#livre vi
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sloubs · 7 months ago
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youtube
je viens de découvrir l'existence de cette vidéo de DEUX HEURES sur les coulisses du tournage du livre vi et genre bah joyeux noël à moi en fait
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ossanana · 2 years ago
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Arthur est resté allongé pour le père Blaise, Bohort, Merlin, Anna, Karadoc.
Guenièvre est le premier personnage pour qui il fait l'effort de s'asseoir.
Venec est le premier personnage pour qui il fait l'effort de se lever.
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laudys83 · 2 years ago
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Est-ce que quelqu’un pourrait me faire un résumé du livre VI surtout sur comment Arthur passe de simple soldat à roi de Bretagne?
C’est pour une fic
Merciiiiiiii
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ninapch · 2 years ago
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Perspective
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losttranslator · 1 year ago
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on en parle que la scène où guenièvre demande "bon, j'le vois quand ?" alors qu'elle vient de renoncer à son rêve d'épouser un blond, toute sourire et toute mimi pcq elle veut trop rendre service, est directement suivie de la scène où aconia fait promettre à arthur de jamais consommer son mariage. pour moi y a une mise en opposition délibérée de l'innocence sincère de guenièvre vs le calcul politique d'aconia. genre guenièvre se sacrifie déjà pour arthur alors que y a zéro amour entre eux alors qu'aconia - qui aime arthur et vient de l'épouser - met sciemment (et égoïstement) le bordel dans son futur de souverain.
(je dis sciemment pcq arthur lui explique qu'il doit faire un mariage politique et qu'elle en sait largement assez pour savoir qu'un mariage politique non consommé c'est suffisamment grave pour mettre le titre d'arthur en péril - chose que lui ne sait probablement pas encore. et pour moi c'est clair qu'elle fait ça pcq elle en veut à mort à rome)
(c'est même pas du aconia-bashing hein pcq je trouve que ses raisons sont compréhensibles et qu'arthur est entièrement responsable de comment il traite guenièvre par la suite, je trouve juste le parallèle intéressant)
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lilpomegranate · 6 months ago
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⸻ closed starter with @mindkiler : ❛ this place is cursed. ❜
— Tá com medo, filha do medo? — Violet fez uma pausa dramática que se encerrou numa risada nervosa. — Porque eu ‘tô, acredite. — A semideusa não era uma frequentadora assídua de festas por se sentir terrivelmente mal em situações de algazarra. Seria desnecessário que ela verbalizasse o fato de que toda aquela gritaria fazia com que seu coração disparasse e que o oxigênio não parecesse suprir tão bem suas necessidades básicas de sobrevivência. Violet sabia que estava hiperventilando e que, mais cedo ou mais tarde, aquilo lhe traria problemas. — Acho que vou passar mal. — Ela não sabia se a filha de Fobos estava tão preocupada assim, mas parecia coerente que Beatrice conseguisse lidar melhor com aquele tipo de situação. — Você acha que consegue me carregar pra fora daqui? Você sabe, caso eu apague.
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electric-rabbits · 1 year ago
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I'm just once again thinking about how people from outside of Brasil will never experience the epic rises and falls of Sprinterkombi.
The original video is from @/meandyz on tiktok and it's all i've been thinking about this week
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mahteeez · 3 months ago
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Olá Mah! Como vai? Faz um smut do San (Ateez) ?? Adoro sua escrita, por favor nunca morra 💋
⎯⎯⎯⎯ 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘
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(bf!San x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, pwp.
⢷⠀Avisos: MDNI, breve menção a masturbação (San é quem recebe), sexo explícito, palavras de baixo calão, leitora é chamada de "gatinha", "boneca" e semelhantes.
⢷⠀Notas: Oiê amore! Estou muito bem, e você? Espero que esteja bem também. Chegou a vez do Sanzinho dar continuidade a categoria Ateez aqui no perfil! (você não imagina o quanto eu ri lendo o "nunca morra por favor" kakakak, prometo me manter vivíssima!) Boa leitura, espero que goste <3
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O enorme vazio que você sentiu ao lado aposto da cama a fez acordar do agradável sono que usufruía nessa tarde chuvosa. A falta dos braços acolhedores de seu namorado a abraçando durante a soneca preguiçosa foi a causa do seu despertar.
Você estava se sentindo mole, não queria sair da grande e macia cama, mas também sabe que não conseguiria voltar a dormir de forma alguma, não sem o seu amado consigo. Para você, não existe aconchego maior do que descansar junto de San, ficar com os corpos emaranhados um no outro, trocando leves carícias até que o sono os sucumba. Isso já era um costume.
Ainda um tanto sonolenta, sua atenção é tomada por baixos cochichos e sons repetitivos de tecla. Ao se virar para o lado oposto, encontra a imagem do seu namorado de costas para onde você estava. Sentado em frente ao seu computador, com o headset descansando sobre o pescoço, San estava parecendo extremamente concentrado na tela de seu monitor para notar que você já havia despertado. Você julgou que ele só poderia estar fazendo a única coisa a qual ele frequentemente faz quando está entediado; jogando.
Se locomovendo arrastadamente até seu namorado, você pousa seu queixo sobre o ombro do maior na tentativa de finalmente chamar a atenção dele. O mesmo acaba se assustando pelo ato repentino mas logo sorri quando nota você.
— Não vi que você já estava acordada, gatinha. — San diz baixinho, para que só você possa o escutar.
— Você me deixou abandonada lá na cama, não consegui voltar a dormir. — Você reclama dramaticamente, fazendo San rir pelo exagero.
— Eu 'tô literalmente do outro lado do quarto, boneca. Vamos, venha cá. — Ele a chama, batendo com a palma levemente em uma das coxas cobertas pela calça de moletom de cor acinzentada.
Sem enrolação, você circunda a cadeira estofada onde San se mantém acomodado e logo senta-se confortavelmente sobre ele. Você fica com as suas pernas um tanto espremidas uma a outra pelo frio causado pelo ar gélido do quarto, uma de suas mãos acariciando levemente o rosto de San enquanto o mesmo deposita beijos suaves sobre ela enquanto sua cabeça está recostada sobre o peitoral de seu namorado. Choi não se contém em lhe roubar um breve beijo quando nota seus olhinhos inchados de tanto dormir o vislumbrando.
— Olá meninos! — Você diz rente ao microfone acoplado no fone de ouvido do rapaz. San sempre joga com os mesmos amigos, e como você já os conhece, sempre que pode os cumprimenta.
— Eles estão te dizendo oi de volta, só não entendi porque o Wooyoung 'tá tentando bancar o engraçadinho. Ela não 'tá te ouvindo não, palhaço. — Você ri, ouvindo ruídos incompreensíveis vindo do fone de San que logo os manda calar a boca.
O tempo estava parecendo passar lentamente, tanto que quase cochilou sobre o colo de San. Esse que com uma das mãos livre estava acariciando suas coxas expostas, lhe resultando em ainda mais sono. Você ama como os carinhos de San por seu corpo te deixam tão aconchegada, incrivelmente relaxada.
— Porra! — Você ouve San esbravejar novamente. Pelo o que parece, ele não estava indo muito bem no jogo. — Seu filho da puta! — Ele diz com um pouco mais de raiva. Você vê a mandíbula do homem se apertar, uma veia proeminente surgir em sua testa e a voz baixa se tornar mais grave a cada xingamento. Deus, por que ele está tão sexy?
— O que foi? Esse joguinho mal está deixando meu gatinho impaciente? — Você o provoca enquanto sorrateiramente mergulha sua mão para baixo da larga camiseta preta do rapaz, ele reclama num murmúrio com o toque gelado de sua mão contra a pele quente dele. — Precisa da minha ajuda para se manter calminho? — Seus dedos agora brincam com o cós da calça do maior, deixando claro suas intenções.
Choi apenas sorri travesso a você e volta sua atenção ao maldito monitor. Ele não negou sua oferta então você decide dar continuidade ao seu ato. Vagarosamente e sem delongas, sua mão adentra a calça de tecido leve te deixando surpresa ao notar que ele estava sem cueca. Com facilidade, você alcança o membro do mesmo que, em resposta, morde o lábio inferior pelo contato.
— Docinho, espera só mais um pouco, a partida está quase terminando. — Ele sussurra, tentando controlar as palavras para que os meninos não o escutem.
Você ignora o pedido do seu namorado e continua com seus toques, o sentindo-o despertar em sua mão. Seus dedos brincam com cada pedacinho daquela região de San, o fazendo se desconcentrar do que está fazendo no jogo.
Você beija com carinho e provocação o canto da boca de Choi, combinando-se com os toques nada apressados em seu pau, seu polegar rodeia com precisão a ponta já meladinha, fazendo San suspirar pesado, o peito dele subindo e descendo, tentando manter regular a respiração. Vê-lo lutar contra a própria excitação faz você já começar a sentir sua calcinha ficando molhada.
"Porra, San! O que você 'tá fazendo cara?" Você escuta saindo ruídosamente do fone de San, mas o mesmo já está mais do que rendido a sua punheta para se quer prestar atenção.
— Sannie está um pouquinho ocupado agora, meninos. — Você diz pertinho do microfone, sem desviar a atenção de seu namorado.
— Vocês se viram sem mim galera. Fui. — Ele desliga apressadamente ambos os aparelhos, logo a tomando nos braços e a levando até a cama.
Ao te colocar sobre a cama, San se põe acima do seu corpo e começa a beijar sua boca afoitamente. Ainda sem paciência, ele retira toda e qualquer peça de roupa que você estava usando, as jogando em algum canto do quarto e logo fazendo o mesmo consigo. Com agora ambos totalmente nús, Choi começa a beijar, sugar e lamber fervorosamente seu pescoço, descendo os firmes dedos até sua intimidade onde começa a tocá-la.
— Mal comecei a brincar e você já 'tá toda molhada... 'tá tão carente assim, lindinha? — San desce beijos pela região dos seus seios e começa a chupar um dos mamilos com vontade.
Seu corpo responde, torcendo-se sobre os lençóis, se deleitando da boca e dos toques de San em sua região quente. Sem demora, o maior se acomoda melhor entre suas pernas e se encaixa em sua entrada, sentindo-se aliviado por finalmente mergulhar em seu interior macio.
Ele começa lento e calmo, sorvendo seus gemidos e o som úmido de suas intimidades colidindo. Ao conseguir designar um ritmo mais acelerado de estocadas, Choi segura com a destra ambos seus pulsos acima de sua cabeça enquanto aperta suas bochechas com a canhota. Os movimentos eram inebriantes, a forma como a virilha de San roçava em seu clitóris te levava ao céu.
— Sannie... — Você o chama com a voz falha.
— Você gosta assim, não é? Gosta da forma como eu cuido dessa bucetinha gostosa. — Ele desce a mão que estava em seu rosto para agarrar um de seus seios. San beija sua boca de forma desleixada, gananciosamente pegando todos seus gemidos para si.
Seus choramingos soando mais altos e necessitados a cada penetrada mais robusta que San investe em sua buceta. A forma irregular como ele chama seu nome a faz sentir aqueles nós familiares no estômago.
