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A pré-história
O que é a Pré-História?
A Pré-História estuda o passado da humanidade antes da descoberta da escrita, mas é errôneo dizer que a história só começa a partir da escrita, pois o ser humano além de sapiens (sábio) é faber (fabricante).
Aliás, o ser humano já deixava suas marcas nas paredes!
Se você está se perguntando como sabemos do passado daqueles que não escreviam, saiba que arqueólogos e paleontólogos pesquisam vestígios, como arte, cerâmicas, restos mortais e outras pistas deixadas por nossos ancestrais enigmáticos.
Capítulos da história da humanidade
Apesar de nós seres humanos termos muitas histórias juntos, há divisões que separam nossas épocas, tanto no dinamismo cotidiano, como nos documentos históricos, demarcando nossos períodos de adaptações na natureza, no entanto, talvez façamos parte de uma única longa história, mas esse é um conceito que cabe a você refletir por si.
A “Pré-História” ou História antes da escrita está dividida em:
Paleolítico;
Mesolítico;
Neolítico;
Idade dos Metais.
Com calma e ao longo da vida vamos conhecendo sobre nossos ancestrais, e fazendo mais história a cada dia.
A história pode ser tida como “não de exatas porquê não é tão metódica quanto a matemática ou as ciências da natureza”. Mas ao longo da vida eu percebi que ela é uma ciência exata, aprendi com os meus professores que, ela é uma ciência que segue a linha do tempo, onde uma ação do passado gerou uma reação no presente, além do mais busca a verdade e a colaboração de muitos profissionais de várias ciências, como: a paleontologia; química; matemática; biologia; e muitas outras áreas que não cabe ao meu encéfalo lhe citar todas.
Como viviam a “galerinha” do Paleolítico ou Idade da Pedra?
Hoje realmente vivemos mais confortáveis, às vezes até sedentários demais, tornando em algum grau prejudicial a nossa saúde, mas os nossos ancestrais do Paleolítico realmente tinham que preocupar-se com a sobrevivência, afinal de contas somos animais e parte da natureza.
Todos os seres humanos, independente do gênero, andavam nus, viviam da caça predatória, de fato o ser humano era predador, assim como podia ser uma presa, também eram coletores (colhiam frutos e outros objetos), e apesar de dormirem nas cavernas e fazerem artes rupestres incríveis (uma escrita universal chamada desenho ou rabisco), eram nômades, verdadeiros aventureiros pela sobrevivência.
Ser nômade não é tão ruim quanto parece, ou se você gosta de se aventurar, e é chamado ou chamada de rueiro (a) (cuidado por onde andas), mas saibam que essa atividade foi necessária para a perpetuação da espécie, permitiu a distribuição pelo planeta, possibilitou que o ser humano pudesse observar e desbravar o seu meio, e não tenha dúvidas, esse passado foi necessário para chegarmos ao que chegamos hoje, se existisse uma máquina do tempo naquela época, a ser humana ou o ser humano talvez pensaria que “o hoje” era algo místico da sua cabeça.
O ser humano ou a ser humana era um animal inteligente como tantos outros, no entanto, diferente dos outros animais, tinham a genialidade de imaginar, e conforme observavam surgiam raciocínios com as combinações de ideias, que hoje chamamos de criatividade, além de claro, notar ao longo dos anos os padrões da natureza.
Graças à curiosidade e criatividade humana, nessa época passaram a dominar a pedra, esse amontoado de átomos, chamado rocha, que você provavelmente não dá muito tempo de observação, - se dá atenção, meus parabéns! – não se sinta uma estranheza do universo como a Bela, elas foram muito úteis para os nossos ancestrais, foram suas primeiras matérias primas para fabricarem utensílios, armas e até enfeites e valor, e em consequência, dominaram o fogo.
Mas convenhamos, o uso do fogo só veio depois da última glaciação, e nesse período gelado, a humanidade, talvez não todos, mas muitos usaram como isolantes térmicos nas cavernas as peles de animais que caçavam para alimentarem-se, somos animais homeotérmicos, com temperatura constante, e perder calor para o meio pode significar menos agitação das moléculas, e uma consequente morte por resfriamento
Mas ao dominar o fogo, esse elemento incrível, em que o combustível só precisa de um comburente, foi possível espantar seus predadores, e cozinhar eles e outros alimentos, tornando muito melhor e mais saudável a alimentação humana. Imagino que antes do fogo, seres humanos comiam muitos vermes e parasitas, como tênias, mas graças a curiosidade que não matou o ser humano, - a vida foi se tornando melhor, aumentou o tempo de vida e a prole humana.
O NEOLÍTICO
Se no paleolítico o ser humano aprendeu a fazer ferramentas de rochas, se encontrou com o fogo e usou as peles para isolar seu corpo da temperatura menor do lado de fora da caverna, no Neolítico descobriríamos muito mais, e nos tornaríamos mais sedentários.
A humanidade não sabia que o sol além de promover a luz e talvez ser um grande deus, era de fato sua grande fonte de energia alimentícia, já que, as plantas precisam do sol para fazerem fotossíntese e se alimentarem. Mas nessa época teríamos uma grande descoberta que levaria a formação de sociedades e civilizações.
Ao que tudo indica, as mulheres passaram a observar a natureza, e então descobriram que ao plantarem uma semente de um fruto – genericamente falando- nasceria uma outra planta daquela mesma espécie . Outras evidências é de que, humanos quando eram nômades passaram a notar que, depois de jogar sementes pelos caminhos em que costumavam aventurar-se , ao voltarem ali havia algum pomar, eis aí o poder da observação.
O fato é: - as primeiras civilizações surgiram em volta dos rios, já que a abundância de água permitia regar as plantas, surgindo assim a agricultura, e proporcionando a fixação dos aventureiros e aventureiras.
Nesse período homens e mulheres passaram a domesticar os animais, a produzir tecido para se protegerem do frio e do calor a partir da lã (não se esqueça, o tecido era um isolante térmico, e o ser humano é um animal homeotérmico, portanto nem mesmo o frio ou o calor em excesso é suportável).
Além da cerâmica e do culto aos mortos e divindade (s), nossas civilizações do passado também inventaram a roda, algo primordial na atualidade para o transporte humano, ou dos produtos que impulsionam a economia global na atualidade.
A IDADE DOS METAIS
Ainda no Neolítico, nossos ancestrais começaram a dominar os elementos em maior quantidade na tabela periódica dos elementos químicos, os metais, começando pelo cobre, aquele metal maleável, condutor de corrente elétrica, mas que usavam para fazer ferramentas e diversos utensílios que antes eram feitos de barro, pedra ou madeira.
QUANDO REALMENTE COMEÇA A HISTÓRIA DA HUMANIDADE?
De acordo com as análises genéticas humanas, e publicado na revista estadunidense (Science), relata que bioquímicos e paleontólogos descobriram que todos nós descendemos de uma única mulher, apelidada de Eva ou também conhecido como fator Eva Mitocondrial, que viveu na África entre 160 mil e 240 mil anos atrás, o homem de fato não encontrei muitas evidências, devo desculpar ao leitor que sentir-se excluído pela minha falta de conhecimento científico de quem seja o homem comprovado que seja o pai em comum de todos.
Antigamente dizia-se que a história começa com a escrita, inventada pelos nossos ancestrais para anotarem informações que não deviam ser esquecidas, já que a memória não era mais suficiente para o excesso de informações que vinham surgindo, no entanto sabemos que a história da humanidade começa muito antes das suas próprias civilizações.
By: Celiny Arguilera
REFERÊNCIAS BLIOBLIOGRÁFICAS
LIVRO DIDÁTICO : HISTÓRIA E CIVILIZAÇÃO O MUNDO ANTIGO E MEDIEVAL (A: CARLOS GUILHERME MOTA E ADRIANA LOPEZ)
E OUTRAS PARTES FORAM CONSTRUÍDAS COM UM POUCO DO MEU CONHECIMENTO RETIDO NO MEU CÉREBRO, QUE POR VENTURA RESOLVEU AVENTURAR-SE EM VÁRIAS PÁGINAS PARA CONTAR HISTÓRIAS.
