#agora dorme com um barulho desse
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às vezes vc quando vc pensa em revisitar aquela fic de anos atrás que vc nunca terminou de ler, talvez pra ter uma nova perspectiva, ver se era boa mesmo…
NÃO VÁ ATRÁS, É O DIABO SUSSURRANDO NO SEU OUVIDO. ÀS VEZES É MELHOR NÃO SABER.
#vagueposting a essa hora da noite SIM#eu to em jejum de agua e comida tenho exame amanha NAO ESTAVA COM ESTRUTURA PARA LER ABSURDOS CRIMINAIS#as vezes se a gente pudesse… se a gente pudesse… ai.#manos vcs nao tem noção do whiplash q eu sofri aqui#niveis absurdos de dano psiquico#e eu pensei q nao é possivel q tem alguem q achou isso legal#mas ngm tava reclamando nos comentários. tavam elogiando até.#eu achei q ia ter uma mudança de tom. mas nao teve. eu achei que era uma coisa. era outra coisa.#senhoras e senhores essa festa virou um enterro#sem mais detalhes mas eu to horrorizada#talvez eu tenha me tornado sensivel a essas coisas com a idade mas pqp#agora dorme com um barulho desse#mine
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''Garoto chato... e gostoso''
Sinopse: Alguns dos rapazes tendo um crush na irmã do melhor amigo/ou só amigo. ATENÇÃO: todos na história sao maiores de 18 anos.
Warning: smut
Matías: Você sabia que não era de hoje que Matías tinha um crush em você. O garoto nunca escondeu, seja curtindo todas as suas fotos ou olhando para suas coxas quando você aparecia na sala que ele e seu irmão estavam jogando video-game (Atenção pro fato de que toda vez que isso acontecia, depois ele ia correndo pro banheiro).
A noite estava gostosa, apesar do barulho que preenchia a casa graças a festa de dezenove anos do seu irmão, mas ainda sim, conseguiu ficar em paz.
Resolveu ficar no seu quarto, assistindo uma série enquanto comia alguns dos salgados que sua mãe encomendou para a festa, antes de viajar e deixar você e seu irmão mais novo com a casa para si.
Quase uma da manhã quando alguém bateu na sua porta. Foi até ela e abriu. Um Matías Recalt (até que arrumadinho) estava lá parado, olhando para você
''Oi Mati, que foi?'' Imaginou que aquele bando de jovem queria comer algo e então resolveram pedir sua ajuda para cozinhar, ou que iam dormir mais cedo que o previsto e queriam alguma coberta sua emprestada, mas não, não era isso!
''A gente ta jogando verdade ou desafio e me desafiaram a ficar com você'' Recalt parecia até com medo de te contar oque aquela noite havia se tornado
Em resposta você apenas riu. Colocou a mão na testa e soltou baixinho um ''ai meu Deus''.
Puxou gentilmente Matí pelo braço e trancou a porta do quarto
''Sério?'' Recalt perguntou
''É. Você não é feio Matí, já é maior de idade, então porque não?''
Se sentou em sua cama e chamou ele com o dedo. Tal qual um cachorrinho Matías te obdeceu e se sentou. Tentando parecer masculo te puxou para um beijo.
Tá, você ia ser muito babaca em dizer que nunca se imaginou beijando ele, mas não esperava tudo aquilo.
Em um impulso, subiu no colo dele e puxou o pescoço do rapaz para aprofundar o beijo.
''Era só beijo mesmo'' Recalt disse quebrando o beijo te fazendo ficar com cara de choque e vergonha ''Mas... mas se você quiser, eu continuo, eu quero muito continuar por favor''
Aquela carinha dele foi oque te quebrou. Parecia que ia chorar se você não desse para ele.
Deitou ele com carinho na sua cama e começou a dar beijos no pescoço dele, que apenas gemia e te apertava.
A pelo branquinha do rapaz, agora ficava roxa e vermelha devido os arranhoes e chupoes.
As mãos bobas foram aumentando a intensidade, os beijos se misturavam com gemido, até que ele te virou e ficou por cima de você. Tirou sue shorts e a calcinha e foi se ajoelhando na cama, pronto para finalmente realizar o desejo de chupar sua buceta e te ver gozar na cara dele...
''O MATÍAS É BEIJO CARALHO! (SEU NOME) TIRA ELE DAÍ AGORA!'' Gritou seu irmão batendo na porta assustado vocês dois
Matías começou a se levantar igual uma criança birrenta, fazendo bico e batendo o pé.
''Mati...'' Chamou ele delicada enquanto colocava o shorts ''Quando for dormir hoje a noite, não dorme la na sala não, vem aqui comigo'' Deu um selinho no garoto e destrancou a porta do quarto, vendo logo ele sair de lá com um grande sorriso.
Pipe: Você gemia o nome de Felipe com prazer.
Arranhava as costas do rapaz enquanto sentava naquele.
O pau do mais novo preenchia você por inteira, e tocava certo no seu ponto mais sensível
"Isso Fe... assim vai"
Pipe levantava os quadris na tentativa de ajudar no prazer de ambos. Sentia cada vez mais o clímax chegando.
"Geme meu nome vai, isso geme" Sussurou no seu ouvido dando um tapa na sua bunda
"Vai jogar ou não Felipe?!" Seu irmão gritou dando um tapa de leve na nuca do amigo
"Ai porra" Reclamou em resposta e então se tocou do que estava realmente vivendo. Estava na casa da sua sala. Seu irmão mais velho esperava Pipe apertar o botão para iniciar a partida de futebol no play 5, enquanto Felipe apenas se perdia na imagem de você sentada na cadeira da cozinha fazendo suas unhas, usando apenas uma camisola (sim, apenas uma camisola, porque sem você percebeu a sua falta de calcinha foi notada por Pipe)
"Vou, vou jogar sim" Finalmente ele apertou o botão e começaram a partida, que obviamente ele perdeu de tanto pensar no quanto queria a chance de uma noite com você...
Blas: Ai ai Blas, que não te conhece que te compre. Tão fofo, bonito e meigo, nem parece que quase tinha criado calo na mão de tanto imaginar como seria meter na irmã do melhor amigo
"Ué Blas, vai beber hoje não?" Você se sentou ao lado de Blas no sofá da sala, deixando no chão ao lado do seu pé a latinha de cerveja
"É que amanhã minha mãe vai me levar pra fazer exame, ai não posso beber"
Era uma quinta-feira normal, seu irmão quis fazer uma social para comemorar algo que aconteceu na escola. Grande coisa.
"Sabe, tu ta ficando bem bonitinho" Disse se sentando mais próximo dele fazendo o corpo do mais novo esquentar
Não era um segredo pra você que Blas sentia algo por ti, então, por que não aproveitar?
"Ah...obrigada (seu apelido)"
"De nada"
O garoto virou o rosto e então viu você por completa. Regatinha cinza, shorts preto colado as coxas e chinelo. Gostosa para um caralho.
"Quer me beijar?" Perguntou cínica
Ele apenas fez que sim com a cabeça e se inclinou, finalmente te beijando. Por sorte, todos estavam para fora da casa, bebendo e fumando vape.
O beijo de vocês foi aumentando a intensidade, Blas parecia querer te tocar mas algo o segurava.
Seguindo seus desejos, você desceu seus beijos para o pescoço do mesmo. Dava beijinhos, alguns chupoes leves.
Sorria com tudo isso, era um prazer escutar ele gemer com tão poucas ações
"Quer subir la comigo pra me ajudar a pegar o carregador do meu celular?"
Blas olhou para o seu celular e sorriu
"Mas ta 70% a bateria... ah... quero sim" Animado ele pegou sua mão e te acompanhou para o último quarto da casa
Agradecemos a Deus pela música alta, porque que vergonha seriam todos saberem que aquele garoto te fez gemer igual uma vagabunda.1
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Sunghoon + odaxelagnia/marking kink.
Isso aqui originalmente era para ser com o Jay, mas acho que combinou mais com o Sunghoon mesmo :P
NSFW depois do corte.
Você e Sunghoon estavam na cama do seu quarto, apenas curtindo a presença um do outro. Um stage de Sacrifice (Eat me Up) passava em sua TV, deixando seu namorado tímido e envergonhado.
“ Vamo' dar uma pausa? ” Sunghoon pergunta escutando um “ claro ” como resposta.
“ Mas, porque você quer dar uma pausa? ” o perguntou.
“ Quero namorar ué. ” te respondeu.
Então, pausou o vídeo, e foi para o colo do Park, que já te esperava de braços abertos. “ Fiquei morrendo de vontade de morder seus braços vendo você naquela roupa. ” sussurrou no ouvido do coreano.
“ Você sabe que pode. ” te respondeu sorrindo com malícia.
