#coesão
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CORREÇÃO DE TEXTO
Todo professor de Língua Portuguesa, acostumado a correções, sabe que não basta, em muitos casos, ajustar apenas a pontuação e a ortografia. Às vezes é necessário trocar palavras, refazer ou eliminar parágrafos inteiros para que o texto se torne coerente!
E é nesse ponto que somos mal compreendidos.
Já vi olhinhos brilhando de alegria, depois de uma correção e já escutei frases como:
- Poxa, professora, era isso mesmo o que eu queria dizer, mas não estava conseguindo. Você deixou o meu texto melhor!
Mas, infelizmente, já presenciei também reações opostas do tipo:
- Eita! Você não tinha o direito de mexer no meu texto assim, era só para corrigir!
Pois é... 😕
Mas esse tipo de reação me fez pensar nas tantas vezes em que pedi a Deus para corrigir algo em minha vida, e não Lhe dei a devida liberdade nem a total autonomia para isso:
- Olha, Deus, corrija aí, mas não mude nada, tá? Deixe as minhas redundâncias, os meus pleonasmos e as minhas incoerências. Limite-se apenas a ver a pontuação e a ortografia, beleza?
Que coisa, não?
Se eu não acreditar que Ele é capaz de deixar minha VIDA, digo, meu TEXTO melhor, o mais coerente seria deixar de escrever.
Eu preciso, diariamente, entregar minhas garatujas a Deus.
Ele pode fazer o que quiser: mudar o título, “turbinar” meu vocabulário, riscar palavras, refazer todos os parágrafos, mudar meu estilo, sugerir outro enredo.
Eu arranco a página e escrevo tudo de novo, se preciso for e se assim Ele achar melhor.
Lídia Vasconcelos
21 de maio: DIA DO PROFISSIONAL DE LETRAS.
#CORREÇÃO DE TEXTO#PROFESSORA DE PORTUGUÊS#GRAMÁTICA#COESÃO#COERÊNCIA#REDAÇÃO#LÍNGUA PORTUGUESA#ANALOGIA
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Paralelismo sintático
Há paralelismo quando ocorre relação de semelhança entre duas coisas ou duas ideias. O paralelismo sintático decorre de semelhanças entre frases de mesma estrutura gramatical. Atente bem: estamos falando de paralelismo sintático, ou seja, de regras de construção de frases. Isso significa que as palavras das estruturas paralelas não precisam ser necessariamente as mesmas e, no caso de serem as…
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O Impacto Social dos Grandes Clubes de Futebol
Os grandes clubes de futebol são mais do que apenas entidades desportivas. A sua influência transcende os limites dos estádios, penetrando profundamente na cultura, economia e vida social das comunidades. Neste artigo, exploramos o impacto social dos grandes clubes de futebol e como estes moldam a sociedade contemporânea.
A Influência Cultural dos Clubes de Futebol
Os clubes de futebol têm um impacto significativo na cultura das comunidades onde estão inseridos. Estes clubes não só promovem o desporto, mas também são pilares culturais, unindo pessoas de diferentes origens e crenças. Através de eventos, jogos e campanhas de marketing, os clubes ajudam a preservar tradições e fomentar um senso de identidade local. Fomento do Sentimento de Identidade O futebol é uma linguagem universal que transcende barreiras culturais. Os grandes clubes de futebol conseguem criar uma identidade comum entre os seus adeptos, promovendo um sentimento de pertença e união. Este fenómeno é visível nos cânticos, símbolos e cores que os adeptos ostentam com orgulho.
O Impacto Económico dos Clubes de Futebol
A presença de um grande clube de futebol pode transformar a economia local. Desde a criação de empregos até ao estímulo ao turismo, o impacto económico destes clubes é vasto e multifacetado. Vamos analisar como a economia local beneficia da presença de um clube de futebol de renome. Criação de Empregos e Desenvolvimento Local Os clubes de futebol são responsáveis pela criação de milhares de empregos diretos e indiretos. Desde jogadores e treinadores até ao pessoal de apoio e serviços, a indústria do futebol gera um número significativo de oportunidades de emprego. Além disso, a construção e manutenção de infraestruturas desportivas impulsionam o desenvolvimento local. Estímulo ao Turismo Grandes clubes de futebol atraem adeptos de todas as partes do mundo. Os dias de jogo são oportunidades para o turismo local prosperar, com hotéis, restaurantes e lojas a beneficiar do aumento de visitantes. A fama internacional dos clubes torna as cidades-sede destinos turísticos populares, trazendo benefícios económicos substanciais.
Contributo para a Coesão Social
Os grandes clubes de futebol desempenham um papel crucial na coesão social. Através de programas comunitários e iniciativas sociais, os clubes trabalham para melhorar a vida das pessoas, promovendo a inclusão e a igualdade. Vejamos como estas ações têm um impacto positivo na sociedade. Programas Comunitários e Iniciativas Sociais Muitos clubes de futebol desenvolvem programas comunitários que visam ajudar os mais desfavorecidos. Estas iniciativas incluem projetos de educação, saúde, e desenvolvimento pessoal, que proporcionam oportunidades e recursos essenciais para as comunidades locais. Através destas ações, os clubes de futebol contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Promoção da Inclusão e Igualdade Os clubes de futebol têm uma plataforma poderosa para promover valores de inclusão e igualdade. Campanhas contra o racismo, homofobia e discriminação são frequentemente apoiadas pelos clubes, que utilizam a sua visibilidade para sensibilizar e educar os seus adeptos. Estas ações têm um impacto profundo, ajudando a moldar atitudes e comportamentos na sociedade.
Os grandes clubes de futebol são motores de mudança social, económica e cultural. A sua influência vai além do campo de jogo, tocando a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Com uma presença forte na comunidade, estes clubes promovem o desenvolvimento económico, a coesão social e a identidade cultural, demonstrando que o futebol é muito mais do que um simples desporto. Read the full article
#coesão#comunidade#cultura#desporto#economia#emprego#futebol#identidade#igualdade#impacto#inclusão#programas#social#tradições#turismo
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TZUYU "Run Away" M/V
youtube
VIADO TA SIMPLESMENTE IMPECÁVEL EU VOU CHORAR
tava sonhando com esse debut a um mês e agora finalmente posso ter run away como trilha sonora pra todas as coisas 💗💗💗💗💗
#chou tzuyu#debut#run away#EU TO PRONTA TZUYU VEM#conceito coesão e aclamação#song of the year#tzuyu solo#Youtube
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Curso online com certificado! Texto coerência e coesão
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BE A FREAK LIKE ME TOO
+18!!! avisinhos: daddy kink, reader!virgem, diferença de idade, size kink, innocence kink, sexo bruto, sexo desprotegido(🖕), sexo oral, reader meio silly girlie, masturbação, reader menor que ele, corruption kink rolando solta, um pouco de breeding kink, degradação, relacionamento proibido, longo pra cacete, muitas palavras repetidas, minha falta de coerência e coesão.
notinhas: atendendo a esse pedido aki🫶 peço perdão se tiver algum erro, eu sou meio cega até de óculos, geralmente só vou perceber depois de um bom tempo 😔 espero que gostem!!! (reader de cabelo cacheado bc i can🫶)
Enzo era como um sonho molhado e proibido para você. Lembra quando aos 15 anos, seu pai te apresentou ao novo sócio da empresa e ex-colega de faculdade. Enzo era uns 2 anos mais novo que ele e já se destacava no mundo dos negócios, sempre dedicado e trabalhador. Logo virou um grande amigo da família, presente em várias comemorações e sempre te dava parabéns e trazia presentes nos seus aniversários, além de ser extremamente compreensível com seu jeito tímido. Com o tempo você desenvolveu uma quedinha pelo uruguaio e morria de inveja de todas as mulheres mais velhas e lindas que sempre estavam com ele.
