#cinema e fotografia
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pier-carlo-universe · 1 month ago
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Dalla Moda a Hollywood: Il Viaggio di Sakis Lalas tra Fotografia e Documentario. Casale Monferrato
Sabato 22 febbraio alle ore 18,00, presso il Salone Marescalchi del Castello del Monferrato il celebre fotografo e regista sarà protagonista di un talk esclusivo in cui ripercorrerà il suo percorso artistico. 
Sabato 22 febbraio al Castello del Monferrato Sabato 22 febbraio alle ore 18,00, presso il Salone Marescalchi del Castello del Monferrato il celebre fotografo e regista sarà protagonista di un talk esclusivo in cui ripercorrerà il suo percorso artistico.  Dagli atelier delle più grandi maison di moda fino agli Studios di Hollywood: Sakis Lalas ha costruito una carriera straordinaria,…
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antropofagis · 17 hours ago
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Sono andata a vedere Red al cinema, il film d'animazione Disney Pixar uscito un paio di anni fa e ho pianto tutte le mie lacrime durante il discorso madre-figlia della scena del rituale finale 🥹
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Inoltre ho adorato il rapporto di amicizia così profondo tra la protagonista e il suo gruppo di amiche strambe e totalmente diverse l'una dall'altra soprattutto nel carattere.
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PS: Solo io ho visto la scena post credit dopo tutti i titoli di coda del padre della protagonista che balla con i gadget dei 4Towns?
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PPS: Ho l'autografo della doppiatrice della protagonista Meilin Lee!! Chiara Fabiano, me lo sono fatta fare questa estate al comix XD Non sapevo avesse doppiato anche questo personaggio!
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mtonino · 2 months ago
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10 film (come il massimo di gif che si posso mettere in un post) più tante altre cose, fotografia, pittura, musica, cortometraggi e tutte in qualche modo "non convenzionali" tanto che il termine "lynchiano" è ormai di uso comune.
Pensavo che è anche grazie a lui che ho preso consapevolezza della mia passione per il cinema, quando nel 2007 (me pare) vidi per la prima volta Mulholland Drive (su Rai Movie) non capendoci quasi un cazzo, ma restando folgorato. La sera dopo l'ho rivisto e dopo di allora svariate volte ancora. Da lì la voglia di approfondire e quindi di studiare, insomma l'inizio di un percorso. Posso dire che David Lynch lo ha accompagnato fino alla fine, o almeno fino a una tappa importante. Mi mancherà.
Grazie David
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garadinervi · 3 months ago
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Italo Calvino. Guardare. Disegno, cinema, fotografia, arte, paesaggio, visioni e collezioni, Edited by Marco Belpoliti, «Oscar Moderni. Baobab», Mondadori, Milano, 2023 [Mutty, Castiglione delle Stiviere (MN)]
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allebasimaianunes · 14 days ago
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𝚜𝚞𝚛 𝚕𝚎 𝚙𝚊𝚟𝚎̀
𝚊𝚞!𝚏𝚘𝚝𝚘́𝚐𝚛𝚊𝚏𝚘 𝚕𝚘𝚞𝚒𝚜 𝚐𝚊𝚛𝚛𝚎𝚕 𝚡 𝚋𝚊𝚒𝚕𝚊𝚛𝚒𝚗𝚊!𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚊
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resumo: "[...] Seu corpo respondia aos estímulos. O sexo era facilemnte correspondido, ele tomou nota enquanto largava a única mala de mão num canto, carregando sua amante em seus braços até a cama que os esperava sólida em sua posição, macia em sua composição, aqueles antigos amantes. [...]"
notas da autora: uma fanficzinha com meu rei francês louis garrel pois fiquei inspiradíssima e resolvi atropelar qualquer outra coisa que tinha em mente apenas para trazê-la em vida. (!!!)
avisos: palavriado chulo, conteúdo sexual explícito, abordagem de temas sensíveis como infidelidade conjugal. tá levíssimo.
idioma: pt-br
contagem de palavras: 3843 palavrinhas
playlist que escutei pra inspirar:
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Deitada naquele colchão, ela esquecia de tudo.
Emaranhada no lençol alvo ��mido de suor e gozo, a mulher derretia.
Os lábios do homem eram pinceladas de paixão sabor morango e seus cabelos eram novelhos pretos que arrastavam-se diante sua face, tão corada e manhosa. Braços que apertam, sussurros indecentes no pé do ouvido, arrepios e ondulações de dois corpos, duas almas que se entrelaçam e se encontram naquele paraíso entre areia, sol e mar. Estavam escondidos de Deus e o resto do mundo, na baixa temporada de turismo, apenas para passarem os poucos dias que tinham para o romance escondido acontecer fora dos olhares curiosos. Era comicamente engraçado como eles mantiam a postura distante um do outro para o mundo e como eles viviam agarrados na privacidade de quarto de hotéis baratos, cantinhos escuros das ruas e principalmente do paraíso que encontraram durante uma viagem casual e férias entre amigos e chegados – que foi exatamente quando se aproximaram trocando longas conversas sobre os maiores clichês do mundo; livros lidos que ficaram na memórias, músicas preferidas que arranharam seus discos de tantas repetições, situações filosóficas nas suas vidas monótonas. 
Ele, Louis Garrel, francês nascido e criado em Paris, diretor de cinema, produtor e um aspirante a roteirista de seus próprios longas e um apaixonado por fotografia, que não perdeu a sua obsessão recém-descoberta das suas lentes. Casado há poucos anos. Mas completamente desprendido dos conceitos entre o “moral, o certo e o aceitável” quando, na penúltima noite de estadia naquela temporada de férias em coletivo entre estranhos e conhecidos, ele percebeu com olhares atentos enquanto sua obsessão dançava, feito uma deusa banhada pela luz da Lua soberana, entre as ondas que quebravam na orla da praia, o quanto estava disposto a responder seus instintos carnais e aquela necessidade de conectar sua alma com ela.
Ela, a moça-mulher que tinha uma postura ereta como uma bailarina, andava suave e tinha os olhos doces e penetrantes. Gostava de rir e estava sempre ao lado de alguém – fosse o melhor amigo que a trouxera para as férias, uma nova conhecida que a acolheu ou até mesmo, quando já estavam entrosados, com ele mesmo, empoleirada ao seu redor sempre curiosa com o que ele estava atento. Para ela, não havia empecilhos. Não havia o pudor dele ser comprometido ou alguém “entender errado” a súbita aproximação deles naquele espaço, mesmo com a esposa dele estando a poucos metros de distância deles. Havia uma maliciosa tentação na ingenuidade dela. E aparentemente ela comandava a situação toda pois tinha plena consciência de seus atos, desde a maneira que se sentava ao seu lado e encostava os ombros e joelhos contra ele, ou quando do outro lado da piscina o lançava encaradas lentas, até os momentos que sabia que ele a observa dançar nas noites de fogueira na praia.
