#ela é tão linda nem sei se mereço tanto
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realmente uma experiência ver uma mulher desfem linda e amorosa cozinhando pra você 10/10 would recommend
#ela é tão linda nem sei se mereço tanto#pense numa mulher super apaixonante#amém te amo eduarda#boiolando ptbr já que só tenho seguidor gringo e ngm se importa#tbd
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Yes, Sir! —Capítulo 16
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo só tem o ponto de vista, o de Harry | Flashbacks em itálico.
NotaAutora: Nesse capítulo eu trouxe um pouco mais da história de Harry e como tudo o levou a conhecer Aurora, espero que gostem e apreciem a leitura 🥰
Harry
Eu a amo e não disse a ela.
Eu não disse que eu amava Aurora mesmo que por dentro meu coração queimasse para isso, porque eu sei que ela não pode ter um futuro comigo, ela merece alguém melhor que eu e eu fui um idiota egoísta por mantê-la por perto por tanto tempo, eu não mereço ela, eu fui infiel, mentiroso e ela nunca vai me perdoar quando souber.
Não há mais escapatória para mim, Violeta e as meninas vão se mudar para Boston em poucos dias, será impossível esconder um segredo tão grande, esse foi nosso fim e só me restava aceitar. Agora eu estava voltando para Cambridge para ajudar com resto da mudança, eu realmente nem queria voltar para lá, não que Aurora pudesse me encontrar porque pela descrição que ela me deu de onde era a casa dos pais dela era bem longe da minha, mas a última lembrança daquela casa ainda me causava arrepios.
Mas nem sempre foi assim.
Se perguntasse a qualquer um sobre mim e Violeta eles diriam que nós éramos o casal dos sonhos, desde o momento em que eu a vi entrando naquela sala de aula no meu último ano do ensino médio, seus cabelos longos escuros como a noite e aquele olhar marcante, eu sabia que ela estava destinada a ser minha. Eu não medi esforços para conquista-lá, ela tinha muitos pretendentes, meu melhor amigo foi um deles, mas eu tinha aquele brilho apaixonado nos olhos e não desisti até ela aceitar a ser minha, nós estávamos tão apaixonados e descuidados que cinco dias depois do baile de formatura ela me deu a notícia que mudou a minha vida inteira.
Flashback on
"Então o que é tão importante que não pode contar depois das férias?" Bryan se jogou no meu sofá depois que entrou.
"Eu não posso falar aqui." O puxei para meu quarto.
"Cara isso tá estranho, se você é gay e é afim de mim, não vai rolar." Se afastou de mim assim que fechei a porta.
"O que?! Não." Ri da expressão confusa e meio assustada dele. "Eu preciso te contar uma coisa, mas você não pode contar a ninguém, entendeu?"
"Ok, fala logo."
"Ela está grávida!" Confessei a ele.
"Quem?!" Arregalou os olhos.
"Violeta! Ela tá grávida."
Violeta e eu ainda não havíamos falado a ninguém, mas Bryan era meu melhor amigo eu não podia esconder nada dele.
"Você a engravidou? Cara eu não acredito! O pai dela vai te matar."
"Eu sei! Por isso estou pensando em pedi-lá em casamento, assim ninguém vai descobrir, vamos dizer que aconteceu na noite de núpcias."
"Casar? Isso não está indo muito rápido? Vocês acabaram de sair do colégio, você só tem 18 anos."
"Eu amo a violeta! Eu faria tudo por ela, sei que não é o momento perfeito, não é o futuro que planejei para mim, mas eu vou amar esse bebê como eu a amo."
"Bem se é isso que você quer, precisamos fazer um pedido especial."
"Você vai me ajudar com isso?" Questionei realmente surpreso.
"Eu sou seu melhor amigo, quem mais ajudaria?"
"Obrigado." O puxei para um abraço.
"Ei, me solta isso já foi esquisito demais."
Flashback Off
Violeta se tornou a melhor esposa para mim, ela sempre se dedicou à família, sendo forte quando estive ausente por conta da minha faculdade. Eu realmente acreditava que ela foi a melhor coisa da minha vida, eu amava rir de suas bobeiras, amava nosso tempo junto, nossa pequena família, eu amava como eu era perto dela, eu queria envelhecer ao lado dela.
E por um longo tempo nós fomos felizes.
Flashback on
"Aí amor eu estou tão gorda." Violeta resmungou, em frente ao espelho, segurando sua barriga de 29 semanas em um vestido longo floral.
Coisinha linda.
Era tudo o que eu pensava quando eu olhava para ela carregando nosso segundo bebê.
Aurora demorou um pouco mais do que gostaríamos, nossa pequena Isadora já tinha quase 15 anos, talvez nos tivéssemos focados demais em nossas carreiras antes de ter mais um filho, porém finalmente anos depois nós conseguimos e nada poderia ser mais perfeito, eu havia acabado de terminar a faculdade de direito, Violeta tinha um ótimo emprego depois que se formou em marketing, foi difícil, mas nós superarmos tudo e agora seriamos pais novamente.
Eu era o homem mais feliz desse mundo.
"Por que você está sorrindo, amor?" Ela virou para mim com uma careta.
"Porque você é realmente linda." Sorri me aproximando nos observando no espelho.
"Para!" Revirou os olhos.
"Você fica radiante na gravidez e essa sua linda barriga de grávida me deixa apaixonado ainda mais." Me aproximei segurando suas mãos a beijando. "Está pronta para ir meu amor?"
"Pode me ajudar?" Ela fez um biquinho mal conseguindo olhar seus pés com a barriga enorme atrapalhando. "Não consigo alcançar meus pés."
"Claro." Me ajoelhei, colocando suas sandálias de gravidez, em seus pés que mais pareciam dois pãezinhos do que um pé.
"Muito obrigado."
"Agora, vamos? Bryan e Helena estão nos esperando."
"Claro." Deixou um beijinho em meus lábios.
Flashback off
E foi naquela noite que tudo o que eu pensava sobre meu casamento mudou. Eu não era do tipo de marido ciumento, mas desde aquele noite um pequeno pensamento começou a rodear a minha mente.
Bryan era meu melhor amigo desde a escola, ele foi meu padrinho de casamento e padrinho de nossa filha Isadora, ele sempre estava lá por nós, nos momentos mais difíceis e até nos momentos bons, mas eu nunca reparei antes daquele jantar como ele mudava completamente no momento em que Violeta se aproximava, o que me deixou incomodado, o quão atencioso, gentil e preocupado ele se tornou perto da minha esposa durante toda essa gravidez, uma pontada de raiva ardia em meu peito cada vez que ele era o primeiro a segura-lá ou ajudá-la ao invés de mim, pelo meses seguintes eu tentei me convencer de que eu estava sendo muito protetor com Violeta.
Mas eu notei que minha esposa também havia mudado, ela amava a atenção que Bryan dava a ela, por vezes eu indaguei sobre como ele a tratava, mas ela sempre dizia que estava louco, mas eu continuei remoendo meu ciúmes até a noite em que eu finalmente não suportei mais e a confrontei em busca da verdade.
Flashback on
"Coloquei a Aurora na cama e mandei mensagem para Isadora, ela está bem na casa da amiga, disse que iam dormir." Violeta disse assim que entrou na cozinha, mas eu nem a olhei. "Deixa essa louça, nós limpamos amanhã." Aproximou-se de mim, abraçando por trás.
Bryan e sua nova namorada Lauren haviam acabado de ir embora, foi como se ele nem escondesse mais, o modo que eles se olhavam durante o jantar, o beijo doce que ele deu na testa da minha esposa antes de partirem e modo que ele segurou a minha filha, fez todo meu corpo arder em raiva.
"Prefiro limpar hoje." Continuei lavando os pratos. "Não estou com sono."
"Não está?" A senti ficar na ponta dos pés. "Então que tal irmos para cama e fazer algo mais adulto?" Sussurrou em meu ouvido.
Em outro momento eu agarraria minha esposa e levaria para o quarto e faria amor com ela a noite toda, mas eu não movi um músculo.
"O que foi?" Ela tentou me virar, mas continuei o que estava fazendo. "Harry? O que aconteceu?"
"Quantas vezes."
"Quantas vezes o quê?"
"Quantas vezes você fudeu com Bryan?" Por mais que doesse, eu me virei para olhar para ela.
"H! Eu já te disse que não tem nada entre eu e ele."
"Me responda." A acusei.
Mas no fundo eu desejava mais do que qualquer coisa no mundo que meu instinto estivesse simplesmente errado.
"H." Ela fechou os olhos. "Por favor, me escuta, isso é loucura."
"Só responda à merda da pergunta." Cuspi minhas palavras. "Eu já sei de tudo."
Eu não sabia, por um momento eu não queria ter dito aquelas acusações porque ela era o amor da vida, a mãe das minhas filhas e se ela dissesse que era tudo era verdade eu não sabia se aguentaria.
"Mais de uma vez." Ela sussurrou, depois de alguns minutos totalmente em silêncio.
"PORRA! ENTÃO VOCÊ REALMENTE FEZ ISSO?" Meu tom de voz já se encontrava alterado, eu não pude impedir. "MAIS QUANTO VIOLETA?!"
"Eu não sei, três ou quarto vezes." Ela não conseguia nem me olhar nos olhos.
"Porra! Você realmente transou com meu melhor amigo! Meu melhor amigo!" Eu repetia isso mais para mim mesmo do que para ela. "Eu estava certo!" Uma raiva intensa percorreu por todo meu corpo.
"Foi um erro completo e absoluto, H, eu amo você."
"Quando isso começou?"
"Harry por favor."
"RESPONDA!" Bati com tanta força meu punho no balcão ao lado que por um momento pensei que estivesse quebrado.
"Foi no último ano da sua faculdade, você estava tão distante, tinha tanto trabalhos, eu me sentia tão sozinha."
"Então você decidiu se consolar no pau do meu melhor amigo!" Retruquei ironicamente batendo palmas.
"Harry, não foi assim e foi um erro, eu sinto muito, por favor, acredite em mim."
"Vocês ainda estão tendo um caso?"
"Não! Não." Eu via as lágrimas escorrendo em seus olhos, mas não me comoviam.
"Por quê? Por que fez isso?"
"Eu não sei, me desculpe, por favor."
"A Aurora é minha filha?"
"Por favor não me pergunte isso."
"Eu tenho direito de perguntar."
"Claro que é sua Harry."
"Você tem certeza absoluta disto?"
O silêncio dela foi uma confirmação.
Aurora talvez nem fosse minha, eu não pude mais segurar toda a dor, eu desabei no chão, meu rosto entre os joelhos enquanto eu me permitia a chorar.
Ela teve tantas oportunidades para me dizer, contar a verdade e simplesmente não disse nada.
Um choro vindo da babá eletrônica em cima da mesa ecoou, me fazendo levantar.
"Espere, onde você está indo?" Violeta questionou assim que comecei a dar passos largos para subir as escadas. "H, pare." Ela tentou me segurar.
"Me solta."
"Harry, Não! Por favor, não faça nada com ela." Ela tentou me seguir até no quarto de Aurora. "Não a machuque." Sua voz falhou. "Eu sou a culpada disso não ela." Eu a ignorei indo mais rápido, assim que entrei eu tranquei a porta deixando Violeta para lado de fora. "Querido, não!" Ela chorava tanto que soluçava, ela parecia não saber o que fazer além de entrar em pânico.
Eu me aproximei da pequena criaturinha, tão frágil com os olhos inchados pelo choro olhando diretamente para mim, eu a peguei no colo segurando forte em meu peito.
Como que Violeta em algum momento pensou que eu machucaria a Aurora? Eu a amava, ela talvez não fosse minha, mas eu amava e como eu a amava, eu a vi nascer, eu passei noites em claro a segurando só para que sua mãe pudesse dormir um pouco, eu cuidei dela cada segundo que eu pude até aqui e mesmo sabendo que ela podia ser do Bryan nada mudou, meu amor por ela nunca mudaria.
Lentamente eu comecei a balançar a pequena Aurora em meus braços, a acalmando.
"Papai ama você." Sorri com as lágrimas em meus olhos vendo aquele rostinho que um dia jurei ser parecido com o meu. "Não importa o que aconteça eu sempre serei seu pai." Deixei um beijo no topo de sua cabeça.
Por longos minutos eu a balancei até que ela estivesse novamente dormindo e eu pudesse colocá-la no berço novamente.
"Shiu! Ela está dormindo." Repreendi Violeta assim que abri a porta.
"Harry." Violeta colocou suas mãos trêmulas sobre meu peito. "Você vai nós deixar?" Eu não respondi. "Por favor Harry! Eu preciso saber! Me diga!"
"Eu não sei o que dizer para você agora."
"Qualquer coisa! Grite comigo! Diga-me o quanto eu sou um pedaço de merda, mas só fala comigo."
"Você é!" Eu me segurei para não gritar. "E eu não consigo mais ficar aqui olhando para você."
Eu estava um turbilhão de dor e confusão e precisava ficar sozinho.
"Você vai embora?"
"Eu não sei."
"Harry você pode pensar em me dar outra chance? Só uma, você não precisa me dizer agora, eu só sinto muito e eu amo você isso foi o pior coisa que eu fiz na minha vida, mas eu não quero cometer o erro de te perder então eu vou lutar por nós, eu farei tudo o que você quiser, mas por favor Harry só me dê outra chance! Não vá por favor." Ela estava sem fôlego, parecendo fazer de tudo que para me fazer ficar, segurando minha blusa com toda sua força.
"Vou pensar sobre isso, só me solta." A tirei de perto de mim.
Embora ela pudesse estar dizendo verdade, eu não conseguia mais confiar nela.
Flashback off
Por dois meses eu não voltei para casa, eu só passava para ver minhas filhas e todas as vezes Violeta implorava para eu voltar, mas eu fui para Boston, procurei um emprego, eu estava decidido a seguir minha vida sozinho, mas não consegui, eu não sabia como era viver sem ela, eu foi um completo tolo, eu sei, eu voltei para casa minhas filhas precisavam de mim, eu estava fazendo isso por elas, mas a verdade era que uma parte de mim estava gostando dos esforços que Violeta estava fazendo para consertar o nosso casamento, ela nunca foi tão gentil e amorosa como estava sendo,uma parte de mim ainda amava ela, não importava o que ela fez.
Apesar de ter sido uma decisão difícil, eu soube que era a decisão certa para nossa família e sofri as consequências disto, eu não conseguia confiar mais nela, eu não conseguia dormir em nosso quarto, eu não conseguia fazer nada sem pensar em que lugar ela pudesse ter transado com o Bryan na nossa casa mesmo ela jurando que isso nunca aconteceu, eu senti como se tivesse perdendo um pedaço de mim a cada dia, eu até pensei em terminar com ela, mas não consegui encontrar forças para fazer isso, então quando recebi a oferta do emprego em Harvard e foi como se fosse um refúgio que precisava.
Ter esse emprego me trouxe de volta à vida, eu pude sentir o ar em meus pulmões sem que doesse meu coração, eu nunca planejei conhecer Aurora e quando começamos a nos relacionar eu pensei que seria um caso de uma noite só, e de alguma forma seria uma vingança pelo que minha esposa fez. Eu nunca quis ser como a Violeta, agir como ela, talvez esse seja o motivo para eu não deixá-la, a culpa de julga-lá e depois fazer o mesmo me consome porque agora somos iguais, talvez mereçamos ficar juntos, é por isso que eu fiz às malas, é por isso que eu estou voltando para Cambridge, eu estou voltando para Violeta e vou me convencer de que tudo o que um dia eu tive com Aurora não passou só de uma vingança estúpida.
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⊱ Você merece ser amada ⊰
Sua beleza é tão rara, tão única, não digo isso só por você ser a mulher mais linda que já conheci , mas por você ser,tão doce e amorosa, ter uma alma tão bela, como consegui ser assim? Eu sempre me pergunto isso. Não a nada em você que seja feio e sombrio,nada.
Já conheci tantas mulheres, algumas realmente bonitas, mas nenhuma delas era como você, e sinceramente tenho quase certeza que não existe nenhuma que chega aos seus pés, você é o tipo de pessoa que só aparece uma vez em cada século, ou que exista apenas algumas espalhadas nesse mundo.