Quando você fez 18, ele casou com uma modelo e mudou de país atrás dela, indo trabalhar em outra filial da empresa, e segundo as conversas dos seus pais, era um relacionamento conturbado que terminou com uma traição por parte dela. Recentemente com o início do processo de divórcio, ele retornou à cidade pra voltar a trabalhar com seu pai na sede da empresa, calmamente voltando a fazer parte do seu mundo.
Para comemorar o retorno oficial do uruguaio aos negócios, seus pais marcaram um jantar no restaurante mais chique da cidade com todas as pessoas mais importantes da firma.
Por isso, ao saber que Enzo iria, pegou sua roupa mais sexy. Era um vestido preto que marcava seus seios e cintura, sendo um pouco mais solto na região dos quadris e com as costas quase totalmente nuas. Poderia estar sendo tola, mas se ele olhasse por apenas um segundo para você, seu dia já estava feito.
Você ainda não tinha se encontrado com ele, por mais que Enzo tivesse retornado há duas semanas, ocupada com a universidade e ele ocupado se ajustando. Quando viu ele pela primeira vez em muito tempo, sentiu que seu coração ia sair pela boca. Ele estava com os cabelos mais longos, algumas ruguinhas charmosas na testa e definitivamente mais musculosos, com certeza descontando toda a frustração do término na academia.
Tão boquiaberta, nem precebeu que ele parou na sua frente com um sorriso largo.
"¿Eres tu?" Perguntou junto ao seu nome te puxando para os braços dele.
"Te ves hermosa, muñequita." Diz sussurrando no seu ouvido ao abraçar você do jeito que lembrava, bem apertado e afagando suas costas. Você dá um pulinho quando sente ele apertando a carne da sua cintura.
Ao se separarem, você encara ele que te dá um piscadela com um sorriso de lado.
Enzo não podia acreditar nos próprios olhos quando te viu. Tão linda, com aqueles cabelos mais soltos agora, lembra como achava adorável que você sempre estava com ele amarrado, mas nunca solto. E agora que os fios estão livres ao vento e cascateando pelas suas costas, te dava um ar de confiança intoxicante.
O seu sorriso mais leve, seu corpo deslumbrante, seu lábios com um batom rosinha e o jeito que sua pele parecia brilhar na luz do restaurante, o coração dele acelera ao admirar você, mas também, surgiram outras sensações que eram meio difíceis de esconder.
Sentiu seu rosto esquentar quando viu que sentaria no lado dele, o coração palpitando de estar tão perto e escutar a voz dele a todo momento. Você ouvia tudo que ele dizia, sentindo que seus olhos brilhavam com tudo que Enzo havia feito pela empresa em outra país e sobre as viagens incríveis que fez, pausando de vez em quando para te mostrar fotografias que o mesmo tirou.
Por outro lado, ele escutava atentamente você falando de projetos e estágios, surpreendido que aquela garotinha tímida e acanhada não existia mais. Certo ponto da noite, a conversa começou a ser só vocês dois compartilhando tudo que aconteceu no tempo que ele se foi.
"E o seu namorado? Não pôde vir?" Enzo jogou a pergunta como quem não quer nada, fingindo admirar os arredores.
"Não, não tenho namorado." Seu rosto ficando corado com a insinuação dele. "Nunca namorei."
"Incrível do jeito que você é, cariño, é uma surpresa ser solteira." diz bebericando o vinho e logo em seguida te dando uma piscada. "E linda também"
Conforme tomava mais taças de vinho, sua mente criava fantasias proibidas. Imaginava ele te levando para um banheiro e te fodendo enquanto te enforca, como seria chupar ele ou ele te chupando. Ousada, durante uma fala sua levou uma mão a coxa grossa dele, apertando um pouquinho. Enzo te olhou desconfiado, mas deixou você ficar com a mão ali. Vocês começaram a ficar mais próximos fisicamente, virou seu corpo inteiro para encarar ele ao conversarem, seu pé acariciava o tornozelo coberto pela calça e ele descansava a mão nas costas da sua cadeira.
Impaciente, você pega uma das mãos grandes e coloca na parte alta da sua coxa, fazendo os dedos grossos descansarem perto de onde você mais desejava tê-los.
"Filha, você pode ir com Enzo depois, tá? Sua mãe já quer ir pra casa." Você pula em um susto ao escutar a voz do seu pai, seu rosto esquentando pelo jeito sem vergonha que tocava o amigo dele. Enzo leva a taça aos lábios para acobertar o riso baixinho, vendo sua expressão assustada ao escutar a voz do seu pai em um momento tão comprometedor.
"Mas o hotel do Enzo fica muito longe." Disse tentando acalmar seus nervos.
"Ah esqueci de te avisar, querida. A partir de hoje ele vai ficar lá em casa, semana que vem ele se muda para uma casa no nosso condomínio."
"Eu já tô meio cansado na verdade, podíamos ir todos juntos logo." Enzo diz ao se levantar e sua expressão cai com o momento mágico sumindo.
No trajeto para casa, sentia seus olhos ardendo de frustração, emburrada por chegar tão perto de conseguir algo que queria e ele provavelmente nunca mais chegaria perto de você. Ao chegarem em casa, subiu direto para o seu quarto, decidida a dormir logo para que pelo menos sonhasse com ele.
Tomou um banho e colocou uma camisola rosa para dormir, fazendo sua rotina noturna totalmente desatenta, perdida em devaneios, pensando nos olhos castanhos e nas mãos grandes que com certeza fariam estragos na sua vida se um dia tocassem sua intimidade. Sabia que Enzo era capaz de te arruinar para qualquer homem.
Quando estava passando um hidratante labial de cereja¹, se assustou com barulhos suaves na sua porta. Parou o que fazia, atenta se o som ia se repetir e escutou novamente batidas um pouco mais altas na sua porta. Nervosa, sentiu seu coração palpitar. Sabia que quando seus pais voltavam de festas simplesmente desmaiavam de sono, então só poderia ser uma pessoa.
Ao abrir a porta, sente borboletas teimosas circularem pelo seu estômago. A imagem dele com os cabelos bagunçados como se não conseguisse dormir, a camisa social branca com alguns botões desfeitos e os olhos sérios quase te devorando.
