#escrevi esse em 2017 eu acho
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23:50 do dia sete de novembro. Dez minutos para o meu aniversário. Tua buzina soou alta da rua e todo o meu prédio pode escutar. Peguei minhas chaves e a bolsa e senti meu celular vibrar feito louco dentro dela, era você toda apressada, como sempre. Desci minhas escadas pulando cada degrau com uma animação estranha porque eu sempre detestei aniversários, sejam meus, sejam dos outros. Entrei no carro e te dei um beijo na bochecha te vendo sorrir e falar com a cara mais safada que poderia existir:
- Preparada para as surpresas?
- Não?
E você seguiu com o carro para o mesmo lugar que tivemos nosso primeiro encontro, naquela praça escura na frente da praia, sentamos exatamente embaixo do poste de luz como na primeira vez - e para a minha felicidade - a lua estava gigante bem na nossa frente, o vento passava fresco por nós e bagunçava meu cabelo uma vez ou outra.
- Meia noite – você olhou seu relógio —Feliz aniversário meu amor – e me abraçou tão apertado que eu só consegui rir. – ok, toma – e me entregou uma garrafa de vinho.
Eu abri a garrafa e virei na minha boca logo sentindo minhas bochechas queimarem. Nós ficamos ali por algumas horas ouvindo música, conversando sobre planos, músicas, filmes, vontades, videogame e tudo que se poderia ser dito. A lua brilhava cada vez mais ou eu apenas tinha ficado alta com duas garrafas de vinho. Comemos meus doces favoritos e alguns biscoitos. O vento começou a ficar mais forte e nós decidimos que talvez fosse melhor ir embora porque amanhã eu ainda teria muita coisa a fazer. Ao entrarmos no carro, minha mão foi direto na sua perna e você me olhou sacana sabendo o que eu pretendia. Eu acariciava sua perna bem devagar para que não se atrapalhasse enquanto dirigia, e comia meu biscoito com a cara mais tranquila do mundo, você seguia tentando se controlar e ir o mais rápido e de forma mais segura o possível para a minha casa. Você parou na esquina da frente já tirando a ruffles de churrasco da minha mão e me beijando.
Quando dei por mim estávamos no banco de trás do carro comigo ajoelhada e minha cabeça enfiada no meio das suas pernas. As janelas do carro ficavam embaçadas e nós duas íamos nos apertando lá dentro tentando caber naquele espaço, tentando caber uma na outra.
Anos se passaram e eu nunca mais consegui comer meu biscoito favorito, nem você.
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Qual é a fórmula correta para escrever uma história?
A resposta? Se você estava esperando que aqui eu iria pontuar uma grande lista de "ain, não faz isso. É feio e eu não gosto de ler". Sinto muito por te decepcionar, mas a resposta é que não há algo totalmente certo ou errado.
Claro, eu vou ter um probleminha com quem romantiza relações e situações abusivas, mas se a sua história for para se aprofundar nisso e você não romantizar nada eu tenho muito respeito por você.
O real motivo de eu ter decidido escrever isso é porquê ontem @lanternadosafogados veio até mim me contar que existem alguns posts aqui que querem ditar a maneira como vamos escrever nossas histórias. Claro, não confunda com os posts que as pessoas realmente dão dicas legais para a escrita. Já usei alguns em minhas histórias e foram de imensa ajuda.
Aqui estou falando daqueles posts, aqueles que você, escritor dedicado e que só quer que esse espaço seja divertido, revira tanto os olhos e suspira pesadamente.
Aqui estou me referindo sobre posts como "Como escrever personagens em imagines para que eu me sinta representado". E quando você lê é uma pessoa chorando as pitangas dela porque, veja só, uma personagem de um Imagine não age como ela agiria.
Bom meus leitores aqui eu devo dizer Lyra Belacqua não age como eu agiria em muitas situações e ainda assim eu me identifico e acho ela a minha protagonista favorita dos livros.
O que quero dizer com isso? Que 1• Escritores não vão ter bola de cristal para vigiar você e escrever histórias com alguém 100% igual a você. 2• Se quer uma personagem que seja você cuspida e escarrada abre um docs no Google ou world e escreva você, eu não estou recebendo para escrever e muito menos para aturar gente chiliquenta.
E agora algo que eu já vi com meus próprios olhos. Uma vez, em outro site de fanfics, uma guria publicou um texto onde ficava reclamando que autores não terminavam suas histórias do Denki Kaminari, sim o Pikachu de bnha. Em nenhum momento ela disse que o autor podia estar passando por um bloqueio criativo ou por um momento difícil na vida ou só sem tempo e saco mesmo. Não, não, a alecrim juntou um pequeno número de pessoas para ficarem reclamando sobre histórias descontinuadas e como o autor não podia fazer isso com elas.
Foi aí que eu não me aguentei. Eu mesma já recebi várias mensagens do tipo: "Po, vc excluiu tal história? Gostava tanto dela" ou "Vc vai continuar tal história? É a minha favorita sua". Então eu resolvi ir até lá e comentar algo do tipo: "Sinto muito que vocês não estão podendo ler as suas histórias favoritas desse personagem, mas se eu posso dar uma dica de amiga eu recomendo que vocês tentem escrever uma história do jeitinho que vocês querem. Assim, quem sabe, vocês vejam como é difícil escrever e não vão mais cobrar o autor assim".
E sabem qual é a melhor parte? Enquanto os comentários defendiam o ponto de vista dela ela respondia com o maior gosto do mundo. Só que depois do meu ela simplesmente excluiu a história. Juro que eu queria colocar um monte de risadas aqui, mas isso quebraria o texto. Mas saibam que estou rindo muito enquanto escrevo essa parte.
Gente desse tipo só sabe cobrar os escritores, se soubessem o tanto de tempo que dedicamos a uma história ou o quão frustrante é passar por um bloqueio criativo vocês não fariam isso.
Ah, e se você acha que o absurdo já acabou, não meus queridos. Ainda tem mais desde que abri essa caixa de Pandora dos infernos.
Vamos ao último, e ao que eu considero o pior de todos. Em meados de 2016 ou 2017 se não me engano meu tio faleceu devido a uma doença contra a qual ele estava lutando havia anos. Para lidar com o luto, tal qual fiz quando perdi meu pai, eu escrevi uma história em sua homenagem. Só que eu acho que eu não estava tão bem psicologicamente para escrever algo desse peso, sabe? Saber que eu estava escrevendo essa história para alguém que morreu mexeu muito comigo então pelo meu próprio bem eu deixei essa história de lado. E qual foi a mensagem que eu recebi? "O luto acabou e você desistiu de escrever?".
Juro, se eu estivesse 1% melhor da cabeça eu já tinha mandando a pessoa a merda. Só que estava tão para baixo que só arranquei o app do meu celular e por um tempo pensei em desistir de escrever.
E, só para não fechar esse post com histórias de dar nos nervos eu digo, eu decidi voltar e não deixar essa pessoa mal amada e mal educada me atrapalhar de fazer o que eu mais gostava. E quanto a ele? Depois de me mandar a mensagem nunca mais nem triscou na conta naquele site. Então acho que cada um de nós fez ótimas escolhas nesse ponto.
Isso é tudo! Muito obrigada por terem lido e um forte abraço a todos ♥️
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eu lembro bem do que você já fez, já moderou e já causou na tag viu, just saying. fácil pagar de pregadore com apoio dos talkers, mas pagaria pra ver esse peito todo se eles soubessem toda a verdade... bjs gatinhe se cuide viu, vai precisar que já já vai ter kabum
nossa estou tremendo de medo! já moderei, se causei não lembro porque tenho sérios problemas de memória e as vezes tenho uns apagões. mas lembro de todos os locais que joguei e do que fiz na maior parte das vezes. quer ajuda? comecei no tumblr em 2013 acho, como bunny. já usei thay tbm, e thata. meu primeiro rp não ironicamente foi de hp, eu era a felícia black e tinha 14 aninhos. joguei pouco, só nesse rp de hp que durou bastante e um de desenho que não lembro bem. acho que teve um de centrália também.
moderei meu próprio rp, o tokyo lights, e hoje sei o quão errado isso foi e que fui bem babaquinha na época. mas advinha? tinha quinze anos, era uma criança burra que ia na onda dos outros. depois fiquei afastada, mais no mundo das fanfics. lembro que eu tinha umas polemicas com fanfic pq eu atacava o povo, era bem army irritante mesmo, mas tinha uns 16 anos. joguei em fórum por muito tempo também. org, fórum de percy jackson, original, tive o meu próprio que durou anos o mystic circle school.
voltei pra tag em 2017/2018 e joguei mais em krp. krsa foi a minha casa, peguei amizade com algumas pessoas lá e ainda tenho um carinho enorme por todas as memórias. joguei em quase todos os rps da jojo. inclusive é a época que comecei a assinar como mira. joguei no after lives como aera, fc da jinsoul, não escondo os meus personagens e nem onde eu lembro que joguei. nessa época assumo que eu era bem preguiçosa, como a tag é hoje, e fui babaca em algumas vezes e me arrependo, mesmo não lembrando com clareza.
agora sobre os rps que eu criei e/ou moderei: mahouhq, eomhq, anaklusmoshq, daetorthhq (com amigas, mas elas me abandonaram e a gente brigou pois me senti trocade), sanctumhq (sim sou mod hawks e acabei abandonando o rp porque fiquei doente e desanimade com a pouca quantidade de reservas, mas adoraria voltar com a ideia), e agora vou fazer um de ordem paranormal. esse é meu histórico na tag até onde eu me lembro.
recentemente joguei na gwageo como solhee e sangyu; na kyg como gaeul e melanie; na mugunghwa eu tentei jogar como hwang bomi com a gahyeon; no nevermorehq como esther, aegis, charlie e emerald; na altalune como verônica; tô na haneul como solhee (a mesma da gwageo sim) e no skyline tenho o shion e a bomi agora. se tiver mais personagem que eu não lembro, é só olhar nos meus pinterest aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
eu não tenho medo de nada do passado vir me assombrar, porque não tenho vergonha de esconder meu passado. você não tem poder sobre mim. se alguém foi machucado por algo que eu tenha feito ou falado, peço perdão, mas também peço que entenda que eu aprendi com meus erros, amadureci. comecei rpg com 12 anos, cara, e hoje tenho 25. são 13 anos jogando. uma pessoa muda constantemente. já tentei jogar na gringa, já escrevi fanfics, já fiz de tudo virtualmente. minha mãe, que é a pessoa mais importante pra mim, sabe de tudo. eu sempre contei tudo pra ela, ela sempre fiscalizou tudo e me dava bronca quando me pegava fazendo coisa errada. sou uma nova pessoa com novos problemas e não vou ter medo de um exposed mixuruca em rpg de tumblr porque sei que tudo o que vão falar de mim ou tá no passado, ou provavelmente é inventado.
vai expor o que meu agora? que eu falo mal de hp mas já joguei em rpg de marotos? pois bem, joguei mesmo, não tenho vergonha. até dezembro do ano passado. sempre soube de tudo, mas joguei porque era minha amiga e quis mudar personagens como snape, cho chang (que chamo de chyou zhang) ou neville. fiz meus personagens originais no org que era de hp. mas não jogo mais, porque esse ano entendi bem melhor tudo por trás da saga e autora graças à amigos fieis da vida real e meus próprios estúdos.
meu maior erro em todos esses anos foi desaparecer de plot, demorar pra responder, pular de comunidade em comunidade e querar beijar todos os personagens possíveis pois sou apaixonade em todes (menos fc do bts). vai me cancelar porque? vão deixar de me apoiar porque? chama quem me conhecia dessa época, da krsa, vamo ver o que falam de mim. porque eu sei que meu maior defeito é ser teimose e bem cabeça dura, minha própria mãe fala isso, e é algo que estou tentando mudar na medida do possível com TERAPIA E TRATAMENTO, O QUE TODO MUNDO PRECISA FAZER. eu sempre fui meio rebelde, sempre fui contra as normas da sociedade. savior e god complex sim, mas não tenho vergonha disso.
o problema da tag é justamente pessoas como você, anônimo de merda, achar que tem poder sobre os outros. achar que temos medo de pessoas como você. pessoal, não podemos ter medo e vergonha dos erros do passado. passado é passado, o que importa é você se arrepender, desculpar e MUDAR. não deixe o medo de ser cancelado impedir vocês. sério. a tag só vai ficar melhor quando TODOS entenderem isso e pararem de ter medo de fantasmas. como médium espirita e meio umbandista: fantasmas não tem pode algum sobre você no mundo físico, não tenha medo deles, reais ou figurados.
se alguém quer resolver problema comigo, chama no chat e vamos conversar. me manda mensagem no discord kittyuu#2610 ou telegram bublyuu. vamos resolver os fantasmas do passado assim não vai ter kabum nenhum.
e pras pessoas que me apoiam e gostam de mim: muito obrigade por tudo, mesmo. vocês são importantes pra caralho. é graças a essas amizades que eu sou quem eu sou hoje, que eu aprendi e melhorei. vocês me marcaram e espero sempre poder divertir vocês com fotos da ziggy, personagens loucos, mensagens aleatórias e muito carinho virtual.
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Hoje olhei para as estrelas e pensei em você
09/07/23
Pensei na vida, pensei em você, achei o Cruzeiro do sul, pensei na distância entre a terra e aquela constelação, cheguei em nenhuma conclusão, apenas pensei em você, onde sob esse mesmo céu estamos, mesmo que não tão perto, mas ainda assim o mesmo céu, você está com outra e eu estou no meio de uma festa refletindo minha existência depois de beber alguns goles de uma bebida de atlética levemente duvidosa.
