#lâmpada de rua
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Sargans, Switzerland, 15 September 2021
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— Milk Farm
É 1890, Harry Styles é filha do dono de uma das maiores fazendas da Inglaterra. Louis Tomlinson é o leiteiro da cidade. Harry não deveria sentir tanto desejo estar em estar perto de Louis, muito menos deveria odiar tanto a proximidade de sua irmã gêmea com ele.
Hpussy
Diferença de idade (17 e 19)
Porn with plot
Perda de virgindade
11 mil palavras
Na lenda de Ragnarök, o evento cataclísmico que marca o fim do mundo na mitologia nórdica, é dito que os sinos tocarão para alertar os deuses sobre a chegada iminente da batalha final. Os sinos são mencionados como parte dos sinais que anunciam o início do conflito entre os deuses e as forças do caos.
Vinculado à percepção dos sons e as vibrações sonoras, sinos também representam o critério da harmonia universal, simbolizando também o chamamento divino, e a comunicação entre o céu e a terra, além de seu contato com a vida subterrânea.
Para os moradores de Colchester, o sino representava um novo dia. Cinco batidas no som de uma música caseira vinham diretamente da igreja da cidade. O sol já apresentava-se tão bem nas ruas serenas, livrando-se do frio escomunal do outono rigoroso. Era possível ouvir as galinhas cacarejando, os bois sendo alimentados e os cavalos já correndo tão livremente fora de seus celeiros.
Entretanto, Harry não deveria ouvir isso. Ela não deveria estar ciente dos ventos das manhãs, dos empregados andando pela casa e, muito menos, da água gélida que caía das torneiras antes das 7 horas da manhã. Aliás, a regra era clara: os empregados usam a água gelada em seus banhos, enquanto seus patrões usam a água quente para um banho confortável. Era comum, na verdade, já que apenas as grandes fazendas, a alta sociedade e os donos de grandes dotes possuíam água quente em suas residências.
A ponta dos dedos não conseguiam evitar o ranger da madeira a cada passo da garota. Saía de seu banho em silêncio, mesmo que seus dentes se chocassem um contra os outros por conta do frio. Enrolada em um robe grosso vindo do Oriente, ela buscava não molhar o chão que escorregava por baixo de seus pés molhados, falhando ao que os cachos pingavam gotículas grossas. Tudo o que a cacheada precisava era de, no mínimo, uma frecha de luz. Todavia, nem sua lâmpada poderia ser acesa, muito menos as cortinas serem abertas.
Uma moça como Harry deveria estar dormindo a essa hora, era simples. Ela estara entrando na vida adulta com seus 17 anos, logo casaria-se e cuidaria de seus filhos, sendo assim, necessário que dormisse por, pelo menos, 8 horas diárias. Sua mãe a mataria se visse que, durante o último mês, ela acordara duas horas antes do que o esperado para ver de sua janela um ordinário empregado.
De fato, aquilo estava acabando com sua vida. O pó-de-arroz era seu melhor amigo indispensável para cobrir as marcas escuras e as bolsas inchadas abaixo de seus olhos. O chá estava sendo substituído por doses escondidas de café, e seu professor já não suportava mais a falta de atenção nas aulas.
Mas a parte crucial, ninguém jamais entenderia.
Louis William Tomlinson era conhecido na cidade. E, apesar dos desejos de Harry para que fosse conhecido como seu namorado, ele era apenas um galã entre as meninas de todas as classes, mas um sonho possível somente para as moças pobres.
Apesar dos olhos azuis encantadores, de suas roupas bem lavadas, do sorriso sempre grande e albescente, sua linhagem não era tão agradável para os pais das moças que o queriam.
Ser vista com o leiteiro da cidade seria uma elevação com os adolescentes e uma queda de reputação social ao mesmo tempo. Além do mais, com uma família de seis irmãos, morando no cortiço de cidade, misturando-se com o gueto e trabalhando para os grandes senhores de fazendas, sua reputação não poderia nem ao menos ser comprada, já que o faltava dinheiro até para sobreviver.
Harry não planejava ser vista com ele, mas isso não a impedia de ficar em sua janela vendo o dia amanhecer, enquanto de longe conseguia seguir os movimentos de Louis com os olhos verdes curiosos.
O trabalho do homem era apenas esperar que os leites estivessem engarrafados, sair para fazer suas entregas e voltar até que todas estivessem concluídas. Mas absolutamente tudo ficava melhor quando ele decidia ajudar os fazendeiros.
Mesmo com a temperatura baixa, Louis retirava sua camisa branca para não sujar, sentava-se no banco de madeira e retirava o leite das vacas que caiam diretamente no grande balde. Os músculos de seus braços contraíam, enquanto suspiros eram arrancados de Harry. Ela sentia-se esquentar sempre que a mão grossa e as veias saltadas se arrastavam pela testa com rastros do suor quente.
Quando chegava na escola contando para as meninas sua visão tão privilegiada, elas a odiavam mais, enquanto outras se juntavam para o chá da tarde apenas para ouvir mais detalhes, na esperança de que Louis aparecesse sempre.
Uma vez, quando Louis estara trabalhando nos celeiros e entrou completamente acabado do dia de trabalhado dentro da casa, uma das amigas de Harry pediu pateticamente para lamber seu suor.
Tomlinson apenas sorriu de lado enquanto soltava uma risada constrangida. Querendo ou não, ele sabia bem que todas as meninas queriam um pedaço de si. Todas elas tinham um boato para inventar, mas todas sabiam que Louis nunca havia ficado com alguém da cidade. Aquilo intrigava Harry, mais do que deveria.
Apesar do poder das histórias de Harry sob as outras garotas de sua idade, havia alguém que a fazia querer gritar por horas sem parar.
Harriet Styles era o empecilho de sua vida.
Nascida apenas dois minutos antes da cacheada, sua gêmea era tudo o que ela não era. Com os mesmos traços, o corpo igualmente esculpido, o cabelo um pouco mais do que o de Harry, ela era encantadora. E, para piorar, vivia na cola de Louis.
Louis a adorava, Harry a odiava.
Há cerca de um ano, Louis e Harriet começaram a se ver na fazenda. Então, tentando se vingar de sua irmã, Harry perdeu sua virgindade com o noivo dela, na cama dela.
Aquilo gerou brigas infinitas, dedos em seus rostos, gritos escandalosos, lágrimas raivosas. Mas tudo o que Harriet disse no final fora:
"Ainda bem que eu me livrei dele. Obrigada por todo o trabalho, irmãzinha."
Desse dia em diante, os encontros aumentaram. O pior de tudo era: Harry não fazia ideia do que tanto eles faziam juntos. E caso descobrisse, prometeu que deixaria sua irmã careca. Então, ela jamais seria uma dama boa o suficiente para casar com alguém.
Quando os olhos dispersos perderam Louis de vista e o sino anunciou 6 da manhã, Harry saiu da janela, voltando a fechar a cortina pesada.
Jogou-se em sua cama macia, abrindo o robe e respirando fundo. As mãos subiram por seus seios gordinhos, massagendo os mamilos. Com calma, tocou sua barriga, acariciou o começo de sua virilha e se frustrou. Suas mãos jamais seriam as mãos de Louis. Elas eram, aparentemente, tão boas, tão firmes, tão grossas. As suas eram sem graças, sem fundamento.
Quando estara prestes a tentar outra vez, acariciando o clitóris macio, sua porta fora aberta com prontidão, fazendo-a pular e se cobrir com o pano ainda pendente em seu corpo.
— Deus, Harry. Eu não acredito no que quase vi. — Era Harriet. Ela acendeu a luz do quarto, vendo a irmã tão corada e encolhida na cama.
— Você quer me matar? Eu pensei que era a mamãe. — Quase gritou, amarrando o robe novamente em seu corpo. Não falaria em voz alta, mas a sensação de ser pega a fez se molhar no mesmo instante.
— Papai e mamãe saíram de madrugada, farão uma viagens de longos dias até a França. Eles avisaram. — A mais velha disse, aproximado-se da irmã e deixando um beijo em sua bochecha.
Os olhos de Harry brilharam. Seus pais não estariam no país. Estariam tão distantes como não ficavam há tanto tempo. Sentia-se nas nuvens, com o coração acelerado e seu sorriso grande nos lábios. Afastou-se instantaneamente de Harriet.
— Eu preciso me arrumar para ir à escola. — Correu até o guarda-roupa. — Saia do meu quarto, Harriet.
— Isso não significa que você vai dar para o Louis, irmã. — Andou até a cama da irmã, sentando-se na mesma enquanto a observava, Harry se livrando do robe e procurando peças de roupa.
— Cala a boca. — Bufou.
— É óbvio que todos os homens da cidade já tiveram você. — Riu, analisando o corpo da outra. — Louis não vai querer uma prostituta. Por isso, se alguma de nós duas têm a oportunidade, sou eu.
Harry estava se vestindo, não dando ouvidos a outra. No final, Louis jamais resistiria a ela — pelo menos era o que esperava.
A camisola já estara vestida por baixo, sendo posto os espartilhos em sua cintura. Enquanto a maioria das mulheres reclamavam da peça de roupa, tudo o que Harry podia fazer era agradecer. Sentia-se uma verdadeira prostituta quando o usava sem a camisola por baixo, tendo os seios ainda mais fartos e seu corpo perfeitamente modelado.
— Vamos, Harriet, puxe pra mim. Aperte o quanto conseguir. — Virou-se de costas para a irmã, sentindo quando começou a entrelaçar o espartilho e puxar. Sua respiração se prendeu nos pulmões por breves segundos, antes que seu corpo se acostumasse com a ideia apertada.
Seu corpo parecia tão bonito, tão desejado por si mesma. Olhava-se no espelho encantada ao que sentiu um beijinho da irmã em seu ombro, terminando de amarrar a roupa. Ela estara prestes a deixar mais um selar quando, sem paciência, Harry a empurrou.
O vestido azul deslizou-se por seu corpo. Ele apertava seu torso, descia apertada até sua cintura e caia mais naturalmente sobre os quadris, ganhando volume. As mangas eram longas, mas não bufantes, dando a vez para que o pequeno casaco azul e dourado que alcançava o meio de sua silhueta fosse vestido. E, apesar de comportado, o decote expunha o volume de seus seios que o espartilho proporcionava.
— O que você ainda está fazendo aqui? Vá se arrumar. — A irmã se deu por vencido, saindo do quarto sem dizer mais nada.
A roupa fora finalizada com suas botas com saltinho, seu chapéu com fitas que cobriram o coque e suas luvas de renda branca.
No entanto, quando desceu as escadas para tomar seu café, descobriu por Harriet que Louis não estava mais lá. Nem mesmo acordando mais cedo ela conseguia o encontrar.
🥛
O humor ruim de Harry era tão evidente.
Na pequena escola de tijolos, concentrada no topo de uma pequena montanha, ocorria tudo consideravelmente bem. Apesar da expressão emburrada, dos lábios em um biquinho chateado e seus xingamentos à Rose, que buscava balançar o leque na velocidade perfeita, seu dia não estava sendo tão entendiante.
É claro, Sr. Frederic ensinando matemática em um dia de sexta-feira não era agradável a ninguém. Todos ansiavam para o término da aula, ansiavam por suas casas antes das uma da tarde. As barrigas revirando de fome, seus olhos revirando em tédio, seus lábios tremendo a cada bufar. Nem mesmo o professor parecia raciocinar.
Mas o almejo de Harry sob aquelas circunstâncias eram bem diferentes. Charles Lowell havia a chamado antes do sino da primeira aula tocar. O diálogo entre os dois foi breve, diferente do apertar em seu seio esquerdo que a fez gemer baixinho, com os olhos inocentes na direção das pupilas negras, enquanto seus dedos pressionavam a roupa perfeitamente passada do garoto, segurando-se em seu bíceps.
Ele a questionou de forma ofensiva, em busca do preço que cobraria para ter sua boca chupando a bucetinha da cacheada.
No entanto, ao invés de sentir-se ofendida, ela esfregou-se mais na mão alheia, sentindo o biquinho enrijecido de seu seio contra os dedos macios, mesmo com a roupa grossa. Um sorriso escroto, misturado com libidinosidade, surgiu nos lábios vermelhos, fazendo Charles ficar ainda mais encantado.
"Nos acertamos no final da aula, querido. Não se deve falar com uma dama dessa forma. Seus pais não o ensinaram algo extremamente básico?"
E, deixando-o para trás, ela saiu. Seus quadris largos balançavam em sua direção, soltando uma risadinha ao chegar perto das amigas, disfarçando todo o acontecimento anterior. Sendo, seu maior problema, sua apreciação por ser vista como uma prostituta de bordéis baratos.
A sensação de sentar-se a mesa com seus pais para o jantar, vestindo vestidos comportados, luvas novas, penteados com laços grandes, tendo sido, anteriormente, fodida em algum beco, era incrível.
Seus pais permaneciam pensando que Harry era a filha pura, enquanto ela permanecia com seu sorriso inocente sem contestar nenhum dos elogios.
Quando, naquele dia, o sino de lata fora balançado pelo professor, ecoando um alto som dentro da sala, todos saíram com rapidez, mas elegância. Sumiam na paisagem esverdeada, marcando chás da tarde para o sábado, passeios até a igreja no domingo e festas do pijama.
Harriet não havia aparecido, muito menos se arrumado para ir à escola. O que deixara Harry incomodada. Se a irmã não estivesse na escola, poderia estar com o que era seu.
Sentiu-se tola ao recusar o convite de Victoria para irem até a fazenda de Harry em sua carruagem. Queria chegar rápido, mas ao mesmo tempo queria aliviar aquilo que Louis fizera com seu corpo.
— Charles, precisamos ser rápidos. O Senhor Frederic fica por mais uma hora dentro da sala revisando os materiais. — O puxava para a lateral da pequena escola, dividida em apenas duas salas de aula.
— Você não tem com o que se preocupar, princesa. — Aproximou-se para beija-la, sendo afastado.
— Não. Sem beijos. Você disse que queria me chupar. Isso vai custar um espartilho de couro. Já que visita a cidade todos os fins de semana, não será problema para você. — Sorriu, encostando-se na parece. Não era o lugar ideal, mas servia.
Seus sapatos brancos sujavam na grama úmida, assim como a ponta do vestido longo. A cada mínimo movimento a expressão apavorante de Harry ficava pior. Pelo menos não teria que fazer muito esforço, diferente de Charles.
Apesar da falta de beijos em sua boca, os lábios carnudos de Lowell umideciam seu pescoço frio, beijando-o adoradamente, como uma peça de porcela. As mãos grandes massageavam seus seios, fazendo sua cabeça pensar apenas em Louis.
Se fosse Tomlinson ali, deixaria-o engravida-la apenas para o alimentar dos leites de seus peitos. Permitiria que a boca chupasse cada gota, que ele se satifazesse apenas com o gosto doce dos mamilos vermelhos e do leitinho quente.
— Ajoelha, Charles. — Bateu em seus ombros. A xotinha pulsava de tesão só com o pensamento, molhando entre suas pernas, já que a calcinha era ausente naquele dia.
Harry poderia ser bem agressiva durante o sexo, apesar da intimidade delicada e do corpo esbelto que parecia jamais ter sido tocado. Ela amava ser controlada, apanhar em seu rosto ao que se contraia em um pau grosso, ou ser proibida de gozar, mas amava também ter o domínio de cavalgar forte, cuspir de forma humilhante no rosto do seu parceiro se não estiver saindo da forma que deseja e o ensinar como uma vagabunda merece ser tratada.
Afinal, aproveitava de um pouco dos dois mundos, tirando a inocência de virgens dentro de banheiros e sendo arrombada atrás de paredes de tijolos.
— Deus, Harry. Que bucetinha linda. — Ela sabia. Elogios como esse eram comuns.
O garoto estara ajoelhado na grama, enquanto Harry levantava seu vestido. Apreciando a intimidade molhadinha, ele sentia a ponta do salto da mulher por seu corpo, até que a coxa estivesse se apoiando no ombro alheio. Ela se abriu mais, sentindo-se tão exposta. Um sorriso cafajeste estara presente nos lábios molhados, as covinhas afundando nas bochechas, e Charles passando a se afundar entre suas pernas.
Soava meio inexperiente a atacar com tanta fome, tentando penetrar sua língua e apanhando no rosto sempre que se afastava. Ela rebolava em seu rosto, esfregando-se naquele rosto bonito, querendo seu gosto por ele todo.
— Isso, isso! — Gemia baixo. Seu chapéu já estara desvencilhando de sua cabeça, o penteado sendo desfeito sempre que não resistia a tombar-se para trás. Sua mão era bruta nos fios castanhos, forçando-o a pronto de o deixar sem ar.
O relinchar de um cavalo podia ser ouvido. Alguém, provavelmente, havia parado ao pé do morro.
— H, temos que ir. — Lowell parecia acabado. As bochechas coradas, os lábios e queixo sujos, o cabelo cacheado bagunçado.
— Temos, Charles? — Apesar da dificuldade para agarrar seu vestido com apenas um braço, ela o fez. Desatou a luva de sua outra mão e brincou com seu grelinho, passando a pontinha da unha para arranhar e seu dígito para massagear a dor.
Olhava tão profundamente naqueles olhos, sendo perseguida por um turbilhão de sentimentos. Um deles era a frustração de confiar em homens virgens. Eles tinham tanta confiança em si, mas tão pouca nela. Harry já havia se livrado que inúmeras situações apenas com o rostinho bonito e os cílios grandes fazendo sua parte de piscadela chorosas.
— Se você não voltar com essa boca agora, eu vou entrar dentro daquela sala, dar tão gostoso para o professor Frederic, e fazer todos os dias você ter a consciência de que jamais me tocará outra vez. — Estalou um tapa em sua bucetinha, gemendo alto. O melzinho em seus dedos foi saboreado por sua própria boca, enlouquecida no próprio gosto.
E, como sabia, a ameaça disfarçada de chantagem, funcionou.
Submersa nas emoções, atraia Louis com seu pensamento. Até que pensou estar delirando. Ele era um êxtase extremo para seu cérebro, e uma adrenalina para seu corpo. E de todas as vezes que se tocou pensando nos olhos azuis, jamais tivera algo tão realista em sua frente. Jamais se tocou para ele.
Louis estava ali, de costas para os dois. Recolhia as garrafas de vidro que seriam repostas na segunda-feira. Tão disperso, distraído e concentrado em suas atividades. Parecia tão diferente do que estara pela manhã. Seus cabelos desgrenhados, mas molhados — denunciando que havia saído do banho recentemente —, vestia calças desgastadas, uma blusa de botões, com os mesmos abertos, e suspensórios soltos nas laterais de seu corpo.
A pele macia de sua barriga era tão atrativa, coberta em um caminho de pelos ralos até que sumisse dentro da calça de alfaiataria, tão bonito e pecaminoso, como a tatuagem desenhada em sua clavícula. Inconsequentemente, Harry gemeu mais alto, gozando na boca de Charles, enquanto suas mãos apertavam fortemente seu vestido e o homem investia mais a língua dentro de si. Seus olhos estavam conectados aos azuis agora, seus dentinhos de coelho afundados em seu lábio inferior e a expressão melosa de Harry, olhando em sua direção como se implorasse por ele.
Louis a observou por alguns segundos, dando seu costumeiro sorriso de lado e o negar leve com sua cabeça. Desceu os olhos para Charles e depois para o vestido bagunçado, dando as costas.
Harry sentia-se tão rejeitada. Jamais fora tão humilhada apenas com um olhar. Seus olhos marejaram, o coração apertou, afastando Lowell no mesmo segundo.
— Eu preciso ir. — Arrumou o vestido, vendo o homem jogado no chão.
— Mas-
— Nos falamos depois. — Saiu andando, voltando apenas para sussurrar. — E se você ousar contar isso pra alguém, eu digo que seu pinto é tão pequeno que se parece com um clitóris. — Saiu marchando, ouvindo a risada atrás de si se tornando distante.
Correr nunca fora uma missão fácil para Harry, ainda mais quando os empecilhos contavam com seu salto afundando no solo macio, seu vestido embolando ao que dava as passadas apressadas e a insistência dos cachos volumosos caírem por seus ombros, fazendo-a segurar o chapéu azul bebê em sua cabeça.
Ela precisava de uma desculpa para encontrar Louis. Apesar de saber, lá no fundo, que Louis jamais se importaria realmente com os detalhes de sua vida. Talvez se importasse mais em saber qual era o café da manhã de Harriet, do que saber quantos prêmios a Styles mais nova pretendia ganhar.
Louis Tomlinson era terrível. Mesmo não fugindo de Harry, seus passos eram maiores, mais largos. Ela não entendia. Os dois compartilhavam do mesmo tamanho, mas as pernas femininas eram ainda mais longas que as dele. Elas deveriam ser mais ágeis, contando com o fato de que Styles dispunha de uma professora particular de ioga, vinda diretamente da Índia.
