#amizade musical
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Programa O Sul Cima episódio 17 apresenta Keco Brandão Com Vida Vol. 2
Koka, Província de Shiga, Japão – 13 de julho de 2024 (Rádio Shiga) – O pianista, compositor e arranjador Keco Brandão está lançando o álbum “Keco Brandão Com Vida Vol 2”. Pela segunda vez, Brandão reúne novos e celebrados cantores em estúdio, dando continuidade a um projeto que celebra o encontro, a música, a amizade e o talento. O programa o Sul em Cima episódio 17 irá ao ar pela Rádio Shiga…
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Você tem uma música favorita?
Xüsusi mahnılarınız varmı?
Do you have any special songs?
¿Tienes alguna canción especial?
Álbum portamento - The drums
Creep - Radiohead
Always Forever - Cults
Young Folks - Peter Bjorn and John
#amizade#a☆#seguidores#friend#amigos#música#music#Musik#音樂#aneumann#song#lgbtq+#lgbtq#gay#trans#lésbicas#pan#nonbinary#追隨者#followers#the drums#portamento#creep#Radiohead#always forever#cults#young folks#me#meus#Peter bjorn
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Onde estão as pessoas dessa rede social!?!?
#film review#books#cinephile#music#writing#movies#reading#livros#twitter#cem anos de solidão#target audience#amizade
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#jéssicasantana#pensenisso#fabio jr#amizade#sincera#remédio#Jéssica Santana#gcik#gciksantana#jessica#jessica santana#pn#pense nisso#musica#music#música do dia#música#liric#lyric#song#trechos#tumblrmusic#tumblr music#trecho#vm#v m#verso musical#versos musicais#versomusical#versosmusicais
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A última música
Há uns anos atrás eu tive minha primeira namorada, pra minha sorte e azar ela era cantora/compositora então com a relação veio muitas músicas, na última semana me veio a última música... Ela me despertou sensações vou deixar a letra pra vocês aqui:
Turning like a broken record (Dando voltas como um disco quebrado) Recording the time we've had (Recordando o tempo que tivemos) Say that I'm under the weather (Digo que estou um pouco ruinzinha) But the cold keeps me in check (Mas o frio me mantém atenta) Can you hear me throung this wind in my hair? (Você pode me ouvir através do vento nos meus cabelos?) Are you listening? (Você está escutando?) Cause my clock time is you (Conto o tempo através de você) Yeah i hate it but it's true (Eu odeio, mas é verdade) Where I am is 4 AM (Onde eu estou são 4 da manhã) But my heart knows it's early for you (Mas meu coração sabe que é cedo pra você) And my clock time is you (Eu conto o tempo através de você) And it's oh so very soon for us to change our ways (E é tão cedo pra mudarmos) And see that in a day it was all throung (E percebemos que tudo acabou em apenas um dia).
A vida é tão curta pra guardamos sentimentos, emoções, sensações presas, a pessoa que me escreveu essa música há um tempo atrás, não é mais a mesma pessoa com quem troco ideia hoje em dia, hoje sabemos processar os sentimentos que temos por outras pessoas, graças ao amadurecimento que tivemos dessa relação, eu sou uma pessoa melhor, mas ela tbm se tornou uma pessoa melhor, só queria deixar a letra registrada 🤍
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MAMASAMA
MAMASAMAAMAMAMASAMAAMAMAMASAMAMAMAMASAMAMAMAMAMA MAMASAMA estreia com um EP que é um verdadeiro manifesto musical sobre a maternidade. Com muita seriedade e atitude política, a DJAY traz à tona questões profundamente conectadas à rotina de uma mãe solo, explorando temas como a sobrecarga emocional e física da mulher que amamenta, cuida e educa. Através de 7 faixas inéditas, o EP captura as…
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#alma#amizade#Amor#arte#DJAYMAMASAMA#dor#ELETRONIC#LANÇAMENTO#love#MAMASAMA#Mamãe Aleatória#MÚISCA#MÚSICA ELETRONICA#música#music#tempo#vida#viral
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É Patroas... Mais um 10 de setembro cheio de saudades de vocês juntinhas 🥺.
#marilia mendonça#citas de amor#saudade#música#maiara e maraisa#marília mendonça#foryou#amizade#music#sertanejo#forypupage#Spotify
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Priscilla, a Rainha do Deserto - O Musical: Vibrante Espetáculo de Drag Queens e Músicas Contagiantes
Descubra a Magia de “Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical”: Uma Viagem de Cores, Música e Emoção!Em um mundo vibrante de glitter, plumas e melodias contagiantes, “Priscilla, a Rainha do Deserto – O Musical” se destaca como uma celebração da autoexpressão, da amizade e da busca pelo amor. Inspirado no filme homônimo de 1994, este espetáculo aclamado pela crítica e pelo público já conquistou…
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#aceitação e identidade#Adam Felicia#Allan Scott#amizade no teatro#Bernadette#Broadway#críticas teatrais#cultura pop#curiosidades Priscilla#fatos interessantes Priscilla.#impacto cultural#impacto social do musical#legado de Priscilla#musical LGBTQIA+#musical Priscilla#Priscilla a Rainha do Deserto#Priscilla o musical#produções teatrais#recepção do público#Stephan Elliott#teatro musical#Tick Mitzi#trilha sonora Priscilla#versão brasileira de Priscilla#West End
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Será que é errado eu te querer tanto assim???
