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educibercultura-2024 · 6 months
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O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária
Nesse post trazemos uma breve abordagem sobre a obra "O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária" dos autores André Lemos e Pierre Lévy.
Resumo da obra
O texto "O futuro da internet: em direção a uma ciberdemocracia planetária" discute o potencial da internet em promover uma forma de democracia global. Publicado em 2010 pela Paulus, o autor argumenta que a internet tem o poder de conectar pessoas em todo o mundo, transcendendo fronteiras geográficas e culturais. A ciberdemocracia é apresentada como uma forma de governo mais inclusiva e participativa, onde todos os indivíduos têm voz e podem contribuir para a tomada de decisões políticas e sociais. O texto explora como a tecnologia da informação pode ser usada para fortalecer a democracia, ampliando o acesso à informação e incentivando o engajamento cívico. No entanto, também alerta para os desafios e dilemas éticos que surgem com essa expansão digital, como a privacidade, a desigualdade de acesso e o controle de informações. Em suma, o texto analisa o papel transformador da internet na sociedade contemporânea e sua capacidade de moldar o futuro da democracia em escala global.
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Autor: Márcio Rabelo
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trioeduciber · 6 months
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Entre liberdade e vigilância.
Por: Alícia Macedo Santana.
As revoluções digitais estão mudando o jogo para todos nós, não é mesmo? É incrível como a tecnologia está transformando tudo ao nosso redor. Sabe, essas mudanças nos permitem criar, compartilhar e até mesmo reconfigurar coisas de maneiras que nunca imaginamos antes.
Pense só na liberdade que a internet nos dá para explorar novas ideias e criar obras incríveis. Mas também precisamos ter em mente os desafios, como a questão da proteção das obras e a influência cada vez maior das plataformas digitais sobre nossas vidas.
Aprofundando-se nas reflexões de Lemos (2005b), encontramos o conceito central da cibercultura: a "remixagem". Este conceito engloba a emissão, conexão e reconfiguração de elementos culturais pré-existentes para a criação de algo inovador e singular. Dentro deste panorama, a liberdade no âmbito digital desdobra-se em duas vertentes distintas.
Por um lado, temos essa liberdade maravilhosa de acessar e compartilhar informações, mas por outro, há o risco de perdermos um pouco da nossa autonomia para a tecnologia. E não podemos esquecer do capitalismo de vigilância, que está cada vez mais presente online, moldando nossas escolhas e comportamentos. Assim, há a intensificação virtual, em uma perspectiva de necessidade social atrelada as conexões ocasionadas pelas redes sociais, em que as plataformas digitais com o domínio dos dados, controlam a indução de gastos, decisões e atos a serem feitos pela população (LEMOS, 2019, s.p.).
A cibercultura nos lança desafios e oportunidades singulares na sociedade contemporânea. É essencial que compreendamos os impactos das tecnologias digitais em nosso cotidiano e promovamos discussões aprofundadas sobre os limites da liberdade e os perigos do capitalismo de vigilância. Somente assim poderemos construir um futuro digital mais justo e equitativo para todos.
É uma era emocionante, com certeza, mas também cheia de questões importantes para refletirmos. Afinal, como podemos navegar nesse mundo digital de forma a preservar nossa liberdade e autonomia?
REFERÊNCIAS
LEMOS, A. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005a. Disponível em: facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 3 mar. 2023. LEMOS, A. Cibercultura como território recombinante. 2005b. Disponível em: edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf Acesso em: 3 mar 2023. LEMOS, A. Os desafios atuais da cibercultura. Disponível em: lab404.ufba.br/?p=3599 Acesso em: 3 mar. 2023. BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil. Disponível em: redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 3 mar. 2023.
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educibercultura · 6 months
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Modelos de Educação na Cultura de Massas e na Cibercultura
Olá, pessoal!
Hoje, vamos falar sobre como a educação tradicional se estrutura e sobre como as metodologias ativas têm sido utilizadas para potencializar a aprendizagem. Legal, não é?
Na educação tradicional, há uma divisão clara de papéis. O professor é responsável por transmitir conhecimentos e os estudantes, na maior parte do tempo, só escutam sem participar ativamente.
Esse modelo muito se assemelha à comunicação na Cultura de Massas. Não entendeu essa conexão entre a educação tradicional e a Cultura de Massas?
Tal como ocorre na educação tradicional, na Cultura de Massas os meios de comunicação controlam o que é transmitido e como é apresentado aos sujeitos receptores.
Como as metodologias ativas entram no cenário educacional? As metodologias ativas mudam o foco, pois o processo de ensino é deslocado da transmissão dos conteúdos ou "educação bancária", como diria Freire (2021), para a aprendizagem dos estudantes, através da sua participação ativa na construção dos aprendizados. Parece uma abordagem pedagógica mais ativa, envolvente e democrática, não é? E podemos dizer que também está alinhada aos princípios da Cibercultura, onde todos podem produzir, recombinar e compartilhar informações através de conexões em rede.
As metodologias ativas estão contribuindo para dar um novo significado aos processos de ensino e aprendizagem, tornado-os mais atualizados à nossa cultura contemporânea, marcada pelas conexões, colaborações e participação dos indivíduos na sociedade. Até a próxima leitura!
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Referências
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Edição Especial. 1. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005a. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf. Acesso em: 29 fev. 2024.
LEMOS, André. Cibercultura como território recombinante. 2005b. Disponível em: https://edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf. Acesso em: 29 fev. 2024.