— Louis! Espere! — O homem já descia o morro, parecendo suspirar profundamente ao ouvir a voz. Aquilo fez com que Harry se encolhesse.
— Diga, senhorita. — Ainda que estivesse no meio na descida de barro, Louis voltou, subindo com a cesta de garrafas, carregada em um de seus braços. — Me parece com dificuldades para descer. — Ofereceu seu braço, tal que fora agarrado no meu segundo.
Harry jamais esteve tão perto de Louis, assim como jamais ouviu tanto de sua voz.
Ela soava tão calma, mesmo com o sotaque carregado do interior da Inglaterra. Era suave, rouca em certas palavras, mas macia. Se fosse tocavel, Harry imaginava que seria como deleitar-se em um campo de flores suaves e tenras.
Seu cheiro era tão bom, deixando notório o uso do sabão caseiro, tal como em suas roupas limpas. E mesmo com a imagem obviamente cansada e gasta, Louis ainda era o homem mais bonito que já conheceu. Desde a barba rala recentemente crescida, ao seus bíceps que a deixavam tão segura de que estara em boas mãos.
— Você está indo até a fazenda? — Louis concordou, concentrado em ajudá-la, até que finalmente estivesse em chão plano. — Pode me levar? Eu não tenho com quem ir. — Engoliu a seco. — E... Eu vim atrás de você também para pedir uma coisa.
— Eu não vou contar ao seu pai, senhorita. Não é da minha conta. — Ela sorriu pequeno. — Vamos, suba. Vou a levar em casa. — Estendeu sua mão, ajudando-a subir na parte de trás do carrinho conduzido pelo cavalo, sendo uma versão de entrega das carroças, só que mais fácil de ser pilotada.
Styles não se propiciava a tal humilhação de ser vista andando de forma tão miserável. Mas Louis estava ali, fazendo um lindo barulho com seus lábios em forma de um biquinho, permitindo que o cavalo começasse a andar. Era encantador, mesmo que trágico.
Permitiu-se tirar o chapéu que enfeitava sua cabeça, sentindo a aragem fresca em sua face. O caminho emanava paz, tornando o cintilar dos vidros e o cavalgar do cavalo os únicos sons possíveis de serem ouvidos durante toda a estrada.
Louis parecia ignorar sua presença, concentrado nas rédeas e em assobiar alguma canção. Harry o olhava desolado, os fios cacheados contra sua face a tornando ainda mais dramática. Era como se suplicasse por um oxigênio que se recusava a entrar em seus pulmões, deixando-a para morrer em uma constante injúria.
— O que tem feito, Louis? — Perguntou sorridente, o receio da rejeição atingindo suas linhas de expressão.
— O que eu faço quando você não está me observando?
As bochechas avermelhadas por conta do frio ganharam uma sensação tão quente de vergonha em sua derme. Louis sabia. Ele era um maldito homem com o ego inflado, não muito diferente de todos os outros que Harry já conheceu..
— Eu não o observo. — Falou rudemente.
— Então por que está sempre em sua janela ao amanhecer? — Ergueu a sobrancelha. Mas seu olhar era tão distante. Ele observava a tudo, menos ao que estara plantada ao seu lado.
— Ora, vendo o sol nascer. Não sou exibida com você, que fica tirando a camisa para moças inocentes. — O acusou, tocando com a pontinha do dedo o ombro alheio. Louis olhou para sua mão, rindo.
Ele amava rir, aquilo irritava Harry. Não pelo simples fato de ser feliz, mas pela risada que acompanhava o tom sarcástico.
— Não se preocupe com isso, quando tiro minha camisa, não há nenhuma moça que eu queira impressionar. — Seus lábios se ergueram em um sorriso. — Aliás, seu pai me vê como um filho. Então... Seríamos como irmãos, não acha? — Questionou retoricamente de forma tão calma.
Aquilo era muito para Harry.
— Ah, acho que uma de suas luvas se perdeu.
Era muito até para Harry. O seu carma tinha nome e sobrenome. O seu carma era o maldito Louis Tomlinson. Ele nem havia a tocado, mas já a oprimia como uma onça poderia fazer com um gatinho.
Os braços da cacheada se cruzaram em uma total birra, enquanto tentava inutilmente esconder sua mão sem a luva. Assim como Louis a ignorava, ela também o fazia. A diferença era que, ao invés de deixá-lo vencer, ela apertava os braços abaixo de seus seios, deixando-os ainda mais expostos para o outro. Sabendo bem que, uma hora ou outra, ele não se contentaria em apenas sentir a provocação.
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O amor tem sido um tema essencial nas narrativas humanas ao longo da história. Embora os contos eróticos possam se deleitar na expressão da sexualidade e eroticismo, eles não são desprovidos de amor.
São deixados em livros, contos, cartas e em várias tradições literárias, incluindo a mitologia grega e romana, que o amor é retratado de diferentes formas, desde relacionamentos românticos, casos de desejo e paixão.
Afinal, como citava Platão em uma de suas obras mais famosas, todos estão destinados a essa busca constante e incansável por sua outra metade a fim de se restabelecer o original e primitivo “todo”. Não apenas sobre o sexual, mas incluindo-o em sua busca.
A manhã de sábado se estabelecia. O galo já havia cantado, os empregados já haviam posto e retirado a mesa de café, entrando na preparação do almoço. Entretanto, Harry permanecia em seu quarto.
Durante toda a madrugada, observando o céu de sua janela, pensando na imensidão do universo e questionando o vácuo que surgia em sua cabeça sempre que estara perto de Louis, tomou-se a conclusão de que, de alguma forma, talvez o desejo incansável pelo rapaz estivesse aflorando.
Harry e Louis não eram Piramo e Tisbe do século XIX, mas Harry ansiava por um final de história melhor.
Contanto que não acabasse mortos para inspirarem um novo conto de Romeu e Julieta, ela sentia-se em vantagem. De qualquer forma, Romeu amava Julieta, assim como Píramo amava Tisbe, diferente de Louis, que ao menos gostava de Harry.
A não ser como sua irmãzinha postiça, é claro. Soava sempre mais patético sempre que pensava sobre isso.
Fora perto do amanhecer que Harry se sentou em sua escrivaninha. A cadeira de madeira não era confortável, mas nem mesmo sua cama parecia aconchegante naquele instante. Tudo parecia tão confuso ao que se misturava com o calor de seu corpo e a corrente fria de ar adentrando a janela aberta.
Se pudesse listar um novo dicionário, adicionaria uma nova sensação: a sensação de Louis Tomlinson. Apelidaria de Louie para simplificar a palavra, sendo descrita como a sensação que parte do aconchego de olhos ternos, misturado com a confusão de um amor e envolvido em um tesão absurdo.
Daquele dia em diante, Harry decidiu que só se relacionaria com outros homens ou até mesmo mulheres, após descobrir o que sentia verdadeiramente por Louis. Caso fizesse com outra pessoa, uma parte de si estaria traindo-o �� mesmo que ele não fosse seu.
Seus dedos estavam cansados, escrevia sem parar em diversos papéis, o tinteiro já chegando ao fim quando decidiu que seria aquela carta.
Escrevia uma carta à Louis. Não declarando seu amor, mas declarando seus desejos. Era vesgonhoso citar a forma que desejava suas mãos, ou confessar seus sonhos mais molhados. Apesar das palavras eróticas e da forma poética que as usava, torcia para que, depois de sua morte, ninguém a publicasse como uma lembrança.
Dobrou a carta, deixou um beijinho marcado de batom vermelho e usou o sinete para lacrar o papel, a marcação vermelha contendo um H em sua formação.
Quando terminou, levantando-se, o sino bateu nove vezes. Suas costas doíam, mas seu coração acelerado e ansioso fazia o suficiente para que a dor fosse esquecida e substituída.
Ela permitiu-se tomar um banho longo, escovar os dentes com um sorriso em seus lábios, pentear os fios até que estivessem repartidos no meio e enrolando em pequenos cachos conforme secavam.
Era sábado, sem seus pais e com poucos empregados na casa. Um dia preguiçoso que pedia por uma camisola de cetim. Havia sido presenteada em troca de um boquete no banheiro da igreja. Vestia-a muito bem, com a cor rosinha constatando tão bem em sua pele.
Calçou suas sandálias brancas, passou o batom vermelho e borrifou seu perfume francês. A carta estara em sua mão, tal como seu coração. Vivia em um impasse, mas decidindo rapidamente que seguiria em frente com a decisão.
O sol resplandecia ao lado de fora. A fazenda aparentava estar vazia, mas não em total silêncio. Era perceptível os cavalos correndo e uma risada ecoando, fazendo-a correr para perto do grande campo livre onde os cavalos costumavam treinar para as competições de equitação.
Eles valiam milhares de libras, vivendo até mesmo melhores que Harry. O que significava que apenas pessoas permitidas podiam cuidar ou cavalgar neles. Harriet não era uma, Harry tinha certeza, apesar da risada soar tão parecida com a dela.
Suas dúvidas foram sanadas ao que, de longe, um Louis sem camisa e uma Harriet de roupas íntimas, foram vistos. Harry ferveu de ódio, porque deveria ser ela ali. Ela deveria ter Louis atrás de seu corpo, rindo enquanto guiava o cavalo. Ela deveria estar encostada em seu peito úmido. Ela deveria rir de suas piadas e beija-lo escondido.
Uma lágrima raivosa escapou, secando-a tão rápido como a velocidade que os dois se aproximavam. Até que estavam bem em sua frente.
— O que você acha que está fazendo, Harriet? — Gritou com a irmã, vendo-a descer do cavalo com suas roupas molhadas.
— Bom dia para você! — Sorriu cínica. — Eu e Louis fomos nadar no lago. Aquele que íamos quando nossos primos estavam aqui.
Louis havia ido até o celeiro guardar o cavalo. Voltava bagunçando seus fios castanhos, sem se preocupar muito com o que acontecia entre as irmãs. Os pés descalços e a calça de algodão preta estavam molhados e, mesmo que tentasse não olhar, o peitoral escorria gotículas grossas.
— Bom dia, Harry. — A voz aveludada o cumprimentou com um sorriso grande.
— Vá para o inferno você também. — Falou irritada, voltando a olhar para Harriet. — Entra para dentro de casa e vai colocar uma roupa. Agora.
— Você normalmente é menos careta, sabia? — Pediu a ajuda de Louis para pular a cerca, com ele vindo logo atrás. — Se tivesse saído com os caras que costuma sair, não estaria de tanto mau humor hoje.
Harry respirou fundo, prestes a estapear aquele rosto e fazê-la entrar a força dentro de casa. Todavia, não perderia o controle.
Após ser convencida por Harriet, os três seguiam até o coreto da fazenda. Quando eram menores, costumavam fazer piquiniques ali. Ela parecia não ter perdido o costume, já que havia uma cesta e um pano estendido no chão de pedra. Era como uma traição de ambas as partes.
— O que trouxe, Lou? — A mais velha perguntou, se sentando. Suas pernas estavam abertas como um banquete para Louis, com seu corpo levemente jogado para trás, apoiada em suas mãos.
— Peguei sanduíches na cozinha... — Revirava a cesta. — Frutas, garrafas de leite e o que você mais gosta. — Sorriu para ela, deixando Harry em pé como uma vela ambulante. — Tequila!
— Deus, você me conhece mesmo.
Ele sorriu convencido. Harry chutaria sua irmã se Louis não estivesse ali. Depois, o entregaria a carta que, agora, está presa em sua calcinha.
— Senta aí, H. — A outra falou, fazendo-a apenas assentir e se sentar entre os dois. Era algo tão desconfortável.
— Tequila, Harry? — Era Louis perguntando, fazendo-a apenas assentir e ajeitar a camisola em seu corpo. Sentia-se virando uma velha conservadora.
Tomlinson derramou um pouco da bebida dentro da garrafa de leite, sacudindo para que misturasse. Deu um longo gole, passando para Harriet, que fez o mesmo. Harry pegou ao ser oferecido, cheirando a mistura e levando até os lábios, sentindo aqueles olhos em si.
Com goladas hesitantes, o leite branquinho escorria pelo canto de seus lábios de forma imperceptível para ela. Sentindo apenas quando as gotículas caminhavam por sua clavícula, até seus seios. Quando afastou a garrafa e deu ao homem, notou seus olhos vidrados, e Harriet mais perto de seu corpo.
A mais velha tocou a barra da camisola, levantando-a de seu corpo e retirando quando Harry permitiu. A boca rosada correu em sua clavícula, chupando o leite derramado até seu queixo, fazendo-a se arrepiar.
Harry olhou para Louis, sorrindo ladino. Ele parecia ver o paraíso com aquelas seios grandes expostos, os biquinhos duros e a pele se arrepiando. Os olhos verdes se fecharam com o beijo em seu pescoço, abrindo apenas para ter a visão maravilhosa do pau grosso delineado na calça do homem.
— Você não acha que ela está suja de leite, Lou? — Harriet questionou, se afastando para derramar mais um pouco pelos seios da irmã. No entanto, a única coisa que fez, fora beijar seus ombros e acariciar sua bochecha, deixando lambidinhas no canto de seus lábios.
— Vem me limpar, gatinho. — Harry falou extasiada, observando como era fofo a forma envergonhada que Louis se aproximava, lambendo as gotas na barriga branquinha e subindo até seu seio. A garota praticamente o esfregou em seu rosto, segurando nos fios lisos e passando o biquinho por seus lábios, até que ele estivesse mamando.
— Se ele mama tão bem assim no seu peito, imagina o que fará quando você o ensinar a mamar sua bucetinha, irmã. — Harriet sussurrou como diabo em seu ouvido, descendo os olhos pelo corpo da mais nova e puxando a carta que encontrou presa em sua calcinha.
Harry estava prestes a contestar, mas o leite sendo lambido em seu torso a fez se calar. Sua calcinha estara encharcada, aproveitando a excitação do momento com aquela boca chupando seu peitinho, enquanto apertava o outro, brincando com o biquinho.
Louis não era o mais experiente nisso, ficou óbvio para as duas. Mas só o fato de ser ele, e o detalhe que ela ensinaria do jeito que gosta, era maravilhoso. Praticamente um sonho.
— "Em meus devaneios mais desvairados, vejo-nos envoltos em lençóis de seda, unidos num abraço apaixonado, onde nossos corpos se fundem em um frenesi de desejo. Imagino suas mãos firmes explorando os lugares mais íntimos, despertando sensações indizíveis em meu ser. Ah, como anseio sentir seu pau pulsante, profanando a fronteira entre o prazer e a loucura." — Harriet recitava um trecho da carta, apoiada em suas panturrilhas, sentada ao lado dos dois. — Deus, Louis. Ela diz que quer sentar em seu rosto enquanto se fode em sua língua e se esfrega em seu nariz.
— P-para, Harriet! — Mandava, inebriada pelos estímulos em seus seios. Louis mamava faminto, segurando em sua cintura enquanto trazia o corpo mais para si. — A minha xotinha tá pulsando... Eu vou, merda... — Gemia desesperada, a cabeça tombada para trás ao que recebia as mordidas superficiais nos mamilos.
— Ele não vai tocar você, H. — Acariciou a barriga da irmã, deixando leves carícias. — Louis nunca tocou em uma, por que você seria especial? — Riu, negando com a cabeça. Louis parecia ter sentido raiva daquilo, já que maltratou mais os peitos, beliscando forte com seus dedos e deixando o outro bem molhado de sua saliva. — Você queria ser a primeira dele, não é? — Murmurou, fingindo tristeza.
— Harriet! Porra! — Gritou, seu braço enlaçando o pescoço de Louis enquanto sua outra mão descia até sua intimidade, tocando o clitóris por cima do pano fino da calcinha.
Ela se masturbava na mesma intensidade que seus peitos eram chupados. Seus olhos estavam fechados em total concentração, ouvindo o barulho molhado ao seu lado da irmã se tocando. Mas toda sua concentração estava na boca deliciosa não saindo de seus peitos gostosos e doloridos.
— Vem, H. — Louis surrussou contra seu pescoço, puxando Harry para cima de si, deixando-a sentar em sua coxa. Com seu indicador, afastou o pano encharcado da calcinha, concedendo o grelinho a se roçar em sua calça.
— Aperta meus peitinhos. — Mandou, pegando as mãos e as colocando em seus peitos, vendo o sorriso nos lábios finos ao que ela ia para frente e para trás com seu quadril, gemendo alto.
Ele brincava com os peitinhos, notando a ausência de Harriet ali. Todavia, sabia para onde ela deveria ter ido. Por isso, não se importou em continuar, beijando a bochecha de Harry enquanto os movimentos diminuíam, tornando-se mais lentos, mas mais intensos.
— Sabe, Louis. — Ela dizia baixo, sujando sua calça. — Eu já dei pra tantos caras pensando em você. — Louis riu baixinho. — E se caso um dia eu tiver a oportunidade... — Ela sorriu, olhando em seus olhos e selando seus lábios. — eu vou deixar você chupar todo o meu gozo. Você vai cuspir ele no meu cuzinho e vai me foder tão forte com a porra desse pau delicioso.
— Continua, princesa... — Pediu, sentindo o corpo tremer em sua perna.
— Eu não sei, Louis! Eu quero fazer tantas coisas com você. Deixar você foder meus peitos, mas também quero que encha minha buceta de porra. — Sua boca se abriu em um gemido mudo. O corpo se contorceu em excitação enquanto ela liberava seu gozo na calça alheia, agarrando-se ao corpo.
— Seu linguajar se assemelha ao de uma puta, sabia?
Harry riu, sentando direito em seu colo enquanto o abraçava, contando algumas pintinhas em suas costas. Pela proximidade, conseguia sentir o caralho grosso abaixo de si, dando uma leve rebolada, mas sendo impedida de continuar.
— Talvez eu seja uma. Você gosta de gozar em putinhas? — Sussurrou no pé de seu ouvido, beijando seu pescoço e deixando a marca vermelha de batom.
— O que você quer que eu admita, Harry? — Perguntou, brincando com seus cachinhos.
— Que eu fui a primeira que gozou em você, pra você e com você. — Bufou. Era óbvio. — E que você não vai comer a Harriet.
Ela colocaria um limite de "Você não vai comer ninguém", mas soaria tão possessiva. Deixaria para mostrar esse seu lado em algum outro momento. Por ora, era apenas aquilo.
— Você foi a primeira pessoa com quem eu já tive toda essa proximidade, Harry. — Riu, envergonhado. Harry tentou sair do abraço para olhar em seu rosto, mas ele não permitiu. — E eu não farei nada com a sua irmã. Jamais fiz, na verdade. — Garantiu.
Harry sorriu com aquela vitória. Era uma competição onde apenas ela jogava, mas já era seu prêmio no final.
Os dois ficaram por mais algum tempo ali, naquele abraço, naquele aconchego molhado. Harry beijava sua pele, Louis acariciava suas costas, tocando sua espinha dorsal com calma. Vez ou outra, Harry se esfregava como um gatinho, recebendo risadinhas de Louis.
— Me leve para o quarto. Eu estou cansada. — Bocejou fraquinho, enlaçando as pernas na cintura alheia e sentindo-o levantar.
Era ainda melhor do que nos seus sonhos. Porque Louis cuidava tão bem de seu corpo. Acariciava sua derme, beija-a molhado por seu corpo, sussurrava como seu cheiro era incrível.
Ela não poderia estar se sentindo melhor aquele dia, temendo que fosse um sonho, e que logo cairia de sua cama.
Presa naqueles pensamentos, não notou quando já situava-se em seu quarto. Louis encostou a porta, deixando-a deitada em sua cama. Era convidativo chama-lo pata deitar ao seu lado, dormir agarrada ao corpo, acordar em algumas horas e continuar naqueles braços. Mas Louis parecia apressado para ir embora.
Deixou um beijo terno em sua testa, puxando a coberta para que ela se cobrisse. No entanto, fora impedido. Ela sorriu, tirando a calcinha de seu corpo e o oferecendo.
— Leva pra você. Eu ainda tenho muitas. — Mordiscou o lábio inferior, contendo um sorrisinho. Ele beijou o pano e guardou em seu bolso, finalmente a cobrindo.
E, infelizmente, ele se foi naquela manhã.
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Domingos chuvosos se tornam uma perdição, acompanhados do vento frio perfeito para deitar em cobertas quentes e limpas.
O cheiro de chocolate quente apoderava-se dos cômodos da casa, um aroma adocicado e caseiro de uma cozinha quente. Biscoitos no forno e o creme sendo batido para acompanhar.
Harry e Harriet chegavam da igreja naquele domingo. Após uma missa longa, bençãos do padre da cidade, a falta de Louis e uma forte chuva que as encharcou, a Styles mais nova se recuperava. Sua recuperação não se fazia apenas por esses fatos, mas pela obstinada dor em seus seios, também.
Como uma dama, herdeira de riquezas e fazendas pelo país, deveria trocar de roupa três vezes ao dia, sem contar com a camisola do fim de noite. Todavia, era impossível nessas circunstâncias. Todos seus vestidos eram muito apertados, e quaisquer panos eram muito incomodos ao que encostavam nos mamilos sensíveis.
