#eu do fundo do meu coração queria ser amiga dele
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wanuy · 2 years ago
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ele não me decepcionou uma ou duas vezes
ele me decepcionou dezenas, centenas, milhares, incontáveis de vezes.
depois de ele deixar o mais escancarado possível que ele não poderia dar a mínima para mim, que não restou um pingo de carinho por todo amor que vivemos… talvez tinha alguma parte de mim que não queria acreditar que ele fosse de fato tão frio e insensível
afinal ele sempre se justifica, dizendo que liga sim. que vacilou. que não responde ninguém. e quando eu digo pra ele que eu não sou todo mundo, que eu já fui o amor da vida dele e como me destruiu VÁRIAS vezes quando ele me ignorou quando eu precisava dele. ele abaixa a cabeça e pede desculpas. e eu, perdôo e passo a acreditar que ele vai tomar mais cuidado da próxima vez.
agora, nunca em um milhão de anos eu achei que ele ia ignorar a mensagem que eu comunico o falecimento do meu gato. me ignorar em qualquer outro assunto é algo completamente esperado (ainda escroto, mas beleza). agora num assunto sensível desse, tem que ser de verdade um psicopata para deixar de responder.
o c me mandou na hora uma mensagem carinhosa. amigos e ficantes mandaram mensagem de apoio imediatamente. engraçado que a primeira pessoa que eu mandei a mensagem simplesmente me deixa no vácuo.
a culpa no fundo é minha de achar que ainda existe um b carinhoso, empático, que pensa em mim, que se importa verdadeiramente comigo. o b que eu conheci não existe mais. o atual vive tão perdido dentro do próprio mundinho que não tem tempo ou vontade de ter o mínimo de decência com a pessoa que quase morreu por ele.
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quebraram · 5 months ago
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É como se houvesse uma barreira invisível entre mim e os outros, um muro de indiferença que me separa do resto do mundo. Tento com todas as minhas forças mostrar o meu valor, o meu potencial, mas sempre parece insuficiente. Cada desistência, cada afastamento e cada rejeição, é como se fosse uma punhalada em meu coração que já está tão machucado. E isso me consome, me destrói silenciosamente, é uma dor que me corrói a cada dia. Eu só queria ser escolhido, ser visto como alguém que merece a dedicação, o esforço e a permanência. A tristeza se instala em mim como uma velha amiga, como uma companheira, é sempre tão familiar e constante. E tudo isso é como um peso no peito que eu não consigo afastar, um vazio que eu não consigo preencher. As noites são longas e solitárias, cheias de pensamentos sobre o que poderia ter sido, sobre o que fiz de errado e aí a sensação de não ser suficiente, de não ser desejado, me envolve como uma sombra escura que me engole e me arrasta para um abismo de dor, solidão e desamparo. Há momentos em que quase perco a esperança, em que a luz no fim do túnel parece se apagar e que todas as portas se fecham diante de mim. Mas ainda assim, aqui dentro, há uma faísca teimosa, um desejo profundo de ser amado, de ser aceito e essa pequena chama é o que me mantém de pé, é o que me faz continuar tentando, mesmo quando tudo parece desmoronar ao meu redor. Só queria que, por uma vez, alguém olhasse para mim e visse quem eu realmente sou. Que alguém realmente lutasse por mim e pelo meu amor, que me escolhesse sem hesitar. Que cuidasse do meu coração machucado e quisesse habitar dentro dele. Porque no fundo, tudo o que desejo é ser amado, ser valorizado pelo que eu sou, sem precisar me esforçar tanto para provar tudo isso. Mas enquanto isso não acontece, eu vou colecionando cicatrizes e danos, tentando desesperadamente me manter inteiro em um mundo que parece determinado a me despedaçar.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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hashnna · 2 months ago
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Brundles; Kenny Liu.
Sinopse: você precisava de uma ótima desculpa para ficar sozinha com Kenny. Por quê não levá-lo ao lago?
Notas: nesse momento eu sou só um corpo inútil porque meu cérebro derreteu de tesão escrevendo isso 🥴 (queria ele 😔).
Avisos: Conteúdo sexual, sexo sem proteção, sexo ao ar livre, gozando dentro, exibicionismo.
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— Eu ainda não entendi o que você quer me mostrar.
Você ri, não consegue evitar. Desde de que foi até a cidade, pedindo gentilmente se o xerife poderia lhe emprestar o Liu por alguns minutos, Kenny já havia perguntado 4 ou 5 vezes o que estavam fazendo ali, ele nunca havia ido até aquele lado da colony house.
— A gente tá quase lá! - responde, o olha por cima do ombro, tem um tom risonho na voz. — Você pode se acalmar, Xerife.
— Eu não sou xerife - ele retruca, enfia as mãos dentro dos bolsos da calça enquanto os olhos miram o chão por onde ele pisa.
— Pra mim você é - dá de ombros. — Oficial Kenny! Não parece legal?!
Mesmo que não queira, ele não consegue evitar rir atrás de você, revirando os olhos para sua brincadeirinha.
— Você faz parecer melhor do que é.
— Qual é?! É uma posição importante! - argumenta, um sorriso bobo decora seu rosto.
Kenny te olha por um segundo, os olhinhos bonitos praticamente brilham, com a forma como as coisas são difíceis ali, ele passou a considerar que estar com você era a parte mais fácil dos dias dele, era quase como se ele estivesse no mundo normal, conversas bobas e leves, brincadeiras, risos. Em pouco tempo parecia que vocês já se conheciam a anos, mesmo que houvesse se passado apenas alguns meses desde de que, em uma viagem de carro com alguns amigos, vocês se perderam na volta da praia e tiveram que procurar uma rota alternativa, acabando por cruzar com uma árvore no meio da estrada.
E aqui estava você, 5 meses depois, tentando manter o otimismo e o bom humor porque, de algum jeito, era a sua melhor forma de impedir que aquele lugar te deixasse completamente louca até bater a cabeça nas paredes. E Kenny vinha ajudando bastante nisso.
— Ok, chegamos!
— O que... - Kenny parou por um segundo, a boca se abriu enquanto encarava o lago. — Como você achou esse lugar?
— Pra ser honesta eu não achei - respira fundo, enchendo os pulmões com o ar, quando presta atenção é possível ouvir o barulho suave da água. — Fátima e Ellis trouxeram a gente aqui logo que a gente chegou, sabe, quando a Lily meio que...quase surtou.
Liu sorri mínimo. A maioria das pessoas não reagia fácil a chegada ali, com cinco ou seis dias, uma de suas amigas mais próximas por pouco não se perdeu na floresta, depois de gritar com Donna no meio da sala e sair correndo, querendo a todo custo achar um jeito de sair dali. O Liu ficava com você o tempo todo para ter certeza que não sairia atrás de Lily e se perderia também, e quando já era quase hora de escurecer ele mesmo resolveu ajudar na busca por Lily, trazendo a garota de volta antes que a noite chegasse.
— Nem tudo aqui precisa ser um completo inferno, Kenny!
Ele não tem tempo de responder antes que você caminhe pelo deck de madeira enquanto as mãos abrem o fecho do macacão curto que usa, deixa a parte de cima cair antes de abrir o botão lateral e a peça grossa fazer barulho ao bater no chão, onde sua blusa e calcinha também ficam, o lago está completamente vazio hoje, você já contava com isso.
A água fria rodeando seu corpo quando você pula é refrescante, te faz lembrar que está viva, que aquilo não é um sonho, ou melhor, um pesadelo. E uma constatação ruim mas que, em parte te acalma.
— Você vai mesmo ficar parado aí? - questiona ao emergir, os cabelos molhados escorrendo por seus ombros.
— Ah, é...eu...eu... - Kenny coça a nuca, a quilômetros de distância você seria capaz de notar suas bochechas vermelhas igual farol, o que te faz rir.
— Anda, Kenny! Para de ser bobo!
Travado, essa é a palavra que define o Liu naquele momento, ele tenta esconder um sorriso tímido, o coração bate tão rápido no peito que ele jura que poderia morrer ali mesmo.
— Você não vai entrar na água de roupa né? - franze a sobrancelha ao vê-lo andar até quase a ponta do deck.
— Qual o problema? - ele para, olha pra si mesmo por um segundo, se lembrando que a arma ainda está presa na cintura dele, ele se apressa em desafivelar o coldre e tirar os sapatos, tenta ao máximo não olhar pra você, mesmo que as tentativas não sejam lá tão eficazes, as bochechas dele só ficam mais vermelhas ainda.
— Eu posso virar de costas se quiser - brinca dando de ombros, os dedos brincam com a água distraidamente enquanto você vira para o outro lado, observa as ondas da água clara.
Kenny quer falar alguma coisa, mas ele tem certeza que se abrir a boca vai gaguejar, ele respira fundo, como se a lufada de ar trouxesse uma rajada de coragem enquanto desabotoa a camisa.
Da água, você consegue ouvir o barulho do distintivo batendo contra a madeira, suspira, cantarola distraidamente uma música que, antes de vir parar aqui, havia acabado de lançar, mas você não lembra mais absolutamente nada além da melodia dela.
Seus lábios se espremem em uma linha fina, contém um sorriso quando o barulho da água e as ondas se agitando denunciam que finalmente Kenny entrou no lago.
— Ok, não é tão ruim quanto eu esperava - Kenny brinca.
— Qual a coisa que você mais sente falta? - questiona enquanto se vira de frente pra ele, observa os cabelos molhados, as gotas d'água escorrendo pelo rosto bonito, ele cora novamente quando quase sem querer os olhos dele descem até seus peitos, cobertos pela água. — Sabe...do mundo fora daqui?
Kenny parece ponderar a pergunta por um segundo, franze as sobrancelhas.
— Tudo.
— Claro. Mas essa resposta é comum - devolve. — Eu quis dizer algo específico, ou bobo...Eu sinto falta da minha estante de livros - ri, automaticamente lembra que haviam livros que ainda estavam envoltos no plástico. — E de música.
— Vídeo game. - Kenny responde, te faz voltar os olhos a ele novamente.
— O que você jogava? - Questiona, um riso bobo nos lábios, ele sorri também.
— Um monte de jogos bobos de RPG - Ele dá de ombros.
— Eu não imaginei que você gostasse de jogos, oficial Kenny! - brinca, o vê revirando os olhos em resposta.
Nos minutos seguintes em que estão ali, entre uma conversa boba e outra, você quase ri da forma como o Liu tenta a todo custo evitar te olhar, mesmo que, quando o faça, os olhos dele escorreguem automaticamente para baixo, para tudo que a água não o permite ver direito.
Era exatamente por isso que contava com que estivessem sozinhos naquele momento, quase teve que ameaçar meia colony house para conseguir que ninguém viesse até o lago, bem, funcionou.
Kenny se distrai por um segundo, quando os olhos escuros voltam a você, agora bem mais perto dele que antes, ele encara seus lábios, lambe os próprios, solta todo o ar que prendia antes em uma lufada.
— E...esquece...eu...
— O que? - questiona, inclina um pouco a cabeça para o lado.
— Quer saber, eu esqueci completamente o que eu ia dizer - ele ri sem graça, passa a mão por entre os cabelos molhados.
— Não é bom nós ficarmos sozinhos aqui? - comenta, volta a brincar com os dedos na água, falsamente desatenta. — Eu queria ficar sozinha com você.
Você atira um punhado de água na direção do Liu que ri desviando o rosto.
— Por que? - ele te olha depois de correr a mão pelo rosto, retirando o excesso de água.
Dá de ombros em resposta, um bico se forma em seus lábios por um momento antes de voltar seus olhos a ele novamente.
— Porque eu queria te beijar.
As sobrancelhas de Kenny se levantam em um movimento quase imperceptível, os olhos por um segundo parecem brilhar.
— Você queria…o que? - Kenny parece incrédulo, não do tipo ''que porra?!', e sim surpreso por você ter em sua cabeça a mesma vontade que ele se esforçava para esconder.
