#bom dia eu estou em choque
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So..... Trey Clover huh?
#twisted wonderland#twst jp#trey clover#twst trey#twst trey clover#OH MY GOD#WHY HELLO THERE HANDSOME#bom dia eu estou em choque#Dont look at me like that hihihi (delulu)
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Pensamento!
Hoje é meu último dia de trabalho, fui notificada que em dois anos eu vou aposentar por tempo de trabalho, confesso que levei um choque... Me perguntei o que eu fiz da vida, respondi para mim, eu trabalhei, acumulei coisas, o principal eu não pensei que foi construir a minha família, e agora eu faço o que da vida...!? Então o bom da vida e ser feliz com o pouco que tem, porque só agora eu descobri que se é feliz com as lutas diárias, viver bem não exige muito, nem tudo o dinheiro compra, então aproveite o tempo sendo feliz, criando seus filhos e amando sua alma gêmea, faça pipoca, vão a praia, use a piscina com frequência, crianças gostam de barulho, aproveitem o shopping com frequência e leva as crianças... Eu nunca gostei de pipoca, tem piscina no meu prédio eu nunca fui, não vou no shopping porque tem barulho, vou na praia e não entro na água porque fica agrudando depois,.... Então hoje eu quero mudar a minha história enquanto estou no 🌡️ tempo ☀️
Ainda existe tempo para mudar, ser feliz é viver a família. ❤️
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things that hurt enough to - with Liam Payne and special guest Sam Winchester
Situação: traição!namorado!Liam Payne x Leitora
Contagem de palavras: 3172
Sinopse: Após enfrentar a dor pela segunda vez, S/N recebe ajuda e conselhos de uma pessoa especial.
N/A: Pois é, trouxe dois mundos TOTALMENTE diferentes pra cá KKKKKKK não me matem!!! Fazem duas semanas que tô viciada em Supernatural, então quis trazer o meu vício pra cá também. Eu gostei bastante de escrever imagines com mais personagens, como foi o último com o Zayn e Harry, então dessa vez quis trazer algo um pouquinho diferente da proposta do blog, com um personagem que não é um doa meninos. Estou com umas ideias de trazer histórias que saiam um pouco da minha zona de conforto e essa será uma experiência hahaha. Espero que gostem da leitura e me digam o que acharam desse novo formato. Caso gostem, posso fazer mais :)
Eu havia acordado mas meus olhos ainda estavam fechados. A sensação de tontura iniciou assim que tomei a consciência da realidade e provavelmente do que rolou na noite passada.
O rombo em meu peito pareceu abrir novamente, quando meu cérebro fez questão de passar, em 4K, as cenas que meus olhos gravaram quando peguei o flagrante de Liam com a amante de anos, a mesma que um dia encontrei enviando mensagem bem intimas no para ele.
Flashback On*
Um ano atrás
Bettany: Oi querido, estou com tanta saudade.. Sei que nos vimos ontem, mas eu queria te ter hoje comigo também. É possível?
Minha alma saiu do corpo no instante que a notificação apareceu no celular de Liam, o qual eu usava para ler a receita do bolo que preparava para o seu aniversário, já que o meu estava sem bateria.
Fiquei por bons minutos em completo choque, sem mexer um único músculo, sem nem mesmo piscar. Meu mundo de fato se abriu e eu caía em queda livre. Minha barriga formigava, meu estômago revirou e minhas pernas bambearam.
Depois da notificação minha curiosidade não foi controlada e minha mente paranoica pirou por mais informações. Não demorou muito para abrir o aplicativo de mensagem, e na área de arquivadas pude ler o que eu nunca gostaria ter visto. Declarações, fotos, presentes, e meu nome no meio das tantas mentiras que ele um dia me contou.
As lágrimas nos meus olhos ultrapassaram o limite e começaram a cair pela bochecha sem eu nem ter notado que estava chorando. Era uma dor profunda que nunca imaginei passar.
Liam estava no banho. Não sabia que eu havia descoberto seu joguinho sujo. E quando ele saiu, eu ainda interpretei o papel de esposa para que ele caísse bem na minha frente.
- O cheiro está maravilhoso! - escutei sua voz atrás de mim, logo após sentir suas mãos abraçando-me por trás e um beijo molhado ser depositado na lateral do meu pescoço. Engoli o choro em seco e sorri fraco, dando um selinho nele quando me verei e vi seu rosto com os olhos fixado nos meus e um sorriso simples nos lábios, que ontem beijaram outra.
- Infelizmente só poderemos provar amanhã.
- Bom, meia noite já é meu aniversário! - fingi uma risada e voltei a lavar a louça. Liam foi à procura do seu celular, bloqueado na bancada, e o deixei sozinho por um tempo, indo tomar um banho para que pudesse digerir tudo e me preparar para o que estava por vir. - Amor, já desliguei o forno, tudo bem?
- Obrigada.. - sorri de forma amigável quando saí do banheiro da suíte e percebi que ele estava se arrumando. Muito bem arrumado por sinal. - Nós vamos sair?
- Acredita que os meninos prepararam uma social para os mais chegados para comemorar meu aniversário na casa do Louis?
- Jura? E a Bettany vai estar lá? - a feição dele se apagando e o desespero surgindo apenas deixou claro o quão verdadeira era aquela situação.
- Bettany? - se fez de desentendido.
- É, a sua amante. Esteve com ela ontem à noite, não foi? - Payne percebeu o que estava rolando e pelos meus olhos marejados ele não tentou esconder mais nada. O arrependimento bateu quase que de forma instantânea. - Pela última mensagem ela parece estar com bastante saudade, mesmo passando o dia inteiro com você. Ela ficou contigo no hospital enquanto você tomava soro porque teve desidratação por conta de comida estragada? - essa foi a desculpa que ele me deu quando perguntei aonde ele estava ontem, em pleno sábado, sem olhar o celular o dia inteiro.
- Amor, eu posso te explicar..
Flashback Off*
Imediatamente a tristeza invadiu cada pedacinho meu quando tudo veio a tona como um peso de uma tonelada nas minhas costas. Passar pela mesma situação duas vezes era pior do que a primeira.
Infelizmente os detalhes da briga e dos amassos, que tive a infelicidade de presenciar, na cama redonda do quarto vermelho com espelho no teto eu me lembrava. Porém, possivelmente por conta de todas as circunstâncias, eu sequer sabia como havia chego em casa.
Depois de um longo respiro abri os olhos e logo me assustei. Aquele quarto azul não era meu. E eu bem sabia de quem era.
Imediatamente pulei da cama com lençóis cinzas e notei que a porta estava entre aberta. Quando me levantei percebi que a roupa que usava também não era minha. Apesar das peças serem femininas, eu nunca fui fã de rosa choque, e aquela camiseta cheia de flores cor de rosa, além de ser grande demais para mim, não fazia o meu estilo. Eu estava realmente muito confusa com tudo aquilo, sendo perceptível a sensação em meu rosto, que a pessoa, dona do quarto e de todo resto notou assim que me viu na cozinha.
- Parece assustada. - calmo como sempre, o moreno riu enquanto colocava um prato com ovos mexidos na pequena mesa de madeira de quatro lugares, posta com um belo café da manhã. - Precisa de alguma coisa?
- Respostas. - novamente ele riu e puxou a cadeira para que eu me sentasse enquanto gentilmente me servia uma xícara de café. - Como eu vim parar aqui?
- Você me ligou. - meu corpo travou. Eu não falava com Sam há meses.
- Eu..o quê?
- Pois é, nem eu acreditei.
- E por que atendeu?
- Porque eu tenho sexto sentido.
- Até parece. - revirei os olhos e ele lançou um sorrisinho antes de levar uma colher cheia de cereal para a boca. Bizarramente encantador eu diria.
- E porque foi incomum você me ligar. Fiquei preocupado. - acatei a resposta.
- Como eu estava?
- Bêbada. - admitiu dando um riso falho
- e eu escondi a face com as mãos. - E sem suas chaves.
- Merda.. - dessa parte eu lembrava.
Flashback On*
- S/A, por favor, vamos conversar. - Liam segurava meu braço, puxando-me para perto da saída daquele quarto de motel.
- Por acaso está escrito idiota na minha testa, Liam? - meu grito continha uma mistura de dor e raiva, e eu simplesmente o empurrei para longe quando percebi o que ele estava tentando fazer. - Você mentiu pra mim! Você escolheu me trair de novo! Porque se fosse a primeira, eu encararia como erro, assim como eu encarei ano passado. Agora pela segunda vez? Aí você perdeu completamente o pouco de juízo que ainda lhe resta. Se é que existe algum dentro de você!
- Eu bebi demais noite passada, e vim parar aqui. - ele falava baixo, provavelmente para que a amante fugitiva no banheiro não escutasse.
- Que justificativa patética!
- Nós brigamos, tá legal? Eu perdi a cabeça!
- E daí? - surtei como nunca antes. - Toda vez que nós brigamos foi uma prerrogativa para você agarrar alguma vadia por aí? Suas desculpas são rídiculas, assim como você! - o controle do choro foi por água à baixo e caí em lágrimas infinitas. - Você me prometeu, porra!
- Amor.. - tentou aproximar-se de mim mas eu desviei.
- Não! - esbravejei chorando. - Não ouse me chamar assim e nem mesmo me tocar!
- Eu não quis estragar tudo de novo, eu juro!
- Pois bem, você estragou. - limpei meu rosto, tentando manter a pouca postura que me restava. - E dessa vez não tem conserto. - mantendo a pose mais durona que consegui, fuzilei Payne com meus olhos e abri a porta do motel mais luxuoso do bairro. - Te dou uma hora para tirar literalmente tudo que tem seu dentro do meu apartamento. - joguei as chaves de casa no peito dele. - Deixe a chave com o porteiro e suma da minha vida, ouviu bem?
Flashback Off*
Sam era a pior pessoa para eu estar naquele momento, mas como o destino gostava de brincar comigo, obviamente ele seria a pessoa que eu precisaria. E eu precisei mesmo.
- Depois que você me ligou, fui te buscar no bar do Johnny, ao lado do shopping, e te trouxe pra cá.
- Por que não me deixou em casa?
- Você pediu para não te levar lá.
- Pedi?
- Implorou na verdade.
- E meu carro?
- Pedi ao Johnny que deixasse na garrarem da casa dele.
- Meu Deus do céu. -o suspiro veio como uma forma de dizer ‘minha vida acabou’. - Tá, e por que eu estou com as roupas da sua ex?
- Eram as únicas que eu tinha aqui.
- Onde estão as minhas?
- Na secadora. - franzi o cenho. - Eu coloquei para lavar depois que você vomitou.
- Fica cada vez pior. - levei minhas mais até a testa. Eu queria me esconder em um buraco e nunca mais sair.
- Você não lembra de nada?
- Pouca coisa. - cocei a cabeça.
- Lembra do que aconteceu depois do banho?
- Não.. - respondi aprensiva. Tudo o que eu menos queria era ter feito algo com Sam que não me lembrasse.
- Relaxa, não foi nada sério.
- E o que foi?
Flashback On*
- Já terminou? - escutei a voz de Sam quando desliguei o chuveiro, do outro lado da porta.
- Eu preciso de uma toalha. - a tontura e visão embaçada estavam deixando meus olhos, mas ainda sentia a sensação do álcool dentro de mim.
- Deixei uma em cima da privada, junto com uma camiseta e um shorts que encontrei aqui. - me vesti com certa dificuldade, abaixei um pouco a cabeça e enrolei a toalha em meu cabelo molhado, sendo uma má ideia quando retornei a posição original e vi tudo girar novamente.
- Tá tudo bem aí?
- Não muito. - falei de olhos fechados e segundos depois sinto alguém me tocar delicadamente.
- Vem, eu te ajudo. - Sam me guiou para fora do banheiro até sua cama, sentando-me na beira dela.
- Valeu.
- Está melhor?
- Não.
- Precisa de um remédio? Água?
- Não. - respondi rindo. - Preciso de um abraço. - minha voz saiu chorosa. Sam me olhou com pena e deu uma espécie de sorriso de canto, sentando do meu lado e me puxando para um abraço. Eu agarrei com força seu troco e molhei sua camiseta com algumas lágrimas enquanto ele acariciava minhas costas, como forma de consolo.
- Sinto muito mesmo, S/A.
- Eu não merecia isso.
- É claro que não.
- Como eu pude ser tão idiota?
- Ei, você não tem culpa. - ele afastou levemente seu corpo do meu para olhar em meus olhos, e limpar meu rosto molhado com os polegares.
- Claro que tenho! Eu perdoei ele a primeira vez.. eu.. eu deveria ter te escutado.
- Você fez isso porque tem um bom coração.
- E agora o meu coração está partido. - comentei cabisbaixa. - Tá doendo tanto, Sam.. e eu sei que dói assim porque eu ainda amo aquele infeliz! - O moreno ficou em silêncio e permanecemos assim, abraçados e quietos até minha mente divagar para a última vez que estivemos juntos.
…
- Você o quê? - Sam questionou incrédulo quando mencionei que havia reatado com Liam.
- Ficar sem ele durante essa semana foi insustentável.
- Foi apenas uma semana, S/N! Pelo amor de Deus. Você não vai sarar suas feridas em tão pouco tempo. Ainda mais uma desse tamanho! Você fez a pior escolha!
