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Caminhei por lugares que jamais pensei que andaria. Sorri para pessoas que o meu coração jamais se entregaria. Carreguei nos ombros dores que eu não merecia, mas também flores que jamais pensei que colheria. Dancei sob tempestades, enfrentei ventanias, encontrei no silêncio o consolo que eu não sabia. E mesmo quando a estrada parecia se perder, descobri em mim forças que nunca imaginei ter. Agora sigo, com passos firmes e olhar atento, levo em meu peito sonhos e o sopro do vento. Pois aprendi que a vida é feita de caminhar, e cada passo, seja leve ou pesado, é o que nos faz chegar.
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Tenho me olhado no espelho com mais atenção ultimamente, como se cada linha, cada detalhe, contasse uma história que só eu conheço. Percebo como a vida tem passado rápido demais, como cada dia parece correr mais veloz que o outro. A cada nova ruga que aparece, a cada dorzinha que insiste em me lembrar da passagem do tempo, sinto a velhice se aproximando de mansinho. Brinco comigo mesma: depois dos 30, será que terei espaço para todos os remédios na minha farmácia particular? Mas, no fundo, não consigo entender por que tantas pessoas temem envelhecer. Por que têm tanto receio de ver os fios brancos surgirem ou de carregar as marcas do tempo? Para mim, cada mudança no meu corpo é uma lembrança de que estou aqui, vivendo, aprendendo, acumulando memórias e superando desafios. Venho admirando meus próprios hábitos, meu jeito de cuidar de mim, as fases que enfrentei e venci. Há uma beleza única em envelhecer, uma beleza que vai além da aparência. É a beleza de olhar para trás e enxergar tudo o que passei, todas as batalhas que enfrentei, as dores que me transformaram e os momentos de alegria que me preencheram. É olhar para o hoje, para o agora, e sentir orgulho da pessoa que me tornei, de tudo que conquistei, mesmo que nem sempre tenha sido fácil. Envelhecer é um presente, um privilégio que muitos não têm. Por isso, escolho viver cada dia com gratidão, acolhendo o que o tempo me traz, sem medo do que está por vir.
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A lei do retorno sempre encontra a gente. Ainda tem coragem de dizer que sabotaram a horta? Lembra das mentiras que contou, 'alecrim dourado'? Eu me lembro das madrugadas sem sono, pensando nos acidentes que você causou, nas traições que nem eram tão supostas assim… Pois é, as reviravoltas da vida estão aí para te mostrar que ninguém sai ileso do que faz aos outros. O erro é magoar quem te ama de verdade, e eu te amei com tudo que eu tinha, ao ponto de ajoelhar no pé da cama e pedir a Deus pela sua proteção. Mas agora o mundo girou, e você encontrou um novo amor. Deu tudo de si e não teve o mínimo de reciprocidade. Não me arrependo, porque agora você sabe bem como eu me senti.
#liberdadeliteraria#mentesexpostas#espalhepoesias#autorias#arquivopoetico#amor#meus#sentei-gozei#1997
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Carta aberta para a minha criança.
Você cresceu tentando entender o que o mundo tinha reservado para você. Desde cedo, buscou respostas e significados para as situações ao seu redor, mas, muitas vezes, se sentiu perdida. Tomou atitudes das quais, ao olhar para trás, se arrependeu. Carregou decisões que talvez fariam mais sentido em outra época, com outra maturidade. Passou por situações que, na época, pareciam injustas ou sem propósito, e se perguntava inúmeras vezes o porquê de ter que enfrentá-las. Poucos se dispuseram a enxergar além das suas aparências, poucos realmente pararam para entender os motivos por trás dos seus passos.
Esses dias, numa dessas reflexões profundas, me permiti uma conversa com você minha criança, aquela que dormia há tanto tempo esquecida dentro de mim. Foi uma experiência transformadora e emocional.
Eu chorei... chorei de uma forma tão pura que parecia que estava nascendo novamente, redescobrindo o mundo. Ao me conectar com você, descobri razões escondidas, sonhos que pareciam esquecidos, dores que estavam enterradas, angústias que ainda residiam em algum canto do meu ser. Cada lembrança me mostrou um pedaço do quebra-cabeça da pessoa que sou hoje. Foi como olhar para uma versão crua e verdadeira de mim mesma, um reflexo sem filtros. Esse reencontro com minha essência foi intenso e doloroso, mas necessário. Olhar para dentro, para a menina que fui, exige coragem. Exige força para encarar não só as lembranças felizes, mas também aquelas que machucaram. É um processo que parece solitário, mas traz uma grande cura. Aos poucos, senti que algo em mim se tornava mais leve. O peso nos meus ombros, que eu carregava por tanto tempo, começou a se dissipar, como se a cada respiração ele se soltasse um pouco mais. E com isso, o ar ao meu redor se tornou mais puro, minha visão sobre o presente e o futuro se clareou, e a vida começou a fluir com uma leveza que há muito eu não experimentava.
Essa experiência me trouxe uma compreensão importante: eu tenho voz, tenho sentimentos, e tenho o direito de expressar ambos. mais que isso, aceitar o que sinto, é um ato de liberdade. Isso me torna humana.
