#estou em choque
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thebrigantia · 4 days ago
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tumblr amigos..... aconteceu comigo.... aconteceu.... aquele lance...... de sentir o cheiro da pessoa...... do nada.........
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maevemills · 5 months ago
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Vá lá, vá lá, deixaram o Bruno marcar algum livre.
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kamiraaah · 1 month ago
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So..... Trey Clover huh?
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kerimboz · 3 months ago
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                         — 𝐼 𝑤𝑎𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑔𝑒𝑑 𝑖𝑛 𝑠𝑡𝑒𝑒𝑙.                   𝐵𝑢𝑡 𝒚𝒐𝒖 𝑚𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒 𝑓𝑙𝑒𝑠ℎ 𝑎𝑛𝑑 𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎. _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq @hefestotv
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O corpo ainda sentia o peso de instantes atrás, cansaço, dor, alguns machucados durante o processo. Ele tentava limpar o pouco de sangue que havia na testa, enquanto a contagem era feita. A torneira da pia aberta, escorria água sem parar, enquanto as mãos estáticas só ficavam ali, sentindo o poder da corrente morna como um carinho no tecido machucado dos dedos. A coloração rosada da água descendo pelo ralo e sua mente ainda estava em flash's de tudo que tinha acontecido. Recortes desordenados da chegada, ao momento que o chão começou a estremecer sob seus pés. Recortes dos olhares trocados com Kit e Kaito. Kerim já esteve em muitas missões, sabia reconhecer a inquietação do âmago, o gosto amargo na boca, a tensão sobre os ombros e toda a atmosfera que se transformava numa possível última batalha. Respirava profundamente, olhando para o lado. Ela era tudo que mais importava. Seria por ela que tentaria manter aquele lugar de pé, que encararia mais uma batalha, tentando e esperando ficar vivo, para que ao final, pudesse descansar nos braços dela.
Suspirou, fechando o registro da pia e voltando para junto dos irmãos, apenas para que os olhares e cochichos estranhos. O que tinha acontecido? Quanto tempo tinha levado ao tentar limpar-se de vestígios do próprio sangue? Dizem que noticias ruins chegam rápido, e essa não foi diferente. O burburinho deixou claro a falta de alguns semideuses e isso foi o suficiente para que seu coração apertasse. A mente buscava pelas lembranças, buscava as imagens dela, mas só se recordava do início enquanto estavam lado a lado. Não poderia ser. Se dizia internamente enquanto driblava os obstáculos no caminho do chalé nove até o trinta e um. Os olhares dos filhos de Quione na fachada já diziam tudo, ainda assim, ele os ignorou e invadiu o lugar como um furacão, sabendo exatamente para onde ir: o quarto da conselheira.
Nossa própria mente, pode ser algo traiçoeiro. E se Kerim conhecesse a sua, não teria entrado naquele quarto.
Aviso: o conteúdo protegido por read more vai abordar o seguinte tópico: automutilação, com: laceração muscular; quebra de ossos; ruptura de veias e sangue. Desestimula-se a leitura em casos de desconforto com o tema abordado. Boa leitura!
Os olhos percorreram o espaço para constar o óbvio do vazio. Naquele instante, seu coração ficou mais pesado dentro do peito, a respiração descompassada e as mãos tremulas. Piscava e sua mente o traia, trazendo flashs de Aurora naquele mesmo lugar, não muito tempo atrás, rindo de algo estúpido que ele tinha acabado de dizer. O som da sua risada ecoava na cabeça do filho de Hefesto, apertando o nó que se formava em sua garganta. Não podia ser. Continuava repetindo internamente, buscando respirar fundo, sacudindo a cabeça para os lados, buscando por um resquício de sanidade, mas não o encontrava. Sua sanidade não estava ali. Precisava encontrá-la! Na mesma fúria que invadiu o dormitório, se retirou, atraindo os olhares de estranhamento daqueles com quem cruzou no caminho, sem se importar com o que passava em suas mentes. Correu com toda a força que tinha, voltando para o cenário de batalha, para o lugar onde tudo aconteceu. Os olhos procuravam por todas as partes, o corpo que girava em trezentos e sessenta, encontrava apenas o vazio e os resquícios do que tinha ficado.
Parado sobre onde deveria estar o centro da maldita fenda, seus joelhos cederam. Estava muito cansado e o corpo cobrava o preço do esforço. As mãos apoiaram na grama. Estava tudo tão recente que ainda pairava no ar o cheiro de batalha. Os olhos se apertaram, fechando com força ao que os flash's voltaram, mas não eram de minutos ou instantes atrás, mas de dias antes. "Tente não ficar longe do meu campo de visão também.", a própria voz vinha a mente, o pedido inocente sendo feito no cenário do terraço de Circe ao luar e na companhia da filha de Quione, tendia a não se limitar apenas ao momento que partilhavam, mas a todo o resto. Na mente, buscava o último instante, o último vislumbre que tivera dela, mas isso seguia nublado. Sua mente se recusava a liberar o acontecido, como se simplesmente preferisse bloquear. A primeira lágrima rolou em seu rosto, caindo sobre a destra. Os olhos se abriram outra vez, encontrando o chão a sua frente, em suas mãos. "Não posso perder você.", murmurou, a voz embargada falhava ao anunciar o que seria uma avalanche emocional. "Eu nunca me apaixonei assim antes.", sua voz ecoou na mente outra vez, arrancando de Kerim um soluçar ao que o coração parecia esmagar-se dentro do peito. Apertando os olhos outra vez, podia vê-la na sua frente, o olhar terno e surpreso, o sorriso largo; podia sentir as mãos tocando seu rosto, enquanto pedia "Say that again...", e ele soube que diria, diria quantas vezes ela quisesse ouvir, sempre que quisesse ouvir.
Tomado numa avalanche de angustia, o rosto ergueu-se para o céu, e ao mesmo tempo que buscava por ar, gritava com tudo que tinha nos pulmões, como se aquilo fosse diminuir alguma coisa. Não adiantou de nada. As mãos apertaram a grama entre os dedos, terra misturando-se as folhas, terra entrando nas unhas. As mãos fecharam-se em punhos. O primeiro soco que deu no solo foi inconsciente, involuntário, uma atitude desesperada de quem não sabia o que fazer, mas de quem tentaria tudo. "Não posso perder você.", repetiu ao desferir o segundo soco, mais forte e concentrado do que o primeiro. O segundo, foi planejado, intencional. Reabriria aquela maldita fenda nem que fosse na força! Ao início do processo, o poder foi reativado, os punhos em aço teriam mais efeito no solo, era o que ele pensava. E Kerim continuou socando e suplicando. Perdera as contas de quantos socos já tinha dado, quantas lágrimas já tinha caído, quantos campistas se acumulavam ao seu redor, com olhares que vagavam entre preocupação e empatia.
Estava esgotando suas energias, sentia cada fibra do seu corpo prestes a ceder, mas não conseguia parar, não podia parar. Ao encontrar do punho outra vez com o solo, num soco mais carregado, o poder desativou e nem isso o impediu de continuar. Ele tinha caído num espiral de coisas que não queria pensar: a tinha perdido? estava viva? estava bem? Só a mínima possibilidade de algo acontecer com Aurora o deixava mais cego. Mais alguns socos, até que sentisse as juntas dos dedos cortarem a carne, misturando sangue em terra, e ele não parava. Mais alguns socos, até que os primeiros ossos da mão estralaram ao se quebrar. E mesmo assim, ele continuou. Observou quando Kit pareceu tentar se aproximar, o rosto virando na direção do irmão, completamente vermelho e molhado pelas lágrimas, pedindo silenciosamente que o deixasse continuar, pois os irmãos tinha aquela conexão. Quando o viu parar, voltou o foco, mais e mais socos. A dor que se espalhava pelos braços era excruciante, mas não pior do que a dor da incerteza. Chorava, soluçava, suplicava e gritava entre um soco e outro. Mais um e a musculatura do antebraço direito foi a primeira se romper. A laceração queimava como algo que o filho de Hefesto desconhecia. Ele cedeu, retardando o soco seguinte, que apenas fez o mesmo acontecer com ao antebraço esquerdo.
Seus braços pesavam, não tinham mais força para continuar e mesmo assim... Cada novo soco agravava o estado de Kerim, o sangue era tanto que uma poça se formava onde suas mãos acertavam, a dor era agonizante, mas a terra em nada parecia se mover. Ao estourar de duas das veias, ele se viu derrotado, sem força para erguer o braços e continuar naquele processo massacrante onde ele estava derrotado desde o início. Os braços caíram ao lado do corpo e seu choro se fez mais forte. Ninguém tinha ousado se aproximar do semideus que estava irreconhecível. Os cochichos aumentavam entre aqueles que assistiam o sofrimento de Kerim: ele é sempre tão sereno e centrado, por qual motivo está assim? E ninguém entenderia, como poderiam entender? Aos olhos dos outros, Aurora e ele eram amigos, treinavam juntos as vezes, interagiam em algumas outras. Sempre tão discretos desde o início, que o desenrolar daquela relação para algo além se fez da mesma forma. Não era escondido, mas também não era exposto, pelo menos não até aquele momento. Pois de agora em diante, todos iriam saber o que ela realmente representava para ele: senin hayatın.*
Entre o choro e os soluções, uma sombra se fez presente sobre Kerim. Arrastando-se da enfermaria até ele, incapaz de vê-lo despedaçado daquela maneira. O toque suave sobre o ombro direito foi o bastante para fazê-lo virar o rosto em sua direção. Precisou piscar algumas vezes, para que as lágrimas abandonassem seus olhos e pudesse finalmente reconhecer o olhar doce e acolhedor de Pietra. Uma parte dele queria fugir do toque e do carinho que ela tentava lhe dar, queria odiar a filha de Hecate pelos crimes de sua mãe. Mas ao abaixar-se para ficar na altura dele e o envolver por um dos braços, ela baixou todas as barreiras do filho de Hefesto. Apoiando a cabeça no ombro da mais nova, desatou-se em mais lágrimas enquanto confessava: "eu não vou conseguir ficar aqui sem ela.".
semideuses citados: @kitdeferramentas; @kaitoflames; @pips-plants e obviamente @stcnecoldd
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dollbulimic · 3 months ago
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Tenho uma amiga gorda que sempre reclama do corpo, diz que odeia ser gorda, diz ser uma porca, um botijão e, a mesma tem como comida preferida, salgadinhos, miojos, biscoitos, bolos, tudo que for industrializado ela gosta, ela só faz comidas fritas, nadando no óleo (nojento). Ela não faz um exercício, não se alonga, não caminha, não come frutas, legumes/vegetais, ela odeia comida saudável, por ser "sem graça". E ela mal toma água, ela substitui a água por sucos cheios de açúcar e Coca-Cola. Detalhe, não sei como, mas ela odeia os refrigerantes 0, até a Coca-Cola 0 ela não gosta, ela diz que o gosto é diferente?
Do que adianta reclamar, se você não faz o mínimo pra mudar?
Eu não quero afundar ela em algum transtorno alimentar, ou coisa assim, mas eu queria que ela tomasse vergonha na cara e parece de comer essas porcarias e aprendesse a se alimentar de verdade.
A primeira vez que eu disse pra ela o meu peso depois de tanto tempo na casa dos 60kg, ela fez uma expressão como se estivesse com "inveja", ela nunca me parabenizou ou simplesmente ficou feliz por eu estar conseguindo seguir uma rotina saudável e estar perdendo peso. Não que ela seja obrigada a comemorar algo assim, mas parece que ela não gosta que eu esteja emagrecendo. Ou quando eu mostro um vídeo meu de corpo todo ela sempre diz "nossa, você tá magrinha". Mas cara.. Eu queria que ela também mudasse.
Ela me viu mudar, agora eu quero ver ela mudar.
Eu tinha alguns hábitos alimentares parecidos com os dela, e pasmem eu também detestava comida limpa, mas o desespero me fez mudar, eu agradeço por ter caído na real, quando eu me vi com 68kg eu simplesmente desabei.. O que me frustrou ainda mais foi que, eu estava quase com o mesmo peso que minha mãe, isso me deixou em estado de choque. Eu agradeço a Ana por eu ter chegado onde cheguei, quero cada vez mais enchê-la de orgulho. E estou confiante de que ano que vem estarei com 38kg.
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yourteght · 3 days ago
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» WEST COAST (18/11) — futura doação (!) » categoria : Jojo's bizarre adventure » personagens: Bruno Bucciarati & Leone Abbacchio » recursos: psds por @.colour-source & @.navh (deviantart)
meimei's note: sabe quando você ta de boa relaxando na sua casa e leva um susto enorme do nada? Pois bem, foi o que ocorreu comigo nesse dia, quase tive um treco mas agora está tudo certo :3 sempre quis fazer uma capa de Jojo mas nunca sabia quem editar, confesso que o resultado me deixou de queixo caído de tão belo que ficou minha finalização dessa capa, estou em estado de choque com tanta beleza em uma capa <3
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jaemskitty · 9 months ago
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tão grande, nana — Na Jaemin
gênero: smut
wc: jaemin!bigdick | dirty talk | size!kink | coisinhas guardadas no meu notas | uso de palavras no diminutivo | jaemin canalha | sexo desprotegido | leitora muito mimosa, dengosinha| spit!kink | leitora virgem | corruption!kink | o foco é apenas e somente em como ele é grande | se tiver mais coisinhas me perdoem, isso é uma base| foi revisado igual minha cara, perdoem os erros |
LEIA OS AVISOS!
n/a: boa leitura! (estou pra explodir de tesão por ele, like ever)
Ainda em seu próprio mundo deu-se conta do quanto admirava seu buraquinho intocado ali todo exposto devido aos dedos do maior. Jaemin deixara um fio de saliva cair em sua bucetinha, escorrendo exatamente contra sua entradinha já melecada devido a todas as atividades anteriores. Jaemin era tão canalha, recolhendo a língua devagar logo após babar sua intimidade inteira, subindo o olhar até você com aquele sorriso filho da puta estampado nos lábios rosados.
Ofegante e mordendo o beicinho você notou a mão do mais velho trabalhando em seu próprio pau fora das calças, e bem...Foi um choque; ele era enorme.
Não havia como suavizar, não iria caber dentro de si aquilo tudinho. Suspirou manhosinha com o cenho franzido e bochechas vermelhas enquanto encarava aquele ato imundo de Na Jaemin bem na sua frente, e ele percebeu, percebeu seu rostinho e tudo o que ele queria falar, e foi aí que seu sorriso canalha abriu-se ainda mais. Jaemin sentiu uma gota do próprio suor escorrer por sua têmpora e apertou a cabecinha úmida de seu pau entre os dedos liberando um gemido rouco, olhando em seus olhinhos.
— Fica de ladinho pra mim, fica...? Hm? — Beijou o topo de seu joelho e rouquenho demandou suas vontades; estava ansioso, louco, cego de tesão e fora de si.
Você já deveria saber que nada pararia Jaemin naquele ponto, e pensar sobre isso estranhamente lhe deixou mais molhadinha e sensibilizada. Ficou do jeitinho que o Nana pediu, bem como ele imaginou...Toda bonitinha de ladinho pra ele. Jaemin soltou então uma risada nasal ao perceber sua inexperiência e deixou de tocar o próprio pau, pois naquele instante acabaria gozando.
Tão pura. O lacinho escorreu por seu cabelinho a cada vez que se mexia toda. Jaemin percebia cada coisinha de sua doce menina.
— Boa menina, agora levanta a perninha princesa, mostra tudinho igual você fez antes...
E obedeceu. De bochechas rosadas e olhos aguados de tesão e pudor expôs tudo o que deveria e o que não deveria, bem como estava quando ele te chupou inteira, minutos atrás.
— N-nana...— Estava ofegante, completamente fora de si, poderia gozar ali mesmo somente com ele encostando o peitoral em suas costas nua, posicionando direitinho o pau em sua bucetinha como se não fosse nada.
Perdendo o fôlego acabou por tombar no antebraço de Jaemin, deitadinha ali pronta pra ver estrelinhas; muitas delas. Jaemin sorriu devoto e beijou seu joelho e te manteve ali de ladinho e abertinha.
Jaemin esfregou então a cabecinha de seu pau bem ali, quente, sensível e melecada de pré-porra. Como quem ia meter ele suspirou e te olhou nos olhos, sentindo seu nervosismo e ânsia de ser preenchida. Pois bem, ele iria te encher.
Suas mãozinhas procuraram um rumo, mordeu um indicador e a outra fora até os quadris do Na, sentindo a força que ele tinha. Aquele detalhe te fez contorcer ali, rebolar contra o cacete duro que ameaçava destruir sua entrada imaculada. Ele iria mesmo destruir.
Um suspiro entrecortado escapou de seus lábios vermelhinhos quando ele deu a primeira forçada. Jaemin também não estava bem, estava sem controle há muito tempo, franzindo o cenho ele deu uma segunda tentativa de invadir seu corpinho, mas houve resistência.
— Merda...Eu te preparei toda e ainda tá' tentando expulsar o Nana daqui, hm? Deixa eu entrar, deixa? — Uma gotinha de suor escorrendo da testa de Jaemin até o queixo bonito foi seu estopim, grunhiu com a mistura daquilo tudo, daquela atmosfera.
Tocou o rosto bonito e molhado como quem pedia beijinho, mimo ou alguma coisa que fosse. Manhou com o beicinho rosado e o cenho franziu em um choramingo alto quando, aproveitando-se de sua inocente distração, Jaemin finalmente esticou sua bucetinha com aquela glande macia.
— H-hm! — E ele foi rapido em realmente lhe beijar, mexendo a língua e segurando seu rostinho corado a medida que forçava todo o seu tamanho naquele aperto.
— P-porra...! — Ele mesmo não aguentava tamanha pressão, tamanha quentura e umidade. Sua garota era perfeitamente miúda e aquilo deixava o homem louco, bem como agora. — Que aperto fodido, bebê...D-deixa eu entrar, amor...Relaxa, hm? Vem, dá beijinho. — Ofegante ele te apertou todinha, melando a ponta do dedo do meio em sua própria saliva e levando ao seu pontinho sensibilizado, te vendo gemer tão linda e fofa. Tão dengosa. Jaemin sorriu canalha contra sua boquinha entreaberta, lambendo seu lábio ele proferiu — Relaxa essa bucetinha...Ainda tem tanto pra você levar, princesinha...
Ele segurava a base do próprio cacete sentindo a própria pulsação, mirando a penetração e sorrindo quase endiabrado com cada centímetro que ainda faltava pra te encher inteirinha por dentro.
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sunnymoonny · 3 months ago
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[20:56] - choi seungcheol
(1025 PALAVRAS)
Não estava em seu juízo normal quando pressionou o número "1" em seu teclado, o digito rápido mostrou uma sequência de números muito bem conhecida por você. O número de celular do seu ex ainda estava gravado em sua mente e no aparelho. Mas não podia evitar, afinal, sempre que acontecia algo de errado, era como um reflexo, tudo te puxava para ele.
Haviam terminado há 3 semanas, ou melhor, você havia terminado com ele. O trabalho dele, sua faculdade e a falta de contato te cansaram, não aguentava a falta de carinho e afeto do rapaz. E mesmo com promessas feitas por ele, lágrimas sendo derramadas, abraços mais longos do que o normal, de forma precipitada e imatura, decidiu acabar com um relacionamento de 5 anos. Era necessário para você e sua mente, mas no final, sempre se via da mesma forma. Chorando e vegetando em sua cama.
Você roía as unhas enquanto aguardava Seungcheol atender a ligação. Grande parte de sua mente pedia para que ele não atendesse, apenas ignorasse e seguisse a vida, mas a outra parte queria que ele atendesse, te desse "oi" da forma suave que sempre dava. Não conversava com ele tinham 2 semanas, dando em conta que a primeira semana separados foi para retirar os pertences da casa do outro e, quase, dar um fim para as suas famílias.
Depois de alguns segundos, percebeu que era idiota da sua parte ligar para Seungcheol e esperar que ele a atendesse. Não sabia como ele estava e onde estava, mas queria a atenção dele. Você era tão egoísta.
"Alô?"
Era ele, a voz mais rouca que o normal e a hesitação em falar te deixavam louca, preocupada e triste.
"Seungcheol? Sou eu...a____!"
"Eu sei quem é..." Escutou o homem suspirar do outro lado da ligação. "Você está bem? Precisa de algo?"
"É que..." O tom seco de Seungcheol te deixou nervosa. Ele nunca havia falado desse jeito com você. "...eu queria saber como você está." Sua garganta deu um nó, sentia o choro vindo a qualquer momento.
"Como eu estou?" Suspirou novamente. "Estou longe de estar bem." Seungcheol escutou você fungar e seu próprio coração amolecer. "Eu estou em choque e..." Travou quando escutou um soluço seu. "Princesa?" Sem uma resposta e apenas o som do seu choro, o homem se viu sem rumo, com a cabeça martelando no que deveria fazer. "Conversa com o Cheol, hum?"
"Tá doendo tanto"
Essa frase foi suficiente para o homem largar tudo e ir direto para sua casa. O caminho decorado e a permissão do segurança do condomínio para a entrada do carro deixavam ele de coração quente, porém seu choro através do auto falante do celular o preocupava cada vez mais. Subiu as escadas correndo, sem pensar em seu joelho e sem muita paciência para esperar o elevador. Se permitiu colocar a senha de seu apartamento e entrar na casa.
A cena era triste e dolorida de se ver. Você com as pernas coladas em seu corpo, o rostinho vermelho, pálpebras inchadinhas e fotos de vocês espalhadas sobre a mesinha de centro.
