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— Não tem plot
Enquanto destrancava a porta, Louis já podia escutar o choro de sua boneca dentro do quarto e ao abri-la, encontrou exatamente o que esperava. Harry estava tudo em uma poltrona, com as mãos amarradas aos tornozelos, mantendo suas pernas bem abertas e consequentemente expondo sua bucetinha.
O garoto estava uma completa bagunça, os fios do cabelo longo se encontravam bagunçados e por seu rosto desciam lágrimas nas bochechas avermelhadas que se misturavam a saliva por volta de sua boca. Em seu peito nu, os mamilos eram presos por dois grampos de metal juntos por uma corrente que ia até sua buceta molhada. Um sugador íntimo estava preso a seu clítoris, sugando o órgão incansavelmente. O brinquedo tinha um pequeno pedaço de borracha dentro que imitava uma língua, lambendo o ponto g de Harry enquanto seu clítoris era maltratado com a pressão da sucção do brinquedo. Seu buraquinho abrigava um plug de vidro, com uma linda pedra de coração rosa enfeitando a buceta. Seu estômago subia e descia pela respiração frenética no mesmo ritmo que seu cuzinho piscava em busca de algo para preenchê-lo.
Louis havia o deixado naquela mesma posição cerca de quarenta minutos atrás. Naquela mesma noite, o casal compareceu em uma festa de aniversário de um amigo íntimo de Louis. O homem estava ansioso para o evento por toda a semana, contente por reencontrar seus amigos de longa data. Acontece que em menos de duas horas de bebidas, danças e conversas nostálgicas, Harry decidiu que seria uma vadia mimada cujo a principal missão era tirar a paciência do namorado. Ficava o tempo inteiro em sua cola, dando beijos em seu pescoço e sussurrando desejos sujos ao seu ouvido ao mesmo tempo que se esfregava no colo de Louis. Ele implorava para ser fodido ou para que pelo menos tivesse permissão de chupar o homem, nem que fosse no banheiro da festa. Estava quase explodindo de tesão e faria qualquer coisa pra conseguir o que queria.
Quando viu uma oportunidade, Harry a agarrou.
Louis estava sozinho na cozinha, havia ido ali pra buscar algumas cervejas e Harry o seguiu. Sem mais nem menos, encurralou o homem na geladeira e enfiou a mão por dentro de sua roupa íntima, agarrando o pau flácido e começando movimentos de masturbação lentamente. Louis não o afastou, apenas olhou dentro de seus olhos e pediu para que Harry o largasse e pedisse desculpas, mas Harry não o escutou e se ajoelhou na frente do namorado. Em segundos, já se deliciava com o caralho do homem em sua língua, mas isso foi por pouco tempo pois logo sentiu uma ardência conhecida em seu coro cabeludo quando Louis puxou seu cabelo rudemente, obrigando-o a se reerguer. Sem aviso prévio, Louis estendeu a palma esquerda e deu dois tapas fortes em seu rosto, um em cada lado, deixando Harry desnorteado. Ele colocou o pau de volta dentro de sua calça e abotoou os jeans antes de entrelaçar sua a mão com a de Harry e caminhar para fora, onde estavam as outras pessoas. Se despediu dos amigos rapidamente, com a desculpa de que teria que resolver um problema, mas que voltaria em alguns instantes e seguiu para o carro.
O caminho até o apartamento foi silencioso. Harry parecia envergonhado com o que tinha feito, encolhido no banco de carona, olhando fixamente para a janela enquanto Louis estava com uma carranca no rosto, o maxilar trincado e os olhos azuis carregando fúria.
— Não me machuca, papai, eu não fiz por mal — Harry suplicava com a voz mansa e falha ao que o namorado o carregava no colo até o apartamento deles, mas o homem não ouvia sua petições, ou apenas ignorava elas.
Louis o jogou na poltrona ao lado da cama sem nenhuma delicadeza, claro que Harry não ousou se mexer. Observou calado e atento Louis andar pelo quarto e buscar algumas coisas na gaveta de brinquedos que tinham. Um sorriso fraco cresce no canto de seus lábios quando o namorado volta com uma corda e mais alguns outros objetos que deixou na cama. — Tira a roupa — mandou.
Harry obedeceu prontamente, retirando suas roupas em questão de segundos e sentando novamente na poltrona ao terminar sua tarefa. Louis entrou em cena ao agarrar seu joelhos e dobra-los, arrumando as longas pernas de modo que ficassem totalmente abertas para então pegar seus pulsos e prendê-los nos tornozelos para que Harry não saísse daquela posição. Admirou por alguns segundos o corpo de seu namorado, seu rosto angelical, os peitos vantajosos em formato de gota com os mamilos amarronzados enrijecidos, a linda tatuagem de mariposa em seu estômago malhado, a cintura fina que ele agarrava quando o fodia de quatro, a buceta rosadinha, já pulsando com o vento gelado que batia em seu grelinho grande e o cuzinho que buscava qualquer tipo de estímulo.
— O senhor vai me maltratar? — pergunta com falsa inocência, tentando decifrar o que Louis iria fazer apenas com o olhar.
— Maltratar você, boneca? — Louis questiona, rindo ironicamente. O homem apoia em seus joelhos, ficando cara a cara com Harry, e beija sua bochecha pintada por um vermelho intenso pelo tapa que havia levado anteriormente e o blush que estava usando. — Não, amor, papai vai te dar exatamente o que você quer.
Harry o olha confuso. Aquilo parecia uma punição e Louis iria simplesmente satisfazer suas vontades ainda que não tivesse agido como um bom garoto. Sua respiração falha e ele sorri para o namorado, agradecendo silenciosamente por ele ser tão bom consigo. Louis apenas deixou mais um beijo longo em sua testa em resposta e se virou para pegar o primeiro item que usaria naquela cena. Prendedores de mamilo. Ele lambeu os metais e então colocou um pregador em casa mamilo, assistindo a reação de Harry, que fechou os olhos e pendeu a cabeça para trás com a dor instantânea. Louis não o dá tempo de se recompor quando abre os lábios de sua buceta, expondo o clítoris rosado, e posiciona o brinquedinho rosa bem no meio, o ligando logo em seguida. Harry geme alto ao sentir o silicone imitando momentos de lambida em seu ponto G numa velocidade lenta ao mesmo tempo em que sentia as sucções em sua bucetinha.
Começou a rebolar quase que involuntariamente na poltrona acolchoada, olhando para o namorado com olhos carregados de luxúria e a boca semi aberta que o namorado logo tratou de ocupar com um plug de tamanho médio, o qual tinha três esferas de três tamanhos diferentes. Era o favorito de Harry pois o alargava de forma lenta e gradual. Segurou seu queixo com brutalidade, forçando o a olhar pra ele e então enfiou o vidro entre seus lábios. Harry aceitou de bom grado, fazendo o seu melhor para lamber o material e deixá-lo bem molhado. — Não que uma puta como você precise de alguma preparação, mas como eu sou muito bonzinho, vou deixar que você se divirta com esse brinquedinho patético — dizia com seriedade, assistindo seu garoto lamber o plug enquanto segurava a base para ele. Harry fechou os olhos, imaginando que aquele fosse o pau de Louis na sua boca e que o sugador fosse sua língua. — Não economize saliva, essa vai ser a única lubrificação que você terá.
Um exato minuto se passou quando Louis retirou o objeto da boca do namorado, olhando para a bagunça que Harry tinha feito em si mesmo. Fios de baba escorriam por seus lábios inchados e suas bochechas brilhavam com saliva. Cuspiu em sua entradinha, surpreendendo Harry quando colocou o brinquedo inteiro dentro de si sem nenhum resquício de dó. Ele gritou ao sentir a dor das três bolas do plug o invadindo, como se tivessem o rasgando por dentro. Louis pouco se importou, se virou de costas, ignorando seu sofrimento quando pegou uma câmera que mais parecia uma babá eletrônica e a posicionou de forma que captasse o corpo inteiro de Harry e parte do ambiente. O garoto o olhou confuso, mas estava muito ocupado se afogando no próprio prazer para perguntar o motivo daquilo. Louis e Harry nunca foram um casal comum quando se tratava de sexo. Tipo baunilha apenas não era a “praia” deles. Mas não era costume gravar suas relações, apenas quando o outro pedia para manter de lembrança, o que não era o caso agora.
— Preste atenção no papai agora, boneca — Louis se voltou para o namorado, quase desistindo de seu plano maligno ao observar seu garoto se contorcendo de prazer. Engoliu em seco e continuou a dizer: — você vai ficar aqui e eu vou voltar pra festa.
— Não! — Harry grita, desesperado.
O homem ri e se senta na cama, despreocupado pois sabia que Harry obedeceria qualquer ordem que lhe fosse dada como o bom submisso que era. — Se existe alguém que manda nessa porra, boneca, não é você — ele dá leve tapinhas em suas coxas nuas. — Continuando, eu vou voltar pra festa e você vai ficar aí sozinho. Não há regras, você pode gozar quantas vezes quiser.
— Não, senhor — ele choraminga. — Eu só quero gozar se for com você, por favor.
