#dia da luta contra a intolerância religiosa
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Como a intolerância religiosa afeta os direitos das crianças?, por camilla hoshino
Educação laica e antirracista pode ser uma das chaves para garantir o combate ao racismo religioso e a proteção das crianças de terreiro artigo escrito por camilla hoshino 21 de janeiro, dia nacional de combate à intolerância religiosa no brasil “Dia 21 de janeiro marca o combate à intolerância religiosa. Com casos crescentes de agressões a famílias de comunidades tradicionais de terreiro, é…
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O Massacre de Béziers: Um Capítulo Sombrio da História Religiosa
O Massacre de Béziers, ocorrido em 22 de julho de 1209, é um dos episódios mais infames da história medieval e um marco trágico nas Guerras Albigenses, um conflito que envolveu a Igreja Católica e os cátaros na França. Esse evento violento não apenas simbolizou a brutalidade da repressão religiosa, mas também refletiu o fanatismo que pode surgir em nome da fé. A frase proferida por um dos líderes da Cruzada, Arnaud Amaury, durante o massacre, “Matem todos, Deus reconhecerá os seus” (ou “Kill them all, let God sort them out”), ecoa até os dias de hoje como um lembrete sombrio das consequências do extremismo religioso.
Contexto Histórico: As Guerras Albigenses
As Guerras Albigenses foram um período de intensa luta entre a Igreja Católica e os cátaros, um movimento religioso que se desenvolveu na região do Languedoc, no sul da França. Os cátaros, que promoviam uma visão dualista do mundo e rejeitavam as práticas da Igreja Católica, ganharam seguidores e, consequentemente, despertaram a preocupação da Igreja, que via a heresia como uma ameaça à sua autoridade.
Em resposta ao crescimento do catarismo, o Papa Inocêncio III convocou uma cruzada contra os cátaros em 1209, uma decisão que levou à militarização da luta religiosa. Béziers, uma cidade considerada um bastião dos cátaros, tornou-se o primeiro alvo dessa cruzada.
O Evento: Uma Cidade em Chamas
No dia 22 de julho de 1209, as forças cruzadas cercaram Béziers, iniciando um ataque brutal à cidade. A invasão foi marcada pela violência extrema e pelo assassinato indiscriminado. Os cruzados, motivados por um fervor religioso, atacaram tanto cátaros quanto católicos que não se opuseram ao governo da Igreja. O número exato de mortos nunca será conhecido, mas as estimativas variam de 7.000 a 20.000 vítimas, incluindo homens, mulheres e crianças.
O massacre foi caracterizado por uma completa falta de clemência. As casas foram incendiadas, e a cidade foi reduzida a escombros. Aqueles que buscavam abrigo nas igrejas foram muitas vezes traídos, e muitos foram mortos dentro dos próprios templos. O evento não foi apenas um ato de guerra; foi um genocídio.
A Citação Famosa e Seu Significado
A frase atribuída a Arnaud Amaury, “Matem todos, Deus reconhecerá os seus”, exemplifica o extremismo que permeou a mentalidade dos cruzados. Essa declaração não apenas expressa uma visão distorcida da justiça divina, mas também destaca o desprezo pela vida humana em nome de uma causa religiosa. A ideia de que a divindade separaria os justos dos pecadores após a morte justifica a brutalidade e a violência perpetradas pelos cruzados, refletindo uma lógica que ainda ressoa em conflitos religiosos contemporâneos.
Consequências: A Repressão Religiosa e a Imposição do Poder
O Massacre de Béziers teve consequências profundas e duradouras. A brutalidade do ataque não apenas eliminou uma comunidade, mas também estabeleceu um precedente para a repressão religiosa na França e em outros lugares. As Guerras Albigenses continuaram por mais uma década, mas o massacre de Béziers serviu como um aviso para os cátaros e para todos que se opusessem à Igreja Católica.
A resposta da Igreja à heresia dos cátaros não se limitou apenas a ações militares. O massacre, juntamente com as campanhas subsequentes, solidificou o poder da Inquisição, que foi criada para erradicar a heresia e consolidar a autoridade católica. A brutalidade da cruzada e a declaração de Amaury tornaram-se símbolos de um período de intolerância que buscava a purificação da fé à custa da vida de muitos.
Conclusão: Um Lamento pelo Fanatismo
O Massacre de Béziers é um lembrete sombrio de como a fé pode ser distorcida em nome do poder e da violência. A busca pela verdade e pela justiça, quando corrompida pelo fanatismo, pode levar a atrocidades inimagináveis. A história nos ensina que a intolerância e a crueldade, muitas vezes justificadas por crenças religiosas, podem resultar em tragédias humanas irreparáveis.
Hoje, ao refletirmos sobre esse evento, devemos nos lembrar da importância da tolerância e do diálogo inter-religioso. O massacre é um exemplo trágico de como a falta de compreensão pode levar à destruição, e a frase de Arnaud Amaury continua a ecoar como um aviso sobre os perigos do extremismo religioso. Que possamos aprender com os erros do passado e trabalhar por um futuro onde a diversidade de crenças seja respeitada e celebrada, ao invés de ser motivo para divisão e violência.
