#mardeamor

[imaginativas]

Eu sou um paradoxo.

Gosto de ser feliz, mas eu penso em coisas tristes o tempo todo.

[uzvybe]

E no meio da ponte

Precisei escolher, entre meus dois maiores amores

Meu amor por você

E o próprio

[alemdomais]

lembro de alguém ter me dito um dia que certas coisas acontecem porque você tem que aprender mas que algumas lições específicas, elas precisam de reforço. tipo um teste. hora de você colocar a prova superações que você achava estar tirando de letra e já nem eram grandes preocupações pra você. como revirar um álbum antigo, mexer numa ferida que estava esquecida mas continuava aberta de alguma maneira. foi assim que vi graça nas últimas semanas quando percebi estar vivendo um dejavu. quando comecei a perceber que estava assistindo alguém próximo passando por uma situação extremamente familiar pra mim. você já se sentiu assim? é quase como se a sua maturidade estivesse te dando um ingresso pra assistir de camarote uma situação que você já viveu muito e achou ter SUPERADO, só que agora enxergando de fora. eu, por exemplo, sempre fui apegada demais a essa história de encontros e desencontros. meu império romano até hoje é pensar em como a sua vida pode virar e mudar completamente só por consequência de alguém ter saído da sua vida. ou será que esse alguém só saiu da sua vida porque você precisava que sua vida mudasse e virasse? eu sempre fiquei presa aqui nessa dúvida. como se eu quisesse sempre estar desvendando um enigma, tal como aquela história do efeito borboleta que pode estar causando um furacão do outro lado do mundo. chega a ser cômico também pensar que justo as relações mais intensas é que costumam ser sempre afetadas, já reparou? sempre alguém que você não conseguia imaginar fora da sua vida. de repente, a ausência dela aconteceu e você sofreu por isso, mas acordou no dia seguinte e depois no outro dia, no outro mês, até só se lembrar disso quando a vida te prega peças como alguém do seu lado que esteja passando exatamente pelo mesmo processo e que dê observar a situação de fora, faz você sorrir com tristeza e pensar em como a gente realmente não entende nada de vida. também faz a gente abrir os olhos pra realidade e entender de uma vez por todas que diferente dos filmes, a vida não é feita de um elenco só e é por isso que casais desencontrados acabam de reencontrando com facilidade na ficção, amizades desentendidas desatam seus nós ao longo do enredo e também se resgatam no fim do filme com uma praticidade tão invejável que faz com que a gente não só acredite piamente nisso como também fazem com que a gente se desgaste tentando manter o que nem sempre tem futuro. às vezes uma despedida é só uma despedida mesmo. às vezes dois melhores amigos que se combinavam tanto deixam se combinar num domingo qualquer em que finalmente notam que já não estavam mais combinando há muito tempo e só tentavam prolongar o que não tinha mais continuidade. e o lance do dejavu talvez seja uma forma da vida te fazer pensar sobre essas coisas de novo e te lembrar que não, não foi o fim do mundo como você pensava e que na verdade te reiniciou em muitos sentidos.

[aissateumesma]

E eu escolheria vc

em cem vidas

em cem mundos

em qualquer realidade

Eu ainda escolheria vc

- ∆t

[saturnalizei]

@,

cá estou, em mais uma madrugada de insônia pensando em você

ou será que estou pensando no que fomos um dia?

eu sei, as coisas mudam e o mundo gira

dia após dia, o sol se vai e dá espaço ao brilho da lua que se eclode no céu

e é aqui, na varanda olhando as estrelas

que eu me questiono

tudo foi real ou não passou de uma especulação de sentimentos da minha mente para confortar meu coração que enxergou amor onde se quer existia paixão?

e essa dúvida ecoa na minha cabeça como um grito dentro de uma caverna.

M.

[dentrodasestrelas]

O básico não se cobra.

(leia novamente)

D.D.E

[transpassada]