Vsfffffff eu me amo mt e fodasi as estrelas o q importa é a noite!!!!
(YY invadiu na hora e começou a escrever isso a cima, resolvi deixar, porque agora faz parte desse texto)
Hoje me sinto indiferente, não estou triste, não estou feliz, estou apenas existindo, vivendo mais ou menos, interagindo no automático, cansada, mas me divertindo na medida do possível. Finalmente beijei um menino que queria beijar há um tempo, o beijo dele era bom, mas não era o seu beijo. Se um dia ele ficar famoso, eu poderei dizer aos meus sobrinhos-netos que a tia avó deles já beijou um trapper kkkkkkkk eu tô imaginando a cena agora e não paro de rir dessa possibilidade, os netos perguntando o que é trapper, eu respondendo movimento musical artístico de pessoas da década de 20 com letras de música nada demais e batida tudo igual, aí os netos vão responder: aaaaa, música de velho kkkkkkkkkk resolvi ouvir as músicas do cara que beijei e talvez ele se torne famoso se tiver sorte, porque as músicas não eram ruins para trap, mas se bem que, é trap.
Hoje tava lendo meu moleskine e as cartas que escrevo para a Pequeno Lírio do futuro, criei esse costume e desde 2015 tem mensagem para mim, já são 8 anos escrevendo algo para a eu do futuro, acho incrível como eu era 8 anos atrás, gosto de ver como o tempo passa e minha forma de pensar muda. Mas agora quero refletir de um trecho que escrevi em 2017: "Eu não quero um relacionamento normal, quero um relacionamento louco!" Aparentemente, desde 2017 eu já reclamo desses amores impossíveis, de eu só me apaixonar por pessoas de longe, é uma fissura inexplicável, mesmo depois de 5 anos, isso continua. O que eu estabeleci como normal na minha cabeça de 2017, provavelmente usei como exemplo o relacionamento da minha irmã, mas não estabeleci o que seria um relacionamento louco, acho que algum tipo de relação que eu sinta que estou vivendo. Mas sentir que está vivendo é tão relativo, por eu nunca ter namorado, isso fica só na imaginação, e o namoro vai ganhando camadas de idealização conforme quanto mais o tempo passa. Acho que eu sempre fui estranha mesmo, serei para sempre solteira, igual a minha outra irmã, solteironas, mas tudo bem. São idealizações, mas ao mesmo tempo elas não existem, antes eu imaginava um príncipe encantado, agora eu nem espero muita coisa kkkk acho que só idealizo o mínimo, mas infelizmente, nem o mínimo eu posso ter. Às vezes, eu sinto que sou uma pessoa ruim, por isso nunca terei um amor. Eu me amo muito, ando construindo meu amor próprio e nunca me amei tanto quanto esse ano. Mas sei lá. Ultimamente ando desacreditada no amor, queria me sentir única e especial, embora para mim, eu seja única e especial, eu queria ser isso de alguém sabe, mas isso é uma idealização do que eu quero, porque nem sei se é possível isso, quero acreditar que sim.
A menina madu é a única que me faz me sentir especial, mesmo que um pouco, mas o suficiente ao ponto de eu ficar, poxa, porque eu não me apaixono por ela e largo mão desse menino que estou apaixonada, mas como eu disse aqui anteriormente e volto a repetir, embora eu tenha atração por mulher, nunca é de forma romântica, eu nunca vou ter uma paixão platônica/avassaladora por mulher, embora eu tenha um carinho enorme pela menina madu, ela é uma pessoa incrível, maravilhosa, realmente boa. Eu sei que você tá lendo isso menina madu, você já leu sobre isso antes também, mas mesmo assim você está perto de mim, será que essa aproximação vai mudar esse meu pensamento? Eu sinto que não.
Que ódio eu só me apaixonar por homens, que ódio. Eu só queria me apaixonar por mulher bonita. Mas nem sempre querer é poder. Parece que não controlo esse meu gostar, porque se eu pudesse, eu seria feliz, ou não. A gente sempre se imagina feliz com coisas que não temos, mas quando temos e faz parte da nossa vida, parece que perde seu valor. Um namoro para mim, anda algo inestimável, porque nunca namorei, mas se eu começasse a namorar, logo esse valor inestimável na minha cabeça perderia o seu valor. Eu preciso perceber que namorar não é nada demais. Preciso entender que namoro é só uma relação qualquer igual as outras, uma amizade com contato diário e sexo. Meu sonho transar 7 dias seguidos em uma semana. Sério. Mas eu sinto que só irei namorar quando eu tiver independente dos meus pais. É uma impressão que tenho, então só daqui 5 anos. Enquanto isso eu fico na p*taria, que também é muito bom.
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Sobre registros de escritos
O ano era 2016, voltando de um “bate e volta” em Santos, com um colega lá da Bahia, a gente conversando sobre Uruguai, textos e registros.
Esse meu amigo me perguntou se eu tinha os textos de “São Miguel em (uns) 20 contos contados”, primeiro livro publicado, registrados na Biblioteca Nacional. (Adendo: descobri que tem à venda o livro na Martins Fontes)
Na hora, sem graça, falei que não era preciso, que era bobagem. Ele, logo me cortou, me alertando: “Menina, faça isso por você! Registra tudo que tem escrito, é baratinho, não tem limite de páginas e ainda é uma comprovação que foi você quem escreveu”.
Procurei no site da BN e era baratinho mesmo o custo de registrar o que escrevi. Simplesmente peguei TODOS os textos até 2017 e os registrei.
Após escrever a versão online de “Alguns verbos para o jardim de J.”, em 2021, na Amazon, peguei tudo, imprimi e em 2022 iniciei o registro da obra.
Virou 2023, consegui publicar impresso. Mas nada do registro até então.
Sabia que, por conta da pandemia (que não acabou, diga-se), ia demorar, mas fiquei cabreira de não ter dado certo. Mandei um e-mail, via formulário no site da BN, e prontamente me responderam com os dados do registro, tinha sido feito em 3 de novembro de 2022, ou seja, faltando dois dias para o lançamento da versão impressa, pela editora Hortelã (que estou amando estar lá, diga-se).
Em 13 de março, finalmente, recebi a certidão, que sobreviveu a chuva constante em Sampa.
Olha, parece besteira, mas segui o conselho e repasso para você. Registre o seu trabalho e a gente sabe que não é uma garantia de 100% que vão plagiar o que fez, mas é um instrumento de defesa se alguém fazer isso. E também algumas editoras perguntam se tá registrado seu trabalho para uma possível publicação.
Bom, deixo o passo a passo do que fiz:
1. Pegue todo o seu material digitado, distribua em páginas NUMERADAS, e monte como se fosse um livro. Caso os trabalhos sejam inéditos, ou seja, não estão reunidos numa antologia, blog, ou mesmo foram publicados em livro, faça uma folha de rosto e use como título “Textos Inéditos”. Não é obrigatório, mas acho uma boa;
2. Não tem específico uma tipologia, mas usei o sistema mais pedido em concursos literários: Times ou Arial, 12, Normal, entrelinha 1,5;
3. Imprima e RUBRIQUE tudo. NÃO encaderne, vai tudo em folhas soltas porque é colocado seu material numa pasta;
4. Vá ao site da BN, link “Escritório de Direitos Autorais” (EDA);
5. Imprima a ficha de registro que precisa ser preenchida à mão (isso mesmo!). No meu caso, eu também digitei os dados em separado. Tá tudo no link do EDA;
6. Envie cópia do RG, CPF, comprovante de residência e caso você tenha publicado na Amazon, imprima o contrato (sim, tem contrato) de publicação do KDP;
7. Leia com atenção os VALORES para registro. Eu paguei R$ 20 por ser pessoa física, mas caso seja PJ ou represente algum autor, é R$ 40;
8. Emita a guia e pague no BANCO DO BRASIL, no caixa (sim, vai enfrentar fila). Tire uma cópia da via paga para a sua segurança, mas é obrigatório enviar o ORIGINAL à BN;
9. Envelope e mande pelo correio. Conselho: mande como REGISTRADA, sai mais barato, tem como rastrear e é também uma prova de envio (caso de extravio). Há também escritórios regionais da BN, confira no site os endereços;
10. O processo de registro demora 180 dias, em média.
A gente faz tantas burocracias para os outros, por que não fazer pela gente, né?
Para mim, que publico aqui no blog o que já escrevi anteriormente é uma segurança boa, sabe?
Sigamos!
#meuprimeiroromance#meuprimeiromance#Books and Literature#Literatura brasileira#dicas#direitosautorais#biblitoecanacional#bn#livros
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Nadador
Você continua perdido ?
Você ainda está ferido ?
Você quer falar ?
Tenho corrido por fora do círculo ou pelo menos tenho tentado
Você tem se afogado ?
Você se magoou ?
Você está bem ?
Tenho algumas perguntas engasgadas já alguns anos
Você mentiu aquele dia né ?
Você mentiu né ?
Você porque falou aquilo ?
Tenho suprido uma mágoa misturada com raiva e pequenas doses de disimulação
Você sempre me achou falsa qual diferença faria ?
Ficaria chocado que se eu falasse que na verdade você não faz ideia da verdade ?
Você está bem ?
Te vi a primeira vez em uma segunda qualquer lá em 2017 e você sorria alguém falava algo que realmente era engraçado para você
E pronto
Em um jogo era necessário escolher alguém e gostei do seu sorriso
Anos mais tarde seria um verdadeiro desastre
Quem diria ? Era pra ser impossível , totalmente secreto , irreal
Até que depois a ideia de uma amizade se tornou quase real ( pra mim
E isso era incrível a ideia , a proposta , a música , conversas eram tão legais
Por que esperaria mais ? Por que pensaria em mais ? Era impossível !!!! Não havia como
Você está bem ?
Tanto drama , choro , mentiras e anos
Só resultaram em mais feridas
Nadador não faço parte da sua história
Então suas " palavras " não poderiam me magoar tanto né ? Não poderiam , não deveriam
Nadador como você tem estado ? Você que tanto se escondeu , nadando contra a corrente se sente seguro agora ?
Nadador eu espero que esteja bem ,
Nadador vamos superar o passado
Nadador só queria sua amizade no fim era só isso
Nadador você poderia ter sido sincero aquele dia
Nadador todos esses anos você tinha sido a minha queda secreta mais exposta da minha vida , além de ter uma frase em cada poema que já escrevi
Nadador acho que parei de tentar entender você já tem um tempo mas a ideia ainda circula em minha mente " e se "
Nadador você se tornou o meu " e se "
-2023-
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Música(s) e o tempo.
Existe uma coisa em mim que, há pouquíssimo tempo, descobri que outras pessoas também sentem. Eu escuto música na minha cabeça o tempo todo. Mas, o tempo todo quanto? O tempo todo.
Se eu não estou escutando música, minha cabeça está pensando em alguma música.
Quando eu digo para as pessoas que escrevi minha monografia inteira ouvindo música, elas me questionam sobre a capacidade de se concentrar enquanto se escuta outra coisa. Mas o engraçado é que, pelo menos comigo, o efeito é contrário. Eu escuto música para me concentrar.
Enfim, toda essa introdução é para dizer apenas como eu acho incrível como a música marca momentos da minha vida. Às vezes é um estilo musical, às vezes é um álbum completo de um artista e às vezes é só uma sequência de músicas que eu estava escutando muito na época.
Minha playlist é separada por anos. Sabe aquele flashback que o Spotify faz todo ano com as músicas mais escutadas? Bom, eu antigamente pegava essa coletânea e criava a playlist. Mas aí ficou defasado demais, visto que eu já as havia escutado, mas e as que eu estava de fato escutando? Então comecei a alimentar a playlist durante o ano mesmo.
Mas é claro que existem outras formas de marcar o tempo sem necessariamente ser anual. Podem ser para marcar viagens ou até moods, por exemplo.
Esses dias, li um artigo que diz que a música, segundo Nietzsche, é um "canto de cisne", sinalizando o fim de uma era cultural. A música, para Nietzsche, é um reflexo da cultura e sua temporalidade, e sua recepção pode mudar ao longo do tempo. Suas reflexões mostram um movimento da cultura, desde a antiguidade até a modernidade, passando por momentos de reação e transição, sempre com a música como um indicador do estado e da transformação cultural. (Lima, M. J. S. (2017). Música e temporalidade em Nietzsche. ANPOF-Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia, 64.)
Trazendo para o âmbito pessoal e interno, eu compartilho do mesmo pensamento que ele. E vivo dividindo minha vida em blocos e eras culturais com a música.
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Depois do sucesso de “Bençãos Que Não Têm Fim”, Isadora Pompeo lança “Tetelestai”
Confira a novidade em https://ntgospel.com/musica-gospel/depois-do-sucesso-de-bencaos-que-nao-tem-fim-isadora-pompeo-lanca-tetelestai
Depois do sucesso de “Bençãos Que Não Têm Fim”, Isadora Pompeo lança “Tetelestai”
Ouça nas plataformas: www.SMB.lnk.to/TetelestaiAoVivo
Isadora Pompeo surpreendeu ao colocar a música gospel no Top 10 das maiores plataformas de música. Com a canção “Bençãos Que Não Têm Fim”, que tem certificado de Platina Triplo e acumula mais de 66 milhões de plays no Spotify e mais de 89 milhões de visualizações do clipe no YouTube, a cantora bateu diversos recordes e se confirmou como uma das maiores cantoras cristãs do momento. Agora, a cantora lança “Tetelestai”, a primeira música do seu projeto audiovisual gravado em Belém do Pará.