Harry implorava, mas Louis já estava colocando de volta sua jaqueta de couro e verificando se suas as chaves estavam ali. — Você pode ficar sossegado, ok? Essa camera está conectada ao meu celular e o papai vai estar te assistindo o tempo inteiro. Se quiser parar, o que vai dizer?
— Minha palavra de segurança.
— Confia em mim?
— Sim, senhor.
Com isso, Louis se despede, desaparecendo quando a porta é fechada e deixando um Harry desolado para trás, totalmente vulnerável.
De volta a festa, ficava o tempo inteiro de olho na câmera que havia deixado no quarto, observando Harry ser envolto na própria bolha de prazer. O garoto começou uma sequência de choros enquanto era estimulado incansavelmente mas se negava a gozar. Continuava rebolando no plug, mordendo os lábios com força ao se contorcer na poltrona. Em meio a inúmeras tentativas -todas falhas- de se libertar do aperto da corda, Harry finalmente se deixa vir, gemendo alto e tendo espasmos em todo seu corpo quando gozou pela primeira vez, olhando diretamente para a câmera. Na segunda, Louis precisou deixar o baseado que fumava com um colega e ir ao banheiro mais próximo pra se aliviar numa punheta rápida. Seu pau já estava duro desde que ele deixou Harry no apartamento deles e era difícil se conter ao ver o namorado chorando em êxtase enquanto apoiava a cabeça no próprio ombro e esfregava o cuzinho na poltrona, gemendo sem parar.
Após gozar, desperdiçando a porra nas costas de sua mão, Louis usou o controle do sugador de clítoris e o desligou por exatos trinta segundos, assistindo Harry suspirar aliviado para logo depois gritar novamente com a volta do estímulo. Ele implorava para que Louis voltasse e o tirasse dali, contestando que já não aguentava mais gozar, mas Louis não teria piedade dele naquele momento e Harry sabia disso.
Gozou pela terceira vez minutos depois. Já não tinha mais forças para esboçar nenhuma expressão de prazer naquele patamar, apenas fechando os olhos e deixando a boca semi aberta.
Louis demorou cerca de quarenta minutos na festa. Não aguentou ficar mais tempo do que isso longe de seu garoto. Ao ver a figura de Louis em sua frente, Harry choramingou pra ele. — Senhor, por favor, eu não aguento mais.
— Você está tão linda, minha boneca — Louis elogia, se inclinando para ficar mais próximo do namorado. Com calma, Louis desprende os pregadores em seus mamilos que estavam marcados pelo metal, completamente vermelhos e rígidos. Deixou um beijo em cada um deles antes de descer para sua buceta. Passou lentamente os dedos nos lábios de sua xota, observando Harry tremer ao toque enquanto inúmeras súplicas inaudíveis saíam por sua boca. O homem desliga o sugador de clítoris e o afasta do órgão, deixando um beijo ali assim como havia feito com os mamilos anteriormente. — Vê como está inchadinho, amor — aponta, chamando a atenção de Harry, que olha pra baixo e arfa ao ver o clítoris completamente inchado, vermelho e maior do que usualmente era.
Por último, Louis retirou o plug de vidro sem pressa alguma, dando tempo para Harry respirar fundo. Admirou seu buraquinho completamente aberto e molhado pelo gozo do namorado e não conseguiu evitar dar uma longa lambida do cuzinho até o monte de Vênus, se deliciando com o gosto de sua boneca.
— Por favor, papai. Me tira daqui, eu não aguento mais! — exclama quando Louis ameaça enfiar dois dedos dentro de seu buraquinho enrugado que pulsava, implorando por atenção e estímulo. — Eu só quero que o papai cuide de mim. Estou tão cansado, Lou, me leva pra cama e me abraça.
— Claro, minha boa menina, o papai vai fazer isso depois que gozar, ok? — Dito isto, Louis abre o zíper de sua calça e coloca o pau grosso e completamente duro. Harry queria chorar, e é isso que ele faz. Estava cansado depois de gozar prazerosamente quatro vezes. Seu corpo inteiro doía pela posição desconfortável e suas partes íntimas estavam extremamente sensíveis pelos estímulos incansáveis que recebeu na última hora. Lágrimas escorrem por sua bochecha quando Louis enfia a cabecinha em seu cuzinho e começa a meter todo comprimento no buraquinho que já começava a ficar vermelhinho. — Minha puta, tão boa para o papai — resmungava ao foder Harry sem dó. O garoto gemia alto, gritando num misto de dor e prazer absoluto. Ele poderia desmaiar naquele momento.
Desafiando as leis do possível e impossível, Harry goza mais uma vez ao ter seu cuzinho judiado. Era apenas demais ter Louis vestido o fodendo como uma puta barata de esquina, o olhando com tanto desejo. Louis vem logo depois ao sentir o buraquinho contrair ao redor de seu pau, preenchendo Harry com seu leitinho quente.
O homem se joga na cama, destruído.
— Lou, eu ainda estou aqui — Harry diz num tom engraçado.
Louis sorri e se levanta, deixando um beijo na testa suada do namorado antes de começar a desatar os nós da corda — sim, minha boneca. Lou vai cuidar de você. (…)
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𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄 𝐎𝐅 𝐇𝐎𝐑𝐑𝐎𝐑: ──── YASEMIN's armoury ;
Não foi uma surpresa total quando @kitdeferramentas surgiu entregando para si uma morningstar cravada de ferro estígio. Havia solicitado que o ferreiro usual lhe fizesse uma arma que fosse de seu agrado e personalidade. Dito e feito, entregando um trabalho impecável, a arma era a sua cara e combinava perfeitamente com Yasemin. Era uma arma ameaçadora, projetada para instilar medo. Logo de cara ela já pensou no nome: Heart Of Fury.
O cabo da arma é feito de um metal escuro e fosco, com uma superfície ligeiramente irregular, evocando a aparência de uma rocha vulcânica forjada nas profundezas do submundo. O cabo é robusto e pesa o suficiente para garantir um golpe potente, mas é suficientemente equilibrado para permitir um controle ágil. No topo do cabo, a cabeça da morningstar é uma esfera de ferro estígio, com uma tonalidade quase negra, como a escuridão pura. Cravada nessa esfera, há uma série de longos espinhos de ferro, igualmente sombrios, que se projetam em todas as direções. Esses espinhos são afiados, projetados para perfurar e rasgar carne e armaduras com uma força brutal que Yasemin já tinha devido a sua habilidade. Cada espinho parece ter sido esculpido com precisão, com bordas levemente irregulares, como se fossem dentes de uma criatura maligna e assustadora. Quando balançada, a arma corta o ar com um silvo baixo, como um presságio de destruição. O design é tanto funcional quanto intimidador, feita para uma guerreira que busca não apenas derrotar seus inimigos, mas também aterrorizá-los antes do golpe final. Em sua forma de objeto escolheu o óbvio e como par de seu machado: uma pulseira de espinhos para o pulso livre.
Hellbreaker é um machado de batalha de duas mãos, forjado com lâminas duplas de bronze celestial. Dado de presente por Deimos para Yasemin após ela concluir sua primeira missão, foi necessário muito treino para poder utilizar o machado com cuidado. Isso porquê ele é pesado, suas lâminas são amplas e afiadas, com bordas que irradiam uma incandescência intensa. O calor gerado por essas lâminas é alto e a arma pode cortar através de praticamente diversos materiais, podendo até derreter e vaporizar alguns mais fracos. Com cada golpe, as lâminas incandescentes liberam ondas de calor extremo, propagando chamas que incendeiam o ar ao redor. Essas ondas altamente incendiárias podem alcançar inimigos a uma distância considerável. Quando não está em uso, o machado pode se transformar em uma pulseira de espinhos, que se enrola firmemente ao redor do braço da ruiva.
Shadow Curse é uma kusarigama sombria, forjada a partir do ferro estígio. A corrente negra da arma se move com uma fluidez quase sobrenatural, como se estivesse viva, enquanto a lâmina afiada em formato de foice na extremidade parece absorver a luz ao seu redor, mergulhando o ambiente em uma penumbra inquietante. Imbuída com energia das trevas, a arma tem a capacidade de manipular sombras, permitindo que a turca desfira golpes furtivos e mortais. A arma foi dada a Yasemin por Zeus, como recompensa por sua missão quando os semideuses saíram do acampamento em busca de itens perdidos. Shadow Curse pode se transformar em uma versão reduzida de si mesma, que Yasemin usa como um brinco de orelha.
Electrolion é um par de manoplas de combate, forjadas com ferro estígio e equipadas com garras afiadas. Feita em Waterland com ajuda de @kaitoflames que havia lhe dado um prototipo na missão de ambos semanas antes. Essas manoplas têm a habilidade de conduzir energia elétrica, canalizando-a diretamente para as garras. O resultado é um poder que pode causar danos elétricos tanto a monstros quanto a mortais. As manoplas também são ideais para escaladas, com as garras afiadas proporcionando aderência e estabilidade em superfícies difíceis. Quando as manoplas são ativadas: uma imagem espectral de um leão elétrico surge sobre as mãos de Yasemin, rugindo com uma fúria que aumenta a potência de seus ataques. Ele emite descargas elétricas que amplificam o dano causado. Quando não está em uso assume uma forma disfarçada como um anel de dedo inteiro, prático e discreto.
