#caminhada pela paz
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Eu já perdi a conta dos meses, dos anos, dos dias que se passaram desde que tive a sorte de cruzar o teu caminho. É engraçado pensar em como as coisas eram antes e no quanto eu mudei com a tua presença. Ao longo desses anos, a vida deu tantas voltas e trouxe reviravoltas inesperadas para nós dois, mas, de alguma forma, aqui estamos, mais uma vez, de mãos dadas, encarando o que vier pela frente.
A verdade é que, por mais que a vida tente nos separar, sempre voltamos ao mesmo ponto, como se fosse inevitável. Podemos até nos perder um do outro por causa dos mistérios, das manias e dos vícios que fazem parte de quem somos. Às vezes, seguimos por caminhos diferentes, distantes, como se estivéssemos em busca de respostas que parecem só fazer sentido quando estamos sozinhos. Mas, no final, é como se houvesse uma força maior que nos guia de volta, que nos faz acabar na mesma estação, lado a lado, prontos para recomeçar a caminhada juntos.
Ter você na minha vida é ter um ponto de paz que me acolhe de forma única, algo que nenhum outro lugar ou pessoa consegue me oferecer. Com você, eu posso ser eu mesma, sem máscaras, sem filtros. Não preciso temer julgamentos, porque sei que tudo o que vier de você será sempre sincero, será sempre uma verdade crua e honesta que só você sabe entregar. E, por mais que às vezes a verdade seja difícil de ouvir, eu prefiro mil vezes isso ao invés de palavras vazias.
A tua presença me dá um sentido especial, uma segurança que não encontro em mais nada. É por isso que te ter distante mexe tanto comigo. É como se algo ficasse fora do lugar, como se o dia perdesse um pouco da cor e o riso ficasse preso no peito. Parece que as coisas não fazem tanto sentido, e, de repente, o mundo ao meu redor se torna meio vazio. Não sei explicar, mas a tua ausência causa uma saudade que nem o tempo é capaz de curar, um vazio que só você consegue preencher.
Eu sei que temos nossos altos e baixos, nossas diferenças e até nossas teimosias. A gente não é perfeito e nunca vai ser, mas acho que é exatamente essa imperfeição que nos torna tão especiais. É essa cumplicidade, construída com risadas, lágrimas e até desentendimentos, que me faz ter certeza de que sempre estaremos conectados de alguma forma. Porque, no fundo, você é mais do que um amigo; você é uma parte de mim, um pedaço da minha história que eu quero levar para sempre.
Então, quero que você saiba que, mesmo quando estivermos distantes, mesmo que a vida nos leve para caminhos inesperados, eu vou estar aqui, segurando sua mão em pensamento, torcendo por você em silêncio, e guardando com carinho todos os momentos que vivemos. A nossa amizade é um presente que não quero perder nunca.
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TASK 2; A ceifa. pov orlagh macrrough.
O fato de ter treinado a vida inteira para aquele momento não a fazia se sentir nem um pouco mais preparada para visitar o Sonhar pela primeira vez. Embora tentasse negar o nervosismo, ao segurar o cálice no pátio do instituto, sentia as mãos trêmulas. Tomou um gole da água, deixando o líquido descer por sua garganta enquanto o medo ganhava forma no fundo de seu estômago. Se não acordasse na manhã seguinte, jamais acordaria. E, por mais miserável e agonizante que sua existência tivesse sido até ali, Orlagh percebeu que não estava pronta para enfrentar o desconhecido. Mas não havia alternativa. Ela domaria seu dragão, custasse o que custasse.
O sono começou a se apoderar de seu corpo, pesado e inevitável, e, antes que pudesse reagir, Orlagh se sentiu sendo tragada pela inconsciência.
Quando seus olhos se abriram, tudo era diferente, mas, de alguma forma, ainda o mesmo. As cores pareciam mais vivas, mais intensas; o ar tinha um cheiro doce e puro. Apesar de nunca ter experimentado a paz, algo dentro de Orlagh lhe dizia que aquela sensação era o mais próximo que já estivera dela. O canto dos pássaros se misturava ao cintilar do céu, compondo uma beleza quase irreal.
Mas ela não podia se deixar levar. Precisava manter o foco. Precisava encontrar seu dragão.
Olhou ao redor, sentindo-se perdida pela primeira vez em muito tempo. Não sabia onde estava ou para onde deveria ir, e isso a incomodava profundamente. Orlagh sempre sabia o que fazer. Sempre era a pessoa mais calculista e racional que conhecia. Foi então que pequenos flocos de neve começaram a cair, pousando em sua pele. Primeiro, suaves e esparsos; depois, transformando-se em uma nevasca intensa. Mas, curiosamente, a neve não se acumulava no chão, apenas flutuava ao redor como uma dança sem fim. Ela ergueu o olhar para o céu cintilante, procurando pelo sol, mas ele estava ausente.
Sem uma direção clara, começou a caminhar, hesitante, seus passos incertos ecoando na vastidão ao redor. Foi então que algo chamou sua atenção: um caminho de chamas se abriu à sua frente, cortando a escuridão branca como uma lâmina de luz.
O frio a estava consumindo, e, de alguma forma, Orlagh sabia que o fogo não a queimaria. Sentia, instintivamente, que ele era seu guia. Engolindo em seco, deu o primeiro passo em direção às chamas. Elas a envolveram, dançando ao redor de seu corpo, mas, ao invés de ferir, apenas a aqueciam. A cada passo que dava, o caminho se abria mais à sua frente, guiando-a em direção ao desconhecido.
A caminhada pelo vale parecia interminável. A paisagem ao redor era hipnotizante, quase etérea: o contraste entre o fogo e a neve, as árvores que pareciam feitas de cristal, o cintilar do céu... Tudo exalava uma beleza mágica e surreal. Mas, gradativamente, a música do ambiente começou a desaparecer. O canto dos pássaros deu lugar a um silêncio mortal, e Orlagh sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Havia algo ali. Algo que ela nunca havia sentido antes.
