#enfeites para casamentos
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learncafe · 2 months ago
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maodedefunto · 2 months ago
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Especial de Natal 🎄
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Luzes de Natal
Nota da autora: romance, paixão, sexo?
Aí… gente, me perdoa, mas eu mudei muitas coisas no meio do caminho e não tive tempo de revisar. Consequentemente, esqueci que o rascunho estava programado
Número de palavras: 6281
É raro, quase impossível, encontrar quem não goste do Natal. Raríssimos, como criaturas míticas, são os que desprezam essa data que, de tão querida, parece existir fora do tempo. Mas não é o caso dela, a nossa protagonista, que agora está na cozinha. Ali, com a mãe e a irmã, divide risadas, conversas soltas e o perfume bom de comida sendo preparada. A cozinha, ampla e luminosa, parece respirar alegria. Os detalhes vermelhos nos eletrodomésticos e as guirlandas penduradas conferem àquele espaço o abraço de um lar. No fundo, uma playlist de músicas natalinas — nem todas do seu agrado, mas todas curiosamente pertencentes àquele momento:
"Natal é isso", ela pensa. "Aceitar até o que não se escolheu, mas que faz sentido aqui e agora."
A nossa protagonista,ela é dessas mulheres que não esperam a vida acontecer. Desde cedo priorizou os estudos, a carreira acadêmica, as escolhas que precisavam de coragem para serem feitas. Lutou, e muito, para conquistar sua vaga como professora substituta de Teorias Humanistas na universidade local. Além de que há quatro anos atrás, tomou outra decisão difícil: terminou um noivado de três anos. Foi um rompimento carregado de receios da parte da família, mas, no fundo, eles entenderam. Porque casar, meu caro leitor, talvez não seja o desafio que parece. Desafio mesmo é encontrar e manter um amor que seja pleno, honesto, e que traga paz. Ah, mas voltemos à cena… Ela organiza as louças no armário, cada prato, cada copo, como quem organiza os próprios pensamentos. Pela janela, o céu carregado promete chuva, e lá fora seu pai brinca com o sobrinho de dez anos dela. Entre uma tarefa e outra, ela é tomada por um pensamento vagaroso, quase tímido. O término antigo, mas tão fresco, ainda dói, e a dor tem nuances novas. Liberdade. Insegurança e alívio se misturam, como o vento quente que precede a tempestade.
O convite para descer ao porão vem simples, natural, com uma criança esticando a mão para a nossa protagonista. O sobrinho, cheio de energia, implora que ela o acompanhe. “Vamos buscar as luzes, tia! O vovô disse que estão lá embaixo!” Ela hesita, mas cede, deixando-se levar pelo entusiasmo do menino. Ele vai à frente, passos rápidos e ansiosos, enquanto ele cantarola Jingle Bell Rock com uma animação que faz ecoar risos pela escada. O porão é um lugar de cheiros antigos. O perfume de madeira guardada, poeira e memórias é quase palpável. A luz fraca que ela acende parece insuficiente para afastar as sombras que se acomodam nos cantos. Entre caixas de enfeites e pequenos resquícios de outros natais, surge uma lembrança. O som da música — aquela mesma música.
O passado a invade sem aviso, fragmentado como peças de vidro. Ela não sabe se deve recolhê-las ou deixá-las espalhadas. Jingle Bell Rock tocava na sala do pequeno apartamento que eles dividiam. O ex-noivo segurava sua mão, nervoso e sorridente. Ela se lembrava bem: o pedido de casamento fora bonito, mas nunca fora dela o sonho de se casar por casar. O que desejava era um casamento por uma conexão que transcendesse o material. Mesmo assim, ela aceitou. Não por convenção, mas por carinho. Mas o carinho não sustenta tudo, não é?
Outros fragmentos se seguem. A briga que tornou insuportável continuar. As palavras duras dele, acusando-a de ser "fria demais", "racional demais", "menos mulher" por priorizar seus estudos e opiniões. Ela lembra como sua voz tremeu, não de medo, mas de exaustão, quando finalmente explodiu: “Sua mente aberta só existe para o que te agrada. O resto você chama de defeito.” Ele ficou em silêncio, mas os olhos disseram tudo. Ele terminou. Ela o deixou terminar. E agora? Agora ela está aqui.
Agora, o sobrinho a chama: “Achei as luzes! E olha, tia, tem uma estrela também!” Ela percebe que segurou o ar enquanto revivia tudo aquilo. Solta uma respiração longa e percebe algo úmido no canto dos olhos.
O menino corre até ela, o rosto limpo e cheio de amor, e lhe enche de beijos desajeitados e carinhosos. Ela sorri, nega, mas ele insiste com sua pequena sabedoria infantil: “A gente pode implicar com o gatinho. Ele sempre me deixa feliz!”
Como que por encanto, o pequeno tigrado da casa surge entre as pernas dela, enroscando-se com a calma de quem não tem pressa, oferecendo um consolo silencioso, que só um felino consegue dar. Ela sente o peso das lágrimas se dissolver. A lembrança ainda está lá, mas já não a domina. A vida é isso, ela percebe. Fragmentos que doem, mas também a constroem.
E enquanto sobe as escadas, carregando as luzes de Natal e as caixas de memórias, ela pensa: “recomeçar pode ser como acender pequenas luzes. Uma a uma, até o espaço voltar a brilhar.”
A cozinha está cheia de aromas que poderiam aquecer até o coração mais frio. O cheiro de peru assando, misturado ao doce do chocolate que ela derreteu mais cedo, toma o ambiente. Enquanto organiza os últimos detalhes para a ceia, ela se perde por instantes, os pensamentos vagando entre o conforto do agora e as pequenas dores do antes. Mas a noite não espera, e logo ela precisa correr para o apartamento, onde um banho rápido a aguarda antes que a família a chame novamente.
Com as luzes piscando pela janela e o som distante de risadas na rua, ela fecha a porta e caminha para o seu carro. Chegando em seu prédio, o qual está em silêncio, exceto pelo suave rangido do elevador ao se aproximar. Quando as portas se abrem, ela se depara com ele: Colin Firth. O vizinho do 802.
Colin, sempre tão composto, tão distante. Professor titular do Departamento de Química da mesma universidade onde ela fora admitida. Seus encontros eram casuais: no prédio, nos corredores e recentemente, no estacionamento da universidade. Há anos, ele mantinha-se reservado, carregando uma fama injusta de rabugento entre os outros moradores. Ali está ele, segurando uma sacola de papel que parece conter livros — naturalmente, livros. Sua expressão é séria, mas não ríspida. Ele a observa por um instante, antes de dar um leve aceno.
— Professora — diz ele, a voz baixa, mas clara.
Ela sorri, um pouco surpresa com a saudação. Colin quase nunca iniciava conversas.
— Professor — ela responde, entrando no elevador ao lado dele.
O espaço entre eles é preenchido por um silêncio confortável, e por um momento ela se lembra do episódio de anos atrás, quando ele mostrou um lado que ninguém imaginava. E a memória é vívida.
Era madrugada, uma discussão acalorada entre ela e o ex-noivo no corredor do prédio. Ela não lembra exatamente como começou, mas lembra claramente como terminou: com Colin abrindo a porta do apartamento e intervindo, sem hesitar. Ele se posicionou entre eles com uma autoridade tranquila, mas firme. Chamou a polícia, e ela nunca esqueceu o modo como ele olhou para o ex, deixando claro que não toleraria nenhum desrespeito. Desde então, mesmo mantendo a distância habitual, ele sempre fora cortês, atento, quase protetor.
Então, agora, a sós. O elevador segue ao andar deles.
— Passando o Natal com a família? — ele pergunta, de repente, surpreendendo-a.
— Sim. E você? — ela devolve, ainda se acostumando à ideia de uma conversa tão direta com ele.
— Eu... — ele hesita, um leve sorriso passando pelo rosto. — Nada especial. Só eu e meus … livros.
Como as portas do elevador abriram, e cada um seguiu para sua respectiva porta. Mas ela hesitou por um instante, sentindo algo estranho, quase imperceptível: uma conexão. Um fio tênue que unia duas solidões, não pelo drama, mas pela humanidade silenciosa que ambos compartilhavam. Sentiu uma pontada de compaixão, misturada à curiosidade. Antes que pudesse dizer algo, ele falou:
— Feliz Natal, Professora.
— Feliz Natal, Professor.
Ao entrar em seu apartamento, ela pensou que talvez o Natal não fosse apenas sobre família ou recomeços, mas também sobre essas pequenas trocas. Momentos em que, sem perceber, duas vidas se iluminavam brevemente, como uma guirlanda acesa por acaso.
O elevador era um espaço pequeno, mas naquele instante parecia vasto, preenchido por silêncios que pediam palavras. Ela segurava uma caixa de luzes de Natal, enquanto ele, alheio ao clima festivo, carregava — como sempre — livros. A porta se fechou com um ruído suave, trazendo consigo a coragem para quebrar o silêncio.
— Colin... digo, Professor Firth — começou, a voz hesitante, mas com uma pontada de determinação.
Ele olhou de lado, erguendo uma sobrancelha, intrigado com a tentativa de conversa.
— Só Colin está bom — respondeu, seco, mas não rude.
— Certo... Colin. — Ela sorriu, quase divertida com a formalidade dele. — Sabe, faz tempo que moro aqui, e acho que nunca conversamos mais do que duas palavras.
Ele suspirou levemente, mas algo em seu olhar suavizou.
— Sou mais de observar do que de falar — disse, com um tom quase defensivo
Ela riu suavemente, sem zombaria, mas com uma naturalidade que pareceu atingi-lo.
— Meu sobrinho é igualzinho. Sempre quieto, mas quando fala... ah, ele tem as melhores ideias. — Ela o encarou com curiosidade. — Acho que vocês se dariam bem.
Ele pareceu refletir por um instante antes de responder:
— Sim, eu conheço o menino. Ele tem algo especial.
A menção ao sobrinho trouxe um brilho breve aos olhos de Colin, uma ternura que escapava da sua postura normalmente rígida. Era como se, por um momento, ele deixasse entrever algo mais profundo.
— Você tem um sobrinho? — perguntou, interessada.
Ele assentiu, e por alguns segundos, falou com mais calor. Contou sobre o sobrinho que morava em outra cidade, o quanto gostava de estar com ele e como sentia falta das conversas, da energia que só uma criança traz. Ela o ouviu, surpresa pela leveza que surgia naquele homem tão reservado.
— E sua família? — ela perguntou, testando o terreno.
Ele hesitou antes de responder, a voz mais baixa.
— Meus pais estão viajando num cruzeiro de terceira idade. Já meus sogros... — Ele fez uma pausa. — Bem, desde que minha esposa se foi, as coisas ficaram... complicadas.
Houve um momento de silêncio após a confissão, e ela sentiu a sinceridade por trás de suas palavras. Sem pensar muito, movida por algo que nem ela mesma compreendia totalmente, falou:
— Você devia passar o Natal conosco.
Ele virou o rosto para ela, claramente surpreso, como se não tivesse certeza de que ouvira direito.
— Não precisa — começou ele, mas ela interrompeu:
— Colin, não é caridade, nem obrigação. É Natal. E você merece estar cercado de gente, mesmo que nem todos sejam perfeitos.
Ele não respondeu imediatamente. Ficou olhando para ela, como se tentasse compreender o que havia por trás daquele gesto tão espontâneo. Ela sentiu o peso do momento, percebendo que aquele convite talvez significasse mais do que ela imaginava.
Ela lembrou do dia em que ele se mudou para o prédio, com poucas caixas e nenhuma festa. Lembrou também de como, naquela época, já notava que o relacionamento com seu ex-noivo estava desmoronando. Colin, mesmo à distância, sempre parecia uma figura estável, alguém que, com o tempo, se tornou um símbolo de algo que ela não sabia nomear.
Ele, por sua vez, foi tomado por sua própria memória. Uma cena trivial, mas marcante: ela rindo de si mesma no corredor, após tropeçar em um degrau das escadas. Sua risada era espontânea, cheia de vida, e aquilo o intrigava desde o início. Talvez por isso desejasse, de alguma forma, estar minimamente presente no mundo dela. Passava ocasionalmente em seu apartamento e, sem grandes pretextos, deixava pequenos gestos de atenção: livros, cartões postais com pinturas renascentistas, presentes silenciosos que falavam mais do que ele jamais ousaria dizer.
— Eu vou pensar — respondeu, por fim, com um leve sorriso no canto dos lábios.
Ela fechou mais um pouco a porta, mas olhou para trás, sorrindo para ele antes de seguir. E Colin ficou parado por um momento, segurando seus livros, como se segurasse algo novo. Algo inesperado.
O apartamento da nossa protagonista estava aquecido, perfumado pelos vestígios da cozinha e pela promessa de um Natal em família. Ela terminou de ajeitar o cabelo diante do espelho e, num impulso de leveza, tirou do armário o suéter natalino que comprara no ano anterior: um vermelho vibrante, com um pequeno gatinho tigrado, como o gato de sua mãe, de gorro estampado no centro.
Ao se olhar no espelho, riu sozinha. O suéter era um pouco bobo, mas havia algo nele que a fazia se sentir livre — livre para abraçar a simplicidade e o humor que, por tanto tempo, parecera não caber em sua vida.