MORAN, José. Metodologias ativas para a aprendizagem mais profunda. In: BACICH, Lilian; MORAN, José (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018.
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cafecibernetico · 2 years
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"A tecnologia é Um Vírus".
Olá jovem cibernético!
Sugestão te trilha sonora pra hoje 👆
Mas vamos ao tema. Deixa eu te perguntar uma coisa: Como foi ou está sendo o fenômeno do Covid-19 na tua vida? As tecnologias, te ajudaram de alguma forma?!
Será que a tecnologia "se aproveitou" da situação pandêmica para se espalhar mais? É sobre isso que vamos falar hoje.
Se a gente parar para pensar existem muitas semelhanças entre os vírus e a Tecnologia. 🦠+🤒+🩺+ 🔬=💉❤️
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“Mais do que uma entidade biológica, o vírus é um constructo social. Mais do que um objeto, um artefato, a tecnologia é também um constructo social.” (Lemos. 2021) Ou seja, a pandemia é também o que fizemos dela, uma bandeira ideológica, por exemplo, sendo assim tantas polarizações aconteceram. “O vírus é inerte fora do seu hospedeiro. "Objetos são sempre sociais e não existem sem vínculos. A tecnologia, como o vírus, só existe associada.”(Lemos. 2021) “Pensar as tecnologias, ou o vírus, por um viés essencialista retiraria toda a possibilidade de visualizar essas redes em ação, congelando equivocadamente o foco e o sentido”.(Lemos. 2021)
“Homem e tecnologia não são entidades separadas (sujeito e objeto), assim como o vírus não pode ser entendido como unidade biológica isolada (natureza e cultura).”(Lemos. 2021)“ Certamente é necessário abordar a pandemia e a cultura digital sem isolar sujeito e objetos.”(Lemos. 2021)
Deixamos aqui 3 sugestões de livros para você entender melhor.
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O primeiro com certeza te chamou atenção. O livro a Tecnologia é um Vírus: pandemia e cultura digital de autoria do André Lemos, professor, pesquisador A 1 (isso quer dizer que ele é TOP TOPISSIMO) .
“Pensar as tecnologias, ou o vírus, por um viés essencialista retiraria toda a possibilidade de visualizar essas redes em ação, congelando equivocadamente o foco e o sentido”.(Lemos. 2021)
“Homem e tecnologia não são entidades separadas (sujeito e objeto), assim como o vírus não pode ser entendido como unidade biológica isolada (natureza e cultura).”(Lemos. 2021)“ Certamente é necessário abordar a pandemia e a cultura digital sem isolar sujeito e objetos.”(Lemos. 2021)
O segundo é o Humanos Hiper - Híbridos, desta maravilhosa autora Lucia Santaella, grande pesquisadora da cultura cibernética. Explica os fenômenos da linguagem e cultura no que chama de segunda era da internet. segundo Santaella...
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O segundo é o Humanos Hiper - Híbridos, desta maravilhosa autora Lucia Santaella, grande pesquisadora da cultura cibernética. Explica os fenômenos da linguagem e cultura no que chama de segunda era da internet. segundo Santaella...
A Cibercultura é o resultado de “formas de produção e socialização inéditas que passaram a receber este nome, se  “refere a todas as formas de inserção, troca, compartilhamento e armazenamento que se abrigam no espaço informacional da internet, ou seja, no ciberespaço, graças às interfaces interativas humano/computador.” (Santaella, 2021).
Para começarmos a compreender tais interfaces, é preciso considerar o grande salto que se deu quando o computador passou a ir bem além do significado contido no seu próprio nome, “calcular”, transformando-se em uma mídia de comunicação interativa. Isso deu início às conhecidas fases sequenciais da web em web 1.0, 2.0, 3.0 e, hoje, já sendo chamada de web 4.0. (Santaella, 2021).
“Os espaços são híbridos porque colocam em sincronia as movimentações nos espaços físicos com as navegações pelas redes informacionais, portanto, mobilidades que se cruzam na constituição da hipermobilidade.” (Santaella, 2021)
A cibercultura cada vez acontece mais misturada ao nosso dia a dia, sendo cada vez mais difícil identificar o off-line e on-line. "o digital está pingando ininterruptamente no off-line e se misturando com ele, naquilo que é chamado de computação ubíqua, ambientes inteligentes, internet das coisas, e que Floridi (2014) prefere chamar de experiência onlife, vida que se desenrola on-line.” (Santaella, 2021)“ É nesse contexto que o termo “pós-digital” começou a ganhar notoriedade. Longe de ter qualquer conotação de que o digital chegou ao seu fim”  (Santaella, 2021). Show demais né?! Se quiser saber mais, vai lá no livro “della”.
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E, por fim, esta joia de livro que tá de graça no Kindle! então a gente não vai dar Spoiler aqui não, vai lá e baixa pra vc! Não perca!!!
A agora a 🍒 do 🎂, Dra. Cris Porto, que é nossa professora!!! Rapaz, "tamos" com moral, hem!? Pense numa pessoa que sabe muitooooooo! Mas é super humilde e acessível❤️. Ela tem a maior marca de um grande mestre, ela vai além! Sabe o que é mais TOP nela?! Ela te ensina a ensinar! Sem vc nem perceber.
Ou seja, ela te faz aprender a aprender.
Ela te ensina a ensinar.
Ela ama o que faz e te conquista a amar!