- Ei, desde quando você sabe o que é melhor para a minha vida?
- Eu não sei.
- E que julgamento é esse? Você deveria me apoiar.
- Te apoiar? Como vou te apoiar em algo que não vai te fazer bem?
- O Liam me faz muito bem!
- Ah é? Você gosta de ser traída, então?Não receber o amor que merece? Porque foi isso que ele te deu de presente.
- Qual é a sua, Sam? Eu vim aqui te dizer que estou bem e você me recebe desse jeito?
- Você está cega em confiar nesse cara de novo.
- A verdade é que você nunca gostou dele.
- A minha relação com ele não cabe agora.
- Cabe perfeitamente! É por isso que não aceita que eu e ele somos um casal novamente.
- Eu estou apenas preocupado com o que ele pode fazer com você.
- Eu agradeço a preocupação, mas eu vou ficar bem.
- Vai ficar bem se ele trair de novo?
- Cala a boca!
- Você sabe que não vai conseguir confiar nele de novo. E isso só vai piorar as coisas. Toda vez que Liam sair sozinho, você vai ficar paranoica, a relação de vocês não será a mesma nunca mais.
- Seu irmão tem razão. Você deveria seguir em frente de uma vez por toda e procurar uma namorada para parar de cuidar do relacionamento dos outros!
….
- Me desculpe, Sam.. - resmunguei e ele me encarou confuso.
- Pelo o que exatamente?
- Por tudo, especialmente por estar aqui, te enchendo com meu drama depois da nossa briga. Inclusive mil perdões por tudo o que eu falei. Não deveria ter mencionado seu problema com relacionamento, nem nada do que rolou.
- Eu já te perdoei por isso, S/A. Tá tudo bem, OK? - observei detalhadamente seus lindos olhos e assenti, ainda abraçada a ele. - Agora descanse, tá legal? Você teve uma noite difícil.
- Você é incrível, sabia? - eu estava carente, isso era fato. E ao lado de um homem como o Sam, sensível, fofo, respeitoso, carinhoso e atraente, o sentimento triplicou.
- Obrigado, eu acho. - o moreno sorriu e afastou seu corpo do meu para que eu pudesse deitar na cama.
- Por que você e eu não demos certo, hein? - era para ter sido apenas um pensamento, mas aparentemente eu disse isso com todas as letras.
- OK, você ainda está bêbada. - uma risada envergonhada saiu de sua garganta quando ele se levantou. - Amanhã nos conversamos sobre isso.
- Eu te amei de verdade, sabe disso, não é? - apesar do meu estado, minha sinceridade era real e eu demonstrei a ele quando olhei fixamente em seus olhos. Pude observar o rapaz travar por meros segundos e sair da situação constrangedora que criei, dando-me um beijinho na testa e acariciando minha cabeça antes de sair do quarto.
- Durma bem, querida.
Flashback Off*
A medida que Sam foi contando, as memórias foram se estabilizando e eu lembrei de boa parte do que aconteceu.
- Eu não te beijei, né?
- Não. - o rapaz riu envergonhado. - E eu dormi no sofá, para sanar todas as suas dúvidas. - dessa vez fui eu quem soltei uma risadinha.
- Desculpe por isso. Por tudo na verdade.
- Tá tudo bem.
- Claro que não está. A ultima vez que nos vimos foi há um ano, e nós brigamos. Brigamos feio ainda por cima. - a situação era realmente chata. - Eu não tinha o direito de te ligar pedindo ajuda sobre o assunto que nos afastou, e muito menos dormir na sua casa, usando as roupas da Jessica. - neguei com a cabeça a situação a qual estava inserida. Sério, que vergonha.
- Para, você me conhece. Não sou de rejeitar ninguém. Ainda mais quando a pessoa faz parte da minha vida.
- Você e seu lindo e bondoso coração. - Sam sorriu sem graça. Engraçado como desde pequeno ele foi assim. - Enfim, me desculpa mesmo.
- Não foi nada, já te disse.
- Tô pedindo desculpas também por não ter te ouvido.
- Eu não sou seu pai, S/A.
- Mas você viu o que eu me recusava a enxergar. E sempre cuidou de mim de um jeito diferente. - juntei minhas mãos nas dele.
- Nós vivemos juntos, sua família foi essencial para mim e para o meu irmão, especialmente nos momentos que meus pais se foram. - eu assenti. Realmente os meninos ficaram perdidos após a morte do John, uns meses depois que eu e Sam brigamos. E com a morte precoce de Mary, mãe dos garotos, eles ficaram bastante tempo lá em casa, isso quando eles não estavam na estrada, desbravando o Estados Unidos com o pai. Tiveram uma infância muito complicada, mas o pouco de paz que tiveram, esses momentos eu pude dividir com eles. - Eu meio que sinto um amor diferente por você, um cuidado de irmão mesmo, sabe? - concordei. - Posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- Aquilo que você disse ontem, sobre a gente não ter dado certo. Você estava sóbria?
- Um pouquinho. - respondi sem graça.
- Então, podemos conversar sobre ou..
- Não sei bem o que podemos conversar sobre.
- É que eu .. sei lá.. Eu tentei fazer a gente dar certo.
- Do seu jeito né. - soltei uma risadinha. - Eu gostei de você antes do Liam, antes de tudo.
- Eu sei disso. E eu também.
- Mas aí veio a Jessica.
- A minha relação com ela surgiu porque você se afastou de mim.
- Depois que minha mãe comentou que nós éramos praticamente irmãos, achei errado ter sentimentos tão fortes por você. - admiti, observando-o dar de ombros e aproximar a cadeira de mim. - Principalmente depois que nos beijamos no seu quarto.
- É, foi estranho.. mas eu gostei.
- Eu tive medo, vergonha, vários sentimentos.
- Mas você gostou? - Sam estava inquieto.
- Sim. - e uma sensação de alivio surgiu em seu rosto quando respondi sua pergunta.
- Todos esses anos eu achei que não.
- As vezes eu duvido muito da sua inteligência.
- Como assim? - questionou dando uma risadinha.
- Como eu poderia não ter gostado se nós ficamos juntos por quase cinco meses?
- OK, talvez eu.. não sei, acho que só queira deixar claro que eu te amei de verdade nesse tempo.
- Mas a questão da Jessica era muito presente ainda, acertei?
- Como sabe?
- Eu te conheço, Sammy. Muito bem por sinal.
- Então você também sabe que depois de tudo que eu passei nos últimos anos, o que eu quero agora é ser feliz com alguém que eu amo de verdade. - sorri fraco e concordei.
- E quem é esse alguém?
- Me diz você.. - nós estávamos muito perto. Perto o bastante para eu escutar a respiração dele e sentir suas mãos tocando a minha lentamente, como se a nossa conexão de anos estivesse se encontrando de novo, mas dessa vez com um toque a mais de sentimento.
- Acho que ainda está muito cedo para eu te responder uma pergunta tão difícil.
- Eu entendo.. - de repente seus toques saíram do meu alcance. - Desculpe se pareceu invasivo da minha parte, não foi minha intenção.
- Sei que não, querido. - incrivelmente fofo, como que pode? - Quero que saiba que ainda tenho sentimentos por você. Mas não quero que fique me esperando. Como disse, você passou por muita coisa, e tem a vida pela frente. Precisa aproveitar. - ele assentiu, um pouco frustrado.
- Sabe S/A, eu senti a pior sensação do mundo quando perdi a Jessica naquela noite. Então eu sei o que você está passando.
- Sam, a minha situação é completamente diferente. O Liam me machucou, e ele está vivo. Não misture as coisas.
- Estou dizendo que eu entendo como é difícil lidar com a frustração de acabar um amor gigante. Não quero que você se feche como eu me fechei.
- Vai ser difícil.
- Mas eu estou aqui para deixar mais fácil. - o sorriso pequeno era sua marca registrada e me desmontava toda vez.
- Você é um doce, sabia?
- Sou? - era até cômico a facilidade em deixá-lo sem graça.
- Uhum.
- Só quero te ver bem. - sentia sinceridade em cada palavra e ação sua. Era perceptível no modo como ele me olhava, de forma profunda que até poderia ler minha alma.
- E eu agradeço por isso, de verdade. Só que tenho muita coisa para processar. Você entende?
- Completamente.
- Obrigada. - Sam concordou com a cabeça e acariciou minha mão antes de deixá-las e levar as suas até seu cabelo.
- Bom.. a gente pode então tomar um café como antigamente?
- Com prazer!
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xoxo
Ju
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Para o evento do seu 1 ano(🥺)
Eu vejo MUITO o Cheol numa mistura BRABA do 14 e do 40. Esse homem me deixa fraquinha, fico até triste -🍒
(obrigada desde já💕
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
14. "Não me importo, você continua gostoso/gostosa pra caralho e eu tô me controlando pra não te foder aqui e agora." + 40. "Mais forte." "Mais forte?" contém: fluff; marido!seungcheol; discussões sobre gravidez e maternidade; smut: baby fever porque choi seungcheol desperta isso na gente; breeding e consequentemente sexo sem uso de preservativo; spit; muito dirty talk; menção a superestimulação; fingering; apelido (amor); contagem de palavras: 2k nota da autora: atenção!!!! chamando todas as minhas amigas com breeding kink e daddy issues!!!!! sim, estou ovulando, como você descobriu????? dito isso, obrigada pelo seu pedido e por participar do evento, espero que curta o resultado <;3
“Que foi, hein?”, o olhou rapidamente com uma careta e voltou a sorrir para os parentes de Seungcheol que eventualmente encontravam o seu olhar.
“Por que��?”, ele mal conseguia formular uma pergunta, tamanho era o choque.
“Por que o quê, Seungcheol?”, você já estava irritada com as encaradas nada sutis do seu marido desde o momento que saíram de casa.
“Por que você tá tão linda?”, não parecia um elogio, soava mais como se você tivesse mentido para ele uma vida toda.
“Eu só botei um vestido, pelo amor de Deus!”, você o censurou, sentindo vontade de xingá-lo em voz alta por estar te fazendo se sentir envergonhada, mas a tia dele passou na hora e você a cumprimentou com carinho.
No momento que você colocou o pé pra fora do quarto, na madrugada daquele dia, com sua mala cheia de coisas que você provavelmente não usaria no final de semana e um vestido florido acompanhado de uma maquiagem delicada e um salto ponta quadrada que nunca mais sairia do seu armário, você já estava arrependida. Seungcheol te olhou como se a esposa dele tivesse sido substituída durante a noite, mas ao mesmo tempo não conseguia expressar exatamente o que estava sentido. Vocês fizeram o trajeto até a fazenda em que o aniversário da sobrinha dele aconteceria em silêncio, você fingindo que ele não te observava como se fosse um animal silvestre enquanto olhava seu celular e ele tentando processar o que diabos estava acontecendo.
Em defesa de Seungcheol, você não era a esposa mais feminina do mundo. Ele te conheceu em uma oficina de grafite e seu estilo sempre foi mais ligado ao streetwear com cores escuras e estampadas de hip hop, nenhuma maquiagem e zero esforço para fazer o seu cabelo obedecer, e se apaixonou tão rapidamente pela sua risada estranha e seu ímpeto revolucionário que te pediu em casamento em cinco meses de namoro. Você recusou, educadamente, mas aceitou na décima vez que ele propôs, um ano depois.
E ele te amava tanto, não importava se você usasse um saco de lixo preto, mas naquele vestido com decote “v” profundo nas costas, dando uma visão paradisíaca da pele que era a perdição dele, e com a saia em formato de “A”, que fazia parecer que seu corpo flutuava toda vez que suas pernas se colocavam uma na frente da outra, você não estava colaborando para o bom funcionamento do cérebro dele. Enquanto você brincava com a aniversariante, e parecia se divertir muito mais que ela enquanto modulava a massinha em formato de patinhos, e se sentiu tão sortudo por te ter e principalmente por você ter aceitado ser a mãe dos filhos dele.
“Sua sobrinha é uma gracinha! A gente acertou muito escolhendo esse kit, ano que vem acho que já rola um kit de laboratório, ela vai ficar maluca misturando os vidrinhos e-”, você parou quando viu ele te assistir tagarelar, tirando o cabelo do seu ombro com cuidado e te dando aquela expressão enamorada de quem está a um passo de te jogar no ombro e sair correndo. “Você tá muito estranho hoje, sério…”, você o acusou, como se não tivesse feito uma mudança assombrosa na própria aparência.
“Você parece que saiu de um conto de fadas e eu sou o errado?!”
“Você tá dizendo que em outros dias eu não pareço que sai de um conto de fadas?”, você jogou para ele de novo, sabendo muito bem que não era isso que ele queria dizer.
Seungcheol riu, ofendido e preocupado. “Não se faz de idiota, eu não preciso dizer que qualquer roupa que você use é sempre um obstaculo, e não um estimulo”, se aproximou do seu rosto, beijando a pele perto da sua orelha e deslizando o nariz vagarosamente em toda a região. Você sentiu sua nuca reagir automaticamente e o empurrou.
“Eu sou uma adulta, não posso ficar me vestido como uma adolescente nesse tipo de evento. Suas tias já não me levam a sério…”, você comeu um salgadinho olhando uma fila de crianças correrem em direção a cama elástica que estava sendo montada.
