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Será que não vemos ou simplesmente fingimos não ver a dor dos outros? Acho que é penoso demais perceber que a dor do outro também é real e, às vezes, em uma escala maior que a nossa. Reconhecer isso acarretaria a admissão da hipótese de que não somos a pessoa mais sofredora do mundo. Que incoerência, não? Admitir isso poderia gerar consequências gravíssimas, como uma crise de consciência e, por consequência, nos faria parar de olhar apenas para nossas próprias necessidades. Correríamos o risco de sermos afetados por uma onda de empatia. Me pergunto se sobreviveríamos a uma realidade tão cruel como essa. Será que somos capazes de resistir a essa catástrofe que é se colocar no lugar do outro? Será que somos capazes de suportar a dura realidade de não sermos os seres mais maltratados pela vida? Sinceramente, acho que nossos crânios explodiriam diante de tamanha insensatez.
-Jalgumacoisa.
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Aula de matemática de hoje:
0 expectativas = 0 decepções.
Abraços.
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Cansada dos pensamentos inúteis dos quais não consigo me livrar.
Jalgumcoisa.
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Perdão?
O que é o perdão? Para alguns, perdoar é ser capaz de aceitar a pessoa novamente em sua vida, apesar dos erros do passado. Para a religião, devemos perdoar o outro para que sejamos perdoados. Para a psicologia, perdoar é desprender-se da mágoa e do ressentimento. Para mim, perdoar significa livrar-me das amarras amargas do passado, para que eu possa seguir em frente. No entanto, não vejo como pré-requisito para o perdão aceitar a pessoa de volta; entendo que, ao perdoarmos alguém, estamos fazendo um bem a nós mesmos. Estamos nos libertando, aprendendo e crescendo. O perdão, acima de tudo, é para nós, não para quem nos causou a dor. Ainda assim, será que é perdão se não aceitarmos o outro em nossa vida novamente? Há momentos em que me pego pensando se algum dia serei capaz de viver ao seu lado outra vez, mas acredito que nunca mais conseguirei me entregar a você como fiz no passado. Por mais que tenha me curado (ou pelo menos acho que sim), eu não esqueci a dor que senti, apesar de não senti-la mais. Não sei se sou capaz de aceitar você no lugar que ocupou antes. Ainda assim, será que é perdão? Uma criança, ao colocar o dedo na tomada e levar um choque, tende a não repetir o ato. Quando crescemos, entendemos o porquê daquilo acontecer, aprendemos com o erro e não o repetimos. Apesar de, a princípio, não compreendermos o motivo, depois entendemos e não ficamos eternamente bravos com a tomada; convivemos com ela e tomamos cuidado para não cometermos o mesmo erro. Será assim com você? Será que poderei conviver com você, mas sem repetir as mesmas coisas, mesmo tendo chorado todos os dias como uma criança ferida? Para a calmaria que, na verdade, era tempestade: no início não tive medo da chuva, mas, com você aprendi que, em dias chuvosos, devemos buscar abrigo, não nos entregar à tempestade. Eu te amei mais do que pensei ser capaz de amar alguém, mas agora preciso buscar abrigo.
-Jalgumacoisa.
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Feridas
Segundo Freud, “as emoções não expressas nunca morrem. Elas são enterradas vivas e saem de piores formas mais tarde.” As minhas, que tanto me esforcei para esconder com curativos, na esperança de que o tempo as curasse, têm ressurgido e me desestabilizado cada vez mais. As coisas simplesmente acontecem, e eu já não sei mais como lidar com elas; no entanto, não aceito que outras pessoas cuidem delas. Essas feridas são minhas, só minhas, e não são responsabilidade de ninguém. Ou são? Quem as causou também tem suas próprias feridas para cuidar, então por que expor as minhas? Por que não conseguimos simplesmente seguir em frente? Por que elas não podem cicatrizar sozinhas? Por que doem tanto? Em um mundo tão machucado, as minhas feridas são meros arranhões, indignos de serem levados em consideração.
Jalgumacoisa.
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Eu fiquei tão boa em esconder o que sinto que, às vezes, escondo até de mim mesma.
- Jalgumacoisa.
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Até que ponto devemos sacrificar nossa saúde mental e física em benefício dos outros?
Jalgumacoisa.
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As transições pelas quais passamos ao longo da vida são assustadoras.
- Jalgumacoisa.
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Se você morresse hoje, estaria feliz com a sua versão atual? Não estou perguntando se estaria feliz com o que conquistou, mas sim se está feliz com quem você é. Ou melhor, você sabe quem é?
