Tumgik
#mas levando em consideração que fiz em mim mesma
pinkonline · 1 year
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sobre-a-poesia · 1 year
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Sobre 04/07 e a minha última gira
Eu acordei sabendo que seria um dia difícil. Estar na gira, no terreiro, tem trazido tanto sentido, tanta potência e tanto amor pra minha vida, que tem se tornado cada vez mais difícil imaginar minha rotina sem esperar pelas terças feiras. O atabaque me fez descobrir o ritmo da minha essência, o ritmo em que o meu mundo gira e tem sido uma jornada linda de autoconhecimento me descobrir parte da Engoma.
Nessa noite, eu tinha certeza que seria meu momento de fazer a oração e eu preparei o máximo que pude meu coração para isso. Mas não sabia que teria uma emoção tão linda antes disso. Perguntei novamente para mãe Carol se poderia jogar o Obi e descobrir quem, ao lado de meu Pai Oxossi, cuida do meu Ori e dessa vez ela deixou.
Olhei pra mãe Carol, me concentrei e fechei os olhos. Saravá Iansã. E o corpo tremeu, a energia fluiu. Como assim Iansã? Iansã é forte, potente, presente. Eu tinha certeza de que não poderia ser filha dela - ainda que sempre tenha sentido essa conexão. Saravá a filha de Iansã. E com a magia do toque do atabaque, minha cabeça tentou processar e a minha perspectiva sobre mim mesma foi confirmada de uma forma tão linda e natural que eu não poderia negar.
Sou filha dela. E no fundo sempre senti. Aquilo que eu intencionalmente escondo desde os 12 anos é a parte em que a presença da minha Mãe se manifesta tão forte. É a parte da minha personalidade que eu tenho oprimido por tanto tempo e que eu me convenci de que fazia sentido que ela ficasse escondida.
Mãe Carol não teve dúvidas. Eu sou de Iansã e ela vive em mim, forte, intensa, potente, naquele cantinho da minha alma que eu escolhi esconder, silenciar e tentar não deixar brilhar. Mas ela tá aqui, minha Mãe tá pulsando no meu peito, forte como nunca esteve, me levando ao outro lado do mundo para encontrá-la.
No final da gira, "Rayssa, vem fazer oração". Mas eu não queria simplesmente agradecer. Eu queria falar. Era o meu momento de externalizar todo o meu sentimento, minha gratidão e meu respeito. E eu fiz isso.
"Meu Pai Oxalá, com a sua licença, hoje eu queria agradecer não só aos Orixás e a todos os guias e entidades que trabalham nessa casa, mas também a todas as pessoas que mantém esse terreiro de pé. Quero agradecer a toda a hierarquia e a todos os meus irmãos de corrente que me acolheram e me trouxeram tantos sentimentos bons.
Entrar pra essa casa mudou totalmente a minha vida. Encontrar a Umbanda me trouxe uma nova perspectiva de mim mesma, da minha fé e de como eu quero evoluir nessa vida, me trouxe a consciência das minhas raízes e a entrega pra um trabalho que é feito principalmente para o bem do outro.
O que eu peço pra todos nós hoje, meu Pai, é que possamos caminhar de peito aberto por essa vida, entregues a cada sensação, com os pés descalços pra sentir o chão firme a cada passo, que tenhamos uma fé inabalável na Umbanda e em todo o sagrado que nos rege, com a certeza da proteção e do amor dos nossos guias.
Então hoje eu me despeço com muito carinho, muito respeito e muita consideração por tudo que eu vivi e tudo que eu aprendi dentro dessa casa e com a certeza de que foi a minha melhor escolha. Peço que o senhor, Pai Oxalá, continue iluminando e abençoando os trabalhos feitos nessa casa e todas as pessoas dessa corrente.
Que assim seja"
Foi a oração mais longa e mais linda que eu já vi. Foi o que eu ouvi da Camila depois. E foi do coração, com todo o amor que eu carrego por aquele Congá, aquelas pessoas e aqueles que regem a minha vida.
No final, recebi muitos abraços e desejos sinceros de boa viagem e muito amor - mais do que talvez eu esperasse ou mais do que eu julguei merecer - e eu soube ali que todo o sentimento bom que eu cultivo dentro de mim e em relação aos outros vale a pena. O Gui, meu padrinho e amigo, me emocionou me entregando um terço que foi da vó dele e eu vou cuidar com todo o carinho que existe em mim. Foi um gesto de cuidado e de amor e eu vou honra-lo todos os dias.
Depois de algumas despedidas, fomos no bar secar as lágrimas e falar besteira por algumas horas até o sol chegar. Fiquei sabendo que minha oração emocionou e eu desejo que todos eles me guardem no coração, como eu vou guardar cada um deles.
Foi uma honra e um privilégio trabalhar um ano e meio no Caboclo Akuan e eu vou sentir falta do lar e da família que eu construí lá.
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feeveereeirro · 2 years
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é sobre priorizar
eu tenho pensado muito sobre a gente sabe, sobre nosso relacionamento nosso futuro e ontem principalmente eu tava bem introspectiva em relação a isso. No dia em que falei que queria terminar no momento em que falei eu não senti nada, eu não fiquei triste nem feliz nada, unica coisa que senti foi um aperto no peito, eu só fiquei pensando bastante em como seria não ter mais você pra fazer carinho e reclamar sobre como foi meu dia, como seria não ter você pra dormir de grude e dizer ´´muto bigadu`` mesmo dormindo depois de você colocar a mão no meu peito ou no meio da minha perna, essas coisas que só a gente que viveu sabe. E eu pensei bastante também na nossa pequenininha Helena, enquanto eu tava com o Léo no colo eu fiquei imaginando como seria se fosse nossa neném ali sabe, eu fiquei pensando no quanto quero esse nosso maior sonho junto com você. Eu li uma frase que dizia ´´quando cada um olha apenas para seus interesses e se esquece do outro a união está fadada ao desastre`` e nada fez mais sentido pra mim naquela hora. Nessa noite eu não dormi nada, eu fiquei olhando pro teto e lembrando das vezes em que a gente se ajeitava pra dormir e ficava no escuro só nós duas conversando e fazendo planos pra nossa vida, juntas, deu saudade dessas coisas simples do seu lado sabe. Senti falta do cuidado, senti falta de me sentir amada por vc, senti falta de me sentir sua e de sentir você ser minha, senti e ainda to sentindo uma insegurança do caralho, um sentimento ruim o tempo todo. Eu sei que sou ciumenta pra caramba mais esse é meu jeito que lidar, meu mecanismo de defesa é me afastar e dizer que ta tudo bem tudo certo quando por dentro eu quero falar tudo que me incomoda(mesmo ja ter falado algumas vezes). Tem coisas tipo daquele dia que você pode achar que é bobeira besteira mais pra mim não é, pra mim foi a mesma coisa de me sentir traída, quando você me falou que tinha feito mesmo eu pedindo pra não fazer eu senti um aperto no peito tão grande, pq cara foi como eu te disse eu sou a pessoa mais de boa do mundo amor, eu faço de tudo tudo mesmo por você, eu só queria um pouquinho mais da sua parte. Eu queria que você pensasse em pouco sobre oque você realmente quer pq eu não quero um relacionamento assim sabe que eu tenho que bater na tecla toda vez sobre algo básico. Eu sei do coração gigante e bom que você tem eu nunca discordaria disso e acho que oque mais me dói não foi o fato de ter mandado parabéns pra ela mais sim mais uma vez você não levar em consideração oque eu pedi pra você, e você disse que prefere pecar pelo excesso do que pela falta, mais será que vale a pena levando em consideração que se você sabe que é uma coisa que quem ta do seu lado(eu) não acha legal não acha bacana você fazer mesmo assim e levando em consideração também que essa pessoa não torce pela gente? queria muito que pensasse nisso com a cabeça adulta que você tem, sera que isso soma em alguma coisa na sua vida nos seus planos no seu futuro? Oque se me pediu em relação ao meu ex eu fiz né? que foi bloquear em tudo e tanto que eu falei pra vc ´´fulano morreu pra mim`` e era isso que eu esperava de você também entende? só que precisou de toda aquela briga e aquele desespero pra você me dizer pela primeira vez uma coisa que espero tem mais de um ano, mais alguma questão não resolvida que vc tem com ela sei la sempre atrapalham a gente em algum momento pq vc não consegue desapegar e esquecer desse passado que deveria ficar no passado. Eu quero muito fazer a gente da certo de verdade mais eu preciso da sua colaboração nisso principalmente que é uma coisa que me incomoda demaisssss, mas eu quero que seja verdadeira comigo e com você também, eu quero ser prioridade pra você depois de você mesma, uma vez você me falou que leva tempo pra esquecer alguém que foi importante na vida, mais eu fico me perguntando será que leva tanto tempo assim mesmo? ou será que você não se esforça pra isso? será que você realmente quer esquecer ela? será que você algum dia vai conseguir superar e dizer com convicção pra mim que fulana do passado ficou no passado? �� dificil eu ficar pensando que posso ser substituida a qualquer momento sabe? pq eu sei que ainda tem sentimento, eu sinto isso, e você sabe disso também e é foda eu tentar caber em uma relação assim sabe. 
eu espero que você me entenda dessa vez, eu te amo com a vida mulher e eu quero tudo com você e preciso que você queira tudo comigo também, sou grata pela sua vida e por nossos planos de futuro, eu to aqui sempre sempre sempre por você independente das decisões que você tomar, você é meu pontinho de paz no mundo, choose me, love me, have me, eu te escolhi e te escolheria por mais cem anos, Eu te amo!
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2024trying · 4 months
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Constatações da manhã: ele gostou de mim mesmo! Fiquei feliz com isso, não tanto por ele em si, mas pela situação inteira. Eu fui pra lá porque eu precisava desesperadamente sair do poço. Eu cheguei mal comigo mesmo. Cheguei querendo uma mudança radical, mas a principio porque eu ainda queria conquistar algo que era pouco demais diante de tudo que eu mereço e diante de tudo que eu ainda estava para descobrir nos meses seguintes... Eu mal ia na verdade, se era duas ou três vezes na semana foi muito e com certo sacrifício... Depois de janeiro, quando eu vi que realmente a situação era mais profunda, que eu estava realmente precisando mutio de cuidados e que todas as expectativas que eu ainda me esforçava em nutrir não tinha condições nenhuma de se manterem... bom ai não teve jeito, eu precisei mudar de plano. E aí eu chorei, chorei algumas vezes, fiz com muita má vontade outras e em muitas outras eu realmente me esforcei em fazer com constância, com determinação, desejando uma vida melhor e me colocando naquela situação em que tudo podia ser melhor.
E a ai, graças a deus, mas com muita gratidão mesmo, eu coloquei meus olhos atentamente nele. E foi a segunda melhor coisa que me aconteceu, porque eu fui movida completamente para um novo sentimento. Primeiro de interesse, de simpatia, de curiosidade, depois me voltei completamente para dentro de mim, porque por mais que foi bom e suave, me obrigou a me ver mais de perto, a perceber que minha autoavaliação ainda é frágil e pouco sincera com a realidade, me fez ver que se eu não tomar cuidado eu ainda caiu absurdamente em mim mesma na descrença de que eu mereço boas coisas e sou uma pessoa boa de se conviver. Eu fui arrastada por mim mesma a me enxergar e me reavaliar pra conseguir entrar na sintonia da vida que eu quero e de permitir que as pessoas que eu realmente quero estejam na minha vida.
Foi difícil ver isso, ainda é na verdade. Porque me tira do objetvo da obsessão por si própria pra cair em realização que meu maior desafio na verdade é comigo mesma.
Ele me correspondeu por algum motivo... E isso foi o mais surpreendente, porque eu pedi por isso, eu pedi por uma pessoa exatamente como ele e que essa pessoa me correspondesse e que eu tivesse a chance de estar com alguém de uma maneira completamente nova. E o universo e Deus disse sim pra mim! Aceitou meu pedido! E me trouze alguém exatamente do jeito que eu pedi. Materialmente, fisicamente e agora acredito que emocionalmente também, porque eu também lembro de ter pedido que fosse meio que devagar, que eu conseguisse fazer um movimento sutil e mas com correspondência... E olha só, não é exatamente isso que está acontecendo? Ele me viu, ele correspondeu, ele pensou sobre isso e não vai fazer nada ser de um dia para o outro...