+ bônus:
A Pedra da Proteção é uma pequena e elegante gema azul-marinho, com um brilho suave e uma leve translucidez. Quando ativada, essa pérola cria um campo de energia protetora ao redor de Yas, bloqueando qualquer ataque físico ou mágico. Essa barreira é quase invisível e sua proteção dura até 20 minutos. Após esse período, a pedra exige um descanso de 10 horas para recarregar sua energia. Ganhou a mesma após cumprir uma tarefa de Quíron sobre escrever sobre uma missão importante. Compacta e prática, a pedra é uma defesa valiosa que Yasemin anda sempre consigo.
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Redemoinho de algo que sente
Oh, céus!
Sinto algo,
Sinto algo dentro de mim!
Não sei que é isto,
não sei de onde vem
e nem sei por que fica,
para que serve,
por que é
tão violento,
tão espaçoso,
tão amplo,
tão vazio?
Ah, sim!
Mas os céus
o mandaram até mim!
Os céus, devem saber
porque sinto isto!
Que isto significa?
...
Não!
Esse contato,
é enviesado demais
para mim!
Sempre fico aqui
a espernear
e produzir ruídos
enquanto de vós,
céus,
todos os céus,
não me responderam
uma única vez.
Não me deram
um único sinal.
Tudo
o que fica
é esse silêncio,
denso
e opaco,
sufocante,
enlouquecedor.
Oh, céus!
Eu sinto,
sinto algo!
Juro que sinto!
Não sei o que é...
Mas isto sabe quem sou
Isto conhece,
minha história,
melhor do que
eu mesmo.
Conhece
minha mania,
conhece
meus desejos,
conhece
minha fantasia,
conhece
meus erros.
Decorou as minhas
predileções,
sabe todos os
meus ensejos,
e toda noite,
ela vem,
sussurrando meus sonhos,
suspirando meus tormentos.
Oh, céus!
Oh, vida!
Oh, morte!
Deixai me aqui,
e livrai-me de vez deste fardo insuportável,
deste enfado terrível de me carregar,
de ter de arrastar todos esses pedaços disformes,
toda essa sucata velha,
todo esse metal corroído,
todo esse sangue seco,
mas ainda quente,
mas ainda
pulsante,
mas ainda,
mais ainda,
sofredor.
sofredor,
por que sofre,
e sofre mais ainda,
por que sofre
do que sente
Sinto algo! Ouviram?
Sinto!
rancor,
desprezo,
miséria,
fome,
desilusão,
pavor.
Cansaço,
tormento,
ardor de todos os nervos,
curtos em todos
os impulsos
elétricos do corpo.
relutância
de tudo,
em tudo,
de todas,
todas as manifestações da mente
Sinto isto hoje;
Senti isto ontem;
Hei de senti-lo,
também, amanhã;
Sinto aterrorizado,
sinto espantado,
sinto dominado,
destruído,
desalojado,
desabrigado,
e isso,
que sinto,
indestrutível.
Sinto sua treva,
nítida,
tão nítida
que consome,
tão fresca,
que congela.
Sinto,
amargor cortante,
constante,
impregnado,
um paladar poluído
pela falta do que se deseja
Coração sem impulso
que mantenha seu ritmo,
que encoraje sua resiliência
Oh, céus!
Por que me colocaste
no momento exato
para contemplar tua luz,
tão quente,
tão abrangente,
tão brilhante,
me destes (condição)
e capacidade de
cativa-la,
cuida-la,
cultiva-la,
me munisse de ardor,
por sua chama,
me torna-se apto
e apaixonado
pela tarefa,
pelo empenho
de mantê-la
e de desfruta-la,
me jogaste todas
as fúrias e crises,
me testaste com
todas as provas,
e após o meu
maior esforço,
retirasse de mim
a minha tão querida luz?
Por que me arrancou os olhos?
Por que me despiu as lágrimas?
Por que me largou nas sombras?
Como pode,
agora,
um astrônomo
tão dedicado,
viver observando,
através de seu telescópio,
não mais que as
ausências universais,
vastidões vazias,
intersecções
entre
os
precipícios?
Como pode
um ser adaptado,
evoluído para
vagar as noites
guiado pelo
brilho da lua,
encontrar um
caminho coerente
na completa escuridão?
Sinto algo...
algo que também me sente.
Intranquilidades sobre o ser.
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Em meio à inclemência do apocalipse, Ellie, perdida em um mundo terrestre devastado, encontra refúgio sob o manto da chuva. Seu traje de astronauta, outrora símbolo de sonhos cósmicos, agora serve como armadura contra as intempéries brutais da Terra. A água, outrora fonte de vida, agora se ergue em fúria incontrolável, submergindo os restos da civilização humana.
Sobre os trilhos enferrujados, um colosso de metal, fantasma de uma era passada. Testemunha silenciosa da decadência, o trem carrega consigo os ecos de um tempo em que a esperança ainda guiava os passos da humanidade. Ellie, a astronauta em terra firme, contempla a cena com olhos cansados, mas ainda cintilantes com a chama da sobrevivência. Sua silhueta solitária contrasta com a vastidão da paisagem devastada, um lembrete pungente da resiliência do espírito humano diante da adversidade.
Esta imagem, capturada no modo fotográfico de The Last of Us Part II Remastered, é um poema visual que nos convida a refletir sobre a fragilidade da civilização e a força indomável da esperança. Siga meu perfil para mais capturas épicas como esta, e junte-se a mim em uma jornada através das paisagens desoladoras e dos personagens inesquecíveis deste aclamado título.
image captured in photo mode of The Last of US Part II Remastered on Playstation 5 by @wmphotomode
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Boreasmon
Nível Perfeito/ Kanzentai/ Ultimate
Atributo Livre
Tipo Deus-Fera Marinho
Campo Salvadores das Profundezas (DS)/ Guardiões dos Ventos (WG)/ Espíritos da Natureza (NSp)/ Império do Metal (ME)/ Soldados do Pesadelo (NS)
Significado do Nome Bóreas, deus grego do vento do norte, o emissário do inverno
Grupo Hiperboreas (Líder).
Descrição
Chamado de Inverno Vivo, Vento Nórdico, ou até mesmo de Devorador, Boreasmon é um Digimon de personalidade forte, que embora tenha um temperamento caloroso e demonstre grande lealdade é bastante agressivo e violento.
Esse grande guerreiro cujo o corpo é completamente congelado e de aparência robusta é bastante passional, sua tendência de lidar com situações de forma impulsiva o leva a não considerar as consequências de suas ações fazendo dele ainda mais explosivo principalmente em combate, o tornando famoso por seu humor instável e imprevisível que gera sempre muitos conflitos.
Orgulhosamente carrega o título de Líder dos Hiperboreas um exército marinho que protege o Mar entre as Dimensões e tudo o que o cerca. Inúmeros Digimons ao longo das dimensões cultuam Boreasmon como um deus, realizando preces, prestando homenagens, entregando oferendas e erguendo altares, muitos o seguem em agradecimento assim como tantos outros o seguem por temor, no entanto somente aqueles que demonstram valor e se mostram totalmente leais se tornam parte dos Hiperboreas.
Seu implacável instinto de luta e sua violenta forma de combate o tornam uma verdadeira máquina de fúria, sempre imerso em se tonar mais e mais poderoso, sendo capaz de lidar com centenas de oponentes poderosos sem dificuldade e ao mesmo tempo, seja com um único movimento da lança Despina, com golpes assustadoramente rápidos, ou simplesmente com sua presença congelante e imponente.
Técnicas
Fúria Invernal (Winters Wrath) dispara um raio congelante podendo atingir distâncias surpreendentes, capaz de congelar a atmosfera criando uma nevasca intensa;
Poder Zero Absoluto (Absolute Power Zero) desfere golpes com seus quatro punhos congelados em altíssima velocidade;
Vento Norte (Northwind) cria um vendaval capaz de cortar o inimigo como lâminas;
Impacto Sólido (Solid Burst) avança contra o inimigo em alta velocidade golpeando com o chifre em sua cabeça;
Chamado das Profundezas (Deep Summon) com seu rugido impetuoso convoca seu exército Hiperboreas pra lutar ao seu lado;
Ode Marítima (Oceanic Ode) ergue sua lança que entoa um cântico, como uma ópera, conjurando uma onda massiva com a forma de uma criatura titânica.
Informações Adicionais
Despina
Sua lança é uma arma-deusa tida como o grande amor de Boreasmon, capaz de congelar completamente o ar com um simples movimento. A Lança nasceu do próprio deus dos mares e Boreasmon a conquistou no altar do Palácio Divino dos Mares, o Mégaro, como seu grande tesouro e arma mais poderosa, tão perigosa e temida que costumam se referir a ela como a Senhora do Gelo que por muitos era adorada.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
Lapithmon
Trachemmon
Navygatormon
Artista Caio Balbino
Digidex Aventura Virtual
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(só para descontrair mesmo) E aí, Deimos, bom...? Então, deixa eu perguntar uma coisa... Tu toparia ser meu sogro ou é complicado?