No fim da trilha, uma caverna escura aguardava no sopé de um vulcão. Sua suspeita se confirmou quando ouviu a primeira explosão ecoar, o som reverberando como um trovão ensurdecedor. Sem pensar duas vezes, Orlagh correu em direção à caverna, desviando da lava que agora escorria pela encosta.
Seu coração batia descontroladamente, como se estivesse prestes a explodir. A respiração ofegante a impediu de notar imediatamente o que se escondia nas sombras. Então, ela o viu. Gigantesco. O dragão era monumental, tão grande que parecia se fundir à escuridão da caverna com suas escamas negras como a noite. Ela o enxergou apenas graças aos olhos — laranjas e brilhantes como brasas incandescentes. Orlagh tentou controlar a tremedeira em suas mãos quando deu o primeiro passo à frente, estendendo os dedos hesitantes para tocá-lo. "Você não me assusta. Eu sei por que estou aqui, e você também. Eu sei quem você é. Não sei como, mas sei que você sabe exatamente quem eu sou..." Sua voz era firme, apesar do medo evidente em seus olhos. Ela avançou mais um passo, a mão quase tocando a face do dragão. Foi então que aconteceu.
O rugido reverberou pelas paredes da caverna, uma onda de som tão intensa que pareceu sacudir sua alma. Antes que pudesse reagir, a pata do dragão a atingiu com força, lançando-a contra a parede e, em seguida, ao chão. A dor explodiu por seu corpo, mas ela não teve tempo de processá-la. Seus olhos agora acostumados à penumbra captaram o movimento do dragão — ele vinha em sua direção. Sem pensar, Orlagh rolou para o lado oposto, desviando por um triz. "A GENTE PODE AO MENOS CONVERSAR?" Outro rugido foi a única resposta. A enorme criatura avançou novamente, suas mandíbulas se fechando a centímetros de seu rosto. Orlagh se jogou no chão, rolando mais uma vez. Sem nenhuma alternativa, ela se impulsionou com todas as forças, escalando o corpo do dragão e agarrando-se às grossas escamas negras.
O dragão rugiu em fúria, correndo para fora da caverna em alta velocidade. A luz do dia cegou Orlagh momentaneamente, enquanto a criatura tentava de todas as formas derrubá-la. "Fuck, fuck, fuck..." murmurava repetidamente, o desespero claro em sua voz.
De repente, sem aviso, o dragão alçou voo. Suas asas cortaram o ar com força brutal, e ele subiu quase verticalmente. Orlagh se segurava com todas as forças, sentindo o vento chicotear seu rosto enquanto o animal fazia manobras impossíveis. Perdeu a conta de quantas vezes quase despencou para a morte. "Qual é o seu problema?!" gritou para a criatura, sua voz quase se perdendo no vento.
O dragão ignorou. Após circular a área por duas vezes, ele mergulhou de volta ao chão numa velocidade assustadora. Orlagh se perguntou, por um breve segundo, se ambos sobreviveriam ao impacto. O pouso foi amortecido no último instante, mas o movimento lançou Orlagh das costas da criatura, arremessando-a ao chão com força. Um gemido agonizante escapou de seus lábios enquanto tentava recuperar o fôlego.
Antes que pudesse se mover, o dragão estava diante dela novamente. Seus olhos laranja a encaravam intensamente, quase... curiosos. Orlagh tentou se levantar, mas o corpo não respondeu. Mesmo assim, sua mão ensanguentada se estendeu, desafiando o medo que sentia. Com esforço, tocou o focinho do dragão.
Então, tudo desapareceu.
Seus olhos se abriram no pátio do instituto. Era manhã. Confusa, Orlagh se sentou lentamente, piscando contra a luz do sol. Algo estava diferente. Ela podia sentir.
"Meu dragão... Onde ele está?" murmurou, sua voz rouca.
Levantou-se de repente, ignorando a dor no corpo, sua mente fervilhando com a lembrança da conexão. Apressou-se para ir ao encontro daquele que sabia que a aguardava. O filhote que ela havia conquistado.
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Perdida
Agatha Harkness x Fem!Reader
● O ambiente do caminho das bruxas era sufocante, mas sua presença acalmava Agatha.
Palavras: 530
Gatilhos: Fluff, Agatha triste, Confusão mental, Abraços, Contato físico.
A caminhada pela floresta era silenciosa, o barulho das árvores mexendo com a força do vento se misturava com os passos pesados que seus pés descalços faziam toda vez que encostavam no chão coberto de folhas secas e alaranjadas. Agatha estava um pouco a frente de você, ela andava rápido como se isso fosse encurtar o tempo que vocês passavam ali, o semblante preocupado que ela sempre carregava permanecia enfeitando aquele rosto atraente que ela possuía.
— Dá pra andar um pouco mais devagar, Agatha? — Você diz enquanto tenta alcançar a bruxa, que para de andar e se vira em sua direção, estendendo a mão logo em seguida. — O que foi agora? —
— Segura. —
— Mas- —
Ela muda de expressão, seus cabelos negros caiam sobre sua face irritada. — Vamos logo antes que eu mude de ideia. — Você não teve outra escolha senão juntar sua mão com a dela, seu rosto toma uma coloração vermelha quando ela entrelaça seus dedos em um aperto forte. Ela nunca seria capaz de admitir, mas aquela proximidade causava uma forte sensação de segurança na mulher.
Agatha queria te manter por perto o tempo todo, porém seu orgulho era forte demais para assumir o que sentia quando te tocava. Ela não sabia controlar a forte vontade que tinha de te proteger, ao mesmo tempo que não era capaz de expressar o amor que sentia por aquela jovem bruxa que a acompanhava.
A atmosfera era amedrontadora, vocês andavam por horas sem nenhum rumo, todo caminho não levava a lugar nenhum e suas pernas já não aguentavam mais caminhar pela floresta que parecia ter vida própria. A sensação de que algo daria errado faz a mão da bruxa soar frio, você para de andar quando percebe o desespero da mulher, que te olha frustrada.