Tenho medo do porquê você apareceu na minha vida, logo eu,todo errado,tenho medo de ser só mais um que vai te machucar, esse coração que tanto admiro que facilmente seria motivo de estudos, de tão gentil e puro. Não me assusto nem um pouco com seu passado, porque foi assim que se tornou essa pessoa, que mostrou pro mundo o tamanho do seu coração e da sua força.
Que engraçado eu nunca tive tanto medo em machucar alguém, não gosto da sensação de machucar as pessoas, mas também não ligo tanto assim, porque no final elas nunca ligaram pra mim, mas você eu não quero, não posso.
Não sou merecedor, mas ao mesmo tempo não quero te perder, queria sei lá, ser o primeiro que vai te amar na mesma intensidade que ama os outros, na forma que nunca foi amada. Porque eu sei , que você acha que não merece ser amada, mesmo isso sendo um absurdo,mas sei o quanto sonha com isso, e se alguém nesse mundo merece é você.
Mas ao mesmo tempo e se eu não for capaz, cuidar de algo tão grandioso. E se eu estragar tudo ainda mais, eu não quero ser o culpado, nunca me perdoaria, mesmo sabendo que você me perdoaria e pior se culparia, eu tenho consciência que não mereço você na minha vida, mas quero merecer de alguma forma.
Quero estar aqui, te esperando, e tentando ser meu melhor pra você, fazer coisas que sempre esperou e nunca fizeram, ou até aquilo que nunca esperou ,pra quem sabe um dia eu merecer ser amado por você, e sentir que mereço isso, e eu finalmente aprender a amar você como sempre sonhou, pra que você veja no final que valeu a pena me esperar, que enfim chegou seu momento, e quero que seja meu momento também, o nosso ,de provar ao mundo e a nós mesmo que o amor é real.
- passosnaareia
#sentimentos#poecitas#meus devaneios#autorais#meusescritos#pensamentos#escrita#meu diário#amor de verdade#amor verdadeiro#my love#lardepoetas
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"as coisas boas da vida são repentinas"
Quanto mais o tempo passa, mais eu vejo que alguns clichês realmente são cunhados como tal por mérito, como é o caso daquele velho conhecido de que "as coisas boas da vida são repentinas".
Eu não sei se você é parecido comigo, mas eu cheguei a conclusão que eu aceito melhor e até espero as coisas ruins do que as boas. Eu tenho uma vocação de arquitetar saídas e planos de forma impecável. Quem tem espírito de sobrevivente sabe que se a gente demora muito tempo para resolver algo que deu errado, a chance de morrer na praia é imensa e quase certa.
A vida, as circunstâncias, a minha profissão e até a minha personalidade me levam a ter um plano de crises no bolso para qualquer situação de emergência da minha vida. E não me veja como a pessoa mais pessimista da história, e sim como uma pessoa preparada (ou apenas uma sobrevivente).
Quando eu conheci o meu namorado, eu não imaginava que a nossa história seria como é e nem nos meus sonhos mais otimistas eu imaginava viver tudo que estou vivendo com ele. Embora minha intuição apitasse, eu não entendia o porquê dela insistir tanto nele.
Mas eu aprendi a confiar na minha intuição ao longo do tempo, quando eu sei que é ela e não meu medo me sabotando. Aprendi a separar as coisas, mesmo que às vezes não seja tão claro, mas o tom de voz da intuição é muito diferente do medo. E eu decidi seguir minha intuição, mas com muitos planos de emergência no bolso, afinal eu ainda sou eu.
Não precisei usar nenhum plano, porque desde o dia que começamos a ficar eu nunca precisei assinar o terrível contrato do "adeus" e pelo contrário eu assinei um grande e feliz "sim" para o pedido de namoro.
E é por conta do pedido de namoro que esse texto aqui existe, porque foi o momento que eu percebi que "as coisas boas da vida são repentinas" e que isso é tão verdade, que se eternizou num clichê de boteco de esquina mais verídico do mundo.
Eu cheguei naquele quarto e sem acreditar vi flores, um macaquinho de pelúcia, balões de coração, chocolates, velas e um homem que tinha passado semanas planejando cada detalhe desse dia. Naquele dia eu levei uma grande lição de que as coisas boas chegam até nós, e que elas são surpreendentemente lindas. Talvez esse tenha sido um dos momentos mais especiais da minha vida, porque foram poucas as vezes que eu me senti tão amada, respeitada e cuidado como naquele dia.
Eu escrevo esse texto após poucas semanas do pedido, e desde então as coisas boas viraram rotina. Eu sempre vou dizer pra ele que ele é a certeza de dias melhores e minha surpresa favorita da vida. Mas no fundo eu penso, será que eu mereço ser tão feliz quanto tenho sido? Ah, essa voz triste, dolorosa e tremula não é a da minha intuição. Percebeu a diferença?
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eu preciso ver
eu preciso sentir algum vento o sol o calor
eu gosto
eu preciso disso
além das nove horas presa eu preciso
do cheiro toque algo
folha de outono mas é primavera
tudo verde demais e o céu que era pra ser azul
ele tá cinza, todo dia cinza
ele não vê que me salva?
tanto assunto, toda hora
eu preciso da musica, essa sim me enche
e eu precisava das caminhadas
não sei mais o que eu penso sobre a vida
porque ela nem parece mais minha
eu sinto falta da antiga rotina
mas talvez eu esteja me sabotando
me prometeram milhões de coisas todas lindas
mas eu morri quando pisei lá
foi muito sério, decepção e raiva
já superei
mas eu ainda busco o extraordinário e odeio rotina
odeio esse regime e odeio estar presa
as câmeras e o telefone
me olham o tempo todo
e eu nem olho mais meu e-mail
liberdade, a falta dela
se você quer realmente conhecer alguém
dê poder a ela
ninguém de verdade presta
mas eu não seria tão monstruosa assim
porque todo mundo caiu, deus?
eu lembro da biblia e de epicuro
eu costumava odiar quem questionava o senhor
mas acho que comecei a questionar
quais seus planos, pai?
eu nao vou mais na igreja
nao oro mais
e odeio rezar
mas talvez pai nosso seria o começo de um pedido
socorro
me ajuda
me tira daqui
me sinto deitada na cova
enquanto jogam areia em mim
eu sou boa, eu sei disso
eu não mereço um buraco sem educação gritando comigo
assedio moral
sem segurança ou paz
eu preciso de vida
eu preciso sair dali
ninguém mais vai ficar porque você é escroto
eu não merecia isso
o que eu merecia? se todo mundo caiu
pai amado, todo dia eu falo
chamo ou clamo
sei lá
se eu não tivesse ele, quem eu ia ter?
fim de semana vazio, igual na semana
e nada nunca ia me reconfortar
eu ia afogar, morrer, sufocar
fumaça o dia todo
e a garganta esquisita
estudo mal
eu não ouço mais minha banda favorita
e eu não sei mais
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Eu tento, eu juro que tento, deixar o passo no passado, mas é tão difícil quando tenho "elas" que me fazem lembrar todo dia, a aberração que sou, das atrocidades que fiz e falei, das cicatrizes que tenho e de quem são a culpa e principalmente de tudo, que não sou normal, mesmo que tente e finge não sou normal, sou uma pessoa perigosa, mas acho que só não fiz nenhum mal a ninguém pela fé que minha família deposita em mim, porque eles acreditam em mim, quando eu mesmo não consigo, enquanto tudo o que penso é em acabar com tudo isso, eles estão lá com a fé deles, orando por alguém perdido comigo eu, eu não mereço isso, estou cansada disso, cheguei tão longe, 22 anos e já sofri tanto, já perdi as contas de quantas vezes deixei minha mente levar o melhor de mim e automaticamente, tirar um pouco de mim, me pergunto porque minha família nunca quis me internar, mesmo quando eu estava disposta a isso a não tinha nada a perder, mesmo quando estava na pior fase, Deus, tudo está voltando de novo, estou com medo muito medo, não sei de onde eu vim e nem pra onde eu for quando morrer, mas eu estou tão cansa que um sono eterno sério o suficiente pra mim, inconsciente e não ter acesso a nenhum tipo de pensando... Posso pedir isso como presente de 22 anos? Meu aniversário está longe, mas infelizmente a anos atrás, eu consegui estragar o que era pra ser uma data comemorativa pra algo incrivelmente tenebroso, porque toda vez que faço aniversário uma parte de mim morre, e "elas" ficam piores, parecem que tem prazer em deixar claro como fracassei a 4 anos atrás, mas aquele por mais simples que fosse, no meio da pandemia, estavam todos ali, por mim, pra comemorar minha maior idade e foi o dia mais feliz da minha vida e uma lembrança que vou carrega-la comigo no coração, naquele dia que pensei que tinha vencido, que iria conseguir seguir em frente, com dificuldade, porque não sou uma pessoa otimista, mas que tudo ficaria bem, mas foi tão passageiro, depois disso aconteceu tanta, tanta coisa, que agora aos 22 me sinto aquela garotinha de 16/17 anos, que não queria passar do 18, porque pra ela, tudo o que ela tinha vivido já bastava, que ela não aguentaria a maior idade e muito menos as responsabilidades, mas olha pra ela, ele aguentou, foi firme e forte, teve suas dificuldade no trabalho, mas chegou ao final e agora... Por mas que ela esteja fazendo faculdade a mesma está perdida, cansada da vida e com consigo mesmo, ela se sente o patinho feio no meio das amigas e por motivos que não quero tocar no momento, se sente descolada do mundo a sua volta e dispersa, tem pensamentos que a acompanha desde dos 12 anos e esse é um dos momentos que fazem ela achar que é uma aberração, porque mesmo depois de tanto tampo esses pensando prevalece forte em sua mente e coração, seu pai, está com raiva, porque simplesmente não tem controle e paciência pra lidar com a situação, porra foda-se se me machuco, cansei de falar que não vou parar, passei minha adolescência inteira escondendo machucados piores, daqueles que iria parar no hospital mas advinha ainda estou aqui e ninguém desconfia de nada, meu corpo é nojento, repleto de cicatrizes, mas como já disse aqui, não tenho vergonha delas, elas são as coisas mais linda aos meus olhos, tenho nojo das estrias no meu braço e peito, se pudesse arrancava a força, mas minhas cicatrizes são a minha marca, são todas as merdas que passei, todas as coisas que me machucou e o mais importante, foram a coisas que me fizeram gostar delas ao ponto de virar uma sádica masoquista.
Comecei esse texto como o objetivo de falar que mesmo que tente, não consigo esquecer, a dor, ela está aqui e é persistente, e como um combo as minha mente distorcida me faz questão de me lembrar a cada segundo, do porque toda essa dor, de onde ela vem e de quem a causou, mas não sou do tipo vingativa, não, só quero viver uma vida em paz, não tenho muitos objetivos de vida, mas se fosse pra ter um, ele está em um livro, em um apartamento entre um beco, não muito grande, Duas quartos, dois banheiros, a cozinha e a sala, um policial que é agente duplo e um garoto que está terminando a faculdade, pedir pra ter o que eles tem é impossível, de muitas formas, mas conseguir viver a paz que eles tinham, quando estava só os dois daquele apartamento, esse seria meu objetivo, mesmo que sozinha, não ligo pra amantes ou qualquer merda do gênero, gosto da minha companhia, um dia eu e a minha mente já fomos amigas e espero que um dia isso possa voltar, nesse apartamento, mas é um sonho distante agora, porque tô pra fazer 22 e estou com medo. Mas de novo, comecei esse texto pra falar que não consigo esquecer o passado, ele sempre estará marcado em minha alma, mas com as emoções fluindo a escrita foi ficando enorme e mais uma vez despejei o que sinto.
Sempre me pergunto quem ler meus texto, na verdade evito o pensar nisso, porque começo as teorias de que você me acham doida ou coisas piores, então prefiro não pensar nisso, mas comecei isso em 2020, como uma forma de desabafo na pandemia e 4 anos depois aqui estou eu.
Sinto que muitas vezes essa é minha única rota de fuga, porque mesmo passando nos médico, sempre saio de lá confusa e estressada, porque simplesmente não consigo me expressar do jeito que gostaria, não sou boa com palavras e aqui eu consigo, e ter o silêncio de vocês e acolhedor, muito obrigada por isso.
E quem chegou até aqui, obrigada!
Mas uma vez esse texto foi profundo como todos os outros, sou uma pessoa intensa que levo as coisas muito rápido ou muito devagar, deveria trazer mais coisas feliz pra esse perfil, mas sinceramente, ele é minha rota de fuga, quando estou precisando desafar, mas saibam que minha vida não é uma merda tão grande quanto parecer ser, eu só sou fodida da cabeça e não sei lidar muito bem com a sociedade.
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Linha de raciocínio interrompida
26/04/2024
Eu sei que começo a escrever e não termino. Não concluo o raciocínio, fico com preguiça, sou interrompida, a vida acontece de alguma forma e deixo vocês na mão.
Achei que a dor que eu sinto faria escrever belos poemas. As ideias se conectariam de uma forma melancólica e linda. Mas não.
Tudo que eu quero é não pensar, não divagar, não chegar em lugar nenhum. Não aprofundar. Não amadurecer. Eu só quero gritar como se uma voz estivesse presa dentro de mim e não conseguisse sair.
Mesmo que eu grite. Ela não sai de dentro de mim. Então ela fica presa querendo dizer algo mas incapaz de ser ouvida.
É assim que ando me sentindo como um todo. Estou sofrendo calada como sempre faço, internalizando uma dor que não posso expor, e que me corrói.
Que ao ouvir 3 músicas do engenheiros do Hawaii em seguida me faz tampar os ouvidos e pensar lalalalalala o mais alto possível com os meus pensamentos.
Já vai fazer 4 meses sem ele na minha vida e parece que a dor não passa. A cada dia que passa eu sinto mais a falta. Como se eu tivesse realmente perdido o amor da minha vida.
Que amor ingrato, como eu posso ter estabelecido esse cargo tão alto para alguém que nem sequer sente amor, e não acredita em sua existência, que nunca sentiu na mesma intensidade o meu gostar.
Eu não pedi pra ser igual, mas sei lá, por que parecia insuficiente? Ao ponto de eu sempre me questionar esse não é o amor que eu mereço.
Eu mereço mais, ele sabia disso, eu sabia disso.
O relacionamento estava fadado ao fracasso.
Eu sabia disso.
Ele sabia disso.
Mas por quê?
Por que sua ausência me dói mais que uma voz que grita e não é ouvida?
Por que que dói os meus ouvidos ter que ouvir sua banda favorita?
Por que mesmo sabendo dos pontos negativos e estando ciente do fracasso me martirizo e só consigo pensar nas coisas boas que vivemos?
Por que eu fui te amar?
De tantas pessoas por ai?
De tantos desejos e olhares me querendo, por que fui desejar e olhar você?
Por que isso me afeta tanto?
Bem mais que eu gostaria
Chega a ser injusto com meus próximos amores
Hoje eu tava em um show e quando começou a tocar essa música:
Amar é um deserto e seus temores
Vida que vai na sela dessas dores
Não sabe voltar, me dá teu calor
Não pude conter minhas lágrimas, chorava ao pensar em você.
Vem me fazer feliz porque eu te amo
Você desagua em mim, e eu, oceano
E esqueço que amar é quase uma dor
Só sei viver se for por você
Eu te amo LP.
E falar isso é a coisa mais idiota que ando fazendo. Deve ser o apego, não sei, só sei que ando tão estranha sem você.
Flertar com outras pessoas nem tem mais graça.
Parecem todas desinteressantes.
Talvez eu tenha idolatrado tudo que te envolva, mas sei lá.
Esse tempo sem você está me fazendo me priorizar como nunca fiz na vida. Agora questiono se as coisas valem o meu tempo como se ele fosse precioso. Bem ele é, tempo é a única coisa que não recuperamos. E ter esse pensamento me faz questionar se toda a minha vida não foi uma perda de tempo. Agora a necessidade de ter um objetivo na vida grita. Antes eu não me importava, apenas queria viver o que viesse. Mas agora, eu tô em uma crise que não se define, deixar as pessoas escolherem por mim talvez seja um erro muito caro que ando pagando.