A pergunta poderia ter sido feita com bom humor, mas os olhos de Deimos, normalmente cheios de fogo e fúria, agora observavam-no com uma intensidade fria. O trono em que o deus estava sentado era de um metal pouco reluzente, preto como a noite, parecendo absorver toda a luz do local até mesmo o brilho da mensagem se desgastando perto das margens que aparecia. — Bom? Joseph, não é?— Ele deu uma leve inclinada à frente para que sua face aparecesse mais próxima na projeção da mensagem de Íris, suas palavras carregadas de uma ameaça velada. — Você sabe quem eu sou, não sabe? — continuou Deimos, um sorriso fino se formando em seus lábios. — Sou o deus do pavor e do terror. Aquele que traz o caos e a destruição nas batalhas. — suas palavras agora não passavam de um sussurro gelado, veias pretas começando a surgir em sua face pálida. — Ser meu genro não é uma tarefa simples, Joseph. Minha filha é preciosa para mim e eu não tolero fraqueza ou desrespeito. — Deimos fez uma pausa enquanto seus olhos se tornavam apenas duas orbes completamente escuras, opacas. No trono, rostos se contorciam aparecendo como um vislumbre de emoções como pânico, pavor e terror. — Então você que me diz, semideus. Ser meu genro é complicado?
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♟️CHESS by Hans Zimmer
MISSÃO: Encontrar Asclépio em Veneza.
INFORMAÇÕES: Os semideuses devem viajar até Veneza e encontrar Asclépio, entregar para o deus os ingredientes para que ele faça a poção para Rachel. Os ingredientes estão dentro de pequenos frascos transparentes, são um dente de Drakon e alguns espinhos de Quimera.
INTEGRANTES: Julian (@thearios) e o olhar sempre atento de @silencehq.
RELATO EM PRIMEIRA MÃO DE RAYNAR e DE JULIAN
Resignação não era algo muito bem atrelado à imagem dos filhos de Zeus. Sentimentos e atos que em nada combinavam além do derradeiro significado ao fim de tudo. Algo acontecia, algo seria inexorável e algo provocava profundamente seu estado de espírito. Há quem diga que o gigante do chalé 1 parecia mais calmo, andando de um lado para o outro sob a supervisão dos seus. Outros garantem que Raynar Hornsby tinha alcançado algum lugar diferente depois de, enfim, ser convocado para a missão em nome do pai. Porém, para os pouquíssimos que realmente o conhecia, ele não estava tão longe de uma fúria quente quanto o sol. E era meio previsível, certo? Para alguém que não gostava de ser mandado, de uma hora para a outra, estar de mala e cunha pronto para pegar um avião?
E foi com essa fúria contida, metal quente tornando-se branco e evaporando, que ele manteve a expressão pétrea no rosto esculpido. O cinza de seus olhos ficando tão escuro quanto as tempestades ao redor do avião, brilhando em raios e trovões cada vez que algo vivo transformava-se em poeira dourada. Contratempos? Um respirar profundo, uma localização espacial e pronto. Acabava. Dando espaço para reflexão de... Do quê? O que mais tinha ao alcance que pudesse colocar tudo a perder sem prejudicar cada uma das cabeças ao redor de si? Raynar tratou de controlar a si próprio, os poderes voláteis, e...
O número de lâmpadas ao redor do pescoço em menos de 5.
Raynar sequer rosnou ao ser parado, mais uma vez, na saída do voo. O metal da lança, disfarçada de bengala; usado para justificar o passo lento. Para os de fora, era um rapaz muito jovem fadado a uma vida difícil, de necessidades de adaptação. Para o filho de Zeus? A lentidão deixava-o atento e pronto, usando da segunda espada para eliminar os monstros que naturalmente eram atraídos para o seu cheiro e de seus companheiros.
Ficando para trás, ele ouvia bem e não os perdia de vista, contando-os sempre que um saía muito da sua linha de visão. E quando entraram na ruela... Pelos Santos... Ele se recusou a adentrar demais. “ 🗲 ━━ ◤ Vigia. ◢ Falou em voz baixa, rouca, vasculhando nas expressões de cada transeunte algum sinal de perigo, dessas tais de 'filhas de Asclépio'. Um símbolo em latim, uma escultura grega, alguma declamação poética de cunho dramático e cheio de alegorias.
Mas foi uma senhora prestativa que se aproximou. Sorrindo de orelha a orelha, ela perguntou de sua história e apontou para a perna 'machucada'. Contou sobre o próprio martírio, os boatos de Veneza, a viagem milagrosa e o fim do suplício. Ela apontou para outras pessoas, essas igualmente aliviadas e extasiadas; curtindo uma vida que lhes tinha sido negada. Raynar aceitou o encarte com um sorriso raro, colocando-o sobre o coração e dispensando a senhora. Graças aos Santos, porque sua expressão tornou-se azeda e distante ao voltar-se aos companheiros. “ 🗲 ━━ ◤ O que me diz de um retiro? ◢ Habilmente lançou o encarte na direção do grupo, a pele ao redor dos braços chiando com a estática conhecida. “ 🗲 ━━ ◤ Não gosto daqui. ◢ E antes soubesse que aquele era o mais seguro que se sentiria depois que desse aquele primeiro passo para o novo destino.
Nunca tinha desejado ser baixo, mas a estatura proeminente atraía olhos demais para si; colocando-o numa vitrine dolorosa. Aquelas pessoas buscavam um fim de suas doenças e aflições, e ele parecia querer roubar o prêmio de mais trágico. Com cuidado, melhorou o passo e juntou as pernas, cobrindo-se com os outros... Mas não tinha como evitar. Os sorrisos de pena e compreensão, de uma torcida silenciosa acompanhando cada movimento do grupo até a sala com cheiro de desinfetante.
Não gostava dali também.
O espaço local ainda era pequeno, fechado; claustrofobia irracional fazendo-o erguer a cabeça e procurar o céu. O teto cerrando pessoas demais num espaço confinado sem possibilidade de trovões. E ele sabia que aquele temor era compartilhado pela companheira de equipe. Jules estava fascinado demais com a profissão de Asclépio, arrebatado pela criança indefesa e, pelos santos, brilhando como um personagem do filme de Peter Pan. Raynar? Segurava a bengala com mais força, os nós dos dedos ficando brancos enquanto calculava saídas e planos de emergência.
O próprio nome anunciado não o assustou de forma alguma. Sua natureza arisca aos deuses os colocavam na área cinzenta de ‘perigo se provocado’, uma que removia a reação completa para um reconhecimento distante. Com os olhos, tentou comunicar sua insatisfação para Jules, mas ele estava tão… Entregue. Seguindo-os, Raynar sentou de má vontade e esperou. Metade da atenção no que já esperava daquela conversa desnecessária. Metade no ruído ‘familiar’ do lado de fora, acostumado aos poucos minutos que tinham permanecido ali.
As mãos abertas sobre as pernas eram contempladas. Unhas curtas, anel de compromisso materno, pêlos esparsos saindo do casaco leve até os pulsos. Veias marcadas, pulsando com a delicadeza da voz de Asclépio e arrepio. Pequenas bolinhas surgindo em ondas, espalhando-se pelos braços e costas. Curto-circuito nos nervos que o colocaram em pé e a arma descoberta nas mãos. O barulho da cadeira caindo foi engolido pelos tremores secundários quando se levantou de supetão.
Uma breve mesura. Um aceno de cabeça educado. Um particularmente envenenado para Jules. “ 🗲 ━━ ◤ Eu deveria estar do lado de fora. ◢ E o filho de Zeus fazia seu caminho para o lado de fora, acrescentando-o na frente de combate automaticamente. Compartilhavam do mesmo tempo de acampamento, da mesma experiência em missões, e - ele esperava - da mesma vontade de voltar para o acampamento com o sucesso em suas costas.
Raynar procurou a origem do som antes de ouvir os avisos da companheira de equipe. Pessoas gritando e correndo entre as macas espalhadas. A audição reconheceu objetos quebrados e metal retorcido, mas focou no que diziam em italiano. “ 🗲 ━━ ◤ O que eles estão dizendo? ◢ Perguntou mais alto para a garota, que apontava para a escultura no ponto mais distante do lugar. Quer dizer, onde estivera uma escultura grega de um deus parecido demais com o que tinha acabado de falar. Aquele ponto tinha um buraco triangular e profundo, a poeira ainda suspensa no ar.
Ele até tentaria seguir o rastro destrutivo dali se não fossem duas coisas. A pelagem escura e ninhada, parecendo dreads, interrompida por um par de chifres grossos e pesados. E Jules colocando o nome na suspeita que apareceu em sua mente. Catóblepa. A cabeça tão pesada que o focinho quase se arrastava no chão, um pescoço longo terminando no corpo robusto de uma mula graúda. Ou um cavalo? Não fazia diferença quando a dinâmica mudava imediatamente. “ 🗲 ━━ ◤ Precisamos tirar essas pessoas daqui. ◢ Alguém tinha falado, mas ele insistiu no recado ao pegar uma cadeira e arremessar na direção do bicho. Por pouco, não conseguindo salvar mãe e filho de verem o último monstro de suas vidas.