Quando a campainha tocou, ela sabia que era Colin. Abriu a porta com um sorriso que hesitou ao vê-lo parado ali, tão contido e desconfortável em seu casaco preto usual. Ele a encarou por um segundo, depois baixou o olhar para o suéter.
— Um gato... — comentou, arqueando uma sobrancelha, mas com uma expressão que beirava o sorriso.
— Sim. É meu toque natalino. Não é muito formal, mas...
Antes que ela pudesse terminar, Colin surpreendeu-a:
— Espere aqui. Já volto.
Ela ficou parada, confusa, ouvindo seus passos rápidos pelo apartamento dele. Alguns minutos depois, ele retornou — e agora usava um suéter. Não qualquer suéter, mas um de fundo azul-marinho com um gato siamês estampado.
Ela não conseguiu segurar o riso.
— Isso é sério? — perguntou, entre risadas, apontando para o suéter.
Ele deu um sorriso, algo raro e desarmante.
— Foi um presente. Nunca pensei que fosse usá-lo, mas parece que esta é a ocasião certa.
Por um instante, o clima mudou. O riso deles, ainda ecoando, criou um espaço de vulnerabilidade compartilhada. Algo se revelou, uma ternura que nenhum dos dois parecia querer nomear.
No carro, a sós, a caminho da ceia. A noite lá fora era fria, mas o aquecedor e a companhia criaram um contraste aconchegante. Ela dirigia, tentando manter a conversa leve, mas a tensão era palpável. Não era desconforto, mas algo mais difícil de enfrentar: a consciência de que havia algo ali, entre eles, crescendo a cada troca de palavras.
— Eu tinha um gato — ela comentou de repente, talvez mais para preencher o silêncio do que qualquer outra coisa. — Dei para minha mãe. Meu ex tinha alergia.
Ele virou o rosto para ela, surpreso, mas sem interrompê-la.
— Foi difícil no começo, sabe? Eu adoro aquele gato. Mas na época... parecia um pequeno sacrifício para manter a paz.
Ela sorriu de lado, mas era um sorriso carregado de lembranças.
— Eu acho que lembro do seu gato miando de madrugada — Colin disse, depois de um momento. — E… Minha esposa também era alérgica. Adoro gatos, mas... cedi também.
Ela olhou para ele de relance, e o silêncio que se seguiu foi denso, mas não vazio. Ambos estavam imersos em pensamentos, refletindo sobre os sacrifícios que haviam feito em nome de amores que, no fim, não resistiram. Mas agora, naquela troca, havia algo diferente. Não um sacrifício, mas um encontro.
Quando chegaram à casa dos pais dela, Colin respirou fundo, como se estivesse se preparando para algo maior do que uma simples ceia.
— Está tudo bem? — ela perguntou, percebendo o nervosismo dele.
Ele olhou para ela, os olhos com uma expressão que misturava ansiedade e... esperança.
— Sim. Acho que sim.
Ela abriu um sorriso encorajador.
— É só uma ceia, Colin. Além disso, eles vão amar seu suéter.
E ele riu, o som leve, mas verdadeiro. Pela primeira vez em muito tempo, talvez, ele sentiu que a noite prometia algo mais do que ele havia imaginado.
A casa dos pais dela estava como sempre: um caos acolhedor. Luzes coloridas piscavam na varanda, e o cheiro da ceia invadia cada canto, trazendo a sensação inconfundível de Natal. Assim que ela e Colin entraram, carregando presentes, foram recebidos pelo sobrinho, que correu em direção à tia, segurando a barra do suéter com a estampa de gato.
— Você trouxe o namorado, tia! — gritou ele, com a espontaneidade implacável das crianças.
Ela arregalou os olhos e corou imediatamente, rindo para disfarçar.
— Que namorado, menino? Esse é o Colin, meu vizinho!
O menino, com a clareza que só as crianças possuem, insistiu.
— Vizinho nada, ele tá sempre na sua casa! — E apontou, triunfante. — Vocês já namoram, só não contam pra ninguém!
Era impossível ignorar a verdade desconcertante que escapava de uma boca tão pequena, mas cheia de certezas. Crianças não têm filtros nem as máscaras dos adultos; vê além das palavras, vê direto a alma. E havia verdade ali, mesmo que ela mesma hesitasse em admiti-la. Colin Firth, com toda a sua compostura e seu jeito reservado, tinha suas pequenas estratégias. Sempre aparecia com desculpas frágeis: um pedido de açúcar, uma correspondência “entregue por engano” — que, no fundo, era apenas uma desculpa para vê-la. E, claro, não podemos esquecer, não é, leitor? Todos as vezes que levava um livro ou um cartão postal, um presente simples, situação mencionada anteriormente.
E essa criança notava. É claro que notava. Estava lá, estudando idiomas com a tia, observando as cenas que passavam despercebidas para os outros. Para o garoto, tudo fazia sentido. Colin não era apenas um vizinho. Mas o que mais a desconcertou não foi a acusação do menino — foi a reação de Colin.
Ele não se defendeu. Não riu alto, não corrigiu. Apenas sorriu, de maneira breve e hesitante, lançando um olhar para ela. Era um olhar que não sabia negar, mas tampouco sabia confirmar. Parecia carregado de uma incerteza que não incomodava — pelo contrário, aquecia.
Ela engasgou na risada, desviando os olhos para escapar daquele momento, mas o rubor em seu rosto a entregava. Colin, por sua vez, parecia... à vontade. Estranhamente confortável, como se aquela confusão familiar fosse exatamente onde ele precisava estar. Como se ali, naquela casa tão barulhenta e caótica, ele encontrasse um tipo de paz que há tempos não conhecia. Quando todos se sentaram à mesa, o clima era tão festivo quanto o cenário prometia. Conversas cruzavam de um lado a outro, risadas vinham de todos os cantos, e o sobrinho seguia colado em Colin, mostrando-lhe brinquedos e contando histórias que ele escutava com paciência.
Colin olhava ao redor com uma expressão que ela nunca tinha visto nele. Seus olhos, normalmente reservados, pareciam absorver tudo com um certo brilho melancólico. Ela sabia que ele tinha perdido a esposa há anos, mas não imaginava que o vazio fosse tão grande — e que uma ceia, tão simples para ela, pudesse preenchê-lo tanto.
Durante uma pausa nas conversas, ele se inclinou discretamente para ela.
— Sua família... é incrível — disse, a voz quase um sussurro.
Ela sorriu, surpresa pelo tom sincero.
— Eles são... bagunçados, mas no fundo têm o coração no lugar.
Ele riu baixinho, assentindo.
— Não me sinto assim em um Natal desde que era muito jovem.
Ela percebeu que ele olhava para a cena como alguém que observa algo precioso, quase intocável. O sobrinho gargalhava com o pai dela, enquanto a mãe dela servia mais comida, e a irmã contava uma de suas histórias exageradas. Colin, pela primeira vez em muito tempo, parecia parte de algo maior que ele mesmo.
Quando a noite já virava madrugada, a protagonista ajudava a levar pratos vazios para a cozinha, quando ela percebeu Colin ao seu lado, recolhendo talheres. Eles estavam sozinhos por um breve momento.
— Obrigado por me convidar — ele disse, de repente.
Ela olhou para ele, surpresa pela gravidade no tom.
— Não precisa me agradecer. Foi só um convite.
Ele balançou a cabeça, um sorriso melancólico no rosto.
— Não, não foi só isso. Você me deu mais do que imagina.
Ela ficou sem palavras, sentindo algo indefinível entre eles crescer no espaço apertado da cozinha. Então, antes que pudesse responder, o sobrinho apareceu correndo.
— Vocês dois sumiram! — exclamou, puxando os dois de volta para a sala.
E enquanto voltavam para a mesa, Colin olhou para ela novamente. Dessa vez, o olhar foi claro: ele estava se permitindo sentir. E ela, sem querer admitir, estava também. Afinal, o que Colin a convidava a sentir, não era algo simplório ou físico…
A volta para o prédio foi tranquila, quase silenciosa, mas não vazia. Era um silêncio preenchido por reflexões, por aquilo que cada um sabia, mas ainda não havia dito. O caminho de carro foi pontuado por olhares rápidos e palavras trocadas de maneira despretensiosa, mas carregadas de significados que ambos entendiam. Ela pensava na noite, no modo como Colin se encaixava em sua família com uma facilidade inesperada. Lembrou-se da leveza que sentia ao vê-lo interagir com seu sobrinho, rir das histórias de sua irmã e agradecer à sua mãe pela comida. Pela primeira vez em muito tempo, sentiu que talvez fosse possível construir algo verdadeiro com alguém, sem precisar apagar partes de si mesma para caber no molde do outro.
Colin, por sua vez, estava igualmente absorto em pensamentos. O calor daquela ceia, o riso sincero, a sensação de pertencimento... ele não sentia nada disso havia anos. Mais do que isso, percebeu algo surpreendente: ao lado dela, ele não precisava ser outra pessoa.
Afinal, durante seu casamento, carregara o peso de expectativas alheias. Sua esposa e os sogros moldaram quem ele deveria ser, enquanto ele sufocava sua própria essência. Então, leitor, é curioso as linhas tortas que Deus escreve, pois no dia do acidente de carro, Colin descobrira que ela mantinha um caso com um ex-colega de faculdade. Já haviam discutido os termos do divórcio, e ele tinha pedido os papéis. Contudo, jamais imaginara que, após a primeira conversa com o juiz e os advogados, ela perderia o controle do carro e colidiria com um caminhão enorme.
Triste, né? Mas retomando o agora, nossos protagonistas chegaram ao prédio, as portas do elevador se fecharam atrás deles. O espaço pequeno, habitado por silêncios, trouxe uma tensão diferente da que sentiam antes. Ficaram lado a lado, sem dizer uma palavra, mas cientes da presença um do outro de forma quase palpável.
Ela virou o rosto em sua direção, apenas para encontrar seus olhos já fixos nela. O olhar de Colin tinha algo novo: um misto de vulnerabilidade e determinação, como se estivesse ponderando se deveria arriscar.
— Foi uma boa noite — ela disse, tentando aliviar o peso do momento, mas sua voz saiu suave, quase um sussurro.
— Foi mais que isso — ele respondeu, direto, mas sem pressa.
O silêncio seguinte foi diferente. Carregado, mas doce. Ela sabia o que estava prestes a acontecer, e sua mente lutava contra o impulso de racionalizar, de recuar, mas dessa vez, seu coração venceu.
Ele deu um passo à frente, e ela fez o mesmo. Quando seus rostos estavam a poucos centímetros de distância, ele parou, esperando por qualquer sinal dela. E então, ela fechou os olhos e aproximou-se, selando aquele instante em um beijo. Um beijo que dizia mais do que palavras poderiam.
Foi um momento curto, mas cheio de significado. Quando se afastaram, ele a olhou, como se buscasse alguma confirmação. Ela sorriu, o tipo de sorriso que desmontava barreiras.
Quando o elevador chegou ao andar deles, ele a acompanhou até a porta. Pararam ali, mais uma vez hesitantes, mas dessa vez com a certeza de que não era preciso pressa.
— Quer entrar? — ela perguntou, a voz firme, mas com um toque de nervosismo.
Ele não respondeu com palavras, apenas assentiu, entrando com ela.
A protagonista sentou-se calmamente na poltrona, enquanto Colin Firth, meio desajeitado, parecia não saber onde ficar. Embora já conhecesse bem o apartamento, dessa vez era diferente; ele estava ultrapassando uma linha que, em segredo, já imaginara cruzar inúmeras vezes.
Percebendo sua hesitação, ela riu suavemente e disse:
— Sente-se onde quiser, Colin.
Ele respondeu com um sorriso discreto, relaxando um pouco, e escolheu o lugar no sofá mais próximo da poltrona onde ela estava.
O silêncio entre eles não era vazio, mas denso. Ela cruzava as pernas na poltrona, tentando parecer casual, mas o peso do olhar dele tornava cada gesto calculado. Ele, por sua vez, passava os dedos pelas coxas do jeans, como se o tecido pudesse organizar os pensamentos que insistiam em fugir.
— Você gosta do seu trabalho? — perguntou ela, de repente, surpresa com a própria pergunta.
Ele ergueu o rosto, como se aquela fosse a última coisa que esperava ouvir.
— Gosto — respondeu após uma pausa. — Mas não é uma questão de gostar, é de fazer sentido.
Ela sorriu, inclinando a cabeça para o lado.
— E você sente que faz sentido?
Colin riu, mas era um riso amargo, mais para si do que para ela.
— Faz tanto sentido quanto esta conversa.
A resposta a fez rir também. Mas o riso morreu rápido, tragado pelo silêncio que voltou a crescer entre eles. Então, ele desviou o olhar para as estantes de livros que preenchiam a sala, e antes que ela pudesse evitar, perguntou:
— Você já leu algum dos livros que te dei?
O rosto dela corou. Era um toque de desconforto e algo mais, uma vulnerabilidade que ela não gostava de admitir.
— Li. Alguns, pelo menos.
Ele não respondeu, mas sorriu. Não era um sorriso grande, apenas um movimento no canto da boca, quase imperceptível, mas que dizia mais do que ele parecia disposto a colocar em palavras.