“Gravar essa música foi uma resposta de oração. Esperei muito tempo para fazer isso, mesmo tendo outras oportunidades, porque acredito que há um tempo determinado e certo para cada coisa, e o tempo era agora. Me sinto totalmente respaldada biblicamente e espiritualmente, com uma equipe a altura, que pôde me auxiliar nisso. Eu escrevi ‘Tetelestai’ já faz algum tempo e não lancei justamente porque entendia o peso de lançar uma música como essa, o peso de escrever uma canção tão forte e precisava estar fazendo efeito em mim, não só de forma suave, superficial, mas literalmente, de dentro pra fora. Creio que esse foi o melhor momento e coincidiu de lançar perto da páscoa, que faz total sentido porque cremos na ressureição de Cristo e é por isso que estamos aqui, porque ele vive”, explica Isadora.
No dia 23/02, Isadora recebeu um público de mais de 10 mil pessoas para gravar seu primeiro DVD com a Sony Music. Entre 12 músicas gravadas, nove são inéditas, todas com composição assinada por Isadora, incluindo o single de estreia “Tetelestai”. A expressão significa “está consumado” e foi uma das últimas palavras de Jesus enquanto estava na cruz. A música tem uma letra forte, que cativou o público durante a gravação, e conta também com uma ministração da Carol Tauber, amiga da artista, durante a música, dando ainda mais significado e vigor.
Sobre a participação, Isadora diz: “Gravar com a Carol foi um grande prazer, um grande privilégio. A ideia surgiu enquanto escutávamos a canção e ela começou a contar uma palavra a respeito da música, a gente se olhou e falei, ‘isso tem que ter na música, porque tem tudo a ver, acho que você pode ministrar, você tem autoridade pra isso’. Ela em questão de cinco minutos preparou tudo, parece que já estava tudo escrito, era pra ser dessa forma, não tinha pra onde correr, acredito que não teria forma melhor de complementar a canção do que finalizando com a palavra”.
O projeto trará diferentes facetas de Isadora, incluindo faixas enérgicas, como “Tetelestai”, mas também canções acústicas, com mais influências do worship e pop gospel. O sucesso “Bençãos Que Não Têm Fim” está no repertório e contará com duas versões: uma totalmente em português e um medley em inglês/português em parceria com Seph Schlueter, cantor da versão original. Além disso, o repertório inclui uma nova versão de “Alegria”, faixa de celebração já conhecida no meio cristão. O projeto tem produção musical de Hananiel Eduardo, que também trabalhou em “Bênçãos que não têm fim”, e foi indicado ao Grammy Latino com o projeto “Aline Barros: 30 Anos – Vol 1”.
Assista ao Vídeo de “Tetelestai”
youtube
Sobre Isadora Pompeo
Cantora, compositora e musicista, Isadora Pompeo iniciou a carreira musical em 2017 e, desde então, vem acumulando músicas de sucesso, como “Hey, Pai”, “Minha Morada” e “Como Nunca Antes”, além de parcerias com artistas como Julliany Souza, Isaias Saad, Eyshila, entre outros grandes nomes. “Bênçãos Que Não Tem Fim” foi o primeiro lançamento da artista em parceria com a gravadora Sony Music, com quem assinou em julho do ano passado. A canção é uma versão do sucesso “Counting My Blessings”, de Seph Schlueter, que viralizou no Brasil e ocupou o Top 1 viral do Spotify por mais de 10 dias consecutivos.
Assessoria de Imprensa – Sony Music
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Bomba relógio... tic... tac...
Na minha carta de suicídio anterior eu falei que me sentia uma bomba relógio e esse sentimento nunca passa. Eu sei que quando acontecer eu irei afetar todos que me rodeiam. Minha família vai se desestabilizar e meus amigos vão se sentir culpados. Mas não há nada a se fazer, principalmente agora que esse sentimento vai se alastrando dia após dia (me sinto assim desde 2017).
Esse texto a seguir postei semana passada no meu perfil privado no instagram:
ÀS VEZES OU O TEMPO TODO part. 1 Eu sempre pensei demais. Muito. Muito mesmo. Assim como a Lexi de Euphoria, eu me sentia uma espectadora, nunca a protagonista. Na maior parte do meu tempo eu não me sinto ouvida, enxergada e tem vezes que me sinto pequena em algumas situações. Às vezes acho que algumas pessoas não gostam de mim, às vezes tenho a sensação de que não confiam em mim e é aí que paro e tento me autoavaliar e me pergunto o porquê das pessoas fazerem isso qundo pra mim é estranho pq sempre achei que era uma pessoa agradável e confiável. Claro, obviamente já fui desagradável e não confiável, mas acredito que foram raro às vezes. Também tento pensar que isso é próprio das pessoas e que não vou agradar todo mundo o tempo todo, ainda assim eu me sinto incomodada com isso. Tem dias que quero ser a melhor, tem dias que me programo pra isso até perceber que sou falha… humana… Minha lembrança mais antiga de criança é ver minha mãe-avó matando um rato minúsculo na grade de coca cola que a gente tinha, eu senti medo e pena dele. A segunda lembrança mais antiga é eu com uma blusinha curta do brasil em plena copa de 2006. As outras lembranças eram eu brincando de mutante, brincando na lama ou buracos onde colocariam instalações de água na rua e etc etc. Mas é ai que percebo que a maior parte das lembranças são lembranças tristes de uma mera espectadora: Minhas irmãs apanhando por “desobediência”, meu tio alcoólatra gritando e quebrando as coisas da minha mãe e às vezes até me batendo. Minha mãe-avó chorando. Minha mãe biológica se tornando dependente química. Minha mãe chorando e me abraçando falando que estava no fundo do poço. Minhas irmãs e mãe sofrendo agressão dos maridos. Eu sendo tocada por homens sem meu consentimento… E é… São lembranças que eu queria esquecer, mas às vezes quando eu vou falar do passado eu, infelizmente, acabo lembrando. Acho que esses traumas me moldaram e moldaram o jeito que me vi a partir dali, então às vezes eu acho que, por ver o erro das outras pessoas, eu tentei não fazer igual e foi aí que comecei a me colocar de lado e acabei me sentindo esmagada como um ratinho em uma grade de coca cola…
É... Deu pra entender, né? Mas estou escrevendo novamente para adicionar novas pessoas no qual não citei antes mas que ainda assim são de suma importância para a minha vida.
Vou começar com meu quarteto da faculdade: elen, diego, lucas e luciana. Então... graças a vocês pela primeira vez eu me senti parte de um grupo de verdade. Me senti acolhida e adorada. Cada um fazendo meu dia melhor durante esse tempo que compartilhamos e cada um com seu potencial e mil e uma qualidades... Eu não sei até onde isso vai afetar vocês ou até quando vocês lembraram de mim, mas quero que saibam que foram essências para a minha jornada e sei que é triste, mas quero que lembrem de mim somente feliz, ok?! Amo muito vocês e pensar que eu ficaria sem algum de vocês por um tempo me deixaria mais depressiva do que sou.
Para mallu: OI NENEM, não lembro se escrevi para você na carta anterior mas quero que você saiba que eu te amo e que você é tão especial pra mim que nem sei... você sabe todos os meus segredos e até mesmo sabe coisas que ninguém sabe que eu passei, nem minha mãe deve saber... EU TE AMO VC OK NÃO MORRA ANTES DE MIM e te adoro tanto que parece q você eh minha irmãzinha e queria tanto cuidar de vc, que pqp... Só quero que vc seja feliz, que realize seus sonhos e que seja mais foda do que já é. Você é maravilhosa e sinto orgulho de você, coisinha! LEMBRE DE MIM FELIZ TAMBÉM!!!
Para Sharon: Oi, Dra. Mais Mais... Eu não sei se vai me odiar porque lembro de você falando coisas negativas sobre suicídio, mas não vou citar meus motivos porque acho que vai saber em breve. Quero que saiba que você é/foi muito especial para mim na minha vida profissional, acadêmica e pessoal. Te admiro para um caralho, você me fez muito feliz nesse tempo que compartilhamos no trabalho e sei que passamos por muitos estresses e acho que foi isso que nos uniu mais ainda. Você é forte, batalhadora e você tem tudo para ser uma das melhores medvet de Manaus. Obrigada por tudo, te odeio :)
Para os que não citei mas que sabem que foram importante para mim: eu sei que vai ser difícil, mas a vida segue. Amo vocês e obrigada por cada momento que compartilhamos. Eu sei que na maior parte do tempo sou séria mas acredito que te fiz sorrir pelo menos uma vez nessa vida, então é isso... Traga consigo momentos felizes, ok? NADA DE TRISTEZA. Vejam isso como uma libertação tal qual Emily de A Noiva Cadaver.
ASSISTAM THE MIDNIGHT GOSPEL É MT BOA tchau te amo vcs
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E nesse momento me pego lembrando e apagando diversos textos que te escrevi, e com datas bem longas, do início do nosso relacionamento, textos de aniversários, textos de comemoração de meses juntos, anos juntos, de momentos que ambos não estavam bem mas gostava de te escrever ou simplesmente textos de dias que eu acordava e resolvia te escrever, são palavras de coração, palavras lindas, palavras intensas, eu nem ia escrever nada não sobre esse nosso término, mas preciso seguir em frente e bom.. só eu sei dos meus demônios e o quanto estou mal, não só em relação ao término, são diversas coisas mas isso tem piorado bastante, e bom.. lá vai..
Eu lembro até hoje do brilho no meu olho ao te ver, como ficava todo sem jeito na hora de falar contigo e fui me entregando, e só eu sei e você também deve saber a correria que eu fiz pra te conquistar, pra te fazer confiar em mim porque era cheia de receios e demônios dos seus antigos relacionamentos e não conseguia aproveitar comigo 100% por medo, mas eu te fiz confiar em mim e te mostrei que o mundo poderia ser bem mais do que aquilo que você conhecia, a gente cresceu muito juntos, eu ainda lembro de cada surpresa que te fiz, de cada presente que comprei por mais singelo que fosse era do coração, das madrugadas que virava escrevendo textinhos pra te mostrar que eu queria ser o seu amor, lembro de ficar fazendo diversos planos e por ventura casou que o dia que acordei doido pra te pedir em namoro foi no dia dos namorados de 2017, lembro de você acordar na minha cama pequena e a gente tinha um dia grande de trabalho pela frente e uma das primeiras coisas que te falei foi “Que namorar comigo?” e você toda espontânea me disse “Sim”, puta que pariu mano aquele dia minha mente explodiu, minha primeira mina, a mina dos sonhos, lembro do charme e segredo todo que fiz pra te comprar alianças sem você descobrir, afinal você nunca tinha usado aliança mesmo já tendo outros relacionamentos e eu te fiz uma surpresa no café da manhã denovo pra variar rs, lembro do nosso primeiro mês juntos o meu guarda roupas cheio de fotos nossas, presente chocolate e textos clichês mas do fundo do meu coração pra você, pedi pra você pegar uma blusa pra mim no guarda roupa quando íamos dormir e quando abriu se deparou com a surpresa e ficou toda boba, e assim seguiu os meses à frente, vivemos bem e intensos, cheios de planos, demos o passo da facul, resolvemos morar juntos, viajamos e chegou um momento que tivemos que escolher o que realizar, trancamos a faculdade, na verdade eu tranquei pra focar na nossa casa e você quis seguir o mesmo plano porque a gente corria juntos sempre, lembro que a gente ia fazer 1 ano juntos e eu quebrado, sem 1 puto no bolso mas não podia deixar passar em branco, então tive a brilhante ideia de pegar um dinheiro com um amigo emprestado com o propósito de metade por investindo no nosso cantinho e a outra metade ia te comprar um presente bacana, de fazer ter um dia de princesa!!
Tudo planejado, dinheiro na mão, presente pronto, surpresas também ok, até folga consegui pra ficar contigo só que infelizmente era dia dos namorados denovo ne? Não te deixaram folgar mas tudo bem, já que não vou conseguir te dar um dia perfeito a noite teria que ser perfeita, me arrumei todo, comprei uma rosa e fui te buscar, o plano era te levar pra comer no Outback mas como disse a cima era dia dos namorados e bom.. não é fácil conseguir uma mesa, mas fomos em um restaurante maravilhoso e chique que tinha perto do Outback, te entreguei o presente e a rosa até então tudo indo conforme o programado, no fim da noite peguei um hotel lindo pra gente com direito a tudo para compensar o dia puxado que teve chamei o Uber e lá vamos nós.. já cheguei escondendo um presente simples mas de coração e pedi para que você procurasse, e bom.. você remexeu bastante pelo quarto, te dei umas dicas e finalmente encontrou.. o que será? O que será? Uma caixinha vermelha e dentro um colar de prata com um pingente de arroz com nossa data e a nossa palavra/fruta “abacaxi” te olhei nos olhos te falei algumas palavras e finalmente te falei o que queria dizer a alguns dias “Quer casar comigo?” Você chorou e aceitou e curtimos um pouco a noite, não tanto quanto gostaria mas entendi que você estava exausta, mas eu estava contente pela surpresa que consegui realizar pra você. O presente era simples, não era um anel de noivado mas foi o que eu consegui fazer naquele momento, e na verdade queria ser diferente do que esses clichês bobos, mas claro tava doido pra te comprar um anel lindo porém ainda estávamos correndo atrás da casa e enfim, segue..
