#homem das cavernas
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Animação incrível do fabuloso Steve Cutts, de 2022, mas que parece ser eterna.
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Eu aprendi a ler com o Pato Donald
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⋆.˚ ᡣ𐭩 .𖥔˚ SOZINHA NO BANHEIRO COM O IRMÃO GOSTOSO DA MELHOR AMIGA - AGUSTÍN P.
❛ honestamente, ser a melhor amiga de Alfonsina desde a infância tinha muitos benefícios, mas certamente o principal deles era dono de um nome, rosto e jeito de homem Homem: Agustín, o irmão mais velho que era um sem-vergonha. Mas não era como se a atração fosse correspondida, afinal, você sempre seria a Cuqui, a melhor amiga da irmãzinha 7 anos mais nova, uma eterna criança aos olhos de Agustín. Quer dizer, era o que você achava, porque Agustín estava decidido a te fazer tirar essa ideia da cabeça.❞
— AVISOS : agustín pardella x leitora afab, meio slowburn, pegação mas sem smut muito explícito (sorry bbs, sou tímida), menção a oral (f!receiving), age gap de 7 anos, leitora é a melhor amiga de infância da irmã do Agustín, meio angst-fluff. || CUQUI é um apelidinho que eu achei na Internet que eles aparentemente usam pra se referir a alguém que tem muito carinho e que meio que significar "fofo", "adorável". Vem da palavra "cuco" (que é tanto "bicho-papão" ou aquele passarinho que tem o canto "cuco, cuco", sabe?)
— PALAVRAS : 4119 (pelo menos é o que o iA Writer disse)
𐙚˙⋆.˚ ᡣ𐭩 notas : adivinha quem inventou de começar a escrever fanfic do cast de la sociedad de la nieve meio que muito tempo depois do hype dar uma esfriada? euzinha. mas aqui estamos, o importante é fazer. e eu escolhi o pardella pq eu sou gamada nesse homem. e bem, eu tive essa ideia junto da @bestgirlie que compartilha as loucuras e tesões por esse cast delicioso e fiquei de escrever essa fanfic, inclusive cheguei a mandar pra @creads um dos pensamentos bem pensantes meu que eu tenho com a Ana sobre o Agustín irmão mais velho pegando a leitora universitária melhor amiga da irmã dele e ainnnnn que as contribuições dela foram 💯💯🗣👌absolute cinema🙌 então é aqui estamos com essa minha humilde fanficzinha com esse tema. espero muito que gostem e queiram ler mais trabalhos meus ♡
#☆ masterlist. | regras.
꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬꒷꒦﹋ٜ۪ꥇ໋۬ ꒷꒦
AGUSTÍN PARDELLA era um cachorro. Não tinha outra palavra para descrever aquele malandro barbudo e estupidamente charmoso que vivia te provocando e, pior ainda, nem mesmo sabia que você existia. Era maldade pura, de verdade, mas infelizmente ele nem tinha culpa disso. Você era a verdadeira culpada, afinal, que tipo de garota alimenta a paixãozinha idiota pelo irmão mais velho da melhor amiga que se tem na infância ano após ano até chegar aonde está hoje? Apaixonada por aquele cachorro safado e cara de pau. Não é como se fosse muito difícil: Agustín era o pecado vivo, parecia que ele fazia de propósito para te deixar ouriçada, mas toda vez que você decidia visitar sua melhor amiga, ele aparecia sem camisa, o peitoral e as costas cheios de tatuagem e o cabelo cacheadinho longo quase caindo nos ombros. Sempre com ou uma cuia cheia de mate ou um baseado na mão e aquele sorriso cafajeste no rosto. Até mesmo quando fazia frio, Agustín fazia questão de abrir a porta do quarto da irmã para buscar alguma coisa que tinha esquecido lá ou para falar alguma baboseira sem sentido com aquele peitoral peludo exposto para quem quisesse ver. Será que ele sentia frio? A irmã dele vivia reclamando dessa mania dele que tinha supostamente começado "do nada", mas você não ia reclamar daquela visão dos deuses, não? Ela também reclamava de como ele andava deixando o cabelo e a barba crescerem, e ela não era a única, a mãe dele também reclamava. Faziam questão de comparar ele com o Capitão Caverna ou o primo Itt da Família Addams quando ele estava por perto.
— Sabe Cuqui, — a mãe dele te chamou durante um almoço na casa deles, — você não acha que o Agustín ficaria melhor se cortasse aquele pello todo?
Foi tão de repente que você nem soube como reagir, apenas riu tímida e brincou com o uso inesperado do apelidinho bobo que eles te deram quando você ainda era pequenininha. Você era como família, esteve por perto desde o dia que conheceu a irmã mais nova de Agustín, Alfonsina, quando se mudou do Brasil para a Argentina por causa do emprego do pai. Por uma ironia do destino, moravam no mesmo condomínio mas não no mesmo bloco, os apartamentos um na frente do outro e frequentavam a mesma escola. Ficaram grudadas como carrapato e não se desgrudaram nunca mais; os pais acharam que vocês iam se afastar com a formatura do ensino médio e com a entrada na faculdade, mas quando vocês duas fizeram o anúncio de que iam para a mesma faculdade naquele churrasco de domingo, ficou mais do que claro que eram almas gêmeas destinadas a serem amigas para sempre. Agustín não estava presente nesse almoço, na verdade, durante todo o ensino médio você quase não viu o dito cujo, o que foi ainda mais duro para o seu coração apaixonado. Não sabia o que era pior: ver o objeto de seus desejos e sofrer porque não o tem ou não o ver e ainda sofrer pelo mesmo motivo.
Sempre no escanteio, a eterna melhor amiga da irmãzinha, a Cuqui que ele certamente sempre veria como aquela criança de trancinhas esvoaçantes e sorrisinho banguela que grudava nele nas brincadeiras que ele participava. Alfonsina morria de ciúmes e era muito engraçado, vocês decidiam uma brincadeira e no momento que Agustín decidia que ia se juntar, você trocava de lado na hora para ficar com ele. Se estavam brincando de casinha e ele vinha pedir se podia participar, ele era o seu marido e pai do seu bebê e ponto final. Brincando de boneca na sua Casa dos Sonhos da Barbie? Ele fazia a Barbie que namorava a sua Barbie e de quebra ainda era o Homem Aranha, porque ele era um homem Homem e não podia deixar a masculinidade de lado. Ou quando brincavam de pega-pega e ele fazia questão de te abraçar quando te pegava? Ou quando era esconde-esconde e ele fingia que não te via para te deixar ganhar? Você sempre soube que ele fingia que não te via, porque vocês cruzavam olhares e não tinha como ele não te ver nos lugares idiotas e óbvios que você escolhia para se esconder – Alfonsina sempre sabia e conseguia te achar por primeiro (ela até dizia que era sem graça brincar contigo por isso), então porque Agustín que era tão mais alto e mais velho que você não achava? Ele brincava que você era a Cuqui dele, a amiga favorita da irmã favorita dele, até provocava Alfonsina dizendo que te queria de irmã no lugar dela. Doía, claro que sim, comprovando ainda mais a sua teoria de que você era só a Cuqui, uma irmãzinha para ele. Doeu do mesmo jeito quando ele apareceu em casa com uma namorada. Na época, ele tinha uns 17 anos, e você seus 10. Nem mesmo tinha entrado na puberdade e assim que viu a namorada dele: alta, esbelta e com um corpo escultural, você soube que a batalha estava perdida. Estava brincando com umas bonecas Monster High com Fonchi na sala e na hora que ele entrou com a dita cuja, você ficou vermelha de vergonha da cabeça aos pés. Estava usando aquela jardineira e meias coloridas, os cabelos presos em duas marias-chiquinhas e o aparelho de dentes cor-de-rosa. Talvez ali foi o primeiro momento em que se sentiu insegura com a própria aparência e não foram poucas as situações de constrangimento que você passou se comparando com outras mulheres.
Foi até bom o fato de você não visto Agustín muito durante a puberdade devido a faculdade dele, que era de noite. Ele trabalhava o dia todo e ia para a faculdade em outra cidade quando chegava de noite e você só o via nos finais de semana, isso se chegava a ver. Ouvia Alfonsina reclamar das namoradas do irmão que ela às vezes nem conseguia se acostumar com a presença delas ou decorar o nome antes dele trocar, isso sem falar nas inúmeras peguetes que ele levava para casa. Ele era um amante da farra, gostava de ficar puteando por aí (como a mãe dele dizia) e não parava quieto em casa; elas não sabiam, mas saber das aventuras românticas e sexuais do malandro machucavam mais seu coraçãozinho do que você deixava transparecer. Mas vida que segue, não é? Foi no primeiro ano do ensino médio que você decidiu que ia deixar aquela paixão de lado e aproveitar. Chegou até mesmo a ter um namorinho com um garoto do terceirão que não passou da escola, mas que foi bom. Parecia que quanto mais perto da formatura você chegava, mais bonita você ficava e, de fato, quando a faculdade chegou, uma das primeiras coisas que você notou foi que você já não era mais uma menina, mas sim uma mulher. Uma mulher Mulher, como Alfonsina diria, imitando a mania do irmão de dizer que era um homem Homem. E por falar no malandro, foi nesse contexto de faculdade que você teve seu reencontro com ele.
Alfonsina decidiu que queria porque queria ir numa festa de formatura de uma das amigas veteranas de vocês no fim do seu terceiro semestre, e você, que andava com a cabeça tão ocupada com provas e trabalhos e com a possível ideia de ter pego exame (mesmo com Fonchi te afirmando que não tinha como, afinal, você era a melhor da turma) decidiu que ia para a festa e que se foda o resto do mundo. Ainda moravam no mesmo condomínio e decidiram que iriam se arrumar juntas na casa da Fonchi. E tal como nos últimos anos, você ficou mais do que satisfeita com o resultado do seu look: o vestido preto de alcinha que chegava um pouco acima da metade da coxa e o tênis branco eram básicos, mas a maquiagem e o penteado eram os verdadeiros tchans na sua aparência. Fora o perfume gostoso de lírios que você tinha ganhado no seu último aniversário e tinha se tornado sua marca registrada por onde quer que fosse. Alfonsina brincava dizendo que aquele perfume impregnava na roupa e na cabeça e não saia nem com oração.
Alfonsina estava dando os últimos toques no cabelo. — Ah, Cuqui? — Ela te chamou, desviando sua atenção do celular, estava no Instagram de papo com um bofe padrãozinho da sua faculdade do curso de educação física que você estava doida para dar uns beijos naquela noite. — Lembrei que deixei meu carregador portátil no quarto do Agustín, você pode ir pegar para mim? Acho que está na cômoda dele.
