#A evolução dos humanos: Quando nós não estávamos sozinhos
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Para Minha Pessoa que Tentou Encontrar um Amor
Eu tentei, procurei o amor incessantemente até encontrar, mas talvez tenha sido um equívoco. Eu tentei, mas não quero mais tentar, talvez demore, que seja, em algum momento eu vou querer tentar novamente, mas provável que demore.
Ao passar dos dias, mais meu discernimento é aclarado acerca do individualismo que cerca o “homem” que tentei construir um relacionamento, que obviamente foi um sustentáculo para a queda contínua da relação e consequentemente o término, totalmente motivado pelo egoísmo.
Enquanto escrevo isso, um breve resumo:
aquele que se esconde atrás de uma barba com quem me relacionei, a imagem que ficou após o fim foi de covardia. Em primeiro lugar éramos amigos há pouco mais de 3 anos e o conhecendo como namorado, ele nunca teve 1% da atitude covarde que teve comigo com qualquer outra amizade.
Ele nunca soube defender o próprio lar sem precisar citar materialidades para inflação do seu ego, porque pequenas coisas, momentos, atitudes e gestos eram reclamações. Ele nunca foi alguém empático como afirma aos quatros cantos ser, sempre correu deixando tudo para trás e voltando com palavras comoventes afirmando sentir muito por aquilo, mas nunca fazendo nada para alterar o cenário que sempre afirmei compreender porque estávamos em constante construção.
Tranquilidade ou ignorância dos fatos?
Ele consquistou realmente muito conforto, foi tudo extremamente fácil. É facílimo adentrar num relacionamento para ver no que vai acontecer, viver em modo de defesa quando não há ameaças iminentes, omitir sentimentos, dúvidas, angústias e tremores para o alguém que entregou cartas abertamente na mesa, caráter, espaço, segurança, firmeza, amor e reciprocidade.
Singela surpresa a forma como tudo acabou, ou melhor, como eu precisei dizer — ”não faremos nada, porque nós já terminamos”, após ouvir a mudança abrupta de que o sentimento não era o mesmo após uma semana intensa de demonstrações e as justificativas [em palavras claras] que estava tudo bem ser inseguro e ter atitudes de merda, tudo estritamente causado, bem, subentende-se por quem. No fim da ligação, ainda, precisei ser questionado se poderíamos seguir sendo amigos, mas, honestamente, preferi desconsiderar o que eu ouvi ao lembrar que houveram tantas pessoas que o causaram tão mal e o mesmo correu atrás para ajustar, mas ter agido dessa forma comigo foi muito injusto.
E, mesmo no fim, ele jogou toda a responsabilidade nas minhas mãos ao afirmar que não funcionávamos mais, mediante a disfunção causada e reforçada por ele.
Talvez ele não perceba, mas toda a tranquilidade e passividade foi tempo perdido, mas não meu, porque minha consciência segue tranquila por não ter deixado de tentar e nunca ter desviado a minha conduta em primeiro lugar com uma amizade e em segundo com um relacionamento amoroso. Então, agora, não deveria estar sobrando tempo e também tranquilidade?
Para mim, a grandeza da vida é eu me jogar de cabeça ignorando minhas inseguranças, porque ninguém verdadeiramente se importa com nossas ações ou vergonha de fazer algo que queremos. É inútil procurar evolução em si mesmo individualmente *isso não significa não saber estar sozinho*, mas não querer sempre estar sozinho. Nunca precisei idealizar como eu queria que ele fosse ou criei expectativas, porque antes de qualquer coisa, meu sentimento surgiu devido a personalidade e carinho que nutríamos.
A premissa de que o ser humano é um animal e nenhum de nós é mais especial que o outro, todos somos iguais, a única coisa que te faz sentir especial é o amor. A única possibilidade de nos sentirmos especiais é quando alguém te ama. Um exemplo disso, é uma criança insegura na apresentação da escola, mas quando sua mãe mostra sua presença, sua autoconfiança aumenta porque o amor está sendo nutrido e a carga de tranquilidade se estabelece. O amor faz suportar a existência hostil da vida, porque para aquela determinada pessoa, você não é igual a todo mundo, você é especial.
Meu relacionamento nunca foi sobre o outro não ser suficiente, foi concretamente sobre ter que pedir o mínimo e estar sozinho mediante a reafirmação diária da mão dupla que éramos, mas apenas estritamente por palavras e nunca por atitudes.
“A gente deve procurar pessoas que nos forneçam conversas no estilo frescobol, e não estilo do esporte tênis”.
O objetivo do tênis é você tirar o seu oponente da partida com o máximo de jogadas boas que você der. E, seguindo essa analogia do Rubem Alves, meu relacionamento foi assim do início ao fim, porque quando eu o questionava se tinha algo a ser dito acerca do que havíamos conversado, naquele momento não tinha, mas no dia seguinte surgia *nenhuma conversa de manutenção partia dele* e, junto a isso eu recebia a constante defensiva: “eu não falei antes porque não sabia qual seria a sua reação”. [Como se eu apresentasse uma ameaça, despertasse alguma insegurança (nunca comentada) ou não fosse aberto ao diálogo].
Retomando a fala do Rubem, o objetivo do frescobol é manter o companheiro na jogada sem deixar a bola cair, mas para isso acontecer, é preciso ter alguém que rebata essa bolinha [com a definição de atitude] e não de constantes palavras de efeitos seguidas por reclamações. O amor para mim é quando ambos não medem esforços para manter o outro na jogada.
Em todas os nossos diálogos eu nunca precisei ter o melhor argumento quando se tratava dele, eu infelizmente precisei reforçar diversas vezes os meus pontos quando se tratava da entrega do mínimo no relacionamento, porque ele tampouco verdadeiramente se importava, mas nunca precisei inventar justificativas quando eu estava errado. Tudo que fiz foi no desejo da presença dele comigo para contribuir que nossa história não acabasse.
O amor não se desperta pelo desejo de fazer amor, mas pelo desejo do sono compartilhado.
Erros são ajustados com diálogo, deixar de amar alguém pelos erros que cometeu nunca fez parte do sentimento que tenho por ele. Quando o mesmo verbalizou que não era digno do meu perdão e que precisava lutar para que eu o perdoasse, respondi instantaneamente que não tinha nada a ser perdoado no momento em que ele estivesse tentando ajustar as coisas, independente da forma, porque qualquer tentativa é válida. Pessoas não são erros, pessoas comentem erros. Quando o outro que grandemente explicita o quanto te ama, é preciso reconhecer quando erra para que a soma e subtração do relacionamento aconteça.
Sempre fui totalmente entregue a essa relação, minhas cartas estiveram sempre na mesa, mesmo após todo recuo, porque meu maior e genuíno desejo era fazer dar certo, mas infelizmente não posso tentar sozinho.
…
Daqui duas semanas, estaríamos juntos novamente. Compramos as passagens para nos reencontrarmos e, dessa vez seria mais especial que das últimas vezes, porque completaríamos 7 meses namorando estando fisicamente juntos no dia [20/07] pela primeira vez desde o mês de janeiro. Há pouco mais de 2 meses, estive planejando encurtar essa distância organizando uma mudança surpresa para Curitiba, que anunciaria no nosso dia 20/07.