“ Não deveria me provocar. ” alertou.
“ Você sabe que eu gosto quando você faz o que bem entender comigo, amor. ”
Não pode conter o sorriso. “ Tire sua camiseta então. ” selou os lábios desenhadinhos “ Vou me divertir agora. ” e o seu dito fora o feito de Sunghoon, agora ele se encontrava somente de cueca, esperando você o deixar da maneira mais patética possível.
Deitou o coreano na cama e passou a distribuir beijos pelo pescoço pálido do mesmo, os toques singelos fizeram Sunghoon suspirar, te arrancando um sorriso.
O Park sentia o corpo esquentar debaixo de seus toques tão singelos, cada beijo deixado pelo pescoço dele o arrancava um murmúrio, o fazendo fechar os olhos e respirar profundamente.
“ A-amor... ” falou quando você beijou o pomo de Adão dele, as mãos automaticamente indo para suas coxas.
Tudo o que pode fazer foi rir. Sunghoon era adorável quando ficava desse jeito.
“ Fala amor. ”
“ Me morde. ” pediu.
E porra. Você fez. O deu uma mordida tão forte que Sunghoon gemeu engasgado, sentindo o pau latejar dentro da cueca. Os suspiros ofegantes junto com o coração acelerado o deixavam anestesiado.
“ Parece que seu pau vai rasgar sua cueca, Hoon. ” riu rente a orelha do mesmo “ Gosta tanto assim de ser meu brinquedinho? ”
Sunghoon já estava com a cabeça jogada para trás há muito tempo, só aproveitando o que você dava para ele. E quando você começou a rebolar... Ele revirou os olhos, já sensível demais a tudo.
“ Amor... ” chamou enquanto pegava suas mãos ��� Me toca aqui... ” levou sua mão esquerda para um dos mamilos do mesmo “ Aqui... ” sua destra para o pau latejante do Park “ E aqui... ” levou suas mãos até o cabelo dele.
“ Você é só uma vadiazinha mesmo. ” puxou o cabelo de Sunghoon, escutando o gemido gostoso que ele deu.
Suas mãos foram para os mamilos acordados do coreano, mas sua boca continuava a chupar e morder o pescoço, ombros e braços de Sunghoon, o deixando uma bagunça debaixo de si. Sentia perfeitamente o estado do pau do seu namorado, mas queria fazer ele implorar.
“ Me morde mais forte, por favor. ” te olhou com os olhos escuros, quase fechando.
Sunghoon era a porra de um masoquista, mas você não estava reclamando nadinha. Quando mordeu o ombro do mesmo, com a força que ele tinha pedido, quase gozou com a visão de Sunghoon engasgando com os próprio gemidos enquanto revirava os olhos e levantava o quadril para ter mais contato. Por um momento parou para poder observar o menino pálido e viu que a última mordida que o deu estava com um pouco de sangue, o que te fez descer o rosto até ali e lamber todo o resquício do líquido vermelho que tinha sido deixado naquela área.
“ S-se você continuar assim eu vou g-gozar... ” suspirou, sentindo o pau doer de tão duro que estava.
“ Então goza. ” beijou atrás da orelha do namorado.
E merda! Sunghoon veio tão forte e quente sem que você tenha se quer o tocado, gemendo tão alto que com certeza receberiam uma multa por conta do barulho.
“ A-amor. ” escondeu o rosto em seu pescoço, recuperando o fôlego.
“ Dorme um pouquinho, hm? ” acariciou os fios de Sunghoon.
#๑ pensamentos da madrugada#nene e seus surtos#kpop#kpop scenarios#kpop imagines#kpop smut#sunghoon enhypen#enhypen scenarios#enhypen imagines#enhypen sunghoon#enhypen#enhypen smut#sunghoon#sunghoon smut
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Desabafo do cansaço
Muitas vezes morar com os pais te deixa tão esgotado que a morte parece melhor. Ai voce acaba escolhendo a pessoa errada e acha que agora sim vai ir embora e ser feliz, ai vc engravida e a pessoa te deixa sozinha. Entao voce ve que voltou pro inferno que ja vivia so que agora com filho, e as chicotadas tornam-se 30x maiores e piores. Voce tenta de tudo, arrumar uma faculdade, um emprego mas nada e suficiente pra voce ir embora com seu filho e nao deixar ele passar fome, e voce se ve presa em uma familia toxica, que vive se brigando, que toca na sua cara todo dia que voce nao deveria estar ali, que se nao estiivesse a familia teria mais dinheiro menos gasto, e voce so come e dorme ali, suas roupas seus materias de estudo tudo e voce que tem que fazer bicos pra pagar, seu filho vai crescendo, voce tenta de tudo pra ser uma boa mae, nao surtar, e tudo que voce faz seus pais dizem que ta errado que voce nao faz direito, que seu filho ta sendo criado errado, enquanto eles nao poem limites eles nao ensinam, estragam a criança e voce se ve desesperada. Consegue enfrentar 6 anos de faculdade correndo atras de bolsa, seu filho no 3 ano, tem TDAH, dislexia, e voce precisa estudar tbm, ser uma professora particular, ouvir a familia te açoitar o tempo todo, e ainda parecer saudavel. E no meio de tudo isso entra a obesidade.. A vontade de ficar jogada na cama, comer de tudo o tempo todo, ja tomei varios anti depressivos que nao consegui manter por nao poder comprar, ja bebi, ja ate tentei usar drogas pra tentar sair desse planeta, mas eu nao sirvo pra isso. Acho que se Deus existe ele nao deve querer que eu seja uma drogada. Ai to eu obesa por nao ter força de fazer exercicios, e beliscando o tempo todo com o pingo de dinheiro que consigo, e acabo gastando com comida. Ai resolvi pedir ajuda e comprar sibutramina pra perder a fome e me cuidar, e fazer jump em casa mesmo, e oque acontece? me julgam e pegam no meu pe que e perda de tempo, que nao adianta, que eu faço mto barulho porque a tarde a madame quer descansar nos finais de semana e eu dia de semana trabalho, e estudo,,,, eu nao sei mais oque eu faço. A vntade de ouvir a ana falar comigo e entrar no mundo dela ate ficar doente e morrer seria meu sonho. Mas eu so consigo sentir fome, agora com remedio to conseguindo nao comer. Mas ter que se entupir de remedio pra nao virar uma porca maior ainda e triste. Eu sei que talvez ninguem leia isso. Mas eu to no meu limite, e preferi vim desabafar aqui, onde quase ninguem vai vim ler. E principalmente ninguem da minha familia. Eu to no meu limite, e nao sei mais oque fazer. Eu so queria morrer e ficar finalmente em paz e sozinha, nao ouvir mais ninguem dizer meus defeitos, meus erros, minhas falhas, nunca me elogiar, nunca dizer algo bom que eu tenha feito. Eu to aprendendo a viver nesse mundo sozinha, mesmo que rodeado de gente, eu to sozinha em um mundo cheio, eu nao quero mais essa vida. Eu nao quero mais meus pais, nao quero ninguem. Eu nunca fui orgulho pra ninguem eu nunca fui boa pra ninguem. eu so queria ser magra, sozinha, e ter 1 emprego so isso. Nao quero familia nao quero amigos, nao quero nada alem disso. Pessoas cansam, pessoas mentem, pessoas cobram de mais, julgam de mais, e fingem que te entendem.... Espero ouvir a ana falar comigo.. Eu preciso dela... Muito....
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PRÉVIA - PENSO, LOGO ESQUEÇO
Resumo: AJ leva uma vida dupla, alternando entre o perigo de uma vida no crime e a monotonia da escola. Sua existência toma um rumo inesperado quando ele se apaixona perdidamente por Natasha Parker, uma garota especial com um segredo único: sua memória é resetada todas as noites quando ela dorme. Determinado a conquistar seu coração todos os dias, AJ mergulha em um turbilhão de emoções enquanto luta para conciliar sua paixão por Natasha com as demandas perigosas de seu estilo de vida criminoso. Em "Penso, Logo Esqueço", AJ é levado a uma jornada de amor, sacrifício e redenção, onde as linhas entre o certo e o errado se tornam cada vez mais turvas, e as suas escolhas podem ter consequências irreversíveis.
Prévia:
Olhei no relógio novamente, sentindo o frio arrepiar os pelos do meu braço. 00:25. Já era pra ele ter chegado aqui. Aquele idiota... Sempre atrasado. Depois eu é que vou ter que me entender com os caras. Até que finalmente os faróis da caminhonete me cegam por um instante, o motor velho urrando, anunciando a chegada da dupla nada dinâmica que eu aguardava.
— Hey, AJ! – Paul ergue uma mão, a outra metida no bolso da jaqueta, o sorriso idiota de sempre no rosto.