Os tempos passaram, continuei sendo o cara atencioso, claro não sou perfeito, tinha meus pecados mas nunca faltei com carinho, atenção, amor e parceria contigo e aos poucos alguns problemas foram surgindo e eu tentava conversar contigo sobre mas você sabe, não era de dar bola, costumava falar você ouvia mas não me dizia nada, ou dizia que ia fazer isso ou aquilo mas nunca vi nada acontecer, e tudo que te incomodava ou te irritava em relação a mim de alguma forma eu fui tentando melhorar ou mudar, poxa eu queria fazer dar certo mas fui me cansando de tentar conversar, tentar fazer dar certo, e acabei caindo na besteira de errar contigo, hoje tenho a noção que meu erro não é justificável porém não custava ter me ouvido ou ter dado atenção as coisas que te falava, poxa eu estava falando, sempre evitei brigas, sempre procurei abordagens mais tranquilas porque eu sou assim, posso ser meio duro e grosso as vezes mas com você sempre fui um amor de pessoa, sempre te mostrei o meu melhor e sei que você fez muito por mim também, mas a questão de não ter iniciativa de me escrever do nada ou em datas especiais como eu fazia começou me machucar, a questão de nunca receber uma surpresa começou me incomodar, eu sei que a gente tem que fazer as coisas sem esperar de volta ou retorno mas o amor é uma via de duas mãos não é?, e da mesma forma que você amava minhas surpresas eu adoraria ser surpreendido também sabe? Talvez você não aceite diversas dessas coisas que já te falei e outras que guardei pra mim com o tempo porque você não aceitaria mas eu precisava disso também, eu sei que você tinha seu passado, seus traumas, mas eu te dei tantas provas que poderia vir comigo que eu cuidaria bem de você, você é linda!! A gente era lindos juntos, mas então.. voltando, eu errei contigo e te magoei, achei que seria o fim, você ficou muito mal, mas quis continuar tentando comigo , nunca me desculpou nem perdoou, e sempre que ficava chateada, ou lembrava jogava isso na minha cara, mas eu ainda sim não desisti, continuei ali, indo atrás, tentando mostrar que eu estava ali ainda, que estava arrependido, diversas vezes foi eu quem cuidei das suas lágrimas, derrubadas por um erro estupido meu, mas fiquei ali ao seu lado, e continuamos a construir nossa vida, lembro que após o meu erro você teve algumas atitudes pra me mostrar que “eu não precisava ter feito aquilo, a gente se amava e poderia ter resolvido aquilo de outra forma”, mas o erro já tinha sido cometido e o tempo foi passando e quando nós desentendíamos as discussões sempre voltava pra esse assunto e qualquer coisa que eu falava isso era jogado na minha cara, e no começo eu ate fiquei mais na minha, não era de falar nem de discutir, mas com tempo esfriou, cansei, cansei de te deixar bilhetes junto do café quando ia trabalhar pra você ver quando acordasse e nem dava a mínima, cansei de escrever cartas, cansei de textos no nosso grupo de conciliação no Whats que só tinha nois dois (vi isso em algum lugar na internet, a intenção desse grupo era pra gente sempre se entender por lá e ficar salvo lá o porque da gente estar junto e o porque de não deixar nenhuma briga nos destruir), enfim.. voltando eu fui cansando de deixar a casa ajeitava, a comida feita pra quando chegar do trampo e sempre ter algo pra reclamar, ou simplesmente ter um dia ruim lembrar do que eu fiz e jogar denovo na minha cara, a quarentena não foi fácil, corremos muito juntos mas brigamos muito também, lembro e não sai da minha mente algumas palavras que você me falou que apesar de te amar me magoaram sabe, e talvez você leia isso algum dia, não estou reclamando da gente, foi lindo nosso relacionamento mas tivemos nossos momentos duros, e só estou escrevendo porque preciso por tudo pra fora e seguir em frente mas tenho tido dificuldade, e escrevendo é mais fácil. Ainda me lembro o dia que entramos no assunto de noivado de algum conhecido meu e quando falei da gente você disse que nunca tinha te pedido em casamento e eu descordei e você me perguntou “cadê a aliança?”
E eu te relembrei do meu gesto quando fizemos um ano, não sei se levou em consideração mas hoje não faz mais diferença, eu tive planos de comprar
Anel e alianças novas pra gente mas depois que se magoou comigo você não usou mais a aliança e disse que não usaria outra se eu comprasse então não fiz questão de comprar, foquei em tentar te conquistar novamente.
Eu ando remoendo bastante o acontecimento, sinto sua falta e até acabei te mandando mensagem recentemente dizendo que sabia que você estava bem mas que eu sentia sua falta e você foi sincera comigo, disse que estava bem, e que eu tinha que me cuidar, ocupar minha mente e que não queria me dar esperança que tudo que vivemos foi lindo mas que estava no passado, e a gente terminou de uma forma de boa, como amigos, até moramos juntos um tempo ainda depois do término, ainda me preocupo contigo mas queria ter a frieza que você tem pra superar as coisas, eu sei que você sofreu quando se magoou comigo, mas acho que é isso né, te desejo toda sorte do mundo, acho você incrível, linda e desejo que você possa se entregar mais em um novo relacionamento, que você possa fazer aquelas coisas que todos gostam de receber porque isso é importante sabe? A gente faz essas coisas de coração, mas é importante existir reciprocidade, talvez a gente estaria diferente se tivéssemos tido um bom diálogo, mas acho que nunca saberemos né?
Esses dias uma amiga disse que não achava que a gente combinava, que era nítido que eu era muito mais intenso e não via o mesmo de você(estranho ela dizer isso porque ela nunca foi próxima do nosso relacionamento, sempre viu de longe) e no começo eu relutei em concordar mas hoje parando pra pensar talvez ela tenha razão, mas é que eu sou assim mesmo, eu vivo com muita vontade, eu amo com muito amor, eu sofro com muita dor.. mas tudo ficará bem.
Eu vejo que me perdi no meio do caminho em alguns aspectos, não por você, só me perdi mesmo, na verdade eu me tornei outra pessoa quando você se magoou comigo e eu fiquei tentando tampar o sol com a peneira, tentando concertar sozinho, e fui mudando meu jeito e ficando infelizmente te fazendo infeliz por ter cansado e acabamos infelizes, quero voltar ser aquele mlk extrovertido, sorridente, que acorda feliz e vai dormir contente mas hoje só tristeza, tá tudo parado denovo, trampo fechado e está sendo massacrante ficar dentro de casa parado, minha cabeça tá me destruindo mas eu vou me cuidar e eu ainda vou estar aqui se precisar de alguma parada, se precisar de um amigo, a gente concordou em sermos amigos porque ambos foram essências um na vida do outro mas no momento eu preciso do meu momento, meu tempo pra superar e curar essa ferida e quando tiver tudo bem denovo eu vou sorrir, eu vou viver e vou conseguir falar contigo sem imaginar o que poderia ter feito diferente, eu fiz o que pude, e tentei eu juro! mas infelizmente mesmo após um erro pra dar certo tem que haver tentativa dos dois e não apenas um dar a chance e o outro se matar pra dar certo, se cuida princesa, obrigado por tudo, desculpa pela cicatriz e seja feliz, jamais esquecerei os bons momentos que tivemos.
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ALERTA GATILHO começa pela boca! Quem me conhece na intimidade pode saber que durante muitos anos a minha relação com a comida foi quase tão tensa quanto um campo de batalha. E assim como os soldados que voltam da guerra, lido até hoje com o pós-trauma. Desde criança tenho a síndrome do “não quero incomodar”, acredito que muito se deve ao fato de ser a filha mais velha (de três) e ter entendido desde muito nova que meus pais tinham outras demandas e responsabilidades. O nodo Sul em Áries também tem sua parte nisso, sempre querendo ser independente né?! E aí, nessa mania de não dizer o que me faz mal, o que me incomoda e afeta eu guardei muita coisa só pra mim e aprendi a lidar sozinha com todo tipo de situação… uma delas foi a relação conturbada e perigosa que eu desenvolvi com a comida. Por muitas vezes comi sem sentir fome. Comia pra tentar preencher um vazio, comia pra lidar com o que eu não queria lidar, comia porque tava ansiosa, comia pra passar o tempo... Como consequência do excesso de comida, incluindo muita carne processada e doces, ganhei peso. Daí junto com crises de compulsão alimentar, passei a lidar também com a dismorfia corporal. Quando cheguei em Rio Grande (aos 11 anos) engordei mais, estava em um lugar frio, sem amigos e depressiva. Chorava e tentava mutilar meu corpo porque odiava o que via. Tentei incontáveis vezes fazer academia e dietas mirabolantes, mas como o meu propósito era apenas emagrecer e eu queria resultados rápidos… não obtive consistência. Também fiz uso de laxantes por muitos anos, até supositório pra derreter gordura e quando nada dava certo e a culpa batia.. eu apelava pro vômito. Meu patriarca também tem suas questões com a alimentação e como forma de “minimizar” a toxicidade da relação ele fazia uso de medicamentos controlados pra emagrecer, que eu roubava e tomava escondido (tenho certeza que o ascendente em escorpião tem alguma coisa a ver com essa mania de querer fazer tudo escondido).
Durante a minha adolescência, assim que os medicamentos chegavam eu corria e pegava alguns pra que meu pai não sentisse falta mais tarde. Na época em que minha mãe o acompanhou no tratamento, eu pegava os dela também. E aí se iniciava um possível abuso de drogas, já que os medicamentos não eram destinados a mim e eu sentia o efeito deles no meu corpo. Eu ficava ligadona e sem fome. Inclusive fiz o meu primeiro ENEM em 2012 sobre efeitos de um dos medicamentos, com a desculpa que me ajudava a concentrar, mas o tiro saiu pela culatra… tive uma crise de ansiedade e não escrevi minha redação (na época eu só achava que era incapaz, já que não se falava sobre ansiedade). Foi o último ano que eu me lembro de tomar aqueles remédios controlados. Só em 2016 quando resolvi, junto com uma amiga da faculdade, a parar de comer certos alimentos de origem animal, que minha relação com a comida passou a ser mais saudável e natural. Voltei a focar minha alimentação naquilo que fui apresentada quando bem criança, comida in natura. Com a mudança de hábito alimentar perdi peso. Sai do 66kg para o 54kg (mais de 10kg)…. Foi uma transformação corpórea lenta e gradual, e permanece até hoje. Não sofri do efeito sanfona porque não emagreci às pressas, essa não era minha meta, pelo menos não quando realmente emagreci. Eu já tinha desistido de lutar contra meu corpo… Me lembro que em 2017 (o ano em que mais emagreci) eu estava mudando meu olhar para com meu corpo, tive ajuda um “amigo colorido” que foi muito importante pra retomada da minha autoestima física. Esse rapaz demonstrava nutrir um sentimento de carinho e desejo por mim gorda mesmo e pra mim aquilo era o máximo. Infelizmente a autoestima veio ligada a hiperssexualização, mas esse desabafo vocês já ouviram e já tratei disso em sessões de psicoterapia.
Ao que diz respeito a dismorfia corporal eu não me sinto mais mal, já sou magra… era tudo que eu sempre quis né?! As vezes me questiono se eu realmente aprendi a me amar ou se tornou mais fácil porque não sou mais gorda… já me peguei assustada pensando “e se eu voltar ao corpo que tinha?” ou quando olho fotos minhas gorda quando CRIANÇA ainda tem resquícios de não aceitação (preciso de mais sessões de terapia pra lidar com isso). Sobre a alimentação em si tudo estava lindo, estava quase me esquecendo que um dia já tive princípio de bulimia. Até março desse ano eu estava seguindo muito bem o que tinha me proposto: eliminar as carnes (exceto peixes e frutos do mar, sim eu sou essa pessoa), eliminar leite animal, reduzir ovos e o consumo de farinha de trigo, açúcar e ultraprocessados. Estava tudo se encaminhando muito bem e com constância, até eu chegar na minha cidade natal e encontrar em cada esquina todos os salgados que eu comia compulsoriamente no recreio da escola; até ter que me reunir com a minha família pra almoçar e me sentir “de fora” por não me alimentar mais da forma como eles se alimentam. “Comi tanto que fiquei triste”. Mas eu comi, porque senti vontade e também pra me encaixar. Desde abril estou tendo recaídas com alguns alimentos nocivos, principalmente de origem animal… Me desmotivo e no momento que a desmotivação bate vem junto a velha mania de fazer coisas só pra me ferir, então eu simplesmente como aquele alimento que eu não gosto mais, que eu sei que me faz mal. Eu acho que é isso que eu quero mesmo, me fazer mal… sinto como se estivesse lidando com uma droga. Mas sigo esperançosa… assim como consegui mudar meu hábito uma vez, eu vou conseguir manter ele aqui… mesmo cheia de gatilhos. Infelizmente no momento sem psicólogo, felizmente cheia de cadernos e um hábito bem sólido de escrita. Desse texto (desabafo - muito comum por aqui) eu não sei o que tirar, precisava mesmo por pra fora e quis expor… o texto não tem final feliz, talvez nao faça nem sentido pra quem ler. Pra mim fica mais nítido que a cura não é linear…
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Eu não falei, mas escrevi.
