#Títulos de dívida
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guerradasfinancas · 10 months ago
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Desvendando os Segredos dos Bonds: Uma Opção Sólida para Investidores Conservadores
No vasto mundo das finanças, onde cada investimento carrega seu próprio conjunto de riscos e benefícios, os Bonds têm se destacado como uma opção confiável para aqueles que buscam estabilidade e previsibilidade em seus investimentos. Esses títulos de dívida, emitidos por governos ou empresas privadas, oferecem uma alternativa sólida para quem deseja manter um portfólio equilibrado e seguro. Uma…
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rtrevisan · 27 days ago
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Contra ilha de calor, Plano Diretor
Diversos estudos [1] estão concluindo, sem margem para dúvidas, que as principais causas de ilhas de calor e sobrelevarão de temperatura do ar nas grandes cidades estão associadas a um pequeno grupo de fatores: Verticalidade de edificações (altura superior a 6 pavimentos) Ausência de áreas verdes contínuas de grande porte (árvores isoladas e pequenos grupos arbóreos não fazem…
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imninahchan · 5 months ago
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𓂃 ഒ ָ࣪ ⌜ 𝕯𝖊𝖛 𝕻𝖆𝖙𝖊𝖑 + 𝕭𝖗𝖎𝖉𝖌𝖊𝖗𝖙𝖔𝖓!𝖆𝖚 𝖍𝖊𝖆𝖉𝖈𝖆𝖓𝖔𝖓𝖘 ⌝ ⸙. ↷
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ↳ sfw.
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.﹙ ʚɞ ﹚ quando DEV herda o título de conde, após a morte do pai, não imaginou que fosse descobrir as diversas dívidas acumuladas. Todo o dinheiro, todo o conforto que viveu durante aqueles anos desapareceriam em muito pouco tempo, se não conseguisse uma saída;
.﹙ ʚɞ ﹚ como sempre, é na mãe que ele busca ajuda, e embora não goste da artimanha que ela arquiteta, não está na posição de dialogar com a ampulheta. Estava decidido: iria, finalmente, se casar. Ainda tinha um título, o prestígio no nome dos Patel, então não seria difícil que o preço dos dotes aumentassem, que as mamães das damas aparecessem em sua sala de estar para negociar matrimônio. Assim, com esse dinheiro, poderia quitar as dívidas. Barganhando daqui, intermediando dali: conseguiria dar o golpe perfeito, e depois desapareceriam de volta para a Índia, com a certeza de que nenhum dos devedores ou mesmo a família da noiva viriam atrás;
.﹙ ʚɞ ﹚ e ele se esforça, para alguém que é naturalmente retraído e mal sabe lidar com as questões do coração, ele se esforça para ser a isca perfeita que a mãe tanto deseja. Até que conhece você;
.﹙ ʚɞ ﹚ a família vive bem. Muito bem. Ninguém tem nem noção da sua herança porque os seus pais são discretos. Mas você precisa se casar, dar um herdeiro logo, ou quando seu pai adoente, por fim, falecer, tudo o que possuem será herdado pelo seu primo;
.﹙ ʚɞ ﹚ é uma aliança formidável; vocês dois. Não só porque, secretamente, vão resolver os problemas um dos outro, mas também porque envolve o amor. Ele se apaixona à primeira vista, no primeiro baile. Para você, o casamento não precisava significar conviver ao lado de um estranho pelo restante da vida, então, aos poucos, se vê genuinamente interessada pelo conde;
.﹙ ʚɞ ﹚ DEV luta contra os sentimentos, contra a realidade. Não deveria, mas acaba se entregando cada vez mais aos seus encantos, à ilusão de uma vida que poderiam, de fato, ter juntos como um casal. E cada vez que era lembrado pela mãe dos reais motivos dessa união, se corria por dentro com a culpa de partir o seu coração;
.﹙ ʚɞ ﹚ em um desses momentos, infelizmente, você escuta a discussão entre mãe e filho. Ouve perfeitamente, na voz dele, que não te ama, que está apenas nisso para conseguir a herança da sua família e poder retornar para a Índia. Iludida pelas palavras artificiais, ditas sob pressão, você rompe a aliança, o amaldiçoa aos quatro cantos. Juntando-se à desilusão amorosa, você ainda perde o pai naquela mesma noite, assistindo o homem que acreditou ser o amor da sua vida partindo na carruagem para fora do país;
.﹙ ʚɞ ﹚ um escândalo que choca a comunidade, que marca a página principal da última edição matinal de Lady Whistledown;
.﹙ ʚɞ ﹚ anos se passam. Nesse meio tempo, DEV não te esquece, nem por um segundo. Não importa onde esteja, em qual canto do mundo, vai sentar-se com papel e tinta para te escrever, acumulando cartas e mais cartas, tolamente, porque você não lê nenhuma;
.﹙ ʚɞ ﹚ com a morte do seu pai, o seu primo se apossa dos bens da família. Naquele tempo, com o luto fresco, você não teve forçar para buscar outro marido, apenas que conformou com a nova realidade: banidas para o interior, você e a sua mãe se mudam para um casebre numa vila, enquanto o seu primo barganha por um matrimônio contigo em troca da fortuna e, secretamente, guarda todas as cartas que chegam para ti;
.﹙ ʚɞ ﹚ no silêncio das noites rurais, você se pega lembrando do conde, do sentimento fervente que sentia por ele. Na ilusão do amor, sem saber que, há milhares de quilômetros, ele está pensando o mesmo. DEV sonha contigo, te espera, anseia. Trabalha ao longo de todos esses anos para que possa embarcar no primeiro navio de volta para ti e ter o mínimo para se vestia bem e te pedir desculpas. Seu maior pesadelo é partir desta terra sem antes ter certeza de que você não guarda mágoas pelo que aconteceu, embora a mãe tente o convencer a deixar o passado no passado;
.﹙ ʚɞ ﹚ influenciada pela própria mãe também, você aceita a proposta do seu primo. Uma união sem considerações ou gentileza, arruinada pela chuva forte no dia da cerimônia e pela presença fantasmagórica do conde adentrando a igreja;
.﹙ ʚɞ ﹚ DEV se permite chorar, as lágrimas se misturando às gotas frias da chuva, e, principalmente, se permite ser sincero ao coração pela primeira vez em muito tempo. Pede perdão, de joelhos, diante das faces chocadas, dos seus olhos marejando e da imagem do salvador crucificado. Pede, acima de tudo, sua misericórdia, como se você, com todos os seus encantos fosse a única santidade com a qual ele se importa naquele prédio sacro. E quando você escuta sobre as cartas... que cartas? O que haveria de falar tanto em todos esses anos ainda? O que ele tinha a dizer?
