#assim só ela nessa temporada ela foi deus pra mim
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i love diane nguyen so much shut uuuuup
#shes literally me#engual eu#eu amo tanto tantoooo ela#eu acho q ela é literalmente a minha personagem preferida de todos os tempos#assim só ela nessa temporada ela foi deus pra mim#diane nguyen#bojack horseman
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Review: Bridgerton Season 3 Polin (Part 1)
Uma temporada tão aguardada por mim! Torci por esse casal desde a primeira cena dos dois, tanto que não consegui esperar e peguei o livro deles pra ler porque queria saber como o relacionamento dos dois seria desenvolvido. E é com muita satisfação que gostei tanto de algumas mudanças pra adaptar a história dos dois na série. Imagina ter que esperar uma passagem de 10 anos para o Colin perceber que a sua verdadeira felicidade estava diante dos seus olhos esse tempo todo.
Na temporada passada, Colin Bridgerton declarou para seus colegas em alto e bom som que nunca sonharia cortejar Penelope Featherington. Lembro de ter ficado chateada porque apesar dele não ter qualquer obrigação de corresponder os sentimentos dela, ele poderia ter esclarecido toda a situação dizendo que ambos eram só amigos de longa data e nada mais. Por outro lado, eu achei essa cena necessária para que a Penelope pudesse despertar um pouco da imagem idealizada que ela tinha do Colin.
Ela amava ele de uma forma pouco realista. Penelope olhava pra ele como se ele fosse incapaz de ter defeitos. Não é muito recomendado colocar qualquer pessoa em um pedestal, não é justo pra ninguém e é uma receita pronta pra decepção. Algo que é muito comum em relações humanas.
Na verdade, os dois tem virtudes e defeitos. Penelope não é perfeita. Ela é muito humana. Muitas mulheres podem se ver através dela. Nunca ouvida ou notada, sem qualquer traquejo social, tudo por causa das suas inseguranças. E a única forma que ela conseguiu se comunicar foi usando o pseudônimo Lady Whistledown. Quando ela viu o tamanho sucesso do seu panfleto de fofocas da sociedade londrina logo veio o orgulho do seu trabalho. Com 17 anos já sendo uma empreendedora e causando alvoroço, mas nem tudo são flores e querendo ou não ela acabou causando danos nas reputações de algumas pessoas, inclusive, de sua melhor amiga Eloise.
Foi totalmente compreensível ela ter publicado sobre as aventuras da Eloise na temporada passada porque sua melhor amiga estava sob a mira da rainha Charlotte, e não adiantaria a Penelope pedir uma audiência com a rainha e confessar que ela é a LW. A rainha não acreditaria e desconfiaria que era só uma forma de salvar a pele da Eloise. Além do mais, Penelope não queria seguir esse caminho pra tentar salvar a sua amiga porque sabia que sua reputação seria abalada. Acho que a melhor abordagem nessa situação seria ela ser honesta com a melhor amiga e confessar que é LW. Assim as duas poderiam discutir a melhor forma de lidar com a ameaça da rainha. Mas não foi isso que aconteceu. Eloise descobriu e se sentiu traída. E ela tem todo o direto de se sentir assim. Ela se deu conta que não conhecia tão bem sua melhor amiga e viu um lado da Penelope que ela nunca imaginava.
As duas brigaram, disseram palavras duras uma pra outra (principalmente Eloise). E a amizade foi rompida. E foi procurando pela Eloise que ela teve mais uma perda. No jardim de sua casa, ela testemunhou Colin zombando da ideia de cortejá-la. E assim ela se viu completamente sozinha. A única coisa que restou foi Lady Whistledown.
Então ela decide seguir com sua vida. Sem responder as cartas do homem que ela ama e lidar com a raiva de sua melhor amiga.
Colin volta mais confiante e libertino. Chamando a atenção de várias mulheres por onde passa. E ele voltou no modo flertador.
Depois do que ele disse sobre ela na temporada anterior fica um pouco difícil de acreditar nas palavras dele. Tanto que ela pensou que fosse uma piada.
Ela interpretou da seguinte forma:
Ele só é meu amigo mais querido quando estamos em privacidade, agora quando ele é confrontado sobre a nossa relação, ele responde com certo desdém. Além de não me ver como mulher. Eu sou só uma amiga que ele tem por perto pra falar sobre coisas que as outras pessoas não tem a paciência pra ouvir.
E assim, qualquer esperança de ser correspondida voa pela janela.
Quando ele se desculpa pelo seu comportamento no último ano, ela admite que é difícil pra ela ver como ele volta pra vida social londrina tão confortável e ela nunca consegue materializar os sonhos de um matrimônio.
Então ele propõe à ela aulas sobre como flertar e conseguir um marido. E as coisas não saem como eles esperam porque não importa a mudança de vestuário.
Ela não consegue se sentir a vontade falando com outro homem que não seja Colin Bridgerton.
Colin não imaginava que suas aulas de flerte fosse fazer tanto sucesso, mas no caso, só com ele. Tanto que o homem mal consegue respirar. O feitiço se virando contra o feiticeiro.
Depois que a Eloise acaba confidenciando pra Cressida que a Penelope pediu ajuda do Colin pra arrumar um marido, ela mais uma vez vira a piada da cidade. E nesse caso a maior culpada foi a Eloise mesmo porque por incrível que pareça a Cressida não espalhou a fofoca (o arco de redenção que os showrunners deram pra Cressida nessa temporada).
Penelope se vê obrigada a publicar sobre isso porque seria muito suspeito que uma fofoca tão falada e disseminada não fosse de conhecimento de LW. Diante disso, ela não tem qualquer esperança que sua empreitada de encontrar um marido de concretize. E ela vê um futuro sendo solteirona e cuidando de uma mãe que na maioria das vezes é indiferente à ela. E com esse desespero, ela pede ao Colin que a beije, porque ela não quer morrer antes de ser beijada uma única vez.
Colin beija sua melhor amiga e o mundo dele nunca mais será o mesmo. Enquanto ela vai embora depois de agradecer o beijo, ele começa a sonhar com ela e não consegue mais comer (o que é uma grande coisa pra um comilão igual ele). Além de nenhuma mulher além de Penelope Featherignton despertar seu interesse. Ele aceita ir num bordel com seus colegas mas não consegue sentir qualquer excitação (mesmo com duas mulheres na frente dele). Não adianta, seu coração, sua cabeça e o restante do seu corpo estão consumidos pela melhor amiga. Ele já não consegue mais ser o Colin descontraído que se preocupa em deixar o ambiente ao redor dele mais leve, não quando ele está experimentando pela primeira vez o que é se apaixonar. Porque vamos deixar bem claro, ele nunca foi apaixonado pela Marina. Aquilo ali foi um surto dele, ele pedir a mão dela em casamento depois de conhecer ela 5 minutos atrás não pode ser levado à sério. Eu vi claramente um garoto inexperiente agindo por impulso só porque viu uma garota nova na cidade.
Ele pode até ter lembrado da Marina quando viu o novo panfleto da LW falando sobre como a mudança de comportamento dele pode ser falsa mas a raiva dele era muito mais sobre o ego ferido que a ex-noiva. Pode ter sido extremo a exposição da gravidez (fora do casamento) da Marina mas antes disso tudo acontecer a Penelope tentou alertar ele sobre entrar num casamento com esse segredo, e ela ainda fez isso sem revelar algo tão escandaloso, ela só disse que a Marina era apaixonada por outro homem e ele nem ligou (um homem apaixonado não reagiria dessa forma sabendo que sua amada já tem o coração ocupado por outro homem). O que vai ser bem irônico já que o Colin pediu a Penelope em casamento sem ela revelar pra ele sobre a sua identidade secreta. Nesse ponto, acho completamente válido a Eloise questionar a Penelope sobre isso, é claro que é do interesse dela, já que o irmão quer se casar com a mesma mulher que ele pretende destruir (Lady Whistledown). Isso até ele descobrir que a mulher que ele passou a odiar é a mesma que ele tanto ama. De qualquer forma, ele merece saber. Seria hipocrisia da Penelope não ser sincera sobre isso quando ela expôs a Marina pra todo mundo porque ela estava usando o Colin pra poder não cair em desgraça e ter que criar o bebê dela na miséria. Sendo que ela poderia ter lidado com essa situação da melhor forma possível se tivesse tentado entrar em contato com o pai do bebê dela. Ela até tinha a opção de casar com aquele homem velho que foi sugerido pela Portia mas a Marina sempre foi arrogante ao ponto de desdenhar das tentativas de ajuda de uma mulher que não tinha qualquer obrigação com ela.
A verdade é que a Marina foi gananciosa em insistir em fisgar o Colin, mesmo depois de perceber que a Penelope era apaixonada por ele. E ela ainda desdenhou dos sentimentos da Penelope pelo Colin, até a diminuiu como mulher. Pra ser justa, a Marina se redimiu na segunda temporada.
Ela tentou abrir os olhos do Colin quando ele foi visitar ela. E ele viu bem de perto como seria a vida dele se tivesse casado com ela. O Colin que vem de uma família cujo os pais casaram por amor, pra ele seria um sacrilégio estar casado com uma mulher tão indiferente ao marido. Por isso que me incomodou ele ter dito depois pra Penelope que lamentava a interferência da LW sobre o noivado fracassado dele com a Marina. Naquele momento eu até preferi que a Penelope tivesse deixado ele casar com a Marina sem saber de nada pra depois descobrir que os filhos nasceram prematuros demais. Sinceramente, a cegueira do Colin me incomodou muito na segunda temporada. O Colin tem um ótimo coração e teria assumido os filhos de outro homem, mas ao mesmo tempo, ele é muito obtuso. Enfim, quero deixar esse tópico pra lá depois disso.
A única mulher que faz ele se sentir confortável com ele mesmo é Penelope Featherington. Ela o inspira. Foi ela quem incentivou ele a viajar e agora ela também vai encorajá-lo com sua nova paixão que é escrever. Ela quem faz ele rir.
Ele não precisa usar uma máscara social com ela. Uma armadura como a mãe dele disse. Abençoada seja a mãe dele por ter dado o empurrão que ele precisava pra não perder sua futura esposa.
E ele correu pra pedir conselhos pra sua mãe porque sabia que ela entenderia o que ele estava sentindo, mesmo que pra isso ele tenha usado a Francesca como desculpa. É claro que a Violet aprova uma relação romântica que comece com amizade, essa é a história de amor dela com o Edmund. Só que ela sabe o quanto é raro esse tipo de relação, e mesmo sem falar tão claramente, ela indicou o caminho para o filho. O futuro dele é Penelope mas ele precisa tomar essa decisão sozinho.
Depois da frustração de não parar de pensar (e sonhar) com sua amiga.
Além do ciúme que ele está sentindo ao ver a sua amada nos braços de outro homem, ele não está interessado em participar de mais um baile. Isso até sua mãe dizer que essa noite Lord Debling pediria Penelope em casamento. Depois de aconselhar o filho a parar de se esforçar tanto em agradar à todos (menos a si mesmo) ela diz nas entrelinhas que ele precisa lutar pela mulher que ama antes que seja tarde demais. Gostei muito da forma como a Violet conhece todos os seus filhos e como conversar com eles. Ela descreveu muito bem o Colin, de todos, ele sempre foi o mais sensível dos irmãos. Então deve ser muito cansativo e solitário fingir estar sempre bem e ser o tempo todo carismático. Tanto que essa imagem de homem confiante e cheio de flertes acaba desmoronando quando a pessoa que ele mais estima está sorrindo pra outro. No momento em que ele vê Penelope estando muito confortável com o Debling o olhar dele transmitiu tudo "Ela costumava olhar e sorrir assim pra mim". Não sei porque mas sempre vem a música Deja Vu da Olivia Rodrigo na minha cabeça nessas horas.
É claro que a maneira como a Penelope começa a olhar e sorrir para o Lord Debling o incomoda. Porque ela era assim com ele. Colin Bridgerton. É com ele que ela falava sobre livros. Era com ele que ela falava sobre si mesma, e ele adorou saber mais sobre ela.
Esse homem é tão obtuso que nunca passou pela cabeça dele que se a Penelope casasse com outro homem além dele, essa relação de amizade dos dois teria que acabar.
E quando o Lord Debling percebe a troca de olhares entre os dois, descobrindo pela Cressida que a Penelope sempre olhava a casa dos Bridgertons pela janela da casa dela, ele acabou se dando conta que os dois são mais do que velhos amigos. E esses sentimentos são correspondidos.
O Colin acaba interrompendo a dança da Penelope e do Debling, causando um alvoroço. Os dois começam a discutir enquanto dançam. Penelope diz que o Colin está estragando as coisas entre ela e o Lord D. Colin diz que é melhor assim, que ele vai viajar durante 3 anos. E ela ficará sozinha em casa. Penelope diz que está ciente disso e de acordo, tanto que pretende casar com Debling. Depois que a dança termina ela vai em busca do Debling pra explicar a cena que o Colin fez. Acho difícil explicar o comportamento do Colin mas não custa tentar. Ele então pergunta se existe algo entre os dois. Ela nega porque seria motivos de risos imaginar que o Colin pudesse ter sentimentos românticos por ela.
Colin Bridgerton, você vai se arrepender dessas palavras pelo resto da sua vida.
Debling diz que não perguntou sobre os sentimentos dele mas sobre os sentimentos dela. Se ela gostaria que Colin correspondesse seus sentimentos. Ela não consegue responder e nem precisa. Debling diz que vai ficar muito tempo longe de casa e não acha prudente se casar com uma mulher que nutre sentimentos por outro homem.
Achei ele muito sensato. Ele sabia que o amor da Penelope pelo Colin era retribuído e seria questão de tempo até o Colin ir atrás dela novamente, mesmo se ela tivesse casada com o Debling. Aposto que ele deve ter pensado que o Colin iria visitar a Penelope na casa deles enquanto ele estava ocupado com suas viagens. Nesse ponto, ele salvou os três de um escândalo maior futuramente. Fora que a Penelope seria muito infeliz porque estaria casada com um homem que não ama. Ela até poderia ter a privacidade que tanto almeja pra continuar sua coluna de fofocas da LW mas seria muito solitária. Dito isto, o Colin tem que agradecer e muito ao Debling por não ter feito o pedido de casamento. Eu agradeço tanto ele quanto a Cressida por ter sido uma shipper Polin involuntária.
E é claro que o Colin corre atrás da Penelope na frente dos convidados. Ele nem se importa em ser discreto mas ele nunca foi. Quando o assunto é Penelope ele se esquece das regras da sociedade. Ele esquece ou simplesmente não se importa. Ele nunca foi irracional dessa maneira com outra mulher além dela.
Eu simplesmente amei a confissão dele dentro da carruagem. Como não se derreter quando ele diz que prefere continuar sonhando com ela porque dessa forma ele está perto dela, mesmo que só seja possível quando ele está dormindo?! Ele é bem especifico quando diz para os irmãos depois de perder a hora do café da manhã que não estava sonhando com nada, como se isso fosse motivo de comemorar, quando na realidade ele sonhou sim, com a melhor amiga. E não foi um sonho platônico.
A maneira como ele se declara pra Penelope aquece o meu coração. Ela num primeiro momento não acredita nas palavras dele, ela não quer se iludir mais uma vez como fez no final da temporada anterior, pra depois receber um balde de água fria. Ela o lembra que eles são amigos. Ele começa a ficar inseguro, com medo dela recusar a mudança dos sentimentos dele por ela. Até que ela diz que quer ser mais que amiga. E eles finalmente se beijam, novamente. E dessa vez não tem mais a desculpa esfarrapada que só quer um beijo pra não morrer sem nunca ter beijado. O libertino começa a tomar mais liberdades com sua garota, com a permissão dela, é claro!
E quando eu ainda estava processando essa última cena dos dois, vem o teaser da segunda parte da temporada pra me deixar mais ansiosa ainda.
Bonus:
Toda vez que era mencionada a palavra gravidez, nas cenas de transição sempre aparecia a Penelope ou o Colin.
Apesar da Eloise não estar mais tão próxima a Penelope, ela ainda se importa com a amiga. Nossa, como eu sinto falta da amizade das duas.
Eu achei um absurdo essa nova amizade da Eloise com a Cressida quando foi divulgado semanas atrás mas até que me surpreendeu de maneira positiva, a Eloise tá sendo uma boa influência pra Cressida. E a Eloise também nessa temporada parece mais madura (mesmo que tenha parecido pra mim muito infantil ela fazer amizade justamente com a pessoa que mais importunou a Penelope).
Hyacinth sempre tão perspicaz. É claro que ela aprova a amizade do Colin com a Penelope, e pelo teaser que saiu da 2ª parte, ela vai virar líder de torcida igual a Violet quando anunciar o noivado Polin.
A Portia tá começando a perceber que é muito injusta como mãe quando ela tem que lidar com a filha caçula.
Ansiosa pra chegar logo 13 de junho!
#polin#penelope featherington#colin bridgerton#colin x penelope#eloise bridgerton#cressida cowper#violet bridgerton#lady whistledown#lord debling#hyacinth bridgerton#portia featherington
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Eu hoje senti coisas. Coisas estranhas demais. Mas boas o suficiente pra eu me lembrar que escrever não me é apenas arma acadêmica e laboral. Como dizem os historiadores, uma memória puxa a outra, são gatilhos de uma arma que dispara sem cessar até que te consuma com as ideias pretendidas de acordo com sua própria interpretação. Foi quando me lembre desta rede social, e li o que postei por último (ano passado) e antes disso (2018). Daí impulso latejante de postar algo... novo. Hoje sou um projeto em construção de pessoa que muito em agrada, me sinto mais calma, mais centrada e definitivamente mais feliz. Descobri por exemplo que não é que ele era a pessoa errada, mas sim que eu era a pessoa certa pra mim. Poxa, eu cresci. Quase como uma nova temporada na vida do personagem principal, um arco renovado. E justamente nessa perspectiva hoje venho pensando sobre como eu posso. EU POSSO. Eu sou gente grande agora, eu amo como gente grande e quero ser amada como uma gigante. É engraçado como que sentimentos ficam enterrados nos seres humanos, e mais estranho ainda é saber que essa inaptidão pode nunca ser liberta nos corações de alguns, e isso não foge a normalidade humana de forma alguma. Porém hoje a inatividade foi deixada de lado em caixinhas do meu ser que eu a muito nem sequer refletia se elas poderiam existir. Hoje senti que uma pessoa pode ser a sua melhor versão diante de outra, senti meu coração acelerado e pesado e feliz e orgulhoso. Tudo ao mesmo tempo, sem vírgula ou apostos. Me sinto bem-vinda em casa hoje, uma casa itinerante, que estava tão longe e hoje vem caminhado cada vez mais pra perto... Essa casa posso dar o nome de amor, de meu, de meu bem, de querido. Essa casa é onde estou residindo, mal cheguei e espalhei toda a minha bagunça por lá haha. E mesmo assim "bem-vinda Marina". Normalmente ao organizar bagunças eu ouso a estratégia de listar. Listei tarefas, cumpri as imediatas e urgentes, limpei a mesa do local de trabalho, aprendi uma música nova no violão e depois continuei a listar- só que agora desejos? Como assim Marina? Nunca tuas listas passaram do racional. Mas sim, irracionalmente feliz, estava colocando em forma de escrita lógica, passos para realizar sonhos que estavam ali o tempo inteiro escondidinhos no meu coração. Do nada percebo que os diminutivo grudaram no meu vocabulário. Com força, força igual um lutador da quando se dedica a vender uma luta. E olha que nem teve esforço algum pra entrar em mim, foi natural sua chegada no meu coração. É um texto sobre amor, sobre mim, sobre a importância de passados que hoje podem ser relativizados em um bom presente. A minha tese de mestrado é sobre isso também. Como a poética do passado ensina itens importantes de serem preservados no presente. E acho que esse blog é legal de guardar, tem umas reflexões que ainda concordo e por mais infantis que me pareçam hoje eu compreendo. Agora esse texto chega à coleção. E chega também meu novo amor a minha vida dia 09 de agosto. Como dizem meus pais, "Agosto de Deus".