#história#educação#brazil#Celiny Arguilera#curiosidades científicas#ciências#ciências humanas#humanidade#textos
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#Miguel Nicolelis#espécie humana#humanos#auto extinção#autodestruição#cientista#ciência#inteligência#conhecimento#sapiência#MIGUEL NICOLELIS: 'Somos a única espécie que conspira para sua própria EXTINÇÃO'#mood#🖤#Youtube
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O Primeiro Humano Clonado?
O Primeiro Humano Clonado? Elementar. 3 nov 2023 Depois da ovelha Dolly, a comunidade se perguntava: quando conseguiremos clonar um humano? Um cientista sul-coreano parece ter encontrado a resposta… 0:00 Já deu LIKE no Vídeo? 01:30 A história da clonagem 07:27 O herói nacional? 12:03 As barreiras éticas e científicas Em “O Rei dos Clones” (2023), um novo documentário da Netflix estreado…
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#André Lopes Repórter#bizarra história de Hwang Woo-suk#camelo premiado#cães treinados e proprietários de animais de estimação em luto#células tronco#cemitério evolutivo#Ciências na VEJA#cientista sul-coreano#clonagem#clonagem animal#cura para enfermos crônicos#departamentos de policiais#editoria de Tecnologia#embriões humanos#empresa privada de clonagem de cães#espécies extintas#Exame#herói nacional#hotel sete estrelas#investigações sobre o escândalo de clonagem de células-tronco humanas#laboratório de clonagem de última geração no deserto ao redor de Abu Dhabi#Mabrokan#mamute-lanoso#natação#novo documentário da Netflix#O Primeiro Humano Clonado? Elementar#O Rei dos Clones (2023)#ovelha Dolly#plataforma de streaming#reprodução intensiva de animais de fazenda
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A Casa AMP Criativa, no centro do Recife, recebe neste sábado (21/10), a partir das 19h, a Maré Vermelha. A celebração reúne a cantora Dani Carmesim e a banda Sargaço Nightclub, dois dos nomes mais ativos da atual cena pop e rock autoral da capital pernambucana. Os DJs Fernando S e Tiago Mardito também cuidam da discotecagem. O programa InterD - ciência e cultura apresenta músicas das atrações, além de veicular depoimentos de Marrê, cantor e guitarrista da Sargaço, Dani Carmesim e Fábio Cavalcanti, Articulação Musical Pernambucana, que fala sobre a instituição e as ações desenvolvidas na Casa AMP. Na parte "científica", o InterD traz o biólogo, professor da UFPE e coordenador da rede Resiclima, Ulysses Albuquerque, para falar sobre o que é o consenso científico, a intriga entre ciências da natureza e humanas e dicas de livros para quem quer se iniciar pelo mundo da filosofia da ciência. Site: www.interd.net.br Apoio o InterD pelo PIX: [email protected]
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Abrasco completa 44 anos de atuação em Saúde Coletiva
Em 27 de setembro de 1979, um grupo de pesquisadores, estudantes e trabalhadores engajados na defesa do direito à saúde estabeleceu a Abrasco, a Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. A assembleia de criação da Abrasco aconteceu na sede da representação da OPAS em Brasília, com o propósito de promover a troca de conhecimento entre programas de pós-graduação em medicina social,…
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#9º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde#9º Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária#Abrasco#aniversário#associação#eventos#Saúde Coletiva
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Com debate na UFMA Flávio Reis lança hoje “Crise da Democracia – Dois Ensaios”
“Crise da Democracia – Dois Ensaios”. Capa. Reprodução Um dos mais brilhantes pensadores nascidos no Maranhão, o professor Flávio Reis lança hoje (14), às 17h30, no Auditório Ribamar Caldeira (Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão), a edição impressa do livro “Crise da Democracia – Dois Ensaios”, disponibilizado em junho para download gratuito no site da Editora…
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#agência tambor#Arleth Borges#Auditório Ribamar Caldeira#centro de ciências humanas#ciência política#Crise da Democracia – Dois Ensaios#Departamento de Sociologia e Antropologia#download#editora passagens#emílio azevedo#extrema direita#flávio reis#livro#ufma#universidade federal do maranhão#wagner cabral
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CORAÇÃO SELVAGEM — E. VOGRINCIC HEADCANONS
𖥻 sumário: headcanons sobre nosso esquerdomacho, topa tudo por buceta favorito, enzo. 𖥻 avisos: homem-belchior. menção a bebidas alcoólicas.
💭 nota da autora: mais uma vez estamos aqui com um headcanon que eu não aguento segurar. se eu escrevi, tenho que postar imediatamente!!! claro que é porque eu tô amando os pedidos de vocês, e principalmente, amando essa troca que a gente tá tendo! espero que gostem, piticas ♡
✮ㆍNão podemos falar sobre Enzo esquerdomacho sem falar sobre Belchior. É indissociável. Isso porque ele é literalmente um homem escrito pelo cantor, não tem nem como negar.
✮ㆍEle é a personificação da música Coração Selvagem. Tanto que eu apenas sei que ele ama date em barzinho, principalmente aqueles bem badalados com musiquinha ao vivo, voz e violão.
✮ㆍO Enzo ama bater um papo cabeça na mesa de bar. Uma garrafa de cerveja, uma mandioquinha frita e uma boa companhia é tudo o que ele precisa pra passar a noite. E ele consegue conversar sobre tudo, desde discutir Foucault até escola de samba – que, inclusive, ele ama. Certeza que torce pra Vila Isabel.
✮ㆍComo um bom estudante de Ciências Humanas (meu mano fr), ele anda de ecobag pra cima e pra baixo. Sempre tem algum livro, ou do Carlos Drummond de Andrade, ou um do Machado de Assis, um maço de cigarro, um caderninho onde ele guarda absolutamente tudo e os fones de ouvido.
✮ㆍA bolsa é cheia de broche, também. Um com o nome do curso dele, do time de futebol com o nome + "antifascista" (se eu jogar aqui que ele é Vasco, vai ser muito clubismo?), o clássico Fora Bozo, dos filmes favoritos dele e um com a cara do Glauber Rocha.
✮ㆍEle tem discos de vinil em casa, e sempre gasta o seu suado dinheirinho de professor aumentando sua coleção. Belchior Novos Baianos, Gilberto Gil, Bethânia e Gal são essenciais.
✮ㆍO Enzo ama garimpar. Metade dos móveis e decorações da casa dele são usados, restaurados por ele mesmo pra salvar dinheiro. Ele é muito orgulhoso do acervo que juntou até o momento, e ama fazer tours pelo apartamento dele. "Essa mesa aqui é de 1975," Enzo coloca uma das mãos sobre a mesa de madeira que adorna o cantinho da sala de estar, "Comprei faz pouco tempo. Bem legal, né?"
✮ㆍMinha nossa, eu tenho pra mim que esse homem não é muito bom dançando, mas ele é apaixonado por forró. Quando se é pra dançar agarradinho, ele até mostra que tem jeito pra coisa.
✮ㆍAi, ele ama dançar com a bochecha colada com a tua, de vez em quando deixando o rosto descer pro teu pescoço e dando umas fungadas tão gostosas… ele é viciado no teu cheiro, e tira proveito sem nenhum pudor. Bonus: sempre que dança contigo, é uma mãozona na tua cintura e a outra se divide em segurar sua mão e um copo de cerveja.
✮ㆍSair com ele é sinônimo de passeio cultural. Se você não gosta, ele até sugere de ficar em casa assistindo filme, mas sem dúvidas prefere dar uma volta pelos lugares históricos da cidade. Tipo, vejo muito ele como um frequentador assíduo da Pedra do Sal e da Lapa.
