#crescer cabelo na sobrancelha
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Conquiste Sobrancelhas Volumosas com Minoxidil: Veja Como!
Se você sempre sonhou com sobrancelhas naturalmente volumosas, mas acha que isso está fora de alcance, temos uma novidade para você: o minoxidil pode ser a chave para alcançar esse objetivo! 🌱✨
Muitas pessoas já estão usando o minoxidil para estimular o crescimento das sobrancelhas, e os resultados têm sido incríveis. Mas como exatamente ele funciona? E quais são as melhores práticas para obter sobrancelhas mais cheias? Respondemos a todas essas perguntas e muito mais no nosso artigo completo.
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Quer Sobrancelhas Mais Cheias? Experimente Minoxidil!
Se você está cansado de tentar disfarçar as falhas nas sobrancelhas com maquiagem, talvez seja hora de considerar uma solução mais eficaz. O minoxidil, famoso por estimular o crescimento capilar, também pode ser usado para alcançar aquelas sobrancelhas dos sonhos! 🌟
No nosso último artigo, abordamos tudo o que você precisa saber sobre o uso de minoxidil nas sobrancelhas. Desde a aplicação correta até os resultados que você pode esperar, damos um panorama completo para que você possa iniciar o tratamento com confiança. Além disso, compartilhamos dicas de segurança e cuidados para garantir que você obtenha os melhores resultados possíveis.
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i got a really big problem.
boyfriend!mark x leitora gordinha contém: fluff; menção bem rápida a inseguranças que a leitora tem sobre o próprio corpo; apelidos (bebê, minha garota); smut: dirty talk; menção a uso de preservativo; puxão de cabelo; bastante praise; finger sucking; menção a ejaculação; softdom!mark (?); mirror sex; contagem de palavras: 2-3k nota da autora: apesar de eu sempre piranhar pelo mark aqui eu nunca tinha escrito nenhum smut com ele, olha que doideira. pedido feito pela ask, espero que você goste! <3
Você passou pela sala, vestindo apenas suas peças íntimas, pela terceira vez naquela meia hora. Mark assistia ao jogo de basquete na TV, mas não conseguia se concentrar por conta das ondas de fofura que os passinhos curtos e arrastando da pantufa de coelho que ele te deu no último natal emitiam.
“Precisa de ajuda?”, ele perguntou e, do outro lado da casa, e quase não foi escutado por você. Cercada de possíveis looks e peças que você nem lembrava ter comprado, levou um tempo para respondê-lo.
“Não”, ele escutou sua voz também distante, mas conseguiu identificar que aquele não tinha mais cara de sim.
“Tem certeza?”
Você ficou em silêncio e ele confirmou a própria hipótese. Andou vagarosamente em direção ao quarto e encostou no batente da porta, olhando a zona que você tinha feito. “Que foi?”
“Não tenho roupa pra usar no casamento da sua irmã.”, sua expressão de nítido sofrimento desnecessário o fez sorrir, resignado.
“Achei que já tivéssemos vencido esse obstáculo."
“Acho que não.”
“Mas a gente ficou o dia inteiro fora ontem. E encontramos várias opções.”
“Eu sei.”
“Você quer tentar de novo? Podemos ir assim que o jogo terminar.”
“Não dá mais tempo, o casamento é amanhã, Mark!”, você se virou de novo para ele que te encarava também meio perdido, com a expressão de alguém que tentava pensar em algo. “Desculpa, você não fez nada de errado. Pelo contrário, eu não te faria passar por esse martírio de novo.” você riu, sem graça e ele te abraçou. Colocou seu rosto na curva do pescoço dele e segurou sua nuca.
“Você não gosta de nada que compramos? Nadinha?”, a voz dele saiu um tom mais baixo, como se perguntasse por um segredo, e do jeito mais doce possível. Do jeitinho dele.
“São todas lindas”, você respirou fundo, se preparando para dizer algo que provavelmente iria irritá-lo, “só não gosto em mim.”
Ele desvencilhou alguns centímetros do abraço, te encarando com as sobrancelhas juntas e a testa franzida. “Como assim?”
“Mark… “, seu tom de voz já dizia por você o que era óbvio e difícil de dizer em alto e bom som.
“Não…”, ele se sentou na cama, as pernas abertas e o tronco para frente, balançando a cabeça negativamente.
“Mark” você se aproximou, medindo a temperatura da água e percebendo a irritação na expressão dele crescer. Ele puxou pelo pulso, te colocando de frente para o espelho do outro lado do quarto e entre as próprias pernas.
“Olha lá.” o dedo apontava para a imagem dos dois refletida, a sua em uma quantidade maior do que a dele, que era parcialmente ocultado.
“‘Tô olhando” você riu mais relaxada, sabendo o que viria a seguir.
“Não parece, porque ‘tô tendo que fazer isso de novo.”
“Mark…”
“Nada disso. Você ‘tá vendo?”
“‘Tô…”, você respondeu, entediada, seguindo o protocolo. Ele segurou seu rosto na direção do espelho, te obrigando a focar na imagem. “Já disse que tô vendo!”
“O que você ‘tá vendo?”
“Como eu sou bonita…”
“Como você é o quê?”
“Como eu sou bonita. Linda.” você analisou sua forma sendo segurada por Mark, o braço ao redor da sua cintura larga e sentia, principalmente, ele te segurando como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo.
“Linda”, ele repetiu, agora com o tom afetuoso de antes, beijando a ponta da sua orelha. “Minha garota linda”, uma das mãos puxou o cabelo molhado, expondo a pele do seu pescoço e da nuca. “Com um cabelo lindo, um sorriso lindo, um corpo lindo…”, ele continuou sussurrando enquanto te assistia pelo reflexo, seus olhos se fechando lentamente ao sentir todos os pelos do seu corpo se eriçarem em reação ao toque firme e gentil dele.
“Obrigada”, você disse em resposta, um tom mais baixo e mais taciturno do que o normal.
“Obrigada por fazer o meu trabalho?”, perguntou traçando um linha imaginária na sua nuca com o nariz e deslizando a mão pelo seu estômago arredondado, em uma apreciação demorada e preguiçosa que rumou até as suas coxas. “Você sabe que não é nenhuma mentira. Nada disso. E que eu vou estar aqui pra te ajudar a lembrar sempre que for necessário, porque, afinal, é o meu trabalho”, vocês se olharam pelo espelho, compartilhando intimidade e conforto que vocês demoraram tanto para encontrar, mas que finalmente acharam um no outro.
Você se levantou, sentando agora sob as coxas dele, seus braços circulando o pescoço e os dele sua cintura. “Espero que isso nunca seja um problema pra você. Nem pra gente.”
“O que seria um problema?”, ele te olhou, forçando aquela carinha séria de quando você sabe que ele não está prestando atenção, dessa vez porque seus seios estavam na altura dos olhos dele e mesmo que quisesse muito te escutar, era difícil quando uma das três coisas favoritas dele estavam tão perto assim.
“Você sabe… Meu corpo e todos esses detalhes que envolvem ele.” Mark te deu um sorriso aberto, completamente estarrecido e como se você acabasse de falar uma língua alienígena.
“Bebê…. Você fala umas coisas estranhas às vezes…", disse puxando sua nuca para um beijo lento e molhado, a língua entrando rapidamente para dentro da sua boca e em seguida sugando a sua com gosto e com tamanha sexualidade e afeto que o ar te faltou. Os beijos dele nunca falhavam em fazer isso. “Se eu tenho algum problema com seu corpo é não conseguir ficar longe dele por muito tempo”, apesar do momento pedir exatamente esse tipo de papo, você não encontrou nenhuma resposta melhor do que emitir um som profundo de nojo seguido de uma risada nervosa, fingindo que nada daquilo te afetava. “O quê?”
“Cringe”, os olhos dele se esbugalharam em resposta junto com um sorriso irritado.
“Vou te mostrar quem é cringe”, rosnou, te jogando na cama ao lado dele e subindo em cima de você, tirou sua calçinha de uma vez com uma das mãos. “Eu me declarando todo pra ela e ela zombando com a minha cara, vê se pode”, seu riso frouxo preenchia o quarto enquanto você o assistia tirar a regata do time favorito, os fios de cabelo negros tremulando enquanto ele puxava o tecido acima da cabeça e a respiração ofegante pela excitação compunham um quadro tão lindo e te mantinham concentrada no espetaculo que era Mark Lee.
“Que foi?”, ele perguntou abrindo a gaveta da cômoda e tirando uma camisinha. Você sorriu, oferecendo sua mão esticada que ele aceitou no mesmo instante. Deitado ao seu lado, você balbuciou alguma coisa em um quase silêncio e o sorriso bobo que brincava nos seus lábios agora também tomava os dele.
“É só que… Eu te amo muito, você sabe”, a boca dele encontrou a sua, sem nenhuma palavra em resposta, porque ele sabia o quanto era custoso para você dizer aquilo em alto e bom som e ele não tinha outra maneira de demonstrar a felicidade imensa que o preenchia toda vez que você dizia. Ele sempre te beijava como se a queda da civilização fosse acontecer nos próximos minutos e fazia cada carinho valer o dobro. As mãos dedilhavam seu corpo em uma poesia silenciosa e encontrava seus pontos mais sensíveis, mais receptivos ao toque, tudo orgânico, genuíno, espontâneo. Trazendo suas coxas para a cintura, as arredondado nele, as peles se encaixando como chave e fechadura, como se elas tivessem sido feitas para isso.
Mark geme abafado pelo seu beijo com sua intimidade pressionada contra a dele. Seu calor e viscosidade que vinha junto dele enviavam ondas de prazer para o corpo todo e abrir os olhos para encontrar os seus marejados de luxúria e uma entrega plena quase foi o suficiente para fazê-lo gemer de novo. “Não sei se ficou claro o suficiente, mas eu sou completamente maluco por você.” Você riu e tentou puxá-lo para outro beijo, que ele negou, porque queria agora beijar outras partes do seu corpo, todo ele, pra dizer a verdade. Ele acompanhava seu sorriso crescer um pouco mais a cada selo que ele aplicava em sua pele, partindo do seu pescoço, sua clavícula, seus seios, um beijinho em cada um deles, resistindo a vontade de oferecer uma mordida no biquinho saliente apontando na direção dele. “Tenho autorização para perder o controle com você hoje?”
Você levantou a cabeça para procurá-lo e olhar dele carregado de ansiedade e o sorriso devasso te fizeram ceder com muita rapidez. “Deita de barriga pra baixo. Na direção do espelho.”
“Mark?”
“Confia em mim.”
E você confiou, fazendo exatamente o que ele mandou e encarou seu reflexo no espelho.
“Você vai prestar bastante atenção em como você é perfeita, tá bom? No ápice da sua beleza”, murmurou, colocando um travesseiro embaixo da sua cintura, fazendo com que seu quadril ficasse empinado. Se sentou entre suas pernas, massageando e apreciando cada lado da sua bunda e se perdendo ao encontrar os lábios que protegiam sua entrada comprimidos e salivantes. Ele te encarou pelo espelho e você o vigiava, atenta como ele orientou, os olhos cheio de expectativa e inquietação. Ele riu, sádico, e se deitou sobre você, o membro deslizando para cima e para baixo na sua vulva descoberta enquanto ele respirava pesado perto da sua orelha, te fazendo fechar os olhos e sentir todos os arrepios.
“Abre” ele mandou, e na imagem a sua frente você o viu com a expressão mais dura em todos esses anos de relacionamento. Seu corpo se retraiu com força e você ainda mais umidade na região onde Mark se esfregava.
“Olha o que você fez com a minha cueca”, em menos de dois segundos ela já estava longe e ele sentado nas suas coxas, espalhando seus líquidos com a cabecinha do pau, sentindo o calor da sua entrada e os espasmos que seu corpo dava de antecipação. Sem aviso te penetrou, fundo e com força. Todos os seus músculos sentiram o impacto da primeira e da segunda vez, e na terceira, quando ele se retirou totalmente de você (observando o quando você tinha o lambuzado) e se colocou, com mais força e mais profundidade, você gemeu prolongado, manhosa. “Porra”, ele murmurou, vendo sua expressão se contorcer de prazer e dor, os olhos quase girando em direções opostas e fazendo o pau dele vibrar dentro de você. “Lindo. Até os sons que você faz... Porra, eu podeira gozar.”
Você sorriu anestesiada se segurando na borda da cama. “Não sem me foder antes.”
Ele riu de novo, surpreso e a ponto de se tornar um maníaco, por você. Um punho segurou a raiz dos cabelos da sua nuca, te arrancando um engasgo de susto e uma contração no próprio pau. “Chupa”, mandou, colocando três dedos inteiros na sua boca. Você obedeceu e cada vez que ele te estocava sem dó um gemido vibrava nas digitais dele. Ele nunca tinha sido tão bruto com você e a cada segundo que Mark te alargava com mais e mais rigidez você se perguntava porque nenhum dos dois tinha tido essa ideia antes, já que, olhando para ele com a respiração descompassada e a tez retorcida em uma satisfação exaustiva, parecia que ele estava pensando a mesma coisa.
Mark retirou a mão da sua boca para apertar sua cintura, assistindo sua pele volumosa se dobrar sob o toque dele, imaginando as digitais dele marcadas no dia seguinte e como isso te faria ficar ainda mais atraente. A imagem o fez aumentar o ritmo e segurar seu cabelo com mais pressão, amplificando também seus gemidos e palavras desconexas enquanto sua cabeça ia para frente e para trás e seu corpo se movia um centímetro a mais para fora da cama com cada estocada grosseira.
Você sorriu enquanto segurava o lábio entre os dentes. “Desse jeito eu vou cair.”
“Como eu vou me controlar? Olha como você é gostosa…”, e você olhava, mas visão do Mark pingando de suor, fitando cada pedacinho do seu corpo, e como ele reagia ao impacto que ele aplicava, como uma homem à beira da loucura, era tão mais estimulante. Tanto que despertou sensação crescente de gozo no seu baixo ventre.
“Não para, Mark”, ele te olhou, abraçando a insanidade quando seu canal começou a oferecer ondas de contrações, esmagando o pau dele um pouquinho mais a cada vez. “Nem pense em parar, Mark Lee!” você gritou com ele, desesperada pela sensação.