Entrar em modo de combate e contenção de danos foi tão fácil quanto respirar. Raynar já partiu para a porta mais próxima e arrebentou das dobradiças com o peso do corpo. Liberando a vazão da fuga em algo mais fácil de ultrapassar. Assim feito, enganchou as mãos na parte de baixo da mesa e virou o tampo, criando um corredor protetor para os que se amontoavam contra as paredes. Aquele monstro despertava algo de touro para si e o que melhor usaria contra?
As camas próximas ficaram peladas.
Os lençóis torcidos eram amarrados pelas pontas, cada volta colocada sobre o ombro do filho de Zeus. Agora era hora de usar sua visão periférica e a audição, ainda mais com o esvaziamento que permitia um eco melhor. Uma localização mais precisa. As botas de Raynar arrastaram-se no piso de pedra, trocando de posição quando a mula avançava e vinha na sua direção. Merda! Jogando no chão, girando para escapar dos chifres e sem conseguir um ângulo para cravar a lança. A proteção da pelagem grossa parecendo mais complicada do que um simples animal da fazenda.
Os olhos azuis de Hornsby encontraram os de Jules e ele viu, os objetos erguidos e apontados pelo semideus dando ideia do que aconteceria. Isso! Raynar pegou mais uma cadeira e arremessou contra a criatura, a semideusa do outro lado fazendo o mesmo. Copos e garrafas e pequenos utensílios refletindo no rosto do bicho. Conduzindo para a luz emitida pelo filho de Apolo.
Era de se esperar uma revolta homérica. Ninguém gostava de ficar cego de uma hora para a outra. O trio precisou suar para manter a contenção do monstro. Pulando camas caídas e cadeiras retorcidas, trabalhando no ponto cego da criatura e avançando. A semideusa apontou para uma bolsa caída na visão do catóblepa, o brilho denunciando um espelho de bolso milagrosamente intacto. Raynar assentiu com o plano, transmitiu a mensagem para Jules e ergueu três dedos no ar.
A corda feita de lençóis foi arremessada como um laço. Seu grande círculo facilmente encaixando ao redor da cabeça pesada, que deu um solavanco com o puxão dado pelo filho de Zeus. Raynar jogou-se para trás, trazendo-a consigo enquanto ouvia a semideusa correr até a bolsa e tirar o espelho.
Foi tão rápido que quase não deu tempo. Os reflexos ímpares de Raynar o colocaram em pé e em movimento, alinhando-se na confiança de que ia no caminho certo e jogava-se no pescoço da mula. O braço livre segurou o da semideusa que se aproximava do mesmo jeito, só que com o espelho na mão direcionado para um dos olhos do monstro. A cabeça era larga demais para uma coisinha tão diminuta. Pensou ele com urgência. Era para ter procurado um outro. Completou ao segurar o chifre e sentir o solavanco.
E uma parada.
As patas do lado direito tremeram e cederam, o trio inexoravelmente caindo por cima da metade morta da criatura. Metade? Chegou a pensar, o olhar cinzento indo para Jules e emoldurando-se com a sobrancelha arqueada. A semideusa saiu da zona de impacto antes de ser esmagada, mas não antes de passar o espelho para Raynar e ele entender o que precisava ser feito. As bordas adentrando a palma da mão com a força que segurava, o espelho foi colocado no olho restante, refletindo o poder mortal para quem o provocava.
Num instante tinha toneladas de criatura contra o peito. No outro, areia dourada desfazia a silhueta da mula e escorria por frestas invisíveis no chão de pedra.
E é claro a voz do Deus interrompeu o pesado compasso da respiração dos semideuses em missão para anunciar o que queriam… A poção estava pronta e Raynar não via a hora de pegar o avião mais rápido de volta para o acampamento. Não entendam errado, ele não via a hora de voltar a fazer missões. Mas do acampamento, sem um item tão precioso quanto a poção que acompanhava feito uma água. O recipiente de vidro entregue para quem melhor cuidaria dele. E uma breve troca de olhares entre os dois semideuses selou o acordo.
Eu vou na frente. Você protege a poção da Oráculo.
Só que… Os pêlos do braço arrepiarem novamente. Dessa vez com tanta força que o filho de Zeus coçou a nuca irritada, esfregando as roupas para controlar a estática não neutralizada pelas lâmpadas do colar. “ 🗲 ━━ ◤ Precisamos ir agora. ◢ A semideusa assumiu o outro flanco de Jules, sendo Raynar o ponto um pouco mais deslocado para frente. O primeiro a ver o lado de fora e parar. Tirar a lança do modo defesa para o completo ataque.
As pessoas que achavam terem salvo gritavam com vigor redobrado, correndo para todos os cantos enquanto eram usadas de brinquedo para a serpente alada de duas cabeças. As mandíbulas fechando centímetros antes de morder seus braços e pernas. Aumentando o terror, triplicando a angústia. Chamando os semideuses do lugar protegido para uma nova aventura do lado de fora. Infelizmente, para os mortais, o trio estava ocupado com a missão.
Porém, também infelizmente para a serpente, Raynar Hornsby exibiu um sorriso de orelha a orelha. Rasgando o rosto de tal forma que ele ficava ameaçador. Tanto que refletia aquele chamado provocativo com um chiado no peito. Uma vibração interna e completa, transcendendo além de si na explosão de trovões no céu escuro de Veneza. Clarões de cor sem provocar chuva. Em desafio, ele mediu a criatura de cima para baixo, e num fio de voz; anunciou suas intenções.
“ 🗲 ━━ ◤ Você vai morrer, Anfisbena. ◢
Hornsby lembraria daquele instante com toda clareza do mundo. De investir contra o monstro gigantesco com a confiança de que ele não ultrapassava a altura de sua cintura. A lança, dividida em duas, brilhando em cada mão dos braços abertos. Lançados para trás em busca de impulso. Ainda saberia a pedra que tinha usado para pular e arquear para trás, louco e maníaco, esperando o avanço do focinho arreganhado. Presas enormes banhadas em saliva, com a pontinha da língua ofídica pedindo… Implorando… Pelo o que faria.
O frenesi da batalha apossou-se do filho de Zeus no mesmo instante. Seu corpo respondendo aos instintos mais básicos de preservação e eliminação da ameaça. Alguém tão grande e forte conseguindo ser flexível nos desvios, rolando no chão e levantando poeira. Enchendo a rua turística de buracos das tentativas frustradas da serpente, de garras daqueles dois pés de galinha ao correr atrás das presas. Raynar lançava a responsabilidade para a semideusa de segundo a segundo, trocando de inimigo para distrair. Mudar o padrão para que não decorasse suas técnicas.
Para que Jules terminasse de esvaziar o espaço e ele começasse a machucar.
O primeiro furo apareceu na asa esquerda do bicho. A flecha quebrou contra as escamas douradas do pescoço. Flechas. O segundo furo foi mais longe, pegando na ponta da asa. E Raynar não precisava do terceiro para entender que entrava na fase que queria. Trocou o modo que empunhava as lanças, de espada para meia lança, e…
A de ouro celestial foi na direção do focinho, já prevendo que seria aparada; só para a de bronze celestial passar girando no tecido translúcido furado. A criatura berrou, enfurecida, avançando para cima do filho de Zeus e permitindo à semideusa desferir mais um golpe na cabeça traseira. Expondo-a para a flecha certeira de Jules na órbita ocular desprotegida. Hornsby não precisou enxergar o que tinha acontecido para saber que tinha dado certo. Quer pegar um pedaço? Lute mais um pouco.
E ele não precisou enxergar quando seu corpo foi capturado pelas mandíbulas cruel da serpente alada. Ele devia ter previsto que não era uma distração tão grande. Sedento por uma destruição sua, a lança juntada dava o comprimento necessário para cortar a asa que ainda permanecia intacta. A lâmina enfiada no ponto frágil, flexível e mole para que pudesse voar sem dificuldades. Mal tendo tempo de levantar os braços, tirando-os da zona de impacto e de aprisionamento. Antes o tronco do que… Do que os únicos membros capazes de soltá-lo. O queixo tensiona com o impacto, a musculatura tensa mexendo por baixo da pele do rosto. Segurando silencioso o esmagamento.
Achava mesmo que não viria preparado?
A armadura coberta segurou o pior do ataque, preservando suas costelas, mas não foi páreo para o fio de navalha das presas. Ele contou até cinco antes da dor se tornar difusa e incongruente demais para continuar, seus dedos forçando contra os olhos da criatura para que o soltasse. A lança, que tinha caído por conta do ataque, apareceu no bolso na forma de dracma (sua forma disfarce) e logo foi expandida. Contudo, antes de ser usada, a Anfisbena o arremessou longe.
O ar o recebeu, mas não controlou sua queda. O baque da cabeça reduzido pelo braço dobrado usado de apoio. O resto do corpo, ou melhor, cada nervo reagindo à dor que o cegou por um curto segundo. Pelos santos. Não tinha tempo para ficar caído. Não tinha paciência para recuperar o fôlego e se deixar recuperar do golpe. Por quê? Porque o céu ainda não tinha emitido um de seus raios e a visão estava iluminada, brilhando com a força das dez lâmpadas acesas do colar de aviso. Raynar não tinha usado um miligrama de suas habilidades e… Tudo estava. O quê?
