#e tipo- cara.. sem brincadeira... a primeira coisa que veio na minha cabeça foi essa arte aí em cima que vocês tão vendo
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-Ai, ai, eu amo muito eles cara🫶
#não vou dizer que shippo pq se não vocês vão me matar-#mas.. pelo menos posso admitir que eles são fofos juntos? tipo- não como.. né? mas essa “amizade inimiga” é tão boa#principalmente quando o bobby disse que iria ter mais cuidado com o riri/richarlyson e o riri apenas responde que ama o bobby#e tipo- cara.. sem brincadeira... a primeira coisa que veio na minha cabeça foi essa arte aí em cima que vocês tão vendo#(sem ser a que eles tão atirando que nem uns doido)#“pq?” não sei. só sei que gosto muito deles e é isso! <3#(oh- and I'm getting better of my flu. maybe in a few days I hopefully already come back! :] )#qsmp fanart#qsmp art#qsmp brazil#qsmp#qsmp richarlyson#richarlyson#richarlyson the egg#qsmp bobby#bobby#bobby the egg#qsmp eggs#the two of them are on my style!#bobby is a bit inspired on: @sallomezz style#go support them! <3#i'm mel and this is my blog✌️#my art blog#art#my art#my art <3#art mel#my art style#fanart#platonic ship
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Me exibi muito, tomei no cu gostoso e fui dormir calminha e ardida de tanta rola na bunda que levei naquele dia.
By; Priscila
Oi Te Contos, me chamo Priscila, e gostaria de contar uma historia pessoal.
Eu certamente sou dessas que gosta dos olhares. Se tem uma coisa que me deixa cheia de tesão é me exibir e perceber os olhares tarados dos machos em cima de mim.
Uma roupa curtinha no shopping, um shortinho em algum stand de eventos, ou um bikine na praia. O jeito que vocês olham tarados, alimenta o meu lado exibicionista.
Sou a assistente de palco, atriz e trabalho com eventos, vou contar sobre o dia que fui gravar uma pegadinha boba pra um programa de TV, e me botaram pra exibir a raba pra um bando de gringo tarado.
Era uma matéria em que eu deveria usar um micro bikine enfiado na bunda e pedir ajuda pros tarados da praia passarem bronzeador nas minhas costas. Super materias ne rsrs.
E a brincadeira seria me ver sem conseguir entender nada que os gringos falassem, e ver a reaçao deles com uma brasileira gostosa se empinando na cara dos gringos.
Uma equipe de umas 6 pessoas mais eu e apenas eu de menina no meio de um bando de macho planejando ideias de tarado pra fazer comigo na praia.
Nos todos na van a caminho da praia e o diretor conversando alto e abertamente com o camera man, de melhores angulos e ideias pra me colocar em situaçoes em que eu aparecesse mais empinada e exibida.
Eu ali sentada do lado deles, com um sorriso amarelo no rosto e os dois planejando como eu deveria agir ou me empinar pros tarados na praia. Os dois nem se importavam com a minha presença ali do lado e ainda viravam pra mim com a maior naturalidade do mundo falando coisas tipo:
– Mas você tem que se empinar bem mesmo, jogando a bunda pra cima dos caras, ta bem?
Eu so balançava a cabeça que sim e mais sorriso amarelo no rosto. Acho que tenho moral zero no meio desse povo da produçao do programa.
Chegamos na praia, equipe se preparando pras gravaçoes e o diretor veio me dar as ultimas instruçoes. A primeira coisa que ele fez foi checar o meu bikine.
Me pediu pra dar uma voltinha geral pra ele ver se tava tudo ok, e quando me virei de costas, ele me segurou, pra parar de girar, e puxou meu bikine mais pra cima ainda. Enterrando TUDO no meu rabo.
– Assim menina, enfia ele bem, tem que mostrar essa bunda pra garela.
E mais uma vez, da lhe sorriso amarelo no rosto e concordei, ajeitando as laterais do meu bikine mais altas, deixando o fio dental todo enfiadinho na bunda.
Dois seguranças faziam um mini cordão de isolamento um pouco atras de mim, pra que eu nao fosse agarrada no meio das gravaçoes, porque gente, eu ia rebolar e me empinar igual uma vadia no meio de um monte de cara na praia. So com esses seguranças pra eu me sentir protegida de nao ser atacada ali.
Tudo pronto pra começar a gravação, o diretor escolheu o primeiro alvo, um cara sentado sozinho na areia, meu diretor carrasco me deu um tapinha na bunda meio que me empurrando e mandou:
- vai lá.
Respirei fundo e lá fui eu toda rebolativa com bronzeadorzinho na mão, pedir ajuda praquele safado sentado na areia que foi pego na maior surpresa da vida dele.
Cheguei calminha, pedi licença e pedi ajudinha pra passar o bronzeador nas minhas costas. Eu falava em portugues mesmo, e so nos gestos de apontar pro tubo de loçao e pras minhas costas, o gringo entendia. Ele deu um pulo da areia se levantando na mesma hora, eu fiquei em pé de costas pra ele, enquanto ele espalhava o creme nas minhas costas.
O cara passou nas cosas e so nas costas e pronto, me devolveu o bronzeador. Fiquei um pouco timida e nao me empinei ou me ofereci como deveria.
Pronto, quando voltei pra perto da produção, meu diretor me deu um baita esporro, como sempre, mandando que eu me soltasse mais, para de ser santa e volta la igual uma vagabunda pra se esfregar nos caras porra
E fomos tentar uma segunda vitima. Dessa vez, em vez de fazer o cara ficar em pé, eu que me abaixei, ficando agachada na frente dele, com o cara sentado atras de mim, numa posição em que eu ficava bem empinada com a bunda na frente dele.
Agachadinha de cócoras, o cara espalhava o creme nas minhas costas, e quando terminou, eu fiz uma voz de manhosa pedindo, na bunda também e dei uma empinada de piranha na cara dele. O gringo podia nao falar portugues, mas ele entendeu muito bem que usando eu terminei o rabo na cara dele.
Agora sim, eu tava no espirito do que meu diretor tarado queria. O safado deu uma travadinha mas ja foi logo enfiando a mão na minha bunda, meio que apertando, mas tentando fingir que não tava se aproveitando de nada.
Agradeci, levantei, deu um xauzinho de safada e fui embora rebolativa de novo. E assim foi gravando com uns 3 caras sempre nessa mesma situaçao e a maioria ficava timido passando a mao na minha bunda.
Meu diretor queria algo mais forte, os caras tavam muito timidos. Ele entao teve a ideia que os caras sozinho ficariam intimidados, e resolveu me mandar me enfiar no meio de algum grupinho.
- os caras em grupo vao ter mais coragem de te apertar, chega la bem putona rindo pros caras que vai ficar bem melhor.
Noooossa que conselho eihn rs. Mas obedeci, cheguei num grupinho de 3 caras e pedi ajudinha com bronzeador, me agachando como sempre, ficando de costas pra um deles, virada pros outros dois.
O cara passava bronzeador nas minhas costas e dessa vez sem nem eu pedir, foi ele quem começou a falar coisas numa lingua maluca, apontando pra minha bunda, e entendi o que ele queria.
Eu me empinei feito uma vadia, chegando a botar uma das maos na areia, ficando de cócoras quase que de 4, com o rabo muito empinado pro safado. Os amigos dele nem disfar��avam o risinho no rosto falando um monte de coisa que eu nao entendia, mas certamente era putaria.
Chegaram a discutir em sei la que lingua quem deveria passar a mão no meu rabo agora.
E lá tava eu, quase de 4, com o rosto virado pro mar, e 3 gringos safados disputando pra passar bronzeador na minha bunda.
Eu nem olhava pra eles de tanta vergonha, so empinava muito o rabo e ficava com sorriso amarelo olhando pro mar.
Durou uns 3 minutos, ou até menos, mas foi um festival de mãozada na minha bunda e risadinhas nas minhas costas. Nessas horas nao precisa entender a lingua dos gringos pra saber que estavam me xingando de piranha.
Quando senti um dedo na minha buceta, empurrando o bikine pro lado, me levantei e agradeci os caras. Eles fizeram uma cara de “aaahh fica mais” mas eu já fui andando apressada pra perto dos seguranças.
Agora sim meu diretor gostou. Esperamos mais um pouco e ele escolheu mais uma duplinha de dois caras pra gravar.
- A última pra acabar, vai la safada’
E lá tava eu agachadinha pros caras enfiarem a mao na minha bunda. Dessa vez levei umas maozadas nervosas, vagabundo enchendo a mão na minha bunda sem dó.
Acho que gringo nunca viu bunda na vida, ou as brasileiras tem o melhor rabo do mundo, porque os safados enchiam a mão no meu rabo com vontade, um deles chegou a me dar um tapa na bunda no meio da praia.
Fiquei ali servindo de piranha pros gringos até terminar as gravaçoes, com meu diretor escolhendo um coroazinho de mais de 60 anos pra ser o fechamento da materia.
- mas dessa vez, tira o top e vira de frente pro cara ver seus peitos
E falou isso rindo, como se fosse super divertido.
Cheguei lá toda rebolativa, o coroa tava com a esposa do lado. Me enrolei toda pra pedir ajuda com bronzeador, o cara começou educado, so nas minhas costas. Cai de 4, de 4 mesmo na cara dele, empinando o rabo na cara do coroa, que passava a mao na minha bunda do lado da esposa, e ela ria sem falar nada.
Nao sei se eles eram uns velhinhos safados, ou esses gringos levam tudo menos a serio, so sei que o coroa era safadão, passando a mao com vontade no meu rabo do lado da esposa, comigo literalmente de 4 na frente dele.
Desamarrei meu top e virei de frente pra ele, apontando pros meus peitos. A esposa chegou a botar a mao na boca, de susto, mas rindo, ele olhou pra esposa que liberou, e tava la o coroa safado enchendo as maos com meus peitos na cara dele.
Agradeci bem piranhazinha e fui embora de volta pra base de gravçao. Pronto, ja tinha esgotado minha cota de exibicionismo por uma tarde. Meu diretor tarado ficou bem satisfeito com aquela taradisse toda.
Terminamos a materia e voltamos para o hotel que estavamos hospedados. E já posso dizer que eu pouco ficava no meu quarto, de tanto que meu diretor me chamava no quarto dele pra conversar
E nesse dia, depois de tanta sarração na praia, ele tava bem tarado de me exibir pros gringos. Me chamou no quarto dele no final da noite e descontou no meu rabo todo tesão que ele ficou de me exibir na praia.
Já cheguei entrando no quarto dele, e ele me mandou de cara pegar uma bebida pra ele na mini copa da cozinha do quarto. Voltei com um copinho de wiski na mão e ele sentado num sofazinho em frente a TV, me mandou ficar ali pra assistir com ele as imagens da materia que gravamos.
Ele sentado, bebia seu wiski, me vendo na TV toda de 4 empinando o rabo pros gringos.
- Olha que piranha que vc tava hoje
E eu tava mesmo. Toda empinada oferecida pros caras, e vendo assim as imagens, eu tinha a noção da putaria que foi aquilo. Os gringos metendo a mão no meu rabo sem dó, com risadinhas de tarado no rosto.
Meu diretor pegou a minha mao e botou em cima do pau dele, que tava so de cueca.
- olha como vc me deixou sua safada
Nem preciso dizer que o volume tava todo duro na minha mão.
- Vai, dá uma chupada pra me aliviar
Ele falou isso ao pé do meu ovido, beijando meu pescoço, ja empurrando a minha cabeça pra direçao da rola dele.
Ali no sofa, fui empurrada pra baixo, caindo de boca na pica do meu diretor. Eu ja chupo ele a muito tempo, nao foi nenhum espanto ele me pedir isso.
Acabei me ajoelhando aos pés do sofa, aos pes do meu diretor tarado, de costas pra TV, e ficava ele ali, bebendo e me assistindo na TV, enquanto eu fazia um boquete igual uma vadia chupadora de rola.
Ele tava tão tarado que aguentou pouco tempo, gozando tudo na minha cara.
- Ahh piranha safada, vc tava um tesão com esse rabo na praia hoje
Gozou melecando todo meu rostinho, apagando o fogo de tarado que ele ficou de me ver me exibindo na praia.
Me limpei, pedimos janta no quarto, comemos, e quando achei que iria voltar pro meu quarto, ele acabou me pegando pelo braço e me chamando pra cama.
E lá, bom, lá ele descontou bem o tesão que ficou com a materia que gravou comigo.
De 4, montada, sendo puxada pelo cabelo, levando tapa na bunda e aguentando uma pica no rabo igual uma piranha manhosa.
- ain ain aiêêe ain meu cuzinhoooôôô
Acho que toda equipe deve ter escutado meus gritinhos de putona gemendo com uma rola na bunda. Nao é facil essa vida de assistente de palco rs
Passei a tarde rebolando igual piranha na praia, me empinando igual vagabunda e deixando todo mundo meter a mao no meu rabo feito uma vadia oferecida. E agora tava ali, de 4, sendo enrabada pelo meu carrasco, gemendo com um cacete enterrado ate as bolas no meu cuzinho.
Por isso que nao ligo de ficar com bikine enfiado na bunda, já enterram coisas bem maiores no meu rabo rs
De 4, sendo montada, com a cama balaçando e meus gritinhos explodindo no ar, eu levava na bunda feito uma putona que eu sou. Mais do que merecido depois de me exibir igual uma piranha pros gringos na praia.
Adoro me exibir. Adoro uma rola na bunda.
Tomei no cu gostoso e fui dormir calminha e ardida de tanta rola na bunda que levei naquele dia. Tem horas que so um grosso no rabo acalma meu fogo depois de ficar toda exibidinha.
E assim foi apenas nesse dia, mas é uma rotina que se repete em quase todas as materias que gravamos. Se mostrassem tudo que se passa nos bastidores desses programas, o Xvideos ficaria ultrapassado rs
Enviado ao Te Contos por Priscila
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GISA
Este relato que você vai ler a seguir é verídico e por este motivo os nomes serão preservados para evitar futuros processos até porque sou casado e quero evitar constrangimentos desnecessários. As fotos são fictícias porem é o mesmo biótipo.
Gisa foi um caso inusitado e atípico em minhas investidas. Foi a primeira vez e uma das poucas onde seu marido não só sabia como queria participar também.
Foi algo novo pra mim naquela época onde experimentei uma nova forma de transar que para mim hoje é absolutamente normal.
Gisa é uma mulher na faixa dos trinta anos de idade, magra porém com curvas. É loira, tanto os seios, bumbum e coxas de tamanho normal, boca gostosa mas sem exageros e olhos verdes.
Os primeiros contatos foram através de um ex colega de trabalho que precisava indicar para a esposa um professor particular de informática. Ela iria prestar concurso público e na época precisava de algumas aulas específicas que cursos normais não ofereciam por completo. Então ele me contata por telefone e marcamos um jantar com nossas respectivas esposas. No referido dia, nada de anormal acontece e tudo transcorre normalmente. Claro que eu não perdi a oportunidade de dar um 360º de forma discreta na esposa do meu ex colega e confesso que a sua esposa me deixou de pau duro. Ao final da janta nos despedimos e já deixou marcado comigo para nos próximos dias iniciar as aulas.
Então no primeiro dia tudo começou transcorrendo normalmente, o computador ficava no quarto do casal e fomos para lá ter as aulas. Porém notei que tinha uma calcinha fio dental em cima de uma coberta dobrada ao pé da cama. Fiquei imaginando mil e uma coisas com ela enfiada naquela calcinha minúscula. Porém me foquei no trabalho que estava fazendo lá e tudo transcorreu normalmente. Ao final da aula nos despedimos e ela me leva até a porta e vou para casa.
Na segunda aula percebo que além da calcinha havia um sutiã meia taça junto a mesma calcinha no mesmo local. Começo a ficar cabreiro e vejo que ela se debruçava com as mãos sobre a mesa do computador ficando com o rosto na altura do meu peito, quase que encostando. Então resolvo ter cautela e começo a explorar esses possíveis sinais de forma discreta me aproximando a cada vez que explico algo e movo o meu corpo. Chegou um dado momento em que ela encostou e não desgrudou o rosto do meu peito. Comecei a ficar excitado e então a temperatura do meu corpo subiu um pouco.
Ela percebendo isso comentou: Tá calor né, espera que ligo o ar condicionado! Ligou o ar e voltou para a mesma posição, se encostando no meu peito, porém o volume na minha calça já estava evidente. E eu tentando disfarçar mudo um pouco de posição com as pernas e ela deixa cair o braço e toca com a ponta dos dedos na cabeça dele, e ali deixa a mão. Então eu com a mão direita abro a braguilha e coloco ele para fora onde os dedos dela tocam nele, sem a calça atrapalhando. Ela olha pra mim da forma mais natural do mundo, me beija e começa a me masturbar dizendo que seu marido sabe o que está acontecendo e que quando ele sabe que sua esposa deu para outro a come com mais tesão.
Então fiquei um pouco desconfiado até que ela liga para ele e ele por telefone me confirma a história e pede para quando a esposa estiver gemendo para ligar para ele ouvir. Então depois disso topo a brincadeira.
Ela pega novamente no meu pau e começa a mamar gostoso e ele em instantes enrijece deixando ela louca principalmente quando ele começa a pulsar. Sem cerimonias ela começa a pular em cima do meu pau loucamente esfregando com força seu púbis no meu, fazendo movimentos ora circulares, ora para frente e para trás sempre tentando colocar meu pau mais e mais dentro dela.
Logo aviso que vou gozar, então ela diminui o ritmo e administra com a maestria de poucas para mim não gozar e continuar a devorá-la em cima da cama. Em algum tempo a vontade de gozar passa e então recomeça a rebolar freneticamente em cima de mim, até que finalmente ela goza. Então ela me pede que quer gozar novamente porém com eu mamando sua vagina e seu cuzinho intercaladamente. Que assim o faço e sem miséria. Mamei muito aquela vagina branquinha e aquele cuzinho rosadinho. Até que quase quando minha mandíbula começa a ter câimbra ela goza novamente e eu bebo todo seu gozo.
Então ela volta a mamar meu pau e pede para gozar dentro dela. Então após alguns minutos do vai e vem da boca dela no meu pau ela fica com as pernas bem abertas expondo aquela vagina linda e gulosa onde a penetro deliciosamente. Depois de poucos minutos ejaculo loucamente dentro dela, onde ela se contorce para não perder nenhuma gota do esperma. Logo após de eu tirar meu pau de dentro dela, ela coloca um absorvente feminino daqueles internos. Então perguntei o porque, e ela me responde que seu maridinho quer transar com ela a noite já com porra de outro macho dentro dela. Achei um pouco estranho mas levei na esportiva, mais por curiosidade de saber até aonde isso iria dar. Então nos despedimos e ela deitada na cama mesmo me deu tchau e eu fui embora depois de um banho tomado.
Na mesma noite, lá pelas duas da madrugada recebo uma mensagem de vídeo dela no whatsapp. Ao ir até o banheiro ver vi uma cena de sexo onde a mulher cavalga em cima de um homem e no final ela ao se levantar escorre uma enxurrada de esperma em cima do homem. E ao ver a mulher tomando toda aquela porra reconheci Gisa lambendo seu maridinho... Naquele momento caiu a ficha. No final tinha uma mensagem para ir na noite daquele próximo dia para “recarregar” a dose.
Ao chegar lá na noite seguinte percebo que ela está na porta de lingerie vermelha logo pega no meu pau e disse que hoje era a três. Disse que não era para ficar receoso pois ele estava vendado deitado na cama, para me passar mais segurança. Ao entrar não falei nada apenas observei o que se passaria, então ela deitou em cima dele e pegou o pau dele e penetrou em sua vagina e fez sinal para eu penetrar seu cuzinho. Assim o fiz. Então ela rebolando e gemendo com mais prazer do que quando transamos diz a os gritos: ME comam, me fodam, me rasguem sou a puta de vocês. Logo seu marido se anima e chupa os seios dela a chamando de cadela ordinária, vagabunda e coisas do tipo. Ela então avisa que iria gozar e que não era para pararmos. Assim obedecemos e ela gozou freneticamente, enlouquecidamente, pedia para batermos na cara e na bunda dela e assim o fizemos. Gozou como uma cadela no cio. Depois pediu para ficarmos de pé (a essa altura seu marido já estava sem a venda) e ela se segurou no meu colo dessa vez com meu pau encaixado em sua vagina onde seu marido penetrava seu cuzinho. Então a devoramos de pé mesmo, onde ela me beijava e dizia para seu marido: Soca corninho, soca gostoso que o seu amigo tá comendo minha buceta. E então ele diz que não aguentaria e iria gozar, ela então se desvencilha de nós dois e toma toda a porra dizendo que gozar dentro hoje só a visita!
Então ela fica deitada em cima da cama e me chama, pede se eu não faria algo diferente, enquanto seu marido a penetrasse eu não penetraria seu marido, disse que nunca tinha feito mas que com camisinha tentaria sem problemas. Então ela dá camisinha a nós dois onde ela coloca com a boca nele e depois em mim. Vai até a gaveta e pega um gel aonde prepara o cuzinho do seu marido para eu comer passando bastante gel, dizendo que se eu mudasse de idéia poderia gozar dentro do cuzinho dele aonde ela beberia tudo depois.
Então ela se posiciona e ele começa a penetrá-la. Então eu me posiciono e um pouco nervoso começo a penetrá-lo também. No começo achei um pouco estranho mas depois de um tempo começo a me acostumar e começo a bombar com força no cuzinho do corninho e então Giza ao ver a excitação do maridinho geme e goza como uma cadela no cio colocando as pernas bem altas onde pego seus tornozelos e sinto que seu maridinho goza também ao ver seu cuzinho apertar meu pau.
Neste momento digo que quero gozar dentro do cuzinho dele para experimentar. Então ela vem e tira cuidadosamente a camisinha do meu pau e reintroduz no cuzinho do seu maridinho onde reinicio o vai e vem. Ela diz que para ficar mais gostoso começa o masturbar para que seu cuzinho fique latejando bem gostoso pra mim. Então pego nas ancas dele e o coloco de quatro e soco com vontade até que sinto que vou gozar, então ejaculo forte dentro dele. Ao tirar meu pau começa a escorrer a porra e ela vai e lambe o cuzinho do seu maridinho até esgotar o esperma e depois limpa meu pau e mama deliciosamente.
Confesso que foi tudo novo pra mim mas foi bem excitante. Então ela se deita no meio de nós dois e disse ao marido: gostou da porra do meu macho em corninho? Ele responde afônico que adorou e quer que eu seja o macho deles.
Então ela recomeça a transa sentando em mim e pedindo para ele lamber minhas bolas, lamber meu cuzinho e quando eu gozasse para limpar a porra dela e minha. Então ela sentou e fez miséria no meu colo, rebolando, gemendo pedindo para eu bater na cara dela, enquanto seu marido batia na bunda dela até que ela gozou. Então ela esperou mais alguns instantes para mim gozar e saiu de cima. Então ele caiu de boca na vagina dela e mamou toda a porra, depois veio para cima do meu pau e mamou toda a porra e ao redor nas minhas bolas e aonde mais tivesse espera ele tomou tudo.
Não satisfeito sentou novamente no meu pau e começou a cavalgar enquanto Gisa mamava ele e pediu para que quando fossemos gozar queria a porra dentro da vagina dela. Em um dado momento disse para o corninho sair que eu iria gozar, então Gisa se deita de costas e coloca meu pau dentro da vagina dela, então o maridinho com certa dificuldade tenta colocar o seu e Gisa geme de dor e prazer mas diz para ele empurrar e colocar dentro. Então com sofreguidão os dois paus mechem dentro daquela vagina até que a cascata de esperma de dois paus quase que simultaneamente começa a jorrar.
Ela geme, grita, goza, urra, tudo ao mesmo tempo. Se realiza. Está exausta, com cara de cansada e feliz. Eu e seu corninho também. Ainda mais eu com a nova aventura e experiência que tive. Fomos os três tomar banho onde eu a devorei de pé no chuveiro e as vezes ele tirava meu pau de dentro dela para mamar e depois colocava de volta, até que eu gozasse dentro dela, então ele mamou todo o esperma que saia do interior da vagina dela limpando-a e depois limpando meu pau mamando ele também.
Nos recompomos, nos vestimos e eu fui embora. Repetimos diversas vezes essas aventuras. Quando ele viajava me pedia para “cuidar” dela, mandando vídeos de como “estavam as coisas”...