Pensei em fazer isso para ficarmos mais próximos, principalmente aos finais de semana e feriados que ele tanto reclamava não ter o que fazer em União. Apesar da distância nunca ter sido empecilho para nossa conexão, meu coração sempre desejou estar mais próximo. Assinei o contrato do apartamento, diga-se efemeramente, lindíssimo, mas segurei minha ansiedade para não falar nada, porque queria anunciar pessoalmente durante o nosso dia e comemorar o novo ciclo que seria iniciado.
Moral da história: outra recisão de contrato em menos de 1 ano, porque não vejo mais sentido ou sinto vontade em ir.
Eu tentei, eu corri atrás.
Eu fiz tudo que estava ao meu alcance pelo protótipo de homem que sempre fez questão de pontuar sua segurança, resolução com suas questões e maturidade. Sempre acreditei na construção que estávamos fazendo, confiei sem amarras alguma, mas apenas fiz parte de um jogo que tanto conversávamos odiar viver enquanto apenas éramos amigos virtuais e trocávamos figurinhas acerca de nossas frustrações amorosas.
E o meu sentimento de agora?
Tranquilidade em saber que estava dentro de um relacionamento para construir um futuro e não para fazer parte de uma competição que nunca existiu. Não me arrependo de nada do que fiz, porque fui quem sou de verdade e não tenho o menor questionamento por ser quem sou.
Familiares:
Sérgio, Clacir, Fernanda e Joaquim obrigado por terem me acolhido tão bem, vocês são incríveis, foi pouco tempo, mas a consideração será eterna.
Aos amigos:
Gustavo, Júlia, Adri e Carla obrigado por todos os momentos, mesmo. Foi muito bom partilhar momentos com vocês!
Lucas:
Obrigado por me ensinar o que é o egoísmo e como nunca aceitar passar por isso novamente.
No momento em que nosso coração parar de bater nenhum egoísmo terá valido a pena, o esquecimento tomará de conta.
[26/06/2024, 19°C]
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essa foi uma brisa muito foda que eu tive, então aí vai:
Quando estávamos no início da evolução éramos 100% sozinhos, já que não nos comunicávamos pois nem tínhamos, sequer, inventado a fala ou o alfabeto e números. Estávamos em um lugar onde estavamos, única e exclusivamente, apenas conosco. Com o passar do tempo o ser humano vem inventando formas de comunicação que sempre estarão fadadas ao fracasso. Mesmo a ligação telefônica, por internet ou por satélite sendo algo tecnológico, ela falha! Mesmo a mensagem sendo rápida, ela não carrega consigo toda a verdade. Até mesmo a carta mais bem escrita não esprime tudo o que sinto. Então, desde que estejamos sozinhos e entendemos que estar com o outro é algo a parte teremos uma vida melhor.
Sempre estaremos fadados a nós mesmos. Sempre presos em nosso sentir, nosso viver, nosso tocar, nosso ouvir, etc. O que eu sinto apenas eu sinto, o que eu vejo apenas eu vejo, o que eu como apenas eu como!
Tem um bagulho que eu observei de uns tempos pra cá é que a sociedade não tá funcionando, ela simplesmente tá dando errado e ela vai mudar! PODE ANOTAR, eu vou prever essa revolução.
Ainda existe um grande paradigma para ser inventado mas, retomando um pouco sobre o estar com o outro, pode-se citar a revolução feminista sendo uma grande revolução, talvez uma das poucas bem sucedidas.
Hoje em dia a gente vê outra revolução que é a possibilidade de você estar só, onde você não precisa conviver em grupo ou em dupla. O conceito de família nada mais é do que um casal, de preferência héteros cis, que vai replicar a vida e a espécie. Percebe-se uma idelogia dominante onde você vai viver em micro células de dois e vai formar a família tradicional perfeita. SÓ QUE NÃO TA FUNCIONANDO! A gente vê que essa célula é lugar de conflito, de inveja, de rivalidade, de briga, de assassinato, traição, etc. É só você observar algumas famílias dos tempos atuais e perceberá que alí é um lugar de muitos conflitos, tristezas, mágoas e frustrações. A gente tá cada vez mais assumindo uma vontade, meio que um desejo íntimo, de poder estar sozinho. Não preciso estar no shopping, no cinema, em algum lugar top sempre com alguém do meu lado. Mas posso estar com um, dois, três ou eu posso estar comigo, posso ir ao shopping com um amigo com dois, com três, eu posso namorar um, dois, três...
A necessidade de alguém é algo implantado que sumirá. Então essa é a próxima revolução: a gente vai derrubar o número 2 e nós, enquanto sociedade, vamos derrubar a necessidade do outro. Analisado bem, nós vamos fazer todos os números, a gente vai fazer tudo que der com quantas pessoas derem e vai poder inclusive estar sozinho onde, quando e com quem nós quisermos, salvo exceções. Então esse sentimento de solidão, em quase todos os aspectos, é de não fazer o uso da solitude. A solitude é muito foda porque ela permite que você esteja só e que você possa pensar pela sua própria cabeça.
Uma coisa fundamental que a gente descobriu é que o real pensamento é profundamente solitário. Sabe quando você tem aquele pensamento igual o do outro e rola aquele "puts, eu tbm faço/penso isso" ou o famoso efeito manada. Esse efeito tira a sua identidade! Porque você não precisa pensar, é só copiar. Não é um desenvolvimento real, de uma ideia que se contrapõe a outra, que você vai testando e argumentando consigo mesmo para a criação da ideia nova. É uma repetição, meio que um jogo neurótico de espelho onde um copiou o outro, que copiou o outro e assim vai. Essa lógica é uma defesa profunda dessa angústia que tanto lamentamos porque, em último caso, você não sustenta essa posição que é da condição humana de estar só, ter a sua vida e não recusar a presença do outro e MUITO MENOS ficar copiando os outros. Nada nos impede de poder trocar as nossas experiências, cada um no seu lugar, sozinho, solitário e talvez inexistente.
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Vamos do Macro ao micro ok?
Imagine que nossa energia (alma) tenha experiências diferentes umas das outras.
Quando nos propusemos a vir para este planeta, lá no começo, estávamos fazendo um favor tanto para nós mesmos (a totalidade do ser em si e sua essência) quanto para o universo. Desta forma ,somos todos iguais perante o todo.Nós somos energia de luz... uma luz ...uma energia...a qual se molda perante o ambiente e traz consigo experiências as quais podem ser tanto as que conseguimos lembrar como as que não conseguimos elas estão todas lá em nós.
Este ambiente eu quero dizer qualquer que seja ele...um planeta, uma dimensão... qualquer local que nossa energia estiver aqui, lá, acima , onde for, nós nos moldamos ...
Qdo viemos para cá aceitamos trazer E FAZER algo : transmutar algo que trará um retorno para o universo em seu modo geral.
