#aurora barba
Explore tagged Tumblr posts
prxdk · 1 year ago
Text
4 notes · View notes
harrrystyles-writing · 2 months ago
Text
Yes Sir! — Capítulo 36
Tumblr media
Personagens: Professor! Harry x Estudante! Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: +18! O capítulo terá o ponto de vista somente de Aurora.
NotaAutora: Olha nesse capítulo dei um pouco de alegria para nossa Aurora, quem não gostar me perdoe. Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Tumblr media
Aurora
Assim que a porta se fechou atrás de mim, soltei um suspiro trêmulo, meus dedos ainda apertavam a alça da bolsa com tanta força que senti as pontas ficarem dormentes, era como se Bryan tivesse instalado um furacão dentro de mim e saído sem se importar com os estragos.
Minha mente ainda repetia cada movimento, cada palavra, cada sorriso, a forma como ele brincou comigo, me testou, como se soubesse exatamente o que dizer para me desequilibrar, para me deixar dividida entre o desconforto e uma atração que parecia querer me consumir.
Eu precisava de um banho.
Precisava de algo para afastar a sensação da barba dele roçando no canto da minha boca, o calor que percorreu meu corpo quando ele me chamou de "raposinha".
Antes de entrar no banheiro, deixei uma rápida mensagem para Gabriel.
Eu: Espero que esteja melhor se nos vemos na segunda.
Caminhei em passos apressados, liguei o chuveiro deixando a água correr quente enquanto me despi. Quando a água finalmente tocou minha pele, soltei um gemido de alívio, apoiando as mãos na parede do box.
A imagem de Bryan voltou imediatamente: aquele sorriso malicioso, o olhar intenso, os dedos brincando com uma mecha do meu cabelo como se tivesse todo o direito do mundo.
Eu não podia negar que algo nele era tão... 
Mas ceus, um homem que cruzou a linha tão casualmente na frente do próprio sobrinho não era nenhum pouco confiável.
Que tipo de homem faz isso?
Que tipo de mulher fica parada, incapaz de reagir?
Era errado.
Tudo sobre essa noite era errado.
Tudo sobre Bryan parecia errado.
Ele era o tio de Gabriel.
Gabriel...
Doce e gentil, Gabriel, o tipo de homem que qualquer mulher se sentiria sortuda ao estar ao seu lado.
Eu não posso estragar isso.
No entanto, aqui estava eu, com o coração acelerado e as pernas fracas por causa de alguém que parecia fazer questão de quebrar todas as regras. A água quente escorrendo sobre minha pele não conseguiu apagar a sensação que me invadiu quando ele me tocou.
Eu odiava isso.
Bryan me fez sentir exatamente o que eu sentia quando estava com Harry.
E eu não quero sentir isso de novo.
Não quero perder o controle e perder a noção das consequências.
Eu precisava lembrar quem eu era, agora.
Precisava lembrar do que eu queria.
Eu queria estabilidade, alguém fiel, alguém que não me consome, como Harry fez.
Saí do banho com aquele medo no peito, porque o que mais me atormentava não era apenas o comportamento que Bryan teve, mas se ele continuasse testando meus limites de uma forma que eu não conseguisse controlar, uma parte de mim talvez quisesse saber até onde ele seria capaz de ir.
                     ...
O fim de semana passou em um borrão, mal consegui dormir desde aquela noite,  tudo parecia grudado em mim de um jeito que eu odiava, quando eu vi Gabriel nessa manhã de segunda-feira, algo apertou no meu peito, não dizer nada para ele me fazia sentir culpada, mas como eu poderia contar algo que nem eu entendia?
"Oi, seu tio me deixou desconfortável... ou talvez eu tenha imaginado tudo, ou talvez tenha sido eu quem se sentiu desconfortável porque eu gostei? Ou será que não gostei? "
Era confuso demais.
Eu tinha medo de como isso soaria, do que isso poderia parecer, ele  podia achar que eu estava exagerando ou pior mentindo.
A aula parecia interminável, minha mente vagava de um pensamento ao outro, tentando encontrar uma lógica para tudo isso.
— Senhorita O'Connor, qual sua opinião?
A voz firme do professor Brown cortou meus devaneios, meu coração disparou, levantei os olhos devagar, sentindo todos os olhares na sala voltados para mim.
— O que...? 
— A sua opinião sobre o tema que estamos discutindo, você concorda com a senhorita Smith?
Droga! Eu não tinha ideia do que ele havia perguntado, minhas mãos se apertaram no caderno.
— Desculpe, eu... não estava prestando atenção.
— Então preste atenção e se concentre mais, senhorita O'Connor, não quer entrar para na minha lista, não é?
— Eu vou... Me desculpe... — Murmurei, sentindo meu rosto esquentar.
—  Vamos continuar. — Ele soltou um suspiro, claramente irritado.
Meu celular vibrou sobre a mesa, a luz da tela me chamando a atenção.
Gabriel: Você está bem?
Gabriel estava sentado a poucas cadeiras de distância, eu cheguei meio atrasada para aula e não consegui sentar ao lado dele.
Eu: Estou bem, só um pouco cansada.
Gabriel: Você sabia que existem pessoas que realmente gostam de Direito Penal? Isso é um crime por si só.
Mordi o lábio para não rir e rapidamente digitei uma resposta.
Ha algo em Gabriel que sempre faz me sentir bem, como se ele soubesse exatamente como me fazer rir e esquecer todos os meus problemas e focar somente nele.
Eu: Talvez você devesse prestar atenção, não quer se juntar ao time da lista do Senhor Brown  como eu, não é?!
Quase instantaneamente, ele respondeu
Gabriel: Estou prestando atenção... em você.
Levantei os olhos, e ele estava me encarando, com aquele sorriso bobo que fazia meu coração acelerr, revirei os olhos e voltei a encarar o professor, mas meu celular vibrou novamente.
Gabriel: Falando sério, você está muito gata hoje.
Eu: Isso é um flerte?
Gabriel: Talvez, talvez só seja a verdade.
Eu: Hmm, será que você sempre fala a verdade?
Gabriel: Quando se trata de você, claro.
Eu: Deveria me sentir especial, então?
Gabriel: Sem dúvida, não dá pra ignorar alguém como você.
Eu: Acho que a professor não ficaria feliz com isso sabendo que está sendo ignorado.
Gabriel: Nem eu ficaria se fosse ele, porque não estou conseguindo parar de pensar em você.
Eu olhei para ele mais uma vez, ele encarava o senhor Brown, eu observa como a camisa branca colada realçava perfeitamente suas costas.
Eu estava com muito tesão acumulado e precisava me livrar disso logo ou iria enlouquecer e Gabriel não facilitava sendo tão bonito.
Eu: Você nem faz ideia no que estou pensando agora, só de ver o seu corpo aí na minha frente, é muita distração para qualquer garota, por que tinha que vir com essa camisa?
Gabriel: O que tem ela?
Eu: Nada, é uma bela camisa, só fico imaginando como seria tirar ela de você, botão por botão.
Gabriel: Melhor a gente mudar de assunto, antes que eu escreva coisas que definitivamente não deveriam ser lidas em plena sala de aula.
Eu: Não sei.... Acho que tô afim de descobrir, na verdade tô afim de descobrir bem mais do que isso...
Segurei o celular, tentando controlar o sorriso, não sei se estava sendo desesperada demais, mas a esse ponto eu já não estava ligando muito.
Gabriel: Poxa, Aurora, não faz isso comigo, a aula tá quase acabando e quem vai ficar encrencado sou eu  porque não vou conseguir levantar, sem passar vergonha se você continuar a me mandar coisas assim.
Eu: Ok, não quero ser culpada por isso.
Por que ele tinha que ser tão certinho?
Se fosse Harry eu seria punida depois da aula, da melhor forma possível.
Mas ele não era Harry e eu nunca mais vou ter ele de novo.
Comparações idiotas, eu tinha que parar com isso.
Gabriel: Como vai o bebê? Alguma novidade?
Por que ele tinha me mudar de assunto?
Ainda mais falar sobre o bebê?!
Eu: Estou bem, ele  também.
Gabriel: É um ele, então?
Eu: Ainda não sei.
Gabriel: Aposto que vai ser um mini você, Deus me ajude.
Balancei a cabeça, tentando ignorar o sorriso que escapou.
Gabriel: Tenho algo pra você, no intervalo te mostro.
Eu: Se for mais vitaminas, vou te bater.
Gabriel: Confia em mim, você vai gostar.
A aula do senhor Brown acabou, antes que eu pudesse guardar os livros, Gabriel já estava ao meu lado, ele me deu um abraço rápido, um beijo na bochecha e com um sorriso segurou minha mão, me guiando para fora da sala.
— Tá com fome? 
— Um pouco. — respondi, com um sorriso tímido.
— Então, vamos, eu compro algo para nós dois.
Eu assenti, sorrindo, ele me conduziu até o refeitório, comprou dois sanduíches naturais e dois sucos, sem perder tempo, me levou a um canto mais tranquilo do campus, onde havia um banco sob a sombra de algumas árvores, nos sentamos aproveitando a tranquilidade do lugar para comer, mas minha curiosidade tomou conta.
— Então, mostra logo o que é? — Indaguei entre uma mordida no sanduíche.
Ele estava carregando uma sacola que parecia pesada demais para o que deveria ser algo simples.
— Apressadinha. — Ele abriu a sacola e começou a puxar livros, um por um. — Olha só. "Pais de Primeira Viagem", "Como Sobreviver a um Bebê Chorão", "Guia Prático para Recém-Nascidos", o que acha? 
— Gabriel...
— Espera, tem mais. — Ele tirou o último livro, com um título exageradamente fofo: "Diário de Gravidez: Cada Pequeno Passo."
Fiquei rígida no mesmo instante.
Por que ele estava fazendo isso comigo? 
— Um diário de gravidez?
— Pode ser útil, eu sei que já se passaram alguns meses, mas você ainda pode escrever seus medos, dúvidas, o que sente na gravidez. 
— Eu não sou desse tipo. — A resposta saiu mais rápida e grossa do que eu queria. 
— Tudo bem. — Ele sorriu, sem se abalar. — Mas, se mudar de ideia, está aqui. 
Olhei para o livro sentindo uma mistura estranha de gratidão e culpa, ele estava tentando, mais do que qualquer um tinha tentado e isso só fazia as coisas ficarem mais difíceis quando ele souber que não vou ficar com o bebê, mas Harry não sabia do bebê, no fundo, eu sabia que, mesmo se soubesse, ele jamais estaria presente da maneira como Gabriel estava, ele estava ocupado sendo o pai perfeito para o filho de outra mulher.
O bebê dele tinha alguém.
 Por que o meu não podia? 
Talvez eu pudesse dar uma chance real para Gabriel.
Eu mordi o lábio, tentando afastar esses pensamentos, mas a ideia era persistente, eu não queria criar esse bebê, mas a cada dia que passava, Gabriel parecia me fazer querer desistir dessa ideia.
— Você realmente não precisa fazer isso, sabe? 
— Fazer o quê? 
— Se esforçar tanto, o bebê nem é seu. — Minha voz saiu baixa, quase um sussurro. — Eu estou acostumada a fazer as coisas sozinha.
— Eu sei, mas isso não significa que precisa ser assim. 
Senti o coração apertar. 
Quanto mais eu tentava, de alguma forma, afastar Gabriel para que ele desistisse, mais ele se aproximava de mim, a sinceridade dele era quase insuportável, ele permanecia ao meu lado, mostrando que seu sentimento por mim era genuíno. 
— Você... — As palavras saíram hesitantes, e eu quase as engoli de volta. — Você tem algo importante hoje?
Ele franziu o cenho, confuso.
— O quê?
— Esquece, não é nada.
— Aurora, fala. 
Eu respirei fundo, sentindo as mãos tremerem ligeiramente, sua constância e cuidado estavam desarmando as defesas que eu insistia em manter.
— Eu tenho uma consulta hoje. — As palavras saíram tão baixas que quase não acreditei que ele tivesse ouvido. — Depois da aula.
— E... 
— E eu pensei que... talvez... — Minha voz vacilou, e eu senti vontade de sumir ali mesmo. — Você poderia ir comigo, se quiser.
Gabriel piscou, claramente pego de surpresa.
Era demais?
— Claro que quero. — Ele segurou minhas mãos, seus olhos brilhando.
— Não vai atrapalhar o seu trabalho?
— Vou dar um jeito. — Ele sorriu. — Aurora, eu não perderia a chance de ir com você.
— Mas... — hesitei, mordendo o lábio. — Eu não quero que você arrume problemas por minha causa.
— Acho que tô meio ruim mesmo... — Ele então fingiu uma tosse exagerada. — Sabe, eu não conseguiria ir trabalhar nessas condições. — Deu uma piscadela brincalhona. — Meu tio é médico, sabe? Ele pode me dar um atestado.
Eu revirei os olhos, mas não consegui segurar o sorriso.
                      ...
O consultório do Dr. Payne estava organizado como sempre, Gabriel ao meu lado olhava ao redor, curioso, enquanto eu permanecia sentada, tentando controlar o nervosismo.
O Dr. Payne entrou na sala com o sorriso caloroso de sempre.
— Aurora! — ele exclamou, claramente surpreso. — E quem é este?
Gabriel levantou-se e estendeu a mão com um sorriso educado.
— Gabriel, sou um amigo.
— Amigo? — O médico ergueu as sobrancelhas. — Que bom! Aurora nunca traz ninguém, fico feliz que tenha companhia hoje. Vamos começar?
— Claro.
Ele começou a revisar as anotações do meu prontuário, enquanto Gabriel olhava cada detalhe do consultório como se estivesse absorvendo tudo.
— Então, Aurora, você já decidiu se quer saber o sexo do bebê?
— Ainda não. — Balancei a cabeça, quase automaticamente.
— Você é firme nisso, hein? Não é fácil segurar a curiosidade. — O Dr. Payne riu de leve.
— É mais fácil do que parece.
— Bem, vamos dar uma olhada no bebê hoje. — Dr.  Girou a tela do ultrassom e começou a preparar os equipamentos. — Aurora, pode se deitar ali.
Respirei fundo, ajeitando-me na maca enquanto Gabriel permanecia em pé ao meu lado, ele parecia inquieto.
O gel frio na minha barriga sempre era um choque, quando a imagem começou a aparecer na tela, os olhos de Gabriel pareciam reluzir.
— Aqui está. — Dr sorriu, apontando para a tela. — Nosso bebê está crescendo muito bem, parabéns, Aurora, você está fazendo um ótimo trabalho.
Eu sabia que era só um borrão, com alguns formatos estranhos para a maioria das pessoas, mas Gabriel parecia hipnotizado.
— É... ele mesmo? — Ele perguntou, um sorriso no rosto.
— É, sim. — Dr. confirmou, ampliando a imagem. — E olha só como está ativo.
O olhar de Gabriel não desviou da tela, os olhos brilhando como se nunca tivesse visto um ultrassom na vida.
— Ele é tão pequeno, olha ali, são as mãozinhas dele?
Foi nesse momento que o bebê se moveu, uma leve mudança na imagem que chamou nossa atenção.
— Oh! — Dr. Payne apontou com entusiasmo. — Ele se mexeu! Parece que ele gosta da sua voz, Gabriel.
Engoli em seco, tentando ignorar o aperto que se formava no meu peito. Gabriel olhou para mim, incrédulo, antes de voltar sua atenção para o monitor.
— Aurora, você viu isso? Ele se mexeu quando eu falei!
Gabriel abaixou-se instintivamente, aproximando o rosto da minha barriga, eu tentava não surtar.
— Ei, pequeno. — Ele disse, a voz suave. — Sou eu, Gabriel, mal posso esperar para te conhecer.
E, como se o bebê realmente estivesse respondendo, ele se moveu novamente.
Dr. Payne riu.
Eu senti aquela pontada novamente apertando meu peito, Gabriel olhou para mim, o rosto transbordando felicidade, era quase impossível fingir que algo em mim não quis ficar feliz por isso, Gabriel parecia tão à vontade como se ele tivesse nascido para estar ali, para fazer parte disso, isso me assustou para caralho, porque, pela primeira vez, me dei conta de que o bebê já tinha alguém.
Alguém que ele parecia gostar.
E isso me aterrorizava.
— Viu só, Aurora? Eu te disse que os bebês ouvem! E ele gosta de mim. — Cantarolou Gabriel.
— É bom para o bebê sentir essa energia, faz bem para ele e para você, Aurora. — O Dr. Payne observava a cena com um sorriso satisfeito.
Eu não disse nada, não conseguia, eu estava tão apavorada, talvez arrependida por trazer Gabriel, assim que a consulta terminou, ele ainda parecia estar em êxtase, olhava para mim com um sorriso bobo, como se tivesse acabado de presenciar o maior milagre da sua vida.
— Preciso dar uma passada rápida no escritório do meu tio, ele vai me arrumar um atestado por hoje — disse, com um sorriso meio sem jeito.
Meu estômago revirou ao ouvir o nome de Bryan, não estava pronta para encará-lo agora, com toda a confusão dentro de mim.
— Tudo bem, vou ao banheiro enquanto isso — falei, tentando soar casual, me afastando antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa.
Entrei no banheiro feminino e me encostei na pia, sentindo a respiração escapar em pequenos sopros apressados. Meus dedos apertaram a borda de mármore enquanto eu encarava meu reflexo no espelho.
— Deixa isso para lá, Aurora — sussurrei para mim mesma.