Obsessão.
Preencheu ele e se revelou em preto e branco, assim como as inúmeras fotografias que ele tirou naquelas férias. Foi exatamente um par delas, onde o seu belo rosto emoldurava os frames recém-revelados debaixo daquela luz-vermelha, feito sua paixão avassaladora que Louis decidiu arrumar a desculpa perfeita para ir atrás dela, após semanas passadas daquelas férias quase utópicas. Com o número dela gravado entre seus contatos após ela ter lhe devolvido o livro que ele lhe deu nos primeiros dias de estadia, onde exatamente na página que ela deixou marcada na letra dela em lápis de escrever seu número de contato e um pequeno grifado onde o trecho dizia: “me encontre onde eu estive”, Garrel conseguiu um encontro amigável em um café próximo a escola de balé que ela trabalhava. Graciosa, a mulher chegou com um coque, um sobretudo e sapatilhas pretas. Sorriu e o encheu de elogios quando ele a mostrou as fotos que tirou dela. 
Papo vai, fofoca vêm, entre risadas, vapores de café e olhadas demoradas, ela finalmente jogou sua cartada definitiva naquela mesa:
— Eu estava em busca de um fotógrafo para fazer um ensaio para mim e finalmente o encontrei! — Pausa. Louis a encarou profundamente entre sua caneca de café preto fumegante, Paris do lado de fora ao seu entardecer, e a bailarina que lhe cativou sua atenção na sua frente: — Podemos combinar de você fazer essa sessão comigo? 
— Sim, sim-sim! — Sua voz quase tremia de ansiedade, sorrindo de orelha a orelha.
Na saída, combinaram data e horário. Ela comentou que enviaria a localização no dia para ele e reforçou que o pagaria muito bem pelo serviço. Se despediram com acenos casuais e sorrisinhos quase tímidos, e quando ela deu as costas, Garrel encostou ali mesmo, na porta do café, puxando seu maço de cigarros, ainda aturdido com tudo que acabou de acontecer.
Não poderia ter surpresas quando ao chegar no local combinado e enviado na noite anterior via mensagem de texto, que se tratava da casa dela, uma humilde construção geminada, tipicamente construída em tijolos, pintada de um rosê meio velho, dois andares e quatro gatos de diferentes cores deitados no sofá da sala dela. Subiram para o quarto dela, onde seria a sessão de fotos; ela pediu licença o deixando sozinho por minutos enquanto ia se arrumar para a tal sessão, Louis inspecionou com curiosidade o espaço de maior privacidade da mulher, absorvendo os pequenos detalhes que o deixou ainda mais encantado com a sua pessoa: as paredes tinham um papel-de-parede floral rosa com violeta e detalhes verdes e azuis claros, o chão de tábuas marrom tinham tapetes em diferentes formatos espalhados, um enorme espelho estava de frente a cama de casal, com dossel e um pano enroscado ao redor da estrutura em tom rosa-bebê – aliás ela amava essas cores suaves. Porta-retratos na parede revelavam que ela gostava de sair muito e roupas espalhadas em um cabide revelaram a ele que sua vida social era bem agitada. Encantado. Suas minúcias o envolveram, as texturas e as cores, o cheiro e como aquele quarto o transmitia paz. De repente ela chegou – apenas um robe de seda quase transparente em cor rosê-dourado tampando a nudez do corpo belo. Louis ficou pertubado ao perceber as intenções das fotografias.
Ela sorria plena, seus passos eram quase um ensaio de uma dança que até então só ela sabia como conquistar sua plateia e para Louis, que já estava enfeitiçado por ela, foi fácil se ver preso na sua apresentação privada. A cada flash que ele disparava, mais perto dela ele se encontrava, completamente seduzido pela mulher, que o conduzia naquele momento onde ele deveria ser o condutor. Mas ele estava completamente rendido pela mulher. O primeiro disparo de foto foi com ela encostada no dossel da cama, o segundo ela deslizou para sentar no colchão, o terceiro ela havia deitado e com isso, deixado o robe abrir no colo expondo ombros – quarto disparo, e seios, no quinto disparo da câmera. Entre o sexto e sétimo flashes ele já estava com suas longas pernas entre as dela, perigosamente por cima dela, curvado, tentando focar no rosto dela. Oitavo clique e ela estava com o robe aberto, no nono ela pegou a câmera nas mãos, rindo da expressão chocada dele antes de puxá-lo com tudo para beijá-lo. 
Louis quis argumentar contra os lábios dela, dizendo “que isso é errado”, mas o mesmo se rendeu. Rendeu aos próprios desejos, deixando-se ser consumido e consumado por ela, que o dominou com sua dança lasciva, montando em cima dele, rebolando com expressões de prazer, gemendo manhosa, chupando os dedos dele enquanto o fitava, o deixando desmontado. O gozo foi espetacular, assim como a culpa repentina que tomou conta dele, mas letárgico e hipócrita como era, Garrel deixou seu corpo nu, magro e abatido pelo prazer ser envolvido por ela, ansiosa e esfomeada do sexo imoral, ser engolido. E que delicioso deleite! Dormiu abraçado nela, o nariz enterrado entre os cabelos sedosos, as mãos ao redor da pele macia. Quando foi embora, levou consigo não só as fotos a serem reveladas mas também o sabor dela entre os lábios. 
Quando mentiu para a companheira acerca da demora, ao se deitar ao lado dela todo rígido de tensão e receio, lá no fundo ele soube que dali para frente manter um caso extraconjugal seria fácil demais para ele. 
Os encontros começaram na casa dela mesmo, com a premissa de ser um caso sexual com data, hora e local marcados. Ele mesmo comentou entre uma tragada e outra com os olhos moles de sono, enquanto acariciava os cabelos dela, deitada em seu peitoral, sobre a situação deles:
— Esse nosso romance irá acabar um dia, amor. Sabemos que é só sexo e quando caímos no tédio dos amantes desgastados, iremos simplesmente nos despedir como naquele café, e cada um irá para seu próprio caminho.
— Mas esse nosso amor não será tedioso… Isso eu tenho certeza! — Ela comentou, risonha o olhando muito convicta das suas palavras. Louis não quis rebater, apenas riu soltando a fumaça, antes de esmagar a bituca no cinzeiro ao seu lado, levando os dedos para traçar o rosto dela, memorizando cada detalhe dela. Sorriu. 
Sabia que ela mesma estava mentindo para si mesma.