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SEQÜÊNCIA 12 - A ILHA DO PESCADOR
Diário
25/06/1900
Amanhã tem início a temporada de caça às baleias, que se estende até fins de setembro. Há 22 anos que me dedico a essa atividade. De quebra, a maior parte do ano vivo da pesca artesanal de pequenos peixes pra subsistência, morando na vila de pescadores, junto à rua XV. Há três meses minha filha de 10 anos, desfrutou do uso de uma Kodak Brownie nº 1, própria para crianças, mas que conquistou também minha curiosidade. Ganhei de minha Branca essa preciosidade, que só vem com 6 fotos, e nessa recente ocasião, aproveitei para eternizar numa delas a sua imagem doce, já sabendo que ia deixá-la. A foto, guardei-a entre as páginas do meu Diário. Quanto à minha Branca , deixei-a a um mês. Antes de nos despedirmos pela última vez sem que ela desconfiasse de minha partida me fotografou com sua própria câmera, dizendo que assim me teria sempre por perto.
As impressões chegaram hoje da França, que maravilha! A caixinha de alumínio veio recarregada com um novo filme para novas fotos, que vou tratar de fazer valerem a pena. A chamada visão panorâmica não é a mais ideal, mas sim fotos tiradas a pouca distância do motivo, como me explicou Branca. Então, infelizmente, capturada a próxima baleia jubarte, evidentemente dado às suas dimensões, é certo que não consiga fotografá-la, como queria. Mas, conseguirei cenas de seu aproveitamento na armação da baía, com bons motivos, desde a coleta de seu óleo, às ossadas após seu destrinchamento, assim como a carne comestível, porém pouco apreciada, do grande mamífero. Amanhã embarco com a Brownie, munido do meu diário para registrar o outro lado do meu ofício.
15/07/1900
Acordei zonzo, sem saber onde estava. De algum modo, não me reconheci, quando senti meu rosto coçar, e levando a mão até ele, percebi que tinha crescido minha barba. Procurei logo um espelho, e na falta deste, algo lustroso em que me mirar. Não encontrei nada. Algo me dizia que me surpreenderia com minha própria imagem. Mais velho, e cansado, apesar de limpo. Logo que dei por mim, vi que não tinha roupas. Apenas um tapa-sexo, amarrado à cintura, feito de franjas de alguma fibra vegetal. Com algum esforço, tentei lembrar o que se passara, e apenas fragmentos me vieram à mente. Um enorme choque e o barco voou... e me veio toda a história:
No meu primeiro dia de caça no ano, madruguei, à espera da maré baixa. Meu café foi à base de água, e peixe frito passado na farinha de mandioca, do bocado que me cabia como pagamento. Sou arpoador, dos bons, modéstia às favas. Ganho bem por isso. Uma bagatela a mais que os demais, lanceiro, timoneiro e remadores. Não importa quanto eu casse. Os companheiros, 9 ao todo, cada um com uma tarefa, normalmente me esperavam pra zarpar. Mas, dessa vez era diferente. Eu tinha uma promessa a cumprir. Iria sozinho. Levava como prenda uma guirlanda de flores à Senhora do Mar. O mal nascera do abandono de mãe, na altura dos 29, grávida de parto difícil, e destino à beira de ser triste. A mãe quase morrera, e a criança prematura, desacreditada, chorava a falta do pai. Eu, arrependido, me havia com os descarregos pra que esta alcançasse a cura, tamanha a minha culpa.
Pedia pelo menino, que sobrevivesse, de mal nenhum sofresse. E eu voltaria. Icei velas, ao vento, e embarquei numa aventura repleta de esperança. Apesar do medo, meu ânimo não se abateu. Peguei no timão, e segui em frente, remando sempre, além da costa, de olho em algum cetáceo que cruzasse meu caminho. Não demorou muito, vi um baleote, que atraí jogando-lhe iscas, até que chegasse bem perto e pudesse feri-lo com meu arpão manual. Mantive-o ao lado do bote, enquanto seu sangue jorrava, e seus gemidos gritados alcançavam sua mãe, pega nessa armadilha, indo em socorro à sua cria. Antes que fosse capaz de atingí-la, ela deu meia volta e me atingiu de cheio, num golpe de calda, que primeiro me lançou contra o mastro, onde bati com a cabeça, desmaiando instantaneamente, e segundo me deixou à deriva, com o timão estilhaçado. Sua fúria, ainda que cheia de razão, não seria capaz de salvar o filhote. Ela então retomaria a rota a caminho de procriar.
Na volta, não sei como, dizem, me trouxe até essa ilha longínqua, quase morto de fome, sede, dor nas articulações e imundície, a própria baleia. Um ato de benevolência que me fez reconhecer a crueldade que eu cometera, tirando a vida de seu filhote. Era ali a sua rota de volta pra casa. Ainda um paraíso para os remanescentes da sua espécie. E aqui vou eu ficando. Meu próprio filho, inocente, sacrificado pela ausência do pai.
Tão logo concluiu o trecho, André supôs ser Branca, a mulher da foto. A própria amante do Pescador. Viu nisso, um fato íntimo que dizia muito sobre ele. Queria conhecer essa mulher. Saber quem era. O que fazia. De onde vinha. Qual seu papel na vida do Pescador. Afinal carregava um filho na barriga. E de quem seria a criança? Dele? Com essas perguntas na cabeça, André fechou o diário, e guardou-o de volta. Agora se via novamente com o desconhecido, sem saber onde estava, se sozinho ou não, ou o que fazer. Na mochila, guardava numa algibeira um pedaço de pão, carne seca e uns bolinhos de jenipapo. Sortimento providenciado por Curimã, o remeiro.
Antes de pensar em se limpar, resolveu comer. Depois sairia em busca de algum contato humano. Bebeu um gole d’água. Se enfastiou da comida. Não devia. Não contava com outra guarnição, sabia. Esteve, assim, por alguns instantes, sentado sobre a cama. Absorto em nada. Até que lhe soou ao longe um estrondo quebrando na água perto da praia. Correu até a porta, e ainda conseguiu ver um aguaceiro se desfazendo num anel de espuma. A cena parecia a de um submarino imergindo. André cogitou sem mais demoras que se tratava de um cetáceo. De uma coisa estava certo: de que encontrara o litoral dos caiçaras. A visão do animal só confirmava isso. E a cabana. Mas, em que ponto? Mal refletiu e, mais adiante, do fundo do mar, uma enorme cabeça de odontoceti, reconhecida como sendo a de um cachalote, emergiu. E ele não estava sozinho. A grande poça de espuma tinha sido cavada pela batida de sua calda ou a de um do grupo, contra a água. Com isso, André se viu mais aliviado. Com certeza havia habitantes nas redondezas. Mas, por outro lado, pelo estado abandonado em que encontrara a cabana, duvidava de que estivessem por perto. Ademais, não parecia ter nenhuma construção nas imediações. Ficaria feliz em ver adiante a estação baleeira. Pelo jeito, teria que varar um par de horas pra vasculhar alguma vizinhança. Isso teria que ficar para o dia seguinte. O sol já desaquecia por agora. E só arriscaria perambular por ali mesmo ainda sob a luz do dia. Também o candeeiro sem óleo, não lhe daria a vantagem de escapar das trevas mais à noite, até o sono vir. Sorte ainda poder recorrer à lanterna do celular e ao notebook, se sem avarias. Quanto a isso decidiu checar a câmera fotográfica e a do Iphone. A manual Eos estava guardada numa capa de couro, sem riscos. Quanto ao celular, foi tratar de botar o boné, e dependurar os óculos na blusa, pra sair e testar a câmera de vídeo. Mas, o dispositivo não ligou de primeira. A foto de Terêncio fora uma das últimas, juntamente com uns poucos vídeos da aldeia, produzidos até o término da recarga anterior do Power bank – lembrou. Lançou mão, então, de nova recarga, indo apanhar o carregador portátil, junto com o cabo.
Feito isso, após 30 minutos em que se deu a recarga, tempo em que permaneceu sentado na areia, deu a sorte de flagrar novamente os cetáceos, indo na direção deles, para uma tomada. Antes, porém, tirou os sapatos, deixando-os de lado, e foi molhar os pés na marola. Pra chegar mais perto. Faturou uma bela imagem do conjunto, para sua alegria, quando todo o grupo, no total de 10 indivíduos, subiu à tona pra respirar -- o que levou uns 10 minutos! Um espetáculo!
Seu Iphone possuía função satélite. Funcionava em qualquer lugar, o mais remoto possível, sem wi-fi. Não fosse essa configuração para além da estratosfera, suas transmissões de dados não seriam possíveis, ali. Enviar ou receber arquivos de som e imagem entre seus dispositivos e os de outras pessoas estaria fora de cogitação. Se quisesse se ilhar completamente, de fato conseguiria sem essa tecnologia. Mas, seu calcanhar de Aquiles, não era não poder contar com um satélite, mas sim os limites do Power bank. Para escrever, muito do material digital gerado tinha que ser organizado. Não lhe restaria tanta bateria. Isso o apavorou. Sem internet, textos e fotos eram nada. A vida, ali, assim, era nada. Sobreviver era mais do que questão de pão e água. Era pura sanidade. Estava lançado à própria sorte. Isso o balançou quanto ao que no fundo o levara até lá. Isso, ainda um mistério pra ele mesmo.
Levou a mão nos sapatos, e caminhou pela orla, contornada de uma natureza exuberante. Vencidas as grandes pedras arredondadas e cinzentas, chegava-se a um platô verdejante repleto de espécies floridas. No solo atapetado de gramíneas, da trilha recuada além da orla, beiravam os coqueiros e as palmeiras, em profusão. Era uma cena paradisíaca. O azul turquesa do oceano a tudo rondava, a partir da areia clara e batida.
Pouco a pouco, não mais do que um ponto na imensidão, cresceu sobre a armação a figura insuspeita de André, ainda mal traçada, nos míopes olhos do mestre caiçara. Pé-ante-pé, cresceu indivisível a mancha sem, ainda, – repentina – lograr despertar o insólito. Para André a grande armação, pra sua surpresa, já se tornara real, deixados pra trás o par de quilômetros andados. A certa altura, o altear ressabiado das vozes uníssonas dos homens destrinchadores de baleias pairou sobre o vento e as ondas, sobrevoando o coro dos pássaros marinhos costeiros ... e, sob a aba do chapéu – mediante o alto e súbito burburinho --, Saulo virou-se, de rompante, levando as mãos, à sombra dos olhos, espremidos, que recuaram logo, incrédulos, ante a estupefata visão. Num cisco, arrancou da cabeça o velho chapéu, segurando-o firme numa das mãos, e alcançando os andaimes, célere, rumou à praia, embalado enérgico pelos braços abertos, e ao largo das passadas espaçadas. Seu ar sereno cedeu a feições retorcidas de espanto e perturbação durante a marcha. Adiante, pressuroso, mesmo tendo os pés bem treinados sob o peso da areia, alcançou todo arfante, a pouca distância que o separava de André. Levou na chegada, mecânico, o chapéu de volta à cabeça, brecando brusco - e, assim, estanque e mudo – mediu, abestalhado, a expressão do garoto.
Estiveram, assim, por um tempo a se estudarem. Um gesto de ombros de Saulo, com os olhos arregalados ao arquear das sobrancelhas, superou momentaneamente a incomunicabilidade entre os dois. Inquiridoras, suas mãos ainda espalmadas pra cima esperavam uma reação:
André foi o primeiro a romper o silêncio:
- Sou André.
- André.
- Sim. Você me entende, certo?
- Sim. De onde?
- Longe.
- Como? Como parou aqui?
- O barqueiro. Paguei-lhe uma moeda.
Confuso, o mestre baleeiro chacoalhou a cabeça. O olho, arregalou. Buff ... - baforou.
Tirou o chapéu, no peito. Esticou o braço, e meneando a mão, chamou:
- Vem, vem, vem ...
Deu, rápido, meia volta rumo à armação. Para além dela. Até um casebre. Entrou. Atrás, André. Verteu água de um pote de barro numa cuia. Ressabiado, ofereceu. Espanando, em seguida, na frente, a mão para que André a bebesse. Ele então tomou. A tomar pelo cintilar acobreado da luz áurea lá fora, já já a tarde fúlgida findaria. Se passasse o que fosse tudo teria que ser rápido.
Tirando de André a cuia vazia, Saulo reabasteceu-a, e tomou ele mesmo, um longo gole, espalmando as costas das mãos na boca molhada. Da fronte dele pingavam gotículas de água, sobre o rosto afogueado. As marcas da maturidade lhe sulcavam os veios principais da pele crispada, perfilado o busto desavantajado, sem corpulência atlética, mas compleição compacta e robusta, qual a de um homem meio baixo, que não conta por mais atributos do que um caráter honesto, e espírito tenaz.
Puxou o toco de tronco de árvore, que pareava com a tábua de madeira que servia de tampo de mesa, e deu pro rapaz sentar. De um canto a outro da parede foi procurar a rede em que dormia para servir de assento. Mais calmo, começou:
- O que você André faz aqui.
- O Pescador. Vim atrás das estórias e lendas dele.
- Cabana, Pescador. Vem de lá?
- Acho que sim. A casa tava abandonada.
- Casa amaldiçoada. Povo não mexe.
- Mexi. Não sabia onde ficar.
- Por quê Pescador?
- Meu tataravô era pescador. Desde pequeno gosto dessas estórias.
- Issu?
- Ah! A ilha. É um mistério pra mim. Uma promessa de fugir do mundo de onde venho.
- Amanhã folga armação. Saio com primeiro sol pra pescar. Você aqui aparece antes. E levantou.
André saiu.
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Confissões
JJ Maybank X Fem!Reader
Resolvi assistir Pretty Little Liars de novo e escrevi esse imagine totalmente inspirado no dialogo da Hanna e do Caleb no episódio 10 da sétima temporada, eles são tudo pra mim. Espero que gostem :)
"Escuta, está tarde. Você não vai embora?" Você perguntou enquanto se dirigia até a geladeira da casa, desviando de qualquer contato visual que poderia fazer com o garoto.
"Você está mesmo me mandando embora?" Perguntou JJ, que estava parado no mesmo lugar desde o momento que chegou em sua casa.
"Não! Eu não estou te mandando embora. Estou dizendo que está ficando tarde, se não ir agora, vai ficar escuro demais. Não quero você andando pela rua tarde da noite" Você não gostava de mentir para JJ. Não gostava de mentir para ninguém, na verdade, mas depois do que vocês passaram juntos, pareceu ainda mais difícil fazer aquilo.
"E você pode?" Ele cruzou os braços, esperando por uma resposta.
"Desculpa, eu não entendi" E assim, enquanto derramava a água no copo, você continuou daquele jeito. Ignorando qualquer tipo de contato visual com o maior.
"Eu não sou idiota, S/N, Kiara me contou" Era óbvio que ela contaria, por qual motivo você achou que ela guardaria segredo? Ela não fez aquilo por mal, jamais. Ela apenas fez o que achou certo, ela queria te manter segura mais do que tudo, mas ainda sim você ficou irritada. Bem, seu plano foi por água abaixo por conta dela.
"É claro que ela contou..." JJ franziu o cenho, parecendo mais estressado do que o normal. Ele sabia dos riscos de tudo aquilo, e a ultima coisa que queria era que você se machucasse. "No que você estava pensando? Invadir a casa dos Cameron? O Rafe matou a Xerife, qual a chance dele fazer o mesmo com você?".
"Ele nem ia saber que eu estive lá. JJ, para com essa paranoia, foi por isso que não te contei nada" O loiro esfregou o rosto antes de dizer qualquer coisa. Sua teimosia era irritante, e o irritava ainda mais quando sabia que era ele que estava certo.
"Escuta, você não vai pra lá. Eu não vou embora até você estar deitada na sua cama dormindo. E como eu sei que bem provável você vai fingir estar dormindo e sair assim que eu ir embora, vou fazer hora extra" Ele conseguia ser ainda mais teimoso que você, e no final, vocês dois sempre acabavam as brigas querendo socar a cara um do outro.
"Ai meu Deus, JJ. Você é chato pra caramba" Aquela devia ter sido a primeira vez que você o encarou de verdade, você evitou olhar nos olhos dele o dia inteiro, e fazer aquilo no momento foi como um pequeno choque, mesmo que estivesse aliviada por não ter mais que mentir pra ele.
"Você também. Não percebe que eu estou tentando te proteger?" Franzindo o cenho, você abriu a boca para o xingar novamente, mas demorou alguns segundos para assimilar tudo. Ele nunca havia falado daquele jeito com você, e por mais que aquilo nem devesse ser considerado uma ofensa, você realmente se sentiu ofendida. "Como é?" Quando você realmente respondeu algo, JJ se aproximou lentamente, parecendo até um pouco indignado.
"S/N, você só lava a louça quando ela mofa, come batata frita fria na cama, não enche o tanque do carro até ele quase parar e não admite que a gente foi feito para passar o resto da vida juntos. Você devolve a comida quando o garçom respira em cima dela, e quer saber? Deve ter um leite mais velho do que eu nessa geladeira!" Ele falou aquilo com tanta tranquilidade, sem nem ao menos gaguejar ou fazer uma simples pausa. Parecia até que ele havia ensaiado por dias na frente do espelho, sendo que na verdade tudo aquilo saiu naquele exato momento. Eram aquelas coisas chatas que ele gostava em você, e no final, você ficou tão surpresa que pareceu em choque, não sabia nem responder direito, e realmente não soube como aquelas palavras saíram da sua boca com tanta facilidade.
"O que você disse?" Foi nesse momento que JJ pareceu ter percebido o que realmente falou, e mesmo querendo admitir que realmente disse aquilo, queria ter certeza de que você estava falando sobre a mesma coisa, então ele balançou a cabeça levemente, engolindo seco antes de dizer qualquer coisa.
"Sobre o leite?" Perguntou, esperando por alguns segundos pela sua resposta. "Não" Você respondeu, percebendo o loiro se aproximar lentamente enquanto pensava nas palavras certas para te dizer.
"Eu não quero passar mais nenhum dia da minha vida sem você. Nunca, pelo resto da minha vida" Delicadamente ele colocou a mão no seu braço, fazendo você sorrir enquanto seus olhos se enchiam de lagrimas. Quem diria que JJ Maybank poderia fazer uma confissão daquela?
"Como eu disse, você é chato pra caramba" Revirando os olhos, você repousou a mão na bochecha do maior, fazendo com que ele logo fechasse o espaço entre vocês e colasse os seus lábios nos dele. Aquela não era a primeira vez que se beijavam, mas com certeza, foi a mais especial de todas.
#obx pogues#obx#jj maybank x reader#imagines#fluff#oneshot#kiara carrera#rafe cameron#jj maybank fluff#jj maybank x y/n#fanfication#obx imagine#sarah cameron#pope heyward#john b routledge#outer banks#jj maybank#outer banks imagine#outer banks x reader
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Sex Education Season 3
Algumas opiniões sobre a temporada que, no geral, foi muito boa!
Primeiramente, falando da temporada como um todo, achei o roteiro interessante e adorei o desenvolvimento dos personagens em suas particularidades. Acho legal essa evolução que cada um apresenta, os erros que cada um comete e, claro, o fato de que a série leva a amizade muito a sério.
Super legal que trouxeram personagens não-binários e amei o trio pop Vivi, Cal e Jackson. De longe, a maior surpresa foi o desenvolvimento de Otis e Ruby, mas vou falar melhor no final. As temáticas foram interessantes mas acho que eles erraram quando quiseram trazer o sucesso da primeira e segunda temporada, Otis e Maeve. Desenvolveram algumas histórias tão bem que esqueceram do casal protagonista e, honestamente, cagaram um pouco.
Sempre torci pra Otis e Maeve ficarem juntos mas confesso que achei o roteiro dos dois um pouco perdido nessa temporada. As pequenas cenas eram até interessantes, mas faltou sal. O que fez com que o público se apaixonassem pelos dois foi o fato deles se aventurarem juntos e compartilharem momentos importantes um do outro e isso não aconteceu na terceira temporada. A única vez que estivemos próximos de algo foi quando Otis vai ajudar Maeve a procurar a irmã dela e no final parece mais uma criança mimada discutindo com o Isaac. Nem no hospital o Otis deixou a Maeve ir (claro que foi uma brecha pra fortalecer mais ainda a amizade Eric e Otis <3)
Maeve e Isaac passaram muito longe da química, mas a cena dos dois ficando pela primeira vez foi muito tocante.
Eric não deveria ter traído o Adam, foi bem decepcionante. Ele poderia ter chego a conclusão de que não queria mais sem precisar fazer aquilo, MAS achei legal incluírem algo do tipo, afinal a traição INFELIZMENTE é algo muito comum.
Se o teste de DNA der negativo eu vou ficar MUITO puta. Eles construíram uma família, seria péssimo o roteiro cagar dessa forma.
Aimee é uma personagem incrível. Adorei conhecer melhor a mãe do Adam e ver a relação dela com ele.