Hoje eu te digo: Você conseguiu, o mundo é seu!
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Eu já perdi a conta dos meses, dos anos, dos dias que se passaram desde que tive a sorte de cruzar o teu caminho. É engraçado pensar em como as coisas eram antes e no quanto eu mudei com a tua presença. Ao longo desses anos, a vida deu tantas voltas e trouxe reviravoltas inesperadas para nós dois, mas, de alguma forma, aqui estamos, mais uma vez, de mãos dadas, encarando o que vier pela frente.
A verdade é que, por mais que a vida tente nos separar, sempre voltamos ao mesmo ponto, como se fosse inevitável. Podemos até nos perder um do outro por causa dos mistérios, das manias e dos vícios que fazem parte de quem somos. Às vezes, seguimos por caminhos diferentes, distantes, como se estivéssemos em busca de respostas que parecem só fazer sentido quando estamos sozinhos. Mas, no final, é como se houvesse uma força maior que nos guia de volta, que nos faz acabar na mesma estação, lado a lado, prontos para recomeçar a caminhada juntos.
Ter você na minha vida é ter um ponto de paz que me acolhe de forma única, algo que nenhum outro lugar ou pessoa consegue me oferecer. Com você, eu posso ser eu mesma, sem máscaras, sem filtros. Não preciso temer julgamentos, porque sei que tudo o que vier de você será sempre sincero, será sempre uma verdade crua e honesta que só você sabe entregar. E, por mais que às vezes a verdade seja difícil de ouvir, eu prefiro mil vezes isso ao invés de palavras vazias.
A tua presença me dá um sentido especial, uma segurança que não encontro em mais nada. É por isso que te ter distante mexe tanto comigo. É como se algo ficasse fora do lugar, como se o dia perdesse um pouco da cor e o riso ficasse preso no peito. Parece que as coisas não fazem tanto sentido, e, de repente, o mundo ao meu redor se torna meio vazio. Não sei explicar, mas a tua ausência causa uma saudade que nem o tempo é capaz de curar, um vazio que só você consegue preencher.
Eu sei que temos nossos altos e baixos, nossas diferenças e até nossas teimosias. A gente não é perfeito e nunca vai ser, mas acho que é exatamente essa imperfeição que nos torna tão especiais. É essa cumplicidade, construída com risadas, lágrimas e até desentendimentos, que me faz ter certeza de que sempre estaremos conectados de alguma forma. Porque, no fundo, você é mais do que um amigo; você é uma parte de mim, um pedaço da minha história que eu quero levar para sempre.
Então, quero que você saiba que, mesmo quando estivermos distantes, mesmo que a vida nos leve para caminhos inesperados, eu vou estar aqui, segurando sua mão em pensamento, torcendo por você em silêncio, e guardando com carinho todos os momentos que vivemos. A nossa amizade é um presente que não quero perder nunca.
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Hoje é um daqueles dias em que o peso das lembranças se faz mais presente. A saudade se mistura com uma tristeza silenciosa, que vai ocupando cada espaço, cada pensamento. É como se eu estivesse de volta a aquele momento de despedida, revivendo tudo, sentindo de novo o nó na garganta, o vazio que tomou conta de mim. Dizer adeus nunca foi fácil, e essa dor nunca se torna mais leve. Só aprendi a carregá-la, mas ela sempre está aqui, uma parte de mim. As memórias me abraçam como se fossem antigas cartas guardadas em uma gaveta escondida, cheias de risos, abraços e momentos que me aquecem o coração. Fecho os olhos e quase posso ouvir suas vozes, as palavras de carinho e sabedoria, o jeito como me olhavam, como se soubessem de tudo, como se vissem em mim o que eu nem sempre soube enxergar. Essas lembranças são tudo o que tenho agora. E mesmo que doam, mesmo que tragam uma saudade impossível de ser saciada, são elas que me fazem sentir que, de alguma forma, ainda estão aqui. Fico pensando que talvez o mundo nunca tenha sido um lugar fácil para quem carrega tanta luz. Talvez seja por isso que Papai os tenha chamado para perto dele, para um lugar onde possam brilhar sem medo, sem limitações. No fundo, entendo. É justo, porque eles merecem paz, merecem o descanso que o mundo aqui não conseguiu oferecer. Mas ainda assim, a falta deles dói. A ausência ecoa nos dias, nos momentos simples, nas conversas que agora acontecem apenas dentro do meu coração.
Mas eu sigo. Sigo com essa saudade que às vezes parece que me consome, mas que também me lembra do quanto fui abençoada em tê-los ao meu lado, mesmo que por um tempo que me pareceu curto demais. Foram eles que me ensinaram o que é o amor, o que é cuidar de alguém com todo o coração, o que é encontrar forças para continuar, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar. E é isso que carrego comigo. Porque sei que, enquanto eu lembrar deles, eles nunca irão embora de verdade.
Hoje é um dia de saudade, mas também é um dia de gratidão. Gratidão por cada segundo ao lado deles, por cada conselho, por cada sorriso. E mesmo que eles não estejam mais aqui fisicamente, continuam vivendo em mim, nos meus gestos, nos meus sonhos e em tudo o que sou.
