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Gorgeous - Outer Banks
Fanfic de Outer Banks (também disponível no wattpad)
Praticamente deserdada pela mãe, Madelyn, uma super Kook que adora se aventurar tem uma nova missão: viver como uma Pogue. Cansada de suas saídas noturnas, viagens não autorizadas de carro e acampamentos na praia no lado Sul da ilha, sua mãe decide que está na hora de Maddie tomar um rumo na vida. Nisso, deixa ela em uma pequena casa na periferia para sentir na pele como é viver naquelas circunstâncias, torcendo para que voltasse uma nova pessoa. O que não esperava é que, além de fazer novos amigos, talvez ela nunca mais voltasse para casa.
Caso gostar, reblogue para me ajudar ;)
Capitulo 1
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Madelyn Amelie Romanoff. Uma super Kook que sempre teve tudo de mão beijada e ainda assim se sentia insatisfeita com a vida. Todos aqueles rótulos, festas chiques e comportamento decente claramente não eram para ela. 
Ela queria mais. Ela queria conhecer o mundo, se aventurar em lugares altos e perigosos. Ela queria algo mais do que ir a festas escondida e passar uma noite na praia sem avisar ninguém. Você deve estar pensando o por que de fazer isso, e a resposta é simples: adrenalina. Não é uma coisa que se sente com tanta frequência quando se tem pais super protetores e ricos.
Madelyn queria viver, se divertir como uma adolescente. Viver trancada em uma mansão para seguir os passos de seus pais nunca foi o seu sonho. Ela queria mais do que eventos chiques. Era por isso que todas suas fulgas eram para o lado Sul da ilha. Era incrível como mesmo sem barcos caríssimos ou casas gigantes eles continuavam felizes. Eles tinham amigos, amigos de verdade. Não por status ou interesse, eles gostavam um do outro de verdade.
Para ser sincera, ela não podia reclamar tanto assim, tinha Sarah sempre ao seu lado, desde que se conhece por gente. Sarah Cameron foi sua primeira e única amiga verdadeira, era a pessoa que sempre esteve lá por ela e sempre estará. O dia que se conheceram parecia que tinha sido ontem. Maddie lembrava do acontecimento com tanta clareza que as vezes esquecia que já tinha 16 anos. Era como voltar no tempo sempre que lembrava do momento que conheceu a Princesa Kook. Sentada em um canto, sozinha após uma briga com sua irmã mais velha, ela apareceu. Desde sempre salvando sua vida. Sarah sentou ao seu lado, e com aquela voz fina e delicada lhe deu concelhos que até hoje gostaria de saber como uma criança de 5 anos sabia de tudo aquilo. Sarah sempre foi incrível.
Bem, por mais que Sarah realmente fosse incrível, estamos aqui fala falar de Madelyn, que no momento está a dirigindo seu jeep 1980 e cantando alto Shake it off da Taylor Swift o mais alto possível. Era cerca de 10:30 da manhã e Maddie voltava para a sua casa depois de passar a noite na festa de um dos seus colegas Kooks. Por mais que ninguém se importasse com alguém de verdade, eles sabiam muito bem dar uma festa.
Madelyn estacionou seu carro na garagem, pulando para fora enquanto arrumava seu cabelo e pegava a bolsa, seguindo na direção da porta de sua casa. Não demorou muito para dar de cara com sua mãe, que saia da casa feito um foguete. Seu pai a seguia, parecendo um pouco nervoso.
— Onde você estava? – Cruzou os braços, se encostando na varanda.
— Eu fui em uma festa com a Sarah. Bom dia para você também.
— Isso é hora de voltar? Não podia mandar uma mensagem?
— Desculpa, meu celular acabou a bateria. Vocês nunca se importaram com isso, por isso não falei nada.
— Nunca se importaram. Escutou isso, James? – Se virou para o maior, colocando a mão na testa. — Nós sempre nos importamos, Madelyn. Estamos de saco cheio disso, você não devia voltar essa hora para a casa.
Madelyn suspirou, sentindo a tensão no ar enquanto encarava seus pais. Ela sabia que essa discussão não levaria a lugar algum. Já haviam tido inúmeras conversas sobre sua liberdade e o seu desejo por aventura, mas seus pais sempre pareciam presos em suas próprias expectativas e preocupações. Ela estava cansada de ser uma boneca para eles.
— Eu entendo que vocês se preocupam – disse Madelyn, sua voz carregada de frustração. — Mas eu preciso de mais do que apenas festas e eventos sociais chiques. Preciso de emoção, de liberdade para explorar o mundo lá fora. Quero ser uma adolescente normal. – Sua mãe bufou, cruzando os braços defensivamente. 
— Você tem tudo o que precisa aqui, Madelyn. Uma vida confortável, oportunidades infinitas. Você sabe quantos adolescentes gostariam disso?
 — Eu sinto que estou apenas existindo, seguindo um script pré-determinado feito por vocês – respondeu Madelyn, sua voz ficando mais suave — Quero ter minhas próprias experiências, tomar minhas próprias decisões.
Seu pai, que permanecera em silêncio até então, se aproximou e colocou a mão no ombro de Madelyn. Seu rosto expressava preocupação, mas também um leve lampejo de compreensão. Ele havia sido um adolescente rebelde, ela com certeza tinha a quem puxar. 
— Filha, entendemos que você quer explorar o mundo. Mas é importante que você entenda que estamos preocupados com sua segurança – ele disse suavemente. — Há muitos perigos lá fora, e como seus pais, nosso dever é protegê-la.
Madelyn olhou para seu pai, sentindo um aperto no coração. Ela sabia que ele estava genuinamente preocupado, mas também sabia que ele não seria capaz de compreender completamente seus anseios.
— Eu entendo, pai – respondeu ela, sua voz carregada de resignação. — Mas eu preciso encontrar um equilíbrio. Quero que vocês confiem em mim e me permitam fazer minhas próprias escolhas.