E ali, entre livros não lidos, perguntas que não esperavam respostas e olhares que começavam a decifrar aquilo que sempre foi óbvio, os dois perceberam que, de algum modo, estavam mudando o espaço ao redor. Não era o sofá, a poltrona ou o apartamento. Era o que acontecia entre eles, aquilo que não tinha nome, mas que insistia em existir.
Por um momento, Colin Firth deixou-se levar pela lembrança do beijo que haviam trocado no elevador,a uns minutos atrás. Era como se aquele instante tivesse se alojado em algum lugar profundo, insistindo em ser refeito. Ele se levantou, hesitante, mas determinado, e se aproximou até ela.
Sem dizer nada, inclinou-se devagar, seus olhos buscando os dela, como se pedisse permissão silenciosa. Quando seus lábios finalmente se encontraram, foi como se o tempo tivesse desacelerado. O beijo era lento, quase uma dança silenciosa, como se ele estivesse tentando equalizar a essência dela à sua própria.Ela, surpresa e entregue, deixou os dedos deslizarem pelos cabelos ondulados dele. A textura macia sob seus dedos parecia uma extensão da delicadeza do momento. Não havia pressa, apenas uma conexão rara, tão sutil quanto intensa, que preenchia o espaço entre eles com algo maior do que palavras.
Quando o beijo se desfez, nenhum dos dois se afastou completamente. Ficaram ali, próximos, sentindo a respiração um do outro, como se o mundo inteiro tivesse se reduzido àquele instante.
Ela se levantou com calma, sem pressa de romper o delicado laço que ainda existia entre seus corpos. Sua respiração estava tão próxima à dele que ela quase podia sentir o calor de sua pele, o ritmo de sua vida. O espaço entre eles era pequeno demais para tudo o que não haviam dito, para tudo o que ainda restava por descobrir. Com a mão leve, ela segurou a dele, como se fosse a coisa mais natural do mundo, e o guiou suavemente até o quarto. O toque de seus dedos parecia traçar um caminho silencioso, como se o simples gesto carregasse uma intenção velada, uma promessa ainda não verbalizada.
Ao atravessar o espaço familiar, o quarto parecia transformado, mais distante da realidade do que de costume, mais íntimo, como se ali o mundo exterior fosse apenas um eco distante. O som das suas pegadas na madeira velha era o único que preenchia o ambiente, um som suave, quase como uma música esquecida.
Ela fechou a porta atrás dele, o som do trinco ecoando suavemente, e por um instante, o quarto pareceu uma cápsula isolada, onde nada mais existia além dos dois. Colin a observava, tentando decifrar suas intenções, os olhos dele, agora mais intensos, a examinando com uma curiosidade silenciosa.
Com uma calma serena, ela se aproximou dele, os passos lentos e certos, como se cada movimento fosse uma escolha pensada. Olhou-o por um momento antes de perguntar, a voz suave, quase provocativa:
— O seu quarto é muito diferente do meu?
Ele a observou, um sorriso sutil nos lábios, e respondeu com uma sinceridade que ela não esperava:
— Um pouco… mas é a sua presença que faz essa diferença.
Ela riu baixinho, como se tivesse encontrado algo inesperado nele, e com um gesto de cumplicidade, empurrou levemente o ombro dele, indicando que ele se sentasse na cama. Colin se posicionou, sem hesitar, encarando o rosto dela, os olhos traçando o contorno de seus cabelos que caiam suavemente sobre as bochechas.
O espaço entre eles se fechou novamente, e ele a observou como se estivesse lendo um poema incompleto. Sem palavras, seus corpos se inclinaram, e os lábios se encontraram novamente, desta vez com um desejo mais profundo, mais urgente. O beijo foi mais do que desejo; foi um carinho carregado de significados não ditos. As línguas se entrelaçaram como se o silêncio entre eles fosse um pacto, algo querido e compartilhado, onde a comunicação se fazia sem palavras. Ao separarem os rostos, ela tira sua blusa, revelando um sutiã bege com o fecho entre os dois seios, Colin a observa com ternura e tira o sutiã dela com delicadeza. Onde se encontrava o fecho, ele presenteia com um doce beijo, rápido, mas extremamente amável, e em seguida abraça a cintura dela,procurando no corpo dela algum tipo de refúgio.
E ela, por sua vez, acariciava os cabelos dele, devolvendo o afeto, e encontrando nele o que procurava por tanto tempo. Uma conexão simples e firme, uma certeza estranha, mas era certeza. Com isso, suas mãos deslizam sobre o suéter dele, até encontrar a barra final e puxar, desnudando ele. E, agora, os nossos protagonistas estão com o peito exposto, o seio aberto. Ele a chama de linda, realmente, na visão dele, ela era mais do que uma mulher com quem compartilhava aquele momento. Ela era uma revelação, algo que ele precisava decifrar, entender e guardar consigo. Não era apenas sua beleza física, mas a maneira como ela se entregava, como se fizesse com que o próprio mundo ao redor desaparecesse, deixando apenas os dois ali. Ela o olhou, um pouco surpresa, mas também tocada pela sinceridade nas palavras dele. Seus olhos, profundos e sinceros, refletiam algo que ela não podia negar: uma conexão mais forte do que ambos imaginavam ser possível.
Ela, com um movimento suave, retirou a calça apertada, deixando suas curvas ainda mais evidentes sob a luz suave do quarto. O gesto, aparentemente simples, parecia carregar uma intenção silenciosa, uma rendição ao que estava acontecendo ali, sem pressa, sem palavras. Simultaneamente, Colin fez o mesmo, retirando seus sapatos,depois as calças; sentia uma leve tensão desaparecer à medida que o espaço entre eles se tornava mais estreito, mais íntimo. O ambiente parecia se aquecer com cada gesto, com cada toque, e a conexão entre eles se tornava algo palpável, algo que transcendia os corpos e chegava ao coração.
Os olhares se encontraram novamente, mais intensos agora, sem palavras, apenas o entendimento silencioso de que nada mais precisava ser dito. A vulnerabilidade de ambos estava ali, exposta, mas não como uma fraqueza. Era uma troca, uma revelação que ia além do físico, uma entrega que se manifestava em cada toque, em cada respiração compartilhada. Ela se aproxima do corpo de Colin, e o beija simples e ditando o que ele deveria fazer, por isso ele a puxa, colocando ela de frente para ele, com os joelhos apoiados no colchão. A calcinha dela, encontrava-se com a cueca dele. E toda aquela situação íntima, fazia o pênis dele crescer, e também, ela não poupava, movimentava seu quadril proporcionando maior atrito, e desejo nele. Colin Firth a afastou delicadamente, seus movimentos hesitantes, como se temesse ultrapassar algum limite invisível. Seus olhos, sempre tão serenos, carregavam agora uma intensidade contida. Ele a ergueu com cuidado, apoiando-a contra o peito por um instante, e a conduziu até o colchão.Deitou-a com suavidade, atirou os travesseiros para o chão, como se aquele gesto simples a garantisse só para si. Colin permaneceu por um momento em silêncio, observando-a com uma expressão que oscilava entre a ternura e a inquietação da luxúria, como se estivesse ponderando algo que não ousava colocar em palavras. E, percebendo a timidez de Colin, retirou sua calcinha, e separou suas pernas como um convite para Firth. Ele segurava os joelhos dela com cuidado, como quem segura um segredo. Apalpa as coxas, a pele, tão simples em sua aparência, mas de uma promessa que ele não sabia explicar. A timidez de seus dedos ao buscar a vagina era quase um pedido de desculpas: um pedido silencioso para não machucar demais, para não ultrapassar o limite sutil entre o gesto e a violência.
Quando o dedo indicador penetrou a superfície, ele sentiu o primeiro líquido cítrico invadir o ar. Uma pequena explosão de anseio que fez o peito vibrar com uma estranha alegria, tão passageira quanto um raio de sol entre nuvens. A nossa protagonista cedia em pedaços irregulares, como se entregasse seu interior a contragosto. Encostando sua boca na vagina dela, ele explorava devagar, quase como quem adia um destino. Sob a pele sensível, os lábios brilhavam translúcidos, como se guardassem pequenos sóis. Ele hesitou. Sempre hesitava. E, então, mordeu. A acidez e o doce vieram juntos, na boca dele, num contraste que o surpreendeu, como se o universo quisesse lhe ensinar que nada é só uma coisa. Apertou os lábios para conter o suco, mas um fio escorreu pela boca, rápido demais para seus reflexos tímidos. Sentiu-se confortável — sentiu-se amando alguém.
Enquanto sugava, sentiu algo mais. Não era apenas o gosto, mas uma emoção vaga, talvez de um querer esquecido ou de um momento em que o mundo parecia mais simples. Aquela jovem não era apenas uma vizinha. Era um fim. Com o quê, ele não sabia dizer. Ela acabava com a solidão dele, certeza.
Por um breve momento, olhou para os líquidos na palma da mão, os lábios internos dela latejavam tanto que ele não se conteve, deslizou seus dedos de um em um. Havia algo tão humilde naquele ato, algo tão despretensioso, que ele quase sorriu. Quase. Porque a doçura daquela mulher ainda estava na sua boca, mas, por dentro, o gosto era de eternidade. Então, Ela se levantou com uma gentileza quase calculada, o movimento tão suave que parecia desenhado para o momento. Ficou de frente para dele, com os cabelos caindo levemente sobre os ombros, enquanto o encarava. Colin a observava com atenção, seus olhos fixos nos dela, como se tentasse decifrar o que vinha a seguir. Havia algo no jeito que ela o olhava, uma mistura de determinação e ternura, como se aquele momento fosse a convergência de tudo o que não haviam dito antes.
Ele se sentou de frente para ela , mas cada músculo parecia em alerta, como se o simples olhar dela o puxasse para fora de si. Não era apenas desejo; era algo mais profundo, um reconhecimento de que estavam ambos desarmados, expostos não apenas no corpo, mas na essência.Ela não disse nada, mas o silêncio entre eles era mais eloquente do que qualquer palavra. Ele sabia que aquele instante, aquele olhar, era um convite — mas também um lembrete de que estavam entrando em território onde nada seria superficial.
Ela olhou para a cueca dele como quem encara o desconhecido. Azul escura, uma cor quase tímida, mas envolta numa aura silenciosa de mistério. Então, com as mãos hesitantes, e o gesto de retirá-la não era apenas um movimento — era uma revelação, uma descoberta que lhe cabia desvendar. O tecido meio molhado, descia fácil, quase dócil, e ela sentiu uma estranha intimidade naquele ato, como se o pênis lhe confiasse sua essência.
O aroma chegou antes do gosto, era morno, preenchendo o ar entre um instante e o próximo. Ela hesitou por um momento, como se o universo inteiro observasse aquele primeiro contato. E então, ao primeiro contato com sua boca: era duro, firme, e imediatamente certo. A textura invadiu sua língua, algo entre o sólido e o efêmero, derretendo-se num amargo que era mais despudor do que sabor.
Mas não era apenas sobre chupar um pênis. Era o sentir. Era a entrega. Um sexo oral não era só sexo oral; era uma comunhão. E naquele instante, enquanto absorvia, sentiu-se atravessada por uma pergunta que não sabia formular. A simplicidade do momento a desnorteava: como algo tão banal podia ser tão imenso? A cada sêmen que deslizava para sua garganta, parecia mais próxima de alguma coisa — dela mesma, talvez.
Ao terminar, Colin ejaculou tudo o que tinha. Um lembrete de que tudo, mesmo o prazer mais simples, se consome. Ela olhou para os próprios dedos, ainda impregnados de um leve aroma, e soube que nunca mais seria a mesma. Sexo também nutri o corpo e o espírito. Era também, de alguma forma, viver.
E aqui, meu caro leitor, permito-me uma conclusão para que contemplemos juntos o que se desenha diante de nossos olhos: um instante raro, não espetacular, mas único em sua simplicidade. Esta protagonista não é feita de paixões arrebatadoras ou dramas intensos; ela foi moldada para nos lembrar de algo mais próximo, mais possível, mais humano.
O que se abre ali, entre eles, não é um fogo incontrolável, mas uma chama que aquece com constância. Não é uma promessa de finais grandiosos, mas sim o começo de uma construção. Tijolo por tijolo, palavra por palavra, gesto por gesto. Um vínculo nascido do respeito mútuo, da autenticidade, e de uma conexão que ambos, por tanto tempo, acreditaram que não existia mais.
Porque o amor, quando é verdadeiro, raramente chega com estrondos. Ele aparece nas brechas, nas luzes que se acendem uma a uma, iluminando o caminho de forma discreta, mas suficiente. E naquela noite de Natal, entre risos, silêncios e olhares compartilhados, eles encontraram um início. Um pequeno começo, mas cheio de promessas que não precisavam ser ditas para serem sentidas.
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1dpreferencesbr · 2 years ago
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Why does this have to be that hard?
Pedido: “ Meu pedido vai ser do Liam, ela sendo brasileiro e a família dele tendo preconceito, nao gostam dela por ser latina, por algum motivo eles todos passam um tempo juntos e ela faz comidas brasileiras e vai falando um pouco da cultura e história do Brasil, isso vai interessando eles e quebrando o preconceito sobre o país, ela também ensina português pra eles e quando eles veem as fotos daqui ficam loucos pra conhecer e até combinam uma viagem para assim poderem conhecer a família dela e o Brasil.”