— Vamos, garota, a gente não tem tempo pra descansar aqui. —
Você fica na frente de Agatha, ainda com as mãos entrelaçadas, e observa a forma como ela move a cabeça para cima, preferindo olhar para a grande lua que iluminava o local do que enfrentar o contato visual com a garota. — Olha pra mim, Harkness. — Para a sua surpresa ela obedece. Os olhos negros e cansados da mulher encontram os seus. — O que houve com você, hm? —
Ela suspira fundo, seus olhos se enchem de lágrimas.
— Eu sei que você está cansada também, querida… — Você leva sua mão livre até o rosto de Agatha, acariciando seu rosto pálido. Ela inclina a cabeça ao sentir seu toque, sentindo uma paz inexplicável.
— Eu nem sei mais pra onde ir. — Ela sussurra, sentindo vergonha por ser tão vulnerável na frente de alguém com quem sempre se preocupou em sustentar sua imagem autoritária. — Me desculpe… —
— Nós vamos sair daqui, Agatha. — Você responde com um sorriso triste, e logo sente seu corpo ser envolvido pelo dela em um abraço forte. O choro fraco da bruxa era abafado pelo seu ombro, a sua voz fraca murmurava pedidos de perdão desesperados. Você envolve os braços em volta da mulher e fecha seus olhos, desejando profundamente que tudo isso acabasse logo.
A/N: Faz um tempo que eu não posto nada aqui, então fiquem com esse one-shot curtinho.
Em breve eu vou postar algumas coisas da Rio Vidal também, fiquem ligados aqui e no wattpad (tmftrindad)!
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não é nenhuma surpresa ver AMBROSIUS ZAMFIR andando pelas ruas de arcanum, afinal, o VAMPIRO do CLÃ DAS SOMBRAS SILENTES precisa ganhar dinheiro como ARTISTA e RESTAURADOR DE ARTES na GALERIA DOS SUSSURROS. mesmo não tendo me convidado para sua festa de QUINHENTOS E SESSENTA E SETE anos, ainda lhe acho CHARMOSO e GENTIL, mas entendo quem lhe vê apenas como SARCÁSTICO e MELANCÓLICO. vivendo na cidade HÁ MAIS DE UM SÉCULO, AMBER cansa de ouvir que se parece com LOGAN LERMAN.
𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 ✦ 𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚 ✦ 𝐭𝐚𝐬𝐤 ✦ 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭
𝐑𝐄𝐒𝐔𝐌𝐎.
— nascido em uma cidade fronteiriça entre a transilvânia e a região conhecida como valáquia, na romênia, amber foi um órfão que foi acolhido por uma senhora da nobreza. a mulher era conhecida por sua filantropia e por ter tirado uma dezena de órfãos da miséria e de orfanatos. quando cresceu, amber descobriu, da pior maneira possível, diga-se de passagem, que a nobre senhora transformava seus filhos em vampiros e membros de seu clã, expandindo seu poder pessoal e influência em meio à sociedade vampírica romena. inicialmente, amber tentou abraçar a vida como vampiro, entretanto, os hábitos e costumes do clã de sua senhora começaram a assustá-lo. conforme o rapaz testemunhava a crueldade e a violência por trás da seita, ele começou a se afastar de seus membros até que, um dia, vendeu as informações que tinha sobre seus companheiros para um clã inimigo, garantindo uma rota de fuga. conhecido como traidor e como pária onde quer que fosse, amber era perseguido pelos remanescentes de seu antigo clã e rejeitado por outros vampiros, que não ousavam confiar em alguém tão traiçoeiro. seu distanciamento da sociedade vampírica fez com que, durante vários anos, ele buscasse refúgio entre caçadores, ajudando-os a matar sua própria espécie. após o que pareceu uma eternidade escondendo-se nas sombras, fugindo e caçando seus semelhantes, o rapaz, por fim, foi atraído para arcanum, onde encontrou, surpreendentemente, um pouco de paz.
poucos conhecem a história de amber, visto que o homem é bastante reservado e tende a falar pouco sobre si mesmo, preferindo focar em seu trabalho na galeria dos sussurros. misterioso e estranhamente gentil, o vampiro vive uma vida pacata em arcanum e tem um interesse baixíssimo em se envolver nas disputas de poder que rodeiam os grupos da cidade.
𝐏𝐄𝐑𝐅𝐈𝐋.
Nome: Ambrosius "Amber" Zamfir. Apelidos: Amber, Amby. Pronomes: ele/dele. Idade real: Quinhentos e Sessenta e Sete anos.
Local de Nascimento: Transilvânia, Romênia. Data de Nascimento: 27. 10. 1457 Família: Lisa Zamfir (mãe de consideração). Ocupação: Artista e restaurador de artes na Galeria dos Sussurros.
Espécie: Vampiro. Afiliação: Clã das Sombras Silentes. Signo: Escorpião. Alinhamento Moral: Caótico Bom. Qualidades: Charmoso, gentil, reservado, cavalheiro, sensível, protetor, tenaz. Defeitos: Sarcástico, teimoso, vingativo, desconfiado, melancólico, rebelde, manipulador. Gosta: História, pintar, desenhar, esgrima, mitologia, silêncio, música, tocar violino, caminhadas ao ar livre, moda clássica, arquitetura gótica, contos de cavaleiros medievais, escultura, seu sotaque, animais, cheiro de chocolate, humanos. Não gosta: A forma como alguns vampiros veem humanos como inferiores, crueldade, hipocrisia, soberba, ser subestimado, sapatos pontudos, roupas desconfortáveis, bebidas alcoólicas, violência desnecessária.
𝐇𝐈𝐒𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀.
Quem vê Amber — um charmoso e elegante cavalheiro moderno — andando pelas ruas de Arcanum não imagina o amargurado coração que ele carrega ou os segredos que ele esconde por trás de seus pequenos sorrisos e gestos de gentileza. Diga-se de passagem, há quem diga que os olhos frios e todo o tom distante e misterioso é a cereja do bolo, o molho, o “je ne sais quoi” da aura que o rapaz emite e, consequentemente, o que o torna mais interessante e atraente. Um verdadeiro pesadelo para alguém que só deseja ser deixado em paz. Mas eu estou me adiantando, vamos voltar alguns anos — ou melhor, alguns séculos — para entender melhor a história desse garoto, quando Amber era apenas um bebezinho humano e inocente.
