#ideograma japonês
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Kanjis (Deus e Felicidade) À VENDA
Quadro 15×15 – kanji – Cícero Martins 2023 Ideograma japonês.Quadro/painel 15×15. Cada um por R$ 20,00. Os dois por R$ 35,00.Técnica: PVA Acrilex sob tela com efeito metálico dourado e acabamento em verniz.Somente para pagamento em dinheiro ou pix. Retirar no estúdio.Para envio pelos Correios terá um acréscimo referente a taxa de cada serviço de entrega/frete. CMS Tattoo – RESPEITO EM 1º…
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O oitavo tentáculo do polvo
Era uma vez uma velha que lavava roupas na praia quando apareceu diante de si um enorme polvo. Ele estendeu um gordo tentáculo em sua direção quase como que tentando a mulher a cortá-lo.
A velha prontamente o decepou, levando-o para casa e comendo-o com satisfação.
No dia seguinte, ao ir novamente lavar suas roupas no mar, o mesmo polvo veio e lhe estendeu outra perna. Isso se repetiu por mais cinco dias — até que chegasse no oitavo tentáculo.
A senhora retornou à praia na intenção de levar a cabeça do polvo consigo desta vez. Ele a esperava como sempre, com o único tentáculo que restava estendido.
A mulher se adiantou para cortá-lo e, num piscar de olhos, o polvo saltou em cima dela, enrolou o tentáculo restante ao redor de seu pescoço e a arrastou consigo para as profundezas do oceano.
(Distrito Minamitakaki, Nagasaki)
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Esse é um dos meus contos folclóricos japoneses preferidos, e achei que nada seria mais apropriado do que traduzi-lo e publicá-lo na noite de Halloween.
Eu o descobri pela tradução da Fanny Hagin Mayer do folclorista japonês Kunio Yanagita, no The Yanagita Kunio Guide to the Japanese Folk Tale, volume que é uma tradução do Nihon mukashibanashi meii 『日本昔話名彙』, compilado pelo Kunio Yanagita em 1948 e editado pela editora da NHK.
Felizmente consegui encontrar (e baixar!) a obra escaneada no repositório da Biblioteca da Dieta Nacional japonesa, aqui: https://dl.ndl.go.jp/pid/1124179/1/95.
Infelizmente, a qualidade dos scans não é muito alta, o que dificulta reconhecer as letras (até porque são usados ideogramas já obsoletos).
Ainda assim, achei que seria legal deixar a transcrição do japonês aqui, para quem quiser dar uma olhada (tendo em mente que talvez alguns kanjis estejam errados).
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蛸の足の八本目
昔婆が海邊で洗物をして居ると、すぐその前に大きな蛸があらはれて、これを切れと云はぬばかりに一本の大足をさし出した。婆は早速その足を切取つて帰り喜んで食べた。翌日も又洗物をして居ると昨日の蛸が足を一本切り取らせかうして七日間續いたが八本目��ことである。婆さんは今日こそ、頭も一緒にと
ってやらうと思つて出かけて行くと、蛸はいつもの通り残つてゐる一本の足を出して待つて居た。さうして婆さんがその足を切取らうとすると、急にその蛸がをどりかゝつて來て、残りの一本の足を婆さんの首に巻つけ海の底に引つばつて行つた。
―――長崎県南高来郡―――
日本放送協会 編 ほか『日本昔話名彙』,日本放送出版協会,昭和23. 国立国会図書館デジタルコレクション https://dl.ndl.go.jp/pid/1124179 (参照 2024-10-31)
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O kanji 爽 (lê-se "sō" ou "sawa-yaka") é um ideograma que transmite uma sensação de frescor, clareza, ou algo que é refrescante e revigorante. Ele é composto por 11 traços e pode ser utilizado para expressar uma variedade de conceitos relacionados a uma sensação agradável ou revitalizante.
Significados:
- Fresco
- Refrescante
- Claro
- Revigorante
- Animado
O kanji 爽 é composto por dois elementos principais que se assemelham a versões simplificadas do kanji "目" (olho) e "大" (grande). Estes podem simbolizar algo que é visivelmente grande e claro, reforçando a ideia de algo que é nítido e refrescante aos sentidos.
Pode ser encontrado em palavras como 爽快 (sōkai), que significa "revigorante" ou "refrescante".
Também pode aparecer em nomes próprios ou em expressões que indicam uma sensação de algo limpo e puro.
É um kanji positivo, frequentemente associado a sentimentos de alívio ou a uma sensação agradável, como uma brisa fresca ou uma bebida refrescante em um dia quente.
Esse kanji é usado tanto em japonês moderno quanto em situações mais literárias ou poéticas, onde o sentido de algo fresco e claro é desejado.
Fico feliz por ter curtido o nosso material, gostaríamos de convidar você a visitar nossas páginas, assim poderemos compartilhar de todo nosso material em primeira mão, para assim vivermos o sonho de aprender japonês.
Nunca desista. Obrigado.
決してあきらめません。どうもありがとうございます。
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Muito obrigado!
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Shakespear, Kabuki e o Haraqiri.
Por: Fred Borges
Em homenagem a todos que partiram sem se despedir na pandemia
Palavras chave: Kabuki 歌舞伎;Shinjyuu 心中; Aokigahara (青木ヶ原);Seppuku 切腹;wakizashi (Kanji: 脇差 Hiragana: わきざし
Estavam ambos sentados um em frente ao outro. Não se encaravam. Os olhos estavam direcionados as xícaras de chá de jasmim.
Uma névoa( 靄
Moya) provavelmente do calor da água fervente embaçava visão, os óculos e os olhos de um e do outro.
Estavam decididos, decisivo foi o desemprego causado pela pandemia.
O silêncio imperava. Estavam ambos preparados. Como num teatro Kabuki, contrariando o governo, haviam decidido terem dividido a árdua e orgulhosa tarefa do punhal penetrando direto no coração.
A hipocrisia e cinismo social os impedia e os impelia a aludida alusão, desilusão a decisão.
A decisão final, fatal, cabal, da cabala judaica oriental, o shinjyuu, eram desconhecidos, conhecida e reconhecida só a cumplicidade do ato final.
Haviam lido, estudado, planejado todo o início dos seus fins,enfim, todo o processo, do jejum,banho,higiene, ao tipo de arma branca, nunca branda, a lâmina afinada e afiada, a empunhadura, postura,a firmeza, a arte, os cantos que deveriam cantar diante do chá,e da mesa.
O Kintsukuroi (金 kin = ouro | 継ぎ tsugi = emenda) poderia ser a solução,mas a decisão já havia sido tomada.
Jasmim era o chá- Suas propriedades para saúde são muito conhecidas por aliviar o estresse; diminuir a ansiedade, a tensão e a exaustão nervosa.
Ajudaria a combater os sintomas da depressão, é excelente calmante e favorece o sono tranquilo.
Sono eterno.
Sono de sonhos de Akira Kurosawa e pesadelos também.
Estavam determinados, leram a história e os fundamentos do Kabuki, tinham visto os filmes de Akira Kurosawa , tinham visto sua ascenção e declínio, seu drama e direção dos seus filmes,de introdutor do gênero chambara
チャンバラ ou (samurai) no cinema, com temas como a honra acima de tudo.
Da sua biografia,sofrendo de fadiga mental em 1971, tentou frustradamente suicidar-se cortando os pulsos por mais de trinta vezes.
Sabia que Akira e agora( 今
Ima)precisavam e tinham a disciplina de celebrar suas origens culturais, afinal era uma vergonha e uma afronta a honra e dignidade estarem ambos desempregados.
Haviam lido que o primeiro harakiri registrado na história data de 1170, quando Minamoto Tametomo, figura quase lendária do clã Minamoto, suicida-se após perder uma batalha contra o também famoso clã dos Taira.
O suicídio ritual ainda tem e tinha antigamente grande significado para o povo japonês.
Vencendo o medo da morte, o samurai vencia também esse grande enigma da humanidade, "ser ou não ser eis a questão", e destacava-se então das outras classes existentes na época.
É esse mesmo espírito do samurai que levaram os pilotos suicidas (kamikases) a explodirem junto aos seus aviões durante a Segunda Guerra Mundial.
Impensável, imponderável, inadmissível ao mundo ocidental, ao microscópico universo americano.
Inserido a este contexto temos o kabuki (歌舞伎?) ou cabúqui que é uma forma de teatro japonês, conhecida pela estilização do drama e pela elaborada maquilhagem utilizada pelos seus atores.
O significado individual de cada ideograma é canto (ka) (歌), dança (bu) (舞) e habilidade (ki) (伎), e por isso a palavra kabuki é por vezes traduzida como "a arte de cantar e dançar".
Esses ideogramas, entretanto, são o que se chamam de ateji (ideogramas usados apenas com sentido fonético) e não refletem a mesma etimologia da palavra.
Acredita-se, de fato, que o kabuki derive do verbo kabuku, significando aproximadamente "ser fora do comum", donde se depreende o sentido de teatro de "vanguarda" ou teatro "bizarro".
Algo " fora do comum" aconteceu e acontece até hoje na pandemia e suas externalidades.
A sua origem remonta ao início do século XVII, quando se parodiavam temas religiosos com danças de ousada sensualidade para uma sociedade tradicional e conservadora na época e até hoje.
Lá o certo é o correto e íntegro ou moralmente e eticamente coerente.
No ano de 1629, esse tipo de teatro foi proibido pelo governo.
O espetáculo passou a ser encenado então por rapazes que interpretavam papéis femininos.
Contemporaneamente, o teatro kabuki tornou-se um espectáculo popular que combina realismo e formalismo, música e dança, mímica, encenação e figurinos, implicando numa constante integração entre os atores e a plateia de significado cultural.
Logo, os dois, sentados diante do chá, adotaram a pintura de morte e vida divergente e convergente, yin e yang nas suas faces, espelhos e cores azuis foram colocados no pequeno apartamento, um paradoxo universal entre a vida e a morte.
Leram sobre a adversidade causada pelas mulheres no Kabuki, e um se vestiu de vida e o outro da morte,homem e mulher,mas ambos eram homens, ambos tinham o mesmo objetivo e meta- dar fim a vida.
O local estava frio, o chão estava quente, as armas brancas e nunca brandas, suas lâminas estavam preparadas, lavadas com água da nascente do monte Fugi( 富士山) para o ritual.
Não haveria o papel coadjuvante do kaishakunin, não haveria o kimono branco, não haveria glória, seria uma tragédia Shakespeariana aos olhos ocidentais, olhos de um Romeu e uma Julieta, seria a negação da vida, do amor, pela morte.Seria o encontro na posteridade com a paz.
