#atender chamadas
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top-das-ofertas-online · 1 year ago
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Caixa de Som K480: Som Poderoso e Portátil para Todos os Momentos!
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techmaster2021 · 1 year ago
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cherryblogss · 2 months ago
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NEEDY
+18 avisinhos: angst, término, recaída, light stalking vish, coerção?, conteúdo sexual, conteúdo explícito, menção a manipulação, enzo lelé da cuca, muito texto e meio sem noção, penetração vaginal, hiperestimulação, dumbfication, sexo desprotegido (NÃO FAZ), oral, size kink, bulge kink.
nota: atendendo a esse pedido aki s2 espero q vc goste mor. tava com vontade de fazer algo com o enzo + essa msc da ariana e cá está.
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Se você pensava que finalmente iria ter paz e iria ter tempo para se curar das feridas estava completamente errada. Desde que terminou com Enzo era uma tortura acordar todo dia e ter uma tentação nova para enfrentar ou aguentar todas as formas que ele tentava te atrair para os encantos dele novamente. Era uma faceta surpreendente da personalidade até então serena e calma que Enzo apresentava para todos. Um gosto amargo preenchia sua boca com a piada de mal gosto que era ele ser mais presente e motivado depois do término do que durante a relação. Bem que todos diziam que as pessoas só dão valor ao que têm depois que perdem.
Terminaram após incontáveis noites que você foi dormir se sentindo mais sozinha do que quando era solteira, como mesmo perto de ti ele sempre parecia estar em outro mundo e os pensamentos distantes focados em tudo menos no momento contigo. Aturou isso por 1 ano, antes de chamar a atenção dele para o fato de ser um namorado ausente, se sentia egoísta por querer tanto ele contigo mesmo cheio de trabalhos e ligações para atender, no entanto, depois de inúmeras vezes que Enzo nem notava como te deixava na mão foi o suficiente para dar um ultimato na relação. Ou ele iria levar você a sério ou iriam terminar. Recorda muito bem como no mesmo instante os olhos castanhos ficaram tristonhos e incrédulos com a sua sugestão, como se tudo fosse perfeito e ambos não estivessem passando mais tempo separados do que juntos. Não te surpreendeu a indignação dele com os argumentos para terminar. Claro que para o uruguaio era diferente, sempre que ele precisava você estava lá, quando ele queria carinho e atenção após um dia cansativo, você na hora ia ao encontro dele ou pelo menos tentava estar presente mesmo com a distância. Isso não era algo raro no relacionamento de vocês. No início, Enzo se comportava como um homem independente e bem resolvido com as próprias mágoas, todavia, ao longo dos primeiros meses de namoro você notou e presenciou como tudo não passava de uma máscara, como ele adorava estar sempre em contato contigo, ser mimado ao receber atenção e carinho constantemente, sempre exigia mais e mais. Até que não te incomodava no começo, mas no decorrer do namoro percebeu tristemente como você sempre dava mais do que recebia.
No geral, ele não era um parceiro ruim, apenas te causava muitos sentimentos que não pertenciam ao relacionamento. A sensação agridoce de um dia ser o centro e a musa da existência dele, para no outro dia ele sumir em uma viagem de 15 dias rumo a outro país onde ele nunca atendia as chamadas, mas exigia te fazia se sentir culpada se não o atendesse. Eram os pequenos detalhes que ofuscavam os grandes gestos de amor do moreno. Seu coração se apegava as noites que dormiam abraçados enquanto se declaravam e nas tardes que ele passava te apresentando a cidade pelo ponto de vista dele. Toda vez que ele ia e demorava demais para voltar, você ia dormir chorando com a insegurança de tudo mudar quando ele retornasse e infelizmente seus medos se concretizaram, porém diferentemente do que pensava, a mudança partiu de você.
Dizer que Enzo não aceitou muito bem as mudanças era um eufemismo. Ao sair do seu apartamento, disse em um tom que flutuava na linha tênue entre ameaça e promessa como iria te ter de volta um dia. Você revirou os olhos e enxotou ele para fora levando aquilo tal qual uma frase vazia de um homem com o ego e sentimentos feridos. Entretanto, nada iria te preparar para o que estava por vir. O término foi um choque de realidade para o uruguaio que se permitiu uma noite para chorar e se culpar por todo o sofrimento que te causou. Depois disso, te perseguiu incansavelmente. Todos os dias eram inúmeras mensagens, ligações e em qualquer meio de comunicação ele buscava chamar sua atenção, por exemplo, também mandava cartas e presentes para sua casa e trabalho como se não estivesse nada de errado, somente bilhetinhos com declarações simplórias que eram ditas ao seu ouvido quando estavam juntos. Todo o senso de normalidade fazia seu estômago se encher de borboletas contra a sua vontade. Ele ia para frente das telas dizer o quanto estava ansioso com o futuro de vocês, que ainda estavam juntos e prosperando, publicava fotos amorosas suas que olhando de longe você nem sequer reconhecia a pessoa que era nos momentos felizes da relação. Era tão fácil voltar quando a saudade batia, no entanto, mantinha-se firme que não deveria ser tão simples assim te ter de volta. Por isso, ignorava ou nem dava muita importância para o desespero dele.
Só que com o tempo ficou difícil de ignorar. De repente, ele estava em todo lugar e você não queria parecer uma lunática obcecada, mas jurava que via ele na multidão e do nada a figura imponente sumia de vista. Se sentia assombrada porque não parecia real e todos diziam não enxergar o mesmo que você. Talvez os efeitos coletarias da saudade e tentativas dele estivesse batendo. Então decidiu aceitar a derrota, ia sofrer por ele e aceitaria que tudo era sintomas de sentimentos mal resolvidos. Um leve apagão te acometia com a sensação de chegar em casa e se sentir em um local estranho que não pertencia, como se faltasse algo, e literalmente sentia falta de algumas coisas além do homem que se foi, percebia como chegava em casa e roupas suas sumiam, o cheiro do seu perfume preenchia o ambiente mesmo após horas, como a comida da gata era reposta automaticamente, como tudo parecia fora de ordem e organizado ao mesmo tempo. Tinha ficado louca de vez e se esquecido que fez essas coisas? Pensava seriamente em buscar ajuda psiquiátrica.
No entanto, exato um mês depois do término, teve a terrível confirmação que suas paranoias eram reais. Chegou em casa calmamente pensando no filme que veria na noite fria de sexta e como poderia aproveitar o fim de semana para conhecer um novo café do bairro, mas seus planos são interrompidos de forma brusca e inusitada. A pessoa que você jurou nunca mais ver pessoalmente se encontrava sentada na sua mesa de jantar, tomando um chá tranquilamente tal qual uma memória dos tempos que estavam juntos.
Seus olhos se arregalam e um suspiro alto sai da sua boca totalmente em choque com a visão nostálgica e totalmente inadequada de Enzo dentro da sua casa relaxado como se fosse a coisa mais normal do mundo ele estar lá depois de tudo. E mais importante, como ele entrou?
"O que você tá fazendo aqui? Eu vou chamar a polícia" Ameaça pegando o celular do bolso com as mãos trêmulas nem conseguindo se lembrar qual era sua senha e incerta do que fazer. Não sabia se mantia os olhos na figura serena demais dele ou se deveria pedir socorro. Sua mente estava embaralhada com as sensações. Tudo parecia um sonho de tão esquisito.
Ele se levanta calmo como sempre, com um sorrisinho indecifrável nos lábios carnudos enquanto se direciona até onde você está.
"Oh, amorcito, você carrega tanto peso. Deixa eu te ajudar." Ele fala com um biquinho emburrado como se não suportasse a ideia de te ver sofrendo. Até parece que ele se importa tanto assim.
"Enzo..." Sussurra tentando encontrar sua voz em meio aquela situação esquisita. "O que você tá fazendo aqui?"
O moreno pega sua mochila e bolsa guardando exatamente onde ele sabia que você gostava de deixar os pertences. Realmente se você fingisse o suficiente poderia até imaginar que nada mudou quando ele parecia tão confortável em um lugar que não era dele mais.
Quando Enzo volta a ficar na sua frente, afasta os cabelos dos seus ombros e massageia suavemente a área tensionada, focando os olhos nos próprios dedos ao abrir e fechar a boca várias vezes procurando uma justificativa plausível. Você nem sabia porque permitiu ele te tocar com tanta intimidade, mas não podia evitar fechar os olhos e relaxar com os dedos gigantes aplicando a pressão certa para desfazer os nós dos seus músculos.
"Você não especificou quanto tempo queria pra resolver as coisas nessa sua cabecinha, então eu tive que intervir, nós dois não temos que terminar assim." Ele fala finalmente te fitando com aqueles olhos cativantes, subindo as mãos para acariciar suas bochechas.
Tão condescendente. Rolou os olhos resmungando sobre como ele era um idiota e afastou as mãos dele, mas o uruguaio não iria te deixar se afastar facilmente, então segura seu braço firmemente e te forçando a encará-lo.
"Eu tô falando sério, princesa" Ele diz severamente, não abrindo espaço para alguma queixa sua. "Não está sendo bom pra nós dois ficarmos separados. Você sabe disso." Finaliza em um tom mais baixo, te fazendo se arrepiar toda com a voz eloquente te consumindo por inteiro.
As vezes você odiava como tudo era tão intenso com Enzo, mas era tão viciante e profundo. A conexão de vocês dois era inigualável e tinha certeza que nunca se sentiria assim. A sua mente cansada de se sentir sozinha, atormentada por negatividade, tão atarefada, só conseguia pensar em como era bom e tranquilizante ter as mãos dele no seu corpo de novo, inspirar o perfume gostoso e ter os olhos castanhos em ti, te venerando como sempre.
Percebendo que você estava perdidas em devaneios, Enzo se apressa em te trazer de volta pra ele. A sua falta de foco nele é algo que Enzo não tolera, já que era uma necessidade ter seus olhos nele. Ele nunca aceitou muito bem compartilhar sua atenção, seu foco deveria ser sempre ele e nunca desviar quando precisava de ti, o que basicamente era o tempo todo.
"Nem um homem vai te amar como eu, chiquita." Ele sussurra se aproximando ainda mais do seu rosto, esfregando o nariz no seu e depois dando um selinho quase inexistente nos seus lábios, testando qual seria sua reação, que obviamente foi contra tudo o que você trabalhou naquele tempo separados. Não pôde evitar se inclinar e corresponder ao beijo, o que Enzo aproveita para aprofundar o selar passeando a língua pelos seus lábios, matando a saudade do seu gosto. O beijo calmo se encerra quando Enzo se afasta para mordiscar seus lábios em uma punição por o ter deixado e distanciado vocês dois com razões que ele particularmente considerava insuficientes para um término.
Um arfar nervoso e afetado sai da sua boca, sua face esquentando pela atmosfera que te absorveu desde o momento que o conheceu. Era impossível escapar da maneira como o uruguaio era magnético e sempre te atraia de volta.
"Eu não funciono sem você e você não funciona sem mim, seus olhinhos murchos de sono e eu sei que você dorme bem melhor nos meus braços. Que tal só por hoje ficarmos em paz? Sabe, como nos velhos tempos, eu te fazendo dormir e te protegendo." Ele diz preocupado e te tocando em todos os lugares que alcançava. "Vamos descansar." Enzo move a mão para agarrar sua e fazer um carinho com o polegar pela seu dorso. Era indescritível o conforto que sentia ao ter a mão gigante dele engolindo a sua, te trazia todos aqueles sentimentos de que nada te faltava ou sequer faltaria algum dia, entretanto, sabia que não estava pronta para voltar com tudo, tinha que dar um jeito de impor seus limites e fazer o moreno te ver como uma pessoa que não faz tudo o que ele quer.
"No quarto ainda não." Resmunga tola segurando a mão dele mais forte. Enzo nota como você já está dengosa e quase falando do mesmo modo quando ainda estavam juntos e desejava que ele fizesse algo sem querer pedir, então, prontamente segura a parte de trás dos seus joelhos e passa um braço pela sua cintura te erguendo do chão para te carregar no colo em direção ao sofá.
Primeiramente, ele te coloca deitada no sofá macio, ajeitando a almofada embaixo da sua cabeça e afastando seu cabelo para não embaraçar. Em seguida, se deita ao seu lado, aconchegando o rosto dele no seu pescoço e esfregando o nariz avantajado na sua pele para absorver o máximo do seu cheiro.
Vocês ficam nessa posição por incontáveis minutos, voltando a se acostumar com a sensação familiar de estarem juntinhos de novo. Tentava não raciocinar muito, mas sim, só sentir o calor do corpo dele e absorver a presença do seu ex-namorado que talvez fosse a única pessoa capaz de te deixar calma e despreocupada.
"Enzo." Ralha com a voz sonolenta quando ele começa a distribuir beijos molhados pelo seu colo e sugar sua pele entre os selares. Finca suas unhas nas costas musculosas cobertas por um sueter fino no momento que ele sobe em cima do seu corpo, esmagando de uma forma deliciosa o seu menor.
"Só quero te relaxar, muñequita." Ele diz pressionando os quadris no seu, o membro semiereto cutucando sua barriga quando ele se remexia. "Deixa, hm?"
Talvez fosse o jeito que seu útero se contorceu com o corpo másculo dele grudado no seu ou a carência ardente que te possuía, mas assente ao mesmo tempo que penteia os cabelos longos, permitindo que ele faça o que deseja contigo.
"Não, bebita. Quero escutar sua linda voz me dizendo que me quer." Enzo fala subindo o rosto para voltar a ficar cara a cara contigo. Seus olhos semicerrados encaravam todas as feições atraentes e retornando a balançar a cabeça falando uma sequência de sim's ofegantes enquanto o sorriso dele crescia exibindo as covinhas charmosas que você adora tanto.
"Pobrecita... Ficou burrinha burrinha nesse tempo separados, não é?" Diz em falsa piedade te imitando ao assentir e em seguida atacar seus lábios em um beijo faminto.
Suas bocas se encaixam desesperadas, emitindo sons animalescos ao se tocarem dessa forma pela primeira vez em meses, com os cabelos lisos fazendo cócegas no seu rosto toda vez que ele inclinava a cabeça para te beijar melhor. Estalos molhadinhos saiam a cada enroscar de língua e selar com Enzo sempre comandando a ação. As mãos ousadas movem-se para desabotoar sua blusa desengonçado pelo ângulo, quando finalmente consegue, ele remove a peça jogando-a para qualquer lugar, os dedos ágeis vão diretamente para os seus peitos, apertando e massageando por cima do sutiã. Insaciável, Enzo grunhe ao finalmente sentir a maciez dos seus peitos, logo não perde tempo em abaixar as abas da roupa íntima e brincar com os mamilos empinados, torce os biquinhos e belisca entre os dedos grossos te arrancando gemidos de prazer e agonia.
Suas costas se arqueiam em um desejo ardente de dar tudo que tinha para ele. Enzo pressiona uma coxa bem no meio das suas pernas, remexendo os quadris para esfregar o músculo na sua intimidade, estimulando o pontinho eletrizante.
"E-Enzo, mais, por favor." Implora em um fio de voz, choramingando por qualquer migalha que ele te desse.
"Mais, bebita? Quer que eu te beije lá embaixo na minha bucetinha?" Ele fala movendo os dedos para dentro dos seus jeans, massageando seu clitóris por cima da calcinha, subindo e descendo ao morder os lábios pelo tanto que você já se encontrava molhada.
O moreno nem espera sua resposta, te livrando do resto das suas roupas e tirando também as deles. Estava ansioso para sentir o contato pele a pele contigo novamente, nada o deixava mais excitado e completo do que te ter junto a ele.
Desce beijos pelo seu corpo, sugando calmamente cada um dos seus seios, rodeando cada mamilo com a língua, em seguida descendo a pontinha do músculo até chegar no destino final. Lambe amorosamente cada dobrinha da sua buceta, recolhendo a umidade e gemendo com o seu sabor invadindo os sentidos dele. A língua hábil não demora a focar no seu clitóris inchado enquanto os dedos grossos provocam sua entradinha. Banhados no seu melzinho, os dígitos penetram com uma certa facilidade o seu buraquinho e iniciam um vai e vem delicioso na medida que a boca dele chupa seu grelhinho com a língua molhinha massageando-o.
