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Hoje é o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. A verdade é que não temos muito o que comemorar, vez que, nos 50 anos desde que a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial entrou em vigor em 1969, essa forma perversa de exclusão e intolerância continua a se manifestar nos esportes, na mídia, nas ruas, nos locais de trabalho, nos bastidores do poder, nas escolas e nas famílias.
Note-se que, apesar da eliminação de muitas das leis raciais mais perniciosas que existiam no mundo, bem como a abolição da escravidão e do apartheid, a discriminação racial ainda não foi banida dos livros de história.
Nesse ponto, a Internet tem se transformado em um solo fértil para a disseminação de políticas de divisão e retórica de intolerância como assistimos, diariamente, a utilização de palavras e gestos que incitam o medo e o ódio contra as minorias raciais, étnicas, linguísticas e religiosas, além de migrantes e refugiados.
Assim, não se pode olvidar que as palavras que incitam medo e ódio podem, e conseguem, ter consequências reais.
Diariamente, de forma silenciosa, a discriminação racial continua a privar as pessoas de seus direitos básicos ao emprego, à habitação e a uma vida social, materializando-se em leis injustas e políticas públicas insubsistentes.
Todos nós, juntamente com o Estado, temos o dever de lutar pela proibição e eliminação da discriminação racial, a disseminação do racismo e da xenofobia, para garantir o direito de todos, não importa a raça, cor, nacionalidade ou origem étnica, a serem tratados igualmente.
Nesse momento em que grande parte da população do nosso País adota o discurso de ódio e dissemina o racismo, incluindo a disseminação de ideias baseadas na superioridade racial ou no ódio, no incitamento à discriminação racial, ameaças ou à violência, salutar adotarmos uma postura de defesa em relação às mensagens, imagens e atitudes com as quais nos depararmos, a fim de coibirmos a disseminação desses comportamentos.
Ademais, não basta reconhecer os efeitos nocivos do racismo e discriminação racial, precisamos de sensibilidade e disposição para combatê-los e condená-los onde quer que ocorram, sob qualquer forma, desde a mais mesquinha e cotidiana humilhação até a violência agravada.
“Essa luta começa na mente de cada um de nós e deve ser transmitida de todas as formas possíveis.”
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Tradução da música Todo Cambia de Mercedes Sosa. Representa a efemeridade das coisas, fatos e sentimentos neste mundo. Então, Todo Cambia!!!
Tudo Muda
Muda o superficial Muda também o profundo Muda o modo de pensar Muda tudo neste mundo
Muda o clima com os anos Muda o pastor e seu rebanho E assim como tudo muda Que eu mude não é estranho
Muda o mais fino brilhante De mão em mão seu brilho Muda o ninho o pássaro Muda a sensação de um amante
Muda o rumo do andarilho Ainda que isto lhe cause dano E assim como tudo muda Que eu mude não é estranho Muda tudo muda
Muda o sol em sua corrida Quando a noite o substitui Muda a planta e se veste De verde na primavera
Muda a pelagem a fera Muda o cabelo o ancião E assim como tudo muda Que eu mude não é estranho
Mas não muda meu amor Por mais longe que eu me encontre Nem a recordação nem a dor De meu povo e de minha gente
O que mudou ontem Terá que mudar amanhã Assim como eu mudo Nesta terra tão longínqua
Muda tudo muda
Mas não muda meu amor Por mais longe que eu me encontre Nem a recordação nem a dor De meu povo e de minha gente
O que mudou ontem Terá que mudar amanhã Assim como eu mudo Nesta terra tão longínqua
Muda tudo muda
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PAI NOSSO ARAMAICO Pai-Mãe, respiração da Vida, Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos! Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil. Ajude-nos a seguir nosso caminho, respirando apenas o sentimento que emana do Senhor... Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu, para que caminhemos como Reis e Rainhas com todas as outras criaturas. Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a Luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades... Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós, pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo. Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, e nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento... Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo, a Canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza. Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações. Que assim seja
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A mágica dos aniversários
Encantador saber que hoje o meu filho Gustavo completou 25 anos da sua jornada neste planeta. Encantador saber que foi ele quem me deu a honra de me tornar mãe e que me trouxe todos os desafios e inseguranças da maternidade para que eu pudesse me tornar uma pessoa mais humana e muito mais feliz.
Foi você, meu filho, que me escolheu para ser a sua mãe e que, todos os dias, me dá o privilégio de aprender consigo! Foi você, meu filho, que se alimentou do meu corpo e depois veio ao mundo para me mostrar que o coração não tem tamanho, que quando achamos que não existe mais espaço para o amor, ele cresce ainda mais, nos provando que o amor de mãe por um filho é infinito e incondicional.