Bryan era um problema que eu não precisava adicionar à minha lista, Gabriel estava aqui, tentando, se esforçando de uma forma que ninguém mais fazia.
Ele era suficiente.
Eu tinha que parar de complicar as coisas.
Abri a torneira, lavei o rosto e me obriguei a respirar fundo, quando saí do banheiro, Gabriel estava encostado na parede, olhando para o celular. Assim que me viu, guardou o aparelho no bolso e abriu um sorriso.
— Peguei o atestado, pronto para ir.
— Certo.
Gabriel me seguiu como um cachorrinho feliz para fora do hospital, segurando a porta para mim, seguimos juntos de mãos dadas até o estacionamento, ele até abriu a porta do meu próprio carro para mim.
— Aurora, você viu? Ele se mexeu! Eu sabia que os bebês ouviam! E ele gosta de mim. — Assim que entramos, ele olhou para mim ainda com aquele entusiasmo irritante.
— Ele mexe o tempo todo, Gabriel, não é tão especial assim. — Revirei os olhos, girando a chave do carro.
— É sim! — ele rebateu, com a convicção de quem não aceitaria argumentos contrários. — É especial porque foi comigo.
— Ok! — Aceitei a derrota antes que ele não parasse mais de falar desse bebê. — E agora? O que a gente faz? Temos o resto do dia só para nós dois, exceto se você quiser ir para sua casa.
— Eu não quero. — O sorriso que ele deu fez as borboletas do meu estômago vibrarem ou talvez fosse só o bebê de novo, mas, sinceramente, pouco importava, nós dois gostávamos dele — Então, o que quer fazer, Aurora? — Ele perguntou casualmente, como se não fosse capaz de virar meu mundo de ponta-cabeça com uma simples pergunta.
Eu sabia exatamente o que eu queria fazer.
— Se quiser, podemos ir para minha casa — sugeri, tentando soar casual, mas por dentro? Estava um completo caos.
— É uma ótima ideia.— Ele sorriu, e só de ouvir isso, senti meu estômago revirar.
No caminho, o silêncio no carro era quase insuportável. Cada vez que parávamos em algum semáforo ou quando ele lançava um olhar rápido na minha direção, meu coração parecia ameaçar sair pela boca.
— Você está quieta — ele comentou, quebrando o silêncio.
— Estou pensando.
— No quê?
Em você, no seu sorriso, em como o simples fato de você estar aqui me deixa sem saber como respirar direito, em como gostaria que você estivesse em cima de mim agora, me beijando, me tocando.
— No bebê. — A resposta escapou antes que eu pudesse pensar.
Ele riu e eu quase me odiei por mencionar o assunto.
Logo no bebê?! Idiota!
— Então, somos dois.
Assim que chegamos, tentei disfarçar meu nervosismo, mas até para abrir a porta do meu apartamento foi um sacrifício. Minhas mãos tremiam e Gabriel pareceu perceber isso porque pude ouvir sua risada, mesmo que estivesse tentando contá-la.
— Que tal preparar algo para comermos enquanto eu tomo um banho rápido? Preciso tirar o gel da barriga. — Era uma desculpa óbvia, mas ele fingiu não perceber. — Ai podemos ver um filme, o que acha?
— Claro, sem problemas. Alguma preferência?
— Nenhuma. — Disse isso com um sorriso antes de praticamente correr para o meu quarto.
Tranquei a porta e, de uma vez só, deixei o peso daquela situação cair sobre mim.
Gabriel estava na minha casa.
Na minha cozinha.
Preparando comida.
E eu? Uma bagunça.
Ele já esteve no meu apartamento milhões de vezes não sei porque a sensação era como se ele nunca tivesse pisado ali, eu estava hiperventilando, quando eu fiquei tão insegura assim?
Peguei o celular e mandei uma mensagem para Lily
Eu: Socorro, Gabriel está aqui, acho que hoje vai rolar, o que eu faço? Estou surtando como se fosse uma virgem que nunca viu homem pelado na vida.
Best: Relaxa, não é como se vocês já não estiveram quase lá antes, né? Aquela cena ainda está na minha cabeça.
Eu: Lily!!
Best: É só aproveitar esse homem já está completamente caidinho por você não há o que possa mudar isso, fica linda e deixa rolar.
Eu: Ok, obg.
Best: Depois me conta tudo, safadinha.
Eu respirei fundo, desligando o telefone, liguei o chuveiro, me despi e entrei, escolhi meu melhor sabonete, para ficar bem cheirosa, me certifiquei de estar depilada mesmo que com a barriga de grávida dificultou tudo, lavei o cabelo com o shampoo mais cheiroso que tinha e deixei que a água quente levasse embora o nervosismo, pelo menos por alguns minutos.
Ao sair, me enrolei em uma toalha macia, passei creme pelo corpo e um pouco do meu perfume favorito,  fui até o guarda-roupa, precisava de algo que fosse casual, mas ainda sensual, meus dedos pararam em um vestido rosa que vestiu perfeitamente, marcando minha barriga com delicadeza, gostava disso, Gabriel já sabia que eu estava grávida, então não havia motivo para esconder, além disso, o decote do vestido era um bônus, destacando os seios que a gravidez tinha me dado, finalizei com um pouco de blush, rímel e o colar que ele me deu no meu aniversário.
Quando saí do quarto, Gabriel estava sentado na banqueta da cozinha, comendo batatinhas, ao me ver, ele quase caiu, literalmente.
— Uau.
— Está pronto para a nossa sessão de cinema?
— Sim, claro! — Ele respondeu rápido, mas ao se levantar tropeçou no próprio pé, não consegui segurar o riso.
— Cuidado aí, Gabriel, você vai precisar estar inteiro para o filme.
— É difícil me concentrar quando você está... assim. — Ele deu um sorriso envergonhado e passou a mão pelo cabelo.
— Vamos lá, senhor distraído. — Peguei uma tigela de pipoca que ele tinha preparado e caminhei até o sofá, sentindo os olhos dele me seguirem.
Sentamos no sofá com a tigela de pipoca entre nós, o filme começou, eu deveria estar concentrada, mas a verdade era que minha atenção estava completamente em Gabriel, tão perto que eu podia sentir o calor que emanava dele.
— Você está tão cheirosa. — A voz dele soou baixa, antes que pudesse reagir, senti o rosto dele se aproximar. Ele inclinou-se para mim, cheirando meu pescoço como se fosse algo absolutamente normal de se fazer, meu corpo inteiro estremeceu. — Adoro como você se preparou só para mim.
Virei para ele tão rápido que quase derrubei a tigela de pipoca.
— Do que você está falando? — Retruquei. — Eu só precisava tomar um banho por causa da faculdade e da consulta, não tem nada a ver com você.
Por que eu disse isso?
— Ah, claro. — Ele respondeu com um tom tão sarcástico, inclinando-se ainda mais perto.— Sabia que você mente muito mal? Admita, Aurora, você ficou toda linda assim para mim, não ficou?
— Não. — Menti descaradamente.— Já disse que só fiz isso porque precisava, se quiser, você também pode tomar um banho, sabe?
— Você quer que eu tome banho? Quer me ver só de toalha?  — Ele riu, tão encantador quanto irritante.
— Não é isso! — Gaguejei, tentando soar indignada, mas era óbvio que eu estava desmoronando.
— Só me diz que eu vou... — Ele levantou-se do sofá com aquele sorriso travesso e começou a desabotoar vagarosamente os botões da camisa. Meu coração parou por um instante, como se meu corpo tivesse esquecido como funcionava.
Cada botão que ele soltava parecia durar uma eternidade, quando o tecido se abriu, revelando um peito forte e perfeitamente definido, senti o calor subir pelo meu rosto.
Ele era... simplesmente lindo.
Os músculos dos ombros se moviam com precisão enquanto ele tirava a camisa de vez, jogando-a casualmente no sofá.
Como alguém podia fazer isso parecer tão provocante?
Minha mente gritava para eu parar de olhar, mas meu corpo não obedecia, cada traço dele eram hipnotizantes, o peito, o abdômen que parecia ter sido esculpido à mão e a pele bronzeada.
Eu estava hipnotizada.
— Eu sei que disse que gostaria de tirar ela hoje, mas está tão divertido olhar para você agora.
— Gabriel...
— O que foi? Eu só estou fazendo o que você mandou, você manda, e eu faço, Aurora — disse ele, provocador.
Antes que eu pudesse retrucar, ele começou a andar em direção ao banheiro, deixando-me ali, sozinha, tentando recolher os cacos da minha dignidade.
Ouvi o som da porta do banheiro se fechando, seguido do barulho da água começando a correr. Minha mente já disparou imagens dele sob a água, seu corpo nu, suas mãos passando pelo cabelo, enquanto gotas escorriam pela pele.
O que ele estava fazendo comigo?
Logo o som do chuveiro parou, meu coração começou a bater ainda mais rápido, a porta do banheiro se abriu, o que vi quase me fez esquecer como respirar, Gabriel estava com uma toalha frouxa amarrada na cintura, o corpo ainda molhado, gotículas escorriam por seu abdômen definido, sumindo na linha da toalha, ele passou a mão pelo cabelo molhado, desajeitado, como se não tivesse ideia do efeito devastador que tinha sobre mim.
Mas ele sabia.
Ele sabia.
— Melhor — respondeu, como se tudo estivesse perfeitamente normal.
Meu olhar deslizou por cada curva do seu corpo, e ele percebeu. — Você está bem? — perguntou, um sorriso malicioso curvando seus lábios. — Está me olhando como se quisesse me devorar.
— Talvez porque eu queira.
— Então, o que está esperando?
— Nada.
Meu corpo respondeu antes que minha mente pudesse processar, levantei do sofá indo até ele, meus lábios encontraram os dele com uma urgência que era pura necessidade.
Eu queria ele.
Eu precisava tanto dele, tanto que já está molhada entre minhas pernas, Gabriel me puxou para mais perto, suas mãos apertando minha cintura, sua boca ainda exigente contra a minha, o som baixo que escapou de minha garganta quando eu gemi foi suficiente para sentir os lábios macios dele sorrirem.
— Você é gostoso para caralho. — confessei entre suspiros, enquanto puxava a toalha que ainda pendia frouxa ao redor da cintura dele.
Quando ela caiu no chão, meu olhar desceu por ele e, por um momento, meus olhos ficaram arregalados. Era a primeira vez que eu o via assim, completamente nu, meu olhar continuou descendo, devorando cada linha e curva, até que finalmente encontrei a prova do quanto ele me desejava.
Puta merda.
Era grande e estava completamente duro, eu não estava esperando, meu corpo inteiro reagiu, o calor se espalhando em ondas pela minha pele.
— Gosta do que vê? — Ele estava sorrindo maliciosamente.
— Sim...  — Ele se inclinou, deixando uma trilha de beijos pelo meu pescoço, arrancando alguns gemidos dos meus lábios. — Quarto, agora.
Ele me ergueu, me carregando com facilidade até o quarto, com delicadeza me colocou deitada, subindo por cima de mim.
— É injusto eu estar nu e você ainda vestida.
— Você que foi apressado demais fazendo o meu trabalho.
— Da próxima vez, vou garantir que você aproveite tanto quanto eu vou em tirar cada peça de roupa sua.
Eu estava gostando desse lado de Gabriel.
Senti meu coração acelerar quando suas mãos tocaram a barra do meu vestido, levantando-o e puxando devagar por cima da minha cabeça, sem desviar o olhar do meu rosto.
Fiquei ali, parada, sentindo a brisa fria contra minha pele agora exposta, enquanto ele me observava por longos segundos.
— E ainda disse que não se preparou para mim. — Seus lábios se curvaram em um sorriso lento, observando minha lingerie de renda branca. — Você não faz ideia de como imaginei isso. — Ele inclinou-se, o calor do seu corpo tão próximo que roubava meu ar, sua respiração acariciou meu ouvido enquanto seus dedos deslizavam a alça do meu sutiã para baixo.
Seus lábios desceram para meu pescoço, parando nos meus seios, sua língua traçando círculos preguiçosos meus mamilos, meu corpo arqueou contra o dele, incapaz de me controlar, já fazia um longo tempo que eu não transava e com a gravidez tudo parecia 100 vezes mais sensível.
— Gabriel...
— Calma. — ele respondeu, um sorriso de canto surgindo em seus lábios. — Quero aproveitar você.
Ele continuou descendo, seus beijos mais lentos, suas mãos seguraram minhas coxas com delicadeza, afastando-as enquanto ele se posicionava entre elas. Ele se ajoelhou diante de mim, deslizando os dedos pelas laterais da calcinha, puxando para baixo.
— Você é tão linda, Aurora— O hálito quente dele em meu clitóris me deixou ainda mais desesperada por qualquer atrito.
Gabriel começou a depositar beijos suaves em meu clitóris, olhando para mim com um sorriso atrevido. Ele olhou novamente para minha boceta, dando lambida, permitindo que a saliva escorresse pela língua dele e pingasse em meu clitóris, então a esfregou o polegar, me fazendo estremecer em seu dedo.
— Oh, porra!
Gabriel finalmente me puxou para sua boca, lentamente arrastou sua língua me lambendo toda, fechei meus olhos, segurando firme a colcha da cama, senti um dos dedos dele deslizar para dentro de mim, meus quadris involuntariamente se moveram para frente querendo mais.
— Mais...— Choraminguei. — Quero mais...
Então, outro de seu longo dedo entrou em mim, fazendo o movimento de vai e vem, porra, eu estava vendo estrelas, enquanto sua língua continuava a brincar com meu clítoris.
— Ela é deliciosa... Estou fazendo certo para você, amor?
Amor...
Caralho, isso me excitou ainda mais.
— Sim... — Soltei um gemido rolando meus quadris em sincronia com os dedos dele.  — Quero sentir você, Gabriel, por favor, preciso sentir você. — Eu estava praticamente implorando.
Isso estava melhor do que imaginei.
Eu queria tanto, tanto gozar...
Mas em seu pau, eu precisava sentir ele dentro de mim, me preenchendo, me fodendo...
Sem pensar, eu me afastei choramingando por me sentir vazia de novo. Gabriel me olhou confuso, eu agarrei seu pescoço, o beijando novamente, seus lábios pareciam ainda mais deliciosos, o joguei contra a cama e subi sobre ele, minhas coxas envolvendo seus quadris.
Sentir o calor da pele dele contra a minha me fez arfar, e quando suas mãos subiram pelas minhas costas, explorando cada curva, meu corpo inteiro pulsou de antecipação, sem esperar mais, eu me ergui, segurando-o para me posicionar em seu pau, quando comecei a descer lentamente, centímetro por centímetro sendo preenchida, a sensação era tão avassaladora, meu corpo inteiro parecia pulsar ao redor dele.
— Você é tão quente... tão apertada. — A voz dele estava mais rouca e ofegante, seus olhos fixos em mim.
Ele segurou minha cintura, mas não fez nenhum movimento, comecei devagar, subindo e descendo em seu pênis lentamente, mas cada movimento me fazia perder um pouco mais do controle, eu tinha a visão perfeita seus cabelos estavam bagunçados, espalhados pelo travesseiro,seus olhos estavam semiabertos, fixos em mim, como se ele estivesse completamente perdido na visão que tinha, eu  deslizava lentamente, sentindo cada centímetro dele dentro de mim, seus dedos agarrando minha cintura com força suficiente para deixar marcas, mas não para me machucar.
— Gabriel... — gemi, mordendo meu lábio, pendendo minha cabeça para trás.
— Não precisa se segurar. — Apertou minha cintura, guiando meus movimentos para que meu corpo deslizasse contra o dele. — Eu quero ouvir você, gemendo meu nome de novo, porra, como eu esperei para ter você assim.
As palavras dele estavam me estimulando, meus gemidos ficaram mais altos, a cada subida e descida, o prazer se espalhava pelo meu corpo.
— Mais rápido, por favor...por favor, continue... — ele implorou com os olhos fechados, enquanto suas mãos ajudavam a guiar meus movimentos.
Obedeci, acelerando os movimentos, enquanto meu corpo inteiro parecia em chamas.
— Assim? — Mormurei rebolando meus quadris em um ritmo que estrutura da cama balançava  junto, meus olhos lacrimejantes olhando para ele.
— Sim. — Respondeu, ofegante. — exatamente assim, amor.— Senti seu pau se contrair pulsando dentro de mim. — Você me deixa louco. — Uma de suas mãos subiu para minha nuca, puxando-me para um beijo desesperado. — Você foi feita para mim, seja minha Aurora... — Ele murmurou contra minha boca.
Eu não consegui responder, minhas mãos subiram para seu rosto, segurando-o enquanto eu o beijava novamente, senti seu corpo inclinar-se levemente para frente, até que seus lábios encontraram meus seios,  sugando e mordiscando, enviando choques de prazer direto para meu clitóris.
— Gabriel! —Gritei, sem me importar com o som, sem me importar com nada. — Estou tão, tão, tão perto....
Sua boca continuava nos meus seios, oscilando entre carícias suaves e sucções que me faziam perder o fôlego, enquanto uma corrente quente e insuportavelmente doce parecia descer diretamente para minha boceta, quando sua mão deslizou para o meio das minhas coxas, um novo tremor tomou conta de mim, seus dedos encontraram meu clitóris,seeus movimentos eram circulares, lentos, quase provocativos, como se quisesse prolongar aquele momento.