Não demora muito para seu corpo esquentar de um jeito absurdo, você continua choramingando palavras desconexas enquanto se perde em meio ao prazer delirante do orgasmo. Seus olhos reviram, enxergando estrelas por trás das pálpebras enquanto espasmos tomam seu corpo. Segurando seu quadril com força limitada, San despeja o seu líquido vigoroso no interior de suas coxas, jorrando corda por corda de esperma, extraindo até a última gota.
Choi descansa o próprio peso sobre você, deitando-se sobre seu peito e a abraçando em seguida. Alguns minutos se passam e vocês continuam na mesma confortável posição, sentindo-se até sonolentos, mas toda essa tranquilidade é interrompida quando o celular de San começa a tocar sobre a cômoda.
Um grito estridente ecoa do aparelho fazendo San afastar o mesmo do ouvido.
"Graças a você nós perdemos a partida 'pra um bando de moleques pamonhas que vão zoar com a nossa cara até não conseguirem mais. 'Tá feliz, San? 'TÁ FELIZ?"
E com isso a chamada é encerrada. San a olha confuso, com os olhos arregalados enquanto você caí na gargalhada pelo o que acabará de ouvir.
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Lembrando que a ask continua aberta! E se você gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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imninahchan · 11 months ago
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⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers, minhas habilidades precárias em espanhol, sexo casual e sem proteção [não pode camaradas!], dirty talk, diferença de idade, finger sucking, oral masc, elogios, manhandling, tapinhas leves, um ‘papi’, dumbification, dacryphilia. ˚ ☽ ˚.⋆ ⌝
꒰ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀 ꒱ @dejuncullen você é a grande culpada por tudo isso, te odeiooo.
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𓍢ִ໋🀦 ELE É O TIPO DE HOMEM QUE VOCÊ SÓ VAI CONHECER UMA VEZ NA VIDA ─────
você percebe isso a partir do momento em que põe os olhos na figura masculina pela primeira vez. Sentada a umas duas mesas de distância da dele, na varanda do saguão do hotel.
Simplesmente, não conseguiu deixar de repará-lo. Os fios espessos do cabelo, como as mãos correm por entre as mechas de forma desleixada, balançando pouquinho conforme o vento suave da manhã sopra. A regata branca, um casaco pendurado nas costas da cadeira livre à mesa. O nariz pontiagudo, os olhos escondidos por trás das lentes dos óculos de sol.
Com certeza, não é brasileiro. Dá pra notar só pela comida que escolheu do buffet para o prato. Fica tão intrigada, obcecada em observá-lo, que se esquece do próprio café da manhã. Os pãezinhos esfriando junto do café na xícara. Quer abrir o aplicativo de mensagens e mandar uma pra sua amiga dizendo cê não acredita no gatinho que eu vi, porém nem tem tempo. O homem ergue o queixo, a atenção desviando do aparelho em mãos para notar a sua presença, à frente em seu campo de visão.
Você abaixa o olhar na mesma hora, sente-se como se tivesse cometido um crime e tivesse sido pega no flagra. Morde o lábio, tentando conter o sorriso bobo. As palmas das mãos suam, frias de repente, então se ocupa com a xícara de porcelana. Não sabe se bebe, por vezes ameaça levar à boca, mas desiste no meio do caminho, perdidinha feito um robô em pane. E quando levanta os olhos mais uma vez, na mesma direção que tanto fitou, a mirada do homem se encontra com a tua novamente.
Parece que vai morrer, credo. Nunca sentiu tamanha vergonha na vida, o estômago até revira. Não vai mais conseguir comer, nem pensar, nem respirar, não enquanto ainda estiver na cena do crime.
Se levanta, então. Cata uns dois pãezinhos do prato, empurra um gole de café pra dentro e caminha em direção ao saguão. Pô, não está nem tão bonitinha... Já vestiu as roupas que planejou pro dia, porém não se maquiou, nem fez os cabelos do jeito que queria, porque o plano era só descer pra tomar café antes de curtir mais um dia turistando pela cidade espanhola. Agora, está fugindo feito uma criminosa, com a boca cheia de pão, para o elevador.
Mas ao pensar que o fechar das portas cinzas significaria liberdade, o seu coração tem um motivo a mais para palpitar assim que o homem se coloca para dentro do cubículo antes que te perca de vista.
Mastiga com mais pressa, escondendo o outro pãozinho entre as mãos. Ao seu lado, ele tira os óculos, está segurando o casaco e uma bolsa transversal.
Olha pra ti.
— Enzo — diz, e pela forma com que anuncia o nome, dá pra sacar que fala espanhol.
Você passa as costas da mão sobre a boca, limpando qualquer farelinho que tenha sobrado. Oi... eh, responde em português, automática, e entra em pânico de novo por breves segundos quando o cérebro não consegue pensar em uma saudação sequer na língua estrangeira. Fala o nome, logo, sem se forçar a raciocinar mais.
— ¿Eres de aquí? ¿De Madrid?
— Ahm... — gagueja. — Brasil!
Ele sorri.
— Ah, sí. Brasil... ¡Es un lugar magnífico! — e elogia. Mas o olhar aperta, procura saber: “Entiendes lo que digo, ¿no?”
— Sí, sí! — Sorri de volta, hiperventilando já.
O seu desespero é perceptível, é fofo. Ele te observa, a cabeça pendendo pro canto lentamente. Ri junto, cada vez o sorriso mais largo. Tem vontade de perguntar mais coisas, esticar a conversa, só que o seu andar chega, e você sai, retraída demais pra falar o que quer que seja.
Merda, devia ter dito algo. Fica se remoendo o dia inteiro, se achando a maior boba por ter perdido a oportunidade. Por que teve que agir como uma adolescente sonsa, hein? Aí, nem os museus têm mais graça, nenhum ponto turístico consegue tirar aquele fiozinho de arrependimento de ti. No outro dia, entretanto, desce pra tomar café no mesmo horário com a tola intenção de tentar vê-lo outra vez, e dito e feito. O homem está sentado numa poltrona do lobby, parece que estava ao seu aguardo também.
Você sente até as pernas bambearem.
— ¡Buenos días! — te saúda. — ¿Cómo se dice ‘buenos días’ en Brasil?
Você demora uns segundinhos pra raciocinar, “bom dia”, responde. Ele sorri.
— Es muy parecido — e comenta, sem jeito. Mira na direção do buffet, ¿Vamos?
Embora, às vezes, ele use termos que você desconhece e precisa pedir para explicar de novo, a conversa se dá muito bem. Descobre que é mais velho, uruguaio, e não espanhol como de imediato achou que fosse. Você conta um pouco sobre o estado da onde vem, e ele se encanta com a forma que seu sotaque pronuncia o nome dele. Enzo. Puxando o som do ‘z’ acima de tudo.
É com a companhia dele que você desbrava a cidade hoje. Vão juntos à uma pracinha, comem sorvete, depois jogam conversa fora enquanto exploram uma lojinha ali por perto. Mais à tarde, é levada até um barzinho. Lá, a conversa se estende ainda mais, regando os assuntos à cerveja que dividem. Quando você não entende nada, só ri, com as bochechas já quentes de tanto sorrir. Honestamente, pode deixá-lo falando sozinho por horas, só porque gosta do som rouco da voz masculina e dos olhos castanhos.
Não quer dizer que está apaixonada nem nada, afinal não tem como se apaixonar em tão pouco tempo. Mas, com certeza, o calor que sente emanando do próprio corpo significa algo. Pode ser por causa da camisa de botões azul escuro — essas peças nunca falham em ser atrativas, né? —, ou o anel prateado que chama a sua atenção toda vez que ele articula com as mãos no ar. Até mesmo o perfume... Ah, o perfume! Uma fragrância que enche os pulmões, amadeirada mas com um leve toque doce. Impregnando o dia inteiro, praticamente te convidando para afundar o rosto na curva do pescoço alheio.
Por fim, é levada até a porta do quarto de hotel. A desculpa dele é que queria te ajudar com as sacolas, como se você tivesse comprado Madrid inteira. E era pra terminar ali, simples. Te entrega as suas coisas, e o máximo que faz é se inclinar, devagarzinho, feito pedisse silenciosamente por permissão, e depositar um beijinho na cantinho da sua boca, a milímetros de tocar os seus lábios pintados de batom. Mas você segura na mão dele, quando o rapaz se afasta pelo corredor, não o deixa escapar.
Enzo leva o olhar da sua mão entrelaçada na dele pro seu rosto. Sorri ao te ver encolhendo-se, retraída, deitando o canto do corpo no batente da porta. O seu sorriso contido, bobo. Nessa hora, nenhuma palavra é necessária pra entender o que se quer passar. O seu corpo fala sozinho, em alto e bom tom.
Ele se aproxima novamente, a outra mão toca o canto do seu rosto. Quente, afetuoso. ¿Qué te pasa, nena? O foco dos olhos castanhos está na sua boca, a pergunta é sussurrada, sedutora. O toque dos dedos contornam o seu maxilar até se fechar no seu queixo, ¿Quieres algo más que un beso?
Você não tem certeza de que palavra usar, qual comando preferir. Na verdade, não queria nem estar pensando. O cérebro queria estar desligado para que o só o corpo pudesse aproveitar o momento. O envolve entre os braços, o rosto pode, finalmente, se esconder na curvatura do pescoço masculino, aspirar o perfume inebriante. Escuta o som da risadinha dele, sente as mãos grandes sendo depositadas na sua cintura. ¿Qué quieres? Dímelo.
Ergue o olhar, tímida. A ponta do seu nariz roça contra a dele, cria um atrito que só pela proximidade absurda, deixa tudo ainda mais tenso, erótico.
— En Brasil — você começa, mordendo o lábio —, a gente diz ‘foder.’
O sorriso de Enzo cresce, quase em câmera lenta. Foder, repete a palavra num sussurro. De novo, nem tem que pensar muito para compreender. Tudo soa similiar, e parece que a sua mente está conectada a dele por um desejo tão carnal.
Os lábios do uruguaio vão de encontro aos seus, a língua quente esbarra na tua. Os corpos ganham vida própria. Aos poucos, o cenário principal deixa de ser o corredor do hotel, pra ser o seu quarto. A porta é fechada com um empurrãozinho dos pés, enquanto o caminho escolhido é em direção a sua cama.
As mãos sobem da sua cintura para pegarem na barra da blusa e a retirarem. Quando você deita sobre o colchão, apoiando os cotovelos, é a deixa para que o homem possa puxar os seus shorts também.
— ¿Quieres ponerte de rodillas? — ele pergunta, ao desabotoar a própria blusa. O olhar afiado, banhado de vontade, delirando. Nos lábios, você nota o vermelho manchado do seu batom. — Correrme en tu boca...
Talvez seja a mente perdida na ânsia, porque não processa o que te foi dito. Fica com os olhinhos parados, a boca entreaberta puxando ar, ofegante. Tão bobinha que tudo que ele faz é rir, correndo as mãos pelos cabelos em vez de levá-las diretor para o cinto da bermuda.
