#ecos do passado
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Nas sombras dançam os ecos do passado
Nas sombras dançam os ecos do passadoUm sussurro etéreo em noites sem fimContos pardos, velados, entrelaçadosMistérios ocultos e segredos sem fim No velho casarão o vento murmuraHistórias de almas que a dor eternizouRetratos empoeirados que a vida apuraOlhos que espreitam o tempo se esgotou Há passos silenciosos na escada rangenteUm quadro se move, um olhar que visitaSangue nas paredes, um amor…
#amor ardente#armadilha#brumas#contos pardos#desfechos incertos#destino#dor eternizou#eco profundo#ecos do passado#emoção#escada rangente#final da litania#grito ressoa#histórias de almas#labirintos#leitor em suspense#medo avança#mente palpita#mistério que se tece#mistérios ocultos#noites sem fim#olhos que espreitam#passos silenciosos#páginas viradas#quadro se move#relógio parou#retratos empoeirados#sangue nas paredes#segredos#sombras
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Memórias de Ellen
Memórias de EllenNão me cabe dizer o quanto isso fez mal a você Ellen mora na mesma cidade que eu Uma cidade do interior e, como a maioria, pequena Pelas ruas, era muito fácil se encontrar muitas vezes ao dia.Ellen e eu pegávamos o mesmo ônibus para ir trabalhar Eu esperava ansiosamente todos os dias para observá-la Era difícil acreditar que existia uma beleza tão impactante. Para mim, Ellen era…
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Meu Porto Seguro
Me conheça de novo. Eu mudei. Mudei o jeito como olho para certas coisas, como espero pelo futuro e como lido com o passado. Que, coincidentemente, inclui você. Ainda não sei por que as coisas tiveram que acabar daquela maneira, ou por que você fez o que fez. Mas acho que tudo serve a um propósito, no fim. Talvez seja isso que eu esteja tentando descobrir. Eu mudei. Não tenho mais as mesmas cores favoritas de antes, embora algumas ainda permaneçam. Acho que agora prefiro o azul ao verde, o roxo ao preto. E descobri que amo o branco, porque me lembra que nem tudo está perdido. Ainda há esperança, paz — e um lugar para mim em algum canto do mundo. Eu era tão desesperançosa, não era? Mas nem tudo muda. Algumas coisas, lugares ou pessoas permanecem conosco para sempre. Se não em nossas vidas, então em nossos corações, nossas mentes e nossas almas. Ainda sou a mesma melancólica de sempre, mas descobri que isso não me define. Na verdade, encontro conforto nessa melancolia, algo que nunca senti antes. Faz com que eu me sinta, bem... eu. Comecei a gostar mais das músicas raivosas da Avril Lavigne do que das tristes. Losing Grip e Don't tell me é um exemplo disso — e acho que você gostaria de saber. Eu mudei, mas ainda sou eu. Porque I’m With You continua sendo a minha favorita, junto com How Does It Feel. Essas músicas continuam sendo reais para mim, porque, mesmo depois de tanto tempo, ainda sinto essa solidão perfurando meu peito. Ainda me sinto perdida, esperando por algo, por alguém... que nunca vem. Talvez eu esteja esperando por mim mesma? Mas estou aprendendo a lidar com isso, juro. Aos poucos, estou tentando ser o meu próprio porto seguro. Fazendo com que minha companhia seja suficiente. Por mais que eu ame compartilhar momentos, criar memórias e ter conversas sobre as coisas mais aleatórias ou profundas, às vezes é mais seguro fazer isso sozinho. Às vezes é melhor estar só do que acompanhado de alguém que não te faz sentir aquela sensação familiar de lar. Aquela sensação de finalmente encontrar o que nem sabia que estava perdido. E eu queria tanto sentir isso. Só uma vez. Mas, às vezes, a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos é ir embora. Partir, quando tudo o que sentimos é uma dor aguda, tudo o que ouvimos são ruídos, e tudo o que pensamos é insuportável. É doloroso, cruel, necessário. Porque, no fim, precisamos criar a nossa própria casa na árvore — aquela que sonhávamos quando éramos crianças. Aconchegante. Mágica. Segura. Algumas pessoas podem ser nossas casas na árvore: no amor, na amizade, na família que temos ou na que construímos. Se mantermos perto o que realmente importa, percebemos que o amor não é apenas um conceito romântico. Ele está em todo lugar. Mas, às vezes, estamos tão imersos na nossa dor que esquecemos de olhar ao redor. Não enxergamos o quanto é absurdo pensar que estamos vazios quando estamos sozinhos, quando carregamos todo o amor dentro de nós mesmos. Amor pronto para ser compartilhado, mas também para ser cultivado. No jardim de flores que é o coração. É preciso proteger, cuidar e regar esse jardim. Não só pelos outros, mas, principalmente, por nós mesmos.
