#doces para vender no dia das mães
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saiadacrise · 2 years ago
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10 Ideias para Vender no Dia das Mães e Fazer Renda Extra
O Dia das Mães é uma das datas comerciais mais importantes do Brasil.  Nesta data, as pessoas costumam presentear suas mães como uma maneira de demonstrar amor, carinho e gratidão por aquela que nos trouxe ao mundo.  É uma data que movimenta bastante dinheiro nas lojas de roupas, acessórios, perfumes e flores, tanto online, como offline.  Portanto, esta data se torna muito importante para…
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beeaboos · 1 year ago
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the joy of life - resumo da geração 1
como eu já finalizei a primeira geração, vim trazer um resumo de tudo o que aconteceu para poder iniciar oficialmente a 2 geração do desafio.
Melissa Bates sempre sonhou em abrir sua própria padaria, e o que impulsionou esse sonho foi o antigo livro de receitas da sua avó. Com a pequena herança que herdou dos seus pais, ela comprou um pequeno prédio na cidade de copperdale e ali ela começou a vender seus doces em uma pequena barraca em frente a sua casa.
Além de cozinhar, outro hobbie de Melissa era conhecer pessoas novas em encontros as cegas, porém todos eles eram péssimos. Quando Melissa finalmente encontrou o seu "príncipe encantado", ela acabou engravidando e o pai da criança reagiu de uma forma muito ruim a gravidez, tão ruim que acabou fugindo sem assumir a paternidade 😨😨😨
Sozinha, Melissa assumiu a responsabilidade de cuidar do pequeno Miles, que cresceu vendo a mãe se dedicando não apenas a ele, mas também ao seu sonho de abrir sua própria padaria. Onde ela faz questão de assar doces temáticos para cada feriado com sabores únicos feitos com muito carinho
Com o passar dos anos, Melissa conseguiu abrir sua padaria no andar de baixo da sua casa, e Miles sempre ajudava sua mãe nas vendas. Com a relação dos dois sendo bem permissiva, Miles e Melissa tem uma ótima amizade e uma relação de mãe e filho que chega a ser impecável.
Certo dia... enquanto cuidava da padaria, Melissa acaba encontrando um cliente inesperado, Sam, um dos seus antigos encontros casuais. Eles passam horas conversando e a chama de uma antiga paixão começa a reacender. Depois de alguns encontros, Sam pede Melissa em namoro e futuramente os dois acabam se casando, com uma linda cerimonia feita em casa.
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A Melissa e o Sam
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O Miles aproveitando copperdale e assando doces para a padaria da mãe
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blogadrianaleite-blog · 7 months ago
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Falso Brilhante 
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Eu duvido que qualquer empreendedor, da banquinha de doce a loja de shopping, não tenha o freguês “falso brilhante”. 
O freguês que apresenta grande interesse na sua mercadoria, às vezes até na sua amizade, pergunta o preço e sai prometendo voltar.
Ele não desaparece. 
Volta algum tempo depois com a mesma ladainha.
Ele não é seu freguês.
Nunca será.
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Tu é nada mais que um parâmetro de barganha, para ele negociar com quem realmente ele quer fazer negócios.
Você, ingênuo ou enganado pela sua simpatia, empatia e interesse em sua mercadoria e em você, até cede a ele no preço. No final, ele não compra ou não vende, sai prometendo voltar em breve.
E nada se concretiza.
Tive vários, caí em muitas conversa de tantos outros 
A primeira foi uma coroa que conheci na Balprensa. 
Nos encontramos depois no banco, onde sacávamos os cheques.
Ofereceu-me carona, aceitei.
Achei que iríamos direto para o carro dela, mas adentrou pela feirinha da Pavuna, olhando as frutas, e falando de um material que queria me vender, o preço que ela pediu, eu não poderia cobrir. 
Me despedi e fui pegar um ônibus. 
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Boba, achava que a carona não possuía outros interesses. E estava com pressa, afinal, achava que de carro chegaria mais rápido ao ferro-velho.
Não tinha tempo e nem interesse em passear pela feira.
A gente sempre se encontrava, pois vendíamos sucata de ferro para a mesma empresa.
Falava comigo, dizia que tinha um tanto de mercadoria pra vender, e perguntava o preço da minha sucata.
Não demorei muito pra saber que dela nada teria. A não ser conversa fiada.
Esquecido o assunto e a velha.
Um dia qualquer, com movimento até fraco, entra uma Kombi na reciclagem. Isso não é comum, a não ser que seja freguês de longa data. Sempre param no portão para saber o preço ou negociar.
Saiu a velha toda segura de si, perguntando o preço do pó de alumínio.
Eu e Alex respondemos em coro:
_Não compramos pó de alumínio.
_Mas vocês… _Vão bora, mãe! Entra logo! _ E mais alguns resmungos com palavrões.
Ninguém comprava pó de alumínio.
Não possuía valor de mercado. Era lixo.
Somente a velha e seus filhos não sabiam disso.
Devem ter oferecido o material a todos os sucateiros da Baixada e ninguém quis.
Então a falsa brilhante lembrou-se de mim.
Deve ter dado certeza aos seus filhos que eu, (otária ),compraria deles, e os livraria dessa bomba. Daí a “altivez” de entrar de uma vez no ferro velho, sair da Kombi sorridente e não perguntar se comprávamos pó de alumínio, e sim o preço do pó de alumínio. Cheguei a ver os tambores e de como aquela sucata de rodas rodava com aquele peso. Nem imagino o prejuízo da família… O desespero em se livrar daquilo, a ponto de virem até a mim. 
Envergonhada, calada e humilhada entrou no carro, e  nunca mais a vi. Coincidentemente, a gente parou de se encontrar na Balprensa ou no banco Meridional da Pavuna.
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bunkerblogwebradio · 9 months ago
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Contra os pobres
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Vamos levantar a hipótese de que um governo seja contra os pobres. Que tipo de medidas esse governo poderia tomar? Talvez pudesse escravizar os pobres, valendo-se de legislação que permita e institucionalize essa prática abominável; depois poderia libertá-los sem se preocupar, minimamente, em permitir inclusão, integração e desenvolvimento, deixando-os morar em barracos provisórios e sem reconhecer títulos de propriedade sobre as próprias posses, impedir de fato de ligar luz, água, gás, telefone legalmente.
Dessa forma, os miseráveis não poderiam pedir a uma empresa que asfaltasse a rua; não poderiam usar os próprios ativos (seus barracos) para abrir uma loja, empreender e melhorar de vida. Seriam também obrigados a deixar alguém em casa o dia inteiro, pois, sem título legal, poderia ser tomada por alguém a qualquer momento. Provavelmente, então, um filho ficaria em casa sem estudar.
Se esses pobres ousassem empreender e capitalizar o tempo em casa, inventando um trabalho, como cuidar das crianças dos vizinhos, cozinhar e vender comida, costurar, fazer cabelos, unhas, depilação, vender produtos básicos diretamente da porta de entrada, esse governo imaginário poderia proibir as creches informais, poderia pedir uma licença e um curso custoso para virar cabeleireiro e esteticista, poderia aumentar os requisitos higiênicos e de qualidade de comida e roupa, jogando milhões no mercado informal.
Se, ainda assim, alguns obstinados tentassem vender produtos na rua, aí seria fácil proibir vendedores ambulantes de pipoca, algodão-doce, churros, relógios, balões, sorvetes, pôr um monte de fiscais a apreender a mercadoria. E para pagar esses fiscais, seria preciso aumentar os impostos sobre os pobres.
Quando alguns desses pobres conseguissem construir ou comprar uma humilde moradia, o governo poderia tranquilamente expropriá-la para construir ruas, pontes, estádios, deixá-los ao próprio destino ou mandá-los a bairros-dormitórios nas periferias das cidades. Agora, finalmente, esses pobres seriam menos visíveis e talvez se consiga desincentivá-los a vir às praias e à Zona Sul.
Mas suponhamos que ainda alguns cabeças-duras tentem transportar as pessoas no centro por um preço acessível; nesse caso se poderia proibir o transporte voluntário, alegando motivos de segurança (funciona sempre) e chamando-os de “piratas”, “clandestinos” ou “perueiros”.
E se, por acaso, alguns desenvolvessem espíritos antigoverno, e se nesses bairros abandonados surgissem outros grupos de poder (quem diria!), imaginemos, vendendo cigarros, licores ou droga, se poderia então proibir tudo e punir sumariamente os recalcitrantes. Afinal, com a justificativa de que as drogas fazem mal, será fácil prender jovens, pais, filhos e mães, destruindo famílias inteiras e o tecido social.
Vamos supor agora que alguns bem-intencionados critiquem o governo e peçam uma inversão de marcha – poderiam propor ajudar os pobres, por exemplo, com “mais educação” (um bom slogan para o horário eleitoral). Aí o governo poderia criar escolas estatais para pobres com o dinheiro dos próprios pobres, ensinando disciplinas pouco úteis para passar da miséria à classe média (filosofia, sociologia, antropologia), mas muito úteis para criar súditos obedientes (lê-se cidadãos críticos), em lugar das únicas disciplinas com as quais pobres do mundo inteiro melhoraram de vida (ciência, matemática, português). Com militantes no lugar de professores e deturpando a ciência com conteúdo ideológico, a obra é completa.
Para fazer tudo isso, precisa de muito dinheiro, claro. A arrecadação do imposto de renda dos ricos não basta, é preciso taxar os pobres, mas com a informalidade da economia é difícil. A única solução é taxar o consumo. Aí não tem como escapar, a arrecadação do governo aumenta e talvez alguns deles nem notem.
Agora qualquer aumento de gasto é financiado pelos pobres; todas as vezes em que falaremos em “gasto social”, estaremos na verdade gastando o dinheiro dos pobres!
Qualquer referência a fatos reais é puramente casual.
*Este artigo foi originalmente publicado como capítulo do livro “O Futuro da Democracia”, org. Ângela Francesca Grando Veit e Pedro Maciel Echel. Porto Alegre: Buqui, 2017. Série “Pensamentos Liberais”, 21ª edição.
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true-dreams · 10 months ago
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Querida eu,
Hoje eu vou contar sobre o segundo "amor" que me destroçou.
Esse caso aconteceu pouco depois do término com o Gustavo. O fato é que eu me culpo bastante do início, pois eu devia ter esperado mais tempo para me curar.
Depois que eu terminei com o Gustavo cheguei a trabalhar em uma empresa, mas não demorei muito para sair de lá.
