somarolli · 1 year ago
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Os benefícios da educação financeira
A educação financeira é um tema cada vez mais relevante na sociedade. Com o aumento da facilidade de acesso ao crédito e a instabilidade econômica, é importante que as pessoas tenham conhecimento sobre como gerenciar suas finanças pessoais e evitar o endividamento. Neste artigo, discutiremos a relevância da educação financeira, seus objetivos, pilares e dicas para alcançar a estabilidade financeira. Abordaremos a questão de como ensinar a educação financeira para crianças e jovens adultos, e discutiremos sobre a organização financeira e como fazer o dinheiro trabalhar por você. O movimento de estipular metas financeiras e a alfabetização financeira também serão temas abordados. Além disso, discutiremos como a tecnologia financeira pode ajudar a gerenciar as finanças pessoais, como lidar com dívidas e evitar o endividamento excessivo, como investir em ações e fundos imobiliários e como criar um orçamento financeiro realista e alcançar suas metas financeiras. Os benefícios da educação financeira podem te trazer uma vida mais tranquila, sem estresse e com mais prosperidade.
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chicoterra · 16 days ago
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5 formas de garantir estabilidade financeira na aposentadoria
Garantir estabilidade financeira, na aposentadoria, não é uma tarefa fácil, mas existem formas de conseguir isso Ter uma boa aposentadoria é um objetivo que muitos brasileiros percorrem até a hora de se aposentar. Muitos, com bons empregos, conseguem garantir a estabilidade financeira na aposentadoria através de um bom salário. Já outros, como quem não teve a oportunidade de estudar ou de…
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guerradasfinancas · 9 months ago
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Desvendando os Segredos dos Bonds: Uma Opção Sólida para Investidores Conservadores
No vasto mundo das finanças, onde cada investimento carrega seu próprio conjunto de riscos e benefícios, os Bonds têm se destacado como uma opção confiável para aqueles que buscam estabilidade e previsibilidade em seus investimentos. Esses títulos de dívida, emitidos por governos ou empresas privadas, oferecem uma alternativa sólida para quem deseja manter um portfólio equilibrado e seguro. Uma…
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hansolsticio · 8 months ago
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oi, gente do meu coração... se você é alguém que tá com algum pedido estacionado faz anos nas minhas asks, vim dizer que infelizmente vou demorar mais um pouquinho :(
estou mudando de casa e minha vida tá um caos nesse momento, mas assim que eu estiver estável serei todinha de vocês ♡
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amordelunes · 4 months ago
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a granado desperta minha pior skin de consumista grrrrr
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giseleportesautora · 8 months ago
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Criptomoedas #Poesia
Criptomoedas #Poesia - Bitcoin, ethereum, memecoin. Só quero uma ajuda para sair desse país. Minha vida vale mais do que esse imposto que dói. A tristeza de deixar a terra natal e sua raiz. #poema #economia #bitcoin #investimento #fuga #finanças
Bitcoin, ethereum, memecoin. Só quero uma ajuda para sair desse país. Minha vida vale mais do que esse imposto que dói. A tristeza de deixar a terra natal e sua raiz. Governo ditatorial, somos escravos modernos. Sua hora moída na engrenagem não vale nada. Troco minhas 40 horas por minutos mais eternos. Açougue que engole vidas humanas, empresas só de fachada. Passaporte adulterado, criptomoedas…
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zarry-fics · 5 days ago
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Surpreendente | Zayn Malik
AVISOS: linguagem agressiva, casamento "forçado", imagine foge um pouco da realidade do Z, violência (não contra a protagonista, calma).
N/A:. Amigas, já faz um tempo que não escrevo nada com o Zayn, espero que vocês gostem disso aqui porque geralmente, imagines com ele as pessoas não curtem muito não. Como deixei nos avisos, esse imagine foge da realidade do Zayn porque trata de um assunto que ocorre muito em livros de romance rss e ele não é famoso aqui <3 Enfim, se quiserem deixar suas opiniões depois também vou ficar muito agradecida! Escrevi com muito carinho para recompensar o sumiço, torcendo p vcs curtirem. 💋
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— Senhora, deseja tomar alguma coisa? Remédio, chá... Qualquer coisa. — Moira resmungou olhando para você de uma maneira extremamente preocupada, uma vez que você está enrolada nos lençóis de sua cama há horas, e ao menos deu as caras na sua faculdade.
A dor de cabeça, a tontura e a alta temperatura corporal, juntas, te deixam extremamente frustrada, principalmente por não poder se levantar para tomar um banho devidamente, você sabe que se tentar pode acabar caindo e batendo com a cara no chão.
Além de tudo isso, você não deixa de se sentir magoada com o seu marido. Sim, o Zayn! Ele não se importa com você, já fazem horas que não volta para casa e você sabe que ele está trabalhando, por isso mesmo não se importa contigo. Para ele, o trabalho é muito mais importante.
Vocês são casados há dois anos. Não é muito tempo, mas você se sente sufocada pela falta de atenção dele. Certo... O casamento de vocês foi estritamente contratual. Zayn é um rico empresário e para poder ressuscitar os negócios em sua empresa, ele precisava limpar a imagem de mulherengo e irresponsável que carregava nas costas durante grande parte da sua vida. Com o falecimento de seu pai, ele se viu na obrigação de mudar e casar-se com uma boa moça para mostrar à sociedade que agora é um “homem de família” e para não acabar falindo. Todavia, óbvio, essa ideia veio de seus assessores, porque ele nunca aceitaria algo assim.
Você estudou com ele na adolescência no ensino médio. Por um ano. Um único ano, porque no seguinte acabou perdendo a bolsa que ganhou por falta de notas dignas daquela instituição que estudava. Depois daquele ano, você achou que nunca mais veria o Zayn, mas o destino mais uma vez cruzou ambos os seus caminhos. Por alguma razão desconhecida.
Até hoje, você nunca entendeu como ele chegou até você novamente. Mas para resumir a história, ele simplesmente mandou um de seus assessores ao posto de gasolina que você trabalhava, numa tediosa manhã de quarta-feira e te fez a proposta que lhe trouxe à essa mansão, ao casamento em que está inserida hoje.
Zayn propôs à sua família estabilidade financeira, além de pagar a sua faculdade para que aceitasse se tornar a Sra. Malik; você, claro, aceitou depois de muita insistência e após analisar o cenário caótico que sua família se encontrava, logo após seu pai perder o emprego e por seu salário não cobrir todos os gastos de sua família.
Mas não imaginava que seria tão humilhada. Até porque, desde que se casaram, Zayn não tocou em você. O que, no início, você achou o máximo por jurar que jamais se apaixonaria por ele, que o seu toque não lhe faria a menor falta... Porém, hoje em dia, está fazendo muito e você não aceita se sentir assim, Zayn é o homem mais frio que você conhece.
Atualmente, você não sabe como aguentou por tanto tempo tudo isso. Talvez pela faculdade, você sempre quis cursar medicina e atuar na área como pediatra. É o seu sonho que está se realizando tão agilmente... É essa a razão pela qual você está suportando a frieza e indiferença do Zayn.
Mesmo diante dessa situação, você sabe que acabou quebrando várias das regras do “contrato” de vocês. Regras essas que incluíam, claramente, não se apaixonar ou se interessar um pelo outro, até porque tudo não se passa de uma farsa.
De alguma maneira, no entanto, você interessou pelo seu marido. É isso o que te deixa tão magoada e entristecida.
— Muito obrigada, Moira... Mas eu não estou com vontade de comer ou tomar nada. Estou enjoada! — você resmungou em resposta, sentindo que sua cabeça dói mais à medida que as palavras saem da sua boca.
Moira encarou o monte dentro dos lençóis e suspirou, se aproximando da cama. Temerosa, traumatizada pelas broncas que acaba levando do dono da casa. — Senhora, se me permite insistir... Sei a receita de um chá que combate os sintomas que está sentindo agora. Se tomá-lo, amanhã já estará bem melhor, eu tenho certeza! — ela insistiu mais um pouco, torcendo para que você concorde.
Suspirando, você pensou que talvez seja melhor tentar. Já não aguenta mais estar deitada, é ruim para você. — Tudo bem, Moira. Me traga esse chá, por favor!
Com um sorriso animado, a mulher disse um “ok” e foi correndo preparar o tal chá.
Enquanto estava sozinha, você pensou no seu marido. De novo! Pensou se ele sabia que estava doente, pensou se poderia pelo menos, por um segundo, ter se preocupado contigo, com o seu estado de saúde; até porque, se não estiver bem, não poderá continuar fingindo que é a esposa dele.
Mas você sabia a resposta. De alguma forma, seu interior respondeu àqueles questionamentos de uma maneira dolorosa, mas verdadeira: “Para de ser estúpida. Você sabe que ele não liga”.
Moira voltou rapidamente com uma xícara em mãos. O chá ainda estava parcialmente quente, o que o fazia fumegar dentro do objeto. — Aqui está, senhora. — ela disse, estendendo na sua direção.
Você encarou o líquido dentro da xícara e pelo cheiro não parecia nada bom.... Mas ainda crente na promessa de Moira de que, no dia seguinte você estaria melhor, acabou tomando aquilo rapidamente antes de vomitar no carpete do quarto. — Vou preparar um banho para a senhora. Vai se sentir bem melhor e dormirá bem.
Você permaneceu sentada na sua cama, ponderando sobre assuntos que se resumiam ao moreno tatuado, mas tentava desviar seus pensamentos dele, até porque o mesmo não merecia toda aquela atenção. Você até pensou que ele poderia estar te traindo!
Isso te fez ferver ainda mais, mediante a raiva que sentiu.
— Já está pronto, Sra. Malik! — Moira exclamou e você revirou os olhos.
— Não me chame assim, Moira. Sabe que não me sinto confortável.
— Tudo bem, desculpe. — lamentou — Quer que eu ligue para o seu marido? Posso avisar a ele que-
— Ele ligou para saber sobre mim? — questionou, rígida. A mulher negou. — Então, não é necessário que ligue para ele. O deixe. Não preciso da preocupação dele.
Você disse aquilo mas sabia que estava mentindo. Moira também sabia... Ela percebe muitas coisas entre vocês dois, inclusive o sentimento que você vem alimentando a respeito dele. Mas como sendo apenas uma empregada, sabe que não pode se envolver nos assuntos de seus patrões.
Entrando no banheiro, você tomou banho calmamente, lutando para se manter firme, já que a tontura ainda não havia te abandonado.
• • •
No dia seguinte, tal como Moira prometeu, você acordou bem melhor e se sentiu disposta o suficiente para ir à faculdade. Zayn não deu as caras, e isso te motivou a avisar a Moira que você não voltaria para casa naquele dia, ficaria na casa de uma amiga durante a noite; claro, isso depois de agradecê-la pelo chá que você intitulou “milagroso” por, de fato, ter lhe restaurado as forças.
— Tudo bem, senhora. Tenha um ótimo dia! — foram as suas últimas palavras antes de você sair de casa e entrar no carro do seu marido (este que não estava sendo dirigido por ele, só para constar) e rumar para a sua faculdade.
— Sério que você vai poder dormir lá em casa hoje? Seu marido realmente autorizou? — o tom de choque era evidente na voz de Louisa, que sabia muito bem o tipo de marido que Zayn é.
Mas, ao contrário do que ela pensa, ele jamais te proibiu de se divertir, ou de dormir na casa de quem quer que seja. O que é justo e compreensível, uma vez que ele se importa mais com o cachorro do vizinho do que contigo.
Pelo menos é o que você acha.
— Sim. Ele nunca me proibiu de fazer qualquer coisa! — você respondeu, como se não se importasse com a situação em questão e a sua amiga, inocente, acreditou. Ela admirou o seu casamento por isso.
O dia se passou de uma maneira... Cotidiana. Lógico, uma vez que pensar no Zayn e imaginar uma realidade paralela à sua já se tornou rotina, você se sente mais confortável em imaginar que, se chegasse em casa nesse momento, seu marido iria te cumprimentar educadamente, beijar a sua boca e admitir o quanto sentiu a sua falta. Talvez depois disso ele te convidasse para tomar um banho e transaria contigo loucamente no banheiro.
Bom, você jamais admitiria que pensa dessa forma.