Foi você, meu filho que me ensinou que a mão que acolhe e afaga é muito mais poderosa que a mão que bate e castiga. Foi você, meu filho, que me provou que não importa os caminhos que percorra, você sempre voltará aos seus princípios e valores repassados por sua família.
Foi você, meu filho, que me mostrou que existe um caminho abençoado, desvinculado de religião, mas cheio do amor de Deus, de respeito ao próximo e a todos os seres viventes desse universo tão grandioso e encantado.
É você, meu filho, que me mostra todos os dias o poder do silêncio, da fala adequada, da música, da alegria, dos cuidados com o nosso corpo físico, da dedicação ao nosso espírito e do amor a Deus.
É a você, meu filho, que eu rogo todas as minhas homenagens neste dia tão importante para mim, porque é o dia do seu nascimento o dia em que eu trouxe ao plano terrestre esse ser humano verdadeiro, justo, educado, disciplinado, inteligente, estudioso e muito amoroso.
Eu honro a sua presença na minha vida! Agradeço por você ser quem é e por me fazer quem eu sou! Amo você!
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Quero, um dia, ver raiar a liberdade no horizonte do Brasil
Quando me perguntam por que eu não assisto aos jogos do Brasil, eu respondo que tenho coisas mais importantes para fazer. E, acreditem, essa é a verdade!!! No primeiro e no jogo de hoje eu dormi!! Isso mesmo, eu Dormi!!! E no penúltimo jogo eu estava viajando para a Chapada dos Veadeiros.
Esse fato não quer dizer que eu não seja patriota ou que não gosto de futebol. Simplesmente não sou escrava do sistema e da mídia.
Amo o Brasil e sou do tempo em que cantávamos na escola as frases que até hoje soam como poesia aos meus ouvidos:
��Parabéns, ó brasileiro Já, com garbo varonil Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil...”
A estrofe é linda e reflete genuinamente as características do nosso País e do povo brasileiro. Um País de gente bonita, elegante, viril, como a letra da música, o brasileiro é garbo varonil e o Brasil é maravilhoso! Um dos maiores mananciais de água e diversidade ecológica do mundo.
Um País de gente lutadora, criativa e persistente. Somos constantemente lesados pelo Poder Público, por nossos governantes que instituem e cobram Tributos abusivos e desviam a verba que deveria ser investida em áreas básicas como educação, saúde e segurança. Mas, ainda assim, não desistimos! Trabalhamos, sorrimos e vivemos como dá para ser.
Sou apaixonada pelo povo brasileiro. Gente de todas as raças, mistura de todas as cores e etnias, credos, crenças e religiões. Um mundo em um único País. Cada canto diferente do outro, espaços charmosos, ricos e pobres, com a exuberância e alegria que somente nós, os Brasileiros, somos capazes de possuir.
Sou grata e sou brasileira, com muito orgulho e com muito amor!!!
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Dia das mães ou Dia do coração que bate fora do corpo.
Falar sobre o dia das mães me leva a reflexões que vão além do mercado capitalista que vê nessa data uma oportunidade para obtenção de lucros.
Essa data me remete ao momento em que, pela primeira vez, segurei meus filhos nos meus braços, mas que, muito antes disso eu já era a mãe deles. Porque sempre foi assim, desde o momento da concepção, eu já sabia, eu já havia estabelecido um pacto do maior e mais verdadeiro amor que uma pessoa pode sentir.
Certa vez eu li, não me lembro onde, que “o amor de mãe é o que mais se aproxima do amor de Deus” e é assim, com esse amor grandioso que eu acordo todos os dias há mais de vinte e cinco anos.
Outra vez ouvi de alguém muito especial que para ser mãe é preciso ter responsabilidade. Mas o que isso significa? Significa que devemos “responder com habilidade” aos desafios que nos são apresentados. Mas como responder com habilidade a algo que nós nem sabemos como fazer? Cuidar de um filho não tem uma receita pronta, criança não vem com manual de instruções.
Mas, ao nos tornarmos mães, como um milagre, desenvolvemos essa habilidade e passamos a responder aos desafios através da nossa intuição, do que chamamos de instinto materno. Aprendemos a decifrar até o motivo dos choros dos nossos filhos, sem qualquer explicação.
Voltando para mim, eu sempre esperei que meus filhos não crescessem distantes, que sempre fossem felizes e que pensassem em mim com alegria, amor e admiração e, para isso eu tentei ser uma mãe zelosa e muito companheira dos meus filhos.
Hoje, eu tenho dois rapazes inundados de amor e luz que sorriem com os olhos, cantam e dançam celebrando a vida e o amor de Deus por nós. São meus melhores amigos, para quem eu peço conselhos, divido minhas angústias e alegrias, somos parceiros em tudo! Um verdadeiro time. Nos apoiamos, nos corrigimos, nos curamos juntos, com tanto amor que chega a transbordar!