Um dia estava passando na frente de ma lanchonete e reconheci um rapaz que trabalhava lá (já havíamos trabalhado juntos em outro lugar), perguntei se ele conhecia um lugar onde estavam precisando de pessoas para trabalhar, e ele disse que um rapaz queria pagar alguém para cobrir uns dias de trabalho pois iria em um show. Foi quando eu conheci o Felipe (vamos chamar assim).
Depois que cobri os turnos do Felipe, comecei a trabalhar como FreeLancer, até ser realmente "contratada", no início ele dormia na minha casa algumas noites, pois como saíamos tarde do trabalho, nem sempre tinha o ônibus para ele voltar para casa.
Ainda morava eu e minha irmã, na mesma casa que chegamos a dividir com o Gustavo.
Quando dei por mim, Felipe já estava praticamente morando comigo, tudo aconteceu muito rápido.
Minha irmã tinha se separado do namorado e achou uma cachorrinha na rua e adotou, o nome dela é Buffy, como a caçadora de vampiros kk.
Decidimos buscar um outro lugar para morar, nós 3 e o pet. Fomos dividir um apartamento de um quarto, sala, cozinha e um banheiro. Pequeno e nada bom para nós 3.
Eu, por estar num relacionamento fiquei como quarto e minha irmã da sala fez um quarto pra ela. Vamos combinar que minha irmã não era a senhora da limpeza, mas exagerava na bagunça.
Cheguei a ter uma hamster por um momento (Dulce), mas ela veio a falecer um tempo depois, mas encontramos um gatinho na rua, pretinho, os olhinhos ainda estavam grudados, dei o nome de Kyra (como Death Note).
Com o tempo passando, não foi melhorando a moradia, na verdade a medida que o tempo passava, tudo piorava. Até que minha irmã decidiu seguir o rumo dela, me deixando com o Felipe no apartamento. Não tinhamos muitas condições de manter o lugar, cheguei a colocar uma amiga necessitada para dividir, mas ela sempre levava muitos amigos e fumavam por lá. Não que eu não fumasse, ainda fumava, mas nem sempre gosto de ter muitas pessoas em casa.
As coisas continuaram difíceis, até que eu e o Felipe decidimos sair dali e alugar uma KitNet.
Éramos, eu, ele e o Kyra.
No inicio parecia tudo tranquilo. Minha mãe havia se separado e morava ali na mesma vila, assim como minha irmã.
Depois de um tempo, minha mãe apavorada com o ex namorado dela, se mudou. E eu acabei trocando de kitnet e indo morar na que ela havia saído.
Eu e o Felipe ficamos desempregados, ao mesmo tempo. Foi quando começamos a fazer doces e vender na rua a noite. Pelo menos dava para comer. Mas isso não me impediu de distribuir currículos por aí. Então consegui um trabalho numa pizzaria, o salário era péssimo e as condições de trabalho não era a das melhores, mas dava pra pagar o aluguel.
Já falei que o Felipe era viciado em LOL? Pois é, ele era (ainda deve ser, mas estou pouco me lixando, só contei pq é uma informação importante).
Quando comecei o trabalho na pizzaria foi quando as coisas começaram a mudar.
Não sei se foi o ego masculido ferido ou o que se passava na cabeça desse ser, mas eu chegava em casa depois de meia noite e ainda tinha que cozinhar, limpar, lavar, porque o bonito simplesmente ficava jogando o lolzinho dele no PC.
Fui ficando cada vez mais irada, mas fui relevando.
Chegamos ao ponto de que quando eu chegava em casa, ele não me olhava mais, não falava comigo, não me tocava. Me sentia um fantasma em minha própria casa. Por quê?
Sei que vão achar que estou me justificando pelo que vou falar agora, mas não é isso. Mas eu traí ele, sim, eu beijei uma outra pessoa.
Sabe quando você acha que não pode piorar? Piora.
Ele veio tirar satisfação comigo, como ele sabia? Bom... ele simplesmente colocou um aplicativo fantasma no meu computador para saber tudo o que eu digitava. Senhas, mensagens, contas de redes sociais, tudo.
Eu juro que assumi meu erro, e falei como estava se sentindo. Ele perdoou e decidimos seguir juntos.
O MALDITO FILHO DE UMA PUT* resolveu adotar um cachorro, não vejo problma nessa parte, mas o que ele achou? Que isso ia amenizar os nossos problemas? Praticamente passávamos fome e já tínhamos nós dois e um gato para alimentar.
Gatilhos, ele começou a mostrar a agressividade dele, gente, eu juro pela minha mãe, ele batia no cachorro até o bichinho se mijar.
Comecei a sentir medo dele, ali, naquele momento.
Acham que a espionagem dele havia acabado? Não.
Eu já havia começado a trabalhar meio período durante o dia em outro lugar.
Ele começou a me ameaçar, dizia que eu tava mandando NUDES pra um entregador que trabalhava lá, e cara, eu tinha acabado de começar ali, mal conhecia as pessoas. E o babaca me acusando de coisas que eu não fiz.
Uma vez acordei com ele tentando desbloquear o meu celular com minha digital.
Esses namorados são os mais malucos viu.
Uma bela manhã, estava me arrumando pra ir trabalhar e o fantasma levantou que nem uma alma penada querendo olhar o meu celular, acordei a pouco tempo a paz já estava sendo tirada de mim.
Foi quando dei um basta, disse que não aguentava mais isso e que se ele não confiava em mim que deveríamos acabar. Terminei de me arrumar e saí.
Quando cheguei no trabalho avisei a minha mãe que havia terminado com ele. Ela e minha irmã me acompanharam até em casa, para eu catar algumas coisas e ficar um tempo com a minha mãe. Elas sabiam que eu tinha medo dele, só não sabiam o porquê.
Levou cerca de uns 4 meses pra ele sair da minha casa, sim, minha, o aluguel tava no meu nome, eram minhas coisas que estavam ali, minha casa.
Finalmente pude me ver livre dele, assim achei.
Até.
Shay.
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blossomgrovehqs · 11 months ago
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⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 DADOS BÁSICOS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
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NOME COMPLETO: Nam Bitna.
PRONOMES: Ela/dela.
DATA DE NASCIMENTO: 8 de outubro de 2000.
NACIONALIDADE E ETNIA: Seoul, Coreia do Sul e Sul Coreana.
OCUPAÇÃO: Artista no mercado público.
MORADIA: Haebaragi - quarto 110.
SUBGÊNERO: Ômega.
AROMA: Morango, flor de cerejeira e camomila.
FACECLAIM: Yunjin - Le Sserafim.
CONTA: bsgbitna
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 BIOGRAFIA︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
GATILHO(S): Nenhum.
Bitna veio como a primeira e única filha do casal Nam. Bela como os pais, apresentando todo aquele amor que eles como um casal perfeito de um alfa e uma ômega tinham a oferecer aos outros. E era óbvio que todo mundo esperava que Bitna de alguma forma acabasse puxando os traços do pai, que viesse como uma alfa, porque desde cedo ele sentia que a personalidade dela estava caminhando para aquilo ainda que nada tivesse de fato sido demonstrado. Uma pressão sendo jogada nas costas da garota que tudo o que queria era apenas aproveitar o amor da unidade familiar. Só isso.
A vida era tranquila até o momento em que seus pais desencadearam uma briga que ela nunca tinha visto acontecer e sua mãe - que mesmo com o cheiro que supostamente acalmava seu pai - não conseguiu resolver, mas foi ele sentir um cheiro doce vindo da filha que Bitna não soube dizer se ele estava ainda mais puto ou decepcionado. Ela sequer se recordava de alguma vez que o pai a tenha olhado daquela forma. Depois de fazer o teste, tinha sido afirmado que Bitna era uma ômega como sua mãe e ela não desgostava daquilo, na verdade, sentia que aquilo lhe deixava mais próxima dela do que do pai que parecia não se importar mais com a filha por ser um alfa como ele.
Dentro de casa as coisas pareciam se tornar cada vez mais sufocantes e Bitna não aguentava mais a ideia de ficar ali ou até mesmo de viver sob o mesmo teto do pai. Anos tomando supressores por ordem dele, anos tendo de lidar com o pai agindo como o alfa que sempre foi e era até ele decidir que era hora da filha sair de casa e mandá-la embora. Mesmo com a matriarca tentando fazer o possível para que ela ficasse, Bitna assim aceitou seu destino, mas ela passou a ter uma ajuda escondida da mãe onde ela disse que a filha poderia morar em um local que ela poderia ser mais livre, poderia ser ela.
Na cara e na coragem que Bitna foi para Blossom Grove, indo morar só, uma nova vida, um novo lugar e agora ela teria como poder viver a sua vida de um jeito só seu. Conseguiu uma barraquinha no mercado público para vender as coisinhas artesanais que fazia, fossem pinturas, fossem colares, pulseiras e além de aproveitar seu talento com o canto, fazendo pequenas apresentações no lugar para garantir seu sustento e sua nova fase de mulher independente.
⠀˳ 𓏲 ` ִ ︎︎ 💐 HEADCANONS︎︎ ⋆ ࣪. ࿔
As inspirações para suas pinturas vem de coisas que viu ou coisas que sentiu, algo que pode ser visto com ela pintando pessoas ou até mesmo paisagens. Nada nunca igual ao outro.
Aprendeu sozinha a fazer suas peças de arte. Sempre teve esse lado puxado para arte e quando viu já estava fazendo e - agora - passando a vender.
Brinca dizendo que seu aroma é uma mistura de suas coisas favoritas e foi assim que de repente nasceu uma Bitna ômega com os melhores cheiros do mundo (de acordo com ela).
Escolheu o quarto com vista para o jardim e o bairro para poder ter ali momentos de inspiração e calmaria. Do jeitinho que ela adora.
Tem uma cicatriz embaixo do queixo de uma queda que teve do ninho que fez e foi direto na quina de um armário. Nunca levou ponto, porque seu pai na época não deixou, por isso a cicatriz ficou ainda mais dramática.
Sempre está com seu violão lá em sua barraquinha porque sempre que pode está tocando e cantando para animar o dia das pessoas e tornar algumas horas mais leves.
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vicklvndia · 1 year ago
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Nome: Argon Morel Ashstone.
Idade: 30 anos.
Ocupação: vitorioso.
Orientação: Heterossexual.
Verse: jogos vorazes.
Origem: distrito 04.
FC: Regé-Jean Page.
Status: Fechado para plots.