.﹙ ʚɞ ﹚ você deixa a igreja, precisa saber. desesperadamente busca pelas cartas na antiga casa em que vivia, ignorando a presença do seu futuro "marido" tagarelando ao fundo, chantageando. Com os milhares de envelopes amassados nas mãos, as lágrimas tomam conta do seu rosto, as pupilas dilatando a cada palavra bordada que se junta ao corpo do texto. Até tenta lutar contra, mas ele está aqui, sacrificando a própria vida para te pedir perdão. Atravessando o mar, trabalhando dia e noite em troca de poucos trocados e um pedaço de pão para conseguir embarcar até ti;
.﹙ ʚɞ ﹚ ali, você dá uma escolha à sua mãe. Ou ela se despede do dinheiro e vem contigo para ficar ao lado do amor da sua vida, ou se despede de você para passar a vida ao lado do dinheiro. Não importaria para onde você e DEV fugiriam, se teriam de construir um casebre com as próprias mãos, seja em qual canto do mundo vasto for, você vai, se ele for contigo. Mas não tenho nada a te oferecer, ele diz, ao te ver com as bagagens nas mãos, na calada da noite. Você sorri, a palma da mão descansa sobre o peito do homem, a sensação do coração batendo sob a carne da sua palma te faz suspirar, tens o suficiente, sussurra de volta;
.﹙ ʚɞ ﹚ não apenas um escândalo, caro leitor, a história de amor que marca a página principal da última edição matinal de Lady Whistledown;
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laifromthecosmos · 1 month ago
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Bharani Nakshatra e a Fertilidade: O Ciclo da Vida sob a regência de Vênus.
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Ao assistir filmes ou peças que se passam na Idade Média, percebe-se que alguns deles possui a figura do "arauto", aqueles mensageiros que chegam ao local e abrem a carta (que parece um pergaminho) e lê em voz alta a mensagem. Os Arautos levavam anúncios e mensagens do reino para a população, faziam proclamações solenes verificavam títulos de nobreza, anuanciavam a guerra e proclamavam a paz. Eles eram uma pré-forma da diplomacia. Quando iam anunciar algo ao povo, subiam em plataforma em meio a praça pública e aos gritos anunciava a notícia real, geralmente com roupas que os diferenciavam para chamar mais atenção.
Bharani Nakshatra (áries 13º20' - 26º40') são os arautos da energia de Vênus, pois agem como mensageiros ou representantes da essência de Vênus no mundo, carregando as qualidades venusianas, manifestando-as em suas vidas e comportamento. Vênus é advocacia, busca equidade e é pacificadora, desprovidada de agressividade, mas quando se une a Marte, a agressão e a raiva podem ser usadas como ferramenta de diplomacia (descrição de mike sleeping dog). Aos olhares dos anciões védicos, a estrela deste nakshatra forma o órgão sexual feminino e assim ficou sendo o seu símbolo. Este órgão simboliza o aspecto da fertilidade da vida e um portal entre dois mundos diferentes. No ponto de vista védico, é descrito como morte e nascimento, transformação e regeneração. Também representa a restrição, cuidado, ciúme, sacrifício, sexualidade, nutrição e amor maternal. Bharani carrega todos estes atributos. É a estrela da restrição que tem o poder para limpar e remover impuresas.
A principal divindade de Bharani é Yama, o deus da morte. Yama tinha uma irmã gêmea chamada Yami, que é considerada a senhora da vida. Yama e Yami são par divino de divindades criadoras. Yama é o que conecta a mortalidade e a imortalidade que esculpe os caminhos mortais através da morte. Nele está o tempo e através do tempo descreve um curso para a vida, após o curso a vida é absorvida no tempo. Yami é movida pelas emoções e pelo amor de Maya. Yama é mortal, mas Yami não. A procriação de mortais foi concedida graças ao sacrifício que Yama teve em aniquilar-se criando assim uma dívida (yajña cíclico). Através de uma dívida, a troca é criada, e é através da troca que o mundo segue em frente.
Há história que Yami ficou apaixonada pelo seu irmão Yama e desejava fazer sexo com ele, argumentando que isso não iria quebrar o dharma. Ela desejava que Yama induzisse o embrião em seu útero. Era um instinto natural que despertou em sua mente e corpo depois que ela atingiu a puberdade.
"Ela ofereceu muitos argumentos sobre por que isso não seria quebrar o dharma, mas ele sabia que a relação sexual com sua própria irmã iria contra o dharma no mundo mortal, onde cada ação provoca uma reação vista ou invisível. Sua recompensa por tal autocontrole foi se tornar o chefe de justiça do universo." - Mike Sleeping Dog.
Bharani é uma menina de 16 anos prestes a deflorar, um bebê no útero ou uma pessoa que enfrenta os Yamadutas (anjos celestiais cuja tarefa é guiar as almas no processo de vida após a morte) após a morte. Por causa de sua qualidade infantil, Bharani é um dos mais ansiosos nakshatras. Assim como uma criança deseja vivenciar todo o ambiente, os nativos de Bharani desejam vivenciar o ambiente ao máximo. Há uma inocência primitiva na maneira como eles vivenciam as coisas, as pessoas e os lugares. Eles podem passar por instinto em vez da razão. A maioria dos seus sentimentos e desejos são tão avassaladores que muito pouco pode ser feito para contê-los ou acalmá-los. Mais uma vez, o status evolutivo da alma em questão entra em cena. Todos os nativos Bharani têm um impulso criativo dentro deles. O sexo feminino geralmente expressa essa criatividade através da geração de filhos, enquanto o sexo masculino tenta ser criativo em níveis mais estranhos. Bharani é um nakshatra onde ocorre a interação entre o homem e a mulher. Isso o torna um dos nakshatras mais sexuais do zodíaco. Bharani é representativo da força da natureza que cria atração entre os opostos. Os nativos Bharani experimentam, entregam-se, são vítimas e tentam compreender esta força.
