PARALELOS - PT. 1
Pequenos momentos estranhos e nada reais com alguns latinos sedutores
Os latinos sedutores:
- Enzo Vogrincic [Parte 1]
- Matias Recalt [Parte 1]
- Esteban Kukuriczka [parte 2]
- Agustin Pardella [parte 2]
- Simón Hempe [parte 3]
- Blas Polidori [parte 3]
MATIAS RECALT - FUGIR?
– "Vai embora, Matias!"– Sentada no sofá verde escuro junto com ele você dizia, o olhar evitando ao máximo a figura do argentino, até que as mãos dele seguraram seu rosto, te fazendo não ter outra escolha além de olhar para a figura dele.
– "Não tem nada no mundo que vai me separar de você, nena."– Ele dizia com tranquilidade, ignorando completamente o fato de que seu pai o odiava e nunca permitiu o seu relacionamento com Matias. – "Foge comigo!"– O sotaque se embaralhou e as palavras ficaram confusas.
– "Fodo!"– Você disse, não pensando muito antes de subir no colo de Matias e não demorar para selar seus lábios nos dele, mas as mãos dele agarraram seus braços e te afastaram levemente.
– "No, no! Eu disse FOGE. Foge comigo."– Suas bochechas ficaram vermelhas e você teve vontade de entrar em um buraco fundo. Um "Ah" deprimido e surpreso saiu de seus lábios como um sussurro. – "Mas a gente resolve isso depois, vamo' terminar isso aqui agora."– Logo os lábios de Matias voltaram nos seus e uma sessão quente de amassos que durariam até o amanhecer começou.
ENZO VOGRINCIC - 'TÁ LOUCO??
— Os gritos e palavras de baixo calão eram ouvidos na casa inteira e talvez até quem passasse na calçada pudesse ouvir também.
– "Deixa de ser paranóica, pelo amor de Deus!"– Ele disse, as mãos grandes passando pelo próprio rosto em total descrença com seu ódio repentino.
– "Paranóica? Vai se foder, Vogrincic. Passou a noite inteira com os olhos colados nos peitos daquela mulher e vai se fazer de sonso?"– Você disse, a voz carregada de desprezo e ciúmes. A verdade é que talvez você tenha criado toda aquela situação na sua cabeça. Enzo de fato conversou com a mulher por menos de vinte segundos [o que pra você foi tempo até demais], mas quando percebeu que ela já estava perto demais resolveu se afastar e te encontrar.
– "Eu CONVERSEI com ela por pouquíssimo tempo, mulher! Se você quer brigar pelo menos arrume um motivo descente para isso."– O olhar dele nunca saia de seus lábios que estavam vermelhos pelas mordidas que você dava na intenção de não deixar as lágrimas nos olhos escaparem. A camisola de seda em seu corpo mostrava muito de suas coxas e Enzo pensava se você calaria a boca caso ele estivesse ajoelhado entre suas pernas.
– "EU TE ODEIO!"– Você descarregou o ódio nessas três palavras, mas a reação de Enzo foi absurda pra você. Olhando pros seus lábios, ele se aproximou e correu para selar os lábios nos seus. Suas mãos pressionaram o peito dele e empurrou o corpo dele para longe. – "Tá louco, porra? Eu aqui putassa e você me beijando?"– Enzo se assustou com suas palavras, se afastou de você e quando alguma palavras ameaçou sair de sua boca, você o interrompeu.
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❀°• Formandos 2006ᴰᴼᵁᴳᴸᴬᔆ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Vɪᴀɢᴇᴍ ᴅᴇ ғᴏʀᴍᴀᴛᴜʀᴀ ᴅᴏ ᴛᴇʀᴄᴇɪʀᴀ̃ᴏ.
Tᴀɢs: ғʟᴜғғ, ʀᴏᴀᴅ ᴛʀɪᴘ, ɢᴇɴᴛᴇ ᴇ́ ᴛᴀ̃ᴏ ᴅɪғɪ́ᴄɪʟ ᴀᴄʜᴀʀ ᴘᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs sᴇᴄᴜɴᴅᴀ́ʀɪᴏs ᴇᴍ Dᴇ Vᴏʟᴛᴀ ᴀᴏs 15
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.2ᴋ
(ᴅɪᴠɪᴅᴇʀ ʙʏ ᴀɴɪᴛᴀʟᴇɴɪᴀ)
Eu tenho perguntas demais sobre Joel ter uma van para serem respondidas em uma simples viagem de carro até o litoral. Por exemplo, desde quanto ele tinha aquela van? Era herança de família ou havia optado por comprar uma? Se era por escolha, por que uma van? Fazia quanto tempo que tinha carteira de motorista? A prova era a mesma pra carros e vans? Qual a diferença entre uma van e uma kombi?