Meu bem, assim que terminei, vi que não ficou 100% fiel ao pedido, mas espero que você goste mesmo assim! Por favor, me digam o que acharam <3 Lembrando que a ask está aberta para pedidos. Boa leitura! 
Contagem de palavras: 2,369
— Vai ficar tudo bem, babe. — Liam disse massageando meus ombros tensos. Tentei sorrir, mas não estava dando muito certo. A família de Liam estava vindo de Wolverhampton passar os feriados de final de ano conosco. E eu estava mais do que nervosa, desde o inicio do nosso relacionamento, quatro anos atrás, a família de Liam demonstrava que não aprovava nossa relação, piorando muito há três meses, quando ele me pediu em casamento.
— Eu não sei, amor. — Suspirei. — Ainda acho que deveria passar esses dias em um hotel, para que você pudesse aproveitar a sua família. — Me virei para ele, colocando as mãos em seus ombros. Liam me olhou com censura, a mesma expressão de dias atrás, quando eu havia sugerido aquilo pela primeira vez.
��� Não mesmo. Essa é a sua casa, você fica. — Ele disse segurando meu queixo com os dedos. — Além disso, a minha família só precisa te conhecer melhor, e vão te amar tanto quanto eu te amo. — Me deu um selinho. Eu esperava que aquilo fosse verdade, mas não estava muito esperançosa. No começo, pensamos que a família de Liam não gostava de mim pelo fato de não ser a Mãe de Bear, e eles serem uma família muito conservadora. Até que Liam me levou para passar seu aniversário na cidade natal, junto da família, e eu precisei ir embora, pois não aguentei ouvir as dezenas de comentários preconceituosos por ser latina. Esse era o grande problema. Por mais que a família de Liam convivesse por meses a fio comigo, eu nunca deixaria de ser brasileira, minhas origens eram muito fortes em mim, e eu tinha muito orgulho, mas ouvir os pais e as irmãs do homem que amo dizendo que se um dia tivéssemos um filho ele seria um “mestiço” ou um “bastardo” era demais para mim. Qualquer erro que eu cometesse, até mesmo falando com eles em uma língua que não era minha, era motivo de chacota.
Mesmo após cinco anos, os finais de ano eram muito dificeis de passar longe da minha família. Liam e eu havíamos ido ao Brasil no começo do ano, meus pais e meu irmão mais novo o adoraram, dando uma recepção digna do meu tão amado país. Pensar que passaria por essa época tão difícil tendo que aguentar comentários desnecessários era ainda mais desanimador. Mas, como minha mãe havia me dito na ligação que fiz lhe contando que eles viriam: Se eu quero ter Liam para o resto da vida, preciso aprender a lidar com a família dele.
Depois de fazer minha costumeira faxina de final de ano com a ajuda de Liam, decoramos a casa com enfeites de natal. E eu decidi comprar as coisas para fazer uma ceia gostosa. Na Inglaterra não era um costume a ceia de natal, diferente do Brasil, eles apenas comem frango frito com pijamas em frente à uma televisão. Liam avisou a mãe que a ceia seria no estilo brasileiro, e precisou ouvir um discurso de mais de uma hora ao telefone sobre “estar sendo castrado por uma latina”. 
A família de Liam chegou toda junta, na véspera de natal pela manhã, como de costume, ninguém retribuiu meu comprimento, apenas abraçaram Liam, que depois os levou para seus respectivos quartos antes de se desculpar pela atitude dos pais. 
— Você precisa ter paciência, s/n. — Minha mãe dizia pelo telefone, apoiado em um armário para que ela pudesse me enxergar pela câmera enquanto eu terminava de temperar o frango que logo iria para o forno. Como eu sabia que ninguém ali entenderia o que diríamos, não me preocupei em colocar fones de ouvido ou cuidar o que dizia.
— Eu não sei não. — Suspirei. — Eles me tratam como se eu estivesse “sujando” a família. — Disse fazendo aspas com as mãos sujas de tempero. 
— Quando eles te conhecerem melhor, vão te amar, filha. — Ela disse sorrindo.
— É o que Liam diz, mas eu acho que já tiveram tempo suficiente, e nada mudou. — Falei lavando as mãos. Liam entrou pela cozinha e sorriu para a sogra na tela do telefone.
— Oi. sogrinha. — Disse com o sotaque arrastado, fazendo minha mãe rir. Ela havia passado um dia inteiro tentando ensiná-lo a falar “sogrinha”.
— Olá, querido! Como está? — Ela perguntou com o inglês não muito utilizado. Assim que contei á minha família que havia começado a namorar um ‘gringo’, todos decidirm fazer um curso da língua estrangeira, para que pudessem conversar com aquele que me fazia tão feliz. Mais uma diferença gritante entre nossas famílias. Meus pais fizeram de tudo para que Liam se sentisse em casa quando estivesse lá, até mesmo aprendendo uma língua com a qual nunca tiveram contato para poder se comunicar bem com o novo integrante.
— Estou bem! Sentindo saudades de vocês. — Liam falou devagar, para que minha mãe entendesse cada palavra. Ele era maravilhoso. — Estão falando mal de mim? Ouvi meu nome. — Ele disse me abraçando por trás, deixando um beijinho em meu pescoço.
— Nunca. — Falei rindo ao sentir cócegas quando sua barba roçou em minha pele. — Nunca falo mal de você. — Falei fazendo um beicinho, e ganhando um selinho.
— Vou levar Nicola para comprar alguns presentes, não devo demorar. — Avisou me dando mais um selinho demorado. Liam se despediu da minha mãe e saiu acompanhado pela irmã. Do ângulo em que estava na cozinha, era possível ver Karen e Geoff sentados no sofá da sala, assistindo algo na televisão.
— Queria estar com vocês hoje. — Suspirei, olhando para minha mãe na tela do telefone. 
— Eu também, querida. Logo damos um jeito. — Ela disse fazendo uma careta. O plano inicial para o final de ano era juntar nossas duas famílias para se conhecerem antes do casamento, mas o visto da minha mãe não havia saído a tempo, então não foi possível.
— Espero que o seu visto saia logo. — Resmunguei, e ela sorriu.
— Eu também, bebê. — Disse me fazendo revirar os olhos. — Christian mandou um beijo. 
— Manda um enorme pra ele. — Suspirei. Depois de mais alguns minutos de conversa, precisei desligar, pois ainda haviam muitas coisas a se preparar para a ceia. Assim que desliguei a tela do telefone, Karen entrou na cozinha, com os braços cruzados.
— Quem é Cristian? — Ela perguntou parando do outro lado da mesa, enquanto eu embalava o frango em papel laminado. A encarei surpresa. — Se você acha que pode fazer o meu filho de idiota, e andar com outros caras por aí, você está muito enganada, garota. — A loira se abaixou, apoiando ambas mãos na mesa, me encarando com raiva. — O meu filho vai saber que você fala sobre outros homens dentro da casa dele. Acha que porque estava falando no seu idioma eu não saberia que está falando de outros homens? — Ergueu uma sobrancelha. Antes que Karen dissesse mais alguma besteira, eu a interrompi.
— Cristian é meu irmão mais novo. Minha mãe estava dizendo que ele me mandou um beijo. — Respirei fundo, tentando controlar meu coração, que já batia a toda. Sempre que ficava muito nervosa, acabava me confundindo nas palavras, e dar a ela mais um motivo de chacota seria um inferno. 
— E você espera que eu acredite nisso? — Ela disse com ironia. 
— Não espero que a senhora acredite em nada. Mas é a verdade. — Dei de ombros. — Você pode perguntar á Liam o nome do meu irmão se quiser, não me importo nenhum pouco.
— O meu filho pode ser cego em relação á você, mas eu não sou, e vou fazê-lo abrir os olhos. — Ela disse me encarando.
— Karen, eu amo o seu filho, e me desculpe, mas eu não ligo para o que você pensa de mim. Liam me conhece, conhece a minha família e sabe muito bem o tipo de pessoa que nós somos. Meus pais já o consideram da família, e o amam tanto quanto a mim. Eu tenho pena da senhora, por ter um coração tão pequeno á ponto de odiar uma pessoa que ama o seu filho tanto quanto eu amo. — Comecei a disparar as palavras, sem conseguir controlar. — Se você quiser ir até Liam e dizer mais uma vez, como eu não sirvo para ele, ou como eu mancho o nome da sua família, pode ir. O amor que há entre Liam e eu é muito mais forte do que qualquer comentário que a senhora possa fazer sobre mim. Eu sequer queria estar aqui hoje, Liam me impediu que sair durante os feriados, porque eu não quero afastá-lo de vocês, mas não aguento mais ter que ouvir todo o tipo de xingamentos e mentiras sobre mim. — Meu rosto queimava, e o dela parecia ter perdido a cor. Eu nunca havia falado nada para a família de Liam, apenas ficava quieta e fingia não ouvir. — Já está sendo difícil o bastante passar o final de ano longe da minha família, então, por favor, não piore as coisas. Eu não vou cruzar o caminho da senhor, por favor, não cruze o meu. — Quando proferi a última palavra, vi Liam entrar na cozinha. Eu já estava com os olhos transbordando meus sentimentos. Me dirigi para fora do lugar, vendo Liam caminhar até a mãe com uma expressão de desagrado. Corri para o meu quarto, e pelo olhar de todos na sala haviam ouvido cada palavra. 
Me sentei na cama deixando que as lágrimas escorressem, na esperança de que aquilo me acalmasse. Depois de alguns minutos, Liam entrou no quarto e se sentou ao meu lado. Depois de um longo momento apenas me abraçando, ele ergueu meu rosto e secou com os polegares.
— Me perdoa, babe, foi uma péssima ideia. — Disse baixinho. 
— Está tudo bem. — Funguei. — Eu passei do limite com a sua mãe…
— Não. — Ele me interrompeu. — Ela ultrapassou todos os limites te acusando de traição, além das piadinhas que sempre faz. Eu nunca deveria ter permitido isso, amor. Se tivesse cortado desde o primeiro momento isso nunca teria acontecido. — Beijou minha testa. 
— Você não controla os outros, meu bem. — Deixei um selinho em seus lábios. — Vou tomar um banho, colocar a cabeça no lugar. — Liam assentiu, selando nossos lábios mais uma vez e se dirigindo para fora do quarto. 
Tomei um banho rápido, mas foi o suficiente para fazer meu corpo relaxar um pouco. Coloquei uma roupa quentinha, já que estava muito frio e voltei para a cozinha. Karen ainda estava lá, quieta, e eu também não disse nenhuma palavra. Não me arrependia de ter dito coisas que estavam entaladas há tanto tempo, mas definitivamente havia escolhido uma péssima data para isso. 
Já era quase meia noite, Liam havia explicado aos parentes que no Brasil todos se arrumam para a virada do natal, o que eles fizeram. Eu estava na varanda, com uma taça de vinho na mão e sentindo meus olhos marejaram mais uma vez, agora de saudade.
— Feliz natal, s\n. — Meu corpo enrijeceu ao ouvir a voz da minha sogra se aproximando.
— Feliz natal, senhora Payne. — Respondi. Karen parou ao meu lado, apoiando os braços na sacada e respirando fundo.
— Liam me contou que Cristian realmente é seu irmão, lhe devo um pedido de desculpas. — Ela disse depois de algum tempo. 
— Está tudo bem. Me desculpe gritar com a senhora.
— Eu entendo. — Ela suspirou. — Nesses últimos anos você aguentou coisas realmente horríveis da minha parte. — Disse olhando para as próprias mãos. — Liam disse que sua família o recebeu como um filho, até mesmo aprenderam nossa língua para que ele ficasse confortável. — Sua voz começava a ficar embargada. — Enquanto isso, nós a tratamos muito mal. Espero que possa nos perdoar, e que possamos recomeçar. — Ela disse erguendo seu rosto, e me olhando com olhos marejados. Tenho certeza de que minha expressão era de pura surpresa.
— Cla… claro. — Falei tentando sorrir, mas ainda tentando digerir tudo aquilo. Será que eu estava bêbada demais e imaginando coisas?
— Posso te dar um abraço? — Ela perguntou, com relutância, e eu assenti. Karen se aproximou, me tomando em seus braços, em um abraço apertado que eu retribuí. Senti que em algum momento ela soluçou, e eu a apertei um pouquinho mais, tentando dar conforto. Não vi o momento em que Liam entrou no local, mas reconheci o perfume assim que ele passou os braços em nossa volta.
— Vocês não tem noção de como estou feliz com essa cena. — Ele disse, a felicidade em sua voz era evidente.
Voltamos para a casa, e fomos jantar. Todos comeram bem, e elogiaram a comida. Depois que a bebida alcóolica fez algum efeito, todos estavam rindo. E por mais que fosse estranho, aquele momento de intimidade repentina, me fez sentir muito bem.
Liam mostrou aos pais fotos dos nossos momentos no Brasil, fazendo seu pai rir alto com a minha imagem preferida, Liam sentado no sofá da minha casa enquanto meu pai estava em sua poltrona com nosso cachorro no colo, Cristian estava entre os dois com os braços cruzados fazendo uma cara de bravo, imitando uma cena de poderoso chefão. 
— Sua família parece muito engraçada. — Geoff disse, se dirigindo a mim. O que era novo, já que geralmente apenas me ignorava.