Mas eu ainda preciso de fé, eu ainda preciso trabalhar o acreditar muito forte dentro de mim, porque eu acreditei muito nessa situação e agora ela está bem na minha frente e eu posso trabalhar em ser e ter tudo aquilo que eu desejei em primeiro lugar.
Então eu fiquei muito feliz, mas muito feliz que meu pedido foi visto e atendido, mas minha ignorância... nossa quanta ignorância... e quant arrogância, porque eu cheguei acreditar que diante do "tão pouco" que eu tinha isso era um achado ao acaso e com medo de muito gente e até de deus ver e tirar de mim essa pedrinha... na minha ignorância eu queria sinceramente me agarrar aquela coisa que eu não entendi a todo custo, mas a todo custo mesmo, com medo de alguém ver isso e falar "ah não, isso não é pra vc" e me tomar... Que absurdo... bom, não sei se é absurdo, mas levando em consideração o quanto baixo eu andei me avaliando, não era de se surpreender....
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todoamor · 1 year
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ao longo desses anos escrevi muitas coisas sobre você, sobre os sentimentos que você despertava em mim, sobre os nossos encontros e desencontros, sobre como eu via você e principalmente sobre tudo aquilo que eu queria que tivesse dado certo. e sinceramente, em todos esses anos, eu nunca me senti da forma que me sinto agora, como se fosse o momento de parar, como se as minhas palavras não fossem mais suficientes para descrever algo que me vi cativada por tanto tempo. é como se todos os sentimentos bonitos tivessem sido arrancados de mim, restando um vazio imenso. e parando para refletir, levando em consideração todas as vezes que pedi para não sentir mais nada, essa situação toda se torna um tanto triste e solitária, o contrário de como eu esperava me sentir. vejo dessa forma, pois só eu sei mensurar o tamanho do carinho e dos sentimentos bons que senti. não sei o porque logo você, mas foi você, de uma forma inexplicável e certeira.
e de certa forma, eu acho que não soube dosar, não me culpo, mas acho que eu não soube dosar o meu querer e acabei exigindo que o seu estivesse na mesma proporção, e assim me tornei uma pessoa chata por cobrar tanto o que não existia ou o que não fazia sentido em vir a existir. não digo isso de uma forma pesarosa, é mais no sentido de ter conseguido estipular limites para justamente, não ultrapassar o do outro. o seu limite era um, um que incluía não ultrapassar determinadas coisas que você impôs para que você pudesse se manter bem e continuar seguindo. sinto muito se fui muito além e se fiz você sentir que me devia algo. você nunca foi responsável por qualquer coisa que meu coração desejava. eu sempre fui fiel ao “quem quer, sempre dá um jeito”, pois acredito que uma vontade sempre encontra uma maneira, mas a verdade é que você não me devia nada. o que eu custei a compreender é que você não queria, e eu entendo. e sério, você não é menos bom por não conseguir e não querer me dar o que eu desejava, hoje eu vejo que essas vontades individuais vão muito além. é necessário alinhamento e um interesse mútuo.
penso nas coisas que deixamos no outro, de uma forma a agregar, como os sentimentos bons que aquecem o peito ao sermos lembrados por conta de algo compartilhado, das vezes que fomos motivo de um sorriso em meio ao caos do dia a dia e do tanto de felicidade pudemos partilhar. e não sei, por mais que a minha mente insista em me fazer acreditar que eu não acrescentei em nada na sua vida, que não marquei você de nenhuma forma, me esforço a acreditar que sim, que durante todo esse tempo consegui de uma forma pequena que seja, ter acrescentado um pouquinho mais de amor no seu coração e de sentimentos bons. porque você acrescentou no meu. você me deu também a chance de aprender e assim despertar um ‘eu’ melhor do que já fui.
encerrar esse ciclo é entender que é possível enxergar coisas boas no adeus também. é entender que para não doer, é preciso deixar ir. é entender que a distância é fundamental para uma cura do peso que fica do que não foi bom, para que o que fique seja só o sentimento bonito de “obrigada por cruzar o meu caminho”.
ficamos por aqui. obrigada por seguir o seu caminho sabendo que fiz parte dele. daqui seguirei fazendo o mesmo.
#gm
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universoestrela-do · 2 years
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mais uma carta
02 (quase 03) de dezembro de 2018
Querido Giu,
Já faz quase um mês que venho tentando escrever isso pra você, mas todas as minhas tentativas me pareceram forçadas demais e perdi a conta de quantos inícios foram descartados. Agora corro contra o tempo faltando apenas 1 hora para o dia do seu aniversário e em um clima nada agradável entre nós dois (observe tudo isso e tenha a resposta do que me levou a abandonar de vez a escrita: um bom escritor nunca fica sem palavras e recentemente as que me aparecem não andam sendo muito satisfatórias). Porém você deu sorte. Sempre faço um esforço por pessoas especiais e, longe do meu controle, você é a mais especial de todas (e essas palavras continuam não me agradando nem um pouco, mas preciso começar em algum lugar e agora não tenho mais tempo para jogar nada fora). E, pensando bem, você merece sim todas essas palavras, todas essas folhas rasgadas, merece cada um desses parênteses dessa conta. Porque você merece o meu melhor, mas também merece todos os meus esforços para atingi-lo, afinal, eles só acontecem por sua causa, não é mesmo? (Perdoe também os parágrafos longos, falha minha por não conseguir quebrar nenhum desses raciocínios, e você também merece minha escrita “fluxo de consciência”, pois são as palavras de cara limpa – ou muito suja por coisas não importantes, depende do ponto de vista). Sei que nos últimos dias (ou dia? Já nem lembro mais) atingi um grau de estresse e irritabilidade que e levou de volta para o abismo. Em um dia eu lembrava claramente da promessa que fiz a mim mesma de não mais terminar por qualquer coisa ou fazer tempestades em copo d’água e, no dia seguinte, estava terminando com você e tirando a aliança (uma promessa que te fiz também quebrada). Só sei que isso às vezes vem e eu me sinto péssima. Sem contar tudo o que você me falou que só piorou as coisas. Porque pouco tempo atrás estava organizando todo o meu próximo ano e os próximos anos de faculdade, toda animada e motivada para terminar isso de uma vez e ficar livre para você, então você me deu aquele banho de água fria e me mostrou que não valia muito a pena tudo aquilo, porque tentar ajeitar as coisas só faria com que eu te perdesse de qualquer forma. Isso acaba comigo, mas sei que os meus atos seguintes não fizeram nenhum sentido levando em consideração que te perder é a última coisa que eu quero no mundo. Acho que sou mesmo uma confusão e você é extremamente corajoso por resolver encarar tudo isso. E nos últimos dias e horas eu não dei muito valor a isso, mas só agora consigo admitir. Mas eu realmente não tenho nenhum controle quando o assunto são os meus sentimentos por você, talvez por eles serem também essa confusão intensa. Também já nem sei onde estou querendo chegar com tudo isso, a questão é: quero pedir perdão. Me perdoa por todos esses últimos momentos que eu fui uma idiota, mas o que você me disse realmente me magoou profundamente. Me perdoa por ter me mantido inabalável mesmo quando você voltou atrás. Me perdoa por ter ignorado todas as vezes que você declarou o seu amor por mim, por ter te ignorado tantas outras vezes e por ter sido tão seca. Eu não mudei, amor. Sou a mesma de sempre, apenas extremamente chateada pelas suas palavras. Me perdoa por não ter dado ouvidos a nenhuma das suas tentativas de reconciliação quando aqui eu estava morrendo por dentro de tanto sentir a sua falta. Me perdoa por qualquer coisa que eu tenha dito que possa ter te magoado, ou qualquer outra coisa que tenha te magoado porque eu posso sim imaginar o quanto deve ter doído em você quando eu quis terminar, eu fui idiota, realmente não pensei no que você poderia sentir, estava doendo em mim e eu só queria que você se sentisse da mesma forma, mas foi estúpido e infantil, me perdoa por isso. Me perdoa por não ter levado em consideração que estava tão próximo do seu aniversário, e um aniversário que você nem vai passar com a sua família nem comigo. Me perdoa também por agora já ser 00h02 e eu ainda não ter te enviado nenhum feliz aniversário porque ainda estou escrevendo isso graças à minha mãe que já me interrompeu umas 50 vezes. E eu poderia agora começar o textão de aniversário, mas desejar felicitações pré-moldadas e clichês já perderam o encanto. Então só quero que você saiba que hoje, seu aniversário, é apenas o primeiro de MUITO que eu pretendo estar do seu lado, porque eu sei que posso fazer de tudo, te dar milhões de motivos e provas do quanto tudo pode dar errado e ainda assim, exatamente como eu, você está disposto a continuar. Então não vou gastar todas as minhas palavras de parabéns agora porque ainda vem por aí quase uns 80 anos que vou ter que ficar inventando palavras, literalmente inventando palavras, para tentar dizer o quanto você é uma pessoa especial e que eu te daria o universo inteiro se pudesse. Giulliano, você realmente é tudo para mim, e eu não sei onde estava com a cabeça quando quis terminar. Certamente não era em nós dois, porque quando penso em nós dois não consigo nem cogitar a ideia de uma separação. Só quero estar com você, hoje e nos próximos 80 aniversários (e você deve pensar “caramba, 100 anos é muito”, mas fiquei meio traumatizada no dia que vi uma reportagem sobre a Xuxa, quando ela recebeu o Ayrton Senna no programa dela de ano novo e começou a dar beijos no rosto dele falando os anos que viriam e ele morreu no exato ano do último beijo que ela deu nele, bizarro, eu sei). E apesar desses momentos ruins, desses sentimentos horríveis que podem aparecer no meio do caminho, tenha a certeza de que independente do que eu diga, dentro de mim eu só te amo de uma forma avassaladora. Acredito que hoje, depois de 7 meses juntos, você já saiba disso, então sempre tenha em mente que a minha maior vontade é ficar. Ficar e sempre fazer o que estiver ao meu alcance (e ao meu humor) para te fazer sorrir sempre. E sobre os votos de aniversário, dinheiro suficiente para construirmos nossa família, muita saúde nos momentos que eu não puder cuidar de você (mas resfriados estão liberados quando eu estiver por perto) e amor nós dois já temos de sobra né (mas nunca demais que não tenha espaço para quando nossos filhos chegarem). Ah, e não podemos esquecer felicidade, para a qual não contribuí muito recentemente, mas ainda temos o resto das nossas vidas para que eu conserte isso. Já passou 20min do seu aniversário (e você acabou de mandar mensagem), então por hoje paro por aqui porque não quero que passe muito mais tempo. Por fim, eu amo você, meu amor ainda é o mesmo (com as pequenas variações de amores que naturalmente crescem com o passar do tempo) e eu ainda sou a mesma.
Completamente sua,
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misskyle-cosplay · 4 years
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Novo traje:
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Sete... Sete anos, sete vidas rsrs sete é o número limite para mim, pelo menos foi o tempo de espera para que tudo pudesse ser como eu gostaria e imaginava.
Eu ouvi muitas pessoas dizendo que cosplay era algo para se fazer com calma e ir aprimorando com o tempo, mas sete é o suficiente pra mim e ninguém pode dizer que burlei essa regra.
Comecei com o básico, macacão de cirrê preto, E.V.A para o capacete e óculos, apenas o chicote foi o item mais destacável pra época, afinal foi difícil achar um original, de 3,5 mts.
Eu queria algo fiél ao jogo Arkham city, fiél de verdade! Tive esse deslumbre com o capacete de e.v.a em mãos (levando em consideração o modelo do óculos), antes eu queria fazer apenas a versão mais versátil dos quadrinhos.
Eu não tinha algo tão bem planejado em mente até me dar conta de que eu poderia ter de fato algo perfeito em primeira instância, e que bastava ter paciência para tal.
Os jogos Arkham City e Arkham Knight possuíam algo que as cosplayers brasileiras da mulher gato não se davam ao trabalho de ir atrás, detalhes! E são os detalhes que fazem a diferença.
Enquanto só as versões dos filmes com Michelle Pfeiffer e Anne Hathaway eram super valorizadas (ou versões próprias), tirei meu foco das HQ's e voltei para a franquia Arkham, ali tinha o que eu buscava, gadgets, textura e interpretação.