Seus miados desesperados ecoam pelas paredes do apartamento colorido pela proximidade rápida do seu orgasmo , as mãos grandes apertando seus peitos com força ao mesmo tempo que ele esfrega a ereção latejante no sofá. Ambos se entregando completamente um ao outro como nunca antes.
Com a cabeça jogada para trás e as mãos pequenas puxando os cabelos sedosos, você goza nos dedos e boca do mais velho. Gritos pornográficos com o nome dele e papi misturados saiam da sua garganta de forma incoerente e delirando de prazer.
Enzo lambe toda lubrificação que sai da sua bucetinha gostosa, chupando os dígitos melecados enquanto mantém o contato visual contigo.
"Não precisa chorar, princesa." Ele te consola quando vê as lágrimas de hiperestimulação escorrendo pelo seu rosto. "Já vou te dar meu pau pra te acalmar."
Depressa, o corpo bronzeado te cobre e apoia todo o peso em cima do seu, te esmagando do jeito que ele sabia que você gostava, também garantindo que nada mais te distrairia além dele e somente ele.
A glande inchada cutuca sua entradinha, pincelando de cima para baixo pela sua bucetinha pulsante, no entanto, o moreno não aguenta provocar por muito tempo já que ambos estão gemendo e se esfregando como animais no cio.
Os primeiros centímetros são sempre os mais difíceis de se acostumar, conforme o pau grosso penetra seu buraquinho Enzo mantém um dedo no seu clitóris e o outro brincando com seus cabelos para te acalmar, ele sabia que era meio grande e não queria te machucar.
Quando todo a pica avantajada se acomoda dentro da sua buceta, uma elevação surge no seu ventre com a profundidade que ele te esticava, com isso, Enzo não resiste em levar a mão no seu cabelo para pressionar o local e gemer ao te ver estremecer, praticamente espremendo o membro dele com suas contrações.
Ele inicia um ritmo vigoroso, esquecendo todo aquele romantismo e calmaria que prometeu, simplesmente te fodendo até o sofá sacudir. Porém, você não tinha do que reclamar, adorava quando ele era bruto e o pau dele socava todos os pontos sensíveis no seu canalzinho.
"Tão gostosa, muñequita, tão apertada, ugh." Ele grunhe com o ritmo errático tomando conta dos quadris dele, perto de gozar e alucinado com a sensação da sua bucetinha ao redor dele. "Passei tanto tempo sem te foder que tá engolindo meu pau igual uma virgenzinha."
Seus gemidos aumentam de volume, clamando por ele e como os dedos talentosos bulinavam seu clitóris até seu segundo orgasmo te atingir como um raio levando ele junto contigo. Ambos se agarram em um abraço desesperado, seus dentes mordendo o ombro musculoso para tentar abafar os miados dengosos que escapavam e Enzo sugando seu pescoço até deixar uma marca com gemidos graves do seu nome.
Apesar de ele parar depois que suas contrações param, suas sobrancelhas se arqueiam em descrença quando ele volta a meter lentamente após alguns minutos, o pau semiereto ainda enfiado dentro de ti.
"Tranquila." Ele sussurra te acariciando quando você choraminga dizendo que não aguenta mais, mesmo que sua buceta apertasse o membro dele e seus quadris rebolem contra os dele. "Agora que eu to começando a matar a saudades de você, meu anjo."
A boca avermelhada logo toma conta da sua, livrando sua mente de qualquer outro pensamento. Queria ser capaz de analisar se não deveria logo chutar ele para fora do seu apartamento, mas era algo inevitável. Enzo era carente - e por você - de uma forma que talvez você nunca conseguiria compreender. O controle que ele exercia sobre seu corpo era algo de outro mundo e talvez tudo sempre seria do jeito dele, mesmo que isso te destruísse por dentro.
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interlagosgrl · 18 days ago
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🎃 kinktober - day twenty-seven: cnc anal com simón hempe.
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— aviso: masturbação!fem, penetração anal, sexo desprotegido, cumshot.
— word count: 1,2k.
— nota: cnc é consensual nonconsent - "atividades não-consensuais consentidas". é como uma roleplay combinada de coisas que você já consentiu, embora não role perguntas na hora e nenhuma interrupção (somente se a safeword for dita).
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"alô?" você atendeu o telefone. não tinha costume de atender a chamadas devido as companhias de telemarketing, mas já eram onze da noite e você imaginou que pudesse ser algo importante. o número era desconhecido.
"olá, gatinha." a voz era familiar, embora parecesse mais grave e teatral. "qual seu filme de terror favorito?"
"quem é?" você riu baixinho, não acreditando na pergunta boba. "Simón, é você?"
"eu respondo a sua pergunta se você responder a minha." você riu de novo, fazendo não com a cabeça, embora ele não pudesse vê-la.
Simón era o seu ficante atual. ainda não namoravam, mas tinham os benefícios do sexo casual e dormir de conchinha sempre que tinham vontade. Hempe era bonito, divertido e muito bom de cama. na última noite que passaram juntos, tinham decidido assistir Scream juntos. você confessou que ficava excitada com a voz do Ghostface e Simón respondeu que essa seria a fantasia dele para o halloween. você não tinha levado a sério até aquele momento.
"não sei... eu gosto de O Massacre da Serra Elétrica." você deu de ombros, dizendo o primeiro filme que se recordava.
"como você me respondeu, também vou te responder." a voz grossa a fez arrepiar. "não conheço nenhum Simón."
"ah, então com quem eu falo?" você sorriu, um pouco atraída pela conversação bobinha. tinha gostado do fato de Simón se dedicar em agradá-la depois de você expor a sua opinião.
"minha vez de fazer uma pergunta." ele disse, a voz calma. "você está sozinha?"
"uhum. completamente sozinha." seus olhos correram pelo quarto, parando no espelho que tinha ao lado da cama. admirou o próprio corpo enquanto o respondia, se demorando ali.
"então só nos dois estamos aqui?" ele indagou, fazendo seu coração pular. suas bochechas ficaram quentes, um sorriso nervoso surgiu nos seus lábios e você saltou da cama.
deu uma olhada no banheiro que ficava no quarto antes de sair para o corredor. o apartamento estava mergulhado em uma penumbra, fazendo seu corpo arrepiar. quando você deu o primeiro passo, um pouco vacilante, o garoto apareceu, pulando de um dos quartos de hóspedes com uma máscara do Ghostface no rosto.
você gritou agudamente, deixando um murro no peitoral de Simón que desabou em gargalhadas. seu coração batia, acelerado, quase saindo pela sua boca. você se escorou em uma das paredes, colocando a mão sobre o peito. Hempe ainda ria quando puxou a máscara, exibindo o rosto bonito e sorridente.
"seu filho da puta. quase me mata do coração." você o empurrou, voltando para o quarto. "como você entrou aqui?"
"você sempre deixa a porta aberta." ele deu de ombros, puxando você pela cintura. deixou um beijinho cálido e demorado no seu pescoço, subindo por ali até encontrar os seus lábios. "desculpa por ter te assustado, gatinha."
você não respondeu, emburrada. Simón beijou seus lábios, arrancando a sua marra beijo por beijo. você suspirou enquanto a língua dele deslizava pela sua, te devorando aos pouquinhos, enquanto as mãos agarravam a sua bunda com força.
"você 'tava até gostoso com essa máscara." você comentou, fazendo ele sorrir e puxar a máscara do bolso. Simón retirou a camisa antes de colocas a máscara novamente, fazendo você rir.
"você tem namorado?" ele indagou, te empurrando para cama. você puxou as alcinhas do pijama para baixo, antes de retirar a parte de cima do pijama. Simón suspirou, a respiração ficando ainda mais destacada debaixo daquela máscara.
"não, senhor." você negou. Simón a pegou pela cintura, a virando de bruços. puxo o seu quadril, fazendo com que sua bunda ficasse empinada para ele. os dedos do argentino puxaram o cós do shorts de pijama. ele riu ao ver que você não usava calcinha.
os dedos brincaram entre os seus lábios, o polegar realizando movimentos circulares no seu ponto sensível. você gemeu baixinho, encostando a cabeça na superfície macia do colchão. Simón empurrou dois dedos para dentro de você, indo e vindo, arrancando ainda mais gemidos seus. a tocou por bons minutos, os dedos realizando uma diversidade de movimentos dentro das suas paredes.
quando você já estava sensibilizada o suficiente, derretendo nos dedos de Simón e perdida em seus gemidos, ele retirou os dedos do seu interior. fez com que você os chupasse e experimentasse o próprio gosto. em seguida, começou a desabotoar a calça que usava. você observou por cima do ombro, se divertindo ao vê-lo ainda com a tal máscara.
o pênis ereto saltou da cueca, lindo como você se lembrava. Hempe o segurou pela base, voltando a se aproximar de você. a mão livre dele virou sua cabeça para a frente mais uma vez e você o obedeceu. em seguida, ele colocou a mão no seu quadril, pronto para penetrá-la.
primeiro, Simón deslizou o membro pelo seu sexo úmido, molhando a cabecinha no seu interior antes de se retirar novamente. em seguida, se posicionou no seu segundo buraco, no mais apertado. suas bochechas esquentaram e a respiração falhou por um momento. de repente, se lembrou que havia comentado o seu interesse por fazer sexo anal. no entanto, não achou que Simón faria aquilo naquele dia. sem ao menos pedir permissão.
você não se impôs, deixou que ele fizesse o que bem entendesse. uma dor irradiada correu pelo seu corpo assim que Simón se forçou para dentro de você. você gemeu, enfiando a sua cara no colchão. o argentino permitiu que você se acostumasse, massageando a sua lombar. ao voltar a se movimentar, um suspiro manhoso e choroso escapou dos seus lábios mais uma vez.
"você tem o cuzinho mais gostoso que eu já comi." ele incentivou, empurrando toda a extensão do membro para dentro do seu ânus. suas mãos doíam de tanto apertar o lençol, mas você não ousou reclamar ou voltar atrás. não com Simón a elogiando com a voz tão grave abafada pela máscara.
no início, os movimentos eram lentos e comedidos. você tentava controlar a respiração para que a dor não fosse tão intensa. depois de alguns bons minutos, o seu corpo começou a relaxar e você começou a ficar realmente excitada com a ideia de estar sendo fodida por trás.
"porra, você é tão gostosa." Simón deixou um tapa em uma das suas nádegas, aumentando a velocidade dos movimentos logo em seguida. "te comeria assim todos os dias, minha putinha."
seu corpo já estava sensibilizado, suas pernas tremiam tentando sustentar a dor que sentia. as palavras de Simón arrancavam arrepios do seu corpo, as mãos fortes lhe mantendo firme na cama. o suor gelado que escorria pela sua nuca a fazia estremecer.
"Simón... eu vou gozar." você anunciou, agarrando o lençol com ainda mais força.
"goza pra mim, perra." foi como se necessitasse da permissão dele para que pudesse terminar, o corpo chacoalhando devido a descarga de prazer que o cruzara. tanto as paredes da vagina quanto do seu cuzinho contraíram, fazendo Simón gemer rouco.
arrancou a máscara da cabeça, se retirando dentro de você. puxou você pelos cabelos para que o seu rosto ficasse próximo do membro dele e foram necessários somente mais alguns estímulos para que ele se derramasse na sua boca. você engoliu tudo, o olhando nos olhos.
"realizei todos os seus desejos hoje." ele puxou seu rosto para deixar um selar nos seus lábios logo em seguida. "tá me devendo uma."
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dreamwithlost · 4 months ago
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UMA ÚLTIMA VEZ
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Karina x Fem!Reader
Gênero: Sáfico, smut, leve fluff e angst
W.C: 3K (Sim, estava inspirada)
Avisos: Eventual smut, fingering, oral (Não sei colocar avisos, perdão)
ᏪNotas: Tenho 3 pontos a levantar aqui: 1- Isso não era para ser um smut, mas as coisas foram indo KKKKKK... Daí eu me senti confortável o suficiente para escrever meu PRIMEIRO smut (?), então, aí está!. 2- Estou lendo muito romance de época ultimamente, então acho que por isso, apesar de ser uma história atual, minha escrita ficou um pouco pendida para essa coisa mais frufruzenta, todavia eu gostei! Espero que gostem também ♡. 3- Vambora.
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Naquele dia, as discussões triviais sobre as maiores dores que uma pessoa poderia sentir na vida pareciam ainda mais insignificantes. Era curioso como raramente se mencionavam sofrimentos que não fossem físicos nesses debates. Contudo, naquela tarde, ao segurar o convite de casamento dourado de Yu JiMin, ou melhor, Karina — Como gostava de ser chamada — com mãos trêmulas, você percebeu que, pelo menos para você, não haveria dor maior do que perder o amor de sua vida.
Sem conseguir pensar com clareza, você cancelou todos os compromissos, fez uma mala às pressas e entrou no carro, dirigindo por cinco horas ininterruptas até a casa da Yu.
Seus pensamentos começaram a se organizar apenas quando os olhos amendoados dela apareceram ao atender a porta.
— Karina — Um sussurro escapou de seus lábios enquanto observava a nova tonalidade nas madeixas da mais velha. O tom de loiro platinado parecia se encaixar perfeitamente com a sua beleza etérea.
— Você? O que... — Karina questionou, olhando ao redor como se estivesse sendo seguida. — O que está fazendo aqui? — Finalmente conseguiu completar, mas uma resposta tardou a sair de você.
O que... O que estava fazendo ali?
A loira tomou seu braço, puxando-a para dentro da residência. Você permaneceu onde foi deixada, estática na porta agora fechada, observando os passos ansiosos de sua... amiga? Tudo que conseguiu fazer foi levantar o convite de casamento que havia carregado durante todo o trajeto em sua mão.
— Você vai se casar? — A pergunta saiu mais como um suspiro.
— Oh — Karina exclamou, interrompendo sua movimentação ansiosa e finalmente fixando o olhar em você — Sim, irei me casar com Kyung.
Você sentiu seu coração apertar ainda mais com aquela afirmação, embora já esperasse por ela. Conhecia o rapaz em questão, esbelto, alegre, e sucessor de uma grande empresa na área da beleza, assim como ela.
— E por que me enviou o convite?
— Porque não queria fazer isso sem que você soubesse, parecia errado — Ela respondeu com uma indiferença desproporcional ao peso daqueles sentimentos, desviando o olhar e caminhando para a cozinha como se nada estivesse acontecendo.
— Você não pensou o quanto isso me machucaria?
Um riso breve, tingido de deboche, escapou da loira enquanto você a seguiu até o cômodo ao lado.
— Por que te machucaria? — Questionou, concentrada no copo de água que servia a si mesma.
Era verdade... Havia essa circunstância que, em meio ao turbilhão de sentimentos, você havia temporariamente esquecido.
Vocês haviam vivido um romance secreto por algum tempo, após se conhecerem na empresa onde trabalhavam. Karina, a filha do dono e herdeira de uma das mais renomadas marcas de cosméticos da Coreia do Sul, e você, embora gerente, uma mera funcionária em comparação. Não foi a primeira vez que você se interessou por uma mulher, mas foi a primeira vez que algo além do desejo floresceu em seu peito ao beijar aquela tradicional e ingênua garota. Não recordava exatamente como tudo começou, mas lembrava-se de um medo e ardor crescente em seus olhares a cada vez que se cruzavam. Tornaram-se um casal excepcional, daqueles que todos sonham em ser um dia. Ela lhe ensinou o que era ser verdadeiramente amada, e você, o que era ser livre.