Ele te assistiu se apoia na cama, empinando a bunda na direção dele, se movimentando na mesma cadência que ele te fodia, ou seja, também como uma mulher maluca. Seu chiado longo e fino enquanto gozava, mais a expressão de prazer que foi mudando gradativamente de olhos apertados para esbulhados em um quase pânico, o fez pensar se talvez fosse o orgasmo mais profundo que ele tinha te dando. O pensamento quase o fez atingir o próprio ápice, mas antes que isso acontecesse ele se retirou de você, virando sua barriga para cima e dando a si mesmo um motivo ainda melhor para gozar. Você assistiu, ainda com a visão esbranquiçada de tanto prazer, Mark arrancar a camisinha de uma vez e puxar seu sutiã com força suficiente para libertar seus peito, massageando seu membro com pressa, se despejando na sua pele por longos segundos. O líquido claro e quente respigava em gotas pesadas sob você e o lamento tímido que ele exprimiu no final, enquanto segurava sua coxa com força, te fez extraordinária.
Mark se curvou na sua direção, buscando sua boca e a beijando meio desajeitado, ofegante, mas desejoso de sentir seu calor nem que fosse por mais alguns segundos. “Você tem noção de quanto tesão eu sinto por você?” a voz rouca e cortada pelo cansaço insistia em te informar. “Cada dobrinha, cada parte macia e boa de apertar… Droga, eu vou ficar duro de novo”, vocês riram e ele passeou pelo seu corpo de novo, com a mão delicada, encontrando a sua e entrelaçando os dedos no seu.
Você o olhou se levantar com preguiça para sentar ao seu lado na cama e não quis perder a oportunidade. “Mark, você ‘tá sendo cringe de novo”, você o provocou novamente, com um olhar de desprezo fingido.
Ele segurou suas bochechas em um movimento rápido que te arrancou um riso nervoso. “O que eu faço com você, ein? Vou ter que te foder até você perder essa atitude?”
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Começou quando eu vi a foto
Começou quando eu vi a foto. O sol, o céu azul, a areia formando dunas suaves e meu corpo de biquini exibindo formas que eu não reconhecia. Eu estava gorda. Minha mãe confirmou. Já tinha começado antes, porque havia também os olhos caídos, a flacidez das pernas e braços, os cabelos brancos, as varizes arroxeadas, a dor nas costas, os pelos no queixo, o colesterol e a glicemia aumentados, o nódulo no seio, a indisposição generalizada e a primeira vez que eu pensei que não seria tão difícil fazer algo para deixar de viver. Eu estava ficando velha. Eu já era velha. Uma cabeça cheia de ideias ultrapassadas em cima de um corpo feio, defeituoso e cansado.
A verdade é que começou quando algum homem inventou que a Eva foi feita com a costela do Adão, mas a minha urgência de viver ou morrer começou a me devorar quando eu vi a foto. Pouco tempo antes disso eu era bonita e também era considerada bonita. Trinta e poucos. Não era muito e eu nem aparentava ter essa idade. Meu corpo tinha pontos arredondados combinando com outros ângulos mais fechados, minha bunda e meus peitos tinham um bom tamanho e meus músculos até que estavam firmes. Meus olhos tinham cílios compridos e eram emoldurados por uma sobrancelha farta e escura, meu cabelo era macio e brilhante. Só que mesmo assim ninguém queria me comer.
Imagem de arquivo pessoal
Demorou até que eu percebesse. Por um longo tempo eu não estava prestando atenção nisso e pensei que se eu desse uma brecha alguém iria se prontificar, tinha até uma pequena lista na minha cabeça. Foi por egoísmo que eu comecei a testá-los – os homens dessa lista – e comprovei que não, eles não estavam dispostos a me comer. Pra alguns eu até mesmo perguntei, depois das frustradas insinuações, e as respostas foram evasivas. Nem sim e nem não, nem isso e nem aquilo, uma mistura de timing ruim com preguiça e promessas falsas. “Você não me parece aberta a isso”, alguém me disse.
Talvez seja porque eu esteja em um relacionamento. Mas o argumento não me convence contraposto às milhares de histórias que eu conheço onde esse não foi o empecilho.
Ou porque eu sou uma máquina de trabalhar. Fruto da crença de que a pessoa que nasceu pobre só tem o trabalho para preencher, justificar e dar sentido à sua existência, cresci sendo ensinada que não é bom ter amigos nem depender das pessoas, muito menos de homem. É... boa parte da minha energia vital é gasta em mensagens, respostas, planilhas, apresentações, reuniões. “Graças a Deus” é o que minha mãe responde quando digo a ela que não liguei ou a visitei porque tenho trabalhado demais.
Pensando bem, acho que pode ser porque eu tenho a cara fechada. Com tanta mulher sorridente ninguém quer se arriscar com as carrancudas. Não levam em conta o delta do deslocamento social e as exigências psíquicas e físicas que são impostas à mulher que sobrevive sozinha. Existe a sensação de que o risco de golpe, puxada de tapete, menosprezo, assalto, estupro e importunação é menor se você faz cara feia. Parece que o risco de encontrar prazer também.
No fundo, acho que é porque eu conheci meu pai só depois dos 30 anos e a experiência não foi nem de longe tão emocionante como eu esperava. Crescer carregando um segredo te faz uma pessoa de movimentos tensos, cuidando pra não deixar escapar uma emoção errada. Eu cresci fascinada por homem que nada tem de fascinante. Isso deixa marcas.
Mas voltando aos fatos: depois da foto eu mudei de hábitos alimentares e passei a me exercitar. A despeito do meu intelecto e da minha formação de Instagram em body positive e healthy vibes, só fiz isso quando vi uma foto e achei que eu era feia. Emagreci. Recebi muito mais elogios e comentários sobre a minha aparência do que costumava. Ainda não há homens dispostos a me comer. O mundo é uma merda. Todos estamos doentes. Em nenhum momento eu estive fora do padr��o.
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little agression, it always set my heart of fire (celric)
Cedric não tirou os olhos do sutiã da maga ao voltar a falar, provando que estava afetando-o um pouco, mesmo com as palavras convencidas que serviam para irritá-lo. Celeste suprimiu um sorrisinho ao vê-lo começar a abrir a própria camisa, sentindo o próprio ventre esquentar com a visão e a aproximação que prometia prazer. Entretanto, não conseguiu impedir um sorriso soberbo de crescer junto a um erguer de sobrancelhas cético ao ouví-lo falar suas palavras maliciosas e convencidas. Preferiu deixar passar sua provocação sobre as eleições, pois não queria abrir mão do clima picante que estava se instalando e o ego do mago provavelmente não conseguiria lidar com qualquer coisa que ela falasse a seguir. Mesmo vindo de um debate oficial, não queria brigar com ele realmente. Aquela era uma disputa por poder, sim, mas com um objetivo bem diferente da dos palanques. Por isso, dessa vez não quis testar os limites de Cedric. Não com aquela vista de seu corpo esculpido bem à sua frente. — Acho que sua visão está um pouco deturpada, Bondurant — disse, cedendo à sua provocação e se aproximando ainda mais até chegar a centímetros dele. Então, colocou a mão em seu cinto e começou a tirá-lo devagar: — Quem disse que você quem me ganhou e não o contrário? A maga desafivelou o cinto de couro e aproximou o rosto, levando a boca até o ouvido dele. Mordiscou ali levemente e puxou o cinto, tirando-o completamente e o jogando no chão. Então, abrindo seu zíper, falou: — Deixe eu te mostrar de quantas formas eu posso te vencer. E tomou sua boca numa beijo ávido.
Felizmente, Celeste pareceu ceder ao clima de sedução que havia se instaurado e chegou mais perto, tão perto que ele podia beijá-la se assim escolhesse. Ela ainda o provocava com palavras, mas começou a abrir seu cinto sem mais delongas, deixando-o ansioso com o que possivelmente estava por vir. Cedric se deliciou com suas frases provocativas, mas não as respondeu, arrepiando-se com a forma com que os dentes da maga se fecharam em sua orelha.
Se isso já não tivesse feito seu sorriso se alargar, o som do cinto sendo retirado e caindo no chão teria, e ele só foi desfeito para receber seu beijo cheio de desejo.
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Dessa vez, após terminarem, Cedric tomou seu tempo para beijá-la no pescoço da forma desinibida que o sexo havia desbloqueado: de língua e dentes, sentindo o gosto de seu suor com satisfação. Colocou-se sobre ela novamente, encaixando-se entre suas pernas nuas e subindo os beijos por seu pescoço até tomar seus lábios. Celeste ainda estava ligeiramente ofegante, no entanto, e ele logo os pausou para que ela pudesse recuperar o fôlego.
Apoiado em um cotovelo, usou o outro braço para acariciar seu rosto e cabelos, o sorrisinho saciado expressando como estava satisfeito em estudar os detalhes que havia deixado em sua aparência.
Um leve rubor tomava a face da Mechathin e seus lábios estavam sedutoramente inchados devido aos beijos inacabáveis que tinham trocado. Os cabelos lisos se espalhavam, bagunçados, no travesseiro e alguns poucos fios haviam se grudado em seu rosto úmido. Ele voltou a se deitar ao seu lado para fitar seus seios, que subiam e desciam cada vez mais lentamente com sua respiração. Não a assistia de uma maneira estritamente sexual, como minutos antes, mas também como um artista observava seu objeto.
Então, concluindo esse momento de um voyeurismo consciente, o mago de ar deixou a cama.
— Já disse isso antes, mas é difícil te ter como adversária quando você é bonita assim. — Ele dizia isso com um toque de brincadeira na voz, embora a mensagem fosse verdadeira. — Injusto até.
Ele buscou o controle da TV do quarto e ligou o aparelho, interessado em saber possíveis reações ao debate do início da noite e qualquer outro acontecimento importante do dia. Depois, começou a vestir as roupas de baixo. O noticiário o fez fitar Celeste novamente, provocando nele a memória da irritação anterior da maga.
— Mas, aliás… Qual sua opinião verdadeira sobre imigrantes? — Perguntou, erguendo as sobrancelhas. — Da última vez que a gente falou sobre isso você parecia pensar diferente da sua família.
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"há tantas coisas que eu queria dizer, se não fosse essa minha dificuldade de verbalizar o que me é bom. se não fosse esse meu medo de te perder pelos cantos. de não te ver do outro lado da cama. de não escutar teu chamado, que prolonga todas as vogais do meu nome. como alguém que nunca conheceu o estar de alguém, mas o estranha. cada vez menos, mas o estranha. oras sou cachorro velho que foi adotado e se esquiva toda vez que recebe um novo carinho. mas queria cuspir pros céus que é tão fácil te amar que chega a ser ridículo. se não fosse essa minha antecipação besta dos fins, eu te falaria tudo. eu seguro o que é nosso contra meus ossos como se minha vida dependesse disso, sabendo que, quando a hora de deixar ir chegar, eu vou. te dou minha própria solidão. a minha coisa mais útil. a minha coisa mais íntima. e se você um dia decidir envelhecer, me convide. eu me estiro, aposento minha carne e te preparo um chá antes de dormir- você vai esquecer de toma-lo enquanto o espera esfriar e cai no sono deitada no meu peito esquerdo (coisa que nunca deixei ninguém fazer, pois fica perto demais daquele orgão que pulsa). te leio poesia porque quero te dizer coisas, e você escuta porque gosta do jeito que minha voz rouca te alcança. ameaço que por dentro sou uma criança triste, que talvez jamais seja capaz de te dar o que chamamos de paz, que a vida oras me pesa demais e que a euforia se esvai com tamanha rapidez que chega, que te quero como quem acredita no divino das coisas mundanas, mas que a fé é algo que ainda me atormenta. porém nada disso te assusta e algo na tua calma, nos teus dedos longos que acariciam minhas sobrancelhas e me reasseguram, me faz parar de pensar em virar tantas maçanetas. aqui desejo permanecer. aterrissar. cultivar solo. criar raiz. sussurro quando estou prestes a cair na primeira camada de sonho que sinto que acabei de chegar em casa. aqui? você diz. em mim? sim. respondo mais de uma vez: sim, sim, sim. até a voz se esvair. fecho os olhos e ainda consigo ver tudo, até tuas orelhas escondidas pelas mechas desse teu cabelo que nunca é preso, que não para de crescer, e que também vira meu travesseiro. não ousaria sentir saudades suas sem que soubesse que te veria alguma hora mais tarde. apesar de todas as dores que existem, reconhecer na tua risada o valor do júblio ainda em vida é entender que diante de ti fico nua sem me despir. não quero acordar. e hoje admito que não sei de quase mais nada. de mim mesma, tampouco. mas sei que você me aspira um dever desconhecido de ousar ser alguém melhor. e de jamais não deixar de sonhar. chego em casa, deixo os sapatos sujos do lado de fora e - pela primeira vez - o amor me arrebata como um suspiro e não um torcer de panos nas tripas. agora durmo, e sei que não te amo com o estômago. te amo com os meus dois pulmões."
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sabe aquela trend do "SHUT UP MOM" do Tik Tok? Então, faz um assim só que a Darcy e a essieni não estão gravando e eles zoam o Harry, daí ele briga com a Darcy atoa? ISSO TAVA NA MINHA CABEÇA A DIAS E EU TAVA ME ROENDO PRA PEDIR KKJKKKKKJKKKJKL
oioi mariazinha, obrigada pelo pedido! espero que vc goste e boa leitura. 💜
nota da autora: e a darcy ataca novamente, eu não consigo escrever outro nome, sem ela não é um imagine completo. e sempre que é outro nome, eu leio com darcy. então, me desculpem e obrigada por pedir com o nome darcy.
SHUT UP, MOM
S/N rolava a for you de um dos aplicativos mais usados pelos jovens. Ela não estava com tanta fé quando baixou o aplicativo, mas Darcy havia implorado para poder ver vídeos. Diz a garotinha que conheceu o aplicativo pelos vídeos do YouTube.
O problema era que agora o aplicativo acabou tornando-se o novo vício de S/N. Não era tão ruim quanto ela pensava. Era um passatempo divertido.
Um vídeo interessou ela, pelo que parecia era uma trend, S/N não sabe muito disso mas era algo legal. Era uma pegadinha em que o filho fala “shut up mom”, ou seja, cala boca mãe e o pai fica bravo pelo desrespeito.
S/N sentiu uma grande vontade de fazer, seria hilário ver a cara de Harry. Darcy brincava com suas aquarelas na mesa de desenho, em frente a S/N. Ela não queria incomodar a garotinha de 7 anos, mas talvez ela também gostasse da ideia.
Claro, S/N não gravaria para terem privacidade da brincadeira e Harry tem uma visão boa para achar câmeras. Gravação estava longe do planejado. Precisava parecer real.
— Darcy, ei! — a menina olhou para a mãe. — Acabei de ver um vídeo no TikTok, era uma trollagem em que o filho manda a mãe calar a boca e o pai escuta, ficando muito bravo. — Darcy prestava atenção na explicação, ela estava adorando esse lado da sua mãe. — Podemos fazer com seu pai? Não iremos gravar, apenas quero ver a reação dele.