— Eles são. — Liam que o respondeu. — Cris têm onze anos, mas achei que ele fosse realmente me bater quando chegamos lá, s\n é a princesinha da família. — Ele disse fazendo meu rosto esquentar.
— Eu adoraria ir ao Brasil. — Karen disse, antes de tomar um gole de sua gemada.
— Meus pais estão loucos para virem. Talvez consigam no mês que vem. 
— É mesmo? — Ela disse surpresa, a bebida fazendo-a exagerar nos movimentos e um pouco no tom de voz. Eu assenti com a cabeça. — Precisamos aprender português! Para podermos conversar! — Ela disse largando a caneca na mesinha de centro da sala. — Eu e sua mãe precisamos começar a organizar o casamento. — Disse batendo as mãos, animada, me deixando ainda mais surpresa, e fazendo Liam sorrir o máximo que podia. 
— No fim, não foi uma má ideia. — Liam disse assim que deitamos em nossa cama. — Estou tão feliz que acho que posso sair voando. — Ele disse suspirando. Eu estava com a cabeça apoiada em seu peito e podia ouvir seu coração batendo levemente mais rápido.
— Estou feliz. — Admiti. — Quem diria que eu só precisaria surtar? — Brinquei, fazendo-o rir.
— Eu te amo. — Falou em português, fazendo meu coração derreter, como sempre acontecia quando ele fazia isso.
— Eu te amo.
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dreams-me · 2 years ago
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Casamento
Hoje à noite eu sonhei que casaria, mas a noiva não era eu e o noivo não era meu marido e sim uma amiga antiga que há muito não converso, por motivo desconhecido por mim (na vida real um belo dia ela resolveu não falar mais comigo e nunca me disse o motivo). No sonho o dia era ensolarado, claro, alegre, sem nuvens no céu, do jeito que eu gosto. Ambas estavam de vestido de noiva, longos, rodados, e cheios de renda. Pegando pela cintura dela eu conseguia sentir a textura da renda nas mãos. O espaço era aberto, com cadeiras enfileiradas encobertas por tecido marrom e enfeites brancos. Os convidados estavam rindo felizes, alegres e emocionados. Não era possível ver quem abençoaria o casamento, mas estávamos no altar, acima do nível do chão. Havia um arco de flores atrás, flores brancas, não era possível identificar qual tipo de flor, mas era uma flor simples, singela, sem muito requinte. Houve o “abençoamento” e o pode “beijar a noiva”, risadas e alvoroço, não me lembro da saída do altar, nem se o buquê foi jogado, e assim foi... Houveram outros sonhos nessa noite, dos quais não me recordo de detalhes suficientes para serem descritos.
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notes-i-cant-send · 1 month ago
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note 01.
querido damien.
hoje é dia 24 de dezembro de 2024 e eu não sei como estou conseguindo suportar tudo isso sem você. sei que no preto e branco, sua presença se faz presente mas não é mais a mesma coisa. quando o ano começou sonhei com os planos de passarmos nosso primeiro natal juntos. com a nossa filha na minha barriga, nosso filho completando a maioridade, a casa cheia de enfeites, árvore e a alegria que sempre tivemos um com o outro. idealizei por dias esses momentos… mas agora são momentos que apenas ficaram nos meus pensamentos. eles não vão se realizar ou acontecer. agora meu natal vai ser o mais solitário possível. nunca imaginei que eu estaria nessa situação. se a summer de hoje pudesse falar com a summer de fevereiro… ela ficaria horrorizada. acho que até mesmo a de dezembro está da mesma forma. na minha casa não tem um enfeite, não tem nada direito na geladeira… você sabe como eu cozinho mal e o quanto amava vê-lo cozinhar para nós, desde à um sanduíche ou qualquer prato, como uma lasanha. eu não sei o que fazer. eu me sinto perdida. eu não tenho esperança alguma de que um dia isso vá passar. meu casamento, meus filhos, meu marido… tudo se foi. eu não sei o que fazer. eu não sei mesmo. sendo cem por cento honesta, minha cabeça pensa em desisti de mim mesma quase toda madrugada ou quando eu fico por algum período sozinha. sem distração. sei que é errado e mantenho minha promessa de nunca mais tentar nada contra mim mesma, mas é difícil. é difícil demais, damien. eu não sei como vai ser o ano novo, a minha vontade vai ser de simplesmente tomar um remédio pra dormir e sumir no momento que aquele relógio marcar meia noite do dia primeiro de janeiro se 2025. eu não tenho forças pra aguentar o peso de que um ano atrás, nossa história estava começando e agora não há mais nada pra comemorar. não há mais nada. porque eu destruí as coisas. porque eu sou o edward mãos de tesoura e eu não posso ter nada nas minhas mãos sem não machucar… eu sou uma bomba relógio. eu sinto muito por te trazer pra minha confusão. por ter feito você perder tempo comigo e por tê-lo machucado ao ponto de atualmente estarmos divorciados… essa palavra dói tanto que não consigo controlar minhas lágrimas. tudo que eu queria nesse momento era voltar no tempo. eu queria uma máquina. eu faria um pacto com o diabo se ele pudesse me fazer voltar no dia que tudo começasse a dar errado com a mentalidade que eu tenho hoje. seria meu único desejo. meu único pedido. ou simplesmente que pudesse ser possível um recomeço entre nós. eu sei que nada a disso vai acontecer mas é como me sinto todos os dias. todos os dias. não tem um dia que eu não me sinta mais arrependida o possível de não ter cuidado da gente melhor. eu sinto sua falta todos os dias. eu sinto sua falta em todos os momentos da minha vida. na hora de mandar um meme, um vídeo, falar de um livro, de uma música, uma banda, um cantor… e por mais que a gente esteja fazendo até algumas coisas como amigos… eu queria estar no seu colo, com a aliança que eu nunca tirei do dedo… te dando beijos enquanto a gente conversa. eu sinto tanta falta de todos os nosso momentos. eu realmente amei e amo você com toda minha alma. isso dói tanto. sei que meu feriado vai ser o pior de toda minha vida, de todos esses vinte e oito anos. mas a culpa é exclusivamente toda minha e não há nada que eu possa fazer. só queria que soubesse que eu sinto muito por errar nas mesmas coisas, por ainda falhar em situações aonde você está cansado… eu realmente tento com tudo de mim ser uma pessoa melhor, principalmente com você. espero que acredite em mim. mesmo que nunca vá ler isso… espero muito, damien. eu te amo demais e acho melhor eu parar por aqui antes que eu não aguente mais de tantas lágrimas. feliz natal, meu amor. eu te amo. pra sempre.
summer.
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galdinanogueira · 4 months ago
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Doces Personalizados: Cupcakes Temáticos para Aniversários Cheios de Criatividade
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Se você quer transformar um aniversário em uma celebração inesquecível, os cupcakes temáticos personalizados são uma escolha perfeita. Eles não só encantam pelo sabor, mas também pela criatividade visual, deixando a mesa de doces ainda mais atraente. Além disso, escolher bons ingredientes é essencial para garantir que os cupcakes fiquem deliciosos. Por exemplo, saber qual melhor chocolate em po faz toda a diferença no resultado final dos seus doces.
Esses cupcakes podem ser adaptados a qualquer tema de festa, desde personagens infantis até festas mais sofisticadas. Se o aniversariante é fã de super-heróis, princesas ou até mesmo de animais, você pode personalizar os cupcakes com detalhes que remetam ao tema. Utilizando pasta americana, chantilly colorido ou confeitos decorativos, é possível criar verdadeiras obras de arte comestíveis.
A Escolha dos Sabores e Recheios
Os sabores são parte essencial de qualquer cupcake, e uma das grandes vantagens é a possibilidade de variar entre várias opções. Cupcakes de baunilha, chocolate, red velvet, limão e cenoura são alguns dos sabores mais clássicos, mas você pode ser criativo ao combinar recheios e coberturas. Um cupcake de chocolate, por exemplo, pode ganhar um toque especial com recheio de brigadeiro, ganache ou até frutas frescas.
Se você quiser explorar o uso de ingredientes de alta qualidade, vale a pena investir em um bom chocolate em pó para preparar a massa. Isso garante que o sabor do chocolate seja intenso e delicioso, proporcionando uma experiência única para os convidados. Além disso, coberturas com buttercream, chantilly ou cream cheese são perfeitas para complementar os sabores dos cupcakes e dar aquele toque especial.
Como Criar Cupcakes Personalizados
A personalização é o que torna os cupcakes temáticos tão especiais. Ao criar cupcakes para um aniversário, a primeira etapa é escolher o tema da festa. Pode ser uma festa de unicórnio, heróis da Marvel, festa tropical ou qualquer outro tema que combine com o estilo do aniversariante. Uma vez definido o tema, é possível começar a trabalhar nos detalhes dos cupcakes, desde as cores até os enfeites.
Para festas infantis, cupcakes coloridos são uma excelente opção. Utilize corantes alimentares para tingir a massa ou o creme de cobertura, criando camadas coloridas ou uma cobertura cheia de cores vibrantes. Confeitos comestíveis em forma de estrelas, corações ou até personagens são ótimos complementos visuais. Isso transforma o doce em algo muito mais envolvente e interativo para as crianças.
Cupcakes para Aniversários de Adultos
Cupcakes temáticos não são exclusividade das crianças. Para aniversários de adultos, você pode criar versões mais sofisticadas, como cupcakes em tons pastéis, com flores comestíveis ou detalhes em dourado e prateado. Temas como festas vintage, anos 80 ou até mesmo festas de casamento podem ser representados de maneira elegante nos cupcakes, que podem ser decorados com rendas de açúcar e pérolas comestíveis.
Outra ideia é brincar com os sabores e recheios. Para aniversários de adultos, opções como cupcakes de café, nozes e pistache são escolhas refinadas e muito apreciadas. Recheios com trufas ou caramelo salgado dão um toque gourmet aos doces, tornando-os ideais para celebrações mais sofisticadas.
Dicas para Decoração Criativa
A decoração dos cupcakes temáticos é onde sua criatividade pode realmente brilhar. Ao trabalhar com pasta americana, você pode modelar figuras como flores, animais ou personagens de filmes e séries, tornando cada cupcake uma pequena obra de arte. A decoração pode ser simples ou mais elaborada, dependendo do seu tempo e das habilidades com confeitaria.
Se você quer uma opção mais prática, mas ainda assim cheia de charme, os cupcakes com cobertura de chantilly colorido e confeitos já são suficientes para impressionar. Para festas com temas tropicais, por exemplo, adicione pedaços de frutas frescas e pequenos guarda-chuvas de papel. Em uma festa de super-heróis, invista em confeitos nas cores do personagem e pequenos toppers decorativos.
Como Combinar os Cupcakes com a Mesa de Doces
Os cupcakes não só se destacam pelo sabor e visual, mas também podem ser combinados com outros doces na mesa. Eles podem complementar o bolo principal ou serem distribuídos em uma torre de cupcakes. Além disso, eles servem como ótimas lembrancinhas de aniversário, especialmente quando embalados individualmente em caixinhas decoradas.
Para festas com uma temática muito específica, como festas de safári ou festas espaciais, os cupcakes podem ser usados para contar uma história, decorados com elementos que remetam ao tema. E o melhor é que eles são versáteis: podem ser servidos em diferentes momentos da festa, seja no início como uma opção mais leve ou no final como a grande estrela da sobremesa.
Dicas para Garantir Cupcakes Deliciosos
Além da parte visual, a textura e o sabor dos cupcakes são fundamentais. Certifique-se de que a massa esteja macia e úmida, utilizando ingredientes frescos e de qualidade. E, claro, nunca deixe de investir em um bom recheio, pois é o que surpreende quem dá a primeira mordida. Utilize produtos de qualidade, como um excelente chocolate em pó, para garantir que o sabor seja memorável.
Cupcakes devem ser preparados com antecedência, mas não muito antes da festa, para garantir que estejam frescos no momento de servir. E lembre-se, a apresentação faz parte da experiência, por isso, disponha os cupcakes em bandejas bonitas ou suportes coloridos que combinem com o tema da festa.
Com um toque de criatividade e atenção aos detalhes, os cupcakes temáticos podem transformar qualquer aniversário em uma celebração inesquecível. Esses pequenos doces têm o poder de impressionar tanto pelo sabor quanto pelo visual, garantindo que os convidados saiam da festa com memórias doces e deliciosas.