Madelyn observou a troca de olhares entre seus pais e uma sensação de apreensão tomou conta dela. Sua mãe, com uma expressão determinada, quebrou o silêncio tenso.
— Tudo bem, talvez seja a hora de você experimentar algo diferente. – Falou sua mãe, firmemente — Você vai para a casa de praia que temos no outro lado da ilha. Você ficará lá sozinha por um tempo, para refletir sobre suas escolhas e encontrar seu caminho, já que quer tanto isso.
— Espera... o que? – Perguntou seu pai, mais surpreso que a garota.
— Acredito que essa experiência pode ajudá-la a entender melhor suas próprias necessidades e desejos. – falou para James, logo se virando para sua filha novamente — Terá tempo para refletir e descobrir quem realmente é. Você vai perceber que a vida que tanto sonha não é tão boa quanto pensa. 
A notícia atingiu Madelyn como uma onda avassaladora. Seus olhos, antes cheios de determinação, agora revelavam uma mistura de choque e desespero.
— Você não pode estar falando sério... – Madelyn murmurou, a incredulidade marcando cada palavra. — Eu só queria liberdade, não ser exilada para o outro lado da ilha. – Sua mãe a encarou com uma expressão imperturbável. 
— Madelyn, você precisa entender que a liberdade vem com responsabilidades. Não podemos simplesmente deixar você correr solta pela cidade sem rumo. Não quando nossa reputação está em jogo. 
— Mas essa não é a liberdade que eu quero! Quero ser capaz de explorar, de fazer minhas próprias escolhas, não ser forçada para longe de tudo o que conheço. – Madelyn respondeu, engolindo seco enquanto sentia um nó apertar sua garganta. Seu pai, ainda tentando absorver a magnitude da decisão, finalmente encontrou sua voz. 
— Querida, talvez seja um pouco demais. Madelyn, você não deveria ter que se afastar assim. – Mesmo com as palavras de seu pai, sua mãe permaneceu inflexível.
— James, estamos fazendo isso pelo bem dela. Às vezes, é preciso um choque de realidade para apreciar o que tem.
— Mas isso é demais, até para você! - protestou Madelyn – Eu só queria um pouco de liberdade, não ser banida para uma casa vazia no meio do nada!
— É no meio do nada mas você ainda foge para lá durante a madrugada! – Sua mãe continuava séria — Você precisa aprender que o mundo lá fora não é tão benevolente quanto você imagina. Essa experiência vai te ensinar a valorizar o que tem. 
Madelyn estava prestes a abrir a boca e dizer algo, mas sua mãe a cortou antes mesmo que pudesse compartilhar sua indignação.
— É temporário, Madelyn. – disse sua mãe, tentando soar reconfortante — Você vai voltar correndo em questão de dias, tenho certeza. A vida do outro lado não é para você. – ela virou de costas, caminhando em direção a porta da casa. — Arrume suas coisas o mais rápido possível. – e assim, entrou na casa. 
— Eu vou tentar falar com ela. – Seu pai murmurou, acariciando rapidamente as costas da menina antes de seguir sua mulher para dentro de casa, deixando Madelyn sozinha com seus pensamentos.
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httpromanoffsworld · 2 years
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eli hale & the jeep, teen wolf: the movie (2023)
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httpromanoffsworld · 2 years
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I watched one of us is lying for the plot:
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httpromanoffsworld · 2 years
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Confissões
JJ Maybank X Fem!Reader
Resolvi assistir Pretty Little Liars de novo e escrevi esse imagine totalmente inspirado no dialogo da Hanna e do Caleb no episódio 10 da sétima temporada, eles são tudo pra mim. Espero que gostem :)
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"Escuta, está tarde. Você não vai embora?" Você perguntou enquanto se dirigia até a geladeira da casa, desviando de qualquer contato visual que poderia fazer com o garoto.
"Você está mesmo me mandando embora?" Perguntou JJ, que estava parado no mesmo lugar desde o momento que chegou em sua casa.
"Não! Eu não estou te mandando embora. Estou dizendo que está ficando tarde, se não ir agora, vai ficar escuro demais. Não quero você andando pela rua tarde da noite" Você não gostava de mentir para JJ. Não gostava de mentir para ninguém, na verdade, mas depois do que vocês passaram juntos, pareceu ainda mais difícil fazer aquilo.
"E você pode?" Ele cruzou os braços, esperando por uma resposta.
"Desculpa, eu não entendi" E assim, enquanto derramava a água no copo, você continuou daquele jeito. Ignorando qualquer tipo de contato visual com o maior.
"Eu não sou idiota, S/N, Kiara me contou" Era óbvio que ela contaria, por qual motivo você achou que ela guardaria segredo? Ela não fez aquilo por mal, jamais. Ela apenas fez o que achou certo, ela queria te manter segura mais do que tudo, mas ainda sim você ficou irritada. Bem, seu plano foi por água abaixo por conta dela.
"É claro que ela contou..." JJ franziu o cenho, parecendo mais estressado do que o normal. Ele sabia dos riscos de tudo aquilo, e a ultima coisa que queria era que você se machucasse. "No que você estava pensando? Invadir a casa dos Cameron? O Rafe matou a Xerife, qual a chance dele fazer o mesmo com você?".
"Ele nem ia saber que eu estive lá. JJ, para com essa paranoia, foi por isso que não te contei nada" O loiro esfregou o rosto antes de dizer qualquer coisa. Sua teimosia era irritante, e o irritava ainda mais quando sabia que era ele que estava certo.
"Escuta, você não vai pra lá. Eu não vou embora até você estar deitada na sua cama dormindo. E como eu sei que bem provável você vai fingir estar dormindo e sair assim que eu ir embora, vou fazer hora extra" Ele conseguia ser ainda mais teimoso que você, e no final, vocês dois sempre acabavam as brigas querendo socar a cara um do outro.
"Ai meu Deus, JJ. Você é chato pra caramba" Aquela devia ter sido a primeira vez que você o encarou de verdade, você evitou olhar nos olhos dele o dia inteiro, e fazer aquilo no momento foi como um pequeno choque, mesmo que estivesse aliviada por não ter mais que mentir pra ele.