Ela odiava Louis por fazê-la sentir dor. E odiava-o ainda mais por não dar as caras naquele domingo. Talvez, em sua presença, eles poderiam tomar chocolate quente enquanto ela o desenhava, trocando beijos quentes e toques secretos.
Mas seu final, durante todo aquele dia, fora trágico.
Em seu quarto, parada em frente ao espelho, ela desenhou-se. Dividia sua atenção em olhar o corpo parcialmente nu, coberto apenas por um roupão, em desenhar seus detalhes e beber da bebida quente acompanhada de biscoitos enquanto ouvia Harriet falar.
— Sabe, irmã... — Ela iniciava outro assunto, indo até o prato de biscoitos e pegando mais um. Vestia apenas sua camisola e meias rosas, tentando executar uma trança em seus cabelos.
— Sim? Diga. — A olhou sorridente, vendo o corpo descansar no chão, ao lado do seu, de bruços.
— Você se lembra de ontem, não é? — Harry assentiu, traçando suas pernas na folha. — Eu a deixei com Louis para ir atrás de alguém. — A cacheada franziu seu cenho.
— Pensei que o seu "alguém" fosse Louis.
— Não, por Deus! — Riu. — Ele é gostoso, mas eu sou fã de quem sabe pelo menos beijar. — Harry conteu uma gargalhada, não querendo soar maldosa.
— Louis sabe chupar peitos. Não descarte esse dom! — Rolou os olhos.
E então, a irmã contou sua história com a Senhorita Cross. Ela era um ou dois anos mais velha, cuidava da horta pessoal da fazenda. Havia sido contratada alguns meses atrás, em busca de qualquer emprego que a tirasse de casa. Senhor Styles, como um bom homem, a arranjou em minutos algum trabalho que não fosse pesado, mas que pagasse bem.
Emily Cross ocupava a casa de visitas atrás da fazenda, dividindo com mais duas das empregadas que trabalhavam na casa. Os sumiços de Harriet foram explicados, apesar delas não possuírem nada sério.
De fato, sua irmã não era mais uma preocupação.
Agora, o único impasse nisso tudo era Louis.
Elas terminaram o dia deitadas na cama de Harry, escutando Harriet cantar e permitindo que o vento casto e frio adentrasse o quarto enquanto dividiam um cigarro de palha. As vantagens de seus pais em outro país cresciam cada vez mais.
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Segunda-feira destruía Harry. Não todas, mas aquela estava o tirando do sério.
As garotas contaram sobre o final de semana, em um papo infinito. Os garotos se gabaram da aposta de equitação. Harry apenas se gabou de seu estresse com tanto falatório. E claro, ganhou seu espartilho de couro.
Durante o intervalo, conseguia pensar apenas em Louis enquanto tomava sua garrafa de leite. Victoria também parecia pensar nele, já que comentou sobre a aparição do mesmo no pequeno comércio de sua mãe, naquela manhã.
Seus olhos quase reviraram ao ouvir sobre os olhos dele, sobre suas roupas e sobre o quão gentil ele era. Harry sabia disso tudo, não precisava de comentários obscenos disfarçados de elogios.
Para piorar, Charles o chamou no final da aula, dizendo que precisava de uma vagabunda para chupar seu pau. Harry apenas o chutou nas bolas e saiu de sua frente impacientemente. Sua falta de vergonha na cara tinha um limite.
Ou não, já que, no momento em que descia a colina, seus olhos brilharam em contentamento, correndo tão rapidamente até Louis.
Ele estava parado no pé da colina, um sorriso no rosto e encostado em seu carrinho. Parecia tão belo, tão fodidamente seu — por mais que ele ainda não soubesse disso.
— O que est�� fazendo aqui? — O beijou em sua bochecha, dando pulinhos de alegria.
— Vim entregar uma carta que chegou para você. Seus pais a mandaram. Tem até um cartão postal! — Disse tão surpreso, como se fosse algo de outro mundo.
— Hey! Eu posso te dar um cartão postal. Você gostaria de um? — E foi como se Harry tivesse o oferecido milhares de libras. Era algo tão genuíno aquele brilho feliz nos olhos azuis.
— Eu adoraria um. Obrigado, Harry. — Agradeceu gentilmente, ao menos aparentando ser o cara que o ignorava tão facilmente.
É possível que os acontecimentos de dias atrás fora essencial para aquela abertura entre os dois. A timidez de Louis poderia soar rude algumas vezes, mas era notável que não se passava de um medo. Medo de como agir, medo de falar errado, medo de estrapolar em suas conversas ou errar com quem tanto queria acertar.
Diferentemente de outros dias, Louis não parava de tagalerar. Eles conversaram durante todo o caminho. Harry o ajudou gentilmente a coletar as garrafas, mesmo sendo zombada por tropeçar algumas vezes em seu longo vestido lilás. O lado bom dos tropeços é que ganhava um selinho de recompensa.
Sua perspectiva estava no ponto de vista de Louis. Como ele era gentil com seus "clientes", como ganhava suas gorjetas que era colocadas em um saquinho de pano e como sempre segurava a ponta de sua boina cinza para cumprimentar as pessoas na rua.
Ao que pararam em uma fonte de água minada no meio da estrada, Louis prendeu o cavalo para que ele pudesse se hidratar. Ajudou Harry a saltar do carrinho e a levou para baixo de uma árvore, na intenção de se refrescarem um pouco.
— Você deve estar fervendo com esse vestido. — Ele riu, se encostando no tronco e estocando o braço nos galhos.
— Já estou acostumada, falando a verdade. — Aproximou-se do corpo. — Mas posso ficar sem, é só me pedir. — Abraçou o corpo de Louis, olhando em seus olhos. — Ou mandar. Eu gosto quando mandam.
— Acho melhor irmos embora, Harry. — Sorriu torto. Styles só desejava saber o que passava naquela mente.
— Desculpa. Eu não queria falar nada de mais. — Respirou fundo. — Eu só...
— Está tudo bem. Não quero que se sinta mal, princesa. — Agarrou seu rosto com as mãos, selando fracamente seus lábios.
Mas Harry mal conseguia sentir o gosto de seus lábios. Por isso, persistiu no selar, afundando seus lábios aos dele. Louis parecia inseguro, com seus dedos trêmulos segurando o rostinho macio, trazendo-a mais para si de forma hesitante.
Ali, com o sol esquentando seus corpos, com o sol da pequena mina vazando e do respirar ansioso de Louis, eles se beijaram intensamente pela primeira vez.
Todos os detalhes estavam gravados na cabeça cacheada. Cada mínimo som, cada mínimo toque. A textura e o gosto da língua de Louis contra a sua, os sorrisos bobos que escapavam dos dois, os sons molhados e um pouco desajeitados. Até mesmo a leve batida em seus dentes se tornou especial. Não fora dolorida, não fora vergonhosa. Eram apenas os dois, aproveitando de suas bocas, provando uma parte tão íntima, tão pessoal. Beijos eram significativos, ainda mais quando a oportunidade vinha com alguém tão especial.
No decurso da semana, Harry e Louis continuaram com aquela rotina.
Ele se beijavam encostados em árvores, andavam de cavalo por todo o pasto, deitavam no coreto e compartilhavam histórias.
Harry descobriu muitas coisas sobre Louis. Sobre seu aniversário de 20 anos que seria em dois meses, que ele amava ganhar os auto-desenhos de Harry, sua cor favorita era vermelho e seu pai havia morrido durante uma embarcação, onde limpava o fundo dos navios.
Foi por essa época que começou a trabalhar na fazenda para sustentar sua família junto com sua mãe. O que achou injusto por um tempo, já que sua vontade era trabalhar nas grandes embarcações, como seu pai. Todavia, com a maturidade, entendeu que deveria ficar por perto.
Harry também compartilhou com ele segredos, assim como compartilhou cartões postais, com e sem o seu rosto.
— Essa foi uma viagem que fizemos até a Espanha. Eu lembro de comer tantos pães que minha mãe tinha feito... — Sorriu boba, mostrando ao outro. Sentada em seu colo, usurfruia das lembranças do passado.
— Eu gostaria de ter uma fazenda na Espanha. Seria grande, com muitos cavalos e muitos filhos. — Acariciou o rosto bonito de Harry.
— E quem seria sua esposa? — Questionou, deixando os cartões postais de lado para enrolar os braços em seu pescoço e o beijar nos lábios.
— Tenho muitas opções. Deixe-me pensar. — Harry olhou ofendido para ele, deixando um tapinha em seu rosto. — Eu estou brincando, princesa! Por Deus, não seja tão agressiva.
— Não gosto de brincadeiras! — Emburrou o rosto. — Mas gosto da ideia de ser uma esposa. — Sorriu, puxando o lábio inferior de Louis, gemendo baixinho ao sentir as mãos em sua bunda.
Louis costumava a deixar louca, mesmo que inconsequentemente. Suas mãos apertavam sua bunda, seu pau raspava em sua intimidade e seus lábios costumavam beijar os lugares certos de seu pescoço. Mas ele nunca sabia quando começava, assim como nunca sabia como parar, antes que Harry estivesse prestes a tirar suas roupas.
— Eu cozinharia para você, lavaria suas roupas, cuidaria dos nossos filhos, serviria você sempre que estivesse ocupado... — Selou seu maxilar, até o pé de seu ouvido. — No fim da noite, quando eu estivesse bem cansada, você me comeria bem lento até que eu estivesse dormindo. — Gemeu com a ideia. — E eu deixaria você usar meu corpo da forma que quisesse. Você me comeria, foderia minha boca, dormiria latejando dentro de mim. — Levou a mão de Louis até sua intimidade, por cima da calcinha. — Quando eu acordasse pela manhã, estaria com seu leitinho quentinho guardado.
Tomlinson parecia tenso, sua mão cobria toda a bucetinha, onde Harry rebolava.
Era insana a forma que Louis a viu se contorcer durante toda a semana, e mesmo assim não a tocou de outras formas. Ela queria morrer, mas de tanto dar para ele.
— É muito cedo para nos casarmos, então? — Ele perguntou rindo, podendo sentir a umidade em seus dedos.
— Eu posso considerar o pedido com o seu pau dentro de mim. — Murmurou excitada, gemendo com o aperto dos dedos em seu clitóris.
Louis tossiu de forma forçada, tirando sua mão da intimidade quente. Ela estava fervendo, literalmente. Harry afastou-se frustrada, mas não querendo demonstrar. Ela se sentou ao seu lado e se recompos, mesmo com a merda de uma ereção que marcava a calça de Louis.
— Eu não entendo. — Ela falou após um silêncio doloroso.
— Eu gosto dos seus peitos.
— Eu sei, Louis. Mas não fala assim, é brochante. — Passou a mão por se próprio rosto. — Eu quero que você tenha prazer.
— Sim, sei disso.
— E eu quero ter também. Mas você precisa se soltar mais. — Olhou para ele. — Não quero forçar você a nada. — Louis a olhou ternamente.
Sem pensar muito, tirou a blusa que usava. Ela sabia que ele amava seus peitos. Mas ela queria conseguir amar aquele pau, o que não era difícil, mas jamais esteve tão perto de um Louis sem suas calças.
Se deitou na cama, observando Louis. Apertou seus seios, juntando um ao outro, cruzando as pernas quando começou a estimular eles.
— Tira sua calça. Você vai aproveitar dos meus peitos. Eu quero que se aproveite de mim. — Falou seriamente. — Quero que você aprenda a me usar até que eu esteja implorando pra você não me machucar mais. Entendeu?
Incerto, Tomlinson se livrava sua calça, assentindo para Harry sobre tudo. Não tinha muito o que fazer, apenas concordar. Ela o guiou até que estivesse com ele por cima de seu corpo, as duas pernas ao lado de sua barriga e sua mão apoiada na cabeceira.
— Eu nunca estive tão perto dessa pica, Deus...
— Harry! — Chamou sua atenção.
— Eu quero beijar essa divindade, Louis. Não fique com vergonha. Mas eu tô tão molhada. — Beijou a cabecinha rosada. — Você vai foder meus peitos, eu vou deixar eles bem apertadinhos e você vai comer, entendeu?
— Entendi, princesa.
— E você pode gozar onde quiser. Só, por favor, mete esse pau em mim de alguma forma que eu vou adorar. — Sorriu, espremendo os peitinhos quando ele encaixou o membro no meio deles, começando um vai e vem gostoso.
Louis ia fraco, com medo de machucar, mas aumentando a intensidade quando os lábios avermelhados contornavam a glande molhada.
Ele segurava na cabeceira, ofegante conforme Harry apertava mais e gemia, com as bolas pesadas batendo em sua pele e as veias grossas se arrastando em seus peitos. Harry se sentia suja por fazer aquilo com ele, mas estava amando ser apenas um brinquedinho para que ele pudesse se aliviar.
— Você é imunda, Harry. — Rosnou, fodendo tão forte que ficava cada vez mais avermelhada.
Em um impulso, uma de suas mãos apertou as bochechas gordinhas, fazendo-a parar para que pudesse cuspir em seu rosto. O que sabia que a excitaria mais, a fez tremer conforme gozava forte em sua calcinha. Sua boquinha estava mais aberta, pedindo por mais daquele pau que comia seus peitos como se fodesse uma xotinha.
Quando Louis gozou, ela engoliu, até mesmo os rastros brancos deixados em seu peito.
Naquela noite, Harry jamais esteve tão satisfeita.
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Harry pensou que tudo mudaria desde a noite em que sentiu o gosto de Louis.
Mas nada mudou.
Na verdade, a única coisa que mudou fora a forma como Harry não gozava há 1 mês.
Ela não podia reclamar de como Louis era um bom quase-namorado. Ele a levava flores, entrava por sua janela de madrugada, escrevia bilhetes, beijava sua testa, a buscava na escola.
Ele a tratava como uma princesa. Até mesmo se ajoelhava para tirar seus sapatos ou corria até sua casa quando via algo que o lembrava ela. Realmente, sem reclamações. Seus passeios eram incríveis, seus beijos eram incríveis, sua pegada estava incrível. Só que tudo isso junto deixava Harry pegando fogo, mas Louis nunca apagava.
Era frustante quando ao menos queria a dizer o porquê. Sempre fugindo do assunto e dizendo que tem algo importante a fazer.
Todavia, Harry jamais se perdoaria se perdesse Louis. Porque, pela primeira vez, estava realmente gostando de alguém. Então suas vontades se tornaram passageiras e acumuladas.
Ela ainda desenhava sua intimidade, escrevia cartas quentes, andava rebolando para ele quando estavam pertos de alguém. E ele não parecia odiar, muito pelo contrário.
Tomlinson a chamava de gostosa, dizia como seu corpo era perfeito, como ela o excitava, contava de seus sonhos com Harry, e sussurrava em seu ouvido como sua bunda estava linda. Isso não ajudava em nada, na verdade, só piorava.
Foi então que, deitados na praia vazia, acariciando o peitoral de Louis, ela sentiu que precisava colocar algo para fora.
Haviam planejado aquele piquenique na praia algum tempo atrás. Harry levou algumas coisas, Louis também. Forraram um lençol nas pedras e passaram a tarde ali. A saudade era tanta, ao menos fazendo questão de se desagarrarem.
Senhor Styles havia o chamado atenção ao quase atirar em seu corpo ao ver a sombra subindo na janela de sua filha. Ele o ameaçou, disse que aquilo não iria para frente e que, apesar de ser um bom garoto, Harry já tinha outros pretendentes.
Proibidos de se encontrarem, mesmo com Louis trabalhando na fazenda, Harry fez um protesto contra seu pai. E como ele conseguiria resistir a sua mais nova chorando todas as noites de forma dramática em seu quarto?
Sentindo pena e remorso, Desmond chamou Louis aquela manhã, dizendo que se violasse sua filha, ele estaria morto. Deveriam estar juntos com algumas regras como: sem encontros todos os dias, sem beijos longos, sem pular a janela de madrugada e que toques ou qualquer coisa a mais só aconteceria depois do casamento. Aliás, aquele namoro só era garantido até que um pretendente melhor comprasse sua mão por libras, terras ou até mesmo uma caixa de suco.
Com seu rosto encostado no peitoral nu, sua coxa por cima da perna de Louis e a mão grossa do homem acariciando sua cintura, Harry não aguentava mais.
As primeiras lágrimas vieram de forma calma, apenas escorrendo sem que Harry percebesse. Tornou-se claro que era um choro quando soluções o acompanharam, fazendo Louis se assustar. Mas sua garota não o deixou ver seu rosto, chorando ainda mais intensamente.
— Princesa, o que aconteceu? — Penteou seus fios para trás com os dedos. — Você está bem?
— Eu só estou pensando. — Disse calma, mesmo que o choro tornasse tudo desesperador.
— Em algo triste?
— Não. Deveria ser feliz. — Se desfez do abraço, olhando no rosto de Louis.
— Então por que você me parece tão triste? — Acariciou seu rosto, vendo-a deitar em sua mão.
— Você não entende, Lou. Definitivamente não entende. — Louis se sentou, beijando a pele com as lágrimas salgadas. — Por favor... — Fechou os olhos ao sentir mais lágrimas caindo, junto aos seus narizes encostados.
— Você precisa me explicar, princesa.
— E eu preciso que você me coma, Louis. — Fora seu ápice para cair em soluços profundos e uma cachoeira de lágrimas.
Nem mesmo as ondas quebrando nas pedras abafavavam o choro. Nem mesmo Louis a colocando contra seu corpo abafava suas lágrimas. Eram incessantes, tal como a dor que sentia em seu peito.
O cenário era ideal para que pudesse desabafar, perfeito para que, daqui alguns minutos quando escuresse, Louis não visse mais seu rosto bobo e corado.
Normalmente, no mundo espiritual, o pôr do sol significa autoconhecimento, e uma internalização de energias irradias. No entanto, Harry jamais esteve tão perdido em seu autoconhecimento, jamais esteve tão perdido em outro alguém, com o desejo de sentir apenas suas energias.
Louis a beijou, trazendo seus lábios para perto, chupando seu inferior com destreza. Ele havia ficado tão bom em guiar o beijo, em devorar sua boca e chupar sua língua. Suas mãos puxavam Harry para si, agarrando-o grosseiramente.
— Eu tenho medo de fazer tudo errado, H. De machucar você e não ser bom o suficiente. — Confessou, deixando um leve carinho em sua cintura, olhando nos olhos verdes molhados.
— Tudo o que você fizer é certo, Lou. — Deixou um selinho em seus lábios, fungando. — Deixa eu te ensinar como me tocar. — Arrastou sua bochecha na barba rala de Louis. — Você foi tão perfeito nas vezes que brincou com os meus peitinhos. Eu nunca gozei tão bem. — Beijou seu pescoço, tirando a calcinha por baixo do vestido.
Louis entendeu, abrindo o zíper do vestido e o tirando de seu corpo. Harry deixou uma risadinha sapeca escapar.
— Então faça o que você quiser. — Ele se rendeu com um sorriso. — Mas me prometa que não vai mais chorar por isso. — Ela empurrava seu corpo para que ele se deitasse.
— Agora que eu tenho você pra brincar? Nunca mais. — Se sentou abertinha na barriga de Louis, virada de costas para seu rosto.
Ela abriu a calça alheia, se livrando enquanto esfregava todo seu melzinho pela barriga bronzeada. Louis tinha a porra da melhor visão de sua vida. A bunda empinada estava de frente para si, deixando a vista o cuzinho sempre que se empinava para trás. Louis a tocou, sabendo da permissão que tinha.
Quando as mãos grandes apertaram as carnes fartas, ela gemeu, terminando de tirar sua cueca.
— Língua pra fora, Lou. Você vai aprender a chupar a bucetinha que pertence a você. — Olhou para ele por cima do ombro. — E se pensar em usar essa língua com qualquer outra, eu corto ela no mesmo instante. — Bateu em sua barriga quando ele riu, fazendo-o engasgar.
Tomlinson estava com a língua para fora, quando, de repente, Harry estara sentando em seu rosto. Ela se esfregava no músculo quente, apoiada em sua barriga e encontrando seu prazer. Pensando que Louis ficaria esperando seus comandos, ficou surpresa quando a língua se arrastou por toda a intimidade, chupando seu grelinho.
Ele não teve pena, chupando-a de forma gostosa, não tendo receio em afundar seu rosto na xota gostosa. O nariz empinado estimulava a entrada molhada, enquanto seus lábios devoravam seu pontinho.
O corpo mole tombou para frente, caindo com a bochecha na coxa de Louis, aproveitando a cada momento que ele empinava sua bunda para chupa-la. As mãos grandes agarravam suas coxas, deixando-a sem ar a cara aperto e a cada chupada. Mamava como se tivesse fome, fazendo-a gemer tão alto que ela mal tinha tempo de abocanhar o pau pertinho de sua boca.