— Não me vem com "hey", Paul. Tá atrasado. E hoje tá frio pra caralho! – resmungo, a fumaça saindo da minha boca por conta do gelo da noite.
Logo, o outro cara, Jack, desce da caminhonete também, a cara fechada.
— Anda logo, Paul. A gente tem mais coisa pra resolver ainda essa noite. Trouxe a parada, AJ? – ele me encara.
Estendo pra ele a caixa pequena. Uma encomenda de drogas e uma arma pequena. Pois é, parecia simples entregar esse tipo de coisa a essa hora por aqui. Nada complicado.
Paul pegou a caixa com uma mão e com a mão que estava no bolso apertou a minha, deixando a grana pela prestação de serviço.
— Você é o cara, Jenkins! – o idiota sorriu mais uma vez.
Ergui as sobrancelhas em cumprimento e voltei pra cima da moto. Ainda tinha mais um passo antes de terminar o trabalho. Deixei os caras pra trás e acelerei até o velho depósito, onde Luke me esperava pra receber o pagamento.
— Tá ficando cada vez mais rápido, criança. – o mais velho se desencostou do carro vermelho desbotado pelo tempo, os braços cruzados sobre o peito, um cigarro aceso entre os lábios.
— Que nada. – dei de ombros, ignorando o pseudo-elogio.
Entreguei o dinheiro pra Luke, que contou rapidamente as cédulas e tirou uma parte para me dar. Meu pagamento pelo trabalho.
— Aqui. Vê se não gasta tudo com drogas e prostitutas. – ele riu, irônico.
— Fica frio, Luke. – sorri de volta.
Logo subi novamente na moto até meu apartamento. Meu velho, nojento e asqueroso apartamento desorganizado. Pelo menos tinha onde ficar depois de ter sido expulso de casa.
Abro a porta e escuto o barulho metálico das chaves na escuridão. Acendo a luz do abajur. Sorrio quando ouço um miado fraco do meu gato, Boris.
— E aí, amigão? Ficou bem sozinho? – acaricio a cabeça do felino de pelo negro como a noite.
O gato retribui minha pergunta com outro miado, até parece me entender. Vou tirando a roupa pelo caminho até o banheiro, onde abro o chuveiro, aguardando a água quente tocar meu corpo gelado. Mas tenho mais uma surpresa essa noite: o aquecedor quebrou. De novo. Ou eu tomo banho gelado, ou me mexo pra consertar. De novo. Fecho o registro, pegando de volta as roupas pelo caminho. Pego uma caixa de ferramentas de baixo do armário, recompensa de um trabalho que fiz há uns meses... Pego o necessário pra arrumar essa porcaria de aquecedor pela milésima vez. Acendo uma lanterna do lado de fora, no corredor, e a seguro com a boca enquanto arrumo essa merda.
Depois de tudo pronto, volto pra dentro do apartamento, batendo a porta. Agora sim o chuveiro está quente. Ainda tenho que acordar cedo pra droga da escola amanhã. Pois é, ainda não consegui me livrar desse inferno. Só estou indo porque não quero ninguém na minha cola ferrando com os meus negócios.
Me deito na cama só de cueca, encarando o teto. Boris deita sobre minha barriga.
Sei lá, a vida não tá ruim, só tá... inerte.
O despertador do celular toca insistentemente. Com certa frequência tenho vontade de tocar ele na parede, mas não tô afim de gastar meu dinheiro com outro por causa disso. Então só faço ele parar de tocar e levanto logo. Visto meu moletom e minha calça de mesmo tecido, ajeito um pouco o cabelo, que geralmente não coopera, até parece ter vida própria. Checo o relógio no pulso, sem tempo pro café da manhã, tô atrasado. Subo na moto e corro pra aula.
Enfio minhas coisas no armário e corro pra sala, me jogando em qualquer lugar livre, que na verdade são poucos.
Acabo de me lembrar, ao olhar ao redor, que hoje é o primeiro dia de aula depois das férias. Já não é minha primeira vez no terceiro ano, mas a do resto da turma é. Não conheço ninguém, basicamente. Com alguns já cruzei nos corredores, alguns outros já enfiei no armário, mas a maioria nunca tive contato.
Passando os olhos pela sala, sou capturado por um par de olhos castanhos e sardinhas leves no rosto, os lábios carnudos...
— Senhor Jenkins? – a professora me chama, com o tom de quem já está me chamando há um tempo e só agora eu ouvi.
— Senhora? – volto a mim mesmo e a turma ri em coro, inclusive a menina dos olhos castanhos. E que sorriso...
— Que prazer te ver aqui de novo. – ela fala em tom irônico, as mãos na cintura.
— Eu sinto muito por não poder dizer o mesmo, professora. – rio em uma lufada de ar que escapa pelo meu nariz.
Observo a menina baixando os olhos, cobrindo a boca, tentando esconder o sorriso. A colega do lado cutuca de leve em repreensão.
— Anthony Jenkins... parece que tem coisas que jamais deixarão de ser. Trouxe seu livro pelo menos? – ela se vira pra lousa, apagando com o apagador, fazendo o pó do giz voar pela sala.
Ergo o livro em uma das mãos, não consigo conter a expressão de deboche. Ela revira os olhos e começa a aula.
Enquanto a professora enche o quadro com um monte de matéria chata, observo a garota do sorriso lindo concentrada, anotando cada palavra. Às vezes se vira pra questionar coisas à colega asiática, que responde rapidamente e volta a escrever no caderno também.
Eu juro que tentei prestar atenção na aula hoje, mas aquela garota... eu precisava do telefone dela, no mínimo!
O sinal toca pra troca de períodos, me levanto rápido da mesa e me sento sobre a mesa dela, observando ela fazer as últimas anotações.
— Eu te conheço? – questiono.
Ela ergue os olhos, desvia pra amiga ao lado, que olha de cara feia, e de volta pra mim.
— Eu deveria? – ela rebate.
— Anthony. – estendo a mão pra ela, que desvia o rosto e ri baixo.
— Natasha. – ela aperta minha mão. A mão dela tá gelada. Deve estar com frio.
— Natasha... – repito quase inconscientemente. — Gostei do nome. – sorrio.
— Também gosto. – ela sorriu de volta. Os olhos grandes e castanhos sumindo entre as sardas.
— Pois é, Jenkins. Acho que já tá na hora de você vazar. – a amiga me empurra da mesa com um jogo de corpo.
— Qual é, Carol... Não seja rude com o Anthony. – Natasha sorri pra amiga.
— É Carol, não seja rude. – repito, debochado.
— Pra você é Caroline. E acho melhor você dar o fora. – os olhinhos puxados me encararam com fúria.
Caroline se distanciou por um tempo assim que a professora a chamou pra conferir alguma coisa sobre a matéria. Então aproveitei a oportunidade pra me aproximar de Natasha.
— Que tal um almoço amanhã? Eu e você? Naquele café aqui na frente da escola? Eu pago. – me aproximei mais dela e quase sussurrei.
— Feito. – Natasha me sorriu, graciosa. Que sorriso...
— Até amanhã, Natasha. – pisquei pra garota e me afastei, me dirigindo pra próxima aula.
Estava me sentindo bem aquele dia. Tinha dinheiro na carteira e ia almoçar com uma gatinha da minha sala. Sabe lá o que podia rolar depois, né?
Assim que a aula terminou, fiquei um tempo no estacionamento, pra ver se Natasha passaria por lá. E ela passou. Acenei pra ela, que sorriu tímida e apertou o passo aos risos com a amiga.
Amanhã seria um dia bom, sem dúvida. Mas hoje meu dia ainda não tinha terminado, ainda precisava fazer mais uma grana. O aluguel estava pra vencer e eu ainda não tinha o dinheiro todo, então precisava correr atrás logo se quisesse continuar tendo onde morar.
Subi na moto, ajustei o capacete e acelerei pro depósito.
Bati na porta de metal, uma janelinha se abriu.
— Tá fazendo o que aqui? – uma voz rouca me questionou.
— Preciso de grana. – desviei o olhar, prestando atenção ao redor para ver se tinha alguém mais além de mim.
— Não tem nada pra hoje, garoto. Quando a gente precisar, a gente chama.
— Não, não, não! Qual é, cara! – insisti. — Eu tô, de verdade, precisando de grana!
A janelinha fechou. Algum tempo se passou e ela abriu novamente.
— AJ, não tem mais nada pra você entregar nem buscar. – agora eu reconhecia a voz e os olhos.
— Luke, por favor. Eu faço qualquer coisa! – insisti novamente.