Hoje eu sinto que estamos em um Loop eterno de tragédias, fixas e repetidas tragédias. Eu soube desde que tudo isso começou, mas não fazia ideia de que seria tão difícil. O valor que uma praia lotada tem, tantas pessoas com suas bagagens e histórias, tão semelhantes a nós pela dor da solidão, a dor da impotência. Acordo todos os dias e tento manter-me forte, fazer algo que gosto, me reconectar com minha essência. Digo a mim mesma que se não posso resolver todo esse caos, do que adianta me queixar dele ?! O que posso fazer é ficar aqui, no aconchego da minha casa, onde muitas vezes escolhi estar para silenciar o mundo e todas as suas cobranças e hoje é o único lugar que preciso estar. Cuido de todos quando respeito o lar de todos, que aquelas pessoas que encontro no mercado, assim como eu estão cansadas de estarem em suas casas, mas sabem que é preciso. Quando eu cuido de mim, cuido de todos um pouco. Isso dói, dói ver famílias, amores, vidas serem perdidas, sentir o peso do mundo, o peso que é lutar para estar vivo, ver tantos de nosso povo indo embora e um buraco sendo feito no peito daqueles que os amam. Saber que eu não posso mudar isso, que não há mais praias cheias de energias incríveis, sentindo a força da natureza e a doçura das melodias que as ondas cantam, é tão doloroso, que me parte a alma.

Naiara Régis, 21 de maio 2021. Pandemia covid 19. Insta: @transpassadaautorias.

[umgabrieldiferente]

“Aquele sorriso seria capaz de pôr fim a guerras e curar o câncer.”

— O Teorema Katherine.

[lagrimasepapel]

Você disse que já tava em outra e pediu que eu seguisse minha vida. Como posso fazer isso se até dias atrás você era a minha?

- Lágrimas e papel

[queen-0f-death]

Encontrar alguém melhor que eu ou melhor que você é fácil, a questão é: como mandar o coração amar outra pessoa no seu lugar?

[uzvybe]

Não se permita ser a louca da história alheia. Se retire enquanto é tempo!

[imaginativas]

Eu tenho um certo fetiche

por coisas impossíveis.

[uzvybe]

Peças que a vida te prega

Às vezes, te faz acreditar que você é o que tem.

Quando na verdade você é, o que é.

[alemdomais]

eu sei que não é muito inovador dizer isso, mas os domingos são tão estranhos. você nunca sabe o que pode estar escondido num domingo, atrás da porta, numa virada de esquina, num abre e fecha da geladeira ou simplesmente quando nota que o dia tá ficando mais escuro. é curioso como a leveza de uma manhã de domingo nunca combina com o final de tarde e eu sei que não sou a única a perceber, mas o mais engraçado de tudo isso é que conforme o tempo passa, o horário em que essa virada acontece vai se tornando cada semana mais imprevisível. de uma hora pra outra, você já não teme mais somente as noites de domingo, mas também os fins de tarde e de repente, logo depois de um almoço leve em família, você já está sentindo sua cabeça pesar, cada vez mais coisas te causam medo e você quase não consegue mais se lembrar da calmaria do café da manhã, dos risos das pessoas, e nem da vida com cara de vida que na minha opinião nenhum outro dia da semana imprime mais do que um domingo. é por isso que acabei desenvolvendo um sentimento muito particular com eles, os domingos. eu sempre tento usá-lo como um baú de memórias e tentar preencher os espaços do meu dia sempre com alguma coisa que me permita "ver" que estou vivendo. sabe? um exercício pra cabeça pensar menos no que eu espero viver ainda e me concentrar mais no que eu tô vivendo aqui agora, por mais irrelevante que pareça ser a coisa. sei que dito assim parece super piegas, mas na prática, estou falando sim de coisas muito, muito bobas mesmo, como fixar minha atenção numa gota d'água que escorre da torneira depois de lavar a louça ou no contorno do desenho do rosto de alguém que estou conversando. às vezes eu até me distraio, as pessoas devem me achar uns quarenta por cento mais maluca aos domingos. mas eu sinto muito, é isso que tem me salvado em muitos deles. é claro que nem todos os domingos são iguais e que em alguns, eu quase não preciso exercitar muita coisa. mas acho que até os domingos nos quais eu não penso, eles acabam me servindo de material pros próximos ou até me garantindo uma felicidade momentânea extra, coisa que quase sempre me faz ficar pelo resto da semana. eu, de coração, não sei o que acontece com os domingos. minha aposta é que eles sejam uma espécie de portal, não sei. mas o que eu tenho certeza é de que os domingos não foram feitos pra serem vividos igual os outros dias. e enquanto a gente não aprende a melhor maneira de lidar com os domingos, são eles que acabam lidando com a gente. e é difícil se sentir dominado, "domingados" por domingos que sempre sabem mais do que a gente pode prever.

[aissateumesma]

Em casa, porém com saudades do meu lugar favorito

Meu lar

que tem o melhor abraço

o olhar mais lindo

o sorriso mais doce

o conforto mais saudade

que eu já vi

na vida

-∆t

[amodeio-tee]

Quanto menos as pessoas saberem que você se importa será melhor.

— Amodeio-tee