Tumgik
#educiber
educibercultura · 7 months
Text
Cultura de Massas, Cultura das Mídias e Cultura Digital: o que a TV tem a ver com isso?
Sejam bem-vindos ao blog EduCibercultura!
Hoje, vamos bater um papo sobre a televisão, um verdadeiro ícone da cultura pop no século XX, que começou suas transmissões lá nos anos 30, nos Estados Unidos e Europa.
No Brasil, essa história iniciou em 1950 quando a TV Tupi chegou com tudo, criada pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand. Ao longo do tempo, a TV foi ganhando espaço nos lares brasileiros, marcando uma transição importante da cultura de massas para a cultura das mídias e depois para a cultura digital.
A cultura de massas surgiu lá entre o final do século XIX e o início do século XX. Ela foca em entretenimento e na venda de produtos culturais para as camadas populares. É aquela história de poucos produzirem e muitos consumirem, sem muito espaço pra gente influenciar o que está sendo produzido.
Depois, veio a cultura das mídias lá pela metade do século XX, onde "[...] qualquer um pode produzir, criar, compor, montar, apresentar e propagar suas produções" (Santos; Alves; Oliveira, 2018, p. 69).
E chegamos na cultura digital! Essa é a era da internet, do computador e da convergência das mídias, mas também é sobre como a gente se comporta, nossos valores e atitudes, tudo sendo influenciado pelas tecnologias digitais.
E a TV, como fica nisso tudo? Bom, ela começou como um símbolo da cultura de massas, mas foi se adaptando. Hoje em dia, com o surgimento da internet e de serviços de streaming como a Netflix, Amazon Prime e Star+, ela ainda está firme, acompanhando essas mudanças tecnológicas. No próximo post, falaremos sobre TV e educação. Será que há conexão? Fiquem ligados e até breve!
--------------
Referências
SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura – Col. Comunicação. São Paulo: Paulus, 2003.
SANTOS, Isabella Silva dos; ALVES, André Luiz; OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus. Cibercultura: que cultura é esta? In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018. Disponível em: https://editoratiradentes.com.br/e-book/educiber1.pdf. Acesso em: 5 abr. 2021.
2 notes · View notes
cibergarimpo · 3 years
Photo
Tumblr media
Mas o que significa essa tal de Cibercultura?!
Então Garimpeiros, chegou a hora de falarmos sobre a Cibercultura, mas antes vamos ter que entender melhor, o que significa; Cultura, palavra que vem do Latim Cultura que significa o ato de cultivar o solo.
E quando vamos garimpar, o que fazemos é justamente o ato de extrair da natureza suas pedras preciosas, então com o conhecimento não poderia ser diferente!
E extraindo de lá do fundo, descobrimos que em 2008 a palavra CULTURA tinha mais de 40 definições, mas hoje existem pelo menos 167 conceitos diferentes pra esse termo!
Caramba, até o século XIX não era tão complicado definir cultura como no século XXI...
Cultura na verdade garimpeiros envolve: civilização, tradição, parte do ambiente feito pelo homem, crenças, modos, conduta, dentre tantas outras coisas preciosas.
Por isso, quem vai nos ajudar nessa missão de defini-la é Santaella que vem dizendo que “Cultura não é só o que os homens pensam, mas também o que fazem”.
Então no século XX temos a Cultura Midiática transformando a cultura popular e erudita. E é aí que temos a mundialização da cultura com a nossa tão conhecida Era Digital.
Chegamos agora na nossa pedra a Cibercultura e de acordo com Lévy e Lemos (2010) ela é sustentada por 3 pedrinhas básicas que são a:
Liberação, que diz respeito a manifestação de vozes e discursos que estavam podados pelas ideias da mídia de massa;
Conexão, que é a rede mundial de computadores;
E a Reconfiguração, com modalidades midiáticas e de espaços, sem a substituição de seus respectivos antecedentes.
Concluindo, esse foi só o nosso primeiro fragmento de nosso garimpo, ainda temos a extrair nele, pois é um território rico que merece ser explorado!
Até breve, garimpeiros
Seguimos juntos!
Fontes:
SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura – Col. Comunicação. São Paulo: Paulus, 2003.
SANTOS, Isabella Silva dos; ALVES, André Luiz; OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus. Cibercultura: que cultura é esta? In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018. Disponível em: <https://editoratiradentes.com.br/e book/educiber1.pdf>. Acesso em: 05 abr. 2021.
3 notes · View notes
garotesdoblog · 4 years
Text
Conheça os blogs e suas dinâmicas na Disciplina Educação e Cibercultura!
Isabela Kodel ( Comunicação Social - Jornalismo) Raianne Figueiredo (Comunicação Social - Jornalismo) Raimundo Ralin (Graduação em História)
A disciplina Tópicos Especiais – Educação e Cibercultura do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes traz uma proposta avaliativa diferente. Com o objetivo de estimular a Divulgação Científica para aqueles que estão em seu Mestrado ou Doutorado, o Professor Doutor Alexandre Chagas e a Professora Doutora Cristiane de Magalhães Porto propõem a construção de blogs na plataforma Tumblr.
Semanalmente, os alunos do componente curricular precisam ler e debater textos sobre temáticas que unem a Educação e a Cibercultura. Esses textos, então, são transformados em postagens interativas para esses blogs, com o intuito de levar o conhecimento aprendido para um público que ainda não entrou na academia ou que ainda, é novo nela. Assim, todo esse conhecimento é democratizado e colocado no vasto campo do ciberespaço.
Atualmente, na disciplina ministrada em 2020.1, três grupos participam dessa atividade de divulgação científica. São eles os Ciberconectados, que abordam as redes sociais digitais e educação, Conhecimento-caminhante, que falam sobre aprendizagem móvel e as Minasdaciber, que tratam acerca de aplicativos e educação e objetos de aprendizagem.
Os alunos de Iniciação Científica são responsáveis pela avaliação semanal desses blogs. Sob a orientação dos docentes à frente do projeto, eles estabelecem critérios como layout e Interface, estrutura do texto, se há divulgação científica, atendimento à proposta etc. Em todas as semanas nas reuniões da disciplina eles dão uma nota de 0 a 5, sendo 0 inexistente e 5 excelente, e explicam o porquê de cada um dos blogs terem recebido tal nota através de críticas positivas e negativas. Afinal, a intenção é fazer com que os discentes desenvolvam essa capacidade de divulgação do conhecimento científico de uma forma ampliada. 
