#beber sem ficar com ressaca
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nutricaonofoco · 10 months ago
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lovesuhng · 6 months ago
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noite passada
w.c: 1.2k friends to lovers, tem um sugestivo péssimo, menção de sexo alcoolizado, menção do johnny ser grande... não foi revisada, então, por favor, façam qualquer feedback
Nota mental: nunca mais beber 
Definitivamente tinha exagerado na noite anterior. Não era sempre que ia a uma festa, então aproveitou a noite passada da melhor maneira possível. Esperava não ter feito nenhuma merda.
Mas isso não aconteceu.
Foi abrindo os olhos com dificuldade, os raios de sol estavam perturbando a sua visão. Aos poucos foi reconhecendo que aquele não era o seu quarto. Também sentiu como se algo estivesse te prendendo pela cintura, logo percebeu que estava sendo abraçada. Ao ver que estava ao lado do seu melhor amigo, apenas se aconchegou mais no peitoral dele, fechando mais uma vez os olhos. 
Mas, você percebeu que algo não estava certo. Abriu os olhos rapidamente e olhou para dentro do lençol, que dividia com seu melhor amigo. Seu coração quase parou quando percebeu que os dois estavam pelados. O desespero tomou conta do seu corpo, fazendo com que você gritasse e pulasse da cama, fazendo com que Johnny acordasse, gritando junto com você.
“O que aconteceu pra você tá gritando desse jeito?! Minha cabeça vai explodir.” Disso Johnny, colocando as mãos nas têmporas tentando de alguma forma fazer com que a dor passasse. 
“Pelo amor de Deus Johnny, me diz que isso não aconteceu.” Você apontou para vocês dois, tentando explicar o que era “isso”.
“Bom… se você quer que eu minta pra você ficar mais calma: a gente não transou. Mas se você quer a verdade, a gente transou sim.”
“E COMO VOCÊ FALA ISSO NA MAIOR TRANQUILIDADE?! Isso não podia ter acontecido! Olha a merda a gente fez!” Andava de um lado para o outro, nervosa, passando as mãos pelos cabelos, gesticulando muito. “Sério, como vai ficar nossa amizade agora? Como vamos explicar pra todo mundo? Como eu vou olhar na sua cara? Johnny, você tá me escutando?!” Parou de andar, colocando a mão na cintura, olhando para o amigo que estava lindo com a carinha de sono, cabelos bagunçados e suas tatuagens à mostra. Não podia negar, ele era um absurdo de lindo. Ele estava com um sorriso safado no rosto, te observando (para não dizer comendo com os olhos). Estava pronta para falar mais alguma coisa, quando percebeu que Johnny te olhava assim porque estava totalmente nua. Seu rosto ficou completamente vermelho de tanta vergonha e rapidamente puxou um dos lençóis que estavam na cama, tirando uma risada gostosa de Johnny, que fez menção de se levantar, fazendo você gritar um “não”, pois sabia que ele também estava igual a você: sem roupas.
“Quer parar de gritar?”
“O-Olha, vou trocar de roupa e te espero na sala para a gente conversar.” Isso se eu lembrar onde elas estão. Vendo que você estava olhando para todos os lados do quarto procurando pelas peças de roupa, Johnny disse.
“Suas roupas estão na sala e é melhor você usar alguma blusa minha.” Ficou confusa, mas fez o que seu amigo falou. Sua pergunta mental foi respondida quando, ao chegar na sala e pegar sua blusa, a encontrou partida ao meio, foi quando alguns flashes do que aconteceu noite passada surgiram em sua mente, mas não conseguia lembrar de muita coisa.
Após colocar a sua roupa (ou o que tinha sobrado dela), foi buscar algum remédio para ressaca, já que conhecia aquele apartamento melhor do que ninguém e Johnny estava demorando, provavelmente tomando um banho. Assim que bebeu um pouco de água, se sentiu um pouco dolorida. Aquilo te fez lembrar o quão grande o seu amigo era. Ficou com vergonha e então, começou a lembrar de uns momentos da noite.
Ao entrarem no apartamento de Johnny, riam de algo muito idiota, mas pelo estado que estavam, era a coisa mais engraçada que tinha acontecido, ele com a mão em seu ombro e você abraçava a cintura dele. Chegava a ser cômico Johnny com aquele tamanho todo, se apoiando em você, talvez esse tenha sido o motivo de vocês estarem rindo ao ponto de chorar.
Sabia que o não ia aguentar Johnny se apoiando em você por muito tempo, juntando ao fato do estado que você se encontrava, acabou tropeçando e caindo em cima do sofá, levando Johnny com você, aumentando mais ainda a crise de riso. Mas, as risadas foram cessando quando perceberam o quanto os rostos estavam próximos. A troca intensa de olhares só terminou porque Johnny selou os seus lábios. Esse selar de lábios, se tornou um beijo quente, desesperado. Suas mãos bagunçavam os fios curtos do cabelo recem cortado do amigo, enquanto uma das mãos dele apertava com força sua coxa e a outra estava na sua nuca, numa tentativa de te trazer mais perto ainda.
Precisavam se separar para tomar um pouco de ar, mas quando Johnny viu seus lábios vermelhinhos e entreabertos, não demorou muito pra te beijar novamente. O beijo foi intenso, ao ponto de você dar um leve gemido quando Johnny mordeu levemente seu lábio inferior e aquilo foi o suficiente para deixar o homem louco. Ele simplesmente rasgou sua blusa, impaciente. Você se assustou um pouco.
“John-”
“Desculpa minha linda.” Ele disse enquanto descia o beijo pelo seu pescoço, fazendo você fechar os olhos. “Mas, estou desesperado por você.”
Ele se separou, se levantou no sofá e te puxou de maneira delicada, iniciando mais um beijo. Você sentiu ele passear com as mãos por seu corpo, passando pela sua bunda, apertando de leve e indo para suas coxas, dando dois tapinhas num pedido silencioso para que você fizesse um impulso para subir nele. Com tamanha facilidade, estava te levando para o quarto, sem separar o beijo. Delicadamente, foi te colocando na cama, só se separando para tirar a própria camisa. Johnny sentiu seu olhar de desejo passeando pelo corpo escultural dele e sorriu. Ele estava pronto para te dar a melhor noite da sua vida. Pena que você não se lembrava de muita coisa.
“__”
Se assustou, deixando o copo cair dentro da pia. Johnny foi se aproximando e ficou ao seu lado, sabia que você estava muito envergonhada. 
“Isso foi um erro.”
“Não foi e você sabe disso.”
“Johnny, para com isso!” Se virou para ele, que já estava te olhando. “Somos amigos. AMIGOS. E amigos não fazem esse tipo de coisa. Eu nem me lembro de muita coisa do que aconteceu. A gente tava bêbado e isso é o que me deixa mais puta”. Você tentou desviar o olhar, mas Johnny segurou seu queixo com o indicador e polegar, para que você pudesse olhar para ele, depois foi deslizando a mão na sua bochecha.
“Ei, olha pra mim. Concordo que transar bebado não foi a melhor das escolhas, mas por favor, não fala que isso foi um erro.” Sentia sinceridade na voz do homem, mais ainda porque a voz dele tremia, como se fosse chorar a qualquer momento. “Eu sempre te quis e, pelo jeito que a gente se amou noite passada, sei que você também me quer.”
“Não brinca comigo, John.”
“Eu nunca faria isso, porque você é tudo pra mim.”
Diferente da noite passada, esse beijo era quentinho e cheio de amor, como se quisesse dizer tantas coisas ao mesmo tempo. Quando se separaram, Johnny te olhou nos olhos e disse:
“Tá vendo? A gente se completa. E se você quiser, posso te dar uma noite melhor do que a de ontem para você lembrar de tudinho AI-!” Foi interrompido com um tapa que você deu no braço dele.
“Tudo no seu tempo seu safado!” Você ria da expressão de dor dele. “Mas, concordo, eu sempre te quis e vou continuar te querendo pra sempre.”