“Quando a opinião de um monte de velha começou a ser importante pra você?”, ele pousou a mão na sua cintura, te trazendo para mais perto, e te escutando.
“Se eu vou ser mãe, preciso começar a agir como uma, não? Isso inclui me deixar influenciar pela vontade de gente mais velha e fingir que tudo isso é o normal”, ele riu do seu tom de ironia, mas não deixou de notar a sua referência a maternidade.
“Mãe? E quando eu vou ter autorização pra fazer um filho em você?”, a mão da cintura deslizou para o quadril e deslizaria mais se não o beslicasse antes.
“Não faz isso… Seu pai tá olhando pra cá”, você tomou um gole de refrigerante, tentando disfarçar o quanto a expressão fazer um filho em você tinha mexido com a sua cabeça.
"Não me importo, você continua gostosa pra caralho e eu tô me controlando pra não te foder aqui e agora."
“Choi Seungcheol!”, você disse depois de se desengasgar com o líquido e o olhou, exasperada. Ele, por sua vez, nunca esteve tão relaxado e te encarava como, se na cabeça dele, já estivesse te engravidando nesse mesmo momento. “Só… Tenta se controlar na frente da sua família, ok?”
“Me controlar? Com você linda desse jeito? Agradeça que eu ainda não te arrastei pro banheiro e-”
“Fica longe de mim, ok?”, você disse colocando um braço esticado entre vocês, se separando fisicamente dele antes que você mesma implorasse pra ser arrastada para o banheiro.
Durante o jantar você percebeu que seu marido tomava mais vinho que o normal e torceu para que isso significasse que ele ia se acalmar, mesmo que há cada cinco minutos ele te lançasse um olhar de predador do outro lado da mesa e um “eu vou acabar com você” silencioso quando ninguém estava olhando. E você sabia que aquilo não era uma ameaça, e sim um aviso, um aviso que você começava a desejar ser verdade, porque os cabelos caindo em camadas no rosto, as bochechas e os lábios rosados pelo álcool e o olhar embevecido pela bebida e pelo desejo dele estavam te influenciando.
Mas quando finalmente vocês chegaram no quarto e, se jogando na cama ele simplesmente desligou, você ficou triste. Foi em direção ao banheiro e tomou um longo banho, tirando a fantasia de princesa e voltando para a camiseta de rock roubada do seu marido. Enquanto se lavava refletia sobre como seu plano inicial não era causar esse efeito nele, mas como você tinha gostado da atenção que recebeu e principalmente como ele parecia faminto por você. Você tinha criado algumas expectativas, mas parecia que vocês tinha perdido o timing.
Ouviu a porta do banheiro se abrir lentamente e puxando a cortina, Seungcheol te encarava sem camisa enquanto retirava a calça, te mostrando a ereção preponderante. “Tá fugindo de mim?”
Sua risada foi a mais genuína antecipando os movimentos do seu marido. “Você que desmaiou lá no quarto” apontou, enquanto o via entrar debaixo do chuveiro com você. Molhou o cabelo, os penteado para trás, e te prendeu contra a parede.
“Foi só um pitstop, já tô novinho em folha”, e levantando seu corpo, enlaçou suas pernas na cintura enquanto apoiava seu peso na cerâmica fria. Você soltou um gemido baixo pelo contato com o material gelado, mas principalmente pela força que Seungcheol fazia para segurar seu corpo, apertando a pele na sua bunda. “Você não ficou brava sobre como eu me comportei hoje, né?”, perguntou, analisando sua expressão.
“Por que eu ficaria brava com meu marido cheio de tesão por mim?”, você riu da insegurança boba dele e prendeu os dedos nos fios longos lavados pela água. “Você curtiu tanto assim?”
“Porra, você não tem noção do que você naquele vestido fez comigo. Eu te amo de qualquer jeito e não preciso de muito pra querer te foder, mas hoje… Eu nunca senti tanta vontade de te ver afundar no meu pau”, os dentes dele prenderam seus lábios te assistindo soltar um lamurio baixo. Seus braços se penduraram nos ombros dele e sua cintura se movimentou para cima e para baixo, sentido o membro cumprido por toda a extensão da sua intimidade.
“Então me fode logo, por favor”, você implorou e ele gemeu contra a sua boca, sentido ficar ainda mais duro com o timbre da sua voz.
Desligando o registro de água, Seungcheol te carregou em direção ao quarto e te jogou na cama, subindo em cima de você, ofegante, enquanto suas mãos passeavam pelo corpo do homem, a boca mordendo a pele firme e o fazendo rosnar. Cuspindo na sua intimidade e espalhando o líquido usando o próprio pau, sabendo bem que nem você nem ele teriam paciência para preliminares naquele momento, se inseriu dentro de você. Seus olhos se reviraram com tanta força enquanto ele fazia isso que ele sentiu a necessidade de segurar seu rosto na direção dele, te fazendo o encarar, mas principalmente olhar para como sua entrada se alargava para ele. Você soltou um gemido longo com a visão e jogou a cabeça novamente para atrás, se sentido tão cheia de Seungcheol e querendo que a sensação durasse para sempre.
O quadril passou a se mover lentamente, atingindo o lugar certo dentro de você sem dificuldade. “Caralho, você é tão grande… Mais forte."
"Mais forte?", ele riu e sentiu o pau vibrar dentro de você, “Amor, cuidado com o que você pede…”
“Cumpre sua promessa. Acaba comigo”, sua voz instável e a cintura indo contra a dele era tudo que ele precisava para deixar que os instintos mais íntimos tomassem o controle. Colocando suas pernas nos ombros, ele se apoiou na cama usando os braços e te fodeu com tanta força que uma veia saltou na testa. Seu corpo se contorcia com quão fundo e com quão rápido ele se metia dentro de você, fazendo a cama toda acompanhar os movimentos. Você agradeceu por vocês terem ficado com o quarto da casa de visitas, porque sua única reação ao rosnados e as palavras desconexas que ele te dava era gemer o nome dele, em um pedido reprimido de que ele não parasse.
“Você vai me encher de porra, não vai? Vai me dar um filho seu?”, você segurava o rosto dentre entre as mãos, apreciando cada ruguinha que surgia no rosto dele toda vez que ele te estocava. Ele abriu os olhos, até agora fechados de tanto prazer, e te encarou cheio de luxuria.
“É sério? Você ‘tá falando sério?”, disse diminuindo os movimentos e sentindo que gozaria ali mesmo.
Você riu da cara de surpreso, como se ele não tivesse te provocado exatamente sobre isso algumas horas atrás. “Você não disse que queria minha autorização? Eu ‘tô te dando, faz um filho em mim. Porra, quero ficar cheia de você pra sempre…” sua voz falhou, sentindo o propro orgasmo crescer toda vez que ele te acertava fundo. Fechou os olhos e ouviu Seungcheol gemer, alto e em bom som, enquanto dentro de si um, dois, três jatos quentes te preenchiam. Você gemeu de volta, ainda não chegando no próprio climax, mas adorando a sensação do homem em cima de você tremer e choramingar enquanto ejaculava dentro de você, alongado e dolorosamente.
Ele te encontrou sorrindo, encantada com como o assistia entregar tudo que tinha. Se retirou se você, vendo um pouco do líquido branco deslizar para fora e rapidamente, com três dedos, o empurro para dentro. “Não vamos desperdiçar, tá bom? Quero que você guarde tudinho aí”, disse com a boca na sua orelha e segurando seu corpo com um braço, te fodeu com as digitais, usando a mesma força e velocidade de antes, e não parou mesmo quando você já tinha atravessado seu orgasmo e se retorcia com a sensibilidade.
“Isso foi golpe baixo”, disse rindo, depois que vocês recuperaram parcialmente o fôlego.
“O que foi golpe baixo?”
“Me dizer pra te encher, quando você sabia que eu ‘tava muito perto”, ele te puxou pelo pulso, trazendo você pra mais junto dele.
Você riu de volta, não se dando conta do que tinha feito. “Não foi de propósito… Eu só ‘tava com muito tesão”, você o beijou, subindo no colo dele e sentido ele pressionar seu quadril para baixo. Você choramingou, dolorida pela quantidade de impacto, mas sentido sua entrada, que estava em contato com o membro dele, pulsar de novo.
“Você sempre sabe o que dizer e quando dizer… Droga, acho que tô ficando duro de novo”, disse quando sentiu sua boca morder o pescoço e o peito rigido, o provocando com sexo ainda ensopado.
“Ótimo, porque acho que uma tentativa só não foi suficiente.”
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STUCK IN THE MIDDLE
você (fem) × gunwook | livre para todos os públicos.
361 palavras
Nos conhecemos naquela cafeteria de esquina onde não sabíamos se ela era famosa ou desconhecida, aliás, estava tão cheia naquele dia mas você me disse que não era assim e que talvez era uma data importante para o café então acreditei.
Tivemos que dividir mesa e fiquei em choque por isso, pensando por um lado foi até bom já que a conversa estava tão agradável.
Não imaginei que depois disso eu estaria em cima de um muro por você, alguns dizem que você está só me iludindo e outros dizem que você realmente sente algo por mim, em quem devo acreditar nessa história?
E saindo de sua boca nunca imaginei um "eu gosto de você" ou tão pouco "você tem a chave do meu coração" na verdade nunca imaginei saindo cafonice alguma, porém, você me impressionou ou melhor impressionou todos daquele baile.
Estou em cima de um muro com você.
Seria clichê demais falar que sua ex me da uns nervos? Você me disse que ela te odeia agora e não sente mais nada e eu não sinto isso, ela ainda sente algo e não é ódio ou sentimento de amizade. Isso me deixa furiosa, completamente furiosa.
Você me deixa em cima de um muro sempre.
Devo escutar o meu coração ou o meu cérebro? Meu coração diz para eu ir e meu cérebro diz que não, o que eu devo fazer?
E eu escutei meu coração. Um grande erro talvez.
Você foi como a luz, a faísca do escuro em minha vida até certo ponto e me deixa frustrada sabendo que te dei meu tudo e em troca recebi a incerteza de seus sentimentos.
Um nó se forma em minha garganta toda vez que recebo uma mensagem sua dizendo para darmos um tempo, você realmente tem certeza de seus sentimentos?
E novamente em cima de um muro, um muro infinito.
Talvez seja a hora de aceitarmos que não somos feitos um para outro como dizia, talvez somos a destruição um do outro... Ou você é a minha destruição.
Eu não quero mais estar em cima de um muro com você, Gunwook... Mas saiba que te amei em cada momento.
ass: ...
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two days after Cora's party; football team locker room w/ @jacobisalive Theodore adentrou o vestiário com uma sensação de familiaridade, mas logo percebe que algo estava diferente. O treinador Edward estava lá, cercado pelo restante do time, e uma tensão pairava no ar, como se todos estivessem à espera de algo. "Theodore, que bom que chegou, acho que agora estamos todos aqui." Disse Edward, treinador tinha o olhar fixo no quarterback com uma seriedade incomum, despertando a curiosidade e a apreensão de Theo. "Rapazes, quero que prestem atenção no que vou dizer a vocês..." a expectativa pairando no ar como uma nuvem carregada de incerteza. Theodore busca o olhar de seus companheiros, encontrando apenas confusão espelhada em seus rostos. "Este é o último ano para alguns de vocês e este ano é o ano em que podemos sair vitoriosos, por isso quero reforçar que todos precisam dar cento e cinquenta porcento de sí ou esta não será uma realidade."
Theo caminha sorrateiramente até Jacob e sussurra para o amigo. - Jacob, o que é que está acontecendo aqui? - Mas percebe que o mesmo desconhecimento habita os olhos do outro. Antes que pudesse organizar seus pensamentos, um homem até então desconhecido entra no vestiário, sua presença imponente preenchendo o espaço com uma autoridade imediata. "Esse foi um discurso bonito, Edward, mas eu assumo daqui." Imediatamente o vestiário inteiro fica em pavorosa com o reconhecimento de quem estava ali. Theo buscou imediatamente pelo olhar de Edward, mas o homem tinha os olhos fixos no chão, uma expressão de derrota em suas feições. "Sou Simon Towley e pelas caras de espanto vou presumir que sabem exatamente quem eu sou, o que não sabem é que deste momento em diante serei o novo treinador de vocês." Mais expressões de espanto pelo vestiário quando Simon se apresenta como o novo treinador, lançando um arrepio de choque e perplexidade entre os presentes. - Desculpe, mas isso é algum tipo de brincadeira? - Theo questionou perplexo, interrompendo o homem mais velho. - Você não é o nosso treinador, você é o treinador dos Trojans, o senhor Edward é o nosso treinador. Simon olhou Theodore de cima a baixo. "Desculpe, mas você é?" Theo o encarou com o queixo erguido. - Sou Theodore Clarke, Quarterback deste time. - Respondeu imediatamente, cruzando os braços diante da clara tentativa de intimidação do homem. "O Quarterback, muito bem, está é uma ótima observação senhor Clarke, significa que não é o acéfalo que imaginei que era quando pus os olhos no senhor." Disse o mais velho sem o maior pudor. "Sim, eu era o treinador dos Trojans, mas por grandes reviravoltas da vida, aqui estou..." E continuou, desta vez falando a todos os jogadores. "Meus caros atletas, hoje é um dia de mudança. Um dia em que devemos olhar para o futuro com olhos despidos de ilusões e enfrentar a realidade de frente. Como seu novo treinador, é meu dever anunciar que grandes transformações estão a caminho para este time.