O tempo realmente tinha passado enquanto se colocava apoiado em um joelho, as mãos empurrando para que se levantasse. Aqueles segundo (ou segundos) alguma coisa tinha acontecido e a cobra retorcia numa pira incendiária. A semideusa balançando a espada, impedindo seu avanço para as ruas que os mortais tinham corrido. Não era uma visão ofuscada. Não quando seu olhar cinzento caía em Jules e ele estava devidamente colocado. Com o arco na mão e mais uma flecha incendiária engatada.
A visão liberou seus outros sentidos. O filho de Zeus é inundado pelos sons que o afogavam e aos seus sentidos. Rugidos desesperados, gritos femininos e a multidão ainda sem saber o que estava acontecendo. Preciso voltar. De pé, arrastava-se de volta para a batalha, caminhando diretamente para a criatura.
Só que ele precisava ajustar, angulando seus passos trôpegos para a beira do canal ali perto. A Anfisbena soltou um último grito de dor e se virou para as águas, mergulhando no imundo rio em busca do alívio do corpo em chamas. Oh. As passadas ficaram mais firmes, o sorriso voltou para o rosto. A lança expandindo e escorregando pela mão do dono, parando perto demais do início afiado da outra ponta. “ 🗲 ━━ ◤ AFASTEM-SE DA ÁGUA! ◢ Apontou para Jules, para a semideusa, firmou o que queria dizer e se jogou atrás da serpente.
Estava escuro e turvo demais para encontrá-la rapidamente, mas tinha uma carta na manga. O sangue das feridas escurecia as águas ao redor de si, criando um halo que esperava ser irresistível para o monstro. Dois, três, cinco segundos. Raynar podia esperar um minuto inteiro se quisesse, quanto tempo fosse necessário para morder a isca. E quando o fez, o focinho aberto e dourado a poucos metros de si, o filho de Zeus já a esperava com os braços abertos.
Do céu, relâmpagos e trovões uniram-se numa demonstração de poder proveniente do divino. O que não tinha usado até ali concentrado numa chuva particular para aquele pedaço. Aquele canal ausente de vida e saúde. As lâmpadas ao redor do pescoço explodindo de uma vez só quando a eletricidade tocou a água. Quando a eletricidade emanou do seu corpo. Quando cada fio de alta tensão e poste elétrico ouviu o chamado de Hornsby. A água iluminou de dentro para fora, uma sopa elétrica descomunal. Mortal.
A boca aberta estava negra, carbonizada do lado mais vulnerável e frágil. Uma carcaça flutuando no meio das partículas de sujeira e pedaços de lixo da dita cidade tão bonita. Que ponto turístico, hum! Um que melhoraria com a mão fantasmagórica do semideus para segurar a madeira do cais e se içar para fora. Um braço segurando o flanco machucado e o outro trêmulo de esforço, tanto de nadar quanto de… continuar. Aceitou, com muita resistência, a ajuda do grupo, resmungando a cada passo.
Da dor. Do desconforto. Do cheiro.
Raynar mirou os olhos azuis tempestuosos em Jules. Determinação enraivecida emanada no meio do cansaço que ameaçava levá-lo. “ 🗲 ━━ ◤ É bom que você me remende decentemente, ou não chegaremos em casa. ◢
A semideusa riu com as palavras do filho de Zeus e este, bem, sorriu como se nada tivesse acontecido. Afinal, tudo seria resolvido com três dias hibernando no chalé, em casa.
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Corte de Névoa e Fúria - Sarah J. Maas
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sinopse:
Por amor ela enganou a morte. Por liberdade, ela se tornará uma arma. Corte de névoa e fúria é o esperado segundo volume da saga iniciada em Corte de espinhos e rosas . Sarah J. Maas é uma verdadeira estrela: após apenas uma semana de vendas, a série Corte de Espinhos e Rosas estreou em segundo lugar na lista do New York Times . Ela também é autora da série Trono de Vidro , que já teve mais de 1 milhão de exemplares vendidos.
Neste livro, seguimos a saga de Feyre Archeron, que morreu Sob a Montanha. Nas garras de Amarantha, a jovem humana que ansiava por amor e proteção deixou de existir. Das cinzas de seu velho eu, Feyre Quebradora da Maldição foi Feita - com poderes de sete Grão-Feéricos... e uma vontade tão férrea quanto o metal temido por eles.
Seu coração no entanto, permanece humano, vulnerável. Incapaz de esquecer o que sofreu para libertar o povo de Tamlin... e o pacto firmado com Rhysand, senhor da Corte Noturna. Mas mesmo assim, Feyre se esforça para reconstruir o lar que criou na Corte Primaveril. Então por que é ao lado de Rhys que ela se sente mais plena?
Peça-chave num jogo que desconhece. Feyre deve aprender rapidamente do que á capaz. E curar sua alma partida. Pois um antigo mal, muito pior que Amarantha, se agita no horizonte... um que ameaça não apenas os feéricos, mas o mundo humano e a muralha também.
Enquanto navega por uma teia de intrigas políticas, paixões e poder, sufocada por Tamlin, Feyre precisa decidir o que deseja: amor ou liberdade?
Corte de névoa e fúria apresenta uma história de emoção absoluta. Feyre aprende como se tornar uma verdadeira guerreira usando as ferramentas que possui. Um novo elenco de personagens dá vida ao reino. Cassian e Azriel - os irmãos de armas de Rhys, o sempre poderoso e charmoso Morrigan e o mortal, sarcástico, Amren.
Sarah J. Maas desenvolve a narrativa com tramas tão hábeis que nenhum leitor pode começar este livro sem tentar terminá-lo o mais rápido possível. É cativante, romântico, cheio de ação e um estudo intenso dos reinos em guerra. Um verdadeiro clássico no gênero fantasia.
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"O monstro de metal" (2019): a fúria russa de um tanque contra os alemães
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As regras do punk rock
Seja feio.
Siga violentamente essas regras.
Você é Punk! Não siga regras!
Odeie Hippies.
Você é inimigo do sistema.
Sistema é gay.
Punk que é Punk encoxa a mãe no tanque.
Ser pobre é legal.
"Legal" não é punk use "foda".
Dormir na rua é legal.
Lembre-se da regra 10.
Ser mendigo é legal.
Lembre-se da regra 12.
Tenha piercings pelo corpo.
Só se tiver dinheiro, lembre-se das regras 9 e 10.
Seu sobrenome a partir de agora é Ramone.
Bateristas punks não tocam, BATEM!
Seu banho é mensal.
SE... tomar banho que seja na laje.
Use roupas que sejam lisas, sujas, roubadas, fedidas, e rasgadas.
Não use gel, use gema de ovo (podre).
Podre que nem você.
[==== 24 é gay!
Não estude.
Não seja feio, esqueça a regra 1.
Não seja carinhoso, nem demonstre afeto, a não ser no sexo (nessa hora esqueça a regra que quizer, menos as 3 seguintes).
Adore o sexo.
Ame o sexo.
Encare o sexo como um modo de vida.
Acima de tudo seja mau, se você não conseguir ser mau, pareça mau, por que o que importa é o que você parece ser e não o que você é!
Sempre que você quizer pichar alguma coisa, piche "Sexo" ou "Anarquia".
Para parecer mau, bote um oculos escuro e/ou um colete jeans (rasgado, não esqueça da regra 21) ou uma jaqueta de couro (falsa ou roubada, claro!).
NUNCA, penteie o cabelo. Pentear é gay!.
Lembre-se que os Sex Pistols não são seus Deuses e sim sua maior inspiração.
Cempri iskreva eHado.
Cante mal.
Seja feio, esqueça da regra 26.
Se algum dia você formar uma banda, pense em um nome ruim.
Não faça nada de bom (a não ser sexo).
Faça sexo no minimo 7 dias por semana, com mulheres.
Não faça que nem Sid Vicious, não morra por overdose aos 19 anos.
Morra aos 23 por acidente de carro.
Fale mal de Metallica, mas escute MOTÖRHEAD secretamente.
Não escute Power Metal, Power Metal é coisa de gay.
Chame Damned de traidores.
Diga que Ramones é FODA! (consegui me lembrar da regra 14!)
E saiba que o verdadeiro Punk Rock chama-se Punk'77 por causa dos pistols.
Ame sua pátria, mas lembre-se que O PAÍS é a Inglaterra.
Goste de Exploited mesmo eles sendo escoceses (veja a regra anterior), mas diga que ATUALMENTE é death metal barato (veja a regra 61 das regras do thrash metal).
Não dê pulinhos.
Pulinhos são gays.
Se em algum dia da sua reles existencia você der um pulinho, não caia no chão, caia em cima de alguem.
Vá no show dos pistols de 14 de janeiro de 1978 e não saia de lá até que esteja morto.
Quando sair de um show não vá para casa, durma na praça de republica (regra 11).
Sempre ria mas ria dos outros!
Em respeito ao punk rock nacional você deve ouvir, Garotos Podres, Replicantes, Camisa de Venus e Velhas virgens.
Beba, peide, arrote.
Lembre-se das regras 28 e 29.
