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#frases curtas de bom dia
scrapsmilfrases · 1 year
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memoryremainsl · 3 months
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( ✷ ) Diários do semideus - Tasks 01
“Falar sobre mim? É o meu assunto favorito!”
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Lipnía Katsaros Akar
Idade: Vinte e sete.
Gênero: Mulher cis
Pronomes: Ela/Dela
Signo: Escorpiana com ascendente em libra e lua em escorpião.
Alinhamento:
Altura: 1,73
Parente divino e número do chalé: Circe, chalé
Orientação sexual: Bissexual
Inspos: Charlotte Matthews (yellowjackets), Erin Greene (midnight mass) , Samantha Jones (sex and the city), Elaine Parks (the love witch), Jessica Jones (jessica jones).
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: vinte e três.
Quem te trouxe até aqui? Um grupo de semideuses que retornavam de missão antes da pandemia.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Foi imediato já que vivi na ilha e tinha forte vínculo com mamãe.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Apenas saí em missão uma vez e não foi uma boa experiência, já que vivi grande parte da minha vida distante de todos os espetáculos da vida mortal. Nada mais.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Grimório de Hécate ou Grimório de Circe. Conhecimentos milenares das mais diversas magias.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Ainda não. Sempre evitei ao máximo contato com o futuro, preservo os princípios da magia temporal sobre priorizar o presente, então deixei de me apegar na única profecia que recebi de Rachel: "O véu dos olhos despenca perante a floresta de pedra, o coração é sentido, as águas não são obstáculo, mas a sombra obscura sim."
OOC: Na verdade ela tem pavor de se lembrar dessa profecia e deu uma interpretação completamente equivocada às palavras do oráculo. A frase foi escrita em um papel e esse lembrete foi colado em seu espelho como recordação do horror que viveu em missão.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Bom, isso precisa ficar entre nós, certo? Eu consigo acessar a memória de alguns objetos, ver algo que se vinculou ao material. Já soube de tantas fofocas desse acampamento só de segurar um colar de contas ou uma espada que você pagaria para ter acesso ao que sei.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Velocidade sobre humana e previsão. É ótimo para uma pessoa desastrada, anda cai no chão. Sem falar que consigo esquivar mais rápido dos meus inimigos!
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? A primeira vez foi quando ainda estava no Resort. Toquei um dos livros da biblioteca, daqueles manuscritos que passam de mão em mão contando histórias que os mortais acreditam se tratar de lendas, e tive a visão de Aquiles sendo atingido em seu tornozelo. Aliás, que jeito babaca para se morrer, não acha?
Qual a parte negativa de seu poder: Além das memórias inúteis? Acredito que seja a manifestação visual. As pessoas conseguem ver meus olhos amarelos e isso acaba me denunciando, sem falar que as visões são relativamente curtas.
E qual a parte positiva: Informações diversas, interpretações visuais relevantes para a perspectiva. Consigo obter mais informações como se fosse um cão de caça, toco um objeto e descubro seu dono ou seu último transportador.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Agora? Meu mais novo punhal. Meu cetro é completamente inútil, ele só serve para ser batido na cabeça alheia e pra isso preciso estar perto demais. O punhal é fantástico, afiado e útil para situações ritualísticas.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Um presente de um filho de Hefesto. Se é que posso chamar isso de presente. Esse cetro inútil volta para mim como se estivesse conectado com a minha mente, mas é completamente inútil sem uma esfera mágica!
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Espadas e lanças, sem sombra de dúvidas. É muito difícil lidar com armas desse tamanho, eu não tenho firmeza alguma no manuseio dessas armas.
CAMADA 4: MISSÕES
*Quem nunca esteve em missões, podem pular essa camada.
Qual foi a primeira que saiu? A primeira e única ocasião em que participei de missões foi uma jornada aterrorizante. Passei minha vida cerca pelo mar, seja na ilha de Circe ou em Tristan, nunca tive acesso ao que vocês todos estão acostumados, como excesso de carros, telas, pessoas, prédios. Fui selecionada para ser como um cão rastreador, estávamos em um grupo de três semideuses e essa foi a minha utilidade já que não sabia me defender corretamente. Localizamos o semideus, retornamos com ele, mas antes disso tivemos que lidar com um minotauro que quase me matou. Ainda sinto o calor da respiração dele batendo no meu rosto.
Qual a missão mais difícil? -
Qual a missão mais fácil? -
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Na mesma missão. Quando o minotauro entrou pelo depósito de móveis, ele passou a erguer tudo que estava no caminho para alcançar meu grupo. A filha de Ares foi veloz ao preparar a armadilha na rota do touro, o filho de Apolo conseguiu se esconder atrás de um grande armário, mas eu? Eu fiquei presa no meio da mobília. O minotauro virou em minha direção e correu como nunca, mas antes de me alcançar, uma estava de madeira que se soltou de uma cadeira, que estranhamente tinha uma ponta metálica, acertou no olho daquele bicho. Gerou incômodo naquela coisa, a filha de Ares chamou a atenção dele para outra direção e consegui me soltar daquele lugar.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Talvez eu tenha provocado o Sr. D algumas muitas vezes, assim como fui pega pelas Harpias durante meus passeios noturnos causando atritos desnecessários. Ele deveria ser mais maleável, é o mínimo. Toque de recolher dentro deste lugar é completamente desnecessário e existem rituais que só podem ser realizados debaixo do luar.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
*Quem não tem benção ou maldição, podem pular essa camada.
Você tem uma maldição ou benção? -
Qual deus te deu isso? -
No caso de maldições, se não foi um deus que te deu uma maldição, que situação ocorreu para você receber isso? -
Existe alguma forma de você se livrar de sua maldição? -
Essa benção te atrapalha de alguma forma? -
No caso de benção, que situação ocorreu para você ser presentado com isso? -
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Todas as divindades femininas, óbvio. A minha mãe ocupa o primeiro lugar como uma fonte fantástica de conhecimento, abaixo dela Hécate e só então as demais. A força feminina é um elemento essencial na natureza mágica e sem elas nada existiria, principalmente os deuses medíocres que ocupam o Olimpo. Como os três principais polos de poder ficam nas mãos de um trio masculino?
Qual você desgosta mais? Zeus com seu ego, Dionísio com sua petulância e, sem dúvidas, Ares. Homens vão para a guerra pela falta de inteligência e excesso de ruído mental.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Hécate ou talvez Afrodite.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Além do Sr.D, já vi minha mãe interagindo com Poseidon na ilha e posso dizer que achei ele um colírio para os olhos, apesar da forma lenta de falar. Mas adoraria conhecer Afrodite pessoalmente, ela deve ser deslumbrante.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Oferenda para minha mãe é diária, mas a cada dois dias faço oferendas para as grandes mães gregas, exceto Ártemis.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? A Quimera, o Dracon, a Hidra... a lista é imensa. Não gosto do conflito, sempre vou preferir a parte mais tranquila da magia.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Entre minotauro e as sereias (que são bem diferentes daquelas que imaginam), acredito que as sereias são as mais complicadas. Sempre voando, sempre dando golpes certeiros... é assustador ser atingido por uma chuva de galinhas gigantes.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Cila, sem sombra de dúvidas. Fico arrepiada só de falar o nome. Uma criatura que conhece bem seu território e usar ele para se favorecer, nada burra. Sem falar na demanda altíssima de elementos de ataque.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( ) OU Corrida com Pégasos (X)
Ser respeitado pelos deuses (X) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( ) OU Dracaenae ( X)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Não sei. É uma pergunta muito relativa, envolve uma possibilidade irreal. Sou ótima em liderar, mas não sei se valeria o envolvimento.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Aceitaria ser feita de isca para atrair a atenção de algo, uma distração, ou até mesmo agir como espiã para auxiliar a nossa sobrevivência.
Como gostaria de ser lembrado? Uma bruxa excepcional ou uma deusa para os mortais.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Sem sombra de dúvidas é a praia e a floresta. Dois lugares que me lembram de casa e das possibilidades que poderia viver.
Local menos favorito: Arena de treinamento, tem um cheiro péssimo!
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Ahhh, encontros? Gosto da cachoeira. As energias ficam equilibradas, você pode se divertir por horas sem problema algum.
Atividade favorita para se fazer: Adoro passar meu tempo em contato com a natureza, praticando pequenos rituais, conhecendo o comportamento dos semideuses.
@silencehq
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agsbf · 3 months
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Death No More
Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 6: Cavalheiro? Esse Cara é Um Cavalo
Capítulo Anterior - Masterlist
Conforme seguia Jojo pela casa, ouviram a voz animada de Holly em um cômodo próximo:
-Jotaro deve estar pensando em mim na escola! Acabei de sentir uma conexão com meu amado filhinho!
Você achava a demonstração de afeto da mulher adorável, mas é claro que o frio e calculista não via da mesma forma, considerando o carinho da mãe direcionado a ele uma fraqueza perante os outros, uma vez que poderiam achá-lo menos homem por receber um tratamento tão meigo, apesar da cara de durão. Devido a isso, em questão de segundos o rapaz se aproximou da dona de casa, respondendo-a de forma grosseira, se revelando junto ao estudante desacordado:
-Não é nada disso!
Embora você não estivesse no campo de visão dela, a mulher estava no seu, fazendo com que fosse possível ver como os olhos da pobre figura esbugalharam por causa do choque, chegando até mesmo a derrubar o item que ela segurava: uma foto do Kujo, sem sombra de dúvidas para se sentir mais próxima do filho perante o tempo longe por causa das aulas.
-Jotaro?! -Exclamou a coitada, assustada tanto pela presença abrupta do universitário que deveria estar estudando, quanto por conta do aluno desmaiado carregado pelo homem. -O que aconteceu lá na escola? -A mulher não pôde deixar de perguntar aterrorizada.
Do ponto de vista de Holly, o filho dela era um menino de ouro, apesar de algumas atitudes erradas, entretanto visto o estudante desacordado, a natureza violenta do Stand recém despertado e a forma como o comportamento do rapaz mudou de gentil para grosseiro com o passar dos anos, pela primeira vez a mulher pensou na possibilidade de Jojo não ser tão bom quanto ela imaginava.
-Você fez isso? -Perguntou para o Kujo enquanto tremia, não querendo acreditar na chance do homem que criou ter se transformado em um monstro.
-Não é da sua conta. -Ele respondeu indiferente, aumentando as suspeitas dela.
O maior medo da mulher havia se tornado real: seu próprio sangue, a criança a qual cuidou durante toda a trajetória, cresceu e se tornou alguém vil.
Ademais, você, sabendo o que acontece por detrás da superfície, estava ciente que nesse momento, embora ninguém suspeitasse, a mãe do protagonista estava com o corpo afetado pela maldição de Dio, sofrendo risco de vida enquanto mantinha o sofrimento alheio a todos. Ela sempre pensava mais nos outros ao invés de em si mesma, gastar forças se torturando com a chance do filho ser um assassino não era algo justo em hipótese alguma. Seguindo esse raciocínio, deu passos para frente, revelando sua figura para a mulher e repreendendo o Kujo:
-Jotaro! Deixe de ser sem noção! A pergunta da sua mãe é completamente pertinente! -Você exclamou. Mudando seu alvo para a moça, deu um sorriso enquanto acenava. -Bom dia, tia! Não se preocupe! Esse cara estava atacando uma enfermeira e seu filho deu um sopapo nele para defendê-la, a senhora criou um verdadeiro cavalheiro. -Afirmou, a esse ponto poderia ser chamada de mitomaníaca.
