#festas em são paulo
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inflaveisboreal · 2 years ago
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Decoração e iluminação para festas, eventos, djs. Vários modelos de tema...
Decoração e iluminação para festas, eventos e djs. A decoração é um dos elementos mais importantes de qualquer festa ou evento. Uma boa decoração pode transformar qualquer espaço em um ambiente aconchegante e acolhedor. A iluminação também é fundamental para criar uma atmosfera especial e tornar a festa ainda mais inesquecível. Trabalhamos com Mercado Livre, Shopee, Mercado Shops e via WhatsApp. Enviamos via Correios! Temos desconto para compras direto com o vendedor pelo WhatsApp (34) 99882-2293! 
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saopauloantiga · 6 months ago
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Domingo, 9 de junho, tem a nona edição da Festa Russa Gastronômica. Saiba neste vídeo como participar! Link para compra de ingressos, clique aqui!
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paulistafmsp-blog · 2 months ago
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Festa de Halloween nas alturas em São Paulo
Com o tema ‘Noites do Espanto’, Roda Rico se destaca como um espaço de evento gratuito para os turistas que gostam de testar a coragem A segunda parte das “Noites do Espanto” também promete ser de arrepiar com um ambiente de festa preparado especialmente para a ocasião. A partir das 18h até o encerramento, a área de mais de 4.500 m² ficará totalmente no breu, iluminada apenas pelos 27 mil…
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edsonjnovaes · 9 months ago
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SAL DE ÍNDIO 1.2
O yügüh (chamado assim pelos povos pertencentes à família linguística Tupi-Guarani), também conhecido como yükuh, é um sal produzido pelos indígenas do Xingu, no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul – principalmente Kamayurás e Yawalapitis -, a partir do aguapé, uma planta aquática nativa da Amazônia. Slow Food Brasil O “Sal de Índio” é um produto tradicional da cultura Xinguana, feito à base de…
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olaitapetininga · 1 year ago
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Olímpia receberá em setembro o BIGGERLAND FESTIVAL, evento inédito de música eletrônica para celebrar os 10 anos da tradicional festa BIGGER
Para comemorar uma década de criação da tradicional festa BIGGER, o grupo Super Festas e a Brighton Experience Agência de Viagens e Turismo, empresa pioneira em oferecer serviços turísticos para a comunidade LGBTQIAPN+, anunciam o lançamento do BIGGERLAND FESTIVAL, evento inédito de música eletrônica no Brasil que, entre os dias 15 a 17 de setembro deste ano, terá como palcos o Hot Beach Park e…
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tecontos · 2 months ago
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O amigo do meu pai.
By; Lorena
Sou a Lorena. Tenho hoje 23 anos e sou de São Paulo.
Tinha acabado de fazer 18 anos, estava solteira, mas sempre beijando alguém, menino ou menina, sempre as escondidas, não queria nada serio ainda devido aos estudos.
Nessa época meu pai tinha feito uma nova amizade, que tinha se tornado seu amigo de infância, devido gostar das mesmas babaquices.  Os dois saíam para beber direto e a minha mãe já estava começando a se sentir incomodada com a relação de ambas, até que meu pai chamou o amigo para ir à nossa casa almoçar.
Ele foi com a esposa. Enquanto meu pai e seu amigo ficavam um constrangendo o outro na mesa de almoço falando sobre as idiotices que ambas aprontavam no trabalho, minha mãe se incomodava com o fato do casal não querer ter filhos e em como a esposa do amigo parecia metida falando de viagens, festas e gente chique que havia conhecido.
Ela era bem bonita e parecia uma modelo, mas pelo jeito que agia, ela aparentava não querer estar ali. Até que vi os dois discutindo certa hora do dia, um pouco antes de ir embora. Pedi desculpas quando fui flagrado pelo amigo, enquanto a metida da esposa dele foi ao banheiro e ele começou a desabafar comigo. Disse que eu tinha sorte por ainda ser jovem e mandou eu ficar esperta para não me tornar uma mulher como a dele.
Falei o que sempre falava quando alguém me perguntava sobre namoradas: “Sou muito nova pra pensar em namoro”, completei agradecendo o conselho que deu.
- “Achei que você tivesse 18 anos”. Comentou ele
E eu fiquei constrangida. Ele ficou me encarando por uns segundos.
Reparava que o amigo me encarava com um sorriso estranho. Ele era um homem muito bonito, estatura mediana, pele branca, olhos castanhos claros  e já pouco cabelo já agrisalhando. Um homem bem charmoso.
Enquanto sou uma garota loirinha, rostinho fino, barriga lisinha e de seios pequenos. Bem ao estilo garotinha de apartamento.
Encontrei ele diversas outras vezes e ele sempre vinha puxar assunto comigo. Falávamos sobre várias coisas, até que de repente ele começou a puxar assunto de sexo. Ele perguntava se eu estava namorando alguém por aí já que eu era jovem demais pra ter algo sério, jogando na minha cara o que eu havia lhe dito e eu comecei a mentir, não sei porque, dizendo que sim.
Até que um dia, durante um churrasco na casa dele quando não consegui me enturmar com os filhos dos outros colegas do meu pai, estava era chateada por estar ali, não queria nenhum pouco. Ele se aproximou de mim, me encarou e perguntou: o que eu tinha pois me achou com cara emburrada.
Eu falei que não tinha me acordado bem, ele disse que estava tudo bem, e com toda a sua “sabedoria” me deu uma dica – Todo dia, assim que eu acordasse, antes de sair da cama, tinha que bater uma siririca para começar bem o dia. Masturbação pela manhã era uma ótima coisa. Servia tanto para homens quando pra mulheres.
Que educado, pqp! Fiquei sem graça, dei um sorrisinho e ele saiu para conversar como povo da festa.
Dias depois, saindo do colégio, eu estava caminhando para casa quando ele passou de carro e me ofereceu carona. Agradeci, disse que não precisava pois era pertinho, mas depois dele insistir, eu entrei no carro. Ele me perguntou segundos depois se estava seguindo o conselho dele e eu respondi que sim e ele me falou que isso era bom.
O amigo do meu pai começou a me perguntar como era a minha relação com meus amigos e eu fui vaga no assunto. Ele então me contou umas histórias. Desde garoto ele fazia isso e no homem causava isso, de repente ele começou a rir e disse;
- “Olha como fiquei!” apertando seu pau duro, marcando na calça e meu coração disparou.
Minha boca se encheu d’água e eu estava decidida a dar pra ele naquele carro, mas ele disse:
- Chegamos!
O filho da puta me deixou na minha casa e apenas foi embora me desejando um ótimo dia e eu tive me contentar com um banho de água fria.
Eu não entendia porque parecia que ele estava de maldade comigo, mas nunca fazia nada. Ele estava me provocando e isso me deixou frustrada.
Então quando ele foi a minha casa buscar meu pai para eles irem jogar futebol com os caras do trabalho, fui até ele e contei:
- Sabe o que tem me ajudado nas siriricas pela manhã? Pensar em você. E eu tenho gozado gostoso.
E dei meia volta e fui pra casa da minha amiga estudar pro vestibular.
Quando cheguei de noite, minha mãe não estava em casa, tinha ido à igreja e meu pai estava na sala com o amigo vendo um filme de ação e conversando sobre o jogo de mais cedo. Meu pai disse que minha mãe tinha deixado comida pronta e mandou eu ir jantar e eu fui pra cozinha. Ouvi a voz do amigo dizendo que ia pegar mais cerveja, meu pai o tratava como se ele fosse de casa e não se importou.
Eu estava de costas na pia, lavando o prato pra depois me servir e senti mãos fortes me abraçando por trás. Tomei um susto mas deixei e ele sussurrou em meu ouvido dizendo pra eu relaxar. Ele continuou me abraçando e beijando meu pescoço, sua barba rala roçava em meu ombro enquanto suas mãos apertavam meus peitos e deslizavam pela minha barriga. Seu pau bem duro estava roçando na minha bunda e ele enfiou uma de suas mãos pra dentro da minha calça e calcinha. Eu soltei um gemido baixinho quando ele começou a mexer em minha buceta que já estava babando.
Ele me masturbava lentamente, movimento dos seus dedo no meu clitóris me enlouquecia. Ele me deu um chupão no pescoço e depois tirou a mão da minha buceta e desabotoou minha calça. Achei que ele fosse me foder e fiquei apavorada porque não tinha camisinha e nem havia tempo ali na cozinha. Mas ele apenas se ajoelhou e começou a me chupar.
Eu estava com tanto tesão naquele homem que não aguentei. O pior é que ele mandava bem, ele não só chupava a minha buceta, como dava lambidas no meu cuzinho e metia 2 dedos na minha buceta.
Gozei em sua boca em bem rapidinha e o desgraçado ainda se levantou e falou bem baixinho:
- Sente o seu gosto:
E me beijou, me apertava na cintura, meu corpo colado no dele se esfregava num ritmo ofegante, minha buceta piscava sem parar.
– Meu pai o chamou. – Foi fabricar a cerveja?
– Já estou indo! – Ele respondeu naturalmente. Me deu mais um beijo e disse: – Amanhã te pego no colégio e vamos num apartamento que eu tenho. Vai ser divertido! – Ele piscou pra mim, abriu a geladeira, buscou a cerveja e foi pra sala.
Ouvi ele e meu pai rindo depois dele dizer que tinha ido dar uma mijada e por isso demorou. Eu nem quis mais jantar. Já havia matado a fome e fui pro quarto me deitar.
Depois eu conto como foi no apartamento dele.
Enviado ao Te Contos por Lorena
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jaemdigital · 3 months ago
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12 months — mark lee! parte I.
mark cria de sp!au × reader patricinha de sp!au (pt-br, +18)
sinopse: você demora doze meses para notar que está completamente apaixonada por mark lee.
contém: slowburn, SMUT, fluff. mark paulista, estudante de história, corinthiano e rapper. a reader é popular e estudante de arquitetura. menções à todos os membros do dream + karina e yunjin. menção à reader × jaemin. isso aqui deve ter TRÊS partes!!
notas: tá aí 😍😍😍
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março : mudança de vida.
nada como o início da vida universitária. nesse momento, você 'reza' por muitas festas, jogos universitários, novas amizades e, quem sabe um ficantezinho. está na frente do espelho fazendo cachos para o seu primeiro dia de aula na faculdade de arquitetura e urbanismo. você passou de primeira, direto do ensino médio para a usp, o orgulho dos seus pais! mesmo que isso não fosse, de fato, surpresa para alguém, afinal, você sempre levou os estudos a sério – e teve condições para tal. você não poderia estar mais feliz, porque, além disso, dois de seus melhores amigos, também passaram para o mesmo curso, já a sua melhor amiga, passou para gestão de políticas públicas.
quando o relógio bateu seis e quarenta da manhã, você pegou a sua bolsa e acompanhou seus pais até o carro. sua mãe fez questão de levar você para o seu primeiro dia na melhor universidade da américa latina.
— eu estou tão orgulhosa de você, meu bebê! eu sabia que chegaria longe. dá teu nome. – a mais velha, sorridente, diz. faz questão de beijar a sua bochecha e te esperar sair do carro para acelerar. você se despede com um sorriso caloroso.
você também sorriu para a imensidão na sua frente, dali em diante, sua vida seria outra. e não demorou muito tempo para que você se encontrasse com jaemin e donghyuck, seus 'fiéis'. os três se abraçaram coletivamente, felizes. vocês haviam se visto dois dias antes, no rolêzinho de despedida das férias: você, os dois e karina, sua melhor amiga. e foi nessa animação toda, que vocês seguiram para as palestras de boas vidas oferecidas pela faculdade naquele dia. depois, provaram o seu primeiro bandeijão. passearam por todo o campus, encontraram colegas da escola (tais como chenle, que havia capturado karina por estarem no mesmo curso) e foram parar na 'FFLCH', a faculdade de filosofia, letras e ciências humanas da USP, atraídos por chenle.
chenle estudou na mesma escola que você e seus amigos, foi da sua sala em algumas séries. ele têm amigos para todos os cantos do mundo, é amigável, engraçado e tagarela, então não foi surpresa quando ele os arrastou para conhecer seus amigos do curso de história. chenle é uma pessoa de amizade fácil, vocês rapidamente se aproximaram ainda mais dele.
os estudantes de história que chenle apresentou eram renjun, jisung e mark. você já os conhecia brevemente: jisung estudou com você na sétima série, renjun e mark eram mais velhos e estavam uma série acima, portanto, não eram calouros na faculdade. você já havia os visto no colégio, mas sempre se manteve com a galera da sua idade. apesar disso, os três foram muito gentis.
você acabou pegando o número de telefone de renjun no final da tarde. não como uma forma de flerte! vocês tinham muitos gostos em comum e seria legal fazer amizade com alguém novo na faculdade. de qualquer forma, ele é bem bonitinho.
abril : rolê universitário.
nas primeiras semanas de aula não rolou muita coisa. no primeiro final de semana, você foi para um barzinho com seus colegas de curso, na intenção de se conhecerem melhor. acabou fazendo amizade com jennifer huh, uma ruiva do interior de são paulo que agora estava morando na moradia da universidade. depois disso, os professores começaram a jogar matéria atrás de matéria, então, os rolêzinhos começaram a melar.