Poucas semanas se passaram dessa nova rotina na vida dele, quando subitamente ela o surpreendeu aparecendo em uma das diárias dele ao ar livre. Garrel quase teve uma síncope com a mulher invadindo os limites, penetrando no seu trabalho principal, trazendo muito holofote para ela mesma. Agarrou-a pelos ombros, a guiando até um canto mais escuro das esquinas, entre olhares desconfiados de alheios, tenso, sibilando:
— Nunca mais faça isso!
— Por que!? Só vim te ver…
— Porque aqui é o meu trabalho — se aproximou dela, que se divertia com o seu nervosismo: — diabinha! Você gosta disso né!? 
— Só vim te pedir um beijo, estou com saudades dos seus beijos e abraços — suas mãos foram até a direção do seu rosto, porém o homem a bloqueou, segurando os pulsos com firmeza, olhando para o lado onde algumas pessoas poderiam passar. Porém estava tudo quieto. Ela riu chamando sua atenção, Louis suspirou:
— Gosto. Mas você me promete que depois desse beijo, você irá embora?
— Só se depois você me prometer de volta que irá ser assim todo nervosinho comigo enquanto me fode!
— Você é inacreditável — sibilou, entre risinhos, largando os pulsos dela para envolver seu rosto entre as mãos grandes, beijando-lhe sem pressa, sendo agarrado pelas mãos dela com anseio. Aquela fome insaciável dela o devorando. O corroendo.
Depois desse dia, os encontros nas surdinas, entre esquinas e becos, lugares mal iluminados da cidade, entre intervalos das gravações de seu novo longa ou dos fins de expediente dela no balé, se tornaram mais um acréscimo à rotina de suas vidas. Daquele relacionamento que tornava mais parte essencial da vida dele quanto ele gostaria. Louis se encontrou subitamente num impasse.
Tudo isso no seu quadragésimo primeiro aniversário, em um sábado preguiçoso com sua família reunida na casa de verão da família da sua esposa. Enquanto todos familiares e amigos próximos cantaram o parabéns, imitando um sorriso no rosto, Louis viu um vislumbre entre os rostos iluminados pela meia-luz das lâmpadas acesas naquele quintal: lá estava ela, sua obsessão, olhando-o tão sedutora e maliciosa, quase como um blefe, batendo palmas no ritmo, gesticulando em voz muda algo que ele custou a entender, mas quando juntou as palavras soltas compreendeu muito bem a mensagem: “eu sempre estarei aqui”. Louis não queria admitir para ele mesmo que aquele peso estava se tornando um fado, a aliança brilhando no seu dedo anelar já parecia não significar nada e a sentença da amante de sua perpétua presença estava o matando. 
Fixou os olhos cansados no fogo de uma das velas do seu bolo. 
O laranja o fez lembrar da cor quente dos cabelos da esposa, que o levou a conhecê-la, guiado pela atração súbita pelo bronze da pele e cheiro de mar, o mesmo mar que o puxou para aquela reunião anual de amigos e chegados do seu novo círculo social, o círculo que o fez lembrar-se do Sol acima de sua cabeça e da primeira visão que teve da sua obsessão, em cores leves de rosa e azul, tecidos quase transparentes quanto suas intenções com ele. O rosa que ele associava ao sexo deles: era a cor dos lençois dela, do perfume atalcado e da áurea dela, já os azuis ele associava aquela melancolia dele mesmo, que o perturbava e o inspirava a estar com ela pois na sua dança, ele percebeu que poderia se mistruar perfeitamente com as cores dela. Se viu no chão, na tarde anterior, o mesmo laranja daquele fogo ao redor dele, naquele quarto dela, nu, frágil e exposto ao mundo, pensando muito na sua idade, na forma como tudo aquilo parecia desmedido demais e até juvenil demais para ser levado a sério. Cigarros. Um atrás do outro, fumava para controlar os pensamentos mas os sentimos já era coisa difícil demais de se controlar. Mas pensou muito; em como a vida era uma caixinha de cigarros, muito pequena e limitada, a cada cigarro tirado era uma chance a menos, uma experiência vivida, um prazer ou desprazer usado. Riu consigo mesmo. Lembrou-se de uma música que escutava muito, sibilou pra si a frase “c'était le temps, où je marchais sur les eaux et tu me suivais à la trace” (era um tempo, em que eu caminhava sobre as águas e você me seguia pelos meus rastros). Aquele embolo de coisas o fez bater uma palma súbita, seca, chamando atenção de todos – seu espetáculo estava armado. Louis ficou sem palavras pelo ato impulsivo, despertado dos devaneios, riu nervoso e soltou um:
— Só quero comer esse bolo logo!
Todos riram.
Menos ela, era óbvio que ela estaria séria.
Louis notou que ela era muito séria quando não estava sendo a órbita de alguém.
Evitou ela naquela noite. Soube depois pela própria esposa que:
— Lembra daquela mocinha meio esquisita, amiga do François que veio a tiracolo com ele? Então, assim que terminamos de servir o bolo, ela pegou as coisas dela e sumiu… Estranha ela né!? Imagine, sair essas horas da noite assim sem dizer nada… — Ria de deboche, sumindo pelo banheiro do quarto deles naquela casa no meio do campo. Louis ficou calado, não tinha muito com o que debater. Logo sua mulher surgia diante dele, nua, cheia de desejos a serem atendidos por ele que por aquela madrugada, redescobriu como amá-la, quase cortando aquele laço que tinha com a outra. 
Sexo era diferente de amor. 
Sexo era diferente de amor?
Ficou pensando isso com a cabeça encostada na janela do trem, atravessando o país, rumo ao paraíso idílico, rabiscando coisas sem sentindo no seu caderno. A mente era um lar inóspito para ele naqueles últimos dias. Mas mesmo assim ele fez a sua decisão; uma mentira bem contada a sua esposa, uma mala de mão, o anel retirado do anelar e enfiado na sua carteira foram as provas do seu último crime. A frase o acompanhou até chegar no quarto daquele hotel, massivas, maiores que a própria sentença que pertenciam. Sexo era diferente de amor. 
Sexo era diferente de amor?
Abriu a porta com receio, mas assim que entrou para dentro daquele quarto conhecido foi recebido com o corpo da sua amante em seus braços, as pernas ao redor da sua cintura, os braços ao redor de seu pescoço, muitos beijinhos e carícias no seu rosto, uma voz alegre seguida de um reconhecimento:
— Você fica bem mais lindo de barba e bigode! Meu Deus — esmagava seu rosto com as mãos, risonha, beijou-lhe demorada nos lábios entreabertos: — te amo! 