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carriessotos · 5 months ago
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“how did you even get sick? you look ugly. come here.” thomas&nalini
a rotina instaurada entre thomas e nalini desde a mudança dela para o seu apartamento era tão natural que chegava a ser fácil esquecer como tudo funcionava anteriormente. estavam em uma sintonia ótima e era um conforto saber que chegaria em casa e a encontraria lá, embora thomas ainda não conseguisse por em palavras exatamente a razão - ou simplesmente não estivesse pronto para admitir a si mesmo a maneira com que se sentia sobre nalini. com as semanas de prática e costume, não era nada difícil para um perceber quando ocorria algo com o outro, tão acostumados que estavam a conviver no cotidiano e conversar sobre os seus respectivos dias ao se encontrarem juntos de noite para jantarem. portanto, não era uma surpresa tão grande para thomas a expressão de confusão no semblante da kapoor ao aparecer pela primeira vez na cozinha beirando as onze da manhã, quase três horas após o seu horário usual dos finais de semana, usando um moletom velho com a estampa do mascote de sua universidade e com um semblante extremamente questionável. era óbvio que o fitzpatrick não estava em um de seus melhores dias.
sorriu de canto para nalini em cumprimento, mas não imaginou que seria de grande efeito. por várias razões, thomas se sentia quase verde. “se eu fosse você, saía da casa enquanto pode... tenho certeza de que a minha transformação pra zumbi tá no meio do caminho.” brincou, abrindo um armário e pegando um copo para se servir de água. não estava se sentindo nada bem desde o meio da madrugada, e imaginava que o seu desconforto estava completamente estampado em seu semblante. caso contrário, nalini não teria comentado nada a seguir. “a minha cara não tá das melhores, mas podia ser pior. eu acho que ainda não tá no nível de estourar pipoca dando susto no milho.” fez uma careta assim que as palavras saíram de seus lábios. aquilo era a expressão mais madison que poderia ter utilizado. “então é isso que três horas com a minha prima fazem comigo?” maneou a cabeça em negação, rindo fraco em seguida. largou o copo vazio sobre o balcão e deu um passo em direção à ela. “não precisa se preocupar, nali.” murmurou, ainda que uma parte sua parecesse explodir com a ideia de ser alvo da preocupação dela. o que rapidamente era refutado por outra, que o relembrava de serem apenas amigos - por mais que sentisse um certo arrepio ao sentir a mão dela em sua testa, sentindo sua temperatura. “é sério, só é uma mistura de todos os efeitos de arrependimento de beber mais depois dos trinta. nada que um dia inteiro sem contato com luz solar ou comida muito sólida não resolvam.” disse, com bom-humor. “falando desse jeito, acho até que a minha transformação vai ser pra vampiro mesmo.” revirou os olhos e riu. “mas, fica tranquila. você tem coisas bem mais interessantes pra fazer hoje que ficar pajeando um cara de ressaca. até a nossa saída de amanhã eu fico inteiro de novo.” se sentiu no dever de prometer, detestando a ideia de deixá-la na mão - mesmo sabendo que ela não se importaria. “acha que eu vou te deixar perder a maratona no cinema? nossas sete contas falsas pra votar não podem ter sido por nada.”
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annamaasblog · 1 year ago
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Não como nada a 36 horas já e nem percebi, tô super de boa, ontem de noite só que eu bebi umas brejas pq tbm sou filha de Deus (alcoólatra kkkkk) Mas ai hj eu me pesei sem nem muitas esperanças e bumm 52kg
CARALHOOOO
Simplesmente n esperava, cheguei na meta da semana, consegui sair do efeito platô n sei nem como, pq eu tava estacionada no 53,8kg, e essa semana finalmente consegui diminuir. Tô voando alto 🙌🏻🙌🏻🙌🏻🙌🏻
Hj de noite eu tenho uma festa fantasia e já tô me sentindo bem melhor com ela graças a Deus. Vou acabar bebendo muito pq é open, então mais tarde eu vou comer um pouco mais reforçado pra n passar mal nem nada (tô pensando em comer um pouquinho de carne e purê que tem aqui em casa, isso já me sustenta bem) e tentar n beber muito tbm (pq eu n quero ficar de ressaca) e amanhã voltamos a programação normal de uma problematica 🙏🏼
Vamo time! De pouco em pouco a gente chega lá
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navegadorsolitario · 9 months ago
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Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você ROBERT WALKER JONES. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser PROFESSOR DE CIÊNCIAS DO SEXTO ANO por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava APLICANDO PROVAS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser PACIENTE, mas você não deixa de ser um baita de um RANCOROSO… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de NAVEGADOR SOLITÁRIO na história PEQUENA SEREIA… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
Idade: 28 anos.
Sexualidade: Bissexual.
Ocupação: Professor de Biologia.
Conto: Pequena Sereia (O Navegador Solitário).
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Robert nasceu e cresceu em Londres e desde pequeno desenvolveu uma paixão pela ciência e pela natureza. Sempre foi uma pessoa curiosa e que gostava do ar livre, e isso se mostrou até mesmo em sua fase mais rebelde da adolescência, quando escapava com o carro de seu pai e levava suas crushes para passeios românticos em campos para ver as estrelas, ou até mesmo para o topo das montanhas para ter uma visão privilegiada da cidade.
Com o tempo, Robert passou a se focar nos estudos, deixando a sua vida social em segundo plano. Na faculdade de Biologia, decidiu que era esse o caminho que queria seguir; queria se tornar um biólogo, ajudar os animais e a natureza, além de desejar compartilhar mais do seu conhecimento para o público geral.
Mesmo sendo conhecido por ser um pouco estudioso e focado demais, Robert ainda tinha amigos fiéis que o puxavam para pelo menos um dia de bebedeira por mês. Nem tudo era estudo, afinal de contas! Até mesmo quando conseguiu um emprego de professor de ciências para o ensino fundamental, seus amigos acharam que seria uma boa desculpa para celebrar. Rob geralmente gostava de uma boa festa, e isso não mudaria por muito tempo.
Robert ficou nesse emprego por dois anos. Gostava de trabalhar em uma escola, aprendendo a ser paciente com as crianças de onze anos e também acabando satisfeito por poder passar adiante tudo que sabia, fosse na sala de aula ou em passeios escolares. Seus alunos sempre o respeitaram, apesar de Robert ter que lidar com alguns pestinhas que adoravam badernar na sala de aula. Apesar do salário não ser lá dessas coisas, no fim ainda valia à pena.
Em um dia fora com os amigos, Robert acabou bebendo um pouco demais. Ele não se lembra de muita coisa sobre como voltou pra casa, mas se recorda bem de como ele quase tropeçou em um embrulho na sua porta. Robert pegou a caixa, abriu e notou um livro um tanto peculiar lá dentro. Não o abriu de imediato, mas deixou em sua mochila para levar para o trabalho no dia seguinte, pensando ser algum livro que comprou online.
Quando acordou no dia seguinte com uma ressaca terrível e um pouco atrasado, Robert teve que correr contra o tempo para chegar ao colégio à tempo. Era um dia de prova, então distribuiu os papéis e aproveitou o silêncio da sua classe para se sentar, beber seu café e... bem, dar uma lida naquele livro tão peculiar! O Book of The Lost lhe chamou a atenção, apesar de nunca ter ouvido falar. Quando o abriu, no entanto, Robert simplesmente foi sugado pra dentro do livro, bem na frente de seus alunos! Pra onde ele foi, nem Robert tem certeza; para o biólogo, um mundo com magos, sereias e outros seres mágicos que desafiam as leis da natureza só pode ser um sonho muito esquisito.
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CONTO DA PEQUENA SEREIA.
CONEXÕES.
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mattivray · 11 months ago
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         💀 ✶ ― 𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐑𝐊𝐄𝐒𝐓 𝐇𝐎𝐔𝐑 : 𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖 ( PARTE 001 ) .
         𝖙𝖗𝖎𝖌𝖌𝖊𝖗 𝖜𝖆𝖗𝖓𝖎𝖓𝖌. a leitura a seguir acompanha os acontecimentos da festa clandestina, tendo como base a narração elaborada através do plot drop de número dois; neste caso, será mencionado sangue. menciona-se também a personagem ravena ( @blackbvrd ).
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         ٫ ໋ 𓂃 𝖆 coisa mais esquisita sobre bebida, que normalmente deixava matilda rosenthal ponderando sobre era que no fim das contas você acaba tonto, nauseado ou apagado no chão ― e todas as opções levavam a vexame. ela não era a mais resistente ao álcool, pelo fato de não ter o hábito de beber. quando percebeu que, em um dado momento da festa, já sentia o corpo leve demais como se ela própria fosse um balão inflado em formato humano e houvessem cordas invisíveis guiando seus movimentos vacilantes, somado a tontura toda vez que abaixava a cabeça, achou que era hora de aposentar o copo vermelho e tentar voltar a si.
         de minuto em minuto, de música em música, ela foi recuperando a sobriedade, mas, estava longe de ser algo positivo. a leve tontura persistia, apesar de não sentir mais como se o solo fosse um grande vinil preso a uma vitrola. ela sentia um gosto amargo na boca e sede. muita sede. e lembra a leveza anterior ? de peso pena, ela foi para um peso morto. os pés doíam e a cabeça também ameaçava doer. distraída, contabilizando com ravena quantos copos de vinho se dispôs a beber, em nome de definir um limite para nunca mais se sentir como se estivesse prestes a ficar doente, ela demorou a notar que o ambiente foi oscilando para algo menos festivo.
         o som parou. todos pareceram olhar para o mesmo lugar, mas matilda só percebeu que havia algo de errado quando encontrou o olhar da filha de circe congelado naquela direção, com um certo assombro pairando. a cabeça virou rápido demais, o que trouxe uma vertigem imediata. mesmo assim, definitivamente, não era uma sensação pior do que encontrar a silhueta altiva de quíron. o olhar cortando todo o perímetro como se pudesse enxergar até as almas clandestinas que estivessem nas sombras das árvores. ninguém escaparia. ninguém deixaria de ouvir aquela voz rígida, que sem parecer fazer esforços, ressoou como a de um general corrigindo uma tropa incompetente.