— Por favor... não pare... — Choraminguei. —  Eu vou... ah...— comecei, mas não consegui terminar
Meu corpo inteiro se contraiu enquanto aquele formigamento delicioso e profundo me envolveu, arrancando de mim um grito tão intenso quanto o êxtase que senti.
Meu corpo cedeu contra o dele, ainda tremendo, minhas pernas ameaçaram fraquejar, mas os braços de Gabriel me seguraram firme, puxando-me para mais perto, enquanto ele continuava me guiando em movimentos mais lentos, prolongando as sensações que ainda me arrepiavam. Eu enterrei o rosto no pescoço dele, sentindo o calor de sua pele e o aroma que era tão dele.
— Gabriel... eu sou sua... só sua...
Senti quando ele finalmente se perdeu, seu corpo se arqueando contra o meu enquanto um gemido rouco e grave preenchia o espaço ao nosso redor, seu esperma quente jorrando dentro de mim.
Ficamos ali por um momento, nossas respirações misturadas, os corpos colados, ainda tremendo dos efeitos do prazer.
— Você está bem?—  ele perguntou, a voz suave, mas com um sorriso de pura satisfação.
— Sim. — respondi com um sussurro, ainda ofegante.
Ele segurou minha cintura com cuidado, tirando de cima dele,  me puxou para perto, aconchegando-me contra seu peito. Senti seu coração ainda acelerado contra minha bochecha, o calor do seu corpo envolvendo o meu.
Fechei os olhos, deixando-me finalmente relaxar completamente naquele abraços.
                   ...
O som abafado de batidas na porta me despertou, por um momento, pensei ter imaginado, o apartamento estava mergulhado no silêncio noturno, exceto pelo barulho da chuva batendo na janela.
Então ouvi de novo.
As batidas eram insistentes.
Me sentei na cama, o coração disparado, Gabriel dormia ao meu lado, respirando profundamente, cansado, eu também estava após mais duas rodadas de sexo.
Olhei para o relógio na cômoda ao lado, passava da meia-noite.
Quem poderia ser?
Mais uma vez as batidas soaram, mais fortes.
Levantei-me com cuidado, apertando o roupão ao redor do corpo, meu primeiro pensamento foi esconder minha barriga, não sabia quem estava à porta, mas sabia que não podia me dar ao luxo de arriscar, hesitei ao sair do quarto, algo na urgência do som fazia meu peito apertar, meu coração martelava enquanto caminhava pelo corredor, parei diante da porta, minha mão pairou sobre a maçaneta, tomei coragem para olhar o olho mágico e o que vi me congelou no lugar por alguns instantes, o metal frio parecia queimar minha pele, enquanto girava maçaneta temendo o que viria depois.
Isadora estava lá em pé em frente a minha porta, completamente encharcada, tremendo da cabeça aos pés, seus olhos vermelhos e inchados, os olhos arregalados de medo em seus braços carregava a sua irmãzinha, adormecida com o rostinho pálido envolta em uma jaqueta que mal a protegia da chuva, tão molhada quanto ela.
— Isadora? — Minha voz mal saiu.
— Eu... eu sei que nós não somos próximas.— Respirou fundo. — Mas eu não sabia para onde ir— Seus olhos se encheram de lágrimas novamente. — Nós podemos entrar? — Ela olhou para a irmãzinha, apertando-a um pouco mais contra o peito.
Minhas pernas fraquejaram e o coração se apertou ao vê-las assim...
O que Harry poderia ter feito para sua própria filha bater na minha porta, de madrugada, encharcada e desesperada?
Ele conseguiu mesmo ferrar com tudo.
Obrigado por ler até aqui! 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Está ansiosa (o) para o próximo?
15 notes · View notes
letters2fiction · 1 year ago
Text
Welcome to Letters2fiction!
The concept here is to send in a question or a letter request, and you’ll get a response from your fictional character of choice, from the list below. Please stick to the list I’ve made, but of course, you can ask if there’s some other characters I write for, I don’t always remember all the shows, movies or books I’ve consumed over the years and I’m sure I’m missing a lot 😅
Status: New Characters added - Thursday March 21st, 2024
Tumblr media
TV SERIES
A Discovery of Witches:
Matthew Clairmont
Baldwin Montclair
Gallowglass de Clermont
Marcus Whitmore
Philippe de Clermont
Jack Blackfriars
Sarah Bishop
Emily Mather
Diana Bishop
Ysabeau de Clermont
Miriam Shepard
Phoebe Taylor
Gerbert D’Aurillac
Peter Knox
Father Andrew Hubbard
Benjamin Fuchs
Satu Järvinen
Meridiana
Law and Order:
Rafael Barba
Sonny Carisi
Joe Velasco
Mike Duarte
Terry Bruno
Peter Stone
Hasim Khaldun
Nick Amaro NEW!
Mike Dodds
Grace Muncy
Kat Tamin
Toni Churlish
Amanda Rollins
Olivia Benson
Rita Calhoun
Casey Novak
Melinda Warner
George Huang
Sam Maroun
Nolan Price
Jamie Whelan
Bobby Reyes
Jet Slootmaekers
Ayanna Bell
Jack McCoy
Elliot Stabler
One Chicago:
Jay Halstead (Could also be Will if you want)
Antonio Dawson
Adam Ruzek
Greg "Mouse" Gerwitz
Dante Torres
Vanessa Rojas
Kevin Atwater
Sean Roman
Matt Casey
Kelly Severide
Joe Cruz
Sylvie Brett
Blake Gallo
Christopher Hermann
"Mouch"
Otis
Violet Mikami
Evan Hawkins
Mayans MC:
Angel Reyes
Miguel
Bishop
Coco
Nestor
911 verse:
Athena Grant
Bobby Nash
Henrietta "Hen" Wilson
Evan "Buck" Buckley
Eddie Diaz
Howie "Chimney" Han
Ravi Panikkar
T.K. Strand
Owen Strand
Carlos Reyes
Marjan Marwani
Paul Strickland
Tommy Vega
Judson "Judd" Ryder
Grace Ryder
Nancy Gillian
Mateo Chavez
The Rookie:
Lucy Chen
Tim Bradford
Celina Juarez
Aaron Thorsen
Nyla Harper
Angela Lopez
Wesley Evers
BBC Sherlock:
Greg Lestrade
Mycroft Holmes
Sherlock Holmes
Moriarty
Molly
Bridgerton:
Anthony Bridgerton
Benedict Bridgerton
Simon Basset
Daphne Bridgerton
Eloise Bridgerton
Kate Sharma
Edwina Sharma
Marina Thompson/Crane
Outlander:
Jamie Fraser
Claire Beauchamp Randall Fraser
Frank Randall
Black Jack Randall
Brianna Fraser
Roger MacKenzie
Fergus Fraser
Marsali Fraser
Jenny Fraser Murray
Ian Murray Sr.
Ian Fraser Murray
Murtagh Mackenzie
Call The Midwife:
Shelagh Turner / Sister Bernadette
Dr. Patrick Turner
Nurse Trixie Franklin
Nurse Phyllis Crane
Lucille Anderson
Nurse Barbara Gilbert
Chummy
Sister Hilda
Miss Higgins
PC Peter Noakes
Reverend Tom Hereward NEW!
Narcos:
Horacio Carrillo
Peaky Blinders:
Tommy Shelby
Downton Abbey:
Robert Crawley, Earl of Grantham
Cora Crawley, Countess of Grantham
Lady Mary Crawley
Lady Edith Crawley
Lady Sybil Crawley
Violet Crawley, Dowager Countess of Grantham
Isobel Crawley
Matthew Crawley
Lady Rose MacClare
Lady Rosamund Painswick
Henry Talbot
Tom Branson
Mr. Charles Carson
Mrs. Hughes / Elsie May Carson
John Bates
Anna Bates
Daisy Mason
Thomas Barrow
Joseph Molesley
Land Girl:
Connie Carter
Reverend Henry Jameson (Gwilym Lee's version)
Midsomer Murder:
DCI Tom Barnaby
Joyce Barnaby
Dr. George Bullard
DCI John Barnaby
Sarah Barnaby
DS Ben Jones
DS Jamie Winter
Sgt. Gavin Troy
Fleur Perkins
WPC Gail Stephens
Kate Wilding
DS Charlie Nelson
Sergeant Dan Scott
NEW! Once Upon A Time
Regina / The Evil Queen
Mary Margaret Blanchard / Snow White
David Nolan / Prince Charming
Emma Swan
Killian Jones / Captain Hook
Mr. Gold / Rumplestiltskin
Neal Cassidy / Baelfire
Peter Pan
Sheriff Graham Humbert / The Huntsman
Jefferson / The Mad Hatter
Belle
Robin of Locksley / Robin Hood
Will Scarlet
Zelena / Wicked Witch
Alice (Once in Wonderland)
Cyrus (Once in Wonderland)
Jafar (Once in Wonderland)
Gideon
Tiger Lily
Naveen
Tiana
Granny
Ariel
Prince Eric
Aladdin
Jasmine
Dr. Jekyll and Mr. Hyde
Hercules
Megara
Tinker Bell
Merida
Red Riding Hood
Mulan
Aurora / Sleeping Beauty
Prince Phillip
Cinderella
Prince Thomas
NEW! The Vampire Diaries / The Originals
Stefan Salvatore
Damon Salvatore
Caroline Forbes
Elena Gilbert
Bonnie Bennett
Enzo St. John
Niklaus Mikaelson
Elijah Mikaelson
Kol Mikaelson
Rebekah Mikaelson
Freya Mikaelson
Finn Mikaelson
Mikael
Esther
Marcel Gerard
Davina Claire
MOVIES
The Pirates of the Caribbean:
Captain Jack Sparrow
Barbossa
Will Turner
Elizabeth Swann
James Norrington
Kingsman:
Merlin
Harry Hart
Eggsy Unwin
James Spencer / Lancelot
Alastair / Percival
Roxy Morton / Lancelot
Maximillian Morton / The Shepherd
Orlando Oxford
Jack Daniels / Whiskey
Gin
BOOKS
Dreamland Billionaire series - Lauren Asher:
Declan
Callahan
Rowan
Iris
Alana
Zahra
Dirty Air series - Lauren Asher:
Noah
Liam
Jax
Santiago
Maya
Sophie
Elena
Chloe
Ladies in Stem - Ali Hazelwood books:
Olive
Adam
Bee
Levi
Elsie
Jack
Mara
Liam
Sadie
Erik
Hannah
Ian
Fourth Wing - Rebecca Yarros:
Xaden Riorson
Dain Aetos
Jack Barlowe
Rhiannan Matthias
Violet Sorrengail
Mira Sorrengail
Lillith Sorrengail
Bodhi Durran
Liam Mairi
47 notes · View notes
lovesickshanties · 1 year ago
Text
OFMD Ficlet - XVI
Birds of a feather Izzy
Per lunghi anni, ogni mattino nella vita di Israel Hands si era svolto così. Al primo sospetto di aurora apriva gli occhi, uscendo da un sonno buio e denso come piombo; e come prima cosa, controllava se il proprio amore per Edward Teach fosse ancora lì.
Ci conviveva come con una vecchia ferita. Da tempo non sperava più che potesse smettere di dolere; semplicemente, aveva imparato a sopportarne la muta, costante presenza.
Dopo che con stanca rassegnazione aveva dovuto constatare che, sì, gli importava ancora di quella fottuta bestiaccia, si alzava sospirando e andava nella cabina del capitano.
A volte, entrando, Izzy doveva guadare una distesa di bottiglie vuote; a volte trovava Edward sveglio, imbronciato davanti a una finestra, a guardare il mare con l’aria di non aver chiuso occhio.
A volte, ed erano le mattine più dure, Israel entrava e lo trovava addormentato, riverso sulla branda o con il capo sullo scrittoio, in una nube di capelli sciolti che si confondevano nella barba come quelli di un San Giovanni Battista. Era facile dimenticarsi di quanto Edward fosse indisponente, quando dormiva con l’innocenza di un bambino, i lineamenti resi più dolci dal sonno e il respiro così quieto da fare appena rumore.
Izzy riscuoteva entrambi da quell’incantesimo con un secco battito di mani, e Edward si svegliava di soprassalto come un gatto spaventato. Una volta aveva fatto un balzo tale da sbattere contro l’ennesimo, inutile trofeo appeso proprio sopra il suo letto, un palco di corna ritorte che si erano poi staccate crollandogli addosso. Izzy aveva riso così tanto che era finito per terra.
…Anche quando non dormiva, però, nella sua tana piena di gingilli che non servivano ad altro che a riempirsi di polvere, Edward non si decideva a cominciare il giorno a meno che non fosse Izzy a chiamarlo.
Una volta dato il via al tran tran quotidiano, però, le ore scorrevano facili come un meccanismo ben oliato; un saccheggio di seguito all’altro, un’isola dopo l’altra, finché all’apice della loro fama non dovevano neppure più sguainare la spada per far capitolare intere flotte.
Se questo da un lato aveva reso la crescita della leggenda di Blackbeard una marea inarrestabile, dall’altro aveva precipitato Edward in una noia così profonda da trasformarlo sempre più di frequente in un gremlin dispettoso e crudele.
Qualche volta, la stupida violenza che accartocciava uno dentro l’altro i loro giorni aveva fatto illudere Israel che l’amore per Edward fosse stato corroso da amarezza e disillusione.
E invece ogni mattina guardava fra le ceneri, e lo ritrovava lì.
///
Quando era andato a salutarla per l’ultima volta, sua madre dormiva.
Era sera, ed erano soli in casa, e Israel non avrebbe più avuto un’occasione come quella per scappare. Doveva fare presto, prima che sorgesse la luna, tagliare correndo fra il granturco ancora alto.
Ma sua madre stava morendo.
Così Israel, col suo piccolo fagotto già sulle spalle, era entrato nella sua stanza. Il lume ardeva così fioco che appena si distinguevano il riflesso dello specchio sulla credenza, il luccichio del bicchiere vicino al letto, e gli occhi febbrili di sua madre, quando li aveva aperti lentamente su di lui.
Nel suo volto smagrito parevano enormi. Erano dello stesso colore dei suoi.
Non appena l’aveva visto, aveva capito subito; e gli aveva sorriso.
“Vieni qui, pulcino,” aveva sussurrato, con il luccichio nello sguardo di quando da bambino lo afferrava per fargli il solletico. Israel si era avvicinato al suo capezzale con la gola serrata.
Sua madre aveva preso le sue mani fredde fra le proprie, brucianti di febbre, e con solennità lo aveva benedetto. Poi si era sfilata dal dito l’anello nuziale e glie lo aveva premuto sul palmo. “Ti vorrò per sempre bene come oggi,” aveva bisbigliato; non aveva le forze di sollevarsi dai cuscini, così tremando Israel si era chinato per permetterle di baciargli la fronte. “Non dimenticarlo, bambino mio.”
Quella notte, mentre correva nei campi bagnati dalla luna piena, Israel aveva imparato l’esistenza di un amore che segna come fuoco, e che nessuna distanza, nè il tempo, nè la morte possono toccare.
///
And so no longer live I in fear Them are too greedy to pay my asylum bills This is my life and freedom's my profession This is my mission throughout all flight duration
There is a core and it's hardcore All is hardcore when made with love The love is a voice of a savage soul This savage love is undestructable
Gogol Bordello - Undestructable
7 notes · View notes
paolaozb · 10 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media
Ana Paola Orozco Barba
María Regina Camarena Martín
Aurora del Carmen Barba García
Fátima Goreti Ramírez Barba
La utopía es un concepto que describe una sociedad ideal o perfecta en la que imperan la justicia, la igualdad y la felicidad plena de todos sus habitantes. El término fue acuñado por el escritor y filósofo inglés Thomas More en su libro "Utopia", publicado en 1516, en el que describe una isla ficticia con una organización social, política y económica ejemplar.
La palabra "utopía" proviene del griego y significa "no-lugar" o "lugar que no existe", reflejando la naturaleza imaginaria e inalcanzable de estas sociedades perfectas. Las utopías se utilizan a menudo en la literatura, la filosofía y la teoría política para explorar y criticar las imperfecciones de las sociedades reales, así como para inspirar mejoras sociales y políticas.
La solidaridad es un valor y un principio ético que implica la cooperación, la ayuda mutua y el apoyo entre personas o grupos, especialmente en situaciones de necesidad o dificultad. Se basa en la empatía y la conciencia de las necesidades ajenas, promoviendo acciones desinteresadas y altruistas para mejorar el bienestar común.
La solidaridad es fundamental en la construcción de comunidades cohesivas y justas, y se manifiesta en diversos ámbitos, desde la asistencia en emergencias hasta el trabajo en proyectos de desarrollo comunitario y la defensa de los derechos humanos. En esencia, la solidaridad fortalece los lazos sociales y fomenta un sentido de responsabilidad compartida.
Emsad-46
Los Dolores
2 notes · View notes
edouardlermite · 9 months ago
Text
✧. c'est une mémoire, exactement la même chose .✧ . 02 . 06 . 24 .