Louis ficou sem palavras ao mesmo tempo que tinha muito com o que falar para ela. Sorriu apertando os lábios, fechando os olhos para evitar o contato visual demorado com medo de que através do espelho da sua alma, seus segredos fossem facilmente revelados à ela. Sentiu os lábios dela tão ansiosos contra os seus, a língua inquieta esfregando contra os lábios, as mãos apertando os cachos com força. Seu corpo respondia aos estímulos. O sexo era facilemnte correspondido, ele tomou nota enquanto largava a única mala de mão num canto, carregando sua amante em seus braços até a cama que os esperava sólida em sua posição, macia em sua composição, aqueles antigos amantes. Como se estivesse tomado por um estado de esvaziamento da razão onde apenas seus instintos eram dominantes, Louis se pôs a trafegar nas curvas dela, os lábios beijavam cada parte que ele queria memorizar no canto do sorriso de seus lábios – pescoço, clavícula, seios, umbigo, monte de vênus levemente raspado, coxas, pés, voltando, deslizando a língua sorvendo o doce de morango e o agridoce do suor, chegando no monte onde vênus se abria a ele, lambendo com impaciência, quase como se quisesse impor na mulher o gozo mais rápido possível. Suas mãos que a preenchiam toda, eram as mesmas que despediram ambos e eram as mesmas cujos dedos penetravam com um deslize para dentro dela, observando com seus olhos escuros a maneira que seu corpo retorcia, seus dedos desapareciam molhados dentro dela, se sentindo parte dela. 
Em sua própria nudez, Louis a agarrou, já suado e melado com seu próprio tesão, quase zonzo de um prazer ilícito, encaixando seu pau na buceta da mulher que agora sussurrava agarrada ao seu pescoço: “por favor, por favor, por favor”, um clamor longo que enrolava as palavras em seu ouvido enquanto ele metia nela, fundo, lento, rápido, mais forte, mais calmo, por favor, por favor, lento, lento, vai lento… “Me olhe, quero que você me olhe!”
Ele não saberia associar se era ele que pedia ou ela. Suas vozes eram gemidos e ruídos estranhos, animalescos, que preenchiam o quarto assim como o fedor do sexo imoral. O lençol era um emaranhado debaixo de seus corpos, ele chegou no seu orgasmo e levou ela junto, vendo-a se derreter em seus braços, manhosa e calma, risonha e vermelha, molhada e sem pudor de sua situação, buscando com os olhos atentos a aprovação do seu amado. Porém Louis não a acompanhou naquele ritual do carinho após o feitiço; não, ele simplesmente se levantou, uma abrupta separação de carne e alma, indo buscar entre os bolsos das roupas o maço de cigarros. Com cenho franzido, ela sentiu todo o charme de se sentir se perder sumir, sentando-se na cama:
— O que houve!?
— Nada.
Deu de ombros, sentando-se de costas para ela, ligando o seu cigarro. 
Sentia o ardor do olhar dela sobre ele. Ignorou, ressentindo com sua própria fraqueza, encarando a outra parede daquele quarto cujo o cheiro de sexo lhe parecia estranho. Uma movimentação atrás dele e logo ela estava ao seu lado, os seios nus roçando em suas costas, seus braços enlaçaram seu pescoço enquanto seu queixo apoiava-se no seu ombro esquerdo:
— Meu amor, você simplesmente está agindo estranho comigo! Logo hoje… Chegou aqui calado, trepou comigo sem soltar um único “A”, e agora simplesmente me nega um carinho? — Sua mão acariciou seu rosto que estava virado de perfil para ela, um olhar sereno tentava camuflar a angústia que sentia naquele momento: — Anda, venha me abraçar! 
— Céline está grávida. 
Talvez naquele exato momento ele não conseguiu ouvir bem o barulhinho do coração dela se quebrando, porém mais tarde, ele iria se lembrar e relembrar de ouví-lo se quebrando repetidas vezes, atrás dele. Subitamente, o vazio; a pele que o roçava, que o aquecia, simplesmente não estava mais ali. Tragou seu cigarro com força, se levantou meio bambo, começou a pegar as roupas com certa timidez da sua própria nudez.
— Oh. E quando você iria me contar isso?
— Hoje. Amanhã. Talvez depois de amanhã? Nunca? — Meneou os ombros, amassando a bituca do cigarro no cinzeiro da mesinha de centro do quarto, olhando-a com descaso. Falso descaso. Ela acenou com a cabeça, buscou com braços moles de fraqueza o lençol amarrotado – urge a necessidade de tapar, de se proteger do descaso do outro, de armar para conter as lágrimas de tristeza. Louis respirou fundo, já com as calças vestidas, a blusa por cima do torso, já se sentindo corajoso o suficiente para acalentar o pranto da sua amante:
— Eu realmente não queria que chegássemos a esse fim—
— Fim!?
— Sim — seu olhar era decisivo, afiado, mesmo sentando ao lado dela naquela cama que minutos atrás eram gemidos e uma união da carne, ele sabia como cortar tudo: — como te disse no início: nosso amor terá início, meio e fim. E agora eu terei uma família a zelar e seria injusto, mais do que já está sendo, com todos nós, se continuarmos isso. Você consegue me entender? — Sua mão tentou alcançar seu rosto, pacífico, um sorrisinho cordial em seu rosto. Porém ela negou. Um rápido movimento, ela desviou do carinho, uma repentina tempestade surgiu entre seus olhos, assim como as palavras que o açoitaram:
— Não, eu não te entendo! Você simplesmente cria ilusões que um dia iremos ser felizes, juntos, que comigo você era mais feliz e mais… Você! E simplesmente aparece aqui, depois de enfiar esse seu maltido pau em mim, se satisfazer, me usar como bem entender, e fala que não quer mais saber de mim!? Como ousas homem!? Não se faz isso, não quando você já me disse tantos “eu te amo!”
— Você tem razão. Eu errei — Garrel soltou, com pesar na voz, olhando-a com apatia, a mesma o olhou, um brilho surgindo entre aquela tempestade de seus olhos: — errei quando aceitei ser fraco, naquela vez que deitei com você. É mais culpa minha. Na realidade, é tudo culpa minha. Mas se você realmente acreditou que poderíamos ter algo, me desculpe por ter de alguma forma alimentando algum mal-entendido… Mas hoje eu só vim para colocar um final nisso tudo. Uma despedida.
— E você teve a despedida que queria, agora vá embora. Não quero mais saber de você na minha vida. 
Louis acenou a cabeça. Se levantou lentamente da cama, terminando de abotoar os botões da camisa, em silêncio fúnebre. Ao redor, ouvia-se a respiração pesada dela, logo atrás, distante, o mar quebrando em ondas, perto dele, o coração dele angustiado em seu peito. Saiu sem olhar para trás.