— Claro, Fonchi. — Se levantou em um pulo e saiu do quarto. Quanto mais se aproximava daquele quarto no fim do corredor, o maldito quarto no fim do corredor, mais sentia as borboletas no estômago se revirando. Será que ele estava em casa? Devia estar em uma festa, como sempre, puteando com algum daqueles amigos dele. Será que era com o Enzo, o Matías ou com o Esteban? Eram tantos que você nem lembrava o nome. E se ele estivesse jogando videogame com eles? Ele nem notaria a sua presença. Você só precisava entrar silenciosa e furtiva como um ninja, pegar o carregador portátil e vazar. Só isso. Fácil, não? Errado, porque no momento em que você parou em frente a porta e, num reflexo, deu algumas batidinhas nela como sempre fez. Era uma garota educada, fazer o que?
— Entre. — A voz grossa do outro lado da porta te pegou desprevenida. Ele sempre teve a voz máscula assim? Respirou fundo e, controlando a tremedeira, girou a maçaneta e entrou no quarto. Continuava igual como sempre foi, a única diferença sendo que não tinha mais os bonecos de super-heróis nas prateleiras e que agora ele estava cheio de caixas e mais caixas. E tinha um cheiro excêntrico no ar. Maconha, era claro, você não era boba, mas resolveu focar nas caixas. Será que ele estava de mudança? Ele estava sentado em uma cadeira gamer na frente do computador e com um fone de ouvido gigantesco na cabeça; ele nem te olhou quando você abriu a porta. Provavelmente achou que era a irmã. Ignorou a ignorada dele e andou em direção a cômoda do lado da cama, pegou o dito carregador portátil (que estava carregando) e saiu do quarto o mais rápido possível, só queria ir logo para a formatura e beijar o padrãozinho da educação física. Tão imersa nos pensamentos, nem poder ver o fato de que, em nenhum momento nesse processo todo, os olhos de Agustín desgrudaram de você e do seu corpo. Por Díos, quem era você e o que fazia na casa dele? Não que ele estivesse reclamando, mas ele não lembrava das amigas da irmã ou da mãe serem gatas daquele jeito.
— Gracias. — Você disse antes de fechar a porta e vazar para o quarto da sua melhor amiga.
No dia seguinte, Agustín ainda não tinha tirado você da cabeça e não se aguentou na hora do almoço. Você já não estava mais ali, tinha ido para casa direto depois da festa porque não queria ter que ficar de ressaca na casa dos Pardella (não daria esse desgosto para a Mamá Pardella, apenas para a sua própria mãe), então Alfonsina foi deixada a própria sorte com um Agustín muito curioso.
— Alfo, desculpa te perguntar, mas quem era aquela garota bonita que foi no meu quarto ontem pegar o teu carregador portátil?
Alfonsina olhou para ele como se ele fosse louco: — Do que você tá falando, Agus? Você conhece ela há anos.
— Nunca nem vi aquela garota.
— Agustín, você não se lembra da Cuqui? — A Mamá Pardella se intrometeu. — ¡Dios mío! vocês viviam grudados.
Alfonsina riu da cara de choque do irmão. Como era a história? Aquela gatinha era você? Você, tipo, você a Cuqui? Não era possível. Ele resolveu fazer algo que ele nunca imaginou que faria na vida: entrar no seu Instagram e tirar a história a limpo. E quebrar a cara no processo, porque de fato, lá estava você em toda a sua glória. A mulher mais linda que ele já tinha visto em seus quase 30 anos de existência. Como isso era possível? A última vez que ele tinha te visto, você não passava de uma pirralha! Literalmente, a última vez que ele lembrava ter te visto foi quando ele levou a primeira namorada para conhecer a família. E isso faziam o que? De certo, uns dez anos. Você sumiu depois disso (pelo menos do campo de visão dele) e ele nunca tinha parado para perceber isso, se sentindo mal por não ter estado por perto nesses anos.
Alheio a você, ele começou a querer "recuperar o tempo perdido", como ele mesmo tentava se convencer. E quando ele colocava algo na cabeça, nem o diabo tirava; inclusive, a maldita ideia de aparecer sem camisa na sua frente para ver se tirava alguma reação sua foi totalmente ideia dele. Agustín nunca foi idiota, ele percebia o jeito descarado que seus olhos brilhavam quando olhava para ele e ele sabia dizer que você tinha certa admiração por ele, mas ele nunca levou a sério. Primeiramente, o fato de que vocês tinham uma grande diferença de idade o impedia de dar importância, e segundo que mesmo que ele tivesse alguma segunda intenção, como era o caso no momento, você era a melhor amiga da irmãzinha dele. Só cara safado se interessa pela melhor amiga da irmãzinha. E minha nossa, ele era o maior safado que existia na Argentina e tinha orgulho disso.
Tinha mais orgulho ainda quando a mãe implicava com ele para raspar a barba e cortar o cabelo e ele não dava o braço a torcer. Como ele poderia depois do que ele tinha ouvido algumas semanas atrás?
— A verdade é que ele fica parecendo um homem das cavernas com aquele monte de pelo e cabelo. Tenho desgosto de homem assim, cruzes, a mamá também. A gente tenta porque tenta convencer ele a cortar e nada. Ele diz que quer ficar parecendo um viking másculo, parece que ele esqueceu que ele é latino, e não um nórdico. — A voz de Alfonsina ecoava pela casa. Você e ela estavam sozinhas, Agustín e os pais estavam no trabalho sem previsão de voltar cedo; ao fundo, o álbum Life Support de Madison Beer tocava baixinho, apenas para que não ficassem no silêncio total. Talvez por isso vocês não ouviram o chacoalhar das chaves de Agustín e o ranger da porta principal abrindo. Ele entrou silencioso porque estava cansado. Tinha sido liberado do trampo mais cedo porque tinha um compromisso mais tarde (ser amigo do chefe nessas horas era uma benção e tanto) e sentou no sofá da sala, exausto, com os braços e pernas extendidos e a cabeça no encosto.
— O que eu tô querendo dizer é que homem de cabelo comprido ou barba não é para mim. — Alfonsina falou ao fundo. Ele suspirou, ela provavelmente estava em mais uma das suas intermináveis ligações com alguma amiga ou mandando alguma mensagem de áudio no WhatsApp.
Mas foi uma surpresa e tanto quando você respondeu. — Eu sou o contrário. Meio que eu me amarro em homem cabeludo e meio peludo. — Riu e Agustín imediatamente levantou a cabeça do encosto do sofá, mais atento do que nunca. — Eu acho que o Agus ficou mais bonito assim, ele nunca foi feio, mas certamente deixou ele mais gatinho.
— Se você diz. Mas não entendo essa tara por homem barbudo.
— Não é tara, é só uma preferência.
— Ah, sei, mas tenho certeza que você tem uma tara pelo meu irmão assim.
Você engasgou. — Eu nunca disse isso!
Alfonsina gargalhou. — Eu sei, sua boba.
— Mas é verdade. Eu ia dizer, você sabe o Vladimir do curso de fisioterapia? É tipo ele.
— Você tem uma quedinha pelo Vladimir, é?
— Eu nunca disse isso.
— Primeiro você diz que o meu irmão fica gatinho de barba, agora vem com essa? Seus gostos são estranhos, Cuqui.
— É que você não entende como isso dá um plus em muitos momentos. — Riu. Agustín nem mais pensava direito, uma parte de si enciumada desse tal de Vladimir da fisioterapia (quem esse marmanjo pensava que era para chamar a sua atenção assim?), e a outra completamente animado pelo que ele havia acabado de ouvir. Você achava ele gatinho? Parecia que os deuses tinham enfim abençoado ele com um sinal verde para os objetivos dele.
Só existia uma pedra no caminho dele nessa história toda: Alfonsina que não desgrudava de você em nenhum momento. Porra! Ele amava a irmãzinha, de verdade, porém estava ficando cansativo você vir visitar a casa dos Pardella só quando a irmã dele estava. Por mais que ele amasse aquele jogo de gato e rato, em que ele aparecia sem camiseta no quarto só para te deixar constrangida ou para ver como você estava linda toda arrumada para alguma festa da faculdade, estava ficando cansativo aquela droga de nunca conseguir tomar uma atitude e dar o bote em você. E Alfonsina estava começando a ficar cansada e irritada com as interrupções dele nas fofocas da semana da faculdade ou nas sessões de estudos.
— Ei, Alfo. Posso pegar o seu-... — ele disse enquanto abria a porta do quarto da irmãzinha, mais uma vez naquela semana. Mas foi surpreendido com o quarto vazio quando abriu a porta. Quer dizer, quase vazio. Você estava lá, deitada na cama de Fonchi mexendo no celular completamente desinteressada, os cabelos espalhados pela colcha e usando uma tennis skirt que tinha subido até perto da virilha quando você se deitou sem cuidado. Por Dios, você era um inferno de gostosa e um tormento na vida dele por si só. — Ué, cadê ela?
— Fonchi saiu, ligaram do estágio pedindo a presença dela quase que imediatamente e ela teve que sair correndo. Acho que faz uns quinze minutos, mas não tenho certeza. Não acho que ela vai voltar tão cedo, você precisava dela para alguma coisa?
Os olhos dele brilharam, será que tinha sido iluminação divina? Abençoado fosse o estágio da irmã e a visita dos pais à tia do interior. — Poxa, que pena. — Ele disse no tom de voz pesaroso mais convincente que ele conseguiu, mas a verdade era que era quase impossível disfarçar a felicidade que ele estava sentindo. — Vocês combinaram de fazer algo?
— A gente ia fazer skincare, eu comprei uns produtos coreanos e eles chegaram na segunda. Queria testar para ver se era tão bom quanto dizem. — Suspirou, brincando com os pacotes de gel de limpeza facial, máscaras faciais, depiladores e afins que estavam na colcha.
O sorriso de Agustín se alargou ainda mais, isso se era possível se alongar mais do que já estava. — Se você quiser, eu posso fazer com você. — Você o encarou, ainda deitada, e sorriu como uma criança que tinha ganhado um picolé num dia de sol. Se sentou rapidamente na cama, animadissima, perguntando se ele estava falando sério. — É claro que sim, porém com uma condição. — Ele até ergueu o dedo indicador ao falar isso. — Que você fume um comigo.
Quem era você para negar essa oportunidade tão única na vida, não é? — Ah, não sei não... — Você fingiu estar pensativa, tinha que manter a postura e não parecer tão desesperada por um tempo sozinha com ele. O sorriso no rosto dele começou a desaparecer, receoso com a possibilidade de você recusar. — Eu tô brincando, bobão. — Riu, se sentando na cama em um pulo. — Vamos lá!
— Mas tem um problema, Cuqui. Aqui não, fica cheiro. Vem pro meu quarto.
Que se foda a sua dignidade. Antes de você notar, lá estava você sentada na cama do Agustín com a máscara de limpeza de pepino no rosto fazendo efeito e dividindo um baseado com ele do lado. Talvez fosse efeito do baseado, mas a verdade é que você estava tão relaxada que conseguiu ignorar as borboletas na barriga e ter uma conversa decente com ele, tal como nos velhos tempos; pareciam até velhos amigos íntimos de tanto papo. Agustín tinha aquele jeito brincalhão mas maduro, aquela aura de conforto que te fazia se sentir segura em se abrir com ele e falar tudo da sua vida que você achava interessante compartilhar, algo que nenhum outro amigo homem ou peguete seu tinha, pelo menos não tanto quanto o argentino.