Sem falar nada, fechou a porta do apartamento, trocou olhares com você, foi em sua direção, se sentou ao seu lado e deu três tapinhas no colo, sinalizando para você sentar ali.
E como esperado, você foi rapida. Colocou uma perna de cada lado da cintura dele, os braços enroscados no tronco coberto pela blusa cinza fininha que utilizava e o rosto em contato com o pescoço dele, sentindo o cheirinho que tanto sentia saudade.
Seungcheol te abraçou de volta, tirando algumas mechas de cabelo de seu rosto e depositando um selar em sua testa.
"Quando quiser conversar, é só falar. Eu estou aqui agora." Olhou no fundo de seus olhos, fazendo doer seu próprio coração ao fazer tal ato.
"Eu achei que seria melhor para nós dois." Você começou, percebendo os olhos de Seungcheol começarem a encher de lágrimas. "Você estava ocupado, não me dava atenção...pensei que não gostasse mais de mim, por isso não corri atrás. Me sentia pegajosa demais e carente demais." Viu Seungcheol balançar a cabeça, discordando de seus pensamentos.
"Não tem motivo ou desculpa para a falta de atenção que te dei, mas você nunca, e por favor escute bem o que eu estou dizendo, você nunca foi um incomodo pra mim, vidinha. E se você acha que era pegajosa e me incomodava, por favor, tenha certeza de que isso é uma coisa incrível, eu quero ser incomodado por você e quero você grudadinha comigo." Viu uma lágrima escorrer pela bochecha do mais velho.
"Então por que não me dava atenção, Seungcheol? O que aconteceu?"
"Eu estava estressado. Foi a primeira vez que me machuquei e fiquei tanto tempo fora do grupo." Seungcheol começou a explicar. "Eu voltei e fui vedado de fazer um monte de coisas. Amor, eu..." Respirou fundo e te ajeitou sobre o seu colo. "...eu não queria te tratar mal, não queria deixar isso transparecer para você. Mas no final, eu fui o culpado da nossa relação acabar, e eu me julgo todos os dias por isso."
Sem pensar muito, segurou o rosto de Seungcheol e conectou seus lábios nos dele, o sentindo suspirar durante o mesmo, retribuindo no mesmo instante o ato.
3 semanas era muito tempo para você...e um tempo maior ainda para o Choi. Não te via, não dormia ao seu lado, não escutava sua voz. Ele estava surtando.
"Vamo' voltar, hum?" Seungcheol separou seus lábios, olhando mais uma vez no fundo de seus olhos avermelhados. "Vamos nos encontrar, ficar de chameguinho gostoso na cama, levar nossas roupas de volta para a casa um do outro...aproveita que nossas famílias ainda não sabem e vamos voltar. Eu prometo ser o melhor de mim mesmo com você"
Não tinha foças para falar, então apenas concordou com a cabeça, o vendo sorrir e deixar mais um selar em seus lábios.
"E mais uma última coisa," Te olhou de forma séria, a fazendo o olhar confusa, esperando ele terminar a frase. "meu nome não é 'Seungcheol' senhorita, pra você é 'cheolie', 'vidinha', 'tchutchuco', 'amor' e 'meu bem'. Ok?"
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dreamwithlost · 2 months ago
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"Você foi parar no circo do limbo das mortes inesperadas, e o dono do espetáculo agora é o novo guardião de sua alma... Mas... Você deveria mesmo estar ali?"
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-> |Seonghwa x fem!reader | Sobrenatural, romance | W.C: 4K|
-> [Warnings!]: A pp era maconheira pelo meme, juro
-> [Lost notes]: Passei muito tempo planejando essa aqui, e agora inauguro ela como comemoração do #mêsdoterrorlost! Virou minha filhinha, então apesar de ter uma vibe diferente do que normalmente trago, peço que deem uma chance 😭❤️. Boa leitura meus amores ♡
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Você despertou com um zumbido penetrante em seus ouvidos, piscando várias vezes para dissipar a névoa que turvava sua visão. As palmas das mãos pressionaram o chão nas laterais da sua cabeça enquanto você tentava se erguer. Sentiu o cascalho sob seus dedos, que revelou que não estava sobre uma cama macia, mas sim no chão áspero de um lugar desconhecido. Um alerta se acendeu dentro de você, fazendo-a se sentar abruptamente; o zumbido se intensificou. Pelo menos sua visão finalmente havia clareado, lhe permitindo explorar o cenário à sua volta: o parque de um circo.
O desconforto não vinha apenas do fato de ter acordado naquele parque, mas da completa falta de memória sobre como chegara ali. Observou a luz azulada que iluminava o carrossel, girando tão lentamente que parecia prestes a parar. As barracas vazias que se estendiam pelo local, desprovidas de vida ou movimento, e focou seu olhar na única luz quente do recinto, que emanava da tenda do espetáculo do circo no fundo do parque. Confusa e assustada, você se levantou, movendo-se instintivamente em direção ao que parecia ser seu único refúgio.
Ao se aproximar da tenda — que parecia maior por dentro do que por fora — sons alegres e murmúrios acolhedores preenchiam o ar, como se uma festa estivesse em andamento. Com um misto de curiosidade e receio, você puxou o pano da entrada. O que viu dentro a deixou estupefata: palhaços, acrobatas, animais e dançarinos se moviam em uma coreografia encantadora, mas estranhamente, sem plateia.
Mas quando notaram sua presença... Tudo parou.
A música cessou; as risadas se silenciaram, e aqueles seres vibrantes tornaram-se meras estátuas.
— Olha só o que temos aqui — Uma voz masculina ecoou, convidativa e inquietante. Você tentou localizar a fonte, mas a figura permaneceu oculta nas sombras de algum lugar. — Venha, nós já te vimos. Pode entrar.
Desconsiderando o convite, você recuou lentamente, pensando em fugir, mas, num piscar de olhos, se viu no centro do palco. Como havia chegado ali?
— Não precisa correr, minha querida — Disse o dono daquela voz, emergindo da penumbra, atrás do palco redondo, onde provavelmente ficava o camarim, como um espectro do circo.
Um frio percorreu sua espinha ao ver a figura que se aproximava: um homem vestido com um sobretudo vermelho e uma cartola imponente, semelhante a o figurino de um mágico. O som de sua bengala — mais um adorno do que uma necessidade — reverberava no palco, marcando sua caminhada.
Você queria gritar, questionar, mas o choque paralisou seu corpo. Apenas se afastou com alguns passos, sentindo os olhos dos outros personagens a observarem, imóveis e silenciosos ao redor do palco.
— Onde... Onde estou? — Sua voz tremia, mas você tentou ser firme.
— Obrigado por finalmente perguntar! — O homem exclamou, levantando os braços em celebração.
Ele retirou a cartola com um gesto teatral, revelando um sorriso macabro que se estendia de orelha a orelha. Mas infelizmente era impossível ignorar: aquele maníaco possuía uma beleza hipnotizante.
— Seja bem-vinda ao Circo do Limbo! — E, com essas palavras, o ambiente voltou a vibrar com cor.
A música alegre ressurgiu, e acrobatas dançaram sobre sua cabeça, enquanto palhaços se divertiam nas bordas do palco. Um vendedor se aproximou, oferecendo-lhe um saco de pipoca, o cheiro doce preenchendo o ar.
Mas o clímax ocorreu quando o mágico lançou sua bengala para o alto, capturando-a com destreza. Apontando em sua direção, uma rosa negra irrompeu de sua ponta, pairando como uma promessa sedutora. Você hesitou em pegá-la, e, com uma feição de decepção, o homem a afastou.
— Enfim — Ele deu de ombros, como se sua voz pudesse dominar o caos ao redor, pegou ele mesmo a rosa, e a jogou para longe — você está morta.
O impacto daquela frase foi tão grande que o medo que antes dominava seu corpo se dissipou como névoa ao amanhecer. A secura na boca refletia o desespero que começava a tomar conta, e, enquanto seus olhos se fixavam no mágico, o ambiente novamente se silenciou — ou talvez fosse você que não conseguia ouvir mais nada, era difícil dizer.
Então, de repente, uma gargalhada irrompeu de você, aquela que contorce o corpo e faz a mão apertar a barriga de tanto divertimento.
— Ta bom, o gato de Cheshire! — Você brincou, reconhecendo a semelhança entre o sarcasmo do estranho homem e o famoso personagem de "Alice no País das Maravilhas." — E você é o que? Deus?
— Sou Seonghwa, o guardião das almas das mortes inesperadas — Ele se endireitou, inflando o peito com um orgulho que parecia quase cômico.
Mais risadas escaparam de seus lábios.
— Meu Deus, essa minha última erva foi realmente boa! — Você comentou entre as gargalhadas.
— Na verdade, você sofreu uma parada cardíaca — Seonghwa disse, e, com um gesto dramático, uma nuvem de fumaça surgiu acima de sua mão, revelando um caderno que flutuava diante de você. Ele começou a passar as páginas sem tocá-las, analisando algo com um semblante sério. — Hm... Sim... Isso mesmo, estava saindo para encontrar suas amigas e comemorar o Halloween com filmes tão ruins que dariam arrepios. E então, puff.
A risada morreu lentamente em sua garganta, enquanto você se recompunha, sentindo seu corpo tremer a cada palavra. Queria chamá-lo de louco, questionar qual de suas amigas havia armado aquela pegadinha ridícula, mas as palavras falharam em sair mais uma vez. Uma pontada no peito a atingiu, e o ar lhe faltou, parecia estar se afogando, sendo puxada para o fundo do oceano desconhecido.
Sempre temeu mais o desconhecido do que a morte.
— Estranho, você não tinha problemas cardíacos. Sua saúde era impecável. E nunca fumou, certo? Bem, tinha suas ervas, mas até ai né, quem nunca... — Seonghwa continuou, e acabou rindo para si mesmo. — Quer dizer, é óbvio que é uma morte estranha, do contrário, não estaria aqui.
O zumbido voltou a pulsar em seus ouvidos, e você levou a mão ao peito, apertando a região enquanto uma dor de cabeça latejante se instalava, sobrecarregando sua mente com flashes confusos. Lembrou-se de se arrumar, até mesmo do cheiro de seu perfume, de ligar para duas amigas, passar no mercado para comprar guloseimas, e da sensação repentina de pavor que a atingiu, dos braços formigando e da respiração se tornando pesada, antes de as sacolas caírem no chão e tudo se transformar em um borrão.
— O que... — Você murmurou, ajoelhando-se no chão, tremendo.
Seonghwa, que continuava falando mais para si do que para você, finalmente desviou a atenção de seu caderno, que desapareceu na mesma fumaça que o trouxe à vida. Ele se abaixou ao seu lado, apoiando-se na bengala elaborada, e um olhar carinhoso surgiu em seu rosto.
Era estranho, normalmente, em filmes, as pessoas negariam o fato, tentariam escapar. Mas você não conseguia fazer isso. Era impossível ignorar: você tinha CERTEZA de que ele estava dizendo a verdade.
Você tinha CERTEZA de que estava morta.
— Ao contrário do que as pessoas pensam, ninguém tem "a hora certa de partir". Há uma estimativa, um plano, mas nem mesmo Deus consegue prever todos os imprevistos — Seonghwa começou a explicar, seu tom suave e cauteloso, enquanto seus olhos se fixavam nos seus, tentando garantir que você o escutava, e não estava apenas perdida em seu próprio desespero.
— Quando chega sua hora, os seres divinos já têm todas as informações sobre se você merece ir para o céu ou para o inferno. Mas há aqueles que quebram esse padrão, morrendo antes que essa análise seja concluída. E isso não tem a ver com idade ou qualquer coisa assim, mas sim com seu planejamento — Ele continuou, sentando-se em frente a você, pernas cruzadas. — Quando um imprevisto acontece, sua alma fica sem destino, e é aí que eu entro! — Seonghwa se animou novamente. — O limbo não é o que todos pensam: um lugar para almas com assuntos inacabados. É mais simples: um lugar para almas sem destino, as famosas mortes imprevisíveis.
— Eu não deveria ter morrido? — Você finalmente conseguiu perguntar, sentindo o zumbido se afastar lentamente.
— Não, sinto muito — Ele respondeu, fazendo um bico com os lábios. — Mas pelo menos aqui a gente se diverte bastante!
E, num pulo, ele se ergueu do chão.
— Não há Deus ou Diabo para nos controlar.
— Apenas você — Você ousou murmurar.
— Apenas eu — O homem respondeu, de forma sombria, mas com um toque de humor — Mas sou um chefe bonzinho.
Você estava tão chocada que não conseguia chorar. Na verdade, não queria chorar; queria espernear, gritar, bater, correr, mas chorar não.
Sempre imaginou como seria sua morte, nunca esperou uma partida grandiosa. Morrer antes da hora parecia tão adequado a você, como se fosse o desfecho previsível de uma vida que nunca se destacou. Não tinha sonhos grandiosos, um grande amor ou qualquer laço que a ancorassem ao mundo; era como uma folha ao vento, à mercê das circunstâncias. No fundo, o circo do limbo talvez fosse um reflexo da verdade que Seonghwa não percebia: um abrigo sombrio para almas esquecidas, um vasto deserto de despropósitos. Ali, você se sentia não apenas perdida, mas como um sussurro insignificante na eternidade, uma sombra sem rosto que se esvaía na penumbra. Talvez fizesse mais sentido que no mundo dos vivos.
Você, claro, não verbalizou essa teoria, temendo as consequências. Mas freneticamente olhou ao redor, ansiando por uma fuga.
— Você não está presa nesta tenda, nem a mim — Seonghwa disse, como se pudesse ler seus pensamentos. — Mas posso garantir que eu mesmo já tentei ir para longe, e o nosso limite é apenas o fim do parque.
Ele estendeu a mão gentilmente. A luz que filtrava do topo da tenda passava por suas costas, fazendo-o parecer uma figura quase angelical vista de baixo, da forma que estava.
— Você pode explorar o que quiser, quando quiser. Mas antes, me deixa te mostrar nosso lar.
O mundo pareceu parar enquanto você olhava aquela mão em sua direção. O que aquele homem achava que era? Algum tipo de bem-feitor? Sentia raiva, mas ao mesmo tempo, um estranho carinho, como se realmente segurar sua mão pudesse afastar o medo de estar morta. Por um tempo indeterminado, observou Seonghwa, sentindo o coração pulsar forte no peito — e, mesmo assim, deveria ser apenas uma miragem, como aqueles casos de membros fantasmas. Finalmente, ousou tocá-lo, buscando seu apoio para se erguer.
Foi então que, ao estar de pé, com sua mão deslizando sobre a do mágico, um choque pareceu percorrer seu corpo, um raio que caiu diretamente entre suas mãos.
Vocês se afastaram rapidamente e se olharam igualmente chocados.
— Você... — Seonghwa murmurou. Era possível escutar ao fundo alguns integrantes do circo o chamando: "Chefinho? Ei, chefinho", mas nenhuma resposta lhes foi dada; ele permanecia estático, finalmente pálido como se estivesse morto, olhando para você. — Você não deveria estar aqui.
Você também não o respondeu, apenas, instintivamente, deu um passo para frente. Apesar de estar recuando desde o momento em que chegou àquele lugar, deu um maldito passo para frente e nem ao menos sabia por que estava fazendo isso. Era como se algo lhe chamasse para Seonghwa; seu corpo gritava por ele, implorava para que lhe tocasse mais uma vez, como se jamais pudesse ter se separado.
— Você não é uma morte imprevista — Ele murmurou, a voz tão debilitada que parecia ele quem estava perdido ali. Havia algo estranhamente familiar naquela conexão, mas você não conseguia identificar o que.
Apenas continuou se aproximando.
E então se jogou nos braços do homem, selando seus lábios nos dele.
Perfeito. Você jamais tinha sentido tal emoção ao beijar alguém, como se todas as outras pessoas com quem se relacionou fossem meros grãos de areia. Passou sua vida toda achando que o problema era você por nunca ter dado chances ao amor, mas aparentemente havia acabado de lhe encontrar ali, em sua morte. Não fora um beijo acalorado, com amassos ou coisa do tipo; seus lábios apenas tocaram gentilmente os do rapaz, como se, apesar de mortos, o calor humano tivesse tocado suas peles, lhe dando vida mais uma vez. Seonghwa não se afastou daquele toque; você apenas escutou o momento em que sua bengala caiu de sua mão, se chocando com o chão, e seu braço rodeou sua cintura, lhe trazendo mais para perto.
Sentiu o gosto salgado no beijo quando a primeira lágrima deslizou por seu rosto. O toque se tornou molhado, misturando-se com suas lágrimas, que você nem sabia de onde vinham. Quando finalmente se afastou, notou que o mágico também tinha lágrimas nos olhos.
O rosto de Seonghwa estava em transe quando balbuciou algo que reverberou pela tenda.
— YeonHee?
Todos ao redor de você exclamaram surpresos. A dor latejante em sua cabeça aumentou novamente. Cambaleou, tentando se apoiar em Seonghwa, que se desvencilhou de você como se fosse a coisa mais perigosa que já havia encontrado.
— Não, esse não é meu nome — Você respondeu, revelando seu nome em seguida, mesmo se sentindo fraca.
Com a visão turva, insistiu em olhar para o homem, buscando algo que não sabia o que era.
— Seonghwa — Sussurrou, encantada com o jeito como seu nome soava nos seus lábios. — Seonghwa — Chamou novamente, como se a palavra pudesse te dar força.
— San, leve-a daqui — O moreno pediu, arrumando sua postura novamente. — San! — Ele gritou, toda sua feição bondosa de minutos atrás se escondendo em meio àquela raiva... Ou algo do tipo... Ele não parecia de fato zangado, apenas... Triste.
Você não pôde questionar mais nada daquele momento em diante. Não quando um grande homem, trajado com roupas pretas — era difícil identificar qual sua função no circo —, caminhou em sua direção e, gentilmente — por incrível que pareça — lhe pegou no colo, como uma princesa.
— Espera! — Você gritou, se debatendo no colo do desconhecido. — Espera! O que está acontecendo? Seonghwa! — Clamou, como se ele fosse seu único salvador.
Como se ele realmente pudesse te salvar de seu destino.
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Você se acalmou um pouco quando foi levada para um trailer fora da tenda principal daquele estranho parque. O rapaz denominado San, com poucas palavras, te colocou sobre a cama e te segurou gentilmente, até que a tempestade dentro de você começasse a se acalmar. Diferentemente de Seonghwa, apesar de sua figura imponente, não sentiu medo dele; era como se estivesse diante de um irmão mais novo, tentando ajudar.
Permaneceram em silêncio por um longo tempo, sua mente girando como um redemoinho, enlouquecendo com a dor que parecia querer estourar sua cabeça — como se algo estivesse tentando escapar de dentro do seu cérebro, esse que, afinal, não deveria existir mais. Tentou se concentrar em repassar toda aquela... Tarde? Noite? Em sua mente, organizando os fatos:
1. Você estava morta.
2. Não deveria ter morrido.
3. Ou talvez deveria?
4. Estava em um circo, o circo do limbo.
5. Queria enlouquecidamente, desesperadamente, ficar perto de Seonghwa novamente. Precisava disso.
— YeonHee — Você finalmente sussurrou, o estranho nome que Seonghwa havia mencionado ecoando em sua mente. Por que lhe era tão familiar?
— O chefe foi a primeira alma a vir para cá — San, que estava sentado em uma cadeira de ferro, afastado de você e quase dormindo após tanto tempo, ousou falar.
Você se virou para ele, concentrada em suas palavras.
— Ele morreu tentando evitar a morte de sua esposa. Foi a primeira vez que Deus teve que lidar com uma alma assim. — Ele brincava distraidamente com os dedos. — Ele ficou lá, solto, nem no mundo dos vivos nem dos mortos, observando sua esposa agonizando de dor, após serem assaltados ao sair do trabalho: eram circenses.
Você se sentou na cama, hipnotizada.
— Ele estava quebrando o universo fazendo aquilo. Deus ficou perdido pela primeira vez em toda a sua existência. E se desse o destino errado para aquela alma? Até que Seonghwa lhe implorou que salvasse a esposa dele, prometendo que faria qualquer coisa, qualquer coisa do mundo. Até mesmo trabalhar para ele.
— Ele se tornou uma alma despropositada, por escolha? — Você ousou questionar.
— Sim. Porém foi mais do que isso. Deus salvou sua esposa, algo que nunca havia feito antes. Mas também nunca tinha visto um amor tão devoto quanto aquele... Contudo, em troca disso, além de cuidar deste terceiro reino, Seonghwa perdeu a chance de reencarnar. — San te olhou pela primeira vez. Seu olhar era triste, uma tristeza gentil. — As almas do circo do limbo não podem reencarnar. Não há corpo para nós na terra dos vivos.
A tristeza gentil do homem também te tocou, e novas lágrimas ameaçaram escorregar, presas em suas pálpebras, a um passo de desabarem.
— Por que está me contando tudo isso?
— Para facilitar sua lembrança sobre suas vidas passadas, as vezes demora um tempo para a gente conseguir isso, mas o seu processo em específico é rápido — O mais alto informou de forma simples. — Eu fui o segundo a chegar aqui, mas nunca vi uma alma como a sua. O que faz total sentido.
— Por que?
— Isso eu não posso dizer — Ele sorriu pela primeira vez em sua presença. E se levantou, caminhando até a porta e enfatizando seu recado novamente antes de deixar o trailler — Mas você precisa se lembrar.