Não se enganem, o caminho para a grandeza não será fácil. Não será um passeio no parque. Mas é a partir dos desafios que nos tornamos mais fortes. E é por isso que a partir de agora, todos vocês serão submetidos a testes rigorosos. Testes para suas posições. Testes para sua relevância neste time.
Deixe-me ser claro: ninguém está a salvo. Não importa seu histórico ou seu status neste time até agora. Todos estarão sujeitos à avaliação. Pois a grandeza não conhece complacência. Não conhece favores. A grandeza é conquistada com suor, sacrifício e determinação.
Então, preparem-se. Preparem-se para provar seu valor. Para mostrar que merecem estar aqui. Porque a partir de hoje, nada será dado de graça. Nada será garantido. Aqueles que não estiverem à altura do desafio serão deixados para trás. E apenas os mais fortes, os mais determinados, os mais capazes, permanecerão.
Este é um novo capítulo para este time. Um capítulo de mudança, de crescimento, de evolução. E eu estarei aqui para liderá-los, para desafiá-los, para moldá-los em verdadeiros campeões.
Que comecem os testes. Que comecem as transformações. E que apenas os melhores sobrevivam."
O discurso do novo treinador era uma mistura de promessas e desafios, suas palavras estavam carregadas de determinação e rigor. Ele tinha acabado de anunciar uma reviravolta radical, declarando que todos os jogadores teriam que passar por testes para manterem seus postos no time. O quarterback e seus colegas são pegos de surpresa pela magnitude da mudança imposta, a notícia ecoando como um trovão no silêncio tenso do vestiário. O que antes era familiar e estável agora se torna um terreno desconhecido. Theodore tinha a mais absoluta certeza de que aquilo não fazia parte da linha do tempo original, alguma coisa estava imensamente errada e um novo capítulo que se abre diante dele, repleto de desafios e incertezas estava prestes a começar.
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Como é difícil estudar em um ambiente total masculino...
Estudo em uma escola técnica, em que os cursos fornecidos são muito procurados por meninos e conviver nesse espaço é um inferno.
Não tenho mais autoestima pra nada... eu tô cansada de sempre me sentir inferior, de duvidar da minha própria capacidade de fazer algo, de me sentir feia, que não vou ter um futuro tão bom quanto o futuro dos meninos...
Quando eu entrei na escola eu achei que tudo seria normal, até que foi... mas hj em dia eu vivo escutando piadinha machista, meu namorado enche o saco, n confia em nd que eu digo, não me sinto nada inclusa, os professores não acreditam na capacidade das meninas (só tem 3 meninas na minha sala contando cmg).
enfim... foi um pequeno desabafo pq eu estou em choque com o estado que me encontro agora. É simplesmente inacreditável como eu n confio mais em mim mesma.
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você SIGRID BERNADOTTE. Você veio de ESTOCOLMO, SUÉCIA e costumava ser HIPISTA OLÍMPICA/PRINCESA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava INDO A UM BAILE BENEFICENTE, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DETERMINADA, mas você não deixa de ser umx baita de umx METIDA… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de FÊMUR na história COMO TREINAR SEU DRAGÃO… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
i. background.
full name: sigrid margaretha desirée (da casa bernadotte da suécia).
commonly goes by: siggy.
lost one name: fêmur.
age: trinta e um.
birth date: tba.
gender + pronouns: mulher cis; ela/dela.
orientation: bisexual.
occupation: hipista olímpica, princesa da suécia, perdida.
ii. appearance.
faceclaim: frida gustavsson.
eye color: azul.
hair color: tão loira que mal tem sobrancelhas.
remarkable markings: tba.
dominant hand: direita.
height: 185cm.
iii. personality.
virtues: tba.
vices: tba.
weapon of choice: tba.
moral alignment: tba.
inspired by: tba.
common tropes: tba.
iv. relationships.
parents: tba.
siblings: ingrid (mais velha), birgitta (mais nova).
relationship status: divorciada.
pets: muitos cavalos, nomes tba.
other relations: rei gustaf viii da suécia (avô paterno).
previous relations: tba.
v. biography.
sigrid tem muita familiariedade com o mundo da realeza. afinal, seu avô é o atual rei da suécia, seu pai o principe herdeiro, e ela mesma é a quinta na linha real dos bernadotte. naturalmente, a sua ascendência lhe deu muitos privilégios: ela fala várias línguas, tem vários quartos cheios da couture mais famosa do momento, foi a várias festas e chá da tarde com o principe william e a kate middleton e tudo o mais. enquanto a sua irmã fazia uma linha de posuda e princesa perfeita, ela utilizou a sua posição como filha do meio para fazer o que ela quisesse: foi modelo durante uma parte da adolescência, viajou pelo mundo todo, se casou com uma pessoa que se arrependeu logo (e se divorciou depois de menos de dois anos), apareceu em capas de revista e conquistou admiradores e haters.
apesar de tudo isso, ela demorou para se encontrar. sempre era a siggy, que não era levada muito a sério e isso sempre a enfureceu. com 19 anos, ela conheceu o seu futuro ex marido, um jogador de criquete inglês. ela cavalgava desde a infância, mas só via a cavalaria como um hobby, uma outra maneira de ter um pet; a aproximação com o seu pretendente a fez se aproximar também dos muitos animais dos estábulos reais e, após alguns elogios do futuro marido e ao ser chamada pelo técnico deste, ela decidiu virar uma cavaleira ela mesma. o interesse por cavalos e pelo hipismo duraria mais do que a sua carreira de modelo e até mesmo o seu casamento; sempre que compete, escuta elogios sobre a sua forma e sua força de vontade (ela tenta não focar nos comentários que dizem que ela só conseguiu suas medalhas em tóquio por causa do nome do avô). na verdade, o esporte a distanciou um pouco do glamour da realeza, a fazendo firmar e focar na sua paixão.
no dia que ela recebeu o livro, tinha sido afastada dos treinamentos por uma semana, devido à internação do avô. ela o foi visitar, aliás, levando o tal livro; o monarca estava reclamando sobre o hospital quando ela abriu o livro e foi sugada para uma realidade que não era condizente nem com os estúdios de um filme de época. após o choque, a raiva subiu à sua cabeça: e se o avô passasse mal e morresse depois de vê-la sumir do nada? o que seria da sua carreira olímpica, com as olimpíadas quase aí? a ideia de cavalgar um dragão quase não é uma consolação o suficiente para que ela deixe de ficar inquieta e parar de exigir que o rei dessa terra faça algo sobre isso, afinal, ela é uma princesa de verdade e quer voltar a ser tal em uma terra na qual ela não tem nome de um osso.
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oie cah, td bem?
faz um concept do harry baseado na musica the girl of my best friend do elvis usando as frases 10, 11, 17 pls. adoro suas histórias! 💖
Frases: Você não precisa ser tão tímido perto de mim, sabe?/Deixe-me mostrar o quanto eu me importo com você. Eu vi o jeito que você olha para mim quando pensa que eu não noto.
Personagens:Amigodonamorado!Harry x Leitora.
Avisos:Um pouco de angústia e fofura.(mal revisado pode ter algum erro sorry)
NotaAutora:Amei o pedido espero que goste meu amor, adoraria saber sua opinião depois.
Harry Concept #12
Hoje era o dia.
Era o aniversário de S/n.
Certamente eu não deveria estar tão animado assim para o aniversário da namorada de Jeff, mas eu não posso evitar: estou apaixonado pela garota do meu melhor amigo.
Isso é terrível e doloroso, eu sei, tudo começou quando ela foi a um dos meus shows, ela era apenas a amiga de Sarah e ela foi tão simpática e amigável, o modo como ela andava, o modo como falava, seu lindo cabelo, tudo nela me fez ficar instantaneamente interessado. Mas Jeff também se interessou por ela, óbvio, qualquer um ficaria, talvez eu deveria ter investido mais, talvez deveria ter demonstrado mais o quanto estava interessado, porém, não fiz e alguns meses depois ela e Jeff estavam juntos, eu estava tão acostumado que as mulheres sempre me escolhessem que não me preocupei com Jeff e no fim eu a perdi.
Agora eu estou aqui, batendo em sua porta para fazer um favor ao meu melhor amigo que a ama e faz gestos românticos para sua namorada perfeita, eu não o culpo se eu tivesse S/n eu também faria gestos românticos e cafonas só para agradá-la.
"Harry?" Com as sobrancelhas franzidas, S/n apareceu na porta. "O que faz aqui?"
"Olá aniversariante." Dei meu melhor sorriso. "Queria te convidar para almoçar comigo hoje."
"Você veio aqui sem avisar para me levar almoçar no dia do meu aniversário?" Cerrou os olhos desconfiando de mim.
"Exatamente, Jeff me disse que vocês vão jantar à noite então deve estar livre, certo?" Eu ainda tentava sustentar minha mentira esfarrapada.
"Ele vai fazer uma festa surpresa não vai?" Ela colocou as mãos na cintura já sabendo de tudo. "E precisa que eu saia de casa para isso?"
"Vai." Eu não conseguia mentir para ela.
"Ele ama fazer festas surpresas, eu já odeio isso tudo."
"Eu sei, eu disse à ele, mas você sabe como Jeff é, quando se trata de você ele sempre ama fazer coisas glamourosas, porque você é importante demais."
"E qual seu papel nisso?"
Sofrer por amor.
"Eu sou o cara que o ajuda a realizar seus desejos."
"Você é muito fofo e um bom amigo, Harry." Ela tocou em meu braço fazendo sentir um choque percorrer por meu corpo.
"Eu sei." Foi uma piscadinha tentando disfarçar o quanto seu toque me afetou.
"E aonde vai me levar Styles?"
"Seu restaurante favorito é óbvio." Revirei os olhos em brincadeira.
"Óbvio!" Ela riu pegando seu casaco, atrás da porta. "Então me leve que estou morrendo de fome." Sua pequena mão encaixou em meu braço me deixando nervoso.
Até quando posso fingir que não sinto nada.
...
Já havia uma mesa reservada para nós, assim que sentamos fizemos nosso pedido e estávamos naquele silêncio desconfortável, parecia que tinha voltado para a adolescência onde não sabia como falar com mulher.
"Então... Como está o novo álbum?" S/n tentou puxar um assunto.
"Bem." Sorri timidamente. "Estou quase terminado, na verdade."
"Que legal, é sobre o que desta vez?" Curiosamente ela perguntou. "Uma vida sexual ativa sobre um homem que gosta de comer... Você sabe o quê!" Ela zombou.
"Não." Tapei meu rosto pela vergonha, acho que Watermelon sugar me perseguiria até o fim dos tempos. "Desta vez é diferente, é sobre o amor."
"Uau! Harry Styles está apaixonado?" Uma expressão de surpresa apareceu em seu rosto.
Aquela pergunta fez meu coração disparar, porque eu gostaria de dizer a ela que era sobre ela que eu escrevo.
"Talvez." Sorri fraco tentando desviar o olhar.
Meu nervosismo era notável.
"Você não precisa ser tão tímido perto de mim, sabe?" S/n colocou suas mãos sobre a minha em cima da mesa.
"Eu sei."
"Então não fique." Ela sorriu fazendo meu coração se derreter. "Me diz, quem é sua musa?"
Eu gostaria de dizer a ela o quanto eu a amo e tê-la em meus braços, mas o que aconteceria se ela não gostasse e contasse para Jeff, eu nunca mais poderia olhar para ambos.
Era melhor guardar só para mim.
"Você não gostaria de saber."
"Qual é Harry, me conta." Ela fez um biquinho.
Eu juro que eu estava prestes a jogar tudo pro alto e contar a ela, mas felizmente o garçom chegou com nossos pedidos e eu suspirei fundo pensando que talvez fosse melhor assim.
Pelo resto do almoço nós não falamos mais disto e eu agradeci por isso, eu a levei de volta para casa, não falamos muito, só algumas conversas aleatórias, mas sempre que eu podia eu olhava para ela, só para ter o vislumbre de seu rosto angelical, assim que chegamos em sua casa Jeff me mandou uma foto, onde mostrava que já estava preparado, luzes de fada coloridas e serpentinas penduradas, balões dourados que diziam: feliz aniversário, um bar improvisado com muitas bebidas.
"Está na hora, finja surpresa." Alertei com um sorriso.
"Vou fazer meu máximo." Retribuiu o sorriso me deixando tímido de novo.
"SURPRESA!" Jeff e nosso amigos disseram assim que passamos pela porta.
"Oh! Eu não acredito." Ela pôs as mãos na boca fingindo ser muito melhor que uma estranha de Hollywood me fazendo rir.
Jeff não perdeu tempo em abraçada e deixar um beijo caloroso em S/n, isso fez minha alegria desaparecer, me deu náuseas e aquela pontada no coração, aquela tarde com ela foi a melhor coisa que aconteceu comigo em tempos, agora acabou, eu não podia competir com ele, o modo como se beijavam, a felicidade deles, eles pareciam perfeitos juntos.
Será que um dia minha dor cessará ou eu sempre estarei apaixonado pela garota do meu melhor amigo?