Se vc curte ensinar, segue ai um Vídeo Show, sobre aula interativa, este tipo de tecnologia se desenvolveu muito nesta era pandêmica, assim como o vírus as tecnologias de informação e comunicação (TIC) também se espalharam.
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E pra encerrar com chave de ouro: mais para quem ama educar!
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A gente fica por aqui, por enquanto, se gostou passa adiante e deixa teu ❤️ e sugestões.
referencias:
LEMOS, André. A Tecnologia é um Vírus: Pandemia e Cultura Digital.  Porto Alegre: Sulina, 2021.
SANTAELLA, Lucia. Humanos Hiper-Híbridos: Linguagens e cultura na segunda era da internet. São Paulo: Paulus, 2021. 
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ciberpapos · 3 years
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EU AUMENTO, MAS NÃO INVENTO!
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Minhas linguinhas curiosas, tudo bem com vocês? Espero que sim!
Tivemos mais uma semana repleta de notícias bombásticas. E, para não perder os buchichos mais comentados, tratei de aguçar meus ouvidos e coloquei minhas lentes de aumento a postos para enxergar tudinho. Não deixei escapar nadinha. Todos os detalhes explícitos e os implícitos foram devidamente vasculhados e trago-os para vocês, caso não tenham conseguido acompanhar os últimos acontecimentos.
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É um tal de Lampião dos tempos modernos metendo medo no centro-oeste brasileiro. É o registro da triste marca de 500 mil brasileiros vítimas de um vírus infeliz e de um governo miserável. E, para espantos de muitos, até pé na bunda um famoso apresentador dominical levou da Vênus Platinada. Oh, louco meu! Quem diria?
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Mas o que eu amei mesmo foi o dueto da cantora sergipana Antônia Amorosa com o Rei do Baião, no último sábado à noite, no programa São João do Nordeste, exibido pela TV Sergipe. Calma aí. Não fiquei louca! Sei bem que Luís Gonzaga morreu há mais de três décadas. No entanto, a apresentação só foi possível graças aos avanços tecnológicos que permitiram o uso de uma aplicação da Realidade Aumentada. Um holograma do Velho Lula ao lado da cantora sergipana deu emoção ao evento. Foi lindo! O holograma é mais um desses recursos típicos do universo da Realidade Aumentada. Como é? Você não sabe o que isto é? Nunca ouviu falar em RA? Então senta que lá vai história.
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Para Azuma (1997, p.2), a Realidade Aumentada (RA) é uma variação do ambiente virtual, ou realidade virtual como é mais conhecida. O fato é que a Realidade Aumentada (RA) é a integração de elementos ou informações virtuais a visualizações do mundo real através de uma câmera e com o uso de sensores de movimento como giroscópio e acelerômetro. Você já deve ter se deparado com um típico exemplo da RA: o Pokémon GO! Era um jogo que mostrava os monstrinhos pulando na tela, como se estivessem ali, bem na nossa frente.
Lemos (2013) nos lembra ainda que a RA pode ser classificada como uma mídia locativa que utiliza serviços e tecnologias baseadas em localização (redes GPS, Wi-Fi, 3G, telefones, tablets, laptops).
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O fato é que a Realidade Aumentada (RA) está cada vez mais presente na sociedade, em todas as áreas e na Educação não é diferente. O fato de um número cada vez maior de estudantes com smartphones em sala de aula deve ser observado como um elemento facilitador na utilização de estratégias de ensino, com claro objetivo de melhorar o desempenho dos alunos, introduzindo inclusive ferramentas e artefatos capazes de atrair a atenção dessa geração já acostumada com as maravilhas da cibercultura.
É necessário, portanto, estar preparado para a construção de novas narrativas, haja vista que as noções de espaço, tempo, sujeitos, interações, informações ganham novas dimensões e as exigências do mundo moderno, digital, tecnológico leva cada um de nós a pensar e agir constantemente, refletindo nossos passos, alcances, limites e intencionalidades.
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Nessa mistureba de elementos, dados e casos, o dito e o não dito têm alcances maiores e as possibilidades de invencionices são infinitas. Manter-se fiel aos fatos continua sendo uma escolha individual. Apesar das críticas, sou fiel a meus princípios. Eu ouço, vejo, investigo, falo e espalho mesmo, mas nada de acrescentar inverdades! Não sou Joana D´Arc! Não quero ser incinerada. Não preciso me queimar com o público. Aliás, atualmente nem lenha deve virar fogueira. Em tempos de pandemia, todo cuidado consigo e com os outros é necessário!
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Dado o recado, finalizo por aqui. Afinal tenho pressa. Preciso ficar de olho nas realidades aumentadas e diminuídas dos bastidores dos forrobodós. Beijinhos sabor arroz doce para ocês, tudinho, minhas linguinhas afiadas!
Até próxima semana! Anarriê!
P.S. Divirtam-se com a piada da semana (aba ‘Só sabemos que foi assim”) e depois podem ariar a fivela ao som do vídeo abaixo. É mais um exemplo de RA.
https://www.facebook.com/xGoodBrains/videos/299827724524887/.
Referência - Semana 5
AZUMA, R. T. (1997). A Survey of Augmented Reality., In Presence: Teleoperators and Virtual Environments 6, 4 (August), 355-385. Disponível em <encurtador.com.br/eV049>.
 LEMOS, A. Realidad aumentada Narrativa y médios de georreferencia. Versão em português do artigo. In Sánchez, Amaranta (org). Móbile. Reflexión y experimentatión en torno a los médios locativos en el arte contemporâneo en México., Consejo Nacional para La Cultura y lãs Artes / Centro Multimedia – CENART, México, DF, 2013., ISBN: 978-607-516-022-1, p. 85-103. Disponível em: <encurtador.com.br/bcrMZ>.