Você ria de uma piada dele quando resolveu olhar o celular, já tinha passado o tempo suficiente para as máscaras fazerem efeito. — Ah, tem que tirar. — Ele te encarou confuso, antes de você apontar para o rosto. — A máscara, Tín. A máscara.
— Ah, sí. — Ele se levantou da cama e te puxou junto, te ajudando a ficar de pé. Riram como dois idiotas o caminho todo até o banheiro da suíte dele. — Mas eu preciso de ajuda, Cuqui, não sei fazer essas coisas. Soy un hombre.
Estava agora sozinha no banheiro do irmão gostoso da minha melhor amiga. Riu, "sozinha no banheiro do irmão gostoso da melhor amiga", parecia até nome de um filme pornô barato e ruim. Após molhar um algodão com a água morna da pia, você passou ele pelo rosto de Agustín, limpando o produto verde sem deixar nenhum traço dele. A pele de Agustín parecia mais brilhante e, bem de perto, foi a primeira vez que você notou como ele tinha um perfume bom. Muito bom. — Sabe Cuqui, — o olhou curiosa, os olhos dele (vermelhinhos) estavam grudados no seu rosto. Há quando tempo ele estava te encarando? — eu queria muito te dar um beijo, mas eu não consigo te levar a sério com esse negócio verde no rosto. — O que?
Você nem teve uma resposta imediata, o cérebro entrou em curto-circuito com aquela fala tão inesperada e te deixou tão desnorteada que você nem reagiu ou protestou quando ele te levantou sem dificuldade alguma e te colocou sentada na pia. Agustín sempre foi forte, mas não imaginava o quão forte ele era. E então algo molhado tocou seu rosto, limpando a máscara com o maior cuidado do mundo; era como se você fosse uma bonequinha de porcelana e Agustín um cuidadoso restaurador. Assim que o resto da máscara foi devidamente tirada e seu rosto molhado e seco, Agustín sorriu sacana. — Listo. — Aproximou o rosto do seu, o contato visual jamais sendo quebrado e as mãos grandes e calorosas envolvendo o seu rosto, pronto para te beijar. — Posso? — Perguntou, raspando a ponta do nariz no seu.
Que SE FODA a sua dignidade. — Sim... Por favor... — Arfou. E foi assim que você se permitiu ser atacada pelos lábios de Agustín, que te envolveram num beijo caloroso e nem um pouco inocente. As mãos, antes ao redor do seu rosto, desceram tortuosa e lentamente até chegarem a sua cintura, apertando-a e te fazendo inclinar o corpo para frente com o toque súbito. Nesse movimento súbito, o sacana aproveitou para colocar a mão nas suas coxas, brincando com a bainha da sua saia, perigosamente perto da sua bunda descoberta, como se pedisse permissão. E é claro que você concedeu, aproveitando que ele estava distraído com a sua saia, colocou as mãos por debaixo da camiseta dele. A pele estava quente, muito quente, e quando sua mão geladinha entrou em contato com ela, Agustín estremeceu, mas foi quando você arranhou as laterais do corpo que ele reagiu de verdade, soltando um gemidinho contra os seus lábios e aproximou mais o corpo do seu, te permitindo que você pudesse envolver a cintura dele com as suas pernas e usar os ombros dele para que se apoiasse e levantesse o suficiente para que ele colocasse as mãos na sua bunda, apertando a carne com desejo. Os seus gemidinhos e arfares estavam o enlouquecendo, ainda mais porque você tentava contê-los. Pressionou a pélvis contra a dele, tentando se aliviar, e o argentino gemeu, te envolvendo com os braços carnudos e te apertando com força contra o corpo, tendo um acesso estratégico para o seu pescoço, que agora era o que recebia total atenção dele. Beijava e chupava com gosto, lentamente descendo e descendo. Inebriada, tanto pela maconha quanto os beijos sufocantes do argentino, você nem notou quando o homem se ajoelhou em frente a você, beijando a sua perna direita conforme subia, até chegar perigosamente próximo demais de sua intimidade. Enfiou a cara entre as coxas e esfregou barba no interior de cada uma conforme beijava, te dando arrepios e te fazendo enfim dar atenção a ele, quando ele agarrou as coxas com forças e não te deixou se afastar dele. Os olhares se cruzaram quando ele olhou para cima, para o seu rosto que ele se perguntou se sempre foi tão lindo e hipnotizante, e com um fio de voz, fez a tão infame pergunta:
— Posso, Cuqui?
E quem é você para dizer que não para esse homem Homem?
#la sociedad de la nieve#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln imagine#agustin pardella#agustin pardella x reader#agustin pardella fanfic#mine#@cliodevotus
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everything is romantic
felipe otaño x reader
n/a: pequenininho (pra compensar o possível delay do smut do enzo 🤠)
fluff ✨️
“acabou de vez”
pipe recebeu a mensagem às 21h da noite de um domingo e te ligou imediatamente, sua voz parecia presa na garganta, não parecia que tinha chorado mas conseguia ouvir seu desolamento.
- ele disse que nosso relacionamento não era o que ele queria no momento. - você repetiu as palavras que seu namorado tinha escrito na mensagem recebida mais cedo, seu coração parecia bater mais devagar, o mundo inteiro se movendo em slow motion, parecia que o universo estava tentando acalentar seu coração partido.
- ele disse isso… por mensagem? mas vocês saíram ontem. - pipe respondeu no outro lado da linha, tinha passado inúmeras tardes te aconselhando, te ouvindo quando você reclamava e puxando sua orelha quando era necessário, nunca te disse mas sabia que o seu relacionamento não tinha futuro, sentia que seu namorado era imaturo e que não dava atenção aos seus sentimentos, mas seu amor era tão puro, seus olhos brilhavam tanto quando falava dele, otaño não tinha coragem de te tirar da caverna.
- pois é, eu não sei o que fazer, eu não sei o que pensar, eu achava que tava tudo indo bem. - você estava endurecida, nenhuma lágrima saía, estava em estado de choque.
- coloca um casaco, eu tô indo te buscar, vou pedir o carro do meu pai. - felipe disse já se levantando indo até a sala onde o pai se encontrava e fazendo sinal para as chaves do carro.
- pipe, eu não quero falar sobre, eu não quero pensar sobre. - você disse com uma voz frágil que quebrou o coração do argentino, você sempre era forte e radiante, odiava seu ex por ter te deixado tão vulnerável, o odiava por não ter coragem de olhar nos seus olhos e dizer que acabou.
- não vamos falar dele, a gente nem precisa falar, mas você precisa de ar. - o moreno entrou no carro e deu a partida, em direção à sua casa.
“estou aqui” a mensagem lia, você desceu, um moletom grosso cobrindo seu pijama, encontrou felipe na calçada e entrou no carro sem dizer nada, o homem iniciou a jornada.
seguiram em um silêncio tenso, você se sentia com 10 anos, frágil e vulnerável ao mundo, não sabia o que pensar, não sabia o que sentir, raiva? ódio mortal? seu ego também estava destruído, tanto esforço, tanto amor pra nada.
felipe seguiu, saíram da parte central da cidade e foram por uma estrada com árvores nos dois lados da rodovia, o cheiro era diferente, cheiro de limpo, de natureza, otaño serpenteava pelo asfalto, controlando o carro manualmente pela estrada sinuosa.
- não sei como você consegue fazer isso, eu dirijo super mal. - você comentou, tentando levantar o clima.
- é só marcar que eu te dou umas aulas de reforço. - o outro respondeu sorrindo levemente.
- eu odeio dirigir, você sabe. - a conversa teve fim mas o ambiente entre vocês estava mais leve, você estava com um amigo, se lembrou.
- olha lá. - pipe fez sinal com a cabeça para a direção de um outdoor com a foto de jesus, não tinha nada escrito, realmente só a foto de jesus, vocês dois riram levemente da imagem inusitada, você percebeu que pipe usava chinelos enquanto dirigia.
- isso aí não é crime? tipo, dirigir com chinelos e tal. - você perguntou, o mais velho olhou pros próprios pés como se acabasse de perceber que estava com os calçados.
- só é crime se alguém pegar a gente. - ambos riram, um homem idoso em uma motocicleta com uma caveira no guidão passou e buzinou para vocês, era bronzeado e cheio de tatuagens, a noite estava tendo muitos personagens um tanto irreverentes.
chegaram ao seu destino, que você percebeu que era a casa de praia que a família de felipe fazia festas às vezes, lembrou também que era a 2 horas da cidade de vocês, não podia acreditar que passou tanto tempo, tanto tempo desde que teve seu coração partido, entraram na casa e se deitaram no chão, perto do sofá.
- você realmente não quer falar sobre? - o homem perguntou.
eu não quero pensar, eu não quero sentir, eu só quero ficar aqui, parada. - você respondeu e o argentino obedeceu.
não demorou até que você caísse no sono no ombro de otaño, que quando percebeu te levantou e te colocou no sofá, estava com medo de te levar até o quarto e acabar te acordando, pegou um lençol branco com detalhes em renda e lhe cobriu, depois deitou no chão e com os olhos indo do teto até você, foi pego pelo sono também.
você despertou após uma noite de pesadelos, sonhou com seu ex nos braços de outra, sonhou com os momentos que tinha vivido com ele, sonhou com as brigas, sonhou com felipe sorrindo para ti numa praia, pipe era o menino mais doce do mundo, tentava manter uma pose de malandro desapegado mas não conseguia, era seu amigo desde que conseguia se lembrar, você o chamava de pãozinho de queijo por ele ser branco e ter algumas pintinhas marrons no corpo, ele não captava bem o apelido mas gostava de ter algo que os aproximava, algo só entre vocês dois.
felipe foi o primeiro de seus amigos a descobrir seu namoro, pegou vocês dois tomando sorvete e arrancou a verdade de você, mas ele descobriria de qualquer jeito, sua felicidade e seu amor não cabiam no peito, ia compartilhar tudo com felipe uma hora ou outra, otaño também sabia disso, sabia que tipo de pessoa você era quando amava, era o que mais admirava em você, sua devoção, seu amor incondicional, você não amava de qualquer jeito, sua alma e seu coração eram da outra pessoa, por isso a raiva de otaño quando soube do término, pessoas que amam como você são raras no mundo, o amor não é garantido, amor puro como seu, muito menos, sempre pensou que se ele tivesse a chance de ser o alvo do seu amor, colocaria uma maçã na cabeça e não teria problema em se declarar sua vítima, a sua flecha tinha mel e chocolate, suas mãos eram algodão, seu olhos eram estrelas brilhando com adoração, seu amor era uma benção que poucas pessoas na vida tem a chance de receber.
felipe acordou mas não percebeu que você também tinha despertado, se levantou lentamente e pegou as chaves do carro, dirigindo até uma vendinha que tinha próxima à casa, voltou com bebidas quase neon, não muito saudável ou apropriado como primeiras bebidas da manhã, mas o coração partido não liga pra isso.