Quando a porta se fechou, deixando-a completamente sozinha, e com aquela frase presa em sua mente, o zumbido em seu ouvido intensificou-se mais uma vez, um chamado distante e inquietante, como se uma força invisível a puxasse. O som reverberava em sua cabeça, e, num instante, todo o resto desapareceu. Levantou-se abruptamente, a visão turva, mas não podia ficar ali, um pressentimento agudo a avisava que algo estava terrivelmente errado.
A lembrança do beijo com Jeonghwa invadiu suas memórias, um toque suave e uma conexão elétrica que a fazia sentir-se verdadeiramente viva. Mas essa euforia logo se transformou em desespero, uma necessidade urgente de reencontrar Seonghwa, como se sua alma estivesse incompleta sem ele.
— Eu preciso encontrá-lo — Sussurrou para si mesma, a voz tremendo sob o peso da emoção, enquanto corria para fora do trailer.
A porta bateu com força, e você passou por San, que se assustou com sua presença repentina. Ele a observava com preocupação, e lhe chamou algumas vezes, mas você não possuia tempo para responder. O mundo ao seu redor tornava-se um borrão; tudo que conseguia focar era na imagem de Seonghwa.
Ele era a resposta para tudo.
As lágrimas escorriam por seu rosto, cada gota uma liberação de dor e saudade. Flashbacks de sua vida passada emergiam como ondas poderosas arrastando-a para um mar de memórias. O zumbido aumentava, a dor de cabeça fazendo-a desejar que se separasse do corpo. Mas precisava lembrar, precisava compreender o porquê de seu choro incessante.
As paredes do seu coração estavam se despedaçando.
E então, o silêncio absoluto.
Estava novamente dentro da tenda, tão vazia quanto sua mente. Caminhou em direção ao palco, e tropeçou ao subir no mesmo, suas mãos tocaram o chão empoeirado quando uma última pontada de dor a fez perder as forças, apoiando a cabeça no piso.
— Seonghwa! — Gritou com o rosto sobre a madeira, a voz quebrando, um grito de desespero e busca, como se sua própria existência dependesse daquele reencontro. A necessidade de vê-lo a consumia, e sentia como se o universo conspirasse para que seus caminhos se cruzassem mais uma vez.
Não entendia por que desejava tanto um estranho que acabara de conhecer, mas continuou clamando por sua presença. E então, uma lembrança específica a prendeu, um eco distante em sua mente: "YeonHee!" A voz de Seonghwa. Fechou os olhos e sentiu flocos de neve tocarem sua pele, a brisa gélida do inverno bagunçando seu cabelo enquanto corria alegre pela vila. Ouviu sua própria risada, e mais importante, a de Seonghwa, sentiu quando ele abraçou sua cintura e a girou no ar. Era tão bom, tão reconfortante.
Era isso... Você era YeonHee, esposa de Seonghwa, e sua ausência era uma ferida pulsante, uma cicatriz de vidas passadas.
Sentiu os beijos sob as estrelas, sussurros à luz da lua, a segurança de estar ao lado dele, tudo isso agora se tornava um eco vazio, um lamento pela conexão perdida. Chorava por todas as vezes que não pôde tê-lo, por todas as vidas em que não se lembrou dele.
As memórias eram um fardo, um lembrete do amor que nunca poderia ser esquecido.
Você precisava dele. Precisava sentir seu abraço, ouvir sua voz, experimentar a magia daquele vínculo que desafiava até mesmo a morte.
— Seonghwa! — Chamou novamente, agora com fervor. O eco de seu grito se dissipou no ambiente, mas em seu interior, a esperança ardia, uma chama que nunca se extinguiria.
E então, mesmo sem vê-lo, soube que ele estava ali, entre as sombras daquela tenda, seu novo lar. Secou as lágrimas, mesmo que novas surgissem, e tentou se erguer, conseguindo apenas sentar-se no palco.
— Eu entendi agora — Sussurrou, ciente de que ele a escutava — Deve ter sido horrível, certo? Me ver após...
— Séculos — Completou a voz masculina, distante.
— Séculos, meu Deus! — Exclamou, levando uma mão à boca para conter os soluços — Não me lembro de você há séculos. Como pude?
— Você não podia se lembrar, esse era o trato — Seonghwa surgiu de seu esconderijo, atrás das arquibancadas do circo. Seus olhos estavam vermelhos, denunciando que lágrimas haviam escorrido por horas ininterruptas. — Nem eu deveria lhe reconhecer, mas... Quando você tocou em mim...
— Ele jamais conseguiu separar nossas almas — Completou, finalmente se levantando. Aguardou Seonghwa se aproximar. Seus passos eram lentos, apreensivos.
— Você não deveria ter parado aqui, em nenhuma vida — Ele ebravejou, ficando a poucos centímetros de você.
— Você não entendeu? Eu que acabo de descobrir tudo já compreendi — Brincou, forçando um sorriso — Em todo esse tempo achava que havia algo de errado comigo, mas, no fim, apenas estava esperando por você.
Desta vez, você não chorou, mas desferiu um tapa no peito dele, que nem ao menos se moveu.
— Mas você nunca apareceu, Seonghwa, nunca! Em nenhuma vida — Reclamou, batendo mais algumas vezes.
O homem finalmente reagiu, segurando seus pulsos. Seu rosto era um misto de nervosismo e tristeza. O toque sobre sua pele ainda emitia aquela eletricidade em forma de choques, por mais que nenhum dos dois tenha se afastado dessa vez.
— Eu só queria evitar que você fosse parar em um lugar como esse, neste vazio eterno. Você não merecia isso; merecia o céu, reencarnar milhões de vezes, sentir a brisa fresca do vento, comer morangos no verão — Sua fala era rápida, embaralhada, como se nem ele entendesse. Estava em completo desespero.
— Nada disso importa se não tiver você.
— Por que está aqui? — Questionou, segurando as lágrimas. Ver você, por algum motivo, doía, doía muito. — Por que fez isso?
— Pedi a Deus para me deixar encontrar o amor da minha vida — Explicou, compreendendo tudo na mesma velocidade com que falava — É claro que não esperava que tivesse que morrer para isso — Brincou — Mas tudo faz sentido agora.
— Você não pode ficar aqui — Retrucou Seonghwa, ríspido, tentando evitar a onda emocional.
Apenas queria salvá-la de seu destino.
Você não respondeu de imediato, apenas se soltou do toque do mais alto, e acariciou uma de suas bochechas ao segurar seu rosto com ambas as mãos. Era quase como se pequenos raios saíssem da palma de sua mão para a pele do homem.
— Eu apenas quero ficar onde você está — Disse, inclinando-se e encostando a testa na dele — Eu escolho isso. Escolho ficar com você. Eu não quero mais me esquecer.
Sentiu as mãos apreensivas de Seonghwa a abraçarem, e uma única lágrima solitária escorreu de seu rosto.
— Chega de se sacrificar, Seonghwa, chega de ficarmos sozinhos.
— Foi por isso que sua morte não foi um acidente — Ele soltou uma risada anasalada, segurando sua cabeça e a forçando a olhar em seus olhos — Não pode fazer isso, eu... Não posso deixar.
Você pensou em ao menos dez novos motivos que fariam Seonghwa se render à sua proposta, a entender o motivo daquilo tudo. Mas ao mesmo tempo não encontrou palavras para os externalizar. Na verdade, havia tantas coisas que precisavam discutir, compreender. Mas nada importava agora, não quando poderia beijar os lábios do amor de sua vida mais uma vez.
Essa seria a maior justificativa de todas.
Puxou-o pelo sobretudo vermelho, unindo seus corpos ao selar os lábios. Diferente da primeira vez, este segundo beijo era carregado de desejo, fazendo até mesmo a luz da tenda piscar algumas vezes. Passou as mãos pelo pescoço de Seonghwa e se impulsionou quando ele a puxou pela cintura, completamente rendido, fazendo suas pernas prenderem em torno de seu corpo. Sentiu as mãos fortes agarrarem suas coxas, lhe dando firmeza para permanecer em seu colo.
— Eu escolhi você, ao invés de qualquer vida que possa ter — Sussurou ao cessar o beijo acalorado, seus lábios permaneceram próximos, roçando um no outro, sedentos por mais. Seonghwa não teve escolha, preferindo te beijar novamente do que continuar discutindo.
Finalmente, além de descobrir seu passado, entendeu por que nunca se sentira viva:
Precisava morrer para isso.
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❀ೃ⡪: Yeon-hee (연희)
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maevemills · 2 months ago
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Meu deus, os tios estão a chegar ao Instagram 😱😱
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brazilian-vampyra · 4 months ago
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⌗ㆍノSTORMY NIGHT ❛𖹭⛈❛
(PT-BR)
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𖹭 nota: eu sou defensora da tese "se ex fosse bom, não era ex", mas como se trata do enzo, eu estou aberta a diálogos e debates.
𖹭 sinopse: ter fobia de trovões pode soar bobo quando estamos falando de uma mulher adulta, mas seu ex namorado nunca invalidou sua fobia, e a prova disso foi aparecer na porta do seu apartamento numa noite de tempestade para te colocar para dormir.
𖹭 avisos: palavras de baixo calão, dirty talk, sexo explícito, sexo bruto, sexo sem camisinha (usem plmds), oral (fem!receiving), creampie, enzo x fem!reader.
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𝐇𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐃𝐎 ao apartamento exausta, cada músculo do corpo implorando por descanso após um plantão de quase 30 horas no hospital — ser enfermeira às vezes era mais difícil do que parecia. Ao abrir a porta, foi recebida pelo silêncio reconfortante de seu lar. Mas a previsão do tempo ainda estava bem clara em seus pensamentos: a noite seria tempestuosa.
Largou a bolsa no chão, sentindo as pernas trêmulas de cansaço e ansiedade. Suas mãos suavam, e o coração começou a bater mais rápido ao pensar nos trovões que estavam por vir. A fobia que tentava manter sob controle agora ameaçava dominá-la.
Você respirou fundo, tentando se acalmar. A ideia de enfrentar uma tempestade sozinha, no escuro da noite, parecia insuportável. A sensação de vulnerabilidade crescia, e você se dirigiu automaticamente para o pequeno armário onde guardava os remédios para ansiedade. Pegou um comprimido e engoliu com água, esperando que ajudasse a acalmar seus nervos.
Sentou-se no sofá, abraçando uma almofada como se fosse um escudo contra o medo lascívo. O primeiro som distante de um trovão fez seus ombros se encolherem, e apertou os olhos, tentando afastar a imagem dos relâmpagos iluminando o céu, mesmo que fosse completamente visível pela grande janela do apartamento, que estava sem persianas.
O cansaço e o medo se misturavam, deixando-a à beira das lágrimas. Sabia que precisava descansar, mas a ansiedade não a deixava relaxar. Pegou seu telefone, pensando em ligar para alguém, mas desistiu.
Não queria incomodar ninguém com seus medos.
Decidiu então tomar um banho quente, na esperança de que a água ajudasse a aliviar. Enquanto a água escorria sobre seu corpo, o som dos trovões ficava mais alto, reverberando pelo apartamento. Cada estrondo fazia seu coração pular, e se segurava nos azulejos, tentando manter o controle.
A chuva ainda não caía, mas sabia que seria potente quando viesse. O problema não eram as lágrimas da natureza que molhavam a Terra, e sim as lamúrias que vinham acompanhadas de suas lágrimas — os terríveis trovões.
Saiu do banho e vestiu um pijama confortável, um babydoll de seda rosa claro, além de passar seu hidratante corporal, tentando se distrair com o aroma.
Pensava em como poderia se distrair para pegar no sono naquela noite tempestuosa. Talvez um chá quente, um livro ou um filme reconfortante. No entanto, antes que pudesse decidir, seu celular tocou, o som penetrando o silêncio tenso do ambiente. Pegou o celular e seu coração deu um salto quando viu o nome na tela: Enzo. Fazia seis meses desde que haviam terminado, seis meses de silêncio doloroso.
Atendeu hesitante.
— Alô…? — a voz estava meio trêmula.
— Você está bem? — veio a voz dele, um tanto fria, mas carregada de uma preocupação disfarçada.
Ficou em choque. As emoções que pensava ter enterrado vieram à tona com uma intensidade esmagadora. A voz de Enzo trouxe de volta memórias de tempos melhores, e a preocupação dele por você, mesmo após tanto tempo, a comoveu profundamente.
— Enzo... eu estou... está difícil — respondeu, a vulnerabilidade escorrendo por suas palavras. — A tempestade... você sabe como eu fico.
Ele suspirou do outro lado da linha, e pôde imaginar a expressão séria em seu rosto.
— Eu sei. Foi por isso que liguei. Queria saber se você estava bem.
O som dos trovões parecia mais distante com a voz dele preenchendo o vazio em seu peito. Mas então, de repente, a ligação foi interrompida, e o silêncio no telefone era ensurdecedor.
— Enzo? Você está aí? — chamou, mas não houve resposta.
O pânico começou a subir novamente, misturado com a frustração da interrupção repentina. Você olhou para o telefone, tentando decidir se deveria ligar de volta ou esperar.
Minutos se passaram, e se sentia ainda mais perdida. A chuva continuava a cair, e os trovões ecoavam ao longe. O som do interfone quebrou seus pensamentos. Confusa, você atendeu.
— Senhora S/N, o senhor Enzo está aqui embaixo. Ele pediu para subir. Posso deixá-lo ir? — a voz do porteiro soou clara e inesperada.
Você ficou paralisada por um momento, tentando processar o que acabara de ouvir. Enzo? Aqui? Como isso era possível? Por qual razão?
— S-Sim! C-Claro! Pode deixar ele subir! — respondeu, ainda atordoada.
Colocou o interfone no gancho e esperou, sentindo a ansiedade aumentar a cada segundo. Você morava no sétimo andar, então ele demoraria um pouco no elevador.
A campainha do seu apartamento tocou, e você rapidamente foi atender a porta. Lá estava seu ex — e que belíssimo ex —, usando uma jaqueta de tonalidade caramelo, com algumas gotas de chuva e os cabelos escuros e sedosos na mesma situação; um pouco molhados.
— Enzo… — sussurrou, com a voz embargada de emoção.
— Eu não podia simplesmente ouvir sua voz e não fazer nada… — ele avançou, com alguns passos para dentro do apartamento.
Fazia tanto tempo que não tinha uma tempestade no Uruguai? Provavelmente, sim.
Você sentiu as lágrimas escorrerem por sua face suavemente, mas não era só o medo ou a tristeza, também a alegria de vê-lo. Sem pensar, correu para ele, abraçando-o forte. O toque dele era quente e reconfortante, dissipando um pouco do frio que a tempestade havia trazido.
— Eu não sabia se você viria — disse, com a voz abafada contra o peito dele.
— Eu sempre virei, nena. Sempre que você precisar — ele respondeu, segurando-a firme.
Enzo fechou a porta suavemente atrás de si. A presença dele transformou o ambiente, trazendo um conforto e uma segurança que você não sentia há meses. O uruguaio tirou a jaqueta molhada da chuva e a colocou cuidadosamente sobre uma cadeira na cozinha.
— Eu vim aqui para ajudar você a dormir — ele disse suavemente, com seus olhos encontrando os dele com uma firmeza carinhosa. — Sei que você sempre pega os plantões de segunda, e deve estar exausta. Mas a tempestade não vai deixar você descansar, por mais cansada que esteja.
Sentiu um nó na garganta, emocionada pela consideração dele, então apenas assentiu, sentindo um alívio e uma gratidão profundos. Enzo estendeu a mão, pegando a sua gentilmente.
— Vamos para o quarto — ele sugeriu.
No quarto, a luz suave da luminária de cabeceira lançava um brilho acolhedor sobre os lençóis. O mais velho se deitou na cama, fazendo um gesto para que você se juntasse a ele. Com um suspiro aliviado, se acomodou ao lado dele, deixando-se ser puxada para o peito dele. Ele a abraçou firmemente, mas com uma gentileza infinita.
Com uma das mãos, começou a fazer cafuné em seus cabelos, seus dedos deslizando pelos fios macios. O toque era reconfortante, e você nunca iria negar que sentiu uma saudade absurda disso, pois ele era uma das poucas pessoas que você se sentia extremamente confortável para se entregar em diversas ocasiões. Você fechou os olhos, sentindo o perfume amadeirado de Enzo envolvê-la, um aroma familiar que a fez se sentir segura e amada.
Puta merda, como tinha sentido saudade disso.
— Você precisa descansar. Eu vou estar aqui quando acordar.
A voz dele nunca soou tão tranquilizadora como havia soado agora.
O som da chuva continuava a cair lá fora, mas ao lado de Enzo, o medo que antes a consumia começou a desaparecer. Cada batida do coração dele, forte e constante contra seus ouvidos, era como uma melodia calmante que a deixava extremamente tranquila.
A tensão em seus músculos começou a se dissipar, e o cansaço finalmente a dominou. Sentindo o calor do corpo dele e a suavidade de suas carícias, conseguiu se render ao sono. Pela primeira vez em muito tempo, adormeceu com um sorriso suave nos lábios — sabendo que estava segura nos braços de alguém que provavelmente ainda a amava profundamente.
Naquela noite você finalmente encontrou a paz que tanto almejava.
[...]
Acordou na manhã seguinte, os primeiros raios de luz cinzenta entrando pelas frestas das cortinas. A chuva ainda caía suavemente lá fora, com o som rítmico criando uma sensação de paz. O dia estava frio e melancólico, mas nada comparado à tempestade da noite anterior. Então você se espreguiçou, sentindo os músculos relaxados, e percebeu que a cama estava vazia ao seu lado.
Por um momento, pensou que tudo não passara de um sonho. A presença reconfortante de Enzo, o cafuné em seus cabelos, tudo parecia tão distante e irreal. Mas foi aí que o cheiro de café fresco chegou até suas narinas, nítido e tentador. Curiosa e com uma pontada de esperança, se levantou, seguindo o aroma.
Ao entrar na cozinha, encontrou Enzo de costas em frente ao balcão, servindo café em duas xícaras de porcelana azuis que você tanto amava. Os cabelos castanhos ainda estavam meio bagunçados, entretanto continuavam sendo uma graça.
— Bom dia — ele disse ao ouvir seus passos, e te ouvir bocejar, virando-se para olhar para seu rosto com um sorriso caloroso. — Você dormiu bem?
Sorriu de volta, sentindo um calor confortável se espalhar pelo peito.
— Muito bem, graças a você — respondeu, aproximando-se e pegando uma das xícaras que ele oferecia.
O mais velho inclinou-se e acariciou suavemente seus cabelos, no topo de sua cabeça. Aquilo sempre foi um gesto fofo vindo do uruguaio.
— Eu sabia que precisava de um descanso. Achei que um bom café ajudaria a começar o dia melhor.
Se sentaram à mesa da cozinha, e o vapor do café subiu entre eles. Olhou para Vogrincic, ainda surpresa por ele estar ali, mas sentindo-se cada vez mais à vontade, afinal de contas podia ser seu ex namorado, mas ele não era qualquer homem.
Estavam lado a lado.
— Obrigada por vir ontem — confessou, sinceramente. — Não sei o que teria feito sem você.
Ele deu de ombros, um sorriso brincando em seus lábios.
— Eu sabia que precisava estar aqui. E, honestamente, eu também precisava ver você.
Foi então que percebeu um detalhe enquanto observava ele à mesa: a camisa que ele usava não era a mesma da noite anterior. Era uma camisa antiga, que ele havia deixado para trás após o término, e que você guardava com carinho entre suas coisas.
A visão dele com aquela peça de roupa específica fez seu coração bater mais rápido.
— Essa camisa... — deu o seu melhor para comentar isso no tom mais casual possível.
O moreno olhou para baixo, como se só então percebesse o que estava vestindo.
— Ah, eu... espero que não seja um incômodo. Eu a vi estendida no banheiro e pensei que poderia usar, já que a minha estava encharcada.
Sorriu, sentindo uma ternura inesperada.
— Não é incômodo nenhum, fica bem em você. Afinal de contas, é sua.
Deu um gole do café.
— Você estava usando, não estava?
— Como sabe? — riu baixinho.
— Seu perfume é inconfundível, e ela está extremamente cheirosa.
Ele sorriu de volta, e por um momento, o silêncio foi preenchido apenas pelo som suave da chuva.
— É incrível como você se lembra de coisas tão específicas, sabia? — você mencionou. — Desde o meu perfume, até a forma como eu gosto do meu café.
— Hm — ele deu um gole do conteúdo quente da xícara de porcelana — Por falar em café, você acredita que depois de seis meses, eu ainda não consegui encontrar uma cafeteria que faça um café tão bom quanto o seu? — ele disse, com um tom de exagero cômico.
Você riu, sentindo qualquer mínimo resquício de tensão se desfazer completamente.
— Sério? Eu achava que você só dizia isso para me fazer sentir especial.
— Não, é sério! — ele insistiu, com os olhos castanhos brilhando com diversão. — Um dia, fui a uma cafeteria tão chique que até o cardápio tinha descrições poéticas. Mas o café era tão amargo que eu quase devolvi.
Vogrincic não era lá um grande entusiasta de café, ele nunca foi muito chegado a essa bebida. Mas ele poderia tomar litros e mais litros do seu café sem se enjoar.
Isso te fez rir alto, balançando a cabeça.
— Ah, Enzo, você sempre sabe como me fazer rir.
Um sorriso indiscreto surgiu nos lábios de seu ex namorado.
— É um dos meus talentos secretos. Além disso, alguém precisa manter seu humor em dia.