✮ㆍComo eu já lancei aqui, tenho pra mim que ele trabalha como professor de Ensino Fundamental e também participa desses cursos de pré-vestibular social. Seguidor ferrenho de Paulo Freire, e é apaixonado por ensinar. Também é muuuito popular entre os alunos! Todo mundo da escola ama o Tio Enzo.
✮ㆍInclusive, ele ama contar as presepadas dos alunos pra você. Uma vez, ele tava mexendo no celular na frente de umas alunas e elas acabaram vendo o fundo de tela dele, que é uma foto linda de vocês dois na praia. "Tio Enzo, quem é essa?" uma das garotas pergunta, já fazendo cara de quem comeu e não gostou.
"Minha namorada," ele responde com um sorriso gigante no rosto, que sempre cisma em aparecer quando Enzo pensa e fala de você. Alheio a decepção das alunas, a testa se franze em confusão quando elas soltam um grunhido de desgosto. Uma delas chega a ir embora.
✮ㆍPor incrível que pareça, o Instagram dele é até bem movimentado. Vive divulgando causas sociais, postando música e fotinho no espelho de quando ele vai pra faculdade. Mas o que ele mais posta no feed são fotos de vocês dois, ou, então, só fotos suas.
✮ㆍEnzo vive tirando fotos tuas com a câmera analógica dele, e sempre que revela, ele sente uma necessidade inevitável de postar em tudo quanto é lugar – se pudesse, colocaria até em um outdoor.
✮ㆍSim, em algum momento ele vai soltar um "acho que a gente devia fazer um ensaio íntimo e empoderador". Mas pelo menos, ele só pensa em fazer um desses com você – ele é esquerdomacho, mas não é nível Chico Moedas, pode relaxar.
✮ㆍÉ viciado em tirar fotos suas na praia, ou quando você tá descansando no apartamento dele. Quando você tá deitada no sofá depois de uma garrafa de vinho, com um sorriso bobo nos lábios tingidos de vermelho e os olhinhos caídos, ele vai ficar te fazendo rir tanto que você nem percebe quando ele faz os cliques; só descobre alguns dias depois, quando ele posta a foto no Instagram.
✮ㆍTodo aniversário, ele te dá um livro com uma dedicatória diferente. Ele ama presentes mais pessoais desse tipo, principalmente quando se trata de mídia física. É sempre uma filosofada misturada com uma declaração de amor, te agradecendo por tudo o que você faz por ele e te dizendo o quanto ele é feliz por ser seu.
✮ㆍA maior declaração de amor, no entanto, é quando ele dedica alguma canção do Belchior pra você. E ele faz isso sempre. O Enzo vai pedir alguma música quando vocês estão no bar e canta tudo com as mãos segurando suas bochechas e olhando no fundo dos seus olhos.
masterlist | navigation ── oi! tô com os pedidos abertos pra headcanons, cenários e blurbs sobre os meninos de lsdln. me manda um alô, se quiser conversar!
#⋆ ࣪. amethvysts ۫ ⁎#enzo!br#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x you#lsdln#lsdln x reader#enzo vogrincic#headcanon
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12 months — mark lee! parte I.
mark cria de sp!au × reader patricinha de sp!au (pt-br, +18)
sinopse: você demora doze meses para notar que está completamente apaixonada por mark lee.
contém: slowburn, SMUT, fluff. mark paulista, estudante de história, corinthiano e rapper. a reader é popular e estudante de arquitetura. menções à todos os membros do dream + karina e yunjin. menção à reader × jaemin. isso aqui deve ter TRÊS partes!!
notas: tá aí 😍😍😍
março : mudança de vida.
nada como o início da vida universitária. nesse momento, você 'reza' por muitas festas, jogos universitários, novas amizades e, quem sabe um ficantezinho. está na frente do espelho fazendo cachos para o seu primeiro dia de aula na faculdade de arquitetura e urbanismo. você passou de primeira, direto do ensino médio para a usp, o orgulho dos seus pais! mesmo que isso não fosse, de fato, surpresa para alguém, afinal, você sempre levou os estudos a sério – e teve condições para tal. você não poderia estar mais feliz, porque, além disso, dois de seus melhores amigos, também passaram para o mesmo curso, já a sua melhor amiga, passou para gestão de políticas públicas.
quando o relógio bateu seis e quarenta da manhã, você pegou a sua bolsa e acompanhou seus pais até o carro. sua mãe fez questão de levar você para o seu primeiro dia na melhor universidade da américa latina.
— eu estou tão orgulhosa de você, meu bebê! eu sabia que chegaria longe. dá teu nome. – a mais velha, sorridente, diz. faz questão de beijar a sua bochecha e te esperar sair do carro para acelerar. você se despede com um sorriso caloroso.
você também sorriu para a imensidão na sua frente, dali em diante, sua vida seria outra. e não demorou muito tempo para que você se encontrasse com jaemin e donghyuck, seus 'fiéis'. os três se abraçaram coletivamente, felizes. vocês haviam se visto dois dias antes, no rolêzinho de despedida das férias: você, os dois e karina, sua melhor amiga. e foi nessa animação toda, que vocês seguiram para as palestras de boas vidas oferecidas pela faculdade naquele dia. depois, provaram o seu primeiro bandeijão. passearam por todo o campus, encontraram colegas da escola (tais como chenle, que havia capturado karina por estarem no mesmo curso) e foram parar na 'FFLCH', a faculdade de filosofia, letras e ciências humanas da USP, atraídos por chenle.
chenle estudou na mesma escola que você e seus amigos, foi da sua sala em algumas séries. ele têm amigos para todos os cantos do mundo, é amigável, engraçado e tagarela, então não foi surpresa quando ele os arrastou para conhecer seus amigos do curso de história. chenle é uma pessoa de amizade fácil, vocês rapidamente se aproximaram ainda mais dele.
os estudantes de história que chenle apresentou eram renjun, jisung e mark. você já os conhecia brevemente: jisung estudou com você na sétima série, renjun e mark eram mais velhos e estavam uma série acima, portanto, não eram calouros na faculdade. você já havia os visto no colégio, mas sempre se manteve com a galera da sua idade. apesar disso, os três foram muito gentis.
você acabou pegando o número de telefone de renjun no final da tarde. não como uma forma de flerte! vocês tinham muitos gostos em comum e seria legal fazer amizade com alguém novo na faculdade. de qualquer forma, ele é bem bonitinho.
abril : rolê universitário.
nas primeiras semanas de aula não rolou muita coisa. no primeiro final de semana, você foi para um barzinho com seus colegas de curso, na intenção de se conhecerem melhor. acabou fazendo amizade com jennifer huh, uma ruiva do interior de são paulo que agora estava morando na moradia da universidade. depois disso, os professores começaram a jogar matéria atrás de matéria, então, os rolêzinhos começaram a melar.
no entanto, era o fim da tarde de uma sexta-feira quando chenle adicionou você e seus amigos à um grupo no whatsapp. ele e seus colegas estavam convocando para uma noitada no beco do batman; bebida e uma roda de rap 'daora. é claro que você topou de cara, então, todo mundo decidiu se dividir 'pra ir de uber e beber à vontade. como sempre, você resolveu fazer chamada de vídeo com karina para escolherem as roupas juntas e, dessa vez, adicionou jennifer também. as duas se deram bem, o que foi um grande alívio. com ajuda das meninas, você escolheu um cropped preto de mangas cumpridas, uma minissaia de tecido brilhante e o seu inseparável vans old skool.
depois que desligou a chamada, foi direto para o seu banho. você curte se arrumar ouvindo música, então colocou uma playlist de música brasileira bem animada e partiu pro chuveiro. cabelo lavado, seco e babyliss feito. você levou duas horas para terminar sua maquiagem e escolher seus acessórios – sempre foi extremamente vaidosa e isso não era surpresa entre seus amigos, bem como não era surpresa para seus recém conhecidos. quando finalizou, ainda faltavam cerca de vinte minutos, então passou um tempinho tirando fotos para postar nos stories do instagram.