Não perguntei nada, apenas espremi o olhar no banco de trás enquanto Joel virava o volante em reação às direções de Luiza, que segurava um mapa a frente e seguia seus conhecimentos do tempo em que viveu em São Paulo. Quando atravessássemos a cidade, Douglas mudaria de assento para ajudar a guiá-lo, mas por enquanto estava sentado ao meu lado.
Fernanda, Fabrício e Emília estavam sentados no banco atrás de nós, ocupando o resto da van. Por que Joel precisava de um meio de transporte tão grande? Ele estava planejando morar ali depois da formatura? Ouvimos o barulho do plástico rasgar, provavelmente alguém abrindo um salgadinho.
– Tem que abrir isso agora? Vai ficar fedendo – Fê reclamou.
– Eu to com fome – Fabrício respondeu.
Revirei os olhos. O barulho da embalagem e da mastigação do salgadinho, junto ao cheiro pútrido do industrializado, deixaram a van inteira desconfortável. Luiza percebeu isso e resolveu mudar de assunto:
– Vocês conseguem acreditar que o Eduardo estaria aqui com a gente?
Verdade. Antes de ter sido expulso, ou melhor, antes ainda do aniversário de Luiza, Eduardo tinha amizade ou conexão com todos os presentes na van e, com certeza, seria convidado para a viagem de formatura na casa de praia de Douglas. Ele provavelmente não calaria a boca durante a viagem, deixaria todos incomodados, riria com aquela sonoridade irritante e ficaria flertando com todas as meninas que encontrasse na praia, mesmo que estivesse namorando com Carol.
– Nem fala desse imbecil – Joel riu, dando seta para entrar na outra rua.
– Não sei porque aturamos aquele babaca por tanto tempo – Fabrício comentou com a boca cheia de salgadinho e eu quis rir.
– Fiquei sabendo que ele passou em uma faculdade em BH – Fernanda acrescentou.
– Quanto mais longe, melhor – Luiza riu.
Todos haviam mudado – para a melhor, claro. Luiza já não mais guardaria segredo das traições para que sua prima não se chateasse; Joel não aceitava mais ser feito de capacho; Fabrício havia percebido que suas ações faziam mal as outras pessoas (e, principalmente, a sua irmã mais nova); Fernanda parou de aceitar homens cafajestes; eu parei de aceitar que fizessem piadas me subjugando. Era bom não ter mais Eduardo, era bom ele estar indo para longe.
Porém, em um segundo, percebi que não era apenas Eduardo que estava se mudando… todos nós estávamos. Cada um havia passado em uma faculdade, ou em um curso, ou faria cursinho no ano seguinte para tentar novamente, mas cada um estava trilhando um caminho diferente e essa seria a última vez que estaríamos nesse grupo, dessa maneira.
Senti minha perna começar a balançar. Era um assunto sério, que mexia em meu conhecimento de mundo e alterava o que eu sabia sobre mim mesma, a ansiedade era constante. E se não conseguisse me adaptar? Iria sentir saudade deles regularmente. Talvez meus novos amigos não gostassem de mim, ou eu deles. Não sei se fui feita pra morar sozinha, em São Paulo, e ficar longe de tudo que eu tive certeza enquanto crescia.
Poderia descobrir que não era ninguém importante, ou que São Paulo era o próprio sugador de almas. Olhei de canto de olho para Douglas, que encarava a estrada à frente. Abaixei minha cabeça em sua direção e ele fez o mesmo.
– Você passou onde? – perguntei, com a voz baixa.
Não o queria longe. Ele era meu melhor amigo… talvez eu quisesse que fosse um pouco mais, mas em algum momento ele se envolveu com a Luiza e, mesmo que agora eles estivessem bem, não sabia se poderia agir em meus sentimentos. Havia confortado-o, ficado ao seu lado enquanto superava a traição. Dar em cima dele podia parecer que eu havia feito tudo apenas por interesse próprio.
– Uma privada de São Paulo – ele respondeu.
– Jura? – Meus olhos brilharam e as sobrancelhas arquearam. Aquilo era incrível! Não consegui conter o sorriso dos meus lábios.
– Por que? – cerrou a sobrancelha.
Mal aguentava quando me encarava. Seu olhar era hipnotizante e quando o cabelo caía em seu rosto, eu prendia a respiração. Nosso olhar se cruzou, tinha carinho demais entre nós dois para que pudéssemos negar. Minhas bochechas esquentaram e eu desviei o olhar.