No entanto, no fundo, ambas sabiam que aquilo jamais poderia durar. Quando Karina sugeriu que lutassem pelo seu amor, anunciando-o ao mundo, você não foi capaz de destruir a vida brilhante da garota dessa maneira. Foi a primeira a verbalizar aquela verdade cruel, o elefante no meio da sala. As palavras duras que proferiu ainda ressoavam em sua mente, a forma como afirmou não amá-la do modo que ela esperava — embora, na verdade, sentisse até mais do que ela poderia imaginar —, as lágrimas escorrendo por sua pele macia, o sorriso amarelado que a deu, desejando-lhe o mais perfeito e belo futuro.
Afinal, o que poderia oferecer a ela? Uma vida mediana, cercada de sensacionalismos que sairiam nas manchetes, e o olhar reprovador de sua família?
Você imaginou que conseguiria viver longe dela, deixar que seguisse o fluxo natural de seu destino, ser feliz com algum homem à sua altura, que pudesse tratá-la bem e amá-la ao menos metade do que você a amava, dar a dignidade que ela merecia. Mas ao receber aquele convite, você percebeu que não conseguiria.
Não conseguia perdê-la assim, deixando seu coração partido, com aquele ódio falsificado.
— Me machucaria porque eu te amo mais do que amei qualquer outra pessoa em toda a minha vida, Karina — Você confessou, dando um passo em direção à loira, sentindo uma lágrima solitária escorrer de seu olho ao finalmente poder dizer aquilo. E observou as íris trêmulas e marejadas da mais baixa lhe fitando mais uma vez.
Você se aproximou mais um pouco, estava apenas alguns passos de distância, quase capaz de tocá-la, quando a loira recuou, se afastando e lhe fazendo parar ali mesmo, próxima à pia, percebendo o medo ou desconforto. Sentiu um déjà-vu como da primeira vez que ousou se aproximar da empresária.
— E por que está me dizendo isso agora? — Karina questionou, seu rosto avermelhado tentando impedir que as lágrimas escorressem. Ela nunca havia sido boa nisso, mas lhe surpreendeu ver que havia melhorado, e agora era apenas você que se desmantelava em lágrimas. — Por que não disse isso quando eu gritei aos quatro cantos do mundo que lhe amava?! — Ela exclamou, batendo uma das mãos sobre a bancada de madeira do recinto.
— Eu não queria acabar com a sua vida — Você argumentou em meio às lágrimas. — Achei que conseguiria ficar longe de você — seus pés insistiram em dar um novo passo em sua direção. — Que poderia viver sabendo que provavelmente me odiava.
— Então por que decidiu atrapalhar tudo agora? Por que está me maltratando dessa forma? É você que não pensou em como isso me machucaria — A primeira lágrima escorreu por sua pele acetinada, apesar de sua voz ter voltado à calmaria que aparentemente havia adquirido.
Você respirou fundo, absorvendo as palavras da garota. Afinal, ela estava certa, você sempre foi boa nisso, tomar as piores decisões possíveis.
Por que diabos você estava ali?
— Você tem razão — Murmurou, planejando cada sílaba que saía de seus lábios com uma clareza dolorosa, tomando consciência de suas ações na mesma velocidade em que falava.
Era quase como se a justificativa que proferisse para a mais velha fosse também a resposta para o apagão que a levou até ali. Apesar do trajeto longo, era como se tudo fosse uma nuvem de fumaça, e sua alma tivesse retornado à Terra apenas quando aqueles olhos brilhantes do anjo daquela casa lhe tocaram.
— Eu só não podia deixar que você subisse ao altar sem saber a verdade, sem saber que te amo — Você finalmente entendeu o que desejava, e pela primeira vez, não se arrependeu. — Não podia te entregar a outra pessoa assim, sem que soubesse que daria minha vida por ti, que — Você fez uma pausa, se aproximando da bancada — Que você pode se casar com o homem que for, mas serei eu, a mulher que mais te amará em toda a sua existência. — Vocês estavam cara a cara agora. — E que serei a pessoa que mais terá medo, no mundo todo, de te perder.
— Você nunca me perderia — Karina ousou sussurrar, se permitindo participar daquela sessão de confissões como se um peso tivesse sido tirado de seu peito. — Eu sempre serei sua, mesmo quando você, sem querer, acabou com a minha vida naquela noite em que terminou comigo — A loira umedeceu os lábios. — Mas eu… eu não posso mais... Tenho...
— Eu sei — Você a interrompeu, colocando uma de suas mãos sobre a dela, repousada na madeira escura. Você já sabia o que ela diria. — Eu não vim para pedir que abandone tudo por mim mais uma vez — Você acariciou as costas de sua mão, concedendo o desejo daqueles dedos finos, entrelaçando-os com os seus.
— O que você veio fazer aqui então? — Ela questionou, apreensiva.
— Te pedir para ser apenas nós duas, uma última vez.
Era isso, o desespero, o arrependimento e o amor inconfessável que ainda a consumiam levaram você a tomar aquela decisão impulsiva, a viagem que parecia interminável, guiada apenas pela esperança de uma última chance, uma última palavra, uma última noite.
Karina olhou para você, seus olhos revelando um misto de dor e desejo. Por um instante, o tempo pareceu congelar, e vocês estavam de volta àquele primeiro beijo roubado na sala de reuniões, às risadas cúmplices e aos sussurros apaixonados. Ela hesitou, mas então, suavemente, assentiu.
— Uma última vez — Murmurou, deixando-se envolver pelo sentimento que nunca havia realmente desaparecido.
Naquele momento, nada mais importava. Você sabia que, independentemente do que o futuro reservasse, aquela tarde seria eternamente gravada em sua memória, uma chama ardente que jamais se extinguiria.
Vocês tinham muito a compartilhar, tantas histórias não contadas, pequenos segredos triviais que a ausência e a distância haviam cultivado. Contudo, nenhuma palavra foi proferida antes que seus lábios se encontrassem em um beijo arrebatador. Seus olhares se cruzaram, e o mundo ao redor desapareceu, envolto em um manto de desejo e paixão, como se nada mais importasse além daquele instante.
Karina entrelaçou os braços ao redor de seu pescoço, e suas mãos se perderam nas madeixas longas e sedosas dela. O beijo, inicialmente impetuoso, se transformou em uma dança lenta e hipnotizante, suas línguas se encontrando com a intensidade de ímãs que não podiam se separar. Seus corpos, aquecidos pelo fervor daquele momento, se moviam lentamente em direção ao quarto, guiados pelo desejo incontrolável.
A respiração tornou-se um suspiro entrecortado quando seus lábios finalmente se afastaram. Ambas se deitaram na cama, seu corpo sobre o dela, explorando cada contorno com dedos ávidos, apertando os seios suavemente antes de descer pela cintura e quadris. O cropped rendado de Karina, que revelava seu umbigo, foi deslizado para cima por sua mão, e retirado com uma lentidão deliberada, cada movimento uma promessa silenciosa de prazer.
Você traçou uma trilha de beijos de seu pescoço até os seios desnudos, ouvindo os suaves arfares da Yu, que puxava seu cabelo, os olhos cerrados em êxtase. Por um breve momento, você interrompeu os beijos e ergueu o rosto para contemplá-la, os olhos encontrando-se em uma troca silenciosa de desejo e necessidade.
— Não devíamos ter começado conversando? — Você perguntou com um sorriso ladino.
— Depois a gente conversa — Karina murmurou, sentando-se ligeiramente e deslizando as mãos até sua camisa, incentivando-a a tirá-la também. — Primeiro, eu preciso de você.
Com um leve tremor de antecipação, você removeu sua camisa, sentindo o ar frio contra sua pele quente, e lentamente também retirou o sutiã preto. Karina observava cada movimento seu com olhos intensos, cada gesto alimentando a crescente tensão entre vocês. Ela se ergueu lentamente, os olhos fixos nos seus, ambas ajoelhadas sobre os lençóis, e semelhante a sua ação anterior, começou a traçar uma linha de beijos pelo seu peito, descendo devagar, como se estivesse memorizando cada centímetro de sua pele.
Os dedos dela exploravam seu corpo com uma delicadeza que contrastava com a intensidade do momento. Seus lábios desenhavam um caminho de fogo que queimava de desejo. Quando ela finalmente alcançou sua cintura, o mundo pareceu parar.
Com um movimento suave, Karina deslizou suas mãos até a borda da sua calça, desfazendo o botão com uma habilidade que fazia seu coração acelerar ainda mais. Você suspirou quando se deitou, e sentiu o tecido deslizar por suas pernas, observando a loira também retirar seus trajes de baixo; logo estavam ambas despidas, envoltas apenas pela luz suave que iluminava o quarto.
Você voltou a subir na mulher, seus dedos brincando, desenhando uma linha pelo corpo dela, da clavícula até os quadris, antes de se inclinar e retomar o caminho de beijos, explorando cada curva com devoção. O som suave dos suspiros de Karina enchia o quarto, uma música que alimentava seu desejo.
Ela puxou você para mais perto, suas mãos deslizando por suas costas, os corpos se moldando um ao outro com uma maestria que parecia quase surreal. O calor crescente entre vocês era insuportável, uma chama que ameaçava consumir ambas, mas nenhuma de vocês queria que aquilo terminasse. Os beijos se tornaram mais profundos, mais urgentes, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro de pele com uma fome insaciável. E assim, naquele quarto iluminado pela luz suave do sol poente, duas almas se encontraram e se fundiram, em um encontro que transcendeu o tempo e a realidade.
Com cada movimento, cada toque, a atmosfera ao redor de vocês se carregava de uma eletricidade palpável. Seus lábios ansioso, logo deixaram um rastro ardente pela pele dela, descendo lentamente até alcançar o ponto onde seus corpos se encontravam em um íntimo entrelace.
Você suspirou contra a pele de Karina, sentindo o calor irradiar dela, o desejo palpável em cada respiração entrecortada. Seus dedos começaram a deslizar suavemente pelas coxas dela, sentindo a maciez e a firmeza enquanto se aproximavam cada vez mais de seu destino. Os olhos de Karina estavam semicerrados, a expectativa brilhando neles enquanto ela mordia levemente o lábio inferior.
Com delicadeza, seus dedos deslizaram para dentro da intimidade dela, encontrando-a já molhada de desejo, enquanto seus lábios brincavam suavemente com seu clitóris. Karina arqueou as costas levemente, soltando um gemido baixo que fez seu coração acelerar ainda mais. Você começou a mover seus dedos com uma lentidão provocadora, explorando-a com a precisão de quem conhecia cada ponto sensível, cada lugar que a fazia tremer de prazer.
O ritmo começou a aumentar gradualmente, cada movimento provocando uma reação visceral de Karina. Seus gemidos se tornaram mais altos, mais clementes, enquanto ela se movia ao encontro de seus dedos, buscando mais daquela sensação inebriante. Seus lábios se moveram para os seios dela, beijando e chupando os mamilos com uma intensidade que arrancava novos gemidos de suas cordas vocais.
Com a mão livre, você segurou a dela, entrelaçando seus dedos enquanto a outra se movia mais rápido, pressionando e acariciando com uma precisão que fazia Karina tremer de prazer e angustia sensual por não poder levar uma de suas palmas até a brincadeira mais abaixo. O som da respiração pesada dela e o clamar do seu nome em um sussurro desesperado encheram o quarto, criando uma sinfonia de desejo e entrega. Seus olhos se encontraram mais uma vez, e você viu a rendição completa neles, o desejo puro e bruto que a consumia. Seus dedos se moviam com uma destreza crescente, cada toque, cada pressão meticulosamente calculada para levar Karina mais perto do abismo.
Você acertou o ritmo de sua mão, sentindo o corpo de Karina se arquear em resposta, seu próprio desejo crescendo ao presenciar o dela. Seus dedos se moviam com destreza, cada toque, cada pressão, meticulosamente calculada para levar Karina ao ápice.
E então, com um último e profundo movimento, Karina agarrou-se ao colchão, um gemido alto escapando de seus lábios enquanto o prazer a dominava completamente. Seus olhos se fecharam, e por um momento, o tempo pareceu parar, capturando aquele instante de êxtase puro, uma memória que ficaria gravada em ambas para sempre.
Ainda ofegante e com o corpo tremendo das ondas de prazer que a consumiram, Karina abriu os olhos lentamente, encontrando os seus. Seus lábios ainda estavam entreabertos, um sorriso satisfeito surgindo enquanto ela reunia forças para mover-se. Com um gesto gentil, ela empurrou você para deitar ao seu lado, os corpos ainda entrelaçados no calor daquele momento.
A loira suspirou, ainda sentindo os resquícios de seu primeiro clímax do dia pulsarem por seu corpo. Ela se virou para você, seus olhos brilhando com uma combinação de exaustão e desejo renovado. Com uma expressão determinada e sedutora, Karina começou a explorar seu corpo com as mãos, seus dedos ainda trêmulos de prazer, mas firmes em sua intenção.
Eles deslizaram suavemente pelo seu abdômen, traçando linhas invisíveis, enquanto ela se aproximava mais. A respiração da Yu ainda estava pesada, os olhos semicerrados, mas sua determinação era clara. Ela começou a acariciar sua pele com toques leves, quase provocadores, antes de descer lentamente até sua intimidade.
Você sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando os dedos de Karina encontraram seu ponto mais sensível, começando a se mover com uma lentidão deliberada. Seus dedos exploravam com precisão, cada movimento calculado para provocar uma reação intensa. A mistura do toque suave e da firmeza em seus gestos fazia seu corpo reagir imediatamente, um gemido suave escapando de seus lábios.
— Ainda quer conversar primeiro? A gente pode — A mais velha sussurrou maldosamente em seu ouvido, todavia você a cortou, afobada, antes mesmo que terminasse.
— Tem muitas formas de se conversar né — Brincou, deslizando uma de suas mãos até a dela em seu intimo, lhe incentivando a não parar.
Karina riu de forma gostosa com aquela resposta, e ainda recuperando-se de seu próprio êxtase, parecia determinada a devolver a intensidade que havia recebido. Seus dedos se moviam com mais confiança, aumentando gradualmente o ritmo, enquanto ela observava cada uma de suas reações. O prazer crescia em ondas, levando você mais perto do clímax.
Ela se inclinou para beijar você, seus lábios encontrando os seus em um beijo profundo e apaixonado, enquanto seus dedos continuavam a trabalhar com destreza. O som de suas respirações pesadas e os gemidos de prazer preenchiam qualquer mal entendido que um dia puderam ter, uma sinfonia de desejo e entrega mútua.
Karina sussurrou palavras de encorajamento em seu ouvido, seus dedos movendo-se com uma intensidade crescente, guiando você habilmente em direção a um orgasmo. Cada movimento era uma promessa silenciosa de prazer, cada toque uma declaração de seu desejo por você.
Finalmente, o clímax chegou como um golpe avassalador, seus corpos se arquearam em uníssono enquanto você se entregava completamente ao momento. Seus gemidos se misturaram, criando uma melodia de prazer compartilhado que parecia ecoar infinitamente no quarto.
Era como se a certeza daquela ultima vez juntas, além da tristeza que poderia lhe embargar, fazia com que qualquer outro sentimento fosse ainda mais intenso. Sem precisar de palavras, vocês sabiam que aquele dia seria eternamente lembrado, um momento de conexão profunda e apego incontrolável.
Você não precisava mais temer, pois Karina se lembraria eternamente de seu amor e seu toque, assim como você se lembraria dela.
— Talvez quando formos velhinhas… — Você sussurrou, totalmente embargada pelo prazer que ainda sentia pulsando por seu corpo.
— Como em Evelyn Hugo? — A loira questionou, sendo agora ela a ficar por cima de ti, brincando com seu corpo desnudo.
— Sim, mas com um final menos dramático — Afirmou, puxando-a para mais um beijo.
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petra-vicx · 6 months ago
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Me ligue sóbrio
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Parte 1
Satoru finalmente tinha terminado aquela missão tão chata, sempre era entediante, ser o mais forte do mundo tinha suas desvantagens. O novo professor da escola de feitiçaria de Tóquio sentiu a vibração do celular no bolso, estava pronto para ignorar, mas algo no fundo pediu para atender.