você chegou junto de suas amigas no local marcado, encontrando todos os meninos e mais uma galera. é claro que jaemin implicou, dizendo que você sempre gasta cinco horas pra se arrumar e se atrasa, mas posteriormente, beijou sua bochecha e abraçou sua cintura de maneira carinhosa. todo mundo se cumprimentou e foi aquela coisa; cerveja e um bate papo legal.
depois das duas primeiras horas, o grupo resolveu entrar numa balada qualquer pra aproveitar até o horário da roda de rap. uma galera acabou sumindo; tinha gente se pegando, gente que foi procurar maconha e outros exaltando a pista de dança. você permaneceu com os seus conhecidos. naquele ponto, já havia bebido o suficiente para se soltar. fazia um tempo que você não ficava com alguém, então acabou apelando para o que seria fácil e confortável naquele momento: jaemin.
você e jaemin eram melhores amigos, porém, beneficiavam um ao outro quando necessário. 'cês tinham aquele coisa de amizade colorida e todo mundo sabia. nos últimos meses vocês se viram dessa maneira poucas vezes, por falta de tempo. mas, não quer dizer que não rolava por telefone mesmo. o lema era: tá com vontade? eu também tô. a real é que teu grupo de amigos já tinha se pegado de alguma forma.
jaemin estava conversando com mark, chenle e karina, enquanto você, renjun, jisung e donghyuck aproveitavam a pista. você disse para os meninos que iam pegar alguma coisa 'pra beber e se aproximou do outro grupo. mark sorriu pra você e te ofereceu um gole da cerveja dele, você sorriu de volta e aceitou a garrafa.
— cansou de dançar? – karina te abraçou por trás num gesto carinhoso.
— eu vim buscar algo pra beber, linda. – acariciou os dedos delicados da amiga. — e eu queria roubar o jaemin de vocês um pouquinho. eu posso, nana? – fez biquinho, encarando os olhos do mais alto.
— claro! – quando vocês se arrastaram para o escuro, jaemin já sabia exatamente o que você queria.
jaemin te encurralou na parede e por ali vocês ficaram: se beijando devagarinho, gostoso, com muita pegada. vocês não tinham muitos limites, em poucos minutos, ele já estava com a sua calcinha no bolso e dois dedos fodendo sua bocetinha, malandro. ainda te beijando, abafando seus gemidos e suspiros com a língua. ele sabia exatamente o que fazer 'pra te deixar encharcada e molinha, e justamente por isso, era sua primeira opção quando o tesão batia. sem vergonha, você enfiou uma das mãos dentro da calça dele, iniciando uma masturbação gostosa no pau grosso.
vocês ficaram ali por cerca de uma hora e, depois que ambos gozaram, resolveram voltar para o grupo. fizeram o melhor para que ninguém notasse.
— o que vocês dois foram fazer? – karina questionou.
— a gente foi procurar um amigo do jaemin, nada demais. – você sorriu gentilmente e os amigos deram ombros.
quando bateu a hora, toda a galera que sobrou saiu da balada e então, vocês seguiram para a roda de rap. descobriu que mark lee curtia improvisar e ficou curiosa para ver sua performance. surpreendentemente ou não, ele realmente arrasou e acabou sendo aplaudido por geral. você gostou de ouvir a voz dele e tomou coragem para elogiar.
— nossa, você manda muito bem no improviso, mark! parabéns. – aproximou-se do moreno, que trajava uma camisa do corinthians e um óculos estilo juliette. você ficou surpresa, mais uma vez, por ele torcer pro seu time do coração. — tu é corinthiano?
— valeu, linda! – ele sorriu de maneira contagiante. — sim, 'pô, é óbvio. tu também é? – lee não escondeu a surpresa em sua voz. — qualquer dia vamos num jogo juntos? meus amigos, a maioria, torce pra outro time.
— bora! meus amigos também torcem 'pra outros times. eu tô precisando de amigos corinthianos mesmo... – você riu, desviando o olhar para o chão.
— me passa seu número? – mark te entregou o próprio celular e você anotou seu número ali.
a noite acabou dessa forma. você passou mais alguns minutos trocando ideia com mark e depois, chamou um uber com suas amigas. chegou em casa, tomou banho e simplesmente capotou.
maio e junho : amizade.
maio e junho foram meses corridos. o semestre já estava chegando ao final; foram provas atrás de provas, trabalhos atrás de trabalhos e matérias atrás de matérias. você estava sentindo dificuldade de conciliar tantas atividades e a sua vida social. durante esse tempo, você acabou vendo seus amigos somente na hora do almoço ou horários livres – que eram raros. você acabou se aproximando bastante da galera que chenle te apresentou, por conta do grupo que vocês tinham no 'zap. vocês conversavam bastante durante a noite e nos fins de semana. em especial, tu criou uma amizade bem legal com mark depois que descobriu que ele também é apaixonado pelo homem aranha, justin bieber e frank ocean, assim como você.
você e mark trocavam mensagens todos os dias, sobre os mais diversos assuntos e até dividiam o fone de ouvido ás vezes durante o horário livre. se seguiam no spotify e criaram uma playlist com recomendações um para o outro. também pegava carona com ele quando vocês tinham horários parecidos e se sentia agradecida pela possibilidade.
um certo dia, você virou a noite só conversando com mark no chat privado. vocês começaram falando sobre cinema e terminaram refletindo sobre a vida; a infância, ser cobrado na escola, atividades extracurriculares e até mesmo complexo de inferioridade. estava impressionada com a capacidade do meio-canadense de manter um assunto até o final e recomeçar outra coisa, ele não deixa a conversa morrer de forma alguma.
então, a amizade com mark foi, definitivamente, o ponto forte. você não se veria mais sem ele; sem o bom dia dele, o boa noite dele e a áurea dele. mark te trazia uma felicidade e liberdade genuína. dessa maneira, você se sentia agradecida pela existência dele.
julho : o mês em que tudo mudou.
julho sempre foi o seu mês favorito: férias de meio ano e clima agradável. suas provas e trabalhos passaram ligeiros e logo você concluiu o primeiro período de arquitetura e urbanismo na universidade de são paulo. honestamente, você só queria descansar e passar tempo com a sua galera. e é claro que vocês já tinham planos para o recesso: passar uns dias na casa de campo da família de chenle. piscina, bebida, natureza e diversão, era disso que você precisava.
logo na primeira noite de segunda feira livre vocês pegaram estrada rumo ao sítio. você, jaemin, karina, renjun e chenle num carro, o resto no se dividiu em mais dois carros. o caminho foi tranquilo, você dormiu no ombro do melhor amigo e só acordou quando estavam estacionando. a casa enorme, porém, nada de extravagante, na verdade, era um local extremamente aconchegante. você e as meninas correram para escolher um quarto antes de todo mundo. todos estavam cansados, então a noitada naquele dia, consistiu em cada um na sua cama pelo resto da madrugada.
no dia seguinte, você acordou por volta de meio dia. espiou a varanda e se deu conta de que todos os seus amigos já estavam na beira da piscina. depois, se apressou para trocar de roupa e dar um jeito no rosto. deu uma olhadinha rápida no espelho para conferir se o biquíni cor de rosa parecia bem em você e sentiu-se satisfeita com o próprio corpo – afinal, ele nunca havia sido um problema para você, era uma garota cheia de confiança.
quando desceu a escadaria de mármore, deu de cara com mark e, sem vergonha, ele te olhou de cima a baixo, sorrindo de cantinho. você ficou envergonhada, mas não demonstrou qualquer tipo de timidez. ao invés disso, aproximou-se do mais alto, o abraçando de maneira desleixada. sentiu o corpo dele se estremecer e foi quando você parou para pensar que vocês nunca estiveram tão próximos fisicamente, muito menos tão próximos fisicamente em poucas roupas, mesmo assim, ele retribuiu o abraço, segurando sua cintura.
— ontem 'cê não falou comigo quando a gente chegou, achei que tu ia me ignorar. – mark murmurou em tom rouco, fazendo você estremecer agora. lidar com o jeitinho canalha dele por celular era fácil. lidar com o jeitinho canalha dele por perto de outras pessoas era suportável. lidar com o jeitinho canalha dele cara a cara, era um desafio.