— Era só uma ideia - dá de ombros mais uma vez, finge uma indiferença sobre o assunto que deixa o Liu confuso por um momento.
Ele te impede de se afastar quando você faz menção de ir em direção ao deck.
— Eu gosto da ideia.
Kenny sorri, tímido, mas ao mesmo tempo sequer pisca quando você se aproxima, nem um pingo de hesitação passa pela cabeça dele quando estão tão perto que sua respiração se mistura com a dele, uma onda de calor percorre seu corpo no momento em que seus lábios se tocam, esperou tanto por isso que, mesmo que não aparente, seu estômago revira em ansiedade.
Quando suas mãos agarram os ombros dele, uma das palmas subindo pelo pescoço, acariciando os fios curtos da nuca devagar, Liu arrepia, deixa a onda de desejo que domina o corpo dele falar mais alto. Te surpreende a forma como ele agarra sua cintura logo em seguida, as mãos apertam sua carne, te trazem mais para perto.
O beijo dele te deixa molinha mais fácil do que você esperava, uma das mãos dele deixa sua cintura, os dedos se emaranham entre seus cabelos como uma forma de aprofundar o beijo, a língua morna se conecta tão bem com a sua que o faz pensar porquê não teve coragem de fazer isso antes.
Não consegue evitar que um sonzinho descontente deixe seus lábios quando vocês quebram o beijo, sela os lábios dele uma, duas, três vezes.
— Agora você entendeu o que eu queria te mostrar? - questiona em um tom brincalhão, Kenny te puxa de volta para outro beijo, agora parecendo mais afoito que antes, ele chupa seu lábio inferior devagarzinho, sela novamente.
Agora que experimentou seu beijo, Kenny tem certeza que poderia fazer aquilo o dia todo, poderia passar horas em seus lábios e sequer cansaria, e a cada segundo ali ele percebia mais isso.
Quase como uma provocação, quebra o beijo e se afasta dele, sai da água com calma, se sentando sobre a madeira do deck, o encara com uma expressão falsamente inocente e dessa vez ele não tenta esconder os olhos que encaram seus seios molhados, a luz do sol reluz nas gotas que escorrem por seus peitos, os olhos dele expressam o desejo, a admiração, te olha como se nunca tivesse visto nada igual.
Logo depois, Kenny já está junto a você, os lábios grudados aos seus quase como se houvesse um imã entre vocês, as mãos correm por sua cintura, tocam suas coxas. Quando os lábios dele descem para o seu pescoço, beijando a pele com jeito, te deixa arrepiadinha, faz arfar, com a destra, você guia a mão dele em direção ao seu peito, Liu mordisca seu pescoço um pouco mais forte, chupa a pele dali enquanto a mão aperta com gosto, parece caber perfeitamente na palma dele.
Você chama o nome dele devagar, arfa, leva a própria palma até o pau dele, sem vergonha alguma, Kenny arfa contra sua pele. Sua mão sobe e desce devagar, quase como se experimentando, o polegar corre devagarzinho pela ponta melada, ele aperta seu seio com mais força.
Quase que automático, leva o dedo até os lábios, experimenta o gosto dele e geme satisfeita. É demais. Seu corpo age sozinho, indo direto para o colo dele, o beija com pressa enquanto as mãos dele agarram seu corpo, exploram, tocam as coxas, deslizam até a bunda.
Você apoia as mãos nos ombros dele, o empurra até que ele se deite totalmente sobre a madeira, Kenny arfa, agarra sua cintura, os olhos atentos te observam, quer gravar na memória dele cada segundo de você em cima dele daquela forma.
Com uma mão levemente apoiada na barriga dele, a outra guia o membro dele até sua entrada molhada, treme, ansiosa. Kenny aperta mais forte sua cintura, os lábios vermelhinhos se separam, arfa.
— Ah meu…Kenny…
Leva a mão agora livre até a própria boca, abafa o gemido que escapa enquanto você desliza no pau dele, sente cada centímetro te preencher devagar, morde a ponta do dedo, os olhos fechados enquanto se concentra na sensação que alarga seu íntimo, quando sente tudo dentro treme, um gemidinho manhoso deixando sua garganta.
Kenny xinga, apoia a cabeça na madeira novamente, puxa o ar entre os dentes, leva as duas palmas até sua bunda, apertando com força. Franze as sobrancelhas, deixa um grunhido mais alto sair pela garganta quando te sente começar a se mover sobre e ele.
O pau dele acerta os lugares certos de seu canalzinho, como se fosse feito para estar dentro se sua bucetinha.
Sobe e desce devagar, inicialmente, experimentando a sensação de tê-lo entrando e saindo, sente um arrepio gostoso percorrer seu corpo quando ele está inteirinho lá dentro e cada vez mais urgência em tê-lo enterrado em você quando o retira quase inteiro.
Tomba a cabeça pra trás, as unhas arranham o peito do Liu, rebola sobre ele, gira os quadris, ouvir os sonzinhos baixos dele só te deixa mais excitada, escorre, melando todo o comprimento dele com seu líquido.
As mãos de Kenny apertando sua bunda, a ponta das unhas curtas cravando em sua pele te incentivam a ir mais rápido, cavalgando nele com gosto, o canalzinho o aperta lá dentro quando você começa a se tocar, os dedos brincam com seu pontinho sensível, distraída com a onda de prazer que percorre seu corpo, se deixa levar até estar cada vez mais perto de seu orgasmo e pela forma como ele aperta seu corpo, grunhe, tenta não fazer tanto barulho, ele também está perto até demais.
Chama o nome dele, manha, a essa altura nem se importa mais com o volume, só quer que ele te escute gozar no pau dele chamando o nome dele, leva a mão livre ao próprio seio, aperta com gosto, revira os olhinhos por baixo das pálpebras em ecstasy.
Kenny goza junto com você, as mãos te empurram pra baixo, te mantém ali enquanto ele te enche com o esperma dele bem fundo, revira os olhos escuros, rosna.
— Porra…
Você ri quando se dá conta que falaram ao mesmo tempo, o que o faz rir também, ele mantém os olhos fechados, acaricia sua cintura devagar quando te sente selar os lábios dele.
— A gente tem que fazer isso de novo - ele solta ainda respirando pesado, te faz rir, concorda com um sonoro “uhrm” e beija a bochecha cheinha dele.
— É melhor a gente ir - suspira chateada. — Eu não escolhi o melhor horário - comenta enquanto se levanta. — mas eu não achei que ia demorar tanto pra criar coragem.
No minuto seguinte, ambos já estão terminando de se vestir, Kenny te olha, um sorrisinho bobo estampa o rosto dele, vocês parecem um casal de adolescentes arteiros se pegando escondidos durante o retiro da igreja, mas nenhum dos dois consegue evitar as risadinhas bobas durante todo o caminho de volta, definitivamente precisam fazer isso de novo.
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Aquela série é só sofrimento eu preciso romantizar algo ok, com essa me despeço 😔🎀💅✨️
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skzoombie · 5 months ago
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temas: desabafo, culpa e medo
sinopse: namorar o ex da sua melhor amiga estava te afogando em culpa, e vocês precisavam conversar sobre isso.
artista: charles leclerc
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-Mon amour, não gostou da comida? - escutou a voz do homem sentado na sua frente, do outro lado da mesa.
-Gostei, só estou sem muita fome - respondeu enrolando a massa no garfo e colocando na boca um pouco.
-S/n - ele parou de comer e ficou observando você, como se estivesse aguardando algo.
Ele ergueu levemente as sobrancelhas, você suspirou e parou de comer também.
-Você ligou para ela ontem? - questionou baixo.
Charles franziu a testa, suspirou alto e passou a mão no rosto como se estivesse coçando toda a região.
-Óbvio que não - ele respondeu e você concordou com a cabeça.
-Eu mandei uma mensagem parabenizando, ela agradeceu e não falou mais nada - contou.
-Esperava o que? Ela ainda deve estar digerindo toda a situação - ele falou como se fosse óbvio atitude e bebeu gole do vinho que estava em uma taça.
-Por que parece que você não se importa? - você perguntou sentando com uma postura mais defensiva.
-Porque eu realmente não me importo - respondeu com frieza e cruzando os braços na mesa.
-Ás vezes você me assusta um pouco - disse piscando os olhos várias vezes.
-Por que eu supero meus antigos relacionamentos? Qual o seu problema? - questionou alterando o tom de voz.
-Medo, esse é o meu problema - respondeu direta - Se você superou um relacionamento de três anos em dois meses, como vai ser comigo então? Ela era minha melhor amiga, chorou no meu ombro com o término, Charles
O homem jogou a cabeça para trás como um movimento de frustração, respirou fundo e pegou a sua mão que estava em cima da mesa.
-S/n, você sabe muito bem que o relacionamento já estava ruim, foi inevitável o término, por que fica carregando essa culpa? - ele insistiu no motivo do seu sentimento.
-Você chegou a me desejar ainda quando namorava com ela? - perguntou com sinceridade.
-Não sei, acho que não - ele respondeu dando de ombros - E você?
-Não, jamais - negou com movimentos de cabeça.
-Então.. - ele disse com a intenção de aliviar a culpa.
Você concordou com a cabeça, soltou as mãos de ambos e levantou da mesa pegando os pratos para levar até a pia.
Charles negou com a cabeça e ficou observado seu escape instantâneo, finalizou de tomar o vinho que estava na taça e também levantou da cadeira.
Sentiu a aproximação do namorado por trás e percebeu quando ele movimentou os braços em volta da sua cintura. Charles cheirou seu pescoço e fez carinho na região onde estava com as mãos.
-Não queria parecer um babaca com o que disse antes, mas é que para mim tudo ficou para trás - falou baixo perto do seu ouvido - Só quero viver esse momento com você.
Você concordou com a cabeça, sorriu fraco e abraçou as braços que estavam na volta da cintura. Fechou os olhos quando sentiu ele deixando beijos no pescoço.
-Francês é a pior raça de homem - você falou fazendo o namorado parar os beijos e soltar uma gargalhada.
Virou o corpo na direção dele, suspirou baixo e fez um carinho no rosto do homem. Ficou observando os traços no rosto que era considerado o mais bonito da formula 1, concordou fraco com a cabeça e já imaginou os anos de terapia que precisaria depois que terminassem.
-Você vai pagar minha terapia pós o término - soltou para quebrar o clima e escutando novamente a risada dele.
-Mas você está pensando em terminar comigo? - perguntou erguendo a sobrancelha.
-O senhor já deve estar bem acostumado a saber que nada é para sempre - rebateu com olhar irônico.
-Por que você não se permite ser amada apenas uma vez? Essa ansiedade para o futuro vai te matar do coração - ele disse confuso.
-Eu sei, quer começar a pagar minha terapia agora? - ambos riram e se abraçaram instantaneamente.
-Promete se lembrar apenas dos bons momentos? - perguntou com o rosto no pescoço do namorado que abraçou mais forte seu corpo como resposta.
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lucuslavigne · 7 months ago
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Oiee ,você poderia escrever algo com a Giselle??
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Only you.
Giselle × Leitora.
fluffy (só um tiquinho assim 🤏🏻), angst.
Obs: é mencionado que a Giselle está apaixonada pelo Mark, mas isso é ficção ☝🏻 não levem a sério.
﹫lucuslavigne muito obrigada pelo pedido meu bem! Espero que esteja do seu agrado <3 ficou bem curtinho pq não consegui desenvolver a ideia do jeito que eu queria, mas acho que vocês vão entender mesmo assim.
Espero que gostem.
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Todos os anos Giselle te chama para fazer um acampamento junto com ela. Sempre diz que lá estarão os outros amigos dela, mas acaba sendo somente vocês duas.
Ama a companhia de Giselle. Por isso não se importa de estar sozinha com ela. Adora quando a mesma te abraça pelos ombros e ri junto com você de alguma piada que ela contou, ou quando ela dá um cheirinho no seu cabelo porque para ela “ você parece uma flor. ”
— Ah! Esqueci de te contar. — ajeitou a postura. — O Mark me levou num encontro na semana passada!