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Wenclair - A corrida dos Excluídos
Disponível no Wattpad e Spirit by kahlee15
#wednesday#wenclair#enid#wednesday x enid#enid sinclair#lgbtq#wandinha#nevermore academy#addams#safico#musica#evanescence#bandas de rock#rock music#amizade#sentimientos#yokovina#naomi scott#gatos#lesbicas#gay#wenclair fanfic#fanfic#wenclair au#Yoko#yoko tanaka#yoko x divina#morticia addams#addams family#wednesday netflix
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“Desconfio que não há mais cura pra esse tal de Roque Enrow!” - Rita Lee . #rock no meio do carnaval! . . . #tabernamusicpub #goiania #amizade #goianiarockcity #carnarock #music #diaderockbb #instboy #woof #beard #beardstyle #ursoslindodobrasil #homens_barbudos #hairyscruffmen #beardlife #instabears #gay #urso #ursoslindosdobrasil #instascruff #gaybear #gobears #gaybrasil #gaygoiania #ursobrasil #ursosgay #ursospeludos (em Taberna Music Pub) https://www.instagram.com/p/Cp3Aepvrwjv/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#rock#tabernamusicpub#goiania#amizade#goianiarockcity#carnarock#music#diaderockbb#instboy#woof#beard#beardstyle#ursoslindodobrasil#homens_barbudos#hairyscruffmen#beardlife#instabears#gay#urso#ursoslindosdobrasil#instascruff#gaybear#gobears#gaybrasil#gaygoiania#ursobrasil#ursosgay#ursospeludos
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Introduzindo minha Fame dr ꪆৎ
— Sofia D’Angelo | actor, singer & songwriter
Born in 2003 - 🇧🇷/🇺🇸
゚ ⊹ ₊ 𓏵 ˚ ∿
Sofia D'Angelo, filha de um ex executivo da Disney, atualmente um empresário renomado de celebridades, conquistou o coração de milhões ao longo de sua carreira na Disney. Ela começou como Zuri Ross na série "Jessie" (2011-2015), onde rapidamente se destacou com seu carisma e talento. Com apenas 9 anos, ela conseguiu seu próprio show, "Sofia" (2012-2018), interpretando uma versão fictícia de si mesma. A série foi um sucesso estrondoso, explorando temas como identidade racial e a busca por sonhos, e transformou Sofia em um ícone da TV infantil.
Paralelamente, Sofia reprisou o papel de Zuri em "Acampamento Kikiwaka" (2016-2018) e ainda brilhou como Judy, a androide sarcástica em "Agente K.C." (2015-2018), ao lado de Zendaya. No entanto, nem tudo foi glamour. A rivalidade nos bastidores entre Sofia e Skai Jackson, que perdeu o papel de Zuri para ela, se tornou uma polêmica pública quando a Disney lançou uma série estrelada por Skai, que muitos consideraram uma sátira maliciosa à vida de Sofia.
A situação se complicou ainda mais quando surgiram rumores de que a Disney estava sabotando Sofia por medo de que seu sucesso ofuscasse a própria empresa. Isso culminou no rompimento do contrato de Sofia com a Disney, um movimento que gerou grande repercussão e marcou o fim de uma era. Hoje, Sofia D'Angelo é lembrada tanto por seu talento quanto pelas controvérsias que cercaram sua carreira, deixando uma marca indelével na história da Disney.
[inspo da história : @theogblondegirl ]
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"Sofia" (2012-2018) foi uma das séries mais icônicas da Disney, estrelada pela talentosa Sofia D'Angelo, que na época já era uma das maiores estrelas do canal. A série seguia a vida de Sofia D'Angelo, uma adolescente e filha de um executivo poderoso, navegando pelos altos e baixos da vida em Los Angeles enquanto sonhava em se tornar uma cantora famosa. O show abordava temas importantes como identidade racial, amizade e o desafio de encontrar seu próprio caminho em meio às expectativas dos outros.
No elenco, Sofia brilhou ao lado de colegas da Disney como Skai Jackson, que interpretava sua melhor amiga, mas com quem ela tinha uma relação tensa tanto dentro quanto fora das telas. Outros nomes populares da época, como Cameron Boyce e Peyton List, também faziam parte do elenco, trazendo suas próprias energias e talentos para a série.
"Sofia" foi um sucesso instantâneo, com críticas positivas e uma legião de fãs apaixonados. No entanto, a série não esteve isenta de polêmicas. O sucesso de Sofia começou a ofuscar a própria Disney, levando a rumores de sabotagem por parte da empresa, que supostamente temia que Sofia se tornasse maior do que a marca Disney em si. Essa tensão culminou no cancelamento abrupto da série, apesar de seu enorme sucesso, e no lançamento de uma nova série estrelada por Skai Jackson, que muitos interpretaram como uma crítica velada à Sofia.
Apesar das controvérsias, "Sofia" continua sendo lembrada como um marco na televisão infantil, uma série que não só divertia como também inspirava, e que deixou uma marca profunda na história da Disney.
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𐙚 . 𝓢 inger Carєєг. — ֹ ₊
Desde que se despediu de sua carreira de atriz na Disney, Sofia D’Angelo não só conseguiu superar as expectativas, mas também redefinir sua presença na indústria do entretenimento. A jovem artista, que conquistou os corações de muitos como Zuri em "Jessie" e a protagonista da série "Sofia," encontrou na música uma nova forma de expressão e conexão com seus fãs.