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rodrigoserphan · 8 years
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Hoje é dia de lembrança! Álbum de família cai e pira! #tbt #amigos #teatro #andrelemos #renatafigueiredo #tekaballuthy #tekuou (em Centro Cultural Cesgranrio)
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🍵 Desenhando mais um personagem para as canecas do Vídeo Show na TV Globo📺. Quem será? Fique de olho no quadro Meu vídeo é Show. Quer a sua? 👉 whatsapp 21.98517.4453 😃 #andrelemos #caricature #caricatura #desenho #drawing #draw #sketch #ator #atriz #tvglobo
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ecologiadigital · 7 years
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Meu filho, Bernardo 8, volta da aula de código: "pai, vou fazer um jogo". "Legal, qual?" pergunto. Ele diz: "Mario sqn"! Uhu. Meu garoto!
— André Lemos (@andrelemos) March 29, 2017
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cibernordestinos · 5 years
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“REMIXANDO O REMIXADO”
Fala Bonitxs!!!! Tudo na paz??
Sabe aquela ideia de Remixagem? É isso mesmo que você leu Re-Mi-Xa-Gem! Lembrou daqueles batidões de música eletrônica eim? Mas, hoje vamos falar sobre a CULTURA REMIXADA, repaginada. Se interessou? Vem com a gente então!
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Desde as nossas primeiras postagens estamos falando sobre a cultura digital (cibercultura) estão lembrados? Para aqueles esquecidos ou que estão chegando agora vale a pena relembrar e/ou conhecer.
Mas, hoje queremos reforçar com vocês que antes de chegarmos à cibercultura passamos pela cultura de massa e aqui ocorreu algo bem interessante com a polarização existente entre cultura erudita (elitizada, que quase nada considera como cultura) e popular (cultura do povão, que considera quase tudo)! Esses conceitos já não ficam tão evidentes, graças a Deus!!! Temos que reforçar que nesse contexto a cultura era produzida por poucos e consumida por uma massa (muitos)!! Faz uma enquete com seus pais e de outros 10 amigos perguntando “Na adolescência qual programa de TV eles assistiam aos domingos?” Não vamos citar, mas temos certeza que vocês encontrarão duas opções! Daí, Bonitxs, vocês começam a perceber que escolher e produzir conteúdos é algo recente, da geração de vocês, da cibercultura.
Com isso podemos perceber que a cibercultura torna os processos mais igualitários, com novas formas de comunicação e de circulação de bens e serviço. A este novo momento vamos chamar de Ciber – Cultura – Remix
Ops!!! Estão atentos que Ciber vem de Cibernética, Cultura já falamos desde os primórdios no primeiro post  e Remix vocês lembram de DJ e todos aqueles novos sons para aquela música que você já conhece!! Ela ficou diferente, mas você reconhece, tem uma nova batida, gerou um novo ritmo, mas continua sendo aquela música!
Essa nova dinâmica cultura exige criatividade e demanda participação! Vocês estão lembrados dos três princípios da cibercultura? Eles também estão presentes no remix
1.      Emissão – Pode tudo na Internet!!! Qualquer um pode postar!!
2.      Conexão – Tudo está em rede!!! Formamos um banco infinito de dados!!
3.      Reconfiguração – Tudo muda, mas nem tanto!! Há muita remixagem!!
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Então Bonitxs, quando falamos de cibercultura remix estamos falando de uma mídia cidadã, com espaço de fala, sempre! Vamos pensar mais uma vez nas redes sociais ... O que você tem postado? Como você exerce poder nesse espaço? Você lembra de algum remix que você postou?
Percebemos que as Redes Sociais Digitais, atualmente, é o principal espaço para a difusão das idéias remix. Não estamos falando apenas dos Memes, onde vocês pegam fotos originais e as reconfiguram com outro sentido, mas de toda e qualquer produção (vídeo, música, texto) que recebemos e recolocamos na Rede. Um dos princípios básico da Cultura Remix é sermos fornecedores e ao mesmo tempo receptores de informações. Percebam como rapidamente, na internet, as coisas “viralizam”. Ou não lembram da Jéssica?
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Destacando que essa cultura é da participação vamos citar alguns exemplos de cibercultura remix: Arte Eletrônica (garanto que em seu celular tem um monte delas), Body Arte (arte no corpo – vamos deixar muitas imagens bacanas sobre body arte), Robótica (conta pra gente você já fez aula de robótica em sua escola? Tem uma experiência superlegal de um professor de Sociologia que desenvolve um Projeto de Robótica em uma escola pública em Aracaju, eles têm impressora 3D, você já viu?), Podcast – vamos destacar que seu avô ouvia rádio, mas você por meio de uma reconfiguração midiática, ouve e/ou faz podcast! (qual você mais curte?) Blog – Ops!!! Olha nós aqui produzindo e compartilhando conhecimento com vocês!!! (Já sabemos que somos seu blog favorito rsrsrsr) Valeu!!
Estamos aqui matutando que vocês vivem a cibercultura e queremos entender como essa cultura ocorre no ambiente escolar/acadêmico. As tecnologias são utilizadas em sala de aula? Mais que isso queremos saber se o uso das tecnologias favorece os processos de aprendizagens? Você consegue relatar como melhorou seu aprendizado por meio das tecnologias? Você se identifica como um nativo digital?