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Lançamento do Podcast "Tolerância em Ação" Marca Novo Capítulo na Luta Contra a Intolerância Religiosa
São Paulo, 05 de maio de 2024 - O lançamento do podcast "Tolerância em Ação" estabelece um marco significativo na luta contra a intolerância religiosa. Com histórias e entrevistas exclusivas e análises aprofundadas, o podcast promete trazer luz a um tema complexo e urgente em nossa sociedade.
Em cada episódio, "Tolerância em Ação" mergulha nas experiências de vítimas, ativistas e especialistas para entender os desafios enfrentados por praticantes de religiões hostilizadas no Brasil. Através de entrevistas envolventes, o podcast busca não apenas conscientizar, mas também inspirar ações concretas para promover a tolerância e o respeito mútuo.
O episódio de estreia, "Intolerância religiosa no Direito" fornece insights valiosos sobre as causas, impactos e soluções para a intolerância religiosa em nosso país.
"Tolerância em Ação" está disponível na principal plataforma de podcasts, Spotify.
No YouTube o lançamento é à meia-noite do dia 6.
Assine e inscreva-se agora para ouvir histórias poderosas, descobrir novas ideias e ser parte da mudança positiva que queremos ver no mundo!
Para mais informações e entrevistas, entre em contato:
Agência Audazz Comunicação Integrada [email protected]
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Só o pó e o bagaço, revoltas e calotes💀🔥😿
O título é como estava me sentindo semana retrasada, andando quilômetros(?) das 8 às 17, chuva, pé doendo e calos, tentando ilustrar, indo na capoeira e assistindo e jogando um pouco pra não ficar pirada de vez. Era pra ter postado quarta feira, mas eu esqueci de postar, lembrei ontem, mas esqueci de novo e aqui estou eu.
Acabei não fazendo texto essas semanas, mas aqui estou eu para dar um sinal de vida no blog kkkkkk. Não fiz mais runa do dia no insta e agora só tem a caixinha de perguntas, pra não zerar de vez.
Minha mãe tá dormindo no meu quarto esses dias e eu não tô a vontade pra fazer nada relacionado a bruxaria. Tenho até que consagrar o Petit lenormand, quero fazer da lua crescente pra cheia, mas não sei como vou fazer essa proeza.
Tô bastante feliz esses dias, tô recebendo uns trocados das minhas leituras, mesmo sendo só um valor simbólico (bem pouquinho mesmo) é bem gratificante e dá bastante medo também, é muita responsabilidade que tu tem que ter.
Fiquei deprê depois de reassitir Trigun (vi no twitter que vão fazer um remake dele e decidi ver de novo), anime bem engraçado e que te faz chorar, vou dar spoilers não, vão lá assistir no YouTube tem completo e dublado u.u
Aí fiquei na pilha de o personagem principal parecer comigo não sei porque kkkkk fui até buscar o mbti do personagem pra ver se batia kkkkkk o meu é infj/infp (eu fiz 2 vezes e deu esses dois e eu acho que combino bastante com os dois mesmo), já o personagem é enfp. Vou fazer o teste de novo, já que com o passar dos anos a gente vai mudando né. Vou ver se medito mais meus pensamentos tão muito ansiosos, querendo prever o futuro de maneira ruim.
Ahhhhh essa semana também passei nervoso na capoeira, tivemos um evento onde passamos o domingo todo só dedicado a capoeira, teve uma feijoada massa no almoço 😎👍🏼✨ mas, porém, entretanto, contudo, todavia começou um papo de religião e foi daí que veio minha angústia. O papo começou com o papo de existir pessoas que ainda discriminam a capoeira, e a capoeira, uma mistura gostosa de esporte, cultura e ancestralidade, salva ou pelo menos ajuda a tirar a galera das zonas perigosas da vida. E foi isso que um coroa veio documentar pra mim, que tanto tirou ele quanto um jovem lá, que este acabou indo pra igreja também e aí ele me veio com a história de que só recomenda ir para as evangélicas por conta dos histórico da igreja católica com o tráfico escravo e tals, porém, entretanto, contudo, todavia não se tocou em nenhum momento da conversa em religiões de matriz africana. Fora que mais pra frente se reforçou algo que já ouvi em outros dias na capoeira de que a capoeira não tem a ver com as religiões de matriz africana e até utilizam o termo macumba né, que é utilizado de forma depreciativa pela galera de fora do meio. Isso me causou um desconforto e uma agonia tão grande, o pior é que eu não sei o que fazer para melhorar essa situação dentro do grupo. Esse tipo de atitude só fragmenta as nossas raízes e torna ainda mais difícil o caminho de quem luta contra o racismo e intolerância religiosa que está impregnado em nós.
E pra fechar com chave não tão de ouro assim, sofri calote kkkkrying 😿 e o louco é que a pessoa já tinha dado calote antes em pessoas que eu conheço, e tipo meu serviço de leitura não é caro gente, é um valor praticamente simbólico de 2 reais uma pergunta 🤡 tomem cuidado galera, recebeu o print do pix? Vê lá em cima agendamento ou algo do tipo, confiram se caiu pra não acontecer a mesma coisa com vocês e acabar se sentindo humilhado na interwebs 😥 Fiquem com o desenho que fiz depois de ver o novo visual do personagem principal do anime Trigun :3
E é isso ai, bom dia pra galerinha do dia ☀️ e boa noite pra galera da noite 🌙✨
#witchbr#bruxa#new blog#witch#bruxaria#magick#magia#witchcraft#desabafo#witches runes#calote#trigun#trigun stampede
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CASOS CRIMINAIS POR AMAR UM SER HUMANO
No dia 17 de Maio é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Homofobia, para conscientizar a sociedade sobre a necessidade de combater o preconceito!