- vamos pra praia, bebita? - o argentino perguntou chegando em casa e vendo que você já estava acordada, você se virou e fez que sim com a cabeça.
a praia era próxima o suficiente para ir caminhando, foram em silêncio novamente, agora confortável e carinhoso, você tinha se encarregado de pegar umas cangas antes de sair, e as colocou na areia para se sentar ao lado de felipe.
bebiam em paz enquanto observavam a paisagem, uma família que parecia composta de pais, filhos e avós passou por vocês, o pai levantou a criança pra que ela conseguisse pegar um limão no limoeiro mais alto da praia.
- eu não consigo deixar de me culpar. - você começou, quebrando seu voto de silêncio sobre o término.
- não é sua culpa, e eu não digo isso só por ser seu amigo. - pipe respondeu, achando absurdo que você teve seu coração partido e que ainda se culpava por isso.
- eu achei que tava tudo indo bem, eu achei que meu amor era suficiente, eu achei que se tivesse algum problema ele me diria, ou ele tentaria resolver, ele desistiu e me jogou aos cães tão fácil, eu tenho tanto pouco valor assim? é tão fácil assim me jogar de escanteio? - pipe se cansou da conversa e se virou pra você, pegando seu rosto entre as mãos.
- você vai encontrar outra pessoa, pode ter certeza, não vai ser difícil encontrar alguém que te ame, você é a pessoa mais amável que eu conheço, se ele não reconhece isso talvez ele seja incompetente em te amar, você vai se apaixonar de novo e de novo e de novo e de novo, você é uma amante nata, você amou esses drinks horríveis que eu comprei, você amou aquela família que passou agora, você amou esses limoeiros, você amou o lençol branco que foi seu cobertor essa noite, você amou aquela placa com jesus, você amou até aquele velho com as tatuagens, você vai amar tanto na sua vida, e você vai amar com todo o seu coração porque essa é a pessoa que você é, você deveria ter orgulho do amor que você é capaz de dar ao mundo, esse amor sem medo, sem egoísmo, você tá cercada de amor.
as palavras de pipe alcançaram seu coração e sua alma, ainda teria muito tempo para se recuperar, mas olhando a praia, olhando as árvores e olhando seu melhor amigo ao seu lado, você se sentiu afogada em amor, você se apaixonava em tempo real, tudo era romântico.
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𝐥𝐬𝐝𝐥𝐧 + 𝐝𝐞𝐚𝐝 𝐩𝐨𝐞𝐭𝐬 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐭𝐲 — ESTEBAN KUKURICZKA. 👓📙📻
𝐖𝐀𝐑𝐍𝐈𝐍𝐆: smut (eu aviso quando começa, então menores podem ler até certo ponto só) mas muito mais fluff + slice of life. ps: imaginem todos os personagens como maiores de idade e eh isso.
𝐒𝐔𝐌𝐌𝐀𝐑𝐘: headcanon do esteban baseado em dead poets society. (um dos melhores filmes existentes, assistam!) eu imaginei ele bastante como o steven meeks, então muito dele foi baseado nesse personagem! 🥺
𝐍𝐎𝐓𝐄: ia desenvolver e postar apenas mais tarde, mas me deu um surto de criatividade para essa headcanon, então tá aí! 🖤
[ sfw. ]
∿ entrou na welton hellton academy por pura pressão dos pais, que querem que ele siga a área da saúde (mais especificamente: medicina). no entanto, tem um grande amor por eletrônicos. não sabe exatamente o que seria caso seguisse essa paixão porque, na cabeça dele, seu futuro já foi escolhido pelos pais;
∿ é a cabeça do grupo, sempre ajudando os amigos com as tarefas que eles estão com dificuldade porque ele é bom em todas as matérias. porém, o que ele tem mais facilidade de aprender e ajudar é latim, porque tem muito interesse na área e acha divertido aprender uma língua morta. quando quer confundir os amigos, fala algum palavrão em latim;
∿ os melhores amigos dele são fran romero e matías recalt, cujas personalidades são contrastantes, mas trazem o melhor de esteban: fran é o companheiro de estudos e do pequeno clube (de duas pessoas, cof) que montaram sobre eletrônicos. com matías, é porque o menor é naturalmente extrovertido - compensando a introversão de esteban - e porque ele sempre pede a ajuda de kukuriczka em alguma matéria;
∿ como é proibido qualquer eletrônico - além de relógios - em welton, ele e fran construíram um rádio do zero (escondendo dos professores, falando que era um projeto de ciências) e gostam de ouvir rock em uma das torres mais vazias de welton, evitando o olhar curioso dos professores;
∿ não gosta muito de quebrar regras, mas, às vezes (lê-se: quando entrou pra sociedade dos poetas mortos), acha que vale a pena, especialmente sobre quando é por algo que ele acredita;
∿ entrou na sociedade dos poetas mortos sem precisar de muito convencimento, na verdade. inclusive, ele quem convenceu fran de participar do clube. esteban sempre gostou de poesia secretamente e, agora, podia expressar o amor pela arte com os amigos;
∿ usa óculos praticamente fundo de garrafa e não enxerga nada sem eles. odeia quando matías - para zombar dele - pega os óculos dele e esconde em algum lugar;
∿ ele e fran são tão tímidos que se perguntam como eles se aproximaram. a resposta? são colegas de quarto em welton, ou seja, não tiveram outra opção a não ser conhecer melhor um do outro e virarem amigos;
∿ joga xadrez nas horas vagas, um hobby que pegou costume por causa do pai, que o ensinou. é um ótimo jogador e tem muito orgulho disso... exceto quando falam isso para as garotas, aí ele fica com muita vergonha de ser um nerd;
∿ no entanto, apesar de preferir os livros, é um jogador razoável de rugby - o esporte oficial de welton - e joga quando os amigos pedem. geralmente fica como reserva, porque não é a atividade de escolha dele;
∿ gosta de arrumação e, diferente de fran, pega muito no pé dos amigos para que tudo esteja bem limpinho. quando os encontros da sociedade dos poetas mortos começaram, ele encheu o saco de todos para que limpassem a caverna - local onde as reuniões da sociedade acontecem - da floresta que fica ao lado de wellton e mantessem o lugar sem lixo, de preferência;
∿ gosta de poesias clássicas (dos gregos), mas também tem uma paixão secreta por poesia simbolista e parnasiana. gosta bastante da métrica parnasiana por ter uma lógica e, por ser um homem lógico, se sai melhor escrevendo e entendendo esse tipo de poesia;
∿ te conheceu em uma das saídas com os membros da sociedade para uma festa em um final de semana livre que a coordenação de welton deixou com que eles saíssem para passear;
∿ você estava casualmente tentando mudar a música da festa para algo mais animado e, sem querer, acabou quebrando o rádio. ele viu tudo, do cantinho da parede no qual estava encostado e, em um breve surto de confiança, se ofereceu para ajudar a consertar;
∿ a interação teria acabado por aí (porque, apesar do interesse dele e dele te achar linda, ele é muito tímido) se você não tivesse dado o número do seu telefone para ele, deixando bem claro que queria conhecer ele melhor;
∿ naquela noite, os amigos zoaram muito ele, mas também deram todo o suporte necessário e confiança para que ele te ligasse na primeira vez. depois disso, ele sempre dava um jeito de correr para algum telefone público de welton para te ligar e conversar sobre o seu dia;
∿ por ser mais tímido, prefere que você puxe assunto... exceto quando você toca em algum dos interesses dele, aí ele fala igual uma matraca sem perceber (e é extremamente fofo);
∿ traços de personalidade: calmo, gentil, inteligente, leal, lógico, introvertido, pensativo, metódico, influenciável, inseguro.
[ nsfw. ]
∿ a primeira vez de vocês acontece na segunda vez que vocês se encontram, para o choque de todo mundo;
∿ vocês já eram bem próximos por ligação e, quando você teve que voltar para o seu internato - que só permitia garotas - preparatório para faculdade, era difícil se encontrar pessoalmente. quando ele tinha tempo livre, você estava ocupada... quando você estava livre, ele estava ocupado. então, passaram meses se conhecendo por ligação;
∿ matías deu camisinhas de presente pra dele, falando que ele "ia precisar", dando uma risadinha maldosa que deixou esteban todo vermelho... mas, no final de tudo, acabou realmente precisando das camisinhas;
∿ vocês foram para um café que ficava em uma distância razoável para ambos, onde passaram a tarde toda conversando e dando risada sobre assuntos diferentes. só perceberam que o tempo tinha passado quando o barista teve que avisar que o café estava fechando e vocês teriam que se retirar;
∿ na calçada, você achou que o encontro ia acabar por ali, apesar de não querer. esteban achava a mesma coisa, lamentando internamente por não ter tanta atitude para levá-la para outro lugar. contudo, quando vocês foram dar um beijo na bochecha de despedida, se atrapalharam e acabaram dando um selinho - inicialmente vergonhoso, porém não queriam se separar de jeito nenhum, aproveitando aquele momento delicado;
∿ você que tomou a atitude de transformar aquele selar em um beijo de língua, puxando o homem alto para sua altura e beijando-o com vontade;
∿ ele aproveitou para te puxar pela cintura, colando seu corpo no dele e mantendo-a ali em um beijo demorado até que o fôlego acabasse;
∿ ele ficou tímido e todo vermelho quando percebeu que estava duro contra seu corpo só por causa de um beijo, mas aquilo te deu confiança para puxar esteban até um motel mais próximo e ter a primeira noite de vocês ali;
∿ como era a primeira vez de ambos, foi romântico e calmo, ainda descobrindo o que vocês gostavam. isso, claro, foi mudando conforme se encontravam outras vezes e esteban foi ficando cada vez mais confiante...
∿ após ganhar confiança, virou bem mais dominante e mandão. não é muito de falar demais durante o sexo - assim como também não fala muito fora dele -, mas quando fala com aquela voz rouca e te manda obedecer... é o suficiente para que você fique maluquinha por ele.
#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ headcanons.#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ sfw.#⋆ 🐈⬛ ˒ ༉ nsfw.#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka#lsdln x reader#lsdln#lsdln smut#dead poets society
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sofrimento não é entretenimento
Acabei de me pegar pensando em tweetar o quanto estou viciada no Tumblr.
O Twitter ter acabado for livramento? Ou será que o homem da caverna de Platão não estava perfeitamente confortável naquele quentinho cozy sem ter que ver a luz do dia?