"Posso entrar, chiquita? Só quero terminar nossa conversa." Diz baixinho se inclinando na sua direção.
Você abre espaço para ele passar, em seguida, fecha a porta sem acreditar no que estava acontecendo. Enzo vai diretamente sentar em sua cama observando cada coisinha do seu quarto. Era extremamente fofo com algumas pelúcias, uma estante cheia de livros, uma penteadeira com maquiagens e as paredes preenchidas com papel de parede de lavandas. Não teve muito tempo para apreciar mais quando você aparece na frente dele com aquela roupinha de dormir que deixava pouco para a imaginação.
Envergonhada com o fato dele estar vendo um lado não tão maduro seu, chega mais perto dele, parando no espaço entre as pernas abertas, tentando ir direto ao assunto.
"Sobre o que você quer conversar?" Perguntou em uma voz tímida desviando os olhos dele.
"Acho que você tem que chegar mais perto, princesa. Quero falar no seu ouvido." Disse puxando as pontas da sua camisola te aproximando dele.
"Eu vou te beijar agora, ok?" Ao te ver arregalar os olhos desacreditada e assentir, ele cerra os olhos se inclinando na sua direção.
Você fecha os olhos ao sentir o hálito quente dele bater no seu rosto, esperando ansiosa para ele te beijar. Quando seus lábios se encontram em um selinho singelo, só encostando as bocas, provando o sabor um do outro. Sentindo o gostinho doce do gloss em seus lábios, Enzo passa a língua suavemente sobre sua boca com a intenção de aprofundar o beijo. Quando se afastaram seus olhares se encontravam nublados de luxúria, então agindo por impulso, sobe no colo dele e inclina sua cabeça em direção ao maxilar dele. Você distribui beijos pelo pescoço grosso, dando chupadinhas leves quando chega na clavícula marcada, além dos seus lábios acariciando-o, suas mãos afagam os cabelos sedosos e passeiam pelos braços torneados.
Enzo fecha os olhos e suspira contente. Pela primeira vez em muito tempo sentia o carinho genuíno de uma mulher, além disso, você parecia adorar tanto ele. Tão lindinha e com tanta vontade de agradá-lo, fazia o mais velho querer te dar o mundo e o que mais você pedisse.
Os lábios se reencontram em um selar desesperado. Sua garganta emite sonzinhos satisfeitos e ele inclina a cabeça tentando sentir o máximo do seu gosto, te beijando como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo. Segurando seu pescoço, ele mantém sua cabeça no lugar, enquanto ele enfia devagar a língua na sua boca, testando como seria sua resposta.
Soltando um arfar afetado, você imita o modo como ele acaricia sua língua, vocês dois gemiam na boca um do outro tocando cada parte que as mãos alcançam. Com apenas um beijo, você já sentia sua calcinha grudando na sua intimidade molhada, começando a se esfregar levemente na coxa musculosa. Invertendo as posições, Enzo deita em cima de você, te cobrindo com o corpo musculoso e encurtou a distância entre seus lábios de novo. O beijo agora mais desesperado e com mais saliva, conforme as línguas de vocês se acariciavam soltando pequenos estalos. Era eletrizante sentir o calor do corpo másculo por cima do seu, sentia lubrificação escorrendo da sua bucetinha e a algo rígido pressionado contra sua coxa. E ainda por baixo da roupa parecia grande.
"Quero mais, papi." Diz remexendo os quadris se esfregando um pouco no pau duro.
"Vem aqui, princesa." Comanda te chamando com as mãos ao se recostar na cabeceira branca da sua cama. Quando você, timidamente, se aproxima parando de joelhos ao lado dele sem saber o que fazer, Enzo pega suas mãos te indicando que devia desabotoar a camisa dele, enquanto você se distraia com os botões, ele leva uma mão a sua intimidade, te acariciando por cima da calcinha. O mais velho geme ao sentir a umidade nos dedos, pressionando mais ainda o lugarzinho que ele sabe estar implorando por atenção. Ao ver seu rosto se contorcer em prazer, ele afasta sua roupa íntima e esfrega dois dedos nos seus lábios molhados. Gemidinhos saiam da sua boca quando ele fez círculos e te masturbava melhor do que você mesma conseguia fazer.
Notando que você estava fazendo barulho demais, Enzo retirou os dedos da sua intimidade que solta um choramigo sofrido. Pegou suas mãos minúsculas em comparação as gigantes dele, observando suas unhas curtinhas pintadas de vermelho com adesivinhos, serem engolidas pelos dedos longos. Deixando leves selinhos nos seus dedos, depois encaminhou uma de suas mãos pra ereção marcada na calça, fazendo você massagear desajeitada o comprimento por cima do tecido.
"Nunca fiz isso." Falou meio tristonha desviando o olhar dele, pensando que provavelmente ele não iria querer mais nada.
"¿Eres una perrita, no?" Perguntou, soltando um tapa leve na sua cara e depois agarrando seu pescoço. "Só sabe latir." Era divertido ver sua expressão insegura depois de tudo que aprontou no jantar.
Seu rosto arde pelo tapa e por ter gostado do modo bruto que ele falou com você. Seu clitóris não para de pulsar implorando por atenção, então apertou as pernas tentando alivar um pouco seu desespero.
"Oh, princesa, mas você quer fazer, né?" Pergunta, inclinando a cabeça com os olhos piedosos, levando uma mão para o seu rosto e segurando sua nuca, te fazendo olhar para ele. Quando você assente ansiosa, Enzo se aproxima para dar um selinho nos seus lábios.
"Eu te ensino, ok?" Você assente rapidamente e ele te imita, rindo do seu entusiasmo. "Que tal a gente começar por você, hm? Deixa eu provar essa bucetinha virgem, bebita"
Solta um miadinho com as palavras baixas, se deitando ao lado dele e abrindo as pernas em um convite. Enfeitiçado por você, Enzo te segue, subindo por cima de ti e dando beijinhos ao redor do seu rosto. Levanta sua camisola fininha até ficar acima dos seus seios, admirando as duas beldades. Abaixa a cabeça, primeiramente lambendo os dois pontinhos eretos, pressiona os dois juntos, chupando a carne vigorosamente, deixando múltiplas marcas vermelhas e roxas na região. Vai descendo mais pelo seu corpo, mordendo a sua barriga, se divertindo com o jeito que você reage a tudo com sonzinhos e respirações pesadas.
Remove sua calcinha e deixa beijinhos molhados ao redor da sua intimidade, enquanto sorria discretamente pela forma que ele nem tinha começado ainda e você já se desfazia em gemidos angustiados e suas pernas tremiam. Enzo lambe a sua fendinha, enfiando a língua nas suas dobrinhas massageando cada parte. Sabendo que não conseguiria ficar em silêncio, pegou um travesseiro e enfiou no seu rosto, logo o mais velho abriu sua buceta com dois dedos, enfiando o rosto inteiro e te devorando inteira, sugando seu pontinho para dentro da boca carnuda e passando a língua por ele. Não acostumada com tanto estímulo, você fecha as pernas ao redor da cabeça dele enquanto jorra mais líquidos no queixo do mais velho. Enzo se afasta, voltando a se recostar contra a cabeceira da sua cama, totalmente hipnotizado pela forma que você gozou na boca dele.