Sofia estreou no cenário musical com seu álbum de estreia, Delirios de amor (2019), que rapidamente chamou a atenção pela profundidade emocional e vulnerabilidade presente em suas letras. O álbum foi um sucesso instantâneo, estabelecendo Sofia como uma das vozes mais autênticas de sua geração. Cada faixa revelava um pouco mais sobre a complexidade de suas experiências pessoais, especialmente seu relacionamento tumultuado com Jace Norman.
O sucesso continuou com Unleashed (2020), onde Sofia explorou novos sons e temas mais sombrios, incluindo sua saída da Disney e os desafios que enfrentou ao tentar se estabelecer como artista fora do universo infantojuvenil. Este álbum consolidou sua reputação como uma artista que não tem medo de abordar temas difíceis e polêmicos.
Ainda em 2020, Sofia lançou BEloved, um álbum que mostrou um lado mais romântico e introspectivo, dedicado aos amores e desamores que marcaram sua vida. Ela foi elogiada pela crítica por sua habilidade de transformar experiências pessoais em músicas que ressoam profundamente com seu público.
Em 2021, Close to You marcou uma nova fase em sua carreira, com uma sonoridade mais madura e letras que abordavam a dor da perda e a beleza do crescimento pessoal. O álbum recebeu diversas indicações a prêmios e foi um dos mais aclamados do ano.
Com XO (2022) e Sound of Love (2022), Sofia continuou a impressionar, explorando temas de relacionamentos e autodescoberta com uma honestidade que cativou tanto críticos quanto fãs. Ela provou que sua capacidade de criar hits vai muito além do sucesso comercial; sua música tem um impacto emocional real.
Seu álbum mais recente, Yes, and? (2023), trouxe à tona a resiliência de Sofia em meio às críticas e pressões da mídia. O projeto foi um sucesso não só pelas letras afiadas, mas também pela produção impecável, mostrando uma artista que está constantemente evoluindo e desafiando as normas da indústria.
Sofia D’Angelo, não apenas conquistou o coração do público como atriz, mas também quebrou recordes e redefiniu o sucesso na indústria musical. Desde o lançamento de seu álbum de estreia, Delírios de amor, em 2019, Sofia tem se tornado uma das artistas mais celebradas de sua geração, acumulando elogios, prêmios, e uma série impressionante de recordes que solidificam seu lugar no topo da indústria.
Em apenas cinco anos de carreira musical, Sofia já quebrou inúmeros recordes. Seu álbum Delírios de amor tornou-se o álbum de estreia mais rápido a alcançar 1 bilhão de streams no Spotify, superando estrelas como Taylor Swift e Ariana Grande. Além disso, Sofia é a artista mais jovem a ter todos os seus álbuns debutando em primeiro lugar na Billboard 200, um feito que deixou a indústria de queixo caído.. O impacto de Sofia não passou despercebido entre os grandes nomes da música. Taylor Swift, uma das maiores inspirações de Sofia, elogiou publicamente a jovem estrela, destacando sua "capacidade de transformar dor em arte com uma maestria que só cresce a cada lançamento." Beyoncé também expressou sua admiração, chamando Sofia de "uma força inegável e uma inspiração para mulheres jovens em todo o mundo."
Sofia também coleciona prêmios como poucos em sua idade. Ela já levou para casa múltiplos Grammy Awards, incluindo o cobiçado Álbum do Ano por Unleashed em 2021. Além disso, ela é a artista mais jovem a receber o prêmio de Artista do Ano no American Music Awards, um título que reafirma seu domínio sobre a cena musical atual.
Entre outros feitos, Sofia quebrou o recorde de mais músicas simultaneamente no top 10 da Billboard Hot 100, um marco que a coloca ao lado de lendas como The Beatles e Drake. Sua habilidade de se conectar com o público através de letras sinceras e performances cativantes fez dela um ícone cultural e uma referência para a nova geração de artistas.
A jovem estrela também foi elogiada por grandes figuras do entretenimento fora da música. Reese Witherspoon elogiou sua "capacidade de contar histórias de forma autêntica e cativante," enquanto Zendaya, amiga pessoal de Sofia, comentou sobre "a dedicação incansável e o coração gigantesco" que ela traz para cada projeto.
Com uma carreira repleta de recordes e reconhecimentos, Sofia D’Angelo está apenas começando a mostrar ao mundo do que é capaz. Seu impacto na indústria musical é inegável, e seu futuro promete ser ainda mais brilhante, enquanto ela continua a desafiar expectativas e inspirar milhões de fãs ao redor do mundo.
#introducing my dr#shiftblr#reality shifting#shifting community#shifters#fame dr#loa tumblr#loassumption#non dualism
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Death's Lover - Chapter 3
Or
The one I saved Señor Scratchy
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Chapter 2
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"Não acredito que vamos mesmo fazer isso", você suspirou, resignada.
Você e Lília chegaram à casa de Agatha um pouco depois do anoitecer.
"É para nosso próprio bem, querida"
Sua mentora quase revirou os olhos com a sua insistência, vocês estavam na mesma conversa desde mais cedo. Após sua breve alegria com a possibilidade de rever sua esposa, você voltou a pensar em tudo que poderia dar errado.
Lilia te entendeu seu medo, é claro. Você ainda era tão nova... séculos de existência não importam, você não sabe como o mundo pode ser cruel. Ela viu coisas que jamais poderia te dizer, querendo preservar sua inocência o máximo possível. É o dever dela te proteger de tudo o que vier no futuro; é seu destino como mentora.
