#cão de trabalho
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Border Collie: saiba mais sobre essa raça incrível!
Por ser considerado o cachorro mais inteligente e leal, a equipe do AGRONEWS® traz maiores informações deste cachorro ideal para lida, confira: Por Daniele Balieiro – AGRONEWS® O Border Collie possuí muita energia e está sempre em alerta para praticar alguma atividade, conquistando cada vez mais o gosto dos fazendeiros que necessitam de um cão de trabalho. Dados importantes da raça Origem:…

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#agronews#border collie#cachorro de fazenda#cachorro de pasto#cachorro para trabalho no campo#cachorro rural#cão de fazenda#cão de pastoreio#cão de trabalho#mundo animal#pet
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Eu hoje sacrifiquei 9 horas de lavoura ao sábado por ti Sporting e ainda tenho de voltar de comboio a cheirar a cão
#i fasted alone so we can feast together:-)#eu é que cheiro a cão btw#o meu local de trabalho tem 51 cães residentes
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Sun, eu amo os seus blogs, fico bestinha com todos ☹️
queria saber se você podia escrever com o jaehyun, sendo um namoradinho carente depois de um dia de trabalho. Que saudades dele 😓😓
nobody gets me ִ ࣪�� .jh



Onde só você entendia Jaehyun como ninguém.
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namoradinho!Jaehyun x f!Reader ִ ࣪𖤐 fluff
ִ ࣪𖤐WC - 0.8k
ִ ࣪𖤐notinha da Sun - aiii fico felizinha, meu amor!!! 🥰 Escrevi essa com muito carinho, espero que você goste e obrigada por acompanhar essas minhas maluquices 💗 (saudades dele também :(
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Você já não aguentava mais passar pelos filmes e séries da Netflix, tentando se distrair enquanto Jaehyun não chegava. Ele havia avisado que não voltaria cedo porque precisava participar de uma social chata com os funcionários da empresa. Por isso, você nem se preocupou em cozinhar. Estava cansada demais e sem energia nem para fazer um mingau que fosse. Se fosse para Jaehyun, faria sem pensar duas vezes. Mas, naquela noite, se contentou com uma lasanha de micro-ondas e um suquinho de caixinha. A tentação de assistir aos novos episódios do reality que vocês acompanhavam juntos era forte, mas você não trairia Jaehyun dessa forma.
O barulho da porta se abrindo fez com que seus olhos se erguessem. Você o acompanhou com o olhar enquanto ele entrava, os movimentos lentos. Ele tirou os sapatos, deixou-os na entrada e calçou os chinelos. O cansaço era visível em cada detalhe. Devia ter tido um daqueles dias do cão. Ele não precisou pedir para que você afastasse a manta que cobria suas pernas no sofá. Você o conhecia. Sabia que, quando ele não corria direto para o banho e seu pijama combinando com o seu, mas, em vez disso, buscava o seu abraço, algo estava errado.
Jaehyun era alto, e o sofá de vocês, pequeno demais para abrigá-lo. Sempre que ele se deitava ali, os pés ficavam para fora. Aquela noite não foi diferente. Você levou as mãos ao cabelo dele, acariciando suavemente, sentindo seu corpo relaxar na sua presença. Ele finalmente podia baixar a guarda e ser vulnerável com você. Era disso que ele precisava.
— Dia ruim? — você perguntou baixinho, beijando seus cabelos escuros.
Ele ergueu a cabeça para encará-la. As bochechas coradas denunciavam que havia bebido um pouco — não o suficiente para ficar bêbado, mas o bastante para querer esquecer a canseira do dia.
— Você é minha heroína, sabia? — Jaehyun costumava dizer que você era como um carregador para ele. Toda a energia que precisava para enfrentar o dia estava em você. Que sorte a dele que eram casados, que podiam se ver todos os dias e se amar quando bem entendessem.
Ele ainda tinha aquele brilho no olhar quando te via depois de um longo dia de trabalho. Ainda te abraçava por trás enquanto você cozinhava o jantar. Ainda entrava no chuveiro com você, bagunçava sua paz de propósito. Ainda se enfiava no meio dos lençóis para te provocar e acordá-la quando você adormecia com um livro insosso nas mãos.
Você guardava cada um desses gestos na memória, porque sabia que eram eles que realmente importavam. Não eram os presentes caros nem qualquer coisa material. Eram os detalhes. O jeito que ele te olhava. O modo como a pupila se dilatava até quase cobrir toda a íris castanha.
No começo, Jaehyun tentava esconder o que sentia. Queria se fazer de durão, fingir que não se importava tanto. Mas você era perspicaz. Fisgou o homem rapidinho. E, quando ele se deu conta, já estava colocando uma aliança no seu dedo.
— Tudo bem — você disse, no mesmo tom baixo e calmo. — Não precisa me contar agora. Conta depois.
Jaehyun assentiu e te abraçou mais forte, enterrando o rosto na sua pele como se quisesse se fundir a você. Como se temesse que você desaparecesse.
— Não quer deitar na cama? Aqui é muito desconfortável...
— Não. Fica aqui. — Ele pediu, respirando fundo, os olhos presos nos seus.
Você o olhou de volta. Como já haviam feito tantas vezes antes. Mas cada vez parecia a primeira. Seu coração ainda disparava como se estivesse diante de um espetáculo ao vivo, sem precisar pagar ingresso. Era gratuito. Era real. Era seu.
Com carinho, você beijou seu rosto, abrindo as pernas para rodeá-lo e abraçá-lo como um coala fofo.
— Sempre, amor.
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𝓈𝓂𝑜𝑜𝓉𝒽 𝑜𝓅𝑒𝓇𝒶𝓉𝑜𝓇 — 𝒸𝒶𝓇𝓁𝑜𝓈 𝓈𝒶𝒾𝓃𝓏
carlos sainz é seu recém marido. você tem plena consciência do quão difícil será manejar um casamento com um homem tão ocupado quanto ele. mas quando descobrem uma gravidez repentina, carlos muda totalmente sua percepção de prioridades.
avisos. só peço desculpa por esse meu portunhol SAFADO
“Hola, hermosa! Te siento triste hoy. ¿Qué fue?” — você sorri de leve ao notar a presença de Carlos novamente no trailer da Ferrari.
Você estava o acompanhando nas corridas de teste, sentada no sofá do motorhome, aguardando ansiosamente que Carlos voltasse.
Vocês eram casados há 4 meses. Tiveram uma incrível lua de mel no México durante as férias da temporada, e enfim Carlos voltou ao trabalho. Era incrível poder ficar com ele, raras eram as vezes que seu marido tinha tempo para namorarem um pouco, por isso, era de praxe que você o acompanhasse em seus compromissos.
Carlos, após dar um beijo em sua testa, segue direto para o frigobar, onde pega uma fruta, e uma garrafa de alguma bebida isotônica específica. Apenas o leve aroma da bebida lhe dá um nó no estômago, mas você respira fundo antes de estender para ele o pequeno pacote em suas mãos.
Até então, ele não havia reparado. Mas quando você o entrega, algo começa a fazer sentido. Era uma pequena caixinha de papelão, na qual ele abre, e encontra dentro três testes de gravidez, atestando positivo 11-12 semanas.
Os olhos castanhos expressivos te encaram por baixo dos cílios enormes, como os olhos de um cão pedinte. A dúvida pairando em seu rostinho, no qual ele eleva para o lado em confusão. Você percebe o peito dele subir e descer com rapidez, e entende que até a respiração dele estava descompassada.
“Cariño…” — ele murmura mexendo nos testes, reparando com atenção em todos.
“Oi.” — você murmura com a voz já embargada. As lágrimas desciam por seu rosto sem que você percebesse. Já estava chorando, e fungando.
“No, no, no. Mi amor, no te preocupes. Este bebê és una benção. Calma, no chore.” — o sotaque carregado entra em seus ouvidos como um calmante, ao mesmo tempo em que ele se senta colado em você, a abraçando, e a trazendo para seu peitoral.
“Me desculpa. Eu sei que não planejamos isso, é que não era o momento, mas eu…”
“Shh… No és su culpa. Se tienes alguém culpado, soy yo. Deveria me proteger mejor.” — ele faz um cafuné gostoso em seu cabelo, enquanto você ainda chora. Você sente o corpo dele tremer um pouco. “Pero mesmo assim, fico feliz. És un bebê, mi amor. Un bebe nosso, huh?” — seu corpo relaxa quando escuta uma risadinha vindo dele.
“Não quero atrapalhar seu trabalho.” — funga mais uma vez, olhando para os olhos de Carlos, e capta a vermelhidão nos dele também. Carlos estava chorando.
“Nunca mais diga isso. Me casei con usted, porque quiero formar una família. Un bebe faz parte dos planos, e estoy muy muy feliz.” — ele limpa suas lágrimas com os polegares, sorrindo. “No acredito, cariño… Un niño… Me diste un hijo. Un hijo.” — ele sorri mais largo, mais algumas lágrimas se acumulando em seus olhos expressivos, e você sorri com ele.
“Nosso bebê.” — você pega as mãos másculas de Carlos, e carrega até seu ventre, onde ele acaricia com cuidado por de baixo da blusa.
“Como isso aconteceu, huh?” — ele pergunta risonho, dando um selar em seus lábios.
“Acho que nosso bebê foi feito no México… Algo assim, acredito.” — você responde, mais calma. Um sorriso molda seu rosto. Está extremamente mais tranquila.
“Temos que ir ao médico, cariño. Ver se está tudo certo con nuestro hijo, começar a fazer tudo certinho.”
“Eu sei.” — você murmura. “Marquei pra semana que vem, no seu dia de folga.”
“Você pensa em tudo.” — ele sorri.
Carlos é o tipo de pessoa que sorri com os olhos. Aqueles enormes olhos expressivos, amendoados, com cílios enormes, por de baixo de sobrancelhas cheias, e acima de um nariz proeminente. Lábios grandes, grossos, barba por fazer, e pintinhas por todo o rosto avermelhado pelo calor — e pela situação.
Você amava tudo em Carlos.
“Eh… Será que es proibido coger, uh?” — ele diz sorridente, dando um beijinho em sua boca.
“Carlos!” — você murmura envergonhada. Sabe muito bem o teor sexual da palavra coger.
Esse era mais um dos motivos para amar Carlos.
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NOSSO AMOR ESTAVA ESCRITO NAS ESTRELAS — E. VOGRINCIC.
𖥻 sumário: análise do mapa astral do enzo. 𖥻 avisos: papo astrológico. red flags !! achou que pode conter alguns gatilhos, mesmo que seja só por humor & piadas.
💭 nota da autora: como prometido, cá está o mapa do enzo! a minha análise não é 100% precisa porque não sou astróloga profissional, só fiz porque me interesso e estudo sobre. não tá revisado pq eu tô doente, então ignorem as palavras repetidas pls. also, não mandem mapa, tá? kkkk eu gosto de analisar, mas é bem trabalhoso e eu não tenho tempo de fazer de todo mundo. se tiverem interesse, indico o café astrology!
SOL EM ÁRIES Estar num papel de liderança é natural para ele, mesmo que não queira, sempre acaba assumindo a responsabilidade. Todo mundo escuta ele, é simples assim. Essa questão de tomar as rédeas nas situações também fala sobre a maneira que ele tem de demonstrar carinho. Também pode fazer dele um pouco convencido demais por achar que é só fazer o que ele diz pra dar certo; super vejo ele como uma pessoa que diz "eu te avisei" sempre que você não dá ouvidos aos conselhos que dá.
Acredito que esteja muito em contato com a própria individualidade, e justamente por isso, chama atenção – me lembra até uma frase do Bob Dylan (não sei se é dele mesmo, but anyways): tudo o que posso fazer é ser eu, seja lá quem for. Também acho que pode ser um pouco individualista em certas situações, preferindo trabalhar sozinho.
O sol, na astrologia, fala da nossa essência e tá em exaltação em Áries, e sendo um signo cardinal, tem como características a iniciativa, ambição, entusiasmo e independência, mas também fala da pressa e impulsividade. Não se cansa enquanto não alcançar seus objetivos e é apaixonado por aquilo que faz. Pra mim, entendo que ele não gosta de gastar tempo com aquilo que não gosta. Um trabalho bem feito é resultado de paixão. É muito enérgico, tanto que mesmo com o ar calmo, ele tá sempre se movendo de alguma forma (as pernas quase abrindo um espacate, por exemplo). Acho que essa coisa da gente achar ele muito sério também vem do sol em Áries; geralmente, homens arianos tem uma personalidade um tanto seca.
