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┆ ⤿ 🍥 ⌗ Beijinho docinho w. JJH
❝ I love the way you taste. ❞
ᯓᡣ𐭩 fluff & sugestivo (?) ᯓᡣ𐭩 wc: 761 ᯓᡣ𐭩 avisos: jaehyun w. fem!reader, MUITO grude, apelidos carinhosos, beijos com detalhes, carícias, jaehyun manhoso e apaixonadinho na pp, um pouquinho sugestivo ᯓᡣ𐭩 nota: um belo dia eu estava passando meu gloss e do nada me veio essa ideia na cabeça KKKKKKK já aviso que isso aqui é pra matar todas nós solteiras, então cuidado!
— Amor, passa aquele batom docinho que eu gosto... — pediu de mansinho enquanto se emaranhava em seu pescoço, distribuindo beijinhos por cada pedacinho da sua pele.
Desde que Jaehyun descobriu a existência do Carmed de Fini, ficou encantado com o fato de ser docinho e fez questão de comprar todos os sabores possíveis pra você. Ele dava a desculpa de que ficava bonito nos seus lábios — ora fosse verdade — mas você sabia qual a verdadeira intenção dele com isso.
— Qual você quer que eu passe? — questionou enquanto fazia um carinho gostoso no cabelo dele, que ainda estava com o rostinho afundado em seu pescoço, e ele sorriu contra sua pele sensível, te fazendo arrepiar sobre os lábios dele.
— Aquele de amora, amor — levantou o rosto apenas para te olhar nos olhos enquanto falava, com os olhinhos brilhando e um sorrisinho bobo nos lábios.
Você levantou do sofá e foi até seu quarto buscar o tal do "batom docinho" que ele tanto gostava — que, na verdade, não era exatamente um batom, mas o jeitinho que ele falava era fofo demais pra ser corrigido.
— Esse? — sentou-se no colo dele enquanto mostrava o Carmed de embalagem vermelha para o mesmo, e Jaehyun fez um gesto de "sim" com a cabeça.
Ele te puxou pela cintura, te fazendo ficar mais perto dele. A respiração dele, pesada e descompassada, roçava contra seu pescoço, quente e irresistível.
— Uhum, amor, esse mesmo... — sussurrou com a voz cheia de manha no seu ouvido, provocando outro arrepio que percorreu todo o seu corpo.
As mãos dele pareciam ter sido feitas sob medida apenas para você, se encaixando perfeitamente em sua cintura. Vocês se completavam de uma forma tão natural que era linda de se ver.
Ele sorria todo bobinho pra você enquanto te secava descaradamente, e os corpos de vocês estavam em sintonia — a respiração, assim como os corações, batia em um único ritmo.
Passou um pouco do hidratante no lábio inferior e roçou os lábios, espalhando o produto por toda a superfície da sua boca. Jaehyun, por outro lado, assistia à cena com um sorrisinho maroto.
Ele depositou um beijinho sobre a pele exposta da sua clavícula, e foi subindo os beijos até chegar próximo à sua mandíbula, mas se afastou pouco antes de selar os lábios nos seus.
— Me dá beijinho docinho, princesa? — perguntou, passando levemente o dedão pelo cantinho do seu lábio inferior, limpando um pequeno borrado que você havia deixado. Mordeu os próprios lábios e sorriu, se divertindo com tudo aquilo.
— Não precisa nem pedir, bobinho.
Você aproximou mais ainda o rosto do dele e selou os lábios de vocês em um beijinho doce e inocente — mas que não demorou muito até se tornar um beijo intenso e cheio de desejo.
Suas línguas dançavam juntas em perfeita harmonia, e as mãos dele passeavam pelo seu corpo todo, te tocando daquele jeitinho que só ele sabia fazer — e que você amava. Durante os beijos, vez ou outra Jaehyun afastava os lábios dos seus apenas para sussurrar besteiras no seu ouvido, te fazendo arrepiar com a respiração quente soprando contra sua pele.
— Você fica linda assim… — sussurrou no pé do seu ouvido e soltou uma risadinha, ao mesmo tempo em que diminuía ainda mais a distância entre vocês.
Com os corpos colados, você podia sentir o coração de Jaehyun — e não só isso — pulsando forte. Ele estava uma bagunça deliciosa: respiração ofegante, cabelos desgrenhados e o cantinho da boca avermelhado de tanto te beijar.
— Assim como, Jae?
— Por cima de mim desse jeito… uma hora você vai me deixar louco, sabia?
Mal terminou de falar e já estava beijando sua pele novamente. Beijava cada cantinho do seu corpo com devoção: rosto, lábios, pescoço, clavícula, seios, barriga… nada escapava dos lábios sedentos de Jaehyun.
Deixou um último selar sobre seu umbigo e subiu novamente os beijos, parando em seu seio direito. Parou o que estava fazendo e te encarou com um sorriso satisfeito, fazendo você sorrir junto. Mas, não muito tempo depois, Jeong voltou a te beijar naquela área e intensificou os toques — a mãozinha desceu sorrateiramente até o interior de suas coxas, e ele começou um carinho gostoso ali.
A mão ameaçava a todo momento subir, mas não subia. Ele mantinha o toque do mesmo jeito e te olhava com aquele olhar que você sabia perfeitamente o que significava, na espera de você dizer alguma coisa — tudo isso para te provocar e te deixar com mais vontade ainda.
— Você sabe que eu amo seu gostinho com ou sem esse batom, né? Você é docinha até mesmo sem isso.
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⎯⎯⎯⎯ 𝐃𝐑𝐄𝐀𝐌𝐈𝐍𝐆 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐘𝐎𝐔
(Seonghwa x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut.
⢷⠀Avisos: MDNI, relação estabelecida, menção a sonhos eróticos, breve masturbação, sexo explícito, leitora é chamada de amor, gostosa, princesa, bonequinha, etc.
⢷⠀Notas: Seonghwa no cio 'procês. Boa leitura!
Suas unhas cravadas nos ombros dele eram um claro indicativo do prazer intenso que estava sentindo. Ambos estavam suados e exaustos, com seus corpos entrelaçados. O modo como você chamava o nome dele, choramingando, estava o levando para à beira do delírio. Ele estava prestes a se desfazer dentro de você quando, de repente, em um sobressalto abrupto, acorda.
Seonghwa mais uma vez teve um daqueles sonhos perversos com você, sua amada noiva. Esses sonhos estavam se tornando cada vez mais frequentes, perturbando as noites de sono do rapaz. Ele não compreendia completamente a razão daquela recorrência, mas uma suspeita lhe rondava a mente. Já fazia bastante tempo desde a última vez que haviam se entregado verdadeiramente um ao outro.
Ambos estavam incrivelmente ocupados, lidando com compromissos de trabalho e os preparativos para o casamento, que se aproximava rapidamente. A falta de tempo livre para estarem juntos e aproveitarem a intimidade estava cobrando seu preço, refletindo-se nos desejos noturnos de Seonghwa.
A abstinência de sexo fazia Seonghwa literalmente sonhar com o ato. Ambos ainda jovens e com seus hormônios à flor da pele, completamente natural que ele transfira seus desejos para os sonhos. Suas fantasias noturnas eram uma válvula de escape para a tensão acumulada.
Após acordar agitado no meio da noite por causa do caloroso sonho que tivera, Seonghwa olhou para o outro lado da cama e viu a principal responsável por sua inquietação: você, dormindo confortavelmente, encolhida entre os lençóis. Ele observou seu rosto sereno, sentindo um misto de desejo e culpa. Seonghwa não gostava de acordá-la quando tinha esses sonhos; sabia que aliviaria seu tesão muito melhor com você cavalgando sobre ele do que com as próprias mãos. No entanto, sentia-se culpado só de pensar em interromper seu descanso.
Mas desta vez, Seonghwa não conseguiu se conter. Ao tentar voltar a dormir, sua mente repassou todos os recentes sonhos eróticos que teve com você, especialmente os daquela noite. Ele podia sentir seu membro duro e um tanto desconfortável sob a calça do pijama, tornando-o ainda mais inquieto.
Ele então se aproximou mais do seu corpo relaxado, eliminando qualquer distância que havia entre vocês, colando-se a você enquanto passava os braços ao redor do seu corpo. Um leve resmungo escapou de seus lábios, indicando que você havia despertado.
— Eu te acordei, minha querida? Desculpa. — Ele murmurou suavemente, rente ao seu ouvido.
— Tudo bem. Não está conseguindo dormir? — Você perguntou, ainda de olhos fechados, enquanto acariciava um dos braços que a envolvia.
— Não... e mais uma vez, desculpa por ter te acordado, minha princesa, mas preciso da sua ajuda. — Uma leve confusão se desperta em você. Virando-se de frente para ele, seus olhos pesados lutavam para se manter abertos, esperando que ele explicasse claramente o que estava acontecendo.
— O que houve? Você está bem? Está se sentindo mal? — Perguntou preocupada ao se apoiar sobre o cotovelo na cama para olhar melhor para Seonghwa.
Ele explicou brevemente sobre os sonhos que, até então, não havia a mencionado. Você sentiu seu rosto ruborizar bruscamente ao ouvir tais confissões. Definitivamente, não estava esperando por isso.
— E por que só me contou agora se esses sonhos são rotineiros? — Questionou, tentando disfarçar a timidez enquanto se deitava completamente na cama, de frente para Seonghwa, que envolveu sua cintura, aproximando seus corpos novamente.
— Hoje foi a gota d'água 'pra mim. Você não sabe como é torturador sonhar que estou fodendo você, com sua bucetinha fazendo uma bagunça em mim, mas ao acordar ter que me aliviar sozinho para não ser um incômodo. — Seonghwa escondeu o rosto na curva do seu pescoço, inalando seu cheiro e roçando a ponta do nariz contra sua pele. — Percebe o quanto eu estou necessitado de você, uh? — Ele empurrou o quadril de encontro ao seu, sentir a ereção dele pressionando contra você fez um arrepio percorrer por seu corpo.
— Incômodo? Acha que eu me sentiria incomodada com meu noivo super sexy querendo foder? Querido, pensei que você me conhecesse melhor. — Disse ardilosa, soltando uma risadinha cheia de segundas intenções. Era tudo que Seonghwa precisava ouvir.
Em um piscar de olhos, Seonghwa avançou do seu pescoço para os seus lábios. Um beijo repleto de paixão e urgência se iniciou, as línguas dançando em um ritmo sincronizado, os sons estalados dos beijos ecoando no quarto silencioso, instigando-os a continuar. As mãos de ambos exploravam os corpos um do outro, em busca de mais contato.
Seonghwa apertava suas ancas com força, puxando-a para mais perto enquanto seus dedos deslizavam entre os cabelos escuros dele, puxando levemente.
Seonghwa levou as mãos à barra da sua blusa e a puxou para cima, retirando-a do seu corpo com sua ajuda. Em seguida, ele rapidamente removeu seu short de pijama e sem perder tempo, se livrou de suas próprias roupas. A urgência em seus movimentos era clara, em segundos as peças íntimas já se encontravam no chão.
Agora, ambos completamente nus e entregues ao desejo, Seonghwa voltou a colar os lábios nos seus, juntando seus corpos mais uma vez. Deitados lado a lado, ele deslizou a mão direita até o meio das suas pernas, essas que você afastou levemente, facilitando o acesso dele.
Ao deslizar os dedos pela sua intimidade, Seonghwa sentiu o seu desejo o melando. Ele agarrou sua coxa esquerda com firmeza, levantando-a e colocando-a sobre a própria perna dele.
— Tão quente e apertadinha... Nem parece que eu faço um estrago sempre que você me pede para ir mais fundo e com força. — Ele disse em tom de escárnio, enquanto ainda acariciava suas dobras escorregadias.
Você sente o pau de Seonghwa cutucando sua coxa direita, com a cabecinha já lambuzada pelo pré-semen. Você pega o membro dele, apertando-o em um vai e vem lento e torturante, fazendo o homem arfar à sua frente.
— Que sensível. — Você o provoca, sorrindo ladina.
— Não tanto quanto você, meu amor. — Ele responde, retribuindo a provocação enquanto pressiona firmemente seu clitóris com o polegar. O toque intenso arranca de você um gemido alto, seguido por uma mordida no lábio inferior. Seonghwa ri ao comprovar a reação que havia provocado em você.
—Seonghwa... me fode logo. — Pede manhosa, rebolando em cima dos dedos dele.
— Tão apressada. — Ele murmura, mordiscando a área de sua mandíbula. — Consegue ficar de quatro pra mim, uh? — As palavras de Seonghwa saem em um tom rouco e baixo, carregadas de sensualidade, escondendo a urgência que ele estava sentindo.
Você se posiciona de quatro, sentindo o olhar faminto de Seonghwa sobre você. Ele acaricia suas costas, alinhando o corpo ao seu, suas mãos firmes em seu quadril, puxando-a suavemente para mais perto. A sensação do pau dele roçando contra sua entrada faz você gemer de expectativa.
Ele a penetra lentamente, tomando cuidado para não machucá-la. Seonghwa grunhe ao sentir suas paredes macias envolvê-lo.
— Apertada... Minha bonequinha é tão apertada. — Ele sussurra, começando a se ritmar lentamente em seu interior.
A mão esquerda de Seonghwa força o arco de suas costas para baixo, fazendo você empinar ainda mais para ele. Com a outra mão, ele começa a acariciar seu clitóris sensível e inchadinho. Sua cabeça e braços repousados sobre o travesseiro, você se entrega completamente, permitindo que o prazer inunde todo o seu corpo. Seus gemidos, sem qualquer pudor, enchendo o quarto, enquanto Seonghwa dominava seu corpo.
— Você é tão gostosa, meu amor. — Seonghwa aumentou as estocadas, enquanto seus dedos continuam se movendo em círculos habilidosos sobre seu pontinho de prazer.
— Está sendo igual aos seus sonhos, meu bem? — Você pergunta provocativa, lançando um olhar atrevido para ele sobre o ombro.
— Não, está muito melhor do que nos meus sonhos, docinho. — Ele respondeu, ambos sorrindo em cumplicidade, deixando o ato mais íntimo.
Seonghwa continua a estocar você com maestria, gemendo vorazmente sempre que sua buceta se contraía em torno do pau dele. Seus olhinhos reviravam de prazer enquanto ele atingia os pontos certos dentro de você.
— A-amor... — Você indagou de forma chorosa, tentando alertá-lo de que estava à beira do limite.
— Isso, minha princesa, goza 'pra mim. — Ele sussurra ao se debruçar sobre suas costas, aumentando a velocidade das estocadas enquanto a instigava com elogios ao pé do seu ouvido.
Seu corpo começa a ficar ainda mais quente, tremulando e com os músculos se contraindo enquanto você se entregava completamente ao momento. Ele continuava a penetrá-la com vigor, os dedos trabalhando habilmente em seu clitóris, levando você ao clímax com um grito de êxtase chamando por seu noivo.
Seonghwa aperta sua cintura com força, seus movimentos tornando-se erráticos enquanto se entrega ao clímax. Um gemido profundo e rouco escapa de seus lábios, ele pressiona o rosto contra a curva do seu pescoço, sentindo o calor de seu corpo e o cheiro da sua pele.
Os dois desabam exaustos, sentindo os corpos cansados e com os últimos tremores do orgasmo passando por ambos. Suas respirações são igualmente pesadas, e o suor escorre pelas peles quentes e ainda entrelaçadas.
— Que estrago eu te fiz hein, boneca. — Seonghwa brinca provocativo ao beijar sua nuca.
— Vai se ferrar, Hwa! — Você se defende timidamente. — Tenho certeza que você também não está dos melhores. — Retruca, sentindo seus olhos voltarem a ficar pesados de sono.
— Não mesmo, eu 'tô um bagaço. — Ele solta o próprio peso sobre você que fica esmagada abaixo dele, contorcendo-se em busca de liberdade, rindo da situação, enquanto Seonghwa descansa os olhos com um sorrisinho satisfeito enfeitando seu rosto.
Gostou? Dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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Brigadeiro | Kim Mingyu
Kim Mingyu × Fem!Reader | Fluff | Sugestivo (?) | Casamento arranjado (?) mas eles não sabem ainda que se amam | WC: 1k
Notinha da Sun: DEUSSS EU QUERO UM HOMEM 😭
Você desceu as escadas de casa em direção à cozinha. Mingyu não estava na cama com você, não que vocês dormissem agarrados ou algo do tipo; dormiam um de costas para o outro, e dificilmente se davam boa-noite, exceto quando você estava lendo e ele queria dormir. A verdade é que viviam um casamento arranjado, forçado por seus pais, donos de grandes conglomerados, fosse da tecnologia, fosse da hotelaria. Depois de uma partida de golfe em que os homens jogavam e as mulheres fofocavam — uma atribuição de papéis clássica e não só do mundo da elite, o que você achava estúpido — você começou a reparar melhor em Mingyu, especialmente nos comentários invejosos das suas “amigas” sobre ele: o porte físico, a gentileza que só via fora de casa. Com você, ele era sempre muito frio, talvez por ter sido literalmente arrastado para um relacionamento com alguém que ele nem conhecia. Mas você estava tentando fazer as coisas melhorarem, prosperarem.
Talvez Mingyu não fosse seu par ideal, o amor da sua vida, mas isso não impedia que vocês se conhecessem melhor e fizessem coisas que casais fazem, como beijar e fazer sexo.
Na verdade, você estava pensando com bastante afinco e animação nesse último. Tinha certeza de que conseguiria conquistá-lo com a camisola de renda levemente transparente, os cabelos desarrumados e os lábios brilhando com um gloss de frutinha. Ninguém resistia a uma mulher naturalmente linda e confiante — pelo menos esse era seu plano ao chegar à cozinha.
Mingyu havia acendido apenas a pequena luz do exaustor acima do fogão enquanto mexia uma panela. O cheiro característico de cacau em pó logo te envolveu. Ele estava fazendo sua receita de brigadeiro na larica noturna.
Você sorriu, pois tinha um ponto a seu favor, ou melhor, vários. Estava tentando conquistá-lo pela comida desde que decidiu melhorar o relacionamento de vocês.
Agora, Mingyu sempre te dava boa-noite ao terminar de escovar os dentes, e você sorria, mas se perdia nas linhas do livro que estava lendo, tendo que voltar todo o capítulo porque percebia que apenas lia sem entender.
— Tá fazendo direitinho — você disse, se aproximando e se encostando no balcão ao lado do fogão. Ele levantou o olhar para você, os cabelos ligeiramente encaracolados atingindo seu campo de visão, e você os afastou gentilmente.
— Aprendi com a melhor — ele disse, te dando um sorriso que te fez tocar o peito, fingindo secar lágrimas inexistentes. — Cadê o seu prêmio do MasterChef?
— Eu não te contei? Tá na casa dos meus avós. — Mingyu se divertia com suas mentiras ditas de forma tão convincente que às vezes soltava um “sério?” genuíno, te fazendo rir em seguida. — Você assistiu à 5ª temporada? Eu tava lá, sabia?
Você pegou um prato de vidro para ele colocar o chocolate, e, quando ele estendeu a mão, você soube imediatamente: o relacionamento de vocês evoluíra tanto que pareciam um casal que lia a mente um do outro.
— Sério? Você era aquele vaso dos tempos egípcios? Aquele que a câmera pegava de soslaio.
— Engraçadinho. Mas gostei do elogio indireto à minha semelhança com Cleópatra — você respondeu, afastando os cabelos dos ombros de forma teatral. Mingyu sorriu, colocando o prato na geladeira e fazendo beicinho.
— Agora tem que esperar — ele disse, e você sorriu, mas engoliu em seco quando ambos ficaram em silêncio. Uma tensão esquisita se instalou, seu coração acelerou, e vocês trocaram olhares novamente, encostados no balcão, os braços quase se tocando. Talvez por isso seus pelos se eriçassem, como se estivesse diante de uma TV de plasma.
— Gyu... — você começou, vendo-o direcionar a atenção para você. De repente, se sentiu exposta demais, quis se esconder num buraco e ficar lá para sempre, mas falou, mesmo com o corpo trêmulo: — Eu sou uma mulher por quem você sentiria tesão?
Seu peito subia e descia numa respiração acalorada. Os olhos de Mingyu se escureceram na mesma hora, algo perceptível mesmo sob a luz amarelada do fogão e o brilho da lua que entrava pelas grandes janelas.
— Por que tá me perguntando isso? — ele questionou, e você desviou o olhar.
— Por curiosidade — você deu de ombros.
— Tá vestindo essa camisola que não deixa muito para a imaginação por curiosidade também? — ele perguntou, e você sentiu suas bochechas arderem. Mingyu apareceu de novo no seu campo de visão, as mãos atrás de você, te prendendo contra o corpo grande e o balcão.
— Hm? Me diz — ele insistiu, e você o olhou nos olhos, sem saber se realmente dizia a verdade ou inventava uma desculpa.
— Eu quero você — você admitiu quase num chorinho adolescente. Mingyu te beijou levemente na bochecha, e o gesto mínimo quase fez seu corpo derreter.
— Quer o meu corpo ou realmente me quer? — ele perguntou, e você mudou de ideia quanto a ele não ser seu par ideal, porque jamais se sentiria trêmula daquele jeito se ele não fosse.
— Eu realmente te quero — você disse, e Mingyu segurou sua nuca com uma das mãos, se inclinando para te envolver no que foi, na verdade, o melhor beijo da sua vida. Absolutamente tudo se encaixava, até mesmo seus corpos, que pareciam disputar pelo mesmo espaço. Você envolveu o pescoço dele com os braços, e ele te colocou sem dificuldade alguma sobre o mármore do balcão, enquanto te explorava com avidez.
Ele afastou suas pernas o suficiente para se encaixar entre elas e estimular seu núcleo com movimentos dedicados de quadril, mal respirando entre os beijos.
— Honestamente, achei que você me odiasse — ele confessou, e você abriu a boca, surpresa.
— Eu pensei que você me detestasse.
— Você sempre agia de forma fria — ele disse, envergonhado, mas suas mãos subiam por suas coxas, elevando o tecido da camisola, como se ele já fizesse isso todas as madrugadas.