Numa cafeteria que fica à sombra da última torre da université, um homem de olhos castanhos e barba desgrenhada, achatado entre os odores das flores e dos pães, humildemente busca trégua como quem busca um sonho. O dia, arraigado a múltiplas leis secretas dos astros, vai deslocando e fundindo as sombras no antigo recinto; do lado de fora estão as ruas de pedra assentadas sobre segredos, uma praça atulhada de oliveiras e juníperos e algum rastro da zoada universitária no barro negro onde começam as estradas da instituição. O homem fotografa e sonha, invisível…
A toada das horas o desperta do devaneio. Nas terras de des moines o som dos sinos já é um dos costumes do fim da tarde, mas o homem viu, quando jovem, o rosto de agnew, o horror e o medo, o torpe pesadelo da memória que lhe domina todos os dias desde então ao escutar as muitas badaladas do sino às seis da tarde. Após o crepúsculo, a cada vibração metálica, mais uma vez será atormentado pelas imagens do que aconteceu naquele passado imutável, restando-lhe ao fim da toada o desejo de não mais estar ali ante aquele fio de sombra fria que emana do châteaux, que se ergue perante as pedras do chão, tornando-se cada vez maior, maior até que o medo daquele passado assombrado que persegue o homem todos os dias ao cair da estrela e que só retorna aos adros mais obscuros de alguma parte inacessível de sua cabeça ao despertar da aurora; o mundo seria um pouco mais garrido quando o burburinho das manhãs espantasse, mais uma vez, as criaturas que vivem à sombra daquela torre de pedra, não fosse a carta em seu bolso que agora trazia a escuridão absoluta para todas as horas do dia de ��douard, não mais precisaria temer o som dos sinos,  aquelas palavras garantiriam o eclipse perpétuo da luz e o reinado permanente do bestiário das sombras durante as horas do dia, agora quem está perdido nas frestas do escuro é o homem silencioso e desgrenhado que vagueia pelas ruas antigas de moines com uma câmera antiga nas mãos.
0 notes
golden-hairgirl · 10 months ago
Text
Ieri ho visto l'aurora boreale.
Casa mia - lontana dalla città e dalle sue luci, dai rumori e dalla fretta - è immersa nel verde di un parco meraviglioso, fitto, selvaggio, pieno di animali e da cui osservare le migliori albe.
Stavo sistemando la cucina, distratta dalla musica e dalla conversazione appena avuta, non ho alzato gli occhi per scorgere il cielo dalla finestra. D'altronde erano le 22:30, era buio.
Lui era uscito fuori a fumare e portare i calici nel portico.
Poi la musica si è interrotta.
"E, vieni subito" mi ha detto.
"Hai tolto il mio pezzo preferito" gli ho risposto sbuffando, un po' assonnata.
"Vieni" ha continuato.
"Ma che vuoi?" ho domandato innervosita dall'insistenza.
Sono uscita sul portico pronta a rispondergli a tono. Poi mi sono bloccata. Davanti a me, il cielo blu notte si era tinto di sfumature rosa, violacee, azzurre. Le stelle splendevano su questa tela pittoresca. Ed io ho pensato ad Aurora, a quanto mi mancasse, a quanto fosse unica e vera la nostra amicizia. Forse era un suo modo per dirmi che c'era, che c'è, che non si è dimenticata di me, ovunque sia. Pensavo a lei, pensavo a quanto fosse bella la natura, a quanto il cielo fosse mozzafiato e ho sentito le guance rigate da lacrime di commozione. Aurora era con me.
Poi i miei occhi si sono spostati su di lui. Stava in silenzio a guardare in adorazione il cielo. Tra le dita lunghe, il drummo veniva consumato dal vento e le spirali di fumo salivano su. I pantaloni neri gli fasciavano perfettamente le gambe e la vita stretta, la camicia di tela indiana era sbottonata e lasciava intravedere il petto e l'accenno di addominali. La notte lo illuminava e sotto quella luce argentea, sotto quel cielo colorato, sotto l'aurora, non riuscivo a smettere di guardarlo. Aveva un profilo particolare: zigomi alti ma lineamenti dolci, pelle liscia, senza barba. Mi piaceva il naso importante e amavo gli occhi scuri che si spostavano ogni tanto su di me. Eravamo entrambi persi a guardarci e guardare il cielo.
Non avevo mai visto l'aurora. Vederla con lui, sul portico di casa mia, con due calici di vino, mi sembrava la cosa più intima al mondo. Il cielo non si guarda con chiunque.
"Perché piangi, malak?" mi ha chiesto.
Forse aveva ragione lui. Forse Dio esiste e il paradiso pure. Forse mi ha perdonata per i miei peccati. Forse Aurora me lo sta urlando con tutta la bellezza della natura. Forse, merito la pace anche io.
Mi ha trascinata tra le sue braccia. Io davanti a guardare l'aurora, lui dietro con le braccia attorno alla mia vita ad assicurarsi che stessi bene. Siamo rimasti ad osservare quelle sfumature per un tempo infinito, senza parlare. Ogni tanto mi posava qualche bacio sulla spalla e mi sistemava il cardigan per assicurarsi che non sentissi freddo.
"G?" ho rotto quel silenzio religioso.
"Mh?" mi ha risposto girandomi delicatamente il volto per costringermi a guardarlo.
"Sei bello" gli ho confessato.
Ha riso ed ha aperto il vino, porgendomi un calice.
"Tu sei un angelo"
Abbiamo fatto cin cin e bevuto. Non staccava i suoi occhi dai miei.
Era davvero bello, ma io non ero di certo un angelo come gli piace tanto chiamarmi.
Ho sorriso sorniona e ho posato il calice sul tavolino. Mi sono avvicinata spingendolo giù e costringendolo a sedersi sul divano in vinimi. Ero su di lui.
Ben presto i nostri vestiti erano sparsi ovunque.
L'aurora mi sia testimone. Ho perso la testa.
1 note · View note
diariodeclamp · 3 years ago
Text
¡Tierra a la vista!
Día 29 (día 8 en barco)
A mediodía
Ya no estamos en nuestro barco. Nos han secuestrado unos piratas y no tenemos ni idea de a dónde nos llevan.
Al poco tiempo de levantarnos, mientras practicaba a disparar, vimos un barco a lo lejos. Sus velas eran rojas y triangulares, así que Cris empezó a decir que era la Perla Roja ya contarnos la leyenda. No sé cómo, pero al final Levine y Casil acabaron rapeando sobre ello. Y en ello estaban cuando fui a avisar a Natalia, y menos mal, porque el barco venía hacia nosotras portando una bandera negra con dos huesos cruzados en llamas. En ese momento, nos pusimos a planear cómo librarnos de ellos, ya que aún les sacábamos cierta ventaja. En lo que Cris lanzaba una ilusión sobre la bandera, que ahora es de un ratón con sombrero, parche y espada, los demás nos pusimos a buscar ropa para hacernos pasar por piratas. Y sé que la piratería está mal, pero a Nat le queda genial vestirse así, ron en mano.
Cris quería usar los cañones, pero al final ha ido Grazivert. Bueno Cris no, ahora se llama El Mono. Yo soy Jim y Natalia, Amelia Malasangre. Así que El Mono decidió lanzar una ilusión de rocas para complicarles el avance, pero ya sabíamos que iban darnos alcance tarde o temprano. Menos mal que al final Cris no ha disparado los cañones…
Cuando estaban más cerca, pudimos ver a la gente en la borda. Al primero que vimos fue a un hombre calvo quitando una coleta, con un parche en el ojo. En ese momento supimos que el barco se llamaba El Aurora y que son, efectivamente, piratas. Justo lo que mejor nos venía ahora.
Fueron otras dos personas las que abordaron pacíficamente el barco con una pasarela: unna genasi de piel gris negruzca, con grietas por las que sale un brillo rojo, ojos naranja brillantes, pelo de lava fluyendo hacia sus hombros. Viste una camisa gris, bombachos y porta una lanza de bronce para nada amigable. (Ya sé yo en quién se va a fijar Cris…). Le seguía un hombre alto, con dos pequeños cuernos blancos, pelo corto y barba, piel morena, nariz angulosa y con cara de no haber tenido una buena noche de sueño en mucho tiempo. Tiene bastantes cicatrices que se dejaban entrever bajo la camisa roja con flores. Después supimos que se llamaban Ourania de Taranz y Han El Guapo.
De primeras parecía que íbamos a poder negociar algo con ellos, porque parecieron creerse que se nos había volado la bandera (la ilusión ya se había pasado). Pero cuando rechazaron el caldo de pulpo de Cris (¿¿a quién se le ocurre??), supe que no lo conseguiríamos. Ah, después ya sí nos dijeron que les diésemos todo lo que teníamos.
Eso sí, aunque nos hayan secuestrado (pequeñísimo detalle), nos dieron unos consejos: no salir al mar sin tener ni idea (eso no le va a sentar bien a Nat) y llamarte pirata, que la piratería es un negocio y que tiene que está regulado. Según Ourania, es un equilibrio delicado que se puede ir al traste, como la política (me ha dicho que tengo pinta de noble, mal voy) pero que te hunden en el mar si sale mal. Mucha información en poco tiempo.
No nos quedaba otra, así que accedemos a ir con ella a Mitilene, una isla perdida en mitad del océano que para nada nos acerca a Dolis. Tendremos que reubicarnos desde allí cuando nos libremos de Ourania. En un intento de no darles todo lo que tenemos, le subimos la poción de curación mala, una linterna rota, algunas monedas de cobre y oro, las novelas cuestionables de Cris, jabón, alguna naranja y una daga. Pero no la convencemos, así que al final se ha quedado con mi armadura y nuestras armas… Hasta ha quemado la rosa que Levine le ha dado.
Y a bordo de su barco, nos topamos con el resto de la tripulación: el hombre de la coleta que vimos al principio, llamado Ogura, y un hombre con pelo negro despeinado, media melena, barba y tez oscura. Tiene aún más cara de cansado que Han El Guapo. Por llevar, lleva hasta una bata puesta. Se le conoce como Mush. Y de camino a los “aposentos” (unas cuantas hamacas y ya), nos cruzamos con Abigail, de pelo corto azul clarito, que bajaba de la cofia.
Y aquí estamos, en nuestro nuevo hogar por el momento. Cris quiere que echemos un vistazo, así que iré con ella, por si acaso tenemos algún encontronazo.
Por la noche
Hemos estado investigando en el barco, a ver qué podemos sacar en claro de esta tripulación.
Bajo nuestros aposentos están el resto de habitaciones del barco y un espacio abierto que hace el papel de almacén, donde también están los cañones. Los laterales del pasillo tienen un par de puertas cada uno, así que fuimos de cabeza y abrimos una de ellas. Era un un camarote con una sola ventana, una cama simple, un baúl y una mesa repleta de de libros, papeles e instrumentos de marinero. Los libros son de navegación, de astronomía y está todo cubierto de papeles con borradores de investigaciones a medio escribir.
Entre tantos trastos también había un mapa de trabajo con líneas que nos ha servido para saber mejor dónde estamos. Navegamos por el mar más al oeste del mapa. La costa oeste, por tanto, es la de Aureon. Algo recuerdo haber estudiado en clase de Comercio (zZzZ). En el pasado fue una colonia comercial de Dolis, pero lleva siglos siendo independiente y se ha forjado un puesto como importante socio científico y tecnológico de la ciudad. Abunda la investigación y hay numerosas universidades, toda una cuna del saber. Mi teoría es que es la habitación de Ougura.
La segunda puerta que abrimos nos mostró un cuarto con la misma disposición. La mesa estaba más limpia, eso sí, con una pila de papeles ordenados al lado. También había una caja de pinturas y un caballete en el que se encontraba un cuadro de un atardecer precioso. En el baúl de este cuarto había dos juegos de túnicas grises ordenadas, mudas, camisetas y una bolsita con monedas de oro que mejor dejar ahí. Suposición: va a ser de Abigail.
La primera a la izquierda estaba cerrada, así que aproveché para mirar la siguiente en lo que Cris intentaba abrirla. Para sorpresa de todas, era muy parecida a las anteriores. En la mesa solo había cuatro botellas de ron y un cenicero. Su dueño debe de ser minimalista. Bajo la cama había una cajita redonda con polvillo rojo que Cris me comentó luego que le recuerda a la chispa, una droga sedante y alucinógena.
Cuando salí, Cris ya había pasado a la siguiente y como ya no nos quedaba mucho tiempo antes de que reparasen en nuestra ausencia, me contó lo que había dentro. La mesa tenía un espejito y un joyero con ganchos para colgar collares. También había un libro de romance como los que le gustan a Cris (Amor de colmillo) y algunas novelas de aventuras. Bajo la cama encontró una cajita y al forzarla, vio que dentro había una baraja de cartas, un retrato y un librito. El retrato era un dibujo de Abigail de pequeña junto a un chico más alto. Puede que me equivocara al asignarla la habitación del artista. El cuaderno era un diario, menciona a un Alan que hace un par de años, casi se rompe la pierna. ¿Será el chico del retrato?
Ya fuera del barco, en la cubierta, hemos podido comer algo y saber más sobre lo que va a ser de nosotras: parece que nos quieren vender como esclavas en Mitilene con una tal Calomila como intermediaria, como nos ha dicho Ougura. Así a ojo, nos ha calculado que Cris vale 50 o 100 monedas de oro, lo cual me parece poquísimo para tratarse de ella.
También supimos más sobre él, y es que de pequeño estaba siempre con un pie en un barco, además de encartare pintar: ya tenemos a nuestro artista. También nos ha hablado de que conoció a un pirata que pagaba salarios, lo cual me sorprende. No que paguen, sino que no lo hagan de normal. Me gustaría conocerlo.
En el timón estaba Mush, que nos dijo que estaba cansado por quedarse hasta tarde planificando rutas.: ya tenemos al dueño del cuarto desordenado. Por lo visto antes de ser pirata era investigador. Navegaba desde la universidad de Flavia Renata hacia Aureon, donde debía presentar unos resultados, hasta que Ourania atracó su barco. Como la capitana necesitaba un nuevo oficial de derrota, aquí se quedó. Por lo visto conocía a Ulrich, nuestro amigo al rector. Jugaban juntos a un extraño juego del sur llamado “rol” y nos ha confirmado nuestras sospechas: ¡a Ulrich le gustaba Ana, la bibliotecaria! Espero que algún día se lo confiesen, sería muy bonito. También me ha dicho que si he ido a alguna universidad, que tengo aspecto distinguido. Me sorprende, a lo mejor es porque no llevo mi armadura.
Ah, por cierto. Cris ha tenido la buena idea de preguntarle sobre el ocaso, si ha visto algo extraño. ¡Y resulta que sí! En su opinión, debe ser algo mágico, porque dice que los cuerpos celestes no son tan caóticos en sus trayectorias. Sospecha que pueda deberse a un ritual relacionado con la luna. De hecho, hoy también tarda un poco más de lo normal.
Hablar con la tripulación nos ha servido de mucho, así que menos mal que he ido tomando notas a lo largo de la tarde o ya me habría olvidado de todo. Nos han contado que Ourania es una de las ocho capitanas que forma la Asamblea de Mitilene. También nos han dado más consejos para no acabar como esclavas: demostrar que valemos, hacernos con el barco o caerle bien a la elfa Safo de Mitilene, porque por lo visto, los piratas son muy supersticiosos y confían mucho en ella. En lo que apuntaba cosas, Cris se ha subido por el mástil a ver a Abigail, pero yo no me subo, que luego me caigo.
Ya cerca de la hora de la cena, fuimos a ver a las capitanas. A ver si podíamos sacar algo más en claro sobre nuestra situación y valorar si hacernos con el barco o esperar. El camarote de Ourania resultó ser un cuarto ricamente decorado, adornado con cristaleras y una mesa de caoba enorme frente a la que estaba sentada, haciendo papeles. Intentamos negociar con ella pero no ha habido forma de hacerla cambiar de opinión. Al final solo nos ha dicho que esperemos al juicio de la asamblea o que demostremos que valemos más que para esclavas. O que si estamos locas, que luchemos contra ella.
Lo de que es mala idea enfrentarse ahora mismo a ella Cris no lo ha debido captar, porque con magia le ha puesto un cuchillo en el cuello a la capitana. Eso o está intentando ligar con ella de una forma un poco rara. El caso es que me ha venido bien para echar un ojo y ver que nuestras armas y mi armadura están en la mitad del camarote opuesta a la de la cama. Apuntado queda.
Llevamos un largo rato debatiendo qué deberíamos hacer, pero no llegamos a ninguna conclusión. En nuestro barco (el de Nat) no queda nadie, tan solo Han al timón. Espero que lo recuperemos.
(He cogido prestados unos pocos materiales de la habitación de Ougura que mañana mismo devolveré, pero necesitaba pintar algo para distraerme)
Tumblr media
Día 30 (día 9 en barco)
A mediodía
Estamos a punto de llegar a Mitilene, que estaba más cerca de lo que me esperaba.Pero esta mañana ha pasado algo raro con Cris. Mientras yo me hinchaba a tortitas, Cris estaba como mareada y le he pasado alguna para ver si eso la animaba. Bueno, pues en lo que estábamos esperando para atracar, vi que tenía dos pinchazos en el cuello. Obviamente, lo primero en lo que he pensado es en La Condesa. Pero es imposible que haya llegado hasta aquí, ¿¿no?? Estamos rodeadas de mar y he hecho sol estos días. Lo único que se me ocurre es que haya sido durante algún rato más nublado, porque alguna vez vi a La Condesa salir así al exterior. Aún así no sé cómo ha podido pasar y estoy preocupada. No le he dicho nada. He ido a preguntar a Mush y a Abigail a ver si saben algo del tema, pero nada.
Más tarde, tras atracar
Mitilene tiene una costa con muchísima vegetación y un gran puerto de madera que se sustenta sobre restos de columnas y edificios hundidos fabricados con piedras muy blancas.