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A menina que sonhei ...XIV
Minha primeira prioridade quando acordei, foi avisar os meninos que teríamos visita e quem era essa visita. Não iria falar que ela era um menino como eu, mesmo por que já era claro para Lorena que ela é uma mulher, fará as mudanças necessárias para que anatomicamente parecessem 100%. Alem do mais se ela quiser, darei a ela a liberdade de falar com todos de sua transição de gênero.
Fiquei uns 40 minutos na cozinha esperando os bonitões acordarem, primeiro meu irmão mais velho, veio e já fiz as honras da casa, como uma boa menina preparou seu lanche da manha, servi a ele e foi divertido, ele agradeceu, disse que estava feliz com a minha decisão e que via em mim alegria e isso que era importante, falou de seus planos e também comentei de sua felicidade, ambos concordamos que nosso pai foi especial em sempre valorizar os sonhos e desejos de cada um, comentou ainda que iria ter uma conversa com todos antes de ir embora pois tinha algumas ideias e queria propor a todos. Fiquei curiosa mas ele foi uma peste e disse.
- Como uma boa menina, morraaaaaa de curiosidade, mas amanha a noite conversamos.
Ia saindo quando chegou meu outro irmão, eu pedi para ele aguardar que queria conversar mais um pouco com os dois.
Gente desceu para fazer o café como sempre o fiz nos últimos dias, camisola (transparente), a calcinha e sem soutien. Não me passou pela cabeça que seria diferente, nem coloquei nada por cima. Digo isso pois meu segundo irmão, era nítido que ele não tirava os olhos de mim, na verdade de meus seios, visto que eles estavam nitidamente pontudos, sem o soutien e aparecendo parte pelo decote.
Perguntei o que ele queria pro café, ele disse fui rápido fazer, servi eles e comecei.
- Bom meus anjos, meus queridos irmãos. Volto a agradecer a forma como me aceitaram e me receberam, esta sendo muito importante isto, mas ontem também me esqueci de comentar que eu estou namorando, esperemmmmmmm (pois já fizeram cara de poucos amigos), estou namorando uma menina, sim é uma menina muito querida da família, simpática e é isso se fosse resumir pra entender, sim sua irmãzinha é LÉSBICA se é que dá pra dizer isso.
- Como uma mulher, não to entendendo, disse meu irmão mais novo.
- Simples o cabeção, ela ta pegando geral e riu. Mas logo viu que não gostei e falou, Brincadeira, ela simplesmente quer ser mulher e não necessariamente ter os gostos sexuais das mulheres, entendeu. Mas acho que isso são fases e mudanças que ainda terá que lutar e escolher na vida, to errado?
Eu falei.
- Em partes você está certo, eu realmente gosto dessa menina, ela é muito especial para mim, quanto a gostar de homens e mulheres, não creio ter a maturidade pra saber e não to com pressa de descobrir, na verdade a sexualidade nada tem a ver com a minha escolha de gênero. Eu, nossa irmã e nossa mãe estão tendo um acompanhamento com a psicóloga para entender e ter uma transição minha sem sobressaltos então, não se preocupem e surgindo dúvidas a gente pode conversar sempre tá. Falando nisso minha namorada vem almoçar conosco hoje tá, por favor, tenham o mesmo carinho que tiveram comigo tá ao nos ver junto ta bom, conto com o amor de vocês!
Ambos acenaram com positivo, hanglouse e caras e bocas, ou seja, já entendi que estavam tranquilos com isso e o que me alivou e muito.
Nem bem agradeci e meu irmão mais velho subiu pra se arrumar e sair, ia numa praça ali perto que os amigos se reunião e já havia marcado isto mesmo antes de chegar aqui.
Meu outro irmão aproveitou e entre um olhar e um sorriso veio conversar.
- Por que mamãe não nos contou isso ontem, fiquei com vergonha pelo que fiz.
- Não, não fique com vergonha, você não sabia. (a diabinha em mim já quis emendar). Arrependeu-se?
Fiz uma cara fazendo esta pergunta que confesso que não imaginava que teria tal coragem, não entendia como que estava mexendo com uma coisa que estava recente, mas com ares de ter dado um ponto final pela minha situação de namorar uma menina. Gente eu era comprometida e com uma mulher era claro para meu irmão que foi constrangedor a situação olhando por este prisma. Foi hormônio, foi pelo Tesão, mas não teria sido se estas informações estivessem digamos disponíveis.
Ele deve ter ficado uns 5 minutos, entre comer o lanche, olhar para mim, olhar para o infinito.
Que ódio, não devia ter perguntado, agora estava eu começando a dar sinais que tinha me interessado, que estava querendo mexer em vespeiro.
Nitidamente irritada com o silencio, joguei o copo de suco na pia e ia saindo bufando baixo quando ele falou.
- Espere, não me arrependi e você ?
Aquilo não foi uma boa ideia, saiu ou pela culatra ou eu realmente não estava me reconhecendo, gente eu estava ao mesmo tempo excitada com a conversa e a expectativa, como estava nervosa que alguém poderia ouvir nossa conversa e armar um escândalo, era um momento de tensão e Tesão.
- Foi diferente, nunca imaginei beijar um homem, muito menos ele sendo meu irmão, então não me arrependo por que um dia eu iria precisar sentir como é ficar com um homem, quer dizer, beijar, a você entendeu, não faça essa cara que eu já te conheço há anos e sei o perigo que é rsrsrs.
- Você é virgem, quer dizer, virgem lá, você sabe, nunca fez anal ?
- Ei, vamos parar com essa conversa, não acho necessária, nem é o lugar e o momento, mamãe já esta pra chegar e não vamos mais falar nisso ok.
- Tá só diga sim ou não ?
- Nem um nem outro, mas vamos parar tá. Como mágica falei nisso e já ouvi descendo as escadas minha irmã, vestindo praticamente do mesmo jeito que eu, no modo se arrastando entrei na cozinha, foi pra geladeira, quando voltou pro balcão e vi eu e meu irmão já gritou.
- Ei isso é modos de andar por ai, não lembra que temos visitas.
Eu ri e apontei com os dois dedos aos seios delas pontiagudos furando a camisola.
- Tá bom vai seguir teu exemplo de irmã né !
Ela me xingou, meio que me tentou tampar a visão dele colocando coisas na mesa mas foi mais cena.
Meu irmão em nenhum momento olhou ou fez algum comentário com ela sobre o fato, na verdade o safado volte e meia olhava pra mim, eram meus seios que o provocavam, isto me deixou intrigada, lisonjeada e excitada, afinal de contas ele tinha ali um lindo espécime de seios naturais, originais e diga-se de passagem minha irmã era sexy, linda na verdade era gostosa mesmo e ele estava ainda vidrado nos meus pequenos seios em formação.
Pra sair dessa, dei tchau e subi falando que iria me preparar para recebermos a visita e deixei-os falando coisas triviais na cozinha.
Fui pro quarto, o calor que sentia nos seios e na virilha eram assustadores. Pensei até que estava dando bandeira mas era coisa da cabeça, apenas os bicos insistiam em furar a camisola. Tirei tudo fui pro banho.
No chuveiro a primeira ensaboada nos seios me tremeu toda, na cabeça vinha o safado sorrindo olhando pros meus seios e senti meu micro penis latejando, sem sequer ficar duro, fui me tocando, lavei meu corpo, o anus e ai foi pior. Vi-me esfregando, usei o dedo e gemia falando o nome de Lorena, de meu irmão de Matheus, nossa minha cabeça era apenas uma coisa, um pênis me penetrando, pois até o momento apenas dedos e beijos foram minhas lembranças reais e diga-se de passagem que Lorena sabia me fazer gozar com apenas leves toques com seu dedos em meu anus.
Aliviei-me na medida do possível, sabia que só gozar não era a solução, tinha que ter alguém junto e eu fazia de tudo para ser Lorena, 99% das imagens era ela mais como diz o SAFADÃO, aquele 1% é vagabundo, e era meu irmão me pegando de quatro que vinha em minha mente, um homem de verdade.
Sai do banho, depilada, cheirosa, com cremes e loções. Mamãe já havia há tempos me mostrado todas as maravilhas de pós banho que uma mulher tem para seu prazer pessoal, gastei todas rsrsrs. Decidi me arrumar para impressionar Lorena e assim afastar os meus diabinhos internos.
Escolhi um conjunto vermelho em renda, o menor fio dental que tenho, se é que pode existir algo menor que fio dental, um conjunto em que a parte do busto vinha com um leve enchimento e arco para dar volume e projetar os seios mas acima e a frente mas na área dos bicos eram uma renda fina e transparente.
Já havíamos comprado um conjunto de top e short, que havia tempos queria usar mas não tinha encontrado o momento certo, mandei uma mensagem para Lorena, dizendo que iria usar e lhe dando a dica do tipo de roupa que estaria. Esse top marcava nitidamente o soutien, alças, braços e minhas curvas de cintura.
O shorts era ao mesmo tempo cavado, cintura baixa e não mostrava a bunda, mas deixava-a mas arrebitada e dava um desenho nas pernas que destacavam minha pele clara e de poucos pelos já devidamente oxigenados. Havia tempo que já estava diminuindo meus pelos e os poucos que apareciam mamãe era a responsável por oxigenar e cuidar. Mamãe por sinal adora cuidar de suas duas filhas, a Princesa e a Soberrana.
Fiz um rabo de cavalo, que conforme eu me movimentava, combinava com meu rebolado, que por sinal já estava treinando há muito tempo em casa, nos meus momentos de me descobrir mulher, sensual e segura. Creio que a mulher quando sabe os sinais que seu corpo emite e os valorizam, tem o poder da sedução na palma da mão. Sempre quis isto, pois via a Lorena fazendo isso comigo e de alguma forma queria eu impressionar ela, às vezes ela que se via dominada por mim mas às vezes em literalmente caia em seus braços sem chances de reverter à dominação.
Pra completar, um sapato salto sete, em jeans, pra combinar com o shorts, unhas ainda estavam perfeitas, mamãe nem precisaria retocar, fiz uma maquiagem puxando os olhos, que vi em uma postagem do instagran e estava testando, ficou linda, boca já com o batom, uma sombra num azul claro quase imperceptível mas com brilho e muito bem perfumada, pois os aromas de uma mulher inebriam até quem esta usando e eu adoro me sentir fêmea.
Desci e fui fazer as saladas para o churrasco, meu irmão mais velho iria para a churrasqueira e o do meio ia providenciar as bebidas, pois cada um era expert nestes assuntos. Mamãe e minha irmã ficariam com a maionese e a sobremesa respectivamente. Isso deu atividades e tarefas a todos pela manha, meus dois irmãos foram sair comprar carne, bebidas e demais coisas que minha mãe pediu. Ficamos nós três, comentei com elas que havia falado com eles sobre a Lorena e elas me apoiaram que a verdade é realmente o melhor caminho. Elogiaram também minha produção, meio antes da hora, mas entenderam pelo grau de ansiedade e por ainda ser nova na arte de preparar-se. Logo as duas terminaram seus encaminhamentos, sobremesa na geladeira, maionese feita, agora subiram, iam se arrumar, pois achava que estavam molambentas perto de mim e queriam ficar a altura.
Peguei o celular fui para a sala e fiquei lendo depoimentos de transexuais, em um grupo que eu havia entrado, que era monitorado pela psicóloga, e assim fui refazendo meus conceitos, medos e descobertas, por curiosidade deu um oi no privado para uma menina que havia conhecido no grupo de terapia e recém havia feito as cirurgias para mudança de sexo e fui tirando outras informações.
Daqui a pouco os meninos voltaram, meu irmão foi limpar e ajeitar a churrasqueira e o mais novo veio e sentou-se na minha frente, com uma Ice, foi bebendo sem falar nada, mas o olhar ainda era o mesmo do café da manha.
- Oi, conversando com sua namorada ?
- Não, conversando com uma amiga transexual, sobre mudança de sexo, ela fez mês passado e estava me falando como foi, por que fez e estas coisas.
- Hum, você quer ter uma vagina ?
- Não sei, a doutora disse que é possível, atualmente pela carga pesada de hormônios e bloqueadores, meu ...
- Pênis, completou ele.
- Não, Sim, é que não costumo olhar ele como um pênis, sabe lá creio que Pênis é algo bem diferente.
- Creio, como assim, você nunca viu um?
- Não é isso seu bobo?
- Viu ou não viu?
- Um pênis de homem não, vi mas foi o meu, pequeno, diminuto, alguns no banheiro masculino.
- Como assim, você não usa o banheiro feminino na escola.
- Nossa onde você estava ontem quando mamãe disse que eu iria até o final do ano na escola como homenzinho e só teria 24 horas depois que acabasse a aula. É claro que na escola vou ao WC masculino, natural ter alguém urinando e passar, natural ver, não vou virar o rosto nem muito menos babar, que parte do ser natural sem escândalos você não entendeu, não to te entendendo.
Ai ele ficou mudo, mas era nítido que estava excitado, quer por tentar esconder seu pênis levantando o short, quer por que começava a se perder na conversa, não sei se na fala era a bebida ou o constrangimento.
Ficamos uns minutos quietos, eu havia deixado o celular no colo e estava exatamente parado olhando para o calção dele, quando olhei para ele sorriu safadamente e falou.
- A bebia não fez efeito ainda, como ontem à noite, mas estou assim por você. Por que você esta a todo o momento olhando para ele?
- Tá falando besteira, nem estava olhando tanto assim, é engraçado, e não tem como não ver né, parece que tem um bicho vivo ai.
- Vivo, 19 cm e sim ele ta pulsando, o sinto molhado na ponta.
- Xiiii, chega, pare, não vem com tentação, ontem eu cai nas suas lábias, hoje não, daqui a pouco minha namorada esta ai e vê se se comporta, vai lá em cima se masturba, pensa na tua namorada e dome uma ducha fria que já passa.
Ele irritado levantou-se mas antes parou do meu lado, pênis na altura de minha cabeça e falou.
- Um, não tenho namorada, dois vou sim tocar uma punheta, três, vai ser pensando em você, se desse trazia pra você tomar de aperitivo.
E saiu com eu xingando ele, minha irmão entrou na sala e falou
- Bem vinda ao mundo dos homens irritantes, o que foi desta vez ?
- Nada, homens já nascem pra perturbar, ele estava me irritando por que eu não quis tomar uma ICE com ele, estas coisas de homens, mesmo estando assim acho que ele ainda me vê como homem. Disse isso sabendo exatamente que era real, meu irmão desejava a irmã dele, mas era a transex que ele queria.
Toca a campainha fui atender e estava toda a Família de Lorena, ou seja mais três mulheres para fofocar no churrasco de boas vindas de meus irmãos.
https://www.casadoscontos.com.br/texto/202105384
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Capítulo XII
Styles até deixou a taça de vinho em cima da mesinha para escutar a história que lhe consumia de curiosidade durante meses. Ele sabia que a mulher a sua frente havia passado por poucas e boas ao longo de todos esses anos, e sua imaginação não possuía tanta criatividade a ponto de criar a vida da amiga sem um pouco informação. Mas uma coisa era certa, o que S/N contaria agora seria diferente de tudo que já passou pela cabeça dele.
- Eu não sou daqui, como você já sabe. Nasci no Brasil e passei por situações horripilantes por lá. - respirou fundo. - Porém, não tenho certeza se estou preparada para te contar. Pelo menos não me sinto confortável em fazer isso neste momento. - Harry, de forma compreensiva, assentiu em silêncio, disponibilizando total atenção à ela para que se sentisse mais tranquila e continuasse a história. - Eu cheguei à Londres há oito anos e só depois de quase dois anos me relacionei com alguém, tanto na amizade como namoro. Fiz alguns amigos quando entrei na faculdade de arquitetura, pessoas muito divertidas por sinal, e Charles era uma delas. - falou com certo desdém o nome do homem e desviou o olhar para os dedos inquietos. - Ele era muito bonito, engraçado, simpático, bom de papo e uma pessoa que aos poucos foi ganhando minha atenção. Nos dávamos super bem juntos, tínhamos várias coisas em comum e então decidimos sair apenas nós dois, deixando o nosso grupo de seis amigos de fora. Com o tempo, fomos nos aproximamos cada vez mais e depois de alguns beijos, decidimos dar um passo grande que nem eu esperava. Charles me pediu em namoro após três semanas e eu, boba que estava, aceitei, mesmo achando que era um pouco cedo para algo tão intenso. - explicou. - Não achei que duraríamos muito, mas confesso que depois de duas ou três semanas eu estava completamente apaixonada e sentia que o sentimento era recíproco. - disse antes de dar uma risada cínica. - Nosso relacionamento era lindo. Fazíamos juras de amor e eu tinha certeza que ele era minha alma gêmea. Por isso, optei por contar toda a verdade sobre o meu passado a ele, e foi aí que tudo desandou. - uma lágrima caiu do olho direito e escorreu lentamente pelo rosto da mulher, que a enxugou assim que sentiu a gota molhar sua face. - Nossa relação não mudou de forma instantânea, mas percebi que o olhar dele sobre mim era diferente, assim como o jeito que me tratava depois que me abri totalmente a ele. - S/N não conseguiu conter o choro e desabou antes mesmo de dizer o real motivo desse tristeza.
- Ei, tá tudo bem, S/A.. - Harry aproximou-se da amiga e acariciou sua mão, demonstrando apoio. - Pode me contar o que aconteceu.
- Charles me forçava a fazer sexo com ele todo dia. E quando eu dizia não, recebia um puxão de cabelo em troca de um “tudo bem”. - a voz de choro e as mãos trêmulas expressavam tantos sentimentos ruins dentro dela que a mulher mal conseguia falar. As cenas do ex-namorado tocando em seu corpo causavam-lhe arrepios, ainda mais quando os lapsos de violência vinham em sua cabeça.
Styles, ao vê-la naquele estado, não hesitou em abraçar a garota, fornecendo todo e qualquer suporte que ela precisasse naquele instante frágil.
- Se acalma, S/A. Aquilo já passou..
- Ele me machucava tanto, Harry. - confessou com a voz fraca. - Dava tapas fortes em meu rosto, apertava meu corpo, sufocava meu pescoço. Até socos eu recebia! - fungou o nariz após a insatisfação transparecer. - E como se não batasse, a agressão também acontecia quando não estávamos na cama. Era assustador! - a moça soluçava nos braços do rapaz ao lembrar de cada episódio daquela série de terror que ela teve o desprazer de participar.
- Quanto tempo durou esse pesadelo?
- Cinco meses.
- Meu Deus!
- Eu tinha medo de levar isso para a polícia e não ser levada a sério, ou dele me matar. Porque sim, Charles me ameaçou quando disse que se ele chegasse perto de mim, eu chamaria a polícia.
- E por que você não terminou com ele na primeira vez que isso aconteceu?
- Ele estava bêbado nas duas primeiras vezes que isso aconteceu. E quando conversamos no dia seguinte, recebi um milhão de desculpas e promessas que nunca foram cumpridas.
- Como você o parou?
- A última vez foi de longe a mais assustadora e dolorosa, então não hesitei em gritar alto. Por sorte minha vizinha me escutou antes dele tentar algo pior contra mim e chamou a polícia.
- Ele foi preso, certo?
- Infelizmente não. - respondeu triste. - Ele era rico, teve bons advogados, convenceu o júri de que tinha problemas de raiva e tomava remédios. Enfim, foi contada toda uma história por trás da verdadeira e o máximo que ganhou foi uma ordem de distância. - riu cínica. - Enquanto eu ganhei mais problemas psicológicos e hematomas da cabeça aos pés.
- Que grande filho da puta! - Harry indignou-se e deu um suspiro profundo de ódio. - E os seus amigos? Não disseram nada?
- Boa parte ficou ao lado dele. - deu de ombros enquanto Styles abriu a boca, desacreditado. - Até hoje eu não sei o real motivo, mas creio que ele deva ter inventado outra história que os convencesse de que eu fui a culpada.
- Como isso é possível? - questionou furioso. - Me desculpa por me exaltar, mas não suporto esse tipo de coisa. Não mesmo! - S/N concordou dando um sorriso fraco e limpou o rosto molhado pelo choro.
- Obrigada pelo apoio, amigo. - ela levou sua mão até a de Harry, apertando-a forte.
- Eu não fiz absolutamente nada. - lançou um sorriso tímido. - E você é a mulher mais foda que eu conheço por ter vivido cada instante desse horror sozinha. Não tenho nem ideia do quão perturbador foram aqueles meses e a dor absurda que você sente após tudo isso. Mas quero que saiba que estou muito grato por ter me contado essa história. Pode ter certeza que ela não sairá desta casa e que eu sempre farei o possível e impossível para te ver bem e longe desse monstro horrível e dessa situação, tá bom? - o discurso de Harry foi falado enquanto ele olhava no fundo dos olhos de S/N, razão pela qual ela se emocionou e abraçou o rapaz imediatamente, não desejando soltá-lo nunca mais.
- Pode ser que hoje eu não tenha nenhum amigo, mas você vale por todos eles. - falou ao som de lágrimas.
- Eu vou chorar também, S/N! Para com isso. - brincou, fazendo-a rir. - Agora que passamos por mais uma sessão de terapia, pronta para encher a cara?
- Com certeza! - o sorriso, que Harry particularmente achava lindo, foi estampado no rosto da mulher, a qual virou todo o líquido alcoólico que tinha em sua taça até a boca, dando início a parte mais divertida da noite.
Entre idas e vindas, de papos que variavam desde filmes até os países ao redor do mundo que eles achavam mais bonitos, passando por um discussão entre Paris e Roma, os jovens já haviam acabado com o jantar e uma garrafa e meia de vinho.
- Tive uma ótima ideia! - falou animado e correu para o segundo andar da casa, deixando uma S/N confusa e bêbada na sala.
- Por que você está com o meu violão, Styles? - perguntou ao ver o rapaz retornar para o cômodo e sentar-se ao lado dela no sofá.
- Porque nós vamos compor uma música juntos. - respondeu sorridente.
- Nós estamos bêbados. - a fala veio acompanhada de uma risadinha e a garota levou o ante-braço até os olhos, sinais de que estava sonolenta.
- Nós estamos animados, é diferente. - explicou. - Vem, me ajuda. - Harry puxou a mão de S/N, que se ajeitou no sofá e encarou o bloco de notas no celular do moreno, o qual já havia algo escrito nele.
- ‘Canção sobre nós’ ?- o jeito debochado em que a moça leu a frase e a risada que certamente tirava sarro da frase na tela do smartphone veio logo depois, mas Styles não fez questão de ligar, uma vez que S/N bebeu um pouco a mais que ele nesta noite. - Eu não sei compor, Harry.
- Mas você sabe escrever. - falou, dando o celular para ela. - Então você vai escrever, enquanto eu toco. - sorriu de leve. - Eu já até sei como começar.
- Sou toda ouvidos.
- “Nunca imaginei, que conheceria alguém, tão esquisita, mas que deixou a minha vida bem mais divertida.” - S/N deu um sorriso ao escutar as frases sendo cantaroladas pelo rapaz, que tocava as notas no violão como se elas já estivessem decoradas em uma música que nem existia.
- Que incrível! Como você é bom nisso! - comentou encantada com a destreza do amigo.
- Tenta você. - encorajou.
- Não, eu não sei fazer isso.
- Vai, S/A! Você consegue. - a garota deu um sorriso de canto de boca e iniciou um processo louco em sua cabeça, em busca de palavras que definissem o homem ao seu lado e ao mesmo tempo fossem ritmadas. - “Você veio até mim, dentro de um papel, e hoje eu consigo voar contigo para o céu!” - a medida que S/N cantava, Harry a acompanhava com o violão, criando assim uma melodia que se encaixou perfeitamente com a brincadeira que faziam.
- Viu só como você consegue.
- Isso foi horrível! - afirmou rindo alto.
- Nada disso! Eu gostei de saber que voou contigo para o céu. - o rapaz sorriu envergonhado para ela mas não fez questão de desviar o olhar, até porque S/N o encarava com os olhos brilhando e um semi sorriso nos lábios rosados. Sorriso esse que era suficiente para que o moreno se perdesse naquela combinação única dos olhos e sorriso mais lindo que já tinha visto em toda a sua vida.
- Eu deixo sua vida mais divertida? - perguntou ela, com um ar sedutor mas que não fora proposital, acontecendo pelo simples fato de que quando existe química, o universo deixa tudo esquematizado e faz seu trabalho como ninguém.
- Muito. - respondeu enquanto aproximava-se dela devagar. - Você é o ponto alto do meu dia, S/N. - se Harry não tivesse bebido várias taças de vinho, certamente não teria dito o que disse. Entretanto, com o rosto tão próximo ao de S/N e os olhares direcionados para um mesmo ponto, o rapaz nem ligou para os acontecimentos ao redor, especialmente a reação que sua fala despertaria aos olhos da mulher.