— Você literalmente nem respondia aos meus boa-noites, Mingyu — você disse, sem remorso, com um sorriso brincalhão enquanto seus dedos brincavam com os fios de cabelo dele.
— Porque você sempre me dava boa noite quando eu já tava sonhando com carneirinhos. — Você sorriu, rindo contra a boca dele. Mingyu aproximou ainda mais seus corpos, fazendo você se agarrar a ele como um bicho-preguiça a uma árvore, com braços e pernas o envolvendo.
— Quer usar meu corpo agora enquanto o brigadeiro não tá pronto? — ele perguntou sem te olhar, com o rosto enterrado no seu pescoço, deixando beijinhos úmidos atrás da orelha e na nuca. Você o afastou um pouco para olhá-lo nos olhos.
— Eu tô muito afim de te usar agora.
@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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SÓ NÃO EXPLANA
Jaehyun x Reader
Gênero: Br!Au, é só vapo e tchau
W.C: 1.9K
Avisos: Insinuação de sexo, Jaehyun cadelinha
ᏪNotas: Essa aqui demorou para sair (perdão), mas ouso dizer que ficou boa! Ao menos eu gostei muito de desenvolver, e espero que gostem também!!! Jaehyun cadelinha e pp dominadora é meu novo vício 👀, boa leitura meus amores ♡
Você estava na varanda do evento sofisticado promovido pela sua empresa, onde o mar do bairro Leblon, iluminado pela luz suave da lua, competia em beleza com a festa que se desenrolava ao som de música suave e o tilintar de taças de champanhe. A brisa noturna acariciava seu rosto, enquanto você respirava profundamente, sentindo o peito subir e descer, antes de se virar e caminhar de volta para o interior do salão. Seus cabelos esvoaçavam graciosamente ao vento, atraindo olhares admirados de alguns investidores que passavam, embora seu desejo fosse ser notada apenas por uma pessoa que, você sabia, não poderia encarar abertamente.
— Acho que deveria ser crime usar um vestido assim — Jaehyun murmurou quando seus destinos se cruzaram no bar, seus olhos fixos adiante em uma postura impecável, como se o elogio tivesse sido lançado ao acaso. Mas você sabia que não. Não havia chance de Jeong YoonOh se encantar por outra pessoa enquanto você estivesse ali.
Você esboçou um sorriso discreto, brincando com a taça entre os dedos.
— Talvez você deva ir à minha casa depois para cuidar de confiscá-lo — Sussurrou em resposta, virando-se para ele com uma elegância calculada, cumprimentando-o com um leve aceno de cabeça antes de se dirigir a um grupo de convidados mais distante, deixando no ar a promessa silenciosa do que poderia vir a seguir.
Enquanto você se afastava, o aroma suave do seu perfume ainda pairava no ar, uma lembrança sutil da sua presença. Seus passos eram firmes, mas graciosos, e cada movimento parecia cuidadosamente orquestrado para manter a atenção de Jaehyun presa em você, em seu quadril tão bem esculpido. O barulho leve dos saltos no piso de mármore ecoava enquanto você se aproximava do grupo de empresários, lançando sorrisos diplomáticos e trocando cumprimentos cordiais.
Mas o fato era que mesmo em meio às conversas que fluíam sobre investimentos e oportunidades de negócios, você não conseguia deixar de sentir o olhar de Jaehyun queimando em suas costas. Ele era uma presença constante, mesmo à distância, uma força silenciosa que fazia seu coração acelerar toda vez que pensava nele.
Era difícil explicar, não o amava, sem dúvidas não, mas amava deseja-lo.
Vocês estavam saindo há algum tempo, desde o dia que precisaram fazer uma viajem de negócios juntos, e uma coisa levou a outra. Se encontravam às escondidas, nos momentos mais inesperados, quando os corredores da empresa estavam vazios ou onde podiam se isolar sem levantar suspeitas. Era um relacionamento intenso, cheio de provocações e uma tensão palpável que se estendia a cada troca de olhares, cada toque casual disfarçado de profissionalismo, talvez essa fosse a parte mais divertida.
Mas ali, naquele evento que você havia planejado meticulosamente para a empresa, toda a sua concentração estava voltada para o sucesso da noite. Como uma das chefes, você sabia que tudo precisava ser impecável. Sua reputação como uma mulher em tal cargo, estava em jogo, e você não permitia que nada menos do que a perfeição transparecesse. Jaehyun, por sua vez, era tão ambicioso quanto você, ocupando uma posição de destaque na empresa e crescendo cada vez mais aos olhos do dono daquilo tudo.
Você conversava com os empresários, mas sabia que Jaehyun não estava longe. Você o viu se aproximar pelo canto do olho, sua presença inconfundível. Ele se inseriu na conversa com a elegância que lhe era característica, cumprimentando a todos com um sorriso que parecia cativar o grupo inteiro. Mas ele não se dirigiu a você diretamente, apenas se posicionou ao seu lado, tão perto que você podia sentir o calor de seu corpo, embora seus olhos nunca se encontrassem. Sua mente permanecia alerta, mas em algum lugar, na parte mais secreta de você mesma, uma faísca queimava. Era a antecipação do próximo encontro, do próximo toque disfarçado, e do próximo sussurro proibido de Jaehyun. Céus, ele estava tão impecável em seu terno, mas conseguia ficar ainda mais perfeito sem ele.
Enquanto um dos empresários falava sobre o crescimento do mercado de ações, você sentiu algo roçar levemente a parte de trás do seu braço. Era Jaehyun, brincando com a ponta de seus dedos contra sua pele de uma forma tão sutil que qualquer um pensaria que era apenas um movimento casual. A leveza do toque, porém, enviou uma onda de calor por seu corpo, mas você manteve a expressão firme, sem deixar transparecer o que estava acontecendo.
— E o que você acha dessa nova tendência, senhorita? — Um dos empresários perguntou, virando-se para você. Jaehyun retirou os dedos no exato momento em que você abriu a boca para responder, como se nada tivesse acontecido.
— Acho que estamos diante de uma grande oportunidade para expandir nossa participação nesse mercado — Você disse com confiança, mantendo o tom profissional, embora seus lábios estivessem perigosamente próximos de cederem a um sorriso e uma voz variante.
Enquanto o grupo concordava com sua observação, você sentiu algo deslizar pela lateral do seu corpo. Um olhar rápido para baixo revelou que Jaehyun estava segurando discretamente a faixa do seu vestido, puxando-a suavemente para brincar, sem que ninguém mais notasse. A ideia de reagir e chamá-lo à atenção passou pela sua cabeça, mas ao invés disso, você respirou fundo, segurando a vontade de rir e mantendo sua postura intacta.
Ele se virou ligeiramente, fingindo ajustar seu relógio, e sussurrou sem olhar para você:
— Seu perfume é novo também, gostei.
Você mordeu o lábio, tentando se concentrar na conversa ao redor, mas a faísca de diversão em seus olhos era evidente. Quando um dos empresários comentou algo particularmente engraçado, você aproveitou para rir alto e se afastar do rapaz, disfarçando o nervosismo e deixando a provocação de Jaehyun passar despercebida para todos, exceto para ele.
E então, como se o jogo não tivesse sido nada além de uma ilusão, Jaehyun se afastou do grupo, dirigindo-se a outro círculo de convidados. Ele deu um último olhar em sua direção, cheio de malícia contida, olhares furtivos entre vocês, enquanto ambos desejavam que as conversas entediantes chegassem ao fim. A noite no Rio de Janeiro estava estranhamente fria, fazendo você se encolher ocasionalmente, concentrando-se na brisa gelada para desviar sua atenção dos ombros largos de Jaehyun, que passava por você de vez em quando, tornando tudo aquilo mais e mais demorado.
Quando os últimos convidados se despediram, você sentiu um orgulho discreto ao receber elogios pela noite impecável que organizou. Agradeceu a equipe, insistiu em ajudar a recolher algumas cadeiras, apesar das recusas dos funcionários, e finalmente saiu pela porta, com a sensação de dever cumprido. Releu a mensagem que havia enviado ao seu motorista mais cedo, dispensando-o, e sorriu ao ver o carro do Jeong se aproximar. Talvez fosse por isso que você havia demorado tanto para sair, queria deixá-lo esperando, exatamente como ele fizera com você durante toda a noite.
Fingiu não notar sua chegada e continuou andando.
— Não precisa de uma carona? — Jaehyun perguntou, apoiando o braço na janela aberta do carro, a cena tão caricata que você quase riu, mas se manteve firme, continuando a caminhar.
— Perigoso entrar no carro de um pervertido como você a essa hora da noite — Respondeu, com os braços cruzados e o queixo erguido — Meu motorista está a caminho.
— Pervertido? Eu sou um cavaleiro! — Ele retrucou, fingindo-se ofendido — E, sinceramente, muito mais bonito que seu motorista.
Você parou e se aproximou do carro, dando a volta para o lado do passageiro. Não era do tipo que exigia formalidades, mas esperou pacientemente que Jaehyun saísse do carro para abrir a porta para você. Com ele, você fazia questão.
— Hm... Não sei, o Jorge é uma gracinha — Provocou, antes de entrar no carro, observando uma sobrancelha curiosa se erguer no rosto do rapaz antes de ele fechar a porta e voltar ao volante.
No conforto do banco de couro, você tirou os saltos que estavam te matando, ligou o aquecedor e se aconchegou, como se conhecesse o carro de Jaehyun tão bem quanto o seu próprio. Seus olhos se fixaram nas mãos dele no volante, os dedos longos que você tanto adorava.
— Você precisa se comportar melhor na frente dos outros — Comentou depois de um tempo, lembrando-se de como Jaehyun esteve provocador naquela noite — Vão acabar descobrindo se continuar me provocando desse jeito. — Ou talvez fosse você que não aguentaria e acabaria o beijando na frente de todos.
— E seria tão ruim assim? — Ele perguntou, virando o rosto para te encarar.
Você riu e ergueu os pés, descansando-os sobre o banco como uma criança, abraçando as pernas.
— Relações entre colegas de trabalho não são proibidas, sabe? — Jaehyun deslizou uma das mãos do volante para seu joelho. O vestido, que ia até ali, subiu um pouco mais com a posição relaxada, deixando mais pele à mostra para o deleite dele — E eu poderia te tocar quando quisesse — Completou, puxando o tecido do vestido ainda mais para cima.
— Mas é aí que está — Interrompeu, voltando a se sentar normalmente — Eu não quero isso. — Você afastou a mão dele, apesar de ainda desejá-la ali, querendo retribuir as inumeras provocações que havia começado horas antes.
Enquanto o carro se aproximava de sua casa, você surpreendeu Jaehyun ao deslizar a mão pela coxa dele, invertendo os papéis. Ele diminuiu a velocidade, sua respiração se tornando mais pesada.
— Eu quero que você me toque apenas quando eu quiser — Sussurrou, puxando a gravata dele, forçando-o a te encarar, seus lábios quase se tocando — E eu vou te tocar apenas quando eu quiser, e quando achar adequado. — Sua mão desceu sobre o membro de Jaehyun, coberto pelo tecido caro da calça. — Claro que te excitar é algo que faço com facilidade em qualqier lugar... — Você apertou um pouco mais o toque, sentindo o moreno endurecer, enquanto a outra mão subia até o rosto dele, segurando seu queixo e impedindo-o de desviar o olhar para baixo — Mas eu sei que você gosta disso, e é isso que torna tudo mais divertido.
— Gosto, é? Posso encontrar outra pessoa para brincar, então — Ele ameaçou, a voz rouca, mordendo o lábio inferior, mas apesar das palavras, ele não se mexeu, permanecendo obediente sob seu controle, a respiração se descompassado com seus movimentos que alisavam o tecido da calça.
Você sorriu e inclinou a cabeça, deixando um beijo suave no pescoço dele.
— Mas não vai, porque nada se compara ao que temos — Sussurrou, ainda com a cabeça aninhada na curva do pescoço, embalada pelo perfume refinado que ele exalava.
Você ameaçou subir até o cós da calça do empresário, brincando com o cinto, mas de repente se afastou, selando rapidamente os lábios de Jaehyun com os seus.
— Só não explana, bebê — Disse, a voz carregada de um sotaque carioca propositalmente mais forte que o normal, quase irônico. Em seguida, virou-se e saiu do carro, começando a caminhar os poucos passos que faltavam até sua residência.
— Ei — Jaehyun chamou ainda de dentro do carro, dirigindo lentamente ao seu lado — Ei! — Chamou novamente, jogando o corpo para o banco do passageiro, tentando te olhar enquanto dirigia — Que história é essa? Desde quando você fala tão informal assim, hein?
Você ignorou a provocação, segurando o riso, e continuou caminhando até a porta de casa. Ouviu o som de Jaehyun trancando o carro e vindo atrás de você, enquanto propositalmente demorava para destrancar a porta.
— Só não explana? — Ele repetiu, parando ao seu lado na pequena varanda.
Sem responder, você deu um passo para dentro, e com um sorriso travesso, puxou Jaehyun pela gravata, trazendo-o junto consigo para dentro de casa.
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Brasileiro | Kim Mingyu
n/a: bom, pensar num mingyu carioca na roda de samba me afetou e eu resolvi fazer headcanons.
mingyu brasileiro seria o típico carioca carismático, aquele que chega na roda de amigos e já toma conta do ambiente, distribuindo risada alta e brincadeira pra todo lado. flamenguista raiz, ele nunca perde um jogo do mengão, seja no maracanã ou no barzinho com a galera. torcer com ele é emoção garantida, porque o homem grita, vibra, xinga o juiz e abraça todo mundo quando sai gol.
faz arquitetura na ufrj, então já tá acostumado com as noites viradas fazendo maquete e tomando café ruim, mas também sabe onde estão os melhores rolês da lapa e da zona sul pra aliviar o estresse. ele é daquele que junta os colegas depois de entregar um projeto e puxa todo mundo pra prainha, com a desculpa de que “a vida não é só trabalho, né?”. e claro, ele tá sempre com a latinha de cerveja na mão. se deixarem, abre uma antes do almoço mesmo.
ama uma rodinha de samba como quem ama a própria mãe. não importa onde seja — na esquina, no barzinho de sempre ou na laje do vizinho —, se tiver samba tocando, mingyu já tá batendo palma e improvisando passinho. ele é aquele que conhece todas as músicas de cor, canta alto e puxa você pra dançar, mesmo que você diga que não sabe. “claro que sabe, amor, é só sentir o ritmo,” ele diz, te rodopiando até você rir e esquecer a vergonha.
o mingyu é meio cafajeste, mas do jeito que faz até é charmoso. sempre solta umas cantadas furadas só pra te ver rir e depois vira o maior romântico, com aqueles olhares intensos que derretem qualquer um. tem jeito com as palavras e adora uma provocação leve, só pra testar a paciência e depois te agarrar com um beijo roubado. é do tipo que dá aquela escapadinha pra cochichar no teu ouvido no meio da festa e depois volta pra roda de amigos como se nada tivesse acontecido.
ama um churrasco bem feito e é o rei da resenha. coloca um short de praia, chinelo no pé, e já tá pronto pra comandar a churrasqueira, mas só depois de entregar o comando pro amigo porque ele não resiste a sentar no banquinho, tocar um cavaquinho ou só ficar contando história engraçada. “já contei a da vez que me perdi no carnaval?”, ele pergunta pela milésima vez, mas a galera ouve porque ele faz todo mundo rir com a maneira que imita os outros.
como namorado, mingyu é daquele jeito que mistura bagunça e cuidado. ele te chama de “minha gata” com um sorriso safado, mas também te liga só pra saber se você tá bem. te leva pra ver o pôr do sol no arpoador e depois sugere pizza ou caldo de cana na feira porque “tem que manter o equilíbrio, amor”. no domingo, acorda cedo pra correr no calçadão e te traz pão de queijo na volta, dizendo que você merece ser mimada.
e quando vocês brigam, ele fica todo orgulhoso no começo, cruzando os braços e dizendo que não vai ceder. mas bastam algumas horas e ele já aparece na sua porta com aquela carinha de cachorro arrependido, segurando seu doce favorito. “tá vendo? eu sou um bobo apaixonado, não consigo ficar longe de você,” ele solta, te puxando pra um abraço.
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em alto e bom som.
contém: linguagem vulgar; masturbação (f) e fingering; menção a mordidas e masturbação masculina; menção muito rápida ao que pode ser interpretado como free use; wonwoo service top? talvez, eu gosto de imaginar ele assim. nota da autora: aqui estou eu de novo, me repetindo sobre os mesmo tópicos com o wonwoo. não é à toa o nome desse blog, nunca se esqueçam disso.
Você passou na frente da TV e um tapa foi desferido na sua bunda, sem dó, sem piedade, com a mão cheia.
“Wonwoo! Que isso?”, riu, segurando a planta no braço e a colocou no lugar de sempre, com fazia toda semana naquele mesmo horário depois de molhá-la. Ele te ofereceu um sorriso meio pervertido sem tirar os olhos da tela e segurando o controle do videogame novamente, apertando os botões com agilidade. “Você não tá no seu normal esses dias, né?”
E quando você se referia ao normal do seu namorado, dizia sobre ele nunca demonstrar em excesso o quanto era atraído por você. Não que faltasse demonstrações, pelo contrário, Wonwoo era um amante apaixonado, sempre te deixando sem ar e desnorteada quando te beijava e principalmente fazendo você gozar quantas vezes sua baixíssima energia permitisse. Mas você era mais direta e frequente quando se trata de dizer o quanto o deseja, mordendo um pedacinho do pescoço quando tudo que ele tinha pedido era um abraço, dizendo as maiores baixarias no ouvido dele no meio de uma multidão ou se jogando no colo do seu namorado quando chegava em casa, desesperada pra abrir as calças dele e pronta para manifestar toda a saudade que sentiu.
Essa era uma dinâmica que funcionava e que ambos curtiam. Você gostava de ser maluca por ele, e Wonwoo, na medida do que ele podia e conseguia, te retribuía. Só que você não podia negar que estava gostando desses novos hábitos. Você se sentia desejada e era bom, o jeito que ele te olhava agora enquanto subia a calcinha e colocava o sutiã depois do banho, satisfeito por ter sido que tirou e planejando para os próximos minutos tirar de novo.
Naquela noite, depois de um jantar divertido beirando ao sensual, enquanto ele beijava suas coxas na intenção de alcançar o que elas escondiam, você achou que era importante que ele soubesse disso.
“Gosto quando você me trata assim.”
“Assim como?”, perguntou, mordendo sua pele e em seguida tirando os óculos do rosto, pousando delicadamente na mesa de cabeceira.
“Como se tivesse morrendo de tesão”, respondeu, segurando um gemido enquanto o via tirar o suéter perfumado que te fez sonhar acordada a noite toda.
“Mas eu tô”, brincou, te puxando pra mais próximo da beira da cama pelo tornozelo com um esforço negativo e você riu, animadíssima.
“Eu sei que você sente tesão por mim, dá pra ver”, apontou despretensiosamente pro volume dentro da calça que ele desabotoava, “mas é legal quando você perde um pouco essa sua pose e age como um homem normal com tesão, de um jeito meio… pervertido?”, pensou em voz alta, não achando naquele momento a palavra ideal.
Wonwoo separou delicadamente suas pernas e se posicionou entre elas, os braços apoiando o peso do corpo e o cabelo do topo da cabeça que crescia como grama, tocando sua testa, macio.
“Gosta mesmo?”, perguntou com a voz baixa e você assentiu, presa no olhar dele, no cheiro e a atmosfera que se estabelecia sempre que vocês estavam assim. “Você quer que eu diga mais quanto eu te desejo?”, e beijou diversos pontos do seu pescoço, respirando pesado, esperando sua resposta que veio em formato de gemido estremecido. “Quer que eu diga tudo?”
“Sim… Por favor”, seu coração batia rápido, ansiosa pelo que ele estava preparando pra você.
“Abre a boca pra mim, amor”, e quando você permitiu, dois dedos longos inspecionaram a cavidade e seus lábios automaticamente se fecharam em volta deles quando você reparou no olhar perdido de Wonwoo pelo contato com a sua língua quente e úmida, a respiração descompassada e todas as coisas que podiam estar acontecendo com você na imaginação dele.
A língua do seu namorado tomou o lugar dos dedos dentro da sua boca, e esses se encaminharam para o centro das suas pernas. Você gemeu e vibrou contra os lábios dele quando sentiu as digitais quentes e úmidas adentrando seu centro e Wonwoo deixou de te beijar para te assistir gemer.
“Sabia que eu tenho sonhos eróticos com você?”, a informação te pegou desprevenida e seus olhos se abriram automaticamente, se fechando de novo quando os dedos se curvaram, abrindo espaço, em movimentos fundos e dolorosamente lentos. “Já tive vários, inclusive. Mas na última semana eu tive todos os dias, sem falta. E a coisa que eu mais lembro deles é sua voz, assim, toda manhosa, todinha pra mim”, você gemeu mais alto, em resposta, mas também afetada pelo quanto a voz dele era grave e arranhava sua pele por dentro.
Você tentou enrolar suas pernas na dele, em busca de mais, mais de algo que não sabia o que era, porque Wonwoo já estava literalmente dentro de você, mas algo inconsciente te conduzia. Chamou pelo nome dele em súplica, do jeito que ele queria, você imaginava, e ele chiou de volta, como se entendesse perfeitamente algo que nem você sabia com certeza.
“Esse é o tanto que eu te desejo. Não consigo parar de te desejar nem quanto tô dormindo”, os dentes arranharam seu pescoço e uma das suas pernas foi empurrada para o lado, dando o espaço que ele precisava para retirar os dedos de você e massagear com o dedão o ponto mais sensível, com uma pressão equilibrada, bagunçando ainda mais os líquidos que escorriam de dentro de você.
