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A escrita de Marguerite Duras, aspirinas para a alma e o des-loca-mento da dor
Eu tomo aspirina para conter a dor. Há dores que não desaparecem com facilidade, e, em fato, não acredito que dor nenhuma um dia cure. Mas a aspirina ajuda, a dipirona, o paracetamol. Analgésicos me deixam sonolenta, e eu gosto dessa sensação de absência; do corpo flutuando, da dor falsamente sumindo. Mesmo que ainda ali, no canto da cabeça, com aquela amarga sensação de desconsolo. Eu tomo vinho. Eu bebo e sorvo o vinho porque me falta coragem para aspirinas o tempo todo, e por certo o vinho analgesia mais docemente que a medicação.
Eu li mais uma vez Duras, porque foi um achado mágico em um sebo no centro, como é difícil achar Marguerite para ler hoje em dia. Como eu amo sebos também. Sebo: a farmácia das aspirinas da alma.
A dor, nome do livro. Os títulos são sempre tão sinceros, sempre tão crus. Como a escrita que se propõe.
A escrita sensível de Duras é um daqueles tapas de luva que levamos ao nos deparar com a melancolia e desassossego em vidas duras e miseráveis. Marguerite era escritora, sim, mas além disso, seu olhar cinematográfico transbordava em sua linhas. Ela era também deslocada. Ela era também distante, ao mesmo tempo em que lutava por estar ali. "A Dor" e "O Amante" são duas obras autobiográficas de Marguerite que, em suas diferenças, trazem um ponto em comum: a dor do deslocamento de si.
O Amante é desse livros que consomem o leitor. Pesado, com menos de cem páginas, difícil de ler em um gole só. Margarite era nova, 13 anos no máximo. Vivia na Indochina em terna idade, quando se envolveu com um homem, muito mais velho, e, certamente, mais rico. Ela o amava? Se ama aos treze ou apenas buscamos por sentir algo além do marasmo da dor? Novamente, voltamos ao estágio da melancolia, da adolescência vazia, da busca por um lugar. O amante serve como uma fuga pra realidade dura que Margarite vivia: miserável e pobre em diversos ângulos. Sentia-se deslocada dos familiares, sim, das colegas, também, até mesmo diante de seu amante sentia-se fora dali, estrangeira em meio ao habitual. Não, ela não é Lo-li-ta, não é passiva, não é narrada por nenhum admirador. Ela é Margerite, que entendia muito jovem o poder da apatia social. A solidão pode parecer consequência de uma vida dura ou volátil. Mas aqui, muito me parece que tal sentimento a seguia desde sempre, desde que tomou consciência de quem era e a posição que ocupava. Mesmo rodeada, silêncio interno.
Duras escrevia, certamente pelo mesmo motivo que eu e Clarices escrevemos, se não for isso, o que fazemos? Assim esvazia-se a dor e preenche a solidão, ainda que por pouco tempo.
A Dor traz outro lado, doloroso sim, completamente diferente de O Amante, mas ainda sobrevoando o mesmo nevoeiro da solidão. Sozinha em tempos de guerra, seu marido preso pelos alemães, desespero e angústia pelo abandono, não do homem, de todos, a miséria novamente imposta, dias de completa apatia. Quando a notícia da morte não chega, a dor da dúvida por corroer mais que o próprio ácido do luto. Depois, a notícia da vida, mas que vida? A que custo se vive depois de um campo de concentração?
A dor é um diário, anotações e rabiscos que Duras não sabia que um dia usaria para algo. Pensamentos soltos, fluxo consciência. São cinco histórias diferente, do mesmo período, contanto casos peculiares ocorridos, ou não, com a autora enquanto sobrevivia a dor da guerra e das perdas.
Uma vez li em um artigo, sobre ser amada e ainda se sentir só, que a solidão pode vir por mudanças extremas, que além de dependermos do afeto e validação de terceiros para não sentir o aperto da solidão, a medida em que nos deslocamos do local que nos era comum, e isso pode ocorrer por inúmeros fatores, também nos encontramos nesse marasmo.
A existência, existir por si só, dói, isso é sentido na pele de cada um que habita por aqui. E como Plath, e tantas outras que vieram - antes e depois - e escreveram para aliviar a dor, Marguerite pacientemente também questiona seu lugar no mundo por meio da escrita: onde é meu lugar? Onde cabe minha dor?
Escrever é tudo, mas também é nada. Escrever mata a dor, mas não salva. Não salvou Plath, talvez tenha salvado, em algum nível, Duras, que escrevia para sobreviver, assim como Clarice.
Quando perguntado à Macabea (Clarice) por que tanta aspirina, ela responde: É para eu não me doer... Eu me dô(u)o o tempo todo.
Escrita aspirina. Aspirina da alma. Eu escrevo, por quê? Porque me doou.
#marguerite duras#livros#escrever#amor#dor#solidão#deslocamento#escrita#poesia#escrita livre#desabafo#textos#poemas#escritos
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Um corpo deslocando-se cotidianamente de segunda à sexta feira para realizar atividades remuneradas automatizadas por repetições durante 8 horas, para depois deslocar-se novamente, na cabeça uma rádio sintonizando todo tipo de abstração, cobranças, e projeções que variam entre alcançáveis e meros devaneios, sonhos, como quiserem.
Não ter espaço para o que é elementar, uma hora colapsa, não pode ser que o sentido da civilização seja traduzir a experiência humana numa busca incessante por bens, status ou plásticos/aços remodelados à mil maneiras que até duram mais que nós, tem algo errado nessa gangorra que pende sempre pra baixo.
O caminho a pé, do ponto onde salto da van até meu apartamento, uma alameda repleta de árvores com pássaros cantantes, plantas ainda regadas naturalmente pelo orvalho, artefinalizado com a luz natural de um sol renascido em cores e temperatura, me diz todos os dias que existe algo a mais, que o primordial está em outro tempo.