A homofobia é a repulsa ou aversão aos homossexuais. O preconceito em muitas sociedades impede que gays possam exercer livremente a sua cidadania ou viver em segurança. Alvo de discriminação, são constantemente ameaçados com insultos ou agressões físicas que muitas vezes levam à morte. A atual situação contra a população LGBT (Lésbicas, Bissexuais, gays, travestis é transgêneros) é alarmante e preocupante:
Entre os anos 2011 e 2018 foram 4422 mortos,equivale a 552 mortes por ano, somente nos 4 primeiros meses do ano de 2018 foram registrados 53 mortes de transgêneros no Brasil.
Para tentar mudar essa triste realidade o STF(Supremo Tribunal Federal) julgou a necessidade de criminalizar ofensas ou agressões cometidos contra a população LGBT, porém, ainda não há consenso sobre a questão e projetos sobre o assunto se acumulam sem votação no congresso, o que nos deixa ainda mais preocupados com a atuação situação preconceituosa no país.
No Brasil, o casamento gay foi reconhecido pelo STF em maio de 2011. Com isso, as pessoas do mesmo sexo podem desfrutar dos mesmos direitos e garantias que eram exclusivos dos casais heterossexuais, como a comunhão de bens, pensões e aposentadorias.
Já nos EUA o casamento gay foi legalizado em 2015 pela Suprema Corte em todos os 50 estados do país,considerando a união civil homoafetiva um direito garantido pela Constituição.
Identidade de gênero (sexual) não é uma “escolha”, mas sim uma autodeterminação que jamais pode ser questionada, negada ou reprimida!
Para todos, desejamos toda força, coragem, dignidade e fé, vamos lutar pelo direito de amar, afinal,o amor verdadeiro não olha o físico, ele enxerga bem mais além,portanto,ame quem você quiser, pois o amor é para todos
fonte
https://www.beltnutrition.com.br/blog/post/amor-igual-para-todos/
crimes homofóbico
O Crime Homofóbico
Os crimes praticados contra LGBT, conhecidos como crimes homofóbicos, pertencem à categoria dos crimes de ódio.
Crimes de Ódio:
Atos ilícitos ou tentativos de tais atos que incluem insultos, danos morais e materiais, agressão física, às vezes chegando ao assassinato, praticados em razão da raça, sexo, religião, orientação sexual, identidade de gênero ou etnia da vítima. Os crimes de ódio são, portanto motivados pelo racismo, machismo, intolerância religiosa, homofobia e etnocentrismo, levando seus atores geralmente a praticarem elevado grau de violência física e desprezo moral contra a vítima, sendo tais mortes muitas vezes antecedidas de tortura, uso de múltiplas armas e grande número de golpes.
Crimes Homofóbicos:
Os crimes praticados contra LGBT são, na sua maior parte, crimes de ódio, e devem ser referidos como crimes homofóbicos, tendo como motivo a não aceitação e ódio por parte do agressor em relação à vítima por ser lésbica, gay, bissexual, travesti ou transexual. É impróprio referir-se aos crimes contra homossexuais como “crimes passionais” reservando-se tal denominação apenas às mortes provocadas por ciúme doentio ou decorrente de desentendimento sentimental entre as partes, ocorrendo crimes passionais entre LGBT, na maioria destes casos, a homofobia está subjacente em tais delitos, explorando o assassino a condição inferior e a fragilidade física ou social da vítima.
Quando um LGBT é assassinado por um não-LGBT, tendo como motivo ou inspiração do crime o fato da vítima pertencer a uma minoria sexual socialmente estigmatizada e extremamente vulnerável, ou por ostentar um estilo de vida diferenciado, aí então não se trata de um homicídio passional, mas um crime homofóbico.
Portanto, podemos descrever os crimes homofóbicos como homicídios praticados por autores não-LGBT, ou eventualmente por LGBT egodistônicos, contra vítimas com orientação sexual exclusiva ou predominantemente homoerótica, tendo como inspiração a ideologia machista predominante em nossa sociedade heterossexista que vê e trata os lLGBT como minorias sexuais desprezíveis e despreparadas, que por viverem suas práticas eróticas em sua maior parte na clandestinidade, e por ostentarem comportamento andrógino ou efeminado, são vistos pelos agressores como alvo mais fácil de chantagem, extorsão e latrocínios.
Assim como os demais crimes de ódio, o crime homofóbico é marcado pela crueldade do modus operandi do autor ou dos autores, incluindo muitas vezes tortura prévia da vítima, a utilização de diversos instrumentos mortíferos e elevado número de golpes. Como a homofobia permeia todas as áreas culturais e esferas da sociedade, inclusive e particularmente o setor governamental, policial e judiciário, mesmo os crimes mais hediondos contra LGBT raramente despertam a atenção e empenho das autoridades constituídas que, com indiferença, minimizam a gravidade de tais homicídios ou atribuem à vítima parte da responsabilidade do sinistro, seja por se expor a situações e contatos de risco, seja por tentar “seduzir” o agressor. Devido a tais preconceitos, muitos dos homicídios tendo LGBT como vítimas não são rigorosamente investigados pela polícia, deixando de registrar, seja no documento policial, seja na mídia, a homofobia como motivação do crime.