O que eu mais desejo nesse momento e peço ao querido pai celestial é que me dê muitos anos de vida, com muita saúde, para que eu possa continuar sendo, para eles, o porto seguro para onde eles saibam que sempre terão para onde voltar.
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MARIA NA CRUZ
A chegada da Semana Santa nos inspira a refletir sobre a quaresma, a paixão de Cristo e a páscoa. Nem sempre os nossos sentidos estão interligados a fim de enxergarmos claramente o que cada um desses momentos quer nos mostrar. Principalmente quando estamos com os sentidos viciados por alguma visão limitada pela religião, ou pelo ceticismo árido que não nos permite observar o mistério.
Na narrativa espiritual do cristianismo, a história da crucificação de Jesus aborda, sobretudo, o sacrifício. Ou sacro-ofício, já diria Jung. Tornar sagrado. O ato de abrir as resistências e se entregar ao inevitável com assombrosa confiança, sabendo ser isto feito em prol de algo maior, é um ofício sagrado.
É ofício porque envolve labor; envolve alguma dor. E é sagrado porque legitima a missão do espírito enquanto Salvador. A fé de que o que quer que aconteça está sendo feito em prol de uma missão última de redenção é o que sacraliza a dor, e que torna suportável a entrega.
No entanto, normalmente nos abstemos ao olhar piedoso sobre o corpo de Jesus estendido na cruz. Eu os convido a repensar a quaresma e a Semana Santa sob a ótica de uma mãe que sofreu ao ver o seu filho ser traído, humilhado e crucificado.
Quem é mãe sabe o quanto somos solidárias e compartilhamos das dores sustentadas por nossos filhos. É que fomos nós que alimentamos, nutrimos e cuidamos destes seres para que pudessem ser quem são. Maria passou pela mesma situação, e tendo observado os passos de Jesus e o desenrolar de sua trajetória, teve que nutrir uma fé no destino tão grande quanto a de Cristo para vivenciar sua crucificação em sanidade.
A lucidez da mãe é também a lucidez do redentor: a aceitação em frente ao inevitável. O inexorável reconhecimento de que existem destinos a serem cumpridos, e que muitos deles fogem das nossas mãos. Quantas mães querem podar as dificuldades dos próprios filhos, num ato desesperado de salva-los da dor? Abrem caminhos os mais diversos para facilitar sua trajetória, caçam atalhos, fazem por eles. Isso quando não colocam vendas em seus olhos para que não enxerguem a realidade como ela é, semelhante ao pai de Budha, que não queria deixar seu filho ver o sofrimento do mundo para que não seguisse o seu destino inefável: sua transformação em um líder espiritual.
A dor que buscamos tirar de nossos filhos muitas vezes é o amargo remédio que devem tomar pra se tornarem seres conscientes, capazes e independentes. Tomamos o remédio nós mesmas, crentes de que eles não conseguem suportar a dose. Mas como iremos saber se não deixarmos que eles as tomem?
O simbolismo de carregar a cruz é carregar o fardo de nossa própria existência. Cada um tem suas próprias questões para resolver, e neste sentido, que cada um carregue suas dores e sofrimentos. Há sim apoios no caminho, há sim pessoas que vem deixar a existência mais doce e alegre; a mãe, por exemplo, é uma delas. Mas a cruz sempre será de cada um, e o pior erro é tentar carregar a do outro. Com o risco de nos sobrecarregarmos com o peso e não conseguirmos carregar sequer a nossa própria, ou de enfraquecer aquele que devia ter resistência para fazer sua própria escalada. Quer situação mais comum entre as mulheres – em especiais as mães?
A sabedoria de Maria é a sabedoria que toda mãe deve nutrir se quer deixar seu filho cumprir seu propósito. Mesmo na dor que ela sente como sua própria, é necessário aceitar os rumos da vida. E lembrar que o amor e a solidariedade entre as mulheres é a rede que pode nos apoiar nos momentos de dificuldade, onde compartilhamos de nossas vivências, dores e ensinamentos para que possamos nos erguer cada vez mais fortes.
O Alabê de Jerusalém, que retrata o suposto encontro de Maria com Cibória, a mãe de Judas Iscariotes, mostra a empatia e a solidariedade que devem existir entre nós mulheres. As duas, chorando a perda dos filhos, conversam sobre a amizade dos dois e o desfecho fatídico, a traição de Judas com um beijo no rosto de Jesus, relembram a poesia de Khalil Gibran, quando a virgem Maria diz: - “nossos filhos não são nossos filhos, são os filhos e as filhas da ânsia da vida por ela mesma, vêm por nós mas não nos pertencem. Nós somos o arco na mão do grande arqueiro, sejamos bons arcos mulher, é o bastante, a vida não sabe andar para trás e olha, confiai teu filho às ondas como eu confiei o meu.”