— Enfia seus dedos! — Gritou, tentando se recompor e masturbando Louis com prazer, chupando só sua glande e cuspindo na base para conseguir o tocar rápido e escorregadio.
Ao invés de cessar sua vontade fodendo sua buceta, Louis arrastou seus dedos pela entrada, levando para seu períneo e começando a estocar em seu cuzinho. A mistura de dor com prazer fora tão grande que o corpo caiu mais, fazendo-a engasgar no pau alheio.
Rebolava seu rabinho com gosto para Louis, sentindo as vibrações da boca dele quando começou a mamar seu pau tão obscenamente. Levava-o até o fim, encostando a pontinha de seu nariz na pélvis dele. Em um desses momentos, o sentiu estocar mais forte em sua boca, retribuindo com a sentada na língua molinha, o sufocando com o nariz dentro de sua intimidade.
— Chega, Louis! — Gritou desesperadamente quando três dedos estavam dentro de si, fodendo-a praticamente a seco. — Chega, porra! — Ele não parava, e por mais gostoso que fosse, ele precisava entender que não mandava ali. — Eu disse pra parar. — Apertou suas bolas fortemente, sentindo os dedos torcerem dentro de si.
Louis parou, saindo de dentro dela. Ambos estavam cansados, suando e ofegantes. Harry olhava para o mar sentada no peito de Tomlinson. Ponderava por que a ideia e a forma de foder com ele era boa demais.
— Você vai continuar aí depois de implorar pra ser comida ou vai parar de latejar no meu peito e cavalgar no meu pau como me prometeu diversas vezes? — Ele era tão abusado que a fez revirar os olhos, virando seu corpo para ele e se sentando em suas coxas.
— Vai ser do jeito que eu quiser que seja. — Se apoiou em apenas um joelho, encaixando a glande na grutinha e dobrando sua outra perna. Queria estar exposta para ele. — Quando você aprender a me bater como um homem, você pode escolher o que fazer. — Sentou-se de uma vez, fazendo ele gritar pela dor apertada.
Harry poderia fingir que não sentia dor, mas ela realmente não estava sentindo naquele dia. O pau de Louis era grande, grosso e a machucaria em qualquer ocasião, menos nessa, que ela pingava como tivesse gozando, apesar de ser apenas a lubrificação natural que escorria.
Começou a subir, tirar o pau de dentro dela e sentar de novo, em um ritmo gostoso e tão prazeroso. Queria que ele visse a forma que era engolido e descartado, se abrindo cada vez mais para que Louis a visse se contraindo no nada e gemendo, enquanto suas mãos se apoiavam nos joelhos alheios.
Tomlinson marcava seu quadril com os apertos, gemendo roucamente sempre que sentia o interior dela. Era quente, macio, apertado e molhado. Era melhor do que ele imaginou tantas vezes.
— Era bem assim que você imaginava sempre que me via? — Apertou um de seus peitos, fazendo-a rebolar com a outra mão. Ela descia em seu pai rebolando como uma maldita tentadora. — Amor, sempre que você está no meu colo eu sinto o quão encharcada você fica. Tudo isso pela ideia de me ter dentro de você?
— Sim, sim, sim. — Suas pernas estavam cansando, fazendo-a cair com os dois joelhos, deixando com que ele fosse fundo dentro de si. — Eu gozaria até mesmo pela bunda se fosse possível, sempre que você está perto de mim. — Rebolou gostoso na glande, se aproximando do rosto de Louis para o beijar. — Quando formos para casa, você irá me levar até o quarto e me comer no banho. — Beijou seus lábios. — Depois na minha cama. — Arrastou os peitos por ele. — Depois durante a madrugada e de manhã.
Ela sentiu os cabelos serem puxados, gemendo. Suas unhas arranharam o maxilar de Louis, machucando sua pele.
Um sorriso safado abriu-se em ambos os lábios, fazendo com que Harry se afastasse apenas para quicar rapidamente em Louis. Seu cabelo sendo jogado para o lado e suas mãos apoiadas no peitoral, seus peitos pulando a cada cavalgada que dava, sendo mais aberta ao que Louis a ajudou.
Ele estocou dentro dela, forte e grosseiramente, sentindo-a se contrair e sua expressão se contorcer em mais prazer, até que os dois estivessem gozando juntos, com Harry melando complemente seu pau enquanto preenchia ela de porra.
O corpinho esbelto caiu em cima do de Louis. Ele a agarrou com carinho, beijando sua bochecha.
— Você se lembra de quando eu mamei nos seus peitos? — Ela assentiu, quase dormindo. — Você disse algo que eu nunca vou esquecer.
Com cuidado, Louis virou o corpo no pano, saindo de dentro dela. O gozo escorreu por sua pele, descendo por seu períneo e bunda. Harry estava completamente melada, assim como Louis.
— O que eu disse? — Perguntou mais atenta.
— Que eu lamberia seu gozo, cuspiria no seu cuzinho e o comeria com meu "pau delicioso". — Mordeu seu lábio inferior, descendo o rosto até estar com a boca na intimidade quente, chupando todo o gozo e abrindo suas nádegas.
— Faz isso. Faz agora. — Se abriu mais pra ele. Louis riu, cuspindo dentro do buraquinho maltratado. — Não para, tá bom? — Pediu, olhando para os olhos azuis e para o horizonte alaranjado, sorrindo grande.
Louis enfiou todo o comprimento de uma vez. Harry agarrou as unhas em suas costas, machucando sua pele. Tomlinson estocou forte, fodendo com pressão, mesmo que estivesse sendo esmagado pelas paredes. A garota se livrava do pano abaixo de si, sentindo as pedras geladas em suas costas, constatando com o calor de sua pele.
— Você vai se machucar, princesa. — Agarrou em sua coxa, forçando mais para dentro.
— Eu quero. — Brincou com seus mamilos, apertando-os. — Bate em mim, Louis. — Se contraiu contra ele, sabendo que doeria.
Tomlinson passou a arrombar o buraquinho contraído, sendo doloroso para os dois, mas extremamente prazeroso quando ele conseguiu se mover rápido. Sua mão puxou Harry para si, deixando um beijo em seus lábios, e se afastando para surrar sua bochecha com as costas da mão. Ela gemeu querendo mais.
Então, ele a proporcionou uma marca de seus dedos na pele branca. Dois de seus dedos começaram a estimular o clitóris inchadinho, sem parar seus movimentos, sem hesitar em a comer forte.
Quando Harry juntou suas mãos, apertando os dedos de Louis tão forte, ela gozou. Saía como água de si, um orgasmo forte que sujou ambos, vindo de seus olhos se fechando calmante, gemendo apenas quando sentiu seu homem gozando forte.
— Obrigada por isso. — Sussurrou cansada, encolhendo o corpo.
— Você é a melhor namorada do mundo, princesa. — Se deitou atrás dela, beijando seus ombros e pescoço.
— Namorada?
— Minha namorada. — Riu, se aconchegando no corpo e sentindo seu cheirinho.
🥛
Voltei com mais uma one! Apesar de não estar dentro das minhas expectativas, eu gostei dela. Espero que tenham gostado também, e perdão por qualquer erro. Minha caixinha para ask está aberta 🩷🌷
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Michael Myers x Male Reader
"Pobre Michael"
• Filme: Halloween (escrevi com o de 2018 em mente)
• Gênero: terror
• Sinopse: você caiu na mira do bicho papão, e agora ele te segue na penumbra. Como a sombra que imita seus passos, ele te faz companhia e entra na sua casa, buscando por saciedade, sem saber que você não pensa e nem age como vítima.
• Palavras: 3k
3° pessoa - passado
Quatro cabeças foram encontradas em uma pracinha, fincadas do pescoço ao crânio nos postes que iluminavam as calçadas. O interior delas estava oco, com os olhos, línguas, dentes e miolos espalhados pela grama aparada do lugar bem cuidado. As lâmpadas emitiam luz através dos orifícios vazios. Uma recriação sinistra das abóboras nas calçadas das casas.
A polícia nunca esteve tão ativa quanto naquele halloween.
Pessoas diziam ter visto o assassino, a maioria de relance. Poderia ser julgado como um simples vulto, consequência da paranóia coletiva, mas a sanguinolência nos interiores da cidade anunciava que estar paranóico era algo positivo naquele 31 de outubro.
A movimentação distante talvez significasse algo.
A sua sombra, muito provavelmente, não era sua.
Não eram pequenas as chances de a silhueta que te acompanha ser, na verdade, do bicho-papão.
Apelido dado a Michael Myers pelas crianças apavoradas, que deixavam de pedir doces para correr para o colo dos pais e chorar após testemunharem ou ouvirem falar das cenas macabras que tingiam o chão e as paredes de Haddonfield.
A noite começou agitada, cheia de vampiros, múmias, fantasmas, bruxas e lobisomens de um metro e meio circulando, famintos por açúcar.
Mas durou tão pouco…
A única época do ano em que era divertido comemorar nas trevas teve seu significado obsoleto ressaltado quando o mal despertou, sedento para espalhar carnificina; terrificar os salubres e entreter os insalubres.
A notícia sobre os assassinatos chegou até você durante uma pausa no percurso do trabalho para casa. O cheiro fresco dos grãos moídos seduziu suas narinas e você não resistiu, teve que entrar no estabelecimento e pedir um expresso. O plano era relaxar nos assentos acolchoados do lugar, degustar com calma a bebida quente e sair revigorado devido à cafeína no organismo. Porém, a televisão suspensa exibia uma reportagem local, ao vivo, noticiando o crime bárbaro nas redondezas.
As imagens, mesmo que borradas, juntamente com a descrição explícita do texto da repórter, deixaram você aflito. As pessoas ao redor, sentadas paralelamente nas mesas dispostas, compartilhavam do pânico.
O clima descontraído foi esmagado pelo silêncio imediato. Só se ouvia as vozes chiadas da tv.
A presença do delegado na tela, recomendando o isolamento das pessoas em suas residências, foi o tiro de largada. A maioria se locomoveu, tomando rumo. A movimentação te influenciou. Você bebeu a metade que restava do café em um gole, ingerindo com uma careta antes de se levantar e sair da cafeteria.
Enquanto atravessava o centro, resquícios de calmaria ainda o mantinham tranquilo.
No entanto, quanto mais perto de casa, mais apressados eram seus passos e maior era a ansiedade acumulada no peito.
Mesmo em uma rua mal iluminada, longe do movimento caótico, a sensação de não estar sozinho era constante. Seu andar nervoso estava prestes a se transformar em correria.
Felizmente, era possível avistar sua morada.
Mas à distância, a sombra o seguia.
Michael viu você sozinho e sentiu-se extremamente atraído pela sua aventura solo no breu daquele lado esmarrido da cidade.
Entre as esquinas, afastado o suficiente para não ser visto, Myers o acompanhava, sendo ele a presença que você sentiu nas costas.
O puro mal condensado no corpo de um homem viu você como a vítima perfeita para o que ele considerava uma brincadeira divertida.
Largado na cama, com o rosto iluminado pelas cores vibrantes do celular, despojada era sua condição. O desconforto nos olhos era meramente aliviado graças ao abajur ligado, que mesclava a luz amarela com a luz azul da tela.
Na calçada do outro lado da rua, em frente à sua casa, Myers parecia inanimado, quase como uma extensão do pedregulho urbano onde seus pés estavam estagnados. Ele olhava para cima, captando a sua silhueta alumiada através dos buracos da máscara. A janela nua, com as cortinas arreganhadas, cotejava Michael com sua cabeça, praticamente servida numa bandeja.
No segundo andar da residência, sua mente se perdia no instigante mistério da história que lia enquanto música inundava seus ouvidos. Com o som dos fones mais alto que seus pensamentos, você deslizava a tela para cima, ritmado com a aproximação soturna do bicho-papão.
As botas pretas fizeram a madeira ranger. Michael atravessou a varanda, evitando a porta da frente. Enquanto rodeava o jardim, o rosto mascarado se refletia em cada uma das vidraças do primeiro andar.
Os passos eram firmes. A sombra queria estar ali; era sua vontade e apetite mais voraz. E, mesmo decidido, o caminhar era calmo, sem pressa, porque a força que residia naquele corpo era imparável e agia como tal.
Michael só andava para frente, indiferente às pegadas que deixava na terra úmida do quintal. Quando alguém encontrasse os vestígios, ele já teria desaparecido, deixando apenas elas de piada... inúteis e engraçadas pegadas.
Chegando nos fundos, Myers encontrou a porta que dava acesso à cozinha e girou a maçaneta.
Estava destrancada, e ele entrou.
Com a lama nas solas, o assassino carimbava a cerâmica do chão e os tapetes que surgiam pelo caminho.
O trajeto até a breve saciedade, que pausaria o roncar monstruoso sob a carcaça do bicho-papão, tardou no instante em que ele se deparou com o brilho na ponta do aço.
A faca estava ao lado do faqueiro, escanteada e meio úmida. A torneira da pia, mal torcida, pingava, e Myers se perguntava qual carne a lâmina havia fatiado. A peça o seduziu; era maior que a ensanguentada que ele carregava, e a luz da lua, atravessando a janela, banhava o utensílio, fazia-o puro e tentava Michael a profanar com o gume afiado.
Ele largou a velha companheira na mesa e rodeou os dedos calejados no cabo da nova.
Pretendia degolar você com ela.
Iria raspar a ponta nos ossinhos frágeis da sua clavícula.
Rasgaria seu intestino sem dó.
Mas, antes, precisava ver o que tinha na geladeira.
Existia uma fresta pequena, mas aberta o suficiente para acionar a luz fria que vinha de dentro. Aquela luminância não devia brilhar; era forte, contrastava com a claridade natural da lua e incomodava Michael, levando-o a questionamentos, assim como a faca lavada, antes no mármore e agora em sua posse.
Parecia errado, como se o caminho tradicional do monstro estivesse sendo apontado por setas.
O corpulento pisava sem denotar presença, marchando até a porta da geladeira, ignorando a alça e puxando-a pela borracha das bordas laterais.
O cheiro podre alastrou-se pelo cômodo.
O que Michael viu não o assustou; a imagem era conhecida, saturada na memória assassina, mas ele não ser o responsável pelo feito era novidade, quase o fez esboçar surpresa por debaixo da máscara.
A geladeira era pequena; as prateleiras não eram largas o suficiente para acomodar as seis cabeças. Elas exigiam espaço e, por isso, a porta não fechava. As que tinham olhos expressavam horror, um último semblante antes de um machado, facão ou seja lá o que for, separá-las do que algum dia foi vivo.
O sangue pingava e escorria, quase ultrapassando os limites e alcançando o chão. A luz branca que vinha do interior gelado tornou-se vermelha no instante em que uma cascata desceu do congelador e dominou todo o cenário selvagem. As luzes refletiam aquela cor hipnotizante, e o bicho-papão, tal como um inseto, sentiu-se atraído. Havia mais na parte de cima; mais daquela brutalidade existia no congelador.
Brutalidade que Michael não era dono, não assassinou, não assinou.
O verdadeiro artista espreitava logo atrás.
Fora do campo de visão do assassino, você, outro amante da morte, esgueirava-se sorrateiramente, aproximando-se com duas seringas nas mãos.
Para alcançar a região propícia do corpo à frente, você ficou na ponta dos pés e abriu os braços, tomando impulso antes de descê-los ferozmente contra a estrutura que, mesmo de costas e vulnerável, intimidava. Seus punhos encontraram os ombros de Michael e foi como um soco. Você precisou acumular forças nos pulsos para penetrar o material da máscara, que se estendia até a nuca, antes de, enfim, perfurar o pescoço.
Seus dedões alongaram-se para pressionar a base do êmbolo, impulsionando o sedativo para o organismo do ser.
Mas, mesmo veloz e cheio de adrenalina, não foi rápido o suficiente.
Quando sentiu a picada, Michael jogou o cotovelo para trás, acertando suas costelas. Ele se virou na sua direção e, como se não fosse nada, desgrudou as agulhas da carne. Ambas estavam cheias até a metade, e parte do líquido, misturado com sangue, escorria pelos furos na pele.
Myers tacou as seringas no chão e deixou a faca na mesa; ele queria te estraçalhar usando apenas as mãos.
Você nunca teve o controle, mas ele também nunca esteve tão distante.
Deu errado, e apesar da face neutra, você suava frio, engolia seco e respirava pesado, apavorado. O coração acelerado batia com tanta força que você sentia a pulsação na ponta da língua.
Quando o cérebro desparalisou e deu ordem aos membros, você só teve tempo de dar meia-volta antes de uma mão agarrar seu cabelo por trás e obrigá-lo a encarar o olhar profundo do rosto pálido.
O olhar do diabo.
Michael notou algo recíproco nas íris, mas nada que despertasse empatia; o bicho-papão era incapaz de sentir certas coisas.
Ele rodeou os dedos pelo seu pescoço, a mão tão grande que quase cobria toda a circunferência. Sem esforço, ergueu sua estrutura menor.
Você chutava o ar, desesperado por não sentir mais os pés no chão. A pressão na sua garganta inibia a ventilação dos pulmões e avermelhava a pele. — Me põe no chão… – a voz falhou, mas soou clara, pena que de nada adiantou. Suas mãos trêmulas alcançaram os pulsos de Michael, arranhando, batendo, puxando, fazendo de tudo para afastá-lo.
Você foi arremessado, suas costas colidiram contra o mármore da bancada divisória. Seus esforços foram inúteis, e doeu nos nervos constatar isso.
O estralo da musculatura ecoou, os joelhos fraquejaram e você deslizou a coluna nas gavetas brancas, pousando na cerâmica. Não houve tempo para recuperar o fôlego ou sequer sentir a dor; seus instintos berravam para que você corresse.
Mas você não conseguia ficar de pé.
Então, rastejou.
Pobrezinho.
Michael puxou você pelo tornozelo com tanta brusquidão que sua cabeça bateu no chão, produzindo um som nauseante, de prensar os sentidos e turvar a visão. Pontinhos brilhantes invadiram os globos, flutuando no ar paralelamente.
Myers afastou suas pernas com as coxas e posicionou-se em cima da sua constituição abalada, voltando a esmagar seu pescoço, usando ambas as mãos dessa vez.
Era o fim?
Não devia ser uma pergunta.
Com os lábios entreabertos, você encarava o rosto mascarado, se perguntando o porquê de ainda estar respirando.
Michael era uma parede em cima de você, te cobria facilmente e tinha as duas mãos na sua garganta; a força devia separar sua cabeça do pescoço, mas não aconteceu. Os dedos tremiam e estavam cada vez mais frouxos ao seu redor.
Seus sentidos retornavam aos poucos e, quando compreendeu o que estava acontecendo, você levou as palmas abertas ao peitoral do Myers, amenizando o impacto quando o corpo maior caiu sobre o seu.
Sua preocupação migrou da incerteza sobre ter um amanhã para como iria sair debaixo do brutamontes adormecido.
Um suspiro aliviado escapou de seus lábios trêmulos. — Feliz Halloween, Michael. – a frase subiu queimando a garganta machucada.
E na cozinha, prevaleceu o silêncio dos monstros.
Sem norte.
As pálpebras levantavam e abaixavam várias vezes, acostumando os olhos à claridade e, aos poucos, tornando a visão nítida.
As íris correspondiam à reflexividade obscura das pupilas com o máximo de perfeição que a natureza defeituosa tolerava, e, dentro daquele círculo fúnebre, habitava o ser que havia abatido o bicho-papão.
Lá estava você, agachado sobre as pernas de Michael, quase sentado em suas coxas. — O soninho tava gostoso? – olhos e boca esticados; meia-lua e gengival eram seus sorrisos.
Como esperado, além do peito subindo e descendo e da respiração audível, Myers não expressou nada. O homem sentiu os pulsos contidos por gélidas algemas, os antebraços unidos ao dorso e correntes rodeando seu abdômen, mantendo-o preso a um pilar de pedras naquele porão vasto e estranhamente organizado. Ele sequer deu chance à tentativa, conhecia a si mesmo e sabia que insistir na fuga naquelas circunstâncias seria em vão.
Mas matar você era uma certeza que Michael fantasiava.
Sua mão direita dirigiu-se aos fios secos da máscara que simulavam cabelo, puxando-a para si com força e aproximando as faces. — Tão tagarela... – você revirou os olhos e levou os joelhos ao chão, montando no colo do assassino. — Ótimo. Significa que é um bom ouvinte.
Até então, Michael acompanhava seus olhos, fisgando cada microexpressão sua, mas permitiu-se desviar e memorizar o ambiente desconhecido.
A luz branca no teto de madeira cegava; alguns insetos circulavam a claridade, os mais ousados colidiam contra a lâmpada e tinham suas antenas dobradas, semelhante aos pássaros que se chocavam contra vidraças e tinham seus pescoços frágeis quebrados no impacto.