Jotaro ergueu uma das sobrancelhas perante as várias mentiras ditas na curta frase, odiava a forma como o fez parecer algum tipo de herói, pois isso faria sua mãe pensar que ele possuía senso de justiça, sendo o bom menino que ela acreditava e destruindo toda a reputação de delinquente construída ao passar dos anos. Entretanto, sabia que discutir com você seria infrutífero, pois ao te desmentir iria refutá-lo com outra lorota, provavelmente alegando algo como “Ele não quer assumir por humildade.”. Então se manteve em silêncio, apenas colocando o chapéu sobre o rosto enquanto soltava o típico “Mas que saco.”
Obviamente tinha motivos para dar seus créditos a Jojo; a forma como a expressão da mulher se iluminou quando ouviu aquelas palavras saindo de sua boca, contente em descobrir haver razões para ter mais fé no filho, era o melhor pagamento possível. A filha de Joseph não merecia nada inferior à felicidade.
Antes que a mãe pudesse parabenizar Jotaro, provavelmente constrangendo-o ao dizer do bom coração do menino, generosidade e altruísmo, o protagonista interrompeu as consideradas baboseiras para ele, indo direto ao ponto:
-Onde está o velho doidão?
Holly colocou a mão no queixo, pensativa, antes de dizer:
-Acho que na sala de chá, junto ao senhor Abdul.
Foi necessária muita força de vontade para você não sorrir com a menção do egípcio. Jotaro, por outro lado, apenas virou de costas, nem agradecendo pela informação, mais uma vez a cara de quem peidou molhado presente no rosto. Todavia, antes de ir embora, o homem de cabelos pretos questionou a mulher mais velha:
- Mãe, você está um pouquinho mais pálida hoje. Está tudo bem?
Ela não pôde deixar de sorrir com a observação do filho, por muito tempo Holly acreditou que o rapaz não a amava mais por causa dos comentários agressivos frequentes e a ausência de qualquer afeto, algo inimaginável do rapaz fazer anos atrás, todavia essa pergunta trivial representava preocupação genuína por parte dele.
-Eu estou ótima! Obrigada! - Foi a resposta da dona de casa, a qual fez um joinha para provar seu ponto.
O Kujo olhou para você, depois para Holly. Você não ia segui-lo, preferindo passar algum tempo com a mãe dele ao invés disso. Jotaro continuou a busca com o Kakyoin desacordado nas costas.
Agora que as coisas se acalmaram, aproveitou para estudar os traços da mulher, assim como no anime, a dona de casa possuía cabelos loiros amarrados em um coque baixo, sua pele era clara e olhos azuis turquesa. Todos os Joestars sem dúvida ganharam na loteria da genética.
-A senhora é muito linda, tia. -Você comentou, até pensou em complementar dizendo “agora já sei da onde Jotaro puxou a beleza.” mas optou por abster se de fazer a observação, preferindo não ter um protagonista agindo de forma mesquinha sobre isso depois.
A mulher foi tirada de seus pensamentos pelo elogio repentino, suas bochechas ficando rosadas com a fala, antes de retribuir:
-Muito obrigada! Você também é linda. -Ao te olhar, a loira percebeu que não te conhecia, faziam anos desde a ultima vez quando o Jojo trouxe alguém para a casa, ainda mais uma pessoa do sexo feminino, ela sabia que o rapaz não tinha amigos e de forma involuntária perguntou:
-Você namora com meu filho? - Mas cobriu a boca logo depois, envergonhada em como não conseguiu se controlar de verbalizar seus pensamentos.
Caso fosse Joseph questionando, fingiria vomitar enquanto respondia “Credo.” para ofender o protagonista, entretanto por ser Holly daria uma colher de chá ao homem de cabelos pretos.
-Não, somos apenas amigos. Bom, eu tecnicamente o considero amigo, ele provavelmente diria: “ela não é minha amiga! Não ando com mulheres!” -Na última parte colocou uma das mãos na cintura e engrossou a voz, a fim de imitá-lo. -Inclusive me chamo S/n L/n, notei somente agora que não nos apresentamos. -Comentou de maneira casual, percebendo que mais cedo ou mais tarde acabaria chamando a mulher pelo nome, algo bastante comprometedor se ela não tiver te falado.
-Oh, prazer, Holly Kujo. -A loira respondeu ainda constrangida. -Fique à vontade! Ignore a bagunça, estava organizando a casa antes de você e o Jotaro aparecerem. -A mulher pegou um pano, umedecendo-o em um produto de limpeza antes de começar a tirar o pó de uma mesa próxima.
-Precisa de ajuda, tia? -Você perguntou, já pegando uma vassoura; não a deixaria responsável por limpar uma casa imensa sozinha.
A dona de casa ergueu as sobrancelhas e abriu a boca em total descrença, a ideia de fazer uma visita ajuda-la era inacreditável, ainda mais sendo a primeira amiga do seu filho em anos. Sua experiência é para ser incrível.
-Visitas não trabalham! -Holly exclamou chocada com a simples possibilidade.
-Bobagem! A casa é grande, não vai me cair a mão ajudar. -Começou a varrer o local, ignorando as reclamações da mãe do protagonista.
Inicialmente, a mulher estava se sentindo o maior monstro do mundo por causa da sua ajuda nos afazeres domésticos, mas quando você disse que estava fazendo aquilo por vontade própria a deixou menos culpada com a situação, reconhecendo como um ato de educação excêntrico, porém bem vindo.
Haviam algumas razões pelas quais a garota não quis seguir Jotaro, embora estivesse animada por saber do reencontro com Abdul, teria várias oportunidades para passar tempo com ele, todavia Holly era um assunto diferente, após esse início de trama só conseguiria vê-la novamente se você saísse viva do enredo.
No quesito morte, falecer era algo indiferente em sua mente desde que seus objetivos nessa vida tenham sido cumpridos, ser enterrada com seu sonho realizado seria uma ótima forma de mostrar o dedo do meio para Desamparo no além, também sendo uma oportunidade para agradecer Compadecida, mas calma lá, era óbvio que preferiria viver, tanto para poder estar presente e desfrutar de momentos preciosos com as pessoas que conheceu, quanto para evitar as tragédias das próximas partes, inclusive, o principal motivo de estar engajada somente na trama dos Stardust Crusaders não era atoa, do seu ponto de vista era melhor focar em uma temporada de cada vez ao invés de se preocupar com todas e acabar surtando, embora fosse cedo para fazer alguma aposta, estava contando que caso morresse a presença de Abdul e Noriaki fosse o suficiente para impedir os danos causados pelos vilões, pois eles eram os aliados mais inteligentes e leais, mas sabia da possibilidade de ser um pensamento ingênuo.
-Por que veio para o Japão? -A mãe do protagonista perguntou, te tirando do estado de reflexões.
A mulher mais velha estava curiosa sobre por qual motivo saiu de seu país natal para um lugar completamente novo, quando ela tinha sua idade preferiu ficar nos Estados Unidos junto a sua mãe e seu pai devido ao apoio deles, estar longe da família era algo inimaginável para a jovem Holly da época, por consequência era desumano não se preocupar com você, uma estrangeira sem nenhum conhecido perto.
-Estudos, ganhei bolsa de artes cênicas na Kobe Daigaku. -Explicou.- Eu pretendia cursar em alguma universidade brasileira, mas mandei os documentos de admissão para faculdades gringas para tentar a sorte, quando recebi minha carta de admissão com a cobertura de gastos incluídas surtei. -Concluiu com um sorriso no rosto, você não sabia se essa era a história da sua versão desse mundo, mas sendo as mesmas pessoas em universos paralelos, parecia canônico o suficiente.
A loira abriu a boca e assentiu com a cabeça em concordância antes de perguntar:
-Você não sente falta de sua família?
Era uma pergunta normal de alguém fazer para uma jovem longe de casa, mas a forma como seus olhos marejaram, apesar do esforço para manter o sorriso no rosto, deixaram claro para Holly a delicadeza do assunto.
A verdade era uma só, você sentia e muita, gostaria de poder voltar no tempo para aproveitar mais os momentos com sua família, realizar aquele típico clichê de falar “eu te amo” para a sua mãe uma última vez, talvez até mesmo para o seu pai medíocre, entretanto não havia nada que pudesse fazer, seu corpo original estava dentro de um caixão, decompondo próximo a outros cadáveres, mais vidas encerradas. Perder a filha não era algo que sua mãe merecia, gostaria de poder avisá-la para não se preocupar, aos poucos você estava tendo a vida que desejou, soava irônico, mas morrer foi necessário para encontrar uma razão para viver.
A loira te abraçou, esfregando seus ombros, seu instinto materno lhe dizia ser a coisa certa a se fazer, não sabia por quais situações a garota passou, mas não conseguia se manter apática com a cena na sua frente, seu jeito de colocar um sorriso no rosto enquanto passa por problemas, não querendo ninguém se preocupando, reflete o comportamento de Holly, mesmo tendo o primeiro contato à poucos minutos, parecia haver sido uma vida.
-Desculpe. Me emocionei mais que devia. -Comentou desprovida do tom brincalhão casual.
-Não se desculpe por isso. -A loira respondeu, puxando seu corpo para mais perto, permanecendo nessa posição por mais alguns segundos.
Chorar na frente da mãe recém conhecida de um amigo não era o ideal, mas ficou grata a Holly pelo consolo e presença capazes de apaziguar sua mente de pensamentos deprimentes.
Saindo do abraço, enxugou as lágrimas restantes em seus olhos e com a voz ainda chorosa respondeu a pergunta antes feita:
-Um pouco, mas é por um bem maior.
A mulher deu um aceno compreensivo, embora não compreendesse a profundidade de suas palavras, apenas considerando que se tratava dos seus estudos. A atmosfera havia pesado bastante, para dar uma quebrada no clima a garota se viu obrigada a fazer algum comentário espirituoso:
-Bom, as férias de verão estão ai para isso. -Comentou como se o fato não fosse nada. -Vamos continuar com as tarefas domésticas, essa casa não vai se limpar sozinha. -E voltou a varrer.
Pensamentos Aleatórios Durante a Escrita:
*Holly existe*
SN imediatamente:
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Note
oiii cah, como foi sua viagem?
eu queria te pedir um concept smut com a frase 17
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Frases: Você meio que estava no meu sonho sexual ontem à noite/Eu não consigo parar de imaginar você chupando meu pau como aquele picolé.
Personagens:Melhor amigo!Harry x Leitora.
Avisos:+18, conteúdo sexual.
NotaAutora:Foi boa amiga perdão a demora espero que goste.
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Harry Concept #15
Imagine com qual era preferir mas eu pensei em long hair Harry escrevendo isto.
"Bom dia, raio de sol." Você disse deixando um beijo na bochecha de Harry assim que entrou na cozinha.
"Bom dia, meu pãozinho." Ele disse, mas não fazendo o ritual de sempre.