Vocês estavam paradas em frente ao quintal do endereço que Billy deu. Você franziu o cenho observando a porta caída perto de onde vocês estavam. Vendo dessa distância, também dava para perceber uma mesa e vários papéis derrubados pelo chão da casa.
Também tinha um leve cheiro de terra molhada. Era o cheiro dela... Sua bruxa verde. S/N parou por um momento, Rio não teria vindo aqui... Certo?
Lilia te olhou pelo canto do olho, antes de te colocar atrás dela e seguir adiante.
"Bom, parece que a festa já começou sem nós" tentou amenizar o clima, mas você não sorriu.
Dentro da casa, a situação era pior; não tinha nada em seu devido lugar. O que te vez pensar que a pressa de Agatha em ir para o caminho tinha a ver com alguém, ou alguma coisa.
Lília, por outro lado, já estava fazendo amizade com uma moça de mechas vermelhas. Você a reconheceu como a filha de Lorna, Alice. Sua mentora também te apresentou ao bom gosto musical.
"Ainda bem que nunca liguei para validade" Lilia riu, pegando alguma coisa que Billy oferecia. Não estava com uma cara boa.
S/N pensou em dizer algo, mas uma bruxa da idade de Lilia, com certeza, iria sobreviver. Não é como se houvesse geladeira na época de Salém.
"Já está todo mundo aqui, então vamos para o caminho" Agatha bateu palmas, chamando a atenção de vocês.
"Espera aí" você a interrompeu. "Está faltando uma bruxa verde"
"Precisamos mesmo de uma dessas?" Harkness revirou os olhos.
Todos assentiram, inclusive você.
"A balada é muito clara quanto a isso, Agatha" você pontuou.
S/N preferia a versão de Lorna Wu, achando a original muito tenebrosa, mas sabia bem seus versos e os recitou para a outra mulher. Ninguém pareceu lembrar que não tinha o nome de uma bruxa verde no papel que Lília tinha escrito.
"Não era um nome, era um coração"
Você se perdeu na conversa por um momento, estavam discutindo sobre uma bruxa verde ou sobre o adolescente que "ninguém" sabia o nome?
Você se virou para Agatha, pensando que talvez o sigilo de Billy tenha sido quebrado, ou ela tivesse descoberto o nome dele de alguma forma.
"Ah, eu sei quem é" disse com falsa surpresa, ao perceber todas encarando-a. "Volto em um segundo" e saiu porta afora.
Você se perguntou se alguém caia nesse teatro, estava claro para você que ela estava representando um papel. S/N só não entendia o motivo.
S/N olhou para os outros e eles estavam esperando Agatha voltar. Billy é o mais ansioso do grupo. É, aquela bruxa estava ganhando todos com esse papel atuado. Você reprimiu a vontade de revirar os olhos, mas estava interessada em saber o que ela planejava com isso.
Uma parte de sua resposta chegou um pouco depois, na forma de uma senhora com roupa de jardineira. Claramente uma humana. Você encarou Lília em confusão, mas ela apenas deu de ombros, não tendo nada a dizer sobre o assunto.
Bom, você pensou que "bruxa verde" pudesse ser apenas uma metáfora. Aquela mulher fazia jardinagem, então talvez só gostar de plantas servisse para o caminho?
Agatha levou vocês até o porão, você sendo a última a entrar. Chegou a tempo de ouvir Billy querendo ir até o caminho dirigindo. Você sorriu, adolescentes são tão ingênuos. Era uma coisa fofa.
"Que tal você subir e ficar lá em cima com o Sr. Scratch, enquanto os adultos trabalham?" Billy tentou argumentar, embora estivesse claro que ele não ia ganhar a discussão.
Gente, mas quem põe o nome do filho em um animal de estimação? Agatha Harkness, você é mesmo uma louca.
Você sabia um pouco sobre Nicky. Rio te contou algumas coisas, mas nunca aguentou te contar tudo. Muitas partes da história, você só supôs. Diversas vezes, S/N ouvia os gritos de sua esposa, quando ela tinha pesadelos. Sempre eram sobre perder Nicholas e eram mais frequentes do que você gostaria. Você apenas a acordava e ficavam abraçadas até ela parar de chorar, sabendo que nada do que você dissesse naquele momento ia acalmar seu coração. Mesmo depois de séculos, Rio nunca o esqueceu. De alguma forma, apenas de olhar a maneira que Agatha age, S/N sabe que ela também pensa em Nicholas todos os dias. Uma mãe nunca esquece seu filho.
Era um tanto peculiar, qualquer um poderia dizer que a Morte não tem sentimentos e apenas causa dor; no entanto, você sabia o quanto de amor, a Morte tinha para dar. Cada dia fica mais difícil sem ela por perto.
S/N espera que sua esposa esteja bem, mas você sente em seu coração que está sendo difícil para Rio, sem ter ninguém para conversar.
Todos aqueles anos atrás você nunca a viu com amigos e nunca tinha se importado; ela já tinha você. Agora que estão separadas, você gostaria que sua esposa tivesse companhia. O trabalho da Morte pode ser bastante solitário.
"Tira a mão de mim", o grito de Lília te tirou dos devaneios. Ultimamente, você estava um pouco ausente da realidade.
"Vamos começar" Agatha já estava pronta para tocar o sino, sem se importar com o que Lilia disse. Você percebeu que era a única fora do círculo, então correu para se alinhar junto com as outras.
"~~~~~~~" Lilia te chamou "Vá fazer companhia ao Jovem"
O quê?
Se Lília achava que você ficaria de fora da diversão, estava muito enganada!