Fica gostoso com roupas de academia porque o sol é literalmente regido pelo deus da guerra. Acho que mesmo que ele não malhasse, ainda teria os músculos bem definidos. E provavelmente o pau é mediano, mas mais largo do que o comum. Acho que ele acha um tesão agir de uma maneira mais masculina e dominante. É do tipo que vê a parceira como uma posse (mas não de uma maneira tóxica ok!), realmente aquele nosso headcanon dele querer uma esposa troféu tem grandes chances de ser real. E vamos acabar um pouco com o clima aqui porque o Enzo também pode ser bem exigente sobre a aparência da parceira, então o nosso outro headcanon dele se atrair mais por loiras padrões também tem muitas chances de ser real. But anyway! Fica de quatro por mulher que se faz de difícil, e ama esse joguinho de cão e rato. Muito, muito, muito passional! E também é o rei das rapidinhas e gosta de manter contato visual durante toda a transa; provavelmente tem praise kink.
— casa 07.
Boatos de que esse posicionamento significa que esses nativos são mais propensos a se divorciarem.
Mas tendo em mente de que a casa sete é a casa dos relacionamentos, e de libra, vejo que ela suaviza um pouco as características mais agressivas do Sol em Áries do nosso querido. Também faz com que ele seja muito "gostável", ganhando o apoio e amor das pessoas simplesmente por ser uma pessoa bem-querida mesmo. É esperto e muito criativo!
Pra ele, relacionamentos são essenciais para expandir a identidade e a própria vida. Também me lembra muito daquela frase que viralizou do "eu sou todos os livros que já li, todos que já conheci, todas as músicas que já escutei…", mas também pode significar uma maior probabilidade de dependência emocional e necessidade de validação.
É muito amigável, mesmo que a gente veja que é bem reservado. Tem tendência a se sacrificar pelos outros e é muito bom com pessoas em geral, sendo bem diplomático.
— grau 2.
Grau de Touro. A essência dele tá muito conectada ao uso da própria voz e a dinheiro, ou seja, ele ter se tornado ator e ganhado um papel muito grande como em LSDLN, não é muito de surpreender. Também fala sobre ser o melhor em alguma coisa, então Enzo sempre tenta se aperfeiçoar na arte da atuação porque é o seu maior objetivo.
LUA EM PEIXES Artístico, sensível, espiritual, filosófico. E quando eu digo sensível, eu quero dizer muito sensível mesmo. É do tipo que deve sentir horrores e todos os sentimentos que sente são intensos. Enxergo ele como uma pessoa que tem a cabeça no lugar, então acho que ele teve que aprender como tempo (e com muita terapia) a como lidar com todas essas coisas que sente. É bem reflexivo, e quando tá muito estressado, pede licença para se afastar e racionalizar tudo aquilo que tá sentindo. Vejo ele como uma pessoa que tá a beira de um colapso, aí quando se afasta e pensa um pouco, já volta com a solução de todos os problemas. Também vê a arte como um mecanismo de expressão. Inclusive, acho que ele acaba falando mais sobre os próprios sentimentos através de pinturas, fotografias e pela escrita do que a gente imagina. Acho que ele também tem essa coisa de pensar que as coisas são mais intensas e profundas do que realmente são; vejo ele como um grande romântico nesse sentido.
Tem a tendência de acreditar demais nas pessoas, e pode ser um pouco inocente quando se trata dos outros. Meio que cria expectativas muito grandes e acaba de decepcionando. A cara de coitado não é à toa porque ele ama se fazer de tadinho, dependendo da situação.
Esse posicionamento também se manifesta na casa das relações.
ASCENDENTE EM LEÃO Ascendente fala de como nos apresentamos ao mundo e a ideia que as pessoas têm de nós. Olhos doces e bondosos. Tal qual um leão, o cabelo é como uma juba (Caetano escreveu O Leãozinho pra ele!). Regido pelo sol, é claro que vai chamar atenção aonde quer que vá – vale lembrar rapidinho que o sol, na mitologia grega, fala de Apolo, o deus das artes. Destemido. Tem um ar de elegância, como um príncipe mesmo. Trendsetter! É uma celebridade acidental, porque mesmo com a energia magnética, ainda é tímido e bastante reservado. Simplesmente exala confiança e se destaca. Provavelmente se solta mais numa roda de amigos, chegando até a falar mais alto e fazer várias piadas. Uma coisa interessante é que eu acho que essa necessidade de ser sempre elogiado vem do fato das pessoas sempre elogiarem ele, de graça.
Temperamento de gato, no caso dele, o preto. Ai, e com certeza deve ter umas fofocas muito cabeludas que aconteceram na vida dele/estão acontecendo/vão acontecer, mas ele deixa tudo muito na surdina.
MERCÚRIO EM PEIXES Sabe porque ele ama fazer aqueles posts com os textos em que ninguém entende nada? É por causa desse mercúrio aqui. É o planeta da comunicação, do impulso intelectual e do raciocínio. Por isso, Enzo tem uma abordagem mais… filosófica e sensível com as suas palavras. Tem uma alma de velho, muito sábia. Se encanta com tudo o que é belo e gentil.
O lado criativo muito aflorado dele talvez faça com que tarefas mais mundanas se tornem sem graça. A comunicação dele é bem intuitiva e emocional, e ele talvez sinta dificuldade com atividades mais lógicas e com muitos detalhes. Também acho que ele já se ligou que tem a tendência de ser mal compreendido sempre que tenta se expressar, e por isso toma muito cuidado com tudo o que fala. Pensa duas, três, quatro vezes antes de finalmente exprimir uma ideia ou fazer uma piada. Acho que só se sente mais leve quando tá com seus amigos próximos e familiares.
A voz calminha e melódica também é graças a esse posicionamento.
Também cai na casa 7, o que significa que é orientado pelas próprias relações e gosta de agradar. É bem comum que ele saia distribuindo elogios e que seja bem diplomático, justamente porque tem a necessidade de fazer com que as pessoas se sintam bem e que gostem dele – mesmo que isso aconteça naturalmente.
MARTE EM CÂNCER Aqui, Marte tá em detrimento.
Muito apaixonado pela família e quer ser o provedor da casa, simplesmente porque é uma das maneiras que tem de mostrar afeto e carinho. Tem o desejo de começar uma família, um dia, mesmo que seja através da adoção de um gatinho. De novo, tem grandes tendências a ser emocional nas próprias decisões. Também é bem protetor, principalmente com aqueles que ama. Pode ser que reaja de maneira muito dramática dependendo da situação, e é bem reativo.
Compassivo. Gosta de relacionamentos sérios e seguros. Se quiser conquistar o querido, é só mostrar que pode entendê-lo e fazê-lo sentir amado.
Sinto muito, divas, mas o homi realmente é needy bf e nada daquilo que a gente imaginou. Não gosta de inconsideração, manipulação e pessoas que tem anger issues. Essas são as principais red flags pra ele. Odeia mentirosos. No entanto, ele mesmo pode ter alguns problemas em expressar a própria raiva. Não sei se inventei essa informação, mas ele provavelmente faz muita terapia kkkk Pode ter tido bastante dificuldade em balancear esse lado mais feminino, e foi aprendendo com o tempo. Passivo-agressivo quando quer, e é do tipo que fala sem pensar no momento da raiva.
Quando tá naquele êxtase, além de rasgar elogios sobre o corpo da parceira, é provável que deixe um "eu te amo" escapar. Pode ser conquistado em dois tempos se você elogiar e amaciar o ego dele o suficiente. Se pudesse, passaria o dia inteiro na cama com a parceira; tudo acaba se misturando, o cafuné do pós-sexo, as preliminares e o ato em si. É como se não tivesse fim com ele, principalmente porque ele te envolve. Talvez tenha um pezinho na submissão. Praise kink e breeding kink. Gosta de parceiras que compreendam sua sensibilidade e sua complexidade emocional. Ama vulnerabilidade e intimidade. Também acha um tesão se você sugerir cuidar dele, principalmente na cama. Gosta de edging. É da turma do slow-burn!
Romântico, protetor, sensual. Precisa de uma conexão emocional pra conseguir transar. Pode extravasar as próprias emoções durante o sexo, principalmente se estiver com raiva.
— casa 11. Aqui, o Marte dele cai na casa da paixão, energia, direcionada aos grupos de amigos e sua comunidade. Sente necessidade de ter relações próximas, íntimas, com as pessoas, sejam amigos ou parceiros. Também me faz pensar que ele é muito monogâmico porque ele gosta de uma relação um-a-um. É, provavelmente, o líder dos grupos de amigos que faz parte (o nosso Bolinha uruguaio). Tem mais amigos homens do que mulheres.
Apesar de ser muito emocional, também sente necessidade em racionalizar os próprios sentimentos. Tenta não ser impulsivo nas próprias reações, como uma maneira de se poupar e poupar os outros de uma dor de cabeça desnecessária.
VÊNUS EM ÁRIES Chegamos ao mais polêmico! Aqui Vênus tá em detrimento (te entendo, meu divo).
Muito, muito, muito passional. Relaciona romance a ação, mesmo que seja bem reservado e até um tanto tímido. Ai, galera, o mapa do divo tá revelando que ele realmente é só um homem patético. Se apaixona rápido, mas também desapaixona em meio tempo se sente que não tá indo pra frente. Se gostar mesmo da pessoa, não se importa em carregar corrente porque gosta de sentir o frio na barriga e o coração acelerando. Possessivo e meio obsessivo, também. Sinceramente? You take my hand and drag me headfirst, fearless.
Como eu já falei, justamente porque ele precisa dessa conexão emocional, penso que Enzo vê o sexo como uma maneira de mostrar o quanto ama a parceira. Seja numa rapidinha (que ele ama) ou num lovezinho mais lento, foder = prova de amor pra ele.
Uma coisa que me chamou atenção é que a Vênus dele, na verdade, é retrógrada. Isso significa que ele tem grandes tendências a ser mais tímido (uauu, contei um super segredo) desde novinho, e pode ser que ainda exista aquele arzinho de adolescente meio awkward, diferentão, sabe? Pode ser que tenha algumas inseguranças que tenta não mostrar, e que com o tempo, aprendeu a esconder e suprimir. Vai demorar um bommm tempo pra casar. Não é alguém que se abre facilmente, mesmo que necessite de conexões. Mas, também, depois que deixa a parceira entrar…
— casa 09.
Pode ser uma coisa meio controversa, mas a casa nove tá ligada ao signo de Sagitário, e dessa forma, as filosofias, tradições, lado espiritual, aventuras. Assim, ele projeta muito na parceira, no nível False God da Taylor mesmo. Já falei, mas repito, ele tende a criar muita expectativa.
Mas também vê o amor como algo maior que a própria vida, e acho que por isso ele tende a ser tão reservado com estranhos. Se interessa, sim, pelo lado espiritual do mundo.
Pode acabar com uma parceira que venha de um país diferente, ou que tenha sido criada de uma maneira diferente da dele, porque se interessa por culturas diferentes e por viagens. Quer se educar sobre os mais diversos lugares, e busca por novidades. É apaixonado por aprender.
ASPECTOS QUE CHAMAM ATENÇÃO Vênus em quadratura com Marte: pode se manifestar como dificuldades na intimidade das relações. É passional e magnético, gosta de se arriscar, mas também pode ter problemas de temperamento. Pode ter sentido como se não pertencesse a um grupo enquanto estava crescendo, e sempre se sentiu como o diferentão. Não gosta que as pessoas o entendam mal, e quer que gostem dele. Com o passar do tempo, ele foi reconhecendo/vai reconhecer essa necessidade de agradar, que é preciso escolher as suas batalhas, sem ser tão oito ou oitenta. Propenso a possessividade e ciúmes.
Sol em conjuntura com Lua: a identidade dele pode estar muito ligada aos aspectos emocionais. É um aspecto harmonioso, porque fala que existe um equilíbrio entre os dois, fazendo com que Enzo se expresse de maneira autêntica.
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𓂃 ഒ ָ࣪ girlies chicas meninas, estou constantemente ovulando então minha cabecinha de parafusos a menos pensou em dois cenários saborosos que me fizeram uivar pra lua. Não sei se eu vou escrever, e se alguém quiser escrevê-los pode pegar à vontade, alterar o que quiser.
───── 1.
⌜só consegui imaginar o Esteban chegando todo xôxo, anêmico do trabalho, com os olhinhos caídos e um biquinho nos lábios. Você quer saber o que houve, se ele quer carinho. Senta no colo dele, trocam beijinhos, enquanto você tenta reanimá-lo, e não é que ele não queira transar contigo, é que ele quer fazer de um jeito diferente do que vocês estão acostumados. Só que na cabeça dele, porque está tão associado a ser calmo, romântico com você, parece ser impossível que aceite outra dinâmica. Você demora a conseguir fazê-lo dizer aquelas palavras, a colocar pra fora, e quando ele diz, é com tanto desejo, assim desesperadinho pra meter em ti, que você só consegue pensar no quanto aquilo é exatamente o que você vinha querendo mas não tava sabendo como pedir.