— ¿Qué? ¿No lo comprendes, no? — o tom usado contigo beira o deboche, é mais agudo. E ao contrário do que normalmente sentiria, aqui sente um frio na barriga, ainda mais tesão. Ele se inclina pra perto. — Mira.
E como se estivesse aprendendo uma coisa pela primeira vez, o imita quando ele separa os lábios. Deixa que o polegar do homem arraste no seu lábio inferior, e depois o médio e o indicador juntos deslizem por cima da sua língua, até ocuparem a sua boca. Así, ele murmura, empurra e recua com a mão, num movimento lento, sensual, metértelo en la boca.
Ah, agora você entende bem. O rosto queima, o jeito molhado com que os dedos saem da sua boca, um fiozinho de saliva resistindo à distância, é devasso, estimula. Faz que sim, se ajoelhando no chão de madeira, os olhos vidrados no desafivelar do cinto até poder ter a ereção em plena vista.
Separa os lábios mais uma vez, como te foi ‘ensinado’. Te enche a boca, vai ao ponto do seu nariz tocar na virilha dele, e vem, completamente molhadinho. Permite que o uruguaio controle o compasso, que pegue no canto do seu rosto. Levanta o olhar para o dele, rendida não só pela lascividade do que faz, mas também pela bela visão que tem da face masculina por esse ângulo.
Enzo usa o indicador da mão livre para deslizar pela curva do seu nariz, afetuoso.
— Qué ojitos más bonitos... — te elogia, com um sorriso. Nesse momento, você jura, o coração parece que explode. — Eres tan bella, nena. Preciosa. — Ele suspira, a cabeça pende pra trás, depois pro canto. Te olha de um jeito tão canalha que você evita retribuir o olhar. — Me encantaría correrme en tu boca... pero prefiero guardarlo todo para dentro de ti.
É conduzida de volta pra cama, facilmente manuseada quando dá o controle da situação na palma da mão alheia. Ele vem por cima, destrava o encaixe frontal do seu sutiã, perdendo-se entre os seus seios assim que os libera do aperto da peça. Você segura nos cabelos dele, inquieta sob o chupar delicioso da língua em cada biquinho, o morder selvagem dos dentes. Arfa, tendo que apartar-se dos fios pretos enquanto a boca desce pela sua barriga.
Te liberta da última peça íntima também, os beijos molhados estalando na sua pele, do ventre ao monte de vênus. A ponta do nariz grande se esfregando de leve por cima da região onde sabe que está o seu pontinho sensível. A palma da mão corre em meio à sua umidade, o friozinho do anel prateado deslizando na sua pele fervente. Estala dois, três tapinhas seguidos que te fazem estremecer, choramingando baixinho. Enzo sorri, não precisa, mas volta àquele tom debochadinho de antes, de quem tem que soletrar com calma os comandos para que você possa compreender. Leva a mão aos seus lábios, dá um toquezinho por cima, de aquí, e depois desce tudo de novo, deixando um rastro molhado até dar outro tapinha na sua buceta, a aquí. E são esses pequenos detalhes que deixam tudo ainda melhor, nossa. Te faz sentir tão bobinha, tola, mas é tão bom...
Quando ele se põe pra dentro, você tranca as pernas ao redor da cintura masculina, o envolve entre os braços, sentindo-o dominar tudo. Ele insiste no contato visual, porém, erguendo o torso, apoiando-se no antebraço contra o colchão, para te olhar no olhos. Sorrir. Ofegante igual você. Gemendo baixo, rouco. Primeiro, lento, só que logo se rende à velocidade, ao som cortado dos seus gemidos a cada estocada mais forte. E são tantos estímulos, porra... Você quer tapar a boca, cerrar os olhos pra tentar se conter. É o barulhinho pornográfico dos corpos em choque, a voz masculina, o perfume da pele quente. Está tão sensível que os olhinhos molham, uma lagrimazinha escorrendo bochecha a baixo.
— Oh, no... Perdón, perdóname, cariño. — Ele cessa o ritmo, o polegar limpa a umidade do seu rosto.
‘En—’, até começa a querer chamar o nome dele, mas a frustração de não receber mais os mesmo estímulos e na mesma medida é tamanha que só sabe se remexer, lamuriando, a mente derretida, murmurando por fim dale, dale, papi.
Enzo volta a sorrir. Deixa alguns selares nos seus lábios, repetindo as suas palavras entre os beijinhos, como se zombasse do seu teor de desespero, do termo que usou para se referir a ele.
— ¿Más rápido, hm? Más duro? — Ele te vira sobre a cama, te ajeita de quatro. A conversa suja te faz sorrir, burra de tanto tesão já, agarrando-se a um dos travesseiros. O corpo do uruguaio se inclina por cima do seu, chega com a boca pertinho do seu ouvido. — Tranquila, nena. Te daré todo lo que quieras.
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miung-dreamer · 2 years ago
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Alors ma compréhension est peut être debilos mais à mes yeux, la scène montre le tournant de ces deux relations du point de vue d'Arthur.
C'est le moment où il tourne la page véritablement sur ces deux histoires.
Il a lâché Mevanwi à contre cœur, a perdu Aconia quand il venait la chercher. Mais son cœur n'a pas fait le "deuil" de ces séparations. D'où ce serment auquel il s'est raccroché coûte que coûte (parce que cela l'arrangeait et parce qu'il ne lui restait plus que ça d'Aconia).
Les deux femmes ont 2 choses en commun dans cette scène :
- le rouge : couleur de l'interdit (amour adultère / mariage invalide)
- la réplique "j'ai (trop) froid" => elles ont froid car l'amour / l'attachement d'Arthur est en train de s'en aller, disparaître.
D'ailleurs quand Arthur demande à Aconia "il fait moins froid en Macédoine ? ", elle répond "partout il fait moins froid". On pourrait penser qu'elle parle de la météo là (c'est une méditerranéenne après tout et on est en Bretagne) mais à l'autre question "avec moi, vous n'avez pas moins froid ? ", elle préfère demander "(le Graal), tu l'as retrouvé ?"
Pour moi, ici, le Graal fait référence à l'amour véritable. Celui qu'Arthur pensait avoir trouvé avec elle (et retrouver avec Mevanwi ?).
Et aussi, Aconia alerte aussi Arthur "si tu ne fais pas un feu, je m'en vais" => moi je le traduis en "si tu cesses de m'aimer, je ne serais plus qu'un souvenir".
Bon je dois extrapoler à mort avec mon côté Pendra ultra, mais je pense vraiment que cette scène est là pour nous dire qu'Arthur tourne la page sur ces deux femmes. Et que son cœur se retrouve désormais libre pour en aimer une autre (tout le monde a compris de qui je parle 👀😅).
Et c'est peut être pour ça qu'on a le droit plus tard à une des plus belles scènes Arthur x Guenievre de la série.
Le roi qui se montre patient, à l'écoute de Guenievre. Qui parle avec une voix douce, qui lui avoue des choses difficiles (le premier mariage, les raisons de son suicide). Qui admet "dans l'absolu, tout devrait vous concerner" (😭).
Arthur est enfin libéré (délivré...).
****
C'est mon interprétation et ça se trouve je suis complètement à côté de la plaque 😬
mais j'comprends rien à la scène dans dies irae où mevanwi et aconia sont à califourchon sur arturus torse poil, j'vous jure j'ai l'impression d'être débile à pas capter la métaphore
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tecontos · 2 months ago
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20 anos depois eu levei no cuzinho. (Out-2024)
By; Lizandra
Oi, me chamo Lizandra, tenho 41 anos sou casada e tenho uma linda família, dois filho.
Casamos e vivemos até hoje felizes, mas nossa vida sexual já não é a mesma, nem de longe pra falar a verdade, meu marido tem 57 anos e o pic dele já esgotou, fica muitas vezes a ver navios (se que me entende!?).
Passei a trabalhar apenas em meio período e com o tempo livre na parte da tarde eu acabei me aventurando em conhecer pessoas, de preferência de outros estado e conversar sobre sexo e gozar.
Conversando com um cara começou a me dar uma vontade enorme de dar o cuzinho, depois de muito gozar conversando com ele essa passou a ser a minha meta, mas meu marido meteu no meu cuzinho pela ultima vez a uns 20 anos atrás e depois disso nunca mais...
Conheci através de um comentário em uma foto minha um rapaz de uns 22 anos e daqui do estado mesmo, trocamos whats e conversamos por dias, sempre sobre sexo, com vídeo chamada e ele gozando pra mim.
Numas das nossas conversas perguntei se ele não tinha desejo de me conhecer pessoalmente e se quisesse poderíamos marcar num lugar movimentado e batemos um papo pessoalmente e se conhecendo melhor ainda, ele topou, marcamos o dia e hora no shopping que daria acesso fácil para os dois e ao chegar ao local e ao vê-lo de longe me aproximei, me apresentei ao apertamos a mão sentir que ele estava com a mão suada e tenso, eu ri e disse que era apenas um encontro formal que não tinha porque ele ficar nervoso daquele jeito e que eu não iria fazer nada que ele não quisesse.
Paramos na praça de alimentação, pegamos um lanche e conversamos muito e não demorou ele mesmo entrou no assunto de ter uma relação com uma mulher mais velha, então me aprofundei na conversa relatei meu passado e que podia acontecer no presente e no final da conversar eu com liberdade perguntei se ele estava afim de ir para um motel comigo.
Ele topou e fomos, ao chegarmos ao motel, ele tímido sem jeito eu já segurei pelos braços puxando e comecei a beija-lo, ele não demorou me respondeu se entregando fui tirando a roupa dele devagar e logo a minha e ao ver aquele jovem de 22 anos, branco, 1,68 altura, corpo definido, bonito e ao ver que já estava de pau duro, que não era pequeno, o abracei sentido o seu calor e sentia sua rola encostar na minha coxas e ficando também excitada, ele começou a brincar com a minha buceta, alisando, metendo seus dedo e depois fomos para hidro.
Começamos a nos cariciar, se beijando o tempo todo e um dando banho no outro e extremamente excitados saímos do banho e fomos pra cama e ao deita-lo comecei a beijar descendo pelo seu pescoço o mordendo devagar e descendo pelo seu lindo corpo cheguei ate seu pau que estava super duro de tanto tesão, comecei a saboreá-lo com muito gosto, ele se contorcia, gemia o tempo todo de tesão e eu não me aguentava mais de tanta vontade de sentir ele dentro de mim, mais precisava dar primeiro um bom trato e não demorou ele pediu pra deixar meter na minha buceta. Antes eu pedi que ele chupasse minha buceta, que adoro, ele concordou me posicionei com minha bunda pro alto ele metendo aquela língua quente eu gemia e rebolava na boca dele de tanto tesão que ele me proporcionava já que não aguentava mais era eu e pedi que ele me comesse bem gostoso naquela posição mesmo.