Al final hemos conseguido escaquearnos del barco un rato con la excusa de ir a ver al resto de nuestra tripulación al Chipirón Errante. Levine parece estar muy animada con todo esto de acabar como esclava, pero Nat nos dice que se uniría a un motín sin dudarlo. Admiro mucho su valentía. (Apunte: tampoco vio nada sospechoso anoche). Han nos ha dejado acercarnos a la isla, pero quiere que saludemos a un tal Gorgo en la taberna de paso. Si pasamos por la taberna, claro… Cosa que no hemos hecho.
En cambio, nos hemos ido hacia una zona más montañosa de la isla, donde nos han dicho que podríamos encontrar a Safo. Al final después de andar un largo rato, hemos llegado a un teatro construido en la misma piedra blanca que las ruinas del puerto. Junto a él había un edificio igual de claro, con una lira a su entrada. Según fuimos entrando, llegamos a un jardín mágico, por el que circulaba un arroyo con agua transparente. Y ahí, en un pequeño banco, se hallaba Safo. Su aura y su belleza eran toda la presentación necesaria. Llevaba un antifaz con forma de mariposa de encaje cubriendo parte de su rostro, mientras que joyas blancas y plateadas caían por su pelo y cuello.
Nada más llegar, nos dijo que veía dentro de nosotras. Que confía en nuestra palabra pero que pediría un don a cambio de su ayuda. Tan solo usando hilos blancos, nos mostró un palacio, un relámpago y una ola enorme por encima de todo ello. Nos contó que más allá del bosque, al noreste, hay criaturas que rompen la armonía del lugar desde hace tiempos inmemoriales. Ella tiene poder, pero no puede liberar a la isla de ellos porque su alma no es el de una guerrera. Que vayamos hacia allí y busquemos un pozo, que allí está la entrada a unos pasajes subterráneos, la guarida de una bestia de otro tiempo.
La verdad es que todas las indicaciones son un poco místicas, pero al menos sabemos hacia dónde tenemos que ir y es una oportunidad de recuperar nuestra libertad. Como ayuda le ha dado en préstamo a Cris un carcaj con flechas de punta de bronce. Nos ha dicho que la bestia podría tener estirpe divina y podría ser resistente a armas que no estén imbuidas con poder arcano o divinas. Por lo que he podido aprender sobre mi nueva espada, seguramente me sirva.
Antes de marcharnos, ha sacado una madeja de hilo dorado y nos ha dicho que un hilo conecta nuestros destinos. ¿Qué significa ésto? No tengo ni idea.
Tumblr media
0 notes
metalindex-hu · 2 years ago
Text
Annisokay: modern metalcore hármas élén, új dalokkal tér vissza a német csapat
Annisokay: modern metalcore hármas élén, új dalokkal tér vissza a német csapat - https://metalindex.hu/2023/09/18/annisokay-modern-metalcore-harmas-elen-uj-dalokkal-ter-vissza-a-nemet-csapat/ -
A napokban megjelenő új EP-jét mutatja be élőben október 20-án az Annisokay. A német post-hardcore zenekar a Barba Negra Blue Stage-en játszik majd, két másik metalcore csapat, a norvég Fixation és a skót To Kill Achilles mellett.
A német modern metal színtér egyik neves képviselője az Annisokay: erőteljes, dinamikus és mégis érzésekkel teli dalaikat ma már rengetegen ismerik és kedvelik. A 2007-ben alakult csapatra egyaránt jellemző a lehengerlő hangzású ritmusszekció, a súlyos és sodró gitárfutamok, valamint az agresszív betétekkel nyugtalanított dallamos énekek, kórusok. A dalokban egyaránt megjelennek progresszív metal, pop és EDM hatások is, de a (post-)hardcore jelleg ellentmondást nem tűrően dominál.
Lemezein az Annisokay társadalmi problémákat, emberi érzelmeket és a párkapcsolatok nehézségeit dolgozza fel, komor hangulatú megközelítéssel. A tiszta vokálokért az alakulás óta Christoph Wieczorek a felelős, védjegyszerű hangzást és érzelemgazdag előadásmódot biztosítva. Ötödik nagylemezük, a 2021-es Aurora volt az aktuális hörgős-kiabálós énekes, Rudi Schwarzer első közös munkája a csapattal. Az erőteljes és átütő orgánummal bíró Rudi csatlakozása új fejezetet nyitott a zenekar életében: a lemez a német lemezeladási lista 18. helyén nyitott megjelenésekor, 2022-ben pedig nagy sikerű európai turnén mutatták be, Budapesten is.
Idén csatlakozott Peter Leukhardt új basszusgitárosként, és végre új zenével is jelentkezik a zenekar: tavasszal a Human című dalhoz készítettek egy klipet, majd nyáron a Calamity-hez is. Mindkettő szerepel az Abyss Pt I című, 6 tracket tartalmazó EP-n, ami szeptember 22-én jelenik meg az Arising Empire kiadónál. A második dal klipjét itt nézhetjük meg:
"@context":"http:\/\/schema.org\/","@id":"https:\/\/www.rockvilag.hu\/hirek\/annisokay-modern-metalcore-harmas-elen-uj-dalokkal-ter-vissza-a-nemet-csapat\/#arve-youtube-vxjth7-exwu6508c861891df734189016","type":"VideoObject","embedURL":"https:\/\/www.youtube-nocookie.com\/embed\/vxJTh7-eXWU?feature=oembed&iv_load_policy=3&modestbranding=1&rel=0&autohide=1&playsinline=0&autoplay=0"
„A Calamity egy különleges, metalcore verziója Leony (egy német popénekes) Remedy című dalának; arról a küzdelemről szól, amikor olyasmitól akarunk szabadulni, ami nem enged el. A dalszöveg bemutatja azt az intenzív, belső rágódást, amit az ijesztő helyzetből való kitörés érdekében csinálunk végig. Igazán élveztük azt a munkát, amivel az eredetileg lendületes nótából egy komor, súlyos metalcore tételt formáltunk.” – áll a zenekar közleményében.
Az Abyss turnén ott lesz a skót post-hardcore szcéna egyik ismert képviselője, a To Kill Achilles is, akik szintén az Arising Empire-nél adták ki harmadik nagylemezüket augusztusban. „A Recovery albumon a traumákról, tragédiákról és veszteségekről esik szó. Sok szó esett már a negatívumokról, és senki sem élhet örökké ilyen hangulatban, így most fókuszt váltunk, és a gyógyulásra, felépülésre, és az életünk feletti kontroll visszaszerzésére koncentrálunk a lemezen. Köszönjük mindazoknak, akik kitartottak mellettünk az elmúlt években, segítsük egymást az elkövetkező nehéz időkben is, és ünnepeljük együtt a jó dolgokat.” A Cave klipje itt látható:
"@context":"http:\/\/schema.org\/","@id":"https:\/\/www.rockvilag.hu\/hirek\/annisokay-modern-metalcore-harmas-elen-uj-dalokkal-ter-vissza-a-nemet-csapat\/#arve-youtube-4kjf17m2tzo6508c86189d0a218518769","type":"VideoObject","embedURL":"https:\/\/www.youtube-nocookie.com\/embed\/4kjf17m2TZo?feature=oembed&iv_load_policy=3&modestbranding=1&rel=0&autohide=1&playsinline=0&autoplay=0"
Október 20-án elsőnek egy norvég csapat, a 2020 óta működő Fixation mutatkozik be a Barba Negra Blue Stage-en. A csapat még csak idén adta ki More Subtle Than Death című első nagylemezét, de a korábbi kislemezeknek köszönhetően már szolid ismertségnek örvendenek, és nemrég a kontinenst is körbejárták Devin Townsend és az Imminence oldalán. A Flat Earth videóját itt nézhetjük meg:
"@context":"http:\/\/schema.org\/","@id":"https:\/\/www.rockvilag.hu\/hirek\/annisokay-modern-metalcore-harmas-elen-uj-dalokkal-ter-vissza-a-nemet-csapat\/#arve-youtube--nxpxpyax_06508c8618ad17709811494","type":"VideoObject","embedURL":"https:\/\/www.youtube-nocookie.com\/embed\/-NxPxPYAx_0?feature=oembed&iv_load_policy=3&modestbranding=1&rel=0&autohide=1&playsinline=0&autoplay=0"
A Concerto Music bemutatja: Abyss Tour 2023 2023. október 20., péntek 19 óra Budapest, Barba Negra Blue Stage Annisokay, Fixation, To Kill Achilles koncertek Belépő: elővételben és a koncert napj��n 6900 Ft. Jegyek kaphatók a https://jegy.rock1.hu oldalon.
Kapcsolódó weboldalak: https://concerto.hu/ https://www.annisokay.com/ https://www.fixationband.com/ https://tokillachilles.shop/
https://www.facebook.com/concertoconcerts/ https://www.facebook.com/events/554987506656178
0 notes
harrrystyles-writing · 3 months ago
Text
Yes Sir! —Capítulo 33
Tumblr media
Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 24 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá somente o ponto de vista de Harry, desta vez.
NotaAutora: Aproveitem o capítulo e não se esqueçam de comentar💗
Tumblr media
Harry
Algo em mim morreu hoje.
Ela não quer mais me ver.
Minha respiração estava pesada, irregular, eu queria gritar, implorar, mas não havia mais ninguém para ouvir, eu me apoiei na parede, sentindo meus joelhos vacilarem.
Eu fodi tudo.
Descendo as escadas, meus pés pareciam agir sozinhos, enquanto minha cabeça estava presa naquele apartamento, naquela sala onde Aurora me olhou como se eu fosse o pior tipo de homem.
E ela estava certa.
Cheguei ao carro sem nem perceber o trajeto, ele estava estacionado em frente à minha casa, eu deveria entrar em casa, mas ao invés disso, abri a porta do carro e me joguei lá dentro.
Eu sou a razão de tudo isso, Violeta, Aurora, as meninas, nada disso estaria assim se eu tivesse sido alguém melhor.
Por que fui me apaixonar por Aurora?
Por quê?
Com força, bati as mãos no volante, sentindo a dor irradiar pelos dedos, não foi suficiente, fiz de novo e de novo.
Não chora, Harry.
Não aqui.
Não assim.
Girei a chave na ignição e o motor rugiu, não fazia ideia de para onde estava indo, só precisava sair dali, precisava escapar de mim mesmo, do rosto de Aurora, da dor que parecia corroer tudo por dentro. Dirigi sem rumo, esqueci dos sinais, dos limites de velocidade, de tudo, a única coisa que ouvia era o eco daquela última frase dela.
"Vai embora"
Eu fui.
Quando finalmente parei, estava em um bar, por algum motivo eu sempre acabava ali. Esse era pequeno, decadente, com uma placa de neon que mal funcionava, o tipo de lugar aonde as pessoas iam para esquecer o mundo.
Era exatamente o que eu precisava.
Desliguei o carro, me arrastando até a entrada, a porta rangeu quando empurrei, um cheiro forte de álcool, cigarro me atingiu, havia poucos clientes ali, todos perdidos no próprio abismo, como eu, passei direto para o balcão, o barman era um homem com barba grisalha mal-humorado.
— O que vai querer? — Perguntou assim que me sentei na banqueta na frente dele.
— Uísque duplo.
Ele serviu a bebida em um copo que parecia sujo, mas era a última coisa que ligava agora, peguei-o com mãos trêmulas, antes de virar tudo de uma vez, a queimação desceu pela minha garganta como fogo, mas era uma dor que eu sabia suportar.
— Outro. — Pedi, antes mesmo que o copo estivesse vazio no balcão.
Depois pedi mais um.
Eu só queria sentir outra coisa.
E mais um.
Conforme o álcool fazia efeito, o mundo ao meu redor ficou mais embaçado e distante, mas não o suficiente.
Nunca seria suficiente.
Será que algum dia vou conseguir escapar de mim mesmo?
Não importava o quanto bebesse, a dor continuava ali, crescendo, se espalhando como uma maldita doença que não tem cura.
Eu me odiava.
Tudo isso era culpa minha.
Que patético...
Eu sou patético.
Não percebi quanto tempo passou até ouvir as risadas, elas vieram de uma mesa próxima, mesmo sem querer, comecei a prestar atenção no grupo de homens tão bêbados quanto eu.
— Cara, esse meu cunhado é um frouxo mesmo, minha irmã traiu ele com o melhor amigo do cara e ele não percebeu. — O sujeito inclinava-se para frente, os braços sobre a mesa.
— Ah! Mas seu cunhado deve ter dado motivo, né? Eu sempre digo: quem não cuida da mulher dá espaço para o amigo cuidar. — O outro riu alto, reclinando na cadeira, quase derrubando a cerveja.
Eu senti o sangue subir.
— Imagina tua mulher te traindo e ainda sorrindo na tua cara? — Um terceiro tinha o riso escancarado. — Tem que ser muito trouxa para não ver! Ele largou dela?
— Largou nada! Está com ela de novo, agora, tá lá, buchuda do corno manso ou do amiguinho dele, ela nem sabe de qual é! — O primeiro gargalhou, batendo com força na mesa.
A risada deles encheu o bar.
Idiotas.
— Voltar para a mulher depois? — O terceiro zombou. — Decide, cara! Ou é corno, ou é fracote.
Meus dedos apertaram o copo com tanta força que achei que o vidro fosse rachar, eu me virei na direção deles, sentindo o calor subir pelo meu corpo.
— Ei, que tal calarem a boca?
Os homens olharam para mim, surpresos, um deles grande e com músculos saltados, arqueou uma sobrancelha.
— Tá falando com a gente?
— Tô, sim, vocês não têm nada melhor para fazer do que falar merda? — retruquei.
— Acho que o cara aqui bebeu demais, que tal você cuidar da sua vida, amigo? — Ele riu, balançando a cabeça.
— Que tal você ir se foder? — Levantei do meu banco.
O homem se levantou, caminhando na minha direção.
— Cuidado com o que fala, ou isso não vai ficar bom para o seu lado.
— E você, fazer o quê, herói? — Olhei para ele, sentindo a raiva pulsar em minhas veias.
— Eu vou até aí e te arrebentar.
No fundo, eu estava implorando por isso.
Queria sentir qualquer coisa que não fosse essa dor insuportável.
— Então vem.
Foi rápido.
Ele avançou para cima de mim, dando o primeiro soco.
Era isso que eu queria.
Dor.
Eu reagi instintivamente, acertando o lado do rosto dele com toda a força que me restava, ele cambaleou, mas voltou com mais força, o próximo soco me derrubou sobre uma mesa.
Mas era exatamente o que eu queria.
Mais.
Eu precisava de mais.
— É só isso que você tem? — Ri.
O homem me puxou de volta e ele deu mais um soco, dessa vez no estômago, fui rápido em acertar mais um golpe duro em seu rosto, tão forte que acho que quebrei minha mão na maldita cara daquele idiota, ele me ergueu pela gola da camisa, me acertando mais uma vez.
— É isso que você queria, seu babaca?
— Sim. — Eu cuspi sangue em seu rosto, encarando-o nos olhos com um sorriso irônico.
— CHEGA! — O barman gritou! — Eu vou chamar a polícia!
Os sons começaram a se dissipar, todos começaram a sair dali, eu estava no chão, o sangue escorrendo da boca, meu olho direito mal abria, meu corpo estava latejando, mas a dor física era nada comparada com meu coração dilacerado.
Com as pernas trêmulas e o corpo doendo, tropecei até a porta e saí cambaleando para o estacionamento até tudo simplesmente desaparecer.
 
                      ...
Eu não sabia como tinha parado ali, eu estava deitado em uma maca desconfortável, quando me dei conta de que estava em um hospital, me sentei, minha visão oscilava entre a realidade e minha embriaguez, minha testa estava pegajosa, o sangue seco começava a grudar na pele. O pronto-socorro era um caos de vozes, passos apressados e bipes insistentes das máquinas, o ar cheirava a antisséptico e a luz branca era insuportável.
— Senhor... — Uma voz hesitante chamou à minha direita. — O senhor não deveria estar sentado, deite-se.
Levantei o olhar apenas para encontrar um garoto, não, um moleque parado ali segurando um prontuário, ele não devia ter mais que vinte e poucos anos, seus olhos estavam arregalados, claramente avaliando meu estado deplorável.
— Eu não vou deitar, quem é você, como eu cheguei aqui?
— Sou... sou o Dr. Martins, na verdade, sou residente, eu vou cuidar do senhor esta noite.
A mão dele tremia ao folhear o papel, o jaleco parecia grande demais para seu corpo magro.
— Isso só pode ser piada, né? Vá chamar um doutor de verdade!
O garoto deu um passo para trás, desconcertado.
— Senhor, nesse horário não há muitos médicos, mas eu prometo que vou cuidar bem do senhor, sua mão parece quebrada e sua testa, ela vai precisar de pontos. — Ele apontou para o corte, visivelmente indeciso sobre por onde começar.
— Você acha? — Retruquei. — Ou você tem certeza? Você, por acaso, sabe o que está fazendo mesmo?
— Eu... Sim.
— Eu quero um médico agora. — Gritei, sentindo a dor latejante em minha testa.
— Eu vou chamar o médico responsável pelo plantão.
Sem esperar por minha resposta, ele praticamente correu para fora da sala, deixando-me sozinho.
Idiota.
Eu fechei os olhos, tentando respirar fundo, isso estava longe de acabar.