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Para algumas pessoas que escrevem sobre o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), como um tio chamado Buckingham (2010), na sala de aula, vocês não tem aprendido tanto com essa introdução tecnológica nas escolas, a final de contas, o leque de recursos que temos (em termos digitais) fora da sala de aula não se compara com as atividades engessadas das salas comandadas por alguns professores, que resumem o uso das tecnologias as imagens projetadas no quadro pelo DataShow. São muitas proibições dentro e muita liberdade fora.
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Outro ponto em questão está relacionado ao uso que os próprios alunos fazem com relação as tecnologias, principalmente ao uso das Redes Sociais. Tanto ao compartilhar informações não verdadeiras, os chamados Fake News, como passar grande tempo assistindo e compartilhando assuntos diversos. É perceptível que fora das salas de aulas os alunos tem demonstrado grande expertise nas tecnologias, mas dentro das salas...
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 O que você tem a nos dizer sobre isso? Vocês também têm essa sensação de prisão nas salas de aula? Que muitos  fazem o mal uso das tecnologias no ambiente escolar? As tecnologias estão ajudando vocês a apreender os conteúdos? Ou estão frustrados durante as aulas lembrando o quanto poderia ser mais divertido e vantajoso aprender com as TIC?
Esperamos a sua participação! Faça seus comentários. Ah! Lembrando que vocês podem divulgar essa postagem nas suas redes sociais, inclusive podem “REMIXA-LA”
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#Cibercultura #CulturaDigital #CultraRemix #RedesSociaisDigitais #Educação #Cibernordestinos #TecnoligasdaInformaçãoeComunicação #TIC 
Referência
SANTAELLA, Lúcia. Cibercultura e artes do pós-humano: da cultura das mídias à cibercultura. São Paulo: Paulus, 2003.
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da Mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural, ago 2005. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 22 jul. 2009.
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdfAcesso em: 15 fev. 2018.
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educiber-blog · 5 years
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CIBER-CULTURA-REMIX
Você que é conectado e antenado, seguimos os conhecimentos. Hoje vamos conhecer a Ciber-cultura-remix.
E o que é Ciber-cultura-remix?
Para compreendermos melhor vamos relembrar o que é cibercultura. Se formos a Wikipédia encontramos que cibercultura é a cultura que surgiu, surge, ou está surgindo, a partir do uso da rede de computadores, e de outros suportes tecnológicos (como, por exemplo, o smartphone e o tablet). Então pessoal, fazemos parte da construção desta cultura, estamos conectados e interagindo nessa rede.
E a Ciber-cultura-remix? Estão curiosos? Segundo Lemos (2005), o princípio que rege a cibercultura é a “re-mixagem”, ou seja, conjunto de práticas sociais e comunicacionais de combinações, cut-up  de informação a partir das tecnologias digitais.
É por meio dessa ¨re-mixagem¨ que podemos fazer nossas práticas de leitura e escrita no ciberespaço, seja por meio de vídeos, áudios, hipertextos e outros. Nesse momento é que podemos nos posicionar e defender nossas ideias de maneira crítica.
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Vocês sabiam que a nossa cultura não é uma cultura da simples apropriação ou empréstimo, da produção, do produto ou da audiência, mas uma cultura da participação? Hoje, por meio das tecnologias digitais temos acesso a diversas obras e informações gratuitamente e com apenas um clique. Isso é fantástico, basta saber usar. Vamos ter cuidado com o plagio, com a cópia de obras.
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Estamos testemunhando a emergência de novas formas de consumo cultural e de novas práticas sociais. Atualmente, com as tecnologias digitais surgem novos formatos como a música eletrônica, a “body arte”, a “web-arte”, a “net-arte”, os hipertextos, a robótica, a realidade virtual, as instalações interativas, e as demais formas artísticas em interface com a literatura, o cinema, o teatro e a dança.
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E aí, no meio de tudo isso, como está seu letramento digital? Segundo David Buckingham (2010), o letramento digital é bem mais do que uma questão funcional de aprender a usar o computador e o teclado, ou fazer pesquisas na web, ainda que seja claro que é preciso começar com o básico. Precisamos ser capazes de avaliar e usar a informação de forma crítica se quisermos transformá-la em conhecimento.
Vocês estão sendo leitores de telas críticos? Participam de forma ativa no ciberespaço realizando re-mixagem importantes para sociedade e produzindo conhecimento? Se liguem!!! Vamos ficar atentos, as tecnologias digitais não são apenas para entreter, mas também para aprender, produzir, compartilhar!!!
Gostou? Então, fique ligado, próxima semana tem mais!!!!
 Curta! Comente! Compartilhe!
 Aprofunde os conhecimentos:
 Vídeo: Princípios Fundamentais da Cibercultura
 Referências:
 LEMOS, André. Ciber-Cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 22 jul. 2009
 BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da escolarização. Educação & Realidade, Vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 15 fev. 2018
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De volta para a escola do “Futuro”
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Uma discussão que encontramos frequentemente no meio acadêmico é sobre “A Escola do Futuro”, principalmente porque a maioria das escolas “hoje” ainda tem um perfil igual, ou muito parecido com as instituições de ensino do “passado” (em torno de 70 anos atrás, por exemplo) enquanto outros setores da sociedade avançaram tecnologicamente de forma tão rápida nas últimas décadas.