Ele se levantou se ajeitou atrás de mim e ao sentir sua mão segurando a minha cintura eu viajei de tesão, ele encostou sua rola na entrada da minha buceta e meteu, que delicia, um pau novinho e duro me comendo, eu rebolava, pedia mais forte, levei tapas na bunda que deixaram marcas (eu sempre adorei ficar de bunda vermelha)
Mas eu não queria so na buceta, estava com tanto tesão que queria levar rolada no cuzinho, eu pedi a ele pra comer meu cuzinho, eu vi a alegria no seu rosto.
Ele tirou seu pau da minha buceta, lambeu e cuspiu no meu cú, quando ele encostou a cabeça da sua rola no meu buraquinho eu me estremeci todo e ao começar empurrar logo veio aquela dor.
Já eram mais de 20 anos sem levar uma rola no rabo e estava lacrado e apertado, relaxei, ele foi empurrando e a dor aumentando ate que a cabeça dele passou, dei um gritinho normal, ele parou, respirei fundo, ficamos ali parado por uns segundos e logo eu comecei a rebolar bem devagar, ele começou a empurrar e sentia meu buraco engolir aquilo tudo cm por cm bem devagar bem gostoso, ele gemia e elogiava que estava gostoso demais e logo que botou tudo sentir seus ovos encostar na minha bunda como sinal que estava tudo enterrado em mim. Ele começou a socar meu cu e eu rebolava o tempo todo, ficamos um bom tempo e sentia quando ele ia gozar ele parava pois não queria gozar logo, assim ficamos um bom tempo fodendo gostoso e trocamos algumas posições eu meu cuzinho já tinha cedido a espessura e tamanho do pau dele, eu não sentia mais dores, somente prazer e muito tesão de estar sentido um homem gostoso dentro de mim depois e longos anos de jejum.
Não conseguiu mais aguentar, sentia que ele gozava dentro de mim, pude sentir os jatos de porras que ele depositava no fundo do meu buraco que foi uma delicia, muito leite.
Ele deitou em cima de mim esperando amolecer pra tirar e saindo, e quando me levantei sua porra escorreu pelas minhas pernas de tanto leite que ele tinha armazenado dentro de mim, ele deitou do meu lado e nos beijamos ardentemente e ele me contava que foi maravilhoso e delicioso e que nunca esquecera daquele dia.
Tomamos um banho comemos e bebemos alguma coisa e ainda rolou mais umas vezes, depois saímos do motel e voltamos ao shopping, e depois vim pra casa ainda de cuzinho piscando e ardendo.
Enviado ao Te Contos por Lizandra
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crarinhaw · 6 months ago
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Eternamente Minha
Oioii estrelinhas, a quanto tempo!! Bem vindes a mais um imagine!
Essa com certeza foi a one shot mais longa que já escrevi, 3k de palavras, da pra acreditar??
Quero fazer um agradecimento muito mais que especial para as divas @daylighthts e @caahdelevingne que foram as duas mentes de titânio que me inspiraram a escrever essa one maravilhosa. Amo vcs, muito obrigadaaaa ❤️❤️
Avisos: Enzo!Vampiro, sexo sem proteção (já sabe né??), age gap, spit kink, nipple play, oral sex (fem. receiving), acho que um pouco de dark romance e angst se encaixam aqui também!
Vocabulário: Cisplatina: Antiga capitania brasileira que hoje em dia é o país Uruguai.
Mudar de cidade pode significar muitas coisas, se abrir para algo novo, iniciar uma nova fase, deixar o que passou para trás, para Hanna foi tudo isso e mais um pouco. Sair de sua cidade natal por mais que tenha doído como mil facadas foi ao mesmo tempo um despertar para novas manhãs com mais brilho e liberdade.
Não estava em seus planos sair do seio familiar assim que estreou seus dezoito anos, mas como tudo na vida pode virar de cabeça para baixo, e a famosa Lei de Murphy parece nunca falhar para a jovem, se viu expulsa de casa após revelar sua sexualidade aos seus genitores, como se a bissexualidade fosse um bicho de sete cabeças que destruiria a honra da família.
Hanna decidiu deixar para sempre o passado, saiu da pequena cidade de interior, saiu da Paraíba, saiu do Nordeste, saiu do Brasil. Carregou consigo apenas uma mala com suas coisas e a alegria que costumava irradiar em seus tempos de infância, uma criança conhecendo o mundo pela princesa vez, sem traumas, sem remorso, mas também sem perdão. Montevidéu nunca foi sua primeira opção, mas com certeza a mais rápida e barata para sair de seus demônios do passado.
Depois de meses morando em albergues e procurando por emprego, conquistou sua segurança financeira e alugou um apartamento, pouco a pouco sendo transformado em seu mundo, da cor da parede até a colcha de cama. Voltou a estudar, passou no vestibular, foi promovida em seu emprego e pode finalmente dizer que estava livre.
Mas havia algo que desde o dia em que havia se mudado a incomodava, seu vizinho.
Ao lado do prédio em que morava, havia um casarão que com certeza havia sido construído no século passado, não lhe transmitia medo, mas emanava um silêncio descomunal. Durante todo o dia, portas e janelas sempre fechadas, durante a noite, apenas uma janela aberta, um quarto iluminado apenas por uma fraca luz amarelada, coincidentemente sendo a janela frente a frente com a janela do quarto da garota. Hanna podia jurar que ja chegara a ouvir a melodia de um violino tocar durante a madrugada, calmo e sereno, tocando musicas que pareciam ser apenas para ela.
Seu espírito curioso e explorador não a iria deixar apenas ao suspense do casarão, por isso, a brasileira buscou sua vizinha mais querida e também a primeira moradora do prédio, a Sra. Gonzalez, puxando o assunto do lugar sombrio com a idosa em uma das diversas tardes de chá que elas tinham.
"Esse casarão aí?" A idosa ri "É da família Vogrincic, uma das mais ricas do país, eles são ricos desde os tempos da Cisplatina*, esse casarão já foi residência deles por séculos, mas agora eles o largaram as traças depois que um dos filhos do Conde morreu, lá pelos anos cinquenta" A grisalha então faz uma pequena pausa dramática e se aproxima da jovem sussurrando "Dizem que ele é mal assombrado, e que o coitado do filho do Conde nunca morreu e na verdade virou um vampiro, que anda pela cidade como uma pessoa normal de manhã, e de noite procura sua próxima vitima que vai ceder seu sangue".
Um arrepio percorre na espinha de Hanna, que ri de nervoso com a revelação da senhora e bebe uma boa quantidade de chá, tentando aliviar a tensão que sentia.
"É brincadeira, bobinha, o herdeiro dos Vogrincic realmente mora lá mas ele é muito reservado, nunca vi a cara daquele sujeitinho, mas nunca se sabe né?"
Por mais que acreditasse fielmente que tudo aquilo era apenas uma historinha boba da Sra. Gonzalez, afinal, ela nunca teve medo de histórias de terror, a jovem passou a prestar mais atenção na mansão solitária, e com isso passou a perceber coisas novas.
A janela que sempre se abria à noite agora estava aberta em pleno meio dia, não conseguia ver o tal Vogrincic em momento algum, mas podia ver um pouco do que se havia no cômodo.
Um piso de azulejos centenários, uma cama que exibia um belo enxoval completamente preto, o violino que tanto ouvia preso na parede como um item de decoração.
Hanna imaginava que o Vogrincic poderia ser um herdeiro idoso milionário sem descendentes e destinado a viver os últimos anos de sua vida sozinho no casarão. Mesmo pensando que poderia estar totalmente enganada, seu coração bondoso e espírito comunicativo a levou a agir impulsivamente.
Preparou então uma torta de maracujá com brigadeiro, especialidade de sua vó, a única familiar que a brasileira sentia falta, a única com qual ela guardava apenas boas lembranças, tirando o fato da sua morte, é claro.
Decidiu que levaria a sobremesa para o homem solitário como forma de apresentação, atitude de boa vizinhança, assim como a Sra. Gonzalez fez com a mesma meses atrás. Poderia ser rejeitada, ignorada, ou nem mesmo ser atendida, mas precisava arriscar pois necessitava mais do que tudo descobrir quem era o homem.
Usando seu vestido preferido, um par de tênis brancos e uma tiara de florzinhas na cabeça, Hanna vai até o casarão, as mãos tremem enquanto segura a travessa com a sobremesa e o coração bate aceleradamente em um ritmo anormal.
Quando ela se aproxima do casarão, a jovem passa a perceber os detalhes que nunca havia visto, por mais que a residência parecesse velha e abandonada de longe, de perto se apresentava bem mais polida e arrumada, pequenos canteiros de flores perfeitamente podados guiavam o caminho até o grande portão de madeira maciça, com detalhes talhados adornando o brasão da família Vogrincic, também talhado na madeira.
Um pouco surpresa, percebe que havia uma campainha ao lado do portão, que ela logo aperta, sem excitação.
Um minuto, dois, três minutos, Hanna até cogita tocar a campainha mais uma vez quando repentinamente o portão se abre, revelando a imagem de um homem extremamente belo. Não aparentava ter mais de trinta anos, cabelos negros um pouco longos jogados para trás dando destaque para seu rosto de traços marcantes, nariz alongado, sobrancelhas grossas, boca perfeitamente delineada, a garota pisca incontáveis vezes em poucos segundos apenas processando a imagem divina que se materializou em sua frente.
"Bom dia, no que posso ajudar?" Pergunta o homem, com uma voz que certamente poderia desestabilizar qualquer um.
Hanna gagueja, se esforçando ao máximo para recuperar sua sanidade e agir normalmente.
"Bom dia, eu me chamo Hanna, sou nova na vizinhança, gostaria de falar com o senhor Vogrincic, por favor"
O rapaz sorri de lado, coçando a nuca "bem... eu sou o senhor Vogrincic, o que deseja"
Abençoados sejam os músculos da brasileira que não permitiram que a mesma derrubasse a travessa da sobremesa de tão surpresa que ela ficou ao ouvir tais palavras. Nunca em hipótese alguma conseguiria imaginar que o tal herdeiro solitário fosse um homem tão jovem e tão... Ridiculamente lindo.
"Ah, é que eu cheguei aqui na vizinhança tem alguns meses e eu não sabia que você morava aqui, então eu pensei em trazer essa torta como uma forma de me apresentar como sua nova vizinha"
A jovem libera de uma vez tudo o que queria dizer e estendo a travessa para o homem, que hesita um pouco antes de a tomar de suas mãos.
"Obrigado, tenha um bom dia, senhorita" Subitamente a porta se fecha, deixando Hanna parada em choque por alguns minutos, muita coisa aconteceu em pouco tempo para que fosse devidamente processado em sua mente.
Sem conseguir fazer mais nada pelo resto do dia, a garota se deita em sua cama mais cedo do que o habitual, mas nem dormir foi capaz ja que todos os seus pensamentos se voltavam ao homem, sua beleza estonteante e o mistério envolto de sua existência.
Meia noite e meia em ponto, e a melodia do violino ecoa da janela do casarão, o som saia baixo, como se fosse tocado para que apenas ela pudesse ouvir, tocando o fundo de seu corpo e sua alma, fazendo seu sangue congelar.