Diria Romeu: “Minha generosidade é tão ilimitada quanto o mar,
Meu amor é tão profundo; quanto mais te dou,
mais tenho, pois ambos são infinitos.”
No lugar disto recitariam o poema da morte dos Samurais:
"Não serei para ti um fardo pesado,
Nem permitirei que se ponham contra mim.
Pai... Veja como eu sangro!
As minhas escolhas levaram-me a perambular
Num labirinto de espinhos...
Todos estes anos eu estive perdido.
Minhas vestes brancas estão vermelhas,
Porém meus punhos e tornozelos
Não serão por grilhões feridos.
Lutei a vida toda em nome da honra
E hoje por meu orgulho fui vencido.
Eu não descansarei em campos floridos,
Serei jogado em terreno incerto...
Lá onde as cadelas vorazes dilaceram os pródigos
E as arvores sangram e choram o pranto dos suicidas.
Pai eu estou sangrando... Pai eu estou ferido!
E logo os meus inimigos irão me encontrar,
Não deixarei que me tomem prisioneiro
Eles não conseguirão me escravizar.
A espada que um dia me salvou
Será a arma que irá me sentenciar,
Adeus ó amigos... Adeus ó pátria
O teu filho a ti não retornará"
Assim tomam o chá e enfiam a katana um no coração do outro, o chão branco fica vermelho, a vida é infinitamente tão frágil...
FIM.
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Kabocha, de Akutagawa Ryunosuke
Conto escrito por Akutagawa Ryunosuke em 1918, versão publicada pela livraria Chikuma em 1971. Conta a história de um humorista assassino apelidado de Abóbora, em japonês, Kabocha.
Ilustração de 唯@w (@hoshieve)
Clique em KEEP READING para ler o conto.
Eu fico surpreso só de pensar que o Abóbora matou alguém. Não importa em que situação, ele não parece ser o tipo de pessoa que faria isso. Aliás, acho melhor deixar claro que não estou falando de uma abóbora de verdade. Esse é o apelido dele, Ichibee, conhecido popularmente como "Abóbora". Ele é um homem pobre de Yoshihara, que trabalha como um dos incontáveis humoristas existentes.
Como você não sabe nem disso, provavelmente nunca deve ter visto ele. É uma pena, mesmo que queira, hoje em dia você não vai conseguir vê-lo tão fácil, já que ele está atrás das grades. O Abóbora é tão cabeçudo quanto Issun-boushi e sempre aparecia usando um sobretudo junto de uma camisa de veludo vermelha, então era de costume ele chamar a atenção das pessoas ao seu redor. Além disso, na sua cabeça de tijela, ele penteava um topete Chonmage. Ele é sagaz com as palavras, então o chamavam de bom blefador ou algo do tipo. Por isso, todos os clientes do Abóbora gargalhavam sem parar ao assistir ele pela primeira vez. E então, após dar uma batida na própria cabeçona com um leque, ele dizia:
- Espero que tenham gostado. O humorista inovador encerra por aqui mais uma vez.
Mas como eram incríveis suas piadas...
O Abóbora não tem nada de artístico nele, então acredito que usar o termo piada seja o mais adequado. Afinal, tudo o que ele fazia era pegar os espectadores com suas piadinhas, apenas. Claro, não é como se fosse possível começar a contar piadas do nada, talvez por isso ele era também esperançoso. Além de que, se ele não quisesse que o número de risadas diminuíssem, era necessário inovar suas piadas conforme novos clientes também aparecessem, até porque muitas delas já eram conhecidas.
No começo, pelo que sei, ele não era muito engraçado, mas, ao longo do tempo, parece que suas técnicas foram melhorando cada vez mais. Contudo, até mesmo para o Abóbora, era impossível ficar contando piadas sem parar. Haviam momentos em que ele também ficava sério. Mas seus clientes sempre achavam que ele estava contando piadas, então não importava o quão sério eram suas palavras, no fim ele acabava recebendo apenas risadas. Foi a partir disso que as coisas começaram a ficar preocupantes. Embora não pareça, ele é um homem bem nervoso. Não importa se ele vivia usando o típico moletom com a camisa de veludo vermelha ou se batia na própria cabeça de tijela com um leque, o Abóbora não contava piadas o tempo todo. Quando tinha algo sério para falar, ele realmente falava, talvez até aumentava o tom da franqueza dependendo do assunto e do cliente. Pelo menos é o que eu acho...
Lógico, com frequência o Abóbora escutava dos outros coisas como:
- Que piada engraçada! Você é o máximo!
Inclusive, o incidente recente dele também envolveu isso, parece que ele não conseguiu aguentar mais ser tratado como palhaço sempre.
De acordo com o jornal, parece que o Abóbora estava apaixonado por uma Oiran chamada Usugumo Daifu. Além disso, um homem rico chamado Naramo também estava interessado por ela. Mas, claro, não é como se o Abóbora tivesse cometido um assassinato só por um motivo tão simples quanto esse. O que o perturbou mesmo foi ninguém conseguir levar a sério que ele estava apaixonado pela Usugumo Daifu. Aliás, tanto o Naramo quanto a própria Daifu não conseguiam achar que isso aconteceria nem mesmo em um sonho. Pode parecer muito cruel imaginar isso, mas olhando pelas circunstâncias, não era tão difícil de pensar esse tipo de coisa. Já que de um lado havia uma Oiran renomada e talentosa, enquanto no outro, o ridículo e pequeno Abóbora... Enfim, eu quero dizer novamente que não acredito que o Abóbora matou alguém, mas parece que o assassinato aconteceu porque ele não conseguiu aguentar a dor de não ser levado a sério pela pessoa amada.
Na noite do crime, ele estava bêbado e foi até a Usugumo Daifu, para assim pedir ela em casamento. Ela, por sua vez, achou que se travava de uma piada e então ficou rindo sem parar. Bom, se o que aconteceu fosse só isso, talvez nenhuma tragédia teria acontecido, mas a Daifu falou o seguinte:
- Ichibee, se você estiver apaixonado mesmo por uma mulher compromissada, então está botando sua vida em risco por amor.
Essas palavras ecoaram na cabeça do Abóbora. Então, o Naramo, logo depois, disse para ele:
- Se for assim, saiba que nós somos rivais. Vamos batalhar por nossas vidas agora mesmo.
Foi um péssimo momento para ele ter dito isso, principalmente enquanto ria. Assim, o Abóbora, que estava até então agitado, ajeitou sua postura e mudou abruptamente sua expressão. Tente adivinhar o que ele fez a partir disso. O Abóbora afiou seus olhos e usou um tom de voz como os da peça de Hamlet. Foi uma surpresa, porque parece que ele também começou a falar em inglês.
Assim, todos em volta ficaram espantados. Ou melhor, devem ter ficado, uma vez que eles, seja o guarda ou o caseiro, não conheciam sequer o ideograma utilizado para se escrever a palavra inglês. No entanto, havia na verdade apenas uma pessoa no cômodo que conseguiu entender o que Abóbora disse. Era o Naramo, que, só por ter voltado dos Estados Unidos após ter feito um trabalho lavando louças ou algo do tipo, já achava os teatros japoneses entediantes. O Abóbora, de repente, agarrou o braço da Usugumo Daifu e falou:
- You go not till I set you up a glass/Where you may see the inmost part of you.
Mas, Naramo, por se exibir com frequência lendo revistas sobre ópera e saber que isso se tratava de algum tipo de entretenimento, começou a rir como sempre enquanto via as ações do humorista. O Abóbora, após ter soltado uma frase de Hamlet, começou a se aproximar ainda mais da Daifu. Foi aí que, novamente, em um péssimo momento, Naramo disse em um tom alto e tóxico como Polonius:
- What, ho! help! help! help!
Abóbora, ao escutar isso, como o rosto de um cadáver, fez uma cara espantada. Então, com uma voz falhada, exclamou:
- How, now! A rat? Dead for a ducat, dead!
Enquanto falava, ele se aproximou da espada curta, cuja lâmina era enfeitada no estilo Samezaya, ao lado de Naramo e a usou para perfurar o peito do rival. Se ele fosse o Polonius de verdade, teria dito o seguinte:
- Oh! I am slain.
Mas foi um corte rápido, além de ter pego em um ponto vital, então a vítima já estava prestes a morrer. Dizem que foi uma cena sangrenta.
- Viu só? Não fique me julgando com seus os olhos.
Falou o Abóbora, ao empurrar o cadáver para frente e o derrubar no chão. O sangue também jorrou nele, mas como usava uma camisa vermelha, não dava para perceber direito. Para quem estava ali, claramente quem cometeu o assassinato foi o baixinho bom de blefe, o Ichibee, famoso "Abóbora". Por outro lado, dizem também que na verdade que o assassino parecia ser até mesmo outra pessoa. Quer dizer, não parecia, foi completamente uma outra pessoa. Por isso, quando ele foi capturado pela polícia, ao ser levado do segundo andar da casa de chá, as cordas que prendiam suas mãos estavam cobertas por um tecido com a figura de uma fênix em árvores de paulownia, tão bonito que chegava a fazer os olhos de quem o olhasse brilhar. Esse tecido era, certamente, da Usugumo Daifu...
Desde então, essa história do Abóbora percorre por Yoshihara. Assim sendo, é perigoso pensar que tudo não passa de piada. Sendo falado rindo ou não, uma coisa séria é realmente séria.
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— É um ideograma japonês. A representação de um rio. — O loiro deu de ombros, pegando a camiseta que usava para vesti-la novamente. — E significa algo? — Seguir a sua correnteza. — Daniel se virou para terminar de se vestir. Mariana fez o mesmo em seguida. — Quando algo chega para você, não deve ir contra o que é seu.
Metanoia - Cora Menestrelli
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A Diversidade Cultural e a Arte na Ásia
[Parte 3] [Final]
Ao longo desta série de artigos relacionados a Diversidade Cultural e Artística da Ásia, vimos como a Índia e a China, carregam uma identidade histórica que influência até hoje estes países e a vida das pessoas em outras regiões no mundo.
Nesta terceira parte da série, você irá acompanhar a Diversidade Cultural e Artística do Japão, um país que carrega uma forma singular de se estar em sintonia com a ancestralidade e com o mundo atual e tecnológico do Século XXI.
A Diversidade Cultural e Artística no Japão
Localizado na região do extremo oriente e no Oceano Pacífico, o Japão traz uma rica história e cultura milenar, assim como foi abordado no artigo anterior desta série sobre a China.
É interessante como a formação do Japão se deu por meio da formação de pequenos reinados que com passar dos séculos, foram sendo unificados em um só reino.