no entanto, era o fim da tarde de uma sexta-feira quando chenle adicionou você e seus amigos à um grupo no whatsapp. ele e seus colegas estavam convocando para uma noitada no beco do batman; bebida e uma roda de rap 'daora. é claro que você topou de cara, então, todo mundo decidiu se dividir 'pra ir de uber e beber à vontade. como sempre, você resolveu fazer chamada de vídeo com karina para escolherem as roupas juntas e, dessa vez, adicionou jennifer também. as duas se deram bem, o que foi um grande alívio. com ajuda das meninas, você escolheu um cropped preto de mangas cumpridas, uma minissaia de tecido brilhante e o seu inseparável vans old skool.
depois que desligou a chamada, foi direto para o seu banho. você curte se arrumar ouvindo música, então colocou uma playlist de música brasileira bem animada e partiu pro chuveiro. cabelo lavado, seco e babyliss feito. você levou duas horas para terminar sua maquiagem e escolher seus acessórios – sempre foi extremamente vaidosa e isso não era surpresa entre seus amigos, bem como não era surpresa para seus recém conhecidos. quando finalizou, ainda faltavam cerca de vinte minutos, então passou um tempinho tirando fotos para postar nos stories do instagram.
você chegou junto de suas amigas no local marcado, encontrando todos os meninos e mais uma galera. é claro que jaemin implicou, dizendo que você sempre gasta cinco horas pra se arrumar e se atrasa, mas posteriormente, beijou sua bochecha e abraçou sua cintura de maneira carinhosa. todo mundo se cumprimentou e foi aquela coisa; cerveja e um bate papo legal.
depois das duas primeiras horas, o grupo resolveu entrar numa balada qualquer pra aproveitar até o horário da roda de rap. uma galera acabou sumindo; tinha gente se pegando, gente que foi procurar maconha e outros exaltando a pista de dança. você permaneceu com os seus conhecidos. naquele ponto, já havia bebido o suficiente para se soltar. fazia um tempo que você não ficava com alguém, então acabou apelando para o que seria fácil e confortável naquele momento: jaemin.
você e jaemin eram melhores amigos, porém, beneficiavam um ao outro quando necessário. 'cês tinham aquele coisa de amizade colorida e todo mundo sabia. nos últimos meses vocês se viram dessa maneira poucas vezes, por falta de tempo. mas, não quer dizer que não rolava por telefone mesmo. o lema era: tá com vontade? eu também tô. a real é que teu grupo de amigos já tinha se pegado de alguma forma.
jaemin estava conversando com mark, chenle e karina, enquanto você, renjun, jisung e donghyuck aproveitavam a pista. você disse para os meninos que iam pegar alguma coisa 'pra beber e se aproximou do outro grupo. mark sorriu pra você e te ofereceu um gole da cerveja dele, você sorriu de volta e aceitou a garrafa.
— cansou de dançar? – karina te abraçou por trás num gesto carinhoso.
— eu vim buscar algo pra beber, linda. – acariciou os dedos delicados da amiga. — e eu queria roubar o jaemin de vocês um pouquinho. eu posso, nana? – fez biquinho, encarando os olhos do mais alto.
— claro! – quando vocês se arrastaram para o escuro, jaemin já sabia exatamente o que você queria.
jaemin te encurralou na parede e por ali vocês ficaram: se beijando devagarinho, gostoso, com muita pegada. vocês não tinham muitos limites, em poucos minutos, ele já estava com a sua calcinha no bolso e dois dedos fodendo sua bocetinha, malandro. ainda te beijando, abafando seus gemidos e suspiros com a língua. ele sabia exatamente o que fazer 'pra te deixar encharcada e molinha, e justamente por isso, era sua primeira opção quando o tesão batia. sem vergonha, você enfiou uma das mãos dentro da calça dele, iniciando uma masturbação gostosa no pau grosso.
vocês ficaram ali por cerca de uma hora e, depois que ambos gozaram, resolveram voltar para o grupo. fizeram o melhor para que ninguém notasse.
— o que vocês dois foram fazer? – karina questionou.
— a gente foi procurar um amigo do jaemin, nada demais. – você sorriu gentilmente e os amigos deram ombros.
quando bateu a hora, toda a galera que sobrou saiu da balada e então, vocês seguiram para a roda de rap. descobriu que mark lee curtia improvisar e ficou curiosa para ver sua performance. surpreendentemente ou não, ele realmente arrasou e acabou sendo aplaudido por geral. você gostou de ouvir a voz dele e tomou coragem para elogiar.
— nossa, você manda muito bem no improviso, mark! parabéns. – aproximou-se do moreno, que trajava uma camisa do corinthians e um óculos estilo juliette. você ficou surpresa, mais uma vez, por ele torcer pro seu time do coração. — tu é corinthiano?
— valeu, linda! – ele sorriu de maneira contagiante. — sim, 'pô, é óbvio. tu também é? – lee não escondeu a surpresa em sua voz. — qualquer dia vamos num jogo juntos? meus amigos, a maioria, torce pra outro time.
— bora! meus amigos também torcem 'pra outros times. eu tô precisando de amigos corinthianos mesmo... – você riu, desviando o olhar para o chão.
— me passa seu número? – mark te entregou o próprio celular e você anotou seu número ali.
a noite acabou dessa forma. você passou mais alguns minutos trocando ideia com mark e depois, chamou um uber com suas amigas. chegou em casa, tomou banho e simplesmente capotou.
maio e junho : amizade.
maio e junho foram meses corridos. o semestre já estava chegando ao final; foram provas atrás de provas, trabalhos atrás de trabalhos e matérias atrás de matérias. você estava sentindo dificuldade de conciliar tantas atividades e a sua vida social. durante esse tempo, você acabou vendo seus amigos somente na hora do almoço ou horários livres – que eram raros. você acabou se aproximando bastante da galera que chenle te apresentou, por conta do grupo que vocês tinham no 'zap. vocês conversavam bastante durante a noite e nos fins de semana. em especial, tu criou uma amizade bem legal com mark depois que descobriu que ele também é apaixonado pelo homem aranha, justin bieber e frank ocean, assim como você.
você e mark trocavam mensagens todos os dias, sobre os mais diversos assuntos e até dividiam o fone de ouvido ás vezes durante o horário livre. se seguiam no spotify e criaram uma playlist com recomendações um para o outro. também pegava carona com ele quando vocês tinham horários parecidos e se sentia agradecida pela possibilidade.
um certo dia, você virou a noite só conversando com mark no chat privado. vocês começaram falando sobre cinema e terminaram refletindo sobre a vida; a infância, ser cobrado na escola, atividades extracurriculares e até mesmo complexo de inferioridade. estava impressionada com a capacidade do meio-canadense de manter um assunto até o final e recomeçar outra coisa, ele não deixa a conversa morrer de forma alguma.
então, a amizade com mark foi, definitivamente, o ponto forte. você não se veria mais sem ele; sem o bom dia dele, o boa noite dele e a áurea dele. mark te trazia uma felicidade e liberdade genuína. dessa maneira, você se sentia agradecida pela existência dele.
julho : o mês em que tudo mudou.
julho sempre foi o seu mês favorito: férias de meio ano e clima agradável. suas provas e trabalhos passaram ligeiros e logo você concluiu o primeiro período de arquitetura e urbanismo na universidade de são paulo. honestamente, você só queria descansar e passar tempo com a sua galera. e é claro que vocês já tinham planos para o recesso: passar uns dias na casa de campo da família de chenle. piscina, bebida, natureza e diversão, era disso que você precisava.
logo na primeira noite de segunda feira livre vocês pegaram estrada rumo ao sítio. você, jaemin, karina, renjun e chenle num carro, o resto no se dividiu em mais dois carros. o caminho foi tranquilo, você dormiu no ombro do melhor amigo e só acordou quando estavam estacionando. a casa enorme, porém, nada de extravagante, na verdade, era um local extremamente aconchegante. você e as meninas correram para escolher um quarto antes de todo mundo. todos estavam cansados, então a noitada naquele dia, consistiu em cada um na sua cama pelo resto da madrugada.
no dia seguinte, você acordou por volta de meio dia. espiou a varanda e se deu conta de que todos os seus amigos já estavam na beira da piscina. depois, se apressou para trocar de roupa e dar um jeito no rosto. deu uma olhadinha rápida no espelho para conferir se o biquíni cor de rosa parecia bem em você e sentiu-se satisfeita com o próprio corpo – afinal, ele nunca havia sido um problema para você, era uma garota cheia de confiança.
quando desceu a escadaria de mármore, deu de cara com mark e, sem vergonha, ele te olhou de cima a baixo, sorrindo de cantinho. você ficou envergonhada, mas não demonstrou qualquer tipo de timidez. ao invés disso, aproximou-se do mais alto, o abraçando de maneira desleixada. sentiu o corpo dele se estremecer e foi quando você parou para pensar que vocês nunca estiveram tão próximos fisicamente, muito menos tão próximos fisicamente em poucas roupas, mesmo assim, ele retribuiu o abraço, segurando sua cintura.
— ontem 'cê não falou comigo quando a gente chegou, achei que tu ia me ignorar. – mark murmurou em tom rouco, fazendo você estremecer agora. lidar com o jeitinho canalha dele por celular era fácil. lidar com o jeitinho canalha dele por perto de outras pessoas era suportável. lidar com o jeitinho canalha dele cara a cara, era um desafio.
— desculpa, markie. – você murmurou de volta, sorrindo meiga para ele. — eu estava muito cansada e fui direto dormir.
— tranquilo, boneca. – ele piscou um dos olhos. — bora, vamos 'pra piscina.
você quase obrigou suas pernas a funcionarem. caminhou com mark até o lado de fora, onde todo mundo fazia bagunça e se sentou numa das cadeiras, pertinho de karina.
e por incrível que pareça esse dia foi tranquilo. a quarta-feira também foi tranquila. a quinta-feira também. a sexta era o último dia e vocês resolveram fazer uma resenha, só pra comemorar no último dia. e tá aí o problema.
você se acostumou com o jeitinho de mark depois de passar bastante tempo sozinha com ele. bastante tempo sozinha conversando, é claro. ele acabou sendo tua companhia de fim do dia; quando todo mundo dormia, vocês ficavam acordados botando o papo em dia até caírem no sono.
acontece que, você nunca foi boba e mark não era de perder tempo. apesar dele ser seu amigão do peito e tu curtir muito os aspectos da personalidade dele, estaria mentindo se dissesse que nunca notou o quão gatinho ele é. e que nunca notou o jeito que ele te olha. ou que nunca imaginou algo a mais. você já imaginou coisa demais.
naquela noite, mark te pegou de cantinho. você meio alterada e ele também, com o típico bafo de cerveja e cigarro.
— vem cá, o que eu preciso fazer pra tu me dar um beijo? – ele perguntou, apoiando as duas mãos ao lado do seu rosto.
— me beijar.
ele não perdeu tempo, agarrou sua cintura e te arrastou para dentro do primeiro quarto do corredor. ali, ele permaneceu na mesma posição, apenas a empurrando na parede antes de colar os lábios num beijo lento, lento e quase torturante. mark brincava com a sua língua, suavemente a sugando. você suspirou durante o beijo, o fazendo rir. ele mesmo se cansou do ritmo torturante e transformou aquilo num beijo fervoroso, lotado de tesão e vontade. as mãos do canadense tocavam seu corpo sem vergonha alguma; ele apertou sua bunda e bateu com força só para mostrar quem é que manda.
quando se separaram, você se assustou com a rapidez em que ele tomou uma nova atitude.
— 'cê quer continuar, boneca? – você assentiu ansiosa e ele riu baixo, estalando a língua. — imaginei. – ele se ajoelhou de qualquer jeito e você ficou curiosa. ele acariciou suas coxas expostas pela saia curtinha que estava usando. o cômodo estava escuro e a única luz que podiam ver, era a da área da piscina, onde geral estava festejando. mark deslizou os dedos pelo interior da sua coxa, tocando a barra da calcinha rosa de renda.
você sentiu a peça íntima molhada, grudada na sua pele, incômoda. queria alguma coisa e não sabia exatamente o quê, precisava de qualquer estímulo de mark lee. ele pareceu ter lido a sua mente e, em seguida, segurou sua coxa com uma das mãos, te fazendo levantar e abrir as pernas imediatamente.
— porra, você 'tá me deixando bêbado com esse seu cheiro doce e gostoso. – ele beijou o interior da sua coxa, a mesma que estava segurando e esfregou a ponta do nariz na sua boceta coberta.
— markie... – gemeu manhosa, puxando os fios escuros do canadense.
— o que você quer? diz pra mim o que 'cê precisa. – você não o respondeu, apenas empurrou o quadril contra o rosto dele. — quer que eu chupe essa bocetinha gostosa, é? – mark afastou sua calcinha, expondo sua boceta encharcada, pingando, precisando dele.
estava ansiosa, fechou os olhos e chamou por ele baixinho. mark não hesitou em abocanhar todo o seu mel e se sentiu incentivado quando você gemeu o nome dele outra vez.
e como nunca pode dar tanta sorte de uma vez, foi retirada do seu transe quando ouviu vozes se aproximando. mark se colocou de pé e foi apenas o tempo de você se colocar em sua posição inicial outra vez para encontrar chenle e donghyuck na porta. para piorar, eles acenderam as luzes. mark conseguiu a esconder a ereção, mas seus lábios ainda possuíam resquícios do melzinho. você, toda descabelada e desarrumada, entrou em pânico.