O dia seguinte foi ainda pior em seus pensamentos, acordou com uma carta sobre sua escrivaninha, desconhecendo completamente a sua origem. A folha de papel amarelada era selada com um carimbo de cera nos tons de vermelho e... Com o brasão da família Vogrincic marcada sobre ele.
Com as mãos tremulas e o coração palpitando, Hanna abre a carta que continha apenas uma frase.
"A torta estava deliciosa, obrigado.
E. Vogrincic.”
Não podia ser, como aquela carta havia parado ali? Sorte da jovem por estar de ferias do trabalho e da faculdade, pois ela não tinha ideia de como sobreviveria em seus afazeres quando seu apartamento foi possivelmente invadido.
Sem se importar muito com as vestes que usava, caminhou a passos largos até seu vizinho, tocando sua campainha freneticamente a medida que sentia seu coração se aproximar de sua boca, mas dessa vez, sem repostas, nem sinal de vida do bonitão sinistrão.
Voltou pra casa derrotada, preparou um café e tentou relaxar, colocando em sua mente que tudo não passava de uma simples loucura de sua cabeça e que logo logo iria acordar tranquila de seu pesadelo. Caminhou até seu quarto com a caneca em mãos, sentou na cadeira de sua escrivaninha e logo sentiu seus músculos enfraquecerem, deixando a caneca com o líquido quente cair e se dividir em diversos pedaços pelo chão.
Era outra carta, idêntica a anterior, deixada exatamente no mesmo lugar.
"Sei que está assustada, não se preocupe, venha em minha casa hoje as 20hrs e te explicarei tudo.
E. Vogrincic"
Passadas horas e horas agonizantes e torturantes finalmente o momento chega, não sabendo o que a esperava na casa ao lado, Hanna pôs seu vestido preto de alças finas que descia até a metade de suas coxas, um par de sandálias da mesma cor e arrumou seus cabelos em um meio rabo de cavalo.
Poucos segundos após o tocar da campainha, o Vogrincic abre o portão de madeira trajando as roupas mais elegantes e incrivelmente pretas que a jovem ja viu, diferentemente dela, o homem estava calmo e com um sorriso terno em seu rosto.
(hora de dar play nessa perfeição aqui!!)
"Seja bem vinda a residência dos Vogrincic, senhorita" Ele abre passagem e a garota entra, se deparando com uma sala de entrada altamente luxuosa, detalhes dourados do chão ao teto que com certeza são de ouro maciço, castiçais e lustres iluminado cada lugar da casa que sempre se mostrou tão sombria.
Não sabia o que esperar daquela noite, dando conta de que poderia muito bem ser sequestrada e morta a qualquer momento, xingando mentalmente por ter aceitado entrar no mausoléu do estranho que conheceu no dia anterior e que supostamente invadiu sua casa duas vezes.
Caminharam pela propriedade até chegarem a sala de jantares, totalmente iluminada por castiçais de velas espalhados por toda a mesa, diversas opções de pratos salgados e doces incluindo a sobremesa feita pela própria Hanna, porém em uma travessa prateada e sendo o único prato que ja estava comido pela metade, pelo visto ele havia realmente gostado.
"Peço perdão por ter sido tão evasivo e não ter sequer me apresentado devidamente, sou Enzo Vogrincic, senhorita, mas pode me chamar apenas de Enzo, é um prazer em te conhecer"
Enzo estende sua mão e Hanna a aperta em cumprimento, sentindo o toque extremamente gélido da pele dele contra a sua.
Depois das apresentações feitas, o homem puxa a cadeira para que a jovem se sentasse, se sentando em frente a ela logo após.
"Como forma de retribuir sua sobremesa maravilhosa, decidi te proporcionar esse jantar, espero que seja do seu agrado"
Estranho como o homem parecia estar... preso no século passado, ou seria apenas polidez ao extremo?
"Você fez tudo isso?" Hanna pergunta
"Em partes, sim"
"Então recebeu ajuda? Possui empregadas então? Nunca vi ninguém nessa casa"
"São muitas perguntas, vamos com calma"
"Quem é você, Enzo Vogrincic, ou melhor, o que você é?"
Enzo respira fundo.
"Um vampiro, satisfeita? Venho notando sua curiosidade ao extremo por minha propriedade e por minha pessoa, coisa que ja havia tomado todos os cuidados para que ninguém fizesse, mas você, garota, desde o dia que se mudou para aquele apartamento que sinto que não tenho mais paz, sinto seus olhares mesmo quando não pode me ver, sabia que cedo ou tarde chegaríamos a esse ponto"
Hanna entra em choque, de todas as possibilidades que passavam por sua mente nunca imaginaria que seu vizinho fosse ser um vampiro.
"E o que vai fazer então? Me matar e beber meu sangue?"
Enzo ri, gelando o sangue de Hanna mais uma vez quando expõe seus dentes caninos extremamente afiados. Puta que pariu.
"Nunca te mataria, seria um desperdício para o mundo perder uma mulher tão linda, mas beber seu sangue não seria uma má ideia"
Isso foi um flerte? Jesus Cristo a jovem havia acabado de receber uma cantada de um vampiro!
"Você não está ajudando, Sr. Vogrincic"
"Te ajudaria se eu dissesse a verdade?"
"Com toda certeza"
"Então tá, te conto a verdade. Tudo que aquela sua vizinha te contou sobre mim e minha família é verdade, exceto a parte que eu procuro vitimas pra tomar o sangue delas, isso foi hilário" Ele bebe um gole do seu vinho, uma taça que magicamente havia surgido em sua mão "Minha família morou aqui por muitos anos, mas depois que eu "morri" de um mal súbito, nos anos cinquenta, deixaram a propriedade abandonada, mas eu não morri, fui atacado por vampiros que me transformaram em um deles, e fiquei aqui, sozinho, até que não é tão ruim, admito, me acostumei com minha vida e sei muito bem como me disfarçar por entre as pessoas por todos esses longos anos, mas o sentimento de solidão vem me atingindo mais que o normal, e foi desde sua chegada, Hanna, desde quando te vi pela primeira vez da janela de meu quarto venho sendo perturbado por você, venho desejando que me conheça e que me faça companhia, toco violino apenas para você, apareço apenas para você, e sinto muito por ter usado de meus poderes para entrar em seu quarto mas quando tocou minha campainha pela primeira vez não soube como reagir e tive que usar disso para que me buscasse novamente, eu quero você Hanna, quero que seja minha"
As palavras do vampiro tiram de Hanna todo o ar existente em seus pulmões, e por mais que ela tente, é incapaz de esboçar qualquer reação verbal.
"Não precisa dizer nada, se quiser sair as portas estarão abertas, pode ir e prometo que lhe deixarei em paz por toda minha eternidade"
Mais uma vez, o silêncio.
Hanna não sabia como explicar que uma onda de desejo pelo homem havia a atingido depois daquelas palavras, como um fogo subia de seus pés a cabeça.
"Acho que ja sei sua resposta"
Sorrindo de lado, num piscar de olhos Vogincic surge por trás da jovem, pondo seus cabelos de lado expondo a lateral de seu pescoço, ele cheira a pele e a beija com seus lábios gélidos, causando arrepios na mais nova.
"Me diz que me quer também, nena"
"Eu... Eu quero você Enzo"
Como um salto, Hanna sente suas costas colidirem com um colchão macio, percebendo que acabara de ser teletransportada magicamente para o quarto de Enzo.
"Enzo, mas que porra..."
"Shhh... Quietinha, vai ser a única vez que usei meus poderes, prometo"
O indicador do homem tocava os lábios dela, rapidamente substituídos pelos lábios dele, sem pressa, apenas desejos sendo aliviados.
O corpo do vampiro se deita completamente sobre o de Hanna, a prendendo entre ele e a cama, as mãos livres da jovem vão de encontro a camisa dele, sendo retirada de seu corpo expondo o abdômen dele que vai perdendo sua palidez a medida que vai recebendo arranhões da mulher.
Após beijos que se tornavam gradativamente mais ferozes, Enzo passa a descer seus beijos para o pescoço da brasileira, trilhando por sobre os ombros até chegar nas alças do vestido, que são retirados delicadamente por ele, ate que ela fique apenas com sua calcinha de renda.
"Sem sutiã, gatinha? Por essa eu não esperava"
Sem hesitar, Vogrincic passa a estimular os seios dela, utilizando de suas mãos e boca para a proporcionar um prazer humanamente impossível. Hanna sentia sua calcinha encharcar a medida que os estímulos passaram a ser mais intensos, Enzo sabia o que fazia, e fazia muito bem.
Sem aguentar mais, o vampiro continua sua trilha de beijos até a virilha da moça, e sem pedir autorização rasga a calcinha da mesma, arrancando dela um gritinho de surpresa. Vogrincic observa o quão molhada Hanna estava, sinal de que qualquer toque deixado ali seria motivo de seu delírio.
"Enzo... Por favor...”
Foram as primeiras palavras proferidas pela garota após longos minutos apenas de gemidos, tudo soando como musica para os ouvidos de Enzo, que não tarda em começar a chupar aquela buceta tão necessitada. Sua língua deslizava sobre todos os pontos sensíveis, enquanto ele controlava seus caninos que ameaçavam tocar a carne da garota.
Enzo interrompe quando percebe que Hanna se aproxima de gozar, o que a leva a soltar um gemido de reprovação.
"Tenha calma, querida, queria apenas te deixar preparada, o melhor ainda está por vir"
Ele levanta, apenas para retirar o resto de suas roupas e deixar a mostra seu membro enrijecido e vazando o pré semen, deixando a jovem salivando para ter pelo menos um pouco dele em si.
Como se lesse sua mente, Enzo fala.
"Gostou do que viu, nena? É todo seu, e você terá o quanto que quiser, ou aguentar"
Magicamente, a taça de vinho surge na mão do vampiro, que bebe um gole lentamente, com movimentos sensuais feitos de propósito para excitar ainda mais a mulher. Da mesma forma como o recipiente surgiu, ele some, quebrando sutilmente a promessa feita por Vogrincic.
Se encaixando entre as pernas de Hanna novamente, Vogrincic passa a estimular o clítoris inchado da mulher usando da cabeça de seu pau, aos poucos deslizando até a entrada apertada. Enzo penetra aos poucos, para que a jovem aguente toda a extensão entrando em si e alargando suas paredes internas.
“Caralho, tão apertadinha”
O quarto de infesta com o barulho sexual ecoado pelo casal, os gemidos de Hanna se uniam com os grunhidos roucos de Enzo e com o colidir de seus quadris. A mão direita do vampiro vai até o rosto da jovem, apertando levemente suas bochechas mantendo a boca da mais nova aberta, embriagado de prazer, ele cospe, sua saliva caindo sobre a língua dela, a obrigando a engolir o líquido que continha um leve gosto metálico.
Acho que Hanna já deveria imaginar que o que continha naquela taça não era vinho.
Era sangue.
A medida que as estocadas se tornavam mais rápidas e violentas, o orgasmo de ambos se aproximava, a jovem puxa Enzo pela nuca o pedindo por mais um beijo, que é aceito de bom grado pelo vampiro.