Hope é uma personagem que serviu pra causar e criar toda a história da temporada. Acredito que, se confirmarem uma quarta temp, ela será desenvolvida de outra forma.
E vamos a melhor parte, Otis e Ruby. Confesso que no final de segunda temporada eu já tinha ficado com o gostinho de quero mais depois que rolou a primeira vez dos dois, mas não esperava tudo isso. Além de muita química, o casal foi desenvolvido de uma forma muito interessante e assistir a Ruby baixando a guarda cada vez mais foi muito legal.
Achei um casal gostosinho de assistir, leve e cheio de futuro, tinha tudo pra ser um alívio no meio de todos aqueles casais cheios de discussões e problemas. Ruby dizer eu te amo de certa forma “cedo” me fez entender a reação assustada do Otis, mas os dois terminarem por causa disso foi um pouco forçado. Eu demorei um mês pra falar eu te amo de volta no meu primeiro relacionamento e tudo bem, cada um tem seu tempo.
O fato de Otis e Maeve não ter sido muito bem desenvolvido nessa temporada me fez torcer bastante por uma reconciliação com a Ruby. Depois de entender que isso não aconteceria, parte de mim ficou feliz por ter desejado Motis durante dois anos, mas depois do beijo foi só ladeira abaixo. Os dois ficaram sem espaço com tanta coisa acontecendo na reta final. O último episódio me deu a sensação de que o roteiro foi feito por alguém que não estava acompanhando a série. Chegou a ser previsível que Maeve iria para os EUA e não ficaria com Otis.
Dai eu lhe pergunto, porque acabar com um relacionamento saudável (Ruby e Otis) para finalizar assim a temporada? Achei que ficou tão perdido o roteiro que em uma possível quarta temporada, Otis e Maeve ficariam sem solução.
Maeve decidir ir pros EUA foi perfeito, era a escolha correta. Otis ter desistido de continuar com Roby talvez tenha sido a escolha errada.
#sex education#otis milburn#maeve x aimee#eric x adam#maeve x otis#otis x ruby#jackson x cal#asa butterfield#mimi keene#emma mackey#ncuti gatwa
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Freddy Carter, Amita Suman e Kit Young conversam sobre dar vida aos Corvos em Shadow And Bone (Parte 2)
Por Lissete Lanuza Sáenz
Tradução: Shadow And Bone BR
Kaz Brekker não precisava de um motivo, mas Freddy Carter sim. Isso que significa ser um ator, e se o personagem que você for interpretar irá se tornar uma extensão de você mesmo, então você deve encontrar uma razão, alguma coisa que te faça compreender o personagem.
Para Amita Suman, no entanto, a razão era óbvia. Inej estava lá. Em um segundo ela era uma estranha e no próximo, Amita a compreendeu tão completamente que até nas coisas que eram diferentes, o respeito pelas escolhas de Inej brilharam por ela.
E aí teve Kit Young, que nos prometeu que não foi "cometer alguns crimes e desenvolver um vício por apostas," em preparação para Jesper, mas que mesmo assim, igual ao seu parceiro no crime, parece que Jesper não foi só um personagem que ele interpretou, e sim um amigo que ele deixou para trás só por um tempinho.
Conversando com todos eles antes da estreia da tão antecipada adaptação de Sombra e Ossos, ficou óbvio que a coisa que sempre fazia sentido, a coisa que sempre fazia essa experiência mais fácil, melhor, mais realista, foi o laço que os Corvos formaram enquanto gravavam o que nós esperamos ser somente a primeira temporada de Shadow And Bone.
Amita falou plenamente quando disse "Acho que meu trabalho ficou muito mais fácil por ter dois incríveis companheiros de elenco, e trabalhar com eles foi o maior prazer. Acho que os dois tem personagens tão belos que realmente inspirou minha performance como Inej, e especialmente em encontrar a dinâmica entre eles," só pra então revelar que o maior desafio, se teve algum, foi que "Isso é uma prequel para Six of Crows (tudo que você irá ver em Shadow And Bone) então, espero que vocês irão ver uma Inej que está descobrindo quem ela irá se tornar em Six of Crows."
A pergunta foi sobre desafios e sobre entrar nos personagens, mas esses três pegaram basicamente toda oportunidade que tiveram para elogiarem um ao outro, e a produção em um geral.
"É uma benção quando os roteiros são tão bons quanto os que nós tivemos," Carter, por exemplo, foi rápido de apontar. "Tivemos uma equipe de escritores muito bons, então muito do nosso trabalho foi feito por eles lá, mas nós também tivemos grandes fontes de pesquisa nos livros da Leigh Bardugo, então eu, frequentemente, durante as filmagens, mesmo não sendo a mesma história, e tudo na série é um prequel para Six of Crows e Crooked Kingdom, eu com frequência voltava e relia a introdução do personagem, só para ter um senso dele novamente."
Seguindo, ele elogiou seus colegas de elenco: "E então, trabalhando com Kit e Amita, e todo o resto, e vendo outras pessoas reagirem a ele (Kaz), eu meio que tive uma ideia sobre ele na minha cabeça, obviamente, e ai quando as pessoas começam a reagir a você, você pensa: 'talvez ele seja mais isso, ou mais aquilo.'"
Kit não foi a exceção nesse aspecto, mas ele trouxe outro ponto interessante enquanto respondeu enquanto ria, arrancando risadas de seus colegas:
"Em termos do arco dos personagens e como eles se relacionavam um com o outro," ele nos contou, "as coisas que fazem Shadow And Bone funcionar como uma série é que você pode mover entre essas jornadas com essas pessoas, por mais que a construção do mundo seja fantástica, você precisa de bons personagens, o que... Leigh Bardugo é uma autora fantástica e Eric Heisserer trouxe pra telas conosco muito disso, então esse tipo de coisa é bem fácil, pelo menos para mim, pois tive dois colegas de elenco incríveis com quem trabalhar."
O que nos leva as coisas técnicas da série, dos personagens, de ter que viver no mundo de Shadow And Bone, e Kit deixou claro que isso foi algo que ele achou muito mais desafiador do que as partes emocionais de Jesper.
"O difícil são as coisas técnicas, tipo estamos em uma sequência e algumas coisas vão acontecer na pós-produção, e é 'olha para cá e faça isso' e a propósito, tem uma cabra viva, e tem fogo e o chão está se movendo, e essas coisas foram mais difíceis de tecnicamente ficarem certas, porque são muito específicas," disse ele enquanto fazia gestos com a mão para sinalizar a cabra, o fogo, e o chão se movendo. "E esses pedaços menores que fazem parte de uma sequência maior, são complicados porque, frequentemente, como um ator," e especialmente em alguém que "veio do teatro e que está acostumado a fazer coisas do começo até o fim," e nesse caso "você não tem ideia do que está fazendo, porque eles gritam ação, gire a arma, corta, e eu fico tipo: o que estou fazendo? tipo, o que foi isso? e eles falam, vai funcionar, e eu falo, claro, espero que estejam certos. Então essas coisas foram desafiadoras para mim, todo o mais é fácil com esses dois."
Não falei que voltaríamos para a sociedade de admiração mútua?
Isso, no entanto, foi um bom seguimento para o lado mais técnico de interpretar os personagens, especialmente para Amita e Kit, porque Inej e Jesper tem habilidades bem específicas que os atores tiveram que aprender, ou pelo menos se familiarizarem com elas.
"Não tive realmente um treinamento de facas," Amita contou. "Só me deram essas facas lindas e eu brinquei com elas, segurei elas e tentei me conectar com elas," continuou, e parte dela - apesar de que não achamos que ela iria acreditar se não tivéssemos contado - quase soa como Inej quando ela fala sobre isso. "Estava ciente de onde as facas estavam, e criei histórias sobre o que essa determinada faca era capaz de fazer pelo ponto de vista da personagem, e o que essa outra faca faz emocionalmente, porque ela (Inej) dá nome para todas as suas facas em homenagem aos seus Santos."
E essa é Inej, a sentimental, a gentil, e aquilo que os homens temem quando fecham seus olhos a noite. Tudo isso, e as vezes, nada disso. E Amita foi ciente do papel que interpretava, em até mesmo parecer do jeito que Inej deve aparecer, porque, segundo ela: "Não era malhada o suficiente para o papel, e eu prometi a mim mesma que se eu não pegasse a aptidão física da Inej, eu não iria fazer justiça a personagem."
Para Kit o treinamento começou da mesma maneira. "Me deram um par de armas para eu fazer alguns truques com elas, e eu não era natural com isso de jeito nenhum. Eu derrubei o primeiro par que me deram e as quebrei," assim como nós, "e então gradativamente comecei a ficar bom com elas, e aí estava fazendo isso o tempo todo, carreguei elas comigo para onde eu fosse, tenho até um par aqui."
Ainda não sabemos se ele estava brincando.
"Só começou a virar algo viciante," continuou. "Mas é algo tão quintessencial sobre quem esse personagem é, era necessário acertar. Em um roteiro ou livro que esperamos o herói, eles não são somente bons em algo, eles são os melhores do mundo. Então você tem que ser muito bom nessa habilidade, e aprender a fazê-la de maneira certa. Isso foi um desafio, mas acredito que chegamos lá no final."
Chegarem lá eles chegaram, e no topo do tanto de trabalho e paixão que esses atores claramente colocaram em seus papéis, um dos motivos que tudo funcionou tão perfeitamente junto, foi o design de produção. Freddy Carter referenciou isso quando discutimos o trabalho que tinha em imaginar que você é um personagem, vivendo em um universo bem diferente do que nós habitamos, compartilhando: "Lembro que a primeira coisa que gravamos no set de Ketterdam foi uma conversa entre o Kit e eu, onde nós basicamente andamos pelo set inteiro, e o nível de detalhes no design de produção e figurino foi impressionante. Nunca tinha visto nada como aquilo. Quase não precisamos usar nossa imaginação, o que como um ator te faz sentir meio redundante, porque não se precisa de atuação."
Não acredite nele. Foi necessária ainda muita atuação. Mesmo assim, ele continuou: "Há muitos exemplos de ler em scripts que algo vai ser de um jeito, e você pensa que vai ser incrível na pós-produção, e você chega lá e o figurino é incrível e, de novo, faz todo o trabalho por você," antes de concluir com, "foi um presente. Ficava surpreso quase todo dia pelo nível de detalhes."
Kit continuou rapidamente. "Quando a produção continuou," ele falou, "podemos ver mais de como o outro lado trabalhava. E foi hilário porque basicamente todas as nossas coisas poderiam ser feitas no set. Você precisa que a arma dispare, ela dispara. Você precisa atirar uma faca, você pode atirar a faca. É algo simples de ser feito. Mas coisas como luz e escuridão são conceitos mais desafiadores. E eles tiveram tipos incríveis de truques onde deixavam as coisas mais claras ou mais escuras."
É claro que tivemos que saber como. Todos querem saber como, certo? Ou pelo menos ter uma ideia? "Lembro de olhar para as coisas que as pessoas estavam fazendo, visitando o set e pensando: 'Isso vai demorar muito.' Leva o dobro do tempo das coisas que temos que fazer, e era principalmente porque Jessie tinha LEDS presos nas mãos dela, e tinham que fazer todas essas coisas para preparar para a pós-produção. E eu ficava: 'Deus, isso é coisa de alta fantasia. Estou feliz que estou no campo onde você só senta e faz planos.'"
Pra sermos sincero, também escolheríamos ficar no campo de fazer planos, não só porque amamos os Corvos.
"Mas foi realmente algo incrível de ver o nível de detalhes em todas as áreas diferentes e em núcleos e aspectos diferentes do seriado se juntando e vendo como eles eram exatamente o que eu tinha imaginado na minha cabeça."
Mal podemos esperar para que todos vocês tenham a chance de ter essa experiência também. É um presente, não só visualmente, mas porque esses três trazem tudo - tudo para os papéis que eles interpretam. Não conhecem os Corvos? Tudo bem. Você vai se apaixonar por eles. Conhece eles dos livros? Preparem-se para ama-los mais ainda.
Sim, eu sei que é possível.
Shadow And Bone estará disponível na Netflix no dia 23 de Abril.
MATÉRIA ORIGINAL: https://fangirlish.com/2021/04/13/freddy-carter-amita-suman-and-kit-young-talk-bringing-the-crows-to-life-on-shadow-and-bone/amp/?__twitter_impression=true
#six of crows#shadow and bone#netflix#kaz brekker#jesper fahey#inej ghafa#leigh bardugo#amita suman#kit young#freddy carter#sombra e ossos#trilogia grisha#entrevista#interview
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O que é Little Witch Academia
Oi, Tumblr.
Nesse momento estou produzindo conteúdo, e não só “reblogando” coisas ou tendo observações aleatórias. Sabe, achei bom dissertar sobre algo que gostei e testar mais minhas habilidades de escrita... Embora tenham resenhas muito melhores dessa série por aí, uma atenção a mais é sempre válida. E escolhi falar sobre esse anime específico porque é até bem fácil em comparação a outros: praticamente todo mundo que vê gosta. Ele consegue agradar vários públicos, então esse seria um bom começo para o blog. Enfim.
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Ficha técnica
Ano 2017
Direção/design de personagem Yoh Yoshinari
Estúdio de animação Trigger
Temporadas/episódios 2/25
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Antes de tudo, vou esclarecer que essa análise é dividida em duas partes: uma que apresenta o que existe na história com o objetivo de recomendar a quem possivelmente não viu, e outra com comentários mais “apurados”, por assim dizer. Nessa última parte vou dar minha opinião sobre o que achei como um todo, então naturalmente ela vai conter revelações do enredo, os famosos spoilers. Não sei exatamente se essa foi uma boa escolha de estrutura, mas vou sinalizar a quebra entre cada parte, já que vou usar essa divisão.
Bom, chega de papo furado. Vamos começar pela sinopse básica da série: uma garota japonesa comum, inspirada pela performista Shiny Chariot, ícone de sua infância, decide trilhar o caminho da magia ensinada pelas bruxas. Para isso, ela tem que entrar na Academia Luna Nova, que reúne jovens garotas de famílias bruxas de todo o mundo e as forma nessa área. Pense em um Harry Potter da vida, só que com apenas mulheres. É algo bem parecido se visualizarmos assim, mas existem grandes diferenças entre a narrativa que cada franquia tomou para si.
O aprendizado dessa menina acaba sendo complicado desde o início, por ela não possuir tanto talento quanto as demais alunas, além de ser um tanto desastrada. Mas eventos interessantes ocorrem, e somados a esse azar da pequena bruxa, há o início de uma jornada para ela conquistar o que quer, baseada nos ideais do ídolo que tanto venera, ao lado de suas companheiras.
Vale dizer que esse anime se originou de dois OVAs curtos divertidíssimos, que assisti quando o seriado ainda não tinha sido feito, e assim me deu uma bela surpresa quando dei de cara com o lançamento dele. O primeiro especial, também entitulado Little Witch Academia, é quase um protótipo do que viria a ser a obra na posterior encarnação, com a mesma premissa e elementos gerais. Isso em 2013. Em seguida, no ano de 2015, houve a realização de uma sequência para a pequena história, com o subtítulo The Enchanted Parade, a partir de um financiamento coletivo no Kickstarter. Bem moderno.
Com o sucesso, uma temporada no formato de seriado de anime tradicional foi feita em 2017, e logo depois outra. Ainda foram criados dois jogos e dois mangás derivados. Os jogos, Chamber of Time (Play Station 4, Windows) e Broom Racing (VR), seguem aventuras isoladas nesse universo, enquanto os mangás adaptam os acontecimentos da série à sua própria maneira. A primeira versão dele, de Terio Teri, teve apenas um volume e é praticamente um rascunho da série em si, porque foi publicado antes dela, a partir dos OVAs existentes. A segunda versão já conta com três volumes e é mais detalhada. Ela foi trazida para o Brasil pela editora JBC. Tenho o primeiro volume (minha foto abaixo) e posso dizer que é lindo! O responsável pela arte dele foi Keisuke Sato. É o nome de um personagem da série Dino Girl, não é não?!
A maior parte da equipe dele também trabalhou em Tengen Toppa Gurren Lagann(do extinto estúdio Gainax),fundando o Trigger, responsável por Kill la Kill, Inferno Cop, Kiznaiver e mais recentemente BNA, dentre outras obras. É um estúdio que faz muita autorreferência, então estejam atentos. Embora Little Witch Academia seja um recomendável início no mundo das animações japonesas, se você tiver um pouco de conhecimento nesse meio, peço que veja pelo menos Gurren Lagann antes, pra pegar melhor uns momentos de homenagem. Dito isso, está aqui uma breve apresentação das primeiras personagens mostradas no programa:
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Atsuko (Akko) Kagari
É a dita garota japonesa e claramente a protagonista. Ela segue o papel típico de herói azarão, mas que nunca desiste. Impulsiva e um tanto ingênua, acredita que pode conquistar o que quer da sua maneira, usando o otimismo como guia. Entitula-se a maior fã da Shiny Chariot. Alegre e sincera.
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Sucy Manbavaran
A primeira conhecida de Akko em Luna Nova, possui o oposto de sua personalidade: ela é cínica e irônica. Mesmo assim, não deixa de ser leal e uma boa companheira. É colecionadora de objetos venenosos, especialmente cogumelos, e realiza experimentos com eles... De alguma forma, é a garota que mais passa a imagem de uma bruxa tradicional. Mas é a esquistona que todo mundo gosta. Nascida nas Filipinas, rola uma polêmica sobre a família dessa menina no cânone. A primeira versão do mangá mostra ela com sua família biológica, mas a segunda a insere em uma grande família adotiva. Isso gerou uma situação de vida nebulosa para ela, que permanece misteriosa para alguns fãs, e resulta na criação de certas teorias a respeito disso. Ela é tão popular que participou do elenco do anime Uchuu Patrol Luluco, do Trigger, em um episódio (recomendo que vejam, inclusive).
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Lotte Jansson
Em primeiro lugar, usei “Jansson” porque foi o sobrenome oficializado no mangá, pelo menos. Existem controvérsias sobre ele: em alguns lugares é dito “Hanson” ou “Yanson” como a escrita dele. Sobre a personagem, podemos afirmar que é outra amiga de Akko, muito doce e gentil, capaz de invocar espíritos por meio de música. Faz parte de uma família finlandesa simples, e é de certa forma a intelectual do trio principal de personagens. Leitora ávida e entusiasta da saga literária “A Noite Cai”, também chamada de “Night Fall”, que é basicamente uma paródia de Crepúsculo.
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Diana Cavendish
A rival da protagonista que não chega a ser antagônica de fato. É arrogante e vem de uma família tradicional de prestígio da Grã-Bretanha, além de ter duas capanguinhas, no maior estilo Draco Malfoy mesmo. Só que, em comparação, é menos debochada e bem mais diva. O que é uma baita qualidade, na minha opinião. Ela é uma personagem que desperta sentimentos diferentes para espectadores diferentes, então vou deixar a lacuna dela mais aberta.
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Ursula Callistis
A professora bondosa e desastrada, que vai auxiliar a heroína em um papel protetor e quase maternal. Muito importante para incentivar a Akko, já que ninguém mais espera algo dela, ou deposita qualquer esperança na pobre da menina.
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Dadas as personagens de inicial relevância, quais são as razões para você, leitor, acompanhar a história delas? Várias, várias mesmo. A primeira, de cara, são as próprias personagens. Personagens em si talvez sejam o principal pilar de uma obra ficcional. Podemos suportar um péssimo enredo pela presença de personagens carismáticos, mas quase nunca conseguimos acompanhar uma trama digna de nota com personagens pelos quais não conseguimos desenvolver empatia. Little Witch Academia, muito felizmente, tem carisma de sobra, e a parte em que menos poupam nisso é justamente o poder de cativar a audiência com o elemento mais básico que uma série pode ter.
Isso nos leva ao segundo ponto da coisa: o visual, que reflete perfeitamente o estilo único de cada personagem, e a própria narrativa descontraída, livre de formalidades. Sou suspeita pra falar, mas o design do Trigger arrasa nessa série, assim como em todas as outras. O traço me agrada bastante pessoalmente, até porque ele é cheio de personalidade e cor. É algo que atualmente está em falta em certos animes, por isso as produções do estúdio são um excelente refresco diante da pouca diversidade e do design genérico em personagens de light novels adaptadas. Já até ouvi dizerem por aí que Little Witch Academia se parece mais com cartoons ocidentais do que animes em questão estética, o que não está errado. É bem por aí, com expressões visuais mais exageradas e caricatas, de certa forma até infantis. Mas infantis no sentido positivo, de algo inventivo, lúdico, criativo. Então dá pra dizer que a parte artística é tudo de bom, juntamente com a produção e a direção, ambas extremamente competentes.
