#assunto: história do brasil
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glitteryfirepost · 1 year ago
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História do Brasil - Os governos de Lula: 4) Aceleração do crescimento
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prettynerd01 · 4 months ago
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Seja inteligente por si mesma!
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🖋️ ₊⠀·⠀𓈒⠀⁺ +⠀꙳ 🎀
Oii Girl's! Como seis tão?
Hoje eu trouxe um tópico que gosto muito de dialogar e tenho certeza que vocês vão adorar.
Seja inteligente por si mesma! Não seja inteligente para a escola, não seja inteligente para as provas, não seja inteligente para seu namorado, não seja inteligente para sua fam��lia, não seja inteligente para pessoas que não estão fazendo nada na vida, não seja inteligente para aqueles que só te põem para baixo, não seja inteligente para os seus amigos, não seja inteligente para os outros ou para provar o seu raciocínio.
Seja inteligente para você mesma se orgulhar do seu eu interior, seja inteligente para você ir a um lugar turístico e saber a história por trás dele, seja inteligente para você conseguir conversar qualquer tipo de assunto, seja inteligente para você viajar para outro país e fingir que é outra pessoa enquanto fala outro idioma, seja inteligente para você poder falar que já leu todos os livros do seu autor predileto, seja inteligente para você poder gabaritar de primeira as provas sobre o assunto que você estudou, seja inteligente para ter o conhecimento de como sair de qualquer situação, seja inteligente para amar a vida e viver melhor a cada dia, seja inteligente para colecionar experiências que lhe trarão enorme alegria no futuro, seja inteligente para voar alto independente de onde você queira voar.
Trago aqui uma reflexão, você está sendo inteligente por si mesma ou está sendo escrava de um sistema que lhe faz engolir informações inúteis todos os dias para que você as use nas mais impossiveis situações?
Uma coisa que aprendi com a vida é que não adianta aprender sobre coisas que não nos tornam inteligentes para nós mesmos, para mim ao menos, inteligencia vai muito além de fazer cálculos de cabeça e escrever uma boa redação, inteligencia é a riqueza do intelecto, cultivado e cuidado dia após dia com as maiores variedades imagináveis de todo tipo de conhecimento.
Meninas estudem, estudem muito, mas não estudem apenas para a escola, para passar em provas, estudem para ir a qualquer lugar que vocês queiram, estudem tudo, os mais diversos tipos de assuntos mas principalmente os que lhe levarão à ser quem vocês são. Por exemplo, você quer ir fazer faculdade fora do país, no exterior o que mais é levado em conta é a personalidade e as habilidades do indivíduo, então naturalmente, se você for uma pessoa interessada em muitos assuntos, com extracurriculares, com vontade de conhecer e aprender coisas novas você será interessante, claro que o conhecimento básico escolar conta, mas ele é o de menos nesse quesito, agora uma pessoa que nunca fez nada, não lê, não exercita seu corpo, não tem nenhum hobby, não faz nenhum extracurricular, não tem vontade de sair da zona de conforto, não vai ser tão bem avaliada para estar naquela instituição visto que eles procuram personalidades, não um corpo ambulânte que não vive e apenas estimula uma parte do cérebro.
Espero que compreendam que o que eu quero dizer é, se você não for interessante para aquela instituições você tem menas chances de ser aceita, você não está sendo inteligente em não estimular essas outras áreas da sua vida , que são "essenciais" para ir estudar no exterior, para voar até esse desejo. Obviamente eu usei palavras radicais, usei um exemplo raso e isso não se aplica a todas as metodologias de ensino, aqui no Brasil mesmo por exemplo é totalmente diferente.
Ficou claro? Procure ser inteligente por você, naquilo que vai lhe fazer ir longe e principalmente lhe fazer bem, lhe fazer feliz, lhe fazer saudável. Tenha hobbys, dos mais diversos, aprenda instrumentos, faça cursos em áreas que você gosta, leia, estude, aprenda um idioma novo, pratique sua linguagem corporal e etc.
Seja inteligente para ser feliz, ter boas lembranças e conseguir o que quer.
Seja inteligente por você e para você.
Se você não for inteligente para você viverá em razão da inteligência exigida dos outros e nunca encontrará o real prazer de ser inteligente por si mesma.
🎀𝆬⃝𝆬⃝♡ 𝆹 〫· ꒱
Demorei para trazer um novo POST mas finalmente deu certo, espero muito que entendam o meu ponto de visa, fazia bastante tempo que eu queria compartilhar isso com vocês só que não tinha coragem para escrever e tornar isso público, enfim trouxe.
Um super beijo da Kitty para minhas gatinhas que praticam a lei da suposição e para as gatinhas que precisam conhecê-la 💋💋
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mariana-mar · 1 month ago
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@africanizeoficial 20 de novembro, Dia da Consciência Negra: A simbólica data atrelada a morte de Zumbi dos Palmares nos faz o convite a refletir sobre como as pessoas negras são vistas socialmente no maior país preto fora do continente africano, mas, isso você já sabe. O papo aqui hoje é sobre memória coletiva. O Brasil se esqueceu (de forma conveniente) o que o povo negro fez por esse país. Após ser retirado a força para trabalhar em terra brasilis, cada pessoa negra SANGROU para construir os pedaços que compõem essa nação, porém quando você olha os nomes que batizam as ruas são de bandeirantes, coronéis e fazendeiros brancos. Em sua maioria, os mesmos que fizeram o meu povo sangrar. Se o assunto for riqueza, aí que o país nos deve mesmo. O fim da escravidão (celebrado por muitos como uma salvação divina vinda daquela princesa portuguesa) deixou o povo negro com uma mão na frente e outra atrás. Descartados como lixo, sobrou para os nossos ancestrais a dura tarefa de se re-organizarem em um país que os odiava. Já dura mais de 400 anos essa “volta por cima”, seja na educação, na saúde, no mercado de trabalho, nas artes, etc. Isso porque eu nem mencionei a política. Em algum momento de hoje, um sábio de WhatsApp “sábio” vai dizer que “não precisamos de um dia de consciência negra, mas sim de 365 dias de consciência humana”, usando uma fala do ator norte-americano Morgan Freeman tirada de contexto para deslegitimar um símbolo de luta. Queria eu poder alegar humanidade em frente ao cano do revólver do policial que invade a favela e mata jovens negros. Ou pedir consciência ao mercado que fica “nervoso” quando eu falo que precisamos de mais pessoas pretas em cargos de liderança. Você sabe a cor de quem diz que isso é mimimi, né? Eu sei que sabe. Aprendam: esquecimento coletivo é poder na mão de quem não quer abdicar do seu privilégio. É mais fácil para essa turma chorar a morte dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, do que olhar para a história e ver que a sua riqueza tá suja de sangue do “holocausto negro”. O problema é que eu tenho memória fotográfica e não esqueço de nada.
📝: @owillmarinho
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idollete · 9 months ago
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Acho graça essas porra de argentino e hispânico não tira o Brasil da boca mas pra aproveitar nossa cultura, música, praia e etc o cu deles até pisca ne
Minha honesta reação gente, é que todo mundo que tá brigando no twitter arrume uma carteira de trabalho.
Essa neta, que é uma who não ouvi falar sobre ela ATE AGORA e se ela quer fama por causa do avô que sofreu uma tragédia, isso fala muito sobre o caráter dela em si só. Aliás, é um absurdo não ter uma mãe pra esculachar essa atoa que está passando vergonha na internet
Juani car é um lixo, sexista e racista que fez uma música de merda com batida de funk (mito cria lixo cópia)
E o Agustin Lain tendo 21 anos menino saiu das calças ontem e nem tempo de tela no filme teve e tá achando o gostosão. Outro que pelo amor de deus
amg, eu sei que o assunto é sério mas eu MORRI no "nem tempo de tela no filme teve e tá achando o gostosão" porque isso é TÃO REAL KSKAKAJAKAKAKAKAK-
tenho pra mim que o lain só faz sucesso entre pouquíssimas pessoas pq ele parece muito pivetinho brasileiro, mas você tem toda razão. a história se repete, porque isso é cíclico! famosos usam do brasil pra se promover, pegam a nossa cultura, nossos costumes e ATÉ a nossa bandeira (já que agora é moda sair com a camisa do brasil), porém acaba aí. acaba aí mesmo! a gente só serve pra isso e pra putaria na mente de muito gringo, viu
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allebasimaianunes · 25 days ago
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Os olhos azulados não desgrudavam dos seus, enquanto você simplesmente tagalerava engolindo uma ou outra palavra naquela língua estrangeira, meio nervosa pela emoção de estar tendo um encontro com o ator irlandês ao mesmo tempo que sentia toda aquela combustão de sentimentos carnais te consumir junto com o álcool que você bebia da sua taça de minuto a minuto.