Ele abriu a porta e me encarou, a expressão até meio paternal. Fez sinal com a cabeça pra eu entrar e eu entrei. Andamos até uma das salas que ele usava pra fazer seu trabalho, que na real eu nem sabia direito como era feito ou o que era, de fato.
— AJ, eu não acho seguro pra um garoto da sua idade fazer qualquer outra coisa além das entregas. – Luke se escorou em uma mesa. — Aliás, até as entregas me preocupam. Sabe que eu tenho que te proteger, né?
— Por favor, não vamos tocar nesse assunto... – revirei os olhos.
— Anthony, foi o Carl que mandou, beleza? – Luke segurou meu ombro.
— É, só que agora ele tá morto. Ok? Eu preciso de grana e você tem o trabalho. Eu consigo fazer, Luke. – fechei a face.
Eu odiava quando ele falava do Carl. Pra todos os efeitos, Carl é meu pai. Quer dizer, ele era. Até morrer com cinco tiros no meio da cara quando eu era moleque. Ai me entregaram pra minha mãe e ela me expulsou de casa quando eu fiz dezoito, disse que era pra eu me virar. Eu já conhecia os caras, por mais que meu pai não gostasse de me ver com eles por perto, ele era meio sem noção. As vezes fazia festa, chamava todo mundo em casa e iam até altas horas bebendo e gritando e brigando. Minha mãe odiava isso tudo. Eu era só uma criança, mas ficava na volta, observando tudo. Tenho o Luke como um padrinho e desde que o Carl morreu, ele "cuida" de mim, sacou?
— Seguinte, moleque. – Luke pigarreou. — Tem uma entrega, mas é pra um pessoal pesado. Não são idiotas chapados como o Paul e o Jack, beleza? Não abre a boca nem pra agradecer. – Luke falou pausadamente. — A única frase que vai sair dessa sua boquinha é "entrega pro cobra". Só. Apenas isso. – ele falava cuidadoso, preocupado. — Não faça perguntas, não olha ninguém nos olhos, não sorri pras mulheres deles, não respira perto deles. Eles já sabem do que se trata e você não precisa se envolver. Tá? Essa entrega tem que estar lá em, no máximo, quarenta minutos.
— E... tem o que aqui? – chacoalhei a caixa, curioso.
— Falei pra não se envolver! Se continuar de gracinha, tá fora! – Luke rosnou.
— Ok, foi mau! – saí a passos rápidos do depósito.
Ajeitei a caixa na garupa da moto, fazendo-a ficar firme o suficiente pra não cair. Dei a partida e segui o GPS no celular, que dizia que eu chegaria em cinquenta minutos. Eu não queria arriscar tudo, então acelerei a moto o máximo que pude, passando os sinais vermelhos e fazendo ultrapassagens rápidas.
Cheguei em um prédio sinistro, subi os andares e bati na porta, que entreabriu.
— Entrega pro cobra. – murmurei olhando pros meus pés. Naquela situação eu estava bastante nervoso.
Encarei o relógio, cheguei dois minutos antes do prazo. Respirei aliviado. A porta se abriu.
— Entra. – um cara grande e barbudo roncou e eu fiz o que ele mandou.
Conforme ia passando, cuidando ao redor, algumas meninas iam rindo e me encarando. Só conseguia pensar em Luke me dando mil instruções sobre não entrar em contato nenhum com nenhum deles.
— Finalmente Luke tá com um bom serviço de entrega. – uma voz calma, vinda de um sofá de couro a frente se destacou no meio da música alta.
Ergui os olhos rapidamente e pude ver o loiro de chapéu, charuto e um sorriso simplista nos lábios, abraçado a uma menina.
— Qual é seu nome, garoto? – ele se inclinou pra frente.
E agora? Ele estava falando comigo! Eu deveria responder?
— AJ. – murmurei.
— AJ. Bem prático. – ele riu. — E o que você acha de receber o dobro do que recebe trabalhando pro Luke? Não! Que tal três vezes mais? – ele riu alto.
— Tá falando sério? – olhei pro cara novamente.
— Eu não minto, rapazinho. – ele se levantou. — É só fazer as entregas direitinho, rápido e sem que ninguém te pegue.
— Só isso? – murmurei.
— Quer mais o que?
— Nada não, senhor. – baixei o olhar, nervoso.
— Seguinte: fica com o meu número, pensa com carinho e me manda a resposta. Uma semana tá bom? Sem pressão. – ele me estendeu um cartão como se fosse um empresário.
— Tá, sim. – respondi breve.
— Ótimo. Agora sai. – ele se sentou novamente.
O cara barbudo e grande me acompanhou até a saída e me pagou devidamente. Fiquei um tempo encarando o cartão. A proposta era boa. Tão boa que me fez suspeitar.
Subi na moto e voltei pro depósito de Luke, que levantou num salto quando me viu passar pela porta.
— Caralho, que demora! – ele empurrou meu ombro. — Já pensei que tivessem te matando ou que os policiais te pegaram, sei lá. – ele andava de um lado pro outro.
— Relaxa, Luke. Eu sei me cuidar. – larguei o dinheiro sobre a mesa. — Aí... me fala mais sobre esse tal Cobra. – me encostei na parede enquanto ele contava o dinheiro.
— Ele não presta. Isso é tudo que você precisa saber. Por que a pergunta?
— Curiosidade. – guardei o cartão o bolso de trás da calça.
— Tua grana. – ele me estendeu uma boa quantidade de dinheiro, mais do que eu costumava receber.
— Tá certo isso aqui? – questionei contando.
— Ta achando ruim? – ele me encarou ranzinza.
— Não.
— Então sai, guri. Vai dormir, fazer o dever de casa, tomar um banho, foder alguém, sei lá. – ele abanou como quem enxota um cachorro.
— Fica frio, Luke. – saí rapidamente dali.
O despertador, mais uma vez, me acordou na manhã seguinte. Engoli uma xícara de café sem açúcar, vesti qualquer coisa, montei na moto e acelerei pra escola. Peguei algumas coisas no armário e fui pra sala.
Quando cheguei, Natasha já estava lá, ao lado de Caroline. Sorri pra ela. Ela arregalou os olhos e desviou o olhar pra amiga, que revirou os olhos e continuou falando.
Sentei no meu lugar, assisti a aula chata. O professor fez piadinhas com a minha reprovação, eu revidei, como sempre faço. O tempo passou e finalmente era hora do almoço.
Depois de guardar tudo, ajeitei o cabelo e fui até o café na frente da escola, onde tinha marcado de me encontrar com Natasha e almoçar. Fiquei cuidando a porta, muitas garotas entraram e saíram do lugar, mas nenhuma ela era. Era isso mesmo? Eu tinha levado um bolo? Eu fui feito de otário por uma garota?! Esmurrei a mesa e fui pra casa.
Descontei minha raiva em um treino pesado de boxe. Gostava de treinar pra isso e pra manter a forma. Eu ainda não estava acreditando. Normalmente, eu era o idiota. E tava tudo bem! Seria apenas mais um dia sendo Anthony Jenkins! Mas uma garota me fez de idiota! Eu não acredito que fiquei esperando por horas e ela não apareceu!
Eu precisava muito saber qual era a dela. Isso não podia ficar assim. Quem ela acha que é? Será que ela se acha tão boa assim? Ninguém me fazia de idiota e saía ileso.
Mais tarde, naquele mesmo dia, catei pela casa as roupas sujas e meti em um cesto. Levei tudo pra lavanderia, abaixo do meu apartamento.
Sentei no chão, as costas escoradas em uma das máquinas de lavar, e comecei a revirar os bolsos. Encontrei no bolso traseiro de uma calça o cartão do Cobra.
Era uma proposta muito tentadora. O cara não parecia ser tão ruim. Mais grana, o mesmo trabalho, teoricamente. Parecia que valia a pena. Mas sabe quando a esmola é muita e o santo desconfia? Era a sensação que eu tinha. Luke disse que o cara era barra pesada. Do que será que ele tava falando? No que será que ele tava metido? Será que ele era realmente barra pesada ou o Luke tava só implicando com o cara? O Luke tinha dessas, ainda mais quando se tratava da minha segurança. Eu tinha que ir atrás pra descobrir mais sobre esse cara nessa semana antes de aceitar a proposta dele. Ou recusar.
Acordei antes do despertador tocar. Isso deveria ser considerado um marco histórico. Talvez devesse até ser feriado por causa disso. Mas não era. Eu estava nervoso. Eu tinha assuntos pra resolver com a Natasha. Não podia simplesmente deixar pra lá. Me ajeitei, comi qualquer coisa e rumei a escola.
Quando cheguei, ela já estava na sala. Em poucos passos eu já estava na frente dela, em pé, respirando com força.
— Posso ajudar? – ela tirou os fones de ouvido e me olhou.