Uma nota a mais! É aqui que você vai encontrar as figurantes mais fofinhas de qualquer lugar. Elas são um charme. Imagens a seguir.
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Mas e aí, e a narrativa? O enredo, a história, o plot de tudo é de fato bom? Minimamente interessante? Isso já vai pra concepção de cada um, porque cada pessoa pode achar o desenvolvimento do anime bom, ruim, apressado, lento... Levando em consideração a proposta inicial, acho que ele até quebra positivamente nossas expectativas. Mas isso é uma questão de ponto de vista, já que alguém pode esperar um desenvolvimento qualquer que não vai ser realizado, e se decepcionar. Já vi críticos que consideram a série rasa!
Bem, toda opinião tem seu fundo de razão, mas devemos considerar que isto não é nenhum seinen da vida (aquelas obras mais realistas e pesadas, voltadas para público adulto). É um mahou shoujo, digamos, familiar. É para todas as idades. Dá pra dizer que a série quer atingir o público infantil? Também. Estou focando no “familiar” porque existem histórias de determinadas demografias que querem atingir um público mais velho do que se espera. O magnífico Madoka é mahou shoujo e voltado para uma audiência mais madura, por exemplo. Little Witch Academia não quer subverter nada, nem causar choque. É totalmente descontraído, como já citei, e livre para todos os públicos. Tá, na classificação está 10 anos, mas vai por mim, aquilo tem o mínimo de violência ou coisa do tipo. O porquê dessa dessa escolha eu não sei. Talvez uma cena com um personagem mostrando um celular que tinha palavrões da língua inglesa em uma rede social? Um homem usando charuto numa cena curta? É, deve ter sido. E isso de ser uma série quase infantil não é maneira alguma defeito. Por mim, é uma grande qualidade que uma história não queira apelar para um artifício excessivamente adulto no roteiro só para fisgar pessoas “maduras”. A produção do projeto tinha plena consciência de que essa história deveria ser absolutamente acessível, e assim foi feito. Gostei da sinceridade com que a jornada em questão foi retratada, sem forçar a barra, sem tentar ser algo mega profundo. Na realidade, precisamos de mais coisas assim.
E longe de dizer que o desenvolvimento é pobre. Não é, ele apenas é simples, e mesmo assim consegue carregar o emocional do espectador de forma ao menos satisfatória. Isto é, não é um negócio “qualquer coisa”, que você se esquece depois de um tempo; é uma história bem marcante, com elementos que até viraram ícones do estúdio de animação. Trilha sonora inclusa, viu? Músicas reconhecíveis e que dão o tom da série são grandes qualidades, porque tornam a obra memorável, e esse é o caso. Little Witch Academia realmente tem uma alma, e uma boa mensagem. Vale muito a pena conferir.
Assim terminamos a primeira parte da análise! Foi uma compilação dos pontos positivos da série e de razões para consumi-la (se bem que esse termo é polêmico, né). Se você ainda não viu, veja, e vamos para as observações que têm a ver com o fim do anime.
AVISO!
Revelações sobre o enredo à vista- tal qual a Wikipédia diz! Sabendo disso, é claro que não aconselho quem não viu o final a ler o resto. Eu queria colocar o botão de “continuar lendo” na postagem, mas quando se usa HTML não dá mais pra inserir. Desculpa. Vamos dizer que a barrinha é o limite entre as duas partes, então.
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Uma das coisas que podemos notar de cara é que existe uma divisão relacionada ao foco da série. Uma metade dela é episódica, mostrando aventuras soltas e aparentemente aleatórias, enquanto outra procura focar na narrativa maior, de significado mais emblemático que as demais tramas. Talvez a marcação disso seja o início da segunda temporada, que começa com as contextualizações mais importantes e episódios mais conexos, embora as historinhas laterais não desapareçam por completo. Realmente entendo quem enxerga um problema nessa estrutura diversificada, mas não chego a concordar. A maioria das críticas relacionadas a isso vem de quem idolatra roteiros super bem planejados e amarrados, então despreza pedaços de uma história que não sirvam para um bem maior, assim digamos.
Porém, caráter episódico não é algo negativo. Pode até ressaltar qualidades da apresentação imersiva do funcionamento de um mundo, e isso ocorre com excelentes obras de arte. Pense no clássico Cowboy Bebop, que só teve a ganhar com essa diversificação de temas. Ainda estamos falando de uma série mais singela, mas os propósitos são os mesmos: mostrar diferentes situações paralelas para demonstrar que aquele ambiente é vivo, e todas as personagens presentes nele também. Principalmente os primeiros episódios servem para consolidar o carisma das personagens relevantes, o que é uma ótima escolha. Caso contrário, como iríamos seguir a jornada de garotas com quem não nos importamos? Por isso, o anime começou a contar com pelo menos um episódio em que cada uma das amigas da Akko está sob os holofotes, antes de apontar um andamento mais profundo daquelas situações quando chegar à segunda metade. É aí que está a parte boa! Visto que todos os pequenos momentos são significativos, parte da magia do programa é revelada a partir dessas interações entre as personagens. Eu pessoalmente gostaria mesmo que houvesse um pouco mais disso. Por exemplo, não teve um episódio da Jasminka, mesmo com focos na Amanda e na Constanze... Foi um potencial desperdiçado. Alguns episódios foram gastos com a presença do Andrew no lugar de algo que poderia ter sido feito com ela, não acham? Calma, o tema do Andrew é delicado, vou voltar nele depois.
Acerca dos episódios: meu favorito absoluto foi o da Constanze, que tem a Caçada Selvagem! Eu gostei muito do desenvolvimento da personagem e da relação que ela eventualmente construiu com a Akko. Além de, claro, o robô gigante vindo diretamente de Gurren Lagann. O conflito externo desse capítulo nem é lá essas coisas, inclusive é confuso, mas foi uma prova de que lições importantíssimas como cooperação e tolerância estão sendo dadas no decorrer do anime. Achei muito bonitinho. E também é o maior exemplo do quão potente é o carisma das personagens, porque a bruxinha da vez virou minha personagem preferida desde então. Tem outros episódios que não ficam muito atrás, como o que se passa na mente da Sucy, o da abelha-cupido e o do Santo Graal.
Uma coisa muito boa que dá pra notar é a presença desse elenco feminino diverso e totalmente orgânico. Ainda existem os clichês, mas não há uma série de fetiches diferentes em forma de pessoas, tal como uns animes aí... foi uma bela surpresa que pôde ser notada desde os OVAs. Isso não significa que não tenham personagens homens, até que tem um com certa importância. Mas é aí que começa a parte das confusões e dos defeitos.
Durante a apresentação das personagens, considerei colocar o famigerado Andrew Hambridge junto. Afinal, percebi nessa última vez que vi que ele recebe certo destaque, mais do que eu me lembrava. Só que ele também não chega a ser um símbolo da obra, uma peça-chave nela. Tanto que nem lembrava do nome dele até rever tudo de novo há pouco tempo, além dele nem sequer existir nos filminhos. Tá, a Croix também não estava neles, e é perfeitamente aceitável que planejem mais detalhes para a franquia posteriormente, mas eu ainda não consigo conceber, sabe?
Pessoalmente, é um daqueles personagens com altos e baixos, no sentido de que ele tem uma função meio complicada, mesmo não tendo um terrível caracterização, nada de odiável. Olha, talvez tenha. Ele não é exatamente uma boa pessoa, mesmo não sendo alguém horrível. Ele é bem qualquer coisa, pra falar a verdade. Isso me soa bem esquisito, porque ele esteve presente em ótimos episódios, dois do que citei acima. Também representa uma ideia que acrescenta para a discussão da mensagem. O problema é que essa mesma ideia é trabalhada na própria Croix posteriormente, então pra que criar dois personagens diferenciados com o mesmo propósito textual? Uma crença popular sobre a existência dele é a de que ele é meramente um artifício para criar a impressão de um possível par romântico com a Akko, afastando assim qualquer indício de interações “shoujo-ai”, comuns em histórias ambientadas nos internatos femininos etc. É, é essa impressão que me passa também, a de uma “garantia” de companheiro da protagonista. Tudo na base da suposição, porque nada de romance acontece na realidade, já que a interação entre os dois é praticamente mínima. Sem contar que boa parte da personalidade dele é igual à da Diana, o que já diz bastante coisa. Não diria que ele é inútil, até foi uma ferramenta necessária em alguns momentos, mas ainda pareceu um recorte do comportamento da Diana com as crenças da Croix, personagens muito melhores. O resultado foi o rapaz filho de político e leitor de 1984 que deixa de ser fechado e preconceituoso quanto à magia aos poucos, dando a entender que desenvolveu uma paixonite pela heroína da série, ou algo assim.
Pegando o assunto das crenças de personagens, outro ponto a ser levantado é o quanto consegue-se abordar de questões excelentes e contrastantes, embora não se dê destaque a elas. Verdade seja dita, as lições ensinadas em Little Witch Academia são básicas. Isso ainda não é ruim, pois como dito antes, algo não deve ser desmerecido só porque seu público-alvo é infantil. Boa parte das mensagens trazidas pela descoberta das palavras tem a ver com conselhos simples de vida: ter paciência; ser alegre; unir aprendizados tradicionais e inovadores; por aí vai. Existem discussões fora dessa moral, que evidenciam o embate entre a magia e a tecnologia, exemplificando bem o tema da tradição e da inovação, e até chega-se a comentar sobre reações de ódio em cadeia, mas não há um aprofundamento de nada disso. Se isso fosse feito, agregaria mais à obra, só que ela não se propõe a ser profunda de qualquer maneira. É um ponto que poderia ser melhorado, entretanto é subjetivo e acredito que não vá estragar por completo a experiência de alguém.
Falando no óbvio... a revelação da Ursula foi um pouco óbvia demais, até pra um público infantil. Acho que essa é minha única crítica objetiva a qualquer coisa do roteiro, até porque ele é bem feito e sem inconsistências- às vezes só é simplório mesmo. Mas isso da Chariot ser a Ursula foi num nível de algo simplório tão descarado que me soou muito fraco. Era algo que uma pessoa mais espertinha podia pegar já no primeiro episódio. E alguém menos espertinho, no decorrer da própria temporada. Fica na cara o tempo todo e não gera a mínima dúvida no espectador. No episódio da fonte de Polaris (logo o sexto), quando ela salva a Akko, o cabelo vermelho real dela já fica claramente visível, então de certa forma a série não quer em momento algum esconder isso da gente. É a única alternativa possível. Mesmo assim, seguindo essa interpretação, ainda seria muito chato demorar tanto para deixar essa informação explícita. No fim das contas foi algo conveniente.
Ainda que goste bastante do ritmo episódico, o foco aplicado na reta final foi extremamente necessário para esclarecer a prioridade da série em si e o que ela quer passar. Foi um dos finais mais legais, empolgantes e bonitos que já vi. E olha que não costumo gostar do final das coisas por completo, sou meio chata com isso. Tudo se fechou de modo sensacional com aquele salvamento da Terra do último episódio, e a cena de tranquilidade depois de tudo foi muito bem-vinda. Ainda mais com as primeiras palavras que escutamos da Constaze. E é aquela coisa, né, não gostaria que houvesse nenhuma continuação, mas se rolar algo da franquia, mesmo parecendo uma aberração de enredo, eu vou lá e vejo.
Agora, falando da exibição e de como esse anime foi concebido, saibam que é uma produção comprada pela Netflix, portanto está em exclusividade por lá. Em termos de alternativas legais, pelo menos. Em aspectos gerais, não sei dizer se tudo está ok. Veio com uma ótima dublagem, então é um atrativo, mas para quem quiser assistir no idioma original, há um pequeno problema. Posso estar errada ou paranoica no que observei, mas o texto das legendas não é diretamente traduzido do japonês, e sim escrito a partir da dublagem inglesa. Percebe-se que certas frases não batem com as palavras exatas da língua japonesa, e nem com as da versão do áudio em português- o que já seria ruim, e acontece com outros desenhos que chegam na Netflix. E, parando para checar, vi que a tradução para as legendas foi das vozes americanas, com a maioria das falas iguais em estrutura ou expressões utilizadas. Pois é, algo infeliz que não deve mudar. Claro que isso não altera o entendimento geral de quem assiste, mas fica o alerta.
Vamos, então, iniciar os comentários finais!
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Prós
Personagens cativantes e divertidas
Design e ambientação lindos
Ótima trilha sonora
História coesa e leve
Variedade de temas apresentados
Carrega marcas da “personalidade” do Trigger
Boa porta de entrada para quem quer conhecer animes
Disponível com boa dublagem
Acessível para qualquer idade
Contras
Não conta com tanto aprofundamento das questões tratadas ao longo da narrativa
Para quem desfruta de pura comédia, principalmente a do início da série, a reta final é demasiado dramática
Para quem prefere narrativas lineares e muito dinâmicas, demora bastante até haver um foco e grandes progressões na série
Certos episódios e personagens poderiam ser melhor aproveitados
Legendas sem a tradução mais fiel possível (nisso aí, você pode procurar... não vou incentivar pirataria, deixa.)
Então, o que afinal é Little Witch Academia? É uma diversão cheia de magia. Isso ficou bem piegas, mas é verdade. Dá pra passar uns bons tempos vendo sem se preocupar com a vida. Este é um daqueles programas ao estilo sitcom: você pode pegar qualquer episódio avulso e entender o que está acontecendo, achar graça, rir das piadas. Grande parte da forma que o anime tomou é assim, e é bem gratificante ter algo relativamente popular de tão alto nível circulando por aí. Ainda não é uma daquelas experiências surpreendentes, que mudam sua vida, mas possivelmente vai ficar na sua memória afetiva, como dizem. Também é uma obra que se sugere sentir mais do que observar friamente. Claro que seria mais interessante ainda se o universo se estendesse e mostrasse a situação de outros locais do mundo, eu adoraria e faria a série ficar melhor, mais deslumbrante. Mas nem na saga original de Harry Potter isso acontece, como é que eu vou exigir isso de algo de 25 episódios que não se compromete a ser magnânimo desde o começo?
Em suma, achei incrível. Minha avaliação final é de:
★★★★☆
4 estrelinhas! Se eu manjasse desses símbolos da computação, seria 4 estrelas e meio, mas não achei uma estrela meio cheia. Nem no AniList dá pra colocar uma meia estrela também, que chato.
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E como eu disse anteriormente que existem melhores resenhas por aí, não vou ser hipócrita de não demonstrar. Lê essa aqui, que representa muito do que eu sinto sobre a série:
https://quintacapa.com.br/critica-little-witch-academia-e-realmente-divertida/
Outra coisa e se levar em consideração é que ainda não me decidi ao certo sobre a parte estética que vou ter nas postagens. Nessa, usei tanto imagens estáticas quanto GIFs, não sei se o efeito de um fica melhor sobre o outro. Ou se continuo mesclando. Queria colocar aquelas cortininhas bonitas nos posts do futuro também. Uma dúvida é isso de HTML, porque o "continuar lendo" era muito necessário. Acho que não vou usar mais os códigos, mesmo sacrificando as fontes coloridas. Já na parte da linguagem, tentei detalhar tudo que pude (daí os parágrafos longos), mas ao mesmo tempo não quis deixar o texto repetitivo, então uns sinônimos peculiares apareceram. Fiz o que considerei melhor no final, e pretendo avançar nesse quesito, porque é impossível alguém não ter seus vícios de linguagem, mas devemos todos melhorar, certo? Pelo menos eu quero.
Aí está um GIF da personagem que eu mais gostei como forma de despedida. Me diverti muito revendo a série e escrevendo meus pensamentos! Vou continuar fazendo resenhas das coisas que vi. A próxima vai ser de uma animação latino-americana infantil que gosto bastante e não é muito conhecida. Aguardem!
Abraços,
✿『cbccat』✿
#little witch academia#o que é#recomendando#resenha#recomendação#o começo oficial do blog#gainax e trigger#trigger
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𝐏𝐎𝐕 ;; 𝐺𝑜𝑜𝑑𝑏𝑦𝑒 𝑚𝑜𝑡𝘩𝑒𝑟𝑓𝑢𝑐𝑘𝑒𝑟𝑠!
Sebastian afastou-se do celular apoiado em um tripé assim que apertou o botão que iniciava a gravação. Mirou a câmera por alguns segundos, não estava com o melhor dos humores e aquilo parecia uma baita perca de tempo. Ele não sabia sequer o que fazer pelos próximos meses, quem dirá o que dizer para o seu eu do futuro. Rodopiou em sua cadeira giratória durante alguns segundos antes de parar e voltar a fitar o aparelho celular, ele pigarreou. ❝ ━━ Ninguém iria perceber se eu simplesmente mandasse um vídeo de mim mesmo rodopiando nessa cadeira ou um pendrive vazio. O sistema de vocês é falho.❞ o tom soberbo costumeiro do rapaz estava presente, ele sempre parecia tão seguro em saber o que dizia. Por outro lado, sua expressão corporal e física era contrária. Olheiras adornavam seus olhos castanhos e eles se afastava da câmera; era como se buscasse uma maneira de se proteger. ❝ ━━ A não ser que eles tenham mentido e algum filho da puta esteja checando o conteúdo dos vídeos. Se isso está acontecendo agora, aqui vai um recado para você: fala aí, filho da puta! Vai tomar no cu!❞ levantou uma de suas mãos e mostrou o dedo do meio, um sorriso irônico tomava seus lábios. Mais alguns segundos do vídeo correram com o mais absoluto silêncio, Sebastian mirava a decoração do seu quarto, mais especificamente seus troféus de basquete.
❝ ━━ Aquele ali eu ganhei com quinze anos. Eu fui o melhor da equipe e o destaque da temporada, os veteranos ficaram tão putos comigo.❞ soltou uma risada e balançou a cabeça negativamente, conseguia quase que vislumbrar a memória. ❝ ━━ Foi ali que eu percebi que eu era o melhor, que eu sou o melhor.❞ sua fala era em busca de seguir acreditando naquilo, visto que os últimos acontecimentos haviam abalado sua segurança. ❝ ━━ Eu não ganhei todos esses troféus atoa, me esforcei pra caralho durante todos esses anos. Meu pai tem toda uma filosofia sobre ser o melhor ou estar entre os melhores, fiz o que ele acreditou para não ter que fazer o que ele sempre quis.❞ inicialmente basquete não era sua paixão, assim como nenhum outro esporte. Com o tempo fora conquistado pela quadra e agora já não se via mais longe dela, e para sua sorte isso agradava James. ❝ ━━ Eu ‘tava pensando alguns meses atrás em ir para os Estados Unidos e tentar uma carreira... Eu sou muito otário!❞ proferiu a última palavra em um tom mais alto e agressivo, era notável a mudança de postura do rapaz. ❝ ━━ Eu podia fazer isso mesmo, enrolava o coroa durante uns anos, construía minha carreira no Bulls, esperava a Viv se formar e nunca mais ia fazer nada que ele mandasse.❞ confessou o plano que havia formado em sua cabeça alguns meses antes, plano este que já estava completamente descartado. ❝ ━━ Agora eu tenho que ficar pianinho, porque a qualquer momento ele vai me mandar para o exército quando descobrir tudo e eu nunca mais vou poder sair dessa porra de país.❞ finalmente voltou a encarar a câmera a sua frente. ❝ ━━ Eu tenho mais que me foder mesmo. Fala aí, Sebastian do futuro: qual foi a sensação de ter sido pai aos 19 anos? Qual foi a reação do seu pai? ‘Tô sendo esperançoso de que você ainda está vivo.❞ sua fala irônica carregava consigo o medo e raiva que o rapaz sentia, Sebastian não fazia ideia do que deveria de fato fazer. ❝ ━━ Pai aos 19 anos, e nem é da minha namorada que eu namoro há quatro anos... Acho que foi punição divina. Eu sou um filho da puta sem muitos limites, Deus olhou para mim e decidiu me punir. Agora, eu ‘tô aqui nesse quarto desabafando com uma câmera porque eu não faço ideia de com quem falar ou o que fazer. Eu tentei falar com a Viv, mas é como se eu ficasse sem voz e sempre alguma coisa atrapalha. Namoral, queria que um raio caísse na minha cabeça porque eu não quero ver a cara de decepção da Viv quando ela ficar sabendo. Eu tentei falar com os caras, mas como? Eu mal consigo dizer essa porra em voz alta, contar pra eles só faz disso tudo mais real.❞ abaixou a cabeça e passou a mão pela face, ele nunca havia se visto em uma situação como aquela. Não podia simplesmente ligar para sua mãe e a situação estaria resolvida, estava sozinho. ❝ ━━ Sebastian do futuro, espero que você esteja vivo e em 2070 já exista uma máquina do tempo. Daí você pode voltar igual aquele cara do De Volta pro Futuro. Você vai naquela festa, me dá um porradão, faz com que eu entre em coma e nunca transe com a Félicie. É isso, papai. Goodbye, motherfuckers!❞ novamente ergueu seu dedo do meio e aproximou-se finalizando a gravação.