— Sim! — Darcy exclamou animada.
— Certo. Seu pai está na sala de trabalho, assim que ele sair, peço para você guardar seus brinquedos e você manda eu ficar quieta.
Darcy concordou, mas ela sabia que seu pai odeia quando sua mãe fala palavrão na frente dela e S/N parecia uma criança, animação não faltava.
— Vamos testar seu "cala a boca, mãe" — S/N disse. — Fale agora, mas baixo para ele... — apontou o dedo para o andar de cima — não escutar.
— Cala a boca, mãe. — encarou S/N com as sobrancelhas juntas, logo depois colocou a mão na boca dando risada.
— Shh... Isso foi bom, já pensou em ser atriz quando crescer? — S/N brincou com a menor.
— Vou poder aparecer no cinema com você e com o papai? Eu queria muito aparecer. — Darcy sorriu.
— Claro. Volte a brincar, irei avisar você quando ele estiver descendo.
Não demorou muito para escutarem os passos de Harry descendo da escada de madeira. O mesmo descia despreocupado, querendo juntar-se com suas garotas, assistir um desenho com sua garotinha e abraçar sua mulher.
— É ele. — sussurrou S/N, e Darcy preparou-se para começar a melhor atuação de sua vida.
S/N levantou do sofá, indo para onde encontrava-se os brinquedos de Darcy, espalhados no chão da sala ao lado.
— Darcy, venha guardar seus brinquedos agora! Isso está uma bagunça e eu não irei arrumar por você. — ela gritou, fazendo Harry levar um susto já que a casa estava silenciosa a minutos atrás. — É sua obrigação guardar pelo menos os seus brinquedos.
Harry parou em frente a Darcy, mesmo distante levantou a sobrancelha para ela sem entender nada e Darcy segurava a risada.
— Cala a boca, mãe! — Darcy berrou assim que S/N botou o pé na sala, e Harry a olhou fixamente.
— O que disse, Darcy? — Harry perguntou bravo. — Nem precisa repetir, isso é uma falta de respeito com sua mãe. Nunca mais repita essa frase, ela está sempre ajudando você com tudo, ela brinca com você, mesmo quando precisa trabalhar e cuida de você como ninguém. — ele franziu a testa, nada satisfeito com a atitude dela. — Não estou feliz com sua atitude, e você está de castigo, não iremos assistir desenho juntos.
Ela sabia que era brincadeira, mas seu pai não, esse seria o pior castigo do mundo. Harry retirou-se da sala, voltando para o andar de cima, e S/N olhou para Darcy preocupada.
— Mãe, eu não quero ficar sem assistir desenho com ele. — Darcy estava com o semblante triste.
— Fique calma, você não vai ficar sem. — S/N tentou aliviar sua preocupação. — Que tal você fazer uma cartinha explicando a brincadeira e pedindo desculpa? Ele vai entender. — a mulher sugeriu, Darcy mexeu a cabeça concordando. — Quer usar aquelas canetinhas coloridas? Podemos usar fitas também.
— Pode ser. — a filha ainda estava descontente, e S/N entendia.
Elas não imaginavam que a brincadeira seria tão grave, e S/N sentiu-se um pouco culpada por dar a ideia.
— Você consegue escrever tudo sozinha né? — S/N indagou, novamente Darcy concordou. — Vou deixar você sozinha para escrever o que quiser.
A mãe da garotinha saiu da sala, e Darcy voltou para a mesa de desenho. Olhou para o papel, tinha suas canetinhas, seus gizes de cor e seus lápis na mesa. Ela precisa ser sincera com seu pai, pensou.
“Oi pai, me desculpa pelo que fiz. Foi brincadeira e eu nunca quis desrespeitar minha mãe.
E quem teve a ideia foi minha mãe, então deixe ela de castigo, não eu por favor.
Não quero ficar sem assistir desenho com você e eu te amo muito.”
Com a cartinha pronta, Darcy bateu na porta do quarto dos pais.
— Pode entrar. — Harry avisou.
— Pai, é para você. — ela entrou, encontrando o pai deitado na cama e esticou o braço entregando para Harry, ele desconfiou de primeira mas pegou.
O homem conferiu o papel, abriu a carta e leu o que havia escrito. Harry estava feliz pela nova atitude da menininha e Darcy não aguenta mais esperar pela resposta.
— Você está desculpada e me desculpe por gritar com você. Mas faça um favor para mim, chame sua mãe, quero conversar com ela. — Darcy saiu do quarto rapidamente indo chamar S/N.
— Mãe! Vem aqui, meu pai 'tá chamando você.
S/N subiu a escada da mansão. A casa é espaçosa, a decoração é aconchegante e tem alguns quadros com as artes de fãs e fotos de viagens espalhadas pela casa. Darcy passou voando pelas escadas e S/N só viu a ponta do cabelo de cachinhos dela, quando ela pensou em mandar a menina tomar cuidado já era tarde demais, e a garotinha já estava fora de sua vista e não poderia escutar.
— Estou aqui. Queria algo?
— Sente-se aqui S/N. — Harry bateu a mão na ponta da cama, indicando onde ela deveria ficar. E S/N se sentou em silêncio. — Eu não quero nada... Na verdade, quero sim. Quero saber o porquê que você deu essa ideia para Darcy e por que eu deveria deixar você de castigo?
A mulher virou-se para Darcy que estava no canto do quarto, escutando o que Harry falava.
— Você escreveu isso naquele papel? — S/N perguntou surpresa por ela dedurar e Darcy balançou a cabeça em um "Sim". — Você é uma dedo duro!
Darcy olhou confusa por ouvir sua mãe falar em português, Harry encarou ela sem entender a palavra final.
A garotinha sabe pouco do português, S/N ainda quer ensinar mais e Harry acha que será importante ela aprender para se comunicar com seus avós, primos e parentes brasileiros. Além das usadas no show do Brasil, Harry aprendeu algumas palavras novas e foi graças a família de S/N que ligam para ela em chamada de vídeo, e o mesmo escuta tudo. O sotaque de Harry é forte, ainda, mas S/N fica orgulhoso e feliz por ele querer aprender um idioma novo, seu idioma nativo.
— Isso é nome de facção? Repita e fale o significado. — S/N gargalhou quando escutou seu marido falar sobre gangue.
— Não! É quando alguém trai a confiança, e Darcy fez isso. Era segredo! — ela exclamou.
— Podemos voltar ao assunto anterior?
— Podemos Harry. Respondendo suas perguntas, eu achei que fosse legal saber sua reação e não sei porque devo ficar de castigo. — S/N deu um sorriso fofo para ele, e Harry queria apertar todo o rosto da esposa.
— Por favor, não me olhe com esse sorriso. Eu sei que isso faz parte do seu plano, S/N. — tampou os olhos com a mão e escutaram a gargalhada alta da menor ainda no canto do quarto, sentada no chão quentinho.
— Venha para cá, Darcy. Vamos assistir seu desenho. — a mulher disse deitando na cama, Harry foi para baixo das cobertas e Darcy correu para o meio da cama de seus pais, deitando no peito de Harry.
S/N ama ver a relação deles, e a cena era pura fofura e amor para ela. E com certeza, Harry não queria mais nada depois de ficar agarradinho na filha. Suas duas garotas estão ali e isso o deixa realizado.
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Cabelo liso, castanho escuro, olhos levemente puxados, nariz pequeno, redondinho, boca linda, lábios grandes e extremamente atraentes. Óculos com 8 graus, não tenho certeza se é astigmatismo mas sei que não é miopia. Sobrancelhas médias-grossas e bem definidas, franja ou duas mechas caindo sobre o rosto, sorriso que tira o ar de qualquer pessoa, olhar penetrante que pode fazer você se apaixonar ou se tremer de medo. Maxilar definida, rosto desenhado por Deus, pessoalmente.
Sempre usando roupas cobertas, mangas longas e calças, a não ser se estivesse em casa, ai ela podia mostrar suas cicatrizes, mão, braço, coxa, barriga, joelho.
Doida, maluca, viciada em macarrão, porém tem um específico que ela não gosta, gosta de sair, de ficar em casa, de falar sozinha, de falar com alguém, de falar. Gosta de filme com relação a algo psicológico ou a sequestros, tem agonia em cenas demoradas porém não leva sustos em filme de terror. Não tinha paciência pra séries, assistimos várias mesmo que não tenhamos terminado algumas.
Ama a família, luta por eles e por mais que as vezes queira morar sozinha, nunca desistiria deles.
É tão dedicada ao trabalho que não conseguiria dormir se deixasse de fazer uma atividade do curso ou uma tarefa na oficina e sempre entregava mais do que era pedido. Digo isso pois nunca pedi nada além de tempo e ela me deu amor, insistência e entendimento, coisas que eu não mereço a muito tempo.
Tem tudo pra crescer, tem tudo pra ser feliz e fazer acontecer os maiores sonhos, tem capacidade de correr atrás de tudo aquilo que você quer buscar e ser brilhante.
Padre Fábio disse uma vez que o namoro foi feito pra acabar, e bem, acabou. Eu posso te descrever com mil palavras diferentes mas no final você sempre vai ser a mesma pessoa, sinônimos não mudam o fato de que você sabe o que é melhor.
Meu maior desejo nesse momento é acordar, sabendo que isso era mais um pesadelo que você me deixava, eu tive vários você sabe, mas sabendo de tudo isso agora... De como eu literalmente CAGUEI pra você enquanto você só queria poder falar com seu namorado, conversar e se sentir segura comigo.
Me desculpa Alice, você não tem idéia da tamanha falta que você me faz. Eu não sabia o quanto machucaria não poder escutar um simples bom dia.
E pensar que a música que eu dediquei a você se chama vale nada kkk, quando você era tudo o que eu tinha.
Me desculpa.
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Imagine - La Vie En Rose (Kim Taehyung).
O Taehyung desceu do carro o mais rápido possível, correndo até a entrada da sua casa para tentar fugir da chuva que estava caindo. Apertou a campainha algumas vezes seguidas, achando estranho você não atender, até porque ele tinha avisado que estava vindo buscar o filho de vocês. Como ele estava se molhando mais do que queria, ele tentou a sorte com a porta, soltando um suspiro de alívio ao ver que ela estava aberta.
Ele entrou na casa, encontrando a sala completamente vazia. O que era estranho já que vocês sempre esperavam ele lá. Tirou o casaco e o pendurou no cabideiro de entrada, começando andar mais para dentro da casa. Ele entrou no corredor que leva até os quartos, tentando se lembrar qual tinha sido a última vez que esteve ali. Tinha quase certeza que foi quando o pequeno Cho completou 7 meses. Foi uma data marcante para ele, mas não pelos motivos que queria.
1 ano e 5 meses atrás.
“Taehyung, eu já disse que não!” Você disse, o mais baixo que conseguiu para não acordar o seu filho que estava dormindo no quarto ao lado.
“Qual é o problema disso S/N?” Ele te pergunta indignado. “Todo mundo já viu ele de qualquer maneira, não tem porque continuar o escondendo!”
“Viram ele sem o meu consentimento!” O olhou nervosa. “Desde que eu engravidei deixei claro que queria deixar o Cho o mais longe possível da mídia, e você sempre passa por cima de mim!”
“Eu não passo por cima de você!” Você deu uma risada irônica. “Ele é meu filho também, e sabe que isso é importante para mim!”
“Mostrar ele em uma live?” Levantou uma sobrancelha e ele concordou com a cabeça. “Pois você sabe o que é importante para mim, Tae?” Ele ficou em silêncio, e você continuou falando. “Manter ele longe de olhos maldosos que podem o desejar o mal.” Disse.
“Eu só quero mostrar ele para as minhas fãs, S/N, como isso pode causar algum mal!”
“Você sabe muito bem que nem todas são suas fãs lá, Taehyung!” Começou a perder a paciência. “Existe muita gente ruim nesse mundo, e muitas fazem coisas que nem fazem sentido apenas para afetarem quem não gostam!”
Ele se calou com esse argumento, e vocês não voltaram a tocar nesse assunto pelo resto do dia. Pelo menos até a noite chegar, quando você entrou para tomar banho e deixou a criança sob a responsabilidade do seu marido.
Acontece que, sem você por perto, ele achou que seria uma boa ideia ir contra o que você tinha dito, e fez o que tanto queria: fez uma live especial para mostrar o filho aos Armys.
Não levou mais do que alguns minutos para você aparecer na porta do cômodo em que ele estava, o olhando com uma cara de fúria por trás das câmeras.
Esse foi o estopim do relacionamento de vocês. Já vinham brigando muito desde a sua gravidez, e isso vinha apenas piorando com o tempo, por mais que estivessem felizes. Por isso decidiram terminar as coisas em paz, e criar o filho em uma guarda compartilhada, para evitar problemas ainda maiores no futuro.
Presente
Ele ouviu um som baixo vindo do quarto do filho, e começou a se aproximar dele com passos leves, tentando não atrapalhar nada que pudesse estar acontecendo.
Quando olhou pela fresta da porta, viu você sentada no chão com o menino, penteando delicadamente o cabelo dele, enquanto cantava uma melodia que ele não demorou para reconhecer.
“Des yeux qui font baisser les miens” (Os olhos que fazem os meus baixarem)
“Un rire qui se perd sur sa bouche” (Um riso que se perde em sua boca)
“Voilà le portrait sans retouche” (Eis o retrato sem retoque)
“De l'homme auquel j'appartiens” (Do homem a quem eu pertenço)
Ele ficou te olhando com a boca aberta. Não ouvia essa música a muito tempo. Parte porque, antes, quem o fazia ouvir era você. E parte porque era doloroso demais se lembrar como tudo começou.
6 anos atrás:
“Aí meu Deus, Tae!” Você disse, com um sorriso imenso no rosto e os olhos levemente marejados. “Você realmente aprendeu a cantar La Vie en Rose?”
“Sim.” Ele disse um pouco tímido. “Eu sei que é a sua música favorita, e queria fazer isso de uma forma especial.”
“Isso o que?” O olhou um pouco confusa, vendo ele tirar alguma coisa do bolso, logo mostrando serem duas delicadas pulseiras que combinavam entre si, com apenas um pequeno pingente cor de rosa em cada uma delas.
“Eu queria te pedir uma coisa.” Você o olhou com expectativa. “Quer ser minha namorada?”
Você nem conseguiu encontrar palavras para o responder, decidindo que o melhor que poderia fazer seria simplesmente o puxar para um beijo tímido, mas cheio de carinho vindo de ambos.