Tudo seria perfeito se ele não tivesse aparecido na vida de Giselle.
Mark Lee, o rapaz da loja de instrumentos musicais. Bonito, gente boa, bom de conversa, toca violão e guitarra. O tipo de rapaz que Giselle sonha em namorar desde criança.
— E como foi Gi? — perguntou sorrindo, mesmo que sua vontade fosse fingir que não tinha escutado.
— Foi maravilhoso! — ela suspirou. — A gente foi para aquela cafeteria que eu te falei que queria conhecer. Lembra?
— Uhum. — concordou.
— A gente tomou café e conversamos tanto! — sorria. — Era assunto que não acabava mais. — riu.
— E aí?
— Aí ele me levou na pracinha que a gente sempre vai. — continuou. — Ele estava com o violão dele, então a gente começou a cantar algumas músicas enquanto ele tocava. — te contava animadamente. — Foi tudo tão perfeito! — viu as bochechas da amiga ficarem rosadas. — E depois de tudo ele ainda me deixou em casa. Ainda perguntou se a gente poderia sair de novo! — deu risada.
— Que incrível Gi! — sorriu, afinal, estava feliz por ela, queria mais do que tudo que Giselle achasse o amor da vida dela.
— Eu acho que estou apaixonada por ele. — confessou.
Sentia que havia deixado de ser o Sol da vida de Giselle, passando a ser a Lua. Não era mais o mar, era apenas a brisa. Não era mais a prioridade dela.
Ele era.
Mas para você, é somente Giselle. Ela é tão, tão, mas tão bonita! Quando pensa em Giselle, imagina um oceano vesto, tão cristalino quanto um diamante. Ou então em um enorme campo de alecrim, tão dourado quanto a luz do Sol.
Giselle é literalmente o significado de perfeição. Não importa o que ela faça.
— Fico feliz por você Gi. — falou, pegando um pedaço da torta de limão que levaram para o pequeno piquenique que estavam fazendo. — Espero que dê tudo certo. — mas no fundo sabia que não queria.
— Obrigada... — riu envergonhada.
Seus olhos não se movem quando está com ela. Ela é seu único foco. Quando a vê, perde o controle do seu coração, o sente batendo tão rápido que acha que pode morrer.
E foi no meio desses pensamentos que agiu sem pensar. Chegou perto de Giselle, segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou delicadamente. Será que ela finalmente havia percebido seus verdadeiros sentimentos?
Só se afastaram quando sentiram a brisa fria da noite batendo contra os corpos quentes de vocês. O olhar de choque de Giselle fez seu coração errar uma batida.
Não deveria ter feito isso.
— Giselle, me perdoa. — começou a falar. — Eu agi sem pensar. — Se levantou, começando a correr em direção a cabana que tinham montado.
— S/N! — a escutou gritando.
Mas a única coisa que você conseguia prestas atenção no momento eram as suas lágrimas, o medo, a angústia da hipótese de nunca mais poder ficar perto de Giselle.
Quando finalmente chegou na trilha que te levaria para a cabana, permitiu seus joelhos falharem. Sentindo as pedras do chão entrarem em contato com seus tendões e o sangue escorrer pela terra. Suas mãos foram para seu peito, seus pulmões ardiam. Mas suas lágrimas por ela não cessavam.
Por que tudo que envolve Giselle tem sua total devoção e constância.
Estava cansada, derrotada. Seu corpo implorava por descanso, mas não conseguia se mexer. Paralisada pelo medo.
— Me deixa te ajudar. — escutou. E logo após sentiu mãos delicadas segurarem seu corpo fraco, te ajudando a caminhar até a cabana.
Giselle também se sentia culpada. Afinal, como pode não perceber os seus sentimentos? O mínimo que poderia lhe retribuir seria te ajudando. Mesmo que isso não fosse muita coisa.
Te carregou até sua cama. Tirou as folhas das suas roupas e ficou com você até ver que seu corpo havia relaxado totalmente.
— Me perdoa. — sussurrou. — Eu não consegui ver o que você sentia. — e se deitou ao seu lado, abraçando seu corpo cansado enquanto sentia a noite a ninar.
Quando acordou, apenas viu um bilhete em cima do criado mudo.
“ Obrigada por todos os momentos juntas. Mas eu sei que preciso abrir mão da minha felicidade para te ver feliz. Me perdoe, Giselle.
Com amor,
Sua florzinha. ”
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annap-nation · 1 month ago
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🎀Literalmente eu🎀
Lá vem textão!!!!!!!!
Hoje quase tive uma crise de choro na frente da minha mãe por causa desse pensamento aí.
Na minha escola tinha uma menina toda prejudicada da cabeça, o pai que batia nela tá preso, ela se cortava, se dopava de remédio (teve uma vez que ela e outra menina levaram uma caixa cheia de remédio pra terem uma overdose na escola), demaiava pq não comia e tals. Aí a escola inteira tinha pena dela sabe, que a vida dela era muito sofrida, e como ela tem problemas mentais sérios, mas esse não é o ponto. Só pra vocês terem uma noção, a escola inteira não gosta de mim,até alguns professores, só uma meia dúzia de pessoas que são minhas amigas, e essas pessoas que desgostam de mim dizem que eu sou chata, que eu só falo merda (como se eles não falassem), que eu sou feia, burra, inútil, e tem muitas outras coisas. "Ah, mais oq isso tem haver com a foto?", peraí que eu já tô chegando lá. Bom, então o povo tá sempre mandando o foda-se pra mim, eles não ligam quando eu digo algo ou faço algo importante ou realmente sério (enquanto qualquer outra menina magrinha fala que sofre, todo mundo acolhe e no fim não era nada). Eu tenho um professor que eu amo no fundo do meu coração ( TE AMO LUÍS ❤️), e ele sempre falou que gostava de mim, não de uma forma romântica né, mas ele falava que eu era boa e esperta (escrevendo isso agora que eu percebi que é meio estranho, mas na hora não tinha maldade nenhuma!), e ele sim percebeu que a sala toda me odiava, diferente dos outros professores e a diretora, (que já me disse tentar ver se o problema tá em mim, não nos outros). E outro dia um moleque obeso da escola falou que eu era gorda, aí eu não aguentei, tava a 4 dias de NF e me sentindo super gorda, e comecei a chorar na frente desse professor, (só tava nós três na sala.) E aí eu contei tudo pra ele, no T.A, do NF, TUDO! E ao invés dele me dar um sermão, ou só falar algo como "Ah, é só comer", "Ah, isso é coisa séria, não pode falar isso", ele me fez querer comer naquele dia, sério, nunca me senti tão frágil e delicada, senti como se finalmente alguém se importasse ou pelo menos me escutasse por um instante e levasse a sério, aí eu comecei a amar ele mesmo, mas não como uma forma romântica, é mais como se ele fosse um pai pra mim, um pai que eu amo ❤️!!!!! Voltando a menina da minha escola, ela também desabafava pra esse professor sobre a vida dela, e ele tentou ajudar ela mesmo, ele queria que ela melhorasse, só que cada dia que passava a garota ficava pior e mais depressiva, até o dia que a mãe dela descobriu que ele tentava ajudar ela e brigou com a diretoria da escola, e depois tirou ela da escola. E hoje, como teve sábado letivo, tava eu e mais duas amigas minhas conversando com ele, até que tocamos nesse assunto, e ouvir ele falando dela foi uma tortura!!!!!!!! O jeito que ele falava se preocupando com ela de verdade, falando que ela provavelmente tinha algum transtorno mental sério, aquilo me deixou destruída, me fez querer ser mais doente, ao mesmo tempo que eu choro por ser uma doente sem controle do que come, isso me fez pensar que se eu fosse mais doente, esse professor ia se importar mais, que ele iria pensar em mim, que ele não me esqueceria. Agora eu não sei se a Ana é algo realmente sério, pq tipo, Ana < Depressão, isso eu sei, mas eu sou menos doente que ela? O sofrimento dela era mais válido? Ou o problema sou eu? Eu sei que ela sofria mais do que eu, e que eu não posso querer me comparar com essa situação dela, mas ,então, pra ser realmente levada a sério pelas outras pessoas da escola eu tenho que estar quase morrendo? Também me senti uma fresca, pq enquanto aquela menina sofria muito mais do que eu e ficava quieta, eu venho aqui pra reclamar da minha vida e mendigo o mínimo de atenção pelo meu PROFESSOR.
Eu só queria que alguém ligasse, só que pra isso, tenho que estar desmaiando na rua, me cortando, tentando suicídio, apanhando em casa e estar praticamente morrendo.(no meu caso de Ana)
Valeu por ler até aqui, sei que poucas vão, isso foi mais um desabafo do que eu relato.
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creads · 7 months ago
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cara, hj reencontrei com umas meninas que fizeram bullying comigo por ONZE ANOS (sim, aguentei isso por onze fucking anos pq achei q elas eram minhas amigas), e isso me trouxe umas memórias bem ruins. sempre fui zoada por ser extremamente extrovertida, me chamavam de forçada e diziam que eu queria chamar a atenção. também fui constantemente chamada de “michael jackson” por ser magra e alta, e apesar de ele ser meu ídolo desde os três anos de idade ainda dói ouvir essas coisas sabe?
enfim, perdão pelo desabafo.
gostaria de saber como os meninos reagiriam a loba contando sobre coisas do tipo, bullying e piadinhas nada legais (pipe, kuku, enzo e pardella pfvzinho?🥺). muito obrigada e desculpa pelo desabafo de novo!!! 😭😭😭
ôoo meu amorzinho, primeiramente não peça desculpas pelo desabafo! fico feliz de você ter se sentido a vontade aqui pra falar sobre esse tópico sensível 💗 sinto muito que isso tenha acontecido contigo e do fundo do meu coração espero que hoje em dia você se sinta melhor em relação a isso e que ninguém mais fale essas coisas ruins para você, as pessoas e (pasmem) crianças podem ser muito más né? eu também quando era menorzinha também ouvi várias coisas malvadas em relação a ser uma menina peluda, sempre tive muitos pelinhos no braço e no rosto, são comentários que ficam com a gente pra sempre, mas eventualmente a gente passa a lidar melhor com essas inseguranças e entender que esses tipos de comentários dizem muito mais sobre a índole dos outros do que sobre você. também tive esse tipo de amizade que só te coloca pra baixo e entendo quão ruim isso é kkkk🥲 espero que hoje você tenha amigas que te tratem com respeito e amor 🎀💗✨ enfim eita falei muito né? vamos pra fanficagem 😌☝🏻
o enzo e o kuku principalmente por serem mais introvertidos imagino que iam se encantar por uma lobinha mais extrovertida, imagino muito um cenário que você tá falando falando falando falando (eu meio que sou yapper demais quando pego intimidade então silêncio im projecting ☝🏻) eles ficam te olhando assim 🥺😌 com a cabeça apoiada nas mãos, e quando você fica insegura e fica meio eita tô falando demais? eles ficam tipo não🥰 todos encantadinhos e até acham bonitinho sua preocupação enquanto não sabem que essa preocupação na verdade vem de uma insegurança, e quando descobrissem que você já ouviu coisas ruins em relação a seu jeito extrovertido iam te confortar muito, fazendo questão de falar como amam ouvir sua voz e como amam ouvir o que você tem a dizer
o pipe e pardella iam 100% match your freak em relação a serem extrovertidos (o pardella mais ainda). vocês iam conversar por HOOOORAS ininterruptas e quando você ficasse mais quietinha, deixando eles falarem mais pq ficou insegura por talvez estar falando mais do que deveria eles iam ficar tipo “eiiiiii que foi!!??? fala você vai, quero te ouvir”. e quando você falasse sobre essa insegurança eu acho que o pardella ia simplesmente meter um “não entendi? você é a mulher mais encantadora que eu já conheci” como se fosse a coisa mais normal de se dizer sendo que você tá tipo oiiii💍?!!! o pipe ia falar alguma coisa do tipo mas com palavras menos românticas KKKKKK because he’s just a boy 🎀mas ia sempre ficar atento a isso nas próximas vezes, principalmente quando você conhecesse os amigos dele, fazendo questão de te apresentar pros mais extrovertidos primeiro para que você ficasse mais a vontade, pq sinto que ele é todo atencioso assim sabe? fazendo as coisas pra você ficar o mais confortável possível mesmo sem deixar escancarado
e sobre a insegurança em relação ao corpo sinto que a reação de todos seria a mesma: se tornariam os reis do praise kink, PRINCIPALMENTE o pardella. se esse homem não tiver praise kink de vdd minhas amigas cai um raio na minha cabeça agora, ele parece muito ser o tipo de cara que quando você fica timidazinha na cama nas primeira vez que transam dá um sorriso que automaticamente já te deixa mais a vontade, mas depois ainda por cima distribui vários beijos pelo seu corpo enquanto te elogia entre os selinhos. sinto que o pipe faria isso também depois que vocês pegassem mais intimidade, e o enzo seria mais pegar seu rosto com as mãos e falar isso olhando para seus olhos, e o kuku oiiiiii jah podi falar de mirror sex? 📢 monas. ele é ALTO né. tipo ALTO (omg o pipe também. pois bem sintam-se à vontade de imaginar ele nesse cenário também) então imagino ele te colocando em frente do espelho, e o corpo dele te envolvendo toda enquanto passa as mãos pela sua pele e fala pra você ver o quão linda é, e se você ficar tímida ou negar ele vai dizer que “pra mim você é a mulher mais linda do mundo, se você não acredita pq não deixa eu te mostrar? hm?” com direito a muito praise também 😔✋🏻mim dê
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fr-freaky · 3 months ago
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You're Makin' This Too Hard - Yang Jeongin
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Jeongin x fem. reader
N/A: Esse é um pouco curto, mas pensei que se tivesse muita coisa, ficaria ruim.