Jalgumacoisa.
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Amar alguém é confiar o suficiente para se permitir vulnerável.
-Jalgumacoisa.
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Adoecendo em conjunto
Esses dias, estava observando um "faz-tudo" aqui do bairro. Ele anda para lá e para cá, realizando diversos serviços, e, após concluir suas tarefas, vai sorridente para casa com uma caixa de cerveja no ombro. No dia seguinte, tudo se repete. Ele parece não ter grandes perspectivas de futuro e aparenta estar satisfeito com sua situação atual. No entanto, percebo que ele está sempre alegre, talvez até mais do que eu, que tenho objetivos, planos e que, todos os dias, tento dar o meu melhor. Ainda assim, não pareço estar tão feliz quanto ele (sim, eu entendo que nem tudo é o que parece). Apesar de saber que a alegria é apenas um momento, ele parece usufruir mais dela do que muitas pessoas que lutam diariamente para alcançar suas metas. Isso me fez questionar: Será que são as expectativas de um futuro onde todos os nossos objetivos foram alcançados que nos deixam deprimidos? Penso no exemplo de quando, para evitar decepções com alguém, optamos por não criar expectativas. Sem expectativas, sem decepções. Será que isso também se aplica à vida e ao futuro? Se limitarmos nossas ambições, seremos mais felizes? Não estou sugerindo que sigamos literalmente o exemplo do homem sorridente com sua caixa de cerveja, mas sim que possamos controlar nossos desejos e reduzir nossas ambições para não sermos dominados por elas. Será que conseguiremos ser felizes em uma sociedade movida por metas e objetivos em excesso? Será possível manter uma vida simples em um ambiente onde se vangloria quem mais possui? Como encontrar felicidade em uma sociedade que adoece cada vez mais em busca de status, bens materiais e fortuna? Onde viver de maneira simples é muitas vezes visto como preguiça ou acomodação? Será que precisamos adoecer junto com a maioria para sermos aceitos, ou existe um lugar respeitável para aqueles que se recusam a viver à base de remédios controlados e visitas recorrentes a médicos e psicólogos, tratando as consequências de uma sociedade que prioriza bens materiais em detrimento da saúde?
-Jalgumacoisa
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Estamos nos tornando vasos em uma prateleira: vazios por dentro e escolhidos apenas pela beleza exterior.
-Jalgumacoisa.
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E essa vontade tem sido cada dia mais frequente. Às vezes tenho a sensação de que ir para longe é o que preciso para encontrar as respostas que procuro.
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Gostaria de te dizer tudo o que sinto em relação a você, mas a verdade é que nem eu mesma sei
-Jalgumacoisa
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É claro que, quando procuramos ou encontramos alguém, esperamos ter afinidade com essa pessoa; desejamos que ela tenha uma perspectiva de futuro semelhante à nossa para que os planos se encaixem. Porém, alguns acontecimentos recentes me fizeram questionar: será que estamos objetificando pessoas? Frases como "Ele(a) tem que ser malhado(a)", "Precisa usar tal tipo de roupa", "Se não tiver carro, nem vou", e "Mulher tem que agir como mulher" (até hoje não entendi muito bem essa frase, mas acredito que "agir como mulher", na concepção desse cidadão, era agir da maneira como ele queria) me fazem refletir.
Será que não estamos querendo uma pessoa que se comporte de acordo com nossas vontades e expectativas, e, caso contrário, ela não serve? Talvez objetificar não seja a palavra certa, mas quem sabe a expressão "parece que estamos escolhendo um cachorro"? Ele precisa ser de uma raça de porte grande, não pode ter um temperamento muito difícil, tem que ser fácil de adestrar, mas não pode me dar muito trabalho; de preferência, deve ser de tal cor e tem que ser meu companheiro para me fazer companhia quando eu quiser. Essas frases lembram algo? Às vezes, esquecemos que estamos lidando com pessoas que têm desejos, sentimentos, traumas e toda uma bagagem que não podemos imaginar. Esquecemos que estamos lidando com um ser humano totalmente diferente de nós e esperamos que ele aja de acordo com a nossa vontade, como um cão adestrado. E, caso contrário, descartamos, como um objeto que não serve mais. Simples assim.
Da mesma forma como alguns fazem com animais que não querem mais, fazem também com pessoas: jogam fora como se fossem lixo. Depois, escolhem um novo "bichinho" mais bonito, que agora vai se portar da maneira esperada, e, caso contrário, será descartado também. Tiramos os seres humanos de nossas vidas com uma praticidade assustadora.
Jalgumacoisa.
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