— desculpa, markie. – você murmurou de volta, sorrindo meiga para ele. — eu estava muito cansada e fui direto dormir.
— tranquilo, boneca. – ele piscou um dos olhos. — bora, vamos 'pra piscina.
você quase obrigou suas pernas a funcionarem. caminhou com mark até o lado de fora, onde todo mundo fazia bagunça e se sentou numa das cadeiras, pertinho de karina.
e por incrível que pareça esse dia foi tranquilo. a quarta-feira também foi tranquila. a quinta-feira também. a sexta era o último dia e vocês resolveram fazer uma resenha, só pra comemorar no último dia. e tá aí o problema.
você se acostumou com o jeitinho de mark depois de passar bastante tempo sozinha com ele. bastante tempo sozinha conversando, é claro. ele acabou sendo tua companhia de fim do dia; quando todo mundo dormia, vocês ficavam acordados botando o papo em dia até caírem no sono.
acontece que, você nunca foi boba e mark não era de perder tempo. apesar dele ser seu amigão do peito e tu curtir muito os aspectos da personalidade dele, estaria mentindo se dissesse que nunca notou o quão gatinho ele é. e que nunca notou o jeito que ele te olha. ou que nunca imaginou algo a mais. você já imaginou coisa demais.
naquela noite, mark te pegou de cantinho. você meio alterada e ele também, com o típico bafo de cerveja e cigarro.
— vem cá, o que eu preciso fazer pra tu me dar um beijo? – ele perguntou, apoiando as duas mãos ao lado do seu rosto.
— me beijar.
ele não perdeu tempo, agarrou sua cintura e te arrastou para dentro do primeiro quarto do corredor. ali, ele permaneceu na mesma posição, apenas a empurrando na parede antes de colar os lábios num beijo lento, lento e quase torturante. mark brincava com a sua língua, suavemente a sugando. você suspirou durante o beijo, o fazendo rir. ele mesmo se cansou do ritmo torturante e transformou aquilo num beijo fervoroso, lotado de tesão e vontade. as mãos do canadense tocavam seu corpo sem vergonha alguma; ele apertou sua bunda e bateu com força só para mostrar quem é que manda.
quando se separaram, você se assustou com a rapidez em que ele tomou uma nova atitude.
— 'cê quer continuar, boneca? – você assentiu ansiosa e ele riu baixo, estalando a língua. — imaginei. – ele se ajoelhou de qualquer jeito e você ficou curiosa. ele acariciou suas coxas expostas pela saia curtinha que estava usando. o cômodo estava escuro e a única luz que podiam ver, era a da área da piscina, onde geral estava festejando. mark deslizou os dedos pelo interior da sua coxa, tocando a barra da calcinha rosa de renda.
você sentiu a peça íntima molhada, grudada na sua pele, incômoda. queria alguma coisa e não sabia exatamente o quê, precisava de qualquer estímulo de mark lee. ele pareceu ter lido a sua mente e, em seguida, segurou sua coxa com uma das mãos, te fazendo levantar e abrir as pernas imediatamente.
— porra, você 'tá me deixando bêbado com esse seu cheiro doce e gostoso. – ele beijou o interior da sua coxa, a mesma que estava segurando e esfregou a ponta do nariz na sua boceta coberta.
— markie... – gemeu manhosa, puxando os fios escuros do canadense.
— o que você quer? diz pra mim o que 'cê precisa. – você não o respondeu, apenas empurrou o quadril contra o rosto dele. — quer que eu chupe essa bocetinha gostosa, é? – mark afastou sua calcinha, expondo sua boceta encharcada, pingando, precisando dele.
estava ansiosa, fechou os olhos e chamou por ele baixinho. mark não hesitou em abocanhar todo o seu mel e se sentiu incentivado quando você gemeu o nome dele outra vez.
e como nunca pode dar tanta sorte de uma vez, foi retirada do seu transe quando ouviu vozes se aproximando. mark se colocou de pé e foi apenas o tempo de você se colocar em sua posição inicial outra vez para encontrar chenle e donghyuck na porta. para piorar, eles acenderam as luzes. mark conseguiu a esconder a ereção, mas seus lábios ainda possuíam resquícios do melzinho. você, toda descabelada e desarrumada, entrou em pânico.
— que merda vocês estavam fazendo, caralho? esse é o quarto que eu estou dormindo. – donghyuck tomou as rédeas da situação, encarando ambos de forma incrédula. — pelo menos fechem a porta, desgraça. dá pra te ouvir gemendo lá de baixo. – desviou os olhos para os seus olhos. chenle concordou e tampou a boca para rir.
você ficou completamente sem palavras. e genuinamente, com lágrimas nos olhos de tanta vergonha.
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gente fui numa festa de faculdade bem insalubre essa madrugada graças a Deus e tenho pensamentos a compartilhar 💭
pensando num santi que tem toda a aparência de um loiro odonto ou mediciner mas na verdade ele faz ciências humanas 🫦 ele é presidente da atlética e por isso tá em todos os rolês (com a caneca e o tirante de lei e o sorriso radiante) e conhece deus e o mundo - e ele é gente finíssima com todo mundo, menos com vc, que pegou ranço dele depois que percebeu que ele é tão envolvido em coisas adjacentes à faculdade que acaba deixando os compromissos acadêmicos meio de lado às vezes (e, sendo o "anjo" que ele é, sempre consegue alguém pra fazer as coisas por ele, coisa que vc sempre fez questão de nunca fazer, pois acha o cúmulo). o foda aqui é que vcs dividem alguns grupos de amigos, então estão sempre por perto e principalmente se bicando - mais vc do que ele pq, novamente, ele precisa manter essa aparência de anjinho dele pros outros, que não sabem o demônio que ele vira quando o calor das farpas trocadas aproxima vcs num canto escuro dos rolês, bocas coladas entre um "você é um dissimulado, santiago" e outro "ou talvez eu só trate você assim porque só você merece" enquanto a mão dele se enrosca no seu pescoço e aperta, te impedindo de se inclinar em busca do beijo dele. "porque só eu sei o quanto você gosta de ser maltratada"
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PLANO B
Estratégia de guerra. Planejamento familiar. Plano de aula. Não importa o nível, a área ou o grau de importância: as metas estão presentes em todos os aspectos da vida.
As pessoas vivem em função de seus pequenos ou grandes projetos. É normal e não há nada de errado com isso! Ao contrário, é saudável e é necessário ter planos a seguir e roteiros pré-estabelecidos para nortearem a rotina quotidiana.
O perigo, porém, é a visão unilateral das coisas.
Devemos sonhar, devemos seguir os passos dos nossos planos de ação, mas devemos também estar abertos a mudanças, a imprevistos, a situações que independem da nossa força ou da nossa vontade.
É preciso ter um “plano B”.
O que seria de todas as pessoas que perdem seus cônjuges, seus familiares e seus amigos de forma natural ou não, se não aprendessem a se adaptar às novas circunstâncias?
Sem um plano B, não teríamos tantos exemplos de superação de obstáculos, a Ciência não teria avançado tanto e as Paraolimpíadas nem existiriam!
A vida ainda é possível, quando as falhas acontecem! A felicidade pode, ainda, ser encontrada em outros caminhos, com outras pessoas, de outro modo. As melhores aulas que já dei, por exemplo, não estavam no meu planejamento! Nem sempre os melhores poemas estão no “script” da vida, surgem de momentos inusitados, de emergência, como 2ª opção.
O que seria de toda a raça humana sem o Plano da Redenção?
O sonho primeiro de Deus era que todos nós vivêssemos em felicidade e em perfeição por toda a eternidade. E Ele não mediu esforços para que tudo isso acontecesse: cuidou de cada detalhe como se aquele plano fosse único!
Mas aí, as coisas aconteceram. E é sempre assim, quando se tem livre-arbítrio. Você pode até apontar o melhor caminho, mas as pessoas vão sempre buscar a direção que melhor lhes aprouver!