— que merda vocês estavam fazendo, caralho? esse é o quarto que eu estou dormindo. – donghyuck tomou as rédeas da situação, encarando ambos de forma incrédula. — pelo menos fechem a porta, desgraça. dá pra te ouvir gemendo lá de baixo. – desviou os olhos para os seus olhos. chenle concordou e tampou a boca para rir.
você ficou completamente sem palavras. e genuinamente, com lágrimas nos olhos de tanta vergonha.
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eclipsophie · 3 months ago
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☆ The Moon’s Glow;
୨୧ Apresentando a minha DR principal - Laneige Dr !
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°. 𝐋𝐚𝐧𝐞𝐢𝐠𝐞:
Laneige é uma marca de cosméticos sul-coreana lançada em 1994. Seu nome vem do francês "la neige", que se traduz como "a neve".
Sophie Moon é a CEO da marca coreana, sendo uma sucessora escolhida por Lee Yoori e Kim Siwon
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°. 𝐀𝐛𝐨𝐮𝐭 𝐌𝐨𝐨𝐧:
Sophie Moon Gonçalves ou Sosophie, nasceu em 24 de junho de 2001 (22 aninhos), na Zona Sul de São Paulo, capital.
☆! Mora em Seoul, Coreia do Sul, desde 2019.
𝗡𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲: Brasileira - Coreana / 𝗦𝗶𝗴𝗻𝗼: Câncer
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°. 𝐂𝐥𝐚𝐢𝐦𝐬:
𝗙𝗮𝗰𝗲 𝗖𝗹𝗮𝗶𝗺: Lizeth Selene
𝗙𝗮𝘃𝗲 𝘁𝗮𝘁𝘁𝗼𝘀: Oni nas costas, sol e lua nos ombros.
𝗗𝗲𝘁𝗮𝗹𝗵𝗲𝘀: Piercings diversos!! Sardinhas, olhos cor de mel.
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°. 𝐅𝐚𝐦𝐢́𝐥𝐢𝐚:
𝐏𝐚𝐢𝐬 : Maria Gonçalves & Moon Minho
☆! Mamis é médica e o painho é advogado. Eles são a minha base para enfrentar tudo de cabeça erguida.
𝐂𝐨𝐧𝐬𝐢𝐝𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 : Lee Yoori & Kim Siwon (Meus chefinhos :c)
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°. 𝐏𝐨𝐰𝐞𝐫 𝐓𝐫𝐢𝐨:
─ backstory ; Nathan e Dylan já se conheciam por conta que suas carreiras profissionais são ligadas em certo ponto, desde a primeira produção de Ddy com o Nathan, os dois viraram próximos no mesmo instante. Certo dia em uma festa universitária, um amigo em comum me apresentou os dois, e naquela festa todos beberam muito e foi muito fácil de construir uma amizade. E então os três até hoje não souberam se largar um do outro.
✿ 𝓜𝔂 𝓢𝓸𝓾𝓵𝓶𝓪𝓽𝓮𝓼... ࿚ ♡
─ 𝐍𝐚𝐭𝐡𝐚𝐧: (lado direito >)
𝗡𝗼𝗺𝗲: Nathan Kazumi
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲: 24 anos - 08 de abril de 1999
𝗖𝗮𝗿𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮: Modelo e influêncer
𝗘𝘅𝘁𝗿𝗮: Nath é o mais atentado do grupo, mas também é o mais atencioso.
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─ 𝐃𝐲𝐥𝐚𝐧: (lado esquerdo <)
𝗡𝗼𝗺𝗲: Dylan Yamaoka
𝗜𝗱𝗮𝗱𝗲: 23 anos - 15 de novembro de 2000
𝗖𝗮𝗿𝗿𝗲𝗶𝗿𝗮: Compositor, Produtor e Editor de grandes artistas
𝗘𝘅𝘁𝗿𝗮: Dylan é mais quieto, mas sempre que está se divertindo vira um papagaio e ri que nem uma hiena.
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°. 𝐇𝐮𝐛𝐛𝐲:
Jay Park. Nos conhecemos da maneira mais engraçada e inusitada possível, mostrando para ambos corações ocupados que pensavam apenas no trabalho, que o amor pode nascer dos lugares mais improváveis e nos trazer uma paz e calmaria imensa para o nosso mundo de agito.
♡! Ficantes to Lovers
- Atualmente ainda somos apenas conhecidos, não temos nenhuma intimidade ou aproximação.
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Espero que tenham gostado! Qualquer dúvida sobre a minha DR podem comentar!
Insp: @delicatears / @multidimensionalslvt
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masonmontz · 7 months ago
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olá!! primeiro imagine com o piquerez, espero que gostem xx se tiverem alguma ideia, podem enviar na caixinha :))
avisos: hot
— Entra — falo para Joaquin assim que abro a porta do meu apartamento. Ele usa o uniforme de viagem do time, inclusive o casaco com touca, provavelmente tentando passar despercebido pelas pessoas na rua.
Ele suspira enquanto passa por mim, deixando apenas um selinho nos meus lábios. O jogo de hoje contra o São Paulo foi péssimo e eu não tenho dúvidas que ele vai passar pelo menos cinco dias pensando nisso.
Assim que o jogo acabou ele me mandou mensagem perguntando se poderia vir até o meu apartamento, respondi rapidamente o sim, sabendo que ele viria do CT direto para cá.
— Posso tomar un banho? — ele pergunta, o sotaque arrastado mostrando que ele realmente não estava muito bem.
— Claro, eu vou fazer algo para você comer enquanto isso — eu digo e ele concorda, direcionando um sorriso pequeno para mim antes de caminhar em direção ao corredor e ir para o banheiro.
Joaquin e eu nos conhecemos no ano passado em uma festa de aniversário de um amigo em comum. Apenas conversamos algumas vezes até ele fazer um churrasco para alguns amigos no próprio apartamento e me convidar. Acho que todos passaram dos limites naquele dia, inclusive nós dois, pois quando eu me dei conta eu estava enroscada a ele no banheiro do quarto dele enquanto ele me fodia em pé. Depois disso, várias e várias vezes saímos e fomos parar um na cama do outro no final da noite.
Ele é o típico jogador que sabe que tem mil mulheres aos pés dele se quiser, não disfarça que é da putaria e gosta da vida de balada. E eu gosto do sexo com ele.
Ouço ele ligar o chuveiro enquanto eu decido colocar um pouco de macarrão para cozinhar, começando a preparar também um molho branco para colocar junto. Não é a primeira vez que ele vem para a minha casa após uma derrota, nem após uma vitória, também não é a primeira vez que ele vem preparado para passar a noite.
Dez minutos depois ele aparece na cozinha sem camisa, usando apenas uma bermuda de moletom e descalço. A cara dele não nega o quanto ele está triste pelo Palmeiras ter perdido o jogo.
— Como você está? — perguntando enquanto corto alguns pedaços de frango. Ele senta na bancada atrás de mim e deixa o celular no mármore, apoiando os cotovelos e colocando a cabeça entre as mãos.
— Você assistiu o jogo? — ele pergunta e eu respondo que vi apenas o último tempo. — Eu joguei ton mal, a equipa estava fora del ritmo.
— Sinto muito, mas tenho certeza que vocês vão recuperar os pontos — eu digo enquanto coloco os pedaços de carne na frigideira quente.
— Preciso postar algo en instagram… — ele diz, suspirando. — Tenho vergonha de non aparecer quando o time perde.
— Você é sempre o primeiro a postar algo, Joaquin, os outros deveriam ser assim também, mas somem por dias — eu digo.
Ele dá de ombros enquanto pega o celular, tentando escrever algo para se desculpar com a torcida enquanto pede ajuda com o que escrever.
Vinte minutos depois a janta está pronta e comemos em silêncio um ao lado do outro, pois sei que ele não está com vontade de conversar enquanto está perdido em pensamentos.
✦‎۟ ࣭ ⊹
— Nossa — eu digo quando o filme que passa na televisão da sala mostra um cara comendo a mulher de quatro na praia.
Joaquin solta uma risada com a minha reação, mas não fala nada. Estamos deitados um em cada lado do sofá, porém com os pés entrelaçados. O calor não nos permitiu ficar grudados.
Claramente o filme é bem explícito e metade das cenas são o casal principal transando loucamente. Olho para Joaquin que está com os olhos fixos na tela, depois levo meu olhar até o peitoral, sentindo minha boca ficar seca. Já ficamos várias vezes, mas estou sempre morrendo de tesão por ele.
Ele percebe que estou encarando e me olha pelo canto dos olhos, erguendo o canto da boca em um sorriso pequeno, porém malicioso.
— O filme non esta interessante? — ele pergunta, enquanto arrasta um pé pelas minhas pernas.
— Está sim, mas agora poderíamos fazer outra coisa — eu respondo e ele sorri para mim. Consigo notar que o pau dele marca na bermuda de moletom, talvez por causa das cenas do filme, mas não deixo de pensar que também é por mim e isso me deixa excitada, sentindo meus peitos pesarem.
Me ajoelho no sofá, me arrastando lentamente até ele, que permanece deitado de costas enquanto me encara mordendo os lábios.
Tiro minha blusa antes de me aproximar totalmente dele, deixando meus peitos à mostra, pois eu não estava usando sutiã. Ele olha para mim como se fosse uma criança encarando um pirulito, e minha vontade é de gemer ao encarar ele.
Deslizo o shorts solto que uso para baixo e ele percebe que eu também não estava usando calcinha. Ele leva uma das mãos até o próprio pau enquanto faz movimentos de vai e vem e me encara totalmente pelada na frente dele.
— Você vai me matar — ele diz. Solto uma risada e me sento no colo dele, que está com as costas apoiadas no encosto do sofá. Me sinto excitada e se ele colocar as mãos em mim agora, vai ver o quão molhada estou.
— Eu vou fazer você se sentir bem, Joaquin — eu digo antes de levar meu rosto até o dele e procurando pelos lábios dele, iniciando um beijo quente e rápido.
A língua dele desliza contra a minha de uma forma deliciosa, esse uruguaio sabe muito bem o que fazer, mas sei o quanto ele gosta quando eu estou no controle.
Não consigo evitar quando sinto minha boceta pressionando contra o quadril dele, então automaticamente começo a me movimentar para frente e para trás enquanto ele agarra meu pescoço com uma das mãos e a outra passeia pelo meu peito.
— Tão gostosa — ele sussurra, deixando beijos e lambidas no meu pescoço. Ele leva a mão que estava no meu pescoço até o meio das minhas pernas, então leva o dedão até meu clítoris e começando a fazer movimentos circulares.
— Ah, Joaquin — eu gemo contra a pele dele, jogando a cabeça para trás logo em seguida. A sensação é boa demais para ficar quieta e eu adoro gemer alto enquanto ele me fode.
— Você gosta de foder comigo, né S/N? — ele fala, então leva dois dedos até minha entrada, metendo de uma vez só. — Você vira una puta quando está no meu colo.
Eu não respondo, apenas rebolo meu quadril contra os dedos dele, querendo gozar forte enquanto grito o nome dele. Ele continua metendo dois dedos em mim, porém quando começo a gemer desesperada, ele para.
— Mais — eu digo, levando minhas mãos até o rosto dele e segurando, levando minha boca até a dele, puxando o lábio dele com meus dentes. Ele solta um gemido enquanto força meu quadril para baixo, me fazendo sentir o pau duro dele. Duro e apenas para mim.
— Você vai gozar no meu pau — ele fala baixo, então me tira rapidamente de seu colo e tira a bermuda e a cueca em dois segundos, sentando no sofá novamente enquanto eu salivo olhando o pau dele, completamente duro e com as veias marcando, iluminado pelo pré gozo que sai. — Senta aqui, rebola pra mim.
Se eu não estivesse tão desesperada para gozar teria provocado ele, mas a necessidade era maior, e pelo jeito a dele também. Subo novamente no colo dele enquanto uma das minhas mãos fica no peito dele e a outra eu levo até o pau dele, direcionando até a minha entrada. Sento com força e sem enrolação, ouvindo ele gemer e vejo que ele fecha os olhos assim que começo a me movimentar.
Nada é tão bom quanto isso.
Faço movimentos rápidos pois estou com tanto tesão quanto ele, não gosto de brincadeiras sempre e quando quero apenas gozar e me sentir bem, sei que ele não se opõe a isso.
Aproximo meus peitos da boca dele, então ele se movimenta e leva um deles até a boca, lambendo e lambuzando tudo com saliva, assim como já falei que gosto. A mão livre dele me auxilia nos movimentos para cima e para baixo, com força, devagar.
— Que gostoso — eu gemo, sentindo a sensação do orgasmo se aproximar.
— Goza no meu pau, você vai me lambuzar inteiro — ele fala no meu ouvido, sinto meu corpo se arrepiar por completo e grito o nome dele. — Isso, geme bem alto.
— Eu vou gozar, Joaquin — eu choramingo, não querendo que a sensação acabe.
Ele leva uma mão até o meu pescoço e puxa minha boca contra a dele, deslizando a língua dele contra a minha mais uma vez. Ele se ajeita no sofá e deita de costas, me puxando para cima dele enquanto coloca os dois pés no sofá e começa a me foder por baixo, me deixando parada em cima dele.
Não consigo nem mesmo gemer com a sensação, permaneço de boca aberta e olhos fechados enquanto ele trabalha sozinho. O calor do orgasmo me atinge e sinto minha boceta apertar ao redor do pau dele, então ouço ele gemer alto no meu ouvido e sinto o líquido quente ser jorrado dentro de mim. Sinto o pau dele pulsar e na minha cabeça não passa nada além de que essa é a melhor sensação do mundo.