Porra, não era todo dia que você esbarrava com o Paul Mescal e ainda era chamada para um encontro no meio de uma terça-feira em um restaurante super concentual com tudo bancado por ele né?, você pensava toda santa vez que olhava para ele. Tipo, ele tava ali em carne, osso, brinquinho e cordãozinho putífero te olhando de cima abaixo. Muito educado ele simplesmente puxou um assunto aleatório e clichê sobre "Brasil, comida brasileira, MPB e lugares que eu quero visitar um dia" e deixou você vomitar tudo que tinha a dizer sobre seu país. Ele também falou muito sobre sua terra natal, os mitos que haviam sobre irlandeses na Inglaterra e como ele ainda estava em estado catatônico por ter estrelado o Gladiator II.
Estava bem recente a estreia do filme, porém você não teve tempo para assistir o filme nos cinemas – a corrida do dia-a-dia estava deixando-a com tempo ilimitado, era quase um ato de transgressão você estar ali com ele naquelas horas da noite ao invés de estar no seu décimo quinto sono.
Paul riu, mostrando os dentes bem-cuidados, esfregou sua barba antes de te lançar um olhar matador, ele sabia exatamente o que estava fazendo, tudo parecia um sono de tão irreal para você, mas o coração acelerado e aquela queimação por todo o corpo eram reais demais. Ele olhou para os lados, quase como se vocês estivessem fazendo algo de muito secreto, se aproximou de você, exalando a vinho tinto e perfume almiscarado com toques quentes, aqueles olhos azuis tão penetrantes te atravessando sussurrando:
— Se você quiser eu posso abrir uma sessão particular para você na minha casa... Acho que você irá adorar.
Uma piscadela marota logo seguido de um sorrisinho cafajeste foi suficiente para fazer você sentir o corpo amolecer e a calcinha inundar.
Também foram as armas necessárias para te fazer pegar na mão quente e macia do homem, se agarrar nele e sair lado a lado, compartilhando um cigarro feito um beijo indireto rumo ao apartamento dele, sumindo noite adentro entre as luzes da cidade.
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nota da autora: isso seria meio que o meu "eu estou de volta!", mas ainda vou permanecer ocupada pelo menos nesta semana (e talvez na próxima) visto que estou revisando meu TCC, e para quem já passou (ou está passando) por essa fase sabe como um só artigo consegue te ocupar por muito tempo.
mãs eu realmente quero muito voltar com minhas fanfics, minhas amadas histórias, atualizar as outras que estão pendentes (tipo as fanfics do nicholas chavez/charlie mayhew) e começar meu 2025 enchendo esse meu blog com putaria histórias e mais histórias de todo tipo!!!
sério, eu tô cheia de ideias para por em execução, tanto como exclusivas para aqui & o ao3 quanto algumas para o wattpad... então fica aí um trechinho de algo feito no estilo livre com meu amado paul mescal pois eu estou muito obcecada de volta por esse belo macho irlandês do olhar mais putífero do mundo!!! e o nariz mais sentável também.
<3
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claudiosuenaga · 18 days ago
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Lançamento do livro "Arqueologia Proibida no Brasil", de André de Pierre, com prefácio de Cláudio Suenaga
Cidades Perdidas na Amazônia, Pirâmides, Fortes Estrelas, Monumentos Megalíticos, Inscrições Anômalas e Artefatos Censurados
A verdadeira história do Brasil está oculta sob o véu do desconhecido.
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Em "Arqueologia Proibida no Brasil", o historiador André de Pierre revela uma narrativa fascinante que desafia o conhecimento convencional. Após percorrer milhares de quilômetros por todos os cantos do país, Pierre cataloga pirâmides, cidades perdidas na Amazônia, sítios megalíticos, inscrições rupestres e artefatos arqueológicos censurados que questionam as bases da história ensinada em escolas e universidades. Com evidências surpreendentes de civilizações antigas no Brasil, este livro é uma jornada pela arqueologia proibida e pelo que pode ser o legado esquecido do nosso país.
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Preto e Branco (capa colorida/miolo preto e branco)
Tamanho: 16x23
Número de páginas: 270
Preço: R$ 61,90
Prazo de entrega: 60 dias úteis
Adquira na Loja da Enigmas
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Leia na íntegra o Prefácio de Cláudio Suenaga
Era 2020 quando pelas redes sociais tomei conhecimento da Revista Enigmas, um oásis em meio a aridez de um “novo normal” que se impunha como discurso cada vez mais dominante. Fiquei tomado de tal entusiasmo que resolvi escrever imediatamente ao seu editor, André de Pierre, oferecendo-lhe algumas matérias que havia produzido sobre minhas explorações arqueológicas no Japão, país em que residia e trabalhava havia quatro anos e que, como andava a constatar, estava repleto de monumentos megalíticos ainda praticamente desconhecidos do Ocidente, a despeito da tão decantada globalização.
Desse primeiro contato surgiu uma intensa e inesperada colaboração e uma amizade profícua. Mesmo assim, confesso que o convite – ou “intimação” – para prefaciar este seu primeiro livro sobre arqueologia oculta apanhou-me completamente de surpresa por não me considerar à altura de tamanha responsabilidade. Redijo estas linhas, pois, mais por uma dívida de gratidão e reconhecimento do que por aptidão e capacidade.
O passado da humanidade é muito mais rico e oculto do que conhecemos até agora. Partindo da visão da Pré-História e da História Antiga hoje aceita pela arqueologia, pela antropologia ou pela etnografia, deparamo-nos com tantas discrepâncias e anomalias que até os mais ortodoxos acadêmicos são obrigados a reconhecer que tal versão está errada em pelo menos alguns dos seus pressupostos.
Ao longo dos últimos dois séculos, pesquisadores encontraram artefatos que provam que humanos tão inteligentes e capazes quanto nós existiram há milhões de anos e não há 100 mil, como se acreditava. A ciência oficial, no entanto, suprimiu esses dados notáveis. Os preconceitos calcados na teoria científica atual predominante atuam como um “filtro de conhecimento”, dando-nos uma imagem da Pré-História que é em grande parte incorreta e deturpada.
Este livro traz à tona, justamente, descobertas que contrariam a crença dominante sobre a antiguidade e evolução do homem, reunindo um número significativo de fatos convincentes, desafiando-nos a repensar nossa compreensão sobre as origens, a identidade e o destino da humanidade.
A arqueologia utiliza dados materiais para estudar o passado, mas os vestígios materiais não falam por si. Eles precisam ser interpretados. Toda arqueologia depende da estrutura lógica subjacente para compreender os dados: a teoria que fundamenta a interpretação. No entanto, a teoria arqueológica parece muitas vezes inacessível ou mesmo irrelevante, envolta em jargões e repleta de alusões obscuras, em conformismo com o hiato cultural que ela mesma ajuda a ampliar.
Escrito por quem tem refeito o caminho inverso desde os nossos dias atuais até o verdadeiro início da civilização, este livro apresenta o assunto de uma forma que seja ao mesmo tempo legível e que mostre sua relevância sem uma postura pré-concebida, delineando a gama de visões teóricas sobre alguns dos temas e problemas mais frequentemente encontrados na arqueologia, introduzindo uma ampla variedade de conceitos e abordagens igualmente relevantes para o arqueólogo profissional ou amador, estudante ou leitor não especialista em trabalhos arqueológicos.
Com dados científicos, históricos e arqueológicos sempre à mão, e com uma prosa elegante, precisa e fluida, Andé de Pierre faz-nos sentir a vertigem dos tempos antigos e das geografias desconhecidas ao partilhar conosco, em detalhes vívidos, a aventura da busca por cidades perdidas e civilizações desaparecidas, com todos os percalços que os cercam.
Sem levantar os olhos das suas páginas, emocionado com a autenticidade e profusão de suas narrativas, maravilhado com a erudição do seu conhecimento, ávido por saber quantos dos emocionantes enigmas arqueológicos estaria preste a resolver, não consegui largar o livro, privilegiado que fui em ser um dos primeiros a ter acesso aos seus originais, uma recompensa para quem vem igualmente buscando decifrar os enigmas do passado.
Nesta obra de largo espectro de interesse porque permite que o leitor se aprofunde pelas veredas amplas que se lhe abrem, descobrindo por si novos e fantásticos reinos de mistério, André de Pierre reuniu um verdadeiro acervo de novas informações para todos os interessados em arqueologia histórica. A geografia oculta e a história marginal ou alternativa é o que ele nos mostra. Assim, penetramos nos lugares mais enigmáticos e misteriosos deste amplo território repleto de mitos, lendas e tradições que possuem uma base real. Como sempre a realidade supera a ficção, como poderá comprovar aquele irá consultar este livro. Eu sugeriria este volume especialmente para aqueles afinizados com a Arqueologia Oculta ou Proibida e uma perspectiva de vanguarda.