matilda foi incapaz de olhá-lo de volta. sentiu que poderia colocar para fora todo o vinho que bebeu, caso enfrentasse o julgamento no olhar do centauro. para alguém tão confortável em seguir regras e não sair da linha, se enxergar numa situação como aquela era uma experiência nova ― e particularmente nada agradável. sim, a festa havia sido boa, mas, valia a pena agora ?
                  cedo demais para ressaca moral, rosenthal.
ela sentiu as mãos de ravena apertar seus ombros caídos e forçá-la a andar. foram juntas cuidar de coletar copos espalhados pelo chão. eu nunca mais participo de uma merda dessas, comentou, já mal humorada, sentindo a garganta doer com o nó formado. ela já não escutava mais os comentários de ravena ou os cochichos embriagados de alguns semideuses ao redor, tropeçando nos próprios pés enquanto tentavam desmontar a decoração. a única coisa que lhe tirou o foco do trabalho com a limpeza foi a pergunta jogada ao ar, seguida de um silêncio esquisito.
         o que quem estava fazendo ali ?
         os olhos subiram, seguindo mais uma vez a direção de onde os outros olhavam. num lapso de pensamento, imaginou que poderia ser o sr. d., mas não lhe custou muito para lembrar que não seria. então ele entrou em foco. ela reconheceu sem dificuldades o rosto inexpressivo d'o corredor ― foi como decidiu apelida-lo entre as visitas programadas na enfermaria, já que não sabia o nome dele. ele estava da mesma maneira que ela lembrava desde a última checagem. olhar distante, rosto pálido, camisa laranja do acampamento e nenhuma palavra ameaçando sair dos lábios cerrados. mas, além do fato dele ter saído da enfermaria sozinho, o que já era suficientemente estranho, alguém constatou algo que logo todo mundo passou a olhar com mais atenção.
         sangue.
         “ é ele . . . é ele o garoto que te falei, ” ela resmungou para ravena. durante a conversa de atualização sobre o acampamento, matilda havia mencionado a chegada do desconhecido e a comoção causada, mas, longe dela imaginar que ele protagonizaria outra. no impulso, contrária a todos ao redor, ela não recuou o passo. os pés tentaram guiá-la na direção do garoto que se mostrava preocupantemente sujo de sangue. era sangue dele? ele havia se machucado? ela não teve tempo de sequer chegar perto o suficiente, quando flagrou a boca do estranho se abrir e dali sair um grito forte.
         a comoção foi imediata. matilda ouviu os suspiros de assombro e percebeu os afastamentos. ela própria sentiu o corpo todo gelar e o coração acelerar, mas não recuou. os pulsos se batem, quando os braços se atravessam num "x", fazendo os fechos dos braceletes dourados se tocarem e acionar a transfiguração destes para duas adagas de lâminas longas moldadas por bronze celestial. a meio-sangue não tirou os olhos do garoto — e por isso viu quando a postura mudou, quando os lábios passaram a bater como nunca haviam feito desde a chegada súbita ao acampamento; quando os olhos dele se mostraram brancos, enquanto uma voz que não o pertencia lhe tirava do véu do anonimato para introduzi-lo a uma audiência atônita.
         petrus gravesend.
         marcado no alto da cabeça pelo símbolo esquelético de brilho macabro.
         hades. uma criança proibida. um filho dos três grandes.
         “ pet— ” a voz de matilda foi calada com o estrondo. de repente, foi como se o mundo estivesse rugindo. o chão treme e, mesmo percebendo a fissura no solo crescer e crescer, ela ficou paralisada, sem compreender o que estava acontecendo. estava presa, olhando para petrus. como aquilo era possível dentro do acampamento? aquele lugar costumava ser o lugar mais seguro de todos, então, como aquilo era possível?
         a atribulação se generalizou em questão de segundos. o chão se abriu e a filha de apolo notou que podia cair naquela rachadura crescente, mas, tudo o que ela fazia era olhar para petrus; para os galhos de árvore que desmoronaram junto com os troncos tombando. ela ouvia os gritos vindo de todos os lugares, mas na medida que o chão abria, abafava todos eles. o corpo vacilou e ela imaginou que seria engolida para baixo, até sentir um baque brusco lhe interceptar pela cintura e ela ser engolida para a escuridão.
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⠀ ⠀  ⋆ tag.
⠀ ⠀   @silencehq
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eusoufunf · 2 years ago
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nós respondemos 41
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Agora que estou na maricotice, acho uma perda de tempo. Hoje ainda acho bom, divertido virar a noite bebendo, mas quando estou na balada dançando. E até isso eu estou evitando.
Estou cansado já, já virei muitas noites enchendo a cara e fazendo merda quando estou loka de pinga.
Hoje em dia bebo com menos frequência, não vejo mais graça em ficar bêbado demais e a ressaca vem mais forte depois dos 30.
Última vez que virei a noite bebendo eu achei realmente divertido. Foi no aniversário do meu irmão, em dezembro de 2022.
Em janeiro agora, eu estava sem nada para fazer em casa e comprei duas garrafas de vinho. Fiquei em casa ouvindo música, dançando e bebendo. Foi bom, adoro ficar em casa bebendo sozinho e dançando como se eu realmente soubesse dançar muito. Foi alegre, mas após secar duas garrafas de vinho, eu amanheci morto.
Há um ano atrás eu faria isso numa boa. Duas garrafas de vinho desciam tranquilo.
Mas hoje estou tipo a música da Carly Rae Jepsen, Party For One.
A música e o clipe contam sobre você estar sozinho e se divertir com sua própria companhia. Fazer sua própria festa mesmo sozinho.
Atualmente ainda viro a noite bebendo, mas com menos frequência que antes, já bebi demais. Adoro uma festa sozinho, mas agora está diferente.
Ano passado eu ficava duas ou mais vezes na semana virando a noite bebendo cachaça, uma vez em casa e outra vez na rua. Ou sempre em casa, ou na rua.
Em época de férias, era dia sim, dia não. Ainda repito este meu ritual de festejar sozinho, mas com menos frequência. Agora é uma vez no mês, talvez duas. Adoro beber em casa, colocar minha playlist de músicas para cantar e dançar e ficar louco até o efeito do álcool ir acabando. Depois que acaba a bebida e eu começo a ficar sóbrio, ouço minhas músicas tristes e é nesse momento que eu mais escrevo. Tipo agora.
Já são 05:04 da manhã e eu estou escrevendo a resposta para essa pergunta. E já fiz isso com muitas outras respostas que eu dei aqui.
Agora, acho uma ilusão beber tanto como eu bebia antes. Estou mais moderado, mas adoro a sensação de estar loka de pinga, me sinto mais alegre sendo o funf da garrafa.
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francfe · 5 months ago
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Anjo Azul Part.5
Lá estava eu, no meio de várias pessoas que eu nem conhecia ainda, só pra ficar um pouquinho mais do meu tempo ao lado de Jimin. Fomos há um barzinho ali perto, e era inevitável me sentir deslocada, no meio de seus amigos, eu era a única garota ali, e além disso eram amigos muito lindos, dois amigos na verdade. Eles eram modelos também, então eu provavelmente iria trabalhar com eles também. Ao chegar lá, Jimin me apresentou seus melhores amigos, Junkook e Taehyung, mas disseram pra lhes chamar de Kook e Tae. Eles eram muito receptivos, e muito amigáveis então logo me senti á vontade. Aquela sensação de deslocamento foi ficando de lado, e eu me senti como se os conhecece há tempos. O Jimin estava um pouco chateado, pois achava que não tinha dado o melhor de si em uma campanha de publicidade qual ele foi modelo. Então começou a beber bastante, ele não iria trabalhar no outro dia então resolveu extravazar. Tae e Kook tenham uma viagem no dia seguinte então resolveram sair mais cedo. Eu e Jimin ficamos ali por mais um tempo e ele me chamou para irmos para uma baladinha que ficava ali perto. Eu a príncipio não queria ir, expliquei que trabalharia no outro dia, mas ele não aceitou minha resposta. Me arrastou dali para a balada que ficava há poucos metros do barzinho que estavamos. Eu não quis beber pois não queria acordar de ressaca, e também me senti responsável pelo Jimin, que estava bebendo muito. Chegamos a balada e pegamos um camarote, onde o Jimin começou a beber mais, e a dançar na minha frente, ele era muito sedutor, dançava muito bem. Eu fiquei muito envergonhada a princípio, mas depois relaxei, afinal ele estava bêbado e provavelmente precisava se livrar das preocupações. Eu mesmo na época em que tive o rompimento do meu noivado fazia isso com frequência. A presença do Jimin me fazia tão bem, que nos momentos que eu estava com ele eu não me sentia triste com o que tinha passado. A pesar de ter o conhecido há pouco tempo, ele era uma pessoa muito iluminada e sua luz iluminava o ambiente. Em certo momento da noite ele começou a dançar muito sensualmente, quando se virou pra mim, começou a dançar me olhando com uma cara muito sedutora e encostando seu corpo em mim. Eu não sei explicar mas fiquei completamente hipnotizada com ele, ele dançava e olhava bem dentro dos meus olhos, muito próximo de mim, eu estava sem reação com tamanha beleza, ali na minha frente... [continua...]