Bharani é o nakshatra que pertence ao primeiro signo do zodiaco e é o primeiro nakshatra regido por Vênus, isso simboloza a entrada da energia inicial da energia feminina criativa no zodíaco. Por isso, é um nakshatra feminino. Isso não já não é nenhuma surpresa, já que Bharani representa tudo o que é feminino. É o segundo nakshatra e o primeiro nakshatra feminino. Assim como o número “2” na numerologia, é o iniciador do princípio feminino em todos os níveis da existência. É o início da dualidade e de maya, e nele reside a essência do funcionamento complexo do princípio feminino. Bharani é considerado um nakshatra equilibrado. Bharani é na verdade um nakshatra extremo, mas é classificado como 'Equilibrado' devido à sua tendência de equilibrar extremos opostos como o nascimento e a morte. Os nativos Bharani muitas vezes levam vidas duplas, chegando a dois extremos diferentes. Assim, no geral, suas vidas podem ser vistas como equilíbrio. Ele faz parte do Rajas Nakshatras (rajas é ação para obter os desejos realizados. É a paixão que leva alguém à ação, muitas vezes não obtendo os resultados esperados, o que leva a mais ações), isso pode ser facilmente acessado a partir do governo de Bharani por Vênus. Vênus é visto como o mais rajásico entre os planetas. A sua relação com os processos de vida terrestre é muito forte. De certa forma, pode-se dizer que é apenas Vênus que faz a vida valer a pena. Como Bharani anuncia a energia venusiana, sua expressão aqui é primordial, altamente concentrada e explosiva (todas expressões rajásicas). Vênus é o planeta da fertilidade, criatividade e prazer. Em Bharani, essas qualidades se manifestam na ideia de dar à luz, tanto literal quanto simbolicamente. A fertilidade aqui não está restrita à procriação, mas também a capacidade de criar e nutrir ideias, projetos e novas fases da vida. Bharani, regido po Yama, também lembra que todo o começo vem acompanhado de um fim, um cíclo contínuo de renovação. Bharani representa a fase em que a semente é plantada (o ato criativo que precede o crescimento. Sendo o primeiro nakshatra de Vênus, Bharani simboliza a fertilidade em seu estado primordial, o impulso de gerar vida. A fertlidade esta ligada à natureza receptiva feminina, à capacidade de sustentar a vida, algo que Vênus domina. Bharani, com a sua associação ao útero, também fala da importância da gestação do cuidade, elementos essenciais da fertilidade.Todas as deusas, especialmente as deusas da fertilidade, estão ligadas a Vênus.
Bharani é o nakshatra do carma e da reencarnação, um dos conceitos menos compreendidos nos tempos modernos, especialmente no mundo ocidental. Bharani é o nome do estágio onde o masculino e o feminino, que surgiram de uma única fonte sem gênero, copulam e, ao fazê-lo, levam adiante o processo de criação.
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notprinceadonis · 1 year ago
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// OOC: Usando essa palhaçada como uma oportunidade pra postar um pouco das diferenças de Jason e Adonis.
Adonis sempre foi um cara sociável, festeiro, mulherengo, rato de academia e alguém que sempre falou o que vinha à mente. Tinha um jeito com as palavras, e muitas mulheres da Grécia sonhavam em um dia se casar com o príncipe. Era também um cara de muitos amigos e inimigos, mas que no fim do dia nunca se sentiu livre o suficiente pra fazer o que queria por conta da realeza da Grécia e de sua cultura de que deveria sempre mirar alto. E isso incluía sua escolha para se casar: queriam que fosse uma mulher rica ou com algum título de nobreza. Por ter uma imagem a zelar, o homem sempre teve problemas em se expressar, e por isso recorria à poesia de vez em quando, que se tornou muito popular entre seus fãs. No fim, quando se apaixonou por uma plebeia, achou que não poderia confiar nem nos próprios amigos da realeza sobre desejar uma vida simples, até porque ele já não queria ter a imagem de algo que esperavam dele. Por isso, decidiu partir e começar uma vida nova sem contar pra ninguém além de seu guarda real.
Jason, por outro lado, é um homem mais recluso. Sempre teve poucos amigos em quem confiava com sua vida, encontrando paz em dias que podia só preparar doces e confeitar bolos, além de sempre se desafiar com receitas novas. Também não teve muitos relacionamentos duradouros, mas sempre gostava de sonhar alto com os livros de romance que conseguia ler no tempo livre. Por muito tempo sonhou em ter um negócio de sucesso com a padaria da sua família, e estava indo por um bom caminho até que seu pai colocou-os numa dívida absurda. Foi compreensivo com a situação do mais velho, mas sua natureza ansiosa o fez cair de cabeça na farsa que o príncipe Adonis planejou.
Na aparência, Adonis é um homem mais forte e um pouco mais alto que Jason. A cor dos seus olhos também não são iguais; Adonis tem olhos castanhos e os de Jason são mais claros. O cabelo de Jason também é um loiro mais claro, mas não é muita gente que nota porque Adonis sempre manteve o cabelo curto. As marcas de nascença também são diferentes.
Nas imagens, usei o FC do Adonis em "Purple Hearts" como base.
Ninguém vai acreditar na pobre da garota da thread.
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sobreiromecanico · 7 months ago
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Madi: Once Upon a Time in the Future
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Madi: Once Upon a Time in the Future foi um projecto curioso que surgiu durante a pandemia: uma vasta banda desenhada cyberpunk situada no mesmo universo ficcional (mas cujo visionamento não é fundamental para entrar na história) dos filmes Moon e Mute de Duncan Jones, escrita por Jones e Alex de Campi, e ilustrada por alguns dos mais talentosos ilustradores de banda desenhada da actualidade, do "nosso" André Lima Araújo a Pia Guerra ou Christian Ward. Foi um projecto feito em crowdfunding através da plataforma Kickstarter, e que correu bastante bem - superou largamente o objectivo financeiro original, e o livro foi produzido e enviado. No meu caso, este belíssimo e pesado álbum de capa dura.
No que à trama propriamente dita diz respeito, Madi é uma história ancorada com firmeza no subgénero da ficção científica que desde os anos 80 designamos por cyberpunk. Madi é o nome da protagonista, diminutivo de Madison, uma ex-soldado tornada mercenária corporativa para poder pagar a manutenção dos seus inúmeros implantes cibernéticos. Madi, a sua irmã, Rhonda, e os seus colegas de equipa estão a trabalhar a soldo de uma das mega-corporações que dominam aquele futuro indeterminado, e combatem com frequência contra grupos armados de corporações rivais. O termo hostile takeover assume aqui um significado literal bastante divertido - imaginemos, a título de exemplo, a Meta (Facebook) e a Alphabet (Google) a contratarem forças paramilitares bem armadas para tomarem de assalto escritórios, datacenters, ou até bairros inteiros em cidades de todo o mundo. Desejosa de pagar a sua dívida, Madi decide fazer uma missão sozinha que cedo se revela bem mais do que aparentava ser, e aqui começa a aventura.
Tal como imensas histórias cyberpunk modernas, leio-a mais como uma sequência algo tangencial a uma das obras seminais do género: Ghost in the Shell, claro, tanto na banda desenhada de Masamune Shirow como no filme de Mamoru Oshii (julgo que poderíamos argumentar que Ghost in the Shell, não sendo o texto fundador do cyberpunk, terá tido uma influência na evolução do género comparável a Neuromancer ou Mirrorshades, se não mesmo superior). Madi não entra exactamente nas questões da inteligência artificial (ao contrário de Moon, por exemplo), mas há nesta história um certo "tom", digamos assim à falta de melhor termo, a puxar para a banda desenhada de Shirow, com uma boa trama repleta de elementos familiares para os leitores que tiverem o seu cyberpunk em dia, enquanto as vai explorando aqui e ali a partir de pontos de vista curiosos. Por exemplo, a ideia de soldados humanos controlados por via remota não é nova, claro, mas aqui é abordada com uma perspectiva muito interessante, tanto em termos conceptuais como em termos visuais.