 - “Sério, o que eles querem agora? Acabei de matar as maldições de grau dois que tanto pediram, o que mais tenho que fazer hoje?” - Pensou, colocando o aparelho no ouvido, sem falar nada, afinal os agentes já estavam acostumados com o homem, mas não escutou nenhuma resposta, apenas uma respiração misturada com um choro. Afastou o celular, olhando o contato “Número Desconhecido”- Alô?- Falou esperando por uma resposta.
- Satoru? - Sentiu seu corpo inteiro arrepiar com aquela fala - “Suguru?” - Resolveu não falar nada, na esperança que a voz continuasse, mas não teve mais nenhuma resposta novamente.
- Eu…- Suas palavras se perderam, não sabendo ao certo por onde começar aquela conversa. Gojo sabia disso, o outro sempre foi muito sarcástico e não parecia ser um clima para isso.
- Você me odeia? - Pela voz do homem, ele parecia bêbado… Isso deixou o albino em um grande misto de emoções, a lembranças de quando se afastaram invadiram sua mente. Por um momento, se sentiu feliz, pois depois de anos, teve uma notícia do homem de cabelos longos, mesmo que não tivesse muitas informações, pelos menos agora sabia que ele estava vivo.
- Suguru, é você? - Mesmo reconhecendo aquela voz, que agora estava mais grossa pela maior idade, queria a confirmação que não estava louco, que não era mais uma vez de sua mente pregando as peças, iguais às que gostava de pregar pela madrugada.
- Você me odeia? - Suguru ignorou a pergunta do outro, não estava com a cabeça no lugar para todas aquelas saudações.
- Não, não te odeio…Você sabe que eu nunca iria odiar você.
- A gente pode se encontrar? - O homem no celular revirou os olhos, lembrando da adolescência, quando brigavam e sempre recebia uma ligação com aquela frase no final, a briga não era resolvida.
- Você está bêbado.
- Não tô… - Geto podia falar o que quisesse, mas não podia fingir com as palavras começando a se embolar nelas mesmas, por conta da bebida.
- Me liga amanhã então… - O albino não quis esperar uma resposta ou qualquer outra reação do outro e desligou o celular. O telefone voltou a tocar e a ligação foi recusada, repetindo isso por incontáveis vezes, quando a paciência esgotou, Satoru desligou o celular e só ligaria no dia seguinte.
Ao amanhecer, ele desligou com força seu alarme, querendo dormir por mais uns minutos, mas ao se lembrar que tinha uma ligação que esperava, se levantou em uma velocidade, que seria surpreendente para aqueles que conheciam o professor. Finalmente o aparelho atualizou o horário e todos os aplicativos, seguido da bomba de notificação das ligações, todas da madrugada, daquele mesmo número. Gojo apartou o aparelho com raiva, lá no fundo, ele se arrependia de não ter aceitado ir encontrar Geto. Por mais que tenha feito aquilo pra evitar arrependimentos quando acordasse na cama do homem, de que adiantava se agora na mesma manhã que que poderia estar com ele, estava com o coração apertado do mesmo jeito? Arrependimento por arrependimento, que tivesse pelo menos o cheiro do seu moreno no seu corpo.
Sem pensar duas vezes, procurou o número desconhecido - agora conhecido - nas ligações, colocou o dedo sobre a tela, pronto para retornar a chamada perdida, mas será que Suguru atenderia? Ele já estava acordado? Com certeza não, dormiu tarde, não estaria desperto às oito horas da manhã em um pleno domingo. Ter a chamada não atendida por ele seria pior para si mesmo do que qualquer outra coisa, seu ego era grande demais para ter uma chamada ignorada.
- Pare de rastejar atrás dele, pare de ficar parecendo um adolescente, igual aquela vez. Você é um adulto, não tem tempo pra ficar brincando de faz de conta por uma noite que vai atrasar todos os seus próximos dias… meses - O albino deu de ombros, jogando o celular longe. Se ficasse preso naquilo, nunca iria superar o ex-namorado.
Enquanto passava seu café, que esperava tomar pela manhã, escutou a notificação do celular, se assustando e derrubando a água quente em si mesmo, mesmo gritando de dor, ao invés de jogar água fria, saiu correndo para o quarto pegando o celular. Abriu ele, se jogando na cama, na esperança de receber uma mensagem de Geto. A expectativa foi quebrada em seguida, vendo ser uma notificação de Yaga, nem se deu o trabalho de ler a mensagem e desligou a tela do aparelho novamente.
Durante o restante do dia, Gojo ficava olhando o celular, mexia em todos os aplicativos que poderiam receber algum tipo de mensagem, se certificava o tempo inteiro de que o som estava alto o suficiente, desligava e ligava a internet. Tudo na esperança de que o problema fosse no seu celular, era melhor se enganar do que pensar que Geto não ligou durante o dia inteiro.
Nas semanas seguintes, esses hábitos seguiram sua rotina, sempre olhando o celular, sempre na esperança de que em algum momento iria receber a ligação, do número que mesmo que não estivesse salvo, já estava nos contatos favoritos. Quando a noite apareceu, seu celular tocou, Gojo reconheceu o número e imediatamente atendeu.
- Alô?! - Quando a primeira palavra saiu de sua boca, se arrependeu imediatamente de ter atendido tão rápido, Geto poderia pensar que ele estava desesperado. Ele fingiu arranhar a garganta, ficando com a coluna ereta - Alô? Quem é? - Escutou uma risada baixa, era tão gostosa, exatamente no tom de quando se apaixonou pelo outro. O moreno sempre falou baixo, quase um sussurro, lembra de falar em algum momento que parecia que o ex-namorado estava ronronando com um gato.
- Oi Satoru - Maldita seja aquela voz, que agora, com certeza, não estava bêbada e fez seu corpo arrepiar. Ele inspirou fundo, sentindo o estômago começar a revirar, tinha sensações parecidas desde a última ligação, cada vez que pensava em seu Suguru, se buscasse em suas memórias, talvez encontrasse a mesma reação na adolescência, antes de pedir ele em namoro.
- Oi Suguru - Sua voz saiu de uma forma tão doce que provavelmente até o homem do outro lado da linha tinha percebido todos sentimentos e intenções. Um “Puff” foi escutado do outro lado, com o homem de cabelos brancos ganhando uma coloração rosada nas bochechas.
- Você quer vir me ver? A noite é linda da minha janela - Uma resposta não foi pronunciada em palavras, mas de alguma forma estranha, os dois sabiam a resposta do recém contratado professor - Vou te enviar minha localização.
“Chamada finalizada”
Durante algumas horas, Geto esperou, tinha esperança de ter entendido corretamente o que tinha nas entrelinhas daquela conversa e naquele silêncio. Quando já estava pronto para desistir, escutou o barulho da janela e viu uma pedrinha batendo contra, reproduzindo o som novamente.
- Poderia ter batido na porta - Abriu a janela, se escorando na batente, do segundo andar ele viu o albino com o punho cheio de pedrinhas. O homem abriu um sorriso bobo que foi compartilhado pelo outro, mesmo que não soubessem quem sorriu primeiro, ou quem copiou quem.
- Queria relembrar os velhos tempos - Geto soltou uma risada baixa lembrando da adolescência, quando Gojo ia o visitar no meio da madrugada, ele jogava pedrinhas na janela dele, e quando abria a janela o menino voava até ele. Por um momento se lembrou de quando poder falhou e ele caiu de cara no chão, acordando seus pais, nunca sentiu tanto medo de maldições, como sentiu de sua mãe durante aquela noite.
- Então se eu sair da frente da minha janela, você vai entrar voando?
- Acho melhor você vir abrir pra mim  - Ambos soltaram uma risada sincera e Geto saiu em silêncio da sua janela, indo abrir a porta para o homem. Quando abriu, viu seu albino mais de perto, ele cresceu, mas aparentemente não estava mais alto, nem mais baixo, ele estava mais forte, mas não chegava a ser musculoso, de qualquer forma continuava invejosamente atraente, com um sorriso mais arrogante do que quando era mais jovem. Pensou em falar algo, mas foi atacado com um abraço que o segurou firme.
Satoru segurava Suguru com as mãos abertas, como se buscasse pelo máximo de contato que podia, talvez tentando convencer seu cérebro que realmente era o homem em seus braços. Ele afundava o nariz no ombro dele, lembrando o cheiro dele, que agora parecia igual e diferente ao mesmo tempo. Enrolou os dedos nos fios longos, que antigamente estava um pouco abaixo dos ombros e atualmente passavam da cintura, tinha um pequeno coque que dividia o cabelo no meio, o dedos finos e longos pálidos soltaram o elástico, vendo de relance os longos fios extremamente lisos se alinhando ao restante.
- Eu senti sua falta.
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c-amelias · 2 months ago
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─── 避難所’✿
𝐩𝐚𝐫𝐚́𝐠𝐫𝐚𝐟𝐨 𝟎𝟑
❛ meu cérebro vibra com fragmentos de poesia e loucura. / virgínia woolf
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de versos e xícaras de café, eu semeio minha criatividade e assim dei início há um espaço que tenho profundo apreço, chamado snowithv. carinhosamente comecei a ser chamada de snow/neve e fico alegre em atender por eles. faço uso dos pronomes femininos e já sou de maior.
o snowithv não foi criado com intuito de ser um blog ativo, por ser um espaço considerado de escape, não opto por me obrigar a ter uma rotina de posts, assim como não me obrigo a criar conteúdos, dito isso, aceito apenas sugestões, tendo em mente que meu desempenho se torna sumo.
peço afetuosamente que seja gentil ao me escrever através das ask’s e caso queira postar ou se inspirar em algum de meus trabalhos, deixe os devidos créditos ao meu blog!
com ternura, neve.
⁰¹ 𝐬𝐩𝐨𝐭𝐢𝐟𝐲 ’ ✿ ⁰² 𝐭𝐚𝐠𝐥𝐢𝐬𝐭 ’ ✿
⁰³ 𝐚𝐬𝐤 𝐚𝐫𝐜𝐡𝐢𝐯𝐞 ’ ✿ ⁰⁴ 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 ’ ✿
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todo7roki · 4 months ago
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oi amg, faz uma smut do jay bem hardzinho com direito a tudo possível? 😬
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melhor amigo!jay que fica feliz quando você liga de madrugada após brigar com seu namorado, porque assim ele pode te foder.
avisos: smut, melhores amigos fazendo sexo, traição, superestimulação, dirtytalk, oral!m, alguns palavrões, jay meio possessivo.
notas: oii! eu estava com muita saudades de vocês e peço perdão por ter dado esse chá de sumiço por aqui, infelizmente eu tô bem ocupada com faculdade, trabalho, vida amorosa e uns outros problemas da vida adulta. mas estou postando esse conteúdo principalmente para agradecer a todos pelos 1000 seguidores, amo vocês <3
O Telefone de Jay estava tocava enquanto o relógio marcando uma e vinte e cinco da madrugada, ele provavelmente ficaria puto e logo recusaria a ligação, porém ele viu o seu nome no identificador de chamada e atende.
"Boa noite princesa, qual foi o pesadelo da vez?" O motivo da pergunta era bem claro, você costumava ter alguns pesadelos e perdia o sono, sempre ligando para seu amigo (que é uma pessoa noturna) e vocês passam horas e horas conversando.
"JayJay, preciso de você." Jay despertou e se sentou na cama quando escutou um barulho de soluço vindo de você logo seguido de uma fungada de nariz. "Você consegue vir para meu apartamento agora? Se não puder tudo bem, eu entendo e..."
Você realmente fala demais "Chegarei em vinte minutos." Ele não deixou vode terminar a frase, desligando o telefone e pegando as chaves de sua moto e partindo para sua casa. Ele não perguntou o que aconteceu e você também nem sabe se conseguiria contar tudo sem chorar.
Seu amigo estava na sua casa, tirando sua jaqueta e jogando no sofá. Ele olhou para seus olhos que agoram estavam vermelhos e inchados, sem lágrimas, porém tristes.
"Quer me contar o que aconteceu?" Depois de alguns minutos se olhando, a voz marcante dele soava como um vento frio batendo em sua pele desnuda. Você não sabia como contar a ele, como falar algo que parecida vergonhoso ao seu ver.
"Você tinha razão, essa noite eu terminei com Victor depois de uma discussão."
"E te um motivo?"
"Você." Ele te olhou surpreso e antes que falasse algo, você se pronunciou. "Não exatamente VOCÊ, mas seu nome foi um dos tópicos centrais."
A conversa evoluía enquanto você contava tudo para ele, em alguns momentos risadas leves soavam e outros um silêncio ensurdecedor. Explicar para jay que seu agora, ex namorado era um babaca total, não foi tão vergonhoso quanto você imaginou. "Obrigado por me ouvir, e perdão por te ligar por causa de algo tão idiota"
"Nada é idiota quando vem de você" Ele coloca a mão sobre a sua. Seus olhos fixados no dele, fazendo seu esqueleto tremer. Jay é tão apaixonado por você.
"Não me olhe assim, princesa. Você me faz querer te beijar.
"Então me beije, JayJay"
"Você sabe, amigos não se beijam."
"Amigos também não sentem tesão um pelo outro e estamos aqui."
"Essas são as lágrimas que quero ver nos seus olhos." Ele falava enquanto empurrava sua cabeça contra o pau dele, fazendo você se engasgar e perder o ar algumas vezes. "Minha princesa chupa pau como uma puta, isso me faz sentir ciúmes pois você está bem treinada.
Ele te ama, ele tem certeza que voce ama ele também. Ele consegue sentir o amor que você transmite através da sua garganta até o pau dele.
Ele quer te arruinar, ele quer fazer voce esquecer todos os outros caras, todos os ex namoradinhos e ficantes, ele quer que você saiba que tudo que você precisa, ele tem para te oferecer. "Eu quero comer você." Ele te pega pelos braços e te beija, agarrando suas bochechas e a deixando um pouco dolorida por conta da força. "Não, na verdade eu quero fazer amor com você, quero que sinta todo amor que eu sinto por você, quero que você veja o quanto eu preciso de ti e quando você precisa de mim."
Abaixando as calças do seu pijama e tirando sua calcinha em uma fração de segundos, você sente a mão gelada dele na sua cintura, os dedos tocando a sua bunda enquanto seus olhos estão conectados como ímãs. Ele te deita na cama, abrindo sua pernas se posionando na sua frente, você fica tímida por um instante pois não é um visão rotineira.
Park Jongseong está prestes a te chupar, na sua cama e com os olhos ardendo de tesão.
Você treme, sua unhas estão cravadas no colchão e seus olhos não conseguem ficar aberto, mesmo que você queira muito olhar o que Jay faz com sua buceta.
"JayJay por favor...eu preciso de mais." Você pede mais, como se estivesse em transe, com vontade de explodir.
Você quer gozar e ele percebe isso, mas ele ainda não terminou com você.
"Amor..." Você pede, ele entende mas não atende seu pedido.
"Eu ainda não acabei de me divertir com você, Princesa.