Esteban quer só te foder, tipo somente foder mesmo. Sem beijo, sem abraço, sem carinho. Sem palavras bonitas, ou olhares apaixonados. Apenas se enfiar dentro de você de qualquer forma e meter ali até explodir o buraquinho com a porra dele. Depois, fazer de novo, e de novo. Se puder te ter de quatro, é melhor ainda, a posição te deixa tão exposta e submissa que é exatamente essa a intenção. Se pegar no seu pescoço, ou forçar a lateral do seu rostinho contra o travesseiro, não se assuste, só quer se preocupar em fazer um tipo de movimento — entrando e saindo; ouvir os seus gemidos sendo cortados pelo impacto, e se deliciar com o som dos seu corpo sendo arrebentado pelo dele.⌝
───── 2.
⌜eu amo smuts com dinâmicas com mais de duas pessoas, então quanto mais melhor pra esse cenário, algo no conceito roleta-russa, sabe? Tipo, é uma noite de bebedeira (fumar umas loucuras), conversa vem e conversa vai, e eu só consigo pensar que quem teria uma ideia pervertida dessa seria o Matías🤧. O joguinho é bem simples, do estilo resistência, algo que não está lá nem tão longe assim da realidade quando você está em menor número. E é um desafio que te agrada muito pois a sua parte é a mais importante; vai foder com cada um deles, mas nenhum pode gozar, só você.
Imagino esse cenário naqueles bancos extensos tipo de lanchonete, que ocupam parte da parede e às vezes fazem até um círculo, então você vai do colinho de um pro outro pra completar a sua missão de quebrá-los. Tem um cronômetro de, sei lá, quatro ou cinco minutos, de tempo pra poder fazer o que bem entender pra ganhar, e os outros podem ajudar também, principalmente na dirty talk, provocações em cima de provocações. O prêmio ninguém liga mesmo, é mais pelo erotismo, pela imoralidade da brincadeira.
Imagino o Matías cantando vitória, sendo o cão quando é a vez dos outros, mas odiando quando é a vez dele. Os olhinhos do Pipe se enchendo de lágrimas, porque está sendo tão gostoso, só que ele não pode se entregar ao sentimento, desesperadinho pra resistir. O Fran rindo daquele jeitinho dele e respondendo às suas provocações com algo ainda pior, e por mais que todo mundo apostasse que ele fosse o primeiro a perder, ele é o que mais dura. O Esteban com aquela carinha de lerdo dele, o sorriso bobo, enquanto você quica e fala atrocidades com ele, mas não dá pra saber se ele tá levando o jogo a sério ou não. E, meu deus, o Homem que Agustín Pardella é... quem goza é você. Super imagino o Enzo dizendo que não, não vai participar disso, nossa, que sem-vergonhice, e depois cedendo só pelo fogo da competição masculina... E quem vai ganhar ou quem vai perder vocês me falam aí valendo🙌⌝
#agr eu vou me esconder debaixo de uma pedra e só sair na próxima encarnação#abram as portas da coitadolândia pra eu entrar#imninahchan#headcannon#headcanon#lsdln cast
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GIRL BREAKFAST - DOYOUNG



🍷 SÉRIE GIRL DINNER - DOJAEJUNG (PARTE I)
doyoung x leitor!f
CONTEÚDO: smut, friends to lovers!au, poliamor!au.
AVISOS: degradação, apelidos e xingamentos (doyoung tem uma boca muito suja quando está com tesão), tw!bebidas alcoólicas (doyoung tem um leve problema com bebidas), dirtytalk, oral!m, dedilhado, leve angst, rápida menção de jaehyun e jungwoo, você e doyoung como cão e gato (vivem brigando) sexo protegido!
teaser | próximo capítulo
n/a: olá, esse é o primeiro capítulo da minha nova mini série e espero que vocês gostem! do fundo do meu coração, peço a vocês para deixar o feedback de vocês, seja nos comentários ou até mesmo por formato de ask pois isso me ajuda e me incentiva a continuar escrevendo :)
“Café da manhã é a refeição mais importante do dia, para que você possa começar o dia com energia e com disposição!”
A dor de cabeça que você sentia te alertava para nunca mais exagerar nas bebidas. Você sempre foi uma pessoa fraca para bebidas alcoólicas e talvez acompanhar o ritmo de Doyoung, não tenha sido uma das melhores ideia.
Seus olhos percorriam por seu pequeno apartamento, a procura da chave da sua casa. Nesse exato momento, você estava saindo um pouco antes do horário de sempre para chegar em um horário considerável em seu trabalho. O carro que você possuía estava em uma oficina e agora a sua única saída era chegar em seu local de trabalho através de um transporte público.
Ao entrar no elevador, você ficou se olhando no espelho e percebeu que uma noite mal dormida te deixou com olheiras terríveis. Observando seu reflexo por tanto tempo, você não percebeu que já tinha chegado até o térreo e recepção do prédio, o porteiro lhe cumprimentou:
— Bom dia senhorita!
— Bom dia, que o senhor tenha um ótimo dia de trabalho. — Você respondeu, sorrindo gentilmente para o senhor grisalho.
— Psiu, bom dia gata. — A pessoa que você menos deseja ver nesse momento, estava agora na sua frente com o sorriso mais presunçoso do mundo. Você simplesmente passou por ele sem dizer nenhuma palavra, ignorando o lindo homem. — Estou falando com você, não está me ouvindo?
— Estou te ouvindo, só não quero te escutar. — Ele andou atrás de você e colocou a mão em seu ombro. — Você pode me soltar, Doyoung? Eu preciso chegar no meu trabalho, não sei se você sabe como é ter um compromisso e cumprir com deveres, mas eu sou uma pessoa que tem os dois então me deixe em paz.
— Você ainda está brava comigo? Gata eu já te pedi perdão por tudo que eu disse ontem...
— É mesmo, quando? — Você olhou para ele. — Pelo o que eu me lembre você estava em um estado deplorável, bêbado e falando besteiras durante toda a noite.
— Eu te mandei várias mensagens mais cedo, mas você não leu nenhuma. — Ele disse abaixando a cabeça e fazendo uma cara triste. Um ótimo ator. — Me perdoa gatinha, por favor?
— Doyoung, você tem noção do que fez ontem? O que foi aquilo de "Ela sabe que eu sou bom de cama!" Você viu a cara de Johnny? Agora todos acham que estamos transando.
— E não estamos? — Ele sorriu. Doyoung simplesmente levava tudo na esportiva, ele não entendia o quanto aquilo era sério para você. — Falando sério, eu não queria te expor desse jeito, me desculpe por fazer isso com você.
— Eu só queria que você parasse de beber tanto, você não pode deixar a bebida assumir o controle da sua vida. — Você chegou perto dele e levou suas mãos para o rosto dele, ele segurou sua cintura. — Assuma o controle Doyoung.
Um beijo. Um beijo é o que sempre determina a "paz" entre vocês dois, as brigas são recorrentes e muitas das vezes é pelo mesmo motivo e o beijo é o que faz a paz reinar entre vocês.
— Eu queria tanto te levar para a cama agora, você sabe que fica gostosa com essa saia de mulher de escritório? — Ele passou a mão pelo seu corpo, demorando um pouco ao passar pela sua bunda.
— Eu sei que você é um homem com tesão incontrolável mas eu realmente preciso pegar o ônibus, meu carro está em manutenção e demoro o dobro do horário pra chegar ao meu destino sem ele.
— Não sei se você percebeu, mas estou com meu carro e posso levar minha garota até o trabalho dela sem nenhum problema e uma rapidinha não vai te atrasar tanto.
Você pegou a chave na sua bolsa para destrancar a porta e entrar para o apartamento em que você tinha saído apenas alguns minutos atrás, Doyoung entrou e sentou no seu sofá, te chamando e fazendo você sentar no colo dele.
Beijando seus braços e subindo até seu pescoço, onde ele deixou algumas marcas. Seus lábios estavam avermelhados depois da sessão de beijos desesperados. — Você já tomou seu café da manhã? — Ele perguntou enquanto deixava leves beijos em sua boca.
— Não tive tempo para isso, estava com pressa.
— Não pule o café da manhã, uma gatinha como você precisa do seu leitinho matinal para ficar bem disposta durante o dia. — Olhando fixamente para seus olhos. — Não posso deixar minha putinha passando fome.
Ele te pegou pelos braços e te colocou de joelhos, puxou a calça para baixo revelando que ele estava duro como pedra, fazendo você engolir seco e lamber os lábios como um cãozinho faminto. — Você realmente precisa disso não é? O café da manhã das vadias. Você pegou no pau dele e sem aviso prévio, colocou tudo na sua boca.
— C-calma...vagabunda.— Ele segurou seus cabelos, fazendo uma leve pressão na sua cabeça.
Você o chupava com vontade, como se fosse sua comida favorita. — Você é a melhor, por isso eu te amo.
Você tirou o pau dele de sua boca e o olhou diretamente nos olhos. — Você está falando isso pois sou eu quem está te chupando agora, aposto que você fala isso para qualquer cadela que te faz gozar.
— Só você me faz gozar.
— Vá enganar outra pessoa. — Você ri antes de levá-lo para sua boca novamente.
Suas pernas tremiam, seus olhos reviraram e Doyoung estava maravilhado com a vista. Os dedos dele entravam e saíam de você com rapidez, deixando sua pele arrepiada por conta do orgasmo que estava próximo. — Vá mais devagar por favor, eu estou tão perto.
— Você pode me torturar, mas eu não posso brincar um segundo com você? — Te olha com ironia. — Preciso que você goze logo em meus dedos, tô morrendo de vontade de te comer.
Dito e feito, Doyoung é um homem de palavras.
Ter você sobre a mesa da cozinha era como um fetiche para ele, te comer enquanto pressiona seu corpo e ter a vista da sua maravilhosa bunda, somente para ele.
— Como eu te disse, você é a melhor. Melhor beijo, melhor boquete, melhor buceta. — A voz dele estava ofegante, entrando e saindo de você com rapidez e te torturando.
— Você não consegue falar? Você prefere só gemer? Realmente, seus gemidos são bem mais agradáveis do que sua voz quando está brigando comigo.
Seus gemidos eram altos, e ficaram ainda mais volumosos quando ele começou a te estimular enquanto enfiava em você. Bruto, faminto, Doyoung queria ter a certeza de que estava te satisfazendo.
— Eu quero tanto arruinar você, te deixar bem satisfeita e bem alimentada. — Ele estava fundo dentro de você, alternando entre ir lentamente e te foder com rapidez, como se ele fosse um animalzinho faminto.
— Desgraçado, você 'tá acabando comigo.
— Essa é a intenção, comer você até que fique difícil para que possa caminhar.
E com certeza não foi só uma rapidinha.
— Eu queria tanto que você parasse de beber desse jeito, eu fico tão preocupada.
Agora vocês estavam deitados na cama, enrolados em lençóis e se abraçando como um casal de novela.
— Eu vou mudar, por você. — Ele te beija. — Eu queria tanto contar para todos que você é minha, que estamos juntos e te assumir.
Você levantou, se sentando na cama e olhando para ele. — Você sabe que esse assunto é delicado para mim, já conversamos isso antes. E também não depende só de mim ou de você, temos Jaehyun e Jungwoo.
Ele também se sentou.
— Sabe que eles não ligam pra isso né? Na verdade você tem medo de que todos descubram que você não é a "perfeitinha" que todos pintam.
— É sério isso? Você pode achar que é fácil pois você é um homem, mas o buraco é sempre mais embaixo quando você é a mulher. — Seu tom de voz ficou um pouco mais alterado, levantando da cama e colocando suas roupas.
— Eu não quis dizer isso, amor... — Colocou a mão em seus braços.
— Saí da minha casa, você acabou com todo clima. É incrível que sempre tenho problemas e dores de cabeça quando eu encontro você. — Você pega sua bolsa e aponta para porta, na intenção que ele passe pela porta para sair de sua casa.
— Eu vou sair, mas sou um homem de palavra, deixe-me te levar pelo menos!
Você não podia recusar uma carona naquele momento. Entrando no carro de Doyoung, o silêncio era ensurdecedor, fazendo qualquer movimento ter um barulho gritante.
Por todo caminho o silêncio prevalecia, você podia sentir os olhares dele queimando sua pele, os dedos roçarem em suas coxas quando a mão dele ia de encontro com a marcha do carro. Seus olhos estavam focados na janela e na paisagem porém a sua mente estava nas palavras de Doyoung. Você estava com medo mas também sabia que estava certa e que ele deveria respeitar sua decisão e se ele está insatisfeito é porque tudo deveria acabar.