A inteligência universal da humanidade, esse manancial comum de saberes que constituem a história de sua passagem pelo mundo, sofre colapsos de tempos em tempos. Uma espécie de esclerose ou amnésia. Assim se perdem, na noite escura dos séculos, a lembrança de atos e fatos. A esse repositório comum podem recorrer aqueles que ousam ir além, como o faz, intrepidamente, André de Pierre, pesquisador arguto que não se limita a falar o que ouve, mas procura a fonte primeira das informações. Nem por isso apela a hipóteses descabidas, mesmo em assuntos tão propiciosos a elas, mas busca fixar-se nos limites rigorosos da comprovação científica dos fatos, alinhando as suas deduções com a dos que o antecederam e com as de especialistas contemporâneos para referendá-las.
André de Pierre enfeixa neste livro os principais trabalhos publicados a respeito e que se encontram dispersos em vários livros e revistas especializadas a que o leitor comum habitualmente não tem acesso. Com a ajuda desta bibliografia particularmente extensa, o autor mostra porque é que estas realidades, embora conhecidas por uma elite maçônica oculta, permanecem vedadas ao grande público, que é deixado a tirar as suas conclusões de conceitos da Nova Era ou de teorias enganosas como o darwinismo. Há sem dúvida, portanto, um conhecimento proibido ou oculto, restrito a uma elite excelsa de iniciados, que é inacessível à quase totalidade da humanidade. Pelo que já tive a oportunidade de ver em inúmeros museus, e pelas numerosas notícias sobre a destruição de acervos, objetos e fontes similares, podemos fazer uma ideia do quanto já se perdeu em documentos originais de pedra que levariam a conhecer melhor a Pré-História e mudariam, quem sabe, capítulos inteiros de nossa História.
Repleto de descrições ricas e raras de descobertas arqueológicas pouco conhecidas, este livro confirma a inerrância das mitologias e lendas de todos os povos que contam as façanhas de seres divinos e de gigantes que possuíam conhecimentos muito avançados em relação à tecnologia atual, bem como de tradições orais que descrevem os instrutores primordiais como criaturas de uma inteligência excepcional, ao mesmo tempo em que ataca as mentiras da "Pré-História" e dos "homens das cavernas". O livro também demonstra cabalmente que povos altamente avançados deixaram suas marcas por todo o território brasileiro muito antes da chegada dos portugueses.
O trabalho de investigação de Pierre é em grande parte um trabalho independente e desprendido feito com o apoio de seus seguidores através de milhares de quilômetros percorrendo paisagens espetaculares, perigosos e inóspitos caminhos do sertão, formações rochosas, penhascos íngremes ou úmidas sendas em florestas tropicais, buscando aquilo que outros desconhecem, não se atrevem ou depreciam.
O leitor ficará surpreso e encantado ao descobrir megálitos, alinhamentos astronômicos, petróglifos e pirâmides em Santa Catarina; uma pirâmide próxima da famosa Pedra do Ingá na Paraíba; a Saca de Lã, também chamada de Machu Picchu brasileira, uma grande muralha na caatinga do Cariri, obra de uma civilização antediluviana; a Pirâmide de São Vicente do Sul, no Rio Grande do Sul; a Igreja de São Miguel Arcanjo construída sobre ruínas megalíticas; o Forte Dom Pedro II em Caçapava do Sul em forma de hexagrama com megálitos na base e alinhado com o Marco do Descobrimento em Porto Seguro, na Bahia, onde está inscrita a Cruz Templária; o Vale dos Gigantes com megálitos semelhantes a Adams Calendar na África do Sul; indícios da presença de sumérios no Morro das Três Pedras em Botucatu, interior de São Paulo, rota do Peabiru, conforme as indicações de Frei Fidélis da Mota, o Peregrino Vidal; Fuente Magna, um vaso com inscrições proto-semíticas (hebraicas) encontrada na Bolívia; o Parque Arqueológico do Solstício, o “Stonehenge Brasileiro”, em Calçoene, no Amapá, estado onde também haveria uma pirâmide oculta na selva amazônica; a Fortaleza de São José de Macapá, construída acima de ruínas muito antigas; inscrições em um monólito em Carmópolis de Minas em Minas Gerais; as ruínas “incas” de Cordeirópolis, interior de São Paulo; o Forte Príncipe da Beira e as cidades perdidas de Rondônia; e muito mais.
Sempre em busca de evidências da presença de antigas civilizações do Oriente Próximo, Oriente Médio, Europa, Ásia Menor e Norte da África no Brasil pré-histórico e também estruturas ou arte rupestre que indiquem contatos transoceânicos ou até mesmo alienígenas (de outros mundos ignotos ou de mundos dentro deste nosso próprio mundo ainda bastante desconhecido), André de Pierre advoga que nossa terra foi palco de uma colisão cultural que mudou paradigmas milhares de anos antes de Cristo, deixando edificações imponentes, monumentos megalíticos, estradas e mitos de deuses que desciam do céu e ensinavam os homens.
A humanidade, certamente, está em contato com forças extra-humanas há milênios, seres desconhecidos que se apossaram da Terra e nos ensinaram como organizar a civilização, segundo seus preceitos. A sabedoria secreta foi transmitida por meio das mensagens codificadas dos mitos e da linguagem cifrada dos rituais das sociedades secretas. Muitos poucos entendem as verdadeiras mensagens por trás dessas histórias e ritos. A magia é uma tecnologia extra-humana, ou uma forma incompreendida de ciência (ou tecnologia), e a maior parte, se não todos os aspectos do ocultismo, se relacionam com essa ciência (ou tecnologia). Tanto a magia quanto a ciência estudam as leis secretas que governam nosso universo e buscam dobrar essas mesmas leis à sua vontade.
André de Pierre vislumbrou longe no passado milenar e soube concatenar com propriedade as peças que podem clarificar e tornar visíveis e compreensíveis boa parte dos mistérios da humanidade, demonstrando ser da mesma estirpe dos grandes que o antecederam, para citar apenas estes: Henrique Onffroy de Thoron, Coronel Percy Harrison Fawcett, Ludwig Schwennhagen, José Anthero Pereira Junior, Candido Costa, Bernardo Azevedo da Silva Ramos, James Churchward, Harold Tom Wilkins, Marcel Homet, Jacques de Mahieu, Renato Castelo Branco, Luiz Galdino, Hernani Donato, Aurélio Medeiros Guimarães de Abreu, Gabriele D'Annunzio Baraldi, Luís Caldas Tibiriçá, Eduardo Chaves e Pablo Villarrubia Mauso.
Em 1922, Howard Carter espiou pela primeira vez o túmulo de Tutancâmon com a única luz vindo da vela em sua mão estendida. Instado a contar o que estava vendo através da pequena abertura que havia feito na porta da tumba, o egiptólogo respondeu: “Vejo coisas maravilhosas”. A fabulosa descoberta de Carter é uma indicação do que o leitor irá vislumbrar nas próximas páginas.
Já disse o suficiente. Não vou mais retardar o leitor, que só irá parar de ler na última página, e logo sentirá saudades, felizmente sanáveis, pois este não é um livro para ser lido apenas uma vez, e sim para ser consultado muitas e muitas vezes.
Largas portas abrem o livro de André de Pierre. Um livro que tem em si, latentes, todas as grandezas de seu admirável espírito.
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booklovershouse · 8 months ago
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Oiiii, booklovers!
Primeiramente, desculpem pelo sumiço 🤡 eu estava tentando terminar outro post (quilométrico) e daí me toquei que já era ✨30 de abril✨ e eu não tinha feito nem a capa das leituras do mês.
Minhas leituras desse mês foram mais ou menos tão mixurucas quanto nos outros meses - inclusive pq levei quase o mês inteiro pra ler Brás Cubas e fui lendo os outros junto com esse 🤡 em resumo, uma vergonha.
☁️| A Aposta de um Cavalheiro - Stefany Nunes 🇧🇷
• Nota: 3,5★
O mês dos nacionais chegou? Kkkkkkk considerando que há tempos venho tentando acabar com a lista enorme do meu Kindle, fiz até um bom progresso.
Winston deixou Londres há dois anos, fugindo da onda de fofocas que surgiu após ser traído por seu melhor amigo. Entretanto, como o novo Conde de Suffolk, ele precisa retornar à cidade - e descobrirá que ainda é o assunto no lugar. Porém, Amelia, uma velha conhecida da infância, é a única pessoa que não o julga e o faz sentir confortável nos intermináveis bailes.
Durante uma noite com muito álcool e provocações, Winston aceita uma aposta que envolve conquistar e descartar uma dama: Amelia Berrycloth.
A nota foi baixa mas não porque a história em si é ruim, apenas não me agradou. A atração do casal foi muito "física" e rápida. Gosto mais de slow burn e nada com cenas +18 ou indo para uma cena +18. Eu poderia ter percebido isso pela sinopse? Talvez, mas ele tava juntando poeira online e nem lembrava mais sobre o que era.