Além deste acontecimento, houve uma influência muito importante da parte continental da Ásia, como a própria China, que trouxe inspiração para a criação de um novo sistema de escrita baseada em ideogramas únicos que são a base da língua japonesa e que evoluiu para a sua forma atual. Sendo assim, o idioma continua sendo singular e especial.
Nos séculos que se seguiam, o Japão viu várias transformações sociais, além da sua modernização anos antes da Segunda Guerra Mundial. Naturalmente, o Japão passou a fazer parte do início da globalização.
Uns dos momentos mais marcantes na história do Japão, foram os ataques por bombas atômicas que atingiram as cidades de Nagasaki e Hiroshima, trazendo uma destruição e uma marca histórica muito dolorosa para o Japão.
Anos após a Segunda Guerra Mundial, o Japão começou a recuperar-se como país, assim como as regiões atingidas pelas duas bombas atômicas.
Desde a década de 1960 até hoje, os produtos eletrônicos produzidos no Japão foram sendo sinônimo de excelência em qualidade, assim também começou a surgir grandes marcas multinacionais japonesas, como TDK e a Sony.
Na parte cultural, o povo japonês traz uma tradição de respeito aos seus ancestrais e aos pais, assim como trazem um nível de educação muito exemplar que é sempre notada em grandes eventos, como jogos olímpicos e em outros grandes eventos, onde ao final dos eventos, limpam o local onde estavam, assim mostrando como é importante o reconhecimento ao evento em que estiveram e pelas pessoas que o organizaram.
Até hoje, o Japão carrega uma herança monárquica, que hoje é representativa. O sistema governamental japonês se classifica como sendo uma monarquia constitucional com um regime parlamentar democrático.
A Arte Japonesa
Na arte japonesa, encontramos uma rica diversidade de elementos de arte que expressam uma forma muito singular de viver a arte de forma mesclada à vida. Podemos encontrar este exemplo na forma como há uma vasta composição de arranjos de jardins com os bonsais e de obras de arte baseadas dobraduras de papel, os origamis. A busca pelos detalhes e pela sintonia com os elementos da natureza, traz uma rica e abrangente abordagem artística que se nota em vários aspectos. No Japão, houve vários períodos artísticos que começam com o surgimento da modelagem da argila e foram evoluindo para as mais diversas áreas de manifestação artística. Uns dos principais movimentos que ocorreram durante a história do Japão foram: Ukiyo-e e o Nihonga.
A Arte Ukiyo-e de ver o Mundo
O surgimento de novas formas de expressão artísticas trouxe uma forma de expressão de retratação dos vários contextos sociais, assim como a representação do estado de espírito do artista. O estilo Ukiyo-e trouxe por meio de ilustrações e desenhos feitos em técnicas de xilogravura e pintura em tecido, uma forma única de ver o mundo e retratar a sociedade forma geral.
Eram retratados muitos temas ligados ao cotidiano dos japoneses dos séculos XVII e XIX. O estilo Ukiyo-e teve seu auge ao final do século XVII e entre os temas mais populares que eram retratados, se destaca a ênfase na beleza feminina, em cenas históricas que transmitiam grandes acontecimentos descritos em livros da época, o teatro tradicional japonês, também conhecido como Kabuki, além de ilustrações relacionadas com paisagens naturais e com a fauna e flora.
Entre os destaques dentro do estilo, se destaca uma das obras que levam ao mundo ocidental a arte tradicional japonesa, que é conhecida por carregar a alma do estilo, conhecido como “A Grande Onda de Kanagawa” que é datada de 1831. A obra do artista Hokusai, mostra muitos traços marcantes que são as principais características do estilo Ukiyo-e, como as linhas e as cores marcantes, revelando características do estilo artístico. As ilustrações eram usadas em cartazes e sendo mais tarde levando para os cartões postais e comemorativos, se tornado famosos e tradicionais da cultura japonesa.
A influência do Ukiyo-e vai muito além das terras japonesas e até mesmo do próprio tempo. Seus conceitos tiveram influência em nomes consagrados do Impressionismo e Pós-Impressionismo na Europa, como Edgar Degas e Édouard Manet.
Já no século XX até período contemporâneo, seus conceitos de colorização e aplicação de tingimento são usados para a criação artística, como nos métodos de água-forte, serigrafia e do mezzo tinto.
[ 1 ]
A Grande Onda de Kanagawa, do artista Katsushika Hokusai, é a obra mais emblemática do estilo artístico Ukiyo-e.
[ 2 ]
Famosos Dez Lugares de Edo - O Brilho da Noite em Takanawa de Harunobu Suzuki.
Nihonga: A Síntese da Beleza e Essência Japonesa
A busca pela essência primordial japonesa teve grande ênfase na abordagem artística Nihonga. O termo, a princípio, abrange as técnicas artísticas e as artes tradicionais japonesas, buscando a essência e as características tradicionais que fazem da arte japonesa única. Seu surgimento data da década início do século XXI.
Abordagem artística Nihonga teve importantes nomes no início do século XX que promoveram o ideal Nihonga, como de professores e artistas tradicionais japoneses, como também por críticos de arte.
Essa movimentação social pelas classes ligadas à arte tradicional, tiveram como motivação o resgatar da verdadeira identidade japonesa nas artes tradicionais como também nos métodos e materiais tradicionais de confecção das pinturas japonesas, opondo-se à arte europeia e para as suas novas técnicas de pintura, como a aquarela e a pintura a óleo.
O vanguardismo do estilo Nihonga teve como aliado o momento histórico de transição governamental nipônico, no início do reinado Meiji, que era contra a influência europeia, e em especial, a influência inglesa sobre o Japão.
Os temas populares retratados nas artes Nihonga se caracterizam pela retratação de locais, histórias, religião, e a beleza natural, também conhecido pelo termo Kacho Fugetsu. Também é muito comum as ilustrações artísticas terem ideogramas japoneses que representam frases que trazem reflexão sobre vida.
Hoje o estilo Nihonga é uns dos conceitos artísticos mais importantes das artes tradicionais asiáticas e japonesas, assim como representa um importante período da história e inovação artística, como o conceito Mangá.
[ 3 ]
Na ilustração O Pássaro e a Borboleta de Ohara Koson, percebe-se os traços mais suaves e a serenidade dos elementos que compõem a pintura.
Como vimos ao longo desta série de artigos, Índia, China e Japão, trazem muitas preciosidades em suas histórias e culturas milenares. Apesar dos períodos em que tiveram grandes transformações sociais e políticas, conservaram muito de seus conceitos históricos que são uns dos grandes pilares das nações desses países e que influenciam a sociedade mundial de muitas formas.
O futuro para esses três países reserva grandes oportunidades para que possam situar no mundo contemporâneo, assim como em inovações tecnológica e na área da medicina. Um exemplo, são os avanços que a China fez ao ter vacinas sendo produzidas em tempo recorde contra a COVID-19.
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Imagens:
[ 1 ] WikiMedia
[ 2 ] Ukiyo-e Gallery
[ 3 ] Museu Nacional Rijksmuseum, Países Baixos
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Redação e Idealização:
Jonatas I.
____________________________________
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THE MAN IN THE HIGH CASTLE
The man in the High Castle é uma série de televisão estadunidense de história alternativa que descreve um universo paralelo distópico em que as potências do Eixo vencem os Aliados na segunda guerra mundial. Foi criada por Frank Spotnitz e é produzida pela Amazon Studios, Scott Free Productions, Headline Pictures, Electric Shepherd Productions e Big Light Productions. A série é baseada no romance homônimo de 1962 de Philip K. Dick.
No universo paralelo, a Alemanha Nazista e o Império do Japão dividiram os Estados Unidos entre o Grande Reich Nazista no leste, com Nova York como capital regional, e os Estados Japoneses do pacífico a oeste, com San Francisco como capital. Esses territórios são separados por uma zona neutra que abrange as Montanhas Rochosas. A série começa em 1962 e segue personagens cujos destinos se entrelaçam quando entram em contato com noticiários e filmes caseiros que mostram a Alemanha e o Japão perdendo a guerra. O título da série refere-se à figura misteriosa que se acredita ter criado a filmagem.
O episódio piloto estreou em janeiro de 2015 e a Amazon encomendou uma temporada de dez episódios no mês seguinte, lançada em novembro. Uma segunda temporada de dez episódios estreou em dezembro de 2016 e uma terceira temporada foi lançada em 5 de outubro de 2018. A quarta e última temporada estreou em 15 de novembro de 2019.
O elenco principal é composto por:
Alexa Davalos, como Juliana Crain Rupert Evans, como Frank Frink Luke Kleintank, como Joe Blake Dj Qualls, como Ed McCarthy Cary Hiroyuki Tagawa, como Nobusuke Tagomi Rufus Sewell, como John Smith Joel de la Fuente, como Takeshi Kido Brennan Brown, como Robert Childan Bella Heathcote, como Nicole Dörmer Chelah Horsdal, como Helen Smith Michael Gaston, como Marl Sampson Jason O'Mara, como Wyatt Price
Oei pessoal, como já mencionado no título vou falar sobre a série The Man in High Castle, que é baseada no romance de Philip K. Dick, a série foi a primeira produção da Amazon no estilo "série blockbuster".
A série é desenvolvida por Frank Sponitnitz, um dos produtores e roteiristas de Arquivo X e Millenium, mesmo com um orçamento baixo e limitado, que torna a computação gráfica para recriar uma Nova York e uma São Francisco sob o jugo dos nazistas e do império Japonês um tanto quanto levemente cartunesca, mas não há como não ficar no mínimo surpreso ao ver a Times Square tomada de suásticas e a Union Square cheia de ideogramas e bandeiras japonesas. O deseign de produção e os figurinos merecem destaque no convencimento do espectador sobre a naturalidade da situação, assim como a fotografia acinzentada já estabelece o tom dos protagonistas e antagonista fazendo que seja algo secundário, para que o espectador tenha tempo de absorver a sinistra transformação dessas grandes cidades e os horrores que conhecemos e que ficaram circunscritos à Europa sejam aplicados para todo o mundo.
A base da trama é o ponto de partida da série, situada no ano de 1962, entretanto, a tensão política é crescente e nem tudo é preto e branco no domínio nazista. Hitler, ainda vivo porém velho e doente, prega a permanência da aliança com o japão, mas determinadas células do Reich vêem o fim da parceria com os asiáticos como um benefício. O Japão, por outro lado, vê com maus olhos a situação de relativa submissão à Alemanha. Logo, uma série de conspirações passam a serem tecidas.