— Chegamos. — A voz dele te tirou do transe, ao pegar sua bolsa, agradece e saí do carro sem olhar para ele.
Ao entrar no elevador do prédio, seu telefone apita e anuncia a chegada de uma nova mensagem, aliás, duas
"Gatinha, me perdoe por mais cedo. Devemos conversar, não podemos continuar brigando desse jeito."
"Eu te amo, tenha um bom dia."
#todo7roki#smut#nct smut#imagine nct#nct x reader#nct 127#nct dojaejung#dojaejung smut#doyoung smut#nct 127 smut#🍷;girl dinner fanfic
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OPEN STARTER - DIA SEGUINTE A FESTA LOCAL: Em frente a barreira
Não deu tempo nem de aproveitar a ressaca para reclamar, a filha de Hécate tinha colocado uma poção de cura para dentro e partiu a trabalhar no que podia "Não, eu não to surtando..." falava como um mantra consigo mesmo levantando a barreira ao redor da cratera. Seu grimório na mão e o olhar, envolto por olheiras de quem tinha passado a noite em claro para agilizar seu trabalho, perdido na terra mexida "Está tudo bem... Aidan não morreu... E não tem um cão infernal solto por ai!" Seus olhos se arregalaram novamente e ela deu para hiperventilar, mas parou no lugar fechando os olhos e respirando fundo "Eu não tô surtando"
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Ciao Amore - JJH
Ele foi (ou ainda é) um dos amores da sua vida, mas ele ainda acreditava que você era o bebê da casa vizinha.
angst(?), fuffly, strangers(?) to lovers, age gap
a/n: quero muito fazer continuação pra essa daqui, mostrando eles se aproximando até começar um romance e os bagulho.
A cidade litorânea onde foi criada é pacata, vazia. Não é tão conhecida entre os turistas mas é tão bonita quanto qualquer cidade famosa. Mora aqui desde sempre, numa casa perto da praia. É um lugar sereno. Os moradores daquele bairro lhe adoram, sempre foi uma garota modelo naquela cidadezinha.
No meio de setembro, um visitante chega a casa vizinha a sua. É Jeong Jaehyun, filho dos vizinhos que por muito tempo morou fora da cidadezinha. Um ex-militar, com a idade perto dos 40, preferia acreditar que ele não te conhecia, mas você sabia de tudo do filho mais velho dos vizinhos.
Ele não veio com esposa, nem com as filhas, estranha visto que nunca viajava para a cidade sem elas; sua mãe diz que ele só veio fazer uma visita rápida, logo voltaria a cidade grande. Você admira o mais velho, o tem como uma inspiração de sucesso na vida adulta; mas, essa admiração também mexe um pouco com seu coração. Das fotos dele que via na casa dos Jeong, cresceu apaixonada pelo mais velho, sua mente — ainda infantil — formou uma imagem de Jaehyun totalmente diferente. Um Jaehyun ainda adolescente, que seria seu primeiro amor. Totalmente ingênua, totalmente infantil.
Você suspira quando o vê da varanda de casa, ele está na areia passeando com o cachorro da família. Céus, o sol laranja da tarde o deixa tão bonito. Ele nota sua presença ali na pequena casa, acena pra você e grita um "Olá!". Você não sabe como reagir, então ele te conhecia? Acena de volta e tentar focar novamente no livro que estava lendo. Se desespera quando vê que ele se aproxima da varando com o Golden Retrivier. O cachorro corre até você querendo um carinho e recebe um afago na cabeço. ��� Olá garotão, como você tá? – Pergunta ao cão, mesmo que ele não responda. – Ele está bem, saudável para a idade dele. – Jaehyun responde pelo cachorro, se sente nervosa demais para respondê-lo, então mantém sua cabeça abaixada e continua o carinho. – Sabe, quando lhe vi pela última vez você ainda era um bebê. Ele ri e passa a mão pelos seus cabelos, bagunçando os fios castanhos. – Um bebê muito levado, mas você cresceu bastante, hm. Tá com quantos anos? – V-Vinte e um, eu tô com vinte e um anos. – Uau, então faz muito tempo que não te vejo não é?! Levanta o olhar até o rosto dele, mordendo os lábios por conta do nervosismo. Balança a cabeça concordando. – Deveria vir mais vezes, a senhora Jeong sempre reclama de saudades de você e das suas filhas. – Eu sei que deveria, mas minha esposa odiava vir aqui, agora que divorciei vou tentar estar aqui com mais frequência. – Você divorciou?! – É. Ela quis, mas também não me dei trabalho pra tentar continuar com o casamento, ele já estava fadado a isso. – E suas filhas? Elas são tão fofas. – Estão com a mãe essa semana, queriam vir mas ela não deixou. Mas e você, o que tem feito? – Estou começando a faculdade de administração. Estou trabalhando também, mas na outra cidade. – Muito bem, você está indo bem. Mas, por favor, não se esqueça de viver como uma jovem, quando chegar na minha idade vai sentir falta das festas e essas coisas. – Ele sorri doce, mostrando as covinhas. – Bom, acho melhor levar ele pra casa, nos vemos por aí ______, se alimente bem e cuide de sua saúde ok?! Até mais.
Ele acena novamente. Provavelmente será o último aceno que receberá dele durante um bom tempo. Solta o ar que parecia preso. Sorri e acena para ele também, sussurra um "tchau" mesmo que ele não possa ouvir. Se levanta e entra dentro de casa; terá que esperar um pouco até que seu amor volte para casa.
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Trinity Blood - Reborn on the Mars Volume I - A Estrela do Lamento ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Não sabe por onde começar? Confira o Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!!!
Capítulo I - A Cidade Sangrenta
Ⅱ
Embora já houvesse passado algum tempo desde o pôr do sol, ainda deveria haver tempo antes do último trem. Normalmente, seria uma hora em que a estação estaria animada com viajantes partindo ou visitantes que chegavam de longe.
Entretanto, quando o trem sem janelas entrou na plataforma, com um som de freio que parecia as garras de um demônio arranhando o ar noturno, dentro da estação, não apenas os viajantes, mas até mesmo os funcionários haviam desaparecido completamente. Em seu lugar, alinhado na plataforma, havia um grupo de soldados em uniformes azul-escuro, carregando fuzis sobre os ombros. Os rostos sob os bonés militares não se moviam um milímetro, parecendo mais bonecos do que humanos. Apenas os mais atentos poderiam ter percebido, no instante em que o trem finalmente parou, um ar quase de terror atravessou os soldados.
— Apresentar armas!
Em resposta ao comando, os rifles foram erguidos alto. A luz das lâmpadas a gás refletiu afiadamente nas baionetas. No véu de vapor que subia da locomotiva à frente, as sombras dos soldados, exalando fôlegos brancos no ar noturno, projetavam-se longamente sobre a plataforma.
— Seja bem-vindo de volta.
O corpo imenso do gigante fez uma reverência ao único passageiro que desceu pela escada móvel, sem vestígio algum da arrogância de instantes atrás. O quepe militar de Radco'n estava quase tocando o chão, enquanto ele se inclinava profundamente.
— Foi uma longa viagem. Obrigado pelo trabalho, Gyula-sama.
— Obrigado pelo esforço de vir me receber, Coronel.
Quem agradeceu ao gigante foi um belo jovem.
O belo rosto de pele clara, emoldurado por cabelos negros, juntamente com seu corpo alto e bem proporcionado coberto por uma casaco Inverness, exibia uma melancolia apropriada para esta cidade cinzenta. Entretanto, aqueles olhos que evocavam a lembrança de um certo tipo de cão-lobo ── com sua íris cinza de pigmentação clara e pupilas escuras ── brilhavam mais sombriamente do que esta noite, causando inquietação em quem os observasse. Talvez isso fosse porque seus olhos não piscaram nenhuma vez.
Erguendo o colarinho de seu Inverness, o nobre jovem perguntou com uma voz rica e encorpada que lembrava um conhaque de alta qualidade.
— Nada mudou em István durante minha ausência, não é?
— Sim, os partidários causaram alguns problemas, mas já foram reprimidos. Os principais conspiradores já estão detidos em 'Verhegyen', então não há com o que se preocupar.
A atitude do gigante era mais como a de um cão domesticado do que a de um vassalo leal. Contudo, o jovem apenas assentiu levemente à resposta quase submissa e respeitosa, antes de começar a caminhar pela plataforma com passos ágeis. Em torno dele, os soldados formaram uma parede com seus corpos.
— A propósito, como foi com o 'Império', Gyula-sama?
— Como sempre, são teimosos. De qualquer forma, parecem que não têm intenção de apoiar nossa insurreição. Nem mesmo consegui me encontrar com Sua Majestade, a Imperatriz Augusta..., mas, se eles virem aquele poder, suas reações certamente mudarão.
O jovem nobre, enquanto olhava diretamente para frente, curvou sutilmente os lábios. Enquanto fazia essa expressão, uma atmosfera de frieza extrema pairou sobre sua beleza. Ou será que talvez fosse por causa dos caninos que apareciam no canto de seus lábios?
— O hardware já foi quase todo restaurado. Agora só falta concluir a verificação do software, e então poderemos avançar até o teste de disparo... A propósito, o que é aquilo?
Com a expressão de quem encontrara um animal de estimação desconhecido que se instalou em sua mansão após muito tempo fora, Gyula apontou com o queixo para um canto da plataforma. Cercado pelos soldados, estava um homem de cabelos prateados, amarrado firmemente e com ar abatido.
— Este é um suspeito que detivemos momentos atrás dentro das instalações. Como foram observadas palavras e ações hostis contra a Guarda Policial da cidade, estamos agora o conduzindo para a central para interrogatório.
— Huuum...
Gyula estava prestes a seguir adiante assim mesmo, mas de repente ele parou os passos. Ele virou-se rapidamente, caminhando em direção ao homem de cabelos prateados.
— Com licença. Qual é o seu nome?
— Abel... Abel Nightroad.
O homem respondeu, movendo debilmente os lábios cortados. Talvez tenha sido bastante agredido, pois havia hematomas por todo o seu rosto.
— Vim de Roma. Fui designado para esta cidade, com início a partir de hoje, Va...
— Não fale além da conta!
Os botões do sobretudo desse tal de Abel estalaram e saltaram em um único som quando braço gigantesco de Radco'n agarrou sua gola.
— Você só precisa responder o que foi perguntado!
— Espere, Coronel.
Radco'n, que gritava com uma fúria próxima de devorar seu oponente, foi gentilmente controlado por Gyula. Da gola rasgada do sobretudo do jovem, podia-se ver a roupa que ele usava por baixo, assim como a crucifixo que brilhava em seu peito.
— Batina e rosário... Você é um padre?
— S-sim... Sou o sacerdote que foi designado para a Igreja de San Mathias aqui em István.
Ainda agarrado pelo colarinho, o tal Abel contorceu o rosto em sofrimento.
— Bem, eu... não fiz nada em particular...
— Eu disse para você calar a boca!
— Quem deve se calar é você, Coronel... Solte as mãos do padre.
— Ma-mas, Vossa Excelência!
— Eu disse para soltar──não ouviu?
Depois de lançar um breve olhar ao gigante que estava de boca aberta, Gyula sussurrou. Não era um tom forte. Porém, o olhar fixo no rosto abruptamente alterado de Radco'n carregava a frieza do gelo seco.
— Não me importa como ou de que maneira você explore seus compatriotas. Não, talvez seja mais correto dizer que não consigo ter interesse... Porém tenho uma natureza que não suporta cães domésticos que não sabem se comportar. Entende o que quero dizer?
— Peço que me perdoe!
Encolhendo o corpo enorme e curvando a cabeça, Radco'n foi completamente ignorado, e Gyula voltou-se para Abel. Para o padre, que esfregava o pescoço com uma expressão de dor, ele fez uma reverência cortês.
— Peço desculpas. Meu nome é Gyula Kádár. Sou a pessoa que administra negócios entre outras coisas na cidade. Lamento profundamente; parece que eles cometeram um grande engano. Em nome dos cidadãos de István, ofereço minhas mais sinceras desculpas.
— Ah, isto é muito cortês da sua parte, obrigado...
O padre de cabelos prateados abaixou a cabeça humildemente, como se estivesse envergonhado. Ele era exageradamente alto, e seu rosto, com cabelos prateados e olhos azuis, eram razoavelmente harmoniosos, mas sua expressão era a de um jovem comum que poderia ser encontrado em qualquer lugar. Contudo, enquanto observava aquele rosto sem ser desrespeitoso, Gyula sentiu algo que o incomodava no íntimo ─ teria ele visto esse homem em algum lugar antes?
— Com licença, padre, mas já nos encontramos em algum lugar?
