#falsas promessas
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Após várias cobranças a prefeitura e sem retorno - moradores do Barra Azul são obrigados a arrumar as ruas do bairro por conta própria
Com ruas intrafegáveis, moradores do Barra Azul são obrigados arrumar as ruas do bairro com recursos próprios. Com vários meses de cobranças e falsas promessas da prefeitura os moradores não vê outra saída. Moradora cai e se machucar Moto fica toda riscada O secretário de infraestrutura de Açailândia junto com vereadores fizeram visita ao bairro e prometeram arrumar as ruas que estão…
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Achou nela
Lembrei, hoje, de você. Não que eu não lembre sempre, Mas hoje você me dizia que Era para sempre todo o nosso nós E que nunca nos largaria.
Que farsa foi o nosso forever, Que nem durou tanto tempo Como me prometera, Como me jurara.
Faz alguns anos, mas dói igual. Dor que não passa e nem cura. Não sou mais que escuta Todas as suas falsas promessas, Suas vazias juras.
E de forma rápida Você encontrou outra, Me despedaçou por outra, Nos deu por outra. Rapidinho encontrou nela O que tinha em mim: Ilusões.
Até iria te querer de volta, Mas você achou nela O que não tem mais em mim: Ilusões.
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A Menina no Balanço #Poesia
A Menina no Balanço #PoesiaAs mãos gentis se mostraram tão traíras. As mãos fortes podem me levar para mais alto ou podem me estrangular com ira? Um machucado sempre espera quem é incauto. #poema #poesia #quandotudodaerrado #continue #nãodesista
As mãos gentis se mostraram tão traíras. As mãos fortes podem me levar para mais alto ou podem me estrangular com ira? Um machucado sempre espera quem é incauto. A corda rompeu mais cedo do que ela imaginou. O que parecia seguro longo se desmanchou. A menina no balanço para longe voou. Ao invés de cair, junto com a águia eu vou. Aquele homem do chapéu vai esperar sua queda. O brinquedo depois…
#estremecer#estrutura#falta de estrutura#gente falsa#ilusões#imprevisibilidade#medo#não saber o que vem a seguir#poema#poesia#promessas falsas#queda#rompimento#se levante#sonhei alto e caí
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¿Por qué no me amaste como habías prometido? :C
#desamor#te amo#textos#love quotes#te extraño#un adiós#adiós#adiós amor#amor#citas de amor#promessas#falsas promesas
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Como cumprir minhas promessas de ano novo?
Como cumprir minhas promessas de ano novo?
Uma tradição comum das pessoas é fazer promessas para o ano novo, onde há o estabelecimento de objetivos com o intuito de melhorar as vidas para o ano que chegará. No entanto, também é uma realidade que muitas das metas fiquem apenas no imaginário e não se concretizem. Nesse contexto, o canal Psicanálise Clínica dá algumas sugestões de como a pessoa pode cumprir essas promessas. 1 – Defina as…
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#10 promessas de ano novo#ano novo#as maiores promessas de ano novo#como cumprir promessas de ano novo#falsas promessas de novo?! | resoluções de ano novo que funcionam#lista de ano novo#mensagem de ano novo#metas de ano novo#nao faça promessas de ano novo#principais promessas de ano novo#promessa de ano novo#promessas#promessas ano novo#promessas de ano novo#propostas de ano novo#resoluções de ano novo
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um dia você acorda e seu coração está calmo, nada dói, você se reencontrou. essa sensação de paz, perguntava pra mim se um dia iria conseguir, porque cada dia que passava era como tivesse caindo dentro num abismo, eu quisesse sair dentro dele e não encontrasse força alguma pra levantar. jamais ame alguém mais que si mesmo, não acredite em falsas promessas, em várias desculpas pra não ir atravessar outro estado pra está com você e muito menos diminua a sua intensidade pra caber no mundo dela. olha pra trás, ver cada batalha silenciosa que enfrentou sozinha, cuidou de cada cicatriz, se olhou com carinho e abraçou sua intensidade é ela tem de mais lindo em você e permitiu conhecer pessoas incríveis pra compartilhar sua luz e sua energia. e quando chegasse o dia de conhecer alguém especial estará pronta pra amar novamente, pra se entregar e ser você mesma, a pessoa amará você com todo coração e te dará o privilégio de dar a você todos os clichês do mundo pra te fazer se sentir amada e especial todos os dias. acredite, por mais difícil que seja se curar, não desista, confie no seu tempo e permita sentir a dor pra curar, não adianta se torturar olhando as fotos, os vídeos e lendo as conversas antigas é a mesma coisa que abrir uma ferida e atirar em si mesma por amar sozinha. nunca esqueça que você é mais forte que imagina, enfrentou várias lutas internas e não será essa que irá te vencer. quando você acordar e perceber que não dói mais, sentirá orgulhosa de si mesma e feliz pelo seu processo vencido.
lembraciar.
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Uma gozada gostosa com a empregada na escada (Agosto-2024)
By; João Paulo
Oi, sou o João Paulo. Tenho 32 anos, sou casado e sou de São Paulo capital.
Fui executar um serviço em um predio na região de Moema e ja depois de uns dias trabalhando no mesmo ap? Comecei a reparar na empregada q de uniforme não aparentava ser tão gostosa como era.. mas a vendo sair depois do horário vi que se tratava de uma falsa magra, de seios médios, cintura fina e uma bundinha arrebitada e durinha, um tesão. Ela é morena baixa 1.60 mt cabelos cacheados.
Comecei a puxar assunto e descobri que era casada tinha filhos e marido. Eu sempre elogiando suas curvas e beleza, a safada ja encheu a bola dizendo que era casada senão faria loucuras comigo, não me deixei por vencido a elogiando sempre que passava por perto e dizendo que se tivesse oportunidade a faria gemer e gozar em meus braços.. ela dava um sorrisinho safado.. foi a deixa.
Fui almoçar e a encontrei na volta colocando lixo pra fora do ape, cheguei por trás e a encoxei beijando o seu pescoço e alisando a nuca por baixo dos cabelos, ela usava um vestido uniforme que ia até os joelhos, nada sexy kkkk, mas mesmo assim alisei suas pernas por baixo indo de encontro a sua buceta, ela gemia e pedia pra parar, pois patroa a esperava pra servir a mesa, a virei de frente e a beijei ardentemente enquanto minha mão buscava o interior da calcinha ja úmida, que tesão de buceta ja molhadinha com pelinhos ralos e sedosos , me ajoelhei e coloquei uma perna dela sobre meu ombro e ela apoiada a mão na parede chupei com tanta vontade que ela soltava gritinhos altos apertando minha cabeça contra seu sexo..
Chupei uns 5 minutos foi suficiente para ela gozar e se retirar as pressas por ape, eu entrei e fui continuar meu serviço com pau estourando na calça.
Após almoço da patroa que saiu com motorista ela terminou a arrumação e foi tomar banho pra ir para casa.. quando saiu estava uma gata de mini saia jeans uma blusinha de botões que ressaltavam seus seios deliciosos, sorri e disse que ela tinha uma divida comigo pois não havia gozado, a safada riu e disse que ia terminar mas no mesmo local..
Rapidamente arrumei minhas coisas e retirei do ape como se fosse embora tbm.. logo que ela saiu a arrastei aos beijos pra escada e ja fui levantando sua saia e a putinha já estava sem calcinha com a baba da buceta pendurada no grelho inchado e grande dela..