🌧️| Durante a Dança - Ludmila Wendy 🇧🇷
• Nota: 3★
Uma fuga, uma promessa de casamento, uma dança.
Dei 3★ pq foi um conto curtíssimo e com final aberto. Fora algumas partes que me deixaram um pouco confusa (meu app aparentemente tá meio bugado e de vez em quando começo a ler de um cap aleatório do e-book, até achar estranho e perceber que não estou no começo 🤡).
☁️| Dançando entre Galáxias - Madu Maia 🇧🇷
• Nota: 4★
Odile tinha tudo para ser a próxima primeira bailarina da Ópera Nacional de Paris, mas sofre um acidente bem no meio de sua apresentação. Convencida de que pode continuar a dançar mesmo com sua perna machucada, ela continua treinando e treinando. Até que sua mãe decide enviá-la para passar uns tempos com o pai, no Brasil.
Foi legal? Foi, porém, acho que algumas partes não foram bem construídas, por exemplo, quando ela decidiu vir para o Brasil tão facilmente. Nem eu faria isso e eu não sou egocêntrica como ela - o alecrim dourado se considera o sol. O SOL.
🌧️| Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis 🇧🇷
• Nota: 3★
Após a morte, Brás Cubas começa a narrar sua história. Conta sobre seus amigos, seus estudos, sua família e seus amores.
Assim, achei meio parado. Talvez tenha sido um problema meu, pq sou acostumada a procurar romance em todos os livros (esse é meu gênero principal, só comecei a sair da minha zona de conforto literária de 2022 pra cá) e quando não é isso, procuro mistério 🤡
☁️| A Biblioteca das Histórias não Contadas - Gabriella Campos 🇧🇷
• Nota: 4,5★
Arrancada de seu mundo, uma protagonista vai parar numa biblioteca cheia de personagens, com suas histórias abandonadas por sua Autora em crise. Dizem que só há duas formas de sair de lá: sendo escrita ou esquecida para sempre. Mas será que essas são as únicas opções?
Pessoalmente, gostei bastante (apesar de não explicar tuuuuudo). E eu, uma escritora que nunca terminou nada, só pude imaginar meus próprios personagens largados numa biblioteca no fundo da minha mente, querendo que suas histórias fossem escritas. ~ se vcs soubessem o tanto de histórias que tenho pra escrever...
Fora isso, estou lendo a amostra de O Departamento de Cartas Mortas e estou simplesmente apaixonada! Infelizmente sou uma leitora pobre e vou ter que esperar séculos pro preço baixar 🥲🫶🏻
Bjs e boas leiturassss <3333
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liveinhecate · 4 months ago
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Lendo Maranhão... pt. 2
Se você é um pouco habituado a História do Brasil, você sabe que grande parte das análises dos nossos 500 anos em sua maioria são econômicas. Uma tendência das escolas históricas que ainda estamos tentando rever nos materiais didáticos, mas sempre que o assunto é Brasil Colônia, ou o período Imperial, a nossa divisão histórica é feita em ciclos de produção. A escrita maranhense não ia ser a contramão dessa prática.
História econômica é uma constante dos escritores do sertão maranhense, sempre numa perspectiva de como nos explorarem economicamente e nos fazer produzir. Iniciada com os relatos de viagem de Francisco de Paula Ribeiro, você não encontra documentos que quebrem esse padrão, e nesse caminho temos o livro de Adalberto Franklin, com uma proposta de fazer uma história econômica de Imperatriz, sem muito sucesso. Numa sessão antes da introdução, chamada de “explicação prévia”, o autor do livro faz uma ressalva, que apesar do título, a obra não se trata de uma análise aprofundada de história econômica, usa apenas os ciclos de produção econômicos da cidade para dividir e melhor estruturá-la.
Só é história regional, pois tem seu recorte geográfico bem colocado, mas não chega a usar a teoria para a produção. O livro funciona como uma grande revisão bibliográfica, não deixa de cumprir com a intenção de reunir “fontes”, seja produção historiográfica ou documentos sobre sul maranhense, tem uma consistência e um peso substancial, de fato, funciona como um convite ao pesquisador para um aprofundamento dos estudos. Não cabe aqui fazer uma critica sobre a escrita das monografias do curso de história em Itz, nem dos jornalistas metidos com seus resgates, mas é necessário que aja um cuidado na elaboração de um projeto de pesquisa em história que não costuma ser levado em conta na maioria das produções. *escrevi e sai correndo*
O livro conta com dois mapas no início, um deles inclusive é o mesmo da segunda edição de “O Sertão” da Carlota Carvalho, como os livros são da mesma editora, acho que aproveitaram a produção da APEM.  Os três primeiros capítulos falam da expansão da cidade durante a segunda metade do século XIX, e início do século XX. O primeiro sendo o ciclo econômico do gado e abertura de estrada no sertão maranhense (estradas que não vão vingar, mais detalhes no quarto capítulo), o segundo é o ciclo da extração da borracha na Amazônia, e o terceiro fica com o ciclo das castanhas.
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amigodeesquerda · 4 months ago
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Oii, gente, tudo bem? Por muitos motivos eu não assisti os capítulos para que completasse uma quinzena, mas prometo terminar logo. No entanto eu já terminei duas primeiras quinzenas de Vale Tudo e acho que é importante eu comentar aqui para de vocês entendam a continuação (e também por que eu queria escrever aqui).
Vai ter spoiler, gente, perdão.
Contextualizando aqui para vocês: Vale Tudo começou a ser exibida em 1988, sendo o ano da nossa Constituição Federal, inflação altíssima, redemocratização após pouco tempo do fim da ditadura. Não vou me estender muito porque cursando história amo esse assunto, mas vamos para a novela.
O maior questionamento da obra é "Vale a pena ser honesto no Brasil?" e a maioria das personagens são frequentemente expostos a situações onde tem de decidir se vão ou não ser honestos. Ninguém é totalmente bom, ninguém é totalmente mal, assim como na vida o o caráter dúbio e o contexto social influenciam na tomada de decisões no cotidiano.
A protagonista é a Raquel, uma mulher honesta que acredita na bondade das pessoas e que com o trabalho duro qualquer um chega a qualquer lugar, mãe da Maria de Fátima, que odeia esse papo da mãe e acha que Vale Tudo para subir na vida e alcançar os objetivos pessoais, que no início é ser modelo de sucesso e ter muito dinheiro.
A CRETINA da Fátima começa vendendo única casa que o vô dela deixou de herança, sendo onde ela e a mãe sempre moraram, para ir para o Rio de Janeiro atrás do César (um modelo meio fracassado que foi fazer um ensaio na cidade da Fátima e prometeu que ajudaria ela a subir na vida). Raquel jura que a filha foi enganada e acreditando na bondade dela vai pro Rio sem um puto no bolso atras da filha e do Rubinho, pai da Fátima, para ajudar a achar a filha.
Lá a Raquel é roubada, passada para trás, desmaia, é humilhada pela filha assim que a encontra e todas as outras vezes também e começa a morar de favor em uma vila com um pessoal muito legal (a pobre), além de começar a vender sanduíches na praia para arrumar um dinheiro. E, claro, conhece o Ivan, um cara muito legal, inteligente e divorciado, com quem acaba se envolvendo logo cedo e tendo um romance muito legal, mesmo que ele não seja tão honesto quanto a Raquel (o que gera alguns conflitos).
Inclusive, a avó da atriz britânica Mia Goth está na novela no núcleo pobre como moradora da vila muito sincera e amiga da Raquel.
No núcleo rico tem a Heleninha (alcoólatra), Celina (tia da Helena), Afonso (irmão da helena), Solange Duprat (uma diva que começa a se envolver com o Afonso que é um machista de 20 anos), Renato (dono da revista tomorow) que é primo do Marco Aurélio (o mais insuportável de todos, ex marido da heleninha), e, a mais ilustre, mais elitista, a que mais fere os direitos humanos: Odete Roitman, mãe da Heleninha e Afonso, irmã de Celina, e SIMPLESMENTE ela é DONA de uma empresa aérea, a TCA.
Tem o núcleo jovem, claro, porém nada de muito interessante. Da mesma forma que o núcleo classe média, que de mais visível só tem a Leila, ex mulher do Ivan.
O ato mais triste foi a morte por infarto do Rubinho, que era um pianista falido que tinha o sonho de ir para os Estados Unidos tentar a vida, mas dentro do avião indo para os EUA depois de ter brigado com a filha, infarta e morre, sem nunca ter conseguido alcançar o sonho mesmo que tão perto.
Se eu for comentar detalhadamente tudo que eu lembro isso aqui ficaria enorme, mas espero que vocês tenham entendido e gostado, qualquer dúvida eu respondo se a resposta já tenha aparecido na trama :))
Personagens que mais gosto: Raquel, Ivan e Aldeie (divide casa com a Raquel e está louca para tirar o atraso, além de ser secretária na TCA).