Aviso: Just best friends things, também contém um pouquinho de angst.
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Era uma noite fria de outono, e I.N estava sentado em um banco de madeira no parque, envolto em uma lã escura que não conseguia aquecer o peso em seu coração.
O ar estava carregado de um cheiro doce de folhas secas e umidade, enquanto as folhas dançavam ao vento, caindo suavemente, como se refletissem a desordem de seus pensamentos. Ele olhava para o chão, lembrando de como você, a amiga dele de longa data, havia mudado nos últimos meses.
Você sempre foi cheia de vida, mas agora, seu brilho parecia ofuscado. E era sempre por conta da mesma história: você e seu ex-namorado.
Após cada desentendimento do seu relacionamento, você aparecia porta dele, chorando e se despedaçando em seus braços. Jeongin se tornara o seu porto seguro, a voz calma que tentava ajudá-la a encontrar algum sentido em meio à confusão emocional.
Mas, por mais que tentasse ser forte, a frustração e a tristeza cresciam dentro dele, como um peso insuportável.
Naquela noite, era seu aniversário.
Normalmente, ele esperaria comemorações, risadas e a energia contagiante que vocês compartilhavam. Em vez disso, sentia um vazio profundo, como se estivesse preso em um labirinto sem saída.
Você chegou atrasada, com o rosto pálido e os olhos vermelhos, marcados por mais uma batalha perdida. Ele a puxou para um abraço apertado, sentindo a fragilidade do seu corpo contra o dele, tentando transmitir todo o conforto que você precisava.
"Por que você ainda se machuca assim?" Jeongin perguntou, a voz suave, mas firme, como se quisesse atravessar a barreira que a isolava. "Você sabe que ele não é bom para você."
Você olhou para o chão, como se as palavras o ferissem.
"Eu sei, mas ele… ele tem uma forma de me fazer sentir especial, mesmo que por um instante. É complicado." Seu tom transbordava uma mistura de amor e dor, a confusão emocional refletida em seu olhar distante.
"Eu só queria poder consertar tudo isso." Jeong disse, sentindo a impotência crescer como um monstro em seu peito. "Você sabe que não merece passar por isso. Não consigo entender por que sempre volta."
Você se afastou um pouco, encarando-o com um misto de gratidão e tristeza que cortava seu coração.
"Não quero que se machuque por minha causa. Você sempre diz que vai estar ao meu lado, mas também sei que isso é muito difícil para lidar." Suas palavras eram um eco do dilema que pairava entre vocês, como uma sombra que se recusava a ir embora.
Ele respirou fundo, tentando conter a frustração que a situação o provocava.
"Eu deveria ganhar um Oscar por conseguir agir como se isso não me afetasse," disse, tentando misturar humor com a dor que sentia, mas a verdade era que cada palavra dela o atingia como um golpe.
Você forçou um sorriso, mas ele notou a sombra de tristeza em seu olhar, uma luta interna visível em sua expressão.
"Às vezes, sinto que não consigo viver sem ele, mesmo sabendo que me machuca. É uma luta constante."
A vulnerabilidade na sua voz fazia seu coração acelerar, e ele desejou que pudesse levá-la para longe daquela dor.
Yang sentiu o peito apertar, desejando que você enxergasse seu próprio valor, que percebesse o quanto merecia mais do que as migalhas de amor que recebia.
"Você precisa entender que estarei sempre aqui, mesmo quando estiver triste. Mas, por favor, não torne isso tão difícil para nós." Suas palavras eram carregadas de sinceridade, um pedido desesperado para que você entendesse o que ele realmente sentia.
Você assentiu, a hesitação clara em seu olhar, mas ele pôde ver um leve brilho de entendimento surgindo. "Vou tentar, Innie. Eu prometo."
Mas mesmo enquanto falava, ele percebia a incerteza em sua voz, a batalha interna que ainda travava.
Enquanto caminhavam juntos para casa, a brisa fria acariciava seus rostos, trazendo não apenas um toque refrescante, mas também a sensação de mudança no ar.
Jeongin fez uma promessa silenciosa a si mesmo: sempre estaria ao seu lado, mas também precisava cuidar de seu próprio coração.
Às vezes, amar alguém significava saber quando era hora de deixar a pessoa ir, mesmo que isso causasse uma dor insuportável.
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tecontos · 1 year ago
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Fui bem comida pelo cara que conheci na internet
By; Samara
Me chamo Samara, tenho 32 anos e sempre amei sexo, minhas amigas sempre falavam que eu devia ser puta pois adorava tanto sexo que chegava a brigar com o meu marido pois ele não me procurava todos os dias, buscava ser fiel.
Mas o tempo foi passando e com 5 anos de casada, meus hormônios a flor da pele as masturbações já não eram suficiente comecei a entrar em sites de putaria até que conheci o Leno.
Ficávamos horas conversando pelo Skype, até que resolvi conhecer ele, aproveitei que meu marido ia viajar e fui conhece-lo, ele morava a uma hora e meia da minha cidade e lá fui com o corpo aceso de tesão, a mente fervilhando de ideias e como seria……
Cheguei no local marcado, meu coração parecia que ia saltar pela boca e meu grelinho doidinha de tesão, tentava não transparecer a minha ansiedade e de repente aquela voz no meu ouvido, me dando oi, minhas pernas bambas me virei, e fui abraça-lo e ele me beijou como eu sempre desejei, sem ao menos ele já estava passando sua mão na minha cintura e descendo para minha bunda, meu grelinho doía de tesão. Estava de vestido senti sua mão deslizando e me entreguei, desejava isso.
Sua boca me devorava e eu me sentia livre, desejada, sua mão entrou debaixo do vestido e senti ele enfiando os dedos dentro da minha calcinha, soltei um gemido, e ele já estava deslizando o dedo no meu grelinho e me fazendo gemer mais alto, naquele momento lembrei que estávamos na rua e aquilo me excitou, chupava a língua dele loucamente e me contorcia sentindo os dedos dele passearem dentro da minha xota, que delícia, estava completamente molhada e ele socava os dedos, achei que ia enfiar a mão toda dentro dela.
Ele parou e me chamando de vadia, mandou eu entrar no carro e fomos para um motel, enquanto ele dirigia ele abriu o zíper da calça e pude ver o pau dele pra fora, ele já foi me dizendo;
- era isso que você estava querendo minha vadia
Puxou meus cabelos e mandou eu chupar ele, eu comecei a engolir aquele pau grosso, ereto e delicioso, ele forçava minha cabeça e eu chegava a ficará sem ar, ele dizia que queria gozar logo pois aí poderia me foder bastante, eu chupava e chupava quando senti que ele ia gozar ia tirar a boca e ele mandou eu engolir todinho, não queria sujar o carro, eu nunca tinha engolido porra e de repente senti aquele líquido na boca e comecei a engolir, chupava como se fosse mamadeira, a sensação foi deliciosa e quando percebi já estávamos no motel.
Entramos e nem bem abriu a porta ele já me jogou na cama, arrancou minha calcinha e começou a me chupar, dizia entre uma sugada e outra o quanto desejava minha xota, o quanto ele ia me devorar. Eu gemia loucamente, ele enfiava a língua lá dentro sentia que sua cabeça ia entrar, enquanto me chupava sentia seus dedos no meu cuzinho, ele diz que ia arrombar ele bastante, pois sabia que meu marido não fazia anal comigo. Comecei a gozar e ele me chupava com mais força e eu sentia minhas pernas tremerem, sem respirar ele já estava enfiando seu pau na minha xota, eu uivava de tesão, ele arrancou meu vestido e começou a chupar meus seios e morder meu bico, não acreditava no que eu estava fazendo, mas estava adorando, gozando novamente, ele berrava goza vadia, goza, quero acabar com você.
Ele me colocou de costas e abriu minhas pernas e senti seu pau entrar na minha xota novamente, que delícia, e começou a bater na minha bunda e eu fiquei apreensiva pois meu marido podia ver, ele dizia;
- vadia o corno no seu marido não vai nem notar, ele não sabe te comer quanto mais observar que você tá fodendo com outro.
Me colocou de quatro e senti ele enfiando o dedo no meu cuzinho, ele metia na minha xota e cada estocada sentia o dedo dele mais fundo quando me dei conta ele já enfiava 3 dedos e foi quando ele falou, tá prontinho, rebola vadia e não para agora vou te dar prazer, ele não teve do enfiou seu pau no meu cuzinho, senti que ia rasgar, dei um gemido de dor e rebolando senti que estava adormecendo e comecei a gostar, a sensação era deliciosa, era a mistura de dor e prazer sensacional, naquele momento me deu vontade de chupar outro pau, que louco, estava sendo mesmo uma puta, uma vadia e ele me devorava, meu cuzinho inteiro, sentia suas bolas baterem na minha xota e continuava a rebolar, ele puxou meus cabelos como puxa um cavalo e disse que ia gozar, bateu forte na minha bunda e quando percebi meu cu já estava cheio de porra.
Ele me deitou e deitou ao meu lado, sorriu e disse;
- tudo bem vadia?
Eu sorri de volta e falei que sim, e ali começou minhas aventuras extra conjugal.