Em 1457 a visão de crianças órfãs e miseráveis andando nas ruas era comum, Ambrosius teria sido uma delas se não tivesse sido abandonado com apenas alguns dias de nascido nas portas de um convento em uma cidadezinha fronteiriça entre a Transilvânia e a Valáquia, na Romênia. O menino foi acolhido pelas freiras e, por um tempo, viveu no orfanato religioso da região, recebendo cuidados muito particulares de uma freira chamada Lisa, que foi o mais próximo que o garoto chegou a ter de uma figura materna.
Quando Amber tinha por volta de seus 10 anos, foi adotado por uma senhora da nobreza, conhecida localmente por sua abundante generosidade e por ser uma filantropa. A senhora era conhecida como Carmine e tinha retirado diversos órfãos das ruas e dos orfanatos, levando-os para receberem a melhor educação em seu castelo. A mulher tinha o histórico de ter tentado gerar seus próprios herdeiros antes, entretanto, suas gravidezes terminaram precocemente, com abortos espontâneos ou com o nascimento de natimortos. Para completar, todos os seus maridos anteriores haviam encontrado a morte cedo, seja lutando na guerra ou nas mãos de uma doença vil. Carmine era vista pela população como uma mulher sofrida, que adotava crianças com o objetivo de preencher o vazio em seu peito provocado pelas inúmeras perdas que sofrera ao longo da vida, apesar disso, era uma guerreira e um verdadeiro exemplo tanto para outros nobres quanto para os camponeses que ali viviam.
Durante muitos anos, Ambrosius pensou ser o garoto mais sortudo do mundo, vivendo com luxo e sendo acompanhado pelos melhores tutores que, ainda cedo, identificaram a habilidade do rapaz para pintura. Entretanto, quando tinha tempo entre as lições, ele corria para o convento para visitar seus antigos amigos e a freira Lisa, que continuava presente em sua vida, buscando ensinar-lhe lições sobre a vida que seus professores não costumavam cobrir. É seguro dizer que o menino desenvolveu um senso de justiça e moral muito particulares, além de ter ficado conhecido por sua natureza dócil onde quer que fosse. Infelizmente, esse seu comportamento foi uma das coisas que o fez ficar distante do olhar de Carmine, a qual todas as crianças queriam agradar e chamar atenção, por bastante tempo. Tal fato fez com que Amber se esforçasse ainda mais em seus estudos, desejando ser convidado para assumir um lugar de importância ao lado de Carmine assim como seus irmãos e irmãs mais velhos. Era um anseio natural, uma vez que sentia que tinha uma dívida eterna de gratidão com aquela mulher, assim, ele cresceu para tornar-se um artista respeitado e um cavalheiro distinto.
A reputação que Ambrosius construiu para si começou a chamar a atenção de Carmine, que afeiçoou-se de seus charmes e talentos até que, finalmente, ele se tornou um de seus favoritos. A senhora o convidou para fazer parte de seu círculo pessoal comemorando com um enorme baile, a fim de festejar, também, o aniversário do rapaz, que estava próximo. Amber não se lembra de boa parte da celebração, na verdade, ele só sabe que sua transição ocorreu durante a festa porque acordou morto de sede, cego pela necessidade de beber sangue fresco. Somente depois de saciar a fome implacável ele recobrou os sentidos e a agência sobre o próprio corpo.
tw: sangue, gore, menção a tortura e abuso.
Carmine o recebeu com satisfação efusiva, assim como seus irmãos e irmãs que o parabenizaram por completar sua transformação com louvor. Só então, Amber se deu conta da vítima que havia feito, o primeiro humano de quem havia se alimentado: Lisa. A visão do cadáver da mulher, completamente ensanguentado e com a garganta totalmente destruída, revirou seu estômago. A única coisa que o fez segurar a ânsia de vômito foi o conhecimento de que ficaria com fome novamente e, provavelmente, faria outra vítima inocente.
A partir daí, Amber virou oficialmente membro do clã de Carmine, tomando conhecimento de todos os seus movimentos dentro de seu território. Logo, ele descobriu que os órfãos adotados compulsivamente por Carmine sempre tinham dois destinos: se ela gostasse deles, tornavam-se novas crias, se ela não gostasse, tornavam-se comida. Pensando em retrospecto, ele tinha sido sortudo por ter sobrevivido tanto tempo, visto que a maioria de seus irmãos e irmãs tinham sido transformados com bem menos idade do que ele.
De princípio, o rapaz tentou aceitar sua condição, convencer-se de que, agora, forte e poderoso, podia fazer o que quisesse. Esse pensamento, no entanto, sempre trazia à tona a imagem de Lisa estatelada no chão, morta. Se era isso que significava ter poder, ele não o queria. Suas dúvidas apenas cresciam com o passar dos anos, conforme presenciava a crueldade e violência com que o clã tratava os humanos, vistos como seres inferiores e como gado. Muitos dos membros da seita tinham humanos de "estimação", de quem se alimentavam com frequência, mas devagar, para não morrerem logo, ou os usavam como objeto de entretenimento, torturando-os das mais diferentes formas.
fim do tw.
Por fim, Amber não aguentou mais viver contrariando seus princípios e, um dia, foi ao encontro de um clã inimigo, para quem vendeu informações sobre Carmine em troca de passagem segura para outro país. O rapaz, então, fugiu, dando início a um interminável jogo de gato e rato, no qual ele era presa tanto de seus antigos companheiros de clã quanto de outros vampiros que não o consideravam confiável. Ele adotou o sobrenome de Lisa, em sua homenagem e como uma forma de pedir perdão à mulher. O nome dela também serviria como um constante lembrete da humanidade que havia perdido.