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cmechathin · 8 months ago
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little agression, it always set my heart of fire (celric)
Seu sorriso se transformou em uma risada fraca e sincera ao ouvir a pequena brincadeira de Celeste. — Definitivamente, — disse — mas eu gostei de saber como você pensa. E onde concordamos. Gostava de saber que Celeste Mechathin era diferente da persona que mostrava ao mundo. Ela era aquela figura firme, decidida e por vezes fria, sim, mas também guardava partes secretas de sua personalidade que poucos podiam ver — uma profundeza de mistérios e curiosidades que vinham à superfície de tempos em tempos em sua presença. Pousou os olhos em sua boca, que sempre os atraía, e estava prestes a se aproximar para beijá-la quando uma música conhecida soou no quarto, vinda da TV. Cedric virou o rosto em sua direção. Um comercial havia começado no intervalo do telejornal e nele pessoas de todo o tipo eram representadas, a maioria usando uniforme e sorrindo alegremente. O vídeo não durou mais de dez segundos, mas a logomarca do conglomerado dos Doyle, tomando a tela inteira em sua finalização, foi suficiente para que o sorriso do Bondurant diminuísse consideravelmente. Ele lambeu os lábios e ajustou a postura na cama, forçado, pela televisão, a se lembrar da conversa que havia tido com Lucien sobre o herdeiro Doyle e, antes desta, a que tivera com a própria Celeste. Foi difícil evitar que as próximas palavras saíssem de sua boca, então, entregando o que se passava em sua mente. — É um bom pretendente, imagino, o Doyle. — Seu tom de voz foi sóbrio, diferente da forma como estavam conversando antes, mas Cedric fez o possível para manter alguma leveza na fala. — Vem de uma família poderosa, ambiciosa… Influente. Um toque de cinismo enfeitou a segunda frase. — Mas você realmente gosta desse cara? Ele não é um pouco… Levou três segundos para terminar, incerto ao decidir uma palavra que não fosse de todo ofensiva. — …engomadinho? — Concluiu, olhando para Celeste novamente. Ele e Cedric, exceto pela abundância de dinheiro e poder, não podiam ser mais diferentes. Ele estava com ciúmes. Era provavelmente óbvio a qualquer um com olhos, mas não conseguia deixar de se perguntar sobre os dois e, portanto, querer essas respostas. Afinal, Celeste dava a entender que o que tinha com Lance não significava nada, por mais que essa fosse uma relação oficializada e que ela já tivesse ido para a cama com ele ao menos uma vez, evidenciando algum nível de atração pelo homem.
Onde mais concordavam?, ela se questionou ao ouví-lo falar. Provavelmente em pouquíssimas coisas. Perguntou-se então, se não fosse pela atração inescapável que sentiam um pelo outro, ainda estariam ali? Gostariam um do outro pelo que eram, pela essência de cada um, incluindo suas opiniões mais profundas? Se tivessem se conhecido em outras circunstâncias, ainda estariam dividindo uma cama? Se se conhecessem melhor, continuariam se encontrando?
Cedric olhou a boca dela por um minuto, dando indícios do desejo interminável que refletia sobre, e fez menção de se mover em sua direção, mas parou ao virar a cabeça para a televisão. A maga ainda estava absorta em pensamentos, observando-o, e demorou alguns segundos para seguir os olhos dele, que caíam na tela onde se via a propaganda da NorthSouth Co. passar.
Ela virou o rosto até ele sem pensar, curiosa com sua reação, e viu o mago ficar ligeiramente mais sério. Não achou realmente que iria comentar sobre Lance, pois tinham terminado bem a última conversa, ainda que com certa tensão. Por isso, quando ele trouxe o assunto a tona, Celeste franziu o cenho, incomodada.
Cedric abordou o assunto diferentemente da última vez, falando palavras como “pretendente” e “família”. Ele imaginava para onde a relação dos dois estava indo, então? Celeste não tinha deixado claro que o objetivo final era, muito possivelmente, casamento, mas talvez para alguém que tinha sido criado no mesmo ambiente que ela, as coisas fossem mais óbvias do que ela gostaria.
A maga pousou as duas mãos na cama, de modo que pudesse se inclinar para trás e olhá-lo com um sorrisinho maroto:
— Se ele é engomadinho — deu ênfase na palavra que ele usou, mas de forma divertida — Eu sou o que para você?
Não sabia de onde Cedric tinha tirado que ela gostava de Lance, mas optou por desviar levemente do assunto, preocupada com o rumo da conversa.
Ela riu para si mesma, sem esperar realmente uma resposta.
— Ok, então... — disse, se ajeitando na cama para pode deitar de lado, o cotovelo no colchão e apoiando a cabeça na mão — Com que tipo de cara você me vê?
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elaineloveskristen · 1 year ago
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ANSIAMOS POR ELE
David Wilkerson (1931-2011)
17 de janeiro de 2024
O Salmo 45 nos fornece uma bela imagem de Cristo e sua noiva. Um grande casamento está prestes a acontecer e o escritor está cheio de êxtase e excitação: “Meu coração está transbordando de um bom tema…” (Salmos 45:1, NVI). O salmista dificilmente consegue se conter. Ele está descrevendo algo que vê em sua mente, uma cerimônia incrível com um noivo grandioso e glorioso e uma linda noiva vestida de ouro.
Em 1981, o mundo inteiro ficou hipnotizado pelo casamento real na Inglaterra. Milhões em todo o mundo ficaram grudados em aparelhos de TV enquanto a princesa Diana e o príncipe Charles se casavam. Foi um dos casamentos mais glamorosos e celebrados da história moderna.
As redes de televisão tinham comentaristas que descreviam todos os detalhes do processo. Clipes de notícias mostravam a vida real de Carlos, suas partidas de pólo, seus deveres como príncipe, sua herança como próximo rei da Inglaterra, seu trono, suas riquezas, seu palácio.
Os comentaristas também descreveram com detalhes requintados tudo sobre a princesa Diana. A imagem era incrível: seu penteado, sua comitiva, seus enfeites, seu anel, suas flores, sua carruagem real. Ainda durante a cerimônia de casamento, enquanto o casal estava junto no altar, um comentarista sussurrou detalhes ao microfone: “Ela não é linda? Veja o vestido dela, os sapatos, as flores.”
Foi romântico, de tirar o fôlego, um príncipe e uma princesa unidos em um casamento sagrado “até que a morte os separe”. Pessoas em todo o mundo choraram com a visão. No entanto, vivemos para ver esse casamento se desintegrar em uma das separações mais sórdidas e feias da face da terra.
O casamento descrito no Salmo 45, por outro lado, é uma união muito mais grandiosa e gloriosa. Também é cheio de romance, beleza e majestade, mas este é um casamento que nunca terá fim. Destina-se à glória eterna porque é sobre Jesus e sua noiva. O noivo é nosso Rei e Senhor, Jesus Cristo, e a noiva é sua igreja, os crentes que se prepararam para sua vinda, que anseiam por ele com grande expectativa e cujos corações puros não têm mácula nem ruga.
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quasejr · 1 year ago
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Há muitos anos, a Lua e o Sol se apaixonaram.
O Sol ficou encantado pela beleza da Lua e a iluminava de paixão. A Lua ficou sonhando com o calor do Sol e chorava baixinho querendo se aproximar do seu amado.
Era um amor bonito que dava gosto de ver. Mas eles se amavam à distância.
O Sol, então, mandou os passarinhos pedirem a Lua em casamento. Aquela revoada de pássaros fez um vôo fantástico até encontrar a Lua.
Chegaram e pediram a Lua em casamento numa linda canção. A Lua ficou cheia de alegria. O casamento foi marcado e o céu se enfeitou. As estrelas brilharam ainda mais e as nuvens criaram desenhos no firmamento. Seria uma festança que duraria um ano inteiro. Mas o mar não gostou e avisou aos noivos:
O casamento de vocês não pode acontecer! Esse encontro vai destruir o mundo. O amor ardente do Sol vai queimar tudo e a Lua com as suas lágrimas inundaria toda a Terra. Por isso não podem se casar. A Lua apagaria o fogo e o Sol evaporaria a água.
A Lua não se importou com isso.
Queria casar de qualquer jeito.
Estava completamente apaixonada. Mas o Sol ficou com medo. Amava muito a Lua, mas não queria destruir o mundo.
Separaram-se, então, a Lua para um lado e o Sol para o outro.
Quando a Lua começava a aparecer no céu, o Sol ia embora.
A Lua ainda tentou convencer o Sol.
Mas não deu jeito.
A Lua chorou todo o dia e toda a noite. Foi então que as lágrimas correram por cima da Terra até o mar.
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leticia-helena · 1 year ago
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Sobre o signo de Peixes
PEIXES É O DÉCIMO SEGUNDO SIGNO DO ZODÍACO, UM DOS TRÊS SIGNOS DA TRIPLICIDADE DA ÁGUA.
A Água também é chamada de temperamento fleugmático, denso, profundo e emotivo que absorve e é tomado pelas impressões. O Peixe é a água menos pesada dos três signos aquáticos (Câncer, Escorpião, Peixes), mas sofre como gente grande.
O signo de Peixes é análogo ao terceiro mês do inverno do hemisfério Norte. E todo terceiro signo de cada estação é do ritmo mutável ou móvel. E todo signo Mutável (Gêmeos, Virgem, Sagitário, Peixes) localiza-se na fronteira de uma estação e outra, o que lhe dá os atributos de mobilidade, flexibilidade, versatilidade e mutabilidade.
O signo de Peixes é a fase do degelo dos rios e da água do alto da montanha, o prenúncio do fim do inverno, o pressentimento de que a primavera, a vida nova, vem se aproximando. Peixes acredita em milagres. O milagre reflete-se na lágrima do olho do peixe que nunca cai.
O degelo arrasta o que vê pela frente. “É pau, é pedra, é o fim do caminho/ É um resto de toco, é um pouco sozinho/ É um caco de vidro, é a vida, é o sol/É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol//É pereba do campo, é o nó da madeira/ Caingá, candeia, é o Matita Pereira/ É madeira de vento, tombo da ribanceira/ É o mistério profundo, é o queira ou não queira.” (Águas de Março, Tom Jobim)
Peixes são as águas do sonho, as águas da imaginação, a água corrente e a da calha também. De repente, a consciência é engolida pelo mar. Glub. O gozo da torcida em êxtase.
Peixes quer ser ninguém. Peixes quer ser todo mundo. Peixes são sem parâmetro, a não ser o oceânico. Peixes é a água do degelo. Terra à vista? Não, ainda não. Peixes é água, água que não tem chão.
O signo mutável também é chamado de duplo. E Peixes são dois unidos por um fio. Peixes um gente outro peixe. Um santo, outro beato. Um filho, o outro também. Enquanto um vai, o outro vem.
Peixes tem Virgem como contraponto e vice- versa. O avesso de Peixes é Libra.
O signo oposto a Peixes é Virgem. E vice-versa. Enquanto Peixes abarca o todo, Virgem encontra o todo na parte. Virgem, vírgula, Virgo. Enquanto Peixes dissolve, Virgem separa. Peixes mergulha, Virgem se afasta. Virgem encontra defeito, Peixes o enfeite. Peixes é tudo ao mesmo tempo agora, Virgem uma coisa de cada vez.
Peixes encontra Libra dentro do espelho. E vice-versa. É o que chamamos de antíscia, mais comumente traduzido como reflexo. Um ponto do zodíaco reflete outro ponto do zodíaco. A antíscia também é traduzida por avesso.
Peixes pensa na união mística. Libra pensa em casamento. Casamento (Libra) sem mistério e encanto (Peixes) está fadado a ser uma ratoeira de burocracias afetivas. Peixes (união) sem Libra (parceiro) está fadado a pular de ilusão a ilusão. Tanto Peixes quanto Libra entende que a beleza é fundamental.
Para a tradição Peixes tem como planeta regente, Júpiter, o juiz. Apenas Júpiter. Para a astrologia contemporânea Netuno, o Senhor do Mar e Marido da Terra. Tomo Netuno como co-regente de Peixes, mas somente quando todos os sentidos de Júpiter, o pai dos deuses e dos homens, se esgotem.
Peixes é também conhecido como bagre, ensaboado, peixinho, peixão, don juan, poeta, mago, devasso, cristão, sereia, marujo, peixe fora d´água, água doce, água viva, pescador, boto salvador.
Gatos parecem Peixes de tão manhosos
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ingretel · 1 year ago
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Gretel tentava ferozmente não usar magia, mas sua vontade rapidamente minguava com o frio que conseguia passar pelo grosso casaco. Suas mãos enfiadas até o fundo dos bolsos, a respiração condensando assim que saía, e os olhos presos nos enfeites de natal. E se ela estivesse aqui... Começou, totalmente fora de seus limites, e agradecendo por ser a única a levar aquela quentura insuficiente. "Hércules." Anunciou de volta, num tom bem menos surpreso. O filhote divino parecia ainda mais inocente com a explicação sem fim. E tão diferente... Daquele do casamento, tanto que o sorriso apareceu no rosto normalmente emburrado. "Se não explicasse tanto, poderia conseguir um encontro com qualquer pessoa, sabia?" Deu de ombros, os lábios torcendo numa expressão descontraída. "Resolvo o problema do casaco num estalar de dedos. Você pode compensar todo o trabalho com um café, que tal?" Era quase cômico como Hércules conseguia canalizar uma parte de si tão mais suave, tranquila. "Aí poderá me explicar porque é necessário um acidente para voltar a tirar minha roupa."
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Local: nas proximidades da cafeteria
— Mil desculpas, juro que não foi minha intenção derrubar meu café em você. Digamos que sou um pouco desastrado e causo problemas por onde passo… — Hércules se pós a falar, em um ritmo acelerado, no momento em que trombou com a pessoa que caminhava pela calçada. O ferreiro estava tão preocupado com seu pedido de desculpas, em tentar minimizar o problemas e possivelmente evitar uma briga que demorou alguns segundos para perceber com quem estava falando. — Gretel — pronunciou o nome da mulher assim que a avistou, sentindo suas bochechas corarem diante da presença dela. — Eu… Hm.. Sabe como é… Bem… Não esperava encontrar você por aqui, mas até que foi uma bela surpresa, não é mesmo? Exceto pelo seu casaco. Eu realmente sinto muito por ter derrubado café nele.