˛ ⠀ ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀ ៹  Pinterest. ⊱
Você deve saber de pessoas que fazem sua fama, sua fortuna e sua vida a partir da miséria de outras. Durante todos os tempos, por todas as terras e até nos mares essa ânsia pela ascensão tem aparecido. E é por conta disso que a família Ashstone goza de um pequeno privilégio hoje em dia. Muitas gerações antes de Argon, diz-se que antes mesmo da primeira rebelião e dos dias sombrios, a família lucrou com a venda de peixes de maneira baixa. Construíram barragens ao longo do rio, de forma que beneficiasse principalmente o espaço que era do uso dos Ashstone, tornando-se famosos pelos peixes de água doce. Claro que com a rebelião perderam um pouco disso, mas já haviam estabelecido seu nome, sua fama e sua marca tanto dentro do distrito 04 quanto fora.
Argon nasceu anos depois da guinada dos Ashstone, sob o sol cintilante do meio-dia em pleno verão. Poderiam não ser uma família de muitas posses e o sonho de sua mãe de morar na Capital estar distante, contudo, ele sempre enxergou os privilégios que possuíam em relação aos seus vizinhos. Enquanto uns passavam fome, eram presos por furto ou morriam tentando nadar em mar aberto em busca de algum peixe valioso para vender, ele podia preocupar-se com a escola e aprender a nadar. Foi assim que tornou-se um exímio nadador, e sua habilidade unido ao seu charme e carisma, tornaram-no um dos atletas mais promissores de seu distrito. e poderia ter se tornado um, caso não fosse selecionado como tributo dos Jogos Vorazes.
Não lembra-se de um dia onde sua mãe havia chorado tanto quanto naquele, quando seu nome fora anunciado como tributo masculino do distrito quatro. Em verdade, os gritos de agonia dela o assombram até hoje, tanto quanto os horrores que vivenciou na arena. Sua destreza no combate e sua capacidade de se adaptar rapidamente ao ambiente foram elementos cruciais para sua sobrevivência. Ele se tornou um dos tributos mais formidáveis, conquistando aliados e patrocinadores com sua personalidade carismática. Se mostrou também como não apenas um lutador habilidoso, mas também um estrategista inteligente. Ele usava sua aparência atraente e seu carisma para manipular as situações a seu favor, ganhando apoio e recursos vitais na arena. Mas isso chamou a atenção do Presidente Snow eventualmente. 
A fama e o sucesso nos Jogos Vorazes trouxeram uma vida repleta de luxo e conforto para Argon e sua família. Ele se tornou uma figura proeminente nos círculos da elite da Capital, e encontrou uma moeda muito valiosa em seu meio: segredos, com a qual começou a negociar, o que o fez envolver-se em situações complicadas e mesmo perigosas. No entanto, era apenas uma forma de lidar com os traumas da arena, e havia entendido rápido que ninguém realmente vence os jogos, eles apenas sobrevivem à eles.
Não muito distante de sua origem humilde, Argon disfarça sua insatisfação com sistema (mesmo fazendo parte do meio da pirâmide agora), indo à festas e rindo com os aristocratas. É nesse momento que capta informações interessantes e as usa, eventualmente, para auxiliar os menos privilegiados. 
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apcomplexhq · 1 year ago
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✦ Nome do personagem: Nam 'Yvan Janssens' Jeongin. ✦ Faceclaim e função: Shim Jaeyun (Jake) - Enhypen. ✦ Data de nascimento: 11/11/2002 ✦ Idade: 20 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Sul coreano e belga-coreano. ✦ Qualidades: Criativo, esforçado e carinhoso. ✦ Defeitos: Teimoso, vingativo e pavio curto. ✦ Moradia: Asphodel Meadows. ✦ Ocupação: Garçom no Almathea’s Horn e Estudante de Odontologia. ✦ Twitter: @AM02JN ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, ROMANCE, VIOLENCE. ✦ Char como condômino: Prestativo e quieto, esse é seu tipo. Jeongin gosta de ajudar e ver as pessoas ao seu redor com sorriso no rosto, então se está ao seu alcance, lógico que vai fazer. Cumprimenta todo mundo, independente se é um dia bom ou ruim, mas costuma não fazer barulhos tão altos para não incomodar, apesar de suas noites de jogos online.
TW’s na bio:  Abandono parental/familiar, citação de vício em drogas.
Biografia:
O pequeno Jeongin veio ao mundo em um cenário meio complicado, para não dizer feio, ele não nasceu em um hospital e sim, em um quarto todo ferrado em uma casa caindo aos pedaços no distrito de Yongsan-gu. Seul é o cenário inicial dessa história, seja antes ou durante o nascimento, seus pais se conheceram ali e tinham tudo para dar certo, mas seu pai teve que voltar ao país de origem, após problemas familiares, e deixou a, até então, namorado sozinha com a família. Lee Minji tinha um futuro promissor como advogada, se não fossem suas amizades ruins que a levaram para um caminho sem volta de vícios. Primeiro foi com cigarro, depois bebidas até chegar nas drogas mais pesadas. Sem a presença do amado e a supervisão dos pais, visto que morava sozinha, a moça se perdeu no que devia ser uma brincadeira e quando viu, estava em uma situação deplorável e em vício. Nem se importava com a criança que carregava, só queria fumar e nada mais. Muito se admira que o pequeno tenha nascido, meramente, saudável e sem qualquer complicação, fora a saúde precária. Quando Nam Jaesuk (Nikolai Nam Janssens) voltou para a Coreia do Sul, não encontrou a amada.
Minji não estava em lugar algum, perguntou para amigos do casal e ninguém sabia de seu paradeiro, até que chegou na família alheia e além de se apaixonar pelo filho, descobriu que a mulher tinha sido internada após tentar vender o filho para ter dinheiro. Os Lee conseguiram chegar a tempo para salvar o neto, mas não tinham condições ou tempo para ter uma criança pequena com eles, até pensaram em o mandar para um orfanato - principalmente por não aceitarem a gravidez da filha -, mas como o pai estava ali, nada mais justo que ele cuidasse do ser que ajudou a fazer. O mestiço não reclamou, não tinha intenção de dar as costas para uma criança, que além de ser sua, corria o risco de ir para um orfanato, era inadmissível em sua visão. A surpresa maior veio de seus pais, que não acreditaram que o filho de 21 anos já era pai, foi muito assustador ver o rapaz voltar para Bélgica com uma criança e alegando ser sua, mas não tinha muito o que fazer, conheciam o filho que tinham. Por não ter permissão para viajar com uma criança de dias, Nikolai precisou ficar quase dois meses na Coreia do Sul, cuidando de toda a papelada para o registro e a dupla cidadania do menininho. Foi registrado como Nam Jeongin, mas também tinha Yvan Nam Janssens na mesma certidão, visto que como cresceriam no exterior, precisava ter um nome condizente para sua cidadania.
Cresceu em Bruxelas, na companhia da família paterna, sem qualquer contato com a família materna; ninguém contava sobre sua mãe, a desculpa era de que Minji morreu no parto, era melhor que falar que sua mãe estava em uma clínica de reabilitação. Mesmo que os Nam-Janssens fossem uma família mista, a cultura coreana estava muito presente no dia a dia deles, porque a criança era tratada como Jeongin, se comunicava em coreano com os familiares e aprendia muitas coisas sobre a cultura do país, ao ponto de ter doces e pratos da culinária “local” quase toda a semana. Era uma criança com acesso a todos os desejos e caprichos, mimado com todas as letras e tem orgulho disso! Se quisesse comer chocolate, o pai dava um jeito. Um brinquedo específico, que ia ser esquecido depois de uma semana, se Yvan pedisse, Nikolai dava um jeito de comprar e depois doar, pois o filho não ia querer mais. Frequentou as melhores escolas, uma educação digna que o transformasse em um adulto de respeito, os avós acreditavam que oferecendo tantas coisas boas, o neto nunca questionaria sobre a mãe e não corria o risco de seguir os mesmos passos.
Jeongin era referência entre as crianças Nam-Janssens, tinha inúmeras medalhas e troféus de competições que participou - natação, lutas, olimpíadas acadêmicas, feiras de ciência, shows de talentos e por aí vai -, não precisava ganhar ou estar em primeiro lugar, a participação já era importante e muito incentivada dentro de casa. Um verdadeiro gentleman em miniatura, uma criança quieta e que raramente fazia bagunça, preferia brincar sozinho do que com outras crianças; o primeiro da turma por muito tempo, em busca dos elogios dos familiares, sempre gostou de receber um “bom trabalho, Innie”, sendo seguido de um afago. Mas não foi a vida toda assim, ao atingir a adolescência, teve suas fases rebeldes, mas nada que causasse preocupação, estava apenas conhecendo as coisas e sendo um jovem, ainda estava em casa nos horários estipulados e não seguia os passos dos amigos - que eram verdadeiros meninos desordeiros. Tinha um pai compreensivo e que também era jovem, ou seja, entendia seus feitos já que eram os mesmos que tinha feito, por que brigar?
Foi nessa época que descobriu a verdade de sua mãe, tinha voltado tarde de uma festa com seus amigos, ultrapassou duas horas e apesar de ter avisado ao pai, sabia que os avós não perdoariam porque viviam falando que não sabiam quem era o adolescente ali, visto que pai e filho estavam com comportamentos idênticos; aparentemente o pai tinha voltado e estava recebendo um sermão daqueles e que foi estendido para si, compreendia toda a raiva, tinha passado do horário, mas não esperava escutar um “se você estiver fumando, fazemos questão de te colocar na mesma clínica que sua mãe”, nota, Yvan nunca gostou de drogas e era óbvio que não usaria. Com a pulga na orelha, deixou que o dia chegasse para questionar sobre a mãe, coisa que não fazia desde os quatro anos, só que preferia a história de morte, era melhor que saber que sua mãe a) estava em uma clínica de reabilitação pela terceira vez b) quase o tinha trocado por entorpecentes c) tinha o desejo de o conhecer. Não tinha nada contra, mas era tão estranho descobrir que a mãe estava viva, que tinha o desejo de o conhecer, mesmo que teve o desejo de se livrar dele. Foi um período de conflito interno, não gostava da ideia, para começo de conversa, ia ter que visitar os familiares maternos que nunca mostraram interesse em si, o próprio pai deixava isso claro. Estava encrencado.