— Ecos do Infinito em 'Sobre quem eu me tornei'
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Descubra a história do navio perdido nas profundezas do oceano. Visuais impressionantes de um mundo subaquático onde o silêncio do mar guarda ecos do passado.
Fonte: Instagram
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A saudade é uma lâmina fina e dupla, cortando a alma com a precisão de um bisturi e a impiedade de uma lâmina esquecida ao tempo. No seu fio, um lado fere pela ausência, esculpindo no peito o vazio onde antes havia plenitude; o outro fere pela lembrança, que, embora doce, sangra pelo que não pode mais ser tocado.
Na linguagem psicológica, a saudade é um entrelaçar de afeto e perda, um eco do amor que insiste em existir mesmo quando a presença se dissolve na distância ou na eternidade. É um mecanismo da memória emocional que mantém vivo o que foi significativo, mas também pode ser uma prisão, um labirinto onde os passos giram em torno de um passado que não se pode recuperar.
désir ;
Na linguagem poética, a saudade é o vento que varre um campo deserto, levando consigo sussurros de risos que já se apagaram. É o perfume que persiste no ar mesmo quando a pele já não sente o toque amado. É um ocaso interminável dentro do peito, onde a luz do sol morre lentamente no horizonte da alma.
E assim, a saudade é faca e é cura, é dor e é ternura. Ela dilacera, mas também testemunha a beleza do que foi. O coração que sente saudade é o coração que amou e, no fim, talvez não haja ferida mais preciosa do que essa.
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Em cada passo que dou, sinto o peso das histórias não contadas, dos sonhos que se perderam nas brumas do tempo. A vida me ensinou que não se pode erguer castelos sobre as ruínas do que já foi, pois os ecos de um passado enterrado sussurram verdades que não podem ser ignoradas.
Lembro-me de momentos em que tentei construir muros altos ao redor do meu coração, acreditando que a força das minhas paredes poderia bloquear as sombras que insistiam em me seguir. Mas, à medida que o tempo passava, percebi que essas sombras eram parte de mim, vestígios de amores perdidos e promessas não cumpridas.
Hoje, sou grata por cada cicatriz, pois elas me ensinam que a verdadeira fortaleza não reside na negação do que passou, mas na aceitação e na renovação. Não posso permitir que os fantasmas do que já existiu sejam o fundamento do meu futuro. Portanto, eu escolho construir sobre a terra fértil das novas possibilidades, onde florescem os sonhos e a esperança.
Assim, a cada dia, decido erguer meu castelo com amor, resiliência e sabedoria, sabendo que, para isso, preciso primeiro honrar o que foi, mas não deixar que isso defina o que está por vir. A vida é um ciclo, e eu estou aqui para criar, não para enterrar.
(Texto autoral).