Presente:
“Quand il me prend dans ses bras” (Quando ele me toma em seus braços)
“Il me parle tout bas” (E fala baixinho)
“Je vois la vie en rose” (Eu vejo a vida em cor-de-rosa)
“Il me dit des mots d'amour” (Ele me diz palavras de amor)
“Des mots de tous les jours” (Palavras de todos os dias)
“Et ça me fait quelque chose” (E isso mexe comigo)
Ele abriu a porta silenciosamente, o que passou despercebido por você, que estava de costas para ela, e também para o filho, que estava completamente vidrado na voz da mãe cantando.
“Il est entré dans mon cœur” (Ele entrou no meu coração)
“Une part de bonheur” (Um pouco de felicidade)
“Donc je connais la cause” (E sei de onde vem)
Ele se perguntava se você também lembrava de vocês quando ouvia essa música. Por mais que já a conhecesse antes, vocês a tornaram parte muito importante de sua história. Era como um mantra para o relacionamento de vocês. Sempre que começavam a duvidar do amor, se lembravam dela, e do que ela significava um para o outro, e percebiam que precisavam lutar pelo relacionamento, por mais que parecesse difícil.
“C'est toi pour moi” (É você por mim)
“Moi pour toi” (Eu por você)
“Dans la vie” (Em nossa vida)
“Il me l'a dit, l'a juré” (Ele me disse, jurou)
“Pour la vie” (Pela vida)
Ele finalmente começou a ouvir o que algo dentro dele estava querendo dizer a tanto tempo: que não tinha acabado. Seja lá como acabaram acreditando que não deveriam mais tentar, estavam errados, e ambos sabiam muito bem disso. Ainda se amavam, muito mais do que na primeira vez em que ele te cantou essa música. Nenhum de vocês queria, de fato, um fim, mas acharam que seria melhor, que seria mais seguro, e que seria mais fácil.
Mas vocês se esqueceram que nunca gostaram das coisas fáceis.
“Et dès que je l'aperçois” (E assim que eu o vejo)
“Alors je sens en moi” (Imediatamente sinto em mim)
“Mon coeur qui bat” (Meu coração que bate)
Você terminou a música com um suspiro, depositando um beijo na cabeça do Cho antes de o ajudar a ficar em pé.
“Appa!” O menino disse, passando por você e indo em direção a porta, se agarrando as pernas do pai.
“Oi meu amor!” Ele se abaixou para cumprimentar o pequeno, e você ficou o olhando com os olhos assustados. “Já está pronto para ir?” Ele concordou com a cabeça. “Por que não separa aqueles jogos que disse que queria me ensinar para levar com a gente?”
“Verdade!” O menino pareceu muito animado com a ideia. “Estão lá na sala, eu vou lá pegar.” E saiu correndo, deixando os dois sozinhos.
“Eu não tinha visto que já estava aqui.” O perguntou, ainda sentada no chão.
“É, eu percebi.” Ele começou a andar em sua direção, se sentando na sua frente. “Então você ainda gosta dessa música?”
“Eu sempre canto ela quando quero que o Cho fique quieto.” Deu de ombros. “Ela deixa ele calmo.”
“Ele sabe que foi com ela que…” Ele começou a perguntar.
“Sim.” O interrompeu. “Por isso que gosta tanto.”
Ele concordou com a cabeça, e ficou te admirando por algum tempo. Ali, naquele momento, foi como se toda dúvida que ele ainda tinha sobre vocês fosse embora, deixando apenas uma coisa ainda clara: Ele te ama.
“Eu sinto muito.” Foi a coisa que ele achou mais correta de te dizer, e você o olhou confusa. “Por não te ouvir.” Entendeu pelo que ele estava se desculpando, sentindo seu coração começar a bater um pouco mais forte. “Eu deveria ter respeitado sua decisão, sei que só queria o bem do Cho.”
“Me desculpa também, Tae.” Ele se surpreendeu por você o chamar pelo apelido que não ouvia sair da sua boca a tanto tempo. “Eu deveria ter tentado entender o seu lado melhor.” Ele concordou com a cabeça.
“E eu deveria ter lutado mais pela gente.” Ele olhou profundamente nos seus olhos.
“Eu também.” Disse.
Vocês ficaram se encarando por alguns segundos, até que ele pareceu se lembrar de algo de repente, levantando a manga da sua blusa de frio.
Você desceu os olhos pelo braço dele, os fixando em seus pulsos, onde uma pulseira com uma pequena pedra rosa ainda estava presa. Voltou a olhar para o rosto dele, e sem dizer nada puxou a manga do seu moletom. Viu o sorriso dele crescer quando ele viu a mesma pedrinha ainda presa no seu pulso também, e quando ele voltou a te olhar, estava com os olhos brilhando, não muito diferentes dos seus.
“Acho que nenhum de nós desistiu completamente.” Você falou, e ele te puxou para um abraço forte, onde ficaram por um tempo.
“Por que estão se abraçando?” Ouviram uma vozinha na porta, e se viraram para o Cho, abrindo os braços para ele também, que não questionou mais nada, apenas entrou no aconchego dos braços dos pais.
“Acho que nós vamos passar um tempo a mais aqui, pequeno.” O Tae disse. “Eu e a sua mãe temos que conversar muita coisa ainda, tudo bem?”
“Tudo.” Ele se soltou de vocês, começando a ir até a porta. “Se precisarem de mim eu vou estar na sala.” Disse, fazendo os dois rirem.
“Como ele pode ter só dois anos?” Você pergunta.
“Ele é espertinho igual a mãe.” Você revirou os olhos, mas com um sorriso em lábios. “Mas agora falando sério.” Ele te olhou. “Como nós estamos agora?”
“A gente ainda tem muita coisa para resolver.” Ele concordou com a cabeça. “Sei que deixamos muitas coisas pendentes que nunca tivemos coragem de resolver.”
“Sim.” Ele segurou as suas mãos. “Mas dessa vez não vamos simplesmente desistir e ir pelo caminho mais fácil, okay?” Você concordou. “Eu quero tentar de novo, mas dessa vez da maneira certa.
“Eu também.” Sorriram um para o outro, e ele hesitou um pouco, mas tomou coragem para te puxar para um beijo delicado, que foi o suficiente para concretizar que não estavam prontos para se separar, e tinham certeza que nunca estariam.
Oi, como vocês estão? Tomara que esteja tudo bem!
Bom, espero que tenham gostado do imagine, e desculpe por qualquer erro!
Até mais!
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amor,depois você pode fazer um que o styles começa a falar com a s/n sobre filhos e tals,e ele pergunta pra ela como ela acha q eles seram quando eles tiverem (características um dos outros e tals)
OLHOS DE CORUJA
"O que foi?" S/N perguntou confusa, franzindo o cenho para o moreno que a encarava quase sem piscar do outro lado da mesa.
Balançando os ombros, Harry permaneceu com o queixo apoiado sobre a palma da mão, plenamente concentrado.
"Eu só... gosto de te olhar."
A mulher riu baixinho e balançou a cabeça em negação, tilintando a colher prateada duas vezes sobre a caneca fumegante antes de levá-la cuidadosamente aos lábios, apreciando o sabor do café preto e forte, seu despertador durante as manhãs.
"Ok, Sr. Estranho."
A primeira refeição do dia costumava acontecer silenciosamente no interior do apartamento situado ao centro de Londres. Harry ficava lá, sentado à mesa com seu chá de erva-doce e panquecas abarrotadas de calda de chocolate, completamente despreocupado com a rotina fitness que começara no início da quarentena. S/N, ainda ligada à sua antiga vida e aos hábitos brasileiros, não substituía por nada o café amargo e os prestigiados pães de queijo, às vezes obrigando Styles a se locomover até o outro lado da cidade em busca de suas preciosidades.
Os dias andavam pacíficos desde o isolamento. S/N gostava de ler próxima a enorme janela do décimo quinto andar, geralmente descalça, flutuando em um de seus enormes suéteres. Harry gostava de observá-la enquanto escrevia, palavras que provavelmente nunca sairiam de seu caderno, íntimas demais para serem compartilhadas com o mundo. Eles gostavam de banhos de espuma antes do jantar, séries após a meia-noite e sexo até o amanhecer — e simplesmente preferiam não pensar em como lidariam com a mudança quando tudo aquilo acabasse.
Uma garoa fina caía lá fora, dando indícios de que aquele seria mais um daqueles dias preguiçosos, onde Harry se esparramaria pelos cobertores brancos, perfumados à lavanda e a imploraria para se juntar. S/N não recusaria — ela nunca recusava.
Harry gostava de cortinas fechadas, luzes mínimas e cobertas na altura da cintura. S/N odiava o frio da madrugada, a insônia que a atormentava mesmo após um dia cheio e o barulho alto de sirenes em ruas distantes.
Harry não se importava em vedar a luz do sol que aparecia timidamente pelas frestas das janelas quando ela estava lá, deitada ao seu lado — S/N gostava de dias ensolarados. A perda de sono não estava presente quando Harry ocupava o lado esquerdo da cama, então Gemma a enviou um artigo que comprovava que sim, S/N realmente devia aquilo ao homem que agarrava sua cintura durante todas as noites — benefícios de dormir com quem se ama, Gemma dissera.
"Você realmente está bem?" Ela perguntou ao namorado pela segunda vez em um intervalo de apenas dez minutos, o encarando de rabo de olho enquanto ensaboava as poucas louças deixadas após o café da manhã. "Você parece um pouco inquieto."
Mordendo os lábios nervosamente, Harry enxugou o último prato que restava, colocando-o sobre o suporte que havia acima da pia antes de encará-la seriamente.
"Eu estive stalkeando o facebook da sua mãe." Ele admitiu, e S/N não perdeu a nova coloração que atingiu suas bochechas. "E você era um bebê muito bonito."
A mulher arqueou uma das sobrancelhas, prendendo a risada simplesmente porque não sabia o quão sério era o assunto.
Limpando as mãos em um pano de prato seco, S/N cruzou os braços, apoiando-se sobre a bancada que havia no meio da cozinha.
"Certo..." começou, crispando os lábios ainda para segurar o sorriso, ciente dos olhos verdes e estreitos que ainda a encaravam meticulosamente, "obrigada, babe."
Harry se limitou a um aceno, se escorando sobre o armário embutido que havia ali, ficando de frente para a namorada.
Eles iniciaram aquele tipo de jogo torturante e silencioso, e o cantor já sentia os olhos reclamarem por tanto arregalá-los, a fim de arrancar um questionamento de S/N.
"Você não vai perguntar o motivo?" Ele perguntou após alguns segundos, impaciente.
"Você não vai dizer que se apaixonou por minha mãe, não é?" Rebateu divertida, observando a carranca se sobressair ainda mais nas feições do moreno. "Ok, desculpe." Levantou os braços em rendição, fingindo um arrependimento que definitivamente não a assolava. "Por que você estava stalkeando o facebook da minha mãe?"
"Então," pigarreou "por nada."
S/N deixou os braços caírem sobre cada lado do corpo, o encarando atônita.
"O quê?" murmurou, "mas você..."
Harry suspirou fortemente, coçando os fios da barba que começava a crescer em seu rosto, uma mania que havia adquirido recentemente em situações que geravam nervosismo e ansiedade.
"Mitch me orientou a parecer descontraído, mas acho que isso não está dando muito certo." Bufou. "Eu só- eu estive pensando em nós."
Endireitando a postura, S/N pareceu finalmente compreender, desfazendo qualquer traço de diversão que antes expressava.
"Você se lembra da primeira coisa que eu disse quando nos conhecemos?" Harry indagou.
"Você esperou todos ficarem distraídos, então se sentou ao meu lado e disse que gostava dos meus olhos."
"É," Ele riu fraquinho, parecendo se recordar do momento. "Você disse que não havia nada de especial neles, mas eu ainda os amo; e ontem- ontem eu estava vendo suas fotos e você tinha esses olhos de coruja, exatamente como agora, então eu não pude deixar de me perguntar se será assim... se um dia tivermos os nossos, você sabe... filhos."
S/N suspirou, aproximando-se até abraçá-lo, logo sentindo o peso de um queixo firmado em sua cabeça.
"Mas eu gosto dos seus olhos também." Ela retrucou, contornando desenhos abstratos sobre a camisa cinza e desbotada que o namorado vestia. "O que fazemos sobre isso?"
Harry pareceu amolecer, aliviado pela resposta que recebera em troca.
Os dedos longos do moreno se encontraram aos cabelos úmidos, recém-lavados e perfumados com aquele que era considerado o seu cheiro favorito, começando aquele carinho afável no qual S/N esteve prazerosamente habituada.
"Ah, e eu gosto de seu cabelo também." S/N completou, erguendo-se um pouco para encará-lo. "Sinceramente, eu estou satisfeita se tudo em vier de você desde que eles não herdem o seu senso de humor."
Harry franziu a testa, falsamente ofendido.
"Mas eu sou muito engraçado!"
"Babe," ela riu, passando o polegar pelas bochechas mornas do namorado, "eu te amo, mas você é como um velho ranzinza de vez em quando."
Forjando uma careta, Harry a poupou de um argumento, desferindo beijinhos cálidos por todo o seu pescoço e colo, partes inteiramente expostas pela camisa de botões furtada do armário diversificado do cantor naquela mesma manhã.
"Acho que devemos ir lá para cima, sabe?" Ele perguntou retoricamente, fazendo S/N se encolher ao sentir a risada abafada bater em seu pescoço. "Apenas para colocar em prática algumas ideias."
A mulher riu, sentindo uma série de arrepios à sensação de mãos quentes percorrendo sua coxa, erguendo seu corpo.
"Eu gosto do jeito que você pensa."
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Pedido: Pode fazer um que ele e famoso e ela famosa ai eles vão num programa pode ser do james mesmo ai no camarin rola um hot mais bem pesado bjs amo seu tumblr.
Feito, xuxu! Não sei se ficou tão pesado quanto você gostaria, mas dei meu máximo ksksksk. Fico muito feliz em saber que gosta do meu lugarzinho particular de ideias 🥰. Espero que curta o seu pedido e se puder, conta para mim o que achou, pode ser? Obrigada por mandar a ask!
Boa leitura 🖤
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O vai e vem das pessoas dentro do studio de gravação do ‘The Late Late Show’ era uma loucura sem fim. Mesmo após o fim do programa ainda existia uma quantidade relevante de pessoas andando apressadas pelos corredores, carregando claquetes, aparelhos de som, microfones e pranchetas com novos roteiros, provavelmente para a próxima apresentação de James na semana seguinte.