Essa passagem confirma que Maria, durante toda a sua história, mostra-se uma Mulher cuja feminilidade passa a ser sinônimo de acolhida, de perdão e de amor. Sabemos que ela foi sumamente amada por Deus, viveu para amar, não conhece o egoísmo, sempre acolhe, tanto a Deus como ao homem, irrestritamente. Ela, como nós, mulheres e mães, sabemos que o destino dos nossos filhos não está em nossas mãos, cabe-nos, somente, amá-los e motivá-los a seguir o caminho do bem, mas não podemos mudar o livre arbítrio inerente a cada um de nós.
Imperioso reconhecer que o sofrimento de Maria aos pés da cruz é um grande exemplo da mãe que sofre em silêncio as dores dos filhos. Maria, em sua feminilidade, faz-se acolhida total a Deus em nome de todos os homens, de toda a criação. Tal missão, não é somente de Maria de Nazaré mas de todas nós mulheres, de todo o feminino.
A Mulher, desde a sua criação, fez-se acolhida em nome de toda a humanidade, em nome de toda a criação visível e invisível, em nome de todos os tempos, de toda a eternidade, embora, nos dias atuais, muitas de nós não consigamos nos assemelhar a esta característica da feminilidade. Em meio ao trânsito desumano, apertadas em ônibus lotados, estressadas pela jornada dupla ou tripla, normalmente somos incapazes de enxergarmos a grandeza do amor, da solidariedade, da empatia e do perdão.
O fazer-se acolhida do Homem elevou Maria e, com ela, todas e todos nós, acima do tempo, das contingências, dos limites humanos! Admirável poder este do “sim” que ecoa desde sempre e para sempre o único e eterno “Sim” do Filho! Admirável poder este do “sim” que abre a Deus as portas da terra!
Como mulher, fico a concluir que, pela vivência consciente da minha feminilidade, trago em mim a imensa responsabilidade deste “Sim” do Verbo, deste “sim” ao Verbo! Através da minha acolhida, hoje, o Verbo se faz carne! Minha acolhida ao homem, a todo homem, me faz mais mulher e faz o homem mais homem. O simples fato de viver a acolhida inerente à minha feminilidade já me faz cumprir minha missão de semear a paz entre todos os seres viventes do universo.
Ilma Araújo, Advogada licenciada, Servidora Pública Estadual, Professora Universitária e Presidente da Associação Semeando a Paz. E-mail: [email protected]
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A visita do Beija-Flor
Hoje quando acordei, fui para a cozinha preparar algo para comer. Todas as janelas do apartamento estavam fechadas, somente a porta da sacada estava entreaberta e, de repente, apareceu um beija-flor, ficou voando à minha volta por um tempo, parou bem na altura dos meus olhos e ficou ali, batendo as asas e me olhando, como se estivesse me contando algo.
Foi emocionante, não posso imaginar o que isso significa, mas, pelo que sei dos Beija-flores, é sinal de coisas boas porque eles são simbolizados pela alegria. Sua presença traz vitalidade e sua missão é distribuir alegria.
O beija flor representa o conhecimento, provando de muitas flores, usando a astúcia, a inteligência, a graça e não só a força física. Também representa vontade de embarcar em uma grande jornada.
Trazendo todas essas informações para a minha vida, vejo que estou exatamente nesse momento. De paz, de amor por mim e por todas as pessoas que me rodeiam ou que estão distantes, num momento de muita vitalidade e felicidade, pronta para embarcar em grandes jornadas.
Agradeço à linda visita dominical e fico aqui, de coração e mente abertos para receber o que for do meu merecimento.
Seja bem-vindo Beija-Flor, a casa é sua!!!
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O ano de 2017 está com as horas contadas, como nessa fotografia, à frente está 2018 e no retrovisor o 2017 que vai ficando para trás, e eu me despeço dele cheia de gratidão e de amor no meu coração. Tenho lido, por todas as partes, muitas mensagens imputando ao ano que se finda a pecha de ter sido um ano difícil, de infortúnios e de grandes pesares. Para mim foi um ano de muito desafio, de muitas conquistas e aprendizado. Amanhã é o último dia de 2017 e eu quero que ele se vá levando tudo o que não nos aproveita para a elevação do nosso espírito e que o ano de 2018 chegue suave, como o sol que nasce no horizonte cheio de luz, vida, calor e energia. Desejo que o novo ano seja de muitos sonhos e que possamos acreditar, de coração, que podemos realizar cada um deles, que possamos assumir plena responsabilidade pela própria vida e pelos resultados de nossas ações. Que sejamos capazes de abraçar, e repartir calor e carinho e que isso não seja um ato de um momento, mas a história de uma vida. Que nesse ano possamos beijar, e com os olhos fechados, sentir o sabor da alma, que tenhamos tempo para enxergar toda a beleza da vida, e que saibamos senti-la em cada acontecimento do nosso cotidiano, que ao sorrirmos não sejam necessárias grandes justificativas para nossa alegria, apenas a mágica de estarmos vivos. Feliz Ano Novo!