Todos os blogs precisam ter um tema que varia, desde “Redes Sociais Digitais e Educação” a “Formação docente com tecnologias”. A construção deles seguem, obrigatoriamente, um modelo. Esse modelo consiste em informações básicas de cada grupo que são divididas em “quem somos”, “o que é”, links e referências. Os blogs precisam ser atualizados todos os domingos, e as postagens são compartilhadas entre todos aqueles que participam da disciplina.
Ao final dela, os alunos de Iniciação Científica estabelecem uma nota média para cada critério, além de pontuarem a evolução de cada um dos blogs. Esta é equivalente a metade da nota dessa atividade avaliativa. Então, no final do período letivo, os avaliadores escrevem um artigo contando a experiência e explicando toda a metodologia aplicada para a construção do projeto e sua contribuição tecnológica para a formação do professor pesquisador, enfatizando a importância da divulgação científica em uma Pós-Graduação Stricto Sensu. O artigo então é publicado num livro construído com os artigos de cada discente publicado em suporte eletrônico na Coleção Educiber.
1 note · View note
Text
Misturando... Realidade Aumentada & Arte
O que há em comum entre estas personalidades? Fernando Velásquez, Muti Randolph, Leandro Mendes, Eduardo Kac, Juli Flinker, Laura Ramirez, Luciana Nunes, Maunto Nasci, Marina Rebouças, Francisco Barreto, Rachel Rosalen, Sandro Miccoli, Fernando Mendes e Rafael Cançado, Bia Ferrer, Alberto Zanella, Henrique Roscoe, Giselle Beiguelman e Lucas Bambozzi.
Tumblr media
Na rede constata-se com rapidez serem artistas, mas o hypeness apresenta-os a partir de características que marcam suas obras, a criatividade e especialmente, o uso de artefatos da cibercultura - tecnologias digitais - como meios emergentes de práticas artísticas.
youtube
Buscava-se ao momento em que nos deparamos com tal apresentação, tomar conhecimento de artistas exploradores dessa relação - arte e tecnologias digitais. Embora, não explicitamente, na postagem do hypeness percebeu-se que uma outra circunstância assemelhava-se entre eles, a não exploração de realidade aumentada em suas obras.
A realidade aumentada (RA) é apresentada por André Lemos na cultura contemporânea como o “ápice da evolução da interface computacional”, configurada num “conjunto de dispositivos e serviços cuja ênfase está na relação híbrida, local e informacional entre diversos agentes (humanos e não humanos)”, que se indexa objetos do mundo real.
Emerge portanto, a inquietação por perceber algo considerando este contexto de RA numa proposta artística, conduzindo-nos a conhecer através da rede, o artista B.C. “Heavy” Biermann que numa mistura entre arte de rua e a RA, busca em suas obras despertar a atenção a “invasão comercial  no espaço público, ao que permite uma participação mais democrática no sistema de mensagens urbanas”.
Confira um pouco desta participação...
vimeo
Temos como proposta de recriação dos espaços públicos através de tecnologias emergentes, transformando expectativas em mídia urbana. A iniciativa traz um ressurgimento de paredes e edifícios em centros urbanos numa performance digital.
A Re+Public reconfigura os limites do privado e o acesso de usuários, numa perspectiva que traz a esperança de tornar espaços públicos cada vez mais vivos quanto a interesses públicos, permitindo acesso a esses espaços do cotidiano por meio de um olhar novo e emocionante.
Conheça mais acerca dos projetos da Re+Public
0 notes
cibernordestinos · 6 years
Text
Da cultura das Mídias à Cibercultura
Faaalaaaa Bonitxs!!! Tudo certinho com vocês??
Nosso papo de hoje é sobre cibercultura. Você já ouviu falar nesse termo??
Antes de tudo vamos esclarecer que a pronúncia é toda em português, entendeu? Então falamos do jeitinho que escrevemos c.i.b.e.r.c.u.l.t.u.r.a. Exatamente desse jeito que você falou!
Tumblr media
Para entendermos melhor a danada da cibercultura é importante falarmos um pouquinho do conceito de cultura, para isso vamos utilizar as ideias de uma professora e pesquisadora chamada Lúcia Santaella que escreve bastante sobre essa temática. De acordo com a autora, cultura é tudo que vivenciamos, é a forma como nos relacionamos, são as trocas que fazemos e tudo que nos configura como seres sociais . E aí pensou o que é cultura na sua vida? Quando você pensa em tudo que vivencia e como se relaciona socialmente, garanto que nessa vibe surgem as tecnologias em muitas das suas ações. Então vamos seguir pra gente entender como chegamos a cibercultura e Santaella nos ajuda dividindo as culturas em seis eras. Vamos conhecer cada uma?
A primeira era foi a cultura oral, aqui o conhecimento era transmitido oralmente de uma geração para outra. Já sei vocês lembraram dos índios que tem uma forte tradição na oralidade. Seguindo para a segunda era, chegamos a escrita, aqui temos o valor simbólico da escrita e as produções que se deram a partir das relações entre os seres humanos e a natureza. Lembram dos escribas e do papiro ?? Exatamente, Bonitxs!!! Então podemos seguir para a terceira era, a cultura impressa, eita chegou a industrialização e agora o conhecimento começa a ser interpretado de diferentes formas. Pois é , quem leu diz como entendeu! Aqui ocorreu um pulo rápido para a cultura de massa, a quarta era, com o marco do jornal, da fotografia e da televisão! Vamos lembrar que aqui a televisão é cultura de massa, mas é apenas uma transmissora de conteúdos, sem a interação dos telespectadores. Com a evolução tecnológica vamos para a quinta era, a cultura de mídias, aqui de acordo com Santaella ocorre a inserção dos computadores, a cultura da velocidade e das redes, promovendo interatividade e liberdade de escolha. Enfim chegamos à sexta era, denominada cultura digital, a cibercultura, aqui é possível produzir, criar, compor, montar, propagar e divulgar suas produções! Ops, cibercultura é sua era,  não é? Agora para além dos computadores temos os smartphones e toda amplitude da cibercultura que acontece no ciberespaço. Quando falamos de ciberespaço, estamos ultrapassando os limites geográficos e adentramos na internet, nas inúmeras comunidades virtuais e nos mais diversos lugares do mundo, é está em todos os lugares e ao mesmo tempo ocupar e não ocupar lugar algum.