Felizmente, Deus é amor. E o amor é especialista em “planos B”. O amor sempre tem “cartas na manga”!
Lídia Vasconcelos
#plano B#plano da redenção#estratégia#frustração#superar quando não dá certo#planejamento#plano de vida#plano de aula#alternativas#possibilidades
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Day of the Dead, 1985
"O Dia dos Mortos" de 1985, dirigido pelo mestre George A. Romero, é uma obra-prima do cinema de terror que transcende o mero entretenimento para se tornar uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a sociedade. Neste terceiro capítulo da icônica trilogia dos mortos-vivos, Romero oferece uma narrativa densa e sombria que explora as complexidades das relações humanas em um mundo pós-apocalíptico.
Através de uma atmosfera claustrofóbica e um roteiro afiado, Romero nos conduz a um cenário de desespero e paranoia, onde os sobreviventes lutam não apenas contra os mortos-vivos, mas também contra seus próprios demônios internos. A brilhante atuação do elenco, especialmente de Lori Cardille como a resoluta Dra. Sarah Bowman, adiciona camadas de autenticidade e emoção ao filme.
Os efeitos especiais, a cargo do lendário Tom Savini, são um espetáculo à parte, apresentando algumas das cenas mais memoráveis e aterrorizantes do gênero. As criaturas de Romero não são meros monstros; são representações de uma humanidade perdida, evocando tanto horror quanto piedade.
Além do terror visceral, "O Dia dos Mortos" destaca-se pela crítica social subjacente, abordando temas como a militarização, a ciência sem ética e a desintegração da civilidade. Romero utiliza o apocalipse zumbi como uma metáfora poderosa para discutir a desumanização e a luta pelo poder em tempos de crise.
Em resumo, "O Dia dos Mortos" é uma obra essencial para os aficionados por filmes de terror e um testamento duradouro da genialidade de George A. Romero. Sua combinação de horror, drama psicológico e crítica social continua a ressoar, solidificando seu status como um clássico intemporal.
*****
#80's#80's horror#80s horror#80horror#dayofthedead#dayofthedead1985#1985#1980#criticodellorrore#dia dos mortos#o dia dos mortos#day#day of the dead#george a romero#george a. romero#george#romero#zombie#80s zombie#horror movies#80s horror movies
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#A evolução dos humanos: Quando nós não estávamos sozinhos#ABC Terra#evolução humana#evolução dos humanos#paleoantropologia#primatas#espécie humana#paleontropologia#ciência#biologia#evolução#mundo#tempo#espécies#linhagens#espécie#linhagem#natureza#mudanças#evolutivo#didático#conhecimento#mood#🖤
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Queremos entender aquilo que Deus já sabe. Buscando explicações para algumas situações, quando Deus já tem todas as respostas e a ciência de todas as coisas. A mente humana busca respostas que só o Senhor pode dar.
M a r i l i v a Mello
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Sangue Azul
Indivíduo Número 114! Ethel, a jovem meta-humana criada pela cientista Eleena.
Desde pequena veio a apresentar suas habilidades, entre eles ser a única na espécie humana capaz de respirar o ar de Pandora, alguém com tamanha força e habilidades indescritíveis, o milagre da cientista Eleena antes de sua morte.
Ethel era a arma perfeita, o ser mais magnífico de toda a ciência, o verdadeiro milagre daqueles que estudavam células e organismos.
A grande vitória dos humanos.
Isso foi até Neytiri e Jake Sully aparecerem em sua vida e lhe mostrar quem eram os verdadeiros monstros de Pandora.
PRÓLOGO
"PROJETO AA12 Experimento meta-humanoIndivíduo Número 114Nome: Ethel Status: o acerto Bons reflexos Alta sensibilidade Grande Evolução Efeitos Colaterais: sem efeitos colaterais Ficha DoisIndivíduo Número 110Nome: Sayen Status: o erro Boa audição Efeitos colaterais: múltiplos efeitos colaterais Hemorragia Perca do Apetite"
Eleena foi a primeira cobaia do Projeto AA12, uma das suas maiores criações. O projeto consistia na premissa de criar seres meta humanos, alguém capaz de ser como os Na'vi, o povo primordial de Pandora, alguém que pudesse ter a capacidade de ser um igual, mas sem precisar de um Avatar para se adequar a eles. Porém ela não foi bem sucedida em suas múltiplas tentativas, ao todo foram sacrificadas trezentas pessoas - ao qual se voluntariaram para o experimento sem saberem dos riscos - vidas essas que nunca mais iriam voltar, a própria cientista havia sido uma das vítimas de seu experimento macabro.
Foi em seu leito de morte que nasceu Ethel, uma garota meta humana, multada ainda no ventre de sua mãe, a filha única de Eleena. Desde pequena veio a apresentar suas habilidades, entre eles ser a única na espécie humana capaz de respirar o ar de Pandora, alguém com tamanha força e habilidades indescritíveis, o milagre da cientista Eleena antes de sua trágica morte.
Nascida em um local hostil a garota se viu em um extenso treinamento desde os seus 4 anos de idade, desde físicos a mentais, aos 5 anos ela já era uma estrela para o povo que ainda vivia na terra, alguém forte e capaz de derrotar o que eles chamavam de aberrações, o único obstáculo que impedia os humanos a viverem em Pandora; os Na'vi. Sayen estava junto dela desde o dia um, logo depois - alguns anos - veio o garoto Alden; assim como Sayen ele era, o que todos no laboratório chamavam de falha, alguém não multado, ou uma pessoa que teve um extremo efeito colateral.
Enquanto isso Ethel era a pessoa ao qual eles tinham acertado, o soldado perfeito. Alden e Sayen achavam isso a coisa mais perfeita do mundo, mas, estar no corpo de alguém que deve ser a "salvação" é um fardo para Ethel, essa que daria de tudo para ter sido uma falha.
[ ... ]
Os pés de Ethel eram arrastados pelo extenso corredor mal iluminado, sua cabeça estava tombada para frente, o peso de seu corpo e a dormência em sua mente não faziam ela se mover e nem mexer um músculo, o gosto do sangue lhe invadia seus lábios e ela podia sentir um filete do liquido azul escorrendo por seu nariz - aquele era um efeito colateral, o sangue azul que lhe circulava e não o vermelho. Ainda naquela posição ela pode sentir os passos dos dois homens que a arrastavam parar, o clique da porta foi ouvido e o ar fresco do quarto entrou em contato com sua pele, seu corpo foi jogado no chão com brutalidade, algo que a fez resmungar de dor, a porta foi fechada novamente e passos foram ouvidos, mãos lhe empurraram e ela sorriu ao ver a imagem distorcida de Alden e Sayen em sua frente.
- Como foi o treino, soldado? _ Alden brincou, Ethel rolou os olhos nas orbitas, um sorriso débil no rosto.
- Me ajude a colocar ela na cama. _ Sayen encarou o menino, esse que concordou.
O corpo da menina foi levantado e os dois jovens a colocaram na cama, Ethel pode sentir todo seu corpo relaxar ao deitar no macio colchão, sua cabeça afundou e ela sentiu um pano passar pelo liquido em seu nariz.
- Você vai ficar bem. _ Sayen deu um leve selar em sua testa.
- Vocês são os melhores amigos do mundo. _ sorriu para eles, a voz engraçada pelo remédio posto em seu organismo.
- É _ Alden riu. - Nós sabemos.
Amigos, não. Alden e Sayen eram a família que Ethel sempre desejou, não conhecendo nem um de seus pais ela veio a ter uma ligação ainda maior com aqueles dois adolescentes, que assim como ela, estavam quebrados pelo tempo e os monstros do lado de fora, aqueles que lhe colocavam agulhas e lhe afogavam em um liquido azul ao qual ela não entendia, ela nunca iria entender.