#twitter x#twitter#brasil#brasileiros#rip twitter#gigikas posts#vicio é coisa séria#brblr#twitter caiu#twitter brasil#volta twitter#tumblr brasil
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oiiiiiii,,, primeira vez fazendo isso de enviar ask e nem vou de anon pq não tenho vergonha na cara😘😘😘beijossss
okayyy mas imagina um cenário pra oneshot assim: o Agustín Pardella irmão mais velho da melhor amiga da lobinha, as duas foram criadas juntas e desde sempre muito grudadas (inclusive a lobinha fica mais na casa da bff do que na casa dela) e o Pardella né, como o irmão alguns anos mais velho sempre ali junto que via a nossa lobinha como apenas melhor amiga da irmã mais nova, apenas uma garotinha. aí corta, passam uns anos e as duas já de maior (☝️) e a lobinha vai na casa da bestie pra se arrumar pra uma festa da faculdade e o Agustín (que não via ela direito há um tempo por conta de faculdade/trabalho) quando vê ela fica EITAAA porque nossa lobinha está uma LOBA de gostosa, o homem enfim percebendo o mulherão que a lobinha é - mas não faz nada, afinal, melhor amiga da irmã é território proibido !!!
AÍ !!!! vamos dizer que o Agustín tá com aquela aparência do fim do filme: cabelo grande e barba grande (que eu me amarro🤤), e a família ENCHENDO O SACOOO pra ele cortar o cabelo e tirar a barba e ele lutando pelos seus direitos de ser cabeludo metido, aí um dia ele volta pra casa mais cedo e ✨sem querer✨ escuta a irmã e a lobinha no quarto conversando; a irmã dele tá falando que não gosta de homem com barba e cabelo comprido, que o irmão dela tá parecendo o "capitão caverna" e tudo ea lobinha, como quem não quer nada, defendendo seu homem, falando que acha o Agustín ainda mais bonito de cabelo comprido e barba. AÍ O HOMEM QUE TAVA OUVINDO FICA DOIDOOOO !!! aí a lobinha diz que gosta de homem com barba e cabelo comprido porque "dá um plus em muitas situações e é mais eficiente" rsrs mas pra não levantar suspeitas, ela acaba usando de exemplo um bofe who da faculdade que é "meio parecido" com o Agustín (é nada) que ela meio que da uns pegas de vez em quando — e o homem fica como? MORDIDO DE CIÚMES e pensando seriamente em dar o bote na lobinha
aí corta pro dia seguinte, a lobinha tá na casa deles com a amiga, só que a amiga acaba tendo que sair de repente por causa que deu problema num trabalho da faculdade dela (que é meio longe rs), e o sr. Barba por fazer e a lobinha ficam sozinhos rs mas ela nem liga muito, já que isso já aconteceu outras vezes e ela é de casa né SÓ QUE DESSA VEZ É DIFERENTE porque Agustín Pardella Homem com H que não é bobo nem nada, tá preparadissimo pra dar o bote nela ~~
isso aqui me fez pensar muitos pensamentos então se me permitem irei hablar sobre
a irmã do agustin e a lobinha indo pra festa de formatura de uma veterana amiga delas e se arrumam na casa da irmã. a irmã dele ainda não terminou de se arrumar mas ainda tem que pegar uma coisa no quarto do agustin, então pede pra você ir lá. você bate na porta, quando você entra e ele fica tipo 😯 vendo que a irmã tem uma amiga muito bonita, mas você pega o negócio, agradece e vai embora. sempre teve uma quedinha pelo agustin então com o tempo foi aprendendo a disfarçar. no dia seguinte, você já tinha ido embora, então no almoço o agustin aproveita pra perguntar quem era a amiga bonita que tava lá ontem. a irmã dele fica tipo❓como assim agustin você conhece ela há muito tempo. aí ele ⁉️como é? AQUELA gata era a fulaninha?
desde então ele faz questão de ter alguma coisa pra falar com a irmã no quarto dela toda vez que você visita. e no fatídico dia que ele ouve escondido não tenho nem o que adicionar mais pq você simplesmente serviu absolute cinema
justamente o dia que os pais da sua amiga viajaram e vocês planejam ver um filme e fazer skincare (just girly things 🎀), ela recebe uma mensagem falando que precisam dela no estágio urgentemente. você diz pra ela não se preocupar com você, então ela se arruma super rápido e vai. uns 15 minutos depois dela ter saído o agustin entra no quarto tipo “irmã não sei o qu- ue cadê ela” e você explica que ela teve uma emergência bla bla bla. o olho do homem chega a BRILHAR, parece que foi uma iluminação divina pra ele finalmente te pegar. “poxa que pena, o que vocês tinham combinado de fazer?” ele pergunta. quando você diz que nada demais, só fazer umas máscaras faciais ele abre um sorriso e diz “eu posso fazer com você, se você quiser”. e quando você concorda, ele fala que só tem uma condição: vocês tem que fumar um juntos. você fica tipo: hmmmm deixa eu pensar [óbvio óbvio óbvio óbvio] tá bom!
vocês fazem a máscara e enquanto faz efeito acendem o baseado. ficam conversando horrores (no quarto dele, pq é o único cômodo que não tem problema ficar com cheiro de maconha). depois vão pro banheiro da suíte dele pra tirarem a máscara. você tira a dele primeiro com um algodãozinho molhado pq ele é homem e não sabe fazer essas coisas direito (just manly things 👎🏻👎🏻👎🏻) e ele fica te olhando. e ele vai ter a PACHORRA de olhar pro fundo dos seus olhos (vermelhinhos que nem o dele) e falar: “eu queria muito te dar um beijo agora, mas não consigo te levar a sério com isso verde na cara” e você fica assim 🙂🥲como é?
e aí ele TEM MAIS PACHORRA AINDA de falar “peraí” e te sentar na pia, ele vai tirar a máscara da sua cara com o algodão (plot twist ele sabe sim fazer isso apesar de ser homem pq ele é um Homem!) e fala “prontinho”. ele coloca a mão no seu rosto pra te beijar e vai chegando pertinho da sua boca, quando ele tá muito pertinho vai perguntar “posso?” só pra ouvir você pedir por favor. e vocês vão se pegar horrores no banheiro até o momento que ele decide ajoelhar e te chupar tal qual um homem faminto.
pra mim essa é a skin oficial do pardella irmão da amiga beeeeijos (apesar da primeira foto ele não estar de cabelo longo mas vamos fingir)
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temas: angustiante, término de relacionamento e traição.
sinopse: você percebe seu noivo cada dia mais distante e possivelmente seja o momento de tomar uma decisão.
artista: carlos sainz
Você estava com olhar fixo na parede cinza na sua frente, segurava uma taça na mão e estava com as pernas encolhidas no sofá macio. Quebrou o foco da parede quando escutou de longe o som da senha da porta de entrada sendo digitada, suspirou baixo e aguardou o noivo caminhar até o cômodo.
-Ainda está acordada? - questionou surpreso quando entrou no ambiente iluminado apenas por um abajur que ficava ao lado da televisão, você afirmou a pergunta com um movimento da cabeça.
-Fiquei esperando para a gente comemorar a assinatura do seu contrato juntos - justificou terminando de tomar o último gole de vinho que ainda estava na taça.
-Desculpa meu amor, o lando me convidou para jantar junto com ele e uns amigos - explicou caminhando para perto de você e sentando ao seu lado no sofá.
Você concordou com a cabeça e deixou a taça em cima da mesa de centro, por segundos passou os olhos pela vista do gramado e árvores que escondiam a casa toda de vidro, percebeu estrelas no céu e apreciou o som distante de trovões, sinalizando que a chuva começaria em minutos.
-Me conta como foi a sensação - pediu virando o olhar para ele novamente e quebrando o silêncio.
-Não sei como explicar, acho que na hora senti um pouco de indecisão e depois alívio - respondeu com o sotaque forte, já que era espanhol - Para a mídia eu sempre tentei parecer tranquilo com a situação, mas no fundo eu senti medo de não receber nenhuma proposta.
-No final você recebeu três propostas diferentes - acrescentou sorrindo fraco para ele e ambos concordaram com a cabeça.
-Sim, eu acho que quando me avisaram das propostas, senti algo revivendo dentro de mim, acho que foi quando percebi que ainda existem pessoas que acreditam no meu potencial.
-Equipe nova, vida nova e muitos mais - falou baixo e ele riu um pouco.
-Estratégias e posições mudam, mas nada muito gritante, já que vou correr nos mesmos países, com as mesmas pessoas e essas coisas - você riu baixo e afirmou com a cabeça.
O silêncio retornou e ambos ficaram apenas encarando a mesa de vidro que ficava no centro da sala.
-Carlos - chamou pelo nome e ele virou olhar aguardando que continuasse - Quando vamos voltar a trabalhar com a sinceridade?
-Como assim? - questionou confuso.
-Como foi o jantar com o lando? - perguntou ignorando a dele.
-Foi ótimo, fomos no seu restaurante favorito. - respondeu ainda confuso - O que você quis dizer com sinceridade?
-Carlos, primeiro acho que você esqueceu não vivemos na era das cavernas, segundo que meu restaurante favorito nem fica em Mônaco.
O homem virou o corpo completamente na sua direção, cruzou os braços e ergueu as sobrancelhas surpreso com sua frase anterior.
-O que está insinuando?
-Não estou insinuando nada, estou apenas comentando fatos - falou com a voz tranquila e o corpo relaxado no sofá.
Tinha se preparado para essa conversa a semana inteira, os sinais estavam evidentes a muitos meses mas preferiu preparar o terrenos com provas antes de colocar a decisão na mesa.
-Lando ligou por vídeo chamada para a gente e avisou que iria passar a semana na Inglaterra com a família - acrescentou fechando com chave de ouro as provas implícitas que tinha apresentado.
Carlos suspirou alto e manteve o silêncio, não havia com o que retrucar, ele virou o olhar para a taça em cima da mesa e manteve por segundos.
-Você deve ter bebido muito, melhor a gente conversar amanhã - ele respondeu tentando pegar na sua mão.
-Não faça isso, não me trate como louca que vai ser pior - rebateu ainda calma - Não precisamos mais adiar essa situação.
-S/n - ele chamou com um tom de frustração e deixando sotaque em espanhol soar mais forte.
-Só me conta quando, quem e por quê - pediu suspirando.
Precisava dessa explicação, não queria acreditar que tinha sido uma falha própria, que talvez tenha deixado a desejar em alguns aspectos e não reparou de forma consciente.
-Isso vai doer em mim tanto quanto em você, vamos evitar esse sofrimento - ele falou fechando os olhos e juntando as mãos.
-Pode falar, eu já chorei o suficiente com tudo, estou preparada para escutar - justificou, surpreendendo carlos.
-Ano passado, eu tinha realmente saído para jantar com o lando e acabei encontrando uma conhecida dos meus primeiros anos de formula um - contou brevemente e baixou a cabeça com vergonha.
-Hum - concordou com a cabeça e continuo encarando ele - Eu fiquei por muito tempo me culpando, revivendo momentos nossos juntos e tentando encontrar alguma atitude horrível minha que tenha dado motivo para você.
-Não é culpa sua, por favor nem cogite pensar desse forma - ele falou pegando sua mão e olhando fundo nos seus olhos.