"Você também. Não percebe que eu estou tentando te proteger?" Franzindo o cenho, você abriu a boca para o xingar novamente, mas demorou alguns segundos para assimilar tudo. Ele nunca havia falado daquele jeito com você, e por mais que aquilo nem devesse ser considerado uma ofensa, você realmente se sentiu ofendida. "Como é?" Quando você realmente respondeu algo, JJ se aproximou lentamente, parecendo até um pouco indignado.
"S/N, você só lava a louça quando ela mofa, come batata frita fria na cama, não enche o tanque do carro até ele quase parar e não admite que a gente foi feito para passar o resto da vida juntos. Você devolve a comida quando o garçom respira em cima dela, e quer saber? Deve ter um leite mais velho do que eu nessa geladeira!" Ele falou aquilo com tanta tranquilidade, sem nem ao menos gaguejar ou fazer uma simples pausa. Parecia até que ele havia ensaiado por dias na frente do espelho, sendo que na verdade tudo aquilo saiu naquele exato momento. Eram aquelas coisas chatas que ele gostava em você, e no final, você ficou tão surpresa que pareceu em choque, não sabia nem responder direito, e realmente não soube como aquelas palavras saíram da sua boca com tanta facilidade.
"O que você disse?" Foi nesse momento que JJ pareceu ter percebido o que realmente falou, e mesmo querendo admitir que realmente disse aquilo, queria ter certeza de que você estava falando sobre a mesma coisa, então ele balançou a cabeça levemente, engolindo seco antes de dizer qualquer coisa.
"Sobre o leite?" Perguntou, esperando por alguns segundos pela sua resposta. "Não" Você respondeu, percebendo o loiro se aproximar lentamente enquanto pensava nas palavras certas para te dizer.
"Eu não quero passar mais nenhum dia da minha vida sem você. Nunca, pelo resto da minha vida" Delicadamente ele colocou a mão no seu braço, fazendo você sorrir enquanto seus olhos se enchiam de lagrimas. Quem diria que JJ Maybank poderia fazer uma confissão daquela?
"Como eu disse, você é chato pra caramba" Revirando os olhos, você repousou a mão na bochecha do maior, fazendo com que ele logo fechasse o espaço entre vocês e colasse os seus lábios nos dele. Aquela não era a primeira vez que se beijavam, mas com certeza, foi a mais especial de todas.
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httpromanoffsworld · 2 years
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Regras
Eu não escrevo obscenidade, não me sinto confortável então será algo que no momento não vai ter. Caso mais pra frente eu me sentir mais a vontade para escrever coisas assim irei avisar.
Tirando isso, escrevo sobre qualquer assunto. Fofo, angústia, sangue, enfim, qualquer coisa.
Aqui terá alguns dos fandoms e personagens que eu irei escrever. A chance de eu ter esquecido algum é grande, então caso quiser recomendar outros, fique a vontade.
Vou fazer headcanons também, nesses vocês podem pedir mais de um personagem, desde que sejam do mesmo fandom.
Bem provável vou escrever sobre celebridades se o pedido for de alguma que eu conheço
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httpromanoffsworld · 2 years
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Sobre quem vou escrever
Detroit: Become Human
Connor
Kara
Markus
Marvel
Bruce Banner
Bucky Barnes
Carol Danvers
Clint Barton
Kate Bishop
Natasha Romanoff
Peter Parker
Pietro Maximoff
Stephen Strange
Steve Rogers
Tony Stark
Thor
Wanda Maximoff
Yelena Belova
The Summer I Turned Pretty (O verão que mudou minha vida)
Belly Conklin
Conred Fisher
Jeremiah Fisher
Steven Conklin
Jurassic World
Owen Grady
Zach Mitchell
The Walking Dead
Carl Grimes
Daryl Dixon
Glenn Rhee
Maggie Greene
Michonne
Negan Smith
Rick Grimes
Rosita Espinosa
Stranger Things
Billy Hargrove
Eddie Munson
Nancy Wheeler
Jonathan Byers
Robin Buckley
Steve Harrington
Sex Education
Maeve Wiley
Otis Milburn
Ruby Matthews
Harry Potter Golden trio
Cedric Diggory
Draco Malfoy
Fred Weasley
George Weasley
Gina Weasley
Harry Potter
Hermione Granger
Ron Weasley
Era dos Marotos
James Potter
Lily Evans
Regulus Black
Remo Lupin
Sirius Black
Animais fantásticos
Newt Scamander
Porpentina Goldstein
Queenie Goldstein
Theseus Scamander
Bridgertons
Anthony Bridgerton
Benedict Bridgerton
Colin Bridgerton
Simon Basset
Alice In Borderland
Ann
Arisu
Chishiya
Kuina
Usagi
Outer Banks
JJ Maybank
John B
Kiara Carrera
Pope Heyward
Rafe Cameron
Sarah Cameron
Futuramente pode ser adicionado mais, fiquem de olho!!
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httpromanoffsworld · 3 years
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Lonely Eyes - TFATWS
Fanfic de Falcão e o Soldado Invernal (também disponível no wattpad)
Sarah Hoffman vê sua vida virar e cabeça para baixo após sua ultima batalha junto dos vingadores. Com a morte de pessoas importantes, ela não encontra outra escolha a não ser sumir. Se afastar de todos que fizeram parte de sua vida e viver sozinha enquanto tentava, de alguma forma, achar uma maneira de superar o passado e finalmente seguir em frente. Após meses, sua vida pode se regularizar ao encontrar um velho amigo e seu antigo amor para mais uma missão.