A distância entre eles ia diminuindo aos poucos e o coração de ambos batiam forte, como se a pré-adolescência tivesse voltado. Os olhares, que antes estavam conectados entre si, agora tinham os lábios como principal objetivo, que seria sido efetivado se o violão nas mãos de Harry não tivesse caído no chão, causando o maior barulho e separando-os no mesmo instante.
- Está tarde, né? Acho melhor eu voltar para casa. - o moreno tentou disfarçar a vergonha pelo que tinha acontecido e a moça não o interferiu em sua decisão, visto que também percebera o ar de constrangimento que vagava pela sala. - Desculpa por..
- Tudo bem. - a voz envergonhada foi tão rápida que Harry nem conclui sua fala, apenas assentiu e acenou já na porta, pronto para ir embora. - Te vejo amanhã?
- Acho que sim. - respondeu receoso e deu um sorriso sem graça, fechando a porta logo em seguida.
S/N permaneceu como um estátua na sala até escutar o som dos pneus do carro de Styles em contato com a rua. Ela ainda estava sem reação pelo acontecimentos de minutos atrás e mil pensamentos invadiam sua cabeça em relação aos seus sentimentos pelo moreno do sorriso encantador.
Harry, por sua vez, compartilhava das mesmas sensações que a amiga. Ele não conseguia distinguir o que havia sentido quando se viu tão perto de S/N. Mas com certeza era um sentimento muito bom, que deveria ser sentido novamente. Nem que para isso eles tivessem que continuar a composição boba sobre a amizade ourindas de cartas com intuito terapêutico.
[...]
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❝ Abri meus olhos e o mundo todo estava diferente de quando havia fechado. As luzes do parque vibravam a minha volta e eu não fazia ideia de como havia parado dentro daquele carrinho de bate bate , demorei muitos segundos olhando em volta tentando reconhecer o ambiente que parecia muito familiar mas eu tinha certeza que nunca havia estado ali. E mais surpresa me encontrei ao ver que sentados nos carrinhos a minha volta estavam rostos familiares. Como meus amigos vieram parar aqui? O que nós estávamos fazendo aqui?
Bridget lançou seu carrinho com toda força em minha direcção e me fez voltar a realidade, ou quase realidade. — O que a gente ta fazendo aqui? — Eu perguntei a ela por cima do barulho dos carros correndo e se chocando pela pista. — Batendo carrinhos um contra os outros e porque é pra isso que serve esse brinquedo. — Ela me respondeu como se fosse completamente obvio. — Não, eu quero dizer aqui, o que nos estamos fazendo aqui? — gesticulei me referindo a todo o ambiente. — Que tipo de pergunta filosófica é essa, você ta chapada? — Quem ta chapada e por que não me ofereceu? — A voz da Maze veio de logo atrás de mim.
Nenhuma pergunta foi respondida mas claramente só eu não sabia o que estava rolando, então preferi não ser a burra dessa vez e me contentei a a jogar o carrinho em direcção a eles enquanto todos nós riamos e xingávamos uns aos outros o que parecia bem comum, então problema não poderia ter, talvez eu estivesse mesmo chapada então era melhor só aproveitar o momento.
Assim que a sirene tocou indicando o fim da nossa vez, saímos ainda tontos com tantas batidas e tentando decidir para onde ir a seguir mas a minha cabeça estava mais preocupada em entender por que todo mundo estava vestido como nos anos 40. Bridget usava um um terninho antigo amarelo claro, enquanto Maze usava uma saia até a altura dos joelhos que eu nunca imaginaria ela usando, a única coisa que fazia sentido é que ela vestia preto. Foi enquanto tentava entender o quebra-cabeça na minha mente que eu o vi. Parado no meio das pessoas bem em frente a mim e eu tive a total certeza que meu coração poderia sair pela minha boca e dar por si só uma volta na montanha russa. Não poderia ser ele, ele não estaria aqui, estaria? Não devia ser ele.Não podia ser. Sem conseguir impedir meus pés de se moverem continuei caminhando ao lado de todos em sua direcção e cada passa me trazia uma memoria diferente. Era impossível não reconhecer aqueles olhos escuros que me olhavam como se conhecesse todos os meus segredos e o sorriso de quem estava prestes a dizer algo que me deixaria desconcertada e, o rostinho de quem conseguia me desmontar inteira, caralho aquelas mãos, a tatuagem na mão direita não deixava mais nenhuma duvida. Mas por que ele estava aqui? Porque ele olhava para mim como se não me odiasse? Assim que cheguei perto o suficiente para ouvi-lo ele me perguntou — Quer dançar comigo? — mano, mano mas que porra ta rolando aqui.... — Não. — respondi em um ímpeto que eu não sabia de onde vinha. — Porque não? — Porque não quero! — Que porra ele estava fazendo? Que porra eu estava fazendo, claro que eu aceitaria. Nos encaramos por alguns segundos em dizer nada quando Havas interrompeu o silêncio. — Prow, quer andar na roda gigante? Apenas assenti com a cabeça ainda confusa e o acompanhei. Como ele podia falar comigo tão aleatoriamente como se nada tivesse acontecido? Depois de tantos meses de silêncio? E dançar? Dançar é o caralho! Fomos caminhando até a roda gigante e eu não era capaz de falar nenhuma palavra no meio do turbilhão dos meus pensamentos, tão imersa que saltei assustada quando Havas falou comigo depois de sentarmos na cabine da roda gigante. — Quem era aquele cara? — Como assim quem era aquele cara Havaianas? Você sabe bem quem é aquele cara. Ele me olhava confuso. — Eu não conheço aquele cara. — Havas, como você não conhece o Johnny? Ta com perda de memoria? É o Johnny, Johnny! - respondi bufando, sem tempo pra gracinha. — Quem é Johnny? E porque você ta nervosa?
Foi minha vez de olhar pra ele confusa. Pensei que era alguma brincadeira mas ele parecia mais perdido que surdo em ligação call no discord. — Você ta me dizendo que você não lembra do Johnny? — Não. — Seu melhor amigo Johnny? Meu ex namorado Johnny? — Pode até ser seu ex, mas meu amigo não é. — Como você esqueceu do Johnny Havaianas? — Garota, você ta chapada mesmo? A medida que a nossa cabine se aproximava do chão dando a primeira volta completa eu podia vê-lo parado na multidão me encarando e não conseguia desviar os olhos. De um segundo para o outro pude ver um brilho nos seu olhar antes de começar a correr em nossa direcção.Mas que porra??? Johnny se atirou em nossa cabine, ficando de pé e segurando-se na aste a minha frente, eu não conseguia acreditar no que estava acontecendo. — Prowshe, o que eu to fazendo aqui? — perguntou como se eu tivesse alguma satisfação para dar. — Eu não sei!! O que você ta fazendo aqui? — Eu não sei como eu vim parar aqui, porque a gente ta aqui? — Eu não tenho ideia do porque a gente ta aqui. Nos encaramos novamente tentando ver algum sinal de que alguém estava escondendo alguma coisa. — Do que vocês tão falando, porra? — soltou o Havas claramente perdido também. — Ah, Oi Havas, como você está meu gostoso? — Nossa, eu tava de boa mas agora eu to muito bem,você vem sempre aqui? — Johnny por que você pulou em cima da gente? — eu interrompi antes que eles ficassem melosos de mais. — Eu não sei, só corri. - ele deu de ombros e por um segundo quase se desequilibrou. — Ih gente... esse menino também. não sabe de nada, né? — pontuou o Havaianas. — Você sabe onde a gente está não sabe? — Quer dizer, eu reconheço, mas a gente não tem como... — Não faz o menor sentido. O que você fez? — Eu não fiz nada! Até por que isso aqui nem existe. — GENTE QUE PORRA DE ENIGMA É ESSE? - acho que o Hava tinha perdido um pouco a paciência. — Acho que a gente precisa conversar a sós. — Johnny disse claramente desconfortável e eu engoli a seco, tinha tanta coisa para conversar, mas eu preferia não falar nada mais sobre aquilo tudo.. — A gente pode conversar lá em baixo... — eu não tinha percebido até então o quão alto estávamos. — Então.... você quer sair comigo? — Johnny? — Eu acho que se você não aceitar eu vou acabar tendo que me pendurar nessa porra Prowshe, você sabe como é esse filme, então aceita esse caralho logo. — Garoto você também ta chapado? — indagou o Havas de novo. — Tá, tá eu aceito! ❞
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ENTREVISTA: Jared conversa com SAG-AFTRA Foundation sobre The Little Things.
A TRADUÇÃO PARA O PORTUGUÊS DESTA ENTREVISTA É PROPRIEDADE DA EQUIPE JARED LETO BRASIL, SE REPOSTAR, POR FAVOR NOS DEÊM OS CRÉDITOS, É UM TRABALHO QUE DEMANDA TEMPO E DISPOSIÇÃO E GOSTARÍAMOS QUE RESPEITASSE, OBRIGADO.
Segue a tradução abaixo:
“Jared: Obrigado, estou lisonjeado por estar aqui. Quero dizer que ouvir sua introdução me fez pensar no quão incrível uma organização coloca tudo junto para as pessoas. Eu gostaria de fazer algum tipo de doação porque eu ainda não fiz. Eu não estava ciente do que estava acontecendo mas isso meio que me comoveu e eu adoraria participar. Então depois disso quero ter certeza que iremos juntar as partes. Mas eu adoraria contribuir para as pessoas que estão necessitadas agora.
Muito obrigado. Depois confira o vídeo postado e ir para os comentários, está tudo lá. Então Jared, quero te perguntar sobre seu último filme, The Little Things, dirigido por John Lee Hancock. Como isso veio À tona? Qual foi seu primeira cena dessa história?
Jared: Quando eu li a primeira vez, pensei que isso provavelmente não era para mim, eu fiz muitos personagens um tanto sombrios, talvez eu deveria explorar novos territórios. Mas depois de conversar com John Lee Hancock, e depois de pensar que poderia trabalhar com Denzel Washington e Rami Malek, apenas foi inviável dizer não. Eu disse ao John Lee na primeira vez que nos encontramos e começamos a falar sobre o projeto que se vamos estar juntos nisso eu adoraria levar as coisas o mais longe que podemos ir, até o limite. Ser o mais transformador possível para construir um personagem dos pés à cabeça. É muito diferente de qualquer coisa que já fiz antes. Ele foi realmente um jogo que meio que me fez tirar as algemas e mergulhar nisso profundamente. Explorar, experimentar, criar e falhar, que é outro material, mas é um diretor maravilhoso. Foi um verdadeiro sonho para mim estar nesse projeto.
Quando você chegou para colaborar com John, você mencionou que ele é um ótimo diretor de atores, eu adoraria ouvir mais sobre isso porque especialmente quando você vai para um lado escuro como esse, você meio que precisa dessa confiança do seu diretor para adicionar aos outros atores que estão trabalhando também.
Jared: John faz algo incrível, ele te presenteia. A fé que ele tem em seus atores. Sabe, quando você caminha no set dele, não importa o que será, você irá falhar e falhar novamente e acho que isso é importante. Todos nós meio que sabemos disso. Eu tento me lembrar de que a maioria dos grandes riscos que nos recompensam. Isso é meio que um engajamento da possível falha nos faz encontrar resultados animadores. Então ele é incrível nesse aspecto, ele contrata atores e têm muita confiança e fé, ele também tem uma opinião muito forte, é decidido, o que é sempre muito bem-vindo. Especialmente como escritor, ele não é apenas diretor, isso requer um pouco de confiança para as pessoas entrar. Levar as coisas para frente, bagunçar um pouco e atuar como fizemos. Então ele é fantástico. É uma pessoa muito legal. Na maioria das vezes quando fazemos filmes, seja para televisão ou qualquer coisa, que tenha muita pressão, isso pode ser muito estressante. O tempo é valioso e isso se torna uma grande coisa imediatamente, então quando você tem pessoas como John Lee, Denzel ou Rami, você tem um envolvimento que realmente ama. É meio que algo lindo.
Qual sua conexão, qual é a sua abordagem quando interpreta um personagem como Albert Sparma. Qual seu ponto de entrada?
Jared: Boa pergunta. Nós não sabemos. Eu pesquisei muito, experimentei muito, passei muito tempo com o personagem, com histórias e circunstâncias como todo mundo, eu suponho. Eu gosto de tomar vantagem no tempo de preparação o tanto quanto for possível. As vezes você coloca um par de sapatos e isso muda o jeito que você anda e depois isso muda o resto do seu corpo. É uma reeducação ou chave para caminhar a essa pessoa que pode se comportar ou se agitar, ou ter pessoas interagindo com você. Para o Albert Sparma, a voz foi realmente importante. Essa foi a verdadeira chave para o personagem, seu corpo, o jeito que ele anda e a interação com o senso de humor das pessoas, o jeito que ele se relaciona com a sociedade. As pessoas o experimentam e reagem. É meio que um caminho para o personagem. Eu me diverti muito, tivemos muita experiência em transformação aqui, eu tive olhos castanhos, mudei o nariz e os dentes, algumas próteses, mudei o andar, o jeito de falar, mudei dos pés à cabeça, algumas coisas são sombrias. Estava feliz em ser o bastante pois é um tanto pesado, mas também é muito animador, eu me senti verdadeiramente livre e vivo quando estava sendo o Albert, estava grato por isso.
Como você descreveu as próteses, o macacão, enfim. Isso trouxe algo para a sua performance que nem mesmo muito ensaio pudesse trazer? Sobre a mudança física para a sua performance que te fez vir daqui para cá.
Jared: Acho que isso te faz perguntar, acho que isso pode ser uma faísca para a criatividade. É meio que voltar para a sua infância e se vestir para o halloween. Você começa a agir diferente, você brinca com seus amigos, assusta sua mãe ou qualquer coisa que a faça rolar os olhos. Eu acho que isso é uma brincadeira, uma descoberta de um lado diferente de você, ver a si mesmo de forma diferente, e na maioria das vezes se você muda seus olhos é uma dessas grandes coisas. Você muda seu cabelo, o jeito que anda, o jeito que toma conta de si, sua postura. Todas essas formas de experimento e exploração, claro que nada disso é necessário, depende apenas da história, do personagem e das circunstâncias. Mas é interessante como Sparma toma todo o tipo de vida nas sombras da sociedade. Ele é um cara brilhante, eu achei ele é muito engraçado em meio a um sombrio senso de humor. Mas ele meio que não tem uma conexão com as pessoas, ele é uma espécie de detetive amador, um fã de crimes como ele disse. Foi fascinante olhar o Sparma e moldar essa pessoa para a vida.
Sabe, uma das coisas que eu sempre admirei nas suas performances é o quão comprometido você é, como mergulha profundamente, voltando para Requiem for a Dream que aconteceu há 20 anos atrás. Mas pergunto se com toda essa preparação que você faz, quando é hora de filmar e você tem que entrar no personagem, como é esse processo pra você?
Jared: Achei que você ia dizer "toda a merda em prática depois de tanto ensaio". Não é algo apropriado esse jeito de colocar toda a merda em prática, mas acho que 90%... Talvez não 90% mas 84% do que eu faço meses e semanas antes de filmar acaba indo pro lixo. Eu falho tanto na preparação. O Sparma que eu conheci com o John Lee se nós tivéssemos filmado aquele dia não teria nada. É como se tudo viesse junto, você faz o trabalho como um louco e tudo apenas chega na hora certa. Mas eu li bastante arquivos do FBI, passei muito tempo assistindo documentários, ensaiei, li livros que eram apropriados, conversei com profissionais, você meio que vira um detetive, eu gostei muito dessa parte, fiquei fascinado por isso, acho que sou apenas fascinado pelas pessoas, foi muito divertido para mim.
Quando você fala em tentar coisas, fazer coisas diferentes, falhar até acertar, quero falar sobre a confiança em seu diretor, em seus colegas de elenco, a importância de estabelecer essa confiança.
Jared: Tanto Denzel quanto Rami me presentearam, assim como John Lee, eles confiaram em mim, é um gesto tão poderoso. Eu e Albert e todas aquelas coisas. Trabalhar com Denzel para mim, ele é como "Brando", De Niro, Pacino, tudo isso. Eu disse isso antes, ele é como meu herói, eu fiquei tão maravilhado em ter essa oportunidade. Olha para a carreira dele, ele nunca foi um ator ruim. Quero dizer, ele sempre excelente. É um prazer absoluto trabalhar com ele, não pela carreira mas emocionalmente, ele coloca o corpo inteiro nisso, é um ótimo exemplo que uma carreira pode ser. Ele é praticamente o mundo, é animador quando ele entra no set, o poder que ele tem como pessoa e como ator, a voz que ele tem. Eu me lembro da primeira vez que o vi. Eu tive muita preparação e eu cheguei com muitas opiniões e opções, o que Sparma faz, utiliza surpresas para manter as pessoas instável, foi algo que eu quis manter. A primeira vez que eu entrei, estava apenas assistindo e foi muito intimidador, a minha parte foi um pouco intenso. Quando eu falo para ele naquela cena da sala de interrogação soando um tanto irônico, algo tipo "bom te ver novamente" ou "senti sua falta", ele agarrou bem isso, e naquele momento eu pensei que naquele momento Albert teria um problema com o detetive. Atirar em mim, ou ser duro comigo. Mas seus olhos cerraram e ele sorriu e me disse algo com tanta afinidade e conexão que foi brilhante, porque com certeza seria algo que um detetive iria fazer com um suspeito, um bom polícia. E isso me deu uma explosão de energia e eu pensei "uau", cada nuance, estava lá, era como o Mcenroe jogando tênis ou algo assim. Incrível.
Estar nessa zona com um ator, improvisar algo, não é um objetivo que transcende o ensaio. É um bom sentimento?
Jared: Sim, sem ofender os roteiristas. Mas existem roteiros que te dão oportunidade de fazer isso e as vezes acontece. Mas é prazeroso quando você chega em um novo território que funciona. E Hancock nos proporcionou isso. Escrever personagens e moldar eles foi uma exploração de um novo território.
Como você se despede de personagens como esse?
Jared: Não é sempre fácil. Mas simplesmente porque você imagina como agir como um assassino e estudar esse tipo de material por meses pode afetar seus dias. Seus sonhos começam a te assombrar. Você passa muito tempo em momentos sombrios. Eu ouvi a Nicole Kidman dizer algo que eu concordei uma vez que "sua imunidade, seu corpo, partes do seu cérebro talvez não sabe a diferença entre falso e verdadeiro. Mas em uma circunstância emocionalmente criada, você chora porque o seu corpo não conhece a diferença entre um medo real ou imaginado. Acho que isso é uma pequena ferramenta de seu corpo. Eu invejo pessoas que podem estrala os dedos e pronto, é incrível. Mas para mim eu tento me manter o mais perto possível do personagem porque assim eu consigo me focar e esperando fazer o melhor trabalho que posso para todos que estão evolvidos. Mas claro, pode ser um pouco difícil, você faz mudanças físicas como ganhar ou perder peso, você muda sua voz, o qual é apenas um conjunto de músculos, boca e hábitos. Isso pode se tornar um hábito e por isso é um pouco difícil deixar essas coisas, acho que depende do filme, as vezes você só precisa aparecer. Eu nunca fiz uma comédia romântica por outro lado tenho que dizer que Sparma é muito engraçado. Fico pensando se depois de uma comédia romântica é como você acabar sendo amado por todos, sei lá.
Acho que está na hora.
Jared: Estou pronto. Venho dizendo isso antes de tentar fazer o oposto de McConaughey, e voltar direto para as comédias românticas dos anos 90. Veremos.
Falando sobre a carreira de Denzel, que é incrível. E olho para a sua e sinto a mesma coisa porque, como eu disse, como você é dedicado, comprometido, se aprofunda nessas performances. Estou apenas curioso sobre o que você ama sobre atuar.
Jared: Eu costumo dizer que não havia muita coisa que eu gostasse sobre atuar porque eu não entendia, eu aprendi muito sobre cuidar melhor de mim mesmo. Acho que antes de eu superar isso, era um pouco abusivo como eu permitia as coisas... Talvez me sobrecarregasse e, claro, como você iria apreciar isso? Mas eu aprendi que não são todas as partes da atuação que eu amo, claro, tem certas partes que eu não gosto. Não sei quem ama filmar. Eu acho que eu falei para algumas pessoas que amo filmagens noturnas, mas certamente eu não amo. Existem coisas que você precisar enfrentar, mas também existem coisas que te ensinam a amar ou reconhecer que eu amo. A preparação para mim é uma linda parte, experimento, eu amo improvisação, quebrar algumas regras, me surpreender. Eu amo até o Sparma, diria que ele é um grande improvisador, a equipe não esperava, você meio que vê a câmera mexendo por causa da mão do camera man, as pessoas começam a rir depois disso. Isso é legal porque uma cena sombria se torna divertida, meio que entretém a equipe. Mas existem coisas que eu gosto. Costumo brincar dizendo que existem duas coisas que eu amo sobre atuar que são conseguir e finalizar o trabalho. Mas sabe, certamente não é assim como me sinto hoje.
É tipo George Harrison, ele tem uma frase famosa que é "A melhor coisa que aconteceu foi entrar para Beatles e a segunda coisa foi sair dos beatles"
Jared: Eu sei que é difícil entender isso mas eu entendo mesmo assim.
Sobre música, como é ser músico, como o Mars te ajudou a ser um bom ator?
Jared: Te ensina sobre bravura, não sou a pessoa que tem mais bravura no mundo mas você é tocado por isso. Uma parte de você está disposto a tomar riscos, e todas as noites quando eu e meu irmão está no palco com o Mars é tudo sobre a te colocar além dos limites, transparece quem você realmente é e te conecta com o público. É o oposto de atuação, porque ao invés de construir um personagem, na verdade você se revela, meio que te leva através de um disfarce de personagem. Mas enfim, você aprende bastante com isso, eu definitivamente penso que eu me tornei um ator melhor tendo que estar em muitos palcos pelo mundo.
Sobre seus antigos filmes, me diga a primeira coisa que vem a sua mente. Pode ser sobre sua performance, sobre o diretor, ou algo que seu colega de elenco te disse, qualquer coisa que vem na sua cabeça. Adoraria começar com Prefontaine.
Jared: Bigode. Tenho muitas lembranças com Prefontaine, foi o segundo filme que protagonizei. Acredito que foi em 97, não protagonizei muitos filmes. Não é algo que faço muito em minha carreira. Eu realmente levei a corrida a sério. Comecei a correr o mais rápido que pude e em dois dias algo aconteceu com meus joelhos ou meus calcanhares. Foi rápido demais, eu aprendi a lição. Mas realmente apreciei o físico dessa performance, eu meio que me apaixonei por Steve Prefontaine, passei muito tempo com a família dele o que foi muito emocionante, porque a família dele estava o tempo todo no set, eles moram em Oregon. Então foi meio que uma jornada emocional conhecer Steve e sua família, ele foi muito recompensado, meio que senti obrigação de representá-lo da melhor forma possível. Acho que nunca mais terei aquele físico novamente, eu corri muito.
Requiem For A Dream
Jared: Acho que Requiem For a Dream, o elenco, o diretor, são especiais. Me lembro de estar em uma ligação tarde da noite antes de conseguir o papel, era uma ou duas horas da manhã, em uma ligação com o Darren, eu estava implorando pelo trabalho, eu tentei o convencer de que eu era a pessoa ideal para aquele trabalho, ele me fez trabalhar por isso. Mas quando eu consegui o papel ele foi um parceiro incrível, ele é meu amigo atualmente, nós conversamos muito. Acho que todos nós vimos que isso se tornaria algo muito especial, foi um tempo mágico, foi uma Era onde filmes independentes estavam em alta e você podia ter uma carreira apenas em filmes independentes. É como você não precisar olhar para fora dessa arena de objetivos e sonhos, tenho muitas lembranças disso. Nós sabíamos que ele fez uma obra arrebatadora. Um filme tão desafiador. Quando eu li o roteiro do Hubert Selby e tudo, eu achei que tinha que fazer isso não importa o que fosse. Foi algo que eu absolutamente achei que tinha que fazer parte desse filme e sou apenas grato por ter tido a oportunidade, foi uma experiência de mudança de vida. Me lembro do filme como se fosse ontem, me lembro de andar pelas ruas de nova york, pesquisando, passando tempo com as pessoas, aprendendo coisas, o sotaque, perder peso. Foi muito especial.
O próximo diretor, o qual você trabalhou algumas vezes em Clube da Luta e Quarto do Pânico, então qual a primeira coisa que vem na sua cabeça sobre David Fincher.