Aliás, o corpo de Zayn sempre foi um mistério para você. Pelo menos por inteiro... Porque você já o viu sem camisa, em inúmeros momentos em que foi pega de surpresa pela imagem dele dessa forma. Você ficou hipnotizada, mas ele ao menos deu atenção a você ou a sua presença. Nem um comentário engraçadinho sobre você estar o secando... Nada.
Quando as aulas terminaram, você dispensou seu motorista para ir a um restaurante com Louisa. Almoçariam juntas e em seguida, iriam para a casa dela, provavelmente encher a cara poucas horas depois do almoço. Esse comentário é o que ela mais fala desde que você aceitou dormir na casa dela por esta noite.
Vocês passaram ótimas horas juntas. Falaram sobre diversos assuntos, de fato beberam até perderem o próprio controle (pelos céus, você estava doente há poucas horas, mas ainda queria arriscar). Se embriagar era a melhor opção para você quando estava sóbria, mas quando já o tinha feito, se arrependeu amargamente por ter começado, uma vez que, com o álcool percorrendo seus vasos sanguíneos, você pensava ainda mais no seu marido estúpido e em como gostaria que ele... Olhasse, gostasse de você.
Da mesma forma que você começou a gostar dele.
Mas que porra, isso é um absurdo! Mas como você poderia estar morando há dois anos sob o mesmo teto que um homem como o Zayn e não se apaixonar? É meio improvável.
E como isso se iniciou você ao menos sabe... O que é uma droga. Você ainda tem esperança que um dia supere tudo aquilo. Talvez quando concluir a faculdade e finalmente poder se desvincular de Zayn Malik e de tudo o que o envolve.
As horas foram se passando e você só se lembra de sua amiga capotando no sofá de sua sala, afirmando que não estava mais aguentando permanecer de pé.
• • •
Um cheiro muito forte de cigarro inundou seus sentidos e você fez uma careta, se perguntando quando Louisa começara a fumar, até porque ela sempre detestou cigarros e tudo o que tem haver com eles. — Mas que porra! — resmungou ao se levantar (ainda com os olhos fechados), mediante a pontada que sentiu na cabeça. — Louisa, que merda! Apaga essa droga de cigarro!
— Eu não sabia que você era uma alcoólatra, S/N. — ao ouvir a voz dele, você abriu os olhos no mesmo instante, por causa do susto.
Olhou para ele e o viu sentado numa poltrona, bem de frente para ti. Você analisou com cuidado o local onde estava e percebeu estar deitada num sofá, no escritório dele.
Mas não acreditou que aquela cena era verdadeira... Desconfiou que tudo aquilo se tratava de uma alucinação. Talvez tenha bebido demais. — Sai da minha cabeça. — você ordenou, passando as mãos pelos cabelos incansáveis vezes. Até massageou o próprio couro cabeludo, na esperança de se curar da dor de cabeça que sente.
Zayn bufou, ao mesmo tempo que revirava os olhos. Se levantou e pegou um copo de água que havia em sua mesa, e jogou dentro do mesmo uma aspirina. — Além de ser uma bêbada, também é doida? Pelo amor de Deus. — ele entregou o copo em suas mãos e você até pensou em negar e não beber, mas pelo olhar que ele te lançou, você sabia que não poderia recusar. Não tinha opções.
As coisas pareciam estar ficando cada vez mais reais.
— Eu não estava aqui. Quem me trouxe? — perguntou, ácida.
— Você ainda pergunta? — indagou de volta, quase sem esperar você terminar de falar. — Fui eu quem te trouxe.
— Eu não pedi. Você não pode se envolver nos meus assuntos desse jeito. — mesmo sendo grossa, Zayn a ignorou completamente.
— Claro que eu posso. Sou o seu marido. Ou você se esqueceu disso?
— Nosso casamento é uma grande mentira e você sabe muito bem que não deve se basear nisso para justificar seu comportamento tóxico. — ele já tinha virado as costas para colocar de volta o copo na mesa, mas voltou a te olhar. Com uma sobrancelha arqueada.
— Qual a porra do sobrenome que está nos seus documentos de identificação? — questionou, duramente. Ele não desviava o olhar do seu e você sentiu sua pele arrepiando.
— Isso n-
— O meu sobrenome está na tua identificação, caralho. Isso quer dizer que eu sou o seu marido e tenho autoridade para ir te buscar e dizer que você não devia ter dormido fora de casa.
— Você faz isso o tempo inteiro, Zayn. Por que eu não posso fazer? Eu só estava me divertindo com a minha amiga, já me cansei de estar presa nesta casa, não aguento mais viver assim! — respondeu num tom cansado, falava mais alto para demonstrar a sua indignação que não passou despercebida por ele.
— Eu tenho estado muito ocupado no meu trabalho, S/N. Você sabe disso. Independente de qualquer coisa, quando chego em casa quero que esteja aqui. — ele falou e foi então que te deu as costas mais uma vez.
— Você é a merda de um hipócrita, não tem o direito de me tratar desse jeito, quando tudo o que você mais tem feito durante esse tempo que estamos casados é me tratar como se eu fosse um lixo. Não seja ridículo, Zayn. Você me prende nesta casa, não posso sair sem um motorista e ainda fala como se se importasse comigo?
— O problema é você sair com o motorista? Tudo bem, pode sair sem ele. É só escolher a merda de um carro na garagem, eu não me importo! Mas não te quero dormindo na casa de ninguém, principalmente daquela tua amiga! Ela tem um tarado morando com ela e eu não quero você perto daquele cara!
Ele se referiu a Tom, o irmão mais novo de Louisa. — O quê? Ele é irmão dela!
— Não quero saber, S/N. Você é uma mulher casada, a minha mulher! Eu exijo que você me respeite e nunca mais vá dormir na casa de qualquer pessoa sem me avisar.
Você ficou sem acreditar naquelas palavras tão duras. Simplesmente se levantou e saiu andando, sem sequer olhar para trás.
Zayn foi bruto nas palavras, estava agindo movido pelos ciúmes e a raiva que sentiu quando entrou na casa de Louisa e flagrou Tom checando se você estava bem, até porque havia capotado no sofá e já não reagira. O garoto estava sendo inocente nas suas ações, mas seu marido não enxergou a situação desse jeito.
Nos dias que se passaram, vocês dois não se falaram. Mas uma chave apareceu na cômoda ao lado de sua cama e quando você chegou na garagem para saber a qual carro aquela chave pertencia, notou que Zayn havia te dado permissão para dirigir a sua Porsche Panamera, um dos carros mais lindos que estão na garagem.
Seu queixo foi ao chão.
S/N pov
Não entendi a razão pela qual Zayn realmente me deixou dirigir aquele carro divino. Mas eu não pensei muito... Talvez devesse ser orgulhosa numa situação como essa e não aceitar dirigir um carro dele, mas não conseguia. Seria boba demais se o fizesse.
Destravei-o e entrei. Encarei aquele painel e mesmo estando um pouco nervosa, me atrevi a ligá-lo e dar partida até a minha faculdade.
A princípio, eu me dei bem. Sai do condomínio do Zayn e com bastante cuidado e atenção, segui pelo caminho muito conhecido por mim. Parei no primeiro, no segundo e no terceiro sinal. Tudo parecia estar fluindo muito bem, até eu chegar no quarto sinal... O último antes de chegar na faculdade, só para constar.
Foi aí que um carro entrou na rodovia na contramão. Ele fez uma curva para, ao que parece, tentar dar a volta mas não deu tempo... Bateu na lateral do carro do Zayn, o que me fez rodopiar na pista até que batesse num muro. Minha cabeça bateu com muita força no vidro, e eu até gritei pelo susto.
Um barulho muito alto consegui ouvir, mas com certeza foi a lataria do carro amassando ao entrar em contato com o muro, com tamanha força. Meu coração estancou dentro do peito e eu só conseguia pensar no que Zayn falaria pra mim depois de saber o que eu fiz.
— Tem alguém lá dentro! — eu ouvi alguém gritando do lado de fora, passados alguns momentos.
Mesmo tonta, eu abri a porta do carro e saí andando, me apoiando nele pois sabia que poderia cair se tentasse me equilibrar. — Oh, meu Deus! Você ‘tá bem, moça? — a mesma voz me perguntou, e eu olhei na direção do som, percebendo se tratar de um homem..
— Não muito, eu... Ah, que droga! — fiquei muito mais nervosa e trêmula quando olhei a situação do carro.
Jesus Cristo, o Zayn vai acabar comigo.
— Calma, moça. Já chamamos a ambulância! — ouvi outra pessoa murmurar.
Recebi a atenção devida até que a polícia chegasse. Logo, eles vieram falar comigo e alguns outros foram falar com o engraçadinho que bateu em mim. — Senhora, tem alguém com quem possamos entrar em contato? — perguntou-me uma policial.
— Tem o meu marido, mas não quero que ligue pra ele, não. — respondi, já o imaginando me falando coisas horríveis.
— Como assim? — ela me perguntou, sem entender.
Foram se juntando algumas pessoas em volta do carro, algumas até gravavam. Tudo isso só aumentava o meu nervosismo. Pouco tempo depois, os policiais afastaram os curiosos e isolaram a área, mas eu ainda não conseguia me sentir bem.
Eu não precisei nem explicar para a policial o porquê eu não queria que ligasse para o Zayn naquele momento, porque a droga do carro dele estacionou ali perto e eu nem precisei de muito esforço para reconhecê-lo. — Cadê a minha mulher? — ele gritou com um policial e simplesmente veio andando em minha direção. Sua expressão não estava nada boa. — Quem foi o infeliz que fez isso com ela?
Ele olhou para o rapaz e foi na direção dele como a droga de um foguete. — Escuta aqui seu irresponsável de merda, eu vou acabar com a sua vida! Você poderia ter matado a minha mulher, seu infeliz!
— Senhor, peço que se acalme-
— Me acalmar? Esse desgraçado tentou matar a minha esposa e você ainda me pede pra ter calma? — ele não estava conseguindo se controlar. E o pior, eu não conseguia nem me mover porque estava apavorada, sabia que ele iria surtar comigo. Porra, esse carro deve valer o meu corpo no mercado ilegal, a primeira vez que coloquei as minhas mãos nele já o destruí. Ele teria total razão em me matar por isso.
Os policiais o seguraram e pediam a todo instante para que ele se acalmasse, já que estava querendo avançar no rapaz que claramente está alcoolizado. A situação dele não está das melhores.
Precisei me aproximar e tocar nele, tentando chamar a sua atenção. — Zayn, por favor... Se acalme. — eu pedi, baixinho. Apertei o braço dele e isso bastou para que ele me olhasse. — Me desculpa, eu deveria ter prestado mais atenção, sei que o seu carro-
Minha tentativa de explicação foi interrompida quando ele me agarrou, me abraçando apertado. O primeiro abraço que ele me dá, em dois anos de casamento... E ele simplesmente me apertou com bastante força, como se eu fosse escorregar pelos seus braços.
Jesus, o que está acontecendo aqui?
— Meu Deus, não imagina o quanto fiquei preocupado. Você está bem? — ele perguntava, enquanto analisava o meu corpo. Até que olhou para a minha cabeça e deve ter visto o pequeno corte que se fez mediante o impacto no vidro.
— Eu... Eu tô bem-
— Eu vou matar esse infeliz. Esse bastardo vai pagar muito caro-
— Se acalma, eu... Eu estou bem. Foi um acidente, Zayn.
Ainda não consigo acreditar que estamos tendo essa interação e que ele, está pelo menos fingindo que se importa comigo. — Não. Ele causou isso e vai pagar. — ditas essas palavras, ele se afastou de mim e dessa vez, não o conseguiram impedir de chegar perto do rapaz.
Zayn deu um soco na sua boca, o que o fez se desequilibrar e cair de bunda no chão. — Você vai custear o meu carro, todos os danos causados. Não quero saber como vai fazer isso, mas a conta de tudo o que você estragou vai estar chegando na sua casa hoje mesmo. E se não quiser que eu acabe com a sua raça você vai pagar tudo, caralho! Tudo!
Meu marido ligou para um de seus assessores e conversou com o mesmo por algum tempo. Assim que desligou a ligação, não demorou muito para que este estivesse ali também. Zayn só o chamou para dar continuidade à resolução daquele problema, pois logo veio até mim. — Vamos embora, você precisa ir ao hospital.