Semana que vem é a minha viagem pra sp e eu simplesmente nem tô motivada.
É triste sofrer por alguém assim né. Eu fico desesperada para conhecer alguém legal, mas não tenho ânimo, força, agora entendo o significado de dar vácuo. Quanta mudança.
2024, já pode acabar porque eu tô cansada de sofrer.
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Consciência pesada, coração apertado:
Minha consciência pesa
Pesa mais do que tudo
Minha cabeça está a mil
Pensando e voltando no histórico
Nos momentos
Nas ações
Nas palavras
Mas não encontro nada
Não encontro motivos
Não vejo brechas
Eu falhei?
Não consigo ver claramente
Não sei o que fiz
Para voltar ao que era, apenas olhares
Eu sempre a via, e a admirava
Mas nunca tive coragem para ir
Só falar
Só conversar
Puxar assunto
Você parecia tão boa
Não sei o que sou nem o que significo
Mas sou algo bom?
Apenas diga-me o que fiz
Não sei se mereço
Se sim, eu me afastarei
Ou apenas estava em um dia ruim
Estava com suas dores
Eu a aconselho tanto sobre elas
E mesmo assim você se dói
Elas te tiram alguma dor?
Uma dor por outra?
Seria isso?
O que teve que apenas olhou
E soltou uma única palavra vazia
Não é drama, eu me preocupo
Sei que não está bem
Vejo sobre a casca
E não adianta apontar a afiada espada pra mim
Pois sei que não doeria depois de hoje
Fique tranquila que nada doerá
Gostaria de saber se está tudo bem
Você anda com uma cara exausta
Com uma expressão quieta
Tenho certeza que não é normal
Me controlo para continuar na linha
Ouvi isso de você
Mas você não pode ser hipocrita
Ao ponto de fazer o que me pediu para abandonar
Você está bem?
Quero que saiba que é linda
Maravilhosa
Gostosa
Luxuosa
Formosa
Cheirosa
Bondosa
Ansiosa
É muito mais do que só isso
Se eu continuar a escrever, não irei parar
Mas não posso te ver e não fazer nada
Está chateada?
Espero que não seja comigo
Mas se estiver triste, apenas se olhe no espelho
E verás o mundo
Olhe em seus olhos e verás um paraíso
Olhe a si mesma e saberá do que estarei falando sobre
E saberá, também, que é muita coisa
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Reaction - Você sendo deficiente auditive.
OBS: Queria já pedir desculpas caso eu tenha escrito algo errado (se perceberem alguma coisa estranha, errada ou ofensiva por favor me avisem), e dizer que não será em todas as situações que S/N vai ser completamente surde, só nas partes do Jin, Yoon e Tae (então nesses reacts, todas as falas serão feitas na língua de sinais por eles). Espero que gostem!
SEOKJIN
O Jin entrou nervoso no apartamento, e foi direto para a cozinha, passando reto você que estava sentade no chão da sala. Você levantou a cabeça do notebook e ficou o olhando com uma sobrancelha levantada, rindo fraco quando ele voltou para a sala olhando de um lado para o outro, te procurando.
“Está tudo bem?” Você perguntou. “Parece estressado.”
Ficou o olhando quando ele suspirou e colocou as mãos na cintura e olhou para o nada antes de começar a falar. O problema é que ele decidiu falar usando a voz, então você não fazia a mínima ideia do que ele estava dizendo. Até tentou ler os lábios dele, mas ele estava indo rápido demais e você acabou se perdendo, por isso ficou apenas o encarando sem expressão para ver quanto tempo ia levar para ele perceber.
Levou alguns minutos, na verdade, para ele entender o que estava fazendo. Foi no meio de uma frase, enquanto ele gesticulava com a mão sobre alguma coisa que tinha o irritado, que ele olhou para você e percebeu que não fazia a menor ideia do que ele estava falando.
Você viu a orelha dele ficar vermelha na hora, e soube que tinha ficado envergonhado. Como ele esqueceu de algo tão importante, depois de anos juntos?
“Desculpa.” Ele te disse, usando as mãos dessa vez. “Tinha muita coisa passando pela minha cabeça, me desculpa mesmo.”
“Está tudo bem.” O respondeu, rindo um pouco.
“É sério, me desculpe mesmo.” Viu ele fazer uma expressão de decepção. “Não sei como eu não percebi antes.”
Você começou a se lembrar de como ele estava empenhado em falar seja lá o que fosse, e percebeu que a cena para você estava cômica. Já que não ouviu nada, só ficou nas expressões e gestos exagerados dele, e por isso você começou a rir ainda mais, sem conseguir se conter.
“Por que está rindo?” Ele te perguntou, fazendo uma cara confusa. “O que foi?”
Você abanou as mãos na frente do rosto, como se dissesse para ele esperar.
“Você.” Começou. “Tava parecendo um passarinho bravo.”
Ele ficou te olhando sem expressão por alguns segundos, tentando parecer bravo, mas ao te ver rindo tanto ele não conseguiu se segurar e acabou rindo também, se abaixando para sentar do seu lado.
“Um passarinho bravo.” Ele te olhou. “Mereço.”
“Merece mesmo, você esqueceu que eu sou surde.” Levantou uma sobrancelha, dando um pequeno sorriso.
“Okay, okay.” Riu. “Você que manda, se disse que eu pareço um passarinho bravo, eu pareço um passarinho bravo.”
YOONGI
“Eu estou aqui fora.”
Você enviou a mensagem para o Yoongi, e pousou segundos depois ele abriu a porta do estúdio, te recebendo com um sorriso e um selinho.
“Por que me chamou?” Perguntou, o olhando curiose.
“Eu fiz uma música.” Você levantou uma sobrancelha. “Para você.” Ele sorriu tímido. “Queria te mostrar antes de qualquer outra pessoa.”
Ele pegou um bloco de notas que estava em cima da mesa dele e te entregou.
“É a letra?” Perguntou, e ele concordou com a cabeça, pegando a sua mão e colocando ela com delicadeza na garganta dele.
“Eu vou cantar para você.” Te olhou envergonhado, e você sorriu em resposta, concordando com a cabeça.
Assim que sentiu a garganta dele vibrar você começou a correr os olhos pela letra da música, sem tirar a mão dele. Tentou acompanhar as vibrações com as palavras, e sem nem mesmo perceber começou a sorrir com a música.
Quanto terminou de ler e ele parou de cantar olhou para ele já com lágrimas nos olhos, tentando segurar o choro.
“É linda.” Fungou, sorrindo de novo.
“Você gostou, então?” Ele perguntou, um pouco nervoso.
“Claro que eu gostei.” Se inclinou, dando um selinho nele, e sorrindo logo em seguida. “Muito obrigada.”
“Não precisa agradecer.” Ele sorriu também, agora um pouco mais tranquilo. “Você merece muito mais, mas queria te dar alguma coisa que te mostrasse o quão importante é para mim.”
“Você conseguiu.” Pegou na mão dele. “E também é importante para mim.” Ele sorriu. “E um ótimo compositor, acho que podia trabalhar com isso.” Piscou um olho, e ele riu em resposta.
HOSEOK
“Você viu o meu aparelho?” Você perguntou pro Hobi um pouco mais alto do que o normal, e ele parou de fazer o que estava no celular e te olhou, percebendo que estava agitade.
“Não.” Respondeu, um pouco mais alto também por saber que não estava ouvindo muita coisa. “Por que?”
“Eu preciso dele.” Começou a olhar pro quarto. “Tenho aquela reunião, e se eu não achar ele não vou conseguir me concentrar, nem entender nada.” Suspirou.
Você se abaixou e começou a olhar pelo chão, enquanto o Hoseok se levantou da cama e começou a andar pelo quarto, te ajudando a procurar o seu aparelho auditivo. Ele levou alguns minutos apenas para encontrar, entre o colchão da cama e a cabeceira.
“Achei.” Ele disse, andando até você, que estava ajoelhade e olhando embaixo da cama, mas você acabou não ouvindo o que ele disse. “S/N.” Disse um pouco mais alto, tocando nas suas costas de leve.
Você virou a cabeça para ele, e sorriu quando viu o aparelho na mão dele, o pegando e colocando na orelha quase no mesmo instante.
“Nossa.” Soltou um suspiro de alívio, se levantando. “Muito obrigada, Hobi.” Deu um selinho nele, que sorriu.
“Por nada.” Te puxou para outro selinho. “Você já terminou de se arrumar?”
“Já.” Respondeu olhando para o relógio no seu pulso. “Mas ainda está cedo.”
“Então dá tempo da gente tomar um café antes de você ir.” Ele disse, pegando um casaco dele que estava jogado e o vestindo. “Depois eu te deixo na empresa e espero até a reunião acabar.”
“Ah, ela vai ser meio longa.” Você disse com um pouco de vergonha. “Não precisa me esperar.”
“Eu não tenho nada pra fazer, de qualquer jeito.” Ele disse dando uma risada fraca. “Vem.” Pegou na sua mão. “Vamos, eu estou com um pouco de fome.” Começou a te puxar para fora, e você riu em resposta, cedendo e o seguindo.
NAMJOON
O Namjoon conseguiu abrir a porta do apartamento com muita dificuldade, por conta da quantidade de sacolas que ele estava carregando. Ele tinha ido no mercado comprar apenas algumas coisas, mas acabou se empolgando e comprando um monte de comida para deixar na casa de vocês.
“S/N!” Ele berrou da entrada. “Pode me ajudar?” Ficou parado esperando por alguma resposta, mas não ouviu nada, então suspirou continuou andando, levando as compras com dificuldade para a cozinha.
Ele colocou as sacolas na mesa e assoprou os dedos, que tinham ficado vermelhos por conta do peso que estava carregando. Ele foi andando pro quarto, já pronto para reclamar do por quê de você não ter o ajudado quando ele chamou, mas assim que chegou na porta ele sorriu ao entender o porquê.
Você estava sentade na cama completamente concentrade no livro que estava lendo, enquanto os seus aparelhos auditivos estavam na mesinha de cabeceira.
Você tinha o costume de fazer isso quando queria de concentrar em algo, fosse um trabalho, para estudar alguma coisa, ou mesmo para fazer algo por puro lazer em que não queria ser encomodade.
Ele entrou com calma no quarto, e se sentou no final da cama, te olhando com um sorriso de lado.
“Ah.” Você falou, deixando o livro de lado assim que viu ele. “Você já chegou.” Pegou os seus aparelhos.
“Sim.” Ele disse quando viu que tá tinha terminado de colocar. “Eu tinha te chamado para me ajudar com as compras, agora eu entendi porque me ignorou.”
“Puts.” Disse, fazendo uma cara culpada. “Desculpa, eu pensei que só fosse vir mais tarde.”
“Tudo bem.” Ele sorriu mais uma vez, se ajeitando e se sentando do seu lado na cama. “O que está lendo?”
“Não sei, esse livro é seu.” Deu de ombros, e ele riu em resposta. “Eu achei interessante aí comecei a ler.”
“E está gostando?” Ele perguntou, e você concordou com a cabeça. “Que bom, você pode ler mais depois então.” Se levantou da cama.
“Por que depois?” O olhou confuse.
“Porque agora a gente vai guardar as compras.” Te puxou pela mão, rindo da sua cara de desgosto. “Vai, para de reclamar, eu já quase perdi o dedo trazendo elas pra cá, o mínimo que pode fazer é me ajudar a guardar.”
“Tá bom.” Respondeu com um suspiro.
JIMIN
“Ainda acho que isso foi uma má ideia.” Você resmungou, encostando as costas na cadeira e suspirando.
“Não foi não.” O Jimin disse. “Você está indo bem, só precisa ter paciência.”
“Você só está falando isso pra não me machucar.” Falou. “Eu não vou conseguir cantar bem, Jimin, pelo menos não tão cedo.”
“Você está sendo muito pessimista, S/N.” Ele cerrou os olhos para você.
“Estou sendo realista, é diferente.” Disse, e ele riu fraco.
Você e o Jimin já estavam há quase três horas treinando o seu canto (ou pelo menos tentando). Não importa o quanto tentasse, você não conseguia ficar nem mesmo perto do tom dele. Parte disso era por sua audição ser muito debilitada, e parte por você não ter noção alguma de como cantar bem, ainda mais se comparar com o Jimin.
“Eu tive uma ideia.” Ele disse, puxando a sua cadeira para mais perto da dele. “Me dá as suas mãos.” Você estranhou o que pediu, mas és tendeu as suas duas mãos, e ele colocou uma com os dedos no pescoço dele, e a outra no seu próprio pescoço. “Tenha igualar as vibrações.” Ele pediu.
Ele começou a cantar a música que estava ensaiando, e depois de alguns versos você se juntou à ele, ainda sem saber ao certo o que fazer no começo, mas logo entendeu como podia controlar a sua voz para que saísse como a dele.
Por mais que não saiba cantar, o seu tato é um dos seus sentidos mais potentes, por isso não demorou muito para conseguir fazer com que sua voz saísse do jeito certo junto com a dele.
Assim que ele ouviu você cantando bem, um sorriso cresceu nos lábios dele, que cantou apenas mais alguns versos antes de deixar você cantar sozinhe. Quando percebeu que continuou cantando bem, mesmo depois de não ter mais a voz dele como base, ele sentiu um sentimento muito bem aquecer o peito dele, e continuou te olhando, mas dessa vez de uma maneira um pouco mais apaixonada.
“Viu só.” Ele disse quando acabou. “Você canta bem.” Se inclinou, te dando um beijo na bochecha.
TAEHYUNG
O Taehyung chegou em casa pouco tempo depois de escurecer, e estranhou não ter sido recebido pelo Yeontan logo que abriu a porta do apartamento, mas assim que chegou na sala entendeu o porquê.
Você estava deitade no sofá e encolhide em uma coberta, com a TV ligada em um filme qualquer e o Tannie embolado nos seus braços.
O Tae ficou algum tempo olhando para vocês dois com um leve sorriso no rosto, achando uma das coisas mais fofas que já tinha visto. Quando percebeu que estava lá já há muito tempo, decidiu que seria bom te acordar para que pudesse ir para a cama.
Ele se ajoelhou do seu lado e pensou em um jeito diferente de te acordar (que era uma mania dele). Decidiu tentar fazer com o Yeontan se mexesse para te despertar, e então ele soprou de leve o rostinho dele, que abriu os olhos e balançou a cabeça, não levando muito tempo para sair dos seus braços para ir para os do seu namorado.
Mas isso não foi o suficiente para te acordar. Ao invés disso, você apenas soltou o cachorro e se virou para o outro lado, se encolhendo ainda mais embaixo da coberta.
O Tae suspirou e riu fraco, tendo outra ideia. Ele se levantou um pouco e colocou o rosto perto do seu, soprando mais uma vez, mas dessa vez na sua bochecha. Você fez alguns movimentos no rosto mas ainda não acordou, então ele decidiu aumentar a força e subir para o seu olho.
Quando ele percebeu que você estava prestes a acordar, se afastou e se sentou no chão, do lado do sofá, pra não acabar te assustando. Você levou a mão para o rosto pra se coçar e se sentou, se espreguiçando antes de olhar para o lado com o rosto amassado e ver o Tae te olhando com um sorriso carinhoso nos lábios.
“Finalmente acordou.” Ele disse, e você sorriu ainda com sono. “Achei que ia ter que jogar água no seu rosto de novo.”
“Foi só uma vez.” Fez uma cara emburrada. “E eu estava muito cansade aquele dia.”
“Sei.” Ele riu fraco, se levantando com o Tannie no colo. “Vocês estavam fofos juntos.”
“Ele sempre é fofo.” Sorriu, fazendo carinho no cachorro.
“Você também sempre é fofe.” Ele sorriu também, e você revirou os olhos, rindo fraco.
“Eu sei.” Piscou um olho, e ele também riu. “Mas sabe o que seria mais fofo?” Ele negou com a cabeça. “Nós três dormindo juntos na cama.”
“Concordo.” Ele estreitou os olhos. “E a gente pode fazer isso agora mesmo, então vamos.”