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Machismo disfarçado de elogio
Há algum tempo vejo uma mensagem circulando nas redes sociais e a recebi por whatsapp algumas vezes. Hoje a recebi novamente e decidi tecer alguns comentários inevitáveis, principalmente porque a divulgação é sempre feita por mulheres que se acham lisongeadas com as palavras de William Golding, escritor, novelista, dramaturgo e poeta (1911-1993), que disse:
“Acho que as mulheres são bobas ao fingir que são iguais aos homens, elas são e sempre foram muito superiores. Tudo o que você dá a uma mulher, ela vai tornar maior, se você der o seu esperma, ela lhe dará um bebê. Se você lhe der uma casa, ela lhe dará um lar. Se você lhe der mantimentos, ela lhe dará uma refeição. Se você lhe der um sorriso, ela lhe dará seu coração. Ela multiplica e amplia o que é dado a ela, então, se você fizer alguma merda, esteja pronto para receber uma tonelada de merda!”
De uma leitura apressada, se levarmos em conta os valores e princípios que nos foram repassados por milhares de anos, chegaríamos à conclusão que se tratam de elogios a nós mulheres. Mas eu não consigo ver elogios, muito ao contrário!!
Em primeiro lugar, não somos superiores a ninguém, somos todos iguais, com direitos e obrigações exatamente iguais, ocorre que a sociedade ainda não se deu conta de que o que o feminismo busca é o reconhecimento do nosso valor como mulheres, como seres humanos.
Por sua vez, o homem não é o bondoso que nos dá um esperma para que possamos fabricar um bebê e dar de presente a ele. O homem participa ativamente da sagrada concepção da criança que não é um presente para ele e nem é filho somente da mulher. O filho é de ambos, é impossível experimentar a dádiva da maternidade sem a participação efetiva do homem.
A mulher não é responsável sozinha pela transformação da casa em um lar, ou dos mantimentos em refeição. Essas são funções que o casal deve exercer conjuntamente, um apoiando o outro, com amor, compreensão, companheirismo e cumplicidade. Não existem tarefas de homem ou de mulher, não há nada mais prazeroso que um lar onde reinam a harmonia e o respeito mútuos.
O coração de duas pessoas que se amam deve estar aberto para sentimentos bons que trará alegrias, sorrisos e essa felicidade será alimentada todos os dias, por ambos, pelo simples prazer de ser feliz e compartilhar a felicidade.
Por fim, não podemos julgar alguém que errou e dizer que o troco será dado com uma “tonelada de merda”. É lógico que, em regra, as pessoas devolvem e refletem aquilo que recebem, mas a verdadeira humanidade e compaixão são exercidas através do amor e da compreensão.
Enfim, o texto é machista, desrespeitoso e não traduz o que eu espero de algo que diz retratar as ideias de um homem que compreende as mulheres.
Por isso, meus amigos e minhas amigas, vamos tomar cuidado com aquilo que divulgamos, muitas vezes estamos reproduzindo e transmitindo pensamentos e comportamentos machistas travestidos de elogios ou posicionamentos feministas. Avalie bem antes de divulgar.
Conto com vocês para semearmos a paz.
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CALMA NA ALMA E PAZ NO CORAÇÃO.
A vida é uma excelente professora, mas temos que estar dispostos a absorver os ensinamentos que nos são passados e, para isso, precisamos ser bons observadores, parar e aproveitar o ócio.
Tenho feito isso com frequência, aproveitado o ócio, respeitando meu corpo, ouvindo as minhas necessidades. Nessa observação, nesse sentir, o universo tem me proporcionado experiências incríveis, com pessoas, textos, músicas, vídeos e comigo mesma.
Foi em uma dessas interações que me deparei com um texto lindo sobre o que é maturidade espiritual e comecei a perceber que há algum tempo estou nessa busca, começando por parar de tentar mudar os outros, a aceitar as pessoas como elas são, que todos estão certos em sua própria perspectiva, que eu posso não querer participar de algumas coisas e atitudes de alguns, mas que eu não tenho o direito de julgá-los.
A concentração sobre a minha pessoa, o meu EU que é o que tenho de mais sagrado, me ensina a me doar, sem expectativas, pelo simples e tão grandioso gesto de querer o bem do outro, sem precisar de aprovação dos outros ou do mundo porque eu não preciso provar nada para ninguém. As minhas ações e os meus gestos são praticados com o objetivo de estabelecer uma paz interna e, para isso, a gente para de estabelecer comparações com os outros.