Somente aos 15 anos que a conheceu, em uma visita rápida que fez à Coreia do Sul com o pai, aproveitou que Jaesuk estava indo visitar amigos e foi junto. Seu encontro com Minji foi estranho, ela o chamava de filho, o abraçou e disse que Jeongin era da forma que imaginou; mas como ela podia ter imaginado se tentou o vender, era levemente hipócrita em sua opinião. Mas a visita não foi de todo ruim, porque conseguiu se apaixonar pelo país que nasceu, pode ver como a Coreia era bonita e cheia de cultura, mais do que tinha conhecimento por meio de livros. Começou a encher o saco dos familiares, porque queria estudar no país, pelo menos, por seis meses e foi difícil conseguir aquilo, acostumado a ganhar tudo que desejava. Depois de muito pedir, conseguiu a permissão para cursar o segundo ano do ensino médio no sistema sul coreano, mas o pai foi atrás de si, com a desculpa de um intercâmbio para a faculdade de medicina veterinária. Um verdadeiro pai babão.
A paixão por todos os espaços foi imediata, aproveitou ao máximo o ano letivo e quando teve que ir embora, estava prestes a chorar no avião, mas o pai prometeu que ele poderia cursar a faculdade no país, se fosse um bom aluno. E com essa promessa, Yvan se empenhou para estudar e se formar com notas altas, nesse meio tempo, seu pai estava se formando em veterinária e começava a montar seu próprio negócio com alguns amigos. Mas as coisas não foram tão fáceis assim, porque existia uma diferença de um ano entre o término dos estudos na Bélgica e na Coreia do Sul, sendo assim, teria que esperar um pouco. Nesse meio tempo, buscou estudar ao máximo para passar em um bom vestibular e descobrir qual seria sua graduação, porque nunca teve ideia fixa do que desejava. Já quis ser professor, arquiteto, jogador de futebol, chefe de cozinha, gamer, médico, escritor e outras coisas, a lista era imensa até chegar no mais óbvio: seguir os passos de seu pai.
Apesar da boa educação que teve e todos os sonhos de começar a graduação o mais rápido possível, a teoria foi diferente da prática, resolveu focar em cursos diferentes, para se distrair novamente já que tinha pausado todas as atividades extracurriculares ao entrar na adolescência, voltou para o futebol, para as aulas de violino e até se arriscou em aulas de guitarra, mas largou após alguns meses por não combinar consigo. Também deu uma de turista pelo mundo, por sempre amar conhecer culturas diferentes, os avós lhe presentearam com algumas passagens “surpresas”, onde só conheceria o destino final ao chegar no mesmo. Foi divertido, conseguiu se conhecer como pessoa e entender quem era, uma alma livre e que podia fazer o que desejasse. Em 2021, após assinar seu último documento, o Nam conseguiu embarcar para seu novo sonho, se formar veterinário em seu país de nascimento e, talvez, ter proximidade com sua família materna. Passou o primeiro ano no dormitório da universidade, se acostumando com a vida no novo país e para esperar seu pai se mudar, porque Nikolai se recusava a ficar longe de seu menino, era colado com sua cria e estar longe dos pais era perfeito para fazer o que bem desejasse.
O Acropolis Complex foi a escolha do Nam mais velho, parecia seguro o suficiente para a vida que se iniciava, de início, pai e filho alugaram um apartamento no Tartaros, ao menos, até a clínica veterinária ganhar estabilidade. Pelo menos, Jeongin tinha uma bolsa de estudos e não precisavam se preocupar com essa mensalidade extra; apenas no meio de 2022 que ambos conseguiram mudar de bloco, conseguindo alugar um apartamento maior no bloco Asphodel Meadows. Além de estar no quinto semestre de medicina veterinária, Yvan conseguiu um emprego como garçom no restaurante existente no antigo bloco; não que precise de dinheiro, porque os avós fazem questão de mandar uma contribuição todo mês, mas sente que precisa trabalhar para ganhar experiência e ter uma independência financeira. Podia trabalhar com o pai, como um estágio, mas sente um desconforto tamanho quando os funcionários o encaram, se trabalhasse ali, com toda a certeza, o tratariam da pior forma possível com medo de perderem seus empregos ou outras coisas; o convite teve, mas o negou prontamente. Como uma forma de distração e quando tem tempo livre, o Nam costuma gravar vídeos de jogos ou covers de violino para um canal na internet, e recentemente, criou um canal “secreto” onde posta vídeos em asmr dos mais variados temas, não revela sua identidade por nada, mas acredita ser fácil descobrir já que os cenários dos canais são os mesmos.
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isthatemy-blog · 1 year ago
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O silêncio
Vamos começar esta reflexão tentando entender um detalhe complexo.
O ser humano nasce com um único DNA que o difere de todo o restante das pessoas do universo. Além de possuir um “sistema próprio de dados” - fazendo uma analogia com a tecnologia -, cor, memória, velocidade, design, configuração de sistema operacional, vícios, erros, problemas, pane... (Esta última parte para um computador é natural de compreendermos, mas quanto seres humanos, somos julgados se erramos ou temos algum problema).
Ok! Falamos sobre a individualidade interna e agora falaremos do ambiente externo. Difícil. Vamos tentar imaginar 5 pessoas com configurações diferentes de sistema, vivendo em ambientes completamente diferentes.
Pessoa número 1.
Lilly - Loira natural, olhos azuis e rica. Ama redes sociais. Tem muitos amigos e frequenta muitos lugares famosinhos e olha que a menina tem 30 anos. Solteira.
A mãe é linda, mas não se cuida, é submissa ao pai, se cala quando é insultada, fuma muito e não tem muitos amigos, conversa pouco com sua família que até mora perto, mas tem preguiça demais para visitá-los. O pai é um gato, nossa! Gente fina! Se dá bem com todos na rua. É respeitado no trabalho e possui um cargo elevado na empresa a qual trabalha. Isso fora de casa, dentro de casa insulta a esposa o tempo todo, ridiculariza e debocha do seu corpo, sente ciúmes quando ela se arruma - ou pelo menos tenta. Como pai, é relapso e só exibe a filha nas redes sociais pois ama receber elogios de seus amigos iguais a ele.
 Pessoa número 2.
Mey - Linda, pele parda e colorida do jeito que só o Rio de Janeiro sabe colorir. Cabelo impecável pois gasta muito pra mantê-lo do jeito que os brancos gostam. Inteligente. Solitária aos 32 anos. Solteira.
A mãe trabalhou muito para conseguir sustentar a família pois eram muito pobres, precisou deixar a filha aos cuidados do pai logo que nasceu, pois alguém tinha que trabalhar e alguém tinha que cuidar da criança. A mãe é honesta, inteligente, estudiosa, parou de se cuidar pois não tinha mais tempo. O pai é honesto, mas mente pra família, pois tem medo de ser julgado por ser quem é. Bebe muito, fuma muito, mente pra esposa e faz a filha mentir também. 
Pessoa número 3.
Lee - Preta, olhos pretos, cabelo encaracolado, gosta de brincar com ele e cada dia está com um penteado diferente. Alma solar. Inteligente. Engajada e admirada por muitos. Solteira.
Nasceu na favela, presencia diariamente tiroteios e para ter que estudar precisou trabalhar desde cedo. Parece que a história da sua mãe se repete na dela. As duas são muito unidas, adoram estar juntas. Mesmo tendo que trabalhar muito a mãe arrumava um tempo para estar com a sua filha quando era pequena e os finais de semana eram todinhos dedicados a família. O pai era trabalhador, honesto, não tinha vícios e era muito respeitado por todos da favela, pois de alguma forma conseguia ajudar a todos. Morreu com um tiro perdido. Lee tinha 12 anos, hoje tem 31.
Pessoa número 4.
Ely - Loira, muito pobre, solitária, não teve oportunidade de estudar pois precisou trabalhar desde os 12 anos para ajudar a sua mãe. Esperta, doce e carinhosa, mas desconfia de todo mundo. Solteira.
A mãe perdeu inúmeros empregos, não conseguia aguentar ninguém, tinha fobia social. Decidiu empreender e começou a vender quentinhas. Consegue pagar as contas. Não sabe quem é o pai de sua filha. Tem muitos namorados. Cada término é um sofrimento extremo. Ely tem 32 anos e um emprego estável, conseguiu cativar sua chefe desde o primeiro dia de trabalho, é o braço direito dela.
Pessoa número 5.
Milly - Engraçada demais! Tudo pra ela é motivo de sorrisos. Adora ver todo mundo bem. É educada e compreensiva. Ama ouvir histórias. Sua empatia é admirável. Deixa seu bem estar, pelo bem estar de todos. Tem 32 anos também, acabou um relacionamento fazem 7 meses. Se isolou de tudo e de todos, chora todos os dias, tem crises de ansiedade e só dorme com remédios.
A mãe é aposentada, o pai ainda não conseguiu se aposentar. Quando Milly nasceu precisaram se mudar da cidade grande e morar no interior por causa da violência. Não tinham muitos recursos financeiros mas conseguiram uma bolsa de estudos pra Milly. Milly sofria muito preconceito, por ser pobre, por ter um cabelo crespo, por ter lábios grossos, por ter uma pele escura, por sua mãe ter paralisia facial, por seu pai trabalhar para os pais dos seus colegas. A mãe deu o seu melhor, o pai descontou todas as suas frustrações de infância na Milly.
Vamos ao silêncio.
Silêncio é doce e calmo.
Silêncio é azedo e sufocante.
Silêncio dói.
Silêncio liberta.
Silêncio cura.
Silêncio machuca.
Silêncio traz boas recordações.
Silêncio lembra de situações que dava vontade de morrer.
Silêncio lembra o mar.
Silêncio lembra um maremoto.
Silêncio é bom.
Silêncio é ruim.
Silêncio é um cigarro.
Silêncio é um chocolate.
Silêncio é uma roupa nova.
Silêncio é mudar de cidade.
Silêncio é chorar sem ninguém ver.
Silêncio é chamar atenção.
Silêncio é precisar conversar.
Silêncio é dor de garganta.
Silêncio é meditação.
Silêncio é grito.
Silêncio é respiração.
Silêncio é insônia.
Silêncio é um sono profundo.
Silêncio é uma série maratonada.
Silêncio é uma série muito bem feita na academia.
Silêncio é uma série de crises de ansiedade.
Silêncio é uma série de crises de risos.
Silêncio é 1 litro de água de manhã cedo.
Silêncio é 1 cigarro com café.
Silêncio é tortura psicológica.
Silêncio é preservar a si próprio.
Silêncio tem inúmeros significados depende da forma como você é e da forma como você está neste momento. O silêncio pode ser a resposta para as tuas perguntas, mas nunca - em hipótese alguma - utilize o silêncio como punição a si mesmo e aos outros.