O trajeto até o meu camarim era difícil de realizar pelo fato do espaço estar cheio de pessoas. Contudo, eu necessitava tirar o sapato afivelado que sufocava meu pé ou então cairia dura aqui mesmo, por conta da falta de circulação do sangue. Sendo assim, para não pagar esse mico em público, precisei me juntar a equipe organizadora do talk show do meu amigo para enfim encontrar o camarim que foi destinado a mim e ao Liam assim que chegamos no studio para nos prepararmos para a entrevista, que como de costume fora divertidíssima, apesar dos pequenos contratempos anteriores.
O cômodo pequeno, com uma penteadeira branca repleta de lâmpadas acessas ao redor da parte externa da mobília, sendo a borda do espelho, deixava o ambiente hiper iluminado, dando para perceber nitidamente a zona que fizemos antes da gravação começar.
Ao sentar no sofazinho verde escuro de frente para a penteadeira, retirei minha sandália prata de salto alto e deixei ao lado no móvel para enfim iniciar uma massagem forte no meu pé direito para que a leve dor que sentia no calcanhar fosse amenizada e meu sangue voltasse àquela região.
- Amor, posso entrar? - a concentração em meu pé era tanta que demorei alguns segundos para perceber a voz de Liam do outro lado da porta, dando algumas batidinhas antes de entrar após eu ter dito sim. - Meu Deus! O corredor está bombando de gente.
- Eu mal consegui achar a porta daqui por causa disso. - comentei rindo fraco. - Onde estava?
- No camarim do James. - arqueie as sobrancelhas de forma duvidosa, fazendo Liam rir em cima da atitude e negar minha reação com a cabeça. - Não pense besteira.
- Eu não fiz nada. - levantei as mãos como se estivesse me rendendo, com um sorriso divertido no rosto pela brincadeira rápida. - O que vocês estavam aprontando?
- James queria que eu gravasse um vídeo para a sobrinha dele, desejando feliz aniversário. - explicando-se, ele veio até mim e sentou-se ao meu lado, também tirando os sapatos para aliviar os pés.
- Que vídeo demorado.
- Não deu nem 10 minutos, babe. - respondeu dando um riso fraco, acomodando-se melhor no sofá.
- Senti sua falta nesse tempo. - o olhar dele sobre mim quando me aproximei de seu corpo foi completamente intenso. Dava para sentir a atração no ar no momento em que meus olhos encontraram os lábios dele e instintivamente minha mão subiu até sua camisa já frouxa, passando a unha levemente pelo abdômen até ser barrada pela fivela do cinto que ele usava.
A vontade de nos agarrarmos começou bem antes de sairmos de casa, quando Liam iniciou a provocação ainda no carro, acariciando o interior da minha coxa desnuda apenas com as pontas dos dedos, o que foi suficiente para que minha mente implorasse por um toque mais intenso dele em meu corpo.
O ar erótico piorou minutos antes de entrarmos no ar, quando ainda estávamos na coxia. Payne não deu a mínima se existia uma plateia, câmeras ou profissionais do ramo atrás da cortina roxa. Na cabeça dele, uma puxada mais forte em minha cintura e um simples sussurro ao pé do ouvido, elogiando-me de maneira sedutora e cheia de segundas intenções, deixando claro o pensamento impróprio que vagava pela mente após me assistir de costas para ele, fez minha calcinha umedecer ao mencionar o que faria comigo quando chegássemos em casa. Dali em diante, minha cabeça martelou a ideia sexual que ouvira anteriormente, fazendo com que a maior parte das minhas ações tivesse um contexto adulto se é que posso dizer. Portanto, dadas as circunstâncias, estava decidida de que, quando houvesse alguma brecha, Liam Payne seria inteiramente meu.
- Minhas provocações só fizeram efeito agora? - o rapaz lançou um sorriso impuro após a pergunta, fitando o decote do meu body preto para só depois encarar meus olhos vidrados nele novamente.
- Não. - devagar, me levantei do sofá, ainda com os olhos concentrado nos dele, insinuando um beijo futuro. Porém, também quis mostrar que posso deixá-lo passar vontade quando me virei indo em direção a porta, no intuito de trancá-la para que ninguém atrapalhasse a única possibilidade que apareceu especialmente para mim. O rapaz soltou um riso gostoso e quase silencioso ao perceber minha “rebeldia”, quando já virava a chave da fechadura e conferia se a porta abria. - Esses efeitos estão agindo dentro de mim desde que entramos no carro para vir para cá. - expliquei, caminhando de volta para ele. - Mas foi só agora que consegui um tempinho a sós com você.
- O que você vai fazer comigo? - a voz aveludada e o lábios contornados em um sorriso pecaminoso, juntamente com os olhos presos nos meus foram capazes de aumentar o tesão que sentia.
Apoei minhas mãos em sua coxa, inclinando meu tronco para frente e deixando claro apenas com o olhar de que o fogo por uma transa daquelas ainda ardia dentro de mim.
- Vou te mostrar que você não deve me provocar quando estamos há dias sem transar do jeito que a gente gosta. - apressada, sentei em seu colo, cruzando minhas pernas em volta de sua cintura, e enfim pude beijá-lo selvagemente, com direito a mordidas no pescoço, orelha e a pegada única que mexia demais comigo, em todos os sentidos.
As mãos de Payne abraçaram-me forte e sentia os apertos mais intensos cada vez que nossas línguas se encontravam de fato e permaneciam loucas em meio ao beijo inquietante e delicioso.
Apenas com os poucos minutos daquela ação, já sentia a ereção do moreno crescer embaixo da calça, que foi retirada rapidamente ao ficarmos de pé, justamente por não aguentarmos o calor irradiar dos nossos corpo de dentro para fora. Minha saia branca também foi parar no chão apressadamente antes de Liam agarrar minha cintura e me trazer para perto de si, na intenção de deitar-me no sofá e assumir o controle, como sempre. No entanto, meu objetivo do dia era ser a controladora desta brincadeira, já que fui eu quem “sofreu” por longas horas por não ter acesso ao meu noivo dspois de ser provocada por pura diversão. Sendo assim, parei-o imediatamente sem dizer uma única palavra e desci minhas mãos até o cós da cueca box, abaixando-a devagar enquanto descia até meus joelhos encontrarem o chão.
- Geme baixinho, tudo bem? - provavelmente a minha fala, não por ser extremamente sedutora mas sim por estar na posição que estava e realizando contato visual de um jeito sexy, fez com que Liam perdesse levemente a postura, sendo que não havia feito nada. Ainda..
- Porra, S/N..
Não teve enrolação para que o membro dele estivesse em minha boca e lambesse cada extremidade do mesmo, ouvindo os grunhidos baixos que meu noivo fazia quando atingia o ponto certo, sendo o responsável por levar suas mãos até o meu cabelo, na parte de trás para ser mais exata. Assim que sinto uma puxada mais forte nos fios e o vejo me encarrar mordendo o lábio inferior, dou sequência aos movimentos de forma mais acelerada, pois sabia que Liam adorava esse tipo de tratamento. A mastubação acontecia simultaneamente, deixando o moreno perto de ignorar as pessoas do lado de fora para poder gemer sem medo de ser pego ou julgado por estar transando no camarim de um programa de sucesso. Mas quanto a mim, não estava nem um pouco preocupada caso algo desse errado, porque quando tinha a oportunidade de vê-lo delirar comigo no comando, nada mais importava, já que tal cena era uma das minhas favoritas.
- Que gostoso, amor.. - gemeu controlando o volume. - Muito gostoso.
Foram necessários poucos minutos para que os olhos fechassem e cabeça dele fosse para trás ao sentir a região mais sensíveis de todo órgão ser chupada com vontade, arrancando desta vez um gemido alto e abafado, o qual foi o ápice para que sentisse o líquido quente descer pela minha garganta e Liam contrair o corpo.
- Sua boca nunca me decepciona. - disse ainda de olhos fechados, dando um sorriso.
- Posso sentir a sua agora? - questionei ainda de joelhos, na intenção de aumentar a vontade dele em me ter para si, dando mais do que certo já que ao me levantar, Liam deitou-me imediatamente no sofá e aos poucos foi despindo a pouca roupa que eu ainda vestia.
Os beijos distribuídos ao longo do meu corpo ativava a libido presa dentro de mim exponencialmente. O sentimento delicioso de ter os lábios dele passeando pela minha pele era algo de outro mundo. Entretanto meus olhos fecharam-se delicadamente quando a língua quente do rapaz lambeu minha intimidade de baixo para cima, em uma velocidade mínima. O gemido que soltei saiu sincronizado com o movimento, deixando-me louca, principalmente no momento em que o clitóris recebeu um carinho especial.
- Meu Deus.. - agora foi a vez da minha espinha levantar do estofado e um quase grito de prazer sair da minha boca quando Liam encontrou a terminação nervosa que fez minhas mãos agarrarem seu cabelo fortemente e assim seguirem ali até o final do oral, que chegou próximo a perfeição quando meu noivo passava a língua rapidamente por pontos específicos, os responsáveis por fazer parte do meu orgasmo chegar.
- Aprovado? - perguntou sorrindo debochadamente, vindo até meus lábios de novo para não perdemos o ritmo.
- Aprovadíssimo. - de forma direta, agarrei o pescoço de Liam e colei nossas bocas em um beijo desesperado, que gritava para tê-lo dentro de mim. Payne abraçou meu corpo completamente nu quando o beijo começou, fazendo com que trocássemos de posição no mesmo instante.
Com as roupas e almofadas no chão e nós no sofá, comigo em cima dele, ainda nos beijando de modo frenético e instigante, enquanto nossas intimidades roçavam um na outra, foi o bastante para que a excitação crescesse ainda mais. Nós dois curtíamos demais aquela interação externa, que às vezes tinha efeitos absurdos ao nosso favor.
- Te sentir tão duro me deixa com uma vontade enorme de continuar esfregar minha boceta em você.
- Eu consigo sentir você molhadinha, babe. Rebola mais, vai. - obedecendo a ordem, os gemidos prazerosos aumentaram e somente cessaram quando me inclinei para frente, buscando pela sua boca para que nossas línguas brincassem mais um pouco.
As mãos dele apertavam minhas nádagas de forma que sentia o tesão tranbordar, ficando mais intenso quando senti um tapa estalado para dar início ao sexo propriamente dito, que rolou logo em seguida com a penetração, de modo que afastei minha boca da dele para dar um gemido alto, esquecendo-me completamente de onde estávamos.
Não pensei em ser vagarosa quando o senti finalmente dentro de mim. As cavalgadas começaram rápidas e ritmadas, apoiando minhas mãos em seu peito e as dele na minha bunda, ajudando-me a controlar tudo e deixar cada investida mais funda e prazerosa, atingindo o ponto G inúmeras vezes.
Os gemidos aumentavam a medida que o orgasmo se aproximava e acelerávamos os movimentos. A sincronia de nossos corpo era tamanha que o contraímos no mesmo instante, dando o último suspiro satisfatório ao chegarmos juntos ao ápice, completamente cansados e com a respiração ofegante por conta da performance intensa.
- Se tivéssemos feito em casa, não seria tão gostoso quanto foi aqui. - comentou ele, assim que me deitei em seu peito, sentido-o subir e descer várias vezes.
- Se acalma que ainda não acabou, meu amor.
- Isso vai acontecer de novo?
- Claro. - respondi decidida. - Mas da próxima vez, vai ser na nossa cama, com a casa vazia e com direito aos nossos brinquedinhos.
- Então a partir de agora, eu vou te provocar sempre que puder só para ter o privilégio de ser dominado por você, a mulher mais gostosa do mundo.
__________________________________________
xoxo
Ju
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Ian retribuiu ao aperto em sua palma, absorvendo as palavras alheias. Não tinha como negar os traços de ansiedade que sempre estiveram presentes em sua vida; crescer sabendo que era um semideus, por mais que houvesse sido esclarecedor na grande maioria das vezes, também era assustador. Mesmo tendo crescendo com uma rede de pessoas dispostas a protegê-lo, elas não podiam livra-lo dos pesadelos, que possivelmente representavam todo o início de seus problemas para dormir. Pensar sobre o assunto era desconfortável, por isso ele quase nunca o fazia, mas Natália era perspicaz o suficiente para encontrar as respostas sozinha. "Sabe o que dizem, nada que uma paulada na cabeça com força o suficiente não resolva." Os ombros se ergueram levemente e ele riu, tentando minimizar o tema o suficiente para que o assunto não se juntasse as demais questões que o perturbavam. "Pelo Olimpo, Nati, você parece uma traficante falando dessa forma. Eu deveria ficar preocupado?" As feições se moldaram em uma careta de dúvida antes de se suavizarem novamente. "Fico feliz que as pessoas tenham voltado a te pedir poções, sei que você gosta só um pouco de fazer elas." Sabia bem o quanto uma grande maioria ali havia se afastado de qualquer coisa que envolvesse os filhos da magia, logo, aquele era um bom sinal. "Mas se você me disser que vai ser um sono sem sonhos... Digamos que eu fique um pouco tentado a aceitar, já que eu quase sempre acordo por conta dos sonhos." A memória do caderno escondido em seu guarda-roupa veio a mente, mas rapidamente ele a afastou. "Deveria te chamar de Dra. Sono a partir de hoje?" Pensou por alguns instantes. "Melhor não, Hipnos pode acabar ficando com ciúmes." Como de costume, Ian usava do sarcasmo para se afastar de questões pessoais, em especial as que o incomodavam. "Certo, então. Se eu aparecer com o cabelo azul, um terceiro olho ou coisa assim, vou estar indo até o seu chalé fazer uma visita nem um pouco agradável, Dona Natália." Ele semicerrou os olhos, na tentativa de evidenciar que falava sério. Uma das sobrancelhas se ergueu com o gesto dela e ele riu. Balançando a cabeça para os lados, ele cruzous os braços sobre a mesa. "Você está certa, eu confio em você e você de fato é uma boa ouvinte e conselheira, mas você também sabe que eu no máximo sei fazer piada sobre os meus problemas e falar sobre eles não é exatamente o meu forte." Disse de modo simplista, antes das feições assumirem uma expressão ofendida. "Se eu bem me lembro, a senhorita só tem dois anos a menos que eu." Ainda fingia estar ofendido quando acertou um peteleco sem muita força na lateral do braço dela. "E eu também aposto que o meu condicionamento físico tá melhor que o seu, adolescente da Shopee."