Louis chegou em casa completamente acabado. Foi recebido com um abraço carinhoso da esposa, perguntas de como foi a reunião com seu agente, um café quente. Apenas murmurou um texto ensaiado, na mente ainda tinha ela bailando em meio ao caos dos seus problemas reais. Se trancafiou no banheiro, onde encheu a banheira de água quente porém ao invés de deitar sobre o porcelanato frio, completamente nu, o mesmo se deitou no chão gélido do cômodo, o olhar melancólico para o teto, para aquela luz amarelada que parecia um sol artificial. Se esfregasse os dedos na sua púbis, o cheiro dela ainda estaria ali. Se raspasse as unhas na pele, ainda sentia as ondulações das marcas dela contra si. Se fechasse os olhos, mesmo sobre aquela tela vermelho-carne da pálpebra contra a luz,  ele conseguia ver perfeitamente seu rosto diante os flashs de sua câmera memorial. Mas ele só queria sentir o corpo contra o chão gélido, a carne contra a realidade da vida e se esquecer. 
Deitado no chão, ele queria esquecer de tudo.
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arte-e-homoerotismo · 3 months ago
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Richard Bennett by Danny Fitzgerald (1921-2000)
Richard Bennett
Com o início da década de 1960, Fitzgerald conheceu Richard Bennett, o homem que se tornaria seu colaborador e parceiro de vida até a morte de Fitzgerald em 2000. Uma beleza masculina esculpida com a habilidade natural de um poser artístico clássico, Bennett veio para Nova York da classe trabalhadora de Scranton, Pensilvânia, em busca de trabalhos de atuação e modelagem. Ele aparentemente foi atrás de Fitzgerald, enviando seu currículo a Fitzgerald por meio de um entusiasta no Bronx que estava familiarizado com a estética do fotógrafo.
“Danny era hipnotizante”, Bennett relembra de seus primeiros encontros com Fitzgerald. “Ele podia falar sobre qualquer coisa — arte, literatura, ópera, cinema — e as pessoas realmente o ouviam.” As únicas notas de Fitzgerald sobre Bennett falam da admiração da modelo pelo fotógrafo e da disposição pessoal de participar das próprias fotografias. “Depois das fotos (8 rolos)”, Fitzgerald observa em seu diário, “coloco uma nota de dez no bolso de Richy: ele responde fracamente 'não é necessário — eu gosto tanto quanto você.'”
À medida que Bennett se tornou o modelo principal de Fitzgerald, seu trabalho mudou rápida e dramaticamente, incorporando o drama visual de fotógrafos e cineastas modernistas e rompendo com os clichês da fotografia "beefcake" da década anterior. As influências de fotógrafos como Alfred Eisenstaedt e dos cineastas Leni Riefenstahl e Sergei Eisenstein se tornaram mais aparentes no trabalho de Fitzgerald. Suas fotografias começaram a evidenciar a maestria técnica e a sensualidade contida do fotógrafo de nu masculino anterior, George Platt Lynes, embora menos teatral e com maior realismo.
Em pouco tempo, Bennett se mudou para a casa de Fitzgerald e eles começaram a tirar fotos juntos em todos os lugares. Nos anos seguintes, eles levariam a câmera do estúdio de fotografia improvisado no segundo andar de sua casa para as praias de Nova Jersey, para as florestas da Pensilvânia Ocidental. A fotografia de Fitzgerald se destacou com Bennett como seu colaborador, e eles logo formaram uma rotina que atraiu outras modelos também.
Foi então, com o naturalmente gregário e musculoso Bennett ao seu lado, que Fitzgerald, agora com quarenta anos, retornou às ruas de Carroll Gardens com sua câmera e a confiança que havia reservado para o mundo fora do Brooklyn . Ao longo dos seis anos seguintes, ele fotografou os jovens das ruas do Brooklyn enquanto eles se encolhiam entre as barbatanas traseiras de seus Buicks ou contra a cerca de arame da quadra de basquete local com a sensualidade ardente de um quadro urbano de Cadmus. Ele os pegou brincando nas ruas ou perambulando sob a Ponte do Brooklyn, capturando suas emoções e beleza fugazes. E então, ele frequentemente os atraía para seu estúdio para tirar suas roupas para uma série de nus de bom gosto e a oportunidade de um pouco de liberdade dos rigores do bairro lá fora.
Bennett era a isca do fotógrafo. Fitzgerald às vezes fotografava Bennett na rua ou na floresta antes de qualquer outra pessoa, chamando a atenção do outro modelo em potencial com o físico fino de Bennett e sua habilidade de posar. Então Fitzgerald bajulava o outro jovem pedindo que ele posasse também, dando ao garoto a impressão de que ele era tão atraente e fotogênico quanto o fisiculturista Bennett. Era uma rotina que eles repetiam várias vezes da Henry Street até os poços de natação ao redor de Scranton, às vezes fotografando Bennett com seu novo modelo, muitas vezes permitindo que Bennett ajudasse com a câmera e a pose — uma rotina dramatizada com licença poética pelos editores da edição de novembro de 1963 do The Young Physique:
Hector Ramon nunca apareceu diante de nenhuma câmera até ser descoberto por Les Demi Dieux, e isso aconteceu por meio da famosa estrela de Les Demi Dieux que se tornou o favorito de todos: Richard Bennett.
Richard, é claro, magnetiza a todos... ele é tão gentil e gentil e tem maneiras tão bonitas que a pessoa é instantaneamente atraída por ele, como Hector era. No breve período em que se conheceram, eles se tornaram realmente bons amigos, e foi assim que Richard convidou Hector para acompanhá-lo e a um grupo de modelos Les Demi Dieux em uma expedição fotográfica ao ar livre para o que Richard chama de "aquele lugar encantado" na floresta, que todos vocês conhecem tão bem agora.
Hector foi junto de bom grado, e em seu jeito quieto e introspectivo observou muito e disse pouco. Notando isso, o sempre sensível Richard perguntou: "Por que você não se junta a nós em nosso grupo eurythmics, Hector? Depois disso, sempre temos nosso estudo da natureza na poesia e Les Demi Dieux lerá para nós Leaves of Grass, de Walt Whitman. Isso nos colocará no clima e no espírito desta floresta assombrada e trabalharemos em algumas poses criativas nas quais você é bem-vindo para participar."
A linguagem da literatura, arte e dança clássicas, que pode parecer pitoresca, se não pretensiosa, para o leitor contemporâneo, era um conceito comum com o qual os homossexuais de meados do século XX disfarçavam seus interesses, seja para codificá-los para um público interno, seja para dar ao que era considerado vergonhoso pela sociedade em geral um contexto mais nobre e filosófico para eles mesmos.