sábado, 20 de maio de 2017
"Sei que em meu último texto sobre você eu disse que seria a última vez em que eu escreveria sobre você, sobre nós. Um ano depois, mais precisamente quase dois, cá estou eu mais uma vez pensando, sentindo e falando sobre você. Já fiz tanta besteira, tanta loucura que hoje tenho tantas coisas a te dizer e já sei por qual delas começar: Não, de você eu não quero só amizade. E sim, eu sinto algo grande por ti e mesmo com toda a vontade do mundo de gritar isso tudo para você eu não o farei, como disse, não corro mais atrás, acho que já fui demais e agora é hora de você vir. Lembra daquele nosso encontro casual logo após voltarmos a conversar? Então.. não foi casual, embora eu estivesse passando ali e por acaso do destino eu te vi, e então resolvi começar minha sessão de loucuras bem ali mesmo, naquele sábado a noite, onde eu fui em direção ao local onde se encontrava duas vezes, apenas para provocar um daqueles encontros por acaso do destino, da vida, de Deus, sabe? De certa forma foi por acaso, não totalmente. Mas eu precisava te ver de perto depois de tanto tempo, sentir teu abraço, ver seu sorriso, ouvir sua voz e escutar o som da sua risada. Seu olhar pra mim ainda é o mesmo, sabia? Aquele dia eu fui dormir pensando em você. E ainda posso te falar o quanto me arrependo por ter dormido cedo em um certo sábado a noite? Você estava na minha porta, você veio até aqui para me ver, não importa o horário, o que importa é que você veio de surpresa e ganhou outra em troca, eu estava dormindo e você não queria me atrapalhar. Você nunca atrapalha. E eu já te disse milhões de vezes o quanto eu queria que você tivesse me ligado e me acordado. Ambos sabemos o quanto eu queria te rever novamente. Na tarde seguinte, passei por cima do meu orgulho, da minha vontade e todos os meus conceitos sobre você, peguei o carro tremendo de tão nervosa, atravessei a cidade para ir ao seu encontro. E da mesma forma que você apareceu aqui do nada e eu estava dormindo, eu também apareci lá, mas, você não estava lá. Juro, que achei que você não queria me ver, juro que eu te xinguei de todas as formas, juro que enquanto dirigia e ouvia música eu gritava pra quem quisesse ouvir o quanto eu te amava. Mas quem deveria ouvir, não ouviu. Esse deve ser meu maior erro, ou não. Falar o que sinto por você para outras pessoas, mas, jamais para você. Horas depois nos encontramos, e eu pude te abraçar novamente, pude ver seu sorriso mais uma vez, antes de tudo voltar ao normal, antes de você ir embora seguir seu sonho e me deixar no seu passado de novo. Talvez, tudo tenha que ser assim, ou não. Eu aqui engolindo todo o meu sentimento por você e tecnicamente me afogando nele e em todas as lembranças, e você aí de longe lidando com a lembranças e com um sentimento que nunca quis assumir. Tenho uma pergunta, aliás, várias delas, mas hoje, vou ficar por aqui. Um dia, quem sabe, eu crie coragem o suficiente para deixar o orgulho de lado, ir atrás de você mais uma vez e deixar esse sentimento transbordar."
Brunna Mendes / @bru.mendes
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Os Segredos do Tower
(não sei pq eu coloquei esse título, mas esta é mais umas das coisas que eu escrevi em 2017 e que estou postando agora no Tumblr) Eu não sei o que era para ser isso, eu simplesmente começava a escrever o que me dava na telha, eu poderia postar essas coisas no Wattpad, mas lá em um antro de julgamento e cancelamento (tipo o twitter) e absolutamente tudo o que eu escrevo tem tendências ao cancelamento absoluto.
Obs: Para o texto fazer mais sentido, é preciso entender que Alcântara é um país fictício de onde vem a maior parte dos meus personagens (e onde na TV passa uma série maluca sobre Lewis Carroll chamada Os Bastidores de Wonderland)
Parte 1
-Sete a cada hora- disse Evangeline e soprou a fumaça do cigarro para o alto, o tique-taque da máquina de escrever de Celso não parou por nem um segundo
-Dados de 2002
-Foda-se
-Quer fazer alguma coisa?
-O que eu posso fazer?
-Uma infinidade de coisas
-Não é problema meu- Celso era mais um típico personagem dos romances de tom sombrio e solitário que ela lia, mas ele estava ali, daqueles cuja indiferença ao mundo não caberia no coliseu ainda que fosse materializada em pulgas, na cultura alcantarinense, a indiferença é muito diferente da frieza e da falta de empatia, para eles o indiferente não é um psicopata ou um insensível, é uma pessoa assombrada demais com os próprios monstros para se chocar com a dor alheia, ele até pode te ajudar se você estiver numa situação horrível, pode te amparar (ou tentar te amparar) mas jamais oferecerá sua empatia, os alcantarineses se ajudam muito, mas raramente partilham os sentimentos
-O que você tanto escreve?
-Um conto de fadas
-Com princesas?
-Princesas, dragões, cavaleiros, bruxas e etc
-E animaizinhos falantes?
-Isso é coisa da Disney para encher lingüiça
-Você gosta de crianças
-Procuro me manter o mais afastada delas possível
-Então como você agradá-las nos livros?
-Converso com gente que entende de criança tanto na prática quanto na teoria, assim não preciso fazer pesquisa de campo- a consultoria de Celso era muito boa, ele era escritor de contos de fadas e todas as crianças compravam os seus livros, é muito lucrativo vender para crianças, pois seus pais pagam qualquer quantia para elas pararem de encher o saco, Celso apenas sabia disso, mas trabalhava em suas histórias com um esmero bem maior que o comercial, pois pagaria qualquer quantia para um processo de três meses depurando uma história, por isso elas estavam sendo consideradas clássicas, apesar de serem novas, ele ultilizava os mesmo elementos dos contos de fadas tradicionais, castelos, princesas, guerreiros, aventuras, mas de um forma bem peculiar, nada óbvia, nada óbvia mesmo, tão sutis, mas tão sutis, que de primeira vista era impossível dizer que seus livros se tratavam de contos de fadas
-Você já leu Alice no País das Maravilhas?
-Eu não sou pedófilo- isto estava quase perto de ser verdade, mais um pouco e se tornaria verdade, não era por desprezo as convenções sociais ou mesmo respeito a elas que ele se mantinha longe das crianças, mas por odiá-las, muito, era conhecidência que ele e elas tivessem o mesmo gosto para histórias
-Não foi isso que eu perguntei
-Toda vez que alguém me pergunta se eu já li Lewis Carroll é porque quer me comparar a ele
-Você não pode mentir para mim, pode mentir para seus editores e ilustradores, mas não pode mentir para mim, eu só perguntei se você leu a Alice, já cheguei a conclusão de que você não tem nada a ver com Lewis Carroll a muito tempo... e então, você já leu
-Li quase tudo o que saiu da pena de Charles Dodgson
-O que você acha?
-Acha que eu posso odiar alguém que estudei tanto?
-Você pode odiar quem você quiser.... porque estudou tanto o homem?
-Ele é um clássico da literatura mundial, eu preciso saber como ele conseguiu
-Foi um acidente, os maiores sucessos são acidentes
-Há uma fórmula
-Nada tem fórmula
-Tudo tem fórmula
-As pessoas são diferentes
-São as mesmas bostas, elas dizem que são diferentes para não se sentirem tão miseráveis, mas são todas as mesmas bostas
-Me diga o que achou de Lewis Carroll
-Tão bosta quanto você e eu
-Discordo
-Você pode discordar o quanto quiser, mas eu acho isso
-Então você não descobriu a fórmula dele?
-Não significa que ele não tenha, acha mesmo que um cara que ficou mais da metade da vida no meio de esquemas e equações não ia ter uma fórmula?- Ele enfim terminou a história cessando assim o barulho da máquina
-Eles viveram felizes para sempre
-Toda vez que se diz, e “viveram felizes para sempre”, não estão se referindo a vida normal, quer dizer que eles morreram, só dá pra fazer qualquer coisa para sempre se morrer
-Não tente destruir a minha infância, infâncias como a minha, se não são destruídas na primeira bonbada elas nunca mais vão ser
-Se a infância não acaba, sinal de que ela já está arruinada, infância sadia acaba, não importa a hora, antes cedo do que nunca, é o que eu digo
-É uma idiotice, dá para ser sensato e não agir histericamente mesmo conservando a infância
-Sua visão de mulher
-Opiniões não tem gênero
-Diga isso para suas amiguinhas feministas- ele disse se levantado e guardando as coisas, de repente, um calafrio percorreu a espinha, Celso tinha desde os sete anos, pressentir a morte de alguém próximo, primeiro era um frio congelante subindo as costas e no mesmo momento ele sabia quem iria, estava, ou tinha acabado de morrer
-Acho que vou ter que procurar ilustrador, Daniel morreu
#?#fanfic#trecho#escritos#estudos#ensaios#sei lá que porra eu fiz aqui#ficção#diálogo#começo#esboço.
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Upset Magazine: "Durante toda a minha vida me disseram que tudo o que eu queria era impossível, mas aqui estamos nós"
Entrevista original: Ali Shutler para Upset Magazine (ed. 60 | novembro/2020) Tradução: equipe iDKHOW Brazil
Dallon Weekes conta a história de um dos melhores álbuns de 2020.
Inspirado pelos diferentes artistas de outro mundo que roubaram seu coração adolescente, a maior esperança de Dallon Weekes para o iDKHOW era introduzir o estilo de Marc Bolan, David Bowie e The Cure a uma nova geração. "Se não podemos ser sua coisa favorita, talvez eles possam ser," diz ele através de uma ligação pelo Zoom direto do estúdio em sua casa. Sendo um homem que não tem medo de deixar suas influências claras, ele acredita que a música é melhor quando é tratada como uma atividade popular. "Eu aprecio minhas coisas favoritas muito mais quando posso compartilhá-las com outras pessoas. É isso que essa banda é para mim."
Mas seu primeiro álbum, "Razzmatazz", é muito mais impactante do que abrir uma porta às coisas boas de antigamente. Esqueça a nostalgia, este é um disco sobre adversidade, sonhos de infância e se recusar a receber um não como resposta. Cheio de metáforas sobre ficar em isolamento, "este disco é sobre a frustração e raiva que vêm com não poder se comunicar com as pessoas," ele explica.
Adicione uma boa dose de escapismo, uma linguagem elaborada e feliz, e "Razzmatazz" é o álbum perfeito para uma pandemia. "Eu gostaria de poder dizer que o escrevi com a quarentena em mente, mas quem poderia saber o que vinha pela frente?"
Dallon com certeza não sabia — e também não é a primeira vez [que escreve para o álbum]. O primeiro álbum do iDKHOW era para ter sido gravado, originalmente, há anos, mas após a boa recepção de seu primeiros singles como "Modern Day Cain", "Do It All The Time" e "Choke", a banda colocou o pé na estrada para tentar acompanhar a demanda. O disco só foi terminado via email, este ano.
"Não é o melhor momento para lançar músicas, mas esperar ainda mais iria realmente me deixar louco. É bom estar aqui, independente do estado do mundo atualmente," diz Dallon. Os fãs do iDKHOW têm esperado há muito tempo, mas ele tem esperado há muito mais.
Quando tinha cinco anos, Dallon quis tocar violão. Ele nem sabia o que era um violão, mas tinha visto um na vitrine de uma loja de penhores e se apaixonou. Uma década depois, pegou um pouco do dinheiro que havia guardado, voltou na mesma loja de penhores e comprou um. "Minha família ficou muito desapontada por eu ter escolhido gastar esse dinheiro em uma total perda de tempo."
Como muitas crianças da classe trabalhadora, Dallon passou toda a sua vida ouvindo as pessoas dizer “para parar de sonhar e tirar a cabeça das nuvens.” Diversas vezes, foi aconselhado a fazer faculdade, arranjar um emprego, ganhar a vida. "Mas nunca houve um plano B. Para mim, sempre foi a música."
Ele "cresceu muito pobre, fazendo trabalho manual," ele explica, em Utah, e só podia viver seus sonhos de músico durante as noites e finais de semana através da sua, agora extinta, banda de indie-rock The Brobecks. Entretanto, quando Ryan Ross e Jon Walker deixaram o Panic! At The Disco em 2009, após o lançamento de seu segundo álbum, o divisor de opiniões "Pretty. Odd.", Dallon foi convidado para se juntar à banda durante as turnês. Após alguns meses, se tornou um membro oficial, ajudando a projetar a arte da capa do "Vices & Virtues" de 2011 e co-escrevendo a maioria das músicas do "Too Weird To Live, Too Rare To Die!" de 2013.
"Eu só fui jogado nesse mundo de celebridades, dinheiro e fama porque o Panic! era uma das maiores bandas do mundo. Eu não fazia parte do mundo deles, mas estava orbitando," diz Dallon, que reconta sobre esses anos como um satélite no "Razzmatazz".
"Por anos, toda energia criativa que eu tive foi direcionada ao Panic!, mas tinha que ser filtrada por uma lente que incluía pessoas de rádio, produtores e outra meia dúzia de pessoas. No final de tudo isso, a ideia original acabava sendo diluída para ter maior aceitação ou a mensagem era mudada. Era muito difícil lidar com isso, mas não era nada que me fizesse chorar até dormir todas as noites. Continuava sendo um ótimo trabalho de qualquer forma," ele adiciona, mostrando ser sempre grato por poder viver uma versão de seus sonhos.