Dito isso, ele colocou seu braço sobre meu ombro e me guiou até o seu carro, tão bonito quanto aquela Porsche. — Não quero. Eu quero ir embora, me leva pra casa, por favor. — não me sinto mal, eu só quero poder me enfurnar no quarto e tentar me recuperar.
Ele realmente iria embora. — E o carro? — me arrisquei a perguntar, ainda com o rosto queimando de vergonha.
— Não se preocupe, Sam vai cuidar disso para mim. — respondeu ele, sério.
Ao abrir a porta do carro pra mim, também entrou e então deu partida até a sua casa. — Não vai brigar comigo? Eu peguei aquele carro pela primeira vez e já o destruí.
Ele me olhou com uma sobrancelha arqueada.
— Está esperando que eu brigue com você pelo quê exatamente, S/N? — indagou, mas não ficou me encarando por muito tempo, focou na pista à nossa frente.
— Eu bati o seu carro. — repeti, sem acreditar que ele não vai brigar comigo.
— Bateram em você. — corrigiu.
— Mas-
— Para de bobeira, S/N. Eu não vou brigar com você, por que raios faria isso?
Eu não sabia o que dizer. Ele nunca agiu desse jeito, era muito inacreditável para mim. Só fiquei em silêncio, e Zayn também não tentou conversar mais.
Chegamos em casa e ele estacionou o seu carro. Na garagem. Ainda vestia suas roupas de trabalho, claro que ele saiu correndo para checar o que tinha acontecido, é por isso que eu fico ainda com mais vergonha.
Pelos céus. Nunca mais coloco as minhas mãos nos carros deste homem; na verdade, os motoristas não me incomodam.
— Está com dor de cabeça? Precisa de algum remédio? — perguntou ele, ao estacionar. Só desligou o veículo e voltou a sua atenção totalmente para mim.
— Não.
— Claro que precisa. — ele rebateu — Eu ainda acho que vou te levar ao médico. Não confio em você.
— Eu estou bem, já disse. — reafirmei. Já estava sem graça demais por tudo o que aconteceu, sendo assim, abri a porta do carro para sair dali. — Enfim, obrigada por ter ido lá me buscar e... Bem, por não brigar comigo. Eu realmente não fiz por querer, Zayn. — ao falar assim, eu realmente saí do veículo.
Não olhei nem para trás, mas ele veio atrás de mim. — Eu quero cuidar de você, S/N. — ele disse do nada, me assustando. Fiquei simplesmente sem reação, meus pés travaram no chão. Não consegui andar mais, nem ao menos me virar para ele.
— O que? — perguntei, desacreditada.
— Você me ouviu. Eu não posso deixar você desse jeito. Você acabou de sofrer um acidente, preciso ficar de olho em você. — repetiu. Pela forma como falava, eu senti que ele também estava sem jeito e eu, pior ainda.
Finalmente me virei para olhar em seus olhos e vi na expressão dele como estava atordoado. E não é pra menos... Zayn é tão frio e orgulhoso, para mim é uma grande surpresa tudo o que aconteceu hoje. Preciso de um tempo para digerir tudo isso.
— Não precisa se preocupar, obrigada.
— Será que dá pra você sair da defensiva? Eu só quero ajudar. Porra, S/N. Colabora aí.
Percebi que ele estava disposto a me infernizar até eu dar o braço a torcer. E além disso, também estava completamente sem graça; sendo assim, eu não me opus mais. Fiquei quieta. Zayn, mais uma vez me surpreendeu... Ele me pegou no colo e me levou até o nosso quarto.
No caminho, dei de cara com Moira. Ela estava nos olhando em completo choque. — Você precisa de um banho. — afirmou ao me deixar sentada na cama.
Como se eu fosse uma criança. Ele me ajudou a tirar as roupas, preparou um banho quente para mim e me ajudou com as feridas em minha cabeça. O toque dele era delicado, muito cuidadoso. Eu jamais admitiria em voz alta, mas eu esperei por tanto tempo por isso; a paixão que eu alimentei por esse homem nesses anos em que estamos casados é o que faz o meu coração acelerar tanto por tê-lo tão pertinho de mim, e ainda mais, me cuidando desse jeito que eu jamais imaginei que aconteceria.
Eu sinto que estou sonhando.
Me senti uma inválida quando ele me ajudou até a deitar na cama e ajeitou os travesseiros atrás de mim. Zayn ficou com o rosto bem próximo do meu. Beijou a minha testa com os olhos fechados e, sem se afastar, ele sussurrou:
— Me perdoe, S/N. Me perdoe por ser tão estúpido com você durante todo esse tempo.
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biancavogrincic · 2 months ago
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Prólogo - Ensejo de Paixão
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Sabe quando sua vida perde todo sentido pela falta de uma pessoa? Bem, foi isso que aconteceu com Enzo, depois da morte de sua esposa Carol, ele ficou sem foco algum.
Ele desistiu do maior clube do mundo, o Real Madrid, onde se sagrou campeão de três campeonatos importantes como Mundial de Clubes da FIFA, Champions League e Copa Rei para voltar para a América do Sul com sua filha e sogra.
De forma alguma abrir mão do contrato bilionário com o maior clube do planeta o prejudicou, Enzo possui a própria marca e próprio negócio, ele nunca passaria por dificuldades financeiras mesmo que desistisse da carreira, ele sabe como gerir empresas, foi ensinado a comandar grandes corporações pelos pais ainda na infância, pois seus pais são donos do maior polo de telecomunicações do Uruguai.
Ao contrário de muitos jogadores de futebol, Enzo nasceu em berço de ouro e escolheu a profissão de futebolista por puro amor ao esporte, o jogador nunca passou dificuldades financeiras e sempre foi atrás das suas oportunidades sem precisar se submeter a situações precárias como muitos garotos, ele chegou a jogar no Brasil aos 18 anos, mais especificamente no Cruzeiro, foi onde acabou conhecendo Carol e se apaixonando perdidamente.
Carol era uma mulher negra retinta e os pais de Enzo nunca aceitaram bem o casamento dos dois ou o nascimento da neta e para proteger as duas, ele não hesitou em se afastar dos pais, tudo estava perfeito até o dia em que houve uma tempestade fora do normal na cidade de Madri e ele estava dirigindo para casa, como a pista estava escorregadia, um outro carro conduzido por um jovem alcoolizado bateu no veículo dele ocasionando o acidente que tirou a vida da esposa.
Mesmo usando a raiva de perder a esposa como motivação para entrar em campo e dá o seu melhor, o mesmo estava em luto, pois não estava aguentando mais ficar na cidade que o amor de sua vida faleceu, ele acabou voltando para o Brasil.
Enzo decidiu no dia do funeral da esposa que jamais iria se apaixonar por outra mulher novamente, nem mesmo se casar, ele morreria sendo um pai solo e que não teria nenhuma mulher mais em sua vida, ele detestava que falassem para ele seguir em frente.
Atualmente ele mora em São Paulo, sempre teve estabilidade financeira porque além do futebol investiu em outras áreas, como a de modelo, ele é uma febre entre as mulheres e homens, possui milhões de seguidores nas redes sociais.
Enzo é um dos nomes do futebol que mesmo com pouco tempo de carreira construiu uma fortuna bilionária graças a visão para os negócios.
— Sospecharía del intento de tus padres de acercarse a ti y a Luna. — Giorgian De Arrascaeta, um dos melhores amigos de Enzo comenta pensativo.
Os dois eram da mesma categoria de base no Uruguai e até jogaram um tempo juntos no Cruzeiro antes de Enzo ser vendido para o Real Madrid. Eles sempre conversam por videoconferência, principalmente agora que um está em Minas Gerais e o outro em São Paulo.
— Sé que no lo haré, nunca olvidaré las cosas horribles que le dijeron a Carol el día que la presenté como mi novia. — Enzo murmurou preocupado.
— Pero estuvo bien que vinieras a Brasil, las personas que se preocupan podrían ayudarte más fácilmente, Luna necesita crecer rodeada de todos, mi única preocupación es su padre.
— Lo sé, este intento de acercarlos también me preocupa, algo están tramando y son poderosos, Gio. — engoliu em seco.
— Son poderosos en Uruguay, aquí en Brasil las cosas son muy diferentes. — relembrou tentando tranquilizar o amigo. — Pero ya te estás Tratando de encontrar a alguien con quien sali por ahí?
— No y no lo haré. — disse sisudo.
— Sé que es difícil, pero tener al menos una aventura sin condiciones no te matará y salir con alguien sería bueno para ti en lo que respecta a Luna, ella necesita una figura materna.
— Luna no necesita una figura materna, ya tiene a su abuela.
A lógica de Arrascaeta fazia sentido, mas Enzo era cabeça dura, isso sem contar que mesmo sabendo que sua sogra estava doente devido a um câncer de mama, ele não cedia nem mesmo a ideia de contratar uma babá para cuidar de Luna, ele tinha medo que alguém pudesse machucar.
— La señora Marilene no se encuentra bien, cuidar a Luna la mayor parte del tiempo debe ser agotador, incluso si no vas a tener una cita, busca a alguien en quien confíes.
— ¿Y cómo haría eso?
— Debe haber una mujer en el edificio donde trabajas que conozca a una niñera.
— No confío en nadie para que cuide a mi abejita, no es como si confiara en alguien para que se quede a dormir en mi casa con mi hija mientras estoy fuera por trabajo.
Enzo largou o futebol para cuidar da sogra doente, mas ele sempre precisa viajar por causa dos eventos ou das empresas.
— Tu necesidad no te da opciones. — o moreno deu de ombros. — Piense conmigo, la Sra. Marilene se desmaya durante la noche debido a los medicamentos fuertes, alguien necesita vigilar a Luna al menos en las primeras horas de la mañana.
— ¿Y a quién contrataría para que hiciera esto por mí?
— Ya dije esta parte, lamentablemente eso depende de ti, lo que sea, haz un período de prueba con alguien, estás en São Paulo, la gente dice que es fácil encontrar gente dispuesta a trabajar allí. — o homem riu concordando com o amigo, minutos depois eles desligaram a ligação.
— Papá, faz pipoca doce pra mim. — Luna apareceu na sala e pulou direto no colo do homem.
Enzo falava um "portunhol" quando não estava conversando com seus amigos do Uruguai, mas no normal ele precisa sempre falar em português, já que todos à sua volta só falam a língua oficial brasileira.
— A senhorita precisa ir dormir, não é hora de pipoca não, abejita. — ele sorriu acariciando o rosto da pequena.
Enzo ama os traços da filha, ela é bem parecida com a mãe,a única diferença é o tom de pele de Luna que é mais claro, mas os cabelos crespos cacheados castanho claro, olhos castanhos escuros, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, ele acha a filha uma boneca de porcelana e é um pai coruja.
— Mas eu queria tanto.
— Luna, a vovó já tinha colocado você na cama para dormir. — Marilene, a sogra de Enzo, apareceu na sala atrás da neta. — Eu achei que a senhorita estivesse dormindo.
— Minha barriguinha tá querendo "mimida", abuela. — a pequena fez uma careta manhosa. — Queria pipoca doce.
— Isso mesmo, queria, agora não quer mais e você já escovou os dentinhos. — ele abraçou a pequena três anos de idade.
— Eu posso escovar de novo. — argumentou.
— Está tarde para você ficar acordada e comendo besteira, minha princesa.
— Olha, amanhã o papai faz pipoca e assiste A Princesa e o Sapo com você quando voltar do hospital com a vovó, está bem? — a pequena assentiu se empolgando.
Ela deu um beijo no rosto do pai, saiu da sala e voltou para o quarto, a sogra de Enzo sentou-se no sofá e o analisou rapidamente.
— Temos que conversar.
— Se for sobre a enfermeira, eu não abro mão, você vai ter alguém cuidando de você o tempo inteiro e eu matriculei a Luna no ballet, minha filha ficará bem e com a mente ocupada. — ele garantiu, suspirando pesadamente.
— Não é sobre a Luna, confio em você inteiramente, você é um bom pai, quero tratar sobre alguém para poder me ajudar aqui em casa com Luninha e sobre você começar a ver uma forma de seguir em frente…
— Eu estou seguindo em frente, não preciso de ninguém.
Enzo suspirou pesadamente, era um assunto que não poderia fugir, apesar de contratar uma cozinheira e uma faxineira, ainda tinha alguém para poder ajudar com Luna, mas esse assunto era delicado.