Texto escrito por .mx (que neste momento está utilizado o silêncio como punição a si mesma e isso está torturando, mas estou tentando todos os dias melhorar um pouquinho)
Se alguém ler este texto, compartilhe. Alguém pode estar precisando ler tanto quanto eu mesma.
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camaleaotriste · 2 years ago
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euforia ou mania? bipolaridade ou borderline?
de repente eu pisco e são cinco da manhã, eu passei uma noite sem dormir. os detalhes são sutis. mas eu não sinto sono, aproveito para por tudo que preciso em dia, fazer uma boa faxina, estudar trabalhar. e quando o dia termina talvez eu ainda durma pouco, ou um pouco pior, não durma nada. mas eu continuo sem cansaço físico, isso é bom não é? vou para à academia, sigo o dia. sinais sorrateiros de irritabilidade e grosseria grátis irão aparecer, junto com uma desordem na alimentação. irei almoçar no café da manhã ou comer misto quente 3 dias seguidos, ou apenas comer doces, ter compulsão, ou não comer nada. de repente serão três dias sem dormir, mas eu ainda não sinto sono. vou estar obcecada sete horas seguida em algum joguinho aleatório no meu quarto até concluir alguma missão que eu coloquei na cabeça que conseguiria. depois irei trocar de obsessão. vou estar deitada na cama olhando fixadamente para a parede por duas horas seguidas sem perceber que estou freneticamente balançando as pernas, coçando a cabeça até sair sangue, mas essa sensação é melhor do que dormir. eu não quero dormir. eu não quero dormir. meu cérebro me diz que dormir me vai fazer perder algo. perder tempo. perder a vida. mas não estou fazendo nada. estou no quarto, às duas da manhã tocando violão e escrevendo canções. não quero dormir. penso em tudo que posso resolver. crio planilhas, desenterro e-mails, invento coisas para resolver. eu não posso dormir. meus pensamentos são rápidos demais, mais rápidos do que eu posso pegá-los e maiores do que posso suportá-los, existe todo esse espaço no meu cérebro? isso é euforia? mania? pensando bem, eu lembro de ter isso desde a adolescência, alguns períodos as vozes falavam tão alto que eu chorava para elas pararem mas não é alto de decibéis, é de rapidez. eles voam rápido demais. se eu fecho meus olhos, consigo sentir ele se mexendo irritantemente e meu coração batendo tão acelerado que eu não sei como não parece que vou morrer. tudo parece absolutamente bem. faço compras que eu não queria fazer, em valores absurdos, acho que eu não me contento enquanto não sei que eu zerei o meu cartão mas é algo que eu sei que nunca faria se não estivesse nesses momentos, e eu não sei, mas as vezes eu sinto que eles duram dias. tenho me sentido menos destrutiva porque to me mantendo longe de auto mutilação, cigarros e qualquer coisa do tipo, mas essas fases já foram muito piores, de sair pra rua, querer vender meu corpo, ou ter ido andar de skate com tuberculose, ter pintado o cabelo de azul e dormido na praça. eu já me coloquei muito em risco. agora são gastos exagerados e minha saúde afetada mas ainda é um saldo negativo grande. com mais de três noites sem dormir, podem vir os surtos psicóticos e os TOCs, eu começo sentir e analisar TUDO que eu faço e TUDO irrita. hoje minha mãe tentou me colocar para dormir e eu comecei a pular na cama e falar compulsivamente e ela me disse "você está conversando muito". e eu sou uma ouvinte, mas não naquele momento, eu nem quis saber o que ela queria dizer, minhas palavras estavam atropelando os meus lábios, eu estava passando MAL para falar. no fim ela me deixou agarrada nos braços dela para dormir por quase duas horas, e nada aconteceu. eu não quero dormir. eu tenho que ouvir a lógica, mas parece que vai doer apagar meu corpo por umas horas. eu não quero dormir. o remédio não fez efeito ontem. mas eu não quero tentar hoje, porque se fizer, eu não quero dormir. mas eu tenho que ouvir a lógica e não meu transtorno, então eu tomo minha medicação - chateada comigo mesma, como se eu tivesse me traído - e torço para que daqui umas duas noites bem dormidas, o meu cérebro já tenha se recomposto.
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mymainwastoocluttered · 2 years ago
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Coisas que eu acho que os meninos iam gostar sobre o Brasil:
Kalim ia ficar completamente encantado com a música brasileira, de todo tipo, mas especialmente o funk e o sertanejo khjk ele também ia amar a comida e a nossa mania de fazer churrasco e colocar música pra almoçar por 0 motivos. Ele comeria pastel com caldo de cana todos os dias/Corta a cena pro Jamil putasso com o Kalim comendo um monte de comida gordurosa.
Jamil também iria se interessar pela culinária brasileira, o homem simplesmente deslumbrado pela nossa variedade de temperos (imagina ele descobrindo o gostinho maravilhoso que a folha de louro dá nas coisas) mesma coisa o ruggie e o trey (nenéns cozinheiros ♥️) o trey provavelmente acharia a maioria das nossas sobremesas doces demais ex: cocada, rapadura, brigadeiro. Mas ele com certeza se entregaria a um pavê ou musse de maracujá geladinho khjk
Epel iria gostar de saber que somos conhecidos como o país do futebol, de novo outro viciado em um churras e em um guaraná geladinho. O Epel todo fofinho indo almoçar no Ramshackle onde a Yuu br chamou todo mundo pro churrasco (só um almoço de família a moda brasileira conseguiria unir todos os dormitórios num lugar só sem ser magift ou festa khjk) fazendo o humilde pratinho de pedreiro dele e depois indo tirar uma sonequinha. Com certeza se ele fosse br iria todo final de tarde jogar bola no campinho e uma das paixões dele seria o geladinho caseiro que as tias fazem pra vender.
Jamil ia gostar muito de descobrir a existência do chinelo de dedo macio pra usar depois de um dia daqueles. Sério, imagine este homem GOSTOSO andando pelo dormitório de noite usando bermuda, chinelo e de cabelo solto.
Ps: Valorizem a cultura brasileira a gente é foda khjk
KAJAAHSBAJAJAHAGABNAJAKA MANA MONA MANA MEU
Você não faz IDÉIA (com acento mesmo) do quanto eu amo amo amo essa ask. O mundo vai acabar e eu vou morrer segurando essa ask.
Kalim ia A-D-O-R-A-R nossa cultura festeira. Mesmo que a festa seja só um almoço, o que importa é que tem comida, música e todo mundo junto. Ele com certeza ia se oferecer pra bancar os almoços de Domingo, tipo, perguntando se tem ingredientes o suficiente, se precisa de cadeiras novas, se o rádio funciona... Se for churrasco, ele vai dar um jeito de arranjar o carvão mais caro que tem. Ele não sabe se come ou se dança e faz aquela dancinha de tia segurando uma carninha. O Jamil já desistiu de fazer ele comer menos e se conformou com encher o prato do Kalim de salada e vegetais.
O Leona é outro que adora o churrasquinho, óbvio. E outra, não é que o filha da puta preguiçoso sabe fazer um churrasco de lamber os beiços? Em compensação, ele é uma perdição na cozinha e está proíbido de entrar lá sozinho. Ele é um dos poucos que pode beber, então ele é o tiozão completo: camiseta, chinelão, cuidando da churrasqueira com uma latinha do lado.
O Jamil, o Trey e o Ruggie estão sempre dispostos a ajudar na cozinha, eles adoram aprender novas receitas. O Ruggie em particular adora quando a receita inclui restos de ontem, ele fica maravilhado com o quanto de comida que dá para reusar. E sim, o Trey acha que os doces são muito doces, e ele tem razão, doces brasileiros são impressionantemente doces, a gente bota muito açúcar em tudo, mas mesmo assim ele sempre divide uns com o Riddle (que também não come muito por causa da mãe de merda e as neura dela).
Falando em não comer muito: Isso non ecziste! Vai comer sim! Tem que comer, ué! Não vai fazer essa desfeita pra Yuu que cozinhou tudo isso, né? Riddle, Azul e Vil sabem muito bem que eles têm que comer pelo menos um prato cheio e um pedaço de sobremesa ou dá briga. Eles não vão em almoços de Domingo frequentemente exatamente por isso, mas todo mundo sabe que nós Domingos que eles não vão, eles ficam de mal humor por causa das lombrigas.
Tudo bem, todo mundo sempre volta pro dormitório carregando um monte de Tupperware, pra comer durante a semana. Ai de quem não devolver as Tupperware, entretanto. Vai ter uma passagem só de ida pro Sifuquistão.
Almoços de Domingo são a única chance que o Epel tem de comer o quanto ele quiser (porque a Yuu não tem medo de brigar com o Vil sobre deixar o menino comer), e ele se empanturra até não poder mais. Pratinho de pedreiro? Faz dois, faz favor. Depois? Uma pestana. Depois? Futebol com o Deuce e os outros, até a hora da Yuu chamar os que ficaram por ali pro café da tarde.
O bolo de cenoura com cobertura de chocolate da Yuu é LENDÁRIO. Ela faz de um jeito que nem o Trey imita. Assim como o cafézinho na xícara, passado na hora, fresquinho e com cheirinho de tudo que há de bom.
AAAAAAAHHHH O JAMIL MANO
Aquele, ugh, aquele deus grego, aquela estátua de mármore, aquela pintura de Botticelli... De bermuda e chinelo e cabelo solto... Só fica a pergunta: regata ou sem camisa? REGATA OU SEM CAMISA, MONA?
E nessa mesma linha, Leona cuidando da churrasqueira sem camisa e de cabelo preso.
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pixiefreesia · 4 years ago
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⌒◦ı ೋะ๏๑} ᴍᴇᴇᴛ  𝓯𝓻𝓮𝓮𝓼𝓲𝓪ɢʀɪғғɪɴ 
EU ACREDITO EM FADAS, ACREDITO, ACREDITO… E acredito na nossa nova habitante! Ela costumava se chamar ROSETTA, do conto PETER PAN, e antes da névoa da maldição arrastá-la até Storybrooke, ela estava no PIXIE HOLLOW, lá na NEVERLAND. Aqui na cidade você talvez a encontre se procurar por uma tal de FREESIA GRIFFIN que trabalha como COSTUREIRA NA GOLD DUST.
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Freesia não está acordada.