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Capítulo 03
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- Meses depois
Fazia meses, uns seis meses, talvez. Era tanto tempo que Sarah nem sabia ao certo. Desde a ultima batalha com os vingadores, a garota se afastou completamente de qualquer um que estivesse naquela luta junto a ela. Não podia negar, pensava em todos eles todos os dias durante esses meses, mas ainda sim, continuou sozinha naquele velho apartamento, sem a mínima coragem de procurar por eles. Quer dizer, havia sumido por meses, sem deixar um aviso, e agora voltaria assim? De qualquer forma, não conseguia esquecer deles assim tão fácil, as lembranças com certeza iam estar com ela pela vida toda, até as piores, que desejava com todas as forças esquecer.
Todas as noites seria um exagero, ou talvez ela só não quisesse assumir que fazia isso durante os meses. Antes de dormir, sentada em sua cama com algum livro aleatório escolhido para ler naquele momento, a morena sempre se encontrava segurando seu celular, com o número de Bucky Barnes em sua tela. Aquilo era bobeira, talvez uma recaída que acontecia nas madrugadas, ou apenas uma forma de se lembrar que, se continuasse se sentindo sozinha desse jeito, ela tinha para quem recorrer. Mesmo que não soubesse se ele gostaria da tal ligação. Ela havia trocado de celular para parar de receber as ligações de Sam, mas ainda sim, com um novo numero, ela manteve o numero dele e de Bucky salvo. De qualquer forma, depois de ficar minutos encarando a tela, Sarah apenas desligava seu celular, se deitava encarando a parece e dormia como se nada tivesse acontecido, como se ela não precisasse daquilo urgentemente.
No dia seguinte, Hoffman levantou de sua cama, seguindo para o banheiro como fazia todas as manhãs. Pegou o amarrador mais próximo, e após terminar sua trança de lado, se abaixou perto da pia e jogou a água gelada em seu rosto. Com o rosto ainda pingando, levantou sua cabeça para se encarar no espelho, suspirando em seguida. Aquela não era a vida que ela queria, mas ainda sim, ficava aliviada em saber acontecimentos como o de meses atrás não aconteceria mais. Pelo menos era o que ela esperava. Sua rotina nos últimos meses foi sempre a mesma, era até cansativo tanta solidão, mas em sua cabeça aquilo era o certo, mas... e se não fosse? E se ela estivesse fazendo tudo aquilo em vão?
Foi naquele dia que ela resolveu mudar tudo, a rotina cansativa, a tristeza, a solidão; absolutamente tudo. Não havia superado nem 10% do que tinha acontecido naquela batalha, mas se continuasse daquela forma, ficaria cada vez pior e futuramente não saberia lidar com aquilo tudo. Ela precisava dos seus amigos, mas no fundo, se sentia uma péssima pessoa por ter deixado eles, eles poderiam ter ajudado tanto, e ela não sentiria tanta falta deles como estava sentindo naquele momento. Podemos dizer que ela tentou diversas vezes discar o número e concluir a ligação, mas todas as vezes parecia que algo a impedia, pelo menos até ver o "novo Capitão América" na tv.
Ela ficou boquiaberta, como Sam pode entregar o escudo daquela forma? Steve confiou o escudo nele, e agora, estava nas mãos de um desconhecido qualquer. Ela quis vomitar vendo aquela entrevista, por mais que Walker fosse uma boa pessoa, ele não era Steve Rogers, e vê-lo usando a roupa dele fez uma leve onda de ódio percorrer o seu corpo. Aquela foi a deixa de encontrar seu velho amigo novamente, de tirar satisfações e saber o motivo de Sam ter desistido do escudo daquela forma. Sarah simplesmente desligou a tv o mais rápido possível e saiu daquele lugar, nem ela mesma soube de onde veio tanta coragem de enfrentar ele daquela forma.
— É sério isso, Samuel? — Falou um pouco mais alto que o normal para que ele escutasse, e enquanto descia as escadas rapidamente, os dois homens que discutiam se calaram, se virando rapidamente na direção da moça. Foi naquele momento que ela percebeu Bucky Barnes. Ele havia cortado o cabelo, algo que ela nunca viu. Ele parecia mais bonito que nunca, e par ser sincera, se sentiu aliviada que ele estivesse ali também. Era como matar dois coelhos em uma machadada, falar com os dois seria mais fácil do que fala com um de cada vez.
— "É sério, Samuel"? Você some por meses sem deixar uma noticia, ignora todas as minhas ligações e aparece dizendo "é sério, Samuel"? — Sam pareceu meio bravo, a voz dele já indicava aquilo. Ele tinha total razão daquilo, foi ela que estragou tudo, ela teria que pagar por aquilo uma hora ou outra.
— Não era a minha intenção, tá legal? Eu precisava de um tempo. De qualquer forma, eu estou aqui para falar sobre outra coisa. — Mudou de assunto o mais rápido possível, aquele não era o momento para falar sobre aquilo, ela só queria resolver a história do escudo.
— Você podia ter dado um sinal de vida. — Dessa vez foi Bucky, talvez ele fosse o mais bravo dali, e não era pra menos, pensou que nunca mais veria a garota de novo.
— Tá legal, eu devia ter dito algo, mas agora já foi. Você não devia ter entregado o escudo, Sam, você não tinha esse direito, o Steve não queria isso.
— Não, não, chega. Antes o Bucky, agora você? Vocês dois estavam me ignorando e do nada chegam assim? Sem nem um "oi, Sam, quanto tempo". — E Sarah estava errada, o mais bravo ali era o Sam. Agora, se era pelo fato dele ter errado com o escudo, ou pelo seus amigos terem aparecido do nada, ninguém sabia.
— Ah, então o Bucky também te ignorou? Típico dele julgar os outros pelos mesmos feitos. — Era obvio q o mais velho levaria para o pessoal, mas antes dele tentar se defender, Sam cortou os dois.
— Se vocês querem começar a discutir, ótimo, mas façam isso longe daqui. Eu tenho problemas maiores para resolver. — Sarah e Bucky queriam paz, ficar longe de briga e todas essas coisas, mas o extinto herói falou mais alto, e nesse momento, Sam já estava dizendo sobre sua missão e o que ele iria deter desta vez.