Tumblr media
Santaella reforça que a cibercultura mudou nossas relações e interações sociais. Pense aí em tudo o que você faz com seu celular… Em quais redes sociais você está presente? Como você interage? O que você produz e dissemina? Há limites entre público e privado em suas redes?
Você já sabe que a cibercultura acontece no ciberespaço. Agora você já percebeu que no ciberespaço você é um algoritmo e sendo algoritmo todos os seus movimentos geram dados! A temática chegou a ser trabalhada na redação do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM 2018 “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet”. Quer mais um dado sobre ser um algoritmo? Você pesquisou o preço daquele tênis que está planejando comprar. A partir desse momento você abre seu e-mail e aparecem propaganda do tênis, no facebook também aparece o bendito tênis, no site daquela pesquisa lá no final eis os abençoados tênis! É isso Bonitxs, todas as nossas pesquisas geram algoritmos a favor das empresas que passam a nos perseguir com o que queremos consumir, ver e ouvir.
Tumblr media
Para nos ajudar a concluir sobre cibercultura vamos trazer o filósofo francês Pierre Lévy que afirma  que a cibercultura se sustenta em três princípios: liberação, conexão e reconfiguração. Vamos conversar um pouquinho sobre cada um deles. A liberação faz referência a quantidade de vozes e de discursos presentes na cibercultura; lembrem que agora todxs podem produzir e disseminar. O princípio da conexão é isso mesmo que você está pensando, é a rede mundial de computadores, a conectividade generalizada, a internet. Quanto ao princípio da reconfiguração refere-se às novas práticas  em um formato remixado, exatamente como acontece com as músicas, na cibercultura surgem novos ritmos, novas instrumentos, novos espaços, novos conhecimentos, novos poderes!
No ciberespaço a cibercultura nos expande, torna nossa memória, presença e conhecimentos ilimitados. Porém, para além da linha tênue entre o público e o privado a dinamicidade e as facetas do ciberespaço exigem de cada um de nós sólidos conceitos éticos e de respeito para com todxs!
Tumblr media
Cientes do poder da cibercultura cuidemos do que produzimos e sobretudo do que compartilhamos! Numa velocidade imensurável observamos a disseminação de discursos de ódios, de violências, cyberbullying, de extremos preconceitos! Lembremos sempre que o que acontece no ciberespaço não fica restrito nele, chega ao espaço físico, chega ao humano! Numa velocidade incrível vivenciamos no último pleito eleitoral uma campanha vitoriosa que ocorreu no ciberespaço! Eis o ciberpoder!
Então Bonitxs, quem são vocês no ciberespaço? Qual a sua postura na cibercultura? Quais redes sociais vocês utilizam? A era digital está presente na escola ou universidade?
Reflitam e Escrevam!
Semana que vem tem mais!!! 
Referências Bibliográficas
SANTAELLA, Lucia. Cultura e Artes do Pós-Humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura - Col. Comunicação. São Paulo: Paulus, 2003.
SANTOS, Isabella Silva dos; ALVES, André Luiz; OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus. Cibercultura: que cultura é esta? In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlon Fontes. (Org.) EDUCIBER: Diálogos ubíquos para além da tela e da rede. Aracaju: Edunit, 2018.
9 notes · View notes
virtual-mente-blog · 5 years
Text
Cibercultura. É de comer?
Salve, salve, nobres desbravadores da internet! O que falar deste mundo maravilhoso e cheio de possibilidades, que tem transformado muita coisa no nosso dia a dia?! Você já parou pra pensar na imensidão que é esse universo? E nas tecnologias que estão surgindo? 
Tumblr media
É muita coisa rolando… inteligência artificial, realidades virtual e aumentada, robôs e tantas outras coisas. Hoje, é bem possível que você tenha alguns desses sistemas em seu celular ou computador, não tão grandiosos como nos filmes de ficção científica, mas, por exemplo, se você for um dos um bilhão de usuários do Instagram, você já deve ter usado um daqueles filtros engraçadinhos para postar no stories, como aquelas “máscaras” de cachorro e tantas outras disponíveis na rede social. Pois é, você está tendo contato com a realidade aumentada. E falando em Instagram, ele é uma das redes mais populares, com mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês, mas, além disso, muita gente usa Facebook e vários outros aplicativos, seja para pedir comida ou solicitar um táxi. 
Você já parou para compreender tudo isso? A relação e o comportamento das pessoas provocados pela utilização de novas tecnologias?! A sociedade está cada vez mais conectada e estabelecendo relações mediadas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação, chamadas de TIC. Diante disso, meu nobre desbravador, bem-vindo à Cibercultura! Você pode até não saber bem o que é, mas você já faz parte dela. Se é de comer? Bom, até os hábitos alimentares mudam quando você faz parte dessa cultura.
Tumblr media
Mas, afinal, o que é Cibercultura? Cibercultura é um conceito bastante discutido durante anos e que tem ganhado muito espaço nas produções científicas atualmente. Este é o termo desenvolvido por Pierre Lévy, você vai ouvir falar muito desse cara, se já não ouviu. Lévy é um canadense que estuda sobre esse universo em que o comportamento e pensamento social tem sofrido constantes mutações diante do uso de computadores e sistemas similares, como o celular, e é um dos maiores pesquisadores sobre o tema. Além dele, outros pesquisadores, inclusive brasileiros, são referência quando procuramos entender os avanços e mudanças decorrentes da Cibercultura, são eles: Lúcia Santaella e André Lemos. Para você entender melhor o que é isso, pegamos um conceito de um trecho do próprio autor, em seu livro Cibercultura:
[...] a Cibercultura expressa o surgimento de um novo universal, diferente das formas culturais que vieram antes dele no sentido de que se constrói sobre a indeterminação de um sentido global qualquer. Precisamos, de fato, colocá-la dentro da perspectiva das mutações anteriores da comunicação (Lévy, 1999, p. 15).