– Nada, eu só… – balancei a cabeça, sem saber o que falar – nada. Também vou pra São Paulo.
– Vamos continuar juntos então – ele sorriu, me dando um empurrãozinho de leve com o ombro.
– Vamos – sorri.
Finalmente, percebemos o quão perto estávamos. Tentei o encarar de rabo de olho e ele fez o mesmo; nossas mãos quase se tocavam e nossa respiração estava mais forte. Douglas abriu a boca e eu esperei que dissesse algo, mas antes que conseguisse, Fabrício passou a mão em seu cabelo na intenção de bagunçá-lo. O garoto revirou os olhos e encarou o amigo.
– Sem papo de vestibular aqui – Fabricio disse.
– O Fabrício tá certo, a gente tá indo curtir – Luiza disse e bateu a mão no painel repetidamente, fazendo com que outros acompanhassem com palmas de alegria.
Após um tempo, a conversa cessou. A van voltou ao seu clima anterior, de paz e sossego. Joel guiava a van sem muita instrução de Luiza e todos permaneceram em silêncio, utilizando fones para ouvirem seus MP3. O sono me pegou de jeito, de surpresa, e antes que eu percebesse, meu corpo relaxou e meus olhos se fecharam para dormir por completo.
Acordei lentamente, percebendo o carro estacionado e a movimentação dentro da van. Cada um saia de seu lugar e ia para fora, passando pelo nosso lado para sair da van pela porta. Fecharam-na em seguida. Douglas não se mexia, continuava parado como uma estátua. Pisquei os olhos lentamente para me adequar a luz local e enfim percebi: estava apoiava nele.
Meu pescoço estava tombado para o lado e minha cabeça se acomodava na curva de seu pescoço. Quando levantei o olhar, ele estava parado olhando para frente, mas não parecia incomodado. Onde estavam os outros? Provavelmente foram ao banheiro do posto, ou estavam comprando algo para comer.
Quis ficar ali por mais algum tempo, mas ele percebeu que eu estava desperta.
– Eu não quis te acordar.
Me endireitei no assento, recolhendo meu corpo para mim. Desviei o olhar brevemente, um pouco incomodada com a situação – na verdade, quem estava sendo incômoda era eu. Ele poderia querer sair dali e eu não estava permitindo.
– Desculpa, eu não queria… – gesticulei entre nós, para que ele entendesse que eu não queria usá-lo de encosto enquanto dormia. Ele acenou com a cabeça. – Não quis invadir seu espaço pessoal.
Douglas balançou a cabeça em sinal negativo, com o cenho semi-cerrado.
– Tá de boa – disse, mas eu senti que faltava algo em suas palavras. O que estava escondendo? Por que sempre parecia que queria dizer algo mas ficava em silêncio? Fiquei encarando, esperando que revelasse qualquer outra informação. Talvez fosse uma adrenalina repentina ou um silêncio atordoante, mas novamente abriu a boca, dizendo: – você poderia invadir de novo, se quiser.
Dessa vez, fui eu quem abriu a boca. Estava sendo literal a expressão "de queixo caído", completamente surpresa com sua fala.
– Tá falando sério?
– Eu quero muito te beijar – engoliu em seco, já não muito confiante do que havia proposto. Seus olhos estavam nos meus, completamente entregues, e eu posso jurar que essa foi a visão mais linda que já tive na vida.
– Eu também quero.
Admiti e vi um sorriso aparecer em seu rosto. Ele se aproximou tão lentamente que eu senti que tinha o poder de parar o tempo; segurou minha bochecha delicadamente e passou o dedão, alisando-a. Quando senti seus lábios nos meus, parecia que a gravidade funcionava diferente e tudo flutuava à nossa volta. Tinha um gosto doce, um pouco molhado demais mas tão macio que não consegui pensar em mais nada.
Segurei seu pulso para que continuasse com a mão em meu rosto e endireitei as costas, na tentativa de ganhar alguns centímetros e compensar a altura que nos diferenciava. Aprofundei o beijo, empurrando minha língua contra a sua e meu corpo contra o seu.
Era meigo, inocente, como se sente uma criança de quatro anos dando seu primeiro beijo no parquinho. Não pude deixar de sorrir e percebi que ele fez o mesmo.
A porta se abriu de repente, com um barulho alto que nos fez pular no lugar. Nos viramos para frente, com uma distância significativa entre nós. Escondi meus lábios para dentro da boca e ele abaixou a cabeça, de modo que seu cabelo cobrisse as bochechas rosadas.