Enviado ao Te Contos por Samara
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sluttforromero · 4 months ago
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A FALTA DOS AVÓS • um olhar juvenil sobre a exclusão familiar.
fatos são fatos; quando você cresce em um ambiente familiar hostil só existem dois caminhos para sua visão futura sobre família ir.
você abomina a ideia de ter filhos
ou
você fica completamente obcecada com a ideia de encerrar o ciclo vicioso do seu infernal histórico familiar.
eu, particularmente, escolhi a segunda opção, mesmo tendo tido a fase da primeira.
o ponto desse texto é falarmos sobre a decisão difícil (ou não) de isolar seus filhos de potenciais ameaças à integridade física e moral dele. em outras palavras, decisão que não, meus filhos não vão conviver com meus pais, irmãos ou tios.
sendo uma criança que veio de um lar extremamente problemático, eu abomino completamente qualquer coisa que lembre da horrível convivência na minha casa, mesmo que meu grande sonho fosse ter uma família de comercial. mesmo que fosse fingido.
queria poder conversar de fato com a minha família. sei que posso estar dando a impressão de garota mimada que odeia a família, mas eu juro, tenho os meus motivos. sei que minha mãe fez o melhor que pode, e sou grata por isso, mas gratidão não virou a alienação de eu achar legal tudo que ela fez comigo.
sei que os gritos foram pra me proteger, as porradas foram justificadas como "um momento de descontrole" (mesmo ela mesma nunca tendo admitido isso) e as outras coisas sempre giraram ao redor da proteção.
obrigada mãe. mas eu não gosto de você.
eu te amo mas você me adoece.
e eu decidi que o ciclo se encerrava aqui.
atualmente tenho vinte anos.
sendo assim, não estou nem perto de ter um filho e formar uma família, mas nas minhas longas conversas comigo mesma me surgiu esse tema.
vou proteger minha família com unhas e dentes. talvez, possa ser que eu apresente meus futuros filhos a alguns familiares, talvez até os deixe ir em algumas comemorações mas não irão conviver com essa família horrorosa.
vai ser ruim quando meus filhos sentirem a necessidade de ter a casa cheia, como nos filmes, vai me doer também mas vou explicar brevemente isso a eles. mesmo que não entendam ao certo, mas eu os vou proteger de todo o resto me fez mal durante tantos anos.
sei que a maternidade vai me frustrar. sempre é assim.
mas quero aproximar ao máximo meus filhos da perfeição.
crianças educadas, sabem pedir falando por favor. não gritam, são inteligentes e gentis. coração puro para ajudar mas nunca ingênuos demais para serem passados para trás.
quero conversar com meus filhos. saber qual a banda ou o artista favorito de cada um deles. quero ter um dia das minhas com a minha filha. quero assistir meu filho fazendo esportes.
espero solenemente nunca precisar levantar a mão para eles. sei que se eu fizer isso uma vez; cedo ou tarde entrará na rotina. e eu não quero isso.
quero ser amiga deles. não passar a mão na cabeça quando estão errados. mas não fazê-los se sentirem os piores seres humanos do mundo por derrubarem suco na toalha da mesa ou tirarem nota baixa na escola.
quero entender a causa antes de punir pela consequência.
sempre quis ter avós. os meus morreram quando eu era bebê. durante os anos na escola tive um melhor amigo que morava com os avós, e nossa, que vida boa!
eles tinham seus problemas, óbvio. mas eram pessoas do bem. alto astral e bondosos. gostava deles.
no fundo tinha um pouquinho de inveja, mesmo que esse meu amigo passou todo o ensino fundamental e parte do médio escondido dentro do armário com medo da reação dos avós. a grama do vizinho sempre parece mais verde.
queria proporcionar isso aos meus filhos. férias na casa dos avós, visitas de domingos e essas coisas. mas não vai rolar.
minha família é do tipo que fala "me passa a porra do sal" durante a refeição. comem feito porcos, e, às vezes acredito que eles realmente sejam.
somos pobres, burros e feios. mas a diferença é que aprendi cedo que ninguém gosta de porcos. veja, não é uma questão de se achar melhor do que eles, mas de vir de um chiqueiro mas sem me comportar feito um leitão.
às vezes me pego falando muitos palavrões, comendo e falando ao mesmo tempo e esse tipo de coisa. me repreendo na hora. é difícil mas eventualmente esses trejeitos vão sumir.
voltando ao assunto dos filhos, espero conseguir ser uma boa mãe e criar pessoas decentes. pessoas que acreditam em Deus mas não chamem o Pe. Julio Lancellotti de herege por alimentar os pobres, que entendam como funciona o jogo sujo da política mas saibam que a revolução não virá através das urnas e esse tipo de coisas.
espero que ele tenha um fio de guevara e ela uma pitada de davis.
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srtarmina · 4 months ago
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❀°• Saudosismoᴸᵁᴵᙆᴬ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: “É ϙᴜᴇ ᴇᴜ, ᴠᴏᴄᴇ̂, ɴᴏ́s ᴅᴏɪs ᴊᴀ́ ᴛᴇᴍᴏs ᴜᴍ ᴘᴀssᴀᴅᴏ”. Nᴏ ᴅɪᴀ ᴅᴇ sᴇᴜ ᴄᴀsᴀᴍᴇɴᴛᴏ, Lᴜɪᴢᴀ sᴇ ᴇɴᴄᴏɴᴛʀᴀ ᴄᴏᴍ ᴜᴍᴀ ᴀɴᴛɪɢᴀ ᴀᴍɪɢᴀ.
Tᴀɢs: ᴀᴍɪᴢᴀᴅᴇ ʜᴏᴍᴏᴇʀᴏᴛɪᴄᴀ (ᴋᴋᴋᴋᴋᴋᴋᴋ ᴛᴏᴅᴏs ᴊᴀ́ ᴛɪᴠᴇᴍᴏs ᴜᴍᴀ), ʙᴇɪᴊᴏ, Eᴅᴜᴀʀᴅᴏ ᴇ́ sᴇᴜ ᴘʀᴏ́ᴘʀɪᴏ ᴀᴠɪsᴏ, ʜᴇᴛᴇʀᴏssᴇxᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴄᴏᴍᴘᴜʟsᴏ́ʀɪᴀ, Lᴜɪᴢᴀ ᴅᴀ s1, ᴛʀᴀɪᴄ̧ᴀ̃ᴏ, ᴛᴡ xɪxɪ (ᴍᴀs ɴᴀ̃ᴏ sᴇxᴜᴀʟ), ᴀɴɢsᴛ ᴄᴏᴍ ғɪɴᴀʟ ᴀɢʀɪᴅᴏᴄᴇ (?)
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.7ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
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2021.
A casa dos Rocha era amaldiçoada. Não existiam espíritos ou fantasmas que a rondavam, não, era muito pior que isso; eu conhecia cada centímetro daquele lugar e jamais pensaria em adentrá-la novamente. Suas paredes me acompanhavam nos sonhos e eu acordava me recordando do número do telefone fixo. Era minha segunda casa, estava sempre lá… até que deixou de ser.
Quando entrei pelo portão lateral, vi o quintal enorme da casa. A grama continuava preservada como a última vez que estive ali, no aniversário de 17 anos de Luiza. Dessa vez, porém, o evento era diurno e conseguia-se reparar o quão aconchegante todo o ambiente era; as árvores faziam uma sombra singular e as mesas estavam espalhadas por todo o contorno do campo e piscina.
Vania apareceu a minha frente e me deu um abraço forte, como se nenhum tempo tivesse passado desde a última vez que a vi.
– Que saudades, querida. – acariciou minhas costas e eu fiz o mesmo. Seu cheiro havia mudado nesse meio tempo e parecia estar um pouco mais baixa, mas esse é um efeito comum de velhice. – Quanto tempo! Fico feliz de ter você aqui!
– Obrigada, tia Vânia – eu disse, com um sorriso no rosto. Há muito tempo que não chamava a mãe de amigas minhas de “tia”.
– Lembro de quando você vinha aqui em casa todo dia e, do nada, parou. O que houve? Perguntei pra Luiza, mas ela disse que vocês se distanciaram. Foi isso mesmo? Eu achei estranho, vocês passavam tanto tempo grudadas.
– O vestibular acabou me deixando meio louca – balancei a cabeça –, eu só pensava nisso, o dia inteiro – forcei um sorriso.
Era mentira, mas ela não precisava saber. Não traria a verdade à tona, muito menos no dia do casamento de sua filha. Olhei a decoração; um grande coração na parede escrito “Luiza & Douglas”. Fiquei esperando os golfinhos aparecerem – ela sempre gostou deles e isso sempre fez dela única –, mas foi Luiza que apareceu no meu campo de visão. Ela ainda estava longe, mas quando seus olhos fitaram os meus, nos encaramos fortemente por alguns segundos, como se o mundo tivesse parado.
Eu não a via desde a formatura do terceiro colégio. Respirei fundo quando a vi se aproximando. Minha mão começou a suar, queria ir embora. Por que havia ido? Douglas me convidou, mas eu poderia ter dito que não e enviado um presente qualquer. Mantive minha postura firme, tentando não mostrar minha ansiedade. Ela cumprimentou a mãe e esta saiu para conversar com outros convidados.
– Obrigada pela presença – ela disse, com um sorriso amarelo no rosto.
Não me comprimentou, seja com beijo no rosto ou um abraço, apenas ficou parada em minha frente segurando a barra do vestido branco. A olhei de cima a baixo. Vestido bonito, um pouco tradicional demais para o meu gosto, mas nada fora do padrão.
Na verdade, tudo era padrão demais ali. Quis perguntar se branco não era para noivas virgens – coisa que ela com certeza não era – mas preferi me manter com a feição estóica. A maquiagem leve, os convidados eram familiares ou ex colegas do ensino médio, a animação da festa deprimente.
– Você sabia que eu vinha? – questionei, antes de mais perguntas. Talvez estivesse incomodada com minha presença e eu devesse ir embora.
– Eu que te convidei.
– Douglas me convidou.
– Douglas te deu o convite, eu te convidei.
– Isso importa? – tombei a cabeça, dando um suspiro ao tentar não revirar os olhos. Estava ali para ser cordial e participar do dia importante de quem já havia sido minha melhor amiga. Era apenas isso.
– Somos adultas – ela disse, com um olhar complementar de “vamos agir como tal”.
Fiz sinal afirmativo com a cabeça. Sabia exatamente o que ela queria dizer com “somos adultas”; tínhamos que nos portar mais do que apenas apresentáveis, precisávamos ser perfeitas e intocáveis, em um padrão de vida estruturado por terceiros que não supriria nossas necessidades emocionais e intelectuais. Ela mesma já se dizia adulta desde a adolescência.
– Desejo muita felicidade em seu casamento – disse, da maneira mais educada possível. Percebi que Luiza teve vontade de revirar os olhos, sabendo claramente que aquilo era mentira, mas, afinal, estávamos todos atuando.
– Preciso cumprimentar outros convidados – informou e saiu, arrastando o vestido branco pela grama. Já conseguia notar alguns pontos de terra sujarem a barra. Era óbvio, até simbólico, o que aquilo significava para o casamento.
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2006.
Ficávamos o dia inteiro juntas, desde a infância. No começo, gostávamos de assistir Três Espiãs Demais! na televisão da sala, atuando como se eu fosse Alex e ela Sam – nenhuma de nós gostava realmente de Clover pois, por mais que ela tivesse roupas lindíssimas e fosse a principal entre as três, parecia sempre estar prestando mais atenção em homens do que nas habilidades super maneiras que tinham. Brincávamos de boneca sem nenhum Ken.
Escrevíamos histórias e fazíamos teatros com essas; nos imaginávamos vivendo aventuras inescrupulosas, com caça de animais, tráfico humano e super poderes. Às vezes, o tio Antônio gravava nossas atuações e produzia filmes juvenis com nossa direção e produção. Na piscina, eu sempre tinha a cauda verde e ela azul cintilante, para imitar um golfinho – e, não o suficiente, ela conseguia falar com eles. De vez em quando deixávamos Anita e Carol participarem das brincadeiras, mas isso não nos impedia de trocar olhares quando elas não eram tão “legais” quanto nós, as mais velhas.
Quando o tempo passou, passamos a criar segredos apenas entre nós e as festas do pijama passaram a ser totalmente dentro do quarto de Luiza. Ela havia ganhado uma televisão mais velha do pai – daquelas quadradas que ao se passar o braço, você sente todos os pelos arrepiarem – e ficavamos vendo filmes de comédia romântica durante a tarde, seja pegando na locadora ou esperando o “Sessão da Tarde”. Assistiamos muitas novelas juntas e, quando estávamos longe uma da outra, íamos para o telefone fixo comentar sobre o capítulo. Eu escrevia tudo que achava das cenas em um caderninho e ela fazia o mesmo.