"Deve haver algo o perturbando..." Isso não seria nenhuma novidade. Coisas aconteciam no acampamento, e aos semideuses restava apenas lidar com elas, absorvendo antigos traumas para dar espaço a novos. Ela definitivamente concordava com uma das afirmações alheias: seguir em frente era, de fato, um lema no acampamento. "Quando nosso cérebro está ansioso para resolver algo... resta apenas o desejo de solucionar, em busca de paz." Ao ouvi-lo atentamente, Natalia pensou que talvez tivesse chegado ao âmago do incômodo de Ian. "O que aconteceu com sua ex," inclinando-se para frente, Natalia agarrou as mãos de Ian, unindo-as entre as suas, em um gesto amigável. "Os últimos eventos, ataques, surpresas e todo o resto..." Suspirou, deixando a cabeça cair lentamente para o lado. Ainda que não tivesse mais pesadelos, adormecia em um estado inerte, sem sonho algum, mas o sono havia se tornado leve, e qualquer ruído a acordava. Era irritante, obviamente. Natalia prezava por boas horas de sono, mas sentia-se privada de retornar àquele antigo costume. Por isso, as poções haviam se tornado aliadas; todas as noites, ingeria uma conhecida em gotas moderadas antes de finalmente dormir. Não era uma prática recomendável, mas a tinha ajudado bastante. Ao olhar Ian nos olhos, sentiu a necessidade de fazer o mesmo por ele. "Não tenho nada comigo agora, você chegou atrasado." Recolhendo-se à posição anterior, Natalia colocou as duas mãos sob o queixo. "Vou preparar uma poção exclusivamente para você, se me prometer, é claro, que não vai contar a ninguém." Estaria se colocando em apuros caso fosse pega ministrando valeriana sem a prescrição de um curandeiro, mas não gostava de ouvir queixas sem poder ajudar. "Algumas gotas. Duas, na verdade, e você voltará a dormir como um anjo, até conseguir resolver o que quer que seja e não precisar mais da poção. Não se preocupe, seu corpo vai rejeitar o uso muito antes de qualquer outra consequência. E o melhor: será feita por mim. Sem efeitos colaterais ou surpresas. Sei que confia em mim para isso." Sorriu, levando as mãos aos cabelos soltos e, com um gesto dramático, jogando-os para trás. "Você sabe que eu posso não ser a mais experiente no assunto, mas posso ajudar a resolver. Sou uma ótima ouvinte, e bons ouvintes são ótimos conselheiros. Quer tentar?" Sentindo a necessidade de espaço, Natalia empurrou os livros que estavam sobre a mesa para o lado. Agora, ela se deitava sobre a superfície, os olhos fixos na figura mais alta sentada à sua frente, um sorriso travesso surgindo em seus lábios. "Não, Ian, você está apenas envelhecendo. É por isso que sua visão pode estar um pouco diferente, além do formato dos olhos. Não se preocupe com outra coisa."
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O PRIMEIRO DIA DE AULA
Link da música do capítulo, clique AQUI.
Elena estava incrivelmente animada e emotiva dentro do carro, enquanto encarava as duas crianças sentadas nas cadeirinhas do banco detrás, através do retrovisor. Hoje seria o primeiro dia de aula dos seus gêmeos e ela mal pôde dormir noite passada, apenas pensando em como seria.
Com quase cinco anos, seus bebezinhos iniciariam a pré-escola, mas, obviamente, uma escola especial para criaturas místicas. Para Elena, era tão surpreendente como os vampiros pareciam ter uma sociedade secreta apenas deles. De fato, haviam os Drácus que se misturavam com humanos, mas, em grande parte do tempo, eles preferiam levar suas parceiras humanas em médicos vampiros, ou seus filhos em escolas especiais, pois, assim, seria muito mais fácil e eles não precisariam lidar com os humanos desconfiando.
Sinceramente, o mais surpreendente de tudo isso, é saber que eles escondem todas essas coisas tão bem, ao ponto de ninguém imaginar que existem essas comunidades vampíricas mescladas as humanas.
Discretamente, enquanto dirigia, Taehyung espia de canto de olho, a esposa. Ele quase tem vontade de rir pela ansiedade que ela emanava ao ver as mochilas coloridas que também estavam no banco detrás.
Devido a vida que levou e as escolhas torpes de seu pai, Taehyung e seus irmãos foram ensinados em casa, a princípio, pela mãe e depois por professores particulares na mansão em Upiór. Por isso, ele não conseguia entender essa animação toda que Elena sentia agora.
Depois de um tempo, quando estaciona na frente da enorme e elegante escola, Elena é a primeira a sair do carro, logo indo abrir a porta do carona para retirar seus gêmeos das cadeirinhas.
Enquanto colocava os filhos no chão, fora do carro, todos que transitavam pelo lugar ficam um pouco tensos e com suas atenções completamente atraídas por Taehyung, quando ele sai do carro. Todos os vampiros ali sabiam, aquele era o Conde Drácula, portanto, saber que seus filhos estudariam com os filhos do vampiro mais importante, que, por sinal, era casado com uma Van Helsing, os deixava complemente intimidados e receosos. Quando souberam das notícias, logos os vampiros trataram de conversar com seus filhos “não arrume confusão com os filhos do Drácula", “faça amizade com eles”, essa eram as instruções para os pequeninhos que mal tinham noção do que estavam fazendo naquele lugar.
Não se sabia o que era mais chamativo, o belo Drácula de cabelos longos e sua esposa Van Helsing, ou os mestiços, a junção de uma rara espécie, os Dracul-Helsing.
— Parece que vocês estão prontos. — Agachada na frente dos filhos, Elena sorri para eles.
Com alguns dedinhos dentro da boca, Evan observava aquele tanto de pessoas espalhadas em frente à entrada da escola. Já Emily, segurava um pequeno coelho de pelúcia pela orelha, enquanto olhava para a mãe, sem entender.
Uma mulher vestindo um avental colorido, surge na entrada, chamando todas as crianças para entrarem. Ela sorria largamente.
— Vocês precisam ir agora, tudo bem? Não se esqueçam do que a mamãe disse mais cedo. — Elena faz um leve afago nos filhos e dá-lhes beijos de despedida. — Sejam bonzinhos.
Eles assentem.
Elena funga e se levanta.
— Você pode levar eles? — Ela pergunta para Taehyung, que observava tudo.
Ela funga novamente e Taehyung quase ri dessa vez, mas se contenta em assentir também. E assim, ele pega os filhos no colo e os leva até a professora, enquanto todos abrem caminho para que ele passe. Quando coloca os filhos no chão, Evan segura a mão de Emily, antes que eles comecem a entrar com a professora, enquanto acenam sem parar para o pai, que fica para trás.
Quando volta para perto da esposa, Taehyung nota os olhos dela brilhando.
— Você vai chorar? Você sabe que é só o primeiro dia de aula deles, Elena. — Ele caçoa e ela o ignora, antes de voltarem para o carro. E caminho todo de volta, foi sobre Elena mandando mensagens e fotos dos gêmeos para os seus amigos, contando como foi difícil deixá-los na escola.
Quando voltaram para casa, Elena parecia mais agitada que antes, olhando o relógio a cada hora, resmungando em como o tempo nunca passava. Ela não via a hora de buscar os filhos.
Taehyung já estava começando a ficar irritado, porque a esposa parecia um furacão de um lado para o outro, barulhenta demais. Ele já havia pedido que ela se acalmasse um pouco, e quase cogitou trancá-la no quarto até que desse o horário, mas sabendo que isso só a deixaria mais nervosa, Taehyung resolveu levá-la para um passeio no bosque perto de casa, com o intuito de distrai-la um pouco. O que, aparentemente, deu certo. As flores, os pássaros, o lago, tudo foi capaz de trazer um pouco de calma para Elena, sendo assim, como um casal apaixonado, eles aproveitaram um tempo ao ar livre, antes de voltarem e passarem o restante da tarde na sala de música, tocando juntos no piano.
Mesmo que fosse um vampiro com longos anos de vida, Taehyung tinha uma aparência extremamente jovial e sabia muito bem que havia se casado com uma humana igualmente jovem, Elena estava apenas com vinte e oito anos, portanto, ele sabia que ambos deveriam fazer coisas que agradassem a idade da esposa, mesmo que já tivessem uma vida de casados e de pais. Então, foi em meio à tarde calma, que Taehyung disse que se Elena parasse de ficar tão nervosa quando os filhos fossem para a escola, eles poderiam aproveitar muito bem suas tardes, sem se importar em fazer barulho, já que estariam sozinhos. E apesar de envergonhada, Elena riu da solução indecente do marido, ficando cada vez mais distraída.
Desse jeito, para sua felicidade, com a ajuda do maravilhoso marido que arranjou, o tempo passou mais rápido e eles já estavam indo buscar os filhos na escola. E após pegá-los, Elena tentou se conter o caminho todo, deixando para conversar com os filhos em casa, que voltaram cheios de desenhos e doces.
— Parece que vocês se divertiram muito. — Com os olhos brilhando, Elena encarava os filhos sentados no tapete da sala, em volta de desenhos e contando tudo que fizeram.
— Sim, mamãe. — Evan acena com a cabeça e ela sorri. Ele estava com as perninhas esticadas e abertas, olhando para Elena.
Ela quase suspira de amores, antes de olhar para sua filha, ao lado de Evan. Emily estava sentada sobre as pernas e segurava seu coelhinho e uma cartinha.
— E esse desenho, meu amor, vai deixar a mamãe ver? — Ela pergunta para Emily, que assente e entrega a cartinha com um adesivo de coração, para a mãe.
— Não é desenho, mamãe. — Evan se apressa, arregalando os olhos. — Foi o namorado da Lily que deu pra ela hoje. — Ele explica e Elena levanta as sobrancelhas.
Taehyung, que estava na entrada da sala, instantaneamente, se atenta a conversa.
Elena abre o desenho e enxergar um grande coração desenhado de forma tremida e vários rabiscos em volta. Ela ri, achando uma graça.
— O que é isso? — Sem percebê-lo se aproximar, Taehyung pega o papel das mãos de Elena. Ele observa o desenho por alguns segundos e seu semblante fica sério. — Quem te deu isso? — Ele encara Emily, que balança os pezinhos, despreocupada.
— Papai, foi o Capes. — Evan respondi pela irmã, que continua em silêncio, apenas segurando seu coelho de pelúcia.
— Capes? — Elena franze o cenho e pensa por alguns segundos. — Você quis dizer, Casper, meu amor? — Ela pergunta e Evan assente. Não importa o quão enrolado fosse a fala dos filhos, ela sempre tinha o dom de adivinhar.
— É o filho do Nancy. — Taehyung diz baixo, com um olhar longe.
Elena o encara.
Nancy era um dos vampiros que seguiam Taehyung. Nesses anos casada com o Drácula, ela conheceu muitos.
— Vou ligar para ele. — Taehyung avisa e se vira.
Elena olha os filhos, que estavam ocupados mexendo em tudo que trouxeram da escola. Então, ela se levanta e vai atrás do marido, que foi até à cozinha pegar o celular que estava no balcão.
— Por que você vai ligar para o Nancy? — Elena se aproxima e ele a encara sério, quase a fazendo revirar os olhos. — Eles são crianças, Taehyung, nem sabem o que significa “namorado”. Com certeza, o Evan escutou isso das baboseiras que a Wendy e a Lilu falam.
Enquanto procurava pelo contato em sua agente, Taehyung responde:
— Ele deu isso para ela, Elena. — O vampiro ergue o papel em sua mão, que Elena pega e dobra com cuidado.
— Pelos céus! Isso é um desenho e eles só têm quatro anos. Além do mais, — Ela pega o celular do marido quando ele o leva até à orelha. Já estava chamando, mas Elena encerra a chamada. — ela vai crescer um dia e encontrará alguém e você não vai poder fazer nada, Taehyung.
Se Elena estava tentando convencê-lo de que isso era bobeira, apenas conseguiu deixá-lo mais irritado somente por imaginar Emily com alguém.
Percebendo a expressão do marido, Elena suspira sem paciência e cruza os braços.
— Você sabe bem quantos anos tem. — Ela começa a falar novamente e ele a olho. — Mas se lembra quantos anos eu tinha quando ficamos pela primeira vez? — Elena arqueia uma sobrancelha e o marido estreita os olhos. — Dezoito, Taehyung. Eu mal havia entrado na vida adulta, e você, um vampiro de trezentos anos, me arrastou para o seu quarto. — Elena ri sem humor.
Taehyung precisa se conter, porque sente vontade de sorrir apenas por lembrar da primeira vez que teve Elena em sua cama.
— Portanto, você não está em posição alguma de reclamar, ainda mais de um desenho. Um desenho, Taehyung. — Elena dá ênfase e nega com a cabeça, antes de se virar e sair da cozinha, mas tudo que Taehyung conseguir fazer, é encarar sua bunda se afastando, enquanto lembra daquela noite em Upiór.
Quando o corpo de Elena some do seu campo de visão, Taehyung faz um som de desdém com a boca e encara o celular, vendo algumas ligações perdidas de Nancy, já que, quando o Drácula te liga, você não o deixa esperando. Desistindo da chamada, Taehyung apenas envia uma mensagem, dizendo que falaria com ele amanhã.
***
Noite passada, após arrastar sua mulher para o quarto a fim de reviver as memórias de Upiór - depois que os filhos dormiram, Taehyung estava tenso atrás do volante do carro, enquanto dirigia para a escola. Facilmente, ele poderia pedir que um motorista levasse e buscasse seus filhos, mas por serem os primeiros dias e depois do que aconteceu, ele fazia questão de acompanhar os gêmeos.
Quando estacionou na entrada do lugar e Elena retirou os filhos da cadeirinha, Taehyung se abaixou na frente de Evan.
— Se mais alguém tentar entregar alguma coisa para sua irmã, não se esqueça do que eu disse. — Seriamente, como se passasse uma missão, ele diz para o filho, que assente.
— Tá bom, papai. — Evan sorri e abraça o pai, que é incapaz de não sorrir de volta, enquanto retribuiu o gesto.
— Não escute o seu pai, ele é um bobão. — Elena fala para Evan, que também assente.
— Vamos, mamãe. Presentinho. — Segurando a mão de Elena, Emily a encara, enquanto mostrava para a mãe a cartinha que segurava. Sem que Taehyung interferisse, no dia anterior, Elena ajudou Emily a fazer um desenho para que ela entregasse para Casper. Foi ideia da garotinha.
Taehyung encara a carta e depois a esposa, logo entendendo do que se tratava. Elena o encara de volta, de forma desafiadora como se dissesse “vai fazer alguma coisa?”, mas Taehyung apenas bufa, enquanto os dois caminham com os filhos até a professora.
Enquanto os gêmeos entravam, Taehyung olhou atentamente ao redor, mas não encontrou Nancy, por isso, ficou bastante irritado quando voltou para o carro e fechou a porta com força. Elena o olhava com descrença, o achando um tremendo idiota por estar enciumado desse jeito
Como foi com Elena, Taehyung foi quem ficou inquieto durante tarde, extremamente ansioso para ir buscar a filha, e Elena precisou lidar muito bem com isso, o acalmando antes que perdesse a paciência.