Nesse vértice dual, ponto de encontro entre as realidades possíveis, a alma pulsa desejante pela mística das descobertas, insight's brotam entre buzinas e cumprimentos de "bom dia" à transeuntes desconhecidos, lapsos criativos são calados pelas preocupações, pelo pragmatismo imposto pelas responsabilidades, pelo relógio, pelo salário.
Um corpo que se desloca com um fim, ou para.
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Onde assistir The Shift: O Deslocamento
O filme “The Shift: O Deslocamento” está chegando pelo Brasil, e abaixo você encontrará todos os detalhes sobre o longa e onde assistir. “The Shift – O Deslocamento,” dirigido por Brock Heasley, narra a épica jornada de Kevin Garner, interpretado por Kristoffer Polaha. Após um encontro com o misterioso Benfeitor, vivido por Neal McDonough, Kevin é lançado em uma série de realidades…
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Crescente perseguição em Moçambique causa deslocamento em massa
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/perseguicao-religiosa/crescente-perseguicao-em-mocambique-causa-deslocamento-em-massa
Crescente perseguição em Moçambique causa deslocamento em massa
A província de Cabo Delgado, no Norte de Moçambique, tem enfrentado um aumento alarmante de ataques por grupos extremistas islâmicos, resultando em milhares de deslocamentos internos e tragédias pessoais, incluindo a perda de entes queridos. Maria (nome fictício), uma jovem de 20 anos, é uma dessas vítimas, cuja família foi duramente afetada pela violência.
Após fugir de Mocímboa da Praia, sua cidade natal, há quatro anos, devido à violência, Maria e sua família buscaram refúgio em Chai, no distrito de Macomia. No entanto, em fevereiro deste ano, um grupo extremista atacou a cidade, resultando na perda de mais membros de sua família e na destruição de sua casa. Maria conseguiu fugir com sua filha de dois anos, mas ficou devastada ao saber que seu pai e tio foram amarrados e fuzilados.
Após uma jornada árdua, Maria encontrou refúgio em Pemba, onde se abrigou com uma família cristã. No entanto, seus irmãos foram forçados a se refugiar em um acampamento para deslocados internos, onde enfrentam riscos de abuso. A escalada da violência em Cabo Delgado resultou em destruição generalizada, incluindo igrejas, casas e lojas, além de sequestros e decapitações.
Educação Interrompida
Os ataques também interromperam a educação de milhares de crianças, com mais de 125 escolas fechadas e mais de 68 mil estudantes afetados desde janeiro. A violência recente resultou em mais de 70 mil deslocados internos, incluindo 35.500 crianças e 14.500 mulheres. A luta entre as Forças Armadas de Moçambique e grupos extremistas levou mais de 650 mil pessoas a fugirem de suas casas, enquanto dois milhões necessitam de ajuda humanitária urgente.
Segundo a Portas Abertas e com informações do guiame, Moçambique foi classificado como o 39º país na Lista Mundial da Perseguição 2024, que identifica os 50 países onde os cristãos enfrentam maior perseguição. Diante desse cenário desafiador, milhares de igrejas estão se unindo em oração pela África Subsaariana no Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024, reconhecendo a importância de apoiar e interceder pelos cristãos perseguidos na região.
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O raciocínio apresentado pelo rapaz parecia sensato, e talvez tivesse evitado que ela cometesse o erro de perturbar as aves em seu período de repouso, um deslize cujas consequências poderiam ser bastante alarmantes. O fato de sua própria mente estar inquieta e incapaz de encontrar descanso não lhe concedia o direito de incomodar aqueles que conseguiam adormecer em paz, afinal. ── Tem razão. ── E assim, decidiu adiar aquele plano específico para o dia seguinte, reconhecendo a vantagem de se refugiar no aviário quando os khajols estivessem despertos e prontos para causar novas perturbações. Repentinamente confusa com a menção de uma dívida entre eles, Maelisara se esforçou para vasculhar suas lembranças, buscando alguma aposta antiga que pudesse ter esquecido. No entanto, logo percebeu a verdadeira natureza da insinuação. Não esperava que aquele assunto voltasse à tona, especialmente depois de tanto tempo sem contato entre os dois, o que naturalmente a pegou de surpresa. Ainda assim, decidiu manter o clima leve, reagindo com uma risada baixa e descontraída. ── Você não me deve nada. ── Esclareceu, mas sem se aprofundar. ── Mas você nunca me verá recusando algumas canecas de cerveja e bolinhos de cordeiro. ── Aceitou a oferta com um sorriso, apostando na possibilidade de que a troca de gentilezas se tornasse um hábito agradável entre eles. ── E que bom que ambos apreciamos uma caminhada noturna, já que o caminho até lá é um pouco longo. ── Ela brincou, como se realmente existisse a chance de alcançarem o destino apenas confiando no poder de seus próprios passos. E com um discreto aceno com a cabeça o convidou a se afastar das oferendas para rumarem até a taverna.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ [ . . . ]
Assim que chegaram ao estabelecimento, Maelisara sentiu que não era apenas o suave crepitar da lareira que trazia uma sensação de aconchego ao seu coração. A verdadeira tranquilidade vinha também da agradável distância que agora mantinha da academia e dos khajols. A cada momento distante do território inimigo, agradecia por ter cruzado o caminho de Cillian naquela noite, e por ter sido presenteada com a chance de desanuviar, longe da presença opressora de seus rivais. Se escorando em uma das mesas vazias, num gesto silencioso que o convidava a se sentar, voltou sua atenção para a atendente próxima ao balcão. ── Vamos de cerveja e bolinho, então? ── Perguntou com um sorriso discreto, já pronta para fazer o pedido que prometia selar o início de uma noite
Ela tinha razão em sua fala, mas não podia culpar ninguém. Eram tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que era compreensível que todos tivessem vários focos, especialmente onde queriam proteger ou exibir. À longo prazo, haveria um equilíbrio, embora esperasse que não chegasse ao equilíbrio por significar que teriam tempo demais em um lugar que não era seus. Pensou por alguns instantes e estalou a língua, não tendo muito interesse em visitar as aves no horário em que descansavam. Sabia que ficavam ariscas para defender o próprio território e tinha mais medo de bicadas do que das garras de um dragão — preferia ser logo partido ao meio que ter um dos olhos arrancados. "Não me parece agradável criar um levantamento de voo por tirar os pássaros do sono." Concluiu, e também sentindo uma pequena dívida com Maelisara já que ela tinha feito tanto por ele e ele retribuído dentro do que era possível, nunca além. "Pelas minhas contas, estou te devendo muitas cervejas e bolinhos de cordeiro." Não falava sério, mas era sua forma de agradar. Enquanto muitos se expressavam pela simples palavra, Cillian era melhor com gestos e atitudes. Uma noite com uma dose de diversão, fora do enquadro da academia, parecia ser muito bem-vinda. "Posso te deixar no aviário depois. Não me importo de caminhar à noite. É uma das minhas atividades favoritas, na verdade."