E o que isso quer dizer? Bom, para entender esse processo é preciso compreender o processo cultural da evolução das tecnologias e isso acontece de maneira sutil, não é que a cada surgimento de uma nova tecnologia existe uma nova cultura, mas que com ela as pessoas começam a mudar seu hábitos e pensamentos, e as tecnologias vão se reinventando nesse processo. Bem como a sociedade, ao utilizá-la no seu cotidiano, o que afeta a interação entre as pessoas e o ambiente onde elas vivem.
A Santaella divide esse processo em seis culturas, mesmo sem gostar dessa separação, ela define em cultura oral, onde o conhecimento era transmitido oralmente; a cultura escrita, que parte da importância simbólica e cultural de manter o conhecimento vivo, para que aquilo que fosse discutido fosse registrado; a cultura impressa, onde surge a industrialização sendo possível produzir e replicar os textos, tornando-os mais abrangente e acessível, é o começo do jornal e assim dando início a próxima era, a cultura de massas, essa vemos a importância e o papel de influência das mídias como rádio e principalmente televisão e o início da relação entre homem e computador; a cultura de mídias, que proporciona uma maior liberdade e autonomia para as pessoas, que podem escolher o conteúdo que desejam consumir, por exemplo, como o  DVD de um filme, a partir dessa cultura que começamos a viver a cultura digital, com as novas tecnologias a sociedade passa a produzir, acessar e interpretar de forma mais abrangente e autônoma. Agora, você pode ter acesso, interagir e influenciar no que ocorre do outro lado do mundo, em tempo real, por meio da Cibercultura.
De acordo com Lévy e Lemos, para que essa essa cultura aconteça é preciso estabelecer três regras: a liberação do polo de emissão, a conexão e a reconfiguração, que de maneira simples é fazer com que o acesso a informação ultrapasse barreiras e estabeleça uma conexão entre pessoas. Isso deve mudar o sistema fora do ambiente virtual, também conhecido como ciberespaço. Um exemplo são os movimentos sociais criados e articulados a partir da rede de internet, como os que promoveram a Primavera Árabe em dezembro de 2010, que levou milhares de pessoas para as ruas lutando por transformações políticas naquela região.
Por fim, meus desbravadores, essa cultura é realidade e nós estamos constantemente a alimentando. Ela pode não ser de comer, mas como dissemos, hoje você pede comida com o auxílio de  aplicativos, e isso é reflexo da Cibercultura. As novas tecnologias permitem que as pessoas explorem novos contextos e criem formas de se comunicar.
Gostou do texto? Então continue acessando o nosso Tumblr e fique por dentro deste universo cibernético. Qualquer dúvida pode entrar em contato conosco por meio dos comentários do blog ou e-mail. Abaixo estão disponíveis as referências dos textos que foram usados para explicarmos o assunto. Valeu, galera, até a próxima!!!
Saiba mais:
Documentário: "As formas do saber" - Pierre Lévy
O que é cibercultura? 
Referências:
SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias À Cibercultura – Col. Comunicação. São Paulo: Paulus, 2003.
SANTOS, Isabella Silva dos; ALVES, André Luiz; OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus. Cibercultura: que cultura é esta? In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018.
3 notes · View notes
educiber-blog · 5 years
Text
CIBERCULTURA OU CULTURA DIGITAL
Para você que é conectado, fique antenado!!!
Em todas as áreas da sociedade do século XXI podemos encontrar as marcas das novas tecnologias, as digitais. Acontece então, não só no lazer e entretenimento, mas no trabalho, na medicina, nas atividades militares, na educação e demais áreas.
Para compreendermos a cibercultura ou cultura digital devemos entender a trajetória da cultura, que para Santaella (2003) passamos por seis eras ou formações culturais: Cultura Oral, Cultura escrita, cultura de massas, cultura das mídias e a cultura digital ou cibercultura.
Na cultura Oral o conhecimento era transmitido oralmente de uma geração para outra. Já a cultura escrita abrange o valor simbólico que a escrita ocupa na sociedade. A cultura impressa surge com a industrialização e mostrou como o conhecimento é complexo e com várias interpretações.
A industrialização e a cultura impressa abrem espaço a cultura de massas. esta, segundo Santaella (2003), originou-se no jornal apoiado pelo telégrafo e fotografia. Se consolidando com a televisão que neste momento inicial, transmitia conteúdo sem que o telespectador conseguisse interagir com o que estava sendo transmitido. Com a chegada dos computadores começa a mudar como o indivíduo se relaciona com a televisão, os computadores favorecem a interação entre o usuário e sua interface, logo os consumidores começam a fazer escolhas mais seletivas e conscientes.
Tumblr media
Ainda, de acordo com Santaella (2003), nasce a cultura da velocidade e das redes, a cultura das mídias, que é a cultura do disponível, a qual abre espaço para maior interatividade, descentralização e mais possibilidades e liberdade de decisão e escolha. Nesta formação cultural qualquer um pode produzir, criar, compor, montar, apresentar e propagar suas produções. Por meio destas ações conseguimos chegar a uma cultura digital, a Cibercultura, cultura do acesso. A Cibercultura se consolida com o computador. os computadores possibilitam por meio das redes digitais a interação e conexão entre indivíduos. É o que Santaella (2003) define como heterogenia. Nesta perspectiva, a Cibercultura não se dá somente quando estamos ligados e conectados ao computador e não se limita a ele. Com os nossos dispositivos móveis, celulares, tablets, são a prova de que a evolução da tecnologia nos deixa conectados em qualquer lugar desde que tenhamos acesso à internet.
Tumblr media
As mudanças das formações culturais não ocorreram de forma linear nem abruptas, acaba uma e inicia outra, não. Inclusive hoje ainda podemos encontrar a cultura de massas, a de mídias e a cultura digital. As tecnologias que vão aparecendo não acaba de modo imediato com as anteriores, elas vão sofrendo mudanças para se adequar as linguagens transmitidas. Pois, as mídias, os meios só dão lugar as formações culturais de acordo com os signos, as mensagens, a linguagem transmitida. Aí sim temos a formação cultural, as mídias só são meios de transmissão, tecnologias que estariam vazias de sentido sem as mensagens veiculadas.
Diante de tantas mudanças temos pessoas que as defendem, outras que as criticam e ainda outras que são intermediárias . Devemos evitar os extremos, nem sermos contra as mudanças, nem tão pouco achar que as tecnologias digitais são a salvação do mundo. Devemos então participar ativamente das mudanças, mas com responsabilidades, principalmente quando estamos nas redes sociais, espaço favorecido pela Cibercultura, o ciberespaço. Local onde podemos acessar informações, produzir, compartilhar, curtir, sermos protagonistas e interagir com pessoas de qualquer lugar do mundo.