Harry era seu melhor amigo de infância vocês cresceram sendo vizinhos e desde que foram morar juntos por conta da faculdade, vocês criaram pequenos rituais, como o de bom dia, era uma coisa que seus pais diziam e você e Harry achavam tão cafona e muito engraçado que começaram a imitá-los até que simplesmente gostaram e então toda manhã você dizia: bom dia raio de sol, dando um beijo na bochecha e ele deveria dizer: bom dia meu pãozinho e a puxa-lá para um abraço a rodopiando. Mas esta manhã ele não fez, ele estava diferente.
"O que foi?" Colocou as mãos na cintura o encarando. "Eu fiz algo para você?"
"O quê?" Ele fingiu não ouvir você. "Me desculpe o que disse?"
"Porque não fez o ritual de sempre?" Questionou enquanto colocava seu cereal na tigela.
"Só não estava afim." Ele teve a audácia de dizer.
"Ok." Suspirou pesadamente. "Acho que perdi a fome."
"Me desculpe, não pensei que isso importava tanto para te deixar irritada."
"O quê? É uma coisa nossa, por isso é importante." Cruzou os braços e Harry desviou o olhar.
"Desculpe, eu só não quis lhe abraçar hoje porque você estava assim."
"Assim como?"
"Seu pijama, tão curto e você não está usando sutiã."
"Isso nunca te incomodou antes." Deu uma bela analisada em si. "Eu vivo usando isso Harry."
"Usa?"
"Sim."
"Eu… eu não tinha reparado antes."
Não importava o que você usasse, Harry nunca reparava em você, você não era o tipo de garota com quem ele levava para cama então você só simplesmente parou de se importar com o que você usava perto dele.
"Então diga logo o que foi?"
"É que..." Iniciou fechando os olhos como se fosse revelar algo tão constrangedor que não poderia lhe olhar nos olhos. "Você meio que estava no meu sonho sexual ontem à noite."
"O quê?"
"É! Isso é vergonhoso, me desculpe, eu não deveria ter dito isso." Cobriu o rosto com a mão.
"Só por isso? Harry, você é meu melhor amigo, nós contamos tudo um para o outro, não tenha vergonha, é normal ter sonhos assim, até eu já tive um sonho com você."
"Teve?"
"Há muito tempo." Mentiu. "Não tem nada para se preocupar, é só um sonho."
"Obrigada."
"Vem cá agora me dar meu abraço."
"Tem certeza?"
"Sim, eu preciso dele para começar meu dia."
Foi difícil, mas Harry se segurou para não ter nenhuma reação quando seus seios tocaram nele.
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"S/n?" Harry bateu na porta do banheiro enquanto você tomava banho.
"Tá aberta."
"Chegou um novo filme na Netflix, vamos ver?" Harry disse assim que entrou.
"Claro." Você colocou a cabeça para fora do box. "Você me dá mais alguns minutos? Eu já saio."
"Ok."
Harry certamente se sentiu mais afetado do que deveria quando saiu do banheiro, já fazia dois dias desde o incidente do café da manhã e desde aquele dia ele começou a reparar mais em você tudo o que ele não reparou por anos, seu corpo havia mudado estava mais como uma mulher e não a garotinha que ele conheceu, seu cabelo era lindo, seu cheiro era bom e estranhamente você usava roupas bem curtas perto dele e ele nunca percebeu quando isso começou, mas só tem dificultado as coisas para ele desde então.
"Amo esse ator, ele é tão lindo." Você elogiou no meio do filme.
"Nem é tão bonito assim! Olha ela, ela é perfeita."
"É."
Vocês continuaram vendo filme e rindo até que uma cena quente começou e ambos ficaram um pouco desconfortáveis isso era raro pois nunca foi um problema antes.
Você não sabia o que estava acontecendo entre vocês, quando foi que a amizade mudou?
"S/n?" Harry chamou baixinho.
"Hmm." Você ainda prestava atenção na tv.
"É uma ideia estúpida." Resmungou. "Deixa para lá."
"Fala, Harry eu quero saber." Virou-se para ele.
"E se nós... e se nos beijássemos? Assim só para ver como é?"
"Eca, não" Você gritou. " Você é meu melhor amigo!"
"É só um beijo."
"É por causa do sonho não é? Você nunca me faria essa proposta se não fosse por esse sonho estupido."
"É! Eu só não paro de pensar nisso."
"Harry, chega de falar disso." Você se levantou antes que demonstrasse o quanto isso a afetou. "Quer sorvete? Eu vou pegar."
"Sim." Ele disse cabisbaixo.
Você correu para a cozinha na esperança de que esses sentimentos conflitantes passassem, saber que Harry pensou em você da maneira que sempre sonhou em tê-lo a deixava confusa e você não gostaria de pensar nisso agora.Para sua decepção o sorvete havia acabado, só tinha alguns picolés de frutas no freezer.
"Harry! O sorvete acabou." Gritou da cozinha. "Mas tem picolé de creme, uva ou limão."
"Uva." Girou de volta.
Então você pegou um de uva para ele e um de creme para você, assim que você se sentou entregou para ele voltando sua atenção a TV, era melhor assim, aquele assunto estava a deixando nervosa.
Os minutos seguintes foram completamente torturantes para o Harry, os sons que você estava fazendo, sua boca molhada com o picolé, a maneira que você estava o chupando, sua língua passando levemente sugando o líquido branco. Seu pau estava latejando nas calças, ele nunca havia ficado excitado vendo alguém chupar um picolé.
"Harry, você está bem?" Você disse dando uma boa lambida na frente dele.
"Sim." Ele teve que engolir seco para desviar o olhar de você.
"Certeza?" Você sabia o que estava causando nele, colocando todo o picolé em sua boca olhando diretamente para ele.
"S/n." Saiu mais como uma súplica.
"Harry." Um sorriso provocador curvou a borda de sua boca.
O calor irradiava o peito dele, seu corpo doía para não se inclinar e beijá-la.
"Acho que vou dormir." Ele precisava sair dali antes que todo o seu autocontrole fosse pro espaço e ele tentasse te beijar.
"Espera." Você o puxou de volta assim que ele tentou se levantar.
Ele estava tão perto agora que podia sentir seu calor, seus olhos caíram para os lábios dele, você não podia mentir para si mesma que nunca se perguntou como seria beijar seu melhor amigo por anos. Então por puro impulso levou a mão que não segurava o picolé até o rosto dele acariciando, seus grandes olhos verdes fecharam lentamente e você se inclinou, pressionando seus lábios nos dele, ele deslizou a língua encontrando a sua, você não pôde deixar de gemer com a nova sensação, beijar Harry foi perfeito e você não queria parar. Você se soltou de sua boca por um minuto só para que ambos largassem o picolé em cima da mesinha de centro, logo você estava novamente beijando Harry, suas mãos agarrando-o ombro dele puxando-o para mais perto, as mãos de Harry exploravam seu corpo sobre suas roupas, não demorou muito para que você estivesse em seu colo precisando de mais, seus quadris rebolavam em um ritmo vai e vem sentindo a ereção dele em seu clitóris, era tão bom e você gemia baixinho no ouvido dele o deixando louco.
"S/n, preciso tanto de você."
"Como você precisa de mim?"
"Eu não consigo parar de imaginar você chupando meu pau como aquele picolé."
"Você quer que eu chupe você?"
"Por favor."
Com os lábios ainda pressionados contra os seus, ele soltou gemido quando você apalpou a protuberância em seu jeans. Com uma risadinha, você saiu de seu colo e caiu de joelhos. Ansioso, ele puxou para baixo suas calças e cuecas. Você não havia visto muitos paus em sua vida e para contar exatamente foram dois no máximo, então não foi surpresa ter ficado impressionada com o de Harry. Ele era, ligeiramente curvado, uma cabeça rosada, um belo pau pensou, havia alguns pelos ao redor, mas nada que a deixa-se descontável.
"Você está olhando há muito tempo querida." Ele ri. "Você já viu um antes?"
"Já." Você revirou os olhos. "É só que nunca vi um tão bonito antes." Diz e passando a língua lentamente de cima até a base de seu pênis.
"Porra! Só você para me dizer coisas desse tipo e ainda me deixar mais excitado por isso." Ele tombou a cabeça para trás com a sensação. "Mais rápido eu não aguento esperar."
"Oh! Você não disse que queria me ver chupando como o picolé? Então eu gosto de ir lento apreciar cada lambida, bebê."
Você deixou sua língua molhar todo seu pau mantendo contato visual com ele enquanto envolveu seus lábios em torno dele e chupou. A mão de Harry encontrou a parte de trás da sua cabeça instintivamente, sem usar nenhuma força somente para ajudá-la a chupá-lo, aqueles olhos verdes se arregalaram quando de repente você o levou o mais fundo que pôde, a sua mão o bombeava a uma velocidade constante o que não conseguia colocar na boca sua outra mão acariciava suas bolas cheias. Todos os pensamentos dele pareceu desaparecer, ele mal conseguiu se manter respirando sem gemer.
"Oh! Porra, continue assim bebê." Harry ofegava.
Você nunca sentiu tão excitada ao chupar alguém como estava se sentindo agora, ele pareceu tão bem gostoso assim, você queria vê-lo completamente em êxtase com seu gozo espalhado por todo rosto.O aperto dele em seu cabelo aumentou quando você deslizou mais dele em sua garganta, começando um ritmo torturantemente delicioso.Suas mãos se firmaram nas coxas dele, agarrando-o e enquanto você o chupava agora sem as mãos. Harry ficou claramente impressionado com o quanto você era boa e ele estava sentindo o efeito disto.
"Bebê, eu vou gozar." Com a respiração acelerada, ele gaguejou enquanto sinalizava o quão perto ele estava.
Quando você voltou seus lábios para na ponta dele, de repente sem aviso, esperma dele jorrou por toda a sua boca e bochechas, você sorriu enquanto lambia o que podia alcançar.
"Quem diria que você era tão boa em chupar pau? Se eu soubesse teria pedido um beijo muito antes."
"Obrigado ." Riu ao se levantar e sentar no colo dele novamente assim que suas calças estavam de volta em seu lugar. "Agora me deixa saber."
"Saber o quê?"
"Se a sua reputação de ser bom de cama é verdade."
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Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de uma ask é muito apreciado! Também como um reblog para compartilhar minha escrita com outras pessoas!
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lectio-laetitia · 2 months
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Esse mês começei a ler Ortodoxia de G. K. Chesterton. O Meu exemplar é da editora ecclesiae, 2ª edição de 2018 com 211 páginas.
