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#livro book distopia
edsonjnovaes · 4 months
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Kallocaína
Uma distopia sobre a importância da conexão genuína entre seres humanos, Kallocaína cria uma atmosfera asfixiante ao descrever um Estado totalitário que faz todo o possível para abolir qualquer expressão de individualidade. Tão importante quanto 1984 de George Orwell, Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley e Nós de Ievguêni Zamiátin.  Editora Aleph – Facebook Obra distópica original e complexa,…
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conchadesabedoria · 10 months
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o final da saga divergente foi uma bela bosta, vou ter que ler os livros agora pra ter um final digno (se eu tiver spoiler do final, vou ficar puta)
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livrosempedacinhos · 8 months
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Olhe para nós, olhe como nós vivemos. Fomos privadas de tudo aquilo que fazia de nós seres humanos, mas nos organizamos, imagino que para sobreviver, ou porque, quando se é humano, não se pode evitar.
Eu que nunca conheci os homens, Jacqueline Harpman.
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milebarlavento · 5 months
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Ok, sobre esse livro aqui eu tenho muitas coisas para falar.
‘Renegados’ é o primeiro livro de uma trilogia da escritora Marissa Meyer, que já tinha um grupo de fãs consolidado depois do lançamento da sua série Crônicas Lunares, e foi por causa de resenhas dessa própria fanbase que não mede esforços para elogiar a escrita de Meyer e pela capa incrível, trabalho de Rich Deas e Robert Ball, que decidi dar uma chance para essa obra.
Marissa propõe uma realidade distopica que se passa na cidade de Gatlon, onde existem pessoas não-prodígios e prodígios, ou seja, pessoas com poderes e pessoas sem poderes. Quando os prodígios começaram a surgir, a sociedade não soube lidar com essa descoberta e começou a perseguir as pessoas que possuíam poderes. Inconformados com a realidade de que a sociedade fosse separada entre Prodígios e Não-prodígios, e os Prodígios fossem perseguidos por seus poderes, o grupo Anarquistas surgiu, e como seu nome diz, eles acreditavam em uma sociedade anárquica onde cada um dependesse de si mesmo e que não existissem “castas” separando o povo em caixinhas diferentes. Só que ao mesmo tempo surgiram os “Vilões”, o que tornou difícil distinguir quem era Anarquista e quem era Vilão, o que fez as pessoas começarem a considerar os Anarquistas como pessoas do mal, baderneiras e sem misericórdia. E mais uma vez um grupo se une para mudar a forma como a sociedade está organizada, e os Renegados aparecem para salvar o povo dos Anarquistas. (Meio confuso, né? Eu sei...)
Essa explicação mais histórica é bem necessária para o entendimento da história, mas ela se dá em poucas páginas do livro o que acaba tornando-a meio confusa. Na minha opinião, a escritora poderia ter tomado mais tempo para explicar como a sociedade funciona e porque ela chegou a esse ponto. Não sei como será aos longos dos próximos dois livros, mas eu gostaria de poder ter mais informações sobre o surgimento dos Anarquistas e dos Renegados e com certeza leria caso a escritora se propusesse a escrever spin-offs sobre.
Mas enfim, a história desse livro começa 10 anos após a queda dos Anarquistas, onde acompanhamos a personagem principal Nova Artino. Os Renegados estão no poder e são considerados super-heróis por todos menos para personagem principal, que nutre um remorso gigantesco do grupo, o que é explicado logo no início do livro, e planeja sua vingança ao longo das páginas.
Minhas partes favoritas do livro foram nos momentos que podemos ver Nova brigando internamente, onde seus valores e seus traumas se chocam constantemente enquanto ela tenta decidir qual o posicionamento dela nos acontecimentos do decorrer do livro. Vemos uma menina machucada pela realidade da sociedade na qual ela está inserida tentar escolher entre esperança e remorso, vingança e amor, Anarquistas e Renegados e é muito gratificante ver ela criar opiniões próprias e se desprender cada vez mais da forma como ela foi ensinada a pensar e se posicionar. Nova é uma personagem forte e independente, do jeitinho que a gente gosta. Além de ela ser muito inteligente. Eu diria que ela é uma mistura de Katniss Everdeen, de Jogos Vorazes, com a Raven Reyes de The 100, e I'm so here for it.