No ciberespaço todo e qualquer movimento nosso gera dados sobre nosso usuário. Desse modo,  a comunicação no ciberespaço nos coloca em uma indistinção entre o público e o privado. Publicou algo ele deixa de ser só seu, passando a ser público. Por isso que devemos ter bastante cuidado com o que publica na internet, no ciberespaço. O ciberespaço tirou nossa privacidade e nosso poder de escolha uma vez que nossas pesquisas, gostos e preferências são úteis e geram algoritmos a favor das empresas que agora dizem e fazem exatamente o que nós queremos consumir, ver e ouvir. Ou seja, ao fazermos uma pesquisa no google por exemplo, ou em outro aplicativo, ao entrarmos no facebook teremos lá propaganda do que pesquisamos na rede.
Tumblr media
A partir desta perspectiva, percebemos o poder do usuário e do seu direito em exercer a cidadania, a cibercidadania. Propomos que sejamos éticos nas nossas posturas, com o que publicamos e compartilhamos na web. Que sejamos responsáveis com o que estamos fazendo  principalmente, porque o ciberespaço não  garante o anonimato, pelo contrário tudo fica público e deixamos nossos rastos na web.
  Gostou? Então, fique ligado, próxima semana tem mais!!!!
Saiba mais:
Documentário: “Cultura das Midias e Educação” – Lúcia Santaella
Referências:
 SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-humano: da Cultura das Mídias à Cibercultura – Col. Comunicação. São Paulo: Paulus, 2003
 SANTOS, Isabella Silva dos; ALVES, André Luiz; OLIVEIRA, Kaio Eduardo de Jesus. Cibercultura: que cultura é esta? In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: Diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018
1 note · View note
cibereduca · 3 years
Text
Tecnologias da informação:
CULTURA DE MASSA X CULTURA DE MÍDIA
A evolução tecnológica observada no século XX ocasionou transformações na sociedade. Muitas delas foram desencadeadas através da cultura de massa e seus meios de comunicação.
A Cultura de massa, o que é?
São todos os tipos de expressões culturais produzidos na Indústria Cultural, com o objetivo de alcançar o maior número de pessoas☺ ☺ ☺ ☺.
Exemplos da cultura de massa
• Músicas, filmes, gêneros de dança, séries de televisão, revistas, desenhos animados, moda, gastronomia e etc.
Para Porto (2018), a cultura impressa surge com a industrialização. É possível produzir e replicar textos de forma mais abrangente, replicação que era mais complexa na cultura escrita. O desenvolvimento e a cultura impressa abrem o caminho para a cultura de massas. Santaella (2003) informa o processo que se originou no jornal apoiado pelo telégrafo e fotografia. No entanto, a ideia de mídia de massa se consolida com a televisão.
Tumblr media
Percebe-se a forte influência da cultura de massa associado aos meios de comunicação. As inovações tecnológicas contribuíram muito para acelerar a cultura das mídias. Levy (1999) destaca as potencialidades do ciberespaço, uma vez que, pode-se perceber que o mundo vive hoje a abertura de um novo espaço de comunicação, cabendo a cada usuário aplicar os dispositivos digitais de forma positiva seja nos planos econômicos, político, cultural e humano. Pois, para o autor, o posicionamento a favor ou contra não é o mais importante nesse debate, mas enxergar as mudanças qualitativas que esses novos signos e redes trazem para a vida social e cultural.
Tumblr media
...E quanto às mídias?
A cultura das mídias proporciona uma aprendizagem em ambientes virtuais com maior interatividade, descentralização e mais possibilidades de liberdade, de decisão e de escolha. Na cultura das mídias qualquer um pode produzir, criar, compor, montar, apresentar e propagar suas produções. Tais ações nos levam a uma cultura digital, a Cibercultura. (PORTO, 2018). O professor pode utilizar abordagens como:
• O letramento digital- softwares, blogs;
• O uso do computador para fazer pesquisas na internet fora do contexto escolar;
• Sala de aula com uso de metodologias ativas;
• Interagir por meio de gamificação, ensino híbrido, seminários, dentre outras.
Enfim, as possibilidades que desenvolvem percepções visuais e sonoras dos alunos, criam novas formas dinâmicas e cognitivas de aprendizagem. O ciberespaço é objeto de múltiplas compreensões que aguçam as relações individuais para serem vivenciadas coletivamente, porém, ao mesmo tempo é complexa e, transforma-se numa velocidade sem precedentes na história. Logo, entendemos que a função cultural escolar deve ser mediadora nessa política de democratização educacional, deste modo, mantendo o equilíbrio entre a inclusão digital para uma inclusão INTELECTUAL dos estudantes.
Tah 😉
Referências
SANTAELLA, Lucia. Culturas e Artes do Pós-Humano: Da Cultura das Mídias a Cibercultura. São Paulo: PAULUS, 2003.
LEVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. ed. 34. São Paulo, SP. 1999
MOTA, Marlton Fontes; PORTO, Cristiane de Magalhães; PORTO, Ingrid de Magalhães. “Antes mundo era pequeno, porque terra era grande”: A antevisão da interatividade digital dos mundos na poesia atemporal de Gilberto Gil, e o seu encontro com a Educação In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018.
0 notes
cibernordestinos · 5 years
Text
O Homem, a Arte e a Máquina: Há Diálogos?
Faalaaaaaa Bonitxs!!!!
Tudo tranquilo com vocês?
Tumblr media
Vamos continuar nossa conversa boa sobre as tecnologias e hoje trazendo um tanto de arte e o poder da máquina!! Como já vimos a sociedade passou e passa por transformações na comunicação e isso conduz às inevitáveis e necessárias alterações também na sociedade e na escola. Mas esse avanço chegou até os homens ou ficou apenas nas máquinas? É possível percebermos grandes contribuições para as artes? E como fica a Escola nesse processo evolutivo? Vamos matutar um pouquinho?