Me sentei no degrau e ela de pé ofereceu a xana pra eu chupar, chupava, enfiava a lingua no fundo atrás do nectar maravilhoso, descia até o cuzinho cheiroso e apertadinho dela, lambia circulava a lingua em volta o lubrificando e voltava a lingua na buceta molhada dela, tentei enfiar dedo no cuzinho dela, mas ela negou dizendo que nem marido comia atrás..
Que pena! Mas ela adorava minha lingua nele, gritava que estava um tesão, que iria gozar na minha boca, até que sentia suas pernas bambear e tremer anunciando gozo intenso..
Eu na mesma posição e ela se abaixou e começou uma chupeta maravilhosa, que boca de veludo, ela cuspia, babava e passava lingua desde saco até cabecinha, que vontade de fude-la ali mesmo de pé na escada, mas sem camisinha achamos que não deveríamos.
Ela chupou uns 10 minutos até que anunciei o gozo, retirando da boca pra gozar no chão e ela se recusou e enfiou meu pau na boca que não resisti mais e enchi sua boquinha de porra grossa e farta e ela como boa putinha casada engoliu tudo e depois ainda limpou todo meu pau gozado..
Tivemos que nos retirar, mas na promessa de metermos com tudo que tem direito.
Enviado ao Te Contos por J.p
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Cartas que irei enviar
Domingo, 00h50
Querido Ex amor, quanto tempo que não te escrevo. Se passaram dias, mas estava me preparando para te contar algo que até agora não acredito. Estou amando e sendo amada, não é incrível? Para você não, porque você não entende dessas coisas, só pode oferecer sua amizade, guardei essas palavras comigo e hoje me oferecem amor. Simplesmente aconteceu, sabe, acordei e dei-me a oportunidade de conhecer alguém e viver um novo amor, no início fiquei com medo, mais seguir em frente com medo mesmo assim, não posso ficar perdendo tempo achando que irei sofrer novamente, não posso passar o seu reflexo para as outras pessoas. Ele é muito intenso em todos os sentidos é um caos em pessoa, tem seus traumas igual a mim, exala uma química que se juntar com a minha pode causar uma explosão, sabe o que é mais engraçado? É que já existia amor da parte dele só que na minha cabeça só existia você, completamente cega por um amor meia boca, está sendo tudo diferente por que me sinto desejada, escolhida e me sinto única com ele, na verdade ele me faz me sentir assim, cada detalhe dele me fascina, me admira, me faz ser dele, mas você não conhece essa sensação, mas irei te explicar, me sinto diferente, mais livre, viva, intensa e pronta para viver vive-lo, uma sensação indescritível de viver algo novo, acho que devo te agradecer porque você me libertou de você, me deu motivos para ir embora e desistir desse amor doentio e tóxico, dessa vez essa carta com certeza será enviada e não espero respostas suas até porque só senti vontade de contar para você sem esperar nada em troca, mas para você saber que felizmente consegui seguir em frente e aconteceu o que você sempre quis que te oferecesse a minha ausência, espero de verdade que você possa amar alguém da forma que tem que ser e por favor aprenda a não fazer falsas promessas e não seja covarde, faça da mesma forma que fiz, crie vergonha na cara, assuma os erros, cresça e aprenda a amar alguém e se puder ame novamente é tão bom viver um amor que não seja igual ao seu. Seja bem-vindo, meu novo amor (não é você, pode ficar tranquilo).
PS: Seu amigo mandou lembranças.
Elle Alber
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porque eu te amo
...poderia imaginar ou até acostumar o meu querer noutro lugar...
notas: sim, eu estou permanentemente em jeno brainrot.
"mô, posso te contar um segredo?"
sua voz corta o silêncio que indica o sono que já chega no ninho em que estão. como sempre, um entrelaçado no outro. perna em baixo, perna em cima, cabeça no colo, cafuné e mão dada. não dá pra saber onde começa um e termina o outro.
assim como não tem como dizer se quem assiste a série de investigação são vocês, ou se é a série que assiste o casal.
sua pergunta desperta jeno levemente, ele já sabe o que vem por aí.
"hm, fala." ele se vira para te encarar, forçando as pálpebras pesadas a abrirem.
"tô com fome." o sorriso infantil que aparece nos seus lábios reflete nos de jeno, mas ele protesta.
"ah, não." passa a mão pelo rosto cansado. "a gente já jantou, vida. como que você tá com fome de novo?"
"não sei, ué." responde um pouco brava com o namorado. "deixa pra lá, então."
"o que cê quer comer? tá com fome de quê?" afaga sua bochecha visando amolecer a pirraça que faz.
"não quero nada, deixa."
"para com isso, amor. fala pra mim."
anos de experiência e ele ainda acha que você vai responder alguma coisa. não adianta insistir, ele sabe, então ficam em silêncio novamente.
você de barriga para cima, voltando a prestar atenção na série. nada faz sentido porque perdeu muito tempo dos episódios, mas porque está fazendo birra, finge que está super concentrada.
jeno se levanta com preguiça, alonga as costas e caminha pelo quarto.
"eu não quero nada, jeno." tenta impedir o namorado de sair dali. parte porque se sentiu culpada de tê-lo incomodado, parte porque não queria ficar na cama vazia.
"vou no banheiro, garota."
"ah..."
funciona todas. as. vezes. não é incomum esse tipo de coisa acontecer, e como o bom namorado que é, o protocolo já está pronto na cabeça. obviamente não vai ao banheiro.
na cozinha ele faz dois mistos com bastante queijo. preparou um para ele também porque é regra, não pode acontecer o lanche da meia-noite sem ele também. põe um copo de suco para ele, mas para você, mistura o nescau com duas colheres e meia no leite bem geladinho. tenta ser o mais quieto possível para não te alertar.
volta ao quarto com a cara mais lavada do mundo, segurando o prato com os sanduíches e com a própria bebida. na outra mão está a sua caneca favorita com o achocolatado.
"pronto, fominha."
você se vira e vê a obra de arte de jeno, o bico se desfaz em segundos.
"ah, mô. não precisava."
"aham, sei."
"é sério, me desculpa?"
ele suspira, mordendo o pão quente e queimando a boca.
"não desculpo, só se der beijinho."
está aí a razão de serem um par perfeito. jeno é tão dengoso quanto você, senão mais por vezes.
você se inclina e beija os lábios quentinhos do namorado, murmurando um vai sarar para confortá-lo.
"tá gostoso?" ele pergunta enquanto você dança feliz ao mastigar a primeira mordida.
balança a cabeça animada, "tá delícia, vida."
"só come besteira, cara." jeno murmura numa falsa repreensão após terminarem, já se levantando outra vez para levar as louças sujas para a pia.
"foi você que fez, eu nem pedi."
não é necessário dizer que ele não refuta seu argumento. pode até ser que ele se faça de reclamão, que ele tenha preguiça de fazer tuas vontades, que você fique de birra... mas é tudo amor. e é tanto que não cabe, é tanto que ele se vê feliz de poder viver as pequenas coisas, os clichês, as brigas e as reconciliações, as promessas, o colo que refugia nos dias tristes, tudo.
não tem outro lugar que ele queira estar, nem você. só ao lado do outro é onde pertencem.