#𝐈𝐈 、 ⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ‹ threads. ›#with cillian#dei um salto direto pro bar pq não sei quanto tempo levaria esse deslocamento kkkkkk#e também ficou lixosa a reply e perdoa
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Treino cardio 500 calorias | 14 minutos
antes do treino tenha em mente que você precisará de energia, caso estiver em nf tome pelo menos alguma bebida que dê a energia que gastará, se não estiver coma algo leve e espere pelo menos meia hora (vale para os dois).
todos exercícios são 45segundos e descanso 15segundos.
Lista de exercícios:
Polichinelo
Calcanhar no glúten
Simulação de corda
Joelhada dupla
Polichinelo palma frontal
Corrida no lugar
Soco alternado
Chute alto alternado
Salto 45 graus
Joelhada alta (direita e esquerda).
Polichinelo frontal
Corrida lateral + agachamento
Deslocamento lateral
Se estiver com dúvidas me pergunte que eu explico, e lembre-se só você fará se sentir bem com seu corpo.
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Crônica - 25 de novembro, 2024
Eu sempre fui meio esquisitinha. E tudo bem, aprendi a gostar disso. Mas confesso que, por um momento, achei que novembro de 2024 seria o meu mês. Tinha tudo: Fernanda Torres num filme IMPECÁVEL (Ainda Estou Aqui) The Cure voltando ao gótico como se entendesse que eu precisava de algo que conectasse com o meu Eu interior para atravessar o fim do ano, “Arcane”reacendendo a memória dos meus 13 anos — e, para completar, Hugh Grant finalmente ousando sair do conforto, revolucionando sua carreira em “Herege”.
E ele, né? Hugh Grant, sempre com aquele ar desajeitado, meio cínico, meio vulnerável. Em thriller, um terror. Eu não podia perder isso! Então … me preparei. Passei a semana inteira com a ideia na cabeça, repetindo mentalmente: "Vai valer a pena." E, entre agendas universitárias malucas, textos inacabados, noites mal dormidas, eu e minhas amigas conseguimos fazer o impossível: organizar nossas vidas para ver o filme.
Só havia um único cinema exibindo “Herege” na cidade. As outras, claro, dominadas por “Wicked”. Não me incomodei. Se “Herege” era uma resistência, isso só tornava tudo mais significativo. O esforço, a espera, o deslocamento, tudo fazia parte de uma espécie da rotina. E assistir o filme seria lembrete de que o cinema ainda poderia ser algo especial, algo que requer escolha, atenção por mim, e tudo o que o trabalho do Hugh Grant significa para meu processo criativo.
Chegamos. E então veio o anúncio: sessão cancelada. De repente, toda a expectativa, toda a excitação cuidadosamente nutrida durante a semana, simplesmente... se dissipou. Não foi só frustração, mas uma tristeza que não consegui nomear na hora. Era como se eu tivesse sido abandonada por algo em que ainda queria acreditar.
Enquanto isso, “Wicked” brilhava nas telas ao redor. Um espetáculo grandioso, chamativo, repleto de estrelas. Não é que eu ache que “Wicked”não tem valor — claro que tem. Mas por que “Herege”,um filme com Hugh Grant, Sophie Thatcher e Chloe Est, parecia ser tratado como uma nota de rodapé?
E é aí que a pergunta cresce dentro de mim: o que está realmente em crise? Não é a criatividade — ela existe. Mas será que ainda estamos dispostos a enxergá-la? Ou será que estamos tão mergulhados no barulho, tão hipnotizados pelo brilho imediato, que esquecemos de procurar o que é diferente, o que dura, o que realmente nos toca?
Não me revolto apenas por uma sessão cancelada. É mais profundo que isso. É a sensação de que o espaço para as coisas que importam está diminuindo. De que estamos, sem perceber, deixando desaparecer algo essencial — e talvez irreversível.
Quando saí daquele cinema, parecia que não era só “Herege”que tinha sido cancelado. Era um pouco do cinema, da arte, de tudo aquilo que ainda me faz querer ser espectadora deste mundo estranho.