Eles se distraíram pelo resto da tarde, mas no momento em que entraram no carro, foi como se o nervosismo de Taehyung nunca tivesse desaparecido.
O vampiro estava com os longos fios de cabelos, presos, de forma desajeitada e muito atrativa, então, Elena conseguia ver com perfeição sua mandíbula tensa e os olhos centrados. Taehyung estava incrivelmente sexy desse jeito, um pai ciumentamente idiota e incrivelmente bonito.
Dessa vez, quem saiu primeiro do carro foi Taehyung, que ficou encostado no veículo, apenas observando com atenção as crianças irem de encontro aos seus pais. E não demora até que as duas criaturinhas pequenas e de mãos dadas, saiam da escola, indo adoravelmente para perto dele.
Elena sorri para os filhos e estava pronta para recebê-los, quando um casal e seu pequeno filho, se aproximaram ao mesmo tempo. Era Nancy, sua esposa e Casper.
— Boa tarde. — Nancy cumprimenta, sorrindo educadamente.
— Boa tarde. — Elena sorri de volta, quando Emily se coloca entre suas pernas, abraçando uma, enquanto encara Casper, que estava de mãos dadas com sua mãe.
Nancy espera uma responde de Taehyung, que não diz nada e apenas pega Evan no colo.
— Hm, bem, o senhor disse que gostaria de conversar comigo hoje. — Nancy revela, e Elena encara Taehyung, desacreditada. Ele não olha a esposa de volta, porque sabia muito bem o que iria encontrar.
Na realidade, seus olhos estavam ocupados demais encarando o pequeno garotinho de cabelos quase cobrindo os olhos, que sorria para Emily. Taehyung o olhava quase como se estivesse vendo um lobo.
Nancy percebe e sorri sem graça.
— Soube que o Casper entregou um desenho para sua filha. Espero que isso não seja um problema. — Ele diz, entre um riso nervoso.
— Não é. — Elena diz antes que Taehyung abra a boca. — Na verdade, o que queríamos, era agradecer. Casper é o primeiro amiguinho da nossa filha, e ela ficou tão feliz que fez uma cartinha para ele também, não é, meu amor? — Elena passa as mãos pelos cabelos da filha, que assente timidamente.
— Sério? E onde está? — A mãe de Casper sorri e olha para o filho.
— Na minha mochila. — Ele responde e a mãe sorri novamente.
Mesmo com as palavras de Elena, Nancy não conseguia parar de olhar para Taehyung, percebendo que, nitidamente, ele não concordava com a esposa.
Evan no colo do pai, parecia alheio a tudo, acenando para algumas crianças que passavam.
— Venham jantar na nossa casa qualquer dia desses. Poderíamos deixar as crianças brincando, enquanto tomamos um vinho. — Elena sugere e a mãe de Casper sorri animada com a ideia, enquanto Taehyung encara seriamente a esposa e Nancy falta desmaiar de nervosismo.
— Claro. Nós vamos adorar. — A mulher responde, antes que Nancy pudesse recusar educadamente.
— Ah, que ótimo! Então te ligarei para combinarmos um dia. — Elena sorri e a mulher também, antes que todos se despeçam.
— Tchau, Lily. — Casper acena para Emily, enquanto Nancy se vira e se afasta sem olhar para trás, receoso demais.
— Tchau. — Emily sorri e acena de volta para o garotinho, que vai embora.
Achando uma graça a cena, Elena só para de sorrir quando sente que um par olhos a encarava fervorosamente.
— Vamos conversar quando chegarmos em casa. — Taehyung avisa ela, seriamente.
— Claro que vemos, precisamos escolher um dia para o jantar. Que tal uma torta de maçã para a sobremesa? — Elena volta a sorrir e Taehyung estreita o olhar, sabendo que ela estava fazendo de propósito.
Elena ri do marido, antes que Emily aponte para Evan, no colo de Taehyung. O garotinho segurava duas cartinhas.
— O que é isso? Mais desenhos? — Elena pergunta e Evan entrega as cartinhas para ela.
“Marco” e “Hani” estavam escritos nos papéis. Esses pareciam os nomes das crianças que fizeram os desenhos.
— Os seus amiguinhos fizeram isso para você? — Elena pergunta, enquanto observa os rabiscos.
Evan assente.
Elena desvia seu olhar dos desenhos e espia Taehyung, que estava com uma feição quase assombrada. Ele encara Evan, que encara o pai de volta. E sem entender, o garotinho apenas dá um beijo no pai, que permanece estático.
Elena suspira e dá as coisas, caminhando tranquilamente até o carro, sabendo que Taehyung teria mais um ataque quando chegasse em casa. Ele podia ser o Drácula, mas não conseguia lidar com o simples fato de “perder” os filhos para outros, mesmo que fossem crianças. Definitivamente, Elena teria muito o que fazer para acalmar esse vampiro.
Quando voltaram para casa, Taehyung não largou os filhos nem por um segundo, como se eles fossem sumir a qualquer momento, por isso, nesse momento, ele estava sentado no sofá, rodeados por desenhos e com os braços todos riscados de canetas coloridas. Evan e Emily estavam dormindo, cada uma com a cabeça em uma das suas pernas. Eles brincaram até dormir.
Rindo baixo, Elena entrou na sala e observou aquelas duas bolinhas encolhidas e agarradas as pernas de Taehyung. Emily ainda segurava uma das canetas.
Taehyung, que até então observava os filhos, desviou o olhar para a esposa quando ela se sentou do seu lado, tomando cuidado para não acordar Evan, que também estava desse lado.
Ela olhou ao redor e pegou um dos desenhos, entregando para Taehyung. Ele segura o papel e observa as tentativas de palitinhos que deveriam ser a família, e sempre havia um mais alto que os outros e esse era ele.
— Está vendo. Você está em todos os desenhos. — Elena diz. — Taehyung, você sempre vai ser a pessoa favorita dos seus filhos, por isso, não precisa ficar preocupado com bobeiras. — Ela sorri para o marido, que também olha ao redor, observando os desenhos nos papéis e os corações e rabiscos feitos em seus braços.
Taehyung sorri pequeno.
— Acho que posso me segurar até que eles completem os cem primeiros anos. — Ele responde e o sorriso de Elena some.
— Você está querendo me tirar a paciência? — Ela pergunta séria e ele ri baixo, antes de se inclinar cuidadosamente para roubar um beijo.
— Estou apenas brincando, Eleninha. — Ele a encara descaradamente, inclinando sutilmente os cabelos presos.
Elena aperta os olhos, tentando ficar séria, mas não consegue conter o sorriso, portanto, o beija de volta.
Um baixo resmungo os separa segunda depois. Emily havia soltado a caneta e se remexia lentamente.
— Papai... — Ela resmunga de olhos fechados.
Elena ri baixo e se levanta, pegando cuidadosamente Evan no colo.
— Vamos levá-los para cima. — Elena segura delicadamente seu garotinho, que enterra a cabeça em seu seio e segura sua blusa.
Taehyung também ajeita Emily e seus braços, e, juntos, eles levam os gêmeos para o quarto, enquanto se sentem os pais mais sortudos do mundo por cuidarem desses adoráveis vampirinhos.
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Harry Styles está de greve! - Part. 02
Parte I
O verão havia resolvido dar as caras por Londres. O clima quente não ajudava em absolutamente nada com a minha irritação, essa cujo já havia se tornado uma companheira sem escrúpulos e ouvinte de minhas reclamações.
Sim, eu andava tão irritada que esse sentimento poderia facilmente ser humanizado.
Alguns dias se passaram desde que Harry declarou greve a mim. Admito, no começo eu realmente pensei que ele não iria levar isso a sério e iria desistir, mas não, eu estava terrivelmente enganada. Meu marido estava cem por cento determinado a me ver subindo pelas paredes somente por vingança e divertimento sádico.
Eu já havia lhe comprado flores – girassóis, pois eu sei que é o que ele mais gosta –, comprei os melhores chocolates também, juntamente de um jogo para vídeo game que era lançamento e eu sabia que ele iria adorar, mas tudo o que ele fez foi me agradecer com um singelo beijo na bochecha e sair correndo para a sala para jogar aquela merda, me deixando pela milésima vez na semana com cara de tacho.
É óbvio que eu não havia feito tudo isso somente pelo sexo, jamais, eu realmente havia reconhecido meu erro e estava tentando melhorar a cada dia e de forma irredutível, Harry não me deixava passar de carinhos e mimos.
Contudo, durante um desses gelos que ele havia me dado, decidi que não seria nada justo sofrer sozinha enquanto o bonitão se divertia com minhas reações incrédulas. Eu havia passado a usar de algumas provocações que sabia que para ele era muito tentador – modéstia parte.
Era muito comum eu ser pega pelo meu marido andando pela casa somente com uma de suas blusas gigantes sem absolutamente nada por baixo, deixando isso evidente ao pegar qualquer coisa no chão que caiu “sem querer”. Fazia questão de me secar após o banho de forma “desatenta” deixando a porta do banheiro aberta num ângulo estratégico que eu sabia muito bem que ele veria e quase o vi ceder enquanto assistíamos um filme que eu mesma coloquei sabendo da quantidade de cenas de sexo que haveria, mas isso acabou resultando em uma pequena discussão...
Sábado passado. 22h. Londres:
Deitada no sofá com minhas pernas sobre o colo de Harry, eu encarava a televisão totalmente entediada. Não que eu não gostasse de cinquenta tons de cinza, estava bem longe disso na realidade – mesmo que o filme tivesse diversas falhas e coisas sem sentido algum. Porém, em um sábado a noite, tudo o que eu queria estar fazendo era estar montada no rosto de Harry, sentindo sua língua macia deslizando pela minha boceta enquanto eu teria meus dedos segurando seu cabelo gemendo seu nome loucamente e não vendo a Anastasia perder a virgindade com o gostoso do Christian.
Mas claro que essa minha vontade não seria atendida tão facilmente já que meu marido parecia muito entretido no que assistia, talvez nem notando que o carinho que fazia com delicadeza em meu pé estava me deixando cada vez mais acesa.
- Eu não faço amor... eu fodo com força. – A frase já saturada ecoou da tv e mesmo que eu a achasse tosca, no momento ela me pareceu tão apetitosa que senti uma fisgada em meu baixo ventre.
- Tsc. – Harry resmungou, eu sabia que ele também achava aquilo bobo – Idiota.
- Pelo menos ele fode, né? – Resmunguei como uma criança birrenta o alfinetando.
- Mas todo mundo sabe que fazer amor é mais gostoso. – Ele disse óbvio como se aquela conversa fosse costumeira, bom, e de fato era... antes dele me privar de fazer sexo – Devagar é sempre mais gostoso.
Suas palavras foram simplistas, mas a reação em meu corpo foi imediata e eu sabia que isso fazia parte de seu jogo. Eu não era a única a fazer provocações ali, Styles vez ou outra fazia questão de soltar frases como tal, como se elas não tivessem nenhuma importância, quando na verdade ele sabia que eu estava sedenta.
- É, tem gente que não faz nenhum dos dois... – Alfinetei mais uma vez, fingindo desinteresse.
Notei o olhar que ele me lançou de lado, mas o mesmo ignorou minha frase voltando sua atenção ao filme.
As cenas iam se passando e com isso o clima na sala pareceu ter ficado ainda mais quente. Hora ou outra eu me pegava mordendo os lábios de forma inconsciente ou então soltava um suspiro sôfrego quando via Christian investir seu quadril contra o de Ana.
Era impossível não se sentir excitada.
Foi quando fui esfregar minhas pernas para tentar conter aquele tesão reprimido, que meu pé esbarrou num volume característico e ao mesmo tempo eu pude ouvir Harry sofregar baixinho.
Meus olhos caíram sobre sua pessoa e notei que ele mordeu rapidamente seu lábio inferior, talvez se repreendendo mentalmente por ter se auto denunciado.
E então eu sorri minimamente, mas não quis que ele percebesse. Fingi prestar atenção no filme, esse cujo ainda estava nas partes que haviam gemidos e cenas instigantes.
Sorrateiramente, estiquei um pouco mais meu pé, tocando mais uma vez aquele volume que começará a crescer. Sem direcionar meu olhar em sua direção, o remexi como quem não queria nada acabando por acariciar seu pau coberto pela bermuda fina.
Harry soltou um murmuro baixinho, mas não me impediu como eu acreditei que faria, provavelmente acreditando que eu havia feito aquilo sem querer.
Ajeitei um pouco mais meu corpo no sofá, o deixando agora mais deitado de uma forma que meus pés alcancem melhor meu objetivo.
Os atores gemiam na tv, enquanto eu queria estar gemendo para Harry.
Meus dedos rasparam novamente pelo membro, que ainda não estava totalmente duro, mas eu sabia que não iria demorar.
- Uhum. – Harry fez um barulho com a garganta como se estivesse tossindo no mesmo instante que consegui sentir a cabecinha de seu pau.
Ah, ele está sem cueca...
Agora mais atrevida eu movi meu pé para cima e para baixo como se realmente estivesse batendo uma para ele, isso resultou em um gemido baixo de sua parte e sua mão segurou minha panturrilha firmemente.
- O que pensa que está fazendo? – Perguntou semi cerrando seus olhos enquanto os fitava em mim.
- O quê? – Me fiz de desentendida – Estou apenas me arrumando, não posso? – Finjo estar irritada e logo me desvio de sua atenção me segurando para não rir.
O filho da puta queria, mas iria me negar somente por orgulho.
Voltamos então nossa total – ou nem tanto – atenção ao filme. Eu já estava ficando incomodada com a vontade louca de sentir aquele pau metendo fundo em mim, mas eu não poderia simplesmente ir lá e sentar sem o consentimento do dono. Sendo assim me contentei em tentar me aliviar entre algumas esfregadas e outras que eu fazia afim de amenizar aquilo.
- Para com isso! – Ele disse de repente logo após eu tentar mais uma vez conter o meu tesão.
- O que eu fiz agora caralho? – O encarei irritada.
- Para de esbarrar no meu pau, ‘ta doendo! – Ele respondeu no mesmo tom e sua afirmação me faz sorrir.
- Eu posso resolver isso para você. – Eu saio posição que estava ficando rapidamente de joelhos no sofá - Você sabe que eu posso fazer parar de doer, é só você me deixar te chu...
- Eu já te falei que estou de greve. Não vai rolar! – Falou sério me encarando com um semblante fechado.