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A nostalgia é uma visitante frequente na minha rotina, essa senhora de passos leves sempre está disposta a me conduzir por corredores de memórias desbotadas pelo tempo. Caminho por essas alamedas invisíveis repletas de ecos de risos distantes e aromas de momentos nunca esquecidos. A minha vida parece um filme antigo com cenas que se desenrolam em silêncio, banhadas por uma luz dourada e suave. Cada lembrança é um toque de delicadeza e dor, uma mistura inebriante de saudade e melancolia. Me lembro de dias de sol, quando a infância era um campo vasto de descobertas e as noites eram pontilhadas por estrelas, cúmplices das minhas aventuras infantis. Havia uma inocência naqueles tempos, um frescor que hoje parece impossível de recapturar. No entanto, junto com a nostalgia, vem o arrependimento, um visitante mais severo e implacável. Ele carrega consigo o peso das escolhas não feitas, das palavras sufocadas, dos caminhos que por medo ou indecisão, nunca me permiti trilhar. O arrependimento é uma sombra que se estende sobre o passado, lançando uma penumbra sobre outrora. Há uma dor forte em revisitar esses momentos, pois alguns deles me dilaceraram por dentro e também em perceber que a vida, com toda a sua beleza efêmera, é também um mosaico de falhas e omissões. Me vejo diante de caminhos antigos, onde quem eu fui escolheu sempre o caminho mais seguro, mais previsível. E hoje, as possibilidades não exploradas se erguem como fantasmas, sussurrando: "E se..." ao vento. E é essa mesma dor que me torna mais humano, mais consciente da complexidade da vida e do destino. A nostalgia me ensina a valorizar os instantes de felicidade genuína, por mais rápidos que tenham sido. O arrependimento, por sua vez, me incita a ser mais corajoso, a abraçar o presente com uma certa urgência. Entre esses dois a minha alma balança, ora aquecida pelo sol do passado, ora resfriada pelo vento do que não foi. E assim continuo a minha jornada, carregando comigo a riqueza das lembranças e o peso dos arrependimentos, ambos essenciais para esse enorme livro que é a minha vida.
— Diego em Relicário dos poetas.
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No limiar entre ontem e hoje, há um silêncio que carrega ecos de um capítulo. Há momentos em que as sombras e as luzes se misturam, formando imagens que se desvanecem com o tempo, mas que ainda deixam um rastro tênue na memória.
Não é preciso nomear o que ficou para trás, nem insistir em detalhes que já se perderam na bruma do passado. Apenas reconheço que, em algum lugar, existiu um encontro de almas que, como folhas ao vento, se afastaram sem alarde, mas que contribuíram para o que sou hoje.
Hoje, aprendi a ler nas entrelinhas do silêncio e a valorizar cada resquício de aprendizado que o tempo deixou. Sem rancor, sem alarde, apenas com a leveza de saber que o que passou foi também parte de um todo que me impulsiona para o desconhecido e belo de cada novo amanhecer.
— Kételin (via: @unfor-gettabl3)
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Quantas coisas eu desperdicei por pensar que te perder era o pior que poderia ter me acontecido, quando sua ida, na verdade, significou a chegada de coisas boas. Não quero demorar nem mais um segundo nos resquícios de você, nem ficar presa na sombra do nosso passado.
Sua ausência deixou um vazio no meu peito, como um eco de um som que já se foi. Mas, aos poucos, a melodia da vida voltou a soar, mais doce e vibrante do que antes. Descobri em mim uma força latente, escondida como uma flor que desabrocha no asfalto, rompendo o concreto das minhas inseguranças. Cada lágrima derramada foi um rio que lavou as mágoas, cada noite solitária foi um céu estrelado onde encontrei a mim mesma nas constelações do meu ser.
Eu descobri que, ao contrário do que pensava, existe sim vida, e ela é linda apesar de você.
interpretame & quasa-res , em: apesar de você
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Falando com a eternidade (texto, dezembro 2024)
O passado e o futuro não existem, então só há o presente. Mas é uma quantidade de informação muito grande para ser absorvida ao mesmo tempo, por isso a mente lida com isso de diversas formas, entre elas, o fanatismo, a arte, ou a loucura (existem diferenças entre elas realmente, estética talvez?).