Manhosa e com o corpo molinho por causa do orgasmo, subiu em cima dele e enfiou o rosto no pescoço do moreno. Ele te abraça forte, acariciando sua cintura e afagando os cachos macios. Ao normalizar sua respiração, você retira a sua camisola amarrotada e começa a deixar beijos molhados no pescoço grosso, desce os carinhos pelo peitoral até chegar nos pelos escuros perto da virilha do mais velho. Acometida por uma onda de timidez, volta a olhar pro seu moreno favorito. A visão daquele homem na sua cama com lençóis rosa e parede lilás parecia algo proibido, adicionando um ar mais erótico ao ambiente.
"Tem certeza, bebita?" Diz acariciando a pele macia do seu rosto. "Podemos fazer só o que você quiser."
"Quero te chupar, papi." Fala com biquinho ao passo que seus dedos acariciam levemente a glande inchada.
O uruguaio retira a cueca e a ereção arroxeada e com a pontinha vermelha encosta no estômago dele, sua boca seca com a vontade de engolir ele inteiro, ele leva sua mão para apertar o membro levemente, te ensinando a pressão que deveria aplicar e como punhetar ele.
Segurando o membro pela base, Enzo guia seus lábios até a cabecinha inchada, pincelando-a na sua pele macia, sujando com o pouco de pré-gozo acumulado. Quando você fecha os olhos e começa a chupar a glande soltando suspiros manhosos, o mais velho começa a ficar ofegante com a visão do seu rostinho gentil fazendo algo tão vulgar. Você engolia centímetro por centímetro, compensando a falta de experiência com entusiasmo, sugando cada pedacinho ao mesmo tempo que passava a língua pelo comprimento quando se sentia entalada.
Enzo arfou quando percebeu o espelho bem na frente da cama, a imagem sórdida da sua cabeça enterrada na virilha dele, os cabelos cobrindo os seus movimentos ao chupar a pica dele e a sua bunda impinadinha, mostrando a bucetinha encharcada e o outro buraquinho que com certeza ele vai foder um dia. Jogando a cabeça para trás, o mais velho começa a impulsionar os próprios quadris contra a sua boquinha, soltando gemidos com o seu nome quando você engasga e consequentemente aperta mais a cabecinha sensível. Sentindo que gozaria cedo demais, Enzo puxa seus cabelos afastando sua boca do membro dele. Sorri ao ver sua carinha confusa e lábios inchados.
"Quero encher de porra essa bucetinha apertada." Diz te trazendo para o colo dele, sabendo que seria mais fácil meter em você nessa posição.
Enzo pede para você cuspir na mão dele e quando você faz com uma carinha confusa, ele sorri perverso espalhando sua saliva pelo pau dele, logo em seguida posiciona a cabecinha na sua entradinha, te ajudando a sentar devagar e quando você emite algum som de dor ele para, levando um dedo para estimular seu clitóris inchado. Enzo morde os lábios, assim que sua bucetinha engole todo o membro dele e suas mãoszinhas apertam os ombros largos. Seu canalzinho parecia querer expulsar ele de tão estreito que era, se contraindo involuntariamente.
Assistia seus peitinhos balançando conforme você começava a sentar mais rápido, a sua buceta apertava tanto ele que ficava difícil controlar os grunhidos roucos, segurando seus quadris te ajudando a quicar nele com mais precisão e ritmo. De vez em quando você alternava para só se esfregar no colo dele que te deixava fazer o que quisesse e no seu tempo, aproveitando a oportunidade de ter uma mulher tão nova e desesperada por ele.
Enzo percebendo que seus movimentos ficaram desleixados, pega seu rostinho quente e cola no peitoral dele, depois segura sua cintura e apoia os pés na sua cama, começa a meter por baixo com seu corpo grudado no torso dele. Sentia arrepios surgirem em sua pele, pela sensação gostosa de ter seus peitos esmagados contra ele. Seus choramingos e gemidos aumentaram de volume, pelo ângulo que o uruguaio alcançava dessa forma, claramente mais experiente, sabia exatamente como te foder bem.
Novamente olhou para o espelho e soltou um grunhido com o reflexo obsceno que projetava. Ele ainda vestido com a camisa branca desabotoada e você nua em cima dele. Desceu mais os olhos e focou aonde vocês estavam conectados, era eletrizante assistir como seu buraquinho parecia esticado ao máximo ao redor do pau grosso. Na frente dele, observava a sua franja grudando na sua testa suada, os olhos semicerrados e a boquinha soltando choramigos, a imagem fazendo ele soltar palavrões e o pau pulsar cada vez mais, pensando em como ele estava arruinando a filhinha mimada do melhor amigo. Quando ele levou um dedo ao seu clitóris inchado, soltou um gemido um pouco mais alto demais, fazendo o mais velho levar a outra mão para cobrir sua boca.
"Não sabe ficar calada." Diz entre dentes ao dar um tapa estalado nas suas coxas. Soltou um gemido triste quando ele retirou o membro de dentro da sua buceta. Rapidamente, Enzo te virou de barriga pra baixo, fazendo você ficar de joelhos com o torso colado na cama, enroscou as mãos nos seus cabelos empurrando seu rosto contra o lençol rosa.
"Agora fica quietinha pra ninguém escutar, só eu tá?" Sussurrou enquanto deixava um beijo nos seus cabelos, voltando a enfiar o pau, que estava com as veias saltando, dentro da sua bucetinha gulosa.
Retomando as estocadas, Enzo te fodia agora com mais força, fazendo seu corpo ser pressionado contra o colchão, se ele não apertasse tanto sua cintura, com certeza você sairia se arrastando pela cama a cada impulso. Perto do orgasmo, começa a empurrar seus quadris contra os dele e juntando com a sensação das bolas dele batendo no seu clitóris, estimulando mais ainda a área sensível. Abafava seus gritos contra o lençol, só deixando escapar que ia gozar no pau dele. Sua buceta se contraiu ao redor do membro grosso, melando todo o comprimento e você agarrava os lençóis com força, depois de gozar de forma tão intensa que sua visão ficou branca por alguns minutos.
"Quero dentro, papi." Ao se recuperar, geme desesperada para sentir os jatos quentes dentro da sua buceta pela primeira vez.
"Quer que eu te encha com os meus filhinhos, né?" Grunhe entre o dentes, puxando as pontas dos seus cabelos, te fazendo arquear as costas e arfar com a ardência no couro cabeludo.
A carne da sua bunda batendo na virilha dele, fazia o moreno salivar, distribuia tapas em ambas nádegas, aumentando a velocidade e se descontrolando totalmente com a suas paredes apertando ele mais ainda. Você já sabia que não iria conseguir andar e nem sentar direito no dia seguinte.