Como a aparição da mulher gato nesses dois jogos pôde ser tão nula para as garotas que faziam mulheres gatos? Era fato que tanto no city quanto no knight ela teve um destaque interessante para a trama da história.
Dando um Google futuramente por "cosplay mulher gato Arkham City" e "cosplay mulher gato Arkham Knight" (tirando as gringas, claro) só uma brasileira havia feito a versão A.C, e ainda assim ela só considerou Arkham por causa do capacete e óculos, pois o traje era como o meu primeiro de cirrê.
Não estou aqui para cagar regras no meio cosplay, eu não ia querer que fizessem isso comigo, cada um tem seu jeito de fazer, outros até improvisam e fica esplêndido! Mas ao ver a foto da garota senti falta de algo... Textura, fivelas e recortes que davam identidade para a versão A.C.
Para muitas cosplayers a mulher gato só usa um traje preto brilhante coladinho ao corpo com um decote... Não é assim que funciona, tem suas variáveis!
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🚨: Não desenharam a versão A.C correta na ilustração a cima, a gola esta correta, mas o desenho das pernas é voltado para a versão A.K pois mesmo o traje de ambas versões sendo parecidos possuem diferenciais.
Sim, eu sou um nojo com detalhes e diferenciais, por isso fiz questão de um segundo traje! Em vista de que o primeiro possuía as ombreiras e gola pequena da versão Arkham Knight (eu queria Arkham City) só o design das pernas mostravam a identidade A.C então pensei, vamos tornar isso um traje híbrido.
Muitas cosplayers dela acham que só um macacão preto vale por tudo, no meu ponto de vista o que faz valer são os detalhes mínimos, no mínimo pra ser Arkham deve haver algum corte que traz aquele diferencial.
Estou ciente que nem tudo sai 100% como gostaríamos, digo por experiência própria. O responsável do primeiro traje não fez as luvas, então pedi para o responsável do segundo traje fazer para mim, e para não falarem que sou minimalista pedi as luvas da versão A.K.
Capacete capuz novo:
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O confeccionista do segundo traje vai projetar um tipo de capuz para mim agora, (da mesma tecelagem das luvas e traje novo) fugindo da proposta de um capacete sólido como na foto apresentada ao topo, as únicas peças impressas em 3D serão as orelhinhas (moldadas para versão Arkham Knight) que serão introduzidas á costura do maleável capuz, dando mais versatilidade ao cosplay.
Assim futuramente poderei pedir um traje fiél a versão Arkham knight, caso eu pense nessa probabilidade e não me acomode na idéia de trajes híbridos rsrs...
Sempre dei uma maior preferência ao formato delicado das orelhinhas da versão apresentadas no jogo Knight e as usaria com o segundo traje, mantendo a proposta de traje híbrido ou misto no cosplay, diferente das orelhas do City, são menores e levianamente arqueadas, dando uma forma mais feminina e suave.
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crystalsenergy · 4 years
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os arquétipos primários e os 12 signos | the primary archetypes and the 12 zodiac signs
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partes 1 e 2 nos posts anteriores.
todas as imagens aqui presentes não pertencem a mim. créditos aos devidos autores.
7. The Persona - Libra / Asc - Vênus
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A Persona é um dos arquétipos que mais se conhece. Eu amo tratar de Persona e já fiz alguns posts sobre isso (ligando o conceito junguiano com a astrologia). Clique aqui para encontrá-los. Esse arquétipo basicamente significa a máscara social que colocamos para ir de encontro às outras pessoas. Quem atua ou faz teatro entende muito bem de personas: a cada vez que sobe no palco ou grava uma cena, se faz emergir em um papel que aprendeu a ser muito bem, mesmo que esse papel não possua uma ligação com o que esse ator de fato é. É um mero papel. Assim é a Persona. Na vida real, ela se trata de uma máscara que usamos para mostrar a um determinado grupo de pessoas (ou para todos, em alguns casos) características que selecionamos de nós mesmos, e que muitas vezes se fazem presentes para atingir a expectativa que os ambientes (e as pessoas) possuem de nós. A Persona é importante, pois existem lugares em que realmente precisamos "agradar" algumas expectativas. Mas essa não pode ser a nossa busca maior, senão vivemos inundados em Personas, em pessoas que mais são ligadas à mostrar o que os outros esperam de nós - só os nossos lados bons, as nossas conquistas e felicidades, sorrisos e nada de tristeza, problemas, defeitos e fraquezas.
Libra significa muitas dessas coisas descritas acima se pararmos para notar como librianos são extremamente ligados a ver um lado bom em tudo, ao invés de aceitar enxergar o mal e o podre das pessoas e situações, como muitas vezes o próprio libriano esconde de si - e logo dos outros - todos os seus lados mais tristes e obscuros, desde uma voz interna que diz coisas negativas até desejos que essa pessoa quer esconder, sejam eles criticáveis ou não. Além disso, librianos são extremamente ligados ao que dizem deles, são muito influenciados ao que o externo achará do que eles estão falando ou dizendo. Como eu já disse neste blog, as portas e janelas estão sempre abertas para ouvir (até demais) o que dizem do lado de fora, a ponto de serem influenciados e nem sempre terem crenças solidificadas. A aparência e o visual também são coisas muito importantes para eles. Por isso os relaciono com Persona. Normalmente, librianos possuem muito mais ligação com Persona do que com o seu oposto complementar - a Sombra.
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Asc e Vênus nos remetem a assuntos de Persona - Ascendente não rege Libra, ele é um mero ponto no céu, mas enxergo que Libra se relaciona e muito com os significados do Ascendente. ASC é a nossa autoimagem, mas que às vezes pode ser um tanto dependente do que os outros dizem da gente. Também tem a ver com a máscara, o superficial da nossa personalidade e como nos mostramos no mundo. E Vênus rege Libra e tem relação com aparência, com essa abertura para se relacionar com os outros - com o externo, com o mundo - levando muito em consideração (às vezes até demais) do que eles têm a dizer sobre você ou sobre coisas que você achava que já estavam certas em sua cabeça.
8. The Shadow - Escorpião / Plutão
O arquétipo da Sombra. Já falei sobre em outros momentos relacionando com astrologia. É literalmente oposto à Persona, relaciona-se com tudo que aquela não consegue admitir em si mesma: comportamentos que são reprimidos, partes da personalidade que não são aceitas pelos outros, medos, inseguranças, tristezas, desejos ocultos, e etc. A Sombra não possui só coisas que as pessoas têm medo de admitir porque é socialmente reprovável. Vai muito além disso. A Sombra é um arquétipo puramente ligado ao inconsciente, e lá estão todas as coisas que alguém reprime por não querer mais falar ou enxergar aquilo: traumas, inseguranças, repressões emocionais, traços de personalidade. Por isso, apesar de ser oculto, nada melhor do que a Sombra para nos ajudar a evoluir. Para nos fazer abraçar a nossa dor. Para que, através de tudo que foi reprimido pelo nosso medo de se mostrar ao mundo da forma que verdadeiramente somos - sem tabus e sem desejos de só agradar - a gente possa abraçar o nosso verdadeiro ser. A Sombra não deve seguir sendo reprimida. Ela é cheia de potencial para um renascimento do nosso ser, para um aumento da nossa capacidade de sobreviver de abraçar quem realmente somos.
Escorpião é nada mais nada menos do que tudo que eu disse acima, e mais um pouco. Não existe signo que seja tão capaz de abraçar seu lado instintivo e de entender a tua própria Sombra como Escorpião o faz. É um signo extremamente ligado a quebrar tabus, a viver dificuldades na vida mas delas e exatamente delas deixar surgir algum potencial antes não descoberto. É o signo da intensidade, do contato com o inconsciente pessoal - a Sombra - para permitir que flua em si energias de aceitar ser quem você de fato nasceu para ser.
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Plutão é o planeta que as pessoas menos lembram, porém é exatamente aquele que elas necessitam quando se trata de ressurgir e renascer perante uma dificuldade, um problema. Profundo, cheio de potencial, mas calado e com muita "vida interna".
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9 -  The Hero - Sagitário / Júpiter
O arquétipo do herói. Os heróis são naturalmente determinados. Possuem a capacidade de ultrapassar obstáculos a fim de conseguir concretizar alguns dos seus objetivos. Gostam de se arriscar, pois para eles a vida é isso. O heroi acredita em si, mas também acredita nas outras pessoas e inspira elas a acreditarem em si mesmas. São motivadores natos.
Sagitário é extremamente otimista, possui uma capacidade de crer que ele e os outros sempre serão capazes de ultrapassar dificuldades, sejam elas quais forem. Sofre, mas nunca se dá por vencido, e assim inspira as pessoas. Muito alegre e positivo, se parece demais com um herói pois os heróis são (e precisam ser) exemplares, e nada mais exemplar do que um ser que consegue lidar com as adversidades da vida com otimismo e com uma energia que flui facilmente sobre si. Além disso, Sagita é muito generoso, uma característica que buscamos em heróis: que eles saibam pensar nos outros.
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Júpiter dá ao signo que rege (Sagita) essas características de otimismo e muita benevolência. Ele quer ter contato com todos e levar o melhor para eles. É o planeta da bondade, empatia e expansão. Acredita em tudo e todos.
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É O MESMO DE SEMPRE. 
De alguma maneira, eu ainda me sinto segura em falar aqui. Esses últimos dias tem sido bem difíceis, em relação a várias coisas, e é bem difícil não ter ninguém pra contar de tudo o que tem acontecido.
Em uma ordem cronológica, eu nem queria que tudo isso tivesse acontecido, e eu te falei. Te contei os motivos, falei dos meus problemas internos, dos meus problemas mentais, dos meus problemas em aceitar algumas coisas, e que eu sempre tento controlar tudo mas no final eu sempre acabava desabando. Eu te disse, várias vezes. Eu aceitei isso, porque eu gosto de você, gostava, sempre gostei, mas como todos sabem, eu nunca levo os meus sentimentos a frente porque eu acabo sempre desabando, e acima de tudo, sempre desabando as pessoas que eu mais amo na vida. 
O início disso tudo, foi porque eu sempre joguei toda a minha confiança em você. Por uns meses, você foi a única pessoa em que eu confiei (na verdade, você foi a única pessoa que eu realmente confiei em toda a minha vida). E, por esse motivo, eu vi na minha frente uma vida inteira com você, tudo, até um dia a possibilidade de ter um bebê (isso parece meio clichê, e meio estranho, porque eu tenho tanto medo de lidar com isso sozinha, e eu vi que, com você, essa possibilidade realmente existia). 
Tudo isso era resultado da pessoa que você é, da pessoa que eu acho que você sempre foi, inclusive, lembra da vez que eu fui mordida por um cachorro, e você cagou? Nossa, eu sempre arrumo problema com essa vez, mas eu queria que você soubesse, que aquela vez foi a oportunidade que eu tive pra ver que você era você, independente das coisas exteriores, e isso me chama a atenção desde sempre. 
De primeira, eram coisas levadas com muita facilidade, você aceitava bem esse meu jeito (que é ruim, e eu preciso de tratamento, tudo bem, já me disse). Você lidava bem com isso, eu também, e a gente conversava, e se acertava sem ninguém ter dado palpite nas coisas, porque ninguém além da gente sabe de nós do geito que a gente sabe (exceto a Ana, né, ela sempre sabe de tudo, inclusive deve me achar uma otária e babaca, porque é dessa maneira que você me descreve pras pessoas, e sinceramente tô tentando distorcer isso pra ver se fico 0,1% melhor). E aí (isso, é aí) que a primeira confiança que eu tinha em você começou a escorrer pro esgoto, porque foi ai que você coimeçou a parar de me contar as coisas e de se abrir pra mim por causa do problema com a Laura. Aí já começou a dar errado, e eu fui levando tudo porque sempre achei que o problema fosse eu, e eu sempre engulo todas as coisas pra evitar ao máximo deixar as pessoas tristes.
Depois disso, decadências que só começaram a se dissipar quando eu comecei a engolir as coisas, e a só não reclamar e aceitar. Aceitar o fato de que você não confia em mim pra me contar nada, aceitar que mesmo que você fale que sim, eu vejo que não, mas ir levando tudo isso só dentro de mim, foi a maneira mais saudável que eu encontrei pra continuar tudo bem, pq eu já não me vejo longe de você, e isso me machuca muito, mas muito mesmo.