Suas unhas se cravaram no braço dele, deixando alguns arranhões que você sabia que seu namorado gostava de ostentar, e deitando ao seu lados, Wonwoo te puxou de costas, te encaixando no colo dele e continuando o mesmo carinho. “Você é tão gostosa e eu tô pronto pra te dizer isso com mais frequência, mas eu também amo o jeito você sempre me diz, em voz alta, que eu posso fazer o que quiser com você. Só de pensar eu fico duro…”, a voz dele parecia um pouco sôfrega agora, segredando, como se estivesse com medo de ter que fazer uma troca.
“Hoje você tá quietinha, né?”, ele riu baixinho e por instinto mordeu a ponta da sua orelha, “tudo bem, hoje eu cuido de você”, e ele te observou segurar o braço com mais força, o corpo se contorceu parecido com um espasmo e ele sabia. “Pronto, pronto. Vai gozar, amor? Vai deixar eu sentir essa bucetinha piscar no meu dedo? Porra, você não sabe o quanto isso me deixa doido. Eu penso em você assim sempre que eu me toco e é tão bom… Não tão bom quanto você.”
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Predador — Joshua Hong
Oi rsrs. Acabei lembrando que tenho uma conta aqui e resolvi postar uma das minhas coisinhas, nem sei porque, mas ai está. Dessa vez é com o seventeen, então espero que gostem. ♡ Além disso, nessa fanfic eu não foquei muito no smut, narro mais o desenvolvimento dos personagens, mas ainda espero que gostem!
"Fugir dele nunca daria certo, Joshua era um caçador e agora estava atrás de você. Não tinha como escapar disso."
Contagem de palavras: 12,3k
「 JOSHUA ODIAVA O CLIMA DESSE PLANETA, o calor excessivo em um certo momento e o frio imenso em outro. Ele queria voltar para seu planeta, sentia falta das chuvas, do vento, do calor, tudo parecia melhor quando ele estava lá. Mas agora, ele tinha que continuar nesse planeta terra, com os outros alienígenas. A caçada ainda não tinha começado, e ainda tinha bastante dias para ele finalmente voltar para casa, então enquanto aqui, tudo o que ele conseguia fazer e pensar era na sua nova presa. Como ele lidaria caçando por ela, vendo-a fugir como um ratinho com medo. Ah, como ele gostaria de colocar as mãos em você, mas era proibido até o dia da caçada. Joshua Hong era apenas mais um, de muitos alienígenas, que vinham ao planeta terra com o propósito de desafiar os humanos para uma partida de caçada, acontecia uma vez a cada dois anos. De começo, os humanos não aceitaram, horrorizados em saber que existia vida fora do planeta terra. Mas depois deles explicarem que eles ganhavam a vida caçando pessoas de outros planetas, com o propósito de ganhar honra e respeito, os humanos — leia-se homens —, começaram a se familiarizar com isso. Dito, acabaram construindo uma imensa arena para poder acontecer as caçadas. Ela ficava no centro do planeta, em uma densa floresta onde servia como local de caça. Da arena, o público de todo o mundo comprava os ingressos para assistirem, torcendo para os humanos, assim como os alienígenas. Durante cinco anos seguidos, os alienígenas estavam ganhando friamente, os homens não conseguiam alcançá-los. Mas de uns tempos pra cá, estava ficando mais equilibrado, os humanos começaram a ganhar e mostrar sua força. Talvez seja por isso que essa raça de alienígenas gostavam tanto de competir contra os homens.
Essa não seria a primeira vez de Joshua no planeta, já havia ganhado duas partidas, matando muitos homens até chegar na final e conseguido seu mérito entre sua espécie. Hoje em dia, ele era um dos bloods, no caso, um dos mais fortes e difíceis de ganhar. Existia um ranking na sua espécie, hunter, prime e blood. Hunter, são os iniciantes, geralmente os mais jovens ainda estão nele, procurando evoluir e aprimorar suas habilidades. Eles são enviados constantemente para outros planetas a fim de desafiar e caçar suas presas sem morrer, dessa forma eles são criados. Os primes são de segunda classe, quando não morrem em batalhas e passam muitos anos lutando, eles são aprimorados para essa patente, onde duram por quase toda a sua vida. Dificilmente alguém consegue sair dessa patente, precisa ser muito habilidoso e matar mais de cem presas em uma única caçada. Por fim, os bloods, essa patente é mais alta que um deles podem alcançar, é tão desejada quanto qualquer outra coisa, os alienígenas morrem tentando conquistá-la. Eles têm fardamentos exclusivos, armamentos de primeira classe, salários exuberantes e casas confortáveis, tudo pago pelo governo. Quando são enviados para caçadas, costumam ir sozinhos, pois não trazem desgosto ou desordem para sua espécie, eles sempre conseguem. Atualmente, apenas quatro alienígenas se encontram nessa patente: Kim Mingyu, Jeon Wonwoo, Choi Seungcheol e Joshua Hong. Por incrível que pareça, todos eles sempre treinaram juntos e evoluíram em suas caçadas. Quando os outros alienígenas descobrem que neste ano, Joshua Hong pediu para participar, eles sabiam que não teriam chances de matar muitos humanos. E até mesmo os humanos ficaram um pouco receosos de participar sabendo que ele estaria.
Todavia, o que ninguém realmente sabia, era que Joshua não tinha a pretensão de matar ninguém, ele já estava muito contente com todos aqueles méritos e conquistas. O que ele realmente queria estava em uma dessas cidades, vivendo sua vida tranquilamente, morando com a mãe e trabalhando de meio período enquanto concluía sua faculdade. Joshua observou você durante longos cinco meses, sabia de cada lugar que gostava de ir, sua comida favorita, dos seus amigos, seus hobbies. Você era simplesmente apaixonante e foi isso que chamou a atenção de Joshua. Durante esses cinco meses que ele resolveu participar da caçada desse planeta, ele na verdade estava procurando por uma humana, sabendo como ambas as espécies eram compatíveis. Eles se pareciam em absolutamente tudo, as únicas diferenças eram seus instintos de caça — geralmente os humanos eram as caças em outros planetas —, e o fato de terem uma rotina mensalmente. Eles usavam o mesmo nome para esse evento: acasalamento. A única diferença era que os humanos não passavam por isso, nunca precisaram na verdade. Diferente deles, que até mesmo entrando na rotina, precisavam caçar suas presas. E cansado disso, ele resolveu caçar por uma na terra. Os alienígenas nunca demonstraram interesses sexuais por humanos, apenas em matar eles. Mas ultimamente, Joshua vinha sentindo uma imensa atração por essa humana, desejando que ela seja logo convocada para os jogos.
As inscrições para participar das partidas de caçadas eram livres, qualquer um poderia fazer isso, mas apenas cem (100) humanos conseguiam passar. Existiam os convidados, que era quando um alienígena desejava caçar apenas um deles, então eles enviaram o convite para tal pessoa e esperava a aparição no evento — não existia recusa —. Joshua se sentiria culpado por colocá-la em perigo, principalmente sabendo que você não sabia nada de lutas. Mas ele sabia que tudo levaria cerca de cinco minutos, ele iria te caçar pelo seu cheiro, te encontrar e levá-la embora com ele. Em ocasiões assim, como convidados, os alienígenas ficavam com a decisão de matar a pessoa ou ficar com ela. No caso dele, ele pretendia ficar com você. Por mais que ele saiba como você iria chorar, batê-lo, sentir medo e mais um misto de emoções, ele ainda gostaria de ficar com você.
— Você já tomou sua decisão? — Joshua saiu dos seus pensamentos, olhando para, Wonwoo, seu amigo. — Vai realmente caçar a humana?
— Sim, eu farei isso. Minha rotina está chegando, gostaria de tentar com ela dessa vez. Ela foi a única e talvez a última humana, que chamou tanto a minha atenção. Estou fascinado por ela até agora.
— Ela é tão inofensiva, ficarei com pena de vê-la na arena. Parece não levar jeito com isso, e nem entender muito bem.
— Ainda manterei ela sob minha proteção, por mais que esteja caçando, vou afastar todos os outros dela.
— Você está obcecado! Mas eu não te julgo, ela é extremamente linda, chama a atenção facilmente. Só tome cuidado para ninguém roubá-la. Ouvi dizer que mulheres bonitas se tornam muito cobiçadas nesse planeta, acontecem coisas que eu fiquei sem acreditar. Às vezes os homens a forçam a fazerem coisas sem o seu consentimento.
— Eu sei disso, por isso pretendo levá-la embora. Não sei do que seria capaz de ver alguém olhando para ela com desejo. — Wonwoo riu sozinho, observando enquanto Joshua colocava o casaco, luvas e as armas na cintura, junto com uma espada.
— Você realmente se torna outra pessoa quando deseja por alguém. Acho que nunca te vi assim em toda a minha vida. As fêmeas do nosso planeta não te chamam a atenção?
— Algumas sim, mas não para serem minhas companheiras. Essa pessoa me fascinou profundamente, eu quero ela para mim o quanto antes.
— Ela já é sua de qualquer forma. Não precisa de muita coisa, você é um blood, consegue qualquer coisa apenas em pedir. Só não pegue muito pesado, ela pode acabar não gostando de você.
— Não quero assustá-la ainda mais, vou tentar fazer do jeito mais simples. — Joshua passou por Wonwoo, cumprimentando ele enquanto seguia para a arena, a caçada começaria em menos de uma hora. Ele estava ansioso para finalmente colocar as mãos em você.
.・。.・゜✭ ⧖ ・.・ ⧖ ✫・゜・。.
Se tinha uma coisa que definitivamente estava acabando com você, era a faculdade. Estava te deixando com dor de cabeça, ansiosa e cansada. Você se perguntou por muito tempo onde estava com a cabeça em resolver ter um curso superior, não sabia que precisava passar por tudo isso para conseguir um diploma. Felizmente o dia chegou ao final, já estava dentro do ônibus com seus amigos, voltando para casa. Amanhã, infelizmente, teria que voltar tudo de novo, tanto para o trabalho, quanto para a faculdade de noite, mas pelo menos o final de semana estava chegando.
— Vocês viram que nesse final de semana começa a caçada? — seu amigo comentou no silêncio do momento. — Pelo visto, muitas pessoas fizeram a inscrição. O governo agradeceu aos mais de cem mil inscritos, mas apenas os cem melhores passaram.
— Ouvi dizer que esse ano eles estão enviando um blood, ou seja, ninguém vai ter chance.
— Eu não sei qual a graça disso, você paga para morrer. Não faz muito sentido.
— Para os alienígenas, é um mérito, eles ganham respeito entre os outros. Isso está ficando mais popular entre os humanos agora, depois que ganharam algumas partidas. O governo olha com bons olhos para eles, e até ganham méritos também. Mesmo que grande parte dos humanos morram, eles ainda gostam de participar.
— Você deveria se inscrever, já que gosta tanto disso.
— Eu bem que poderia, mas não tenho habilidades boas, os militares ganham melhor nesse aspecto. — você sorriu, levantando do banco e apertando para descer.
— Vejo vocês amanhã. Boa noite.
— Boa noite, querida. Durma bem, hein, não quero você chegando cansada amanhã. — você sorriu, descendo do ônibus. As ruas estavam pouco movimentadas por causa do horário, já estava bem tarde.
Você apressou os passos, tirando as chaves do bolso e abrindo sua porta. Você juntou as sobrancelhas quando viu as luzes de casa acesas, sua mãe sempre estava dormindo quando chegava, não entendia o motivo dela estar acordada. Mas quando entrou, encontrou-a no sofá, sentada esperando por você.
— Boa noite, mãe. Sem sono? — ela levantou, te olhando com um rosto espantado. — Aconteceu alguma coisa? — você trancou a porta, se aproximando dela preocupada. Sua mãe estendeu uma carta para você.
— Chegou essa carta para você. — Pegando-a da mão dela, você observou primeiro o emblema, era uma carta do governo, direcionado exclusivamente para você. Juntando as sobrancelhas, você abriu a carta, mais ansiosa do que nunca para saber o que o governo queria com você. Eles estão te dando dinheiro, será?
“Sr. _______, temos a honra de informá-la que você foi convidada para participar da A caçada. Joshua Hong, o caçador nível blood, tem interesse em você e deseja convidá-la para ser a caça dele. Estaremos esperando por você dia trinta (30), neste domingo, às 17h, para darmos inícios aos jogos. Daremos suporte e armamentos necessários durante uma noite. Boa sorte!”
Ps: ao final dos jogos, você e sua família ganharão meio milhão de dólares. Além disso, Joshua Hong também doará a parte dele para você (um milhão e trezentos).
Você ficou longos dois minutos ainda analisando a carta em suas mãos, vendo o brasão do país e o emblema. Leu quase tudo novamente, ainda sem acreditar.
— O que diz? É sobre a caçada, não é? — você olhou para sua mãe, vendo os olhos dela cheios de lágrimas. Você confirmou, vendo-a correndo até você e te abraçando com força. Nesse momento, você não aguentou e acabou chorando nos braços dela, completamente desesperada. — Só pode ser um engano, meu amor, isso não é para você. Eu não quero que você vá!
— Mãe, eu também não quero ir. — ela te apertou nos braços, passando as mãos pelos seus cabelos.
— Você não vai, eu não vou deixar. Eles não podem te obrigar a isso.
— Eu não posso recusar, eles não me deram alternativa de escolha. — você olhou para ela, mostrando a carta. — A senhora vai ganhar dois milhões de reais pela minha participação. Não vamos passar por dificuldades.
— Eu não quero dinheiro, quero minha filha aqui comigo. Você é a única coisa que eu tenho, meu amor. Não quero que te tirem de mim.
— Eles não vão me tirar de você, mãe. Eu vou voltar, prometo. — depois dela te abraçar novamente, você deu-lhe um beijo, tentando ficar ainda mais calma do que antes.
— Esses alienígenas malditos, querem te usar como caça porque sabem que você não tem chances. Eu quero ir no seu lugar!
— Você não pode, eu quem fui convidada, não podemos trocar. Me escute, eu voltarei para casa, prometo à senhora. — você se soltou do abraço, sorrindo. — Deixe-me subir, eu preciso descansar para amanhã, hoje foi um dia muito agitado. Estou com dor de cabeça. Boa noite, eu te amo.
— Boa noite, meu amor. Eu amo você!
Você subiu para seu quarto, correndo até seu computador para ligá-lo. Enquanto esperava, tomou seu banho e trocou as roupas por algumas mais confortáveis. Quando voltou para a mesa de estudos, pesquisou no Google quem poderia ser esse alienígena tão interessado por você. Quando colocou o nome de Joshua Hong, o site te deu um breve resumo do homem alto, moreno, musculoso e muito bonito. Fazia parte da elite de caçadores e era considerado um dos mais perigosos. Ele costumava ser usado em situações complicadas e só participava de caças muito difíceis, em outros planetas mais perigosos. Você ficou longos dois minutos lendo toda a matéria dele e vendo mais alguns de seus amigos, também pesquisou pelo termo blood e viu que apenas os melhores dos melhores ganhavam essa patente.
Passaram muitas perguntas pela sua cabeça, grande parte delas querendo entender o que Joshua viu em você? Como ele gostaria de caçar logo você? Não sabia se defender contra uma barata, quem dirá contra ele. Você realmente não estava preparada para morrer, não queria chegar nesse momento da vida, mas também não tinha escolha, o governo iria te obrigar a participar de qualquer forma, seria arriscado eles irem até sua casa te buscar. Você fechou o computador de volta, passando as mãos pelos seus cabelos, ficando ainda mais agoniada em saber que iria morrer no domingo.
E para não dizer que foi muito sufocante, você passou a semana inteira colada com seus amigos íntimos e com sua mãe, se despedindo deles — discretamente — e dando-lhe presentes para lembrarem de você. Sempre depois da faculdade, você chamava eles para saírem juntos, seja em uma praia à noite, restaurantes, outros estados. Vocês voltaram tarde para casa, mas com muitas memórias boas e refrescantes, estava sendo muito divertido para todos. Na sexta-feira, o governo te enviou roupas especiais para a ocasião, junto com armas de classe quatro (4) para você usar no dia, mas isso não era de importância, você iria morrer de qualquer forma. E quando o domingo chegou, sua mãe te segurou em casa o máximo que podia, quase te trancando ali com ela. Mas se não fosse, o governo iria te buscar de qualquer forma.
Uma hora antes ela resolveu ir com você até o local combinado, na arena. Vocês se despediram com muito choro e desespero, foi preciso um dos seguranças dos eventos te puxar para dentro, onde uma vez ali, não tinha como voltar atrás. Você suspirou, seguindo um dos homens que te levou até a floresta densa e bonita. Já estava escurecendo, então ficaria muito ruim de enxergar tudo bem detalhado. Você percebeu dois pontos, era a única mulher ali e todos os homens te olharam de uma forma estranha, alguns até de forma maliciosa. Você baixou a cabeça, puxando suas roupas mais um pouco, não era nada curto, muito pelo contrário, uma calça legging, tênis e uma blusa com mangas. Mas as roupas eram muito coladas, isso chamava a atenção deles.
— O que uma coisinha bonitinha como você está fazendo aqui? — um deles sorriu, levantando seu rosto. Você bateu em suas mãos, se afastando dele.
— Não encoste em mim.
— Ela é valente. — os outros riram enquanto outro se aproxima também. — Você precisa de proteção, docinho? Eu posso fazer isso.
— Vai ver ela vai ser o nosso prêmio. — Havia muitos homens na sala, isso te deixou com um certo medo do que eles poderiam tentar fazer. Você sentiu um tapa na sua bunda, seguido por uma risadinha bem próxima de seu ouvido. — Eu aceitaria esse presente.
— Eu já disse para não encostar em mim. — quando se virou, desferiu um tapa no rosto daquele cujo te assediou, recuando poucos segundos.
— Ela é valente, pessoal. — outro te agarrou por trás, prendendo você contra o corpo dele. Você já estava ficando desesperada. — Vamos ver por quanto tempo.
— Me solta! — naquela parte da floresta estavam todos os humanos que iriam batalhar, ou seja, todos os cem (100). Como você era uma novidade e também mulher, lógico que atraiu a atenção desses imundos. Mesmo se remexendo ou tentando bater nele, foi difícil se soltar, ele era mais forte. E os outros homens que se aproximavam para mexer com você, também não facilitou muito.
A sua sorte foi quando as sirenes apitaram, iniciando o começo da caçada. Todos eles ficaram quietos, puxando armas e espadas, até mesmo aquele homem te soltou. Entretanto, a coisa mais surpreendente foi quando vocês começaram a ouvir gritos e espadas cortando algo. No escuro não dava para ver muito bem, mas você sentia o cheiro de sangue e as poças no chão, escorrendo para os seus pés. Você não tinha ideia de que eles eram tão rápidos assim, não teria chance alguma contra Joshua Hong. Como suas roupas eram diferenciadas, outros caçadores não poderiam te matar, só quem te desafiou. Talvez seja por isso que esse caçador ainda não tentou nada com você, você foi tão lenta que só correu quando finalmente percebeu que um deles já estava matando os outros.
Você seguiu alguns dos humanos, sem saber para onde poderia fugir, mesmo não enxergando muitas coisas e só vendo árvores, chegou a conclusão que poderia subir em uma delas. Por mais que possa se machucar, ou até mesmo cair, ficar aqui embaixo adiantaria ainda mais sua morte. Cuidadosamente você escalou uma das árvores maiores, mesmo que suas mãos estivessem escorregadias e sangrando, não desistiu de chegar aos galhos. Você tentou saber qual deles parecia mais reforçado e sentou-se em um do meio, não estava tão baixo, mas também alto, ficou meio termo. Você acabou sentando nele, encostando as costas no tronco de árvores e esperando apenas pelo fim.
No fundo, as coisas que mais escutava eram gritos dos homens e tiros, não tinha mais outro som além desse. Mas na verdade, você estava realmente preocupada era com Joshua, já que até agora ele não começou a te caçar. Se ele era um blood, porque ainda não te encontrou? Você não estava muito bem escondida, e pelo artigo que leu, sua espécie conseguia encontrar alguém facilmente pelo cheiro, obviamente ele sabia o seu, já que andou te analisando para querer te caçar. Não que estivesse reclamando, mas se fosse para morrer, que seja de uma vez, não queria esperar por nada.
Se passaram vinte longos minutos até você começar a ouvir as primeiras movimentações de pisadas e suspiros longos. Ele estava muito perto de você, daquela árvore, então tudo o que conseguiu fazer foi cobrir a boca enquanto olhava para baixo, vendo a figura parada bem embaixo de você, olhando profundamente em sua direção. Você quase chorou de medo, tentando se esconder, mas foi impossível quando se tinha uma árvore enorme no caminho.
— Desculpe a demora, eu estava cuidando daqueles que mexeram com você. — Você fechou os olhos, tentando não demonstrar tanta importância para ele. Todavia, ficou completamente nervosa ao escutá-lo, seria possível ele matar todos esses homens em questão de minutos? Você olhou para baixo novamente, vendo-o mais próximo da árvore. — Inclusive, eu sou Joshua Hong. Você pode descer daí. — você não respondeu indiretamente, mas negou com a cabeça, segurando em outro galho, pronta para subir caso ele tente fazer isso. — Olhe, eu não vou te machucar, só quero conversar e te explicar o porquê eu demonstrei interesse em você. — isso não parecia chamar sua atenção, realmente gostaria de saber o motivo, mas queria se proteger também. — Princesa, estou sendo paciente com você, então por favor, desça daí e venha aqui.
— Eu não vou descer daqui. — Na verdade, você só não sabia descer, estava alto demais e olhar para baixo te deixava com medo.
— Se eu subir, não vai ser nada agradável. — talvez, a pior coisa era ir contra ele. Joshua estava sendo razoável, então porque não colaborar? Se você queria tanto morrer logo, que ele faça isso.
Você engoliu o choro, pisando em um galho mais baixo para tentar descer, era só você não olhar para o chão, tudo daria certo. Seu coração estava acelerado, mãos trêmulas enquanto pisava em cada galho, descendo devagar.
