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#ela se tornou o sol
kyragabi · 3 months
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Resenha -"Ela se Tornou o Sol" por Shelley Parker-Chan
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Esse livro realmente nos faz pensar sobre o quão longe somos capazes de ir para realizar nossos desejos.
Desafiando seu destino, a filha toma para si mesma o nome de seu irmão, Zhu Chongba, e com ele a grandeza que foi prevista para a vida dele.
Desesperada para sobreviver, ela busca refúgio em um mosteiro, onde esconde sua real identidade de todas as formas possíveis, mesmo que tenha de sofrer ou arruinar a vida de outra pessoa. Ela se acomoda na vida monástica, até que o destino bate à porta na forma do General Eunuco, personagem complexo e amargo que dá a partida no destino de Zhu rumo à grandeza.
O livro segue duas diferentes perspectivas. De um lado, Zhu, buscando a grandeza prometida a seu irmão com um desespero que só pode ser comparável a alguém sedento em busca de água. Do outro lado, o General Eunuco, um nativo que cresceu entre os invasores mongóis, cuja imagem para os outros lhe causa grande vergonha e cuja vida serve a um único propósito, que ele tentou adiar.
Assim como Zhu partiu em busca da grandeza impulsionada pelas ações do General, ele também é confrontado com seu próprio destino graças às ações de Zhu.
A jornada de Zhu é às vezes interessante, mas parece fácil demais em alguns pontos, dependendo muito de sorte e do suposto ‘destino’. Ela é um personagem interessante, mas muitas vezes irritante.
O General, por outro lado, enquanto também enervante em muitas cenas, tem uma complexidade que não deixa de amarrar o leitor. Ele está constantemente dividido entre seus desejos e o que acredita ser seu dever.
O livro aborda temas como gênero, sexualidade e disforia de gênero. A autora descreveu o livro como uma ‘reimaginação queer da ascensão ao poder do imperador fundador da dinastia Ming’.
No geral, pode-se dizer que é uma leitura interessante e instigante.
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brooklynsawmme · 8 months
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2. ela se tornou o sol - Shelley Parker-Chan
“Dentro de si, Zhu sentia uma noção gloriosa e crescente do futuro e de todas as suas possibilidades. Uma crença em seu destino que brilhava com cada vez mais força até todas as fendas mais escuras de si serem rompidas pela luz; até não restar mais nada dentro dela além daquele brilho que era puro desejo. Ela não queria apenas a grandeza. Ela queria o mundo.”
avaliação: ★★★★☆
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little-blurry · 4 months
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Ela não tinha mais nenhum destino pois seus pensamentos não eram seus e seus desejos não lhe pertenciam, então ela caminhou pelo deserto até seus pés sangrarem e abrirem antigas feridas.
Sua sede era insuportável, latejante e não havia nenhum oásis por perto, ninguém sabia onde ela estava então não sentiram sua falta.
Tudo que ela possuía era esse instinto de encontrar abrigo do sol que queimava sua pele e das dunas de areia que formavam uma neblina arranhando sua garganta.
No deserto ela descobriu que só o que poderia salva-lá era a chuva então ela se tornou tempestade porque essa era a única forma que ela encontrou para sobreviver onde não havia mais vida.
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louddydisturb · 11 months
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what's the matter harry? you look like you've seen a ghost
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Depois do estouro da franquia de panico londres se tornou um alvo dos ataques do ghostface, harry, seu namorado e melhor amiga estavam na procura de só mais uma festinha com drogas e bebidas mas tudo tomou um outro rumo
Louis, 28
Harry, 23
Tw: h!fem, cnc, agressão, sequestro, manipulação, rape play, knife play, traição, morte, sangue, fear play
Viu deixar aqui minha recomendação se quiserem ouvir com change (in the house of flies) e cherry waves dos deftones
Boa leitura e espero que gostem :))
Sol.
“Essa festa vai ser incrível! Juro passamos horas tentando fazer essa maquiagem parecer real” Madison tagarelava no banco de trás do carro exibindo o “machucado perfeito” que ela e harry demoraram pelo menos 2 horas e refizeram pelo menos umas 3 vezes, ela estava fantasiada Lara croft com um extra de uma facada na barriga
“Vocês realmente levaram isso a serio” Tyson, namorado de harry, estava fantasiado de jack skellington fazendo par com harry que estava vestida de sally
“Essa é a maior festa do ano, literalmente todo mundo estava esperando” Madison continua
“Não sei não, não fazem nem 48 horas que acharam mais um corpo e é obvio que tem um serial Killer a solta” harry fala apreensiva enquanto arruma a peruca vermelha
“Relaxa, amor. Seja lá quem esteja fazendo isso não iria ter a cara de pau de matar em uma festa cheia de gente” Tyson estaciona na frente da casa de festa “e caso aconteça você sabe que eu vou estar aqui pra te proteger” o cacheado passa o braço pelos os ombros de harry que suspira desconfortável
“Se eu fosse não falaria isso, o filme favorito dela é pânico e os namorados não são muito uteis” Madison zoa antes de sair do carro
“As amigas são as primeiras a morrer” Tyson rebate antes de sair seguido de harry
🔪 🩸
‘I was made for loving you baby’ tocava alto pelo salão, harry cantava junto com Madison enquanto Tyson buscava mais bebidas
“Te falei que iria valer a pena!” Madison falava alto
“Tirando o fato que parece que alguém tá observando a gente o tempo todo”
“É uma festa harry, tem pelo menos 200 pessoas aqui”
“Certo” os olhos verdes caem em Tyson que voltava com dois copos de bebida, ou melhor, na figura escura atrás dele
Um arrepio correu por toda a espinha da cacheada
“Tinha uma fila imensa no bar” o garoto entrega os copos com bebida e abraça a cintura de harry que estava estática sem ao menos piscar “amor? Tudo bem?”
“S-sim” ela toma um pouco da bebida focando no mais alto em seu lado
O celular de harry vibrou, uma notificação de uma mensagem de um numero desconhecido.
Harry aproveitou a distração dos outros para abrir as três fotos enviadas
Ela obviamente reconheceu o local, era a balada que eles estavam porem em uma área mais afastada perto do bar onde tinha vários sofás e mesas. Oque fez o sangue de harry ferver foi ver o “casal” se beijando no canto da foto, era a porra de seu namorado e uma loira desconhecida
“Que porra…” harry xinga baixo
“Oque aconteceu?” Os olhos castanhos de Tyson a encaram em curiosidade
Seu celular vibra novamente
Era outra foto mas agora no centro da foto estava harry
A cacheada olha em volta mas não parecia ter ninguém olhando ou com o celular
“Vou no banheiro” ela se afasta caminhando rápido até o local
Para sua sorte o banheiro parecia estar vazio, ela entrou e trancou a porta
“Canalha” ela sentia seu peito doer só de imaginar que a pessoa que ela mais confiava estava a traindo sem o mínimo peso na consciência
Seu celular tocou, “chamador desconhecido” brilhava no display
“Alô?”
“Alô” uma voz grave sooa do outro lado da linha
“Quem é?”
“Quem é?”
“Ha ha muito engraçado zayn, chega da brincadeirinha”
“Zayn?” A voz continua “não conheço nenhum zayn, harry. Ou melhor sally” harry sente todo seu corpo arrepiar
“Quem é você?”
“Quem é você? Quem é você? Quem é você? Todo falam a mesma coisa. Acredito que tenha feito a pergunta errada, harry”
“Oque você quer?”
“Brincar”
“Brincar?”
“Um jogo, se eu ganhar temo que essa seja a ultima coisa que você vai fazer” harry sentia seu corpo tremer ao que ela tirou o celular da orelha na tentativa de desligar a chamada “Não desligue caso queira continuar com todos os orgãos em seu copo, harry” a voz soou mais grave
“Ta bom ta bom, qual é o jogo” ela tentava esconder o medo em sua voz
“Perguntas e respostas sobre filmes de terror, você gosta certo? Se errar você terá uma surpresinha que não acho que seja muito agradavel para você”
“Pode começar”
“A primeira pergunta, harry. Qual o nome do assassino de sexta-feira 13?”
“Pamela”
“Pamela?”
“Pamela voorhees! A mãe de jason!”
“Certo… está com sorte, harry. Oque chris faz para não ser hipnotizado em corra?”
“Corra… ele arranha o braço do sofá!”
“A ultima, harry… quem era o assasino em panico 1?”
“Billy! Billy loomis” um silencio toma conta da chamada
Derrepente a porta do banheiro estoura revelando uma figura alta vestida de preto com uma mascara de ghostface
“Errado” harry sente seu corpo entrar em panico e não conseguia ao menos correr “qual o problema harry? Parece que você viu um fantasma” a faca brilhava na pouca luz do lugar
“Puta que pariu” ela começa a revirar sua propia bolsa ao que o desconhecido começa a se aproximar
“Procurando isso?” Ele gira o taser nos dedos “não acho que tenha muita escolha sally” ele avança e harry se abaixa se arrastando até uma das cabines do local
“Quer brincar de esconde esconde?” Um murro é deixado na porta de madeira fazendo-a quase quebrar “qual seu filme de terror favorito, harry?”
“Sai daqui!”
“Todo mundo tem um favorito” outro soco é deixado na porta e ela finalmente cede
O ghostface a encurrala contra a parede do pequeno cubículo “sabe qual é o meu?” A lamina da faca passeia pelo pescoço de harry antes de cortar a blusinha do vestido da garota ao meio “o nosso”
“Você é louco” ela se rebatia mas só fazia o aperto em seu braço ficar mais firma
“Todos nós enlouquecemos as vezes, harry” a garota achou que por um segundo ela reconhecia aquela voz
“S-sai”
“Acho que devia ter mais atençao com seus bolsos” harry tira o teaser do bolso da calça jeans preta e consegue escapar do aperto
Ela corria pela balada lotada, não conseguindo localizar madison ou tyson no meio de toda a gente
Ela se arrependeu no exato momento em que pisou na rua escura do lado de fora da balada, era 3:00 da manhã não passava um misero carro na rua
Harry correu.
Correu até seus pulmões pedirem uma pausa e suas pernas não aguentarem o peso de seu próprio corpo
Ela entrou em um beco escuro enquanto tentava ligar para alguma ajuda mas nenhuma ligação completava
“Achou que eu não ia te achar, gatinha?” Harry congelou sabendo exatamente quem estava por trás daquela mascara
“Tomlinson” ela se rastejou ate suas costas baterem em uma parede, as botas pretas do outro soando na brita do chão
“Tomlinson? Gosta de brincar de advinhar né?” Ele se agacha em frente a garota observando os olhos verdes se arregalarem “acho que errou mais uma vez”
Um pano é forçado contra o rosto de harry, ela se debate sentindo seu corpo ficar leve e sua visão começar a embaçar. Era como se ela estivesse flutuando sobre nuvens
“Dormindo como um bebê” ele pega harry no colo ao que a garota perde completamente a consciência em seus braços
🔪 🩸
Harry acorda sentindo seu corpo inteiro doer. Ela abre os olhos lentamente observando a sua volta
Ela estava em uma especie de porão que era iluminado apenas por uma lamparina e a luz da rua que entrava pela pequena janela, tinha uma especie de mesa com uma mochila e oque ela reconheceu ser sua bolsa. Harry tentou se levantar mas alem da fita em sua boca ela também estava amarrada em uma cadeira no centro da sala
A porta de metal se abre e louis passa por ela, ainda com a mascara cobrindo seu rosto porem agora a camisa preta tinha os botões abertos e com marcas de sangue em seu peitoral
“Que bom que acordou, bichinho. Por um momento achei que tinha exagerado no sonifero” ele caminha devagar jogando uma bolsa preta no chão “está com frio? O aquecedor daqui parou de funcionar deve ser por isso que está tão inquieta” louis retira a luva e então acaricia a bochecha macia de harry, essa que afasta o rosto em uma tentativa falha de se afasta do toque “oque foi? Sempre gostava dos meus toques” ele puxa a fita da boca de harry fazendo as bochechas cheinhas arderem
“Louco! Você é louco, Louis!”