Os cientistas dizem que os homens azuis além dos muros eram os seres ao qual precisavam se preocupar, que eles eram os monstros. Mas Ethel nunca nem tinha visto um deles, ela não saberia falar se eles eram os verdadeiros monstros, mas ela havia sido treinada para isso, treinada para matar grandes monstros de pele azul de dois metros de altura.
Mesmo que agora ela lutava para distinguir o que era bom do que era ruim.
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Welcome to D.R.A.G.O.N
Also known as Digital Replica Administration for Growth Optimization and Neurology, DRAGON is an organization dedicated to researching the mental growth of people in our day-to-day society, all with the aid of new and innovative technology. Since our founding in 19XX, we have made great strides in understanding mental health, as well as the human mind. While many of our research studies have been made readily available to the general public, our most long-term endeavor (and the project that you have been officially assigned to as a part of DRAGON)— referred to as “The Hatchling Project”, or “Project Hatchling”, is an educated study that has been conducted over the course of over two decades, and will continue to remain in secrecy for the foreseeable future. No current or former DRAGON employee is permitted to spread or leak information regarding Project Hatchling, be it the project’s goal, those involved, or its whereabouts. All information regarding Project Hatchling is made available for your viewing here; in the DRAGON information database. This, like all else regarding the project, is considered classified, and those who aim to share this information to outside parties will run the risk of having their positions in DRAGON permanently terminated. In addition to the provided information, you may also access the DRAGON help desk for any questions or inquiries regarding DRAGON, Project Hatchling, or otherwise. Please do not hesitate to reach out to us, as our Database overseers will be happy to provide you with the help you require. If you agree to our terms and conditions, then you may proceed onward. Thank you for contributing to our cause. [PT Translation under cut]
Seja bem-vindo a D.R.A.G.O.N
Também conhecida como Digital Replica Administration for Growth Optimization and Neurology (Administração de Réplicas Digitais para Otimização Desenvolvimental e Neurologia), DRAGON é uma organização dedicada em pesquisar o desenvolvimento mental de indivíduos na nossa sociedade do dia-a-dia, tudo com o auxílio da nossa inovadora e eficiente tecnologia. Desde a nossa inauguração em 19XX, temos feito grandes avanços na ciência da saúde mental, e na compreensão da mente humana.
Enquanto muitos dos nossos estudos estão prontamente disponíveis ao público geral, nosso comprometimento de mais longo prazo (e cujo você foi aprovado para participar, ao ter se tornado parte da DRAGON) — referido como "The Hatchling Project", ou "Projeto Hatchling", é uma pesquisa de alto mérito que já está sendo conduzida por mais de duas décadas, e continuará a ser tratada como assunto confidencial no futuro por vir. Nenhum atual ou ex-funcionário da DRAGON poderá divulgar qualquer informação sobre o Projeto Hatchling, seja a questão dos objetivos, seus envolvidos, ou onde é situado.
Qualquer informação em torno do Projeto Hatchling é feito disponível para sua visualização aqui; o banco de dados DRAGON. Isto, junto com tudo em torno do projeto, é considerado como confidencial, e aqueles que almejam compartilhar esta informação com terceiros arriscam em terem seus postos dentro da DRAGON permanentemente encerrados.
Em adição à informação já apresentada, você também poderá acessar a Central de Ajuda DRAGON se tiver quaisquer dúvidas ou perguntas sobre a DRAGON, Projeto Hatchling, entre outros. Não hesite em nos contatar, pois nossos encarregados terão o maior prazer em lhe providenciar com as respostas que procuram.
Ao concordar com nossos termos e condições, poderá então avançar adiante.
Obrigado por contribuir para a nossa causa.
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A Literatura de Ficção Científica: um breve apanhado de sua história.
A discussão sobre a importância de aproximar a cultura científica e a cultura humanística não é recente, mas frequentemente abordada. De um modo geral, o distanciamento entre essas duas culturas favoreceu a dicotomia entre elas, impedindo a existência de uma cultura comum na sociedade. Esse fato ainda permeia os dias de hoje quando ouvimos sobre as “pessoas de exatas” versus as “pessoas de humanas”, como se as duas áreas não se conversassem. É sugerido que mudanças na educação, principalmente nas escolas primárias e secundárias, deveriam fomentar o desenvolvimento dessa cultura em comum e contribuir para a formação de indivíduos com maior capacidade de compreensão do mundo que os cercam. É a partir de ideias como essas que muitos estudos passaram a se voltar para o potencial da aproximação entre Ciência e a Literatura no Ensino de Ciências
As Ciências Exatas exercem um grande impacto no mundo atual, integrando, assim, o conjunto das principais disseminadoras de conhecimentos científicos. Mas é necessário um cuidado em relação a isso, atentando para não supervalorizar o conhecimento das Ciências Naturais em detrimento a outras formas de saber e conhecer que também são signatárias da produção científica.
Jacob Bronowski (1908-1979), matemático e historiador polonês-britânico, defensor de uma abordagem humanística para a Ciência, argumenta que a manipulação de imagens pode estabelecer uma ponte entre Ciência e Literatura. Para ele, a imaginação nos impacta de maneiras distintas, tanto nas áreas científicas quanto na arte. Nas Ciências, sua função é estruturar nossa vivência em princípios, base para nossas ações futuras. Já a arte, representa uma forma alternativa de conhecimento na qual nos conectamos com seu autor de forma direta em sua experiência e na amplitude da vivência humana.
Ao longo da história, o surgimento de um gênero literário que abraçasse e abordasse o conhecimento científico das Ciências Naturais e seus avanços, foi quase natural, já que esses assuntos não se restringem a pessoas envolvidas com a produção científica, mas sim, constituem interesse social. O gênero da FC é o braço da literatura que trabalha com a extrapolação dos fatos e princípios dos conhecimentos científicos e tecnológicos, definindo ou especulando um futuro próximo ou mais distante de nós.
As origens da FC podem ser notadas já na Grécia antiga, entre os anos 46 e 120 D.C., quando Plutarco escreveu “Na superfície do disco lunar” (De Facie in Orbe Lunare). A obra traz uma narrativa sobre um voo espacial, detalhando a Lua e suas características, assim como os demônios que viajavam de lá para a Terra (LEONARDO, 2007). Este texto nos coloca na época em que a tecnologia ainda estava começando a se desenvolver, mas o desejo de explorar o satélite natural da Terra ou até mesmo o universo já surgia. É digno de nota que, mesmo que seja considerado como o embrião da FC, Plutarco ainda não pertence ao gênero. Segundo alguns estudiosos do tema, isso apenas aconteceria se o texto tivesse uma aproximação com a Ciência, e não apenas situações imaginadas e utópicas.
Muito tempo depois de “Na superfície do disco lunar” em 1634, Somnium, escrito por Johannes Kepler e publicado postumamente em 1634, se torna obra pioneira na FC. O livro é apresentado como um relato de sonho e descreve uma jornada imaginária à lua. Nele, Kepler explora conceitos astronômicos e cosmológicos, antecipando muitas ideias modernas sobre a Exploração Espacial e a Física Celestial. A história segue um jovem que, com a ajuda de uma fórmula mágica, é transportado para a lua, onde observa o Universo a partir de uma perspectiva extraterrestre. A obra combina elementos da FC com reflexões sobre a Ciência e a Filosofia, refletindo a curiosidade e o pensamento inovador de Kepler.
É por conta da relação bem evidente com a Ciência que o texto se enquadra no gênero literário de FC, algo que acabou influenciando o conhecimento da época sobre conceitos referentes à Lua.
Em 1638, Francis Godwin escreveu o conto “O homem na Lua” (The man in the Moon). A história narra a aventura de um homem que viaja para a Lua em uma carruagem voadora, puxada por uma espécie de dragões. No enredo, o protagonista descobre uma civilização lunar e explora suas peculiaridades, refletindo sobre temas como a vida extraterrestre e as diferenças entre os habitantes da Terra e da lua. Como o escritor se afirmava adepto do sistema cartesiano, ele adotou os princípios da lei da gravitação ao julgar que a massa inercial diminui com a distância da Terra. Vale lembrar que esta era uma época anterior a Isaac Newton e seus estudos sobre a gravidade.