— Não, acredito que seja a primeira vez que nos encontramos. De qualquer forma, é a minha primeira vez nesta cidade...
— Entendo... Bem, comparado a Roma, é uma área entediante, mas por favor, aproveite para relaxar.
Sorrindo de forma elegante, o jovem nobre ofereceu um aperto de mão. Ao que tudo indicava, era apenas um padre. Ele apertou sua mão de maneira educada, mas indiferente, e finalizou com uma troca de gentilezas neutras e inofensivas.
— Bem-vindo a István, Padre Nightroad ─ dou-lhe as boas-vindas.
— Ah, muito obrigado.
O padre, como sempre descontraído, respondeu enquanto apertava a mão dele, mas, ao olhar de volta para o rosto de Gyula, sua expressão empalideceu repentinamente.
Teria apertado forte demais?
Gyula por um instante pensou isso, mas de repente percebeu que o olhar do padre estava fixo em suas costas. E naquele momento, com uma força descomunal que não combinava com os seus braços finos, o jovem nobre foi derrubado.
— O que você está fazendo, seu insolente?!!
O grito irado de Radco'n ecoou. Ele tentou correr em direção ao mestre caído e ao padre que o havia derrubado. No entanto, algo que emitiu um som horrível rasgou o ar noturno bem diante de seu nariz.
— ....!?
Algo que atravessou o espaço onde, um instante antes, estava a cabeça de Gyula, cravou-se na carroceria do trem com um som metálico estridente. Era uma haste de aço, da espessura de um dedo, equipada com pequenas asas.
—-I-isto é... uma flecha de besta!
Um soldado que tentou emitir um alerta, caiu rolando violentamente ao chão, segurando o ombro onde um objeto semelhante havia brotado. Além disso, ao lado dele, outro soldado, que tentou erguer seu rifle, foi acertado no abdômen e caiu.
E então, no instante seguinte, a noite explodiu.
Debaixo dos trilhos, ou da sala de espera vazia de passageiros, sinistros clarões começaram a jorrar junto com o som de tiros. Assim que os rastros dourados de fogo se concentraram implacavelmente na plataforma, alguns soldados caíram, sem sequer ter tempo de perceber o que tinha acontecido com eles.
— A... ataque inimigo... são partisans!!!
Afinal, onde estavam escondidos? Homens mascarados, com balaclavas e máscaras cobrindo seus rostos, surgiram de todos os lados. Não era um concurso de fantasias, como ficou evidente pelas armas de fogo em suas mãos, que rapidamente cuspiam chamas.
— Se-se espalhem! Se espalhem e contra-ataquem individualmente!
O grito de Radco'n ecoou inutilmente. As balas estavam claramente sendo disparadas com um ritmo calculado. Os coquetéis molotovs, que voavam desenhando arcos dourados, estilhaçaram-se, a gasolina que se espalhou incendiou-se rapidamente, cobrindo tudo com chamas dançantes e frenéticas. Em meio ao fogo, a plataforma brilhou intensamente, como o palco de um teatro.
— Todos vocês, não se preocupem com os peões! Gyula! Derrotem o Gyula!
Um grito agudo ecoou da escuridão, seguido por um projétil vindo da mesma direção que a flecha anterior. A arma mortal passou de raspão pela face de Abel, que estava imóvel surpreso, e se cravou até a base em um dos pilares atrás dele. Logo após, um fedor nauseante se espalhou pelo ar; aparentemente, algum tipo de ácido ou substância química havia sido embebido na haste da flecha.
— Ah, ah, ah! Certo, uma arma! Eu guardei minha arma em algum lugar...
— Padre, por favor, abaixe-se!
Mesmo naquela situação, o padre começou a vasculhar os bolsos e a parte interna da roupa. Gyula pressionou sua cabeça para baixo. Ele então tirou o casaco Inverness e, agitando-o como um toureiro, derrubou um por um os dardos de besta que vinham voando em sua direção. Sua técnica era impressionante. No entanto, a precisão dos tiros indicava que a habilidade do atirador inimigo também não era comum.
Olhando para o último vagão do trem parado na plataforma oposta, de onde os virotes estavam vindo, Gyula esboçou um leve sorriso.
— Boa pontaria. Mas... Coronel!
— Sim!
Mesmo decadentes, eles ainda eram um exército. Após o primeiro momento de confusão ter se acalmado, os soldados da Guarda Militar começaram a se esconder atrás de coberturas e a revidar os disparos. Os atacantes também continuaram a disparar vigorosamente, mas já não mostravam o mesmo efeito surpresa da emboscada. Até mesmo os coquetéis molotovs que eram lançados ocasionalmente eram derrubados no ar, revelando as sombras de onde estavam escondidos.
— Pelo visto, o inimigo é pequeno em número. Envie cerca de dez homens para contornar pelo flanco esquerdo e cerque-os.
— Sim... Major Ix! Flanco esquerdo, contorno, cerco!
— Positive.
O jovem oficial, inexpressível, acenou com a cabeça e começou a se mover pela plataforma junto com os soldados. Parece que o inimigo percebeu sua presença. A linha de fogo enfraqueceu temporariamente.
— Não vão escapar, seus partisans!
Lambendo os lábios, Radco'n preparou seu grande revólver. Talvez com a intenção de cobrir a retirada de seus aliados, o atirador da besta continuava lançando virotes com a mesma intensidade de sempre. Sem mirar, o gigante com cara de peixe disparou uma rajada de tiros naquela direção.
— !
Um pequeno grito foi emitido. Uma figura de estatura baixa, segurando uma balestra de ação por alavanca para disparos rápidos, estava agachada enquanto pressionava o ombro. Vendo isso, um dos partisans gritou.
— Você está bem, 'Csillag'?
Com uma submetralhadora feita à mão em uma das mãos, o guerrilheiro partisan correu até o atirador de besta, mas parece que ele julgou ser impossível continuar o combate. Ele gritou rapidamente.
— A operação falhou. Eu a cobrirei aqui, então fuja, 'Csillag'!
A pequena figura, com o rosto escondido pela balaclava, parecia estar respondendo algo, mas não era possível ouvi-la bem devido aos tiros ecoando por toda parte. O guerrilheiro gritou novamente.
— Idiota! O que vai ser se o líder morrer? Eu seguro eles aqui! Você pegue os camaradas e fuja!
— .......
Durante isso, o poder de fogo das forças policiais da cidade continuou aumentando. Um esquadrão separado, que estava em espera fora da estação, notou que algo estava fora da normalidade e correu para dar suporte.
O arqueiro conhecido como 'Csillag' ficou em silêncio por um momento, mas quando o homem gritou novamente, assentiu como se estivesse se desvencilhando de algo. Um assobio vigoroso foi soprado com os dedos. Ao sinal, os atacantes começaram a recuar simultaneamente na escuridão.
— He! Como se eu fosse deixar esses terroristas fugirem!
Radco'n apontou o cano da arma para as costas da pequena figura. O gigante, como uma hiena que havia avistado sua presa, estreitou os olhos e cuidadosamente fixou o ponto de mira.
— Vá para o inferno!
— Ah, encontrei!
Naquele momento, um grito bobo de alegria irrompeu.
Foi então que o padre, que vinha se remexendo de forma inquieta, tirou do bolso interno um revólver de percussão antigo exageradamente antiquado. Ele engatilhou a arma com um clique seco e, com movimentos perigosamente desajeitados, puxou o gatilho.
— Ha ha ha! Com isso aqui, tenho a força de cem homens! Não vou deixar vocês escaparem, senhores terroristas... Ué?
Com um som estranhamente bobo e abafado, uma espetacular nuvem de fumaça branca subiu.
O revólver de percussão antigo é uma arma equipada com um mecanismo que dispara balas acendendo a pólvora diretamente selada dentro de um cilindro rotativo, sem usar cartuchos metálicos. Aparentemente, a pólvora no tambor estava úmida. A densa fumaça que se espalhou ao redor bloqueou a visibilidade em um instante.
— Cof! Cof! O que... O que diabos é isso!?
— D-desculpe! Desculpe! Desculpeeee!
— Isso é culpa sua, seu padre de merda!
— Espere, ‘Csillag’ está fugindo!
Aproveitando-se do instante de confusão, ’Csillag’ virou o corpo e suas pequenas costas desapareceram além da linha de tiros de cobertura. Alguns soldados abriram fogo, mas os disparos foram bloqueados pela fumaça e pela escuridão, perfurando em vão o ar noturno.
...No entanto, a essa altura, a batalha já estava praticamente no fim.
Corpos de mortos e feridos estavam espalhados por toda parte, e os tiros esporádicos vindos de dentro e fora da estação, antes que se notasse, passaram a ser apenas os disparos das forças policiais.
— Verifiquem os danos!
— Apressem a evacuação dos feridos!
— Não matem os prisioneiros. Capturem-nos e interroguem-nos!
— Você está bem, padre?
O jogo da noite parecia estar se aproximando do fim. Em meio aos gritos trocados entre os soldados, Gyula estendeu a mão ao padre, que tossia com os olhos cheios de lágrimas.
— Tenho que lhe agradecer. Você salvou minha vida.
— Ah, não, de forma alguma..., mas, antes disso, quem eram aquelas pessoas agora há pouco? Disseram algo sobre 'partisans,' ou algo do tipo, não foi?
— São terroristas cruéis que habitam nesta cidade!
Radco'n torceu o rosto irritado por ter deixado escapar o peixe grande.
— Liderados por aquele homem chamado 'Csillag' ou algo assim, eles cometem assassinatos de pessoas importantes, sabotagens em instalações públicas e todo tipo de crime. São umas escórias malditas!
— Vamos, ande logo!
Com as mãos entrelaçadas sobre a cabeça, um partisan ferido foi levado à força pelos soldados, que o empurravam violentamente pela plataforma. Era o metralhador que há pouco estava tentando ajudar o líder a escapar.
— Olá, boa noite, senhor terrorista.
Foi Gyula quem, com uma voz calma, falou ao rosto sujo de sangue e lama. Ao olhar para baixo com um sorriso gentil para o homem que foi arrastado e jogado aos seus pés...
— Fico profundamente honrado com sua rápida recepção. É ótimo ver que você parece tão bem-disposto como sempre.
— Seu monstro!
A voz do terrorista parecia ecoar de algum lugar do inferno. Com os lábios grotescamente inchados, ele vocalizava ódio e raiva, e em seus olhos, nada além, do belo rosto de Gyula era refletido.
— Maldito monstro que fez da nossa cidade seu covil! Por sua culpa, esta cidade...ugh!
— Contenha-se, seu insolente!
O terrorista contorceu o rosto em agonia ao receber um chute de Radco'n bem na região do plexo solar. Um líquido vermelho e amarelo que jorrou de sua boca formou uma poça no concreto.
— Que desrespeito de sua parte para com Gyula-sama!
— Pare com isso, Coronel. Ele está ferido.
Antes que o padre de cabelos prateados tentasse falar alguma coisa, a voz de Gyula ecoou, interrompendo o gigante.
— Se o fizerem se mover mais, ele não será capaz de nos contar muita coisa... Mais importante, alguém providencie para que o padre seja escoltado. Levem-no à igreja antes que fique muito tarde.
��� Ah, não, por favor, não se preocupem com isso...
Enquanto Abel balançava a cabeça nervosamente de um lado para o outro em negação, Gyula levantou a mão diante dele e, resolutamente, ignorou sua intenção.
— Não aceitarei recusas. Você é o homem que salvou minha vida... Major Ix, você serve. Providencie um carro para ele.
— Positive. Por aqui, Padre Nightroad.
— Ah... hum... me desculpe por isso.
O padre, seguindo o oficial inexpressivo que foi à frente, estava prestes a deixar a plataforma quando uma voz soou pela suas costas...
— Ah, a propósito, Padre.
O jovem de cabelos negros falou como se tivesse se lembrado de algo.
— Gostaria de perguntar uma coisa... Antes de ser transferido para cá, que tipo de trabalho fazia em Roma?
— Bem, eu era sacerdote em uma igreja na área pobre da cidade, mas anteontem recebi, de repente, uma ordem de transferência. Nem eu entendi muito bem e vim parar aqui... Ah, o que será que eu fiz de errado? Será que foi aquilo? Talvez tenha sido porque fiquei bêbado e fui pego pelo meu superior pregando para uma placa.
—...Entendo.
Quem percebeu que houve uma breve pausa até que a resposta fosse dada? Ainda assim, com a mesma calma de sempre, Gyula assentiu e fez uma leve reverência, como se pedisse desculpas por sua falta de cortesia.
— Não, fui indelicado ao perguntar algo indiscreto a alguém que acabei de conhecer. Nós o acompanharemos até a igreja, então, por favor, descanse bem esta noite.