“Enzo… eu tô quase…”
“Eu sei, princesa, goza para mim como a putinha que você é”
As palavras sujas são o estímulo final para que Hanna goze, levando Vogrincic ao seu ápice logo depois, despejando seu esperma quente dentro da mesma.
O vampiro da um tempo para que a mulher se recupere, deitando-se na cama e a puxando para se deitar em seu lado com a cabeça em seu peitoral enquanto acariciava seu cabelo.
“O jantar, esquecemos completamente” Hanna fala rindo.
“Relaxa, meu amor, teremos todo tempo do mundo para comermos tudo o que quisermos”
“Bem, eu acho que todo tempo do mundo já é um exagero, preciso voltar pra casa, amanhã terei compromis-”
A fala da jovem é interrompida quando o homem fica sobre o corpo dela novamente, selando seu pescoço e sussurrando em seu ouvido.
“Nada disso, você é minha agora, bebita, por toda a eternidade”
E, finalmente, Enzo Vogrincic finca seus caninos afiados na pele macia do pescoço de Hanna, fadando seu destino a ser eterna, eternamente dele.
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luvyoonsvt · 14 days ago
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lost on the way to you
lee chan x leitora
ser tão próxima de chan talvez tenha te feito ir muito além de apreciar o quão talentoso e incrível seu amigo era. o último incentivo que você precisou pra parar de guardar tudo aquilo dentro de si foi vivenciar mais uma das conquistas dele.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, friends to lovers (amizade um tanto longa, não me aprofundei em questões muito sérias, apenas paixão e carinho), declarações e beijos e afeto e o lee chan é muito amável.
avisos: fluff e fluff e friends to lovers. e o tamanho disso também merece um aviso, porque não tem nada além de contexto e duas pessoas apaixonadas.
contagem: ± 4300 palavras (foi mal, perdão, desculpa, socorro)
notas: talvez tenha ficado longo demais (ainda mais sendo uma ask) pelo puro fator contextualização e porque esses dias eu tenho ficado meio ??? sabe ??? então fui indo e indo e indo. eu poderia até culpar o dino, mas o coitado não tem culpa de colocar minha cabeça pra pensar infinitamente (motivo pelo qual não tinha conseguido postar pra ele antes, sempre fica algo longo e raramente me agrada). de qualquer forma, boa leitura e perdoem os errinhos e caso tenha ficado terrível <3
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não era o primeiro solo de chan, porém era a primeira vez que sentia aquele nervosismo o corroendo por completo. talvez por ser uma grande competição e o palco expressivamente maior do que os quais havia se apresentado antes, mas era o esperado quando o sucesso dos sebongs, o principal grupo de dança do estúdio, crescia exponencialmente.
as competições se tornavam mais sérias e as apresentações recebiam cada vez mais atenção. chan gostava muito daquilo, diria facilmente que era uma grande paixão. e, por mais confiante que se sentisse na maior parte do tempo, vez ou outra a realidade o batia no rosto. era sério, era real, estavam recebendo todo o reconhecimento que almejavam. como não sentir um pouco da pressão?
você, por outro lado, tinha plena certeza de que lee chan seria perfeitamente impecável. tendo feito questão de estar presente em cada ensaio que pôde dentro do seu tempo livre, conseguiu acompanhá-lo aprimorando a coreografia com o passar dos dias, até que fosse puramente o estilo dele em cada passo. cada mínimo movimento exalava lee chan. e, por mais que apreciasse a dança dos demais, na sua cabeça, só ele poderia performar aquilo com tanta fluidez e técnica.
então te deixava perdida vê-lo tão preocupado com cada pequena coisinha desde o dia anterior.
— chan, para de andar de um lado pro outro, seu cabelo vai ficar horrível — aquilo o fez congelar, realmente preocupado em estragar o penteado, ou suas roupas. — fica calmo que ainda tá tudo no lugar. só... relaxa um pouquinho, tá?
— relaxar... você viu quem são os jurados?
— vi sim. acha que se eu jogar um charminho neles tem chance da sua nota ser maior?
— nem pensa.
— eu to brincando, lee chan. o que vai conquistar eles é o seu charme. e a dança, é claro.
— nada de flertar com jurados, você veio me dar apoio moral, poxa — a risada foi inevitável quando a preocupação de chan foi substituída pelo beicinho consternado.
— você vai me ver te dando todo apoio lá da plateia, não se preocupa.
um staff apareceu, dizendo que faltavam poucos minutos pra performance de chan. era sua deixa pra encontrar um lugar com a vista perfeita para o palco.
— por mais que você não precise de sorte porque a coreografia é impecável e vai fluir de você como se fosse a coisa mais natural do mundo, boa sorte — ajeitando a jaqueta e verificando mais alguns pequenos detalhes, você deu um último abraço rápido nele antes de se afastar.
— obrigado — ele sorriu, o olhar muito mais tranquilo do que há minutos atrás.
você tinha quase certeza que não sairia sã daquele evento se tivesse que lidar com a multidão sozinha e foi a falta de sorte de minghao que o fez ser sua companhia. ele deveria ser a dupla de soonyoung no palco, porém uma pequena lesão o impediu, mas não era nada que um mês de descanso não resolvesse. a dor de cabeça maior foi escolher outro para ser o par de soonyoung — que chamaria de destino ele ter sido colocado com jihoon.
no geral, ficar perto de minghao era muito bom. a menos que ele decidisse jogar um pouquinho da realidade contra você, algo que parecia disposto a fazer hoje também.
— deu um beijo de boa sorte nele?
— não é como se ele precisasse.
— talvez ele não precise mesmo de sorte, mas você precisa de um pouquinho mais de coragem — é, talvez a companhia de minghao fosse deixar sua mente ainda mais turbulenta hoje.
— hao...
— tudo bem, eu entendi. animada pra apresentação dele?
talvez ele já soubesse que despertaria aquele lado eufórico seu, pois o sorriso de minghao aumentava à medida que você lembrava algum pequeno detalhe da coreografia de chan. ter conhecimento de que seu amigo era tão apreciado por você era, de certa forma, reconfortante. embora soubesse que não havia como te forçar a se abrir sobre seus sentimentos, minghao ficava feliz em ser um grande incentivador e conselheiro.
você não sabia como parar de falar. dança era algo que você via como puro divertimento, estando mais do que satisfeita em ver todos aqueles talentos do que arriscar passos complexos. porém era ainda mais admirável observar a maneira que chan se movia, os ritmos e batidas distintos vibrando através do corpo dele. você obviamente sabia que havia ótimos profissionais ali hoje, porém, tanto você quanto minghao não tinham dúvidas da capacidade de chan.
e ele provou que vocês estavam absolutamente certos ao pisar no palco. o remix de wait, uma música autoral dele, e call on me, de josef salvat, foi uma pequena garantia para que ninguém ousasse tentar plagiá-lo. e garantiu, também, que você ficasse um pouquinho mais boba por chan. nada grave, é claro. só tirou algumas boas risadas de minghao ao seu lado, pedindo pra que você não ficasse com a boca aberta durante toda a apresentação.
encontrar rostos familiares na multidão sempre tranquilizava lee chan. boa parte da equipe estava nos bastidores se preparando para as performances em duplas, trios e grupos. porém assim que os olhos dele avistaram alguns colegas conhecidos, coreógrafos que admirava e, é claro, minghao e você, pôde se sentir muito melhor.
chan sempre acreditou que você fazer parte da vida dele há tanto tempo e estar presente em momentos com aquele era a principal razão para que se sentisse tão tranquilo e confiante. contudo, havia muito dentro de si que ele não sabia se deveria ou não explorar. a incerteza o fazia dar três passos para trás a cada vez que dava um pequeno para frente, o receio se sobrepondo a curiosidade. a relação de vocês era preciosa demais para ser colocada em risco sem cuidado. e, para ser cuidadoso, precisaria de tempo. contanto que não te afastasse, ele poderia descobrir com calma, certo?
naquele dia, ele devia se expressar através de cada nota, todas memorizadas por seus músculos após semanas de treino. os gestos tantas vezes repetidos foram reproduzidos mais uma vez com espontaneidade. chan sentia-se tão bem e livre ali, era inevitável sorrir. a felicidade crescendo ainda mais ao te ver ali antecipando os movimentos dele, aplaudindo antes mesmo que tivesse terminado a coreografia. você diria que o sorriso era parte do charme dele contra o júri, porém era só a resposta automática do corpo de chan ao fazer o que amava com seus olhos atentos sobre ele.
você abraçou chan assim que o encontrou atrás do palco, depois dele já ter sido devidamente parabenizado por todos os colegas que haviam assistido a performance dali mesmo. você estava tão feliz e orgulhosa que, se sua palavra valesse, teria gritado que ele já era o vencedor.
— vai trocar de roupa antes de ver os outros? — você questionou quando ele pediu pra que o seguisse.
— sim, vai ser rápido.
não era incomum que as salas destinadas ao grande grupo ficassem vazias com eles indo e vindo durante as competições e apresentações, e foi como encontraram o camarim que usavam naquele dia.
— quer que eu vigie a porta?
— precisa não, só entrar e me esperar.
com a mochila em mãos, chan foi para trás de um biombo — que você tinha quase certeza que não havia sido usado até agora — para se trocar.
— sei que você vai dizer que não é especialista, mas acha que eu errei muita coisa?
— se tinha qualquer erro você ofuscou com seu sorriso.
— eu to falando sério, _____ — não era preciso vê-lo pra saber a exata expressão frustrada no rosto dele.
— ok, ok. não vi nenhum erro, até porque o minghao teria falado se tivesse algum e eu teria que bancar o jurídico lee chan pra defender suas habilidades.
a risada de chan encheu o ambiente enquanto ele saía de trás do biombo com suas roupas habituais.
— o que eu faria sem a minha maior defensora?
— provavelmente choraria ou correria pro wonwoo.
— é, talvez sim. mas não fala em chorar que eu lembro que o resultado sai daqui a pouco — ele reclamou, apoiando a cabeça no seu ombro.
se você pensou que a preocupação de chan havia ido embora, havia se enganado. o melhor a fazer era não deixá-lo pensar muito sobre isso.
— sem essa, vamos que nós temos muita gente pra ver ainda e eu tenho que planejar como vamos comemorar sua vitória.
ele se permitiu ser arrastado dali, sua mão só deixando a dele quando se aproximaram de minghao, no mesmo lugar em que você o havia deixado.
— ah, você foi se trocar.
— as luzes fazem o calor ficar ainda pior lá em cima.
— eu sei. você foi incrível e os jurados pareceram gostar muito — minghao até poderia dizer que você aumentava o ego de chan, mas as palavras dele atingiam o lee com muita facilidade.
— mesmo, hyung? achei que tivesse feito merda na hora da transição das músicas. >
— que nada, foi super sutil. acho que nessa hora você até deve ter escutado a _____ gritando.
— eu não gritei tanto — você, até então calada, se defendeu.