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oqueescapadaalma · 7 months ago
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Acordo de 28 dias
Eu nunca pensei que iria passar por um relacionamento tão tóxico com uma pessoa narcisista. Se era pra ser lição do universo pra mim preferiria não ter aprendido.
Tinha pedido um tempo separado. Não aguentei 8 dias pra no final sofrer mais ainda. O texto daqueles 8 dias estará aqui, como forma de lembrar que onde eu não me caibo, não é para eu estar.
Dia 01: (24/04/24) - quarta-feira
Amanheci, acordei querendo que você estivesse comigo. Mesmo sabendo que se você tivesse dormido na noite passada eu não teria a resolução necessária. Tomei algumas decisões, dentre as quais estão parar de beber e fumar (esse até essa carteira de cigarro que eu tenho termine). Vou tentar fazer o possível. Também decidi que não irei em festa alguma durante esse período de tempo. Eu acho que não mereço mesmo ir. Tenho feito pouco por mim. Decidi raspar a minha cabeça numa tentativa de não me encorajar a sair de casa pra festa.
Durante o dia vi memes, tweets, alguma coisa que eu saberia que você acharia engraçado e queria compartilhar contigo.
Tive um aperto no coração todas as vezes que pensei em fazer isso e lembrei do nosso acordo.
Eu sei que é pro meu bem. Mas dói demais, e é só o primeiro dia.
Vou mais tarde para uma consulta no SAE e depois vou pro lab. Também preciso limpar a casa, tá com cheiro de cigarro. E os lençóis todos estão com o teu cheiro. A minha cama está.
Dia 02: (25/04/24) - quinta-feira
Dormi muito. Tomei o remédio cedo no dia anterior pra ficar menos tempo acordado.
Fui pro laboratório cedo. Trabalhei um pouco. Mas ainda não estou bem. Perguntaram sobre o meu cabelo e também não consigo falar direito.
Fui embora cedo logo depois do almoço, foi estrogonofe de carne e que inferno estava a fila do RU.
Apareceu na minha timeline do twitter uma gravação perdida da Gal Costa cantando leãozinho. Achei muito linda e não tinha como não pensar em fazer carinho nos teus cachos.
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“Para desentristecer, leãozinho
O meu coração tão só
Basta eu encontrar você no caminho…”
Queria te encontrar, mas provavelmente só choraria.
18:57 da tarde
Um primo meu publicou um story no insta dizendo que hoje 25/04 foi o dia em que o flash sumiu kkkkkkkk não tinha como não lembrar de você.
Dia 03: (26/04/24) – sexta-feira
Acabei não cumprindo o não sair pra festa e o não beber.
Foi legal, fiquei muito feliz nos momentos que consegui me divertir lá na ECA.
Mas aí começou a ficar chato e decidi ir no IRI, o que foi o meu erro. Você foi justamente a primeira pessoa que eu encontrei quando cheguei lá. Aí eu desabei. Eu queria falar contigo, mas não fui. Bombardeei você com um monte de áudios e arrependido do contato eu apaguei tudo. A ligação foi sem querer.
Dia 04: (27/04/24) – sábado
Acordei.
A ressaca moral pior do que a da bebida. Minha garganta toda fodida de gritar/cantar e posteriormente vomitar. Decidi tomar um banho e ir bandejar. Precisava também ir pro laboratório preparar a minha apresentação de resultados. Acabei só bandejando, a comida estava horrível.
Na saída eu dei de cara com você na entrada da fila do RU, mas acho que você não me viu.
Fui pro laboratório, mas fiquei tonto e com a cabeça doendo, tinha esquecido de tomar o remédio pra pressão e voltei pra casa.
Eu tenho que começar a refletir meus sentimentos por você. Nem sei se você vai chegar a ler o que estou escrevendo por estes dias. Eu ainda estou confuso por tantas coisas na minha cabeça e eu não quero me aproximar de você agora se isso for te (me) causar dor.
Ano passado quando eu mais estava atarefado e cheio de coisas pra fazer, nos encontramos e foi muito bom. Eu sei que não deveria olhar o passado e ser saudosista, mas eu fico pensando como foi que a gente se perdeu. Eu sei que foi a decisão de termos iniciado o namoro. E melhor ainda ter terminado contigo. O ponto aqui foi a responsabilidade afetiva que eu não estava pronto e muito menos você (mas digo isso pelo “namorar”). Agora sem essa pressão conseguimos falar melhor. Eu te entendo melhor e eu sinto que é recíproco. Mesmo com as falhas de entendimento da minha parte, tem a tua paciência pra repetir o que eu não compreendi.
Você já viveu muitas situações ruins e foi machucado de tantas formas diferentes que uma parte de mim quer cuidar de ti. No entanto, eu não posso oferecer ser um porto seguro teu se nem ao menos consigo me salvar dessa depressão maldita. Eu espero que você tenha entendido que eu pedi esse tempo pra me curar e que durante esse meu processo eu não te perca. 
Pra quebrar o clima triste, vi esse meme no facebook e lembrei de você kkkk
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Dia 05: (28/04/24) - Domingo
Fui pro laboratório cedo. Consegui preparar meus slides da minha apresentação da terça feira. Acho que ficaram bons, mas não o suficiente. Não irei me cobrar muito. O almoço estava na medida do possível bom: era lasanha. Eu faço uma lasanha INFINITAMENTE melhor. Um dia farei para ti.
Fiz mais algumas coisas das análises e fiquei naquela “se eu fizer isso tudo até tal horário eu bebo”. E foi basicamente isso que aconteceu. Não consegui manter a promessa de não beber. Cá estou eu na praça do relógio bebendo e ouvindo música.
Encontrei o Rony (não lembro se esse é o nome dele, o carinha que faz artes e dormia lá no cepege). Tivemos uma conversa bem legal.
E estive a um ponto de perguntar se vc tá no cepege.
Não pelo motivo de não querer te ver (eu quero).
Mas pelo motivo de: eu não quero quebrar os 28 dias.
Mudando um pouco de assunto: Vendo as músicas que deixou salvas no meu Spotify não teve nenhuma praticamente pra eu poder sofrer de amor por você.Foi esperto, hein?
Obrigado.
Acabei perguntando, pq meu celular tá pra descarregar zzzzz
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Desculpa ter sido tão seco.  Eu só não queria te ver e quebrar o acordo.
Como diria o cantor maranhense Sfanio na música "covardia":
Sentir é foda, né?
Sem ti é foda, né?
Dá logo a covardia
E covardia mata
Da leva “tweets que eu queria mandar pra você e não pude”
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Aliás, me convida pro karaokê da próxima por favor. Acabei vendo que você me desbloqueou e eu acompanho teus stories. Faz-me sentir menos longe de ti. Obrigado.
Mês que vêm vai ter reunião e noite de jogos. Espero que a gente esteja em paz até lá.
Dia 06: (29/04/24) - segunda-feira
Hoje foi muito corrido. Real. Ainda bem que ocupei a minha mente com diversas coisas do laboratório. Não é tão bom pelo motivo de ficar ansioso demais.
Acabei indo almoçar na física e na volta te encontrei. Mas acho que não me viste.
Meu corpo acabou indo na direção do cepege e nem percebi.
Fui pro laboratório e treinei um pouco mais pra apresentação e é isto.
Dia 07: (30/04/24) - terça-feira
Manhã:
Acordei 7h e já comecei a sovar pão. Nossa, muito bom fazer exercício a essa hora da manhã. Sim, considerei sovar pão um exercício, cansa muito sabia?
Estou fazendo pão recheado, tipo salgado, para levar pra reunião de resultados. Hoje é o dia que eu apresento. Estou extremamente nervoso. Também estou com o mantra “ninguém sabe mais do meu trabalho do que eu” na minha cabeça e esperando REALMENTE que faça efeito.
Enfim, espero que tenhas dormido bem e teu dia seja muito bom.
Fiz um mundaréu de salgados, ficaram muito bons aaaaaa
Queria tanto entregar pra ti alguns, mas prometo que farei fornadas só pra ti, tá?
Noite:
Como você sabe eu acabei te entregando os salgados. Espero que você tenha gostado.
A apresentação foi muito boa, tive crises de ansiedade à toa? Talvez. Mas foi bem produtiva. Meu orientador elogiou um dos meus projetos e disse para organiza-lo e mandar um resumo ao congresso de genética que acontece em Campos do Jordão em agosto. O outro trabalho ele pediu pra eu organizar para poder publicar.  Eu estou bem feliz comigo mesmo.
Vou tentar descansar (mentira vou ficar jogando lol e comer um salgado grande que deixei aqui em casa).
O aleatório do spotify acabou lembrando-me de uma música da Ivete Sangalo – Quando a chuva passar, que é mais ou menos como estou me sentindo hoje em relação a você:
“Só quero te lembrar
De quando a gente
Andava nas estrelas
Nas horas lindas
Que passamos juntos
A gente só queria amar e amar
E hoje eu tenho certeza
A nossa história não
Termina agora
Pois essa tempestade
Um dia vai acabar”
Espero que a tempestade realmente acabe e eu possa voltar a te abraçar.
****Adendo meme****
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Teríamos Priel com certeza. Melhor ship da edição.