Longe disso, depois de muito dar errado e de eu acabar aceitando tudo pra seguir, encontri você mudando vários pedacinhos e várias coisas pra poder me ver feliz, pra poder me ver bem, e acredito que pra manter a gente mais unidos ainda, e por um tempo, eu fui uma pessoa muito feliz, muito mesmo. 
Agora, eu passei a noite chorando, acordei péssima e chorando, to escrevendo isso parando toda hora porque eu não consigo parar de chorar e em ver como tudo ficou tão estranho com você e entre a gente. E não é por desentendidos idiotas, é por muito mais do que isso. Vamos lembrar aqui, que naquele dia amanheceu tudo tão bem, e mesmo que eu tenha a sensação de que as vezes eu não possa contar nem um pouquinho com você e nem com ninguém, eu estava levando tudo bem. E nesse mesmo dia, você foi um idiota comigo e me tratou mau várias vezes por nada, e eu fiquei até feliz porque você pediu desculpa, pedi desculpa por ter ficado triste com isso (não faz muito sentido eu me desculpar por isso, mas eu senti que deveria). E depois, algo que você poderia ter falado com simplicidade, falou gritando, com arrogância, e depois ainda estendeu isso por nada e por motivo nenhum. A vontade que eu tive em chorar aquele dia, desde a hora da primeira patada gratiuta, até o final do dia eu consegui esconder só ficando quieta e tentando digerir que eu estava sendo tratada como uma zé ninguém o dia todo, e talvez porque tivesse gente por perto, não sei, nunca vou saber, inclusive. Ainda sim, eu pedi desculpa, eu, EU. E outra vez, isso não faz sentido algum. E inclusive, essa coisa simples poderia ter sido desfeita ou com um pedido de desculpas, ou com um “vem cá rapidinho, vamos conversar, eu fiz alguma coisa que te magoou?”. Mas não teve nada disso, não teve nem uma consideração pequena, nem um “você não tava com fome? vamos comer” ou um “desculpa por isso”. E foi aí que eu vi que não existia nenhuma consideração, pequena, que seja, não tinha. Foi piorando ao longo da noite porque quanto mais eu via que você cagava pra mim e pro que tinha acontecido, mais eu me sentia pior e com mais nojo de mim mesma. E lembrando, que fui eu quem pediu desculpas por isso ter acontecido.
Agora, quando eu realmente notei que não iria dar mais nada certo, foi quando eu vi que a minha melhor amiga tinha envolvimento nisso e eu só pude pensar nas PIORES coisas, né. É realmente ridículo ver ela alimentando um ego dele que nem existia. Falar mal de mim e te todas as coisas que estavam acontecendo e de que aquilo tudo tinha acontecido foi uma bobagem minha e todas aquelas horríveis foi exclusivamente coisa minha, foi uma sacanagem do caralho. Depois disso, a vontade que eu tive de acabar com tudo o que envolvia a minha vida era de tipo, 99%. E como aquilo começou? quando? por quê? são várias perguntas que eu carrego dentro de mim, e várias coisas que alimentam o eu querer tomar todas as cartelas de comprimidos que eu ver pela frente. 
Eu um dia, jurei pra mim mesma não deixar coisas externas influenciarem na minha vida, e nunca mais pensar em cometer um suicídio depois que eu quase não saí ilesa da primeira e última vez. E eu ver que eu não consigo mais seguir em frente e ficar pior por tudo isso, é uma coisa que me faz olhar pra mim mesma, e ver que eu me perdi de novo em tudo. É complicado ver que os meus amigos, minha família, meu namorado, todos meio que foram pro pior lado, e agora eu também fui. Não tenho mais em quem confiar pra conversar, em quem ir pra quando eu e minha mãe descutimos, pra onde ir quando tudo der errado. 
Pior ainda, é saber que eu não posso contar nada disso pra você, pq só ouve quando quer, e nunca sei quando vai querer. Me desculpa por tudo, até mesmo porque eu seiq ue você tá passando por tanta coisa, e que eu não fiz e acho que nem posso fazer nada pra te ajudar.
Eu só queria que você soubesse por um minuto que eu amo muito você, e me ver longe de você me dói tanto, que eu nem sei.
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O BOM DE ME ABRIR COMIGO MESMA
Acho que as coisas claream muito pra mim quando eu me abro pra mim mesma, Eu acho bom que eu tenha meus amigos antigos ainda, e que eu possa ir pra eles e chorar e bater papo e comer, que eles sempre vão estar lá.
É um pouco difícil pra mim eu me lembrar disso, até porque eles são tão distantes, que as vezes isso meio que somem da minha cabeça. 
Eu já tô até melhor, e porra, preciso de um banho porque a minha carat tá amassada e doendo de tanto que eu chorei. socorro.
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coragemparasonhar · 5 years
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FITNESS, Shortfic com Zayn Malik
CAPÍTULO 2
Não morava tão longe da academia, mas levando em consideração as duas vizinhas fofoqueiras que faziam plantão nas janelas de suas casas toda tarde, eu preferia ir de carro e evitar qualquer comentário sobre como estava me vestindo e, consequentemente, uma discussão. Não iria levar desaforo para casa. 
– Alô? - respondi sem ao menos ter visto quem estava me ligando.
– Cíntia, baby, Cíntia - ela riu. – Alguma de suas vizinhas saíram da rua, foi? Vi um caminhão de mudança por lá hoje pela manhã… E ainda estava acontecendo uma briga danada na casa de Lurdes.
– Não acredito que você me ligou para isso, Cíntia. Você está pior do que elas - ri. – Mas não estou sabendo de nada ainda.
– Me informe, por favor. E aproveitando a ligação, vem pra academia hoje. Já estou por aqui.
– E eu acabei de estacionar o carro aqui fora.
– Nem acredito que não irei precisar pedir duas vezes - ela olhou para o estacionamento e fez um Ok com os dedos na minha direção.
– Aproveite o milagre, querida.
Entrei na academia, cumprimentei o pessoal da entrada e fui em direção às esteiras. Ela estava lá. Comecei a me aquecer e me alongar, enquanto ouvia-a dizer o quão surpresa estava pela minha presença ali em uma sexta-feira. Eram raros os dias que isso acontecia, em partes porque também eram as folgas de Eric. Mas como não precisei ir trabalhar e estava temendo as dores do corpo caso ficasse tão distante dos exercícios, não vi mal algum em estar ali novamente. E talvez eu quisesse ver novamente o novo personal trainer… só talvez. 
– Ele pegou muito no seu pé ontem? - estávamos caminhando na esteira.
– Malik? Tive que fazer vinte agachamentos seguidos. Você sabe o quanto isso é difícil para mim? - rimos.
– Ele é lindo, é só o que tenho a dizer. E o que todas aqui também têm.
– Já está acontecendo os comentários? - perguntei divertida. – O cara chegou ontem.
– Amiga, ninguém aqui perde tempo. Fiquei até tarde por aqui, ele também, então pude ouvir tudo o que falaram.
– Até tarde? Esperando o Butler sair? O que tá rolando?
– Tô pegando - respondeu Cíntia, tímida.
Gargalhei alto. – Que safadinha!
– Cala a boca, (seu nome). Eu não posso perder as oportunidades.
– Errada você não está, safadinha. Deve ser por isso que você sempre está por aqui.
– Ah, claro, e por que a senhorita está aqui hoje? - indagou maliciosa.
– Só fiquei com medo de sentir dores caso só aparecesse por aqui na segunda - dei de ombros.
– Mentir pra mentiroso é tão feio… - olhou para trás. – Teu belo motivo acabou de chegar. 
Olhei na mesma direção quase que imediatamente. Ele estava com uma camiseta regata e eu pude observar as milhares de tatuagens em seus braços. No dia anterior ele vestia uma camisa de mangas longas e não pude notá-las. Ele caminhou em nossa direção assim que nos viu. 
– E ele ainda é todo tatuado. Eu não aguento, (seu nome)! - exclamou se abanando com as mãos. 
– Te controla, mulher! - revirei os olhos.
– Boa tarde, meninas - disse Zayn, parando ao lado da esteira que a Cíntia estava. 
– Boa tarde.
– Não tem ninguém acompanhando vocês hoje? - encarou-me.
– Eu já já irei pra outro aparelho, Butler vai me orientar - respondeu Cíntia. – Na verdade, estou indo agora… - parou o aparelho e se despediu, antes me olhar maliciosamente. 
– E você? - ele ainda me olhava.
– Para falar a verdade, só vim ficar um pouco na esteira.
– Ficou com medo de sentir dores? - sorriu.
– Você também lê mentes, Malik? 
– Confesso que tenho afirmações de efeitos para alunas como você - fiz cara de espanto.
– Então esse é o seu método?
– Talvez seja um deles - rimos. - Desculpe o atraso, estava resolvendo umas questões pessoais mais cedo. Mudança e tudo mais.
– Não tem problemas, eu adoro uma esteira.
– Nada de muito esforço mesmo, não é?
– Ah, já entendeu meu raciocínio? - ele gargalhou.
– Desde que vi a sua ficha e a sua foto.
– Então eu tenho cara de preguiçosa? - dei stop na esteira e o encarei com as mãos na cintura.
– Na verdade, tem cara de sono e é bem linda - falou de uma maneira tímida, o que me deixou envergonhada. – É… quer dizer…
– Não precisa ficar assim, eu sei muito bem que tenho cara de preguiçosa mesmo - quebrei um pouco o clima pesado que estava surgindo. – Mas se não se incomodar, você não tem cara de que é um gibi. 
Ouvi sua gargalhada de novo. 
– Vem, vamos tomar um suco porque já sei que você não fará nenhum exercício mais hoje - ele disse e eu sorri.
– Estamos avançando nas idéias, Malik.
Havia uma cantina pequena ao lado da academia, sentamos por lá e pedimos um suco. Não passavam das três horas da tarde e por esse motivo tudo estava calmo, o que me deixava mais tranquila para estar ali. E, enquanto o suco estava sendo preparado, aproveitei para, discretamente, observar Zayn. Diferente dos outros profissionais que trabalhavam na mesma área, ele não era extremamente sarado e cheio de músculos saltitantes e muito menos exibia-se. Talvez fosse porque era recém chegado ou, talvez, fosse porque realmente era seu jeito. E essa segunda opção me agradava.
Os sucos chegaram.
– Não há nada melhor do que isso, hein? - questionei-o bebendo um pouco. – Muito melhor que está levantando peso e ficando suada com alguém falando no seu ouvido que você não deve parar até completar sei lá o quê.
– Eric pegava tanto no seu pé assim? - sorriu.
– Na verdade, sim, mas eu o entendia. Afinal, era o trabalho dele e ele não tem culpa do meu sedentarismo. Me matriculei aqui para tentar mudar as coisas e até que evolui um pouco - falei orgulhosa.
– De ontem para hoje foi uma ótima evolução, devo concordar - brincou. – Tenho uma pequena participação ou o mérito é apenas seu?
O encarei rindo. – Considerando que esse é o nosso segundo dia e eu já fiz agachamentos, esteira e tive disposição para vir aqui numa sexta-feira, acho que você tem 5% do mérito.
– Teremos uma longa jornada pela frente e essa porcentagem só irá aumentar.
– Convencido ou determinado? 
Ele gargalhou. Eu já estava achando-a gostosa demais.
– Determinado e um ótimo profissional - respondeu.
– Veremos, senhor Malik. Veremos…
Durante os trintas minutos que se seguiram, conversamos sobre as diversas histórias do meu sedentarismo e experiências dele do trabalho. E, por vezes, provocações e desafios eram lançados. Quando ele precisou retornar a academia para o próximo horário de aulas e eu fiquei no estacionamento para voltar para casa, tive uma leve impressão de que os próximos dias poderiam ser bem mais proveitosos do que eu imaginava.
Zayn me olhou pelas paredes de vidro e acenou para mim. Eu fiz o mesmo, entrei no carro e, antes de dar a partida, o olhei novamente pelo parabrisa. 
Sorrimos. 
...