Ainda no mesmo século, usando alguns dos fundamentos de Godwin, Cyrano de Bergerac escreveu “O outro mundo” (L'autre monde), obra que se dividia em duas partes: “História dos estados e impérios da Lua” (Histoire comique des états et empires de la Lune, 1657) e História dos estados e impérios do Sol (Histoire comique des états et empires du Soleil, 1662). O livro apresenta uma narrativa satírica sobre viagens a mundos celestiais. Na primeira parte, o protagonista viaja à Lua e encontra uma civilização lunar com suas próprias peculiaridades. Na segunda parte, a jornada se estende ao Sol, revelando uma nova sociedade solar com características próprias. Cyrano de Bergerac utiliza essas aventuras para comentar sobre a condição humana e a sociedade da época.
No século XIX, o desenvolvimento e avanços tecnológicos que surgiram, em grande parte, como resultado da aplicação de descobertas científicas em diversas competências da vida humana, trouxeram numerosas novidades e, claro, expectativas por conta das previsões futuristas que estavam se avolumando desde o renascimento e agora faziam parte do cotidiano das grandes cidades. É nesta época que acontece de fato o nascimento do gênero literário que ficou mais conhecido como FC. Como definiu Isaac Asimov, a FC é o "ramo da literatura que trata das respostas do homem às mudanças ocorridas ao nível da Ciência e da Tecnologia".
Considerado um marco da FC, Frankenstein (1818) de Mary Shelley (1797-1851), é a primeira obra a captar com clareza a preocupação dos caminhos trilhados pelo progresso científico, mostrando que a Ciência e suas consequências, fossem elas boas ou não, estavam começando a entrar nas discussões fundamentais sobre a vida.
A junção da Ciência com o mito de Prometeu, que conhecido por sua astuta inteligência, foi o responsável por roubar o fogo de Héstia e dá-lo aos mortais quando foram criados, foi interpretada e reinterpretada diversas vezes na ficção do século XX, principalmente após os acontecimentos da bomba atômica e a concretização das ameaças, antes apenas imaginadas e agora reais com os ataques em Hiroshima e Nagasaki. Além disso, Shelley em sua obra condena a ambição científica do protagonista, ao se voltar contra uma Ciência dominada pelo patriarcado [...], inaugurando uma linha de crítica feminista que só seria retomada, muito mais tarde, por escritoras contemporâneas como Ursula le Guin, Joanna Russ e Octavia Butler.
A FC se estabelece a partir do escritor francês Jules Verne (1828-1905), que escreveu obras como “Vinte mil léguas submarinas”, “Viagem ao centro da Terra” e “A volta ao mundo em oitenta dias”, e do inglês H. G. Wells (1866-1946), autor dos livros “A guerra dos mundos”, “A máquina do tempo'', e “A ilha do Dr. Moreau”. Estes dois escritores influenciaram de forma decisiva o gênero, que só mais tarde receberia o nome de FC pelo editor norte-americano Hugo Gernsback. Entretanto, apesar de possuírem como ponto em comum a utilização de conceitos científicos para criar histórias, as obras deles são notavelmente diferentes.
As obras de Verne são histórias divertidas e com o intuito de fascinar os leitores com possibilidades de um futuro estimulante e empolgante, enquanto as de Wells se valem de conjecturas científicas mais audaciosas e idealistas para questionar aspectos da sociedade e comportamento humano. Verne criticava Wells por não se ater aos preceitos da Ciência, por caminhar por impossibilidades e contradições do conhecimento científico. Afinal, o interesse de Wells era ir muito além da perspectiva de Verne. E é por conta das publicações de contos voltados para um público popular, principalmente os adolescentes, modificando assim sua linguagem, tornando-a mais acessível, que a FC toma seu impulso nos anos 1920.
A FC se afirma como narrativa ao ir de encontro do cerne e da essência de toda Ciência: a conjecturabilidade (ECO, 1989). É então que a ficção começa a funcionar como previsão das conquistas científicas e de suas implicações socioculturais e sociopolíticas. A FC e a Ciência constituem processos de conjectura inversos, porém simétricos, porque enquanto a Ciência analisa minuciosamente um resultado “verdadeiro” e autêntico do mundo real para a elaboração de uma lei possível dentro de um modelo, dando a ela uma característica relativamente provisória, a FC hipotetiza um resultado, cientificamente aceito ou não. Além do mais, a FC pode trabalhar a favor de uma narrativa de antecipação tanto dos progressos científicos, quanto das suas inferências sociais.
É possível encontrar na Literatura de FC a antecipação de produtos da Ciência e da Tecnologia. Algumas das publicações que inspiraram o estudo ou até mesmo a criação de conceitos científicos ou tecnologias usadas atualmente foram, segundo Stableford (2006): “Histoire comique des états et empires de la Lune” de Cyrano de Bergerac em 1657, quando falou de foguetes e viagens espaciais; “Vinte mil léguas submarinas” de Júlio Verne em 1869, criando os submarinos; “Fahrenheit 451” de Ray Bradbury em 1953 e a invenção de Home theaters quando criticou a televisão; “Neuromancer” de William Gibson em 1984, com o conceito de Ciberespaço e “Synners” de Pat Cadigan em 1991 com a utilização do GPS (global positioning system) como forma de guia para locomoção de carros em locais desconhecidos pelo motorista.
Por mais que o gênero de FC tenha suas raízes em obras produzidas por mulheres, a FC moderna é reconhecida por seus “pais”, homens que se destacaram e disseminaram sua visão de mundo nesse meio literário, enquanto as mulheres precisaram de maior esforço para despontarem, haja vista a marginalização de suas contribuições. Isso não quer dizer que existam poucos nomes que fizeram sucesso e tiveram reconhecimento, como Ursula Le Guin, Octavia Butler, Joanna Russ, Lois McMaster Bujold, CJ Cherryh e Anne McCaffrey. Infelizmente as quatro últimas, mesmo com trabalhos extensos, contribuindo com inúmeros livros, não foram traduzidas para o português brasileiro.
Em relação a essa contribuição feminina, apesar da presença ainda remanescente do poder e privilégio patriarcais, o engajamento político mais eficiente no mundo da FC tem vindo do campo feminista, tanto criativo, quanto teórico. Quando torna-se possível mergulhar nos diversos mundos produzidos por essas autoras, os temas vão além dos avanços tecnológicos e seus impactos na sociedade: há discussão sobre identidade, gênero e relação de poder, quebrando com alguns estereótipos tradicionais do gênero. No entanto, essa crítica não é algo recente; teóricas do tema como Veronica Hollinger e Marleen S. Barr dissertam críticas sobre como existe um desprezo em relação a FC escrita por mulheres.
Quando olhamos para a literatura como um campo dominado e restrito às perspectivas masculinas, a história do gênero de FC mostrou-se, ainda mais, com impasses e adversidades para as mulheres. Porém, nos últimos sessenta anos, a FC passou a ser diversa, com mulheres ocupando os mais variados subgêneros.
A partir do pressuposto que a Educação Científica pode ter como aliada os temas de narrativas marginalizadas, problemas sociais como racismo, misoginia e relações de poder, na forma que seja possível jogar luz em situações reais, pode-se criar possibilidades de enfrentar e trabalhar problemas sociais dessas naturezas. Ou seja, há um potencial nesse material que pode contribuir na compreensão e nos questionamentos de nossa realidade objetiva, avolumando o campo de significações literárias e abrindo espaço para a Educação Científica.
Se o papel dos professores de Ciências da Natureza é mediar o processo em que o estudante possa encontrar a satisfação do saber pela Ciência, ajudando na construção de uma vida intelectual crítica e reflexiva, a falta de representatividade feminina na Ciência pode ser um contribuinte para que garotas não tenham um olhar de pertencimento na área científica.
Este texto pertence à Jeynne Carrillo e qualquer cópia não é bem vinda.
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