Freesia costumava ser uma fada jardineira de Pixie Hollow, mas na verdade, em sua realidade alterada pela maldição, ela acredita que nasceu nos Estados Unidos, bem ao sul; é por isso que seu sotaque é tão claro e carregado. A mais velha de cinco filhos, Freesia recebeu o nome da flor que sua mãe mais amava e cultivava; A filha de um modesto fazendeiro ajudava a família na colheita desde muito jovem e tinha demasiado gosto por isso, ele adorava estar com o pai no campo, passear nas lavouras e até colher frutas no meio das árvores, fazendo muito bem o serviço proposto, mesmo que o seu sonho real fosse sair de casa, uma pequena cidade familiar, para explorar o mundo e estudar moda para se tornar estilista; e mais tardar, ao completar a maioridade, saiu do comodismo e calmaria para que pudesse tentar a vida na cidade grande - New York era o seu rumo, a barulhenta, turbulenta e encantado New York.
Mas é claro que ela nunca chegaria em seu destino; um breve acidente marcou a vida de Freesia para sempre, mudando o seu rumo e seu anseio pelos cinco distritos. Um acidente de carro em uma estrada escura e tempestuosa acabou presenteando-a com uma letargia de cinco longos dias, acordando então na pacata cidade de Storybrooke -  A essa altura do campeonato devo explicar que as lembranças pré-coma são todas falsas e colocadas em sua cabeça para mascarar sua vida em pixie hollow, e seguindo as duas linhas do tempo, o acidente simbolizava a maldição, e o despertar foi o inicio de sua nova vida planejada pelos vilões. E aos poucos o sentimento de pertencer àquele lugar invadiu-a por inteiro, fazendo com que quisesse criar raízes no lugar; e assim o fez. Talvez por ter a falsa vida inteira vivida em uma outra pequena e aconchegante cidade, mas ela parecia se sentir estranhamente em casa com os moradores; como se os conhecessem de muito tempo, o que também causava uma situação incomoda. Era quase como ter uma música inteira rodando em sua cabeça e não saber cantar uma se quer frase. Storybrooke causa à ela, até hoje, uma sensação caótica e acolhedora.
Freesia é vaidosa, gosta de se cuidar e é uma mulher bonita. Sempre arrumada e arrumada, ela é muitas vezes julgada com antecedência por transmitir uma imagem presunçosa de si mesma, mas isso desaparece completamente quando ela começa a falar e seu sotaque interior, junto com suas frases confusas e animadas e seus modos um tanto desajeitados aparecem.  Ela tem um certo charme e a linguagem perfeita para conseguir namorados rapidamente, mas se livra deles com a mesma rapidez; Afinal, boa de lábia, Freesia é uma namoradeira natural, dificilmente se sente solitária e geralmente não liga para a opinião das pessoas ao seu redor e sobre esse assunto, pois está sempre em busca do amor verdadeiro. É como ela sempre fala: até encontrar a pessoa certa, ele prefere jogar com as pessoas erradas. Tem um medo irracional de insetos, cachorros e.... lama? O que é extremamente irônico, vez que quando não está no atelier, Freesia cultiva flores dos mais variados tipos para vender em uma barraquinha no centro da cidade - local onde tira sua renda extra. Em Pixie Hollow Rosetta era uma fada educada e vaidosa. Ela queria estar sempre bonita e é extremamente " glamorosa", mas ela sempre foi  gentil e doce, disposta á ajudar suas amigas e quando podia dava um toque no visual delas; e essas são qualidades, defeitos e manias que levou para Storybrooke.
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darlan4004 · 4 years ago
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Felicidades para Ângelo
Nós éramos uma família feliz, meu pai era um homem tão doce, gentil que amava sua família como se fosse a coisa mais valiosa que tinha. Na época seu império tinha uma base financeira boa sustentada pelo trabalho de meu pai e o dinheiro de minha mãe.
''Minha Mãe''na minha cabeça ainda tenho lembranças bem nítidas de seu sorriso, que para mim era coisa mais linda do mundo, ela não trabalhava mas dava uns bico como enfermeira em um pequeno hospital da cidade.
De começo minha vida foi um paraíso, eu tinha comida para se esbanjar, um lar confortável e o mais legal, que bato no peito hoje para pedir de volta:  ''o Amor correspondido dos meus pais''. Como nem tudo na vida e mar de rosas, minha família começou a passar por dificuldades e todos tentava o máximo esconder isso de mim, mas eu sentia que estava acontecendo algo, só não pensava que seria tão grave ao ponto de acabar com tudo.
Ao decorrer dos dias um enorme baixo astral se emplacou entre meus pais, em todo momento eu notava um desconforto e estranhamento entre ambas as partes, que me deixava muito nervoso. Em casa minha mãe se estressar muito por causa do trabalho cansativo, meu pai muito diferente criava novos maus hábitos, ele começou chegando bebo e muito agressivo as tarde da noite, por causa de seus modos e o estresse excessivo de minha mãe, eles geram um grande conflito. Na famosa empresa de contabilidade e finança de papai ''ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL SIST'' estava passando por sérios problemas ao ponto falência, ele estava sendo ameaçado de ser demitido.
Quando completei sete anos minha mãe no meio da noite nos largou sem dar nenhuma explicação, deixando apenas um bilhete de folha de caderno na cabeceira da cama, ela simplesmente se foi levando consigo uma mala cheia de roupas e outra com coisas caras que possa vender para ter uma vida nobre. Com a fuga de minha Mãe, a situação despencou em um nível absurdo de ruim foi para insuportável. Papai quando terminou de ler o bilhete curto e grosso de sua amada, ele desabou em prantos me fazendo espantar na hora e correr para ver o que estava escrito: '' fui fraca, não aguentava mais vocês e essa vida, conheci uma pessoa melhor, estou lhe deixando, se fode aí sozinho seu merda''.
Aquela alma linda, meiga e adorável não habitava mais no corpo de meu pai, ele se transformou, qualquer errinho eu apanhava ou até sem motivo.
Tempos depois Meu pai perdeu o seu emprego e pra esquecer o mar de problemas que passa pelos seus pés, ele se entregou ao mundo das drogas e se envolveu com pessoas erradas, o desfecho foi deplorável.
Ele perdeu nossa casa, vendeu grande parte dos móveis, roupas caras, o seu carro e não investiu em nada, ele torrou tudo em bebidas e drogas ilícitas, nos fomos morar de aluguel em uma pequena casa em um bairro perigoso de situação bem questionável.
A vida do meu pai mudou radicalmente, o corpo dele entrou em colapso rapidamente, antes ele era uma pessoa saudável cheia de vida ''sempre se preveniu de tudo'' mas agora ele está bastante magro, seus dentes estão podres, fedendo a cigarro, sua cara tá destruída e seus pulsos estão cheio de marcas de seringa.
Meu pai não contém mais o controle de sua vida, pois as drogas já tomou tudo, até o que não lhe pertencia ela fez questão de tirar. Vou lhes contar o que aconteceu comigo, claro que eu não sair dessa história sem nenhum arranhão, foi um efeito borboleta'' se afetou ele, todos serão afetados''. Tudo começou em casa, eu estava em meu pequeno quarto brincando com meu ursinho Finn e meu pai estava vegetando em sua cama há base de entorpecentes, ele aos pouco vai voltando ao normal, ele se levanta e vai cambaleando até chegar ao banheiro e toma um banho gelado, nem ligando em ligar o registro porque a luz foi cortada.
Meu pai se arrumar e me mandar ir tomar banho também pois iríamos sair, sem exitar muito tomo meu banho e visto uma roupa fofa que havia ganhado, arrumo meus cabelos loiros, pego meu urso e saímos. Meu pai nos levou a um mercadinho perto de casa, que supostamente o moço e amigo do meu pai.......eu acho.
Quando entramos no estabelecimento o moço de uns 45 anos já fecha a cara pro meu pai, faz um sinaliza para ele siga até o final do mercado onde tinha uma porta, que supostamente seria uma casa onde se negocia, nós entramos e meu pai pediu para eu me senta no sofá velho que tinha lá, enquanto ele conversava com o moço no outro quarto.
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1coisae1negocio · 4 years ago
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Uma coisa e um negócio: uma ode à Tati Bernardi.
Eu sempre quis ser a Tati Bernardi.
Talvez não sempre SEEEEEEMPRE. E também não de uma forma obsessiva perigosa que requer medidas restritivas. Esse “sempre”, neste caso, fica localizado num tempo-espaço indefinido em minha vida, em algum lugar flutuante da minha primeira juventude (não sei se isso existe, mas lembrei de primeira infância, então vou usar), por volta da época em que eu tinha toda aquela ambição de ser uma jornalista consagradíssima, tipo Miranda Priestly, e li algum texto da Tati contando uma história de avião, da qual nunca me recordarei os detalhes mas que achei brilhante. Naquele tempo o simples fator “avião” da narrativa já me encantava, porque eu nunca tinha nem visto um. Sei lá, me soou poderoso e cosmopolita.
A verdade é que desde que me lembro tenho esses desvarios sobre ser algo. Algo relevante. Chegar em algum lugar. Ter meu nome na busca do Google associado a títulos de impacto, desses que causam até um tremelique, um sorrisinho e te fazem murmurar “hummm que chique”. Sou essa pessoa boba. Eu reparo se as pessoas “chegaram lá” sim; não pra julgá-las, e sim – sendo a egocêntrica que sou – pra medir a mim mesma e perceber que elas chegaram e eu não. Eu emiti exatamente esse hum-que-chique todo bobo há uns cinco minutos ao googlear a Tati.  
“Você tem certeza que não tá obcecada perigosamente e que requer medidas restritivas?”
Juro. Pra falar a verdade, em algum momento entre aquela primeira juventude que fiquei embasbacada com ela e o hoje, eu esqueci completamente da existência dela (perdão!). Aí veio o Bial, eu a vi na chamada do programa, e disse: Ei, eu conheço essa mulher. Ela era que eu queria ser quando crescesse. Assim, foi meu dever cívico usar meu twitter recém-inaugurado, onde tudo ainda é mato pra mim, para me reconectar com meu role model.
Se tem algo que o BBB está nos ensinando é que não é bom conhecermos nossos heróis e pedestais são perigosos, e não tenho intenção de perpetuar o contrário. A verdade é que me reconectar com alguém que um dia admirei muito acendeu uma faísca aqui dentro. Algo incendiou, me fez pegar o caderno e a caneta e sentar pra escrever furiosamente antes mesmo de escovar os dentes ou tomar café. Essa reconexão me fez lembrar daquelas aspirações antigas e me deu esperança pras possibilidades.