Com um argumento poderoso para seu desenvolvimento, a série mostra logo em sua primeira temporada como é possível adaptar uma obra literária tão rica para o audiovisual utilizando o máximo de seus principais recursos, como já disse o alto da série é a fotografia, trilha sonora, figurino e a direção, mantendo um ritimo sempre crescente, a ambientação, a linguagem e as vestimentas são interamentes dos anos 60, claro tudo dentro da perspectiva alternativa. Há também a sensação contínua de suspense, muito bem conduzido, e principalmente de tensão, o medo afligido pelos nazistas e, ainda pior, a "normalização" do regime perante a sociedade civil é uma realidade assustadora e que choca diante de diversas situações para as quais os personagens são transportados.
Como a série pega certos elementos das histórias do livro de Philip K.Dick, o livro traz aspectos mais interessantes. No livro o cenário é ambientado nos anos 60, quase 15 anos após a vitória do Eixo na Segunda Guerra, nesse mundo, o presidente americano Rooselvelt foi assassinado em 1933 e substituído por seu vice, John Nance Garner e, posteriormente, por John W. Bricker. O problema é que nenhum desses teria sido capaz de sanar a Grande Depressão, fazendo os EUA passar a ter um política isolacionista, o que impediu que o país enviassem tropas para combaterem o Eixo na guerra que, no mundo do livro, se iniciou em 1941. Começando então pela URSS, todos os demais países foram caindo mediante o poderio combinado dos nazistas e dos japoneses, fazendo com que as duas potências dividissem o poder mundial.
Após Hitler ter sido incapacitado, devido a sífilis, o partido nazista vota por Martinn Bormann como o novo reich e continuam a espalhar seu reino de terror, povos eslavos foram praticamente devastados juntamente com os judeus. Povos africanos foram também eliminados e muitos foram utilizados como mão de obra escrava. Grandes campos de concentração continuaram a exitir e vários judeus para sobreviverem, por exemplo, se submeteram a procedimentos cirúrgicos para eliminarem as características físicas mais evidentes de sua raça, bem como mudaram seus nomes.
Bom, algo que Philip mostra muito bem na história é a capacidade humana de se adaptar, por mais nociva que seja uma sociedade, até temos uma frente revolucionária, mas que está muito mais voltada ao embate da guerra fria que a eliminação do nazismo propriamente dito, a maioria da sociedade está até bem satisfeita com esse tipo de governo e segue sua vida normalmente. Segundo ponto para se ter em mente é o ponto religioso, livros como a Bíblia, tornam-se praticamente proibidos e muitos acabam por optar o uso do I Ching, uma espécie de oráculo chinês, para importantes tomadas de decisões. Este livro acaba sendo muito importante no desenvolvimento de toda a história.
Na série tem uma cena do segundo episódio, que há um personagem no restaurante que faz um unicórnio de origami, isto é uma menção silenciona a uma cena de Blade Runner- O Caçador de Andróides, de Ridley Scott, que também é baseado em um livro de Philip K.Dick.
Algo muito bem feito pelo produtor foi a caracterização dos nazistas, ao invés dele ter feito algo que sempre vemos em filmes e séries que contem nazistas, ele moldou personagens reais e embrenhados na sociedades americana modificada após 15 anos de intercâmbio e apropriações culturais entre o nazismo e ideias norte americanas
Bom, o livro é muito interessantem, o grande problema é que a leitura acaba se tornando enfadonha, as vezes se tem impressão que o livro é mais um esboço de uma ideia, falta uma precisão em seu conteúdo e robustez na trama. Porém sua leitura é interessante e te faz refletir muito sobre o assunto, já a série apesar das coisas boas já mencionadas, falha principalmente nos atores principais deixando o destaque para os vilões onde seus atores têm uma presença muito maior, é uma série que cansa as vezes mas te prende em muitos momentos seu crescimento é bem desenvolvido te deixando curioso a todo momento.
"Não é fácil ser um bom homem. Na verdade, quanto mais velhos, mais difícil fica saber o que significa ser um bom homem. No entanto também fica cada vez mais importante pelo menos tentar ser um." Rudolph Wegener
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烏兎薫 UTO KAORU
O pai trabalhava de restaurador no templo Jigengi aos pés do monte Iimori. Restaurador era uma maneira chique de dizer que o pai dele era o quebra galho do templo, um ótimo marceneiro que não cobrava muito. Em sua curta vida de quatro anos de idade, depois de doar algumas moedas, Kaoru nunca tirou uma sorte ruim. Kaoru bem acreditava ser abençoado pelo templo, mas pra prevenir ele sempre andava com o bolso cheio de medalhões e um terço budista amarrado na mochila. Seu pulso, na época, ainda era muito pequeno para o bracelete.
— História completa
Kaoru Uto se escreve com os ideograma de 烏兎 — UTO, e 薫 — KAORU. No seu sobrenome o ideograma 兎 também pode ser lido como USAGI, que significa coelho em japonês, daí vem o apelido carinhoso de 토끼 — TOKKI, coelho em Coreano. Kaoru significa “fragrância cheirosa, agradável.”
Ele é muito supersticioso, sempre usa incensos e visita templos para orar. Na infância Kaoru nunca tirou uma sorte ruim no templo. Ele leva medalhões, papeis de boa sorte e usa seu bracelete o tempo todo.
Naturalmente Kaoru já tem uma cara de poucos amigos, de mal encarado, de quem não tem paciência - mas ele não é assim. Basta não se começar com o pé esquerdo que tudo vai ficar bem. Literalmente, porque começar com pé esquerdo é mal presságio.
Kaoru canta e toca guitarra, uma das coisas que traz mais felicidade pra ele atualmente. Se expressar com música é bem mais fácil que na vida real.
— Ficha Técnica
Pra resumir: Ele nasceu e cresceu com o pai trabalhando no templo xinto da ilha, sempre isolado e enfiado no mato até conhecer a melhor amiga de infância.
Quando adolescentes, Kaoru começou a andar com outros garotos e aprontar besteiras de adolescentes.
Uma noite enquanto os meninos e sua melhor amiga aprontavam perto do mar, aconteceu um acidente entre Kaoru, a melhor amiga e um dos seus amigos. Kaoru espancou esse garoto com um pedaço de pau, e ele ficou em estado grave e teve que ser levado para o hospital da capital.
Ninguém da ilha sabe explicar direito o que houve, mas os farotos se afastaram do Kaoru, seu pai foi afastado do templo, ele largou a escola, e deixou de ver a melhor amiga por um tempo.
Atualmente ele ainda mora com o pai em uma casa humilde, trabalha como atendente na loja de artigos religiosos (Kalimantan), mas ainda é mal visto por algumas pessoas da ilha, especialmente a família do rapaz (seu ex-amigo).
O label Yankee (ou yankii) surgiu porque nos tempos de ensino fundamental, Kaoru descoloriu os cabelos de loiro e raspou parte das sobrancelhas fora. Muitos diziam que ele combinava com o visual de delinquente. Aí casou a imagem do que as pessoas tinham dele e com o incidente violento, e fica fácil de acreditar que ele é um delinquente agressivo.
Quem quiser plottar comigo é só mandar mensagem que eu sempre respondo asap. GIF CHATS não são minha preferência mas aceito small/short paras. O Kaoru late e rosna, mas ele não faz mal a ninguém, eu prometo. Espero muito conseguir vários jogos com todo mundo, espero que vocês gostem da história dele, e espero que a gente se divirta.
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。。Vocês sabem porque o Vermelho se destaca na paisagem da Liberdade? O vermelho é chamado “Aka” (赤) em japonês. A cor vermelha tem grande presença na cultura tradicional japonesa, desde a antiguidade até hoje. A referência mais imediata é a própria bandeira do país, chamada Hinomaru. O círculo vermelho representa o Sol. Além disso, a combinação de vermelho e branco é tida como de boa sorte. Por estas razões culturais, noivas vestindo vermelho no dia do casamento, pois é considerada uma cor comemorativa e forte. Também se usam envelopes vermelhos para se oferecer dinheiro que são dados em ocasiões especiais como casamentos, nascimentos de bebês e celebrações de Ano Novo. Muito antes – aproximadamente no século 6 – o vermelho já era muito representativo no cotidiano dos japoneses. A cor era fortemente relacionada a doenças. Porém, com o tempo, passou a ser associada exatamente como proteção contra doenças e maus espíritos. O vermelho também está relacionado à proteção das crianças. Aliás, “akachan - 赤ちゃん” (palavra japonesa para bebê) é formada pelo ideograma da cor vermelha (aka - 赤). 。 Reposted from @patisalesfotografia • • • • • • “São os pequenos detalhes da vida que fazem tudo valer a pena.” リベルダーデ ⛩️🏮 • • • • • • #サンパウロ #リベルダーデ #saopaulo #bairrodaliberdade #bairroliberdade #liberdadesp #ig_sampa #diariosp #achadosdaliberdade #spnalente #sampaposts #existecoremsp #omelhordesampa #ig_spnafoto #centrosp #euamosp #splovers #euvejosp #cidadedagaroa #achadosdaliba #sp4you (em Bairro Liberdade) https://www.instagram.com/p/Ci2snhXu2rh/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Kutsu no Hanabi - Yorushika (pt-br)
E estes olhos que te refletem são um estorvo.
youtube
Fogos de artifício sob meus sapatos
Letra/Música: n-buna
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Ei, ei
Não importa o que eu tente dizer, me faltam palavras
Boquiaberto, nem mesmo minha boca consigo fechar.
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Ei, ei
Mesmo em silêncio, as palavras se mostram desnecessárias
Pois nossos olhos falam por si mesmos.
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O esquecimento é uma fruta sendo devorada por insetos (1)
E tudo o que me resta é um rosto sorridente a se lembrar.
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Voando por um céu colorido pelo pôr-do-sol
Ultrapassando até mesmo a atmosfera
Cada vez menor, abaixo de mim, eu vejo:
A cidade em que você estava.
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Sob os meus sapatos, as flores floresceram
Floresceram grandes flores de fogo (2)
Por um momento, eu até acreditei que conseguiria superar e deixar meu coração para trás
Este foi o verão que pude ver.
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Ei, ei
Mesmo que eu tente me aproximar, tudo continua ambíguo
Pois você é tão cheie de orgulho.
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Não há nada que possa me refrescar desse calor
Mas o céu está lindo hoje também.
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Tudo que eu pude comer até agora deve ser uma compensação por estar vivo
Mas tanto tempo se passou e, agora nem mesmo num bacurau posso me tornar (3)
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Dançando por um céu colorido pelo sol nascente
Perguntar o que eu mais desejo é estupidez
É algo que eu já esqueci desde que me tornei um adulto
E estes olhos que te refletem são um estorvo.