"Isso mesmo, Coisinha" Harkness sorriu, ameaçadora "Deixe as bruxas trabalharem"
Você abriu a boca para mandar ela se lascar, mas o olhar de Lilia deteve. Nunca uma humana esteve presente na cantiga e ela temia por você. Ninguém se importava com Sharon. S/N não poderia dizer que se importava também, se algo acontecesse com humanos, melhor ela do que você. Além disso, você não estava na lista nem na canção.
Você se virou para subir as escadas, mas parou ao lado de Agatha antes.
"Eu tenho um nome, Harkness" a mulher arqueou a sobrancelha, te desafiando. "É Stella"
A bruxa tentou lembrar que nome era esse e gargalhou quando recordou o seu nome de assistente de taróloga.
"Como quiser, Coisinha" respondeu te enxotando com uma mão "Crianças..." murmurou estressada, mas você ainda estava perto o suficiente para ouvir.
Você subiu batendo os pés, mas no caminho conseguiu ouvir Alice perguntar quem era você, já que ninguém te apresentou. Nem Agatha nem Lília responderam. Sharon não contava.
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Você estava a ponto de ter um ataque, andava de um lado para o outro. Queria descer e acabar com tudo, pegar Lilia e ir embora. Claramente, quem precisa desse caminho é Agatha e não vocês. Você pode se acertar com o "destino" depois. Por que as forças superiores querem você no mesmo lugar que a ex da sua esposa? O que você fez para merecer isso?
Como é que os cristãos falam? "Eu devo ter jogado pedra na cruz?" Isso! Só pode ser. Não tem outro motivo para passar por esse inferno. Bem, tem a questão de ter, tecnicamente, enganado a morte, mas isso não vem ao caso.
Billy alisava o pelo do Sr. Scratch, enquanto observava sua falta de compostura.
"Tudo bem..." se interrompeu, tentando lembrar do seu "nome" "Stella?"
Você pareceu se lembrar que ele estava aqui, só nesse momento. Uma ideia passou pela sua cabeça e você sorriu amigavelmente, enquanto se aproximava dele. Se você irá passar pelo inferno com Agatha Harkness, talvez você possa matar sua curiosidade no processo.
"Claro, Billy" você respondeu "só pensando em umas coisas, curiosidade pura"
Ele não pareceu perceber que você conseguiu dizer o nome dele, mas parecia interessado no que você dizia, então você continuou.
"O que Billy Maximoff quer no Caminho das Bruxas?" você colocou a mão no queixo, fingindo pensar "você está muito longe de casa, Kaplan"
Billy arregalou os olhos, te confirmando a identidade dele, enquanto se afastava de você. Para ser sincera, até aquele momento você não tinha certeza se ele era Maximoff, apenas Kaplan. Adolescentes são mesmo ingênuos demais, tantas coisas são ditas pelo olhar. Você era boa em ler as pessoas.
"Como... Como você...?" O adolescente gaguejou, deixando cada vez maior o espaço entre vocês.
Você teve pena dele, estava apenas curiosa. S/N também não estava no seu normal. Estar afastada de Rio mexia muito com suas emoções, precisava se controlar.
"Calma, garoto" você tentou se aproximar, mas ele deu um passo para trás, com medo. Você levantou as mãos em um sinal de rendição. "Eu sou humana, esqueceu? Eu e aquela senhora lá embaixo conseguimos te ouvir."
"Ela não é uma bruxa verde?" Ele não estava entendendo.
Meu Deus do céu, adolescentes sempre foram burros assim? Você nunca mais tinha visto um de perto.
"Não, garoto" você suspirou "mas isso não vem ao caso"
"Como você sabe quem sou eu? Eu não disse meu nome em nenhum momento" ele estava desconfiado de você
"Eu conheço você de antes, trabalhei no seu aniversário" ele tentou fazer mais perguntas" Fica tranquilo, jovem. Infelizmente não posso falar sobre isso. Mas eu não vou contar nada para ninguém, você parece um cara legal."
Billy continuava a te olhar um pouco apavorado e desconfiado, ele não queria seu segredo nas mãos de alguém que não conhecia, mesmo que fosse você.
"Olha, coisas acontecem com quem quebra um sigilo antes da hora, mesmo sendo uma humana comum como eu.
Ele não precisava saber que você não era alguém comum.
"Mas continuo curiosa, jovem..."
Você não teve tempo de continuar a frase, pois a luz apagou e voltou de repente.
Então você viu... As 7 figuras encapuzadas do outro lado da rua. As Sete de Salém estavam aqui??? S/N não sabia muito sobre elas, mas as anotações de Lília tinham descrições bem gráficas sobre elas.
Você vai matar a Harkness! Por isso que ela estava tão interessada em ir para o caminho das bruxas. Bem que aquele papo de ficar mais poderosa estava estranho.
"Corre" você ordenou para Billy, enquanto colocava o sofá no vão da porta, mesmo sabendo que não mudaria nada.
Lá embaixo, você percebeu que o clima não estava dos melhores, alguma coisa tinha acontecido. Antes que você pudesse perguntar algo, você percebeu Billy descendo as escadas da porta conjurada, sem nada nas mãos.
O coelho!!!! Billy deve ter o soltado na confusão do apagão.
"S/N, seu coração mole ainda vai te matar um dia." Você disse a si mesma, correndo escada acima, muito ciente das figuras no andar superior. Porém, você não poderia deixar um bichinho indefeso nesse campo de batalha, mesmo que a dona dele fosse a culpada.