Nessa perspectiva, aprendemos a deixar ir porque estamos tão em paz conosco que passamos a entender que as pessoas são livres e devem ficar onde os seus corações se sentirem confortáveis. Passamos a distinguir entre PRECISAR e QUERER e aprendemos que devemos ser capazes de deixar ir o nosso querer.
Claro que não consegui chegar a essa maturidade espiritual que tanto almejo, mas o mais importante é conhecer, dar o primeiro passo e seguir constantemente porque o mais importante é ter calma na alma e paz no coração.
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O VERDADEIRO SENTIDO DO OUTUBRO ROSA
Hoje quero chamar a atenção de vocês sobre o significado que devemos imprimir ao Outubro Rosa. Primeiramente, devemos ter um pensamento crítico sobre todas as campanhas implementadas pela indústria, comércio e governo, retirando delas o real sentido e trazendo para a nossa vida uma forma diferente de enxergarmos as situações que as campanhas visam modificar.
No caso, necessário enxergarmos esse período do ano em que as campanhas apontam para uma maior atenção da mulher para o próprio corpo como o momento em que devemos intensificar o autoexame, estabelecermos uma mudança de hábitos alimentares e modo de vida.
Não podemos nos esquecer que o grande estopim das doenças são os alimentos. Vivemos na era da intoxicação massiva pelos alimentos, pelo ar, pela água, metais pesados em tudo que existe e ninguém fala da questão alimentar. Ninguém fala que a coca-cola causa câncer, ninguém fala que a Nestlê não cuida de você, ninguém fala da indústria laticínia, pecuária e empresas por trás dos bastidores modificando os alimentos, ninguém fala da Monsanto, dos venenos que ingerimos todos os dias.
Não se fala do rastro químico, dos venenos que são lançados diariamente na atmosfera, ninguém fala do flúor lançado na água, não lhe mostram a necessidade de modificarmos a água.
Ninguém fala da vitamina D que já está mais que comprovado que todos os doentes de câncer possuem deficiência de vitamina D que é de graça e a indústria faz questão de incutir na sua mente que o sol faz mal e que você deve usar protetor solar até para ficar na sombra.
Não te mandam respirar, não dizem que o oxigênio cura tudo, pelo contrário, eles te entopem de alimentos que pouco oxigênio tem. Na verdade, oxigênio nenhum, nossas células vão morrendo pela desidratação e está ai o cenário atual, onde o câncer é tão comum quanto uma dor de cabeça.
Ao invés de pregarmos a venda de tratamentos para o câncer, da forma introduzida pela sociedade do faz de conta que visa tão somente o lucro, é preciso mudarmos os nossos hábitos, adotando uma alimentação mais alcalina, com mais fotonutrição, com mais partículas solares porque precisamos de mais energia.
A pergunta que se faz é: Como se mata o câncer? Pela fome, como toda doença. Devemos saber que ele sobrevive de açúcares e amidos, da farinha de trigo, da farinha de mandioca, do milho modificado, desses alimentos neurotóxicos, do glutamato monossódico. Por isso, se deixarmos de consumir esses alimentos, as chances de se ter um câncer reduzirão drasticamente.
Dessa forma, não podemos enxergar o Outubro Rosa como forma de disseminar o medo e sim como um momento para repensarmos as nossas escolhas, a nossa forma de vida, a nossa alimentação, como estamos tratando o nosso corpo, devemos sim encontrarmos a forma de modificar a nossa biologia pelo que comemos, pelo que pensamos, reconectando à natureza para não precisarmos lançar mão dos tratamentos que a sociedade do medo, do faz de conta, dos detentores do poder querem nos impor.
Outubro Rosa, momento de reflexão, de mudança de hábito, de cuidado e amor.
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Em 2014 eu publiquei esse texto no meu Facebook como forma de explicar aos curiosos que sempre me perguntavam por que eu não votava na Dilma. Hoje, mais de três anos depois, gostaria muito que a minha opinião fosse outra, mas não é.
Acontece que, nesse momento, eu trocaria o nome da Dilma por tantos outros políticos e tantos outros pré-candidatos à Presidência da República que vou manter o texto original:
POIS É, EU NÃO VOTO NA DILMA... Eu sou aquela menina feia, magrela, filha de um lavrador e de uma dona de casa, que nasceu no município de Sanclerlândia/GO, morava em fazendas de terceiras pessoas que arrendavam a terra para meus pais produzirem os alimentos que consumíamos e, de tudo o que eles produziam, metade ficava para o dono da fazenda.
Eu sou aquela menina que, aos sete anos de idade, acordava, quando ainda nem tinha acabado de amanhecer, e, com chuva ou sol, subia no lombo de um cavalo com meus dois irmãos para ir para a escola localizada em um povoado chamado Morro Alto. Eu sou aquela menina que teve pai e mãe cuidadosos que sempre se mudaram de fazenda para nos aproximar da escola.