— Pode sim! Você acha que eu sou idiota? – falei em tom firme.
— Perdão? – ela torceu a face, se fazendo de confusa.
Puxei a garota pelo pulso até o lado de fora da sala. A amiga levantou e veio correndo, tropeçando nos próprios pés.
— Ei, ei, ei, ei! Parou! O que você acha que tá fazendo, Jenkins?! – Caroline se enfiou entre Natasha e eu.
— Sai daqui, garota. Meu assunto é com a Natasha. – empurrei a menina pro lado.
— Desculpa, eu não sei do que você tá falando. – Natasha baixou o olhar até os próprios pés e ajeitou o cabelo ondulado e curto atrás da orelha, enrolando um cacho no indicador.
— Como não sabe?! Anteontem, eu e você combinamos de almoçar no Don's, aqui na frente da escola. Eu fui lá ontem, na hora do almoço. Eu esperei você por horas e você não apareceu, Natasha. Eu esperei por horas! – furioso, dei um tapa na parede atrás da garota.
— Chega, seu animal! – Caroline me puxou pela gola do moletom. — Sai de perto dela agora ou a coisa vai ficar muito, muito feia pro seu lado, tá me entendendo?! – ela me encarava com raiva.
— Ah, é? Vai fazer o que, magricela? – provoquei.
De repente tudo ficou escuro e meu nariz começou a arder como nunca antes. Natasha tinha me dado um soco tão forte que fez meu nariz sangrar. As duas entraram na sala correndo e eu andei pelo corredor em direção ao banheiro.
— Vai aonde, Jenkins?! – o professor quis me barrar.
— Não enche.
No dia seguinte, Caroline me encarava como se eu fosse o próprio diabo, enquanto Natasha simplesmente fingia não me conhecer. Ambas estavam sentadas na minha frente, uma ao lado da outra, com o espa��o de um corredor entre elas.
— Oi. – ouvi uma voz sussurrante enquanto rabiscava um desenho tosco.
Ergui os olhos e me deparei com um nariz sardento e um par de grandes olhos castanhos sobre meu caderno.
— Tem um lápis pra me emprestar? Eu esqueci o meu. – ela sorriu de leve pra mim.
Fiquei em silêncio por um segundo, meus olhos titubearam entre Natasha e Caroline, que nos olhava com raiva. Empurrei um lápis com um peteleco na direção dela, que pegou e virou pra frente. Essa garota me deixava muito confuso. Em um dia ela me socava meu nariz e no outro me pedia um lápis emprestado. Talvez ela estivesse afim, mas não é boa em dar em cima. Talvez ela estivesse me fazendo de palhaço. Mas ela não conseguia deixar de ser linda, essa miserável.
O sinal toca, encerrando o último período de aula daquele dia, arrumo alguns livros no armário.
— Oi. – uma voz doce soa atrás da porta aberta do meu armário.
Quando o fecho, o sorriso luminoso de Natasha resplandece. A menina ergue o lápis diante dos olhos.
— Quase esqueci de devolver. – ela dá um risinho. — Eu sou a Natasha. – ela estende a mão pra me cumprimentar.
— Eu sei. – encaro a mão estendida da garota, que me retribui com um olhar confuso.
— Você... pode me chamar de Nat se quiser. – ela dá de ombros, recolhendo a mão e a enfiando nos bolsos do casaco.
Aceno negativamente enquanto me afasto dela sem dizer nada. Garota estranha. Muito estranha. Confusa.
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@matriegler
Graças a Deus se livrou de Andy. Mat entrou na barraca com uma sensação estranha, mas não era pelo Doyle. Era por alguma outra coisa. Ele deitou por cima do saco de dormir, mas não dormiu. Ficou encarando o teto da barraca, escutando a movimentação dos outros lá fora. Em determinado momento, Santi entrou, mas estava tão bêbado que só se enfiou no saco e já apagou, roncando baixinho. A canção de Mike parou. Aos poucos, tudo ia silenciando, exceto um sussurro aqui e ali, e alguns ruídos suspeitos que vinham da barraca de Simon ao lado. Mat olhou para a entrada do abrigo desenhada no escuro com uma ideia. Será que deveria mesmo? A sensação estranha já tinha ido embora, mas mesmo assim uma atitude desse tipo requer uma boa quantidade de ousadia. Ah, foda-se. Ele tateou e encontrou a lanterna. Saiu da barraca para o ar frio e só então acendeu a luz. Mat conseguia escutar as árvores, os insetos e até o lago. Se tivesse medo de histórias de terror, aquele seria o momento certo para reviver a de Mike. Só para garantir, Matías jogou a luz nas árvores no momento em que parou na frente da barraca de Ellie. Não havia nada, claro. Ele se ajoelhou e bateu na lona com as costas de um dedo. "Ellie?" Chamou bem baixinho. Se ela estivesse dormindo, Mat voltaria pra sua cama quietinho como se nada tivesse acontecido.
A temperatura pareceu cair, ou talvez Ellie só estivesse sentindo mais agora longe do fogo. Virou-se de lado, puxando a coberta até o queixo e repassando o dia na cabeça. Havia mesmo admitido que o beijo de Matías foi o melhor da sua vida? Ela soltou um grunhido e cobriu a cabeça. A noite fazia barulhos quietos do lado de fora, farfalhar das árvores, a água se movimentando no lago, e então a mente da Bass vagou até a maldita história de Mike. Tão idiota, mas estranhamente viva quando se dorme em uma floresta silenciosa e gelada. Ela pulou quando ouviu um barulho na lona da barraca, abaixando a coberta e encarando a porta com olhos arregalados. Ellie? Chamou a voz de Mat e ela voltou a respirar. A garota se ajoelhou e abriu o zíper, encontrando o amigo do lado de fora. "You scared me." Sussurrou.
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Hoje teve mudança aqui no prédio, enfim o morador do 228 mudou-se, — o bom? É que não ouvirei mais barulhos no final do corredor, o ruim? Passarei a ouvir no andar de cima—. Pois é, vagou um apartamento um pouco maior acima do meu e agora terei o (des)prazer de estar com a cabeça colada nos pés desse infeliz.
Como os números são uma bagunça aqui, não me lembro bem se é no 316 ou no 326, verdade mesmo é que tanto faz. Só sei que hoje será um dia daqueles, ou melhor, madrugada... Mas ainda bem que tenho insônia, imagina tentar dormir e ser interrompido a cada 5 minutos por um chinelo que mais parece um tamanco holandês! É, tenho até dó de quem dorme.
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Queria um com o harry, que ele é policial e ele e s/n são casados e tem um filho bebêzinho. Ele teve um dia muito estressante no trabalho e quando chega acaba descontando em s/n por alguma besteira. Faz bem meloso e fofo, pode ter um momento hot dps, vc escolheee
Espero que goste! :)
Aproximadamente 2300 palavras.
Não tem hot mas se você quiser eu posso fazer uma segunda parte onde ele leva ela pra jantar, ou que ele passa a tarde inteira mimando ela e depois rola um hot... você que manda... tenho várias ideias ;)
Você vai dormir aqui, comigo.
A casa estava uma completa e absoluta bagunça; brinquedos espalhados por todo chão da sala, potinhos de papinha e algumas frutas cortadas em cubinhos ocupavam toda a mesinha de centro, uma caixinha com alguns remédios e termômetros – digital e de mercúrio – tomava residência ao lado do sofá que já não tinha nenhuma almofada, além da cozinha, que deixava S/N ansiosa apenas em olhar.
A moça já tinha perdido a conta de quantas vezes teve que lutar contra a vontade de ligar para Harry, seu marido, nas últimas 48 horas para pedir socorro. Seu bebê de apenas 11 meses estava resfriado, só queria seu colo e chorava como se não houvesse amanhã. Ela já tinha tentado de tudo para acalmá-lo; pôs o desenho que ele mais gosta na TV, a música que o faz rir no rádio e até baixou alguns jogos em seu iPad para tentar fazê-lo sentir melhor. Só Deus sabe quantas vezes tentou alimenta-lo – ele negava tudo; morangos, uvas, legumes, papinhas, iogurtes, entre milhares de outras opções. – tudo que ele queria era ficar agarradinho com a mãe e, em alguns raros momentos, o leite dela.
S/N só queria tomar um banho quente, comer alguma coisa – qualquer que seja – e voltar para seu bebê. Não via a hora de Harry chegar para enterte-lo por apenas alguns minutos.
Nessas horas era um pesadelo ser casada com o capitão do Departamento de Polícia Metropolitana de Londres. Ela só queria Harry, seu marido, pai de seu bebê ao lado dela naquele momento.