Em sua jornada, Amber vivia nas sombras, durante o dia, se escondia e se lamentava, odiando com todas as forças a própria existência e sua incapacidade de acabar com ela. Durante a noite, alimentava-se do sangue de animais e seguia viagem, tentando encontrar um novo propósito ou um lugar em que conseguisse recomeçar sua vida. Foi difícil encontrar aliados, visto que ninguém no mundo sobrenatural tinha muitos motivos para confiar em um vampiro que traiu a própria espécie, entretanto, o inimigo comum o uniu com uma família de humanos caçadores. Embora inicialmente houvesse desconfiança e hesitação de ambas as partes, as duas chegaram a um acordo pautado na máxima: "O inimigo do meu inimigo é meu amigo". Assim, Ambrosius passou a ajudar os caçadores a caçar outros vampiros em troca de segurança, tornando-se, pela primeira vez, o predador naquele jogo interminável.
Por interferência do destino ou por influência de alguma criatura interessada, Amber acabou sendo atraído para Arcanum, onde, por fim, encontrou a paz. A comunidade de vampiros da cidade não tinha conhecimento sobre seu passado e, se algum deles tinha, não podia fazer muita coisa devido as regras do Arcanjo Miguel. Ambrosius podia finalmente parar de lutar, de correr e de olhar para trás. Não que isso tenha o tornado menos paranoico, mas depois de mais de um século de tranquilidade, ele finalmente parecia estar fazendo as pazes com seu lado vampiro. O rapaz sabe que, no fundo, ele ainda é um monstro, uma besta que anseia por sangue e por violência com uma contagem de mortes absurda, mas isso não significa que isso é tudo o que ele precisa ser.
Amber anda pelas ruas de Arcanum vestindo roupas antiquadas, como se tivesse parado no tempo, e distribuindo gestos de gentileza e boa vontade a quem quiser recebê-los de um vampiro. Dito isso, ele também valoriza muito sua privacidade e sua quietude, não tendo conseguido ainda abandonar seu hábito de isolamento, desenvolvido por... Bem, é possível dizer que foi por necessidade, já que envolvia sua sobrevivência. Na maior parte do tempo, o rapaz prefere a solidão e a companhia das artes da Galeria dos Sussurros, perambulando pelos corredores do museu como um fantasma. Misterioso e estranhamente gentil, o vampiro vive uma vida pacata em Arcanum e tem um interesse baixíssimo em se envolver nas disputas de poder que rodeiam os grupos da cidade, embora haja um quantidade seleta de pessoas que estão sob sua proteção. O curso de suas atitudes, caso algo aconteça com elas, ainda é incerto, mas, considerando o histórico do rapaz, provavelmente não vai acabar em final feliz.
#vltintro#✦ amber: intro.#✦ amber: edits.#oi oi! ainda to chamando pelo chat quem reagiu ao post no ooc pois sou lentinho#quem mais tiver interesse em plotar com o rapaz é só interagir com esse post que eu ja aproveito pra mandar mensagem tb
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Domingoou!🌈🍀🌻
Feliz Domingo, Paz na Alma, Amor no Coração, Gratidão pela Vida, Fé na Caminhada!
Tenha um dia lindo, cheio de tranquilidade, equilíbrio e paz!
Bom Dia 🌻🌺
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Bom Dia !
Excelente segunda-feira.
"A melhor maneira de começar o primeiro dia do ano é agradecendo! Gratidão à Deus por nos permitir recomeçar!!.Que sejam novos tempos repletos de bençãos, alegrias e amor. Que a imensa paz de Deus esteja presente em todos os dias desta nova caminhada e que os nossos corações sejam fortalecidos pela fé e pela esperança em dias melhores, em novos sonhos, em conquistas e aprendizados. Amém! "
Ninah Lyanz
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*Meu filho, não se esqueça da minha lei, mas guarde no coração os meus mandamentos.
Porque eles aumentarão os teus dias e te acrescentarão anos de vida e paz.
*Provérbios 3:1-2*
✨Provérbios 3 nos ensina lições preciosas sobre confiança, sabedoria e obediência. Em Provérbios 3:1-2, o Senhor, em Sua bondade, nos dá instruções claras para viver uma vida plena. Esses versículos mostram que guardar a Palavra de Deus no coração não é apenas um dever, mas um caminho para colher os frutos da obediência. A Paz, prosperidade e uma vida longa não são frutos do acaso; elas são resultado de uma caminhada alinhada aos princípios do Senhor.
Ao viver segundo a Palavra, experimentamos uma paz que excede o entendimento humano e uma prosperidade que vai além do material, pois somos enriquecidos espiritualmente e emocionalmente pela presença de Deus.
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*PAULO ANDRÉ CHENSO é médico e professor em Londrina. Criou o "MANUAL PARA A VIDA".*
*VALE A PENA LER E POR EM PRÁTICA.*
*NA SAÚDE:*
1. Beba muita água;
2. Coma mais o que nasce em árvores e plantas;
3. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
4. Arranje 30min' por dia para ORAR sozinho;
5. Faça atividades que ative seu cérebro;
6. Leia mais livros;
7. Sente-se em silêncio, pelo menos, 10' por dia;
8. Durma 8h por dia;
9. Faça caminhadas de 20min' a 60min', por dia
10. Enquanto caminhar, sorria.
*NA PERSONALIDADE:*👤
11. Não compare a sua vida com a dos outros;
12. Não tenha pensamentos negativos;
13. Não se exceda;
14. Não se torne demasiadamente sério;
15. Não desperdice a sua energia com fofocas;
16. Sonhe mais;
17. Inveja é uma perda de tempo. Agradeça pelo que possui...
18. Esqueça questões do passado. Viva o presente.
19. A vida é curta demais para odiar alguém. Perdoe;
20. Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21. Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22. A vida é uma escola e você está nela para aprender. Não fique repetindo o ano;
23. Sorria e gargalhe mais;
24. Não necessite ganhar todas as discussões. Saiba perder;
*NA SOCIEDADE:* 👥👥
25. Entre mais em contato com sua família;
26. Dê algo de bom aos outros, diariamente;
27. Perdoe a todos por tudo;
28. Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tente fazer sorrir, pelo menos três pessoas por dia;
30. Não se importe com o que os outros pensam de você;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Nao se estresse.