Sua sogra estava fazendo tratamento contra o câncer, prestes a fazer uma cirurgia na mama, não consegue fazer muitas atividades domésticas, tendo dificuldade até de fazer coisas básicas, ela precisa de alguém para cuidar da neta.
— Veja com suas amigas do prédio se tem alguém para indicar. Eu pago o que for preciso.
— Tem uma menina chamada Bianca, Isabel a indicou, ela faz faxina na casa desde os 16 anos, é muito dedicada e se dá bem com crianças, posso pedir para ela vir aqui amanhã conversar com você?
Marilene já tinha combinado tudo com Bianca anteriormente, ela viu muito de sua filha e dela mesmo na garota, adorou saber que ela também é baiana, mas precisava convencer Enzo a concordar com a ideia. Bianca foi aprovada na faculdade há poucos dias, mas está procurando um emprego para poder ter estabilidade e alugar um local para morar sozinha durante o curso.
Pelo que ela percebeu ao conversar com a garota, ela é muito doce, mas tem personalidade forte e sempre está disposta a aprender.
— Está bem, pode falar para ela vir aqui. — cedeu suspirando pesadamente.
— É só até eu vencer essa doença maldita, só quero que minha neta seja protegida e cuidada.
— Eu sei, Mari. Eu sei.
Enzo saiu e foi para o quarto da filha, Luna estava sentada na cama brincando com seu ursinho favorito.
— Achei que a abuela tinha sido clara sobre você ir dormir. — ele se aproximou da pequena e deitou na caminha da mesma.
— O Fulipeco queria brincar comigo. — contou se referindo ao amigo imaginário.
Luna começou ir para escola tem apenas uma semana e não tem amigos ainda, para suprir essa solidão, a menina criou esse amigo imaginário.
— Diga a ele que você precisa dormir para ir para escolinha amanhã.
— Está bem. Boa noite, Fuli. Boa noite, Papá.
Ela deitou a cabeça no peitoral do mais e o abraçou apertado, Luna não sabe o que é amor materno desde os 9 meses quando a mãe morreu. Além disso, o próprio Enzo reconhecia que ele entendia muito pouco sobre as experiências da filha sendo uma menina negra.
Na zona norte da capital, em uma realidade totalmente diferente das casas luxuosas de Moema, Bianca, a jovem indicada ao emprego na casa estava chegando em casa após um dia de trabalho fazendo faxina em apartamentos de luxo, já sabendo o que enfrentaria ao chegar na residência suspirou pesadamente e se forçou a pensar que logo as coisas melhorariam para ela, pois logo ela sairia daquela casa para morar na própria casa.
— Isso lá são horas de chegar em casa? — Carlos, esposo da tia de Bianca, perguntou mais uma vez implicando com a garota.
— Eu estava trabalhando, a casa da dona Isabel é longe. — respondeu revirando os olhos internamente e tentando manter o tom cordial para não apanhar dele ou da tia.
— E isso é motivo para chegar às nove horas da noite? — Juliane, prima de Bianca, lhe indagou querendo levianamente que a prima apanhasse dos pais.
— É um apartamento na região do Ibirapuera, hoje o trânsito estava um caos por causa daquele acidente na marginal Tietê, por isso cheguei agora. — explicou, olhando para os próprios pés e rezando para que isso não fosse motivo de implicância e posteriormente uma surra.
— Nossa, nem precisava falar desse jeito ignorante com ela. —  Juliano, primo de Bianca, comentou tentando fazer com que a garota entrasse em problemas.
— Se você falar assim com minha novamente quebro sua cara, Bianca. — Janaína, tia dela, ameaçou.
— Desculpa. — pediu já acostumada com o tratamento injusto e hostil.
Janaína apenas brigou pela guarda de Bianca porque tinha interesse na pensão que a previdência social daria para ela devido a morte da mãe, mas ela nunca gostou da sobrinha, a mesma tem ciúmes, especialmente porque o marido não a procura mais porque encontrou o alvo perfeito para os seus abusos, na cabeça doente e retrógrada da mulher, Bianca tem seu corpo violentado porque quer, ela nem mesmo ver a situação como estupro.
A vida de Bianca se enquadra perfeitamente no que o mundo conhece como violência doméstica e abuso sexual de vulnerável, desde a morte de sua mãe quando a garota tinha 10 anos de idade, ela passou a ser "cuidada" pela tia, irmã de sua mãe, já que seu padrasto a quem a mesma via como um pai não pode ficar com a guarda dela, o mesmo só conseguiu a guarda dos dois irmãos dela que são filhos biológicos dele.
O marido de sua tia é um homem extremamente violento, sua tia mesmo é uma vítima dos abusos constantes dele, embora ele seja o típico retrato do cidadão de bem, que trabalha, vai a igreja e é o chefe de família, em casa ele é um monstro horrível. Bianca é tratada pior que um animal dentro de casa e serve de saco de pancadas de todos dentro da residência, ela não tem vida desde os 11 anos, nunca pôde experimentar nada que uma adolescente poderia viver.
O máximo que Bianca sabe sobre festas e danças se dá porque ela ia catar latinha para vender e conseguir alguns trocados em bailes funks, festas da terceira idade  com samba e algumas festas com tema envolvendo baile charme e forró, ela via os movimentos e imitava de longe até se aperfeiçoar, mas nunca pôde dançar.
Até os namoradinhos eram proibidos para ela, mas isso nunca a impediu, mas depois de ter sido ameaçada de morte pelo tio misógino por namorar escondido um rapaz da escola,  ela nunca mais ficou com ninguém ou se permitiu se apaixonar.
— Tia, a senhora assinou as declarações pra enviar na faculdade? — Bianca questionou esperançosa.
— É para quando?
— O último dia de prazo é sexta-feira agora.
A semana estava apenas começando, mas a burocracia de documentação da Pontifícia Universidade Católica para o programa do governo federal ProUni era complicada e a única coisa que faltava para a garota que acabou de fazer 18 anos eram as declarações assinadas pela tia.
— Não sei porque esse negócio de faculdade, você não vai conseguir ser aprovada mesmo. — Carlos murmurou con segundas intenções, ele não queria isso para que Bianca não mudasse de vida e ficasse sempre sendo abusada por ele.— Você deveria era pensar em trabalhar ao invés de estudar.
— Pensar em trabalhar para ser igual o senhor? — perguntou não aguentando.
Às vezes, Bianca respondia não por malcriação, mas por raiva de ser colocada para baixo o tempo inteiro.
— O que você falou, sua rampeira? — o homem levantou e foi na direção dela. — Você me respeite e procure seu lugar! — ele deu um tapa em seu rosto, isso fez a garota cair no chão com o lábio cortado. — Culpa sua que essa mal agradecida é respondona assim. 
A tia, vendo uma oportunidade de descontar sua raiva do dia, foi até o quartinho no quintal que a jovem dormia, pegou os documentos que faltavam levar para universidade e rasgou, após isso voltou com uma bainha de facão e avançou contra a sobrinha.
A pobre garota só pôde gritar pedindo socorro enquanto ninguém ousava interferir, seja dentro de casa, seja fora de casa, nenhum vizinho interferia, embora discordasse do que faziam com a garota.
— Só porque você foi malcriada, não vou assinar porra nenhuma, sua mal agradecida. — a mulher disse parando de bater na menina finalmente. — E vai lavar a louça logo antes que eu meta a porrada em você novamente, sua preguiçosa.
A garota levantou com dificuldade e assentiu, ela sabia que após todos dormirem, seria pior, pois ela acordaria no meio da noite com o tio fazendo o que não deveria em seu corpo.
No meio desse caos, Bianca se lembrou que Edilene, a mulher que era empregada doméstica há décadas em um condomínio de luxo no bairro de Moema e que era um anjo na vida da garota, uma viúva que batalhou muito para criar filhos e netos que hoje estão todos formados na universidade e com bom emprego, a mulher trabalhava com Isabel que gostava muito de Bianca também.
Bianca fazia companhia de segunda-feira a sexta-feira desde que tinha 15 anos para a patroa de Edilene e ajudava a mulher a limpar a casa e fazer comida, Edilene disse que se a tia não desse as declarações, ela mesma faria isso pela garota e deixaria a mesma morar na casa dela uns tempos até ela conseguir um cantinho.
Isabel era uma mulher de 75 anos que vivia com o neto em um apartamento, ela foi ajudada casualmente por Bianca quando a mesma passou mal na rua, logo ela quis recompensar a garota que explicou que seus tios queriam que ela arranjasse um trabalho, então ela fez a proposta da mesma fazer companhia e ajudar a empregada da casa que já é uma de idade também a limpar o apartamento.
Dona Isabel e dona Edeline, a empregada da casa, logo gostaram de Bianca e viram futuro da menina, então Isabel começou a presentear a garota com livros e ao ver que a menina realmente estava lendo e se interessando pelas histórias, passou a lhe ensinar etiqueta, postura, línguas estrangeiras como inglês, francês e espanhol, a entender sobre cultura erudita e moda.
Enquanto Edilene ajudava a garota a ter o que comer, a conseguir as coisas no mundo quando ela se visse totalmente sozinha, Edilene era única que tinha uma mínima noção de como a vida da menina era complicada e sempre a ajudava como podia para fugir da família abusiva, ela chegou até a denunciar, mas como Carlos tinha contatos por causa de membros da igreja que ele frequenta, nada foi feito.
Nos dias seguintes, Enzo continuou pensando sobre os conselhos de Giorgian, especialmente no dia em que foi conversar com o advogado sobre a liminar que obriga o plano de saúde a cobrir a cirurgia e todo tratamento de câncer da sogra.
— O que eu quero unicamente é que minha sogra faça o tratamento, não existe justiça nesse país? — Enzo esbravejou para o advogado.
— Eles não podem negar, o código de defesa do consumidor proíbe, mas para ser mais incisivo, vou entrar com uma liminar. — o advogado explicou.
— E por que isso não foi feito antes? — Enzo murmurou impaciente. — Cada dia é precioso para saúde da minha sogra.
— Já foi feito. — o mais velho disse calmo. — Mas o juiz não decidiu ainda, infelizmente não controlamos os juízes.
Enzo acabou tendo uma ideia, um de seus amigos aqui no Brasil era desembargador, como um homem criado para ser poderoso, ele sabia que sempre é preciso ser amigo de juízes e desembargadores, ele irá entrar em contato com esse amigo.
Depois da reunião com o advogado, Enzo ligou para esse amigo, que disse que iria conversar com o juiz do caso para agilizar o processo. Ele poderia jantar com o homem, mas preferiu usar o horário de almoço para poder evitar conversar com a babá que seria contratada.
Enquanto isso, Bianca comemorava com Edilene e Isabel a sua aprovação na faculdade, ela era a primeira de sua família a conseguir ingressar no ensino superior, o curso escolhido era Direito, desde criança todos a achavam bem incisiva quando o assunto eram injustiças.
— Eu sabia que você iria conseguir, Bibi. — Edilene abraçou a garota de lado.
— Eu não conseguiria se a senhora não me ajudasse e se a dona Isabel não me desse os livros para estudar para o Enem. — a garota sorriu.
— O esforço não foi nosso, foi todo seu, o mérito da conquista é todo seu, Bi. — Isabel murmurou orgulhosa.
— Mas assim não é porque você conseguiu passar na faculdade que é para nos abandonar, viu, mocinha?
— Oh, dona Edilene, eu nunca vou abandonar vocês, sempre serei extremamente grata e vou vim aqui todos os dias pra te ajudar e fazer companhia para dona Isabel antes de ir para faculdade, quando eu me formar eu quero as duas indo pegar o diploma comigo e quando eu me tornar uma advogada quero mostrar a carteirinha da ordem primeiro para as duas. — a garota murmurou sincera.
— Me deixa tão feliz sabendo que você não vai esquecer de nós, minha filha. — Isabel a abraçou apertado.
— Bem, o que eu perdi? — João Victor, o neto de Isabel chegou em casa depois de passar dias fora de casa indo para festas da atlética da faculdade.
Ele também é um estudante de direito, mas ele já está no terceiro semestre e tem 19 anos, ele está segurando o notebook formatado que será doado a Bianca para que ela possa estudar, desde os 16 anos ele nutre uma paixão secreta por Bianca, mas nunca se aproximou da garota e a mesma nunca o olhou com outros olhos, na verdade, ela nunca teve interesse em ninguém.