#literatura#poema#poesia#autorais#crônicas#herege#Hugh Grant#mão de defunto#dia a dia da mão de defunto#surtei legal#to chateada#cinema#film
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Em Terra de Areia Cristalina, Qualquer Exposição é Dissimulada
Você pinta dedos em riste na parede Um bisturi desliza da sua boca em cada vão acontecimento Doze pêssegos mofam a erradicação do teu fígado Supere-os na espiral íntima que a ficção suspende
Sugere um resgate bioético: Dissolver fios de deus Em uma compreensão possessiva Transmuta-las em efeitos sinestésicos
Tudo concilia-se no deslocamento A seiva que pés desovam pelo caminho Concreta-se uma vigília que carece de princípios Faz da espera sua crença imortal
Além de urubus e pavões circuncidados Dançando valsas sobre futuros cadáveres Aos barqueiros que merecemos Moedas são um encanto findo
Se tens em mim, tuas figuras serpenteando Eu mesmo influenciarei Medusas abafadas Manifeste a comunhão por registros fotográficos E dúzias de histórias para confrontar
Culpa: Uma primitiva manifestação Que interrompe os corpos Enchendo o espaço com toda a síntese Que se escava para fora dos segredos
Nesta noite de núpcias Minha ceia são os restos de corvos Que foram atropelados na estrada Desculpe-me, Poe! Eu pequei!
Eu não sou rei ou adepto de comitês Uma cortesia, pai. Uma única chance De virar línguas em espelhos ou carruagens E desidratá-las fora do alcance de salivas
#inutilidadeaflorada#poema#poesia#pierrot ruivo#carteldapoesia#projetoflorejo#mentesexpostas#lardepoetas#espalhepoesias#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#poetaslivres#poecitas#poetizador#pequenosautores#pequenosescritores#projetoalmaflorida#autoral#escrita#projetocaligraficou#arquivopoetico#projetoartelivre#projetosonhantes#projetonaflordapele#julietario#clubepoetico#projetoversografando
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sonhei com o jaehyun e é interessante ver alguns pontos da interpretação dos sonhos do freud:
eu sonhei que a ex namorada do jaehyun tinha saído com a gente (tinha uma outra amg minha johnny e mark?) e o nome dela era amy lee kkkk e eu fiquei pensando da onde vinha esse nome e simplesmente tudo que vinha na minha cabeça era o poema do Poe "anabel lee". Isso tem muito haver com o deslocamento. Eu confesso que não lembro exatamente o que anabel lee fala, mas vou ler outra vez depois.
segundo ponto, esse diz respeito ao fato do johnny e mark estarem com ele. antes de dormir, eu vi um smut com jaehyun, mas que também tinha o johnny e o mark. O freud fala sobre coisas de antes de dormir ou que aconteceram durante o dia como elementos que compõem o sonho, eu não lembro exatamente, mas normalmente essas coisas encontram identificação inconscientes (?) Como, por exemplo, o inconsciente quer deixar algo fugir pra consciência, mas não pode. então durante o trabalho do sono ela vai usar elementos pra representar isso que não pode chegar na consciência, por isso ela usa de elementos inofensivos como a memória de algo do dia anterior ou de antes de dormir, mas que ainda possui uma relação com o proibido. Eu lembro que quando vi esse smut, eu não li porque pensei "se fosse só com o jaehyun, eu leria" 😔
Enfim, esses dois pontos foram mais relevantes e eu consegui relacionar numa primeira interpretação, mas é ainda sem sentido geral. apesar de nunca ter tentado interpretar nenhum sonho meu, esse pareceu interessante.
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Stefania Bril desobediência pelo afeto
Stefania Bril desobediência pelo afeto (IMS, 2024) é o livro que acompanha a mostra homônima na sede paulista do Instituto Moreira Salles a partir de 27 de agosto até 26 de janeiro de 2025. De família judaica polonesa, Stefania Bril (1922-1992), imigrou para o Brasil em 1950. A exposição e livro apresentam ao público a obra fotográfica, sua produção crítica e a atuação no campo institucional. Radicada em São Paulo, já em 1970 consolidou-se como fotógrafa e, a partir dos anos 1980, como crítica e curadora. Em suas fotografias vemos cenas cotidianas onde prevalece a irreverência, com perspectivas que propõem sutis deslocamentos na forma de olhar para uma metrópole que crescia em meio ao chamado "milagre brasileiro" - de pensamento ufanista, durante os primeiros anos da ditadura militar.
O alentado catálogo da mostra com mais de 300 páginas, traz também uma série de fotografias inéditas. É a primeira exposição individual com 160 imagens dedicada à obra da fotógrafa e crítica nos últimos 30 anos com curadoria da colombiana Ileana Pradilla Ceron, pesquisadora sênior no Instituto Moreira Salles e do carioca Miguel Del Castillo, com assistência da também carioca Pâmela de Oliveira, o primeiro coordenador da biblioteca do instituto e a segunda pesquisadora do acervo de fotografia do IMS.
Stefania Bril nasceu em Gdansk e viveu até a adolescência em Varsóvia. Ao lado de seus pais sobreviveu ao Holocausto. Mudou-se para a Bélgica ao término da Segunda Guerra já casada, onde graduou-se em Química em 1950, ano este em que imigra para o Brasil estabelecendo-se em São Paulo trabalhando a princípio com pesquisas nas áreas de bioquímica e química nuclear. Começou a dedicar-se a fotografia aos aos 47 anos, quando matriculou-se na icônica Enfoco, escola de fotografia criada por Cláudio "Clode" Kubrusly, que funcionou entre 1968 e 1976, por onde passaram consagrados fotógrafos como Cristiano Mascaro, Maureen Bisilliat, Antonio Saggese, Dulce Soares, Ella Durst, Mazda Perez, Nair Benedicto e Rosa Gauditano entre seus professores e alunos.