//
Era impressionante como Harry conseguia estar de pé depois de um plantão de quase 60 horas; seus olhos ardiam de tanto sono e ele podia sentir um leve tremor em suas mãos revelando que o nível de cafeína em seu sangue provavelmente estava mais alto do que o considerado saudável.
Ele amava seu trabalho, de todo coração – saber que conseguia fazer de sua cidade um lugar melhor com o seu trabalho e que seu papel era importante para levar segurança para os cidadãos era o que o fazia colocar sua farda com tanto orgulho – mas, em momentos como esse, onde ele só conseguia pensar em chegar a casa, dar um beijinho em seu anjinho, deitar nos braços de sua esposa e se entregar ao sono ele tinha vontade de desistir de tudo.
Por isso, quando abriu a porta da frente de sua casa e foi recebido com os destroços do que parecia ter sido um furacão tudo que ele conseguiu sentir foi irritação. Roupas – provavelmente sujas – de Arthur estavam em uma pilha no sofá, frutas – agora, com certeza estragadas – em uma cumbuquinha na mesinha de centro. Ele sequer conseguia ver a pia da cozinha em baixo de tanta louça suja. Tudo isso enquanto S/N dormia agarrada a Arthur no tapete da sala.
Harry estava tão possesso com a situação em que sua casa se encontrava que não percebeu os vários xaropes e tylenol baby ao lado da esposa, ou até mesmo as olheiras dela – que, sinceramente, pareciam piores que as dele – além de seus cabelos completamente desgrenhados. Ele tinha dormido menos de 8 horas nos últimos 3 dias – e provavelmente por isso – não conseguiu controlar suas ações.
“É sério, S/N?” Ele perguntou indignado sem se preocupar com o tom de sua voz ou com o bebê adormecido. “Eu trabalho por 60 horas seguidas sem comer ou dormir direito pra chegar e encontrar a casa assim?”
“Harry...-” S/N respondeu atordoada pela forma em que foi acordada.
“Não, S/N. Eu não quero ouvir sua desculpa esfarrapada, eu trabalho como um condenado pra dar tudo do melhor pra você e pro Arthur e é isso que eu recebo em troca?” Perguntou apontando com as mãos para todas as direções. “Uma casa completamente suja e desorganizada depois de 60 horas de plantão?” Continua ainda sem conter a voz.
Arthur, que pela primeira vez naquele dia tinha dormido um pouquinho acordou chorando assustado com o tom de voz alto do pai; apesar de ser um bebê muito alegre – quando não está doente – Arthur não suporta quando falam muito alto perto dele, possivelmente porquê seus pais buscam ter o relacionamento mais saudável possível com ele e porquê são raras as vezes em que brigam.
“Qual o seu problema, Harry?” S/N perguntou se levantando do chão com o bebê em seus braços tentando acalma-lo. “Eu sinceramente não sei com quem você acha que ‘tá falando mas com certeza não é com a sua esposa e mãe dos seu filho.” Ela disse tão irritada quanto ele mas em um tão calmo para não alarmar mais ainda o bebê em seus braços. “Arthur está resfriado e não quer sair do meu colo, eu não durmo direito desde que ele acordou ontem pela manhã e sinceramente não lembro qual foi a minha última refeição.” Ela disse enquanto sentia lágrimas cortando suas bochechas, só agora notando o quão esgotada estava. “Já tentei de tudo pra fazê-lo comer e eu simplesmente não dormi essa noite porque fiquei com medo de que ele se engasgasse com a própria secreção.” Continuou olhando para seu bebê que tinha a cabeça deitada em seu ombro e uma de suas mãozinhas em sua bochecha; a irritação de Harry se dissipou instantaneamente com a confissão da esposa e ele soube, naquele momento, que tinha sido um babaca. “Eu sei que você trabalha muito pra prover para nossa família, mas isso não te dá o direito de me tratar desse jeito.” S/N disse e foi em direção as escadas.
“S/N, espera...-”
“Não, Harry. Eu nunca pensei que fosse dizer isso mas eu não quero ouvir a sua voz hoje.”
Harry suspirou se sentando no sofá, tinha vacilado, feio.
//
S/N foi direto para o quarto de Arthur. Sentada na poltrona ao lado do berço o amamentando pela que parecia ser a milésima vez naquele dia a moça pensou em tudo que havia acabado de acontecer. Ela ama Harry, é certo que sempre irá amar mas o jeito que ele a tratou foi desrespeitoso e de certa forma desonesto; S/N sempre foi uma mulher independente e determinada – essas são apenas duas das qualidades que fizeram o capitão se apaixonar perdidamente por ela – e não se arrepende nem um pouco de ter dado uma pausa em sua carreira profissional para ser mãe, sempre foi seu sonho, e essa foi a melhor escolha que já fez em sua vida. Porém além de ser mãe e esposa em tempo integral ela ainda trabalha em alguns projetos – pequenos comparados aos que ela costumava se envolver antes de Arthur nascer e em Home Office, logico – E, sinceramente, conseguiria dar uma boa vida a seu filho independente de Harry mas é inegável que, no momento, é ele quem é responsável financeiramente pela maioria das contas da casa, o que em hipótese alguma o dá o direito de diminui-la daquela forma.
O bebê logo adormeceu e ela foi cuidadosa ao deita-lo no berço. S/N fez alguns ajustes na babá eletrônica antes de pegar o pequeno monitor que estava em cima da cômoda ao lado da janela e caminhar até o quarto que dividia com Harry.
Ele estava sentado na cama quando S/N entrou no quarto; a moça não disse sequer uma palavra, apenas caminhou até o banheiro e fechou a porta atrás de si. Logo Harry conseguiu ouvir o barulho do chuveiro sendo ligado, e tudo que ele conseguia pensar era em formas de se desculpar – o sono que antes consumia 80% de seu corpo há algumas horas atrás agora completamente esquecido, ele precisava pedir desculpas, precisava que ela o perdoasse antes de qualquer coisa.
Harry estava tão imerso em seus próprios pensamentos que não ouviu o som do chuveiro sessando e se assustou quando uma S/N apenas de toalha apareceu em sem campo de visão. Seus olhos acompanhando cada um de seus movimentos e admirando todas as suas curvas não afetaram nem um pouco a moça que seguiu até o closet como se ele não existisse.
Em silêncio, S/N se trocou rapidamente – ela vestia shorts de algodão e uma camiseta over-size que costuma usar para malhar quando algum milagre acontece – Harry tentava montar um pedido de desculpas em seu pensamento quando percebeu o monitor da babá eletrônica em uma das mãos da moça e seu travesseiro em outra, ele jura que seu coração deixou de bater por um segundo.
“Pra onde você tá indo?” Perguntou com um pouquinho de desespero em sua voz.
“Quarto de hospedes.” Ela respondeu sem o olhar.
“Não, não vai.” Harry respondeu rápido e S/N arqueou uma das sobrancelhas com a resposta do marido. “Você vai dormir aqui, comigo. Nós estamos juntos há quase 10 anos e nunca dormimos separados estando na mesma casa. Não vai ser hoje que isso vai mudar.” Continuou como se ela tivesse acabado de dar a ideia mais louca que ele já havia ouvido, e para ele, aquela era a ideia mais louca que ele já tinha ouvido.
“Sinceramente Harry, eu não quero olhar pra você agora quem dirá dormir na mesma cama.” S/N conseguia sentir seu rosto esquentar e frustação tomar seu corpo, ela só queria dormir.
“Eu durmo no chão, mas por favor, dorme aqui.” Ele suspirou e olhou para as suas próprias mãos em seu colo, claramente envergonhado. “Eu estou arrependido por tudo que eu disse, lovie.”
“Sem ‘lovie’, Styles. Você disse coisas horríveis pra mim mais cedo.” Disse irritada. “Realmente me magoou.”
“Babe, eu não quis dizer nada daquilo. E você sabe.”
“Não, eu não sei. Eu espero que você não pense desse jeito, porque você conseguiu ser bem convincente-...”
Harry foi rápido em corta-la. “Não, eu não penso daquela forma, lovie. Eu sei o quanto você se sacrifica por essa família, eu não consigo imaginar o quão sobrecarregada você estava nesses últimos dias. Eu fui um completo idiota, amor. Me perdoa.”
S/N se recusou a olha-lo nos olhos, sabia que no momento que encarasse aquelas orbitas verdes se derreteria por inteiro e ela tinha que deixar claro que o que aconteceu não poderia voltar a se repetir, ela nunca se submeteria a um relacionamento onde seu parceiro não a respeite. Nem por ele, nem por ninguém.
“Lovie, diz alguma coisa.” Harry pediu depois de algum tempo em silêncio.
“O que você quer que eu diga, Harry?”
“Que você vai me perdoa, e que vai dormir aqui hoje.”