Notas da autora 🌙
Capítulo fresquinho para vocês, haha. Espero que gostem! Os pedidos estão abertos na ask e para feedbacks também. É muito bom saber o que estão achando da mini fic. Já já teremos outro capítulo!
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CORTE
Tenho recebido no ego a dor da idade. Não faz meu tipo que doa dessa forma, tampouco me é confortável admitir. Essa insegurança deixou-me um cabelo grande e rebelde, trouxe-me uns poucos elogios nos meios em que calças não são obrigatórias e juntou mais alguns itens a minha coleção de insegurança. Com 30 anos, seu cérebro está especialista em trair todos os padrões seguros (assim você os julga) e transformá-los em uma única e nítida cara de idiota (assim você se julga) toda vez que você é obrigado a recuar (e assim, finalmente, você julga o ato de admitir que não sabe nada).
E essa não é a verdade? A gente não sabe nada. O que você sabe? Você sabe que o local onde se corta madeira perto da sua casa se chama marcenaria. Lá dentro: marceneiros, madeiras. Talvez um ajudante. A fachada te dá os sintomas de organização e lucro. Enfim, é o seu cérebro executando as tarefas básicas de um adulto básico que leva sua cadeira de rattan para um consertinho. Seu cérebro já entendeu: “consertinho” é mais caro. Fosse um conserto básico você seria capaz de fazê-lo após assistir um vídeo-tutorial.
Ou, talvez, eu esteja não com uma cadeira de madeira, mas levando meu cabelo pra cortar. Eu havia saído cedo do trabalho sendo que, antes mesmo de lá pisar, duas coisas já estavam em mente: gostaria de raspar o cabelo (mas será que quero?) e porquê caralhos estou indo à Alphaville em meio a uma pandemia de convid-19. A terceira não menciono como incômoda, por isso não a listei, mas, teoricamente, ao final do expediente eu rumaria duas horas de metrô, trem e ônibus para assistir Djavan em um clube provavelmente lotado por adultos. Eu não me considero um adulto -- pois vivo minha segunda adolescência -- e assim reafirmo tal qual nem mesmo um adolescente faria.
Aproveitando-me da confusão pré-viral que abateu o mundo dos escritórios, dei o miau. Decidi pela barbearia mais próxima de casa. Uma parte do meu cérebro protestou -- como ela mesmo aprendeu a protestar quando, em 2008, recusei um show da Banda Eva por não confiar em Saulo, novo vocalista da banda (o disco de 97 era forte demais para eu não me abalar com o que viria a ser um dos melhores homens vocalistas da nova geração da Axé Music -- e que viria a nem ser tão axé music assim). O exercício era simples. Há um padrão (Ivete Sangalo maravilhosa gritando “ai ai ai ai ai” como uma mariachi antes da bateção de timbal em “Arerê) e seu cérebro armazena aquilo como “filha da puta, como eu amo”. Há a quebra de um padrão (Saulo, lourinho, fofinho, camisa leve e quase toda aberta, com o violão na mão). E há, finalmente, o resumo: a gente é burro porque é só isso que a gente tá levando em consideração e, porra, burros pra caralho. O Saulo canta muito e talvez eu tenha deixado de assistir uns três bons shows da Banda EVA com o menino à frente por burrice cotidiana de nosso cérebro. Pequeno adendo: a gente acerta. Meus padrões com baile funk me fizeram um instantâneo fã de Psirico quando, à época, eles soavam agressivos demais para meus colegas jornalistas e para meus amigos que curtiam música. Na real, Psirico e o Márcio Vitor eram agressivos demais para meus amigos porque esses, em 2008, era a galera que um novo eu viria a conhecer morando em Vitória, meus pais haviam subido de classe e eu visitava apartamentos com mais de dois quartos. Ou seja, pagode para eles era Jeito Moleque.
Quando escolhi, portanto, o local da raspagem o fiz por comodidade: era perto de minha casa e não me atrasaria para o show em Santo André. E, sim, em um quarteirão lá estava a barbearia. Em São Paulo, toda barbearia agora se parece com barbearia de cuzão. A estética do cuzão heterossexual em SP foi uma coqueluche obrigatória. Tive que pesquisar no Google e chama-se barbe pole aquele troço que fica girando em frente à loja pois assim são as barbearias clássicas inglesas. Como a coqueluche só atingiu quem se acha empreendedor e não tanto quem executa o serviço, é ainda possível avistar o barber pole, fotos e ilustrações de moto e Marilyn Monroe, refrigerador com cerveja e, ao mesmo tempo, dar a sorte de perceber que o profissional é ainda aquela pessoa que poderia também ser um taxista -- a julgar pelas vestes.
Quando sentei-me à espera, recebi um olhar que, de longe, inspecionava-me o cabelo. De camisa branca, jeans e bota, o barbeiro barbudo e careca jovem me encarava como se eu automaticamente já tivera o escolhido para o corte e, enfim, estivesse atrapalhando-o e também a sua saída naquela sexta-feira horrível de pré-corona. Ora, era um convencido. Eu não havia escolhido. Nem a ele, nem a ninguém. Eu não sabia quem escolher. Eram padrões difíceis pra mim. A minha esquerda, um cara alto, de camisa branca esverdeada (veja, não era branca e nem verde. Era branca como se estivesse caída numa solução extremamente fraca de suco de acelga) e calça vinho -- e cavanhaque grisalho (ou seja, poderia ser taxista). A minha direita, um profissional sem muitos detalhes a não ser que eu possa destacar aqui que eram vestes normais das pessoas normais de SP: camisa polo, calça jeans, sapatênis. Foi ao vê-lo que eu caí na real. Eu estava em um ambiente heterossexual como há muito tempo eu não vivia em SP. Zero espanto também, foi só uma constatação. No entanto, isso veio ao meu cérebro como “tem certeza que você vai raspar o cabelo? Olhe o cabelo deles. Todos estão com cabelos baixos ou zerados. Você é mais um pro time? O que fará em seguida? Canal OFF enquanto bebe uma Brahma?”. O taxista me chamou.
- Quer cortar ou vai esperar o Jander?
Não, disse que não para a segunda pergunta e me encaminhei ao lugar em que esperava ser tratado tal qual uma pessoa que não tem UBER instalado no celular.
- Como vai ser?
Pode raspar tudo, eu disse.
- Tudo? 
Ele ficou com pena do cabelo. Achei fofo, mas já não havia mais tempo para uma volta.
- Sim, tudo. 
Enquanto ele jogava meu cabelo ao chão, o papo na barbearia girou no pilar comportamental. O primeiro era sobre uma pessoa que estava de favor na casa de um dos amigos dos barbeiros. Todos estavam incomodados com a situação e passaram a dizer o que fariam se o episódio rolasse com cada. O do sapatênis era o mais enfático.
- A primeira coisa que eu ia fazer é distribuir serviço. Aquele moleque não ia me aguentar. Eu ia acordar às sete e acordá-lo junto. Acorda, moleque, eu vou trabalhar. “E eu?” Você vai pra obra. Quer churrasco? Vai ter, mas antes tem de ralar muito pra fazer a laje. Rapidinho esse moleque não ia querer ficar na minha casa. O que falta pro Luiz é isso, dar trabalho pra esse moleque. Eu cheguei em São Paulo com 12 anos. Sem pai, mãe, tio, avó, madrinha. Com 12 anos, eu já tava trabalhando. Eis-me aqui -- disse, exibindo a cada palavra mais exaltada um resto de algum sotaque nordestino que eu não saberia identificar.
O trânsito da Heitor Penteado foi um alívio na pauta. Após um giro de opiniões sobre onde e como o moleque deveria ficar de acordo com as normas vigentes no salão, o aumento no barulho cortou um pouco a brisa.     - Sempre assim essa rua, sempre assim. Todo dia. Você mora onde? - me perguntou o taxista.
- Moro aqui na Heitor mesmo. Um quarteirão daqui. - eu respondi. Como quem fosse continuar o assunto, o taxista fez outra pergunta. 
- Tem visto o Xande? - não era pra mim, mas sim pro passageiro anterior, que agora ocupava o banco de passageiros com o cabelo cortado. O diálogo seguiu.
- Nossa. Ontem o bicho tava torto, viu? - contou enquanto tentava controlar o riso. Não virou escárnio o tal do Xande porque a próxima informação era um padrão que todos nós reconhecemos como vitória. - Ah, mas tava com uma morena. Feia de rosto, mas gostosona. E o bicho torto! Aí agora vi no Instagram ele cheio de fotos com a mulher no carnaval, certeza que tá comendo. Tá ficando careca o viado, viu?
- Também... se enchendo do azulzinho
- Aquele ali toma, hein?
- E tem como não tomar?
- Ele tá sempre com um mulherão.
- Sempre.
- E ele ainda vai pros eventos e feiras com aquelas roupas, pã. A mulherada fica louca.
- Ah, aí a mulherada não aguenta. Um bicho daquele. Forte, bem sucedido. É o que elas querem.
- Ele disse que pára com a nave no bairro e já era. Senta no bar, pede uma e já pede pra quem tá olhando pra sentar na mesa dele.
- É, aí já era. 
Desliguei um pouco a mente, fiquei me encarando no espelho. O Jander, o barbeiro que achou que iria fazer meu cabelo, passou perto.
- Agora sim. Careca. Bem-vindo ao clube.
Horas depois, em Santo André, eu ouviria a mesma coisa da moça à recepção dos ingressos do show do Djavan.
- Bem-vindo ao Clube Atlético Aramaçan - disse-me gentil após não ter notado que eu não tinha comprovante de meia-entrada. Certamente ficou confusa com a explicação da Tainá, que era quem havia me convidado pro show (“longe, mas barato, o de SP tava uma fortuna”), sobre como a carteirinha da pós era de dezembro e só se renovaria em abril e, por esse motivo, ou qualquer outro que importa pouquíssimo.
Entramos, cantamos. Ele não levou “Boa Noite” ao palco, o que não apagou nossa boa impressão do show. Ganhou orquídeas da plateia pois uma fã atenta percebeu que ele adora plantas. “Flor de Lis” é a mais famosa, mas tem outras. Até sobre mandioca o Djavan já cantou em “Farinha”. Ele também não tocou essa. Mas cantou “Esquinas” e eu não tava esperando me emocionar nesse show. E só não me emocionei porque desloquei o eu-lírico amante da canção para colocar a letra como que escrita pelo meu cérebro. Como se não reconhecesse algum novo padrão, ele reclamava filosofal em minha cabeça: 
Só eu sei:
As esquinas por que passei
Só eu sei...
Só eu sei:
Os desertos que atravessei
Só eu sei...
Mas antes fosse só isso, essa letra tem isto: 
Sabe lá... o que é não ter e ter que ter pra dar
Sabe lá…
O tempo todo viver é não ter (um padrão) e ter que ter (um padrão) pra dar (um padrão e um sentido de viver).
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E que corte esse do Djavan. Impecável.
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madneocity-universe · 4 years
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Rebento Tour: Minah Montgomery
Eu fui anunciada como tia exatamente cinco vezes até o presente momento, e em todas elas, tentei pegar meus sobrinhos pra mim. Literalmente querendo colocar eles debaixo do braço e brincar de boneca. 
Não tive sucesso com Nadia por que ela chegou até mim já grandinha e andando com as próprias pernas e não tinha pena em me julgar por ser tão emocionada, então Sun e Jae, mas eu sempre tive tanto medo da mãe deles que nunca nem brinquei que ia tirar os herdeiros dela pra um passeio sem volta, até Victor e Caterina, que usei serem dois num pacote como argumento pra ficar com um, mas claramente não funcionou, então me convenci que ia ter que esperar minha irmã caçula arranjar mais filhos, — o que eu não duvidava nem um pouco do potencial e motivação — pra voltar a tentar sequestrar um pra mim. 
O processo todo de maternidade não era uma coisa na qual eu pensasse o tempo todo. Eu gostava de crianças, via meus sobrinhos com muita frequência, tinha milhares de fotos e vídeos fofos deles no meu Instagram e eu amava ainda mais todas as crianças que estavam nos projetos de acolhimento nas cidades e países que ainda enfrentavam guerra civil, mas não me via mãe. A coisa toda sobre fazer, okay, eu não reclamava, mas tudo ficava muito confuso na minha cabeça quando eu pensava na gestação, planejar a chegada de alguém que você não conhece, amar alguém que você não conhece, e depois sentir dor pra ajudar uma vida, de alguém que você não conhece, acontecer. Era tudo muito complicado. Era tudo muito difícil. Era tudo muito incerto. Já tinha assistido três partos naturais na vida, e não tinha nada no mundo que me deixasse mais assustada e prestes a ter um treco. Eu ia morrer, tinha certeza que sim, se um dia o papel coubesse a mim. 