– Gente, que caras são essas? Vocês tavam se beijando por acaso? – Luiza disse, entrando na van e se guiando até o banco traseiro. Seu comentário veio com uma risada sarcástica, apenas implicando conosco, mas o silêncio fez com que as meninas percebessem a situação que estavam.
– Meu deus, eles 'tavam mesmo – Emília exclamou, surpresa. Fernanda deu um leve cutucão na colega de time para que ficasse quieta, sendo que ela mesma estava segurando uma risada por terem sido pegos.
Continuei olhando para frente, com o coração disparado – seja pela piada ou pela emoção de ter acabado de beijar Douglas. Na frente, vi Fabrício sentar no assento do motorista e tombei a cabeça, questionando.
– Não – ouvi a voz de Joel vindo ao longe e parando ao lado da porta.
– Deixa, cara – pediu Fabricio.
– Não.
– Eu prometo de mindinho que não vou fazer besteira – estendeu o mindinho pelo vidro.
– Não – abriu a porta.
– Cara chato – reclamou, como se não tivesse feito a prova quatro vezes depois de ter atropelado uma pessoa de bicicleta.
Joel não era louco a esse ponto. Saiu do assento de motorista e veio andando até a porta oposta com o rosto fechado, visivelmente bravo por não poder dirigir a van. Douglas virou seu rosto para mim.
– Eu tenho que ir sentar lá na frente – sua voz foi baixa, expressivamente triste por ter que me deixar depois daquele beijo. Apenas balancei a cabeça em afirmativo. Entendia a situação.
Ele segurou a minha mão antes de se levantar, confuso se deveria dar outro beijo, um selinho ou apenas ir embora, principalmente com os olhares curiosos das garotas no fundo da van. Decidiu por uma aceno de cabeça e um sorriso de canto, com o olhar profundo de sentimento. Quando se sentou na parte da frente, virou o tronco para me encarar parcialmente – e o fez pelo resto da viagem.
Quando chegamos, Douglas abriu a casa e todos jogaram suas respectivas bolsas perto de onde seriam suas camas. Coloquei minha mala no quarto com as meninas, sem saber se poderia ousar me deitar em outra cama – ou melhor, na de casal, onde ele dormiria. Talvez os meninos tivessem feito um trato com ele para dividir a cama ou ele poderia gostar de dormir sozinho, não sabia.
Estava quase na hora do almoço e decidimos que comeríamos na praia, bebendo umas; trocamos de roupa tão rápido que eu poderia jurar que todas viemos de biquíni por baixo. Enquanto alguns terminavam de se arrumar e outros conversavam entre si, Douglas veio até mim sem blusa e com um protetor solar na mão.
Sempre me espantava ao vê-lo assim. Ficava de boca aberta, perdida em meus próprios pensamentos, como se estivesse parada na frente de um outdoor da Calvin Klein. Sua barriga era sarada ao ponto de eu duvidar que ele soubesse o significado de gordura corporal. Gostaria de passar a mão para ter certeza que era real e não um sonho qualquer.
Estendeu o protetor pra mim.
– Passa nas minhas costas?
Antes de compreender o que ele havia perguntado, afirmei com a cabeça. Não negaria nada para alguém com aquele corpo. Segurei o protetor e ele se virou. Espremi um pouco do conteúdo em minhas mãos e comecei a passar por suas costas… suas costas musculosas e macias. Passava algum hidratante ou havia nascido filho de Afrodite?
– Sobre o beijo… – tentou iniciar uma conversa, ver se eu desviava do assunto. Um "hm" fraco saiu da minha boca, para que ele continuasse – você gostou?
Então percebi: ele estava tão inseguro quanto eu. Ele me olhava da mesma forma que eu o via, endeusando. Dei um beijo em seu ombro, antes te espalhar o filtro na região.
– Você sabe que eu gostei – respondi.
Ele se virou, antes que eu conseguisse espalhar todo o produto.
– A gente podia beijar mais… – e novamente, havia algo que ele não estava falando. Olhei em seus olhos e balancei a cabeça, dando aval para que dissesse o que estava corroendo sua mente. – Namorar?
Parei de respirar por um segundo e ele estudou minha reação.
– Você quer ser minha namorada? – fez o pedido completo e eu comecei a balançar a cabeça repetidas vezes, murmurando "sim".
Um sorriso alegre apareceu em seu rosto, daqueles sorrisos tão felizes que comprimem os olhos. Dessa vez eu que fui em sua direção, ficando na ponta dos pé para envolver minha mão em seu pescoço e puxá-lo para baixo, em um beijo.
Antes que pudéssemos aprofundar o beijo, Fabricio deu algumas batidinhas na porta. Ficamos com os rostos colados, com um sorriso no rosto. Não tinha como ele ser mais inconveniente do que isso, o que era hilário.