É como o efeito que um alimento faz para um corpo e seus órgãos.
Nós somos o alimento...
Tem uns alimentos que servirão para manter a paz daquele corpo e os que estarão estragados pra movimentar energia, para que tragam a lição e transmutação de aprendizagem aos órgãos daquele imenso corpo, ajustando-os , fazendo com que eles passem as informações necessárias à ele.
Nós somos o alimento deste universo dentro de um órgão chamado terra.
Tanto o universo quanto a terra são seres vivos ... dotados de matéria e também energia e estão interligados pois trabalham juntos para o corpo (O universo)
Não existe nem existirá o que é certo ou errado por que tanto o alimento bom como o ruim estão fazendo o seu trabalho naquele órgão (terra) que transmite informação para aquele corpo (Universo) que o mantém vivo. Cada mensagem vinda daquele órgão tem seu intuito na vida daquele corpo , seja boa ou ruim. Para nós o ruim é visto como o negativo mas para o universo é visto como mudança o que é algo maravilhoso. Mudança significa movimentar energia e é dessa movimentação que se adquire o equilibrio a paz e principalmente o AMOR.
O AMOR nasce da mudança que vem da transmutação.
Nós nos dispusemos a ajudar o universo fazendo essa transmutação dentro deste órgão que é o planeta terra.Cada transmutação que vem de um sofrimento (mudança) emana uma energia em potencial agregando na totalidade.
Imagine a terra como o nosso cérebro. Visualize nós energia, presos dentro de um neurônio. E veja então o envolvimento desses neurônios com o cérebro criando eletricidade e aumentando o poder de sensações e energias em potenciais para o ambiente e o corpo.
A terra e nossa energia de transmutação para o universo processos de encarnações:
O Trabalho dos neurônios dentro do cérebro humano alterando as vibrações e frequências do corpo e do ambiente:
É esse o nosso trabalho aqui.
Perceba que em tudo SOMOS UM.
EXISTE UMA LIGAÇÃO ENTRE NÓS E O TODO.
SOMOS UMA COISA SÓ INTERLIGADOS por uma energia chamada
DEUS = ENERGIA
Somos interligados ao todo.
Cada coisa tem sua função para um retorno ao todo.
Nós somos especiais para o todo assim como tudo no universo o é.
Estamos efetuando um lindo trabalho neste órgão chamado terra.
Somos seres de luz não importa o grau de como a manuseamos , somos todos energia.
Assim como as energias encarnadas também tem as que estão em outros espaços , dimensões as quais nos conectamos, nos interligamos , nos conhecemos ..
SOMOS MUITO MAIS DO QUE IMAGINAMOS SER.
Ocorre que, existem mecanismos diferentes para cada processo de ajuda de retorno ao universo.
Para que nossa energia conseguisse transmutar energia de amor era preciso que fossemos colocados dentro de uma matéria mais densa e ter algumas lembranças do que somos de fato
“ bloqueadas”, é como, para que eu consiga nadar até o fundo do oceano com intuito de salvar os peixes eu tenha que seguir algumas regras e vestir um uniforme q não faz parte do meu corpo real.. Porém se eu fosse com meu corpo real salvá-los, provavelmente não chegaria ao destino final pois e preciso estar dentro das regras do jogo para CONSEGUIR jogá-lo.
Regras essas que são necessárias para todo o retorno esperado.
Mesmo que cada um decida o seu tempo e a forma que estará dentro delas.
Perceba que as informações que serão geradas dentro do processo de salvamento dos peixes possam nos guiar mas não precisam ser verdades absolutas, o foco são os peixes serem salvos.
Pense que a primeira coisa que acelera o motor de qualquer ação é a intenção.
Todos nós que estamos nessa jornada tivemos a intenção de estar aqui para que algo maior se concretizasse.
Por estarmos dentro dessas “ regras da terra” somos seres pensantes e precisamos quase sempre dessa busca e de respostas, de provas, de saber onde está escrito.
Isso sempre ocorrerá pq nossa REAL essência nos passa a sensação de que existe algo mais além de tudo isso , algo internamente nos faz buscar pelo que está oculto pq nessas regras não nos é permitido saber realmente quem somos , por isso sempre queremos respostas , por isso nunca é o suficiente.
Mas pq não nos é permitido lembrar?
Pq precisamos do uniforme para podermos mergulhar fundo no oceano para salvar os peixes e esse uniforme bloqueia nossas lembranças pois o material que ele é feito acarreta nisso. Ainda assim, existem outras tarefas mais densas que devem ser concluídas nessas regras dentro desse oceano com esses uniformes, logo é assim que precisa ser para salvar os peixes.
O segredo é que o uniforme faz com que vc coloque a mão na massa literalmente...a ponto que se vc fosse somente pelo seu pensamento energético de longe, em outro plano não conseguiria jamais salvar os peixes. É necessário que seja dessa forma nesse jogo em questão e sendo o ser de luz que vc é.
Então...mesmo que de uma forma bruta e ignorante , muitas e muitas vezes o trabalho que nos propomos a fazer está sendo feito dentro das regras. Isso não ajuda somente os peixes mas uma imensidão de uma totalidade que faz parte dos oceanos que talvez nem vamos chegar a saber.
A forma que fazemos nunca vai importar...
O QUE CONTARÁ NESSE JOGO É A NOSSA INTENÇÃO.
Existe uma evolução de informações das quais, nós , seres de luz dentro de um corpo, da forma que compreendemos o todo aqui na terra , pensando linearmente enxergamos.. o que de fato não necessariamente seja a evolução real DAS COISAS E NEM DO UNIVERSO...
As informações que recebemos ao longo das décadas como seres encarnados pelos seres desencarnados e algumas vezes do nosso EU mesmo, da nossa energia , pode não ser o que é definitivamente a verdade. Mas informações que ajudarão no processo das regras e do jogo para salvar os peixes e o todo do oceano.
Sendo assim, vão se passar décadas e décadas e o que era verdade antes não será mais hoje e assim consecutivamente. Sempre existirá um processo de evolução tanto na matéria quanto nas informações que receberemos seja de onde vier.
Percebe-se que é somente um processo de um jogo o qual vamos seguindo para chegarmos a um resultado o qual somente o universo poderia nos responder.
Por isso, qualquer ser de luz encarnado em terra está no seu caminho certo com a intenção de fazer o que deve ser feito naquele momento que se encontra ,cada um de nós tem nossas próprias intenções que fazem parte do processo DO TODO.
Nada aqui �� por acaso ou sem querer ou sem retorno.
Seja como estiver sendo feito.
Se a sua intenção está de acordo com o que sua alma sente ou quer, por mais errado que pareça perante as leis dos homens, não é por acaso.
Nós não estamos sozinhos, mas isso não quer dizer que não podemos manifestar o que nossa alma sente ou pede , pois se ela sente é pq faz parte de um processo interno necessário para si e para o todo.
NÃO ESTAMOS AQUI SOMENTE PARA A NOSSA EVOLUÇÃO. EXISTE UM TODO IMENSO NA TOTALIDADE DA CRIAÇÃO DIVINA.