-Eu sei, ao contrário de você, eu consigo ter consideração pelos últimos três anos - começou a sentir lacrimejar e arder por estar segundo o choro.
-S/n, eu tenho consideração por nosso relacionamento, são anos formados por memórias inesquecíveis - justificou firme nas próprias palavras.
-Por que me pediu em casamento? Se meses depois estaria me traindo - começou a sentir as lágrimas caírem.
-O pedido foi sincero, eu amo você, por favor não duvida disso - disse quase implorando com o olhar.
-Não existe amor e traição na mesma frase, se você procurou uma pessoa fora, é porque não sentia mais nada por mim.
-S/n, por favor - ele falou baixo rezando para a conversa acabar - Eu já me culpei demais com a situação, ou você acha que fazia tudo com a consciência tranquila?
-Para retornar para casa e agir normalmente como fez agora pouco, você não me parece que sente tanta culpa assim - jogou na cara a situação anterior - Sabe Carlos, não tem mais amor nisso aqui, você só continuou comigo pelo conforto de ter alguém ao seu lado para a mídia sair da sua cola e ter fotos minhas no paddock.
-Acabou? - ele perguntou aumentando levemente o tom de voz - Por que é muito fácil jogar toda a culpa em apenas uma pessoa, sendo que a relação é entre dois.
-Sim, pode falar tudo, chega de ficar escondendo o que sente em relação a mim - provocou.
-Aquela vez que você e o charles..
-Sério isso? De novo essa mesma história que já foi desmentida por mim, por ele e você concordou que era algo da sua cabeça - respondeu com indignação - Isso parece ser uma situação que condiz com o meu caráter?
Carlos se manteve em silêncio e cruzou os braços novamente, agora apertando a região com força fazendo o peitoral e os músculos saltarem.
-Eu nunca tentei ficar com o Charles, ele nunca deu em cima de mim e nem se quisesse eu ficaria, ao contrário de vocês dois, eu sou fiel - finalizou.
Você finalmente levantou do sofá e caminhou até o corredor que levava a porta dos quartos, escutou Carlos caminhando logo atrás apressado.
-O que vai fazer? - ele perguntou.
-Vou pegar minhas coisas e ir embora - respondeu parando em frente a porta da suíte onde dormiam.
-Não, você não pode ir embora assim - ele retrucou segurando a maçaneta da porta com força e não permitindo que você abrisse.
-Carlos, abre a porta - falou tentando manter a calma.
-Não - ele respondeu firme.
-Para com isso, você sabe muito bem que é o fim - falou frustrada.
-Precisamos conversar com calma, você precisa me perdoar, eu fui um idiota - ele falava implorando.
-CARLOS, ABRE A PORRA DESSA PORTA, EU NÃO PERMITO QUE VOCÊ ATRASE MINHA VIDA AINDA MAIS. - gritou com o homem bem mais alto.
Pela primeira vez em todos esse anos presenciou o noivo chorando. Os olhos dele começaram a lacrimejar e as lágrimas caiam sem parar, ele ficou de joelhos no chão e abraçou suas pernas com força.
-Por favor, não sai da minha vida, você é o motivo para eu não ter desistido de tudo, de ainda acreditar em mim mesmo - falava ainda abraçado.
-Você quer saber como eu tive certeza de tudo? - perguntou para o homem que levantou a cabeça concordando e ficando em pé de novo.
Pegou o celular que estava no bolso de trás, abriu no aplicativo de mensagens e virou a tela para o noivo.
-Sua mãe me perguntando como você estava, já que não conversavam a meses - ele fechou os olhos e mexeu a cabeça em negação - Você teve a capacidade de usar a própria mãe para esconder a mentira, comentando que todas as ligações que receba de manhã cedo era dela.
-Eu não conheço mais você, parece outra pessoa - falou para ele e abriu a porta do quarto rapidamente.
Carlos ficou no corredor paralisado por segundos, suspirou alto e caminhou para dentro do quarto, sentou na cama e ficou observando você guardando as roupas dentro de uma mala.
-Carlos, eu chorei sem parar todas as madrugadas nos últimos três meses, acordava assustada e ficava no banheiro até a ansiedade cessar, mas nem isso mais você percebeu, vazio do outro lado da cama - comentou enquanto dobrava as roupas para caber todas.
-Desculpa, não sei mais o que dizer para você me perdoar - respondeu baixo.
Você finalizou de guardar tudo e fechou o zíper, soltou uma respiração leve e sentou na cama para pensar no que falar antes de ir embora para sempre.
O homem percebeu seu movimento e rastejou pela cama até deitar a cabeça no seu colo, você riu fraco e fez um carinho fraco no couro cabeludo dele.
-Eu espero que um dia encontre alguém muito especial, que lute por essa pessoa e nunca nem cogite procurar algo fora de casa - falava enquanto acariciava ele - Que leve essa experiência como uma certeza de que a sinceridade deve estar acima de tudo em uma relação. Nesse momento eu estou com raiva de você, mas ainda assim desejo que seja feliz um dia.
Carlos abraçou sua cintura, ficou chorando contra a região e molhou toda a sua camiseta. Ele ergueu a cabeça e ficou encarando você com aqueles olhos grandes, os fios de cabelo caindo no rosto e o peito fazendo movimentos rápidos.
Ele sentou na cama novamente, levou as mãos para os dois lados do seu rosto e aproximou o rosto de ambos. Tocaram os lábios fraco, roçaram levemente e depois iniciaram um beijo devagar, sem necessidade de pressa e apenas aproveitando o último contato.
Você o beijou, fechou os olhos sentindo ainda os lábios dele no seu, respirou fundo e abriu os olhos encarando o homem que estava parado apenas observando seus movimentos.
-Peço para buscarem o resto das coisas até o final da semana - respondeu, levantou da cama, pegou a mala e antes de seguir para porta, deixou um beijo na testa dele.
-S/n - ele sussurrou quase inaudível com o sotaque em espanhol marcante, enquanto apenas observava você seguir embora sem olhar para trás.
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Juju licença, mas você viu essa foto?ahhhhhhhh
Eu só consigo olhar pro tamanho de Pardella (choro) (grito) (surto) meu Deus, olho o tamanho desse homem senhorrrrrrr
Esse homem com uma loba pequeninha pra ele chamar de "mami" e fazer as maiores atrocidades existentes do mundo
(Ps: queria que fosse eu a loba😔✊🏻)
AMG EU VI E GRITEI!!!!!!!!!!!!! gratidão às divas do tumblr que botaram essa preciosidade na minha tl porque o combo total é ARRRRRRRRRRRGH
MAS NOSSA VOCÊ FOI LUZ!!! o pardella tá simplesmente do tamanho de uma eletrolux duas portas e eu só consigo pensar nele bem intimidante chegando na loba, todo marrento, colocando ela contra a parede, fazendo ela se sentir miudinha com as mãos dele ao redor da cintura dele, bem territorial homem rústico das cavernas
#papo de divas 𐙚#simplesmente os cenários mais saborosos possíveis#e digo mais#ele te come de pé contra a parede#te segurando com UMA MÃO SÓ#pq a outra tá muito ocupada te enchendo de tapa#agustin pardella#♡. gabys-gabs
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biologia parece ser uma grande pegadinha como assim "UAU AUG GUG" é uma sequência d RNA isso é algo que um homem das cavernas diria
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Conversas Noturnas - Background
Semanas mais tarde
Como é ser filha do Bruce Wayne, Conner perguntou se sentando ao lado de Vic nas areias de Happy Harbor. Era uma noite quente e reconfortante. Já havia se passado algumas semanas desde que se conheceram na cozinha da Caverna e Conner se sentiu à vontade para se aprofundar mais na amizade com Victoria. Acreditava que ela era a única que poderia entendê-lo cem porcento em todos os campos da vida e de como ser e viver como um projeto de laboratório criado pelo mesmo homem.
Acho que é muito cedo para pensar nisso, ela respondeu. Gostava de ser sua filha e já o admirava quando estava nas ruas, porém fazia apenas sete meses que morava com ele e não sabia ao certo se tudo já se expressava como uma dinâmica familiar ou como um treinador e seu pupilo. Era estranho, mas reconfortante ao mesmo tempo. Sabia dizer que ele, independente de seus erros e de seus conflitos internos, estava se empenhando arduamente para ser um bom pai para ela. Reconhecia seus esforços, o jeito torto de demonstrar carinho. Eram caminhos de correção contínuo, mas gostava mesmo assim. Não era apenas ele ou ser filha dele, mas viver a família Wayne e um legado de gerações.
Ao menos se sente acolhida, comentou Conner. Victoria sorriu. Sim, ela admitia que se sentia acolhida. Se sentiu desde o primeiro instante que se encontrou com Batman e não podia negar que tanto ele quanto Alfred a fizeram se sentir humana e amada. Depois conheceu Tim. Aquele garoto incrível que a fez colocá-lo na posição de um irmão. Ele teve toda a paciência e calma para ajudá-la a saber combater um humano e como era a fragilidade de um corpo. Não se sente acolhido pela família Kent, Vic questionou. Ele negou rapidamente, o que fez com que ela se sentisse desconfortável.
Clark Kent parecia bem amigável e receptivo. Todos falavam de sua tamanha bondade, caridade, a fama que ele tinha tanto como pessoa civil, um jornalista formidável, quanto como Superman. Ele era um deus entre os homens, era assim que falavam em Metropolis e pelos corredores das instalações de Cadmus em que ela estava. Tomando um pouco de coragem, ela o questionou sobre como foi sua vinda para a equipe. Conner deu de ombros e sorriu com desanimo. Disse que Dick, Kaldur e Wally o resgataram de Cadmus. Que naquela noite ele descobriu o que era e quem era o Superman. Ele, Clark, não pareceu lidar bem com a situação e isso o fez se sentir rejeitado. Esse sentimento se perdura desde então.
Vic, instintivamente, segurou a mão de Conner e o abraçou dizendo que ele não deveria se esforçar tanto para ser reconhecido. Talvez fosse complicado para o Clark saber lidar com isso mesmo depois de tanto tempo, mas a paciência era uma dádiva que se construía com o tempo assim como reconhecimento, familiaridade e carinho. Não conseguia acreditar que Clark não acreditava em seu potencial e não o via como membro da família Superman. Independente disso, ele podia ter a certeza de que ela sempre o reconheceria. Entendia essa necessidade de se sentir pertencente a algo, mas ele já fazia parte de muita coisa. Um membro da Justiça Jovem, da Equipe de Operações Especiais e era um super-herói aclamado. Às vezes estava buscando o que já existia e apenas não consegui ver.