— Você é tão apertada ao redor do meu pau — ele fala, ainda de olhos fechados, e morde os lábios em seguida enquanto ainda sinto ele gozar dentro de mim.
Deixo meu corpo cair sobre o dele, me sentindo mole e cansada. Ele retira o pau de dentro de mim, se ajeitando ao meu lado. Não consigo falar, a sensação ainda atingindo todo o meu corpo, porém sinto a mão dele tocar no meu clítoris alguns segundos depois.
— Oh Deus — eu resmungo, de olhos fechados enquanto ele começa a fazer movimentos rápidos. Sinto mais uma vez a sensação do orgasmo me atingir e alguns segundos depois, gozo pela segunda vez.
— Estou fazendo o que você me ensinou — ele diz, se referindo ao fato de eu ter ensinado ele como fazer uma mulher gozar duas vezes seguidas.
Ele finalmente deita ao meu lado e não falamos nada, apenas aproveitamos a companhia um do outro. O sono me atinge e eu bocejo, sentindo que ele se acomoda ao meu lado e coloca um braço sobre a minha cabeça.
— Você está se sentindo melhor? — eu pergunto, baixo.
— Não tem como não me sentir bem com você — ele diz, deixando um selinho nos meus lábios, então eu caio em um sono profundo.
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interlagosgrl · 9 months ago
Note
diva 🎤 the people wanna know
na sua opinião, qual dos meninos preferem dar e quais preferem receber?
o Matías AMA dar, do jeitão mais puto possível. sabe aquele tipo de homem que te come de frente só pra ficar te olhando descaradamente? é isto. se diverte com você gozando, ainda por cima. e adora fazer gracinha só pra ficar postergando seu orgasmo. fica se gabando por te fazer gozar e te deixa cheia de vergonha quando ele fala putaria.
Esteban gosta de dar, mas de um jeitinho submisso. vez ou outra fica puto das ideias e te fode sem pensar em você, só pensando nele e quando ele vai gozar. mas, na maioria das vezes ele vai estar preocupado em te fazer chegar lá também, atendendo todos os seus pedidos. "mais rápido, mais devagar, assim..." tudo pra ele é uma ordem.
o Pipe gosta de receber, hermanas. principalmente se for um boquete. o homem fica até grogue segurando seu cabelo e empurrando sua cabeça. ele também ama quando você está por cima porque isso significa que ele pode segurar seus peitos ou ficar assistindo eles pulando enquanto você quica. gosta de colocar as mãos atrás da cabeça e curtir na paz.
o Enzo gosta de dar, mas finge que gosta de receber. aquele olhinho de quem tá querendo buceta te engana e você acha que vai dar um chá de buceta nele, mas é você que toma pica até ficar desnorteada. começa deixando você fazer charme, beijar ele todo, puxar os fios grandes dele, mas quando entra dentro de você já é outra história. mete sem dó e ainda manda você ficar caladinha.
Agustín gosta de dar. dar pentada, tapa na cara, dar puxão de cabelo (se fosse de são paulo ia até dar o famoso murro nas costelas). gosta de te comer de quatro ou com suas pernas no ombro dele. as posições que permitem mais profundidade e, claro, mais gemidos. gosta de ouvir você falando o nome dele, e como fazer isso sem te dar o máximo de prazer?
o Fran gosta de receber. o tipo de homem que gosta de ser masturbado, principalmente. porque você pode fazer isso em qualquer lugar. em casa, em algum banheiro de uma festa, no carro quando ele está dirigindo. ele ativa o modo sério em público, mas com você ele geme e dita o jeito que ele quer. se quer que você cuspa, se quer mais sequinho, mais rápido. o tipo que recebe e ainda pede.
Blas gosta de receber. principalmente, ordens. gosta de quando você é mandona, dá tapa no rosto dele e põe ele pra mamar. gosta de obedecer tudo como um cachorrinho e ama quando você puxa os cachinhos dele. é a única hora que ele não se preocupa se eles vão ser desfeitos. ainda pergunta se você deixa ele gozar.
se quiserem sobre os outros é só mandar a ask. <3
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little-big-fan · 1 year ago
Text
Imagine com Taehyung (BTS)
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Romancing
n/a: Esse imagine ficou simplesmente GIGANTE. Espero muito que gostem, eu adorei escrevê-lo. Mais uma vez, peço desculpas caso algum elemento da cultura coreana esteja errada, não sou especialista &lt;;3
Contagem de palavras: 3,697 + fake chat
— Como foi a viagem? — Tae perguntou deixando largando as duas xícaras de chá na pequena mesa de centro da sala.
— Foi ótimo. — Sorri. — Quer ver as fotos?
— Claro.
Tirei o celular do bolso traseiro da calça, entrando na galeria para mostrar algumas das centenas de fotos que havia tirado na estadia em minha terra natal. Taehyung arrastou o corpo pelo sofá, se aproximando para conseguir enxergar a pequena tela. Passei pelas fotos das paisagens, das selfies na praia, até chegar na festa de despedida que a família havia feito um dia antes da minha volta para a Coreia. 
— Quem é esse? — Perguntou rápido depois de ver a imagem por um milésimo de segundo.
— Ah… Esse é meu primo, Paulo. Fomos criados quase como irmãos. — Sorri. Na foto, brincando com o fato de ser muito mais alto que eu, Paulo apoiava o braço sobre a minha cabeça enquanto eu fazia uma careta.
— Vocês são muito próximos? — Me olhou de lado.
— Muito. — Passei o dedo para o lado, mostrando outra foto com o meu primo, onde agora ele me carregava em suas costas. O moreno estalou a língua dentro da boca e se afastou, encarando a televisão desligada á nossa frente. — Ei, você não precisa sentir ciúmes. — Me aproximei, voltando a sentir o calor que seu corpo emanava. — Paulo é como um irmão, mas o meu melhor amigo é você. — Sorri. 
— Sei. — Virou o rosto, tentando esconder o sorriso que se formava ali.
— Já que está bravo… não vai querer o presente que eu trouxe. — Suspirei, fazendo o meu melhor para fingir desapontamento. Virando o rosto rápido, ele arregalou os olhos puxadinhos.
— É óbvio que eu quero! — Disse me fazendo rir. 
— Espera aqui. — Declarei.
Levantei do sofá e fui até o pequeno Hall onde havia deixado a minha mala. Retirei a caixinha embalada com cuidado e voltei. Tae sorriu e agradeceu antes mesmo de abrir o presente, mas soltou uma risada alta ao ver o conteúdo.
— Assim você me faz parecer um bêbado. — Declarou ao encarar o “kit caipirinha”.
— E você não é? — Provoquei, recebendo um peteleco leve na testa como resposta. 
— Eu gostei muito, obrigado.
— Ah, tem mais uma coisa. — Lembrei. — No fundo da caixa. — Tae retirou a garrafa de cachaça artesanal e o copo da caixa, encontrando no fundo o chaveirinho de plástico com uma foto nossa estampada. — Fui eu quem colocou a foto, então não tem perigo de vazar. 
— Acho que essa foi a minha parte preferida do presente. — Disse segurando o objeto pequeno entre os dedos, deixando um sorrisinho bobo estampar seus lábios.
— Fico feliz que tenha gostado.
— Eu senti a sua falta. — Me olhou. Ignorei o pulo que meu coração deu dentro do peito, reação que ultimamente vinha acontecendo sempre que ele estava por perto.
— Nós nos falamos todos os dias. — Falei envergonhada.
— Não é a mesma coisa. — Deu de ombros. Colocando a caixa ao seu lado no sofá, ele se aproximou um pouquinho mais, afastando com a ponta dos dedos gelados uma mecha de cabelo que caiu sobre o meu rosto. — Pelo facetime não posso ver você direito, nem sentir suas bochechas quentinhas ou o cheiro do seu cabelo. — Sua voz naturalmente grossa ficava mais baixa a cada palavra, ficando quase mascarada pelas batidas do meu coração idiota. — Não sentiu nem um pouquinho a minha falta?
— Eu… — Me perdi nas palavras. A proximidade de seu rosto do meu, seu polegar fazendo carinho na minha bochecha, as pintinhas fofas espalhadas pelo seu rosto bem desenhado. Era tudo demais.
— Você? — Esboçou um sorrisinho e ergueu as sobrancelhas, como se soubesse o efeito que tinha sobre mim.
— Claro que senti a sua falta. — Tae abriu um sorriso sincero, e passou a ponta da língua pelo lábio inferior, chamando a minha atenção para aquela parte.
Engoli a saliva que se acumulou em minha boca, sentindo um calafrio percorrer minha espinha. Apertei os lábios, tentando dissipar um pouco do nervosismo. Parecia que o espaço entre nós era cada vez mais mínimo, já podia sentir sua respiração bater contra o meu rosto quando o toque do seu celular fez com que toda a atmosfera acabasse em apenas um segundo.
Afastei meu corpo para a ponta do sofá enquanto ele se desculpava e saía da sala para atender. 
Esfreguei as mãos pelo rosto, respirando fundo e torcendo que não estivesse tão perceptível o quão nervosa estava. 
— Desculpa, era do estúdio… — Ele disse voltando.
— Tudo bem. — Forcei o sorriso. — Está ficando tarde, então acho melhor eu ir. — Falei levantando.
— Não quer ficar? 
— Não! — Falei alto demais. — Eu ainda preciso colocar as coisas de volta no lugar e…
— Quer que eu te leve então? 
— Não precisa. — Neguei com a cabeça. — Boa noite. 
Me sentindo uma idiota, me joguei na cama assim que entrei no meu quarto. Afundei o rosto no travesseiro, xingando a mim mesma baixinho. Precisava superar a queda que há algum tempo havia desenvolvido pelo meu melhor amigo. Sabia muito bem que Tae não me olhava com outros olhos, e que, desde o ensino médio, eu ocupava apenas o posto de melhor amiga. 
Não sei exatamente quando tudo isso começou. Quando meu coração passou a bater mais forte por ele, quando os meus pensamentos passaram a ser preenchidos por imagens suas. Talvez fosse o fato de que mesmo sendo mundialmente famoso ele nunca mudara a sua essência. Ou por sempre me dar atenção, mesmo estando mais do que ocupado. 
Tae foi a primeira pessoa com quem fiz amizade ao chegar na coreia, anos atrás quando meu pai foi transferido por conta do trabalho. Mesmo com a barreira de idioma, ele se esforçou, me ajudou em cada um dos pequenos passos que precisei dar e se tornou essencial.
Depois de mais uma vez chegar a conclusão de que não conseguiria superá-lo, decidi me contentar com a premissa de poder passar a vida ao seu lado como amiga. Como sempre fui. Torceria e vibraria em cada uma das suas conquistas, seria seu apoio em momentos difíceis e estaria lá para observar de fora a sua felicidade um dia.
— Quer beber hoje? — Ele perguntou assim que atendi a ligação. Abri meus olhos com dificuldade, olhando as horas.
— São oito da manhã! — Falei desacreditada. 
— A noite. — Respondeu como se fosse óbvio. 
— Onde? 
— Sua casa? 
— Pode ser. — Resmunguei, esticando meu corpo preguiçoso sobre a cama. 
— Até mais tarde então. — Disse feliz antes de desligar. 
Não consegui voltar a dormir, ansiando pelo momento em que a campainha ia tocar e ele chegaria. Preparei algumas coisas para comermos e coloquei uma música ambiente baixinho. Esse era um programa frequente entre nós, já que sair em público podia ser arriscado. Seus fãs já me conheciam (até mesmo me dando o apelido de “chaveiro”) por estar sempre presente. Mas Tae se incomodava com a exposição extrema, qualquer mínimo movimento que ele fizesse virava notícia, por isso ficamos muito mais em casa do que em outros lugares.
A campainha finalmente tocou, mas antes que eu pudesse chegar até lá, a senha da fechadura digital foi colocada e ele entrou. — Espero que me ensine a usar isso. — Cantarolou me mostrando que havia trago seu presente. 
Já imaginando que ele faria isso, pedi que me acompanhasse até a cozinha. Lavei os utensílios do kit para começar o meu tutorial. 
— Existem várias receitas de caipirinha. — Falei lavando os limões. — Vou ensinar do jeito que meu pai me ensinou. 
— Uhhh, receita de família? — Falou baixinho, como se guardasse um segredo de estado. 
— Pode se dizer que sim. — Sorri. — Okay, vamos lá. Como esse copo é bem grande, vamos precisar de dois limões. — Falei pegando um e lhe estendendo o outro. — Precisamos tirar toda a casa, inclusive a parte branca, senão vai ficar amarga rápido. — Tae me ouvia com atenção. Mostrei a ele a forma mais fácil de tirar a casca, e depois cortei os dois limões em pedaços pequenos, colocando na coqueteleira do kit. — Agora, amassamos com isso. — Ergui o socador.
— Deixa que eu faço. — Disse pegando os objetos da minha mão e começando a amassar as frutas lentamente.
— Sabe, o limão não vai reclamar se fizer um pouco mais rápido. — Alfinetei. — Agora, três colheres de açúcar. — Falei quando vi que já tinha bastante suco. 
— Junto com o limão? 