— Oi, meu neto. — Isabel disse, se afastando o abraço. — Trouxe o que eu te pedi?
— Trouxe sim. — falou, entregando a caixa com o eletrônico para a mais velha. — Saiu a lista dos calouros das turmas de direito, você passou?
— Sim, meu primeiro dia na faculdade será amanhã.
— Estamos comemorando isso, Bibi passou e vai para a faculdade. — Edilene respondeu orgulhosa.
— Eu sabia que você iria conseguir, sua cara de CDF nunca me enganou. — o garoto disse sincero. — Parabéns, Bi.
A garota estranhou seu comportamento, ele nunca a chamou pelo apelido, mas apenas agradeceu as congratulações.
— Você já tem um vade?
— Ah, ainda não, eu vi que está bem caro, vou juntar dinheiro até conseguir comprar. — respondeu suspirando pesadamente.
— Eu tenho dois um desse ano, posso te dar um, eu nem uso um deles.
— Sério? — o garoto assentiu. — Obrigada mesmo, seu João. Que Deus te abençoe grandemente.
Edilene percebeu mais uma vez que o olhar de João era diferente, um olhar apaixonado e Isabel notou também, a avó do rapaz não aprovava, pois sabia que João não era homem de namorar e iria machucar Bianca.
— Ah, eu tenho um presente para você. — Isabel entregou o caixa com o notebook para Bianca.
Bianca pegou a caixa e abriu vendo o notebook, os olhos da garota brilharam, ela estava querendo comprar um notebook para ajudar nos estudos, mas nunca conseguiu porque o dinheiro que ganha vai todo para a família.
Ela abraçou a mais velha apertado e sorriu.
— Muito obrigada! — ela exclamou. — Eu nem sei como agradecer, Deus te abençoe, dona Isabel. — agradeceu sincera.
— Não é novo, mas por enquanto vai te ajudar. — ela concordou.
— Você tem carona para faculdade hoje? — João perguntou, tentando se aproximar.
— Eu vou de ônibus e metrô.
— Eu te levo de carro.
— Não precisa se preocupar, seu João.
— Eu insisto. — ele sorriu. — Pode ir descendo, eu te vejo na entrada do prédio, vou só trocar de roupa. — ela assentiu.
— Eu tenho que ir, mas amanhã estou de volta para contar tudo. — disse abraçando as duas. — Muito obrigada por serem uns anjos na minha vida.
Ela organizou o que ganhou na mochila e saiu do apartamento, ela pegou o elevador e foi para o térreo, mas acabou sentindo falta do celular e das chaves de casa, então foi procurando na mochila e nem se atentou direito ao caminho.
Nesse momento Enzo estava trocando mensagens com o advogado e também não prestou atenção no caminho enquanto estava caminhando para o elevador.
A desatenção dos dois fez ambos se chocarem, o impacto fez com que Bianca quase caísse no chão, mas Enzo a segurou com firmeza.
Enzo sentiu como se uma corrente elétrica passasse pelo seu corpo, uma energia surreal estava em suas articulações, ele encarou a mulher a sua frente e sentiu seu coração acelerando freneticamente, uma sensação que ele não tinha desde a morte de sua esposa.
Bianca teve uma sensação diferente, medo e dor. Como ele segurou seu braço machucado pela surra que ganhou de seus tios, isso fez a mesma soltar um gemido de dor e o medo da jovem estava atrelado ao fato de que ela tinha medo de toque físico vindo de homens.
— ¿Estás bien? — perguntou preocupado quebrando o silêncio. — ¿Se lesionó? — ele percebeu a inquietude da garota com o seu toque e notou um certo medo.
— Yo estoy bien… — Bia respondeu, soltando o ar dos pulmões que ela nem havia percebido que estava prendendo. — Lo siento, estaba distraída buscando algo en mi bolso. — ela explicou, voltando a procurar o celular e a chave, finalmente achando no meio das nécessaires.
— Yo también estuve desatento, no te preocupes.. — o homem sorriu gentil.— ¿Habla español? — Enzo indagou empolgado.
— Sí, quiero decir, mato mi lengua más de lo que hablo. — ele riu da resposta descontraída dela.
— Se sentir mais confortável, pode falar em português comigo, é que eu fiquei tão preocupado pelo susto que acabei falando espanhol no automático. — explicou, fazendo Bia sorrir timidamente, olhando para os pés. — Eu me chamo Enzo. — Bianca o encarou novamente.
— Eu me chamo Bianca.
— Espera, eu iria fazer uma entrevista de emprego com você hoje. — ele sorriu empolgado, de repente ele quis muito está próximo a ela e ir conversar.
Aquele sorriso fez a garota sentir uma corrente elétrica pelo corpo, dessa vez não tinha medo e sim conforto.
— A dona Marilene falou que o senhor teve um imprevisto hoje e não poderia me entrevistar, aí eu já ia embora.
— Você está disponível agora?
— Não exatamente, eu vou precisar ir para minha faculdade resolver algumas burocracias.
Enzo queria misteriosamente ficar perto da garota, como se seu corpo fosse metal e ela o ímã, algo dentro dele implorava para que ele a protegesse de alguma forma.
— Se você não ver problema, eu posso te levar na faculdade e nós vamos conversando no caminho.
Bianca ponderou muito, ela estava com medo de ficar num carro sozinha com um homem desconhecido, mas infelizmente ela precisava passar nessa entrevista com esse homem desconhecido para poder finalmente sair da casa dos tios.
— Tudo bem…se isso não for atrapalhar o senhor.
— Bi, eu estou te esperando um tempão. — João se aproximou e abraçou a garota de lado marcando território. — O CAA só fica aberto até às 19:30, está trânsito e você vai acabar se atrasando. — o garoto acariciou o rosto de Bianca propositalmente, ela se sentiu desconfortável e o afastou.
João percebeu o olhar de interesse e encantamento vindo de Enzo e o mais velho ficou incomodado com a atitude de João.
"Que desgraçado de sorte, ele namora com ela. " Pensou o homem, encarando fixamente o outro. Enzo não entendia esse sentimento parecido com ciúmes, muito menos a inveja que sentiu ao deduzir isso, ele não poderia sentir isso por ninguém, ele havia prometido a Carol.
— Seu namorado?
— Não. — Bianca respondeu prontamente.
Enzo ficou mais aliviado em escutar isso, enquanto João não gostou muito.
— Seu João, eu vou fazer a entrevista com o seu Enzo, vejo o senhor depois, combinado?
Enzo sorriu inconscientemente ao notar que a relação dos dois era puramente profissional.
— Se você for fazer a entrevista não vai conseguir fazer a carteirinha pra entrar na faculdade e vai perder o primeiro dia de aula amanhã.
— Eu vou levá-la, não se preocupe, Seu João. — Enzo murmurou com um leve tom de deboche.
Internamente ele não entendia porque estava se comportando de uma forma tão infantil por alguém que acabou de conhecer.
João olhou para Bianca pedindo a confirmação e ela assentiu.
— Você vai ficar bem? — ela assentiu. — Te vejo amanhã no campus então. — deu um beijo em sua bochecha. — Cuidado no caminho, Bibi. — ele saiu.
Enzo sentiu uma raiva tão grande vendo a cena, ele realmente não estava entendendo como uma desconhecida estava fazendo ele ter comportamentos de um homem atraído ou apaixonado por alguém e o pior, ele não entendia o fato de ter inveja de um homem que estava tocando uma mulher que ele está encontrando a primeira vez na vida dele.
Algo que ele não entendia de forma alguma era como ele estava sentindo isso por outra mulher após prometer a si mesmo que nunca mais se sentiria atraído, apaixonado ou encantado como nenhuma outra mulher que não fosse sua falecida esposa.
Bianca, por outro lado, estava se sentindo mal, pois a pequena disputa de ego entre Enzo e João fez com que ela se sentisse como se fosse um objeto prestes a ser leiloado, ela não gostou do comportamento dos dois e via um perigo muito grande no futuro chefe claramente tendo interesse nela.
Enzo não tinha maldade dentro de si, ele não via Bianca com desejo sexual embora achasse a jovem muito bonita, ele sentiu mais um sentimento de proteção, cuidado e amor, ele estava com desejo de viver algo romântico e nada sexual com ela, era um desejo subconsciente, mas que a garota de sorriso acolhedor lhe despertou.
Bianca havia sido a razão pela qual ele sabia que claramente não iria conseguir cumprir a promessa que fez a esposa, isso fazia ele se sentir culpado e um ser humano horrível.
A jovem passou a ter medo de que o homem propusesse algo sexual em troca da oportunidade de trabalho, isso fez a mesma ter se arrependido de ter aceitado fazer a entrevista com ele, mas na situação em que estava, ela não tinha muito escolha, era isso ou aguentar mais tempo dentro de um lar tóxico e abusivo.
Ambos estavam em conflito, mas por motivos diferentes.
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wickedlyrefined · 8 days ago
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P.O.V Part I - The Lovers
The playful conversation starts | Counter all your quick remarks | Like passing notes in secrecy | And it was enchanting to meet you | All I can say is, I was enchanted to meet you | This night is sparkling, don't you let it go | I'm wonderstruck, blushing all the way home | I'll spend forever wondering if you knew | I was enchanted to meet you
Verônica já possuía seus dezesseis anos e como toda dama de sua idade já havia sido introduzida a sociedade, ainda que ao contrário delas, já não possuía mais a mãe para lhe guiar em momento crucial. Contudo, tinha em mente todos os ensinamentos dela, sobre como deveria buscar por um marido estável e respeitoso, alguém com classe e que pudesse lhe fornecer estabilidade financeira, mesmo que não fosse possuidor de um título. Mas por mais que compreendesse e pretendesse seguir os conselhos de sua finada mãe, na maioria dos dias como qualquer outra jovem, tudo que ela almejava era ser arrebatada por uma paixão inconcebível, encontrar alguém com quem gostaria de passar o resto de seus dias, não por estabilidade, mas por que é tudo que seu coração mais deseja. E poderia parecer um desejo bobo, mas se em outros reinos haviam pessoas encontrando seu amor verdadeiro e vivendo lindas histórias, por que ela deixaria de sonhar com a possibilidade? Em seu coração ainda havia esperança de viver um grande amor, ou ainda melhor o tão sonhado amor verdadeiro! Estava ciente que não era nenhuma princesa, apenas uma jovem de família muito rica e prima distante de um barão, mas não custava nada sonhar. 
Quando o segundo baile da estação chegou, a Sinclair se via nervosa, já que boa parte de suas amigas já estavam casando ou sendo cortejadas, enquanto ela parecia simplesmente passar despercebida por entre os salões de baile. Não sabia dizer se isso se dava pela timidez ou pela forma que toda sua classe parecia se esvair quando ficava nervosa, certamente o Sr.Baudelaire não pareceu nada contente quando em meio ao nervosismo ela acabou por derramar uma taça inteira de ponche em cima dele. E por mais que tivesse pedido desculpas, bem, muitas pessoas haviam visto e isso certamente havia afetado um pouco sua imagem. Talvez no final fosse como a mãe tanto lhe alertou, até mesmo o erro mais trivial poderia lhe custar caro no fim de tudo. 
Não havia comparecido ao primeiro baile por estar um pouco doente e indisposta, mas sua melhor amiga, Prudence lhe revelou que uma moça desconhecida havia roubado a atenção de todos com sua beleza estonteante e que achava que enquanto essa dama misteriosa ficasse por ali, não haveria chances para qualquer uma delas já que todos os cavalheiros pareciam enamorados por sua beleza angelical. Verônica achou que fosse um exagero da melhor amiga, ainda que no fundo a deixasse temerosa de que a presença alheia fosse apenas servir para a enterrar ainda mais no esquecimento social. No entanto, quando chegou no baile não havia sinal dessa tal moça misteriosa, ainda que fosse visível que todos pareciam manter os olhos atentos em busca da jovem. Depois de mais de meia hora falhando em conseguir uma conversa agradável com algum cavalheiro decente ou ser chamada para dançar, optou por ir ao jardim em busca de um pouco de ar fresco. 