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imninahchan · 6 months ago
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nina tava pensando no swann arlaud ontem ne (como de costume) e imagina ter uma briguinha com ele pq ele nunca te leva pra nada de trabalho (gosta de manter a vida pessoal dele privada) e vc sente que ele tem vergonha de vc ou nao sente que o relacionamento eh serio o suficiente e ce fica encucada com ele e ele fica irritado de vc estar assim pq nao eh sobre vc e- enfim amo angst
como de costume vc vem me alimentar com pensamentos sobre nosso maridinho, e eu te devolvo com mais, amo vc diva<3
nossa imagino muito você cruzando os braços quando o vê arrumando as malas porque vai ficar uma semana fora viajando pra promover o filme novo, ou tipo um mês inteirinho em outro continente porque vai começar as gravações. E aí junta tudo: a saudade, a solidão de ter que ficar, o ciúmes porque ele vai tirar fotinhas com outras pessoas mas vocês não têm uma fotinha juntos. Você reclama, "poxa, podia ter me dito antes, eu me programava e pedia férias do trabalho pra ir junto contigo", e ele🤨mas amor não tem nada de legal lá, é chatíssimo, é só trabalho🙄. Aí ele vai, mesmo com o clima tenso entre vocês, e você não atende as ligações, as mensagens ou as chamadas de vídeo. Mas esse Homem jamais deixaria você ficar duvidando do caráter dele, se morrendo de ciúmes ou saudade. Vai te colocar no primeiro avião pra ir atrás dele, te receber com flores, sentado aos seus pés com aquele sorrisinho dele, beijando os seus joelhos. Pede desculpas, te compra um vestido caro pra te levar na estreia/festival/premiação. Vocês vão no carro numa vibes bem driver roll up the partition please~, com a mão dele entre a abertura do seu vestido🫣🤭. Já viu ele em qualquer tapete vermelho todo passivo agressivo com os fotógrafos? pois então, vai ser bem assim de saúde a cada flash na sua direção ou os gritos de madame arlaud!, aí ele vai e mete uma assim "ah, chega, para de tirar foto da minha mulher! vocês estão gritando demais, muito assanhados!", com a mão na sua cintura pra te guiar pelo tapete. E no carro de volta pro hotel é outra edição de driver roll up the partition please~
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harrrystyles-writing · 3 months ago
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Yes, Sir! —Capítulo 19
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Aviso: O capítulo terá o ponto de vista de Aurora e Harry.
NotaAutora: Finalmente saiu a reescrita do capítulo espero que gostem.
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Aurora
Era inútil tentar escapar. A dor era intensa, esmagadora, como se meu coração estivesse sendo esmagado, tornando impossível respirar. As lágrimas fluíam livremente dos meus olhos, enquanto meus dedos tremiam incontrolavelmente, incapazes de realizar qualquer tarefa simples. Tentei me manter em pé, mas falhei. Caí de joelhos na grama fria, sem me importar se alguém me visse naquela condição.
Por quê?
Por que ele fez isso comigo?
Por que ele tinha que ser casado?
Por que ele me fez sentir algo por ele?
Sentia meu coração se partir em milhares de pedaços, como um vidro frágil estilhaçado no chão. Minha cabeça girava, e a sensação de desmaio se aproximava novamente. Fechei os olhos, deixando meu corpo se afundar na grama úmida, tentando encontrar algum conforto na frieza do solo. Encolhida, fiquei ali por alguns minutos, enquanto as lágrimas continuavam a cair, molhando meu rosto e a terra abaixo de mim.
Uma mão tocou meu ombro suavemente, interrompendo meu turbilhão de pensamentos.
— Ei, está tudo bem com você? — A voz masculina era baixa e preocupada. — Moça?
Abri os olhos com esforço e olhei para cima.
— Nick?
O universo só podia estar de brincadeira comigo. Ele, de todas as pessoas, tinha que me encontrar assim?
— S/N! O que faz aqui? O que aconteceu? — Ele se abaixou, seus olhos me analisando com preocupação genuína. — Você se machucou?
— Não, eu não estou bem, mas não estou machucada.
Não queria falar sobre isso, muito menos com o cara que trabalhava para o meu pai. Era humilhante ser vista nessa situação.
— Precisa de ajuda? Quer que eu te leve para casa? — Ele insistiu, claramente desconfortável com meu estado.
— Não precisa — murmurei, abaixando a cabeça para evitar seu olhar.
— Eu não posso te deixar aqui assim — Nick disse, sua voz tão gentil. — Aurora, tem certeza que não precisa de um hospital?
— Não — eu disse, tentando soar mais convicta do que realmente me sentia.
Ele hesitou por um momento, mas então disse suavemente:
— Por favor, deixe-me te levar para casa?
Suspirei, sabendo que ele não desistiria.
— Ok — respondi finalmente, aceitando a ajuda.
No caminho de volta, o silêncio entre nós era pesado. Olhei pela janela, tentando controlar as lágrimas, mas falhei. Acabei desabando no banco de trás do carro de Nick, soluçando baixinho. Ele me olhava pelo retrovisor, visivelmente aflito, mas não disse mais nada.
Assim que o carro parou na frente da minha casa, eu corri para dentro, sem me despedir. Nem respondi meus pais, que apareceram na porta, visivelmente preocupados. Nick provavelmente já havia mandado uma mensagem para eles. Minha mãe veio atrás de mim, mas fui rápida em trancar a porta do quarto e me joguei na cama, desejando poder esquecer tudo o que acabara de acontecer.
Meu telefone começou a tocar, me arrancando do sono inquieto. Não sabia quanto tempo havia passado. Olhei para a tela e vi que eram 4 horas da manhã. Quem em sã consciência me ligaria a essa hora?
Minha respiração ficou presa na garganta quando li o nome na tela.
H.
Meu coração acelerou, uma mistura de dor e esperança brotando em mim. Por que ele insistia em me machucar? Eu queria atender, queria ouvir sua voz, mas a dor era insuportável. Ele havia partido meu coração há menos de 24 horas. Como eu poderia suportar ouvir qualquer coisa que ele tivesse a dizer? E se ele dissesse que sentia muito? E se ele finalmente dissesse as palavras que eu tanto almejei ouvir naquele verão?
Não, eu não podia fazer isso. Eu não suportaria. Com mãos trêmulas, apertei o botão de ignorar a chamada.
Harry:Aurora! Me atende, por favor.
Harry:Aurora, me desculpe.
Harry: Aurora, podemos conversar?
Harry: Aurora? Eu só quero poder explicar tudo a você.
Harry:Sinto sua falta.
As lágrimas voltaram a escorrer pelo meu rosto, queimando minha pele. Meu peito se apertava mais e mais. Eu queria que tudo aquilo não fosse real, que nada tivesse acontecido. Sem pensar, bloqueei o número dele antes de colocar o telefone no modo silencioso e jogá-lo para o outro lado do quarto.
Mas não adiantava. Meu cérebro estava preso em um loop infinito, repetindo cada momento doloroso. Um nó de ansiedade crescia no meu estômago, nauseante e constante, como se nunca fosse desaparecer.
O dia finalmente amanheceu, mas eu não podia dizer que acordei, porque não dormi. Chorei até meus olhos arderem e meu rosto ficar inchado. A vontade de gritar estava lá, mas minha voz já não existia. Meu coração estava em pedaços, espalhados por todo o quarto. Nada mais seria como antes.
E eu o odiava.
Odiava-o por ainda amá-lo. Odiava-o por ter mentido. Odiava-o porque nunca mais poderia confiar em alguém.
Odiava-o porque ele nunca foi verdadeiramente meu.
E odiava-o porque, mesmo depois de tudo, eu ainda sentia sua falta.
Ouvi a porta do quarto sendo aberta. Minha mãe devia ter uma chave reserva.
— Bom dia — Georgia sentou-se na beirada da cama, sua voz suave e preocupada. — Está melhor? Trouxe seu café da manhã.
Olhei de relance para a bandeja que ela segurava. A comida estava exposta de forma bonita, mas a simples visão dela fez meu estômago se revirar.
Levantei-me rapidamente e corri para o banheiro.
— Ei, está bem? — Ela perguntou, a preocupação em sua voz crescendo.
— Sim, eu só não estou com fome — respondi, minha voz ecoando pelo banheiro.
— Podemos conversar? — Ela perguntou, cautelosa.
— Não estou afim — respondi, voltando para a cama e me encolhendo sob as cobertas.
— Aurora, o que aconteceu? Alguém machucou você? Por que Nick a encontrou chorando em um gramado? O que aconteceu na casa dos Styles?
Uma lágrima solitária escorreu pelo meu rosto. Antes que eu pudesse detê-la, comecei a chorar novamente, os soluços escapando antes que eu pudesse conter.
— Fale comigo, por favor, Aurora — ela disse suavemente, me puxando para um abraço. Eu desabei em seus braços, a dor transbordando. — Ei, calma, vai ficar tudo bem.
— Eu não posso, eu não posso lidar com isso agora, dói muito — soluçava, as palavras mal saindo entre os soluços.
— Só me diga, alguém fez algo com você? Não nos deixe preocupados assim — ela insistiu, o medo em sua voz.
— Eu estou bem, ninguém fez nada comigo, não fisicamente — respondi, tentando tranquilizá-la, mas falhando miseravelmente.
— Então me conte o que aconteceu — ela pediu, sua voz cheia de uma paciência dolorosa.
— Eu… — Tentei achar forças para dizer, mas as palavras ficaram presas na minha garganta, incapazes de sair.
— Tudo bem, eu espero — ela disse suavemente, me abraçando novamente. — Eu estou aqui, vai ficar tudo bem. Talvez não agora, mas você vai ficar bem.
Já fazia alguns dias que eu não saía da cama. Desisti de trabalhar com meu pai, e ele, obviamente, ficou furioso. Mas eu não conseguiria encarar o Nick depois de tudo. Minha mãe e Georgia têm sido atenciosas comigo, o que é estranho. Mesmo sem eu comer, elas sempre trazem comida para mim. Ainda não contei nada à Georgia, mas acho que já consigo fazer isso sem desmoronar de novo.
Hoje, Georgia resolveu deitar comigo à noite para vermos algum filme. Ela tem feito isso em várias noites, quando me ouve chorar.
— Já escolheu? — diz ela, enchendo a mão de pipoca.
— O Massacre da Serra Elétrica — respondi, apertando o play.
Assim que o filme acabou, ela já estava sonolenta.
— Acho que vou indo dormir. Amanhã é um dia longo no escritório do papai.
Ela estava se levantando quando segurei sua mão. A hesitação pesou no ar, e senti meu coração acelerar.
— Espere. — Minha voz saiu trêmula. — Eu... Eu estou pronta agora.
Georgia se acomodou novamente ao meu lado, o olhar dela era uma mistura de curiosidade e preocupação.
— Você quer conversar? Sobre aquela noite? Tem certeza?
Eu respirei fundo, tentando encontrar as palavras. Não sabia como começar. As memórias se formavam como um nó em minha garganta, dificultando a fala.
— Sim, mas... — minha voz fraquejou. — Eu... Eu nem sei como começar...
A dor das lembranças ainda era tão nítida, cada palavra carregava um peso esmagador.
— Eu me apaixonei... — comecei, sentindo uma pontada no peito. — Por alguém que eu não devia... Era o meu professor, Georgia. Eu sabia que era errado, mas... aconteceu.
Minha voz falhou de novo, e uma sensação de sufocamento tomou conta de mim. Continuei, mesmo que cada palavra fosse uma luta.
— Tentamos nos afastar, mas... foi inútil. — As lágrimas começaram a escorrer, eu mal conseguia respirar. — Ele era... incrível. Fazia-me sentir única. Nunca gostei de alguém tanto quanto gostava dele. Eu... eu pensei que estávamos felizes, mas... eu não sabia... juro que não sabia...
Fechei os olhos, tentando conter o choro. Quando os abri, encarei Georgia, que me olhava com uma mistura de choque e apreensão.
— Ele é casado, Georgia. — Sussurrei, a dor transbordando nas minhas palavras. — Casado com a amiga da Jane.
O choque estampou o rosto de Georgia, os olhos dela se arregalaram, e ela levou a mão à boca.
— O quê?! — A voz dela saiu num sussurro incrédulo. — Que... Que filho da puta! Eu não acredito... Como ele pôde...?
— Eu juro que não sabia. — Sussurrei de volta, sentindo o desespero me tomar novamente. — A Lily tentou me avisar, mas eu não quis acreditar. Brigamos por isso, e agora... agora me sinto uma idiota.
Georgia se aproximou de mim, a raiva e a frustração misturando-se com uma dor silenciosa.
— Você não tem culpa, Aurora. Ele... ele te enganou, ele é o culpado nessa história. Não você.
— Por favor, não conte à Jane. — Minha voz estava quase inaudível. — Eu não quero que a esposa dele saiba. Sei que ele merece, mas... gostei tanto dela, Georgia. Ela foi tão amável comigo... Eu me sinto ainda pior por isso.
— Tudo bem, eu não vou contar. — Georgia me abraçou, sua voz era gentil, mas firme. — Mas não se sinta assim, ok? Estou aqui. Sei que passamos por muita coisa e nos afastamos, mas eu sempre estarei aqui por você.
No dia seguinte...
— Bom dia. — Minha mãe passou pela porta, mas desta vez não havia uma bandeja de café da manhã. — Querida, não acha que está na hora de você sair desse quarto?
— Talvez... — murmurei, cabisbaixa.
Estava exausta de sofrer por Harry Styles. A dor era insuportável, mas eu sabia que não podia mais continuar me escondendo na segurança dessa cama que se tornou meu refúgio.
— Então vamos, filha. Tome um banho. O café da manhã está posto na mesa da cozinha, vem tomar café conosco. — Ela me lançou um sorriso encorajador antes de sair.
Esforcei-me para levantar da cama. Parecia que aqueles lençóis tinham se fundido à minha pele, uma proteção contra o mundo lá fora. Mas assim que fiquei de pé, a familiar sensação de náusea voltou. Tenho sentido isso todas as manhãs desde aquela noite. Corri para o banheiro. Quando saí, o mundo parecia se mover em câmera lenta. Estava ficando tonta, as paredes do quarto pareciam se aproximar. Tentei alcançar a maçaneta da porta, mas minhas pernas cederam, e meu corpo colidiu com o chão.
Acordei sob uma luz branca e fria, que parecia penetrar diretamente nos meus olhos, cegando-me momentaneamente. O cheiro de desinfetante preenchia o ar, e o ambiente era esterilizado e sem vida.
— Ela acordou, chame o médico. — Ouvi alguém dizer, a voz abafada pelo zumbido em meus ouvidos.
Pisquei várias vezes, tentando focar. O teto branco e liso do hospital me dava uma sensação de vazio, de desconexão. Eu estava perdida, sem saber como havia parado ali.
— Ei... — Senti uma mão quente tocar a minha. — Como está? — Virei-me para encontrar os olhos marejados de Georgia. Ela parecia ao mesmo tempo aliviada e apavorada.
Antes que eu pudesse responder, um médico alto, de cabelos escuros e olhar profissional entrou no quarto, começando a me examinar rapidamente.
— Você parece bem. — Ele disse, olhando para o monitor ao lado da cama. — Mas teve sorte. Mais um dia daquele jeito poderia ter sido muito prejudicial... para você e para o bebê.
As palavras dele me atingiram como um soco. Minha mente se recusava a processá-las.
— O que...? — Balbuciei, a boca seca. — Bebê?
— Como assim, bebê? — A voz de Georgia saiu quase num grito, cheia de surpresa e preocupação.
O médico olhou de um para o outro, percebendo a incredulidade em nossos rostos.
— Você não sabia? — Ele perguntou, a surpresa refletida em sua voz. — Parabéns, você está grávida, três semanas. Está bem no início, então tome bastante cuidado.
O mundo parou. As palavras dele ecoavam na minha cabeça, mas eu me recusava a aceitá-las.
— Não... — Minha voz era um sussurro trêmulo. — Não, isso não pode... Eu não posso estar... Não...
Senti um pânico esmagador tomar conta de mim. As paredes do quarto pareciam se fechar, e o ar ficou pesado, difícil de respirar.
— Deve haver algum engano... — Eu implorava, agarrando o lençol com força. — Eu não estou grávida. Não pode ser verdade.
O médico olhou para mim com compaixão, mas não hesitou.
— Fizemos o teste duas vezes. Não há engano. Você está grávida.
Eu sentia que o chão tinha sumido debaixo dos meus pés. O mundo que já estava caótico agora parecia desabar completamente. Georgia, ao meu lado, ficou pálida. A surpresa deu lugar a uma preocupação profunda, e ela estendeu a mão para segurar a minha.
— Aurora... — A voz dela estava cheia de medo. — Vamos dar um jeito nisso, ok? Você não está sozinha.
Mas eu não conseguia responder. Tudo o que conseguia pensar era em como isso não podia estar acontecendo. Como meu mundo havia virado de cabeça para baixo tão rapidamente.