Tumblr media
Essa intensa relação paradoxal entre homem e máquina, por vezes conflituosa e em outros momentos complementar foi poética e reflexivamente cantada pelo compositor baiano Gilberto Gil, quando na década de 60 escreve “Cérebro eletrônico”. O danado do poeta vem incitar um novo pensar, observa-se uma atemporalidade admirável, pois mesmo em cárcere Gilberto Gil potencializa a liberdade dos pensamentos, da escrita e preconiza uma nova relação homem e máquina, afirmando que
“O cérebro eletrônico comanda 
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe” 
Vale a pena ouvir a música completa #EscuteAí. Aqui fica evidente o conflito e integração entre homem e máquina: destaca-se o poder da máquina, mas também a não submissão ou alienação ao poder das tecnologias.
Tumblr media
Desconstruindo certezas absolutas e padrões imutáveis, no ciberespaço o conhecimento compartilhado é intensificado pela pluralidade de linguagens presentes nos conteúdos digitais. Assim, percebemos que novos paradigmas educacionais são reformados e isso exige novos modelos de ensinamento, uma nova prática docente pautada na mediação, favorecendo o protagonismo e a autonomia do estudante nos processos de aprendizagens.
Tumblr media
E nesse contexto de movimentos acelerados que se intensificam e favorecem a reprodutibilidade (multiplique em escala) técnica, para atender a um mercado que exige o lucro e que perde a essência. De acordo com o ensaísta alemão Walter Benjamim (1936) que defendia que a arte dirigida às massas poderia ser entendida como importante instrumento de politização, na medida que possibilitava um processo de democratização da cultura, tornando a obra de arte um direito universal, deixando de ser um privilégio de uma elite.
Tumblr media
Benjamim defendia a arte pura, o estado de contemplação, a aura... e nesse espaço de reprodutibilidade técnica todas essas características se perdem e a exposição conduze a ação! Você conseguiu fazer associações, tipo o pernambucano Romero Britto e as várias cópias desenfreadas das suas obras, que deixaram as telas e assumiram diferentes papéis desde jogo americano na mesa do almoço, ao biquíni que você encontra na praia.
Tumblr media
Então, Bonitxs, prestem atenção porque isso aliena, manipula de tal forma que vocês deixam de contemplar para apenas expor! Vivemos a época da transmissão do culto ou da missa na live do facebbok #issoéEstranho Quantos locais vocês já foram e deixaram de contemplar os detalhes, diante da pressa para bons registros fotográficos para aquele post no Instagram, nos grupos do WhatsApp da família? Isso vale quantos likes??? Foi o seu tempo, foi aquele lugar, com aquelas pessoas e talvez tudo não passou de uma grande exposição e pouca essência. Até na hora de comer... ops #ParaTudo antes precisamos fazer uma oraç... uma foto #PartiuFotografar 
Tumblr media
Para contribuir com reflexões e com novas posturas observa-se que há movimentos em espaços públicos para produzir novas formas de ação política e de crítica social, por meio da artistas e ativistas, teremos o artivismo. Aqui no Brasil há evidências de artivismo em ações pautadas em questões ambientais, de gênero, étnicas, feministas, ... enfim ações que promovam o engajamento e a transformação social.
Tumblr media
É na experiência cotidiana, vivida e compartilhada, que se experimentam formas sociais necessárias à invenção de outros modos de vida, que não são necessariamente nem negação nem utopia, mas que tramam aqui e agora um movimento de liberação dos fluxos da própria existência. Portanto, convocamos a sociedade a navegar, interagir, trocar informações; numa perspectiva de multiculturalismo, que favoreça novas aprendizagens onde o conhecimento é vivo, criativo e participativo e com uma escola aberta a transversalidade do saber.
Agora você está conosco no ciberespaço, mas prometa que ainda hoje você vai vivenciar um momento de contemplação se possível envolvendo a natureza, pode ser uma flor, o pôr-do-sol, a paisagem na varanda, o rio, o mar... é difícil!!! Então contemple-se! Olhe-se no espelho! Curta o que você vê em todas as dimensões!! 
Tumblr media
A certeza é que o homem controla a máquina! E por meio das artes pode engajar diferentes agentes para uma transformação cultural e política! Ou pode exclusivamente convocar-se para a contemplação, na perspectiva de Liberdade!
Curtam!!
Comentem!!!
Compartilhem !!!
E Aguardem que na próxima semana tem mais!!
Tumblr media
 BENJAMIN, W. 2000. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: L.C. LIMA (org.), Teoria da cultura de massa. São Paulo, Paz e Terra, p. 221-254. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1563569/mod_resource/content/1/ A%20obra%20de%20arte%20na%20era%20da%20sua%20reprodutibilida de%20t%C3%A9cnica.pdf. Acesso em 21 fev. 2018
MOTA, Marlton Fontes; PORTO, Cristiane de Magalhães; PORTO, Ingrid de Magalhães. “Antes mundo era pequeno, porque terra era grande”: A antevisão da interatividade digital dos mundos na poesia atemporal de Gilberto Gil, e o seu encontro com a Educação In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018.
GONÇALVES, Fernando do Nascimento. Arte, ativismo e tecnologias de comunicação nas práticas políticas contemporâneas. Disponível: http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_20/contemporanea_n20_12_GO NCALVES.pdf. Acesso em: 30 jan 2018.
1 note · View note
virtual-mente-blog · 5 years
Text
Vai comprar essa arte? Vou não, Mona. Tô lisa!
E aí, desbravadores, tudo beleza? Mais uma semana juntos e shallow com vocês e hoje vamos discutir uns "paranauês" bem loucos. Para começar, vamos com a nossa tradicional revisão. Então, faz que nem a Lady Gaga e se joga!
Tumblr media
No último post falamos sobre as realidade Virtual e Aumentada. A Realidade Virtual é apresentada por meio de um conteúdo 100% virtual e que você acessa com um óculos de VR, por exemplo. Apresentamos alguns exemplos de jogos e como a RV pode auxiliar na educação, a partir da interatividade e disponibilização do conteúdo de uma forma fascinante. Já a Realidade Aumentada é criada e "projetada" a partir do mundo real, como o filtro do Instagram que simula o cachorrinho fofinho e quando você caça pokémons jogando Pokémon Go. Ela também auxilia na educação por permitir uma nova perspectiva em relação aos conteúdos apresentados. Lá, utilizamos como exemplo um app que simula um coração a partir da RA e que permite que alunos conheçam de forma mais profunda e com um volume de informações maior e de maneira mais interativa. Ou seja, formas muito mais adequadas quando estamos imersos em uma Cultura Digital, não é, mesmo?! Esses são alguns exemplos, se ainda estão curiosos, cliquem aqui e confiram a publicação completa.