Personagens que mais odeio: Marco Aurélio, Leila (com um tempo eu explico meu ódio) e Tiago (filho de Marco Aurélio e da Heleninha que foge para São Paulo atrás de independência sem avisar ninguém, o que desestabiliza heleninha e faz com que ela volte a beber).
Enfim, esse foi o geral que resumi de 30 capítulos aqui para vocês.
Não se esqueçam de estudar, um beijo da anitta :*
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keliv1 · 26 days ago
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Mediação de Leitura à pessoa idosa - Biblioteca Raimundo de Menezes, 30 de novembro de 2024.
Começo este texto com "um soco no estômago": a sexta edição da pesquisa "Retratos da Leitura no Brasil", do Instituto Pró-Livro, divulgada em novembro pelo g1, apontou que 53% dos entrevistados não leram nem mesmo parte de uma obra nos três meses anteriores à pesquisa.
A média de leitura de um livro inteiro é de apenas 0,82 por entrevistado. Detalhe: foram mais de 5 mil pessoas ouvidas de todo país.
Aí eu pego um sábado, vou à biblioteca Raimundo de Menezes, esse local que me acolhe tanto, visitar a Jeane Silva e sua galera para falar de literatura, de leitura, de poesia e de poema.
Também foi um momento para falar de minha experiência como escritora, dos dois livros que escrevi e, principalmente, (com)partilhar histórias e vivências.
O trabalho de Jeane, que falei tantas vezes aqui, é aguerrido: mesmo com poucos recursos, ela se desdobra para falar do livro e da importância da literatura, não apenas para o seu público, a pessoa idosa, mas também para qualquer pessoa que deseja viver a experiência da leitura.
Sabemos do apagamento histórico desse hábito, relegado às elites e quem tem mais grana. Digo isso porque, mesmo com as bibliotecas públicas e espaços de leitura gratuitos, a aquisição de um livro não é para qualquer um. Para piorar, o livro é ainda visto como algo "para fazer lição", "receber uma nota" e, principalmente, requer um refinamento de interpretação do texto.
Cara, até eu, no alto de meus 42 anos, pego alguns textos que leio um quilo, e entendo 100 grs.
E agora? Vamos "esculhambar" a escrita? Vamos mudar o jeito de escrever?
Não sei. Só sei que quando damos aquele passo para trás, percebemos a jornada da leitura como algo muito mais profundo e complexo que apenas apontar para o "gosto" de cada pessoa leitora.
Não adianta culpar a questão política, educacional, pessoal para entender as razões de ler ou não ler livros.
No meu entendimento, que chega a ser um tanto pueril, admito, é preciso tornar o livro divertido, por mais sério que seja o assunto.
Ações incríveis como as que acontecem na Raimundo de Menezes e em tantos espaços, por meio de coletivos, inclusive nas nossas quebradas, só engrandece a responsabilidade que esse objeto, o livro, tem em nossas vidas.
Agradeço à Jeane (que também disponibilizou as fotos) e ao pessoal pela oportunidade.
Sigamos lutando. Sigamos em frente!
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01298283 · 8 months ago
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Estigmatização das doenças mentais
Não é novidade para quem vive fora da bolha e acordou para a realidade da nossa sociedade e sistema o quanto às circunstâncias e sociedade é deplorável em diversos aspectos,vivemos em um país colonial e arcaico repleto de retrocessos em todas às esferas e extremamente preconceitoso,corrupto,ignóbil,moralista, conservador,sexista,misógino e religioso.
Pessoas que possuem um transtorno mental são hostilizadas,julgadas e descredibilizadas a maior parte do tempo em nossa sociedade atual,não posso deixar de citar o quanto o sistema público de saúde é horrível em todos os aspectos e não tem preparo algum para amparar,acolher e fornecer um tratamento de qualidade e adequado para o paciente, principalmente quando trata-se de uma doença mental,às pessoas que ocupam cargos públicos e se dizem competentes para isso na verdade em maioria são incompetentes e preconceituosos.
A maioria das pessoas odeiam ler e então acreditam que pelo fato de lerem artigos rasos são "mestres" no assunto,pegam um contexto isolado e criam teorias de acordo com sua ignorância e perspectiva. Eu presenciei em alguns lugares o despreparo de equipes da saúde pública neste âmbito e eu pude ver também a equipe que faz propaganda do "Setembro Amarelo" fazendo piadas hostis em relação a pessoas com transtornos,pude ter acesso e ver pacientes que tentaram o suicídio sofrendo descaso e piadas descabiveis e inúmeros julgamentos incabíveis,ou seja,eles conseguem piorar o quadro do paciente em vez de ajudá-lo um dos fatos do meu ódio a funcionários públicos é exatamente por isso,é uma das espécies mais imundas e mau caráter que pude conhecer mas eles são protegidos pelo sistema e principalmente por aquela lei inútil sobre "desacato a funcionário público" eu vou dizer a vocês o motivo dessa lei ter sido criada agora:
Essa lei criada pelos porcos do sistema nada mais é que uma manipulação do sistema e para adestrar a sociedade, principalmente às classes mais vulneráveis a submissão dos que possuem uma patente elevada e privilegiada,ou seja, posições de poder. Isso fornece a eles o poder de agir como bem entendem inclusive pelo fato de que a justiça no Brasil não existe é elitista e odeia pobres,acredita nela quem ainda é leigo e não saiu da "caverna" sendo assim,diversos crimes e falhas gravíssimas são cometidos por eles e sabe o que irá acontecer com eles? Absolutamente nada,são protegidos pelo sistema.
Por exemplo,eu tenho transtorno de personalidade eu desenvolvi o transtorno após sofrer uma série de abusos e violências físicas,sexuais e psicológicas para a maioria das pessoas eu sou a "louca" pegam contextos isolados e precipitados do meu transtorno para me apontar o dedo e fazem inúmeras críticas e julgamentos,vivemos em uma sociedade onde a vítima sempre será a vilã,mesmo com o tratamento terei sequelas irreversíveis mas ao mesmo tempo exigirão de você a sua versão antes de toda a violência e isso é impossível,seu cérebro e todo seu sistema químico e neurológico é diferente agora você é diferente e não há como voltar atrás,então criarão um estigma sobre isso.
Generalizações e críticas infindáveis,sem ao menos investigar a fundo todos os contextos,história,linha do tempo,para compreender quesitos A ou B,não estudam a fundo a complexidade do todo,porquê é muito mais fácil ser um ignóbil acomodado conforme a manada,onde quando um pula do penhasco todos pulam também. Cada paciente tem uma história e um X de A ou B e o porquê de Y ou X e um fato importante não é porquê você possui um transtorno que você terá todos os sintomas daquele transtorno seja qual for,menos ainda você será igual a aquele indivíduo que possui o mesmo transtorno,ambos sentem diferentes e são diferentes e não terão todos os sintomas,eu tenho episódios de TETP também mas não é por esse fato que sinto tudo o que é descrito dentro deste âmbito.
Pessoas com deficiências e transtornos são descredibilizadas pela sociedade e principalmente excluídas e tratadas com descaso,nada está a nosso favor,não neste país ou sistema,principalmente porquê somos cercados de ignorantes e péssimos profissionais,não estou dizendo que no sistema particular não exista profissionais ruins porquê existe eu já presenciei de perto principalmente quando o paciente é um suicida,mas eu vivi entre funcionários públicos e todo o sistema que engloba vários cargos e patentes,tenho propriedade e não apenas teoria para descrever o que cito aqui.
Aconselho a quem possui um transtorno principalmente transtornos complexos como o meu a manter em seus círculos mais pessoais e íntimos pessoas mais cultas,isso é,pessoas com um intelecto que agregue e gostem de ler e estudar e não estejam presas em paradigmas ou aspectos egoístas,morais sociais e afins conservadoras ou moralistas mesmo que não se intitulam religiosas inconscientemente elas reproduzem comportamentos,atitudes e julgamentos com raízes cristãs e doutrinarias,avalie bem quem fará parte do seu círculo preze por qualidade e não por números,isso evitará seu sofrimento e a piora do seu quadro,é necessário muita empatia, paciência e compreensão não são todos que estão dispostos a isso,não são todos que estão dispostos a estender a mão,a maioria está preocupado em criticar e apedrejar,mas são justamente esses que não teriam coragem de passar nem pelo mínimo do que você passou e suportou e não durariam uma semana no seu lugar e contexto.