Ao fundo, sua voz ecoava. — De que abismo você saiu? — você pensava em voz alta, tentando chegar a uma conclusão sozinho. — Circulando por aí, tão silencioso, quase invisível… o ser mais próximo de um fantasma que eu já topei. É realmente um homem? É mesmo feito de carne e osso? — você o apalpava, apertava os ombros e os braços. Seu toque migrou para o peitoral firme, e você sentiu a maciez da pele por debaixo do macacão.
À esquerda e à direita havia mais pilares, um de cada lado, e encostadas nas paredes, pilhas de caixas vazias. O piso arranhava; era basicamente cimento e brita. O lugar havia sido lavado recentemente; o chão meio úmido ligava-se ao forte cheiro de produtos de limpeza. Isso irritava o nariz de Michael; ele preferia o pútrido.
Seus dedos roçaram o pescoço de Michael, adentrando a carne sob a máscara. Ele imediatamente redirecionou o foco, voltando a encarar suas pupilas. Você riu baixinho. — Relaxa, não vou tirar sua máscara. A graça está no mistério. – você se curvou, rente à orelha coberta do assassino. — Tenho certeza que você é muito mais interessante com ela.
Você retribuiu o encarar, e sentiu-se possuído. Fitar as orbes profundas de Michael assemelhava-se a cair de um abismo infinito.
E atrás da borracha gasta, Myers também estava em queda; caía do topo da cadeia nefasta e, pela primeira vez, via-se estampando o outro lado da moeda.
Sussurrando, você revelava seu segredinho sangrento. — Viu o que eu fiz? Viu as cabeças? – suas mãos agarraram os dois lados do rosto de Michael, apertando frouxamente com os dedos trêmulos. — Digno, não é? Com certeza algo que você faria... – o sorriso alargava-se e a postura ficava cada vez mais trêmula conforme você falava. — Nesse halloween, qualquer mísera gota de sangue derramada recairá sobre o bicho-papão… Eu me segurei tanto pra não sujar as mãos antes da hora. Você ter escapado do sanatório onde definhava foi a oportunidade perfeita! – você mordia o lábio, arrepiava da cabeça aos pés e se contorcia com o frio que sentia no estômago.
A respiração abafada de Michael cessou, calou-se o único som que ele emitia.
Você grudou as pálpebras, sentindo os cílios úmidos. Encheu os pulmões e liberou o ar serenamente. — Tô empolgado, desculpa. É bom demais contar isso pra alguém, especialmente pra você! – limpou o canto dos olhos com o antebraço e arrastou o quadril para frente, em atrito com as coxas do Myers até pousar na virilha dele, acomodando-se ali. — Eu acompanhei você, refiz seus passos e estive em cada lugar que você marcou. Assisti você esfaquear, degolar, estrangular, perfurar corpos e amassar crânios, e sequer fui notado! Estou tão orgulhoso de mim mesmo.
Seus lábios chocaram-se contra a boca de borracha; você beijou brevemente a máscara com tanta intensidade que a cabeça de Michael pendeu para trás.
Quando se afastou, você revelou um semblante fechado, contrário ao vigor que demonstrara anteriormente. Saliva acumulou-se na ponta da língua e você cuspiu no rosto mascarado. — Mas eu não sou mau. Não sou igual a você. – segurando firmemente a nuca de Michael, você o puxou para si outra vez, unindo as testas. — No primeiro poste, um colega de trabalho; assediava a mim e outros funcionários da empresa. No segundo poste, minha vizinha; eu tinha um cachorro, o nome dele era Totó, e ele morreu porque a puta jogou um pedaço envenenado de bife no meu quintal. No terceiro poste, um nazista; andava por aí sem camisa, exibindo aquela tatuagem nojenta nas costas. No quarto poste, um psicopata mirim; pisou na cabeça de um gato e abriu o estômago do bichinho com um galho.
As palavras vazaram pela boca sem travas, emitidas com naturalidade. A face seguiu serena, pausa a pausa. Você contava a história por trás de cada decapitação com frieza, e naquele cenário, nada pesava; para você, um refresco tardio, para Michael, nostalgia e anseio por reprise.
Você aprendeu tanto sendo apenas a sombra do bicho-papão, nutriu curiosidade e fascínio ao ponto de precisar extrair algo dele. — O mal é um ponto de vista, e do meu, você é maligno, Michael, de um jeito que eu não consigo entender. Isso me deixa maluco. — você bufou. As pálpebras contraídas te impediram de notar Michael absorver para si o ar gasto que você expeliu. — Talvez eu seja mau também… Não pelo que eu faço, mas sim por desejar que monstros existam e que eles façam monstruosidades. — suas mãos vagavam pelo corpo de Michael, adorando-o. — Assim eu consigo sustentar uma desculpa… posso acalmar essa vontade perversa dentro de mim sem peso na consciência.
E, de repente, o silêncio incomodava.
Você engatinhou de costas sobre o corpo contido, parando rente aos pés calçados de Michael. Sentado sobre os calcanhares, você apertou o bico sólido da bota preta, não encontrando os dedos. — Mas você não tem desculpa. Você é puro mal. — você permitiu-se alucinar no olhar do diabo uma última vez antes de prosseguir. — Eu me pergunto pra onde você iria caso morresse… céu não é uma opção e creio que o inferno não aceitaria criatura como você. – e esse último olhar foi maníaco. — Porra, eu quero saber… preciso saber se seria divertido para Satã torturar Michael Myers.
Com uma mão, você retirava a bota preta de Michael, e com a outra, buscava algo no bolso traseiro da calça.
Os dedos retornaram rodeando uma ferramenta.
Um alicate.
— Infelizmente o bicho-papão não fala... mas será que ele grita?
Relevem qualquer errinho, tô com dor de cabeça 😩
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AMOR DE VERÃO
Esteban Kukuriczka x reader
Ela não fazia ideia do que começar a escrever assim que chegou a Positano. O mar turquesa e as casas empilhadas nas encostas, como se tivessem sido colocadas à mão, eram belíssimos, mas ainda não provocavam o despertar criativo que ela buscava.
A paisagem parecia perfeita demais, imutável, quase estéril para a inquietação que precisava traduzir em palavras. Até que ela o conheceu.
Foi no mercado local, entre barracas de frutas frescas e o aroma de limões sicilianos, que eles se esbarraram. Ele se apresentou com um sorriso despretensioso: Esteban Kukuriczka, arquiteto argentino, ali para trabalhar no projeto de restauração de um hotel boutique da região.
A conversa fluiu como o vento leve daquela manhã. Eles caminharam juntos pelas ruelas estreitas, comentando sobre a vida na cidade. Ela não sabia dizer se o que a encantava era o jeito livre com que ele falava ou o cabelo loiro, sempre bagunçado, que parecia combinar com a sua personalidade despreocupada.
Nos dias seguintes, os encontros casuais se repetiram. Esteban, com seu bom humor constante, parecia estar sempre iluminado pelo sol de verão. Ele a fazia rir com pequenas histórias e observações sobre as peculiaridades do lugar. Até que, um dia, ele a surpreendeu com um convite:
— O que acha de um jantar diferente hoje à noite?
O lugar escolhido foi um velho cinema que exibia filmes antigos todas as noites. O ambiente era acolhedor, quase íntimo, com cadeiras de madeira e paredes decoradas com cartazes desbotados. Durante o filme, eles conversaram em sussurros, trocando impressões e risos contidos. Depois, o jantar aconteceu em um pequeno restaurantes a poucos passos do cinema, iluminado por lâmpadas amareladas que pendiam de árvores. A comida era simples, mas saborosa.
Entre uma taça e outra, ela falou sobre os romances que escreveu e os que ainda sonhava escrever, enquanto ele descrevia sua obsessão pelos detalhes arquitetônicos, as histórias que cada estrutura carregava, e como o hotel em que trabalhava era um desafio que o fazia se sentir vivo.
Quando a noite terminou, ela sentiu um misto de excitação e hesitação. Estava claro que algo crescia entre eles, mas havia um prazo inevitável para aquilo tudo. Ele não ficaria ali para sempre, e ela também tinha seu próprio destino. Era um romance com data de validade.
Ainda assim, ela resolveu continuar. Por que não?
Esteban a surpreendeu cada vez mais conforme os dias passavam. Em uma tarde ensolarada, ele a convidou para conhecer a obra onde trabalhava. O hotel boutique, ainda em reforma, tinha ares de algo que carregava o passado nas paredes, mas aguardava por uma nova vida.
Ele a guiou por entre os corredores empoeirados, explicando cada detalhe com paixão: a escolha dos azulejos, o cuidado em preservar as molduras originais das janelas, e a forma como a luz natural atravessava o salão principal.
— É como contar uma história, mas com pedras e madeira — disse ele, os olhos brilhando. — E você? Como é contar histórias com palavras?
Ela sorriu, encantada tanto pelo lugar quanto pela maneira como ele falava. Talvez fosse a forma como ele via o mundo — atento, detalhista e ainda assim tão livre — que fazia tudo ao seu redor parecer mais vibrante.
Em outro dia, ele a surpreendeu novamente, desta vez com um presente. Era um pequeno bloco de desenhos, onde ele havia esboçado partes de Positano, cenas que ele dizia lembrar dela: a curva de uma rua que terminava no mar, uma sacada cheia de flores, uma cadeira de madeira na sombra de uma oliveira.
— Não é nem um pouco profissional — ele disse, quase envergonhado. — Mas achei que você gostaria.
Ela, emocionada, retribuiu com algo especial também: um pequeno livro de poesias italianas, com algumas anotações que fizera enquanto lia.
— Para você entender a poesia que há nesse lugar — disse, entregando-o com um sorriso tímido.
A conexão entre os dois parecia crescer a cada encontro, até culminar em uma noite onde tudo finalmente transbordou. Era o último dia de um festival local, e eles haviam caminhado até um mirante isolado, de onde podiam ver as luzes da cidade refletidas no mar. Enquanto conversavam sobre sonhos, medos e o que os fazia seguir em frente, Esteban se aproximou, segurando o rosto dela com delicadeza.
O beijo foi intenso, carregado de tudo o que palavras ou desenhos não poderiam expressar.
Eles acordaram juntos naquela manhã, com a luz do sol filtrada pelas cortinas, cobrindo o quarto com um tom dourado. Ela observou Esteban, ainda adormecido ao seu lado, e sentiu um aperto no peito. O tempo parecia escorrer entre os dedos, e os últimos dias juntos já tinham o peso de uma despedida que ambos evitavam mencionar.
Quando ele finalmente abriu os olhos, deu um sorriso preguiçoso, e por um momento, tudo parecia simples.
— Temos mais alguns dias, certo? — ele perguntou, segurando a mão dela.
— Certo — ela respondeu, tentando esconder a melancolia na voz.
Prometeram aproveitar cada instante como se o fim não estivesse à espreita. Passearam pelas ruas de Positano, compraram frutas frescas no mercado, e passaram uma tarde inteira na praia, onde ele a convenceu a mergulhar no mar turquesa, apesar de suas hesitações.
À noite, subiram até o terraço de um restaurante com vista para a cidade iluminada. Brindaram ao verão, à vida e ao que quer que o futuro lhes reservasse. Ele a olhou nos olhos, como se quisesse decorar cada detalhe de seu rosto, enquanto ela fazia o mesmo.
No último dia de Esteban, eles se despediram sem promessas. Ele precisava voltar à Argentina; o projeto em Positano estava concluído, e novos compromissos o esperavam.
— Cuida bem das palavras, como cuidaria de uma casa — ele disse, antes de partir.
Ela sorriu, mas não conseguiu responder. O beijo de despedida foi longo e silencioso, como um adeus e um agradecimento.
Dias depois, chegou a vez dela de partir. Enquanto arrumava as malas, olhou uma última vez para o pequeno bloco de desenhos que ele lhe dera, sentindo o peso do vazio que ficava no lugar dele. Ela sabia que seria difícil revê-lo, talvez até impossível. A vida era implacável, cheia de caminhos que se cruzavam apenas para se afastarem de novo.
Ela publicou o livro no ano seguinte, sem citar nomes ou lugares. Não era necessário. Ninguém precisava entender os detalhes além dos dois.
Esteban, como esperado, comprou um exemplar assim que soube do lançamento. Não disse nada a ninguém, apenas levou o livro para casa, sentou-se no sofá de sua sala iluminada pela luz amarelada do abajur e começou a folhear.
A cada página, ele era transportado de volta àquele verão. O mercado local, o cinema antigo, o terraço iluminado pelas luzes da cidade e, principalmente, o som da risada dela, o jeito como ela o olhava quando falava sobre seus sonhos.
Ele leu devagar, como se quisesse prolongar a sensação de reviver cada instante. Quando chegou ao fim, fechou o livro com um sorriso grato.
Na última página, uma dedicatória simples dizia tudo:
"Para quem já viveu um verão eterno."
E ele sabia, sem sombra de dúvida, que era para ele.
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Tô traindo meu marido. (Março-2024)
By; Vera
Me chamo Vera, sou doméstica, 38 anos, mas aparento menos. Tenho 1, 70 de altura, pele morena, cabelos pretos ondulados, tenho seios médios, bumbum grande, redondo e durinho, coxas bem torneadas, lábios e nariz finos. Sou casada, tenho 3 filhos. Meu marido é professor, um homem inteligente, carinhoso, mas às vezes me deixa de lado, se é que me entendem. Sempre fui fiel, esposa exemplar, mas me sentia desvalorizada.
Decidi passar a me arrumar mais, mas mesmo assim meu marido me deixava de lado. Comecei a receber elogios e cantadas, e isso me deixava muito feliz.
Um dia desses, um rapaz mexeu comigo na rua, começou a puxar papo, me elogiar… Aquilo me deixou alegre, me fez sentir viva, e dei meu número pra ele. Ele me chamou no whattsap e ficamos conversando por vários dias. Ele também é casado, taxista e trabalhava no mesmo bairro que eu. Finalmente marcamos de sair depois que eu largasse serviço.
Ele me pegou no táxi assim que saí do trabalho. Eu estava bastante nervosa, mas topei ir para o motel, que ficava numa rodovia próxima. Fiquei meio travada, mas ele foi me beijando, me tocando e tirando minha roupa devagar, me deixou toda pelada, enquanto continuava me sarrando. Eu fiquei tremendo enquanto ele me beijava gostoso, enfiando a língua na minha boca e acariciando minha xota, que estava toda melada, eu tinha deixado ela rapadinha, e estava inchada de tesão.
Ele tirou a camisa de uma vez, e ao abaixar as calças e já estava duro feito um pedaço de madeira, e assim que eu toquei naquele pau, cheio de veias grossas, parecia que formava calos ao longo do pau. A cabeça mais parecida uma lâmpada acesa, toda melada querendo rasgar minha bocetinha. Fiquei com medo, porque o pau do meu marido estava longe daquilo. Eu dei uma risada, mas de nervoso, e falei pro cara ;
– Seu pau é muito grande, pode me machucar
E ele; – Vou colocar devagarzinho, você vai gostar
Apesar desse medo eu tava morrendo de tesão, e ele começou a chupar meus peitos, aí sim fiquei mais louca e comecei a gemer alto. Logo ele foi beijando meu corpo até chegar no meio das minhas pernas. Aí não aguentei, comecei a dar uns gritinhos tentando abafar com a mão enquanto ele mamava gostoso meu grelo. Gozei na língua dele.
Comecei a pedir o cacete dele na minha xota que já estava babando sem parar. Ele relava aquela cabeçorra na minha buceta só pra me tentar… Fui empurrando devagar a boceta naquela pica gigante. Centímetro por centímetro alargando meu buraquinho. Que delícia, eu toda arreganhada deitada na cama e ele por cima metendo em mim gostoso. A pica dele parecia preencher cada espaço do meu ventre. Aquela vara cabeçuda dava socos no meu útero, e eu sentia como nunca havia sentido, parecia estar no céu. O saco dele era pesado e ficava batendo no meu cu, que piscava de tesão.
Quando eu percebi já estava berrando igual uma puta. Ele me pôs de quatro, subiu em mim feito uma égua e me comeu como ninguém. Eu olhava a cena no espelho, algo que me envergonharia, mas naquele momento eu estava me sentindo completamente realizada, ainda mais quando ele me segurou pelos cabelos e começou a me xingar. “puta!” “vadia!” “cadela!” e eu não parava de gozar.
Foi então que cheguei ao ápice quando ele molhou o dedão na minha boca e depois enfiou a pontinha no meu cu. Gozei como nenhuma vagabunda jamais gozou nessa vida. Ele sentiu minha boceta comprimindo o pau dele e gozou forte dentro dela. Um mar de leite. Parecia ter me inundado de esperma quente. Me lembro que ele falou que queria gozar na minha boca, mas não aguentou. Disse pra ele que não tinha costume de fazer isso nem chupar meu marido.
Depois de nos recompor, fomos para o chuveiro, e ele me comeu lá outra vez. Voltamos pra cama e ele me fez sentar naquele mastro. Senti a vara quase rasgar minha boceta, e quando ele gozou de novo dentro, saí de cima dele e vi minha xota, parecia uma cratera, recheada de leite morno escorrendo.
Ao chegar em casa, minha calcinha estava encharcada, e no banho não parava de descer aquela porra junto com a água pelas minhas pernas.
Nesse dia dormi maravilhosamente bem, apesar de certa culpa.
Enviado ao Te Contos por Vera
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Helloooou, tava usando o chat puramente por curiosidade e pensei "Tem pessoas que pedem pra ele escrever fic" e fui testar, sai em choque kkkk então eu queria fazer um pequeno desafio com vocês. Motivo: eu sei que muitos já ouviram sobre esse assunto de fanfics geradas por IA, mas nem todos tiveram o contato com essas estórias. Então eu pedi pro chat gerar uma ficzinha curta seguindo a minha forma de escrita e tudo mais e escrevi também uma; a versão original foi escrita por mim e a outra foi escrita pela IA. O desafio é: você consegue diferenciar uma escrita por um humano e uma escrita por uma IA? e pode parecer nóia minha, mas é literalmente parte da minha área de estudo kkkk vamos considerar como um estudo de caso para fins científicos, que nunca será divulgado :P
Logo abaixo vou deixar duas versões e nos comentários vocês podem dizer qual foi escrita por quem e porquê você acha isso. Ajudem a suprir a curiosidade desse pobre cientista da computação curioso.
Versão 1:
Sussurros ao vento
O relógio marcava exatas 2h15 da manhã. A falta de sono contrastava com o cansaço que tomava conta de seu corpo devido ao dia de trabalho na cafeteria, mas seus olhos e sua mente pareciam mais despertos do que a manhã tomada pela cafeína. A luz branca que vinha da janela parecia se misturar ao som dos poucos carros passando pela rua naquela hora da madrugada, o som de uma sirene de estacionamento e a voz abafada pela parede fina que separava seu quarto do quarto de seu vizinho. Renjun tentou se virar para o lado oposto à luz clara invadindo seu quarto e fechar os olhos. Passou um tempo nessa posição até levantar, com um suspiro frustrado, para buscar um copo d'água na cozinha. A casa estava escura, mas não o bastante; o brilho dos poucos eletrodomésticos ligados à energia servia para iluminar a sala-cozinha de seu minúsculo apartamento e guiá-lo para seu destino sem precisar ligar alguma lâmpada. A casa estava fria, e a frieza do chão passava pela sola fina da pantufa que ele havia calçado. Pegou a água e a bebeu sentado na banqueta da ilha que separava os dois cômodos. Seus olhos vagaram ao redor da casa, enxergando o pouco que sua visão, levemente embaçada, permitia. Sua mente vazia parecia ao mesmo tempo cheia e confusa. O silêncio moderado do ambiente parecia sufocante demais naquele momento. O frio da casa e a falta da presença de qualquer outra pessoa, além de si próprio, fez o ambiente de três cômodos parecer um castelo abandonado. Ele se sentiu ainda mais sozinho. Coçando os olhos com as costas do dedo direito, Renjun se levantou e colocou o copo vazio na pia limpa, deixando-o lá para resolver pela manhã, quando não estivesse procurando uma forma de dormir — a água gelada da torneira faria o contrário do que buscava. De volta ao quarto, foi até a janela para fechá-la, mas a brisa fria da madrugada pareceu chamá-lo. Assim como um marinheiro pego pelo canto de uma sereia, Renjun olhou para baixo. Ele morava no terceiro andar de um prédio de cinco andares; a distância do batente de sua janela até o chão era consideravelmente grande. Se alguém caísse dali, provavelmente quebraria alguns ossos, e, se tivesse sorte, só sairia com uma fratura que poderia ser consertada. Caso contrário… Ele se afastou da janela, agora completamente aberta. Seu coração estava acelerado, e a voz que vinha junto ao vento parecia macabra demais. Renjun trancou a janela, fechou a cortina e seguiu para sua cama. Deitou-se e se cobriu dos pés à cabeça. O que antes parecia uma voz melódica e suave trazida pela brisa da madrugada se transformou em uma risada diabólica que o fez tremer e fechar os olhos com força. Na manhã seguinte, Renjun acordou com o despertador do celular indicando que já era hora de levantar para mais um dia de trabalho. Se espreguiçou, levantou-se da cama, calçou as pantufas para iniciar o dia, mas algo parecia estranho no ambiente. Afinal, ele lembrava de ter trancado a janela naquela madrugada.