Ela ficou observando mais uma vez a discussão sobre o asa vermelha e o "grandes três", havia até esquecido o caos que era ficar com aqueles dois, mas pela primeira vez sentiu como se o seu mundo não fosse desmoronar a qualquer momento, era essa a paz que tanto procurou por meses. Eles eram a paz, mesmo causando o maior caos juntos.
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httpromanoffsworld · 3 years
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Lonely Eyes - TFATWS
Fanfic de Falcão e o Soldado Invernal (também disponível no wattpad)
Sarah Hoffman vê sua vida virar e cabeça para baixo após sua ultima batalha junto dos vingadores. Com a morte de pessoas importantes, ela não encontra outra escolha a não ser sumir. Se afastar de todos que fizeram parte de sua vida e viver sozinha enquanto tentava, de alguma forma, achar uma maneira de superar o passado e finalmente seguir em frente. Após meses, sua vida pode se regularizar ao encontrar um velho amigo e seu antigo amor para mais uma missão.
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Capítulo 02
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— New York, 2023
Eles finalmente haviam voltado, e Sarah, naquele momento, era a mais animada dali. Não é sempre que as pessoas viajam no tempo assim. Era incrível como foi bom se sentir aliviada e feliz pelo menos uma vez. Todos os anos depois do estalo do Thanos foi uma tortura, ela havia perdido quase tudo, e parecia que apenas ela e Natasha estavam presas naquilo, dando sempre 100% para arrumar uma forma de fazer tudo voltar ao normal. Agora, aquilo que parecia impossível de acontecer, estava prestes a se tornar real. Era como se a paz estivesse dominado seu corpo.
— Pegamos todas? – Bruce foi o primeiro a falar, olhando todos ali presente.
— Estão me dizendo que isso funcionou? – Dessa vez foi Rhodes, que perguntou com um sorriso no rosto.
— É claro que funcionou, estamos com todas as joias, certo? Céus, nós conseguimos! – Sarah agarrou a mão de Steve, a balançando para demonstrar sua felicidade. O som de Clint caindo de joelhos no chão fez todos virarem rapidamente para ele, fazendo apenas uma pergunta.
— Clint, cadê a Nat? – Bruce mais uma vez perguntou o que todos queriam saber naquela sala, e com uma simples resposta: o silencio, todos já imaginavam o que havia acontecido.
Steve apertou a mão da garota, que sem nem perceber, fez o mesmo. Algo dentro dela queria acreditar que não era aquilo que aconteceu, e quando soltou a mão do mais velho e se aproximou de Clint, se ajoelhou logo em sua frente enquanto agarrava o rosto dele com as duas mãos. Ninguém sabia descrever a tristeza que os dois estavam sentindo naquele momento. A única coisa que saiu da boca do mais velho foi um sussurro pedindo desculpa, e quando começou a chorar junto de Sarah, ela o abraçou rapidamente. Talvez assim os dois pudessem ter aquela dor aliviada, principalmente a culpa que ele sentia naquele momento.
E agora, depois de minutos na tentativa de se acalmar, todos se encontravam no píer, discutindo o que iriam fazer dali pra frente. Sarah estava encolhida, sentada ali mesmo no chão enquanto segurava novamente a sua vontade de chorar igual uma criancinha. Aquilo era impossível de acreditar, ainda imaginava que Natasha iria aparecer lá do nada, contando uma piada idiota sobre seu rápido sumiço. Infelizmente, ninguém escutaria mais as suas piadas. Foi apenas no momento em que Thor e Tony começaram a discutir que Hoffman levantou sua cabeça, encarando os dois. Ela rapidamente levantou e se posicionou ao lado de Thor, concordando com a cabeça.
— Ele tem razão. – Começou, e quanto estava pronta para continuar seu discurso, Tony se aproximou, colocando a mão em seu ombro.
— Sarah, escuta... – Agora, vou a vez da garota o interromper, sendo totalmente apoiada pelo Deus do trovão ao seu lado.
— Não! Escuta vocês! Isso é ridículo, nós temos todas as joias, okay? Se elas são assim, tão poderosas como dizem, elas podem trazer ela de volta. Nós temos que tentar, e não vamos conseguir se vocês ficarem discutindo toda hora. – Além de exaltada, Sarah já estava com lagrimas nos olhos. Era possível ver a dor em seu olhar, e por mais que fosse difícil para os outros vingadores explicarem para ela que Natasha não iria voltar, eles precisavam fazer ela cair na real.
Nesse momento, Clint e Thor já estavam discutindo novamente, e foi ai que caiu a ficha. Se até o próprio Barton estava dizendo aquilo, ela imaginava que as joias não fariam nada a respeito. A única coisa que queria era ir até Vormir e socar o "cara vermelho flutuante" que ele havia mencionado, e logo depois, matar Thanos da maneira mais lenta e dolorosa possível. Agora todos já estavam quebrados por dentro, mas mantinham a postura de heróis, sempre pensando em salvar o mundo. Essa com certeza era a pior parte de ser um herói.
— Eu juro que se essa merda não funcionar e ela ter morrido em vão, eu acabo com Thanos e o resto da população com as minhas próprias mãos. – Era obvio que havia dito aquilo da boca para fora, jamais faria qualquer coisa com pessoas inocentes, por mais irritada e triste que estivesse. Sarah simplesmente virou as costas para todos, saindo de lá o mais rápido possível, os deixando lá de boca aberta.
Clint sabia muito bem o que ela estava sentindo, sabia até onde aquele sentimento podia a levar, e por mais que tivesse quase que certeza de que ela não faria nada como aquilo, se sentiu na obrigação de falar com ela, talvez alertar sobre o que a vingança poderia trazer a ela. E foi no momento em que ele, Steve e Thor decidiram a seguir, que Tony entrou na frente, os impedindo de passar. Todos os olharam com uma cara confusa, mas logo que ele arrumou seu óculos, ele se afastou um pouco.