Eu não sei se irei sobreviver até o final desta festa.
•••
"Ei, aí está você." Pronunciou S/n assim que passou ao meu lado na bancada da cozinha vazia. "Você esteve sumido a festa toda, a garota devia ser boa."
"Eu não estava com ninguém, hoje não to afim."
"Harry styles sem flertar com alguém?" Brincou dando um tapinha em meu ombro. "Oh! Sim, é a garota por quem você está apaixonado? Ela está aqui?"
Será que ela não percebe?
"Sim!"
"Jura? Quem é? Me diz o nome?"
A tensão começou a reaparecer, mas estava determinado a contá-la, eu estava preparado para rejeição, eu só não conseguia mais passar um dia ao lado dela sem que ela saiba que eu a amo.
"S/n."
"Por favor me conta, vai Harry." Ela rebateu nem se tocando que acabei de dizer a ela.
"S/n." Disse com mais convicção.
"O quê?"
Eu só apenas a olhei com um olhar entristecido e envergonhado até que ela arregalou seus olhos percebendo tudo.
"Acho melhor eu ir embora." Não iria esperar uma resposta.
Eu me convenci que não tinha medo da rejeição, mas agora que eu disse eu não suportaria vê-la dizendo que não sente o mesmo, então me levantei o mais rápido que pude.
"Espere." Ela segurou o meu braço. "Harry, eu… Eu não sei o que dizer."
"Esqueça, é seu aniversário, eu não quero estragar seu dia."
"Isso é verdade ou você apenas está brincando comigo?"
"Isso importa?"
"Sim." Ela soltou-me se aproximando.
"Eu nunca mentiria sobre isso."
"Eu deveria saber, eu acho que sabia, só não queria acreditar."
"O quê?" Minhas sobrancelhas se ergueram em confusão.
"Eu vi o jeito que você olha para mim quando pensa que eu não noto." A confusão em mim foi se transformando em dor, então ela sabia o tempo todo? "Mas pensei que fosse coisa da minha cabeça."
"Eu sempre quis você, S/n, eu estou apaixonado por você desde o dia em que te conheci, mas não foi fácil porque como dizer a namorada do seu melhor amigo que está apaixonado por ela?" Disse amargurado. "E também não faria diferença se eu dissesse a você, porque você não se importaria."
"Eu... Eu, eu me importo com você, Harry."
"O quanto você se importa comigo?" Meus olhos brilharam de alegria
"Deixe-me mostrar o quanto eu me importo com você."
Eu prendi a respiração quanto mais ela se aproximava, ela ficou tão perto que o cheiro de seu perfume adocicado pairava em minhas narinas, S/n se inclinou e eu ansiava por seu calor, ela envolveu seus dedos em torno de minha blusa, ficando na ponta dos pés e por um instante eu fechei os olhos pensando que seus lábios tocariam os meus, mas não aconteceu, ela deixou um beijo demorado em minha bochecha quase no canto da minha boca.
"Também não foi fácil para mim, Harry, porque eu não deveria sentir o que eu sinto por você." Isso significava o que eu pensava que significava? "Eu sei que não é o beijo que esperava, mas eu não posso fazer isso com Jeff, eu o amo, mas também gosto de você, eu estou muito confusa agora." Admitiu com os olhos fechados."Mas de uma coisa eu tenho certeza, eu não sou capaz de trair, por mais que eu queira agora te beijar eu não vou."
Eu abri os lábios para falar, mas as palavras ficaram presas em minha garganta, eu nunca poderia culpá-la por ser genuinamente boa. Então eu só a abracei e nós ficamos assim por um momento, o mundo inteiro desapareceu, era só ela e eu. Nós ainda tínhamos muito sobre o que falar, eu não sabia qual seria o nosso futuro, mas isso foi o suficiente para que minha dor de amá-la se tornasse em um pouco de esperança de que talvez, só talvez ela me escolha desta vez.
Muito obrigado por ler até aqui se gostou deixe seu 💜 e seu Feedback, sua opinião é muito importante para mim.
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Faz tempo que não movimento os lados de cá, mas a vida anda tão corrida e as viagens tem se tornado uma constante em minha vida que esqueço do blog e dos updates, KKKK. Bom, vamos ao que interessa! Eu, Lily e Louis estamos passando o resto do mês na Coreia, por conta dos eventos familiares e pessoais que andamos tendo por esses tempos.
Viemos incialmente para o aniversário de Lilibeth, filha do meu cunhado e melhor amigo Jasper e Louis se divertiu a beça durante a festinha da pequenina. Depois, foi o tempo de ficar com o vovô e a vovó que estavam mortos de saudade do nosso menino e até a tia Bubu e a priminha Falin estiveram com ele. Fafá é encantadora e arrancou muitas risadas do nosso pequeno e o passeio durante o dia pelo rio Han foi maravilhoso. Dá pra entender o quanto essa criança é popular e amada? Eu estou em completo choque.
Nesse meio tempo, eu e Lily tiramos um tempo para conhecer a cidade e realizarmos um de nossos maiores desejos: Comer comida coreana nas barraquinhas de rua e bom, realizamos isso quase todos os dias. KKK' Fomos a Myeongdong para encher o bucho e ainda não atingimos nosso maior objetivo que é comer pelo menos uma comida de cada barraca. São muitas opções entre doces e salgados e acredito que não vamos dar conta de comer tudo de uma vez só.
Ontem fizemos uma viagem de 4 horinhas, que pareciam 4 décadas já que o Louis abriu o berreiro no avião, até Tóquio para o aniversário da priminha Maelle no Parque Temático da Sanrio. Chegamos na capital nipônica cheios de bicos e poucas ideias, mas os titios e as titias logo ajudaram nosso pimpolho a soltar a sua gargalhada charmosa. A festa da Mae foi um encanto, Louis pode conhecer um parque pela primeira vez e mesmo com muito sono, manteve-se acordado e com os olhos vivos e atentos a absolutamente tudo! Pretendemos retornar ao parque após ele completar um ano, para que ele tenha memórias mais vívidas dos brinquedos e de todo o resto. Decidimos passar o final de semana por aqui, já que nosso menino não é muito fã de aviões e sim, não vamos retornar para NY tão cedo. Estou muito feliz por aqui, voltar mesmo que temporariamente para casa é algo relaxante demais.
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Dia 12
Hoje foi um dia chegou de coisas. Muito ruins é muito boas, assim como eu! Bem caótico
Eu acordei me sentindo fraca, com uma tosse estranha (nunca fiquei doente antes), e com muita preguiça e sono. Pensei que só tinha sido uma noite mal dormida, mas ao ver meu reflexo eu percebi que eu estava AINDA mais pálida, e meus olhos pareciam ter perdido a cor um pouco. Ah, e uma mecha no meu cabelo mais clara apareceu, mas essa eu achei fofa.
Realmente, a sensação foi de ser uma casca de amendoim, só que sem o amendoim. Estranho, mas ok. Coloquei minha máscara pra que ninguém percebesse que tinha algo de errado. Não deveria ser nada, não é? Eu sou a Vali, eu sempre tô feliz e bem e cheia de vida, não posso destruir minha reputação.
Então, eu destruí minha reputação. Alguns minutos com a danny e ela já “mãe vc tá estranha” “mãe tira a máscara” não é possível, cara. E eu tentei fazer que não, fingir que tá tudo bem. Enquanto isso, eu fui procurar minha alma, que estava por aí. Fui na casa da cowboy já que o Dan é filho dela né, vai que.
Enfim, não achei nada lá, procurei em zigurate e nada, voltei pra fazenda e decidi começar a organizar meu enterro. Eu sei que estou morrendo, mas fingi que tava tudo bem pra danny não ficar preocupada e pra não estragar minha imagem de sempre bem.
De qualquer forma, eu sempre quis que o dia da minha morte fosse uma celebração. Claro, deve ser horrível viver num mundo sem mim, mas eu amo festas, então meu enterro tem que ser uma. Eu não sou uma pessoa depressiva, sombria e triste, então por que fazer um evento assim? Eu quero balões, música, pista de dança, álbuns de fotos é um caixão foda. Quero que celebrem quem eu fui e o que eu fiz.
Enfim, depois disso e mais coisas eu desmaiei. Ai eu acordei e tava uma puta comoção na taverna. Aparentemente o Deus da caça chegou (?) e ele vazou o nome do afobadinho, ou melhor, athos. Agora seria a hora perfeita pra fazer o acordo lá, mas ao mesmo tempo, acho que não. Ele já tem minha alma, o que da quase no mesmo que minha forma corpórea, né? Por que ele abriria mão disso pra ter apenas o meu corpo? Assim eu ficaria viva, é claro, mas ele disse que as pessoas com quem ele faz pacto servem tanto vivas quanto mortas.
Não sei se ele ia querer me manter viva, mas torço que ele queira sim. Afinal, se eu tenho algo de tão especial e peculiar em mim, eu posso ser um peão no jogo dele. Ele disse que me devolveria minha alma em um tempo, mas duvido. Eu não devolveria a alma de ninguém. A Monalisa disse que não teria motivo pra ele mentir, mas pra mim existem muitos.
1- falsa esperança pra pessoa sem alma (eu)
2- pra ver a cara de choque daqueles que me toleram ao ver meu corpo se deteriorar e colapsar enfim
3- poder rir na cara do meu cadáver e jogar o contrato na cara dele (assim ele cumpriria a promessa, só que eu já ia tá lá na pqp de hel).
Bom, é o que o faria. Mas talvez o Deus do conhecimento seja maior que isso.
Com o mindset de que eu ia morrer de qualquer forma, chamei a Quimera pra sair. Ela é bonita, pareceu mostrar interesse em mim, tá solteira e eu precisava correr. Meu tempo estava acabando, então eu só meti um “tô morrendo, quer sair comigo?” E ela topou!!
A gente foi na minha fazenda, eu descongelei o cordeiro que a danny fez e disse que fui eu que fiz (canetei nessa) e levei ela nas árvores bonitas. Acho que tinha gente nos observando, mas eu não posso ter certeza pq só tava olhando pra quimera.
Consegui beijinhos (chaaaama, a mãe ainda tem o molho 💥🔥), a gente foi pra casa e ficamos cuddling (esqueci como fala nesse idioma). Enfim, fui fofa, ganhei beijo, ganhei a sensação de amor e afeto, então foi show. Claro, eu gosto sim da Quimera, ela é bonita e legal, mas eu não sou tão emocionada assim. A questão é que eu tô morrendo, então medidas drásticas necessitam de ações drásticas. Eu não tô no meu normal, então eu precisava ir além.
O coisa ruim sussurrou no meu ouvido dizendo que eu ia ser esquecida que não sei o que que eu ia ficar sozinha não sei o que lá. E falou que a quimera nunca superou a ex dela, então eu era só a segunda opção. I mean, se isso for verdade eu ficaria um tiquinho aliviada caso precise terminar com ela um dia ou caso eu morra mesmo e ela fique sozinha coitada.
Então o tiro do cara saiu pela culatra. Ai a gnt foi pra minha lojinha, nos espiaram, fechamos as janelas com metal maciço, redecoramos um pouco, fomos pra fazenda de cigarro…
Ai chegamos na fazenda, colhi um pouco de arroz e decorei a minha festa/enterro com a quimera. Fizemos um telhadinho pra ficar meio estilo tenda, caso chova (o tempo tá estranho esses dias). Vou colocar uns golems como segurança pra festa. Também preciso de banners, cartazes e outras coisas, mas isso eu ainda vou fazer (espero ter tempo).
Mas vou ser sincera aqui com voce, diário, eu não quero morrer. Nunca pensei que de fato eu fosse morrer. Sempre que algo assim acontece, eu arrumo um jeito de driblar a morte, mas agora minha vida não tá nas mãos do “prefeito” de uma cidade anarquista, e sim, na mão de um fodendo deus. Com 1001 faces. Com 1000 pactos. Haha
Mas é aquela coisa né, não me arrependo de nada. Achei que vender minha alma foi algo hilário e tá sendo mais divertido ainda ver as reações das pessoas com minha saúde em declínio, negando minha futura morte e tá sendo legal fazer coisas com a desculpa de “e a última vez”.
Como eu sempre disse, TUDO é engraçado. Você não achou que eu ia ficar seria no meu leito de morte né, diário? Esse é um dos momentos mais engraçados da minha vida, a jornada tem sido divertidíssima.
Só não estou muito animada pra chegar ao destino final. Esse pode vir com calma e beeeeeem devagar.
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Chained up Scarlet- Capítulos 1-5
Aviso!! Estou lendo as história utilizando o google lens, algumas informações podem não ser precisas. A história se inicia com duas vozes de dois garotos, um deles estava rindo um pouco nervoso e pergunta “ Por que você está me filmando “, recebendo risos e a resposta “ Eu só quero registrar o seu canto, Tao. O que você vai cantar agora?”, o então Tao responde em um tom brincalhão que se fosse assim o outro garoto, Kinari, também deveria cantar assim a gravação teria a voz dos dois. Essa introdução então termina e é mostrado um monólogo de Tao, falando sobre viver e não viver, questionando seus deveres neste mundo até que o monólogo acaba e somos apresentados a um oceano com uma ilha ao fundo, um figurante gritando “Ah!! Então aqui que fica Monkey Cage…”, com outro respondendo incrédulo com a localização da prisão de segurança máxima da região.