"Se você quer muito algo, então o impossível é apenas uma questão de tomar uma decisão."
Em 2015, Dallon voltou a ser um membro apenas de turnês do Panic!, escrevendo em seu twitter que ainda tocaria baixo, mas não contribuiria mais criativamente para a banda. No próximo ano, ele fundou o iDKHOW com seu ex-parceiro de The Brobecks, Ryan Seaman, e em 2017, saiu do Panic! para focar em seu novo projeto.
"Eu tinha sim algo a provar com esse disco. Durante toda a minha vida me disseram que tudo o que eu queria era impossível, mas aqui estamos nós. É graças ao trabalho duro e um pouco de sorte, mas se você quer muito algo, então o impossível é apenas uma questão de tomar uma decisão."
Pela primeira vez em quase uma década, Dallon estava apostando em si mesmo. "Não existia nenhum objetivo quando começamos o iDKHOW. Não existia outro propósito além de nos divertirmos."
Para ter certeza de que a banda teria espaço para tocar, no primeiro ano do iDKHOW, a banda fez shows secretamente, e Dallon e Ryan negavam seu envolvimento. "Nós sabíamos que teríamos que admitir o que estávamos fazendo às pessoas, e que assim que fizéssemos teria um fluxo enorme de pessoas aparecendo [por causa das bandas que fizemos parte antes]. Mas nunca quisemos tirar vantagem disso. Não queríamos fazer sucesso por causa de outras pessoas. É inevitável que as pessoas digam 'você só está aqui porque você tocava naquela banda’, e essa realidade não está perdida em nós. O que queremos fazer, no entanto, é fazer essa banda tão separada e honestamente quanto possível, com o máximo de credibilidade que pudermos administrar."
Até hoje, o iDKHOW faz de tudo para se destacar do que está por aí. No palco, Dallon usa pontos de glitter em seu rosto inspirados em Marc Bolan simplesmente porque não fazia isso antes. "Isso foi só uma coisinha para separar estar no palco com o Panic! e estar no palco para mim mesmo." E no estúdio, se uma música começa a soar muito familiar, eles pisam no freio e tomam outra direção.
"Ainda tentamos fazer o máximo que podemos para manter esses mundos separados," diz Dallon, antes de admitir que isso é algo difícil de se fazer "quando você fez tanto criativamente para outra banda que suas impressões digitais ainda estão ali."
Entretanto, não é só a sombra de bandas antigas de que Dallon e Ryan (que tocou bateria com o Falling In Reverse) estão tentando fugir. Como uma banda de duas pessoas, todos estão apenas esperando para comparar o iDKHOW ao Twenty One Pilots, Royal Blood ou Death From Above. Por causa disso, "nós, ativamente tentamos evitar similaridades, seja sonoramente, visualmente e esteticamente em tudo que fazemos. Tentamos nos manter os mais únicos possível."
Quando a banda tocava ao vivo, Dallon costumava pegar um ukulele para tocar algumas músicas em versões acústicas, mas isso só aumentava as comparações ao Twenty One Pilots. Agora, ele tem um violão tenor de quatro cordas para esses momentos. "É só um detalhe que pode nos deixar a um passo de distância do que outra banda está fazendo."
Assim como dar espaço para seus empregos durante o dia, aqueles shows secretos também permitiram o iDKHOW descobrir o que raios estavam fazendo. "Já fazia muito tempo que eu não ocupava aquele papel principal no palco, sob os holofotes, que tinha esquecido essa parte de mim", diz Dallon.
Levou um ano inteiro tocando em segredo e todo o "1981 Extended Play" para "descobrir minha própria voz como um escritor." Agora, olhando para o passado, o single de estreia "Modern Day Cain" não parece muito certo. Claro, as mesmas performances rock-glamourosas podem ser encontradas no "Razzmatazz", mas ele "ainda estava com a mentalidade de escrever para outros artistas."
Soprando as teias de aranha e calçando seus sapatos de frontman, o álbum de estreia do iDKHOW não se intimida em dizer exatamente o que está na mente de Dallon. "Como há muito tempo não tenho tido a oportunidade de escrever sobre essas coisas, acho que tudo saiu de uma só vez. Tem sido catártico."
"Existem poucas coisas que eu odeie tanto quanto o velho clichê de sexo, drogas e rock'n'roll."
Na superfície, "Razzmatazz" soa alegre e otimista, mas logo abaixo disso, torna-se realmente emocional. A macabra "From The Gallows" mostra a banda ansiosa para agradar com Dallon cantando "for you I'd die, or kill myself, whichever makes you smile," enquanto a impetuosa "Leave Me Alone" exige espaço. "Go fly a kite until you're tangled in the hanging tree," Dallon fala com rispidez.
"Essa parece ser a minha configuração padrão. Talvez eu tenha algum tipo de escuridão em mim e escrever músicas é uma forma de isso sair. Se for esse o caso, que assim seja. Parece uma maneira saudável de isso se manifestar."
Não apenas a frustração com a sua própria experiência em Hollywood, "Razzmatazz" questiona a enorme vantagem que as pessoas com dinheiro têm na arte. "Eu não cresci com dinheiro, e até por volta de 2014, eu ainda estava trabalhando regularmente enquanto estava em turnê com uma banda. Estou vindo de um lugar de onde a maioria das pessoas vem."
“Razzmatazz" explora a fúria e a frustração de como todo o sistema é injusto. "As pessoas se conectam com ideias como essa porque muitas pessoas da classe trabalhadora têm grandes sonhos, mas não têm a oportunidade de persegui-los. Muitas vezes isso é por causa de dinheiro, ou porque você não conhece as pessoas certas ou porque a sorte nunca lhes atinge."
"É bizarro pensar que lá fora, no meio do nada, algum garoto com um violão está escrevendo a melhor música que ninguém vai ouvir, só porque não conhece as pessoas certas ou porque a mãe e o pai não têm dinheiro suficiente para enviá-lo para cá. É uma pena que às vezes a luz acenda para as pessoas que não dão valor a isso."
Dallon viu em primeira mão. "Isso é realmente enfurecedor para mim. Há pessoas que tratam as oportunidades que têm como um brinquedo. Eles não respeitam a posição em que estão ou os fãs que possuem. Eles pensam que estão onde estão por causa de seu talento. É certamente maravilhoso ser talentoso — não estou falando por mim, sou um baixista — mas seu talento tem muito pouco a ver com estar na posição em que você está." Muito disso é devido ao privilégio.
Mas o iDKHOW ainda quer se divertir. E você meio que tem isso com um nome como "I Dont Know How But They Found Me", um título que captura todo aquele mistério inicial, mas que agora Dallon se arrepende um pouco. "Um bom nome de banda é Led Zeppelin, mas na maior parte, todos os nomes de banda são terríveis. Os Beatles, a maior banda de todos os tempos, têm um trocadilho como nome. Você apenas tem que aceitar o fato de que nomes de bandas são ridículos e não se importar."
O mundo pode saber seus nomes reais, mas a banda trocou esse mistério por outro. No "1981", havia um conceito vago de que o iDKHOW era uma banda de 40 anos atrás que nunca teve aquele momento de significado cultural que eles esperavam.
"Mas não queremos ter que fazer exatamente a mesma coisa duas vezes. Então, ao invés de apenas continuarmos com essa história, decidimos distorcer a narrativa um pouco no "Razzmatazz" e começamos a apresentar essa pseudo corporação governamental (Tellexx Corporation) que é uma metáfora para a indústria musical."
No futuro, eles podem acabar com esses conceitos completamente. Dallon já está pronto para lançar a favorita dos fãs, e cortada do álbum, "Mx Sinister" (que teve seu nome alterado de "Mr Sinister" para não promover qualquer tipo de violência contra as mulheres) e está brincando com a ideia de outra canção de natal, embora saiba que o tempo está contra ele.
Ele também tem um álbum e meio de novas ideias para o iDKHOW. "Estou encontrando momentos aqui e ali para trabalhar nas músicas, por que o que mais vou fazer?"
"Está tudo bem ficar triste, com raiva e demonstrar emoção."
Agora, porém, "Razzmatazz" aborda a maneira como a arte é fabricada e vendida como um produto. "Estamos apenas puxando a cortina um pouco mais dessa vez. É não é necessariamente o que você pensava que era."
Inspirado pelas narrativas de David Bowie em "The Rise and Fall of Ziggy Stardust and The Spiders from Mars" e dos Beatles em "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band", o enredo fictício de "Razzmatazz" é "importante" ele diz "mas acabou sendo secundário na gravação. Eu quero que a música sempre seja capaz de se sustentar sozinha. Essa história é apenas mais uma camada de entretenimento para quem quiser mergulhar nela. E se você não quiser, está tudo bem." E também atua como uma armadura para Dallon.
"Estou cantando sobre coisas que são muito reais para mim, mas apresentá-las em uma narrativa ficcional ajuda a me proteger. Também me ajuda a dizer o que quero dizer sem ser explícito." No mundo cartunesco de "Razzmatazz", "você pode dizer o que quiser".
Se você está esperando que o álbum de estreia do iDKHOW sirva alguns shades, você ficará desapontado. "Não estou interessado em lavar roupa suja e não estou interessado em falar mal de ninguém. Há coisas muito reais que quero dizer e tirar do meu sistema, mas se isso custar a derrubada de alguém publicamente, não estou interessado."
Afinal, é um álbum positivo impulsionado pela empolgação. No estúdio, Dallon tentou de tudo em cada música para responder à todas aquelas questões "Mas e se ...?" ("felizmente, tivemos um produtor paciente, Tim Pagnotta"), e depois de uma vida inteira ouvindo que ele nunca iria conseguir, ou tendo que ficar à esquerda do centro do palco, há uma verdadeira confiança em "Razzmatazz".
Milhões de streams e compartilhar palcos de festivais com artistas como Twenty One Pilots e Billie Eilish fazem isso por uma banda, especialmente se eles tiverem apenas cinco músicas lançadas no momento. "Começamos tudo isso tocando para 30 pessoas, depois 100, 200 e, de repente, estávamos no palco principal do Reading & Leeds. Foi muito impressionante, mas da melhor maneira possível."
Por causa dessas experiências de validação, "Razzmatazz" usa aquelas influências bombásticas do Queen com orgulho. Dos vocais crescentes no impulso de abertura de "Leave Me Alone" ao sax matador que toca enquanto a faixa-título aumenta e diminui, é um álbum que não tem medo de crescer.
Em outra parte, Dallon fica piegas, afastando a raiva e falando abertamente sobre sua família. A lenta e dançante "Kiss Goodnight" é sobre a primeira noite em que ele conheceu sua esposa, enquanto a urgência sonhadora de "Need You Here" é antiga, iniciada anos atrás na estrada quando ele estava com saudades de sua família. Ele conseguiu que sua filha de seis anos de idade gravasse algumas palavras faladas para ele, mas ele nunca conseguiu terminar a música porque não conseguia ouvir sem chorar. Agora ela está na escola e canta pela casa. "Eu a ouvi um dia, e isso me deixou louco. Eu queria encorajar esse talento porque não foi algo que eu tive quando estava crescendo." Eles conversaram sobre revisitar a faixa e, resumindo, ela agora recebe 15% da publicação da música.
Apesar da nostalgia na qual o iDKHOW se esconde, sampleando programas de televisão da década de 1950 e com um amor por todas as coisas góticas-pop dos anos 80, eles são uma banda muito moderna. Eles falam no twitter sobre identidade, partem de nomes como Muse ou St. Vincent e se recusam a brincar com a ideia de serem estrelas do rock, apesar de seu bom gosto.
"Existem poucas coisas que eu odeie tanto quanto o velho clichê de sexo, drogas e rock'n'roll. Essa filosofia de "faça o que quiser" é uma forma merda de viver, porque não leva em conta as outras pessoas."
Embora as letras não falem sobre isso explicitamente, "Razzmatazz" defende estar o mais emocionalmente disponível possível. "Cresci numa época em que se você tinha sentimentos, você os mantinha presos, você não falava sobre isso e você nunca, nunca chorava. Isso é incrivelmente prejudicial à saúde. Só aprendi sobre o termo masculinidade tóxica há alguns anos, mas me ajudou a crescer como pessoa e como artista. Está tudo bem ficar triste, com raiva e demonstrar emoção. Eu chamaria isso de um álbum positivo só porque fui capaz de escrever sem restrições e sem nada governando minhas ideias."
"Não me considero um modelo a seguir; Eu certamente cometi erros"
Ele pode não querer ser uma estrela do rock e é apenas o frontman do iDKHOW por necessidade, ao invés de uma sede por fama, mas Dallon sente a responsabilidade de usar sua plataforma para dizer algo a seus fãs. Ele meio que deve a eles, afinal.
"Quando se trata de música, os jovens serão a maioria do público. Não me considero um modelo a seguir porque certamente cometi erros, fiz besteira e fiz coisas das quais não me orgulho, mas é por causa desses jovens, desses fãs no twitter, que me permitiram aprender e melhorar a mim mesmo."
"Nos últimos cinco anos, aprendi sobre coisas como discurso, pensamento e linguagem problemáticas. Sou extremamente grato por eles porque, ao longo da minha vida, senti que eu não era nada e não quero que ninguém se sinta assim nunca. Já fui culpado por isso no passado e tornar-me consciente é o primeiro passo para mudar isso."