Mas nada de muito absurdo ou assustador aconteceu quando fiz o teste de farmácia e ele só confirmou o que eu suspeitava e o Google também. Primeiro eu fiquei surpresa, e depois incrivelmente eufórica, então aliviada por todos aqueles sintomas serem um bebê e não que eu tinha leucemia ou algo do tipo, então eu me senti feliz, tipo muito feliz… Quando você ganha todos os presentes que você quer no Natal, quando você consegue memorizar todas as falas e eventos de uma animação fantástica e quando é eleita o rosto mais bonito do mundo pela quinta vez consecutiva sem esforço. Eu ia ser mãe, de acordo com cinco testes clear blue, e não estava com medo do que isso poderia significar, eu só sentia que era algo bom, e que eu ia fazer algo bom. 
Ainda que eu tivesse muita certeza dos fatos, liguei para Katherine depois de ter ligado pra uma clínica e marcado um exame de sangue, e a informei do óbvio e de sua missão o mais sutilmente possível. 
— Parabéns, você vai ser madrinha! Talvez uma de muitas, porque não acho que um papel desses deveria ser limitado, mas parabéns, você vai ser madrinha! E seu primeiro dever no cargo é me acompanhar amanhã às… Duas, segurar o meu braço e me convencer que eu não vou morrer e que nem vão drenar todo o meu sangue, e depois guardar segredo por uma semana, até o resultado sair e confirmar o que eu já sei. Katherine, eu amo você, e é por isso que você vai ser madrinha! — E só começou, o processo que eu tanto temia e achava que ia falhar miseravelmente na primeira oportunidade que eu tivesse. 
O que eu tinha pra Uriah era a minha plenitude e capacidade master de fingimento total, por mais que eu quisesse sair pulando por todos os cômodos da casa, na rua e em qualquer lugar, não ia dizer nada até que tivesse o outro resultado comigo, e por mais que eu quisesse fazer uma enorme call com todos os parentes e amigos e começar a marcar todos os eventos necessários e cruciais do século 21, sabia que precisava me preparar pra coisas mais importantes e complicadas primeiro, e que isso sim, precisava de toda a minha atenção e cuidado — talvez mais do que eu tinha tido com Katherine — pra acontecer e dar certo. 
Não era bem uma luta, e eu não tinha como saber se estávamos esperando uma menina, mas ainda vesti minha blusa da Mulan com a frase fight like a girl pra esse pronunciamento, e estava levando em consideração boa parte dos ensinamentos e conselhos da Disney no momento em que eu o puxei pra se sentar na sala de estar comigo e segurei suas mãos nas minhas. Se ele tivesse uma crise, não ia cair de lugar nem um e nem ia estar sozinho, e na minha cabeça, era isso que importava e levei em consideração. 
— Nós precisamos conversar, mas antes que você comece a se desesperar, não estou terminando com você… e nem vamos nos separar, e eu não coloquei o Harry Styles como meu cantor favorito no meu coração e eu não estou prestes a morrer. — O assegurei primeiro das coisas ruins que não iam acontecer, dando uns segundos pra ele captar, antes de lhe oferecer um sorriso e continuar. — É uma coisa boa, tipo muito boa mesmo, e doeu um tanto não poder falar com você quando eu queria e quando eu descobri, mas eu tinha que ter certeza primeiro, e precisava organizar tudo na minha cabeça pra não me confundir, e então achar o momento… E eu estou sentindo que é agora… Nós dois estamos. — Incluí o bebê quase que involuntariamente, e me segurei muito pra não passar uma das mãos na minha barriga no processo. — Nós vamos ser pais. Eu tinha feito uns testes simples antes, mas só tive certeza ontem. E o aplicativo de celular diz que o bebê mal tem o tamanho de um morango agora mesmo, mas é isso… Surpresa. — Queria acrescentar que por muito pouco, ele não seria o último a saber, mas me limitei a bater palminhas pra mim mesma, porque era sim momento pra isso, e o início de uma aventura, ao menos eu esperava. 
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coisadepele · 6 years
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Sabonetes para Acne!
E aí pessoas?
Nesse primeiro post, eu vim pra falar sobre os sabonetes mais recomendados para acne que eu testei. Afinal, o cuidado da pele começa pela limpeza, e se você como eu sofre com pele acneica ou oleosa, provavelmente já usou ou recebeu recomendação de alguns produtos. 
Aqui eu vou deixar uma lista de todos os que usei, um preço médio, como eu descobri e um pouco do que achei de cada um. 
Pra começar eu vou falar de um sabonete em barra da La Roche, que costuma ser a marca queridinha das blogueiras de Skincare. 
EFFACLAR - SABONETE EM BARRA ($35)
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Recebi a recomendação desse aqui por um dos dermatologistas que passei nessa minha longa batalha contra acne. Nessa época eu ainda tinha uma acne comum, própria da adolescência (agora ela evolui pra grau IV, mas falo disso no final). Ele não possui corante nem cheiro. Como diz na imagem é hipoalergênico e desenvolvido para pele sensível/oleosa. O problema, que me fez odiá-lo, é que assim como tudo o mais que testei da La Roche até hoje (exceto pelo cicaplast), me causou alergia. 
Minha pele é sensível e eu estava usando um outro produto pra acne na época (Epiduo Gel da Galderma -  $80) que parecia estar queimando minha pele quando eu passava. Com a pele já sensível o sabonete não ajudou. Usei ele depois, por cerca de 10 dias enquanto parava com o gel (que descoloriu meu cabelo, mas não ajudou com as espinhas). Não senti nada além de ressecamento pra pele. 
É um produto caro, pelo qual você paga literalmente a marca. Não vale a pena, e sinceramente eu não recomendaria nem usaria de novo. 
Nota: 3.
SABONETE EM BARRA ASEPXIA - FORTE ($8,60)
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Quem nunca testou esse aqui pelo menos já ouviu falar! 
Quando comecei a ter espinhas que não me largavam nunca, foi uma das primeiras coisas que testei. A propaganda dele na época prometia um milagre, e quando fui à farmácia, me recomendaram esse pra pele bastante acneica. Foi certo pela quantidade de acne que eu tinha? sim. Mas ninguém me perguntou sobre a sensibilidade da minha pele. 
Resultados: na primeira lavagem minha pele estava com aquela sensação de limpeza profunda e eu amei. Só que mais alguns dias depois, o resultado se tornou catastrófico: As espinhas começaram a aparecer ainda mais, e meu rosto ficou completamente vermelho. Mais uma alergia pra conta. 
Como foi o único da marca que eu usei, não sei se outras versões mais leves, teriam feito alguma coisa positiva a pele. Mas levando em consideração esse produto em especial, eu não recomendaria MESMO.
Nota: 2
 SABONETE EM BARRA GRANADO - ENXOFRE ($5,90)
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Esse sabonete vem pra ninguém depois dizer que não existe produto bom e barato. A linha de produtos da granado costuma ter precinhos acessíveis e entregar o que promete. Esse foi literalmente a primeira coisa que eu usei pra espinhas. 
E, exceto pelo cheirinho muito forte do enxofre ele é maravilhoso. Provavelmente quem já usou sabe que ele resseca a pele, mas não é nada que um hidratante não resolva. e também não é nada ruim pra quem tem pele oleosa. Antes das minhas espinhas saírem do controle, foi o que mais me ajudou. 
Indicaria sim, pra quem tem acne leve ou moderada e precisa concentra a oleosidade da pele. Em casos como o meu (em que as espinhas se tornaram mutantes e evoluíram de um probleminha adolescente, pra um problema dermatológico sério) ele não faz mas efeito, infelizmente. 
NOTA: 9 (1 ponto a menos só pelo cheiro).
SABONETE EM BARRA - DERMOTIVIN SOFT ($28)
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Esse sabonete...
Lembro que ele é extremamente cheiroso, e eu amei isso porque adoro coisinhas com cheiro agradável. Agora verdade seja dita, duas marcas que os dermatos adoram e minha pele odeia, são a La Roche e a Galderma. Infelizmente nada que testei dessas marcas até hoje funcionou pra mim. Esse foi indicação do Dermato, depois de eu dar um reclamada sobre o nosso amigo Effaclar. La fui eu gastar mais 30 reais num sabonete que não funcionou pra mim. Me deixou com a pele completamente seca e avermelhada. Não provocou irritação nem coceira, mas não ajudou com as espinhas e me fez largá-lo de lado rapidinho. 
Não recomendaria, por que eu pelo menos entendo que se o sabonete pra pele sensível que é o mais leve me deixou assim, outros não iam ser muito melhores. Talvez funcionasse pra tirar a oleosidade numa pele menos sensível do que a minha, mas temos opções mais baratas e mais seguras que fariam o mesmo. 
Nota: 4
SABONETE EM BARRA - NEUTROGENA DEEP CLEAN ENERGIZING ($7,90)
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Você quer um produto sem defeitos @?
Você acabou de achar!
Esse sabonete só tem como defeito não ter (até onde eu procurei) uma versão liquida. A linha deep clean da neutrogena é muito legal pra quem tem espinhas. Eu testei as duas versões em barra. E escolhi falar desse, porque o outro (limpeza profunda - que tem versão liquida) não é tão diferente de um sabonete de banho comum.
A formula dele é bem levinha, com cheiro maravilhoso, espuma bem e deixa na pele uma sensação de limpeza que dura bastante. Eu me tornei fã da Neutrogena depois de ver ele na farmácia e levar pra testar. Ele seca a oleosidade da pele com o uso continuo, mas não chega a ressecar. não me deixou com a pele sensível nem avermelhada como muitos outros. De novo eu provando que produtinho barato às vezes vale muito a pena. 
Nota: 10
SABONETE LIQUIDO NEUTROGENA ACNE PROOFING ($36)
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Esse sabonete da neutrogena eu comprei depois de acabar com a barrinha do deep clean energizing. Eu decidi testar mais coisas d marca e migrei pra linha de pele acneica. 
O cheiro é uma delicinha, e ele tem como um dos ativos da formula o Ácido  Salicílico que até hoje é a melhor coisa pra espinhas que eu já encontrei na vida. Ele seca bem a oleosidade da pele. Comprei a versão liquida porque é mais fácil de usar com o foreo. Confesso que eu gostei bastante, mas comparando custo beneficio, com o outro sabonete da mesma marca, o meu favorito é o Deep Clean Energizing. 
Recomendaria muito se você precisa e um sabonete em versão liquida. A neutrogena tem outros de Grape Fruit, e para limpeza profunda, os quais eu já testei, mas nenhum é melhor que esse. Um pump espuma bastante e é suficiente pra lavar o rosto e ficar com aquela sensação de cara limpa. 
Nota: 9
SABONETE LIQUIDO DARROW ACTINE ($32)
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Esse eu comprei porque ouvi falar que a fórmula tinha MUITOOOOO Ácido Salicílico. E eu já falei: tem Ácido salicílico, então é amigo dos rostos com espinhas. Na resenha que eu li internet a fora, esse era o primeiro ingrediente da fórmula (o que significaria que é o que vem mais) , mas acho que atualmente ele foi reformulado porque a lista de ingredientes está diferente. Ainda sim comprei pra testar (pra usar com o foreo), primeiro comprando a versão em bisnaguinha que é menor e mais barata, e logo depois de acabar comprei essa em pump que é um pouco mais cara mas vem com o dobro do produto. 
Esse sabonete é a coisa mais cheirosa dessa lista. Bate todos os outros. O cheiro dele pegou no meu foreo e ficou. Tipo, pra sempre. A fórmula dele realmente ainda tem bastante ácido salicílico, e é engraçado porque mesmo assim, não resseca a pele em nada. 
Ele espuma pouco, mas mesmo assim dá uma super sensação de limpeza e frescor na pele. Parece que limpou até a intra derme pra deixar bem claro o poder dele. Não agride o rosto e com o uso continuo você vê a diminuição do aparecimento das espinhas e a secagem gradativa daquelas já existentes.