Concordou com a cabeça, dando razão à essa fala dele, e deu um gole de café, sentindo a bebida quente aquecer seu corpo e sua alma. A chuva que caía lá fora e deslizava pelos vidros era uma mera adição à esse cenário tão casual — cenário esse que jamais imaginou que fosse se encontrar novamente, principalmente com ele — agora só faltavam blues sensuais tocando ao fundo para relembrar os velhos tempos.
— Eu senti falta disso — confessou, olhando para a xícara em suas mãos. — Dessas manhãs tranquilas, só nós dois.
Enzo assentiu, com o olhar compreensivo.
— Eu também senti falta disso, sabia? Talvez a gente possa ter mais manhãs assim.
Seu coração bateu mais forte com essa possibilidade, mas você apenas sorriu, aproveitando o momento presente.
— Por que a gente terminou mesmo? — você tentou se lembrar.
— Sabe que nem eu sei? — ele rebateu com outra resposta. — Não sei onde eu tava com a cabeça quando aceitei terminar com você.
— E por que aceitou?
Ele desviou o olhar por alguns instantes e a cabeça pendeu para trás enquanto ele suspirava pesadamente e processava uma boa resposta para isso.
— Talvez insegurança — devia ser dolorido para ele admitir algo assim. — Eu não conseguia aceitar muito bem a ideia de que eu consegui conquistar você. Uma mulher tão foda assim, com um cara como eu?
— Por favor, não fala assim — segurou a mão dele em cima da mesa de madeira envernizada. — Eu sempre odiei quando você se rebaixava para me elogiar.
— Prometo fazer o meu melhor para não fazer mais isso, corázon — ele pegou sua mão e levou até o próprio rosto, mais especificamente até os próprios lábios, onde ele depositou um beijo demorado e terno em sua pele. — Eu senti tanto a sua falta…
Os beijos do latino iam seguindo uma trilha sutil por sua pele, indo desde o ponto que ele havia beijado inicialmente até chegar em seu antebraço. Um calor estranho percorreu seu corpo, seguindo por sua espinha até parar no meio de suas pernas. Não reprimiu um som abafado que saiu de seus lábios com essas carícias.
Os lábios dele ardiam em sua pele — do melhor jeito possível, como se cada selar fizesse que flores desabrochassem no exato centímetro que ele havia depositado essa carícia tão íntima.
— Amorcito… — chamou-o timidamente.
Sabia o efeito que esse apelido causaria nele, e fez de propósito. Um som baixo como um rosnado entre os dentes foi ouvido.
— Ah, mi amor… — ele disse, com os dentes mordiscando levemente. — Não consigo manter a compostura quando você me chama assim.
— Achei que estávamos conversando para podermos nos entender e chegarmos num consenso sobre a nossa relação a partir de hoje.
Você citou, deixando uma risadinha escapar. Uma risada que era um misto de tesão e ansiedade.
— Depois que eu te fizer gozar pra mim… — ele tinha um tom cafajeste extremamente envolvente entranhado em seu espanhol. — Te garantizo que tus pensamientos serán muy claros…
Sem perder mais tempo, aceitou aquele convite inesperado naquela manhã chuvosa e beijou-o como não beijava há meses. Sentia saudade daqueles lábios sensuais, daquele hálito quente com sabor de hortelã — que agora estava com o sabor chamativo da cafeína. A língua dele deslizava sobre a sua do jeito mais erótico possível, causando estalos baixos que reverberavam pela cozinha e os lábios dele tinham o encaixe perfeito com o seu.
Apesar de estarem num desejo constante de se devorarem na sua cama, o beijo era lento, como se o uruguaio quisesse aproveitar cada mínimo segundo desse deleite esplêndido. As mãos de Enzo foram até suas coxas nuas devido ao tamanho do short do babydoll, e ele aproveitou para segurá-las com força, irradiando o calor de suas palmas. Você por sua vez, decidiu levar suas mãos até a nuca dele, agarrando os cabelos macios e sedosos e apertando um pouco enquanto aprofundava o beijo.
Um beijo repleto de saudade e luxúria.
Ele entendeu isso como um sinal de que podia prosseguir, e imediatamente se levantou, deslizando as mãos para suas nádegas e segurando com uma certa força, para que pudesse te segurar no colo e te carregar até seu quarto. Ele não esbarrava em nada, não precisava sair tateando os arredores — ele conhecia seu apartamento como conhecia seu corpo.
E conhecia bem, muito bem.
O latino a deitou na cama, fazendo você sentir o colchão confortável contra suas costas e ele continuou a beijando, praticamente tomando seu ar enquanto as mãos ágeis deslizavam por seu corpo, fazendo seu interior arder em brasa, como uma fogueira numa floresta fria. Haviam gemidos reprimidos pelos lábios uns dois outros e estalos baixos de um momento altamente erótico. Vogrincic não se conteve e sorriu daquele jeito cafajeste, fazendo você sentir muito bem.
Você já estava ofegante devido ao beijo — por mais que não fosse afoito, era necessitado. E sentiu seu rosto esquentar enquanto os lábios e a língua de Enzo desciam para seu pescoço, saboreando e provocando a pele sensível, causando aquele belo resultado que ele gostava de ver. O corpo dele estava perfeitamente entre suas pernas e o peso dele estava bem disposto nos cotovelos para que ele não te machucasse.
Enquanto beijava seu pescoço, uma mão do mais velho deslizou perigosamente para dentro do short curto de seu babydoll — ele mantinha os dedos em cima do tecido fino de sua calcinha, sentindo sua excitação molhar os dedos dele. Seu corpo teve um espasmo, fazendo-a fechar as pernas contra ele, e ele sorriu em uma satisfação imensa.
— No no. Nada de eso, mi corazón… — ele foi descendo os beijos, até chegar em sua clavícula. — Eu conheço seus pontos fracos. Não adianta se esconder…
Abriu suas pernas novamente, deixando que a mão dele continuasse te estimulando por cima do tecido fino, quase que completamente encharcado.
— Muy bien…
Enquanto uma mão de Enzo estava ocupada no meio de suas pernas, a outra foi subindo rapidamente o tecido macio da camisa de seu babydoll, deixando-a mais exposta e exibindo seus mamilos enrijecidos. Ele juntou os lábios sutilmente e soprou levemente, vendo como você se arrepiava. Ah, sim, óbvio que ele sorriu.
Sem perder mais tempo com aquela tortura, ele decidiu finalmente levar a boca até um de seus seios e matar aquela vontade que o consumia por um bom tempo. Quando sentiu a boca quente dele em sua pele, sentiu-se em um puro êxtase, não controlando um gemido alto de surpresa que escapou por seus lábios. Finalmente ele podia novamente rodear seus mamilos com a língua e sentir como seu corpo quente se arrepiava debaixo dele.
— Amorcito… — gemeu, necessitada.
Enzo praticamente rosnou contra sua pele quente, enquanto permanecia de olhos fechados, saboreando cada mínimo centímetro de você. A mão que estava dentro de seu short continuava em cima de sua calcinha, estimulando seu clitóris com movimentos circulares num ritmo que simplesmente a tirava do sério. Meu Deus, que homem é esse?
Seu coração estava martelando seu peito violentamente com tantos estímulos que estavam sendo recebidos. Ele era um homem habilidoso, Enzo Vogrincic não brincava em serviço, ele sabia muito bem onde tocar você e o que fazer para que você visse estrelas.
Ele já estava com uma ereção nada modesta por baixo daquelas calças desde que estava te beijando, mas seus gemidos estavam deixando a situação dele cada vez mais complicada. Aquelas calças estavam se tornando extremamente apertadas para o uruguaio.
A mão dele parou de te estimular e subiu por sua barriga para poder agarrar a barra de seu short e deslizar para baixo, junto com a calcinha. Agora estava ainda mais exposta do que antes, completamente nua — só faltava tirar aquela camisa fina, que já estava levantada e expunha seus seios.
O moreno foi descendo os lábios por sua pele sensível, deixando beijos em sua barriga, até chegar em seu ventre. Você sentia a respiração quente dele contra sua pele, fazendo com que aquele ardor em seu íntimo se alastrasse a cada segundo; a cada toque. Agora ele finalmente estava de joelhos no chão do seu quarto, puxando suas coxas para que você se aproximasse mais da borda da cama.
Viu ele retirar a camisa que usava e jogar para algum canto do quarto, deixando a pele exposta. Ele tinha belíssimos bíceps, um belo peitoral, pele macia: era um espetáculo de homem. As mãos dele voltaram para suas coxas, e você jurou que o viu salivar.
Os lábios ardentes dele distribuíram beijos pelo interior de sua coxa, como se estivesse somente tendo a entrada antes do prato principal.
— Mi amor… você está pingando… — ele sorriu contra sua pele sensível. Não era um sorriso qualquer, era um sorriso de vitória, de malandragem.
O sorriso que um cafajeste dá quando sabe que aprendeu a burlar as regras de um jogo de azar.
— Não imagina como eu senti saudades de te ver assim… — os beijos foram chegando perigosamente perto de sua intimidade exposta. — Escorrendo de tanto desejo por mim…
— Você continua com a mesma conversinha suja, não é, Enzo? — provocou.
Os beijos dele finalmente chegaram onde você mais estava necessitada, e ele beijou seus lábios, melando os dele com sua excitação e lambendo-os em seguida.
— Não posso perder meu charme, posso?
— N-Não te perdoaria se perdesse… — você disse, com certa dificuldade, levando suas mãos até os cabelos dele.
— E eu não me perdoaria se te desapontasse.
Foi a última coisa que ele disse antes de pressionar as pontas dos dedos contra suas coxas e finalmente poder deslizar a língua para seu interior, te fazendo fechar os olhos com força e um gemido de surpresa e satisfação deixou seus lábios no mesmo instante em que sentiu essa “carícia” extremamente íntima. Você apertou um pouco os cabelos dele com isso, e ele gostou bastante, como nunca havia parado de gostar.
Os lábios macios de Enzo pareciam massagear aquela parte tão sensível de seu corpo enquanto o nariz dele estava em seu clitóris, depositando alguns estímulos quando ele mexia um pouco a cabeça. Ele amava tudo aquilo, e não poderia nem mesmo esconder o fato que sentia saudades imensas desse toque tão íntimo e tão satisfatório.
A língua dele movia-se em seu interior com precisão, a procura de um ponto mais sensível para que pudesse te fazer atingir seu ápice. Apesar de que sim, ele gostava de saborear você toda maldita vez que iam foder, mas oh, céus… como ele gostava de sentir você gozar na língua dele. Gostava de sentir o sabor de seu deleite melando seus lábios e o intoxicando como se fosse uma droga.
A essa altura do campeonato, ele já considerava sua buceta mais viciante do que álcool, por exemplo.
— Puta merda, Enzo… — gemeu, revirando os olhos enquanto ele continuava empenhado em te fazer ficar delirando, apertando suas coxas e trazendo sua buceta para mais próximo do rosto dele.
O tom promíscuo e manhoso que você usava para falar com ele quando estava imersa nesses momentos de luxúria o fazia alucinar completamente. Se você continuasse falando isso ele poderia acabar gozando nas próprias calças de tanto tesão que estava sentindo naquela hora, e seus gemidos eram como um neurotransmissor para o cérebro dele, que já se encontrava inundado pela fome crescente de poder possuir você novamente.
— Goza pra mim, mi amor.
Nada era tão excitante quanto Enzo Vogrincic dizendo aquilo num sussurro, que soava como uma súplica. Seu ápice estava perigosamente perto, e ele estava te chupando de um jeito mais intenso agora. O nariz dele era esfregado em seu clitóris e ele te puxava para mais perto, como se quisesse ter certeza de que você não iria sair das mãos dele em momento algum.
Agora ele esfregava completamente o rosto contra sua buceta, e o som erótico da sucção ecoava pelo cômodo, junto com seus gemidos e gritos que anunciavam seu clímax. Seus quadris tremeram, assim como suas pernas, e você apertou aqueles cabelos sedosos com força enquanto fechava os olhos e sentia que ele não parava até você terminar de desfrutar daquela sensação tão maravilhosa, que mais parecia mágica.
Ele grunhiu ao sentir você se desfazer na boca dele.
Seu peito subia e descia, seu coração estava acelerado e você ainda estava tentando se situar sobre como tudo isso havia acontecido. A sensação do ápice ainda percorria seu corpo, e ele estava se deliciando com sua satisfação que escorria pela língua dele.
— Ah, mi amor, que delícia… que delícia, puta que pariu… — ele também estava ofegante.
Na verdade, ele não estava ofegante por ter feito esforço — do contrário, aquilo não era nada para ele — mas era pelo desejo selvagem e massivo que percorria por cada veia do corpo dele agora. Se antes ele já estava sedento, agora que havia sentido seu gosto após tantos meses sem, ele estava o dobro.
Você retirou a blusa fina do babydoll que trajava, ficando completamente nua agora.
Ele se levantou do chão e foi possível notar o volume extremamente chamativo dentro das calças dele, marcando o tecido. O uruguaio já foi levando a mão até o botão e o zíper.
— Qual posição você quer? — ele questionou, de um jeito bem direto, mas o tom dele era muito necessitado.
— Eu posso escolher? Sério? — brincou, rindo levemente.
— Tem razão, eu não deveria te deixar escolher. Eu só deveria fazer o que eu quiser com você, né… — ele abaixou a calça, junto com a cueca e a ereção dele estava completamente exposta agora. Glande rosada e melada de pré-gozo, extensão com algumas veias aparentes e ele claramente estava pulsando.
Deveria ser dolorido para ele estar com as calças nessa situação.
— Eu gostava de deixar você no comando na maioria das vezes… era divertido, você me surpreendia.
Quis provocar de volta, sentindo Enzo segurar uma de suas pernas e te puxar para mais perto, vendo você se sentar levemente na cama. Agora ele estava perfeitamente entre suas pernas, e segurava seu quadril. Você já conseguia sentir o calor que estava entre vocês dois.
— Puedo sorprenderte mucho más…
Ele segurou o próprio pau e levou até sua buceta, dando alguns “tapinhas” e sentindo como você o molhava ainda mais. Tinha vontade de se contorcer quando ele fazia aquilo. Por Deus, por que tinha que ser tão bom?
— Enzo, por favor… — suplicou.
— Por favor o que? — esse uruguaio era um perfeito canalha.
— Me fode.
— Isso aí… — ele ainda segurava a própria ereção e começou a penetrar lentamente. Apesar de você já ter gozado e estar bem confortável com ele, ele não iria fazer isso com tanta brutalidade no início, morreria se te machucasse. — Boa garota, boa garota…
Você mordeu o lábio inferior e inclinou a cabeça para trás levemente, sentindo cada centímetro em seu interior. Ele era grande, e como havia sentido saudade disso… vocês dois eram o encaixe perfeito, como duas peças de um só quebra-cabeça que haviam sido feitas uma para a outra. Uma mão dele permanecia em sua cintura para te manter naquela posição, enquanto a outra foi deslizando para sua nuca e segurou firme, apertando um pouco seus cabelos.
Mantinha seus cotovelos no colchão para ficar confortável e ele fez com que você erguesse a cabeça novamente para poder olhar para ele. O uruguaio havia gemido de satisfação ao poder sentir sua buceta deslizando no pau dele após meses sem esse contato, sem essa sensação maravilhosa que ele tanto amava.
— Às vezes eu me esqueço do quão gostosa você é, mi amor… — ele começou a mover os quadris num ritmo relativamente lento. — Mas essa bucetinha sempre vai poder me fazer lembrar.
Sentia que ele movia os quadris até o final, apesar de estar lento, e alguns dos poucos pelos pubianos que ele tinha estavam encostando em sua pele sensível, levando-a para um delírio que parecia ser de outro nível. Mas, não demorou muito para que isso ritmo lento fosse para algo mais intenso, e ele começava a mover os quadris com mais intensidade, num ritmo mais feroz, indo para frente e para trás.
Seus gemidos estavam sintonizados, e você podia observar perfeitamente o quão lindo ele ficava quando estava exposto a tanto prazer assim. O pomo de Adão subia e descia enquanto ele respirava pesadamente e os cabelos estavam um pouco bagunçados. Os lábios de Enzo ficavam tão lindos entreabertos, principalmente quando estavam produzindo os gemidos mais profanos possíveis, são pecaminosos e altamente desejáveis, do tipo viciante.
— Você fica ainda mais linda assim, sabia?
O uruguaio levou uma mão até sua boca, deslizando o polegar pelo seu lábio inferior e deslizando-o para sua língua, fazendo você chupar o dedo dele do jeito mais erótico que conseguiu.
— La puta madre… tu me vuelves loco, mi amor.
Você sorriu, maliciosa e contente por saber que estava o deixando tão maluca quanto você. Queria que ficassem alucinados de tanto prazer juntos, fazia meses que sentia falta disso e precisava matar essa saudade.
— Podemos trocar, amorcito?
— Claro que podemos — uma risada maliciosa escapou pelos lábios dele, saindo entre os dentes.
Você se afastou um pouco dele e deslizou o corpo pela cama, apoiando-se nos joelhos e nas palmas das mãos para que pudesse ficar de quatro. Abaixou o rosto o máximo que pôde, ficando mais próxima de uma almofada que estava na cama e manteve sua bunda bem empinada, dando à ele aquela visão que o faria surtar.
É, deu certo.
Imediatamente Enzo agarrou seus quadris e se posicionou perfeitamente atrás de você para que pudesse te penetrar. Dessa vez ele não foi minucioso como havia sido há alguns minutos atrás. Agora parecia que a fome que o uruguaio tinha havia vindo ainda mais a tona, aquela fome de você que era implacável e o atingia com força. Um gemido de satisfação e surpresa saiu dos seus lábios ao ouvir o gemido rouco dele enquanto ele começava a mover os quadris sem pena alguma.
O som de sua bunda indo de encontro ao corpo dele estava ecoando pelo quarto, junto ao som molhado de sua buceta. Os gemidos se misturavam com o cheiro de sexo que tomava conta daquele cômodo naquela manhã chuvosa.
Ah, sentiu saudade disso, não ia negar.
— Eu não sei dizer de qual ângulo você fica mais linda, mi amor — ele grunhiu. — Caralho…
Daquele jeito, ele estava atingindo um ponto sensível em seu interior. Maldito homem que conhecia seu corpo como a palma da própria mão. Você já estava apertando os lençóis, e sentia que aquela sensação estava crescente em seu interior, chegando perigosamente perto de seu ventre e ameaçando atingir suas pernas junto ao ápice.
— E-Enzo, eu…
Quando ia abaixar a cabeça ainda mais, ele levou uma mão até sua nuca, buscando seus cabelos e os puxando levemente, fazendo-a olhar para frente enquanto permanecia com a cabeça levantada e ele segurava firme.
— Porra, mi amor… se você continuar gemendo desse jeito eu não vou conseguir me segurar…
— Não quero que se segure, amorcito — estava se sentindo a mulher mais promíscua do mundo quando falava desse jeito, mas esse tom aveludado era capaz de fazê-lo perder o juízo. — Goza comigo, hm? Goza…
Seus gemidos manhosos na mente de Enzo tinham o mesmo efeito de gasolina sendo jogada no fogo.
— Eu vou gozar- ugh! Caralho, eu vou gozar… — dizia, num tom que poderia ser até mesmo desesperado.
— Isso, isso mesmo. Assim… hmm, porra! — era tão bom ouvir ele falando desse jeito feroz.
E foi desse jeito que você atingiu o segundo ápice naquela manhã. Pensava que o uruguaio fosse capaz de te fazer ver estrelas, mas dessa vez você teve certeza que pôde enxergar galáxias. Um gemido — que mais soou como um grito manhoso — deixou seus lábios enquanto suas pernas bambeavam e você perdia qualquer força que restasse, sentindo-se desmanchado no pau dele como tanto gostava quando estavam namorando. Ele segurou seu cabelo com força e puxou levemente, enquanto você apertava os lençóis.
Já ele, havia gozado em seu interior, te fazendo sentir cada mínima gota daquilo que ele tanto almejava desde quando estava te chupando mais cedo. A voz de Enzo chegou até mesmo a falhar de tanto prazer que corria pelas veias dele enquanto ele desfrutava dessa sensação de satisfação imensurável.
Permaneceram daquele jeito por alguns segundos, com suas respirações pesadas e se recuperando, antes dele sair de seu interior e cair no colchão, bem ao seu lado. Ele te puxou para o peito dele, e você o olhou, sorrindo maliciosa. Era bom senti-lo assim, poder fazer o peito dele de travesseiro e estar confortável na cama bagunçada depois de atos tão intensos.
— Tá muito cedo pra pedir pra você voltar pra mim? — ele disse, num tom brincalhão, mas você sabia que falava sério.
Você riu genuinamente.
— Acho que já até passou da hora.
[...]
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𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: oi morceguinhos 🦇💖🌈 eu tinha comentado sobre esse imagine do Enzo antes e de como eu tava com vontade de escrever sobre isso, muita gente me apoiou então tamo aqui hihihi
inclusive plmds eu não aguento mais fantasiar sobre esse homem, eu preciso de ajuda profissional, me indiquem os psicólogos de vocês por favoooorr
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bts-scenarios-br · 7 months ago
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Reaction - Quando ele descobre que você está grávida
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Personagens: leitora!feminina, membros
Genêro: fluff (leve angst mas nunca dura muito)
Cont. de Palavras: 3.9k
Avisos: se não estiverem prontes para ter um bebê, usem proteção besties
N/A: oi oi, como estão?? Tudo bem? Aproveitando feriado?? Pois eu estou. Me tornei uma jovem idosa esses últimos meses, então acordei muito mais cedo do que o necessário pra um feriado e fiquei tomando meu cafézinho enquanto terminava isso aqui. Falar pra vocês que gravidez é uma coisa muito louca pra mim. Parte de mim meio que acha encantador, e a outra parte tem mais medo disso do que de aranha (e eu tenho muito medo de aranha). Mas enfim, isso definitivamente não é algo com o que eu tenha que me preocupar no momento (uma vantagem eu tenho que ter em ser encalhada <3). Bom, vou parar de falar merda, espero que gostem, me desculpem por qualquer erro, e tenham uma boa leitura!