#batman#batfam#books#dc comics#damian wayne#dick grayson#jason todd#tim drake#projetocaos#bruce wayne#fanfic#fanfiction#dear diary#dc robin#red robin#red hood#gotham#victhecaosproject#vicprojetocaos#dc joker#batman x joker#coringa#dc universe#lex luthor
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LYRICA OKANO? Não! É apenas MARY ANN BISHOP, ela é filha de FOBOS do chalé TRINTA E TRÊS e tem VINTE E OITO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DEZESSEIS ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Bishop é bastante HONESTA, DISCIPLINADA e DETERMINADA, mas também dizem que ela é RECLUSA, AUTORITÁRIA e RÍGIDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏TRÍVIA ✦ CONEXÕES ✦ DIÁRIOS ✦ PLAYLIST ✦ TIMELINE ✦ FAMÍLIA
𝖕𝖔𝖉𝖊𝖗𝖊𝖘 —
Materialização do Medo (poder ativo) — Como filha do deus do medo, Bishop é capaz de acessar os maiores temores e os pesadelos mais secretos de seus oponentes. Dessa forma, através das sombras do Submundo, ela consegue materializá-los neste plano para amedrontar, intimidar e, dependendo do caso, atacar seu alvo, como uma espécie de bicho-papão. O medo materializado responde aos comandos de Bishop e possui propriedades e habilidades similares à coisa real que simula, mas é destruído mais facilmente. Por exemplo: caso o maior medo de alguém seja um monstro, Bishop pode fazer com que as sombras o simulem; seus ataques e poder serão parecidos com os do monstro original, mas enfraquecidos, e basta que seja atingido uma única vez por uma arma de algum metal divino para que ele se desfaça em sombras. Esse não é um poder de ataque, mas sim de distração ou manipulação psicológica, pois as materializações do medo não são tão fortes e, quanto maiores ou mais complexas, mais esgotada Bishop fica.
Resistência a Influência Mental (poder passivo) — Bishop é resistente a qualquer tipo de influência ou controle mental, especialmente contra efeitos que induzam medo, ansiedade ou confusão mental. Ela ainda pode ser afetada, mas apenas por criaturas consideravelmente mais poderosas que ela ou caso ela esteja predisposta àquele efeito, por exemplo, caso tentem induzi-la magicamente à raiva quando ela já está se sentindo irritada.
𝖍𝖆𝖇𝖎𝖑𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Durabilidade sobre-humana e fator de cura acima do normal.
𝖆𝖙𝖎𝖛𝖎𝖉𝖆𝖉𝖊𝖘 —
Conselheira do Chalé de Fobos, instrutora de mitologia grega, aprendiz dos Filhos da Magia e membro da equipe azul de esgrima.
𝖆𝖗𝖒𝖆𝖘 —
✦ Rakshasa é uma nodachi, uma espada japonesa longa, feita de ferro estígio e cuja lâmina retrai-se quando não está em uso. Seu nome está gravado na lâmina, em japonês (ラクシャーサ), e vem de uma criatura do hinduísmo. A arma foi entregue a Bishop como um presente de seu pai divino após ela ser aceita na Universidade de Nova Roma, e possui a propriedade única de temporariamente impedir que uma criatura se regenere após ser cortada por sua lâmina. Assim, até os monstros mais poderosos precisam esperar alguns minutos para se curarem depois de serem atacados por Rakshasa.
✦ Amanozako é uma katana, uma espada japonesa de lâmina curva, feita de ferro estígio. Ela parece uma versão menor de Rakshasa, até mesmo por serem feitas do mesmo metal. Amanozako pode cortar através das sombras e desferir golpes que lançam rajadas de luz através de cortes no ar, e foi nomeada a partir de uma deusa-monstro da mitologia japonesa de mesmo nome (天逆毎). A arma foi dada a Bishop como recompensa após sua equipe cumprir a missão de trazer ao Acampamento Meio-Sangue o Grimório de Hécate, escondido na Caverna dos Sussurros.
𝖍𝖎𝖘𝖙𝖔́𝖗𝖎𝖆 —
Bishop sempre soube que era diferente. Para a maioria das garotas de onze anos, esse “diferente” não passa de uma fase em que elas se gabam por não serem “como as outras garotas” — e todos sabemos que elas são sim —, mas, para a filha de Fobos, era mais sobre sua aura ameaçadora e os pesadelos que deixavam a mãe e o pai de cabelos para cima e olhos bem abertos no meio da madrugada, enquanto a menininha dormia tranquilamente no quarto ao lado.
Semideusa? Que nada. Era só uma esquisita. Isso é, até uma criatura mitológica atacá-la em plena luz do dia.
Bishop foi levada às pressas ao Acampamento Meio-Sangue por um homem engraçado de pernas de bode, que desengonçadamente a explicou que era filha de um deus grego e que seu cheiro atraía quaisquer monstros por perto com a vontade de fazer um lanchinho. Por um lado, descobrir sua herança divina explicara muitas coisas: como afetava os sonhos dos pais, como sua mera presença parecia deixar outras pessoas inquietas e como, às vezes, escutava sussurros em sua cabeça, aconselhando-a e indicando-a o que deveria ou não fazer. Sussurros que, antes, acreditava serem apenas uma manifestação de sua consciência.
Por outro, porém, a traição de sua mãe certamente não foi tão bem recebida, tanto pela própria mulher, que não esperava ter seu segredo revelado depois de tantos anos, quanto pelo pai de Bishop, que trouxe para casa os papéis do divórcio uma semana depois.
Por alguns anos, Bishop foi somente uma campista de verão, passando o resto do ano com sua mãe e tentando camuflar-se entre os mortais (uma vantagem de ser filha de um deus menor? Monstros não estavam tão interessados nela quanto nas crianças dos Olimpianos). Ela sabia, contudo, que a mãe não a via mais da mesma forma, fosse pela descoberta do caso da escritora com o deus do medo ou pela natureza inumana e aterrorizante da filha, e enquanto seu pai — o verdadeiro, não o divino — sempre a recebia de bom grado em sua nova casa, havia uma parte dela que se culpava pelo fim do casamento dos dois. Assim, aos catorze anos, Bishop passou a morar no Acampamento e, aos vinte e cinco, abriu mão do refúgio em Long Island para ingressar na Universidade de Nova Roma.
Poderes divinos à parte, Bishop nem sempre foi o estereótipo cuspido e escarrado de uma filha do Medo, mas o contato com os irmãos de chalé e os anos de autodescoberta na adolescência foram os grandes culpados. Não que sua personalidade correspondesse ao que se esperava de uma cria de Fobos: era quieta, organizada, disciplinada e, na maior parte do tempo, inofensiva (exceto, é claro, se você fosse um monstro). Uma pena sua timidez ser constantemente confundida com antipatia. Todavia, no campo de batalha, era tão assustadora quanto os outros campistas cochichavam quando achavam que ela não estava ouvindo, não poupando violência contra os inimigos.
𝖆𝖌𝖔𝖗𝖆 ... Aos vinte e sete anos, idade dificilmente alcançada por semideuses gregos, Bishop acreditava estar mais o mais próxima possível de uma vida tranquila: estava na universidade, dominara seus poderes divinos quase ao ponto da maestria e, quando decidia fazer uma visita aos pais no mundo mortal, possuía todo o treinamento necessário para evitar e derrotar monstros que tentassem se aproximar. Só gostaria que o pai desse um pouco mais de atenção aos próprios filhos, o que, para um deus, era quase impossível — e, embora Fobos parecesse acreditar nisso, presentinhos esporádicos não eram o suficiente para que merecesse ser chamado de “pai” em qualquer tom que não de indiferença.
No entanto, a calmaria não passara de um prelúdio para a tempestade. Com o chamado de Dionísio, precisou recolher suas coisas da Universidade de Nova Roma e retornar à Colina Meio-Sangue, apenas para descobrir que Rachel Elizabeth Dare entoara uma profecia que talvez significasse a queda do próprio Olimpo. Cansada de, mais uma vez, ser arrastada para a confusão dos deuses, voltou à cama empoeirada no chalé 33 e ao antigo cargo de instrutora de mitologia grega, e só espera não acabar no fogo cruzado de mais uma guerra divina — mesmo que saiba que é altamente improvável escapar ilesa.
𝖒𝖆𝖑𝖉𝖎𝖈̧𝖆̃𝖔 —
Maldição de Fobos — No mesmo dia em que Bishop recebera sua espada, enquanto dormia, ela teve uma visita em seus pesadelos: o presente não era a única coisa que Fobos queria dar à filha. Bishop deu pouco valor ao discurso do pai, que falou sobre lembrar-se de quem é e de sua verdadeira natureza, até, meses depois, seus dedos das mãos começarem a ser tomados por sombras e sua mente inundada por imagens perturbadoras de seus maiores medos e das pessoas ao seu redor. Fobos amaldiçoou a própria filha, sua ideia deturpada de disciplina e dádiva ao mesmo tempo, forçando-a a usar seu poder de materialização do medo contra sua vontade. Quando Bishop passa muito tempo sem usá-lo, o medo se volta contra ela, causando-lhe alucinações dos próprios temores e também das pessoas que estão por perto dela. Fisicamente, a maldição se manifesta a partir das pontas de seus dedos, que escurecem e espalham essa mancha sombria por seu corpo quanto mais tempo ela demora para usar seus poderes, como se as sombras estivessem, lentamente, a devorando.
#swf:intro#como sempre vou considerar like como interesse pra plot#então quem quiser deixa o coraçãozinho que eu corro atrás <3
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, 𝖾𝗌𝗉𝖺𝗅𝗁𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖺𝗋𝗆𝖺𝖽𝗂𝗅𝗁𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝗂𝗅𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖼𝗂𝗋𝖼𝖾 𝗳𝗲𝗮𝘁. @tachlys
Nicola chegou à ilha de Circe com um turbilhão de sentimentos. A curiosidade e a animação pela nova aventura mesclavam-se com a inquietação da abstinência. Já fazia algum tempo que ela se afastara das drogas pesadas, mas a maconha parecia insuficiente para afastar os espíritos que a assombravam. A aura mística e a história ancestral da ilha apenas intensificavam suas sensações.
Estava dividindo o quarto com Achlys e Aleksei. O filho de Thanatos, sempre prático, sugeriu que aproveitassem o tempo livre para ajudar os Ferreiros a instalar armadilhas pela ilha, não só para ganhar dracmas, mas também na esperança de conquistar alguma mísera consideração de Circe. — Eu sou mulher. Não preciso me esforçar tanto para Circe gostar de mim. — Nicola provocou, sobre o fato de ser homem e a deusa ter conhecido desdém por estes. Riram juntos, saíram do quarto, buscaram orientações com os Ferreiros, pegaram as armadilhas e partiram para explorar a ilha.
Enquanto caminhavam, conversavam animadamente. Nicola confessou a Achlys que sentia os espíritos voltando a atormentá-la, com as vozes sussurrando em seu ouvido durante a noite. Ele, preocupado, sugeriu que talvez fosse hora de procurar ajuda de outros campistas com poderes similares ou até mesmo tentar uma comunicação com Melinoe, sua mãe. A conversa foi interrompida propositalmente pela garota, quando anunciou ter encontrado o primeiro lugar adequado para uma armadilha.