Assim que o barco chega ao presídio,Kodama o chefe principal responsável por tomar conta dos prisioneiros dá a eles suas informações, uniformes e números de identificação, Tao sendo 500010 ( ou apenas 10 !! ).
Alguns prisioneiros tentam contestar Kodama mas são rapidamente detidos oralmente por sua autoridade, encerrando seu discurso se direcionando ao prisioneiro 500017 ( ou apenas 17 !! ). O prisioneiro de número 17 começa a falar de uma forma como se estivesse lendo, repetindo as informações dadas pelo general provocando uma reação irritada da parte dele, enquanto Tao entra em choque ao ver o garoto de aparência delicada, em seus pensamentos dizendo “Impossível…Aquele rosto só pode ser-”
Sendo acordado de seu pequeno transe por Kodama que manda todos os prisioneiros irem para os quartos e dormir. Tao vai atrás de 17 o chamando de Kinari, mas o outro não responde. Tao então recebe um aviso de Kodama novamente e vai para seu quarto, encontrando seus companheiros de cela que perguntam a razão do garoto mais jovem ter se juntado a eles naquele local, Tao diz que foi preso por roubo, o que gera o riso dos outros prisioneiros dizendo que é impossível que um crime bobo desses tivesse levado Tao a ir para aquela de todas as prisões, o chamando assim de azarado e todos vão dormir, exceto Tao que está preso em seus pensamentos refletindo sobre o quão azarado ele sempre foi desde a infância, apenas estando grato por ter um local para dormir agora junto do quanto o prisioneiro 17 é idêntico ao seu ex colega de turma durante a época da escola, sonhando com suas memórias de Kinari. No dia seguinte, Tao recebe a responsabilidade de limpar o pátio da prisão, o que ele faz de bom grado não querendo problemas ou pensando em possibilidades piores de trabalho, quando ele avista o outro garoto que seria parecido com “Kinari”. Sem hesitar ele se aproxima do outro garoto
perguntando se ele se recorda de ser seu colega de turma, até mesmo dizendo seu nome completo: Tao Kinouchi, para extrair alguma reação do outro, que apenas dá de ombros e diz que não se lembra, dizendo que conversa não fazem parte de seu trabalho. NO PRÓXIMO PARÁGRAFO SERÁ APRESENTADO ASSÉDIO SEXUAL!!!! Após a próxima imagem a história seguirá normalmente. Tao, enquanto realizava suas tarefas ouve vozes elogiando Kinari porém de um suspeito, o que chama a atenção de Tao, que vai até onde eles estão posicionados e então se depara com a cena de dois homens flertando com Kinari, que não parecia conseguir se defender propriamente, apenas dizendo coisas não muito condizentes com o contexto quase como se não estivesse ali, o que instigou ainda mais os outros prisioneiros ase aproximarem do garoto enquanto o chamavam de lindo igual uma princesa. Tao então entra no meio do diálogo defendendo Kinari dizendo que ele não estava interessado neles, os homens então sorriem e tiram sarro de Tao por ter entrado ontem e já estar se achando tanto para confronta-los, sugerindo que ele poderia se divertir com a “princesa” também.
Um loiro, Raito Kitakata entra no meio da conversa se introduzindo aos novatos e diz que eles estavam em sua facção, deixando os homens atordoados por essa informação e diz que é injusta a velocidade em que o “Rei” consegue mais membros. Kinari não responde, apenas identificando Raito como alguém importante no ambiente da prisão, enquanto Tao o questiona se eles estão mesmo na mesma facção e outras perguntas, Raito, o Rei da prisão, responde que o convite está sim aberto mas eles não são obrigados a entrar, continuando que existem várias outras mas que deveriam tomar mais cuidado, assim deixando o o local. O No dia seguinte Kinouchi é mandado para limpar uma das celas solitárias, uma tarefa perigosa, pensa o garoto, mas ele vai mesmo assim e pretende terminar isso rápido.
Ao chegar na cela, ele vê uma garrafa de vinho e fica surpreso por terem isso na prisão, mas aproveitando que não havia ninguém lá, Tao limpa o local rapidamente e de repente dois homens aparecem, Kuguri Doumeki, o prisioneiro na qual a cela pertence. O homem estava acompanhado de um oficial de polícia que o estava elogiando e massageando, Tao assiste a cena congelado pela sua excentricidade. Ao ser notado, Kuguri se aproxima de Tao e parece interessado no mais jovem, até o dando um apelido, “macì”, urso de pelúcia em hungraniano, até pedindo para que Tao se junte a ele, oferecendo o “privilégio” de que ele poderia tocar em seu corpo enquanto se mostrava, deixando o outro extremamente envergonhado e intimidado.
Tao então diz que não tem interesse e se desculpa antes de sair, retirando risos de Kuguri, que em resposta diz que seria ótimo para ele se eles ficassem juntos, dizendo que a vida de Kinouchi iria mudar completamente e ser inundada por uma enorme quantia de desespero e isso seria de uma grande diversão para ambos. Após a interação conturbada, finalmente Tao está liberado para ir ao refeitório para almoçar, então ele segue até o local e percebe uma certa comoção, e novamente se depara com uma cena peculiar: um outro garoto, não parecendo tão mais velho que ele mesmo, falando com algo, um telefone, apresentando a sua comida para os espectadores, falando em um tom extremamente alegre e inocente, até comentando que eles haviam feito sua sobremesa favorita, pudim.
Os outros prisioneiros presentes no refeitório começaram a murmurar sobre o quanto eles desgostam do garoto em questão, vendo a confusão de Tao ao vê-lo, e explicam que ele era muito exibido e sempre era tratado diferente por ter uma influência grande online, não entendendo como esses privilégios existem em um local como a prisão. Dando de ombros para a comoção, Tao apenas come seu almoço quieto, até que o garoto se aproxima dele e se apresenta como Chihiro Natsuyaki, surpreso por Tao não o conhecer ou olhar com desgosto. Tao pergunta como Chihiro possuía um telefone em mãos e a qualidade em almoço, Chihiro ri e diz que deixaram ele continuar seu trabalho como influenciador digital para”melhorar” a reputação do local ou algo assim, ele não se importa muito.
Chihiro então pergunta se TaoTao, ( apelido dado por Chihiro ) gostaria de algo do prato dele, e Tao nega por já ter terminado sua parte, e também por preocupação ao fato de Chihiro não ter comido praticamente nada indo direto para o doce, mas Chii, como Chihiro se refere a si mesmo, diz que está tudo bem e ele não estava com fome, e pergunta se Tao queria gravar um vídeo com ele, Tao diz que não se sente confortável com câmeras. Mudando o assunto para as faccções, eles debatem sobre se aliar com Raito e Kuguri por serem fortes e bem respeitados no local, mas Tao parece inseguro enquanto Chihiro se sente mal de escolher um lado, tratando isso deforma descontraída como se fosse amigo de ambos mesmo não sendo. Chihiro revela que ouviu que algo grande vai acontecer em breve, similar a uma guerra, o que deixa Tao confuso tanto sobre Chihiro quanto sobre suas intenções.
O segmento da prisão é interrompido pelos administradores da HAMA Tours, Kafka, O jogador e os demais condutores sobre os planos de formação do terceiro grupo, Kafka querendo recrutar alguns dos prisioneiros e os dando a chance de trabalhar como Idols na empresa, se divertindo com a perspectiva de tornar pessoas odiadas em pessoas admiradas e amadas pelo público, houveram algumas discussões e contratempos entre todos os membros mas a ideia foi aceita, Nayuki e o jogador aceitando cuidar das negociações com a prisão e vão até lá, recebendo orientações de Kodama que já estava ciente dos planos de Kafka e diz que foi organizado um jogo de sobrevivência entre os prisioneiros, e apenas 5 poderão sair do local, sendo dadas a eles armas de choque de vários modelos para um duelo mais justo com suas habilidades. Nayuki e Hamasaki, o jogador se acomodam na sala de comando e aguardam o início das atividades. Voltando para o ponto de vista de Tao, no amanhecer todos os prisioneiros são comunicados e levados para os arredores da ilha em que a prisão se localiza, podendo escolher entre cinco tipos de armas, shotgun, pistola, revólver de mão, sniper e um rifle. Tao surpreendentemente conhece bastante sobre armas e parece extremamente animado com o “jogo de sobrevivência” se sentindo dentro de um videogame de verdade e ficando surpreso com as tecnologias do presente. O garoto debate um pouco mentalmente sobre a melhor arma a ser escolhida e acaba escolhendo o revólver de mão que é mais cauteloso e não retira toda a sua mobilidade. Após todos escolherem suas armas, Kodama, explica as regras do jogo: todos estarão soltos pelo território com apenas algumas localizações podendo ser usadas como área de descanso, as armas atiram uma tinta que eletrocuta e paralisa o oponente assim o removendo do jogo, o jogo se encerrará quando houverem apenas 5 finalistas, e esses 5 finalistas ganharam um prêmio. Tao Kinouchi então abre um sorriso e se prepara para o “battle royale”, ansioso para ser um dos vencedores.
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A vida adulta me fode e não me beija
Acabo de fazer 40 anos e a minha vida não poderia estar mais caótica do que nunca: perdi o emprego desde o início do ano; descobri há pouco tempo - ano passado - que tenho uma artrose num nível severo e cirúrgico, o que me qualifica como pessoa com deficiência (PCD), algo novo na minha identidade. Ah, e se não fossem os boletos chegando, poderia até dizer que vejo como uma das fases mais interessantes da minha vida! Estou redescobrindo o mundo com essa nova idade, sendo uma mulher gorda maior e com uma bengala. Aliás, a questão da bengala foi um momento de cisão com quem um dia fui, mas que já estava acontecendo nos anos anteriores, só não queria entender e até aceitar a situação. Na pandemia fiquei isolada num nível de não sair de casa nem pra uma simples caminhada e quando finalmente saí da caverna pra ter uma vida pública, estava muito debilitada fisicamente e achei que fosse apenas uma sequela desse momento tenebroso que a humanidade experenciou. Enfim, não era. Fui descobrir após dois anos que tinha uma artrose num nível avançado e isso porque estava sentindo dores alucinantes que estavam me impossibilitando de viver. A notícia foi dada por um médico ortopedista depois que levei o meu raio-x, exame solicitado pelo mesmo. Não houve o mínimo de empatia, sofri gordofobia médica, fiquei me questionando como faria pra trabalhar e buguei. Literalmente fiquei em choque, nem lembrei de pedir atestado, isso numa sexta-feira e segunda quando caí na real e liguei pra pedir o atestado médico, fui informada que pra isso acontecer iria ter que pagar uma outra consulta! Obviamente um absurdo! Bom, a vida às vezes nos fode de uma maneira tão fudida que nem um beijo bem gostoso na boca nos dá! Os médicos que consegui me consultar falaram que eu não poderia passar por uma cirurgia agora por conta do meu peso e que poderia ter uma embolia pulmonar e morrer. Ainda não fiz a cirurgia, dependo de uma fila no SUS, também ainda não morri e, por ora, nem pretendo! Aqui contarei a minha saga não só da busca por tratamento, cirurgia, mas também novas descobertas da vida! Bora nóis!!!
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Nenhuma experiência é individual: girlhood e a redoma que nos cabe
Li Sylvia Plath pela primeira vez. Não comecei pelos poemas, como todo o resto. Fui logo para o romance, para a narrativa. Porque, sem interpretações livres, eu precisava ler algo corrido, que me conduzisse a um final. Poemas não têm final. São sempre tudo aquilo que podem ser depois da leitura, e eu queria algo mais definitivo.
Em inglês há um conceito chamado girlhood, vivências compartilhadas por mulheres na adolescência e início da vida adulta. Nenhuma experiência é singular e, por tanto, estamos todas de certa forma conectadas por essa estrutura que nos força viver o mesmo capítulo em livros diferentes.
A Redoma de Vidro, livro escrito por Sylvia Plath pouquíssimo antes de se matar, ao trinta anos, em Londres, apresenta Esther. Um garota promissora, em estágio como escritora numa revista em Nova Iorque, bolsista bancada por uma escritora de renome, com tudo que possa se imaginar para ter uma carreira brilhante. Exceto pelo fato de não ver sentido em nada daquilo. Esther tinha portas e janelas abertas à sua frente, mas não enxergava. Estava na sua redoma. A redoma é a depressão, autosabotagem, dúvida. Perdeu o pai cedo, não sou lidar com o luto. Não consegue cumprir às expectativas da sociedade e se vê à margem do que é "ser mulher".
Qual mulher não se viu nesse impasse? Subjugando suas próprias capacidades, temendo o fracasso mais que qualquer coisa?
O começo da narrativa pode parecer banal, mas da metade para frente o livro te absorve num emaranhado de confusão mental, tentativas de suicídio e tratamentos de choque, imergindo o leitor num vórtice insano de apatia social e desilusão sofrido pela personagem. Esther cai, declina de forma avassaladora para aquilo que fizeram dela: uma vida interrompida. Internada numa clínica psiquiátrica, questiona-se todos os dias algo que pode latejar na cabeça de muitas que me lêem aqui: como sei que estou bem? Como ter certeza que aquela redoma de vidro, sufocante e opressora, não cairá sobre mim novamente?