E foi no meio do labirinto do jardim que ela se deparou com quem presumiu ser a moça misteriosa, a surpresa era nítida nos olhos da Sinclair e por alguns segundos sentiu o coração bater mais forte em certo nervosismo. Diante de seus olhos azuis se encontrava a mulher mais bela que ela já havia visto, a forma em que os poucos cachos loiro soltos do penteado elaborado pareciam harmonizar com a face angelical, mesmo a luz do luar os olhos azuis da loira pareciam reluzir como o céu azul e límpido. Não conseguiu evitar de ficar a encarando por alguns segundos em admiração, até perceber que havia pisado no vestido prateado dela e prontamente sair de cima com o rosto inteiramente vermelho pela vergonha. 
—Céus! Perdão! Eu nem havia percebido… Eu… — O coração apenas pareceu se acalmar quando a loira pareceu rir, ainda que isso não diminuísse o constrangimento da Sinclair. 
—Está tudo bem… Eu vi a forma que você saiu do baile, estava muito complicado lá dentro? — Perguntou a desconhecida de maneira gentil, não parecendo se importar tanto assim com o vestido claro que agora carregava a marca de um pé. Talvez por ver a preocupação de Verônica, ela seguiu falando com um sorriso gentil no rosto. —Não precisa se preocupar com o vestido, foi minha tia que insistiu que eu usasse essa noite, mas sendo bem sincera acho que nem gostaria de estar aqui… Ah, esqueci de me apresentar, eu sou… — Ela fez uma pausa parecendo pensar por alguns segundos, antes de continuar. —Sophie, apenas Sophie. 
—É um prazer, Sophie, me chamo Verônica… Verônica Delilah Sinclair. — Fez uma breve reverência educada, já que não fazia ideia da família alheia, lembrava de sua mãe sempre lhe alertando para ser educada. —Realmente peço desculpas pelo vestido, não foi minha intenção, mas como você mesma colocou… Não estava exatamente fácil lá dentro, por mais que eu adore bailes assim. Mas não me lembro de ter lhe visto lá dentro, posso lhe perguntar o motivo?
—Você tem um nome bonito, gostei. — Respondeu primeiramente com simplicidade, o sorriso gentil nunca saindo do rosto da loira, ainda que agora começasse a andar e fizesse um gesto para que a Sinclair lhe acompanhasse pelo labirinto. —Eu costumava sonhar com esses bailes, sabe? Como eles seriam majestosos e eu poderia dançar a noite toda… Como poderia encontrar um amor para a vida toda. Então, quando minha tia ofereceu a oportunidade de que eu passasse a temporada aqui, não pensei duas vezes antes de convencer meu pai a me deixar vir. — Ela fez uma breve pausa, suspirando como se estivesse cansada. — Mas agora que estou aqui tudo parece tão diferente do que eu imaginei, claro, tudo é lindo, mas… Todas as outras jovens parecem terem me detestado desde o momento que pisei no salão e os cavalheiros… Bem, vários deles vieram falar comigo, mas nenhum parecia se interessar verdadeiramente por mim, era como se apenas meu exterior importasse, você entende?
—Eu sinto muito em relação às garotas… Mas acredito que elas não fazem por qualquer maldade e tão pouco lhe detestem verdadeiramente, apenas estão receosas de que sua presença signifique mais uma temporada sem casamento para elas. — Tentou explicar perante ao que já havia ouvido, ainda que soubesse que haviam damas que eram muito mais cruéis em seus comentários invejosos, mas a Sinclair gostava de pensar que isso poderia mudar se dessem uma chance a Sophie. —Quanto a parte de ter vários cavalheiros interessados e ansiosos para uma dança, bem, não acho que eu possa compreender essa parte muito bem. A maioria parece me evitar desde a última temporada, por isso acabei vindo para fora… Mas lamento que se sinta dessa forma, Sophie, você é de fato muito bonita para se passar despercebida, mas talvez se continuar tentando vai encontrar alguém que queria lhe conhecer de verdade… Eu quero. — A última parte sendo dita sem qualquer pensamento prévio, levando Verônica a uma pequena risada nervosa e desviar os olhos para algumas flores pelo caminho do labirinto. — Ser sua amiga, eu quero ser sua amiga. Não são muitas pessoas que ficariam tranquilas ao ter o vestido pisado, sabia? Isso já me diz que você está longe de ser fútil ou do tipo que tem personalidade desagradável. 
—Bom, espero fazer com que as outras vejam que não pretendo roubar a atenção de ninguém… E não consigo acreditar que estejam lhe evitando, não quando é tão bonita e parece tão gentil. — A fala da loira era coberta por descrença genuína, os elogios trazendo um pequeno sorriso ao rosto da morena. —Acredito que você apenas precisa confiar mais em si mesma! Isso certamente fará a diferença. — Sophie parou de maneira súbita, estendendo o mindinho para ela. —Se quer ser minha amiga, então teremos de fazer um juramento sob a luz do luar. Um juramento de sermos amigas para sempre! E se algumas de nós o partir sofrerá uma terrível maldição, nunca mais conseguindo ter qualquer pessoa ao seu lado até o fim de seus dias! — O tom de voz da loira era exageradamente dramático, mas ela carregava um sorriso brincalhão agora. Um senso de humor peculiar, foi o que Verônica pensou antes de entrelaçar o mindinho com o dela sem qualquer preocupação. A loira parecia bela e boa demais para ser uma bruxa de qualquer tipo, era apenas uma brincadeira boba entre duas jovens. 
—Amigas para sempre, então! Mas agora saiba que você nunca mais se verá livre de mim! 
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Pelo resto da temporada a amizade entre Verônica e Sophie cresceu, de forma tão rápida que até mesmo causava certa inveja em Prudence, a antiga melhor amiga de Verônica. Sua nova amiga lhe ajudava a aumentar sua autoestima e confiança, fazendo até mesmo com que ela fosse realmente chamada para dançar vez ou outra nos bailes, ainda que em partes a morena considerava que isso era apenas pelo fato dos cavalheiros buscarem agradar Sophie. Contudo, nada disso parecia realmente importar para a Sinclair, se antes estava preocupada em casar e encontrar o homem de seus sonhos, agora tudo que antecipava era a companhia da melhor amiga nos bailes e qualquer outro momento, sendo Sophie a primeira pessoa que seus olhos buscavam sempre entrava em qualquer evento. E em partes, sentia, ou melhor, gostava de acreditar que era da mesma forma para a loira. Já havia virado algo combinado entre as duas, que depois de algum tempo no baile, achariam uma forma de sair para fora e ficarem apenas as duas juntas, se divertindo enquanto falavam mal dos homens com quem haviam dançado previamente. 
Era costumeiro que Verônica saísse primeiro já que era mais facilmente ignorada pela multidão, os cabelos escuros se mesclavam com facilidade entre a maioria ali. Então, enquanto Sophie dançava com um homem qualquer, ela saiu para fora do salão, mas acabou esbarrando com tudo em um homem que nunca havia visto antes. Prontamente arregalou os olhos e buscou se desculpar pela gafe, uma que ela já não cometia há semanas. 
—Mil perdões, senhor, eu estava terrivelmente distraída! 
—Não se preocupe, o erro também foi meu… Você está bem, Srta…? — Indagou ele conforme os olhos pareciam a analisar, como para se certificar de que estava tudo bem com ela. Verônica sorriu levemente para reafirmar que se encontrava bem, ainda que houvesse certo constrangimento por sua falha. 
—Verônica Delilah Sinclair, é um prazer conhecê-lo e garanto que me encontro em perfeito estado, Sr…? — Indagou da mesma maneira que ele, curiosa para saber quem seria o homem misterioso que o destino havia colocado em seu caminho. 
—Perdoe-me pela indelicadeza, sou Francis Tremaine, o prazer em a conhecer é todo meu, Srta. Sinclair. — Ele garantiu enquanto fazia uma breve reverência e se abaixava para pegar na mão enluvada dela, deixando um beijo nas costas de sua mão de maneira polida. Sentiu certo formigamento nos dedos ao perceber que ele havia segurado sua mão por segundos além do necessário, isso sendo o suficiente para que as bochechas se pigmentassem em tom rosado, um sorriso satisfeito surgindo no rosto do homem. —Posso perguntar o que uma dama como a senhorita se encontra fazendo do lado de fora da festividade? 
—Apenas se me der o direito de perguntar o mesmo ao senhor, Lorde Tremaine. — Ele riu um tanto surpreso pela fala dela, ainda que não parecesse desaprovar sua breve petulância. A Sinclair se encolheu quando lhe veio à memória do por que o sobrenome Tremaine não lhe era estranho, lembrava vagamente de Prudence comentando algo sobre como o barão iria comparecer em alguns eventos em busca de uma esposa. O corpo da jovem automaticamente se tornou mais tenso, como se percebesse isso no mesmo instante, ele pareceu voltar a falar em um tom que buscava tranquilizar:
—Não me incomodo em responder primeiro… É algo simples, sinceramente, não gosto desse tipo de evento em geral. Considero-os demasiadamente longos e sem significado, sem contar no terror de lidar com as mães das debutantes. — A voz era calma e de uma franqueza que a maioria das pessoas naquele ambiente jamais se permitiriam ter, o suficiente para que deixasse Verônica um tanto atordoada. 
—Como pode não gostar dos bailes?! — A pergunta era carregada de uma indignação nada sutil, que pareceu apenas o fazer rir como quem acha graça, mesmo que o rosto da Sinclair estivesse sério e indignado. —Os bailes são a melhor parte da temporada social! Definitivamente melhor que os recitais, devo acrescentar. Tudo é preparado com esmero pelos anfitriões, as músicas selecionadas perfeitas para dançar a noite toda, a oportunidade de passar horas na companhia de amigos e conhecidos em conversas intrigantes e…
—E mesmo com tudo isso, você ainda se encontra aqui do lado de fora, não é, Srta. Sinclair? — A pergunta dele era carregada de uma sutil provocação, tal como o belo sorriso que ele carregava nos lábios. A morena não pode evitar cruzar os braços e o rosto tomar uma expressão de quem desgostava da situação, porque detestava quando usavam de argumentos válidos contra ela. —Por favor, não leve a mal minhas palavras, mas receio que não importa o que diga não irá mudar a minha falta de apreço pelas celebrações e eventos sociais. Consideram-me um homem difícil justamente por isso, prefiro a sala de estar vazia de minha mansão do que um salão cheio de pessoas… Ainda mais quando a companhia de nenhuma delas me será tão verdadeira quanto meus livros.
—Certo, não tomarei como ofensa… Contudo, acredito que sua forma de ver as coisas seja um tanto distorcida e parcial. Se me permite a palavra, Lorde Tremaine, considero que está tremendamente errado! Veja bem, uma boa leitura certamente pode ser proveitosa, eu mesma aprecio a leitura, mas não lhe faz bem a ideia de estar cercado de amigos? — Conteve-se ao pensamento de dizer, que se discordasse talvez fosse por que o homem não os tinha, contudo, sabia que seria demasiadamente rude de sua parte. —Claro, existe certo grau de educação que não nos permite agir com tamanha franqueza a todo momento, mas certamente existe a oportunidade de uma companhia verdadeira se o senhor estiver disposto a buscar por ela. — Concluiu com os ombros agora mais elevados, a postura mais elevada para que passasse a ideia de que sabia do que falava. 
—Aprecio sim a companhia de meus amigos, mas não necessariamente em um ambiente como esse. E compreendo seu ponto de vista, mas se deseja ouvir de meus lábios que está correta e eu inteiramente errado, receio que apenas uma conversa não será suficiente para tal. — O fato que ele não falava qualquer arrogância, mas sim com serenidade parecia apenas servir para a deixar irritada. E de alguma forma, ela poderia dizer que ele parecia perceber que a afetava de alguma forma, o suficiente para que carregasse um sorriso de contentamento no rosto. —E novamente, me diz tudo isso e ainda assim parecia apressada para sair do baile… Devo presumir que lhe faltava uma companhia verdadeira ou que então fugia de uma longa fila de homens que buscavam dançar com a senhorita? — Se estava irritada antes, agora isso se esvaia com a risada que ela deu, vendo a pergunta dele quase como uma piada, o que pareceu deixar o Tremaine confuso. 