— Isso, você amassa mais um pouco, assim não fica granulado na caipirinha. — Tae abriu a boca, como se eu tivesse acabado de revelar algo bombástico. Não consegui evitar achar fofo como ele se animava com cada mínima coisinha.  — Agora, coamos isso e colocamos no copo. — Coloquei a peneira pequenininha do kit, que cabia perfeitamente no copo. Com cuidado ele derramou o líquido ali, usando uma colher para mexer na polpa que se acumulou. — Quer forte? 
— Claro. — Revirou os olhos de forma teatral. 
Abri a garrafa e cachaça, colocando a olho nu uma quantidade que parecia suficiente.
— Quanto precisa colocar?
— O quanto seu coração mandar. — Meu comentário fez com que ele desse uma risada alta, o que fez meu coração aquecer. — Agora, o grande segredo da minha família. — Fiz suspense. — A maioria das pessoas coloca água, mas nós vamos colocar… — Abri a geladeira, pegando uma forma de gelo e a garrafa que já estava esperando por esse momento.
— Refrigerante de limão? — Perguntou desconfiado. Assenti com a cabeça, colocando o gelo e então completando o copo com a bebida gaseificada. Peguei um par de canudos de metal na gaveta de talheres, usando um deles para misturar e então fiz um sinal para que ele provasse. Com os olhos castanhos grudados em mim, ele ergueu o copo e prendeu a ponta do canudo entre os lábios, dando um gole longe e soltando um som de satisfação. 
— Ficou bom? 
— Prova. — Colocou o copo na minha frente. Peguei o outro canudo na mesa, mas antes que pudesse colocá-lo no copo, sua mão segurou meu pulso. — Tem nojo da minha boca? — Enrugou as sobrancelhas, estranhando minha atitude.
— Não, claro que não. — Larguei o canudo. — É que eu não bebia no mesmo canudo dos outros no Brasil. — Expliquei.
— Não é um costume comum lá?
— É, mas eu não sei onde a boca dos meus primos passa. — Fiz uma careta.
— E por acaso sabe onde a minha passa? — Ergueu uma sobrancelha, me pegando desprevenida. Gaguejei algumas palavras desconexas, o que o fez sorrir. — Estou provocando você, sua boba. Bebe logo. — Coloquei a língua para ele antes de tomar um gole. Realmente havia ficado gostoso. 
Perdi a conta de quantas caipirinhas fizemos, mas já sentia minhas bochechas quentes e não conseguia segurar minha risada cada vez que ele fazia uma piada duvidosa. 
— Você foi em alguma festa no Brasil? — Ele perguntou com a voz arrastada, tão bêbado quanto eu.
— Tipo balada? — Perguntei encostando a cabeça na almofada do sofá, ele apenas assentiu, dando mais um gole na bebida. — Não, lá é diferente. 
— Como assim? — Me estendeu o copo.
— Ah, as pessoas não vão tão arrumadas, faz calor demais… — Dei um gole longo, acabando com o líquido do copo.
— Então ficou dois meses no Brasil e não deu nenhum beijinho? 
— Eu não disse isso. — O olhei de lado.
— Beijou alguém? — Falou surpreso.
— Um carinha, mas não foi bom. — Suspirei. Tae coçou o queixo, encarando o teto.
— Por que? 
— Ah, ele não tinha pegada. — Franzi o nariz, lembrando vagamente da péssima experiência. A verdade era que o beijo não foi bom pelo simples fato de eu estar fazendo aquilo para tentar esquecê-lo. 
Fechei os olhos tentando controlar a leve tontura que a bebida proporcionava. Depois de alguns minutos onde apenas a música ambiente soava, imagine que ele havia dormido, mas fui surpreendida ao abrir os olhos e ver seu rosto perto demais. Abrindo um sorrisinho de lado, Tae segurou meu rosto com uma das mãos e passou o polegar pelos meus lábios, me arrancando um suspiro involuntário. Tentei dizer alguma coisa, mas minha mente parecia ter esquecido como pronunciar qualquer palavra. 
— Queria poder fazer vocês esquecer cada cara que já te beijou. — Sussurrou, cada vez mais perto.
A terra colidiu com a lua no segundo em que sua boca tocou a minha, estilhaçando meu próprio mundo em um milhão de pedacinhos. Fechei meus olhos, sentindo sua língua quente acariciar meus lábios. Entreabri a boca, deixando que o autocontrole e a sanidade me deixassem aos poucos. Empurrando a língua contra a minha de forma lenta, ele parecia monopolizar meu corpo inteiro, juntamente da minha alma. O gosto do limão se misturava ao seu, me embebedando ainda mais e ao mesmo tempo, me trazendo para a sobriedade. 
Infiltrei meus dedos entre os fios do seu cabelo, me certificando que não era apenas mais um dos meus sonhos. Sorrindo entre os beijos, ele deixava pequenas mordidas nos meus lábios, me fazendo suspirar contra sua boca. 
Quebrando o beijo por falta de oxigênio, Taehyung encostou a testa contra a minha. Não consegui encontrar coragem para abrir os olhos, ainda com medo de ser mais uma ilusão. 
— Posso ser sincero por um momento? — Murmurou com a voz muito rouca. 
— Pode. — Sussurrei de volta.
— Não sei quanto tempo esperei por esse beijo. — Sua boca roçava contra a minha, me obrigando a suspirar mais uma vez. — Imaginei tantas vezes o gosto da sua boca. — Sussurrou, selando meus lábios de forma longa. — Isso pode realmente ser viciante… 
Sem conseguir segurar os impulsos que o meu coração implorava, ergui meu queixo, beijando seus lábios mais uma vez. Sorrindo contra mim, ele segurou meu rosto com ambas as mãos, me guiando ao seu bel prazer. 
Horas se passaram na fração de um segundo. Perdidos em um mundo que criamos só para nós dois.
Talvez pela mistura do efeito da bebida e dos beijos do meu melhor amigo, acabei pegando no sono depois de algum tempo.
Acordei na minha cama, ainda com a mesma roupa da noite passada. Na mesinha de cabeceira, havia uma garrafinha térmica com água morna e uma aspirina. Coloquei os dedos sobre a boca, ainda sentindo resquícios da noite passada. Sem conseguir conter meu sorriso e os pulos animados que meu coração dava, levantei ignorando a ressaca, feliz demais para que isso me abalasse. Tomei um banho longo e fui comer alguma coisa. 
Peguei meu celular, esquecido na sala desde a noite passada. Abri o aplicativo de mensagens enquanto o micro-ondas aquecia uma xícara de café forte. O chão sumiu dos meus pés no momento em que abri a conversa com Tae.
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Rejeitei as três primeiras ligações após a minha resposta. Decidi desligar o celular quando o celular começou a tocar pela quarta vez. O micro-ondas apitou mais uma vez, avisando que meu café estava quente, mas apenas ignorei, caminhando em silêncio de volta para a cama, desejando não ter saído dela. 
Enfiei a cabeça no travesseiro, sentindo a vergonha me atingir quando o tecido umedeceu com as minhas lágrimas. Solucei alto, esperando que o aperto em meu peito aliviasse em algum momento, mas isso parecia não acontecer nunca.
A luz do dia que entrava pela janela se dissipou, me deixando no escuro mais uma vez. Quando finalmente achava que não haviam mais lágrimas para derramar, meu próprio corpo me provava que o estoque era grande. Sentia meus olhos arderem e a garganta seca, mas não ânimo nem vontade de me levantar.
O silêncio ensurdecedor foi quebrado pelo barulho da fechadura eletrônica e o som da porta da frente sendo aberta. Me virei na cama, cobrindo a cabeça com o cobertor e fingindo estar dormindo. Fechei os olhos com força quando ouvi o som da maçaneta do quarto ser girada, torcendo baixinho para que não fosse quem eu sabia que era.  
Senti o colchão afundar quando a pessoa sentou ao meu lado, e me encolhi quando a coberta foi afastada do meu rosto. Ainda com os olhos fechados, tentei fingir a respiração pesada característica de quem dorme, mas meu corpo me traiu, soltando um soluço. 
— Eu sei que você não está dormindo. — Deixou um carinho pelo meu cabelo bagunçado. — Fala comigo. — Pediu. 
— Não dá. — Sussurrei. — Ainda não. 
— Você comeu? 
— Tae, vai embora. 
— S/A…
— Por favor. — Murmurei, sendo interrompida pelo meu próprio choro. — Só sai daqui. 
Taehyung soltou um suspiro longo, e indo contra o que eu implorava, afastou a coberta, deitando o próprio corpo atrás do meu. Tentei me afastar, mas seu braço fez a volta na minha cintura, me puxando de volta e nos encaixando em uma conchinha. Apertei o travesseiro contra o rosto, me sentindo ainda mais humilhada por saber que ele via o meu choro. 
— Me perdoa. — Murmurou. — Me perdoa, S/A. — Sua voz embargou.
— Tae. — Respirei fundo. — Eu prometo que vamos voltar ao que éramos. Mas agora… eu realmente preciso ficar sozinha. 
— Não vou deixar você assim. 
— Por favor. — Implorei. 
— Não. — Me apertou ainda mais contra o seu corpo. Sua intenção era me confortar, mas aquilo só machucava mais meu coração frágil. 
— Você não entende. — Sussurrei. — Só está piorando tudo.
— Estraguei tudo, não foi? — Fungou. — Acabei com a nossa amizade.
— Não. — Passei uma das mangas pelo rosto, secando as lágrimas por ali. Com a outra mão, deixei um carinho em suas mãos que estavam cruzadas sobre a minha barriga. — Vai ficar tudo bem, só preciso de um tempo.
— Tempo pra quê?
— Pra me recuperar. — Suspirei. — Posso ser sincera por um momento? — Ouvi quando ele soltou o ar pelo nariz, balançando meu cabelo.
— Pode.
— Eu preferia que a noite passada nunca tivesse acontecido. — Pisquei várias vezes, evitando que as lágrimas voltassem a escorrer.
— Eu sei. 
— Esperei tanto por ela, mas agora queria que nunca tivesse acontecido. — Sorri com a ironia da minha fala.
— O quê? 
— Promete esquecer o que vou falar agora?
— Não sei. — Disse com sinceridade. — Mas vou tentar.
— Eu gosto de você.
— Eu também gosto de você. — Encaixou o rosto na minha nuca.
— Você não entendeu. — Murmurei. — Gosto mesmo de você. Não só como amigo. — Senti seu corpo tencionar atrás do meu. — Por isso eu queria esquecer da noite passada. — Pigarreei, afastando a voz de choro. — Eu não disse nada antes porque não queria estragar a nossa amizade e porque sei que você não sente o mesmo…
— Olha pra mim. — Me interrompeu. 
— Desculpa, não dá ainda. 
— S/N, olha pra mim. — Neguei com a cabeça. 
Dando seu jeito de fazer o que queria, Tae passou o corpo por cima do meu, ficando agora entre mim e a parede. Tentei virar, mas ele passou o braço na minha cintura, me segurando no lugar. A única luz no quarto vinha pela porta aberta, mas eu sabia que ele podia ver o estado do meu rosto, que devia estar deplorável. 
Meu coração apertou ao ver a expressão triste e as olheiras fundas estampadas em seu rosto. 
— Repete o que você disse. — Neguei, fazendo-o bufar. — Por favor. 
— Por quê? Não vale a pena.
— Você não vai saber até dizer. 
— Eu gosto de você. — Fechei os olhos, não querendo ver seu rosto quando fosse rejeitar meus sentimentos. Mas então, fui surpreendida pelo toque leve dos seus lábios nos meus. Arregalei os olhos e me afastei por instinto. Tae abriu um sorriso, curvando o pescoço para deixar mais um selinho nos meus lábios. — O que está fazendo? — Sussurrei aturdida.
— O que parece que eu tô fazendo? 
— Mas você disse…
— Isso foi antes. — Segurei em seus ombros, segurando-o onde eu pudesse enxergar seu rosto. 
— Antes do quê?
— Antes de saber que você também está apaixonada por mim. — Meu coração foi parar na garganta, e tenho certeza de que minha expressão demonstrava a minha surpresa, pois ele soltou uma risadinha pelo nariz. — Posso te beijar agora? — Ergueu as sobrancelhas e projetou os lábios para o lado, como se fizesse essa pergunta todos os dias. 
Ainda sem saber bem se estava alucinando ou não, assenti. Taehyung ergueu uma das mãos até a minha nuca, puxando meu rosto contra o seu. Revirei os olhos por baixo das pálpebras, suspirando quando ele aprofundou o beijo. Segurei seu rosto entre as minhas mãos, tentando senti-lo um pouco mais. 
— Você não vai se arrepender disso, vai? — Sussurrei contra a sua boca. O garoto riu baixinho, deixando mais alguns beijinhos pela minha boca, queixo e bochechas.
— Não vou. — Fez um carinho no meu nariz com o seu. — Na verdade, eu fiquei desesperado e falei aquilo porque achei que você me odiaria por te beijar. 
— Achou mesmo?  
— Uhum. 
— Eu não odiaria você. — Enlacei os braços em seu pescoço. 
— Agora eu sei. — Sorriu. — Mas eu acordei com ressaca e pensando que tinha feito uma besteira me deixando levar pelos meu sentimentos sem pensar nos seus. Nunca imaginei que você sentia o mesmo. — Deu de ombros. — Porque nunca disse? 
— Eu fiquei com medo. — Suspirei. — A nossa amizade sempre foi muito importante, fiquei com medo de estragar se você soubesse. — Tae abriu um sorrisinho, dando mais um selinho nos meus lábios. 
— Linda. 
— Eu devo estar horrível. — Lembrei de repente, tentando me afastar, mas ele não deixou. 