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Kim Namjoon
O Namjoon acordou assustado no meio da noite, ouvindo um barulho estranho vindo do banheiro da suíte de vocês. Ele abriu os olhos ainda sonolento, se assustando quando passou a mão pelo seu lado da cama e não encontrando ninguém. Ele se levantou em um pulo, cambaleando em direção ao banheiro sem se importar em estar arrastando junto toda a roupa de cama de vocês.
“S/N?” Ele disse, entrando pelo banheiro e se desesperando quando te viu ajoelhada na frente do vaso sanitário, colocando pra fora tudo aquilo que tinha comido mais cedo. “Meu Deus Jagi, o que aconteceu? Você tá bem?”
Você claramente não conseguia falar naquele momento, então apenas acenou com a mão para que ele saísse do banheiro, o que obviamente não foi feito. Ao invés disso, ele se ajoelhou ao seu lado, segurando o seu cabelo para trás para que saísse do seu rosto, deixando de lado qualquer nojo que ele teria caso a pessoa vomitando na frente dele fosse qualquer outra pessoa que não você.
“Quer que eu pegue água? Ou um remédio pra enjoo? Quer qualquer coisa?” Você fez que não com o dedo conseguindo enfim parar de vomitar um pouco, suspirando um pouco antes de conseguir falar, fazendo ele já ficar em pé para providenciar seja lá o que você quisesse.
“Olha em cima da pia.” Você murmurou, com a voz fraca por conta da sua garganta estar sensível.
E assim ele o fez, percebendo só então o pequenino pedaço de plástico que estava na bancada. Ele fitou o objeto por alguns segundos, até conseguir raciocinar o que era, se dando conta instantes depois do que aqueles dois risquinhos vermelhos queriam dizer.
“S/A…” Ele disse, pegando o teste de gravidez na mão, e o observando em completo silêncio por alguns segundos.
Você conseguiu se levantar devagar, suspirando ao observá-lo em completo choque.
Acontece que, apesar da expressão de desespero estampada no rosto do Namjoon, ele estranhamente estava sentindo mais sentimentos bons do que ruins. Sim, ter um filho naquele momento seria um caos, e teriam que abrir mão de muitas coisas para poder criar a criança da forma adequada. Mas, ainda assim… a ideia de poder ter uma pequena família com você, onde poderiam se perder em seu próprio mundinho e serem apenas os pais do seu bebê, o agradava de uma forma inesperada.
“Eu sei que não planejamos isso, mas acho que podemos conversar sobre o que fazer a partir de agora…” Você disse, de repente, depois de ficar alguns segundos apenas o observando, e ainda um pouco fraca. “Mas pra ser sincera… acho que eu quero ficar com ele.” Disse, colocando a mão na barriga ainda discreta e olhando para baixo, mas mesmo assim conseguiu perceber quando ele te olhou perplexo.
“Mas é claro que vamos ficar com ele, S/N.” Ele falou, se aproximando e levantando o seu queixo para que o olhasse. “Sei que não estávamos sequer pensando nisso, mas… ainda assim é nosso bebê.” Ele sorriu, colocando a mão na sua barriga. “E agora eu não vejo a hora de começar oficialmente a nossa pequena família.”
“Sério?” Você perguntou, se tranquilizando um pouco. “Mas e o grupo? E os meninos?”
“Acredite em mim, acho que se bobear eles ficarão mais felizes que nós dois com um bebê.” Ele disse, e você riu de leve. “Vão transformar nosso filho no mascote do grupo, tenho certeza que a primeira oportunidade de colocarem a criança em um MV eles vão aceitar sem nem pensar duas vezes.” Dessa vez você riu mais alto.
“Vão debutar o bebê igual o Tae debutou o Tannie.” Completou, e foi a vez do Namjoon rir, contente por ver você tranquila.
“Vai dar tudo certo.” Ele falou, por fim, te dando um selinho. “Nós vamos fazer dar certo.”
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Kim Seokjin
Você e o Jin estavam estranhamente quietos naquela noite, apesar de terem planejado passar uma noite romântica. Mas a verdade é que ambos estavam secretamente nervosos com o que fariam, e só não sabiam disso ainda.
“Ficou muito gostoso.” Você disse, quando terminou o prato que ele havia preparado. “Como sempre.” Sorriu, fazendo ele fazer o mesmo.
“Fico contente.” Ele respondeu, soltando um profundo suspiro logo em seguida. “Na verdade… eu não preparei o jantar por acaso.” Ele engoliu em seco, e você começou a sentir o seu coração palpitar.
Em seguida foi como se tudo estivesse acontecendo em camera lenta para você. Você observou com calma como o seu namorado se levantou da cadeira dele, e se ajoelhou ao seu lado, tirando uma pequena caixinha de veludo do bolso, e fazendo os seus olhos já marejarem.
“Eu acho que já estamos juntos por tempo o suficiente para eu saber que é você que eu quero ao meu lado para o resto da minha vida.” Ele abriu a caixinha com calma, mostrando um lindo e delicado anel com um diamante no topo. “Eu quero poder um dia construir uma família com você, S/N, e acho que agora é o momento de começarmos isso.” Com essas palavras, os seus olhos se arregalaram.
“O que você disse?” Perguntou, ansiosa. “Quer construir uma família comigo?”
“Sim…” Ele franziu o cenho, confuso, ainda parado na mesma posição. “É claro que sim, por que-”
Ele mal teve chance de terminar a frase, você se virou e pegou uma pequena caixa de papel que estava na cadeira ao seu lado, fazendo ele se perguntar como não tinha a notado.
“Abre…” Você disse, o entregando a caixinha e fazendo com que ele franzisse o cenho, mas te obedecesse.
Ao abrir a tampa, ele quase sentiu o coração dele sair pela boca. Ali dentro ele conseguiu ver uma pequena roupinha de bebê, como uma imitação de uma roupinhas de marinheiro, e em cima, dentro de um pequeno plastiquinho, havia o que ele logo reconheceu como um teste de gravidez. Mas não era apenas um teste aleatório, e sim um teste claramente positivo de gravidez.
“S/N…” Ele disse, sentindo a voz falhar pela emoção.
“Acho que nossa família já começou.” Você respondeu, igualmente emocionada.
Ele deixou a caixa de lado e se levantou com rapidez, te puxando para um abraço carinhoso e um beijo apaixonado logo em seguida.
“Ah, espera aí!” Você disse, se afastando e olhando em volta, procurando a caixinha com a sua aliança, que logo encontrou na mesa, e a pegou, a entregando ao Jin. “Você não terminou isso.”
Ele riu, te dando um selinho e ajoelhando novamente.
“S/N S/S” Ele disse, tentando permanecer estável enquanto dizia o seu nome completo. “Você quer fazer a honra de ser não apenas a mãe do meu filho, mas também a minha esposa, para o resto de nossas vidas?”
“Claro que sim!” Você disse, rindo enquanto ele colocava a aliança no seu dedo anexar e se levantava, te puxando para mais um beijo. “Eu te amo.” O disse, segurando o seu rosto.
“Eu também te amo.” Ele respondeu, sorrindo, e logo em seguida se abaixando no nível da sua barriga. “E amo você também…”
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Min Yoongi
Você apenas levantou a cabeça do sofá quando ouviu a porta do seu apartamento abrir, observando o seu noivo entrar com tranquilidade.
“Eles tinham o remédio que eu pedi?” Você perguntou, vendo ele aproximar com uma acola maior do que precisava para apenas uma caixinha de remédios para enjoo.
“Sim, mas antes.” Ele mexeu um pouco dentro da sacola, tirando de lá uma caixa um pouco diferente. “Por que não faz isso antes, jagi?”
Você franziu o cenho, sem entender ao certo o que ele queria dizer, mas quando pegou a embalagem na mão e percebeu que se tratava de um teste de gravidez, revirou os olhos para ele.
“Eu não tô grávida, Yoongi.” Disse, ficando estranhamente chateada por ele ter pensado isso.
“Pro sim ou pro não, não custa nada você fazer o teste.” Ele rebateu, tranquilo. “Além disso o remédio que quer não é recomendado para gestantes, então a moça da farmácia disse que é bom fazer de qualquer forma por causa disso também.” Deu de ombros, e você acabou se dando por vencida, levantando do sofá bufando, mas indo até o banheiro para fazer o teste.
“Sorte sua que eu precisava fazer xixi de qualquer jeito.” Murmurou enquanto passava por ele, que soltou uma leve risada e foi atrás de você, o que fez você parar na porta do banheiro e o encarar de maneira engraçada. “Você não tá querendo entrar comigo, né?”
“Ué o que é que tem.” Ele rebateu. “Você vive fazendo xixi quando eu tomo banho, não vai ser nada demais.”
“Yoongi…” Você disse, soltando um suspiro sem nem mesmo saber ao certo como argumentar sobre aquilo. “Só me espera aqui, tá bom?”
E assim ele fez, ficando plantado do lado de fora da porta, a encarando firmemente enquanto você realizada o teste lá dentro. A verdade é que a tranquilidade do Yoongi era apenas fachada naquele momento, porque dentro dele estavam passando um turbilhão de sentimentos e pensamentos. E se você estivesse mesmo grávida, o que fariam? Se casariam logo como planejavam, ou iriam adiar para fazer a cerimônia depois que o bebê nascesse? E além disso, aquele apartamento era muito pequeno para vocês formarem uma família, teriam que se mudar, mas para onde?
Enfim, os pensamentos dele foram cortados quando ele viu a porta se abrir, alguns minutos depois, dando lugar à uma você visivelmente ansiosa.
“E então?” Ele perguntou, fazendo você dar de ombros.
“Ainda não sei, tem que esperar alguns minutos.” Apontou para o pequeno teste que estava na bancada da pia, e logo ambos estavam lado a lado na frente do mesmo, o observando de forma concentrada. “Você comprou desses mais caros, aparece na telinha.”
“É, eu quis pegar um que nos desse certeza.” Ele disse.
Depois de alguns minutos, que mais pareceram horas para vocês dois, o resultado enfim saiu.
“Grávida
6 semanas”
Nenhum de vocês ousou dizer qualquer coisa naquele instante, ambos ocupados demais digerindo a informação. Todas as preocupações anteriores se triplicaram na cabeça de ambos, mas, estranhamente, não estavam decepcionados.
“Nós… vamos ter um filho.” Ele foi o primeiro a falar alguma, olhando para você com um sorriso preocupado no rosto, e te puxando para um abraço amoroso. “Como você se sente?” Perguntou quando se soltaram.
“Sinceramente?” Você disse, sorrindo também. “Eu acho que eu estou feliz.” E foram com essas suas últimas e simples palavras que todas as preocupações do Yoongi foram embora, ao menos temporiamente.
“Isso é tudo que eu preciso saber.” Ele disse, sorrindo mais uma vez e te puxando, dessa vez para um beijo delicado.
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Jung Hoseok
“Jagi, tá tudo bem?” O Hobi perguntou pra você, que olhava de forma nervosa para o seu celular.
“Não sei…” Você disse. “Minha menstruação está atrasada.” Levantou o olhar para ele. “Meus ciclos são sempre bem regulares, e se… ?”
“Será?” Ele disse, de repente elétrico, se sentando na cama e já tirando as cobertas de cima dele. “Quer que eu vá na farmácia comprar um teste?” Ele nem mesmo te deu tempo de responder, já se levantando e indo até o armário para pegar uma roupa. “Eu vou lá, será que posso pegar qualquer um? Ou tem um melhor? Quer que eu ligue pra minha irmã e pergunte?”
“Hobi, não, calma.” Você disse, rindo um pouco do desespero dele. “Pode ser estranho se alguém te ver comprando um teste de gravidez… não acha melhor pedirmos para entregarem ou algo assim?”
“Você tá certa, faz sentido…” Ele disse, se acalmando um pouco.
Por mais que ainda mal tivessem a resposta, algo dentro de vocês já estava lhes dizendo que você estava, de fato, grávida. Mas ainda assim foram rápidos em pedir o teste, e em cerca de meia hora receberam ouviram o interfone tocar, lhes avisando que a encomenda havia chegado.
“Quer que eu fique com você?” Ele perguntou, enquanto você entrava no banheiro.
“Não… abro a porta pra você assim que terminar, okay?” O falou, com um sorrido cúmplice, e ele concordou com a cabeça, lhe dando um beijo suave antes de entrar para o banheiro.
E dito e feito, em poucos minutos você abriu a porta para ele entrar, se sentando no chão do banheiro logo em seguida, e sendo seguida por ele. Ambos ficaram em silêncio por alguns instantes, mas você deitou com a sua cabeça no ombro dele, que passou o braço pelos seus ombros e se aproximou de você para que ficasse mais confortável.
“Sabe, eu não estava esperando ter um filho agora…” Ele começou a falar, fazendo com que você levantasse a cabeça para poder olhá-lo. “Mas eu meio que não odeio a ideia.” Você riu, e ele logo lhe acompanhou. “Sempre sonhei em um dia ter uma família com você, e se o universo acha que esse é o momento certo, então fico muito feliz em começar agora.” Você sorriu também, beijando a bochecha dele de leve.
“Eu digo o mesmo.” Ele sorriu para você de forma doce. “Não esperava ficar grávida assim tão cedo… mas acho que eu até gosto da ideia.” Você colocou a mão na barriga, fazendo ele te fitar com um olhar apaixonado. “Mas a gente nem sabe se eu tô mesmo grávida!” Disse, de repente se lembrando do teste em cima da pia, e se levantando, sendo seguida pelo Hoseok.
“E então?” Ele disse, passando a mão pela sua cintura e olhando sobre o seu ombro.
“Deu positivo…” Você disse, se virando para ele e levantando o teste para que ele conseguisse ver os dois risquinhos. “Nós vamos ter um bebê.” Falou, sorrindo, e ele fez o mesmo, te abraçando pela cintura mais uma vez e te dando um beijo suave, mas apaixonado.
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Park Jimin
O Jimin estava aflito do seu lado no quarto de hospital, muito mais preocupado do que o necessário para o que você estava sentindo.
“Eu já disse que tô bem, Jimin…” Você falou, suspirando. “Só passei mal, deve ter sido por causa do calor ou algo assim.”
“Você quase desmaiou, o seu nariz começou a sangrar e ainda vomitou, jagi.” Ele disse, te olhando indignado, e você estava prestes a dizer que não era nada demais, mas foi interrompida pela médica que entrou pela porta.
“Okay, acho que já sabemos o que aconteceu com você, S/N.” Ela disse, com um sorriso calmante no rosto. “Sobre o sangramento no nariz, foi mesmo provavelmente por conta do tempo, o seu corpo parece não ter reagido bem com ele.” Você olhou para o seu namorado ao seu lado, contente pela medica ter reforçado o seu palpite.
“E o resto?” Ele perguntou, ignorando o seu olhar orgulhoso.
“Bom, sobre o resto…” Ele olhou para a prancheta que carregava, tirando de lá um papel e lhe entregando. “Acho que podem ver por si mesmos.”
Vocês dois ficaram meio confusos, mas assentiram e pegaram o que parecia ser os resultados médicos de algo. Levou alguns segundos para entenderem do que se tratava, mas logo raciocinaram o que era ao lerem as palavras “gravidez” e “positivo”.
“Isso é…?” Você falou, olhando assustada para a médica, que apenas sorriu e assentiu em resposta.
“Sempre fazemos o exame de sangue como procedimento em casos como o seu.” Ela explicou. “Então parabéns, vocês serão papais!”
Você e o Jimin ainda estavam em choque, o que fez a médica rir e se retirar do quarto, dizendo que iria lhes dar privacidade para assimilar as notícias.
“Eu… to grávida?” Você questionou, em choque, e o Jimin enfim te olhou.
“É.” Ele enfim quebrou a expressão assutada, dando uma leve risada. “Acho que vamos ter um filho, Jagi…”
“É.” Repetiu ele, o olhando com um sorriso no rosto. “É estranho eu meio que ter gostado da notícia?”
“Se for, somos dois estranhos então.” Ele deu de ombros, soltando uma risada contente e genuína. “Nós vamos ter um bebê!” Ele falou, empolgado. “Eu vou ser papai!” Você também riu, um pouco incerta do seu futuro, mas ainda assim calma e com o coração quentinho pelo seu companheiro ter aparentemente ficado tão feliz quanto você.
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Kim Taehyung
“Okay, terminei o último.” Você disse, suspirando e se jogando ao lado dele na cama. “Estão lá na pia, daqui uns minutos vamos conferir.” Ele concordou com a cabeça, deixando o celular dele de lado.
“Você fez quantos testes, mesmo?” Ele perguntou, se ajeitando na cama e te puxando para perto.
“Sete.” Respondeu, se aninhando no peito dele, e sentindo ele dar uma leve risada, fazendo você se juntar à ele. “Te prometo que não foi de propósito.”
“Deve ser o destino então.” Ele respondeu, dando um beijo no topo da sua cabeça.
Você e o Tae estavam tentando ter filho há já alguns meses, para falar a verdade, mas não tinham tido sucesso até o momento. Haviam até mesmo ido ao médico para verem se tinham qualquer problema que estivesse os atrapalhando, mas aparentemente estava tudo sob controle. Ainda assim, não podiam deixar de lado o medo de não conseguirem cumprir o que era um dos maiores sonhos de vocês dois, que é poder construir uma família juntos.
“E se eu não conseguir engravidar, Tae?” Você disse, de repente, fazendo ele afastar um pouco a cabeça e te olhar.
“Podemos continuar tentando por quanto tempo desejar jagi.” Ele disse. “E se um dia se cansar, podemos sempre tentar começar a nossa família de outro jeito.” Foi sua vez de levantar a cabeça e o olhar. “Podemos sempre adotar.” Ele deu de ombros. “Tenho certeza que faria qualquer criança se apaixonar por você, não seria difícil encontrarmos alguma perfeita para sermos os pais.”
Você sorriu de forma doce, se inclinando e lhe dando um leve selinho.
“Se tem alguém aqui que conquistaria qualquer criança nesse mundo, esse alguém é você.” Você respondeu, recebendo um lindo sorriso como resposta.
Vocês ficaram por mais um bom tempo falando sobre o futuro e as diferentes possibilidades que ele lhes guardava, até mesmo se esquecendo dos testes de gravidez. Foi apenas depois de quase uma hora de conversa que você se lembrou do que é que estavam esperando, e logo vocês dois tinham se levantado em um pulo para irem conferir os testes.
“Eu começo dessa ponta, e você dessa.” Você falou, apontando para a fileira de testes de gravidez que tinha na sua frente, recebendo um aceno de cabeça do Taehyung como resposta.
E assim vocês fizeram, observando calmamente cada um dos pequenos testes que tinham em sua frente, sentindo o coração de vocês disparar mais e mais com cada um. Quando chegaram no teste que estava no meio, o último, ficaram alguns poucos segundos observando os dois risquinhos nele, até se olharem, ambos com lágrimas nos olhos.
“Todos deram positivo.” Vocês falaram em uníssono.
Foi questão de segundos para vocês dois estarem quase gritando de animação. O Tae foi rápido em te puxar para um abraço apertado e cheio de sentimento.
“Vamos ser pais!” Ele falou, com um sorriso enorme no rosto, se afastando e te olhando de forma apaixonada, logo se ajoelhando para ficar na altura da sua barriga. “Eu prometo pra você que vamos ser os melhores pais do mundo, bebê.” Você riu, observando ele falar com a sua barriga. “Sei que sua mãe vai ser a sua favorita de qualquer jeito porque ela é incrível, mas vou me esforçar bastante também, eu prometo.”
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Jeon Jungkook
“Jagi?” O Jungkook disse, tirando a sua atenção do livro que estava lendo e fazendo com que olhasse para ele. “Você está se sentindo bem?”
“Acho que sim.” Respondeu, franzindo o cenho. “Por que?” Você percebeu ele ficar meio envergonhado com a pergunta, sem saber ao certo como te responder.
“Você tá meio cansada esses dias…” Ele começou a falar, e você fechou o seu livro, o deixando de lado e dando total atenção ao seu namorado. “Às vezes fica enjoada fácil, e também fica acordando a noite inteira para ir ao banheiro.” Você ficou ainda mais confusa, e ele ainda mais envergonhado. “E além disso, sua menstruação está atrasada…”
“Como você sabe disso?” Perguntou, mais surpresa do que qualquer outra coisa.
“Eu tenho um aplicativo pra conferir seu ciclo no seu celular.” Você o olhou, sendo pega de surpresa por aquela informação. “É pra eu saber quando vai estar de TPM e não brigar com você por ser grossa…” Falou, de forma meio embolada, fazendo você revirar os olhos.
“De qualquer maneira.” Você falou, tentando ignorar o fato de ele ter te chamado de grossa. “O que quer dizer com tudo isso?”