— se é nisso que você prefere acreditar.
chan cortou a possível discussão apontando para o palco, onde mais membros do estúdio começariam a se apresentar.
você diria que foram impecáveis, como sempre. mesmo aqueles que tiveram que fazer mais de uma performance deram tudo de si, a plateia os amou, os jurados os amaram. com o final do evento se aproximando, chan segurou sua mão como se você fosse impedir qualquer mal (nota ruim em qualquer quesito) chegar a ele.
— channie, fica calmo.
— nem sei porque to tão nervoso.
— você tá agindo pior do que na sua primeira apresentação, sabia?
— ainda lembra disso?
era quase insultante que ele te perguntasse aquilo. tendo o conhecido na escola e sido uma das maiores incentivadoras do futuro dele como dançarino, como chan poderia cogitar que você tivesse esquecido a primeira apresentação dele?
— e dá pra esquecer? eu tenho tudo gravado, na verdade.
chan foi de choque a compreensão em segundos. é claro que você tinha vídeos e fotos daquilo, e provavelmente de todas as vezes em que esteve lá em coisas assim com ele. por ele. o coração de chan se aquecia sempre que revisitava em sua mente tantos momentos parecidos e te via naquelas memórias, crescendo junto dele.
— tenho tanta sorte de ter você, sabia? — com um braço de chan ao redor de você, foi ainda mais difícil não ficar um pouquinho emotiva.
— para de falar coisa fofa e assiste, lee chan — a risadinha gostosa dele não foi o suficiente para evitar que todos os pensamentos emergissem.
só os piorou mais um pouco.
nos últimos meses, muitas das demonstrações fofas de chan te deixavam assim, a ponto de chorar, se debater, se esconder como você fazia com o que sentia. em parte por ele ser uma das pessoas mais valiosas na sua vida. e, também, pelo pequeno grande problema que começou a surgir.
talvez tenha começado com a constatação — em uma noite com muito álcool envolvido — de que seu amigo era sim muito bonito, e atraente. absolutamente gostoso e seu tipo.  
felizmente ou não, das pessoas que ouviram aquilo, apenas minghao não deletou a informação da mente, que fez a breve menção ao assunto e te fez questionar tudo.
as respostas para cada pergunta não foram descobertas de imediato, os fatos e observações borbulhando dentro de você até que, meses mais, tivesse certeza de que chan havia tomado um espaço muito maior no seu coração.
a agitação extra ao redor te tirou da sua bolha de pensamentos reflexivos. com o discurso final dos organizadores do evento finalizado, era hora dos resultados. você fez seu melhor pra tranquilizar chan, que deixou a posição anterior para entrelaçar os dedos aos seus firmemente.
a ordem do anúncio foi organizada para criar aquela expectativa quase irritante, duplas, trios e quaisquer outros sendo anunciados antes de solos e grupos. o estúdio, mais especificamente os sebongs, estiveram no pódio em todos, como esperado. você xingou um pouquinho nas que não ficaram em primeiro, mesmo que os próprios membros tivessem achado as colocações justas. mas nada tirava de você a certeza de que o solo seria de lee chan.
"em terceiro lugar... um estreante, é ótimo ver novos rostos tão talentosos! han jihoon!" "em segundo... é claro, ele jamais fugiria do pódio! riki!"
você até poderia reclamar da força com que chan amassava seus pobre dedinhos, porém o entendia. a bendita coreógrafa que anunciava fazendo todo aquele suspense piorava a situação de vocês.
"acho que todos estão ansiosos com esse, dá pra ver que estão tensos! não é a primeira e tenho certeza que não será a última que vou anunciá-lo no primeiro lugar... com deliberações encantadas, o júri decidiu que o ouro desta noite vai para LEE CHAN!"
o nem um pouco pequeno grupo se espremeu em torno de chan o parabenizando. e, apesar de você não ter tido muita brecha para fazer o mesmo, estava mais do que feliz em participar de mais uma das vitórias dele. vendo-o radiante recebendo o troféu e medalha simbolizando aquilo te fez pensar em como queria fazer parte de cada uma das pequenas e grandes conquistas de chan. em como gostaria de enchê-lo com todo os beijos que ele merecia por te deixar tão orgulhosa. talvez a felicidade de chan fosse a coragem que você precisava.
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as comemorações depois de um só pódio eram algo incrível, mas com duas classificações em primeiro (descobriram depois do solo de chan que também lideraram o pódio nos grupos) e as demais em segundo ou terceiro, a coisa se tornou ainda maior. mesmo que não passassem de trinta pessoas, a casa de joshua rapidamente pareceu cheia. ele não ligava de ser o anfitrião, já que obrigava todos a ajudarem na organização depois. então tinham muito o que aproveitar.
chan se sentiu flutuando, um pouco desacreditado se tivesse que elaborar. algo parecia não se encaixar para que a realidade finalmente o atingisse, ele descobriu quando te viu novamente. não soube em que momento tirou os olhos de ti, mas quando os seus encontraram os dele e chan viu aquele felicidade tão genuína, pareceu tão certo.
— eu disse que ia ser você, viu? — chan, que não pretendia te soltar tão cedo, te apertou ainda mais nos braços dele.
— às vezes fica parecendo que você acredita mais em mim do que eu.
— nem é sobre acreditar, channie. eu sei que você é incrível no que faz e fico te lembrando disso quando preciso.
ele queria falar sobre como ia muito além disso, mas preferiu te puxar até o quarto onde deixou o troféu, feliz em te mostrar e pronto pra te convencer a tirar uma foto também. uma foto se transformou num pequeno tour na galeria dele, passando pelas fotos com os outros até chegarem àqueles vídeos desenterrados dos confins da adolescência. sentada ao lado de chan na cama do quarto de hóspedes, foi fácil serem levados pela atmosfera quase nostálgica demais.
— eu teria surtado se você não tivesse ido hoje.
— tenho certeza que os outros teriam te ajudado também, chan.
— eu sei que sim, mas eu gosto de te ver na plateia.
— aproveita que meu trabalho é ótimo e eu tenho tempo pra te acompanhar.
— quando você receber sua promoção vai ter ainda mais tempo e eu vou te ensinar uma coreografia completa.
— por que isso parece uma ameaça? — a mudança sutil no olhar de chan anunciou que ele faria algum drama sobre o assunto.
— é tão ruim assim passar seu precioso tempo comigo? — ele fez como você esperava, te encarando como um cachorrinho triste e abandonado.
havia alguns caminhos que você poderia seguir: 1. dar fim a brincadeira; 2. implicar com o drama dele; 3. e algo que nem devia ser uma opção, mas foi o que você fez.
— na verdade, é bem ruim sim — seu tom não foi o que chan imaginou que seria.
sem qualquer piadinha saindo da sua boca, você pareceu séria demais sobre o assunto.
— quê? por quê?
chan estava tão atento a qualquer menção de desconforto em ti que notou rapidamente o pequeno sorriso contido e como ele precedeu uma respiração longa e profunda, além de seus lábios tremendo levemente antes de falar novamente.
— desculpa, te deixei pensativo, né? pra ser sincera, você me distrai muito. seria difícil aprender qualquer coisa.
— tudo bem, pensei que tinha feito algo ou sei lá — você quis, verdadeiramente, agredir a si mesma. por que é tão difícil assim tentar dar qualquer indício de sentimentos?
bastou observar chan mais uma vez, te olhando com tanto cuidado, fazendo seu coração apertar. um pouco arrependida por não conseguir ser direta e franca, porém ainda motivada.
— você não fez muita coisa além de ser você. só de ficar parado sendo desnecessariamente lindo e gostoso, com o sorriso mais brilhante do mundo, a risada mais contagiante, ou ter tantas qualidades... talentoso, e criativo, tão gentil e carinhoso que me faz pensar que todo mundo devia ter um lee chan por perto pra ser feliz. não precisa fazer qualquer coisa quando você já é tudo, channie.
ouvir elogios de você costumava ser algo trivial. eram significativos e faziam o ego de chan inflar como um balão, porém aquilo o acertou em cheio. o brilho nos seus olhos não parecia relacionado a qualquer brincadeira ou piada. era tão genuíno que chan sentiu a própria respiração falhar, as palavras fugindo antes de formarem uma frase.
— eu- — era tão difícil sentir de uma vez tudo que ele havia se esforçado pra manter num canto secreto de si. chan sabia que você estava a milésimos de se desculpar, e provavelmente não se perdoaria se isso acontecesse. — eu quero tanto, tanto te beijar. mas seria tão injusto eu só agir assim. você merece me escutar falando sem parar sobre como o jeito que seus olhinhos ficam quando você sorri me deixa tonto, como eu fico esperando pra que você mande aquelas fotos sempre que se arruma ou compra uma roupa bonita e mostra só pra mim. ou como você é tão cuidadosa e me faz rir e me sentir bem mesmo que eu esteja num dos piores dias do ano... eu tenho meio trilhão de coisas pra falar pra você, mas só consigo pensar em te beijar agora, desculpa.
ele não tinha certeza se sua risada ou o fato dele ter falado tudo enquanto ele tentava não gaguejar o fizeram perder o fôlego, mas chan se sentiu tonto.
— sabe, eu até pensei em só te beijar de repente, mas achei que seria estranho — cada pequeno gesto o fez sentir aquela vontade crescer.
o riso nervoso, como você olhava pra cima com os olhos cintilando com as lágrimas se acumulando aos poucos.
— não estranho, mas eu teria agido como um idiota. provavelmente teria congelado na hora.
chan mal teve frações de segundos pra pensar, sua boca — com o gostinho de gloss de uva que ele sabia que teria — encostou na dele tão rápido quanto se foi. ainda mais pateticamente quando imaginou, ele travou por tempo o suficiente para que você desse uma gargalhada inteira, ajeitando alguns fios do cabelo dele enquanto o fitava com a expressão mais doce que chan já tinha visto.
— teria feito isso antes se soubesse que você ficaria com essa cara de besta.
— e não fez por quê? — era engraçado pra você ver chan choramingando e quase derretido do seu lado.