Eu gostaria de tecer alguns breves comentários informais neste blog destinado a ser uma espécie de plataforma para notas pessoais que possam ser revisitadas no futuro. Talvez existam plataformas melhores para isso, mas o fato de esta ter virado "mato" e não ser o local convencional de se encontrar este tipo de conteúdo parece ser a exata combinação pela qual a escolhi no fim das contas. Aqui é o cantinho improvável da internet onde alguém emitiria alguma opinião sobre esse assunto. Enfim, sobre o capítulo intitulado "O Lunático". Chesterton começa com a frase "As pessoas excessivamente mundanas nunca entendem nem mesmo o mundo; dependem de algumas poucas máximas cínicas e falsas". No decorrer da leitura, Chesterton evidencia que pessoas que acreditam demais em si mesmas ou baseiam seus pensamentos em máximas essencialmente falsas, são aquelas que podemos chamar de loucos. Veja, o contexto em que Chesterton escreveu isso foi bem no início do século XX. Meu pensamento instantâneo foi: Imagina o que Chesterton diria aos coachs ou à "Elite Católica de Instagram" (ECI) vendedores de cursos de hoje em dia? Um bando de loucos. Não só a estes, mas à sociedade como um todo que, no seu longo caminho para o brejo, está negando a existência do manicômio. Sim, imagine a decepção de Chesterton ao saber que, além do pecado original, os modernos negam a existência dos manicômios, que, afinal, por razões paralelas, hoje são proibidos em muitos lugares do mundo. A questão dos manicômios não é o ponto central. A sociedade hoje em dia nega a loucura. Doenças mentais e transtornos psíquicos são cada dia mais incorporados como traço da personalidade de muitos jovens e adultos que frequentemente se autodiagnosticam quase como que para justificar o seu próprio desvio de caráter. Muitos comportamentos patológicos sendo normalizados e, como Chesterton bem descreveu, "ao argumentar com um louco é extremamente provável que você leve a pior; pois em muitos sentidos sua mente se move mais rapidamente pois não é atrasada pelas coisas que estão implicadas no bom julgamento. Ele não é atrapalhado pelo senso de humor ou de caridade, ou pelas tolas certezas da experiência; torna-se mais lógico por ter perdido suas afeições saudáveis[...] o louco não é o homem que perdeu sua razão, mas sim aquele que perdeu TUDO exceto a razão." No entanto, o que mais me preocupa nesse contexto é o fato de que, no meio católico, a loucura da mentalidade mundana parece se alastrar como uma praga, como algo que domina a mente, o coração e as paixões de pessoas mal preparadas espiritualmente que se propõem a ensinar multidões de seguidores a serem iguais a eles. Uma série de "Passo a passo do ZERO" para obterem o sucesso financeiro, alcançarem as virtudes, e a, ao contrário do que São Josemaria ensinava "Sê útil, deixa rastro", "Ser útil e não encher o saco".
Citando Chesterton "Todos têm exatamente a mesma combinação que observei: uma razão expansiva e exaustiva junto de um senso comum reduzido. São universais somente no sentido de que tomam uma explicação rarefeita e a elevam ao extremo." BINGO! Esse é exatamente o modus operandi de toda uma rede de influencers católicos que se colocam como um modelo a ser seguido. Não importa a quantidade de referências em encíclicas, em documentos da Igreja, no consenso dos moralistas, o que importa é a opinião curta e grossa que eles emitem ao responderem as caixinhas do instagram. A isso se prendem, se agarram, se desdobram e se contorcem num horrendo malabarismo mental para justificar suas opiniões nada convencionais e saírem vitoriosos na discussão que eles travaram com a imagem que formam de si mesmos em suas cabeças e na dos seus espectadores. É unânime a forma passiva-agressiva como as respostas são dadas, a falta de caridade com que as necessidades dos outros são tratadas e a urgência que esses influencers tem em te ensinar a ser alguém melhor e mais virtuoso, ao mesmo tempo que eles mesmos evidenciam: "Não tenho um pingo de paciência com vocês que leem e não sabem interpretar". Aliás, esse é um argumento comumente utilizado por eles quando o que falam e o que fazem entram em contradição. Nunca em tão pouco tempo eu presenciei tantos malabarismos de ideias para encaixar contradições e hipocrisias ao seu discurso de senso comum quanto no tempo em que me propus a seguir um pequeno punhado de influencers católicos que participam da mesma panelinha. Mas o problema, meu caro colega é você! Você que lê e não sabe interpretar o que eles falam.
A recomendação que eu faço é de que as pessoas saiam mais das redes sociais, parem de perder o seu tempo ouvindo pessoas fúteis que exalam falta de virtudes, mas que você só se identifica porque mascaram o seus próprios defeitos e erros e, aos pouco, não te levam a uma mudança espiritual de fato que irá te aproximar de Deus, mas sim a uma mudança puramente pragmática que tem em vista apenas o seu sucesso material.
Sobre o materialismo e o voluntarismo que também permeiam o discurso dos influencers modernos, Chesterton bem destaca "É absurdo dizer que se está aumentando a liberdade quando se usa o livre pensamento par destruir o livre-abítrio." Os males espirituais e os vícios ocultos que os discursos de influencers carregam, trazem consigo um aprisionamento real da mente (loucura) e do espírito (pecado). A liberdade financeira e geográfica, ser dono de si mesmo, independente financeiramente e ser seu próprio chefe, são menos livres quando isso te condiciona a viver a imodéstia para se adaptar ao ambiente de trabalho ou para causar uma boa impressão nos seus clientes (Que mais evidentemente, para a realidade feminina, se equipara até a uma prostituição virtual, onde as mulheres frequentemente fazem ensaios corporativos com poses sensuais, roupas coladas, decotes acentuados, tudo em prol de transmitirem autoridade e aumentarem o seu, pasmem esse é o termo mesmo utilizado por eles, VALOR SEXUAL DE MERCADO).
Contra toda essa loucura que permeia a sociedade moderna dentro e fora da igreja temos que ter em mente o que o autor nos propõe: " Curar um louco não é argumentar como um filósofo: é exorcizar um demônio." O que nos mantém sãos é a graça de contarmos com os mistérios da fé, sabermos que "O misticismo preserva a sua saúde. Enquanto há mistério, há saúde; quando o mistério é destruído, surge a morbidez." é sabermos que "A única coisa criada para a qual não podemos olhar é aquela sob cuja luz podemos olhar para todas as coisa. Como o sol do meio dia, o misticismo explica tudo pelo brilho de sua triunfante invisibilidade.[...] o transcendentalismo pelo pelo qual todos os homens vivem tem primariamente a mesma posição que o sol no céu. Somos dele conscientes como uma espécie de esplêndida confusão: É algo brilhante e sem forma, ao mesmo tempo uma chama e um borrão. Mas o círculo lunar é tão claro e inconfundível, tão recorrente e inevitável, quanto o círculo euclidiano no quadro negro. Pois a lua é completamente razoável: É a mãe de todos os lunáticos e lhes deu seu nome." Eles podem até saber os hacks para te fazer chegar ao primeiro milhão, mas a que custo? Eu te digo! A custo da sua fé e principalmente da sua integridade moral.
A solução para essa problemática, ao meu ver, seria aumentar confiança primeiramente em Deus e em bons ministros ordenados e referências bibliográficas. É um bom começo para se afastar dessa tendência ao erro em deixar a sua jornada intelectual e espiritual ser conduzidas por cegos. Cegos por estarem cheios de si, das suas opiniões e convicções e assim ignorarem os ensinamentos milenares da Igreja. Outro cuidado que devemos ter é deixar de achar que somos menos suscetíveis à influência do que os outros. Vejo, com frequência, pessoas ao meu redor se meterem nos meios mais absurdos, terem amizade e proximidade com pessoas de caráter duvidoso sob a premissa de terem a plena convicção de não estarem sendo influenciadas quando, na verdade, consegue-se perceber tendências ao laxismo e ao abandono de uma vivência mais piedosa da fé. Confiança demais em si mesmo é a certeza do fracasso e, como diria Chesterton, o que se poderia definir como um lunático.
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biankagarcia · 9 days
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Depois de exatos dois meses, volto
Puta da vida porque não somente nesses dois meses, mas nos últimos dois anos, nada mudou
Os sentimentos que tenho parecem passados,
São os mesmos que eu tinha há anos e os preservei comigo
Tão batidos, já não tão fortes e mesmo assim tão precisos, tão certeiros
Ainda causam dor 
E acho que ainda causarão por muito tempo, até que surjam outros mais dignos
As pessoas são as mesmas de dois anos atrás, 
as mesmas do dia do meu nascimento 
as mesmas desde o início
Sou a mesma de desde o início também
Frustrada
Frustrada com o fato de se contentarem e agradarem mais com frases curtas e repetitivas do que de fato a verdade
Ainda mais frustrada por ser exatamente assim
P.S. En resumen, estamos aí. Poderíamos não estar. Que bom. Ou que merda. Mal sei…
Vi que depois de largar o tumblr por um tempo perdi parte da inspiração para a escrita, mas a necessidade dela nunca foi embora. Concluindo, caso não fora entendido, estamos aí.
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Se eu soubesse a fórmula certa para transformar qualquer momento ruim em coisas boas, talvez o mundo não sofreria mais com tantas pessoas sufocadas, gritando por dentro,e por fora só silêncio, mesmo que fossem toneladas de maldades,que ao reciclar só dessem algumas gramas de amor,seria uma pequena porção, porém toda aquela maldade acumulada também já não mais existiria, podemos dizer que muitas mentiras, ofensas e injúrias de maldição,se transformou em um vai dar certo ou você é especial,frases curtas que são capazes de mudar uma história, evitar que essa vida tenha uma interrupção no meio da estrada do destino,mas como não tenho ainda esse dom,use seus ouvidos como um filtro, separe só o que há de bom, deixe que essa bondade chega até seu coração,depois espalhe para o mundo através de palavras bonitas ou boas ações, não deixe entrar nada de ruim,o que não acrescentar nada em sua vida,deve ser deixado como lixo do lado de fora,quem sabe alguém consigo reciclar algum dia, enquanto isso ficará apodrecendo junto com o autor de tais covardias.
Micro crônica de Jonas R Cezar
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eu-estou-queimando · 2 years
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Não deu se quer "bom dia"
A pergunta parece que estava entalada, incomoda na sua garganta, assim que me viu, disse:
"Você parece que não precisa de mim. Por quê?"
Fiquei tentando processar, conhece a minha história, as minhas lutas, já acariciou cada cicatriz minha e pergunta por que?
Fiquei olhando seus olhos negros como a noite, eles pareciam ansiosos a minha resposta, os lábios se mexiam sem sair uma palavra ou som algum.
Eu amei este homem por tantos anos, tanto amor, risos, choros, angústias e percebo que ele não me conhece de verdade, chorei em seus braços, sorrir, compartilhei e ele não soube me ler, interpretar.
Criamos um novo CPF, compartilhamos nossos DNA e essa pessoa que eu rotulei como amor da minha vida, não me leu, me viu e não enxergou
Diante do meu silêncio, ele clama para que eu lembre da nossa história, do nosso amor, de tudo que vivemos, está mais ofegante, desesperado, promete pegar um voo ainda hoje, levanta, senta, mostra a mala. E eu só consigo pensar o que eu também não interpretei, ele repete "euteamo", sem tempo de pausa ou respiro, como se essa frase fosse nos salvar é tarde.
Está curta frase que sai da minha boca sem eu ter previsto, não é por impulso, é calma, serena, é tarde.
É tarde para remendar o que quebrou, para recomeçar, é, tarde mesmo para tirar o amor do pause. É tarde para que o plural ainda faça sentido
Não acabou o amor, só é tarde pra tentar mais uma vez...