Mas enquanto ainda se consegue fingir uma certa normalidade, outra forma são os personagens que criamos, sejam eles figmentos literários ou imaginários.
Como folha de papel mil vezes dobrada se desdobrando, cada pedaço revelando uma nova linha, uma nova perspectiva, uma nova pista.
Você consegue ouvir o som do papel se desdobrando, exatamente nesse momento?
Perceba o som que faz.
O que você ouve? A harmonia da mensagem (olhe a prepotência) ou cacofonia perturbadora (preste atenção na falsa humildade que agrada apenas quem não merece).
O eco vazio e desinteressado que serve apenas para enfatizar a própria voz, dividida entre mestre e pupilo, ensinando e aprendendo ao mesmo tempo, mensagens rebatidas como bolas de tênis nas finas frágeis paredes da realidade enquanto todos usam chapéus e roupas de acordo com o código de vestimenta.
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Os resquícios do fim ficam presos, como sombras que dançam na luz do amanhecer. Memórias fragmentadas, ecos de risos, sussurros de um tempo que não volta mais.
Cada instante guardado, uma história a contar, um fardo leve que carrego no peito. E, mesmo no adeus, há beleza e dor, um ciclo que se fecha, mas nunca se apaga.
Assim seguimos, entre os retalhos do passado, tecendo novas jornadas, mesmo com os vestígios, porque o fim é apenas um novo começo, e o que ficou, transforma-se em nós.
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Quando te abracei aquela última vez, você me segurou forte, tão forte que eu pude sentir a nossa alma se entrelaçar, mais uma vez. Na última vez em que seus olhos tocaram os meus, eu senti a sua alma se arrepiar como a minha. Seu corpo me chamava pra mais perto, me abraçava mais forte. Mais perto. Minhas lágrimas molhavam sua camiseta branca, e elas, se tornavam um só, assim como éramos.
Ainda sinto seu beijo, seu toque, seu cheiro. Ainda escuto sua voz nas paredes da minha casa. Ainda me questiono se você pretende voltar. Todo dia eu deixo café pronto acompanhado de um bolo, para que se você voltar, se sinta em casa. Deixo tudo limpo, organizado, para você não precisar enfrentar a bagunça. Mas quando você volta?
As músicas que antes eram nossas, me levam até você, todos os dias. E eu ainda sonho com você. Você se faz presente, mesmo quando a distância fica cada vez mais longe de alcançar. Sinto que as nossas almas nunca vão se despedir.
E assim, a cada amanhecer, revivo os ecos de um passado que se recusa a morrer, onde a memória do seu abraço é a chama que insiste em aquecer meu coração frio. O silêncio da casa se enche de perguntas não respondidas, e a saudade se torna o único companheiro fiel das minhas horas solitárias. Caminho pelos recantos dos nossos dias compartilhados, onde cada canto sussurra promessas de um amor que, mesmo diluído pelo tempo, permanece vívido na essência do meu ser.
Na escuridão dos meus pensamentos, imagino um reencontro onde o tempo se dobra e o destino nos oferece uma chance de reviver a leveza que um dia nos fez tão completas. Mas a realidade se impõe com a amarga verdade de que nem todos os reencontros estão destinados a curar as feridas abertas. E mesmo assim, deixo a porta entreaberta para o impossível, guardando em cada gesto a esperança de um retorno, de um novo começo.
Enquanto o aroma do café se mistura ao sabor amargo da ausência, o meu coração insiste em clamar por você, mesmo sabendo que o caminho da volta é incerto e doloroso. No fundo, sei que viver sem você é caminhar por uma estrada sem fim, onde cada passo é uma luta contra a maré avassaladora do querer e do perder. Assim, meu espírito se agarra à lembrança de um amor que desafiou o tempo, enquanto a solidão transforma os dias em poemas de dor e desejo, eternizando a saudade que teima em ser o traço mais profundo da minha existência.