Novamente, é importante lembrar que isso foi no início dos anos 1960 e a homossexualidade era ilegal, banida para bares clandestinos, encoberta ou tão reprimida que até mesmo homens como Fitzgerald podem não ter admitido isso — nem para si mesmos — e certamente não teriam falado sobre isso abertamente ou ostentado isso publicamente. Como muitos artistas da época, Fitzgerald sublimava sua energia sexual no processo de fazer sua arte, mantendo a distância adequada entre ele e seu modelo e carregando as imagens com todo o poder e desejo dos sentimentos que ele pressionava para baixo na obra.
Similarmente, em seu próprio relacionamento, Bennett e Fitzgerald eram muito homens de seu tempo. Até hoje, quando perguntado se ele e Fitzgerald eram "amantes" ou "parceiros" (palavras que são anacrônicas para o início dos anos 1960), Bennett simplesmente, calmamente responde, "Nós éramos amigos, no sentido grego da palavra", deixando a interpretação para a própria sociedade, e conectando seu cuidado e afeição um pelo outro ao seu amor pela beleza clássica, filosofia, literatura e as eras.
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lucasjodantas · 2 months ago
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[2024] Do you still say your prayers? Longlegs é um dos filmes que eu queria MUITO ter ido no cinema assistir mas não consegui porque não tinha dinheiro. Quando consegui assistir, se tornou um dos meus favoritos do ano e, quem sabe, de todos os tempos. A fotografia e atmosfera tensa e pesada do filme são maravilhosas, que negócio lindo, sério. A história é incrível e o mistério toma conta do filme todo.
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francescacammisa1 · 4 months ago
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Presto o tardi il destino ci fa incontrare tutte le persone che possono farci capire ciò che non dovremmo mai diventare.
Gregory David Roberts - Shantaram
Ph Raymond Depardon 
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devassossego · 5 months ago
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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idollete · 1 year ago
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oii amg, tudo bem? lembrei aqui quando alguém falou sobre o mati com a trope grumpy x sunshine e você completou com ele e leitora estando na faculdade, pois bem parei pra pensar qual curso cada um do elenco faria e qual profissão eles teriam no futuro se não fossem atores.. meio bobinho talvez mas sou estudante de cursinho e adoro saber/fico curiosa pra qual curso cada um quer ou combina mais kakakakaka
no elenco, pra mim enzo é da área de humanas, só não sei que curso exatamente.. esteban e fernando pra mim são colegas de sala e estudam medicina (tenho pra mim que eles ficariam lindos de jaleco e estetoscópio) enfim, o que você pensa sobre? vou deixar essa foto do blas aqui pq ele ta com uma vibe muito universitário pra mim!! (mas não sei qual curso ele faria tbm, talvez alguma coisa na área de T.I..?)
beijoss e obrigado!! (ai o blas ta tão lindo aqui😮‍💨)
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oiii, neném!!! tudo ótimo, e contigo? 💌
o blas é taaaaaaaaaaão aquele menino fofinho e educado que você pega matéria no semestre e fica meio obcecada por ele 💭😣 e, NOSSA VOCÊ FOI LUZ, AMIGA!!!!! ele tem uma vibe de total universitário, principalmente nessa foto. consigo imaginar o blas tanto em T.I. quanto em contábeis/adm, porque ele tem uma carinha de quem é filhinho de papai e tá fazendo faculdade só pra assumir os negócios da família skshaksbsj
also você tocou num ponto muito sensível que é fernando contigiani as med student............eu TREMO na base de pensar nesse homem desse jeito. pra mim combina suuuuuper com ele!!!! e eu adorei como você colocou ele e o kuku de colegas de sala, confesso que nunca tinha pensado no esteban como estudante de med, mas até que combina, sim. ele parece aqueles menino que vieram de algum interior pra estudar em uma federal da capital e são super doces e simpáticos com todo mundo, provavelmente é o xodó dos professores e é a aposta da turma de quem vai ser o melhor profissional de todos ali. agora eu também consigo vê-lo como estudante de jornalismo! penso que combina, ele tem uma carinha do repórter bonitinho do jornal que você até presta mais atenção nas notícias que ele fala
o enzo é 300% de humanas! cursa sociologia, com certeza. e na federal, viu? outro que é de humanas também é o simón, mas cursa história
jerónimo faz medicina na mackenzie. periodt.
o pipe entrou na faculdade de direito por pura pressão da família, porque o sonho dele é fazer fotografia ou cinema
pode ser controverso, mas eu imagino o fran em um curso da área de saúde, terapia ocupacional pra ser mais específica, porque ele me remete muito ao cuidado e acho que combinaria. no futuro, provavelmente trabalha com crianças e usa crocs cheia de enfeite de desenho
agus lain: faz economia na particular e vai assumir a empresa do pai no futuro
agustín pardella: obviamente faz faculdade de música e no primeiro semestre começa a dar aula de violão pelo campus
agustín della corte: não lembro quem foi a diva que falou isso aqui, mas ele passa uma vibe BEEEEEEM agroboy, então, ou faz med vet ou zootecnia pra cuidar dos animais da fazenda do paí ou faz agronomia. e participa daqueles rolês que o povo fica cantando uns sertanejos brabos no meio do mato enquanto se entopem de cerveja
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pier-carlo-universe · 19 days ago
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È una prima assoluta quella che il MONFEST di Casale Monferrato proporrà al pubblico nazionale da domenica 9 marzo al 6 aprile.
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kazsas · 7 months ago
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seventeen universitário
oii👋 aqui é kaz!
desculpa pelo sumiço, minha rotina tá uma bagunça que mal tenho tempo de entrar aquiKKKKK vou tentar ser mais ativa e responder as asks que me mandaram!
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에스쿱스
fez um tecnólogo em Empreendedorismo e focou entrar na área de Administração Empresarial; fez o curso quase que a pulso; trader de dia e boyzinho de choppada de noite; o típico cara que fica no canto do bar com os amigos fumando um cigarro caçando alguém pra dar uns beijinhos.
정한
estudante de Direito que sempre ganha nos debates por ter MUITA lábia; entrou no curso já sabendo que ia se tornar advogado criminalista; todas as meninas do curso já tiveram/tem um crush nele (às vezes até as docentes); aquele colega de grupo que vai te mandar mensagens às 04 da manhã com link de artigo sobre o trabalho.
조슈아
está no 5 semestre de Pedagogia; o queridinho dos professores orientadores e crush de vários alunos do departamento; é focado em se tornar educador infantil, mas às vezes o cargo de supervisor de ensino lhe chama.
formado em Odontologia com especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia; trabalha na clínica do pai e o mesmo sempre o exibe pra todos os clientes; nunca mais conseguiu ir em um date sem reparar na arcada dentária da pessoa; as crianças adoram tirar raio x com ele.