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borbonsg · 8 months
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❛  is it my fault?  ❜ // @notprinceadonis
a notícia do noivado de adonis chegou como uma flecha aos ouvidos de nicolás e como uma dor de cabeça, o tirou de sua paz e pareceu não passar com remédio algum. uma dor crônica, que como uma tragédia anunciada, parecia ocupar algum canto do seu peito desde o primeiro dia. a irritação tomou conta do seu corpo, porque de que outra maneira ele poderia reagir? começou a dar respostas curtas, a evitar passear pelo castelo em horários que pudesse dar de cara com o amigo e também não se mantinha muito tempo na mesa nos jantares. tudo que pudesse evitar, ele evitava… mas é claro, nunca foi tão fácil e nem iria se tornar só porque ele quer. as perguntas eram muitas, mas o medo de encarar adonis era ainda maior. a bagunça de sentimentos e ressentimentos que ele iria se tornar com certeza o impediria de formular uma mera frase. evitar era mais fácil. evitar significava que ele poderia assumir o que quisesse do outro e essa ideia viveria apenas na sua cabeça. não teria que ter sua resposta que com certeza seria apenas uma faca enfiada ainda mais fundo em seu peito.
é claro que mais cedo ou mais tarde iria acontecer e quando esse momento chegou, nico não poderia estar mais ridículo. era uma palavra dura, mas era a mais pura verdade. naquele momento, adonis havia resumido o príncipe da espanha em um homem de coração quebrado e muitas lágrimas, constantes. nico foi surpreendido pela voz de adonis enquanto tentava contar pela milésima vez o número exato de estrelas que conseguia ver. ele não tinha um objetivo real, aquilo sendo apenas uma tentativa falha de se distrair. seus olhos estavam atentos, mas seu rosto estava molhado e não iria secar tão cedo. seus ombros balançavam e só pararam quando a pergunta o fez sentir uma certa raiva sem motivo. o que você quer que eu diga? sua pergunta veio mais rouca do que ele imaginou, talvez porque não estava usando sua voz havia um bom tempo. que não é? pois saiba que eu não posso mentir dessa maneira. ele olhou para os pés do outro, seu rosto virando lentamente enquanto ele olhava sobre o ombro. se isso irá lhe tranquilizar ou lhe machucar, que seja. é óbvio que a culpa é sua. menti para mim mesmo durante todo esse tempo e agora tive a realidade escancarada na minha frente. ele escutou um suspiro vindo do outro, como se ele estivesse se preparando para falar, mas nico o cortou. o que quer que seja que tenha para me dizer, guarde para si mesmo. por favor.
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tecontos · 2 years
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Eu disse que iria fazer e fiz. (12-10-2022)
By; Polyana
Oi Te Contos eu me chamo Polyana, sou casada, 29 anos, cabelos compridos e um corpo bem gostoso, modéstia a parte, seios medios volumosos, cintura fina e com pernas grossas (tudo bem trabalhado com anos e horas de academia).
Eu sempre tive a fantasia de fazer um programa remunerado, ou seja, transar por dinheiro. Não pelo dinheiro, mas sim pela fantasia.
Vou contar um fato acontecido ontem, dia 12 de outubro desse ano.
Eu estive lendo alguns contos aqui no TeContos, pois gosto muito de ler histórias picantes e acabo fantasiando situações com as quais fico com o tesão a flor da pele. Não gosto dos contos escrito por homens, pois são muito diretos e previsíveis, mas os escritos por mulheres são tudo de bom, especialmente os que falam sobre exibicionismo.
Trabalho de secretária e, quase no final do meu expediente, lendo alguns contos super picantes, minha bucetinha já estava escorrendo de tão molhadinha com o tesão que eu estava. Eu estava morrendo de vontade de sair a noite e dar para um desconhecido!
Mandei 3 contos que eu mais tinha gostado para o e-mail do meu marido (que estava no seu trabalho) e ele me retornou com uma foto do seu pau dizendo que eu que tinha provocado aquilo nele, em especial, um que aconteceu com um casal e uma amiga da esposa. Nada bobo ele né?
Enviei outro e-mail com um conto onde a moça saíra a noite para se mostrar para desconhecidos, com uma blusinha solta sem sutiã e uma saia bem curta e sem calcinha. Escrevi no e-mail a frase curta:
HOJE A NOITE VOU FAZER O MESMO.
Terminado o expediente, fomos pra casa e ele saiu apressado para o futebol e eu fui pro banho, me preparei e botei meu plano em execução. Coloquei um vestidinho solto sem sutiã e sem calcinha e fui dar uma volta de carro pela cidade. O que eu procurava era um homem a fim de transar com uma mulher casada que, na verdade, é uma verdadeira putinha insaciável.
Não vi nenhuma possibilidade na cidade. Então, parti para uma praia artificial que há na minha cidade, isso já era 20h30. Lá, estacionei, saí do carro e fiquei por perto. Logo passou um carro com um cara sozinho, deu a volta e parou do meu lado. Nesse momento minha xaninha já estava clamando por rola, depilada e ensopada, louca para uma aventura nova.
Ele parou e perguntou se eu estava sozinha, quando respondi que sim. Ele desceu, meio tímido e incrédulo com o que tinha achado, com os olhos estatalados na roupa sexy que eu estava e começamos a conversar. Perguntei logo de onde ele era, pois, se fosse da minha cidade, eu iria cortar logo ali. Quando disse a cidade que morava eu sorri e disse: que legal. Mal imaginava ele quais eram minhas intenções!
Ele sugeriu que fossemos dar uma volta pela praia no seu carro e eu, prontamente, disse que sim. Paramos num lugar mais afastado, entre árvores e ali descemos do carro. Notei que o volume na sua calça já estava explícito então disse sorriso:
- o rapazinho está animado aí hem!
Nesse momento ele perdeu toda timidez e me segurou pela cintura abraçando forte me fazendo sentir sua rola dura na minha barriga. Passou a mão pelas minhas coxas e foi subindo por baixo do meu vestidinho. Meu gemido e o meu movimento de leve abertura nas pernas o encorajou e sua mão deslizou até minha buceta. Quando ele tocou e sentiu ensopada e completamente depilada, enlouqueceu de tesão. Abaixou na minha frente e começou a chupa-la. Eu gemia e, quanto mais ele chupava, meu tesão aumentava mais.
Então, trocamos de posição: ele sentou no capô do carro e eu ajoelhei na sua frente, abri suas calças e saquei uma rola enorme e grossa, do jeito que eu sempre sonhei em meter na minha buceta! Era tão grossa que a cabeça mal entrava na minha boca, então, eu chupada e a lambia da base à cabeça como se fosse uma bola de sorvete. Para meu desespero, ele não tinha camisinha e eu havia esquecido de trazer também. Minha vontade era tão grande de dar para aquela rola enorme que ele ficava esfregando a cabeça na minha bunda empinada implorando para penetrar, mas eu resisti e não deixei.
A essa altura eu já estava sem roupa e completamente nua ao ar livre. Masturbei-o até que gozou nos meus seios. Para minha surpresa, ele me perguntou:
- Quanto é?
Minha fantasia estava se completando, pensei. Respondi:
- quando você acha que vale?
Ele me deu 50 reais e voltamos para meu carro, onde nos despedimos. Voltei pra casa e contei para meu marido, que dei uma volta pela cidade de vestidinho e calcinha (mas não contei o restante) que ficou louco de tesão e transamos muito, até eu gozar.
Agora, a minha próxima fantasia que quero realizar é transar com dois homens, de graça, claro!
Enviado ao Te Contos por Polyana
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mirella-mesquita · 1 year
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Resenha do livro: É assim que acaba
Faz muito tempo que não leio um livro em tão pouco tempo, em quase dois dias terminei. Ouvi dizer que Colleen Hoover é uma autora black então tive que verificar se é verdade. 'É assim que acaba' me deixou com uma mistura de emoções, veio a vontade de parar de ler, mas não conseguia ou ia até ao fim, ou ia até ao fim. Em curtas palavras, ESSE LIVRO ME DESTRUIU (não no sentido literário).
O livro fala sobre uma menina chamada Lily Bloom, e conta duas historia de amor (digamos que) em simultâneo. No princípio do livro ela conheceu Ryle, um neurocirurgião, ambicioso e charmoso, era simplesmente perfeito e eu queria que ficassem juntos logo, ao mesmo tempo, enquanto tudo isso acontece, eles vão se conhecendo e indo em caminhos diferentes por 6 meses, Lily encontra os diários dela de quando tinha 15 anos sobre o que ela teve com o Atlas, que era um sem-abrigo que ficava numa casa abandonada ao lado da casa dela e ela ajudava ele com comida, água e acabaram criando laços.
No princípio do livro é só amor, Ryle para mim era o homem bom, no primeiro capítulo, a confiança, TUDO, eu pensava que o Atlas só apareceria para estragar tudo e não queria que isso acontecesse. Mas essa obsessão pelo Ryle passou na minha vez que ele agrediu (não de forma totalmente brutal) ela e foi aqui que o livro teve o grande plot twist. Ela cresceu num lar em que o pai agredia a mãe e ela detestava o pai por causa disso ao ponto de não conseguir falar nem uma palavra boa no funeral dele, mas, depois de o Ryle magoar ela pela primeira vez, ela repetia 'Ele me ama, ele não é como o meu pai'. Eu sentia uma raiva enorme por ela, mas uma maior ainda pelo Ryle.
Ela decidiu casar com ele (ai eu quis parar de ler o livro) e fica gravida (ok, quis atirar o livro pela janela) e ela descobriu a gravidez porque foi ao hospital depois de ele ter agredido ela. No final do livro ela fica com o Atlas após se ter divorciado do Ryle, mas, por mais que eu detestava o Ryle e não queria que ficassem juntos, julgo que a química deles era algo que podia sentir até fora do livro com o Atlas. E claro, a melhor frase que me deixou em prantos no final foi do Atlas para ela: 'Se você decidir se apaixonar de novo, apaixone-se por mim'.
Minhas considerações finais:
Quando eu peguei esse livro para ler jurei que era mais um livro 'comum' de romance, onde a bela moça iria se apaixonar por um sem-abrigo e no final eles iriam acabar ficando juntos e vencendo. Mas não foi bem isso que aconteceu, a partir do momento em que Ryle passa de um bom menino para um mal menino eu quis parar de ler o livro, mas, ao decorrer da história você cria um certo interesse pelo que vai acontecer no final. Mesmo não gostando muito do assunto tratado.
Nos créditos do livro Collen fala que tudo o que havia escrito se tratava se fatos reais que aconteceu com sua mãe, e, infelizmente com muitas mulheres do mundo todo. Collen retrata que escreveu o livro na forma de encorajar as mulheres a denunciarem e aprenderem a se defender nessas situações.
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thrsdaychvld · 2 years
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❛ hey, i just realized this, but you look a lot like my next boyfriend. ❜ (jungwoo + yejun)
dirty pick up lines
jungwoo ♡ yejun
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yejun paralisou por um segundo, repassando lentamente cada palavra ao ponto de ecoarem na própria cabeça. compreender o significado das palavras levou mais tempo do que poderia imaginar, demorando para enfim encarar o rosto de jungwoo. yejun tentou manter a expressão neutra, mas as pupilas dilatadas e os olhos levemente arregalados estragaram sua tentativa de disfarçar a reação. o lutador já tinha escutado cantadas piores, mas o que realmente influenciou o impacto foi terem vindo da boca de jungwoo. com o passar dos dias seus sentimentos por ele se fortaleciam e ganhavam intensidade, desestabilizando qualquer resquício de bom senso existente em yejun.