— Foi mal, eu sei que se preocupam com ela, mas agora ela precisa de um conselho paterno. Podem deixar essa parte comigo. — Ela já estava prestes a entrar no complexo dos vingadores quando Tony correu até ela, chamando sua atenção para que virasse para ele. Por mais que seu coração se partiu ao meio ao ver os olhos vermelhos e seu rosto completamente molhado, permaneceu na postura, voltando a caminhar ao finalmente estar mais próximo dela. — Acabar com o resto da população?
— Não foi isso que eu quis dizer, eu só... eu só falei da boca para fora. — Nesse momento Tony já havia enxugado suas lagrimas delicadamente, e Sarah, ao ouvir ele, pareceu se sentir horrível. Aquela era a ultima coisa que queria dizer. Natasha havia dado sua vida para salvar o mundo, não podia acabar com ele mais do que já estava.
— Eu sei, querida. Você jamais faria isso, mas essa raiva que está sentindo... não quero que ela tome conta de você. Nós escolhemos essa vida sabendo dos riscos, mas infelizmente, ninguém nunca está pronto para qualquer um desses riscos. — O tom triste de Stark fez a mais nova desviar seu olhar por alguns segundos, engolindo seco.
— Mas não era pra ser assim, ela foi a que mais se dedicou de todos nós. Era para ela estar aqui, vendo isso dando certo... eu devia ter ido com eles. — Um suspiro cansado saiu de sua boca, sendo seguido por um delicado carinho do homem a sua frente.
— Não, Sarah. Tudo acontece da maneira que deve acontecer, Natasha fez isso por você, por mim, pelo Clint. Pelo mundo, ela não gostaria de te ver assim. Ela ia querer que você levantasse e lutasse. Faça o que ela faria se estivesse aqui.
Engolindo seco, Sarah concordou com a cabeça. Ele estava certo, ao em vez de ficar chorando, ela deveria agir, fazer o que Natasha gostaria que ela fizesse. Salvar a todos era o seu dever, ela se sacrificou por isso, para que as pessoas inocentes voltassem, e agora, Hoffman não podia estragar tudo por conta da tristeza e da dor. Ela finalmente havia criado coragem para fazer o certo, e com Tony a abraçando, entrou na torre. Era agora ou nunca.
— Após a ultima guerra
Ela quase o matou, duas ou três vezes, ela quase vingou todos seus amigos mortos e aqueles longos anos de tristeza e sofrimento. Infelizmente, ela não conseguiu, e era claro que nessa altura do campeonato ela se culpava mais do que tudo. Ver Tony ali no chão, o cara que era como um pai para ela a um passo da morte quebrou a jovem ainda mais. Ele havia a salvado da morte uma vez, e agora, ela não podia fazer o mesmo. Se sentia o pior ser humano da terra, todo aquele poder para nada. Se não podia salvar quem amava, o que estava fazendo ali? Ela era uma vingadora, salvar os outros, e principalmente as pessoas que amava era o seu dever.
Ela se aproximou lentamente do homem, se abaixando enquanto acariciava seu rosto delicadamente, se segurando ao máximo para não desabar ali mesmo. Seu olhar era tão triste, tão vazio. Tony sentiu uma vontade imensa de conforta-lá, mas infelizmente, quase não conseguia dizer nada. Era oficial, aquele seria o seu fim.
— Eu te amo, te amo muito, Tony. – E essa foi as últimas palavras de Sarah antes de depositar um beijo na testa do mais velho e ser afastada delicadamente por Peper, que deixou um carinho reconfortante no ombro da morena.
Ela deu alguns passos para trás, quando de surpresa, sentiu a mão de Steve em seu ombro, a trazendo mais perto para um abraço forte, onde ali, ela soltou todas as lágrimas que poderiam escorrer naquele momento.
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httpromanoffsworld · 3 years
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Lonely Eyes - TFATWS
Fanfic de Falcão e o Soldado Invernal (também disponível no wattpad)
Sarah Hoffman vê sua vida virar e cabeça para baixo após sua ultima batalha junto dos vingadores. Com a morte de pessoas importantes, ela não encontra outra escolha a não ser sumir. Se afastar de todos que fizeram parte de sua vida e viver sozinha enquanto tentava, de alguma forma, achar uma maneira de superar o passado e finalmente seguir em frente. Após meses, sua vida pode se regularizar ao encontrar um velho amigo e seu antigo amor para mais uma missão.
Caso gostar, reblogue para me ajudar ;)
PS: Os dois primeiros capítulos se passam antes de falcão e o soldado invernal.
Capítulo 01
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- New York, 2012
Era cerca de 4:40 da manhã, as ruas ainda estavam desertas e escuras, sendo iluminadas apenas pelos outdoors e postes que não acabavam mais. Nesse momento, Sarah Hoffman se encontrava andando no meio da ponte, a ponte mais alta que pudesse encontrar, a mais longe de sua casa. Ela respirou fundo uma... duas... três vezes, finalmente pulando o parapeito da ponte e ficando na borda, estando agora a literalmente um passo da morte.
O vento frio balançou os cabelos negros da garota, e com aquele ar gelado, Sarah apenas fechou seus olhos enquanto contava até dez mentalmente. Era agora ou nunca, quando teria coragem novamente? Sua contagem parou no sete quando escutou o ronco alto de um carro passando pela rua, e mais uma vez respirou fundo, pensando se começava a contagem do zero ou de onde parou. Só abriu seus olhos quando percebeu que o carro estava parado ali, logo atrás dela, e após alguns segundos, virou seu rosto para encarar a pessoa que parecia estar lá apenas para ver uma tragédia.
A janela fechada não deixou que ela enxergasse o rosto do dono do carro, e revirando seus olhos, voltou a olhar para a frente, esperando que quem seja tivesse senso e fosse embora. Não havia acordado tão cedo para fazer aquilo com plateia.
- Se eu fosse você, não faria isso. - A voz masculina ecoou pelo lugar vazio.