Você sempre quis um animal de estimação, mas Lília nunca permitiu, dizia que era alérgica. S/N sempre soube que era mentira.
Sr. Scratch estava no meio da sala, muito perto da porta, porque você tem essa sorte. Não havia sinal das bruxas de Salém.
Você tentou chamar o coelho como se chama um gatinho, não deu muito certo. Maldita hora que você não tinha seu celular consigo, para pesquisar "como atrair coelhos", mas também nem lembra onde o guardou.
Tudo bem, o Caminho das Bruxas não deve ter wi-fi.
A melhor chance era correr até ele. Você rezou a um deus que não acredita, pedindo para conseguir pegar o bichinho.
Scratchy não correu e você o colocou no colo, mas as Sete de Salém explodiram a entrada antes que você chegasse ao porão. Somente deu tempo de proteger o rosto e o coelho contra os estilhaços.
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Você desceu as escadas com Scratchy no colo e percebeu que todos já tinham descido, menos Agatha, que parecia encarar a parede, confusa.
Você suspirou, Lília não te pagava o suficiente para aturar isso. Caminho das bruxas ou não.
S/N empurrou Agatha para dentro, com pouca delicadeza, na hora que as bruxas invadiram o porão.
O alçapão lacrou acima de suas cabeças e você respirou aliviada. Você estava pronta para perguntar qual era o problema dela, quando percebeu que ela estava maravilhada demais com tudo que estava vendo, como se fosse a primeira vez.
S/N estreitou os olhos. Tinha algo errado e você ia descobrir o quê.
Capítulo 4
#agatha all along#agatha harkness#agathario#rio vidal x reader#rio x reader#agatha harkness x rio vidal
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#santana#pensenisso#remédio musical#amizade#remédio#abrigo#guilherme e santiago#guilherme & santiago#sertanejo#sertanejo universitário#Jéssica Santana#gcik#gciksantana#jessica#jessica santana#pn#pense nisso#musica#music#música do dia#música#liric#lyric#song#trechos#tumblrmusic#trecho#vm#v m#verso musical
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: strangers to lovers(?), leitora intercambista de pós, diferença de idade legal, swann bigodudo e motoqueiro, tensão sexual, lugar público, bebida alcóolica, cigarro, dirty talk (degradação, elogios), choking, finger sucking, thigh riding + masturbação fem. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ obrigada @creads por ser a voz do anjo sussurrando esse cenário na minha ask. a música que eu ouvi no repeat escrevendo essa. ─ Ꮺ !
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
AH, É SÓ UMA CONFRATERNIZAÇÃOZINHA, NADA DEMAIS, a sua orientadora prometeu, porém, claro, não foi exatamente isso que você vê quando coloca os pés nesse bar. Ao todo, vocês ocupam as cinco mesas do deck, fechando a área num L espaçoso e, relativamente, barulhento. Não é somente a turma de intercambistas que está aqui. Você cumprimenta as carinhas também estrangeiras, conhecidas por causa dos encontros de boas-vindas que receberam no campus, mas o resto do pessoal varia entre orientadores, coordenadores e amigos desses orientadores ou coordenadores. E por melhor que seja o seu francês, são tantas vozes ecoando ao mesmo tempo, competindo com a trilha sonora musical que toca ao fundo do bar, que você se perde entre vocabulários.
As conversas paralelas se multiplicam. Na região em que você está sentada, o homem de cabelos espessos e grisalhos mantém os ouvidos ocupados. Conta causos, experiências no mercado de trabalho, e é tão expressivo com cada detalhe, os olhos azuis se afiando, o sobrolho arqueando para completar as expressões enquanto esmiuça as circunstâncias das histórias. O tom naturalmente calmo dele se exaltando ao repetir as tais frases que ouviu de alguém, o que acaba deixando tudo ainda mais engraçado e dinâmico. Você se pega rindo com facilidade, com o copo de cerveja na mão.
O nome é Swann Arlaud, a sua orientadora sussurra no seu ouvido quando o garçom mal-encarado vem trazer outra rodada. Eles estudaram juntos durante a graduação, numa amizade que dura até hoje, e ela não perde a oportunidade de vender o seu peixe por você. Rasga elogios à ti, ao seu projeto de pesquisa, faz as suas bochechas queimarem para além do álcool que consome. Você é do Brasil?, a simpatia dele é perceptível, eu já estive no Rio antes, te confessa, a trabalho, mas me diverti muito.
Assim, num estalo, você e o seu país natal se tornam o novo tópico na boca de todos. De repente, geral tem algo a acrescentar à conversa sobre o Brasil, da política à culinária. Tem gente que já caiu no carnaval, que pergunta sobre a Amazônia como se fosse uma cidade, que, do nada, puxa um coro de ai se eu te pego no mais forte dos sotaques de bêbado. Você se permite rir, descansar a mente depois de duas semanas intensas de burocracia desde que chegou em Paris. E quando te puxam pra “pista de dança”, você não nega o convite.
Ninguém se move feito está acostumada a ver nas festas que viveu até então em casa. Se não tocam uma eletrônica, alternam, pelo menos, com um afrobeat docinho que ainda te faz subir as mãos pelas laterais do corpo e requebrar com nem metade da vontade com a qual está acostumada. Os gritinhos dos seus amigos te deixam tímida, mas, de longe, o a atenção que mais tem efeito em ti é o olhar discreto de um certo grisalho, na mesa, revezando os olhos claros entre você e o diálogo que mantém com um conhecido.