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Bom dia!!! Antes de mais nada gostaria de agradecer a @hahasoquenao pelas perguntas! Já adianto que a resposta vai ser longa! Vou dividir a "resposta" em dois posts ok? Então, aperte os cintos e vamos lá! Post 1
Sobre a história de Akagami e o que eu acho de Akizuki Sorata <3
Quando descobri Akagami e comecei a ler já havia tido a experiência de assistir ao anime. A primeira coisa que me agradou no contexto do anime foram: a paleta de cores, a música (sim!! São lindas!) as vozes e a arte da animação. Eles conseguiram captar a idéia muito bem. Do ponto de vista do mangá, dei prosseguimento na leitura de onde o anime havia parado e pude mergulhar na forma de escrita da autora e daqueles detalhes que só o leitor percebe. Porque estou escrevendo sobre isso? Para falar do contexto dos ships Obi x Shira ou Zen x Shira, é necessário entender como ela se comunica com a gente, na forma com que expõe os fatos e nos leva a um entendimento sobre os acontecimentos. Hoje, depois de tanto tempo, aprendi a entender o estilo de Sorata pois sem dúvida, seu modo artístico e de escrita são simplesmente geniais. Sério! Já li e reli váaaaarias vezes o mangá e sempre estou me deparando com detalhes que não tinha percebido antes, talvez por ¨estar condicionada ao meu entendimento da história¨ Para entender Akagami vc PRECISA se soltar e se deixar levar pela história por completo. Se assim o fizer, vai de fato compreender a genialidade de Sorata.
Pra encerrar este bloco, gostaria de frisar que já tive meus momentos de “hate” da nossa sensei...mais pra frente vou explicar sobre isso. Nessa relação de amor e ódio vamos dizer assim, é que consegui descobrir que esta história é a melhor que já li em todos os tempos visto o que ELA PROVOCA EM VC. Já li várias obras de grandes artistas: Inuyasha, Evangelion, Erased, Fruits Basket, Naruto, Samurai – X, entre outros e afirmo: São grandes obras que amo, mas que nem de longe me causam os arrepios, alegrias, tristezas e surpresas como Akagami causa, e esse é X da questão: Para mim, Sorata é um gênio de criação.
Sobre Zen
O primeiro preconceito que tive quando fui para o mangá e passei a ler a história foi: “ahh....esse é mais um tipo de história de princesas que a gente já sabe o final” Digo isso pois foi feito todo um marketing em cima do casal Zen x Shira (nas aberturas das duas temporadas isso fica bem claro! ) Mas, novamente, lendo com calma e me “deixando levar pela autora” fui entendendo a essência da história. Bom, vamos lá: Sobre o Zen enquanto personagem, podemos dizer que toda a sua vida gira em torno de um contexto social, de classes, que é pré-determinada pela sua condição de realeza, ou seja, ele nasceu num contexto de nobreza, é um príncipe por herança sanguínea e desde cedo ele é condicionado e treinado para pertencer a este mundo. Existe toda uma complexidade envolvida nesta condição e isto nos é mostrado nos capítulos que falam sobre a traição do amigo Atri, do surgimento do Mitsuhide na história, sendo inserido por Izana a fim de permitir que Zen pudesse experienciar algo verdadeiro tal como amizade livre de interesses. A questão dos venenos aos quais ele teve de ser exposto foi algo que mexeu muito comigo e me fez entender como a vida do Zen é sofrida por mais uma vez “estar condicionado a este mundo e a tudo que se aplica a ele”
Por outro lado, conforme a história caminha e Zen é levado a “ir além dos portões do castelo de Clariness” percebemos certo desconforto com a realidade que o mundo lá fora oferece para Zen. Lembro do dia em que ele e Shirayuki saem para um encontro e ele se “sente desconfortável” em passear pela cidade como em um encontro. Ele até diz “é assim que se comporta num encontro? Não me vejo fazendo isso” Ou seja, as coisas “comuns” para as pessoas “comuns” causam certo desconforto em Zen, o que nos remete a: Apesar dos sofrimentos de Zen no castelo e na vida condicionada que ele possui, ainda assim, ela é mais confortável para ele do que uma vida comum.
De maneira geral a personalidade de Zen remete a confiança, liderança e valorização das qualidades dos indivíduos e da amizade verdadeira, o que eu acho muito positivo! Fisicamente ele é bonito (mas não faz meu tipo de jeito nenhum, desculpe! Kkkk) é interessante e é o aspecto que mais chama a atenção entre os fãs de Zen: ele preenche todos os requisitos que um príncipe de contos de fadas precisa.
Sobre Shirayuki
A história começa com Shirayuki sendo surpreendida por um guarda e sendo obrigada a ser concubina de Raj. Numa demonstração de desprendimento, ela decide deixar sua vida comum como herborista local para se lançar no mundo e fugir da realidade que fora colocada: Fazer algo pela vontade e capricho de alguém de poder. Antes de fugir, porém, ela faz algo incrível: corta os cabelos e os deixa para trás como se dissesse: Apesar de vocês não serem culpados, eu os deixo para trás para satisfazer o desejo de quem os desejou e para não levar “o problema” junto para o novo caminho. Isso é colocado de maneira tão leve que muita gente não percebe que o ato de cortar os cabelos vai muito além do gesto em si, é uma mudança de comportamento, sobretudo. Muito bem, se lançando em sua nova jornada ela é apresentada ao Zen num “encontro ao acaso” que conecta várias coisas novas e positivas, pois além de Zen ela conhece Mitsuhide e Kiki que serão grandes amigos e aliados em sua vida.
Tentando resumir pq senão vou acabar escrevendo um livro kkkk, Shirayuki tem uma personalidade incrível pois reproduz o conceito de “mulher forte” sem precisar ficar chamando atenção para isso com ações de rebeldia (ou um feminismo rasgado, digamos). Ela sabe que é capaz e dona de si e de seu destino e vai de encontro a ele. Como o próprio Obi diz (Ahhh eu o amo! <3) “você não é do tipo que fica chorando na janela, você vai lá e age” E é essa personalidade que leva a uma busca por um “caminho próprio” que faz com que ela se mova pelo cenário da história. Outros pontos positivos da sua personalidade são: Dedicação, entrega ao que faz, lealdade e principalmente: sempre enxerga algo bom numa pessoa, mesmo que esta tenha lhe causado mal (lembro bem de quando o Mihaya fez toda aquela cena de seqüestro, colocando-a numa nova situação de aprisionamento e apesar disso, quando ele foi preso ela ainda deu o remédio pra cuidar dos ferimentos dele) e cara, isso é incrível! Uma personalidade que entende muito bem o perdão e o “dar uma nova chance”. Shirayuki é minha segunda personagem favorita nessa história ^^
Sobre Obi (AHHH o melhor de todos <3)
Acho que já deu pra perceber que ele é meu personagem favorito dentre todos! Bom, Obi surge na história a pedido de Lorde Haruka a fim de “Tirar Shirayuki do castelo e afastá-la de Zen” Ele a ataca com a flexa e depois com as kunai antes de ser “pego” por Kiki e Mitsuhide. Não se sabe nada de seu passado, é um personagem que possui uma aura muito suspeita e que causa desconfiança, até pela sua vestimenta (o capuz que esconde o rosto dele e deixa o olhar escondido e até meio malvado), enfim, um cara que faz serviços sujos e foi contratado para isso. Depois de ficar preso, Zen decide dar uma chance a ele percebendo que é um homem talentoso e eficiente nos seus movimentos. Num primeiro momento ele parece bem distante do núcleo Shira+Zen+Mitsu+Kiki dado que ele não se “Fixa” nos lugares e que não se deixa aproximar das pessoas, existe um muro entre ele e as pessoas, ele não quer se envolver.
Outra coisa também é a distância inicial que existe entre ele e Shira pois é claro: Ele tentou atacá-la! (apesar de que eu ache que ele não a machucaria de verdade, ele agiu apenas no sentido de dar um susto nela) Mas, apesar do desconforto dele diante dos fatos, surge Shirayuki com sua personalidade incrível que “dá uma segunda chance, que perdoa e vira a página” surpreendendo-o.
Dado esse contexto em que Zen e Shira percebem suas qualidades e lhe proporcionam um novo caminho é que ele começa a se estabelecer na história e mostrar quem ele é. Por que eu gosto tanto dele? Bom, vamos lá: É um tipo de homem “selvagem”, com cicatrizes que remetem a um passado doloroso, gentil, bem humorado, disposto a agir e ajudar sempre que percebe uma situação suspeita, tem esse olho de gato lindo!!! Ahh eu amo!, e principalmente: é o cara que vai estar ao lado de Shirayuki em boa parte da história.
E agora?
Eu peço desculpas @hahasoquenao , mas precisava dar um detalhamento breve de cada personagem do trio para fazer a ligação dos elos de personalidade com o contexto que a história segue. Para isto irei escrever a parte 2 e fazer a conexão de tudo ok?
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Chilling Adventures of Caterina Atwood: O Melhor Verão da Minha Vida, porém depende.
Entre os meus irmãos, mesmo contando com Nadia, eu era a única que não achava passar férias nos Estados Unidos lá uma coisa tão ruim. Conseguia fazer amigos sempre muito rápido, Jae e Sun e Cecelia eram sempre rostos que me sentia confortável e feliz de rever mais do que fazia com quaisquer outros parentes, e eu gostava da vibe de New York e todas as suas possibilidades.
Era o único lugar onde eu não era julgada pelas minhas ideias e maneiras de me divertir e coisas com as quais gostava de me aventurar, chegava a descer uma lágrima solitária pelo meu rosto quando era obrigada a voltar pra escola e pra casa e esperar um ano letivo inteiro até voltar a casa central da família da minha mãe outra vez.
Não era diferente, o sentimento de ressaca dolorida e quase sentimental e física, naquela manhã na Lycée Fenélon, onde, desde que eu conseguia me lembrar, minha professora de literatura tentava incentivar a mim e os outros alunos a sempre escrever uma redação pós férias ou recessos muito longos e ler pra turma. Eu era conhecida por sempre acompanhar meus atos com drama e muito esforço performático a cada linha do caderno, mesmo que aqueles camponeses do século 21 não merecerem meu tempo e consideração.
— Eu quero que todos vocês saibam que pra mim é um desgosto sem tamanho voltar aqui e ter que lidar com todos vocês, compagnons insignifiants. — Anunciei assim que tomei meu posto na frente do quadro, tomando o cuidado de olhar cada cara deslavada daquela turma, incluindo a do meu irmão gêmeo, pra quem ofereci um sorriso mínimo, mas quem na verdade eu queria socar com uma retroescavadeira. — Só mais dois anos, e essa tortura acaba, mas antes disso… Vamos de colocar em palavras o quão difícil foi o desprazer de dizer adeus às minhas férias de verão.
O melhor verão da minha existência, porém depende. Por Caterina Atwood.
Eu sabia que as coisas estavam caminhando pro lado certo quando ganhei no pedra-papel-tesoura o direito de ficar com o maior quarto do terceiro andar que tinha uma vista privilegiada pro jardim da casa do meu avô Wes, e tive o prazer breve de ver meus irmãos emburrados se mandando pros outros menos interessantes. Nem só de grandes e notáveis vitórias se constrói uma história nesse mundo, sentia que já era o sinal de que estava com alguma vantagem de ter aqueles três meses ao meu favor, e não estava enganada.
— Eu acho que nunca fomos apresentadas, mas é um prazer muito grande conhecer vocês! — Eu sentia que nada podia me abalar e ainda era nosso segundo dia na cidade, tinha sido arrastada pra um passeio de compras e sorvete no shopping com minha prima mais velha e suas amigas e colegas do que ela chamava de Coral, e foi aí que comecei a ver vantagens. — E, se são amigas da Sun, eu tenho certeza que vamos ser boas amigas também!
Eu só queria única e exclusivamente expandir os meus negócios e movimentar meu conhecimento de mercado e planejamentos, é claro.
— Então você alicia pessoas… Tipo uma cafetina. — Regina Chang concluiu mais pra si do que qualquer outra pessoa, enquanto puxava seu milkshake pelo canudinho de papel.
— Não é da maneira desrespeitosa e escrava que se tem em mente… Eu chamo mais de vender o tempo das pessoas, ajudar uma outra nessa linha e ganhar algo em troca. — Tentei me explicar olhando pras duas garotas do outro lado da mesa da sorveteria, achando a confusão estampada no rosto de Nixon um tanto incômoda, se fosse contar todas as histórias que eu já tinha ouvido. — É mais sobre se tornar a acompanhante no grande ato que alguém não pode fazer sozinho, mas não é esse tipo de ato.
— Ahn… Tudo bem. Eu topo. — Regina foi a primeira a se pronunciar, levantando a mão na altura do ombro com um sorriso, antes de balançar os ombros despreocupada. — Se a gente não vai matar ninguém e nem morrer no processo, que mal tem? Eu não tinha nada mais de interessante pra fazer esse verão, mesmo.
No momento seguinte, estávamos eu e Regina esperando uma resposta de Valentina, que quando percebeu toda aquela atenção em cima dela, enfiou um monte de sorvete na boca jurando que íamos parar de notar ela ali.
— Ah, qual é! Eu sou a sua fã desde que me contaram que você foi uma pop star em um monte de casas noturnas e festas aleatórias por quase um ano inteiro! Você é perfeita. — Tentei argumentar, quase suplicar, porque se tivesse as mesmas oportunidades e morasse no mesmo lugar, me sentiria privilegiada em viver todo tipo de aventura que quisesse.
— Olha, eu… Isso, não acabou muito bem e deixou os meus pais muito magoados comigo, tipo… Muito mesmo. E eu só quero evitar ideias mirabolantes nessas férias, principalmente se elas fugirem isso tudo normal. — A outra foi rápida em explicar, gesticulando um tanto com as mãos antes de começar a juntar as próprias coisas, nos abandonando mesmo. — E eu prometi pra mim mesma que ia dar um tempo no lance de meninos o resto desse ano e me concentrar em outras coisas. Eu sinto muito, mas tenho certeza que vai achar outras pessoas.
E eu achei, e como achei, pessoas interessadas em desenvolver minhas ideias mirabolantes e que saíam um tanto do normal, e eu quase poderia me esquecer da traição que fui vítima depois.
— Eu fiz muitos amigos, e todos eles eram muito mais legais e compreensivos do que vocês todos, e eles sim tornaram o meu verão super interessante e fantástico. Eu aprendi muito sobre companheirismo e coletivo, e eu tenho certeza que é um ponto muito positivo sobre o meu crescimento pessoal, agora. — Narrei a parte que eu queria, vendo minha professora achar muito bonito aquelas recompensas morais, pensando que não tinha nada de positivo ou decente aquela minha primeira conexão nas férias, mas ninguém ia saber se eu não contasse sem todas aquelas voltas. — E se teve uma coisa que cresceu nesses meses, foi a zero empatia e consideração fraternal e enorme deselegância da prática da famigerada demência. — Prossegui sentindo o ódio e o veneno escorrendo simbolicamente pela minha boca, ao me focar em Victor, e mentalmente em Heitor onde quer que ele estivesse naquele prédio.
Quando seu irmão mais velho diz que vai fazer uma festa com potencial ilícito e que mesmo assim deu um jeito de acobertar tudo em camadas, você acredita, convida pessoas e ainda vai no evento, porque se caso algo desse errado em desandasse, era ele quem ia se foder e não você.
E eu lá sabia o que Heitor estava tentando esconder naquele sábado no Hamptons, mon Dieu? Estava me concentrando em curtir com meus novos amigos, enquanto vez ou outra, alguém escorregava dois presentes peculiares dentro da minha bolsinha — uma joia pra mim, e algo mais específico pra pessoa que prestou algum serviço específico também — e me agradecia de todo o coração por ter aparecido na vida deles. Dar um jeito de chutar um ex embuste com dignidade, aparecer com alguém novo na rodinha pra dizer que superou tal coisa, ou só precisar da ajuda de alguém pra arrastar um corpo na praia. De nada, volte sempre. Mas eu não era a única estendendo minhas conexões naquele lugar.
— Bom… Isso foi rápido. — Jae comentou ao meu lado segurando um copo de refrigerante — que por incrível que pareça, existia mesmo naquela festa, apesar de muita coisa alcoólica também, meu irmão claramente não dava pontos sem nó —, enquanto indicava um duo do outro lado da sala. Meu irmão e a garota Nixon. — E eu não estou surpreso. Sério. Não mesmo.
— Mentirosos! — Exclamei observando Victor de longe com uma ou muitas intenções pra cima da outra. — Eu tive que ouvir o Victor reclamar de ser obrigado a vir pra cá o ano inteiro, e agora ele quer passar o pinto na minha agregada, que disse que ia dar um tempo de meninos?
— Mas ninguém ta passando o pinto em ninguém. — Jae tentou, muito mal, defender a amiga e meu irmão, encolhendo os ombros quando lhe fuzilei por trás dos meus cílios postiços de brilho. — Pelo menos não ainda… — Tentou contornar o óbvio, me fazendo bater em seu braço no processo. — E, de qualquer forma, não é o fim do mundo. Nós estamos todos nos divertindo, não estamos?
Eu não ligava em quem meu irmão ia se atracar por aí, na verdade eu até apoiava, uma vez que Victor ser um pé no saco só podia se dar ao fato de que não estava se ocupando fisicamente com ninguém, mas precisava logo ser a menina que eu sentia que ia me render uma coleção inteirinha da Pandora?
— Eu aprendi nesse verão que muito além de adubo, água e luz do sol, fluídos humanos também servem pra cultivar plantas bonitas, manter tudo sempre verde e as pessoas longe de pisar ou destruir sua propriedade… Por que quem é que ia ter coragem, de invadir um templo de homenagens e orações frequentes, persistentes e absurdamente sonoras? — Prossegui com meu texto, que só uma parte da turma tinha se tocado, antes de olharem pro lugar do meu irmão, e quando a professora pareceu confusa, abanei uma mão na frente do rosto. — Americanos tem costumes estranhos, a senhora ia ficar surpresa das coisas que vi, ouvi e presenciei nessas férias, sabe?
Nos últimos momentos daquela temporada toda, eu tinha uma mala cheia de jóias novas e umas muitas relíquias literárias, uma fanbase fiel, uma filial em constante desenvolvimento sediada naquela cidade e memórias incríveis, fotos incríveis e novos contatos ainda mais. Quase não senti quando a gente voltou pra casa, não estava nem mesmo mais ressentida quanto a meus irmãos irem catando minhas amigas pra atos libidinosos grupais ou particulares, porém dependia. Mas assim que o grito da minha mãe irrompeu pela nossa casa toda e ouvi Heitor ser chamado de tudo quanto é coisa, e ainda ser ameaçado, nem me desfiz da minha máscara de argila, deixei minha skin care no mesmo instante, achando decente dar o meu parecer.
— Digo e asseguro com segurança que para bem ou mal, fui a única que não saiu sentando em desconhecido e nos amigos alheios sem nem perguntar. — Declarei em alto e bom tom me apoiando no corrimão da escada, ajeitando os fios escapando da toalha em cima da minha cabeça, vendo meu pai querendo acabar com Heitor ali no final mesmo. — Iam ficar surpresos no que o Victor faz quando não está reclamando o tempo todo de tudo e todo mundo e como ele ocupa a boca e atenção dele nas horas vagas. — Expus sem nem me doer, vendo o foco todinho mudar, antes de ajeitar minha postura e acenar com a cabeça em negativa, como se estivesse desapontada. — Eu fui, eu tava, e não só eu, mas a rodinha do Jae e da Sun inteirinha. Não lembro de vocês terem nos ensinado a usar "cadela" para se referir a alguém íntimo… Ou alguém que engole tudo. Quem sabe, sabe. — Me sentindo vingada, os boatos que correm são que usei o ódio, raiva e decepção parental emanando naquela casa pra energizar meus poros e coro cabeludo e nunca mais tive uma espinha ou um fio poroso.