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Harry
— Tudo certo, querido? — Violeta tinha aquele olhar de esperança assim que entrei em casa. — Querido? — Eu passei por ela sem dizer uma palavra. — Harry? — Subi as escadas. — Harry!? — Ela me seguiu, segurando meu braço. — O que foi? Aconteceu algo?
— Eu quero...
— O que você quer?
— Eu quero o divórcio.
— Do que você está falando? — A confusão tomou conta dos seus olhos, enquanto ela tentava processar minhas palavras.
— Não dá mais. — Entrei em nosso quarto, e ela me seguiu, fechando a porta atrás de nós.
— Harry, pare de brincadeira, isso não é legal. — A voz dela estava embargada, uma risada nervosa escapando como se ainda esperasse que tudo fosse uma piada de mau gosto.
— Não estou brincando.
— Acabamos de ter uma noite incrível e agora você quer o divórcio? — Perguntou num tom que oscilava entre incredulidade e pânico, o sorriso hesitante ainda presente em seus lábios.
— Exatamente por isso, nós estávamos bem só hoje! Porque, antes disso, quando foi que estivemos bem? Eu nem me lembro. — Minha voz saiu mais ríspida do que eu pretendia, carregada de frustração.
Seu semblante começou a mudar, como se a ficha estivesse caindo aos poucos. Ela parecia desnorteada.
— Você nem estava aqui, como poderíamos estar bem se você se recusava a encarar sua família? — A dor em sua voz era palpável, cada palavra carregada de um peso que eu conhecia bem.
— Nós estávamos mal, bem antes disso. Nós não somos mais aquele casal apaixonado, eu não te amo como antes, talvez eu já nem te ame mais... — A confissão saiu amarga. — Eu estou confuso, talvez eu só esteja me agarrando à ideia de como nós éramos, da nossa família feliz desde o dia que você me destruiu.
— Harry... — Ela olhou para mim, incrédula, a esperança se esvaindo rapidamente de seus olhos. — Pensei que já tivéssemos superado isso. Você me perdoou, você disse que me perdoou...
— Eu menti! — O peso da verdade me atingiu com força. — Eu não posso ignorar tudo o que senti naquele dia, eu não consigo mais. Você transou com meu melhor amigo, porra, como se supera isso? — Senti meus olhos arderem, mas forcei as lágrimas a ficarem onde estavam.
— Eu não sei mais o que posso fazer para você me perdoar... Eu não falo mais com ele, eu mudei, você sabe disso. Desde aquele dia, tudo que tenho feito é tentar me redimir pelo que fiz. — A voz dela estava embargada, a culpa evidente em cada palavra.
— Nada, você não precisa fazer mais nada, porque nós dois não temos mais conserto. Eu não quero mais fazer você sofrer, eu não quero mais sofrer também. — Minhas palavras saíram firmes, mas por dentro eu sentia o vazio crescer.
— Harry, eu não quero que a gente termine, por favor, não termine... Eu te amo! — Ela veio até mim, me beijando desesperadamente, como se tentasse me convencer com seus lábios, mas eu só a deixei. — Nós podemos superar isso. — Seus lábios novamente foram de encontro aos meus, mas dessa vez eu a afastei.
— Não, não podemos. — Minha voz saiu mais firme do que eu esperava.
— O que mudou? O que mudou desde o dia em que você me disse que queria voltar para casa, para nossa família, para mim? — A dor em sua voz era evidente, mas eu precisava dizer...
— Eu... Eu dormi com alguém.
— O quê? — O choque em seu rosto foi imediato, seus olhos arregalados, como se ela estivesse tentando processar o que eu havia dito.
— Sinto muito...
— Tudo bem. — Ela me interrompeu, segurando meu rosto entre suas mãos trêmulas. — Tudo bem.
— Tudo bem?
— Eu... Se você fez isso como uma forma de se vingar de mim, eu entendo. — Sua voz tremia, mas havia uma aceitação amarga em suas palavras.
— Eu não fiz isso para me vingar, eu realmente queria muito isso, mas só aconteceu... Eu não planejei isso. — Minhas palavras saíram apressadas, tentando justificar o injustificável.
— Tudo bem, eu perdoo você. — Ela acariciou minha bochecha com uma ternura que só me fazia sentir mais culpado. — Eu amo você, Harry, mais que tudo nesse mundo, eu amo você, eu amo você e não importa o que aconteceu, eu vou continuar amando você.
— Não está tudo bem! Não é assim que um casamento deveria ser! — Tirei suas mãos de mim, a frustração explodindo de uma forma que eu não conseguia controlar. — Olha, acho melhor eu ficar na casa em que ainda estou, e você e as meninas na nova casa. — Pisquei rapidamente, tentando afastar as lágrimas que ameaçavam cair.
— Espere, você não vai conosco para a nova casa? Vai nos deixar assim? Tão rápido? Você nem ao menos cogitou a ideia de que podemos superar isso, juntos? — O desespero em sua voz era evidente, sua necessidade de segurar algo que já estava escorregando por entre seus dedos.
— Você não liga de eu ter traído você? Você não sente raiva de mim? Você quer viver o resto da sua vida assim? — Minhas palavras saíram cheias de incredulidade, tentando entender como ela podia aceitar algo que eu mesmo não conseguia.
— É lógico que eu ligo! A dor da sua traição é enorme, mas eu não posso te julgar depois do que eu fiz. Eu sou a culpada de tudo isso, mas só de saber que vou perder você, a dor é insuportável... Eu não quero te perder. — A voz dela estava embargada, suas palavras eram uma mistura de tristeza e desespero.
— Eu não posso... — suspirei, cansado. — Eu não consigo viver com isso.
— Você a ama? — A pergunta saiu baixa, quase um sussurro, mas a intensidade em seus olhos me prendeu no lugar.
— O quê? — Meu coração acelerou, e eu senti uma onda de culpa me consumir.
— Essa mulher com quem você ficou... Você está apaixonado por ela? — Sua voz tremia, a insegurança se infiltrando em cada palavra.
— Por que está me perguntando isso?
— Porque você mudou... — A dor em seus olhos era evidente. — Você mudou desde que foi morar em Boston, eu consigo ver isso no seu olhar. — Ela hesitou por um momento antes de continuar, a voz quase se quebrando. — Você está, não está?
— Não falei besteiras, Violeta... — As palavras saíram baixas, carregadas de arrependimento.
— Harry, você não pode deixar a gente, não agora. — Ela se ajoelhou aos meus pés, e eu senti meu coração se partir mais um pouco.
— Violeta, por favor... — Me ajoelhei em sua frente, e ela me abraçou com tanta força que doeu, mas não tanto quanto meu peito. Por mais que amasse Aurora, uma parte de mim ainda se importava com Violeta. Ela é mãe das minhas filhas, e ela sempre estará em minha vida. Vê-la sofrer me machuca profundamente.
— Eu estou grávida. — Ela suspirou em meu pescoço, sua voz carregada de uma emoção que eu não estava preparado para enfrentar.
— O que disse? — Minhas palavras saíram fracas, quase inaudíveis.
— Eu estou grávida, Harry.
— O quê?! Não! — O pânico começou a me dominar. Um turbilhão de emoções tomou conta de mim— choque, medo, descrença. Eu recuei, tentando processar o que acabara de ouvir. Ela só podia estar mentindo, manipulando a situação, tentando me segurar de alguma forma.
— Sim! — Ela afirmou, a voz carregada de uma certeza que eu não queria acreditar.
— Violeta, não mente pra mim... — Minha voz era um misto de descrença e desespero.
A dúvida me corroía por dentro, e a primeira pergunta que surgiu em minha mente foi: "Esse bebê é realmente meu?"
— Quer ver o ultrassom? — Ela foi até a gaveta e pegou um pequeno envelope, entregando-o em minhas mãos. — É um bebê real e é seu.
NÃO! NÃO! NÃO! NÃO! ISSO SÓ PODE SER MENTIRA!
— Como isso aconteceu? — Perguntei, ainda incrédulo. O pavor crescia dentro de mim, alimentado pela incerteza que eu tentava sufocar.
— Você sabe como aconteceu, caso haja alguma dúvida, você pode ir comigo na consulta essa semana.— Ela disse quase em um sussurro, o olhar fixo no chão, como se sentisse o peso da minha suspeita.
— Isso é impossível, nós não transamos faz muito tempo.
— Aquele dia que fui te visitar em Boston... Quando fomos tomar café em família e colocamos Aurora para dormir, tomamos banho juntos, bem, você sabe o que aconteceu depois. — Sua voz estava carregada de tristeza, a lembrança daquele dia trazendo de volta uma onda de emoções que eu pensava ter enterrado.
— Mas eu... — As palavras travaram em minha garganta, a realização me atingindo com força. — Não pode ser...
— Mas é, Harry. Eu também estou muito confusa com a nossa situação, mas isso é verdade, eu estou grávida e é seu. — Ela se aproximou novamente, tentando tocar meu braço, mas eu recuei, meu corpo reagindo antes da minha mente.
Eu me afastei, uma mistura de emoções me consumindo— confusão, raiva, medo. Meu mundo estava desmoronando mais rápido do que eu podia processar, e tudo o que eu queria era fugir, escapar da realidade que estava me esmagando.
Violeta ficou parada, sozinha no meio do quarto, enquanto eu saía, sem olhar para trás.
Eu dirigi por horas, sem rumo, os faróis cortando a escuridão enquanto minha mente rodava em círculos. A revelação de Violeta sobre a gravidez ainda me atormentava, mas havia algo mais pesado em meu peito: Aurora havia descoberto tudo. A culpa me consumia, e eu precisava desesperadamente me explicar.
O tempo passou sem que percebesse, e quando olhei para o relógio, já eram 4 horas da manhã.
Eu parei o carro em um estacionamento deserto, o motor ainda ronronando suavemente enquanto desligava as luzes.Peguei meu celular e disquei número de Aurora. O som do toque ecoou no silêncio, cada segundo aumentando a minha ansiedade, até que a ligação caiu na caixa postal.
Aurora não queria falar comigo...
Sentindo o peso do desespero, eu decidi enviar uma mensagem:
Aurora! Me atende, por favor. Aurora, me desculpe. Aurora, podemos conversar? Aurora? Eu só quero poder explicar tudo a você. Sinto sua falta.
Mas meu celular permaneceu em silêncio. Aurora não respondeu. Eu olhei para a tela por um longo tempo, esperando que ela piscasse com uma resposta, mas nada. Em um suspiro, deixei meu celular de lado e inclinei o banco para trás, fechando os olhos.
Mas o sono não veio.
Horas depois...
E com o amanhecer já iluminando o horizonte, decidi que não podia mais fugir. Precisava encarar a realidade. Com o coração pesado, dei a partida e voltando para casa.
Violeta estava sentada no sofá da sala quando entrei. Ela parecia exausta, como se não tivesse dormido a noite inteira. Quando me viu, seus olhos se encheram de esperança e medo ao mesmo tempo.
— Onde você esteve? — A voz dela saiu baixa, mas cheia de uma preocupação que não esperava.
Eu não respondi de imediato, fechando a porta atrás de mim fui me aproximando lentamente. Sentei-me ao lado dela, o silêncio entre nós gritando mais do que qualquer palavra.
— Eu precisava pensar. — Finalmente disse. — Precisava de um tempo para processar tudo.
Violeta assentiu, o olhar fixo em suas mãos trêmulas.
— Eu não quero que você vá embora, Harry. — Ela murmurou, sua voz quase se quebrando. — Eu sei como tudo ficou tão complicado, sei que a culpa é minha, mas eu... eu não quero que isso acabe assim.
— Eu também não quero que tudo termine assim, Violeta. — Suspirei, passando as mãos pelo rosto cansado. — Mas eu preciso ser sincero com você... Eu estou confuso. Quando você me disse que está grávida, tudo ficou ainda mais complicado. — Fiz uma pausa, as palavras que viriam a seguir eram extremamente difíceis de dizer. — Eu preciso saber se esse filho é realmente meu.
Violeta engoliu em seco, sentindo o peso daquela dúvida cair sobre ela como uma tonelada de tijolos.
— Eu entendo por que você tem dúvidas, mas eu não mentiria para você sobre isso. — Ela respondeu com a voz baixa, o olhar finalmente encontrando o de Harry. — Eu sei que fiz coisas imperdoáveis no passado, mas eu juro que esse bebê é seu, Harry.
Eu a observei por um longo momento, tentando decifrar a verdade em seus olhos. Eu queria acreditar nela, queria desesperadamente confiar em suas palavras, mas a dor do passado ainda me segurava com força.
— Eu quero acreditar em você, Violeta. — finalmente disse, minha voz quase um sussurro. — Mas a confiança entre nós está tão quebrada que eu nem sei mais o que é verdade ou mentira.
As lágrimas voltaram para os olhos de Violeta.
— Eu não sei como consertar isso, Harry. Eu não sei o que mais posso fazer para você confiar em mim novamente. — A voz dela falhou no final, e ela desviou o olhar, incapaz de suportar o peso da situação.
Suspirei sentindo o cansaço emocional começar a pesar sobre mim novamente. Eu não queria brigar mais, não queria aumentar a dor que nós já estavam sentindo.
— Talvez... talvez eu precise de mais tempo para pensar. — Sugeri, tentando encontrar alguma solução que não causasse mais sofrimento imediato. — Mas eu prometo que não vou abandonar você e as meninas, Violeta. Eu só... eu só preciso de um tempo para processar tudo isso.
Violeta assentiu, aceitando a resposta, mesmo sabendo que de fato eu não mudei de ideia sobre o divórcio e que o tempo poderia nos afastar ainda mais. Mas naquele momento, ela não tinha forças para lutar mais. Eu sei que tudo o que ela queria era que as coisas voltassem a ser como eram antes, mas sabia que isso era impossível.
Então nós permanecemos sentados em silêncio por um longo tempo, cada um perdido em seus próprios pensamentos, tentando encontrar uma maneira de seguir em frente
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meuemvoce · 4 months ago
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Chamadas perdidas
Já não me surpreendo com uma chama sua perdida na tela do meu celular, meu coração não acelera e minhas borboletas no estômago ficam quietas. antes eu parava tudo o que fazia para te atender, minhas responsabilidades ficava para depois e toda atenção era só para ouvir o som da sua voz. antes meu despertador tocava no horário que você acordava para trabalhar, ficávamos alguns minutos na ligação até você sair de casa e meus olhos se fechavam caindo em um sono profundo e automaticamente sorria por saber que tenho um pouco de você todas as manhãs.
Sempre que tínhamos um tempinho, dez minutos de conversa já transformava o meu dia, matava um pouco da saudade do som da sua voz e o coração ficava mais tranquilo. amava a tela do meu celular piscando e ver que o seu estava saltando, todas as suas notificações era prioridades para mim, tudo era você em primeiro lugar e o resto que ficava para trás, deixava para depois.
Hoje você me procura para saber como estou depois de recusar todas as minhas ligações, a culpa te corrói e o arrependimento grita na sua cara que tudo poderia ser melhor se você fosse mais presente, apesar do amor ainda existir, sei que a minha escolha de não atender as suas ligações é a melhor de todos os tempos. um dia as suas mensagens eram as mais esperadas, existia o momento de parar o tempo, te dar toda atenção e me dedicar a você, minhas emoções falaram mais alto do que a minha razão.
Não adianta me procurar, ligar, mandar mensagens ou inventar algo que possa chamar a minha atenção, o seu tempo passou, a minha dedicação por você acabou e hoje para você existe apenas o meu silêncio, quando precisei de você em um momento de desespero só recebi de você chamadas recusadas e então entendi que estava sozinha e o barco onde estava tinha um lugar vazio, só existia uma pessoa remando para a chegada final, enquanto você que largou o remo e pulou, mas é sobre isso, não adianta remar contra a correnteza e minhas forças foram todas para você nesse remo mesmo remando para o lado errado, mas tentei, segurei as pontas e me mantive firme por nós para o barco não virar, mas você simplesmente silenciosamente parou de remar e percebi tarde demais, você me deixou afundar, me afoguei por muito tempo, mais chegou o momento de submergir e me salvar, deixando você para trás como sempre ocorreu da sua parte.