Você ouvirá muito também que está inventando história,exagerando,frescura,agiu assim de propósito,quer chamar a atenção veja bem uma pessoa que realmente tem um intelecto rico e domina do assunto jamais falaria isso,lembrando que às medicações psiquiátricas trazem ao mesmo tempo inúmeras sequelas físicas ao longo do tempo,assim como,doenças mentais atingem e geram sequelas ao âmbito físico, é completamente possível e você fica muito mais vulnerável a desenvolver um câncer por exemplo e um AVC,mas a sociedade em que vivemos é tão ignorante e rude que não raciocinam por esse âmbito,lembre-se que diploma jamais será sinônimo de sabedoria e inteligência,eu vi profissionais com diplomas de faculdades públicas terríveis.
Eu vivo um relacionamento hoje em dia com alguém que me compreende e me ouve, acolhe e faz tudo por mim dentro de suas possibilidades e estudou um TCC sobre transtorno de personalidade para me ajudar e entender,se você possui um transtorno e escolher por exemplo alguém que não se dispõe a entender e compreender você e não reconhece que você tem um diagnóstico complexo dificilmente isso dará certo,se ele seja um parceiro amoroso ou amigos e familiares são ignorantes isso significa que esse contexto será de negligências e incompreensões,discussões e problemas,como alguém que não tem compressão e conhecimento sobre uma crise de identidade/dissociação por exemplo irá entender você e acolher? Ele ou ela virará às costas,ou uma crise depressiva,serão apenas apontar de dedos e nada mais que isso.
O mundo não está interessado em quem causou isso em você,ele está interessado em colocar a sua cabeça em uma guilhotina às pessoas tem preguiça de buscar a verdade,então elas se acomodam no que é conveniente a elas,é muito mais fácil ser uma mula e pensar apenas em si mesmo,não é a toa que o mundo é o que é hoje,uma corrida de ratos e caos. Mas algo que digo a você é que o amor pode curar muitas coisas,nem tudo será possível reverter mas o amor,o respeito e a compreensão é capaz de transformar muitas coisas,saber se colocar no lugar do outro e enxergar além das aparências,meu atual parceiro ajudou-me a curar muitas feridas e a ver certas coisas com outros olhos,tenho muito apoio dele em meio às minhas crises,enquanto o mundo me atacava ele me acolhia enxugava minhas lágrimas,às pessoas precisam a aprender a enxergar além dos véus e fora do seu contexto egocêntrico,orgulhoso e ganancioso.
O amor é para poucos,exige muito trabalho e responsabilidade e não digo amor apenas no âmbito amoroso e sim qualquer outro,muitas das vezes exige renúncias e sacrifícios,o amor é belo mas ao mesmo tempo é um trabalho,um trabalho em nós mesmos também em desconstruir e reconstruir,quem deseja apenas aventuras e ainda pensa apenas em si mesmo não está preparado para isso,eu pensei que nunca conheceria o amor mas quando o conheci verdadeiramente muitas coisas mudaram,aprendi que embora o mundo tenha muitas coisas negativas ao mesmo tempo também existe coisas boas e pessoas boas,enquanto estivermos aqui não estaremos isentos de acontecimentos ruins e catastróficos ou pessoas horríveis,ainda existe um fecho de luz entre às rachaduras,eu conheci muitas pessoas horríveis das quais finjo que não existo pois não são dignas nem do meu ódio mas não posso ser hipócrita em esconder que conheci outras pessoas boas,então não há o porquê em generalizar.
Lembre-se,o que importa no final não é quantidade ou ostentação,vaidades fúteis e egocêntricas e sim aqueles que estiveram com você nos seus piores momentos e nunca soltaram a sua mão,que em vez de julgar e jogar pedras procuraram antes de tudo saber quem você é e entender você,esses são dignos da sua luz,do seu amor e bondade o resto não merece nada de bom da sua parte além da sua indiferença,sempre haverá sombras mas também não esqueça dos fechos entre às rachaduras,e não se culpe por coisas que não são a sua culpa ou estão fora do seu controle,a vida não é fácil e está longe de ser justa,só quem sabe o quanto aguentamos e lutamos somos nós mesmos e você não é um covarde caso tenha tentado tirar a sua própria vida isso significa que você suportou demais,você merece respeito,amor e compreensão e espero que encontre isso.
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glitteryfirepost · 1 year ago
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História do Brasil - Os governos de Lula: 3) Lula e o presidencialismo de coalizão
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lecriar · 2 months ago
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📚RESENHA DO EBOOK "OS PODERES DE UMA SEM-TETO" DA AUTORA GRAZIELLA MORAES📚
Nadja é uma sem-teto que acompanha de longe o filho que teve que colocar para adoção quando ela engravidou na adolescência.
Descobrindo que o jovem mudaria de cidade, ela parte em uma jornada para continuar perto dele.
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Em um primeiro momento podemos achar que Nadja sofre de problemas mentais, mas garanto que tudo será explicado até o final da história.
Em sua busca desesperada por encontrar o filho, disposta a revelar o seu segredo e pedir o seu perdão, pessoas especiais cruzam o seu caminho para ajudá-la, cada um com suas alegrias e dores.
Infelizmente, se há pessoas boas, também existem as más, que aparecerão com os seus piores desejos (e aí entram as críticas aos problemas sociais, uma característica muito forte no estilo da Autora).
Com o toque mágico - uma outra característica sua - e referências à cultura brasileira (músicas do Raul Seixas), além da abordagem de um assunto atual (as queimadas no Brasil afora), Graziella transforma a dor dos personagens em poesia.
Achei genial algumas reviravoltas e ligações dos nomes de alguns personagens, além da história da Nadja ser muito dolorosa e real.
Eu só digo uma coisa: É uma jornada emocionante!
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Na Amazon
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#ebook #realismomagico #graziellamoraes #semteto #críticasocial
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a-go-ni-a · 2 months ago
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Minhas leituras de setembro. Esse foi o mês em que mais li! A maioria é história em quadrinhos.
Abaixo, breves resenhas.
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O Quarto Branco - livro
Sobre a vida, pensamentos e sentimentos de uma uruguaia que cresceu no Brasil, pois a família fugiu do país pela ditadura. Ela conta da infância, da família e de questões pessoais.
Eu gostei muito da escrita, mas a história não me prendeu. Eu estava lendo por ler, não por querer saber o que acontecia depois. Acabei não finalizando a leitura.
Alho Poró - HQ
Parece um grupo de amigas correndo atrás do bendito alho poró pra cozinhar, mas o buraco é mais embaixo.
O negócio tava começando a ficar esquisito e me surpreendi com o final. Muito bom a edição ter um posfácio da autora, explicando a intenção dela com a história, mudanças de cenas para a nova edição, essas coisas deixam a leitura mais rica. É uma hq bem curtinha, foi rápida de ler.
O Labirinto do Fauno - livro
Na Espanha fascista, Ofélia e a mãe, grávida, vão para uma base militar no meio da floresta, para junto do padrasto, um general. Ofélia conhece um ser mítico que diz que ela é a reencarnação de uma princesa de um reino subterrâneo e que ela deve voltar para lá.
Vi o filme há muito, muito tempo, a única cena que lembrava bem era a do Homem Pálido, que me fez tremer de medo (esse filme não é pra criança de jeito nenhum). Foi bom ler, consegui me lembrar bem do filme. Essa edição é linda: tem ilustrações, eu adoro livros ilustrados! Ele também tem contos que enriquecem o universo fantasioso apresentado. Gostei muito deles.
A Menina do Outro Lado volume 8 - HQ
Num mundo dividido entre seres amaldiçoados, transformados em monstros, e seres humanos, uma menininha vive do lado amaldiçoado com um desses monstros.
É legal ver o dia-a-dia dos dois no começo, com perguntas pairando no ar. A medida que a história avança, tudo se complica. Esse volume foi bem desesperador, fica difícil imaginar como tudo vai se resolver.
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Amarras - Uma Reportagem Gráfica sobre BDSM - HQ
Entrando de cabeça no BDSM: o que é, como surgiu, como chegou ao Brasil, como cada pessoa vê o BDSM, etc.
É uma reportagem muito interessante! Bem informativa, tira dúvidas que quem não é do meio tem, gostei de aprender mais sobre o assunto.
TDAH - Transtorno de Artista com Hipercriatividade - livro
Livro ilustrado onde a autora conta sobre a descoberta da neurodivergência na vida adulta, como isso explicou muita coisa da infância dela e dificuldades que ainda enfrenta. Sobre o subdiagnóstico em mulheres e meninas, explicando o TDAH e métodos que funcionaram para ela.
Também muito informativo, as ilustrações ajudam bastante nas explicações e são um charme.
Navillera volume 1 - HQ
Após ir ao enterro de seu amigo, um idoso de 70 anos percebe que não tem mais muito tempo de vida e decide realizar um último desejo: aprender balé.
Esse eu só comprei porque achei bem barato na shopee e fiquei curioso pra saber se a Newpop cagou ou não nele também. Eu tenho um certo ranço da Newpop porque ela lançou meu manhwa preferido e o texto estava horrível, mal adaptado e com erros de português. Nesse, felizmente, fizeram um trabalho melhor, vi poucos erros e o texto tá bem mais natural. Os pontos negativos são que a fonte tá muito pequena, ficou desconfortável pra ler e, nas passagens dos capítulos, que têm páginas verdes, as frases tão com quase o mesmo tom do fundo, ficaram quase ilegíveis.