“Fadiga, náuseas, fazendo muito xixi, menstruação atrasada…” Ele falou, começando a arregalar os olhos. “São todos sintomas de gravidez, S/N!”
“Não, eu não tô grávida!” Disse, arregalando os olhos tanto quanto ele. “E desde quando você sabe tanto assim?” Franziu o cenho, fazendo ele ficar envergonhado.
“Eu pesquisei quando vi que seu ciclo atrasou…” Ele murmurou. “Mas não vamos mudar de assunto!”
“Eu não posso estar grávida, Kook, eu tomo a pílula!” Disse, tentando mais convencer a si própria do que a ele.
“Sabe que ela não é 100% eficaz, jagi.” Ele suspirou, pegando na sua mão e te olhando. “O que vai fazer hoje?”
“Nada, ia só descansar e arrumar umas coisas em casa…” Disse. “Por que?”
“Vamos fazer um exame de sangue para saber se está grávida.” Disse, se levantando.
“De sangue?” Perguntou, indignada. “Por que não fazemos um de farmácia?”
“O de sangue vai nos dar mais certeza.” Ele deu de ombros, já indo até o quarto para se trocar, e você não teve muita opção além de ceder para ele.
Mais tarde, vocês dois estavam jogados no sofá, com a TV rodando alguma série aleatória que nenhum de vocês estava prestando atenção. Você tinha feito o exame mais cedo naquele dia, e a equipe da clínica disse que até o final do dia você teria o resultado enviado para o seu e-mail.
“Nada ainda?” O Jungkook perguntou, te olhando ansiosos enquanto você conferia o seu celular, mas recebeu apenas uma negação com a sua cabeça como resposta.
“Kook…” Você disse, e ele te olhou. “O que vamos fazer se eu estiver mesmo grávida?”
“Como assim?” Ele franziu o cenho, se aproximando de você e te puxando para que se encostasse no peito dele.
“Isso pode prejudicar a sua carreira…” Murmurou, amuada. “Se as pessoas já ficaram indignadas quando dissemos que vamos nos casar, imagina se descobrem que vamos ter um filho!”
“Jagi…” Ele disse, de forma doce. “Ás vezes eu acho que você não faz a menor ideia do quanto eu te amo.” Você levantou a cabeça, fazendo um leve biquinho com os lábios que ele não teve outra escolha além de beijar. “Se o meu amor por você já é absurdo, imagina por um bebê nosso…” Você começou a se acalmar um pouco, percebendo que talvez um filho não fosse o fim do mundo. “Ele vai ser o fruto do nosso amor, e não tem nada que vai poder estragar isso pra mim.”
Você sorriu, se inclinando para o beijar no mesmo instante em que ouviram uma notificação vinda do seu celular. Vocês logo se agitaram, e você pegou o seu celular, o desbloqueando e indo até o seu e-mail, confirmando o que já esperavam.
“Eu tô grávida.” Disse, com um misto de emoções dentro de você, mas um sorriso no rosto, que apenas cresceu quando olhou para o seu noivo e viu que ele estava à beira das lágrimas. “Meu Deus Kook, não precisa chorar!” Disse, apesar de estar sentindo a emoção chegar para si mesma.
“São lágrimas de felicidade.” Ele murmurou, enquanto você o espremia em um abraço. “De muita felicidade.” Ele disse uma última vez antes de te puxar para um beijo apaixonado.
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wolvesland · 3 months ago
Text
─── 𝐖𝐑𝐎𝐍𝐆 𝐈𝐍 𝐓𝐇𝐄 𝐑𝐈𝐆𝐇𝐓 𝐖𝐀𝐘 ֪
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→ Jeon Jungkook x Leitora oc
→ Palavras: 3.5K
→ Sinopse: Jungkook ficou preso por 4 anos e finalmente voltou para ver você!
→ Sugestão da autora, música: Wrong In The Right Way - Chris Brown.
AVISOS: Jungkook criminoso, smut, sexo sem camisinha, vários elogios, daddy kink, dirty talk, fluffy.
NOTAS: Pra quem pediu smut do Jungkook, me desculpem pela demora, mas eu demorei para achar uma história grande e boa. A autora demorou para responder também, por isso a demora. Mas tenho certeza que vai valer a pena esperar 😉
📌 ps:. sempre use camisinha, se proteja, se cuide, é a sua saúde que está em jogo.
📌 masterlist
📌 história original (eng) aqui 𖹭
© all rights reserved by @chunghasweetie
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Era sua primeira noite livre da uma sentença de 4 anos de prisão. Depois de pedir a um amigo uma carona, de carro, que o deixasse na casa dela, ele finalmente estava lá.
Preso por assalto, agressão e inúmeras outras acusações, ele finalmente estava livre e finalmente podia ver sua mulher novamente.
Seu corpo musculoso e cheio de tatuagens estava na porta dela.
— Porra. – Expirou dando uma tragada no cigarro.
Ele estava ansioso para vê-la, depois de telefonemas e cartas intermináveis durante anos. Ele a surpreendeu um dia antes.
Ele finalmente parou de pensar nisso e bateu na porta dela.
— Estou indo! – Ela desceu as escadas apressadamente, não esperando nenhum convidado àquela hora.
Ela estava de pijama, com os cabelos levemente ondulados e o rosto com pouca maquiagem, apenas com um pouco de iluminador para os olhos.
Ela abriu a porta e quase entrou em choque, fez uma pausa de corpo inteiro, praticamente sem cor no rosto quando o viu.
— Jungkook! – Ela disse gaguejando.
Os olhos de Jungkook se suavizaram ao vê-la, vendo as lágrimas, ele deu um passo à frente, a abraçando com força.
— Senti muito a sua falta, Sn. – Ele murmurou em seu cabelo.
As mãos dele subiam e desciam pelas costas dela, a segurando perto de si. Ela soluçou.
— Seu desgraçado! Por que não me avisou que tinha saído mais cedo?! Eu teria ido te buscar, teria me maquiado melhor, teria levado você para jantar. – Ela se lamentou.
Jungkook se afastou, olhando para ela com um sorriso presunçoso.
— Porque eu queria fazer uma surpresa para você, Sn. E você está perfeita assim. – Ele passou a mão pelo cabelo dela, colocando uma mecha atrás da orelha. — Finalmente cara a cara com minha rainha.
— Entra, porra. – Ela fungou. — Não vamos ficar parados aqui na porta da minha casa.
Ela o apressou a entrar. Jungkook entrou, seus olhos examinaram o apartamento.
A aparência era muito diferente da que ele se lembrava. Era muito mais moderno e um pouco feminino, mas ainda parecia um lar.
Jungkook respirou fundo, inalando o cheiro familiar do perfume dela, ele a seguiu até a sala de estar, com os olhos fixos nela enquanto ela se afastava dele. Ele não pôde deixar de sorrir.
Ele finalmente estava em casa.
— Senti muito sua falta. – Ela fungou. — Eu não planejei nada... Merda. Você deve estar com fome, certo? Está com frio?
— Relaxe, amor. Eu não esperava que você estivesse completamente pronta esta noite. – Ele a envolveu com os braços por trás, a puxando para perto de si.
— Mas sim, estou morrendo de fome. Mesmo que eu só queira sentar aqui e abraçar você. – Ele aninhou o rosto no pescoço dela, respirando seu perfume.
— Não querido, tenho que cuidar de você primeiro. Provavelmente você vai querer comer bem. A prisão deve ter sido muito dura. – Ela fez beicinho, brincando com ele.
— Sim, foi. Mas nada é pior do que ficar longe de você, baby. Você sabe disso, certo? – Ele se afastou dela, a virando de frente para ele.
Ele segurou as bochechas dela, com os polegares roçando a pele macia.
— Senti falta do seu sorriso, da sua risada, da sua atitude. De tudo, Sn.
— Senti sua falta mais do que você pode imaginar, Jungkook. – O lábio dela tremeu. — Muito.
— Eu sei, amor. A senhorita sempre fez questão de que eu soubesse. Você sempre foi a única pessoa com quem eu podia contar, mesmo atrás das grades. – Ele se inclinou e encostou os lábios nos dela.
O beijo era suave e gentil, mas continha uma profundidade de paixão que somente eles poderiam entender.
— Eu amo você.
— Eu amo você mais. Muito mais. – Ela o beijou de volta. — Eu cozinho para você. Vou lhe mostrar o nosso quarto, eu o arrumei para você!
Ela o levou para o andar de cima, o apressando devido à sua empolgação.
— Você está pronto para ver isso?
— Estou mais do que pronto, amor. Há muito tempo venho sonhando com esse momento. Senti falta da nossa cama, do nosso quarto, de tudo isso.
Ele a envolveu com os braços, a puxando para perto de si.
— Você está deslumbrante, baby. Você nunca esteve tão bonita para mim.
O quarto deles parecia mais aconchegante e relaxante. Ela comprou para ele um armário totalmente novo, cheio de roupas e calçados de acordo com o gosto dele.
— Comprei alguns cinzeiros novos para você colocar na sua mesa de cabeceira. – Disse ela. — Há alguns isqueiros lá embaixo também.
— Você está me mimando. E estou mais do que agradecido. Já posso sentir o cheiro da fumaça no ar. Você me conhece mais do que ninguém. – Ele sorriu, passando a mão sobre as roupas novas.
— Adorei o que você fez aqui, amor. Você realmente se superou para mim e eu não poderia lhe agradecer mais. – Ele acrescentou, a agradecendo mais uma vez.
— Qualquer coisa para você. Eu queria que você voltasse para casa e se sentisse confortável e relaxado. – Ela sorriu.
— Agora vá tomar banho, trocar de roupa, o que quer que precise fazer para tirar todo esse tempo de prisão da sua pele. – Ela riu. — Vou descer e preparar uma comida que vai deixá-lo bem satisfeito.
Jungkook sorriu, a puxando para um beijo profundo e apaixonado.
— Você é a melhor, amor. Eu a amo muito. – Ele sussurrou, dando um beijo suave no lóbulo da orelha dela antes de se afastar. — Descerei em um instante.
— Não tenha pressa, querido. De verdade. – Ela deu um beijo em sua bochecha, hesitante em deixá-lo enquanto caminhava até a cozinha.
Jungkook agarrou a mão dela antes que ela pudesse se afastar, a levando aos lábios para um beijo suave.
— Mais uma vez, obrigado amor, sério. – Ele deu a ela um sorriso reconfortante, apertando sua mão gentilmente.
Ela o deixou e voltou para o andar de baixo, preparando o jantar para ele.
— Estava com saudades de você! – Ela gritou da cozinha, corando e dando risadinhas de excitação.
Ela não conseguia acreditar que ele estava realmente fora da prisão.
Durante anos, ela passou todos os dias fantasiando e sonhando com a possibilidade de ele finalmente voltar a morar em casa. O fato de ele estar aqui de fato foi inovador.
Ela havia se dedicado àquele homem durante todo o tempo em que ele esteve ausente. Suas amigas tentavam incentivá-la a sair com outros homens para preencher as lacunas da ausência dele, mas ela se recusava terminantemente.
Ela teve muitas oportunidades. Era uma mulher bonita, mas nenhum outro homem poderia se comparar a Jungkook.
Ela começou a preparar uma refeição rápida e saborosa para eles comerem enquanto ele tomava banho.
Ela havia preparado a sopa de wonton para a noite em que ele chegaria, mas tinha ingredientes suficientes para prepará-la para ele hoje.
Jungkook estava no andar de cima. Ele se despiu apenas com sua camiseta branca, revelando seu corpo bem constituído e tatuado.
Ele sorriu para si mesmo no espelho, satisfeito com o quanto havia crescido durante esse tempo.
Ele ligou o chuveiro, ajustando a temperatura a seu gosto antes de entrar. Depois de se esfregar e se barbear, o que pareceu uma eternidade, Jungkook cantarolou para si mesmo ao sair do chuveiro, sentindo-se revigorado e renovado.
Ele se secou antes de enrolar a toalha na cintura e entrou na cozinha, onde estava sua namorada.
— Tem um cheiro incrível, amor, o que é? – Ele beijou a bochecha dela, se apoiando no balcão.
— Fiz uma sopa caseira de wonton com arroz. – Ela sorriu. — Você parece limpo. Alguém já está confortável em casa.
Jungkook deu um risinho.
— Com tudo o que você fez, você facilitou as coisas. – Ele sorriu quando seu estômago roncou, olhando para si mesmo.
— Vá vestir alguma roupa e secar seu cabelo. Você vai ficar doente. Eu coloquei suas roupas na cama. – Ela instruiu. — Use meu secador de cabelo no banheiro.
Ela cuidava dele e se esforçava ao máximo para sempre mimá-lo.
— Sim, senhora. – Ele sorriu, se levantando e dando-lhe um beijo suave na bochecha. — Volto já, amor.
Jungkook voltou para o banheiro, secou o cabelo e vestiu as roupas que ela havia colocado para ele. Ele se olhou no espelho e sorriu, estava avaliando a casa deles desde que chegou, ela tinha realmente bom gosto.
Ele voltou para a cozinha e passou os braços em volta da cintura dela, beijando seu pescoço e inalando seu perfume mais uma vez. Não se cansava de o fazer.
— Muito melhor não é, querido? – Ela cantarolou, perdida em seu abraço.
— Sem dúvida, amor. Você sempre me deixa melhor. – Jungkook sussurrou em seu ouvido antes de lhe dar um beijo suave e demorado.
Logo depois, quando ele ia pegar a comida que ela estava cozinhando, ela o impede.
— Não. Eu o servirei. Vá se sentar.
— Valeu. – Ele agradeceu, sem poder evitar roubar outro beijo antes de se sentar para comer com ela. — Isso tem um cheiro incrível, amor.
Ela lhe serviu a sopa junto com uma xícara de chá quente de jasmim. Colocou a tigela e a xícara dele no lado dele da mesa. Ela se serviu depois dele, sentando-se à sua frente.
— Me diga se você gosta. Muito quente, muito frio, muito apimentado, muito salgado. Qualquer coisa do gênero.
Jungkook soprou na sopa antes de pegar uma colher cheia, queimando um pouco a língua, mas não se importou. Ele estava desesperado por uma refeição caseira.
— Isso é muito bom, Sn... Muito bom mesmo. – Ele olhou para ela, dando-lhe um pequeno sorriso antes de dar outra colherada. — Também não estou apenas dizendo isso.
Ele comeu, perdido no sabor da comida dela.
— Que bom que você gostou. – Ela riu.
Ela saboreou a sopa ao lado dele.
Jungkook terminou a sopa, mas não terminou a tigela inteira de arroz. Ele se sentou e tomou um gole de seu chá.
— Então, como foi seu dia hoje? Além de me fazer a melhor sopa que já comi?
— Passei o dia todo me preparando para que você chegasse. Fiz faxina o dia todo. – Ela exalou. — O arroz não estava bem cozido? Você não terminou.
Ela olhou para ele, um pouco preocupada com sua atitude.
Jungkook balançou a cabeça.
— O arroz estava bom, amor. Só não é minha comida favorita.
Ele tomou outro gole de seu chá e estendeu a mão sob a mesa, apertando o joelho dela.
— Era tudo o que eu comia quando estava lá. Não é realmente o meu favorito no momento.
— Oh, meu Deus! – Seus olhos se arregalaram. — Eu nem estava pensando!
— Querida, você faz arroz a cada refeição. É como uma memória muscular para você. – Ele deu uma risadinha. — Não se preocupe com isso. Você é bonita demais para se preocupar.
— É a primeira noite do meu homem em casa depois da prisão. É claro que sua opinião é importante para mim. – Ela suspirou.
Jungkook sorriu para ela e olhou para sua tigela vazia. Ele pegou a mão dela e olhou para ela novamente.
— Você não precisa se preocupar com nada quando se trata de mim. Fico impressionado com tudo o que você faz.
— Hum, tão doce. – Ela corou. — Vai relaxar.
Ela pegou as tigelas, lavando-as na pia.
Jungkook riu.
— Eu só quero ter certeza de que você está feliz também. Não gostaria que meu bebê ficasse assim em sua própria casa. – Ele se levantou, contornando lentamente a ilha da cozinha.
Ele passou os braços ao redor da cintura dela e levou os lábios ao seu pescoço, dando-lhe um beijo suave.
— Seu cheiro é tão bom, amor. Não consigo ficar longe de você.
Ela corou com a proximidade, continuando a lavar a louça.
Jungkook se afastou do pescoço dela, olhando para o rosto dela. Ele gostou de vê-la corar mais do que imaginava.
— O que está passando pela sua cabeça? Você pode me falar qualquer coisa. – Ele se encostou no balcão, a observando atentamente.
— Nada. – Ela deu de ombros. — Só estou feliz por você estar aqui. Mais do que feliz, estou apenas agradecida.
Ela começou a se emocionar, piscando para conter as lágrimas.
— Eu só pensei... Pensei que você teria que ficar mais tempo.
Jungkook caminhou em direção a ela, seu dedo empurrou seu queixo para cima, a fazendo olhar para ele.
— Não chore por mim, porra amor. Fazendo com que eu me sinta culpado. – Ele enxugou com o polegar uma lágrima que desceu pela bochecha dela.
Ele passou os braços ao redor da cintura dela e a puxou para perto.
— Desculpe, desculpe. – Ela se desculpou se abanando.
Jungkook sorriu depositando um beijo em sua testa, fazendo com que ela limpasse os olhos lacrimejantes.
— Não se desculpe por demonstrar suas emoções para mim. Eu adoro o quanto você se importa comigo.
— Você também cheira tão bem. – Ela murmurou contra ele. — Melhor do que aquele cheiro desagradável de recém-saído da prisão.
Ela riu.
Jungkook sorri, cheirando a si mesmo para lembrá-la do cheiro a que ela se referia, e seus braços a envolvem.
— Se você achava que o cheiro era ruim... – Ele a beijou na bochecha. — Imagine quando eu não estava tão limpo por quatro anos.
Ele brincou rindo.
— Eww. – Ela deu uma risadinha. — Não me importo de não pensar nisso.
Jungkook ri recuando para olhá-la, segurando a bochecha dela e limpando as lágrimas soltas com o polegar.
— Você é tão fofa. – Ele ri novamente. — Senti sua falta, Sn... Eu realmente senti sua falta, porra. Não importa quantas vezes eu tenha lhe dito esta noite.
— Eu também senti sua falta Jungkook... Escrever e ligar para você definitivamente não é tão bom quanto tê-lo aqui em casa comigo. – Ela admitiu.
Jungkook sorri, seus olhos brilham de felicidade.
— Sim, eu sei... Eu odiava o telefone. Mas... – Ele pegou a mão dela com a dele. — Estar aqui agora, poder aparecer de manhã e ver você de novo e de novo vai compensar tudo isso.
Ele lhe dá um largo sorriso.
— Quatro anos foi um tempo tão longo. – Ela resmungou saindo da cozinha e indo até o quarto deles.
Jungkook acena com a cabeça e a segue, observando os quadris dela balançarem enquanto seus pensamentos se desviam para pensamentos mais primários.
Ele se sentiu mal por querer ir direto ao assunto, mas ela o estava provocando naqueles momentos.
— Era, mas... – Ele diz por trás dela.
Ele passa os braços em volta da barriga dela.
— Estou aqui agora. Devemos ir até lá? Vamos arrumar nossa cama juntos?
— Oh meu Deus, você é tão irritante. – Ela dá um tapa no braço dele. — Vá assistir a um filme enquanto eu me troco. Você vai ficar rolando a tela por um minuto. Eu já volto.
Jungkook riu e se soltou, pulando na cama. Ele pegou o controle remoto da mesinha de cabeceira, navegando pelos diferentes serviços de streaming.
Ele não via nada assim há algum tempo, mas já sabia o que estava procurando. Definitivamente, ela estava errada sobre o fato de ele ter rolado a tela por um minuto.
Ela vestiu um conjunto de pijama, se certificando de se exibir um pouco, deixando alguns botões abertos.
Ele passa os braços em volta da barriga dela, apoiando a cabeça em sua cintura.
— Você sabe que me ama, amor... E eu com certeza amo você.
— Eu te amo mais. – Ela riu, o beijou os lábios enquanto assistiam ao primeiro filme juntos.
Jungkook cantarola de contentamento, fechando os olhos e deixando que ela brinque com seu cabelo.
Durante todo o filme, Jungkook não pôde deixar de ficar cada vez mais desesperado. Ele estava nervoso nos últimos meses. Na prisão, eles se telefonaram e escreveram cartas, mas, recentemente, as cartas dela eram mais sedutoras.
Cartas que consistiam em detalhes prolixos sobre o desejo ardente e a vontade incontrolável de tê-lo.
— Mais um? Por favor? É a última vez, na verdade. – Ele implorou.
— Tudo bem. – Ela beijou os lábios dele.
Alguns minutos depois.
— Por favor?
— Ok. – Ela beijou os lábios dele.
Mais minutos se passaram.
— Ugh, tudo bem. – Ela gemeu, bicando os lábios dele mais uma vez.
— Porra, eu não aguento mais. – Ele geme quando ela beija seus lábios, e não consegue evitar se inclinar e dar uns amassos nela enquanto o filme passa ao fundo.
— Não sei como você esperava que isso fosse acontecer quando você está assim. – Ele murmurou contra os lábios dela, com a boca cada vez mais bagunçada. — Quero tanto transar com você.
— Preciso fazer amor com você desde que foi preso. – Os beijos dela ficaram mais exigentes.
Jungkook os vira, prendendo-a na cama e a beijando com mais força em troca.
— Eu precisava que você me beijasse com tanta força quando eu estava preso.