- Mas você não é, então vai embora. - Respondeu Sarah, que mesmo com o som da porta do carro, continuou olhando para a frente, rezando internamente para que ele desistisse daquela baboseira e fosse embora.
- Desce logo, vai. - Insistiu, fazendo a morena bufar em reprovação.
- Vai embora. - E finalmente ela se virou, observando o homem e o reconhecendo imediatamente. Era quatro da manhã, o que ele estava fazendo ali?
- Eu não vou embora até você descer. Vamos lá, criança, não me faça subir aí. - E assim, ele se aproximava cada vez mais, coçando a nuca levemente incomodado. - Eu sei, eu sei. A vida pode ser dura as vezes, mas acredite se quiser, isso não vai adiantar em nada.
- Eu não preciso de ajuda de um vingador, okay? Eu estou bem assim, e se você me deixar sozinha, eu agradeço de coração.
- Essas crianças. - Suspirou, sussurrando enquanto subia ao lado dela na borda da ponte. - Se você pular, eu vou te segurar. E você sabe o que vai acontecer se eu tentar te segurar, não é? Bem provável vou cair junto.
O olhar de Sarah mudou em questão de segundos, com Tony Stark ali, a um passo de cair da ponte ao seu lado, a jovem Hoffman entrou em desespero. E se ele caísse? O que ela iria fazer? Pior, e se todos achasse que foi ela que o matou? Céus, nem no seu suposto último dia de vida ela parecia ter paz.
- É melhor você descer, é alto e... por qual motivo eu estou me preocupando? Você é o homem de ferro.
- Você parece uma pessoa boa. Mas, por qual motivo você ainda está aqui? Você tem quantos anos? Quinze? Deveria estar se divertindo, não nessa ponte. Eu não desço até você descer. Deveria obedecer os mais velhos. - Interrompeu a garota, a encarando como se não fosse desistir daquilo tão fácil. Era teimoso, e aquilo parecia irritar Sarah de alguma forma.
- Dezessete. E eu... eu não devo satisfações pra você, pode descer, por favor? Eu fui educada, hein. - Cruzou os braços, por um segundo, pareceu até esquecer que estava a beira da morta. Qualquer movimento brusco ela cairia fácil fácil.
- Você é engraçada, mas se acha que eu vou descer assim, pode desistir. Já falei, eu só desço quando você descer. - A cara de deboche do mais velho fez com que Sarah revirasse seus olhos, fazendo uma cara extremamente brava e super engraçada.
- Okay, você venceu. Está feliz? Desce logo, você pode cair! - Stark comemorou a vitória internamente, já Sarah, após sair daquele beirada, ergueu sua mão em direção ao homem, para que ele segurasse na hora de descer.
Ele praticamente ignorou a mão dela, fazendo-a recolher a mão levemente sem graça. O homem, após estar finalmente na ponte, seguro, arrumou seu terno antes de se virar para a garota ao seu lado, analisando ela dos pés a cabeça, a deixando mais desconfortável ainda. Hoffman esfregou o rosto, afastando em seguida os fios de cabelo que continuava voando. Arrumando sua postura, levantou as sobrancelhas, como se tentasse deixar o desconforto de lado.
- E agora? Vai chegar um monte de repórteres e mostrar ao mundo como Tony Stark impediu uma garota de pular da ponte? - Seu tom arrogante fez o mais velho rir. Tão nova e tão... bem, nem ele sabia o que pensar ao certo.
- Olha, você sabem quem eu sou. Não se preocupe, não será hoje que irá aparecer na TV. Entra no carro, vamos.
- Todos sabem quem você é... como assim "entra no carro, vamos"? Eu nem te conheço. E vamos para onde? - Ela o seguiu até a porta do motorista, apenas procurando por respostas. Havia conhecido ela naquele momento e achava que poderia mandar daquela forma? Tony Stark não mandava em nada!
- É claro que me conhece. Eu sou Tony Stark, o homem de ferro. Você mesmo disse! - Ditou todo convencido, fechando a portar do carro e abrindo o vidro para voltar a encarar a jovem. - Agora entra, eu vou te levar para a sua casa.
- Eu não quero ir para a minha casa, eu quero que você pare de achar que manda em qualquer cidadão desse lugar, inclusive eu. Passar bem! - E assim, ela virou as costas e começou a caminhar pela ponte sem rumo algum.
Stark bufou dentro do carro, dando partida nele e seguindo a garota devagar, colocando um dos braços apoiado na janela. Ele foi a seguindo por uma pequena fração de tempo, até que estressada, Sarah parou para encara-lo.
- E é por isso que eu não tenho filhos, todos adolescentes são teimosos assim? Vamos garota... enfim, eu ainda não sei seu nome. Entra nesse carro que você me fala.
- Sarah, é Sarah Hoffman. E eu sou teimosa? Olha para você, nem devia estar aqui, para começo de conversa. - Permaneceu mais uns segundos relutante, olhando para a estrada enquanto pensava no que iria fazer a partir dali. Mais uma vez revirou seus olhos, dando a volta no carro para entrar no banco do passageiro. Enquanto colocava seu cinto, evitando virar seu rosto para o encarar, ditou novamente. - Que fique bem claro que eu só estou aqui pois não estou afim de voltar a pé.
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httpromanoffsworld · 3 years
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Namorar Dick Grayson incluiria:
As vezes eu fico meio sem criatividade do que escrever, então, se vocês quiserem algum imagine especifico com algum personagem ou algo do tipo, podem me pedir. S2
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 Fora do momento de trabalho, ele parece uma criança com você. Costuma fazer de tudo para lhe chamar atenção.
Você, e até sua família considera ele o melhor namorado do mundo. Sempre dando o máximo de atenção, levando você para passeios românticos e até aventureiros e sendo extremamente carinhoso.
Sempre dando presentes caros, e parece que quanto você mais fala para ele parar, mais ele faz. Digamos que ele adora te mimar.
Todos os titãs te adoram, e alguns deles podem gostar mais de você do que do próprio Asa Noturna. 