NÃO ESTAMOS SOZINHOS, POR ISSO NÃO ESTAMOS TRABALHANDO SOMENTE PARA NOSSO BEM.
No fundo, não importa a informação que nos é passada.
O que realmente importa é que estamos trabalhando juntos no meio de muitas informações, intenções, mudanças, transmutações que fazem parte do processo geral do real motivo de estarmos aqui todos juntos. É como as profissões, cada uma serve para algo, Independente do grau de instrução, da hierarquia etc... todos os trabalhadores de cada função profissional está fazendo algo por si e pelo todo dentro da sua atual intenção e vai ter um resultado de qualquer forma no destino do jogo.
Nunca vai existir a verdade absoluta sobre nada...Nem mesmo nas minhas atuais palavras, porém a minha intenção e a verdade que a minha alma me passa no agora é isso, é o sentir no mais sensível e puro grau de amor que eu posso ter no momento. Essa é a minha verdade de espirito é o que minha alma me passa no meu hoje. E nunca será por acaso nem sem querer.
A única verdade absoluta se encontra dentro de NÓS MESMOS... que é aquela que está oculta por que estamos em processo de energia dentro de um corpo (matéria) que não nos permite lembrar com perfeição sobre toda a verdade e esse processo é necessário para transmutarmos amor aqui NESSE planeta ... do negativo para o positivo... o que só conseguimos fazer qdo estamos dentro de um corpo denso , pq o PROCESSO DE ENVIO DESSA AÇÃO ESPECIFICA PARA FORA DESSE PLANETA PEDE ESSA VESTIMENTA.
Então a gente entra dentro DELA , que nos faz esquecer quem realmente somos começando assim o mais belo e altruísta jogo visto por todo o universo que com todo a sua energia de gratidão nos aplaude por nossa atitude de aceitar essa luta por um bem grandioso.. transmutar na matéria , dentro de um corpo denso o que há de negativo para o positivo.
De que forma?
Com mudanças constantes nas nossas encarnações... mudanças essas que geram sentimentos de todos os tipos dentro de nós, na nossa energia e que teremos que transmuta-los através do amor dentro da matéria. Esse corpo gera apegos, gera egos, gera medos, e tudo isso fica em nossas energias, cada processo de encarnação vai limpando tudo isso através das transmutações do negativo para o positivo.
E para que tudo isso?
Talvez para manter algo maior em equilibrio ou ajudar em novas criações das quais não temos capacidade aqui de visualizar.
E QUANDO CONSEGUIRMOS LIMPAR TUDO ISSO QUE FOI CRIADO COM ESSE JOGO, NOS TRANSPORTAREMOS PARA OUTRO JOGO, OUTRA DIMENSAO ONDE O FOCO POSSA SER TRABAHAR DE LONGE.
A VERDADE ESTÁ DENTRO DE NÓS.. NOSSA ALMA SABE COMO PROCEDER ... PQ ELA É O SEU MAIOR BEM.. ELA É VC E O RESTO NÃO ESTA AQUI DE FATO. POR ISSO , TODA INFORMAÇÃO QUE SUA ALMA SE ACALENTAR, SE REVIGORAR, SE SENTIR AMADA E ENERGIZADA SERVIRÁ SEMPRE COMO A VERDADE .
O fato é que quando completamos nossos ciclos, quando transmutamos nos sentimos mais vivos do que nunca, sentimos o verdadeiro AMOR do universo...chamado DEUS...nossa alma sente que teve mais uma missão cumprida aqui... o pq ou com o que ou de onde vem essa sensação não sabemos... mas o sentir nos diz que estamos no caminho certo.
Por isso A PRINCIPAL REGRA DESSE JOGO É E SEMPRE SERÁ:
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS.
E SOMENTE ISSO SE FAZ NECESSÁRIO.
QUANDO SENTIMOS QUE AMAMOS SENTIMOS COMO MAUS UMA MISSÃO INTERNA CUMPRIDA , SEJA O QUE FOR.
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Por trás do tapete: Misha Collins, de Supernatural, Defensores contra o Cyberbullying Através de "Random Acts"
Nem todos os heróis usam capas, mas alguns têm halos acima de sua cabeça. Estou apaixonado pelo anjo querido de Supernatural , Misha Collins, mais conhecido como Castiel. Nós discutimos como a evolução digital de hoje nos inspirou a criar uma organização filantrópica, Random Acts, que é mais eficaz no cyberbullying.
Andrew Rossow: Vivemos em uma era digital, cercado por telas pretas e espelhos. O que você vê como os maiores benefícios e as maiores preocupações, enfrentando as mídias sociais e o surgimento de novas tecnologias?
Misha: O maior benefício é o acesso imediato. A mídia social está nivelando o campo de jogo para vozes de todos os setores da vida. Olhe para os alunos da Parkland school shootings … com pouco mais do que as mídias sociais e a tecnologia, eles podem ampliar suas vozes e são capazes de iluminar os problemas sociais e efetuar mudanças reais. Cada um de nós tem o potencial de enviar uma mensagem, ou colaborar em conjunto para ajudar a melhorar o mundo.
A maior preocupação é exatamente a mesma coisa que o maior benefício - acesso. Nas mãos erradas, as mídias sociais e as novas tecnologias são ferramentas que podem ser usadas para espalhar propaganda e corromper a verdade. Estamos vendo informações falsas sendo encaminhadas para um público amplo para manipular as pessoas e agilizar as agendas, e estamos vendo as pessoas sendo abatidas, cibercriminadas e doxxed (a ação de encontrar ou publicar informações privadas sobre alguém na internet sem sua permissão, especialmente de forma que revele seu nome, endereço, etc.). É mais importante do que nunca, que estamos vigilantes em pesquisar nossas fontes para fornecer informações confiáveis, e as mensagens que compartilhamos são positivas ou pelo menos, precisas.
E acima de tudo, aplicar pensamento crítico aos nossos argumentos - criticar uma mensagem, ou mesmo uma figura pública, com certeza … mas não podemos recorrer a bullying uns aos outros ou a ataques ad hominem ( Esta é uma expressão em latim e pode ser traduzida como “argumento contra a pessoa” (argumentum ad hominem)).
Rossow: Você acha que as midias sociais são usadas por milênios?
Misha: Honestamente? Millennials são excelentes! ( A geração ‘Millennials’ é o termo usado para categorizar os indivíduos que nasceram entre 1980 e 2000). Eles são francos, inteligentes e envolvidos em níveis que não vimos de nenhuma geração em algum tempo. A paixão dos milênios é impressionante e linda. No entanto, eu diria que o único problema real é que sua paixão, combinada com o imediatismo e o relativo anonimato da internet, facilitam esquecer que há outras pessoas do outro lado de uma conversa e é fácil dizer coisas que pode ser desnecessariamente prejudicial no calor do momento.
Como mudamos o mundo? Um Ato Aleatório de Bondade
O envolvimento de Collins com a Random Acts e a Rede de apoio à crise da SPNFamily criou uma mídia social. Trazendo aqueles vitimados pelo cyberbullying e sofrendo de depressão e problemas de saúde mental, juntos em uma rede de apoio muito grande.