Em síntese: na classificação dos crimes de ódio e crimes homofóbicos, não resta dúvida que o homicídio constitui sua expressão mais grave e cruel, assim como nossa principal preocupação, na medida em que redunda no extermínio de um ser humano e violação de nosso bem mais precioso: o direito à vida. Contudo, devem ser consideradas e pesquisadas como crimes homofóbicos todas as demais expressões de preconceito e discriminação motivadas pela homossexualidade alheia, na medida em que constituem manifestações de violência, desrespeito aos direitos humanos e à igualdade de cidadania sem falar que podem representar o primeiro passa de ações homofóbicas mais agressivas que poderão redundar no extermínio do indivíduo LGBT.
Fonte (Adaptado):
http://www.dhnet.org.br/dados/manuais/dht/br/mott_assassinatos_h/01_crime.html
FONTE DAS IMAGENS
https://www.istockphoto.com/br/fotos/lgbt
https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/brasil-registra-morte-por-lgbtfobia-a-cada-23-horas-diz-pesquisa
https://www.google.com/amp/s/amp.france24.com/es/20190608-reino-unido-ataque-homofobico-londres
https://www.guiagaysaopaulo.com.br/noticias//livro-gratuito-faz-analise-de-noticias-sobre-crimes-homofobicos
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Hoje é o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. A verdade é que não temos muito o que comemorar, vez que, nos 50 anos desde que a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial entrou em vigor em 1969, essa forma perversa de exclusão e intolerância continua a se manifestar nos esportes, na mídia, nas ruas, nos locais de trabalho, nos bastidores do poder, nas escolas e nas famílias.
Note-se que, apesar da eliminação de muitas das leis raciais mais perniciosas que existiam no mundo, bem como a abolição da escravidão e do apartheid, a discriminação racial ainda não foi banida dos livros de história.
Nesse ponto, a Internet tem se transformado em um solo fértil para a disseminação de políticas de divisão e retórica de intolerância como assistimos, diariamente, a utilização de palavras e gestos que incitam o medo e o ódio contra as minorias raciais, étnicas, linguísticas e religiosas, além de migrantes e refugiados.
Assim, não se pode olvidar que as palavras que incitam medo e ódio podem, e conseguem, ter consequências reais.
Diariamente, de forma silenciosa, a discriminação racial continua a privar as pessoas de seus direitos básicos ao emprego, à habitação e a uma vida social, materializando-se em leis injustas e políticas públicas insubsistentes.
Todos nós, juntamente com o Estado, temos o dever de lutar pela proibição e eliminação da discriminação racial, a disseminação do racismo e da xenofobia, para garantir o direito de todos, não importa a raça, cor, nacionalidade ou origem étnica, a serem tratados igualmente.
Nesse momento em que grande parte da população do nosso País adota o discurso de ódio e dissemina o racismo, incluindo a disseminação de ideias baseadas na superioridade racial ou no ódio, no incitamento à discriminação racial, ameaças ou à violência, salutar adotarmos uma postura de defesa em relação às mensagens, imagens e atitudes com as quais nos depararmos, a fim de coibirmos a disseminação desses comportamentos.
Ademais, não basta reconhecer os efeitos nocivos do racismo e discriminação racial, precisamos de sensibilidade e disposição para combatê-los e condená-los onde quer que ocorram, sob qualquer forma, desde a mais mesquinha e cotidiana humilhação até a violência agravada.
“Essa luta começa na mente de cada um de nós e deve ser transmitida de todas as formas possíveis.”
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Dia Nacional de combate à intolerância religiosa é comemorado com Roda de conversa
Dia Nacional de combate à intolerância religiosa é comemorado com Roda de conversa
O encontro será no dia 21 de Janeiro via Google meets a partir de 19h Em 2007, o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa foi instituído para 21 de Janeiro. Esta data faz referência a morte da ialorixá Mãe Gilda de Ogum, vítima de um infarto fulminante após ser vítima da intolerância religiosa. O caso é considerado um dos mais representativos na luta contra o racismo e o ódio religioso…
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Institucional - Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado na Secretaria da Justiça 26 de julho de 2021 …. No encerramento dos trabalhos, o Secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, ressaltou que a Pasta atua na defesa dos direitos humanos e combate a discriminação racial, homofobica e a intolerância religiosa. “As estatísticas apresentadas nesse evento demonstram que infelizmente o machismo e o racismo ainda persistem na nossa sociedade e precisamos combatê-los com diálogos, exposições, palestras, e com aplicações de sanções administrativas como advertências e multas que a Secretaria aplica. Continuaremos trabalhando e lutando pela igualdade de direitos”, concluiu. Participaram do seminário a coordenadora de Políticas para a População Negra e Indígena, Rosangela de Paula, a coordenadora de Políticas para a Mulher, Edna Martins, a vice-presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina, Rosmary Correa, representantes de parlamentares, mulheres quilombolas, e demais convidados. Sobre a data O Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho, foi reconhecido pela Organização das Nações Unidas em 1992, após o primeiro encontro de mulheres afro-latinas -americanas e afro-caribenhas em Santo Domingos, na República Dominicana. Nessa data também é comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela. O evento que reuniu 32 representantes de diversos países surgiu para dar visibilidade à luta das mulheres negras contra a opressão de gênero, a exploração e o racismo. Quem é Tereza de Benguela Tereza de Benguela viveu no século 18 e foi morta em uma emboscada. Esposa de José Piolho, ela se tornou rainha do quilombo do Quariterê, no Mato Grosso, e quando o marido morreu, acabou se mostrando uma líder nata: criou um parlamento local, organizou a produção de armas, a colheita e o plantio de alimentos e chefiou a fabricação de tecidos que eram vendidos nas vilas próximas. https://www.instagram.com/p/CR4n3bBjIrk/?utm_medium=tumblr
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As Atrocidades da Igreja nas Guerras Religiosas na França (1562-1598)
As Guerras Religiosas na França, que ocorreram entre 1562 e 1598, foram uma série de oito conflitos sangrentos entre católicos e huguenotes (protestantes franceses) que devastaram o país, deixando uma marca indelével na história francesa. A Igreja Católica desempenhou um papel central nessas guerras, frequentemente apoiando a coroa católica e o regime monarquista em sua luta contra os huguenotes, exacerbando as tensões e a violência.