#jeno fluff#jeno x reader#jeno drabbles#jeno imagines#nct imagines#nct dream imagines#nct fluff#nct dream fluff#nct pt br#nct br au
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Tudo na cidade onde ela morava era em segredo,as pessoas tinham o dom de falar um pouco além da conta tudo que viam,por isso todos resolveram esconder tudo que faziam,guardar segredos até das pessoas mais próximas,e geralmente as noites escondiam tantos segredos que parecia um roteiro de um livro de Agatha ou Alfred,ela tinha um homem em sua vida,ele prometeu que ela seria sua mulher algum dia,que ela era a única,mil juras de amor para ela foram feitas,durou uns dois anos essas promessas falsas,eu acompanhei toda a felicidade dela nesse tempo,as jóias lindas,as roupas de alta costura que ela ganhava,a cada semana muito mais ela ostentava,hoje só consigo notar sua cabeça baixa e as lágrimas que ela não consegue guardar em segredos como todos fazem por aqui,e não só ela deixa claro sua tristeza,tem muitos outros que demonstram claramente sua infelicidade pelas ruas da cidade,uma inversão, escondem os sorrisos as sete chaves e deixam transbordar rios de lágrimas para quem querer ver,vejo muitos homens tristes por aí nesses dias,mas nenhum deles é o que partiu o coração da Sofia,esse deve estar mentindo para outra pequena em algum ponto da cidade, são os segredos que se tornaram a maior arma para os covardes.
Jonas R Cezar
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"Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu!"
— ❝Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu; e você foi, mesmo sabendo que ele era o melhor amigo do seu irmão mais velho❞.
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 4.9k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; traição (pela parte do Jaemin); size kink;
Boa leitura ♡
(...)
— Você prometeu pra mim! Falsa… — A garota continuava repetindo em seu ouvido. Revirou os olhos, tombou a cabeça em cansaço e a olhou em descrença.
— Eu já disse que estava bêbada! Sua chata… — a outra bufou com a resposta, parecendo pensar sobre, em um instante, se virando novamente com as mãos se enlaçando em sua frente.
— Por favorzinho? Fala sério! O que custa? — O tom carismático das palavras que saiam da boca de sua amiga pareciam te persuadir a cada segundo que passava, se lembrava perfeitamente da promessa totalmente alcoolizada que fizera, mas no momento parecia qualquer outro juramento que iam esquecer após a noite de diversão juntas, porém a loira em sua frente tinha memória fotográfica para lembrar de situações na qual você não gostaria de estar, ou para jogar algo em sua cara, ela sempre tinha a resposta na língua.
Fazia tempo que o juramento de dedinho havia sido feito, em uma noite qualquer que haviam saído para espairecer a cabeça, depois de uma briga estressante com o namorado sobre a “melhor amiga” dele.
Lógico que a traía com ela, logo no início do relacionamento achava estranho, mas a apoiava já que estava feliz.
Mas a “demônia” — apelido carinhoso que você e sua amiga a nomearam — em si já havia virado literalmente o demônio e o maior assunto de vocês, que passavam horas falando do quão ressecado o cabelo da garota era, ou o quão sem vergonha na cara conseguia ser.
E diante disso, a seguinte frase soou no bar onde estavam.
“Sério, você tem que me prometer! Sabe aquele ditado né? ‘Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu’ se aquela demônia vir pra cima do Lele você tem que ser o karma dela!”
E assim, com os dedinhos enlaçados a promessa foi feita, e como pecado da exaltação de bebida na madrugada, agora teria que “ir atrás” do namorado da demônia, vulgo melhor amigo do seu irmão mais velho.
— Tá, mas como vou fazer isso? Você sabe que o atual dela é o melhor amigo do meu irmão... — soou pensativa — além do fato que provavelmente ele nem sequer deve saber que eu existo. — O rosto da garota se estampou em malícia, e já sabendo pelo que aguardava, você apenas suspirou, sabendo da encrenca que havia conseguido se meter. (…)
A babydoll rosinha enlaçava seu corpo perfeitamente, valorizava as coxas avantajadas, a cinturinha marcada, os fios longos que envolviam seu corpo lascivamente, o rosto limpo, acabara de sair do banho, sentindo a fragrância doce de seu shampoo infestar o ambiente.
Espirrou o perfume no pescoço enquanto admirava a imagem no espelho. Respirava fundo, parecendo que todo o oxigênio do mundo estava em falta, o ar ia ralo para os pulmões, em puro nervosismo.
Nunca admitiria isso em voz alta, mas tinha medo daqueles olhos, lhe queimando apenas com as ônix, estava se preparando para uma situação na qual desceria para beber um copo de água, e voltar rapidamente para o conforto do quarto.
Porém, seu nome ecoou, vindo da sala, seu irmão mais velho; Jisung te chamava para pegar a gata da casa.
“Vem logo! Leva a Bella aí pro seu quarto, ela tá enchendo o saco”
O desespero tomou conta de seu corpo, iria descer daquele jeito mesmo? Essa era a situação perfeita apenas para observar, pensar como o conquistaria.
Relutantemente a mãozinha tocou o metal gelado da maçaneta, empurrando de levinho, em passos lentos até a sala.
Quando se fez perto do cômodo, respirou fundo, escutando novamente os mandamentos de seu irmão para que se apressasse, seus olhos se reviraram e depois de tanta apreensão. Escorou-se no batente da porta de onde se encontravam, deslizou os olhos por cada cantinho do local, procurando obviamente pela gatinha, e também pelo seu alvo.
Na Jaemin.
O moreno era absolutamente um perigo, para qualquer menina, sendo um dos mais falados do campus pelo baseball talentoso que o maior dominava. Além da essência "bad boy" que emanava dele.
E de repente a atenção das figuras masculinas não se encontrava em baseball, a pizza ou a quantidade de garotas que haviam ficado na noite passada.
O foco era você, totalmente seu, o eixo da sala se concentrava em sua imagem, na qual os faziam borbulhar por dentro, efervescer o coração, expelir o ar pesadamente dos pulmões. Te deslumbravam com as orbes cintilando, a boca se aguando involuntariamente conforme rolavam os olhos por cada partezinha sua.
Estavam fascinados. Essa era a verdade, a forma que seu corpinho se encolhia relutante no batente, o rostinho com uma expressão nervosa, julgada fofa mentalmente pelos demais, os olhinhos brilhantes, o lábio inferior sendo repuxado, consequência da ansiedade da mais nova, o deixando inchadinho, tingido da cor natural, os delirando com o desejo de tomá-los para si. Não conseguiam deixar de imaginar mil cenários no qual sua boca era a personagem principal, com o quão macia era e o quão bem encaixada ficaria na deles.
O colo bem marcado, a pele leitosa do pescoço, integralmente, literalmente, tudo os deixavam encantados com a sua figura, se perdiam na volúpia, famintos, a babydoll rosinha que marcava tão bem as linhas do seu corpo, e o fato de ser tão curtinha, tão bem moldada, os enchiam do sentimento de competição, possessividade e fascinação.
E obviamente para Na Jaemin não diferiria, estava bobo com a sua chegada, nunca havia te visto ou reparado em você desse jeito. Sabia que Jisung tinha uma irmãzinha, mas pela primeira vez tinha notado o quão ridiculamente atrativa era, do tipo que fazia o peito apertar de angústia pelos outros estarem encarando tanto algo que devia ser descoberta só dele.