— Sim, com sua licença.
... Mesmo após o padre partir, deixando uma reverência educada, Gyula continuou parado na plataforma. Ele observou atentamente enquanto as costas altas se afastavam. Foi apenas depois que a figura de Abel desapareceu completamente além do prédio da estação que ele abaixou os olhos para o guerrilheiro ainda ajoelhado a seus pés.
— Ah, agora que lembro, ainda não ouvi sua história, não é?
— .........!?
O homem não teve nem mesmo tempo de abrir a boca.
Uma mão graciosa estendeu-se suavemente, agarrou o queixo dele com firmeza e o ergueu no ar.
— Há pouco, o que você estava tentando me dizer? Se bem me lembro, algo como me chamar de monstro ou coisa parecida...
— Aaaaa....
Era uma força descomunal. Com apenas um braço, ele levantou uma pessoa inteira, demonstrando um poder claramente sobre-humano. No entanto, o que apareceu nos olhos arregalados do homem não foi espanto, mas sim um medo inconfundível. Eram os olhos de um condenado à morte, que sabia exatamente o que estava prestes a acontecer.
Os lábios do nobre, que o segurava, se abriram lentamente. O que emergiu entre os lábios finos foi uma língua levemente pontuda e presas brilhantes, longas demais para serem apenas dentes caninos. Gyula, então, inclinou-se suavemente para o pescoço do homem, como se estivesse prestes a degustar um vinho.
— Pa-pare...!
O grito do homem cessou de repente, como se tivesse sido cortado.
Um som nauseante ecoou, e, antes que pudesse perceber, o corpo dele ficou rígido como se tivesse sido atravessado por uma descarga elétrica, com os membros esticados. Mesmo enquanto suas mãos e pés rígidos sofriam violentos espasmos, Gyula manteve o rosto junto ao pescoço do homem. Apenas, sua garganta pálida movia-se de forma sinistra, e as gotas que escorriam do canto de seus lábios formavam uma poça vermelha na plataforma.
— ... Haa
Soltando uma respiração ruborizada e satisfeita, o jovem nobre ergueu o rosto. Os globos oculares do homem estavam quase saltando das órbitas, e em seu rosto, que lembrava cal viva, não restava nem um fragmento de vida. De fato, assim que Gyula afrouxou os dedos, ele desabou no chão como um boneco de papel e não se moveu mais.
— Sem dúvidas, ele tinha muito sangue, mas o sabor deixou a desejar... E quanto ao 'Csillag'? Da próxima vez, talvez deva comparar os sabores.
O homem continuava a convulsionar levemente na poça de sangue criada por ele mesmo. Gyula sussurrou gentilmente para ele, mas, obviamente, não houve resposta.
— Hunf, maldito terran inferior. 'Nossa cidade'? Não me faça rir. Esta é 'minha cidade'... Coronel!
— S-sim!
Os soldados que estavam cobertos de suor no rosto eram incapazes de esconder a expressão de medo. Dentre eles, um homem enorme avançou apressado e confuso. Gyula, enquanto limpava os lábios, deu uma ordem:
— Diga aos nossos informantes para investigar imediatamente sobre aquele padre. Esse homem, de alguma forma, me preocupa.
—En-entendido!
Radco'n pareceu querer dizer algo, mas fez uma reverência respeitosa e escondeu sua expressão. Atrás dele, os soldados recolhiam os cadáveres que estavam jogados no chão. Ignorando completamente o medo e o nojo que apareciam nos rostos deles, Gyula virou-se e começou a andar pela plataforma a passos largos.
“Maldito Vaticano, será que percebeu alguma coisa...?”
Não havia ouvido falar de nenhuma vaga na única igreja da cidade—a Igreja de San Mathias. E, ainda por cima, a chegada de um novo sacerdote justamente quando tudo estava pronto para ‘aquilo’ era coincidência demais para ser verdade.
— Aqueles caras não vão conseguir me deter... Dito isso, é melhor eliminar quaisquer elementos de preocupação, tanto quanto possível.
Provavelmente seria melhor avisar o informante também, só por precaução. Se aquele padre for um cão do Vaticano...
“Bem, se for assim, então que seja. Não importa.”
Ele parecia ser um homem saboroso.
Os lábios do nobre se abriram levemente, e sua língua pontuda apareceu de relance.
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Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
#trinity blood#abel nightroad#krusnik#crusnik#novel#tradução#methuselah#ROM#reborn on the mars#vampiros#tradução novel#pt br#the star of sorrow#a estrela do lamento#esther blanchett#tres iqus#gunslinger#gyula kadar#a cidade sangrenta#r.o.m.#rom
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É claro que, quando procuramos ou encontramos alguém, esperamos ter afinidade com essa pessoa; desejamos que ela tenha uma perspectiva de futuro semelhante à nossa para que os planos se encaixem. Porém, alguns acontecimentos recentes me fizeram questionar: será que estamos objetificando pessoas? Frases como "Ele(a) tem que ser malhado(a)", "Precisa usar tal tipo de roupa", "Se não tiver carro, nem vou", e "Mulher tem que agir como mulher" (até hoje não entendi muito bem essa frase, mas acredito que "agir como mulher", na concepção desse cidadão, era agir da maneira como ele queria) me fazem refletir.
Será que não estamos querendo uma pessoa que se comporte de acordo com nossas vontades e expectativas, e, caso contrário, ela não serve? Talvez objetificar não seja a palavra certa, mas quem sabe a expressão "parece que estamos escolhendo um cachorro"? Ele precisa ser de uma raça de porte grande, não pode ter um temperamento muito difícil, tem que ser fácil de adestrar, mas não pode me dar muito trabalho; de preferência, deve ser de tal cor e tem que ser meu companheiro para me fazer companhia quando eu quiser. Essas frases lembram algo? Às vezes, esquecemos que estamos lidando com pessoas que têm desejos, sentimentos, traumas e toda uma bagagem que não podemos imaginar. Esquecemos que estamos lidando com um ser humano totalmente diferente de nós e esperamos que ele aja de acordo com a nossa vontade, como um cão adestrado. E, caso contrário, descartamos, como um objeto que não serve mais. Simples assim.
Da mesma forma como alguns fazem com animais que não querem mais, fazem também com pessoas: jogam fora como se fossem lixo. Depois, escolhem um novo "bichinho" mais bonito, que agora vai se portar da maneira esperada, e, caso contrário, será descartado também. Tiramos os seres humanos de nossas vidas com uma praticidade assustadora.
Jalgumacoisa.
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Meu restaurante!
Sumario: Carmy chega em casa e lhe vê chorando de rir, o celular (que ele achava que você estava segurando) caído no chão, ele sorri, seu resto torcido em confusão.
Casal: Carmem "Carmy" Berzatto X Reader (Leitor)
N/A: faz muito tempo que não escrevo algo, desculpe pelos erros futuros e provável carmy occ (ele fez terapia, ta?) <3
Total de Palavras: 532
Era meia noite e carmy havia acabado de sair do the bear, o lugar estava prosperando muito bem mesmo com pouco tempo de abertura, casa cheia quase todas as noites, ainda mais com a fama de carmy, ele suspira fundo e tira seu casaco jeans, jogando em uma das cadeiras do balcão da cozinha, ele olha ao redor, o lugar estava escuro, o cheiro de desinfetante e o chão limpo diz pra ele que você ficou em casa hoje, claro, era domingo, mas normalmente você não fica sempre em casa por causa da universidade, ele tira os sapatos e coloca em um sapateiro perto da porta em silencio com medo de te acorda, andando em direção ao seu quarto ele ouve uma risada extremamente alta que ele reconheceu como a sua risada, ele abre a porta e lhe vê chorando de rir, o celular (que ele achava que você estava segurando) caído no chão, ele sorri, seu resto torcido em confusão, porque você está acordada tão tarde? ele se pergunta.
Ele se aproxima da cama e se joga no seu lado, onde você se toca e olha pra ele com um grande sorriso no rosto, você aproxima e dá um selinho nele, que ele sorri mais ainda e te puxa pra um beijo de verdade, te abraçando e quebrando o beijo, você limpa suas lagrimas e pega seu celular do chão, se embrulhando de novo e sorrindo ainda sozinha.
"Por que tanta risada uma hora dessas?" - Ele pergunta, com um sorriso no rosto, a confusão estampada na cara, ele se ajeita na cama, deitado agora no seu lado.
"Eu tava jogando com uma amiga... Roblox, então fomos jogar um joguinho de fazer restaurante-" - Você começa a explicar, já sorrindo e ele te interromper despois que você fala "restaurante".
"Restaurante?"
"Sim! Um tycoon, tipo, construa seu restaurante, hotel, jogos de administração, enfim, do nada a gente se xingando, algo normal, ela começa a implicar com uma menina do nada é-" - Você começa a rir de novo do nada, ficando sem ar.
Carmy te espera respirar, esperando você terminar a história "tão engraçada", você respira fundo e volta a falar.
"Eu sei! Não é engraçado mesmo, mas eu sabia que a menina deveria ser de menor, aí depois de tudo perguntei por que ela tava falando pra menina sair do server e ela disse: "Ah, ela não quis vir meu restaurante""-Você sorri e olha pra ele, ele tava sorrindo imaginando isso, ele olha pra você e passa a mão no rosto.
"Olha, se quiser rir mais ainda que tal passar um dia no restaurante comigo? Amanhã vai ser um dia calmo, poucas reservas, mas em especial vão vir umas madames muito frufru que passamos o trabalho todo rindo" - Ele sorria pra você, enquanto se levanta da cama e começa a tirar suas roupas, a dolma ele coloca em uma cadeira que ficava perto de sacada, onde vocês ficavam em dias chuvosos conversando e tomando café, e indo em direção ao banheiro em seu quarto.
"CE TA FALANDO DA GAGNE? MEU DEUS, EU VOU MESMO AMANHÃ, QUE MULHERZINHA DO CÃO ELA"- Você grita do quarto, carmy sorri e liga o chuveiro, entrando no mesmo.
#the bear x reader#the bear#carmen berzatto x you#carmy berzatto x reader#carmy berzatto imagine#the bear fx#carmy berzatto
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Here's what you missed on Lucian:
A quebra do silêncio dos deuses se provara uma péssima coisa para Lucian. Fazia anos que não saia numa missão oficial e o resultado da primeira missão após o seu retorno foi um tanto... desastrosa. Acabara ferido pelas formigas gigantes enquanto investigava a fenda com Dove e Joseph, encontraram uma segunda fenda e ainda por cima, trombaram com o cão infernal no caminho de volta, fazendo com que Lucian ficasse assistindo enquanto seus companheiros davam conta da criatura. Se não estivesse tão machucado, acreditava que teriam conseguido derrotar o monstro. Porém, seus colegas de missão deram prioridade a sua segurança, deixando que o cão infernal desaparecesse enquanto o carregavam.
Durante o retorno, o filho de Apolo perdeu a consciência diversas vezes, o veneno das myrmekes correndo por suas veias. Só veio dar sinal de vida no dia seguinte, repousando na maca ao lado de Stevie, de Niké, que também havia sido vítima das formigas. Seus comentários trouxeram um breve sorriso aos lábios de Lucian embora ainda estivesse fazendo careta devido a queimadura de ácido que corroera sua braçadeira.
Os dias se passaram e veio a revelação sobre o desaparecimento de Apolo e as coisas começaram a fazer sentido em sua cabeça. O constante tempo nublado vinha lhe incomodando há algum tempo e finalmente ter alguma resposta sobre o assunto era um alívio. Que é claro estava acompanhado de ressentimento. Se não fosse por Veronica, quem sabe por quanto tempo Quíron e o Sr. D. manteriam a informação em segredo?
Lucian fazia suas as palavras que Yasemin jogou na cara dos dois, eram basicamente os mesmos questionamentos que passavam por sua cabeça. Sentia-se traído pela direção do acampamento. O semideus jamais hesitara em compartilhar suas previsões através de desenhos com eles, e fora ingênuo o suficiente para acreditar que a confiança era uma via de mão dupla. Estava terrivelmente errado. Hale não compartilharia o conteúdo de seus sonhos com eles, não por agora.
Apesar da raiva que sentia da direção do acampamento, Lucian fizera sua parte na tentativa de emboscar o cão infernal. Ainda remoía o fato de que a criatura continuava andando por aí depois de terem topado com ela durante sua missão. Seu instinto era o de lançar flecha atrás de flecha no monstro, uma vingança poética para a criatura responsável pela morte de Aidan.