"Vou gozar, princesa." Enzo diz ofegante e acelerando as estocadas com um ritmo desleixado. Quando ele geme alto com a chegada do orgasmo, enfia o rosto no seu pescoço, abafando os sons e solta os jatos de porra dentro da sua bucetinha, continua a mexer os quadris empurrando o líquido quente mais adentro do seu canalzinho.
Caiu sobre você e depois virou seus corpos para posicioná-los em uma conchinha. As mãos de Enzo passeavam pela sua cintura e quadril, inalando o cheiro gostoso do seu cabelo. Resmugou quando você se remexeu até ficar de frente para ele, admirando-o com olhos brilhantes.
Você leva a ponta dos dedos pra tocar o maxilar dele, observando o caminho que seus dígitos percorriam. Tocou levemente os pelos ralo da barba que teimava em crescer, a ponta do nariz avantajado, as sobrancelhas grossas e, por fim, os lábios carnudos. Assim que terminou de desenhar a boca dele, Enzo prendeu seus dedos nos dentes perfeitos, mordendo um pouquinho fazendo você arfar e ele rir baixinho.
Você era a coisinha mais linda aos olhos dele, mesmo que tivessem que se esconder, Enzo não deixaria que essa fosse a única vez.
¹ eu quebrando a quarta parede no hidratante labial de cereja
a reader assim no jantar
#enzo vogrincic#lsdln cast#lsdln x reader#one shot#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic one shot#enzo vogrincic imagine#coloquei toda a minha cherrypussy nesse
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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Mesmo assim te levo comigo, todo esse amor que vivemos foi tão real e nenhum tempo foi desperdiçado, mas agora já no final, há de me despedir de tudo que construímos, deixar para que as traças, acabem com cada detalhe que nós colocamos, olhando para traz tenho certeza que errei com você e sei que não tinha nenhuma responsabilidade afetiva, tarde, percebo o quanto imaturo fui. Você de grande paciência me teve em seus braços fracos, e que grande força você teve em sua mente por me suportar, outro não teria o mínimo, não trai, não julguei seus erros, suportei suas belas e duras palavras, de grande coesão.
Meu coração ainda palpita seu nome, minhas veias percorrem o sangue que lhe anseia, a boca que proferiu as piores palavras agora se encontra calada e não diz uma palavra se quer antes da sua.
Eu te amo.
Eu te amo.
eu te amo..
te amo.
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Canto a Vozes de Mulheres
Poéticas do Canto Polifónico
vimeo
(documentário, 2019)
“Canto a vozes de mulheres” designação criada numa sessão plenária no dia 1 de março de 2020 por cerca de 360 cantadeiras para referir uma expressão vocal coletiva, com três ou mais vozes polifónicas sem acompanhamento instrumental, mantida viva por mulheres, por vezes com o apoio de homens nas vozes mais graves, ao longo de sucessivas gerações, em comunidades do centro e norte de Portugal continental. Nas comunidades onde se faz cantar e ouvir, o canto a vozes de mulheres tem designações distintas, sendo conhecido como cantada, cantaraço, cantaréu, cantarola, cantarolo, cantedo, cantiga, cantiga em lote, cantoria, cramol, moda, modas de campo, ou terno.
Este tipo de canto é considerado dos mais raros e únicos na Europa.
No século XXI, o canto a vozes de mulheres vincula as cantadeiras e os cantadores na salvaguarda do saber fazer tradicional, na coesão das comunidades em que se inserem e na desocultação do papel das mulheres nos processos e práticas culturais, nomeadamente ao atualizar o conhecimento e memória coletivos no espaço público das suas comunidades.
Desde o início do século XX, foi extensamente documentado nas coleções de transcrições musicais e registos sonoros de folcloristas, etnógrafos, coletores e músicos como Gonçalo Sampaio, Armando Leça, Vergílio Pereira, Artur Santos, Michel Giacometti, Fernando Lopes-Graça, José Alberto Sardinha e Tiago Pereira.
Canto a Vozes de Mulheres entrou na lista do Património Cultural Imaterial português
(dezembro 2023)
"É um património riquíssimo, que não é divulgado, a maior parte dos portugueses não o conhece e ele é muito extenso e faz parte da nossa identidade enquanto povo e especificamente enquanto mulheres", defende a vice-presidente da Associação de Canto a Vozes - Fala de Mulheres, Margarida Antunes, que define este canto de trabalho, "que passa de forma oral, de mãe para filhas e netas", como um canto de superação, "um canto de liberdade".
O Canto a Vozes de Mulheres, "não é exclusivo de mulheres, é inclusivo, há homens, mas é um tipo de canto que começou nos trabalhos agrícolas, que era essencialmente realizado por mulheres".
O canto "era usado para aliviarem o trabalho e as dores do trabalho, para estimularem outras mulheres, para se incentivarem e desafiarem, no fundo, era um canto libertador".
Estes cantos de mulheres tiveram um papel central na sociedade rural agro-pastoril durante séculos, até aos anos 80 e 90, do século XX: faziam-se ouvir no trabalho agrícola coletivo, das sementeiras às colheitas, na apanha da azeitona, na limpeza e preservação das florestas e nas festas e rituais religiosos como a “Encomendação das Almas”. O progressivo desaparecimento desses contextos performativos conduziu ao progressivo silenciamento do canto a vozes de mulheres.
"As mulheres viviam fechadas nos trabalhos domésticos e a cuidar dos filhos e depois na agricultura e era lá que soltavam o canto e se expressavam". Era um canto de liberdade.
O Grupo de Cantares de Manhouce, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, é dos grupos mais conhecidos graças ao trabalho da Isabel Silvestre.
O trabalho de Isabel Silvestre parte da ideia de registar o canto de Manhouce e das terras da sua infância. Cantora que co-fundou em 1978 o Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce.
fonte: https://www.publico.pt/2023/12/14/culturaipsilon/noticia/canto-vozes-mulheres-entrou-lista-patrimonio-cultural-imaterial-portugues-2073757
#canto a vozes de mulheres#documentário#mulheres#portugal#inspiração#património cultural imaterial#identidade#sonoro#poéticas#canto polifónico#cultura#artivismo#manifesto#mulheres artistas#lugar de fala#feminismo#vimeo
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A coesão desportiva desta equipa é de outro mundo. O Gyokeres não está a ter um bom dia? Não há mal o Harder marca. O Pote saiu com lesão? Sem problema. Intervalo a perder? O Capitão não deixa a moral ir abaixo nunca!
Mil obrigados ao Ruben por não ter treinado um clube mas ter criado uma família 💚
#o post mais gay do meu ano mas idc#o ruben formou uma família onde todos têm uma parte#onde todos têm um papel#onde a identidade de ser do Sporting é maior do que os recordes ou fazer nome por si próprio#onde casa é sinónimo de Alvalade#algo que já não acontecia há muito.