Abominava e se xingava mentalmente, tentando desviar o olhar de ti, do seu rostinho inocente, da forma que você parecia implorar para o mesmo pegar-lhe para si, como seria te ter no colinho dele, colar suas bocas, mexer no seu cabelo.
Ele namorava, uma garota que gostava, era bonita, líder de torcida, a mais cobiçada do campus, engraçada, boa de cama e acima de tudo, amiga dos seus pais e conhecida da família, amigos desde a infância.
Mas de repente isso tudo se quebrou em míseros segundos, esqueceu até do nome da parceira, a mente se auto cobrava para parar, mas seu peito almejava a pequena, não conseguia imaginar ou pensar em qualquer outra coisa que não fosse a garotinha apoiada tão delicadamente na porta, com os olhinhos cintilando, o enchendo de arrogância.
— Cadê a Bella oppa? — A pergunta fora direcionada ao Park, que provavelmente agora estava se mordendo de ciúmes da irmãzinha, pelos olhares e comportamentos dos demais jorrando interesse.
O mais velho apontou para o raque da televisão com os olhos, onde a gata estava deitada bem na frente, impossibilitando a visão da tela, e riu sozinha pela fofura do animal.
E é claro que os garotos suspiraram quando a voz meiga soou tão fofa, linda, delicada, eram os adjetivos na qual te julgavam por dentro, o risinho acelerava o coração de um jeito gostoso de sentir, de um jeito no qual sabiam que iriam se obcecar.
A figura andou até onde estavam, contornando o sofá e pegando o animal no colo, os fazendo sorrir sem ao menos perceber.
— Agora vaza pro seu quarto monstrinha — O uso do apelido carinhoso te fez estalar a língua no céu da boca em reprovação.
O biquinho fofo, juntamente com o fato da gatinha ter feito a alça do tecido rosinha cair pelo seu ombro, deixando a pele à mostra, após ter se mexido desconfortavelmente em seu colo, havia sido a gota d’água para as falas confusas e sem jeito começarem a sair da boca dos garotos.
— É... N..não! Não! Fica aqui, joga com a gente, eu.. quer dizer, os meninos... — Renjun, que cursava música começou desajeitadamente, fazendo um ponto de interrogação gigante crescer em cima da sua cabeça.
A sua feição confusa o fazia se perder ainda mais nas palavras, deixando os outros começarem novas frases, te confundindo mais ainda.
— Ahn..? Acho que vou parar de atrapalhar vocês agora, oppa deixa um pouquinho pra mim! — disse se referindo aos pedaços de pizza restantes na mesinha de centro, recebendo apenas uns tapinhas no ar de Jisung, como um pedido silencioso para que fosse embora logo.
O apelido direcionado ao Park despertava cobiça nos garotos, almejavam que a garota os chamassem assim também, mas agora, após terem se embolado totalmente na frente da mais nova, havia se tornado um desafio ainda mais difícil, tendo em conta que mesmo intimidada, a pequena era um grande mistério para eles.
Depois que retornou com a gata para seu quarto, as perguntas incessantes atolaram o mais novo.
Pedidos e mais pedidos para levar algo em seu quarto para que você pudesse comer, a chamar para jogar, sair, conversar, idade, nome e todo o tipo de perguntas possíveis soterraram seu irmão mais velho, que mantinha a expressão confusa no rosto, diante daquelas perguntas de teor duvidoso com sua dongsaeng.
— Não a conheciam? Foi aniversário dela de dezoito anos mês passado... — A dúvida preencheu o mais novo, infestando o ambiente com um silêncio pensativo.
E naquela noite, Na Jaemin apenas desejou engavetar os sentimentos e sensações, mas parecia impossível tendo vista que a cada dez minutos alguém falava sobre ela, cochichava nos cantos, se permitia ficar aéreo nos pensamentos com a garota, ou ele mesmo, imaginar como seria se batesse na porta de seu quarto, entrasse, e a deflorasse, puxasse o tecido rendado para cima, tocar sua pele que parecia tão convidativa, macia, delicada.
Mas se controlou até perder a cabeça, decidiu ir para casa mais cedo, com a desculpa fajuta de sua namorada estar precisando de sua companhia à meia madrugada, dirigiu atônito até a residência, tomou banho pensando na garota, deitou pensando na garota.
E se tocou pensando na garota.
No campus de manhã a irritação o dominava, não queria, repudiava ter feito aquilo, odiava o quão gostoso foi se permitir imaginar os cenários perturbados e ilícitos com a mais nova, mal conseguiu ter uma noite decente de sono. Quando fechava os olhos, conseguia vislumbrar claramente a figura delicada que tanto o incomodava; os olhos grandes, o conjunto lascivo, a perdição do moreno, malinava os pensamentos sem ao menos controlá-los, esparramava a destra nos cabelos, com o intuito de alguma forma dissolver toda aquela imaginação pecaminosa aos ares, e continuava a mentir para si mesmo, que precisava apenas ver sua namorada, transar com ela como quisesse, e após isso recobraria a consciência do óbvio e continuaria a vida, como se nada tivesse acontecido.
Mas não era assim que o universo parecia almejar.
A troca de beijos havia se iniciado já com selvageria, de ambas partes. O Na se forçava a sentir algo pela moça a frente, se esfregava, grunhia palavras e adjetivos nulos, nem ao menos olhava em seu rosto, não queria ver, sentiria nojo, de uma menina tão suja, que aparentemente teria adquirido tudo isso na mente do moreno do dia pra noite, estava a beira da insanidade, maluco, era como se definia no momento, após ver que não conseguiria transar com a própria namorada, por causa da maldita irmã mais nova de seu melhor amigo.
E seu limite foi em mais uma "reunião" na residência do Park, onde novamente o assunto se concentrava em você, que continuava a martelar intensamente na cabeça do Na, realmente estavam discutindo quem levaria a comida ao seu quarto?
— Jisung, por favor, você sabe que eu nunca tentaria nada com a sua irmãzinha, vai! Por favorzinho? — Donghyuck continuava a implorar de joelhos para o mais novo, que rolava os olhos e insistia que ele mesmo fosse.
— Jisungzinho, meu bebê, somos amigos já faz uns dez anos, pelo amor de tudo que é sagrado, me deixa ir, confia em mim, eu só quero o bem pra ela, por favor — Jeno era o segundo que mais pedia, perdendo apenas para Haechan. Incontáveis vezes Jaemin havia presenciado o mesmo lhe lançar olhares maliciosos, apoiar o braço em seus ombros, te prender contra a parede, te convidar a comer com ele e assim prosseguia a lista interminável de flertes definitivamente não sucedidos.
— Já deu disso, estamos a uns quinze minutos falando disso sem parar, como Jaemin hyung namora, vou confiar nele — em um instante todos olharam ao mesmo, que resistiu, mas não conseguiu conter o sorriso de lado que estampava, abaixou a cabeça e tentou segurar, recebendo olhares julgadores dos amigos, que continuavam a gritar e implorar que Jaemin era um psicopata que queria pegar a sua preciosa irmãzinha de si, e que faria tudo de pior com ela naquele quarto, mas Jisung parecia nem ao menos conseguir escutar algo, visto que estavam nessa a tempos.
Silenciosamente, pegou um prato com um pedaço da carne que haviam feito, e encheu um copo de suco de morango que havia na geladeira.
Subiu as escadas e bateu em seu quarto, não obtendo resposta alguma, decidindo abrir apenas uma fresta, para saber se estava acordada.