Respeite Frank Sinatra Sex Pistols regravaram "My Way".
Saiba o que é 'Pogo'.
Dance 'Pogo'.
Saiba que todo show punk (de verdade) é pancadaria com trilha sonora.
Sempre dance Pogo em qualquer show que você for, mesmo que seja do Violeta de Outono.
Se até agora você não sabe o que é pogo...
VOCÊ É GAY!
Sua banda deve ter no maximo 4 pessoas, lançar um cd, fazer sucesso e algum integrante deve morrer depois disso tudo.
Escolha o mais chapado da banda para morrer.
A pessoa que arranja as bebidas nunca deve morrer ou ser morta.
A proteja com sua vida.
E lembre-se de que vai valer a pena.
Por que a bebida é sua essência.
Punk não assistem somente filmes de conteúdo musical.
Assista "Laranja Mecanica".
Assista "Um Dia de Fúria".
E assista tambem "Clube da Luta".
Quando as coisas começaram a ficar chatas foram inventados vários tipos de punk. Lembre-se que isso é gay!
Tipos como horror punk, pop punk, cowpunk, e o celtic punk tudo isso é coisa de gay!
O punk é dividido basicamente em 3 grupos: punk, anarcopunk e punk oi!, cada um com suas subdivisões.
O Punk Oi! é provavelmente o mais foda, mas nada subistitui o Punk original (escute Exploited e Toy Dolls é bem Oi!).
O Anarcopunk, dãh! É a favor da anarquia (Escute Dead Kennedys e Calibre12 é bem AnarcoPunk).
Não se esqueça, acima de tudo escute Sex Pistols e Ramones.
Assista Beavis and Butt-head mas ignore as camisetas deles e os comentarios sobre bandas, afinal são dois dementes!
Diga que Sid Vicious era inocente.
Afinal nenhum punk mata namoradas.
Muito menos você!
E você escondido ai atrás tambem, não pense que eu não te vi!
Diga que quase chorou quando soube que o Sid morreu.
QUASE! Punks só choram de dor.
E se você chora de dor...
AHA! Você é gay!
Seja GAY!
Punks ignoram a regra 92.
E se você obedeceu a regra 92...
Você é GAY!
Por que 92 é GAY!
Punks não matam, ensinam uma lição.
Leia mais em: https://whiplash.net/materias/humor/097150-sexpistols.html
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" perhaps you could teach me how to wield a sword? one must be able to defend one's self, after all. "
⠀ ⠀ ⠀ ⠀closed.
ao longe, a visão era deplorável. os olhos avermelhados, naturalmente marejados para proteger-se das fuligem que eram sopradas e dançavam pelo ar, ainda não o impedia de enxergar o que deixou para trás. havia sido um sufoco; havia sido por tão pouco. a guerra estava longe de acabar.
⠀ ⠀ ⠀ ⠀medieval&fantasia!au.
mais outra terra perdida para o monstro que vinha consumindo o mundo conhecido. quantos homens haviam perdido daquela vez? tinha deixado a sua frota com ordens daquele que voava sobre um dragão – levem-na; tirem-na daqui!. ela era a chave de algo, a chave para alguma coisa, e quando olhava-o pedindo por algo como aquilo, fazia-o acredita que nem mesmo ela fazia ideia de seu papel. uma coisa lhe era certa, porém: se precisavam de neslihan viva, então não poderia tê-la na linha de frente.
" não precisas disto. " sua resposta foi seca. acabava de livrar-se da couraça que o havia protegido das lâminas escuras do exército inimigo. ele não queria estar ali; ele não queria ter aquele papel. fácil era a vida dos reis e rainhas bem protegidos em seus castelos, enquanto seus inferiores jorravam sangue. " e agradeças não precisar disto. " acrescentou.
e então, finalmente, encontrou o par de olhos daquela que não havia ainda vivido nem mesmo um terço do que viveu. contudo, aqueles mesmos olhos pareciam carregar um terço de outras coisas quais ele não viveu.
ortega levantou-se. a cidade em chamas estava a milhas e milhas agora, e as árvores os protegiam bem como o início da noite. eram quatro, no total, mas pouco importaria portanto que pelo menos ela fosse entregue à segurança de alguma muralha majestosa. a verdade era a de que não carregava nenhum plano de deixa-la em situação de perigo – não mais que aquela de horas atrás, qual sequer deveria ter estado –, mas ele reconhecia: mesmo princesa, deveria saber proteger-se, sim, visto que pelas noites seguintes andariam por caminhos imprevisíveis. não tinham nenhum dragão para poupar-lhe pernas e proporcionar segurança que somente o espaço aéreo poderia fazer naqueles tempos de tirano. foi com certa fúria, entretanto, que jogou a espada para ela. foi com certa dor de quem muito perdeu, e muito horror e vermelho presenciou, que a olhou e mostrou como um cabo deveria ser segurado.
deu o primeiro golpe. e foi nocauteado com a visão de sua lâmina sendo bloqueada por aquela manejada por nesliham.
começou-se uma dança – os outros dois soldados até perderam o sono, admirados, confusos e curiosos. ortega sabia mais que culpar o peso dos músculos cansados; ortega sabia reconhecer um usuário da arma branca longa. a cada tilintar do metal, sua carranca diminuía. era levado para anos atrás, quando aquilo era um treino feito por capricho e diversão; quando não sonhavam que as nações conhecidas fossem ser destruídas por um mago & comandante de forças obscuras e exércitos de criaturas corrompidas.
a grande diferença entre os dois nobres, para além do valor do sangue azul que carregavam, era mesmo a experiência: neslihan somente vacilou pelo terreno irregular. . . embora não antes de deixar um corte na maça do rosto do cavalheiro, terminou com a espada sendo chutada e o gume da outra em sua garganta, enquanto encurralada contra o terreno que a traiu.
" já sabes como brandir uma espada, eu vejo. " o cenho franzido era pela intriga. . . e por ter se sentido testado. ortega recuou a sua espada e deixou o olhar iluminado pela fogueira pequena, ao longe, refletir os mesmos sentimentos que os outros dois sobreviventes. " pergunto-me onde aprendestes. . . e o que eu deveria fazer sobre isso. " uma mulher não deveria saber fazer o que ela mostrou e, ainda assim, era admirável. " queres lutar uma batalha, é isto? adianto-lhe: não há nada de belo ou poético em uma guerra. não há sentimento algum de heroísmo, também. "
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Not So Berry Legacy Challenge
Generation Two: Rose
EP. 51
And the days pass without any news.
E os dias passam sem nenhuma novidade.
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Normal lives of normal people.
Vidas normais de pessoas normais.
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I dedicate myself to the art of deceiving convincing people.
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And I will campaign every day.
E vou fazer campanha todos os dias.
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Sometimes I lose my mind.
As vezes eu perco a cabeça.
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But I know that at Moonwood Mill it's not a problem.
Mas sei que em Moonwood Mill não é um problema.
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Here I get to be a wolf.
Aqui eu consigo ser uma loba.
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Feel free.
Me sentir livre.
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To talk.
Conversar.
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But, now the reason I'm writing here today, dear diary, I found a door at the back of the town bar.
Mas, agora o motivo de eu estar escrevendo aqui hoje, querido diário, encontrei uma porta nos fundos do bar da cidade.
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There was a ladder.
Havia uma escada.
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Multiple ports.
Várias portas.
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Very curious.
Muito curioso.
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I vented all my fury on an old armchair.
Despejei toda a minha fúria em uma poltrona velha.
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I needed to get back to normal so I could explore this place better.
Eu precisava voltar ao normal para poder explorar esse lugar melhor.
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Finally, an iron door... a dark tunnel.
Por fim, uma porta de ferro...um túnel escuro.
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I dodged several pieces of rotting beams and broken metal, thanks to my ability to see in the dark. I came across a mountain of old logging tools, which doesn't surprise me around here, but when I saw a piece of the Moonwood Mill I was curious, it would take a lot of strength for these things to get here. In some moments I felt that someone was watching me...I thought it was time to leave.
Desviei de vários pedaços de vigas apodrecidas e peças de metal quebradas, graças a minha habilidade de ver no escuro. Me deparei com uma montanha de velhas ferramentas de extração de madeiras, o que não me espanta por aqui, mas quando vi um pedaço do moinho de Moonwood Mill fiquei curiosa, precisaria muita força para essas coisas chegarem aqui. Em alguns momentos senti que alguém me observava...achei que era hora de vir embora.
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KING DIAMOND & MERCYFUL FATE no Fúria Metal (1996) - Arquivo KZG - entre...
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Cena: O Confronto com Padre Estevão
A noite estava densa e sufocante, o ar pesado da cidade misturado com algo mais — uma energia sombria que pairava sobre o Rio de Janeiro, especialmente nas favelas. Selena Kardos se movia com agilidade, seus passos leves, quase silenciosos, enquanto seguia os caminhos indicados por Sebastião Pereira. O Nosferatu havia compartilhado informações cruciais: Padre Estevão, o Tremere corrupto, estava aprofundando-se cada vez mais nos rituais necromânticos que ameaçavam romper o tecido espiritual da cidade.