— Você só pode estar de brincadeira comigo, então é você que está causando problemas para meus resistentes? — Aquela voz maldita, eu reconheceria em qualquer lugar.
Bryan.
Agora realmente estava no fundo do poço.
Abri o único olho que parecia estar bom lentamente, lá estava ele vestido com aquele jaleco impecável, os braços cruzados, os olhos fixos em mim com aquela expressão que eu odiava tanto.
— Que bela visão, olhe só para você, sujo, sangrando, fedendo a álcool e honestamente isso deve ser o destino, me mostrando que o fundo do poço tem porão. — Bryan deu um riso debochado. — Eu sou o médico responsável, prazer em te rever, Styles.
— Vai se ferrar, Bryan.
Eu estava uma bagunça, completamente bêbado, com a mão provavelmente quebrada e um olho roxo e agora frente a frente com o homem que mais desprezava no mundo, o universo só poderia estar brincando comigo.
— Deixe-me adivinhar, você se meteu em uma briga em um bar, não é? Porque só um idiota bêbado arranjaria confusão e acabaria assim.
— Eu não vou deixar você me tocar, chama outro médico aí. — Me levantei, tentando dar um passo à frente, mas a tontura me fez cambalear.
— Meu trabalho é cuidar de pacientes, infelizmente para mim você se enquadra nessa categoria hoje, então cala a boca, senta aí e não complica as coisas.
Eu quis socar aquele sorriso arrogante do rosto dele, mas considerando que uma das minhas mãos estava quebrada, isso não parecia uma boa ideia.
— Eu não vou ser tratado por você. — Dei um passo instável para trás, sentando novamente na maca. — Chame outro médico.
— Olha, Harry, eu poderia deixar você sair daqui e se virar sozinho, mas seria irresponsável, então deixe que eu examine essa mão. — Bryan suspirou, passando a mão pelo rosto.
— Eu não vou ser tocado por você! Prefiro que ela apodreça!
— Sempre tão dramático, não é? — Ele cruzou os braços, inclinando a cabeça. — Você está aqui porque precisa de ajuda, então, por que não deixa o orgulho de lado por uma vez na vida?
— Orgulho? — Dei uma risada amarga. — Você destruiu minha vida, Bryan, está tentando roubar a minha filha e agora quer que eu confie minha saúde a você?
— Ah, claro, porque todos os seus problemas são culpa minha, não é? — A calma dele era uma provocação, um lembrete de que ele sabia exatamente onde me atingir.— Você quer culpar alguém, Harry? Olhe no espelho.
— Você não passa de um verme, um oportunista que se aproveitou de cada brecha na minha vida para tentar tomar meu lugar e quer dar sermão em mim?
— Seu lugar? — Ele soltou uma risada sarcástica. — O lugar que você abandonou? Eu nunca tentei tomar o seu lugar, você é que o deixou vazio.
Eu estava perdendo o controle, me levantei, ignorando a dor alucinante na mão.
Eu ia matar aquele idiota.
— Vai me bater? — Ele ergueu uma sobrancelha. — Com essa sua mão inútil? Quero só ver.
— É o que vamos ver.
Eu já estava pronto para quebrar minha outra mão quando ouvi a voz dela.
— Harry! — Violeta entrou apressada.
Seus cabelos estavam desgrenhados, ela usava uma blusa larga e um pijama por baixo.
— O que você está fazendo aqui? — Minhas pernas fraquejaram e tive que me esforçar para ficar em pé. — Você ligou para ela? Você ousou ligar para minha esposa? — Fui novamente para cima dele, mas Violeta segurou meu peito a tempo.
— Para! — Me empurrou para trás. — Me ligaram quando encontraram você desmaiado na frente de um bar qualquer, o que aconteceu?
— Um cara no bar veio para cima de mim.
— E como você foi parar num bar? Você disse que iria encontrar um amigo do trabalho, como acabou aqui, o que está acontecendo com você?
— Não é assim tão simples de explicar.  — Voltei a sentar na maca.
— Eu preciso saber, Harry, por que você está aqui, machucado, bêbado, gritando como um louco no meio da madrugada?
— Olha, vocês dois podem terminar o drama familiar depois? — Bryan murmurou, trazendo nossa atenção de volta para ele. — Eu não tenho a noite toda, tem outros pacientes que precisam de mim.
— Pode ir, eu não vou ser tratado por você, já disse.
— Harry, você vai.  — Violeta ordenou.
— Prefiro morrer.
Ela estreitou os olhos, cruzando os braços sobre a barriga.
— Você acha que isso vai resolver alguma coisa? Olha para você! — Suspirou, massageando as têmporas.— Tive que deixar nossas filhas em casa, sozinhas, no meio da madrugada, enquanto estou grávida, para vir lidar com você.
— Eu não pedi que você viesse.
— Não pediu?— Balançou a cabeça desacreditada, apontou o dedo para mim como se quisesse perfurar meu peito. — Você acha que tem o direito de se afundar na bebida e brigas enquanto sua família está em casa te esperando?
Antes que eu pudesse responder, aquele desgraçado decidiu entrar na conversa de novo.
— Deixa, vi! — Ouvir ele chamar ela assim fez meu sangue ferver. — Aqui estão as orientações básicas. — Ele deu um passo à frente, ignorando meu olhar mortal e estendeu um formulário para Violeta. — Se ele quiser continuar com essa atitude, é problema dele.
Antes que ela pegasse, me levantei, arrancando o papel dele com minha única mão que ainda prestava, amassando-o com raiva.
— Não teste minha paciência, Bryan. — Atirei o papel na cara dele.
Ele não recuou, só deu aquele sorriso arrogante e debochado.
Eu queria matar aquele homem.
— Para de palhaçada, você vai se sentar, vai calar a boca e vai deixar o Bryan cuidar disso, porque honestamente você não tem escolha.
— Eu não vou...
— Vai sim! — Sua voz aguda ecoou nos meus ouvidos.— Estou grávida, Harry, estou cansada e você não vai sair daqui sem ser atendido.
Meu corpo inteiro tremia de raiva, mas veja ali, desesperada, desapontada, me fizeram ceder, relutantemente me sentei de volta na maca.
— Ótimo. — Bryan disse com uma falsa simpatia. — Vamos começar com a sua testa, preciso limpar isso antes de dar os pontos, depois, vamos ao raio-x para ver o que fazer com a sua mão.
Eu o encarei com um ódio, mas ele parecia imune a isso.
Idiota metido.
Ele puxou uma bandeja com algodão e antisséptico, posicionando-se diante de mim com o mesmo ar superior de sempre, quando tocou minha testa com o algodão encharcado, doeu pra cacete.
— Isso vai doer um pouco. — Ele sorriu. — Quer dizer, para você, para mim, vai ser um prazer.
— Cale a boca, Bryan. — Violeta retrucou sem muita paciência.
Bryan enfim cessou suas provocações, fazendo seu trabalho. A dor da sutura se misturava com a humilhação esmagadora que queimava dentro de mim de estar sendo cuidado por ele.
— Pronto, agora vamos para o raio-x.
Me levantei com dificuldade, tropeçando ligeiramente devido à tontura, vi o olhar de Violeta cheio de decepção.
Por um instante, me perguntei como as coisas chegaram a esse ponto.
                          ...
O curativo na minha testa ainda coçava, mesmo depois de alguns dias desde que saí do hospital, a mão engessada repousava sobre a mesa do meu escritório, enquanto minha mente permanecia num turbilhão constante por causa de Bryan.
Era quase um alívio, por mais cruel que parecesse, focar nele significava escapar, ainda que por pouco tempo, de Aurora, mas a verdade era que Aurora estava lá como uma sombra atrás de cada pensamento, eu podia fingir que não a via, mas ela sempre estava lá.
Sentia um nó na garganta enquanto encarava o telefone sobre a mesa, eu precisava de ajuda se quisesse impedir Bryan, ele não ia desistir, ele queria aquele teste de DNA, eu sabia que ele não pararia até conseguir.
Não havia outra saída, disquei o número de um dos meus amigos mais confiáveis no ramo, um advogado que sabia exatamente até onde as leis podiam ser distorcidas.
— Anderson?
— Harry? Está tudo bem? Você nunca me liga.
Como iria explicar tudo?
— Eu... — Minha voz falhou, respirei fundo tentando continuar.— Anderson, preciso de um favor, é complicado, mas preciso de você.
— Claro, o que você precisa?
Eu expliquei a ele cada pequeno detalhe, a traição de Violeta, a dúvida sobre Aurora, a insistência de Bryan pelo teste, eu tentei me manter controlado, mas sabia que minha voz estava trêmula e meu choro estava engasgado em minha garganta, era humilhante demais admitir aquilo.
Anderson ficou em silêncio constrangedor e eu senti um nó apertando meu peito.
Ele estava me julgando? Ou achava que eu era um fracote por deixar as coisas chegarem a esse ponto?
— Harry... — Ele começou, cauteloso. — Se Violeta não concordar com o teste, Bryan não tem muito o que fazer, mas se ela ceder.
— Ela não vai — tentava me convencer mais do que a ele. — Ela não pode.
— E se ela mudar de ideia? — Ele hesitou. — Harry, você sabe que, legalmente, ele pode ter argumentos, especialmente se for provado que há uma possibilidade de paternidade.
— Anderson, eu não posso permitir que Bryan faça parte da vida de Aurora.
— Harry, eu entendo sua frustração, mas precisa manter a cabeça no lugar, esse tipo de situação pode sair do controle rapidamente.
— Eu já perdi o controle, Anderson, eu preciso que você me ajude a encontrar uma saída, alguma coisa.
— Talvez você deva investigar Bryan, descobrir algo que possa usar, porém, isso pode ser um caminho perigoso.
— Anderson, eu não me importo com isso.
— Entendi, — Anderson suspirou. — Mas, Harry você precisa estar preparado para todas as possibilidades, bem você sabe...
— Eu sei. — Interrompi antes que ele dissesse aquelas palavras.
Não.
Eu precisava de algo contra Bryan.
Algo que o fizesse recuar.
Eu precisava proteger a minha filha.
Minha filha.
                            ...
Quando cheguei em casa, já era noite, a casa estava quieta, subi indo até o quarto de Aurora que dormia tranquilamente, deixei um beijinho em sua testa e fui até o quarto de Isadora que estava no computador, disse para ela ir dormir e só recebi uma revirada de olho.
Violeta estava no quarto sentada na cama com um livro aberto no colo, mas claramente não estava lendo, ela me olhou quando entrei, seus olhos pareciam cansados, fui direto para o banheiro, precisava de um longo banho depois de meia hora finalmente fui até a cama e deitei ao lado dela.
— Dia difícil? — Se aninhou mais perto de mim.
— Muito, falei com Anderson hoje, nós vamos impedir que Bryan faça esse teste.  — Deixei um pequeno beijo em sua têmpora. — E como vocês estão? — Acariciei sua barriga.
— H, você não acha que talvez seja melhor deixar isso para lá ou deixar a Aurora fazer teste e acabar logo com isso? — Ela ignorou minha pergunta, voltando nesse assunto ridículo.
— Você está de sacanagem comigo?  — Meu corpo inteiro se enrijeceu. — Você quer que eu fique parado enquanto Bryan tenta roubar nossa filha?
— Eu só quero que isso acabe.
— Eu também, mas não assim, não com Bryan conseguindo o que ele quer.
— Estou com medo de que você piore as coisas, Harry eu já não consigo te reconhecer, as coisas que tem feito ultimamente estão fora de controle, tudo isso a troco de quê?  — Finalmente me encarou, com seus olhos marejados.
— Você não entende, não é? Não se trata só do teste, violeta, eu me sinto um fracasso, você me traiu e agora minha filha pode não ser minha, eu tenho vergonha do que se tornou a nossa vida.
— Vergonha? — Seus olhos encheram-se de lágrimas.
Ela começou a chorar virando o rosto, eu sabia que estava sendo duro, mas era impossível segurar minha frustração e dor agora, violeta se levantou desajeitada com o peso da barriga e começou a pegar seu travesseiro e uma coberta.
— Onde está indo?
— Eu vou dormir, mas não consigo dormir com você agora.
— Vi, por favor. — Segurei a coberta que estava em suas mãos. — Não faça isso.
— Eu estou cansada de brigar, cansada de tudo isso.
— Me desculpe, eu não queira ter falado aquelas coisas, é que eu não posso deixar isso acontecer, Violeta, não posso.  — Eu podia ver a mágoa em seus olhos, enquanto ela se manteve calada. — Deixa que eu vou, fique. — Levantei-me apressado, pegando minhas coisas, não esperando uma resposta.
Eu saí de lá indo para o quarto de hóspedes e, no fundo, sabia que toda essa luta estava nos destruindo lentamente. A noite parecia ainda mais longa e pesada no quarto de hóspedes, virei-me na cama pela décima vez, tentando encontrar uma posição que me desse um pouco de paz.
Não consegui.
Eu sabia que deveria dormir porque amanhã tinha um dia longo, mas o sono era um luxo que minha mente inquieta não permitia, fechei os olhos, mas, como sempre, os pensamentos vieram rápido demais.
Violeta.
Aurora.
Minha família.
As escolhas que fiz e os caminhos que tomei, eles se misturavam em um turbilhão de sentimentos conflitantes e cada um cobrando um preço.
Aurora.
Mesmo aqui, no silêncio da noite, sua imagem invadia meus pensamentos, seu sorriso, sua voz, seu cheiro, por alguns momentos, deixei-me levar.
Era um perigo pensar nela agora.
Eu sabia disso.
Sabia que, se continuasse, não conseguiria me focar no que realmente importava.
Minha família.
Respirei fundo, tentando afastar seu rosto da minha mente.
Isso não era sobre ela.
Não agora.
Eu precisava me concentrar em Bryan, ele ainda estava lá como uma sombra, ameaçando tudo o que eu amava, ele não ia tomar o que era meu.
A noite não podia terminar assim, Violeta e eu precisamos estar bem e juntos para impedi-lo.
Levantei-me caminhando até o nosso quarto, a porta rangeu levemente quando a abri, a luz amarelada do abajur ainda iluminava o ambiente, Violeta estava deitada de lado, mas eu sabia que ela não estava dormindo.
— Vi? — Ela se virou olhando para mim com seus olhos vermelhos e um pouco inchados. — Posso entrar? — Ela assentiu, fechei a porta atrás de mim, sentei-me na beirada, hesitando por um momento. — Me desculpe, pelas noites fora, pelo que disse, por ter surtado daquele jeito.
— Estou cansada de desculpas. — Violeta piscou, os olhos cheios de lágrimas que ela relutava em deixar cair.
— Vi, eu não tenho as palavras certas para consertar tudo de uma vez, mas posso começar dizendo o quanto vocês são importantes para mim, por isso eu fico assim.
— Só quero que a gente fique bem de novo.
Respirei fundo, estendendo a mão que não estava quebrada para tocar a dela, quando ela não recuou, aproveitei o momento para me aproximar, lentamente, passei os dedos pelo seu rosto, ela fechou os olhos, relaxando em minha mão.
— Você é tão linda — sussurrei, aproximando meu rosto do dela.
— Esse é seu jeito de tentar fazer as coisas ficarem bem? — Abriu os olhos com um sorriso. — Com elogios bobos?
— Talvez. — Inclinei-me, tocando seus lábios suavemente com os meus.— E não são bobos, você realmente está linda.
— Linda?— Ela balançou a cabeça. — Estou enorme, Harry.
— Enorme? — Levantei uma sobrancelha, inclinando-me para beijar sua testa. — Você está linda, se me permite dizer, irresistível.
— Idiota.
Eu não esperei mais, inclinei-me novamente para beijá-la, ela correspondeu de imediato, seus dedos se agarrando à minha camisa como se tivesse medo de que eu fosse desaparecer, logo o beijo começou a ficar mais intenso, como se estivéssemos tentando desesperadamente nos reconectar, por um segundo nós afastamos para respirar, aproveitei para deitar ao lado dela a puxando para mim novamente, minhas mãos exploravam cada curva do seu corpo, enquanto os dela deslizavam por meus ombros e braços, eu estava sendo o mais cuidadoso possível, mas o calor entre nos só aumentava.
— Harry... — Ela gemeu entre o beijo, quase implorando. — Eu quero, como eu quero, mas não sei se é seguro com o bebê.
Minha respiração estava acelerada, meu corpo ainda ansiava por ela, mas eu sabia que ela tinha razão.
  — Nós vamos perguntar ao médico, ver o que podemos fazer, ok?  Não quero nada que coloque você ou o bebê em risco. — Inclinei-me, roçando os lábios nos dela. — Não se preocupe.
— Acho que nunca vi você tão ansioso assim. — Soltou uma risadinha.
— É porque estou. — Dei um sorriso torto, acariciando seus cabelos. — Quero tanto você.
Ela suspirou, relaxando contra mim, eu a puxei para o meu peito, minha mão descansando em sua barriga, ficamos assim, envolvidos um no outro, até que seus olhos começaram a se fechar.
Como eu ainda podia amá-la tanto, depois de tudo?
Talvez o meu amor por ela realmente fosse algo que eu não pudesse controlar, ele estava lá, mesmo quando eu não queria admiti-lo.
Por incrível que pareça eu havia acordado de bom humor aquela manhã, olhei para o lado e Violeta estava esparramada na cama, a barriga redonda subindo e descendo suavemente com sua respiração, minha mão deslizou lentamente até seus cabelos, enrolando uma mecha entre os dedos, ela se mexeu levemente abrindo os olhos com dificuldade.