— Eu conheci pessoas, experiências, sabores novos de sorvete e lugares… Mas nada vai superar o fundo do poço alheio, com direito a beber as lágrimas da vergonha e castigo do inimigo derrotado. — Terminei meus dizeres no final da página, suspirando, emocionada de verdade. — E nada me convence que eu deveria ter deixado aquela cidade e essas férias pra me meter aqui de novo. Isso é tudo.
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Imagine Zayn Malik
Pedido: Oii, faz um imagine com o zayn onde ele ajuda ela lidar com depressao e crise de ansiedade por conta de problemas em casa. Tipo ser rejeitada pelo pai, não ser aceita pela família dele e sofrer com esses problemas por todos acharem que ela está fingindo
- Meu nome é S/n, e eu tenho depressão. - disse após um longo tempo em silêncio.
- E quando você percebeu que você estava com depressão? - a psicóloga perguntava atenciosamente.
- Há mais ou menos quatro meses, eu andava meio triste e deprimida por uns problemas que tinha acontecido em casa, eu tinha acabado de voltar de uma temporada na casa dos meus avós, eu tava tão feliz ou pelo menos parecia, mas quando eu cheguei em casa parece que tudo voltou, sabe? Então meu amigo Zayn, ele é o meu melhor amigo e o único, nós nos conhecemos desde pequenos, ele me chamou pra dar uma volta, nós comemos algo e voltamos caminhando para casa, eu fui falando o caminho todo, contando como foi minhas férias na casa da minha avó. E quando eu cheguamos na porta da minha casa eu fiquei desesperada, eu... eu não sei o que aconteceu comigo, eu não conseguia entrar em casa e me veio uma vontade enorme de me machucar, eu comecei a puxar meus cabelos e socar minha cabeça, mas ele, o Zayn não deixou, ele me segurou e me ajudou a me acalmar.
- E como ele fez isso?
- Ele... Ele me segurou, segurou meus braços e me destraiu. E quando eu entrei em casa, tudo aquilo voltou eu só me lembro que eu - eu já me encontrava chorando - que eu estava no banheiro cortando meus pulsos e eu queria fazer cortes mais profundos, eu queria tirar a minha vida. E então, parei no hospital, saí de lá depois de três dias com um encaminhamento para o psicólogo.
- E como seus pais estão lidando?
- Quando nós chegamos do hospital, estava tudo bem, até o meu tratamento irritar meu pai e ele começar dizer que eu estava querendo chamar atenção. E eu realmente comecei a acreditar que não era real e é um sentimento agonizante, isso me machuca muito.
[...]
- Como foi lá hoje? - Zayn perguntou enquanto procurava um programa na televisão-.
- Foi ótimo -me sentei ao seu lado com um balde de pipoca- Falei sobre você-.
- E eu posso saber o que a sanhorita falou?
- Que eu te amo muito e que você está sempre comigo, me ajuda em tudo - encostei minha cabeça em seu ombro - E que é meu melhor amigo.
- Se fosse por mim, seríamos mais que isso. - pegou um pouco de pipoca e direcionou ate a boca-
- Zayn.. - levanto minha cabeça de seu ombro para olha- lo - já conversamos sobre isso. E se não der certo? Eu não to preparada pra te perder, ainda mais quando voce foi a pessoa que mais me ajudou.
- Você me conhece há anos, S/a, você sabe que eu nunca te abondonaria. Se não der certo, vamos continuar o que sempre fomos, melhores amigos. Eu prometo, me dá uma chance, por favor - praticamente sussurrou às últimas palavras antes de me beijar-.
O beijo era calmo e delicado e um pouco salgado por causa da pipoca. Eu estava com uma mão em seu pescoço e outra sobre o ombro, Zayn estava com uma das mãos na minha cintura e a outra estava no meu pescoço, fazendo um carinho gostoso com o poçegar na minha bochecha.
- Você é muito linda - e voltou a me beijar um pouco mais intenso.
- Mais que pouca vergonha é essa? - meu pai estava na porta de casa-.
Levantamos depressa do sofá, e o pote cheinho de pipoca caiu todo no chão, droga.
- Pai, eu posso explicar.
- Zayn meu filho, vai me dizer que você está acreditando nas maluquices que ela anda dizendo? - assim que fecha a porta e pendura seus pertences.-
- Me desculpe senhor s/s/n, mas não acho que seja maluquice, muito pelo contrário. A sua filha está com problemas psicológicos e você é o único que nao percebe, que ela precisa de ajuda. Filho é a coisa mais sagrada do mundo, todo o pai que deseja um filho(a), o trata com carinho, amor e dedicação, mas voce, você não demonstra afeto algum. Eu acho que sua filha não tem problema algum, eu acho que é o senhor tem problemas. - e eu só sabia chorar-.
- Como é que é moleque? Quem voce pensa que é pra vir aqui na minha casa e falar essas baboseiras pra mim?
Antes que as coisas acabassem ficando pior, resolvi tirar Zayn da minha casa, ficamos um tempo conversando e na calçada, até que resolvi entrar e encarar.
Quando entrei meu pai estava sentado no sofá, ele parecia imóvel e eu como sempre, tentei passar despecebida e fui direto subir as escadas.
- Precisamos conversar - a voz dele sai como num sussurro mas continua firme.
Me sento ao seu lado e ele continua imóvel olhando para sua frente - Pode falar - demorou alguns instante e logo me olhou e eu pude perceber que seus olhos se encontravam um pouco inchado-
- Eu quero te pedir perdão, eu sei que nada o que eu vou dizer vai justificar minhas atitudes com você. Quando voce nasceu, você era um serzinho tão pequenina e delicada, e eu só queria te protejer de todo mal, mas infelizmente eu não consegui - e as lágrimas saiam descontroladamente de nossos olhos- Filha, você é a pessoa mais importante da minha vida, eu não queria aceitar que isso estava acontecendo com você, logo com você, minha princesinha, lembra que eu te levava para brincar no parque e você nao tinha medo de nada? Então, eu ainda acredito nessa s/n criança e acredito que ela vai esta com voce para te ajuda superar seus medos e tudo que voce vem enfrentando. Me perdoa meu amor, eu te amo tanto.
- Eu tambem te amo tanto, eu passei minha adolescencia toda achando que eu nao era capaz de ser feliz, pois tinha pais que não meu amavam, foi ai que os problemas começaram a surgir, eu so queria sumiu, pois não me achava suficiente - eu já não conseguia falar de tanto soluçar e automáticamente abraçei meu pai que me acolheu-
- Ta tudo bem princesa, eu te amo muito, você é meu mundo, olha pra mim - ele me afastou e me olhou nos olhos- agora essa luta é nossa, e nós vamos vencer.
Ficamos algum tempo conversando sobre tudo o que andou acontecendo e algumad novidades.
- Ele parece ser um bom rapaz. - ele tocou no assunto do nada-.
- Quem? - franzi o cenho e o encarei-
- O Zayn, seu namorado, chame ele para jantar aqui amanhã, tenho que ter uma conversa seria com ele.
- Dei risadas - ta bom pai.
Ele se levantou me deu um beijo na testa e foi em direção as escadas - Vou descansar, boa noite filha. E limpa essa bagunça, te amo.
- Também te amo pai - encostei no sofá e sorri sozinha lembrando como tudo aconteceu, agradecendo mentalmente a Deus e ao Zayn. Meu Deus como eu estou apaixonada.
Gente, quem quiser ou precisa conversar pode me mandar mensagem.
Prevenção de suicídio:
141
0800 273 8255
0800 290 0024
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Review: Arrow 7x16 “Star City 2040″
Esse episódio poderia ter sido facilmente chamado por The Secret Origin of Mia Smoak.
Esse episódio me traz vibrações do 3x05. Só que a diferença é que Mia é muito mais parecida com seu pai, mesmo que em algumas das escassas cenas da infância dela, não parece ou eles querem nos fazer acreditar que o Oliver não viu sua filhinha crescer. E um novo recorde foi estabelecido, com esse é o 4º episódio em sequência que manteve uma narrativa sólida. Mas mesmo assim eu fiquei sentindo que uma peça faltava pra tornar o episódio incrivelmente maravilhoso. Oliver Queen. Um episódio de Arrow sempre sofre alguns tropeços quando eles nos negam mais cenas com o protagonista da série.
Esse episódio também teve um ar de introdução a um spin-off. E eu tenho a impressão que a série vai se chamar Star City 2040, não só pelo título do episódio como o trabalho que eles tiveram para fazerem jaquetas escritas com esse nome (que vimos em fotos de bastidores). Eles nunca criaram jaquetas com nomes de títulos de episódios anteriormente. Não acho que isso seja algo aleatório. Não tem como eles chamarem esse spin-off de Legacie porque esse nome já foi tomado pelo spin-off de TVD e TO.
Começo dos Flashbacks
Infelizmente a cena do nascimento da Mia foi tão curta.
Nunca vi o Oliver tão feliz como esse momento. Foi o maior sorriso que vi no rosto do nosso menino.
Crédito: @oliverxfelicity @lucyyh
Baby Mia é cópia fiel dos pais. O bebê mais fofo e adorável. Tenho a ligeira impressão que eles nos mostraram a cena do nascimento da Mia agora porque eles pretendem começar a última temporada já com a baby Mia nascida. Não acho que eles vão mostrar a cena do nascimento de novo. E isso me faz acreditar que sim, a baby Mia foi concebida no 7x08 e ela nasceu em setembro.
A única coisa que não encaixa na minha cabeça é como os olhos da Mia deixaram de ser azuis e se tornaram verdes escuros quando ela chegou a idade adulta. Não me conformo por eles deixarem um detalhe desse passar. Não custava nada a atriz colocar lentes azuis nas cenas, pelo menos naquelas em que a iluminação é mais clara. Até o Ben Lewis colocou lentes azuis, eu sei disso porque já fui procurar fotos do ator no google e os olhos dele me parece castanhos.
Eu fui totalmente pega de surpresa ao ver que Nyssa foi a responsável pelo treinamento da Mia desde a infância. Eu gostei! Na hora em que vi essa cena eu pensei: “Faz sentido, elas são esposas-irmãs”.
É lógico que Mia seria fodona, foi treinada por um membro da Liga dos Assassinos, e não é qualquer membro, é a filha do finado Ra’s Al Ghul. Isso me lembra da época em que o Oliver durante um curto período de tempo, passou treinando com Talia Al Ghul (irmã mais velha da Nyssa). E foi Talia quem deu ao Oliver seu primeiro arco, aquele em que ele começou sua jornada em Star City. A diferença é que Mia teve todo o seu treinamento com Nyssa desde a infância, aposto que ela ainda vai superar as habilidades do pai.
Crédito: @plotbunnyshipper
E ela recebe seu primeiro arco das mãos de um membro da família Al Ghul. Arrow ama seus paralelos.
Crédito: @ebett
Eu gostei desse arco, ele parece ser mais prático e discreto porque a Mia não precisa carregar sua aljava nas costas. Isso chamaria muita atenção indesejada de uma cidade que odeia qualquer atividade que os lembre dos vigilantes.
Eu gostaria de ter visto a Felicity interagir com a Mini-Mia. Ela é tão fofa.
E sabemos que ela é filha do James Bamford. Achei bacana porque eles unem o útil ao agradável, já que de qualquer forma em algum momento quem trabalha na série precisa trazer seus filhos para o set.
Mia chega em casa com novidades. Ela trouxe o queijo favorito da mãe, aquele que fede. Ela fica chamando pela mãe e encontra o silêncio. Ela fica preocupada e pega uma faca achando que tinha um intruso dentro da casa. Já falei que adorei essa cabana?! Ela parece muito mais como uma casa que todos aqueles apartamentos que Olicity morou até agora. Desculpe, pelo devaneio.
Crédito: @felicittysqueen
A coisa que mais me impressionou nessa cena foi o comportamento blasé da Felicity. Ela quase teve sua garganta cortada e estava muito orgulhosa dos reflexos impressionantes da filha.
Crédito: @felicitysmoakgifs
Senhora Carver é a fofoqueira do bairro. Ela também tentou empurrar seu filho mais velho pra cima da Mia. Ela seria a versão 2.0 daquela vizinha intrometida de Ivy Town. Felicity e Mia fazem referências a personagens do livro O mágico de Oz.
Eu já disse que amo O Mágico de Oz?! Eu juro que já chorei lendo esse livro, ele é tão especial pra mim. São personagens que buscam na Cidade Esmeralda algo que eles já tem em sua essência, no decorrer do caminho. O Leão covarde busca coragem, mas é o mais corajoso do grupo. O Espantalho busca um cérebro mas é o mais inteligente, as melhores ideias vem dele. O Homem de lata busca um coração mas é o mais amoroso, tão cheio de compaixão. E a Dorothy só quer voltar pra casa. Eu acho que a Mia é a Dorothy nessa história.
Mia tenta convencer a mãe a sair pela cidade um pouco. Ela até usa o amor que Felicity tem pela Smoak Tech pra isso. Eu compreendo que Mia queira explorar o mundo além daquela cabana. Fico imaginando o quão frustrante foi pra alguém da personalidade dela ter que seguir as regras da mãe, à risca. Me impressiona o fato dela não ter fugido de casa antes. Pra uma criança deve ser angustiante ficar presa em casa o tempo todo. Eu lembro que minha irmã e eu costumávamos aproveitar quando minha mãe dormia pra fugir pela janela e poder brincar, já que ela trancava a porta. E isso levando uma vida comum. Agora imagina quando você é filha de vigilantes. Connor tem razão, isso é um saco!
Mia quer um pouco de liberdade. Felicity diz que elas não podem ir pra Star City porque elas não estão seguras lá. E pelo que a Mia falou, a Felicity comanda a empresa remotamente da cabana. Isso nem chega a ser uma surpresa já que a Felicity já fez isso com a Palmer Tech de Ivy Town. Mia diz que segundo sua mãe, seu pai era um grande herói, e que elas simplesmente poderiam dizer isso pra todos. Só que não é tão simples assim. Achei fofa a ingenuidade da Mia. As duas até esse momento pareciam ter uma relação boa de mãe e filha, até ela descobrir que Felicity ainda estava agindo como vigilante.
Mia tentou persuadir a mãe dizendo que poderia se proteger porque ela (Felicity) providenciou pra que isso fosse possível.
Crédito: @lucyyh
Ao ver a filha chateada por não conseguir esticar mais um pouco sua liberdade, Felicity propõe que as duas tivessem uma maratona de filmes. Mia topa o momento Mãe e Filha. As coisas estavam bem até um porta retrato digital ser destruído por uma flecha. Até agora me pergunto quanto disso foi um acidente. Não faz muito sentido a Mia praticar arquearia dentro de casa e usar uma maçã como alvo bem na frente de um porta retrato com as fotos da família. Essa menina tem muitas emoções reprimidas. Ela é tão Oliver!
Crédito: @olicitygifs
Felicity nunca mentiu sobre o passado dela e do Oliver, ela só escondeu que continuava sendo Overwatch. Mia fica ressentida porque ela sabe que esse tempo todo precisou se esconder na cabana por causa das atividades do pai como Arqueiro Verde, e descobre que sua mãe continuou fazendo o mesmo todo esse tempo.
Mia se sentiu traída pela mãe por causa dos segredos. Os segredos nunca param. Lógico que não deve ser fácil pra ela engolir que sua mãe sempre tenha a cidade como prioridade, e é isso que fica evidente no decorrer do episódio, mesmo depois do tempo que ela ficou afastada da mãe. Ela fugiu pra descobrir por conta própria quem é sua família, ou o que ela faria da vida dela. Ela fugiu do controle que Felicity tinha sobre ela. Acho que Mia só permitia todo esse controle por amar muito sua mãe e porque na época a Felicity contava o que era conveniente, isso tentando proteger a Mia de todo o fardo da vida vigilante. Mas nunca é fácil descobrir que alguém que você ama vem mentindo pra você a vida toda.
“Ninguém mais pode me segurar. Eu preciso forjar meu próprio caminho.”
E finalmente descobrimos a origem do codinome Blackstar. E é claro que o significado vem dos momentos de Mia com sua mãe.
“A minha m��e me disse uma vez que todas as luzes de estrelas que vemos viajam tanto que a estrela em si nem existem mais, Eventualmente, todas somem na escuridão. Apagadas. É pra onde quero ir.”
Crédito: @ebett
No começo de sua jornada, Mia estava em busca da luz, da verdade. Em algum momento essa busca para a luz mudou, e deve ter sido quando ela ouviu de todo mundo que os vigilantes acabaram com a cidade. E isso fez com que a Mia não quisesse mais ir em direção a luz, mas agora em direção a escuridão. É como se ela tivesse fugindo dos problemas, porque ela acredita que a verdade não vai libertá-la. Não é à toa que ela se escondeu naquela gaiola. Lutando pra se manter, pra sobreviver nesse mundo durante muito tempo, desconhecido pra ela. Um mundo sombrio, com verdades feias. Com meias-verdades e meias-mentiras. Um mundo onde seus pais são odiados.
E agora faz todo sentido ela não usar o sobrenome Queen. Porque além desse sobrenome ser um alvo em suas costas, ainda tem o auto-ódio pelas suas origens, porque ela acredita que seus pais arruinaram Star City. Ela também não quer enfrentar as consequências se alguém descobrir quem são seus pais. Acho que a única exceção em sua lista de contatos para quem ela disse que era Mia Smoak foi o Connor, porque eles tiveram um relacionamento. Mas pra todos os outros ela só deve dizer seu codinome. Isso porque ela não confia em ninguém, e é uma garota inteligente pra não sair por aí dando seu verdadeiro nome pra qualquer um, sabendo que as pessoas podem pesquisar a fundo quem ela é.
Enquanto estava sendo tatuada, Mia perguntou o que era toda aquela movimentação na gaiola. A tatuadora diz que eles estão lutando. Mia pergunta quanto eles pagam por isso. A tatuadora diz que eles pagam milhares se você ganhar a luta. Mia diz que nunca perde. Bem, ela continua invicta. Engraçado, ela não sabe muito sobre o pai mas é tão parecida com ele. Essa Mia me faz lembrar da época em que o Oliver participava do Clube da Luta na Russia.
Apareceu um homem com o mesmo físico do Oliver lutando na gaiola enquanto a Mia estava sendo tatuada. A teoria do momento no tumblr é que esse homem pode ser o Oliver. Eu sempre vou preferir uma teoria do Oliver vivo do que um Oliver morto.
Fim dos Flashbacks
Crédito: @smoakmonster
William não está nem um pouco preparados pra arriscar suas vidas invandindo os Glades. Mia não tem nada melhor pra fazer. Tão blasé. Adoro!
Tal pai, tal filha!
Crédito: @arrowdaily
William propõe que Mia finja ser sua assistente executiva como disfarce.
Crédito: @felicitysmoakgifs
A resposta dela é tão Felicity. Só que o problema nem é esse. Mia diz que eles são filhos de vigilantes e no momento em que eles passarem pelo escaneamento, serão pegos. William diz que não usa mais o sobrenome Clayton. Pelo menos essa parte do mistério sobre como o William conseguiu passar todos esses anos sem ser importunado pelos haters dos pais foi respondido. Mas fiquei curiosa pra saber que sobrenome ele está usando agora. William consegue passar pelo escaneamento, Mia não. Acho que ela nem deve estar registrada em qualquer banco de dados do governo. Ela é filha de uma super hacker, se tem alguém que pode apagar qualquer dado sobre a Mia é Felicity Smoak.
Connor aparece pra salvar a pele da Mia. Ele é um agente da Knigtwatch (a versão boa da ARGUS). Depois de passar pela vigilância, Connor se desculpa por não ter contado a verdade pra ela. Ele diz que não teve escolha.
Crédito: @smoakmonster
William se coloca numa posição como mediador e diz que por mais que ele adore um drama de relacionamento que não seja o dele, eles precisam parar pra não acabar com todo o disfarce.
Pra ter acesso a todo o prédio eles precisam do DNA do chefão da empresa. Kevin Dale (aliado do Rene). William tem uma reunião marcada com Kevin, só que ele não sabe como roubar o DNA dele furtivamente. Sorte dele é que sua irmãzinha pode fazer isso e enquanto ele está flertando com o CEO, Mia pega a amostra do DNA dele da xícara. Connor chega com uma máquina que replica DNA, e eles conseguem passar por lugares restritos dentro da empresa.
No elevador, Mia diz para William que ele não pode sair do elevador. William diz que está gostando desses momentos entre irmãos. Mia diz que ele é mais útil, pra ela vivo. William percebe que essa é a maneira da Mia de dizer que se importa com ele.