Jared: Ele é um mestre. Ele te dá esse grande presente também, quando você caminha no set dele sabe que as coisas irão ficar tudo bem não importa o que. Ninguém se sente aterrorizado fazendo os filmes do Fincher, ninguém. Mesmo se você perder, ele te eleva apenas pelo fato de você estar no set dele. Ele é muito engraçado, tem senso de humor. Agradeço por fazer Quarto do Pânico com ele, eu não sei, foi um momento interessante na minha vida, mas sou apenas grato por isso. Em Clube da Luta, obviamente foi incrível, eles fizeram grandes filmes naqueles tempos, aconteceu de estar em um desses filmes como Requiem ou Clube da Luta, eles fizeram alguns filmes que eu gostei bastante naqueles tempos. Eu sempre o chamo de Dr. Fincher.
Achei curioso ele ter senso de humor, porque sempre achei que ele fosse intenso.
Jared: Não. Ele é um cara tão engraçado. Ele é um diretor dos atores, ele ama seus atores. Ele ama entrar no processo, o roteiro, a atuação, os ensaios. Ele é alguém que eu continuo conversando atualmente. É lindo continuar essa relação com seus diretores.
Dallas Buyers Club
Jared: Eu não fazia filmes há cerca de 5 ou 6 anos. Eu estava em turnê e alguém me enviou o roteiro. Eu não estava procurando por isso, na verdade eu não estava planejando voltar a atuar. Eu estava muito ocupado, passei muito tempo na estrada durante anos. Naquele tempo eu não estava planejando trabalhar com isso. Mas quando eu li o roteiro achei lindo, os personagens, as circunstâncias. Matthew estava fazendo ótimas escolhas, ele já estava nesse projeto. Eu assisti o primeiro filme desse diretor e era um filme incrível. Foi uma incrível oportunidade, uma mudança de vida, sou grato por fazer parte desse filme, me senti muito sortudo.
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Era uma sexta feira fria. A previsão era de chuva à noite toda. Recebi um convite de um amigo pra ir num bar que tem uma pista de skate ia tocar uma banda de reggae jamaicana. A gente adora essa mistura e ia ser bem divertido. Topei. Sabia que lá ia ter vários caras gatinhos, mas quando estou com esse meu amigo, ninguém olha pra mim. Todos acham que estamos juntos. Nunca liguei muito pra isso mas as vezes penso que sair com esse amigo me empaca um pouco pra conhecer gente nova, mas enfim. Fui.
Chegando lá a chuva desabou em sp. Compramos uma cerveja e fomos dar um giro pelo local. Como eu já esperava, tinha muito cara bonito por lá. Mas eu tava de boas, afinal meu amigo já foi meu namorado há muitos anos atrás e até já me disse que gosta de mim ainda. Não dou nem um sinal de que poderia rolar algo entre nós , gosto dele demais mas como amigo mesmo . Mas procuro respeitá-lo e nunca fico com ninguém na frente dele. Qnd estou com ele fico de boas.
Tinha no local um cara fazendo tatuagem, uma exposição de fotos e umas roupas pra vender. Fomos dar uma olhada e logo que chegamos nas fotos o meu amigo conhecia o fotógrafo . Começaram a conversar e eu fiquei ali de estátua mas percebi que o cara era da nossa vila. Era do bairro do meu amigo que é do lado do meu. Tudo ali no mesmo bolo. Fiquei encantada com as fotos pois amo fotografia e as fotos dele é um estilo que curto muito, tem uma pegada mais urbana, com prédios e coisas do cotidiano. Na hora ali não me lembro bem, troquei algumas palavras com o cara e saímos daquele ambiente rumo ao palco onde a banda ia tocar. Não sei se foi na mesma hora mas sei que comecei a seguir o Instagram desse cara da fotografia e ele começou me seguir Tbm.
Ele é um moreno barbudo, nem forte nem magrelo. Na medida certa. Tem os olhos meio cor de mel, lábios carnudos. Anda de skate e é meio largado, aquele estilão que as meninas piram. Tem umas tattoos espalhadas pelo corpo e um sorriso branco de matar qualquer um.
Naquela noite não nos vimos mais. Sai desse role e fui pra outro bar perto de casa (sem o meu amigo, deixei o neném em casa kkkkk) e fui curtir a noite com minhas amigas. Bebemos, dançamos,beijamos ... foi top.
Nunca mais vi aquele moreno e só via ele pelo insta mesmo.
Um belo dia, depois de muitos meses, ele postou um story dele . Ele não costuma postar foto dele, tipo selfies e tal. Posta uns vídeos de skate e a grande maioria são fotos da cidade mesmo. Na hora em que vi o story dele eu quase pirei. Vi aquela boca, aquele olhar.... aquela pele morena e naquele momento me deu até um vazio no estômago ! Que cara gato! Que moreno lindo, sensual , rústico .... meu Deus eu quero esse homem. Fiquei em choque. Até mandei o story pra minha amiga que é super patricinha e só gosta de playboy de camisa polo.
Ela me zuou, óbvio. “Mentira né ?!? “ escreveu achando que eu tava de brincadeira. “ não miga! É sério! Isso sim é um cara rústico , bonito, olha esse olhar !” A resposta dela eu nem me lembro pois só conseguia olhar aquele story repetitivamente. Que homem!
Depois que ele despertou minha curiosidade eu pirei. Como fazer aquele cara me notar? Incrível coincid��ncia ou não, eu postei algumas fotos no meu feed e não é que ele curtiu? Ele já tinha curtido algumas fotos minhas mas bem aleatoriamente, já viu uns storys mas não é figurinha carimbada na minha lista. Aquela situação da gente não ter contato foi me instigando de uma forma que eu precisava fazer alguma coisa a respeito.
Comecei a ver todos os storys e curtir umas fotos antigas. Até que um dia ele postou outro story dele. Fiz um comentário : “oi! Não sou de comentar nos storys alheios muito menos comentar isso mas você é lindo pra caralho!” Na hora ele respondeu: “kkkkk obrigada, mas tenho que falar : você é linda pra caralho tambem!”
A partir daí começamos uma conversa ali no insta mesmo. Algumas perguntas bobas, algumas piadas idiotas... descobrimos afinidades... tudo fluía perfeitamente bem. Eu não acreditava na minha cara de pau de ter feito tudo aquilo pra ter contato com esse cara. A que ponto chegamos! Kkkkk !
Conversa vai conversa vem, já passaram alguns dias resolvi pedir o whats dele. Ele passou e começamos a conversar. A conversa fluía, tínhamos afinidades mas também tínhamos diferenças. Varias! Ficamos um bom tempo conversando pelo whats... uns bons dias. Longos dias. Eu ficava perguntando a mim mesma se ele era lerdo ou tava com receio de chamar pra fazer algo. Já estava me preparando psicologicamente pra fazer a proposta. Fiquei enrolando, enrolando e pá! Não precisei! Ele chamou !! “Tá a fim de sair pra tomar uma?” Caralho! Me deu ataque de riso, tremedeira, minha perna amoleceu. Kkkkkk parecia criança! Aceitei, lógico!
Combinamos de se encontrar em um bar perto de casa. Nada demais. Coloquei um vestido preto meio curto, colado no corpo. Meu tênis no pé e passei um batom vermelho. Fui toda confiante. Cheguei primeiro, peguei uma mesa e sentei . Estava inquieta, balançando a perna sem parar quando avistei ele entrando no bar.
Uma camisa florida e um boné na cabeça , foram suficientes para eu pirar. Levantei pra ele me ver. Quando me viu, sorriu. Veio na minha direção e me deu um puta abraço. Um perfume masculino intorpecente entra pelo meu nariz e parece que dá um tiro na minha mente! Aff que delicia! Sentamos um do lado do outro e começamos a conversar. Era muita sintonia, muito assunto. Bebemos e comemos. E depois ficamos ali , varando a madrugada . Estávamos sentados no mesmo banco e quando ele voltou do banheiro sentou muito perto de mim. Ficamos colados. A conversa continuou e ele pegou na minha mão. Olhei pra ele com um sorriso meio frouxo meio malicioso. Ele aproximou seu rosto do meu e colocou as mãos na minha nuca por entre os meus cabelos me puxando pra perto dele e me beijando. O beijo encaixou feito luva. Aqueles lábios carnudos,aquele beijo lento e molhado, com aquela puxada nos cabelos de leve..., aff que delicia. Não queria parar, não queria que aquela noite acabasse. Foi um beijo que me tirou da órbita. Ficamos ali por mais algum tempo, rolou outros tantos beijos envolventes.
Fomos embora. Cada um pra sua casa.
E eu pensando naquele moreno, naquele beijo. Só queria mais , só queria beijar mais aquela boca ! Deitei na cama e não conseguia dormir. So repassava aquele encontro na minha cabeça repetidas vezes.
Continuamos a nos ver com mais frequência. Cada dia que a gente se trombava, o beijo ficava mais gostoso.
A pegada ficava mais forte. Falávamos o tempo todo no whats. Era muito assunto! Um dia rolou uma conversa um pouco mais quente. A forma como ele escrevia era intensa,cativante, quente. Ali mesmo eu já ficava excitada, subindo pelas paredes de tesao.
Já havia passado um tempo desde que ficamos a primeira vez e eu já não aguentava mais me fazer de difícil. Queria muito subir o nível dessa relação. Já tinha percebido que aquele moreno era puro fogo. Mas acho que tinha algum receio de avançar, sei lá . A gente se pegava mas ele nunca sugeria algo pra gente terminar o que a gente começava. Eu não queria mais ficar na pegacao.
Mandei mensagem chamando ele pra vir em casa um sábado à noite. Foi meio de última hora, no meio de uma chuva forte. Mas eu já tinha pensado em tudo. Naquela semana já tinha comprado umas bebidas e algo pra comer. Já tinha pensado na roupa, na calcinha, no perfume. Só faltava ele aceitar. A princípio ele titubeou um pouco. Tava chovendo forte. Sugeri buscá-lo mas ele disse que viria. Corri pro banho, coloquei aquela roupa bem provocante nem muito certinha. Um shorts jeans e uma blusinha básica. Perfume, Cabelo solto e ansiedade. Pronto! Tava pronta pra fazer daquela noite a noite mais incrível que eu pudesse ter na vida.
Eu estava muito envolvida.
Quando ele chegou, eu tinha acabado de encher a taça de vinho. Ele quis uma breja. Brindamos. Sentamos no sofá e eu coloquei uns beliscos pra gente ir comendo enquanto conversávamos. Papo vai, papo vem, as bebidas começam a fazer efeito. Falamos um monte de groselha e riamos muito. Ele colocou a mão na minha perna e eu me arrepiei por inteiro. Dava pra ver a perna toda arrepiada. Ele chega mais pra perto e me dá um beijo daqueles que você fica até sem ar. Nos beijamos por um tempo até que eu já tava num grau que eu nao sabia mais se era o vinho ou se era tesao. Pulei no colo dele. Olhei bem nos seus olhos e ele entrelaçou as mãos na minha cintura. Ficava me medindo e olhando pra mim com cara de safado . Eu olhava pra ele e mordia os meus lábios, olhava pra boca dele é aquele jogo de sedução e malícia só me deixava mais excitada.
Comecei a me esfregar nele até ele não aguentar mais . Arrancou minha blusa começou a acariciar meus peitos com aquelas mãos grandes. Adoro mão de homens ainda mais olhar pra elas pegando em mim. Affff! Delicia!!! Tirei sua blusa. Arranhei suas costas e beijei seu pescoço. Descia de vagar passando minha língua pelo seu peito, barriga e cheguei na sua bermuda. Me afastei e abri o zíper olhando pra ele fixamente. O pau já estava tão duro que só precisei colocar ele todo na minha boca pra ver que ele não ia demorar pra gozar. Mas ele aguentou firme a chupada nervosa que eu sei. Colocava ele todo dentro da minha boca e quando voltava olha pra ele . Ele dava uma risadinha de canto e empurrava minha cabeça pra baixo de novo. Depois de um bom tempo chupando aquele pau delicioso eu já não aguentava mais de tanto tesao e queira sentir ele dentro de mim. Levantei. Tirei o shorts e a calcinha e ele me puxou para o sofá me deitando e abrindo minhas pernas. Começou a me chupar delicadamente . Ele sabia muito bem onde tinha que ir, como tinha que fazer e a hora certa de me dedar. Gozei duas vezes seguidas. O tesao me consumia, mas eu queria sentir o pau entrando na minha buceta. Pedi para ele deitar e fui por cima. Sentei bem de vagar, só colocando a cabecinha pra dentro. Num movimento lento e suave. Era uma sensação indescritível. Ficamos brincando com a cabeça até chegar uma hora que os dois precisavam transar mesmo. Sentei. Sentei gostoso. Ele puxava meu cabelo e me dava uns tapas tão fortes que fique toda marcada. Cavalguei nele sem dó, com vontade e gozei mais uma vez. Escutava ele gemer de tesao e derrepente a melhor frase já dita de todos os tempos: vou gozar!
Sentia o pau dele pulsar dentro de mim. Ficamos parados respirando com certa dificuldade. Estávamos ofegantes e suados, mas a gente tava com um sorriso no rosto . Ficamos abraçados mais um tempo. Deitamos no sofá e ficamos um tempo contemplando a chuva lá fora. O som entrava nos nossos ouvidos e nos fazia flutuar. Luz apagada. Rolando um som baixinho. Adormecemos ali abraçados. Foi o melhor sexo que já fiz na vida.
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No Easy Answers - The Truth Behind Death at Columbine
CAPÍTULO 1: "SAIA DAQUI"
A última vez que eu fiquei neste ponto, o mundo que eu conhecia estava prestes a ser quebrado.
Estou sozinho em uma escada do lado de fora da Columbine High School, em Littleton, Colorado. O local é silencioso, cercado por recessos de concreto que se fundem em uma calçada levando para a ala de matemática. Eu estive aqui muitas vezes antes; este lugar era sempre isolado o suficiente para eu dar uma última tragada rápida antes de um administrador gritar comigo para deixar de fumar nas dependências da escola.
Hoje está muito longe da dos muitos caminhões da mídia que se reuniam perto de Clement Park, e do ginásio onde a grande assembléia de estudantes e professores estavam tomando lugar. É um bom lugar para eu parar e pensar.
Também é um bom lugar para lamentar.
Eu não estou aqui desde 20 de abril de 1999. Eu não estou aqui desde exatamente um ano atrás neste minuto.
Nos dois primeiros períodos de 20 de abril, foi um dia típico em Columbine, nada diferente de outro nos últimos quatro anos. Terminou a primeira hora, eu saí, fumei um cigarro. Fui para a segunda hora, onde trabalhei como assistente da Sra. Caruthers, a professora de teatro. Ela me entregou alguns papéis para ajudá-la a revisar e dar notas. Quando o período terminou, saí e fumei um cigarro.
Olhando em volta durante aquela pausa para fumar, percebi que dia lindo era, especialmente para abril, quando no Colorado estamos acostumados a chover. O sol estava fora, o céu estava claro e azul, e as temperaturas estavam finalmente se aquecendo depois dos últimos meses de inverno. Eu vestia camiseta branca e jeans; eu nem tinha me incomodado trazendo um casaco para a escola.
Terminei meu cigarro e me dirigi para a aula de filosofia. Nós tivemos um teste naquele dia de filosofia chinesa. Eu nunca fui um ótimo aluno em Columbine, mas me senti bem sobre este teste em particular. O Sr. Kritzer era o tipo de professor que realmente entendia o material que ele ensinou - e sabia que permitir que os alunos contribuíssem com suas próprias idéias, sem ser crítico, é fundamental no ensino da filosofia. Sua abordagem me fez aproveitar a aula, o que me fez trabalhar mais duro. Eu tive um bom pressentimento sobre hoje.
Foi quando notei algo estranho. Eric não estava lá.
Não parecia certo. Meu amigo Eric Harris faltava às aulas o tempo todo, mas ele sabia que não era apenas um teste que estávamos fazendo naquela manhã. O teste valeria um terço da nossa nota final. Perder era basicamente cancelar o resto do prazo.
Eu tentei ignorar isso como sua perda. Ainda assim, eu estava um pouco preocupado. Eric era um bom aluno e seus pais o levavam muito a sério quando se tratava de notas. Eu sabia que teria que dar a ele uma merda sobre isso da próxima vez que eu o visse.
Eu terminei meu teste e levei-o para a frente da sala. O período acabou e eu fui fumar outro cigarro. Então eu fui para a escrita criativa na quarta hora.
Mais uma vez, sem Eric. Desta vez, nenhum Dylan também.
Normalmente, isso não teria parecido estranho. Eric era o melhor amigo de Dylan Klebold, e os dois abandonavam a escrita criativa o tempo todo. No entanto, eles geralmente tinham pelo menos um dos seus outros amigos dessa classe com eles também. Hoje, embora, Becca Heins, Nate Dykeman e eu tivéssemos aparecido para a aula. Aparentemente, nenhum de nós foi convidado.
Eu realmente não lembro o que a Sra. Kelly nos fez fazer naquele dia. Eu já estava pensando em ir para casa depois do quarto período e perder minha última aula. Eu tinha ficado acordado até tarde no meu computador na noite anterior e estava cansado. Eu já tinha meus cigarros na mão no momento em que o sinal tocou para indicar o fim do período.
Eu não tinha ideia de que esta seria a última vez que eu iria a uma aula na Columbine High School. Essa foi a última vez que eu fiz um teste de filosofia, ou escrevi um papel para a Sra. Kelly, ou dei notas para a Sra. Caruthers, ou joguei queimada na aula de ginástica.
O mundo que eu conhecia estava prestes a ser alterado para sempre.
Enquanto eu dava uma tragada no meu cigarro, fiquei um pouco surpreso ao ver Eric de repente entrar no estacionamento bem na minha frente. Parecia estranho que ele pulasse duas aulas e, de repente, aparecesse na escola.
Ainda mais bizarro, ele estava em um lugar diferente do seu espaço designado.
Eu queria falar com ele. Eu ainda não podia acreditar que ele tivesse pulado filosofia. Eu andei até o carro dele, assim que ele estava saindo, e com uma mistura de preocupação e crueldade amigável, eu comecei a xingá-lo.
"O que diabos há de errado com você, cara?" Eu disse. "Você não estava na terceira hora hoje. Você perdeu o teste!" Eu não sabia ler o olhar que ele me deu. Não era o olhar de "Oh, droga" de alguém que acabava de perceber o que estava prestes a acontecer com suas notas, ou o olhar de aborrecimento que seus amigos lhe dão quando você os irrita sobre uma besteira. Isso foi algo muito diferente.
Ele riu de mim, como se não acreditasse que eu tivesse trazido o assunto. "Isso não importa mais", disse ele. Ele tirou uma bolsa de ginástica azul-clara do banco de trás e colocou-a no chão.
"Sim, tanto faz", eu murmurei, dando outra tragada no meu cigarro. Eric era um cara estranho - legal, mas não tão bom quanto Dylan. Mas hoje ele estava agindo um pouco mais estranho que o normal.
Eric parou. Ele olhou diretamente para mim.
"Brooks, eu gosto de você agora", disse ele. "Saia daqui. Vá para casa."
Seu tom era bizarro - intenso, mas quase rindo. Eu nunca o tinha ouvido falar assim antes.
Foi quando notei que Eric não estava usando o boné. Um pequeno detalhe, suponho; ele vestia seu traje habitual de calça preta e camiseta branca, então todo o resto parecia normal. Mas Eric sempre usava o boné. Sempre.
Eric nem sequer segurou meu olhar depois que ele falou. Ele virou as costas para mim e começou a puxar outra mochila para fora do banco de trás.
"Uh, ok, tanto faz", eu disse.
Eric não disse mais nada. Ele não estava mais olhando para mim. Minha presença não parecia significar nada para ele agora.
Eu dei outra tragada no meu cigarro - e foi quando fui atingido por esse sentimento desconfortável. Não sabia de onde vinha, mas de alguma forma, no fundo da minha mente, eu sabia que algo não estava certo. O boné. Comportamento de Eric. O teste que ele pulou. Não consegui identificar por que os alarmes estão saindo na minha cabeça. Mas eles estavam. Algo estava me dizendo que eu precisava ir embora.
Eric era uma pessoa muito séria. Você não mexia com ele. Eu sabia disso desde o ano passado, quando ele postou mensagens na internet sobre o quanto ele me queria morto.
Nós fizemos as pazes depois; eu pensei que tudo isso estava atrás de nós agora. Mas talvez essas lembranças estivessem voltando para me perturbar de novo. Seja qual for a razão, de alguma forma eu sabia que Eric não era alguém para ser antagonizado ainda mais neste momento.
Eu não disse mais nada. Atravessei o estacionamento de volta à rua Pierce, ainda segurando o mesmo cigarro que tinha acendido quando saí da aula. Eu tentei continuar fumando como se nada tivesse acontecido. No entanto, no fundo, eu sabia que algo estava errado e que isso tinha a ver com Eric.
Ele ia fazer uma brincadeira? Mexer com o sistema de ventilação da escola? Atirar bolas de tinta? Estourar uma bomba de tubo no estacionamento?
Vi uma imagem de Bart Simpson jogando um fogo de artifício aceso no vaso sanitário logo antes de o diretor Skinner trazer sua mãe para usar as instalações. Isso sempre me fez rir no passado. Por alguma razão, isso não aconteceu agora.
Eu terminei o cigarro e joguei. Tentei esquecer Eric por um momento e decidir se ia pular a quinta hora ou não.
Então ouvi um estalo alto à distância.
Eu olhei em volta. Engraçado, pensei, quase soou como um tiro. Eu olhei para a minha esquerda. Do outro lado de Pierce, havia todo um bloco de construção habitacional acontecendo. Eu acabei de ouvir uma pistola de pregos? Talvez. O bater dos pregos vai ecoar em todos os lugares. Você não pode identificar de onde veio quando é tão alto.
Eu ouvi mais alguns barulhos. Eles pareciam diferentes dos pregos. Não podia ter certeza.
Então ouvi algo muito mais alto do que o que veio antes.
Isso não foi nenhum maldito prego.
Naquele instante, soube que algo horrível estava acontecendo. O pânico tomou conta de mim e sem sequer pensar nisso, comecei a me mover. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas de alguma forma eu sabia que tinha que ficar o mais longe possível de lá.
Eu ouvi mais barulhos. Algo que soou como explosões. Uma bomba. Eu não estava mais andando. Eu estava correndo na rua Pierce, querendo naquele instante ficar o mais longe possível de Columbine.
Um bloco. Outro. Barulhos altos vindo de trás de mim, sons que eu sabia que significavam um horror inimaginável.
Cheguei a um pequeno gerador verde ao lado da calçada e sentei-me por um momento. Eu mal podia ver a borda da frente de Columbine, no topo da colina ao longe, e eu ainda podia ouvir os tiros.
“Tudo bem - tenho que descobrir o que estou fazendo - tenho que descobrir o que estou fazendo -” Eu não tinha ideia do que ia fazer.
Eu tentei me acalmar. Talvez seja uma brincadeira, pensei. Talvez seja exatamente o que eu pensei antes. Talvez Eric tenha jogado algumas bombas, assustou os professores e agora está se escondendo atrás de alguns carros no estacionamento, rindo.
Se foi uma brincadeira, e eu corresse para a casa de alguém e começasse a gritar que havia bombas e explosões em Columbine, qual seria a primeira coisa que eles fariam? Chamar a policía. Se eu estivesse errado, o que aconteceria então? Eu ficaria com uma multa. Marcado. Você se dá muito mal por fazer relatórios falsos em Littleton.
Além disso, pensei, talvez não tenha ouvido nada. Talvez eu esteja apenas perdendo isso. Talvez se eu simplesmente me levantar e voltar, eu vejo que nada aconteceu e está tudo bem.
Jesus. Eu não sabia o que diabos pensar.
Mas eu não poderia ficar lá naquele gerador, ao ar livre. Eu sabia.
Levantei-me e continuei afastando-me da escola. Eu estava a três quarteirões de distância de Columbine quando cheguei a um túnel de concreto de bicicleta que fica logo abaixo da rua Pierce. Eu pulei da calçada e desapareci nele.
Minhas mãos tremiam quando eu puxei outro cigarro. Eu tive que limpar minha mente.
Eu repassei tudo desde os últimos dez minutos. As explosões. A explosão da espingarda. Tinha que ser uma explosão de espingarda. Tinha que ser, tinha que ser... Eu pensei na minha conversa com Eric. Eu tinha perdido alguma coisa? Um detalhe, algo saindo de sua bolsa? Qualquer coisa?
E então isso me atingiu - a percepção doentia.
Eric.
Filho da puta.