E a resposta veio rápida quando notou o local iluminado apenas pela luz da lua, o abajur amarelado e a recente fresta da porta feita por ele.
Deixou o prato com o copo em sua escrivaninha, dando atenção ao quarto recheado de bichinhos de pelúcia, os lençóis rosados, o tapete branco felpudo, e finalmente; sua imagem deitada abraçada com um travesseiro.
Engoliu seco e ajeitou as cobertas em seu corpinho, te acordando sem querer, vendo a figura menor abrir os olhinhos inchadinhos para ele, que estava totalmente encantado.
Se sentou na cama, o olhando como se ainda estivesse sonhando. O mais velho riu de seu cabelo meio bagunçado, como podia ficar ainda mais linda desse jeito?
— Sua janta está ali — foram as únicas palavras que a voz rouca do Na foi capaz de reproduzir, você assentiu ainda sonolenta, e se espreguiçou como uma gatinha, engatinhando até a borda da cama, onde Jaemin estava, parado.
— Obrigada... ”Nana" — a vozinha baixa e doce se fez presente, juntamente com o apelidinho tão fofo que acabara de ganhar, o fazendo rasgar um risinho debochado, e apenas sair do cômodo.
E depois desse dia, o apelido reproduzido por ti, virou o som favorito do mais velho, no qual imaginava sair novamente de seus lábios todos os dias, estava ficando louco, literalmente.
Então decidiu que teria que tê-la, era quase como uma necessidade, tinha que a sentir. Estava completamente desesperado pela presença da pequena, e isso só aumentou quando começou a buscá-la todos os dias da recém faculdade, por um pedido do dongsaeng, com o motivo ambíguo de que "a amiga que dava carona para ela está doente".
Apenas, não conseguia mais auto controle quando observava o retrovisor refletindo as coxas roçando no couro do carro esportivo, das sainhas pequenas que usava, do rostinho inocente sorrindo e enchendo a boca para reverberar um "Oi Nana! Como você está hoje?" com aquele jeitinho, meigo, casto, o fazendo se sentir um monstro pelas loucuras na qual se imaginava de madrugada, as maldades que fazia com a garotinha. A irmãzinha do seu melhor amigo.
E parecia ainda pior quando também dava carona para sua namorada, quando selavam suas bocas depois da garota sentar no banco ao lado dele. Do mesmo dirigir com a mão acariciando a coxa dela, sorrindo, mas ainda sim, te espiava pelo espelho interno toda vez que podia. Imaginava você ali, do lado dele, tentava fantasiar que a coxa que ele estava tocando era a sua. Atuava como se amasse o relacionamento e a garota em sua frente, talvez para reforçar a ele mesmo, que tem uma namorada, e que a ama.
O que era uma mentira na qual até você não acreditava mais.
Mas a atração descontrolada não diferia da dele, adorava, não, amava, amava a intensidade que aqueles olhos lhe secavam sem culpa alguma, de como parecia se perder nos pensamentos quando sorria para o mesmo, e como se sentia cada vez mais confortável perto do mais velho, já não importava mais bobeira alguma que sua amiga falava, se preocupava apenas com qual sainha colocaria, que palavras falaria ao Na e imaginar o que o garoto faria.
E assim, em mais um fim de semana, de madrugada, nas exatas três horas da manhã, o horário te perturbava cada vez mais. Estava na cama, coberta pelos lençóis cheirando ao shampoo adocicado, inerte aos pensamentos, não conseguindo adormecer de jeito algum, era sempre assim quando Jaemin resolvia dormir na residência.
Mas dessa vez, o Na não pousou pelos mesmos motivos de sempre, mas sim por estar maluco por algo, que você, como uma menina boazinha, poderia dar a ele.
Escutou batidas na porta, leves, fraquinhas, parecendo não querer acordar ninguém daquela casa.
Se levantou da cama, tocou o tapete felpudo com os pés descalços, perguntou a si mesma quem poderia ser, e relutantemente, abriu apenas um pouquinho da porta, se deparando com Jaemin ali, a boca se abriu com a presença inesperada em seu quarto.
Inevitavelmente encarou-o nos olhos, trocando ali uma chama efervescente, o moreno empurrou a maçaneta, abrindo um pouco mais, e inconscientemente você deu passos para trás, não por receio, mas sim o dando espaço, convidando para entrar ao cômodo silenciosamente.
O Na adentrou, fechou a madeira atrás de si e deslizou os olhos sobre seu corpinho, agora não se importando em reprimir nem um pouco da atração, deu aquele sorrisinho arrogante que sempre o acompanhava, dando um passo para frente cada vez que você dava um para trás, até que sentiu o suporte da cama bater em sua coxa, e caiu sentada no colchão de sua cama, sentiu seus fios serem puxados por ele, erguendo seu rostinho, te olhando de cima.
— O que você acha que seu "oppa" vai pensar de você quando souber que anda me provocando assim... Hm? — a voz rouca de Jaemin soou baixinho, esquivou os olhos dos dele, e repuxou os lábios, nervosa.
— Que você se comporta feito uma putinha, usa essas roupinhas e me olha com essa carinha.. só pra me provocar… — riu anasalado — imagina o quão decepcionado ele vai ficar com você…
— V...Você vai contar..? Pra ele... — Retornou a olhá-lo, com os olhinhos cintilando, só de pensar no que seu irmão mais velho pensaria de sua atitude suja.
Jaemin tomba a cabeça pro lado, com uma expressão cínica no rosto, como se tivesse dó.
— Não, não vou, mas só se você me prometer ficar bem, bem quietinha enquanto te fodo — se agacha, tirando a mão de seu cabelo, e deslizando-a pelo seu rosto, acariciando, analisando cada detalhe seu, de pertinho.
— M...Mas Nana... Você não... — desviou os olhos dos dele, fingindo falso receio, e retornando a encará-lo, com a expressão mais inocente que pôde no rosto — ...Namora?
“Faça a traição valer a pena então, boneca”.
Ele te enlaça pela cintura, te puxando para perto e lhe deitando na cama, ficando em cima de você, suas mãos foram para os braços recheados de músculos do garoto, tocando ali, delicadamente, escutando os estalos dos beijos no seu pescoço, arrastando até seu rosto.
— Já beijou antes princesinha? — perguntou baixinho.
— Hmm... N-não... — afirmou entre arfares, contendo a queimação no ventre que ja lhe preenchia.
— Porra... você chegou toda virgenzinha pra mim, intocável, e vai me deixar te corromper assim… Caralho só faz toda essa merda ficar mais errada — resmungou rouco, segurando a sua mandíbula, de um jeito que apertava as suas bochechas com os dedos, formando um biquinho de peixe em seus lábios.
Riu rouco pela sua expressao fofa, e apressadamente se aproximou de ti, selando suas bocas. Escorregou a mão pelo seu pescoço, evoluindo para um beijo de língua conforme o ato de intensificava.
Jaemin sentia seus lábios macios roçarem contra o dele, a boca espremidinha, os barulhinhos molhados que fazia, o modo no qual os movimentos desajeitados da sua parte o excitavam tanto, os narizes se tocando de um jeito dengoso, o cheirinho adocicado emanando de você. Tudo isso o levava a loucura, embolou o cós da sua camisolinha, formando um emaranhado de tecido na sua cintura, afastando suas coxas para que ficasse entre as suas pernas.