Contexto das Guerras Religiosas
As Guerras Religiosas na França foram resultado da crescente polarização religiosa provocada pela Reforma Protestante e pela resistência católica à mudança. As tensões aumentaram à medida que os huguenotes ganharam força, especialmente entre a nobreza e as classes médias, desafiando a autoridade católica e o monopólio religioso da Igreja. O conflito refletiu não apenas uma luta religiosa, mas também uma batalha pelo poder político e social entre diferentes facções na França.
A Intervenção da Igreja Católica
A Igreja Católica não apenas se opôs ao protestantismo, mas também mobilizou seus recursos e clérigos para apoiar a coroa na repressão dos huguenotes. O clero católico incitou a população contra os protestantes, alimentando o ódio e a intolerância. Os líderes eclesiásticos frequentemente justificavam a violência em nome da defesa da verdadeira fé, criando um clima de fanatismo que resultou em massacres e atrocidades.
O Massacre da Noite de São Bartolomeu (1572)
Um dos episódios mais infames das Guerras Religiosas na França foi o Massacre da Noite de São Bartolomeu, ocorrido em 24 de agosto de 1572. Este massacre foi uma resposta à crescente influência dos huguenotes e ao casamento da princesa católica Margarida de Valois com o líder huguenote Henrique de Navarra, que buscava unir os dois grupos.
A coroa católica, temendo que essa união fortalecesse os huguenotes, deu ordens para eliminar os líderes protestantes que estavam em Paris para as celebrações do casamento. Sob a liderança do rei Carlos IX, milhares de huguenotes foram assassinados ao longo de vários dias. As estimativas de mortes variam, mas acredita-se que entre 5.000 e 30.000 huguenotes foram mortos em todo o país.
A Igreja Católica, em muitos casos, apoiou abertamente esse massacre. Os clérigos e membros do alto clero justificaram a matança, considerando-a uma forma de purificação e defesa da fé. Muitos deles participaram ativamente do massacre, exortando os fiéis a se unirem à luta contra os protestantes.
O Impacto das Atrocidades
As atrocidades cometidas durante as Guerras Religiosas não se limitaram ao Massacre da Noite de São Bartolomeu. Ao longo dos conflitos, os huguenotes enfrentaram perseguições sistemáticas, incluindo saques, destruições de propriedades e assassinatos. A brutalidade das guerras deixou a França em ruínas, com comunidades inteiras devastadas e um clima de medo e desconfiança entre católicos e protestantes.
As consequências das guerras e das atrocidades cometidas pela Igreja foram profundas. A divisão religiosa resultou em um fracionamento da sociedade francesa, que levaria décadas para se recuperar. O trauma e o ressentimento gerados por essas experiências impactariam as relações sociais e políticas na França por gerações.
A Conclusão da Guerra e o Edito de Nantes
As Guerras Religiosas finalmente chegaram ao fim em 1598, com a assinatura do Edito de Nantes, que concedeu liberdade religiosa aos huguenotes e buscou trazer paz à França. No entanto, as atrocidades cometidas pela Igreja e pelo Estado durante esses conflitos não podem ser apagadas. A Igreja Católica, em sua busca por poder e controle, muitas vezes sacrificou os princípios de compaixão e amor que pregava.
As Guerras Religiosas na França exemplificam como a religião pode ser manipulada para justificar a violência e a intolerância. O papel da Igreja Católica nessas atrocidades ressalta a hipocrisia de uma instituição que, sob o manto da fé, promoveu a divisão e o sofrimento. A história dessas guerras serve como um lembrete poderoso dos perigos do fanatismo religioso e da necessidade de promover a tolerância e o respeito entre diferentes crenças.
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Analisar a intolerância política com a máscara religiosa fundamentalista a partir da experiência e conhecimento afrodescendente brasileiro é necessário como prática da escuta dos perseguidos e humilhados em suas culturas milenares. Este será o debate com o professor Pedro Rosa de Caxias do Sul, RS, neste sábado, às 11 horas, dia 29/08/20. Tome o Chimarrão Profético conosco entrando pela porta deste link e aproveite para acessar mais postagens do Cartas Proféticas, como as listadas abaixo: http://cartasprofeticas.org/chimarrao-profetico-com-o-prof-pedro-rosa-a-tolerancia-religiosa-e-construcao-formativa-da-sociedade/
• Bilhete Profético: “O desembargador tirano e e medíocre, o guarda e o povo”.