— você é muito engraçadinho, hyung — deu um empurrão sem força no outro — é bom parar de dizer coisas que, no fundo, você sabe que não quer. — e complementou a frase com um leve peteleco na testa do nadador, soltando uma risada curta ao ver jungwoo fazer uma careta de dor.
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unknotbrain · 8 days
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Acordei mais agitada que o normal hoje, acho que porque dormi bem mal. Consegui dormir era mais de quatro da manhã. Muitos aparelhos apitando, enfermagem abrindo a porta toda hora. Mal passou da metade do dia e já pensei em tantas coisas.
Uma delas é que tenho medo de esquecer como era a voz da minha mãe antes de ela perder metade do rosto. Percebi que precisei fazer um esforço maior do que o normal para resgatar essa memória. A voz da minha avó, eu ainda tenho registrada no celular. Infelizmente ela está chorando no único áudio que tenho, mas era algo comum nos últimos três anos de vida dela. Ela chorava muito pela saúde da minha mãe e do marido que tem alzheimer. Também perdeu a filha em 2005, e chorava por isso até os últimos dias dela. Uma coisa que minha avó dizia com muita frequência era que sentia falta da mãe. Eu achava "exagero" quando ela estava viva, mas agora, depois de perdê-la, eu consigo entender um pouquinho do que minha segunda mãe sentia.
Já faz quase dois anos que minha avó morreu, mas ainda choro com facilidade quando vejo coisas que me fazem lembrar dela. Por menores que sejam, como, por exemplo, um guaraná caçulinha. Ela adorava aquilo, eu sempre comprava quando ia ao mercado por ela. E agora, quando eu vou ao mercado e passo por lá, deixo umas lágrimas escaparem.
Nesse momento, eu estou em uma cafeteria aqui no hospital, tem um espaço externo bem bonito. Como não estou muito animada para sair, achei que seria uma boa ideia vir aqui após almoçar. Gosto de almoçar mais tarde aqui em SP porque os lugares estão mais vazios, odeio muita gente. E falando em gente, ontem eu peguei o metrô perto do horário de pico para voltar ao hospital. Confesso que fiquei com medo porque sabia que estaria cheio e minha ansiedade me faz calcular cada movimento que vou precisar fazer para entrar e sair do vagão. Eu jurava que não ia conseguir sair na estação certa. Apesar de aqui ser comum sair meio que empurrando os outros no transporte público, eu não gosto muito disso, soa grosseiro?
Sempre que pego metrô/trem fico olhando a expressão das pessoas enquanto minha música toca. Nesse momento, minha vida parece um videoclipe, um curta-metragem. Tento decifrar as personagens só pela observação, o que sempre me deixa entretida. Num vagão super lotado é um pouco difícil fazer isso, mas quando tenho espaço para as minhas teorias, sinto que a maioria das pessoas que meus olhos vêem se sentem tão cansadas. Acho que essa cidade é quase uma sanguessuga, que se alimenta da energia física e mental dos seus habitantes. Fico aflita e revoltada com a forma que o sistema nos obriga a viver quando vejo essas cenas tão comuns.
Um dos meus objetivos era morar em SP, mas sempre que venho a viagem fico colocando na balança se vale a pena. No começo desse mês, no primeiro dia, gastei QUATRO horas só em transporte. Dentro de Uber e metrô/trem. Não sei se meu salário daria para ter a vida que eu quero por aqui. Prestei dois concursos por aqui, mas fiquei entre os top 100. O que não é ruim, já que a concorrência é sempre 1600+, mas não é muito bom também porque é uma posição que demora a ser convocada, isso se acontecer.
E eu já estou enjoando das coisas aqui. A única coisa que me facilitaria é ir a shows. Mas com a energia que me restaria trabalhando nesse inferno provavelmente não seria o suficiente para me tirar de casa e fazer os roles culturais e gastronômicos que gosto tanto.
Agora há pouco, eu estava vendo notícias e vi aquela notícia do francês que dopou a própria mulher e filha para estranhos as estuprarem. Fiquei completamente enojada lendo a notícia. Cada parágrafo e citação de frases desse homem era uma revolta dentro de mim.
Essa notícia me fez lembrar de quando meu ex J*** perguntava se eu tinha medo de ele me machucar (fisicamente). Eu dizia que não, apesar de ter razões para temê-lo. Ele bateu em uma namoradinha da adolescência. Mas eu descobri essa informação bem depois do início do relacionamento e não via ele tratando as mulheres da família dele com violência. Na verdade, não via ele as tratando de jeito nenhum. Ele ficava o dia inteiro no computador e não tinha muito diálogo com a família apesar de se tratar de uma casa pequena. Quando conversava com a mãe dele, ela mal parecia conhecer o próprio filho. Não acho que ele tinha muito interesse na família, apesar de parecer que todas davam abertura. Parecia que ele vivia em um universo paralelo à família. Ele sempre foi alguém difícil de ler porque as palavras dele sempre entravam em contradição com as ações. Era como estar no escuro a todo momento.
Agora vou tentar terminar pelo menos algum jogo. Desde que cheguei ao hospital comprei muitos jogos e não terminei nenhum. Mais tarde tenho aula também, confesso que não estou muito interessada nas matérias desse bimestre. Eu odeio anatomia, é uma matéria de decoreba fodida e minha memória é ruim. Fiz a avaliação que serve para estudos e tirei um 7/10. Medíocre, mas não é uma matéria que me interessa muito.
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starlessseaport22 · 3 months
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"não é aqui que a história deles termina, é apenas onde ela muda"
É impossível eu esquecer o dia em que ele apareceu na minha vida.
Há momentos que são esquecíveis, definitivamente esse não foi um desses, pois eu lembro do exato segundo em que o vi pela primeira vez. De alguma forma, acredito que todo meu corpo sabia que alguma coisa imensa estava por vir, e gravou aquele instante, que era trivial, nada especial. Mas minha mente sabia que deveria ficar gravado pra sempre.
Primeiro eu reparei no olhar. Vai contra alguma lei da física não ficar hipnotizada pelo olhar dele: é de um magnetismo que te captura de primeira, até você não conseguir desgrudar nunca mais. Até te constranger por completo. Encarar parecia inevitável.
Chegou assim: chamando muita atenção, mas sem pretensão nenhuma; parecia ser só mais uma pessoa. Claramente deixaria marca, mas não tinha como prever o quão profunda seria.
Claramente tinha noção do poder que ele tem, homens assim sabem o efeito que causam, não há com não saber. Mesmo que a cara de inocente tente enganar e te convencer do contrário. Ele ficou ao meu lado, me ouviu por horas a fio, era fácil falar e rir ao lado daquele desconhecido: era simples, parecia natural... Mas ao fim daquelas horas, sabia que provavelmente não o veria mais por um longo tempo, talvez nunca mais, pois é assim que funcionam as coisas.
Episódios assim parecem que acontecem uma vez, por acaso, uma vírgula no meio do nosso livro. Um episódio especial, sem continuação, que fica apenas na lembrança do que um dia foi.
Mas não foi assim. Não dessa vez.
Hoje quando penso em como tudo começou, me lembro de breves detalhes: uma palavra ou outra. Uma frase curta. Uma piadinha boba.
Meu corpo inteiro, meu instinto mais primitivo gritava: corra, vire as costas e fuja! Esse tipo é uma grande encrenca na qual você não deveria se meter. Mas alguma coisa, bem no fundo da minha mente, dizia: não quero fugir, quero ficar, quero ver como é...
Era uma quarta-feira, 14, fim do dia... Nos falamos, depois na quinta, logo pela manhã, e prosseguiu pelo dia inteiro, depois na sexta, mais uma vez. Rapidamente se tornou normal, uma parte comum do dia.
Chegou tão sutilmente, mas foi fincando raiz por raiz sem que eu nem percebesse. Ou será que percebia? Será que apenas decidia ignorar, porque sabia que era um campo minado?
Hoje, na verdade, já não faz diferença.
Eu ria facilmente, também me estressava vez ou outra.
Por que eu continuava ali? Por que me importavaa tanto com ele? Mas era como uma droga impossível de largar.
Gostava da atenção, acho que no fundo todo mundo gosta, mas essa atenção tem um sabor diferente, e ao longo da vida, recebi tão menos do que gostaria dela...
Vi outras receberem, desejei e invejei tantas vezes... Então, quem pode me condenar, se eu sentia uma sede que parecia me consumir por uma vida e ele chegou com toda a água do mundo pra me oferecer?
Acredito que uma das mais satisfatórias interações entre duas pessoas é o flerte. É de uma peculiaridade, é intenso! Mas ao mesmo tempo não há nada concreto, nenhuma garantia. É apenas isso: um flerte. Parece uma dança, um jogo, uma barganha cheia de blefes...
Acho que começamos assim... Sim, foi quase isso. Era bom, divertido, extremamente satisfatório, me enchia de adrenalina e me fazia me sentir viva, e ainda assim parecia seguro ao mesmo tempo que me colocava em perigo iminente.
Só que uma frase teve o poder de virar tudo do avesso.
"Mas então, até quando vamos ficar só no flerte, ou vamos fazer alguma coisa quanto a isso?" Ali tinha uma bifurcação no caminho.
Deliberadamente tomei a direção que aprendi ser a errada, sem saber que era exatamente onde deveria ir.
No momento em que eu senti sua boca na minha pela primeira vez, um formigamento, um choque, percorreu cada centímetro de mim. Por mais casual que fosse, alguma parte de mim já sabia que, em algum momento, eu iria me perder nele.
Não posso. Não devo. Um não após o outro preenchia minha mente.
Um não após o outro, ignorei todos.
Tive medo, tentei impor obstáculos.
Imaginei que se os colocasse em quantidade suficiente ele se cansaria, ele veria que eu não valia tanto esforço assim.
Apenas fui.
Seria apenas uma vez, eu merecia experimentar.
"Se não for bom, a gente nunca mais repete e segue a amizade" foi o que ele disse.
Nada poderia ter me preparado para aquilo. Tudo o que eu poderia achar bom, ele deixava melhor, excepcional, sublime.
Qualquer coisa, qualquer lembrança prévia, qualquer experiência passada parecia desbotada, distante, insignificante perto do que ele me fez sentir: prazer, medo, luxúria, dor, tesão, desespero, tudo ao mesmo tempo.
Quem era ele? Como era possível que de todas a possibilidades, ele tenha olhado pra mim?
Foi absurdo.
Incrível.
Indescritível.
Anormal.
Foi único, e eu tinha certeza que seria assim: um único episódio. Mesmo que eu quisesse mais.
Nós quisemos.
Continuamos.
E então um hiato. E aquela vírgula se tornou um ponto final.
Foi bom enquanto durou. E ali veio a certeza de que tinha acabado pra sempre.
Senti falta dele.
Muita.
Como é possível sentir falta do que nunca foi meu?
E então ele voltou...
Seguramente distante. Frio? Não exatamente.