JUNGKOOK
Você chegou em casa um pouco mais cedo do que costumava, e se surpreendeu por ver o sapato do Jungkook na entrada, já que não esperava que ele também já estivesse em casa.
“Jungkook?” Perguntou quando entrou, mas não recebeu resposta.
Olhou na sala e na cozinha e não encontrou ele, então foi ver se ele estava no escritório, mas ele estava vazio também. Foi só quando chegou na porta do quarto que viu o que ele estava fazendo, e ficou em silêncio sorrindo e olhando a cena.
Ele estava vendo alguma coisa no computador, enquanto fazia alguns movimentos com as mãos que você logo reconheceu ser o básico da língua dos sinais. Levantou uma sobrancelha e se encostou no batente da porta, ainda achando a cena uma das melhores coisas que já viu.
Você não era completamente surde, mas boa parte da sua audição já tinha ido embora (e ainda estava a perdendo aos poucos). Com o aparelho auditivo você conseguia se virar muito bem para ouvir as coisas, mas não o achava muito confortável.
Você se lembrou de ter comentado isso com o Jungkook, assim como disse que já sabia falar a língua dos sinais por ter medo de um dia perder completamente a audição. Se lembrou também de como ele ficou pensativo com essa sua fala, mas achou que não era nada demais.
“Ah, você já está aqui?” Ele perguntou, se assustando um pouco quando finalmente te viu na porta. “Pensei que ia chegar só mais tarde.”
“Eles liberaram a gente mais cedo.” Sorriu, se aproximando e se sentando na cama, do lado dele. “Você está aprendendo a língua de sinais?” Olhou para a tela do computador.
“Sim.” Ele disse um pouco tímido, e você sorriu para ele. “Eu queria te surpreender.” Falou baixinho, e você riu fraco. “Se eu conseguir falar ela a gente pode conversar sem você precisar usar o aparelho o tempo todo.”
“Você queria fazer isso para mim?” Perguntou surprese.
“É, você disse que é desconfortável.” Ele deu de ombros. “Queria poder te deixar mais à vontade aqui em casa, pelo menos.” Sorriu fraco.
“Ahh, Kook.” Disse, o puxando para um abraço. “Você não precisa fazer isso.”
“Mas eu quero.” Ele respondeu rápido, e você riu mais uma vez.
“E se...” Começou, o soltando e olhando com uma sobrancelha levantada. “Eu te ajudar?”
“Você acha que tem paciência para me ensinar?” Ele também levantou uma sobrancelha.
“Claro.” Sorriu. “Eu sou melhor em ensinar os outros do que você imagina.”
“Me prova então.” Ele sorriu também, se ajeitando na cama para que pudesse sentar de um jeito mais confortável.
Eai gente, como vocês estão?? Tá tudo bem??
Queria pedir desculpa por estar meio lerdinha esses dias, é porque eu estava tendo minhas provas finais então tava meio tenso pra mim achar tempo para escrever shshshsh
Mas enfim, espero que tenham gostado e me desculpe por qualquer erro!
Até mais!
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Hey babe, boa noite! Em primeiro lugar, gostaria de dizer o quanto eu amo a tua escrita; ela é simplesmente perfeita e muito boa de ler. E em segundo lugar, gostaria de avisar que eu não sei se os pedidos estão abertos, mas se você tiver um tempinho e puder fazer o meu, eu agradeceria muito. Anyway, lá vai! O pedido em si é complicado, mas eu gostaria de algo com o Harry inspirado em três músicas: You and I, Just a Little Bit of Your Heart e I'll Never Love Again. Enfim, obrigada pela atenção.
Just a chance
Sinopse: Onde Harry foge de seus sentimentos.
Categoria: Ex!harry x Leitora, muita angústia.
Nota autora: Muito obg meu amor e desculpe a demora, Achei que se encaixou bem com frat boy Harry, talvez tenha fugido um pouco do tema das musicas mas espero que ainda goste.
MASTERLIST
Passaram-se meses desde que S/n viu Harry pela última vez. Ela odiava como aquela noite ficou presa em sua memória, ela acordou sozinha em seu apartamento, Harry saiu no meio da noite, sem bilhete, sem mensagens, nada, simplesmente escapou sem nenhuma explicação, deixando-a se perguntando o que fez de errado.
Eles não eram exatamente um casal, S/n nunca se perguntou onde ele estava quando não estava com ela ou com quem estava, mas ela sabia que não era a única.—Harry Styles nunca foi o tipo de homem que se prendia em um relacionamento. Infelizmente isto não impediu seu inocente coração de se apaixonar por ele. Harry era carinhoso, atencioso, ele à fez sentir-se especial, à fez acreditar que era realmente diferente de todas, S/n pensou que talvez ele pudesse sentir o mesmo, mas quando então confessou seu amor ele se foi. E tudo que S/n sentiu foi a dor em seu coração enquanto tentava superar a tristeza que ele deixou.
Por ironia do destino ou apenas uma terrível coincidência, depois de tanto tempo sem ter nenhuma notícia dele, Harry com alguns amigos apareceram na pub onde S/n começou a trabalhar à algumas semanas. Harry não pôde negar que congelou quando à viu ou que se pegou observando-a, indo de um lugar ao outro durante toda a noite, quão bonita parecia, ele quis desesperadamente se aproximar dela, talvez dizer um oi, mas não fez, ele foi um babaca e não tinha direito de aparecer novamente.Esses meses também não tem sido fáceis para ele, houve momentos em que ele estava sozinho e tudo o que ele queria era S/n, seu abraço, seu beijo, sua companhia. Ele escreveu letras que eram claramente para ela. Ultimamente, ele se encontrava sufocando precisando dela. Harry nunca disse como realmente se sentia, porque ele não conseguiu encontrar palavras para dizer à ela a bagunça que ela o deixou.
“Você está bem?” Liam questionou-o tomando um gole de sua cerveja. Ele notou o quão aéreo seu amigo estava desde que à viu.
“Eu sinto falta dela.” Harry disse, sua voz quase em um sussurro.
“S/n?” Liam revirou os olhos. “De novo.”
“Sim.” Confessou.
“Não acredito que você ainda está nessa, Harry você não pode deixá-la no meio da noite e depois de meses querer voltar para sua vida só porque sente falta dela.”
“Eu sei, mas eu quero ela de volta.”
“Foi você quem saiu de fininho lembra? Porquê ela confessou seus sentimentos e você não conseguiu lidar com isso.”
“Eu sei, eu sei, mas eu preciso falar com ela Liam...Acho que ela merece um pedido de desculpas.”
“E vai falar o que? Oi, me desculpe por eu transar com você e deixá-la sozinha logo depois porque eu não sabia o que fazer quando às coisas começaram a ficarem reais?” Zombou.
“Pensei que estivesse do meu lado.” Harry tinha seu tom de voz mais alterado. “Sabe que ela é diferente, sabe como eu fiquei depois de toda essa merda.”
“Diferente, mas não o suficiente para você parar de transar com outras Harry?”
“Você não está ajudando, eu não faço mais isso.” Harry deixou todo o resto de sua bebida descer por sua garganta. “Em que mundo você estava quando disse que só fazia isso para tentar esquecê-la?”
“Você não se ajudou e caralho Harry você estava tão bêbado e chorão eu mal podia ouvi-lo.” Defendeu-se. “Mas esse não é o ponto, o que eu quero dizer é que S/n parece bem agora, porque não deixa ela em paz.”
“Eu preciso tentar consertar isso, eu só quero ela de volta, quero fazer à coisa certa desta vez.”
Harry não merecia, sabia que não, mas isso não significava que ele não queria pelo menos tentar ter o amor dela de volta.
“Faça o que quiser, só não fale com ela se não tem certeza de como se sente.”
O turno de S/n já estava acabando, ela encontrava-se guardando algumas coisas na dispensa perto do banheiro masculino quando sentiu seu coração disparar ao ver Harry parado bem atrás dela.
“Harry.” Soltou um gritinho. “O que faz aqui?”
“Podemos conversar?”
“Não tenho nada para falar.” Revirou os olhos.
“Por favor” Suplicou. “Me de cinco minutos e depois você não precisa me ver nunca mais, se não quiser.”
“Cinco minutos.” Cruzou os braços. Por mais que sua raiva à consumia, ela merecia uma explicação.
“Você...Você está linda.” Harry começou hesitante. “Parece bem.”
“Não graças à você.” Retrucou. “Diga logo o que quer.”
“Senti sua falta.”
“Mentiroso.” Acusou-o. “Você foi um merda, desprezível e agora diz que sente minha falta e espera que eu acredite.”
“Eu cometi um erro, é só que...Meus sentimentos por você eram confusos, eu me vi precisando de você tão rápido, isso me apavorou, eu não sabia o que fazer, então eu só…Corri e sinto muito.”
“Por que Harry Styles não é do tipo que namora? Não foi o que disse quando nos conhecemos não é?”
“Eu pensava assim, mas não penso mais, eu sei que não é desculpa, eu sei que nada jamais desculpará minhas ações, eu realmente gostaria de poder, eu sei que poderia ter me despedido, ter dito o que sentia, mas eu não consegui e me odiei todos os dias por isso.” A voz de Harry fraquejava. “Mas se você estiver disposta a me perdoar, se você estiver disposta a recomeçar, eu quero você.”
“Quando nos conhecemos, eu nunca pensei que iria me apaixonar, eu nunca pensei que me encontraria deitada em seus braços querendo seu amor, mas aconteceu, não pude evitar como não pude evitar que você fosse embora, eu quis fingir que não era verdade, porque eu pensei que significativa algo para você, eu não segui em frente, senti outro toque ou doei meu coração a outra pessoa, por sua causa.” A esse ponto às lágrimas já queimavam em seu rosto. “E quando eu estava superando você, você aparece, Harry quebrou meu coração, nem teve coragem de me enfrentar e dizer um único adeus e agora você quer que eu te perdoe?”
“Eu sei! Eu não mereço você, mas agora eu sei o que eu sinto, apenas um pouco do seu coração é tudo que eu estou pedindo, uma segunda chance de tentar concertar às coisas, um pouco do seu amor S/n é melhor que o nada que minha vida ficou sem você nela.”
“Como você espera que eu faça? Como posso confiar que da próxima vez que seus sentimentos ficarem confusos você não irá embora? Não quero dormir me perguntando se você ainda estará lá pela manhã.”
“Eu não vou! Eu não vou embora, eu vou fazer o meu melhor para te convencer que mudei.”
“E por que eu devo acreditar em você, agora?”
“Porque eu amo você.” Harry gritou e S/n congelou, olhando para ele com os olhos arregalados. “Eu amo você, S/n, lamento nunca ter te contado, sinto muito por ter saído.Me desculpe, eu fui um covarde e fingi não sentir nada quando eu sentia, mas se você me der outra chance, prometo que farei de meus dias maneiras de fazê-la acreditar em mim,nós podemos conseguir se tentarmos, você e eu.”
S/n agarrou-o pelo colarinho e esmagou seus lábios contra os dele. “Eu também te amo.” Sussurrou contra seus lábios. Isto era tudo o que ela esperou para ouvir.
“Volte para mim.” Harry murmurou. “Seja minha, minha ficante, minha namorada, o que você quiser, só fique comigo e nada mais vai ficar entre nós.”
“Você promete?”
“Sim.”
“Então é melhor você não fugir de novo, pois não haverá um Harry para contar história depois.” Riu antes de beijá-lo mais uma vez.
✨Feedbacks são sempre bem vindos✨
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Capítulo XXI
Aviso: contém relato abusivo contra a mulher.
..................................
- Oi, Hazza.. - a moça de cabelo naturalmente ruivo cumprimentou Harry com certa vergonha e olhos voltados quase para o chão, para só depois esboçar um sorriso desajeitado ao sentir o olhar surpreso do rapaz cobri-la da cabeça aos pés.
- O que você está fazendo aqui? - perguntou com a voz trêmula, atônito pela ex-namorada que pisou em seu coração estar em sua casa depois de tanto tempo.
- Eu queria muito conversar com você.
- Comigo? - o moreno franziu o cenho. - Por quê?
- Posso entrar? - pediu educadamente, antes que ele fechasse a porta sem mais nem menos. - Acho que será melhor para nós dois. - o olhar dela transpareceu preocupação assim que a frase foi dita, e Styles sentiu necessidade em dar continuidade àquela conversa dentro de casa, dando espaço para que a garota entrasse. - Desculpa vir sem avisar.
- Não, tudo bem. Para você estar aqui parece que o assunto é realmente sério. - comentou ao sentar-se no sofá, ao lado de Anna.
- Digamos que sim. - riu nervosa, levando uma mecha dos fios ondulados para atrás da orelha.
- Sou todo ouvidos. - completamente apreensiva, a moça chacoalhou as mãos por meros segundo e abaixou um pouco o pescoço, a fim de estabilizar o nervosismo e iniciar a explicação que instigava a curiosidade e ansiedade do ex.
- Bom, há duas semanas eu dei uma boa organizada no meu quarto e me deparei com alguns dos presentes que você me deu enquanto namorávamos. - sorriu fraco. - Cheguei até a assistir o vídeo caseiro que você mesmo fez quando completamos três anos, com todas aquelas declarações de amor e milhares de fotos nossas. - o riso que expressaava fofura foi dado pela mulher ao relembrar partes do relacionamento, provavelmente na intenção de Harry acompanhá-la, nem que fosse com um sorriso amarelo. No entanto a reação do moreno não passou de uma confirmação positiva com a cabeça. - Enfim, eu desabei em lágrimas ao rever alguns dos nossos momentos e me senti uma idiota por ter te deixado. - confessou sem prolongar o assunto. - Só fui me dar conta de que você é o amor da minha vida agora e não pude deixar para lá algo tão forte dentro de mim.
- Espera aí, espera aí. - ele interrompeu. - Você me tratou igual lixo na última vez que nos vimos e depois de lembrar que eu existo ao ver um simples vídeo, vem dizer que eu sou o amor da sua vida?
- Eu sei que errei muito com você, muito mesmo. Mas eu estou disposta a mudar e ser aquela garota pela qual você se apaixonou um dia, Harry!
- Você não pode chegar na minha casa depois de meses separados e querer que eu te dê uma chance.
- E por que não?
- Porque eu não vivo para você, Anna! - sem paciência, ele aumentou o tom de voz. - Na verdade você deixou bem claro que não teríamos mais nada, já que eu não era o que você estava procurando no momento.
- Mas agora você é! - desta vez foi ela quem disse de modo enfático, sendo o motivo do silêncio do moreno. - Sempre foi, Hazza.. - devagar, a ruiva aproximou-se dele e passou as unhas delicadamente pela nuca antes de puxá-lo com calma para mais perto de onde seu rosto estava. Styles sabia o que estava prestes a acontecer e seu coração acelerou assim que ela ameaçou um beijo.
- Eu estou namorando, Anna. - soltou ele, ao virar o rosto na direção contrária da face que o encarava espantada.
- Uau.. - disse assim que se afastou dele, sem pressa. - Por essa eu não esperava.
- Ela sim é a garota que há tanto procurava e hoje eu posso afirmar que sou infinitamente feliz ao lado da pessoa que amo, como nunca fui. - o silêncio da moça foi absoluto após a confissão de Harry, deixando nítido que ela não sabia mais o que fazer, a não ser cair no choro.
- Me desculpa por não ter te dado o valor que de fato merecia.. Você é um homem maravilhoso, cheio de boas intenções e precisa de alguém que te ame de todo coração. E infelizmente não fui essa pessoa. - com a voz embargada e lágrimas caindo pelos olhos cor de mar, Anna olhou para baixo e escondeu o rosto nas mãos ao apoiar os cotovelos nas coxas, sinais de que a ficha realmente havia caído.
- Anna.. Tá tudo bem. - sem muito o que fazer e sendo a pessoa que era, ele aproximou-se da ruiva e acariciou suas costas para que o choro cessasse de alguma forma.