• Chimarrão Profético com o Cel. Angelo Pacelli Cipriano Rabelo: “Desafios da conservação do Pantanal”.
• Chimarrão Profético com o Secretário Geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios em Goiás Ueber Barboza: “Luta contra a privatização dos Correios”.
• Bilhete Profético: “Maju com notícia parcial contra Bolsonaro mentiroso e genocida”.
• Chimarrão Profético com o vice Prefeito de Cruz Alta, RS: “A economia e a pandemia”.
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De acordo com Resolução Organização das Nações Unidas (#ONU) em Assembléia Geral, 22 de agosto foi designado como o Dia Internacional em Homenagem às Vítimas de Violência Religiosa. A resolução foi co-patrocinada pela #Polônia, #Brasil, #Canadá, #Egito, #Iraque, #Jordânia, #Nigéria, #Paquistão e Estados Unidos (#USA), e adotada por unanimidade pelos 193 membros da entidade e condena “todos os atos de violência contra pessoas com base na sua religião ou crença, bem como quaisquer atos dirigidos contra as suas residências, empresas, propriedades, escolas, centros culturais ou locais de culto, assim como todos os ataques a locais religiosos e santuários que violam o direito internacional”. “O #terrorismo e o #extremismo violento em todas as suas formas e manifestações não podem e não devem estar associados a nenhuma religião, nacionalidade, civilização ou grupo étnico”, acrescenta a resolução enfatizando que “a liberdade de religião ou crença, liberdade de opinião e expressão, o direito à reunião pacífica e o direito à liberdade de associação são interdependentes, inter-relacionados e se reforçam mutuamente, e enfatizam o papel que esses direitos devem desempenhar na luta contra as ameaças às religiões e todas as formas de #intolerância e #discriminação por motivos religiosos, ou de credo”. A data tem como objetivo “homenagear as vítimas e os sobreviventes que muitas vezes permanecem esquecidos”, deveria também servir a conscientização das pessoas da importância de se ter #empatia e #respeito ao próximo. https://www.instagram.com/p/CENTi9EsVFD/?igshid=16wi14o0rmt71
#onu#polônia#brasil#canadá#egito#iraque#jordânia#nigéria#paquistão#usa#terrorismo#extremismo#intolerância#discriminação#empatia#respeito
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DEMAGOGIA DA RELIGIÃO: Um condimento ao ecumenismo religioso!
No âmbito dos feitos demagógicos no mundo e na sociedade em particular, provavelmente ver-se-á, uma luta serrada de políticos e governantes no mundo todo, fartos da hipocrisia e intolerância religiosa de muitos países do planeta, que estão e por viver, poderá vir ser um trampolim, aos homens que velam pela segurança das nações e de povos. Contribuído assim, numa manifestação mundial, culminando na angariação de apologistas ao movimento de um batismo de todos e contra todos os crentes ao movimento internacional de convivência pacifica e harmoniosa entre as nações.
Por: Benone Mateus
Com a proliferação de igrejas e crentes no mundo esperava-se, que a sociedade pudesse viver um ambiente são e harmonioso e que ficaria para os manuais de história, a luta entre os crentes e respectivos pares. Nos dias correntes, que a religião ou crentes de diversas seitas, vivem momentos conturbados devido a dúvida que se tem, de quem realmente vive o cristianismo na sua…
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Jean Vanier
Jean Vanier
Resumo: O objetivo desta proposta é fazer uma apresentação de Jean Vanier enquanto filósofo, humanista e fundador do ministério l’Arche e Faith and Light. Comunidades dedicadas ao desenvolvimento espiritual do indivíduo à medida que este coloca-se a disposição de ir ao encontro das pessoas mais vulneráveis do mundo. No caso de Jean Vanier, no cuidado de pessoas mentalmente incapacitadas. A obra de Jean Vanier começada humildemente na França, logo espalhou-se para várias partes do planeta mobilizando não apenas católicos, mas protestantes e inclusive hindus. Jean Vanier conseguiu mobilizar pessoas como Henry Nouwen entre outras pessoas profundamente dedicadas ao cuidado de pessoas deficientes mentais. L’Arche tornou-se um símbolo renomado de compaixão e esperança, atraindo membros de diferentes contextos religiosos ou sem nenhum contexto religioso, sem contudo comprometer a compaixão e a espiritualidade que envolve cada comunidade. O objetivo desta apresentação é portanto, despertar uma consciência espiritual e de justiça social num mundo atribulado.
Palavras-chaves: Jean Vanier, L’Arche, Espiritualidade, Justiça Social
Grupo Temático: Filosofia da Religião
Autor: Luis Alexandre Ribeiro Branco
Filiação: Centro de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa
E-mail: [email protected]
Como já falamos Jean Vanier foi um filósofo, escritor, líder religioso e fundador de duas grandes organizações comunitárias internacionais, L’Arche e Faith and Light, que existem para pessoas com deficiência intelectual. As 154 comunidades L’Arche estão estabelecidas em 38 países e 1.450 comunidades Faith e Light que estão em 83 países. Esta comunidades são laboratórios vivos de transformação humana. Dentro e fora dessas organizações, Jean passou mais de quatro décadas como um advogado radicalmente envolvido na luta pelos pobres e fracos em nossa sociedade. Ele nos convida a reconhecer os profundos dons e lições que as pessoas que foram rejeitadas pela sociedade podem oferecer quando são adequadamente apoiadas e incluídas.