E Mia revela que sua mãe é o anjo investidor que financiou a empresa do William.
Crédito: @smoaktechs
Felicity sempre esteve olhando e ajudando o William esse tempo todo. Ela tinha uma foto dos dois em uma das telas de seu computador na cabana, e do lado tinha a foto do pai deles usando o traje GA.
Mia tem a mesma mania do pai em flechar a perna das pessoas. Ela deixa um guarda inconsciente usando seu arco. Papai ficaria muito orgulhoso. E dentro daquela sala protegida eles encontram Felicity. Felicity não fica muito feliz com eles resgatando ela. As coordenadas que ela mandou foi para as bombas, uma missão do Roy e da Dinah.
Essa cena mexeu comigo.
Tantos anos que os dois não se vêem. E corta o meu coração de assistir que a Felicity temia que o seu filho do coração talvez não quisesse vê-la novamente.
Crédito: @arrowdaily
Connor interrompe o reencontro familiar e diz que eles precisam sair dali antes que os outros descubram o que eles fizeram com os guardas. Felicity diz que não vai sair até resolver o problema com as bombas. Mia diz: “Você acabou de sair do perigo e quer voltar pra ele? Típico! ... Você prefere ir brincar de herói ao invés de fazer o melhor pra sua filha!” William chama a atenção de Mia e ela diz pra ele ficar fora disso. “Pelo menos uma vez na sua vida, mãe, coloque sua família em primeiro lugar.”
Felicity diz que é por isso que ela tentou protegê-la das atividades de vigilante, pra Mia não ter que tomar esse tipo de decisão.
Crédito: @felicitysmoakgifs
Felicity diz que ser heroína é seu propósito e por isso não pode sair de lá. Eu entendo que ela não queria que eles destruam a cidade mas agora dizer que ser uma heroína é seu propósito de vida, eu achei essa frase muito brega. Felicity teve outras prioridades quando se tornou mãe, ao invés de ficar tentando salvar uma cidade que nunca vai reconhecer os esforços deles. Como você salva alguém que não quer ser salvo?
Não estou dizendo que Felicity não é uma heroína por todas as coisas que já fez por Star City, o meu problema é que não vejo mais motivação pra continuar fazendo isso. Acho que já estou farta de ver eles tentando lutar por uma cidade que nunca deu valor para os seus sacrifícios. Por mim, o Oliver e a Felicity deveriam pegar seus filhos e ir morar em Ivy Town. Eles merecem um pouco de paz depois de tanta abnegação por uma cidade ingrata que votou a favor da lei anti-vigilante.
Eu posso compreender que a motivação da Felicity pra continuar fazendo isso é porque o programa Archer é uma criação dela e ela se sente responsável pelas consequências de como o programa foi usado. Por isso que disse em uma review passada que por mais que a tecnologia dela fosse impressionante e ela tivesse boas intenções quando criou, isso não muda o fato de que nem todos que usarem esse programa vão fazer com as melhores intenções. Que uma coisa que aparentemente pode dar a ligeira impressão de segurança pode se transformar em controle social. O programa Archer nas mãos de alguém como Kevin Dale é como brincar de Deus. O plano dele era destruir os Glades da mesma forma que o resto de Star City foi destruída pra provar um ponto e colocar o programa pra ser vendido globalmente.
É a famosa regra de 3:
Você cria o problema;
Oferece a solução;
E lucra com isso.
William decide ficar com a Felicity e impedir que eles explodam os Glades. Engraçado que eu achei que o plano era acabar de bombardear a cidade fora dos muros. No meio do caminho, William pergunta se Felicity está bem e ela diz que já está acostumada a ser uma decepção pra filha.
Eles encontram Zoe, Dinah e Roy no meio do caminho. Dinah diz estar agradecida por ela estar viva. Nossa, que falsidade. As duas nunca tiveram esse tipo de relação. Fora, os momentos em que a Dinah disse tantas vezes que a Felicity foi para o lado negro da força. Sendo que ela mal sabia sobre a Felicity para fazer tal julgamento. Felicity diz que se infiltrar dentro da organização fez parte do plano para impedir que eles destruíssem a cidade. Ela também se desculpa por não falar com eles sobre a Mia. Eu acho que ela não deve nenhuma explicação a qualquer um deles.
Mia não quer participar e decide ir embora. Connor diz para Mia que está ali para apoiá-la. Mia desconfia e diz que ele só está lá porque ele fez uma promessa ao pai dele. Ela diz que não sabe o que é pior: Ele mentir pra ela todo esse tempo, fazendo ela perceber que todo o relacionamento dos dois foi baseado numa mentira ou, ele acreditar que ela precisava de proteção. Connor sabe que ela pode se proteger mas ele só ficou porque se importa com ela.
Connor diz que houve um tempo que também se ressentia com os pais por eles estarem sempre estarem ausentes. Mas com o tempo ele percebeu que precisava aprender a compartilhar os pais com os outros, que ele precisava ser abnegado. Mia diz que Connor aprendeu isso desde pequeno e é muito típico dele falar algo assim. Connor diz que ela também aprendeu isso desde a infância, a diferença é que ele pôde escolher e ela nunca teve essa escolha, até agora. Mia acha que finalmente ele mostrou seu objetivo em se aproximar dela, manipulá-la sobre isso. E quando Mia se aproxima do elevador, Connor diz que se ela sair por aquela porta estará fazendo exatamente o que Felicity quer que ela faça. Ir embora de Star City. E ele está certo! Ele diz que ela não pode tomar essa decisão baseado nos erros da mãe. E Mia decide finalmente participar da missão de impedir que a cidade seja explodida. E foi nessa cena que eu finalmente vi a magia de um romance nascer, agora eu posso dizer que me incluo no time dos shippers SmoakHawke.
O Connor ainda citou a fala do Tio Ben de Homem Aranha. “Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”.
Esse garoto já me conquistou.
Crédito: @feilcityqueen @oliverxfelicity
Rene finalmente percebe que seu principal aliado é um vilão que quer destruir a cidade, e que nunca teve um protocolo para evacuar a cidade. Nossa, como esse Rene é lerdo! Ele tem um plano para colocá-los dentro da festa de máscaras. Felicity diz que tem como desativar as bombas porque tem um dispositivo que é como se fosse um cérebro da bomba, o William entende o que ela quer dizer. E a Mia não perde tempo em implicar com seu irmão e com sua mãe, dizendo sarcasticamente “Que legal, agora tem dois deles”. Ela também faz um comentário afiado sobre como todos vão se enturmar numa festa com máscaras, com exceção do William.
Crédito: @lucyyh @ebett
Nem parece que esses dois passaram tanto tempo longe um do outro. Eu sempre vou amar a relação de mãe e filho. O Oliver continua presente em pequenas coisas que a Felicity faz. Ela continua usando a aliança de casamento, na festa usou uma máscara verde e o nome do seu principal programa é Archer.
Mia é a estrela da equipe e rouba a cena. Ela é a única que destrói o mini-cubo que o Kevin Dale vivia carregando consigo, o tal cérebro das bombas.
Crédito: @felicittysqueen
Ela também consegue lidar com 10 homens igual ao pai, e ainda veste a capa em grande estilo. Ela não nega que é um membro da família Queen. Até agora são 4 arqueiros na família, incluindo a bastarda.
Dinah diz que foi bom juntar a equipe de novo. Cadê o Oliver??? Felicity diz que eles precisam agradecer o William, se não fosse ele nada disso seria possível. Já que ela tinha muita esperança e rezava pra que ele tivesse guardado o hozen com ele esse tempo todo, e ela ficou incrivelmente surpresa e emocionada por ele ter guardado. Ela diz que sabe que não merceia toda essa consideração. William diz: “Fico feliz que não tenha te odiado completamente. Agora eu tenho uma irmã pra odiar ao invés disso.”
Mia diz que precisa tomar um ar e vai embora. William diz que o relacionamento dos dois ainda não chegou nessa fase. Felicity acalma o coração do seu filho e diz que o problema não é com ele. Connor se oferece pra conversar com Mia e Felicity descarta. Ela vai procurar sua filha.
Felicity passa a mão nas coisas e constata que a filha continua não sendo muito fã de limpeza. Eu ri. Mia fica emburrada e pergunta se ela vai começar a conversa pegando no pé dela. Felicity diz que como ela é sua mãe, faz parte do acordo pegar no seu pé.
Mia pergunta se ela está ali para convencê-la a ajudar o time arqueiro com o Galaxy. Parece que o Connor conhece muito mais a Felicity que a Mia. Se dependesse da Felicity, ela levaria a filha para bem longe disso tudo, ela não quer que Mia se envolva nisso, mas sabe que ela não pode tomar essa decisão, só a Mia. E depois de muitos anos, Felicity abre mão do controle, ela dá a filha o livre arbítrio de escolher por si mesma.
Mia: “Sabe, quando eu saí de casa, eu tava tão brava com você. Eu aprendi tudo o que sabia sobre vigilantes. Eu desenterrei reportagens antigas sobre como eles destruíram Star City... Eu me convenci... Eu me convenci de que era verdade. De que você tinha mentido pra mim a minha infância inteira... De que suas histórias sobre heroísmo do time arqueiro eram só porque você não queria que eu pensasse mal de você. Ou sobre o papai. Eu passei esses últimos anos odiando vigilantes... Porque eu odiava você. (Felicity não a culpa por isso) Eu entendo porque você quis mentir pra mim, pra me proteger. Não consigo nem imaginar como deve ter sido a cidade inteira se virando contra vocês. Contra o papai...”
Crédito: @ebett
Mia percebe que sua mãe levou toda essa coisa com o Galaxy para o lado pessoal e pergunta se isso tem alguma relação com seu pai. Felicity diz que não, que tem a ver com ela. Eu achei essa resposta curta demais, ela parece ser bem complexa pra uma simples negativa.
Bônus:
Crédito: @oliverxfelicity
Engulam essa, haters!
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tanoshii
hora do post semestral do melhor brog porque eu preciso desabafar sobre uma coisa! acabei kemurikusa e eu quero chorar de amor e outras coisas também.
queria dar um contexto completo de tudo desde o começo, mas basicamente eu quero falar do tatsuki, um diretor/artista/roteirista de anime que eu conheci faz 2 anos, no começo de 2017, quando ele lançou seu primeiro “grande” projeto kemono friends. eu falo “grande” porque kemono friends parecia fadado ao fracasso desde o começo.
kemono friends era pra ser uma adaptação de um jogo de celular, mas esse jogo foi cancelado antes do lançamento. o anime já estava encomendado então continuaram o projeto, que já era low budget, de um jeito mais precário ainda. imagina 4 pessoas em laptops tentando fazer um anime de um jogo fracassado, isso era o que o tatsuki teve que lidar desde o começo. ele foi o diretor, e junto com a sua pequena equipe enfrentaram esse projeto do jeito que eles conseguiram. a animação é toda feita com cg, da maneira mais simples e barata possível, o que o pessoal que vê anime já torce o nariz, incluindo eu.
o anime começou a ir ao ar. muitas pessoas viram e provavelmente se perguntaram wtf? porque realmente devia parecer uma piada. semana após semana ia passando, e uma coisa começou a acontecer. mais pessoas foram descobrindo kemono friends, e eu acabei conhecendo esse anime porque minha tml do twitter era basicamente fanarts da serval, a personagem principal, com suas orelhinhas de gato e vestidinho com pintinhas. eu comecei a ver todas essas fanarts e procurei qual era o anime que estava fazendo tanto barulho com os japoneses mais otacos mesmo, e decidi dar uma chance.
kemono friends conta a história de um zoológico/safari chamado japari park, onde você pode conhecer e interagir com garotinhas que também são animais selvagens, e a única humana é uma garota chamada kaban que acaba caindo nesse mundo sem se lembrar de nada e nem de quem ela é. ela conhece as kemonos, a serval, a alpaca, a a lontra, a girafa, tem várias garotinhas fofas que se espalham pelos vários ambientes do parque. cada episódio nós vamos conhecendo mais lugares e personagens, num clima bem fofinho e divertido, sem fanservice, sem grandes dramas, apesar das personagens passarem por algumas dificuldades.
acredito que muitas pessoas começaram a ver o desenho pela estranheza da animação ultra simples, mas acabaram sendo cativadas pelas personagens e justamente por essa simplicidade e inocência que o desenho passa. porém o que eu realmente gostei foi o clima de mistério que vai lentamente se instaurado a medida que os episódios vão passando. que lugar é o japari park? porque os animais se transformaram em garotas? onde estão os outros humanos? o que aconteceu com o mundo? e o desenho vai te dando dicas de que algo muito errado aconteceu de uma forma extremamente sutil, que despertou muito a minha curiosidade.
e basicamente uma coisa muito incrível aconteceu. esse projeto super despretensioso acabou virando um fenômeno, vendeu um número absurdo de cópias, foi um dos anime com mais streaming no niconico, e até movimentou a economia do japão porque o número de visitas aos zoológicos aumentou! ver o desenho ficando absurdamente famoso e quebrando vários recordes, sabendo de como a origem foi difícil e os envolvidos provavelmente não esperavam nem 1/10 disso me deixa bem emocionada quando eu penso sobre isso. kemono friends me deu um sopro de frescor do que a indústria podia ser, que não precisava de produções com uma super verba pra fazer uma boa história, bastava ser apaixonado e colocar tudo isso no projeto, porque é muito fácil perceber o quanto ele foi feito com carinho. é um trabalho literalmente de amor, porque dinheiro a gente sabe que não teve.
porém, essa felicidade toda durou muito pouco. o tatsuki costumava lançar alguns curtas de kemono no seu youtube pessoal, de poucos minutos e bem simples pra mimar os fãs. e a kadokawa, empresa que tem os direitos da série, não gostou nada disso. eles mandaram o tatsuki embora, junto com o resto do estúdio que fez a primeira temporada. uma segunda temporada já estava anunciada, e no momento que eu estou escrevendo isso a segunda temporada já foi ao ar, sem nenhuma da staff de antes, e não preciso falar que foi um fracasso. a série foi boicotada por todos que tinham um mínimo de respeito pelo trabalho do tatsuki, e foi uma revolta total.
a kadokawa por ganância de perder dinheiro desses curtas que o tatsuki bancava do próprio bolso acabou perdendo essa galinha dos ovos de ouro, que tava literalmente no auge e tinha tanto mais pra oferecer, e eu como fã vi tudo se arruinando na minha frente, o sonho de ver mais sobre aquele mundo que eu tinha amado tanto, o sonho de ver o tatsuki mostrando do que ele seria capaz agora com mais verba e mais apoio de milhares de fãs. simplesmente acabou, e aquilo obviamente me deixou extremamente triste e revoltada, e ainda me deixa muito triste toda vez que eu penso sobre isso, sobre tudo o que poderia ter sido se não fosse por essas falcatruas horríveis. foi só a kadokawa ver o dinheiro entrando que cometeram essa injustiça ridícula, mas pensando bem foi azar o deles e talvez kemono friends realmente não era pra virar um grande fenômeno mainstream. bom, acho que nunca vai dar pra saber.
timeskip para dois anos depois! tatsuki e seu estúdio voltam com um projeto novo, totalmente original: kemurikusa. eu esperei acabar de ir ao ar pra ver e acho que foi uma ótima escolha, porque os episódios são todos coladinhos e ele passa como um filmão de 4 horas. eu comecei a ver sem muita expectativa, não sabia bem o que esperar ou se haveria alguma semelhança com kemono friends. e fiquei bem surpresa de descobrir que sim !!! a vibe era similar, e do ponto visual o design dos personagens me lembrou bastante o estilo de kf. que apesar de muitas pessoas terem frescura por não ser 2d, eu acho muito bonitinho! porém kemurikusa tem um clima muito mais dark, se passa num mundo desolado e mais cruel, com cenários (lindíssimos) bem sombrios e omg... eu gostei muito, parece que foi feito pra mim. todo o clima de mundo pós-apocalíptico, as perguntas de o que aconteceu com a humanidade, onde estão os humanos, e ir descobrindo e revelando os segredos aos poucos. no começo fiquei um pouco assim por ter um protagonista homem mas todos os personagens são bem cativantes e nossa. só de lembrar como foi divertido conhecer a história dessas irmãs nesse mundo desolado e toda a jornada delas passando por vários lugares e tentando sobreviver. foi uma história que manteve a simplicidade que é característica do tatsuki, mas que é muito cativante e te deixa querendo morar naquele mundo por mais um tempinho.
tanto kemono friends quanto kemurikusa são desenhos que não atingiram o mainstream e não vão ficar famosos fora de quem já é fã de anime e provavelmente não vão sair muito do japão, então eu fico muito feliz de ter conhecido e passado por isso, apesar de ter acontecido aquilo tudo com a kadokawa, é muito legal e emocionante ver como kemurikusa está vendendo horrores, ficando frequentemente em primeiro ou segundo lugar na lista dos mais vendidos com o primeiro volume do bd, sendo de um criador independente e estúdio pequeno. é muito incrível ver o que eles conseguiram fazer apenas focando numa história interessante e personagens cativantes, e como todo o esforço foi recompensado. é uma coisa que definitivamente não acontece todo dia nessa indústria, ainda mais no momento atual onde cada temporada lança uns 70 desenhos novos cada um mais genérico que o outros. ainda existe espaço pra histórias originais e eu realmente não vejo a hora de ver o que o tatsuki vai fazer a seguir, porque eu definitivamente vou estar aqui pra apoiar :(( obrigada por me lembrar porque eu amo tanto anime tatsuki eu confiaria minha vida à você literalmente meu herói !!!!
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“Ia contar sobre o box das nove temporadas de Arquivo X + filme que eu queria me convencer a não comprar, e então me toquei que talvez a pergunta de verdade a ser feita é o que é que a gente vai assombrar quando morrer?”, verborragias pateticamente sentimentais correlatas e relembrando a polissemia de “assombração”.
Passei o dia lendo as respostas a minha enquete sobre mídias físicas. Esse é um termo bonito pra falar das tranqueiras que são uma espécie de manifestação tangível (e eu ia escrever “tocável”, mas achei que a palavra não existia e decidi por essa outra, meio contrariada, mas aí descobri que o tocável existe sim e em vez de substituir um substantivo por outro, escrevi três linhas em liberation serif) que a gente vai juntando, seja por valor instrumental ou emocional (ou até mesmo econômico, sei lá).
De modo geral, a maioria das pessoas é bem apegada a livros físicos. Alguns comentários sobre o prazer ritualístico de cheirar e folhear e apreciar capas e contracapas e rabiscar e bla-bla-bla. Bem fofo. Por outro lado, só conseguia pensar no consenso não manifesto: a luz da tela faz nosso olhos doerem e ficarem ressecados, como eu redescubro a cada mês de mais um chá de cadeira fazendo rômófis.
Passei a quarenterna etena inteira certa de quê, se eu fosse só um pouco mais louca, estaria plenamente convencida de que morri e venho vivendo um purgatório que já está se repetindo pela terceira ou quarta vez, na esperança de que dessa vez eu faça o certo. Mas, graças aos 7 anos de psicoterapia, outro tanto de acompanhamento psiquiátrico e um ceticismo que, no fim das contas, é só medo de acreditar mesmo (e eu quero acreditar, igualzinho ao Mulder), eu só desconfio da hipótese de purgatório.
Já faz mais de um ano que eu não sei mais o que é sonho e o que é memória. E tem outro tanto que parece uma premonição esquecida (e lembrada só no último minuto. “Djavan” o nome. Mentira. Mas não sabia onde iam os acentos em “Déjà vu”, e a Wikipédia casualmente me informou que a experiência está relacionada às de quem tem TOC. E aí eu lembrei que consegui esquecer que minha cabeça não funciona exatamente como deveria).
Já faz mais de um ano que eu não sei mais o que é sonho e o que é memória, mas meu jardim aumentou e agora tem planta até no box do chuveiro, a lavanda que era do vaso toma o solo mas também morre morre morre morre (… morre. Aí, pronto. Morre em ímpar, como a coisa é mesmo) e os bichos comem as florezinhas mas os morangos brotaram e seguem maiores, ainda que verdes.
Já faz mais de um ano que eu não sei mais o que é sonho e o que é memória, mas eu continuo lembrando que continuo esquecendo de lavar o terceiro de quatro suéteres tricotados nessa quarenterna etena. A saia ainda não saiu das agulhas (e acho que é elas o que eu gostaria de assombrar quando morrer), mas ela continua crescendo. Meu cabelo também, e aí eu corto tudo de novo e ele cresce de novo e mais uma vez e tudo de volta.