Outra coisa é a censura nos palavrões. Sério, não acredito que agora tô vendo isso até em hq impressa.
A história é ótima! Eu já lia esse manhwa online.
M de Monstra - HQ
Uma cientista trás de volta à vida sua irmã falecida, mas a pessoa que retorna não tem nada da irmã além do rosto e se questiona se vai seguir fingindo ser quem não é ou buscar ser ela mesma.
Baseada em Frankenstein, é sobre morte, luto e identidade. Gostei dela, achei que os temas foram bem trabalhados. Percebi inconsistências na arte. A personagem da monstra tem marcas de sutura que desaparecem nuns quadros e reaparecem em outros.
Algo que me surpreendeu positivamente foi a representatividade LGBTQIAP+. Não sabia que tinha, foi legal personagens do meio serem inclusas de forma natural.
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Leyendas - livro
Esse é em espanhol, peguei numa barraquinha de um sebo. São várias lendas diferentes, algumas são de terror, uma delas me deu medo!
Tem lenda do boto cor-de-rosa, que é bem diferente da nossa. Tem a parte de engravidar mulheres, porém o boto é um indígena branco de olhos castanhos claros que foi amaldiçoado pelos deuses por falar mal deles.
Atelier of Witch Hat volume 12 - HQ
Uma menina chamada Coco sonha em ser uma bruxa, porém isso só é possível para quem nasce com um dom. Um dia, ao espiar um bruxo lançar um feitiço, ela descobre o segredo por trás da magia, com consequências drásticas.
Adoro esse mangá! A arte é linda, fico um tempão olhando cada detalhe, é tudo muito bem trabalhado.
Essa parte de história está com mais ação, bem emocionante. Gosto de como as coisas estão se desenvolvendo, com questões sendo levantadas sobre as regras dos bruxos. A história mostra cada vez mais que as coisas não são tão simples, não é tudo preto e branco. O mangá termina numa parte emocionante e dá uma ansiedade não ter o volume seguinte pra ver o que acontece depois!
O capítulo extra foi uma graça!
Anna O. - livro
Um psicólogo especializado no sono recebe como paciente Anna O., uma jovem que está dormindo há quatro anos, após matar a facadas seus dois melhores amigos. Ele deve despertar Anna e descobrir o que realmente aconteceu naquela noite.
O livro demorou pra me prender. Eu só pensava em como ele era "dolorosamente padrão": se passa na Inglaterra e todo o mundo é branco, cis hétero e cristão. Romance policial não é um gênero que costumo ler, só me chama atenção quando tem algo diferente, como esse, que fala de distúrbios do sono. Conforme a história andava, foi ficando mais interessante.
O autor sempre fala onde as personagens estão andando, a região onde moram, etc. Claro que era pra aproximar as pessoas da história, porém pra mim, que não conheço nada do país, não deu certo e acabou ficando maçante. Outra coisa negativa foram as referência a Harry Potter.
Se eu fosse resumir o livro em uma imagem, seria essa:
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Pelo final do livro. Mas vamos dar um desconto pro protagonista, porque o cara não tava bem.
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readsbymerilu · 5 months ago
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resenha #10 | o pior dia de todos
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‟[...] tirou dois revólveres da bolsa e apontou para as meninas sentadas na primeira fileira, Que legal, pensei. Achei que era uma demonstração de segurança.”
avaliação: ★★★★★︱contém spoilers!
Daniela Kopsch, escritora e jornalista catarinense, formada em jornalismo pela PUC, em Curitiba, e especializada em Literatura pela UFRJ, estreiou no gênero ficção com sua obra em torno do Massacre de Realengo, O Pior Dia de Todos.
Daniela, que trabalhava como jornalista da Capricho na época, ficou encarregada de cobrir o Massacre de Realengo quando ocorreu, em 2011. Esteve presente na escola minutos depois da tragédia e nos dias que se seguiram pôde conversar com a família das vítimas e as crianças que sobreviveram ao episódio do dia 7 de abril de 2011.
A partir deste evento trágico, que tirou a vida de 12 crianças, Daniela decidiu trazer a vida a essência e homenagear os sonhos de cada uma delas.
‟Às 8 horas começamos uma aula de Língua Portuguesa, e às 8h15, estava tudo terminado.”
Nesta obra de ficção — mas que possui um fundo verídico — acompanhamos Malu e Natália, primas que cresceram como irmãs. A mãe de Malu nunca foi muito presente na vida da filha, e isso só piorou quando decidiu mudar-se junto ao namorado abusivo, enquanto grávida de sua segunda criança, deixando Malu sob os cuidados dos tios.
Malu e Natália sempre foram inseparáveis, crescendo juntas desde a infância nas periferias do Rio de Janeiro. Natália é a melhor em sua turma quando o assunto é escrever. Sonha em fazer jornalismo e poder mostrar suas histórias brilhantes ao mundo. Já Malu, sonha em passar em uma faculdade pública e poder seguir a carreira de médica.
O Pior Dia de Todos nos ensina, acima de tudo, sobre os obstáculos que a vida coloca em nossos caminhos e como devemos superá-los. E que, mesmo quando a vida se encontra em seus piores momentos, devemos manter as esperanças vivas.
Acompanhamos uma história que se passa em um cenário econômico precário, entre duas meninas que enfrentam doenças na família, tratamentos caros, oportunidades únicas que escorregam pela ponta dos dedos pela falta de dinheiro e desconfiança do desconhecido.
Com elas, aprendemos sobre sonhos, honestidade, adolescência, amor, amizade, perdão e luto, que inevitavelmente bate em nossas portas alguma hora, mesmo que injustamente. Somos brutalmente forçados a encarar a realidade de nascer mulher no Brasil. Homens de confiança ou não, que tentam tirar vantagens de meninas como Malu, meninas que são mortas por serem meninas, como Natália, e ao fim do dia 7 de abril de 2011, representar 83% das mortes na Escola Municipal Tasso da Silveira.
Natália e Malu podem não ter existido de verdade, mas a história que representam está ao nosso redor todos os dias. Aquela vizinha que engravidou na adolescência, aquela menina que não sabe como atingir o que almeja, aquela menina que sonha em ter uma mãe.
O livro não é apenas sobre o massacre, e sim sobre toda a vida que existia antes dele, e o que restou depois. Nesta obra, vemos a profundidade de algo que o noticiário só nos mostra por cima. Sabemos quem foi o assassino, sabemos os horários em que tudo aconteceu, os nomes de todas vítimas, mas Daniela não nos deixa esquecer que estes também tinham uma história a ser contada para o mundo. Metas, desejos, uma vida inteira a ser traçada com as cores mais lindas, mas que foram interrompidas por um obstáculo que não se tem como superar.
Natália, que no livro representa uma das 10 meninas mortas durante o massacre, vivia uma vida simples e feliz com seus tios e sua prima. Possuía animais de estimação que a amavam, um menino sobre quem gostava de escrever, um caderno com todos os seu sentimentos escondidos e uma carreira que, já na infância, estava decolando. Assim como ela, Daniela nos conta no posfácio do livro, todos os sonhos que viviam no corações das verdadeiras vítimas:
Bianca tinha treze anos, e queria ser professora. Luiza, catorze anos, engenheira. Karine, catorze anos, atleta olímpica. Gessica, quinze anos, militar da Marinha. Rafael, catorze anos, especialista em informática. Mariana, treze anos, modelo. Laryssa, treze anos, militar da Marinha. Igor, treze anos, jogador de futebol. Larissa, quinze anos, modelo. Samira, treze anos, veterinária. Milena, catorze anos, atriz. Ana Carolina, treze anos, queria apenas continuar estudando.
‟Mais uma menina. Mais um disparo.”
O Pior Dia de Todos nos mostra como a vida é um sopro, e como devemos nos apegar àqueles que amamos, não somente nas horas difíceis, mas sempre que nos é dada uma oportunidade.
Uma leitura obrigatória para todos que se consideram fãs de literatura e desejam se conectar mais com a face real do mundo.