Embora mais velho, não pode negar que ele te despertou interesse. É engraçado, daqueles bem engraçadinhos mesmo, e esses são um perigo, não são? Vai rindo, ri demais, até se encontrar totalmente sobre os encantos deles. Também é impecavelmente inteligente, enchendo a mesa com seus conhecimentos de arte, cinema, literatura. Antenado, político. Porra, você acabou de chegar, não pode se apegar a um gringo tão fácil assim...
Logo depois que ele se levanta para fumar, você dá uma despistada da galera para seguir os passos dele. Atravessa o deck, desce as escadas para a rua do bairro boêmio parisiense. O vê encostado na quina da parede, um espacinho quieto no beco sem saída debaixo dos degraus da escada, acendendo o cigarro, até desaparecer no escurinho que a sombra forma ali no canto.
“Pensei que tivesse ido embora”, você comenta, bem humorada ao completar tá meio tarde pro pessoal da sua idade. Ele ri, soprado, antes de mais um trago. Ergue o pito para ti, quando você se aproxima o suficiente para se encostar na parede também, que não é recusado. A sua cabeça se inclina, os lábios tomam o filtro entre si para que os músculos da boca se fechem ao redor e puxem a fumaça. O olha. O homem parece te admirar, um sorrisinho pequeno perseverando depois do ri frouxo da sua piadinha.
Levanta os olhos de novo, aprumada, a quentura na garganta amansa as palavras que arquiteta na mente para dizer. Sopra a fumaça pro ar, empinando o queixo. Ele assiste, hipnotizado na exposição do seu pescoço, a linha afiada do seu maxilar. “Veio só fumar, então?”, você quer saber, embora já esteja mais do que implícito na atmosfera o propósito daquele encontro ali. Não, ele murmura, paciente com o seu jogo. “Não?”, e o vê acenar negativo, se curvando pra perto um pouquinho, os olhinhos de perdidos na sua face se tornam focados no abrir e fechar dos seus lábios. Fixos. Desejosos. “Então, pra quê?”
Swann recua de leve, feito ganhasse espaço para poder te admirar melhor. Ameaça outro sorriso, de canto, incrivelmente canalha, mas que perde a chance de se esticar quando a movimentação da boca traz as palavras, “você me diz, veio atrás de mim.”
Você cruza os braços, iça a pontinha do nariz, envaidecendo. “Você ʽtava olhando pra mim”, acusa, enquanto ele traga outra vez, “olhou pra mim a noite toda.”
“Eu?”, o francês devolve, tolo, te fazendo sorrir de volta, é, você. Volta pra pertinho, sagaz, a cabeça tombando de um lado pro outro para observar cada flexão que os músculos do seu rosto fazem. “E como eu ʽtava te olhando?”, a atenção desce para a sua boca. De novo.
“Assim”, você diz, num sussurro. Está com as costas na parede, o francês te cercando pela frente, com a palma da mão livre apoiando ao lado da sua cabeça. “Dessa forma.”
“Dessa forma como?”
“Como se me quisesse muito.”
Por um instante, ele até se esquece do cigarro jazendo entre os dedos. Dedicasse a percorrer o indicador em volta do desenho da sua face, da testa ao queixo, numa meia-lua, com os olhinhos acompanhando cada centímetro percorrido. Sente o seu perfume, repara na maquiagem que fez para marcar o olhar. E assim de perto, você também repara mais nele. Toca nos pelinhos do cavanhaque, por cima do bigode. Rouba, por fim, a armação fina e redondinha dos óculos de grau, pendurando na gola do suéter masculino. “Pra não te atrapalhar quando você me beijar”, sopra, bem resolvida, as mãos terminando por deslizar por cima do cachecol vermelho que descansa nos ombros dele.
Swann separa os lábios. O ar adentra pela brecha, enche os pulmões, ao passo que o corpo pende na sua direção. Cada vez mais perto. Tão perto. Parece que vai se colidir e causar estrago, mas só sente o esbarro da ponta do nariz dele na sua bochecha, errando o alvo de propósito, porque ri, bobo.
Você desvia o olhar, lutando contra a própria vontade de rir junto. Tem que encará-lo de novo, porém, quando é pega pelo pescoço, uma ação rápida, meio áspera, meio carinhosa. Você até perde o fôlego.
Dessa vez, os lábios estão próximos demais para errar, a língua até beira os dentes, prontinha para invadir a sua boca. E, de fato, encosta os lábios nos seus, a pontinha da sua língua resvala na dele, e quando ele parece querer se afastar novamente, você o puxa pelo cachecol, prende não só através da proximidade, mas também com o ósculo fundo, intenso. Os lábios se estalando, o gosto natural de saliva, aquela pitadinha do último copo de cerveja que ele bebeu e o amargo da nicotina.
É engraçado, ele parece não querer te deixar com o “controle” da situação. Porque se desgruda da parede para enlaçá-lo, ele abusa do fato de ainda estar com a mão decorando a sua garganta para te chocar contra a superfície mais uma vez. Um pouco bruto, bem bruto, como se tivesse perdido os modos, a cordialidade do homem engraçadinho que te espaireceu a noite inteira. Enforca com maior rigidez, embora não asfixie. Te beija para deixar os beiços inchados, quentes.
O joelho se encaixa entre as suas pernas, e você não hesita em se apoiar nele, em facilitar o contato rústico com o seu sexo, mesmo que por cima dos seus jeans e dos dele. O clitóris dói, necessitado. O seu corpo todo grita por uma necessidade absurda por carinho, seja com o sobrolho juntinho, feito uma coitadinha, ou com o toque atrapalhado das próprias mãos que nem sabem onde segurar no homem.