Dia 08: (01/05/24) - quarta-feira
Um feriado meio merda né?
Queria que você tivesse dormido comigo.
Aliás, esse é um ponto que fiquei pensando sobre dependência emocional de você.
Mas aí eu claramente só estou repetindo o que essa outra falou. O que não é o nosso caso. Vivemos tão intensamente tudo nos últimos meses e nos conectamos de uma forma tão louca que eu não sei nem explicar. E creio que o medo de não conseguir explicar teve parcela em culpa do que eu sinto sobre nossa situação e toda a confusão que acontece em parte da minha cabeça. A outra parte é a ansiedade e o medo de te perder. E esse foi engatilhado por uma coisa pequena.
Além do problema estar comigo. Minha própria insegurança e problemas com minha baixa-autoestima levaram a esta situação. Por isso pedi os 28 dias. Um ciclo lunar para eu iniciar um processo de transformação. Você já percebeu que sou muito apegado com simbolismos e de certa forma eu preciso deles para marcar pontos de inicio e fim de ciclo na minha existência. Mas reitero que estou falando sobre mim e não sobre nós.
Esse é um outro ponto que eu bati o martelo: voltar para a terapia este mês. Estou no aguardo da bolsa cair e sinceramente eu preciso achar uma profissional a qual eu consiga me relacionar.
Tarde:
Urge a vontade de sair contigo e ficar de bobeira no cepege ou em qualquer outro lugar.
EU SÓ QUERIA TE VER AAAAA
Não sei pra que diabos eu propus isso de 28 dias sem te ver caralho que inferno.
Mesmo eu já tendo te visto em diversos lugares, mas não interagido.
Sim, de manhã eu penso “é bom que eu me afaste um pouco” de tarde eu tô “meu deus eu só queria te ver aaaa”. É engraçado.
Aí eu paro pra pensar em como tá sendo pra você esse tempo. Eu sei que és uma pessoa de palavra e se você disse que ia me evitar e nem olhar pra minha cara esse tempo eu sei que vai cumprir. Eu fico pensando que fui egoísta, e estou sendo egoísta, da minha parte de não ter pensado que você também sofreria pela minha falta. De certa forma eu repito para mim que foi uma decisão correta antes que eu provocasse algo para gente se separar de vez e isso eu não quero.
Eu sei que preciso trabalhar a minha relação entre o que eu sinto pelo outro e sobre o outro.
Comecei a ler sobre não monogamia, polissexo (que é diferente de poliamor) e ciúmes. Este último tá na mesma faceta do meu pensamento de ser insuficiente para um relacionamento.
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llewtalehcar · 11 months ago
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Monday, January 22th, 10:06PM
Tudo continua uma bosta.
Eu só queria dizer que tem um tempo que eu não fico bêbada direito igual estou agora, o que é ruim, é claro, mas ao mesmo tempo é bom, porque bebi a mesma quantidade de sempre, e eu odeio quando fico só meio bêbada ou quando preciso beber mais do que estou acostumada pra me sentir ok comigo mesma e com meus pensamentos, porque se eu beber mais fico de ressaca no outro dia, o que é péssimo.
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Apesar de que no momento estou me sentindo bêbada o suficiente pra sentir que vou ficar de ressaca, o que eu realmente espero que não aconteça, porque quando estou sóbria já me sinto ruim o suficiente mesmo sem estar enjoada e com dor de cabeça.
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Enfim. Não quero falar sobre o que tá acontecendo. Mas tô bem mal. Mas no momento estou alcoolizada então não me importo tanto assim. Vou me importar quando o álcool deixar o meu corpo, no entanto.
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hellcwicker · 11 months ago
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"We should have stuck to our 'one drink' rule." + Owen
Tempesta estava mais do que ciente que não deveria beber além da conta por que era perigo demais pra ela se perder ou acordar na cama de outra pessoa, poderia lhe custar a vida literalmente. Contudo, sendo seu melhor amigo e colega de quarto, fazia com que ela ficasse um pouco mais calma depois de tantos anos. Quando acordou toda dolorida e percebeu que tinha mais alguém na cama que ela estava, abriu os olhos de imediato em certo pânico, mas suspirou em alívio ao ver que era apenas Killian. Até mesmo sorriu por alguns instantes enquanto o observava dormir tão serenamente, sem nem perceber uma mão se dirigia ao rosto dele em busca de acariciar, mesmo que fossem amigos a anos, não eram muitos momentos que ela conseguia ficar tão próxima dele sem que fosse estranho de alguma maneira. No entanto, a mão dela travou na metade do caminho quando ele se mexeu e resmungou dando indícios que iria acordar, a assustando o suficiente para que ela sentasse na cama em um pulo enquanto buscava pelos próprios sapatos que felizmente pra ela não estavam nos pés dela naquele momento. Quando ouviu a frase dele, o corpo dela travou e ela sentiu os dedos formigarem, o que nunca era um bom sinal no caso dela, ainda mais quando seguidos de um aperto no coração. Qualquer outra pessoa tomaria aquela frase como algo dito pela ressaca ou por uma grande dor de cabeça depois de tanto beber, mas na mente da Wicker, o problema implícito naquela frase só poderia ser ela. Não seria a primeira vez que ela o deixava desconfortável, então, logo imaginou que era algo referente terem dormido na mesma cama. ❝Definitivamente. Dá próxima vez eu bebo o suficiente pra achar o caminho da minha cama, não se preocupe.❞ O tom de voz saiu mais frio e seco do que o era normal pra ela, mas isso era porque estava descalça, então não havia chuva do lado de fora e ela não teria que se forçar a ficar irritada para a evitar. Talvez ele achasse estranho, especialmente por que ela não estava com nenhuma pressa pra colocar os sapatos que quase nunca tirava dos pés, mas era mais fácil fingir quando suas emoções não estavam à flor da pele, especialmente quando não queria que ele a achasse fraca ou mais sentimental do que já achava. Hella juntou os saltos vermelhos que estavam caídos de qualquer jeito no chão e se levantou da cama dele, se obrigando a colocar um sorriso no rosto quando teve de o encarar. ❝Eu vou tomar um banho primeiro por que meus pés estão me matando, mas caso você queira uma poção pra ressaca tem uma na gaveta da escrivaninha.❞ E mesmo que estivesse indicando para que ele mesmo pegasse, ela não pode evitar de ir até a escrivaninha e pegar o frasco depois de mexericar um pouco na gaveta, não demorando muito mais que alguns segundos para que entregasse pra ele na cama evitando tocar nele de qualquer forma. Foi em passos rápidos até o banheiro, deixando os calçados dentro do mesmo, mas parando um pouco antes de fechar a porta por completo pra dizer. ❝Você deveria me agradecer, sabe? Vou te dar um dia de folga já que te importunei na noite passada! E desculpa…❞ A última parte saiu mais baixo enquanto ela fechava a porta de forma rápida, a lembrando de quando ainda era apenas uma garotinha sofrendo abusos de sua mãe, quando tinha de encolher e pedir desculpas apenas por existir, lhe era mais costumeiro do que gostava de admitir e isso sempre fazia com que Zelena acabasse com as bochechas queimando como brasas. Mas gostava de pensar que isso era melhor que a chuva, ninguém precisava saber.
@justatrickstcr
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sangucazul · 1 year ago
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━ porque ele… te fez beber demais e ficar com uma ressaca horrível? quer dizer ele não te obrigou a beber... né? então ele não fez nada de errado... é... ok... você quer encontra-lo certo? já sabe como fazer isso? porque soube que tiveram que usar mascaras na festa... ━ suspirou um pouco frustrada por ter perdido, seria divertido poder ser qualquer pessoa por uma noite e se divertindo sem amarras. ━ então você não sabe como é o rosto... mas se você escutasse a voz dele reconheceria né?
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_ Raiva dele? Por que eu teria raiva dele?
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nonuwhore · 2 years ago
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partying like it's my birthday.
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jaehyun x female reader
contagem de palavras: 2-3k
contém: história em primeira pessoa; smut; fluff; jaehyun dá algumas ordens, mas não chega a ser dom; sexo sem proteção (não façam isso em casa, crianças), fingering; masturbação (masculina e feminina); rápida menção a ingestão de líquidos corporais; dirty talk; manhandling; choking (rápida menção).
Beber com o pessoal do escritório depois do expediente foi uma ótima ideia, mas estender a festa até o apartamento da Heloísa não. Nós finalmente conseguimos bater a meta de vendas do semestre depois de trabalhar como escravos e merecíamos uma noite de comemoração. E para piorar, o cara com quem eu namorava (e quase casei) tinha terminado comigo no meio desse turbilhão de acontecimentos, o cara com quem eu tinha passado quase 10 anos da minha vida e com quem eu tinha vivido todas as minhas primeiras vezes, todas. Essa noite significava muito para minha vida profissional e pessoal, mas era ainda mais importante porque Jaehyun mal sabia o que o esperava
O plano era o seguinte: ficar bêbada. Por que? Bom, talvez eu não seja a pessoa mais extrovertida do mundo, já ele era uma borboletinha social. Ele conhecia todo o pessoal e todos o amavam, e mesmo sentido um certo esforço da parte dele para se aproximar de mim, manter um diálogo com homens muito bonitos era difícil. O álcool me tornava mais amigável, se assim posso colocar, e ficar com Jaehyun era meu rito de passagem para uma nova fase da minha vida. Mencionei que meu chefe, por conta do imenso lucro que fizemos nos últimos 6 meses, me ofereceu um aumento? Como eu disse, muita coisa aconteceu.