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REVIEW: KID ABELHA E OS ABÓBORAS SELVAGENS - SEU ESPIÃO (1984)
Isso é synth pop: Kid Abelha detona os norte-americanos. A musica pop cumprindo o seu papel de revitalizar a mente
Jaquetas verde-musgo, escadarias, correria adolescente e música boa, bem-vindo ao álbum “Seu Espião” da banda “Kid Abelha e os Aboboras Selvagens” (conhecida, posteriormente, apenas como “Kid Abelha”). A New Wave nacional ganhou um dos melhores álbuns do mundo concebido pela banda, e o melhor que eu ouvi no ano, até agora. Elementos de synth pop e rock estão muito presentes no álbum, tanto nas letras, quanto na mixagem, o que o torna completamente isento à anacronia que a indústria faz questão de demarcar às épocas (sabemos bem o motivo), isso faz o álbum ser completamente chiclete e crônico (fixação / alice,) A cada música, eu ficava mais incrédulo com a ausência de defeitos que esse álbum tem, sendo ele coeso, imersivo, divertido, identificável e extremamente jovem, não apenas para a geração atual, mas para toda geração que o ouvir. (hoje eu não vou / por que não eu? / nada tanto assim) A capa com o ar futurista meio japonês (nos anos 80) tem total coesão com a sonoridade do álbum e com as letras, que falam de assuntos que vão desde a juventude do corpo e da alma, até casos amorosos (ou quase) (ele quer me conquistar / homem com uma missão/ pintura íntima/ seu espião).
“Como eu quero” é uma música que merece uma melhor atenção, justamente pela dinâmica que o compositor cria entre passar a impressão de um caso de paixão e uma dinâmica de relacionamento tóxico e restritivo. “Seu espião” é um álbum jovial, livre, cotidiano, romântico, sensual, divertido e dançante, que marca a ouvinte em uma experiência auditiva muito satisfatória, cheia de serotonina e com menos cortisol.
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Min Heejin manda três jovens adultas e duas pirralhas botarem o pau na mesa com Get Up
É impressionante o quão o NewJeans consegue surpreender a cada retorno delas, apesar da Min Heejin ser uma das pessoas mais desprezíveis que eu já vi dentro da indústria do K-Pop é inegável que ela sempre entrega trabalhos magníficos, não só com as calças novas, mas quando trabalhava na SM também.
Até o momento, acredito que esse seja o trabalho mais diferente do NewJeans até agora mas não porque ele tem um som diferente ou uma estética que elas criaram pra si, mas na própria estrutura desse álbum. Ele é uma bagunça esteticamente, cada música tem um clipe que é muito diferente um do outro, algo que a gente não viu nos dois primeiros lançamentos do grupo que me chamaram a atenção justamente por essa coesão gigante das músicas, musicalmente nenhuma música se completa como no seu primeiro Mini Álbum o que torna difícil se acostumar com um NewJeans tão caótico, as promoções dessa era também foram extremamente bagunçadas. Mas o que surpreende aqui além desse caos, é o fato dele ser proposital, é justamente o que os produtores querem entregar, essa sensação de liberdade, de se livrar de amarras e inovar.
As músicas não fogem de algo que se espera do grupo, mas essa confusão entre as faixas faz você estranhar quando escuta pela primeira vez mas é tão lindo e tão atraente o som que essas meninas fazem que é muito difícil não gostar disso. O NewJeans conseguiu muito rápido se consagrar como uma das melhores discografias da indústria tendo apenas doze músicas e ver um grupo entregando trabalhos tão bons e crocantes a cada lançamento não é algo que se vê todo dia. ETA concerteza é a música mais surpreendente do Mini Álbum, pois se tem uma coisa que eu não esperava era o grupo fazer um fucking funk furacão 2000, principalmente num álbum com tanta influência do garage house. E olha que na época tinha gente falando que nao ia apoiar esse comeback porque o nome era parecido com o de um "grupo terrorista" (como se lutar contra o imperialismo fosse terrorismo, tinha que ser estadunidense pra criticar e fazer alarde encima disso) e no fim não tinha nada haver com isso e a música é um bop. Pra finalizar: NewJeans concerteza é um dos melhores projetos que o K-Pop já teve desde o finado LOONA e seu projeto pré debut, ser divas sendo pessoas que acabaram de sair do ensino médio e ter uma integrante que ainda nem terminou o fundamental não é pra qualquer um.
TRACKLIST
1 — New Jeans (4.5/5)
2 — Super Shy (4/5)
3 — ETA (4.5/5)
4 — Cool With You (5/5)
5 — Get Up (5/5)
6 — ASAP (2/5)
NOTA: 8.5/10
#review#spotify#newjeans#nwjns#haerin#hyein#minji#hanni#danielle#newjeans get up#newjeans eta#newjeans asap#newjeans cool with you#newjeans super shy#analisys#resenha#kpop#Spotify
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2º CONCURSO DE FANFIC - ALÉM DAS PÁGINAS
Sejam bem-vindos ao segundo concurso de fanfics organizado pelo blog Wonderful Designs. Essa edição tem como tema geral “Contos de fadas”, a fim de explorar essas histórias que tanto nos instigaram na infância de uma maneira diferente.
Sendo assim, os autores que forem inscrever-se no concurso deverão seguir os seguintes requisitos:
Seguir o blog Wonderful Designs publicamente e na plataforma que irá postar a fanfic, caso exista perfil (Spirit ou Wattpad);
Ter, no mínimo, 600 (seiscentas) palavras e no máximo 7000 (sete mil) palavras;
Abordar, NO MÍNIMO, um conto de fadas na história - este deverá ser citado nas notas iniciais ou finais da fanfic;
Estar de acordo com as regras de postagens da plataforma (Wattpad ou Spirit ou +Fiction, etc), sendo passível de cancelamento da inscrição caso esteja violando alguma regra.
Utilizar a tag “EraUmaVezWD”;
O número de inscrições que serão homologadas é 25; caso a moderação visualize uma grande demanda de inscrição no Concurso, esse número poderá expandir para 30, sendo somente uma por autor (e co-autor), e elas serão homologadas por ordem de chegada, após verificação do cumprimento de todos os requisitos acima citados.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Primeira impressão (capa + título + sinopse) - 2,5 ponto
Nesse item serão avaliados o título e sinopse da fanfic, verificando coerência, coesão, gramática e subjetividade na sinopse, bem como visibilidade dos elementos textuais e gráficos da capa da fanfic e coerência do título com o enredo.
Organização global e coerência do texto - 2,5 pontos
Nesse item serão avaliados a estruturação e o enredo em si, principalmente quanto à coerência no andamento da história, do desenvolvimento dos personagens e do enredo.
Domínio da escrita formal em língua portuguesa, incluindo pontuação - 2,5 pontos
Nesse item serão avaliados a construção de orações, parágrafos, utilização correta da pontuação e demais quesitos relacionados a parte gramatical.
Incorporação do conto de fadas escolhido - 2,5 pontos
Nesse item será avaliado a incorporação do conto de fadas na fanfic, no sentido de referência - seja ela direta (com citação explícita) ou indiretamente.