A propósito da componente visual de Madi. Julgo que teria sido talvez mais interessante dividir a história em capítulos bem definidos, para cada ilustrador e colorista ter o seu espaço mais definido, mas não foi essa a abordagem de Jones e de Campi. Madi transita de um registo visual para o seguinte sem aviso ou sequência evidente, o que não deixa de ser uma opção interessante, mas que não estou certo de resultar em pleno: apesar de todos os autores serem excelentes e de a ilustração de Madi ser consistentemente óptima, existe sempre alguma quebra de ritmo na narrativa visual da história. Talvez houvesse uma outra história onde esta opção funcionasse melhor, ou talvez as transições pudessem ter sido feitas de outra forma - por exemplo, enquanto enquanto outros artistas desenvolvem pranchas completas, Chris Ward ilustra momentos muito específicos, que parecem feitos à medida do seu registo icónico. Com isto não pretendo dizer que a ideia é má - pelo contrário - ou que o resultado não é interessante; não estou certo de ser 100% eficaz, mas saúdo o arrojo e o empenho. Até porque, uma vez mais, os artistas esmeraram-se: Madi está repleto de pranchas incríveis.
Tenho o livro na estante salvo erro desde 2021, mas por algum motivo só agora lhe peguei - li-o de uma assentada numa tarde encoberta de Primavera, e fi-lo com proveito. Quem gostar de histórias cyberpunk irá decerto apreciar Madi, que não sendo uma obra revolucionária (nestes tempos poucas o são) nem por isso deixa de ser uma boa história bem contada, acompanhada por um autêntico "quem é quem" de grandes artistas da banda desenhada contemporânea. Vale uma excelente tarde de leitura, ó se vale.
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bollosmartins · 5 months ago
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Título: 5 Pilares Essenciais para o Sucesso no Empreendedorismo
Publiquei 5 artigos no meu blog. Confiram!
1. 9 Bons Hábitos de Pessoas de Sucesso: O Poder do Hábito
Pessoas de sucesso compartilham certos hábitos que contribuem significativamente para suas realizações. Entre eles, destacam-se:
Leitura Diária: Manter-se informado e expandir conhecimentos.
Planejamento: Definir metas diárias, semanais e mensais.
Saúde Física: Exercitar-se regularmente e manter uma alimentação equilibrada.
Networking: Construir e manter uma rede de contatos profissionais.
Disciplina: Cumprir prazos e compromissos com rigor.
Aprendizado Contínuo: Buscar constantemente novos conhecimentos e habilidades.
Organização: Manter um ambiente de trabalho arrumado e eficiente.
Proatividade: Antecipar-se aos problemas e agir antes que eles se tornem maiores.
Autocontrole: Gerenciar emoções e tomar decisões racionais.
2. Empreendedorismo: Saiba o Que É e Como Ser um Empreendedor
Empreender envolve mais do que apenas iniciar um negócio. É sobre identificar oportunidades, assumir riscos calculados e inovar. Para ser um empreendedor bem-sucedido, é necessário:
Visão: Ter clareza sobre os objetivos e o futuro do negócio.
Coragem: Estar disposto a enfrentar desafios e lidar com a incerteza.
Adaptabilidade: Ajustar estratégias conforme as mudanças do mercado.
Resiliência: Superar obstáculos e aprender com os fracassos.
Liderança: Inspirar e motivar a equipe a alcançar metas comuns.
3. Plano de Negócios: O Que É e Como Fazer
Um plano de negócios é um documento essencial que descreve a estratégia e os objetivos de uma empresa. Ele deve incluir:
Sumário Executivo: Visão geral do negócio e objetivos principais.
Análise de Mercado: Pesquisa sobre o setor, concorrentes e público-alvo.
Estratégia de Marketing: Plano para atrair e reter clientes.
Plano Operacional: Estrutura organizacional e processos operacionais.
Projeções Financeiras: Estimativas de receitas, despesas e lucros.
Análise de Riscos: Identificação e mitigação de possíveis riscos.
4. Planejamento Financeiro: Um 2024 Melhor que 2023
O planejamento financeiro é crucial para o sucesso contínuo de um negócio. Para melhorar seu desempenho em 2024, considere:
Revisão de Orçamento: Analisar despesas e ajustar o orçamento para maximizar a eficiência.
Investimentos Estratégicos: Identificar áreas que necessitam de investimento para crescimento.
Controle de Caixa: Monitorar fluxo de caixa para garantir liquidez.
Gestão de Dívidas: Reestruturar dívidas para condições mais favoráveis.
Planejamento Tributário: Otimizar a carga tributária com estratégias legais.
5. Gestão de Pessoas: O Que É e Qual Sua Importância
A gestão de pessoas envolve a administração de talentos e recursos humanos. É fundamental para:
Desenvolvimento de Talentos: Promover treinamento e desenvolvimento contínuo.
Engajamento da Equipe: Criar um ambiente de trabalho motivador e colaborativo.
Retenção de Talentos: Implementar estratégias para manter os melhores profissionais.
Avaliação de Desempenho: Monitorar e recompensar o desempenho dos funcionários.
Cultura Organizacional: Fomentar uma cultura alinhada aos valores e objetivos da empresa.
Acessem o blog BM soluções
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espiritismo · 6 months ago
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DÍVIDA DE AMOR
"Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra." - Paulo. (ROMANOS, 13:7.)
Todos nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem, através de inúmeras manifestações.
A cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferente. A criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio espiritual. Valiosas oportunidades iluminativas são relegadas, pelas almas invigilantes, à obscuridade e à perturbação. Que prodigioso éden seria a Terra se cada homem concedesse ao próximo o que lhe deve por justiça!
O homem comum, todavia, gravitando em torno do próprio "eu", em clima de egoísmo feroz, cerra os olhos às necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no oxigênio do mundo, que se alimenta do mundo e dele recebe o material imprescindível ao aperfeiçoamento e à redenção. A qualquer exigência do campo externo, agasta-se e irrita-se, acreditando-se o credor de todos. Muitos sabem receber, raros sabem dar.
Por que esquivar-se alguém aos petitórios do fragmento de terra que nos acolhe o espírito? por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que necessita? Resgata os títulos de amor que te prendem a todos os seres e coisas do caminho.
Quanto maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal. Não te iludas. Deves sempre alguma coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à estrada que pisas despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações, caminharás na Terra recebendo o amor e a recompensa de todos.
[Emmanuel]
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kiki-de-la-petite-flaque · 7 months ago
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Portugal tem uma dívida enorme para com esta Senhora traduzida em França, Espanha e Alemanha e agraciada com grau Chevalier dans L’Ordre des Palmes Académiques pelo então primeiro ministro francês (e futuro presidente da república) Jacques Chirac e pelo Presidente da República Federal da Alemanha Richard von Weizsäcker com a Verdienstkreuz 1. Klasse.
Escreveu que era juiz de si mesma e não se absolvia. Diz agora que tem 80 anos e ninguém acredita. É uma honra IMENSA tê-la aqui. Ora leiam!