Os quadris dele se chocam contra os dela, esmagando o pênis endurecido contra as coxas dela.
— Sonhei com isso todas as noites.
— Eu sei, porra amor... Eu também. – Grunhiu ela.
Jungkook se aproxima para desabotoar a calça do pijama dela, antes de desliza-la lentamente pelas pernas, a beijando nas coxas enquanto faz isso.
— Tire elas, amor. Quero ver como você já está molhada para mim.
— Quero seu pau desde que você foi preso... Estou molhada desde que você foi solto. – Ela não pôde evitar a expressão tímida que a percorria.
— Sim? – Jungkook sorri, deslizando os dedos por baixo da calcinha dela e abrindo os lábios inferiores dela, seus dedos deslizando e brincando sobre o clitóris dela. — E o quanto você está molhada, amor? Porra.
Ela poderia gozar só com o contato.
— Tão molhada. – Jungkook riu.
Enfiando os dedos bem fundo dentro dela e os bombeando para dentro e para fora lentamente, gemendo com a sensação de aperto e calor ao redor de seus dedos.
— Garota, você está molhada e apertada, hein? Hein baby?
— Tão bom, daddy. – O apelido sensual escapou dos lábios dela, fazendo os ouvidos dele zumbirem com a doce sensação da voz dela.
Jungkook gemeu com esse apelido, enfiando e tirando os dedos dela mais rápido agora.
— Porra baby, você sabe que eu adoro quando você me chama assim.
Em seguida, ele retira os dedos, sugando-os até ficarem limpos.
— Adoro o seu sabor. Precisava disso há anos.
— Não aguento mais... – Ela gemeu ao sentir os dedos dele saindo.
Talvez tenha sido tempo demais para ela. Sozinha, levava uma boa quantidade de tempo para gozar, mas isso a estava arruinando em segundos.
Jungkook sorri com isso, abaixando a calça, com o pênis já duro aparecendo.
— Você vai levar isso numa boa, amor?
— Por favor, daddy...
— Isso é tudo o que você tem? – Jungkook provoca, brincando com a ponta do pênis na entrada dela. — Implore um pouco mais, ou você não vai ter esse pau.
A voz dominante e exigente dele estava voltando a funcionar, quase melhor do que ela se lembrava.
— Quero muito. Eu vou aceitar bem, eu prometo. – A voz dela era de desespero.
— Tão desesperada.
Jungkook geme com a súplica dela, empurrando lentamente para dentro.
— Hum, porra... Tão apertada, assim mesmo, baby. Receba o pau do daddy. – Ele entrou totalmente nela em um ritmo lento, mas profundo.
O peito dela se ergueu quando ele deslizou para dentro dela. Ela engoliu, ajustando-se ao comprimento dele.
Jungkook sorri com a reação dela, a agarrando pelo quadril enquanto começa a empurrar mais rápido, com um gemido baixo saindo dos lábios dele.
— Senti falta dessa buceta molhada, dessa bunda. – Ele a olhava de cima a baixo. — Você sente falta disso, amor? De como o daddy a fode assim?
— Sim. - Ela geme.
— Bunda grande e peitos enormes... E um rosto bonito. Deus, você é tão gostosa. – Jungkook grunhe, acelerando o ritmo, empurrando com mais força e mais rápido.
O som de pele contra pele preenchia a sala, se certificando de atingir o ponto ideal.
— Era isso que você queria, não era, amor?
— Tudo o que eu queria, tudo o que eu precisava. – Ela choramingou. — Incrível, porra.
— Pensei que eu estava desesperado. – Jungkook rosna, dando um tapa forte na bunda dela. — Uma garota tão bonita. Não tentou me enganar nenhuma vez.
A sala se encheu de batidas molhadas ainda mais altas dos quadris dele contra a bunda dela e de suas palmadas. Suas investidas se tornaram mais irregulares, seu pênis ficando desesperado por liberação.
— Tudo por você, toda sua. Não estive com ninguém além de você. – Ela gemeu, falando a verdade.
— Boa menina. – Jungkook se inclina para frente, mordiscando o pescoço dela antes de sussurrar em seu ouvido. — Diga meu nome, Sn. De quem você está falando?
Ele agarra a garganta dela.
— Porra! Você, daddy! Você! – Ela estava uma bagunça no pau dele, com os olhos virados para trás.
— Essa é a minha garota. Toda minha, porra. – Ele estava observando o corpo dela estremecer com seu toque.
Ele admirou a maneira como ela estava se debatendo na frente dele, ficando muda em seu pênis. Pela forma como o corpo dela se contorcia, ele sabia que ela estava se aproximando.
Ele a observava, claramente apreciando sua falta de ar. A maneira como ela se contorce, para ele controlar e usar.
— Vai gozar no pau do daddy, baby? Vai gozar para mim? – Ele está quase lá, querendo terminar com força.
— Quero seu esperma. Preciso dele. – Ela gemia, com os olhos lacrimejando de tanto prazer. — Por favor, daddy.
— É tão difícil dizer não para você. – Jungkook bufa, batendo nela sem piedade.
Ele estava buscando a dose necessária para poder gozar junto com ela.
O casal atingiu o orgasmo, gemendo o nome um do outro antes de ceder e gozar juntos.
— Porra, estou tão apaixonado por você. – Jungkook grunhe, a preenchendo completamente.
Ele recupera o fôlego, ofegando com ela.
Ela mal conseguia se levantar da cama por causa dele, estava mole, tremendo por causa do orgasmo. Suas pernas estavam trêmulas.
Ele a observa se recompor, adorando vê-la. A maneira como ela parece tão usada e satisfeita, apenas com as mãos dele.
Depois de se recompor, ela voltou para a cama com ele, o beijando e brincando com ele enquanto os dois ofegavam juntos.
— Eu ainda a tenho.
— Maldição, Jungkook. – Ela escondeu o rosto. — Sim, você sabe.
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cherryblogss · 3 months ago
Note
Ola Cherryta!!!! vim aproveitar a ask aberta para comentar sobre o Pipe hmmmm
Ele no Brasil me faz muito pensar no Pipe louco vidrado subindo na parede pq a peguete dele voltou pro Brasil, e ficou com papinho de "a distância não dá né Feh?" E ELE FICANDO TIPO "AH É?!!?!?!?" PA NO BRASIL DO NADA POSTANDO STORY APARECENDO NA CASA DELA
se quiser desenvolver essa idéia eu te agradeço muito e torço a Deus pai para te abençoar jkkkkkkk
nossa, eu penso mt nesse cenário hehe😝 felipe otaño que simplesmente não aceita a distância e vai atrás SIM, te força a ver ele e quer um sorrisao no rosto😁 e old que estou fazendo um one shot sobre isso exclusivamente sobre idas a praia muak
Você conheceu o Felipe em um intercâmbio que fez para a argentina, logo nos primeiros dias você saiu para dar uma voltinha pelo departamento de artes cênicas e viu que tinha um tal de Felipe Otaño muito famoso por lá, ainda mais que ele estava alcançando fama mundial com projetos internacionais e com empresas famosas. Passeava pelo departamento admirando cada produção já que era muito fã de cinema e artes em geral, por isso nem notou quando um garoto alto parou do seu lado perguntando se você era nova por ali. Na hora que escutou a voz suave se virou esperando um homem totalmente diferente, mas se deu de cara com olhos azuis gentis e um peitoral largo na altura dos seus olhos, igual uma idiota passeou seus olhos pelo corpo do mais alto até soltar qualquer bobeira que veio na sua mente fazendo o argentino rir e depois de muita conversa te chamar pra tomar um café na lanchonete. Imediatamente ficou encantada com Felipe, ainda mais depois de saber que ele não era tão metido quanto parecia ser, e sim, ser extremamente simpático e atencioso.
Por outro lado, Felipe se tremia. Ele já sabia quem você era, porque tinha te visto de longe um dia e ficou super intrigado pelo seu jeito misterioso e cativante (aos olhos dele), o coração errou batidas quando te viu no corredor lendo atentamente os banners e premiações, não podia perder a oportunidade de conversar contigo toda lindinha e curiosa no bloco dele, na cabeçola do Pipe era o destino dando um empurrãozinho. Tudo se encaixava perfeitamente, ainda mais que ele podia notar que você sentia a mesma sintonia e conexão. Depois do primeiro "encontro", começaram a se encontrar para conversar ou lanchar, toda vez que iam se despedir, o argentino ousava um pouco e te dava beijinhos no canto dos lábios, segurava sua cintura ou te abraçava forte de mais com as mãos descendo um pouco para os seus quadris. Você evitava todos os avanços do Pipe, afinal, ficaria só um ano na Argentina não tinha como deixar aquilo acontecer e no fim terminar com o coração quebrado por algo que nem era sua culpa. Claro que sua resistência não durou muito, além do Felipe ser irresistível, em um dia de bebedeira acabaram ficando, lembra da vergonha na manhã seguinte quando lembrou do quanto foi sem vergonha se esfregando nele enquanto dançava e como puxou os ombros largos na sua direção até unir seus lábios em um beijo caloroso e cheio de língua que levou vocês dois a uma rapidinha no banheiro. Evitou ele por algumas semanas, mas ele era incansável ao se tratar de te conquistar e até uma semana antes de você ir embora ficavam brincando com a linha tênue entre amizade e paixão. Apesar de ser louco por ti, Felipe tinha medo desses sentimentos fortes e preferia não dar um nome a isso, enquanto isso, você se torturava com os pensamentos que um dia iria embora e isso tudo acabaria. Nesse sentido, ambos procuraram viver o momento.
No dia que você terminou com ele em um momento tão rápido Felipe não conseguiu entender nada. Sabia que você era estrangeira e intercambista, mas ia embora tão depressa? e tão de repente? Ficou transtornado com a sua desculpa esfarrapada que a distância não ia funcionar e que só faria vocês dois sofrerem, portanto terminou com ele e foi direto pegar seu voo. Claro que ele não aceitou isso bem, depois que o choque passou, ele foi fuçar suas redes sociais procurando tudo que poderia descobrir - tbm queria saber se você não trocou ele por outro - por fim, planejou uma viagem muito especial de última hora. Duas semanas após você partir, o argentino desembarcou no Brasil com uma mala enorme e um desejo enorme de te torturar como a sua partida abruta torturou ele, ansiava por ver sua carinha no momento que o encontrasse na sua casa.
Você estava na rua resolvendo umas pendências quando sua mãe diz que tem uma surpresa te aguardando em casa, fica animada pensando que é algum doce da sua infância ou um parente distante visitando, mas nada te prepararia para abrir a porta e dar de cara com a sua maior decepção (e nem é culpa dele okayy). Toda a sua família já tinha se encantado com Felipe falando um portunhol cheio de sotaque expressando todo o amor que sentia por ti através de mensagens e conversas. Todos viam um homem super carinhoso, mas você enxergava o fundo dos olhos azuis com uma malícia até então desconhecida por ti - apesar de se aventurarem na cama nunca foram muito fora do que era "comum" - tentava disfarçar seu nervosismo enquanto Felipe segurava sua mão recontando com vários detalhes românticos como tinha se apaixonado por ti a primeira vista e como lutou para ganhar seu coração. No momento que vocês conseguem ficar sozinho no seu quarto, ele vira outra pessoa, cruzando os braços com um bico enorme pedindo para você se explicar, ele estava completamente louco com a sua ausência e se recusava a aceitar que deveriam se separar.
"Você enlouqueceu de vez?! Vem na minha casa e fala com a minha família que somos namorados do nada assim." Exclama indignada empurrando o peitoral exposto agora que ele tinha tirado a camisa para se refrescar um pouco.
"Eu não vim sem avisar, corazon." Ele começa a falar em um tom calmo segurando suas mãos e fazendo um carinho com o polegar. "Se você não tivesse me bloqueado saberia que eu estou aqui há uma semana."
"Ah é? Pois eu não acredito." Diz com o nariz empinado retirando as mãos do aperto dele, o rosto esquentando ao sentir o toque dele depois de tudo.
Felipe só arqueia as sobrancelhas e pega o celular do bolso abrindo o instagram, em seguida te mostrando um story que ele tinha postado ontem na orla da sua cidade. Incrédula, seus olhos se arregalam pegando o celular da mão dele e vendo todas as publicações que ele fez desde que você silenciou a conta dele por motivos de não aguentar ver nada que envolvesse o argentino. Viu todas as fotos com o corpo formigando e o coração palpitando com sentimentos confusos. No momento nervoso, sem querer saiu do aplicativo, consequentemente dando de cara com o papel de parede dele sendo uma foto de vocês dois sorridentes em parque perto do seu apartamento em Buenos Aires.
Você baixa a guarda um pouco diante de tudo, o que Felipe aproveita isso e te abraça te fazendo enterrar o rosto no peitoral e agarrar a cintura dele. Só de sentir seu calor e cheiro o argentino ficava agoniado com a ereção crescente nos shorts finos, você também sentia os efeitos de ter o corpo malhado e atraente por perto, ainda com o rosto agora com um bigodinho que ele nunca deixava crescer antes. Uma coisa leva a outra e logo vocês estão se beijando cheios de saudades e tesão, Felipe não perdia tempo, te deitando na cama e retirando suas roupas rapidamente. Na mente dele, te deixaria de pernas bambas por tudo que fez ele passar e por nunca assumir um relacionamento, mas no momento que você inverte as posições e senta no colo dele com uma expressão severa ele logo se aquieta. Fica com uma expressão totalmente rendida por ti, os olhos claros hipnotizados pela forma como você o olhava e apertava o pescoço dele com força. Esfregava sua bucetinha no pau duro dele, espalhando sua lubrificação e rebolando quando a glande inchada tocava seu clitóris. Felipe gemia entrecortado com a sensação quente e melecada no membro, depois de tanto tempo não sabia conter as mãos e os sons manhosos, necessitados. Quando ele ousou te tocar, você segura as duas mãos grandes ao lado da cabeça dele, pressionando no colchão enquanto ele choramingava que queria matar a saudade. Você continua torturando ele até sua buceta encharcar toda a virilha dele, por fim posicionando a cabecinha na sua entrada e sentando devagarinho soltando miados pela forma como ele te esticava tão gostoso. Se inclina até seus peito saltarem bem no rostinho contorcido de prazer do argentino, tudo que ele queria era apertar seus seios ou chupar, mas ficava paralisado pela sensação do seu buraquinho estreito engolindo a pica dele a cada quicada.
"Caladinho agora, né? Na hora de falar como eu sou malvada por te deixar fica todo tagarela inventando as coisas." Fala entredentes fincando suas unhas pele pálida e assiste com um sorriso malicioso ele ficar mais vermelho.
"E-eu n-n-não-" Você o interrompe com um tapa estalado na bochecha pálida, pela força e movimento surpresa o rosto dele se vira para o lado. Junto com a surpresa, Felipe sentiu o pau pulsar por gostar tanto de apanhar de ti, mesmo que não entendesse o porquê.
"Não mandei você falar, hm? Você só fala agora quando eu te perguntar algo, Pipinho."
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nonuwhore · 10 months ago
Note
parabens pelo blog,nonu!adorei o evento pra comemorar,quero contribuir fazendo um pedido com o johnny e os números 1 e 28.gosto muito do seu blog,de coração.é o meu favorito de todo o tumblr🫶🏻
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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“Tô muito afim de te provocar hoje.” + “Você acha que aguenta?” contém: linguagem vulgar; menção a experiências ruins em outros relacionamentos da leitora; jaehyun, mark e haechan também são personagens; smut: servicetop!johnny; facesitting; superestimulação e menção a penetração; dirty talk.  nota da autora: como é bom escrever com o johnny, né? estava com saudade. acho que estou viciada em escrever service top, não sei o que fazer. espero que goste do resultado e muito obrigada pela paciência! <3
“Então tá. Mas nenhum homem gosta mesmo de fazer sexo oral assim.”
“Assim como?”, Jaehyun perguntou tentando ler seu rosto.
“Assim. Sentando na cara.”
O silêncio pairou por alguns momentos na sala, que até pouco tempo, era um emaranhado de vozes altas. Você encarou seus amigos como se acabasse de dizer que o céu era azul, como se lembrasse eles de uma informação que era óbvia e nenhum deles estava dando a devida atenção.
“Eu sei muito bem que vocês ficam dizendo isso por aí pra conseguir o que querem”, concluiu, dona de toda sabedoria do mundo, mastigando sua pipoca com orgulho.
Mark, Johnny, Haechan e Jaehyun se olharam, tomados por um choque esmagador até caírem em uma gargalhada conjunta, histérica. Seus olhos piscaram em uma velocidade diferente e você começou a perceber que talvez tivesse dito uma besteira. Talvez. Sua melhor amiga, sentada no colo de Mark balançava a cabeça pesarosamente de um lado para o outro como se dissesse “dessa nem eu consigo te salvar”.
“O que? Eu disse alguma mentira?”, você forjou uma voz ofendida, se xingando mentalmente pela sua boca gigantesca que sempre tentava parecer tão inteligente quando se sentia insegura. Matou a latinha de cerveja e se preparou para abrir outra enquanto sentia os olhos em você.
“De onde você tirou isso?”, Haechan era o que mais ria. Aquele tipo risada que se misturava ao choro, em um pedido de misericórdia, implorando pra que você o fizesse parar ou ele iria desmaiar.
“Cara…”, Jaehyun deu um gole na garrafa, ainda tentando controlar outra gargalhada que parecia vir se ele pensasse muito sobre que você tinha dito.
“‘Te falar um negócio. Acho que Johnny ‘tá certo, tu tá andando com os caras errados…”
“Gente! Por favor… Eu sou amiga de vocês há quantos anos? Não tentem mentir pra mim!”, você chamou o nome da sua amiga em uma nova tentativa de socorro e ela deu ombros.
“Amiga… Desculpa, mas é isso, não é porque alguns caras não quiseram te chupar que nenhum vai querer”, os dedos bagunçavam o cabelo de Mark enquanto tentava de aconselhar da maneira mais terna possível. Mas você era cabeça dura demais, não era?
“Olha pra eles! São um culto, eles nunca admitiriam na nossa frente!”
“A carne sempre cai do prato do vegano…”, mal dava pra ouvir a voz do Johnny, mas por algum motivo todo mundo prestou atenção. Haechan proferiu um “ihhh” arrastado e começou se levantar, arrumando a calça jeans e colocando o celular no bolso.
“Isso aqui-”, ele gesticulou para a bagunça de sacos de salgadinho vazios, latas, pipoca espalhada no chão e todos vocês, “‘tá ficando estranho. Vou meter o pé.”
Felizmente o assunto se dispersou e seus amigos passaram a fofocar sobre qualquer outro menos interessante. Você agradeceu aos céus, tanto pela vergonha que tinha acabado de passar quanto pelo caminho que ela estava tomando. Aos poucos eles foram indo embora e você ficou sozinha no seu apartamento novamente. 
Você tinha perdido seu BV pra ele. Era constrangedor e irritante, mesmo que vocês agora fossem adultos com experiências das mais diversas possíveis, você ainda se sentia meio envergonhada, embaraçada, tímida perto dele, principalmente quando o grupo falava sobre esse tema. Aquela energia de quem já tinha comido essa vizinhança e as outras também não ajudava. Você e Mark com certeza foram os mais conservadores em relação à escolha de parceiros sexuais do grupo de amigos, enquanto Johnny, dentre todos os meninos, que também não eram nenhum pouco santos, parecia não ponderar muito sobre onde ou em quem deveria enfiar o próprio pau. Muitas piadas já tinham sido feitas, tanto sobre você quanto sobre seu amigo mais novo, e várias delas vindas daquele que tinha a vida sexual bastante agitada. 
“Você só se envolve com moleque, né?” ou “dedo podre do caralho, garota!”, comentários assim eram feitos com frequência sobre os caras com quem você ficava, que foram pouquíssimos, e sobre os dois relacionamentos que você teve. Você não podia culpá-lo, o primeiro terminou com você depois de três meses por mensagem e o segundo simplesmente desapareceu, assim, de um dia pra noite. Enquanto varria o chão da sala você se lembrou de como os dois pareciam tão desinteressados sexualmente em você, não mais como uma lembrança dolorida, mais como algo sobre o que você só se tinha dado conta agora.
“Filhas da puta!”, você se apoiou na vassoura, levemente indignada, mas também resignada. Aquilo não importava mais, o que Johnny disse mais cedo pulsava na sua cabeça e algumas outras lembranças começaram brotar, como do dia que ele te deu o seu primeiro beijo, como ele tinha sido tão doce e meio desastrado e como depois que terminou você gritou, mandando ele nunca mais te dirigir palavra, correndo porta afora da antiga casa dele. Recordou também, como anos depois, entre um relacionamento e outro, você o beijou em uma balada chatíssima que todo o grupo tinha ido, porque você estava entediada e bêbada e proibiu ele de tocar no assunto em qualquer outra situação. Esse voltava de vez em quando, principalmente sobre como ele tinha te segurado, tão delicadamente, e como gosto dele era algo muito diferente de todos os outros.
A última memória, por fim, te fez ficar triste. Essa de quando você começou a namorar o segundo cara e sua amiga te chamou de idiota. “Você é tão tonta. Não consegue enxergar o negócio acontecendo na frente do seu nariz!”. Na época você achou que ela falava do cara, que era um otário, de fato, mas agora a situação ganhava uma nova interpretação. Será que você e Johnny tinham perdido o timing? Será que você, no auge da sua desatenção, tinha perdido o timing? Johnny não prestava, você sabia, sabia de todas as histórias que nunca vinham diretamente dele, mas que ele também não fazia questão nenhuma de esclarecer. Ele naturalmente gostava que a fama dele o precedesse, principalmente porque não gostava de se apegar e isso seu amigo sempre deixava bastante evidente. 