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Flores sempre cantaram sob os meus pés,
Grandes flores de fogo cantaram
Por um momento, eu até acreditei que poderia chorar com o som
Este foi o verão que pude ouvir.
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Ei, ei
Mesmo que eu voe pelos céus, não há um fim
Pois eu sei que acabaria por te procurar.
.
Voando por um céu colorido pelo pôr-do-sol
Me libertando até mesmo das noções de tempo desse planeta,
Cada vez menor, abaixo de mim, desaparece:
A cidade em que você estava.
.
Neste céu de verão as flores floresceram
Floresceram grandes flores de fogo
Por um momento, eu até acreditei que poderia chorar para sempre
Este foi o verão que desapareceu.
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Notas:
(1): Nesse verso, é utilizada a palavra 結果 (kekka), que possui o significado de “resultado”, “consequência” em japonês; os kanjis significam, respectivamente, “organizar, amarrar” e “frutos”, assim como na expressão “frutos do trabalho”, que equivale a “resultados” no português. O n-buna então faz um trocadilho, visto que a palavra tem o ideograma de “frutos” em sua composição.
(2): Fogos de artifício em japonês são escritos, literalmente, como “flores de fogo” 花火 (hanabi).
(3): Essa música é baseada num conto popular infantil japonês chamado “A estrela do bacurau (Yodaka no Hoshi)”, escrita por Kenji Miyazawa que, além de escritor e poeta, era professor de ciências agrícolas, ativista social e budista devoto. A história conta sobre um bacurau que não consegue se encaixar entre os outros pássaros; ele é motivo de piada e é considerado “um pássaro feio, sem qualquer majestosidade”.Por se chamar “Yodaka” (falcão noturno, assim como nighthawk em inglês), um Falcão o aborda e o ordena que mude de nome, pois o mesmo não aceita que um pássaro tão sem graça se intitule como “falcão”. O bacurau se recusa, pois “é minha identidade, o nome que Deus me deu”, e o Falcão vai embora dizendo: “se não mudar seu nome, irei lhe matar”.
O bacurau, então, voa pelos céus enquanto se pergunta por que é tão odiado pelos outros pássaros. Enquanto come os insetos que voam para sua boca, ele percebe que tira a vida de outros animais assim como o falcão planeja tirar a sua. O pássaro decide não comer mais insetos, e voar para o mais longe possível.
No dia seguinte, ele voa até o Sol e as Constelações, mesmo que isso machuque seu corpo, e os pergunta se podem o levar e o acolher no universo. As estrelas não o aceitam, dizendo que “você está chateado por besteiras”, ou que “precisa de dinheiro e status para se tornar como nós”. Sem energia e machucado, o bacurau cai em direção ao solo, mas antes de o alcançar, com um último impulso de energia ele voa com toda sua velocidade para cima, atravessando mesmo a atmosfera. Com a respiração rarefeita e sua temperatura caindo, perde a consciência num estado de paz consigo mesmo. Quando abre os olhos, se vê brilhando, ao lado da constelação de Cassiopéia.
Tendo em mente essa estória, podemos notar diversas referências a mesma na música, como a questão de voar para longe, atravessando até mesmo a atmosfera, ou o verso que comenta sobre as comidas que comemos serem uma compensação pelo que passamos ao viver.
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Comentários: Eu recomendo a todes darem uma olhada nas obras do Kenji Miyazawa (no Brasil, foi publicada uma coletânea de contos chamada “Viagem noturna no trem da Via Láctea”). Meu interesse surgiu justamente por duas canções de Yorushika serem baseadas em suas histórias, e fiquei admirado com toda sua trajetória como pessoa. Foi ótimo também ler algo diferente do padrão estadunidense/britânico.
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Projeto de Pesquisa
Imagem em Movimento como Tecnologia para representar a Arquitetura, 2019
1 RESUMO
Levando em consideração a imprevisibilidade causada na arquitetura pela quarta dimensão, o tempo, e a interpretação dos espaços pelos usuários, pretende-se estudar as técnicas de representação da imagem em movimento, aplicadas a três projetos: Marquise do Ibirapuera, vão livre do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia. Para isso, propõe-se o desenvolvimento de imagens em movimento, através das técnicas de sobreposição, superposição, justaposição e imaginário, e a elaboração de uma dissertação como explicitação dos processos empregados.
Palavras-chave: Arquitetura; imagem em movimento; representação do projeto de arquitetura.
2 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
A descoberta da perspectiva leva artistas do século XV a achar que tinham o método para representar todas as dimensões da arquitetura. Quando no século XIX, a fotografia é descoberta, os fotógrafos tomam o lugar dos desenhistas que vinham representando os espaços desde o renascimento. No entanto, quando a técnica de representação parecia alcançada pela fotografia, percebe-se uma nova dimensão, o tempo, motivando assim, a revolução dimensional cubista. O advento da fotografia liberta os desenhistas e pintores da função de retratar o mundo externo de maneira fiel, permitindo que esses artistas procurassem novas formas de interpretar a realidade.
Bruno Zevi narra que, um pintor parisiense de 1912 raciocinava que, mesmo se fizesse um retrato de uma caixa em suas três dimensões, a partir de um ponto de vista, não teria a representação total dessa caixa. (ZEVI,1996). Segundo ele:
A realidade do objeto não se esgota nas três dimensões da perspectiva; para possuí-la integralmente eu deveria fazer um número infinito de perspectivas dos infinitos pontos de vista. Existe, pois, outro elemento além das três dimensões tradicionais, e é precisamente o deslocamento sucessivo do ângulo visual. Assim, designou-se o tempo, ‘quarta dimensão’. (ZEVI,1996, p.21).
Isto é, ao invés do espectador englobar e compreender o espaço através de um único olhar, torna-se necessária a junção de uma multiplicidade de sucessivas e distintas vistas para a representação do todo. Outra passagem do mesmo livro de Bruno Zevi afirma:
Como já vimos, o método de representação dos edifícios que encontramos aplicado na maioria das histórias de arte e da arquitetura serve-se de: a) plantas, b) elevações e corte ou seções, c) fotografias. Já afirmamos que, isoladamente e no seu conjunto, esses instrumentos são incapazes de representar completamente o espaço arquitetônico, mas é útil aprofundar o assunto porque – se até agora não temos à nossa disposição melhores meios representativos – a nossa missão é estudar a técnica de que dispomos e torná-la mais eficiente. (ZEVI, 1996, p.30)
Dito isso, estudaremos mais afundo três técnicas de representação do espaço, levando em consideração a quarta dimensão, os imprevistos e a interpretação dos espaços pelos usuários.
2.1.1 Sobreposição
Para compreender a representação do espaço através do tempo, podemos analisar a série de fotografias de longa exposição que o alemão Michael Wesely fez da Potsdamer-Leipziger Platz em reconstrução, entre 1997 e 2000. O recurso da longa exposição permite registrar diversas imagens durante o período em que a câmera estiver aberta. O resultado é a sobreposição de camadas visuais e temporais, lembrando um plano cubista. Ao dilatar o tempo, o fotografo subverte o sentido do realismo literal e insere a quarta dimensão de maneira palpável. (WISNIK, 2018).
Figura 1. Potzdamer Platz
Fonte: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/07.025/3308?page=4
Com a divisão da cidade em duas, a Potsdamer Platz, até então centro de Berlim, tornou-se um imenso vazio urbano causado pela Segunda Guerra Mundial. [1] A fotografia da reconstrução da praça, nesse caso, revela mais do que a imagem estática da obra acabada. As fotos revelam uma cidade, pós queda do muro de Berlim, tentando se reerguer em uma paisagem urbana feita em camadas, substituindo as referências históricas anteriores por um espaço tecnológico e impessoal. [2]
Situação análoga é concebida por Étienne-Jules Marey. O cronógrafo[3] cria um dispositivo que possibilita registrar múltiplas imagens em uma única chapa, permitindo visualizar o tempo entre uma foto e outra, ou seja, o percurso sem perdas. Para conseguir registrar a passagem do tempo de maneira mais precisa, a legibilidade da imagem é afetada e seus contornos acabam por se confundir com o entorno. (PEIXOTO, N. B. 1998)
Figura 2. Foto de Étienne-Jules Marey.
Fonte: https://www.blogdapipa.com.br/2014/01/sobre-historia-da-fotografia-e-como-me.html
Assim, podemos observar que ambos os fotógrafos lidam com o mesmo tema: a sobreposição do tempo na tentativa de visualizar os processos em curso.
2.1.2 Superposição e Justaposição
Em A forma do filme[4] (2002), Sergei Eisenstein[5], cineasta do construtivismo russo[6], descreve a percepção criada pelo movimento de duas formas: superposição e justaposição. Na superposição, os fotogramas em série são projetados na tela com uma velocidade que provoca a sensação de movimento. Na justaposição, semelhante a um ideograma japonês, planos desconexos quando justapostos, fazem surgir um novo sentido que só existe na mente do espectador, a imagem do inconsciente. A título de exemplo, a imagem de um homem justaposta a imagem de uma sopa, pode criar no imaginário a ideia de um homem com fome.
A principal contribuição do pensamento de Eisenstein às reflexões que aqui se colocam é a da capacidade de sugestão. O diretor tem a capacidade de sugerir o que o espectador vai sentir através de montagem.
2.1.3 O imaginário
Alguns fotógrafos trabalham restringindo intencionalmente o campo de visão de suas fotos, gerando ações que extrapolam o enquadramento, dando a ideia de movimento e despertando o imaginário. A exemplo disso, temos Sergio Larrain[7], que segundo o crítico de arte Jorge Schwartz, tem fotos intrigantes mais pelo o que oculta do que pelo o que revela. (SHWARTZ, 2018)
Em uma de suas fotos, da série sobre a ilha Chiloé, podemos perceber a ação externa ao campo da fotografia, levando o leitor a pensar num sentido a ser completado. Para Jorge Schwartz “a decisão de ‘empurrar’ os meninos para cima, decepa-los pela cintura, destacar pernas e pés faz lembrar uma colagem cubista”. (SCHWARTZ, 2018)
Figura 3. Fotografia da série em Chiloé.