“Não sou louco, amor” a lamina afiada corta levemente a meia calça de harry “fui tão legal com você, sequer te machuquei, e é assim que sou agradecido”
“Você é maniaco! Me sequestrou só porque ficou com raivinha?”
“Não te sequestrei, harry. Você precisa entender as coisas melhor” ele aperta o pescoço da cacheada fazendo o ar começar a ficar limitado “apenas te “trouxe para um passeio”, você já estava na rua e em um beco escuro, é perigoso existem muitos loucos por ai”
“L-louco” harry sentia que podia desmaiar novamente a qualquer momento
Harry tosse tentando regular sua respiração ao que louis se afasta de si
“Acho que ja ta bom do xingatório” em um movimento ele corta a fita que a prendia na cadeira, deixando somente a fita que prendia suas mãos, e puxando-a pelo braço fazendo a garota cair no chão frio “vamos lá, harry. Você sabe muito bem como isso funciona” ele desabotoa a calça jeans tirando o membro duro do aperto
Os cachos são puxados fazendo harry gemer baixinho de dor, o membro duro batia nas bochechas de harry sujando-as de pré-porra
Lagrimas escorrem involuntariamente ao que a mão pesada de louis se choca contra com seu rosto e ele segura seu queixo fazendo-a abrir a boca
“Isso, amor. Viu como mesmo depois do inutil do teu namorado você ainda sabe como eu gosto” o tomlinson estoca contra a garganta de harry fazendo a garota engasgar e se afastar tossindo assustada
“Talvez tenha se desacostumado mas não é nada que eu não possa te ensinar de novo” ele deixa alguns tapinhas nas bochechas vermelhas, harry abriu a boca sentindo o gosto do pré-gozo inundar seu palato ao que louis voltou a estocar gemendo rouco
Louis sentia seu estomago revirar ao sentir os gemidos da garota em seu pau, só assim notando como ela rebolava em seu sapato em busca de algum alivio
“Viu como já está voltando a ser uma puta, amor?” Ele se afasta chutando harry que se encolhe no chão “você não passa disso, Uma putinha sem cerebro”
“Louis… por favor” a voz de harry estava completamente fodida
“Vem, amor. Não ache que eu só vou te largar, nem sequer me fez gozar ainda” ele puxa harry com força, a jogando contra a mesa branca encostada na parede. Sua bunda ficando empinada no vestido curto que mal fazia o trabalho de a cobrir
Louis termina de levantar a sainha antes de cortar a meia calça fininha junto com a calcinha de harry
“Olha como você ta molhada feito uma vagabunda” o homem era agressivo e penetrar dois dedos na grutinha molhada fazendo harry gemer alto e bater os pés tentando o afastar “quieta”
Ele puxou o pescoço da garota tendo a visão rostinho choroso e os lábios inchados de tanto serem maltratados
Um tapa ecoou pela sala fazendo os lamurias da cacheada ficarem ainda mais altas
“Shh… tudo bem, bichinho” ele tira os dedos de dentro dela levando em seguida para os lábios gordinhos
Harry geme abafado sentindo o falo duro a preencher
Louis apertava a cintura fininha deixando a sua mão marcada perfeitamente ali
“Porra hazza…” ele puxa a garota para perto de si fazendo-a apoiar a costa em seu peito
Harry gemia chorosa com a cabeça apoiada no ombro tatuado, ela podia o sentir perfeitamente em sua barriga
As estocadas continuas faziam o baixo ventre de harry revirar e suas pernas tremerem
“Eu vou g-gozar” ela fala entre gemidos
“Que egoista, bichinho.” Ele brinca com os mamilos rijos sentindo a cacheada se molhar ainda mais em seu pau
“Por favor” lagrimas se formavam no canto dos olhos verdes e ela tremia desnorteada contra o peito de louis
Um grito agoniado ecoou pelo comodo quando a lamina afiada traçou um LT perfeito na bunda machucada de harry
“Quer gozar sozinha? não te ensinei a ser egoista, amor.” As estocadas começavam a descontrolar indicando o quão perto louis também estava
“Louis…”
“Goza” ele diz ríspido sentindo harry se apertar em volta de seu pau e gozar molhando toda a mesa e pelves de louis, esse que levantou a mascara puxando a garota para um beijo ávido e quente enquanto gozava
ele deixa mais um tapa na banda cheinha antes de cortar a fita dos pulsos pálidos
🔪 🩸
O suv estaciona no meio fio algumas casas antes da casa de Madison, harry desce do carro correndo e sentindo seu coração bater descontrolado
“MAD! MADISON ABRE PORFAVOR!” Ela batia rápido na porta branca que não demorou a ser aberta pela garota
“Harry?! Oque aconteceu? Meu deus você tá bem?” Ela ajuda a cacheada a entrar na casa, trancando a porta principal logo em seguida
“Ele me achou” harry soluçava abraçando a amiga “o assassino” os olhos verdes a encaram em agonia
“Oque? Você ta machucada? Harry…”
“Ele me torturou mads” harry continua sentindo as lagrimas quentes molharem sua bochecha e o moletom da outra garota “liga para o Tyson”
“Harry… ele foi encontrado morto não muito longe da balada ontem”
“Oque?! Como…” os lábios de harry perdem completamente o sangue
“28 facadas e-“ a fala de Madison é cortada com a figura mascarada que aparece no reflexo do espelho “harry… harry ele ta aqui!” A garota tenta corre mas é segurada por harry que continuava parada no lugar “harry? O assassino ta aqui!”
“Eu sei… se tivesse prestado atenção nas vezes que assistimos filmes saberia que sempre tem dois assassinos” a lamina afiada é cravada no estômago da outra “se não estivesse tão ocupada ficando com o meu namorado” a pupila de harry estava tomada pelo preto e aos poucos o casaco laranja sujava mais com o sangue “agora você pode ter ele todinho pra você, filha da puta” a lamina atravessa a cabeça da garota que cai inconsciente no chão, uma poça de sangue se formando no carpete claro
“Muito bem, amor” louis se aproxima retirando a mascara e deixando um beijo no topo da cabeça cacheada “melhor irmos”
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Meu Jardim
Sempre fui um homem simples, um homem que sonhava com um belo jardim, cercado por flores, árvores e alguns animais. Um jardim onde diariamente eu seria visitado por inúmeras borboletas, beija-flores, etc.
Após anos de sonhos tive finalmente o meu jardim como eu sempre sonhei, era lindo, todo florido e havia muita vida nele, sempre recebendo visitas dos animais, mas para minha surpresa não eram apenas os animais que viviam naquele meu tesouro particular.
Certo dia ao acordar notei um brilho no ar, alguns sinais de um pozinho brilhante em minha janela, um pequeno rasto brilhoso ao chão, fui seguindo o mesmo, cada vez mais curioso do que se tratava, ao chegar perto de onde os pássaros se banhavam, testemunhei algo mágico, uma pequena e graciosa fada estava ali admirando seu reflexo na água. Fiquei de longe a admirando, até que a mesma me viu e correu, lhe disse que não precisava ter medo e a conheci, ela me perguntou se eu era o dono daquele reino e eu a dizia que sim, logo ela me mostrou a pequena casinha que havia feito e perguntou se poderia continuar morando lá, disse que sim, mas tinha uma única condição, na qual seria a de vir observar o nascer e o pôr do sol comigo, bebendo chá e comendo biscoitos. A partir daquele dia, a graciosa fadinha se tornou minha vizinha e melhor amiga.
Thadeu Torres
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o-que-habita-em-mim · 2 months
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No entanto, o calor logo se transformou em sofrimento. O sol, que parecia tão convidativo, agora a fazia sentir uma dor ardente. O brilho, que antes era uma promessa de realização, se tornou uma fonte de frustração. A certeza de que a luz do sol não era para ela se instalou, e, derrotada pela dor, ela retornou à sombra, onde os sonhos pareciam menos ameaçadores.
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THE WOLF OF SNOW - CAPÍTULO 2| Ben Florian x OC
Casal: King Benjamin Florian x Nyaxia Badwolf (OC)
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Nyx seguiu o pai até o seu escritório. Suas têmporas começaram a latejar indicando o início de uma dor de cabeça infernal, a rapidez com que ele se movia só aumentava a dor em sua cabeça.
O pai apenas a olhava com cara de paisagem. Totalmente desprovido de qualquer emoção. Na verdade, ela pensou ter visto o resquício de emoção que havia nele desaparecer no instante em que os olhares se cruzaram. Como se a mera chegada dela tivesse acabado com todas as suas emoções.
Ou eu estou muito ferrada ou aquela lagartixa roxa ridícula fez algo realmente ruim.
Ela abriu a boca para dizer isso, mas o pai já havia cruzado o escritório e parou em frente às grandes portas de madeira que davam para a varanda e as abriu, indicando que ela passasse à sua frente. Puxando seus cabelos longos em uma rabo de cavalo improvisado, Nyx deu um passo à frente, encostando-se ao parapeito da porta, sentindo o frio da manhã na pele.
O sol nunca aparecia na Ilha dos Perdidos. Grandes nuvens acinzentadas cobriam todo o espaço aéreo do local e impediam que qualquer raio solar chegassem até os moradores. Devido a isso, cultivar qualquer alimento era praticamente impossível, e os moradores da ilha dependiam quase que exclusivamente da bondade e compaixão do povo de Auradon. Além disso, as baixas temperaturas e a escuridão quase que completa influenciavam para dar um toque sombrio e ameaçador à Ilha dos Perdidos.
– Você está perdendo a vista – disse o pai, com uma voz baixa e rouca que fez sua cabeça formigar, como o tamborilar da chuva do telhado.
– Eu sei como é a Ilha dos Perdidos – respondeu ela em tom seco, e então cruzou os braços na altura dos seios. Nyx estava certa, não importava onde ela estava, as imagens das ruas lotadas de lixo e vilões sujos eram nítidas em sua mente. Ela havia crescido ali, em meio aos ladrões e bandidos, correndo por todas aquelas ruas imundas e fétidas. Prédios com aparência de abandonados cobriam a área que rodeava a mansão, uma névoa gélida era encontrada espalhando-se pela região.