Você tentou não pensar nisso, tentou não sofrer por algo que nem tinha acontecido, “era uma piada, ele gosta de se aparecer” era a ideia da qual você tentava se convencer e acima de tudo, tentava parar de pensar em Johnny Suh. Só que o celular dele, com aquela capinha feia de skate que ele tinha há mil anos, na pia do seu banheiro, não ajudou muito. Respirou fundo, já imaginando que ele provavelmente teria que voltar para buscar e você teria interagir com ele. Pensou em ligar para Jaehyun, já que Johnny tinha ido no carro dele, mas sua campainha tocou. “Falando no diabo…”
Johnny estava encostado no batente da porta com aquele sorriso tranquilo e bastante autoconsciente de sempre, o cabelo longo antes solto, agora estava preso com em um pequeno coque com alguns soltos na parte de baixo. 
“Opa. Eu esqueci meu-”
Você balançou o celular com uma falsa expressão de desapontamento no rosto. Ele te devolveu com uma risadinha sem graça e pegou o aparelho. Se colocou completamente de pé, arrumando a jaqueta e esperou por algo que te fez estranhar por um momento. Ah.
“Não vai me convidar pra entrar, não?”
Wow. Estava acontecendo, algo que você só tinha ouvido falar, estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. Johnny Suh estava flertando com você. Você queria tanto rir, dar uma gargalhada gostosa e alta, porque era a única forma de entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, como você estava se sentindo sobre isso. No final, se limitou a abrir espaço e deixá-lo entrar novamente. 
O mais velho foi direto para o sofá e se jogou nele, mexendo no celular e rindo sobre algo que parecia muito empolgante. Você ficou sem jeito de novo, porque agora sua cabeça não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e nele daquela forma.
“Quer beber mais alguma coisa?”, perguntou com uma voz que soou estranha e te fez revirar os olhos pra si mesma. 
“Não, valeu”, respondeu sem tirar os olhos da tela. Ele estava agindo normalmente, esse era o típico Johnny, estava tudo certo, você era a estranha da situação. Precisava colocar sua cabeça no lugar o mais rápido possível. Sentou-se ao lado dele no sofá grande e também olhou as mensagens no seu telefone, percebeu que ele estava rindo do grupo de amigos de vocês que aparentemente ainda estava conversando naquela hora da noite. Mark tinha colocado o endereço errado no Uber e eles estavam em algum lugar bastante aleatório. 
“Você ficou chateada?”, Johnny quebrou o silêncio do nada, ainda descendo um feed de alguma rede social. 
“Hum?”, você respondeu também sem dar muita atenção.
“Com aquele negócio.”
Você o olhou, torcendo pra que ele não estivesse falando do que ele estava falando. “Que negócio?”
“Você sabe… Todo o lance do sexo oral e-”
“Ah, sei, sei. Hum, não fiquei, não”, fingiu pouco caso enquanto se forçava a abrir vários aplicativos e parecer ocupada, até porque não estava chateada, estava de orgulho ferido, coisas completamente diferentes, mas que seria impossível explicar na situação que você estava.
“Tudo bem ficar chateada, eles deram uma exagerada-”
“Eu não tô chateada!’, você o encarou, ríspida, parecendo muito estar chateada. “Desculpa, não é isso.. É só… Deixa quieto”, você forçou um sorriso. Johnny largou o celular e apoiou a cabeça no encosto fofinho do sofá, te observando. Você respirou fundo. “Só tô me sentindo um pouco idiota, ok? O que é normal. E não sobre o que aconteceu hoje, mas os eventos que me trouxeram até aqui, entende?”
“Perfeitamente”, a voz dele aconchegante e te dava vontade de falar mais.
“É um saco ter que admitir pra mim mesma que você ‘tava certo esse tempo todo.”
“Sobre o que exatamente?”, perguntou, tão inocentemente que você quase acreditou. 
“Não me enche, ok?”, você riu e ele riu junto, o olhar antes calmo sendo substituído por um brincalhão, investigativo.  
“Desculpa, é que eu tô muito afim de te provocar hoje”
Que canalha. Você sabia exatamente sobre o que ele estava falando, exatamente. Aquele risinho de quem sabe que sobre o que você estava pensando até agora, de quem tem consciência das próprias habilidades, de quem sabe que você só precisa de um empurrão pra pular. Johnny te olhava completamente ciente de que você estava tão curiosa quanto ele e de que você queria jogar. Ele nunca esteve tão certo, mas era estranho seu amigo estar fazendo aquele tipo de movimento com você.
“Me provocar sobre o que? Seus amigos já não provocaram o suficiente?”
“Você já entendeu que nenhum desses caras te valorizam ou sequer mereciam te tocar,” o sofá parecia pequeno agora, você não tinha notado o quanto ele tinha se aproximado de você, “só falta sacar que tem gente que arrastaria um caminhão pra conseguir ter uma chance com você.”
“Tem gente?”, você perguntou, entrando na onda, se deixando ser envolvido naqueles clichês tão batidos, mas que vindos de Johnny pareciam tão diferentes. Droga, você queria, é óbvio que queria, queria esse tempo todo e não tinha percebido ou se deixado perceber.
A mão dele segurou sua nuca, trazendo seu rosto para mais próximo do dele. Seu corpo se arrepiou por completo, talvez pelo hábito quente dele tocando sua pele, talvez pelo toque firme que começava a te embrenhar no seu cabelo, talvez por toda a energia que Johnny exalava, tão masculina, tão penetrante, tão inebriante. Seus músculos formigavam quando ele te beijou delicado, muito parecido com aquele primeiro que ele tinha te dado, e aos poucos se tornou sexual, quente. Você ofegava, porque silenciosamente implorava por mais, segurando a barra da camisa dele, enfiando sem vergonha a língua dentro da boca. Ouviu uma risada com ares de surpresa dele e sentiu seu orgulho sendo ferido mais uma vez naquela noite, mas ao mesmo tempo você não poderia se importar menos. Queria sentir aquilo, encontrar o mundo novo, queria Johnny.
“Você acha que aguenta?”, a voz dele saiu rouca, a respiração completamente plena, e por um segundo você se perguntou do que ele estava falando. “Acha que vai conseguir viver numa boa depois disso?”, o polegar segurava seu queixo enquanto os outros dedos circulavam seu pescoço, sem aplicar pressão, pois não precisava, tinha ciência que só o toque dele te manteria no lugar. 
 “Você vai fazer isso comigo mesmo? Sério?”, você quase implorou, tentou manter seu tom o mais estável e convencido possível, mas parecia falso como plástico. 
“Não, meu bem, não vou”, Johnny segurou sua cintura e te ajudou a sentar no colo dele, as mãos passearam pelo seu corpo enquanto ele olhava todos seus detalhes, pensando por onde deveria começar, ou talvez forçando a si mesmo a manter um certo nível de civilidade. Tirou sua blusa, o sutiã em seguida e beijou seus seios, beijos afetuosos, lentos, analisando com um olhar parecido a uma adoração, uma prece. “Você merece alguém que te queira como um doido e eu vou ser esse alguém hoje. Você vai gostar do jeitinho que eu faço”, disse, fazendo seu coração se apertar e em seguida sua garganta prender um gemido quando chupou seu mamilo com força, roçando os dentes enquanto segurava pela base e imprimia apertos cuidadosos.
“Johnny…”, chamou baixinho e segurou os fios longos do cabelo, o assistindo se deliciar com a sua pele e de vez em quando te encarar com aqueles olhos redondos e cheios de um prazer extraordinário. Você estava assombrada, a cabeça girando pelos estímulos, pela visão de cima do seu amigo, roçando sua intimidade inconsciente nas coxas cobertas pelo linho à procura de alívio.  A cada vez que esbarrava o volume que já estava ali desde que você tinha subido nele, desejava mais que ele estivesse dentro de ti.
“Johnny… Eu preciso…”, suplicou agora sem nenhum peso na consciência, sem nenhuma interferência do seu ego. 
“Eu sei do que você precisa. Vem aqui”, ele tirou sua calça e deitou-se completamente no sofá, puxando sua cintura até a altura do rosto.
“Espera, a gente não precisa fazer isso…”, você entendeu o que ele pretendia fazer e sentiu por um segundo que fazia por pena.
“Mas eu quero. Quero você sentada na minha cara, suas coxas me sufocando… Por favor”, os dedos se entrelaçaram o dele e ele te ofereceu uma expressão sincera de pedido. “Eu quero te dar isso-” disse, te ajudando a subir no sofá de novo e se posicionar, uma perna de cada lado, “Quero ser o primeiro a te dar isso, quero ver tua perna bamba depois que te fizer gozar”, prometeu, beijando o interior das suas coxas e esperando o sinal.
Você segurou as mãos dele novo, assentiu rapidamente, dividida em acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade e tomando coragem pra não desistir. Johnny deslizou o nariz pelos lábios que escondiam seu ponto sensível, não era mais provocação, não era mais um jogo, era como se te preparasse para a enxurrada de sensações que viriam daqui pra frente. Distribuiu beijinhos ao redor da sua vulva, aproveitando também o presente que era pra você, e por fim deslizou a língua molhada e quente por toda extensão. Seu gemido se desprendeu, apertou os dedos dele assustada, maravilhada. Ele repetiu o movimento, agora mais devagar, mapeando os cantos e os meandros, e juntou o lábio em um biquinho, chupando o aquele ponto da sua pele que pulsava. Se concentrou nele, fazendo movimentos circulares rápidos, revezando com mais chupões, demorados, com vontade. Apertava sua bunda ao mesmo tempo, como se tentasse te obrigar a liberar o peso das pernas, a sentar de uma vez, mas você estava receosa, não queria machucá-lo, nem que ele perdesse o ar.
“Pode sentar. Tá tudo bem.”
“Eu vou gozar, não vou conseguir me segurar”, respondeu entre arfares.
Johnny riu e riu claramente da sua inocência.
“Relaxa, deixa que eu penso nisso. Vai, rebola na minha cara, me usa”, e abriu um pouco mais sua perna, fazendo com que você inevitavelmente grudasse a entrada molhada na boca dele, que sem perder tempo voltou a chupa-la, agora com mais velocidade, a estimulando com sede. 
Foi o suficiente para que você fechasse os olhos com força e liberasse um gemido arrastado e longo. As mãos entrelaçadas te deram sustentação e certa segurança que ele estava aproveitando aquilo tanto quanto você, até mesmo quando você fez exatamente o que ele tinha pedido, o usando, movimentando sua cintura para frente e para trás, tirando a maior quantidade de fricção dos lábios dele que conseguia. E ele gemia, tão alto quando você, as ondas sonoras ajudando também a te fazer gozar intensamente. 
Johnny não entendeu isso, entretanto, como o fim. Continuou sugando a região, dessa vez com a língua toda para fora, em círculos maiores, mais rápidos, praticamente movimentando a cabeça de um lado para outro. Você sentiu outro orgasmos nascer no seu baixo ventre, ao mesmo tempo que sentia a sensibilidade dos seus músculos que acabaram de fazer um esforço tremendo. 
Largou as mãos e segurou os cabelos, com força e quando olhou Johnny, ele sorria com os olhos, já que a boca estava ocupada. Desgraçado, ele sabia o que estava fazendo e estava fazendo de propósito. Você queria xingá-lo dos nomes mais terríveis possíveis, por estar forçando outro orgasmo, mas ao mesmo tempo seu corpo não te obedecia. Sua cintura rebolava instintivamente, quero aceitar o que ele estava te dando.
“Mais uma vez pra mim amor, só mais um”, você ouviu a voz abafada dele e em seguida sentiu a língua resvalar pela intimidade completamente encharcada de novo, a sensação de relaxamento completo atingir seu corpo todo e sua visão ficar turva. Seu gemido era um chiado dolorido, de um deleite perturbado, mas tão bom que se soltou dele e se apoiou no braço do sofá. Johnny te colocou deitada de costas no sofá, te ajudando a controlar a respiração entrecortada, acariciando seu rosto. 
“Que porra é essa?”, você perguntou, rindo, tentando arrumar os cabelos presos à testa. 
“Isso é uma das coisas que você ‘tá perdendo se envolvendo com esses idiotas”, respondeu desafivelado a calça bem a altura do seu olhos, te dando uma visão privilegiada do membro pesado dentro da cueca que já tinha uma mancha molhada e o local transparente. Sua boca salivou. 
Você levou rapidamente seu olhar ao dele, tentando esconder a felicidade. “Uma das?”
Johnny puxou suas pernas na direção dele, agora apenas suas costas estavam seguras pelo sofá. Desceu a última peça que o cobria e posicionou um tornozelo em cada ombro. Você sentiu a glande tocar a sua entrada e se contorceu, os dentes travados enquanto soltava um arzinho entre eles.   
“Uhum. Você ainda tem vários outros tópicos pra dominar.” 
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bibescribe · 15 days ago
Text
everything is romantic
felipe otaño x reader
n/a: pequenininho (pra compensar o possível delay do smut do enzo 🤠)
fluff ✨️
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“acabou de vez”
pipe recebeu a mensagem às 21h da noite de um domingo e te ligou imediatamente, sua voz parecia presa na garganta, não parecia que tinha chorado mas conseguia ouvir seu desolamento.
- ele disse que nosso relacionamento não era o que ele queria no momento. - você repetiu as palavras que seu namorado tinha escrito na mensagem recebida mais cedo, seu coração parecia bater mais devagar, o mundo inteiro se movendo em slow motion, parecia que o universo estava tentando acalentar seu coração partido.
- ele disse isso… por mensagem? mas vocês saíram ontem. - pipe respondeu no outro lado da linha, tinha passado inúmeras tardes te aconselhando, te ouvindo quando você reclamava e puxando sua orelha quando era necessário, nunca te disse mas sabia que o seu relacionamento não tinha futuro, sentia que seu namorado era imaturo e que não dava atenção aos seus sentimentos, mas seu amor era tão puro, seus olhos brilhavam tanto quando falava dele, otaño não tinha coragem de te tirar da caverna.
- pois é, eu não sei o que fazer, eu não sei o que pensar, eu achava que tava tudo indo bem. - você estava endurecida, nenhuma lágrima saía, estava em estado de choque.
- coloca um casaco, eu tô indo te buscar, vou pedir o carro do meu pai. - felipe disse já se levantando indo até a sala onde o pai se encontrava e fazendo sinal para as chaves do carro.
- pipe, eu não quero falar sobre, eu não quero pensar sobre. - você disse com uma voz frágil que quebrou o coração do argentino, você sempre era forte e radiante, odiava seu ex por ter te deixado tão vulnerável, o odiava por não ter coragem de olhar nos seus olhos e dizer que acabou.
- não vamos falar dele, a gente nem precisa falar, mas você precisa de ar. - o moreno entrou no carro e deu a partida, em direção à sua casa.
“estou aqui” a mensagem lia, você desceu, um moletom grosso cobrindo seu pijama, encontrou felipe na calçada e entrou no carro sem dizer nada, o homem iniciou a jornada.
seguiram em um silêncio tenso, você se sentia com 10 anos, frágil e vulnerável ao mundo, não sabia o que pensar, não sabia o que sentir, raiva? ódio mortal? seu ego também estava destruído, tanto esforço, tanto amor pra nada.
felipe seguiu, saíram da parte central da cidade e foram por uma estrada com árvores nos dois lados da rodovia, o cheiro era diferente, cheiro de limpo, de natureza, otaño serpenteava pelo asfalto, controlando o carro manualmente pela estrada sinuosa.
- não sei como você consegue fazer isso, eu dirijo super mal. - você comentou, tentando levantar o clima.
- é só marcar que eu te dou umas aulas de reforço. - o outro respondeu sorrindo levemente.
- eu odeio dirigir, você sabe. - a conversa teve fim mas o ambiente entre vocês estava mais leve, você estava com um amigo, se lembrou.
- olha lá. - pipe fez sinal com a cabeça para a direção de um outdoor com a foto de jesus, não tinha nada escrito, realmente só a foto de jesus, vocês dois riram levemente da imagem inusitada, você percebeu que pipe usava chinelos enquanto dirigia.
- isso aí não é crime? tipo, dirigir com chinelos e tal. - você perguntou, o mais velho olhou pros próprios pés como se acabasse de perceber que estava com os calçados.
- só é crime se alguém pegar a gente. - ambos riram, um homem idoso em uma motocicleta com uma caveira no guidão passou e buzinou para vocês, era bronzeado e cheio de tatuagens, a noite estava tendo muitos personagens um tanto irreverentes.
chegaram ao seu destino, que você percebeu que era a casa de praia que a família de felipe fazia festas às vezes, lembrou também que era a 2 horas da cidade de vocês, não podia acreditar que passou tanto tempo, tanto tempo desde que teve seu coração partido, entraram na casa e se deitaram no chão, perto do sofá.
- você realmente não quer falar sobre? - o homem perguntou.
eu não quero pensar, eu não quero sentir, eu só quero ficar aqui, parada. - você respondeu e o argentino obedeceu.
não demorou até que você caísse no sono no ombro de otaño, que quando percebeu te levantou e te colocou no sofá, estava com medo de te levar até o quarto e acabar te acordando, pegou um lençol branco com detalhes em renda e lhe cobriu, depois deitou no chão e com os olhos indo do teto até você, foi pego pelo sono também.
você despertou após uma noite de pesadelos, sonhou com seu ex nos braços de outra, sonhou com os momentos que tinha vivido com ele, sonhou com as brigas, sonhou com felipe sorrindo para ti numa praia, pipe era o menino mais doce do mundo, tentava manter uma pose de malandro desapegado mas não conseguia, era seu amigo desde que conseguia se lembrar, você o chamava de pãozinho de queijo por ele ser branco e ter algumas pintinhas marrons no corpo, ele não captava bem o apelido mas gostava de ter algo que os aproximava, algo só entre vocês dois.
felipe foi o primeiro de seus amigos a descobrir seu namoro, pegou vocês dois tomando sorvete e arrancou a verdade de você, mas ele descobriria de qualquer jeito, sua felicidade e seu amor não cabiam no peito, ia compartilhar tudo com felipe uma hora ou outra, otaño também sabia disso, sabia que tipo de pessoa você era quando amava, era o que mais admirava em você, sua devoção, seu amor incondicional, você não amava de qualquer jeito, sua alma e seu coração eram da outra pessoa, por isso a raiva de otaño quando soube do término, pessoas que amam como você são raras no mundo, o amor não é garantido, amor puro como seu, muito menos, sempre pensou que se ele tivesse a chance de ser o alvo do seu amor, colocaria uma maçã na cabeça e não teria problema em se declarar sua vítima, a sua flecha tinha mel e chocolate, suas mãos eram algodão, seu olhos eram estrelas brilhando com adoração, seu amor era uma benção que poucas pessoas na vida tem a chance de receber.
felipe acordou mas não percebeu que você também tinha despertado, se levantou lentamente e pegou as chaves do carro, dirigindo até uma vendinha que tinha próxima à casa, voltou com bebidas quase neon, não muito saudável ou apropriado como primeiras bebidas da manhã, mas o coração partido não liga pra isso.
- vamos pra praia, bebita? - o argentino perguntou chegando em casa e vendo que você já estava acordada, você se virou e fez que sim com a cabeça.
a praia era próxima o suficiente para ir caminhando, foram em silêncio novamente, agora confortável e carinhoso, você tinha se encarregado de pegar umas cangas antes de sair, e as colocou na areia para se sentar ao lado de felipe.
bebiam em paz enquanto observavam a paisagem, uma família que parecia composta de pais, filhos e avós passou por vocês, o pai levantou a criança pra que ela conseguisse pegar um limão no limoeiro mais alto da praia.
- eu não consigo deixar de me culpar. - você começou, quebrando seu voto de silêncio sobre o término.
- não é sua culpa, e eu não digo isso só por ser seu amigo. - pipe respondeu, achando absurdo que você teve seu coração partido e que ainda se culpava por isso.
- eu achei que tava tudo indo bem, eu achei que meu amor era suficiente, eu achei que se tivesse algum problema ele me diria, ou ele tentaria resolver, ele desistiu e me jogou aos cães tão fácil, eu tenho tanto pouco valor assim? é tão fácil assim me jogar de escanteio? - pipe se cansou da conversa e se virou pra você, pegando seu rosto entre as mãos.
- você vai encontrar outra pessoa, pode ter certeza, não vai ser difícil encontrar alguém que te ame, você é a pessoa mais amável que eu conheço, se ele não reconhece isso talvez ele seja incompetente em te amar, você vai se apaixonar de novo e de novo e de novo e de novo, você é uma amante nata, você amou esses drinks horríveis que eu comprei, você amou aquela família que passou agora, você amou esses limoeiros, você amou o lençol branco que foi seu cobertor essa noite, você amou aquela placa com jesus, você amou até aquele velho com as tatuagens, você vai amar tanto na sua vida, e você vai amar com todo o seu coração porque essa é a pessoa que você é, você deveria ter orgulho do amor que você é capaz de dar ao mundo, esse amor sem medo, sem egoísmo, você tá cercada de amor.
as palavras de pipe alcançaram seu coração e sua alma, ainda teria muito tempo para se recuperar, mas olhando a praia, olhando as árvores e olhando seu melhor amigo ao seu lado, você se sentiu afogada em amor, você se apaixonava em tempo real, tudo era romântico.
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