- Não, Harry. Não está! - levantou o rosto, mostrando os olhos borrados por conta da máscara de cílios que passou antes de sair de casa. - Eu sei o quanto te magoei e estou super arrependida por tudo o que fiz há meses. Na verdade, esse foi um dos motivos para eu ter vindo até aqui. Tomei coragem e vim, já esperando ser tratada como mereço. Porém você me surpreendeu mais uma vez ao tratar-me com tanta gentileza, educação, de uma forma tão linda, tão fofa, tão você.. - os olhos perfeitamente azuis dela sempre causaram um efeito profundo no rapaz, que ele não conseguia superar. E mesmo depois de meses longe, ser ter visto a garota, aquele olhar penetrante tinha total domínio sobre ele, fazendo-o se perder na imensidão azul que o encarava fixamente. - Senti tanta saudade de te encarar como antigamente, amor.. - de leve, Anna levou as mãos até o rosto macio do moreno, que sentiu o corpo estremecer ao ser tocado delicadamente por aquela que um dia amou. - Eu preciso te ter de volta, Hazz.. Preciso muito.. - a cada frase Harry parecia voltar anos atrás, quando se apaixonou pela mulher a sua frente e teve o primeiro contato com ela. Sentir os toques que um dia ele tanto implorou, ouvir as palavras que ele tanto queria ao encontrar-se com ela, quando visitavam-se aos finais de semana e enfim sentia seu coração pulsar pela ruiva ao deslumbrar de sua beleza física. Todos os sentimentos nostálgicos e até mesmo enterrados há meses voltaram à tona exatamente naquele momento, fazendo com que o moreno nem percebesse que seus lábios estavam prestes a encostarem naqueles que não eram os de sua verdadeira amada.
- Harry?!?
Sim. Ela havia chego. De mala de viagem e tudo. Com uma carinha cansada de quem não dormiu muito bem na noite passada, mas que ainda sim não via a hora de abraçar o namorado no instante que o visse. Entretanto, ao presenciar a cena dele praticamente entregando-se aos braços de uma mulher desconhecida, S/N arrependeu-se amargamente de ter implorando, quase de joelhos, para o chefe dispensá-la antes do dia previsto, com o intuito de surpreender o moreno com a sua volta fora de hora.
- S/N! Você voltou mais cedo, amor! - o rapaz levantou-se de modo instantâneo quando viu a namorada parada na porta ainda aberta. Ela estava pálida e a indignação por ter visualizado o mal entendido era vista sem esforço pelos presentes no local.
- Não encosta em mim. - Styles, que correu em direção à ela, parou centímetros antes de onde a garota havia virado uma estátua ao perceber o tom chateado em sua voz.
- Amor, eu..
- Quem é ela? - questionou séria.
- Anna. E ela já está de saída! - o rapaz lançou um olhar desesperado para a ruiva em seu sofá, que se fez de desentendida propositadamente ao entender os sinais corporais do ex.
- Estou?
- Não! Não está! - S/N respondeu irritada. - O que você está fazendo aqui?
- Nada, amor. Ela não...
- Harry, você está se complicando sozinho. - avisou sem encará-lo. - Por que ela está aqui? - por um momento Anna percebeu o nervosismo do moreno ao vê-lo passar as mãos incansavelmente pelos cachos úmidos e observar o medo transcendente em perder a namorada que acabara de chegar. Sem dúvida alguma ele a amava de todo o coração, e não escondeu a angústia ao se dar conta de que poderia perdê-la caso a ruiva não colaborasse.
- Eu vim aqui apenas para revê-lo. - respondeu Anna, ficando em pé e caminhando até a porta. - Cometi uma burrice em ter imaginado que Harry estaria disponível para mim a hora que quisesse. Mas ao que tudo indica, esse cara realmente te ama muito e não seria capaz de errar com você.
- Ah não? - perguntou de forma debochada. - Porque, na minha convicção, eu estava prestes a ser traída. E se isso não é errar, eu não sei o que é! - S/N cruzou os braços, zangada e encarrou feio o ex-casal a sua frente, controlando-se ao máximo para não superar os índices de raiva.
- Harry não tem culpa. Fui eu quem tirou vantagem da situação e causei o mal entendido. - disse honestamente. - Se quer culpar alguém, culpe a mim.
- Agora você vai bancar a ex namorada protetora? Depois de tudo o que fez ele passar?
- S/A..
- Não me diga que você vai defender essa garota, Harry! - pela primeira vez no dia de hoje ela o encarrou, furiosa. - Se você quer que eu te escute, então acho melhor calar a boca. - S/N gritou sem paciência, deixando o ambiente cada vez mais hostil.
- Me desculpa, por tudo. - Anna olhou diretamente para o rapaz, com pena, e por fim deixou o local mergulhado em um ar mais tenso que o inicial.
- Não tente alimentar a mentira da sua ex para te salvar porque não vai funcionar comigo, Styles. - comentou assim que a porta foi fechada, dando alguns passos para frente. - O que ela estava fazendo aqui?
- Ela disse a verdade, S/A.
- Estou te dando uma chance de se explicar, Harry. Agradeça por isso.
- Amor, eu juro por tudo o que é mais sagrado, Anna veio aqui na esperança de me ter de volta, mas falei que estava namorando, disse que você é a única que me amou de verdade e que sou muito, muito feliz ao seu lado. Em nenhum momento cedi a qualquer provocação dela.
- E como você me explica aquele momento tão íntimo? - questionou brava e cínica ao mesmo tempo. - Ela estava a meio centímetro da sua boca, Harry! Como você não cedeu?!
- Foi um momento de fraqueza, babe. Ela mexeu com o meu psicológico, ficou falando coisas que me levaram ao passado e eu acabei caindo no joguinho dela.. Mas eu não fiz nada, amor. Eu juro! - a moça virou de costas para o moreno e respirou fundo, tentando manter a sanidade antes que fosse tarde demais. - Você não acredita em mim? - a pergunta soou nervosa e S/N deixou que o silêncio respondesse por si só. - Inacreditável.. - disse ele, dando uma risada curta e sarcástica ao movimentar a cabeça de forma negativa. - Por qual motivo você acha que estou mentindo? - Harry, ao ver que ela não sentia confiança nele, aumentou o tom de voz, iniciando uma briga que seria difícil enxergar um fim.
- Pelo simples motivo de que já fui feita de otária por muitos anos e sofri o dobro na mão de pessoas mentirosas praticamente a minha vida toda!
- Ah, claro! Como se eu soubesse o que você passou, não é mesmo? - comentou ironicamente. - Nós estamos há cinco meses juntos e eu não sei nada sobre você, S/N! Nada!
- Meu passado é doloroso, Harry! Não estou preparada para te contar.
- O que é que você tanto esconde, S/N? Pelo amor de Deus! Me diz logo quem você é, porra!
- Eu sou uma prostituta, Styles! - a moça gritou com o choro entalado na garganta, tendo os olhos repleto de lágrimas presas no canto, rente ao nervo. Harry simplesmente aquietou-se quando escutou tamanha revelação e levantou as sobrancelhas ao raciocinar as palavras que sairam da boca de S/N. Ele estava completamente sem reação. - Não era isso que você queria ouvir?
- Eu.. eu não fazia ideia..
- É claro que não! Eu escondo isso de todos, justamente pela feição perplexa de cada um que escuta a minha verdadeira história. - explicou, engolindo o choro. - Os próximos passos são o olhar de pena, desgosto, ausência e por fim o abandono, como sempre acontece. - a garota levou os olhos ao chão e caminhou até o sofá, sentando no mesmo após sentir-se fraca. Suas pernas estavam bambas, o coração acelerado e o medo pairou sobre ela instantemente, por deixar de esconder quem um dia já foi.
- Eu sou diferente, lembra disso? - com passos vagarosos, o rapaz a acompanhou até o móvel e aproximou-se dela em uma distância confortável para não pressioná-la de alguma forma.
- Se fosse mesmo diferente, você não teria desconfiado de mim.
- Eu não desconfiei!
- Você gritou para que eu falasse quem eu realmente fui! Isso mostra claramente que não confia em mim, já que não me conhece por inteira.
- Se coloca no meu lugar. Acha que é saudável ter um relacionamento com alguém sem saber o passado do outro? Acha que isso não nos impede de termos uma relação mais forte e unida? - de fato, Harry estava certo, e ela sabia disso. Contudo, era muito difícil relatar a história aterrorizante que S/N viveu por muitos anos. Faltava-lhe coragem para oferecer a cara a tapa à única pessoa que a amou com tanta intensidade após tanto tempo. - Eu quero te ajudar a carregar esse fardo, amor. Confia em mim mais uma vez, por favor. - o rapaz levou sua mão até a dela, segurando firme para lhe transferir segurança em um momento em que ela se encontrava tão frágil.
O tempo pareceu estacionar quando as vozes silenciaram-se. S/N não via outra saída diante daquela situação a não ser contar toda a sua trajetória, até chegar no país europeu, onde recomeçou a vida que um dia pensou ter perdido para sempre.
- Eu sou brasileira.. - começou ela, depois de um imenso suspiro. - Vim de uma familia relativamente bem de vida, mas aos poucos fomos decaindo. Meu pai perdeu o emprego que mais amava quando eu tinha onze anos. Infelizmente ele não aceitou a decisão, sentiu-se frustado e se afundou na bebida. Não demorou nada para que virasse alcoólatra. - comentou com pesar. - Meses depois minha mãe também foi demitida, pois foi diagnosticada com uma doença rara no coração. Sobrevivíamos com a quantia guardada no banco, que não era muita.
- Seu pai não se sentiu na obrigação de procurar um emprego?
- Ele estava obcecado pela bebida. Nada o tirava do bar. E quando soube que a esposa estava doente, parece que se apegou ainda mais ao álcool. O vício era uma forma dele abandonar a dura realidade.
- E a sua mãe?
- Ela ficou tão debilitada após algumas cirurgias de emergência que mal conseguia levantar da cama. Eu tentei ajudar com o que podia, mas era muito difícil fazer tudo sem a ajuda do meu pai. - S/N tentava não se emocionar a cada frase, mas era quase impossível manter-se estável quando o assunto era sua família. - Como ninguém trabalhava, o dinheiro foi acabando aos poucos e começamos a passar por dificuldades. Não tínhamos comida, os remédios da minha mãe estavam terminando, vendemos tudo para tentar arranjar uma grana que trouxesse pelo menos alguma refeição para dentro de casa, mas nada era o suficiente. E foi nesse momento que eu tive que agir. - contou ao fechar os olhos e respirar fundo, buscando forças para continuar. - Caminhei até as lojas que existiam no bairro que morava e entrei em vários estabelecimento à procura de alguém que contratasse uma pré- adolescente. - riu debochada. - Até que um homem, sentando no calçadão, disse que poderia me ajudar. Ele elogiou minha beleza, me levou até uma lanchonete e perguntou por qual motivo gostaria de trabalhar sendo tão nova. Então eu contei o que estava acontecendo e ele disse que resolveria meu problema. Naquele momento eu apenas pensei na minha mãe e aceitei a ajuda, sem nem ter perguntado sobre o que se tratava. Resumindo: a maior burrice que já fiz em toda a minha vida. - a moça chacoalhou a cabeça negativamente e levou as mãos até o rosto, demonstrando tamanho arrependimento. - Eu estava desesperada e faria de tudo para salvar minha família, por isso o segui até o carro, onde ele me deu um bolo de dinheiro enorme, mas disse que seria meu apenas se ele pudesse brincar comigo. - soltou um riso fraco e que expressava tristeza e muita dor. - Inocente que era, disse sim. - sua voz fraquejou assim que a última palavra saiu ao ponto de deixar uma lágrima cair. - Aquela foi a primeira vez que vi um monstro de verdade.. Dentro daquele carro, em um beco escuro, eu fui abusada de todas as formas. - o choro veio devagar, visto que descrever tal memória a fazia reviver um dos piores momentos de sua vida. - A dor foi insuportável, e eu me senti tão amedrontada por ter um homem tocando no meu corpo, com absolutamente nada formado. - comentou aos prantos. - Era difícil não dar atenção ao meu desespero interno, mas eu tentava ao máximo pensar na felicidade dos meus pais ao verem que tinha conseguido tanto dinheiro. Mas não foi bem assim que aconteceu. - soluçou.
- Como assim?
- Minha mãe estranhou o fato de eu ter aparecido com várias sacolas do mercado e com seus remédios. Ela foi logo pedindo explicações e eu contei como tinha conseguido o dinheiro, de uma maneira super normal, afinal ninguém me alertou que estupro era crime ou que era algo ruim. Eu mal sabia o que era isso, já que nunca tive uma boa educação, tanto na escola como em casa. Ou seja, eu estava à mercê de tudo e de todos.
- Sua mãe te explicou que isso era errado, certo?
- Da pior forma possível. - deu uma risada cínica. - Ela gritava comigo dizendo que não devia ter feito o que fiz, que fui uma irresponsável, burra, todos os xingamentos que existem. - Harry negou a atitude contada sem dizer nada, apenas movimentando a cabeça. - E quando tentava me defender, recebia uma chinelada ou um tapa no rosto. Mas tudo piorou quando meu pai chegou, bêbado. Dali em diante eles me expulsaram de casa, jogaram minhas roupas na rua e disseram para eu nunca mais colocar os pés naquela casa, porque filha deles não era vagabunda. - o choro que saía dos olhos de S/N não era de tristeza, e sim de raiva. O ódio corria solto pelas veias ao mencionar a história e sentia um aperto no coração rasgar-lhe a alma de uma forma dolorosa e desgastante.
- Meu Deus.. - comentou boquiaberto. - Você ficou na rua?
- Por dois dias, até uma mulher de uns trinte e poucos anos, que morava na vizinhança, chamada Manila me acolheu em sua casa. Quer dizer, no bordel onde trabalhava. E foi lá que eu comecei. - sorriu fraco, como se aquele desfecho fosse uma vitória. - Ela conversou com a proprietária e pude ficar por ali, sendo a faxineira mirim. - S/N riu ao se lembrar do apelido ganhado pelas mulheres do bordel e mais algumas lembranças do local onde conviveu por anos. - Manila não permitiu que eu fosse violentada de novo depois que contei o que havia acontecido comigo, e então recebi todos os cuidados que minha mãe nunca me deu. Eu fui amada como se fosse sua filha por quatro anos, até ela falecer de HIV. - Styles não sabia diferenciar as lágrimas que S/N derramava ao relatar cada período de sua vida. Entretanto, as gotas que agora caiam sob as bochechas rosadas da garota eram definitivamente de saudade e luto por ter perdido alguém tão próximo. - Eu sofri tanto quando ela partiu. - falou em meio a soluços sofridos. - Manila era sim a minha mãe e sentia que, pela primeira vez, eu estava completamente sozinha no mundo. - emitiu, ainda coberta pelo choro baixo mas profundo, razão pela qual Harry a abraçou fortemente.
- Você quer parar de contar? - perguntou de forma delicada.
- Não. - a resposta veio após engolir o choro e limpar algumas lágrimas que deixavam seus olhos molhados. - Preciso dividir esse aperto com alguém. - o moreno concordou e afastou-se dela, para que desse continuidade à história. - Bom, depois de dois dias trancada naquele bordel após a morte da Manila, pensei em procurar um emprego que não fosse lá. No entanto, a proprietária, que eu achava super querida, mostrou não ser essa pessoa amável e não me deixou em ir embora. Ela disse que deveria trabalhar para ela, já que me bancou durante todos os anos que vivi naquele lugar horrível.
- E você ficou?
- Eu não tive escolha. Fui ameaçada por ela e tive medo de morrer com apenas quinze anos. - deu de ombros. - Por isso permaneci ali até ter dinheiro suficiente para me ver livre dos homens nojentos que conheci naqueles quartos deploráveis, e esquecer de algum jeito as dores, o modo como fui tratada e as dificuldades que passei ao longo de cinco duros anos.
- Você estudou nesse período?
- Por incrível que pareça sim. - esboçou um sorrisinho, motivo do dele. - Frequentava a escola pela manhã e trabalhava à noite. Mas não nego que era extremamente difícil essa rotina. Tinha dias que meu corpo não parava em pé, de tanto cansaço, dor e tristeza. A depressão me pegou de jeito e o que me dava certa esperança de uma vida melhor era fugir da cidade. - confessou. - Você não tem noção do alívio que senti quando finalmente consegui guardar dinheiro suficiente para recomeçar. Naquele mesmo dia eu comprei uma passagem para outro estado, bem longe de onde eu morava. E no avião sentei ao lado de uma agenciadora de modelo. Ela quis meu contato e depois de uma semana me chamou para umas fotos sem compromisso. Esse foi meu primeiro trabalho depois daquele mar de horror.