"Se existe ignorância em minha vida, quero apontá-la para poder mudá-la. Sinto que, se houver alguma experiência que minha idade possa proporcionar a eles, eu quero tentar retribuir esse favor. O sentimento de responsabilidade vem dessa troca que tive com os fãs. Eles me ajudaram muito, e se houver alguma maneira de eu poder ajudá-los, seja por meio da música ou de algum tipo de interação, eu quero fazer isso. Sinto que faz parte do trabalho."
Do outro mundo e prestes a roubar seu coração com o caos carnavalesco de "Razzmatazz", iDKHOW é uma banda que teve que trabalhar pelo que tem. Eles nunca tomaram o caminho fácil, mesmo quando foi oferecido, porque isso significaria sacrificar um pequeno canto de seu mundo e esse é um preço que nunca vale a pena pagar.
Em vez disso, a banda é livre para fazer o que quiser, mas nunca às custas de alguém. "É importante lembrar que cada um de nós que tem uma voz — seja ela grande e para estádios, ou se você está falando com um clube cheio com duas dúzias de pessoas - é uma sorte incrível estar nessa posição. E eu espero nunca me esquecer disso."
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Entrevista de SEUNGYOON para BEAUTY+ de Novembro de 2020
" Time After Time "
<Com a estreia de seu novo drama <Kairos> se aproximando, Kang Seungyoon quer garantir que possa gastar o máximo de tempo pessoal e privado possível. Por um passado sem arrependimentos e um futuro cheio de imaginação. >
Beauty+: Já faz um tempo que você não tem a oportunidade de se dedicar exclusivamente a si mesmo. Há algo novo que você descobriu sobre você?
Seungyoon: Não acho que tenha descoberto nenhum novo lado, mas definitivamente estou tentando ser novo e leve. Estou tentando investir mais em mim e me amar mais também. Gosto de fazer tudo o que gosto e ter certeza de que tenho muito tempo pessoal. Tirar fotos quando quero tirar fotos, ler quando quero ler ... Tenho gostado mais de momentos assim.
Bty+: Onde você costuma tirar fotos?
SY: Não posso ir muito longe porque não tenho um carro, então só vou de bicicleta até o rio Han. Capturo skatistas andando de prancha, coisas assim. Eu não me pego tirando muitas fotos de paisagens. Eu prefiro tirar foto de pessoas.
Bty+: Se você fosse tirar retratos de pessoas sob um tema, qual seria esse tema?
SY: Rugas. Eu desejo tirar fotos em close-up. Percebi que cada pessoa tem um conjunto ligeiramente diferente de rugas. Certa vez, comprei uma lente close-up de 90 mm, meio que como uma piada, e diligentemente tirei fotos dos membros durante uma de nossas sessões de fotos. Foi muito divertido - eram todos planos extremamente próximos apenas de suas testas, ou apenas seus olhos, ou metade de seu rosto. Isso me fez querer tirar fotos das rugas de várias pessoas de ângulos semelhantes. Para fazer isso, eu teria que perguntar a pessoas que conheço, mas como há um limite de pessoas que conheço, não tenho certeza de como fazer isso ... (Risadas).
Bty+: Você é do tipo que faz pedidos como essa com facilidade?
SY: Não, na verdade não. Ouvi que fotógrafos de rua geralmente abordam estranhos e perguntam se não há problema em tirar fotos deles. Mas acho que ainda não cheguei lá. Fico tímido, assustado e preocupado que eles possam pensar que sou estranho ou que seja um pedido estranho. Mas acho que esse é um obstáculo que preciso superar.
Bty+: Você mencionou anteriormente que tem se concentrado nas coisas que gosta hoje em dia. Você poderia me dizer quais são, exatamente?
SY: Ler livros, andar de bicicleta para ir rapidamente a algum lugar, ir ao estúdio para conversar e brincar com meus hyungs, tirar fotos, assistir a dramas ou filmes na Netflix, dar corda ao relógio, e também pego minha coleção de relógios de vez em quando para cuidar deles também. É divertido. Estou gradualmente reservando meu tempo pessoal assim. É assim que tento preencher o espaço vazio deixado pelos membros.
Bty+: Houve algum livro ou filme em particular que você gostou recentemente?
SY: Eu li um romance de mistério de Keigo Higashino outro dia chamado "Dream Flower", e essa foi uma leitura muito interessante. Um dos personagens mortos no livro teve um pensamento semelhante a mim. Ele é um artista, mas constantemente inveja a protagonista que é nadadora. Mas do ponto de vista da protagonista feminina, esse cara tem tantos talentos diferentes. Ele é artístico, atlético, inteligente e bom com música também. Mas, por outro lado, a artista tem ciúmes de que essa menina foi capaz de ir às Olimpíadas nadando e nadando sozinha. Ele sentia que seu problema era que ele não era bom em uma única coisa. E não pude evitar de pensar que sua situação era semelhante à minha.
Bty+: Por quê?
SY: Sou bom em muitas coisas diferentes, mas sempre vivi pensando que não tenho uma coisa singular em que me destaque. Então me vi imediatamente atraído por seu personagem. Acho que gostaria de ser muito, muito bom em uma coisa e ser reconhecido por esse talento.
Bty+: Então, o que você acha do talento que você tem como vocalista, o talento que você tem como compositor, o talento que você tem como ator e todas as outras habilidades que você possui?
SY: Eu acho que há espaço para melhorar. Na verdade, fico surpreso quando me vejo em comparação com verdadeiros gênios. Mas eu acho que sou bom em pegar e aprender coisas novas. Foi assim que ganhei minhas experiências na música: aprendi e absorvi e aprendi e absorvi. Estou em um ponto agora em que alguém dirá que sou um bom cantor e não vou mais sentir vergonha disso. Claro, eu sou maçante em comparação com os melhores cantores. Mas, no passado, sempre que me diziam que eu era bom cantando, ficava envergonhado e dizia: “Não sou tão bom. ” Mas hoje em dia eu realmente não sinto mais isso. O mesmo vale para como eu me sinto como compositor e letrista.
Bty+: Em sua opinião, qual é a importância do talento bruto para ter sucesso na indústria do entretenimento?
SY: O talento é importante por si só, mas acho que a sorte também é crucial. Se você pegar qualquer exemplo de “sucesso”, eu diria que 40% disso é esforço, 20% é talento e os 40% restantes são sorte. Você sabe como eles dizem que o tempo é tudo. Acho que, quando o momento é certo, é quando a sinergia acontece. Já vi casos em que pessoas sem talento tiveram sucesso, mas também vi pessoas excepcionalmente talentosas passarem despercebidas. Provavelmente também há casos em que pessoas talentosas trabalham duro, mas não vão a lugar nenhum. Eu posso dizer tudo isso porque sei com certeza que minha vida tem sido uma série de acontecimentos felizes.
Bty+: Então você está dizendo que a sorte desempenhou um papel importante em suas realizações? Você pode me dar um exemplo?
SY: Bem, <Superstar K2>, por exemplo. Eu não queria ir no início, mas me juntei a um amigo, e acabei passando para a próxima rodada. Também tive muita sorte com as pessoas que conheci. Tive a bênção de ter encontrado pessoas tão incríveis consecutivamente. Eu nunca fui enganado e magoado por ninguém, então de certa forma, eu tive sorte nesse sentido também. Decidindo continuar no <King of Masked Singers (KOMS)>, estreando como WINNER, conhecendo os membros do WINNER, alcançando o primeiro lugar como WINNER… tudo isso foi uma série de eventos de sorte. Claro, também acredito que estou aqui porque tive a coragem de arriscar na sorte, mas acho que a boa sorte desempenhou um papel importante na minha vida.
Bty+: Então eu tenho que perguntar. Você é o líder, compositor e letrista de um famoso grupo idol. Então, por que a necessidade de se tornar um ator acima de tudo isso?
SY: Acontece que comecei a atuar antes de estrear como cantor e pude provar a diversão disso. Mas assim que me tornei parte do “WINNER”, Eu não gostava de me envolver em outras coisas porque parecia que não estava sendo leal ao WINNER, meu trabalho original. Eu não queria atrasar qualquer come back em potencial do WINNER ou colocar um freio na carreira do grupo apenas por causa da minha atuação. Mas é claro, nunca parei de querer atuar. Quando você continua trabalhando e fazendo música, às vezes você se depara ... não necessariamente com quedas, mas um momento em que você sente que só precisa respirar. Isso é o que atuar faz por mim. É uma fuga. Quando eu atuo por um tempo e depois volto a ser cantor, isso me faz apreciar a música muito mais, e depois de trabalhar como cantor por um tempo, acho que atuar é muito precioso para mim também. Para mim, esses dois empregos são forças simbióticas em minha vida.
Bty+: Você já se pegou apreciando a música enquanto atua e apreciando atuar enquanto trabalha na música?
SY: Sim. Quando volto a fazer música depois de atuar por um tempo, sinto uma nova inspiração. Quando eu estava filmando “Prison Playbook” no final de 2017, eu queria tanto trabalhar com música desde que estava longe dela. Então, as músicas que eu escrevi rapidamente se tornaram as músicas que estavam no <EVERYD4Y>.
bty+ Só posso imaginar que atuar em <Prison Playbook> foi uma experiência única. Sem mencionar a ótima resposta que você teve como ator.
SY: Oh, foi muito divertido. Já que o drama é sobre a vida na prisão, você fica dentro de uma prisão o dia todo. Entre os cortes, nós brincávamos e os hyungs trocavam de personagens e imitavam as falas uns dos outros. Eu me juntei e copiei a fala de (Lee) Kyuhyung-hyung. Esta foi uma época em que aprendi muito, mas também consegui me divertir muito. Fiquei feliz e satisfeito. Tive a sorte de conhecer tantas pessoas boas. Nenhum deles tinha preconceitos.
Bty+: Preconceito contra ídolos que atuam?
SY: Sim. Eu acho que é completamente compreensível para os atores desaprovar cantores que tentam se tornar atores. É por isso que busco minha carreira de ator com um maior senso de responsabilidade sobre meus ombros. Eu sei que parte do motivo pelo qual fui escalado tem a ver com o fato de ser um cantor e ídolo que pode ser reconhecido. Não se tratava apenas do meu talento, posso adivinhar. Pensando nisso, sinto pena de outros atores que estavam atrás do mesmo papel que eu. É por isso que sempre discuto isso com o diretor e os veteranos de qualquer projeto antes de começarmos oficialmente a filmar. Eu digo a eles que vou trabalhar duro e garantir que eles não se arrependam de ter me escolhido.
Bty+: Você disse em uma entrevista anterior que “teve sorte com papéis que exigiam um sotaque de satoori. ” Você é o tipo de pessoa que se olha da maneira mais objetiva possível?
SY: É apenas uma verdade inegável. Acho que meu satoori quase agiu como uma máscara para esconder minhas deficiências como ator. É meu dialeto natural, então não precisei colocar nenhum esforço extra em minha atuação. Mas meu personagem em <Kairos> não tem satoori, então estou preocupado que será estranho para os outros me ouvirem falar.
Bty+: “Se eu pudesse voltar no tempo.” “Se eu pudesse ver o futuro.” Essas duas idéias parecem ser os motivos principais deste drama. Existe alguma coisa que você gostaria de mudar em relação ao seu passado ou espera saber com antecedência sobre o futuro?
SY: Eu não gostaria de mudar nada em meu passado. Acho que sou muito bom em me adaptar. Eu poderia pensar no começo, "Eu fiz a escolha certa? Ah, talvez eu não devesse ter feito isso," mas percebi que não gostava de pensar dessa maneira. Portanto, não me arrependo das escolhas que fiz no passado. Ainda não, de qualquer maneira. Agora que penso sobre isso, não sei se quero descobrir algo sobre meu futuro também. Não gosto que leiam minha sorte e coisas assim, porque não sinto necessidade de saber o que o futuro reserva para mim. Embora eu admita, seria interessante ver onde estou daqui a 10 anos. Mas pensar em como viver hoje no momento, em como viver hoje para o meu amanhã, é o suficiente para mim.
Bty+: Você se esforçou muito este ano para mostrar seu lado vocalista ao participar do <KOMS> e <War Of Villains>. Também foi um momento para você se concentrar na música e apenas na música. Como foi isso?
SY: <KOMS> era algo que eu realmente queria fazer. Eu fui ao programa uma vez em 2017, e eu sabia que poderia ter feito melhor, mas me senti arrependido por não poder mostrar isso adequadamente. Mas quando me ofereceram para ir ao show novamente, foi uma chance para eu deixar ir tudo dentro de mim que estava relacionado ao canto. (Risos). Desde que me lembro, os rivais que estabeleci para mim foram todos os maiores cantores da Coreia do Sul. Eles eram o meu objetivo e o ponto que eu deveria superar. Tenho me esforçado nos últimos sete anos para chegar a esse ponto, e o <KOMS> atuou como um grande catalisador para me impulsionar ainda mais. Foi uma sensação de alívio. Mas quero continuar a progredir.
Bty+: Ouvi dizer que você tem trabalhado muito para ampliar seu espectro vocal, como seu tom e estilo de canto. Como exatamente você tem feito isso?
SY: Constantemente faço música, gravo, ouço e repito o ciclo. Não há melhor maneira de aprender o ofício. Também é mais fácil fazer isso, já que hoje em dia você pode conseguir um daqueles microfones condensadores para usar em casa. Brincar com diferentes gêneros como dance, R&B e hip-hop também me permitiu usar minha voz em um estilo muito mais amplo. Se eu cantar assim, minha voz vai soar assim, se eu cantar assim, posso expressar de uma certa maneira. A compreensão disso permitiu que se tornasse uma espécie de arma.