Sara, talkmeforme.
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. POV › remember me ¦ task 03
❝ Sólo con tu amor yo puedo existir. Recuérdame. ❞
tw: menção à morte em batalha
James encontrava-se no coração do Acampamento Meio-Sangue quando a escuridão súbita o envolveu. Seus joelhos cederam ao chão, como se uma força invisível o puxasse para baixo, enquanto seus olhos, normalmente vibrantes de vida, se tornaram opacos e sem brilho. Veias negras como sombras surgiram em seu rosto, testemunhas da maldição lançada pelo Traidor da Magia. A mente de James, mergulhada em um abismo de memórias irreais, foi catapultada para o pior cenário que poderia imaginar.
Ele se viu durante um ataque no Acampamento Meio-Sangue, onde todos os seus amigos mais próximos estavam ao seu lado, batalhando juntos. James é conhecido por possuir uma intensidade emocional que gerava uma lealdade cega, fazendo-o superar seus medos e a própria covardia. Era o seu defeito fatal, que o levou a agir sem ponderar as consequências, sem se lembrar que era fraco e inexperiente. Um ataque surpresa de um monstro do submundo havia deixado seus companheiros feridos e encurralados. James, consumido por uma mistura de medo e determinação, lançou-se de cabeça na batalha, protegendo-os com uma lealdade ardente que beirava a imprudência. Cada golpe desferido, cada grito de desafio lançado, era uma prova de seu amor incondicional por aqueles que considerava sua família.
Mas foi nesse frenesi de emoções desenfreadas que a tragédia se abateu. Um ataque sorrateiro de um monstro maior o atingiu pelas costas, deixando-o gravemente ferido e incapaz de proteger aqueles que jurara defender. A cena desdobrou-se diante dele como um filme distorcido, onde sua incapacidade de controlar suas emoções resultou na perda dos amigos que tanto amava. A dor de sua falha ecoava como um trovão em seu peito, uma cicatriz emocional que ele temia não conseguir jamais curar. E assim, consumido por seu próprio fogo interior e pelo amor aos que tanto amava, James fechou os olhos para nunca mais abri-los. A dor da solidão e do esquecimento era palpável, um eco de sua vida intensamente vivida, agora silenciada para sempre nos domínios dos deuses.
Enquanto o Traidor da Magia continuava a manipular suas visões, James se viu confrontado com seu maior medo: morrer sem deixar um legado verdadeiro, sem sentir o calor do amor genuíno de seus amigos e familiares. A sensação de desamparo era esmagadora, como se todas as suas emoções intensas fossem uma maldição que o isolava do mundo ao seu redor. A realização amarga de que sua própria intensidade emocional, tão frequentemente sua força e sua fraqueza, poderia levá-lo à ruína finalmente o atingiu como um golpe físico.
Enquanto a visão de sua morte desvanecia, um novo tormento surgiu. James viu Joseph e Pietra, seus melhores amigos, seguindo adiante sem olhar para trás, como se ele nunca tivesse sido parte de suas vidas. Joseph, agora líder de uma missão crucial no acampamento, dedicava-se com paixão aos desafios que surgiam, seus olhos fixos no horizonte sem um lampejo de lembrança de seu antigo companheiro de aventuras. Pietra, envolvida em estratégias de defesa com magia e treinamento de novos semideuses, compartilhava risos e conselhos sem um vislumbre da profunda conexão que um dia compartilharam.
Melis, a primeira amiga que fez no acampamento, agora sorria e compartilhava risadas com outros semideuses nos jantares ao redor da fogueira. A conexão especial que haviam compartilhado nos primeiros dias de James no acampamento parecia ter se perdido no tecido do tempo, uma lembrança distante que ela não mais reconhecia.