*NO SEU DIA A DIA:* 🌞
32. Faça o que é correto;
33. Desfaça-se do que não é útil;
34. Lembre-se: O tempo cura tudo;
35. Por melhor ou pior que a situação seja... ela mudará...tudo passa!
36. Não interessa como se sente, levante, arrume-se e apareça;
37. O melhor ainda está por vir;
38. Quando acordar de manhã, agradeça pela graça de estar vivo (a);
39. Mantenha seu coração sempre feliz.
*POR ÚLTIMO:*
40. Que tal enviar para aqueles de quem você gosta?
Paz e bem! Lucas Lima
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E eu sentei em um banco, velho e maltratado pelo tempo. Um banco à beira de uma estrada que leva a lugar nenhum e veio de onde há muito tempo já se partiu. Era tudo o que eu podia fazer: sentar em um banco velho no meio do nada. De onde estou, não se vai nem se volta.
"Não é comum ver-te aqui", disse um menino, pálido, mas com olhos brilhantes.
"É que estou cansado. Andei muito e não cheguei a lugar nenhum."
"E onde querias chegar?"
"Não sei. Apenas segui a estrada que achei ser a certa."
"Jura? Pois então, apenas volte" — falou a criança com um tom inocente, uma inocência da qual eu mesmo sinto falta.
"Não tem como. Andei mais do que se pode contar... cheguei longe demais para voltar pelo mesmo caminho."
"Bom... és tu o mesmo? Se é teu caminho, mesmo que o faças mil vezes, nunca será o mesmo, pois tu mudaste. Sempre estarás em lugares diferentes."
"Bom..." — repeti no tom do menino. "Mudei algumas coisas em mim. Havia posto calçados novos para a caminhada, costurei minha calça várias vezes quando caí, e deixei minha mochila para trás — estava muito pesada e difícil de carregar. Mas nada disso muda a estrada que já passei ou o tempo que perdi." Continuei, ainda pensativo: "Na verdade, ainda me sinto como você, uma criança, que não saiu do lugar onde já estava."
"Ué, todo adulto é pessimista assim? Eu não acho que deixaria de ser eu mesmo só porque me perdesse em mil novas experiências. Eu continuaria sendo eu, só que saberia costurar, escolheria melhor os sapatos que não me machucassem... talvez até entendesse o que vale a pena carregar na estrada, para não me cansar com pesos que não me cabem. E, mesmo com tudo isso, ainda seria eu, uma criança."
"Como me perguntas se mudei a mim mesmo e depois me dizes que ninguém muda quem é?" — falei em tom de brincadeira. "Crianças hoje em dia são estranhas..."
"Acho que não deixas de ser o que eras. Acho que sempre serás tudo o que foste. Mas, de vez em quando, aprendes a enxergar em ti mesmo coisas que não via antes. Sempre estiveram lá, mas eram invisíveis. Uma vez vistas, tornam-se algo novo que, na verdade, sempre foi."
"Eu... nunca pensei nisso. Talvez eu possa ser eu mesmo desde sempre, mas mudado por tudo que fiz para chegar aqui. E, mesmo assim, olha que situação: não cheguei a lugar nenhum." Olhei para meus pés; lágrimas vieram.
"Aonde gostarias de chegar? Onde queres findar a caminhada?"
"Há anos, mirei alguns objetivos. Sonhei com noites tranquilas, deitar minha cabeça em paz. Achei que essa estrada me levaria lá."
"Que estranho... Como pode uma estrada de terra te levar à paz? Ou a noites tranquilas? Todo esse tempo andando e não fugiste do que te tirava a paz."
"Eu... tentei" — falei mais firmemente. "Andei muito, muito mesmo. Consertei os rasgos na minha roupa durante o caminho. Fiz o que pude para chegar até aqui. Mesmo que seja lugar nenhum, foi onde cheguei."
"E o que você viu? O que sempre esteve lá, mas não enxergava antes?"
"Aprendi a costurar minha roupa quando rasga. Na verdade, mesmo quando está em fiapos, dá para consertar com tecido novo. Descobri que não gosto de areia; entrou tantas vezes nos meus olhos que tive que arranjar óculos para me proteger. Às vezes, durante a noite, vi criaturas que me ameaçavam, mas, se você as encara de frente, elas correm. E, pelo amor de Deus, você já viu essa estrada?! Não tem nada!" — falei indignado. "Tive que beber água de cactos, amarga, até a chuva trazer água fresca. Passei mal com frutas estranhas até descobrir quais podia comer... Foram maus bocados nesse lugar nenhum. Foi justamente por isso que saí pela estrada: não aguentava a tribulação de onde vim... e ela me seguiu pelo caminho."
"Você deve estar cansado mesmo" — o menino, com metade do meu tamanho, pôs a mão no meu ombro, como quem consola.
"Sim..."
"Se eu fosse você, descansaria agora. Sabe... o que de ruim pode te acontecer? Sabes arranjar água, sabes quais frutas comer, sabes consertar tuas roupas para a viagem... Até largar o que não precisa carregar, já aprendeste. Estou certo de que, mesmo que a tribulação te siga, saberás ver o que não vias antes, como tens feito até agora, não é?"
"Você sabe bem usar as palavras, não é?"
"Eu estou aprendendo" — ele disse, olhando para o horizonte. "Bom, gostei de conversar contigo, Sr. Pessimista, mas vou seguir meu caminho."
"E para onde você vai?" — perguntei, preocupado. "Essa estrada é longa, e você é só uma criança."
Ele se levantou sorrindo, parou rente à estrada e disse:
"Eu já cheguei onde queria estar. Estou só dando uma volta por aí... Quando você chegar lá, a gente se encontra!"
E lá se foi ele. Me pergunto se o verei de novo... Mas, por enquanto, até que este banco velho é confortável e este meio do nada é tranquilo. Talvez eu durma aqui um pouco antes de dar minha volta por aí.
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Bom dia amiga.....
Tua caminhada ainda não terminou.
A realidade te acolhe
dizendo que pela frente
o horizonte da vida necessita
de tuas palavras
e do teu silêncio.