Por outro lado, temos capítulos focados no Adrian Everhart que é um menino doce, sorridente, leal, bondoso e divertido. Filho adotivo do Capitão Cromo e do Guardião Terror, que fazem parte do Conselho dos Renegados, ou seja, ele é o completo oposto da Nova. Ainda não consegui decidir se amo ou tolero esse personagem, já que ele é muito diferente do que eu tô acostumada a ler mas, em alguns momentos, ele lembra o Peeta Melark, também de Jogos Vorazes, mas com uma pitada (bem grande) de síndrome de Super-Herói e é exatamente essa pitada que me irrita as vezes.
Então temos dois personagens que lembram (uma ênfase bem grande no lembram) o casal principal de Jogos Vorazes, o que torna tudo bem interessante, mesmo o romance não sendo o foco desse primeiro livro. A história em si é tão, mas tão interessante e bem escrita que o romance acaba sendo meio desnecessário, o que torna essa obra bem diferente das outras ficções em que o romance se faz necessário para dar uma amenizada nos acontecimentos mais pesados.
Temos também muitos outros personagens interessantíssimos e bem desenvolvidos, o que torna muito fácil tu criar afeto por eles, independente de qual lado eles se encontram. É justamente dessa forma que a escritora consegue trazer a gente para dentro da história: fazendo a gente entender os motivos e convicções de ambos os lados, o que só fortifica minha opinião de que dividir as pessoas entre “Do bem” e “Do mal” pelas suas atitudes é muito raso e descabível, a gente precisa ver e analisar mais a fundo e entender que só porque existem lados diferentes com ideias diferentes, isso não significa que um é o certo da história e, consequentemente, o outro é o errado, mas que cada pessoa/grupo vê as coisas de formas diferentes. (Claramente ainda não decidi se sou Team Anarquistas ou Team Renegados)
Se a gente parar para analisar a história, podemos achar diversos tópicos de reflexão que são utéis para a nossa realidade e é exatamente isso que eu amo em livros de realidade distópica.
Só com esse livro consegui entender o porquê tanta gente elogia a escrita da Marissa Meyer e não vejo a hora de terminar essa trilogia, para poder dar atenção para as outras obras da autora.
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emilinhaa · 1 year
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New ideas here
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baixotu · 2 years
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xcorydon · 2 days
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A vida
Vida sofrida,
alma quebrada.
Mundo que gira,
coração que guarda.
Sorrisos que dou,
porque me obrigam.
Tristeza em que estou,
lágrimas que brilham.
Sonho destruído,
realidade insana.
Tempo possuído,
profundidade estranha.
Gritos abafados,
ilusões criadas.
Problemas agravados,
coisas inacabadas.
Histórias inesquecíveis,
presas a uma vida.
Assuntos imprevisíveis,
que geram intriga.
El.
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claudiosuenaga · 13 days
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youtube
Problemas na Distopia & Teorias da Coincidência
Assuntos tratados nesta live:
Incêndios florestais 0:00:39
Voepass 0:03:09 e 0:16:57
O acaso como explicação de tudo 0:04:57
O fanatismo religioso dos céticos e neocientificistas 0:05:54, 0:23:33 e 0:41:20
Teóricos da coincidência 0:17:25
Morte de Izquierdo 0:17:36
Luciferianismo nas Olimpíadas de Paris 0:18:50
Realidade cada vez mais distópica 0:20:28
Film noir e suas metáforas 0:25:49
O ataque global contra a mídia alternativa 0:35:36
Táticas para combater a elite oculta 0:42:51
O controle da informação para o controle da percepção 0:45:00
Como sobreviver na Grande Tribulação 0:54:33
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nanagoeswest · 1 year
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leituras de agosto
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“ensaio sobre a cegueira” por José Saramago
Eis o livro da book lottery para agosto. Tinha imensa vontade de reler Saramago. Tal como muito boa gente fiquei com trauma do autor depois do "Memorial do Convento", que fiz questão de ler na integra durante o secundário. Não consigo explicar a diferença que senti entre estes dois Saramagos. O livro que vos falo ganhou um Prémio Nóbel no ano do meu nascimento, apenas para compreenderem a grandiosidade da obra. A leitura não é vagarosa e enfadonha como a do "Memorial". É antes uma distopia epidémica onde toda a população é afetada por uma cegueira clara, sem razão aparente. Confesso que tive breves vislumbres das nossas epidemias e pandemias, coisa que revela a mente organizada e real do escritor. Quanto ao livro em si confesso que é um pouco fora da "minha praia". Contudo achei-o fascinante. Li-o num instante pela curiosidade desmedida de querer saber o desfecho. Eis que Saramago consegue levar-nos numa aventura imprevisível.