Fahriye e Estelle, as duas garotas que mais havia amado em sua vida, estavam felizes e realizadas em seus casamentos. Fahriye, com seus filhos brincando ao seu redor, e Estelle, dedicada à sua carreira e à comunidade semideusa, não tinham espaço em suas vidas para memórias dolorosas ou arrependimentos do passado. O amor que um dia compartilharam com o filho de Dionísio agora era apenas uma página virada em suas histórias pessoais. James passou a ser apenas um ex-namoradinho, sem grande significado na história das duas.
Charlotte, a nova amiga que ele ajudou a se abrir para o mundo, agora brilhava em festas e eventos, sua confiança crescendo a cada interação. Ela não percebia o vazio deixado pela ausência de James, que foi crucial em sua jornada de autodescoberta, focada em explorar novas amizades e oportunidades que se apresentavam a cada momento.
Evelyn e Brooklyn, seus irmãos mais próximos, mergulhavam em suas próprias vidas repletas de desafios e alegrias, cada um seguindo seus caminhos sem a presença consciente de James ao seu lado. Sua ausência no chalé doze sequer era sentida e foi facilmente substituído como líder do clube de teatro. Os membros da banda Tartarus Tragedy continuavam com seus shows e ensaios, Yasemin fazendo questão de conseguir outro para pôr em seu lugar. O ritmo frenético da vida musical obscurecendo as memórias de seu antigo empresário, agora ausente da cena que tanto amara.
E ainda tinha o seu pai. No meio do tormento de ver seus amigos seguindo em frente sem se lembrar dele, uma tristeza ainda mais profunda tomou conta de James. Ele pensou em seu pai, Dionísio. Sempre quis ter um pai presente, mas sua mãe nunca casou, e a distância entre ele e seu pai divino sempre foi grande. Dionísio não tinha uma relação ruim com ele, até atendeu alguns pedidos do semideus, mas nunca houve uma conexão verdadeira, uma intimidade que James tanto ansiava. No fundo, ele sabia que seria apenas mais um filho perdido entre os muitos que Dionísio teve ao longo dos milênios. A ideia de ser facilmente esquecido por seu próprio pai, alguém que deveria amá-lo incondicionalmente, perfurava seu coração como uma faca, deixando uma dor insuportável de ser lembrado apenas como mais um na vasta linhagem de filhos divinos.
Enquanto a visão se dissipava completamente, James sentiu o peso da solidão e do esquecimento, seu peito sendo tingido por uma tristeza profunda. A percepção dolorosa de que sua vida, sua paixão e seus relacionamentos estavam agora relegados ao passado ecoava dentro dele, um eco sombrio do que um dia fora sua existência vibrante. O coração de James se partiu em mil pedaços enquanto testemunhava o mundo seguir adiante sem ele, como se seu amor, suas lutas e seu sofrimento não tivessem deixado marca alguma. A dor era insuportável, um fogo que queimava sem consumir, enquanto ele percebia que seu sonho de formar uma família e ser amado intensamente estava se desvanecendo para sempre. O Traidor da Magia havia lançado não apenas uma maldição sobre ele, mas uma lembrança vívida de uma condenação eterna à solidão e ao esquecimento que o assombraria para sempre.
Quando finalmente retornou ao presente, James estava de joelhos, as lágrimas molhando todo o seu rosto. A dor e o desespero ainda latejavam em seu peito, uma ferida aberta que nenhuma batalha física poderia curar. Ele sabia, agora mais do que nunca, que seu maior desafio não era apenas sobreviver às ameaças do mundo dos semideuses, mas também encontrar um significado para sua vida que transcenderia o esquecimento inevitável que o aguardava.
@silencehq semideuses mencionados: @d4rkwater @pips-plants @melisezgin @opiummist @stellesawyr @thecampbellowl @evewintrs @mcdameb @misshcrror
#swf:task03#pov#se algum dos semideuses mencionados quiser que tire o seu nome é só avisar#* . ⊹ 𝐵𝑅𝐴𝑉𝐸𝑅 𝑇𝐻𝐴𝑁 𝑌𝑂𝑈 𝑇𝐻𝐼𝑁𝐾 › extras
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Do que adianta?