Ao final dos anos 1970 Stefania Bril, segundo pesquisadores do IMS, inaugurou a crítica fotográfica na imprensa brasileira escrevendo e assinando seus textos por mais de uma década no jornal O Estado de S. Paulo e na pioneira revista Iris Foto (1947-1999). Em suas colunas, analisou boa parte da produção fotográfica brasileira e internacional apresentada em São Paulo nos anos 1980, além de ter organizado festivais de fotografia. De suma importância para a cultura fotográfica criou a Casa da Fotografia Fuji, primeiro centro cultural em São Paulo voltado exclusivamente para o ensino e a divulgação da fotografia, que coordenou de 1990 a 1992. Seu acervo, que inclui sua obra fotográfica, crítica e sua biblioteca, está sob a guarda do IMS.
A coleção da fotógrafa foi adquirida pelo IMS em duas etapas: a primeira em 2001 e a segunda em 2012. O arquivo possui aproximadamente 15.000 imagens, entre ampliações de época, negativos e cromos (diapositivos) além de farta documentação textual. Como parte das iniciativas de difusão do acervo, o IMS destinou, em 2019, a segunda edição da Bolsa de Pesquisa em Fotografia ao estudo de sua obra. A pesquisadora contemplada foi a professora carioca Alessandra Vannucci, que assina um dos textos do livro, juntamente com Ileana Pradilla Ceron (que além do texto principal também assina a Cronologia comentada), Miguel Del Castillo e do paulistano Alexandre Araujo Bispo, antropólogo, curador, crítico e educador independente, doutor e Mestre em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (USP). Além destas preciosas análises, a publicação conta com uma pequena fortuna crítica com matérias selecionadas de Stefania Bril.
Segundo a curadoria, ao não focar em temáticas como o campo da política ou dos retratos de personalidades, a obra de Stefania “questiona certos critérios tradicionais de valoração da fotografia. Sua produção mostra sobretudo o fluxo da vida, observando as sutilezas, as ironias e contradições do dia a dia, com registros de momentos lúdicos e de afeto, como pontuam os curadores: “O cotidiano, considerado um tema sem importância, é afirmado por Stefania como espaço de resistência, inclusive em meio a um contexto totalitário como os anos de chumbo no Brasil quando fotografava. [...] Pouco a pouco, revela-se, por exemplo, a posição crítica de Stefania, que enxerga a falência da cidade moderna em meio às metrópoles que fotografou, e que aposta no afeto como antídoto à violência estrutural vigente.”
O conteúdo são imagens principalmente de São Paulo, mas também de outras grandes cidades, como Nova York, Paris, Amsterdã, Jerusalém e Cidade do México. As pessoas “anônimas” que habitam essas urbes contraditórias são as protagonistas das imagens (“Eu gosto de gente, não de carros.”, escreveu a artista em 1975). Embora signos das metrópoles, como edifícios e construções, também estejam presentes, nas fotos de Stefania eles são atravessados por intervenções lúdicas, evidenciando a posição crítica da fotógrafa em relação à padronização e desumanização impostas pela razão moderna. Já na série Descanso, registra homens cochilando em seus locais de trabalho, resistindo à lógica produtivista ou simplesmente esgotados por ela, e, em outro conjunto, retrata trabalhadores que mantêm vínculos com o fazer artesanal, como pintores e músicos de rua.
Para os editores, o humor e a ironia também transparecem nas fotografias. Algumas delas trazem cenas que beiram o surreal, como a imagem de uma vaca no meio de Amsterdã; a de uma mulher carregando uma nuvem de balões no meio da Quinta Avenida, em Nova York; ou ainda a de um menino que lê um gibi deitado dentro de um carrinho de supermercado em São Paulo. Ainda na chave do humor, Stefania também mira seu olhar para as escritas das cidades, capturando cartazes, outdoors e pichações. Sobre esse caráter de sua obra, a artista escreveu: “Insisto em ter uma visão poética e levemente zombeteira de um mundo que às vezes se leva a sério demais.”
De fato podemos notar em seus registros dois segmentos importantes que nos remetem a grandes fotógrafos, como os americanos Paul Strand (1890-1976) e Walker Evans (1903-1975), seja no seguimento mais antropológico, no caso do primeiro, a afinidade vem dos retratos que revelavam seu tempo distante das chamadas celebridades, e tipológico quando pensamos neste último cujas imagens traduziam uma concepção tipológica das cidades, quando Bril fotografa uma profusão de placas, outdoors e inscrições espalhadas por diferentes lugares.
O livro apresenta diversos retratos feitos por Stefania Bril, que segundo os editores, sinalizam outra característica marcante de sua produção. Grande parte das imagens mostram crianças brincando e pessoas idosas, fotografadas nas ruas ou no ambiente doméstico. Há também figuras populares em seus contextos locais, como o casal Eduardo e Egidia Salles, quituteiros famosos em Campos do Jordão, cidade da Serra da Mantiqueira, onde é comum a arquitetura de estilo suíço, que acolhe milhares de turistas no inverno paulista, onde a fotógrafa possuía uma residência, e Maria da Conceição Dias de Almeida, conhecida como Maria Miné, então importante personalidade da cidade.
Ileana Ceron escreve que Stefania Bril adentrou na fotografia pelas mãos de sua amiga, a fotógrafa e artista plástica alemã Alice Brill (1920-2013) que transitava com desenvoltura no circuito moderno das artes visuais. Segundo a curadora, ela "fez parte dos autores que, na década de 1950, construíram no país a linguagem moderna da fotografia e que tinham na cidade — entendida como o locus da modernidade — o seu objeto de investigação por excelência."