Éramos inseparáveis, tudo que eu sempre quis na minha vida. Às vezes, ela era a primeira coisa que eu via ao acordar e a última ao ir dormir. Fizemos brigadeiro junto e compartilhamos roupas. Tomávamos banho e ela lavava meu cabelo, eu passava chapinha em seu cabelo depois. Fazíamos máscaras com pepinos nos olhos, como vimos na TV, fazíamos a unha uma da outra e nos beijávamos.
Seus lábios eram macios e a textura da sua pele era fofa. Eu sentia o cheiro do seu hidratante nas minhas narinas e o hálito de batom de morango, daqueles que se comprava nas revistas. Nos beijávamos muito, toda hora – porque amigas faziam isso. Amigas que andavam sempre de mão dada, davam abraços toda hora e não se desgrudavam em momento algum. E, quanto mais as pessoas se aproximavam, mais achavam normal esse carinho. Ninguém falava nada, ninguém nem pensava que poderia ter algo a mais que amizade.
Fabrício aproveitou o momento em que tia Vânia não estava em casa para ir a residência dos Rocha conversar com Luiza. Abrimos a porta e ele entrou na casa. Seus olhos não saiam da garota.
– Eu posso falar com você? – olhou para mim. – Em particular.
Arqueei a sobrancelha, surpresa com sua atitude. Tombei a cabeça e olhei para Luiza, esperando sua resposta. Me expulsaria da casa para conversar com Fabrício? Afinal, o que ele estava fazendo ali?
– Ela fica – Luiza respondeu rápido –, você vai embora, Fabricio. Daqui a pouco minha mãe chega e – foi interrompida. Se eu não iria sair, ele diria aquilo na minha frente mesmo, não ligava.
– Você me beija e depois me manda ir embora? Qual a sua, Luiza? – deu um passo para frente. – Você fala que quer ser livre mas fica me enrolando. Faz esse joguinho comigo e com o Douglas, depois não assume seus B.O. – balançou a cabeça, negativamente, bufando. Chegou bem perto do rosto de Luiza, com a mandíbula tensionada. – Eu vou embora pra não dar problema com a sua mãe, mas responde meus SMS.
Ele a encarou por um segundo e ela desviou o olhar rapidamente, fazendo com que ele percebesse que não ganharia resposta alguma naquele momento. Ela sempre se fazia de vítima, mesmo quando ela mesma havia se colocado na situação. Fechou a porta quando Fabrício saiu e trancou as outras duas fechaduras, provavelmente sem pensar no que estava fazendo, puro nervosismo.
– Que merda foi essa, Luiza? – falei, estática em meu lugar.
– Esquece isso.
Ela balançou a mão em gesto de “tanto faz”, o que apenas me fez ficar mais brava. Como assim “Esquece isso”? Não havia como esquecer. Além de ter acontecido bem na minha frente a segundos atrás, meu peito agora estava pesado.
– Você disse que ia terminar com o Douglas pra gente ficar junta! – gritei.
– Fala baixo – me repreendeu, com medo que sua irmã mais nova estivesse ouvindo. Anita apenas ficava o dia inteiro trancada no quarto ouvindo música emo nos fones do MP3, ela não ligava para as conversas da irmã com a “melhor amiga”.
– E agora você tá pegando o Fabrício também? Qual o próximo? Eduardo? Joel? – mesmo tendo diminuído o volume da voz, o tom continuava agressivo.
– Você tá me chamando de puta? É isso? – ela perguntou e eu permaneci parada, levantando a sobrancelha para indicar que ela sabia muito bem que eu concordava com a pergunta. Ela se zangou mais ainda. – E quem é você pra falar? A gente não tem nada. Nunca vamos ser nada.
Mas nós tínhamos algo. Éramos algo. Ela sabia muito bem disso quando ejetou as palavras para fora da boca. Era para machucar, para ferir – e havia dado certo. Fechei os olhos, tentando impedir que as lágrimas se juntassem. Me aproximei da porta e passei a abrir as fechaduras. Não me virei para ela.
– Você fica com vários porque sabe que me ama e não tem coragem de admitir que gosta de mulher – falei, com a voz um pouco mais serena. – Você tem tanto desespero em se enquadrar nessa padronização de mulher perfeita que pega qualquer homem pra preencher esse vazio que é ser você, sem personalidade e sem possibilidade de ser alguém fora dessa bolha. É por isso que trata todos nós igual lixo. Você se odeia e precisa que os outros se odeiem também.
– Você não entende – ela já estava chorando e isso era audível.
– Você que não entende, princesinha – gozei do apelido.
– Isso não acontece em Imperatriz! Acorda! Eu tenho que ser assim – ela tentou pegar a chave das minhas mãos para me impedir de abrir as trancas e sair da casa.
– NÃO – gritei e ela deu um passo para trás. – Você quer ser assim! Você gosta de todos aos seus pés, gosta de ser vangloriada. Não passa de uma narcisista mimada – respirei fundo. – Quer saber? Eu cansei. Eu to fora. Arranja outra amiga pra te amar enquanto você brinca de casinha com o Douglas, o Fabrício e sei lá mais quem.
Ela chamou meu nome, mas eu não me virei. Fui embora.
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2021.
Passei um tempo conversando com Carol, a priminha de Luiza. Tanto tempo que não a via! Ela estava tão crescida, com aparência de uma mulher bem sucedida – mas, para mim, ela sempre seria a menininha da igreja. Nos recordamos das brincadeiras de infância e, rapidamente, Anita se juntou à conversa.
As doses de champagne finalmente atacaram meu organismo e eu senti uma vontade incontrolável de ir ao banheiro, pedindo licença para as garotas e entrando no interior da casa. O lado ruim de beber muito é que, em determinado momento da festa, o seu corpo passa a se comportar como uma torneira humana, precisando fazer xixi de 5 em 5 muitos.
Quando entrei no banheiro, antes de conseguir fechar a porta, senti alguém empurrá-la contra mim. Meus reflexos não foram rápidos o suficiente para empurrá-la de volta, permitindo que a dona do vestido branco cheio entrasse no banheiro junto comigo. Nos encaramos por um segundo e eu pensei se brigaria com ela, mas optei por “ser adulta”.
Porém, eu ainda precisava muito fazer xixi. Abaixei a calcinha e puxei o vestido para cima, de modo que não tocasse na tampa do vaso. Luiza ficou ali parada, olhando para a parede na tentativa de me dar “privacidade” enquanto fazia xixi. Quando éramos adolescentes, não falávamos de fazer xixi na frente da outra ou de ficar sentada no vaso enquanto uma de nós tomava banho, sem parar de fofocar sobre os acontecimentos do colégio.
Levantei do vaso, dei descarga e fui à pia para lavar minhas mãos. A encarei pelo espelho e ela fez o mesmo. Ficamos um tempo assim, apenas sentindo a presença uma da outra, como não fazíamos a anos.
– Já se perguntou por que demorou tanto tempo pra se casar, se você namora com ele desde o ensino médio? – falei, séria. Ela desviou o olhar por um momento, mas voltou a me encarar quando percebeu que não conseguiria fugir da pergunta naquele momento.
– Por que tá falando isso no banheiro da minha festa de casamento?
– Você que invadiu o banheiro comigo dentro.
Respondia de maneira séria, sem fugir da pergunta ou me acanhar com o fato de estar conversando com a noiva do dia. Não. O banheiro era território neutro. Eu havia ido lá simplesmente para fazer xixi e ela havia me encurralado, não iria ter benefício de noiva. Fechei a torneira e sequei minhas mãos. Me virei para encará-la, apoiando minhas costas na cerâmica da pia.
– Eu penso em você todo dia – ela deu mais um passo –, no que a gente tinha.
Ela parecia estar mais próxima que antes e eu senti um suspiro deixar meus lábios. Conseguia sentir seu cheiro e o toque de sua pele na minha. Meu olhar ainda era cético, tentando me manter durona, mas as sobrancelhas começaram a se flexionar – por qual emoção não sei dizer. Ela levou a mão ao meu rosto e fez carinho com o dedão; tentei virar o rosto e impedi-la de continuar, mas, no fundo, sabia que não estava tomando qualquer atitude de repúdio pois queria tanto quanto ela.
Ela compreendeu meus sentimentos e, mais uma vez, estávamos ligadas fisicamente e emocionalmente. Era uma sensação de ansiedade reconfortante, que eu não sentia desde a adolescência; um pouco desengonçado enquanto encontrávamos nosso próprio ritmo de quem não sabe mais do que o outro gosta, mas intenso o suficiente para tentar satisfazer a nossa necessidade.
Já estava em um pós sofrimento, mas agora havia me recordado de memórias que nem lembrava ter. Toda minha construção de pessoa estóica havia caído por terra, me sentia uma geleia de sentimentos ao seu lado. Ela colou sua testa na minha e ficamos lá, com as mãos dadas, sentindo a presença uma da outra.
– Eu te amei, mais do que amei qualquer pessoa – ela disse, assim que nos separamos. – Eu sonhava em envelhecer junto com você. A gente faria feira aos domingos, eu te ajudaria no sudoku e iriamos naquelas viagens de idosas juntas.
Antes que eu conseguisse responder algo, o que na verdade nem sabia se conseguiria ou o que diria, a porta foi aberta. No meio dos olhares passivo-agressivos e perguntas inflamáveis, nem eu e nem ela haviamos trancado a porta. Um riso característico apareceu, Eduardo, e nós nos separamos rápido o suficiente para que ele visse nós duas em duas extremidades diferentes do banheiro, encarando o piso.
– Estamos fazendo festa no banheiro? – ele riu novamente. Risada irritante.
– Eu tava ajudando ela a fechar o fecho do vestido depois de ir ao banheiro. Ela não consegue fechar sozinha – respondi apática.
– Licença, Eduardo – Luiza disse e saiu do banheiro, passando por ele na entrada.
Era uma boa mentira. Eduardo olhou para os meus lábios, um pouco mais inchados que o normal e com o batom totalmente esfumado em volta. Mas o que é uma boa mentira para um mentiroso nato? Deu um ou dois passos lentos em minha direção, tombando sua figura contra mim. Era mais alto mas não me ameaçava.
– Eu ganho um beijinho também? – brincou e riu daquele jeito patético novamente. – Não, esqueci que você é sapatona.
Acho que fiquei tão chocada com toda a situação, com o quão frio e triste o ambiente havia ficado quando Luiza saiu do banheiro, que nem me incomodei com aquele comentário. Não valia a pena discutir com aquele boçal. Mas o que aquele beijo com Luiza havia significado? Ela estava casada! E havia acabado de se declarar para mim…
Eduardo parou ao meu lado e também encarou a porta.
– Ser amante é difícil, mas o Douglas é um panaca. Duvido que ele descubra – me deu um tapinha nas costas.
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
Gente KKKKK Hoje eu sonhei com o Joel. Eu fazia uma personagem que tinha morrido, ai tinha que me fingir de morta e ele arrastava meu corpo por aí. Só que em determinado momento eu enchi o saco disso e comecei a lutar jiujitsu com ele (de brincadeirinha). Enfim, foi um sonho mt bom. 
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beu-ytr · 1 year ago
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Resenha do livro "Wicked" de Gregory Maguire
*spoilers; MUITO LONGO :D; editado
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Wicked é uma história alternativa que se passa no universo de "O Mágico de Oz", trazendo uma nova perspectiva para a história do clássico ao investigar a fundo o passado da vilã verde Bruxa Malvada do Oeste.
Apesar de claramente ser uma fanfic, esse livro é uma delícia de se ler e realmente expande muito mais a história do mágico de Oz a um nível tão absurdo que eu fiquei abismada em como o Maguire conseguiu pensar tanto sobre um universo tão pouco explorado anteriormente.
Talvez você conheça a versão musical desse livro, que também é boa porém não chega aos pés do livro, que tem muito mais detalhes.