Sinto-me como um robô desnecessário, sem energia, sem internet, sem ação, não sou nada sem o que me move, sem o que conecta, sem direção.
O passado e o futuro me apertam, e eu, preso entre os dois, me perco. Raiva é o fogo que me consome, como se as escolhas não tivessem mais espaço.
Quero sentir a dor que me liberta, uma dor imaginária, mas tão real, não é sofrimento, é só um campo de evasão, onde o eco da minha voz se perde no ar.
Ninguém ouve, ninguém vê, onde está o mentor good vibes? Largado por um tempo, esquecido, pois não quero me consolar, sabendo que o mesmo ciclo irá recomeçar.
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Passei anos fazendo planos, Com minha parceira, lado a lado, Sonhando com um futuro a dois, Onde o "nós" era o caminho traçado.
Mas o tempo, sempre mestre severo, Me ensinou que devo caminhar só, Que a vida, às vezes, nos leva a trilhar Estradas onde o "eu" se faz maior.
Mas, no fundo do meu ser, Há um desejo que não se desfaz, De compartilhar cada passo, cada sonho, Com ela ao meu lado em paz.
Queria que o destino fosse outro, Que a solidão não fosse meu fardo, Que os planos feitos com tanto amor Não fossem apenas ecos no passado.
E assim, sigo caminhando, Entre o desejo e a realidade, Buscando na solidão minha força, Mas ansiando pela doce companhia da saudade.
(Jorge A. Aquino)
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Os ecos de opiniões alheias sempre encontrarão espaço para tentar nos diminuir. Comentários, olhares e julgamentos são como pedras lançadas contra quem ousa ser. Mas aqui está o segredo: eles não nos definem. Cada palavra proferida por quem não conhece nossa essência é apenas um reflexo de suas próprias limitações,não da nossa potência.
Da mesma forma,a moral dos homens construída para nos domesticar,calar e subjugar não tem poder sobre uma mulher que desperta para sua força. Essa moral é uma prisão camuflada de virtude,feita para moldar nossos corpos,calar nossos desejos e apagar nossa conexão com o que é mais profundo: nossa natureza intuitiva, ancestral e mágica.
A mulher na bruxaria não se curva a essas amarras. Ela é dona do fogo que queima sem consumir, do sangue que nutre a vida, do ciclo que pulsa com a Terra. A bruxa não é apenas uma figura do passado ou do folclore. Ela é a mulher que renega as normas impostas,que caminha na neblina com a cabeça erguida,que faz do silêncio e da escuridão o palco para seu poder se manifestar. A bruxa vive para si mesma e para o universo que a criou,não para agradar os olhos dos homens nem as regras que eles inventaram. Os comentários não nos definem. A moral não nos controla. E o poder que carregamos é antigo, sagrado e indomável.
A submissão,especialmente aquela imposta às mulheres,é a arma mais antiga de controle. Disfarçada de virtude, ela ensina que obedecer é ser boa, que calar é ser digna e que aceitar é ser forte. Mas,na verdade,é um sistema desenhado para nos roubar o poder,apagar nossa individualidade e nos transformar em sombras de nós mesmas.
O moralismo é conveniente para quem está no topo. É a desculpa perfeita para condenar quem luta por liberdade e premiar quem se conforma. Ele transforma o livre-arbítrio em pecado,a rebeldia em heresia e a autonomia em ameaça. Criticar essas estruturas é um ato de coragem. Rejeitar a submissão é resgatar o controle sobre a própria vida.
Quebrar essas correntes não é fácil,mas é necessário. Porque a submissão e o moralismo nunca serão sinônimos de justiça ou bondade. Eles são,na verdade,o reflexo de um sistema que teme nossa força e independência.
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