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Eu li em algum lugar que todo o nosso dia depende da forma como acordamos. Tudo o que canalizamos no momento em que abrimos os olhos molda a maneira como funcionaremos durante o dia. E é engraçado como isso funciona, porque é algo que foge completamente do controle de uma mente ansiosa. Às vezes, acordo e sinto o peso de tudo antes mesmo de meus pés tocarem o chão. É como se os pensamentos já estivessem esperando ali, na beira da cama, prontos para me puxar para baixo antes mesmo de eu ter a chance de reagir. É nesses momentos que percebo o quanto é difícil manter a mente em paz logo pela manhã. Eu penso em quantas vezes deixei o dia escapar por causa de um pensamento negativo que se instalou cedo e dominou todas as outras horas. Mas também já houve dias em que, de alguma forma, consegui respirar fundo, afastar o turbilhão e escolher outro caminho, um pensamento que me permitisse encarar as próximas horas com mais leveza. E percebo que, apesar de não ter controle absoluto, tenho uma pequena escolha ali, naquele instante entre abrir os olhos e decidir onde quero colocar minha atenção. Talvez seja isso, então: reconhecer que, por mais que eu não possa impedir os pensamentos de virem, posso escolher não deixá-los tomar conta.
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Com o tempo, percebi o quanto momentos de solitude têm sido fundamentais para me reconectar comigo mesma e reorganizar tudo o que, por tanto tempo, parecia impossível de encaixar. Hoje, diante de situações que antes me exauririam e me fariam reagir sem pensar, eu respiro fundo, me afasto, observo e deixo a vida seguir seu curso, confiando que algumas respostas só o tempo trará. Aprendi que nem tudo precisa de um ponto final imediato; às vezes, é preciso deixar reticências e dar espaço para que as coisas fluam. Essa leveza de esperar, de abrir mão do controle e confiar no tempo certo, tem me trazido uma paz que eu jamais imaginei alcançar. Agora, permito-me viver com mais calma, sem a urgência de resolver tudo. Tenho me despido de pressões que, no passado, só me consumiam. Hoje, aproveito cada passo, sem pressa, vivendo o momento presente e me reconectando com aquilo que realmente importa. Sinto que a paz vem exatamente dessa escolha de caminhar devagar, de aceitar que algumas respostas só surgem quando estamos prontos para elas e de acreditar que estou exatamente onde deveria estar.
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Assim, me fecho em um casulo, hesitando antes de celebrar até os menores avanços. Fico na dúvida se aquele amigo ou familiar realmente vibra com a minha felicidade ou se apenas disfarça com palavras vazias. Tornou-se um exercício de discernimento e até de autopreservação, um verdadeiro filtro emocional, onde eu tento separar quem está de fato ao meu lado e quem está só de olho nos meus tropeços, que talvez nunca venham. Mas será que estou errada por ser mais cautelosa? Talvez esse cuidado seja necessário para proteger não só o que conquistei, mas principalmente o que ainda desejo alcançar. Mesmo assim, escolho manter a fé de que ainda existem pessoas que torcem de verdade, que conseguem ser felizes pela felicidade do outro. Afinal, cercar-me de boas energias, de quem genuinamente se importa, é o primeiro passo para eu florescer sem medo de quem possa estar observando.
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Lidar com a ansiedade é o mesmo que lidar com uma tempestade que surge do nada, no meio de um dia aparentemente calmo. Podemos tentar controlar a nossa mente, repetindo mil vezes que tudo vai dar certo, mas algo lá no fundo se recusa a nos deixar desligar. Então, a noite se torna dia e o dia se torna noite. O cansaço toma conta, a criatividade desaparece e, de repente, tudo o que parecia simples se torna exaustivo.
A ansiedade transforma as coisas mais pequenas em obstáculos imensos. Sinto que perco o controle sobre o que deveria ser natural, como respirar ou apenas existir em paz. O mundo segue em frente, mas eu fico presa em um loop, tentando encontrar o botão de pausa para recobrar a calma.Talvez o verdadeiro desafio seja aceitar que essa luta não precisa ser enfrentada sozinha. Aos poucos, aprendo que ter paciência comigo mesma é o primeiro passo para desatar os nós da mente e, quem sabe, encontrar um pouco de paz em meio ao caos.
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É louco quando a gente se dá conta de como o tempo passou. Cada pôr do sol é mais um dia que deixamos para trás, mais uma marca do nosso caminho. É inevitável, a gente vai envelhecendo, e com isso vem a percepção de tudo o que já superamos, tudo o que já deixamos para trás. Olho para trás e vejo quantas versões de mim ficaram pelo caminho, cada uma com seus próprios desafios e medos. E é foda… saber que, apesar de tudo, estou aqui, mais forte, mais consciente, levando comigo cada cicatriz como prova de que estou vivendo.
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Um lugar que você deseja conhecer?
Portugal e Chile, e você?
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Se você tivesse como escolher um super poder, qual você escolheria?
Teletransporte, deve ser muito bom você desejar está em um lugar e no estralar de dedos chegar lá.
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