Os depoimentos daqueles que conviveram com Jean Vanier o descrevem-no como um homem visionário, como um defensor da humanidade, moldado por seu compromisso com pessoas marginalizadas. Foi um homem singular e segundo ele próprio, foi transformado pelo relacionamento com pessoas com deficiência intelectual. Trata-se de um homem de compaixão e um homem de letras.
Em 1964, Jean Vanier deixou uma vida de prestígio como professor universitário, oficial da marinha e filho do Governador Geral do Canadá – para morar em um vilarejo na França com alguns homens que ele recebeu de uma instituição para pessoas com deficiência intelectual.
Com o tempo, Jean descobriu que seus novos companheiros estavam levando-o a uma maior liberdade e alegria. Eles tinham muito a oferecer às suas comunidades e na criação de um mundo mais justo, vibrante e atencioso.
Por mais de 50 anos, Jean viajou pelo mundo, encontrando muitas pessoas e compartilhando o que estava descobrindo em entrevistas, palestras públicas e mais de 30 livros que ele publicou. Ele tornou-se uma voz de liderança no que significa ser humano – com todas as nossas diferenças, forças e limitações, e com nosso profundo desejo de união, amor e pertecenimento.
Jean Vanier foi um católico piedoso durante toda a sua vida, embora sua espiritualidade tenha ultrapassado os limites do catolicismo e atraído pessoas do protestantismo, hinduísmo e islamismo. Nunca negou ou escondeu sua devoção a Cristo, pelo contrário, foi sempre enfático na sua fé. Entretanto, nunca deixou de reconhecer o valor humano de cada indivíduo independente de sua crença. Foi portanto, esta mesma vida de devoção a Cristo que atraiu pessoas de diferentes confissões religiosas. Foi também um arauto ao condenar atos de injustiça contra os mais fracos, principalmente dentro do seu próprio catolicismo. Quanto aos abusos sexuais cometidos contra menores Jean Vanier escreveu o seguinte: “… a pedofilia é um crime que não pode ser acobertado, mas que precisa ser denunciado e seus perpetradores entregues a justiça”.
No encontro com os mais vulneráveis, Jean Vanier, via a nossa própria cura. Se nos aproximamos de alguém como quem tem o poder para solucionar os seus problemas e dramas, na verdade não conseguimos fazer muita coisa. Mas quando nos aproximamos com humildade, com aquilo que Vanier chama de “o encontro”, seremos capazes de ver a cura acontecer dos dois lados, em nós e em nosso próximo. Vanier diz que “cada encontro verdadeiro expõe-nos à nossa própria vulnerabilidade…”. Portanto, na perspectiva de Jean Vanier não há privilegiados, todos são de alguma forma incapacitados, seja esta incapacidade física, emocional ou espiritual. E é justamente neste encontro que reconhecemos a nossa vulnerabilidade e nossa possibilidade de cura através da nossa disposição humilde de ir ao encontro do outro. Vanier diz: “Fazer o bem ajuda-nos a manter o poder, mas no encontro verdadeiro nós perdemos todo poder e todo preconceito”.
Nas comunidades estabelecidas por Jean Vanier concentram-se um número pequeno de incapacitados, aproximadamente dez pessoas. Um outro grupo de Staff unia-se ao grupo onde viviam como família. Certamente que os incapacitados exigiam mais cuidado, paciência, dedicação e amor, mas todos igualmente serviam como instrumentos de cura e objetos do amor uns dos outros dentro da comunidade.
Vanier pergunta: “O que é uma comunidade?” E ele mesmo responde: “Comunidade é um lugar onde a comunhão é manifestada e onde nós crescemos em comunhão. É um lugar de profunda humanidade”. Comunidade é o lugar onde nossa humanidade aparece, onde compartilhamos nossas fraquezas, nossas preocupações e nossos medos. Desta forma, os mais vulneráveis na comunidade não sentem-se sozinhos em suas angústias e reconhecem em nós não um ser superior, mas um próximo. O próximo do qual falou Jesus: “…Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. (S. Mateus 22:39).
A comunidade para Jean Vanier é qualquer ambiente onde os mais fracos e vulneráveis podem conviver com os mais fortes e invulneráveis. No entanto o ser forte e invulnerável não significa ser superior ao outro, mas apenas uma condição física sem os impasses enfrentados pelos mais fracos e vulneráveis. Na comunidade acontece o encontro e neste encontro percebemos que embora possamos ter uma condição privilegiada, ainda assim continuamos de certa forma vulneráveis devido ao nosso medo e preconceitos. A ideia de “fazer o bem à alguém” coloca-nos na condição de manter o nosso poder, mas no encontro verdadeiro nós perdemos todo poder e preconceitos. Obviamente que isto exige de nós uma certa dose de humildade. Cada um de nós é temeroso, cada um de nós somos ignorantes sobre o que dizer ou fazer no encontro com o próximo. Então passamos a reconhecer que precisamos do outro para a nossa própria cura.