Ao longe, quase no centro da ilha, era possível ver o castelo horroroso onde a Lagartixa mãe e a Lagartixa filha moravam junto aos seus amiguinhos ridículos. Se olhasse para leste, poderia ver as docas onde o Capitão Gancho, Úrsula e Morgana, sua irmã, dominavam, se apertasse bem os olhos poderia ver até as velas do navio comandado por sua melhor amiga, Uma, a filha da Bruxa do Mar.
– Eu queria te afastar de ouvidos indiscretos. É um assunto muito sério.
Algo na postura dele, com o vento fazendo sua capa preta esvoaçar, fez Nyx ter um forte pressentimento.
– Tá, antes que você venha com todo esse papo de Lorde das Trevas para cima de mim, eu não matei ninguém e eu não explodi nada nas últimas vinte e quatro horas. Estive com Uma, Harry e Gil desde ontem de manhã.
Dava para sentir aquela terrível avalanche de palavras que lhe escapava toda vez que ela estava nervosa ou havia um silêncio indesejável. Normalmente, Nyx conseguia controlar esse impulso após anos de treino, mas seu pai conseguia tirar o pior dela, então ela continuou:
– Talvez eu tenha quebrado alguns ossos de alguns misóginos e abusadores de crianças. Mas eles mereceram – Agora, ela gesticulava descontroladamente, como se estivesse tentando voar.
O que tornou a situação pior foi perceber que seu pai estava se esforçando muito mal, diga-se de passagem, para não ria dela.
Uma pessoa controlada pararia de falar ao ver aquela expressão no rosto do Lobo Mau, mas Nyx não era tão controlada assim. Quer dizer, Nyx era controlada, mas parecia que o cérebro e a boca não estavam conectados. E isso sempre acontecia na presença do pai.
– E talvez, sem o meu envolvimento, é claro, as sobrancelhas da bruxa, verruguenta e obcecada por maçãs, tenham sido queimadas novamente.
Os olhos do pai brilharam e a Nyx viu algo ardendo ali, só por um momento, antes de se fecharem de novo. Ele limpou a garganta e coçou a nunca, parecendo meio irritado meio orgulhoso.
Vê-lo perder qualquer resquício de sua impecável compostura dava a Nyx uma satisfação imensa. Não era sempre que o Grande Lobo Mau saia do seu personagem impecável e superior.
– Não me importo com as suas travessuras junto aos seus amigos piratas, filhote. – O pai revirou os olhos e apoiou as mãos em cada lado dos pilares de pedra. Nyx sabia que daria para ver seus ombros e costas tensos, não fosse pela capa.
A Morada da Lua, como era chamada pelos outros cidadãos da Ilha o lugar onde morava, era uma verdadeira fortaleza. Os homens de seu pai eram vistos circulando pelo perímetro. Todos eram fieis a sua família, de uma forma ou outra.
Seu pai tinha mantido a maioria das alianças de antes do seu confinamento na Ilha. Capitão Gancho, Sr. Smee, Yzma, Hades, Úrsula, Madame Mim, Dr. Facilier. Todos eles eram aliados de seu pai. Alguns mais que outros, é claro. Isso resultou nas amizades mais próximas de Nyx: Uma Hydraviper, Harry Hook, Gil LeGume. Nyx também tinha outros amigos como: Hadie Underworlder, Yzla Cat, Anthony, Dizzy e Annabelle Tremaine.
Quando não estava treinando todos os métodos de matar com seu pai, Nyx sempre poderia ser encontrada com Uma, Harry e Gil, seja ajudando no Ursula's Fish and Chips ou no navio que Uma comanda.
– Filhote?
Ah, ele estava falando, não estava? Nyx estava muito ocupada envolta em seus próprios pensamentos para ouvir ele.
– Ah, sim, eu... concordo. – Nyx balançou cabeça enfaticamente, tentando ao máximo não demostrar que estava prestando atenção.
– É mesmo? – Ele assobiou baixinho e levantou a mão para esfregar a barba por fazer mantida à perfeição. – Pois bem, tendo sua aprovação, irei começar os preparativos para casa você com um dos goblins, para garantir mais acesso às docas onde os produtos e alimentos chegam de Auradon.
– O quê? – Nyx arfou. – Papai, eu... O senhor perdeu completamente a cabeça? Isso não pode ser sério! É loucura!
Sem se dar conta, Nyx se aproximou do pai e agarrou as lapelas de sua capa e começou a balançar o corpo dele, tentando procurar qualquer traço de loucura em seus olhos.
Mas, em vez de humanidade, ela viu os olhos se estreitarem e formarem pequenas rugas nos cantos. Nyx deu um grande passo para trás para observar melhor a expressão do pai. Os lábios estavam curvados para cima e, quando Nyx percebeu, soltou um gritinho.
– ERA UMA PIADA?
O pai abriu o maior sorriso que Nyx tinha visto nele desde seu último aniversário.
– PAI!
Ele revirou os olhos e balançou a cabeça, como se não conseguisse acreditar na conversa que estava tendo.
– Agora que tenho toda a sua atenção...
– Foi a sua primeira? – Nyx interrompeu, incapaz de processar tanta informação nova em poucos segundos.
O licano alfa inclinou a cabeça para trás, surpreso, enquanto soltava as mãos de Nyx de sua capa.
– Minha primeira o quê, filhote?
– Sua primeira piada desse mês.
Ele grunhiu e abriu a bocas para falar, parecendo bem indignado, na opinião de Nyx.
– Mas não é poss... – Ele se interrompeu para beliscar a ponta do nariz. – Nyaxia, você realmente acha que sou incapaz de ter senso de humor?
– Claro que não – disse ela seriamente – Você me teve.
O pai soltou um suspiro resignado e ajeitou meticulosamente a capa escura.
– Falo com você por menos de três minutos e já fico mais confuso do que os estagiários durante meu dia favorito da semana.
– Metaforicamente falando, claro, já que não estou atirando flechas em você. – Nyx lançou-lhe um olhar penetrante para reiterar o quanto “reprovava”  o treinamento de autodefesa do pai com as pobres almas que vinham para “estágios”. Filhos de vilões menores e pouco relevantes, pessoas com dívidas de jogo e outros malfeitores se candidatavam ao cargo o tempo todo.
O Dia da Caça é o melhor espetáculo que ocorre na Ilha dos Perdidos. O evento acontece no final de cada semana de trabalho dos estagiários do Grande Lobo Mau, a menos, é claro, que o pai estivesse tendo um dia ruim. Aí, poderia ser no início da semana, no meio da semana, de manhã, durante o almoço, ou... Bom, a lista continua. Pelo menos era consistente, já que todo Dia da Caça consistia no pai mandando os estagiários para fora para que fugissem de algo.
Desde que nascerá, ela os vira tentar escapar de uma besta, de um arco com flechas em chamas e de inúmera criaturas mágicas e não mágicas, até dela mesma quando o pai achou que Nyx já tinha idade o suficiente... Detalhe: Nyx tinha apenas 11 anos quando começou a participar ativamente do Dia da Caça. Mas, sem dúvidas, os dias preferidos de Nyx são aqueles em que o pai estava tão farto das palhaçadas de seus funcionários que começa a perseguir pessoalmente eles pelo pátio dos fundos... às vezes, se ela tivesse sorte, alguns dos funcionários de seu pai conseguiam fugir, e ela e os amigos continuavam a caçar eles por toda a ilha.
Foi o mais rápido que ela já viu os estagiários correrem. Nyx sempre morri de rir nesses dias.
E daí que eu me divirto com o desesperos deles? Quem não se divertiria com um bando de machos, correndo e gritando por suas mamães, mais perdidos do que cego em tiroteio?
– Vale lembrar que não mato um estagiário há muitos meses.
Nyx revirou os olhos tão forte que quase conseguiu ver o seu crânio por dentro.
– Papai lindo do meu coração, odeio diminuir seus sucessos, mas existem pessoas que passam a vida inteira sem matar ninguém.
Ele permaneceu sério.
– Que chato.
– Me poupe, né? Não foram “meses”. Você arrancou a cabeça de um dos trolls da Lagartixa Sênior semana passada.
– Bom, ele mereceu.
Nyx deu de ombros, concordando.
Todos sabiam que aliados da Fada das Trevas não eram bem-vindos daquele lado da ilha. E aqueles que tentavam... bem, eles rapidamente sumiam e nunca mais eram vistos novamente.
– Se eu tivesse esse privilégio, a Mal já teria ido parar em uma cova rasa há muitos meses. – Nyx fez uma pausa contemplativa. – Na verdade, pai...
– Não.
– Mas e se eu fizer uma lista oficial e bem-organizada de prós e contras? – suplicou.
De repente, o pai fechou a cara, tão do nada que Nyx ouviu a própria respiração acelerar.
– Sempre mantenha os inimigos por perto, filhote. A vida é mais interessante assim.
O sorriso que ele lhe deva naquele momento não tinha alegria, apenas promessas cruéis.
Nyx suspirou, cansada. Seu pai nunca lhe explicara o motivo de não acabar logo com essa guerra fria entre ele e Malévola. Até onde ela sabia, esse conflito já durava quase um século. E mesmo tendo todas as oportunidades agora, o alfa do clã Badwolf ainda não tinha decepado a cabeça da fada lagartixa ou arrancado seu coração.
– Falando em inimigos... Podemos discutir o assunto que me fez trazer você aqui para conversar antes que os outros comecem a acreditar que vou jogar você por cima do parapeito? – perguntou ele.
Nyx revirou os olhos e gesticulou para que ele continuasse.
– Pode falar.
O lupino fez cara feia e virou de costas para ela, voltando o olhar para a vista da Ilha.
– Uma carta chegou hoje para você.
Nyx tentou não demonstrar, mas a alegria era palpável. Fazia meses desde que a última carta da sua mãe tinha chegado, quase um ano. Essas cartas vinham de tempos em tempos, nunca de forma constante ou rotineira. Seus pais eram muito cuidadosos quanto a correspondência... todo cuidado era pouco, nunca se sabe quando uma de suas cartas poderia ser interceptada.
– Mamãe está bem? Cadê a carta? Ela mandou mais alguma coisa...
– É do palácio de Auradon. De Vossa Alteza Real, Príncipe Benjamin, para ser especifico.
💫🐺⚔️❄️🖤
Palácio Real de Auradon
À Ilustre Senhorita Nyaxia Badwolf,
É com grande distinção que, nesta primeira proclamação como Rei dos Estados Unidos de Auradon, tenho a honra de dirigir-me a vossa pessoa.
Como parte de meus votos solenes de estabelecer um reino de inclusão e progresso, venho por meio desta carta oferecer-lhe uma oportunidade singular: juntar-se ao corpo docente da Escola Preparatória de Auradon.
Esta proposta não apenas reflete os valores fundamentais de minha monarquia, mas também inaugura um novo capítulo de promessas e esperanças em Auradon. Sua presença na Escola de Auradon será de inestimável valor, contribuindo para a construção de um futuro mais brilhante para nosso reino.
Em reconhecimento à sua grande e histórica família, é com grande esperança e antecipação que aguardamos sua resposta afirmativa.