— Você está indo bem, basta não olhar para baixo. — Joshua estava alinhado com o último galho, esperando por você de braços abertos. No final, tudo o que notava era ele esperando por você, talvez pronto para te matar. — Eu te peguei, princesa. — ele te incentivou a pular nos braços dele quando chegou no último, e por algum instinto, você fez isso. Os braços fortes dele te seguraram com força, você não pesava nada para ele, foi como uma pena. Joshua te colocou no chão, observando enquanto você se afastava para trás, com medo dele. — Oi! Você está bem?
— Você não vai me matar? — sua voz falhou, saindo como um sussurro.
— Meu propósito não é te matar, estou aqui por outro motivo. Você ficará viva por bastante tempo. Venha comigo e eu te contarei tudo.
— Você realmente matou todas essas pessoas?
— Todos aqueles que estavam com você? Sim, isso não foi nada! Já matei muito mais.
— Então, como eu posso confiar em você? Eu sou a última que falta, não é?
— Como eu disse, não estou aqui para te matar, já teria feito isso antes de você subir nessa árvore. Venha comigo ou você ficará aqui com outros caçadores. — Joshua estendeu a mão para você novamente, vendo sua hesitação em tocá-lo. Mas tudo parecia melhor do que ficar aqui sozinha, não é? Eles ainda não te mataram porque você é a presa de Joshua, mas no momento em que ele partir, você morrerá. Caminhando lentamente até ele, você tocou sua mão estendida, sendo puxada com força para mais perto.
— Para onde vamos? — você perguntou assim que ele apressou os passos, levando-a para a saída da arena, onde vinha a claridade das lâmpadas. Você realmente sairia daqui com vida?
— Minha casa, precisamos sair logo.
Joshua não saiu com você pela multidão, como sempre fazia, ele te puxou pelos fundos. Ninguém ousou questionar ou impedi-lo, na verdade ninguém se opôs contra Joshua. Assistindo ao show de horrores que ele cometeu hoje, ninguém se meteria com ele. Você ficou muito mais assustada ao saber que estava indo para a casa dele.
E pelo visto, a casa não ficava muito longe, poucos quarteirões da arena, não era tão grande, mas parecia ser confortável por fora. Assim que entrou, percebeu que ele não morava sozinho, outros caçadores estavam aqui. Os bloods sempre andavam juntos, como eram poucos, gostavam de ficarem por perto. Não era novidade para os humanos e outros caçadores todos eles estarem na terra para apoiarem Joshua.
— Ótima partida, Joshua. Provavelmente você ganhará outro mérito por ter matado tantos humanos.
— Acredito que aquele tenha sido o tempo recorde da arena e seu também. Terá muitos prêmios.
— Bobagem, vocês sabem que o maior prêmio já está nas mãos dele. Ele veio por um propósito muito peculiar. — Você estava ficando cada vez mais assustada com esse assunto. Ele faria algum mal para você? — Podemos preparar as coisas?
— Partiremos depois de amanhã, preciso de mais um dia aqui na terra. — o restante do grupo assentiu, deixando-o em paz para voltar seu caminho. Joshua colocou-a dentro de um quarto longo e grande, com uma cama, banheiro, guarda-roupas e muito mais. — Venha, se aproxime um pouco.
— Porque eu estou aqui? — Você ficou parada na porta, então Joshua caminhava pelo quarto.
— Porque eu ganhei o jogo, quando não matamos um oponente, podemos escolher qual fim ele terá.
— Então você ainda vai decidir como me matar?
— Você não trará nenhum benefício enquanto morta, preciso de você viva.
— Eu não entendo. Então o que você deseja?
— Que venha comigo para meu planeta e se torne minha companheira. Eu vim te caçar por esse propósito, então agora podemos voltar. — Joshua parecia ter tirado um cigarro da gaveta, colocado em seus lábios e acendido.
— Sua companheira? O que isso significa?
— Você está bem desinformada. O que eu quero dizer é que você vem embora comigo e será minha companheira. Seremos felizes juntos, eu vou te dar tudo de bom, não precisa se preocupar com nada. — você ficou assustada, afastando um pouco enquanto tentava raciocinar melhor. — Não! Não fique com medo, por favor. Eu vou ser uma pessoa boa, vou te respeitar acima de tudo. No meu planeta, existem hierarquias e eu estou no topo, uma vida confortável não vai te fazer falta. — ele se aproximou lentamente, aproveitando que você estava encurralada na parede. — Eu vou te dar proteção, você sempre estará segura comigo. Ninguém vai te machucar, eu prometo.
— Eu não quero ir embora, tenho minha mãe aqui, eu quero ficar com ela. — Joshua tocou seu rosto, enxugando as lágrimas que escorriam pelas bochechas. Ele sabia que você estava assustada e com medo, ele precisava te acalmar. — Quero voltar para casa.
— Princesa, olhe para mim, por favor. — depois de muitos minutos, você conseguiu olhar para ele. — Não podemos voltar, você ficará comigo agora, estamos partindo daqui dois dias. Você poderá ir em casa amanhã, juntar todas as coisas e entregar o dinheiro para sua mãe. Ela precisa disso, não é? Tenho o suficiente para ela sobreviver por muito tempo. Mandarei uma quantia boa todos os anos. E além disso, podemos visitá-la também.
— Eu quero voltar para casa, para a minha mãe. — Joshua jogou a fumaça para cima, longe de seu rosto. Ele suspirou, mesmo não tentando ser rude, ele precisava falar sério agora.
— Eu não estou te dando alternativa de escolha, você vem embora comigo. A partir do momento em que os humanos aceitaram a caçada no planeta deles, sabiam que em casos de não matar a vítima, o caçador decidirá o que fazer. Nosso jogo, nossas regras. Está decidido, você vai embora comigo daqui dois dias.
Joshua apagou o cigarro, jogando não só as cinzas, mas o próprio no lixo. Você ficou no canto da parede, chorando ainda mais e desejando que tudo isso pudesse ser um pesadelo. Mas não era! Estava tudo tão real que você se desesperava ainda mais.
— Eu tenho uma vida aqui, trabalho, faculdade. Vou deixar tudo para trás por causa de você!
— Você pode arrumar um emprego no meu planeta, as coisas por lá são mais fáceis do que aqui, não passamos por tantas necessidades como vocês. Nossas espécies não são diferentes, temos a mesma anatomia, tecnologia e entendemos a língua de vocês. A única diferença é que vivemos melhor, não nos falta oportunidade. Se o problema for esse, vou arrumar um emprego para você.
— E a minha mãe? Ela pode ir também? — Joshua te olhou novamente, ele estava começando a se estressar com sua falta de atenção. Talvez precise desenhar para você entender que ele só tinha uma única passagem para você.
— Deixe-me te dar um breve resumo sobre nossas regras. Humanos não são permitidos no nosso planeta, vocês destroem muito o planeta terra e não queremos isso, preservamos o nosso. Mas existe uma exceção, os únicos permitidos são as mulheres, caso um caçador se interesse por tal. Não é o certo, já que temos muitas mulheres, mas ainda pode acontecer nas raras vezes. Nesse caso, você tem o direito de vir comigo, sua mãe não. — parecia que finalmente você estava entendendo alguma coisa. Joshua ficou feliz em continuar explicando como as coisas funcionavam para ele. — Temos um conselho, em casos extremos, usam ele. No seu caso, eles vão decidir se você pode ser minha companheira.
— E como eles decidem isso? — Joshua respirou fundo, dessa vez querendo mudar de assunto, seria uma grande notícia se ele te falasse a forma. — Eu vou ter que lutar com alguém?
— Não chegará a tanto, eles não podem machucar a companheira de ninguém, ainda mais de um blood. Vamos deixar isso para outra hora, você saberá no dia. — você confirmou, tentando se aproximar. Você começou a analisar o quarto dele, era bem grande, tudo no seu devido lugar, e a cama de casal era enorme. — Você poderá dormir aqui nesses dias, eu não me importo de ficar na sala. A cama é confortável e tem um banheiro, você pode usar as minhas roupas até pegar as suas. — você assentiu, seria por apenas uma noite de qualquer forma. — Está com fome?
— Não. — Joshua confirmou, tentando não te forçar a nada.
— E você precisa de mais alguma coisa?
— Que você saia. Eu quero tomar banho e dormir. — Joshua pegou o restante de suas coisas sem reclamar, aproveitando para separar blusas confortáveis. Antes dele sair, você pelo menos foi educada. — Boa noite, Joshua.
— Boa noite, ________. — Foi a partir de hoje, que a vida de vocês realmente começou.
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Quando o carro parou mesmo na frente da casa de sua mãe, você soltou um longo suspiro, com medo de entrar. Parecia que agora Joshua não te deixaria sozinha nunca mais, ele te seguia por todos os lugares possíveis. Você perguntou a ele o porquê disso, mas Joshua respondia que era para você não fazer nenhuma travessura. Você ainda estava usando as roupas dele, o cheiro dele ficou pelo seu corpo, não que estivesse reclamando, mas era muito forte. Sem esperá-lo, tocou a campainha, esperando muito brevemente por ela, que não demorou muito a aparecer. Ambas felizes em se encontrarem.
— Meu amor. — Vocês se abraçaram muito apertado, cada uma com um sorriso ainda maior, ela estava tão agradecida por você ter voltado. — Não sabe como eu fiquei com medo de te perder. Mas você está aqui agora, voltou para mim.
— Sim, mãe. — ela te empurrou para dentro de casa, vendo quando você segurou a porta e olhou para Joshua entrar também. Foi nesse momento que ela percebeu o homem, com vestimenta diferente, alto e sério. Sua mãe recuou, te puxando junto, ela reconheceu que tipo de pessoa ele era.
— Porque tem um caçador com você? Não já acabou os jogos?
— Esse é o Joshua, ele quem me deixou viva. É um caçador de nível especial, ele também foi o responsável por me convidar.
— E o que ele quer aqui? — Você olhou para Joshua novamente, esperando que ele pudesse falar por você, se fizesse isso, seria capaz de chorar.
— Esperando sua filha fazer as malas, estarei partindo com ela amanhã. — ele falou sem muita importância, o que foi um baque para sua mãe. Ela ficou longos dois minutos olhando para você e ele, sem saber como reagir ou o que falar.
— Mãe…
— Você vai embora com ele? Um desconhecido? Você ficou maluca?
— Mãe, eu não tenho opção de escolha.
— Como você vai ter coragem de fazer isso comigo? Eu estava aqui preocupada com você, chorando a madrugada toda com medo de te perder. E você chega com uma notícia dessa, de que vai embora com um caçador que iria te matar se tivesse a oportunidade. Como você é burra, ______. — você sentiu lágrimas nos olhos, ficando ainda mais envergonhada de respondê-la.
— Eu não tenho escolha, mãe! — sua mãe olhou para Joshua, caminhando para perto dele lentamente.
— Por favor, não tire minha única filha de mim. Eu não posso viver sem ela. Eu só tenho ela nesse mundo, não faça isso.
— Você não vai ficar sem ela, voltaremos todos os anos para ela te ver. Ela não passará por nenhuma dificuldade ou necessidade, vou dar-lhe tudo de bom e do melhor. Além disso, trouxe uma quantidade boa para você sobreviver durante um bom tempo, e todos os anos mandarei um dinheiro para você.
— Eu sabia que uma hora isso iria acontecer, que você iria embora, mas não imaginava que seria pra tão longe. Você está decidida a ir mesmo, meu amor?
— Mãe, eu não queria sair de perto de você, queria ficar aqui com a senhora.
— Mas ela não pode viver para sempre presa a você, sua filha precisa viver a vida dela.
— E você veio aqui para tomá-la de mim? Vocês vão sair do planeta terra, tem noção de quão longe ela estará? E como vamos nos comunicar? Como vou falar com minha filha todos os dias? Como irei saber se ela está bem ou não? E se você começar a tratá-la mal? Eu não quero ficar sem comunicação com ela, não quero que ela passe por situações difíceis sem mim.
— Não será preciso, vocês vão continuar se falando. Eu não trataria mal a minha companheira, isso não é digno de uma pessoa se fazer com quem escolheu.
— Mas porque a minha filha? No seu planeta não tem mulheres? Porque escolheu uma humana?
— Muito pelo contrário, existem mais fêmeas, entretanto, eu me interessei pela sua filha, gostei dela. Qual o mal teria nisso?
— Nenhum… — nesse ponto, sua mãe já tinha parado de chorar e parecia aceitar aos poucos. Respirando fundo, você resolveu caminhar de volta até Joshua, vendo quando ele olhou de volta.
— Um momento. Vem comigo, quero te mostrar uma coisa.
Você segurou a mão dele, passando pela sua mãe enquanto sorria para ela. Entrando no seu quarto, você deixou com que ele tivesse uma visão completa de tudo, você ficou envergonhada, esquecendo que grande parte das prateleiras tinham ursos ou livros. Esquecendo disso, você foi até o banheiro, pegando o pacote do seu absorvente para fazer uma breve explicação a ele.
— Você me contou um pouco do seu mundo, agora eu gostaria de te contar algo biológico que acontece com as mulheres humanas. Todos os meses o corpo feminino se prepara para a fecundação do óvulo, e quando não ocorre, o endométrio se desprende do interior do útero. Em outras palavras, a gente sangra durante três dias no mínimo, se chama menstruação. O que eu quero falar é que irei precisar disso aqui para sobreviver no seu planeta. Você falou sério quando disse que voltaríamos todos os anos?
— Sim.
— Certo. Tem alguns pacotes grandes com bastante absorventes, você pode comprar uns cinco ou seis para mim? Isso será o suficiente para durar um ano. — Joshua confirmou, tirando um cigarro do bolso e se preparando para fumar. Você saiu de perto dele, começando a empacotar todas as suas coisas.
Seria difícil ir embora daqui, do seu planeta, do local onde cresceu sua vida inteira, da sua mãe, amigo, colegas. Você ficava triste por isso, mas parecia aceitar cada vez mais, mesmo não conhecendo Joshua Hong, você parecia ter uma confiança. Ele sabia usar bem as palavras, isso te confortava um pouco, e de fato, você não gostaria de imaginar ao contrário. Joshua teria a coragem de te machucar? Fazer algo contra o seu consentimento? Você está conhecendo ele agora, mas quando chegar em seu planeta? Ele mudaria completamente? Você tinha muitas dúvidas sobre ele, mas infelizmente não poderia voltar atrás. Além disso, o governo não permitia a recusa, você seria morta se não entrasse em um consenso com ele. E para ser honesta, preferia continuar viva do que ser morta. Para o governo, você era o prêmio de Joshua e ele poderia fazer o que quisesse agora.
— Como se chama o nome do seu planeta?
— Nunca demos um nome para ele, mas os humanos apelidaram de planeta x. — Joshua deitou-se na sua cama, encostando na cabeceira enquanto continuava a te olhar.
— Tem muita diferença para a terra?
— Não, quase nada muda. Temos o mesmo oxigênio, gravidade, água, eletricidade, biodiversidade, praticamente tudo. A única coisa é que temos algumas diferenças em relação ao corpo. — Você olhou para ele, curiosa para saber mais. — Você falou das mulheres e a questão de sangrar. No nosso, passamos por uma rotina de acasalamento, procuramos por mulheres para passar alguns dias até acabar. Isso acontece de seis em seis meses.
— É tipo cio? Como os cachorros? — Joshua parecia ofendido, jogando a fumaça do cigarro para cima. — Aqui na terra isso acontece, mas só com animais.
— Não somos animais.
— Não estou te chamando disso, foi só uma curiosidade. Não me parece estranho, acontece com os animais. Eu só quis dizer isso. — Você voltou para as roupas. — Acontece também de marcar ou dar um nó como nas fanfics? — Você riu.
— Sim. — mas logo ficou séria quando não viu nenhum sorriso no rosto dele também. — Marcamos nossos companheiros quando encontramos e a questão do nó também, geralmente é mais na rotina. Achei que você estudasse sobre os caçadores.
— Eu não sabia sobre isso. Então sua rotina está chegando? — Joshua assentiu, você ficou ainda mais nervosa do que já estava. — Você já tem uma pessoa para passar esses dias, não é?
— Acabei de caçar por ela. — Era óbvio que a pessoa seria você, mas queria ter essa certeza. Talvez, seja a pior coisa que fez, você ficou com medo.
— Joshua, você disse que não faria nada sem o meu consentimento.
— Mas quem te falou que eu faria algo contra a sua vontade? É inevitável não ceder quando estamos na rotina, nosso cheiro atrai as fêmeas muito rapidamente.
— Mas eu sou uma mulher humana, sou diferente.
— Vocês se atraem mais rapidamente pelo cheiro, eu já vi sobre isso, fica mais fácil de ceder. Nosso cheiro se torna bom, doce e aconchegante para as fêmeas humanas, elas se atraem mais rapidamente. — envergonhada, você voltou a guardar suas roupas, evitando contato visual com ele.
Horas se passaram enquanto vocês continuavam em um silêncio absurdo, ele sem fumar, esperando calmamente por você. Você ficou admirada por ele ter uma calma tão forte, em momento algum tentou te apressar, perguntar se estava terminando, ou coisas do tipo. Joshua te oferecia ajuda, você negava e ele continuava deitado na sua cama, olhando entre os ursos, tintura, teto e você — muitas vezes mais em você —. Portanto, quando você terminar de empacotar tudo dentro das malas, Joshua se ofereceu para levar todas enquanto você admirava seu quarto, gravando cada mínimo detalhe dele, agora vazio. Dizer que não sentiria falta seria uma das maiores mentiras, iria sim sentir de tudo, até mesmo dos seus ursos que tanto gostava de comprar. Esse quarto foi seu refúgio mental durante toda a sua vida, onde te salvou de crises de ansiedades e te formou também. Mas os ciclos são feitos para serem encerrados, e esse infelizmente era o seu último momento aqui.
Quando Joshua voltou para pegar sua última mala, ele estendeu a mão para você, esperando que tocasse. Claro, hesitou um pouco enquanto olhava, mas aceitou ao voltar até onde sua mãe estava, chorosa no canto da parede. Joshua respeitou o espaço de vocês, deixando com que se despençam com muito carinho, choros e risadas fracas. Ela estava começando a entender que você precisava seguir seu caminho, mesmo que em outro planeta terra, teria que ir embora. Ela estava confiando na palavra de Joshua e iria esperar por você todos os anos. Depois de quase uma hora, você conseguiu sair acompanhando Joshua, com os olhos cheios de lágrimas, ele não pareceu demonstrar muita importância, sabendo que acontecia o mesmo quando as fêmeas de seu planeta saiam de casa. Ele se perguntou porque mulheres em geral eram tão sentimentais?
A manhã ocorreu de forma tranquila, você comeu quase tudo que ele oferecia, mas ficou chorando por vários outros momentos, arrependida de ter aceitado isso. Você agora estava com um alienígena, saindo do planeta em direção a casa dele. Qual a probabilidade disso dar errado? Cem por cento (100%). Mesmo você não querendo, afinal, essa era sua nova vida agora, seria obrigada a seguir essas regras.
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Quando sua nova vida chegou, você não esperava que seria tão divertido dentro daquela nave espacial. Essa era a primeira vez que você entrava em uma, mas ficou tão encantada e curiosa para saber como funciona, a tecnologia deles parecia muito mais avançada do que os humanos. Deveria ser por isso que os humanos demonstraram tanto interesse em visitar o planeta deles, e deveria ser por isso que eles proibiam a entrada dos humanos. Boa parte dos dias você ficou deitada, esperando com muita angústia e desespero para chegar logo, já estava começando a ter crises de ansiedade. Vez e outra Joshua deixava seus amigos de lado, ou até mesmo a nave, para te encontrar e conversar. Às vezes você achava que ele gostava muito da sua companhia, ou só estava querendo ser gentil.
Quando finalmente chegaram ao planeta dele, você já estava observando ele por cima, uma esfera grande e redonda, muito verde e com bastante nuvem. Você acreditou por dois minutos que estava de volta na terra, mas não, esse era o planeta dele! À medida que a nave pousava, você ficava ainda mais impressionada com tudo, cada coisa idêntica ao seu, o mar, a biodiversidade, o clima, nada mudava. Você estava na terra de volta. Joshua segurou sua mão, te levando até a saída para pisar pela primeira vez naquele local diferente. Por um segundo, pensou em prender o nariz, mas quando percebeu que conseguia respirar sem dificuldades, você ficou sem acreditar. Eles eram como os humanos, mas em planetas separados. Você ficou encarando tudo com tanta curiosidade que Joshua deixou aqueles momentos para você. O mar bem no fundo, as árvores em volta, o sol escaldante em sua pele, o oxigênio, água para beber. Era realmente real? Você estava em um planeta que compactuava com tudo dos humanos, com a terra.
— Irei te mostrar tudo com mais calma, mas agora precisamos ir ao conselho. Eles já estão reunidos.
— O que? Mas tão rápido assim? — você ficou com medo ao escutar isso, mas porque tão rápido? — Mas ainda não vimos o restante, eu gostaria de ver mais sobre o planeta, saber da sua casa.
— Prometo que vou te mostrar tudo isso, qualquer coisa. Mas vamos ao conselho, eles não gostam de esperar, estamos atrasados. O julgamento estava marcado para hoje, mas eu não sabia que a nave iria atrasar tanto assim.
— Joshua, eu ainda não tomei banho. Vamos esperar mais um pouco, por favor! Deixe-me conhecer sua casa. — ele segurou sua mão, vendo como você estava com medo de enfrentar pessoas que não conhecia.
— Não precisa ter medo, eu estarei com você o tempo inteiro. Ninguém fará nada contra você enquanto eu estiver lá, eles não podem de qualquer forma. — Ele segurou seu rosto, olhando bem no fundo de seus olhos para te passar segurança. — Você confia em mim, não é?
— Sim! Mas ainda estou com medo, eles não gostam de humanos.
— Isso não importa, eu gosto de você e é o que vale. — Joshua fez um pouco de carinho em seu rosto. — Eu vou ficar com você o tempo inteiro, ok? Irei traduzir a conversa para você não se sentir excluída. — Joshua segurou sua mão, trançado em seus dedos. Ele se despediu dos amigos enquanto levavam suas malas para algum lugar, que você não sabia qual.