“Harry, o jeito como você me tratou não foi nem um pouco aceitável. Eu realmente acho melhor eu ir dormir no outro quarto.” S/N sequer deixou que ele tentasse convence-la do contrário, apenas saiu do quarto e foi em direção ao quarto de hospedes.
Os dois tinham tido dias estressantes, estavam privados de sono e, se ela conhece bem o marido, ele iria querer resolver a situação ainda hoje e com certeza isso causaria uma briga completamente desnecessária, ela estava fazendo o que achava melhor para os dois.
//
Eram 5 da manhã quando gemidos doloridos acordaram S/N, seu primeiro instinto foi procurar pela babá eletrônica na mesinha ao lado da cama – eram 1:42 da manhã quando levantou para amamentar Arthur e pelas suas contas ele dormiria pelo menos até às 8 da manhã – foi depois de ver seu bebê dormindo tranquilamente agarrado a seu ursinho favorito que ela percebeu o homem estirado no chão ao lado da cama.
“Harry, o que foi?” Perguntou se sentando, ela acendeu o abâjuor e a expressão dolorida do marido ficou ainda mais clara.
“Minhas costas estão doendo.” Respondeu com uma das mãos nas costas em uma tentativa falha de aliviar a dor.
“O que você ‘tá fazendo no chão?” S/N perguntou o ajudando a levantar e se sentar na cama.
“Eu disse antes, nós nunca dormimos separados estando na mesma casa, lovie. E se depender de mim, nós nunca vamos.”
“Você não tem mais idade pra dormir no chão, Harry.” Ela suspirou. Apesar de tudo, S/N sabia o quanto ele estava cansado e do quanto precisava ter uma boa noite de sono. Odiava saber que ele estava sentindo dor, e não podia deixar de se sentir um pouquinho culpada.
“Se isso não prova o quanto eu te amo, eu sinceramente não sei o que vai.”
“Você não acha melhor esperar eu te desculpar completamente antes de fazer piada?” Ela perguntou enquanto o fazia deitar com a barriga no colchão. S/N se sentou em seu quadril e suas mão foram extremamente precisas na massagem nas costas do rapaz.
Harry gemeu sentindo a dor aliviar, as mãos macias e quentes dela fazendo cada músculo relaxar. “Eu não consegui dormi sabendo que você estava tão perto e não estava do meu lado.”
“Você sabe que se eu ficasse você iria querer conversar e que provavelmente nós iriamos discutir outra vez.”
“Eu sei, mas...” Ele suspirou. “Eu preciso de você. Você e o nosso bebê são as pessoas mais importantes da minha vida, eu nunca deveria ter dito aquelas coisas. Eu preciso que acredite quando eu digo que me arrependi no momento em que eu vi o quão cansada você estava, lovie.” S/N se sentou na cama e logo Harry se sentou também. “Eu te amo.” Ele confessou agarrando as mãos da moça. “Sempre vou te amar, e eu sei que as minhas palavras ontem mostraram o contrário mas eu não consigo descrever o quanto eu te valorizo. Você é meu porto seguro, e quem me fez e faz um homem melhor. Eu prometo nunca mais te desrespeitar daquela forma.” Completou deixando um beijinho em cada um dos dedos dela.
“Eu te amo.” Ela disse antes de beija-lo, só naquele momento perceberam o quanto precisavam daquilo. Estavam há dias sem o carinho um do outro, há dias sem sentir o calor que só quem a gente ama pode proporcionar.
“Agora vamos.” Ele comandou se levantando da cama e a puxando. “Nós vamos dormir, na nossa cama.” Fez questão de enfatizar as últimas palavras antes de continuar. “Até o monstrinho acordar, depois vou leva-lo até a casa da minha mãe e vou passar o resto do dia provando o quanto eu estou arrependido e o quanto eu te amo. Gosta da ideia?”
“Hum... posso viver com ela.” Ela o provocou antes de beija-lo outra vez.
Quase 10 anos juntos e aquela mulher ainda conseguia fazer borboletas criarem vida em sua barriga.
//
All the love, x.
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akatsuki no futuro
[de manhã] itachi: acorda kisame vc dorme muito kisame: itachi são 5h da manhã itachi: mais já esta muito tarde para vc estar dormindo vou ir acordar os outros kisame: melhor não o pain vai ficar bravo com vc se vc acordar ele itachi: que nada kisame ok então né boa sorte [depois de acordar todos ] kisame: que barulho foi esse [itachi abre a porta] itachi: vc estava certo kisame: eu te avisei ksks [enquanto isso com konan e tobi ] tobi: konan senpai konan: fala tobi tobi: vc lembra que daqui 20 dias é o aniversário do pain oque agente pode dar para ele vc sabe? konan: bem eu fiz um boneco dele espero que ele goste tobi: tendi vc me deu uma ideia já volto konan: ok acho que já sei oque o tobi foi fazer pain: bom dia konan konan: bom dia então pain sobre aquele assunto pain: konan msm que tenha sido sem querer eu gostei konan: o-ok pain: vou indo caminhar até konan: até deidara: hummm casal em ksks [konan chuta do meio das pernas do deidara] konan: não repita isso foi um acidente [konan vai para o quarto ] tobi: voltei deidara senpai oque aconteceu quer ajuda? deidara: ok me leva até o quarto tobi porfavor [ no quarto do deidara] deidara: obrigado tobi: quer alguma coisa? deidara: não se quiser alguma coisa me chama ok tobi: ok [konan empurra tobi encima do deidara] konan: casal lindo né [konan tira foto sai do quarto e tranca a porta ] deidara: konan! eu vou te matar abre essa porta konan: só se vc der um bejo no tobi [deidara abre a janela e puxa o tobi junto ] deidara: tobi já volto depois agente conversa tobi: ok deidara: oi konan [deidara desmaia a konan ] [ uma hora depois ] konan: que lugar é esse deidara: bem 650 metros de distancia da casa eu explodir uma aréa pequena de 15 metros [deidara clone bomba explode] [enquanto isso com o deidara e o tobi] deidara: tobi vem aqui tobi: que foi? deidara: vc viu umas fotos em um pacotinho? tobi: vc tá falando desse eu ia abrir mais não sabia de quem era então não abri [ tobi dá para o o deidara] deidara: obg tobi: dnd e deidara senpai deidara: fala tobi tobi: vc gosta de alguém? deidara: não mais pq a pergunta? tobi: curiosidade konan: usar clones e sempre bom pain: voltei vou ir tomar banho [ de noite ] deidara: tá chovendo bastante vou dar boa noite para o tobi e ir dormir [deidara abre a porta do tobi] tobi: oi deidara senpai deidara: boa noite tobi tobi boa noite [ deidara fecha a porta e vai para seu quarto] [ 1h da manhã ] deidara: qm tá batendo na porta essa hora da madrugada [deidara abre a porta] deidara: tobi oque vc quer tá tarde tobi: p-posso d-dormir com você deidara: ok [ tobi entra e deidara fecha a porta] [de manhã 5h [ itachi depois de acordar todos menos o deidara e o tobi ] itachi abre a porta do quarto do deidara] [itachi tira foto manda para o pain] itachi: acorda casal deidara: que itachi: a noite foi boa? ksks deidara: agente não fez nada e sai logo daqui eu já vou [ itachi sai do quarto] tobi: desculpa deidara senpai por fazer vc ter problemas deidara: eles só vão pensar que agente fez algo sabe eu não ligo bem vou indo [ deidara sai do quarto] tobi: melhor eu ir que fotos são essas pq o deidara senpai tem fotos minhas melhor eu ir antes que ele perceba que eu vi [de tarde] kakuzu: hidan! vem aqui agora hidan: oi [kakuzu tranca a porta] kakuzu: oque vc fez com aqueles 5 reais hidan hidan: chocolate sabe tava com desconto e são só 5 reais continua
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In the Shower - with Niall Horan
Os pingos quentes caindo sobre o corpo de S/N naquele fim de noite era tudo que a mulher precisava depois de ser praticamente intimada pelo próprio marido após uma mensagem boba que ele leu no celular dela. S/N ainda não acreditava que Niall perdera a cabeça na frente das crianças, alegando suposições que a esposa jamais faria. Indiretas muito diretas foi o cúmulo para ela, além do olhar de desprezo do moreno durante todo o jantar, direcionado especialmente a mulher sentada a sua frente. A situação, apesar de não ter tido gritos nem escândalo vindo de ambos, ainda sim foi bastante tensa, justamente pelo ar extremamente desconfortável que o rapaz criou ao olhar para ela de modo tão insignificante e furioso. E foi por essa razão que S/N saiu da mesa antes mesmo de terminar de comer e trancou-se no quarto. Ali, ela chorou. Não porque estava machucada, mas sim porque estava zangada, magoada e com raiva por mais uma vez Niall não confiar nela como deveria.