Porém, meu planejamento ia até o happy hour em um bar perto da empresa. Depois disso eu já não tinha nada em mente, o que não pareceu um problema para minha eu bêbada. O que era pra me ajudar a me soltar um pouquinho me tornou uma completa vadia, em algum ponto da noite eu dancei em cima da mesa, mas é melhor não entrar nessa questão ainda. E quando alguém sugeriu um after eu fui a primeira a topar, lembrando finalmente qual era meu propósito e lembrando também tudo que ele tinha presenciado enquanto eu entornava litros e litros de cerveja. 
Mas e daí? Eu já tinha perdido o controle dos acontecimentos, ao ponto de que, quando arrastamos os móveis da sala para criar uma pequena pista de dança, eu o obriguei a participar da festa enquanto as meninas puxavam gritos escandalosos de “Tira! Tira! Tira!” que o pobre homem obedeceu, arrancando a própria gravata e girando acima de nossas cabeças. Foi uma noite e tanto e tenho certeza que todos teremos ótimas memórias depois que passarmos pela pior ressaca de nossas vidas. 
Quando eu, ainda bêbada, anunciei que iria para casa, Jaehyun se ofereceu para me acompanhar. Eu enchi a orelha do homem de reclamações das mais variadas possíveis durante todo o caminho, e ele como um ser humano sem igual e também quase sóbrio, escutou todas elas, até rindo de algumas. Quando finalmente chegamos ao prédio tropecei no primeiro degrau da escada e ele decidiu que seria uma ótima ideia me levar até a porta do meu apartamento. Depois de alguns belos minutos eu finalmente consegui encontrar a chave da porta, feliz e muito risonha, nós adentramos minha casa.
Tropecei de novo, dessa vez no meu próprio tapete, e dessa vez, mesmo com Jaehyun tentando me segurar, nós dois fomos ao chão.
“Você ‘tá bem?” Ele disse rindo e segurando os dois lados do meu rosto.
“Eu ‘tô tão bem, você não tem noção!” e olhei, apreciando o quão bonitos seus olhos escuros eram. “Você sabe porque eu ‘tava bêbada?" perguntei como se ainda não estivesse.
“Porque nós fizemos um homem rico ficar ainda mais rico essa semana?” Ele gargalhou e eu também, nos esquecemos por um momento qual era o objetivo da conversa toda.
“Não… Você é muito engraçado…” disse, limpando as lágrimas que se formaram daquele pequeno momento de felicidade. “Eu fiquei bêbada por você!” e enfiei meu dedo indicador no meio do peito dele. "Você é meu rito de passagem.” completei, totalmente convicta da minha revelação.
“Gostei do apelido, mas o que quer dizer?” ele continuou rindo, provavelmente não levando a sério aquela mulher totalmente fora de si, exatamente como ele deveria fazer. 
“Um mês atrás o infeliz do meu ex-namorado me largou.” disse enquanto me sentava no colo dele, me apoiando no sofá ao lado com medo de desequilibrar e bater a cabeça em algo. “O desgraçado que me fez perder 10 anos da minha juventude, 10 anos do meu melhores anos-“ continuei desabotoando minha camisa enquanto me preparava para despejar naquele coitado toda minha frustração e rancor. 
Ele percebeu o que estava acontecendo e segurou minhas mãos, parando de rir e prestando atenção na minha fala. “E tudo que me deu forças para terminar esse semestre e bater essa maldita meta foi pensar na nossa pequena festinha de hoje-” desisti dos meu próprios botões e fui em direção aos dele, fazendo um grande esforço para enxergá-los. "Sabe por que?” Ele balançou a cabeça negativamente e um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca, enquanto ele segurava minha cintura impedindo que eu me desequilibrasse. “Porque eu prometi pra mim mesma que meu prêmio era dar pra você.” Finalizei tão empolgada, como se tivesse acabado de fazer uma proposta irresistível.
Ele me olhou debaixo, me tendo ainda sentada em seu colo e fazendo um esforço gigantesco para não gargalhar. Estando sóbria, eu nunca, nunca mesmo me dirigiria daquela forma para ele. Nos corredores do escritório eu nunca nem o olhava nos olhos quando oferecia um “bom dia”, mas aquela mulher bêbada ficou tremendamente ofendida por não estar sendo ovacionada.
“Qual é a graça?” disse me retirando do colo dele e rindo sem graça. Ele abriu a boca algumas vezes, procurando me chamar de louca da forma mais gentil possível, mas falhando em impedir sua própria risada. A sobriedade começou a me perseguir juntamente com a vergonha e minha própria consciência, e apesar de estar meio tonta, me levantei e fui em direção a porta, a abrindo com toda força que uma mulher semi alcoolizada pode ter.
“Ok, isso não foi uma boa ideia. Desculpe por tomar o seu tempo. Obrigada por me acompanhar até em casa”. Ele me olhou meio desnorteado e eu desviei o olhar sabendo que meu corpo estava se preparando para um choro gigantesco.
“Ei, ei, ei, ei, ‘pera aí.” ele levantou rapidamente e veio em minha direção, fechando a porta atrás de mim, me encostando nela e segurando minha cintura de novo, agora de forma mais terna. “Eu não recusei sua proposta.” Com seu rosto mais próximo do meu e o álcool aos poucos deixando meu corpo eu pude ver uma mexa do seu cabelo escuro e sedoso cair em seus olhos e como a cor dos dois combinava. Eu o beijei, antes que perdesse qualquer resquício de coragem que sobrará no meu corpo e seus lábios ainda tinham gosto de cerveja. Ele segurou minha nuca e puxou um pouco do meu cabelo desgrenhado para trás da minha orelha, enquanto nossos corpos se encontram de uma vez, me fazendo perceber o quanto eu ficava pequena perto dele.
“Por que você riu, então?” eu descolei minha boca da dele, muito desconfiada.
“Porque eu nunca te vi tão falante… e acho que uma mulher nunca foi tão direta comigo sobre as próprias intenções.” ele se aproximou novamente, beijando o caminho entre minha orelha até a minha clavícula. “Eu fiquei, de verdade, meio encabulado.”
“Não te incomodou o fato de que eu estou te… usando?” 
“Nem um pouco.” ele parou de beijar meu pescoço e me olhou sério. “Só quero ter certeza que tudo isso não foi só álcool falando. Não quero fazer nada que você se arrependa depois.”
Eu gargalhei e olhei o teto. “Pode acreditar, eu quero. Se você quiser posso te mostrar todas as mensagens que troquei com as meninas sobre as coisas que quero fazer com você e-” ele me calou com um beijo, quente, intenso e quase adivinhando todas aquelas coisas.
“Isso eu vou passar. Que tal eu tentar descobrir lá na sua cama?” Ele limpou um pouco do batom borrado no canto da minha boca e assenti rapidamente.
Segurei sua mão e corri pelo corredor do apartamento até meu quarto. Quando finalmente chegamos, enquanto ainda estava de costas, Jaehyun me segurou junto ao seu corpo, me encoxando e me mostrando o volume em sua calça. Com uma mão fez um rabo de cavalo com o meu cabelo, deitado sobre mim na cama e começando a beijar minha nuca nos lugares certos, acariciando minha bunda e minhas coxas. Um gemido abafado pelo coxão saiu da minha boca, me fazendo ficar alegremente surpresa porque ele sabia exatamente onde eu precisava ser tocada.
Virei meu corpo para encará-lo, sem saber se estava sem ar por conta do peso do seu corpo em cima de mim ou se porque agora, com a boca rosada, ele parecia ainda mais assombrosamente bonito. “Olha, eu ‘to começando a ficar sóbria, e isso é até bom porque eu vou conseguir lembrar disso aqui e de você…” minha mão percorreu seu rosto e meu dedão deslizou demoradamente sobre seu lábio inferior “eu sei que disse tudo aquilo sobre meu ex e você deve estar achando que eu ‘to super frágil e triste-” ele aproveitou a palestra que eu dava para arrancar a própria camisa e sua calça social, o que me fez quase perder o foco quando o vi só de cueca sentado na minha cama. “A questão é: não tenha pena de mim. Não ache que eu preciso de carinho. Eu não quero fazer amor. Eu quero fazer sexo. O sexo mais imoral e sujo que você conseguir.” eu conclui o olhando enquanto me apoiava nos meus cotovelos. 
E pensou alguns segundos, anotando mentalmente os detalhes do meu pedido. “Ok. Sexo. Imoral e sujo. Pode deixar.” e começou a desabotoar minha camisa, beijando meus seios por cima do sutiã, dando leves mordidas pelo caminho, e cada um delas enviou alguns arrepios por todo meu corpo.