Versão 2:
Sussurros ao vento
O relógio marcava exatas 2:15 da manhã. A falta de sono contrastava com o cansaço que tomava conta de seu corpo, ainda marcado pelo dia longo na cafeteria. Seus olhos, no entanto, pareciam mais despertos do que nunca, fixados na janela iluminada pela luz branca da rua, que se misturava ao som dos poucos carros passando, a sirene distante de um estacionamento, e o murmúrio abafado pela parede fina que separava seu quarto do quarto do vizinho.
Renjun tentou virar-se para o lado oposto, tentando evitar a luz que invadia o ambiente, fechando os olhos com força. Passou alguns minutos ali, na tentativa de se perder no sono que não vinha, até finalmente se levantar com um suspiro frustrado. Caminhou até a cozinha à procura de um copo d’água. A casa estava escura, mas não o suficiente. O brilho fraco dos eletrodomésticos ligados à energia era o único guia por entre os cômodos. O chão gelado lhe fazia sentir o peso do inverno na pele, mesmo estando com as pantufas.
Sentou-se na banqueta da ilha que separava a sala da cozinha, bebendo a água com um olhar vago, perdido nos cantos daquele pequeno espaço. O silêncio, antes apaziguador, parecia sufocante agora. A ausência de outra presença, o frio da casa, fazia o apartamento de três cômodos parecer um vasto castelo vazio, e ele o príncipe aprisionado, à espera de algo que nunca viria.
Renjun coçou os olhos com as costas do dedo e se levantou, pondo o copo vazio na pia. Deixaria para lavar mais tarde, quando não fosse buscar alguma solução para o cansaço mental. Voltou ao quarto, caminhou até a janela e a fechou, mas a brisa da madrugada parecia o chamar, sussurrando algo em seus ouvidos. Ele olhou para baixo, do terceiro andar do prédio, a distância até o chão parecia absurda. A queda seria fatal, não haveria como sair ileso.
Ele se afastou da janela, o coração acelerado, e foi tomado por uma sensação estranha. O vento parecia carregar uma voz, algo que ele não queria ouvir. Como um marinheiro atraído pelo canto de uma sereia, ele não conseguia resistir, mas ao mesmo tempo, sabia que algo estava errado.
Renjun trancou a janela e fechou a cortina, apressado. Voltou para a cama, cobrindo-se da cabeça aos pés. A voz, antes suave e convidativa, havia se transformado em uma risada diabólica que o fez tremer. Seus olhos se apertaram, o medo se infiltrando em seu corpo.
Na manhã seguinte, o despertador tocou. O celular indicava que era hora de levantar para mais um dia de trabalho. Renjun se espreguiçou, os músculos doloridos, e calçou as pantufas. Algo, porém, parecia estranho. Havia uma tensão no ar, como se algo tivesse mudado durante a noite. Ele se levantou e, ao dar os primeiros passos em direção à janela, lembrou-se. Ele a havia trancado. Mas, ao se aproximar, percebeu que a cortina estava ligeiramente aberta, e o vento estava lá, trazendo com ele uma sensação de… presença. O mesmo vento que, naquela madrugada, sussurrava de forma ameaçadora.
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!detalhamentos angustiantes!
A mulher abraçou o casaco preto contra o próprio corpo, esfregou as mãos entre si e levou até a boca para soltar um bafo quente contra as mesmas, seus olhos observaram o lado de fora do veículo. Uma escuridão extrema, não havia postes de luz na rua, a única coisa que iluminava era a lâmpada da varanda da casa onde estava com o carro estacionado em frente.
Respirou fundo decidindo por finalmente sair de dentro do veículo quente e entrar dentro da casa amarela de madeira. Enfrentou o vento frio que soprava forte e abraçou com força o próprio corpo novamente, subiu os três degraus da entrada e olhou em volta para encontrar a caixa de correio como havia sido orientado pelos donos.
Colocou a mão dentro da caixa que estava na madeira da parede, sentiu uma chave de metal e puxou o molho, caminhou na direção da porta e inseriu na maçaneta, mas nem um mínimo clique foi escutado. Tentou novamente com a segunda chave. Nada! Com a terceira e última. Nada!
-Só pode estar de brincadeira. - resmungou a mulher observando com um olhar indignado as chaves em sua mão.
Virou o corpo em direção ao carro, contemplou a rua totalmente escura e sem uma sinal de vida noturna. Sentiu um desconforto subir pelo corpo, deu uma leve corrida até o carro e entrou trancando a porta.
Pegou o celular que estava carregando no compartimento do para-brisa, inseriu a senha e abriu no aplicativo do airbnb, procurou pelo número de telefone do casal que tinha conversado a poucas horas antes.
-Atendam, por favor! Eu 'tô morrendo de frio - sussurrou em reclamação, escutou o som da caixa postal e suspirou frustrada - Oi, sou a s/n, quem vocês alugaram a casa no airbnb. Tentei entrar mas nenhuma das chaves que vocês comentaram abriu, se me retornarem antes da meia noite, seria muito grata.
Desligou a ligação e encarou o telefone sem saber que atitude tomaria naquele momento. Era muito tarde para tentar encontrar um hotel no meio do nada, uma cidade que nunca havia escutado falar até duas semanas atrás, quando foi convida a uma reunião de planejamento da nova filial.
Quando estava prestes a ligar o carro e tentar encontrar um mísero sinal de vida na escuridão, percebeu uma luz acender através da janela da casa amarela. Saiu rapidamente de dentro do veículo, caminhou até a porta e bateu algumas vezes, notou alguém mover a cortina da janela por segundos e fechar novamente, um clique rápido e a porta foi aberta.
-Como posso ajudar? - um menino que devia ter no máximo uns vinte e cinco anos, encarou a mulher com um olhar confuso e com o olhos correndo dentro o escuro ao fundo.
-Foi com você que conversei no airbnb? - rebateu com os braços cruzados no peito e afrontando o menino que ergueu as sobrancelhas.
-Como assim? Você alugou essa casa no airbnb? - questionou confuso e com um tom de surpresa quando ela concordou - Eu também.
-Oi? Tem certeza que não veio no dia errado? - ela perguntou não querendo acreditar na situação que estava se revelando.
Pegou o celular que estava no bolso da jaqueta e abriu o aplicativo com os dados do dia que havia reservado a duas semanas atrás, o homem riu pelo nariz negando com a cabeça e também mostrando no próprio celular as mesmas datas.
-Só pode ser uma piada - ela falou suspirando alto e encarando o carro. - Duvido que vou encontrar um hotel com reservas a essa hora.
-Sinto muito, caímos no mesmo golpe - respondeu rindo baixo e abriu um pouco mais a porta, revelando a decoração interna da casa - Não quer entrar e tentar ligar para alguns hotéis?
Ela virou de frente para o menino, encarou o mesmo escorado na porta, sentiu um leve aperto no peito e pensou consigo mesma se deveria entrar em uma casa vazia, no meio do nada com uma pessoa que nunca tinha visto até esse momento.
-Melhor não, fico no carro mesmo e vou ligando - respondeu abrindo um sorriso forçado e caminhando até os degraus.
-Não vou conseguir dormir se não entrar, vou me sentir culpado na verdade - falou antes que ela chegasse no carro - Essa escuridão, você no carro sozinha e provavelmente vai ficar sem internet.
Parou os passos, observou a rua na sua volta, sentiu o vento gelado entrar por baixo do casaco e sem cogitar as possibilidades horrendas que poderiam acontecer futuramente, concordou com a cabeça e decidiu entrar na casa.
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-Mark, você é de onde? - perguntou baixo pegando a xicara de chá quente que lhe foi oferecida.
-Canada - respondeu sentando na cadeira em frente na pequena mesa de madeira - Estou pensando em comprar um imóvel na cidade, então optei por vir pessoalmente dar uma olhada.
-Nessa parte da cidade? Nossa, corajoso - falou com a voz baixa e tomou um gole do chá.
-Não, vou morar na parte mais agitada, essa região me dá até medo - justificou rindo um pouco e fazendo a mulher também sorrir.
-Você conseguiu encontrar uma reserva? - questionou curioso.
-Não, todos disseram que as reservas só podem ser feitas antes da meia noite. - falou observando o relógio logo acima do fogão que ficava próximo de ambos.
-Sinto muito por essa situação, sei que não é minha culpa mas talvez se eu tivesse chegado depois de você - cogitou na possibilidade enquanto falava.
-Tudo bem, só preciso de internet para fazer o meu péssimo review sobre o lugar e já vou estar satisfeita - comentou em tom de piada e fazendo ambos rirem juntos.
-Pode dormir no quarto principal se quiser, eu fico na sala - disse o menino sem jeito e levantando da cadeira para seguir até o sofá.
-Dormir? Não precisa se preocupar, eu fico no carro - ela levantou rapidamente e seguiu até perto da porta.
Tinha um leve receio na mente da mulher, mesmo que sua intuição percebesse que não havia nada a temer com o menino. Não queria tornar a situação uma possibilidade de ser assassinada ou assediada, quem sabe até mesmo jogada para os cachorros.
-Entendo você ter medo de eu fazer algo contigo, mas sabe muito bem que isso não vai acontecer - rebateu cruzando os braços e usando o sotaque fortemente canadense.
-Você não entende o que é ser mulher - falou virando na direção dele e soltando suspiro profundo.
-'Tá, nisso você tem razão, mas se quiser chavear a porta do quarto, fique a vontade - justificou com sinceridade - Só por favor, não gostaria de ver você sozinha nessa completa escuridão.
Mark utilizava de uma voz quase em desistência, porém havia um medo genuíno na situação, realmente estava tentando afastar da mente as chances de algo acontecer com a mulher a sua frente e ele ter que carregar essa culpa eternamente.
-Tudo bem, só preciso pegar minha mochila no porta-malas - respondeu e viu um sorriso fraco abrir na boca da pessoa a sua frente.
-Pode deixar que eu busco, enquanto isso organiza a cama do quarto como quiser - passou ao lado dela e parou agradecendo com os olhos pela confiança.
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Mesmo com o sentimento de amedrontamento, ela optou por deixar ao menos uma fresta da porta de madeira aberta, vez ou outra olhava para o sofá que ficava na sua visão, querendo reparar na movimentação do menino enquanto dormia.
Minutos antes ele havia oferecido até uma carona para a sua reunião da tarde do dia seguinte, mas ela negou com firmeza, compreendia as atitudes dele, queria ser prestativo para renegar o sentimento de culpa. Não tinha como ela deixar ele seguir com aquilo, no pouco tempo que ficaram juntos conversando na mesa, mark se mostrou alguém carinhoso, prestativo e cuidadoso, mesmo comentando sobre ela mesma organizar a cama, ele acabou por fazer tudo sozinho.
-Espero que durma bem e tudo de certo amanhã - ele falou baixo enquanto observava ela seguir em direção a cama.
-Espero o mesmo para você, mark - respondeu sorrindo fraco e fechando apenas metade da porta.
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Quando estava quase caindo no insconsciente, entrando no primeiro estágio do sono, prestes a se aprofundar nos sonhos. Escutou um barulho fraco da madeira da porta abrindo. Com uma velocidade imensa, virou o corpo na direção do barulho e percebeu ainda tudo escuro na sala, viu o corpo do canadense subindo e descendo, dormindo profundamente.
Afastou os sentimentos negativos da própria mente e cogitou uma possível memória falsa, talvez tivesse criado algo na própria cabeça.
-Ah - escutou um sussurro no ouvido e um arrepio na nuca, virou o corpo rápido de novo e abraçou o cobertor contra sí com força.
A escuridão da noite parecia não impedir a visão da mulher, havia algumas frestas da lâmpada da varanda saindo pela janela que ficava na sala, o que possibilitava a visão do homem, que se mexeu no sofá virando para outro lado enquanto ainda dormia.
Com um extremo medo correndo pelas veias e o coração palpitando, ela puxou o ar pelo peito e chamou baixo a pessoa que estava deitada alguns metros.
-Mark - soltou mais como um sussurro, ele se mexeu mas não acordou - Mark.
Quando falou o nome mais alto, o menino levantou a cabeça e resmungou em confusão por ter sido chamado repentinamente.
-Tudo bem com você? - ele perguntou deitando a cabeça e com um tom sonolento.
-Sim, só queria ter certeza que ainda estava aí - respondeu baixo mas plausível.
-Não vou a lugar nenhum, a menos que me peça - ele respondeu com a voz calma e soltando um riso fraco.
-Sei o que está pensando, quero que continuei deitado aí mesmo - falou séria e tentando segurar um sorriso que não poderia ser visto naquela distância.
-Tudo bem, se precisar é só chamar - mark falou finalizando a conversa da madrugada e parecendo voltar ao seu sono profundo.
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Era em torno de oito horas da manhã quando ela acordou com um barulho fraco de vento na janela, abriu os olhos e sentiu o sol entre as frestas encontrar o seu rosto. Levantou da cama e caminhou cautelosamente pela sala iluminada, observou o sofá e percebeu que o mesmo estava vazio.
Ela aproveitou do momento sozinha e optou por tomar um banho, organizar as roupas na mochila e se manter preparada para a reunião da tarde.
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-Socorro - escutou uma voz soar distantemente, rapidamente pulou com susto e largou a xicara de café em cima do balcão da cozinha.
Escutou novamente um grito quase inaudivel, respirou fundo e caminhou lentamente rumo ao som, abriu a porta do banheiro e não encontrou nada, até o momento que escutou um som de madeira alguns metros dela.
Havia a porta de um porão, abriu devagar um pouco mais a madeira e percebeu uma escada para o local com uma luz fraca que saia de uma janela que ficava dentro. Um grito forte foi escutado e a mulher se afastou com o coração palpitando, questionou a si mesma milhares de vezes se deveria ou não descer as escadas.
-Merda - sussurrou para si e desceu silenciosamente pelos degraus.
Parou no último e viu ao fundo do porão uma porta de pedra, parecia pesada e velha, estava totalmente aberta e se via apenas uma escuridão para dentro do lugar.
-Porra - comentou alto e sentou no penultimo degrau, ficou longos minutos observando com medo na direção e cogitando se deveria ou não entrar - Mark, que não seja você.
Levantou da escada e caminhou até a frente da porta, olhou nas prateleiras em volta para ver se encontrava uma lanterna, suspirou frustrada e decidiu por ligar a do celular.
-Tem alguém ai? - perguntou não muito alto e caminhando para dentro da escuridão.
Seguia-se apenas um corredor de pedra, escuro e que parecia sem fim, escutava o som da terra caindo fraco entre as paredes. Quando percebeu que não enxergava mais a porta de saída, a mulher cogitou retornar e quem sabe esquecer tudo isso, deixar a curiosidade consumir ela mas não matar de fato.
-S/N - escutou um grito alto e mark caiu correndo no colo dela.
O homem respirava alto, tinha um medo no olhar e estava com um leve sangue escorrendo pela testa. Ele não conseguia falar e nem parecia ter forças para caminharem juntos até a saída.
-Precisa sair daqui - ele sussurrou entre suspiros e tentando empurrar o corpo dela para longe.
-O que aconteceu com você? - ela perguntou assustada e tentando ajudar o menino.
Seu segundo questionamento foi interrompido pelo som de passos fortes que pareciam correr na direção dos dois. Ela apontou a lanterna para o barulho e percebeu algo gigante e irreconhecível, uma coisa de cabelos compridos e um rosto que parecia quase totalmente deformado.
O corpo de mark foi puxado rapidamente pela coisa, a cabeça dele explodiu completamente quando foi jogada com força contra a parede de pedra, a mulher deu um grito assustado e a luz foi apontada para o monstro horrendo que emitiu um som horripilante, tremendo todo o local.
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Los Angeles, CA. 13 de Julho de 2024
Você entra em casa exauste depois de um longo dia de trabalho. As chaves tilintam na sua mão enquanto você empurra a porta, sentindo o peso das horas no corpo e feliz por ter sido mais um dia comum e normal, apesar da quantidade excessivamente fora do comum de carros de polícia, da empresa de eletricidade e outros tipos de serviços do governo. O aroma familiar da sua sala te acolhe, mas algo inesperado chama a sua atenção na soleira da porta. Ali está uma caixa enfeitada, decorada com um laço vermelho que reluz sob a cor branca da lâmpada de xenon-led do plafom no teto.
Você se aproxima com curiosidade. Não se lembra de estar esperando nada. Abre a caixa com cuidado e encontra uma garrafa de vinho tinto de aparência sofisticada. Ao lado dela, um pequeno bilhete com uma caligrafia elegante:
"Para você relaxar hoje. Aproveite a viagem. Nos encontraremos mais tarde!"
Não há assinatura, apenas aquelas poucas palavras. Dentro da caixa também está uma caixinha preta misteriosa que parecia familiar, mas você não sabia direito onde tinha visto uma, e um iPod Touch. A música que você mais gosta já está na tela inicial, como se alguém conhecesse exatamente o que te faz sorrir.
O mistério te intriga, mas a fome é maior, e bem, você tem que comer. Você pega o vinho e vai para a cozinha. Enquanto espera o jantar, abre a garrafa e serve uma taça. O aroma encorpado invade seus sentidos, e ao primeiro gole, sente uma tranquilidade que há tempos não experimentava. A música do iPod começa a tocar enquanto você come. Cada garfada parece mais saborosa ao som das notas familiares e ao toque do vinho que aquece sua garganta.
Com o jantar terminado, você percebe que está se sentindo estranhamente relaxado, quase como se o peso de todo o dia tivesse desaparecido de repente. Mas não é só isso. Um formigamento gostoso corre pelos seus músculos e um sono pesado começa a se aproximar, de forma quase irresistível. Você não entende o motivo, afinal, não é tão tarde assim. Cambaleando levemente, decide que é melhor deitar. A caixinha preta ainda está na mesa, intocada, mas você não tem energia para lidar com ela agora.
Ao se jogar na cama, o mundo começa a girar suavemente. Sua mente se apaga em questão de segundos, e o sono profundo toma conta de você como uma onda irresistível. A música que ainda toca ao fundo parece distante agora, quase como um sonho. E então, há apenas silêncio e escuridão.
Vila de Salem, MA, 15 de Dezembro de 1691
Você acorda com uma luz fraca invadindo o ambiente. Não é o som do despertador ou o calor familiar do seu quarto. É frio, o ar tem um cheiro estranho de madeira envelhecida e umidade. Quando você abre os olhos, percebe que está repousando em uma cama simples, com lençóis ásperos e uma colcha pesada que parece feita à mão. Ao redor, o quarto é pequeno, com paredes de pedra e móveis rudimentares. Uma vela derretida em um castiçal é a única fonte de iluminação. Algo de errado não está certo.
Você se levanta, sentindo o chão frio sob os pés. A janela pequena revela um cenário que parece saído de um filme de época: campos abertos, uma floresta ao longe e, ao fundo, o céu cinzento. Não há ruas pavimentadas, postes de luz ou qualquer sinal de modernidade. É como se o tempo tivesse retrocedido.
Sobre a mesa rústica do quarto, dois objetos chamam sua atenção: uma caixinha preta e o iPod Touch. Você reconhece o iPod imediatamente, mas ele não deveria estar aqui — em nenhum sentido possível. Com as mãos tremendo, você pega a caixinha. É leve, pequena, não há como abrir, tem apenas uma luz vermelha piscando. Ao olhar seu reflexo, percebe que não está com a mesma aparência de ontem, o mundo ao redor também não é mais o mesmo.
O iPod está ligado, a bateria incrivelmente cheia, como se tivesse acabado de ser carregado. Na tela inicial, há duas fotos: uma de um livro e outra com uma mensagem, além de uma playlist chamada “Bem Vindos a Salem, 1691”. Você pressiona "play", e a música que começa a tocar é uma melodia instrumental que mistura sons modernos com algo que lembra um cravo ou um alaúde. A música não só é reconfortante, como parece estar te guiando. No visor, enquanto a música toca, aparecem instruções: "Saia agora. Direção sul."
Você hesita, mas o desconforto de permanecer parado supera o medo. A caixinha preta ainda está em suas mãos, e você a guarda no bolso. O iPod continua emitindo sons suaves enquanto você atravessa a porta de madeira, saindo para o mundo. Lá fora, pessoas vestidas em trajes típicos do século XVII olham para você com estranheza.
Tudo parece surreal. Você não sabe como ou por que está ali, mas o iPod, com sua trilha sonora anacrônica, parece ser sua única conexão com qualquer tipo de lógica. A única coisa que passa pela sua mente agora é:
Por Deus, outra vez, não!
Informações OOC
Bem vindes a Salem, bitches!