A organização sem fins lucrativos de Collins, Random Acts, foi fundada em 2010, em resposta aos terremotos no Haiti. Operando como uma organização 100% voluntária, Random Acts tem como objetivo inspirar a mudança e ajudar a fazer a diferença na vida das pessoas através de atos pequenos de bondade, mas impactantes.
“Como mudamos o mundo? Um ato aleatório de bondade por vez. “- Morgan Freeman
Rossow: O que o inspirou a iniciar atos aleatórios? (Random Acts)
Misha: Eu cresci em uma família de meios limitados - vivendo tempos difíceis, às vezes sem-teto, e vivendo de cupons de alimentos. Mas, ainda me lembro vividamente, que impacto profundo teve um ato de bondade relativamente pequeno de um estranho na nossa família naqueles tempos. Eu ainda gosto da refeição que compramos com um certificado de presente de US$14 para o Big Boy de Abdow, que foi entregue à minha mãe quando estávamos quebrados, enquanto estávamos fazendo carona no inverno. Esse ato de generosidade ficou preso comigo por décadas, e eu sinto que ainda estou tentando pagá-lo.
"Espero que a Random Acts incentive as pessoas a cometer atos semelhantes de bondade, que acabará por criar uma reação em cadeia de bondade que irá refletir nos próximos anos”, disse Collins.
Collins, juntamente com as co-estrelas sobrenaturais , Jensen Ackles e Jared Padalecki, fazem parte da Rede de Apoio à Confiança SPNFamily (crisis suport network) - uma organização dedicada à divulgação e ao fornecimento de recursos para pessoas que sofrem de problemas de saúde mental, autojudicações, depressão e até ciber -bullying.
“Nós vimos muitas pessoas no fadom sobrenatural que estavam lutando com essas questões, então, Ackles, Padalecki e eu, trabalhamos juntos para arrecadar fundos para essa rede de apoio a crises”, disse Collins.
Collins procurou um lugar onde os fãs de spn pudessem se juntar e se ajudarem a superar os tempos obscuros. “Então, nós desenvolvemos uma linha direta de atendimento de crise e rede online , onde nosso parceiro, IMALive , oferece treinamento para operadoras de linha direta, e os voluntários atendem a linha direta, fornecendo suporte vital para pessoas em crise”, explicou Collins.
“É o amor deles e o apoio mútuo que alimenta toda a organização" - Misha Collins
Em seu oitavo ano como organização, Collins expressou sua crença em quão disposto e ansioso o apoio básico era, ajudando o fandom sobrenatural . “Tornou-se rapidamente óbvio para mim, que se todas essas pessoas se unissem, poderíamos realmente mudar o mundo.” - disse Collins
Rossow: Desde a decisão da FCC de revogar a neutralidade da rede, como isso afeta a vida de organizações como Random Acts?
Misha: Net Neutrality é fundamental para uma sociedade livre! A comunicação e o comércio, todos vivem na Internet agora, e restringir isso, é restringir nossos direitos básicos de primeira alteração à liberdade de expressão, à liberdade de imprensa e à liberdade de se reunir pacificamente. Eu argumentaria que as plataformas de redes sociais se tornaram um lugar de montagem virtual, de modo que a capacidade de acessar livremente essas plataformas é fundamental para a nossa capacidade de exercer nossos direitos.
Rossow: Se você pudesse mudar ou argumentar por uma internet gratuita, como você faria isso?
Misha: Precisamos estar atentos a proteger a Neutralidade da Rede. Os provedores de serviços de Internet não devem ser capazes de criar pagamento por jogadas ou pistas rápidas, ou fazer o mesmo acesso à informação que se torne disponível apenas para as classes mais ricas. Eu diria que os criadores e os consumidores devem ter acesso igual ao conteúdo e que todo o conteúdo deve ser igualmente acessível sem tratamento preferencial.
Misha Collins atinge os vitimados pelo Cyberbullying
Mesmo figuras públicas como Collins foram sujeitas às inevitáveis instâncias de trolling online. "Estar no olho do público, torna-o inevitável, e pode ser bastante perturbador”, disse Collins. Mas acho que é difícil argumentar com milhões de seguidores, que alguém pode ser “cibercriminoso”.
Eu perguntei ao ator se ele tivesse alguma sugestão para quem pudesse se encontrar vitimado por trolling online ou cyberbullying. Além de aceitar o meu desafio #CYBERBYTE, ele também me deu algumas dicas para seus fãs:
1- não se envolva: Primeiro, não importa o quanto você queira (e acredite, eu estive lá) não se envolva. Isso é uma merda, eu sei, e muitas vezes é tão tentador pular e tentar se defender, mas o assédio direcionado simplesmente não vale a pena o seu tempo ou energia.
2- Proteja suas contas: Proteja-se, mantendo suas senhas e contas seguras, e tendo cuidado com o que você publica. Se você está sendo intimidado, use ferramentas como botões de “bloqueio” e “relatório”, e certifique-se de documentar o problema.
3- Empoderamento e Educação: Capacitar e educar-se para que você possa se proteger, mas também para que você possa defender os outros que estão sendo alvo. Há muitas organizações excelentes por aí que podem ajudar a dar-lhe suporte e informações, então use-os! Se você não pode parar um bully, você ainda pode oferecer suporte à vítima.
“Lembre-se, os bullies geralmente agem de um lugar de covardia; eles geralmente recuarão quando não conseguirem uma reação do alvo ”- Misha Collins
Então seja um bom amigo para os outros online, mesmo que você não conheça a vítima. Se você ver alguém que você acha que pode estar sendo alvo, entre com eles para se certificar de que eles estão bem e deixá-los saberem que eles não estão sozinhos.
4- verifique-se: Não seja o valentão. Mais importante, observe seu próprio comportamento para se certificar de que você não está sendo um cibernético. É fácil reagir mal no calor do momento, então se você sentir vontade de interagir com alguém, dê uma volta para trás, coloque o dispositivo e pense em como ele sentiria receber esse tipo de mensagem. Lembre-se, há uma pessoa real no outro lado da tela, e muitas vezes há uma linha fina entre discurso produtivo e bullying.
“Mantenha-se para eles onde você pude, mas seja gentil e respeitoso … não intimide o valentão!” - Misha Collins
Tudo bem - necessário, mesmo - compartilhar e debater idéias, discordar de políticas ou defender uma pessoa ou um grupo que está sendo direcionado, mas quando falamos, tente tomar cuidado para manter mensagens e não para fazer ataques pessoais. Acima de tudo, seja gentil. Se todos nos comprometemos a tratar uns aos outros com respeito e dignidade, vamos percorrer um longo caminho para resolver o cyberbullying. Rodeie-se com pessoas boas e se concentre em tentar ser uma força para o bem.