Em termos de sabonete liquido eu prefiro esse, embora o Acne Proofing da Neutrogena renda mais. Gosta da suavidade, do cheiro e do poder de limpeza desse aqui. São imbatíveis.
Nota: 10
Considerações Finais:
Tenho acne desde os 13/14 anos. Começou com uma acne controlável, causada muito mais pela oleosidade da pele. Depois dos 15 anos a coisa ficou séria e eu precisei procurar um dermato porque as espinhas saíram de controle e ficavam inflamadas. Fiz dois meses de um tratamento com antibióticos e medicações para imunidade além de ácidos para redução das manchas. Tive que parar quando meu estomago clamou por misericórdia. A acne estava controlada. A pele perfeita. Mas então ali perto dos 18/19 ela se lembrou de mim de novo e decidiu voltar.Agora era acne hormonal, causada pelos ovários policísticos. Foram mais antibióticos, mais idas aos dermatologistas, anticoncepcional, uma bateria de exames e suspeitas, alguns géis e cremes para manchas, e de novo quando a acne começou a ficar controlada meu estômago não aguentou. 
De lá pra cá a acne teve seus pontos altos e baixos comigo, mas não fiz nenhum tratamento especifico com acompanhamento médico.
Hoje tenho 22 anos, e fui recentemente mais uma vez ao dermatologista, porque a acne está ficando mais uma vez pustulosa (formando um tipo de nódulo muito doloroso) e eu decidi que quero me livrar dela de vez. Conversei sobre todo o tratamento que fiz anteriormente, e ele me avaliou com acne grau IV (o mais alto), e me passou exames pra que eu possa dar inicio ao tratamento com o roacutan. 
Eu sempre tive medo desse remédio por conta dos efeitos colaterais. Mas como cheguei ao ponto em que cheguei, é hora de tomar alguma providência. Devo começar meu tratamento na semana que vem, e pretendo trazer a experiência pra cá. Ainda que esse post reflita apenas minha opinião sobre sabonetes, caso esteja fazendo algum tratamento ou tenha algum tipo de sensibilidade com a pele não saía testando qualquer coisa. Converse com um médico ou farmacêutico (é verdade que eles erram), mas ainda é o mais seguro. Às vezes o melhor produto pra minha pele pode te causar alergia e vice-e-versa. Mesmo se tratando dos hipoalergênicos, como no caso do da Galderma e o da La Roche. 
Boa sorte na sua caminhada de cuidadinhos com a pele!
Até mais <3
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foryouimagines · 6 years
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“Ok... Talvez eu tenha sido um pouco cruel, mas faça isso de novo e eu vou arrancar seus olhos fora.”
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Yoongi - Máfia - 4
Quantidade de palavras: 1500
Gênero: fluff, angst
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Sete dias já tinham se passado desde o ataque e até aquele momento você e Min Yoongi ainda não tinham se topado pelos corredores do grande complexo. Quando a invasão aconteceu, vocês dois estavam nas exatas extremidades do grande prédio ocupados cada um com suas atividades, e vocês certamente foram os últimos a ouvir os gritos que iam subindo as escadas e elevadores conforme a confusão crescia.
Largando o tablet que tinham em mãos e partindo para a porta de seu escritório, suas mãos mal tinham encontrado a maçaneta quando a figura agitada de Jeon Jeonguk surgiu em seu campo de visão, o moletom preto que ele usava amassado por conta da velocidade que ele tinha usado para se locomover até ali mais rápido do que os inimigos. Se apressando sem perguntar o que estava acontecendo, você esperou que o menino desse as notícias enquanto vocês dois desciam as escadas de emergência de três em três degraus, o som de seus pés batendo contra o concreto alto o suficiente para avisar qualquer um abaixo dali que alguém estava vindo.
“Prece que eles já esperavam que o acordo desse errado. Eles já esperavam essa confusão.” A voz de Jungkook apesar de estar descendo escadas como um louco era mais estável que muito cantor que você já tinha acompanhado em seus anos de vida. Absorvendo as palavras corridas dele, você apenas tirou o revólver de sua calça jeans e o destravou, o click soando pelo corredor descendente que vocês tinham acabado de chegar ao final, os estrondos eram altos dali e respirando pesado antes de abrir a porta, você se virou para o menino ao seu lado.
“Alguém já avisou o Yoongi?” Jungkook apenas assentiu, falando alguma coisa sobre Hoseok ter ido de encontro a ele quando sem esperar o menino terminar de falar, seus dedos esbranquiçados pela força que usavam para empurrar aquela porta a abriram e a visão do inferno se estendeu a frente de seus olhos.
Confrontos surpresas não eram nenhuma novidade ou evento especial para aqueles que seguiam a vida da máfia, mas nenhum mafioso em sua sã consciência falaria que era bom quando se estava do lado receptor do rebuliço inteiro. Ainda a frente da porta fechada das escadas e trazendo seu revólver a altura do ombro e esticando o braço, você começou a disparar naqueles que você sabia não serem aliados. Muito mais grosseiros e menos preparados que os homens de Yoongi , era clara a diferença de técnicas utilizadas por cada facção, o que era ótimo, já que isso te prevenia de passar uma bala pela cabeça de algum colega no meio do caminho.
Desviando os olhos do confronto a sua frente por segundos, seus ouvidos detectaram o barulho da porta das escadas de emergência do outro lado do edifício se abrindo, você só teve tempo de ver os cabelos loiros de Yoongi no meio da multidão e do barulho de gatilhos sendo disparados antes de voltar sua integral atenção para um homem que vinham em sua direção, ele parecia não ter mais balas em sua arma, o que o obrigava a adotar um estilo corpo-a-corpo de combate contara os despreparados no meio do hall aberto da empresa.
Pena que você não se encaixava no conceito ‘despreparado’.
Aposentando sua arma novamente em suas jeans, você chutou o estômago do homem que com os braços estendidos na altura de seu pescoço, tentava te alcançar. Nos segundos em que ele estava desnorteado, você sacou sua arma novamente de suas veste e atirou nele, o ser soltando um grunhido de dor antes de cair no chão em um drama digno de um prêmio.
Correndo até o outro lado do hall onde você sabia que Yoongi estava, você não esperava encontra-lo no meio de vários corpos caídos, os cabelos agora totalmente fora de lugar dele davam-no uma aparência selvagem e com os dentes trincados sabendo que ele ainda não tinha te visto, você se aproximou da figura imóvel de seu chefe e respirando na nuca dele, você definitivamente não esperava o metal frio do revólver dele contra sua testa.
Vocês dois ainda estavam no meio de um conflito, seus homens estavam lutando por suas vidas e dignidade e seu chefe tinha o cano de uma arma bem no meio de sua testa. Sua respiração parou pelos segundos seguintes, os olhos negros de Yoongi te encaravam em meio aos fios de cabelo claros, e você, em um espasmo de desconfiança e coragem, deixou que seus ombros relaxassem; o ar entrando pelos seus pulmões quando você falou.
“Eu vou acabar com você antes de você sequer pensar em atirar.” A mão de Yoongi tremia quando você terminou sua frase, as figuras de Jungkook e Hoseok paradas em choque logo atrás dele. Na verdade, você não estava tão surpresa quanto deveria, você sabia dos problemas pessoais que Yoongi tinha e sabia das recaídas que ele podia sofrer nos lugares mais improváveis do universo. Você só não esperava que elas fossem acontecer contra você, contra a família.
E quando a mão dele escorregou até que estivesse ao lado de seu corpo, você apenas deu de costas, os meninos cuidariam dele por você, e tinha-se uma luta para vencer.
E sete dias se passaram então, onde nenhuma palavra foi trocada entre vocês, nem mesmo quando Yoongi recobrou sua consciência e retornou a seus aposentos depois de mais um conflito ganho.
“Você sabe que precisa falar com ela né?” Hoseok disse enquanto jogava dardos na mira do outro lado do quarto. Com a cabeça entre as mãos, Yoongi apenas ouviu a voz do garoto, a cena dele apontando sua arma para uma pessoa tão querida ficavam se repetindo na cabeça dele sem parar.
“Ele não deveria ter chegado daquele jeito, no meio de uma guerra.” Ele sabia que ele estava sendo injusto, não podia-se colocar as duas atitudes em uma mesma balança. E atrás dele, Hoseok sabia disso também.
“Você não tá culpando ela.” Ele falava com certeza, mesmo que o tom em sua voz fosse de total descrença. “E ela tem consciência do que você pode passar. Mas pare de ser um escroto pelo menos uma vez, e vá falar com ela.”
Se fosse em outra situação, Yoongi sem dúvidas compraria aquela briga, mas agora não tinha por quê. Por isso ele apenas se levantou, e parando na porta de saída de seu quarto, as palavras morreram em seus lábios, e ele se retirou.
O corredor estava totalmente vazio quando o rangido da porta se fez ouvido no local. Através da fresta da porta, seus olhos observaram a figura de Yoongi a sua frente, os olhos dele estavam nos seus quando depois de relutar você soltou um suspiro cansado e abriu totalmente a passagem, dando uns passos para o lado para que ele entrasse em seus aposentos.
“Foi uma boa luta.” O loiro disse no silêncio plantado na sala, recebendo nada mais que um aceno de cabeça como resposta. Fechando a porta, você se moveu até sua cama, sentando-se ali, os olhos fitando qualquer lugar menos o homem a sua frente. “Eu... Eu vim me desculpar pelo que fiz mais cedo.”
“Eu não achei em nenhum momento que você iria mesmo atirar em mim.” Mais grossa que o normal por falta de uso, sua voz mandou arrepios pelo corpo do menino, que andando a passos lentos até a cadeira de sua escrivaninha, sentou-se ali virado de frente para você. “Mas você apontou uma arma pra mim, Yoongi.”
“Eu sei, e eu não me orgulho disso, nem um pouco.”
“Que bom, esse é o mínimo que eu espero.” Suas palavras eram pesadas nos ouvidos dele, o evento continuava se repetindo na cabeça dele, principalmente agora que ele sabia como você se sentia em relação a tudo aquilo. “Nós somos mais que família, Yoongs. Eu não achei que você fosse capaz.”
“E eu não sou capaz, mesmo que eu tenha agido por instinto ao sentir alguém chegar pelas minhas costas. Eu não sou capaz.” Levantando a cabeça, você o encarou pela primeira vez desde que o menino tinha entrado ali.
“Você não vai me culpar por isso, não é assim que as coisas funcionam.” Seus lábios se curvaram em um mínimo sorriso enquanto sua cabeça se movia em negação. “Mas eu entendo sua visão... Talvez eu tenha feito algo errado levando em consideração o momento.”
“Sim... E talvez eu tenha sido um pouco cruel, mas faça isso de novo e eu vou arrancar seus olhos fora.” Tentando amenizar o clima, Yoongi riu depois de suas palavras, levantando-se de onde estava sentado e acomodando-se ao seu lado, onde sua expressão refletia a mesma descrença de Hoseok mais cedo.
“E eu vou arrancar sua cara com um palito de dente.” Você sentiu o olhar de Yoongi sobre o seu, o corpo dele muito mais próximo do seu que antes, a respiração dele batendo em seu rosto conforme a mão dele encostava em sua bochecha e te obrigada a focar em suas ações. A raiva que você sentia já tinha sido esquecida faz tempo, a presença do menino mais importante que quaisquer outros pensamentos banais. “A gente não vai resolver isso assim.”
“Eu sei, mas quem sabe eu consigo amenizar a minha pena desse jeito.”
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Eu queria me desculpar por ter sumido. Eu podia ter escrito tanta coisa nessas semanas que passaram, mas eu não fiz nada. Espero que me perdoem <3
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cellaspcruz92 · 2 years
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oitavo dia de quarentena - último!
Acordei ontem esperançosa de que algo bom poderia vir a acontecer, mas claro, o medo fazia com que eu duvidasse de que de fato eu poderia não mais positivar de vírus, neste teste.
Esperei dar o horário, pelo menos, o mesmo que eu tinha feito o exame que positivou. Para completar os 8 dias certinhos. - superstição talvez
Fui lá, fiz o exame, e o incômodo do exame foi diferente de quando eu positivei. Dessa forma, acabei ficando mais esperançosa de que não fosse positivar. 