Pois é, aquela menina que passou por tantas dificuldades e que sempre estudou em escolas públicas, se formou, se especializou, passou em um concurso público, hoje é servidora efetiva do Tribunal de Justiça de Goiás e se tornou professora universitária.
POIS É... EU NÃO VOTO NA DILMA. Vejo tanta gente manifestando seu apoio à Dilma Rousseff e me pergunto se eu estou tão equivocada assim.
Não, eu não estou, eu não sou contra a inclusão social, a redução das desigualdades sociais, mas não sou a favor de um governo que é capaz de minar todo o esforço de reestruturação feito pelo governo anterior. O fato é que FHC fez um governo de guerra para recuperar um país falido (sem reservas cambiais), quebrado e inflacionário, mesmo contra a oposição ferrenha do PT, lançou e administrou o Plano Real, recuperou a economia (plantou), vendeu estatais ineficientes, reduziu ministérios, modernizou o país e firmou bases para um crescimento sustentável, apesar das diversas crises econômicas mundiais no período – crise do México, Crise da Russia, Crise da Argentina - Ajudou o Brasil a sair do buraco e fortaleceu a economia do País.
O PT recebeu um País livre das crises, aliado à expansão da economia mundial, commodities em alta (a principal pauta de exportação do Brasil está no agronegócio), que geraram, por si só, um formidável superavit nas contas externas, que possibilitaram ao Brasil acumular reservas monetárias excelentes.
Assim bastava Lula e Dilma investir pesado esse excedente econômico no desenvolvimento do Brasil, aplicando em infraestrutura, saúde, educação, segurança, benefícios sociais etc, que sustentariam nosso desenvolvimento e crescimento econômico por décadas, mas não o fez. Preferiu investir no Bolsa Família, em obras nunca concluídas (como a transposição do Rio São Francisco, que consumiu mais de 8 bilhões de reais e está abandonada) ou desnecessárias (a Copa do Mundo levou mais de 25 bilhões de reais), na criação de mais ministérios (39 ministérios ineficientes e gastadores contra 22 de FHC) dispendendo recursos públicos para a corrupção e gastos desnecessários ou inúteis que não alimentaram a produção e o crescimento sustentável, além de endividar o país com mais de 2,1 trilhões de reais e ser obrigado a vender o patrimônio nacional, como o Campo de Libra, maior participação estrangeira no Banco do Brasil e endividar estatais (a Petrobras deve mais de 270 bilhões de reais), comprometimento dos investimentos de bancos fomentadores da economia como CEF, BB e BNDES.
Eu posso falar, eu nasci em uma família sem recursos, eu estudei em escolas públicas, eu trabalho todos os dias das 7 horas da manhã às 22 da noite para conseguir dar uma boa educação para os meus filhos. Meus pais nunca receberam nenhum tipo de bolsa, trabalham de sol a sol, e também não votam na Dilma.
Eu não quero um País bom só para mim, eu quero um País que seja bom para todos, não quero um governo de apadrinhamento que estimula o ócio, que incentiva as pessoas a viver com pouco. Eu quero um Governo que ensine o povo a pescar e não um Governo que dê o peixe. POIS É... EU NÃO VOTO NA DILMA!!!!
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... Mãos nas mãos
Olhos nos olhos
Coração com coração
Me percebo, me conecto ao círculo
Grande mãe, Elo Divino
Me percebo, me conecto ao círculo
Ao nosso sagrado feminino
Iluminadas, interligadas
Filhas mães avós
Irmãs que curam
Sangram sagradas
Aqui, agora, nossa voz ...
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O amor, a luz, a verdadeira essência O vento forte veio e levou o tempo, levou também algumas cercas, algumas portas e janelas. Levou cicatrizes, memórias vãs. Mas deixou a lua e as estrelas, um pouco de café, um doce momento, uma alma quente e um espírito livre... Deixou também a certeza de que Somos seres de luz que resplandece o infinito, Que acolhe, Que embala, Que evolui. Seres que sentem, gesticulam, aprendem e ensinam o amor. Assim aprendemos que nada somos, apenas estamos E nessa evolução vamos nos encontrando Até o dia em que nos tornemos a melhor versão de nós mesmos...
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Réquiem pelo resgate da energia responsável pela criação e sustentação da vida.
Vivemos um momento de competitividade em que o corpo precisa se encaixar em moldes pré-fabricados, o confronto permeia o convívio com a diferença e boa parte dos casais disputa poder, entretanto, todos sabemos, racional ou emocionalmente, que esse não é o padrão que almejamos.
Ao menos na minha percepção, o que desejo é um mundo pautado pela amorosidade, onde o tempo é amigo e usado para sedimentar parcerias, desenvolver talentos, cuidar do que precisa ser cuidado, imperando a cooperação, a harmonia e o diálogo, já que o grande lema é extrair o melhor de cada um, para o bem de todos.