— Está linda. — Ralhou. — Você não respondeu a minha pergunta. 
— Qual? — Perguntei confusa.
— Você comeu? — Neguei com a cabeça, recebendo uma carranca.
— Então, você acordou com ressaca e não comeu nada? — Confirmei. — O que eu faço com você? — Estalou a língua dentro da boca.
— Me alimenta? — Brinquei. Tae apertou os olhos e mordeu minha bochecha. 
— Eu mimei você demais. — Suspirou de forma teatral. — Ai ai… vou precisar trabalhar muito para alimentar minha namorada com comida deliciosa. 
— Namorada? — Sussurrei. 
— Está fugindo da responsabilidade? — Beliscou minha bochecha. 
— Não. — Neguei com a cabeça. — É que no Brasil, você tem que pedir a garota em namoro. — Ele me apertou em seus braços, enterrando o rosto entre meu queixo e meu pescoço, deixando um beijinho por ali. 
— Namora comigo. — Não consegui conter o sorriso enorme.
— Vou pensar. 
— Ah é? — Ergueu o pescoço, chocando seus lábios contra os meus em mais um beijo de tirar o fôlego. 
— Eu me rendo. — Suspirei. — Vou namorar você.
— Eu sabia. — Sorriu. — Agora vem. — Ajoelhou na cama. 
— Pra onde? 
— Vou fazer algo para você comer. — Estendeu as mãos para me ajudar a levantar. 
Meu corpo reclamou de levantar depois de tanto tempo deitada. Abraçando o meu corpo por trás, sem se importar com a dificuldade que teríamos de caminhar, ele me arrastou até a cozinha. Sentei em uma cadeira, observando como ele se movia pelo lugar com naturalidade, sabendo onde pegar tudo, sorrindo para mim enquanto cozinhava. 
Ainda não conseguia acreditar que realmente estava vivendo o que há meses vinha sonhando. 
Apoiei o rosto entre as mãos para olhá-lo melhor. Tae colocou água na mesma panela em que havia colocado legumes cortados e então soltou suspiro alto, atravessando a cozinha em passos largos.
— O que foi? — Perguntei quando ele se aproximou. Curvando o corpo e segurando meu rosto entre as mãos grandes, ele abriu mais um sorriso.
— Eu disse ontem, beijar você é realmente viciante.
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srtarmina · 3 months ago
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❀°• Água de Chuva no Marᴶᴼᴱᴸ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Jᴏᴇʟ ᴛᴇᴍ ᴜᴍᴀ ᴄᴏɴᴠᴇʀsᴀ ᴘʀᴏғᴜɴᴅᴀ ᴄᴏᴍ ᴀ ᴇx ɴᴀᴍᴏʀᴀᴅᴀ.
Tᴀɢs: ᴀɴɢsᴛ ᴄᴏᴍ ғɪɴᴀʟ ғʟᴜғғ, ʜᴜʀᴛ/ᴄᴏᴍғᴏʀᴛ, ᴇʀᴀ ᴘʀᴀ sᴇʀ ᴏ ᴀɴɢsᴛ ᴍᴀɪs ᴅᴏʟᴏʀᴏsᴏ ᴅᴏ ᴍᴜɴᴅᴏ ᴍᴀs ᴠᴏᴄᴇ̂s ɪᴀᴍ ᴍᴇ ᴄᴏᴍᴇʀ ᴠɪᴠᴀ, ϙᴜɪs ᴍᴇ ᴅᴇsᴀғɪᴀʀ ᴀ ᴇsᴄʀᴇᴠᴇʀ ᴀʟɢᴏ sᴇᴍ ᴍᴜɪᴛ�� ᴍᴏᴠɪᴍᴇɴᴛᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ, ᴄʜᴏʀᴏ, ᴇxᴇs ᴛᴏ ʟᴏᴠᴇʀs, ʙᴇʟʟ ʜᴏᴏᴋs ᴇᴜ ᴛᴇ ᴀᴍᴏ
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 1.8ᴋ 
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
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– Posso me sentar?
Olhei para cima, procurando o dono da voz. Soube que era ele pelo calor de sua voz; não sabia a quanto tempo estava sem ouvir aquele tom ou como a convivência em São Paulo havia mudado seu sotaque. Era Joel, com sua cabeça tombada para o lado, tampando o reflexo da luz de um dos postes. Afirmei com a cabeça.
Ele se abaixou para se sentar ao meu lado, em uma das cadeiras do lado de fora do salão – ainda organizadas da maneira em que o casamento havia sido realizado no final da tarde, com fileiras direcionadas ao altar em formato de tenda florida. Eu havia saído para pegar um ar alguns minutos antes e, provavelmente, ele também.
– Como estão seus pais? – perguntei.
– Bem. E sua mãe?
– Bem também.
Balançamos a cabeça em afirmativo, ainda olhando fixamente para o altar. Não sabíamos o que dizer ou como agir, não havíamos nos visto desde o término, anos atrás. Foi estressante, beirando o desespero; não podíamos nos encontrar em festas, jantares ou num simples andar no shopping. Nos escondíamos atrás de nossos amigos ou de colunas de gesso, optamos por ficar em casa se soubéssemos que o outro estaria comparecendo e nunca mais mais olhamos nossos álbuns de formatura.
Todas as fotos, de ambas as festas, eram de nós dois. Estávamos namorando tão forte, a tanto tempo, que não pensamos que poderíamos terminar e mal tiramos fotos sozinhos. Sempre acompanhados, seja com a família ou com os amigos… já éramos parte da família um do outro, na verdade. Então, pedra por pedra, nosso relacionamento desmoronou.
Joel ficou dias sendo visitado pelos amigos, tentando fazer com que ele saísse da cama. Eu voltei a morar com a minha mãe. Todavia, o tempo passou, como sempre passa, e nós dois fomos chamados para o casamento de Anita e Fabrício. Já tínhamos mais de 30 anos, conseguiríamos lidar com isso.
– Eu estava esperando te ver de novo – admitiu, ainda olhando para frente.
Virei o rosto para encará-lo. O volume de seus cachos havia diminuído, agora muito mais próximo do couro cabeludo, e uma barba tomava conta de seu rosto. Era bonita. Ao canto dos olhos, algumas rugas perioculares (conhecidas como “pé de galinha”), sinal que espremia muito o olhar quando ria. Devia estar rindo bastante. Mais maduro, continuava bonito – e parecia que o tempo entre nós não havia passado. Para mim, ele sempre seria o Joel de 19 anos que eu havia conhecido no primeiro ano da faculdade, quando ambos éramos calouros.
– Veio com acompanhante? – perguntei. Era um eufemismo para questionar se ele já estava casado, namorando com outra pessoa ou tendo ficadas importantes o suficiente para servir de acompanhante no casamento dos melhores amigos.
– Não – disse, sabendo exatamente o porquê eu havia perguntado. – Você?
– Não.
Não tínhamos nos adicionado em nenhuma rede social desde o término e éramos educados demais para pedir print do perfil de nossos amigos. Havíamos superado. Não havia o porque fazer isso. Mas o que significava o fato de ambos estarmos solteiros? Namoramos outras pessoas nesse meio tempo? Assumimos algum outro compromisso? Ou não chegamos a nos identificar seriamente com mais ninguém?
Joel virou o olhar para me encarar, pela primeira vez.
– Acredita que existe amor em SP? – fez referência a música de Criolo e ao fato de ambos estarmos morando na capital. Isso explicaria o porque ambos estávamos sozinhos.
– O amor é o que o amor faz – respondi e dei de ombros. Era uma frase do livro de bell hooks; o amor como ato de vontade, intenção e ação. Amor era escolha.
Joel balançou a cabeça em afirmativo. Tinha entendido – ou quase isso. Tínhamos nossa história, que nos acompanhava ao fundo da memória. O canto direito de sua boca se curvou em um sorriso sagaz, com o que havia acabado de se recordar.
– Lembra quando você chegou em mim pela primeira vez? – tombou a cabeça, ainda com o sorriso estampado no rosto.
– Minha veterana tinha me desafiado a dar em cima de algum menino bonito na calourada – relembrei, agora acompanhando seu sorriso.
– Você falou “Se o Fabrício faz direito, então é você que faz gostoso?”
Joel soltou uma gargalhada alta e sincera, com um sorriso largo que fazia suas bochechas espremerem os olhos e formar as ruguinhas. Coloquei as mãos na frente do rosto, tentando me esconder. Quem em sã consciência diria isso pra um menino que nem conhecia? Em uma festa universitária? A mando da veterana do curso? Agora já na terceira década da vida, as coisas feitas aos 19 anos davam um choque de vergonha avassalador.
– Em minha defesa, eu tava muito bêbada – tentei dizer, ainda cobrindo os olhos. Se eu não o via, ele não podia me ver.
Ele podia. Retirei a mão do rosto, ainda com um sorriso de vergonha nos lábios, e ele ainda me olhava. Na verdade, muito mais do que simplesmente me olhar, ele conseguia me ver. Naquele dia, hoje. Seu sorriso neutralizou, mas eu ainda conseguia sentir seu sentimental pairar sob o ar.
– Eu fiquei perdido na sua mão – admitiu. – Fique tentando descobrir quem você era, que curso fazia, que prédio… até a gente se encontrar no bandejão. Fabrício gritou pra você sentar com a gente e você tentou se esconder atrás da pilastra.
Meu sorriso cessou. Por que estávamos ali? Por que estávamos falando sobre isso? Era uma história bonita que nos deixou incapacitados por meses, chorando o dia inteiro e tomando ansiolítico. Pensava sobre o frango que comemos naquele dia e na voz de Fabrício ecoando enquanto eu passava com a minha bandeja, o jeito que Cabra pulou para outro lugar quando eu apareci apenas para que eu ficasse ao lado de Joel. Eu pensava nisso, repetidas vezes, não podia negar.
– Éramos muito novos – desviei o olhar, agora fitando as flores do altar. Flores mortas em um lindo arranjo, pensei. Os músculos perto da minha boca se contorceram, tentando impedir as lágrimas que se formavam em meus olhos. – Quando foi que a gente deu errado?
Ele percebeu e me acolheu em seus braços. Senti o calor da sua temperatura passar pela blusa social e me cercar, ele me trouxe para o seu peito e tombou a cabeça para cima de mim. Quis desesperadamente sentir o toque de sua pele e as lágrimas de meus olhos passaram a correr pelas bochechas. Graças a Deus a maquiagem era a prova d 'água, ou já estaria parecendo uma palhaça.
– Você acha que a gente deu certo… que a gente ainda tá junto, em outro universo? – perguntei com a voz de tremendo, o choro notável.
– Eu te escolheria em todos os universos.
Me afastei de seu corpo, saindo do seu abraço. Não conseguiria conversar com ele naquela posição. O que estávamos fazendo?
– Menos nesse.
– Inclusive nesse – admitiu.
Joel passou o dedão por baixo dos meus olhos, tentando retirar o excesso de lágrimas que haviam escorrido. Segurei a respiração. Sua pele estava na minha e, novamente, estava cuidando de mim. Contornei sua mão com a minha e a mantive em meu rosto por alguns segundos, aproveitando todos os sentimentos que podia antes de retirá-la.
– Não flerta comigo – pedi.
Não era uma ordem, era um pedido. Eu me conhecia, conhecia Joel. Tínhamos esse tipo de vínculo que não se quebra, essa ligação até o fim da vida. Pisquei os olhos algumas vezes para incorporar o restante de água aos olhos.
Respirei fundo e o olhei de canto, enquanto esse encarava o altar. Ele não precisava chorar para eu perceber que também não estava bem.
– Tem certeza que não sente mais nada? – perguntou.
Quis dizer que não sentia. Que já havíamos superado o namoro, já havíamos superado o término e que superaríamos aquela conversa longe um do outro; que já havíamos vivido tudo que a vida poderia nos disponibilizar e que não havia mais nada; que meu corpo não ansiava pelo seu toque, meu coração não batia pelo seu e que minha cabeça não vira quando sinto seu perfume.
Sabíamos (e sempre soubemos) que seria mentira dizer qualquer uma dessas coisas.
– Eu sempre penso em você.
A frase saiu da minha boca em um sussurro, como um segredo. Não sabia se escondia isso dele ou de mim mesma. Joel tornou o pescoço e ergueu sua mão na altura da minha, segurando-a em meu colo. Ficamos alguns minutos em silêncio. O barulho alto da festa com os DJs tocando alto após Henrique e Fagulha se apresentarem de surpresa estava ao fundo. Ouvimos gritos alegres e barulho de copos brindando. Deveríamos voltar, com certeza, mas não havia lugar no mundo que quiséssemos estar além do nosso carinho.
– Qual foi nossa última conversa? – perguntou.
Dei de ombros e deitei minha cabeça em seu ombro.
– Não me lembro – admiti. Algumas memórias são tão dolorosas que as escondo para não sofrer mais do que já sofri. Pode ser isso. Ele fez “hum” com o fundo da garganta, e balançou a cabeça levemente.
– Fizemos a coisa certa na época – era o que costumávamos falar para nós mesmos, mas ouvir isso em alto e bom som era estranho, gerava desconforto na boca do estômago. – Não estávamos prontos.
Quando entendi o que ele queria dizer, retirei minha cabeça de seu ombro e o encarei, séria. Não estava falando aquilo de verdade. Cerrei o cenho, mais por confusão do que por raiva.
– Você acha que agora estamos?