“an obsession with butterflies” por Sharman Apt Russell
Por fim acabei este livro. Comecei-o no mês anterior mas precisei de uma pausa. O livro é extremamente interessante e de nicho, pois aborda tudo o que é relacionado com borboletas. Por ser tão específico comecei a sentir um enjoo por falta de novidade. Aprendi muito embora, não saiba até que ponto o recomendaria. Dou-lhe as três estrelas pela escrita bonita.
“the descent of man" por Perry Grayson
Sou feminista e, por isso mesmo, vi interesse neste livro. Este foi escrito por um homem artista, explora a masculinidade na contemporaneidade e como consegue ser tóxica. Aborda os problemas sistémicos do patriarcado e de como (também) reprime os homens de uma vivência saudável. Penso que são livros como estes que nos dão a perspectiva do outro lado da moeda. Que nos faz ver que um objetivo em comum é possível e vantajoso para a generalidade. Considero "The Descent of Man" um livro leve e até cómico, cheio de tópicos necessários e bem refletidos. Recomendo-o sem pensar duas vezes.
“tóquio, diário 1946” por Franco Nogueira
Comprei este livro porque adoro o Japão e porque sou uma cusca, curiosa por diários. Este livro retrata a ida de um diplomata português para a Tóquio no pós Segunda Guerra Mundial. O autor, procura captar a essência deste país em ruínas, do estado de espirito dos locais e dos estrangeiros. Considero-o um retrato bastante descritivo e quase sociológico desta época. Foi uma leitura muito diferente do que costumo procurar. Ganha-se outra noção, temos um visualização em primeira pessoa destes acontecimentos históricos.
“birthday girl” por Haruki Murakami
Este livro é pequenino e lê-se em meia hora. Nunca antes tinha lindo o tão famoso Murakami e com este livro tive um vislumbre do seu estilo e escrita. O livro embora de rápida leitura, deixou-me a pensar. Deu-me depois aquele momento de realização de um "Ah! Não pode!". Confesso que fiquei bastante surpreendida.
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thiagocarneiro · 1 year
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“Vivemos para trabalhar, ou trabalhamos para viver?”
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Na cidade de Nova Ascra, ninguém é dono de seu próprio tempo. Todos trabalham sem descanso. Hormes, um inventor impetuoso, está determinado a mudar isso. Porém, sem saber, ele desperta a ira de Cronos, o poderoso deus do tempo, que não quer mudança alguma.
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Hormes não tem ideia do tamanho da enrascada em que vai se meter. Seu caminho cruza com o de guardiões determinados a manter a Lei de Cronos do jeito que está; também encontra rebeldes capoeiristas defendendo seu último reduto de liberdade. Enquanto forma conflituosas alianças, Hormes precisa desvendar uma maneira de mudar a Lei de Cronos, sem acabar preso ou morto por tentar isso.
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Contra Cronos mistura distopia dieselpunk com mitologia grega, carregando um suspense crescente e crítica social profunda. A escrita fluida e “direta ao ponto” dá um ritmo alucinante para a história. Você não verá o tempo do mesmo jeito que antes.
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#literaturabrasileira #literaturanacional #literaturafantastica #livros #distopia #literatura #livros #mitologia #dieselpunk
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mariatudy · 2 years
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Confesso para vocês que não sou tão fã de distopias, mas a escrita de Daniel Galera me fez engolir o livro em poucos dias. O Deus das Avencas é a reunião de três novelas de ficção, que abordam relações humanas diversas, trazendo profundas reflexões sobre as nossas responsabilidades nas transformações do mundo e na qualidade de vida que deixaremos para as próximas gerações. A história que dá início e também intitula o livro - O Deus das Avencas - se passa no ano de 2018, véspera das eleições e um casal jovem que vai ter o seu primeiro filho, e que decidem se isolar dentro do seu apartamento em Porto Alegre, desligando completamente qualquer interação com o universo - desligando redes móveis, desligando wifi, desligando tv - só deixando o telefone celular ligado para caso seja necessário comunicar-se com a obstetra. E, lá fora, está rolando o 2º turno das eleições de 2018, que termina por eleger j4ir b0ls0n4r0 como Presidente da República [recontando assim já parece uma distopia, mas de fato, infelizmente, aconteceu]. É um baita contraponto entre a chegada de uma nova vida, no momento em que se inicia um período de m0rt3 e destruição dentro do país. {continua nos comentários} 🔖: #book #bookstagram #bookgram #bookstagrambrasil #studygram #studygrambr #bookworm #bookworms #readmotivation #studymotivation (em Rio Grande do Sul) https://www.instagram.com/p/Cky1FivvmKv/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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conchadesabedoria · 5 months
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Se o amor de Julia e Winston era um ato de rebelião contra o Partido, o fato deles se traírem no quarto 101 e ocasionalmente se separarem por conta disso, mostra que a rebelião falhou, acabou, e por isso o casal não ficou junto
P.S: isso é ainda mais claro com o final do livro e o ponto em que o Winston chegou de lavagem cerebral
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livrosempedacinhos · 2 years
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Ela queria lhe dizer o quanto o admirava pelo que havia feito. Escolher  a compaixão em vez do dever. Havia uma lição a ser aprendida em todas as coletas, e a de hoje tinha sido inesquecível. O caráter sagrado da lei... e o bom senso de saber quando ela deve ser quebrada.