Quando tocamos nesse assunto e falamos sobre o uso de recursos digitais na escola, esbarramos em várias dúvidas. Como o tema é relativamente novo, principalmente quando comparado a estudos sobre métodos e conceitos de aprendizagem dos séculos passados, a quantidade de pesquisas e testes com computadores e gadgets na sala de aula pode ser considerado por muitos insuficientes para conclusões sobre como e quando usar ou não usar. Apesar disso, o computador está cada vez mais presente na educação, principalmente pela sua visão de mercado/negócio. Pois o capitalismo, como escreve David Buckingham em seu artigo Cultura Digital, Educação Midiática e o Lugar da Escolarização, escrito em 2010, não dá a devida importância aos resultados desse contato aluno-computador, abrindo espaço para a criação de mais e mais “produtos educacionais interativos” sem propósito que não seja vender e dar lucro ao seu desenvolvedor. Mas essa é apenas uma das pedras no caminho da implementação das Tecnologias da Educação e Comunicação no ambiente escolar.
Ao mesmo tempo em que existem autores que vê com cautela o uso dos recursos digitais na escola, há também teóricos como Seymour Paper, um dos grandes entusiastas do uso das novas tecnologias na educação, que afirma em seu livro Mindstorms: Children, Computers, and Powerful Ideas, de 1993, que o computador irá acabar com as escolas, pois segundo ele, o aluno poderia fazer tudo sentado em casa ou no ambiente que quisesse, precisando apenas de programas direcionados aos estudos das diversas disciplinas escolares. Mas, David Buckingham, contrariando esse ponto de vista, nos lembra que esse tipo de fala já existia quando surgiu o cinema, por exemplo, quando se dizia que com os filmes não seriam mais necessários os livros, e como podemos ver, mais de um século se passou desde a invenção dos irmãos Lumière e eles  continuam ai, firme e forte, seja impresso ou em novos formatos, como os ebooks.
Mas qual seria o diferencial das mídias digitais em relação ao cinema, o rádio e a TV? A forma como nós interagimos com elas é uma das respostas. Seu infinito leque de possibilidades ao alcance das mãos do público, que deixa seu estado passivo e passa a ser também autor, consumindo e compartilhando informação com o mundo é uma das características exaltadas por André Lemos em seus artigos Ciber-cultura-remix, de 2009, e Cibercultura como Território Recombinante, de 2010, onde o pesquisador exalta a produção, emissão, conexão e a transformação por meio da cibercultura, interligando todas essas etapas da vivência digital para a reconfiguração da cultura a sua volta e de si mesmo.
Todas essas razões levam as novas mídias a ser um possível novo marco na transformação do sistema de ensino. E esse potencial vai além, pois as motivações são diversas, nos convidando a interagir em redes sociais, aplicativos mobile, videogames, entre outros recursos, porém infelizmente sempre direcionada a vários tipos de objetivos, menos as finalidades educacionais do currículo escolar.
Infelizmente todas essas habilidades apreendidas no universo digital na maioria das vezes não são enxergadas pelos responsáveis por elaborar os projetos pedagógicos escolares e algumas vezes algumas dessas competências são invisíveis até mesmo para pesquisadores da área de tecnologia e educação. David Buckingham lembra, no seu mesmo livro já citado, que jogar videogame, por exemplo, é também uma atividade de multiletramento, o que significa que enquanto jogamos também aprendemos conceitos, técnicas e caminhos de soluções de problemas. Potencial desperdiçado pelas escolas e universidade pelo fato dos videogames serem encarados como “mero entretenimento”. Pois o que muitos pesquisadores não leva em consideração é que a aplicação em sala de aula com fins educacionais aproveitaria toda essa bagagem de conhecimento do aluno para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem.
Referências
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembrediciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil.
http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf
LEMOS, André. Cibercultura    como território recombinante. In. TRIVINHO, Eugênio; CAZELOTO, Edilson. A cibercultura e seu espelho: campo    de conhecimento emergente e nova vivência humana na era da imersão    interativa. São Paulo : ABCiber ;    Instituto Itaú Cultural, 2009. – (Coleção ABCiber). p. 38-51.
http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf
LEMOS,  André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no  seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro  Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005.
https://edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf
PAPERT, Seymour. Mindstorms: Children, Computers, and Powerful Ideas, Basic Books, New Ed. USA, 1993.
http://worrydream.com/refs/Papert%20-%20Mindstorms%201st%20ed.pdf
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educibercultura-2024 · 6 months
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Olá pessoal. Nesse post vamos conhecer um pouco sobre esses dois autores, trazendo e relacionando as suas contribuições, através das obras para o nosso campo de pesquisa.
Outros autores, virão nas próximas postagens.
BREVE BIOGRAFIA DOS AUTORES
André lemos
André Lemos é um renomado pesquisador brasileiro na área de Comunicação, reconhecido por suas contribuições nos estudos sobre tecnologia, cultura digital e cibercultura. Graduado em Comunicação Social e com doutorado em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Lemos possui uma vasta produção acadêmica que aborda temas como ciberespaço, redes sociais, inteligência artificial, internet das coisas e inteligência artificial. Lemos é reconhecido por sua capacidade de analisar criticamente a interação entre tecnologia e sociedade, explorando como as novas mídias e plataformas digitais impactam os processos comunicacionais e culturais.
Entre suas obras mais destacadas está o livro "Cibercultura: Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea", que se tornou uma referência no campo dos estudos digitais. Além disso, suas pesquisas têm explorado a relação entre tecnologia e sociedade,
Lemos também é autor de diversos artigos científicos publicados em revistas especializadas e colabora regularmente com conferências e eventos acadêmicos em todo o mundo. Sua atuação vai além da academia, engajando-se em debates públicos sobre os impactos sociais, políticos e culturais das tecnologias digitais, buscando promover uma reflexão crítica e uma utilização mais consciente e ética das novas mídias.