Bty+: Esse tipo de trabalho extra é algo que você faz de forma totalmente voluntária e puramente por automotivação. Qual foi a sua força interna?
SY: Só por ser muito intrometido: odeio quando os vocais dos ídolos são criticados apenas porque optam por fazer música que é baseada na dança ou performance. Somos todos muito talentosos - você ficaria surpreso se realmente prestasse atenção. Acontece que tendemos a lançar faixas-título que enfatizam a apresentação e dividir a música com base na especialidade de cada membro. Mas eu sempre quis mudar esse preconceito, especialmente como vocalista principal de um grupo ídolo. Isso não é um preconceito que pode simplesmente desaparecer com o título de "O melhor vocalista ídolo que existe". Você precisa ter vocalistas lendários como Park Hyoshin, Kim Bumsoo e Yim Jaebeom como seu objetivo e modelo. Eu acho que essa é a maneira de ter certeza de que você pode ficar sem sentir vergonha diante dos juniores que também estão trabalhando neste campo e na frente dos fãs também. Tenho esse grande desejo de ser reconhecido e aprovado, mas também precisava ser intrometido em cima de tudo isso. (Risos).
Bty+: A música que você faz em equipe geralmente é do gênero da moda, como dance, hip-hop ou eletrônico, mas quando você trabalha em suas próprias músicas, tende a ser rock ou folk. Existe uma disparidade entre a cor do seu grupo e a sua?
SY: Não é necessariamente que eu goste de folk e rock mais do que dos outros gêneros. Quer dizer, eu na verdade tendo a ouvir mais música popular hoje em dia. Mas também não posso ignorar o ‘Cantor Kang Seungyoon’ que as pessoas querem ver. O que os outros queriam e o que me separava de todos os outros simplesmente era folk, rock e balada de rock, então que seja. Eu tenho muita ambição também, então mesmo dentro de estilos musicais da moda, tento procurar áreas onde possa me destacar. Não quero ser conhecido por todos simplesmente como uma balada ou cantor de balada de rock. Eu quero ser um artista que todos anseiam. Quero ser alguém que faz as pessoas se perguntarem: “Que tipo de música ele vai lançar a seguir? O que ele tem na manga? ”
Bty+: Seria bom se o que eu quero fazer, o que os outros querem de mim e o que me diferencia dos outros pudessem ser igual. Mas quando não é, como você prioriza tudo?
SY: É muito simples. Como sou um cantor pop, as músicas que acho que vão agradar ao público em geral são sempre uma prioridade. Nunca lançamos um álbum que consistisse em canções que foram aprovadas apenas por mim e apenas por meus gostos. Meu sonho é dar energia, conforto e consolo para o máximo de pessoas que puder através da minha música. Para retribuir tudo o que eles me deram, em certo sentido. E eu adoro fazer isso. É por isso que estou aqui, é por isso que espero que muitas pessoas diferentes possam ouvir minha música. Música que eu gosto? Eu posso fazer isso sozinho para ouvir. Mas o público em geral vai gostar de ouvi-la? Essa música tem potencial para atingir um grande número de pessoas? As pessoas podem ter empatia com essa música? Esse é o padrão.
Bty+: Vou fazer isso como minha pergunta final, já que o nome de nossa revista é <Beauty +>. O que recentemente você pensou ser a coida mais linda do mundo?
SY: Eu considero cada experiência como algo que é lindo. Seja andando de bicicleta ou dando um passeio com Thor, são as experiências cotidianas que valorizo. Também aprendi recentemente que as lágrimas de empatia também são uma coisa linda. Todo o elenco se reúne para uma leitura de mesa sempre que recebemos um novo roteiro. No meio de uma leitura, Shin Sungrok-sunbaenim parou no meio de sua linha e começou a chorar. E sem que eu percebesse, comecei a chorar também, assim como os outros atores ao meu redor. Sabíamos o que ele estava sentindo, então choramos com ele. Um coração empático ... Empatia é uma coisa tão fascinante, não é? É tão lindo e incrível que suas lágrimas podem levar a pessoa ao seu lado às lágrimas também, mesmo que ela não tenha experimentado a mesma coisa. Trabalhar neste projeto realmente me proporcionou uma série de experiências inestimáveis. Deve ser por isso que acho as experiências tão bonitas.
kr-ing @softboimino
trad: @winnerbr_
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Lili Reinhart fala sobre ambição, ansiedade na quarentena e a obsessão com sua vida pessoal
A estrela de Riverdale fala sobre o desejo de ser levada a sério como atriz de cinema, seu novo romance Chemical Hearts e o ato “vulnerável” de publicar seu primeiro livro de poesia
Não é fácil ser Lili Reinhart. A nativa de Ohio, de 23 anos, se tornou uma superstar com seu papel como Betty Cooper no drama adolescente Riverdale (2017 até o presente) - um sucesso global que lhe rendeu uma legião de fãs obsessivos e mais de 24 milhões de seguidores no Instagram - mas o brilho dos holofotes se intensificaram nos últimos três anos.
Em 2020, no meio da pandemia, Riverdale encerrou temporariamente a produção e começaram a surgir rumores de que o relacionamento de Reinhart com o interesse amoroso na tela Cole Sprouse havia chegado ao fim. Mas, a atriz não recuou - em vez disso, ela falou abertamente em lives no Instagram sobre sofrer de ansiedade, protestou em apoio ao Black Lives Matter e se jogou em seu trabalho, tanto na frente quanto atrás das câmeras.
Em seu próximo projeto, o drama romântico de Richard Tanne, Chemical Hearts, ela é a estrela e uma produtora executiva, interpretando a misteriosa estudante transferida Grace, que é designada para coeditar o jornal de sua escola ao lado de Henry (Austin Abrams). Os dois são atraídos um pelo outro, mas Henry logo descobre que Grace está lutando contra a dor e guarda um segredo profundo e sombrio. É uma mudança deliberada de ritmo para Reinhart, que continua superando as expectativas dos críticos e do público, como ela fez recentemente no explosivo crime cometido por Lorene Scafaria, Hustlers (2019). E se isso não bastasse, a atriz tem mais um lançamento pela frente. Em setembro, ela deve publicar sua primeira coleção de poesia, Swimming Lessons, que apresenta reflexões evocativas sobre amor, perda e fama.
Antes do lançamento do Chemical Hearts que acontece nessa sexta-feira, 21, na Amazon Prime Video, conversamos com Reinhart sobre assumir o controle no set, esperando que seus fãs não leiam muito em sua poesia e a tão aguardada quinta temporada de Riverdale.
Chemical Hearts é seu primeiro projeto como produtora executiva. Como foi essa experiência?
Estive envolvida desde o início. Enquanto eu filmava Riverdale, o diretor de Chemical Hearts, Richard Tanne, me encontrou no café da manhã e falou sobre o projeto. Nós dois queríamos contar essa história de amor jovem, mas não queríamos que fosse um filme adolescente. Ele precisava se sentir aterrado. Richard escreveu o roteiro e eu ajudei um pouco com o diálogo. Fizemos testes de “química” com alguns atores e encontramos Austin Abrams para interpretar Henry. Ele é maravilhoso e eu o conheço há oito anos. Fizemos um filme juntos quando tínhamos 15 anos chamado The Kings of Summer [2013]. Entramos e saímos da vida um do outro.
O que atraiu você para Grace como personagem?
Eu queria ficar o mais longe que pudesse de Betty Cooper. Eu interpreto Betty durante nove meses do ano e isso é ótimo, mas nas minhas horas de folga, quero fazer algo diferente. Quero ter uma carreira que dure a vida inteira e senti que era hora de entrar em um novo espaço. Isso aconteceu com Hustlers também, mas fazer isso em um papel mais importante foi importante para mim. Interpretar Grace exigia um equilíbrio delicado. Ela está machucada e de luto, mas Henry se apaixona por ela porque ainda há essa faísca dentro dela. Entrar no personagem foi um processo divertido. Eu assistia a filmes terrivelmente tristes e lia poemas tristes no set todos os dias [risos].
O que você assistiu e leu para se preparar?
Assisti Love de Gaspar Noé, Precisamos Falar Sobre o Kevin, Azul É a Cor Mais Quente, Projeto Flórida e Manchester à Beira-Mar. O livro que li se chamava A Arte de Perder: Poemas de Dor e Cura.
Você acha que os fãs de Riverdale ficarão surpresos ao ver esse lado diferente de você?
Só espero que as pessoas me vejam como uma atriz de filme. Essa é minha paixão e este filme significa muito para mim, então estou nervosa e animada para o mundo ver. Espero que as pessoas amem.
Você está planejando produzir mais filmes?
Já estou produzindo e estrelando um filme da Netflix, espero que para próximo ano. Eu amo ser produtora! Eu sou o tipo de pessoa que gosta de controle. Não sou maníaca por controle, mas gosto de saber que minha opinião é importante e está sendo ouvida. E acho que sou bom nisso. Em Chemical Hearts, eu tinha muito a oferecer. Eu estava envolvida em tudo: ajudando no roteiro e no casting, assistindo cortes do filme após a filmagem e dando minha opinião, ajudando com o trailer e pôster. É engraçado porque, olhando para os meus outros filmes, sempre tentei me envolver mais de todas as maneiras possíveis, porque amo a indústria. Agora eu digo, ‘Oh, droga! Eu posso me acostumar com isso!’
Você também está quase lançando seu primeiro livro de poesia, Swimming Lessons. Você está nervosa?
É uma coisa muito vulnerável colocar sua escrita no mundo, muito mais para mim do que atuar. Além disso, há um aviso no início do livro que diz que alguns desses poemas são histórias - eles não são reais. Eu senti que precisava colocar isso porque não quero que as pessoas tentem ligar os pontos ou se perguntem se as coisas que descrevo realmente aconteceram. Fui cautelosa quanto a isso porque sei que as pessoas vão pegar meu livro e tentar obter informações privilegiadas sobre meu status de relacionamento. Muitas pessoas que são fãs, ou afirmam ser fãs, são um pouco obsessivas com minha vida pessoal e tentarão ir mais fundo, mas espero que geralmente as pessoas possam ler o livro e se identificar com ele.
Quando você começou a trabalhar nisso?
Alguns dos poemas têm quatro anos. Metade deles estava pronta quando surgiu a ideia de publicar um livro, e então terminei e trabalhei com um editor. Tenho escrito tanto desde então que estou basicamente pronta para lançar outro livro! Então, se Swimming Lessons for bem, vai ter outro livro no futuro e acho que vai ser mais longo. Estou animada para ver onde essa linha de trabalho me leva. Ser poeta, ser produtora - é algo que nunca pensei que faria. Ainda parece estranho dizer, mas talvez seja eu tendo a síndrome do impostor. Tem sido um passeio selvagem.
Você espera que os leitores encontrem conforto em sua poesia?
É exatamente por isso que estou publicando. Eu poderia ter guardado esses poemas para mim, mas qual é o sentido disso? Se alguém puder ler algo que escrevi e isso os fizer se sentir menos sozinhos no mundo, eu adoraria dar isso. Falo sobre coração partido, tristeza e emoções que algumas pessoas não gostariam de expor, então espero que pegar este livro de poesia possa ser terapêutico.
Você se sentiu criativa durante este período de quarentena?
Acho que achei difícil fazer qualquer coisa durante este período, mas encontrei saídas criativas. Eu estava escrevendo ontem à noite e fiz uma pequena live no Instagram comigo lendo poesia porque estava entediada. No início da pandemia, eu estava lendo muitos livros de autoajuda e tentando aproveitar o tempo que temos agora para refletir e olhar para mim mesma.
Você também falou sobre sua ansiedade na quarentena. O que o ajudou a superar isso?
Se você passou por esta pandemia sem sentir ansiedade, então eu não entendo você. Sou uma pessoa ansiosa e os últimos meses não foram fáceis. Eu assumi a responsabilidade de lidar com minhas feridas emocionais e traumas. Tenho feito terapia semanal e conversado com meus amigos próximos. Tive muita ansiedade e depressão por lidar com a solidão e a falta de trabalho. Tem sido difícil para todos e todos nós estamos apenas tentando descobrir. Estou tentando escrever, passear com meu cachorro, malhar na elíptica (aparelho que simula caminhada) e cozinhar para mim. Estou fazendo o melhor que posso.
Quais são suas esperanças para o futuro após este período de reinicialização?
Espero que o movimento Black Lives Matter e o que está acontecendo nos Estados Unidos agora não desapareçam. As coisas precisam mudar e estamos lutando muito por isso. [Os policiais que atiraram em] Breonna Taylor ainda não foram presos. Temos que continuar apoiando o movimento e conscientizando as pessoas sobre os inocentes que são mortos pela polícia. Espero que mais reformas resultem disso, porque é perturbador quanto dinheiro vai para a polícia e não para nossas comunidades. Eu aprendi muito e tentei me educar e assumir a responsabilidade por meu próprio privilégio branco.
Em breve, você estará trabalhando na quinta temporada de Riverdale. Quanto você pode nos contar sobre isso?
É um pouco incerto em termos de quando vamos voltar - em um ou dois meses. Vai ser difícil com todas as medidas de segurança que precisam estar no lugar. Estou preocupada, mas estou feliz por fazer isso com meu elenco, porque estamos todos juntos. Vai ser uma loucura.
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