Os meus guardas estarão lhe aguardando amanhã pela manhã nos portões da Morada da Lua caso aceite a minha proposta.
Com distinta estima,
Príncipe Benjamin
Em nome da Família Real de Auradon
– Você só pode estar brincando com a minha cara. Por que, em nome de Ártemis, eu iria querer fazer isso? – Nyx zombou secamente, erguendo uma sobrancelha para o pai.
– Isso não é uma brincadeira, Nyaxia. Mas sim uma oportunidade. Você ira para Auradon, filhote. – De repente, a voz dele ficou mais baixa. Um tom letal que ela já tinha visto fazer os homens mais corajosos se tremerem de medo. Por algum motivo, Nyx achava reconfortante... talvez seja porque ele era o seu pai. – E isso não está em discursão.
– Oi? O senhor está ficando louco? Você sempre disse que Auradon é horrível e uma perda de tempo terrível.
– Mas com a minha filha lá, pode deixar de ser.
– Pai! Auradon não dá a mínima para nós há duas décadas! – rosnou Nyx enquanto se aproximava de seu pai, com as presas afiadas a mostra. – Eles jogaram você e todos os outros vilões em uma pilha de lixo flutuante sem dar a ninguém uma chance de redenção. Claro que a maioria não teria se redimido de qualquer maneira... mas mesmo assim, eles não se importaram com ninguém.
O pai olhou para ela com uma emoção indecifrável.
– E então, quando nascemos, eles decidiram que seríamos tão ruins quanto nossos pais. E nunca, nunca, pensaram em nós novamente. Então me perdoe se estou tendo dificuldades de em acreditar que, depois de vinte anos, a família real decidiu milagrosamente que talvez vale a pena pensar em nós.
Elijah Badwolf a fitou por longos minutos em completo silêncio, sem nunca desviar o olhar. Seus olhos lentamente começaram a se tornar de uma cor dourada, quase tão reluzente quanto ouro derretido.
– Nyaxia, você irá para Auradon. Não existe outra opção para você. Eu e sua mãe já decidimos, você irá para Auradon – disse o Lobo Mau em voz baixa.
Nyx respirou fundo, porque ele se erguia imponente e sombrio, prometendo destruição. Ela sabia que nunca teve chance contra seu pai, mas saber que sua mãe também o apoiava... bem, isso mudava as coisas, e ela só conseguia pensar...
– Quem mais vai para Auradon?
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delirantesko · 1 month
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Prévia de conto "A Fotógrafa" (conto, prévia, 2024).
Ela adorava tirar fotos. Gostava de paisagens em especial, em especial as vazias que representavam como ela vinha se sentindo nos últimos tempos. As transições entre o dia e noite se transformaram em seu principal interesse, o que formava um grande álbum onde o sol nascia e se punha.
Quem sabe, se ela assistisse transições o suficiente, também conseguiria sair do lugar onde estava, não o físico, mas o mental, a forma como se sentia.
Num sábado, acordou as quatro da manhã, tomou café, preparou sua mochila e saiu com a câmera guardada. Ela morava num lugar um pouco isolado onde nunca acontecia nada. Ela inclusive achava isso um pouco entediante. Sem histórias pra contar, sem medos pra ficar aliviada por não precisar ter.
Estava frio e ela usava uma calça jeans, casacos, um cachecol azul claro e uma touca que cobria seu cabelo e orelhas. Pelo menos até o sol raiar, ela teria que se proteger do frio. Seus lábios estavam secos então ela passou um protetor labial. Admirou a forma como o ar quente saia de seus pulmões.
Ela queria sentir os primeiros raios de sol em sua face, como se estivesse sendo privilegiada, receber aquele calor e brilho antes que todo mundo, enquanto muitos ainda dormiam ou se refugiavam dentro de casa. Era uma história que ela poderia contar depois aos familiares, aos amigos. As coisas que ela viu, sentiu, os cheiros que só sentiam naquele horário, as criaturas que apareciam naquele momento.
O roteiro de hoje já tinha sido traçado na noite anterior. Ela veria o nascer do sol num lugar que ficava a uma hora de sua casa. Saindo as quatro e vinte e sete… vinte e oito, acabou de conferir no celular. Ela gostava de experimentar fotos tanto com a câmera como com o celular, pois os resultados variavam e eram interessantes. Histórias, registros, uma emoção congelada que outros poderiam ver depois.
“Está vendo esse lugar? Eu estava lá. Eu olhei pra essas pedras, pra essa árvore aqui. Se você for lá agora, esse galho aqui não existe mais. Você entende o que você perdeu? Não havia mais ninguém. Essa visão só eu tive, mas estou compartilhando com você.”
Era o que ela pensava secretamente. Não comentava esses pensamentos com mais ninguém, pois seria estranho. Eram coisas que se pensava quando se passava muito tempo sozinha sem alguém para conversar. Conversar consigo mesma, com os próprios pensamentos, era quase como um sonho: sem alguém ali para impor certos limites, a imaginação poderia voar tão alto quanto um foguete.
Ela chegou na entrada da pequena trilha perto das cinco horas. Os devaneios lhe custaram alguns minutos, mas ela não se arrependia, já tinha calculado um pequeno atraso, pois sabia que essa meditação enquanto caminhava sempre acontecia. Na verdade, ela estava grata. Não via como uma perda de tempo. Alguns minutos lhe renderam insights os quais ela passaria os próximos dias, talvez semanas pensando. Ela queria que suas fotos representassem essas ideias. Se outras pessoas vissem esse cenário, elas chegariam a mesma conclusão?
Até hoje ela não tinha encontrado alguém que tivesse visto as mesmas coisas que ela. Algumas pessoas achavam as fotos bonitas, mas não viam o sentido, não conseguiam capturar a essência da mensagem que ela queria passar.
Com o tempo, ela deixou de se importar com isso, e tornou como missão principal apenas registrar. Ela estava satisfeita com isso.
A trilha era tranquila, muitas pessoas passavam por ali durante o dia, então o caminho estava bem demarcado sem que fosse necessário desbravar nenhum território. Ela ouvia insetos e outras criaturas enquanto caminhava. Tirou várias fotos no decorrer do caminho, no entanto a luminosidade deixava um pouco a desejar. Ela poderia editar depois em casa, talvez ver detalhes que ela não tinha percebido inicialmente.
Ela já podia ver o banco que ficava próximo ao penhasco que dava vista pra cidade. Mas antes de chegar teve a impressão de que alguém a observava. Ela apontou o flash para os lados, para trás, mas não identificou nada de diferente. Provavalmente algum animal se movendo entre as árvores.
Existia uma mureta alta próximo a beirada para evitar qualquer tipo de acidente. O local era como uma atração turística, mas devido a alguns incidentes ocorridos em anos anteriores, uma proteção foi erigida.
Ela apoiou seus braços no muro, e olhou a extensão da vista. Ela podia ver sua própria casa e outros locais conhecidos. Respirou fundo, ainda faltavam alguns minutos para o sol nascer, então ela se sentou num banco próximo a mureta, aproveitando para beber um pouco do chá quente que havia trazido, e para rever as fotos que tinha tirado tanto na câmera digital como no celular. Ela já tinha selecionado umas favoritas.
Uma foto chamou a atenção, pois parecia haver um vulto nela, mas não tinha como identificar, pois a foto tinha ficado trêmula. Sorveu mais um pouco do chá antes de esfriar. Nesses poucos minutos a luminosidade já indicava a proximidade do astro-rei.
Levantou-se do banco e preparou a câmera. Começou a tirar fotos antes que o sol aparecesse, tentando capturar as nuances do dia que se tornava cada vez mais claro.
Estava tão distraída com o momento que não percebeu alguém se aproximando…
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miniminiujb · 1 year
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O Mais Lindo
Poseidon x Leitor Masculino (male reader)
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Enquanto Poseidon nadava pelos recifes de coral, uma sereia misteriosa emergiu das águas, trazendo consigo um objeto brilhante. A sereia implorava a Poseidon que a ajudasse com um problema muito peculiar: seu irmão havia sido transformado em um modesto molusco. Desolada, ela pedia ao deus que revertesse a transformação e restaurasse a forma original de seu amado familiar.
Comovido diante da aflição da sereia, Poseidon examinou cuidadosamente o molusco, executando seus poderes divinos para desfazer o encantamento. Tão logo suas mãos mergulharam nas águas profundas, o molusco começou a retomar sua forma original. Mas, para surpresa de todos, o frágil molusco se transformou em um majestoso tritão, mais belo do que qualquer outra criatura dos oceanos. Seus cabelos eram dourados como os raios de sol que atravessam a superfície do mar e seus olhos reluziam como gemas preciosas. O tritão era chamado de B/N.
Poseidon, ao testemunhar a magnificência do tritão, tornou-se imediatamente cativado. Seu coração acelerou em um ritmo desconhecido, enquanto seus olhos encontravam os seus. Era como se todas as forças do oceano estivessem conspirando para unir suas almas.
Desprovido de palavras adequadas para expressar seus sentimentos, Poseidon se aproximou do tritão e estendeu suavemente a mão para tocá-lo. Uma eletricidade percorreu todo o corpo dos dois seres, e um vínculo indescritível se formou entre vocês.
Ao longo do tempo, Poseidon e você passaram inúmeras horas explorando juntos os domínios do oceano. Vocês mergulhavam em aventuras, descobrindo maravilhas escondidas sob as profundezas e apreciando a beleza e a vastidão dos seus reinos subaquáticos.
A cada dia que passava, a paixão de Poseidon por você só crescia. Ele descobrira naquele tritão não apenas a criatura mais linda dos oceanos, mas também um espírito gentil e amoroso. Juntos, vocês compartilhavam momentos de intimidade e cumplicidade que só tornavam o amor mais profundo.
No entanto, nem tudo era perfeito. Poseidon começou a temer a possibilidade de perder você. Afinal, pertencer aos mares não significava estar livre de perigos. Inimigos poderosos e seres inescrupulosos sempre buscavam desafiar a ordem estabelecida, colocando em risco tanto os deuses quanto os tritões.
Determinado a proteger você a todo custo, Poseidon convocou todos os seus tritões leais e reforçou suas defesas subaquáticas. Ele jurou protegê-lo de qualquer ameaça, mesmo que isso colocasse sua própria vida em perigo.
Juntos, Poseidon e você enfrentaram inúmeras batalhas e provações, sempre um ao lado do outro. Através das adversidades, vocês fortaleceram seu amor, tornando-se imbatíveis como um par divino.
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renjunplanet · 1 year
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| Vícios e Virtudes Lee Haechan II
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— Que lindo... — você diz encarando as ondas cristalinas do mar, totalmente vidrada no ritmo e no brilho que o reflexo do sol fazia ao pousar delicadamente nas águas claras.
— Concordo. — Donghyuck responde, organizando a leve bagunça que você fez quando largou as sacolinhas do supermercado no chão assim que se encantou pela vista.