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Font:https://especiais.correio24horas.com.br/ocerebrodaufba/andrelemos-2/
David BUCKINGHAM
David Buckingham é um destacado pesquisador britânico nascido em 1958, cujo trabalho é focado principalmente na área da mídia, educação e cultura infantil. Ele é reconhecido por suas contribuições significativas nos estudos sobre infância e mídia, explorando como as crianças consomem, interpretam e interagem com os meios de comunicação.
Graduado em Letras pela Universidade de Oxford, Buckingham obteve seu doutorado em Educação pela Universidade de Londres. Ele é autor de várias obras influentes, incluindo "Mídia, Educação e Cultura", "Crianças e Televisão" e "O Direito à Infância: Infância, Cultura e a Idade das Mídias Eletrônicas".
Suas pesquisas abordam uma ampla gama de temas, desde o impacto da televisão e da internet na formação das crianças até questões de representação e identidade nos meios de comunicação. Buckingham também examina as políticas públicas relacionadas à mídia e à educação, buscando promover uma compreensão mais crítica e informada do papel dos meios de comunicação na vida das crianças.
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Font: https://revistaeducacao.com.br/2021/01/22/david-buckingham-midias/
Autor: Márcio Rabelo
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trioeduciber · 6 months
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Entendendo Cibercultura e Fraturas Digitais.
Por: Daniel Barros.
Entender a cibercultura e seus desdobramentos é uma necessidade no mundo hiper conectado o qual estamos expostos. Somos bombardeados de informações, exposições, publicações e muitas vezes não entendemos ao certo os caminhos que trilhamos em rede.
A nossa formação sociocultural está sendo transformada em nossos espaços de lazer, trabalho, família, escola, religião e política. Ter a percepção que podemos ser agentes transformadores e que ao mesmo tempo estamos sendo transformados pela tecnologia é uma necessidade atual. Como lidar com essas possibilidades de interação e comunicação? De qual forma estamos sendo influenciados no contexto sócio-político? Há espaço para a inclusão? ou existe uma disputa no cibercampo que afeta nossas relações e expõe as fraturas digitais? São questionamentos válidos para ao mínimo tomarmos consciência dos benefícios e consequências do ciberespaço.
A mobilização e a promoção de engajamento são cruciais nessas circunstâncias. Mas, eu vou me ater, a dois pontos que merecem destaque, dentre vários: A redução das desigualdades econômicas com o objetivo de reduzirmos a desigualdade digital e a maneira como nossa democracia está sendo afetada pelas tecnologias.
A indisponibilidade de recursos coloca à margem tecnológica milhões de pessoas no Brasil. Associado a isso, falta de letramento digital para os que possuem acesso é evidente. Políticas públicas de inserção dessas pessoas desprovidas de acesso à tecnologia ainda caminha a passos lentos nas políticas públicas.
Uma parcela significativa da nossa população entende tecnologia apenas como o acesso às redes sociais. Politicamente, estamos percebendo, cada vez mais, o eixo político sendo movimentado por ações de grande impulsionamento nas redes sociais. Não havíamos nos atentado, ao poder devastador dos direcionamentos políticos nos aplicativos de interação e sua capacidade de influenciar decisões, muitas vezes por opiniões infundadas ou até mesmo radicais.
Observar esses movimentos se faz necessário no contexto atual, no entanto, a falta de uma educação de qualidade e políticas públicas sérias de inclusão digital são barreiras persistentes nesse processo. É certo que a internet se consolida cada vez mais como um espaço colaborativo, mas, quem está inserido nessa colaboração, precisa saber disso, e ter consciência de sua atuação digital.
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REFERÊNCIAS
LEMOS, A. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 3 mar. 2023. LEMOS, A. Cibercultura como território recombinante. 2005. Disponível em: edumidiascomunidadesurda.files.wordpress.com/2016/05/andrc3a9-lemos-cibercultura-como-territc3b3rio-recombinante.pdf Acesso em: 3 mar 2023. LEMOS, A. Os desafios atuais da cibercultura. Disponível em: lab404.ufba.br/?p=3599 Acesso em: 3 mar. 2023. BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do Sul Porto Alegre, Brasil. Disponível em: redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 3 mar. 2023.
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virtual-mente-blog · 5 years
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Toca a música DJ e faz um remix nessa cultura.
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E aí, desbravador! Tudo bem com você? Se esta é a sua primeira vez em nosso blog ou você teve um lapso de memória, que tal recordamos nossa publicação anterior? Pois bem, até agora falamos sobre o processo evolutivo das mídias e o como o comportamento das pessoas está mudando por conta da cultura que surge a partir dessa evolução. Vale lembrar que as tecnologias têm trazido ótimas possibilidades de interatividade, as redes sociais estão aí pra não restar dúvida. Por isso, cabe entender o processo de web 1.0, 2.0 e 3.0, além de que isso reflete a importância das três regras da Cibercultura e como a internet possibilita um acesso mais democrático da informação. Tá perdidão? Não se desespere, dá olhadinha em nosso post anterior que você vai clarear as ideias!