Às 15 horas fui ver se tinha saído o resultado e, graças a Deus e aos orixás, finalmente deu negativo.
Eu me senti livre. Mas, estranhamente, só em parte.
Helen estava com uns sintomas de meio que catarro preso e tosse, parecendo mais com sinusite/rinite. Eu achei perigoso simplesmente seguir meu coração e ir vê-la, pois, saudades né galere. Pensei sozinha, falei com ela sobre meu exame dando negativo o que ela achava, ela disse que não via problema da gente se ver, mas não fui clara sobre meu resultado E ela estar assim.
Dormi e a sensação de “não sei o que tô fazendo” me deixou na dúvida. Como eu ia fazer o teste e ter que falar com meu médico, eu esperei sair o resultado para falar.
Nesse meio tempo, enquanto pensava, falei sobre isso com uma das minhas melhores amigas e minha mãe, ambas falaram que não. Que nem pensar de se ver pq minha imunidade estava baixa e que, tudo bem que não fosse COVID o que Helen tem, mas poderia ser uma bactéria, um vírus e acabar me lascando.
Hoje soubemos que deu infecção bacteriana no exame dela e a médica dela disse que não via problema da gente se ver.
Ontem discutimos sobre algumas coisas da relação que precisam de ajustes, basicamente a nossa comunicação. Eu que tenho um jeito não tão assertivo de falar e ela que reage de forma reativa ao que eu falo.
Ela acabou se chateando comigo pq achou que eu estava fria com ela e o fato de eu ter conversado sobre não vê-la com todo mundo menos com ela fez com que ela achasse que eu não estava levando em consideração a decisão dela em uma coisa que iria impactar a ela.
Outra coisa também foi pq ela criou expectativa em me ver, também pq eu estava ansiosa para este momento. Acabou vestindo uma roupa para me ver, se arrumando, e estando também ansiosa.
Mesmo tendo ficado chateada que eu não avisei que estava indo fazer o exame e sobre o “esquece” que ela fez novamente e eu pontuei e, é claro, acabou virando algo imenso depois (problemas de comunicação), ela perguntou se era para ela passar aqui.
Eu senti por ela sobre isso. Pq eu criei uma expectativa sobre ela vir passar o isolamento comigo e isso só passou depois que eu entendi tudo, entendi que ela não viria.
Mas antes de perceber, eu comprei coisas no mercado que ela gostava, o sabonete que ela gostava, limpei a casa, preparei tudo achando que ela viria. E a frustração veio que veio. Ela não.
Enfim, estou aqui despejando as coisas para no fim concluir que não vale a pena brigas. Simplesmente NÃO VALE. Se valorizamos sentimentos ruins e não evitamos as brigas, elas viram uma imensa bola de neve e nós, meros acumuladores de mágoas. Isso não é saudável para nenhuma relação. NENHUMA.
Eu quero descobrir o ponto onde eu e ela conseguimos vencer essas barreiras, onde conseguimos superar tudo na conversa ou as vezes até sem nem conversar, apenas entendendo o lado da outra e deixando passar (sem guardar mágoa).
Depois disso tudo, ela não está legal comigo e já fazem quase 24 horas dessa situação. Eu tenho verdadeira aflição em ver outras pessoas desapontadas comigo, chateadas ou qualquer sentimento negativo. Para mim, é aflitivo ver isso de quem eu amo.
É o que ela acabou sentindo por mim agora. Fui até o trabalho dela, levei um bolo que eu havia feito e ela queria provar antes. Com um bilhete: “Para tornar seu dia melhor um pouquinho. Te amo.”.
Quando ela me viu não pareceu ficar feliz. Quando ela leu o bilhete não pareceu ficar feliz. Quando soube que era o bolo, a mesma coisa.
Quando cheguei em casa me dei conta: Eu sou a última pessoa que agora ela quer ver, ela quer afeto ou que queira conversar. Pelo menos, momentaneamente (eu espero).
Então decidir respeitar ela.. pq me pareceu a coisa mais certa a fazer agora. Comuniquei isso a ela. Ela agradeceu.
E aí eu percebi que ela não queria nada de mim, a não ser minha distância, o meu respeito.
Tô tentando deixar para lá, como sempre, mesmo que eu tenha ficado também ferida no processo (tudo isso, basicamente, começou pq eu não gostei do “esquece”) - em resumo. 
Torço para que tudo se ajeite.
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aohorizonte · 2 years
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“Hoje somos mais do mesmo…” 🎧
Tudo está diferente dessa vez, não é como antes, não é mais como já foi, não tem esperança. O fato é que eu não entendo o motivo de ter voltado, a vida tinha seguido, estávamos bem cada um no seu próprio caminho, então pra que? Pra que caralhos você voltou jurando que não faria a mesma coisa? Por que me reconquistar se nem queria mais? Pra que tentar de novo pra cometer os mesmos erros? Podia só nunca ter voltado, e estaríamos em paz hoje. Você não superou as coisas que aconteceram no passado, não me perdoou, ainda tem todas as mesmas inseguranças, e tudo bem, é totalmente compreensível, mas era óbvio que tentar de novo se fechando pelos mesmos motivos não daria certo. Não teria que te esquecer de novo, nem sofrer mais uma vez pelas mesmas atitudes. Passei os últimos meses vivendo uma mentira, achando que você ainda gostava de mim e queria um futuro do meu lado. Ver tudo que eu vi abriu um buraco gigantesco dentro de mim novamente, é como se ABSOLUTAMENTE NADA fosse real, como se eu estivesse vivendo um relacionamento totalmente sozinha. Você mal queria falar comigo, muito menos me ver. Fechei os olhos pros sinais, ignorei a minha intuição todas as vezes que ela tentou me mostrar que tinha algo errado, escolhi não ir atrás, escolhi confiar em você (mesmo desconfiando) e demorou, mas a verdade simplesmente CAIU de paraquedas no meu colo, no primeiro print, o da annie, eu já fui perguntar sabendo, e você negou. O que me atiçou a pensar que tudo o que eu te perguntei nos últimos meses poderia ser mentira, fui atrás de outras coisas e quem procura acha… Achei. Desde meses atrás até essa última semana, ou seja, você não me ama a muito tempo, não entendo porque permaneceu aqui, não entendo porque não colocou um ponto final, não entendo porque continuou fingindo, parece que foi tudo por vingança, é a única coisa que faz sentido. E eu queria tanto ter conversado pessoalmente, mas se você mentiu na primeira pergunta que eu fiz, então como eu poderia contar com você pra ter uma conversa? Pra decidir algo? Pra dar o próximo passo? Mesmo que o próximo passo fosse ir embora. Eu não pude contar com você, e isso sim, é o que mais me decepciona e me machuca! O que tivemos, levando em consideração suas atitudes, já acabou a MUITO tempo e só eu não percebi. 🤡 Quando você voltou pra minha vida, disse que fez tudo que fez por insegurança, mas e agora? Você flertou por meses com outras pessoas e mentiu pra mim, insegurança não justifica dessa vez. Você ESCOLHEU isso. A parte mais difícil não é o ciúmes, na verdade essa é a parte fácil, você já fez isso antes, não me surpreendi, a parte realmente difícil é engolir que já acabou pra você a muito tempo e eu ainda estava vivendo como se existisse chance. Você tá vivendo uma vida de solteiro de fato, só Deus sabe com quantas minas troca ideia, com quantas tá marcando de ficar ou quem sabe até pior, talvez tenha até ficado com outra pessoa enquanto mentia pra mim. Fui substituída tão facilmente que parece que nunca nem estive na sua vida. Você tacou o foda-se como se o que tivemos não significasse nada, porque pelo visto não significa. Suas atitudes deixam isso muito claro. É como se “nós” não existisse pra você a muito tempo. Você já tinha seguido a vida, só não tinha me contado isso.
Passei os últimos meses de coração aberto tentando me aproximar de você, tentando te mostrar que não tem mais o que temer, que a fase ruim já tinha passado e que eu queria viver uma vida do seu lado, mas era tarde demais. Nenhuma demonstração de carinho, nem tentativa de te ver, de fazermos algo diferente, nada foi o suficiente pra chamar sua atenção, você mergulhou nas inseguranças de novo e se fechou. Só queria te dar amor e carinho, estar do teu lado, fazer parte da sua vida, sinto muito não ter conseguido te fazer enxergar isso. Ou talvez você tenha enxergado, só não queria mais o mesmo. Falhei em não ter dado um jeito de pagar terapia pra você, em não ter achado outra forma de te ajudar, em não ter tomado mais atitudes que mostrassem o que eu sinto por você, não fui o suficiente, nunca fui. Não fui o suficiente nem pra mim mesma, te contei que estava ficando mal de novo, me afundando em tristeza e ansiedade, a verdade é que eu não estou bem a muito tempo, então talvez não tenha conseguido ser melhor por isso. O engraçado é que nas redes sociais você demonstra uma coisa mas no dia a dia age totalmente diferente, por exemplo, “blabla dormir de conchinha” “blabl ficar agarradinho dando selinho” “amor e carinho” enfim, essas coisas, mas eu estava aqui o tempo todo pra isso, e você? Onde estava? Por que não quis? Talvez porque queira isso, mas não mais comigo… Eu estava aqui o tempo todo. Talvez você queira mesmo uma relação com essas coisas, mas não comigo… Eu estava tão sozinha na nossa relação nos últimos meses, ainda estou, você não me estendeu a mão, não ficou do meu lado, nem pra terminar de uma forma menos triste. E essa sensação de ter estado sozinha, de estar sozinha, é o que me consome e me machuca. É como se nada tivesse sido real, como se eu estivesse vivendo dentro de um sonho, uma idealização, que agora caiu por terra e me fez acordar no susto. Me sinto perdida, triste, depressiva e mais sozinha do que nunca. E tudo bem, eu vou ficar bem, eu sempre fico, essas situações sempre me tornam uma pessoa um pouquinho melhor, então que seja.
Não quero te perder, não quero perder o que nós temos, mas o fato é que parece que já perdi a muito tempo. Não consigo manter nem uma amizade agora, como vou ser amiga do cara que eu amo vendo ele ficar com outras pessoas? Não dá pra mim. E eu estou TÃO cansada de esperar você sentir vontade de falar/estar comigo, tão cansada de esperar você perder um pouco a insegurança, tão cansada de esperar você ter coragem de abrir o coração novamente, de deixar o orgulho de lado por nós, eu sinto sua falta mesmo estando próxima, porque por mais próxima que eu tente estar, você já está distante demais, e sinto que não existe mais nada que eu possa fazer. Age como se eu estivesse te abandonando, mas foi você quem fez isso comigo. O que mais eu poderia fazer além de ir embora? Não existiu NENHUM esforço da sua parte para resolver as coisas, não existiu um pedido de desculpas, você nem admitiu nada, nem sequer parece que liga. Você me deixou pra trás, não está querendo correr do meu lado, então o que caralhos eu posso fazer além de passar a cuidar de mim e seguir minha vida? Não dá mais pra implorar seu amor e sua sinceridade.
Acho que o amor não é pra mim, sempre acabo com o coração quebrado em um milhão de pedaços, me isolo de tudo e todos, fico sem forças nem pra sair da cama, pra trabalhar, pra comer, pra porra nenhuma e definitivamente minha ÚNICA vontade no momento é me matar logo. Eu fico sem chão e acabo na terapia tentando juntar os pedacinhos que sobraram. Talvez seja o universo me falando pra esquecer isso aí de querer ter uma vida toda com alguém. Idealizei muito nós dois daqui uns 30 anos em uma praia qualquer lembrando de como deu tudo errado antes de dar certo, de como falhamos no começo mas que mesmo assim evoluímos e amadurecemos juntos, e no fim o que tivemos era realmente diferente de tudo, especial e raro. Achei mesmo que o amor prevaleceria, mas a vida não é conto de fadas. 
EU AMO VOCÊ, muito mais do que você seja capaz de imaginar. Obrigada por me tornar alguém melhor e espero que um dia consiga me perdoar por ter falhado com você. 
Sempre vou ter fé na sua essência, na melhor parte de você. Sentirei/sinto sua falta… 
Se cuida (de verdade) 🤍
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