Ele te puxou delicadamente pelos lugares. Você ficava tão admirada com tudo que não prestava atenção em nada mais. Agora entendia o motivo dos humanos quererem tanto visitar aqui, além de serem compatíveis com basicamente tudo, também ficavam curiosos na biodiversidade e na forma de viver deles. Mas os caçadores odiavam tanto os humanos que era extremamente proibido a entrada deles, só em casos específicos, como o seu. Era por isso que existia um conselho para casos desse tipo. E foi justamente por isso também que você e Josh tinham sido convocados para comparecer.
Dizer que não estava ansiosa seria uma mentira, você estava mais do que isso, estava com tanto medo do que poderia acontecer, eles tentarem te matar. Poderia acontecer, mesmo Joshua sendo tudo isso o que ele diz, ele não teria tanta moral contra um conselho. Era isso o que te deixava com muito medo.
— Talvez você se sinta intimidada, mas eu estarei lá, vou te proteger. — você apertou a mão dele, hesitando um pouco.
— Joshua…
— Vai ficar tudo bem, confie em mim. — você não sabia muito bem, mas pelo barulho e pessoas andando por todos os lugares, provavelmente estava na cidade. Você ficou tão impressionada de tudo ser da mesma forma como na terra, estava sem acreditar.
Eles viviam da mesma forma, parecia que não tinha diferença alguma. Claro, as pessoas se vestiam de uma forma melhor, andavam quase sempre sozinhas ou em grupos, sorrindo e conversando. Mas, de tudo isso, o que te deixou ainda mais impressionada foram os carros, assim como na terra. E não era qualquer tipo deles, eram carros esportivos, de corridas, muito caros. Aqui, esses pareciam carros populares, qualquer um poderia possuir. Como isso era possível? Como eles tinham as mesmas tecnologias da terra? Realmente eles eram humanos em outro sistema solar.
Você parou de caminhar quando chegou em um prédio enorme, muito bonito e arquitetado, rodeado na cerâmica e escrito em uma linguagem que você não entendia. O segurança na frente deixou vocês passarem quando reconheceu Joshua, reverenciado ele. Você ficou sem entender, mas continuou admirando as coisas. Não parecia diferente também, tinha bastante pessoas conversando, outras aguardando e assim por diante. Algumas pessoas chegaram para acompanhar vocês, sorrindo e seguindo o caminho.
Uma porta se abriu brevemente, estava bastante escuro, apenas a luz no fundo. Era tipo um auditório, com várias cadeiras para os convidados e um palco enorme, a luz vinha de lá. Joshua caminhou com você até o palco, te ajudando a subir nas escadas enquanto analisava o local. Quando vocês pararam no centro, ele te olhou, tentando te passar segurança. Você sorriu de volta, mas se assustou quando as luzes do fundo acenderam e muitas pessoas sentadas apareceram. Você ficou nas costas de Joshua, olhando pelo cantinho a quantidade de pessoas, apenas para decidir se você poderia ficar ou não. Alguns deles começaram a falar, uma língua tão nova, que você realmente não conseguia entender nada. Ele estava lendo um papel em suas mãos, olhando entre Joshua e o restante do conselho. Quando Joshua finalmente respondeu, seu tom parecia mais sério e autoritário, sem recuar de qualquer uma das falas.
— Eles estão me questionando o porquê eu escolhi uma humana ao invés das fêmeas daqui. — justo, você também tinha essa mesma pergunta para ele, afinal, todas aqui pareciam ainda mais lindas do que você. Não entendia o motivo dele te querer tanto. Joshua continuou escutando os conselheiros, também tentando argumentar de volta. Você estava muito curiosa para saber de tudo.
— E agora? O que estão dizendo? — Joshua não te respondeu, preocupado em falar com eles. Você esperou calmamente ele terminar com todos, mas à medida que falava, ficava ainda mais alterado. Você estava muito curiosa em saber o motivo de todo esse estresse e o que tanto discutiam. Se diz a respeito de você, gostaria ao menos saber sobre o que seria.
Um dos conselheiros levantou novamente, caminhando até o palco, onde vocês estavam. Dessa vez, Joshua fez questão de te colocar nas costas dele, apertando sua mão com força. O homem falou de uma forma mais agressiva com ele, apontando para você, mas nem chegava a te tocar, já que Joshua batia na mão dele. Você ficou com medo nesse momento, percebendo que ambos estavam ficando muito alterados, Joshua conseguiria matá-lo em um segundo. Quando outro deles subiu no palco, parecia tentar controlar o ambiente, se colocando no meio deles enquanto pedia calma. E parecia que realmente deu certo, os dois se acalmaram, e o outro voltou para seu devido lugar. Apenas aquele ficou na frente de Joshua, conversando baixinho com ele.
Ele te colocou ao lado novamente, deixando o homem te admirar com cautela, querendo ver cada mínimo detalhe seu. Você ficou um pouco envergonhada, baixando a cabeça enquanto apertava a mão dele de volta.
— Está tudo bem, esse é o meu pai. — você olhou para Joshua, surpresa pelo homem parado na sua frente, ele tinha as vestimentas diferentes dos outros, você supôs que seria algum tipo de líder. — Ele é o chefe do conselho. É por isso que todos os outros estão com raiva pela minha punição ser menor.
— E qual é a sua punição? Eles vão te machucar, Joshua?
— Eles não podem fazer isso. Eles me deram um prazo e se eu não cumprir até lá, vão fazer algo pior. — você esperou ele te falar alguma coisa, mas Joshua parecia evitar isso por enquanto. De qualquer forma, ele te contaria quando estivessem em casa, na casa dele. O pai de Joshua abriu caminho para vocês passarem, sorrindo para o filho.
Joshua passou pelos conselheiros que não estavam nada felizes pela forma como isso terminou. Quando saíram do prédio, você ficou feliz por finalmente ver aquele ambiente iluminado, bonito e repleto de luz natural, a natureza aqui era outro nível. As pessoas ainda estavam felizes, caminhando para algum lugar, outras sentadas conversando, carros seguindo caminho. Você não se sentia excluída, muito pelo contrário, estava se sentindo na terra, nada de diferente. Eles tinham muitas coisas semelhantes aos humanos, e o planeta era idêntico também, irmãos gêmeos separados pela distância.
— Você vai me contar o que aconteceu? — Joshua suspirou, confirmando para você. Havia uma coisa de diferente entre eles, as roupas. Joshua andava com roupas muito coladas, como do exército, e as pessoas olhavam diferentes para ele. Talvez aqui existiam hierarquias, pela diferença de vestimentas, o sistema gostava de separar as pessoas.
— Lembra o que eu falei sobre o conselho decidir tudo sobre humanos entrando aqui? Para um humano ser digno de algum caçador, eles precisam passar por coisas meio peculiares. Às vezes o conselho pede para o acasalamento ser em um local público, outras vezes pedem uma batalha entre os dois. Mas na maioria das vezes os caçadores preferem o acasalamento em público.
— Joshua…
— Não, você não precisa se preocupar com isso. Como um blood, eles me deram um prazo de dois dias para eu acasalar com você, caso isso não aconteça, então teremos que fazer na frente do conselho. — sua mente ficou em branco, o sangue quase não circulava, sua ansiedade voltando com tudo. — Você não precisa se preocupar, vai dar tudo certo.
— Como? Eu tenho apenas dois dias para decidir, e se isso não acontecer, todo mundo vai ver um momento íntimo nosso. — seus olhos se encherem de lágrimas, você estava tão nervosa que não se importou em chorar na frente daquelas pessoas. Joshua apressou os passos, talvez com pressa de chegar logo em casa. — Eu sabia que morrer seria melhor do que isso. Joshua, eu quero voltar para a terra! — Mesmo chorando, você prestou atenção quando ele entrou em uma enorme casa, uma pessoa abriu a porta para ele enquanto reverenciava o mesmo. Joshua não ligou, querendo chegar logo em algum lugar da casa. As coisas por dentro não te chamaram tanto a atenção, você só se preocupava em chorar.
Portanto, quando ele abriu uma das inúmeras portas, a primeira coisa que fez foi te puxar para um abraço muito apertado, quase te sufocando. Ele deixou com que você chorasse, manchando sua jaqueta, mas tudo bem, contanto que estivesse nos braços dele. Ele alisou seus cabelos, também deixando pequenos beijos em sua cabeça.
— Vai ficar tudo bem, não chegaremos a isso. Sei que é um momento muito especial e íntimo para você, cuidarei para que nada disso aconteça. Você confia em mim, não é? — você assentiu, mesmo ficando com dúvidas se deveria ou não. Até agora, Joshua não parecia ter mudado e ainda estava cumprindo suas promessas. — Então vai ficar tudo bem, você confiar em mim é a única coisa que me importa. Mas agora vai depender de você, sabe disso, certo? — você confirmou novamente, ainda mais desesperada. Agora teria um prazo para fazer sexo com Joshua Hong, parecia até coisas de livros. — Demonstrações públicas de afeto só podem acontecer com casais, as pessoas olham diferentes quando não são.
— Foi por isso que você não me abraçou? E era por isso que elas estavam olhando porque estávamos de mãos dadas?
— Sim, mas as coisas irão mudar depois do acasalamento. A marca é como o casamento para vocês, quando duas pessoas se amam, a única coisa que muda é que não existe o divórcio. Quando marcamos tal pessoa, ficamos presos em um só para sempre, até a morte. Por isso escolhemos muito bem nossas parceiras, para não correr o risco de arrependimento depois.
— E você acha que não vai se arrepender escolhendo uma humana?
— Eu jamais me arrependeria das minhas escolhas, eu quero você, para sempre!
— Os caçadores que escolheram humanas, estão vivendo bem hoje em dia? Eles continuam juntos?
— Sim, estão todos muito bem, vivem juntos e alguns têm até filhos. Seremos do mesmo jeito.
— Como você tem tanta certeza disso? Podemos não nos darmos bem. — você olhou para ele, que sorriu em resposta.
— Acho que vai ser meio difícil, mesmo com receio, estamos nos dando bem até agora. Estou cumprindo minhas promessas a você e acima de tudo, já temos confiança no outro. Isso já é um bom começo.
— Você tem razão! Talvez realmente era para ser a gente. — Joshua sorriu, deixando um beijo na sua testa. Você sentiu conforto com aquele beijo, fechando os olhos enquanto sentia os lábios dele, era bom.
— Você quer conhecer a casa? É grande e confortável, eu tenho muitos funcionários, você não precisará fazer nada e eles vão te ajudar em tudo.
— Como? A gente não fala a mesma língua.
— Falam sim, eles são treinados para aprender o idioma popular do seu planeta. Não terá dificuldade alguma entre vocês.
Enquanto exploravam a casa, você ficou impressionada dos funcionários realmente falarem a mesma língua que você, e todos pareciam tão atenciosos e educados, dava gosto de respondê-los. Joshua vivia em uma mansão enorme e luxuosa, você estava impressionada dele viver aqui sozinho, sem nenhuma companheira até então. Ele foi te explicando ao decorrer dos cômodos o que era cada um, até te apresentar seu quarto, muito belo e enorme. Havia de tudo, uma cama grande, closet com roupas, banheiro com hidromassagem, o cantinho com seus livros, estava tudo organizado, até suas roupas estavam no lugar. Vocês demoraram tanto naquele conselho?
— Como funcionam as coisas por aqui?
— Não tem muita diferença, dormimos de noite e trabalhamos durante o dia, e o planeta demora vinte e três horas para rodar em torno de si. Temos quatro refeições por dia, café da manhã, almoço, café da tarde e jantar. E por falar nisso, vá tomar seu banho que está quase na hora do nosso almoço, temos que repor as energias. Os funcionários irão te ajudar, irei te esperar na sala de jantar.
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Você jurava que se não fosse pelos funcionários te ajudando, teria se perdido completamente nessa casa. Não era brincadeira quando falaram que realmente era enorme, tinha lugares que você não sabia porque existia. Certo momento — enquanto Joshua se ausentou e você resolveu explorar mais da casa —, acabou se perdendo durante o percurso para achar a sala de descanso, foi uma das funcionárias que te encontrou e ajudou você. Pelo menos você tinha elas para te auxiliar pela casa, mostrando os cômodos com mais calma e deixando você escolher um para passar as horas. Ou melhor, o lugar onde mais gostava de perder seu tempo era ao lado de fora, no imenso jardim, que dava acesso à floresta. Você se lembra de uma delas falando que essa floresta era propriedade privada de Joshua, o pai adquiriu os bens e passou para ele quando se tornou um blood. Ela até disse que no final tinha uma cachoeira muito linda, se você pedisse a Joshua para vê-la, ele te mostraria. Isso foi o suficiente para você passar o dia inteiro pensando, esperando ele retornar para casa.
Já tinha se passado um dia e meio que você estava na casa de Joshua, hoje seria o prazo final de vocês, portanto, se não fizesse isso, teriam que fazer um sexo em público para todos verem. Isso te deixava enojada e com muita vontade de chorar, mas sentia que estava preparada. Para Joshua, claro. Ele não ultrapassou nenhum limite com você, respeitou seu quarto e só entrou com sua permissão, além de ficar em uma distância razoável durante as refeições juntos. Todavia, agora você queria ele, estava realmente desejando pelo caçador, não tinha como esconder isso. Durante a tarde uma das funcionárias te disse que ele costumava estar em casa depois das cinco horas, seria perfeito para você chamá-lo. Você tomou seu banho e ela te ajudou com roupas íntimas adequadas, logo por cima um vestido de crochê, perfeito para a ocasião. Seria apenas vocês dois de qualquer forma, não precisava de muitas roupas.
Quando você desceu, esperou por ele calmamente, lendo um livro quase inteiro de tamanha ansiedade. Você iria perder sua virgindade, era uma felicidade imensa — não era fácil ser virgem aos vinte anos —. Queria saber como era, se era tão bom como as pessoas falavam. E sua ansiedade ficou ainda pior quando os portões da garagem se abriram e escutou o movimento pelo jardim, isso só poderia ser ele chegando. Você levantou e esperou entre o sofá, depois que a porta se abriu um sorriso saiu dos seus lábios.
— Olá, Jos… Hua. — Você foi perdendo um pouco da fala quando viu três pessoas entrando com ele. Joshua seguiu até você muito apressado, ele passou as mãos pela sua cintura, colando seus corpos. — O que eles estão fazendo aqui? — era o pai dele, aquele conselheiro e uma mulher.
— Porque você está vestida assim? Vamos sair? — você voltou o olhar para ele, voltando para a ideia de antes.
— Uma das funcionárias me disse que aqui tem uma cachoeira, eu gostaria de ir lá. Com você! — ele sorriu, apertando levemente sua cintura. — Mas eu não entendo, porque eles estão aqui?
— O prazo é até às onze horas de hoje, você sabe, não é?
— Eu sei, você não precisa me lembrar disso.
— Não fique com raiva, não fui eu quem trouxe eles. Além disso, essa é a minha mãe, ela gostaria de te conhecer. Implorou ao meu pai para poder vir aqui. — Joshua revirou os olhos, te largando quando a mãe dele chegou ao seu lado. Ela segurou seus braços, te sacudindo na frente dela enquanto falava alguma coisa, subiu as mãos para suas bochechas e apertou. — Ela disse que você é muito bonita, e que eu fiz uma ótima escolha. Disse também que não via a hora de fazerem compras juntas. — você sorriu, ainda com as bochechas doloridas do aperto. — Ela não vê a hora de se tornarem amigas, você não ficará mais sozinha aqui durante o dia. Palavras dela.
— Diga que eu estou muito agradecida também. — Joshua segurou sua mão, conversando com ela. Joshua levantou a cabeça para seu pai, que parecia confirmar alguma coisa que só eles entendiam. O outro conselheiro não gostou nada da troca de olhares, então falou alguma coisa, mas parecia ter sido repreendido pelo chefe. Joshua levou você para cima, passando pelo seu quarto e entrando no dele. Você ficou nervosa ao entrar aqui, ainda mais com essas pessoas lá embaixo.
— Vamos a cachoeira, será melhor do que ficar aqui. — você confirmou, ficando envergonhada. Será que ele sabia o que você estava querendo? Não que fosse segredo, mas estava tão óbvio assim? Isso te deixava constrangida. Joshua entrou no banheiro para se trocar, ele não demorou muito, mas você ficou bastante pensativa enquanto isso. Porque essas pessoas queriam tanto que vocês fizessem sexo?
Ele segurou sua mão novamente, seguindo o caminho de volta. Joshua não queria te deixar sozinha com eles, mesmo sendo seus pais, por enquanto, não confiava neles. Em ninguém na verdade. Só estava deixando você com os funcionários porque cada um deles conhecia Joshua, ninguém teria coragem de ficar contra ele. Saindo pela porta dos fundos, você ficou aliviado de ficar longe deles, seguindo-o onde quer que fosse.
— Eles não vão vir atrás de nós?
— Claro que não, você está muito preocupada com isso. — Joshua riu novamente, caminhando tranquilamente. Estava escurecendo, mas você estava com ele, logo, não teria problema algum. — É um lugar muito lindo, tinha esquecido de te mostrar.
— Aqui é como a terra, eu me sinto em casa. Até o oxigênio é o mesmo, gravidade, natureza, tecnologia, nada muda. Me sinto como na terra.
— Eu falei pra você que se sentiria em casa, seu lugar também é aqui. E além disso, no próximo ano você visitará sua mãe, dirá a ela como gosta daqui e como se sente em casa, como me adora e que estou cumprindo tudo o que prometi.
— É verdade, você está fazendo tudo isso. Obrigada!
— Não me agradeça por isso, eu farei muito mais por você. Isso é só o começo de tudo. Vou te dar o mundo se me pedir, qualquer coisa.
— Por enquanto, apenas sua presença já basta. Estou satisfeita com isso. — o caminho parecia bonito, mas um pouco longo, vocês andaram bastante pela floresta, vendo cada fauna. Ficou sem acreditar que essa parte era toda dele, uma área reservada e preservada, ele fazia questão dos funcionário cuidarem de tudo isso. Você entendia o porquê humanos não entravam aqui, eles eram o oposto sobre destruir o meio ambiente, isso era extremamente proibido.
Portanto, quando chegaram naquela parte mais reservada e extremamente linda, você não conseguia acreditar no que seus olhos viam. O fato de estar escurecendo ajudou ainda mais o clima, parecia algo nunca visto. Joshua percebeu como você estava encantada com tudo, sorrindo brevemente por você ter gostado. A cachoeira era uma reserva natural, estava vindo de uma pequena serra e caindo no lago já repleto de água. Uma água tão cristalina que você conseguia ver tudo ao fundo, as rochas na direita e muitas flores pela esquerda. A cachoeira estava bem na sua frente, fascinada pela beleza.
— A água não é gelada. — Joshua tirou a regata, esperando você fazer a mesma coisa para entrar na água. Você suspirou profundamente, tirando o vestido enquanto ficava envergonhada, ele estava te olhando. Vendo seu rosto vermelho, Joshua sorriu e entrou primeiro, cobrindo até metade do corpo, quando virou para você, te chamou com os dedos. — Vem logo, eu vou te segurar.
— Eu sei nadar, bobinho. — você entrou, vendo que realmente não era tão gelada, sorrindo, ficou bem na frente dele, a diferença era que a água estava perto do seu pescoço.
Você mergulhou, nadando por baixo até onde a água caia, soltando um suspiro e batendo os pés, você ficou procurando por ele, vendo-o nadando até você. Quando a água da cachoeira te molhou, você ficou longos minutos, deixando toda a insegurança sair de seu corpo. As mãos de Joshua tocando sua cintura também não te ajudaram muito, você ficou ansiosa ao senti-lo tão perto.
Depois de se sentir muito melhor e menos nervosa, você saiu dali e nadou novamente, agora brincando com ele. Joshua te segurou e jogou você para cima, caindo na água novamente. Depois, ele nadou por baixo, agora se escondendo de você enquanto procurava por ele. Vocês ficaram muitos minutos brincando, quase não viram quando escureceu completamente e só a lua iluminava vocês.
Quando nadaram novamente até as pequenas rochas, Joshua enfim te puxou para ele, desesperado para fazer algo. Ele esperou quase uma semana, agora que estava cedendo, não iria desperdiçar a oportunidade. Ele colocou uma mão em sua cintura e a outra na parte de trás da sua cabeça, puxando seu rosto para ele. Vocês se beijaram. Com tanta força e necessidade, você jurou que ele iria te quebrar dessa forma, mas pelo menos conseguiu acompanhar o beijo. Ele quem te guiou pela água, o seu peso sob o corpo dele, não foi difícil. Suas costas bateram brevemente contra uma das pedras, quase te machucando, mas ele aliviou o impacto. Você estava ficando sem fôlego, mas não tentou se separar, beijar ele era bom ‘pra caralho.
— Isso foi ótimo. — ele sussurrou quando se separaram, vendo como você ficou ofegante e com dificuldade em responder. Joshua segurou sua cintura mais firme, colocando você sentada em uma das pedras, ficando na mesma altura que ele. Ele abriu suas pernas e se colocou contra elas, voltando a te beijar com força. Você ficou sem saber o que fazer, deixando ele guiar tudo isso, fazer da forma que queria, não se importava. Afinal, Joshua iria te comer hoje de qualquer forma, não estava interessada em se intrometer, ele era mais experiente do que você.
As mãos dele deslizaram pelo seu corpo, caindo na parte debaixo do seu biquíni, ele tirou o laço que tinha nas laterais e deixou cair. Você estava ficando com vergonha e até tentou pará-lo, mas ele continuou te beijando com tanta intensidade que você estava sentindo coisas estranhas pelo corpo. Estava desejando por ele, de repente, a vergonha estava passando. Joshua tinha tudo sob controle e obviamente tinha um controle enorme com você, e isso não era motivo de reclamar, você gostou disso.
— Posso fazer algo?
— Tudo o que você quiser, Joshua. — ele já era louco por você, e escutando isso ficou ainda mais. Despertou algo que nem mesmo ele conseguiria imaginar, seu cheiro estava ficando tão forte, seu corpo ainda mais atraente. Você o olhou, pensando se falou algo de errado, afinal, Joshua estava imóvel enquanto te olhava. — Eu disse algo de errado?