Ok, post anterior revisado, agora é hora de irmos direto ao ponto! 
Vamos começar com uma perguntinha básica. Você gosta de arte? Gosta de visitar museus? Se as respostas foram negativas, provavelmente você se sente "distante" da arte? Tudo bem. A arte até um tempo atrás era considerada algo apenas para um pequeno grupo de pessoas, tipo Betina e seu um milhão e meio de patrimônio acumulado, não é? Então, isso era o que costumavam pensar, mas a arte é para todos e essa história é mais antiga do que você imagina. 
Em 1916 rolou um movimento artístico chamado "Dadaísmo", que tinha o objetivo de chocar e provocar a sociedade burguesa (metida), por meio de um questionamento: "o que é arte?". Para mostrar que eles não estavam de brincadeira, vamos mostrar uma das obras mais famosas - e polêmicas - desse movimento, que é a obra do francês Marcel Duchamp conhecida como "Fonte".
Tumblr media
A "fonte" nada mais é que um urinol assinado (tem que aplaudir essa ousadia). A ideia de Duchamp foi justamente provocar o público sobre o que é arte. Para ele, um urinol era arte, sim. 
A arte também pode ser reproduzida, copiada, modificada e reconfigurada. Isso te lembrou algo? Sim, a cibercultura discute essa reconfiguração de ideias e sentidos, como, por exemplo, os memes. Se não entendeu essa ligação, olha lá o nosso texto sobre os memes e você vai ficar ligadão.
Tumblr media
Mas, antes disso, o próprio Andy Warhol já mostrou como era com o Pop Art, ou arte popular em bom português.
Tumblr media
Chegamos até aqui para falar o impacto que as novas tecnologias estão provocando nos movimentos artísticos, na arte e no ativismo online. Até porque a arte é uma forma de ativismo e de manifestação política, ao contrário do que alguns discutem.  
Fazendo arte na net
As novas tecnologias estão revolucionando o meio artístico pois permitem uma infinidade de possibilidades de engajamento e multiplicidade. Em outras palavras, reconfigurou a forma de expor e apresentar a arte e até mesmo a relação dos artistas, público e obras. 
No Brasil, ativistas e artistas trabalham juntos em movimentos que atuam nas duas vertentes. Já na França, rolou uma treta entre os artistas e ativistas e cada um faz o seu rolê sem se envolver muito com o trampo do outro. 
Aqui no Brasil, a união dos ativistas com artistas tem o objetivo de criar obras críticas que revelem múltiplos discursos, contribuindo para o debate sobre problemas que enfrentamos. Assim, o artista perde o "monopólio" desse processo e se une ao ativista nesse novo período. Assim surge o artista-ativista, termo criado pelo coletivo americano Critical Art Ensemble, em 1996. 
Essa galera criou uma nova forma de movimento social e uma nova forma de ativismo que utiliza a lógica de funcionamento das redes para expor as obras e engajar o público nas questões levantadas por eles. Podemos citar como exemplo um festival que rolou em 2006, chamado Reverberações. Os blogs e fotologs também estão enquadrados nessa categoria, já que são utilizados com esse propósito e auxiliam no debate sobre problemas cruciais da sociedade a partir de obras artísticas.
Um outro exemplo é a net art ou arte na rede, que utiliza a mesma lógica de questionamento crítico a partir de exibições artísticas realizadas na rede. Como exemplo apresentamos Google Art Exibition or How to hack Google, realizada em 2007 pelo New Museum de Nova York e hospedada no site Rhizome.org. O objetivo da exibição era de fazer crítica e experimentações em relação ao Google, o sistema de buscas do site e como os usuários pesquisam na internet. A cibercultura introduz novas formas de manifestação cultural e alteram a dinâmica de relação entre a política, arte e comunicação. A arte é por todos e para todos.
Música também é ciber!
Tumblr media
Por fim, vamos falar de música. Quer dizer, música e cibercultura. Gilberto Gil é um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. O que Gilberto Gil tem a ver com cibercultura? Muito mais do que você imagina... Para começar, vamos ouvir a música Cérebro Eletrônico de (pasmem) 1969 (!!!!!). 
Tumblr media
Com a sua música, Gil já atiçava o imaginário do público em relação às transformações que o avanço tecnológico provocariam. Nesse mesmo período, a série Jornada nas Estrelas também fazia algo similar. A ligação do homem à emoção e do robô à execução de determinada tarefa era soberana naquele período.
O tempo passou, a tecnologia avançou e em 1991 Gil lançou uma nova música, chamada Parabolicamará, em que fala sobre a "aproximação" provocada pela televisão e consequente  "diminuição" da distância para acessar informação. 
Por fim, em 1997 Gilberto Gil lançou a canção Pela Internet. 21 anos depois, relançou a música e atualizou a letra. 
A rede permite uma infinidade de possibilidades e coloca todo mundo no mesmo lugar, presos, fisgados por tudo o que encontramos nesse espaço virtual. 
Você deve se perguntar a necessidade de abordamos a música de Gil aqui no blog. A explicação é muito simples. As canções de Gil ajudam a traçar um trajeto do avanço tecnológico e perceber uma relação entre a expectativa cultural e social do período que elas foram escritas e o que realmente ocorreu. Assim, podemos relacionar e perceber como a visão foi alterando de acordo como avanço tecnológico e como novos questionamentos foram criados e outras questões levantadas. 
Então é isso. Hoje aprendemos como a cibercultura transformou a nossa relação com a arte e relevância que isso possui para manifestações políticas, artísticas e comunicacionais. Todas essas manifestações exercem uma grande influência no público e possui uma grande capacidade de mobilização, justamente por conta das facilidades promovidas pelo avanço tecnológico. 
Viva a arte!
Gostou do texto? Então continue acessando o nosso Tumblr e fique por dentro deste universo cibernético. Qualquer dúvida pode entrar em contato conosco por meio dos comentários do blog ou e-mail. Abaixo estão disponíveis as referências dos textos que foram usados para explicarmos o assunto. Valeu, galera, até a próxima!!!