Hoje, temos uma tarefa de discutir uma cultura do remix, mas calma, não estou falando do DJ Alok... não apenas. Esse tipo de cultura discutida por André Lemos tem relação com a possibilidade de um conhecimento construído de forma coletiva. E que graças às mudanças sociais e tecnológicas os indivíduos podem receber, criar e editar o conteúdo diante do princípio das três leis básicas: liberação do pólo de emissão, conexão e reconfiguração. Essas leis sustentam a Cibercultura, essa cultura do mundo cibernético, que você bem entende. Sabe o Whindersson Nunes? Você já deve ter visto algum vídeo ou paródia dele na internet, não é mesmo? Hoje, ele é um dos maiores digitais influencers do mundo, com milhões de seguidores nas redes sociais. Ele cria conteúdo, e isso é devido justamente pelas mudanças tecnológicas e comunicacionais, assim, tanto ele como você, não ficam apenas recebendo informação, como também a cria!
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 Autoria
Diante dessa onda de criar conteúdo, você já se perguntou se o que você faz é de sua autoria ou é um retalho de assuntos que você viu de alguém e se transformou em alguma coisa? Vish, que coisa doida né?! As noções de autor e propriedade intelectual surgem com o capitalismo e a imprensa no século XVIII. Antes disso, com a cultura da oralidade, não tinha essa noção de autoria, algo que discutimos com Lúcia Santaella - sobre as eras da comunicação nas publicações anteriores. Com o digital não existe apenas um autor, mas processos coletivos. Sabe o Wikipédia? Aquele site que te salva ou salvava muito nos trabalhos do ensino fundamental e médio?! Então, ele é um exemplo claro de colaboração coletiva, pois nele é possível complementar um conteúdo postado anteriormente. Assim, adicionar informações e colaborar com o trabalho disponibilizado. Esse tipo de atitude é reflexo da luta pelo livre acesso à informação.
Para entender bem essa dinâmica cultural é só associar ao o que os DJs fazem. Eles pegam músicas prontas e juntam tudo e fazem algo fantástico, ou nem sempre, mas enfim... Isso é chamado de remix, que é justamente o que acontece nos dias de hoje. Um outro exemplo são os memes. Geralmente, as imagens associadas aos memes não são de autoria dos seus replicadores, o que também é um reflexo da cultura remix, onde tudo se copia, recria e replica.
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As tecnologias possibilitam uma participação ativa e colaborativa das pessoas, o que pode tornar o conhecimento mais diverso e democrático. No entanto, ainda existem algumas questões a serem trabalhadas, principalmente sobre o uso de tecnologias, pois é preciso que exista um letramento para esse uso. 
Letramento é diferente de alfabetização, e é muito mais que a "memorização dos significados dos símbolos que formam a nossa língua", ou seja, é muito mais que apenas saber ler e escrever, mas escrever com senso crítico e o que isso pode gerar. É muito mais saber o quê e o como fazer conhecimento dentro desse meio digital. E quando se fala em letramento é válido falar que existem vários tipos, para determinados meios.  
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Tecnologias na Educação
Sabemos que tem muita coisa nova rolando aí, celulares cada vez mais avançados, TVs com altas definições e muito mais, porém algumas escolas ainda tem receio ou não podem aderir às novas tecnologias. O autor David Buckingham possui uma visão crítica quanto a essa adesão, apresentando os desafios como a ideia de que a escola seja, necessariamente, uma instituição ultrapassada diante das relações dos jovens com a mídia digital. Essa relação automaticamente promove estilos mais espontâneos e informais de aprendizagem. E, ainda, a ideia de que a tecnologia por si mesma ofereça uma forma mais eficiente para as escolas atingirem sua missão tradicional. 
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Esses são assuntos atuais e um tanto polêmicos, pois existem professores e gestores que não querem permitir o uso de tecnologias em sala de aula, porém elas são responsáveis por dinamizar e facilitar o acesso ao conhecimento. 
Então, meu desbravador, ainda tem muita música pra rolar sobre esses temas. Fica com a gente que a nossa playlist só tem a melhorar.
Gostou do texto? Então continue acessando o nosso Tumblr e fique por dentro deste universo cibernético. Qualquer dúvida pode entrar em contato conosco por meio dos comentários do blog ou e-mail. Abaixo estão disponíveis as referências dos textos que foram usados para explicarmos o assunto. Valeu, galera, até a próxima!!!
Referências
LEMOS, André. Ciber-cultura-remix. Artigo produzido para apresentação no seminário Sentidos e Processos, dentro da mostra Cinético Digital, no Centro Itaú Cultural. São Paulo: Itaú Cultural, ago. 2005. Disponível em: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/andrelemos/remix.pdf Acesso em: 8 abr. 2019.
BUCKINGHAM, David. Cultura Digital: Educação Midiática e o lugar da Escolarização. Educação & Realidade, vol. 35, núm. 3, septiembre-diciembre, 2010, pp. 37-58. Universidade Federal do Rio Grande do SulPorto Alegre, Brasil. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/3172/317227078004.pdf Acesso em: 8 abr. 2019.
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hdmabuse · 4 years
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Microsoft sacks journalists to replace them with robots https://t.co/kD9C7oI7BW
— André Lemos 🇧🇷🇫🇷🇨🇦🇨🇮🇪🇸🇮🇹 (@andrelemos) May 30, 2020
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André Lemos no elenco do quadro TGA no Domingão do Faustão. . . #Andrelemos #caricatura #caricaturista #caricaturaaovivo #faustão #domingãodofaustão #arte #art #artwork #artista #caricature #caricaturist #tv #tvglobo
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