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@ingretel
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xolilith · 2 years ago
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hmmm cenários de natal? mandar um fofo porque eu sou carente.
bem, sabemos que jaehyun é bobo pra ser pai, certo? sim. então um cenário que envolva a grande noite de natal em que eles estejam passando um na companhia do outro mesmo (pq particularmente, não tenho muito espírito natalino, ainda mais envolvendo a família, ainda mais quando essa família é a minha) e o presente dele pra ela é um pedido de casamento e o dela pra ele é um teste de gravidez positivo :)
nao sei, mas estive pensando muito nisso de uns tempos pra cá, sabe, como ele reagiria e afins
Merry Christimas - JJH
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espero que vc goste!
🎄
Suas mãos estão geladas e trêmulas quando você as apoia no mármore da pia. Por trás do pouco corretivo no rosto, você vê a palidez e os olhos que marejam e logo derramam as lágrimas que você segura.
Não sabe o que sente naquele momento quando encara as duas linhas positivas, nos três testes de gravidez que você fez.
Os sintomas apareceram há algumas semanas antes. Primeiro, a indisposição, nunca se sentiu tão cansada, por mais que passasse todas as horas livres dormindo; depois os seios pesados e sensíveis que você desconfiou ser o início de mais uma TPM, a qual não aconteceu. E, por último, o asco excessivo que passou a ter. Tudo que você gostava de comer ou beber, ou cheiros que antes eram tão agradáveis, faziam seu estômago revirar. Até o perfume do seu namorado virou alvo da repugnância. Porém você conseguiu disfarçar bem todos os sintomas no meio da desconfiança. E até dizer para si mesma:
Eu não estou grávida!
Não que aquele bebê fosse algo ruim. Você e Jaehyun queriam há muito tempo no meio daquele namoro que já perdurava. Não era ruim, mas não negava o sentimento assustador e eufórico que te assolou.
Pisca os olhos devagar, expulsando mais das lágrimas acumuladas. Antes de pousar as mãos sobre o abdômen ainda sem sinais de uma gravidez, e seu coração pulsa amoroso. Estranhamente amoroso ao pensar que existia algo ali feito por você e Jaehyun.
Jaehyun. Não sabe como o Jung irá reagir, não é?
Caramba! Pensa consigo mesma, antes de olhar no relógio de pulso. Estava quase na hora do homem chegar para passarem a noite da véspera de natal juntos.
Você trata de empurrar os palitinhos para dentro da gaveta, limpar as lágrimas do rosto e terminar de preparar o jantar que você disse que faria.
Passa pela sala toda decorada por você e pelo Jung. A árvore mediana e toda colorida, rodeada pelas luzinhas douradas que iluminam a sala. Até sua gata de estimação - Sakura ‐ tinha a coleira com guizos, e usava umas pantufas com desenhos de papai noel. Você franze o rosto compadecida e faz uma nota mental de livrar a bichana daquilo mais tarde.
E, sinceramente, achava uma besteira toda aquela arrumação. Porém Jaehyun parecia tão feliz em montar a árvore com você, e colocar enfeites de natal em cada cômodo da casa que você não se importou.
Até o casaco que vestia tinha a imagem bem grande de uma rena.
Os minutos imersa nos diversos temperos, cortes na carne do peru e nas fantasias sobre o bebê que crescia em você fizeram o tempo voar. Logo, você foi tirada daqueles devaneios pelo barulho da fechadura e o jeito carinhoso e barulhento de Jaehyun abrir a porta.
Coberto por um mesmo casaco vermelho que natalino, Jaehyun está na sua frente. Seu coração afunda saudoso depois de um dia inteiro longe.
– Jaehyun! – Exclama, eufórica com a imagem esguia e que segura uma garrafa de vinho e algumas sacolas. Joga o corpo contra ele, os braços, mas se arrepende logo em seguida, prendendo a respiração pelo perfume que agora era tão enjoativo. Afasta-se rapidamente, dando espaço para que ele entrasse. – Eu senti sua falta.
– Eu também, meu amor... – Larga as sacolas e a garrafa sobre a mesa de centro e vem na sua direção para uma saudação mais íntima que o abraço.
E você mais uma vez tem que prender a respiração, o estômago revira tão enojado. Mas você não pode deixar de se sentir manhosa quando ele toca seus lábios com o dele, lentinho e saudoso.
Após o toque ele para, analisa seu rosto. Exibindo uma expressão preocupada após.
– Você chorou?
Cria uma distância entre vocês dois outra vez. Desvia o olhar.
– Foi um comercial que eu vi na TV, Jae...
Ele aperta os olhos, desconfiado, mas deixa o assunto de lado.
– O que tem nas sacolas? – Espia pelos lados de Jaehyun. Afastando-se sutilmente outra vez.
– Vamos fazer biscoitos de gengibre...
– Por que? – Indaga, num choramingo desgostoso, ao pensar no gosto apimentado e forte na massa amanteigada e suave de biscoitos.
– Porquê é natal, Grinch!
Rebate, ácido.
– Não me compare com o monstro verde que odeia o natal, Jung...
É o que você diz após uma pose falsamente brava.
Depois, se metem na cozinha. O cheiro do frango ao molho de laranja, e o gengibre do biscoito foram certeiros em ofuscar o perfume do Jung e pelo menos durante o jantar você conseguiu estar ao lado dele sem querer vomitar. Porém, após, quando vocês decidiram ficar sobre o sofá, a tarefa foi difícil. Porque normalmente você não perdia qualquer oportunidade de estar sobre e com Jaehyun, e, agora, a cada menção que ele fazia de chegar perto, você se afastava.
– O que tem de errado?
– Não tem nada de errado. – Balança a cabeça, indiferente.
– Eu chego perto e você se afasta... – Ele desvia o olhar e você pode ver as engrenagens funcionarem na cabeça do Jung. – Foi por isso que você chorou?
– Não, Jaehyun, você tá viajando...
Então, ele assente com a cabeça. Quieto.
– Eu tenho um presente pra você... – Ele sorri, nervoso, e muito mais desanimado.
– O que é?
Ele exita por uns segundos, antes de puxar a caixinha de veludo cinza do bolso. Fita seu rosto.
– Você sabe que nós já tínhamos conversado sobre isso antes... Sobre formar uma família...– Jaehyun parece tão sem jeito, mas exibe um sorriso doce que marca as covinhas no rosto r que faz você sorrir junto dele. – E eu amo você, Grinch, você sabe, não é? – Ele abre a caixinha, antes de fitar seu rosto. – Você quer casar comigo?
Você arqueia as sobrancelhas, chocada. Seu coração bate acelerado e você pensa que pode morrer ali mesmo. A pedrinha pequena e sutil brilha sobre suas íris. A peça é tão delicada que você perde o ar por uns segundos. E mais uma vez seus olhos merejam, exageradamente.
Retorna o olhar ao Jung, que espera um resposta. Porém você não consegue falar nada, cai num choro compulsivo porque é tudo que você deseja há muito tempo.
Ao ver seu estado, Jaehyun tenta se aproximar, mas você levanta ávida do sofá.
– Você não quer? Eu sei que é um grande passo, mas-
– Não é isso. É claro que eu quero casar com você. – Seca um pouco do mar lágrimas. Sorri. – Eu realmente te amo, Jaehyun!
– Por que você parece tão distante? Eu fiz alguma coisa de errado?
– Não, você não fez nada de errado. Espera só um minuto!
Corre até o banheiro, e vem trazendo um dos testes de antes. Quando na presença do Jung mais uma vez, agita o objeto no ar.
Jaehyun franze o cenho, confuso, mas logo arregala os olhos ao buscar seu olhar. Compreendendo a situação.
– Você-?
Assente.
– Eu desconfiava há algumas semanas...
Ele faz menção em se aproximar, mas você o detém.
– Não! Fica aí!
– Por que eu não posso chegar perto de você?!
– Seu cheiro faz meu estômago embrulhar!
– Eu não posso nem abraçar você? – Faz um beicinho quando você nega. – Eu quero abraçar você, Grinch!
Nega com a cabeça outra vez, risonha.
– Só depois de um banho.
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say-narry · 2 years ago
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eii, vc poderia fazer um imagine fluffy com o zayn onde algum dos dois sente ciúmes
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Jealous On Birthday
nota da autora: Antes que venham militar, não tenho nada contra a Gigi, por mais que eu tenha minhas opiniões sobre a separação dela com o Zayn, mas isso não é pauta. Só uma história. Bom demais escrever com o Zayn, por isso foi o escolhido. Obrigada pelo seu pedido, amore!
avisos: nenhum :)
masterlist | fale comigo
Respira e mantenha calma.
Respira e mantenha calma.
Respira, mantenha calma e não mate a mãe da filha do seu marido.
Não vale a pena.
Era início de tarde quando os convidados começaram a chegar em nosso rancho. Zayn havia feito questão que a festinha de aniversário de Khai fosse num local afastado de paparazzis e nada do que uma grande propriedade privada no interior da grande nova York não resolvesse.
Era aniversário de 7 anos da Khai, que havia escolhido o tema jardim encantado para comemorar, ela estava com vestido lilás e com uma pequena coroa de flores, uma criatura perfeita, uma mistura boa do meu marido com a sua ex mulher, que por sua vez estava passando dos limites.
— Z, o que acha de organizar os docinhos dessa maneira? Você gosta assim? – Gigi perguntou pra Zayn com uma voz melosa.
Eu havia arrumado os docinhos que eu mesma havia encomendado, mas aparentemente não estava bom o suficiente.
— Sim, está bom. – Ele respondeu enquanto eu apenas encarava toda essa situação. – Acho que ela vai gostar!
Zayn sorriu enquanto organizava os doces em caixinhas com nome de Khai. Gigi sorriu de volta e eu quase revirei os olhos.
Já fazia bons anos que ambos haviam se separado, eu era apenas uma fã na época e claro, fiquei ao lado de Zayn que mal imaginava que iríamos casar nos anos seguintes.
A família materna de Khai estava chegando, eu continuava na minha enquanto Zayn e Gigi alinhavam o restante dos enfeites, doces e balões. O pessoal do buffet caminhava para todos os cantos, parecia mais um casamento que um aniversário infantil, mas a filha não era minha e Zayn gostava disso então não seria eu a me opor.
Os amiguinhos da Khai já chegaram também, todos eles se divertindo nos brinquedos que estavam ao redor no jardim. Cumprimentei os pais dos amiguinhos, instruindo a ficarem à vontade já que a mãe da aniversariante estava ocupada demais implorando a validação do meu marido.
Eu me servi de um bolinho e me sentei num puff depois de tudo isso. Com certeza eu estava me sentindo um peixe fora d’água e só piorava quando pelo menos cinco garotinhas acompanhadas pela aniversariante cercaram Zayn e ele se agachou para mostrar suas tatuagens no braço. Ele ficava bobo quando crianças se aproximavam e ainda mais bobo quando Khai falava com orgulho de quem ela era filha.
Eu havia um bom relacionamento com Khai, era ativa na vida dela mas evitava tomar o lugar da mãe, por mais que às vezes ela me chamava de outra mamãe quando Gigi não estava perto.
Gigi se agachou ao lado de Zayn e tocou no seu braço e fazia algumas gracinhas para as garotinhas. Zayn parecia ignorar a presença dela, mas aquilo me incomodava demais.
Eu iria deitar essa mulher no soco antes do parabéns.
Joguei o papel do bolinho no lixo e fui pra dentro da casa. Me sentei no sofá e deitei minha cabeça e fechei os olhos, respirando fundo.
— Gatinha, tudo bem? – Ouvi Zayn e o sofá ao meu lado se movimentando.
Dei um joinha e ainda continuei com os olhos fechados.
— Não me convenceu. – Seus lábios encontraram meu pescoço e eu me encolhi, abrindo os olhos – Está tudo bem?
— Ela realmente precisa estar aqui? – Fiz uma careta, me ajeitando no sofá e antes dele responder, eu me adiantei – Eu sei que precisa, mas… enfim…
Senti uma onda de frustração passar por mim. Frustração e tristeza, um grande desconforto. A comparação era óbvia, Gigi era modelo renomada e eu também tinha meu trabalho, mas pra capas se revista eu era só a mulher do Zayn, não que esse título me envergonhasse, pelo contrário, mas simplesmente me excluíam quando saia fotos dos três juntos na reunião de pais ou em alguma atividade extracurricular de Khai.
— Ela disse algo pra você ficar assim, gatinha? Ou alguém te disse alguma coisa? – Uma mão de Zayn afagou meu rosto e a outra acariciava minha coluna.
Neguei com a cabeça, puxei seu queixo na minha direção e dei um selinho. Soltando um suspiro. Parecia que meu estômago estava machucado pela sensação que eu estava sentindo e eu queria chorar.
— Porque está assim, meu amor? Não gostou de algo? Foi porque ela mexeu nos doces? A pequena sabe que você ajudou nisso… – Zayn desceu a mão do meu rosto pro meu joelho descoberto pelo vestido rodado que usava.