Não há resposta, nem melhora e o livro acaba do jeito que tem que acabar, sem esperança. Repetindo a rotina e tentando imaginar como é o dia que nada disso acontecerá novamente.
É difícil ler. O livro está repleto de gatilhos. Cuidado às mentes mais frágeis, pode ser perigoso.
"queria dizer a ela que seria bom ter algo de errado com meu corpo, que antes ter o corpo doente do que a cabeça" pg 204
Refletido em Esther está desespero de se ver afundando, consumida pela indiferença constante e a vontade de ser e o empecilho de não poder. Como ler e não ver Plath refletida nas linhas escritas? Sabendo que pouco tempo depois de completar a obra, Sylvia desistiu da vida? Assim como Esther tanto queria e tentou também...
Há inúmeros paralelos que são possíveis traçar entre as obras: A Redoma de Vidro e Garota, interrompida, filme de 1999. Mas destaco uma delas, na figura de Esther e Suzane: garotas, mulheres, que tinham tudo para ser e não foram, porque a expectativa tece imagens irreais, e a quando chocadas com a realidade, o único meio de conter é se fechando numa redoma vitral. Suzane (Garota, interrompida), assim como Esther, quer escrever, mas não é bem isso que as pessoas ao redor entendem como projeto de vida: definição. Eram elas suas condições psíquicas ou apenas interrompidas? O questionamento abre o filme, e também fecha as obras.
Existe esse movimento, agora muito famoso nas redes sociais, de garotas levantando questionamentos como: houve em minha vida paz desde que fiz 13 anos? E se eu for parar para analisar, a consciência de todas as minhas condições começaram por volta dessa idade. Quando estamos amadurecendo aos olhos alheios; menstruação que chega, peitos que crescem, assédios nas ruas, dentro de casa. Entendemos o que é de fato nascer do sexo feminino ao treze, quando não apenas a dor visceral que nos corta o útero nos avisa: vamos colapsar!, mas também todo o ambiente muda conosco!
Vemos as mudanças e colapsamos, dizem que é tpm, hormônios, borderline, depressão. Nos enclausuram em redomas apertadas porque é mais fácil lidar assim. Nos interrompem, e então somos obrigadas a sobreviver com aquilo que nos sobra: com aquela linha fina de sanidade que nos resta.
#poemas#escrita#poesia#textos#escrita livre#desabafo#literature#livros#aredomadevidro#sylvia plath#filmes#cinema
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Demónio Gato Fantasma
Casal: Hoshina Soshiro x Leitor Fem.
Aviso: Conteúdo +18, protagonista com vocabulário de baixo calão.
Capítulo XV
Mayoi acordou o mais puro desastre, seu corpo que sempre foi tão resistente e sequer sentia necessidades reais de dormir agora reclamavam ao menor movimento, menor toque. Choramingando enquanto vestia seu uniforme, Kikoru a encarava em silêncio se questionando o motivo de sua amiga estar assim.
— Você se esforçou muito ontem? Deveria maneirar no treinamento— A loira falou enquanto abria a porta de seu dormitório, Mayoi não muito atrás dela, passos lentos e arrastados.
— Algo assim... — Sua garganta estava seca, seu estômago retorcendo. Talvez seu lado Kaiju estivesse sacaneando a humana que hospedava, ele estava a muito tempo sem carne.
Caminhando até o refeitório encarou Kafka e Reno que conversavam sobre algo totalmente aleatório, o mais velho com uma cara de idiota convencional a sua personalidade. As mulheres foram até onde as bandejas de café da manhã estavam sendo servidas, porém como todos os demais dias, Mayoi apenas puxou uma caneca a transbordando em chá e açúcar.
— Deveria tentar pegar algo para comer— Kikoru sussurrou tocando seu ombro escutando um chorar de dor— Você está bem?
— Eu estou sim... Só... Cansada? — Ela forçou um sorriso, seus lábios se contorcendo enquanto sua garganta gritava.
A loira não se convenceu da resposta da amiga, mas estava convivendo tempo demais para saber que dela não teria melhores informações. Ambas caminharam até o grupo que ria tentando eliminar o sono restante.
— Bom dia... — Mayoi fingiu um bocejo enquanto seu corpo novamente reclamava. Bendito dia em que Hoshina havia a feito pagar tantas flexões, mas ela sabia que não era apenas por causa disso.
Era uma bomba relógio e Mayoi poderia explodir a qualquer segundo. Ou ela fugia para comer carne de mercado ou torcia para estar em uma luta contra algum Kaiju que iria virar seu lanche.
— Como foi a noite? — Reno questionou, olhos que conversavam em silêncio com Kikoru.
— Eu estou bem, mas a Mayoi deu mal jeito na coluna— A loira revelou fazendo a amiga explodir em um tom vermelho.
— MAS QUE CARALHO EU! AH! — Enquanto tentava brigar um choque a fez emitir um grito de dor, sua garganta e parte de seus ombros se contorcendo em dor abundante. Mayoi se remexeu em seu lugar enquanto tentava massagear a região— Estou bem.
— Eu falei, ela tá chorando por qualquer movimento.
Alguns comentários haviam sido altos demais o que a fez se manter em silêncio para não chamar atenção novamente das pessoas que se alimentavam. Seus dedos apertando a caneca em longas goladas torcendo que o líquido pudesse matar sua sede, mas em vão teve de se contentar com o arranhar que sua garganta deixava.
Ponderando buscar mais um copo de chá, Mayoi se revirou e tentou testar sua voz, os arranhares lhe incomodando tanto quanto sua fome e dor, era ridículo que estava reduzida a isso. Se sentindo patética, caminhou até onde as garrafas de chá ficavam jogando um fio longo daquele fumegante líquido o vendo se preencher.
Ela sequer colocou açúcar, goles rápidos e um contorcer de quem havia odiado o sabor daquilo — sem o sabor doce era quase insalubre. Mayoi encheu uma terceira vez, mas dessa vez o adoçou.
Se virando, caminhou dois passos antes de quase trombar em duas figuras que conversavam entre si tranquilamente. Sua voz estava tão ruim que não lhe deu vontade de xingar, algo que a salvou já que seus olhos pousaram na silhueta de Mina Ashiro e Soshiro Hoshina.
— Desculpa, estava tão focada que nem notei você— A capitã falou com um pequeno sorriso, Mayoi rapidamente jogou seus olhos afiados para seus pés antes de com cuidado se curvar, uma careta de dor sendo feita.
— Eu que peço desculpas, Capitã— Sua voz foi baixa, a reverência demorou um pouco mais devido a coragem que ela precisava ter apenas para se levantar, mas ficava ainda pior estar de frente a Hoshina depois de tudo o que falou.
Seus olhos encararam a figura masculina, olhos relaxados e lábios em uma linha que não revelava um pingo de sentimento. Tudo, memórias, cheiros, vozes vieram daquela noite como um tsunami a fazendo corar violentamente — Com licença.
E a passos rápidos saiu da frente dos dois sentindo um par de olhos persistentes a seguir, não iria tentar descobrir, seria melhor evitar saber quem a julgava e como a julgava. Se sentando, seu copo foi posto à frente enquanto seu rosto caia sobre a mesa e ela choramingou três vezes.
Kikoru só podia suspirar pelas atitudes daquela mulher, os fios platinados jogados escondendo sua face tão inundada em tons de sangue puro.
— Você é mais infantil que o Kafka.
��� O que? Eu sequer fiz algo para ser citado.
— Mas é um fato, idiota.
A tarde foi regada a choramingos e xingamentos de dor no corpo, por sorte depois do quinto copo de chá seus lábios se tornaram quase humanos novamente. Não doía falar e isso abriu margem para ela xingar todas as vezes que seus músculos se contorciam em protesto.
Kafka estava como um idiota a tagarelar, o grupo caminhava tranquilamente sem nada para fazer naquele momento e foi quando tiveram a ideia de caminhar pelos corredores para aquecer o corpo de Mayoi aos poucos antes de tentarem treinar algo mais pesado.
— E aí? Parou de doer? — O questionamento do mais velho veio junto de uma mão empoleirada em seu ombro, os fios platinados flutuando enquanto a dor lhe correu como uma energia.
— CARALHO, KAFKA! AINDA TÁ DOENDO PRA PORRA! — E virando para um novo corredor, Mayoi deu de cara com uma nova pessoa que parecia ter a mesma ideia de caminhar aleatoriamente pelos corredores tão focado em papeis.
O grupo parou antes de se chocar, Kafka ainda tirando seus braços de cima de Mayoi enquanto Soshiro desviava o foco das linhas para os donos das vozes que berravam no corredor. Seus olhos sempre relaxados se abriram levemente vendo o toque casual entre os dois, Mayoi corando enquanto se questionava se ele havia a escutado reclamar.
— O que estão fazendo andando nos corredores? Melhor, o que é toda essa gritaria? — Hoshina finalmente falou, sua voz entre uma bronca e um tom mais brincalhão.
— Sabe o que é— Kafka Hibino começou a falar tomando a frente de todos, Kikoru pronta para pular a sua frente impedindo dele soltar alguma besteira— A Mayoi deu mal jeito na coluna e tá reclamando o dia todo de dor.
Hoshina parou, olhou para Mayoi que desviou seus olhos areia para um lugar aleatório, tão vermelha quanto sangue e implorando aos deuses que a matasse naquele instante. Ele pareceu indecifrável, seus olhos pousando na figura enquanto várias coisas passavam em sua mente e um pouco de preocupação inundava seu peito.
— Pegue o dia para descansar— Ele falou antes de continuar a caminhar, sua mão apertando os papeis que estava a tanto tempo lendo.
— Você está morto— Kikoru avisou Kafka, não era ela que o mataria, não, era a mulher ao seu lado que tremia e resmungava maldições a ele— Foi bom te conhecer.
Mayoi finalmente obedeceu às ordens de Hoshina e caminhou até o dormitório, seria melhor ela não forçar seu corpo até o limite e acabar lidando com seu lado Kaiju, ela tinha medo de algo pior acontecer devido a fome constante.
Suas mãos puxaram a coberta que estava devidamente estendida sobre sua cama e puxando o travesseiro sentiu quando algo deslizou da fronha caindo algumas vezes sobre a cama. Era uma caixa, pequena e de papelão, cheia de mil palavras e uma logo farmacêutica.
— Hum? — Seus olhos encararam por um segundo antes de o pegar, lendo descobriu ser remédio para dor, ela sequer havia se lembrado de passar na enfermaria, seu corpo não sendo mais humano para alguém lhe medicar devidamente— A Kikoru deixou aqui? Mas quando?
Curiosa, abriu a caixa a vendo estar completamente intacta, seus dedos destacaram dois compridos e com um pouco de esforço os engoliu sozinhos. Era amargo, seu estômago queria rejeitar como tudo que ela comia, sentia um cansaço apenas com aqueles dois medicamentos que foram instantaneamente queimados por sua bile.
— Merda de corpo— Ela gemeu se jogando em sua cama, seus olhos se fechando em obrigação enquanto implorava que assim que acordasse estivesse minimamente bem.
Os papeis eram infinitos, tantos arquivos de anos e anos que estavam registrados das missões ao qual participou. Para Hoshina parecia quase impossível encontrar aquilo, poderia descobrir que sequer estava registrado algo pessoal da mulher, mas o menor ponto de esperança o fez procurar.
Foi entre os documentos infinitos que o sono lhe incomodou, pegando um arquivo, começou a caminhar enquanto lia e tentava absorver o conteúdo, seus passos o mantendo acordado.
Entre algumas páginas gritos vieram dos corredores, ele ponderou ir até lá dar uma bronca nas pessoas que não estavam respeitando o ambiente, mas as vozes pareciam se aproximar dele no lugar.
— CARALHO, KAFKA! AINDA TÁ DOENDO PRA PORRA! — A voz ficou tão reconhecível, os palavrões e nome também. Virando o corredor suas orbes se depararam com uma ação casual daquele estranho grupo.
Seus passos pararam, sua mão deslizou e Hoshina sentiu uma pequena inquietação enquanto Mayoi era casualmente tocada por Kafka. A garota parecia tão ansiosa como se estivesse fazendo algo errado na conduta da divisão de eliminação Kaiju.
— O que estão fazendo andando nos corredores? Melhor, o que é toda essa gritaria?— Ele questionou ainda a encarando, olhos focados e afiados enquanto sua face não denunciava qualquer sentimento.
— Sabe o que é, a Mayoi deu mal jeito na coluna e tá reclamando o dia todo de dor.
Soshiro sentiu um pouco de culpa, havia sido cruel demais com o castigo e ele sabia que só havia feito aquilo por seus sentimentos terem tomado a frente nas suas decisões, não havia sido profissional de sua parte e Mayoi não o encarando só lhe fez julgar mais ainda suas atitudes.
— Pegue o dia para descansar— Ordenou, seus passos o tirando daquele lugar enquanto seus dedos apertavam os documentos.
Soshiro só parou quando não mais podia escutar nenhum som daquele grupo, quando não sentiu mais nenhum olhar sobre si e não parecia mais que seu peito estava se confundindo em sentimentos estranhos. Sua mão novamente se levantou e ele pulou algumas das páginas, eram tantas horas que esteve lendo arquivos que finalmente havia chego nas datas de dois anos atrás.