Nesse contexto, vejo a natureza como reverenciada, a Grande Mãe, a Doadora de Tudo, a Deusa, a energia responsável pela criação e pela sustentação da vida ou, se preferir, o aspecto feminino da divindade.
O primeiro cenário retrata a cultura da dominação, na qual estamos imersos. O segundo diz respeito a um modo de vida centrado no feminino sagrado, força ou energia psíquica presente tanto em homens quanto em mulheres, mas ofuscada por valores desmedidos como a combatividade, o pensamento racional como via única, - que exclui outras formas de sabedoria, como, por exemplo, a intuição –, e a ambição fora de controle, patrocinadora da degradação ambiental e humana.
Observando o cenário global, parece fantasioso imaginar que já existiu uma época em que o princípio feminino e seus atributos – o criar, o cuidar, o acolher, a empatia, a criatividade, o saber intuitivo e o senso de pertencimento ao corpo coletivo – existiram em abundância e dominaram os sentimentos e emoções dos habitantes desse planeta.
Consistiam-se em sociedades pacíficas e igualitárias, organizadas em torno da cooperação e do respeito por todos, sobretudo pela natureza que era adorada como doadora e renovadora da vida, pois acolhia as sementes que mais tarde ressurgiam na fartura da colheita, como também a procriação dependia do ventre das mulheres, regidas por ciclos similares aos da Lua e aos das estações do ano. Por essa razão o feminino sagrado é representado pela água, matriz da vida, assim como o útero é associado à imagem do cálice.
Contudo, há cerca de cinco mil anos, esse modelo de parceria, também chamado de matrístico – e não matriarcal, já que, segundo pesquisadores, nunca houve o poder autoritário da mulher sobre o homem –, foi sendo sobrepujado pelo sistema de dominação imposto por tribos nômades e guerreiras. Desde então, prevalecem a guerra, a exploração dos recursos naturais e o domínio dos homens sobre as mulheres. Com todos os danos colaterais advindos desse modo de viver e se relacionar, como bem apontam os fatos históricos e a realidade atual.
Eu, como otimista que sou, acredito que tudo pode se transformar porque somos capazes de criar o novo, regenerar o velho e, como é o caso, calibrar excessos são especialidades da natureza. Por isso, se encontrar a terra fértil de que tanto necessita, a força reguladora do feminino sagrado tem tudo para surpreender a humanidade com uma nova era de florescimento, equilíbrio e amor.
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Tudo em mim é de se amar!!!
Já ouvi dizer que a mulher é geração tombamento: preta, pobre, rica, branca, que carrega o próprio tormento.
Digo com toda segurança que meu tormento não nasceu comigo. Meu amor próprio foi construído e hoje eu acredito que tudo em mim é de se amar, a forma como enfrento a vida, minha maneira de falar, de lutar, de calar, porque a luta também está no silêncio, nos lábios mordíveis, mastigando qualquer coisa, quando repara e se envergonha, o sorriso que contrasta.
Tudo em mim é de se amar!! O tanto de amor que eu sei que terei que ensinar aos meus filhos é guardado na retina dos meus olhos. Quando meus olhos vão ao espelho e diferente dos olhos dos outros enxergam a força da raiz de ser mulher que gera a vida, eu encontro a liberdade de me amar.
Há tanta beleza na descoberta de mim mesma depois de crescida, energizando o meu corpo que urge em recuperar o tempo perdido de me amar, e aí descubro, antes tarde do que nunca, que tudo em mim é de se amar.
O sonho é que um dia não tenhamos de ser tão fortes, que possamos ter os mesmos direitos que os homens e que sejamos respeitadas, que a sociedade possa enxergar que a discriminação e o racismo existem e que a violência doméstica está aí, na nossa frente, no nosso meio, na nossa vida.
De palestra em palestra precisam ser lembrados que a violência doméstica existe e aí ficam todos chocados porque a violência doméstica é um crime perfeito que, na maioria das vezes, só a vítima vê.
E quando a mulher se vê insatisfeita que não guarda mais para si, vira ela a própria suspeita acusada de mimimi e a gente ainda se sente meio otário por ter feito barulho; por retirar a violência doméstica do recinto do lar e mostrar a verdadeira realidade para a sociedade julgar, além disso é visto como esbulho e a gente ainda junta adversário porque vive com orgulho.
O barulho é louco e é necessário ser mais louco que o barulho, porque quando a minha voz alcança aquela que precisa, ela descobre dentro de si mesma que tudo nela é de se amar!!!
Radical é o militante cansado de ter paciência, mas a gente tenta porque na prática o método aperfeiçoa, a gente vem falar rimando, pra ver se não magoa, mas se vocês ainda estão me escutando é porque a minha fala não é à toa.
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