Quando se apartam, o seu peito queima, ofegante. Merde, a ele também falta ar, amaldiçoando num murmuro. Você sorri, a sua testa colada na dele, os olhos se mantendo fechados até não senti-lo colado mais. Se encaram. “É até idiota a quantidade de vontade que eu estou de foder você.”
Você tomba a cabeça pro canto, os quadris começam a se mover circularmente, então me fode, respondendo, como se fosse simples. A atenção dele escorrega junto das mãos pra sua cintura em movimento, o rebolado lento que, julgando pelo seu olhar de luxúria, deve estar rendendo uma sensação gostosa na boca do estômago. Desde mais cedo, ao te ver na pista de dança, já sabia que seria desconcertante observar o molejo do seu quadril quando estivesse acomodada sobre as coxas dele.
Ele traga, traz uma boa bufada para soltar na curva do seu pescoço. A fumaça cálida beija a sua pele, causa um arrepio, uma leve sensação de cócegas ao se apossar até na sua espinha. Você morde o lábio pra conter o riso, aperta as pálpebras fechadas, ainda mais inquieta sobre a perna alheia. Sente a boca dele encaixando ao pé do seu ouvido, você é tão puta. O termo difamatório não te impede de continuar se esfregando. O francês segura no seu maxilar, une belle pute.
“Eu quero ser uma puta com você”, é o que o responde, sem vergonha alguma, porém com a voz baixinha pra se igualar ao sussurro dele. Ah, é?, ao que você faz que sim, completando, “pode me tratar como uma puta quando for me comer, eu deixo.”
Swann sorri, os lábios se espichando quase que em câmera lenta. Toca no cantinho do seu rosto, mas não é para acarinhar, porque o encaixe é perfeito para o polegar pairar sobre o seu lábio inferior. “Vai deixar mesmo?”, ecoa de volta, olhando a forma com que o próprio dedo se esgueira por entre os seus lábios até alcançar a sua língua. “Eu iria amar te tratar como uma puta. Uma putinha bonita”, adiciona, só pelo tom bonzinho de brincar com os termos, “Você ficaria ainda mais linda deitada na minha cama, se eu pudesse tirar a sua roupa”, e você entende que a presença do polegar é para que o chupe, o babuje inteiro de saliva porque esse não é um homem que se preocupa com o quão melado vai ficar. “É tão linda toda montada assim, mas deve ser ainda mais bonita quando eu te deixar bagunçadinha.”
“Não quero dizer que vou comer você”, continua, com a voz charmosa, “porque essa palavra não faz jus ao meu desejo”, a sua língua até estala, entre a saliva acumulada, enquanto chupa, ouvindo quietinha. Ele vem com a pontinha do nariz pra roçar de levinho perto do cantinho da sua boca, “quero devorar você”, a escola de palavra soa selvagem. Comer, sussurra, beijando a sua bochecha. Chupar, a têmpora. Morder, no seu pescoço, bem numa região que vai te colocar na ponta dos pés quando os dentes cravarem na pele.
O homem perde a face na curvatura, arrasta pela extensão, feito um gatinho cheio de manha, e quando ergue o olhar ao teu mais uma vez, está embriagado para além dos copos de cerveja que virou no bar. “Quero ficar tanto tempo dentro de você que quando eu sair, você vai chorar sentindo falta.”
O polegar vaza pelos seus lábios, escorrega pela borda e desce manchando de saliva pelo seu queixo, pelo abismo que vai caindo abaixo até a garganta. “Você fala bonito”, o elogia, É?, ele sorri. “É gostoso de ouvir”, e você sorri também, “mas eu não vou gozar só com palavras.” Você o envolve com o braços, o abraça, um nariz encostando no outro, “me leva pra sua casa. Me fode, e me traz amanhã até as oito porque eu tenho estágio.”
Swann aumenta o sorriso, mas em puro delírio, tesão. A mão corre pelos fios grisalhos, “Não posso”, dando um passo pra trás, fugindo do seu alento, o que até te rouba o bom humor, faz os ombros caírem.
“Por quê?”, você pergunta, só que nem espera a primeira resposta, engata um questionamento no outro, “é casado?”
“Não”, ele diz, prontamente, sorrindo doce.
“Tem namorada?”
“Também não.”
“Mora com a sua mãe, né?”
“Não, moro sozinho no segundo andar de um prédio antigo no Le Marais.”
Você ri, soprado. Levanta a mão com preguiça pra dar um tapinha no peito dele, “então me leva pra ficar sozinha com você no seu apartamento de segundo andar num prédio antigo em Marais.”
Ele captura a sua mão, olha nos seus olhos. Não só olhar, mas olhar, sabe? Brilhante e enamorado que nem o escurinho da área em que estão pode apagar o encanto.
Torce a boca, apertando os olhos para ti, numa caretinha. “Tá, vai lá se despedir do pessoal e pega o capacete na minha cadeira.” E você obedece, não cede aos pedidos dos seus amigos para ficar mais, ou ir com eles pra uma baladinha na rua de trás. Nem se explica muito, mesmo quando são as coisas do Arlaud que pega da mesa.
Da escada, o vê montado na moto custom vintage. Alheio, de cenho franzido, correndo as mãos nos cabelos de uma forma que te causa um frio na barriga. Um pressentimento de que esses meses na França podem render mais do que o número limitado de dias previsto.
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