호시
quinto semestre de Dança; o maior hater da matéria de Comportamento Motor já visto (quase pegou DP); vai tentar ensinar uma coreografia aleatória no meio do rolê só pra fazer todo mundo rir; tá sempre indo na sala de Fisioterapia pra ganhar massagem de graça usando a desculpa que tá ajudando os colegas.
원우
no 4 semestre de Tecnologia em Jogos Digitais; senta-se na frente porque não enxerga um palmo a sua frente; o estereótipo de nerd tímido; nunca esquece a data de entrega dos trabalhos por conta do hiperfoco que cria neles.
우지
bacharel em Música e faz especialização em Engenharia de Áudio e Produção Musical; aluno destaque do departamento pela sua dedicação; quase não conversa com a galera do curso mas tem uma boa relação com todo mundo; vira e mexe faz uns freela como produtor.
도겸
no 3 semestre do bacharelado em Teatro e AMA a formação; sempre é visto andando pelo campus a galera do departamento de música e dança; só faltou ter explodido de felicidade quando foi escalado para ser o Rei Arthur no quinto título de Lancelote-Graal; vive de rolinho com as meninas do curso de Cinema.
민규
o estudante de Educação Física que só entrou no curso pra ter mais um motivo pra ir para a academia; faz parte da atlética e todo semestre tenta puxar uns calouros pra participar também; o único universitário do planeta que gosta do estágio (natação infantil).
디에잇
graduando de Fotografia, acabou de entregar o seu belíssimo TCC sobre "Fotografia publicitária e Moda"; era o terror dos colegas na apresentação de trabalho por sempre entregar fotos magníficas; pensava em trancar a faculdade pelo menos umas 15 vezes por semestre.
승관
no 6 semestre de Jornalismo; toda semana ele diz para os colegas que vai trancar o curso e não aguenta mais (nunca trancou); fez umas aulas experimentais de fotografia e se apaixonou; inimigo da timidez e realiza TODOS os trabalhos de pesquisa de campo entrevistando estranhos na rua; estagia como cinegrafista pra filial de uma rede de TV.
버논
o aluno mais são do curso do Marketing; ninguém sabe como ele passa os semestres sendo que toda aula ele tá no barzinho na frente da faculdade; o maior hater da matéria de economia; quer fazer marketing de influência, mas sempre acaba indo pro lado de mídia social.
디노
toda vez que ele fala que tá no último semestre de Moda as pessoas não acreditam; a pessoa que você deve procurar caso precise de uma agulha (sempre tem uma perdida na bolsa, já furou os dedos mil vezes por causa disso); trabalha com consultoria de moda e quase infartou com os uniformes das Olimpíadas; discípulo de Vivienne Westwood.
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muito muito muito obrigada por ler até aqui!
lembrando que sugestões, elogios, críticas, ameaças, etc podem ser postadas nos comentários!
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persa-tra-i-miei-pensieri · 2 years ago
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Miwa e i suoi componenti 🎷🕸️🎸
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cineinsight · 20 days ago
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“Ainda Estou Aqui” – O Filme que Colocou o Brasil no Mapa das Premiações
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“Ainda Estou Aqui” (2024), dirigido por Walter Salles e baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, conta a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres) em sua busca pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), durante a ditadura militar no Brasil.
O Filme e sua Narrativa:
A trama começa no Rio de Janeiro de 1970, apresentando a família Paiva em um momento de felicidade e união. Aos poucos, o clima muda quando Rubens é levado pelos militares para um suposto interrogatório e nunca mais volta. Eunice, então, luta para descobrir o paradeiro do marido enquanto cria seus cinco filhos sob vigilância e ameaças constantes.
Em uma das cenas mais impactantes, Eunice e uma de suas filhas são levadas ao quartel para interrogatório. A jovem, anos depois, revela em entrevista que foi assediada pelos militares, algo que nunca contou à mãe. A história segue Eunice lidando com as consequências da repressão, sua mudança para São Paulo e sua trajetória como advogada, até que, décadas depois, recebe a confirmação oficial da morte de Rubens.
O filme termina em 2014, quando Eunice, já idosa (interpretada por Fernanda Montenegro), assiste a uma homenagem às vítimas da ditadura, incluindo Rubens. A última cena mostra a família reunida para uma foto, simbolizando sua resistência e união.
Pontos Positivos e Negativos:
Atuação: Fernanda Torres entrega uma performance intensa e comovente, transmitindo desespero, medo e força;
Fotografia: O uso das cores reflete bem a mudança de tom da história – do calor familiar ao frio da repressão;
Ambientação: O filme retrata com fidelidade o período, incluindo detalhes como a violência dos militares e a censura da imprensa;
Desenvolvimento dos personagens: Alguns membros da família poderiam ter sido melhor explorados, especialmente os filhos de Eunice. O título “Ainda Estou Aqui” também perde força no meio do filme, já que a incerteza sobre a sobrevivência de Rubens desaparece rapidamente, mas pode ser interpretado sobre a memória e o impacto de sua história na família e na sociedade.
Impacto e Premiações:
O filme foi aplaudido de pé no Festival de Veneza, venceu o Globo de Ouro de Melhor Atriz para Fernanda Torres e levou o Oscar de Melhor Filme Internacional. Apesar de concorrer ao prêmio de Melhor Atriz no Oscar, Torres perdeu para Mikey Madison (Anora). Mesmo assim, a vitória do filme trouxe maior visibilidade ao cinema brasileiro no cenário internacional.
Curiosidades:
A trilha sonora, composta por Caetano Veloso, mistura músicas de protesto dos anos 70 com composições inéditas.
A cinematografia se inspira no Cinema Novo, com um estilo cru e documental.
O filme gerou debates no Brasil sobre memória histórica e polarização política.
Conclusão:
“Ainda Estou Aqui” não é apenas um filme sobre a ditadura; é um retrato da luta por justiça e da força de uma mulher diante do autoritarismo. Apesar de alguns deslizes no roteiro, sua importância histórica e cinematográfica é inegável.
Nota final: 8/10.
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multiverseofseries · 9 days ago
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Nosferatu: il vampiro come metafora della salute mentale
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"Vieni da me", sussurra una stravolta Lily-Rose Depp, nel ruolo di Ellen Hutter, sposa che vive nel senso di colpa costante. Lo prova perché pensa di essere sbagliata a cercare "la mano della morte", come la chiama lei. Nei suoi sogni evoca infatti un'ombra, al contempo terrificante e seducente. È quella di un vampiro, un demone: Nosferatu. Ovvero "il non morto". Ma è lei ad averlo chiamato a sé, oppure è lui a essersi insinuato nella sua mente? Probabilmente se lo chiede da tutta la vita anche Robert Eggers nella sua versione della storia raccontata cento anni fa da Murnau.