A entrada de Stefania Bril na Enfoco foi ideia de Alice Brill. Um lugar em que, conta a curadora, "Os alunos formavam um grupo heterogêneo. Apesar de a escola oferecer bolsas de estudo a quem não tinha recursos, o seu custo era elevado, pois a fotografia permanecia uma atividade elitista, devido aos altos valores de equipamentos e insumos para seu desenvolvimento." A presença feminina era majoritária, destacando-se a paraibana Anna Mariani (1932-2022) , a belga Lily Sverner (1934-2016) e a própria Stefania Bril, "entre outras, integravam o segmento de mulheres já não tão jovens que, após terem cumprido os rituais atribuídos socialmente à mulher, como o casamento e a maternidade, buscavam dar resposta a suas inquietações culturais e intelectuais. Para as três, a passagem pela Enfoco representou um ponto de inflexão, a partir do qual adotaram a fotografia como profissão" explica Ileana Ceron.
"Como boa observadora-ouvinte que era, Stefania Bril tem olhos e ouvidos para perceber o que a cidade está falando, mapeando a dor e o insólito da vida moderna, mas também a resistência e o humor." escreve Miguel Del Castillo. "Numa imagem conhecida, que foi capa de seu primeiro livro fotográfico, um pequeno letreiro nos convida, avistado por trás de alguns tubos de concreto: “Entre”. Suas fotografias possuem camadas assim. E, no caso dessa e de muitas outras escritas urbanas, enquadradas pela fotógrafa, parecem expressar em voz alta as ambiguidades das cidades."
Alexandre Araújo Bispo, aprofunda a parte antropológica da obra da fotógrafa: "Entre mostrar-se e esconder-se, olhar e ser olhada, as pessoas negras memorizadas nos negativos de Stefania Bril indicam a multiplicidade de ser negro: a personalidade pública Maria Miné, individualizada em um ensaio, mas pertencente a uma família extensa, a velha negra Ermília em família, a mãe negra com um ou vários filhos, o homem negro de “escritório”, o jovem negro com ares de hippie e olhar idealista, os artistas negros em seu fazer poético, os trabalhadores braçais, as crianças negras de ambos os sexos. Do modo como fotógrafa algumas pessoas, Stefania sugere ter estado com elas antes, durante e depois do instante fotográfico. Suas imagens evocam um sentido de conversa com e menos um dizer sobre ou pelas pessoas. Não parece haver uma autoridade sobre o que está mostrando, mas um desejo genuíno de convivência e interação social. Em outras fotos, como as dos trabalhadores braçais registrados na ação de trabalhar, o contato social não parece ter se prolongado."
Imagens © Stefania Bril. Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
OrganizaçãoIleana Pradilla Ceron Miguel Del Castillo
Produção editorial Núcleo Editorial IMS
Projeto gráfico Beatriz Costa
Tratamento de imagens Núcleo Digital IMS
Impressão: Ipsis Gráfica e Editora, tiragem de 1.500 exemplares nos papéis Offset, Pólen bold e Supremo
Serviço
Exposição Stefania Bril: desobediência pelo afeto
Abertura: 27 de agosto, às 18h
Visitação: até 26 de janeiro de 2025
6º andar | IMS Paulista
Entrada gratuita
Conversa de abertura da exposição, com os curadores Ileana Pradilla Ceron e Miguel Del Castillo e as convidadas Cremilda Medina, Maureen Bisilliat e Nair Benedicto27 de agosto, às 19h
Cineteatro do IMS Paulista
Entrada gratuita, com distribuição de senhas 1 hora antes do evento e limite de 1 senha por pessoa.
Evento com interpretação em Libras
IMS Paulista
Avenida Paulista, 2424. São Paulo, SP.
Tel.: (11) 2842-9120
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Arco Alabasta
Se a Saga East Blue foi o começo de um grande amor, a transição para Alabasta em "One Piece" foi como uma proposta de casamento: emocionante, empolgante e absolutamente irresistível. Ao entrar na Grand Line, já estava completamente fisgado pelos personagens, curtindo cada momento como um fã devoto.
Os eventos que antecedem Alabasta são repletos de mistérios envolventes. A introdução da Baroque Works, com seus espiões misteriosos e seus codinomes de Mr. e Misses, nos presenteia com uma trama intrigante. E, claro, conhecemos a Princesa Vivi e seu pássaro Karoo, que rapidamente se tornam parte essencial da tripulação dos Chapéus de Palha. Essa fase é um excelente exemplo da habilidade de Eiichiro Oda em manter a curiosidade e o engajamento dos espectadores.
E então, chegamos à Ilha Drum, onde somos apresentados a um dos personagens mais adoráveis de "One Piece": Tony Tony Chopper. A saga de Chopper é emocionante, comovente e simplesmente inesquecível. Seu passado trágico, a perda do Dr. Hiruluk e o carinho maternal da bruxa Kureha são de fazer qualquer um chorar. É um desses momentos que nos lembram por que amamos tanto essa série. Além disso, os outros personagens dessa saga, como o fortão guardião da ilha, também deixam uma marca profunda.
Ao chegar em Alabasta, somos mais uma vez surpreendidos pela criatividade de Oda. O país tem vida e personalidade próprias, com um toque único em cada detalhe. A cidade onde Crocodile, o vilão principal, está sediado, claramente inspirada em Las Vegas, é um deleite visual. E o cenário desértico, onde a falta de água é o principal motor da trama, adiciona peso e urgência aos acontecimentos. Cada local por onde a tripulação passa, até mesmo as cidades abandonadas, é intrigante e bem construído.
O deslocamento do bando pelo país é eletrizante. E como sempre, Oda nos apresenta novos personagens que rapidamente conquistam nossos corações, como aquele homem que ficou sozinho na cidade escavando um buraco na esperança de encontrar água. A forma como o autor amarra todos os eventos anteriores à chegada em Alabasta é simplesmente genial, tudo se encaixa de maneira coesa e satisfatória.