De repente, lembrei-me de todos os artigos que li sobre Jonesboro e Pearl e Paducah, e sobre Kip Kinkel, Michael Carneal e Luke Woodham. Lembrei-me daqueles momentos em que rimos na aula de discursos que Columbine seria a próxima. Dissemos que, se alguma escola estivesse madura para ser alvejada, seria nossa.
Agora estava acontecendo, e meu amigo estava por trás disso.
Oh cara. Não. Não. Jesus, Eric, o que diabos você está fazendo?
Cristo, pensei. Vamos juntos. Vamos. Se eu sou o único que sabe?
E se os policiais não tiverem nome? Eu tenho que achar um telefone. Eu tenho que sair daqui.
Eu ouvi carros da polícia dirigindo em cima enquanto eu corria de volta para fora da passagem subterrânea. Olhei através dos lotes vazios, para onde a casa mais próxima ficava, a várias centenas de metros de distância.
Então eu ouvi isso. Eu me virei bem a tempo de ver uma enorme enxurrada de viaturas da polícia, uma dúzia delas, se não mais, trovejando para o norte na Pierce em direção à escola com as sirenes ligadas. Se eu precisasse de mais alguma confirmação de que aquilo era real, descobri quando vi metade da força policial do condado de Jefferson descendo em Columbine.
Corri para a primeira casa que vi e comecei a martelar na porta. Nada. Eu corri para a próxima e fiz a mesma coisa. Não sei se estava gritando pela porta ou não. Não parecia importar.
Enquanto corria para a próxima, vi uma mulher entrando em seu carro com sua filha. Ela parecia que estava correndo.
"Eu preciso do seu telefone!" Eu gritei para ela. "Por favor, deixe-me usar o seu telefone!" "Não, não", disse ela, correndo em seu carro. "Eu tenho que sair." Com isso, ela saiu de lá. Eu acho que a assustei.
Quando ela saiu, vi duas outras mulheres do lado de fora da casa. Uma delas era a senhora Taylor; eu conhecia sua filha Anna, uma menina muito doce que estivera em várias aulas comigo ao longo dos anos. Sua mãe me reconheceu e viu o olhar no meu rosto.
“O que há de errado?” Ela perguntou.
"Eu preciso usar o seu telefone." Eu estava respirando com dificuldade, suando, com medo fora da minha mente. Ela me perguntou por que.
Eu disse que não queria assustá-la, mas pensei que houvesse um tiroteio em Columbine.
A Sra. Taylor ficou calma. "Tudo bem", disse ela. “Você deite-se. Deite de costas. Eu vou pegar o telefone. Você apenas tenta relaxar por um segundo." Sentei-me, enterrando minha cabeça no meu colo. Então eu deitei com o braço sobre o rosto tentando recuperar minha compostura. Eu ainda não sabia ao certo o que estava acontecendo. Eu ainda me sentia em pânico.
A Sra. Taylor me deu o telefone. Eu liguei para o meu pai no trabalho.
“Você ouviu alguma coisa nos noticiários?” Eu disse.
"Não", ele respondeu. "Por quê? Brooks, o que está acontecendo?" "Bem, em primeiro lugar, quero que você saiba que estou bem. Estou fora da escola e estou bem."
"OK..."
"Pai, acho que Eric está atirando em Columbine."
Houve uma pausa do outro lado. "O quê?"
"Pai, algo está acontecendo", eu continuei. “Eu não sei o que fazer."
"Eu estarei aí em dez minutos! Onde você quer que eu te encontre?" Eu olhei para a rua, tentando colocar minha própria localização.
"Te encontro na casa de Steve na rua Upham. Eu estou logo ali." Steve era meu professor de bateria, então meu pai sabia onde ele morava.
"OK. Dez minutos, Brooks. Obrigado."
Meu pai desligou e eu entreguei o telefone de volta para a Sra. Taylor. Agradeci e pedi desculpas se a pus em pânico. Eu sabia que sua filha estava no coral bem agora.
Foi quando percebi. Meu irmão ainda está lá.
Meu irmãozinho Aaron, dois anos abaixo de mim, também era aluno de Columbine.
Ele e Eric não se davam bem. Se Eric ainda estava na escola, e ele se deparou com meu irmão... Eu senti o terror me dominando novamente.
Eu comecei a andar em direção a casa de Steve. Muitos carros já estavam passando; a primeira coisa que fiz foi procurar entre eles pessoas que conhecia.
Primeiro vi o Sr. Johnson e o Sr. Bath, dois dos meus professores de Columbine, e acenei para eles. Eles pararam e me perguntaram por que eu não estava na aula. Eles estavam rindo.
Eu apenas soltei o que eu pensava: Eric Harris estava envolvido em algum tipo de tiroteio. Ambos ficaram muito quietos.
"Você sabe, ele está na minha aula de psicologia", disse Johnson depois de uma batida.
O Sr. Bath perguntou se eu estava bem. Eu disse a eles, sim, e eles disseram que me veriam mais tarde. Então eles foram embora. Continuei andando até meu amigo Ryan Schwayder dirigindo seu Jeep Grand Cherokee.
"Ei, Brooks", disse ele. "O que está acontecendo? Tentamos voltar para a escola e eles bloquearam a estrada."
Eu não respondi. Acabei de abrir a porta, joguei minha mochila na parte de trás do jipe e entrei. Estavam lá dentro dois outros estudantes de Columbine, Matt Houck e Deanna Shaffer.
Ryan deu uma olhada para mim e instantaneamente ficou preocupado. "O que há de errado?"
Eu tentei explicar, mas eu estava falando muito rápido para eles entenderem. Ryan ficava me pedindo para ir mais devagar. Tomei algumas respirações profundas e pedi a Ryan que dirigisse mais perto de Columbine, para que eu pudesse dar uma olhada melhor.
"Por quê? O que há de errado?"
Eu levei um momento. "Há um tiroteio na escola."
Por dois segundos, o silêncio mortal encheu o jipe.
Então as mãos de Deanna foram para seu rosto e ela começou a chorar. O corpo inteiro de Ryan apenas afundou em seu assento; eu podia literalmente ver a energia escapar dele.
"Oh, Deus", Matt disse baixinho.
Eu tentei explicar sobre ver Eric e o que ele tinha dito para mim. "Oh, cara, acho que ele tinha uma mochila com ele", eu disse.
Eu perguntei ao Ryan se eu poderia usar o telefone dele para ligar para o 911. Quase como um zumbi, ele me entregou. Liguei para a polícia e disse que tinha informações sobre o que estava acontecendo.
Eles pareciam ter problemas em transferir minha ligação no começo. Acabei sendo encaminhado para o escritório do condado de Arapahoe. Enquanto isso acontecia, todos nós olhávamos para ver vários helicópteros descendo em nossa escola.
A bateria começou a morrer no telefone de Ryan. Ele me deixou subir no banco do motorista e ligar o telefone no adaptador de isqueiro para obter energia, enquanto ele estava do lado de fora com Deanna, segurando-a em silêncio.
O condado de Arapahoe me fez passar pelo detetive Kirby Hodgkin e comecei a divulgar informações. Eu contei a eles sobre Eric pulando aula naquele dia, o que ele disse para mim no estacionamento, que tipo de carro ele dirigia e o que ele estava vestindo.
"Ele parecia um cadete do Exército", eu disse.
Eu disse que o Eric tinha acabado de fazer dezoito algumas semanas atrás, e que ele tinha conversado na aula sobre comprar armas, dizendo que "mal podia esperar para completar dezoito" para poder comprar uma. Mencionei que tínhamos tido um desentendimento vários anos antes. Eu não pensei em mencionar as páginas da web.
Enquanto eu ainda estava no telefone com eles, meu pai parou ao lado de nós. "Estamos dando o fora daqui agora!", ele gritou.
Eu não sabia porque meu pai estava tão assustado. Mais tarde, ele me contou que ouvira um relato no rádio dizendo que os atiradores já haviam deixado a escola a pé. Meu pai estava com medo de que Eric estivesse andando pelo mesmo bairro que nós. Com armas.
Eu disse: “Tudo bem! Tudo bem!" Eu nem tive tempo de trocar de lugar com Ryan. Ele e Deanna saltaram de volta para o carro e comigo atrás do volante, saímos atrás do meu pai.
Voltamos para a rua Pierce e passamos o resto do caminho até nossa casa, sem nos importar que provavelmente estivéssemos passando a sessenta, noventa quilômetros por hora em ruas residenciais. Eu ainda estava no telefone, então expliquei a situação para o detetive no condado de Arapahoe. Ele pegou meu endereço e disse que um oficial sairia mais tarde naquele dia para me entrevistar mais.
Meu pai e eu rasgamos as últimas esquinas que levavam à nossa casa. Ele parou na calçada e eu estacionei logo atrás dele - assim como meu irmão Aaron veio correndo para fora da casa para nos encontrar.
Graças a Deus, pensei. Eu estava tão feliz em vê-lo seguro.
Quando meu pai veio me pegar, ele já sabia que Aaron estava bem. Depois que ele falou comigo, Aaron ligou para avisá-lo que ele tinha chegado em casa. Meu pai sabia que eu era o único garoto que ele ainda tinha que trazer para a segurança.
Aaron me disse que ele e seus amigos tinham corrido como o inferno para sair da escola, chegaram ao carro dele e depois voltaram para casa. Ele não me contou como estava sentado na lanchonete quando tudo começou, a poucas mesas de uma bomba de propano que de alguma forma não detonara. Ou como ele correu pelo auditório, sendo perseguido pelos atiradores, balas voando sobre sua cabeça, ouvindo a garota atrás dele ser atingido e gritar: "Eu fui atingida!" Eu iria aprender sobre isso muito mais tarde.
Tudo o que sabíamos é que estávamos em segurança em casa. Longe do horror que ainda estava se desenrolando na Columbine High School.
"Brooks, eu gosto de você agora. Saia daqui. Vá para casa."
Essas acabaram sendo as últimas palavras de Eric Harris para mim.
Cinco minutos depois de eu falar com ele, ele estava atirando bombas nos meus amigos, disparando tiros de espingarda contra meu irmão e matando estudantes inocentes - alunos cujas maiores preocupações antes daquele momento tinham sido os testes de meio de aula e os requerimentos das faculdades.
No entanto, o que eu não sabia na época era que Eric não estava sozinho em sua missão. Seu melhor amigo Dylan Klebold estava com ele, disparando balas ao lado dele, caçando e matando - e rindo disso.
Dylan. Um dos meus melhores amigos desde a primeira série.
Logo, Eric e Dylan se matariam na biblioteca, negando a qualquer um a chance de questioná-los. Eu nunca seria capaz de me sentar em frente ao cara que eu costumava jogar bolas de neve na escola primária e perguntar por que ele queria matar todas aquelas pessoas que não tinham feito nada de errado com ele.
O inferno que Eric e Dylan iriam criar na minha escola naquele dia, continuaria a assombrar suas famílias, as famílias das vítimas, pais e estudantes em toda a nossa comunidade e no mundo. Isso destruiria a minha vida, como comentários do xerife levariam a acusações de que eu estava de alguma forma envolvido no enredo.
Pior de tudo, me deixou lutando com o conhecimento de que não apenas meus colegas de classe estavam mortos, eles tinham sido assassinados por um amigo que eu conhecia desde a infância - e outro que me deixara ir embora apenas alguns minutos antes. E eu nunca seria capaz de perguntar por quê.
Então hoje estou no mesmo lugar onde vi o fim do meu mundo entrar no estacionamento de Columbine. Eu estou sozinho, fumando um cigarro da mesma maneira que eu fiz então. Pensando. Refletindo. Tentando entender tudo.
Dentro da escola, nosso diretor, Frank DeAngelis, está liderando uma coleção de estudantes e funcionários em uma assembléia de espíritos em massa, lendo em voz alta as palavras do presidente Clinton, dizendo a todos que todos nós vamos avançar, que o ódio em nosso mundo "Deve voltar-se para o amor". Pelo menos, é o que eu leria nos jornais mais tarde. Eu não vi isso. Eu não ouvi isso.
Eu não estava interessado - nem tinha muito interesse nas “histórias de fechamento” que estavam sendo preparadas pelo grupo de mídia nas proximidades de Clement Park, pronto para fechar a porta para Columbine e declarar a coisa toda como o trabalho de dois doentes, crianças perturbadas que representam nada mais que o trabalho do diabo, ou de videogames violentos, ou apenas aberrações em uma escola secundária perfeitamente civilizada.
Eu sabia o quanto isso era ridículo. Eu sabia que não estávamos perto de fechar Columbine. Nós ainda não estamos. Eu conhecia Eric e Dylan muito melhor do que esses analistas que estavam nos contando sobre os efeitos nocivos de Doom. Eu os conhecia muito melhor do que o diretor DeAngelis, que por trás de suas lágrimas e discursos, não tinha tempo para as crianças como nós, que existiam fora da norma e eram punidos diariamente por nossos rivais por não se encaixar.
Eu sabia que havia mais Erics e Dylans por aí, e eu sabia por que o desencanto deles estava crescendo. Eu podia ver o vazio que eles estavam caindo - e eu sabia que o vazio estava ficando maior.
Então, eu estou de luto pelos mortos hoje, em pé neste lugar - nesse lugar que nunca costumava ser algo significativo - pela primeira vez em um ano. Mas não estou interessado em rezar por uma solução. Estou interessado em encontrar uma agora mesmo, no mundo real.
Este livro é meu primeiro passo.
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Capítulo Um: a inesperada virtude de um soco bem dado
PARTE 1
A inesperada virtude de um soco bem dado
É difícil dizer quando uma amizade começa. Na maioria das vezes você descobre que tem algo em comum com outra pessoa e num passe de mágica percebe que está passando o Natal na casa dela. Outras vezes, o caminho da confiança é tortuoso e cheio de espinhos. Se tem algo que aprendi nos meus muitos anos de vida é que nenhuma amizade é igual a outra que e todas guardam uma história peculiar.
A que estou prestes a te contar é sobre a amizade mais poderosa e pura já registrada entre cinco pessoas. Tão fenomenal que senti a necessidade de escrever sobre ela, mesmo sabendo que eu poderia escrever sobre qualquer outra coisa ou até não escrever mais nada. Ninguém culpa os velhos que não fazem nada.
E, acredite ou não, essa amizade começou com um soco na cara.
Juliana e Maria conversavam no corredor do colégio onde estudavam. Falavam baixinho, como se não quisessem que os outros alunos ouvissem. Quando Gabriel tentou passar por elas sentiu a mão firme da Juliana segurando o seu peito:
— Gabriel, cara, nós precisamos conversar! Urgentemente! — ela disse.
— Uau! É a primeira vez que isso acontece desde a quinta série! — Gabriel provocou. E ele estava certo, apesar de se conhecerem desde crianças, os dois nunca foram muito de interagir.
— Não foi legal o que você fez com o garoto novo — ela disse, séria.
— Está falando da postagem?
— Do que mais seria?
— Relaxa! Foi só uma brincadeira!
— O cara nem é seu amigo! Que tipo de brincadeira é essa?
— Ele não conversa com ninguém! Talvez isso sirva para o cara quebrar o gelo e fazer novos amigos. Estou ajudando o rapaz! Você concorda comigo, Maria? — Completou virando o rosto para a menina baixinha de cabelos loiros que acompanhava a conversa sem falar nada.
— Aah… — Maria não era acostumada a opinar sobre as coisas e aquela situação a pegou desprevenida.
— Viu? Maria concorda comigo!
Juliana suspirou:
— Eu só estou dizendo para você não ficar arrumando confusão com um garoto que nem tem amigos na escola...
— Relaxa, Ju. O que ele pode fazer? — Disse rindo. — Por acaso vai me bater?
— SEU PLAYBOY DE MERDA!
O grito veio do outro lado do corredor, onde era possível enxergar um garoto de moletom e calça jeans andando a passos largos, com os punhos cerrados e olhos cheios de raiva. Era o garoto novo. E ele estava muito puto.
Antes que Gabriel conseguisse falar alguma coisa ou reagir, um soco atingiu o seu rosto com força o fazendo cair no chão na frente de dezenas de outros alunos. Foi a primeira vez que Maria via uma agressão de perto e aquilo fez o seu coração disparar.
— QUEM VOCÊ PENSA QUE É? — O garoto perguntou olhando para o chão onde o Gabriel se contorcia tentando entender a dor e o que acabara de acontecer.
Ok, agora acho que preciso contar a história por trás do soco e o que ele gerou. Mas, se você vai mesmo acompanhar estes jovens, saiba que terá que ler a história até o final. Afinal, estou prestes a te contar um segredo. O segredo do…
CLUBE DOS JOVENS QUEBRADOS.
Milena mal completou 30 anos e já recebeu o trabalho mais chato da sua vida. Tornou-se conselheira pedagógica de alunos no colégio um dos mais caros e prestigiados do Brasil. O trabalho de uma conselheira consiste basicamente em orientar e ajudar alunos problemáticos, com dificuldades de socialização ou que apenas querem alguém para conversar. Quando você tem uma função assim em um prédio cheio de adolescentes ricos sem muitos problemas na vida, é fácil ficar entediado.
Na maior parte do tempo, os únicos alunos que eram encaminhados a sala da Milena eram aqueles que foram pegos fumando maconha na quadra de futebol e não tinham muito o que dizer. O discurso antidrogas saía quase no automático enquanto Milena entregava um folheto do e pronto. Fim de mais um dia de trabalho sem emoção.
Isso começou a mudar na tarde em que Davi entrou na sala.
— Posso entrar? — Ele perguntou olhando no vão da porta entreaberta.
— Oi, Davi! Claro que pode! — Milena precisou esconder às pressas um Big Mac que estava comendo. Foi pega de surpresa.
Parte do trabalho de um conselheiro é saber de cabeça o nome do maior número de alunos possível, para criar uma conexão e um clima de confiança. Era relativamente fácil em um colégio tão exclusivo, com poucos matriculados, como era a Rubens Paiva.
Milena também lembrava de Davi por ser o único aluno bolsista. Nunca se enturmou muito bem, sempre andando pelos cantos com o seu headphone vermelho gigante. Também era um dos poucos negros do colégio.
— Sente-se, por favor! Em que posso te ajudar?
Ele parecia inseguro, relutante, como se pudesse sair correndo a qualquer momento. Sentou-se e começou a falar olhando para o chão.
— Eu ouvi que você pode ajudar alunos.
— Exatamente! É o meu trabalho.
— Mas… de que tipo de ajuda estamos falando?
Abri um sorriso.
— Qualquer coisa que estiver ao meu alcance.
— Hum… Acho que entendi. Bom… é que eu tenho um lance. É… — Vacilante, tirou a mochila das costas, abriu e tirou um caderno de lá. — Eu escrevo umas coisas desde criança. E eu meio que sempre quis ser escritor. Publicar as minhas coisas e tal… Não sei, talvez você pudesse me ajudar com… Sei lá, me mostrando com quem eu devo falar, dizendo se o texto está uma merda, me ajudando a entrar em contato com alguma editora. Eu meio que não sei nem por onde começar.
Milena pegou o caderno surrado e abriu. Na primeira folha era possível ler o título do livro: “Crônicas do Parque”.
— Quer saber? — Ele continuou. — Desculpa te atrapalhar. Acho que você precisa ajudar a galera a passar no vestibular ou algo do tipo. Você não tem nada com a minha vida pessoal. Vou indo nessa!
— Não, não, não — estava determinada a não deixar um aluno interessante sumir assim. — Este é EXATAMENTE o tipo de coisa que eu deveria estar fazendo. Posso ficar com o seu caderno durante uns dias? Eu preciso ler o que você escreveu primeiro.
— Ah, sim, claro — ele respondeu. — Só não tenho certeza se é o tipo de coisa que você gosta de ler.
— Bom, só tem um jeito de saber.
E Milena gostou do que viu. Muito. Tanto que passou o final de semana inteiro vidrada nas páginas daquele caderno surrado. Leu quando o carro parou no sinal vermelho, leu quando foi ao banheiro, leu antes de dormir e leu mais um pouquinho depois de acordar. Foi uma pequena obsessão do final de semana. Leu tanto que a sua esposa ficou até enciumada, “o que esse caderno tem de tão importante que você não passou o dia inteiro sem nem conversar comigo?”.
A conselheira enxergou naquele caderno mais do que um livro bom, era a oportunidade perfeita de efetivamente ajudar um aluno com algo nobre, bonito. O tema a animou tanto que virou comum passar a noite acordada pesquisando sobre como funciona o processo de seleção de livros pelas editoras, o que faz um agente, como funciona uma edição, quais eram as opções de carreira do garoto.
— Primeiro temos que digitalizar tudo que você tem escrito aqui — ela disse quando encontrou Davi na outra semana. — Depois, podemos começar a enviar o original para as editoras e torcer para uma aceitar a publicação.
— Entendi.. bom.. — Davi parecia envergonhado. — Eu não sei se vão me deixar usar os computadores da sala de informática da escola. Tem toda uma burocracia envolvida, eu preciso preencher até um formulário provando que só vou fazer atividades relacionadas à escola.
— Não tem como usar o seu computador pessoal?
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Mammy - (45) - Complicated
Point Of View Camila
– COMO ASSIM VOCÊ NÃO ENVIOU NENHUMA CARTAR? – Selena e Harry berraram ao mesmo tempo.
– Caralho Camila, isso é a coisa mais importante do nosso último ano no colegial e você está tipo, cagando para isso. – Selena continua a falar. – O que está acontecendo com você? Está toda estranha nos últimos meses, não sai mais com a gente, não fala direito com a gente, você só falava com a Dinah e nos últimos dias nem isso. Aliás, vocês duas estão estranhas. Que porra está acontecendo?
É claro que uma hora eles iam explodir e iam querer tirar satisfação sobre o fato de eu estar afastada do grupo.
– É complicado. – respondi simples, tentando fugir de explicações.
– Complicado é o caralho, o que ta rolando, Karla? Desembucha logo! – Veronica disse enquanto se soltava dos braços de Lucy, essa que apenas ficou me olhando esperando minha resposta.
Assim como Harry, Selena e claro, Veronica. Sim, meus amigos haviam me encurralado enquanto eu saía do banheiro e me arrastaram até uma sala que estava vazia.
– É besteira... – talvez eu estivesse um pouco envergonhada de dizer que eu estava estranha por causa que eu tinha me apaixonado pela pessoa errada e agora estava tomando no cu por isso.
Sem mencionar que se eu dissesse que havia descoberto sobre minha família biológica, eles iam me metralhar de perguntar e eu não estava pronta para aquilo. Não com todos eles ali.
– Pelo amor, diz logo! – Harry se exaltou, sendo segurando por Selena.
– Ok, ok. Eu to gostando de alguém e essa pessoa me machucou muito, na verdade só fez isso desde o começo de tudo entre nós duas, então estou meio perdida e afastada nos últimos tempos por causa disso, porque eu só consigo ficar pensando... Nela. Nos bons e ruins momentos. Nas mentiras. E eu odeio isso. Odeio ser submissa a ela. – soltei uma verdade que eu não conseguia admitir para mim mesma.
Quer dizer, eu não era totalmente submissa a ela, porém, se ela insistisse em mim mais um pouco naquele dia, eu iria ceder na hora e voltar para o que tínhamos como um cachorrinho. Fazendo tudo que ela quisesse, na hora que ela bem entendesse. Depois de tudo que aguentei, ela finalmente se decide. Depois que o marido dela descobriu sobre nós.
Mas e se ele não tivesse aparecido naquela porta e nos visto? Ela ainda estaria com ele!
Não é?
É muita coisa para absorver. Sinto que a qualquer hora vou explodir por sentir minha cabeça latejar em dor por meu cérebro trabalhar com tanta informação e pensamentos que só me fazem mal.
– O que? – Lucy foi a única a dizer alguma coisa, já que o resto me encarava como se eu não tivesse dito nada mais.
– Isso é uma brincadeira né? – Veronica riu, mas então ficou séria de novo quando não viu minha expressão continuar a mesma.
– Puta merda... Milagres acontecem... – Harry sorriu. – Por que não nos contou antes?
– Todo esse drama por causa disso? – Selena falou enquanto cruzavas os braços. – É realmente uma besteira. Não devia ter nos afastado por causa disso.
– Não é besteira. Só ela sabe o que está sentindo e passando aí dentro. Todos nós temos alguém para amar e só nós sabemos a dificuldade que passamos para conseguir ficar com aquela pessoa. Já Camila... Tudo que ela sabe, é que dói. Muito. – Lucy disse, enquanto passava por todos e me abraçou.
Fiquei um pouco antônima pelo que ela acabará de dizer, mas soltei o folego e a abracei de volta.