De Os Olhos De Um Anjo
Rossow: Em Supernatural, seu personagem, “Castiel”, finalmente desenvolveu um “ponto fraco” para os seres humanos e aqueles que se vêem vitimados por “este homem maior”, como sua vida cotidiana interpreta como você retrata o personagem?
Misha: Eu sou um pai para duas ótimas crianças, mas realmente ativas, que me deram muita experiência da vida real para lidar com o comportamento infantil de crianças pequenas. Acho que isso é útil quando estou no set com os meus co-atores Jared Padalecki e Jensen Ackles. Eu sei basicamente o que fazer quando eles ficam irritados e precisam de lanche ou cochilo agora.
“Cada um de nós pode fazer a diferença para alguém, e todos nós sempre temos que tentar. Mesmo que pareça uma pequena diferença para você, isso pode significar o mundo para o destinatário. Um estranho anônimo comprou o almoço da minha família no final da década de 1970, e esse pequeno ato ainda está me guiando hoje. “-Misha Collins
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Trago.
- A verdade meu amigo... é que ninguém liga... (trago no cigarro) - Ninguém liga para o que você sente... Ninguém se importa com os seus sentimentos, ninguém se preocupa com nada por que todos os filhos da puta estão muito ocupados em seu “mundinho de merda perfeito”...
(trago no cigarro)
- Eu realmente não entendo as pessoas... Elas falam tanto de amor, mas quando deve demonstrar isso para as pessoas certas... Digo; é fácil amar seu pai e sua mãe não é? Fácil amar seu namorado ou a sua esposa... Porra! Se amor fosse isso tava fácil pra caralho... Amar de verdade vai além... Amar de verdade é você ser gentil com alguém que foi rude, ser educado com quem você não conhece... Isso é amar... Mas foda-se! Quem se importa!? Ninguém se importa... Bando de hipócritas narcisistas filhos de uma cadela...
(enchendo o copo de Whisky)
-Me deixa por gelo nessa merda... Tá calor pra cacete! Será que vocês podem ligar o ar condicionado... Não tem? Puta que pariu heim... Qual foi a pergunta? (apaga o cigarro e acende outro)
-Ah sim... Essa pergunta é muito interessante... O que eu acho das pessoas? Acho que todo mundo é uma merda, eu sou um pedaço de merda gigante, assim como você, e o cara ali da câmer... PUTA MERDA! Você parece com o Marlon Brando... Não sabe quem é né?...Eu sabia... Todos hoje são muito burros...
(trago no cigarro)
- Não se assuste com a minha opinião jovem, você não vai entender... Por que acha que sua vida... Acha que fazendo o que gosta e ganhando dinheiro por isso está perfeito! Acha que está bom assim... Mas a verdade é que somos muito burros para perceber que não está...
(risada alta)
-Chega a ser hilário o nível de ignorância das pessoas... EI! Tira essa luz da minha cara cacete! E abre a porra da janela... Tá um calor dos infernos... O que? Manter o que? ... Ah! Quer manter o ambiente com o ar de mistério... Puta merda... Essa juventude dá mesmo importância para coisas que não fazem sentido...
(coça a cabeça, trago no cigarro)
- Bom, continuando... Onde estávamos? Sim sim sim! O que eu acho das pessoas. -Os seres humanos não evoluem! Já parou pra pensa nisso? ... Como assim a tecnologia?
(silêncio)
-Minha nossa... Você é um verdadeiro filho da puta! Você acha que “carros voadores” e... e... “inteligência artificial” e todas essas merdas modernas que vocês usam como os celulares que fazem tudo é a evolução do ser humano? Então que Deus tenha piedade da sua alma...
(impaciente, tragos mais longos no cigarro)
-Está com medo de mim? Acha que vou lhe fazer algum mal? Não é de mim que você deveria ter medo filho... Não sou eu que vou lhe causar sofrimento... Ah não sou eu mesmo!
(rindo alto sem parar)
-Hoje em dia as pessoas não se preocupam com nada! E quando eu digo nada.. é nada mesmo PORRA! O mundo está doente e não tem cura, é como um câncer... Sim! É como um câncer... Daqueles malignos sabe? Você o tira do seu corpo e aquela porra da um jeito de voltar... Os médicos tiram as células cancerígenas das suas células boas... Estou falando certo? Tem que olhar pra câmera?... Os médicos tiram as células cancerígenas e daí... Volta tudo! É assim que o mundo tá hoje... Iguais às células más! Entenderam? Hoje o egoísmo se multiplica rápido demais...
(trago no cigarro)
-Não... As pessoas não mudam! Ninguém quer mudar, todos são tão medrosos como um ratinho diante do seu predador o gato! Ninguém tem mais colhão pra fazer o certo... Então apenas vivem suas vidas sem se preocupar com as demais... Somos todos covardes filho... Todos nós... O mundo é tão pequeno, somos tão frágeis... Houve um tempo em que eu acreditava! Mas isso já faz muito tempo...
(suspiro longo)
- Não, não quero falar do meu tempo de glória... Dói muito... A não ser... A não ser que eu tome mais um pouco de Whisky...me conheço... Vou valar sem parar...
(enche o copo e vira em um único gole)
- Eu já disse pra vocês qual é a minha maior decepção? Não? Pois digo; é o homem! Sim o homem... Eu criei o filho da puta sabe? Eu o criei para fazer o bem! O que eles tem me dado em troca? Puta merda! Eu soprei a vida para eles... Mas agora não posso mudar... Não há como... Meu amado filho morreu por causa deles... Minha nossa... Como isso é triste... Chega! Não quero mais falar sobre isso...
(começa a chorar)
- Mas bem! Estou aqui certo? sozinho... E sabe de uma coisa... Não estou triste... tsc, tsc, tsc... Juro! Não estou! Pra falar a verdade estou mais feliz agora... Não tenho que me preocupar com mais nada... Eu estava cansado... Muito cansado... É melhor assim, viver longe de todos... Eu finalmente encontrei minha paz... Você encontrou a sua? Não sabe? Claro que não... Ninguém sabe... Ninguém sabe o que quer... Malditos... Eu já disse que tá um calor dos infernos?
(ri alto)
- Aposto que na casa do “Lu” não deve tá tão calor quanto essa porra!
(mais risadas)
- Eu? Desisti? Desisti do que? “bo bo bo bo bo“ para de gaguejar! Parece um retardado! E eu não desisti de nada que valesse a pena... NADA! Olhe pra fora meu jovem OLHE! Olha o tanto de merda que vocês fazem! E não estou falando de matar e nem roubar não... Estou falando de coisas simples, como um... Como um... “por favor!“ Um... Um... “muito obrigado!“ vocês são mesmo um bando de burros... Acha que vai alcançar o topo da escada sem subir o primeiro degrau...
(acendo outro cigarro)
- O que? A fita está acabando... Bom não tem problema não há muito a dizer... Ham? Uma palavra final? Que? Olhando pra câmera... Sim sim sim... vou fazer essa merda do jeito de vocês... - Vocês são TODOS! paradoxos do que eu criei...