Afastaram os lábios, dando um tempo para que capturassem mais ar, mesmo parecendo impossível para ti, que mesmo respirando o mais fundo que conseguia, o oxigênio ia ralo aos pulmões, suas pernas tremiam, se sentia sensível com ele entre você, e pior que isso, se sentia cada vez melhor, mais ansiosa por tudo que o Na te oferecesse, os olhos tão intensos e os sorrisinhos arrogantes faziam a sua intimidade formigar, podia sentir sua calcinha encharcada, conforme Jaemin continuava a te tocar tão, tão bem.
Os dedos dele brincavam com a lateral da sua calcinha rendada, puxando e deixando estalar na sua pele, engoliu seco quando sentiu os dedos adentrarem a roupa íntima, te explorando, espalhando a excitação por toda a sua extensão, sentindo o quão necessitada estava.
E isso inflava, amaciava o ego do moreno de um jeito inexplicável, ser o único a ter lhe beijado, um ato que ao ponto de vista dele era algo tão nulo, que não significava nada, ver o quão significativo era para você, mostrava o quão emocional era, afetiva, delicada, o seu jeito tão feminino e tão meigo encantava o garoto, o modo no qual ser o único a ter te tocado, te visto daquele jeito, te explorado, o fazia tão bem, se sentia superior, se enchia de arrogância, um sentimento que só você sabe fazê-lo sentir.
Até porque tudo que ele precisa, está em sua frente. Você.
E nessa altura, ele ao menos lembra se namora ou não, para ele a namorada era a coisa que menos importava no momento, a única coisa na qual ele tinha olhos era você.
Tão suscetível a qualquer coisa que o mesmo fizesse, por baixo dele, a sensação de poder que havia sobre você, do quão vulnerável era, ter a noção que poderia te dividir ao meio se quisesse, tão pequenininha quando com ele, o enchia de tesão, respirava fundo no seu pescoço, e roçava o pau na calcinha molhada, escutando os gemidinhos baixinhos, manhosos vindo de você.
O mais velho em um movimento rápido, rasgou a peça íntima, sem aviso prévio, o que lhe fez soltar um gritinho ao sentir o tecido ser partido, escutando no pé do ouvido um aviso para que ficasse quieta, e logo se concentrou, respirou fundo, e antes que pudesse relaxar de verdade, sentiu dois dedos de Jaemin te adentrando, se contorceu rapidamente e segurou a mão do garoto, impedindo que colocasse.
— Assim vai doer Nana… — Reverberou baixinho, recebendo um risinho arrogante como resposta.
O indicador mergulhou no seu canalzinho, não indo tão fundo, até sentir que estava preparada para levar outro.
Te alargou um pouquinho para colocar o outro dedo, com jeitinho, os gemidinhos de desconforto preencheram o ambiente, enquanto o maior te preparava um pouquinho, sentindo que não poderia ir tão longe por conta do hímen, ainda intacto.
Como nunca havia sequer se masturbado, se sentia sensível, e quando o maior começou a te estimular no clítoris, um espasmo atingiu seu corpo, se revirando enquanto Jaemin ia mais rápido com os dedos, apertou o braço do mesmo, avisando que iria gozar, fazendo o garoto ditar os movimentos ainda mais rápido.
"A minha princesinha bonita já vai gozar? Que gracinha, você assim... Tem que ver o quão linda você fica desse jeito bebê.."
Um gemido manhoso escapou da garganta quando os adjetivos sujos chegaram ao seu ouvido, atingiu o ápice, se sentindo molinha embaixo do mais velho, as perninhas tremiam e sentia alguns fios grudados na testa pelo suor.
O fervor do corpo te consumia, queria se contorcer, agarrá-lo, faminta, mas se limitou a engolir seco e tentar controlar a respiração fraca e relaxar, tombando a cabeça, se esfregando nos lençóis finos da cama aconchegante, enquanto Jaemin tirava as calças juntamente com a boxer, se colocando de joelhos na cama, entre as suas pernas.
E quando viu o tamanho dele, não deixou de morder os lábios e franzir o cenho, aquilo ia literalmente te destruir.
Engoliu seco quando o olhar do mesmo recaiu sobre você, a expressão no qual encarava o membro dele, então, rapidamente pintou a face com uma expressão maliciosa.
“Relaxa meu bebê, você vai levar tudo direitinho não vai? Que nem uma garotinha boa.”
Se encaixou de modo que encostasse o pau teso na sua barriga, notando acabar um pouco antes de seu umbigo, concentrado, puxou suas coxas para mais perto, traçou um caminho do seu clítoris até o buraquinho pequeno, e se forçou um pouquinho.
Sentindo a sua entradinha dilatar conforme Jaemin empurrava contra você, lhe fazia gemer de dor, pulsar em volta dele e se contorcer, apertar e arranhar a nuca do mais velho, sentindo lágrimas ameaçarem a cair de seus olhos.
Se sentia completamente arrombadinha, rígida, parecia não se encaixar com ele, achava muito para você.
E só de ouvir seus chorinhos, gemidinhos, tão pequena sob ele, o garoto se sentia cada vez mais duro, a forma na qual sua expressão de prazer era exorbitantemente fofa, o quão perfeita era em todos os sentidos.
O coração do garoto batia forte cada vez que te olhava, perdia o fôlego, totalmente inerte ao rumo, apaixonado, encantado por cada detalhe, de cada movimento seu, o estômago embolava e qualquer mínima distância de ti parecia o incomodar intensamente, te tocando e conhecendo em todos os lugares de seu corpo.
— Calminha… Calminha meu amorzinho, só falta mais um pouquinho... — O Na tranquilizava com a voz baixinha, respirando pesado, enquanto você soluçava e chorava sem parar.
— Porra eu nunca tive tanta dificuldade de meter numa buceta assim… caralho você é tão apertada… Puta merda pequena — o maior grunhia no pé do seu ouvido, escutando os gemidos sôfregos que preenchiam o ambiente.
Jaemin tampou a sua boca com a mão, e se forçou inteiro contra o corpinho pequeno, frágil, e te preencheu até o talo, te fazendo gritar abafado.
Sentiu-o tocar tão fundo em você, chegar no seu limite, ao menos sabia que poderia acolher tanto, completinha, bêbada com a dor.
— Calma bonequinha... amor...eu tô aqui… você é uma garotinha tão boa, tão pequenininha e levou meu pau todo, você é perfeita... Minha garotinha linda — choveu elogios a sua figura. Seus olhinhos manejados, a face molhada e os lábios anestesiados, vermelhinhos, formando um biquinho de dor. E o garoto novamente não deixou de te contemplar, riu sacana.
— Parabéns gatinha, sente que gostosinho... Ficar cheinha assim… Você gosta... Não gosta? — perguntou cínico, zombando do estado que você se encontrava.
— N..nana.. Hmm.. uhum, é bom — lamuriou manhosa, bobinha, totalmente mole por baixo do moreno.
Sentia-se rígida, toda durinha, pulsando, rasgada, totalmente destruída. Jaemin te agarrava de um jeito carinhoso, explorando seu corpo, parecendo devoto por cada pedacinho, respirava fundo, tentava se controlar, te apertando e esperando que se acostumasse para começar a se mexer.
O garoto começou a pressionar a sua barriga, sentindo a si mesmo apontar ali. Observou o mesmo morder os lábios, não conseguia parar de tocar o local por um segundo sequer.