[Em tempos de isolamento social ouso interpelar várias personalidades das artes e das ciências (e em outros domínios). Publicarei uma entrevista por dia ficando arquivada neste mural num álbum – Galego Armado Em Proust – criado para o efeito, podendo ser consultado sempre que queiram. Esta é a vigésima segunda entrevista].
‘[…] Outrora dancei até às cinco, até às sete, mas já namorava, e era com o meu marido. Também já com ele ia ao Hot Club, a cave dos melhores do mundo, e ficava por lá a ouvir Jazz, ou Bossa Nova, pela noite fora. Era a minha segunda vida, de noitadas e boémias…’.
1. Qual é a primeira memória que tem? Que tempo foi esse? _ Primeiras memórias: na antiga École Française de Lisboa, tinha eu três anos, a festinha de fim de ano. Por essa mesma altura brincar no pátio Bagatela, um verdadeiro pátio de vendedeiras, (nada do que é hoje como moderno edifício de luxo) com os meninos do primeiro andar, nossos vizinhos do prédio: o Vasco e a Guidinha. Será que ainda existe hoje? E os meninos?
2. Ainda se lembra do nome do primeiro namorado? _. Lembro, mas não digo.
3. Quem gostaria de ter sido aos 15 anos? E agora? _. Aos quinze anos queria fazer ballet, em Paris, com uma professora russa. Agora quero ser uma avó feliz.
4. Quem e como são os seus amigos? _ São amigos, está tudo dito.
5. É uma mulher que chora? _ Quando li O Monte dos Vendavais chorei que me fartei (tinha 17 anos); e voltei a chorar quando mais tarde vi o filme. Mas não digamos chorar, e sim comover-se. Sim, comovo-me, quando alguma coisa me toca profundamente. Pode ser o Requiem de Bach, ou o sofrimento e a perda de alguém que me seja querido.
6. Qual é o seu maior medo? _. Que sofram à minha volta. Que não venha a morrer em paz.
7. De quem mais sente falta? _ Sinto a falta de todos, quando não estão: marido, filhos, netos, amigos...
8. Qual é a sua característica mais marcante? _. Outros dirão melhor do que eu. Mas eu diria o gosto de estudar, de escrever, de trabalhar. Trabalhar é algo que considero privilégio. E que nunca falte algum sentido de humor. Não procuro respostas, são mais interrogações.
9. Qual é a sua característica que mais detesta? _ Ter carradas de alergias, a quase tudo. Uma maçada.
10. E a que mais antipatiza nos outros? _ A estupidez e a má educação.
11. Como é que lida com a frustração? _ Primeiro sofro, é uma contrariedade. Depois sigo em frente.
12. O que é que demarca o território da intimidade? _ A liberdade de ter um espaço e um tempo só nossos.
13. Que pessoa viva mais admira? _ O meu marido, um homem excecional, a vários títulos. Quando o conheci jogava hóquei em patins e tocava contrabaixo. E tinha duas paixões, o Jazz e a Bossa-Nova. Ainda hoje.
14. E a que mais despreza? _ Não desprezo ninguém, já não tenho idade para isso.
15. Qual é a qualidade que mais aprecia numa mulher? _ A inteligência e a elegância discreta.
16. E num homem? _ A cultura e o carácter. Mas tanto na mulher como no homem, a amizade leal e a capacidade de rir, mais de si do que dos outros.
17. É doce a sensação de ser mulher? _ Doce porquê? Para a mulher tudo é tão mais difícil...
18. Que mulher gostaria de ver como Presidente da República de Portugal? _ Não há mulher à vista...outrora teria sido a Prof. Teresa Santa-Clara Gomes, da Faculdade de Letras, de quem herdei a paixão pela Cultura Alemã. Uma mulher excepcional, muito à frente daquele tempo.
19. Como interpreta a frase "Não sou racista, tenho até amigos negros"? _ Uma frase infeliz. O racismo, como os outros ismos, que são vários, mostram que ainda não se evoluiu o necessário.
20. O antropólogo José Pereira Bastos defendeu que Portugal devia pedir desculpa aos ciganos. Exagero do investigador? _ Patetice, está na moda escolher e comentar os temas ditos fracturantes. As comunidades ciganas são antigas, os seus hábitos nómadas estão a evoluir, e o que é preciso é que a sociedade (o Estado) lhes garanta saúde, educação, trabalho e o respeito que todos em sociedade merecem.
21. O que responderia a quem que lhe perguntasse ‘A minha filha sente-se um rapaz. O que posso fazer?’ _. Deve ir a um bom Psicólogo, aconselhar-se com ele, dizer que idade tem a sua filha, seguir o acompanhamento feito, voltando lá já com ela, e ver depois o que sucederia. Há casos e casos.
22. Em 2020 feminismo é sinónimo de …? _ Pode ser de tanta coisa...até de ignorância, porque houve um momento histórico bem conhecido, de luta por direitos elementares negados às mulheres, mas estamos no século XXI e a fome no mundo é para mim um problema maior do que esse. Ou o do clima. Ou o da continuação de abuso dos direitos humanos, em todos, crianças e homens, não apenas nas mulheres.
23. Eu não vou em touradas! E a Yvette Centeno? _ Não vou, mas já fui algumas vezes, outrora. Gosto de ver na televisão a Tourada à Portuguesa, cavalos magníficos que desafiam o touro, cavaleiros trajados a rigor, e de grande “Arte”no toureio. Por trás desse espectáculo protege-se uma espécie ibérica, o touro, outra espécie nossa, o cavalo lusitano, e desenvolve-se paisagem e produção agrícola que dá trabalho a muita gente. Não aprecio o ser contra por ser contra. Ou são todos vegan e não comem bifinho de lombo, ainda que de vaca?
24. Laura Ferreira dos Santos na sua luta “pelo direito a morrer com dignidade” implorava “só peço o direito a não morrer aos bocadinhos.”. Eutanásia, crime ou compaixão? _ Eutanásia é um assunto científico, médico, com dimensão ética complexa, não vou dar opinião, porque a exigência de um envolve vários à sua volta. Hoje sabemos que não se morre com sofrimento, e há ainda a opção do testamento vital. Uma coisa é pedir que nos matem, outra que não nos deixem sofrer.
25. Eu preocupo-me muito com os animais, mas ser vegan não será um pouco exagerado? _. Para mim é exagerado, por várias razões, prejudica a saúde, em crianças e adultos, com o tempo; e é tão mais caro...ser vegan é por vezes outra maneira de ser diferente.
26. ‘Nasceu-te um filho. Não conhecerás, jamais, a extrema solidão da vida…’, versos de Jorge de Sena. Subscreve? _ Não. A Mécia, sua mulher de nove filhos é que poderia dizer isso...os filhos não são coisa nossa, são vidas outras, autónomas, tanto exemplo de pais ou mães com filhos e votados à extrema solidão da vida. Sena: um desabafo poético...