– Awn, meu bebê está amando... Nem acredito. – Harry me abraçou também.
– Que gay... – Veronica resmungou, mas veio me abraçar também.
– Abraço em grupo, sério? – Selena revirou os olhos.
– Vem logo, sua sem coração! – Harry ralhou e Selena logo se aproximou, fazendo com que eu fosse abraçada por todas as pessoas que eu havia esquecido o quão bem eles me fazem.
– Desculpa. Eu sou uma péssima amiga. – sussurrei. – Não devia ter me afastado e ter deixado me levar por...
– Uma boceta. Foi por isso que nos trocou. – Veronica me interrompeu.
– Por que você sempre quebra o clima, amor? – Lucy perguntou fazendo careta após todo mundo quebrar o abraço.
– Engraçado que a suja está falando da mal lavada, não é Veronica? – digo cheia de ironia. – Meses atrás você esquecia da gente só por causa de sexo e eu nem vou mencionar os nomes. – frisei bem a palavra “nomes” e rapidamente Lucy fechou a cara e Veronica riu sem graça, coçando a nuca.
– Não pode mais nem brincar. – a mesma respondeu, mas não escapou de uma tapa da namorada braba. – Aí amor!
– Aí é uma porra.
Todos nós rimos e eu me senti um pouco mais leve. Dias se passaram desde a minha conversa com o professor Matt e eu venho pensando muito no que ele me disse, ele é um cara legal, nós estamos conversando muito ultimamente. E bem, eu estou muito próxima da filha dele também, então não dava para evitar de ficar conversando com ele as vezes.
Já estamos há uma semana das provas finais e o tempo para mandar as cartas para as universidades havia acabado. E eu não havia mexido uma palha para mandar a minha carta a alguma universidade.
Por quê? Porque eu passava tempo demais pensando na minha família biológica e claro, em Lauren. Minha mente não processa mais como antes, eu nem se quer estou prestando direito atenção nas aulas e a probabilidade de tirar nota alta nesse último semestre é muito alta. Eu estou muito fodida, mas não é como se eu estivesse muito preocupada com isso.
Eu me despedi dos meus amigos, afinal, hoje a professora de biologia, havia faltado. Novamente.
Já era a segunda semana consecutiva que ela faltava. Era mais que óbvio que eu e meus amigos sabíamos do motivo. Mas pelo menos eu esperava que avisassem que ela tinha saído do colégio e que teríamos um professor ou professora substituta. Mas não disseram nada. Ouvi comentários que ela apenas havia mudado de turno e estavam tentando dificuldade para achar algum professor disponível naquela época do ano.
Combinei de me encontrar com Dinah em minha casa, ela anda meio afastada do grupo como, porém, não de mim. Afinal, nós estamos meio que em situações semelhantes. Ela me entende e eu a entendo.
Ambas estamos apaixonadas por mulheres que só nos fodem. Mas pelo menos Dinah tem a chance de ficar com Normani, se a mesma não tivesse feito a besteira de terminar com ela sem motivo nenhum.
Já eu, não sei o que quero.
Ou sei?
(---)
–... Ele gritou comigo Camila, meu pai nunca gritou comigo. Ele ficou tão bravo. Nunca o vi daquela maneira. Eu sabia que talvez ele não gostasse do meu namoro com Normani por causa da escola e tal, mas não sabia que ele reagiria tão mal assim. Talvez tenha sido melhor mesmo que eu e Normani terminássemos. – Dinah me contava aos prantos o que havia acontecido com ela há algumas horas atrás.
A mãe dela havia conversado com seu pai sobre o namoro dela com Normani, a esperança de Dinah é que seu pai aceitasse aos poucos e ela pudesse finalmente conversa com Normani sobre não ter mais problema em elas ficarem juntas. Afinal, tudo que impedia as duas era a escola, essa que Dinah vai sair dentro de pouco tempo e supostamente o pai.
E bem, não deu muito certo, Gordon ficou irado em saber que sua filha estava saindo com uma mulher mais velha e que ainda por cima era sua professora. Ele achava aquilo um absurdo e muito antiético. E é claro que ele foi tirar satisfações no colégio com a diretora, acontece que antes que ele falasse com ela, ouviu comentários dos outros funcionários de que Normani era acostumada a fazer isso. Ficar com alunos. E isso foi suficiente para Gordon voltar para casa e brigar horrores com Dinah.
Ela, que pela primeira vez se exaltou com alguém, gritou de volta e saiu de casa. Mas não como eu, ela saiu apenas para não brigar mais ainda. Ia dormir na minha casa, já havia avisado para mãe e amanhã voltaria para casa.
– Seu pai é um idiota. Quer dizer, sem ofensas, mas esse pensamento dele é muito ultrapassado. Só porque ela é mais velha e sua professora? Tudo bem que eu posso até entender esse lado dele sobre ela ser sua professora e tal, mas fazer uma tempestade em um copo d’água por causa disso? Aff. – resmunguei, enquanto começava a fazer tranças no cabelo de Dinah.
Estávamos sentadas na minha cama. Comigo apoiando minha costa na cabeceira da cama e Dinah entre minhas pernas, deitada sobre mim, meus seios estavam um pouco amaçados por causa de seu peso, mas eu aguentaria até o possível.
– Ele é um idiota sim. Eu o odeio. – soluçou e passou a mão pelo rosto para limpar o rosto que estava molhado. – Ok, não o odeio, talvez só um pouquinho, mas irá passar. Mas eu estou com tanta raiva, ele disse que iria me apoiar em tudo e agora simplesmente me nega ficar com alguém que eu amo. É tão injusto, Normani se recusa a voltar para mim, mesmo depois de termos feito amor da última vez.
– Hm... Fizeram amorzinho gostoso naquele dia que foi a casa dela pedir para voltar, é? Safrada. – ri e ela riu de leve.
– Foi. Não deu para evitar. Queria mostrar pra ela que eu sou melhor que todos os caras que ela já ficou. Mas pelo menos me serviu para ter a certeza de que ela não me traiu. Porém, me deixou com mais dúvida ainda, se ela não me traiu, porque terminou comigo?
– Talvez alguém tenha contato para a diretora sobre vocês. Quer dizer, não acha estranho o fato dela ter mudado de turno ou quem sabe ter saído da escola? É uma possibilidade.
– Eu não tinha pensando nisso. – Dinah se afastou, fazendo eu resmungar por não terminar de fazer a trança. – Você acha que é isso mesmo? Que talvez ela tenha sido ameaçada e por isso foi obrigada a terminar comigo? – ela perguntou me olhando com os olhos brilhando.
Eu reconhecia aquele olhar, enxergava esperanças ali.
– Não quero te colocar muitas expectativas, ok? Pode ser que sim e pode ser que não. Afinal, não podemos ter certeza de nada. Mas se consideramos o que fizeram com o último professor que se envolveu com um aluno, a possibilidade dela ter terminado com você para te proteger, é bem grande.
– Mas meu pai não sabia, então...
– É, porque ela aceitou terminar com você logo, podem ter dado um ultimato para ela pensar no que fazer a respeito. Arriscar a profissão, a sua reputação ou simplesmente terminar com tudo e encobrir, como se nada tivesse nada acontecido.
Dinah ficou calada e pensativa.
– Eu queria muito enfrentar ela de novo, perguntar, mas como da última vez ela vai se negar. Dizendo que não podemos ficar juntas porque ela não me merece e um monte de bobagem que a entregam na mentira.
– E iam acabar fazendo amorzinho de novo... – ri e Dinah me olhou corada.
– Porque você rir? Você não fazia isso com a Lauren?
– Amor? – soltei uma risada alta. – Amor é uma coisa que não existe na vida de Lauren. – falei com certo desdém. – Ela só queria saber de foder, não havia nenhum sentimento sabe, só era tesão. Nós nunca... Fizemos algo... Como se diz...
– Com carinho?
– É. Pode se dizer assim... Era uma mesmice. Era ótimo, não vou negar. Porém, eu queria fazer algo diferente, mas nunca tive coragem porque eu sabia que ela iria negar e começar a querer fazer o mesmo de sempre. Rápido e forte. Como todo sexo sem sentimento é.
– Nossa... – Dinah disse arqueando as sobrancelhas. – O sexo com Normani era assim, será que ela não gosta de mim então?
Eu queria rir. Mas apenas comprimi os lábios e balancei a cabeça em negação.
– Não. Ela gosta de você sim.
– Como posso ter certeza? Ela nunca devolveu os “eu te amo” que eu falava.
– Mas ela gosta. E muito. Já ouvi ela falando com a Lauren sobre isso.
– Sério? – seu rosto foi quase rasgado por um sorriso enorme.
– Sim. Nesse dia elas conversavam no celular e ligação estava no viva-voz, ouvi um pouquinho porque fiquei curiosa. Normani só gosta de um sexo selvagem, mas apostosto que vocês ficavam no maior mimo depois. Não é?
– Sim... Muito. – ela corou. – Nós tomávamos banho e ela sempre me abraçava forte, fazendo carinho até eu dormir.
– Awwwn, mesmo transando mais que eu, ainda é muito baby. – a abracei, beliscando sua barriga de leve.
– Aí, para. Fico com vergonha. – cobriu o rosto.
– Vergonha nada. Para de graça.
– Vi uma mensagem de Veronica dizendo que você não mandou cartas para a universidade, o que vai fazer?
– Vou tentar arrumar algum bico por aí. – Dinah me fez uma careta, dou um jeito de pagar uma particular, o que importa é ter um diploma nas mãos, onde eu consegui é o de menos.
– Não acredito que vai fazer isso com sua vida. – ela me olhou triste e dei de ombros.
– O que você queria que eu fizesse, eu passava tempo demais pensando no que devia que acabei esquecendo o mais importante. Meu futuro.
– Não devia colocar culpa na Lauren. Ela errou, mas não mandou você não pensar em si. E sim, te disse o que queria e que esperava sua resposta quando estivesse pronta.
– É. Mas aconteceram outras coisas que não deixaram raciocinar direito e ela foi à culpada disso. Não que seja ruim... Só é... Complicado demais. Sinto que estou fora dos trilhos e não sei consertar isso.
– Talvez você não saiba porque só fica parada no mesmo lugar, esperando que algo aconteça para que você posso fazer algo a respeito. Espero que quando aconteça, você saiba lhe dar e não ficar como agora, estagnada no tempo. Sem fazer nada e perdendo tudo que está acontecendo fora do seu círculo pessoal.
Fiquei calada, pensando no que eu acabarei de escutar. E se eu não souber lhe dar? O que farei a respeito da minha família biológica? Sobre Lauren? E quanto ao meu futuro após o colegial? Muitas perguntas e pouca resposta.
– Meninas? – algumas batidas leves, Dinah e eu olhamos para porta um tanto assustadas.
– Sim?! – falei, esperando a resposta de Lauren.
– Posso entrar?
Dei de ombros e levantei da cama, andando até a porta de meu quarto. Abrindo e dando de cara com Lauren.
– Arm... Kaya está te esperando... – ela parecia receosa –... Lá em baixo.
– Por que ela não veio até aqui? – perguntei achando estranho.
– Não sei. Ela disse que tinha combinado de sair com você, mas você não havia aparecido, então ela veio te buscar.
Quase bati na cabeça, pois eu havia combinado de sair com Kaya e Natasha para um jogo de boliche.
– Droga, eu havia esquecido. – olhei para Dinah e sorri sem graça. – Desculpa, eu...
– Ah não, sem problema, nós já conversamos o que tínhamos para conversas. Sinto-me mais leve. Então eu acho melhor eu ir para casa. – vi Dinah recolher suas coisas e vim até a porta.
– Não Dinah, eu posso cancelar, você não está legal. – Dinah rapidamente negou.
– Não, você também, eu preciso lhe dar com as coisas sozinha. Obrigada por me ouvir. – me abraçou fortemente – Tchau. – ela acenou rapidamente e saiu andando.
– Ei, Dinah, espere... Eu... Posso te dar uma carona, eu ia sair de qualquer jeito, então... – Lauren se apressou em dizer.
Eu que ia fechando a porta, rapidamente voltei a abrir para ver o que estava acontecendo ali.
– Eu ia pedir para minha mãe vim me buscar, mas vou aceitar Srta. Jauregui. Obrigada.
– Ok, só vou pegar minha bolsa. – Lauren nem me olhou e saiu para as escadas.
– Eu quero saber de tudo depois, ok? – sussurrei meio baixo para Dinah, que apenas revirou os olhos e me levantou o polegar.
Voltei para o quarto, indo para banheiro tomar um banho, enquanto pensava no que levou Lauren querer dar carona para Dinah. Não que fosse estranho ela dar carona para alguma das minhas amigas, mas... Assim, do nada? Sei não.
Point Of View Narrador
– Isso não pode está acontecendo... Não, não... – ela negava com a cabeça, desesperada, sentindo um turbilhão de sentimentos ao mesmo tempo. Ela tinha tomado cuidado quanto aquilo, por anos nunca tinha esquecido dos horários. – Por favor, isso tem que está errado!
Enquanto isso, o carro estacionava na frente da mansão.
– Am... Muito obrigada, Srta. Jauregui. – Dinah disse meio sem graça e se preparou para sair do carro, mas foi impedida pela mão pálida e fria, que segurou seu braço.
– E-eu preciso falar com você, Dinah. – Lauren quase não conseguiu abrir a boca para dizer aquelas palavras, sentia seu coração batendo acelerado, as mãos suando e a respiração entre cortada.
– Eu imaginava... – Dinah afundou no banco do passageiro. – Então, o que eu fiz?
“Ok, Lauren, respire fundo e só fale de uma vez! Não seja medrosa! Faça a coisa certa!”, Lauren falava consigo mesma, tentando juntar coragem para dizer a verdade.
– Ok. E-eu... Dinah... – sentia a garganta seca. – Dinah eu sinto muito. Eu realmente sinto muito. Você vai ter todo o direito de querer me socar depois do que eu vou dizer, mas eu só queiro que saiba que eu me arrependo muito e que torço para que Normani volte para você.
A loira mais nova rapidamente arregalou os olhos, não esperava que Lauren soubesse de seu namoro com Normani.
– Como você-
– Eu contei para a diretora que vocês estavam juntas e foi por isso que Normani foi ameaçada e teve que abrir a mão de você. – a morena disse tudo de uma vez, fechando os olhos para o que viria a seguir.
Mas não veio nada, apenas o silêncio. Um silêncio cruel.
Dinah se quer piscava, seu cérebro parecendo entrar em curto circuito. Ela não parecia acreditar ainda no que acabará de ouvir.
– Você o que? – finalmente conseguiu dizer algo.
– E-eu estava com raiva e ciúmes por Normani está conseguindo tudo que eu queria. Ficar com alguém mais nova sem empecilho nenhum. Ela feliz enquanto eu estaria fardada a nunca ficar com Camila, eu estava em estado de negação naquela época. Negando que não queria Camila ou que não sentia nada além de atração, mas no fundo eu sabia que era só uma desculpa para eu não destruir tudo que eu havia lutado para conseguir durante anos tentando superar a morte dos meus pais. Eu sei que isso é idiota, mas eu senti inveja de Normani, de vocês. A raiva e a inveja me cegaram e tudo que eu pensava era em um modo de afastar vocês.
Dinah agora sentia um nó em sua garganta, os olhos se enchendo de lágrimas... O corpo sendo tomado por uma onda de revolta.
– Por que... Por que... Isso é... – Dinah passou as mãos pelos cabelos, começando a sentir-se sufocada. Não conseguia nem olhar para Lauren, só pensava em Normani naquele momento, no que ela provavelmente teve que aceitar para se separar de si. Estava feliz por ter a certeza do óbvio e triste por Normani não ter lhe contado as ameaças. – Você não tinha o direito! Não tinha! – finalmente se deixou dizer, berrando em direção a mais velha. – Você é doente! Só porque nós podíamos ser felizes e você não, só por ser covarde demais? Porra! Isso é besteira. – socou a porta do carro. – Por sua culpa estamos separada! O que esperava que eu faça com essa informação? É tarde demais! – tornou a chorar.
– Lute por ela. Espere. Vocês irão ficar juntas, cedo ou tarde.
– Por favor, não me venha com esse discurso ensaiado! – passou a mão pelo rosto com raiva. – Quer saber, nunca mais quero olhar na sua cara ou perto de mim, a melhor coisa que a Camila deveria fazer era sair de perto de você. De gente tóxica, ela merece o mundo, enquanto você merece ficar sozinha, provar do teu próprio veneno e saber o quão dói. – em um solavanco Dinah abriu a porta do carro e saiu pisando firme, xingando todos os santos e deuses.
– Espera... Dina! – Lauren berrou, enquanto corria atrás da mais nova.
Essa que rapidamente se virou e atirou o punho no nariz de Lauren, grunhindo de dor logo em seguida por sentir seu punho latejar.
– Urgh! – Lauren levou a mão ao nariz enquanto caía na grama, quase rolando na mesma em dor.
– Isso é por ter apunhado Normani e por magoar Camila! – a loira berrou e virou de costas.
Lauren continuou alguns minutos no chão, aguentando a dor imensa em seu nariz. “Será que quebrou?”, ela pensou quando percebeu que estava saindo sangue.
Algumas horas depois, longe dali, outra pessoa encarava o objeto que lhe trazia um misto de emoções, um sorriso enorme e ao mesmo tempo uma vontade de chorar sem fim. “Hormônios”, ela pensou e riu.
Seu momento de felicidade e choro foi interrompido por o barulho da campainha. Rapidamente ela se levantou do piso do banheiro, recolheu as dezenas de embalagens e as jogou no lixeiro. Esquecendo-se de apenas uma amostra em cima do vazo sanitário.
Correu até a porta, se surpreendendo com a pessoa que entrou como um furacão.
– Eu já descobri tudo e eu te entendo, te desculpo e vim dizer que não vou desistir de nós e que vou te esperar o tempo que for preciso. Porque eu te amo. E quando amamos alguém, às vezes é necessário fazer sacríficos, igualmente o que fez por nós, mentindo para me afastar, mesmo que isso lhe partisse o coração. Doeu em mim também, mas eu sempre soube que você não poderia ter feito àquilo comigo. Não depois de nossas inúmeras noites de amor, que mesmo você nunca devolvendo os meus “eu te amo”, eu sentia pelo seu toque e olhar que você sentia o mesmo, igualmente sinto que você vai me esperar também, não importa o tempo.
Dinah se aproximou e planto um beijo na testa de Normani, essa que estava em prantos. Soluçando tanto que não hesitou em se agarrar a sua amada.
– Me desculpa, Dinah... E-eu...
– Shii, amor, eu entendo. E tudo bem, eu teria feito o mesmo se fosse para proteger o nosso relacionamento. Podemos ficar separadas por um tempo, até as coisas se acalmarem e depois podemos finalmente ficar juntas mesmo que meu pai não aceite.
– Oh meu deus, seu pai sabe? – Normani se afastou rapidamente dos braços de Dinah, essa que fez um leve bico.
– Minha mãe conto e como de esperado, ele não gostou nada. Mas ele não pode mandar na minha vida, não por muito tempo e é por isso que quando as coisas se acalmarem um pouco, nós vamos ficar juntas custe o que custar...
– Dinah... – Normani começou a sentir medo do futuro.
– Não! Nem pense, eu não vou desistir de você, não importa o que diga, eu sei que você gosta de mim, Normani. Não tente negar! – se aproximou mais uma vez, abraçando a negra. Plantando um beijo em seus lábios.
– Você precisa ir, não torne isso mais difícil do que já é, quanto mais ficarmos separadas, mais rápido as coisas vão facilitar para ficarmos juntas. – sussurrou, encarando os olhos da loira. – E pode ter certeza, Dinah Jane, que quando a hora da gente ficar juntas chegar, sua vida irá mudar completamente, pois eu também me recuso a sair da vida da mulher que eu amo.
Dinah abriu a boca em surpresa, mas não conseguiu formar as palavras. Elas se beijaram loucamente, mas não passaram disso, trocaram várias caricias e palavras de amor. Quando a mais nova finalmente saiu do apartamento da professora, Normani correu de volta ao banheiro.
Sentindo que ponta de esperança, de que nem tudo estava perdido e de que com certeza, não poderia ter tido alguém melhor para lhe dar o seu sonhado feliz para sempre.
– Mal posso esperar por você meu amor...
(-----------------------------------)
Demorei sim, mas consegui escrever algo, eai, esperavam por esse final? AAAAAAA, baby vem por aí, comecem a pensar no nome ou nomes, o que ces acham?
Boa noite amores, até não sei quando.
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Você tem duas opções - Jung Hoseok - Parte 1/2
Jung Hoseok - Smut
Pedido: @crystalbuttera “eu gostaria de pedir o título “você tem duas opções”, (smut), com o hoseok, pareando com uma mulher”.
Capítulo: | 1 | 2 |
Contagem de palavras: 1,539
Notas no final do capítulo.
O final da tarde aparecia e eu olhava no fundo de seus olhos, sua mão esquerda entrelaçada na minha direita, o sol batia em nossos rostos, o brilho de seu olho era forte e um sorriso era evidente em meu rosto. Era o momento perfeito e foi quando começamos a nos aproximar, talvez esta seja a hora perfeita e tenho um pressentimento de que tudo vai dar certo. Os olhos dele são tão lindos e profundos olhando nos meus, que podia sentir meu interior aquecer apenas com o seu olhar.
Já sentia sua respiração em minha bochecha pela proximidade e finalmente nossas bocas se encostaram, um selinho calmo e demorado se iniciou, meus olhos se fecharam e sua mão deu um leve aperto na minha. 1, 2, 3 e uma voz alta gritando “corta!” fez ele se afastar e sair rápido de perto de mim.
Hoseok é um ator de um filme junto comigo de romance e comédia, seria mais fácil fazer esses tipos de cena se ele não me chamasse tanta atenção. Eu sei que ele não sente nada por mim, sempre me evita e quando estamos próximos por conta de alguma cena e quando a cena acaba ele logo se afasta. Esta é a segunda vez que filmamos como principais juntos mas ele nunca se aproximou de mim.
Em uma de nossas primeiras gravações eu tentei me aproximar, sempre levando um café ou puxando um assunto, mas ele nunca mostrou muito interesse e foi quando comecei a me afastar, claro que sempre que vamos gravar ou ensaiar meu coração acelera e não consigo fazer a cena, ás vezes tomando algumas chamadas mas tento aproveitar bastante o tempo que tenho com ele sem que ele perceba.
Quando nossos lábios se tocaram novamente por conta desta cena eu senti sua mão apertar a minha levemente e isso me chamou bastante atenção, ele nunca havia feito isso antes.
O vejo passar em minha frente, atrás de um pouco de água, mas quando me vê logo abaixa a cabeça e ignora o meu “olá” acompanhado de um sorriso que logo se fecha pela sua reação. Eu nem tento esconder mais minha tristeza quando ele me ignora ou não fala nada, pois sempre o vejo sorrindo e fazendo brincadeiras com todos menos comigo, mas nunca o vi pedir para não gravar comigo e isso me impressiona um pouco e me faz questionar se ele realmente não gosta de mim, se não gosto de alguém não vou querer me aproximar e ele nunca fez isso, está sempre por perto mas por algum motivo não fala comigo.
Assim que terminamos de gravar as cenas do dia o diretor corta assim que nos abraçamos depois de uma longa conversa. Quando ouvimos o barulho alto e um grito logo nos soltamos e antes que Hoseok possa fugir de mim novamente naquele dia, o diretor nos avisa que a cena do próximo dia será uma simulação de sexo e logo eu me assusto.
- Como assim uma simulação de sexo? Eu nem mesmo falo com ele, como posso fazer isso? - vou em direção ao diretor principal e Hoseok me segue calado sem expressão alguma no rosto.
- Bom, é uma cena bem simples na verdade, mas se vocês quiserem podemos apenas usar um dublê e vocês gravam apenas algumas partes, se estiver tudo bem, se não podemos cortar. - Olhei para Hoseok e ele sua expressão havia mudado e eu nem soube descrever sua expressão vazia.
- Se tiver tudo bem pra ela então por mim podemos fazer. - ele se pronunciou aparecendo do meu lado e abrindo um sorriso discreto e confortante, eu não o acho uma má pessoa eu apenas achei que ele não ficaria bem com isso.
- Eu pensarei a respeito e amanhã venho com uma resposta pronta. E mais uma coisa, porque isso não tava no roteiro? - Perguntei realmente curiosa já que li meu roteiro pelo menos 5 vezes quando o recebi e não tinha nada relacionado a isso.
- Um ator nos deu esta dica e achei que o mesmo tivesse dito a você.