Eu li esse livro pela primeira vez em 2018, um ano depois da estreia do musical aqui no Brasil, e na época, eu não tinha captado tão bem assim a mensagem que o livro queria passar e confesso que o deixei pegar teia de aranha no meu armário por um bom tempo.
Mas a alguns meses resolvi reler esse livro só pra ver se eu poderia entrar em consenso com a história em si, e eu consegui sim senhor.
Se você não conseguir entrar de cabeça na onda do livro, não vai gostar das longas palestrinhas que Elphaba, a protagonista verde, faz sobre religiosidade, almas e espíritos e entre outras coisas chatíssimas.
Mas, mesmo assim, são diálogos muito importantes para que se possa entender a personagem por completo e entender como a vida dela, sendo rejeitada por tudo e todos pela sua cor, a moldou a ser uma vilã.
Desde a infância, até sua vida adulta a gente pode ver como ninguém realmente nunca deu bola pra coitada, a primeira palavra dela foi "desastre", a Babá dela humilhava ela a cada 1,5 segundos e nunca perdeu esse hábito, a mãe dela já tinha considerado matar ela mais de duas vezes quando ela era um BEBÉ, ninguém gostava dela e só aturava e até mesmo o Fiyero poderia ser questionado sobre seus verdadeiros sentimentos pela Elphaba já que, ao meu ver, em nenhum momento esses sentimentos se provaram ser totalmente genuínos.
E quando eu digo genuínos, me refiro a sentimentos realmente ligados ao amor ardente que é demonstrado no musical.
No livro, a relação deles é totalmente sexual, e mesmo que algum dos dois até tenha sentido algo, fazer alguma coisa sobre isso era meio que impossível porque o Fiyero era CASADO e tinha não sei quantos filhos ☠
(só esse fato já destruiu meu coração fiyeraba em 2018)
Além dessa questão, temos também a memorável amizade entre Glinda a boa e a Bruxa Malvada.
No livro, as duas não se conectam tããão bem assim, e eu acho que a representação da amizade delas é melhor no musical. Mas, de qualquer forma, é possível ver também que a Glinda não gosta da Elphaba tanto assim.
Como exemplo temos a trágica pegadinha que as amigas de Glinda pregaram na Elphaba, forjando uma carta a convidando para passar as férias na casa da Glinda, que fica envergonhada e quase expulsa a simpática garota verde de seu recinto super chique.
Ok, no final desse rolê a Elphaba termina ficando na casa dela mas isso não anula o fato de que, até a Elphie fugir para a Cidade Esmeralda, as duas não chegavam nem perto de serem melhores amigas.
E se chegaram, por favor esclareçam isso pra mim porque eu não notei.
De fato, muitos pontos narrativos criados na adaptação musical não aconteceram e nem chegariam perto de acontecer no livro.
Por exemplo, no livro, o Fiyero não morreu se sacrificando pela Elphaba em um ato heróico como no musical, ele morreu por pura burrice e teimosia e sendo sincera até hoje n��o entendo muito bem a morte dele porque uma coisa tão blé sabe
mas enfim
O livro de Maguire é mil vezes mais sombrio, mais sáfico, mais político e muito mais trágico. As questões da religiosidade, idolatria e política são as mais trabalhadas aqui.
A Elphaba fazia parte de um grupo que protestava contra o maltrato aos Animais (bichanos que tinham quatro patas porém sabiam falar, pensar e agiam como qualquer outro oziano), e morreu defendendo essa causa apesar de ter se perdido um pouco no caminho por conta da morte de Fiyero.
(Inclusive queria acrescentar de que o Fiyero é um ótimo personagem e que ele devia ter tido mais espaço no livro pra desenvolvimento, mas infelizmente a maioria das cenas que ele aparece é basicamente ele e a Elphaba transando loucamente sem parar e depois tendo uma conversa nada a ver sobre qualquer coisa nada a ver, enfim merecia mais, continuando)
Em questão da idolatria, as principais representações disso são a nossa querida Nessarose, a irmã mais nova de Elphaba, e o pai dela Frexpar.
Cara, a Nessarose pra mim é a personagem mais interessante de Wicked. A relação dela com religião e com o próprio pai, faz com que ela se comporte de uma forma mais "malvada" que a sua irmã que é taxada como malvada o tempo todo.
Não consigo dizer ao certo se a Nessarose realmente acredita no Deus sem nome, ou se é pura influência do pai dela, eu realmente não faço ideia. Mas os valores dela em geral são tão infurecedores, o fato dela se sentir melhor do que as pessoas ao redor dela por conta de suas crenças irrita um tiquinho mas explica muito a natureza dela.
Tanto que no final, ela se tornou bruxa má também, vista como uma péssima governante pelos Munchkins. Infelizmente nossa querida foi esmagada por uma casa e o resto do rolê você já sabe.
A construção dos ambientes, dos personagens e a ordem cronológica dos fatos é tão bem feita que às vezes eu me esqueço que isso tudo é uma grande fanfic.
Caso você não saiba, existem mais dois livros dessa saga, dessa vez estrelando Liir, filho de Elphaba e Fiyero, em suas miraculosas aventuras ou sei lá o que. Confesso que não sou muito interessada nessa parte da história então nunca corri atrás pra ler mas quem sabe um dia.
Esse livro fez parte da minha pré-adolescência e indiretamente da minha maturidade também, o que faz dele um dos meus livros favoritos de todos os tempos. Valeu Maguire, você é dez
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emoani · 1 year ago
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resumo: você ama anakin, já anakin ama outra pessoa / inspirado na música i love you da billie eilish
pairing: anakin x reader
warnings: coração partido, amor não correspondido, sofrimento, tristeza, só pega o lenço pra enxugar as lágrimas.
▪︎i love you▪︎
Seu coração aperta e dói como se alguém estivesse pisando em seu peito com um salto agulha. Você estava olhando a reação de Anakin. Olhos arregalados, sua boca abria e fechava porém ele não dizia nada.
Doía porque você sabia o que estava por vir. Porém o amor faz com que as pessoas façam coisas estúpidas, como o que você fez agora. E mesmo sabendo que seria uma resposta negativa, ainda tinha uma certa esperança lá no fundo...
- Você está mentindo? - Enfim ele fala, parecendo mais afirmar do que perguntar. Talvez ele quissese realmente afirmar. Que era mentira, que tinha ouvido errado.
Você se sente tão ridicula naquele momento, e começa a chorar. O que eu acabei de fazer? Você sabia que Anakin já amava alguém, e esse alguém nunca seria você.
Você pensa em todas vezes que esteve voando com ele em uma nave, as noites que passaram acordados conversando. Seu coração saltava cada vez que ele ria profundamente, quando encarava aqueles olhos azuis. Queria não ter voado tão alto em seus pensamentos.
- Por favor... Diga que estava tentando me fazer rir - Anakin diz com a testa franzida.
Ele se recusava a acreditar porque não queria que as coisas mudassem. Ele queria que você continuasse sendo a amiga dele, a padawan dele. Porém nada mais seria do mesmo jeito depois daquele "Eu te amo".
- Não há nada que você possa fazer... ou dizer - Sua voz sai baixa e parece que dói falar - Você já ouviu, eu te amo - Você para de falar de novo, porque falar sobre isso é como engolir vidro - Mas eu não queria...
Anakin está tão preocupado, ele dá um passo na sua direção e ergue a mão para tocar o seu ombro. Mas para no meio, totalmente perdido.
- Eu não queria fazer você chorar - Ele cruza os braços e vira de costas para você. Por Deus, ele não consegue nem te encarar.
Enquanto você olhava as costas de Anakin seu coração terminou de quebrar, e naquele momento você decidiu que não poderia mais continuar ao lado dele. Não podia mais ser sua padawan.
E você continuou pensando isso mesmo quando depois de um tempo ele virou e te olhou, forçou um sorriso e disse que ia ficar tudo bem. Não, você sabia que não ia, vocês dois sabiam.
Então você o contou sua decisão.
- NÃO! Não precisa ser assim - Anakin fica com o rosto vermelho de frustração - Você está exagerando!
- São os meus sentimentos. Então você não pode falar desse jeito - você rebate chateada.
- Talvez devêssemos apenas tentar... - ele começa mas você o interrompe.
- Não tem nada para tentar. Eu sinto muito Ani. Seja feliz, e eu vou tentar ficar feliz por você.
Você olha para o céu escurecendo no Templo dos Jedi, e sente que tudo está desmoronando. Ele não tenta fazer você ficar. Porque ele não te ama. Ele não pode retribuir o que você sente com toda aquela intensidade.
Então você vai embora, como se tivesse acabado de ter o sabre de luz de Anakin Skywalker atravessado em seu coração.
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fria-como-gelo · 1 year ago
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Não sei se um dia o Tumblr vai deixar de existir (muito provavelmente sim, aliás rs) mas meus textos mais icônicos ficaram eternizados aqui, e 1x ao ano volto para lê-los e refletir sobre mim mesma (até porque num mundo de 2023 só eu vou ler esse troço).
Escrevi um recentemente sobre alguém. Certamente não está bom, mas significa algo pra mim. Então vou eternizá-lo aqui também... enquanto o Tumblr durar:
Da 1ª vez que terminamos...
...tivemos o pacote completo: brigas, gritaria, lágrimas, drama e alguém saindo de casa revoltado, e dessa 1 ª vez fui eu. Depois de alguns dias você voltou, me pediu em casamento, se ajoelhou. Eu, que além de te amar muito também era muito dependente de você, te aceitei de volta. Para nossa casa, nossos planos... esperançosa e segura de nós.
Já da 2ª vez que terminamos — a definitiva — foi diferente. Sem sentimentos ou ressentimentos. Algumas frases trocadas em tom neutro, você pegou suas coisas e deu as costas. Não me lembro se disse adeus.
Um misto de alívio e medo tomaram conta de mim. Um torpor muto grande também, eu não consegui conceber que aquele era de fato o fim. Mas foi. No dia seguinte, além de uma forte ressaca por ter bebido depois da sua partida, tudo o que eu sabia sentir era dor. No corpo, no cérebro, no coração. Desespero, meu 1º dia sem aquilo de que me tornei tão dependente.
Tudo estava uma zona:
A casa, meu trabalho, a louça que você sempre lavava, o quintal que você limpava e minha mãe limpou no seu lugar quando veio ver como eu estava, mas sobretudo eu. Eu estava uma zona, ainda estou.
Me esforço pra ser forte, pra me lembrar que hoje sou adulta e que posso muito bem lidar com isso, tudo isso que ficou pela metade quando você fechou o portão. Evito pensar em seu rosto, na sua voz, você andando pela casa e da certeza que eu tinha de que, enquanto você estivesse bem, tudo também estaria.
Infelizmente vou a passos lentos, bem mais lentos do que um dia já fui, muito mais lentos do que eu gostaria. Tenho me esforçado muito para tentar dar à mim mesma toda dedicação e adoração que dava a você, em vão. Acho que não sei me amar nem me cuidar como fazia por você.
Não me sinto mais protegida ou segura sem ter seus braços em volta de mim, sem ouvir o barulho do seu carro voltando para nossa casa toda noite. Não me sinto mais bonita ou desejável sem você dizer e demonstrar isso pra mim. Não tenho forças o suficiente para fingir o tempo todo que você não me afetou profundamente, por mais que eu tente.
Veja:
Eu não lhe quero de volta. Sempre soubemos (lá no fundo) que não éramos feitos um pro outro, mas a menina romântica que mora em mim gostaria que você simplesmente nunca tivesse ido e nada disso fosse verdade. Seria mais fácil e menos doloroso, mesmo que não fosse a melhor opção para nenhum de nós dois.
Por mais que eu odeie admitir, sigo em luto e lutando para superar, para me redescobrir, para me amar como sempre quis que você me amasse. Para cuidar do que agora é Minha Casa, Meus Sonhos, Meus Planos. Para aceitar quem eu sou como você aceitou por um bom tempo, sem questionar nem julgar. Para não me odiar ou repudiar como imagino que fez depois que partiu. Afinal, todos sempre temos motivos para odiar nossos ex, mesmo que sejam motivos fracos.