Ricardo Aureliano
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Capitulo 2
Para ver a Noite nos iluminar
Se você pudesse realizar seu próprio discurso fúnebre, o que diria sobre si mesmo? Teria alcançado a poética que faz valer a pena todo sofrimento de se viver enquanto humano? Sua alma teria um lugar de destaque ou sua estátua nunca seria construída?
- Chegamos!
Descemos do carro e entramos na casa. Então, uma série de lembranças surgem como uma bola de demolição me acertando, abrindo uma cratera em minha cabeça alguém jogando uma dúzia de discos rígidos sobre mim. Não quero seguir em frente. Cada passo que eu dou sob o piso de madeira marrom faz minha cabeça doer. Talvez, muita informação, pouco tempo, pouco espaço. Memorias da adolescência, dos últimos 6 anos nessa casa estão vindo. A maioria delas eu nem consigo compreender, flahshs embaralhados e confusos, manifestações do pré-coonsciente.
- Então esse era meu quarto? – pergunto à Jaime quando ele me guia até uma instalação próxima à cozinha.
- Sim. Por um tempo. – ele pausa - Você morou naquela casa até os 13 anos. Depois que seus pais... – ele hesita em pronunciar a palavra – você... – seu olhar se perde - você veio morar comigo, nesse quarto, e ficou aqui até o ano passado, quando se mudou para morar com Tiago e Tori.
Olho ao redor. Ando pelo cômodo tocando os móveis, os objetos, tudo que seja tangível. Aprecio e exploro cada toque na esperança de que me tragam recordações compreensíveis.
Abro o guarda-roupas. Observo minhas roupas lá dentro – sim, eu tenho bom gosto [pelo menos algo bom nisso tudo]. Ao olhar para cima reparo uma série de agendas, todas com capas pretas. Pego quatro delas e me viro para sentar na cama.
- Seus diários... – diz meu tio – A polícia queria algo que pudesse ajudar a localizá-los, sei que você não gostaria que os lesse, então só folheei as duas ultimas páginas do mais recente
Ignoro. Sento-me e abro uma página aleatória.
- Vou te deixar sozinho para ler. Se tiver alguma dúvida é só me perguntar. Estarei na cozinha preparando algo.
Períodos tortos, escritos sem o apoio de linhas constituem a página atual e ademais. Inicio a leitura e logo me arrependo. Não parece algo
Escrito, ali, está:
Eu vi em meus sonhos o Diabo que eles tanto falam. Ele era parecido com Lillith, poderoso, imponente, real, sedutor. A diferença é que eu podia ver dentro dele e era lindo, brilhava como a própria luz em existência pura. Eu andava até ele em meio à destruição e sombras e ele dizia a mim “Como o primeiro e como o Caos, serei parte de você” e me beijava suavemente, queria e não queria negar o beijo e me deixava seduzir por aquele que chamam de Pai das Mentiras.
Foi só um sonho?
Queria que você pudesse falar e expressar opiniões. Não tenho mais com quem conversar, todos estão preocupados com a obscuridade que tem si mostrado em mim, com tudo que tendo a seguir, se levarmos em conta o histórico daqueles que influenciaram minha personalidade.
Então, querido diário, deveria ficar preocupado?
Largo o diário, a curiosidade havia sido substituída por meio e receio. Deito de vez na cama e deixei que o colchão macio relaxe meus ombros e assim, minha mente. Tento procurar respostas, mas temo o que poderia haver nas demais páginas.
Reparo nas sombras projetadas pelos faróis de carros, que adentram o quarto pela janela e dançam no teto, chão e paredes... Queria dançar com elas, sinto suas vibrações, como notas de uma música que eu soubera tocar um dia.
Tão frios e escuros – tanto o quarto, quanto minha mente. Uma infinidade de coisas rodeando meu ser, coisas que eu sinto mas não consigo me lembrar como e porquê.
Coisas também como o “porque” de ter escrito aquilo. Coisas que me corroem agora, coisas que meu inconsciente deveria pulsar, mas não pulsa.
Então o som de uma voz que rompe o silêncio e desperta um reconhecimento inconsciente em meu ser.
- Kháos. – sinto vir a mim.
Olho ao redor.
Contemplar a visão do vazio não me incomodara, pelo contrário, proporcionava um conforto que não consigo explicar a mim mesmo.
- Kháos... – chama novamente.
Então reajo de forma instintiva novamente.
- Mãe... – saúdo ficando de joelhos.
Não saberia explicar porque, mas algo disse a meu “eu: demonstre respeito.
Meu corpo respondera instantaneamente e aquilo não me deixara nem um tanto receoso ou confuso, embora devesse.
- Não há necessidade de se ajoelhar, criança. – sua voz suave rasga a noite como um fio escarlate. – Levante-se, apresse-se. Preciso falar-lhe algo.
Penso no que ela poderia querer dizer enfatizando a palavra.
- O que houve? – pergunto apreensivo.
Minha pergunta me traz uma sensação estranha – de saber algo que não sei. As palavras continuam surgindo em minha boca e sendo projetadas em voz alta, sinto que há algo ali, percebo a bagagem por trás de cada dizer, entretanto, o ímpeto da memória segue desenfreado e inexplicado.
- Pode não existir um “depois” para você e sua espécie.
- O que quer dizer?
- Sua memória ainda não voltou, filho?
- Eu não consigo lembrar...
- Então lhe mostrarei.
E em segundos a deusa assume uma forma. Ela desce dos céus como um vórtice suave e a Noite se personifica em minha frente.
Nyx... – Recordo-me de como a chamava. A própria escuridão da Noite. O eximo espírito da lua e das estrelas e o que há ao seu além.
Me recordo plenamente enquanto ela toca meus lábios com os seus, e de repente tudo muda; sua escuridão me envolve, o frio do vácuo refresca minha alma. Sinto uma explosão por debaixo de minha pele; sinto minha carne formigar e se desfazer, meus ossos estilhaçarem como cristais e minha mente mergulhar em escuridão.
Não há dor, não há algo, apenas a inexistência.
Me encontro flutuando na imensidão do tempo com os olhos fechados e todos os sentidos adormecidos.
Sinto nada.
Até que sinto tudo novamente.
Abro os olhos.
Me deparo com minha espada caída ao chão, mas não é um chão de terra, aliás não é nem chão e nem é na Terra.
Posso ver eu mesmo mais a frente, tentando levantar e fraquejando.
Viro o rosto para a esquerda, Alex caído, Tori e Ana ao seu redor, protegendo-o.
- Foi daqui que eu observei tudo. – diz ela.
- Você estava lá e não fez nada para nos ajudar?
Ela não me olha, mantém seu olhar para frente.
Superior.
Digna.
Sublime.
Divina.
- E o que eu poderia ter feito?
- Impedir ele. Nos salvar, nós erámos os seus filhos e você nos deixou morrer.
- Vocês poderiam morrer, eu não. É impossível matar algumas partes de nós, sabe disso Derek. Eu os apoiei, porém desde o início os avisei que essa era uma luta que jamais poderiam vencer.
- E mesmo assim nos deixou ir à guerra?