- Tudo bem, obrigada, boa tarde. - Não queria mais discutir sobre aquilo, ainda mais depois de descobrir que alguém ali dentro deu essa dica.
Pelo menos as gravações acabaram cedo hoje e terei tempo para pensar, ou pelo menos um tempo para não ficar óbvio que tudo o que mais quero é sentir Hoseok, mesmo que superficialmente. Eu nunca negarei o quanto ele é bonito, mas se eu deixar tão obvio é possível de que ele se afaste mais ainda de mim e isso sim é uma coisa que eu não quero.
Fui andando pelos cenários finalmente saindo do estúdio e sinto uma mão em meu ombro me fazendo virar instantaneamente. Logo vejo Hoseok sem graça coçando sua nuca e olhando para o chão.
- Tá tudo bem? - o que ele quer? eu realmente me preocupo com ele já que o mesmo nunca fala comigo.
- Sim… Bom, na verdade não. Eu gostaria de…hm… sair com você antes de gravarmos aquela cena. Se não se importar claro. - ok deixe-me ver se estou entendendo bem. Hoseok veio atrás de mim perguntando se eu quero sair com ele apenas por causa da cena? ou eu realmente estou ficando louca de vez ou eu perdi alguma cena desta novela.
- Claro que sim. - Vi um sorriso abrir no rosto dele e seus olhos fixarem nos meus dando um frio em minha barriga. E eu achando que ele não poderia ficar mais bonito.
- Tudo bem, ás sete estou na sua casa.
- Ok, até mais tarde.
Me virei tentando segurar o sorriso e os pulinhos de alegria, talvez não seja um pequeno crush que eu tenha nele, mas sim um enorme. Eu nem mesmo sei como lidar com toda essa situação.
Duas horas depois
Faltam apenas alguns minutos para ele chegar mas eu já estou pronta o esperando, apenas uma bota com uma calça jeans e uma blusa simples, querendo ou não eu o conheço e sei que não vamos a um lugar hiper caro, até porque não gostamos de tanto luxo, apenas coisas simples e significativas.
Ouço o barulho da buzina e me assusto já que faltam alguns minutos para dar sete horas. Saio meio apressada e o vejo saindo do carro andando até mim.
- Olá - ele disse abrindo um sorriso enorme e dando um beijo em minha bochecha e logo perco as forças das pernas, claramente não esperando um beijo logo de cara.
- Olá Hoseok! - ele se afastou ainda sorrindo e entrou no carro, abri a porta e entrei.
Conversa vai, conversa vem e como estávamos conversando a quase meia hora.
- Hey, queria sair comigo apenas por causa da cena mesmo? Quer se sentir confortável? - O que ele disse não saía da minha cabeça, ele queria sair comigo ou sair por conta da cena? e acabou que esta pergunta grudou em minha mente e só sairá com uma resposta dele.
- Na verdade eu sempre quis sair com você mas nunca tive coragem o suficiente para chama-la e isso foi apenas uma porta para a pergunta. - Sua voz saiu firme assim que perguntei, percebo sua sinceridade.
- Mas porque então nunca falou comigo? - esta sim eu preciso de uma resposta, porque ele queria sair comigo e nem mesmo conversava comigo e de repente me chama assim.
- Quer a resposta sincera mesmo? - analisei seu tom de voz e fiquei com medo de sua resposta, mas se for para responder eu prefiro a verdade de uma vez.
- S-sim. - Eu não pretendia a minha voz sair desta maneira mas eu realmente fico nervosa perto dele ainda mais agora e ele está se inclinando para cada vez mais perto e sua mão está em minha coxa.
Demorou um breve segundo para eu realmente entender o que estava acontecendo ali até que senti seus lábios quentes encostando nos meus e fazendo todos os meus sentidos ficarem em uma completa desordem. Mas que tipo de resposta é esta? não que eu não esteja gostando, claro que não é isto, mas a maneira como ele simplesmente conversou comigo e a facilidade como isso tudo aconteceu, porque não fizemos isto antes? São tantas perguntas sem resposta, mas agora a única coisa que realmente me importa são seus lábios se movendo contra os meus e pela primeira vez um beijo sincero já que todos os outros foram apenas para gravações.
Minha mão involuntariamente sobe até o pescoço dele e quando percebo sinto sua língua em meu lábio inferior pedindo passagem. Seu beijo era calmo mas com uma dose de paixão na medida certa, eu poderia passar horas apenas o beijando. Tudo aconteceu tão rápido, sua mão foi para o meu pescoço e cada vez mais tentávamos nos aproximar e sentir o corpo do outro, até que ele parou e ainda de olhos fechados encostou sua testa na minha e disse.
- Porque eu não suportaria falar com você sem poder te beijar verdadeiramente.
E foi nesse momento que tudo parou e tudo o que consegui fazer foi olhar para ele e decorar cada detalhe de seu rosto.
Nota: Ok eu sei, que as pedras sejam atiradas, me desculpa por cortar logo agora que estava ficando bom, mas lembre-se que no próximo capítulo será o smut, então se não gosta deste tipo de conteúdo não leia.
Obrigada por ler.
Lista de Desejos
Masterlist
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Os Justiceiros - Episódio 51
Os Justiceiros – Episódio 51: O Concurso de Miss
Protagonista do Episódio: Bruna (Justiceira Laranja)
Inimigo do Episódio: Julia (Justiceira Azul Violeta)
William: (Batendo palmas) Êêêêêêêê!!!
Bruna: Como estou, William?
William: Cara, tipo...é que eu não sou tarado que nem o Edson...senão falava que você é a nova pantera da base aqui.
Bruna: Kkkk...ô, William...também não exagera, né?
William: É um incentivo que não deixa de ser verdade. Se não fosse verdade, eu não estaria falando, oras.
Bruna: É muita coisa...gente me perguntando quais são as expectativas, tirando foto comigo e etc.
William: Então...que tal esfriar a cabeça? Dar uma relaxada?
Enquanto isso, Diogo treina na área de treinamento...
Diogo: (Treinando com pesos amarrados nos pés e nas mãos) Ainda vou alcançar um nível de poder que essas pulseiras possam despertar...
Danilo: Interessante...então as pulseiras possuem mais poder do que imaginávamos? Quer dizer...a gente precisa treinar duro pra alcançar esses poderes, mas por outro lado...não depende só do nosso treino. Alguma coisa nas pulseiras precisa ser despertado também.
Lyara: Eu só posso dizer uma coisa...tou louca pra tentar despertar algum desses poderes na minha pulseira!!
Danilo: Vamos entrar lá dentro junto com o Diogo?
Lyara: Vamos cair na farra! Irruuuu!!!
Base do Rei M-7...
Julia: Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?
Décio: Vixi, agora deu pra imitar contos de fadas, é?
Lino: Eu continuo achando que ela fica melhor como uma bela bruxinha do que como uma princesa...
Julia: Hahahah! Puro veneno, amor!
Lino: A bruxinha rival da Branca de Neve! Só faltava usar um biquíni preto!
Julia: (Jogando um urso de pelúcia em Lino) Pára com essas coisas! Daqui a pouco vai dizer que tem veneno no meu biquíni!
Décio: Veneno deveria ser chamado de bebida...aliás, vou tomar umas enquanto relaxo pra ver a Julia ganhar esse concurso de beleza!
Lino: Vou deixar meu amor relaxar também...negócio agora é uma boa vodka!
No dia da primeira fase do concurso...
As candidatas desfilam em cima do palco...
Diogo: (Comendo pipoca) Olha, cara...aquela ali é demais, hein?!
Danilo: (Bebendo um refrigerante) Diogo...não sou solteiro como você, esqueceu?
Diogo: Ok...vou aproveitar daqui e curtir!
Diogo: Hey, aquela ali é a...
Danilo: Santo dios! Parece que o demônio está aqui também...
Janu: Ai, meu Deus...
Talita: Aquela é a...
Lyara: (Com raiva) Julia...HUMPF!!
Diogo: Se o demônio fosse bom como ela é de corpo tava bom!
Lyara: DIOGO!!!!
Mais algumas candidatas desfilam, até que chega a vez de Bruna...
Lá nos bastidores do palco...
William: Relaxa...e firmeza, hein?! (Fazendo sinal de jóia)
Bruna: Estou meio nervosa, mas vou lá...
Bruna aparece desfilando lá em cima, enquanto a platéia assiste...
Diogo: FIIIUUUUU...arrasa, Bruna!!!
Danilo: Vai lá, garota!!
Lyara: Bruninha!! Êêêêêê!!
Randal: Mostra pra todo mundo quem você é, Bruna!
Janu: (Feliz) A Bruna tem muito jeito mesmo, vc não acha, amor?
Randal: Olha, Janu...é um jeito que só quem conhece ela sabe, você entendeu?
Talita: Bom...espero que ela tenha a capacidade de vencer, não é, amigos?
Diogo: Eu tou é feliz olhando todas essas meninas gostosas!!!
Lyara: É, parece que vc tá bem animado, hein?!
Meio longe dali, num outro lugar da platéia...
Lino: É que nem eu sempre digo, meu caro Décio...as bruxas possuem um encanto incrível sobre nós!
Décio: (Tomando um suco) Viva os jovens vilões, cara!
Lino: Sabe o que é mais mágico nisso tudo?
Décio: Hum, diga...
Lino: As bruxas possuem algo que as princesas não tem, é como se fosse o oposto delas, saca?
Décio: Gostar de princesa é coisa de cara bonzinho...tem que ser mau mesmo, pisar em cima dos outros e ainda tirar sarro dizendo que as pessoas não levam maldade na brincadeira!
Lino: Pois é...mas as bruxas elas são mais que isso, Décio...elas são como seres sobre-humanos sexuais, tá ligado?
Décio: Bom...sim. Agora, qual seria o termo certo pra uma bruxa como a Julia?
Lino: Sexual, ordinária, delinquentezinha, biquíni de veneno, vulgar sem ser sensual, erótica diferente, unicazinha, piriguete do Lino!
Décio: Caramba, hein, ô Lino? Isso que é gostar de bruxa, hein?
Lino: Sim...mas bruxa nem sempre é má. Tem que ser uma bruxa má, complexada, vaidosa, orgulhosa, falsa, preocupada com a imagem e tudo isso mais que o Lino aqui gosta, xará! Ou uma princesa má, com todas essas qualidade acima só que versão princesa má, com jeito de princesa!!
Décio: Certo, certo, xará...agora, toma um pouco desse suco de laranja aqui e vamos ver a Julia vencer esse concurso, hein?
O vencedor anuncia as classificadas para a segunda fase, a fase final...entre os nomes então Bruna Carolina e Julia!
Décio: Caraca, mano! A Julia foi pra final!
Lino: Vitória nas mãos, maninho! Agora vou sair um pouco pra pegar mais um sanduíche, ok? Já volto!
Lino sai pelos corredores da plateia e se dirige até à cantina...
Enquanto isso, Diogo e Danilo saem para ir à cantina também...
Danilo: Ahh, mano...acho que uma esfirra de carne com catupiry faz a hora!
Diogo: Uma mini-pizza!
Danilo: Hey, Diogo, olha...
Diogo: Pronto...tem que aparecer uns cara desses pra estragar tudo!
Lino: Um refri e um hambúrguer, por favor...
Diogo: Ora, ora...
Lino: Ah, não! Bem que eu devia imaginar, se a Bruna ia participar, os amigos dela estariam aqui!
Danilo: Qualé? Veio se consolar na cantina porque a Bruna vai vencer?
Lino: AH, NÃO ENCHE, CARA!!! (Empurrando Danilo para longe)
Danilo: (Caído no chão com as pessoas em volta olhando) ...
Diogo: (Segurando a mão de Danilo) Calma, Dan...eu proponho uma briga lá fora.
Lino: Vamos lá fora e eu vou te mostrar quem manda aqui!!
Lá fora, rolando um pau entre Justiceiro Preto e Justiceiro Vermelho Tijolo...
Justiceiro Preto: Ouvi dizer que gente muito chata sempre tem algo a esconder...
Justiceiro Vermelho Tijolo: (Partindo pra cima do Justiceiro Preto) CALABOCA, SEU IMUNDO!!!!
O Justiceiro Vermelho Tijolo flutua levemente a um palmo acima do chão e corre para cima do Justiceiro Preto...então o Justiceiro Vermelho Tijolo desfere uma sequência de socos em direção ao Justiceiro Preto, que desvia de alguns e defende outros!
Justiceiro Preto: Agora é a minha vez!
O Justiceiro Preto aplica um chute frontal na face de Lino, acertando-o em cheio! O Justiceiro Vermelho Tijolo se levanta do chão rapidamente e salta por trás do Justiceiro Preto, acertando-o com sua espada!
Justiceiro Vermelho Tijolo: Playboy duma figa!! Agora você vai ver quem é o manda-chuva!!!
O Justiceiro Vermelho Tijolo aplica um chute giratório no Justiceiro Preto, que se abaixa e desvia do chute. Depois aplica uma sequência de chutes no Justiceiro Vermelho Tijolo!
Décio, Randal e Talita aparecem!
Décio: Precisa de uma força aí, maninho?!
Randal: Qualé, parem com isso! Estamos num concurso de beleza!
Talita: Danilo, vc está bem?!
Mais tarde, na base do Rei M-7...
Lino: Eu não entendo a desses caras, viu? Levam o mal a sério...
Décio: A gente também leva, só que do nosso jeito. Que é ser mau...
Lino: Eu não entendo, a gente também sabe ser bom...
Décio: Bom daquele nosso jeito, né, Lino? Apavorando com tudo e dominando com a nossa galera!
Lino: (Botando a mão no ombro de Décio) É isso aí...eu nunca vi gente mais esquisita do que eles, viu?
Julia chega na sala onde Lino e Décio estão...
Julia: AAAAAAAAHHHHH!!! FUI PARA A FINAL!!!!
Lino: PARABÉNS, MINHA BRUXINHA!!!
Décio: UM SALVE PARA A FINAL!
No dia da segunda fase, fase final...
As candidatas estão prontas para disputar a vaga de campeã do concurso de beleza.
Talita: Ai, ai...que nervosismo! Ansiedade para ver quem ganha...
Diogo: Agora é deixar com a Bruna e torcer!
Janu: Menina...eu estou nervosa também, Talita!
Randal: Calma, pessoal...vamos ver como fica!
V��rias candidatas passam pelo palco, até chegar a vez de Bruna...
Bruna caminha pelo palco até chegar ao fim, depois volta.
Chega a vez de Julia...
Julia faz o mesmo procedimento, depois volta...
É chegada a hora de anunciar a vencedora. O apresentador vai dizendo os nomes até chegar a hora de anunciar o primeiro e o segundo lugar.
Apresentador: A vencedora do concurso de beleza é...
Mais tarde, na base dos justiceiros...
Bruna: Nem sempre se pode vencer, né? Mas estou feliz, valeu a tentativa!
Talita: Ao menos a Julia também não ganhou o concurso!
Diogo: Eu e o Danilo estamos fazendo uma aposta pra ver quem paga a janta hoje!
Bruna: Que aposta?
Danilo: Quem ganhar nesse jogo de PC não paga a janta hoje!
Diogo: E dessa disputa só vai sair um vencedor. Alguém vai perder!
O Concurso de Miss termina e a vencedora é anunciada! Nem Bruna, nem mesmo Julia venceram! Apesar de terem se classificado para a final, quem ganhou o concurso foi outra candidata. Além do concurso, que outros desafios os esperam? Força, justiceiros!!!
Os Justiceiros - Elenco:
Diogo como Justiceiro Vermelho
Danilo como Justiceiro Preto
Randal como Justiceiro Azul
Janu como Justiceira Verde Água
Lyara como Justiceira Rosa Choque
William como Justiceiro Amarelo
Talita como Justiceira Creme
Elenco de Apoio:
Leandrin como Justiceiro de Ouro
João Paulo como Justiceiro de Prata
Jefersson como Justiceiro de Bronze
Wata como Justiceiro de Diamante
Bruna como Justiceira Laranja
Samira como Justiceira Roxa
Professor Konda
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É uma história de amor, revelada no mistério de uma noite.
25 de setembro de 2016
[[fatos reais]]
As luzes apagadas, o som da batida nos envolvendo. A pegada do passinho individual quando de repente uma mão te envolve. Trás seu cheiro, o gosto amargo de cerveja, É ELE. Seu nome, Rafael era a única voz que ouvia não perguntei status, nem onde morava, não sabia sua idade e por fim nem trocamos telefone. Era só mais uma dança, pensei. A festa chega ao fim, todos vão embora e a única coisa que se passa na cabeça é “quem era aquele cara?” .
Amanheceu ressaca, puta dor de cabeça. Juntar as coisas e ir embora pra casa, assim anoiteceu e com a luz negra veio a mensagem:
- amiga o rafael pediu seu número, posso passar? Disse a ele que iria perguntar pra ti.
- Tudo bem amiga, pode passar! (Já imaginava que era ele)
Domingo pra segunda, e nada! O que esse cara está pensando? Me adicionou em todas as redes sociais, pediu meu número e nada. Luana tira isso da cabeça, é só mais um cara querendo tirar onda.
- Amiga, ele ainda não me chamou
- Lu, talvez ele não tenha chamado porque o Rafão é um pouco tímido.
ok né.
Fui ousada, peguei e chamei ele no mensseger. E ai eu digo - SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA!
Moreno alto(moreno queimadinho do sol, ta?), 23 anos, quase uns 2 metros de altura. Sim, eu era baixinha perto dele! Publicitário, promotor de eventos, filho único. E olha, um sorriso, que sorriso! \E aquela barba fechadinha? AMO! MAS, até ai tudo bem, tudo bom né?
Eu juro que pra mim só era mais um contato, iria conversar por uns 3 dias e acabou. Não são assim? Pois é, quem disse que foi.. Era altos papos, conversas de idas e vindas. Descobri que ele era recém solteiro, havia namorado um tempo, então já concluímos que isso não vai dar nada né?
Foram muitos convites para sair, não aceitava! Inventava desculpas, mas ele sempre insistia. Foi ai que ele pediu pra vir me ver em casa. OPA, mandei a localização e ele veio. A primeira reação é “O QUE ESSE CARA QUER DE MIM, O QUE ELE ESTA FAZENDO AQUI”. E a partir dali na presença da lua, e de todas as estrelas, da brisa do vento batendo eu senti que ali estava nascendo algo novo, talvez um novo amor. Nos aproximamos cada dia mais, cada vez mais. Ele me mostrando a forma de ver a vida, me passava confiança, eu me sentia segura com ele. E posso falar uma coisa? O abraço dele me trazia uma paz tão grande, eu não sabia o mistério disso mas era tudo que queria: morar naqueles braços!
Eu era o tipo de menina não muito conhecida, e ele? FAMOSINHO mesmo(risos), brincadeira. Mas ele era bastante conhecido, e como sempre havia comentários, maldosos, os bons e os invejados! Eu sou um pouco inocente sabe? Acreditava, e as vezes não, porque de fato eu não sabia onde estava pisando.
Mas enfim, ele estava organizando uma festa irada, e eu estava super empolgada. A galera toda já sabia de mim. Marquei unha, cabelo, maquiagem, comprei roupa e ele sempre me contava todos os detalhes da festa, pedia minha opinião e nessa correria toda ele sempre tirava um tempinho pra mim. Foi quando essa festa passou, que ele veio até em casa dizendo que era melhor parar pois, não daríamos certo junto. Eu juro, que naquela hora meu corpo todo estremeceu e eu senti um medo tão grande e acabei convencendo ele a dar uma nova chance. Passeamos pela rua de mãos dadas, e a lua sempre como nossa testemunha. E esse mês de dezembro passamos nossa primeira noite, que noite! Me lembro de cada detalhe, de cada cuidado que ele teve comigo. Ele simplesmente foi um príncipe! Passou uns dias eu pensei em fazer algo pra ele como uma forma de agradecer tudo que ele está me fazendo sentir, procurei a mãe dele pra conhecer um pouco mais seus gostos. Andei o centro e nada, absolutamente nada me agradava. Olhei e vi uma cesta linda, com um coração verde do palmeiras(sim, ele é palmerense roxo) foi ai que eu tive a ideia de fazer uma surpresa. Enchi o coração de perfume, fiz uma carta e combinei o horário com a mãe dele. Pensa que, mal conseguia trabalhar de ansiedade de ver ele com os olhinhos brilhando vendo o presente. E foi, ele ficou extremamente feliz, não sabia como me agradecer. Foi ali que eu percebi que tinha ganhado mais um pontinho(OBA).
Final de dezembro chegou, e com ele nosso fim. A ex dele estava doente e ela estava precisando dele, eu encarei numa boa e disse que estava disposta a ajudar, mas não era tão fácil como imaginávamos. Ele decidiu romper comigo e assim voltou com ela. Foi o fim, eu caí em mais uma dessas armadilhas de ex. Segui minha vida e para ajudar estava desempregada, ficar em casa nunca pareceu uma tortura. Os dias foram passando, os meses e sem notícias dele. Claro, eu ouvia alguns comentários mas eram comentários não é mesmo? Ele desfilava com ela pra cima e pra baixo e dizia que gostava de mim, vê se pode?
Passaram-se 3 meses, era aniversário dele. Poxa em janeiro tinha combinado com o melhor amigo dele de fazer uma surpresa e agora, olha como estamos? Decidi fazer um vídeo, sim gravar um vídeo e mandar por uma amiga, porque eu sei que vai chegar ate ele. E adivinha quem mostrou esse vídeo? Eu mesma, alguns dias antes do aniversario havíamos nos encontrado e matado a saudade e na outra adivinha? ELE LARGOU. Era uma felicidade que não cabia em mim, mas me mantive quieta e fingi demência total. E depois dessa semana, antes do aniversário dele, ele veio ate em casa e eu criei coragem e mostrei o vídeo(mais uma vez, luana ganhando uns pontinhos) ELE FICOU TODO APAIXONADO, ESTAVA ESTAMPADO ISSO.
Logo começamos a ficar novamente, não era frequente mas estávamos conectados entre nossas músicas, nossas conversas. Era tudo questão de tempo dizia meu amigo rabicó.
Nesses episódios todos rolaram muitas desavenças, coisas ruins. Mas nada superava quando estávamos juntos, nossos momentos. Em junho nos afastamos e eu já não suportava ter que aguentar a ex no pé, atrás, sempre nos interrompendo. Quer saber? CHEGA, eu exclui ele, bloquiei e tudo. Mas não adiantou, eu ia pros cantos sempre tinha uma alma pra falar dele, ele sempre tentava se comunicar pelos amigos para saber de mim. Menos de um mês, a saudade atormentando eu desbloquiei só pra ver, e não deu 2 dias ele me mandou mensagem.
“Não precisa responder, só estou mandando essa mensagem pra te dizer que penso em você todos os dias!”
Dito e feito, quem respondeu? Eu mesma, de novo! Conversamos por uns 20 minutos, eu desabafei e ele também ate que meus olhos leram
“EU TE AMO” . Sim, ele nunca tinha falado isso pra mim! E eu travei total. Pensamos em nos encontrar e colocar todos os pingo no i e decidir o que íamos fazer. Mas vocês sabem que esse negócio de se encontrar a saudade fala mais alto e mesmo assim me contive e queria resolver a situação antes de qualquer coisa. Ele com muita calma, pediu uma chance. Seria a última, eu prometi pra mim mesma que não iria deixar isso acontecer de novo. E dali pra frente as coisas começaram a caminhar e muitos e muitos momentos bons aconteceram e nada tirava nosso sorriso.
Nossa primeira noite de amor, digo primeira pois dormimos juntos. Que noite mágica, queria que o tempo parasse ali. Dormir no calor do seus braços, ouvir cada batida do seu coração e sentir sua respiração na minha era a sensação mais gostosa que existe na face da terra. Ali eu já via certeza que sim, eu queria passar a vida inteira junto dele. Eu senti mais vontade ainda de cuidar daquele coração, daquela vida!
Nesse momento contando essa história me entristeço, pois foram muitos momentos marcantes, muitos momentos deliciosos. Noites românticas, abraços que traziam paz, beijos que tiravam o fôlego. E hoje não estamos mais juntos tudo acabou dia 06/09, quando ele descobriu que iria ser pai. Meu coração se despedaçou a cada segundo que ele falava isso, se era sol as nuvens negras chegaram, o que era dia, anoiteceu e o que era alegria virou mar de lágrimas. Eu não sabia lidar com essa situação, era uma criança, era fruto dele, era MEU SONHO indo por água abaixo pois o filho não era meu. Foram 5 dias seguidos de choro, de angustia, de dor eu não sabia fazer outra coisa a não ser chorar, era a única forma de desabafar. Meus amigos? Sumiram, eu não conseguia buscar refúgio em ninguém. Até certa pessoa quis vir plantar uma sementinha de ódio, de raiva e acredite quase conseguiu, eu pensei que tudo que ele havia falado foi falso, que ele fez esse teatrinho todo com dó de mim e tendo a pior imagem dele eu sentia ódio e só sabia despreza-lo. Esses 15 dias que passou foi uma tortura, eu não sabia o que fazer. Tentava me distrais o máximo que pudia, meus amigos não encontrava a palavra certa para me acalmar.