BENJAMIN, W. 2000. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: L.C. LIMA (org.), Teoria da cultura de massa. São Paulo, Paz e Terra, p. 221-254. Disponível em https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1563569/mod_resource/content/1/ A%20obra%20de%20arte%20na%20era%20da%20sua%20reprodutibilida de%20t%C3%A9cnica.pdf. Acesso em 21 fev. 2018
MOTA, Marlton Fontes; PORTO, Cristiane de Magalhães; PORTO, Ingrid de Magalhães. “Antes mundo era pequeno, porque terra era grande”: A antevisão da interatividade digital dos mundos na poesia atemporal de Gilberto Gil, e o seu encontro com a Educação In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018.
GONÇALVES, Fernando do Nascimento. Arte, ativismo e tecnologias de comunicação nas práticas políticas contemporâneas. Disponível: http://www.contemporanea.uerj.br/pdf/ed_20/contemporanea_n20_12_GO NCALVES.pdf. Acesso em: 30 jan 2018.
0 notes
educiber-blog · 5 years
Text
É ARTE OU TECNOLOGIA?
Tumblr media
Hoje em dia a arte vem cada vem mais se misturando com a tecnologia, o que vocês acham disso?
Acredito que podemos com bom senso misturar tudo muito bem, apesar de ser fã das artes antigas , não posso de maneira alguma negar que a tecnologia não ajuda na construção das artes, seja numa boa iluminação, numa apresentação.
Mas ações críticas de artistas por meio de tecnologias de comunicação apresentam, principalmente um caráter inusitado pelas mediações que caracterizam suas formas de participação e colaboração, que mesclam arte e ativismo e apresentam continuidades e descontinuidades com as práticas dos anos 60 e 70.
Acredito ser “a Monalisa” a versão que mais foi redesenhada com uso da tecnologia.
Tumblr media
Esses usos chamam a atenção para produzir alteridade nos processos comunicativos e por indicar a possibilidade de se pensar nova formas de ação política na atualidade.
O advento das tecnologias de informação chegou as músicas e quando falamos em música podemos citar, sem dúvida, em Gilberto Gil, que desde 1960 já falava em conectividade, quando a internet só chegou ao Brasil em 1988.
Mas somente no final do ano de 1994, que a internet passou a ser explorada comercialmente aqui no Brasil. Podemos dizer com isso, que Gilberto Gil já profetizava a internet e todas as mudanças que traria para sociedade, a partir da música “cérebro eletrônico”, que no momento tendeu a ser interpretado muito mais como um manifesto político.
Tumblr media Tumblr media
Ao escrever “Futurível” em 1969, Gil não descarta a possibilidade da mutação de pensamento. Tudo em superdimensão. E diz: “O mutante é mais feliz”.
Na produção da música Parabolicamará, no ano de 1991, Gilberto Gil ressurge com uma contraposição ao tempo cronológico, mas, dessa vez, atribui isso ao aumento da velocidade dos processos comunicativos do mundo moderno.
E é exatamente isso, que vemos hoje, o pouco uso das em substituição das imagens, dos gif e dos emotions, que as substituem rapidamente... afinal ninguém mais quer “perder tempo escrevendo” .
Tumblr media
Atire a primeira pedra quem nunca respondeu a um texto enorme que recebeu com um emotions. 
E é nessa velocidade que vamos mudando o mundo e a forma de comunicar. O tempo passa depressa e muitas vezes não o vemos passar. E você aí que está lendo esse texto, o que anda fazendo para passar o tempo?
Se tiver mais um tempinho... lei mais sobre o assunto, as referências estão ai embaixo.
Na próxima semana nos vemos.
E para não terminar a conversa diferente, vai ai um emotions do beijinho mais famoso dos últimos tempos.
Tumblr media
Gostou? Então, fique ligado, próxima semana tem mais!!!!
 Curta! Comente! Compartilhe!
  REFERENCIAS:
BENJAMIN, W. 2000. A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica. In: L.C. LIMA (org.), Teoria da cultura de massa. São Paulo, Paz e Terra.
MOTA, Marlton Fontes; PORTO, Cristiane de Magalhães; PORTO, Ingrid de Magalhães. “Antes mundo era pequeno, porque terra era grande”: A antevisão da interatividade digital dos mundos na poesia atemporal de Gilberto Gil, e o seu encontro com a Educação In. PORTO, Cristiane; ALVES, André; MOTA, Marlton Fontes. (Org.) EDUCIBER: diálogos ubíquos para além da tela e da rede: Aracaju: Edunit, 2018.
GONÇALVES, Fernando do Nascimento. Arte, ativismo e tecnologias de comunicação nas práticas políticas contemporâneas.
0 notes
Text
Rasto da ‘ciberdemocracia’: Ficha Limpa! - Parte 2
Lembra deste nome, Márlon Reis? Juiz aposentado e peça fundamental para que a sociedade disponha hoje do dispositivo político que procura impedir ‘fichas sujas’ de se candidatarem. Ele foi um dos idealizadores da Lei Ficha Limpa. E então, qual sua relação com ciberdemocracia?
Tumblr media
A lei é fruto de uma proposta aprovada pelo Congresso Nacional mediante iniciativa popular. Durante o processo anterior à proposição da lei à câmara, percebeu-se algumas dificuldades, entre estas a de demonstrar autenticidade, ou seja, comprovar que as assinaturas recolhidas correspondia verdadeiramente, àquelas pessoas que supostamente assinavam.
Foi então, por meio de parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS) que surgiu o aplicativo “Mudamos”, plataforma que permitiu cidadãos proporem projetos de lei para apreciação nas Casas Legislativas. A dificuldade de autenticidade quanto às assinaturas foi superada através da tecnologia “blockchain”, “sistema capaz de criar banco de dados único, seguro e certificado” (Fonte: Folha de São Paulo).
Junto às interações por meio de redes sociais em apoio ao projeto de lei proposto ao Congresso Nacional, o aplicativo apresenta um importante rasto da potência que o ciberespaço pode reconfigurar o cenário político do país, de modo a conduzir o povo brasileiro a uma ciberdemocracia. Já estaríamos diante de um aproveitamento do ciberespaço pelo povo brasileiro, de modo que se configure numa real ciberdemocracia?
Por Jonathas Fontes e Marcelo Prudente.
Discentes do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Tiradentes
0 notes