— e por que você não fez? se queria tanto...
ele até poderia reclamar de novo, porém a melhor coisa que chan poderia fazer naquele momento era usar cada segundo que tinha para recuperar os segundos, minutos, horas, dias que perdeu.
abraçar lee chan sempre te fazia feliz, como se a mera proximidade dele fosse uma solução pra tudo. ficar lado dele enquanto um de vocês relembrava algo tosco da semana, apenas para que pudessem se deleitar com a risada um do outro. até quando um dos dois estava verdadeiramente mal e a companhia silenciosa era a escolha sensata, você conseguia se sentir em paz. porém nenhum experiência vivida até aquele momento poderia ser comparada a ser beijada por lee chan.
o carinho suave em seu rosto enquanto seus lábios se encaixaram como se tivessem sido moldados pra isso. você quis sorriso o tempo inteiro. quando channie sugou seu lábio de levinho, quando os dedos desceram até sua nuca e te aproximaram ainda mais, quando se perderam na boca um outro até precisarem se afastar — mas não mais que os poucos milímetros que precisavam pra tomar fôlego.
seu corpo encontrou a maciez dos travesseiros em algum momento, era difícil saber quando com exatidão com os selares lentinhos desbravando da sua boca ao seu pescoço, com chan inspirando profundamente contra a pele sensível ao sentir a combinação familiar daquela loção e perfume que você usava sempre. ele quase se esqueceu que tinha mais a explorar, lembrando-se quando sentiu as suas unhas contra o couro cabeludo dele, transformando os beijos em chupões, refazendo o caminho até sua boca.
você queria captar cada pequeno detalhe sobre aquilo, como chan suspirava quando o trazia pra mais perto de si e se esforçava pra não pôr o peso do próprio corpo em cima de ti, ou a maneira que ele não parecia ter qualquer pretensão para terminar aquilo. se você tivesse que ser honesta, admitiria que iria muito mais longe. chan, por outro lado, ainda tinha um pouquinho de sanidade a mais que você.
chan havia acabado de (re)descobrir que te ter olhando pra ele daquela forma era a maior fraqueza dele. é claro, ele nunca tinha te beijado e te visto com os lábios inchados e com as roupas desalinhadas por causa dele, mas aqueles olhinhos adoráveis poderiam manipulá-lo pra fazer qualquer coisa.
— não me olha assim. é melhor a gente parar e descer agora do que alguém aparecer e descobrir sobre isso do jeito mais constrangedor — você não deixou de reclamar, levando chan a dar mais um beijinho no bico que se formou em seus lábios.
— channie — ele terminou de organizar suas coisas antes de se virar pra você. — eu sei que a gente tem muito o que conversar...
— muito mesmo, mas sabe que eu vou entender se precisar de tempo, certo?
— eu não ia pedir um tempo desse jeito, só pensei que a gente poderia aproveitar hoje junto um do outro e falar sobre isso amanhã.
antes que você voltasse atrás e decidisse que era uma péssima ideia, chan concordou, as mãos descansando em cada lado do seu quadril antes de te encher com mais selinhos.
— acho que é o melhor jeito de comemorar por hoje. na verdade, esse também é um ótimo motivo pra comemorar.
— meio que te dei um presente muito bom pela sua vitória.
— muito obrigado por me agraciar com o privilégio de te encher um um bilhão de beijos.
com um braço de chan em seus ombros, vocês desceram, encontrando um lugar pra se sentarem junto aos outros na área externa, mas nem um pouco dispostos a se separarem agora.
vocês passaram despercebidos, todos muito focados na quantidade exorbitante de bebidas e petiscos pra prestarem atenção em como lee chan não desgrudava de você.
— qual deles sabia? — chan riu da pergunta repentina, fingindo pensar.
— o que, que eu tava morrendo de medo de falar como me sentia pra você?
— medo, lee chan? o que eu poderia fazer?
— me dar o pior fora da história da humanidade, no mínimo. mas, te respondendo, só o wonwoo.
chan sabia exatamente o que se passava na sua mente, concordando com a próxima afirmação que você fez antes mesmo que terminasse.
— não contou pro seungkwan? nem pro hansol?
— não.
— eles vão te perturbar pra sempre sobre isso.
— e pra quem você contou?
— é uma história engraçada, mas, teoricamente, pro hao.
— o minghao? — a risada de chan chamou a atenção de alguns de seus amigos pra vocês. incluindo os citados.
embora você tenha imaginado que eles iriam voltar às conversas de sempre, quase conseguia ver as engrenagens na cabeça de kwan funcionando antes dele sacudir soonyoung para que fosse mais um com os olhos em vocês dois.
— EU TE DISSE!
— quê? tá me batendo por quê? — mesmo da curta distância em que estavam, você não conseguiu ouvir o que boo disse baixo a soonyoung. — puta merda!
— antes que vocês voltem ao grude de vocês... quando? e de quem foi a iniciativa? é caso de vida ou morte, ok?
— vida ou morte da minha conta bancária — desta vez, o murmúrio triste da versão semi embriagada de kwon soonyoung foi muito bem ouvido.
foi fácil juntar dois mais dois e desvendar o que aqueles... canalhas haviam feito. porém foi chan quem se manifestou.
— se vocês apostaram sobre isso, nunca vou contar.
a sucessão de "não", "imagina" e "que isso" dos dois foi cortada por hansol:
— apostaram um jantar completo em qualquer lugar que o outro escolhesse.
embora a surpresa e indignação tenham te atingido com tudo, não deixou de achar graça um coisa como aquela estar valendo tanto assim. foi preciso a intervenção de wonwoo — o segundo maior defensor da honra de lee chan — para que o assunto se dispersasse.
você sabia que eles descobririam uma hora ou outra. e não ligava muito, mas seria divertido vê-los pedindo e reclamando por aí.
— channie, que tal a gente negociar e lucrar com a aposta deles?
a pouca preocupação de chan com você estando incomodada com aquilo foi jogada pra longe. pelo visto o tempo que havia passado em silêncio foi pensando em como sair no lucro.
— é tão bom estar apaixonado por uma mulher inteligente, sabia?
— gosto de um cara que só é esperto quando não se trata de descobrir que eu quero ele, mas concordo com você.
como combinaram, o arrependimento, o receio e tudo de profundo que estivesse relacionado aos sentimentos inexplorados e devesse ser tratado com cuidado foi deixado para os dias que se seguiram. porém eram você e chan, que eram o conforto um do outro há tanto tempo, que foi fácil adentrar àquele mundinho que pertencia só a vocês nada além de ternura.
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losttranslator · 1 year ago
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grande question... pk méléagant était là 15 ans avant kaamelott pour pousser césar au suicide? il est pas supposé être "la réponse" à une faute devant les dieux, et ne se pointer que quand il est envoyé pour punir ladite faute? à part servir de mentor à arthur, de façon plutôt positive, césar avait rien fait. j'aurais même tendance à dire que sa plus grosse faute c'est son suicide (pcq ça fait une figure parentale de plus qui abandonne arthur)
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nominzn · 7 months ago
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false god...
giselle x leitora fluff, um pouco de angst; wc 771 ����ּ .ᐟ. um estilinho um pouco diferente por aqui. pov da giselle quebrando a parede.
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Você quer que eu minta ou diga a verdade?
A mentira? Ah sim. 
Bom… Então eu não amo ardentemente a garota que está agora olhando pela janela da cidade pouco estrelada, mas completamente iluminada pelas luzes artificiais. Ela está de costas e ainda não notou minha presença porque sou uma covarde, não me vi capaz de atravessar as poucas pessoas que visitam o terraço do restaurante com a vista mais linda de Nova Iorque. 
Por que ainda não fui até ela? É complicado. 
Conheci o amor da minha vida há dois anos atrás bem aqui onde estamos neste exato momento. Foi o melhor primeiro encontro da minha vida, tão bom que tivemos o segundo, o terceiro, o quarto… No décimo, pedi sua mão em namoro. O ano mais incrível da minha vida. 
Desde o início, eu soube que ela era para mim, assim como eu fui feita para ela. 
“Me conta um segredo?” Ela sussurrou contra os meus lábios enquanto o filme idiota passava, esquecido, na televisão do meu antigo apartamento. 
Os beijos dela são minha religião. Recordo-me de cada um deles como se ainda estivessem acontecendo, e o meu coração morre de saudades quando uma memória faz com que eu sinta seus toques sobre mim. 
“Eu nunca amei assim.” Pude derramar a certeza que vinha me assustando nos dois meses anteriores. “Tô com medo.” 
Ela espantou os fios da minha franja que importunavam meus olhos sem dizer uma palavra sequer, mas a compreendi no olhar. Abençoados sejam os olhos castanhos dessa mulher. 
Antes que eu pudesse respirar fundo outra vez, os benditos olhos que me acolheram naquela noite me avistaram. Não consegui soltar o ar. 
“Giselle…” Ela murmura, está tão surpresa quanto eu. 
Meus passos seguintes parecem a única coisa a acontecer no mundo, o tempo passa devagar até que eu pare ao lado dela. Larguei a bolsa de qualquer jeito sobre os pratos de porcelana caros, sentindo certa ardência nas pálpebras. Nós realmente conseguimos. 
“Giselle!” 
Ela levanta e me aperta contra si depois de oito longos meses. Dia após dia eu ponderei como seria sua reação ao me ver outra vez. Por causa da promessa que havia feito ao meu pai, eu teria de ir a um voluntariado por quase um ano inteiro. Decidimos terminar. 
Eu quebrei o coração da minha preciosa namorada, vi suas lágrimas encharcarem seu rosto tão perfeito no dia em que conversamos, também no dia em que ela me levou ao aeroporto junto com minha família e na chamada de vídeo que fizemos quando cheguei na nova cidade. 
Depois disso, minha vida virou de cabeça para baixo e eu mal tinha tempo de atualizar os meus próprios pais. Mesmo sabendo que não parecia o melhor, precisava deixá-la livre para viver exatamente por isso. A cada momento, especialmente no último mês do programa, eu pensava se ela ainda se lembrava do pedido que fez antes do meu embarque e, se tivesse achado outra para amá-la, ela ainda cumpriria o combinado? 
“Você sabia que vai voltar perto do dia que a gente se conheceu?” A minha princesa mal tinha forças para chorar de novo. Ela me abraçava forte pela cintura, e eu segurava a sua face nas minhas mãos e tentava não beijá-la para não arruinar o que já estava arruinado. Apenas balancei a cabeça. “Quando o dia chegar, você promete que vai me encontrar lá como no nosso primeiro encontro?”
“Meu bem, não faz isso…” 
“É só um combinado, então.” 
“Combinado.” 
“Todos os dias foram vazios sem você, minha Giselle.” 
Sua voz arrepia minha pele quando a ouço outra vez tão perto de mim.
“Você ainda me ama?” Meus dedos seguram seu queixo, lutando contra a tentação de tomar seus lábios nos meus. Preciso ter certeza de que ainda sou a única, porque eu sou inteiramente dela. 
“Eu te adoro, meu amor.” Ela sorri e me contagia. Meus olhos encontram os dela com a mesma ternura ou maior, como se eu nunca tivesse partido para um outro continente. “Sou sua.” 
Enfim colo os nossos lábios, imediatamente sendo atingida pela corrente elétrica que me fez jurar que jamais a esqueceria. Amor. Minhas mãos acariciam suas costas livres ao passo que as dela seguram minha nuca com uma paixão sem fim.
O nosso combinado foi o que me manteve esperançosa durante o tempo que estive longe, finalmente estou em casa. 
Os selares que deposito em seu rosto deixam a marca do meu gloss brilhante, mas não é uma preocupação. Nada parece ter peso agora, tudo que importa é que estamos juntas aqui, agora e por muito, muito tempo.
“Nunca mais vou te deixar.” 
É, sim, uma promessa.
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n/a: gostaram? primeiro wlw da senhora moonlezn. pretendo escrever com as meninas do loona, do xg, talvez rv... e é isso. bjs <33
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dagonet · 2 months ago
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Kaamelott, Livre VI, Lacrimosa [requested @nico-mortischild]
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