Um dos momentos mais memoráveis do arco é a reunião dos vilões no bar, agendada por Crocodile. Visualmente impactante e narrativamente poderosa, essa cena estabelece Crocodile como um dos melhores vilões da série. Imponente, inteligente e com um poder assustador de areia, ele é um adversário formidável. Seu design é impecável, tornando-o um personagem inesquecível.
No entanto, nem tudo são flores no deserto de Alabasta. O arco sofre um pouco na metade, com episódios que se arrastam e contribuem pouco para o avanço da história. Esse ritmo lento pode ser frustrante, mas felizmente, é um problema menor no grande esquema das coisas.
O encerramento do arco é excelente, deixando ganchos para futuras tramas e introduzindo a enigmática Nico Robin, que se torna uma das personagens mais fascinantes da série. A conclusão de Alabasta cria uma expectativa enorme para o que está por vir, com flash forwards que nos deixam loucos para explorar mais do vasto mundo de "One Piece".
Em resumo, o arco de Alabasta é uma montanha-russa de emoções e aventuras. Com personagens cativantes, um vilão de primeira linha e uma trama envolvente, é uma das sagas mais memoráveis de "One Piece". Apesar de alguns episódios mais lentos, o arco se destaca como um exemplo brilhante da capacidade de Oda de criar histórias complexas e emocionalmente ressonantes. Se você ainda não se apaixonou por "One Piece" até aqui, prepare-se para ser conquistado de vez.
8/10
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𝐨𝐢𝐞, 𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞! estamos oferecendo a proposta de um KRPG 𝐢𝐝𝐨𝐥 meio misturado com um 𝐬𝐥𝐢𝐜𝐞 𝐨𝐟 𝐥𝐢𝐟𝐞, centrado na cidade de seoul com eventuais deslocamentos. seguimos uma dinâmica NXN, onde, por não ter uma moderação, as ações e as formas de atividades são realizadas com todos os participantes para melhor desenvolvimento.
o plot é centrado na TRIUM, três 𝐠𝐫𝐚𝐧𝐝𝐞𝐬 𝐞𝐦𝐩𝐫𝐞𝐬𝐚𝐬 𝐝𝐞 𝐞𝐧𝐭𝐫𝐞𝐭𝐞𝐧𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨. entre elas, apesar de existir uma clara hierarquia de poder e influência no mundo do entretenimento, ocorre uma grande rivalidade devido ao passado de cada uma das empresas, AEON Ent., LUMINA Ent. e WS Ent., sendo comum que tabloides usem o termo “𝐠𝐮𝐞𝐫𝐫𝐚 𝐝𝐚𝐬 𝐓𝐑𝐈𝐔𝐌” em referência a sua relação.
os grupos abertos ainda disponíveis para aplicação são, KARMA, NEXUS e ABYSS, sendo o VIXXEN o único fechado e existindo a possibilidade de serem 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨𝐬 outros grupos NPCs conforme os pedidos dos players - um boy-group da AEON Ent. e um girl-group da LUMINA Ent..
realizamos: 𝐞𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨𝐬 (quase sempre) semanais, sistema de fama e de reputação, lançamentos recorrentes e 𝐟𝐨𝐟𝐨𝐜𝐚𝐬 diárias. também possuímos um grupo de 𝐭𝐞𝐥𝐞𝐠𝐫𝐚𝐦 destinado a comunicação entre os players, sendo a participação nele não obrigatória, visto que o canal principal é o 𝐭𝐰𝐢𝐭𝐭𝐞𝐫.
a nxn já está em atividade, então sintam-se livres para entrar em contato 𝐯𝐢𝐚 𝐝𝐦 com a central, onde qualquer 𝐚𝐬𝐤 vai ser respondida, mais informações pode ser encontrada nos fixados do twt e no 𝐝𝐨𝐜𝐬 𝐚𝐛𝐚𝐢𝐱𝐨. e ai? topam?
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Palaistra deusa da Luta livre
PALAISTRA (Palaestra) era a deusa ou espírito (daimona) do esporte luta livre. Ela era filha do deus-atleta Hermes.
Conhecemos essa divindade através dos escritos de Filóstrato, o velho.
É comum pessoas verem as artes marciais como algo superficial e vazio, mas elas tem grande importância nas sociedades humanas, se avaliarmos vamos notar que cada sociedade criou um ou vários tipos de lutas, então a luta tem um valor cultural, o que mostra que ela não é vazia como muitos pensam.
Pesquisas mostram que existem vários benefícios físicos e psicológicos para aqueles que praticam alguma arte marcial, mas como estamos falando da deusa da luta livre procurei especialmente por essa arte
Benefícios da luta greco-romana "A prática da luta greco-romana traz vários benefícios tais como: melhora a capacidade pulmonar e da circulação sanguínea, força, flexibilidade, velocidade, coordenação motora, gasto calórico. Sua prática promove o ganho de resistência,, deslocamento e movimentação dos membros, resistência muscular, agilidade e ritmo."
Benefícios da luta livre "No sentido físico, esse esporte beneficia todos os grupos musculares, tais como pernas, torso e até mesmo o pescoço. Inclui-se no pacote também a coordenação motora, a velocidade, a agilidade e a intensidade para executar os golpes."
A prática de lutas também tem vários benefícios emocionais como ajudar os praticantes a atingirem o equilíbrio emocional e aprenderem a controlar melhor a raiva e o temperamento explosivo.
Então, vemos como Palaistra é essencial em nossas vidas, e não devemos desvaloriza-lá.
Palaistra, deusa não-binário? Uma interpretação moderna :
Ao lermos os escritos de Filóstrato sobre Palaistra podemos ter algumas interpretações modernas sobre a deusa, como no trecho a seguir dá a entender que a deusa seria assexual
"pois a donzela mostra pelo seu aspecto viril que ela não se casaria voluntariamente com nenhum homem nem teria filhos."