Quando eu era criança, eu dizia pra minha mãe, depois do almoço, que queria comer “uma coisa e um negócio”. Algo sem nome, sem forma, sem definição, mas que muito provavelmente se assemelhava a um doce. Desde cedo sofro daquela ânsia que a Clarice expôs: O que desejo ainda não tem nome. Hoje em dia ainda sofro essas vontades alimentares indefinidas, mas quero falar aqui da minha fome de mundo. Tenho essa vontade que nunca dorme de ser. De fazer. De alcançar algo. A frase que mais tenho dito, especialmente me referindo à vida profissional é: “não sei o que eu quero, só o que não quero”. E não quero continuar jogando o mesmo jogo esperando resultados diferentes. Ainda não sei bem o que é ou onde encontro pra vender, mas quis começar a procurar hoje, por aqui, escrevendo com bafo e com fome, como se minha vida dependesse disso – talvez dependa.
Hoje eu sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer ser nada. À parte isso, tenho em mim todas as vontades por coisas abstratas do mundo. Também não sou Tati Bernardi. Nunca serei Tati Bernardi. Não posso querer ser a Tati Bernardi. Por aqui o que temos é a Mayara, santista fajuta beirando os 30, mãe de gato, surtada com todas as crises possíveis, buscando aquele grande talvez – que gosto de chamar de “uma coisa e um negócio”.
P.s.: meus agradecimentos e desculpas à Tati Bernardi.
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hanwoolkrp · 4 years ago
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Nesta manhã de sábado, a estrutura para um cinema ao ar livre foi montada no Salão de Eventos ao ar livre, promovendo o primeiro final de semana de conscientização do cinema nacional desse semestre, onde diversos filmes serão passados durante sábado e domingo no período entre 14hrs às 22hrs de sábado e 13hrs às 22hrs de domingo.
Como uma ajuda ao financiamento de projetos do curso de Cinema, os estudantes aproveitaram o evento e se organizaram para vender pipoca, algodão-doce, tteokbokki, kimbap e bebidas variadas.
Se preparem para estender as suas toalhas na grama e passar uma bela tarde com os seus colegas, e não se esqueçam de verificar abaixo a programação:
Sábado:
Unforgettable (Lee Eun-hee, 2016) 1hr 53min
Ao receber uma carta escrita por seu primeiro grande amor, um apresentador de rádio passa a relembrar os acontecimentos do verão de 1991. Durante uma viagem de amigos, Soo-ok machuca sua perna, o que faz com que ela precise ser carregada o tempo todo por Beom-sil, que acaba se apaixonando por ela.
A girl at my door (July Jung, 2014) - 2h
Após um acidente, a Young-nam, uma jovem agente de polícia de Seul, é transferida para uma pequena aldeia no litoral. Ao chegar, cruza-se com a Dohee, uma adolescente intrigante. Neste novo ambiente, a Young-nam encontra o padrasto de Dohee, um homem violento e alcoólico que explora os trabalhadores imigrantes. Para proteger a Dohee dos maus tratos do padrasto, a Young-nam acolhe-a em casa. A jovem polícia descobre então as várias facetas da personalidade de Dohee
Money (Park Noo-ri, 2019) 1h 55min
Deixe-se envolver pela história de um novo corretor da bolsa que sonha em ficar rico. Esses sonhos o tornam suscetível a um golpe no mercado de ações que ameaça colocá-lo em apuros.
O Hospedeiro (Bong Joon Ho, 2007) 2h
Na beira do rio Han moram Hie-bong (Byeon Hie-bong) e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Seu filho mais velho, Kang-du (Song Kang-ho), tem 40 anos, mas é um tanto imaturo. A filha do meio é arqueira do time olímpico coreano e o filho mais novo está desempregado. Todos cuidam da menina Hyun-seo (Ko Ah-sung), filha de Kang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong. É quando, em busca da menina, os membros da família decidem enfrentar o monstro.
Domingo:
Our love story (Lee Hyun-ju, 2016) 1h 39min
Yoon-Joo estuda arte. Ela está se preparando para sua exposição de formatura. Ela faz contato visual com uma mulher Ji-Soo. Yoon-Joo fica atraída por ela. Ji-Soo trabalha meio período. Um dia frio, ela conhece uma mulher Yoon-Joo olhando para ela calorosamente. Logo ela encontra Yoon-Joo novamente. Elas passam momentos felizes e calorosos juntos, mas isso pode durar?
Princess Aurora (Bang Eun-jin, 2005) 1hr 46min
Uma mulher é morta em uma loja de departamentos. Ninguém imagina que isso poderia levar a assassinatos em série, mas dois dias após o primeiro assassinato, outro homicídio ocorre. Uma mulher morre sufocada e a única prova que resta na cena do crime é um adesivo da personagem de desenho animado "Princesa Aurora". Um veterano detetive Oh suspeita que uma mulher atraente e animada chamada Jung Soon-jung seja a assassina. No entanto, ele não diz a ninguém - nem mesmo à sua parceira - que Jung também é sua ex-mulher. Repetidamente, o adesivo da Princesa Aurora é encontrado... cada um com um cadáver.
The truth beneath (Lee Kyoung-mi, 2016) 1hr 42min
The truth beneath é um thriller que acompanha Yeon-hong, uma mulher que, em meio a campanha eleitoral de seu marido, precisa lidar com o desaparecimento de sua filha. Temendo que o caso prejudique suas chances de vencer a eleição, o político a proíbe de notificar as autoridades. Sendo assim, Yeon-hong decide procurar a filha e acaba se metendo em uma grande rede de conspirações.
The whistleblower (Yim Soon-rye, 2014) 1hr 54 min
Contando a história real do maior escândalo científico do país, The whistleblower acompanha um jornalista investigativo que recebe a denúncia de que uma importante pesquisa sobre a clonagem de células humanas é uma fraude. Ele então embarca em uma luta pela verdade, opondo-se a uma poderosa empresa e lidando com a revolta da opinião pública.
A Empregada (Im Sangsoo, 2010) 1h 47 min
Eun-yi é contratada como empregada doméstica em uma mansão de um rico empresário. Ele rapidamente começa a seduzir seu empregada, que aparentemente não tem escolha a não ser obedecer a seus avanços sexuais. Logo as mulheres da família conspiram contra Eun-yi, que deve travar uma batalha igualmente tortuosa para se proteger.
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fabioferreiraroc · 4 years ago
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Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos
Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
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Cora Coralina é o pseudônimo de Ana Lins Peixoto dos Guimarães Bretas, nascida na Casa da Ponte, na Cidade de Goiás, — hoje Museu Casa de Cora Coralina — em 20 de agosto de 1889, quase três meses antes da Proclamação da República, e falecida em Goiânia, em 10 de abril de 1985, quase um mês após o fim da ditadura militar.
A ascendência de Cora tem lances de ode telúrica. Pelo lado materno, ela descendia do grande bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva — o Anhanguera —, descobridor das minas dos goyazes e, por assim dizer, pai do estado de Goiás. Seu avô, Joaquim Luiz do Couto Brandão, foi proprietário de enormes sesmarias e concessionário das lendárias minas de ouro de Anicuns.
Num tempo em que as mulheres eram subjugadas e sem voz, Cora antecipou comportamentos modernos: participou da fundação do jornal literário “A Rosa”, e numa madrugada alta, sem que ninguém esperasse, deixou Goiás e partiu a cavalo com o homem que amava para um mundo desconhecido, num autoexílio, a fim de construir seu próprio destino.
Cora passou a infância entre dois cenários: a Fazenda Paraíso (o nome advém da beleza natural do lugar) e a Casa Velha da Ponte. A Fazenda Paraíso, próxima a Goiás, é a largueza da infância, onde moravam bisavó, avós, tios e primos, inclusive uma tia vitalina, cuja renúncia ao casamento se deu para atender a um chamado familiar tradicional à época: cuidar dos pais quando ficassem velhos. A fazenda foi seu cenário bucólico mais imediato e permanente, pano de fundo, quando não moldura, de diversos textos. Já a Casa Velha da Ponte, comprada por seu pai, o desembargador Francisco de Paula Lins dos Guimarães, foi uma das pioneiras da antiga capital, tendo sido erguida com métodos construtivos do Brasil-colônia, incluindo ferragens feitas por escravos em forjas primitivas. Esta era a residência da família. Edificada em 1739 com adobes de barro cru, firmados por vigas e pilastras de aroeira sobre baldrames de pedra bruta, às margens do borbulhante Rio Vermelho, tornou-se para a poeta símbolo ao mesmo tempo do real e do imaginário, e não raro, na condição de casa grande, um disfarce para a pobreza sofrida pela família naqueles tempos de decadência do ouro e do fim da mão de obra escrava, quando a república ainda engatinhava.
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A Casa Velha da Ponte abrigou inúmeros figurões ao longo da história, até que, no final do século 19, foi habitada por dona Jacyntha (mãe de Cora) e o desembargador Peixoto, seu segundo esposo. O pai de Ana era idoso e morreu antes que a menina pudesse conhecê-lo. As dificuldades econômicas e sociais da época alcançaram a família, e por isso, Aninha teria estudado por não mais que dois ou três anos. Mais uma vez viúva, sua mãe contraiu terceiras núpcias com o médico Antônio Rolins da Silva.
Por ser meio “avoada” e franzina, Aninha sofria rejeição da família. Assim, usando roupas largas e antigas, herdadas das irmãs mais velhas, recolhia-se em seu quartinho, entregue a leituras e devaneios, fermentando o espírito da futura poeta. Seguindo currículo singular, adquiriu vasta cultura, longe da pedagogia truculenta de então, exercida à base de palmatória e de ajoelhamentos sobre grãos de milho. Os livros eram conseguidos por empréstimo do Gabinete Literário Goiano — fundado em 1864 e existente ainda hoje, exigindo reais cuidados de conservação.
A menina “avoada”, mas de espírito buliçoso, publicou aos 17 anos seu primeiro poema, “A tua volta”, dedicado ao poeta Luiz do Couto, no jornal “Folha do Sul”, editado em Bela Vista de Goiás. No ano seguinte, juntamente com três outras jovens, entre elas a poeta negra Leodegária de Jesus, tornou-se redatora do jornal literário “A Rosa”. Seu primeiro conto, “Tragédia na roça”, foi publicado em 1910, no Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás.