— Muito pelo contrário, acho que suas palavras despertaram minha rotina. — você piscou, sem acreditar nisso.
— Como simples palavras tiveram tanto efeito?
— Porque foi você, eu te quero tanto que coisas simples se tornam muito. — você riu, cheirando o ar novamente, sentindo o cheiro agradável e doce dele. Isso te deixou em alerta, o perfume de Joshua era tão forte que te deixou inebriante. Você queria ficar ainda mais perto dele, se fundir. Você aproximou o rosto do pescoço, cheirando o local, suas mãos passaram pela cintura dele, puxando-o para perto. Joshua soltou uma risadinha, erguendo o pescoço para você. — Eu disse que meu cheiro era pior para os humanos.
— O cheiro é tão bom! Quero ficar perto de você.
— Eu não pretendo ir embora, vou ficar colado com você de qualquer forma. — Ele riu sozinho com a piada.
Puxando seus cabelos para trás, Joshua beijou seus lábios outra vez, agora com mais intensidade e força, deixando você tão fraquinha ao ponto de gemer contra ele. Isso ainda não era o suficiente, você queria muito mais dele, estava entorpecida por esse cheiro tão bom. Bem que ele disse que para os humanos era ainda mais difícil se conter. Ele desceu os beijos pelo seu pescoço, mordiscando e te excitando ainda mais, você nem sabia mais como lidar com tudo isso. Ele foi descendo ainda mais, passando pelos seus seios ainda cobertos, a barriga, abdômen, seu quadril e finalmente a parte onde mais queria. Agora sem a parte debaixo, Joshua parecia mais ansioso do que você, sorrindo e admirando.
Por incrível que pareça, você não ficou com vergonha ou coisa do tipo, muito pelo contrário, estava ansiosa para ele começar logo. Sendo ousada, abriu as pernas enquanto Joshua sorria, ele segurou sua coxa, jogando-a por cima do ombro.
— Deveria ser um crime deixar seu corpo tão coberto dessa forma. — você não conseguiu respondê-lo quando sentiu os dedos dele brincando com seus clitóris. Você arfou quando aquela sensação tão boa te atingiu, enquanto Joshua estava sorrindo e mordendo os lábios, te admirando. — Você é tão gostosa. — Joshua aproximou o rosto de sua boceta, a língua passando pela sua entrada.
— Joshua! — Você se apoiou melhor, com medo de cair. Seu corpo teve espasmos, isso te espantou um pouco, mas deixou Joshua feliz.
Ele sabia como te aquecer e preparar, seu corpo estava quase em chamas, a boca chupando seus clitóris, os dedos também brincando. Como isso era bom, jamais imaginou que era tão prazeroso dessa forma. Estava louca de tesão, queria pedir por mais, muito mais, implorar para Joshua não parar, talvez até mesmo se humilhar.
Olhando para baixo, você ficou ainda mais com tesão pela imagem de Joshua abaixado, te chupando loucamente. Isso era excitante demais, vê-lo tão intensamente querendo te proporcionar prazer, cuspindo em sua boceta enquanto chupava novamente, brincando com seus clitóris. Você segurou os fios sedosos dele, puxando com força, mas isso não chamou tanto a atenção dele. Joshua estava muito mais ocupado em te dar prazer do que parar.
— Meu deus, Joshua. — Você o chamou tão manhosa que Joshua o pau ainda mais duro, era uma das coisas que ele mais adorava. Você o deixava duro se dele te olhar. — Pare um pouco... — suas unhas cravaram sobre os cabelos molhados, ainda puxando com força.
— Calma, amor! Goze no meu rosto, ok? — ele chupou seus clitóris novamente, o que causou arrepios em seu corpo, principalmente outro gemido. — Sua bucetinha deve ser tão apertada.
— Por favor, Joshua… — seu corpo se movimentou por livre e espontânea vontade contra a língua dele, Joshua apenas riu pelo seu desespero. Você estava tão perto de gozar, queria tanto isso que não pensava mais em nada.
Tinha que admitir, era uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo tão boa que você ficava sem saber o que fazer. Era aliviante. Joshua estava te deixando tão louca, e você acabou fazendo isso como ele pediu, ficando bem mais atordoada. Você revirou os olhos na última vez que ele passou a língua, sorrindo enquanto te olhava tremendo e ofegante.
— Minha menina, você foi tão bem. — Joshua beijou seus lábios apaixonadamente, deixando você gemer contra ele. Joshua retirou seu biquíni de cima, colocando as mãos em seus seios e também a boca. — Vem aqui, quero te comer em um lugar melhor, sem correr o risco de cairmos. — ele te levantou bem atordoada, ele estava indo tão bem e interrompeu.
Enquanto sorria, Joshua levantou você e te guiou pelas pedras. Ele bateu com força em sua bunda, rindo dos seus choramingos, quando ficaram de volta na areia, ele te deitou delicadamente, ficando por cima de você em questão de segundos. Os beijos de volta pela sua boca, pescoço e corpo, escutando seus suspiros longos e prazerosos. Joshua estava realizado ao saber que seu corpo reagia tão bem aos toques dele, de saber que estava te levando ao ápice com tão pouco. Você já até gozou, ele sentiu seu gostinho tão doce.
Ficando entre suas pernas, Joshua deslizou para sua frente novamente, encarando você de cima, tão linda. Ele suspirou, quase perdendo a cabeça de tanto tesão, só de te olhar ele ficava louco. Joshua segurou seu pau, alisando sua coxa enquanto se encaixava.
— Fique parada e só aproveite, ok? Você vai gostar muito. — você assentiu, respirando fundo.
Nos últimos minutos estava você e ele juntos, quase grudados, Joshua entrou com carinho, vendo seus gemidos fracos, mas também ansiosos. Quando ele realmente começou a se movimentar mais rápido — sabendo que seu hímen tinha rompido —, foi quando você se animou ainda mais. Não iria mentir, mas a boca dele era perfeita, não tinha dúvidas, ele fez coisas maravilhosas, todavia, sentir seu pau dentro de você, a forma como ele reagia e se movimentava era ainda melhor. Você começou a acreditar que Joshua realmente não tinha defeitos. Como caçador, era o melhor de sua espécie, e como uma pessoa normal, era ainda melhor do que imaginado… Você teve sorte de tê-lo.
Vocês se amaram quase a noite toda, o pôr-do-sol se pondo e aquela linda lua aparecendo no céu, iluminando seus corpos perfeitos. Joshua marcou você como dele, deixou aquela marca perfeita e transparente em seu ombro. Finalmente, todos souberam que você havia sido reivindicada por ele, agora pertencia a Joshua Hong. E honestamente falando, isso foi a melhor conquista para você, não estava arrependida de cruzar um universo inteiro para ficar aqui com ele. Agora, estava tudo em seu devido lugar, Joshua tinha uma pessoa para chamar de companheira, uma vida de conforto, considerado o melhor.
— Eu não me arrependo de ter te escolhido, faria isso em todas as minhas vidas. — Joshua sussurrou em seu ouvido, enquanto vocês estavam juntos, os braços dele apertando seu corpo, não te deixando partir. — Você é quem eu procurava. Nunca te deixarei.
Você fechou os olhos, suspirando contra o torso dele e sentindo seu cheiro acalorado. Aqui era o seu lugar, ao lado dele, amando Joshua Hong. Nunca iria decepcionar. Que sorte a sua encontrar alguém como ele. 」
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❝ Jaemin pode ser um louco, mal amado e até um pouco egoísta, mas se ele estava te fodendo bem, você pouco se importava. ❞
𖥔 ₊ ֗joker!jaemin x harley quinn!reader, smut, oral (m.), menção a sangue, acho que mais nada (?)
a/n: nada a comentar…
Jaemin não ama ninguém, e dá para perceber isso de longe. Ele é o palhaço mais horrendo que existe por aí e acha que não merece ser amado, então, também não ama ninguém.
Ninguém; isso incluí você. E por mais que te doa esse sentimento de não ser verdadeiramente amada você entende.
Primeiramente estava aqui só para ajudá-lo, tentar transformar o Na em uma pessoa melhor e a superar os traumas. Mas na verdade foi tudo pelo ralo, você se tornou uma criminosa ao lado dele. Talvez tenha sido até manipulada, mas quem liga. Você simplesmente não liga. Não liga para a falta de afeto, não liga para o olhar de maluco dele, não liga para as coisas que ele faz. Desde que você seja fodida do jeito que quer, você não se importa com nenhuma das coisas doidas dele.
– Benzinho, o que acha desse vestido? – Pergunta sabendo que a resposta sempre vai ser a mesma, "uau gatinha, você está maravilhosa.", ele nem olha direito para a sua figura, se concentra em acender o baseado em mãos enquanto se aconchega melhor no sofá da sua sala. O ambiente fica mais nebuloso por conta da fumaça e ele, mais tranquilo, te oferece para dar uma travada e você logo sente os músculos se relaxarem um pouco. Desfaz o laço do vestido, aproveita a falta das roupas para sentar no colo dele, instigar para o que você quer.
– Hoje não princesa, tô cansado. – Ele passa os dedos pela ferida na cabeça, sangue escorrendo por ali, ele não se importa, é só mais um machucado. O Na da mais outra tragada, sopra a fumaça no seu rosto. – Mas se você quiser me dar um agrado eu penso no seu caso. E você não pensa duas vezes, desliza para o chão, abre o zíper da calça e liberta o pau dele da cueca apertada.
– Boa garota. – Você pega membro pela base e a reação imediata dele é tombar a cabeça para traz, aproveitando os seus toques. A sua língua brinca com a cabecinha inchada, meleca tudo de saliva e pré-porra, e então põe tudo na boca. Sobe e desce sem parar, Jaemin solta gemidos baixos e agarra seu cabelo, ditando a velocidade e o quão fundo ele vai dentro da sua boca. Seus dentes raspam de leve quando ele te faz ir fundo, o nariz toca na virilha masculina. O som do seu engasgo é tão satisfatória que ele ri, se diverte.
Você recua, completa tudo com as mãos fazendo ele jorra tudo nos seus peitinhos, suja seu rosto um pouquinho também.
– Vem aqui, amor. – Ele bate na própria coxa, te chamando, confessa que o apelido te deixou surpresa, era a primeira vez que ele te chama assim. E você vai, encaixa a sua entrada molhada no pau dele, desce lentamente, de uma forma torturante.
Jaemin pode ser um louco, mal amado e até um pouco egoísta, mas se ele estava te fodendo bem, você pouco se importava.
#jaemin#jaemin x reader#jaemin smut#jaemin imagines#jaemin fanfic#jaemin scenarios#jaemin nct#nct smut#nct scenarios#nct dream imagines#nct dream#nct fanfic#nct dream x reader#nct dream fanfic#kpop scenarios#kpop fanfic#nct x reader#nct x you#nct pt br#nct imagines
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Boa noitee, amg eu tô necessitada por um smut do jeno, algo bem dengoso e bonitinho, pfrr 😔
Oi neném, tô aqui com seu smut do Jeno! Perdão se ficou um pouco curtinho, eu fiz isso meio que no freestyle então não elaborei tanto. Vocês vão me perdoar, mas tô enferrujada, provavelmente minha escrita não tá boa, juro que com o tempo vou me acostumando de novo. Enfim é isso, boa leitura!
Avisos: jeno!big!dick | anal! | menção a oral masculino! | leve size!kink! | apelidinhos! | leitorfem! | e mais algumas coisinhas que não lembro!
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀꒰ ' 멋 . 🩷
Jeno passa o gloss de novo nos seus lábios carnudinhos, gosta do cheirinho de morango que paira no ar toda vez que abre a embalagem, o gosto artificial da fruta também é bom para ele, morango é uma de suas frutas preferidas. Depois que termina, fecha o gloss e põe em qualquer outro lugar, parte para sua blusinha, coloca a alça de volta ao ombro, te arrumando, para um pouco só pra te observar.
Ele com certeza ama te mimar, fazer seus gostos ou qualquer coisa que te coloque em uma posição de queridinha, até porque você era a queridinha dele.
"Tá linda, meu bem." Verbaliza, cheio de carinho na voz.
"Acha mesmo, Neno?" Você pergunta, faz um barulhinho indescritível pela leve falta de fôlego.
"Tenho certeza."
Segura seu rostinho com carinho, limpa as bochechas molhadas e os cantinhos de seus olhos prezando a maquiagem que você havia feito só pra se encontrar com ele. ー Aliás, fez porque sabia que iria acabar no estado que estava.
Mal se mantém de joelhos, parte por eles estarem doloridos e avermelhados e parte por já não aguentar segurar tanto desejo dentro de si. No entanto, é óbvio que jamais reclamaria, em seus momentos mais sádicos seu corpinho pode aguentar além do limite.
Mas era a menininha de ouro do Neno, precisava fazer corpo mole, ser uma coitadinha que não tem tanta experiência nessas brincadeiras ousadas, porque ele cuida, ele vai massagear seu ego e te dar tudo o que você quer, vai ser dengoso e fazer suas vontades e depois vai te mostrar para todos como um troféu.
"Vem, pode levantar." Você faz o que ele manda, faz com dificuldade, choraminga baixinho esperando o Lee te ajudar.
E o coração de manteiga dele se derrete rapidinho, segura em sua cintura por trás, traça beijinhos no seu pescoço, em um pedido de desculpas silenciosos por te deixar de joelhos tanto tempo assim.
Caí como um patinho na sua atuação barata, te coloca na cama e puxa seu corpo para o colo dele com uma pena momentânea.
"Fala pro Neno, meu benzinho…" Desliza as mãos grandes por seu corpo. "O que quer de mim agora?" Espera por sua resposta.
Finge pensar por uns momentinhos, sabia o que queria e com todo o silêncio de sua parte, inteligente do jeito que era, Jeno entende, ri incrédulo te deixando com mais vergonha ainda.
"Gostou mesmo de levar pica por trás, né?" Assente, ainda calada." Por que da vergonha, amor?"
O tom divertido da pergunta te deixa emburrada.
"Jeno!!" Repreende, não quer dar explicações, não mesmo. Mas gosta muito, Jeno deixa gostosinho, é viciante demais.
"Tá, eu já entendi! Minha princesa não é acostumada a pedir essas coisas."
Te manuseia como prefere, sem admitir supre uma obsessão gigante por seu bumbum, gosta das posições que, de preferência, dê a visão completa de suas costas, por isso fica satisfeito quando te vira, quebrando qualquer contato visual que tinham antes.
Suas perninhas tremem ao sentir os dedos do Lee passar vagamente entre suas dobras, ele aproveita da lubrificação natural para facilitar o acesso, segura sua dobra, pressiona contra o reto e forçando mais um pouco invade o buraquinho bem devagar, porque Jeno sabe o quanto você gostava da sensação de preenchimento aos poucos.
"Nenooo" manha baixinho, como uma gatinha, arranhando a coxa grande do Lee. Ama pra caralho aquela sensação, de início desprezava a ardência, resultado do grande tamanho que Jeno detinha, mas agora, somando com tantas outras sensações que sentia ao mesmo tempo, era quase como um vício tê-la presente também.
Cheinha daquele jeito tornava-se burra, mole como uma bonequinha de pano, deixando tudo a mercê do namorado, ele sabia como fazer, Jeno sempre sabia tudo quando era pra te agradar.
Morde os lábios com tanta força que até sente o gosto artificial do gloss que ele mesmo passou.
O Lee cola os corpos, agora você sente também a respiração ofegante dele junto com a mão canhota fechada completamente no seu pescocinho leitoso. Entreabre a boca, fecha os olhos, sente o sexo masculino entrar e sair no seu reto.
"É por isso que eu amo fazer suas vontades…" A voz sai cortada, a frase então tem grande dificuldade de ser completada, mas Jeno insiste em continuar falando. "Não tem nada que pague, ver essa sua carinha de burrinha levando pica no cuzinho…" Você rola os olhinhos, quer responder, no entanto não consegue, as palavras saem desconexas de tanto tesão e o Lee se diverte na mesma medida que é banhado pela libido crescente. "O Neno faz as vontades da princesa dele o quanto quiser."
E você só se sente completa quando a porra preenche todo o buraquinho e junto com o Jeno, você goza também, bamba e nos céus, sempre tendo o que quer no final.
Até porque, você é a queridinha do Neno e de mais ninguém.
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Study Nights, Hendery.
Gênero: slice of life/college au! smut.
Contagem de palavras: 2.3K
Esta fic contém: linguagem vulgar, dirty talk, fingering, um pouquinho de choking e creampie.
Notas da autora: eu sempre tô ressurgindo como fênix, né?kkkkk gente vocês tem que entender que preparar um comeback é difícil por isso demora tanto assim!!! (em outras palavras: tô trabalhando igual condenada e só quero descansar), mas apesar de tudo isso, trouxe o hendery mais uma vez pois sou obcecada! amo nerdola amo nerdola amo nerdola 🤓🤓🤓🤓
Sendo sincera, de primeira não tinha se atraído nem um pouquinho por Hendery.
Não que ele não seja atraente, longe disso. Mas quando seus olhares se cruzaram pela primeira vez na área comum da faculdade, jamais pensaria que em pouco tempo estivesse nessa situação.
De primeira, apenas pediu ajuda em matérias que tinha dificuldade. Mesmo sendo de cursos diferentes, ele como veterano já sabia muito bem dos problemas que estava passando assim que entrou no seu curso. Estava perdida, mas após o favor da tutoria do Wong, conseguiu ficar ainda mais perdida… Perdida nele.
Vocês se aproximaram naturalmente, mas logo a química bateu e logo começaram a ficar. Geralmente passavam os dias quietinhos na biblioteca ou no sofá da fraternidade de Hendery. Você em principal, prestando atenção em cada mania bonita do chinês. O jeito que arrumava os óculos, que jogava os fios lisos para trás ou o quanto ficava animado falando da sessão de rpg da semana passada. Mas em todos esses momentos sempre ficava perdida nos próprios pensamentos. Nunca foi de gostar muito das mesmas coisas que ele, não por odiar, mas por não entender absolutamente nada do que ele falava. Escutava de fundo os termos de nerdola e mesmo se tentasse muito, não entendia 1% do que estava dizendo.
Na sua cabeça, só se passava uma coisinha em todo esse tempo… “Caralho, que nerd gostoso!”. E mesmo quando ele estava estudando e te explicando a matéria, conseguia ser o homem mais gostoso do planeta.
E lá você estava, deitada na cama dele. No quartinho aconchegante da república que ele dividia com seus amigos, Xiaojun e Yangyang. O plano era estudarem juntos para a semana seguinte, mas assim que pegou nos materiais disponibilizados pelo professor, você já desistiu de tão cansada que estava. Encarava fixamente o rosto do garoto mesmo nem sabendo do que ele estava falando, sorrindo abobada.
Ele escrevia algo no caderno com a caligrafia desleixada, intercalando o olhar entre você, o caderno e o notebook. Vez ou outra, arrumava o óculos de leitura que escorregava sobre o nariz, jogando os cabelos grandinhos para trás.
E você não aguentava absolutamente nada disso. Era ilegal que um homem daquele existisse, injusto que ele teria que terminar a tarefa antes de te dar uns amassos. Era o cúmulo do absurdo que esse homem não percebesse ao menos o quão cheia de tesão você está simplesmente por encarar o chinês mais do que deveria.
Se aproximou sorrateira, esfregando o rostinho sobre as coxas do homem, os olhos amendoados encaravam os detalhes bonitos do rosto bem marcado dele, apaixonada.
— Amor..? - Logo a visão borrada focou em uma coisa só, a cara de confuso de Hendery. Que num tom de preocupação, perguntou se você estava bem. Levando a mão para seu rosto, tocando as bochechas num carinho preocupado. O polegar passeava próximo ao seu queixo e você esperta como é, já acomodou a pontinha dele dentro da boca, os lábios rodeando as juntas e a língua tocando o dígito.
Ele ergueu uma das sobrancelhas, rindo soprado enquanto lhe encarava perplexo. Segurou suas bochechas com mais força, a trazendo para perto.
— Eu achando que você estava precisando de ajuda… Que perverso da sua parte, linda.
— Mas… Eu preciso de ajuda, poxa… — A voz saiu num miadinho de tão dengosa, mordeu levemente o polegar dele, descarada.
— Não sei como ainda fico preocupado com você agindo como uma cadela.
As palavras te pegaram brutalmente, você não pode deixar de exibir o sorrisinho de canto que sempre dá quando apronta alguma coisa. Ele permanece fitando cada cantinho do seu rosto, com a expressão marcada em deboche.
— Você gosta, né? Imunda. Uma putinha imunda, isso que você é.
Um tapa foi desferido contra a bochecha direita, tão forte que poderia sentir a pele ardendo. Mas ele sabe que mesmo sendo forte, você não iria reclamar. Nunca iria. Ele sabe mais do que ninguém como exatamente deve tratar uma vadia como você.
As mãos grandes de Hendery deslizaram sobre tuas curvas, com certa força te puxando para perto dele. Os olhos puxados analisaram bem cada parte do teu corpo, ele era possessivo, e sabia bem que mesmo sem uma aliança do dedo, gostava de demarcar território. E logo logo seria completamente dele.
Os lábios finos foram em direção ao seu pescoço, deixando uma trilha de beijos molhados na área sensível. Suspiros foram tirados de você sem esforço, ele sabia bem como te tratar e você em pouco tempo já estava completamente mole pra ele.
— Me diz, minha linda… Como vai conseguir estudar dessa forma? Como irá prestar atenção nas matérias se pensa tanto em mim feito uma cadela burra?
— Eu… eu…
As palavras lhe faltaram, um suspiro dengoso deu lugar a boquinha entreaberta que não conseguia pronunciar palavra alguma.
— Eu mal te toquei e você já está assim? Não tem vergonha, minha linda?
Se encolheu toda sobre a cama, tímida.
— Me responda, não seja patética.
— Eu sei que você gosta, Hendery. Não adianta negar… — A resposta na ponta da língua saiu como um sussurro, um risinho demarcando o cantinho dos seus lábios.