— Elle Alber
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hakashirara · 5 months ago
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CAPA "CHAMADA PERDIDA" PARA FAUNWU
juro que eu tentei ao maximo atender as expectativas do pedido, espero que tenha ficado do seu agrado <3
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pyrodan · 8 months ago
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⸻ 𝐌𝐀𝐆𝐍𝐄́𝐓𝐈𝐂𝐀, filha de Hefesto.
Ousada, pragmática e engenhosa, Danika Adelaide Torres é uma atiradora de elite da infantaria militar de Washington, D.C. Ou era, até ter que pedir uma licença do cargo para atender ao chamado do Sr. D.
𝟐𝟖 𝐀𝐍𝐎𝐒 ✦ 𝐍𝐈́𝐕𝐄𝐋 𝐈𝐈𝐈 ✦ 𝐅𝐄𝐑𝐑𝐄𝐈𝐑𝐀, começou a servir no exército aos vinte e um anos, pouco tempo depois de deixar o acampamento para seguir sua vida além das demandas divinas. Herdou do pai a habilidade de magnetismo – logo, controla ferro. Todo seu arsenal de balas é desse material – e ela não erra um alvo já que manipula o direcionamento de todos os tiros.
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A TV Hefesto informa no guia de programação que DANI é bastante ASTUTA e também dizem que ela é muito RECLUSA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PODER: Manipular o magnetismo. Ou seja, ela pode atrair ou repelir objetos de ferro e metálicos, controlando-os através dos campos magnéticos ao seu redor.
HABILIDADES: reflexos sobre-humanos e sentidos aguçados.
ARMA: Danika possui uma dupla de revólveres gêmeos feitos de ferro estígio. A munição é composta de balas do mesmo material e em miniatura como bolas de canhão – o que é, inclusive, criação sua. Tecnologia desenvolvida nos seus anos nas forjas do acampamento.
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Danika não tem uma das maiores admirações pelo pai, já que nutre profundo ressentimento do mesmo. Ela tinha uma irmã gêmea chamada Cecília – que também foi para o acampamento junto dela aos onze. Elas foram resgatadas por um sátiro após a morte da mãe, já que não tinham mais nenhum parente próximo para assumir a tutela das duas. Cresceram como unha e carne, mimadas como princesas pela mãe que – apesar de muito brusca, era muito amorosa. A mulher chegou a abdicar do alto cargo de major no exército para dedicar-se inteiramente a criação delas, mas infartou durante o sono quando as meninas ainda tinham 11 anos de idade.
365 dias depois que chegaram ao acampamento, Cecília acabou morrendo em missão e no mesmo dia, Danika foi reclamada por Hefesto. Ela sente raiva e muita mágoa dele por isso, pois acredita que o deus só a reclamou como compensação e o culpa por não ter feito nada para impedir a morte da irmã.
Danika ficou desolada após a perda. Sua adolescência inteira foi especialmente difícil já que ela passou a ser uma pessoa muito complicada de conviver. Era explosiva, mal contida, qualquer desavença era tratada no murro e no pisão. Sua ira desenfreada só amenizou depois de Quíron lhe dar um propósito: atividades para se ocupar nas forjas. E foi ali que ela acabou se encontrando. A proximidade constante com metais, ferros e o fogo foi essencial para o progresso de Danika, que acabou fazendo daquilo seu hiperfoco. Mantinha-se sempre ocupada para não pensar ou sentir demais, vivendo uma rotina reclusa entre chalé > forjas.
Foi aos 14 que ela teve a primeira manifestação de poder. Durante seu primeiro aniversário sem a irmã, ela acabou tendo uma crise emocional que a lhe desestabilizou totalmente. Em decorrência disso, tudo quanto era metal perto dela nas forjas se retorceu completamente e foram lançados ao seu redor – que para a própria sorte, estava sozinha na hora.
A vida dela tomou um rumo diferente depois dos dezesseis, apenas. Alguns semideuses estavam determinados a tirá-la daquela penumbra ardente na qual ela havia se metido para fazê-la viver como uma adolescente normal – vendo-a além daquele poço de luto e ira. E apesar do comportamento ácido e da sua natureza impetuosa, Danika ainda tinha seus atributos: era afetuosa com quem tinha mais intimidade, apesar da tendência sarcástica ela se mostra engraçada em raros momentos e tem uma lealdade inquebrável com aqueles que ganharam sua confiança e um profundo ódio contra aqueles que a quebraram.
Ela sempre foi mais passiva que ativa nas missões para as quais era designada, agindo normalmente como suporte à distância. É muito furtiva e observadora, entrando em cena somente quando necessário. E haviam ocasiões que ela apenas deixava os colegas lutarem sozinhos, já que não via necessidade alguma de conquistar Glória, ainda mais em nome de Hefesto.
Assim que teve chance de partir, ela se foi, alistando-se ao exército. Passou sete anos como soldado até ser promovida para a infantaria, assumindo a posição de atiradora. Atualmente ela tem um a residência modesta no centro de Washington e é co-fundadora de um clube de tiro para mulheres. No seu tempo livre, participa de algumas corridas esportivas de moto ou está dentro da oficina que construiu na garagem de casa.
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girlneosworld · 2 years ago
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yeah, i'm into it.
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( tw: uso de drogas ilícitas e breve consumo de álcool, sugestivo, angst e fluff(?), um pouco de unilatearismo )
wc: 2,43k
n/a: primeiro vez que eu posto aqui no tumblr e caso alguém esteja lendo isso, me perdoem qualquer erro, beijinho.
Ajeita o corpo sobre a cadeira do escritório da casa, os dedos apertando o estofado cinza enquanto espera ansiosamente. Sente o gosto metálico do sangue nos lábios pela frequência em que os prende entre os dentes, os olhos sem abandonar a tela do computador de tubo por um segundo sequer.
Espia rapidamente o relógio grudado na parede e a porta atrás de si, atenta à qualquer barulho que viesse de fora daquele cômodo. E é nesse momento que ouve a chamada via Skype ser atendida. Sorri, radiante.
— Neno, oi! — sauda empolgada o garoto que aperta os olhos do outro lado da tela — Demorou para atender.
Assiste ele se remexer sobre a cama e aguarda que ele responda, as unhas agora arranhando o forro da cadeira.
— É que eu estava meio agarrado aqui com a galera da fraternidade. Desculpa, flor — a voz rouca e grave dele finalmente soa pelo autofalante. O apelido carinhoso faz cócegas em seu ouvido, manda calor diretamente para as maçãs de seu rosto — Mas agora sou todo ouvidos, como você está?
Respira fundo e olha para as mãos abaixo da mesa, mas logo volta sua atenção para ele. Apoia o cotovelo direito no joelho.
— Bem. Voltei da escola tem meia hora e deveria estar estudando. Tenho vestibular mês que vem, você sabe — conta a Jeno, observa ele assentir, compreensivo — Minha mãe não sai do meu pé por causa disso.
— É, eu sei. Ela me ligou na semana passada e me pediu para te ajudar a estudar — ele segreda, um risinho soprado ao dizer logo em seguida: — Como se você realmente precisasse de ajuda. É a garota mais inteligente que eu conheço.
Sente seu coração acelerar por baixo da farda do colégio. Desvia a atenção dele outra vez, sem saber muito como deveria responder ou reagir. Passa as mãos pelo rosto e ouve ele voltar a falar:
— Pintou as unhas de azul? É a minha cor favorita.
— Eu sei, Neno.
Jeno se ajeita sobre a cama causando alguns ruídos na chamada, talvez pelo fone de ouvido que ele usava. Consegue ver quando ele pega uma garrafa sob o edredom quadriculado da mesma cor que suas unhas e bebe direto do gargalo. Observa atentamente o movimento que o pomo de adão dele faz enquanto ingere o líquido, muito provavelmente, alcoólico dali. Ele faz uma careta assim que termina de beber. Sorri para você.
— Você vem 'pro meu aniversário, não é? Mamãe disse que você pode ficar aqui em casa — pergunta baixinho, as pernas balançando com sua inquietação.
— Não quero ser um estorvo para vocês, não. Posso ficar na casa do Jaemin sem problemas.
Você nega com cabeça.
— Sabe que é da família, para com isso.
Jeno então dá de ombros, os olhos enrugadinhos te dando aquele sorriso que faz seus pés estagnarem no porcelanato do escritório.
— Sendo assim eu nunca perderia seus dezoito anos por nada nesse mundo, flor.
( ••• )
Quando recebe a notificação do aplicativo de mensagens com um emoji de um braço estendido num bonequinho vestido de azul, sente seu peito se aquecer automaticamente, como se um fósforo fosse aceso rente a sua gravata escolar. Não tarda em correr para casa o mais rápido possível e destrancar o portão com as mãos ansiosas e geladas.
Passa a tarde inteira ao lado dele, comendo o ramen que sua mãe cozinhou especialmente para ele que gostava tanto da comida e ouvindo todas as novidades e maravilhas que ele conheceu na faculdade que fazia em outra cidade. Fora atualizada sobre tudo da vida dele desde que foram separados um do outro. Desde que ele te deixou sozinha e foi atrás da sua tão desejada vida adulta.
— Flor, você vai adorar Yonsei, é a sua cara — Jeno diz quando estão na cozinha de sua casa, o relógio já marcava para lá das onze da noite e falavam baixo para não acordar sua mãe que dormia no fim do corredor.
— Tomara que eu consiga a bolsa, então. Assim nós vamos ficar juntos outra vez — você se ajeita sobre o balcão de mármore enquanto assiste ele picar os morangos para colocar no seu iogurte — Qual é mesmo o nome do lugar onde você mora lá?
— A fraternidade — responde ele — Mas você não vai morar numa dessas, não.
— E por quê? — quer saber.
— Esses lugares não são muito convidativos para uma garota como você – Jeno se aproxima com a tigela em uma mão e a colher em outra. O cheiro de shampoo dele se mistura com o aroma das frutas quando está perto o suficiente — Mas não precisa se preocupar com isso, vou fazer questão de te deixar no dormitório todos os dias.
Assente sem tirar os olhos do garoto, a meia luz que iluminava a cozinha quase não deixava que enxergasse os traços bonitos e másculos do rosto dele. A atmosfera da noite e o volume das vozes contribuia com o calafrio que percorreu toda sua espinha quando tentou pegar a tigela da mão de Jeno e ele a puxou para trás, fazendo com que seus rostos ficassem ainda mais próximos. Engoliu em seco e ele riu soprado, o ar resvalando diretamente em seus lábios comprimidos.
— Quanto tempo falta 'pro seu aniversário, linda? — Jeno perguntou e sua voz soou grave como ela realmente era, tremendo seus cílios uma vez que ainda estavam praticamente colados.
Você desvia os olhos para o relógio digital atrás dele, aperta mais as mãos no balcão antes de voltar a olhar na direção do rapaz que estava na sua frente. Em toda sua glória e masculinidade natural que tanto te atraía.
— Vinte e dois minutos — verbaliza.
Lee Jeno assente brevemente e coloca a tigela de porcelana branca e gelada sobre suas coxas nuas pelo pijama curtinho que usava naquela noite em especial. Ele descansa uma das mãos robustas em seu joelho e assiste seus pelos se arrepiarem pela temperatura. Logo ele se afasta outra vez.
— Termina de comer que eu vou te mostrar uma coisa.
( ••• )
Sempre fantasiou muito sobre como passaria seu tão esperado aniversário em que completaria, finalmente, sua maior idade. No fundo, sempre soube que estaria ao lado de Jeno, afinal, você só tinha a ele. Se agarraria a ele em todas as mínimas situações da sua vida. Num geral não sentia que fazia tanta diferença que tivessem quatro anos de diferença, ou que ele construísse a vida dele longe de você. Você sempre seria toda dele.
Ele conhecia todos o cantos da sua casa como se fossem sua própria, conseguia andar e se encontrar nela mesmo no breu da quase madrugada e ainda te guiava pela mão que segurava a sua enquanto saíam pela janela do seu quarto e subiam para o telhado, tudo isso na maior confiança e segurança que você podia sentir em alguém. Se sentam perto da beirada e quando sente seus pés vacilarem, sente o braço musculoso de seu Jeno ao redor da sua cintura, e então, está segura outra vez.
— O que quer me mostrar, Neno? — pergunta quando finalmente estão parados.
— Ainda não. Espera só o despertador tocar.
Você segura o ar na garganta na mesma hora, se enchendo de expectativa. Fantasia mais um pouco sobre um mundo de cenários que poderiam sair daquilo. De repente sente como se o tempo passasse mais lento do que nunca. Prende o lábio entre os dentes e balança a cabeça em concordância.
— Está frio aqui em cima — muda de assunto quando sente uma rajada de vento soprar vocês dois, os braços abraçando a si mesma para se proteger da baixa temperatura que fazia sobre o telhado.
— Aqui — Jeno tira o próprio casaco e se inclina para colocá-lo sobre seus ombros descobertos e o cheiro tão característico dele invade suas narinas e nubla todas as suas ideias, quase não consegue responder quando ele pergunta: — Melhor?
— Sim, sim. Melhor — afirma freneticamente arrancando uma risada dele, que ri como se você fosse a pessoa mais engraçada do mundo. Ele sorri como se você fosse a coisa mais preciosa do mundo dele. Ele te instiga a rir também, te instiga a rir até que suas bochechas doessem — O que é tão engraçado, Neno?
Aos poucos as gargalhadas masculinas vão diminuindo até sumiram completamente, só resta espaço para uma expressão de esmero e carinho no rosto do garoto. Jeno tira uma mecha do cabelo que estava na frente de seus olhos e olha profundamente para eles. Faz com que você se sinta despida e faz com que você queime por dentro, um calor que começa nos pés descalços, que passa pelo ventre e pela barriga borbulhando e estaciona no coração batendo freneticamente no peito. Tem certeza que ele vê seus olhos brilhando porquê Jeno encaixa a mão abaixo de sua orelha e sobre sua bochecha quente.
— Ficar longe de você é muito difícil, minha flor.
— Mesmo? — ele vê suas orbes dobrarem de tamanho quando pergunta.
— Você não sabe o quanto — a cabeça do rapaz tomba para o lado sem parar de te observar atentamente — E quer saber de mais uma coisa?
Você faz que sim.
— Eu não me aguento mais de saudade de você. Todos os dias eu penso em como te deixei sozinha aqui, me desculpa, flor.
Agora você faz que não.
— Está comigo agora. É o suficiente.
São interrompidos pelo toque do despertador que toca baixinho para não acordar nem sua mãe e muito menos os vizinhos. Meia noite. Isso significa que você, oficialmente, está fazendo aniversário.
Assim que o celular volta a ser silenciado, sente os braços de Jeno rodeando seu corpo pequeno comparado ao dele. Sente quando ele descansa a bochecha sobre sua cabeça e logo trata de abraçá-lo também. Ouve quando ele ri.
— Feliz aniversário — ele diz — Eu amo você.
— Te amo também, Neno.
Se afastam e Jeno tira um pacotinho de plástico, uma compreensa de papel colorido e um isqueiro do bolso do casaco que te deu para usar. Seu cenho se franziu imediatamente, olhou dos objetos na mão dele para o rosto concentrado diversas vezes. Não tinha certeza do que exatamente ele estava fazendo.
— Não precisa usar se não quiser — ele anuncia enquanto despeja o conteúdo do pacote na seda que tirou da compreensa de papel, começando a enrolar.
— Ah, ok, mas o que... hum... o que exatamente você está fazendo, Neno? Não sei se eu 'tô entendendo — começou a falar, uma confusão adorável adornando seu rosto. Jeno sorriu quando voltou a sua posição de antes, colocando o rolo entre os lábios e acendendo.