Tudo todo dia é bem igual, mas cada dia é outra coisa. Cada mês é uma conta diferente da porcaria do spotify, porque eu odeio a caralhada de anúncio e odeio mais ainda não conseguir piratear mais nada na internet. Aqui é que começa o objeto de verdade disso aqui (N.A: fui revisar, e descobri que essa última frase é mentira).
Bom, começou quando o deezloader parou de funcionar. Quero dizer, começou desde de que volta e meia meu pai me pergunta se tenho baixada a música que tô ouvido, e aí eu digo que não e resmungamos um pro outro sobre como é um saco só achar as coisas em plataforma de streaming. Ou começou quando pedi pro meu namorado baixar Buffy no computador dele, porque não queria levar o meu pra lá e pra cá, e descobrimos que quase não tinha seeder pro torrent. (Na quarta vez que eu assistir, será que vai ter torrent ainda?) Mas também começou sete anos atrás, quando eu comprei um CD em outro continente porque não achava em lugar nenhum por aqui. E continuou nesse ano, quando queria ouvir outro, e descobri que era uma demo de edição limitada, que ninguém fez upload e provavelmente nunca vai fazer.
Geral curte livros físicos. Prazer ritualístico cheirar folhear apreciar capas e contracapas rabiscar dobrar google pesquisar et cetera e tal, bar e lanches. Bem fofo. A luz da tela do celomputablet também deixa meus olhos ardendo, mas o kindle é bem bacana.
Por falar nisso, hoje em dia, eu - que costumava ficar horrorizada com livro avacalhado - rabisco e pinto e marco e grudo notas adesivas e gosto das espinhas quebradas que eu causo. Prova material de que minhas mãos passaram por ali eles passaram pelas bolsas e mochilas e passearam comigo, algum dia.
Mas eu nem leio mais. E comprei o kindle porque tava na promoção, ou melhor, porque é mais leve de levar por aí e é mais barato baixar livro de graça. Tem até dicionário embutido, vou aprender outro idioma. Ainda nem comecei a aprender italiano.
Baixei uma caralhada de livro e enfiei num drive. Mandei o drive pro Lucas e pra Marina, e decerto em algum grupo do Whats também, nem sei. Pô, igualzinho emprestar livro de verdade pros outros. Abarca completamente a sensação de se separar fisicamente do receptáculo da história (não, não. esse aí é a gente. Talvez outro termo seja melhor, mas esse também serve) ao qual você ficou tão afeiçoada, dizendo, sem dizer: “eu não me importo em confiar ele a você, porque quero que você veja e sinta e seja impactado por isso também, carregue o peso físico e o não-físico consigo, e até te perdoo se o sebo das suas mãos manchar as páginas e se seu esmalte arranhar uma lauda ou outra sem querer – mas evite, por favor –, desde que eu possa compartilhar mais isso com você.” Talvez não em tantas palavra – eu aprendi a me estender.
Não diz nada disso, não. Nem teria como. Tem coisa no drive que nem li, e nem lerei (lanchonete e snooker bar). Diz, no máximo, o que eu disse mesmo: “deve ter alguma coisa aí que você vai gostar também, e que eu também gostei”. E também o que eu não disse, que é: “e talvez seja outra ponte entre a gente”.
Eu já nem sou mais tão apegada aos meus livros pra escrever tantos parágrafos sobre isso. Mas escrevi. E escrevi cada vez mais certa de que a gente assombra, mesmo que só um pouquinho, todas as coisas que toca.
O copo que a Laura me deu uiva quando eu viro ele pra beber água. Nos livros que a Agda e a Giu me deram, elas me assombram da estante. Se eu ouvir ao contrário o CD que a Bea me deu, a gravação vai dizer o quanto ela gostava de mim quando me deu ele de presente de Natal. Espero que goste até hoje. Sem vergonha da blasfêmia, na Bíblia que minha tia me deu de presente, a assombração residente é ela (que ainda está viva-e-bem-graças-a-Deus), e não o Espírito Santo.
Eu, que nunca me liguei muito em metafísica.
Na noite de quinta, fui ler o tarô e tirei a torre. Detesto a Torre. Minha terapeuta – ou, melhor dizendo, a mulher muito legal e querida que me terapiza e que terapiza muita gente além de mim – gentilmente me fez ver que eu tenho uma certa maniazinha de controle. Coisa pouca que em 2020 me fez imaginar morte violenta e formas de evitá-la (tm) umas trocentas vezes por dia, porque meu cérebro é, cof cof, peculiar desse jeito, enfim. Olhei pra Torre e tive certeza de que a amenorreia era gravidez. Mas, no dia seguinte, o que fez o chão sumir sob mim foi sentar no sofá e descobrir que Bones tinha saído do Prime Video (e a menstruação desceu à tarde, depois de quatro meses, olha só).
Pra ser sincera, Bones nem é tão bom assim. Os close-ups nos cadáveres são tão brega, meu deus. E como assim ninguém percebeu que a Brennan tá no espectro autista? Mais importante: porque é que todo mundo é tão malvado com o Sweets? E, enfim: não tem como escapar da propaganda para a polícia e o Exército dos EUA. E como é que o psicólogo prodígio do FBI não percebeu que a Brennan é uma mulher autista?
Que seja. Bones nem é tão bom assim. Mas já era meu seriado companheiro de todas as manhãs. Foi companheiro de esperar notícias do hospital também. Quer dizer, do meu pai, quando hospitalizado.
Mas fiquei encasquetada mesmo quando vi que Arquivo X não tava mais no Prime. Que saco. Eu adorei Arquivo X – e também achei tão mal escrito. Será que Mad Men saiu também? Falei pro André que ia assistir. Faz dois anos que saí do escritório. Teve tantos estagiários depois de mim, mas será que eles lembram de mim? Eu espero que lembrem. Meu deus, será que eu ainda assombro a mesa que era minha e que também não era? Será que ela continuou lá quando eles mudaram de sede? Dois anos depois, o Érico ainda assombrava minha conta do Projudi. A Diana (que eu conheço) e a Fran (que eu não conheço) ainda assombram o pdf do caderno que a Diana tão generosamente me cedeu. (E decerto que os defuntos das fotos que o Amaral mostra na aula Medicina Legal é que assombram o projetor que ele traz pra sala).
Assisti Arquivo X com meu pai durante a quanterna etena. Meu pai nunca teve muito saco pra seriado, mas hoje ele tá até acompanhando novela. O guarda-roupa dele é um guarda-roupa cápsula, e não é nem pelo conceito – mais de trinta anos como militar e, a bem da verdade, a maioria do que ele tem ele consegue carregar sozinho. Mas ele tem uns CDs. Um monte deles, na verdade. E uns que eram deles mas no fim a mãe trouxe com ela, depois da separação. E minha mãe também comprou tanto livro depois que eles se separaram! Esses tempos fomos organizar a estante, e eu, tão desapegada, perguntei se não dava para chispar uns pra um sebo. Ela falou que não.
Já não cabe mais nada na estante.
A tartaruga de casa sou eu. Pari passu, volta e meia (bar e lanches) eu me atento a jogar tudo fora.
Será que tudo isso, no fim das contas, não tem a ver com o divórcio? Não. Ou tem.
Tem a ver com controle também. Detesto pagar os boletos todo mês sem nem ao menos saber se vou poder reassistir ou reouvir o que quiser, quando quiser, na merda da plataforma. O CD e o DVD eu carrego comigo. Já tô craque em carregar mala de um lado pro outro.
E tem a ver com o anúncio do 9 temporadas completas + filme em um box edição de colecionador de Arquivo X.
Arquivo X é tão bom quanto é ruim. Ou é mais bom que ruim. Ou não tava tão bom, mas, depois, pareceu que piorou.
Eu assisti Arquivo X com meu pai antes de voltar a rezar depois de passar um apuro achando que ele ia morrer. Comecei a ver sozinha, e aí comecei de novo a ver com meu namorado, que não gostou tanto assim, e aí continuei a ver sozinha, quando meu pai começou a ver comigo o que continuei a ver com ele.
Todos os meus adultos estão vivos e bem. Meu pai quase morreu na pandemia e minha mãe recuperou o emprego por causa dela, e esses tempos começou a comprar coisa no Enjoei. Criei uma conta também. Ninguém mais compra DVD; mas anunciaram por tão barato, e esperar encomenda ajuda a perceber a passagem do tempo. Esperar o cartão virar, também. Esperei demais e outra pessoa comprou o box antes de mim. Passei o resto do dia aborrecida e escrevi isso aqui.
Lucas, se você leu até aqui: já faz quatro anos desde que você começou a dizer todo dia que me ama, mas, desde que você não leu O Apanhador no Campo de Centeio e eu fiquei incomodada de não ter minha cópia comigo e pedi ela de volta, a pergunta que só não me tira o sono porque eu sou muito dorminhoca é: será que você odiaria o Holden, como boa parte das pessoas odeia?
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Menu dégustation: fevereiro e março
Coisas vistas & ouvidas & preparadas & assistidas & comidas & visitadas; mas não todas, não tudo, não todo o tempo.
A newsletter do Drops tá indo razoavelmente bem. Talvez eu consiga achar o tom. Umas poucas pessoas escrevem pra comentar depois de lerem, o que é muito gentil. O site da newsletter tem um mecanismo que me permite saber quem leu, quem clicou no linque, quem isso, quem aquilo, mas estou me comportando como uma freira e não mexo naquilo. Esse tipo de coisa só faz a gente descobrir que os amigos são só educados e não leem porra nenhuma na real e eu, além de não querer sofrer, não quero mesmo saber.
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Reescrevi um texto começado há muito, meu amigo Paulo copidescou, acho que agora vai; Brasil.
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Comecei outra escrevinhação; parei porque doentíssima; não recomecei ainda porque irresponsabilíssima; recomeçarei na outra semana porque divertido; divertido.
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A verdade é que eu ia reler o segundo volume dos diários da Sontag, acabei re-relendo o primeiro por motivos de: muito amor no coração.
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Vi a amada @luciananepomuceno em março. Saudades; babe; saudades.
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Não vi o querido Gui em março. Ele vai embora pra Bélgica de novo porque o amor volta para lá. Queria odiar o Michel por me leva o Gui de tempos em tempos; mas né; quem odeia o Michel; gente? Ninguém. O amor nos exige flexibilidade na agenda e espaço no passaporte. Pelo menos no caso do Gui.
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Vi, na Netflica, Retribution. Achei o começo meio nhenhenhé. E depois, uma chatura.
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Também na Netflix; para felicidade de minh’alma; a nova temporada nova de Z Nation; o melhor apocalipse zumbi que já foi feito. Vi todos os episódios num gole. Pelamor; que coisa tonta e divertida.
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Comecei a ler; bem no finzico de março; o Modernismo; do Peter Gay. Tem uns livros que você deve ler para aprender o que eles ensinam e para aprender o quanto você é burro e não sabe coisa alguma nesse mundo.
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Fiz uns dez, sem brincadeira, escondidinhos de carne-moída-de-soja (que é a carninha moída que Maliu-Naturebínea come). Ela tá na fissura desse trem e pediu direto.
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Bebi vinho rosé como uma profissional. Meus familiares estão emocionados com meu esforço, minha superação.
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Tive uma gripe assustadora em fevereiro. Veja que não falo em resfriado, foi gripe. Mais de quarenta graus em várias fases, lábios gretados, dor, dor, dor, doía atrás dos olhos. Foi assustador, sabe, porque Marli também ficou muito doente, uma não conseguia cuidar da outra. Ficamos, cada uma em sua cama, passando por um inferno de quatro (!!) dias e mamando em caixas de suco de laranja (cara, e se não tivesse suco? Nunca mais vou deixar de comprar esse treco), até que conseguimos nos levantar, trocar lençóis, tomar banho, fazer sopa, café com leite, essas coisas banais. Ficamos aqui sozinhas, muito, muito doentes. Um amigo disse que foi treinamento pro apocalipse zumbi. É muito assustador estar tão doente que não se consegue ir ao médico.
Quando eu já estava melhor a ponto de usar as redes, contei pra Telinha que, lá do Rio, deu um jeito de virem entregar sopa aqui. Que amor, que amor.
Demorô muito para ficarmos boas.
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Nosso querido gatão cinza-cabeçudo teve câncer e morreu nessa temporada. Olha; muita tristeza; tristeza demais.
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Assisti Familienfieber. Adorei.
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Assisti Blue Jay, Ruth & Alex e Learning to Drive e chorei que nem uma paca. Aliás, outra particularidade sobre fevereiro: chorei, chorei, chorei.
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Assisti um documentário incrível, Dries, sobre o costureiro belga Dries Van Noten. O documentário dá muita ênfase ao processo criativo dele. Como o cara começa, monta, estrutura e lança uma coleção. Sou completamente maníaca por esse assunto. Adoro o setor fofoca de qualquer documentário: quem é casado com quem, quem dá em cima de que modelo, como são espalhados os anéis de prata da pessoa sobre todos os móveis da casa e como são empilhadas as revistas (tou falando daquele sensacional documentário do Lagerfeld que, aliás, vou rever), mas minha fraqueza é o processo. Como o cara tem as ideias, como escolhe, como decide, que caminhos o cérebro dele percorre a casa decisão, antes, a cada momento anterior de cada decisão.
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Outro documentário; sobre casas enormes e raras e caras e exóticas. Poucos episódios; produção linda; curti mais ou menos.
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Oscar, né?
Eu me preparei lindamente, vi quase tudo, aprendi sobre quem ia vestindo o que e tal, e daí um dia antes da cerimônia; a árvore aqui da frente de casa caiu, levando todos os fios do mundo e o jipe do meu irmão. Sem Oscar, aliás, sem luz; sem telefone; sem internet por três dias.
Gostei de muito do que vi. Gostei imenso (oi; Claudio Luiz) do filme do Churchill; mas achei sinceramente inferior ao sensacional Into the storm.
Gostei do A trama fantasma. Gostei da piração do relacionamento deles; mas a vida fica me devendo um filme sobre criação de moda. Eu queria mesmo era um filme; uma ficção; que mostrasse mais e mais detalhes da criação; sabe; do processo. Fiquei meio fuéééén com A trama; decepcionadinha com a falta de detalhes e do cotidiano; da oficina da criação; dos croquis; da busca de tecidos e tal. Seguindo meu próprio conselho; se tou de mimimi; eu que devia escrever uma história assim; eu sei; não é isso que tou sempre dizendo? “Não reclame de quem faz; faça o seu”. Pois é.
A forma da água. Quase ninguém gostou desse filme; né; e eu lamento demais por vocês; seus chatos. Que mais cês querem de uma história de amor? A forma é um conto de fadas; só. Sem efeitos especiais; sem elucubrações; sem tralha. Ilógico e irresponsável; como toda história de amor é ou deveria ser. “Mas ela comeu meia dúzia de ovos cozidos com o lagartão da Amazônia e já fugiu com ele; porra?”. É; teve uma que comeu maça envenenada; teve uma que jogou as tranças; teve aquela outra que foi beijada e acordou... Então temos essa daí; que dançou e comeu ovo cozido e sentiu uma coceira no pescoço e se jogou num mundo novo e estranho e assustador com o lagartão. A forma tem isso: é paixão instantânea, sem conversa, os minúsculos detalhes, a fraqueza no joelho, o entregar do seu mundo pro outro, achei o filme uma metáfora pra paixão. Sabe, aquela “vamos lá agora”, que a gente nem sabe se tem futuro, se dá liga, se ele não vai implicar com o nosso cachorro mimado, com o fato da nossa mãe falar demais, com nossa incapacidade de manter a vida nos trilhos, sei lá. De novo, isso me atraiu: o conto de fadas. Como saber, depois de um olhar rápido pra moça adormecida; se vai dar certo? A gente não sabe, mas salva a princesa, mata a bruxa e é feliz para sempre, na velocidade dum livrinho de capa dura coleção “para todas as crianças”, o que, umas vinte, vinte e cinco páginas (com bastante ilustração).
Cês deixem de ser chatos e beijem mais.
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Re-re-re-re-revi Tudo Bem no Ano Que Vem (Same Time, Next Year), um lindo filme de 1978. Porra; lindo; já que falamos de contos de fadas. Que filme. O Alan Alda pisoteia no coração da gente; isso se a Ellen Burstyn não nos matar antes de amor. Corre ver lá na Netflix; monstro da chatura.
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Munido de toda força de vontade do mundo e com coragem pra malhar que nem um loco, ou bombado até os canos, não sei, o menino do The Killing me reaparece aqui praticamente do tamanho dum carro, numa série chamada Altered Carbon. Eu adorei; que minha vida é ver esses trens trash. Tem aquele diliça que em Roma (se você não viu; vale; só duas tempôs curtinhas uma vida de diversão) se besunta de azeite; como chama essa cliatula?
A Carla @riendetout me deu o livro; vou ler esse mês. *
Março acabou com geral me mandando boicotar a Netflix. Amo vocês caras; mas não tenho dinheiro pra pagar tevê a cabo; menos ainda pra ir ao cinema; ninguém gosta de mim; então não sou convidada pra na-da e minha vida social é zero. De modos que Netflix é; tipo; tudo que eu faço nessa existência. Sinto muito; mas fica pra próxima.
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Março também acabou com meu computador indo pro beleléu e comigo presa três horas num carro no meio duma chuva alucinante. São Paulo parada e eu querendo morrer. Não tenho grana pra ir morar em qualquer outro lugar; se tivesse; iria. Vocês que têm grana e ficam nessa merda de cidade me assombram. Que caralhas vocês tão fazendo aqui? Dinheiro mal gasto é a coisa que mais me deprime na vida. Cês não sabem viajar e não sabem viver.
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O calor que; a partir do fim de março; deveria nos dar uma folga; segue bombando e me enlouquecendo. Que inferno.
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Li uma sensacional biografia do Carlos Magno escrita por Jean Favier. Sensacional; um livrão.
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Li o Rumor da língua; do Barthes. Por falar sobre livros que destacam nossa ignorância.
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Vi Colateral. Adorei porque é pá-pum tem o crime; investiga o crime; resolve o crime; sem drama pessoal; irmã alcoólatra; traumas de infância; DRs com o pai do bebê; filhos problemáticos; dores d’alma. Resolve essa porra de crime e vamos para o próximo. Como nos ensinou Poirot.
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Comecei uma série nova com a Kyra-alguma-coisa-pintinha-debaixo-do-olho; mas parei porque sei lá. Vou retomar em abril.
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Garrei num imenso amor por jardinagem; se é que se pode chamar de “jardinagem” o que fazemos nessa minha casa sem quintal; né. Plantas e suas mumunhas; como crescem; do que precisam; “essa água tem cloro demais?”; “ela precisa de sombrinha?”. Acho que faz parte do processo de envelhecimento gostar das plantinhas sem que elas estejam em nosso prato cobertas de molho de mostarda com mel.
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Outro amor que garrei foi no Rex Stout e no Nero Wolfe. Gente; por falar em crimes sensacionais. Li Serpente; Clientes demais e Cozinheros demais.
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Dois alunos de redação pararam de ter aula comigo em fevereiro-março. Os dois sem emprego nessa nova fase do Brasil onde está tudo bem e a economia está se recuperando lindamente. Nem sei mais o que dizer.
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Reli muita Katherine Mansfield em fevereiro. Saudade dela e da fase da minha vida em que a descobri.
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Comecei a ler O império do efêmero. Que livro.
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O cara é casado, tem trocentos filhos e vai lá e me dá uma entrevista toda séria e com ares de especialista, de guru, sobre como é maravilhosa a solidão. Entrevista aplaudida e divulgada pela contentinha profissional que mora com pai, mãe, irmã e cachorro. Gente, não sabe brincar, não desce pro parquinho. E nem começa você a me dizer que “pode-se estar só em meio à multidão”. Ah, claro que “pode-se”, tovarisch, claro. Mas nem vem que não tem.
Solidão é estar tão doente que se desmaia na frente do fogão com a canja fervendo; é acordar muito tempo depois, sopa seca na panela, gata e cão em cima porque não tinha ninguém por você ali, nem naquele momento e nem em qualquer outro. Não glamouriza a solidão, gente, é uma miséria. “Adoro estar comigo mesmo” é uma fofura, mas só até seu crânio ir de encontro à cerâmica do chão da cozinha e você acordar sozinha; com um galo gigantesco e metade do rosto inchado; sem ninguém que te acordasse; acudisse; soprasse seu rosto depois; durante a sua imensa crise de choro no sofá. Absolutamente sozinha.
Essa gripe do começo de fevereiro me ensinou como eu sou sozinha nesse mundo e como eu estou fodida. Fodida.
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