Fonte: https://ims.com.br/exposicao/sergio-larrain-um-retangulo-na-mao-ims-rio/
A comparação de Schwartz é pertinente, pois com o advento da fotografia, a pintura fica livre das amarras de representação do mundo exterior. A fotografia se mostra eficaz em retratar a realidade, estimulando pintores a buscar novas formas de expressão, como o cubismo e o impressionismo. Assim, os impressionistas passam a explorar o movimento. Claude Monet, por exemplo, pintava várias vezes a mesma paisagem em diversos horários, resultando em uma expressão da quarta dimensão na pintura. Para Ângelo Dimitri Gomes Guedes, a troca de experiencias com os novos caminhos da arte e da fotografia ficou ainda maior, e afirma:
A fotografia, de fato, consagra-se também como uma maneira de expressar-se artisticamente, e a arte passa a expressar-se fotograficamente. A constante troca de valores entre a fotografia e a arte impulsiona novas possibilidades para o futuro de nossa sociedade e suas manifestações culturais. (GUEDES, 2011)
Figura 4. Autorretrato cubista de Salvador Dali.
Fonte:https://brasil.elpais.com/brasil/2014/05/30/album/1401471188_791977.html
Quando vamos fazer o estudo de um objeto, esse está em transformação. Enquanto o estudamos, ele se modifica e tentamos estudar um instante dele, gerando assim um encadeamento de formas em diversos tempos. Durante a participação do Grupo de Estudo dos Imaginários da Tecnologia (GEIST), pudemos discutir o quanto há de imaginário nas forças que colocamos no mundo e como as ferramentas nos fazem viver tempos. Tempos ritmados ou tempos lentos. A escolha dos materiais vai suscitar esses movimentos. São movimentos da nossa imaginação projetados no objeto.
Em linhas gerais, as interpretações – sobreposição; superposição e justaposição; e imaginário – propõem novos parâmetros para a compreensão da representação do espaço. Ou seja, se na sobreposição, temos a junção de camadas temporais, na arquitetura temos o movimento, o espaço e o evento como objetos a serem narrados. Se na superposição e justaposição, temos o tempo e o movimento retratados para compreender uma ideia, na arquitetura temos o tempo do percurso para compreender o projeto. E por fim, se no imaginário, temos a demanda de um observador potencialmente ativo, convocado a imaginar, na arquitetura temos um usuário convocado a conceber o uso do espaço.
2.2 OBJETO DE ESTUDO
Levando em consideração a imprevisibilidade causada pela quarta dimensão - o tempo - e a interpretação dos usos dos espaços pelos usuários, o projeto de pesquisa tem como objeto de estudo as técnicas de representação da imagem em movimento - sobreposição, superposição, justaposição e imaginário - aplicadas a três projetos: Marquise do Ibirapuera, vão livre do Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia.
A marquise do Ibirapuera, resultado da comunicação entre os edifícios do programa idealizado, não estava prevista no programa dado pela Comissão organizadora do IV Centenário da cidade de São Paulo.[8] A grande cobertura surge da imaginação de Oscar Niemeyer e sua equipe. Extrapola sua função inicial de condutor aos pavilhões, abrigando novos usos definidos pela população frequentadora do parque. (GURIAN, 2014)
Eduardo Gurian, em sua tese de mestrado, por exemplo, faz uma linha do tempo, contemplando 60 anos de registros de jornais com diversas interpretações dos usuários sobre a marquise. Posto isso, seria possível representar a superação de seu programa inicial de forma diferente das convenções tradicionais, como feito, através de uma linha do tempo, por Gurian?
A segunda obra escolhida, o vão livre do Museu de Arte Moderna de São Paulo, diferente da marquise do Ibirapuera, teve como intenção inicial amparar as atividades que abriga. No entanto, é resultado do espaço com seus usuários e memoria acumulada de experiencias ali realizadas que possibilitam a construção do imaginário. Inaugurado em 1968, seus 74 metros de vão abrigam feiras, shows, manifestações e até brincadeiras. Articulado em ambos os lados com a cidade, o museu tem a missão de estabelecer diálogos entre culturas e territórios, passado e presente. Senso assim, de que forma seria possível representar as inúmeras manifestações culturais e diálogos entre tempos que o museu se propõe e que não conseguimos compreender em plantas e cortes?
A terceira obra escolhida para investigar as técnicas de representação, foi objeto de estudo durante o curso de direção de arte, na Academia Internacional de Cinema, em 2018. No vídeo, gravado para o trabalho final de curso, a passagem do tempo é registrada no Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia[9], do arquiteto Paulo Medes da Rocha. O cenário, interpretado também como personagem, atua como protagonista, palco de manifestações imprevisíveis dos usuários e local de apropriações múltiplas.
As reflexões e materiais elaborados durante o curso terão significativas contribuições para a investigação proposta, visto que o espaço neste trabalho foi explorado não apenas como cenografia, permitindo a ligação entre tempo, espaço, evento e indivíduo.
Figura 5: Trechos do vídeo Experimentando o Mube.
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=zBTKgh3To0g
Ou seja, a arquitetura também está aberta ao acaso e a interpretação de seus usuários. Quando Paulo Mendes da Rocha define a ‘arquitetura como amparo a imprevisibilidade da vida’, revela que o projeto concebido deve ser capaz de incorporar o acaso e a indeterminação do futuro, ou seja, a quarta dimensão. (QUEIROZ, 2019).
Sendo assim, a presente pesquisa propõem-se a investigar a forma de representar os espaços que abrigam o acaso, através das três obras supracitadas como laboratório de reflexão de técnicas de representar o tempo no espaço.
2.3 JUSTIFICATIVA E SÍNTESSE DA BIBLIOGRAFIA FUNDAMENTAL
Em uma linha temporal, Gutemberg, em 1435, cria a imprensa e abre para o mundo escritos literários, até então propriedade de uma classe restrita. Em 1839, Daguerre, inventa a fotografia. Até então, apenas quem podia pagar um pintor, poderia ser retratado ou quem pudesse viajar, poderia estudar obras escultóricas. Edison, em 1877, inventa um aparelho possível de registrar sons. A música, até então pertencente a uma classe intelectual, difundiu-se com o rádio. (ZEVI,1996)
Portanto, em uma reflexão sobre o continuo progresso cientifico, o estudo da representação através da imagem em movimento, poderia auxiliar em um melhor entendimento dos projetos arquitetônicos, não só dos arquitetos, mas dos usuários desses espaços.
Ademais, tendo em vista que uma das tarefas da formação do arquiteto é a representação, seja ela através de plantas, cortes, croquis ou outros meios, é imprescindível, não apenas conhecer suas ferramentas, mas também as explorar de maneira investigativa, incitando uma reflexão crítica sobre o assunto.
Dentre os autores que tratam desta temática e foram referencias nesse projeto de pesquisa, pode-se destacar as interpretações de Bruno Zevi em seu livro Saber ver a Arquitetura. (ZEVI, 1996). Na sequência, a tese de Livre-Docência de Artur Rozestraten: Representações: Imaginário e tecnologia, que foi importante para entendimento das reflexões criticas sobre o papel das representações dos espaços arquitetônicos. O livro A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica, de Walter Bejamin, sobretudo no entendimento da reflexão da politização da arte. Ainda, o livro A forma do filme, de Serguei Eisenstein auxiliou no entendimento da representação de uma ideia através de imagens. Considero igualmente importante destacar os livros Paisagens Urbanas, de Nelson Brissac Peixoto e Arquiteturas dos entre-lugares de Igor Guatelli. Por fim, para melhor entendimento sobre o tema é importante citar Bernard Tschumi e Rem Koolhaas, já que suas obras se inspiram muitas vezes em espaços fílmicos[10] e estão abertas para trabalharem com disciplinas complementares.
Também contribuíram na elaboração do projeto, as leituras feitas durante a participação do Grupo de Estudo dos Imaginários da Tecnologia (GEIST). Textos como A terra e os devaneios da vontade de Gaston Bachelard e Do modo de existência dos objetos técnicos de Gilbert Simondon geraram reflexões sobre como as tecnologias podem enriquecer as experiencias sensíveis do nosso imaginário.
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Espera-se, de um modo geral, explorar a representação da arquitetura, investigando de forma crítica o uso da imagem em movimento como técnica de representação dos espaços frente a imprevisibilidade, imaginário e interpretação dos usuários, causados pela quarta dimensão. Almeja-se assim, contribuir com a discussão de métodos de representar a arquitetura e ampliar debates atuais que se propõem a renovar as visões sobre o tema.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
No intuito de melhor direcionar o objetivo geral da pesquisa, o desenvolvimento do trabalho se dará por partes complementares, cada qual constituindo um objetivo especifico.
A) Levantar dados gerais.
1- Leituras técnicas e referências sobre a representação da imagem em movimento e dos projetos escolhidos.
2- Dados antropológicos: análise do comportamento humano e seu impacto nos projetos a serem analisados.
B) Registros.
1- Elaboração de um roteiro para a criação de uma narrativa.
2- Definição de enquadramentos que melhor explicitem as técnicas de representação estudadas.
3- Análise da técnica que será empregada em cada projeto.
4- Estabelecer critérios para editar o material coletado.
C) Finalização do projeto.
1- Elaboração de uma dissertação como explicitação dos processos empregados no registro de imagens em movimentos dos projetos selecionados.
2- Responder os questionamentos da questão central da pesquisa.
4 QUESTÃO CENTRAL DA PESQUISA
“As decisões de projeto têm consequências que estão abertas ao tempo. O tempo de uso dá longevidade ao projeto de arquitetura. Ele ganha vida própria.” (GURIAN, 2014, p.9). Sendo assim, é possível representar essa vida própria? A melhor forma de representar é através da imagem em movimento? Quais projetos devem ser representados dessa forma?
A presente pesquisa está centrada nas técnicas de representação dos espaços construídos, levando em consideração a imprevisibilidade causada pela quarta dimensão, o tempo, além da interpretação dos espaços feita pelo imaginário dos próprios usuários. Assim, a questão que se coloca é a da possibilidade de análise técnica, humana e do exercício de registro, tendo como suporte a produção técnica e literária já existente sobre o tema.
5 MATERIAL E MÉTODOS
Essa pesquisa tem a experiência e aproximação como método.
As atividades para o desenvolvimento dos objetivos serão:
Revisão bibliográfica: levantamento e análise de bibliografia complementar, para melhor entendimento do objeto de estudo, embasamento do tema e formas de abordagem dos problemas levantados.
Levantamento de dados: levantamento de dados existentes sobre os projetos em estudo.
Visitas de campo: Visitas aos projetos propostos como objetos de estudo.
Roteiro e enquadramento de cenas: definição de uma narrativa para cada projeto de acordo com as técnicas que serão abordadas para representar o movimento e planejamento do enquadramento de cenas de acordo com as técnicas estudadas de sobreposição, superposição, justaposição e imaginário.
Registro: de acordo com o roteiro, definição de enquadramento e técnicas estudadas, registrar
Pós-produção: junção do material coletado e edição do mesmo em formato de vídeo ou fotografias.