Apelidos fofos toda hora.
Cantadas idiotas a todo momento, se acostume.
Ele adora abraços e contato físico, em todo momento vai achar um jeito de te tocar. Sendo segurando sua mão, te abraçando de lado ou apenas tocando suas pernas enquanto estão sentados no sofá. 
Você sendo obrigada a aprender primeiros socorros, ele sempre aparece cheio de machucados depois de uma ronda.
Ele é meio brega, adora coisas clichês.
Dormir de conchinha toda noite.
Ele sempre falando sobre o seu sonho de formar uma família com você. 
Depois de um tempo, você começa a finalmente treinar com os titãs, e mesmo contra Dick, você começou a fazer parte da equipe.
Ele odeia o fato de te deixar sozinha nas missões, então, sempre faz o máximo que pode para te manter junto dele. 
Ambos sempre ajudando um ao outro nas missões e treinamento.
Uma vez você se machucou gravemente em uma missão, podemos dizer que você nunca viu Dick tão bravo e preocupado ao mesmo tempo.
“Eu falei para você ficar lá, por que não me escuta?”
“Eu ainda não entendi o motivo de toda essa raiva, quem se machucou foi eu, não você”
“é por isso que estou irritado! O que eu faria se algo pior acontecesse com você? Eu nunca me perdoaria”
Enfim, depois dessas rápidas discussões que quase sempre acontecia, normalmente ambos pedem desculpas e tudo se resolve com um abraço que demora alguns segundos. Só de pensar em te perder, ele já se sentia destruído. 
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httpromanoffsworld · 3 years
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Reencontro
Newt Scamander X You
Esse era um imagine antigo que eu havia deixado guardado. Não é dos melhores, mas para começar, resolvi postar ele
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Você e Newt não se viam desde Hogwarts. Sempre foram bons amigos, e é claro, os dois amavam criaturas mágicas, talvez seja isso que uniu tanto vocês. Você sempre o ajudou a pegar seus animais quando fugiam, e é claro, ajudava a cuidar. Você era a única que ele confiava, a única que queria ter por perto.
Era claro que, todos percebiam o quão apaixonada por Newt você era, afinal, quem não se apaixonar por um Lufano daqueles? Mesmo não demonstrando, Newt também sentia algo por você, você era a única que o entendia, e ele, entendia você. Eram feitos um para o outro, e ambos sabiam. Os anos se passaram, você continuou sua vida, e Newt continuou a dele. Você nunca esqueceu ele, e ele, era claro que nunca havia te esquecido. Por trás do amor, existia também uma grande amizade, algo que os dois valorizavam muito.
Você tinha uma mochila, igual a maleta de Newt Scamander. Foi ele que havia te dado, era sua unica lembrança dele. A diferença era que você só carregava um animal, o "seu filho", o animal que você mais amava, um hipogrifo chamado Tutty.
Você havia chegado em Nova York uns dois dias atrás, estava apenas visitando alguém, logo voltaria para a Inglaterra. Como nada que você fazia era 100% "calmo", alguma coisa tinha que dar errado. E essa coisa já havia acontecido. Você estava nas ruas lotadas de Nova York, com seus olhos vidrados no céu. As vezes esbarrava em algumas coisas, mas não ligava muito. Você tinha que encontrar o seu hipogrifo. No meio do caminho você acabou esbarrando em alguém.
Dessa vez, foi diferente, você parou para a pessoa. Ao contrário dos outros você acabou derrubando uma coisa do indivíduo.
— Me desculpe! — Você falou rapidamente juntando a maleta do chão, entregando para o dono.
Assim que você reconheceu o rapaz das belas sardas, um pequeno sorriso apareceu em seu rosto. "Newt", você falou baixo, mas alto o suficiente para que o rapaz na sua frente escutasse.
— Oi, (S/N) — Ele também sorriu, o que fez o seu coração disparar. Ele ainda lembrava de você. — Quanto tempo.
— É... Quanto tempo — Você falou um pouco sem jeito. Parecia que tinha voltado para a adolescência. — Você está morando aqui?
— Não, estou apenas de passagem. E você? Visitando seu irmão? — Aquilo fez você sorrir um pouco mais. Tantos anos e ele ainda se lembrava de você, lembrava que seu irmão morava em Nova York e todo ano você ia o visitar. Ele te conhecia tão bem.
— Sim, acertou...
Não deu tempo de você dizer mais nada, vocês foram interrompidos por uma morena de cabelos curtos que chegou logo atrás de Newt. Seu sorriso se desfez rapidamente, mas fez o máximo para que pudesse parecer simpática. 
— Newt, vamos. O que está esperando? Temos que achar ele! — A morena começou a puxa-lo, mas logo parou, assim que ele a segurou.
— Essa é a (S/N). — Ele apontou para você, fazendo Tina te olhar um pouco confusa — Essa é a Tina, (S/N)... Estudamos juntos, Tina. Fazia tempo que não nos víamos.
— Ah, sim. Prazer, (S/N)... Agora precisamos ir, Newt. Precisamos o achar.
— Perdeu algo, Scamander? — Você perguntou, um pouco curiosa.
— Bom... O Pelúcio escapou da mala... Sabe como ele é.
— Por isso temos que ir logo! — Tina falou novamente, já estava ficando chato.
— Quer nos ajudar a procurar. A gente era ótimo nisso, lembra? — Newt falou com aquele seu jeito fofo e desajeitado.
— Ah... — Você olhou para Tina, que parecia não gostar da ideia — Não vai dar... Eu tenho que achar meu hipogrifo.
— Como assim? — Tina falou um pouco incrédula — Um Hipogrifo? — Ela olhou para o céu, logo voltando a lhe encarar — Era só o que me faltava. Venha você também, precisamos achar esses animais! — Ela rapidamente pegou sua mão, a puxando para longe da multidão.
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httpromanoffsworld · 3 years
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Sarah Hoffman x Bucky Barnes // Fanfic “Lonely Eyes” on Wattpad
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