— Eu me sinto um peixe fora d’água quando vejo vocês três juntos. Eu amo a Khai, vejo ela como uma filha, mas como a… — limpei a garganta – mãe dela reage quando está perto de você, é humilhante.
Zayn franziu sua testa.
— Mas você sabe que eu não ligo pra ela, não sabe? Meu único relacionamento com ela é a minha filha, S/n. – Havia um certo tom indignado na voz dele.
— Zayn, eu nunca disse isso. Eu falei que eu entendo que toda oportunidade que ela tem de chamar sua atenção ou de te tocar, ela faz. Ela sabe que nos casamos, ela não precisa gostar de mim, ela precisa me respeitar. Já me basta eu ser excluída nas manchetes e nos sites de fofoca.
Os longos cílios de Zayn se abaixaram com seu olhar, ele balançou a cabeça concordando.
— Realmente, eu não tinha pensado por esse lado, eu fico tão animado arrumando as coisas e planejando pra que a Khai tenha o melhor que eu acabo não percebendo isso. – Dei um meio sorriso, ele era um pai tão amoroso que me fazia querer derreter – Vou pedir pra ela manter distância.
— Ela vai distânciar a Khai de você. Eu só queria que soubesse como me sinto, mais como uma forma de desabafo. Como eu disse antes, o elo de vocês é pra sempre, mas eu também faço parte disso… Eu acho… – Comentei sem graça.
— Claro que faz, minha gatinha! – Z voltou a segurar meu rosto – Eu prometo que vou evitar ao máximo esse tipo de coisa, por mais que eu ache muito sexy minha garota com ciúmes.
Revirei os olhos e mostrei a língua.
— Não é ciúmes, é… – Desviei o olhar e me retorci lentamente e Zayn me encarou arqueando as sombrancelhas – É, talvez seja ciúmes mesmo.
Suspirei derrotada e Zayn me puxou pra um abraço. Encaixei meu rosto em seu ombro e inspirei seu perfume.
— Ela fez e ainda faz parte da minha vida, meu amor, mas sabia que o Zaddy é só seu e da Khai, está bem? – Seus olhos amendoados com longos cílios me olharam fixamente e eu concordei com a cabeça, roubando um selinho — Vem, vamos voltar pra festa. Quero ir naquele castelo de ar com você. – Concordei rindo.
De longe, via a modelo apenas nos fuzilando, Zayn que me segurava pela cintura enquanto pulávamos no enorme brinqueado. Khai soltava gargalhadas altas com seus amigos do colégio.
Eu sabia como ela estava se sentindo então acenei pra que ela ficasse conosco.
Khai era de extrema importância pra Zayn, eu faria qualquer coisa pra ver a felicidade dele e da garotinha.
Inclusive engolir meu ciúmes.
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tonalizador · 3 years ago
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Separar é a coisa mais difícil que eu já fiz na vida
Desde que decidimos nos separar, diariamente fazemos o check-up emocional um do outro. Acordo quase sempre com um "sobrevivendo aí?", e ele vai dormir com a mensagem: "qualquer coisa tô por aqui".
Separar é a coisa mais difícil que eu já fiz na vida, e olha que eu fiquei 42 horas tentando ter um parto normal. E olha que eu já fui a filha pequena de pais se separando. E olha que meu apelido na escola era "Fabi feia" (eu era a cara da popular Fabi, mas na versão mundo bizarro). E olha que na infância eu tentava conversar com adultos sobre como eu era angustiada e me mandavam parar de pensar besteira e comer – e então eu fui um tantinho anoréxica por mais de uma década. E olha que em 2012 meu pai descobriu um câncer no dia em que um cara por quem eu era alucinada de paixão me disse: "Foi tudo tanto e tão rápido que não dei conta" (e já tinha ouvido essa frase mil vezes antes e ouviria mil vezes depois e morreria em todas as vezes, porque eu gostaria de poder ser amada pelo menos uma vez na vida sendo "tanto e tão rápido"). E olha que eu já estive em um avião que arremeteu duas vezes e as comissárias se deram as mãos. Enfim, nada, até hoje, foi mais doloroso e complicado do que este exato minuto. Hoje descobri que tenho um armário enorme e inteiro para espalhar minhas roupas novas e cheias de más intenções, mas passei as últimas seis horas olhando para esse vazio e pensando que ele é todinho meu peito.
Pedro é minha família e vai ser para sempre. É o que repito no banho, durante o jantar, dirigindo o carro, quando choro tanto que entro numa espiral de soluços, espirros e soquinhos no esterno. Na semana em que me separei, parentes me ligaram para perguntar se não valia a pena eu aguentar até minha filha ter cinco anos, idade que eu tinha quando quando meus pais se divorciaram: "Você ficou tão bem". Fiquei? Na semana em que me separei, parentes quiseram saber quem traiu quem, quem estava mais abatido e como eu dormia sabendo que, a cada três dias, minha filha se apertava num quarto de hotel enquanto eu caminhava por um apartamento confortável. Não aguento falar com ninguém. Minha única família é justamente o homem de quem eu estou me separando. Solidão em dezembro é para os muito fortes.
Na semana passada, resolvemos montar a árvore de Natal junto com nossa filha. Porque seria positivo pra ela, porque seria divertido pra nós (oi?) e porque eu liguei para o Pedro dizendo que não estava conseguindo respirar. A cada enfeite que eu colocava, ia para o banheiro e chorava tanto que, se meu muco nasal valesse alguma coisa, eu estaria na próxima lista da Forbes. Não foi positivo pra Rita, e sinto muito. "Mamãe não devia ter uma síncope lacrimal na sua frente, mas mães são feitas pra cagar a psique dos filhos e depois colocar na terapia, tá tudo bem." Rita aprendeu nesse dia que eu amava o pai dela mesmo não querendo mais morar com ele. Agora é complexo, mas um dia tal informação lhe servirá de algo.
A gente tentou se separar dezenas de vezes alegando falta de amor e no dia seguinte continuávamos juntos. Pedro é meu melhor amigo, meu pai, meu irmão, meu filho, meu personagem (desculpa por tudo que você teve que aturar e obrigada por entender que eu sou uma escritora, você foi o único até hoje!) e, por muitos anos, o cara com quem eu flertava nas festinhas até perceber que era meu marido. Quando finalmente decidimos nos separar apesar de tanto amor, conseguimos. Colamos nossas mãos com uma espécie de "superbonder eterno e invisível", e agora elas conseguem tatear sozinhas o futuro. Todo dia é inacreditável, mas a gente se liga chorando e fala: "Caceta, que dor do inferno!". Até pra suportar ficar sem você, é você quem me faz companhia. Essa é a história de um casamento que deu certo.
Tati Bernardi
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trashmouzth · 3 years ago
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CLOSED.
NOME: Marigold Thitara Jundee
FACE CLAIM: Tu Tontawan
IDADE: 22
DATA DE NASCIMENTO: 07/11/2000
APELIDOS: Gold
ETNIA: Tailandesa
NACIONALIDADE: Tailandesa (Phuket - Tailândia)
OCUPAÇÃO: Florista
SEXUALIDADE: Bissexual
ALINHAMENTO MORAL: Lawful good
BIOGRAFIA:
Filha de uma professora de literatura e um professor de inglês, Thitara cresceu cercada de todos os tipos de livros. Por consequência, a garota acabou criando uma obsessão não somente por histórias, como também por palavras, mais precisamente, o significado e estrutura das mesmas. Aos poucos a obsessão passou para tudo que lhe cercava. Seu apelido — do qual ela se orgulha muito —, por exemplo, era claramente inspirado na flor de mesmo nome, significando flor dourada. A garota então se apaixonou por flores, assim como por seus significados.
“As flores representam muito mais do que apenas um enfeite bonito para casas ou casamentos. A linguagem das flores ou floriografia é a arte do simbolismo das flores, que varia consoante o tipo, cor e número de flores fornecidas.” era o que ela sempre dizia. Os pais, talvez cansados de ouvir tanta tagarelice sobre flores, resolveram se mudar para uma casa com um jardim espaçoso o suficiente para a filha cuidar das próprias plantas. Com o passar dos anos, Marigold começou a ficar ansiosa com o fim da escola, sempre acreditou que seguiria os passos dos pais, porém não queria realmente precisar realizar uma graduação. A ideia de abrir uma floricultura surgiu do desespero, mas a família apoiou seu sonho.
Six Colour Flower Shop não era o nome mais criativo do mundo, mas ela gostava de Nirvana. Thitara vive uma vida parcialmente tranquila e simples, apesar de ser a única cuidando da floricultura e às vezes ficar irritada, ou se estressar com clientes, ela não gosta de reclamar muito.
PERSONALIDADE:
Marigold é uma garota falante, alegre e atenciosa. A grande maioria das pessoas que convivem com a tailandesa, a descrevem como um raio de sol. Em contrapartida, vive preocupada, surtando de forma dramática na maior parte do tempo. Nem sempre sabe a hora de calar a boca. E não aceita injustiças, seja consigo ou com outras pessoas, se mete em problemas alheios e causa problemas desnecessários.
POSSÍVEIS PLOTS:
Alguém que deseje trabalhar com ela na floricultura, podem se dar bem ou não. 
Plot inspirado no filme “Imagine & You”, Marigold levaria flores para um casamento, só não esperaria se apaixonar pela noiva. 
Alguém que costuma sair com várias garotas diferentes todos os dias e vai sempre à floricultura para comprar buquês, toda vez com uma menina diferente, deixando Marigold irritada com a cara de pau.
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themousefromfantasyland · 3 years ago
Note
Tá legal, ando vendo vários episódios do programa Fábrica de Casamentos no Youtube, e inspirada eu vou lhe oferecer um cenário: você é um cozinheiro do Palácio Real, e foi encarregado do cardápio dos Cinco Príncipes da Família Encantado com as Big Five Princesses: Bela Adormecida, Bela da Fera, Cinderela, Rapunzel e Branca de Neve.
Os cardápios de casamento consistem em duas entradas, dois pratos principais, uma sobremesa e o próprio bolo de casamento.
Eu pergunto: que comidas (entradas, pratos principais, sobremesa), sabores de bolo e formatos/designs de bolo você escolhe para cada casal?
P.S: menção de coquetéis, vinhos e cervejas é um item opcional.
Ótima pergunta. Permita-me usar minha imaginação.
Branca de Neve - O cardápio de casamento dela seria alguma coisa bem caseira e do campo. De entrada algumas massas assadas leves recheadas com legumes e cobertas de molho. O prato principal seriam grandes guisados e cozidos de legumes do jeito que as mães fazem. De sobremesa um gigantesco bolo de creme lindamente decorado com centenas de frutinhas silvestres. Os anões teriam ajudado o Príncipe e os serves dele a catar as frutinhas.
Cinderela. - O cardápio seria alguma coisa bem luxuosa e fina. A entrada seria pequenos pedaços de filé cozidos em um molho feito de mostarda e outros ingredientes de terras distantes. A segunda entrada seria enroladinhos de frago com ervas. O prato principal seria um leitão bem assado com uma maçã na boca. O segundo prato principal seria um gigantesco ganso bem assado. O bolo de casamento seria também de creme, mas com um cobertura cheia de detalhes prateados e reluzentes e com algumas jóias preciosas pra dar um enfeite. Pra aqueles com dentes frágeis ou pros desavisados isso foi uma péssima ideia.
Bela Adormecida: O cardápio inteiro seria baseado nas receitas do reino natal dela e de 100 anos atrás. A entrada seriam alguns pedaços de queijo fino cobertos com ervas, amêndoas assadas e cremes feitos com vinho. O prato principal seria peixes ensopados com pedaços generosos de pão recheado de tempero de alho e azeite. O bolo seria uma massa seca, parecendo um pão, mas com uma cobertura cremosa. Os cidadãos do reino adormecido gostaram dos pratos típicos. Os do reino dos Encantados. Bem, esses nem tanto.
Rapunzel - Teria algo mais simples, mas muito bem caprichado. De entrada pães e frutas e algumas massas salgadas. O prato principal seria uma massa, entre espaguete e lasagna, recheada com molho branco e mostarda. A sobremesa seria um gigantesco bolo de chocolate com cauda quente e docinhos de chocolate e creme de avelã pra acompanhar.
A Bela: Carne. O cardápio inteiro seria algo bem carnívoro, a pedido do Príncipe Fera. Pedaços de picanha assada com purê de batata. Filé de alcatra com queijo. Salsichas e pedaços de costela de porco. Salsichas feitas a base do sangue dos porcos. O prato principal seriam enormes pedaços de filé assados na brasa ainda com sangue. Bela brinca que estão tão mal passados que ainda dá pra ouvir o barulho da vaca toda vez que ela vai morder o filé. A sobremesa seria algo mais pra Bela. Bolo recheado de merengue de morango e frutas vermelhas acompanhados de musses de creme e cereja.
Eu gosto de imaginar que os Príncipes delas são irmãos e os casamentos estão acontecendo simultaneamente mas em pontos diferentes do palácio e os portões estão abertos pro povo. Os Príncipes estão abrindo um estoque antigo de vinhos. Pessoas estão literalmente festejando até caírem bêbadas. Os fogos de artifício deram errado e agora o telhado de uma das torres está em chamas. É um caos, mas um caos divertido. Talvez a maior festança daquelas terras
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