Comecei a relaxar aos poucos com seu toque quente indo em direção a minha calça, mas outro pensamento invadiu minha mente. “Desculpa por estar sendo tão mandona e acabando com o clima. Eu não falo tanto assim quando não estou bêbada. Amanhã, por exemplo, vou ficar calada como nunca-” outro gemido saiu da minha boca, agora um pouco mais alto. Ele já havia tirado todas as minhas peças e agora massageava meu clitoris com o dedão, em um ritmo lento e pesado.
“‘Tá tudo bem. Eu gosto do fato de que você me diz exatamente o que quer. Por exemplo…” disse inserindo dois dedos da outra mão na minha entrada já úmida e fez minha cabeça dar um giro colossal. “‘Tá bom assim pra você?” Eu assenti que sim enquanto segurava o lençol. Jaehyun começou então a movimentar os dedos, vagarosamente e beijou o pé da minha barriga. “Essa velocidade ‘tá boa ou você prefere essa?” o ritmo das estocadas aumentou de repente, juntamente com a rapidez que sua outra mão massageava meu ponto sensível.
Eu gemia alto, jogando minha cabeça para trás e sentindo meu pico de prazer se aproximar quando minhas pernas começaram a tremer. “Jaehyun -ahn. Jaehyun, eu vou-” Ele aos poucos diminuiu o ritmo das suas digitais quando eu menos esperava, levou os dedos a boca verificando qual sabor eu tinha, me deixando com um vazio desolador, mas muito, muito excitada.
Ele levantou rapidamente da cama, tirando de uma vez sua cueca e mesmo sem eu mal ter tocado nele, seu membro estava completamente ereto e latejante. Meu coração errou uma batida quando eu imaginei o quão rápido gozaria quando ele finalmente estivesse dentro de mim. Enquanto se posicionava entre minhas pernas, Jaehyun percebeu como eu encarava seu membro e sorriu, orgulhoso. “Quer… tocar?” ele disse segurando uma das minhas mãos e levando de encontro ao seu falo. Eu o massageei, firme, brincando com o pré-gozo que saia de sua cabeça e arranquei o primeiro gemido da noite vindo dele. Ele levou uma das mãos aos cabelos, puxando-os para trás, e sua boca se manteve semi aberta, respirando pesadamente. O beijei de novo, ferozmente, enquanto fazia movimentos de vai e vem com uma das mãos e segurava os cabelos de sua nuca com a outra. Ele chamou meu nome baixo, quase que em uma prece, e me jogou na cama de novo, verificando mais uma vez o quão molhada eu estava e se inserindo quase de uma vez em mim.
Quando ele começou a se mover, em um ritmo paciente e acertando exatamente o lugar perfeito, segurei sua cintura para garantir que ele não mudasse de posição. Ele, por sua vez, segurou minha garganta com uma das mãos, me estocando cada vez mais forte e mais fundo. 
"Agora você ‘tá muito quieta.” ele se aproximou do meu rosto e eu olhei quase sem força. “Fala p’ra mim… tá gostoso assim?” e aumentou a força das investidas. Os únicos sons que podiam ser ouvidos além de sua voz me indagando eram o das nossas cinturas se chocando e de como eu gemia alto, incapaz de pronunciar uma palavra, quanto mais formular uma frase.
Sua mão voltou ao meu clitoris e seus dedos acompanharam os mesmos movimentos das suas colocadas. “Diz pra mim… como eu sou muito melhor do que seu ex…” e de repente senti minhas paredes internas se contraírem, prevendo o quão próximo meu orgasmo estava. “Muito… melhor…” minha cintura já ia em direção a dele quase instintivamente “Jaehyun… por favor” disse, com a minha voz fraca e quase inaudível. 
“Por favor, o que?" eu o escutei rir e abri os olhos para ver como ele sorria um sorriso sacana e sem nenhum pudor. “O que você quer?” enquanto me estocava com uma cadência impecável.
“Por favor… me faz… ah- gozar…” e antes mesmo que eu pudesse finalizar a frase ele pressionou meus dois joelhos contra o meu peito, segurou minha cintura e se moveu dentro de mim em um ritmo frenético, arrancando alguns segundos depois meu gemido mais alto e mais deliciosamente longo. Me tremia enquanto a onda de prazer percorria meu corpo e ele pacientemente me conduziu até o fim dela. Alguns segundos depois ele também atravessou a sua própria onda,  colocando seu membro próximo a minha barriga e o massageando enquanto despejava seu líquido ao som de um gemido visceral.
Nós nos olhamos por um tempo, tentando recuperar um fôlego inalcançável e rimos.
“Onde fica o banheiro?” ele disse se levantando e eu apontei com o dedo, ainda sem conseguir me lembrar como respirar corretamente. Jaehyun voltou depois de alguns minutos, limpou os fluidos do meu abdômen e se deitou novamente, acariciou meu rosto e com sua mão percorreu todo o caminho entre meu pescoço, ombro e braço até chegar a minha mão.
Me senti completamente sóbria quando todas as memórias daquela noite vieram como um terremoto à minha cabeça. Escondi o rosto com as duas mãos e um grunhi em desespero.
Jaehyun tentou ver se eu chorava, preocupado. “O que foi? Quer vomitar?” enquanto buscava tirar minhas mãos do caminho.
“Não, mas eu mereço qualquer consequência dessa noite.” ele riu e beijou minha bochecha e quando eu finalmente abri espaço, prosseguiu para minha boca. 
“Fica tranquila, todo mundo passou vergonha hoje. Ninguém vai nem lembrar das suas.” ele tentou me acalmar.
“Eu fui uma completa vaca com você, me desculpa." eu sentei na cama e o encarei. Ele riu e balançou a cabeça negativamente. “Eu pedi pra você fazer um striptease. Na sala da casa de uma das nossas colegas de trabalho!”
“Foi divertido!” ele olhou para o nada apreciando a memória. “Você deveria se preocupar com o vídeo que gravaram de você dançando Gimme More da Britney Spears em cima da mesa do bar. Com um dos garçons.” e voltou a me olhar com um semblante sincero.  
“Meu deus… A minha carreira mal começou e já está acabada.” e me joguei na cama, tentando contar mentalmente quantas vezes naquela noite eu tinha me exposto publicamente.
“Foi bem sexy, na verdade…” Jaehyun se deitou sobre mim beijando meus seios, ao redor da auréola de cada um deles. “Fiquei com inveja dele.” ele levantou os olhos para encontrar os meus e nós sorrimos. “Aliás, não vejo a hora de conhecer a sua outra personalidade.”
“Ela não é tão divertida quanto essa, te garanto.”
“Rebolando tão bem quanto essa, eu já fico satisfeito.”
parte da Trilogia do Escritório.
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a-llia · 2 years ago
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Não sei como começar essa carta porque quero dizer que não estou mais bebendo. Mas isso não seria verdade 100%. Acho que a vontade de beber tem diminuído quase que totalmente. Tenho pensando que não vale mais a pena beber e ficar o outro dia com muita ressaca, me lamentando porque bebi demais, gastei demais, comi demais, excedi (demais). Mas é isso que tem acontecido ultimamente. Tenho pensado duas, três, cinco vezes se vale a pena sair pra beber e na maioria das vezes tenho decidido por ficar em casa sem beber. Mas quinta passada tinha um TBT que queria muito ir; uma festa de forró, que tocaria as músicas que foram da minha época. Outra cidade, ganhava pontos comigo. Então eu fui e bebi muito. Foi ótimo. Apaguei em algum momento da festa. Estava tudo bem, uma amiga me levou. Mas que coisa maravilhosa perder o sentido. Como foi bom a ilusão de estar feliz e de que as coisas estavam bem. Porque no final das contas a gente bebe pra achar que está tudo bem e que tudo vai se resolver. Mesmo que na maioria das vezes isso é mentira, pura fantasia provocada pelo álcool. Eu estava livre naquela festa. Estava bonita, sensual e livre. Foi nessa hora que decidi mandar mensagem pra você. Foi me sentindo a mulher mais linda daquela cidade que pensei que deveria te mandar mensagem pra dizer qualquer bobagem só pra você saber que eu estava ali: bonita, sensual e livre. A mensagem não dizia nada disso, é claro. A mensagem também não passou pra você a chama de alto autoestima que naquela altura da festa estava incendiando tudo. Na verdade, a mensagem que mandei naquela madrugada, como todas as outras mensagens que já te mandei em outros momentos aleatórios (até os reels que eu te encaminhava), dizia a mesma coisa: estou pensando em você, não aguento mais o seu silêncio ou estou apaixonada por você. A mensagem naquela madrugada foi a seguinte: “ocasionalmente vou mandar mensagem bêbada pra você”. Mandei a mensagem e fechei o celular, deveria ter desligado a internet, pra nem saber que você tinha visualizado e não ficar tentada a continuar uma conversa que, com certeza, eu não teria condições de continuar. A sua resposta foi rápida no gatilho como disse Leoni no meio daquela música, e eu, meio boba e muito bêbada respondi com uma coisa que não fez sentido (que depois eu fechei mesmo o celular, não lembro se por não ter resposta sua ou por não ter mais condições de responder). Você fez uma piada sobre amor, que eu queria ter dito que era verdade, mas não fiz. No outro dia, meio com vergonha, meio animada, te respondi. Meio explicando também. Segui firme no sorriso pelo menos um dia inteiro.