- Harry, seu pau ‘tá duro! – Meu som sai agudo, denunciando minha incredulidade – Você prefere ficar com seu pau duro do que acabar com essa greve idiota?
- Se eu estou de greve a culpa é sua! – Acusou me deixando ainda mais indignada.
- Essa sua greve já não faz mais sentindo a partir do momento em que você também está louco para foder! – Rebato sua acusação – Olha isso! – Aponto pro seu volume evidente.
- Agora você está preocupada com o meu pau? – Me pergunta utilizando do tom irônico – Até eu começar a greve você não estava nem ai pro coitado que também só queria um pouco de carinho! – Respondeu totalmente emotivo.
- Eu já pedi desculpas. – Respondi manhosa – O que eu tenho que fazer para você me perdoar? – O bico formado em meus lábios fez Harry suspirar e desviar o olhar.
- Aish, eu vou ir dormir. – Disse se levantando fugindo do assunto.
- Hazz... – Chamei ainda manhosa o vendo virar as costas.
- Boa noite, (S/n). – Ele disse me cortando, demonstrando que havia colocado um ponto final naquela discussão, me deixando mais uma vez sozinha, incrédula e molhada...
Naquela noite eu resolvi que dormiria no sofá, mas antes de dormi me senti no direito de me tocar bem do jeito que eu gosto enquanto o nome de Harry saia involuntariamente pelos meus lábios – mesmo que ele não merecesse. Na manhã seguinte eu acordei em nossa cama e eu sabia que o Styles havia me levado até lá enquanto eu dormia, até porque ele odeia quando eu durmo no sofá depois de uma discussão ou algo relacionado.
Assim estávamos seguindo desde então, ele ignorava minhas investidas e eu era obrigada a me satisfazer sozinha. E agora, enquanto dirigia de volta para casa, me questionava até quando Harry Styles iria aguentar estar nessa brincadeira sem fundamentos.
Eu estava cansada, o dia havia sido exaustivo como era de costume e tudo que eu queria fazer ao chegar em casa era relaxar, mas eu sei muito bem que isso será um desafio já que o mais tenho feito naquela casa é me estressar.
O trajeto não dura mais que vinte minutos e por mais que seja curto, eu agradeço por ter ar condicionado em meu carro, caso contrário estaria derretendo nesse final de tarde insuportável, visto que minha roupa social não ajuda em absolutamente nada com o calor.
Sem muita dificuldade, estaciono meu SUV banhado na cor preta ao lado do Ford Mustang vermelho, cujo seu dono estava cada dia mais próximo de me ver explodir em raiva ou tesão. Um dos dois iria acontecer de qualquer maneira.
Pego minha bolsa juntamente de alguns pertences e depois de conferir se o portão da garagem realmente estava fechado, sigo para dentro do meu doce lar.
Já na entrada retiro meus saltos que estavam prestes a me matar e sem muita preocupação largo minha bolsa ali no sofá. Harry odeia quando faço isso, mas seria por um curto tempo que ela ficaria ali, não teria problema.
Acabo juntando minhas sobrancelhas em confusão quando noto o silêncio em que a casa está mergulhada. Pelo horário era para meu marido estar fazendo alguma de suas artimanhas, como pintar seus quadros enquanto ouve músicas no volume máximo ou então estaria tocando violino no quintal situado no fundo da casa. Qualquer coisa que fosse barulhenta o suficiente para que eu o notasse ali.
Talvez ele esteja dormindo, afinal ultimamente ele vêm se esforçando demais por conta de um comitê de organização para uma exposição que terá em Gangnam e isso está o deixando mais cansado que o normal.
É, talvez seja isso.
Com esse pensamento sigo para a cozinha afim de tomar uma água gelada. A porra do calor estava me irritando ao máximo. Pego um copo e saco a garrafa que estava quase trincando devido sua temperatura gélida. Assim que levo o copo até meus lábios, meus tímpanos capitam um som um tanto... familiar.
De início acredito ser apenas impressão minha ou talvez o barulho nem tenha vindo de dentro de casa. Mas quando dou o terceiro gole o barulho volta, fazendo com que eu pare de beber no mesmo instante.
Eu conhecia aquele ruído e conhecia muito bem. Se for o que eu realmente penso ser...
No mesmo instante abandono meu copo ali na pia e guardo a garrafa na geladeira. Provavelmente Harry não notou que eu já cheguei, por isso tento fazer o mínimo de barulho possível enquanto caminho em direção ao corredor que nos leva até nosso quarto.
A cada passo que dou, o som fica mais evidente e quando estou próxima à porta, sinto meu ventre fisgar e sou obrigada a morder meu lábio para que o suspiro excitado não saia por ele.
Harry está gemendo. Sua voz grossa está murmurando coisas desconexas enquanto o som de sua mão batendo uma também ecoa.
Antes mesmo de ver a visão de fato, eu a imagino e no mesmo momento me seguro ao máximo para não me tocar ali.
Assim que chego no quarto a porta está meio aberta, talvez seja porque meu marido não esperasse que eu chegasse um pouco mais cedo ou então ele tenha feito propositalmente. De qualquer forma, a paisagem que tenho faz minhas pernas bambearem e meu meio esquentar.
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Perdão qualquer erro que me passou despercebido
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FLASHBACK A analise dele até que estava certa, mas ela parou um momento o olhando como se estivesse assustada com a ideia do cabelo não crescer. "Olha..." e lá foi uma longa pausa. A mulher saboreou o desespero nos olhos azuis do amigo, mas não resistiu em dar uma bela gargalhada negando com a cabeça "Relaxa, cabelo cresce. Naturalmente ou não. Acho que ainda devo ter um pouco daquele tônico que fiz" comentou dando de ombros pausando um momento para dar um gole na sua bebida. Era engraçado como por mais imaginativa que fosse, Eevee quase sempre conseguia saber os efeitos colaterais de suas poções, até porque não era maluca de sair misturando coisas que não conhecia as propriedades. E muito menos de levar aos lábios algo que não sabia o que poderia causar. "A verdade verdadeira é que to mais preocupada com crescer cabelo no peito ou acabar com uma sobrancelha que se liga em uma barba que junta com o cabelo e que nos transforme no pé grande moderno... Até que ia ser no mínimo engraçado você me ensinando a me barbear, mas é. Careca acho que não"
[ f l a s h b a c k ]
evelyn havia lhe acolhido em momentos de desespero, e nathaniel seria eternamente grato a ela por isso. desde então, esteve ali para as mais diferentes ocasiões, as boas e ruins--- e inclusive para os testes. ele gostava dos testes. eram sempre maluquices elaboradas, divertidas, com efeitos colaterais que lhe tiravam da zona de conforto. ao ouvir a voz da bruxa, ele puxou o ar para sentir o aroma da infusão, chegando a dar um gracejo pelo que ele esperava ser uma piada. "uhum. tô sentindo há um tempão, parece estar bom mesmo." aguardou que ela se sentasse para experimentar do chá, as sobrancelhas se erguendo em aprovação. "caramba, eve. que delícia. vale a pena a aposta de cinquenta por cento cabelo hidratado, cinquenta por cento sem cabelo... se for reversível. quer dizer, meu cabelo pode cair, mas vai crescer né?" as íris claras se afundaram nas dela, a xícara quente de repente gelada em mãos. "né?"
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Um achado e tanto
São apenas três palavras formadas por sete letras, há quem prefira em duas palavras, formada por cinco letras... Seja como for, eu considero uma das, se não A frase mais difícil de falar. Em tese é um vocábulo básico, mas carrega um peso enorme na pronuncia e no sentimento que vem embutido, parecendo um arame farpado que me corta a garganta e a transforma em nó.
Isso me lembra de um episodio em que uma ex minha gritava no meio do shopping: “EU TE AMO, GABRIELA! EU TE AMO!”, após uma tarde de dr comigo tentando reconciliação por sabe-se lá qual vez. Enquanto ela gritava, minhas bochechas coravam e eu só queria me enfiar dentro de um buraco. Ela só parou de gritar quando eu com muito custo consegui fazer o mesmo, porque realmente a amava e ela sabia, só foi difícil de falar.
Hoje em dia cansamos de ver rasas declarações de casais que em poucos dias já se separam e de certo modo, isso vem se tornado cada vez mais banal. Conseguimos banalizar o amor, dizem: “eu te amo” por ai como se fosse um “bom dia” qualquer, sem mais nem menos.
Outra vez em que ouvi o mesmo “eu te amo” por outra pessoa demorou algum tempo para perceber que não era amor e sim paixão. E entre o amor e a paixão, a paixão e o amor há uma grande diferença. Nesse caso em especifico fica obvio que o amor não trai, não mente, não te usa ou te esfaqueia pelas costas, não que a paixão faça isso, mas vocês entenderam.
Apaixonar é fácil, a paixão platônica está aí como referência. Olhares se trocando ou não a paixão vem à tona. Só que o problema é que a paixão acaba. Não estou falando por falar, é comprovado cientificamente, ela dura apenas alguns meros meses e olhe lá.
Já o amor... O amor não acaba, ele se transforma, mas isso é assunto para outro texto.
O amor é mais complicado, envolve os dois, envolve escolhas, um abre a mão de um teco ali e o outro de um teco lá. Amar dá trabalho de juntar dois mundos e concilia-los, mas também não é pra ser tão difícil, é pra ser leve e prazeroso. Amar às vezes dói, mas só às vezes, porque amar não é pra doer tanto, é pra ser companhia, ser presente, ser ombro e amigo, dar puxões de orelha quando precisar e também dispor de colo, amar é planejar, é construir, deixar rolar, amar é compreender, ouvir e ajudar, é crescer junto e respeitar. Amar é tudo isso e um pouco mais, cada um com suas peculiaridades.
E o amor romântico qual tanto falo, não cai do céu nem vende em loja, posso contar pra vocês onde o encontrar? Ele vem nas entrelinhas da paixão. A paixão está lá descarada e o amor envolto a ela, como se fosse uma criança escondendo atrás da saia da mãe, e aos poucos vai dando a ‘cara’, vai crescendo até aquela hora que você simplesmente sente no peito, não tem como explicar, é particular.
Mesmo não gritando: “EU TE AMO!” no meio de um shopping ou para os mais de quatro continentes no mundo, eu amo ela e ainda tem paixão, vocês vão ver... Eu amo seu sorriso e a forma que ela sorri com os olhos, seu cheiro, seu toque, seu cabelo quase sempre bagunçado, seu jeito engraçado de ser, amo seu riso e quando a faço rir, quando me explica algo arqueando as sobrancelhas; ficando séria, quando me ajuda a ser melhor ou quando enfia o que quer que seja que esteja comendo na minha boca, amo seus beijos e quando acompanho sua respiração ficando ofegante, me puxando pra mais perto de si, quando faz chantagem por algo bobo me chamando de neném com uma entonação específica, inclusive, das vozes estranhas que ela faz e até como conversa com seu gato como se ele entendesse tudo, e no fundo, parece que entende. Em suma, eu a amo como um todo, mesmo que aqui exaltando apenas as partes boas, todos temos partes ruins que fazem parte do pacote. Amo ela e cada detalhe.
Você enquanto leitor, o que espera do final dessa historia? Um final feliz? Se for, ficarei devendo.
Mesmo a amando, sabendo que ela acorda mau humorada e é extremamente difícil de lhe tirar da cama de manhã, ou que sua cor favorita é verde e ainda assim combina com todas as outras cores, em específico o azul. Mesmo olhando em seus olhos e eles brilhando, não mentem, mas infelizmente para mim, também brilha para outra pessoa.
Talvez eu seja antiquada e/ou egoísta em querer ter aqueles olhos brilhando apenas para mim, ser a única companhia para dar-lhe prazer na cama, ser sua confidente e única amante. Será que entre esse meio tempo em que pedi honestidade e deixamos rolar, fui à única que ela levou a cozinha e preparou café? A única que ela teve completamente despida de corpo e alma e viu conforto nos olhos, acariciando o rosto antes de dormir?
Mesmo com tudo dito e muito sentido, o amor não é e nem mantem tudo. Ainda que ela pareça ser tudo para mim. O que fui para ela?
E não esperem que eu diga aquela baboseira de: “espero que ela seja feliz”, certo que no fundo espero, mas preferiria se fosse comigo, mas não é sobre mim, é sobre nós, demanda de duas pessoas para fluir. E também não vou dizer que espero que ela encontre alguém que a ame e a faça rir, prepare um jantar a luz de velas, que descubra a música perfeita de sua banda favorita para tocar ao fundo, alguém que a leve flores, café na cama ou faça massagem nos seus pés, alguém que atravesse a cidade pra vê-la nem que seja por algumas horas ou poucos minutos, alguém que de bom dia e boa noite todo dia, alguém que esteja presente quando ela não conseguir conter lagrimas e procurar um guardião para um segredo ou alguém para papear quando não conseguir dormir.
Não serei hipócrita em desejar-lhe alguém que faça tudo isso, porque eu já fiz. Mesmo que ela não tenha pedido nada. E se for para encontrar alguém, espero que me re{encontre e queira me ter com ela.
Espero que se ela um dia mudar de ideia não hesite em me ligar, as três da manhã ou às onze da noite, no meio da semana ou no fim dele e quem sabe até que daqui dias ou semanas. Que essa distância e aperto no peito causada por divergências sejam apenas páginas que viraremos em nossa história que acabou de começar.
No fim, fiquei só por ouvir um: “acho que te amo”, que foi um achado e tanto, e não tive a oportunidade de dizer: “eu te amo!”. De achismo bastava eu achando que teríamos algo a mais. Em suas palavras banalizadas, não tínhamos “nada”. Parafraseando Parmênides: “para nada existir, nada tem que ser algo”, e era bom o algo que tínhamos.
É sobre essa liquidez no amor que tanto falam? Somos uma geração perdida em desamores e decepções, somos e estamos fardados ao fracasso no amor, porque afinal é tão fácil de falar, mas não sabemos amar. Como diria O Pequeno Príncipe: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.”. Há quem desista rápido de mais. Há quem se acomode e não queira tentar ou mudar. Há varias versões que se encaixem no "há [...]".
E quer saber? Eu não quero mais paixões, nem amores, nem histórias para contar. Porque acaba que me perco, que me entrego e mergulho de cabeça em águas rasas. Acaba que eu sempre amo sozinha, acaba que eu sempre fico sozinha. Mas a quem eu quero enganar? Um dia sei que alguém vai escolher ficar.
E no mais tardar, queria ter tempo para dizer: "eu também acho que amo você!".
Por Gabriela Souza, e para ela: meu delírio radiante.
26 de setembro de 2020.
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