Se amanhã sentires saudades,
lembra-te da fantasia e
sonha com tua próxima vitória.
Vitória que todas as armas do mundo
jamais conseguirão obter,
porque é uma vitória que surge da paz
e não do ressentimento.
É certo que irás encontrar situaç��es
tempestuosas novamente,
mas haverá de ver sempre
o lado bom da chuva que cai
e não a faceta do raio que destrói.
Tu és jovem.
Atender a quem te chama é belo,
lutar por quem te rejeita
é quase chegar a perfeição.
A juventude precisa de sonhos
e se nutrir de lembranças,
assim como o leito dos rios
precisa da água que rola
e o coração necessita de afeto.
Não faças do amanhã
o sinônimo de nunca,
nem o ontem te seja o mesmo
que nunca mais.
Teus passos ficaram.
Olhes para trás,
mas vá em frente
pois há muitos que precisam
que chegues para poderem seguir-te.
Autor :Paulo Mendonça.
Obrigada meu amigo.
Loviuuuuuu.
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Paz na alma, amor no coração, gratidão pela vida e fé na caminhada.
#gratidão#positividade#maryflor#espiritualidade#citações#pazeequilibrio#my love#natureza#boa noite#lobos
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Uma experiência de não pertencer
Entre tantas visões e caminhadas diferentes, a dor da minha verdade me fez isolar da maioria das pessoas, que me fez entender que ser bom custa muitas lagrimas, o alivio de escrever é entender que todos estão machucados e talvez tenham um tempo para entender o que significa empatia de humano para ser humano, genuinamente será que só eu que ajo assim, conforme a pureza de um mar cristalino?
Uma sombra de desejos e medos, de querer ser aceito, será que a paz de uma caminhada só, vale um mar de julgamentos, manipulação, e traição, fofoca o tempo todo, porque não só podemos se encontrar para entender o outro? falar de medo, de ideias para um mundo melhor e ter um riso verdadeiro, sem medo do que o outro possa pensar?
Claro que podemos não gostar de alguém, por uma ideia que não muda por nada, ou por algo que temos enraizado em nós e talvez o santo não bata, mas o respeito, porque não respeitar? o que custa um sorriso, bom dia, um olhar de respeito, porque um olhar de desprezo a quem você nem apertou a mão e olhou no olho direito, só julgando pela frustação de algo que você precisa olhar para si mesmo, estranho? você talvez queria ter a quietude de quem você olha e julga um tímido, nossa que menina falante, talvez você queria ser comunicativa, nossa que menina vitimista, talvez você precisa expor sua vulnerabilidade como ela faz, nem tudo é um lado ruim.
A experiência de não pertencer, me trouxe uma sabedoria genuinamente bonita, eu me sinto bem, mesmo ninguém vendo o que eu vejo, eu sinto que de alguma forma eu me pertenço a todos, a boazinha que mesmo sendo usada ou colocada sob pressão da sociedade, deve ter ensinado algo... pode apostar. Não me pertencer me livrou de muito, mas ao mesmo tempo, a gente também precisa se sentir incluso, e no fundo sempre alguém vai nos enxergar, seja um cidadão comum, um colega de trabalho que você não imagina, ou uma criança dando aquele sorriso puro, que todos deveriam lembrar de dar a alguém, de vez em quando...
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rotina de vestibulanda pra med
hoje eu queria dividir com vocês como tem sido essa maratona de estudos pro vestibular. a gente sabe que não é fácil manter o foco, especialmente com tantos outros desafios que a vida joga na nossa frente. mas tô aprendendo que cada dia é uma vitória pequena, e isso faz toda a diferença. 🌸
1. minha rotina de estudos meu dia começa com uma xícara de chá e uma revisão do que estudei. depois tento começar pelas matérias que mais exigem da minha atenção, a matéria mais importante, mais nova para mim, ou mais difíceis, porque é quando minha mente está mais alerta e descansada. a tarde é mais para revisão de conteúdo e resoluções de questões, e à noite, estudo leve ou leitura de algo que ajude a expandir meu repertório. geralmente leio clássicos mais levinhos ou coisas que eu gosto. 💭✨
2. dicas de organização
planejamento: uso um planner onde marco as metas diárias e semanais. isso me ajuda a não me perder e manter a consistência. é bem básico, só coloco as matérias.
tempo de estudo: não aplico pomodoro, vou fazendo conforme dá. às vezes duro mais de 1h direto focada.
materiais: deixo tudo organizado antes de começar, assim não perco tempo procurando livros e anotações.
3. motivação e como lidar com a pressão nem todo dia a motivação está lá em cima, e tá tudo bem. a pressão pode ser pesada, mas é importante lembrar que cada passo conta. tento fazer pausas e me dar uns momentos de descanso pra recarregar as energias. além disso, ter uma playlist de músicas calmas e inspiradoras, ou até umas frases motivacionais no meu mural, ajuda a manter o ânimo.
4. minhas dicas de ouro
não se compare com os outros: cada pessoa tem seu ritmo, e o seu processo é único. além disso, cada um tem um objetivo e precisa trilhar seu próprio caminho.
celebre as pequenas conquistas: concluir um capítulo, acertar questões difíceis, tudo merece um reconhecimento. masss, evite sempre se recompensar com chocolate e com coisas que podem "prejudicar" sua saúde.
tire um tempinho pra você: momentos de lazer, uma caminhada, ou ver um episódio da série que você ama fazem toda a diferença. isso te deixa muito mais em paz.
reflexão do dia: "não é sobre quão rápido você vai, mas sobre não parar." e eu sigo com essa ideia na cabeça, porque cada dia que passa, estou mais perto do meu sonho. obs: estou terminando o 1° ano do EM, então estudo sem muuuita urgência, estudo com bastante calma. leio teoria, assisto 2 aulas no mínimo, vejo algumas coisas de plataformas de ✨💪
#vestibulanda#estudos#medicina#rotinadeestudos#motivação#dicasdeestudo#focoeforça#pequenasconquistas#momentosdedescanso#plannertotal#dicauniversitária#estudandoparaomed#foconoobjetivo#estudoequilibrado#rutinadevestibulanda#reflexão#metaatingida#sucessoprofissional#caminhoparaomedicina#dicasdeestudante
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Entre Sombras e Sorrisos.