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Lily-Rose Depp in Nosferatu
Il regista ha visto il film dell'autore tedesco quando aveva nove anni e da allora ne è rimasto folgorato. Tanto da dirigere uno spettacolo teatrale dedicato al vampiro a soli 17 anni. E ora, dopo anni di preparazione (Nosferatu avrebbe dovuto essere il suo secondo film, con Anya Taylor-Joy come protagonista), tutto il suo studio del personaggio e del folclore legato agli strigoi (i vampiri nella mitologia romena) sono confluiti in quello che non è un semplice remake, ma una complessa rielaborazione di un mito fondante del cinema e, prima di tutto, della letteratura.
Nosferatu è in realtà Dracula: non avendo i diritti del romanzo di Bram Stoker, Murnau e la casa di produzione Prana-Film decisero di cambiare nome al protagonista e agli altri personaggi, spostando l'ambientazione dall'Inghilterra alla Germania. Questo stratagemma non impedì però di perdere la causa mossa dagli eredi dello scrittore, che portò lo studio tedesco alla bancarotta e alla distruzione di tutte le copie del film, tranne una. Proprio come quell'unica copia, che ha tramandato Nosferatu a noi, i vampiri continuano a contagiare e affascinare pubblico e autori, che ogni volta adattano il significato di questo mostro iconico ai tempi in cui vivono. Eggers è uno di loro e il morso del Conte Orlok lo ha indotto a plasmare una figura che rappresenta una delle più grandi paure del nostro tempo, ovvero la precarietà della salute mentale e la repressione del corpo (e della sessualità).
Nosferatu e la salute mentale
I sogni di Ellen si fanno sempre più vividi: l'ombra che vede avvicinarsi a lei le provoca sensazioni fisiche. La sua reazione è sconvolgente agli occhi degli altri: il corpo si contorce, gli occhi si girano, le urla diventano assordanti, in una flessione muscolare che sembra qualcosa a metà tra un attacco epilettico e un orgasmo. Tutti pensano sia pazza. E sporca. Eppure Ellen è l'unica che sembra davvero in connessione con una grande minaccia che incombe sulla città, la fittizia Wisborg, e i suoi cari. Il marito Thomas (Nicholas Hoult), per fare carriera, accetta infatti un incarico impegnativo: andare in Transilvania per la firma di un contratto con il Conte Orlok (Bill Skarsgård). Non sa che, così facendo, sarà il tramite fisico tra la bestia e la moglie.
Al contrario di Murnau e Werner Herzog, che ha trasformato Nosferatu in un eroe romantico, schiacciato dalla solitudine e dal desiderio, Eggers dà una rappresentazione inedita e brutale del personaggio, che, anche nell'aspetto, richiama una natura primordiale e violenta, un predatore, incarnazione del male puro. Questa forza è irresistibilmente attratta da Ellen, che, a differenza di tutte le altre persone che la circondano, non reprime questi istinti per conformarsi alle regole della società. E, per questo, dubita di se stessa, mette in discussione la propria mente e somatizza questa sofferenza di spirito e cuore.
Questo dolore viene reso per immagini dall'eccezionale fotografia di Jarin Blaschke, che lavora con Eggers fin dal suo esordio, The Witch. Più Ellen perde forza vitale, più le immagini si fanno desaturate, al punto da sembrare quasi in bianco e nero: come se il film perdesse sangue insieme alla sua protagonista.
La centralità della donna
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Nicholas Hoult in Nosferatu
Ancora una volta la figura della donna è fondamentale per Eggers: è attraverso di lei (e il suo corpo) che si crea il legame tra la società e Nosferatu. Tramite Ellen il vampiro interagisce con le grandi istituzioni che condizionano le nostre vite: la famiglia, incarnata dal marito Thomas, il capitale, rappresentato dai coniugi Harding (Aaron Taylor-Johnson ed Emma Corrin), dal patrimonio consistente, e la scienza, ovvero il Professor Albin Eberhart Von Franz, interpretato da Willem Dafoe, ormai attore feticcio di Eggers, al terzo film con il regista (e non è certamente un caso che Dafoe sia stato Max Schreck, interprete del Nosferatu di Muranau, nel film L'ombra del vampiro).
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Willem Dafoe in Nosferatu
Laddove gli altri personaggi non riescono a contrastare, e soprattutto a comprendere e riconoscere, la forza insopprimibile e inarrestabile di Orlok, è proprio Ellen la figura chiave tra la razionalità e l'inimmaginabile. Perché lei, mortificata dalla società nella mente e nel corpo in quanto donna, ha da tempo riconosciuto, grazie alla continua repressione di ogni istinto e libertà, il male dentro di sé e può quindi guardarlo negli occhi. Questo è evidente in un finale molto interessante, che tradisce l'originale e, ovviamente, non vi sveliamo.
Per dire tutto questo Eggers ha costruito un film dalla cura formale impeccabile, in cui l'accuratezza storica si fonde con il suo amore per i classici del cinema, a cominciare dall'espressionismo tedesco. Più che un remake, questo Nosferatu è quindi un dialogo tra i grandi del passato e il nostro presente, che diventa sempre più incerto e soffocante. Se soffrite di ansia e claustrofobia la visione potrebbe essere catartica. Oppure terrificante. In ogni caso, ci troviamo di fronte a una svolta per l'autore, che torna alle origini, realizzando il suo film più vicino al magnifico The Witch, e contemporaneamente si libera dell'eredità ingombrante di chi l'ha preceduto.
Conclusioni
Splendido esteticamente, grazie soprattutto alla fotografia di Jarin Blaschke, il quarto film di Robert Eggers segna un punto di svolta nella carriera del regista. Realizzando il remake del film che più lo ha segnato, è ora pronto per una nuova fase. Grazie a questo punto di vista originale sul classico di Murnau (che a sua volta è una rivisitazione di Dracula), lo spettatore può fare un viaggio nel proprio subconscio. Un'esperienza che, nel bene e nel male, non lascia indifferenti.
👍🏻
La bellezza delle immagini di Eggers: ogni inquadratura sembra un dipinto.
La fotografia di Jarin Blaschke.
L'interpretazione sorprendente di Lily-Rose Depp, qui alla sua prova migliore finora.
La bravura di Willem Dafoe.
👎🏻
La rielaborazione dell'aspetto di Orlok potrebbe lasciare spiazzati.
Alcune scene sono volutamente esagerate e potrebbero non convincere tutti.
Nella seconda parte c'è un'accelerazione di ritmo che contrasta con la sensazione di paralisi della prima, risultando un po' forzata.
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