 O ceifador, Neal Shusterman.
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"E ao meu ver, todos são inocentes. Mesmo os culpados. Todo mundo é culpado de alguma coisa e todo mundo ainda guarda uma memória da inocência da infância, não importa quantas camadas de vida a cubram. A humanidade é inocente; a humanidade é culpada; ambas as afirmações são inegavelmente verdadeiras."
O Ceifador - Neal Shusterman
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magicxlady · 4 years
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"There's no such thing as normal."
bells broussard, not your villain.
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cr: @rosiecobalt on pinterest.
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manjericante · 4 years
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O livro Admirável Mundo Novo (1932) de Aldous Huxley é considerado uma das distopias literárias mais famosas dos últimos tempos. O autor descreve uma sociedade na qual as pessoas estão sempre felizes, têm tudo que desejam e nunca desejam o que não podem ter. Nesta sociedade, não há família, não há o conceito de “pai” ou “mãe” (esse conceitos são, inclusive, considerados pornográficos e imorais), pois as crianças são feitas em ambiente laboratorial, em processo que tem grandes semelhanças com a forma de produção fordista. Inevitavelmente, ao se aplicar o fordismo à “produção” de crianças, há uma objetificação destas, motivo que se percebe constantemente no decorrer leitura (objetificação do ser humano). Como a sociedade é dividida em castas superiores e inferiores, para evitar revolta destas contra aquelas, cada indivíduo é condicionado através da hipnose durante seu sono a agir de acordo com a casta à qual pertencem e são ensinados desde a mais tenra idade sobre qual seu papel dentro da sociedade. No decorrer do livro fica claro que todo esse processo é benéfico para um desenvolvimento estável da sociedade. O termo “estabilidade social” inclusive, tem ponto focal na história de Admirável Mundo Novo. Tudo que se impõe sobre os indivíduos desta sociedade utilitarista é dito ser em prol da estabilidade social e, portanto, há o cerceamento de condutas que possam ser consideradas “antissociais”, ou seja, de ações que poderiam causar uma instabilidade individual e assim pondo em risco a estabilidade coletiva. Cultivar relações pessoais, como as de pai e mãe ou de marido e mulher, isto é, relações pessoais propensas a causar frustrações, bem como ler livros, ver filmes ou escutar músicas que possam causar fortes emoções são exemplos de atividades altamente reprováveis, pois são vistas como as principais causas de uma instabilidade individual. Visto que a reprovação social tem força maior que a de lei, a perda do poder de escolha de cada um é um sacrifício que ficam felizes em fazer (após extenso condicionamento hipnótico, claro) em troca de poder participar deste organismo social onde ninguém nunca se sente só e estão constantemente satisfeitos com suas respectivas condições, mesmo em castas inferiores. Pode-se dizer então que este livro não trata exatamente de uma distopia, mas sim talvez de uma utopia, visto a ausência de descontentamento de massas com a forma de governo. Na verdade o contentamento é pleno, já que são poucos aqueles que se sentem deslocados dentro da sociedade. O objetivo principal do livro é criticar a idealização de uma sociedade “perfeita” e nos fazer questionar qual seria o preço que estaríamos dispostos a pagar conseguirmos viver em uma. Huxley, de forma sutil e seduzente nos faz questionar se o modo de vida democrático que levamos atualmente é, de fato, o melhor para o bem-estar comum e, mesmo que tenha sido escrito há quase cem anos atrás, este livro não deixa de apontar os defeitos intrínsecos na nossa estrutura social atual: demonstra que os sentimentos, por mais ruins e frustrantes que sejam, são necessários, pois sem eles não conheceríamos a empatia e humanidade. Huxley denuncia a imperfeição do “perfeito” e que o bem-estar social pode ser uma faca de dois gumes. Ao fim da leitura, chegamos à conclusão de que a liberdade de se cometer erros, de ser infeliz, é o que nos faz verdadeiramente humanos.
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