Ao se acostumar, lamuriou o nome do moreno baixinho, se contorceu ao redor dele, o barulho apenas dos soluços finos e da respiração pesada, o pau saiu de dentro, totalmente melado, cintilando á luz do abajur, o sangue pintou-o de vermelho, misturando-se com o líquido que produzia, pingou no tecido da cama. O garoto franziu o cenho, totalmente inebriado com a visão do quão sujo era, por tirar a pureza da garotinha bonita dele, finalmente estava fazendo isso, depois de várias tentativas de esquecimento da sua figura, descontando os desejos carnais na namorada, ou se tocando, enquanto se imaginava fazendo exatamente o que estava a fazer agora, te destruindo, possuindo e sujando, cada partezinha do seu corpinho.
Beijou seu pescoço, e novamente se colocou dentro, arrancando um gemido sôfrego de sua garganta, seca, e assim continuou, o ritmo de estocadas lentas, te torturando, a fricção das carnes alimentava seu desejo, o barulhinho do sexo molhado, não conseguia reter as lamúrias prolongadas do nome dele, gemia e gemia, chorava e se apertava no talo rijo cada vez mais.
As empurradas se tornaram mais ágeis, os grunhidos roucos e os gemidos abafados pela mão gelada de Jaemin contra sua boca, as lágrimas escapando do canto dos olhos e a face concentrada do garoto, metendo e te vislumbrando, êxito, lambendo os lábios e totalmente possuído pela visão da buceta quente o engolindo tão bem.
Se sentiu molinha debaixo dele, as pernas bambas e as bochechas molhadas pelas lagrímas, iria gozar pela segunda vez, lamuriou o apelidinho que dera ao garoto.
"Nana..na..na.." descontava o fervor do corpo nos ombros do moreno, fincava as unhas e mordia o lábio inferior, sem dó, o sentindo totalmente inchado, pelas repuxadas insistentes, em uma tentativa falha de ficar quieta, o que claramente era impossível dada a situação, o apertou, sentiu o interior quente pulsar, e o garoto também se desmancha.
Sente o líquido quente te preenchendo por dentro, geme de prazer, e finalmente relaxa o corpo, se deitando sobre o colchão.
Escuta Jaemin respirar fundo e se apoiou nos cotovelos para vê-lo, o garoto passa a destra pelos cabelos, limpando e tirando os fios úmidos da face, e ele daquele jeito, cansado, suado, novamente se pegava totalmente burrinha, tendo nos pensamentos só ele, e o pau que havia acabado de te arrombar todinha.
O rangido da porta ecoou pelo seu quarto, virou o rosto quase que imediatamente, vendo Jaemin replicar a ação, sorrindo arrogante.
"Monstrinha... Eu escutei uns barulhos, tá tudo bem?"
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Vem sendo doloroso todas as vezes que você erra comigo, me manipula transferindo toda a responsabilidade de uma situação que você criou e me faz agir sorrindo como se nada tivesse acontecido. E nas poucas vezes que seu ego é vencido, me pede desculpas com falsas promessas e eu simplesmente te perdoo acreditando em um recomeço que nem você se esforça em ter comigo. As coisas simplesmente voltam a acontecer tudo de novo. Você me fere, me coloca como culpado, pede desculpas ou não, promete não agir mais assim, me cobra um sorriso como se nada tivesse me machucado e em questão de tempo você se transforma de novo. E de quebra você sempre tem justificativas de agir assim, mas por menos você me condena com um simples olhar diferente. Olhar esse de quem acabou de apanhar e teve que dar a outra face. É como se eu tivesse virado um brinquedinho seu.
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𝐉𝐎𝐒𝐇 𝐖𝐄𝐀𝐕𝐈𝐍𝐆'𝐬 𝖿𝖺𝗆𝗂𝗅𝗒 𝗍𝗋𝖾𝖾.
── Katheryn Winnick as Aleksandra Vinitiska, mother. ── Jensen Ackles as Thanatos, father.
Considerada um prodígio no acampamento meio sangue dada as suas habilidades em combate, em especial a maestria com todas as armas e combate corpo a corpo, Aleksa detinha grande parte da personalidade de um filho de Ares. Era explosiva, seu olhar sempre carregado com malicia e maldade, mas apesar de não gostar de levar nenhum desaforo para dentro do chalé, Aleksa ainda tentava resolver boa parte dos conflitos com sabedoria. Sua vida no acampamento era dividida entre visitas a sua avó materna em Kiev, capital da Ucrânia, onde havia nascido. A promessa de passar um tempo maior ao lado da idosa veio após receber a noticia de que a mesma havia adoecido e estava internada no hospital. Partiu de imediato, largando sem pensar duas vezes o seu posto de Conselheira e seus meios irmãos. Sua mãe morreu quando era um bebê, a avó era a única figura materna que lhe restava e, após 5 anos cuidando da mulher, Aleksa conheceu de fato a dor do luto. Seu mundo acabou no instante em que foi obrigada a se despedir da avó e, num ato impensado, se revoltou contra o Deus da Morte. Thanatos apareceu enquanto Aleksa o ameaçava, a figura sombria e de aura assustadora se aproximou da semideusa sem dizer uma única palavra. O Deus recebeu insultos dignos de uma maldição, mas a mulher pouco se importava com aquilo, afinal, nada era pior do que perder quem amava. Devido ao luto, Aleksa não conseguiu retornar para o acampamento, apenas desejar ficar sozinha e a única visita – estranha no começo – era de Thanatos vez ou outra. Não considerava aquilo uma amizade, na verdade, não confiava no Deus em questão, mas em partes apreciava o papo que tinham. Sua energia combinava com o momento, afinal.
Em uma dessas visitas, cometeu o erro de todo mortal ao dormir com um Deus. No inicio a gravidez foi um pesadelo, nunca em toda a sua vida iria querer colocar uma criança no mundo, quem dirá uma para sofrer o mesmo destino que o seu. A volta para o acampamento tornou-se cada vez mais distante, não poderia simplesmente chegar ali carregando um bebê em seu ventre, apesar de lá ser um local seguro. Aleksa viveu em constante mudança enquanto aceitava a sua nova realidade, essa que só veio a cair definitivamente quando pegou seu filho nos braços pela primeira vez. Viktor Vinitiska nasceu saudável, forte e incrivelmente bonito. Para um filho de Thanatos, a criança havia herdado todos os traços da mãe, especialmente os olhos claros e o cabelo loiro. Aleksa não era a melhor mãe do mundo, tinha muito o que aprender, mas fazia o possível e o impossível para manter a si e o bebê vivos. Entre suas mudanças constantes conheceu Josh Weaving, um lutador de UFC profissional. A ligação foi imediata e tinham tanto em comum que logo passou a morar com o homem. Viktor era bem amado e cuidado pelo padrasto que logo o adotou, dando a Aleksa aquela falsa esperança de que, finalmente, poderia ser feliz de novo. Aquela ilusão durou três anos. Estavam de mudança para Toronto, no Canadá, quando a tragédia aconteceu. Para as autoridades um caminhão desgovernado atingiu alguns carros durante a forte chuva, mas para Aleska, a luta contra o Minotauro acabou lhe custando a vida. Tentou resistir até o último segundo enquanto para continuar protegendo o filho, seu descanso só veio quando um sátiro, enviado por seu pai, apareceu para ajudar.