Joel manteve o contato visual em meus olhos. Não buscou por outros sinais corporais, microexpressões ou tics que eu poderia apresentar. Ele sabia que a verdade estava no meu olhar, n��o importando o que eu falasse. Deu de ombros e se inclinou para frente, como se estivesse me contando um segredinho sujo.
– Talvez – arqueou a sobrancelha. – Poderíamos tentar de novo e ver o que acontece.
Me levantei da cadeira, encarando-o de cima pra baixo. Joel não mudou de posição ou se moveu, ainda com os olhos grudados aos meus. Arqueei a sobrancelha de maneira tão sublime que ninguém perceberia, menos ele. Estava tentando as águas. Ele espremeu os músculos dos olhos e eu comprimi os músculos do rosto, que queriam mostrar um sorriso.
Respirei fundo e retirei minha mão da dele. Passei por sua cadeira.
– Vou voltar pro salão – falei, calma. – Não vem atrás de mim.
Dei alguns passos na direção do salão, sentindo meu salto tentar afundar na terra fofa. Não demorou para que eu ouvisse-o levantar da cadeira e andar pela grama, enganchando seu braço no meu e me auxiliando no andar. Ele havia entendido.
O amor não é o que se fala, é o que se faz.
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
Eu poderia destrinchar esse capítulo e falar de todas as referências, semiótica, parafrases AAAAAA um dos melhores no quesito de estrutura, juro, apreciem. E me agradeçam, porque era pro capitulo ser todo triste, até as minhocas do campo iam ter depressão, mas vocês merecem um final feliz KKKKK
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butvega · 2 years ago
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TA-LA-RI-CO III
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avisos. sexo rápido e sugestivo, talaricagem, dialeto carioca, e uso de celular no volante (não façam!).
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Seus olhos estavam petrificados nas notificações. Suas amigas te enchiam de mensagem, a maioria delas contando inúmeros pontos de interrogação. Decidiu ir até o Instagram do Na, ver se ele havia postado algo também, e para seu pânico, ele havia; uma foto sua dormindo no peitoral dele, onde ele havia posto a legenda "gatinha p crl e minha tb".
Seu coração parou por alguns segundos, imaginou o impacto que aquilo poderia causar na amizade dele com Jeno. Por um momento sentiu vontade de chorar, mas preferiu engolir o pânico, e esperar que Jaemin acordasse para resolverem a situação. Graças ao bom lorde, ele não demora a despertar. Sente as mãos grandes puxarem você pela cintura novamente de encontro ao seu corpo, e deposita um selinho preguiçoso em seus lábios.
— Bom dia, gatinha. — a carinha de sono, toda amassadinha te fascina. É incrível como Na Jaemin consegue ser lindo até acordando. — Tá acordada faz tempo?
— Não, acordei agora também. Só que, Nana... Tu já viu seu Instagram? — você pergunta, delicada nas palavras que usa. Jaemin murmura um "uh uh", franze o cenho e cata pela cama o iPhone Pro Max.
Um milhão de mensagens no WhatsApp, respostas nos stories... Jaemin é o próximo a surtar. O garoto possuía um grupo com seus amigos, que constava mais de mil mensagens. Notificações privadas de Lucas perguntando se ele estava maluco, e a temida mensagem de Lee Jeno; "a gente pode conversar?".
— 'Cê 'tá bem? — teve a pachorra de perguntar. Você assente com a cabeça. — Fica tranquila, vai dar ruim não. Não tô arrependido de nada que a gente fez, foi bom 'pra caralho...
— Eu também não 'tô não, só que tipo... Não quero que o Neno fique chateado, e o pessoal vai falar, né? Fica chato.
— Eu vou falar com ele, vai dar bom. Esquenta a cabeça com isso não. 'Bora tomar café, 'se pá a gente dá um pulo na praia, ou vamos pra piscina, tu que escolhe.
— Seus pais voltam hoje? — você pergunta. Não queria dar de cara com a tia de Jeno, que no caso era a mãe de Jaemin, por mais que ela sempre tenha sido um doce com você, diferente de sua ex sogra diabólica.
— Sei lá... Eles foram pra São Paulo à trabalho ontem de manhã, e não sei direito quando voltam.
— Vamô' pra praia então, pode ser? — indaga.
Ele percebe o quão quieta você está. Arisca, meio nervosa, e concorda para não piorar a situação. Deixa um selinho em seus lábios, e levanta. Você repara, ainda bobinha, o peitoral nu de Na, que veste apenas uma samba canção de desenho animado. Decide tomar um banho para acordar, mas claro, não antes de te tomar nos braços, lhe tirar da cama, e te levar para o chuveiro junto com ele, só para realizar o desejo dele de fazer um amorzinho contigo pela manhã. Te segura pelas pernas, te coloca contra a parede do box, e penetra rápido, repetidas vezes enquanto te beija sem parar. Gosta do seu gemido, quase ruge quando goza por toda sua barriga.
Pós banho, e pós sexo, você coloca seu vestido da noite anterior, e pede para Na que passem em sua casa, para você pegar suas roupas de praia. Ele acata, e você passa em seu apartamento. A porsche te espera na rua, todos que passam olham interessados, principalmente pelo fato do garoto mais gato da Barra estar lá dentro, batucando o volante, de óculos escuros no ar condicionado lhe esperando.
Sobe com rapidez, e para piorar seu dia já tão confuso, dá de cara com sua mãe sentada na sala.
Lembra que avisou que iria dormir na casa de uma de suas amigas, então o humor dela é bom. Sorri para você, perguntando sobre como foi a festa, e pra onde está indo com tanta pressa.
— Vou trocar de roupa, botar um biquini. Vou 'pra praia com as meninas, e... O Nana.
— O Nana? Jaemin Na? O primo do Jeno? — sua mãe pergunta confusa, e você assente meio nervosa. O olhar dela é repreensivo.
— É, mãe. A gente é amigo. — você dá de ombros, tenta transparecer normalidade.
— Olha, olha, Mariana, o que você apronta por aí... Eu não vou ficar te dando sermão, porque você já é adulta, macaca velha, e sabe o que faz da vida, mas só toma cuidado 'pra não se magoar.
É, ela era mãe. E mães tem a incrível capacidade de ler mentes, e decifrar sentimentos. Você não dá para trás, coloca seu biquini, um short, pega seus chinelos, uma bolsa com tudo que precisa, e desce novamente. Cada andar passado pelo elevador é uma sensação diferente de aperto no coração. Se recusava a pegar no celular, tinha receio das mensagens que poderia receber, e pelo menos naquele momento, gostaria de curtir o dia ao lado de Nana, pegar uma praia, ficar com ele... Porque não negaria que estava toda apaixonadinha.
E por outro lado, Na digitava freneticamente no celular, respondendo todos os amigos, enquanto aguardava você.
"Tu foi pegar logo a ex do Neno, ele tá puto p crl cntg", era uma, "Valeu a pena pelo menos? kkkk ela é gata p crl", era outra, "me lembra de nunca apresentar mulher minha pra você, seu talarico vacilao kkkkkk pegou mariana mlk", eram milhares. Ele até que ria baixinho, não conseguia sentir remorso algum, uma vez que também estava todo apaixonadinho por você.
Jaemin era um cara galinha, não havia como negar. Gostava de transar casualmente, ficar com uma quantidade considerável de garotas, mas você... Você era amiga dele desde a escola, começou a namorar com Jeno, e ele já teve de segurar a barra de te ver chorando várias vezes por Jeno não ter te dado a devida atenção, ou por sua tia ter sido grossa e indiferente com você. Te ver chorando o magoava, isso era um fato, e perceber que talvez você tenha sido a única garota que ele realmente se importou, o fazia borbulhar internamente.
E quando finalmente te beijou, finalmente te teve nos braços, entendeu o motivo das borboletas em seu estômago toda vez que te via, a raiva de Jeno quando ele te magoava, ou os ciúmes quando te via beijar o primo, e melhor amigo. Jaemin gostava de você. E ele literalmente não deixaria que nada estragasse a relação de vocês dois.
Você chega no carro, abre a porta com delicadeza, e vê um Na sorridente decidindo uma música para pôr no som do carro. Coloca perdição, do L7nnon, e sorri meio tímido, sem jeito, ao pensar que a letra inteira se encaixa no que ele estava sentindo naquele momento. Ah, Na Jaemin, o cafajeste mais romântico do Rio de Janeiro.
— Quer ir 'pra onde, neném? — te pergunta, colocando a Porsche para andar.
— Ah, sei lá, pode ser 'pra Prainha? — você pergunta, morde os lábios o reparando assentir.
— Minha gata que manda. — o sorriso mais lindo do Brasil recebe um prêmio.
Ele saca novamente o iPhone nas mãos, gravando o story mais hétero top possível, um vídeo do volante, a música de fundo, e logo vira a câmera para você, te gravando rindo e tapando o rosto.
"praiana fluiu", é o que ele posta. Você reposta colocando apenas um coração, e desta vez não nos melhores amigos, sim para todos.
Mal sabe que a resposta de Jaemin, para a mensagem de Jeno, foi que ele iria na casa do primo a noite para conversarem, e que aquele dia de paz, se estragaria em questão de pouco tempo.
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sussurros-do-tempo · 7 months ago
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Em um recanto oculto, distante de qualquer luz, Jaz um corpo que outrora atraiu olhares, O que pulsava vivo, agora descorado, Transmutou-se em um relicário de decadência.
Com cada olhar, o terror se agiganta, Ecoando visões de um cadáver que se espalha. A pele, antes suave e tingida de vida, Transformou-se em um espetáculo macabro, uma carne desfeita.
O ar é uma manta pesada, saturada do odor de morte, Uma mistura pútrida que desafia descrição. Ratos e vermes fazem festa, em celebração grotesca, Um banquete mórbido de decomposição sem fim.
Os ossos, nus e melancólicos, cravados na lama e no mofo, São crônicas silenciosas de terror antigo e infortúnio. E os que se aventuram perto, tremem diante do desconhecido, Dominados pelo medo profundo, pelo terror palpável.
Pois sob a lua cheia, quando o vento uiva e lamenta, O cadáver dança em sinistra harmonia. Desta carne em ruínas, ergue-se uma sombra, Mergulhando os vivos em um mar de melancolia e desgaste.
E no silêncio cortante da noite, entre sussurros do vento, Ouve-se um choro, o pranto de almas aprisionadas. Aqueles que na carne se perderam, Agora jazem em agonia eterna, sofrendo sem cessar.
A visão é dantesca, e a sensação é de repulsa profunda.
Paulo de Brito
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kazsas · 7 months ago
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e se os piwon fossem brasileiros?
meu primeiro post aqui no tumblr, pfvr sejam compreensivos com essa pobre coitada (eu)
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테오
paranaense que ama chimarrão mais do que a própria vida; na época do colégio sempre era escolhido como noivo das festas juninas e ODIAVA; torcedor sofrido do athletico paranaense; tinha fama de pegador no EM mas era bv até a formatura; cursa engenharia de produção na UFPR; fã do Baco
기호
o crush da faculdade; autodenominado "libriano nato"; cursa publicidade e propaganda na UFRJ; fuma pod nos rolês e posta nos stories ao som de Mc Hariel; bate ponto em todos os festivais; riquinho, fez o ensino médio no Canadá
지웅
o palhaço da turma; conhece todos os barzinho de Boa Vista (Roraima) e vai te dar uma opinião sincera sobre todos as bebidas; o maior sonho de infância era fazer parte do Balão Mágico; paga de rockeiro no insta mas tá sempre indo para os shows de sertanejo ficar bêbado com meia dose; cursa artes visuais na UFRR
인탁
maranhense; posta vídeo biscoitado no tiktok; odiava ser chamado de japa na infância, hoje em dia abraçou e o @ do insta é @/j4pa_03; tem cara de bravo, mas na verdade ri até do vento; foi modelo infantil e figurante em novela do SBT; o sonho delas, o terror deles; faz uns freela de modelo mas o foco é se tornar o novo crush nacional do tiktok
소울
paulista; o crush de muitos na época do fundamental; todo final de semana tá no bairro da liberdade; sonhava em ser amigo dos youtubers de minecraft (até hoje ele tem o livro do RezendeEvil); hitou no tiktok fazendo barulho de villagers; torcedor do são paulo fc
종섭
sulista que odeia o sul; faz live na twitch e tem grupo no discord; o discípulo mais fraco do alanzoka; cresceu ouvindo rap de anime (escuta até hoje não ironicamente); o típico primo que fica no canto da festa jogando videogame ignorando todo mundo; usou o manto da akatsuki na festa de halloween da escola
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qualquer correção, sugestão, crítica ou elogio pode ser postada aqui nos comentários ou no inbox.
muito muito muito obrigada por ter lido até aqui!
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sakurajjam · 1 year ago
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Para aqueles que gostam de plots diferentes, Rinnoy tem o prazer de apresentar uma lista com 20 plots com o toque brasileiro! Todos foram feitos mediante ideias e conversas, sem a intenção de ofender qualquer pessoa. Buscamos usar de cenários que acreditamos ser bem brasileiros.