Mantinha barreiras sólidas, porém, estava ali, e isso era reconfortante.
Por uns dias, apenas desaparecia. Isso me lembrava, me convencia (ou será que me preparava?): "Em algum dia qualquer, ele vai sumir, e nunca vai voltar. E tudo bem" dizia a mim mesma.
"não temos nada, ele não me deve nada"
Mas a cada sumiço, eu sentia medo, por um dia, por dois. Depois me resignava: chegou a um ponto final.
Até que chegou o dia em que percebi que poderia estar me apaixonando por ele.
No entanto, foram meses a fio, negando a mim mesma, porque não era possível.
"É só impressão, só estou emocionada, vai passar".
Hoje penso que boa parte da negação, era medo. Medo de me permitir sentir qualquer coisa que claramente só poderia resultar em dor.
E acima de tudo medo do que ele estabeleceu: 'se um dos dois se apaixonar, isso tem que acabar.'
Eu não queria que acabasse, então me convenci que não existia paixão envolvida. Era só não confundir as coisas, e tudo daria certo.
Eu lembro exatamente do som da voz dele quando me chamou de amor pela primeira vez. E lembro de me dizer que isso não era nada. "É só o momento"
Não confunda as coisas.
Eu lembro de quando eu, prestes a sair do banho pra ele entrar, o ouvi dizer: "fica, não sai não".
Não confunda as coisas.
Eu lembro de cada momento de êxtase extremo que ele me fez sentir.
Não confunda as coisas.
Eu lembro de cada vez que ele disse que sabia que eu tinha a cabeça no lugar.
E eu mantive. Por todo o tempo que eu pude. E manteria o quanto fosse necessário só pra que ele não fosse embora.
Eu me esmagaria por dentro se fosse preciso.
Eu não daria trabalho.
Eu enterraria qualquer sombra de sentimento o mais fundo possível, só pra manter comigo o pouco que eu tinha. Já era suficiente!
Era só não confundir as coisas.
Hoje também lembro de outras coisas: lembranças tão vivas e poderosas que me fazem perder o ar.
Lembro dele dizendo que estava apaixonado.
E me lembro do choque que foi ouvir.
Será que ele está confundindo as coisas?
Eu não confundi nada.
Eu não perdi a cabeça.
Eu tenho certeza.
Ao invés de me perder, eu me encontrei...
Eu não sabia, até então, que era possível sentir tamanha intensidade de uma só vez. Eu guardei e escondi por tanto tempo, que agora é como uma barragem estourada, cuja água varre tudo no caminho.
Cada minuto dos meus dias agora são consumidos, no melhor sentido possível, por todo amor que agora eu não preciso mais negar que sinto.
O que eu lembro agora é de jamais ter me sentido tão plenamente amada e amando tão intensamente.
Lembro do toque do abraço, do som da respiração, do cheiro da pele, da textura do cabelo molhado sob o chuveiro enquanto ele me abraça e respira fundo.
Lembro do sabor da boca, do peso do corpo sobre o meu, do calor e arrepio juntos que ele me faz sentir sempre, lembro da exata sensação de senti-lo dentro de mim.
Perfeito.
Lembro da voz dizendo que me ama, e como isso me causa um sobressalto sempre, exatamente como da primeira vez.
Lembro da paz e tranquilidade que me invade toda vez que ele cuida de mim (e como é bom finalmente ser cuidada).
Se eu disser que sinto o amor que tanto li nos livros, não seria justo. Ninguém jamais escreveu o que sinto hoje.
É maior, é mais forte, é mais poderoso que qualquer coisa que eu possa ter imaginado um dia.
Eu o conheci quando eu mais precisava.
Ele não sabe cada parte de mim que ele curou e reacendeu.
Ele não sabe como me faz me sentir viva só de ouvir a voz dele.
Ele não tem ideia de como ele faz com que eu me sinta a mulher mais amada do mundo.
Ele não sabe a sorte que eu tenho, de poder chamá-lo de amor da minha vida.
617 dias desde que ele entrou na minha vida. Desde que eu não sou mais a mesma.
Hoje, é o dia dele.
E agora eu sei, que o melhor presente é a certeza de que não vamos a lugar nenhum.
De que ele é, e sempre vai ser o grande amor da minha vida, até o último dos meus dias.
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cmechathin · 4 months
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little agression, it always set my heart of fire (celric)
Felizmente, Celeste pareceu ceder ao clima de sedução que havia se instaurado e chegou mais perto, tão perto que ele podia beijá-la se assim escolhesse. Ela ainda o provocava com palavras, mas começou a abrir seu cinto sem mais delongas, deixando-o ansioso com o que possivelmente estava por vir. Cedric se deliciou com suas frases provocativas, mas não as respondeu, arrepiando-se com a forma com que os dentes da maga se fecharam em sua orelha. Se isso já não tivesse feito seu sorriso se alargar, o som do cinto sendo retirado e caindo no chão teria, e ele só foi desfeito para receber seu beijo cheio de desejo. - Dessa vez, após terminarem, Cedric tomou seu tempo para beijá-la no pescoço da forma desinibida que o sexo havia desbloqueado: de língua e dentes, sentindo o gosto de seu suor com satisfação. Colocou-se sobre ela novamente, encaixando-se entre suas pernas nuas e subindo os beijos por seu pescoço até tomar seus lábios. Celeste ainda estava ligeiramente ofegante, no entanto, e ele logo os pausou para que ela pudesse recuperar o fôlego. Apoiado em um cotovelo, usou o outro braço para acariciar seu rosto e cabelos, o sorrisinho saciado expressando como estava satisfeito em estudar os detalhes que havia deixado em sua aparência. Um leve rubor tomava a face da Mechathin e seus lábios estavam sedutoramente inchados devido aos beijos inacabáveis que tinham trocado. Os cabelos lisos se espalhavam, bagunçados, no travesseiro e alguns poucos fios haviam se grudado em seu rosto úmido. Ele voltou a se deitar ao seu lado para fitar seus seios, que subiam e desciam cada vez mais lentamente com sua respiração. Não a assistia de uma maneira estritamente sexual, como minutos antes, mas também como um artista observava seu objeto. Então, concluindo esse momento de um voyeurismo consciente, o mago de ar deixou a cama. — Já disse isso antes, mas é difícil te ter como adversária quando você é bonita assim. — Ele dizia isso com um toque de brincadeira na voz, embora a mensagem fosse verdadeira. — Injusto até. Ele buscou o controle da TV do quarto e ligou o aparelho, interessado em saber possíveis reações ao debate do início da noite e qualquer outro acontecimento importante do dia. Depois, começou a vestir as roupas de baixo. O noticiário o fez fitar Celeste novamente, provocando nele a memória da irritação anterior da maga. — Mas, aliás… Qual sua opinião verdadeira sobre imigrantes? — Perguntou, erguendo as sobrancelhas. — Da última vez que a gente falou sobre isso você parecia pensar diferente da sua família.
Nunca vou conseguir deixar de provocar ele, foi o que pensou enquanto instigava seu desejo e via ele morder os lábios de vontade quando fazia sua dança sensual até finalmente permití-lo entrar. Entretanto, quando terminaram, o pensamento que flutuava pela sua mente era: Deuses, estou ferrada... porque a forma como Cedric voltou com as carícias mesmo após acabarem, como beijou seu pescoço e seus lábios numa demonstração de claro apreço, como a olhava enquanto fazia carinho em sua face, como seu sorriso transparecia puro contentamento… Era bom demais, mais do que deveria ser.
Celeste suspirou quando ele parou e voltou ao lugar de antes, fechando os olhos para tentar recuperar o fôlego. Não os abriu nem quando o mago falou novamente, elogiando-a de modo repentino e fazendo com que a maga soltasse uma risada curta e surpresa.
A verdade é que o que ele dizia era sim, de certa forma, uma estratégia. Não era apenas por luxo pessoal que se cuidava como se cuidava, pois a aparência tinha grande valor no mundo dos negócios, logo, na política também. Como uma flor bonita para uma abelha, a beleza era atrativa e facilitava alguns transmites; homens, em especial, tinham pouca resistência a um rostinho bonito. Não era um desperdício na hora de angariar votos, também. 
Imaginava que Cedric utilizava dessa mesma tática, intecionalmente ou não.
Celeste não abriu os olhos nem mesmo quando ouviu a televisão ligar, fazendo-o apenas quando ele voltou a falar. Ela abriu um sorriso cético e revirou os olhos, perguntando-se Cedric tinha passado a semana pensando sobre o assunto ou se tinha se lembrado apenas ao ouví-la no debate. Com isso, se lembrou da reação do mago naquele momento e sentiu uma pontada de irritação. Leve, mas sentiu. De onde vinha essa curiosidade? Queria genuinamente descobrir sua posição ou apenas testar o quão hipócrita ela era?
— Você promete que não vai sair daqui correndo e falar para o primeiro repórter que encontrar? — perguntou, irônica, ao se levantar da cama e pegar a calcinha em seu caminho. Depois, soltou uma risada baixa e curta.
Do que importava a preocupação? Já tinha contado segredos mais importantes para ele e sabia que aquilo não sairia dali. Ademais, também sabia que Cedric não concordava com os Mechathin nesse tópico e com certeza não a acharia uma pessoa horrenda por pensar diferente deles. Talvez até a pintasse numa luz melhor depois disso.
A maga começou a colocar a calcinha ao falar sobriamente:
— Estudos antropológicos parecem evidenciar que quanto mais receptiva uma cultura é, maior a chance dela conseguir se perdurar — disse, sem olhar para ele pois pensava em como explicar de maneira simples e rápida o que pensava — Reprimir ou tentar anaquilar uma outra cultura que divide o mesmo espaço é a maneira menos eficaz de tentar conservar a nossa. Se o cenário é matar ou morrer e isso for tratado com intolerância total, a probabilidade de que apenas uma sobreviva a longo prazo é maior.
Então, foi até o armário e pegou uma blusa branca básica, sem voltar a olhar para ele, focada no que dizia:
— Além de ser um medo irracional, é simplesmente… improvável. As coisas não acontecem assim! Temos milhares de anos de história de Sarin e ainda mantemos nossas raízes, mesmo com todas as influências que sofremos — continuou, mais inquieta, enquanto colocava a blusa, então parou de falar por um segundo ao terminar, pensativa, mas logo completou: — Claro que nosso modo de vida não vai se manter intacto com essas intersecções, algumas coisas vão naturalmente mudar, mas a melhor chance de conservação que temos é acolher e permitir essas diferenças e promover a inclusão dessas pessoas na nossa sociedade. Então, o que é nosso passa a ser deles também e não só o contrário.
Tinha começado a aumentar o ritmo das palavras e o tom de voz sem perceber.
— A imigração não vai parar simplesmente porque querem que pare, principalmente não com a guerra civil acontecendo na nossa fronteira — continuou exasperadamente — Ou seja, não é uma ideia apenas preconceituosa, mas burra também! 
Ao falar a última palavra, entretanto parou, percebendo o que usá-la significava, então corrigiu:
— Insensata… É uma ideia insensata.