27. Já se sentiu roubada no seu tempo para escrever? _ Já. A vida não pára, à volta de um escritor. Mas não se trata bem de ser roubada, é antes interrompida...a escrita recupera-se, a vida nem por isso.
28. Quais são os seus escritores preferidos? E os poetas? _ São muitos, mas alguns deixaram marcas, conforme a idade em que os li: Prévert, quando era jovem, Michaux mais tarde, e René Char, Baudelaire e Rimbaud, já como estudiosa, Goethe, por razões óbvias, é a razão do meu doutoramento, os do Bauhaus, os surrealistas, são muitos e ainda leio muito, leio sempre. E faltam ainda outros, de vários continentes. Dos que traduzi (também traduzo) o mais influente foi Paul Celan. Depurei a minha escrita, ao lê-lo.
29. Alexandre O’Neill disse que achava muito mais tocante para um poeta o aperto de mão de um leitor que a crítica de um crítico. E a Yvette Centeno? _ Uma conversa, sim. Mas há críticas (raras) que nos leem por dentro. E isso faz-nos bem, sentir que comunicámos. Mas não escrevo para a crítica, quem escreve arrisca-se ao bom e ao mau, é assim, e deve continuar o seu caminho sem dar importância ao que se diga.
30. Um verso de que goste muito? _ De Sophia: ia e vinha / e a cada coisa perguntava / que nome tinha.
31. Quem é o seu compositor preferido? _ Mozart; e Wagner...
32. Com quem dançaria até às 5 da madrugada? _. Outrora dancei até às cinco, até às sete, mas já namorava, e era com o meu marido. Também já com ele ia ao Hot Club, a cave dos melhores do mundo, e ficava por lá a ouvir Jazz, ou Bossa Nova, pela noite fora. Era a minha segunda vida, de noitadas e boémias.
33. Qual é o seu maior arrependimento? _ Não tenho. Escolhi a vida que vivo (excepto este corona –vírus!). Ah, lamento não ter aprendido polaco, quando a minha mãe era viva.
34. Qual é o seu actual estado de espírito? _. Sinto que fui uma privilegiada. Vivi entre duas pátrias, Portugal e França. E sempre ligada às artes. Queria escrever, escrevo. Casei, tive filhos, tenho netos, tenho amigos, mesmo os de longe, aos oitenta anos não posso pedir mais nada.
35. Ainda se morre por amor ou isso só acontece nos poemas de Teresa Horta? _. Cada qual, poeta ou não, saberá dizer melhor. A Teresa Horta ainda está viva e escreve...poderá responder.
36. Qual a actriz que gostaria que a representasse num filme sobre si? _ Marina Vlady (mas não é do seu tempo…)
37. Uma palavra de que goste. _. Uma? Depois de tantas por aqui? Amizade.
38. Um poema que seja seu. _ “Toda a arte é limiar / toda a arte é limite”
39. Depois deste suplicio que pergunta gostaria de me fazer? _. Como é que isto lhe passou pela cabeça, Luís? Efeitos do confinamento??? E que método vais usar? Freud, Jung, Lacan, Tomatis?
Foi um privilégio ter contado consigo, muito obrigado Professora Yvette Centeno!
Luís Galego, 16.04.2020
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ursocongelado · 11 months ago
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Alfredo Monte escreveu sobre meu livro de poesia "A solidão é deus bêbado dando ré num trator" no jornal A TRIBUNA de Santos, de 30 de abril de 2013:
GRAFITES NOS MUROS DA CONDIÇÃO HUMANA
A princípio fiquei no pé atrás com A solidão é um deus bêbado dando ré num trator, coletânea de um jovem autor de Manaus, lançada pela pequena editora Bartlebee, de Juiz de Fora: boa parte dos 139 poemas contém às vezes uma frase, com a mesma toada aforismático-epigramática do título. Tirando alguns mestres, essa forma é um convite à facilidade (e esta ao esquecível). Para piorar, uma apresentação insistindo na “visceralidade” do poeta; ora, caracterizar um artista como visceral se tornou um clichê tão vazio, propício para retóricas ocas, quanto falar em “transparência” ou em “sustentabilidade”.
Visceralidades à parte (o que não poderia deixar de acontecer com um admirador de Bukowski), não há facilidade, frouxidão, nada para ser esquecido em A solidão é um deus bêbado. Diego Moraes tem uma linguagem carismática, uma incrível capacidade de criar uma dicção poética que, escorregadia, flerta com o epigrama, a micronarrativa e o mais arrebatado lirismo, os quais compensam uma presença opressiva da entidade “Literatura”. Ele mesmo diagnostica que há literatura (às vezes mais como pose do que como inquietação autêntica) demais na vida de muito escritor desmamando por aí, e experiência da “vida” de menos. Se “Deus é uma caneta bic azul e a vida um monte de rabiscos literários numa folha de papel almaço”, “... não fosse a literatura, eu seria mais um playboy idiota/mexendo os quadris numa festa à fantasia”, e então “Uma geração inteira fazendo literatura como se estivesse/comendo coxinha na hora do recreio”. Não é o caso, aqui, onde o lirismo é a contrapelo: uma angústia palpável e desmoralizante convive com percepções e imagens que roçam o haicai, se o pensarmos a partir de uma modulação radicalmente nova: “Ela só de calcinha abrindo desastrosamente a latinha de atum/Chupando sangue do dedinho lascado/Fazendo carinho no bicho em cima do 2666 do Bolaño”; “Bússolas quebradas/Cartas anônimas nunca me disseram nada/Isso não é literatura. É só minha dívida no Bradesco”.
Por caminhos tortuosos, roídos e varridos pelo rancor ou pelo câncer (“Próxima estação: Consolação./Hoje é rock in roll. Amanhã é solidão num hospital com câncer”), pela esquizofrenia ou pela overdose, pela ressaca ou pelas referências à cultura pop (do tipo mais desesperado), o eu lírico predominante em A solidão é um deus bêbado é aquele mesmo (só que bem século 21) “gauche” na vida, quase um piadista de si mesmo, que forneceu as senhas para a lírica superior de um Drummond ou de um Bandeira: ”Você mora longe/Não tenho binóculo/Você num castelo/Não sei tocar violoncelo/Você pinta os cabelos/Não me olho no espelho/Você tem olhos verdes/Roubaram minha bicicleta”. Um Drummond que tivesse como irmão gêmeo Plínio Marcos: ��Sensação escrota de não entender as coisas/Às vezes penso que sou adereços de um carnaval de 1977”; “A polícia não liga/ Solidão não preenche ficha de condicional”. Há um toque de Adélia Prado em: “Deus manda tsunamis como minha mãe joga farelos de pão no Rio Amazonas/Faz pequenos redemoinhos azuis no meio da confusão/ Se eu fosse cineasta, pediria para ela lagrimar e falar bobagens de mansinho/A gente pensa que não, mas os peixes entendem.”. Portanto, mais do que falar sobre uma “Literatura” que ninguém sabe direito onde está, ele dialoga com a melhor poesia feita em nosso país após o modernismo: “Ligo o Arno/As folhas viram garças desembestadas/Correm pelo chão gélido/Transam com as paredes e não dão poesias.” Dão sim, Diego.