— Garota sem vergonha.
Foi tudo que disse, antes de retirar as peças de roupa que te cobriam, deixando apenas a calcinha fina com o tecido molhadinho, marcado pelo tesão.
Os lábios afoitos do homem foram direto em direção aos teus seios, Hendery não escondia a devoção que sentia por eles. Eram magníficos aos olhos dele, tão esplêndidos que não poderiam ser apenas apreciados com a visão. Precisava tocá-los, beijá-los até ficarem marcados. Com o biquinho sensível e dolorido de tanto mamar, o que não poderia colocar na boca passou a brincar com a destra inquieta. Apertando o seio e brincando com a auréola, passando a pontinha do indicador e apertando o biquinho vez ou outra.
Um gemido escapou dos teus lábios, as mãos agora se apoiavam nos ombros do chinês. Apertando de leve, enquanto as coxas se pressionavam uma com a outra, criando certa pressão sobre o íntimo. Até sentir a boca desesperada de Hendery descer os beijos cada vez mais, dando chupões sobre o abdômen até chegar ao monte vênus. Beijando por cima do tecido, apenas para provocá-la. Você sabia o que ele queria e ele não iria te dar nada enquanto você não pedisse. Espalhou beijos sobre o interior das coxas, encarando seu rosto com os olhos afiados e o sorriso quase maléfico.
— Você sabe o que tem que fazer, não sabe?
Ditou o chinês quase num sussurro, usando a pontinha dos dedos para tocar o íntimo, dedilhando a calcinha.
— Dery… Amor…
— Não é assim que se pede, garota.
O dedilhar ficou mais arteiro, intenso. Fazia quase como uma cosquinha, era tão canalha que cada pequeno movimento era extremamente certeiro.
— Por favor, Dery… Me fode, amor…
— ‘Cê não me convenceu tanto assim não, sabia?
E com a fala, teus lábios foram tomados por um biquinho irritado. Um choramingo manhoso, estava mesmo necessitada.
— O quê eu preciso fazer, hein? Amor… não seja malvado comigo, sim? Não vê que estou encharcada pra você?
— Precisa de mais do que isso para me convencer, cadelinha. Mostra o que ‘cê sabe fazer.
Moleque atrevido pensou. Meio impaciente, empurrou o corpo dele contra o colchão de forma que nem mesmo você saberia dizer de onde vinha tanta força, o chinês riu de maneira surpresa, você não perdeu tempo em retirar a peça que ainda lhe cobria e subir no colo dele. Retirou os óculos dele, colocando sobre a mesinha de cabeceira e logo foi sentando exatamente sobre o membro, coberto pelo short Tactel que usava apenas para ficar em casa. Apoiou as mãos uma de cada lado do rosto dele, esfregando o íntimo sobre o tecido. Deixando a marquinha de excitação molhada bem ali.
— Será mesmo que não consegue ver? Eu preciso de você, Hendery.
O tom saiu firme, apesar da situação te deixar mais dengosa que o normal. Ia levando a destra para o próprio íntimo, mas logo foi interrompida. “Nananão…” Ditou o homem antes de levar os próprios dedos para a buceta molhada. O médio e o anelar adentraram devagarzinho, você suspirou e fechou os olhos, apoiando as mãos atrás do próprio corpo e passando a rebolar sobre os dígitos. A outra mão de Hendery pousou em sua cintura, apertando com certa força, de maneira quase possessiva. Ele metia os dedos e puxava seu corpo para mais perto.
Conseguia sentir o volume aumentando por dentro do short, praticamente salivou só de pensar em tê-lo dentro de si. Quicando contra os dígitos e deixando arfares dengosos escaparem. Sabendo muito bem dos efeitos que causaria no Wong, que de forma impaciente, afastou teu corpo apenas para abaixar o short junto com a boxer, deixando o membro escapar, saltando para fora. Um sorriso malicioso pendurou sobre os lábios de Hendery, que logo ousou pincelar a glande sobre o íntimo. Brincando antes de meter tudo lá dentro, puxando sua cintura para baixo e fixando o olhar no seu.
— Eu adoro te provocar, puta merda… — Ele sussurrou.
Você por outro lado, mal conseguia responder. Se concentrou apenas no formigamento gostoso que o pau enterrado lá dentro conseguia te fazer sentir. Rebolava devagar para se acostumar, não era tão grosso, mas em compensação era grande até demais. O que sempre te fazia ficar acabada depois de tudo. O canalzinho estreito apertava a extensão, Hendery arfava e apertava sua bunda com força. Passou a quicar sobre ele, Hendery sentia-se cada vez mais nos céus com a sensação. Mordeu os próprios lábios e tombou a cabeça para trás. Era prazeroso só de encarar as feições do chinês para cada movimento que fazia.
— Gostoso, amor? — Sussurrou, vendo o homem engolir seco e dando um sorriso. O som da pele batendo uma contra a outra ecoava sobre o quartinho. Torcia mentalmente para que nenhum colega de Hendery resolvesse voltar para casa para ouvir tamanha perversidade.
As palavras mais sujas saiam de ambos os lábios, você por sua vez, gemendo o nome de Hendery e choramingando com os movimentos. Forçava os olhos a ficarem abertos para encarar bem as feições do chinês. Era uma verdadeira perdição, o rosto levemente rubro e as pequenas gotículas de suor que se resultam do corpo quente, os lábios rosados de tanto mordiscá-los.
Quando achava que Dery não poderia ser mais perfeito, ele ajeita seu corpo sobre o colchão, deitada de barriga para cima. Trocando as posições e segurando suas duas pernas para cima, teus olhos já se mantinham perdidos, ora encarando o rosto dele, ora encarando apenas o teto. O baixo-ventre que queimava em tesão se aliviava conforme ele entrava no íntimo novamente. Grunhindo e descendo uma das mãos para seu pescoço, dando um leve aperto ali. Começando os movimentos de forma habilidosa, metia de forma consistente indo bem fundo. Arrancando mais gemidos sôfregos da sua parte.
“Tão quente, porra” murmurou ele, impaciente o suficiente para aumentar os movimentos gradativamente. Sendo mais agressivo que antes. Espalmava a mão sobre o bumbum, e apertava a carne entre os dedos. Encarando bem o rostinho de sua vadia favorita.
— Cadelinha patética… — Ditou antes de levar um dos dedos ao clitóris inchadinho, onde passou a rodear o pontinho. Você revirou os olhos mais uma vez, abrindo a boca em um perfeito ‘o’. Passou a choramingar mais alto, com as pernas estremecendo e a buceta pulsando, estava perto de gozar para o homem, que socava sem dó.
Posicionou suas pernas ao redor da cintura dele, seus braços se mantinham ao redor do pescoço. Os corpos praticamente grudados vibrando em puro tesão, sentia que ele também estava perto. Sorria travessa, apertando o homem dentro de si, sussurrando para que pudessem gozar juntos, sentirem os líquidos se misturarem de forma gostosa.
Ele levou uma das mãos para seu rosto, alisando a bochecha com um sorriso nos lábios. Pequenos fios de cabelo grudavam na testa suada, Hendery encarava seus olhos fixamente com um sorriso calmo, puxando para um beijo lento. Para finalmente, gozarem em conjunto, com o beijo abafando os grunhidos que ambos emitiam. Ele agora era mais delicado e romântico, deixando selares molhados nos teus lábios e abraçando seu corpo. A buceta atoladinha pulsava em volta do membro, arrancando suspiros dengosos do chinês.
— Lotada, princesa… — Sussurrou, arrancando um riso baixo da sua parte, que deitou sobre o peitoral e abraçou o corpo de volta. — Confesso que acho muito melhor do que estudar.
— Não era você o certinho, Dery?
— Era, mas sabe como é… Preciso esfriar a cabeça às vezes, sabe?
Você revira os olhos, curvando os lábios em um sorriso largo. Relaxando completamente o corpo e finalmente descansando após uma longa noite.
— É, eu sei… Bom, eu acho que sei.
notas finais: ainda me sinto meio enferrujadaKKKKKK mas foi isso mores! delírios noturnos enquanto tento não surtar. qualquer feedback/comentário podem me mandar nas asks! kisses <3
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BANDIDINHO - mrk.l !
avisos: mark lee bandido marrentinho de 2 baddies, dirty talk, sexo desprotegido, leitora!virgem, corruption kink, sexo em lugar público, uso do adjetivo “puta” “princesinha” “bebê”, mark um pouco fluffy, mark!fumante, a leitora é muito sensível (igual um bebê chorão), um pouquinho de daddy issues
gênero: br!au, smut
notinhas da lala: foi o que eu consegui distinguir que provavelmente tenha nesse cenário aqui, espero que gostem, beijo. Lembrando que não foi revisado, então talvez tenha algum errinho
Você caminha lentamente pela rua, uma rua escura com faróis que brilham em suas mãos, uma das ruas mais perigosas do morro, ela parece um pouco assustada, mas sua curiosidade é maior do que seu medo, você segue em frente, até finalmente encontrar o portão da favela, onde está seu Mark Lee, o cara que seu pai julgava como um “bandido que só queria te comer”. Você não achou que seu pai fosse o julgar tanto só por ter crescido na comunidade, quando você o apresentou como seu namorado, seu pai surtou. Falou um monte de asneiras, disse que jamais deixaria a filha dele namorar um “bandidinho” sem futuro.
Usando uma sainha rosinha, que voava no ar, aquela saia que Mark amava, vocês estava usando essa saia quando ele se encontraram na semana passada. Está com uma blusa curta, mostrando um pouco da barriguinha. Também usando sapatos de salto alto brancos.
Ela olhou para Mark, que estava fumando um cigarro. “Tsc, tsc, tsc” estala a língua. “Teu papai tá sabendo que tu veio? E ainda com essa sainha curta que dá pra ver sua bunda toda?” Ele deu uma tragada no cigarro, fumaça indo em seu rosto. Fazendo-a tossir um pouco.
“N-Não, Mark. Meu pai não sabe nada sobre isso. Ele pensa que eu estou na casa da minha amiga…”, ela respondeu, olhando para baixo.
Mark olha para você e ri alto. “Na casa da sua amiga? Deixa só ele descobrir que você só veio aqui pra mim meter nesse teu..” Ele mesmo se interrompe e logo depois te finta com um olhar e um sorrisinho malicioso.
“Você nunca deu, né?”
Você fica com uma cara de espanto, com a pergunta e o sorrisinho malicioso do cara. Você não sabe o que dizer. Você não está preparada para essa pergunta, e não pode acreditar que o cara está perguntando isso para ti. Ela começa a chorar, e está começando a ficar sem ar.
Mark acena para você, e depois lhe acolhe em um abraço, acariciando-lhe o cabelo.
“Eu só estava zoando, bebê. Não precisa ficar tão chorona assim. Eu sei que você é sensível, não precisa chorar”
Você tinha um certo problema com essa frase. “Tu já deu?” Seu pai te dizia isso sempre, só que a diferença era que ele afirmava.
Sempre que te via com uma garoto, te puxava para longe e começava a reclamar e te criticar, falando que você dava pra todos e usava frequentemente a frase citada “você já deu pra ele também?”
Talvez não faça muito sentido, mas pra você, pra você fazia muito sentido, e você não conseguia se segurar quando ouvia algo que lembrava de todas as vezes que o seu pai reclamou no seu ouvido.
Ele segura teu queixo, analisa o rostinho delicado. A sobrancelha arqueando de leve, os olhos grandes correm até seus lábios.
“Fala sério, nunca sentiu vontade?” Pergunta, ainda com os olhos focados nos seus lábios fofinhos, com o batom rosinha o tornando mais bonito ainda.
Murmura um “já” baixinho, a voz fininha parece deixar Mark cada vez mais excitado.
“Aaahh.. Por isso você tava toda acabada quando saiu do banheiro daquele dia.. Como você é suja, garota.”
Diz, irônico, ao lembrar do dia em que vocês estavam juntos e você foi no banheiro, saiu de lá ofegante e com as pernas trêmulas. Ele preferiu fingir que você não tinha se tocado no banheiro feminino da festinha que estavam.
“Você vai se sentir melhor assim que eu colocar meu pau na sua buceta” Mark espreita, as mãos indo até sua bunda e apertando-a, não ia ser difícil te foder ali mesmo, já que usava aquela sainha minúscula.
“N-Não Markie.. Nunca fiz isso..”
“Não se faça de inocente agora, sua puta.”
Disse com raiva, você achava que enganava ele, mas só ele sabia que você não era a garotinha inocente que seu pai criou, ele sabia que você não era a menininha perfeita do papai, porque ele já tinha de corrompido.
E ele faria isso novamente.
Estaria mentindo se dissesse que não gostava quando ele a chamava por esses apelidos sujos, te deixava encharcada, e era verdade, você era pura.. Porém não era tão inocente assim.
“deixe-me provar você." ele pediu, pressionando os dedos em sua calcinha por baixo da saia.
“Ou melhor.. Deixe-me ver se sua bucetinha delicada foi feita pra mim, bebê?”
“M-Mark”
“Por favor.. Você quer tanto quanto eu, eu sei disso..”
“Mesmo se eu quiser.. Não podemos fazer isso aqui..”
“Podemos sim, os caras vão voltar daqui a alguns minutos, e é tempo suficiente pra mim destruir sua buceta.”
Disse antes de atacar seus lábios, já metendo a língua molhada lá dentro, as mãos segurando seus pulsos, prensando-a cada vez mais contra o chapisco.
Explorando cada cantinho da sua boca, línguas se entrelaçando, ereção pressionando cada vez mais contra a sua buceta.
Ainda te beijando, começa a desabotoar a calça baggy que usava, deixando seu pau duro saltar para fora, encostando em seu estômago.
Arrancou sua calcinha fininha, aquele pano vagabundo que quase se rasgou quando ele tirou de ti.
Ele agarra um punhado de sua bunda levantando você em sua grossura. ele não percebe o calor em cascata da sua boceta, suas dobras escovando seu pau duro. Desliza para dentro com certa dificuldade.
“Ah... que apertadinha...” a voz gostosinha de Mark Lee graceja, enquanto ele mete com força no seu canalzinho molhado fazendo você gemer alto, ficou ali parado por um tempo, até sentir sua buceta obscena pulsar ao redor do pau gordo de Mark.
Parece que a mente de Mark ficou em branco, estava louco por você, totalmente selvagem, se inclina para afundar os dentes no seu pescoço e agarra seus quadris com força para mover seus quadris com mais força nele, “nunca vou foder você com mais nada além da meu pau, minha princesinha, você é perfeita pra mim, só pra mim”
Você chora e geme contra ele, mal se continhando.
“M-Markie.. Ah.. Mais devagar..” seus gemidos ficaram tão baixos aos ouvidos de Mark, era como se ele não escutasse, Mark eleva seu nível de visão de volta ao seu rosto desalinhado.
“Não posso evitar princesa, sua buceta é tão boa pra mim” ele joga a cabeça para trás, os quadris desleixados estocando sua buceta. Ele está pensando no quão molhado e quente seu canalzinho será quando ele despejar carga após carga dentro de você.
“Porra!” Seus ouvidos vibram contra o gemido estridente que ele ecoa pelo beco silencioso e frio, Mark arrasta seu corpo de volta para baixo sem pensar fodendo em você.
Mark sente sua buceta se apertar ao redor dele e é aí que tudo fica entorpecido. Um arrepio que começa na parte de trás do pescoço, rastejando até o pau e ele finalmente pinta sua boceta com seu creme claro até a borda, ofegando quando é rápido para sair. Ele está hipnotizado com sua carga escorrendo do seu canalzinho molhado e bagunçado e Mark já está empurrando sua porra de volta com seu pau.
Empurrando com toda a sua força. A ponta dele atingindo o ponto mais sensível do seu corpo fazendo você gemer alto, você estava resmungando, babando e se tornou basicamente bêbada.
Mark bombeou em ti mais algumas vezes antes de te encher novamente, e então, sua porra se misturou com a dele, você estava arruinada.
Nem sabe como que iria voltar pra casa destruída.
Mark desliza para fora de você, vestindo suas calças novamente e deixando um selar na sua boquinha, que agora estava babada e levemente aberta.
Estava mole, as pernas tremiam e com toda certeza já teria caído se não fosse por Mark te segurando.
“Meu bebê ficou cansadinho, foi?”
Diz irônico, sem um pingo de dó.
“Vamos te ajeitar de novo, você tem que voltar igual uma bonequinha pra casa, pro seu papai ver que você se comportou muito bem na casa da sua amiga.”
notinhas da lala: gostou? se sim, considere deixar um like, um reblog, uma crítica ou algum feedback na minha caixa de perguntas.
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┆ ⤿ 🫧 ⌗ Cheiro bom w. LCY
❝ Inevitável eu querer te evitar. ❞
ᯓᡣ𐭩 sugestivo (?) ᯓᡣ𐭩 wc: 740 ᯓᡣ𐭩 avisos: anton w. fem!reader, anton!ex, relação não estabelecida, recaída, palavrões, uso de “gatinha”, tensão sexual, um tiquinho sugestivo e o anton é meio soft!dom ᯓᡣ𐭩 nota: oneshot totalmente inspirada na música “inevitável / cheiro bom” que eu tô viciada KKKKKK
Evitar seu ex-namorado, Anton, era difícil, quase impossível. Talvez fosse pela aparência, pela voz suave ou até mesmo pelo jeitinho com que ele sempre consegue amolecer seu coração quando quer algo — você nem sabe ao certo, só sabe que sempre acaba na cama dele.
Vez ou outra, lá estava a notificação que você tanto ansiava, com a mesma mensagem de sempre:
“E aí, gatinha? Tá por onde hoje?”
Ter recaída com ex é foda. Você odiava a frequência com que isso acontecia… mas com ele, era realmente inevitável.
E lá estava você, emaranhada nos lençóis dele, mais uma vez.
— Anton, ‘tô falando sério! — exclamou, dando um tapa no peito desnudo do rapaz, que ria convencido. — Vai ser a última vez que venho aqui.
— Ah, gatinha… eu duvido que você consiga viver sem mim! — Deu de ombros, recebendo mais um tapa em resposta à provocação.
— Cala a boca, idiota.
E ele realmente não disse mais nada, apenas envolveu os braços em volta de sua cintura e acomodou o rosto na curva do seu pescoço, se aproximando ainda mais de você. Deixou um beijo suave sobre sua pele sensível e sorriu, fazendo com que os pelinhos da sua nuca se arrepiassem com o toque repentino.
— Sabe… — Começou, arrastando o narizinho pela extensão de seu pescoço, fungando de levinho. — Acho que sou eu que não vivo sem você, gatinha. Esse cheiro bom que você tem… me deixa louco, sabia?
— Ah, Anton! Não começa, vai… — tentou se manter firme, mas já começava a se render aos toques. Ele tinha esse poder sobre você.
— Não começa com o quê, hein? — Beijou seu pescoço, um beijo molhado que fez você soltar um gemido baixinho. — Hm? Diz pra mim, vai… diz que quer que eu pare.
Você não respondeu na hora, estava fraca demais pra isso. Anton sabia exatamente como fazer você se entregar. Beijava seus pontos sensíveis, tocava os lugares que você gostava e sussurrava besteiras no seu ouvido. Era sempre assim. E você sempre caía no papinho dele.
— Porra, Anton… não para, não. — Conseguiu finalmente murmurar entre suspiros, e ele sorriu imediatamente ao ouvir sua súplica.
Mas é óbvio que ele parou. Parou só pra ver sua carinha desesperada. Os olhinhos brilhando de desejo, as bochechas coradas e a respiração ofegante não deixavam dúvida: você queria ele mais do que tudo. Mais do que conseguia admitir pra si mesma.
Ele te analisou de cima a baixo e sorriu, mais contente do que nunca. E então, com um sorrisinho carregado de segundas intenções, ele te puxou pro colo dele, acabando de vez com qualquer marra que você fingia ter — “marra” essa que acabava rapidinho com um ou dois beijinhos no pescoço.
Quando se posicionou melhor no colo dele, você conseguiu sentir o quão pronto ele estava. Levou as mãos até os ombros dele e se mexeu de forma lenta e meticulosa, cada movimento calculado apenas para levá-lo ao limite. Não conseguiu evitar de sorrir ao vê-lo suspirando e te apertando mais forte contra ele. Mesmo dadas as circunstâncias, você não podia perder a oportunidade de provocá-lo. Mas parece que ele tinha outros planos.
— Caralho, gatinha… ‘cê acha mesmo que vai ficar no comando assim? — a voz saiu baixa, rouca, quase um gemido.
Sem aviso prévio, ele te empurrou sobre a cama, ficando por cima de você. A respiração quente dele roçava no seu pescoço, e o perfume forte invadia sua respiração, te deixando completamente perdida e viciada nele.
Beijou seus lábios com fervor, as mãos firmes na sua nuca, como se ele precisasse disso pra sobreviver. A língua dele, quentinha e molhada, rapidamente invadiu sua boca, e você envolveu os braços no pescoço dele, puxando-o pra mais perto. O beijo encaixou perfeitamente, e você gemia baixinho enquanto ele aprofundava o beijo e os toques.
O ar começou a faltar, e Anton se afastou, agora olhando em seus olhos. Seus olhos brilhavam, necessitados, mas os olhos dele, por outro lado, estavam escuros, carregados de um sentimento indefinido — era um olhar cheio de desejo, de luxúria, mas, ainda sim, era um olhar cheio de um amor confuso e conturbado, um amor que ainda insistia em existir lá no fundo de seu coração.
Anton se aproximou da sua orelha, os lábios roçando levemente o lóbulo, e sussurrou baixinho:
— É inevitável eu querer te evitar, gatinha. ‘Cê sabe que eu ainda amo você.
E depois disso, mais uma vez ele provou que é, realmente, inevitável.
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Olá Mah! Como vai? Faz um smut do San (Ateez) ?? Adoro sua escrita, por favor nunca morra 💋
⎯⎯⎯⎯ 𝐆𝐀𝐌𝐄𝐑 𝐁𝐎𝐘
(bf!San x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, pwp.