A banca avaliadora será composta por: Leithold (WD), Plotnikova (Antiga Co-Web do WD), Lady-Chang (WD)
PRÊMIOS
1º LUGAR - LIVRO DE ATÉ F$50,00 (CINQUENTA REAIS) DA AMAZON + MARCADOR DE LIVRO PERSONALIZADO + PODERÁ ESCOLHER O TEMA DO BLOG PARA O MÊS DE NOVEMBRO;
2º LUGAR - LIVRO DE ATÉ R$35,00 (TRINTA E CINCO REAIS) DA AMAZON + MARCADOR DE LIVRO PERSONALIZADO;
3º LUGAR - CAPA + BANNER CORINGA + MARCADOR DE LIVRO PERSONALIZADO;
Em caso de empate: caso haja empate entre o primeiro, segundo ou terceiro lugar, o critério de desempate será o item 4. Será feita a re-leitura das histórias empatadas por toda a banca avaliadora, que irá pontuar de 0 a 10 apenas esse item. A pontuação mais alta será o desempate.
CALENDÁRIO DO CONCURSO
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO
Para inscrever a sua fanfic no Concurso, preencha o formulário através do link:
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Até 150 relações significativas!
Você já ouviu falar no "número de Dunbar"? Bem, nem todos conhecem! Mas provavelmente muitos conhecem a anedota "quantidade é inversamente proporcional à qualidade", não é?
O número de Dunbar é a hipótese proposta pelo antropólogo e psicólogo evolutivo britânico Robin Dunbar, que defende que o cérebro humano, selecionado ao longo da evolução, consegue estabelecer um número limite de relacionamentos significativos com outras pessoas. Esse número gira em torno de 150.
Até 150 relações significativas! Até 150 pessoas realmente importantes!
Passou desse número, nosso cérebro tem dificuldade de "processar" respostas emocionais e vínculos afetivos realmente significativos. Será?
De onde Dunbar tirou o número "150"?
Bem, da ciência!
A hipótese formulada por Dunbar sobre o tal "número de Dunbar" baseou-se em uma possível relação entre o tamanho do neocórtex humano e dos primatas em geral (região cerebral ligada à cognição e linguagem) com o tamanho médio dos grupos sociais em que vivem os primatas. O cerne central dessa relação parece ser bem lógica e direta: "primatas com neocórtex maior tendem a viver em grupos sociais maiores".
Ao extrapolar essas observações para os seres humanos, Dunbar sugeriu que, com base no tamanho médio do neocórtex humano, o número máximo de relacionamentos sociais estáveis que uma pessoa pode manter é de cerca de 150.
Dunbar também levou em consideração vários outros fatores, entre eles o comportamento social de 38 gêneros diferentes de primatas e as organizações sociais humanas desde de o período Neolítico. Considerou evidências antropológicas e históricas sobre as diversas estruturas de grupos sociais em comunidades humanas e observou padrões em relação ao tamanho médio desses grupos.
Robin Dunbar é Atualmente é chefe do Grupo de Pesquisa em Neurociência Social e Evolutiva do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford.
Segundo o cientista britânico, em muitas sociedades humanas, as comunidades costumavam se organizar em grupos de até aproximadamente 150 pessoas para realizar trabalhos importantes. Ele encontrou evidências históricas de tais estruturas sociais em tribos, clãs, comunidades religiosas e outros grupos humanos. Essas observações históricas e antropológicas forneceram suporte adicional a sua hipótese de que há um limite cognitivo para o número de relacionamentos sociais significativos que um indivíduo pode manter.
Bem, mas talvez você esteja se perguntando: "e se uma pessoa vive em comunidades constituídas por mais de 150 pessoas"?
Então! Segundo Dunbar, há implicações significativas para as pessoas que convivem em grupos maiores que 150 pessoas. Ele sugeriu que, à medida que os grupos sociais crescem além desse limite, poderão surgir desafios no gerenciamento de relacionamentos significativos, entre eles:
1-Dificuldade de Manter Relacionamentos Próximos: à medida que os grupos sociais se tornam muito grandes, as interações e relações pessoais tendem a se tornar mais superficiais. Manter relacionamentos profundos e significativos com um grande número de pessoas torna-se cada vez mais desafiador.
2-Complexidade na Comunicação e Coordenação: grupos muito grandes podem enfrentar dificuldades na comunicação eficaz e na coordenação de atividades. Dunbar sugere que a capacidade de manter um consenso e uma coesão eficientes torna-se mais difícil à medida que o grupo cresce.
3-Dificuldade em Manter a Cooperação Social: a cooperação social eficaz pode ser mais difícil em grupos muito grandes. Dunbar aponta que a confiança e a cooperação são fundamentais para o funcionamento harmonioso de grupos sociais, e esses aspectos podem ser comprometidos em comunidades muito extensas.
4-Desafios na Manutenção de uma Identidade de Grupo Forte: grupos sociais menores podem ser mais eficientes na promoção de uma identidade coletiva e de um sentido de pertencimento. Em grupos muito grandes, a coesão e a identidade compartilhada podem ser mais difíceis de manter.
Dunbar idealizou "círculos hierárquicos" para as relações humanas. O círculo mais restrito tem apenas 5 pessoas, geralmente entes queridos. Depois, seguem as outras camadas circulares sucessivas de relacionamento na seguinte ordem hierárquica de significância: "15 bons amigos", "50 amigos", "150 contatos significativos", "500 conhecidos" e "1.500 pessoas com algum reconhecimento". As pessoas podem migrar para dentro e para fora destas camadas, mas a ideia é que seja necessário criar espaço para quaisquer novos participantes.
Mas muita calma nessa hora!
Embora a hipótese de Dunbar forneça uma perspectiva interessante sobre a dinâmica dos grupos sociais e de suas limitações cognitivas baseadas em evidências científicas, a maioria dos especialistas diz que o número "150" é uma generalização, pois a capacidade de gerenciar grupos sociais varia de pessoa para pessoa e de cultura para cultura.
As Redes Sociais
Dunbar, assim como outros cientistas, chamaram a atenção para as implicações da hipótese de Dumbar não só para as relações humanas do mundo físico, mas também no "universo virtual", aquele das redes sociais.
Em plataformas de redes sociais online, tais como Facebook, Twitter e outras, as pessoas muitas vezes têm uma quantidade muito maior de "amigos" ou "seguidores" do que seria possível manter como relacionamentos significativos na vida offline, na vida real. Muitas dessas conexões online tendem a ser mais superficiais.
Ora, claro que as redes socias fizeram uma verdadeira revolução nas comunicação, mas não necessariamente na "qualidade" dos relacionamentos humanos. Na verdade, segundo muitos especialistas em comportamento humano, na prática as redes sociais transformaram a comunicação e a interações humanas mais superficiais.
Embora a hipótese de Dunbar não tenha sido desenvolvida especificamente para explicar as dinâmicas das redes sociais online, muitos pesquisadores e observadores exploraram sua aplicação a esses contextos, fornecendo insights sobre como as pessoas interagem e mantêm relacionamentos em ambientes digitais.