Seus personagens voltaram 1691, como avisado vocês estão liberados para interagir como os hospedeiros.
A mensagem no Ipod touch é a seguinte. "Algo me foi roubado e preciso de volta. É um livro, o nome é 'Grimório do Tempo, Espaço e Elementais'. Encontrem o livro e quem sabe posso poupar um ou dois de vocês. Não percam ou deixem que seus objetos sejam destruídos ou ficarão presos para sempre em 1691. Quem sabe até me encontrar pelas ruas. Estarei de olho a cada passo. CP."
A música que cada um dos personagem ouviu é a música que está na ficha original. Em 2024 é a versão normal e em 1691 é uma versão orquestrada.
Seus personagens encontram a caixa preta da imagem, o Ipod Touch e o item pessoal que estava na ficha de Salem. Como dito na mensagem cuidado com os três itens. Se eles forem destruídos, ou pior, encontrados, podem causar um estrago ainda maior.
A cidade está aberta para que vocês possam procurar pelo livro e vocês irão receber pistas para ajuda-los nessa tarefa. O Random.Org vai escolher o remetente
Vocês podem continuar respondendo os turnos de antes da missão. Não se esqueçam de identificar o período de tempo
No mais DIVIRTAM-SE E SOBREVIVAM!
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Kagerou Daze VII — from the darkness — Children Record - side n° 5
Tradução feita a partir da tradução em inglês da Yen Press.
Apoie o autor comprando a novel original.
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Quando entrei na indústria, meu gerente me ensinou muito sobre como um ídolo pop deveria agir. Não importa se a câmera esteja em mim ou não, ele disse que era totalmente importante que eu me comportasse como se alguém estivesse sempre observando.
"Eu ajo assim desde o ensino fundamental", respondi, um pouco mais atrevida do que deveria. Meu gerente sorriu: "Nossa, você tem se comportado como um ídolo por tanto tempo?" Ele disse.
Não que eu quisesse. Eu só tinha esse efeito estranho nas pessoas; eu constantemente atraía atenção, a um nível honestamente assustador.
De acordo com o que o meu irmão me disse ontem, essa habilidade de “olhos cativantes” era uma das habilidades sobrenaturais que vinham para as pessoas que faziam contato com o fenômeno sobrenatural “Kagerou Daze”. Coisas ocultas como essa normalmente me deixariam meio animada, mas essa coisa de “cativar”...era mais irritante do que qualquer outra coisa.
Aliás, eu nem era tão bonita assim. E ainda assim, só de andar pela rua, eu tinha estranhos me perseguindo e explodindo em aplausos se eu falasse uma palavra com eles. Câmeras disparavam ao meu redor, não importava onde eu estivesse. Isso acontecia desde que era criança, então ficar obcecada com a forma como as pessoas me viam era algo cotidiano há anos.
Então, quando se tratava de agir “como se alguém estivesse sempre observando”, eu estava confiante de que era muito mais sensível a isso do que uma estrela pop comum.
...Mas agora, comecei a pensar mais nas palavras do meu gerente. Ele disse para agir como se estivesse sendo observada. Ele não disse “Muitas pessoas estarão observando você, então esteja preparada”. Acho que o que ele estava tentando dizer era “Nunca se esqueça de que você é um ídolo em todos os momentos, em todos os lugares”.
Por essa definição, eu era um fracasso total. Comi duas porções de katsudon que nossa chefe preparou ontem à noite—é a especialidade dela—e depois de correr o dia inteiro, acabei dormindo no sofá pela segunda noite consecutiva. Hoje, nem acordei até depois do meio-dia. Acho que poucas pessoas, principalmente mulheres, são capazes de dormir no sofá de um estranho na sala de estar.
Não foi como se alguém tivesse tentado me acordar. Na verdade, Seto e Mary tiveram que tomar café da manhã encolhidos longe de mim, que estava esparramada no sofá. Eu me pergunto como eles conseguiram.
...No entanto, merda. Esse problema não tinha nada a ver com ser um ídolo em primeiro lugar. Eu poderia simplesmente morrer, juro.
Toda a porcaria boba que fiz hoje foi o suficiente para surpreender até mesmo Shintaro: “Você passou da esquisita para completar o círculo para o incrível,” disse. Essa pode ser a primeira vez que ele me elogia, acho. Heh-heh; eu quero morrer.
Então agora, essa estrela pop obcecada por katsudon está em uma situação difícil. Mais do que uma situação difícil, na verdade. Uma crise, talvez? Ou talvez um impasse de abalar o mundo. Sim. Era isso que eu estava enfrentando.
Eram 23:50, e um vento morno soprava em meu rosto. A lua estava escondida sob uma espessa cobertura de nuvens, as lâmpadas de rua nuas e os faróis de carros que passavam eram as únicas coisas que iluminavam as estradas pavimentadas.
Tínhamos caminhado por volta de meia hora desde que saímos do esconderijo. A conversa era escassa enquanto andávamos silenciosamente antes de chegar ao portão da frente do nosso ponto alvo: a base “inimiga”.
— ...Você tá brincando comigo? — Hibiya estremeceu. — Nós vamos invadir aquele prédio assustador?
Atrás dos muros altos havia uma estrutura gigantesca de estilo ocidental, uma cor preta brilhante na escuridão. Ela pairava acima do portão e, como Hibiya disse, era a definição de livro didático de “assustador”. Se esse realmente era o esconderijo do inimigo, a escuridão agourenta que ele exalava com certeza o fazia parecer a parte.
Mas ainda era um pouco difícil de engolir. Quero dizer, o prédio não foi feito para nenhum propósito inerentemente assustador.
*
Era o prédio principal da minha escola.
Dois anos atrás, logo antes de Shintaro ser admitido pela primeira vez, a escola passou por uma reforma em grande escala.
Você pensaria que “renovação” envolve apenas remendar as partes quebradas ou desgastadas do prédio, mas quando elas foram concluídas, não parecia uma reforma. Era mais como uma reconstrução completa.
O prédio em si foi totalmente refeito, é claro. Também havia um muro forte, durável construído ao redor do terreno, completo com um sistema de segurança eletrônico. Não sei se o “inimigo” de que meu irmão falou havia planejado tudo isso, mas certamente foi uma das razões pelas quais eu estava disposto a acreditar em sua história.
Eu ainda me lembrava de como era quando o trabalho começou, por exemplo. Eu passava por aquela velha escola destruída o tempo todo, então um dia, a construção começou, e num piscar de olhos, ela se transformou nisso. Olhando para trás, eles certamente concluíram o projeto na velocidade da luz.
Foi mais ou menos nessa época, de fato, que todos os tipos de novos edifícios começaram a ser construídos no bairro. Isso foi algo que eu pude experimentar por mim mesma, e eu não podia negar que a teoria do meu irmão, que é de quando nosso inimigo começou a tramar seu esquema, parecia terrivelmente correta.
— Nossa, — eu teimosamente retruquei, — com certeza te dá uma impressão diferente do que durante o dia, né...? você não tem medo de coisas assustadoras como essa, tem, Hibiya?
Hibiya me lançou um olhar exasperado.
— Ah, vamos lá. Só estou dizendo que é assustador porque não sabemos o que tem lá dentro. Não acredito em fantasmas e nem nada do gênero... mas e você, Momo?
— Mmm, não sou muito afetada por nada disso. Ah, Shintaro e a líder são totalmente molengas! Fomos a uma casa mal-assombrada há um tempo atrás e ela desmaiou de verdade.
— Uau! Como? — Os olhos de Hibiya brilharam enquanto sorria. — Isso é meio que uma surpresa. Ela age tão tranquila o tempo todo. Acho que não tanto na vida real, né?
Aliás, fui eu quem a fez desmaiar..., mas eu também não estava exatamente mentindo, e não fazia sentido entrar em detalhes. De qualquer forma, a líder parecia não se lembrar.
Esse foi o tipo de conversa inútil que tivemos enquanto esperávamos pela hora marcada. Não parecia haver ninguém lá, na escola, parado alegremente no meio da escuridão. Pensando bem, hoje deveria ser o primeiro dia das aulas de reforço após o feriado de Obon; acabei matando aula no final. Deveria haver pessoas entrando e saindo para as atividades no clube, mas não havia nada.
...Hmm. Ainda não tenho certeza se entendi completamente. O que esse nosso “inimigo” estava pensando, construindo seu covil do mal debaixo de um prédio público? Dei outra olhada ao redor, mas naturalmente não consegui encontrar nenhuma resposta no meu ponto de vista.
— Você acha que a escola é mesmo... o esconderijo e tal? Estou com dificuldade em acreditar.
— Não tenho muita certeza se esse “inimigo” nosso existe, por falar nisso, — Hibiya acrescentou. — Você estuda nessa escola, não é, Momo?
Eu balancei a cabeça. — Não percebi nada. Tipo, se eu tivesse notado, tenho certeza que todo mundo teria feito também, e aí seria um grande problema.
— Ooh, nunca se sabe, no entanto, — ele respondeu, ainda alerta. — Tipo, talvez essa organização do mal já tenha feito uma lavagem cerebral em você e tal.
Parecia algo saído de um programa infantil de super-heróis. Algo me disse que se alguma “organização do mal” existisse nessa cidade, provavelmente éramos nós. O “Mekakushi-dan” não era um nome que qualquer grupo decente e honesto daria a si mesmo.
— Nah, eu duvido. Eu acho que nenhum dos alunos daqui notou nada de errado com a escola em si. Quero dizer, eu não notei.
— É, mas do jeito que Shintaro colocou esse “inimigo” ...É seu professor, não é? Aquele que nos levou ao parque ontem?
Tive dificuldade em formar uma resposta. Como se notasse o silêncio, o vento escolheu aquele momento para começar a soprar.
Eu sabia disso na minha cabeça, e não queria lançar dúvidas sobre meu próprio irmão. Mas, para ser sincera, eu ainda não acreditava totalmente em tudo o que Shintaro disse. Que alguém está atrás de nós e de nossas habilidades dos “olhos”; que esta cidade inteira já foi tomada por alguma presença sinistra; e, acima de tudo, que o cérebro por trás de tudo isso era o Sr. Tateyama, meu professor de sala de aula.
Quando ouvi isso pela primeira vez hoje, fiquei praticamente sem palavras. Se Shintaro não tivesse sido o único a dizer isso, acho que não teria acreditado em nada. Mas foi exatamente isso que ele disse. Ele nunca foi uma presença totalmente confiável na minha vida, mas eu sabia que ele era mais inteligente do que praticamente qualquer um, e sabia que ele não iria falar um monte de besteiras durante uma crise como essa. Nunca.
Ele tinha me contado a verdade, e eu não tinha absolutamente nenhuma razão para pensar o contrário. Então eu não queria chamar isso de um monte de mentiras...Mas ainda assim, foi um choque enorme. Acho que eu teria me sentido um pouco melhor sobre isso se pudesse ter conversado mais com Shintaro. Mas ele agiu todo pensativo sobre algumas coisas, então não pude fazer isso.
Minha mente, indiferente aos meus sentimentos, começou a conjurar todos os tipos de cenários de pior caso. Fiquei ansiosa que todas essas coisas incríveis e insubstituíveis que eu tinha encontrado nos últimos dias voassem para longe, para nunca mais serem vistas. Isso fez meu peito parecer que estava prestes a ceder.
Sério, se há um Deus aí, ele poderia ser um verdadeiro rei da zoeira às vezes. Por que estávamos sendo solicitados a aturar tudo isso? Eu nunca pedi nada irracional, não que me lembre. Eu só queria uma vida normal. Uma onde eu pudesse estar com todos. Era isso.
— ...Momo?
A voz de Hibiya me jogou de volta à realidade, enquanto sua mão direita puxava a bainha do meu moletom. A ansiedade em seu rosto um momento atrás se foi, e suas bochechas estavam um pouco inchadas. Devo ter demorado muito para responder para o gosto dele.
— Hum..., — eu disse, tentando recompor minha mente.
— Olha, se você está preocupada com alguma coisa é só falar. Você realmente confia tão pouco em mim?
— Hããã? — Fiquei perplexa.
— Digo, eu também estou nervoso, mas...tipo, nós temos que fazer isso, não é? Nós todos conversamos juntos: recuperamos tudo e acabamos com isso. Se você vai ficar toda nervosa assim...você vai começar a me atrapalhar também, né?
Então ele se virou, um pouco envergonhado do que tinha acabado de dizer.
O vento, que fazia um barulho alto até agora, acalmou-se. Estávamos envoltos em silêncio.
— Uhm...obrigada. Eu...eu vou tentar o meu melhor.
Eu era bem simples às vezes. Ouvir Hibiya foi o suficiente para a ansiedade que enchia meu coração se encolher e esconder-se nas sombras.
O que é bom, eu acho. É bom, mas...não sei. A sensação assustadora que estava se expandindo em seu lugar não era menos confortável. As crianças de hoje em dia...realmente sabem como se manter unidas! Hum....Ha-ha-ha. Ah, cara.
— Tuuudo bem! — uma voz brusca gritou. — Desculpe interromper vocês quando as coisas estão esquentando, mas já está na hora de ir!
Eu segui a voz. Ela vinha do meu bolso. Tirando-o de lá, fui recebida com a imagem de uma garota de maria-chiquinha, encarando-me e parecendo extremamente irritada por algum motivo.
— Ah...Ene?! Desde quando você está aí?!
— Ah, desde o “Obrigada, eu vou tentar o meu melhor”, eu acho? — ela respondeu, um sorriso travesso no rosto. Reflexivamente, apliquei pressão em ambos os lados do celular. A tela começou a ranger.
— Aaagh! — Ene gritou em resposta. — O-o que você está fazendo?! Se você quebrar este celular, toda a operação vai desmoronar! Tudo!
Ela abriu bem as mãos para provar seu ponto. O mostrador de tempo acima dela marcava 23:55h.
— Bem, a culpa é sua por se aproximar de mim, Ene. Ugh...então Shintaro e o resto entraram?
— Pode apostar que sim! Ha! Aposto que eles não esperavam que eu invadisse a segurança nem em dez bilhões de anos! Eu derrubei tudo em segundos! Está aberto até os ossos!
Ene ficou de pé no celular, de braços cruzados. Fiquei surpresa que ela conseguiu manter essa tensão mesmo em um momento como esse. Era realmente como, como se ela...
— Bem, bom trabalho, Ene. Fico feliz que podemos contar com você.
Ene congelou por um segundo, sem esperar meu elogio, antes de sorrir de um lado para o outro da tela. — É, totalmente! Eu sou só, tipo, um demônio, não sou?!
Hibiya, olhando de lado, deu um longo suspiro, como se não houvesse mais nada para comentar. — Vamos, Momo, — ele disse. — Temos que começar. Você sabe o que deve fazer?
— Ummm, provavelmente! — Respondi com um sorriso. Hibiya nervosamente enrijeceu o rosto, como sempre fazia.
Eu estava tentando um pouco agir como uma palhaça para ele, mas é claro que eu sabia meu papel em tudo isso. Com as habilidades consumadas de Ene para quebrar a segurança, a escola inteira agora era nossa para explorar. Assumindo que tudo estava ocorrendo conforme o planejado, o outro grupo estava usando um mapa desenhado da habilidade de Hibiya de marchar direto para o núcleo central do esconderijo do nosso “inimigo”.
Mas, como Ene nos avisou, — Assim que eles perceberem que a segurança está off-line, não tem como dizer que tipo de caras eles vão mandar. — Tínhamos a fechadura aberta, em outras palavras, mas poderíamos ter alguma companhia em breve que não aprovasse isso. De jeito nenhum. Eles poderiam muito bem estar armados também, e dada a falta de treinamento de batalha sofisticado do Mekakushi-dan, não duraríamos muito tempo. E enquanto não soubéssemos o quanto desta cidade estava realmente nas mãos do nosso inimigo, não havia como contar com qualquer suporte externo.
...Mas é aí que eu entro.
Agora faltavam três minutos para a meia-noite. Minha missão estava prestes a começar.
Ene também devia saber. — Espalhei na rede que você está aqui agora, como planejamos, — ela me disse, mostrando uma seriedade rara para variar. — Vocês, ídolos pop, são demais. Vocês não acreditariam o quão malucas as pessoas estão agora.
Forçando um pouco os ouvidos, já conseguia ouvir os murmúrios de pessoas distantes entre os sons da noite. Eu me aposentei da indústria por motivos bem pessoais, mas à noite, talvez eu tenha uma chance de compensar isso.
— Obrigada, Ene, — disse.
Ene sorriu. — Ei, nós somos todos amigos aqui! Não precisa ser educada agora!
Respondi com meu sorriso típico. Então entreguei meu celular para Hibiya e me virei em direção ao portão da escola.
Olhando para trás, a última vez que pisei aqui foi... AH. Há só três dias, hein? Parece que foi uma eternidade.
Há três dias, eu estava vindo para cá totalmente desanimada, pronta para começar minhas aulas de recuperação. Nunca imaginei que a escola no verão acabaria assim: entrando para o Mekakushi-dan, encontrando essas pessoas, encontrando algo assim...
Estava começando a parecer, agora, que eu estava completamente desligada da realidade.
— ...Hein, Momo? Eu posso te pedir uma coisa?
Quando me virei, vi Hibiya me encarando, algo claro estava em sua mente. Então me ocorreu: esta poderia muito bem ser a última vez que estaríamos no mesmo lugar. Acenei de volta para ele.
— Você é, tipo, um ídolo incrível, certo, Momo? E-eu acho que é por isso que eu acabei vindo aqui em primeiro lugar. Você provavelmente era a celebridade que a Hiyori queria um autógrafo.
Hiyori. A garota com quem Hibiya veio para a cidade. Aquela que provavelmente estava sofrendo no Kagerou Daze agora. Alguém que Hibiya tinha que resgatar a todo custo.
— Então, hum, quando tudo isso acabar... eu posso pegar um autógrafo seu?
Eu tinha sentimentos um tanto confusos sobre esse pedido. Primeiro, supondo que tivéssemos sucesso, isso significaria que eu me aposentaria permanentemente da carreira de estrela pop. Um autógrafo de alguém como eu não a deixaria nem um pouco animada.
Dois...eu não faço ideia. Acho que fiquei com um pouco de inveja dela. Esse tipo de coisa.
— Então... jura que nós vamos nos encontrar de novo, está bem?! Prometa!
...Prometer, né? Justo.
— ...Claro. Prometo.
Passamos pelo portão. Uma visão familiar me cumprimentou enquanto caminhávamos rapidamente para o terreno da escola. Enquanto isso, pensei sobre as coisas mais uma vez. A última vez que estive lá, no meio da minha sessão épica de desânimo, me vi admirando adolescentes “normais” vivendo de fato seus anos dourados. Agora, porém, enquanto caminhava, senti como se estivesse lá. Que eu finalmente estava fazendo algo parecido.
Não havia nada da luz brilhante do sol que eu aproveitei naquele dia, mas ali, de pé no meio do terreno da escola, aposto que eu estava brilhando tão intensamente quanto podia.
Os sons de pessoas que eu mal ouvia no vento antes estavam agora perfeitamente claros no ar. Eu podia dizer que meu pulso estava acelerando com o barulho. Foi a primeira vez que Shintaro me deu uma tarefa tão importante. Eu tive que dar tudo o que tinha.
Respirando fundo, concentrei-me. Logo eu pude sentir o fundo dos meus olhos ficando mais quentes, como se estivessem queimando.
Toda essa cidade já estava infectada. Não tínhamos como saber quem era amigo e quem era inimigo.
...Então a solução estava clara. Vamos trazer todo mundo para cá.
Com tantos olhos reunidos em um ponto focal...qualquer possível vilão teria que ser muito mais cuidadoso com o que tentasse.
O barulho estava aumentando e se tornando uma multidão. Eu sabia que milhares, dezenas de milhares, mesmo, estavam avançando sobre a escola. Foi a primeira vez que usei meus “olhos cativantes”, a habilidade que eu tanto odiava esse tempo todo, com toda a minha força.
A próxima coisa que percebi foi que toda a área estava brilhando com um lindo tom dourado. A lua, antes escondida nas nuvens, agora estava enorme no céu, brilhando com tudo o que tinha. Uma iluminação bem chique para meu último show no palco. Agora eu não podia voltar.
Eu estava pronta para cativar esta cidade, esta nação, este mundo. Eu não permitiria que eles sequer piscassem. Respirei fundo e gritei alto para o céu:
— Momo Kisaragi, dezesseis anos! —E eu sou um ídolo pop!
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Notas para o diário
deus tem que ser substituído rapidamente por poemas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis, vivos e limpos.
a dor de todas as ruas vazias.
sinto-me capaz de caminhar na língua aguçada deste silêncio. e na sua simplicidade, na sua clareza, no seu abismo. sinto-me capaz de acabar com esse vácuo, e de acabar comigo mesmo.
a dor de todas as ruas vazias.
mas gosto da noite e do riso de cinzas. gosto do deserto, e do acaso da vida. gosto dos enganos, da sorte e dos encontros inesperados. pernoito quase sempre no lado sagrado do meu coração, ou onde o medo tem a precaridade doutro corpo.
a dor de todas as ruas vazias.
pois bem, mário - o paraíso sabe-se que chega a lisboa na fragata do alfeite. basta pôr uma lua nervosa no cimo do mastro, e mandar arrear o velame.