Você arregalou os olhos. O seu Jeno estava fumando. Não sabia se tinha conseguido conter a surpresa.
Viu quando ele expulsou toda aquela fumaça e enrugou o nariz com o cheiro que vinha dela. E quando o baseado lhe foi estendido, seus dedos tremeram sem saber se aceitava, mesmo que o rosto do garoto estivesse a apenas alguns centímetros do seu.
— É maconha. Sei que nunca fumou. Você me perguntou o que mais eu vinha fazendo na fraternidade e aí está a sua resposta — ele explica — Estou te oferecendo agora para você não fica espantada quando for 'pra faculdade comigo. Mas você pode recusar.
Olhou dele para a droga entre seus dedos diversas vezes. Respirou fundo e levantou a mão que ainda tremia.
— E como faz? — segurou o bolado na frente do rosto e sentiu a respiração quente de Jeno no pé de sua orelha. Sua barriga se revirou em ansiedade, o ventre em chamas como aquilo que estava prestes a usar.
— Só puxar um pouco. Aí você segura e aí você pode soltar — ele instruiu, o rosto compreensivo e carinhoso pertinho do seu — Tem certeza?
Levando até os lábios, você faz exatamente o que ele disse. Sente quando a substância entra para sua garganta e faz uma careta antes de soltar a fumaça pela boca, igual Jeno havia feito minutos antes. O devolve o baseado negando com a outra mão, ouve a risada vindo dele.
— Misericórdia, isso é horrível — tosse um pouco, batendo no peito — Como você consegue fumar isso, Neno? Que coisa horrorosa.
— Espera uns minutos — é o que ele diz — Mas respondendo sua pergunta, algumas coisas mudam com o tempo.
Assentiu quando percebeu que ele não prolongaria o assunto. Ficaram um tempo em silêncio apenas ouvindo a seda queimar de pouquinho em pouquinho. Você apertou os olhos quando sua cabeça começou a ficar nublada. Sentiu seus músculos relaxarem e olhou na direção de Jeno, um sorriso fácil começando a crescer. E quando ele se virou para você, também sorriu com os olhos bonitos e agora vermelhos. Outra vez, daquele jeito que fazia seu coração acelerar.
Moveu sua mão até que ela parasse sobre a livre dele. Subiu os dedos pelo antebraço e parou no bicepis grande dele. Apoiou o queixo no ombro de Jeno e soltou o que deveria ser o princípio de um suspiro.
— Eu amo você, Neno.
Levantou os cílios na direção do garoto. Gravou cada detalhe do exato momento em que ele concordou com você. Passaria cada movimento em câmera lenta na sua cabeça quando estivesse deitada em sua cama, pronta para dormir. Passaria e reviveria como foi, finalmente, sentir o macio dos lábios de Lee Jeno nos seus. Passaria e lembraria da sensação das mãos tão grandes dele te firmando pelos ombros quando seu corpo amoleceu demais, em como ele parecia receoso e em como a língua dele acalmava a sua no meio de todo aquele turbilhão de sentimentos. Não precisava segredar a ele que aquele era seu primeiro beijo, muito menos precisaria avisá-lo para ter paciência contigo. Ele sabia. Lee Jeno sabia de tudo. Sabia que você estava se guardando para ele porque ele sempre soube que era sua maior e mais pura paixão. Que seria o único que enroscaria os dedos no seu cabelo e apertaria sua lombar tão forte daquela maneira, que faria sua respiração pesar e deixaria seu corpo quente como ele estava. Ele sabia porquê no dia em que te recusou da primeira vez porque era nova demais, você jurou que ele seria o único na sua vida. Para sempre e sempre.
E quando vocês se afastaram, seus lábios molhados e as mãos suando, ele sussurrou para você, o baseado já esquecido e apagado entre as telhas:
— Te amo mais, minha flor.
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carriessotos · 8 months ago
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michaela&jack — send me   “eavesdrop”   and my muse will describe your muse like they’re talking to a third party. 
o nome indicado na tela de seu celular era um dos únicos que faria o ackerman atender uma chamada depois das dez da noite, e quem estava ligando sabia perfeitamente disso ao considerar a agravante de que era além da meia noite em um dia de semana. não fosse o bom-humor em que estava naquela noite, talvez sequer houvesse atendido em um primeiro momento e ido diretamente perguntar o que a irmã queria em uma mensagem, mas, a situação estava mais favorável que em outros momentos. jack realmente estava com um ótimo humor. “e se eu tivesse dormindo e você me acordasse, clarissa? eu trabalho cedo.” reclamou ao atender o telefone. ‘aí você ia estar enchendo o saco igual tá agora, ué’, a irmã retrucou no telefone, claramente achando graça da situação. revirou os olhos e pôs o telefone no viva voz, o apoiando no balcão da cozinha enquanto ia servir um copo de água. “tá, sério, o que rolou? acabei de chegar em casa.” indagou, ouvindo uma risadinha ao fundo por parte da irmã mais nova. ‘só queria saber se podia levar a sadie na escola amanhã, aliás. e buscar. vou ter que ir pra eugene ameaçar um fornecedor pra não ser tão inútil’, qualquer um imaginaria que o assunto não iria se estender além daquilo, mas jack conhecia a irmã melhor que ninguém, e praticamente conseguia escutar a pausa na voz dela ao final enquanto organizava as próximas palavras. ‘e deixa eu adivinhar… tava com a sua namorada, é?’
respirou fundo, tomando um gole de água antes de responder clarissa. “primeiro: sim, eu posso. não prometo não levar ela direto pra elly’s, mas é porque eu sou um tio legal demais.” e se conhecia o suficiente para saber que não conseguiria negar mais de uma vez se a sobrinha pedisse para ir pegar no caminho o seu sorvete favorito. sadie era completamente adorável, uma das seletas pessoas no mundo para quem jack era péssimo dizendo não. “segundo… ela não é minha namorada. mas, sim, eu tava com ela.” tinham ido no cinema e na atwood’s, e só não haviam concluído a noite indo um para a casa do outro porque, infelizmente, daquela vez jack realmente precisava acordar mais cedo que o normal - o que não estava surtindo muito efeito, considerando que ainda estava de pé. ‘se você deixar ela cheia de açúcar e toda elétrica, vou falar que você tá morrendo de saudade de ver frozen com ela pra parar de ser idiota..’ e conseguia praticamente ouvir a irmã revirando os olhos, assim como ele próprio estava fazendo ao se encaminhar para o quarto. ‘e nem me vem com essa, é óbvio que ela é sua namorada. você tá com ela, tipo, o tempo inteiro.’, acrescentou. “eu não… tô com ela o tempo inteiro.” nem ele acreditou em si mesmo ao tentar afirmar aquilo. “só… sei lá, eu gosto de sair com ela. muito. é normal que a gente fique saindo assim.”
‘vai à merda, jack. você gosta bem mais dela do que só gostar muito de sair.’, clarissa retrucou. “onde você tá querendo chegar?” franziu o cenho. “só… sei lá, até agora a gente não falou nada sobre essas coisas. não quero pressionar ela também.” na verdade, os dois sabiam que o problema estava exatamente em jack estar inseguro em sobre como abordar o assunto, ou o melhor momento de fazê-lo. era alguém normalmente muito direto, mas os anos desde que fizera um passo adiante daqueles em um relacionamento não eram poucos. “antes que você comece de novo, é óbvio que eu gosto dela, clarissa. e, sim, você tava certa quando ficou me enchendo o saco pra sair com a filha da sua colega e eu te ignorei porque você é chata de vez em quando. ela é…” absolutamente linda, boa demais para uma pessoa como ele, a pessoa que mais o fizera sorrir em muito tempo. não faltavam palavras para descrevê-la. “enfim, não falamos disso. nem sei se ela… sei lá, se a gente quer a mesma coisa.”
‘ai, cala essa sua boca, jack. é óbvio que essa menina deve querer ter as coisas sérias com você, ia estar te aguentando faz meses de graça? e ainda ia ter falado de você pra mãe dela por falta de assunto?’, escutou a irmã bufar do outro lado da linha. e, embora a lógica apontasse para tudo o que ela estava falando naquele momento, e não tivesse nenhum motivo para imaginar que o sentimento dos dois não era recíproco, não estava completamente pronto para dar o braço a torcer sobre a dúvida no assunto. “não sei, clarissa. eu só…” comprimiu os lábios, pensativo. “não quero estragar as coisas com ela tão rápido.” uma parte sua não conseguia acreditar que seria capaz de entrar em um tipo de relação funcional, e não precisava dar o gostinho de eu avisei tão rapidamente para sua insegurança. “tá, tudo bem, por mim, sim, ela seria a minha namorada já. eu precisaria estar maluco pra não querer ficar com ela.” admitiu, sabendo que era o que a irmã realmente queria ouvir. ‘foi tão difícil assim?’ ela indagou com um tom irônico "sabe, seria mais fácil se você não ficasse se metendo na minha vida a essa hora da noite.” retrucou, mesmo sabendo que clary tinha razão. ‘tá, tá, não enche. depois eu venho cuidar da sua vida em horário comercial então. mas... sabe, não é por você ter ficado sete anos com uma sociopata que precisa fingir ainda que não tem sentimentos. se você gosta tanto assim dela, vai falar pra ela logo. você já age igual namorado dela mesmo’.
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tecontos · 1 year ago
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Transando com a minha vizinha (lesb) (Setembro-2023)
By; Juliana
Oii, meu nome é Juliana, tu pode me chamar de ju se quiser, hoje eu to aqui pra contar algumas das minhas aventuras sexuais mais loucas, sei que tu vai gostar, e espero que goste mesmo porque a intenção é te deixar morrendo de tesão.
Em fim, eu sou uma morena de 18 anos, tenho peitos bem grandes e gostosos, uma cintura fina e uma bunda M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.A ahhahahha.
Eu moro num apartamento de frente para a praia , sou do terceiro andar, e no ap ao lado mora uma garota chamada Jess, ela é uma morena bem gostosa tambem, cabelos longos ate a cintura, bunda bem definida, usa um oculos que deixa ela extremamente sexy com uma cara de puta que me da muito tesão.
Semana passada eu tava jogada na sala da minha casa, morreeeeeendo de calor , porque aqui em Fortaleza é extremamente quente, quando ouvi baterem na porta;
Eu tava so de camisetão, sem calcinha e sem sutiã, afinal tava na minha casa, pensei em me trocar mais fui atender a porta assim mesmo, quando abri, surpresa, era a Jess, perguntando se tinha gelo pra colocar na caipirinha que estava preparando.
Eu rapidamente assenti, entrei e pedi que entrasse também, fui ate o freezer e peguei uma forma de gelo , entreguei a ela e ela começou a sair em direção a porta, quando do nada se virou pra mim e disse:
-Por que nao vem ate o meu Ap pra tomar uma caipirinha comigo ? nesse calor, acho que vai ser bem gostoso.
Ela me convenceu bem facil, rapidamente calcei meus chinelos e fomos em direção ao ap dela, pois é, nem me dei o trabalho de colocar outra roupa, ja que iamos ao ap ao lado.
Chegando la ela foi logo tirando seu shortinho e sua camiseta, usava apenas a parte de baixo de um biquini:
-Se importa se eu ficar assim? é que está tao quente que nem tenho vontade de ficar vestida kkkkk
-Claro que não, pode ficar a vontade, afinal o ap é seu kkkkkk.
Caralho como ela era gostosa, aqueles peitos naturalmente bronzeados pelo sol da praia me deixavam com agua na boca, mais eu me contive até então…
Jess preparou uns drinks para nós e eu perguntei se estava esperando mais alguem, ela disse que não, que apenas estava afim de “Ficar louca” e queria companhia, que delicia, uma gostosa dessas, peladinha na minha frente, bebada hahahha sei que nao vai prestar..
Começamos a beber, ligamos um funk e ela começou a rebolar. Sua bucetinha quase aparecia entre o biquini branco que ela usava, sua bunda balançava de uma forma tao bonita, subia e descia, ela kikava no chão e levantava mexendo aquela raba maravilhosa, e eu claro, só olhando .
Logo ela me pegou pela mão e me levou pro meio da sala para que eu pudesse dançar tambem , mais assim que comecei a dançar a musica trocou para uma musica de Lap dance. Ela me olhou com uma cara de safada e perguntou:
-Sabe dançar?
Eu nem respondi, joguei-a sentada no sofá e sem pensar duas vezes subi em cima dela dobrando os joelhos com as pernas abertas, comecei a rebolar no ritmo da musica, ela passava a mão por toda a minha bunda, e eu sentia aqueles peitos roçando nos meus peitos, seu biquinho do peito estava tao durinho, lentamente eu desci minha lingua por seu pescoço, sem deixar de rebolar e roçar minha xota naquelas coxas, minha lingua passeava por seu pescoço, ate que encontrou seu mamilo, eu lambi e chupei bem devagar, aqueles peitos nao cabiam na minha boquinha, entao eu senti minha buceta pulsando quando seus dedos por baixo das minhas pernas encontraram meu grelo, eu estava toda babada, minha xota pulsava muito e ela tava sentindo aquilo.
Ela me olhou com cara de puta e disse:~
-Voce já chupou uma bucetinha antes ??
Eu respondi : -se essa calcinha sair, hoje eu vou chupar.
Entao ela rapidamente se levantou e desamarrou o biquini, ficando peladinha na minha frente, a musica ja havia trocado para um funk , bem pesado inclusive, então ela se virou de costas para mim e começou a rebolar, revelando aquela buceta gostosa toda babadinha pra mim.
Que tesão da porra, nenhum homem ate hoje fora capaz de me excitar tanto quanto essa garota, pedi que ela rebolasse daquele jeito na minha cara, queria sentir o gosto dela, queria que ela deixasse minha boquinha toda babada com aquela xota.
Ela deu um sorriso malicioso e veio, subiu no sofá onde estavamos, sentou na minha cara e começou a rebolar no ritimo da musica, ela passava a buceta na minha lingua e quicava na minha cara, caralho eu queria fazer aquela safada gozar.
Chupei toda a buceta dela entao ela me pediu pra esperar e foi em direção ao quarto, eu esperei, logo ela voltou trazendo nas maos um brinquedo erotico: Uma bela rola de brinquedo, bem grossa, me pedindo pra foder ela.
Caralho, eu nunca usei uma parada dessas, e agora?
Ela se deitou no sofá e abriu as pernas, mano a buceta dela era rosadinha, e tava tao molhada , ahhhh porra, resolvi brincar com os meus dedos primeiro, enfiei 2 de uma vez, e fodi, minha xota piscava quando ela gemia, entao peguei aquele caralho, e meti na buceta dela.
Ela gemeu muito forte, e eu metia cada vez mais forte aquele pau na xota dela, ela me pedia pra fuder e eu fudia.
Depois de alguns minutos ela gozou bem gostoso, lambi aquela xota de baixo para cima para deixar limpinha, entao ela disse que era minha vez.
Eiiita porra, essa menina vai acabar comigo.
Tirei a camiseta que escondia meus seios e minha bunda, fiquei de 4 no sofá, e ela veio por baixo labendo minha xota, chupou como eu nunca tinha sido chupada na vida, que delicia aquela lingua quente passando na minha buceta.
Entao, ela pegou o brinquedo e meteu na minha buceta, ela fodia bem rápido, eu gozei rapidamente, queria mais daquilo, entao fomos pro chuveiro.
Ela tinha uma banheira e um poste de pole dance em seu banheiro, me pediu que dançasse no poste: -Ta vendo esse poste?? esfrega essa bundinha ai pra eu ver, arreganha essas pernas que eu quero ver sua xota pulsar pra mim, vai.
Eu fui logo trepando naquele ferro, rebolei, rocei a xota e ela ficou babando, depois de um bom banho juntas, voltei ao meu apartamento e me masturbei porque queria gozar ainda mais lembrando daquele dia, o dia em que peguei com vontade minha vizinha gostosa.
Ah e depois desse dia, continuamos nos pegando, aquela xota é sensacional.
Enviado ao Te Contos por Juliana
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