Era uma tarde fria em Nova York, e S/N caminhava pelas ruas movimentadas do Brooklyn, tentando se aquecer com o café quente em suas mãos. Ela não sabia por que sempre voltava àquele bairro específico. Havia algo nele que a fazia sentir um certo conforto, como se o destino a puxasse para ali, vez após vez.
Enquanto andava distraída, tropeçou em um pequeno desnível na calçada e deixou cair o café. Antes que pudesse se equilibrar, duas mãos firmes a seguraram. Ela olhou para cima e viu um homem de olhos profundos e cabelo castanho escuro que caía até os ombros. Ele vestia um casaco de couro preto e tinha um ar sério, quase melancólico.
— Está tudo bem? — ele perguntou com a voz baixa, mas gentil.
— Ah, sim… acho que agora estou —Ela respondeu, ainda tentando entender como havia sido salva.
O homem assentiu e começou a se afastar, mas algo a impediu de simplesmente deixá-lo ir. Havia uma familiaridade estranha naquele olhar, como se ele carregasse mil histórias silenciosas.
— Ei… obrigada. Como você se chama? — ela perguntou, dando alguns passos na direção dele.
Ele hesitou por um momento, como se não estivesse acostumado a ser abordado com tanta naturalidade.
— Bucky. Bucky Barnes.
O nome soava vagamente familiar, mas S/N não pensou muito nisso na hora. A partir daquele encontro, os dois começaram a se esbarrar cada vez mais no bairro. Talvez fosse coincidência, talvez fosse destino, mas aqueles encontros casuais se transformaram em conversas longas, partilhando cafés, risadas e pequenos segredos.
Com o tempo, S/N começou a perceber que Bucky carregava um passado pesado. Ele era alguém que tinha visto e sofrido mais do que uma pessoa normal poderia suportar. Mas com ela, ele se permitia ser apenas James — a versão dele que havia quase esquecido que existia.
— Sabe, eu nunca achei que poderia ter uma vida normal — ele confessou em uma noite fria, enquanto os dois observavam as luzes da cidade do alto de uma ponte.
— O que é uma vida normal, afinal? — ela respondeu, se aproximando e entrelaçando seus dedos nos dele. — Às vezes, as coisas mais simples são as mais importantes.
Com S/N, Bucky redescobriu a paz nas pequenas coisas: em uma caminhada ao pôr do sol, em risadas espontâneas e na sensação de que ele não precisava fugir de quem era. Para ela, estar ao lado dele era como viver uma aventura, mas também encontrar uma segurança inesperada.
Aquele amor foi crescendo como um jardim secreto que só eles conheciam. Mesmo com os fantasmas do passado de Bucky e as incertezas do futuro, ambos escolheram seguir juntos.
— Eu não sei o que o amanhã reserva — ele disse certa vez, acariciando o rosto dela.
— Não importa. A única coisa que importa é que você está aqui hoje — S/N respondeu, sorrindo.
E, naquele momento, Bucky percebeu que, pela primeira vez em muito tempo, ele realmente acreditava que merecia ser feliz.
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E lá se vão os últimos dias do ano... Gratidão, querido Deus, por nos conceder fé, saúde, sabedoria, coragem, força e determinação para vencermos todas as dificuldades e todos os obstáculos que se opuseram em nossa caminhada no decorrer desses doze meses... Gratidão pelas bênçãos, por cada pequena conquista e pela Tua proteção divina... Dai-nos uma noite serena e um descanso restaurador, e prepare-nos um lindo amanhecer regado de paz e alegria e que seja acolhedor. Amém!
(Nanda Araújo)
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Cidades de Refúgio
Cidades de Refúgio
Graça, Paz e Alegria!
Mensagem do Portal Evangélico Compartilhando Na Web.
Leia Josué 20.1–9
As Cidades de Refúgio servem para nos lembrar de algo importante: precisamos ter a “cabeça fria” quando vamos avaliar uma situação. De “cabeça quente” podemos avaliar de forma errada, achar que teve um direcionamento e fugir da justiça, da verdade. É preciso parar um tempo para avaliar melhor as coisas e depois agir com base no que é certo realmente!
Era preciso ter essas cidades em ordem para que fosse possível confirmar todas as coisas antes de agir. Precisamos tratar nossas emoções e, buscando no Senhor, nos prepararmos para os momentos em que tivermos que esperar a “cabeça esfriar” diante das coisas que acontecem!
Essas cidades nos alertam que precisamos ter sempre compromisso com a justiça e com a verdade. Afinal de contas, seriam cidades onde alguém deveria ir para não ser condenado sem antes se avaliar o que realmente aconteceu e para proteger o inocente das pessoas que não entendessem assim por razões pessoais, agravadas pela “cabeça quente” diante de uma situação qualquer.
O Antigo Testamento revela que o Senhor não gosta que um culpado seja inocentado e nem que um inocente seja condenado. Aliando isso ao pensamento de Jesus, precisamos avaliar de cabeça fria a situação e perdoar tanto quando o erro for cometido de forma deliberada como quando for “sem querer”. Ainda que possa ter outras consequências socialmente falando com a justiça, nossa disposição pessoal deve ser na direção do perdão e agir sempre com base na justiça e na verdade! Busquemos discernimento do Alto! O Senhor dá essa sabedoria segundo Provérbios 2.6! Podemos buscar isso Nele!
Como você se dedica a buscar essa “cabeça fria” na hora que as coisas acontecem? Pare um instante, ore, tente se acalmar e busque a sabedoria no Senhor para seguir na caminhada. Vamos nessa?
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
OBS - Caso o player não toque a mensagem até a execução da música no final, você pode clicar nos "três pontinhos" (...) no próprio player e ouvir direto no Spotify. Aproveite e siga nosso Podcast por lá ou em outra plataforma que agrega podcasts! Pesquise "Ministério Compartilhando"!
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