é isto que é preciso dizer: daqui ninguém sai sem cadastro.
a dor de todas as ruas vazias.
sujo os olhos com sangue. chove torrencialmente. o filme acabou. não nos conheceremos nunca.
a dor de todas as ruas vazias.
os poemas adormeceram no desassossego da idade. fulguram na perturbação de um tempo cada dia mais curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas... e nada escrevo. o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida - e a alma esburacada por uma agonia tamanho deste mar.
a dor de todas as ruas vazias.
Al Berto, in: A dor de todas as ruas vazias
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Violentas pancadas na porta junto de gritos que não conseguia entender o que diziam, desperta a jovem que estava dormindo, deu um pulo da cama assustada olhando o celular que marcava 7 horas em ponto, depois de alguns segundos raciocinando levantou-se, mais um dia de sua rotina apenas estava começando. Ainda meio sonolenta foi para o banheiro ainda despida dando uma rápida olhada no espelho, no reflexo uma garota sorria gentilmente apesar do seu pescoço quebrado e uma sombra montada em seus ombros. Se abaixou para escovar os dentes e lavar o rosto antes de se vestir, pegar sua mochila, saindo do pequeno cômodo que dormia, caminhando para as ruas movimentadas da cidade. Podia sentir olhares das pessoas, homens nojentos que à enxergavam como um objeto ou repulsa como se fosse uma aberração, abaixou sua cabeça e seguiu caminhando até chegar no seu trabalho entediante, sendo a única funcionária naquele lugar que embora fosse vazio era apertado foi direto para seu escritório, ficando de frente para um computador numa cadeira desconfortável, dentro de uma sala quadrada, as paredes lisas no tom de azul de prússia e apenas uma janela no topo da parede de frente levemente inclinada pra mesa, que iluminava a sala quando a lâmpada de luz amarela estava falhando. Ficou ali até o horário de seu almoço pegando uma marmita fria na sua mochila, era a primeira refeição do seu dia, junto de 45 minutos de descanso, se sentando no chão e caindo no sono, enquanto isso uma sombra crescia na parede que ela estava encostada e quanto maior ficava a sombra seu sono também ficava conturbado se mexendo bastante e murmurando como se tivesse sentindo dor, até que enfim acorda. Suspirou antes de esfregar o rosto e voltar para a mesa do computador, mas agora a sensação de alguém observando-a gerava incômodo, evitou olhar para a sombra atrás dela mas a tela de led do computador dava para ver um pouco do reflexo, ficou na mesma postura por horas até finalmente dar o horário de ir para casa, rapidamente pegou suas coisas e saiu daquela sala batendo a porta e correndo pelas ruas, chegou no seu pequeno quarto deixando todas suas roupas no canto e se jogando na cama bagunçada ainda da hora que acordou, ali ficou, inquieta, sem esperança e conforme a madrugada iria chegando, mais a garota chorava, o fundo dos seus olhos estava doendo, uma dor que ecoava por toda sua cabeça, até que o som de uma forte chuva lhe acalmou finalmente caindo no sono, as 3 da madrugada, estava acostumada a dormi apenas quatro horas por noite.
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Semi-sacanagem, rsrs
Esta é a Praça Gabriel de Rubens Nolam, no Bom Retiro. (EDIT - Postagem escrita antes do dia em que descobrimos o nome dessas luminárias - X-90 e X-250) Antes, aí era um depósito da prefeitura que guardava a antiga iluminação pública da cidade que estava sendo substituída entre os anos 90 e 10 - luminárias de alumínio fundido para lâmpadas de vidro (como as antigas luminárias da Av. Paulista, Marginal Tietê e diversos outros locais públicos de São Paulo).
(Imagens Google Street View, não estão na mesma escala. A X-250 tem 4 lâmpadas por lado, a X-90, duas. E o Batman já tá dando dislike!) As luminárias, a maioria delas, eram da empresa Peterco, uma empresa mal documentada na Internet, a única coisa que existe diretamente em nome deles é um site "em construção" de aparentemente antes deles fecharem (EDIT - Era uma empresa de Goiás tentando reviver a marca, a Peterco fechou as portas em 1991 e ao que tudo indica a empresa era de São Paulo, mesmo. A Peterco também fazia semáforos de alumínio fundido, que em 1996 caíram fora e deram lugar a semáforos de policarbonato.) Sim, todas as luminárias da Peterco eram X algum número - e mesmo com 3 e 2 pétalas. Eike Batista, você teve algo a ver com isto?!... Inclusive, é por isso que no exterior a iluminação pública parece tão diferente da nossa. Estamos contemplando produtos 100% nacionais. No exterior é raro usarem postes altos como esses aí (cerca de 20 a 35 metros). Existem apenas alguns anúncios de revistas em preto e branco (dizendo que eles fizeram a iluminação da Av. Paulista e do Minhocão), fora o que eu mesmo li nos anúncios de lista telefônica. A matéria prima deles era alumínio fundido, o que em 1969 (há fotos desse ano de São Paulo já com luminárias deles) devia ser sensacional - e hoje é um elefante, as luminárias mais recentes das cidades por aí, um pouco antes de os LEDs tomarem conta, eram de plástico e alumínio repuxado - tipo uma 'casquinha' de alumínio. Ao que tudo indica, cada 'pétala' dos postes tinha mais ou menos 1 metro (baseando-se no tamanho das lâmpadas, 28.5 cm de comprimento para uma 400W de mercúrio, e na X-90 ficavam duas frente a frente, com algum espaço entre elas). Daí a sensação que eu tenho hoje em dia, com as Cobrahead e agora com as LEDs, de olhar pra cima e parece que não tem nada iluminando a rua...
Aqui uma única sobrevivente na região do parque do Ibirapuera e que eu acho que já já vai cair... está abrindo uns rasgos entre a parte triangular, onde ficam os reatores, e a retangular (a Av. Washington Luiz era coalhada dessas, de 2 pétalas)
Uma curiosidade que só este blog mostra: essas luminárias já foram vistas na quadra da Mangueira (até 2011), e na Igreja O Brasil Para Cristo, em São Paulo. Locais antagônicos, rsrs
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Se eu encontrasse uma lâmpada mágica e pudesse fazer um desejo, pediria para ter um rosto comum, em que ninguém nunca prestasse atenção. Pediria para poder andar na rua sem que as pessoas me vissem e depois fingissem olhar para o outro lado. Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.
Extraordinário.
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oi, pessoal! acabei de arrumar as minhas guidelines do 1x1 e agora venho com wanted plots porque da última vez que postei minha listinha de plots, eu não consegui me organizar muito bem por ter sido final do ano, que eu viajei pro meio do nada e depois fiz vestibulares... e acabou que nem terminei de combinar alguns e, enfim, fiquei perdida!
pois bem, oficialmente de volta e precisando de partners e plots! se eu não te respondi da outra vez, me chama de novo!!!! vamos combinar pra valer. estarei online a semana toda. ♡
abaixo vou deixar quatro plots que escrevi no conceito “contos de fadas, but make it gay” também assinalei os muses que tenho vontade de jogar! e ali em cima tem o link da minha tag de wanted plots.
caso você tenha interesse, me chama no chat! ou deixa o like aqui.
contos de fadas, but make it gay!
a pequena sereia/mulan (fxf): em uma embarcação pirata, uma princesa se esconde. após fugir de um casamento arranjado, ela se veste como homem para se sentir livre no mar. ninguém sabe o seu segredo e ela o mantém muito bem. enquanto isso, no fundo do mar, uma sereia quer fugir para a superfície e viver entre os humanos. ela os observa ao longe, sonhando com o dia em que terá pernas e poderá embarcar em um navio também. é assim que ela percebe o naufrágio e consegue salvar a princesa fugitiva. o problema é que a praia que a sereia leva a princesa após salvar a sua vida é justamente a que pertence ao seu reino, então a princesa é encontrada pelos oficiais da marinha e levada de volta ao seu castelo. a sereia assiste tudo - e desejando ver a princesa de novo, faz um pacto com uma bruxa do mar para ter pernas e aparecer no baile real que será dado em homenagem ao retorno da princesa.
tenho preferência na muse princesa e quero usar a ruby cruz de fc.
aladdin (mxm): após a sua mãe ter sido assassinada durante um passeio pelo reino, um príncipe vive sob a sombra do medo de seu pai, isolado atrás das grandes muralhas do palácio; mas sempre que possível, ele dá as suas escapadas. e é assim que conhece um ladrão de rua muito habilidoso e com um coração de ouro. eles vivem uma aventura na feira de rua um dia, enquanto o príncipe tenta fugir de um mercador revoltado que o culpa por ter dado uma maçã para uma criança com fome. o ladrão o ajuda a escapar e acaba descobrindo que ele é príncipe, o que faz com que o príncipe fuja de volta para o castelo, com medo de que seu pai fique sabendo. decidido a encontrar com o príncipe de novo, mas sabendo que não pode se apresentar no palácio do jeito que é, o ladrão precisa de um plano... e, coincidentemente, ele encontra uma lâmpada mágica... o resto é história conhecida!
tenho preferência no muse ladrão e gostaria de usar o aramis knight de fc.
enrolados (fxf): não escrevi detalhes, porque imagino a mesma coisa que no filme da disney, mas com o flynn sendo genderbent! a ladra que invade a torre da rapunzel e a liberta de sua prisão.
tenho preferência na muse rapunzel.
bela e a fera (mxm): esse aqui também não escrevi detalhes KKKKKKK é porque penso nele sendo literalmente a mesma coisa que o original, mas em vez de ser a bela, é o belo... q. não, mas sério! igual ao original, mas com a bela sendo genderbent.
tenho preferência no muse príncipe/fera.
#wanted plots.#maria talks.#portuguese post.#porque eu amo contos de fadas e principalmente quando eles tem adaptações gays !!!
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Era uma vez uma garota,ela tinha o sonho de ser um ovo de páscoa,acham esquisito,pois eu achei um sonho bonito,ela queria ser feita de chocolate,queria ser um ovo gigante e rodar pelas ruas e atender a oração dos pequenos esquecidos pelas ruas que ao menos um dia do ano queriam adoçar suas bocas,suas orações eram ouvidas por ela,pois adoravam tão alto debaixo da sua janela,o sono dela já não vinha pois a garota queria fazer algo que não deixasse nenhum pedido sem ser atendido,esfregava todas as lâmpadas da casa até mesmo as de vidro,e não pediria nada que não fosse se transformar em um ovo, lógico que ela poderia pedir o fim da miséria no mundo,mas com isso temia o fim das orações,pois muitos que oraram para crescer,a muito não tocam seus joelhos no chão, só queria se sentir parte das orações e nada melhor do que ser engolida e poder apreciar a pequena passagem até o estômago e na descida ver os corações das pessoas pequenas que oravam por um pedaço de chocolate um vez por ano, corações ainda em evolução,mas que ainda tinham a inocência que Deus criou coelhos que botavam ovos de chocolate.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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— MAKE, FIND AND BE SCARY!
Ah, outubro! Uma época adorada por muitas crianças pelos doces temáticos de halloween e decorações coloridas, amada pelos adolescentes e jovens devido às festas à fantasia e jogos de sustos… E, para os funcionários do Acropolis Complex, aquele mês com toda certeza seria de extrema felicidade, ainda mais para quem possuía um grandíssimo interesse pelo assunto. Nikos resolveu trazer mais um diferencial para sua estrutura, não era sempre que você notava o dono de um condomínio incentivar e disponibilizar atividades que girassem em torno de uma festividade, não é mesmo? Por muitas vezes, são os próprios moradores que ficam responsáveis de criar algo assim, entretanto, no ambiente do grego, não era desse jeito que as coisas funcionam. Ele sempre gostou de ser o ponto ativo da organização e todos os comentários positivos que o complexo estava recebendo, em resposta ao festival realizado, deixava todos os ânimos nas alturas!
ÁREAS SEGURAS E PERIGOSAS!
Enfeitando todo o complexo e adicionando lâmpadas especiais em cada esquina, que irão acender TODOS os dias, às 18h em ponto. Onde, as de tons roxos, definirão que aquele local é seguro: recebendo funcionários do complexo fantasiados com temas leves, como personagens de conto de fadas, que irão interagir com os moradores através de cumprimentos e sorrisos doces, enquanto que; nos lugares com lâmpadas de tons laranjas: serão as chamadas “áreas perigosas”, que será possível encontrar a outra parte do proletariado, vestidos tal qual personagens de filmes de terror, com machucados falsos, sorriso macabros e que andarão pelo lugar, se aproximando dos moradores vez ou outra para um jumpscare ou ameaças de atacá-los, mas, claro, nenhum deles possuirão a permissão para encostar em nenhum condômino.
Aos que ainda gostariam de desfrutar dos locais perigosos, sem qualquer tipo de perturbação aterrorizante, poderão encontrar, em caixas próximas às lâmpadas laranjas, diversas pulseiras de luz branca, sendo necessário apenas colocá-las no pulso e ligá-las para que nenhum monstro corra até você com um pedaço de madeira cheio de pregos. Com o badalar da meia noite (00h00) todos os dias, será o final das atividades dos queridos funcionários, mantendo as ruas dos blocos calmas novamente, ao menos até o próximo fim de tarde.
COMPETIÇÕES TEMATIZADAS!
Após entrar em contato com uma fazenda no interior do país, foi encomendado inúmeras abóboras para serem postas e cuidadas em um campo artificial, montado e decorado pelo jardim da Ágora, recriando uma plantação acompanhada de espantalhos, utensílios de jardinagem, morcegos de pelúcia pendurados sobre o teto da pequena despensa, dentre outras decorações, deixando uma placa explicativa bem na frente da entrada. Cada morador possuirá o direito a UMA abóbora, em que teria a alternativa de, com a ajuda de um profissional que estará presente durante todo o mês, para esculpir e decorar, a fim de participar de mais uma adorável invenção do estrangeiro: Uma competição de abóboras! As mais horripilantes e bonitas, onde todos os votos serão dados pelos próprios moradores. OU, quem sabe, só levar para casa e aproveitar da abóbora como um alimento delicioso e ótimo ingrediente para receitas da época!
PRÊMIO - Cesta Sazonal: ✦Legumes, frutas e especiarias da estação: abóbora, batata doce, berinjela, azeitona, maçãs, peras, figos, uvas e cogumelos; ✦ 4 velas aromáticas com essências que lembram o outono: maçã caramelizada, canela & baunilha, folhas secas e laranja & cravo; ✦ 6 sachês artesanais com ervas aromáticas, sendo 3 de insam-cha e 3 de chá da montanha para o preparo quentinho; ✦ Para finalizar, um arranjo belíssimo composto por flores de crisântemo, ramos de árvore e folhas secas, junto de uma geleia saborosa de romã.
Além disso, enquanto rolava a rede social, analisando as publicações dos demais habitantes, deparou-se com uma em específico, que atraiu a sua atenção e o deu mais uma ideia para elaborar toda aquela proposta para o mês de outubro. Se teria uma competição individual de esculpir abóboras, por que não uma que incentivasse os estabelecimentos a entrarem no tema?! Sequer deu muito tempo para a ideia se dissipar, já incluindo a informação para a equipe de marketing, que teria todo o trabalho para a criação de panfletos e divulgação da informação e planejamento para todos os moradores. Os proprietários ficariam responsáveis por fazer a publicação de foto de como estavam entrando no tema naquele mês: fosse através da decoração, pratos temáticos, uniformes especiais, o que quisessem para entrar na competição temática, sendo necessário apenas a adição de uma hastag.
PRÊMIO - A Escolha do Ganhador: ✦ 66.666,00 dólares direcionados para a melhoria do estabelecimento. Seja na ampliação do cardápio, expansão da estrutura ou, até mesmo, na construção de um rooftop, OU 60% de desconto no valor do aluguel comercial até o próximo Halloween.
CAÇADA DAS BRUXAS!
Para deixar tudo mais divertido, foi descrita uma história fictícia nos banners, em que, quatro bruxas, com nomes de deuses mitológicos: Cronos, Diana, Ceres e Poseidon, começaram a soltar pelo complexo alguns de seus bichinhos de estimação travessos, dos quais possuíam aparência e nomes semelhantes aos tão conhecidos pokémons. Com os funcionários dispondo estandes de papelão de maneira aleatória durante todo o mês, em frente a alguns estabelecimentos, para definir que ali haveria o sinal de algum deles, com uma action figure do bichinho específico sendo escondida para que os condôminos procurassem e pegassem pra si. A única condição era que, os funcionários da loja em específico, não poderiam pegar, deveriam esperar que fosse posto em outro lugar, diferente do seu local de trabalho. Objetivo simples: encontrar o máximo de action figures poss��veis! Quem tivesse o maior número no fim do mês, receberia um prêmio imperdível e, aos demais, poderiam apenas ficar com os action figure como presente e lembrança daquela atividade.
Tendo como uma ajuda aos moradores, o grego definiu que dois pokémons, Mimikyu e Pumpkaboo poderão ser vistos com mais frequência em locais mais aquecidos, como, por exemplo: a hamburgueria, Atlas Gym, Erostic, Ambrosia, Muse 9, Dionysus… Enquanto que, os outros dois, Duskull e Espurr, tem uma preferência maior com lugares refrescantes, como, por exemplo, a lavanderia, Pegasus Wings, Sugary Nymph, Psique Beauty, Asklepios, casa de sucos… Portanto, deverão ficar atentos à esses e outros que poderão se encaixar nas descrições.
PRÊMIO - IC: ✦ Troféu personalizado; ✦ Action figure original da escolha do ganhador OU qualquer outro item de colecionador OU o valor em dinheiro do item escolhido. PRÊMIO - OOC: ✦ Uma reaplicação extra; ✦ Título "Pumpkin Trophy" para o personagem na masterlist; ✦ Título e descrição de como adquiriu inclusa no final da ficha.
CEMITÉRIO!
Para incrementar em toda a temática, foi construído, na praça principal, localizada bem no meio da Ágora, um cemitério, onde se encontrarão túmulos de todos os condôminos adultos - nada de crianças ou idosos -, contando o nome, ano de nascimento e, também, tendo como a data fictícia de falecimento, o ano em que o complexo foi reinaugurado e transformado em Acropolis: 2023. O local estará aberto e disponível para que todos possam usar de cenários em fotos, como mais um ponto instagramável de toda essa diversão, mas, claro, deixando sempre no ar que, a qualquer momento, esse cemitério poderá ser utilizado para alguma surpresinha futuramente…
Data de Duração: Início 03/10 (terça-feira) | Término 31/10 (terça-feira). Horário dos Funcionários Fantasiados: de 18h00 até às 00h00. Local das Abóboras: Jardim, Ágora. Local do Cemitério: Praça Central, Ágora. CLIQUE AQUI PARA LER UMA EXPLICAÇÃO DETALHADA.
OBSERVAÇÕES OOC!
✦ A hastag para a COMPETIÇÃO DE ABÓBORAS é #APUMPTION; ✦ A hastag para a COMPETIÇÃO DE TEMÁTICA é #APVSCARY; ✦ Caso queira realizar postagem de fotos, selfparas/povs ou elaborar algum post específico sobre as atividades durante todo o mês de outubro, de maneira mais geral, podem postar através da hastag #ACROTOBER, pra encontrarmos com mais facilidade; ✦ Vocês poderão postar suas fotos para inclusão nas competições até às 23h59 do dIa 31/10. O formulário para votação será liberado dia 01/11 e receberá votos até o dia 04/11; ✦ Para saberem quais são os lugares que circularão os monstros, vocês podem acessar a página de estabelecimentos e ambientação. A bolinha roxa (🟣) ao lado do nome, significa que é uma área segura, agora, a bolinha laranja (🟠), definirá uma área perigosa; ✦ Como explicado nesse comunicado, os monstrinhos serão bots de cada modinha que aparecerão de maneira aleatória no DISCORD, durante todo o mês, no chat de algum estabelecimento específico; ✦ O objetivo na caçada é: 1° Contarem quantas vezes cada bichinho aparecerá. 2° Mandarem turnos, pequenos mesmo, dos personagens indo até o local que o pokémon estava e pegando a "action figure" dele, que estará lá como representação; ✦ Se o pokémon aparecer em um estabelecimento, os funcionários e proprietários do lugar NÃO poderão pegá-lo, deverão esperar que ele vá para outro local; ✦ Aproveitem para fazer plotcalls, combinem uma competição entre os personagens, de quem pega mais action figure, joguem entre si, liberem a criatividade e se divirtam!; ✦ Qualquer dúvida, podem vir na nossa DM ou ask pedir por dicas assombrosas!
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