Não adianta-nos falar sobre ecologia e ignorar a humanidade. Vivemos numa época onde manifestamo-nos sobre as árvores derrubadas ou queimadas na Amazônia, mas ignoramos os 41 milhões de abortos realizados somente em 2019. E poderíamos incluir nestes números as milhares de pessoas perseguidas por sua fé em diferentes nações, os milhares de migrantes retidos em campos de refugiados mundo à fora e tantos outros problemas como a fome, a pobreza, a falta de educação, a falta de trabalho justo, a intolerância para com as mulheres, crianças e homossexuais. Jean Vanier chama-nos à sensibilidade ao pensarmos nestes assuntos. Na casa comum precisa haver espaço para todos.
E termino com uma declaração de Jean Vanier:
Nossas vidas são momentos fugazes em que são encontradas tanto as sementes da paz, unidade, amor e também as sementes da guerra, da dissidência e indiferença. Quando iremos levantar-mo-nos e despertar-mo-nos para o desejo de regar e cuidar das sementes da paz, unidade e amor? Quem irá se atrever?
Com uma escuta sã, encorajamento sábio e perdão mútuo, podemos caminhar juntos no caminho da paz. Através de nossas relações uns com os outros e com Deus, que nos mantém próximos em nossa pobreza, podemos ser transformados, curados e trazidos para a plenitude da vida. Juntamente com os mais marginalizados do mundo, nós podemos tornar-mo-nos um sinal de esperança para a humanidade.
Faleceu no Canadá, no dia 7 de maio de 2019, aos 90 anos de idade. No entanto, seu trabalho e legado continua vivo, inspirando e mobilizando pessoas em todo o mundo.
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Bloco Meia 5 leva dois mil foliões ao Centro de Maricá
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Pessoas de todas as idades participaram do desfile. Foto: Divulgação
O Carnaval Maricá 2020 teve um tempero especial neste sábado (22). O Bloco do Meia 5 desfilou pelo quarto ano consecutivo, arrastando mais de dois mil foliões pelo Centro da cidade.
O Furacão Maricaense Moniquinha Ângelo e a bateria do Identidade Preta animaram a festa, que mandou recado contra o racismo e a intolerância religiosa.
“O abadá deste ano adotou a cor amarela e adornos que remetem à manifestação da cultura negra, como símbolo de resistência e luta”, celebrou Rodrigo Palomo, presidente do bloco. A inspiração da peça veio do Olodum, tradicional bloco de carnaval de Salvador, Bahia.
O grupo carregou ainda estandartes com mensagens e sátiras contra as políticas adotadas pelos governos federal e do Rio de Janeiro. Outras placas também enfatizaram a importância e o valor da arte e cultura para os dias atuais.
Pessoas de todas as idades participaram do desfile, que foi ganhando volume ao longo do trajeto. “É uma festa para toda a família, e a gente tem essa característica de começar dobrar de tamanho ao final do desfile. O trio começou com o axé da Moniquinha e encerrou com o batuque do Identidade Preta, o que deixou os foliões muito animados”, contou Alan Novais, idealizador do bloco.
“Ficou lindo. Nem a chuva ofuscou o brilho do desfile. Foi um misto de alegria e raça. Parabéns à bateria do Identidade Preta, que fechou o desfile com chave de ouro”, parabenizou o folião Armando Medeiros.
“Que se dê continuidade em ver Maricá como um todo. É um caminho agregador em valores e que solidifica um trabalho de busca e execução de projetos. A arte e a cultura sempre darão grandes respostas”, disse o carnavalesco Valdo Lima, que participou do desfile.
No próximo carnaval, o Bloco do Meia 5 completa cinco anos e os organizadores querem fazer uma festa ainda mais marcante. “Queremos superar as expectativas para a próxima edição. Por isso, já vamos reunir toda a equipe de trabalho já na semana que vem para pensar o Meia 5 de 2021”, enfatizou Novais.
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21 DE JANEIRO, DIA NACIONAL DE LUTA CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA. E VOCÊ O QUE TEM FEITO EM DEFESA DE SUA RELIGIOSIDADE E COMUNIDADE!? TEM PARTICIPADO DAS AÇÕES OU SE LIMITADO APENAS À MILITÂNCIA VIRTUAL!? O QUE VOCÊ TEM FEITO ALÉM DE DIZER QUE NINGUÉM FAZ NADA,!? Ògan Luiz Alves https://www.instagram.com/p/B7lAMoOFCzu/?igshid=czy0qp4g4fn2
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Convidando todos à luta contra o racismo e a intolerância religiosa, o cantor e compositor Mateus Aleluia fará, no dia 1º de novembro, às 19h, a Live "O Ilê de Xangô Resiste". A data, considerada o Dia de Todos os Santos, marca o aniversário do Ilê Axé Icimimó (Cachoeira-Ba), terreiro que comemora 284 anos de história e de resistência. Em virtude dos ataques sofridos recentemente pelo Icimimó, convocamos esta mobilização contra a violência e pela justiça, pela liberdade de crença e culto dos nossos ancestrais. Através de nós cantam a terra, as águas, o vento, o fogo, as folhas. Cantam e vibram em nós tudo que vive, que viveu, que viverá. O Ilê de Xangô é casa forte que só faz o bem, assim, resistirá. Transmitida diretamente do Terreiro Icimimó, a apresentação contará com a participação dos alabês da casa. A Live O Ilê de Xangô Resiste é uma realização do Ilê Axé Icimimó, da Sanzala Cultural em parceria com a TV UFRB e com o Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas (CECULT- UFRB). https://www.instagram.com/p/CG00UvhFPCy/?igshid=5o7cvdl3qe5g
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