- Então você também foi modelo? - questionou ele, dando um sorriso aberto na intenção de alegrar a namorada.
- Por um ano e meio. - sorriu de leve. - Kim, a agenciadora, disse que eu tinha potencial e quis saber da minha história. Contei a ela com o coração na mão, sentindo um medo gigante de como reagiria. No entanto essa mulher foi a melhor coisa que eu poderia receber depois de tanto sofrimento. - a moça deu um suspiro libertador ao recordar-se da alma boa que salvou sua vida. - Ela me contratou logo em seguida e fiquei em seu apartamento até arranjar um lugar para mim. Kim era como uma irmã mais velha e aprendi muita coisa sobre moda, desfile e inclusive línguas com ela.
- Você sabe falar quantos idiomas? - perguntou perplexo.
- Três. - respondeu ao dar uma risasa fraca e envergonhada. - Sei o básico do francês.
- E o que aconteceu depois?
- Após um ano e meio, Kim conseguiu parceria com uma marca de moda aqui em Londres e viemos para cá. Assim que cheguei me apaixonei pelo lugar, mas tive muito medo de ficar sozinha nesse país enorme sem nenhuma experiência. Porém minha melhor amiga me incentivou demais a ficar, permaneceu dois meses comigo em um apartamento pequeno até eu ingressar na faculdade e finalmente recomeçar minha vida de uma vez por todas. - depois de um longo suspiro, a emoção tomou conta de S/N pela terceira vez ao decorrer dos quarenta minutos que passou ali, assim que tudo foi esclarecido. Uma enxurrada de sentimentos penetrou em seu corpo que ela nem teve coragem de encarar Harry depois da longa história. O medo em perdê-lo era gigantesco, sem contar na vergonha que tinha por ser dona de uma trajetória tão peculiar e complicada.
- Agora eu preciso que você me escute.
[...]
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postaaa maisss! amo os imagines com o harry 🤩❤️
Aproximadamente 1700 palavras.
Levemente inspirado em Naked do James Arthur.
TRISTE/FOFO
É muito tarde para pedir desculpas?
S/n podia sentir todas as células de seu corpo se arrependendo de ter feito o caminho até a enorme casa a sua frente. Era a renovação de votos dos pais de uma de suas amigas mais queridas - uma cerimônia minimalista apenas para os familiares e amigos mais próximos - Ela nunca perderia um dos momentos mais bonitos da vida de um casal que tinha a tratado como filha quando ela chegou a Londres quase sem dinheiro nenhum, e com apenas um sonho de estudar na Universidade de Cambridge e ser alguém que ela se orgulhasse.
Fazia anos que ela não voltava a Londres, mas o pedido quase que intimador de Anna, mãe de Sarah, fez ela pegar um voo do Brasil direto para a Inglaterra há dois dias atrás.
Então, lá estava ela, no meio do quintal da casa do Sr. e Sra. Grager com uma taça de vinho na mão esperando a cerimônia de renovação dos votos de casamento dos anfitriões da festa começar.
Apesar de estar muito feliz em ver tantos rostos conhecidos e receber tantos abraços calorosos, ela só queria dizer um ‘Olá’ e dizer algumas palavras de carinho para o Sr. e Sra. Granger antes de ir embora daquele lugar como se sua vida dependesse daquilo. Não estava pronta para encarar seu passado.
S/n tinha acabado de se formar em medicina quando tudo aconteceu, ela trabalhava em um hospital bem no centro da cidade, quando em uma noite toda sua vida pareceu se desfazer em sua frente. Um garoto de 10 anos morreu em suas mãos enquanto ela tentava o reanimar após uma parada cardíaca.
S/n conseguiu sentir todas as emoções existes naquele dia. Ela estava com raiva por não ter conseguido fazer mais pela vida do garoto, triste porque o olhar nos olhos dos pais dele quase arrancaram o coração de seu peito, e inconsolável porque ter perdido a vida de uma criança.
Naquele dia ela ligou pra única pessoa que saberia como ajudá-la, Harry. Ele a buscou no hospital, a levou para casa dele, tirou toda sua roupa, e com os gestos mais delicados já vistos ele a ajudou a lavar seus cabelos e corpo enquanto os lágrimas da garota se misturavam com a água que caia do chuveiro.
Harry a ajudou a por uma de suas camisas que a cobria até metade de sua coxa e se deitou com ela, seus braços fortes a seguravam enquanto dizia que tudo iria ficar bem.
“Eu amo você.” Ele disse enquanto acariciava o rosto da garota e assistia a respiração calma que deixava seus lábios quando achou que ela estava dormindo. Mas ela ouvia, e todos seus pensamentos voltaram a atormentar sua cabeça.
Na manhã do dia seguinte ela foi embora antes dele acordar, pegou todas as coisas de seu apartamento e voltou para o Brasil, ela não o vê desde aquela noite há 8 meses atrás. S/n torcia para que não se esbarrar com ele na festa.
Ela nunca havia conhecido um ser humano tão doce e gentil quando Harry, ele era perfeito. E ela era tudo, menos isso.
“S/n.” Seu nome foi chamado em alto e bom tom quando ela se aproximou da mesa de bebidas. Os convidados estavam por toda parte rindo e conversando.
“Sra. Grager! Oi!” ela disse correndo para abraçar a mulher a sua frente - ela estava linda, um vestido rosa quase branco se estendia até seus pés, seus cabelos estavam soltos e seu rosto iluminado pelas luzes do ambiente, mesmo aos seus 60 anos Anna era uma mulher estonteante.
“Eu senti tantas saudades, meu amor.” Anna apertou s/n ainda mais em seu abraço.
“Eu também senti tantas saudades.” S/n disse beijando a bochecha da mulher.
“Às noites em família não tem sido as mesmas sem você, criança.” Anna disse acariciando os cabelos de s/n, não estava mentindo quando disse que considerava s/n como se fosse sua filha. “Eu estou tão feliz que tenha conseguido vir, espero que você perceba com essa visita que seu lugar é aqui.”
Quando s/n ia começar a falar, outra vez seu nome foi chamado. “S/n, você veio.” Sarah gritou e correu para abraça-la fazendo a moça se desequilibrar um pouco. “Eu tô tão feliz em te ver.” continuou sorrindo.
“Será que eu tô sonhando?” Uma voz disse atrás dela. “É mesmo a s/n que eu só vejo por chamada de vídeo quase 1 ano?” Jeff perguntou fazendo s/n se virar para ele e o abraçar apertado. Sarah, Jeff e Harry foram seus melhores amigos desde o primeiro mês da garota no país.
“Jeff!” ela não conseguia parar de sorrir, nem ela sabia que sentia tantas saudades dos amigos. Deus, ela amava estar de volta com a família no Brasil, mas em seus anos morando na Europa ela sempre visitava os pais pelo menos uma ou duas vezes ao ano ou até mesmo seus pais vinham visita-la em algum feriado. Mas nunca tinha passado tanto tempo longe de seus amigos desde quando os conheceu.
“Quanto tempo você vai ficar?” Jeff perguntou quando s/n saiu de seu abraço.
“Mais 2 dias...”
“Não mesmo. É muito pouco para matar as saudades, nós temos tanto pra conversar.” Ele a cortou e puxou as três mulheres para perto de alguns amigos.
“Jeff, eu...”
“S/n, você não precisa me explicar porque você fez o que fez.” Ele a cortou novamente e suspirou antes de continuar. “Nós te amamos do mesmo jeito. Todos nós, sem exceções.” Ele disse sorrindo deixando claro sua intenção com escolhas de palavras. “Tudo vai ficar bem, eu sei que você foi embora por medo de se machucar e machucar quem estava perto de você. Harry vai entender sua intenção. Talvez não de imediato, mas ele vai entender se você conversar com ele.” Jeff disse quando ele a afastou do grupo que estavam e foram até o jardim na lateral da casa, o perfume de jasmin e lavanda invadiam as narinas de s/n e acalmavam o coração da moça que estava acelerado com as palavras do amigo.
“Eu não sei se eu consigo fazer isso.” Ela disse sincera tentando lutar com as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos.
“Você mais do que ninguém conhece Harry e sabe que ele vai te perdoar.” Jeff deixou um beijo na testa da garota antes de voltar para a festa a deixando no jardim sozinha com seus pensamentos. O que ela faria quando encontrasse Harry?
S/n não teve tempo de pensar em uma resposta porque uma voz família soou bem atrás dela.
“As coisas podiam ter sido diferentes.” Harry disse se aproximando, suas mãos estavam enterradas nos bolsos de sua calça, e seus olhos percorriam por todo o rosto de s/n como se estivessem memorizando cada traço da moça.
“Harry...” Ela sussurrou.
“Se você não tivesse me deixado...” ele se encostou na parede com um sorriso que nõo chegava a seus olhos. “Nós teríamos chegado aqui juntos, poderíamos até estar casados agora... quem sabe?” Riu sem humor.
“Harry...” Tentou mais uma vez.
“Nós seríamos tão felizes juntos...” Ele suspirou. “Eu pensei que eu fosse mais importante pra você.”
“Harry, me desculp...”
“Por que você foi embora? Uh?” Ele a cortou e chegou mais perto dela, seus rotos a centímetros de distância. S/n conseguia sentir o calor que emanava do corpo de Harry e seu corpo tremeu apenas com isso. “Foi por que você estava assustava pelo que aconteceu com aquele garoto? Foi porque estava com raiva de você mesma? Foi...” Sua voz saiu cortada, e seus olhos brilhavam com lágrimas “Foi porque eu disse que te amava?” Amava. passado, ela notou a escolha de palavra.
“Foi porque eu estava com medo.” Ela disse rápido e um pouco exasperada
“De que?” Ele perguntou em mesmo tom
“De tudo Harry. Eu estava com medo de tudo.” Ela disse deixando suas lágrimas caírem livremente. Isso fez Harry respirar fundo e olhar bem nos olhos dela, ela o deixava tão fraco.
Ele queria estar furioso com ela, mostrar como o coração dele partiu quando ele acordou naquela manhã e não a encontrou do seu lado na cama. Como ele se sentiu perdido quando ele foi até seu apartamento apenas para ser informado que ela havia ido embora do mesmo algumas horas antes. Como ele se sentiu rejeitado quando todas as suas ligações caíram na caixa de mensagem da garota e todas as suas mensagens não eram respondidas.
“Por que você não conversou comigo?” Ele perguntou em um sussurro, voz quase inaudível.
“Eu não consegui. Eu nunca tive ninguém pra cuidar de mim como você cuidava, eu não mereço você. Eu só iria te desapontar. Porque é isso que eu faço, Harry. Eu machuco as pessoas.” Ela disse chorando e tentou se afastar mas ele a puxou para perto a fazendo o encarar novamente. “Eu te deixei pra nunca ter a chance de te machucar.” Se soltou dele mas permaneceu em sua frente.
“Mas você me machucou quando foi embora.”
“Não foi minha intenção.”
“O que você pensou que iria acontecer? Uh? Que você iria embora e todos nós iriamos esquecer que você existiu?” Perguntou sem paciência.
“Eu não sei.” Ela disse encarando o chão. “Talvez.”
“Nada que você faça vai mudar o fato de que eu amo você, s/n.” Ele confessou.
“Mas você não deveria. Nós somos tão diferentes, eu sou uma bagunça, Harry.” Ela disse chorando.
“Você não tem o direito de dizer se eu devo ou não amar você, s/n. Essa é uma escolha minha.” Ele disse se aproximando, seus rostos tão perto que seus narizes estavam a milímetros de se encostarem. “Você tem que enfrentar seu medos, lovie...” ele disse e o apelido carinhoso fez uma corrente elétrica atravessar o corto da garota. “Me diz que você não me ama e eu deixo você ir embora.” Ele sussurrou olhando nós olhos dela.
“Eu sempre te amei, Harry. Sempre.” Ela disse se entregando ao sentimento guardado em seu peito há tanto tempo. “É muito tarde pra pedir desculpas e começar outra vez?” Ela perguntou e em resposta recebeu um beijo urgente, as mãos de Harry agarravam seu rosto guiando o beijo que não tinha nenhum traço de delicadeza, mas que mostrava toda saudade e amor que ele guardou apenas para ela
“Fica comigo.” Ele pediu quando quebrou o beijo buscando por ar.
“Sempre.” Ela disse e o beijou novamente.
*
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As 02:01, sabe estou aqui novamente voltando a escrever o que estou sentindo no momento,as vezes isso me deixa melhor escreve já que não tenho ninguém pra desabafar nem no WhatsApp , não consigo conversar com ninguém, não tenho mais amigos, não tenho ninguém me sinto sozinho em relação a tudo, estou bebendo muito e usando drogas, você não tem culpa de nada, espero que você entenda isso, perdão por estragar seu psicológico ou sua sanidade mental, você não tem culpa das minhas escolhas, espero que você seja feliz,tenha filhos não importa com quem seja, penso muito no meu acidente, sei que egoísmo da minha parte querer ter morrido nesse acidente, queria muito que isso tivesse acontecido, me olho todo dia no espelho e penso porra o que fiz da minha vida ? Olha essa cicatriz que vai ficar eternamente no meu rosto ? Quem vai me amar desse jeito tá horrível cara, minha auto estima tá uma merda, já odiava tirar fotos, imagine agora com um monte de cicatriz e dente quebrado e mandíbula , queria ter morrido nessa merda de acidente,mesmo assim não tem um dia nesse vida que não olho nossas fotos, leio a carta que você me deixou,espero que você seja muito feliz mesmo e esteja bem aí na praia, sei o que fiz no final e acho que mereço ser invisível pra você e todos,não consigo me olhar mais no espelho por conta dessas cicatriz, não sei quem eu sou mais, me sinto igual o frankenstein com muitas cicatriz que já mais vai sair,não consigo dormir por conta da insônia, minhas cicatrizes dói só de mexer o rosto, meu rosto tá horrível que só sei usar blusa pra esconder o rosto de qualquer pessoa, meu psicológico tá abalado de mais,não consigo abrir minha boca pra ninguém,só sei ficar quieto na minha,me sinto o garotinho de 08 anos quando perdi minha irmã Mayara,vou continuar invisível, deletei a merda toda de rede social, única coisa que tá fazendo eu esquecer um pouco de tudo isso é a droga a merda da balinha e música alta e bebida,escrever pra mim mesmo está me deixando um pouco melhor,meu melhor amigo me abandonou não converso mais com ele,me sinto tão só, meu irmão não falo mais com ele também deste que fui na praia, nunca mais vou tirar fotos com esse rosto horrível cheio de cicatriz,penso em você todos os dias, exclui as redes sociais pra não ficar procurando coisas pra me deixar mal, todo o dia penso em você mais que tudo nessa vida, vejo fotos e conversas, queria um dia poder conversar contigo nem que seja daqui 10 anos se eu estiver vivo até lá,sei que você é muito importante e realmente amo muito mesmo e espero que você seja muito feliz ainda,não consigo guarda mágoa de você, mesmo depois que descobri o que você fez, sei lá né acho que porque amo muito, sei que minha minha auto estima tá um lixo, meu rosto não consigo olhar no espelho por conta da cicatrizes,queria muito sei lá conversa contigo não importa por onde sem julgar sabe, mais isso já mais vai acontecer, sei lá porque ainda penso muito na morte, sei que meu rosto tá horrível quando tenho coragem de olhar no espelho só sei chorar, nariz quebrado e dói ainda, a cara o que vai ser de mim, comecei sabe a olhar as vezes a lua, 02 dias atrás ela tava tão linda e cheia a lua, comecei a esperar o sol nascer e admirar as coisas Simples e olhar as estrelas,queria poder desabafar com alguém, só que não tenho ninguém, vou ter que volta mais vezes aqui e escrever as coisas que sinto,sei que ninguém vai ler, mais não importa tudo é coisa de momento,tô muito mal agora chorando de mais, minha cicatriz chega a doer de tanto chorar, perdi todas as pessoas importantes pra mim que eu amo, sabe mesmo assim penso nelas todos os dias da minha vida, espero nega que você seja feliz,não jogue nada fora do que te dei guarde com carinho, até nossas fotos, acho que depois que ganhei essas cicatrizes nunca mais vou tirar fotos,auto estima de merda... By:SrJow
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uma vida pequena - hanya yanagihara
(essa resenha contêm gatilhos. o conteúdo do livro e da resenha é sensível. se você se considera sensível à temas como estupro, automutilação, suicídio, tentativas de suicídio, prostituição de menor forçado, prostituição, agressão física, agressão verbal, estupro de deficiente físico, agressão a deficiente físico, não leia esta resenha e não leia este livro. o leitor está devidamente avisado)
“– Jude– falei–, por que faz isso a si mesmo?