Depois daquela madrugada serena, no dia seguinte o Lee teve a cara de pau de ir a sua casa te buscar para o tal encontro que haviam comentado enquanto se resolviam. Você claramente não estava esperando que ele fosse agir tão rápido para que tivessem este encontro a sós. Quando ele apareceu na porta de sua casa às 14:30 da tarde — com a costumeira mochila surrada, uma bermuda de banho e uma regata branca —, você o encarou indignada.
"O que você está fazendo aqui, peste?"
"Vim buscar você para sair, ué. Você sabe, sentar na areia da praia e fazer um piquenique, uns treco brega desse tipo..."
E a partir daí suas palavras se tornaram realidade.
— A gente teve sorte de não ter quase ninguém na praia hoje. — a voz doce ressoa próxima ao seu ouvido.
Você sai de seu transe ao sentir o corpo quente perto do seu. Ele apoia uma das mãos em seu ombro, com o intuito de convidá-la para se sentar com ele na toalhinha quadriculada que acabara de estender sobre a areia fofinha. Você sorri para ele e se senta junto com o rapaz de pele dourada.
— Sua mãe sabe que você roubou a toalha de mesa dela, Lee Haechan?
— Ei, 'pera ai. — ele resmunga, balançando o indicador tal qual uma mãe dando bronca em seu filho — Primeiro que eu não roubei, ela me emprestou. — ele diz retirando os lanchinhos da mochila, ainda te encarando — Segundo, eu fiz questão dela me emprestar essa toalha em especifico porque eu sei que você vai querer ficar batendo foto pra por nos storys do instagram. — ele termina de tirar as guloseimas, colocando a mochila para o lado.
— Então você fez questão de pedir a toalha mais bonita da sua mãe só para aparecer nos meus storys? Que fofo. — você ri, zombando divertida do rapaz.
Ele apenas a encara de cenho franzido, enquanto mexe na pontinha da toalha inquieto.
— Vai continuar me zoando ou vai me ajudar aqui, ein? — ele pergunta com um biquinho chateado nos lábios.
Você sorri para ele mais uma vez, ajudando a organizar os lanches. Depois de um tempinho, com os lanches bem organizados e posicionados, vocês se preparam para comer.
— Deus, eu pedi uma refeição não um banquete! — Donghyuck exclama esfregando as mãos e com a boca salivando.
— Deixa de ser idiota, menino. — diz entre risadas, dando um tapinha de leve em seu braço.
Como podia ser tão bobo?
[•••]
Depois de tanta comilança, conversas soltas, fotos, brigas e brincadeiras, ambos se deitaram sobre o pano, apreciando o céu que mudava de cor lentamente. Um silêncio confortável e confuso pairava sobre ti, com a dúvida dançando junto do som das ondas.
Ficou se perguntando a tarde toda se aquele cenário todo que Donghyuck construiu finalmente chegaria no ponto clímax ou se o rapaz continuaria naquele chove e não molha.
Passaram a tarde toda juntos e não houve nenhuma investida direta do rapaz e, quando você era quem tentava tomar o próximo passo com algum flerte disfarçado de piada, o Lee simplesmente se fazia de sonso.
Será que ele havia mudado de ideia? Perdido o interesse?
— Ei...
— Hã? — você responde ao chamado do rapaz, que brincava com os dedos meio incerto.
— Você... Você gostou de hoje? — ele te olha com os olhinhos brilhando, esperançoso.
— Óbvio que eu gostei. — uma risada fraca sai de sua boca — O dia bonito, as besteiras que a gente comeu e a sua companhia, tudo isso tornou hoje um dia especial.
Ele vira o corpo de lado e você o acompanha. Sente a mão dele se aproximando, sente o homem de pele dourada tatear suas curvas com os dedos, observar seus lábios e depois voltar a te olhar diretamente, como se admirasse uma arte delicada.
— Eu sei que cê deve tá mó frustrada comigo porque eu fiquei de cu doce a tarde inteira. Mas poxa. Eu queria algo mais romântico para nós dois, queria ir um pouquinho devagar.
Donghyuck puxa seu corpo ainda mais para perto do dele, segurando com firmeza sua cintura e apoiando sua cabeça em seu braço.
Os dedos que antes te agarravam com força, agora te fazem um leve carinho na pele de seu rosto. Consegue sentir o toque deslizar pela pele macia e os dedos ásperos de Donghyuck tocarem seus lábios.
Hipnotizante, assim como as águas cristalinas do mar e os raios de sol contra as ondas.
Ele segura seu queixo, toca uma última vez sua boca com o polegar e se conecta a você através de um beijo.
Sente alguns de seus sentidos indo embora. O som agressivo das ondas some, o frio que sentia antes desaparece, os olhos fechados apreciando o contato apaixonado do Lee.
Agora você apenas se permitia sentir o sabor do refrigerante que antes beberam e os lábios carnudos deslizando contra os seus.
Sente ele ofegar por um instante, não estava cansado de beijar-te, mas estava tenso de tanta felicidade que corria nas veias dele. Donghyuck interrompe o ósculo aos poucos, deixando leves selares.
— Tá ficando tarde, prometi pra sua mãe que ia te levar pra casa cedo. — ele diz sorrindo, deixando mais um beijinho em você.
— Então tá na hora de levantar acampamento? — você brinca, vendo ele se levantar e tentando tirar a areia do corpo.
Se levanta junto dele, fazendo o mesmo.
— Hyuck... — o tom preocupado em sua voz faz o menino juntar as sobrancelhas.
— Que foi?
— O meu celular, você viu ele? — você toca os bolsos do short numa tentativa falha de encontrar o aparelho.
— Pera aí, vou ligar.
Donghyuck liga e se ouve o som do celular saindo da mochila dele.
— Ta aqui, oh. — ele puxa o eletrônico para interromper a ligação.
Você suspira aliviada.
— "donghyuck 103 b"? — ele franze o cenho desgostoso — Sério que você salvou meu contato assim?
— Oxe, que que tem? Eu tenho seu número há anos, deu preguiça de mudar o contato.
— Hum. — ele fica emburrado.
— Que foi? Quer que eu mude?
— É óbvio!
Você revira os olhos.
— Tá bom, princeso. Quer que eu salve como então? — você tenta puxar o celular da mão dele.
— Deixa que esse B.O. eu que vou resolver. — ele ergue o celular no alto te impedindo de pegar o aparelho de volta. Você apenas suspira em derrota.
Depois de um tempo digitando ele te devolve o telefone e volta a arrumar as coisas.
— "meu namorado minha vida"? — você olha para ele com uma expressão indecifrável enquanto Donghyuck apenas ri.
Realmente era um idiota. Um idiota que fazia seu coração chacoalhar e errar a batida a cada idiotice dele.
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cvpidch · 2 years
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⎯⎯ 𝗶𝗱𝗼𝗹, apreciar você virou parte da minha rotina, não consigo imaginar passar um dia sem conseguir fazer tal ato 🍥 ੭
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⎯⎯ e a muito tempo atrás nossa história de amor foi escrita pelo mais sábio poeta, uma das maiores obras de amor verdadeiro, me & 𝗶𝗱𝗼𝗹 . . .♥︎
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(💭) : querido 𝗶𝗱𝗼𝗹, amar você se tornou a sensação mais incrível que eu poderia sentir, e agora já não consigo mais viver sem você.
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⎯⎯ meus dias nublados passaram a ser coloridos por seu meigo sorriso, 𝗶𝗱𝗼𝗹 . . . 🎨
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🍡 : a lua nos admira em uma linda noite de luar, viramos a atração principal e até o sol se apressa para poder nos contemplar.
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ര ͏ as  estrelas  do  céu  o  invejam  (☁️) pois  seu  brilho  superou  o  de  todas  elas,  e  se  tornou  o  meu  favorito : 𝗶𝗱𝗼𝗹.
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long locs ☆
sinta-se livre para mudar os emojis.
feel free to change the emojis.
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versiaria · 6 months
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Ela queria desistir de tudo, porque todos aqueles sonhos inacabados estavam pesando mais do que podia carregar. Em sua curta jornada, abriu mão de uma vida extraordinária e escolheu viver medianamente, entregando apenas o suficiente, quando podia se dedicar mais, ser mais disciplinada, ou mais ambiciosa. Tornou-se uma pessoa egoísta que finge sacrificar-se pelos outros, apenas para se considerar uma espécie de 'mártir' e, assim, acariciar o próprio ego.
Ao entrar em colapso, percebeu que o isolamento nunca facilitou suas decisões e basear sua felicidade no lema 'dar o melhor de si' só a fez se conformar com pequenas ou nenhuma recompensa, numa tentativa falha de reduzir sua coleção de derrotas. O que torna tudo ainda mais difícil é sentir a visão escurecer ao lembrar que já fora uma jovem cheia de vida, mais despreocupada, que se divertia, tinha coragem e se cuidava. Mas que agora, vive mais dentro do que fora da cabeça, sendo caçada constantemente por suas próprias paranóias. 
Seria absurdo demais acreditar que, mesmo diante do abismo, ela seria capaz de olhar para cima e contemplar o céu? Ou que é otimista demais para desistir? Ou ainda que, em seus piores momentos, tem a esperança de encontrar um novo sentido para sua vida? Conheço uma canção que diz 'hoje muitos choram, mas não desistem de viver'. Os dias nublados escondem o sol, mas não anulam sua existência, assim como toda a tristeza do mundo não é capaz de tirar de alguém a possibilidade de voltar a ser feliz, de mudar para melhor... E eu torço para que essa moça brilhe como nunca antes.
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sarolle · 13 days
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(  homem cis  •  ele/dele  •  heterossexual ) — Não é nenhuma surpresa ver WASIU SAROLLE andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o HÍBRIDO VAMPIRO-LOBISOMEM precisa ganhar dinheiro como OURIVES. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de OITOCENTOS E DEZENOVE ANOS, ainda lhe acho ALTRUÍSTA e PACIENTE, mas entendo quem lhe vê apenas como PRAGMÁTICO e INFLEXÍVEL. Vivendo na cidade há TRÊS MESES, WASI cansa de ouvir que se parece com IDRIS ELBA.
resumo — Wasiu nasceu no Reino de Gana no século 12. Sofreu um ataque de lobisomens e foi o único sobrevivente. Encontrou uma alcateia (Garras Lunares) que o acolheu e o ensinou sobre o sobrenatural para provar que lobisomens eram a melhor das criaturas. Em uma emboscada contra vampiros, Wasi hesitou ao identificar crianças no meio deles e foi transformado em híbrido, sendo expulso da alcateia. Rumando sozinho nos últimos séculos desde então, tem uma missão de proteger outras pessoas de caírem contra a própria vontade em um destino parecido com o seu. Em Arcanum, é um ourives que concerta joias variadas, e sem dizer em voz alta que é um híbrido, tenta entrar para o grupo dos Guardiões e auxiliar o arcanjo Miguel na proteção da cidade.