Viktor foi levado para o acampamento meio sangue apenas com a roupa do corpo e uma carteira de couro que havia ficado presa em seu cobertor. O sátiro o entregou a Quíron, sem muitas informações, a que tinha era apenas que Ares o havia enviado para ajudar sua filha, mas a ele foi entregue um menino. A identidade de Viktor Vinitiska foi apagada e, graças a identificação na carteira, foi batizado de Josh Weaving. Recendo assim o nome do padrasto. Seu verdadeiro pai, Thanatos, se quer manifestou qualquer interesse em reclamar a criança que, por quinze anos, viveu no chalé de Hermes.
Josh possui atualmente uma relação agradável com o pai, diferente do que muito se fala no acampamento, quando fugiu em meio a guerra, buscou ajuda-lo depois que foi sequestrado. Se considera um Ceifador, fazendo o trabalho do pai em certos momentos, em especial quando vivia entre os mortais. Desconhece totalmente a sua história, não sabe o nome da mãe e nem mesmo quem ela era. Tudo o que diz respeito a seu nascimento ainda é um mistério.
OOC: Ficou enorme, peço perdão por isso, mas se tratando do Josh foi necessário. O aviso dado aqui é em relação aos spoilers que soltei sobre sua mãe e seu verdadeiro nome. Sim, ele é legado de Ares e filho de Thanatos, mas não tem conhecimento nenhum disso. A descoberta será desenvolvida em conjunto com a sua redenção.
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Aquele espírito selvagem dentro de mim começava a uivar. Deparava-me com aquela gaiola outrora trancafiada agora de portas abertas com um certo sorriso malicioso de quem desceu aos infernos e retornou. Dentro da minha própria psique, ou submundo interno, uma viagem nada tranquila, onde o buraco do coelho da Alice levou-me sem demora e sem direção, ao confronto com os meus piores demônios. Em um labirinto de ilusões e promessas falsas, eu desviei relutante ouvindo a intuição que dizia “vá adiante, não pare agora!” mesmo em meio às tentações mais profundas que uma alma poderia ser submetida. Muita coisa havia sido ceifada. A começar pelos meus restos. O velho eu foi cedendo espaço para que essa mulher livre e tenaz se manifestasse e colocasse as coisas em seu devido lugar. Aquela criança ferida, fraca e medrosa, jamais conseguiria impor os limites necessários e resgatar seus sonhos no porão de seu próprio templo abandonado. Desci pela escada lateral rumo aos destroços, precisava ver o que havia sobrado naquelas terras inférteis. Todavia, além de ruínas, pude também encontrar, como tesouro inestimável, aquela figura renascida das cinzas, que pôde contemplar, enfim, o baú repleto das mais belas joias e riquezas. Nada no mundo valia tanto quanto a sua liberdade merecidamente conquistada e sua própria vida de ares renovados.
@cartasparaviolet
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Carência
É tão triste quando a carência nos deixa cegos e materializamos um sentimento onde não tem. Passamos um tempo descansando de amores fingidos e por falta de reciprocidade que quando chega algo novo em nossa vidas abraçamos como algo milagroso. Amamos onde não existe amor, gostamos onde não há o que se gostar é uma simples amizade entre duas pessoas e criamos um amor tão intenso que quando tudo acaba reconhecemos que nunca existiu o sentimento que imaginávamos que existisse. Quantas vezes já quebramos a cara por acharmos que conhecemos alguém e no final ela é tudo o que as outras pessoas disseram? Quantas vezes nos esforçamos para fazer os nossos planos darem certo e percebemos tarde demais que não tinha plano nenhum e criado pela nossa cabeça? Foi algo passageiro e momentâneo? A carência é uma filha da mãe sem alma e coração que nos manipula e faz com que aceitamos qualquer migalha que alguém tem para nos oferecer, mil promessas, amores, sonhos e planos, mil expectativas, esperanças e saudades, mas na verdade nunca existiu nada além de duas pessoas que achavam que estavam amando mais na verdade estavam buscando consolo um no outro. Entre decepções e arrependimentos sempre que chega uma pessoa nova em nossas vidas idealizamos alguém que queríamos passar o resto de nossas vidas juntos, um amor puro, ingênuo, reciproco e avassalador, criamos uma rotina de troca de mensagens, ligações, áudios para matar um pouco a saudade e experiências como dois casais apaixonados, mas na verdade são duas pessoas perdidas e que escrevem apenas aquilo que querem ler e isso é triste, criar um amor um onde não existe e uma convivência que é fadado ao fracasso e um termino doído por algo que se criou com o passar dos dias. Não houve amor, paixão e atração, o que houve nesse pouco espaço de tempo era uma esperança, expectativa e um sonho de se construir uma vida a dois. A Carência deixa-nos surdo, mudo e cego. O coração se torna um dependente, fiel e manipulador de sentimentos. No início tudo é tão gostoso, intenso, belo e sonhador, nos encoraja a dar continuidade e permanecer em algo confortável, mas quando chega ao fim só restam duas pessoas decepcionadas e com raiva do destino ser tão sacana com dois corações ingênuos e a saga de procurar algo que não seja criado por nossas cabeça continua e entre uma queda e outra não podemos parar de acreditar que o amor ele existe, chega no tempo certo e é algo silencioso, intenso, não precisa ser inventado ou algo forçado através de mensagens reconfortantes e um elogio simples, não precisa ter engano e falsas promessas, não precisamos da carência para conseguirmos encontrar um lar em forma de pessoa para nos sentirmos em casa, só precisamos de algo puro, genuíno e principalmente real.
Elle Alber
#lardospoetas#usem a tag espalhepoesias em suas autorias 🌈#espalhepoesias#escritos#versoefrente#pequenosescritores#pequenos textos#pequenospoetas#pequenosautores#autorias#pequenosversos#pequenasescritoras
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Dessa vez o amor veio amargo 01/07
Costumava não me arrepender de nenhuma ação feita, viver a vida e lidar com todas as consequências vindas. Deixava doer como nunca para não doer nunca mais, mas me encorajo a dizer que dessa vez é completamente diferente, sem nenhuma dor e sem nenhuma ponta de consequência, desenterrar meus sentimentos naquele dia e descobrir um talvez me deixou com orgulho ferido.
É engraçado pensar que amei profundamente todas as pessoas que passaram por mim, mas nunca vi meu sentimento morrer estando dentro de uma relação, perdi o gosto, o paladar e a voz. Fiquei tão pequena que não cabia nem em mim mesma. Estava revirando um túmulo aonde me convidei para entrar, aonde deixei ser usada e controlada.
Creio que nunca terei uma justificativa plausível para todo aquele show, eu entrei e sair da vida dos meus amores aceitando que era a melhor opção, foi a primeira vez que me senti uma pessoa ruim. Como pode um herói ser tão bom em destruir?
Enfrentei vilões e derrotei falsos protestos por toda aquela cidade, pra no final ser apunhalada ao lado de quem dividia a cama. E mesmo depois de acabar ele vinha como uma promessa pegajosa tudo em nome de ser honesto. Como pode o bem ser considerado mal até nos destruir?
Todas as pessoas que ele tocou eram falsas e paranóicas, loucas e descontroladas, tóxicas e perturbadas. Se escutar só sua versão, qualquer um acreditaria que só existe uma pessoa cruel. Mas, ninguém me escutou.
Por quanto tempo eu aceitaria minha tristeza só para te manter feliz?
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