—Seu senso de humor certamente não deve passar despercebido, Lorde Tremaine. Creio que mesmo se contasse com a temporada passada, ainda assim eu me encontraria longe de ter uma longa fila de homens interessados em uma dança com minha pessoa. — Explicou com simplicidade, a voz ainda afetada pela risada anterior, mas ao contrário dela, ele não parecia ver tanta graça na situação quanto a morena. No entanto, Verônica já não se incomodava mais com tudo aquilo ou se era a mais desejada ou não como parceira de dança, não quando poderia dançar pelo resto da noite com Sophie… Sophie! Céus, havia quase esquecido, olhou em volta em busca da loira, mas não lhe viu em lugar algum e estava prestes a se despedir do barão e partir em busca da melhor amiga, isso até sentir o suave toque da mão dele contra a dela. 
—Bem, talvez o salão esteja cheio apenas de tolos insinceros então, mas se esse é realmente o caso… Lhe escolho como companhia sincera por essa noite se me conceder o prazer de uma dança, Srta.Sinclair. — Era mais um acordo do que um pedido em si, mas certamente foi algo que a surpreendeu ao ponto dos olhos azuis se arregalassem levemente. Não esperava que depois de tanto tempo fosse ser chamada para uma dança daquela forma, por alguém que não parecia ter qualquer pretensões de se aproximar de Sophie, alguém que ao menos naquele momento parecia apenas ver ela. Quando viu um pequeno sorriso se formar nos lábios do homem, sentiu o coração errar uma batida e um leve rubor pintar as maçãs do rosto. —Eu poderia dizer que estou lhe concedendo essa oportunidade como uma forma para que tente me provar errado em minhas convicções, mas se me permite a honestidade, acredito que seria um completo tolo se deixasse uma jovem tão bela partir sem nem ao menos uma única dança. Então, Verônica, poderia me conceder a honra de dançar comigo?
Sentiu o vermelho se intensificar em suas bochechas e não conseguiu ter qualquer outra reação além de assentir com a cabeça, concordando com o pedido. Tocada pela sinceridade dele, mas também pelo desejo que ele parecia ter de ficar em sua companhia mesmo com uma conversa com interesses tão distintos. Se permitiu ser guiada de volta ao salão, ainda que fosse nítido como ela parecia um tanto perdida, agradeceu mentalmente pelos anos de aulas de dança que lhe permitiram não pisar nos pés dele. E foi naquele momento, enquanto dançavam no meio do salão cheio de pessoas que o coração dela bateu mais forte, os olhos azuis fixos nos olhos castanhos dele. Era como se todo o resto simplesmente desaparecesse ao seu redor, foi ali naquele exato momento que ela soube que era ele, não havia qualquer outra resposta. Mesmo que não o conhecesse ainda, mesmo que não propriamente o amasse, teve certeza de que ele seria o homem certo para ela, o amor verdadeiro com o qual ela havia sonhado desde que era apenas uma garotinha. 
E foi apenas ao fim da dança, quando Francis se despediu e o relógio badalou anunciando a meia noite que Verônica se lembrou da fuga prometida a melhor amiga, mas quando buscou por ela no salão não lhe viu em lugar algum. Então, foi para fora e buscou por Sophie até que os pés começassem a doer pelos saltos, mas não havia qualquer sinal da loira em lugar algum. O que deixou a Sinclair em um misto de êxtase pensando na dança com Francis, mas arrependimento por ter esquecido de Sophie. Contudo, pensou que poderia consertar tudo falando com ela no dia seguinte, mas quando foi a visitar na casa da tia dela, foi avisada que após algum tipo de discussão, Sophie havia partido de volta para casa mais cedo que o previsto. A notícia dilacerou o coração de Verônica, mas ainda assim fez o que pode para tentar a contactar por cartas com a ajuda de um dos criados da tia de Sophie, mas por alguma razão nunca obteve nenhuma resposta de volta. 
O tempo passou de maneira rápida e para a surpresa da Sinclair, Francis se fez mais presente nos eventos sociais, admitindo após um tempo que talvez ela não estivesse tão errada e que aqueles eventos poderiam valer a pena quando se tivesse a companhia da pessoa certa. Pouco a pouco, foram se conhecendo e se aproximando cada vez mais, inevitavelmente se apaixonando um pelo outro. Foi pouco após o aniversário de dezessete anos de Verônica que ela foi pedida em casamento, certamente um dos dias mais felizes de sua vida. A última carta que mandou a Sophie foi lhe convidando para o casamento, esperando a rever de novo e ajeitar as coisas, mas novamente nunca obteve uma resposta e a loira nunca apareceu na cerimônia. E mesmo assim, a agora Lady Tremaine, nunca esqueceu da melhor amiga ou da promessa que haviam feito. Mas por mais que se sentisse mal pela perda de Sophie, sempre imaginou que a loira lhe perdoaria quando encontrasse um amor verdadeiro como ela mesma havia encontrado em Francis. E Verônica possuía plena certeza de que se alguém em todo aquele reino merecia um amor verdadeiro e felicidade, certamente seria Sophie. 
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marycastblogs · 5 months ago
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Oh, meu santo Antônio
Tenha pena, tenha dó
Tô ficando velha, tô ficando só
Tô ficando velha, quero ficar solteira
Não quero um amor
Quero estabilidade financeira.
_ Mary Cast
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mariliva-mello · 1 year ago
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A medida que as tecnologias e estudos crescem e ampliam a modernidade, o ser humano busca ter mais condições financeiras para adquirir tudo aquilo que lhe traz segurança e estabilidade. Porém acaba se esquecendo que só há um lugar seguro, a presença de Deus. O Senhor é quem provê, abastace, estabelece e decide todas as coisas.
- Mariliva Mello
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skzoombie · 1 year ago
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oii zoo, vc poderia escrever algo com o hendery?
HUSBAND MATERIAL - HENDERY
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Penso que o hendery começaria a deixar dicas que te pediria em casamento.
"Quando a gente tiver morando junto, você vai ter que me aturar o dia inteiro"
Ele faria um pedido bem fofinho e bonitinho porém simples! Estariam passeando pela cidade enquanto conversavam e brincavam, até ele parar de andar no meio de uma rua mais "reservada" e se ajoelhar na sua frente.
O cerimonia seria no país natal do hendery e ele ficaria muito feliz se você aceitasse a ideia.
A todo o momento da festa, ele escutaria uma piadinha diferente dos meninos do nct mas apenas sorriria de felicidade na sua direção porque estar ao seu lado era a única coisa que importava daquele dia em diante.
Lua de mel seria em algum lugar muito improvável porque ele era doido das ideias mesmo e queria deixar todo mundo surpreso com o país que escolheriam.
Aliás, tem que estar preparado para um marido sem senso de responsabilidade, hendery gostava de aleatoriamente levantar da cama e propor umas coisas malucas.
Você dormindo no colo dele tarde da noite enquanto o menino terminava uma partida de um jogo online no computador.
"Haechan, você poderia emprestar o MEU MARIDO por algumas horinhas?" Hendery riu enquanto pegava o fone de ouvido com microfone da sua mão.
Quando saía em turnê, ele te teria o costume de mandar foto de cada passo que estava dando e das coisinhas que lembravam você.
Você era tratada(o) como integrante do nct, os meninos te amavam muito e hendery valorizava demais essa conexão que todos tinham, isso era super importante na visão dele, já que convivia quase 24/7 com os meninos.
Se os fãs soubessem de vocês, ele adoraria ficar mandando mensagem no bubble contando as coisas que faziam.
"Hoje, eu e a(o) minha(meu) esposa(o) fomos em um restaurante delicioso da cidade, vocês nem acreditam o que aconteceu"
Filhos seria um impasse de ambos, você não queria tão cedo porque queria primeiro sua estabilidade e independência financeira. Já hendery queria para ontem, ele ama crianças.
Ele entendia como essa situação de ser o principal provedor de dinheiro na casa te incomodava, então acabaria sempre incentivando e torcendo para você conseguir o melhor emprego possível (Errado porém imagino ele mexendo uns palitinhos para conseguir te ajudar. Você nunca saberia a verdade se dependesse dele, isso te magoaria demais, mas ele só queria o melhor para você).
Gostava de dormir abraçando sua cintura e cheirando o seu pescoço, ficava fungando toda hora para não perder o cheiro.
Sexo 4/7 na semana, ambos tinham um desejo sexual bem alto e gostavam de inovar nas posições.
Te incentivaria a frequentar academia pelo bem da sua saúde.
Hendery, marido doce, atencioso e ratinho de academia.
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guerradasfinancas · 1 year ago
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Cuidado com as Pequenas Despesas: Um Pequeno Vazamento Afundará um Grande Navio
Introdução: Quando se trata de gerenciamento financeiro, a sabedoria de nossos antepassados muitas vezes contém as pérolas mais valiosas. A frase “Cuidado com as pequenas despesas; um pequeno vazamento afundará um grande navio” atribuída a Benjamin Franklin, um dos pais fundadores dos Estados Unidos, é um exemplo eloquente dessa sabedoria atemporal. Embora tenha sido dita há séculos, essa máxima…
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onlyfooll · 4 months ago
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ainda me lembro das vezes que cruzei com nam wora / "celeste" na kappa phi! ela era tão parecida com kim yoo-jung, mas, atualmente, aos 34 anos, me lembra muito mais nana. fiquei sabendo que, depois de cursar medicina, atualmente é desempregada e que ainda é gentil e insegura. uma pena acabar encontrando ela assim… não é possível que esteja envolvida com o acidente de fiona e a morte de victor, certo?
𝐬𝐡𝐨𝐮𝐥𝐝 𝐟𝐢𝐧𝐝 𝐚𝐧𝐨𝐭𝐡𝐞𝐫 𝐠𝐮𝐢𝐝𝐢𝐧𝐠 𝐥𝐢𝐠𝐡𝐭
nam wora nasceu em seul, coreia do sul, em uma família de médicos que administravam uma rede de clínicas pelo país. ela é a filha mais velha de três irmãs e sempre foi vista como a esperança de continuar o legado familiar. desde pequena, wora preferia atividades criativas — ou inúteis, segundo sua mãe — às acadêmicas, demonstrando um espírito livre e uma tendência a se perder em seus próprios pensamentos. ainda na adolescência, a estabilidade financeira da família foi abalada quando seu pai perdeu quase todo o dinheiro em jogos de azar. com a falência iminente, sua mãe decidiu enviá-la para a frança, com a esperança de que ela estudasse medicina e trouxesse um futuro próspero para a família, ficando sobre a tutela de amigos dos seus pais, wora não teve escolha a não ser aceitar os planos da mãe.
𝐜𝐡𝐚𝐧𝐠𝐞 𝐭𝐡𝐞 𝐩𝐫𝐨𝐩𝐡𝐞𝐜𝐲
aos 18 anos, wora chegou em des moines para cursar medicina, carregando o peso das expectativas de sua família, mas nunca se apaixonou pelo curso. durante os anos de faculdade, adotou o apelido “celeste” e era apenas mais uma estudante. sua vida acadêmica foi marcada pela mediocridade: passava nas disciplinas sem honras, sempre no limite, equilibrando suas obrigações acadêmicas com seu verdadeiro interesse — a ociosidade. ela se uniu à fraternidade kappa phi, mas nunca se sentiu realmente parte do grupo. sabia muito bem que a maioria dos seus colegas a viam como desinteressante e pouco envolvida nas atividades da fraternidade. após o incidente de fiona ficou cada vez mais distante e quando se formou cortou a maioria dos laços com eles, mantendo contato apenas com alguns poucos amigos próximos.
𝐛𝐮𝐫𝐧 𝐚𝐥𝐥 𝐭𝐡𝐞 𝐟𝐢𝐥𝐞𝐬, 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐫𝐭 𝐚𝐥𝐥 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐩𝐚𝐬𝐭 𝐥𝐢𝐯𝐞𝐬
depois de se formar sem honrarias, celeste trabalhou em hospitais e pequenas clínicas. mas a falta de paixão e o sentimento constante de estar perdida a levaram a um terrível esgotamento emocional. dois anos depois de formada, decidiu deixar a carreira médica definitivamente. como forma de desculpas, mandou todo o dinheiro que tinha economizado para sua família, cortando o último laço financeiro com eles. depois disso, nunca mais teve notícias dos seus pais ou das suas irmãs.