Dissertação: análise e dissertação sobre os resultados observados após a edição do material.
6 FORMAS DE ANÁLISE DE RESULTADOS
Além de uma autoavaliação crítica do trabalho, implicando em correções de aspectos equivocados, pretende-se realizar uma análise de resultados junto aos profissionais que serão consultados durante a pesquisa e a elaboração de uma dissertação como explicitação dos processos empregados no registro de imagens em movimentos dos projetos selecionados.
7 REFERÊNICAS BIBLIOGRÁFICAS
A GREVE. Direção: Serguei M. Eisenstein. Distribuidora: Image Entertainment, 1924. 1 DVD (82 min)
ASAS DO DESEJO. Direção: Wim Wenders. Distribuidora: Orion Classics, 1987. 1DVD (128 min)
BACHELARD, Gaston. A terra e os devaneios da vontade. Ensaio sobre a
imaginação das forças. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Obras escolhidas I. São Paulo: Brasiliense, 1987.
COSTA, Frederico Vergueiro. MASP e a cidade: alternativa de espaço urbano coletivo na metropolização de São Paulo. 2017. Dissertação (Mestrado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
DERRIDA, Jacques. Khôra: ensaio sobre o nome. Campinas: Papirus, 1995.
EINSENSTEIN, Serguei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
EINSENSTEIN, Serguei. O sentido do filme. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2002.
FONTANELLE, Romullo Baratto. O indizível no cinema de Heinz Emigholz. 2017. Dissertação (Mestrado em Tecnologia da Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
GUATELLI, Igor. Arquitetura dos entre-lugares. Sobre a importância do trabalho conceitual. São Paulo: Senac, 2019.
GURIAN, Eduardo Pereira. Marquise do Ibirapuera: suporte ao uso indeterminado. 2014. Dissertação (Mestrado em Projeto de Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2014.
GUEDES, ÂNGELO D. G. Reflexões sobre o estímulo da fotografia na ruptura do modelo de representação do exterior pós-arte moderna. Revista Trama Interdisciplinar, v. 2, n. 1, 2011.
LE CORBUSIER. O espaço Indizível. In: Revista Arq.Urb da Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, segundo semestre de 2015. Tradução de Artur Simões Rozestraten. Disponível em: https://www.academia.edu/22608404/O_Espa%C3%A7o_Indiz%C3%ADvel
LEROI-GOURHAN, André. Evolução e Técnicas. I. O homem e a matéria. Lisboa: Edições 70, 1986.
NIEMEYER, Oscar et al. Anteprojeto da exposição do IV Centenário de São Paulo. São Paulo, Edições de Arte e Arquitetura. 1952.
O ENCOURAÇADO POTEMKIN. Direção: Seguei M. Eisenstein. Distribuidora: Continental Home Video, 1926. 1 DVD (82 min)
OUTUBRO. Direção: Serguei M. Eisenstein. Distribuidora: 1927. (142 min)
PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele: A arquitetura e os sentidos. Porto Alegre: Bookman, 2011.
PALLASMAA, Juhani. The architecture of image: Existencial space in architecture. Helsinki: Rakennustieto Publishing, 2007.
PEIXOTO, Nelson Brissac. Paisagens Urbanas. São Paulo: Senac, 2004.
PACHECO, Paula R. O desenho no processo projetivo: estudo das representações gráficas de projetos de Paulo Mendes da Rocha. São Carlos. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2013.
ROZESTRATEN, A. Representação do projeto de arquitetura: uma breve revisão crítica. São Paulo: Pós. Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, n. 25, p. 252-270, 1 jun. 2009.
ROZESTRATEN, Artur Simões. Representações: imaginário e tecnologia. 2017. Tese (Livre Docência em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017.
SANTOS, Fabio Allon dos. Arqutieturas Fílmicas. 2005. Dissertação (Mestrado em Projeto de Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2005.
SCHWARTZ, Jorge. O critico de arte Jorge Schwartz escreve sobre uma fotografia de Sergio Larrain. Disponível em: https://revistazum.com.br/radar/jorge-schwartz-larrain/ Acessado em: 28 de novembro de 2019.
SIMONDON, Gilbert. Do modo de existência dos objetos técnicos: introdução. Paris: Aubier, 1969.
STALKER. Direção: Andrei Tarkovsky. Distribuidora: Goskino, 1979. 1DVD (163 min)
SPERLING, David. Museu Brasileiro da Escultura, utopia de um território contínuo. Disponível em: https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.018/828
SOLFA, Marília. Richard Serra e Bernard Tschumi: arte e arquitetura voltadas para a constituição (e percepção) do espaço urbano. Artigo originalmente publicado no Anais do II Seminário Arte e Cidade: Cultura, memória e contemporaneidade, UFBA, Salvador, Bahia, 2008.
TSCHUMI, Bernard. The Manhattan Transcripts. Londres: Academy Editions, 1994.
TSCHUMI, Bernard. Arquitetura e Limites II. In: KATE, N. (Ed.). . Uma Nova Agenda para Arquitetura: antologia teórica 1965-1995. 2a ed. ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
WISNIK, Guilherme. Dentro do Nevoeiro: Diálogos cruzados entre arte e arquitetura contemporânea. 2012. Tese (Doutorado em História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, 2012.
ZEVI, Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
[1] A praça também é vista no premiado filme, Asas de desejo, de Wim Wenders, de 1987. No filme, o personagem em questão caminha por Berlim, ao lado de um anjo, que escuta seus pensamentos, questionando onde está a praça já inexistente. Após a queda do muro, a questão feita aos arquitetos parece ter sido a mesma feita pelo personagem, encontrar a Potsdamer Platz. [2] “Olhando para trás é possível ver: os espaços públicos estão desaparecendo em Berlim. Agora, tudo é espaço corporativo. Você vai a Potsdamer Platz e não é possível sequer fazer uma manifestação lá. Ela pertence a Chrysler, a Sony...Estas discussões que você menciona vieram mais tarde, uma vez que as fotos abrem a oportunidade de falar sobre isso. Minhas fotografias são como aberturas para todo este debate político que veio junto de Potsdamer Platz e o processo de reconstrução...eu estava apenas seguindo este processo. Se tivessem construído uma praça completamente diferente eu também teria feito as fotos.” (WESLEY, 2006) [3] A cronografia é definida como um conjunto de fotografias de um objeto em movimento. Usando este tipo de imagem, Marey estudou o movimento de diversos seres vivos. Em 1894 publicou o famoso livro “Le Mouvement”. [4] Ensaios escritos em 1929, sobre temas como a relação entre teatro e cinema; a dramaturgia da forma do filme; métodos de montagem; e a pureza da linguagem cinematográfica. Inclui ainda, em apêndice, texto de Eisenstein sobre o futuro do cinema sonoro, e índice remissivo de nomes e assuntos. [5] Sergei Eisenstein inventou técnicas radicais de edição, o ato de gravar imagens separadas e combiná-las em sequências dinâmicas. Eisenstein estudou arquitetura e engenharia no Instituto de Engenharia Civil de Petrogrado e, em 1920, se mudou para Moscou, onde começou sua carreira no teatro trabalhando para a Proletkult. Eisenstein tinha forte sensibilidade para o design e seu trabalho estava intimamente relacionado ao Construtivismo. [6] O construtivismo russo foi um movimento estético-politico na Rússia a partir de 1913 que durou até 1934. Suas proposições inovadoras influenciaram fortemente toda a arte moderna. [7] Sergio Larrain (1931-2012). O chileno começou a trabalhar com fotografia em 1949, quando comprou sua primeira câmera Leica, nos Estados Unidos, onde fora estudar. Estimulado pela aquisição de algumas fotos suas pelo MoMa, de Nova York, em 1954, Larrain investiu em seu trabalho e em 1956 tornou-se freelancer da revista O Cruzeiro Internacional, viajando pela América Latina. Em 1959 ingressou na equipe da prestigiada agência Magnum, na qual ficou até 1966. Seus últimos trabalhos datam do início dos anos 70, porém sua obra singular, fora dos padrões, continuou a ser exposta e lembrada pelo mundo. [8] O IV Centenário da cidade de São Paulo foi um evento para comemorar os 400 anos do município de São Paulo em 1954. [9] “O MuBE, Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia, foi criado a partir da concessão do terreno, situado entre a Avenida Europa e a Rua Alemanha, pela Prefeitura de São Paulo à SAM - Sociedade dos Amigos dos Museus, no ano de 1986, para a construção de um Centro Cultural de Escultura e Ecologia. Para a escolha do projeto do prédio do Museu, foi realizado um concurso vencido por Paulo Mendes da Rocha. Nascia então o MuBE e seu prédio que é um marco da arquitetura mundial e que conta também com o jardim projetado por Roberto Burle Marx.” Disponível em: https://www.mube.space/ [10] Espaço fílmico pode ser compreendido como o espaço de representação, o espaço filmado. Sujeito a um conjunto de ações e técnicas do meio cinematográfico.
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Hieda Kawamoto
@wgs_hieda FACECLAIM: Yamaguchi Daichi DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 15 de Setembro de 1986. / 35 anos (incompletos) NACIONALIDADE: Japão ETNIA: Japonesa GÊNERO: Masculino ORIENTAÇÃO SEXUAL: Homossexual ATIVIDADE: Professor de História no Instituto Confúcio LOCALIZAÇÃO: Songwon TEMAS DE INTERESSE: Angst; Crack; Fluff; General; Romance TRIGGERS: Anfíbios, Gordofobia, Larvas, Minhocas, Pedofilia, Sexualização de Menores, Violência Contra Animais, Zoofilia
PERSONALIDADE: Dono de um coração quente, aconchegante e grande, é dessa maneira que expressa todo seu sentimentalismo para com seus alunos, a vida e todos aqueles que o cercam. Capaz de deixar ou tentar todos confortáveis com a sua presença. Possui um grande senso de responsabilidade, influenciado por sua profissão que tanto ama. O japonês é um rapaz alegre, autêntico e sorridente. É difícil ter tempo ruim com o rapaz, justamente por seu jeito sempre simpático e alto astral, não à toa que muitos o conhecem como “o garoto que sempre sorri”. Hieda podia estar passando por dificuldades, mas nunca perdia o brilho nos olhos ou o sorriso que tornava seu dia mais animado. Ele sempre tentava ver o mundo da melhor forma possível, mesmo com todas as desavenças que ele poderia trazer a si.