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headlinerportugal · 5 months
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Valeu o “sambinha bom” de Luca Argel e a SENSOcional Rita Vian - Sonoridades 2024 (2ª parte) | Reportagem Completa
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Rita Vian, a cereja no topo do bolo, teve casa lotada // © Foto de Alexandra Fernandes A Câmara Municipal de Santo Tirso em parceria com a produtora 1Bigo realizaram mais uma edição do Sonoridades, neste ano aconteceu a sétima edição. Tal como nas edições anteriores os concertos realizaram-se no Centro Cultural Municipal de Vila das Aves.
A programação iniciou-se com a pop-eletrónica de Manuel Fúria & Os Perdedores na última quinta-feira, 2 de maio.
Na sexta-feira, 3 de maio, atuou o duo Bicho Carpinteiro e tiveram a companhia de alguns elementos do Grupo Etnográfico de Vila das Aves.
Já no sábado, 4 de maio, foi a vez do brasileiro Luca Argel. Este ano coube a Rita Vian, no domingo 5 de maio, a performance de encerramento deste evento.
Pela primeira vez marquei presença em todos os concertos. Em 2023 assisti a dois concertos: de O Gajo e André Henriques cuja reportagem pode ser lida aqui. Na sequência de ter sido uma experiência muito positiva, foram dois belíssimos concertos, decidi repetir a ida ao acolhedor Centro Cultural Municipal de Vila das Aves e replicar a experiência por quatro.
A 1ª parte da reportagem deste ‘Sonoridades’ 2024 pode ser vista aqui.
Dia 3 – Luca Argel
Neste sábado, 4 de maio, percebi logo que seria uma noite com uma casa bem preenchida devido às pessoas em modo de espera pelo momento de abertura das portas do auditório. Efetivamente foram poucos os lugares vazios, a lotação esteve pertíssimo de totalmente esgotada.
À terceira noite no cardápio tivemos Luca Argel, artista oriundo do Brasil, radicado em Portugal já há alguns anos a esta parte, mais de 10 para situar com mais precisão. Uma estreia nesta vila pertencente ao concelho de Santo Tirso, já tinha atuado na sede no concelho nomeadamente na Fábrica de Santo Thyrso.
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Luca Argel muito interventivo // © Foto do Município de Santo Tirso Entrada no cenário registada pelas 22:11h. Luca deu logo bem nas vistas pelo seu outfit vistoso: camisa curta laranja ornamentada de bolas azuis e calças brancas. Este foi um concerto em versão trio pelo que o brasileiro teve o auxílio de conterrâneos seus: de Pri Azevedo (teclas e voz) e de Carlos César Motta (bateria), este último atuou muitos anos ao lado de Maria Bethânia, um dos ícones do Brasil conhecida como “Rainha da MPB”.
A setlist selecionada para esta atuação navegou por quatro álbuns do artista: ‘Bandeira’ de 2017; ‘Conversa de Fila’ de 2019; ‘Samba de Guerrilha’ de 2021 e ‘Sabina’ de 2023. Além de ter sido bastante abrangente houve ainda lugar a uma ou outra surpresa…
“Vila Cosmos”, “Anos Doze” e “Acanalhado” proporcionaram o tom certo. Ao quarto tema surge “Peito Banguela”, um dos momentos especiais, já que Argel fez questão de introduzir a canção explicando como surgiu. A letra é uma adaptação de um poema do seu poeta preferido, o conterrâneo Aldir Blanco, o qual infelizmente faleceu durante a pandemia porém deu o seu consentimento à edição da canção depois de tê-la escutado em 2019. Nela o músico teve ainda a colaboração de Keso.
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Pri Azevedo (teclas e voz) // © Foto do Município de Santo Tirso Lá ia cantarolando Luca em ritmo alegre “A cidade vai virar só hotel para turista” durante a interpretação de “Gentrificasamba” e é neste momento que “acordamos” para o carácter interventivo e socialmente desperto que faz parte da sua personalidade.
Luca Argel esteve muito interventivo nos interlúdios das canções, de registar o seu foco bastante assertivo e lúcido quanto baste.
"O que espanta a miséria é a festa" (frase de Beto Sem-Braço) e por isso existe a canção "Ninguém faz festa", um samba de timbre bastante festivo.
Uma das surpresas foi a interpretação de “Mãe Preta” tema que surgiu em Portugal na década de 50 vindo do outro lado do Atlântico, cá em formato fado, tendo sido censurado. Conhecido também por cá como “Barco Negro”.
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Carlos César Motta (bateria) // © Foto do Município de Santo Tirso “Peça Desculpas, Senhor Presidente” teve uma interpretação incrível em mais um momento inspirado e bem conseguido. Nesta fase as canções de protesto, provocação e de alerta social iam-se sucedendo como "Samba do operário" e "O Almirante Negro".
Depois de uma fase mais virada para ‘Samba de Guerrilha’, no qual fez questão de mostrar o jornal ilustrado no qual estão textos e letras do álbum, veio a última fase voltada para 'Sabina'. A inspiração para esse trabalho discográfico é uma mulher negra, vendedora de laranjas do século XIX, cuja história Luca fez questão de dar umas pinceladas gerais.
Outra das surpresas surgiu antes da interpretação de "Lampedusa", dedicada às vítimas do recente incidente portuense com emigrantes. “Se não estivesse cá estaria no Campo 24 de Agosto” referindo-se à manifestação solidária ocorrida durante esta mesma noite.
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Luca Argel e o seu "sambinha bom" // © Foto do Município de Santo Tirso De surpresa em surpresa surgiu José Afonso pela voz de Argel: “Eles comem tudo e não deixam nada… Eles comem tudo e não deixam nada”. Um momento delicioso e inesperada esta interpretação de “Vampiros”.
Para o encore ficou guardado um momento a solo com “Países Que Ninguém Invade”, para a irresistível “Tanto Mar” já novamente em formato trio e remate com “Ponto Final”.
As intensas palmas finais surgiram naturalmente em reação a uma performance calorosa e bastante agradável. Registei, com agrado, ter visto músicos bem-dispostos, sorridentes e a colaborarem de forma bem competente. Nem sempre é o caso e tal significa que estiveram de corpo e alma!
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O merecido aplauso a Luca Argel e acompanhantes // © Foto do Município de Santo Tirso Luca Argel transborda, com toda a naturalidade, sua alma sambista misturada com outros sons de inspiração brasileira como o funk. Transforma o seu concerto numa realidade festiva na qual as suas intensas e sérias mensagens/preocupações passam sem que o público se sinta constrangido.
Já seguia o artista há algum tempo e a oportunidade demonstrou-se a ideal para concretizar o desejo de o ver e ouvir ao vivo. Para meu ponto final resta afirmar a ampla positividade desta experiência.
Dia 4 – Rita Vian
Com algum tempo de antecedência, no decurso da tarde de domingo, a sala alcançou lotação esgotada para a atuação de Rita Vian. Um ambiente efervescente nos momentos antecedentes à abertura de portas antevia aquilo que viria a suceder: um fecho de ‘Sonoridades’ em 2024 em nota bastante elevada. Ao fim dos 4 dias, o evento merecia este desfecho aprazível.
Pouco depois das 18:30h, hora certa para o debute do concerto, surgiu em palco João Pimenta Gomes (eletrónica), um dos dois acompanhantes de Rita. A cantora e compositora portuguesa fez igualmente a sua entrada vestida totalmente de branco, poucos instantes depois.
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Rita Vian sempre bastante enérgica // © Alexandra Fernandes - mais fotos aqui “Animais” e “Água” foram os primeiros temas que o público escutou. Ambos fazem parte de ‘SENSOREAL’, álbum lançado de outubro de 2023. Como Rita explicou foi um trabalho no qual tentou fazer várias coisas: produzir, escrever, trabalhar com outros artistas entre outras coisas. "A música é um espaço onde nós encontramos todos" afirmou para explicar o facto de as pessoas partirem de pontos diferentes e têm o seu ponto comum na música, que une as pessoas.  
À terceira interpretação com “Ir Embora” conhecemos Manuel Ferreira, o elemento que completou o trio, que foi participando em diversos temas ao longo do concerto dedilhando a sua guitarra clássica.
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Rita Vian em formato trio // © Alexandra Fernandes - mais fotos aqui Em "Podes ficar" o primeiro momento mais responsivo por parte da audiência, o aquecimento estava já devidamente concluído. As letras das canções iam sendo cantaroladas e os corpos nas cadeiras iam-se mexendo de forma dançante pedindo outra posição. O público estava a fruir da atuação, notava-se bem pelas expressões de alegria.
Tal como é apanágio de Rita Vian, durante a performance, foi deambulando pelo palco sobretudo na parte frontal. Em algumas ocasiões também sentou-se em interpretações específicas. Ela que não mastiga as palavras, não recorre a efeitos eletrónicos vocais, o que facilita na perceção fácil das palavras debitadas e respetivas histórias.
Em "Deixa-me" fomos brindados com uma versão do tema em registo de fado eletrónico, ao vivo perde o som do teclado tendo uma roupagem menos trabalhada.
Depois de "Trago", "Eu Deixo" (com Manuel) e "Purga" surgiu "Temos Tempo", um tema que teve explicação personalizada: foi escrita na noite anterior à artista ir para estúdio aonde acabou por gravar o tema.
Já na fase final, em “Sereia”, tivemos o único momento em que a voz uniu-se à viola de Manuel Ferreira sem a introdução de elementos eletrónicos. Vian passou a canção toda sentada/ajoelhada num momento tocante e introspetivo.
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Rita Vian num momento mais introspetivo // © Alexandra Fernandes - mais fotos aqui Apesar dos refrões serem repetitivos, são interpretados com uma cadência bem delineada, ficam na cabeça e amplificam as canções. Nesta mescla de batidas eletrónicas com a voz límpida de Rita e a claríssima inspiração no Fado temos uma artista diferenciada de enorme valor musical.
“Tua Mão”, “Caos’a” e “Tentar Sempre” (com Manuel) foram as últimas tocadas antes de uma merecida salva de palmas por um público com muitos fãs a interiorizar tema após tema.
O encore surgiu naturalmente. A “Vida a Dois” com Vian sentada no meio do palco numa interpretação muito sentida e bonita seguiu-se “Tudo Vira” para fecho perfeito de final de tarde.
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Rita Vian e seus acompanhantes nos agradecimentos da praxe // © Alexandra Fernandes - mais fotos aqui
A Rita Vian atua agora em Gouveia no próximo dia 25 e encerra o mês, dia 31, com atuação no evento gigante que é Primavera Sound de Barcelona. Ela é a única lusitana a fazer parte do cartaz espanhol em 2024. À sua 7ª edição o ‘Sonoridades’ merece, pelas 4 excelentes atuações bem como das condições proporcionadas no auditório, elogios pelo alto nível da produção e da respetiva organização. A boa adesão de público teve o ponto alto com casa esgotada em Rita Vian, efetivamente foi a cereja no topo do bolo.
Agora resta-me guardar as boas memórias deste ano e aguardar por mais em 2025.
Reportagem fotográfica de Rita Vian: Clicar Aqui
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Rita Vian // © Alexandra Fernandes - mais fotos aqui Texto: Edgar Silva Fotografia: As de Luca Argel: Município de Santo Tirso As de Rita Vian: Alexandra Fernandes - @alexandra.fernandes.ph
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