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀
Tem 1,90m de altura;
É apaixonado por chás. Toda hora está provando um diferente e é um dos seus assuntos favoritos. SInta-se livre para pedir para ele fazer algo para você;
A não ser que saiba de antemão, Wasiu não confirmará para você que é um híbrido. Mesmo que tenha aceitado a própria condição, ainda desgosta dela e prefere não falar sobre. Até gosta da confusão que isso causa nas pessoas (é humano? É lobisomem? Vampiro? Vá lá saber);
Adora tricotar, nos dois sentidos da palavra. Costura começou a ser uma necessidade pelas roupas rasgadas que depois se tornou um ótimo hobbie, facilitado pela destreza manual com os metais. Conversa jogada fora é sempre bom;
É pai de planta. Tem várias na loja, em casa, e todas têm nome;
É bem mais forte fisicamente do que deixa transparecer. Inclusive, vive reclamando de dor nas costas e nos joelhos mesmo que tenha um afator de cura aceleradíssimo;
Tem um óculos falso de correntes que coloca sempre que vai trabalhar. O acessório até tem lentes de grau, mas o apoia na ponta do nariz e enxerga por cima deles. Na rua, vive de óculos de sol;
Fala muitas línguas, já que teve uma eternidade para aprendê-las, além da necessidade de comunicação por conta das viagens;
É um ótimo comerciante, mas seu carisma vem mais da transmissão de uma aura de conhecimento e tranquilidade, duas coisas que passam muita confiança, do que da lábia. Wasiu não é um gatuno, mas consegue te convencer fácil que sabe do que fala;
Suas roupas estão sempre impecáveis porque tem muito nervoso de tecido amassado. Tira sempre uma parte do dia para passar as próprias roupas;
Coleciona perfumes. Tem muitos. O olfato apurado faz com que sinta ainda mais diferenciação entre as notas de cada frasco;
𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
Dizem que o Reino do Gana era conhecido como o Reino de Ouro; recebiam caravanas cheias de mercadoria e entre elas existiam cultivos de vegetais, lagos com água potável e diversas casas. Um território plano e extenso, era a civilização africana mais poderosa por quatro longo séculos. No entanto, Wasiu não chegou a conhecer tal prosperidade. Nascido já na decadência do império, cresceu em anos de uma grande seca que não apenas prejudicou as pastagens e a agricultura, mas também as rotas comerciais estabelecidas. A família de mineradores já não tinha mais tanto trabalho pela escassez do minério e de clientes;
Em uma noite de lua cheia, Wasiu estava em uma caravana que ia de uma capital à outra quando foram emboscados por criaturas terríveis e gigantes, jamais antes imaginadas. Sobreviveu ao ataque por puro azar, já que foi ali que aconteceu a sua transformação. Tentou retornar para casa com o restante das forças, mas voltou para descobrir que a vila que morava já havia sido rendida e saqueada pelos monstros. Sem ter para onde ir, rumou nômade através da rota comercial que lhe era conhecida;
No meio da rota encontrou um grupo de outras criaturas similares a ele: uma alcateia, lhe explicaram, e sabiam reconhecer outro dos seus de longe. O estenderam uma mão, uma possibilidade de pertencer novamente a um grupo, e Wasi aceitou sem nem pensar duas vezes. Para os demais, aquele grupo eram uma família de comerciantes de tecidos e temperos finos; para as criaturas sobrenaturais, os Garras Lunares eram uma alcateia que detestava qualquer criatura que não fossem lobisomens, e atacavam sem pudor ou distinção, em busca de expandir o domínio do seu território e criar a maior alcateia de todas;
Na sua mais nova alcateia, viveu uma vida de viagens e estudos para compreender sobre a licantropia, vampirismo, feéricos, anjos, demônios… Tudo para aprender as suas forças e sua superioridade sobre os outros, é claro. Wasi nunca se considerou um homem cheio de ódio, mas se sentia bem na rotina familiar que lhe fora arrancada tão brutalmente por… Outros lobisomens? Não queria pensar muito sobre o assunto;
Já haviam trilhado todo o norte da África quando decidiram erguer acampamento ao lado de uma grande biblioteca. No entanto, não suspeitavam que ali era lar de um clã de vampiros; um que estava se escondendo após ser quase dizimado justamente pelos Garras Lunares, e não pensaram duas vezes antes de atacá-los. Wasi lutou bravamente para proteger seus colegas, mas percebeu no meio da batalha que… Haviam pequenos entre os vampiros. Recém transformados, talvez? Seu coração balançou, e no meio daquela hesitação, sofreu o ataque dos vampiros que o faria se transformar;
Mesmo que os Garras Lunares conseguissem sair vitoriosos (a grande maioria daquele clã eram vampiros mais novos, afinal), Wasi ter tido piedade de um ser inferior e ter se transformado em um deles era uma atitude imperdoável. Foi expulso, como um último ato de compaixão por não ser morto;
Wasi partiu em direção à Ásia depois do ataque, continuando a trilhar agora a rota comercial da Índia ao tomar refúgio em uma embarcação. A partir daí, remoeu o ódio contra todas as criaturas existentes. Aquele papo de superioridade era uma besteira. Se pudesse, exterminaria tudo;
Passou os próximos séculos vagando pela Ásia e pela Europa… E nisso, conhecendo todo o tipo se gente, fazendo todo o tipo de trabalho. Todo o ódio que sentia pelo sobrenatural diluiu-se e fez com que Wasiu adquirisse um código de honra próprio e muito mais cinza do que gosta de admitir, mas definitivamente menos extremista. Seu maior desejo é não fazer outras pessoas sofrerem do mesmo destino que o seu sem terem escolha;
A informação que Lúcifer havia vindo ao plano mundano no mesmo lugar que o arcanjo Miguel fez com que os sentidos de Wasiu soassem um grave alerta. Aquilo não podia ser ignorado. Sendo assim, por vontade própria, partiu em direção à Arcanum, o lugar que meio milênio atrás seria seu maior pesadelo;
Na cidade onde reside há três meses, ainda que não precise disfarçar sua natureza, Wasiu simplesmente… Não se revela. Sem dar certeza à ninguém, age mais como um humano comum até onde é possível. Sua intenção é entrar para o grupo de guerreiros do Arcanjo Miguel e auxiliar com a proteção da cidade. Por hora, é conhecido como o senhor simpático da joalheria simples. Se perguntar direitinho, ele vai te fazer o melhor chá que já provou.
𝐒𝐎𝐁𝐑𝐄 𝐀 𝐑𝐄𝐈𝐍𝐎 𝐃𝐄 𝐎𝐔𝐑𝐎
Apesar do nome pomposo, o local é uma joalheria simples, como é possível ver já pela sua fachada, mas que atende todo tipo de consumidor. Lá se vendem peças menores e fazem pequenos reparos ou ornamentos em todo o tipo de acessório. Se precisa reparar um anel, adicionar uma pedra em um colar, pesar um item e saber sua real proporção de ouro ou prata… Está no lugar certo. É um estabelecimento com serviços bem pequenos mesmo, mas com certeza o dono e único ourives, Wasiu Sarolle, tem conhecimento e habilidade de sobra para atender todo o tipo de cliente.
Aceitando empregos: Faxineiro, atendente.
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madorosenpai · 7 months
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Febre
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Summary: Rayne adoece e agora cabe a Finn cuidar de seu irmão mais velho.
Notes: Enquanto escrevia esta fic, percebi o quão intimamente ela se relacionava com "Reflexo" e "Compreendido", ainda que não fossem sequências diretas. Com isso, decidi criar essa trilogia. O ponto era destacar as inseguranças tanto dos irmãos mais novos, quanto dos mais velhos e acompanhá-los em suas evoluções como personagens, sempre destacando os laços que eles possuíam como irmãos, além da formação de uma sólida amizade entre Wirth e Finn que teria se iniciado devido às suas angústias similares.
Agradeço quem acompanhou até aqui. Boa leitura!
Fanfic dedicada a H4l0_MyC. Obrigada pelos comentários sinceros e gentis! Espero que goste da história que escrevi com muito carinho :)
~*~
Numa pacífica manhã da Easton, o sol raiava com intensidade prenunciando um bom dia. Ou pelo menos assim deveria estar sendo para a maioria dos alunos. De todos os dias possíveis dentro de um ano letivo, Rayne havia sido agraciado com uma gripe justamente naquele.
A chefia do dormitório Adler, em particular, estava encarregada de muitos afazeres no dia e por mais diligentes que Max e Aorio fossem, duvidava seriamente que ambos pudessem ser capazes de dar cabo de tudo sozinhos.
No presente momento encontrava-se deitado sobre a cama de seu quarto, enquanto assistia os suspiros preocupados de seu irmão mais novo que encarava o termômetro acusando a temperatura de 40℃.
- Por Merlin! Você está ardendo em febre! – Exclamou o mais novo, sua apreensão era visível.
- Isso não é nada. Eles precisam de mim. – Retorquiu o maior enquanto fazia um esforço quase que sobre-humano para levantar-se da cama. Não fosse Finn a segurá-lo, este teria certamente desabado e se ferido, por conseguinte.
O mais novo, então, tornou a posicioná-lo com cuidado confortavelmente de volta à cama. Cobriu-o com os lençóis e em seguida espremeu o pano úmido, que estava submerso na bacia de água morna situada sobre o criado mudo, depositando-o sobre a testa do maior a fim de abaixar sua temperatura o mais rápido possível.
- Os veteranos e eu já estamos cuidando de tudo. Às vezes soa como se você nos subestimasse... – Respondera Finn com um leve tom de frustração em sua voz.
O primogênito podia ser bastante teimoso e insistente quando queria, o que por um lado configurava uma característica positiva, já que Rayne era o tipo de pessoa que daria a própria vida por aqueles que ama. Por outro lado, o fato de que também podiam perdê-lo justamente por isso incomodava aqueles que o amavam, principalmente Finn.
- Mas há missões com risco de vida. E se vocês se ferirem gravemente ou...vierem a óbito por minha causa? Não posso ficar aqui deitado e relaxando sabendo que aqueles que eu amo estão se arriscando por mim...
- Nesse ritmo você vai acabar se matando! – Retrucou veemente o mais novo, o que pareceu espantar um tanto o mais velho chamando sua atenção.
Esperava qualquer outra reação, menos uma resposta ousada do seu irmão mais novo. Desde quando ele teria se tornado tão corajoso? Percebendo a brecha, Finn segurou as mãos de seu irmão com ternura e prosseguiu:
- Irmão, você é uma pessoa maravilhosa, por mais que não acredite nisso. O tanto que você já teve que sacrificar em sua vida pelo bem dos outros demonstra claramente isso. Mas não acha que está sendo injusto consigo mesmo? Estou sob seus cuidados desde que me entendo por gente e a quantidade de feridas abertas que você carrega, sejam elas físicas ou emocionais é insano! Magoa profundamente apenas ficar assistindo você carregar esse fardo e não fazer nada a respeito... – A este ponto, o menor já se debulhava em lágrimas pela aflição.
Cada palavra que proferia era como uma facada em seu coração. Nem mesmo a dor que sentira no confronto contra Carpaccio se comparava ao presente momento. Ele sabia que jamais poderia vir a se tornar tão forte quanto Rayne, mas desejava ao menos ter uma chance de retribuir todo o amor do seu irmão.