⢷⠀Avisos: MDNI, breve menção a masturbação (San é quem recebe), sexo explícito, palavras de baixo calão, leitora é chamada de "gatinha", "boneca" e semelhantes.
⢷⠀Notas: Oiê amore! Estou muito bem, e você? Espero que esteja bem também. Chegou a vez do Sanzinho dar continuidade a categoria Ateez aqui no perfil! (você não imagina o quanto eu ri lendo o "nunca morra por favor" kakakak, prometo me manter vivíssima!) Boa leitura, espero que goste <3
O enorme vazio que você sentiu ao lado aposto da cama a fez acordar do agradável sono que usufruía nessa tarde chuvosa. A falta dos braços acolhedores de seu namorado a abraçando durante a soneca preguiçosa foi a causa do seu despertar.
Você estava se sentindo mole, não queria sair da grande e macia cama, mas também sabe que não conseguiria voltar a dormir de forma alguma, não sem o seu amado consigo. Para você, não existe aconchego maior do que descansar junto de San, ficar com os corpos emaranhados um no outro, trocando leves carícias até que o sono os sucumba. Isso já era um costume.
Ainda um tanto sonolenta, sua atenção é tomada por baixos cochichos e sons repetitivos de tecla. Ao se virar para o lado oposto, encontra a imagem do seu namorado de costas para onde você estava. Sentado em frente ao seu computador, com o headset descansando sobre o pescoço, San estava parecendo extremamente concentrado na tela de seu monitor para notar que você já havia despertado. Você julgou que ele só poderia estar fazendo a única coisa a qual ele frequentemente faz quando está entediado; jogando.
Se locomovendo arrastadamente até seu namorado, você pousa seu queixo sobre o ombro do maior na tentativa de finalmente chamar a atenção dele. O mesmo acaba se assustando pelo ato repentino mas logo sorri quando nota você.
— Não vi que você já estava acordada, gatinha. — San diz baixinho, para que só você possa o escutar.
— Você me deixou abandonada lá na cama, não consegui voltar a dormir. — Você reclama dramaticamente, fazendo San rir pelo exagero.
— Eu 'tô literalmente do outro lado do quarto, boneca. Vamos, venha cá. — Ele a chama, batendo com a palma levemente em uma das coxas cobertas pela calça de moletom de cor acinzentada.
Sem enrolação, você circunda a cadeira estofada onde San se mantém acomodado e logo senta-se confortavelmente sobre ele. Você fica com as suas pernas um tanto espremidas uma a outra pelo frio causado pelo ar gélido do quarto, uma de suas mãos acariciando levemente o rosto de San enquanto o mesmo deposita beijos suaves sobre ela enquanto sua cabeça está recostada sobre o peitoral de seu namorado. Choi não se contém em lhe roubar um breve beijo quando nota seus olhinhos inchados de tanto dormir o vislumbrando.
— Olá meninos! — Você diz rente ao microfone acoplado no fone de ouvido do rapaz. San sempre joga com os mesmos amigos, e como você já os conhece, sempre que pode os cumprimenta.
— Eles estão te dizendo oi de volta, só não entendi porque o Wooyoung 'tá tentando bancar o engraçadinho. Ela não 'tá te ouvindo não, palhaço. — Você ri, ouvindo ruídos incompreensíveis vindo do fone de San que logo os manda calar a boca.
O tempo estava parecendo passar lentamente, tanto que quase cochilou sobre o colo de San. Esse que com uma das mãos livre estava acariciando suas coxas expostas, lhe resultando em ainda mais sono. Você ama como os carinhos de San por seu corpo te deixam tão aconchegada, incrivelmente relaxada.
— Porra! — Você ouve San esbravejar novamente. Pelo o que parece, ele não estava indo muito bem no jogo. — Seu filho da puta! — Ele diz com um pouco mais de raiva. Você vê a mandíbula do homem se apertar, uma veia proeminente surgir em sua testa e a voz baixa se tornar mais grave a cada xingamento. Deus, por que ele está tão sexy?
— O que foi? Esse joguinho mal está deixando meu gatinho impaciente? — Você o provoca enquanto sorrateiramente mergulha sua mão para baixo da larga camiseta preta do rapaz, ele reclama num murmúrio com o toque gelado de sua mão contra a pele quente dele. — Precisa da minha ajuda para se manter calminho? — Seus dedos agora brincam com o cós da calça do maior, deixando claro suas intenções.
Choi apenas sorri travesso a você e volta sua atenção ao maldito monitor. Ele não negou sua oferta então você decide dar continuidade ao seu ato. Vagarosamente e sem delongas, sua mão adentra a calça de tecido leve te deixando surpresa ao notar que ele estava sem cueca. Com facilidade, você alcança o membro do mesmo que, em resposta, morde o lábio inferior pelo contato.
— Docinho, espera só mais um pouco, a partida está quase terminando. — Ele sussurra, tentando controlar as palavras para que os meninos não o escutem.
Você ignora o pedido do seu namorado e continua com seus toques, o sentindo-o despertar em sua mão. Seus dedos brincam com cada pedacinho daquela região de San, o fazendo se desconcentrar do que está fazendo no jogo.
Você beija com carinho e provocação o canto da boca de Choi, combinando-se com os toques nada apressados em seu pau, seu polegar rodeia com precisão a ponta já meladinha, fazendo San suspirar pesado, o peito dele subindo e descendo, tentando manter regular a respiração. Vê-lo lutar contra a própria excitação faz você já começar a sentir sua calcinha ficando molhada.
"Porra, San! O que você 'tá fazendo cara?" Você escuta saindo ruídosamente do fone de San, mas o mesmo já está mais do que rendido a sua punheta para se quer prestar atenção.
— Sannie está um pouquinho ocupado agora, meninos. — Você diz pertinho do microfone, sem desviar a atenção de seu namorado.
— Vocês se viram sem mim galera. Fui. — Ele desliga apressadamente ambos os aparelhos, logo a tomando nos braços e a levando até a cama.
Ao te colocar sobre a cama, San se põe acima do seu corpo e começa a beijar sua boca afoitamente. Ainda sem paciência, ele retira toda e qualquer peça de roupa que você estava usando, as jogando em algum canto do quarto e logo fazendo o mesmo consigo. Com agora ambos totalmente nús, Choi começa a beijar, sugar e lamber fervorosamente seu pescoço, descendo os firmes dedos até sua intimidade onde começa a tocá-la.
— Mal comecei a brincar e você já 'tá toda molhada... 'tá tão carente assim, lindinha? — San desce beijos pela região dos seus seios e começa a chupar um dos mamilos com vontade.
Seu corpo responde, torcendo-se sobre os lençóis, se deleitando da boca e dos toques de San em sua região quente. Sem demora, o maior se acomoda melhor entre suas pernas e se encaixa em sua entrada, sentindo-se aliviado por finalmente mergulhar em seu interior macio.
Ele começa lento e calmo, sorvendo seus gemidos e o som úmido de suas intimidades colidindo. Ao conseguir designar um ritmo mais acelerado de estocadas, Choi segura com a destra ambos seus pulsos acima de sua cabeça enquanto aperta suas bochechas com a canhota. Os movimentos eram inebriantes, a forma como a virilha de San roçava em seu clitóris te levava ao céu.
— Sannie... — Você o chama com a voz falha.
— Você gosta assim, não é? Gosta da forma como eu cuido dessa bucetinha gostosa. — Ele desce a mão que estava em seu rosto para agarrar um de seus seios. San beija sua boca de forma desleixada, gananciosamente pegando todos seus gemidos para si.
Seus choramingos soando mais altos e necessitados a cada penetrada mais robusta que San investe em sua buceta. A forma irregular como ele chama seu nome a faz sentir aqueles nós familiares no estômago.
Não demora muito para seu corpo esquentar de um jeito absurdo, você continua choramingando palavras desconexas enquanto se perde em meio ao prazer delirante do orgasmo. Seus olhos reviram, enxergando estrelas por trás das pálpebras enquanto espasmos tomam seu corpo. Segurando seu quadril com força limitada, San despeja o seu líquido vigoroso no interior de suas coxas, jorrando corda por corda de esperma, extraindo até a última gota.
Choi descansa o próprio peso sobre você, deitando-se sobre seu peito e a abraçando em seguida. Alguns minutos se passam e vocês continuam na mesma confortável posição, sentindo-se até sonolentos, mas toda essa tranquilidade é interrompida quando o celular de San começa a tocar sobre a cômoda.
Um grito estridente ecoa do aparelho fazendo San afastar o mesmo do ouvido.
"Graças a você nós perdemos a partida 'pra um bando de moleques pamonhas que vão zoar com a nossa cara até não conseguirem mais. 'Tá feliz, San? 'TÁ FELIZ?"
E com isso a chamada é encerrada. San a olha confuso, com os olhos arregalados enquanto você caí na gargalhada pelo o que acabará de ouvir.
ㅤㅤㅤ
Lembrando que a ask continua aberta! E se você gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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#Mahteeez ★!!#ateez fanfic pt br#san smut#ateez br#ateez pt#san x reader#san x you#san x y/n#ateez x reader#ateez smut#ateez x y/n#ateez x you#ateez imagines#san imagines#choi san x reader#choi san x you#choi san x y/n#choi san x female reader#ateez fanfic#ateez scenarios#san scenarios#choi san scenarios#choi san smut#ateez fic#ateez#san#choi san#san ateez#kpop smut#ateez san
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Sun, eu amo os seus blogs, fico bestinha com todos ☹️
queria saber se você podia escrever com o jaehyun, sendo um namoradinho carente depois de um dia de trabalho. Que saudades dele 😓😓
nobody gets me ִ ࣪�� .jh
Onde só você entendia Jaehyun como ninguém.
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namoradinho!Jaehyun x f!Reader ִ ࣪𖤐 fluff
ִ ࣪𖤐WC - 0.8k
ִ ࣪𖤐notinha da Sun - aiii fico felizinha, meu amor!!! 🥰 Escrevi essa com muito carinho, espero que você goste e obrigada por acompanhar essas minhas maluquices 💗 (saudades dele também :(
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Você já não aguentava mais passar pelos filmes e séries da Netflix, tentando se distrair enquanto Jaehyun não chegava. Ele havia avisado que não voltaria cedo porque precisava participar de uma social chata com os funcionários da empresa. Por isso, você nem se preocupou em cozinhar. Estava cansada demais e sem energia nem para fazer um mingau que fosse. Se fosse para Jaehyun, faria sem pensar duas vezes. Mas, naquela noite, se contentou com uma lasanha de micro-ondas e um suquinho de caixinha. A tentação de assistir aos novos episódios do reality que vocês acompanhavam juntos era forte, mas você não trairia Jaehyun dessa forma.
O barulho da porta se abrindo fez com que seus olhos se erguessem. Você o acompanhou com o olhar enquanto ele entrava, os movimentos lentos. Ele tirou os sapatos, deixou-os na entrada e calçou os chinelos. O cansaço era visível em cada detalhe. Devia ter tido um daqueles dias do cão. Ele não precisou pedir para que você afastasse a manta que cobria suas pernas no sofá. Você o conhecia. Sabia que, quando ele não corria direto para o banho e seu pijama combinando com o seu, mas, em vez disso, buscava o seu abraço, algo estava errado.
Jaehyun era alto, e o sofá de vocês, pequeno demais para abrigá-lo. Sempre que ele se deitava ali, os pés ficavam para fora. Aquela noite não foi diferente. Você levou as mãos ao cabelo dele, acariciando suavemente, sentindo seu corpo relaxar na sua presença. Ele finalmente podia baixar a guarda e ser vulnerável com você. Era disso que ele precisava.
— Dia ruim? — você perguntou baixinho, beijando seus cabelos escuros.
Ele ergueu a cabeça para encará-la. As bochechas coradas denunciavam que havia bebido um pouco — não o suficiente para ficar bêbado, mas o bastante para querer esquecer a canseira do dia.
— Você é minha heroína, sabia? — Jaehyun costumava dizer que você era como um carregador para ele. Toda a energia que precisava para enfrentar o dia estava em você. Que sorte a dele que eram casados, que podiam se ver todos os dias e se amar quando bem entendessem.
Ele ainda tinha aquele brilho no olhar quando te via depois de um longo dia de trabalho. Ainda te abraçava por trás enquanto você cozinhava o jantar. Ainda entrava no chuveiro com você, bagunçava sua paz de propósito. Ainda se enfiava no meio dos lençóis para te provocar e acordá-la quando você adormecia com um livro insosso nas mãos.
Você guardava cada um desses gestos na memória, porque sabia que eram eles que realmente importavam. Não eram os presentes caros nem qualquer coisa material. Eram os detalhes. O jeito que ele te olhava. O modo como a pupila se dilatava até quase cobrir toda a íris castanha.
No começo, Jaehyun tentava esconder o que sentia. Queria se fazer de durão, fingir que não se importava tanto. Mas você era perspicaz. Fisgou o homem rapidinho. E, quando ele se deu conta, já estava colocando uma aliança no seu dedo.
— Tudo bem — você disse, no mesmo tom baixo e calmo. — Não precisa me contar agora. Conta depois.
Jaehyun assentiu e te abraçou mais forte, enterrando o rosto na sua pele como se quisesse se fundir a você. Como se temesse que você desaparecesse.
— Não quer deitar na cama? Aqui é muito desconfortável...
— Não. Fica aqui. — Ele pediu, respirando fundo, os olhos presos nos seus.
Você o olhou de volta. Como já haviam feito tantas vezes antes. Mas cada vez parecia a primeira. Seu coração ainda disparava como se estivesse diante de um espetáculo ao vivo, sem precisar pagar ingresso. Era gratuito. Era real. Era seu.
Com carinho, você beijou seu rosto, abrindo as pernas para rodeá-lo e abraçá-lo como um coala fofo.
— Sempre, amor.
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RECARGA ACONCHEGANTE
Ten x Reader
Gênero: Fluff, família feliz scr
W.C: 938
ᏪNotas: Essa aqui aqueceu o meu coraçãozinho, não costumo escrever muito sobre casais com filhos, mas acho que preciso, por que sempre me deixa feliz 😞🙏 (Pedidinho incrível!!!) Espero que gostem meus amores! Boa leitura!
Você chegou em casa depois de mais um longo dia no escritório de advocacia. O relógio marcava dez horas, e o cansaço pesava sobre você como um cobertor de chumbo. Cada passo no salto alto era um esforço, e finalmente poder retirá-los e atirá-los para longe foi uma dádiva.
Seu corpo clamava por um banho quente e a suavidade da cama, mas o silêncio da casa, que por um momento lhe trouxe alívio, começou a incomodá-la. Com duas crianças em casa, o silêncio absoluto era raro, especialmente numa sexta-feira, quando as noites eram mais longas e animadas.
— Shh, papai — Ouviu um sussurro vindo da sala, reconhecendo a voz de Chen Tao, seu filho mais velho, com apenas cinco anos. Uma risada suave de Ten, seu marido, acompanhou o sussurro, aquecendo seu coração.
— Ten? — Você chamou por seu parceiro, pousando a bolsa sobre a bancada da cozinha e seguindo o som das vozes.
Ao chegar à sala, deparou-se com uma construção improvável: lençóis pendurados sobre cadeiras e o sofá marrom, formando uma cabana improvisada, iluminada pela luz quente de um abajur que projetava sombras suaves nas paredes. Era uma visão encantadora, um toque de magia no cotidiano.
— Meu Deus — Murmurou, mas logo uma risada escapou de seus lábios — O que vocês estão aprontando?
— Vem cá, mamãe! — Chen Tao exclamou, a animação traindo o segredo que tentava manter.
Com cuidado, você se abaixou para espiar a cena dentro da cabana. A luz suave iluminava os rostos de sua família, criando um cenário que poderia ser facilmente confundido com o próprio céu. Chen estava sentado com as pernas cruzadas, balançando-se ansioso ao lado do pai. Ten segurava Liang, seu filho mais novo, que dormia profundamente nos braços fortes e protetores.
Era impressionante como Chen Tao herdara seus olhos e sorriso, mas era cheio de energia como o pai, enquanto Liang, a cópia exata de Ten, apesar de ter apenas dois anos, já demonstrava traços de sua personalidade, tranquila e observadora; "haviam nascidos trocados", você costumava brincar.
— Surpresa! — Chen gritou, erguendo os bracinhos em celebração.
No centro da cabana, a mesa de centro havia se transformado em um espaço para um piquenique noturno, coberta com lanches leves e frutas cortadas em formatos divertidos — claramente ideia de Ten, que sabia da sua preferência por refeições leves à noite.
— O que é isso? — você perguntou, um sorriso de orelha a orelha, enquanto se juntava à cena aconchegante.
— Foi ideia dos meninos. Como cheguei mais cedo, ajudei a preparar essa surpresa — Ten explicou, estendendo a mão livre para pegar a sua e depositar um beijo suave nela. — Você está se esforçando demais nesse novo escritório, precisa descansar mais.
— Mas o Liang já dormiu, mamãe! Nem te esperou — Chen Tao pontuou, orgulhoso por ainda estar acordado, mesmo que um bocejo ameaçasse trair seu esforço.
Você escorregou para o lado, levantando-se um pouco para dar um beijo em seu marido, e aproveitando para acariciar as madeixas de Liang antes de lhe dar um selar na testa.
— É que ele ainda é pequeninho, meu bem, não é um homenzinho como você — Você disse a seu filho, puxando-o para o colo enquanto ele inflava o peito de orgulho diante o elogio.
Era um fato irrefutável que desde que abriu seu próprio escritório, a rotina se tornara mais caótica. No entanto, seu amor pela profissão a fazia suportar as dores e noites mal dormidas, certa de que estava construindo um futuro melhor para seus filhos, ao lado de Ten, que também trabalhava duro. Nem todos os dias eram perfeitos, mas a certeza de que o amor de sua família a aguardava em casa tornava cada obstáculo mais fácil de enfrentar. Quando Ten ofereceu um pedaço de lanche, o levando até sua boca, você aceitou com prazer, saboreando o momento. A exaustão de minutos atrás parecia ter desaparecido, substituída por uma paz reconfortante. Se em algum momento naquela noite estava exausta o suficiente para apenas para ir dormir, ignorando tudo, não se lembrava mais, adentrar naquela cabana fora como encontrar o paraíso onde não havia mais dor ou preocupações, e mesmo se houvesse, um simples sorriso de seu marido ou filhos poderia acabar com tudo aquilo.
Você permaneceu ali, ouvindo Chen contar sobre seu dia na escola e as aventuras com o pai que chegou mais cedo. Riu ao ouvir sobre como Liang quebrou um jarro de flores e viu o desespero de Ten tentando impedir que o filho revelasse o incidente já resolvido. Cada segundo era precioso, e você se deleitou com a inocência de Chen, observando-o enquanto sua fala se tornava lenta e seus olhos começavam a se fechar, adormecendo profundamente semelhante ao irmão mais novo.
Você apoiou a cabeça no ombro de Ten e sentiu o carinho de sua mão em suas madeixas.
— É assim que eu descanso — Você confessou, olhando para aqueles olhos nos quais ainda se perdia. — Vocês recarregam minhas energias em segundos. Mas prometo que não vou exagerar, e você também não.
— Combinado — Ten respondeu, selando o acordo com um beijo gentil. — Obrigado por ter me dado essa família.
Você riu, tocada pelo agradecimento inesperado.
— Eu te amo — Sussurrou, entregue a aquela emoção transbordante.
Poderia ficar ali para sempre, cercada por esse amor inabalável. Era ali que você encontrava sua verdadeira paz, entre os lençóis desarrumados e a improvisação que transformava uma noite comum em uma memória preciosa. Nesse espaço apertado, longe do mundo, era onde a vida fazia sentido, e você sabia que nenhum outro lugar poderia oferecer essa sensação de completa paz.
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Manhã Preguiçosa | Jeon Wonwoo
n/a: wonwoo lutando contra a vontade de ficar ao seu lado, porque ele precisa sair pra gravar.
era bem cedo quando o alarme do wonwoo tocou pela terceira vez. ele já tinha adiado o máximo que podia, mas sabia que não dava pra enrolar mais. ainda assim, ele não queria levantar. você estava ali, dormindo tranquilamente do lado dele, com o rosto parcialmente escondido pelo travesseiro. o cabelo bagunçado, a respiração lenta e suave, e o jeito que você agarrava o lençol o faziam sorrir de canto.
ele apoiou o rosto na mão, te observando por um tempo, como se estivesse tentando gravar aquela cena na mente dele. não era sempre que ele tinha a chance de te ver tão relaxada assim. com a agenda apertada, momentos como esse eram raros. ele se inclinou um pouco e afastou um fio de cabelo que estava no seu rosto, com cuidado pra não te acordar. o toque foi tão leve que você só resmungou algo inaudível e afundou ainda mais no travesseiro, o que fez ele rir baixinho.
“como que eu vou sair daqui agora?” ele pensou, enquanto esticava o braço pra desligar o alarme. se fosse por ele, largava tudo, mandava mensagem pro staff inventando qualquer desculpa e ficava o dia inteiro ali com você. queria se enfiar debaixo do cobertor de novo, te puxar pra perto e passar horas conversando ou só dormindo de conchinha. mas, claro, o dever chamava. ele tinha que gravar mais um episódio do gose, e o pessoal provavelmente já estava esperando.
de repente, o celular vibrou na mesa de cabeceira. era uma mensagem do manager lembrando do horário. ele olhou pro aparelho, bufou, e jogou a cabeça de volta no travesseiro. ainda ficou uns segundos encarando o teto, lutando contra a vontade de ignorar o mundo por mais algumas horas.
ele suspirou fundo, levantando devagar pra não te incomodar. antes de sair, voltou pra deixar um beijo leve na sua testa, ficando ali por alguns segundos, como se quisesse absorver sua tranquilidade pra encarar o dia. ele sorriu pequeno, pegou o celular e deixou uma mensagem pra você.
"bom dia, amor. me liga quando acordar."
então, pegou as coisas dele e saiu do quarto, mas não sem dar uma última olhada em você, com aquele sorriso bobo que só você conseguia arrancar dele.
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