— Bom dia — murmurei, minha voz ainda rouca de sono.
— Bom dia.
— Você sabia que fica ainda mais bonita pela manhã?
— Acho que você precisa de óculos novos. — Riu, revirando os olhos.
— Estou falando sério, mesmo na terceira gravidez, você continua tão linda quanto no dia em que nos conhecemos. — Ela desviou o olhar, mas eu a segurei pelo queixo, gentilmente, para que voltasse a me encarar. — Eu te amo.
— Eu te amo muito mais.
— Preciso tomar um banho e me arrumar para o trabalho — murmurei, depositando um beijo em sua testa antes de me levantar.
O banho foi rápido, saí do banheiro com a toalha amarrada na cintura, encontrando Violeta sentada na cama, os olhos fixos em mim.
— Você me encarando assim está me dando ideias de atrasar ainda mais para o trabalho, sabia?
— Não posso admirar meu homem? — Ela tinha um sorriso travesso nos lábios.
Eu ri, enquanto pegava meu terno no armário, sentindo o olhar dela em cada movimento, entre colocar a camisa branca até ajustar a gravata no espelho, quando terminei de ajeitar o paletó, virei-me para encará-la.
— Está babando, aí. — Brinquei enquanto calça os sapatos.
— E você deveria me agradecer por isso — Retrucou.
Me aproximei, até que nossos rostos estivessem a poucos centímetros de distância.
— Ah! Como eu agradeço por isso. — Depositei um longo beijo em seus lábios.
— Não se esqueça da consulta depois do trabalho, tá?
— Nunca. — Segurei sua mão por um instante, levando-a aos lábios. — Vou estar lá, prometo.
Ela assentiu, mas antes que eu saísse do quarto, ouvi sua voz novamente.
— H...
— Hm? — Olhei por cima do ombro.
— Você fica muito sexy de terno.
Balancei a cabeça, rindo, enquanto seguia para o corredor.
Hoje realmente seria um bom dia.
                          ...
Talvez eu tivesse me precipitado, porque aquela sala mais para um inferno do que para meu escritório, entre os papéis espalhados, pilhas de trabalhos mal escritos e uma dor de cabeça latejante, eu me perguntei pela milésima vez por que exatamente tinha me levado a dizer sim para essa reunião. Lily estava sentada na minha frente, os braços cruzados, o sorriso arrogante e aquele maldito olhar que ela sabia mais do que eu gostaria.
— Professor Styles. — Inclinou a cabeça. — Acho que um B– seria justo, considerando as circunstâncias.
Circunstâncias?
Garota ridícula.
Como se a chantagem dela fosse uma estratégia digna de aplausos.
— Lily. — comecei, apertando o lápis na minha mão. — Seu trabalho está deplorável, carece de argumentos sólidos e sua análise é tão superficial quanto você, então eu diria que um C seria mais apropriado.
— Seria decepcionante, sabe a faculdade, perder um professor tão promissor como você, não acha? — Ela piscou devagar, inclinando-se levemente para frente.— Acho que você poderia reconsiderar, afinal, um B– não é pedir tanto, certo?
Meu rosto permaneceu impassível, mas por dentro eu fervia, se ela achava que isso me intimidaria, ela claramente subestimava o quanto eu estava cansado de suas insinuações, engoli seco, anotando na folha à minha frente. Um B–  não porque ela merecesse, mas porque eu precisava que ela me deixasse em paz, se Lily queria ser uma advogada medíocre, o problema não era meu.
— Vou reconsiderar. — disse finalmente, olhando para o relógio na parede. — Agora, se não se importa, tenho outro compromisso.
— Obrigada, professor, você é muito justo. — Ela sorriu, satisfeita, enquanto recolhia a bolsa.
Justo?
Sua...
Engoli a palavra, resistindo ao impulso de dizer algo que me faria perder o emprego.
Assim que a porta se fechou atrás dela, soltei um suspiro profundo, esfregando o rosto com as mãos, na minha mesa, peguei o número que Anderson havia me dado.
Jhonatan Stelfeld, Investigador Particular.
Meu dedo pairou sobre o telefone por alguns segundos antes de discar. Do outro lado da linha, a voz grave e firme atendeu.
— Stelfeld falando.
— Sr. Stelfeld. — tentei soar confiante. — Meu nome é Harry Styles, tenho uma situação complicada e preciso dos seus serviços.
— Complicado como?
— Quero que investigue um homem, ele tem se aproximado da minha família e quero saber tudo sobre ele, se há algo que possa ser usado contra ele, quero saber.
— Muito bem, vou aceitar o caso, vou precisar de todas as informações que você tiver sobre esse homem e quero deixar claro que isso não será rápido nem barato.
— Dinheiro não é problema.
Desliguei e joguei o telefone sobre a mesa, meu coração batendo rápido.
Eu estava indo longe demais?
Qualquer pai faria o mesmo para proteger sua filha.
                           ...
O hospital sempre teve uma sensação estranha para mim, mas hoje, eu estava otimista, era raro eu me sentir assim depois das frustrações que venho tendo nesses últimos meses, mas a ideia de finalmente saber do médico se estava tudo bem o suficiente para voltarmos a ter nossa vida sexual, talvez fosse egoísta, mas eu via isso como um sinal de que ainda havia algo para salvar entre nós.
— Olá, como posso ajudar? — A recepcionista, uma jovem com um sorriso profissional demais para o meu gosto, falou com familiaridade.
— Temos uma consulta agendada com Dr. Payne, Harry e Violeta Styles.
— Ah, Sra. Styles, você voltou rápido! Esta é a segunda consulta esta semana, não é? Aquela menininha que veio com você era adorável.
Minhas sobrancelhas franziram no mesmo instante, por um momento, achei que tinha entendido errado.
— Que menininha? — Minha pergunta saiu antes que eu pudesse processar completamente o que tinha acabado de ouvir.
— Ah, deve ser algum engano. — Violeta levantou o olhar para ela, hesitando. — Você se confundiu.
— Não, não, tenho certeza! Você veio há dois dias com uma garotinha de acho que uns dois anos? Era muito fofa, todas nós ficamos apaixonadas por ela, acho que o nome dela era Aurora. — A recepcionista continuou casualmente:
Senti um nó se formar no meu estômago.
Virei o rosto para Violeta, tentando manter minha voz controlada, mas era como tentar conter uma tempestade.
— Você trouxe Aurora aqui? Por quê? O que você fez, Violeta?
— Harry, agora não. — Sua voz mal saiu.
— Agora não? Repeti, incrédulo. — Você trouxe nossa filha para cá e não achou que eu deveria saber? Que diabos está acontecendo aqui?
Antes que eu pudesse pressioná-la mais, a recepcionista, aparentemente alheia ao que estava acontecendo, continuou.
— Ah, senhora Styles, sobre o exame, o resultado sai na próxima semana, viu? O genitor já apareceu para o teste, então vai sair rápido, geralmente os homens demoram para aceitar esses testes, mas esse estava bem disposto.
Meu corpo inteiro ficou tenso.
Senti o ar deixar meus pulmões.
Não, não, não...
Isso não estava acontecendo.
Eu tinha sido claro com ela.
Isso só podia ser mentira.
Era uma mentira.
— Você fez a minha filha fazer aquele teste? — Me virei para Violeta, o rosto dela agora tão pálido quanto uma folha de papel.
— Harry, por favor... — A voz dela era tão baixa, quase implorando.
— Você fez a minha filha fazer aquele teste? — Repeti, cada palavra saindo com dificuldade para manter a calma e o resquício de sanidade que me restava.
Ela abriu a boca, mas nenhuma palavra saiu.
PORRA!!!
NÃO
NÃO
NÃO
Eu sabia pela maneira como ela evitava meu olhar, como as mãos dela tremiam.
Não era possível.
Ela não teria feito isso.
Não sem me contar.
Não depois de tudo o que conversamos.
Não depois de eu continuar a confiar nela.
Como ela pôde?
Por quê?
— Senhor e senhora, Styles? O doutor está pronto para vocês.— Uma enfermeira chamou da porta, a voz interrompendo o caos dentro da minha mente.
Por um momento, fiquei paralisado.
Tudo dentro de mim queria explodir.
Mas não ali.
Não na frente de estranhos.
Respirei fundo, o ar entrando e saindo com dificuldade, sem olhar para Violeta, dei um passo em direção à sala de consulta.
— Vamos. — Murmurei, controlando minha voz o máximo que pude, mas dentro de mim, eu estava segurando um vulcão prestes a entrar em erupção.
Obrigado por ler até aqui 💗 O feedback através de um comentário é muito apreciado!
Esta ansiosa (o) para o próximo?
12 notes · View notes
mundaneandmagicalcreature · 2 years ago
Text
Oda a Walt Whitman
Por el East River y el Bronx los muchachos cantaban enseñando sus cinturas, con la rueda, el aceite, el cuero y el martillo. Noventa mil mineros sacaban la plata de las rocas y los niños dibujaban escaleras y perspectivas.
Pero ninguno se dormía, ninguno quería ser el río, ninguno amaba las hojas grandes, ninguno la lengua azul de la playa.
Por el East River y el Queensborough los muchachos luchaban con la industria, y los judíos vendían al fauno del río la rosa de la circuncisión y el cielo desembocaba por los puentes y los tejados manadas de bisontes empujadas por el viento.
Pero ninguno se detenía, ninguno quería ser nube, ninguno buscaba los helechos ni la rueda amarilla del tamboril.
Cuando la luna salga las poleas rodarán para tumbar el cielo; un límite de agujas cercará la memoria y los ataúdes se llevarán a los que no trabajan.
Nueva York de cieno, Nueva York de alambres y de muerte. ¿Qué ángel llevas oculto en la mejilla? ¿Qué voz perfecta dirá las verdades del trigo? ¿Quién el sueño terrible de sus anémonas manchadas?
Ni un solo momento, viejo hermoso Walt Whitman, he dejado de ver tu barba llena de mariposas, ni tus hombros de pana gastados por la luna, ni tus muslos de Apolo virginal, ni tu voz como una columna de ceniza; anciano hermoso como la niebla que gemías igual que un pájaro con el sexo atravesado por una aguja, enemigo del sátiro, enemigo de la vid y amante de los cuerpos bajo la burda tela. Ni un solo momento, hermosura viril que en montes de carbón, anuncios y ferrocarriles, soñabas ser un río y dormir como un río con aquel camarada que pondría en tu pecho un pequeño dolor de ignorante leopardo.
Ni un sólo momento, Adán de sangre, macho, hombre solo en el mar, viejo hermoso Walt Whitman, porque por las azoteas, agrupados en los bares, saliendo en racimos de las alcantarillas, temblando entre las piernas de los chauffeurs o girando en las plataformas del ajenjo, los maricas, Walt Whitman, te soñaban.
¡También ese! ¡También! Y se despeñan sobre tu barba luminosa y casta, rubios del norte, negros de la arena, muchedumbres de gritos y ademanes, como gatos y como las serpientes, los maricas, Walt Whitman, los maricas turbios de lágrimas, carne para fusta, bota o mordisco de los domadores.
¡También ése! ¡También! Dedos teñidos apuntan a la orilla de tu sueño cuando el amigo come tu manzana con un leve sabor de gasolina y el sol canta por los ombligos de los muchachos que juegan bajo los puentes.
Pero tú no buscabas los ojos arañados, ni el pantano oscurísimo donde sumergen a los niños, ni la saliva helada, ni las curvas heridas como panza de sapo que llevan los maricas en coches y terrazas mientras la luna los azota por las esquinas del terror.
Tú buscabas un desnudo que fuera como un río, toro y sueño que junte la rueda con el alga, padre de tu agonía, camelia de tu muerte, y gimiera en las llamas de tu ecuador oculto.
Porque es justo que el hombre no busque su deleite en la selva de sangre de la mañana próxima. El cielo tiene playas donde evitar la vida y hay cuerpos que no deben repetirse en la aurora.
Agonía, agonía, sueño, fermento y sueño. Éste es el mundo, amigo, agonía, agonía. Los muertos se descomponen bajo el reloj de las ciudades, la guerra pasa llorando con un millón de ratas grises, los ricos dan a sus queridas pequeños moribundos iluminados, y la vida no es noble, ni buena, ni sagrada.
Puede el hombre, si quiere, conducir su deseo por vena de coral o celeste desnudo. Mañana los amores serán rocas y el Tiempo una brisa que viene dormida por las ramas.
Por eso no levanto mi voz, viejo Walt Whítman, contra el niño que escribe nombre de niña en su almohada, ni contra el muchacho que se viste de novia en la oscuridad del ropero, ni contra los solitarios de los casinos que beben con asco el agua de la prostitución, ni contra los hombres de mirada verde que aman al hombre y queman sus labios en silencio. Pero sí contra vosotros, maricas de las ciudades, de carne tumefacta y pensamiento inmundo, madres de lodo, arpías, enemigos sin sueño del Amor que reparte coronas de alegría.
Contra vosotros siempre, que dais a los muchachos gotas de sucia muerte con amargo veneno. Contra vosotros siempre, Faeries de Norteamérica, Pájaros de la Habana, Jotos de Méjico, Sarasas de Cádiz, Ápios de Sevilla, Cancos de Madrid, Floras de Alicante, Adelaidas de Portugal.
¡Maricas de todo el mundo, asesinos de palomas! Esclavos de la mujer, perras de sus tocadores, abiertos en las plazas con fiebre de abanico o emboscadas en yertos paisajes de cicuta.
¡No haya cuartel! La muerte mana de vuestros ojos y agrupa flores grises en la orilla del cieno. ¡No haya cuartel! ¡Alerta! Que los confundidos, los puros, los clásicos, los señalados, los suplicantes os cierren las puertas de la bacanal.
Y tú, bello Walt Whitman, duerme a orillas del Hudson con la barba hacia el polo y las manos abiertas. Arcilla blanda o nieve, tu lengua está llamando camaradas que velen tu gacela sin cuerpo. Duerme, no queda nada. Una danza de muros agita las praderas y América se anega de máquinas y llanto. Quiero que el aire fuerte de la noche más honda quite flores y letras del arco donde duermes y un niño negro anuncie a los blancos del oro la llegada del reino de la espiga.
— Federico García Lorca
(You can read the English translation here)
0 notes
cbondurant · 2 years ago
Text
i know you’re acting like you don’t care @celric
cmechathin:
Estava em Nova Hamburgo para um congresso. Celeste não entendia muito bem sobre, e muito menos se interessava no assunto energia, mas ali iriam se reunir os mais importantes nomes da indústria energética. Era importante para ambos os lados; para os Mechathin, se mostrava uma chance de angariar apoio político e para os empresários, uma oportunidade de firmar contratos com um futuro governo. Por isso, os Bondurant também estariam ali.
Haviam chegado mais cedo para fazer o check-in e se familiarizar com o espaço e o evento. Já estava com seu devido crachá no peito e recebia olhares curiosos por onde passasse. Seus assessores, Eugene e Sarah, andavam atrás dela para todo lugar, junto com os dois seguranças que se mantinham mais distantes. Chegada a hora do início oficial do congresso, Eleanor Mechathin se aproximou. Do jeito que sua mãe era, com certeza gostaria de estar ao lado dela quando entrasse no salão principal.
Ela o viu quando se virou em direção ao corredor que daria no seu destino. Celeste desviou o olhar rapidamente, voltando-se para sua mãe. Eleanor dava um sorrisinho falso, também avistando-os. Pensou que talvez devessem se demorar um pouco e evitar ter que cumprimentar seus rivais, mas sua mãe já tomava a frente.
Ambas as famílias chegaram ao início do corredor juntas e Celeste se posicionou um passou atrás de sua mãe, tentando manter seu olhar no encontro das duas. A Mechathin mais velha abriu um sorriso, pôde ver de onde estava, e tomou as mãos da outra matriarca nas suas. ー Digo o mesmo, Aurora ー a voz de sua mãe era mais calma e séria que a de Aurora Bondurant, mas tão falsa quanto. Sabia que era perfeitamente capaz de manter-se profissional e atuar seu papel como sua mãe fazia, mas não sabia se o seu adversário conseguiria fazer o mesmo.
Logo a voz de Cedric chegou até ela e Celeste pousou seu olhar sobre ele, impassível. Usava as roupas formais que era cada vez mais comum vê-lo vestindo; blazer e calça preta com uma gravata da mesma cor. Seu cachos tinham sidos recentemente aparados e arrumados. Estava elegante.
Antes de estender o braço, ela segurou a respiração abriu um sorriso ensaiado, não tão entusiasta mas devidamente simpática. Apertou sua mão rapidamente, ignorando toda e qualquer sensação advinda deste contato, dizendo: ー Prazer em vê-lo.
Então, desviou imediatamente o olhar para sua mãe, dirigindo-se a ela. ー Vamos? ー perguntou retoricamente, pois já começara a andar em direção ao salão. Eleanor a acompanhou, mantendo-se à frente, com Eugene e Sarah logo atrás delas. Os Bondurant também seguiram pelo mesmo caminho.
Andaram pelo corredor em completo silêncio. Celeste tentou ao máximo ignorar a presença de seu adversário ao lado, mantendo seu olhar no caminho. Chegando na porta dupla, Aurora entrou primeiro, seguida por Eleanor, que olhou para trás, apressando a filha. Ela a seguiu.