Naquele mesmo ano, o padrasto de Ana morreu de malária. Viúva pela terceira vez, sua mãe caiu em profunda tristeza. Nessa época, Ana adotou o pseudônimo Cora Coralina, talvez pela aliteração colorida, talvez para manter-se no anonimato. As duas irmãs mais velhas, Vicência Peixoto e Helena, casaram-se e foram construir suas vidas. Cora ficou na Casa Grande com a irmã mais nova, Ada, a mãe depressiva e a avó cada vez mais alheada. No ano seguinte, conheceu o chefe de polícia e bacharel em Direito Cantídio Tolentino Bretas, vindo de São Paulo desacompanhado da família. Cantídio tinha o dobro de sua idade: era contemporâneo de Totó Caiado (político então em ascensão) e formado em direito pela mesma faculdade. Cantídio e Cora travaram um relacionamento furtivo, e numa madrugada a moça, tida por alguns como “pouco afeita a namoros”, fugiu com o então Secretário de Segurança Pública rumo a São Paulo, em busca de um destino incerto. A mãe adoentada e a avó idosa ficaram sob os cuidados da irmã mais nova e das irmãs casadas. Cora e Cantídio viveram 15 anos juntos, sem casamento. Só se casaram de papel passado em 1926, quando a esposa do primeiro casamento de Cantídio já havia falecido. Juntos tiveram seis filhos, e Cora ainda criou uma filha de Cantídio, nascida de uma relação do marido com uma serviçal da casa, mestiça guajajara. Cantídio morreu em 1934. A relação entre eles durou 22 anos, mas nesse autoexílio, Cora viveu nada menos que 45 anos. Em sua obra, ela se referiu escassamente a essa fase de sua vida.
Embora a literatura nunca estivesse totalmente fora de seu campo de interesse, nesse período Cora esteve pouco presente na cena literária, com raras publicações de crônicas em jornais. Nessa época ela fez algumas colaborações à revista “A Informação Goiana”, de Henrique Silva, editada no Rio de Janeiro, onde falava das coisas da terra distante. O marido não a apoiava nessa seara, embora a tivesse conhecido e por ela se interessado num sarau literário em Vila Boa, e teria inclusive impedido Cora de participar da Semana de Arte Moderna de 22, como era seu desejo. O casal morou em Jaboticabal, onde o marido advogava, e em São Paulo, capital, onde Cora tocou uma pensão entre 1933 e 34. Quando o marido morreu de pneumonia, Cora vendeu a pensão e começou a vender livros para o famoso editor José Olympio. Mudou-se depois para Andradina, abriu uma loja de retalhos de tecidos, adquiriu um sítio, candidatou-se a vereadora (sem sucesso) e retomou com maior intensidade as atividades literárias. Um episódio dramático e hilário é narrado pela escritora Lena Castello Branco Ferreira de Freitas, em um perfil biográfico de Cora: “Todos acompanham de perto as revoluções de 1930 e de 32, quando o filho Bretinhas alista-se voluntário e é dado como desaparecido. Depois de viver situações improváveis, reaparece e a família comemora festivamente o regresso. Uma promessa feita pela mãe aos santos de sua devoção deverá ser cumprida: pais e filhos irão a pé até a igreja próxima, rezando em voz alta e segurando velas acesas. Debalde os mais jovens protestam, envergonhados; mas têm de participar e ponto final. Cedinho, na manhã cinzenta, forma-se o cortejo que segue, com a luz das velas bruxuleando sob a garoa fria. Passam bondes cheios de trabalhadores que estranham a cena: aquilo parecia um cortejo fúnebre a que falta o caixão. Começam a rir e a provocar: ‘Cadê o defunto? Cadê o defunto?”
Em 1956, 45 anos depois de sua partida e já esquecida na cidade, Cora retornou a Goiás. Proprietária por herança de uma quarta parte da Casa da Ponte, comprou as partes dos demais herdeiros e assumiu o antigo casarão. Escreveu o panfleto “Cântico da Volta”. Continuou escrevendo bastante em seus cadernos escolares, mantendo tudo ou quase tudo inédito, até que em 1965, aos 76 anos, publica seu primeiro livro, pela José Olympio, editora de seu antigo patrão: “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”.
Cora, desde os tempos de viuvez em São Paulo, continuara a fazer doces para complementar o orçamento, valendo-se de receitas ancestrais, adaptadas das antigas portuguesas. Eram doces de frutas regionais cristalizadas, em parte colhidas no próprio quintal. Na década de 1980, criou “O Dia do Vizinho”, que se comemora em 20 de agosto, data do aniversário da poeta.
Nos meados da década de 1980, uma influente universidade do Centro-Oeste atestou que a obra de Cora era inconsistente e imprópria para ser usada como corpus para dissertações ou teses, mesmo depois de Carlos Drummond de Andrade, na crônica “Cora Coralina, de Goiás”, publicada no “Jornal do Brasil”, ter afirmado que “Cora Coralina, para mim, é a pessoa mais importante de Goiás”.
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Passados os primeiros percalços de aceitação, a obra e o nome de Cora continuaram crescendo de maneira firme e permanente. A autora foi premiada com o troféu Jaburu do Conselho Estadual de Cultura, em 1981; o presidente da República lhe outorgou a Comenda do Mérito do Trabalho, em 1984; no mesmo ano, a FAO — organismo da ONU — homenageou-a como símbolo da mulher trabalhadora; foi agraciada com o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de Goiás; no mesmo ano foi eleita, por aclamação, para ocupar a cadeira 38 da Academia Goiana de Letras, cujo patrono é Bernardo Guimarães. Foi eleita a intelectual do ano e contemplada com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores e jornal “Folha de S. Paulo”, concorrendo com dois outros intelectuais de peso: Teotônio Vilela e Gerardo Melo Mourão. Em de janeiro de 1999, sua principal obra, “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, foi aclamada por meio de um seleto júri organizado pelo jornal “O Popular”, de Goiânia, como uma das 20 obras mais importantes do século 20. Enfim, Cora tornou-se autora canônica. Em 2006 ela recebeu, postumamente, a condecoração de Ordem do Mérito Cultural do Governo de Goiás. O Museu Casa de Cora Coralina foi inaugurado no dia 20 de agosto de 1989, data comemorativa dos 100 anos de nascimento da poeta. O Museu da Língua Portuguesa homenageou-a com a exposição “Cora Coralina — Coração do Brasil”, em comemoração aos 120 anos de seu nascimento (2009). Foi criado recentemente, pela área de Turismo de Goiás, o Caminho de Cora (caminhos dos antigos bandeirantes), um trecho de 300 km que vai de Vila Boa a Corumbá de Goiás
Cora morreu, nonagenária, em 10 de abril de 1985, a tempo de ver seu nome brilhar no panteão dos escritores brasileiros. Está sepultada no cemitério São Miguel, na Cidade de Goiás, e em sua lápide se lê:
“Não morre aquele Que deixou na terra A melodia de seu cântico Na música de seus versos.”
A bibliografia de Cora, que começou com “Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais”, de 1965, hoje conta com mais de 15 livros publicados e, segundo sua filha Vicência Bretas Tahan, existe material inédito em seus “caderninhos escolares” para pelo menos mais sete livros. Dezenas de obras biográficas, críticas literárias, teses e dissertações já foram produzidas sobre a autora, no Brasil e no exterior.
Sem dúvida, Cora Coralina foi uma mulher à frente de seu tempo, que fazia doces para a alma e poesia como quem cultiva árvores com as raízes entranhadas na terra e os galhos envolvendo o mundo. Não foi por acaso que se tornou o ícone da cultura de Goiás, e é por mérito que, nos 130 anos de seu nascimento, 2019 foi decretado, pelo Governo de Goiás, o “Ano Cora Coralina”.
Dois poemas de Cora Coralina
VOLTEI
Voltei. Ninguém me conhecia. Nem eu reconhecia alguém. Quarenta e cinco anos decorridos. Procurava o passado no presente e lentamente fui identificando a minha gente. Minha escola primária. A sombra da velha Mestra. A casa, tal como antes. Sua pedra escorando a pesada porta. Quanto daria por um daqueles duros bancos onde me sentava, nas mãos a carta de “ABC”, a cartilha de soletrar, separar vogais e consoantes. Repassar folha por folha, gaguejando lições num aprendizado demorado e tardo. Afinal, vencer e mudar de livro. Reconheço a paciência infinita da mestra Silvina, sua memória sagrada e venerada, para ela a oferta deste livro, todas as páginas, todas as ofertas e referências Tão pouco para aquela que me esclareceu a luz da inteligência. A vida foi passando e o melhor livro que me foi dado foi Estórias da Carochinha, edição antiga, capa cinzenta, papel amarelado, barato, desenho pobre, preto e branco, miúdo. O grande livro que sempre me valeu e que aconselho aos jovens, um dicionário. Ele é pai, é tio, é avô, é amigo e é um mestre. Ensina, ajuda, corrige, melhora, protege. Dá origem da gramática e o antigo das palavras. A pronúncia correta, a vulgar e a gíria. Incorporou ao vocabulário todos os galicismos, antes condenados. Absolveu o erro e ressalvou o uso. Assimilou a afirmação de um grande escritor: é o povo que faz a língua. Outro escritor: a língua é viva e móvel. Os gramáticos a querem estática, solene, rígida. Só o povo a faz renovada e corrente sem por isso escrever mal.
CONCLUSÕES DE ANINHA Estavam ali parados. Marido e mulher. Esperavam o carro. E foi que veio aquela da roça tímida, humilde, sofrida. Contou que o fogo, lá longe, tinha queimado seu rancho, e tudo que tinha dentro. Estava ali no comércio pedindo um auxílio para levantar novo rancho e comprar suas pobrezinhas. O homem ouviu. Abriu a carteira tirou uma cédula, entregou sem palavra. A mulher ouviu. Perguntou, indagou, especulou, aconselhou, se comoveu e disse que Nossa Senhora havia de ajudar E não abriu a bolsa. Qual dos dois ajudou mais? Donde se infere que o homem ajuda sem participar e a mulher participa sem ajudar. Da mesma forma aquela sentença: “A quem te pedir um peixe, dá uma vara de pescar.” Pensando bem, não só a vara de pescar, também a linhada, o anzol, a chumbada, a isca, apontar um poço piscoso e ensinar a paciência do pescador. Você faria isso, Leitor? Antes que tudo isso se fizesse o desvalido não morreria de fome? Conclusão: Na prática, a teoria é outra.
Cora Coralina: a história da poeta que publicou seu primeiro livro aos 75 anos Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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