𝐢 𝐩𝐫𝐞𝐟𝐞𝐫 𝐡𝐢𝐝𝐢𝐧𝐠 𝐢𝐧 𝐩𝐥𝐚𝐢𝐧 𝐬𝐢𝐠𝐡𝐭
sem o apoio da família e sem rumo definido, começou a trabalhar em diversos empregos informais para sobreviver. foi barista, babá, assistente em lojas de roupas e, eventualmente, começou a aceitar pequenos trabalhos de edição de fotos, onde podia aplicar sua iniciante paixão pela fotografia. desde que chegou, nunca saiu de des moines e atualmente vive uma vida nômade na cidade. sem endereço fixo, mora temporariamente em uma pensão e guarda todas as suas coisas em uma caminhonete antiga, a qual comprou com muito custo. sem um emprego fixo, dedica-se à fotografia e ocasionalmente consegue trabalhos como editora de fotos, essa tem sido sua válvula de escape e sua maneira de encontrar significado em um mundo onde se sente constantemente à deriva. celeste sabe que tem um mar de possibilidades à sua frente, mas a falta de ambição e o medo de criar vínculos a mantém estagnada. ela vive um dia de cada vez, esperando encontrar um caminho que seja verdadeiramente seu, sem as pressões e expectativas que uma vez a aprisionaram.
𝐬𝐨 𝐚𝐟𝐫𝐚𝐢𝐝, 𝐢 𝐬𝐞𝐚𝐥𝐞𝐝 𝐦𝐲 𝐟𝐚𝐭𝐞
marcada por um espírito livre e uma aversão a compromissos, ela se sente perdida e sem objetivos claros, na maioria das vezes refere a companhia de sua própria mente à de pessoas e evita criar vínculos. muitos a veem como imatura e desleixada, mas ela possui uma profunda sensibilidade e uma capacidade única de ver beleza em momentos cotidianos.
𝐨𝐧𝐥𝐲 𝐟𝐨𝐨𝐥𝐬 𝐝𝐨 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐢 𝐝𝐨
roupas gastas, esboços rápidos em guardanapos, fotografias instantâneas desbotadas, viagens solitárias, mercados de antiguidades, clipes de papel, longas caminhadas noturnas, edifícios abandonados, coleção de mapas antigos, tulipas brancas, aroma de café fresco, poças de água refletindo luzes da cidade, contraste entre beleza e desordem.
* 𝐢𝐧𝐯𝐢𝐬𝐢𝐛𝐥𝐞 𝐬𝐭𝐫𝐢𝐧𝐠
as conexões listadas a seguir são apenas uma sugestão, podendo ser alteradas de acordo com o seu char. qualquer mudança/nova sugestão é bem-vinda!
𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐥𝐚𝐜𝐤 𝐝𝐨𝐠 - celeste e valentin se conheceram no primeiro dia de aula e logo se tornaram grandes amigos. eles tinham muito em comum, desde interesses acadêmicos até hobbies, e isso fez com que se aproximassem. a amizade evoluiu para um namoro, e alguns anos mais tarde, para um noivado. eles sempre foram muito próximos e compartilhavam segredos e sonhos, sendo apoio incondicional um para o outro. no entanto, com o tempo, celeste começou a se distanciar. sem dar muitas explicações, ela terminou o noivado e passou a evitar valentin. ele ficou confuso e magoado, sem entender o que havia acontecido, principalmente quando soube que celeste tinha aparentemente superado o relacionamento quase que instantaneamente. anos depois, o destino fez com que se reencontrassem. (ex noivos, fechado - valentin)
𝐭𝐡𝐞 𝐥𝐚𝐬𝐭 𝐠𝐫𝐞𝐚𝐭 𝐝𝐲𝐧𝐚𝐬𝐭𝐲 - a família de muse b e celeste sempre tiveram uma boa relação, as viagens em família eram frequentes durante a infância de ambos. nunca foram realmente próximos, prezavam pela boa convivência em respeito à história das famílias, mas pelo menos celeste nunca se esforçou para criar uma amizade. isso mudou quando os nam quase entraram em falência e a única esperança de reerguer a família era enviando celeste para a frança. a atitude foi encorajada pela família de muse b, a qual acolheu celeste como uma filha. o convívio diário e as situações compartilhadas aproximaram os dois, revelando lados um do outro que não conheciam. (quase irmãxs, aberto)
𝐭𝐡𝐞 𝐯𝐞𝐫𝐲 𝐟𝐢𝐫𝐬𝐭 𝐧𝐢𝐠𝐡𝐭 -  celeste nunca foi de se arriscar, preferindo sempre sua zona de conforto. já muse c, adorava a adrenalina. eles se conheceram em uma festa na fraternidade e desde então, muse c sempre fazia questão de incluí-la em sua roda de amigos. extrovertida e cheia de vida, era o contraponto perfeito para a reservada celeste. muse c a ajudou a sair de sua concha, enquanto ela trouxe um pouco de equilíbrio para a vida tumultuada dela. mesmo quando surgiam rumores sobre as atitudes duvidosas delx, elx sempre tinha uma desculpa pronta e um sorriso cativante que convenciam celeste a ignorar as advertências dos amigos. embora muse c parecesse imprudente, celeste via nela uma sinceridade e lealdade que outros não enxergavam. surpreendentemente, a amizade deles resistiu ao tempo, mesmo parecendo que não tinham nada a ver uma com a outra. ("má" influência/amigxs de festas, aberto)
𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐥𝐜𝐨𝐭𝐭 - a relação entre aron e celeste sempre foi uma incógnita para ambos. durante os anos de universidade, celeste se viu navegando entre a certeza de uma amizade sólida e a possibilidade de estar apaixonada. as conversas longas nas madrugadas e os olhares prolongados deixavam uma tensão no ar. no entanto, ela nunca teve coragem de confessar seus sentimentos, com medo de perder a amizade que tanto valorizava. (melhores amigos na universidade, fechado - aron)
𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐫𝐜𝐡𝐞𝐫 - vivienne e celeste mantinham uma relação saudável; não eram tão próximas, mas também não tão distantes. sempre que se viam, colocavam os assuntos em dia e sabiam que podiam contar uma com a outra. vivienne sempre apoiou celeste nos momentos difíceis, oferecendo um ombro amigo e palavras de conforto - era seu porto seguro. no entanto, quando vivienne precisou de apoio, celeste não estava lá. ela se viu sozinha, buscando o conforto que sempre ofereceu, mas que não foi retribuído. o que antes era uma amizade promissora se transformou em uma relação marcada por mágoas e ressentimentos. (ex amigxs, fechado - vivienne)
𝐨𝐮𝐭𝐫𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐞𝐱õ𝐞𝐬
amigos que se afastaram e agora querem se reaproximar
encontro às cegas
não vão com a cara um do outro
chefe
vizinhos
confidentes/colegas de quarto - fechado - eva
unidos pelo fracasso
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exconcurseiro · 6 months ago
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(Chay Suede, 30 anos, ele/dele) Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você NICOLAS RAFAEL VIEIRA LUCHINI. Você veio de OURO PRETO, BRASIL e costumava ser CONCURSEIRO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava TOMANDO POSSE, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser ESFORÇADO, mas você não deixa de ser umx baita de umx TEIMOSO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de PRÍNCIPE FESTEIRO na história CINDERELA… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Informações Gerais: Apelidos: Nick Signo: Sol em virgem, ascendente em libra e lua em sagitário. Orientação sexual: Bissexual. Altura: 1, 78 Traços positivos: educado, simpático, esforçado Traços negativos: meticuloso, resoluto, acanhado
Headcanons:
Nicolas não veio de uma família abastada, nem cresceu com grandes expectativas, sabia que o único modo de vencer na vida era através do estudo. Em nome de seu futuro abdicou-se de muita coisa, relacionamentos, amigos, eventos, sendo mais na sua e tendo como refúgio seus livros.
Graduou-se em direito e desde então dedicou-se incessantemente a concursos públicos, em busca da tão sonhada estabilidade financeira. Poderia retribuir seus pais que tanto lhe ajudaram e viver a vida que sempre sonhou.
Estava vivendo o dia mais feliz da sua vida, a sua tão sonhada posse, foi antes da cerimônia começar que o rapaz ganhou um livro peculiar de um futuro colega de carreira.
Durante um discurso entediante resolveu abrir o livro. Ah, se o arrependimento matasse. O rapaz sabia que naquele dia sua vida mudaria para sempre, só não imaginava que mudaria daquela forma.
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butvega · 2 years ago
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gente, vou fazer um desabafo aqui com possíveis gatilhos, mas aqui é o lugar onde me sinto confortável pra desabafar.
desde pequena, mais ou menos uns 9 anos, eu sofro com crises de ansiedade devido à emetofobia que desenvolvi bem pequena. a emetofobia, pra quem não sabe, é fobia de v*mito, e ter esse fobia pra mim é bem frustrante, já que pasmem, um dos meus sonhos é ser mãe. eu sou noiva, tenho vinte e três anos, e graças à Deus tenho estabilidade financeira, enfim, ser mãe não seria problema algum, se não fosse esse pequeno grande detalhe.
no segundo ano do ensino médio quando eu tinha 16, as minhas crises se intensificaram por conta de um quase divórcio dos meus pais, e um término MUITO merda com meu ex. ele terminou comigo no dia do nosso aniversário de namoro pelo WhatsApp, e logo depois descobri que ele tentou me trair no dia que tirou minha virgindade. eu não conseguia mais ir pra escola, sempre tinha crises lá, mas nem meu pai, nem as secretarias acreditavam em mim, até que fui parar no hospital. lá me fizeram uma bateria de exames, e me indicaram calmantes e uma psicóloga. quando comecei a fazer psicóloga, eu não conseguia mais sair de casa. ela tinha que me atender em casa, porque eu chorava só de ir no portão, desenvolvi agorafobia e sindrome do pânico. no terceiro ano do ensino médio eu recebia minhas provas em casa, porque minha psicóloga emitiu um laudo dizendo que eu era incapaz de sair de casa, e realmente era. passei a estudar em casa, e foram tempos terríveis, porque eu tinha 17 anos e via todos vivendo, e eu só queria viver também.
até que cansei, chamei uma psiquiatra em casa, e passei a tomar um punhado de remédios controlados, e conheci meu noivo. ele foi até lá na minha mãe me conhecer, levou flores e chocolates, e começamos a namorar com 2 dias ficando kkkkkk ele me levava nas consultas quando voltei a sair de casa, me ajudava, começou a pesquisar técnicas pra ajudar pessoas com crise... ele é minha maior rede de apoio.
enfim, tudo deu uma guinada MUITO boa. mas de uns tempos pra cá, acredito que a dosagem, ou meu remédio mesmo, não estejam mais fazendo efeito, preciso acertar. eu tenho tido muitas crises, enjoada demais, tremedeira, sensação de desmaio, medo de sair de casa, sem fome pra nada... e estar sempre sem fome me fez emagrecer demais, o que acaba com a minha alto estima. existe uma diferença entre o magro normal, e o magro de alguém doente, e isso não deve ser romantizado. continuo com psicóloga, e psiquiatra, mas as coisas andam meio mal. o tumblr, o kpop, a escrita tem sido um refúgio pra mim. aqui, eu consigo ser, e fazer tudo que na vida real eu não consigo realizar por conta dessas limitações que eu acredito que sejam MOMENTÂNEAS.
cada dia sem crise, cada saída, cada refeição eu considero uma vitória. hoje por exemplo consegui ir na praia, e fui na casa de uns amigos. quase desmaiei lá kkkkk mas o importante é a coragem de ir, e nunca deixar o medo me vencer.
agora tô lutando pra comer, meu noivo comprou cachorro quente pq sabe que tô meio com crise, e meio sem fome. fico bastante enjoada e prostrada, mas tô aqui seguindo.
sei que tudo uma hora vai se acertar, não admito que minha vida seja limitada por mim mesma, pq sei que todos esses sintomas são minha cabeça que criam... eu só não sei controlar isso kkkkkk tô rindo pra não chorar, mas é isso aí. não vou desistir nunca, se a vida fosse fácil acredito que não teria graça. todo mundo tem que passar por alguns problemas, e esses são os meus. se alguém por aqui compartilhar dos mesmos, saiba que você não tá sozinho. tem gente lutando juntinho com você ❤️
quem veio até o fim, obrigada pela atenção. até o show dos dreamies eu já tô boa pra pular no palco e lascar um beijo naquela boca gostosa do mark odbjabd valeu minhas fiel
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