Hoshina parou um pouco de ler, ele não estava se concentrando adequadamente então passou rapidamente na enfermaria e pediu uma caixa de remédios para dor. Seus pés o levaram para o dormitório feminino e procurando pela cama de Mayoi, deixou a caixa entre a fronha de seu travesseiro para que ela achasse assim que fosse descansar.
Agora que sua mente não mais o martelava em culpa constante, ou ele tentava pensar assim, saiu do dormitório antes de ser pego indo para seu escritório. Se sentando em sua cadeira jogou a pasta de documentos e continuou novamente a leitura, dessa vez mais concentrado já que quanto mais recente mais havia chances de definitivamente a encontrar ali.
Entre as fotos e textos de diferentes ataques um se destacou um pouco, não parecia ela, mas lhe lembrava tanto...
Mayoi tinha olhos afiados e um rosto belo, mas naquela imagem ela parecia ser alguém sem qualquer rastro de vida. Olhos mortos e profundos, pele pálida e cabelos soltos que escondiam parte de seu rosto, algumas marcas de arranhões e poeira que se fixavam ao seu corpo depois do ataque Kaiju.
— Mayoi Onryo... — Ele leu algumas pequenas coisas ali, tão ausente de informação e um lembrete a mão avisando que a garota havia desaparecido do local antes que algum socorrista chegasse— O que diabos aconteceu com você?
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Death No More
Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 5: Caminhe Como Um Egípcio
Capítulo Anterior - Masterlist
Enquanto caminhava, era óbvio o descontentamento do Jotaro com a sua companhia: a franzida de testa, o olhar antipático que te dedicava, a forma como os lábios do homem estavam em uma linha reta, tudo gritava "vá embora!". Poderia haver várias razões para isso: algum resquício de desconfiança ou rancor, as personalidades opostas, talvez até mesmo culpa, pois aliar-se ao rapaz de cabelos pretos significava uma morte de 1 a cada 2; embora ele não saiba, todavia da mesma forma que o aborrecimento do Kujo mostrava-se evidente, a persistência da garota também, uma vez que a jornada dos Stardust Crusaders no Egito estava ligada a você, a vida ou morte dos personagens podendo ser mudada graças aos seus conhecimentos.
- Pare de me seguir. -A voz grave do estudante ordenou, o fato dele pensar que atenderia o pedido era a prova que durante o tempo ao seu lado não aprendeu nada sobre sua pessoa.
-Eu?! -Colocou a mão no peito no mesmo momento em que abria a boca e inclinava a cabeça, fingindo choque. -Estou apenas caminhando, por coincidência na mesma direção que você.
Irritado o aluno questionou:
-Não tem nada melhor para fazer no lugar de me perturbar?
-Não. -Respondeu, de fato a lista de tarefas para hoje era bem escassa, vá na casa do Kujo, irrite-o, revele Crazy Diamond para os personagens, perturbe Jotaro, ganhe a confiança deles (e incomode o protagonista). Um dia produtivo a níveis excepcionais!
Resmungos incompreensíveis saíram dos lábios do estudante, chutava que fosse insultos dedicados à sua maravilhosa pessoa.
Deixando de lado toda essa TPM constante do homem de cabelos pretos, não pôde esconder o sorriso de orelha-a-orelha presente em seu rosto por saber que iria conhecer a mãe do mal-humorado e o avô dele.
Embora ela não tenha tanto tempo em tela, considerava Holly um amor de pessoa, sempre preocupada e se doando para os outros. Além da personalidade gentil, a mulher era uma fofa, agindo meiga mesmo perante os xingamentos do filho rabugento. O fato dela correr risco de vida por causa da maldição do Dio é injusto, servindo como um combustível a mais para deitar aquele vampiro loiro na porrada. Se permanecesse viva até o fim da aventura, além de maratonar algo no Xilften, adoraria ser amiga da dona de casa.
Já o Joseph é a prova de como esse mundo dá voltas, tipo, quem diria? de tantos lugares para ter um filho bastardo foi logo no país que mais odeia. Todavia, tirando o adultério, o fato que abandonou a criança e algumas outras atitudes moralmente questionáveis; o achava um bom personagem, cumprindo o papel de alívio cômico como ninguém, independentemente de todo o passado trágico que possuía, onde perdeu o amigo e a mão em uma batalha mortal contra 3 super-homens seminus.
O reencontro com Abdul também era algo que estava ansiosa, mas como não poderia? Desde o evento da cafeteria o egípcio passou a ser uma grande inspiração para não cometer os erros da sua vida passada, sendo um ótimo exemplo de "O meu maior medo sempre foi ter temor e me deixar ser influenciado por ele, não por minhas convicções." uma vez que a motivação do usuário do Mago Vermelho para enfrentar Dio, além da amizade com Joseph, havia sido considerar as atitudes dele hediondas, algo que demonstrava honra, visto que estava disposto a morrer pelo o que acreditava, junto a lealdade.
Além disso, mais tarde haveria a volta do Noriaki, sem o controle mental dessa vez. Sentia bastante pena do ruivo, pois diante a vida solitária dele, o mesmo só conseguiu resquícios de alegria na viagem que acarretou sua morte, tendo os melhores dias de sua existência, porém os últimos. O fato de segundos antes do falecimento ter se sentido grato por esse curto tempo deixava tudo mais mórbido, o uso do resquício de força que lhe sobrou para expor o poder do inimigo sinalizava o quanto se importava com os amigos.
"Climão bosta que ficou, hein?" Pensou de maneira amarga. Não importava como, mas iria evitar esse destino.
A sua mente não era a única repleta de preocupações, Jotaro se encontrava com o mesmo problema.
A situação ainda parecia surreal, digna de um sonho lúcido, inclusive preferiria que fosse um. O rapaz era apenas um estudante comum de oceanografia, alguns problemas de raiva e com a lei, mas não se considerava uma pessoa ruim, embora soubesse que a maioria da sociedade o via como um marginal. Entretanto, a normalidade era algo do qual sentia saudades, pois qualquer aspecto banal que não dava valor, uma vez que considerava como certo, passou a olhar com outros olhos: seu curso, seu futuro, sua juventude, tudo havia sido interrompido por uma batalha de gerações, onde descobriu não apenas poderes recém despertados, mas a existência de um vampiro que usurpou o corpo de seu trisavô e quer toda a linhagem Joestar morta.
A forma como mais uma vez estava impotente perante a situação, visto que a localização e poderes do loiro permaneciam um mistério, gerava uma revolta interna incomparável. Poucas coisas geram medo no Kujo, porém o sentimento de incapacidade entrava na lista, sendo a pior emoção na opinião do rapaz, pois diferente da raiva ou tristeza, onde é possível tomar decisões para dar a volta por cima, quando se é incapaz não há nada para ser feito, exceto contar com o fator sorte. A possibilidade de o destino não estar ao lado do universitário produzia inquietação, não pela chance de morrer, uma vez que aconteceria com todos nós algum dia, mas devido a probabilidade de o vampiro assassinar sua mãe. Entretanto, como qualquer outra emoção, não demonstrou, o sentimentalismo só serve para explorarem suas fraquezas.
-Jojo, você estuda oceanografia, não é? Em qual semestre vão abordar o reino perdido de Atlantis?
O filho de Holly já ouviu perguntas burras, mas as suas parecem superar qualquer nível de imbecilidade.
- Você sabe que Atlântida é um lugar meramente fictício, não sabe? -Te questionou, impressionado com a sua estupidez.
Pela primeira vez foi a garota quem revirou os olhos, antes de comentar de forma irônica:
-Aham, acredito. Qual vai ser a próxima coisa que é meramente ficção? Sherlock Holmes? -Perguntou.
-O fato de pensar que essas coisas são reais me fazem questionar como conseguiu uma bolsa de estudos. -O homem comentou, antes de esclarecer. -Atlântica é uma cidade mitológica criada por Platão que cedeu a desastres naturais por desafiar os deuses, um complemento fictício de Atenas, onde o filósofo nunca afirmou ser uma história verdadeira. -A explicação continuava, dessa vez com citações de historiadores e documentários...
Você fingiu prestar atenção, balançando a cabeça em concordância a cada coisa que o estudante falava, às vezes até comentando baixos "interessante." ou "caramba!", além de fazer algumas perguntas sobre o assunto para deixar mais crível sua reação.
Apesar do que o rapaz acreditava, não era tão burra assim, sabia que tanto o lugar quanto o detetive eram oriundos da criatividade humana, mas a julgar como o neto de Joseph era um nerd aquático, era óbvio o conhecimento sobre a cidade afundada. Ademais, estava ciente do comportamento prejudicial de Jotaro onde prefere guardar as emoções, nunca comentando sobre como se sente com alguém. Logo, tendo em vista que a vida de toda a família dele permanecia em risco por um mal incomparável, era óbvio que o Kujo guardava sentimentos de angústia e insegurança. Em palavras mais simples, seu objetivo com essas perguntas toscas era distrair um pouco a mente do estudante, fazendo-o devanear sobre um assunto que conhecia para não pensar tanto na situação de merda. "Ah, mas o ideal seria fazê-lo conversar sobre os problemas." os Crusaders não conseguiram esse feito durante toda a jornada, não iria ser você com a recém-amizade (cuja nem tinha certeza se era recíproca) que seria capaz de fazer isso.
Por algum tempo seu plano deu certo, a coisa mais próxima de animação estavam presentes nos olhos do rapaz, antes do mesmo perceber que estava falando muito com você, permanecendo em silêncio e cara fechada durante o caminho.
Sua presença continuava sendo algo que o incomodava, entretanto tentar te afastar soava como uma missão impossível, visto que por algum motivo permanecer ao lado dele parecia ser algo indiscutível.
Usando a voz indiferente, ele perguntou:
-Você está com medo de que eu espanque o Kakyoin? Por isso está me seguindo?
Do ponto de vista da garota, era uma pergunta conveniente. Como o filho de Holly havia descartado a possibilidade do interesse ser romance, só restava medo jurídico, uma vez que havia sido cúmplice do "sequestro" do estudante de cabelos vermelhos. Se algo acontecesse com Noriaki, a pena cairia sobre você também. Era hora de finalmente utilizar a carta que preparou sobre a manga; franziu as sobrancelhas e colocou os lábios em linha reta, dizendo:
-Escute Jojo, na época em que eu era criança, pensava estar louca quando presenciei a aparição do Crazy Diamond, questionamentos referentes a minha sanidade aumentando conforme esse negócio não desaparecia, nem com o passar dos anos. Você foi a primeira pessoa que conheci com essas habilidades, me sinto responsável por você devido a alguma razão inexplicável. -Para não parecer um pretexto tão manjado, colocou um sorriso no rosto, mudando sua face para alegria. -E te irritar é muito divertido, então, entretenimento gratuito para mim. -Concluiu, deixando a justificativa mais a sua cara.
Jotaro revirou os olhos, não sabia o porquê em algum momento esperava uma resposta séria vinda de você.
-Então está me seguindo por uma intuição estranha? É mais idiota do que eu imaginei.
-Meu pau na tua bunda invocarei. -A garota argumentou.
O estudante franziu as sobrancelhas.
-Isso nem fez sentido.
-Meu pau no seu ouvido.
O fato de o Kujo ter soltado um bufo mostrava que mais uma vez havia conseguido vencer a discussão causando cansaço nele. Os passos do rapaz continuavam, optando por ignorar sua presença. Andando em silêncio por mais alguns minutos, a casa do homem finalmente estava à vista.
Não pôde deixar de abrir a boca em completa descrença, já sabia que o rapaz era podre de rico, mas presenciar a coisa ao vivo era diferente:
Somente o tamanho do jardim seria o equivalente a duas moradias suas. O gramado se encontrava cortado na altura certa, o verde tão vibrante ao ponto que essas folhas não deveriam estar no chão, mas no banner de uma floricultura; as árvores que o local possuía transmitiam saúde, não conseguiu identificar os tipos, fora as cerejeiras, mas as tonalidades presentes são laranja, vermelho e amarelo; haviam diversas decorações, desde banquinhos de madeira até chafarizes rústicos, sem sombra de dúvidas modelados a mão. O cuidado imaculado era o reflexo do quanto Holly cuidava do local.
A casa era enorme, 8 pessoas conseguiriam morar nela confortavelmente. A arquitetura seguia o padrão japonês tradicional: paredes de madeira, janelas em formato de retângulo dividida por pequenos quadrados e telhados triangulares, colunas também era algo presente, assim como um pequeno pátio em frente aos cômodos.
Jotaro com cuidado colocou o corpo do Kakyoin no chão, o apoiando sobre a mureta. Agora, com as mãos desocupadas, colocou elas dentro do bolso da calça, achando a chave do portão após alguns segundos. Mais uma vez pegou o estudante desacordado, debruçando a figura do ruivo sobre os ombros logo antes de entrar na casa.
A falta de passos femininos o fez erguer as sobrancelhas, virando a cabeça para trás a fim de descobrir onde a garota estava, a encontrando parada em frente à casa, olhos e bocas abertas enquanto assimilava a grandeza do local.
-Empacou? Ande, porra! - O Kujo gritou irritado, tirando-a do estado perplexa.
-Foi mal! -Respondeu, apressando os passos para alcançar a figura do ranzinza.
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