Esse outro trecho me faz enxergar Palaistra como uma pessoa Não-Binário ou pelo menos uma mulher desfeminilizada
"A figura de Palaistra, se comparada a um menino, será a de uma menina; mas se for confundido com uma menina, parecerá ser um menino. Pois o cabelo dela é curto demais para ser enrolado em um nó; o olho pode ser de qualquer sexo; e a testa indica desdém tanto pelos amantes quanto pelos lutadores; pois ela afirma ser capaz de resistir tanto a um quanto a outro e que nem mesmo em uma luta livre alguém poderia tocar seus seios, tanto que ela se destaca na arte. E os próprios seios, como num menino de tenra idade, mostram apenas leves sinais de início de plenitude. Ela não se importa com nada feminino; portanto, ela nem deseja ter braços brancos e, aparentemente, até desaprova as Dríades porque elas ficam na sombra para manter a pele clara; não, como alguém que vive nos vales de Arcádia, ela implora a Hélios (o Sol) por cor, e ele a traz para ela como uma flor e avermelha a garota com calor moderado"
Aos meus olhos Palaistra seria patrona das pessoas que não se adequam aos padrões de gênero, especialmente pessoas não-binários e mulheres que não performam feminilidade.
Pagãos que se encontram nessas situações poderiam rezar a Palaistra e pedir ajuda e proteção, para enfrentar as dificuldades que ser você mesmo pode trazer, Palaistra daria coragem a aqueles que querem fugir das convenções de gênero, mas tem inseguranças.
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Suave tórpico silêncio
O bater de asas de uma borboleta, um colapso temporal de sensações, uma disparidade de pensamentos, insanidade a espreita de um abrigo, um amor ao relento de carinhos e cuidados, deslocamento social sem compreensão, palavras e conversas invalidadas pela razão de ser, vida leve, que leve o peso de viver, colo vazio em copos de egos destilados, uma mão carinhosa suave sobre uma mente atribulada, utopia de desejos vagos revivendo a saudade de meras palavras... Acaso ou desatino de almas interpostas por sonhos e vagas esperanças...
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Processadores e suas Estruturas
O processador(CPU) é a parte mais importante do computador, sem ele a maquina não funciona. Pois para ter uma saída de dados é necessária a execução deles antes por meio da CPU. Os dados são colocados no computador pelas unidades de entrada e são exibidas pelas unidades de saída.
O processamento de dados é dividido em cinco etapas são elas: busca da introdução da memoria que é onde a CPU faz uma busca na memoria para saber o endereço dos dados, e assim armazena-las no registrador.
Aproxima etapa refere-se a interpretação da introdução, ou seja ,a CPU vai decodificar os dados para saber o que fazer com eles e ao que se referem, se o cálculos é lógicos aritméticos a CPU vai direcionar para a ULA, caso não ela mesmo resolverá.
O próximo passo é a busca de operadores, que se define pela busca de dados complementares(se houver).O processamento de dados após interpretar as etapas anteriores ira executar os dados sejam cálculos ou deslocamentos, e por fim vem a etapa onde o resultado será apresentado pela unidade de saída.
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síncope, contratempo e quiáltera
E aí, já ouviu falar nesses termos? Síncope, contratempo e quiáltera são elementos rítmicos que trazem variedade às músicas. Embora cada um tenha sua própria função diferente da outra, eles são amplamente usados em diversos gêneros musicais para criar composições mais interessantes e dinâmicas.
Vamos começar falando sobre a síncope. Esse recurso provoca um deslocamento rítmico ao prolongar um som de uma pulsação fraca para a pulsação forte seguinte, desafiando o padrão natural de acentuação nas notas. Em termos mais simples, a síncope dá ênfase a batidas em lugares inesperados. Ela pode ser escrita de algumas formas, como com ligaduras, figuras pontuadas ou combinações específicas de notas. Podemos configurá-las também de duas formas: quando as notas possuem a mesma duração, chamamos de síncope regular. Se as durações são variadas, temos uma síncope irregular.
E o contratempo? Esse, meus queridos leitores, similar à síncope, se destaca por dar ênfase às pulsações fracas, mas se diferencia pois não prolonga até a batida forte. Muitas vezes marcado por pausas ou acentos, o contratempo cria uma leve “quebra” no ritmo. Assim como a síncope, ele pode ser regular, com durações iguais, ou irregular, com durações diferentes. Ambos são usados para adicionar uma camada de complexidade e interesse rítmico.
Chegamos, então, à quiáltera. Esse elemento é responsável por alterar a divisão regular do tempo, criando grupos de notas que desafiam a métrica usual dos compassos. Imagine que, onde normalmente teríamos duas notas, a quiáltera insere três, criando uma sensação de leve aceleração ou desaceleração. Isso é especialmente comum no caso do trinado, onde três notas são tocadas no espaço que, normalmente, abrigaria apenas duas. Esse recurso adiciona uma textura única e amplia possibilidades rítmicas.
O mais chato nesse conceito, pelo menos na minha opinião, é que a partir disso se faz necessário a colocação do números correspondentes à quantidade de figuras que foram alteradas. Esses números podem ser acompanhados com uma chave ou um ligadura abrangendo todo o grupo alterado. Há também duas espécies de quiáltera: a aumentativa, que insere mais notas do que o tempo padrão permite, e a diminutiva, que reduz a quantidade de notas esperadas. As quiálteras diminutivas são usadas nas unidades Ternárias.
Embora pareçam conceitos muito complexos, síncope, contratempo e quiáltera são ferramentas fundamentais para tornar a música mais expressiva e profunda. Cada um desses elementos permite criar nuances e detalhes que dão vida ao ritmo. Fascinante, não é?
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