♡ Porque um amor de carnaval é sempre mais interessante! MUSE A acabou de se mudar para São Paulo (ou Rio de Janeiro) e está indo para seu primeiro bloco de carnaval em uma cidade grande, os amigos garantiram que ia ser divertido e empolgante; e realmente foi já que encontrou MUSE B e a química foi imediata. Ficaram todo o rolê colados, seja se beijando ou apenas conversando, se conhecendo melhor, MUSE B até entregou seu número para MUSE A, mas com toda a euforia da mudança e da festividade, acabou esquecendo de chamar. Só foi lembrar uma semana depois, mas a ligação não completava e as mensagens não chegavam, MUSE A ficou triste ao pensar que aquele garoto tão legal tinha a enganado, lhe dando um número falso, mas tudo mudou quando deu de cara com MUSE B em sua sala da universidade. O problema é que ela está muito ofendida para falar com ele, porque acredita que foi apenas uma brincadeira sem graça, que foi feita de boba, mas se parasse mesmo para escutar, ia descobrir que o rapaz foi roubado e bloqueou o chip para evitar problemas futuros. O que vai sair disso, apenas os deuses do carnaval podem responder. 
♡ Ah o carnaval, animação, calor humano, bebida e tudo mais, quem não gostaria daquilo? MUSE A não gosta muito, mas sempre acompanha os amigos nos bloquinhos da vida e foi em um deles que acabou aos beijos com MUSE B, e que beijo meus amigos, uma pena que entre tantas pessoas acabaram se perdendo e nem conseguiram trocar contatos. MUSE B se conformou, nunca mais encontraria MUSE A que elogiou tanto sua fantasia, ou não, porque dias depois seu twitter estava explodindo de notificações, tudo devido ao tweet de MUSE A que contava tudo que rolou no bloquinho, além de um “estou atrás da pessoa com essa fantasia, quero repetir o beijo”. qual será o final disso?
♡ MUSE A tem sua fama nas redes sociais, tudo por seus belos desenhos e dicas sobre o mundinho da arte, mas nosso foco é em seu projeto de “desenhar pessoas aleatórias na rua” e então, colocamos MUSE B na jogada, pois foi um dos alvos da “art kid” durante uma viagem de trem… mas antes de receber o desenho, sua estação chegou e agora, MUSE A não consegue esquecer os traços de MUSE B e continua o desenhando, até que um dos rascunhos vai parar no twitter e toda a confusão começa já que o rascunho chega na pessoa e na namorada deste… MUSE A não tinha a intenção de dar em cima de ninguém, mas recebeu o maior show de xingamentos em sua dm da namorada do desconhecido do desenho, além de, claro, uma dm de sua inspiração que estava elogiando seus traços. Será que vai ser apenas um desenho?
♡ MUSE A e MUSE B são de universidades contrárias, mas se encontraram em uma festa que juntava as instituições da região e entre uma bebida e outra, acabaram ficando. foi tão bom que não pegaram mais ninguém no restante da noite, mas na hora de embora, após tantos drinks, não conseguiram se comunicar direito e os contatos foram trocados de forma desleixada; agora, depois da ressaca sumir, estão tentando lembrar o nome do outro. sem ideia, MUSE A acaba fazendo um post no grupo da universidade, com as características que lembra de MUSE B, mas ninguém o conhece ou quase isso, porque sua mensagem se estendeu para outros grupos até chegar no citado, o problema é que MUSE A está morrendo de vergonha de sua ação e tem uma lista de pessoas atrás de si, alegando ser MUSE B, então quando recebeu uma mensagem do verdadeiro, ficou pensando se acreditava ou não. 
♡ “você é o crush da minha amiga desde a infância e eu sei que vocês namoraram na adolescência, mas ela nem está aqui e nós estamos, tem bebida falando mais alto… é errado, mas quando vi, você já tinha me beijado e uma coisa levou a outra. agora estamos vivendo na mesma república e tendo que conviver com o fato que nos pegamos, até outra festa, em que tudo se repete. agora estamos ficando em segredo, para fugir do julgamento dos conhecidos.” au e olha o plot twist, a amiga (e ex) pode voltar para a cidade e tentar reconquistar o ex namorado, sem saber que os muses estão se pegando no sigilo.
♡ Existe um perfil no campus que encontra pessoas, se você gostar de alguém, tire uma foto ou dê uma descrição e deixe que o cupido faça o trabalho. MUSE A não queria recorrer a isso, mas quando se viu sem esperanças em encontrar o garoto bonitinho do prédio cinco, acabou utilizando o perfil, mandando a descrição, mas não falando do dia, então invés de encontrar NPC, acabou encontrando MUSE B, que estava usando uma roupa parecida do menino descrito; agora MUSE A precisa desfazer esse desentendido ou não, porque MUSE B é ainda mais bonito e tão simpático, manter uma conversa pode não ser tão ruim assim. 
♡ MUSE A é dona de um perfil de match da universidade, adora ajudar as pessoas a encontrarem o amor, mas nunca o conseguiu, talvez seja desinteressante para que ninguém preste atenção em si. MUSE B é uma figurinha recorrente no perfil, todos tentam a encontrar e ela é a crush de MUSE A, mas que nunca teve coragem de se aproximar. Um dia, MUSE B enviou mensagem passando a descrição exata de MUSE A, que demorou um pouco para perceber que sua crush estava lhe procurando. O problema é que mandou mensagem pelo perfil do match e não pelo próprio… 
♡ Tem quem fique distraído na condução, com celular ou livros, mas sempre tem aqueles que estão atentos a todos e foi assim que MUSE A e MUSE B se conheceram, começaram a flertar pelo olhar entre uma estação e outra. Desciam no mesmo ponto, mas seguiam para lados diferentes e sem conversar, até um dia chuvoso, quando MUSE A estava sem guarda chuva e MUSE B viu a oportunidade certa, oferecendo ajuda para a levar até o local que desejava, conseguiram conversar por todo o trajeto e trocaram números. Desde então, vivem conversando e descobrindo tudo que têm em comum, e quando se esbarram na condução, pararam os flertes discretos e sentam lado a lado, flertando descaradamente.
♡ MUSE A mora em outra cidade, precisou deixar o interior para viver seus sonhos na cidade grande, mas agora que está quase noivando com MUSE B, está na hora de retornar e apresentar sua amada para a família. Mas temos um problema: os pais de MUSE A não sabem de sua orientação sexual e agora tem duas surpresas para contar, sua namorada e sua sexualidade. MUSE B não se sente bem com a possibilidade de fingirem uma amizade, mas pelo bem de sua namorada, faz de tudo.
♡ MUSE A e MUSE B são apaixonados por futebol, tentam ir em todos os jogos, quando podem, e participam das torcidas de seus respectivos times. E foi em um dos jogos que se encontraram e aquela chama ardente surgiu, não trocaram números, muito menos, nomes, mas os olhares trocados assim que entraram no estádio foram o suficiente. Acabaram se encontrando na internet por acaso, justamente por curtirem as mesmas coisas, mas porque precisam se apaixonar por um rival declarado de seu time do coração? Sem contar os amigos, porque depois daquele encontro online, passaram a se esbarrar em diversos locais onde presenciavam discussões entre os grupos sobre que jogador era melhor e outras coisas banais. Eles conversam e se gostam, mas como anunciarem um relacionamento quando vivem tão devotos aos seus times? O medo de alguma coisa ruim ocorrer é maior que o amor?
♡ “eu odeio futebol, não vejo sentido, mas se você gosta acho que posso fazer um esforço”. Onde MUSE A se força a gostar de futebol para ter assunto com seu crush, mas vive errando termos e jogadores. MUSE B acha fofo, mas se irrita já que enxerga os erros como uma provocação para sua pessoa, principalmente quando os erros mais críticos envolvem seu time.
♡ Uma vez a noivinha, sempre a noivinha. Não sei se isso é lei, mas MUSE A sempre é a noiva da quadrilha na quermesse, é como um legado familiar que começou com sua mãe, mas ela está extrapolando os níveis já conquistados pela genitora, pois já é uma adulta e continua participando. MUSE B também foi o noivo por vezes seguidas, fazendo casal com a garota, mas eles nunca se deram bem, vivem brigando por motivos bobos e ainda são escolhidos por formarem um lindo casal. Entre um ensaio e outro, MUSE A percebe que aquele garoto chato não era tão chato assim, conseguia ser agradável; o mesmo com o rapaz, tanto que ele criou coragem para a chamar para sair. Quem sabe se um casal de verdade nasce dessa união dançante e de brincadeira…
♡ “senta ni mim, deita ni mim. finge que 'cê 'tava louca”. MUSE A tem a mania de repetir essa frase para sua ex, MUSE B, porque ele tem seu jeito de pilantra quando se trata da garota já que mesmo que nunca tenham se relacionado, as ficadas breves foram suficientes para se viciar nela.
♡ MUSE A nunca teve permissão de participar da barraca do beijo, seus pais não achavam apropriado para um moça de família, mas agora, que estava sozinha naquela nova cidade, não tinha motivos para se privar, muito menos, alguém para a impedir e é assim que MUSE B entra na história. Nunca gostou dessas atividades, tinha receio de beijar alguém e acabar pegando sapinho, mas quando viu MUSE A na barraca, tão linda, quase uma obra de arte, acabou testando pela primeira vez. Os selinhos se repetiram pela noite toda, pois o garoto vivia passando na barraca para aproveitar aqueles beijos meigos, praticamente todo seu dinheiro foi embora ali e quando este acabou, não tendo como pagar pelo beijo, MUSE A lhe dá uma sugestão: aceita sair comigo e eu coloco sua parte. Parece que gastar suas economias não foi tão ruim assim. 
♡ “você tem mó cobertura na cidade, mas prefere dormir no cafofo do meu morro” au. MUSE A é um dos donos do morro, respeitado por todos. MUSE B é uma mimadinha, filhinha de papai que tem tudo que deseja nas mãos. Mundos diferentes, mas que se cruzaram quando MUSE B ficou bêbada no fluxo do morro e sobrou para MUSE A cuidar da patricinha, pois temia que algo de ruim acontecesse. Os encontros se tornaram frequentes e mesmo com os pais indo contra, a menina não se importa, só quer beijar seu amado. 
♡ “hey muse, de onde vem tanta inspiração?” “vem da minha rainha, a mulher mais bonita do mundo” AU, MUSE A é um compositor conhecido na região, dono dos melhores hits e até trabalhou com pessoas muito famosas. MUSE B é sua namorada - talvez noiva ou esposa -, a principal fonte de inspiração do amado.
♡ MUSE A é um garoto da cidade grande, acostumado com a poluição e os prédios. MUSE B é um garoto da fazenda, nasceu na roça e teve sua vida toda ali até receber uma proposta de estudo na capital, sendo obrigado a viver em uma realidade diferente. Ambos vivem no mesmo andar, quase vizinhos e vivem se esbarrando no corredor ou no elevador, MUSE A sempre gostou de um agroboy, então a presença de um vizinho como MUSE B, com um sotaque super fofo, aumentou muito o seu interesse. Uma encomenda um tanto íntima, talvez constrangedora, sendo entregue no apartamento errado fez com que ambos criassem uma pequena ligação… Talvez um sentimento a longo prazo. 
♡ “eu só estou vindo na apresentação da minha irmã mais nova, mas porque o ajudante da professora tem que ser tão lindo e jovem? Acho que vou aparecer mais por aqui.” AU. Onde MUSE A não gosta muito de ir na escola de sua irmã, acha tudo uma chatice, mas muda de ideia ao conhecer MUSE B, o ajudante da professora que é jovem e bonito - fazendo estágio na escola. A festa junina para os dois foi feita através de flertes, mas não tiveram coragem de chegar no outro, ou quase isso, porque a irmãzinha de MUSE A falou que queria uma foto com a irmã e o professorzinho favorito. Com a desculpa de enviar a foto para a garota, MUSE B tomou coragem e passou seu número. Agora, resta chamar a garota para enviar a foto e, quem sabe, arranjar um encontro.
♡ MUSE A é certinha demais, não costuma fazer nada extremo, mas acabou indo para um baile funk com alguns amigos para provar aos mesmos que conseguia ser vida loka. MUSE B é cria do morro, cresceu ali e conhece todo mundo, o baile é seu espaço nos tempos livres. É clichê como eles se esbarram na multidão e como não tiram o olho um do outro, em determinado momento, os dois se beijam e não desgrudam mais pelo restante do bailão. MUSE B ainda é um cavalheiro e acompanha MUSE A até em casa, mas ambos estão tão fora de si que nem trocaram números. MUSE A acreditou nunca mais encontrar o gatinho do baile, pelo menos, até abrir sua porta e dar de cara com o garoto com uma entrega, mas ele não saiu dali apenas com o código da entrega, porque também ganhou o número da gatinha que tava na sua cabeça desde o bailão.
♡ “por que a única pessoa que eu conheço agora é o ex namorado babaca da minha melhor amiga? e por que ele tá mais bonito?” AU. MUSE A e MUSE B se conhecem desde a adolescência, estudaram na mesma escola no ensino médio e ele namorou a melhor amiga dela, sendo bem babaca no processo. Como moravam no interior, todos tinham o sonho de fazer faculdade na capital e MUSE A acabou de descobrir que passou no vestibular de uma faculdade muito boa, tudo seria perfeito se MUSE B também não estudasse por lá e, magicamente, morasse na mesma república que ela. Sendo a única pessoa que conhece nessa nova vida, se vê obrigada a ser gentil até fazer novas amizades, o problema é que MUSE B está mais bonito e gentil, nem parece o mesmo boy lixo de antes… MUSE A cria sentimentos fortes, mas fica dividida quando lembra do sofrimento de sua melhor amiga. Será que MUSE B mudou ou foi confusão juvenil? 
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