Lembra como começou o texto? 25 de setembro, 1 ano do nosso primeiro beijo e esse dia foi de eterna saudade, e a única coisa que se passava na minha cabeça era um filme com o final triste. Eu estava escrevendo um texto, no qual já postei aqui lembra? E nesse mesmo instante, umas 18hrs, entro no meu e-mail e vejo uma mensagem dele. ELE LEMBROU! Eu chorava antes mesmo de ler o texto, abri o e-mail e minhas mãos tremiam, eu sorria feito uma boba e no meio das lágrimas a dor, a dor de que tudo aquilo podia ser diferente e está sendo só o meio desse pesadelo. Eu não sabia o que fazer, eu teria que responder e foi assim uma troca de emails de segunda até quarta mas eu sabia que aquilo não era certo, eu não poderia criar nenhuma expectativa diante de todas aquelas lindas palavras. E hoje 28/09 quem estava aqui, no colo do meu coração? ELE mesmo, matando a saudade desse amor puro e sincero. Digo puro pela forma que começou, nada planejado, apenas acontecendo tudo no seu devido tempo. Hoje eu posso dizer e falar que as más linguás são inúteis não devemos ouvi-las, apenas ouça seu coração e ouça a pessoa que você AMA. O medo? sim ele percorre sob meu coração, mas hoje ele me fez ver e acreditar que amar tem lá seus defeitos mas, apesar de tudo não conseguimos ficar longe um do outro, isso já esta comprovado. E dizer que NUNCA, nunca podemos desistir daquilo que não passamos um dia sem pensar. Talvez isso seja só um furacão, porque o furacão quando ele passa ele faz uma bagunça danada, mas depois que organiza e constroí de novo fica ainda melhor. Então eu vou terminar esse texto dizendo tudo que estou sentindo agora. Estou triste? Sim, mas ha uma felicidade dentro de mim, porque eu sei que É AMOR, e existe um pontinho por pequeno que seja de esperança que tudo isso vai passar, e o tempo vai se encarregar de por tudo no lugar de novo.
Nossas lembranças? São as melhores possíveis, a de hoje vai pra coleção e são elas que fortalecem todas essas tempestades que a vida está nos trazendo. Sentir esse amor, essa verdadeira paz que uma pessoa te proporciona é incrível, é como se todos nossos problemas fossem embora. É o sentimento mais puro e sincero que devemos sentir e isso só acontece 1 vez na vida. Hoje eu tenho a certeza absoluta que eu senti olhando no fundo dos olhos cor de mel o verdadeiro significado da palavra amar. E se esse sentimento prevalecer, sobreviver a mais esse episódio, eu tenho certeza que ao lado dele eu vou ser a pessoa mais FELIZ do mundo.
O futuro sempre nos reserva uma surpresa e um mistério. Não tenha medo do que possa vir, acredite nos seus sonhos e corra atrás deles. Desistir? É para os fracos. Ser forte é preciso, mas posso dizer onde se tem amor, reciprocidade e conexão de almas existe uma morada de felicidade esperando por nós e isso não vai acabar assim. Até logo meu anjo
EU TE AMO
P R A S E M P R E ♥
https://www.youtube.com/watch?v=rtOvBOTyX00
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Agredida no ‘De Férias com o Ex’ relembra trauma de infância
Stéfani Bays, participante que foi agredida com uma cusparada por Pedro Calderari no “De Férias com o Ex”, da MTV, relatou que esta não é a primeira vez que se vê envolvida neste tipo de agressão. A catarinense abriu o jogo e contou que tem um trauma de infância, pois passou anos de sua vida assistindo a sua mãe sendo vítima de um relacionamento abusivo com seu antigo padrasto.
“Ele veio para cima de mim dizendo coisas que eu não admito. Eu cresci vendo um homem indo para cima de uma mulher, e essa mulher, que é a minha mãe, nunca baixou a cabeça. Por mais que a gravação do reality tenha terminado há mais de dois meses, assistir ao programa fez tudo voltar. Revivi um trauma de infância”, declarou ao “Notícias da TV”.
No episódio do reality exibido no dia 20, Stéfani e Pedro se desentenderam após uma brincadeira em que verdades foram expostas na frente de todos. O rapaz se irritou com a colega, gritou, a xingou de vagabunda, cuspiu em sua cara e ainda tentou lhe dar uma cotovelada, que não a acertou.
“Isso é uma agressão moral. Eu tomei um susto. Levou 24 horas para ele ser expulso. Eu fiquei completamente sem reação, fiquei uma hora em choque. Eu não esperava que fosse rolar expulsão. Hoje em dia não é mais permitido em realities um homem partir para cima de uma mulher. Até porque, se isso tivesse acontecido, seria pior para a MTV”, completou.
Apesar disso, Stéfani perdoou o agressor e hoje em dia o considera um de seus melhores amigos.
“Perdoei e quando eu saí do reality ele foi uma das poucas pessoas com quem mantive relacionamento. Nos falamos quase todos os dias, porque eu saí de lá meio abalada. Ele tentou me acalmar, me deu muito apoio emocional. Eu levo em consideração tudo isso. Não levei em consideração somente o pedido de perdão, mas as atitudes dele depois de tudo o que aconteceu”, justificou.
Em seu Instagram, a moça pediu que parassem de atacar Calderari, como você pode ver abaixo:
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NÃO VIM PASSAR PANO PARA A ATITUDE DO PEDRO NÃO! Errou sim! Se arrependeu? Sim e muito! Por que postei que ninguém solta a mão de ninguém? Pedro não soltou a minha mão assim que saímos do confinamento ele estava o tempo todo ali me dando apoio emocional, mensagens, ligações, entre conselhos de “levanta dai e vai sair com seus amigos”. As duas semanas depois de eu sair do de férias com o ex foram difíceis para mim sim e o Pedro ali mesmo a distância ele estava ali. E eu prometi que não ia soltar a mão dele. Vocês erram né? Pedro também e eu TAMBÉM e continuarei errando até me tornar um ser humano melhor. Tirem isso para aprender algo e não para atacar e destilar ódio. “Se o seu irmão pecar repreenda-o e se ele se arrepender, perdoe lhe. Se pecar contra você sete vezes no dia e sete vezes voltar a você e disser “estou arrependido” perdoe-lhe.” Lucas 17:3-4 .. Estou contigo, errar é humano e você é um ser humano, sei que esse erro nunca mais você vai cometer.
#exnamtv #expulsão
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Veja também: Participante do ‘De Férias com o Ex’ é expulso após agredir mulher
Agredida no ‘De Férias com o Ex’ relembra trauma de infânciapublicado primeiro em como se vestir bem
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O Brasil tá Vênus (ou cabeça de TV)
Um programa de TV com pessoas equilibradas não tem drama
O editor de Um Reality Show tinha uma arma apontada na cabeça. Em todas as outras 29 edições do programa que confinava pessoas em uma casa, Bola conseguia exercer com maestria seu segundo maior talento:
criar intrigas através da edição — o primeiro era mentir para sua terapeuta.
Mas agora era impossível manipular qualquer imagem. Não havia material para brigas, insinuações ou indiretinhas. Pela primeira vez, desde que o reality tinha estreado, em 2028, Bola envergonharia o presidente do Brasil, dono da TV Anauê, o único canal do país.
Ouvindo o barulho do gatilho, ele se lembrava do café da manhã. E imaginava a cena acontecendo em vários lares. "Esse governo é uma piada, olha o que tão fazendo com os LGBTs", disse sua filha, sem Bola entender. "Agora que Um Reality Show tá um porre, até tô lendo as notícias".
Olhando para as telas a sua frente, ele revia pela nona vez o vídeo do participante Wellington Paixão, o motoboy budista culpado pela sua desgraça. Na gravação, Paixão dizia para uma ex-dançarina de axé: "Se tu não aprender a controlar tua mente, outra pessoa vai, mermão".
Uma hora antes, Alyne, a dançarine — como se auto-apelidava —, acusou os colegas de fazer corpo mole, enquanto ela preparava o almoço e lavava toda a louça, ao lado de Paixão. "Bando de inútil do caralho", ela gritava, agitando um pano de louça estampado com formigas evangélicas.
Seria o evento perfeito para Bola editar a treta do século. As veias da testa de Alyne saltavam de fúria. Mas Paixão interveio: "A raiva vai te consumir e roubar tua razão, porra". Vendo que suas palavras pareciam nada frente a uma muralha de ódio, ele foi falar com os outros.
"Pra geral ó: aqui não tem líder, não, se nóis não pensar no outro, isso vira aqueles filme catástrofe do começo do século 21. Falta compaixão", disse o motoboy.
"Compaixão meu cu", soltou Pedro Cebola, o personal trainer de língua presa. "Ninguém me ajuda na prova da comida."
"Tu é personal, corre melhor, pô. Mas não custa ajudar na casa, já que só tem prova uma vez por semana", declarou Paixão. "Tu tá precisando meditar, mermão, quer vir comigo?" Mesmo achando meditação coisa de gente esquisita, Cebola quis saber como era.
Enquanto meditava, veio na mente do personal a lembrança da mãe, que sempre apanhava do marido quando chegava tarde da igreja e se esquecia da janta. Até que um dia, ela abandonou seu deus. Cebola percebeu que tinha ali a opção de repetir a mesma história ou de fazer diferente.
Depois de uma hora, com a testa menos franzida, Cebola lavava a louça. "Deixa que eu seco", disse Alyne. Nesse momento, dentro da casa, ouviu-se um tiro de revólver ecoando da sala de Bola, atrás dos espelhos. Depois, só sobrou o silêncio que vem antes das péssimas notícias.
Parte #2
Os participantes de Um Reality Show não souberam sobre a morte de Bola. E sequer poderiam sonhar que o esforço pela harmonia da casa, promovido pelo motoboy Wellington Paixão, poderia tirar a vida de alguém.
Se tivessem acesso à internet, veriam a quantidade de posts que acusavam Bola de ser um daqueles fanáticos pelo presidente do Brasil. Veriam também uma publicação da filha do editor morto que postava: "Não entendo como meu pai pode ter se matado".
A polêmica da morte de Bola só perdia para a nova medida do governo, que aprovava uma lei anti-propaganda gay. "Olha esses comentários", dizia o diretor da TV Anauê. "Se o Bola tivesse trabalhando direito, o povo ia tá prestando atenção no reality, ninguém ia ligar pra esses viados.”
O diretor orientava a nova editora do programa, Socorro: "Olha, cargo de editor é estratégico para o governo, entendeu? Pensa que agora você é uma fornecedora de pensamentos. Imagina se as pessoas ficassem livres pra pensar o que quisessem. O Brasil seria a oficina do diabo!".
O diretor deixou a sala com ordens expressas para Socorro ficar atenta ao motoboy.
Ela ligou os monitores bem na hora que Alyne dizia à Paixão: "O Cebola me disse que as barbie do quarto azul tão querendo me tirar. Vou botar pra foder! E nem adianta falar pra eu me acalmar"
"Falo nada, não, tu faz como quiser", lamentava Paixão. "Só sei que nessas aí de olho por olho, todo mundo ficou cego. Então, se tu arranjar treta, vai dá beó. Tem que ser inteligente, porque se mandar chumbo, vai receber chumbo."
Minutos depois, Socorro viu Paixão dizendo exatamente a mesma coisa para as adversárias do quarto azul, Karina e Karlyane. Ela percebeu o truque do motoboy. "Estrupício, deixa essas cretinas brigarem!", gritava a editora para o monitor.
"Cês tão ligada que essa parada de bem e mal é mó caô, né?", dizia o motoboy para as loiras atentas. "Tipo, essa história de Deus e Diabo. Tu acha que se a Eva não tivesse comido a porra lá da maçã, nóis ia tá de boa no céu até agora? O cacete!"
"Imagina se tu tivesse desempregada e ganhasse um trabalho maneiro. Ia ser o paraíso. Mas em quanto tempo tu acha que ia tá reclamando do café com gosto de chorume e do chefe pela-saco? Em um ano, tu já ia tá querendo sair. Imagina ter que passar a eternidade no mesmo lugar."
"A maçã era o fruto da árvore do conhecimento. Quando Eva obedeceu a cobra piranhuda e comeu a parada, ela abriu caminho pra esse conhecimento. Teve treta, irmão matando irmão e os carai. Mas rolou evolução tb, pq nóis depende de mudança pra evoluir. Nada cresce na ignorância."
"Quando tu pensa assim, tu vê que não existe o mal, não existe o Diabo. A cobra piranhuda é igual o bróder oferecendo a pílula lá pro cara do Matrix. Tudo que a gente acha que é mau é um desafio que tá vindo pra nóis aprender."
"Daí cêis fica nessa: 'Ah porque fulano é mau...' Mó caô! Todo mundo é bom e todo mundo é mau. Nóis têm os dois lado dentro de nóis, e só cresce o que nóis alimenta. Inventaram o mal pra ter em quem pôr a culpa. Na real pros cara o mal é tudo aquilo que eles não conhece e não gosta."
Socorro assistia tudo pensando que droga esse cara tinha tomado pra falar tanta bosta. Estava claro que criar intrigas no reality com um Gandhi chapado lá dentro não ia ser fácil. Mas um metido a subversivo de merda não podia atrapalhar os planos do seu presidente.
Enquanto a editora pensava na carga de estresse que Bola estaria tendo que suportar para querer colocar uma arma na cabeça, seu celular apitou. Era uma mensagem em que se lia: "A filha do Bola tá falando na internet que não teve suicídio, o pai dela foi assassinado".
Parte #3
A TV Anauê não se pronunciou sobre a acusação de que o editor de Um Reality Show teria sido assassinado. Nem o fato de a notícia estar sendo mais comentada do que a lei anti-propaganda gay fez a rede do governo se posicionar.
Quando os jornais anunciaram que a justiça havia proibido a autópsia em Bola, sua filha não teve dúvidas de que a acusação de assassinato acabava de ganhar um reforço. Ela contava ainda com uma testemunha, que estampava a manchete do site O Grito Moderno.
"Terapeuta de Bola afirma ter sido alertada sobre ameaças de morte contra o editor". No texto, a profissional afirmava que, além da pressão pela audiência, Bola sofria ameaças de morte do diretor da TV Anauê. Se isso fosse verdade, o presidente, dono da rede, poderia cair.
"Era só o que faltava nessa porra!", esbravejava o diretor na sala de Socorro. "O cara era doido, tinha uma arma na gaveta do trabalho e não aguentava brincadeira, óbvio que ia dar merda." A editora o observava com olhos esbugalhados. "Que foi? Tá com medo?", zombou o diretor.
"O medo é uma vantagem biológica, diretor", explicou Socorro. "É ele que me mantém viva. O problema é ter medo demais, perder o controle..."
"Você tem razão, o medo pode dominar a gente que nem praga. Ele come até a razão", disse o diretor pensativo, enquanto fitava o motoboy Wellington Paixão através do espelho. "Você acabou de me dar um ótima ideia."
Dentro da casa, uma voz metálica acabava de avisar que as regras tinham sido suspensas e que todos os 15 participantes poderiam ser eliminados a qualquer momento. "Todos que receberem mais de 5% na votação online vão sair da casa", anunciou a voz.
"Eu. Tô. Chokita.", desesperou-se Alyne, a dançarine. "Gente, eu não posso sair do programa agora. Se eu não ganhar esse prêmio vão tomar a casa da minha mãe. Eu larguei tudo pra vir pra cá." Enquanto se encolhia no sofá, os olhos de Alyne jorravam água.
Paixão testemunhava o preço psicológico que a estadia no reality cobrava. Ele já sabia que o confinamento e o stress poderiam desestabilizar qualquer pessoa, mas não imaginava o nível.
Em três semanas, os participantes já haviam brigado por causa de roncos, de comida e de uma calcinha sendo usada como coador de café. Mas Paixão sentia que essas disputas básicas haviam diminuído com a ajuda das meditações. O que não diminuía era o medo.
Paixão sabia que por mais dramático que fosse o ambiente, os produtores do programa não poderiam entrar na sua mente e instaurar o medo. Não mesmo. O que Paixão não sabia — ou tinha esquecido — era sobre a tática troiana de fazer você mesmo convidar o medo para entrar.
Fitando seu reflexo no espelho, Paixão reparou que seus olhos viravam piscinas. "Pô, Alyne, eu também não posso sair agora", disse o motoboy quase aos prantos. "Eu preciso de grana pra poder ver o meu marido." E as piscinas dos olhos inundaram.
Era a primeira vez que a dançarina usava a palavra "frágil" para descrever Paixão. O motoboy soluçou: "A parada é que meu marido foi preso por cuspir num deputado homofóbico num protesto. Aí os coroa dele puseram ele numa clínica de cura gay. Preciso de grana pra salvar ele."
"O que você faz quando tá com medo?", choramingou o motoboy. Alyne não sabia o que falar.
"Acho que eu lembro que tenho coragem também", disse a dançarine. "Quando meu pai morreu, eu fiquei péssima. Parecia que eu tinha entrado num túnel escuro sem fim. Senti medo, muito medo."
"Achei que nunca mais fosse voltar a viver. Um dia, uma vizinha me chamou pra dançar num grupo de axé. E foi a melhor coisa da minha vida. Fiquei famosa na cidade, tiravam fotos comigo... Fiquei tão feliz que não entendia como um dia eu podia ter sentido medo."
"Mas aí os shows começaram a minguar, o dinheiro foi evaporando e eu me apavorei. O governo cortou a aposentadoria da minha mãe, e eu achei que não ia ter mais dinheiro pra sustentar a casa."
"Quando o medo voltou, percebi que, na verdade, ele sempre teve ali, esperando uma migalha de atenção pra crescer e virar o Godzilla de novo. Aí firmei minha coragem, porque eu lembrei que, se existia o medo, a coragem também devia tá ali em algum lugar esperando atenção."
A ideia de valorizar uma característica positiva oposta à uma característica negativa fez Paixão sorrir de tão óbvia.
Quem também sorria era a editora Socorro olhando para os monitores. Na mesma hora, ela mandou uma mensagem ao diretor: "O motoboy é casado com um homem, ele acabou de falar no programa, tá violando a nova lei anti-propaganda gay, vamos mandar direto pra cadeia".
Parte #4
A harmonia na casa de Um Reality Show estava prestes a ser quebrada com um porrete. A polícia estava chegando para prender Wellington Paixão por propaganda gay. “Agora que esse maldito vai sair, vamos poder ter um programa decente”, vibrou Socorro.
"Ninguém quer ver programa decente", retrucou o diretor da TV Anauê. "O Brasil quer briga e putaria." Nada na fala do executivo demonstrava nervosismo por estar sendo acusado de assassinato pela terapeuta de Bola. "Vou tomar café, continue seu trabalho."
O silêncio em relação às acusações de assassinato pesava uma tonelada. Menos para o acusado. O churrasco do final de semana ao lado do presidente do Brasil — dono da TV — e da Ministra da Justiça, na Granja do Torto, ainda estava fresco demais na memória para se preocupar.
Socorro aproveitou a calmaria que vem antes da tormenta para finalmente organizar arquivos do antigo computador de Bola. "Mas que porra...", assustou-se a editora quando abriu uma pasta chamada "Dossiê", com fotos do diretor ao lado de Bola em poses que indicavam mais do que amizade.
Socorro abriu o único arquivo de áudio da pasta. Era a voz do diretor dizendo: "Retardado, você deve tá comendo bosta se acha que a gente vai fugir junto. E se você continuar ameaçando contar do nosso caso para minha esposa, você vai desejar nunca ter tido um saco..."
"Eu não preciso contar nada, é só mostrar umas coisas que eu tenho guardadas", disse Bola na gravação.
"Então, é melhor que você mostre logo porque seu tempo pode ser curto...", anunciou o diretor, seguido por um estrondo na porta antes de acabar a gravação.
Fazia sentido então a entrevista que Socorro havia lido mais cedo, em que a terapeuta de Bola dizia que seu paciente sofria bullying homofóbico do diretor e que isso tinha se agravado com a baixa audiência do reality. "Ele reclamava dos abusos do chefe", relatou a testemunha.
Dentro da casa, nenhum dos participantes do programa poderia prever o que iria acontecer. Alguns nadavam na piscina, enquanto outros observavam o céu, inexplicavelmente cheio de estrelas para o nível de poluição visual do lugar.
"Tu já pensou em acordar desse sonho que nóis chama de realidade?", questionou Paixão à Alyne, que respondeu com um cenho franzido. "Tem muita coisa que geral acredita que é real, mas que não passa de enganação da nossa mente."
"Tu tá vendo aquela estrela mais brilhante ali perto da Lua?", perguntou Paixão apontando para o céu.
"Vai dizer que o que a gente tá vendo é a luz de uma estrela que já morreu há bilhões de anos atrás, né? Eu vi no TV Anauê Repórter", gabou-se Alyne.
"Nem é, vou dizer que aquilo não é uma estrela, mermão. É um planeta. É Vênus. Tu pode reparar que ele não pisca que nem as estrela. É porque ele só reflete a luz do Sol, ele não tem luz própria, sacou? É que nem a Lua. E essa não é a única ilusão que geral cai."
"O pior é quando nóis acredita tanto na ilusão que nem sabe mais o que é real. É sinistro, mas nem tudo que brilha é estr..." Antes de terminar a frase, uma voz no alto falante já anunciava que Paixão deveria fazer as malas para ser levado à delegacia.
A locução fez questão de explicar sobre por que Paixão estava sendo levado, uma vez que a lei anti-propaganda gay tinha acabado de ser aprovada e o diretor achou que seria bom mostrar um pouco de didatismo.
"O participante infringiu a nova lei que proíbe qualquer promoção de comportamento homossexual, e por isso vai ser levado para a cadeia." Os outros moradores da casa ainda tinham a testa enrugada de dúvida quando Paixão saiu com as malas pela porta.
O motoboy sentia falta de abraços e de explicações enquanto andava pelos corredores do cenário do programa. Antes de entrar no carro da polícia, chamou atenção o semblante da mulher que parecia dar um sorriso vitorioso. Era Socorro, alguém que o odiava, mas que ele nunca conheceria.
No caminho, o pensamento de Paixão oscilava entre como uma lei desse tipo poderia ter sido aprovada e quanto tempo levaria para ver seu marido de novo. Quando o carro estacionou na porta da delegacia, uma bomba de fumaça atingiu o vidro da frente.
"Ão ão ão libera o Paixão!" Uma horda de 150 pessoas bloqueava a entrada da delegacia e não parecia disposta a ceder. Bandeiras com as cores do arco íris eram a única coisa que coloriam a tensa situação.
Enquanto os policiais tentavam sair com o carro já bloqueado pelos manifestantes, a porta do passageiro era brutalmente arrancada com um pé de cabra. Em segundos, Paixão também era puxado de dentro do carro por um manifestante sem rosto.
O manifestante usava uma máscara que lembrava uma famosa drag queen americana das primeiras décadas do século 21, mas Paixão não lembrava o nome. Foi só quando uma cabana humana de proteção se formou que o motoboy reconheceu a pessoas debaixo da máscara.
"Consegui fugir da clínica de cura", disse o marido de Paixão. O alívio e a dúvida se misturaram dentro do motoboy. "Tá tenso. Vim te buscar pra gente fugir...", anunciou o companheiro, como se fosse um guardião querendo transportar Paixão para uma realidade menos machucada.
Se desvencilhando da cabana humana, em meio à confusão, os dois dobraram a rua em direção a qualquer esconderijo. Mesmo com a noite escura, o medo impediu que o casal desse as mãos. No alto, ao lado da Lua, Vênus reinava entre a fumaça das bombas.
“Calma aí, o que tá acontecendo?”, questionou Paixão.
“Você levou harmonia onde só devia ter treta, Paixão", avisou o marido. "Tem gente que não tá preparada pra isso, não…"
"E pra onde nóis vai?", quis saber o motoboy.
"Vamos criar outra realidade pra gente."
E só depois de serem devorados pela escuridão, os dois arriscaram se beijar. Porque a partir de agora, naquele espaço e naquele tempo, a luz estava proibida para um casal daquele tipo. (Conto publicado originalmente no Twitter.)
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