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silhuetismo · 3 years ago
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prompt: oioi! no seu twitter você falou que dava pra fazer pedidos, então... um drabble everlark com a katniss bêbada e o peeta tomando conta dela?
n/a: menções de embriaguez e conversas sem sentido. everlark têm mais de 21 anos aqui e esta é uma modern!au.
word count: 668 palavras
· ° . ⊹ · ° · ° . ⊹ · ° · ° . ⊹ · ° · ° . ⊹ · ° .
— oiii, peet! — katniss me cumprimenta pela terceira vez nesta noite, com sua voz arrastada e seu hálito de gim tônica. provavelmente um dos maiores sinais de que ela estava embriagada.
ela está ao meu lado, apoiada em mim, enquanto tento fazer o malabarismo de enfiar a chave na porta com os sapatos de katniss numa das mãos e não deixá-la se esborrachar no chão com a outra. até agora, estou perdendo para a porta e ela parece estar a exatos cinco segundos de ficar muito familiarizada com o piso.
— oi, katniss — eu respondo, me virando para ela quando finalmente destranco a fechadura e abrindo um sorriso.
os cabelos dela estão numa trança, o que deixa que eu veja a perspiração que se acumula em sua testa com mais facilidade. seus olhos, tão grandes e atentos, estão levemente fechados e fora de foco. ela está tão bêbada quanto haymitch em seus piores dias e ela ainda é a pessoa mais estonteante em que já pus os meus olhos.
— você está muito bonito essa noite — katniss comenta. — senhor. — ela acrescenta um segundo depois e eu não consigo segurar a risadinha que escapa pelo meu nariz.
ela vai se esconder no banheiro por uma hora amanhã assim que lembrar que me chamou de senhor não ironicamente.
— obrigado. você também está muito bonita — respondo, levando-a para dentro do apartamento com delicadeza. ela entra tropeçando nos próprios pés e eu fecho a porta o mais rápido possível para ir até ela antes que ela caia. — ok, kat, vamos tentar não cair no chão hoje, tá bem? essa é a nossa meta.
ela se vira para mim no mesmo instante.
— eu não vou cair no chão. eu sou uma caçadora treinada, peet. — ela responde afetada.
aí está! uma das características mais clássicas de uma katniss bêbada: fingir que está sóbria.
— não, não, você não vai cair. é só por precaução — eu digo.
ela sorri para mim como se eu tivesse lhe presenteado um planeta inteiro.
— é isso! calorão! — ela grita. depois disso, ela começa a tirar sua blusa, outra atitude bem comum para a versão dela bêbada.
tão comum, na verdade, que finnick criou o apelido "garota em chamas", porque quando o álcool entra e a temperatura do corpo dela aumenta, as roupas saem. o pescoço dele também ficou vermelho com o peso da minha mão assim que as palavras saíram de sua boca.
— o que você acha de tomar um banho? — eu pergunto, recolhendo as peças que ela joga pela sala.
— banho não.
— e dormir? você quer dormir?
— eu não tô cansada.
— mas e se a gente deitar um pouquinho?
— de conchinha?
— uhum.
ela sorri para mim e vai andando até o quarto com as pernas meio moles e eu rio, indo atrás dela com as roupas descartadas.
katniss deita na cama, esparramada, e vai para o seu lado, abrindo os braços para mim. eu tiro meus sapatos e coloco as peças no cesto antes de me juntar a ela, que me abraça por trás assim que minha cabeça toca no travesseiro.
— peet, você tem cheiro de canela e dill.
— é?!
— uhum. eu gosto. — ela confessa.
eu sorrio, segurando o braço dela que me envolve e trazendo sua mão para a minha boca para depositar um singelo beijo ali. eu a ouço suspirar e espero por mais uns 20 minutos antes de me levantar, pegar uma jarra de água e acordá-la para que ela possa beber. por estar bêbada, ela não fica tão carrancuda, mas conforme o álcool vai se dissipando ao longo da noite e dos turnos que vou fazendo para acordá-la para ir beber água somado ao seu corpo implorando para ir ao banheiro, ela vai voltando gradativamente ao normal.
e a melhor característica de uma katniss bêbada é uma katniss com ressaca e a maior carranca já registrada na história.
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inthevoidz · 21 days ago
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Conversava com alguns outros professores ao redor de um latão com fogo que havia sido distribuído por vários pontos de Ardósia desde a chegada do inverno. Os dragões já estavam longe para se esconder do frio que piorava à noite e não havia nada além deles no lugar escuro, com um ou outro caminhante noturno que andava depressa para escapar da neve que aumentava o fluxo no período em que o sol não aparecia. Já estavam bocejando quando Cllian notou um brilho atrás de uma parede, fraco o suficiente para ser despercebido pelos demais. O brilho flutuava sutilmente e, após observá-lo melhor, notou a coloração de um verde tão vivo quanto grama e imediatamente associou-o a Trevo. Poderia ter ignorado, mas sentiu um formigamento na nuca pela inquietude que foi causada. Despediu-se dos amigos rapidamente para seguir o seon que, como se confirmasse, o guiou pelo caminho, adentrando a mata escurecida e pouco iluminada na noite.
O caminho foi longo e por um instante ponderou se seons poderiam ser maquiavélicos e atrai-lo para alguma armadilha, mas não foi o que aconteceu. Sycamore era difícil de ser reconhecida à noite, Sigrid jamais seria em qualquer situação fora o Valinor. Analisou a cena enquanto o seon saía como se nunca estivesse a seu lado, o boneco de neve desgrenhado e montado ao lado de uma garrafa entregando o que acontecia ali, fora o tombo que ela havia levado pouco antes de decidir invadir o espaço. "Sigrid." Deu um sorriso sem mostrar os dentes, os olhos semicerrados para disfarçar a má impressão. Não era de sua conta o que acontecera desde que rompera seus laços com a mais nova, embora tivesse a certeza de uma única coisa: Sigrid odiava beber e, mais que isso, odiava o efeito da bebida em seu corpo. Haviam sido as várias vezes em que ela o xingara por beber demais quando saíam e poucas as que ele insistira o suficiente para que ela o acompanhasse, sabendo que o álcool não a fazia exatamente bem, fosse pela ressaca ou mal estar. Uma bebida como aquelas parecia um pouco demais e preocupante. Não conseguia evitar o estranhismo com a cena e a insatisfação, perturbado com a ideia de realmente não a conhecê-la mais; quanto mais tempo passavam juntos, mais tinha certeza de que tudo estava igual e mudado ao mesmo tempo. "Quando disseram que Saturnália significava que a nobreza se curvaria aos changelings, não pensei que seria literalmente." Preferiu brincar com a queda após garantir que ela parecia bem e não esperou muito antes de agachar-se para ajudá-la a ficar de pé, segurando suas mãos com firmeza para erguê-la. "Não é um péssimo lugar, e horário, para... aquilo?" Não conseguiu disfarçar a careta decepcionada com o estado do boneco de neve, referindo-se verdadeiramente à garrafa que parecia estar mais vazia que cheia.
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Sycamore Park
Uma garrafa vazia jogada ao lado denunciava a atividade de Sigrid. Tendo subornado um funcionário por uma dos vinhos restantes do baile, ela havia deixado o palácio de Hexwood em busca daquilo que a Saturnalia pregava: liberdade. O que ela realmente queria era se refugiar com a tia e a família. Provavelmente não contaria para Valerial o que estava acontecendo, mas considerava que a distância de tudo o que acontecia na academia mágica poderia lhe fazer bem. Existia um instinto de se refugir onde considerava seguro e agarrar-se à família, ao mesmo tempo em que não desejava mover seus pés de Ardósia. No fundo, conhecia a origem de tal desejo. Sabia ser um erro. Achava que a permanência obrigatória na ilha fazia parte de sua maré de azar, como se a má relação com Rá pudesse ser a causa de neve em Hexwood; sentia que o deus do sol estava lhe dando as costas de várias formas, inclusive desaparecendo quando mais era necessário. Os flocos de neve tocavam o tecido do vestido e se acumulavam nos fios escuros, mas Sigrid não se importava porque dedicava toda sua dedicação no boneco de neve que fazia. As luvas nas mãos atrapalhavam, então as tirou e jogou ao lado da garrafa, abrindo um sorriso quando conseguiu deixar o nariz quase perfeito. Era bom deixar-se perder em distração bobas, enevoada pela bebida, aquecida pelo álcool, pelo menos. Braços! O boneco precisava de braços, então Sigrid se afastou para buscar alguns galhos, os pés desacostumados com a neve logo tropeçando em um galho, fazendo com que fosse de joelhos e mãos ao cão. "Droga." Resmungou, sem sentir nada doer de verdade. Claro, estava há alguns dias sem dormir ou se alimentar direito; a fraqueza parecia já parte de sua essência, mas ainda conseguia se levantar... e faria caso um par de botas escuras não tivesse aparecido a sua frente. Roupas escuras. Combinando com olhos e cabelos escuros, uma harmonia charmosa que Sigrid adorava. "Cillian!" Ela exclamou, o sorriso aumentando.
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