Ela sabia que não podia enfrentá-lo sozinha. Havia forças em movimento que iam além do controle de um único vampiro. Mas Selena nunca foi de jogar limpo. Ela tinha os Garou — os poderosos lobisomens — prontos para entrar na batalha, forjando uma aliança improvável com Raul e sua seita. E agora, ela se preparava para confrontar Estevão com essas duas armas: as informações sombrias de Sebastião e a fúria selvagem dos Garou.
O cenário para o confronto era um antigo cemitério, escondido nas encostas da Floresta da Tijuca. O lugar estava envolto em sombras, com sepulturas antigas e lápides que pareciam ter sido esquecidas pelo tempo. No centro do cemitério, um brilho pálido emanava de dentro de uma capela em ruínas — era lá que Estevão realizava seus rituais.
Selena sentia a presença dos Garou ao seu redor, se movendo pelas árvores, ocultos nas sombras. Raul, o líder deles, estava pronto para agir assim que o momento chegasse. Ela sabia que, quando enfrentassem Estevão, os Garou precisariam lidar com os servos mortos-vivos que o Tremere havia criado — zumbis corrompidos pelas energias necromânticas. O confronto seria brutal, mas Selena confiava que o caos seria sua maior aliada.
Ela entrou na capela, o som de seus passos ecoando pelo piso de pedra quebrado. Lá dentro, as paredes estavam cobertas de símbolos arcanos, escritos em uma língua antiga e esquecida. No centro, cercado por velas e sigilos mágicos, estava Padre Estevão.
O Tremere, com sua aparência ainda lembrando a de um velho padre, estava profundamente concentrado em um cálice dourado que segurava, murmurando palavras em uma língua que Selena não reconhecia de imediato. Ao seu redor, zumbis se moviam lentamente, seus corpos mutilados e costurados com magia negra, aguardando silenciosamente as ordens de seu mestre.
Selena parou à entrada, um sorriso irônico surgindo em seu rosto. “Padre, ou devo dizer… necromante? Parece que seus hobbies mudaram desde a última missa.”
Estevão levantou o olhar lentamente, seus olhos brilhando com uma luz maligna. Ele não parecia surpreso com a presença de Selena, mas um leve sorriso curvou seus lábios. “Vampiros sempre têm suas intrigas, Kardos. Mas você veio aqui para interromper algo que está além da sua compreensão. O que estou fazendo aqui… é para o bem de todos nós.”
Selena caminhou para dentro, aproximando-se o suficiente para ver as runas no chão. “O que você está fazendo aqui, Estevão, é liberar algo que vai devorar o Rio de Janeiro. E, talvez, destruir você no processo. Mas, se é isso que deseja… quem sou eu para impedir?” Sua voz carregava um tom suave, mas cheio de malícia.
Estevão deu uma risada seca, seus olhos estreitando. “Você acha que entende a força com que estou lidando? A Corrupção Sombra é o poder supremo que pode purificar este mundo de sua podridão. Mortais, vampiros, lobisomens… todos perecerão. E eu serei o canal dessa purificação.”
Selena deu de ombros, como se o fanatismo de Estevão fosse uma coisa trivial. “Talvez. Mas voc�� não viverá para ver isso.” E com um estalo de dedos, ela invocou o poder dos Garou.
De repente, as paredes da capela explodiram em uma cacofonia de garras e presas. Raul e seus lobisomens surgiram das sombras, suas formas crinos prontas para a batalha. Eles se moveram como tempestades de fúria, atacando os zumbis que cercavam Estevão. Os corpos mortos-vivos eram rasgados e destruídos com brutalidade, mas mesmo assim, continuavam a avançar, puxados pela energia necromântica que os mantinha de pé.
Raul rugiu, suas garras afiadas como lâminas dilacerando as criaturas à sua frente. Os Garou estavam furiosos, seus ataques implacáveis. Mas Estevão, imperturbável, levantou o cálice que segurava e murmurou outra palavra arcana.
Os zumbis se reanimaram com uma nova força, avançando sobre os lobisomens. Mesmo despedaçados, os corpos mutilados continuavam a lutar, movidos pela magia negra. Era como se as próprias energias necromânticas estivessem lutando contra a natureza dos Garou, corrompendo o ar ao redor.
Selena, no entanto, não ficou parada. Sabendo que a chave para vencer estava no próprio Estevão, ela se moveu com rapidez vampírica em direção ao Tremere, seus olhos fixos no cálice que ele segurava. O cálice brilhava com uma luz pálida e ameaçadora — o foco de sua magia.
“Você não vai precisar disso,” ela murmurou, e com um movimento rápido, arrancou o cálice das mãos de Estevão.
Estevão gritou de fúria, sua magia se desfazendo por um momento. Mas Selena não tinha tempo para saborear a vitória. O Tremere se voltou para ela, seus olhos ardendo com ódio e poder. Ele ergueu as mãos, pronto para lançar um feitiço diretamente contra ela.
Foi nesse instante que Raul, em sua forma crinos, atacou por trás, cravando suas garras nas costas de Estevão. O Tremere gritou, sua magia descontrolada escapando de seu corpo como um clarão de luz maligna. O ar na capela parecia vibrar com a liberação da energia, enquanto os zumbis caíam ao chão, inertes, sem mais a força necromântica para mantê-los de pé.
Selena recuou, segurando o cálice agora inerte em suas mãos, enquanto observava Raul terminar o serviço. Com um golpe final, o líder Garou destroçou o corpo de Estevão, deixando apenas um cadáver destroçado e inerte no chão da capela.
A batalha terminou tão rápido quanto começou. Os zumbis caíram, e os Garou, ainda em suas formas bestiais, respiravam pesadamente ao redor. Raul se aproximou de Selena, seus olhos brilhando com um misto de respeito e cautela.
“Isso foi mais rápido do que eu esperava,” ele rosnou, ainda com sua voz gutural. “Mas seu instinto estava certo, vampira. Ele estava mexendo com algo que nem nós poderíamos ignorar.”
Selena segurou o cálice, ainda sentindo a energia residual nele, mas sabendo que o pior havia passado. Ela olhou para Raul, o líder dos Garou, e sorriu de leve. “Às vezes, o caos precisa de um pouco de controle… e de força bruta.”
Raul deu uma risada baixa. “Cuidado, Kardos. Não vamos esquecer este pacto, mas ele termina aqui.”
Selena assentiu. “Eu não esperaria menos de vocês.”
Enquanto os Garou desapareciam de volta na escuridão da floresta, Selena ficou sozinha na capela destruída. O corpo de Estevão estava imóvel aos seus pés, mas as reverberações de sua magia necromântica ainda ecoavam no ar. Ela sabia que o conflito estava longe de terminar. Haveria repercussões, e o Rio de Janeiro ainda estava à beira do caos. Mas por enquanto, ela havia vencido mais uma batalha.
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Tempestamon
Nível Adulto/ Seijukuki/ Champion
Atributo Livre
Tipo Pássaro Mágico
Campo Guardiões dos Ventos (WG)/ Espíritos da Natureza (NS)/ Império do Metal (ME)
Significado do Nome Tempesta, tempestade.
Descrição
Um Digimon mágico conhecido através de inscritos antigos como O Guardião, que tem a forma de um grande pássaro robusto capaz de trazer ventos tempestuosos e anunciar tormentas vindouras.
Dotado de grande força física, especialmente em suas pernas que foram mecanizadas ao converter os dados dos metais que coletava enquanto era um Sparkrowmon em uma poderosa armadura, Tempestamon está sempre pronto para o combate, sobrevoando seu território e observando atentamente qualquer ameaça iminente. Por ser capaz de enxergar grandes distâncias, tal habilidade evoluiu ao ponto de dar a ele uma visão que alcança ainda mais além, mostrando um futuro próximo como um lampejo, sendo muito comum que essas visões mostrem desastres e coisas ruins o que dá a esse Digimon um status mal agouro mesmo sendo extremamente leal e bondoso.
É também um excelente cantor, sua música é capaz de trazer uma sensação de segurança e cooperação à todos que a ouvem, como se a aura de segurança deste pàssaro transitasse por cada palavra entoada em forma de música e pura poesia, vindo diretamente de sua alma.
O bater de suas asas é capaz de fazer raios caírem dos céus (Fulmini Decolare), e, embora seja um Digimon bondoso e com forte senso de justiça, seus adversários podem pagar caro ao fazer com que Tempestamon perca a sua compostura, sendo varridos por fortes ventos provenientes da fúria deste guerreiro (Tempesta di Furia).
Técnicas
Tempesta di Furia (Tempestade de Fúria) Convoca uma poderosa tempestade, gerando um potente furacão;
Fulmini Decolare (Queda de Raios) Com o bater de suas asas, provoca uma tempestade de raios;
Mito Natura (Mito da Natureza) Com seu canto único, cria uma duplicata de si mesmo que avança contra o inimigo, normalmente cravando suas garras num ataque veloz;
Anima Vincolata (União de Almas) Cria uma espécie de void capaz de absorver qualquer criatura, ou golpe que tenha intensões malignas.
Linha Evolutiva
Pré-Evolução
Sparkrowmon
Artista Caio Balbino
DigiDex Aventura Virtual
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