— A armadilha de ilusão ficaria boa aqui, não? — Sugeriu, vendo a clareira escondida entre as árvores densas que parecia perfeita. Ali, instalaram a armadilha mencionada, que criava visões perturbadoras para qualquer intruso. Durante a montagem, dividiram sobre suas experiências na ilha até então. Elogiavam tudo o que viram, o tratamento, a recepção, o lugar. Achlys compartilhou algumas atividades divertidas, enquanto Nicola comentou sobre suas observações sobre a beleza da ilha. Após terminarem, seguiram adiante, ainda conversando e buscando o próximo local.
Avançaram até uma trilha estreita cercada por arbustos espinhosos. Decidiram que ali seria ideal para a armadilha de piche, que prenderia qualquer um que a acionasse em uma substância pegajosa e difícil de remover. Por um momento, caminharam em silêncio, desfrutando da tranquilidade e da companhia mútua. Nicola refletiu sobre a amizade deles, apreciando como podiam falar sobre qualquer coisa ou simplesmente ficar em silêncio sem desconforto. Achlys era como o irmão mais velho que ela nunca teve.
Continuando a jornada, chegaram a uma formação rochosa imponente. Resolveram instalar ali a armadilha de sono, que induziria um sono profundo e imediato em quem a acionasse. Enquanto trabalhavam, Achlys notou que Nicola parecia diferente e perguntou se havia algo além dos espíritos a incomodando. A semideusa confessou que havia reencontrado Montanna, seu primeiro amor, namoro de verão, com quem perdera a virgindade aos quinze anos. Nunca imaginara que ele também fosse um semideus.
Finalmente, encontraram uma pequena caverna oculta pela vegetação, perfeita para a última, a armadilha de laço, que prenderia qualquer um em uma rede resistente. Após instalarem, Achlys comentou que haviam terminado a tarefa. Nicola agradeceu por tê-la chamado para ajudar, dizendo como fora bom ter aquele momento para conversar e desabafar, mesmo que Achlys raramente falasse sobre si mesmo. Riram com cumplicidade, e o mais velho sugeriu que aproveitassem que Aleksei estava dormindo para irem ao quarto e pregar uma peça nele.
@silencehq @hefestotv
#¸·¯ ✩ 𝘎𝘏𝘖𝘚𝘛𝘚 𝘓𝘐𝘝𝘐𝘕𝘎 𝘐𝘕 𝘔𝘠 𝘏𝘌𝘈𝘋 ༺ extras#pov#obrigada por ter liberado o achlys pra esse pov <3#ilha de circe
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desabafo sobre namoro e solidao
Lembram qnd eu vim aqui em algumas postagens reclamar de que me sentia sozinha? entao, hoje eu acordei grata por isso. É q eu simplesmente me dei conta de que eu me sinto livre assim.
To trabalhando em dois lugares agora, ainda nao consigo guardar dinheiro, mas consigo ter mais coisas e isso tem sido bom. ando bem mais consumista do que jamais fui, entao mesmo com 2 empregos eu preciso segurar minha onda. com certeza é aquele comichão da compulsao migrando p outra area da minha vida (compras).
Mas voltando ao assunto de estar sozinha, hj encarei isso da melhor forma possivel. Me dei conta de que estou sempre vendo gente diferente nos fds por causa do meu trabalho no bar e isso fez com que eu parasse de me sentir um homem das cavernas isolado. E o fato de poder voltar p minha casa e poder fazer oq eu quiser é tao gratificante.
Serio, as vezes eu tenho vontade de namorar, mas mudar minha rotina e minha liberdade me desanima muito, pq em fim eu gosto de estar sozinha. ´É serio, sem drama, durmo, acordo, tomo banho e como a hora q eu quiser/preciso. Posso ser esquisita o tempo inteiro dentro de casa kkk (um perigo p ressocialização), compro minhas paradas (roupas, comida, decoração, etc) sem precisar de aprovação de ninguem e nem de opiniao alheia, nao preciso sair forçada qnd qro ficar em casa, e posso sair apenas qnd tenho vontade. Resumindo, é maravilhoso nao ter que se preocupar em agradar outra pessoa alem de mim.
Namorar tem seu lado bom, realmente é uma delicia, mas precisa valer mt a pena pra eu abrir mão de todo ou parte desse sossego.
Eu to falando isso tudo pq meio q fui pedida em namoro e eu tava um pouco em duvida de continuar essa historia, e isso me assustou tanto q até me afastei do menino e foi bom, pq agora eu sei a resposta: nao, querido.
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i do think of you. all the time — flashback (cecile x jared)
flashback !
Saudade é privilégio de quem pode sentir. O que afligia Jared ultrapassava o que se entende por sentimento; abalava seu corpo e o mundo ao redor, rasgando a sanidade da mente e as cores da vida. Linguagem alguma poderia definir aquele inferno.
Um instante custou tudo. O livro que perdeu no vagão, com os dados de Cecile. E, agora, não havia tecnologia, telefone ou sinal que pudesse ajudar a recuperá-lo. Tentara de todas as formas, batendo em portas que nunca se abriram. Cecile ficou para trás, junto às memórias acaloradas do verão, das crianças, das risadas e da sua arte. Havia de cuidar antes que desaparecesse completamente.
Ele não conseguia tirá-la da cabeça. Sua mente girava com as possíveis conclusões que ela estaria tirando sobre seu desaparecimento — todas certamente equivocadas. Ela imaginaria que ele estava ali, à frente da estação? Moreau compreenderia que ele sangrava tanto quanto ela? Não, mas quem sabe pudessem fazer um lago com o sangue que ambos derramavam, invisível ao resto do mundo.
Os seguranças e funcionários da estação já haviam perdido a paciência com Jared. Cada vez que o viam, repetiam as mesmas respostas para as mesmas perguntas, agora já decoradas: "Não temos conhecimento de nenhum livro perdido, senhor. É responsabilidade do passageiro cuidar de seus pertences."
Ao menos Cecile e Jared estavam sob o mesmo céu. Naquela noite, porém, as nuvens pareciam despejar sobre ele a mesma fúria que carregava, como se até a natureza estivesse exausta. O engenheiro foi empurrado para fora do local pelos vigilantes - sempre passava do ponto quando recebia uma negativa sobre o livro.
Então, deixado à própria sorte, Graham parou por um segundo, que pareceu durar uma vida. Até que o grito irrompeu, fruto da sua insanidade: "Eu penso em você, o tempo todo!" A voz saiu rasgada, advinda do abismo dentro dele. Falava com o ar, com as paredes, menos com Cecile. Ela não poderia ouvir, mas ali estava ele, tentando tal como um alienado numa caverna. Não havia outra saída além de berrar.
As pessoas ao redor se assustaram com a reação alta e abrupta. Aversivas, logo retomaram seus caminhos, apressadas, indiferentes à loucura alheia. Para elas, era apenas mais um homem perdido ou bêbado na chuva.
"Você está me ouvindo, Cecile? Eu não vou desistir!" Jared prosseguiu, em uma promessa que, anos depois, se enterraria tal como as memórias. "Eu vou te encontrar, uma hora ou outra." E assim recuou, enquanto o mundo prosseguia a ignorá-lo e considerá-lo um insano qualquer.
#✉ · 𝓶𝓼𝓰 : jared ferraro#otp: i have died every day waiting for you (cecile x jared)#jared coringou nessa época
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ENCAVERNADO
Chove sobre a cidade. Chuva densa, impiedosa. Chuva que exerce sobre mim o estranho poder de conduzir-me às brenhas de mim mesmo qual animal acuado à procura da toca. Troglodita indefeso em busca do ventre pétreo da caverna…
Mergulho em meus comigos a cismar sobre o destino da Terra e do Homem – esse construtor de estradas para lugar nenhum. Mas quando a antevisão do caos me deixa apavorado e triste, transponho os muros do real e vou colher, no pomar dos sonhos, os pomos dourados da poesia.
Os poetas somos, em nosso ofício, criaturas solitárias por razões que bem não atino. Talvez pela necessidade de estarmos a sós com a palavra no momento mágico da concepção da poesia, para que nenhum mortal possa testemunhar a dor ou a alegria estampadas em nossas faces na hora do parto do poema.
Chove. Cerco-me de palavras para tentar esquecer que neste momento o planeta é oferecido em holocausto aos deuses do progresso e que, em nome de Deus e da Justiça, homens sacrificam-se mutuamente como se fosse possível conceber guerra justas e santas!…
Tento, desesperadamente, convencer-me de que a poesia está acima do bem e do mal, acima dos homens, de suas leis, crenças e ideologias. Digo a mim mesmo que os poetas somos seres privilegiados, que não devemos, por isso, deixar que a voz das armas fale mais alto aos nossos ouvidos que a voz do vento, que a voz do mar, que a voz do nosso coração. Mas é impossível enganar-se a si mesmo quando se tem o peito dilacerado por uma bala ou por uma lâmina de baioneta que, sem pedir licença, invadem nossos lares via satélite. Impossível não escutar as trombetas do Apocalipse anunciando que mais cordeiros serão imolados para saciar a sede de modernos e sádicos vampiros.
A chuva faz-me regredir no tempo e voltar à caverna, jardim de infância da humanidade onde o homem rabiscou a primeira flor, domou a primeira fera, articulou a primeira palavra, fabricou a primeira arma e, seguramente, organizou a primeira batalha contra seus semelhantes…
Os ruídos da chuva misturam-se ao som do televisor que exibe imagens de um conflito qualquer. Imagens cruéis, animalescas. Fatos que fazem com que eu me sinta, verdadeiramente, um troglodita cercado de feras e condenado aos limites de minha própria caverna. Humana e trágica caverna a se fechar, cada vez mais, em torno de meus medos, meus delírios, minhas convicções…
E é assim que vejo a alegoria platônica da caverna realizar-se em mim. Atualizar-se com o regresso do homem ao seu primitivo útero de pedra. Mas, ao contrário do mito, já não há boas novas para anunciar. Apenas a triste constatação de que o homem moderno, a despeito de sua avançada tecnologia que lhe permite destruir seu semelhante e o meio em que vive com o auxílio do átomo, não conseguiu ser um pouco melhor que seus ancestrais que já faziam o mesmo com paus e pedras. É triste admitir que em plena era da informática as armas continuem a falar mais alto que as palavras e que estas sirvam de instrumento para promover a discórdia entre os povos, para inverter e perverter valores, para transformar a liberdade numa “calça velha, azul e desbotada…”
A chuva passou mas eu continuo entrincheirado entre palavras. Afundo-me e confundo-me nelas para proteger-me das garras do ódio, para resistir às leis das armas. Com elas fabrico, quixotescamente, meu escudo e minha lança para investir contra os moinhos da insensibilidade humana.
Os poetas somos criaturas solitárias a esgrimir com o verbo. E precisamos, urgentemente, de paz para continuar semeando amor e poesia nos canteiros do mundo, nos pomares da vida, nos corações dos homens.
Antônio Juraci Siqueira
De Belém do Pará
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