- Seria certo uma mãe tirar a liberdade de seus filhos? Nós damos conselhos e esperamos que vocês os sigam, apenas. Podemos, mas não devemos trancar as portas e impedir que saiam, a liberdade é um direito nato de todos.
Fico calado em resposta.
Ela permanece parada ao meu lado, na forma de uma mulher de pele negra com longos cabelos pretos, seu corpo desnudo, exceto apenas por um véu de renda negro que cobre parte de sua face até os lábios vermelhos;
Observo meu corpo se erguer fora do chão: meus pés balançam, assim como minhas mãos. Estou me debatendo, como se algo estivesse me segurando forte e firme.
- Vê? Você está prestes a morrer. Éos e Érebo estavam a beira de separar a essência de Kháos de sua alma. É aqui que sua amiga me oferece um acordo: a vida deles quatro pela sua.
Olho para o quadrante no qual ela se encontra, de joelhos, falando com o nada.
Sussurros de prece explodem em uma supernova de fé, um véu de escuridão envolve meu corpo e o poder do tirano já não pode mais me tocar.
- Por que ela fez isso? Nenhum deles tinha esse direito!
- Ela já nasceu imortal, você lutou e a superou, assim como todos os outros. Absorveu a essência da vida, se tornou a personificação do próprio caos da criação e o com o tempo não era apenas isso, era o dragão, que também era um lobo, era o deus do princípio, da existência, da luz e das trevas, mas também era o deus da esperança; e esperança era o que todos precisavam.
E em uma explosão linear, juntamente à sua fala, a cena se encerra.
Me vejo voltando para a escuridão do meu quarto.
Caio sentado chorando.
Não quero perguntar, não quero nem ao menos formular a ideia em minha mente porque se tornaria real, mas preciso saber, ter a certeza de que...
- Eles morreram? – pergunto com dificuldade.
- Não. Eles deixaram de existir.
Ofegante, aos prantos, com dor, com o coração partido.
Órfão. Solitário. Sozinho. Sem uma família novamente.
- Respire, criança.
A deusa toca meu peito e uma falsa calmaria circula do meu coração para as veias e de minhas veias para o resto de todo corpo.
A dor da perda está aqui, bem a minha frente, consigo vê-la, mas não consigo senti-la e, por enquanto, está tudo bem. Posso fingir que está tudo bem.
- Agora você se lembra de tudo?
- Sim... Érebos, Éos e Eros já haviam destruído praticamente toda existência na Via Láctea... Érebos estava engolindo o Sol e nós estávamos em uma luta desesperada para salvar o resto de vida que poderia existir na Terra...
- Afrodite e Freya, Dionísio, Jano, Hathor, Ceuci, Balder e todos os outros já haviam sido aniquilados. Os únicos deuses restantes eram vocês cinco e agora você é o único.
- Eles todos?
Seu silêncio responde minha pergunta desnecessária.
- E quanto aos humanos? Meu tio morreu na primeira grande guerra que enfrentamos e está aqui, assim como muitos outros.
- Você sabe a resposta para isso... Olhe bem: que ano é este?
- 2017.
- 2016... você se lembra?
- Estamos à 9 meses depois da época em que derrotei Kháos... Você me trouxe para um tempo em que nenhuma dessas pessoas havia morrido ainda, por isso estão todos aqui... mas como?
- A evolução permitiu aos seres humanos que projetassem sua consciência como alma antes mesmo de nascerem. E ao morrer, seus corpos voltam para Terra e suas almas vão para Tártaro. O sacrifício de quatro dos deuses mais poderosos, após os primordiais, tornou possível que eu restituísse tudo aqui: o planeta em sua forma antes da primeira grande guerra, os corpos humanos que haviam se reciclado para o planeta e suas almas que pairavam em Tártaro.
- Mas os deuses não morrem, apenas deixam de existir...
- Não temos tempo para lamentar, desculpe-me filho.
Levanto-me.
Ela se deforma novamente, passando a estar em todo lugar ao meu redor.
- E o que acontece agora?
- Você ainda carregará sozinho o fardo dos deuses novos, todavia, caminhando entre os humanos novamente. É sua missão reestabelecer a fé dos humanos e permitir que os cultos continuem, pois só assim, todos os deuses que nasceram da fé humana voltaram a se reconstruir e num futuro, à existir.
- E caso algo aconteça, eu não estarei sozinho...
- Estou lutando contra as próprias forças da existência. Quero que vocês vivam, a Terra quer viver, mas não será possível sem você. Eles entenderam, por isso fizeram tamanho sacrifício: para que você pudesse viver novamente.
- Não... isso não está certo. Eles se foram... eles... Eu estou sozinho agora, completamente sozinho e eles não existem mais... como eu...
- E como farei isso sozinho? Não sou mais que um deus caído agora.
- Não. Não é. Mas não está sozinho. Há duas crianças que serão sua responsabilidade. Encontre-as, cuide delas, ensine-as, nomeei-as e deixe que sigam seu caminho. Quando a hora chegar, elas assumiram seu papel.
- Isso levará anos, não levará?
- Levará. Mas, lembre-se que antigos demônios existem independente do tempo, encontre-os e não estará mais por conta própria.
- Quem são eles?
- Você o conhece bem. Kháos, você é um deus, lembre-se disso quando vir seus filhos, todas as crianças perdidas, cuide deles também.
Um peso enorme é sentido em meus ombros. Meu estômago parece fazer um nó dentro de meu abdômen.
- E se eu falhar?
- Então será o fim de toda raça humana. E para você, e todos os deuses novos, também. Logo, não haverá mais legado e nem existência para aqueles de sua espécie.
Ela me envolve, como em um abraço.
- Sobreviva, Derek. Viva, Kháos. Seu corpo é mortal, mas poderá pular para outros quando este morrer. Caminhe nesta Terra até que o tempo natural dela chegue. Construa a estátua de seus amigos e não deixe que a memória deles morra.
Toda dúvida, todo pesar, toda dor cessa com sua presença g��lida.
- Você tem a doença, não é a doença. – diz ela, que provavelmente havia transcrito meus pensamentos anteriores - Há outras fontes de poder, você sabe disso, criança. Agora vá, acorde e vá.
- Lhe verei novamente?
- Apenas se você falhar. – sua voz vai parecendo mais distante, assim como sua forma - A morte não vai te unir com seus entes queridos, não pense nisso, Derek.
Um eco se esvai rapidamente e em pouco tempo não posso ver mais nada além da escuridão do meu quarto.
Sento ao lado da cama e algumas poucas lágrimas escorrem de meus olhos.
Eles estão mortos. Todos eles. E eu estou aqui sozinho. Nyx me dissera que não estou, mas seja lá a quem ela se referia não era parte de minha família e nem será agora.
Deixo mais uma lágrima rolar.
Deito-me novamente, sem pensar muito. Sinto o travesseiro macio apoiando meu pescoço, tateio a área procurando por meu celular; 01:45, 23 de dezembro... Puxo o cobertor e fecho os olhos mais uma vez.
Para eles acabou, já para mim...
Tenho trabalho a fazer.
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