Por outro lado, em meio a esse lado alegre de Hieda, existe um lado duro e um tanto ranzinza. Ele não gosta de mentiras, não gosta de ser feito de idiota, muito menos de compactuar com perversidades e atrocidades presente na sociedade. Devido a isso, também é dono de senso de justiça; gosta de defender seus pontos e suas ideias, e gosta ainda mais de aprender com seus erros, pois pensa que toda evolução e forma de aprendizagem é importante
JUSTIFICATIVA: A família Kawamoto sempre fez jus ao significado dos ideogramas que compunham o nome da família, justamente porque construíram a base familiar e seus preceitos de acordo com o significado do segundo ideograma (元), que significa origem e base. Focados mais na base, devido ao companheirismo e união da família desde sempre, era isso que sustentava eles. A família era pequena, três pessoas: Kawamoto Akira, o pai; Kawamoto Himiko, a mãe; e, por fim, mas não menos importante, Kawamoto Hieda, o filho, o único filho.
Era o Perído Gendai, na era Showa, ano 1960, província de Nagasaki, Tsushima. Nesta época o Japão se recuperava economicamente depois da 2ª Guerra Mundial, além de ser um ano animado para o arquipélago japonês, contudo esse não é o foco. Podemos ir diretamente para o inverno de 1960, quando as férias de inverno já haviam começado e as famílias só se preocupavam com os seus aquecedores de carvão para deixarem suas casas aquecidas. No entanto, o calor de casa demoraria um pouco para os dois jovens apaixonados chamado Akira Kawamoto e Himiko Yamada; Estes estudavam juntos na mesma escola em Toyotama, lugar este que nasceram e viveram parte de suas vidas. Naquela época, eram apenas dois jovens colegiais apaixonados, mas isso persistiu até os dias de hoje, dando frutos para uma família bem estruturada e firme, além de um belo filho, chamado Kawamoto Hieda. A relação entre os Kawamoto pais pode ser igualada à uma lenda chamada Akai Ito, cuja história apresenta a moral de que você e sua alma gêmea estão conectadas por um fio vermelho para que ao chegar o momento essas duas pessoas se juntem e sejam felizes para sempre, pois era justamente assim que os dois viviam suas vidas: felizes e tranquilos.
Foram longos os anos em que o casal viveu junto no arquipélago japonês, porém, a mãe do rapazinho Hieda recebera uma ligação de seu irmão, que morava na ilha de Wangshu há muitos anos, em Songwon. Este estava com problemas de saúde e precisava da ajuda de sua irmã. Sem pensar duas vezes, a matriarca decidiu então ir até seu irmão mais velho para que pudesse cuidar dele. Himiko não foi sozinha, decidiu ir acompanhada de seu marido e o filho, que mal havia completado dois anos de idade até então.
A família Kawamoto tinha uma boa estrutura no arquipélago japonês, o patriarca trabalhava como comerciante local e a mãe era turismóloga na ilha e conseguia bons contatos por conta disso. Todavia, nada disso impediu a família de decidir passar o resto de sua vida na ilha de Wangshu, morando próximo do tio Yamada, no bairro de Songwon. A ilha possuía a estrutura boa o suficiente para que eles tivessem uma vida tranquila e ainda pudesse dar tudo do bom e do melhor ao pequeno Hieda, este que estava nos seus dois anos incompletos quando passou a ser Wangshuer.
Quando o assunto era escola e estudos, Hieda sempre tirou de letra e nunca apresentou dificuldade para isso. Ele não era um aluno exemplar, longe disso, até porque tinha os momentos em que não aguentava mais ver os livros na sua frente e só queria saber de dar uma volta ou brincar em algum canto. Mas, por não querer demonstrar nenhuma fraqueza ou se quer arrependimento aos pais que sempre deram duro nos estudos do filho, esse com certeza não foi um dos problemas que os Kawamoto tiveram com ele. Talvez tivesse puxado o lado histórico e leitora da mãe, pois sempre demonstrou apego aos livros. Desde criança, enquanto com o passar dos anos as coisas se modernizavam às suas maneiras, Hieda continuava vintage e não desapegava do seu gosto apaixonante por livros. Esse era um hobby que cultivou durante muito tempo de sua vida, até descobrir outra paixão.
Após completar seus estudos normais no Instituto Confúcio, o jovem decidiu disputar uma vaga na Universidade de Wangshu. Lá, ingressou como aluno do programa de Culturas e Humanidades, o que o levou a cursar História. Sua escolha de curso foi com base na influência que teve da mãe, mas também o lugar mágico que viveu e cresceu: a própria ilha de Wangshu. O curso normal levou cerca de quatro anos para ele concluí-lo, no entanto, como era bem aplicado e ainda interessado na área de educação, o jovem Hieda pleiteou uma vaga no programa de pós-graduação no Departamento de Educação, onde ficou por mais dois anos para realizar sua especialização em História e Literatura.
O período na Universidade havia lhe deixado mais alegre e mais liberto a encarar o mundo como gostava e como achava que tinha de ser. Ele já estava nas alturas dos seus 25 anos quando decidiu contar a família sobre a sua orientação sexual. O jovem era homossexual, ele sabia, e o tempo na Universidade havia ajudado a pensar melhor sobre isso; a se aceitar como era. Contudo, ele não sabia como os pais iriam reagir. Para sua surpresa e felicidade, embora soubesse o quão conservador e patriarcal o sistema japonês era, seus pais não o impediram de ser feliz. No início, a negação foi uma das primeiras reações, ainda mais vinda do pai, a mãe, por outro lado, nunca ousou negar a essência do filho. Não demorou tanto para que ambos dessem todo o apoio ao jovem Hieda. À essa altura, decidiram que ele era capaz de viver o mundo à sua maneira e ter o direito de escolher quem ele poderia amar.
PRESENTE: Motivado pelo tempo que focou seus estudos no Departamento de Educação, Hieda procurou estudar ainda mais sobre a área para que pudesse tentar uma vaga de professor efetivo na escola que o formou. Na primeira tentativa, infelizmente não conseguiu a vaga, e apesar de desanimado com o resultado, não desistiu. Estudou mais um tempo e toda a sua dedicação deu frutos, pois na segunda tentativa recebeu a notícia de que seria o mais novo professor de História do Instituto Confúcio.
Atualmente, faz oito anos desde que começou a lecionar na escola, e apesar da rotina corrida que tem, sempre busca tirar um tempo para sair qualquer dia da semana após o horário de trabalho, seja para comer num restaurante que nunca foi, seja para beber e rir até cair com os amigos ou colegas de trabalho, seja para ir ao karaokê na Rumbler Garden para desestressar da rotina. Para acrescentar, Hieda também tem tirado algumas fotos nada profissionais como hobby, ultimamente tem feito algumas caminhadas pela ilha e registra esses momentos com carinho.
DESEJOS: A influência dos pais na vida do jovem Hieda sempre foram bastante significativas. Sobre isso, para aproveitar ainda mais o tempo que passa com seus alunos, ele deseja planejar atividades e mostrar para eles o quão importante a história de Wangshu pode ser na vida deles. Para isso, ele busca sempre mostrar atividades interdisciplinares para que o aproveitamento sobre a cultura local seja muito bem aplicado.
Além disso, devido seu novo hobby, ele pretende fazer uma exposição pequena, mas que seja simbólica para todos. A sua ideia é criar algo sentimental, porque segundo ele, a rotina de todos, seja pessoas próximas ou não, é sempre corrida, ou se não é, o tempo que as pessoas “gastam” não permitem a elas observaram todas as belezas do mundo ao seu redor. Pensando nisso, o rapaz tem a brilhante ideia de guardar as fotos das pessoas (sempre perguntando se elas podem ser fotografadas) e das paisagens das localidades, para que mostre a beleza que as rodeiam.
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★ Pac-Man ★ —-—-— ➡️ Siga @retrogaming.ofc para mais conteúdos, que envolvem muita: 💭 Nostalgia, 🧐Análises, 🔍 Curiosidades & 🎮 Gameplays... —-—-— 🔍 Curiosidades: —-—-— • Origem do nome O nome do personagem foi inspirado em uma onomatopeia japonesa, “Paku-Paku”, que indica a ação de comer algo. Da primeira vez em que essa palavra foi adaptada, o resultado foi “Puck-Man”, porém o nome não continuou sendo utilizado por medo de que, em inglês, ele fosse utilizado como uma sátira depredatória. Isso porque a palavra “Puck” se parece muito com um popular palavrão norte-americano. • Design do personagem O criador do jogo, Toru Iwatani, quando questionado sobre a inspiração para a criação do jogo, Iwatani afirmou durante muito tempo que a ideia surgiu enquanto ele comia uma pizza sozinho e, ao retirar um pedaço dela, viu a forma do personagem tal como conhecemos. Mas aí, alguns anos depois, ele revelou que a história era apenas parcialmente verdadeira porque o conceito visual do personagem trazia referências ao ideograma japonês que representa a boca. • Obra de arte O jogo original, de 1980, é um dos 14 que fazem parte da coleção de jogos do Museu de Arte Moderna de Nova York. • Power-up Pac-Man foi o primeiro jogo a incluir a mecânica de poder temporário por meio de um item. A ideia foi inspirada na relação do Popeye com o espinafre. • Fantasmas Cada um dos inimigos do jogo tem uma personalidade diferente. Isso fica claro quando observamos seus nomes em japonês: vermelho Oikake (Perseguidor), o rosa Machibuse (Emboscador), o azul Kimagure (Instável) e laranja Otoboke (Estúpido). Em inglês, os nomes foram traduzidos como Blinky, Pinky, Inky e Clyde. • Partida perfeita Apesar do jogo não ter fim, pode ter uma partida perfeita. Ela consiste em terminar 255 fases sem perder vidas e coletar todos os itens do jogo. Além disso, todos os fantasmas devem ser consumidos a cada uso de power-up. • A tela da morte A partida perfeita do jogo só acontece quando se chega a tela da morte, ou fase 256. Trata-se de um erro no jogo, que renderiza erroneamente os sprites na tela, impossibilitando a continuação da jogada. —-—-— (em Recife, Brazil) https://www.instagram.com/p/CGfnPt7nAyk/?igshid=jlemso8is12j
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Parece ideograma japonês (em Inhotim) https://www.instagram.com/p/CD8hkSxhpgcrEki_HoUChT8RyIL2fSgcjt2tU40/?igshid=1vf2zv9fkek9k
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Em 2008 vivia momentos artístico, plástico sobte tela, na busca de momentos, escrever shodo "ideogramas em japonês" com pincéis , pasdamos para sinergia da natuteza "Lithopuntura", ritmo dos seres vivos. A evolução é constante... Fala com as rochas.... Sentir a paisagem, conectar com a terra... #lithopuntura (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CDaOxYZHQlr/?igshid=q8yc66hj0eur
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