Às vezes todos os elementos se entrelaçam com fôlego maior: “Um índio bêbado escrevendo peças de teatro que nunca serão montadas//Seu vizinho desmanchando automóveis e revendendo tudo a preço de banana//Sou tão carente que entro de cadarços desamarrados na padaria/só pra ver se ela se importa e diz alguma coisa// Anteontem andei de roda gigante e o cara disse que não era preciso/pagar o ingresso porque eu parecia o avô dele//O mais foda é que só tenho 29 anos”. Outro belo momento de respiração mais longa: “Você disse que sonhos é como fazer musculação//Você disse que Vou à Bahia leva crase//Você disse que queria adotar um cachorrinho e fazer Teatro/ de Rua em São Paulo//Você disse que Roberto Piva era o poeta mais lindo do mundo//Você disse tantas coisas bacanas quando eu tava fudido// Você disse que eu sairia dessa e levou livros e cigarros quando/eu tava internado naquela clínica para drogados//Você foi minha garota e foi foda ver seu sorriso de mãos dadas/com outro cara// Sempre fico sem jeito com o meu passado...”
Não sei se A solidão é um deus bêbado foi apenas um momento feliz, que não se repetirá, ou se a forma, aqui tão concentrada e eficaz, poderá virar maneirismo e banalizar-se. Só posso dizer que é uma das revelações dos últimos anos, esse grafiteiro dos muros da condição humana: “Você cai uma vez/Quebra o braço/Você cai duas vezes/Quebra a perna/Você leva paulada na rua/Escreve um poema/Você leva facada/Escreve uma crônica/Você leva tiros/Escreve um Romance/Você morre/Deus acha que é peça de teatro e aplaude”.
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hearthstonehallhq · 9 months ago
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Posição: Nobreza, Visconde. Born under a new moon, the Second Son cresceu confortável sabendo que nunca teria que herdar as responsabilidades do título da sua família. Em vez disso, deixado para suas próprias atividades, foi responsabilizado de fazer o seu caminho no mundo. E ele fez. Ao se formar em Oxford, alistou-se no Exército de Sua Majestade como cirurgião de campo, ansioso para ver as maravilhas do mundo, mas sem prever que estaria perdido. Talvez fossem os horrores da guerra ou as delícias das costas estrangeiras, mas a sua família logo começou a medir a sua ausência em anos. E então, tragédia: o seu irmão morre sem herdeiros. The Second Son não é mais um segundo filho. The new Viscount turns to Hearthstone Hall for what comes next: is it love or duty?
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DARK PAST Deixou algo para trás quando voltou para casa. Na sua candidatura, diga-nos o que – ou quem – era. CONNECTIONS · Serviu na guerra com o Fighter, onde se tornaram amigos rapidamente. · Ele também tem uma dívida da Viúva, e pode optar por cobrar à vontade.
SUA EXCELÊNCIA ESTÁ CORDIALMENTE CONVIDADO A EXPERIMENTAR ESSE PAPEL!
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glitteringrp · 2 years ago
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⧼   jack o’connell, herdeiro, manipulação artística, COMPRADOR   ⧽     —     Eu, IVAN HAWKE HAVILLIARD II, 35 anos, vindo de OSFRID, OSFRO, tenho interesse na aquisição de uma esposa da Corte de Luz, deixando minhas ocupações habituais pelo período mínimo de seis meses para me hospedar em Wisteria Hollow, nos termos deste contrato.
Influência junto a nobreza: Os Havilliard sempre foram conhecidos por sua lábia; a fama de serem não apenas bons comerciantes, como visionários, os colocou em uma posição de destaque com o passar dos anos. E foi exatamente isso, além da mente oportunista de Ludovik, que os fez sair de simples vendedores de tecidos à uma das famílias mais influentes de Osfro. Hoje, com o título de Conde alçando a família a um patamar elevado dentro da aristocracia, seus membros são considerados bastante influentes na sociedade.
𝐑𝐀𝐆𝐎𝐓𝐄𝐑      —
De onde vem seus proventos? Não pense que Ivan Havilliard vem de uma família humilde ou que possua um background triste e revolucionário. A história da família começou muitas gerações antes da sua, com Ludovik — este, sim, tinha uma família pobre, mas não era humilde. Possuía em si uma ambição maior do que qualquer sacrifício que poderia fazer por um prato de comida. Seu pecado e sua virtude eram um só: o desejo por mais, por algo. Quando não se tem dinheiro, adquire-se lábia com certa facilidade — ao menos, foi assim com Ludovik. Ele saiu de apenas um comerciante de tecidos com cinco filhos, que passavam fome, para o Conde de Sumerset. Como? Ninguém sabia, mas ele havia conseguido, por mérito próprio. Apesar da riqueza dos Havilliard ter sido construída graças ao ancestral, e o nome dele ser lembrado sempre com orgulho e gratidão, é nítido que os atuais membros do clã foram capazes de manter um fluxo obsceno de dinheiro desde então - aumentando-o cada vez mais.
Em virtude do nascimento privilegiado, com a promessa de herança do título nobre, Ivan recebeu a melhor educação que poderia, cursando a universidade para que viesse a administrar as terras e riquezas da família no futuro. Mostrando desde cedo uma mente afiada para os negócios e uma ambição feroz para ter sucesso, foi logo após sua formatura que o Empire nasceu. Um clube exclusivo para cavalheiros, onde apostas, bebidas e mulheres eram infinitos - desde que pagassem pelos benefícios. Discreto, não demorou para que caísse no gosto dos figurões de Osfro, agradando até mesmo a nobreza. Contudo, sendo o dinheiro o único requisito para o público, inevitável foi que patifes também se esgueirassem para dentro da construção. Por conta desses, que muitas vezes ficavam em dívida com a casa, a agressividade de Hawke tornou-se conhecida, valendo a máxima que o melhor é ser temido do que amado.
Ainda que o Empire seja próspero, Vanya não se limitou a um único empreendimento, e há alguns anos investe no setor petrolífero. Não foi por conta de sua benevolência, contudo, que prosperou também nesse ramo. Sua ambição e competitividade o levaram a tomar medidas extremas e moralmente questionáveis para alcançar seus objetivos, ficando conhecido por usar táticas agressivas de negociação, o uso desregrado de informações privilegiadas (leia-se chantagem), e em alguns casos, até mesmo a violência para garantir que seus negócios tivessem sucesso. Disposto a pisar em qualquer um para chegar ao topo, hoje sua fortuna individual ultrapassa a da família, e ele é reconhecido como um magnata do petróleo, o que lhe garante um bom status na sociedade. Ainda assim, determinadas coisas são exigidas de um homem em sua posição, sendo o casamento uma delas.