– Vamo indo, galera?
Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
Obrigada a todos pelas mensagens! A pessoa não entendeu que errou, mas se sentiu pressionada pelo aviso e por alguns dos comentários, optando por excluir a cópia a minha obra. Mesmo a situação tendo passado, irei manter o capitulo publicado como um aviso para futuros plágios (que eu espero que não ocorram).
Sobre o capitulo: sei que o Douglas não é um dos favoritos, mas me pediram para escrever um capitulo com ele e eu acabei criando o plot antes de descobrir sobre o plágio. Então, com o plot já pensado, eu continuei desenvolvendo a escrita de onde tinha parado. Espero que tenham gostado!
Logo mais eu volto com um capítulo do queridinho Joel, porque gosto de intercalar.
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we drive each other mad, but baby that's what makes us good in bed (celric)
29/11 - Quarta-feira
Quando acordou, já não se sentia mais tão irritado. Havia esquecido as cortinas abertas quando desabou na cama na noite anterior, esperando pelo momento em que sua mente se calaria para que pudesse adormecer. Então, quando virou-se para a janela, a luz do dia sensibilizou seus olhos. Lembrou-se da forma parecida como acordou no loft quase uma semana antes, quando ele e Celeste tinham caído no sono e despertado juntos.
Xingou baixo e deu início a sua rotina, somente no fim da tarde mandando uma mensagem simples para a morena. “Você ainda está irritada comigo?” digitou. Sua resposta, é claro, foi de negação. Nunca esteve irritada com ele. Cedric riu, em leve desespero, e continuou: “Hoje, 22h, então?”
Ela não podia.
30/11 - Quinta feira
“Está livre hoje?”
Não estava.
01/12 - Sexta-feira
Suspeitava que Celeste ainda estava brava. Suas respostas estavam mais secas do que o normal e já tinha praticamente uma semana que não tinham uma de suas sessões. Lembrar da última vez que haviam se visto e do vestido que ela usava na ocasião deixava a situação consideravelmente mais frustrante, pois lamentava que não havia tido a chance de encontrá-la após a festa, ou até mesmo em um quarto trancado, e beijá-la inteira, de roupa e tudo.
Aquela era a mulher mais teimosa que conhecia. Mesmo que conseguisse quebrar, por vezes, suas obstinações, ela precisava estar vulnerável a seus toques e à atração física que sentia por ele. Por mensagens, seus encantos não a alcançavam.
Debruçou-se sobre a mesa de escritório e encarou a tela do notebook por alguns segundos, procurando a melhor maneira de abordá-la. Não podia trazer o assunto diretamente e nem apontar que ela tinha ficado afetada de qualquer forma por tê-lo visto flertando com e beijando Elizabeth Mackley. Mesmo que desde então o estivesse evitando. Não podia, também, repetir a pergunta simples que fizera no dia anterior, pois corria o risco de receber uma mensagem de negação mais seca ainda e, de quebra, parecer desesperado... Como talvez estivesse.
Mordeu levemente o dedão e contemplou mais um pouco a frase que havia digitado antes de pressionar enter. “Sabe, podemos resolver nossas desavenças na cama”. E abriu um sorriso aliviado com a resposta que recebeu, poucos minutos depois.
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Teve que dispensar os seguranças novamente naquela noite antes de sair de casa e subir na moto. Naquela altura, ninguém da equipe de segurança tentava discutir, somente o olhavam com uma desconfiança velada e aceitavam sua ordem em silêncio. Suspeitava que em breve sua mãe o incomodaria sobre seus sumiços, mas deixaria tal pensamento para o momento em que ele fosse verdadeiramente necessário.
O caminho até o loft já podia ser feito por ele de olhos fechados e sentia-se cada vez mais animado à medida que se aproximava de seu destino. Tinha um sorrisinho satisfeito no rosto ao digitar a senha de entrada e ele cresceu mais ainda enquanto subia as escadas para o segundo andar, pois as luzes da cozinha e sala apagadas significavam que a morena já o esperava no quarto. Essa informação poderia significar poucas coisas além do mais puro deleite. Esqueceria rapidamente a teimosia irritante de Celeste assim que pudesse beijá-la.
A visão que teve ao passar pelo portal do quarto transformou a satisfação de seu sorriso em pura malícia. Sob meia luz, a maga de fogo estava enrolada em lençóis que cobriam seu corpo dos seios para baixo e Cedric podia ver, pela ausência de tecido em seus ombros, que ela estava nua.
Interessado em confirmar essa informação, andou em direção à cama.
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