- Eu sei que é pouco, mas peço para confiar um pouco mais em mim e me deixar cuidar de você neste momento de fragilidade. Não sou feito de porcelana. Se for preciso, eu suportarei a carga que for por você, mas me recuso a te abandonar. Você mesmo não faria isso. Divida o peso comigo, por favor. – Suplicava Finn em meio às lágrimas, porém com firmeza em sua postura e um brilho de confiança em seu olhar, o que não passou despercebido por Rayne.
Finn crescera tanto em tão pouco tempo. Teria sido seus amigos o motivando ou Kaldo e Ryoh incentivando a insurgência de seu potencial? Qualquer que fosse a razão, Rayne não poderia estar mais orgulhoso de seu irmão.
Sempre soube que Finn era capaz de grandes feitios, podendo até mesmo superá-lo em questão de magia, mas a carência de autoconfiança do mais novo era o que o abalava e nada podia doer mais do que ser incapaz de poder ajudá-lo nesse aspecto. Porém, os sentimentos ali expostos por Finn foram capazes de remover qualquer resquício de culpa que ainda restasse em seu ser, tal qual um afago gentil em sua alma.
Inconscientemente, um sorriso sincero abria-se no semblante de Rayne, que gentilmente enxugou as lágrimas que insistiam em cair dos olhos do menor e no segundo seguinte, não segurando sua felicidade, puxara Finn para um abraço apertado e tão requisitado por ambas as partes.
- Não sei o que fiz em vida para merecer um irmão tão precioso como você...
- Irmão... – Respondera o mais novo, que agora esbanjava um rubor em sua face enquanto retribuía o gesto do mais velho.
A sintonia existente em seus corações era forte o suficiente para silenciar quaisquer tormentos ou inseguranças que viessem a assombrar suas mentes, pois nada poderia ser maior que a pureza do amor entre os irmãos, que outrora trilhavam seus caminhos separadamente, mas de agora em diante andariam lado a lado.
~*~
Notes: Rayne é extremamente dedicado ao Finn, o que faz com que se preocupe excessivamente com o mesmo e que se questione se é de fato um bom irmão mais velho. Já o Finn, por outro lado, carece de autoconfiança. Então trabalhar esses aspectos me pareceu algo bem interessante de se explorar.
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abelharainha1 · 4 days
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ㅤ        ㅤ        ㅤ        ㅤ        who's afraid of little me?
ㅤ        Pelosㅤ  portões ㅤdo ㅤ  𝒂𝒄𝒂𝒎𝒑𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝑱𝒖́𝒑𝒊𝒕𝒆𝒓ㅤ  podemosㅤ  ver entrar ㅤ  umaㅤ  novaㅤ  esperança. ㅤ  𝑬𝒍𝒔𝒂 𝑨𝒓𝒌𝒊𝒏𝒔ㅤ  , filha de 𝑪𝒂𝒐𝒔ㅤ  , com ㅤ  seus ㅤ  𝑽𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔ㅤ  , seráㅤ  a ㅤ  novaㅤ  luz ㅤ  ao ㅤ  nosso lado.
⠀⠀DADOS BÁSICOS  ⸺⸺
⠀Nomenclura: Elsa Arkins.
⠀Idade:  Vinte outonos em aparência, provavelmente ela tem mais no entanto perdeu a conta quando ficou aprisionada no gelo. 29 de janeiro.
⠀mapa astral:  signo de Aquário. Sol em virgem, lua em Aquário e ascendente em escorpião.
⠀Social:  Feminino, cisgênero; demissexual.
⠀Medida:  1,79 m de altura, 55 kg.
⠀Nacionalidade:  Italiana, Siciliana.
⠀⠀ACAMPAMENTO  ⸺⸺
⠀⠀Parentesco:  Caos.
⠀⠀Cargos:  Ex-ceifadora de Tanatos, ex-máquina de combate para OLB (Organização letterman B'roucnen), Pretora do acampamento Júpiter. (atualmente).
⠀⠀BIO COMPLETA  ⸺⸺
algumas pessoas estão destinadas a se conhecer, independente do tempo, lugar ou circunstâncias. O universo é imensurável e tudo que precisa acontecer vai acontecer.
até mesmo uma gravidez indesejada, até mesmo uma união entre uma humana e um Deus acontecer, iria acontecer. Um amor temporário.
E aconteceu.
Elsa nasceu sem ter tempo de sequer ver o rosto de sua mãe antes de arrancar de seus braços segundos antes do destino inevitável da mãe: a morte. O corpo da mulher era frágil e não sobreviveria por muito tempo para ver o seu bebê que tanto amou durante sua gravidez, mesmo que indesejada, decidiu ir a frente e tentar cuidar do bebê sem o pai. Infelizmente o plano falhou quando a sua morte veio à tona, os médicos tentaram salvar mas a mulher morreu no processo e não teve tempo dos médicos fazerem nada possível. Por conta disso, Elsa ficou sem ninguém para cuidar, não tinha orfanatos que sequer tinham alguma vaga naquela pequena cidade e os familiares de sua mãe rejeitaram a gravidez da mulher quando souberam e portanto a única opção de abrigo para Elsa não era possível.
Quando a mãe deu seu último suspiro, uma fenda no tempo e espaço se abriu na sala de parto. Os presentes apenas puderam ver a luz azulada e gélida que emanava do portal antes que o corpo pequeno e frágil de Elsa fosse sugado para dentro, fechando-se em seguida, deixando apenas o som do vento ecoando pela sala. Os médicos ficaram perplexos, mas antes que pudessem falar algo ou fazerem alguma coisa, suas memórias foram apagadas e bom os registros do nascimento de Elsa ali se tornou apenas um sopro.
O frio escandaloso e ensurdecedor do Norte não era ruim, na verdade, para um bebê recém nascido poderia levar à morte. Por algum milagre, Elsa não morreu. Não quando seu choro ecoava pelo vento frio do temido polo norte. Um grupo de idosas que estavam passando por perto da recém nascida, escutaram o choro e imediatamente adotaram a pequena garota e fizeram a pequena tribo que morava perto dali o seu mais novo lar durante alguns anos.
Desde então foi abrigada na pequena tribo que vivia no frio escaldante do norte e viveu e foi ensinada a arte básica da caça para não morrer de fome, mesmo que fosse cuidada pelos mais velhos e responsáveis da tribo, Elsa não queria se tornar vulnerável e nem mesmo dependente deles, ela queria ser sozinha. Por conta disso aprendeu a pescar, a matar corvos ou qualquer tipo de animal que conseguia comer para não passar fome. Aprendeu também o básico das ervas e o básico do que se fazer caso se der de cara com um urso. As informações que recebia ou treinava com os mais velhos foram úteis até seus doze anos de idade.
Em um dia onde as crianças da tribo estavam brincando no meio do mar congelado, Elsa infelizmente estava lá contra sua vontade. Mas ela teve que ir caso quisesse criar amigos ou causar uma boa impressão, mesmo a sua timidez meio atrapalhando no processo. Os risos das crianças e gritos felizes ecoavam enquanto Elsa apenas estava sentada em uma pedra distante do pequeno mar congelado de gelo em que as crianças estavam brincando. Até que quando Elsa virou sua cabeça pro lado ela viu uma abertura ali na caverna e se sentiu curiosa. Por que não? Se perguntou. Enquanto Elsa se aventurava mais longe do que o habitual, os ventos começaram a uivar, e o gelo sob seus pés começou a rachar. Antes que pudesse reagir, o gelo se quebrou e ela caiu nas águas gélidas abaixo. O choque do frio era insuportável, e o peso de suas roupas a puxava para baixo. Mas, estranhamente, o gelo ao redor começou a se formar novamente, sua respiração para por segundos. Quanto mais lutava, mais o gelo a apertava, até que seu corpo parou de se mexer e ela foi envolvida por uma camada de gelo que se fechou ao seu redor, seus olhos se fecharam lentamente enquanto seu corpo descia mais fundo. Os gritos das outras crianças de repente pareciam tão distantes e sua única lembrança naquele momento foi seu corpo perdendo as forças e sua consciência logo se perdendo.
Quantos tempo se passou? Meses, dias, milênios? Talvez ela nem lembre. Talvez nem sequer saibam contar na mão quanto tempo ela estava congelada no mar.
Quando um grupo de cientistas de uma organização fizeram uma pesquisa e acharam por um mínimo de sorte onde Elsa estava, imediatamente levaram ela para a impresa e por meses tentaram cortar o gelo que parecia impenetrável. Eles levaram dias e até semanas para quebrá-la. Quando o gelo finalmente foi quebrado, milagrosamente a figura de Elsa estava intacta e com vida e ainda com seu corpo de sua juventude de doze anos. Os cientistas achando isso fascinante, cuidaram de elsa e deram total apoio. Infelizmente nada era inocente e elsa caindo naquela gentileza achou que estava salva e aquela seria sua casa nova. A verdade é que aquela impresa era nada inocente. O principal objetivo era criar máquinas de guerra, armas, instrumentos para matar apenas com ordens. Os cientistas viram isso em elsa quando viu o que ela poderia fazer com o mínimo de treinamento em dias, por conta disso se tornou 'projeto' favorito deles.
Elsa caiu no papo furado em que eles falavam que ali iria ser de agora em diante sua nova casa e que iria aprender coisas novas e fascinantes.
Durante meses ela se tornou parte deles, treinou e aprimorou suas habilidades como jamais fez.
Foi criada com a única justificação de ser uma arma já que ela tinha muita habilidade, ela luta muito bem. Só que ela não entendia nem os seus próprios sentimentos nem os dos outros, ela foi encontrada sem saber escrever ou sequer ler, afinal não teve uma educação básica quando esteve na tribo, não teve uma figura para lhe ensinar isso, ela teve que se virar sozinha a infância inteira, não porque ela não quis, ela quis isso. E quando ela foi encontrada pelos cientistas ela passou a ser uma máquina de terra adjunto de várias outras crianças que estavam naquele projeto doentio. Os treinamentos rigorosos, as ordens e todo aquele sangue na mão era uma rotina habitual de Elsa. Parecia normal, fresco.
Por conta disso, aprendeu a lutar e a se defender de forma única, era sua obrigação caso quisesse viver naquele momento da vida. Ela foi criada assim, e assim foi. O ambiente hostil de fogos ou braços quebrados e sangue era uma rotina que se tornou bastante normal a cada dia que ficava ali. Matava homens, mulheres e, independente do alvo, era uma ordem.
Ela era direta, distante e também era inexpressiva. Afinal era uma combatente de guerra, uma arma.
Com o tempo, aprendeu a ler e escrever em aulas básicas que foi dada pela própria organização.
O tempo passou e em um dia fatal, a organização foi invadida e quase todos foram mortos naquele dia. A segurança foi pega em um momento frágil e quando estavam de guarda baixa, foi a hora do ataque. Felizmente Elsa foi a única sobrevivente e a única que saiu dali a tempo antes de não ser morta.
Quando estamos em situações extremas, nosso corpo e mente produzem um hormônio chamado epinefrina, ou adrelina como é conhecida. Esse é o hormônio responsável para adotarmos reações rápidas em situações de emergência. Você já se perguntou o que vem depois da adrenalina?