Segundo Dunbar, as redes sociais trazem novos seguidores localizados em novos círculos hierárquicos de relacionamento mais distantes daquelas primeiras camadas mais essenciais que contemplam os 150 relacionamentos. Maior parte dos seguidores não representa um relacionamento próximo e significativo.
No universo online, as "relações cara a cara", as informações sensoriais não verbais, tais como o olhar, o cheiro, o calor, a expressão facial e a linguagem corporal inexistem. O cérebro primata foi concebido evolutivamente para estabelecer algum vínculo afetivo significativamente importante por meio dessa aparelhagem sensorial. " Quando precisamos de um amigo, é extremamente difícil chorar em um ombro virtual", disse Dunbar.
A Superpopulação Mundial e a Hipótese de Dunbar
Vivemos um "boom" populacional humano; 8 bilhões de pessoas vivendo na Terra. Estima-se que cerca de 5 bilhões têm acesso à internet. Falar sobre como toda essa gente impacta os recursos naturais do planeta geraria uma outra longa postagem aqui no tumblr, mas vamos focar apenas nas relações humanas desse "mundaréu de gente". Afinal, existem muitos estudos científicos que relacionam diversos distúrbios de saúde física e mental com a elevada densidade populacional, dependendo do contexto cultural e das condições socioeconômicas.
Alguns estudos sugerem que a superpopulação em áreas urbanas densamente povoadas pode estar associada aos níveis elevados de estresse, ansiedade e transtornos do humor. A falta de espaço, privacidade e uma maior exposição a estímulos urbanos podem contribuir para esses efeitos. Vale ressaltar que em ambientes densamente povoados, a disseminação de doenças infecciosas é muito maior também
Quando aplicamos a hipótese de Dunbar a ambientes altamente povoados, como grandes cidades ou áreas urbanas densamente habitadas, surgem reflexões importantes sobre como as pessoas gerenciam seus relacionamentos em meio a uma grande variedade de rostos e interações diárias.
Em São Paulo, em Nova York, na Cidade do México, em Tóquio, assim como outros grande centros urbanos, temos milhões de pessoas compartilhando os mesmos espaços , e as interações diárias podem envolver uma diversidade de faces desconhecidas. Nesse contexto, a hipótese de Dunbar nos leva a refletir sobre as possíveis consequências desse excesso de estímulos sociais.
Ora, sejamos honestos! Em ambientes altamente povoados, maior parte dos relacionamentos tende a se tornar superficial. À medida que o número de interações aumenta, a profundidade emocional de cada conexão pode diminuir, tornando desafiador cultivar relações verdadeiramente íntimas. A abundância de rostos e interações em ambientes urbanos pode levar à fadiga social. O cérebro humano pode enfrentar dificuldades em processar e assimilar um grande volume de informações sociais, levando a uma sensação de sobrecarga e exaustão social.
A coesão social em ambientes altamente povoados é muito mais difícil. Manter um senso de comunidade e identidade coletiva nesse contexto pode ser prejudicado quando o número de interações ultrapassa a capacidade do cérebro humano em gerenciar relações profundas e significativas. Isso ai é "dois palitos" para que as cidades densamente povoadas se tornem uma "bomba relógio" de cidadãos que sofrem de depressão, ansiedade ou outros transtornos.
Talvez um dos grande desafios dos novos tempos, principalmente nas comunidades densamente povoadas, seja construir tanto no mundo offline como no mundo online relações humanas realmente significativas, para que nós não percamos a essência que nos torna realmente felizes e dotados de saúde física e mental.
Leia também:
1-https://www.bbc.com/future/article/20191001-dunbars-number-why-we-can-only-maintain-150-relationships#:~:text=The%20theory%20of%20Dunbar's%20number,today's%20world%20of%20social%20media%3F (acesso em 20 de janeiro de 2024).
2-https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2020/11/25/teoria-de-dunbar-somos-mesmo-incapazes-de-ter-mais-de-150-amigos.ghtml (acesso em 21 de janeiro)
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Posso negar que tudo desta parte de mim que vive de nostalgias incertas, menos esse desejo de unidade, esse apetite de resolver, essa exigência de clareza e de coesão. Posso refutar tudo neste mundo que me rodeia, que me fere e me transporta, salvo o caos, o acaso-rei e a divina equivalência que nasce da anarquia. Não sei se este mundo tem um sentido e o ultrapassa. Mas sei que não conheço esse sentido e que por ora me é impossível conhecê-lo. O que significa para mim significação fora da minha condição? Eu só posso compreender em termos humanos. O que eu toco, o que me resiste, eis o que compreendo.
Albert Camus (O Mito de Sísifo)
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Rápidas considerações sobre J:
Achei exatamente o que eu esperava de um álbum do Jaehyun. O mais legal pra mim foi ver ele falando naqueles vídeos "The Journey of J" porque dá pra acompanhar o processo criativo mais de perto. A minha favorita até então segue sendo Roses e a segunda Can't Get You, amei a adição de back vocals em ambas, trouxe bastante autenticidade. Outra coisa que também trouxe autenticidade e contribuiu pra coesão foram instrumentos de sopro em mais de uma música. Achei, no geral, tão divertido, funky, "in a silly goofy mood", e exatamente como ele disse que queria: diferente de quem ele é com o NCT. Como já tinha comentado, esse álbum me traz whisky, limão, cigarro, um homem sem esperanças, porém que ri da própria situação. O que eu não esperava que o Jaehyun fosse trazer era tanta sinestesia, porque as músicas pintam imagens bem vívidas na minha cabeça, e como ele mesmo disse, ele já tinha todas essas imagens também na cabeça dele, e eu achei isso simplesmente incrível.
Gosto de Smoke como a música título, ela desenha bem o conceito do álbum. Gosto como ele mostra as cores do vocal dele, o MV impecável, que merece uma análise à parte. Porém, vou destacar que amei a flor parecer ter algum efeito alucinógeno que o faz entrar em outra dimensão.
Flamin Hot Lemon me traz The 1975. Eu imaginaria uma banda desse estilo cantando essa música; é despojada, sensual e divertida. Gosto de toda a linguagem que ele usa nela, da brincadeira do "i love the way you taste".
Dandelion é um amor! Música pra ficar felizinha quando você tem uma paixonite nova, ou algo assim.
Não curto baladas tanto assim, porém, Completely é extremamente agradável, e a letra da música é muito bonita também.
Easy pra mim foi a que menos me tocou, as outras me deixaram pedaços na cabeça até agora {levando em consideração que só ouvi 1 vez}, mas por ela seguir o conceito acho estar bem encaixada no contexto.
Gostei de como o Jaehyun costurou nuances de RnB entre todo álbum - questão que ele demonstrou dúvidas sobre: seguir com o conceito ou colocar as melhores músicas? Sempre opto pelo conceito {risos} porque um álbum deve ter início, meio e fim.
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