Seus planos foram por água abaixo quando reparou a reação de seus irmãos mais novos. O desejo de vingança era compartilhado por muitos residentes do chalé sete, o vazio causado pelo luto sendo preenchido por uma sede de violência. Já tinha visto aquele tipo de reação antes. Foi a mesma que tivera diante da Batalha do Labirinto e a morte de Lee. Alguém precisava cuidar dos mais novos. Sabendo exatamente como se sentiam, Lucian se voluntariou para o trabalho.
O clima no acampamento tinha voltado a sua "normalidade anormal", enquanto Lucian passava mais e mais tempo na biblioteca tentando interpretar seus desenhos. E aí veio o anúncio o tal do baile de gala. Tinha que confessar que não estava nem um pouco animado para o evento. A última coisa que queria fazer era participar de uma comemoração romântica. Fazia meses que tinha trocado São Francisco pelo Acampamento Meio-Sangue e quanto mais o tempo passava, mais Lucian se arrependia de não ter contado para seu namorado sobre sua herança divina.
Com a mensagem de Dionísio e sua previsão sobre a Rachel, Hale fez as malas e partiu para Long Island com a desculpa esfarrapada de uma "emergência de família". A ideia de procurar um apartamento com James quando seu contrato de aluguel acabasse indo para o brejo pois cá estava, com o contrato vencido e sem poder entrar em contato com o amado. Lucian não estava nem um pouco interessado em sentir o amor no ar quando nem tinha certeza se ainda estava em um relacionamento.
This is what you missed on Lucian.
#( ☀ a hunger and thirst for adventure / selfparas )#( ☀ here i am alive / development )#basicamente um pov falando sobre o que rolou com o moço no meu tempo fora do rp/como ele reagiu aos drops/etc#um recap#agora falta coragem pra fazer o da darcy
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vampiro da guarda | Jake
Jake × Fem!Reader | fluff | primeiro textinho de halloween (não que eu ache que haverão outros KKKK) | wc: 2k
sinopse: se apaixonar romanticamente por um gatinho, no sentido literal, definitivamente não estava nos seus planos.
notinha da Sun: tô viciada em “Brought The Heat Back”, então decidi escrever alguma coisa inspirada nessa música 😁 Eu sei que vocês gostam de uma coisa mais picante uh la la, masss essa aqui é extremamente bobinha e fofa. Talvez eu faça uma pt.2 porque deixei alguns pontos abertos, mas é só talvez mesmo!! KKKKK Espero que vocês gostem!!
boa leitura, docinhos!! 🦇

Você tinha se mudado para aquela cidadezinha remota não fazia nem três semanas, mas coisas estranhas estavam acontecendo. Sentia-se como se estivesse dentro da sua série favorita, “Teen Wolf”, só que sem a parte do ensino médio. A questão é que você trabalhava numa clínica veterinária, exercendo seu técnico em auxiliar de veterinária. Tanto você quanto Jungwon, seu melhor amigo, eram novos na região. Ele fazia o tipo medroso; você era curiosa demais. Talvez morresse primeiro se estivesse em um filme de terror, como o resultado daquele quiz que vocês fizeram dois dias atrás, mas, pelo menos, morreria com a curiosidade saciada.
— A gente tem que sair daqui o mais rápido possível, me escuta — ele disse, enquanto mastigava uma Fini daquelas azedinhas. Você tomou um gole do seu café tradicional e revirou os olhos.
— Jungwon, a gente tá há sei lá quanto tempo procurando emprego na área. Ninguém aceita dois jovens de 20 anos sem experiência — aquilo era verdade. Jungwon suspirou, batendo os pés tal qual uma criança mimada que precisa mesmo de uma coleção daqueles bonequinhos de ratinhos.
— Talvez a gente já saiba porque eles decidiram contratar dois jovens bobinhos — ele te olhou, e você roubou uma cobrinha repleta de açúcar azedo da embalagem dele. — Não consigo entender a morte daquele cão.
Todo o sangue drenado, não tinha nada. O cão estava oco. Nem sabiam direito em que horário ele havia falecido. Aquilo não saía da sua cabeça, e muito menos da de Jungwon, principalmente da de Jungwon aparentemente. Não podia negar que a cidade tinha uma atmosfera esquisita: anoitecia depressa, quase não tinha comércio, e o bar local era a única diversão que os habitantes tinham. No entanto, ele parecia sempre deserto, como se as pessoas se resguardassem com medo de algo maior, algo sobrenatural, quem sabe? Lobisomens ou...
— Para com essa história maluca de vampiros, Jungwon — você disse para o seu amigo, cutucando-o nas costelas e fazendo-o reagir imediatamente com um pulo do banco. Sempre fora extremamente sensível para cócegas. — Desse jeito você vai ficar maluco.
— Depois não me diz que eu não te avisei. Preciso de mais glicose, vou ver se eles têm aquele pirulito com pozinho.
Você assentiu, observando-o caminhar até um mercadinho pequeno do outro lado da rua. Estavam no centro da cidade, onde a quantidade mínima de estabelecimentos se reunia, como se aquele fosse o shopping local.
— Ah, achei que você não tinha comprado o seu — Niki, um dos clientes frequentes da clínica, apareceu de repente ao seu lado, segurando dois copos fumegantes de chocolate quente. Você ergueu seu copo já frio de café, dizendo: — Esse aqui já acabou mesmo.
Ele sorriu, sentando-se ao seu lado, no mesmo lugar onde seu amigo estava segundos atrás. Percebeu que Niki estava de olho em você desde a primeira vez que se encontraram na clínica e não achou aquilo ruim. Embora Jungwon sempre fizesse questão de não te deixar sozinha com o garoto em questão, dizia que Niki poderia ser um serial killer, um maluco disfarçado naquela cidade de malucos também. Mas você sempre ignorava suas palavras com um gesto de abano.
— Tá afim de sair esse final de semana? Pra um encontro? — você corou com a pergunta súbita, ficando meio sem palavras. Era sim ou não, mas, mesmo assim, parecia que suas cordas vocais não queriam fazer o trabalho delas. Você se remexeu no banco, olhou para ele, e, no momento em que iria responder com um “sim” não muito confiante e duvidoso, escutou o miado manhoso demais de um gato.
Olhou para o chão, para o seu lado, e sentiu quando o gato passou pelas suas pernas, se esfregando e ronronando em uma delas. Niki te chamou de novo e colocou uma mão sobre a sua, parecendo um tanto quanto afobado, querendo sua resposta logo e sem se importar muito com o novo amigo no chão.
— Ah... Sim? Como aqui não tem... — o gato continuou te circulando e até arranhou sua calça jeans de boca larga. Você se perdia no raciocínio toda vez que acompanhava a baderna que o gato fazia pela sua atenção. — Nenhum lugar minimamente interessante, posso te mostrar meus dotes culinários em casa.
Niki sorriu, sorriu muito, um sorriso completo que moldou seus lábios perfeitamente. Você deu um sorriso meio sem graça e finalmente segurou o gatinho, cujos pelos eram tão pretos que chegavam a brilhar, a cintilar. Os olhos amarelos sinceramente te hipnotizaram demais.
— Acho que ele tá com sede. Já volto. — Niki olhou para o gato com certo desdém, se você realmente fosse boa em linguagem corporal teria percebido isso, e assentiu mudo. O sorriso já não existia nos lábios dele, exibindo uma expressão neutra enquanto te observava atravessar a rua com o gatinho em mãos até o mercadinho, onde Jungwon estava. Encontrou-o com uma grande cesta de doces de embalagens coloridas, enquanto tinha a última Fini na boca.
— Voxê não vai acreditar — ele disse sem olhar para você. Quando o fez, arregalou os olhos para a criatura no seu colo, como se o gato fosse um gato-polvo com vários tentáculos te engolindo. — Ai, meu Deus. Você tava escondido aqui esse tempo todo?
— Quê? Que que você tá falando? — você questionou, e Jungwon sorriu ao terminar de mastigar o doce entre os dentes, te acompanhando até o caixa. Você passou a garrafinha de água, enquanto ele colocou na pequena esteira os mil e um doces que escolhera.
— Onde você encontrou esse gato? — seu melhor amigo questionou, e você deu de ombros enquanto acariciava o pelo do gatinho fofo.
— Quero levar ele pra casa.
— Você quer levar todo animal pra casa, ô metida a Luisa Mell — você mostrou a língua para ele, enquanto ele pagava pelas compras e se despedia da caixa com um sorrisinho.
— Tô pensando num nome... Sombrio, talvez? — você questionou enquanto andavam na calçada. Ele destacou outra embalagem de doces e colocou uma gelatina em formato de chapéu de bruxa na sua boca.
— Pra uma pessoa sem criatividade que nem você, é uma boa — ele disse, e você revirou os olhos.
Com o passar do tempo, você descobriu que Sombrio era o gato mais manhoso e doce que já conhecera. Ele queria te seguir para todo lugar, incluindo seu trabalho. No entanto, as últimas noites tinham sido estranhas: você acordava no meio da noite, quente, com a estranha sensação de um homem misterioso compartilhando a cama com você. Mas, quando olhava ao lado da cama de casal, encontrava Sombrio dormindo pacientemente. Era esquisito como sentia a pressão de mãos estranhas, que logo se tornaram familiares. Elas tocavam sua cintura, pousavam na sua barriga, e você podia até sentir uma fragrância diferente. No entanto, sempre que abria os olhos, assustada, não encontrava nada.
— O que eu te disse sobre o Niki?
— Sombrio não para de me morder, parece um pernilongozinho, sempre arrancando sangue de mim. — Você posicionou o celular na mesinha de centro, ficando de lado para Jungwon, do outro lado da ligação de vídeo, enquanto acariciava os pelos de Sombrio. Ele dormia tranquilo sobre sua barriga, mas, com a pequena menção de seu nome, levantou a cabeça para te olhar com aqueles belos olhos amarelos.
— Tá me escutando?
— Você me falou pra ficar longe, que ele poderia me matar e esconder meu corpo no quintal dele. Mas e daí? Faz muito tempo desde a última vez que um cara se interessou por mim. — Você beijou os pelos do gatinho, acomodando-se melhor no sofá. — Tô com uma torta no forno, e daqui a uma hora ele já deve aparecer.
— Meu número é o seu número de emergência, né? — Você bufou, mas assentiu para a câmera. — Promete que vai deixar o celu...
Você se inclinou para clicar na bolinha vermelha e desligar a ligação de vídeo. Depois, olhou para Sombrio.
— Eu sei, ele fala demais.
Seus olhos começaram a pesar com o entardecer que entrava em raios de luz alaranjada pela cortina da sua janela. Em pouco tempo, você estava dormindo. Só não esperava começar a tossir desesperadamente pouco depois. Quando olhou para a cozinha aberta, soltou um gritinho: tudo estava em brasas. Como uma torta poderia ter causado aquilo tão rápido? Seus dedos trêmulos pegaram o celular para ligar para os bombeiros, mas... Onde estava Sombrio?
— Vai ficar aí esperando o fogo te alcançar?
De fato, as chamas começavam a se alastrar pela sala, e o cheiro de queimado te deixava desconfortável. Mas o mais importante: como aquele cara desconhecido havia entrado na sua casa? E onde diabos estava Sombrio?
— Acho que eu prefiro morrer carbonizada do que nas mãos de uma pessoa desconhecida que tá literalmente dentro da minha casa. — Você deu alguns passos para trás. No entanto, se recuasse mais um pouco, entraria no foco do incêndio, e o teto poderia desabar na sua cabeça. Então, você parou, analisando bem as opções. Correr seria inútil: nunca foi muito forte fisicamente.
— Assim você me magoa. — Ele fez um beicinho e avançou até você num piscar de olhos, literalmente se teletransportando para pegar sua mão e te puxar para fora. Depois disso, tudo virou uma sucessão de eventos confusos.
Niki não apareceu naquela noite, mas Jungwon chegou minutos depois dos bombeiros. Ele te abraçou apertado e te conduziu até a garagem da sua casa, quando o incêndio foi controlado. Entrar na casa, no entanto, era impossível por causa do cheiro de queimado.
Você se sentou no sofá antigo que ainda estava na garagem. O outro sofá, o vermelho que você tanto gostava, provavelmente já tinha sido consumido pelo fogo. Por sorte, o andar superior e a garagem não foram atingidos, mas seus problemas respiratórios te impediram de ficar lá por muito tempo.
— Eu não tenho muita certeza de que uma torta causaria todo esse rebuliço — você comentou para Jungwon, que te olhou com uma expressão suspeita. — Tá, fala logo o que você quer dizer.
— Acho que você precisa saber que...
— Por que deixou ela me chamar de Sombrio esse tempo todo, hein? Não que eu esteja reclamando, foi fofo.
Você tampou a boca com as mãos ao ver o mesmo homem de antes aparecer diante de você. Queria gritar, mas Jungwon te impediu, ajoelhando-se na sua frente. Você, devagar, se sentou no sofá, ainda em choque.