Ele ficou quieto por um longo período, e eu também. Fiquei ouvindo o mar. Até que, finalmente, disse:
– Tenho alguns motivos.
– Como o quê?
– Às vezes é porque me sinto tão mal, ou com tanta vergonha, e preciso tornar físico o que estou sentindo – começou, dando uma olhada para mim antes de baixar o olhar novamente. – E às vezes é porque sinto um monte de coisas e preciso não sentir nada. Isso ajuda a fazer tudo ir embora. E às vezes é porque estou feliz e tenho de lembrar a mim mesmo que não deveria me sentir assim.”
dolorosa. essa é a palavra que define a leitura de “uma vida pequena”, de hanya yanagihara. quando iniciei a leitura, procurava por um livro pra chorar, porque estava precisando e porque gosto de ler dramas. acontece que, quando comecei ele (24/05), não imaginava que ele acabaria tanto comigo. hoje, quando terminei a leitura (26/06), vejo que esse livro me acompanhou por uma série de descobertas, tristezas e crises na minha vida pessoal (o que me fez ficar quase duas semanas inteiras sem tocar no livro, e pensei seriamente em abandoná-lo, porque a dor era tamanha que eu sabia que estava muito mais sensível na leitura) e que, apesar de ter me ensinado muito, também me doeu muito.
o modo como me apeguei aos personagens e como foi difícil acompanhá-los crescendo, se encontrando, se machucando, sofrendo, é impossível descrever. há tempos que não me apego tanto a uma jornada e a um livro assim, e quando menos esperava, eu ansiava por mais detalhes, por mais páginas, por mais medos, por mais conflitos, rogando para que tudo ficasse bem e eles ficassem juntos.
o modo como hanya descreve altos e baixos de um círculo de amigos (jude, willem, jb e malcolm, sendo jude o centro da história) é cativante e angustiante ao mesmo tempo. o livro gira em torno deles, e como a amizade acontece ou deixa de acontecer. as intrigas, o afeto, a inveja, a determinação, a carência, são inúmeras propostas e sentimentos expostos, e a dependência entre eles é estabelecida a partir da evolução dessas situações. hanya se empenha em expor como são amigos, e como se conhecem, mas não sabem nada sobre o passado de jude, que insiste em escondê-lo, e para eles, “tudo bem”, é assim que é jude.
porém, camada após camadas, encontramos um jude interior sofrido e depressivo, severamente ferido pelas atrocidades da vida que parecem tê-lo escolhido para passar uma a uma, de diversas formas agressivas e permanentes. acompanhamos jude e sua dor, tanto física devido à suas pernas (ou devo dizer, à suas costas), quanto psicológica, que parece englobar tantas dores que seria incapaz de sobreviver com todas elas na mente.
mas seguimos, apesar de tudo, e página após página, encontrando um jude tentando apagar seu passado e se reinventar como pode. acompanhamos sua luta, mas que não parece ser pela vida - essa ele despreza, abomina, não só a si próprio, como sua própria existência e espaço que ocupa -, mas pela normalidade e por uma paz que ele jamais se vê obtendo. nos sopra aos ouvidos tortuosamente gatilhos que, para ele, são melodiosos, e para nós, que nos apegamos e queremos ver jude bem, são como socos. apanhei tanto lendo seu ponto de vista, o ponto de vista de seus amigos, de sua família, que a marca parece que irá me acompanhar ainda por muitos anos.
“– Mas, Jude – disse, baixinho–, você está com dor. Temos de buscar ajuda.
– Nada vai ajudar– disse ele, ficando em silêncio por uns momentos.– Só preciso esperar.”
e esperamos. sempre esperamos por uma reviravolta, por uma melhora, por algo que fale pra jude que ele merece tentar, que a corda está ali, estendida pra ele, e basta ele subir por ela que as coisas vão melhorar. mas não temos nunca uma cena dele subindo por ela. hanya deixa bem claro conforma a história passa: não encontraremos uma superação. um personagem que encontra alguma luz, deus, o universo, algo que o faça pensar que pode ser feliz e que merece buscar a felicidade. na verdade, encontramos o contrário: acompanhamos a miséria, não financeira, mas espiritual. psicológica. a infelicidade expressa da forma mais crua e exposta em seu rosto: sou infeliz, e me vejo assim pro resto da minha vida, e mereço essa infelicidade.
me vi ali como jude em diversos pontos da história, principalmente com a crise de depressão e ansiedade que vivencio hoje. olho pra jude e, apesar de passados completamente diferentes, me vejo escrevendo e me expressando como ele em diversas situações, e isso me dói, porque é algo que não desejo para ninguém. é estranho falar isso, por ser um personagem fictício, mas sei que não sou só eu e jude que nos sentimos assim, a maior parte do tempo. como se a infelicidade já fosse tão parte de nós, que tudo o que fazemos é errado, e precisamos pedir desculpas constantemente e de tantas formas que a decepção parece nosso único talento. que, sem a dor, somos nada.
“Será que gostariam menos dele? Mais? Ou será que descobriria– como sempre temera– que o que enxergava como amizade na verdade era algo motivado pela pena que sentiam? Quanto do que ele era seria inextricável do que era incapaz de fazer? Quem ele teria sido, e quem viria a ser, sem as cicatrizes, os cortes, os machucados, as chagas, as fraturas, as infecções, as talas e os vazamentos?”
tive meu coração e alma despedaçados em diversas formas ao longo das curvas que a história fazia. sofria por jude, sofria pelos seus amigos que não sabiam o que fazer para ajudar, ou como acessar camadas que são apresentadas ao leitor, mas não aos mais próximos de jude. sofria por suas vivências, por sua falta de visão para o futuro, pela ocupação do seu tempo com algo para apenas impedi-lo de cortar-se cada vez mais e mais, até não haver mais pele em seus braços para marcar. me trouxe lembranças dolorosas, mas tive que as engolir se quisesse saber o final, este que estava ali apenas esperando para acabar com o leitor.
não há piedade e não há motivo para isso: hanya expõe com uma escrita sensível e incrivelmente bela e tocante de se ler os traumas de jude e daqueles que o acompanham. como o tempo parece passar, mas nunca levar para longe tudo aquilo que assola a mente de jude das mais infames maneiras. é triste de uma forma que nunca li algo assim. triste da pior maneira, aquela que dói na alma e você não sabe o que fazer. é um livro abusadamente triste, infinitamente doloroso.
“Sentia- se cansado, sentia- se tão cansado. Manter as feras afastadas exigia energia demais. Às vezes imaginava como seria se entregar a elas, que o cobririam com suas patas e bicos e garras, e o bicariam e mordiscariam e puxariam até reduzi- lo a nada, e ele não reagiria. (...)
Já havia pensado em se matar antes, é claro; quando estava no orfanato, e na Filadélfia, e depois da morte de Ana. Mas algo sempre o impedira, por mais que agora não lembrasse o quê. Agora, enquanto fugia das hienas, argumentava consigo mesmo: Por que fazia aquilo? Estava exausto; queria tanto parar. Saber que não precisaria ir em frente era um consolo para ele, de certa forma; lembrava- o de que tinha opções, lembrava- o de que, mesmo que seu subconsciente não obedecesse a seu consciente, aquilo não queria dizer que houvesse perdido o controle. (...)
Pensava naquilo todo dia, e pensar deixava as coisas mais claras. Pensar lhe dava fortaleza. (...)
E então, a certa altura, aquilo deixou de ser um experimento. Não conseguia lembrar como chegara à decisão, mas, uma vez tomada, sentiu- se mais leve, mais livre, menos atormentado. As hienas ainda o perseguiam, mas agora podia enxergar, lá longe, a distância, uma casa com a porta aberta, e sabia que, ao chegar àquela casa, estaria a salvo e tudo que o perseguia ficaria para trás. As hienas não gostavam daquilo, é claro– também podiam enxergar a porta, sabiam que ele estava prestes a escapar–, e a cada dia a caçada se tornava pior, o exército de coisas que o perseguiam ficava mais forte, mais barulhento e mais insistente. Seu cérebro vomitava lembranças e elas inundavam todo o resto– pensava em pessoas, sensações e incidentes sobre os quais não pensava havia anos.”
apesar de tudo, hanya também nos mostra como a amizade é importante para o desenvolvimento da nossa vida, além de como a falta dela nos manipula das piores formas. não somente amizade entre colegas, mas entre família, e como um pode ser intrínseco ao outro. como os quatro não conseguiriam nem se quisessem se distanciar a ponto de jamais se verem novamente: estavam escrevendo uma história juntos, acompanhando um ao outro em caminhos impiedosos e desafiadores, compartilhando as lembranças mais belas e preciosas, como as lembranças mais assustadoramente tristes e que abriam feridas incuráveis.
acima de tudo, é um livro lindo. não romantizando toda a dor, porque é impossível, mas é um livro muito bem escrito e muito bem organizado e desenvolvido. é linda a forma como o verdadeiro significado da amizade é discutido, como a influência de uma família é estudada, como a busca pelo ser quem é pode se mostrar desajeitada e por vezes inconclusiva. é lindo, apesar de doloroso, é muito importante e enfaticamente bonito.
é um livro que até mesmo uma adaptação ao cinema me amedronta, por ser tão sensivel e difícil de interpretar. é uma história que não dá para acompanhar em uma única lida rápida, porque demanda tempo, paciência e sobretudo estômago para aguentar tamanho sofrimento. apesar de ter sido facilmente colocado na minha lista de livros favoritados, não sei quando terei espírito e forças para reler, se é que relerei algum dia, ou assistirei a adaptação se esta existir. ele fez uma marca muito grande em mim, e talvez por eu estar tão sensível, fez uma passagem ainda maior na minha vida, e vivenciar tudo isso novamente talvez não seja pra mim.
vim atrás dessa obra buscando apenas exaurir algumas lágrimas. me perdi depois que a li, tanto que chorei, que sofri, que alimentei expectativas por uma melhora do personagem. apesar de lindo, reforço, é uma leitura difícil de se recuperar depois, muito difícil. mas era exatamente o que eu procurava. agora me pergunto se “existe uma vida após ‘uma vida pequena’”, como muitas resenhas enunciam. não sei, e talvez jamais saiba.
“Se quiséssemos filosofar, que é o que estamos fazendo hoje, poderíamos dizer que a própria vida é o axioma do conjunto vazio. Começa em zero e termina em zero. Sabemos que ambos os estados existem, mas não temos consciência de nenhuma das duas experiências: esses estados são partes necessárias da vida, ainda que não possam ser vividos. Podemos pressupor o conceito do nada, mas não o provar. Mas ele tem de existir.“
compartilho o diálogo que mais ficou na minha cabeça, de willem e jude, em uma das crises febris e de alucinações de jude, para exemplificar não só a dor, mas a amizade presentes no livro:
“ – Onde estou? – pergunta, desesperado. E depois: – Quem sou eu? Quem sou eu?
E então ele ouve, tão próximo ao ouvido que parece que a voz tem origem dentro de sua própria cabeça, o feitiço sussurrado de Willem.
– Você é Jude St. Francis. Você é meu amigo mais antigo e amado. É filho de Harold Stein e Julia Altman. É amigo de Malcolm Irvine, de Jean-Baptiste Marion, de Richard Goldfarb, de Andy Contractor, de Lucien Voigt, de Citizen van Straaten, de Rhodes Arrowsmith, de Elijah Kozma, de Phaedra de los Santos, dos Henry Youngs.
‘Você é nova-iorquino. Mora no SoHo. É voluntário numa ONG de artes; é voluntário numa cozinha solidária. É um nadador. Um confeiteiro. Um cozinheiro. Um leitor. Tem uma bela voz, embora não cante ultimamente. É um excelente pianista. É um colecionador de arte. Escreve lindas mensagens para mim quando viajo. É paciente. É generoso. É o melhor ouvinte que conheço. É a pessoa mais inteligente que conheço, sob todos os aspectos. É a pessoa mais corajosa que conheço, sob todos os aspectos.’
‘É advogado. É o chefe do departamento de litígios da Rosen Pritchard & Klein. Ama seu trabalho; se dedica bastante a ele. É um matemático. É um lógico. Tentou me ensinar, vez após vez. Foi tratado de uma maneira horrível. Mas conseguiu dar a volta por cima. Sempre foi você mesmo.’
Willem fala e fala, enfeitiçando-o de modo a trazê-lo de volta para si, e, durante o dia – às vezes, dias depois –, ele lembra trechos do que Willem falou e os guarda no coração, tanto pelo que ele disse quanto pelo que não disse, pelo jeito como não o definiu. Mas, à noite, fica aterrorizado demais e perdido demais para reconhecer isso. Seu pânico é real demais, desgastante demais.
– E quem é você? – pergunta, olhando para o homem que o abraça, que está descrevendo alguém que ele não reconhece, alguém que parece ter tanto, alguém que parece ser uma pessoa tão invejável e amada. – Quem é você?
O homem também tem uma resposta para essa pergunta.
– Sou Willem Ragnarsson – diz ele. – E nunca vou desistir de você.”
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Desde minha infância e mais predominante na minha adolescência, a baixa autoestima, a falta de autoconfiança, a presença de inferioridade fez parte da minha vida, fez parte de mim por muito tempo. Percebendo hoje, lembro daquela alteração do que via de mim existir desde que me conheço por gente. De início eram coisas pequenas, eram detalhes, eram algo grande para uma criança de 4 anos de idade concluir.
Fui criada pelo meus avos e meus tios, minha mãe trabalhava fora, e quando descobri que meu pai abandonou minha mãe quando soube da gravidez, eu não me sentia amada, afinal, meu próprio pai não me queria, tinha me abandonado, e chegou um tempo, que comecei a achar que minha mãe também não me amava, não me queria. Eu cresci com esses pensamentos, com essas conclusões, com esses conflitos internos. E daíi as coisas maiores apareceram... na adolescência tudo piorou.
Não gostava de mim, não gostava nem de me olhar no espelho, com isso iniciei tirando meus cachos seguindo um padrão injusto, achando eu que ter cabelo liso era o correto, era o bonito. Fui muito frustada com os garotos que gostei, porque a maioria deles não gostavam de mim, e o que eu pensava? "Eu sou feia demais pra ele gostar de mim. Sou esquesita, sou estranha. Ele tem vergonha ate de ser visto comigo." Eram tantos pensamentos negativos...
Eu achava que ser gorda era um dos piores defeitos, e tentei fazer de tudo pra exterminar esse defeito de mim. Odiava meus lábios, meu dente, minha bochecha, meu nariz, meu corpo, o formato do meu rosto e até minha voz. Eu não conseguia me amar. Eu não me sentia capaz de ser amada por ninguém, achava que nenhum garoto iria me amar de verdade. Me achava a pior pessoa do mundo, a mais chata do universo.
Fui criada na igreja, em um lugar que se contém muita comunicação, muita gente, mas até lá eu me sentia perdida, deslocada por ser muito tímida, por não conversar e nem fazer muitas amizades, eu me sentia inferior a todos, às vezes, nem olhava pras pessoas, desviava o olhar, olhava baixo e nem abria a boca para dar um paz do Senhor para alguém qualquer. Eu ficava quieta, no meu canto, quando brincava era com os amigos de sempre, os da antiga. E me recordo de até no meio desses amigos eu me sentir deslocada, me sentir a que não era amada por eles, a que se desaparecesse ninguém iria se importar. Eu era muito fechada, desconfiada ao extremo.