Ao tentar passar pela porta, no entanto, ainda que fosse grande o suficiente para os dois, Celeste e Cedric se esbarraram. Ambos pararam e seus olhares se encontraram momentaneamente. Ela respirou fundo e entrou na sala primeiro.
A abertura do evento correu de forma rápida, com as duas famílias rivais em lados opostos do grande salão. Celeste não tirou seu olhos do orador em momento algum, mas sentia-se observada. Logo após, as Mechathins conversaram, simpáticas, com alguns dos convidados, passando por círculos e círculos de conversas. Evitou ao máximo que seus olhos passeassem pelo salão.
Em dado momento, um homem bem apresentado se aproximou. Tinha os cabelos castanhos e uma barba que lhe dava uma aparência respeitável. Saberia que se tratava de um homem de negócios ainda se não estivessem num congresso.
ー Senhora Mechathin ー disse, segurando a mão de Eleanor e beijando-a. Depois fez o mesmo com Celeste, porém dessa vez seus lábios se demoraram mais. ー Senhorita.  ー Celeste sorriu para ele. ー Gostaria de convidá-las para um jantar hoje à noite, se permitirem.
Antes que pudesse responder, sua mãe aceitou o convite. Ele beijou a mão da mais nova novamente em despedida, olhando-a diretamente nos olhos. ー Lance Doyle.  ー ouviu Eleanor dizer em seu ouvido.  ー Filho de Lawrence Doyle, da NorthSouth Co. ー Celeste conseguia ouvir o entusiasmo em sua voz. Olhou para a matriarca dos Mechathin, que estava radiante como não a via há muito tempo.
Celeste agiu da forma que ele esperava, exibindo um sorriso educado e evitando olhá-lo por mais do que um segundo. Apesar de tentar parecer casual em suas expressões, a Mechathin se absteve tanto de reconhecer sua presença durante o restante do caminho até a porta que Cedric notou um nervosismo incomum em seu semblante. Ela nunca havia se esforçado tanto para ignorá-lo. Fazia sentido, é claro, considerando o que fizeram na última vez em que estiveram à sós, algo que ninguém naquele prédio podia desconfiar. Provavelmente Celeste tinha medo dele denunciá-los com alguma ação, como deixava nítido que se preocupava a todo momento.
Assim que se aproximaram da entrada da sala de conferências, deixou que as mais velhas entrassem primeiro e deu um passo em direção à porta, esbarrando levemente em Celeste. Parou por um instante, olhando para ela e recebendo seu olhar de volta. Estava prestes a murmurar um pedido de desculpas, mas a mulher entrou rapidamente à sua frente, o forçando a engolir as palavras e fazer o mesmo. O lugar no braço onde haviam se encostado formigou, mas ele desconsiderou a sensação.
Durante a cerimônia de abertura, Cedric tomou cuidado para não levantar suspeitas de ninguém, principalmente da própria mãe. Não estavam falando mais do que aquilo que era estritamente necessário após a última briga, mas ainda seguiam a formalidade de se sentarem um ao lado do outro. Devido a isso, apenas observou as Mechathin quando tinha certeza de que a atenção de Aurora estava no palco. Celeste se manteve impassível durante toda a abertura e não houve nenhum outro momento em que seus olhares se encontraram. Mais uma vez, Cedric respirou fundo pesadamente. Sua falsa indiferença era uma bênção, mas também o incomodava.
Estava na hora de esquecer aquilo, com certeza. Até mesmo insistir em manter contato com ela seria uma prova de sua insanidade.
Ao fim da abertura, acompanhou a mãe conversando com inúmeros conhecidos dos Bondurant, a maioria contatos úteis para o futuro da família. Cedric se comportou maravilhosamente bem, rindo de todas as piadas e de vez em quando respondendo com as suas e também causando outras risadas. Apresentou pontualmente propostas políticas de interesse do setor energético, recebendo feedbacks positivos e convites para aprofundarem as discussões em outro momento, mas algo o perturbou do outro lado da sala. Pediu desculpas e se retirou supostamente para o toalete quando Celeste - mais uma vez ela - chamou sua atenção. Ela ainda o ignorava, mas Lance Doyle beijava sua mão de forma tão irritante que Cedric precisou se retirar para observar a cena com mais rigor.
Foi obrigado a caminhar em direção à saída lentamente, se quisesse manter a ação neutra para quem estivesse em volta. Dessa vez, viu de mais perto quando Lawrence fez questão de colocar os lábios por mais tempo que o necessário na mão da morena pela segunda vez, antes de se retirar. Cedric revirou os olhos. Nunca tinha suportado a família Doyle, mais especificamente ainda Lance, que agia como se tivesse o mundo a seus pés e merecesse ser tratado como realeza pela quantidade de dinheiro que gastava onde ia. Em festas e eventos, costumava receber quase tanta atenção quanto as duas grandes famílias, mas usava essa influência de uma forma mesquinha.
Agora, além de tudo, ele flertava com Celeste. Uma chama de possessividade inútil queimou em seu peito, mas Cedric a apagou com um suspiro e finalmente deixou a sala. É apenas um flerte, de qualquer forma, ele se tranquilizou.
-
0 notes
madpanda75 · 4 years ago
Text
5 Minute Drabble
Thanks to @thatesqcrush for tagging me! And to @sass-and-suspenders for being my 5 minutes drabble writing buddy! 💕
Rules: Write for 5 minutes only  No re-reading No editing Tag ten writers (Not gonna tag writers so whoever is interested in the challenge, please join in! The more, the merrier!
Rafael Barba x Reader from my Hostage Series (I may make this into a fic)
You walked out of the laundry room and into the living room, balancing a hamper of clean clothes on your hip. “What is this?” you exclaimed when you saw Mila and the twins watching a particularly gruesome Dateline episode on the television. 
You set the laundry down and turned off the tv only to receive a groan of protest from Mila. “But Mommy, it was just getting good!”
“Sorry, mi amor. No crime shows until you’re in high school at least. Now how about we go into the kitchen and get a snack.” The children cheered and ran into the kitchen when there was a knock on the door. 
You opened the door to see Sonny standing on your stoop with several jars of his mom’s homemade marinara. “Hiya! Ma wanted me to bring this over.”
“Uncle Sonny!” the children screamed and ran to him.
You closed the door and smiled, watching Sonny balance a twin in each arm while Mila climbed on his leg. “Thanks Sonny and thank your mom too. You hungry? We were just about to have a snack.”
“Starvin,” he said and followed you into the kitchen with the children. You reached into the fridge and grabbed sticks of string cheese and sliced fruit. Mila ripped open the plastic and was about  to bite straight into the cheese when Sonny stopped her. “Only animals and deranged psychopaths bite into their string cheese. Here let Uncle Sonny show ya’ how it’s done.”
Mila, Rory, and Ben observed Sonny as he demonstrated the proper way to eat string cheese, pulling off one piece at a time. 
While the kids were practicing on their cheese, Rafael came in. “Great! Snack time.” He grabbed a string cheese, tore open the packet, and bit right into the stick. The snack disappeared in 3 bites. 
The children stared at their father in shock and horror. Sonny sighed and shook his head disapprovingly while you bursted into a fit of giggles. Poor Rafael furrowed his brow in confusion. “What? Did I do something wrong?”
“Daddy’s a psychopath!” Mila exclaimed.
42 notes · View notes
rozsesandart · 2 years ago
Text
• ART MASTERLIST - @rozsesandart •
DO NOT REPOST MY WORK.
{All artworks belong to me, do not steal or repost without permission. Reblogs, comments and likes are appreciated}
My linktree
IG - Twitter - Tumblr - Pinterest : @rozsesandart
COMMISSION DETAILS AVAILABLE
°°°°°
COMMISSIONS
“Rhaena of Pentos with her dragon egg, Morning”
"King of the Narrow Sea" - Daemon Targaryen
“ Naerea Targaryen” - OC
“ Aurora and Valeria” - OCs
“Laena Velaryon and Rhaenyra Targaryen “
MIXED
“Six characters fan art challenge” - Daenys the dreamer, Daenerys Targaryen, Visenya Targaryen, Bran Stark, Missandei of Naath, Lyanna Stark
"Six characters fan art challenge part 2" - Genna Lannister, Ashara Dayne, Aerea Targaryen, Shiera Seastar, Daeron II Targaryen, Bloodraven
“Six characters challenge part three”- Saera Targaryen, Arianne Martell, Margaery Tyrell, Rohanne of Tyrosh, Daemon Blackfyre, Naerys Targaryen
“Kagome Higurashi”- Inuyasha (anime)
“Nana Osaki ”- Nana (anime)
HOUSE STARK
“Catelyn and Robb”- the newly lady stark with her firstborn
“Lyanna Stark” - Robert’s Rebellion era
“Cregan Stark” - sketch
“Sansa Stark”- with her house colors and a winter rose
“Robb Stark” - The King in the North
“ Rhaegar crowning Lyanna Queen of love and beauty”
HOUSE LANNISTER
“Jaime and Brienne”
“Cersei Lannister” - Robert’s Rebellion era
“Jaime gives Oathkeeper to Brienne”
HOUSE TYRELL
“I Want to be The Queen”- inspired by show! Margaery
“ Highgarden’s rose” - Margaery Tyrell
“Lady Olenna and her granddaughter Margaery”
“ Robb Stark and Margaery Tyrell” - AU made for #housetyrellweek
“ Garlan Tyrell and his wife Leonette Fossoway”
HOUSE MARTELL
“ Prince Oberyn Martell” - a younger version
HOUSE TARGARYEN
"A quiet evening in Pentos"- Laena, Daemon, Rhaena & Baela Targaryen
“Lady Shiera Seastar” - bastard daughter of Aegon IV and Serenei of Lys, paramour of Brynden Rivers and Aegor Rivers
“Jocelyn Baratheon & Aemon Targaryen” - Parents to Rhaenys, the queen who never was
“King Jaehaerys and Queen Alysanne” - mourning their little daughter and firstborn princess Daenerys Targaryen
“Book! Rhaenyra Targaryen”
“Book! Daemon Targaryen”
“Baela and Rhaena Targaryen” - (show version)
“Baela and Rhaena Targaryen”- ( Book version)
“Laena and Laenor Velaryon” - (book and show versions)
“Rhaenyra Targaryen and Harwin Strong” - the queen and her lover
“Rhaenys Targaryen” - The Queen who never was (book version)
"My sweet sister Helaena" - Helaena Targaryen and her half sister Queen Rhaenyra Targaryen
"Velaryon queen and Targaryen king" - Daenaera Velaryon and Aegon III Targaryen
“Rhaegar Targaryen crowns Lyanna Stark” - Tourney at Harrenhal
“The maidenvault’s princesses” - Rhaena, Daena and Elaena Targaryen
“ The three heads of the dragon” -Rhaenys, Aegon I and Visenya Targaryen
“ Queen Alysanne and her daughters” - Saera, Viserra, Maegelle, Gael, Daella and Alyssa
“ Rhaena Targaryen and Elissa Farman” - The Queen in the west and her lover
“ Viserra Targaryen “ - daughter of king Jaehaerys and the good queen Alysanne Targaryen
“The dance of dragons”- team black vs team green
“Lady Rhaena of Pentos” - Rhaena and Morning
“Queen Naerys Targaryen”
“Daemyra” - book version
“ Alys Rivers”
MAEGOR’S WIVES SERIES
“Ceryse Hightower” - Maegor the cruel’s first wife
“Alys Harroway”- Maegor the cruel’s second wife
“Tyanna of the Tower”- Maegor the cruel’s third wife
“Elinor Costayne” - Maegor the cruel’s fourth wife
“Jeyne Westerling”- Maegor the cruel’s fifth wife
“Rhaena Targaryen” - Maegor the cruel’s sixth wife
“Six Wives” - Maegor the Cruel Targaryen’s wives
AEGON IV’S MISTRESSES
“ Lady Falena Stokeworth” - first mistress to Aegon IV Targaryen
“ Megette” - second mistress to Aegon IV Targaryen
“ Lady Cassella Vaith” - third mistress to Aegon IV Targaryen
“ Bellegre Otherys, the black pearl of Braavos” - fourth mistress to Aegon IV Targaryen
“ Lady Barba Bracken” - fifth mistress to king Aegon IV Targaryen and mother to Aegor Rivers (Bittersteel)
“Lady Melissa Blackwood” - sixth mistress to Aegon IV and mother to Brynden Rivers ( Bloodraven)
“ Lady Bethany Bracken” - sister to Barba and seventh mistress to Aegon IV
“Lady Jayne Lothston” - eight mistress of Aegon IV and rumored bastard by Falena Stokeworth
“Lady Serenei of Lys” - ninth mistress of Aegon IV and mother to Shiera Seastar
“Aegon IV Targaryen nine mistresses” - complete portrait
AEGON V TARGARYEN FAMILY PORTRAIT
“ Prince Daeron” - youngest child of Aegon and Betha
“Rhaelle and Ormund” - future grandparents of Robert, Renly and Stannis Baratheon
“Prince Jaehaerys and Princess Shaera” - heirs to the throne
“Prince Aerys and Princess Rhaella” - future king and Queen, parents to Rhaegar, Viserys and Daenerys
“Jenny of Oldstones and Prince Duncan” - protagonist of the infamous lullaby
“ Betha Blackwood and Aegon V” - the king and Queen
ASOIAF FASHION SERIES
“The Dothraki”
“House Martell”
“The Night’s Watch”
“House Bolton”
°°°°°°°
28 notes · View notes
elbiotipo · 2 years ago
Text
todo lo que tienen que saber de la política argentina en el mundo biopunk es lo siguiente:
(aclaro que nada de esto refleja mis deseos propios para el futuro, sino lo que considero "realista" en el contexto de la historia, es más, deseo que muchas de estas cosas nunca pasen)
Argentina se llama la "Confederación Argentina" porque constitucionalmente es una confederación de comunidades autónomas, pero en la práctica opera más o menos igual que ahora así que lol
la reforma de arriba la hizo una tipa llamada la Dra. Alegre en los 2080, 3 veces presidenta y considerada la mayor figura política del siglo XXI
antes de eso hubo un Buenos Aires Carmesí donde casi se arma una revolución comunista, fueron aquellos tiempos donde parecía que posta se iba a armar la revolución mundial, pero no fue así. (Mayo de 1968 vibes)
los 70-80 fueron tiempos re locos con todos los biopunks y revolucionarios dando vuelta, la UBA fue tomada como 40 veces (ahora se llama UNBA, porque viva la federación)
antes de eso hubo todo un tira y afloje político entre liberales y estatistas (o sea, más o menos lo que pasa ahora) y el milagro económico sudamericano cuando Argentina y Sudamérica aprovecharon los vientos de la biotecnología
Argentina tiene las 23 provincias de ahora, 2 ciudades autónomas nuevas (Rosario y la nueva capital, Aurora), y dos territorios nacionales (Mar Argentino y Río de La Plata y los Territorios Espaciales Argentinos, que básicamente son unas bases espaciales por ahí)
No sé que pasa con CABA territorialmente ahora que no es más capital pero seguro la sigue gobernando el PRO y es un cubo de cemento gigante
Ah, ganamos [REDACTED] mundiales
Pero, en la actualidad (2143):
Argentina fue gobernada por gobiernos democráticos pero con leyes de emergencia durante el Ecocidio, básicamente una coalición política de emergencia que se hizo permanente y más o menos gobierna hasta ahora
La calle está llena de fuerzas de seguridad (un 25% más o menos son perros cyborgs) y los chequeos antipatógneos son constantes, la gente acepta esto porque la alternativa es sabida...
El presidente actual es un vago con barba y cara triste, que parece que está lamentando algo todo el tiempo y es entendible
El gobierno actual es democrático pero muy conservador, y bastante cínico y corrupto. Nada nuevo, pero mucho más... gris.
Las ideas más extremas no son bien vistas por la sociedad después de todo lo que pasó. Se habla mucho de los slogans de la Dra. Alegre y los triunfos del pasado, pero Hasta Ahí Nomás
En general, es una sociedad mucho más conservadora, callada y apagada.
Recuerden que esto fue después de una década de terror donde la bioesfera casi se extingue de no ser por un esfuerzo a escala global como nunca se vio en la historia Las vidas de muchas personas son diferentes...
Todas las inteligencias artificiales y los animales conscientes tienen derechos bajo la constitución. Esto está regulado por el Ministerio de Inteligencias Emergentes. No quieren saber el bardo burocrático que es eso todos los días y todos los dilemas éticos que se dan.
Argentina está estrechamente aliada con Brasil y el resto de la UNASUR, por más de que quiera mantener su independencia dentro de otras cosas como su programa espacial.
Mundialmente, Argentina NO es una superpotencia. Sería el equivalente actual de Canadá o Australia. La superpotencia es Brasil.
Dentro de todo, Argentina es un país bastante seguro, democrático y próspero. Hay lugares que están mucho peor.
Todo esto puede cambiar cuando se me ocurra, y es intencionalmente vago porque son 120 años de historia y no puedo contar todo.
5 notes · View notes
bobfloydsbabe · 3 years ago
Text
LAW & ORDER: SVU OCs
Tumblr media
Name: Estelle 'Essie' Gray Love Interest: Sonny Carisi Occupation: Detective Affiliations: NYPD, Manhattan SVU, Rafael Barba Face Claim: Aurora Perrineau Status: Plot bunny
Relevant links
FFN | AO3 | Wattpad
pinterest | weheartit
character tag
ship tag
asks tag
5 notes · View notes