𝐅𝐈𝐂𝐇𝐀 𝐓𝐄𝐂𝐍𝐈𝐂𝐀:
𝐞𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐚: tordesilhas;
𝐩𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐬: 344;
𝐠𝐞𝐧𝐞𝐫𝐨 𝐥𝐢𝐭𝐞𝐫𝐚𝐫𝐢𝐨: ficção;
𝐚𝐮𝐭𝐨𝐫: daniela kopsch;
𝐜𝐥𝐚𝐬𝐬𝐢𝐟𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐝𝐢𝐜𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚: +14;
𝐩𝐮𝐛𝐥𝐢𝐜𝐚𝐜𝐚𝐨: 1 de abril de 2019;
𝐥𝐢𝐧𝐤 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐚:
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lobamariane · 5 months ago
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Poesia para despertar revoluções possíveis
reportagem sobre a noite do Slam das Minas Bahia em 13 de julho de 2024 (Salvador, BA)
para a Theia Acesa
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Ontem estive presente na batalha de poesias Slam das Minas Bahia. Foi a terceira edição e última classificatória para a batalha final de 2024. A vencedora deste ano seguirá para a competição no Slam Bahia, com a possibilidade de seguir para a disputa nacional. Em atividade desde 2017, a iniciativa que busca fortalecer o protagonismo de escritoras e poetas pretas da Bahia, realiza mais do que uma competição quando ocupa a cidade de Salvador amplificando vozes de suas periferias.
Esta edição do Slam fez parte da programação do 12º Julho das Pretas, articulação criada pelo Odara - Instituto da Mulher Negra para mobilização de uma agenda conjunta de ações em torno do Dia Internacional da Mulher Negra Afrolatina Americana e Caribenha, celebrado anualmente em 25 de julho. A agenda do Julho das Pretas deste ano conta atividades de mais de 250 organizações por todo Brasil, Argentina e Uruguai.
Essa foi minha primeira vez numa batalha de poesia depois de mais de 10 anos namorando pela internet diversos slams, vendo inclusive o nascimento do Slam das Minas BA e de outras competições da palavra falada. O Slam aconteceu na Casa do Benin, museu histórico situado no Pelourinho que guarda memórias das culturas afrodiaspóricas ancestrais e contemporâneas. Instrumentos musicais, tecidos estampados, peças de cerâmica, fotografias e outros itens compõem a exposição permanente. Destaco aqui uma peça com o mapa da República do Benin todo feito em tecido, com retalhos coloridos demarcando cada estado e seus respectivos nomes costurados com linha. Já entre as fotografias, estão duas que marcam a visita de Gilberto Gil ao país na década de 80. 
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Dialogar abertamente para evidenciar a estrutura racista que sustenta a "guerra às drogas"
Nesta edição a batalha foi precedida pela roda de conversa “Por uma política sobre drogas com redução de danos e reparação”, com participação de Lorena Pacheco (Odara Instituto da Mulher Negra), Belle Damasceno (Iniciativa Negra) e Laina Crisóstomo (Pretas por Salvador). O maior lembrete para esta conversa foi dito mais de uma vez: quando falamos de políticas sobre drogas, não estamos falando sobre as substâncias, mas sobre as pessoas. “Ninguém atira num saco de pó, ninguém atira em um beck”, como foi bem colocado por Belle. Ainda estamos na batalha para que a sociedade compreenda que falar sobre drogas não é falar sobre segurança mas sim sobre saúde pública, ainda mais quando tal “segurança pública” mata a população preta no Nordeste de Amaralina com a justificativa de uma suposta guerra às drogas enquanto o bairro branco da Pituba aparece nas estatísticas com alto índice de apreensão de uso/porte de entorpecentes e nem por isso vira um campo de batalha nessa tal guerra. A conversa também é oportuna, pois acontece logo após a notícia da decisão do STF pela descriminalização do porte pessoal de maconha em parâmetro de 40 gramas ou 6 pés da planta cannabis sativa, diferenciando o usuário de traficante. “Se para uma pessoa branca essa decisão é sobre o direito de fumar, para a população negra, é sobre o direito de viver”. E justamente porque é um assunto de vida e morte, todas as falas da roda afirmaram e demandaram das pessoas presentes um posicionamento coletivo sobre o assunto através do diálogo em todos os âmbitos e círculos da vida cotidiana. Sem contar o bom e óbvio lembrete da Laina Crisóstomo: ao falar de maconha “estamos falando da história da criminalização de uma planta”.
“Protagonismo, acolhimento e potência na rima” para além das batalhas
Uma vez fechada a roda organizamos os assentos para a batalha de poesia. O público do Slam é formado majoritariamente por mulheres da juventude negra da capital baiana, mas naquela noite um dos momentos mais emocionantes foi protagonizado pelas ainda mais jovens, as crianças. Nos momentos de microfone aberto nos intervalos da batalha, três delas apresentaram textos de nomes contemporâneos da poesia soteropolitana como Giovane Sobrevivente, abordando o racismo estrutural, misoginia e violências coloniais ao mesmo tempo que, em suas poesias autorais, as meninas ressaltaram as características singulares de beleza e força dos povos que criaram nesta terra raízes de resistência. Ao final do Slam conhecemos a mobilizadora que acompanhava as meninas junto com seus responsáveis. Gisele Soares, deusa do ébano do Ilê Ayê, apresentou o projeto “Omodê Agbara: Criança Empoderada”, em que trabalha pela construção identitária de meninas e meninos de Salvador através da dança afro. 
“Protagonismo, acolhimento e potência na rima”, a frase de convergência para as poetas no palco também é a atmosfera que envolve o Slam das Minas. A condução da Mestra de Cerimônias Ludmila Singa, do início ao final, foi de incentivo, encorajamento e abertura para que as poetas na casa se abrissem pra jogar suas palavras no microfone. Uma informação interessante que ouvi foi sobre o desaparecimento de muitas slammers após o período de pandemia e que nesse sentido o Slam das Minas além de fomentar a chegada de novas poetas, busca chamar de volta aquelas que por quaisquer razões se afastaram ou desistiram da prática. Também foi pontuado por Ludmila a trajetória de “sucesso” de alguns slammers nos últimos anos. Xamã foi citado como um desses exemplos, poeta que ascendeu nas batalhas de poesia e que agora está atuando na Rede Globo. Vejo sucesso entre aspas pois, no caminho de prática anticapitalista que aprendemos enquanto vivemos na lida diária da Guilda Anansi, observamos as armadilhas de associar o dinheiro e a visibilidade nacional à ideia de êxito. Há de se ponderar o quanto ser bem sucedido nacionalmente nos distancia da nossa comunidade mesmo que “lá fora” estejamos falando por ela. A “globalização” permanece sendo uma grande armadilha quando se deseja subir ao topo e, indo no caminho contrário, ressalto que assim como todo mundo ali presente, eu vi o sucesso e êxito do trabalho de 7 anos do Slam das Minas quando a menina Dandara recitou seus poemas no microfone representando o futuro que já brinca aqui entre nós.
Confesso que me surpreendi com a quantidade de poetas que se apresentaram para a batalha da noite. Apenas Ane, Eva e La Isla se inscreveram, de forma que não houve uma disputa pelo pódio, apenas pelos lugares a serem ocupados. Nas três rodadas as poesias declamadas conhecemos a verve de cada poeta em palavras de combate ao verdadeiro inimigo, de acolhimento e cuidado entre mulheres, de saudação às raízes ancestrais. Ouvir poesia é raro e ali fiquei à vontade pra me deixar permear por cada fala. 
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Quando vou a Salvador sempre faço uma breve passagem pela praça Castro Alves e lembro o poeta basilar que inspira justamente por isso, por usar a própria voz e dizer em versos (ou não) o que lê do mundo ali, na Rua, lugar que a Bruxaria Mariposa me ensina a amar. E se essas mulheres me inspiram ainda mais é também porque elas vão mais fundo que Castro Alves pois são mulheres e porque não silenciam mesmo quando vemos lá do fundo do palco a luz piscante da viatura policial que se manteve parada à porta da Casa do Benin durante todo o evento. De forma que a competição, como também foi ressaltado por Ludmila Singa, figura como parte de um movimento que é revolucionário porque existe e permanece, se propondo a marcar o tempo. 
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Acredito que só uma coisa me fez falta durante a noite, e é essa falta que coloco aqui como reflexão e desejo concreto para o futuro do Slam das Minas. Ouvi sobre saúde, segurança, educação mas não ouvi falas que indicassem o autoreconhecimento dessa iniciativa como uma ação cultural em seu sentido fundamental de cultivo e movimento que pode ter um grande poder de decisão dentro das políticas culturais brasileiras que, desde o retorno do Ministério da Cultura, tem passado por um processo de estruturação inédito na história do país. Um dos aprendizados que estamos vivendo em Serra Grande, no município de Uruçuca, através da organização da sociedade civil pela implementação das políticas públicas culturais é justamente este. Quem movimenta a comunidade, ou as comunidades, em torno da cultura precisa se reconhecer como agente cultural para a partir daí exercer tal papel no território e vejo esta grande potência mobilizadora pelos direitos culturais nos slams. E se assim puder deixar como sugestão nesta reportagem, desejo ver o Slam das Minas BA circular por todos os municípios da Bahia, buscando mulheres poetas e amplificando vozes de diferentes realidades deste estado tão vasto geográfica e culturalmente. Vida longa ao Slam das Minas Bahia!
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