Eu sentia inveja das minhas amigas, inveja do que elas tinham coragem de fazer. Sentia inveja de muitas meninas que eram lindas e eu pensava que nunca iria ser tão linda como elas eram, que nunca iria ter a mesma atenção dos meninos que aquelas meninas tinham. Eu tinha raiva de algumas meninas só porque elas eram lindas. Eu queria ser como as atrizes de novela, eu deseja ser igual, e muitas vezes me frustada por aquele padrão de beleza não ser o meu.
Na escola também era um martirio pra mim, eu me escondia pra não ser vista, as vezes, nem saia pro intervalo. Ficava na minha bolha, só depois que interagia com alguns amigos na sala. Porém, não precisava que ninguém me visse, tinha vergonha do meu corpo, tinha ódio de ser gorda. Evitava sair, pois sempre achava que quando passava por alguém, esse alguém iria rir de mim, do meu corpo feio, que iria pensar alguma coisa negativa sobre isso. Não sair de casa me poupava pensar tudo isso.
Tirar fotos minhas eram um sacrifício pra mim. Não gostava da minha imagem, de quem eu era. Já sofria tanto com tanta coisa e não foi o suficiente, pois também sofria o famoso bullying, e muito, já chorei diversas vezes por ter ouvido coisas horríveis, ouvido coisas que as pessoas realmente achavam de mim, e tudo aquilo me afetava tanto que eu vivia angustiada. Aquelas palavras e até ações quebraram meu coração demais naquela época. Todos esses sentimentos mexiam muito comigo, e eu só queria me sentir amada, linda e especial.
Tudo que passei afetou muito meus relacionamentos, eu sempre sofria o dobro por conta de todo esse conflito. Eu sempre dizia que meu maior defeito era ter insegurança, e realmente. Não me sentia segura de nada. Tinha vergonha de mostrar, de fato, quem era eu, o que, na verdade, eu nem sabia ao certo. Eu não me conhecia.
Resumindo tudo isso, sei que a maioria de vocês que me conhecem, que vêem quem sou hoje, estão se perguntando o que eu fiz pra me curar, quel foi o segredo? E toda essa mágica tem cinco letras. Jesus.
Nasci no evangelho, e como muitos como eu, em algum momento deve ter tido muitos questionamentos, dúvidas de quem era esse Jesus que tanto é falado. Eu só o conhecia por ouvir falar. E chegou um momento da minha vida que duvidei que Ele existia, que Ele me amava, que se importava comigo. Me perguntava muito qual era meu propósito aqui nessa terra, e o porque dEle ter parado aquele processo de aberto só pra me salvar. Não entendia o porquê dEle ter feito inúmeras coisas impossíveis pra me deixar sã e salva.
Nessa fase eu era tão rebelde, machucava muitas pessoas que se importavam de verdade comigo, eu era feia realmente, não só por dentro, como achava, no entanto, por dentro também. Mas chegou um tempo que eu não aguentava mais ser quem eu era, não aguentava mais viver aquele teatro, ter tanta dor e revolta no coração.
Sempre amei escrever, falar nunca foi muito meu forte. E como vergonha de quem eu era, meu escape eram as palavras. Eu tinha diários, e neles escrevia orações, neles conseguia mostrar quem realmente era eu para Jesus. Eu pedia constantemente para que Deus me libertasse de tudo aquilo que me fazia sofrer, que me fazia ficar distante dEle, que impedia dEle trabalhar na minha vida. Lendo hoje aqueles textos, comprovei mais uma vez que Deus se importa de verdade conosco, que quer nos curar, nos libertar, nos salvar, pois Ele respondeu todas aquelas minhas singelas palavras.
Muitas vezes achamos que Deus está ocupado cuidado de outra pessoa, que talvez tenha um problema maior que o nosso, mas é aí que nos enganamos, Ele está atento a tudo e a todos! Deus é um pai presente que deseja realizar todos os nossos anseios e sonhos. Não existe problema pequeno ou menor pra Ele, problema é problema, e Ele ama resolver os nossos. Então, seja o que for, fale com Ele, conte tudo pra Ele, deixe nas mãos dEle, descansa que Ele vai resolver por você!
Quando dei meu primeiro passo expondo pra Ele minhas dores, minhas tristezas, confessando que queria ajuda dEle, tudo foi melhorando aos poucos. Porque nem tudo é resolvido, transfomado no piscar de olhos, há muitas vezes, um processo, um deserto. Estar hoje onde estou me custou trilhar muitos caminhos, quebrar muito a cara, sofrer pra aprender. Depois do pedido a Ele, Jesus poderia mudar tudo na minha vida na velocidade de um flash, porém, nem tudo é tão fácil, afinal, o fácil demais não vale muito a pena, não tem muita graça. Viver com Jesus é assim, é aprender a confiar em meio ao caos, é ter fé sem ver. Há renúncias, sacrifícios, espera, paciência. Mas somos recompensados da melhor forma.
Tudo que conquistei hoje, tudo que sou hoje foi dando um passo de cada vez, e aí tudo foi se modificando na minha vida. Não foi da hora pra outra, houve um grande processo (como vocês leram). Eu mudei quando conheci Jesus de verdade, quando me conheci de verdade, quando obtivi um relacionamento sincero com Ele, quando orei mais, quando li a palavra mais, quando entendi que as dores ensinam, que o deserto é uma escola e Ele é o professor, o provedor, o libertador. Entendi que Jesus me amou tanto que fez dar errado aquele processo de aborto, simplesmente por me amar, se deu naquela cruz por me amar. Sempre foi o amor, Ele é o Amor.
Com meus 17/18 anos comprovei que sim, sou linda, dessa minha forma tão nada a ver do padrão que é tão nítido da nossa sociedade, e é por isso que me sinto mais incrível. Prefiro ser diferente, ser apenas eu, ser única. Sei que sou uma menina incrível, de coração bom e que sempre irá lutar até o fim pelo que acredito. Eu consegui amar até os defeitos que eu achava que eram, aprendi que se eu não tivesse esse nariz e todos as outras partes do meu corpo que eu odiava, eu não seria eu, eu sou linda com tudo isso que sou. Compreendi que meu corpo é lindo, que sou uma linda menina mulher. Cada mulher tem sua beleza e eu obtive sucesso ao ver a minha em mim.
Hoje me amo por completa, amo tudo que sou, tudo que me tornei. Já faz alguns anos que finalmente consegui me ver amada, linda e especial. Captei que não precisava de menino nenhum, e nem de ninguém pra me sentir assim, quando alcancei a conclusão que eu precisava primeiro me amar pra depois amar alguém, tudo ficou mais claro, mais fácil. Não precisava de ninguém pra me provar o quanto eu era querida, Deus já me mostrava isso todos os dias, eu que não estava enchergando. E sei que quem me amar, vai me amar do jeitinho que sou.
Quando tirei muitas coisas banais que eram prioridades da minha vida, tudo melhorou, quando troquei palavras negativas por positivas, tudo foi se modificando aos poucos, quando tirei a importância de muitas coisas sem sentido da minha vida, tudo floresceu.
Em Jesus encontrei um pai, um verdadeiro amigo, encontrei amor, paz, felicidade e mais nada me falta. Ele é o suficiente pra mim.
Muitos me olham e acham muita coisa, mas tudo o que eles pensam sobre mim não vai mudar o Deus acha sobre mim, o que sou, nem o que acho sobre mim, hoje não mais. Sei que nem todo mundo vai ver beleza em mim, todo mundo tem esse direito, o que antes pra mim era duro pra aceitar, hoje não me importo com isso, e sim, que eu sempre irei me achar maravilhasa e pronto, basta pra mim. Nenhuma palavra irá mudar o que acho de mim, nada e nem ninguém irá me convencer o contrário do que acho de mim. Hoje eu sei o valor que tenho, o que mereço, e eu mereço o melhor.
Muitos acham que sou metida ou já acharam isso, quando na verdade, sou uma menina doidinha que ama ajudar, conversar e fazer amizades. Odeio julgar, sou empática, e tento ser justa com todos. Sou muito verdadeira com o que sinto e pelo o que acredito. Talvez me achar demais, e expor isso sem preocupações para muitos é sinônimo de egocêntrismo. Me amar demais, me arrumar demais é sinônimo de metidez, e não, não tem nada a ver.
Já sofri muito me odiando, porque eu não iria querer expor agora o quanto me amo e o quanto me acho linda? A minha luta foi longa demais para eu não querer divulgar a minha vitória em forma de amor próprio. Pois é fácil julgar quando se não sabe a história, o procedimento que houve por trás de tudo. Só eu e Deus sabemos o quanto foi duro a luta de estar onde estou. Então sim, vou sempre me orgulhar de tudo que enfrentei pra estar bem de verdade hoje.
O que era sacrifício pra mim tirar fotos, hoje é um prazer, não aguento ver uma câmera ligada. Todos as milhões de fotos que tiro é como um lembrete pra mim que é possível se amar independente de tudo. É um grande feito pra mim amar tanto me fotografar, amar tudo que consiste eu.
O amor próprio muda tudo, a confiança que temos em nós mesmos faz toda diferença. Eu mudei completamente, e hoje, sei exatamente o que quero, o que realmente mereço, sei do que realmente sou capaz. Já superei muita coisa nessa vida, e esse testemunho é uma superação pra mim, não é para que as pessoas sintam pena de mim, mas que se inspirem, que vejam que Jesus cura, que se você quiser, Ele pode te transformar, e que sim, você pode se amar, pode acreditar em si mesmo. Você só precisa dar o primeiro passo, tudo começa de você, somente de Você. Deus só transforma alguém quando esse alguém dá permissão, deixa Ele agir.
Permita se amar, veja o melhor em você. Não dependa de ninguém pra ser feliz, pra se convencer que é linda, que é importante. Não acredite nas palavras negativas, acredite que você pode tudo. Você é amado, é querido, é especial. Você é capaz. Se ame, se ache mesmo, se você não se achar, quem vai por você? Seja você. Seja amor.
você realmente se ama? Trancafiavel
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About true feelings.
Deitei na minha cama e fiquei esperando você voltar dos afazeres e me chamar no whatsapp, coloquei as músicas em desordem para tocar, quando tocou a música que mais se assemelha ao que sinto por você. “Ah se teus olhos pudessem ver que na minha mente só dá você, mas quando é noite, te chamo e choro. Daria minha vida pra te ver.” Essa música me faz lembrar dos seus olhar descendo aquela escada e como eu poderia e queria ter feito diferente... Quem sabe te chamar pra conversar? Quem sabe aproveitar os momentos que restavam ali... Eu sempre fico pensativa quanto a isso, que bom que tenho nossa foto pra matar a saudade daquele dia, do melhor dia. Se você soubesse o quanto eu amo o seu sorriso, sua risada, se imaginasse que fico vendo suas fotos todos os dias, visito o seu insta, releio nossas 80 mil conversas no whatsapp, volto pro dia em que você me respondeu. Escuto os áudios que você ri, os que você canta. Sua voz é tão linda, sabia?! E é por isso que quando manda áudio, poxa... Eu fico ansiosa pra ouvir e paro tudo, abrindo a conversa pra ouvir tua voz. E isso, só pra te sentir perto de mim. Não tem noção do quanto choro quando falo de você pra Jesus nas nossas conversas diárias, o quanto eu peço pra que Maria interceda por nós... Eu poderia dormir todos os dias escutando sua voz, sua risada, suas palhaçadas, eu seria a pessoa mais feliz do mundo. A gente é apenas amigo, mas eu te amo. Oh... não tem outra palavra que defina o que sinto por você! É, eu te amo!!! Meu maior medo é que você não sinta o mesmo e só de pensar eu choro. Acho que outra música que define e que ouço só pra lembrar de ti. Ela diz assim: “O avião foi feito pro ar, o navio foi feito pro mar e eu fui feito pra você... Não tem praia se não tiver sol, não tem peixe se não tem anzol, não tem eu sem você... Isso é amor, é vela acesa, rio e correnteza, primavera e flor. Isso é amor, é água e sede, é sono e rede, frio e cobertor. É você, a razão de tudo, meu melhor assunto... Só você, faz ter o sentido meus dias vividos.” Eu nunca encontrei alguém que me fizesse tão bem e que eu admirasse assim. Quer saber? Eu nunca pensei “ele é muita areia pro meu caminhão” e com você eu penso. Eu acho que de certa forma, não te mereço. Nunca conheci alguém tão incrível, lembra que pensei isso quando meus olhos cruzaram seu caminho? A primeira coisa “gente, esse menino é muito top, é o que eu quero.” Eu nem te conhecia mas parafraseando o que você sempre me diz: “te conhecia antes de te conhecer...” é essa a explicação pra tamanho sentimento, pra tudo isso que me faz sentir e perder o sono, a fome, quando você não tá aqui pra falar comigo! Tem uma música que eu não suportava ouvir, não por ser ruim, mas por fazer lembrar de Gabriel. Vejo que ela é muito a cara do que eu sinto, da definição e eu a amo, sabe por quê? Porque você me fez olhar pelo outro lado e tem tudo a ver. “Quando eu notei, já era... Cai de paraquedas, eu tinha tanto espaço, fui pousar logo no seu abraço.” Sim, ali tinha tanta gente, tanto garoto, todos de pertinho e... Pousei na sua vida, já era e não dá pra desfazer. Aí eu uso a música morada pra perguntar: “Como cortar pela raiz se já deu flor?” “Como inventar um adeus se já é amor?” Dá pra perceber que nossas vidas e estradas eram tortas e se cruzaram, pra que reescrever as linhas? O meu vazio jamais será preenchido por outro alguém, só você pode preenchê-lo e o lugar é só teu. Eu quero te dizer que não existe ninguém que eu deseje nessa vida mais do que você, não há como olhar pra ninguém, sou encantada por você e quero sim, fazer morada em ti. Lembra quando nós “quase” nos afastamos? Eu nunca imaginei que fosse importante pra você e a partir desse dia, passei a ser mais prudente com tudo. Eu sei que mesmo sendo caos, mesmo tantas vezes me perdido em desilusões. Eu devo tanto a você, você me tornou em uma pessoa feliz por toda manhã está ali, sendo a primeira conversa que abro e lendo o seu bom dia. Eu escrevo isso chorando, porque você não sabe o quanto eu estava desiludida de amizades como a nossa, de encontrar alguém como você... “Eu, ainda estou aqui... Perdida em mil versões irreais de mim.” “Estou aqui por trás de todo caos em que a vida se fez...” “Tenta me reconhecer no temporal, me espera...” “Tenta não se acostumar, eu volto já. Me espera...” Eu sempre vou estar aqui pra você, te ajudando a não esquecer quem você é e o quanto me ajuda com a sua vida a ser uma pessoa melhor. Desejo que esteja comigo, permaneça como está. Todos os meus dias tristes se tornam felizes porque eu tenho a sua companhia, seja pra conversar “água” como é costume nosso, seja pra dizer que temos o dia inteiro ou até pra dizer “vamo se animar Jesca” obrigada por me fazer sorrir até nos dias difíceis. Não tenho dúvidas que Deus me presenteou te mandando pra minha vida. Você já parou pra pensar que seu padrinho poderia ter ido naquele evento? Eu poderia não ter insistido em te achar/procurar. E se, eu não tivesse pedido a Deus pra que você me notasse e nem brotasse a ideia de fazer vídeos e te colocar nos melhores amigos? Tudo seria diferente, não vejo motivos para não acreditar no “Maktub” estava escrito ou melhor... Tinha que acontecer! Você é o melhor presente, é a luz que ilumina meus dias sombrios e o stand up que faz brotar dos meus lábios os sorrisos mais sinceros em meio a todo caos de um dia ruim. Não tenho dúvidas que foi Deus que colocou você na minha direção... “Deus te desenhou, Deus criou você é deu pra mim” “Eu te amo assim, eu te quero assim...” Obrigada por ser quem é e por me transformar em uma pessoa melhor, mesmo que não saiba. 💖
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