Cansado das futricas sobre estar sozinho há tantos anos, considerando nunca ter assumido um único relacionamento para a sociedade, por mais que não se permita ser afetado pelas fofocas ele deu-se por vencido ao concordar em se hospedar em Wisteria Hollow. Com experiência em negociações, uma vez que o matrimônio em questão é protegido por um contrato, ele trata do assunto como se fosse uma fusão comercial - o que, de certo ponto, de fato é. A fusão de duas famílias, se tudo ocorrer bem e encontrar um par adequado a seu título. Em termos de requisitos, não há nenhuma característica física que compõe suas exigências, ainda que beleza seja um fator importante. Está mais interessado em capacidades sociais e intelectuais, levando em conta que deva ser sempre um bom anfitrião, por essa razão imagina que as joias mais bem classificadas serão capazes de o agradar mais. Sua futura esposa também deve ser altamente educada, conhecer todas as regras de etiqueta e estar disposta a se submeter às suas vontades. Por essa razão, e tendo conhecimento do valor de cada garota, está levando consigo o valor máximo de estadia, 1.200 peças de ouro.
𝐂𝐎𝐍𝐃𝐔𝐈𝐓𝐄      —
Ivan é um homem controlador e ambicioso, que deseja sempre estar no topo e ter o controle de tudo a seu redor. Ele é um perfeccionista e presta muita atenção aos detalhes, o que o torna um excelente homem de negócios, mas também pode torná-lo inflexível em seus relacionamentos pessoais. Implacável, frio e oportunista. Esses atributos não refletem apenas a personalidade de Ivan dentro do mundo dos negócios, mas também em sua vida pessoal. Exige lealdade, ainda que não se importe em usar as pessoas para satisfazer suas necessidades, ou alcançar seus objetivos, sendo visto como um homem egoísta e manipulador. Apesar disso, nem sempre suas qualidades negativas são ressaltadas e reconhecidas de imediato, e muito se deve ao seu refinamento e grande intelecto. Apesar de ser bastante reservado em sua vida pessoal, compartilhando quase nunca sobre seus sentimentos, é capaz de conversar sobre uma variedade de assuntos, fazendo valer o investimento em sua educação. Também é um homem inteligente e perspicaz, capaz de ler as pessoas e situações com facilidade. Possui um olhar intenso e enigmático, que muitas vezes faz com que as pessoas ao seu redor se sintam desconfortáveis ou intimidadas. Além disso, ele tem uma presença imponente e uma aura de mistério que o torna muito atraente e intrigante para as pessoas ao seu redor. No entanto, essa mesma presença pode torná-lo um tanto controlador e dominador em seus relacionamentos pessoais e profissionais.
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ocavalheirodatristefigura · 2 years ago
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Fatos curiosos sobre Miguel de Cervantes e Dom Quixote
Miguel de Cervantes foi o primeiro grande escritor da literatura espanhola e um dos mais importantes escritores da história mundial. Ele é conhecido principalmente por sua obra-prima, Dom Quixote de La Mancha. Aqui estão alguns fatos curiosos sobre Miguel de Cervantes e Dom Quixote:
1. O autor do livro, Miguel de Cervantes, foi preso durante a produção do livro por causa de dívidas.
2. O título original do livro era "El Ingenioso Hidalgo Don Quixote de la Mancha".
3. O livro foi publicado em dois volumes separados: o primeiro em 1605 e o segundo em 1615.
4. Dom Quixote foi inspirado pelas novelas populares da época, chamadas "romances de cavalaria".
5. A frase “Tilting at Windmills” (“Atacando Moinhos de Vento”) vem deste livro e significa lutar com fantasia ou inutilmente contra um adversário imaginário.
6. O livro tornou-se a primeira obra literária best-seller do mundo, vendendo 500 mil cópias na Espanha nos 15 anos após a publicação.
7. O personagem principal, Dom Quixote, é considerado o herói literário mais famoso da história.
Descrição da imagem
Gustave Doré: Don Quijote de La Mancha and Sancho Panza, 1863
Livro: https://amzn.to/3ZY98HH
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pacosemnoticias · 4 days ago
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"Europeus deixam demasiado dinheiro em depósitos"
A presidente do Euronext Lisbon, que gere a bolsa de Lisboa, reiterou hoje que os europeus "deixam demasiado dinheiro em depósitos", argumentando que optar por esta forma de poupança em vez de investimento limita o capital de risco.
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O dinheiro é colocado em depósitos em vez de ser investido em “títulos ou obrigações que dão melhor retorno”, salientou Isabel Ucha, num painel na conferência “Transformar a Economia de Portugal através da Sustentabilidade e da Inovação”, organizada pelo Financial Times, em Lisboa.
“Enquanto indivíduos, os europeus têm uma vida financeira menos gratificante do que os cidadãos americanos”, apontou a responsável.
Neste contexto, o dinheiro é deixado nos depósitos e os bancos praticamente não investem, pelo que a “maioria do capital disponível para as empresas é na forma de dívida, o que leva a alavancagem excessiva, o que vimos em muitas empresas, principalmente portuguesas”, destacou.
Isabel Ucha salientou ainda que a dívida não é o instrumento mais adequado para investir na inovação e no ESG (práticas ambientais, sociais e de boa governança das empresas), pelo que as empresas crescem menos porque o crescimento, na maioria das vezes, “envolve muito risco”. “Falta-nos capital de risco”, sublinhou a responsável.
Cristina Casalinho, administradora executiva da Fundação Calouste Gulbenkian e ex-presidente do IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública, também neste painel, concordou salientando que “as pessoas deixam as poupanças nos depósitos porque não há uma indústria de fundos de pensões desenvolvida na Europa”.
Além disso, também não há uma “cultura de tomada de risco”, como existe em outros locais, argumentou.
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flm5 · 8 days ago
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Sábado, 16/11/2024
O deficit da previdência do setor público passou a marca dos R$ 6 trilhões. E embora isso represente 84% da dívida publica federal, que soma R$ 7,1 tri, essa fatia não pode ser rolada com a emissão de títulos. Considerado só o governo federal a dívida previdenciária saltou de 19,2% para 52% do total do gasto público em pouco mais de 30 anos, reduzindo o montante disponível para gastos…
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blogoslibertarios · 9 days ago
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Déficit previdenciário do setor público bate recorde de R$ 6 tri e pode disparar com STF
Foto: Agência Brasil Com um rombo atuarial recorde de R$ 6 trilhões, os regimes previdenciários de União, estados e municípios vêm acumulando déficits insustentáveis e derrubando a capacidade de investimentos públicos no país. O montante equivale a 84% da dívida pública federal (R$ 7,1 trilhões) e, ao contrário desta, não pode ser rolado com a emissão de títulos, pois trata-se de pagamentos…
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