O fogo se alastraram como se fosse uma praga no prédio. Elsa podia sentir em cada extremidade do seu corpo uma dor insuportável, seu peito arfava, suas mãos tremiam e a pele sobre seus ossos ardia. Inspirar e expirar fazia seus pulmões pesarem e sua boca comprimir, em uma vã tentativa de sentir menos. Era incrível como dez minutos ou vinte? Ela não sentia nada, mas agora, depois da adrenalina, parecia que todas as dores do mundo haviam se juntado em seu corpo, para penaliza-la por cada ato seu. Ela sentia as cicatrizes se abrindo e as feridas de facas se abrindo e doendo como se tivesse rasgando seu corpo a cada segundo enquanto estava ajoelhada vendo o prédio se consumindo em chamas naquele momento… Ela apenas tinha quinze anos.
Ela foi resgatada por um grupo de semideuses que passava por ali em uma missão, por sorte ela foi resgatada e mantida no Acampamento Júpiter para ser tratada e suas feridas curadas. Mesmo com os meses se passando, Elsa nunca viu o acampamento como sua casa ou os habitantes como seus colegas ou amigos, odiava aquelas pessoas e odiava aquele lugar. Mesmo não conhecendo sua figura paterna, nunca sentiu interesse em conhecer ou aprender mais sobre sua parte paterna, apenas ser uma metade deusa e metade humana era certo.
Com o tempo, elsa se acostumou com o acampamento. Quando ficou como Pretora acampamento, sua personalidade se moldou e ficou mais 'humana' ao invés de direta ou inexpressiva com certas pessoas. Ela ficou mais familiar com o acampamento a cada ano que passava. Com seus devidos dezesseis anos ela entrou pros ceifeiros de thanatos mas não durou muito tempo, quando completou dezessete ela saiu do posto. Pensou em ir para as caçadora de ártemis mas não teve sucesso para ir e apenas desistiu no segundo restante. Não dava a mínima para os gregos ou para seus colegas ou sequer sairia do acampamento, e se saia era apenas para missões, apenas fazia seu trabalho e ficava meditando quando dava tempo.
⠀⠀GOSTOS E HOBBYS ⸺⸺
Aprendeu a amar arenas e brigas - tanto assistir, quanto estar neles. O treinamento rigoroso da organização que vivia não aceitava erros e Elsa não era um erro, era um resultado. Por conta dissoo lutar é apenas uma brincadeira de criança para ela. Também gosta de treinar com os novatos do acampamento ou auxiliar eles. Em horas livres, apesar de não ser apta para esportes, tenta aprender tênis ou vôlei. Gosta de comidas azedas e apimentadas. Elsa também tem um hábito secreto: o de escrever para si no que muitos chamariam de diário. Mas é muito mais do que isso.
⠀⠀DESGOSTOS  ⸺⸺
Pessoas.
Odeia que toquem nas suas coisas, no seu cabelo ou em qualquer parte do seu corpo sem permissão. Gosta da praticidade e, portanto, não tem o mínimo de paciência para teorias. Não gosta dos gregos e portanto não se limita ou fica interessada em falar com eles ou se comunicar com eles. Também odeia o escuro e portanto dos filhos de deuses sombrios ou quaisquer vínculos.
⠀⠀MENTE  ⸺⸺
Não é inocente e muito menos tola, pelo contrário, ela é rude, egoísta e maldosa. Carismática e charmosa; atos enigmáticos e misteriosos. Pode ser muito desagradável quando a linha de pensamento de outra pessoa não é semelhante a dela. Não exatamente tímida, mas definitivamente também não é extrovertida. Diz e faz coisas que ninguém teria coragem de fazer. Geralmente desobedece as regras e não segue instruções na maioria das vezes. É descrita como uma anti-heroína de temperamento forte, maligna, ambiciosa e que sempre tem pensamentos malévolos sobre todos. Pensamento rápido e astuta, possui uma língua rápida e uma sagacidade afiada. Longe de parecer alguém comum, ordinária. Pode ser resumida em uma palavra: turbulenta. Sempre, extremamente, intensamente, com raiva. Uma massa turbulenta de fúria no mundo. Uma garota superdotada, sempre sendo imprevisível e persuasiva. Altamente engenhosa e resiliente, demonstrando a determinação notável quando sob pressão. Em situações distintas, pode se safar usando seu charme e carisma, mas ainda assim, consegue ser muito pé no chão. Tem uma auto-estima muito alta, portanto, dificilmente algo lhe abalará. Muito confiante em si. Coloca uma fachada que ela quer que os outros vejam. Ela inventou duas regras para uma boa convivência: "1. Elsa sempre está certa. 2. Nada mais importa porque Elsa sempre está certa. 3. Nunca deixar homem opinar". Mesmo em face de errada, o orgulho força-a a atacar verbalmente e colocar o outro para baixo.
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sophicgrace · 1 month
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nome: sophie grace clairmont.
mãe divina e chalé: afrodite, chalé dez.
nível dos poderes: nível iii.
tempo de acampamento: doze anos.
idade: vinte e cinco anos.
apelidos: gigi, g, soph.
atividades: arco e flecha, clube do teatro.
habilidades: sentidos aguçados e fator de cura acima do normal.
orientação sexual: bissexual e péssima em flerte.
mapa astral: sol em leão, ascendente em capricórnio e lua em aquário.
animais de estimação: uma gata branca chamada marie, a duquesa.
꒰ ♡ ꒱ conexões, task 1, task 2, task 3, headcanons #1, profecia dos escolhidos,,,
likes ━━━━━━━━━━━━ corridas matinais, partidas de tênis, literatura juvenil, vídeos de bichinhos, boybands, patinação, jardinagem, cantar, meias divertidas, fanfictions, katniss everdeen, torta red velvet, felinos, pinterest, one direction, museus, cigarros, doses fortes de café, o tradicional chá das cinco, bibliotecas. dislikes ━━━━━━━━━━━━ eventos superlotados, espaços desorganizados, indecisões, chuva em final de tarde, reuniões virtuais, chá gelado, atrasos, gale hawthorne, música eletrônica, xadrez, filmes franceses, livros digitais, comidas gordurosas, skin care, copa do mundo, praias, esportes aquáticos.
personalidade ━━━━━━━━━━━━ observadora, cautelosa, inteligente, dedicada, obsessiva, protetora, ciumenta, perfeccionista, carente, prestativa, reclusa. poderes ━━━━━━━━━━━━ o grito supersônico permite que emita ondas sonoras de alta frequência, dotadas de força e alcance extranatural; pode ser utilizado para causar dano material ou para desorientar o inimigo. além disso, é possível que o grito transmita algum tipo específico de emoção ao ouvinte. exige um esforço considerável da pessoa, de forma que a frequência de execução depende de treinamento e controle emocional.
ARSENAL,
Em seu braço direito, há um delicado bracelete marrom-avermelhado com adornos florais que se transforma em um chicote laminado de bronze celestial nos campos de batalha. Uma lança com uma ponta de cristal que brilha como um raio. Essa é uma lança elétrica, quem lhe possuir consegue causar danos como choque em seus adversários. Todo seu cabo é de ferro estígio, então também é letal para monstros.
BIOGRAFIA,
Era a tal da paixão à primeira vista, diriam os humanos. Um escritor, ainda jovem o suficiente para sentir como um idealista apaixonado, nunca resistiria aos encantos da deusa do amor em plena primavera. Imaginava, no início, que era mais um dos seus casos de amor de uma única noite; e talvez fosse, mas não para ele. Incapaz de superar aquela paixão fervorosa, foi inspirado a escrever cada vez mais, desde poesias até os mais longos romances, e tornou-se um renomado escritor em um tempo recorde. Meses depois, quando recebeu uma carta e um carrinho de bebê em sua porta, teve a certeza de que devia àquela misteriosa mulher algo muito além do seu sucesso;
Grace foi filha única até seus doze anos, sempre sendo tratada como uma pequena princesa por toda a sua família. Sua personalidade não era encantadora, em razão do seu jeito temperamental, mas o rosto angelical a tornava imune aos sermões; e, bom, a cartilha de não ter uma mãe presente também era sua jogada suja. Mas seu pai, que sempre pareceu continuar perdidamente apegado à deusa do amor, formou outra família, casando-se com uma mulher que também já tinha um filho, fruto de uma relação posterior;
O ciúmes sempre foi sua maior arma e fraqueza diante do pai. Conseguia tudo o que queria apenas com suas pirraças ciumentas e durante bastante tempo, achou que fosse capaz de expulsar aquela nova mulher e seu filho da vida da sua família. Foi a primeira vez que seu pai não acatou seus caprichos, bem como a brecha que faltava para a descoberta dos poderes herdados de sua mãe. Com um único grito durante o jantar, motivada pela raiva daquele garoto intruso, bastou para que ela quebrasse todos os pratos e copos da mesa, talvez algumas janelas. Os monstros não ficaram escondidos por muito tempo após esse pequeno incidente, que, para a lástima de seu pai e a vidraça da casa, não foi o último.
Quando seu sátiro a encaminhou para o acampamento aos treze anos, a garota foi de bom grado, feliz de não precisar mais conviver com a nova família escolhida por seu pai. Entre as suas irmãs, ela se encontrou; aquele, de repente, se tornou o seu verdadeiro lar. Motivada pela raiva, preferiu passar a maior parte dos primeiros anos no acampamento, conciliando seu treinamento com os estudos das coisas comuns aos humanos de forma autodidata. Três anos depois, já com treinamento em certa medida, retornou ao seu colégio e conciliava com o acampamento, ainda que não pretendesse cursar uma universidade comum.
À época da guerra contra Cronos, ainda não estava no acampamento, mas esteve presente durante a guerra contra Gaia no campo de batalha. Por razões óbvias, ela opta por não comentar sobre esse momento e, na maior parte do tempo, é como se nunca tivesse vivido nenhum dos temores da guerra.
Estava em seus planos deixar o acampamento para ir até Nova Roma, finalmente cursar uma universidade, à pedido de seu pai, que não se importava que fosse um conhecimento voltado ao novo mundo dela, só desejava vê-la conhecer mundos além do acampamento. Com a obrigatoriedade de ficarem confinados, no entanto, precisou adiar a ideia da graduação. Bom, digamos que ela não está nada feliz com a perturbação da sua paz.
EXTRAS,
Em missão e durante o treinamento, chama atenção por suas botas sempre bem personalizadas, mesclando a praticidade necessária com um toque sutil da moda romântica.
Tem pavor dos monstros aquáticos, por já ter quase morrido enfrentando um, e também por não saber nadar, mesmo que sua vida dependa disso. Prefere cair no soco com um minotauro, se for necessário para evitar qualquer contato com mares ou lagos.
Ela tem certeza de que é a decepção da sua mãe, uma vez que sempre foi péssima no campo romântico quando se tratava da sua própria vida. Quando se trata dos outros, no entanto, tem um ótimo faro para identificar os casais apaixonados.
Antes da guerra, costumava ser uma pessoa mais paciente, reclusa, mas diante do choque de realidade e o receio de morrer sem se entregar completamente à vida, passou a se permitir demonstrar mais daquele lado que costumeiramente reservava à família e aos amigos mais próximos.
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