— O Sombrio, na verdade, é o Jake. Ele é um vampiro.
— Híbrido, na verdade. O Jungwon é o seu vampiro da guarda, mas ele quase te entregou de bandeja pro Niki. — Jake afastou Jungwon de perto de você e colocou suas pernas no sofá, fazendo você se deitar. Em seguida, ele cobriu seu corpo com uma manta fina que, de alguma forma, estava ali naquele cômodo.
Você permaneceu estática, absorvendo cada detalhe daquele homem impecável. Era difícil acreditar, mas os olhos de Jake eram idênticos aos de Sombrio. Eles hipnotizavam, te atraíam de uma forma que você nunca pensou ser possível.
— Vampiro da guarda? — você perguntou, confusa.
Jake se ajoelhou ao seu lado, como Jungwon fizera antes de ser expulso. Aliás, Jungwon já tinha desaparecido do local — fazia sentido, sendo vampiro. Mas por que ele gastara tanto tempo com você nas idas de ônibus para a faculdade?
— É, às vezes os anjos se cansam disso. Vocês humanos são muito imprudentes, então a tarefa fica para as aberrações do inferno — vulgo vampiros. — Jake acariciou seus cabelos e suas bochechas, e você estremeceu. Conhecia aquelas mãos. Agora estava dando um rosto àquelas carícias: era ele quem te tocava de madrugada, te aninhava e te abraçava apertado. Não era algo que sua mente carente tinha inventado.
— Então foi você...
— Desculpa, você vive me acariciando, queria retribuir de alguma forma, mas não podia me revelar naquele momento. Eu nem deveria estar fazendo isso.
Seus olhos se prenderam aos dele, e você sentiu suas mãos formigarem, querendo tocá-lo.
— Mas a assembleia dos vampiros já tá puta comigo há um bom tempo.
— Sombrio...
— É Jake. Mas não me importo se você quiser...
Você o beijou, de verdade. Jake subiu sobre você, fazendo você envolver suas pernas em volta dele. Ele tocou suas bochechas e esfregou os narizes de vocês antes de se afastarem.
— Já tava começando a achar esquisito me sentir atraída por um gato.
Jake sorriu, os cabelos ligeiramente bagunçados e os caninos mais pontudos, como um vampiro deve ter. Você deveria estar aterrorizada, mas se sentia tranquila. Afinal, tinha dois vampiros da guarda.
— O Jungwon tava certo. O Niki queria te matar. Ele é um dos nossos, mas do grupinho dos rebeldes.
Você assentiu, e Jake se deitou apertado ao seu lado, te abraçando para dar mais espaço.
— Mas ele tava começando a ter sentimentos por você, o que é pior ainda.
Jake te beijou outra vez, esfregando o nariz no seu e lambendo sua bochecha de brincadeira, como fazia na forma de gato.
— E o que você fez pra impedir isso?
— Esquentei um pouco as coisas.
da sua vampi... gatinha preferida @sunshyni. Todos os direitos reservados.
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TW: luto, gore, descrições de ferimentos e queimaduras.
Quando Mavis Delgado recobrou a consciência, era manhã. Ela estava em uma cama da enfermaria, olhares preocupados de seus irmãos à sua volta e uma ardência insuportável tomando-lhe metade das costas, que sequer tocavam o colchão, tendo sido posicionada de lado para que a queimadura exposta não encostasse no lençol.
Ela acordou tossindo, implorando por ar, o cheiro da fumaça e da carne pegando fogo ainda pungente e perturbador como na noite anterior. Sentou-se de supetão e, no momento em que o fez, as costas arderam ainda mais, despreparadas para o movimento súbito. Os Curandeiros foram ágeis em ampará-la, mas havia mais do que somente dor física na urgência de Mavis.
“Cadê o Andrea? Cadê o Lucian?!” Os olhos esquadrinharam desesperadamente o cômodo, em busca dos rostos dos irmãos que estavam com ela quando desmaiara.
Depois de uns minutos tentando acalmá-la, uma xícara de chá e algumas explicações, os Curandeiros finalmente convenceram-na a se deitar novamente. Informaram-lhe sobre o que havia acontecido depois que apagara: o traidor atacara o baile, o pavilhão fora tomado por fogo e Dionísio, junto a alguns semideuses, guiaram os outros campistas para fora antes do caos cessar. Andrea também havia parado na enfermaria, com uma cicatriz no peito para combinar com a da irmã, e Lucian passara mais cedo para visitá-los, mas deveria voltar em breve. As elegidas à Realeza do Baile — “e Yasemin?”, ela perguntara, “por favor, me digam que ela tá bem” — foram socorridas, os Filhos e Aprendizes da Magia haviam despertado e os feridos restantes estavam em outros leitos da enfermaria ou já tinham sido dispensados para seus chalés.
Só havia um detalhe que ninguém sabia como contá-la. O motivo para os semideuses estarem se reunindo em frente à Casa Grande, e para Quíron estar agora ocupado em providenciar uma mortalha com o emblema de Tânatos.
Na despedida de Aidan Moore, o choro de Mavis pôde ser ouvido por toda a extensão da Colina Meio-Sangue. Soluçava nos braços dos irmãos, negando-se a deixar que o cremassem, mesmo que soubesse que o estrago feito pelo Cão Infernal fora tão devastador que o que havia debaixo da mortalha parecia mais destroços do que um corpo. Soluçava até depois da cerimônia se encerrar, quando Quíron e os outros campistas foram, aos poucos, se retirando, deixando apenas a prole de Apolo a lamentar pelo irmão perdido. E soluçou pelos próximos dias, encolhida debaixo da coberta da cama, condenada a ser a única pessoa no mundo em quem seu dom acalentador não funcionava — afinal, havia limites para o quanto podia consolar a si mesma.
“Mas… Mas Flynn, ele… Eu vi ele hoje cedo.” Um riso soprado — triste, incrédulo — escapou de seus lábios ao entoarem aquelas palavras. “Nós… nós fomos no carrossel juntos, no parque. Eu vi ele hoje. Ele não…” O castanho nos olhos cintilava com as lágrimas começando a acumular-se neles. Nenhum de seus irmãos queria olhar para eles diretamente.
Diferente do velório de Aidan, Mavis não soluçou. Em vez disso, as lágrimas deslizaram silenciosamente pelas bochechas e pingaram da ponta do nariz para o travesseiro, desfazendo-se com elas os resquícios da maquiagem brilhosa da noite anterior.
“É tão cruel.” Disse ela, em voz baixa. “O deus da morte precisa levar o próprio filho.”
Após isso, seus irmãos foram, um a um, desejando-lhe melhoras e espalhando-se pela enfermaria. O movimento certamente levaria alguns dias para diminuir, como sempre acontecia após um ataque. O último a ir, também o Curandeiro responsável por ela, checou a queimadura em suas costas mais uma vez antes de alertá-la para que elas não tocassem em nada.
Mavis descobrira, ao pedir-lhe um espelho, que a maior parte do ferimento fora curada com magia, mas nem os esforços dos Curandeiros, nem a quantidade limitada de néctar que conseguiam administrá-la pôde fazer o trabalho completo. A cicatriz, que ia da metade de suas costas até o fim delas, já se formava nas beiradas da carne exposta, e Mavis não deixara de reparar no formato similar ao de uma estrela.
Havia sido tola em acreditar que, por pelo menos um dia, poderiam não se preocupar com o mau que os espreitava? Já não haviam aprendido, nos últimos meses, que nada no Acampamento Meio-Sangue ficava em paz por muito tempo? Mas como poderia aceitar que dor e perda era tudo que os aguardava? Mais que isso — como aceitar que era um deles, outro semideus, o responsável?
Como ele podia assistir um irmão queimar outro e não sentir nada?
“Que tipo de pessoa faz isso?” Deixou escapar em voz alta. O Curandeiro a encarou pesarosamente. Decerto, pensara que ela se referia à queimadura.
Quando suas lágrimas enfim secaram e os soluços cansaram-lhe a garganta, Mavis saiu pela porta da frente do chalé de Apolo com algo novo alojado em seu coração. O luto por Aidan permanecia intacto, porém, envolto a ele crescia um sentimento diferente. Determinação, como nunca havia sentido. Não deixaria nenhuma outra pessoa amada morrer daquela forma. Não choraria aquelas lágrimas de novo.
Um sentimento similar se alojava agora, enquanto encarava a pele disforme no próprio reflexo. A determinação, porém, não era para que não chorasse: era para que aquele traidor nunca a fizesse sentir tola de novo. Na próxima vez — porque sabia que haveria uma —, estaria pronta. E, quando estivesse, não precisaria ver ninguém lutando para encontrar as palavras certas para dar-lhe uma má notícia, nem precisaria dos olhares de pena de seus irmãos quando fechassem suas feridas. Na próxima vez, quando estivesse pronta, mergulharia no fogo em vez de deixá-lo a consumir.
#❪ ☀ 𝗋𝖾𝖺𝖽 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗆𝗂𝗇𝖽 ❫ ——— point of view.#❪ ☀ 𝗌𝗎𝗆𝗆𝖾𝗋 𝖼𝗁𝗂𝗅𝖽 ❫ ——— development.#plot drop: o traidor da magia.#tô zarolha de tanto editar esse pov#mas finalmente nasceu !
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Flow: uma fábula que não deriva

Quase poderia começar a escrever sobre Flow com uma abertura clássica das fábulas: no tempo em que os animais falavam... E aqui o "quase" é relevante, pois neste filme animado do realizador letão Gints Zilbalodis, os animais não falam - são animais, com os seus comportamentos caracteristicamente animais, em momento algum antropomorfizados - e acabam por se revelar mais expressivos e individualizados por isso. Mais relatable, se quisermos recorrer a uma palavra inglesa de tradução difícil para o português. Enfim, estes animais não falam, mas é quase (mais uma vez o advérbio) como se falassem: no decorrer da trama conseguimos intuir como cada um dos animais encaixa mais ou menos em alguns arquétipos das histórias de grupos formados ao acaso por circunstâncias inesperadas, mas pelos seus gestos e pelas suas acções nunca deixam de ser, enfim, um gato, um cão, uma capivara, um lémur e um pássaro secretário. E esse é um feito maravilhoso de Zilbalodis.
Ou, para ser mais justo, um dos vários feitos maravilhosos que fazem de Flow um dos grandes filmes do cinema moderno de animação, e sem dúvida um dos mais surpreendentes: recorrendo a software aberto (tenho memórias do Blender nos meus tempos de universidade, e de os meus colegas do curso de Audiovisual e Multimédia a lutarem com o programa), Zilbalodis e a sua equipa conseguem com um orçamento modesto criar uma animação espantosa, com momentos de uma beleza avassaladora, dando vida àqueles animais de forma meticulosa, sem deixar escapar o mais pequeno detalhe.
A história, essa, situa-se num tempo incerto, pós-humano - vemos os nossos vestígios, mas não nos vemos em lugar algum; poderemos intuir que os seres humanos desapareceram há não muito tempo, mas como ou porquê, não sabemos. Aí, Flow lembrará talvez o melhor de Hayao Miyazaki, a entrar de chofre na história sem enquadramento ou explicação, e a avançar pelo desastre que atravessa o filme sem qualquer tentativa de segurar a mão do espectador, de lhe dizer para onde deve olhar, ou o que deve sentir. A água sobe sem que saibamos como ou porquê, como aqueles animais não sabem ou têm forma de saber; e nós acompanhamo-los na sua odisseia pela sobrevivência, para permanecerem à tona num mundo em mudança rápida - na sua desconfiança ao marcarem o seu território, na sua colaboração e aprendizagem improváveis, na forma como lidam com a incerteza. Zilbalodis resiste sempre à tentação de ser didáctico - Flow não é uma dessas fábulas -, a ambiguidade é intencional, e o filme só ganha com isso.
Há dois anos, quando ganhou o Óscar de Melhor Filme de Animação com o seu magnífico Pinocchio, Guillermo Del Toro defendeu a animação como sendo não um género mas um formato - um modo diferente de contar histórias, que é como quem diz, nada na animação é forçosamente inferior ou infantil. O seu filme comprovava-o, claro - mais uma fábula adulta -, como comprovaram os dois vencedores que se lhe seguiram, The Boy and the Heron de Miyazaki no ano passado, e agora Flow neste ano. E sim, Gints Zilbalodis merece figurar no mesmo parágrafo que aqueles dois mestres: Flow é um filme espantoso, um feito assinalável do cinema de animação contemporâneo, e uma obra que sendo acessível a todas as idades trata o seu público com inteligência e respeito. Aguardo com expectativa os seus próximos trabalhos; a sua estreia, essa, dificilmente poderia ter sido mais auspiciosa.
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