Da 1ª vez que terminamos eu fiquei bem.
Não senti dor, nem perda ou ódio... só paz. Você fez questão de voltar só para você mesmo tomar a decisão de sair pouquíssimo tempo depois, imagino que para alimentar seu próprio ego ou apenas para fazer eu me sentir mal. Talvez ambos.
Bom, meus parabéns, surtiu o efeito que queria. Eu, a casa, minha vida... está tudo parado no tempo, exatamente como você deixou meses atrás. Estou tentando resolver isso, e por mais que eu queria não adianta apressar as coisas. Sei que tudo isso ficará para trás algum dia, na hora certa.
É engraçado, de todos os meus ex-namorados, você era com quem eu menos tinha em comum, de quem não consegui ser amiga, de fato, nem me conectar de verdade. Também não foi o pior deles, nem nenhum monstro. Tinha tudo para ser um término simples, indolor.
Porém, — diferente dos outros — você foi quem mais confiei e me entreguei de corpo, alma, espírito, sanidade mental rsrs... Foi com quem desejei mais que desse certo de alguma forma, a pessoa que mais levei a sério. Dessa forma, nossa ruptura (ainda mais considerando a forma fria como aconteceu) doeu muito mais.
Espero daqui uns anos poder reler essa carta nunca lida (melhor ainda se ainda for aqui no Tumblr) e poder sentir orgulho de mim, por ter superado tudo isso.
Até porque eu mereço sentir orgulho de mim. E mal vejo a hora.
— Incólume
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rulerofsurgery · 2 years ago
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Imagine que Olivia Baker precise unicamente de você.
Personagem: Olivia Baker
Os 13 Porquês | 13 Reasons Why
Imagine | Fanfic
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Toda aquela situação do tribunal continua martelando na mente de Olivia, persistentemente. Não houve a justiça que ela queria para a sua filha — além de que ela não pode tê-la de volta — e para completar a sua situação, ela perdeu o marido para a antiga amante dele. Há dor suficiente para ela carregar, e ela não tem certeza do que fazer com isso.
Quando você chega à casa dela para visitá-la e assim checar como ela está, pode ver nos olhos inchados dela, no momento em que a porta é aberta, que ela esteve chorando. Você tem sido uma grande fonte de apoio para ela. Olivia costuma trabalhar muito, então não possui muitas amigas. Depois de todo o alvoroço do julgamento, as chances são ainda menores.
Você dá um sorriso gentil antes de abrir os braços para demonstrar que tudo ficará bem. A expressão dela é de quem está prestes a desabar de novo, mas ela opta por fazer isso durante o abraço apertado. Ela funga em seu ombro enquanto você acaricia o cabelo dela. Você a aperta como se nada mais importasse tanto. E é a verdade. Ela importa para você mais do que qualquer outra coisa.
— Ei... Está tudo bem. Eu estou aqui agora, e eu não vou a lugar algum.
Ela suspira de maneira larga, relutante, mas ainda te dando espaço para que entre. Você adentra a sala e se senta no sofá, como fez muitas outras vezes antes. Quando Olivia se junta a você, sentando-se ao seu lado no sofá, ela passa a enxugar as lágrimas insistentes. Observá-la tão vulnerável é sempre algo que parte o seu coração. Você não quer nada mais do que poder vê-la sorrir.
— Ela sabe que você deu o seu melhor. Sabe o quanto quis fazer justiça e não desistiu em nenhum momento. No fundo, você sabe o quão incrível você foi lá. — Você estende a sua mão para segurar a dela; aquela que está livre. — E o seu marido foi um tremendo idiota. Isso tudo foi tão importante, e ele simplesmente... — Você suspira, sabendo que não deve lidar com esse tópico.
— Eu não dei a ele a devida atenção. Não estou tentando justificar o que ele fez, mas eu entendo. — Olivia diz isso sem ao menos levantar o olhar.
— No lugar dele, eu jamais teria feito isso. Não se deixa uma mulher extraordinária, além de tão bonita como você, escapar.
Desta vez, ela resolve te encarar. Há um interesse evidente no rosto dela.
— E não deixou. Você esteve aqui por todo esse tempo. Mesmo quando você estava extremamente cansada, ou quando teve que me ver afundar no luto. Você não soltou a minha mão nem por um instante.
Neste momento, você abaixa o seu olhar para encontrar seus dedos entrelaçados aos dela, graças à Olivia. Quando a olha novamente, sente o seu coração disparar. É algo que costuma acontecer quando você está perto dela, e você certamente já aceitou o motivo disso. Não houve nenhuma maneira de impedir que a paixão e então o amor, surgissem.
— Eu amo você, Liv. — Você inicia, e rapidamente percebe o brilho nos olhos da ruiva. — Mais do que imagina, e provavelmente diferente da forma que imagina. Eu não quero te assustar com isso, mas achei que estaria tudo bem em te contar.
Ela te encara surpresa, os olhos um pouco mais arregalados.
— Está dizendo que... você está...
— Apaixonada por você? — Você suspira por um momento, molhando os lábios. — Sim, eu estou. Na verdade, como poderia não estar? É a melhor companhia que já tive, mesmo em seus piores momentos.
— S/N, eu...
— Não se preocupe. Eu sei o que vai me dizer. — Você a interrompe. — Que sou jovem demais, que provavelmente estou confundindo os meus sentimentos pelos momentos que tivemos. Talvez você até diga que não merece isso, mas você merece ser amada, Olivia. Merece ser amada de verdade. E se pretende seguir em frente, ao menos desejo que saiba que alguém te amou assim.
— Eu também amo você, S/N. — Ela esclarece, agora acariciando a sua mão com o polegar. O seu coração se aquece ao escutar isso.
— Mas não da mesma maneira, não é? — Você ousa questionar.
E então, ela sorri pela primeira vez desde que você chegou. Aí está o sorriso que você tanto ama.
— Eu realmente pretendia usar aqueles argumentos que você citou, mas não porque eu não queria que isso fosse verdade o que está sentindo. — Ela estende a outra mão para acariciar a sua bochecha. — Mas porque estou com um pouco de medo, eu confeso.
— Medo?
Ela balança a cabeça positivamente.
— Sim. Eu me tornei uma bagunça com tudo o que aconteceu, e a última coisa que eu queria era te arrastar para isso mais do que o necessário. — Olivia pressiona os lábios, sem desviar o olhar de seu rosto. — Mas você escolheu fazer parte disso. E, honestamente, eu também não tive como evitar o que passei a sentir por você. Você é a mulher mais incrível que eu já conheci.
— Então você também...
— Quer saber se eu também estou apaixonada por você?
— Eu quero. — Você responde com convicção, e antes que você possa se preparar para ouvir a resposta dela, os lábios de Olivia se uniram aos seus.
O início do beijo é cauteloso, onde ela espera a sua aprovação, e não tarda até que você a corresponda. O beijo torna-se mais ágil e quente, então Olivia leva uma mão — por instinto — para apertar o seu seio. Isso te arranca um gemido, tornando ela ainda mais faminta ao enfiar a língua em sua boca.
Você sente a excitação preencher o seu corpo, levando uma mão para apalpar a coxa coberta dela. Poder sentir ela assim é mais do que você já imaginou antes, superando qualquer um de seus pensamentos. Faz com que você também queira muito mais dela, porém, o ar começa a se fazer necessário, e com isso vocês duas se afastam para obter algum controle.
— Eu espero que isso responda a sua pergunta. — Ela diz inicialmente, sorrindo mais uma vez. — Agora... Eu acho que nós precisamos terminar isso, porque eu realmente estou disposta a comprovar de mais uma maneira que eu só preciso de você. Leve-me ao quarto.
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matheusalvarengah · 2 years ago
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Ela se apaixonou
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Sabe aquelas amigas que você não vê há meses e quando vê é uma rapidinha no meio da rua, tipo: “Oi, como vai? Vou bem, também! Trabalhando muito? E o que tem feito de bom… Ah, claro, não quero atrapalhar seu dia. Vamos sim marcar de se ver, estou com saudades. Beijos!” e então vocês se despedem e cada um vai pro seu canto. Bem, assim é a minha amizade com 85% das pessoas que conheço. Essa é a geração: Estou com pressa demais, sem tempo pra parar, tomar um café e falar da vida e ainda não fui ver você por falta de tempo e quando me sobrou tempo eu fiquei com preguiça de sair da minha cama. E mesmo assim, é o tipo de amizade que funciona muito bem para mim e para os meus amigos.
    Ontem, eu encontrei uma dessas minhas amigas na estação do metrô da Cinelândia. Ela seguindo para Botafogo e eu indo para a Tijuca. Foi muito bom reve-la, porque eu realmente não fazia ideia se ela ainda estava viva. Mas eu franzi a testa quando a vi, pois Josi estava com uma cara sofrida no instante em que desceu na estação.
- Está tudo bem? - Perguntei preocupado. - Não, amigo! - Mas o que aconteceu?
    Josi respirou fundo e depois de tomar o fôlego ela resolveu me contar o que havia acontecido.     Sabe esses memes da internet que a gente compartilha e diz: “Isso é tão eu! Cara, isso já aconteceu comigo! Eu consigo ‘super’ me ver nessa situação” Quando Josi começou a me contar o que tinha acontecido pareceu que eu estava rolando o feed do meu Instagram e assistindo um desses vídeos hilários dessas situações da vida real em alguma página de humor.
- Eu estava de boa no ônibus antes de vir para o metrô. Estava lotado, eu estava cansada, com sono e… Tudo o que eu queria era conseguir sentar. Distraída com os fones de ouvido eu demorei a reparar, mas quando olhei pro lado eu o vi… - Quem você viu? - Perguntei. - O amor da minha vida! - Ela suspirou melancólica. - Ele era lindo de morrer e… Ele estava lendo um livro. Me inclinei e cheguei a ficar com torcicolo, mas eu tinha que descobrir o nome do livro. - E descobriu? - Não! - Ela resmungou. - Ele ficou com o livro abaixado o tempo todo. Mas teve um momento… O ônibus deu um catranco que todo mundo que estava em pé quase caiu e eu esbarrei nele. Nesse momento, nossos olhos se cruzaram e eu juro que ele não parava de olhar pra mim. - E…? - Bom, ele desceu dois pontos antes do meu. - Josi choramingou. - Mas por que você não perguntou do livro pra ele? Por que não puxou assunto? - Migo, você sabe que sou tímida! Aliás, eu acreditei que ele falaria algo comigo ou que pelo menos descessemos na mesma estação. Dá pra acreditar? - Pior que dá. - Revirei os olhos.
     Acabou que o trem de Josi chegou e eu fiquei esperando mais três minutos até que o meu veio. Durante esse tempo eu só sabia rir. Sempre amei encontrar a Josi porque ela tem as situações mais cômicas da vida para me contar e eu adoro ouvir as histórias dela. Ela é tipo a Mia do Rebelde “É difícil ser eu!” e vive resmungando por coisas toscas e isso é hilário de assistir. Eu a adoro, apesar de tudo. Porém, eu mal podia esperar para encontrar uma amiga em comum que a gente tem pra rir da cara dela.     Foi então que meu trem chegou. Eu entrei e agradeci ao Olimpo por ele estar vazio. Quando me sentei eu tirei um livro da bolsa que eu estava doido pra terminar e só quando chegou a estação Estácio e eu ergui os olhos que eu o vi. Um garoto lindo, loiro de olhos azuis me encarando. Há quanto tempo ele devia estar me encarando? Meu coração acelerou e eu fiquei sem reação. Quis que ele saísse do lugar dele e viesse se sentar ao meu lado e a gente batesse um bom papo decidindo qual seriam os nomes dos nossos cachorros. Mas quando chegou em São Francisco Xavier, ele se levantou e foi embora, sem nem mesmo me dar um beijo de despedida e isso partiu meu coração. 
Puta que pariu! Eu sou uma Josi!
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