No chuveiro, com a água percorrendo os fios de cabelo e descendo em direção ao restante do corpo devido à gravidade, fez com que ela relaxasse por alguns minutos até ser interrompida pelo barulho da porta do banheiro abrindo e fechando imediatamente.
- O que você quer? - questionou de olhos fechados, passando a mão por eles, despreocupada.
- Você não tem o direito de sair da mesa enquanto eu estou falando contigo. - a voz de Niall foi tomada pela insatisfação.
- Será que nem no banho eu tenho um pouco de paz?
- Paz? - indagou, não esperando uma resposta. - Você não quer paz! Você quer sair por cima da situação porque sabe que fez algo errado e está tentando contornar a sua merda!
- Quem você acha que é para falar comigo desse jeito? - irritada e sem paciência alguma, S/N abriu o box e encarrou o marido com um olhar que transbordava raiva. - Eu não fiz nada de errado!
- Você me traiu, porra! - gritou ao socar a parede do banheiro e espremeu os olhos a fim de não chorar. A cabeça do moreno inclinou-se para baixo devagar e um suspiro profundo saiu de suas narinas, provavelmente para não surtar mais do que já havia surtado.
- Niall, olha para mim.. - ao perceber que o esposo perdeu o controle, S/N decidiu tomar posse daquela briga e mandá-la embora ao acalmar a voz e consequentemente o moreno, mas ele ignorou. - Olha para mim! - repetiu, desta vez com mais potencia, e então Niall obedeceu. - A mensagem era do pai viúvo da amiga da Lexie.. A garotinha ruiva que estava brincando com a Lex no parque mais cedo e agora está aqui em casa. - o rapaz olhava para ela com atenção. - É a primeira vez que a menina dorme fora depois que a mãe morreu e o Alex estava apenas preocupado com a filha. Por isso eu deixei meu número com ele e disse que poderia me mandar mensagem sempre que quisesse. Foi isso que aconteceu. Algo completamente normal.
- Ele disse que estava louco para te ver, S/N! Desde quando isso é normal? - indagou irritado.
- Ele estava falando da filha, Niall! Pode ler a conversa inteira se você quiser. - o rapaz permaneceu mudo e respirou fundo, apoiando as mãos na pia. - Porque pelo o que me parece, você não acredita que eu possa ser fiel. - disse fechando o box com força.
- Eu não disse isso..
- Não diretamente. - a frase saiu sem nenhuma sutileza ou simpatia. A mulher estava realmente chateada.
- Amor..
- Me deixa em paz, vai.
- Eu não quero sair como o malvado da história.
- Mas você saiu! - concluiu, aumentando o tom de voz. - Você ficou me encarando o jantar inteiro como se eu fosse uma criminosa e ainda por cima jogou indiretas sobre eu estar te traindo na frente dos nossos filhos!
- Fala baixo.. - falou após fazer sinal de silêncio, aproximando o indicador até a boca. - Eles estão dormindo..
- Cadê a sua confiança em mim, Niall? Caramba!
- Eu surtei, tá legal? - agora foi ele quem aumentou a voz. - Ler uma mensagem de um desconhecido falando que está louco para ver a minha esposa não é algo que eu deva normalizar!
- Ele estava falando da filha!
- E eu lá ia saber que era dela?
- Se você viesse falar comigo mais tarde, como um adulto civilizado, eu te explicaria com o maior prazer! - retrucou. - Mas não! Você sempre tem que bancar a vítima e me tratar com indiferença quando faz suposições absurdas na sua cabeça, igualzinho a um adolescente! - Niall calou-se e olhou para o chão. - Você sabe que essa não é a primeira que isso acontece.
- Me desculpa.. de novo. - a voz surgiu após segundos de silêncio porém S/N não respondeu. - Sabe que eu não faço por mal.. É só medo de te perder para outro.. - confessou ao caminhar até o box e abri-lo devagar.
- Você não acredita em mim, é diferente.
- É claro que eu acredito! - ela olhou para ele após retirar o excesso de água do cabelo. - Mas você me conhece. Quando eu perco a razão, passo dos limites.
- Muito, aliás! - comentou, dando uma leve risada que fez o moreno sorrir envergonhado.
- Então.. Eu admiti que estava errado. - Niall abraçou a cintura dela com um dos braços e trouxe-a para perto dele. - Você me perdoa? - questionou ao dar um beijo no canto da boca da esposa.
- Tá pensando que vamos nos reconciliar com sexo?
- Não vamos? - a pergunta saiu com um riso safado no rosto e S/N sentiu as mãos dele apertarem sua bunda, fazendo-a morder o lábio de baixo.
- A gente tem que gemer baixinho então.. para não acordar as crianças.. - ela cochichou bem próximo do ouvido dele ao juntar o corpo molhado às roupas do marido.
- Eu fechei todas as portas.. eles não vão ouvir. - o sorriso no rosto da mulher foi a última coisa que Niall viu antes da esposa puxá-lo pela gola da camisa para entrar no box tomado pelo vapor do chuveiro e então beijá-lo com vontade, enquanto a mão do rapaz percorria o corpo dela.
- Tem problema se eu te molhar? - questionou baixo, parando o beijo por um instante.
- Nenhum, babe.. - sendo assim ela empurrou o marido para a parede, passando pela água do chuveiro que fez questão de molhá-lo por completo, deixando a mostra o abdômen do moreno já que a camisa que vestia era totalmente branca.
O casal voltou a se beijar loucamente, com as mãos de S/N indo até o peito dele, puxando as duas partes entreaberta da camisa e assim desabotoando-a de uma só vez, motivo suficiente para Horan soltar um riso fraco ao jogar a cabeça para trás.
- Vai bancar a dominadora? Porque eu tô gostando..
- Você bem que merece um castigo.. - comentou ao ajudá-lo a retirar a camisa. - Mas não sei se você aguenta a minha versão malcriada.. - a voz era sedutora demais para ele.
- E você? - perguntou ao entrelaçar os dedos na parte de trás do cabelo molhado dela, puxando com um pouco de força. - Aguenta a minha? - o jeito sexy do moreno fez S/N perder a postura em segundos, principalmente ao ver aquele par de olhos azuis tomado pelo tesão e um sorriso matador nos lábios macios dele. Então, ao ser manipulada pela voz e atitudes visuais altamente atraentes, ela agarrou o corpo do marido voltando ao beijo de tirar o fôlego. Para ele não foi diferente. Sua mão desceu até a bunda dela e deu um tapa estalado, fazendo a gemer entre o beijo. - Geme mais alto, amor. - falou ao puxar o lábio da mulher e apertar uma de suas nádegas. - As crianças não vão escutar.
- Preciso de estímulo para te deixar mais excitado, Horan. - ao ouvir aquilo o rapaz voltou a beijá-la, colando-a em seu corpo para então trocar de posição com a esposa, prensando-a na parede a qual ele estava anteriormente.
S/N teve seu corpo molhado ao passar pelo chuveiro aberto e sentiu as costas gelarem ao escostá-las na parede. O beijo continuou, mas as mãos de Niall, antes na cintura, desceram, uma para bunda e outra até à intimidade dela, passando-a devagar pela região.
- Aqui tá bom para você? - perguntou ao pressionar o clitóris com o dedo médio e vê-la encurvar o corpo para trás sentindo a pressão gostosa.
- Uhum. - os olhos se fecharam e um gemido frouxo como afirmação escapou de sua boca. Aquela cena foi capaz de aumentar o tesão do moreno em um nível bastante alto, no entanto só se tornou insuportável quando Niall iniciou os movimentos circulares na região. A mulher sentia o orgasmo brincar com ela enquanto puxava o pescoço do esposo para perto dela, a fim de juntar os lábios e então beijá-lo ferozmente, interrompendo-o de vez em quando para que pudesse gemer alto quando ele tocava em pontos específicos que traziam sensações prazerosas.
Tentando adiar o orgasmo, S/N levou as mãos aos cinto de Niall, abrindo-o com pressa, fazendo com que o moreno tirasse sua mão dali e sorrisse para a mulher, ajudando-a a retirar a calça e então a cueca.
- Parece que eu não sou a única extremamente excitada aqui.. - disse ao apertar levemente o pênis do marido, que soltou um gemido baixo ao sentir a pressão.
- Eu não consigo te escutar gemer.. é mais forte que eu.. - explicou, distribuindo beijos pelo pescoço molhado da esposa, enquanto a água quente caia sobre sua cabeça.
- Então acaba com o nosso sofrimento, amorzinho.. Faz isso que eu prometo gemer bem baixo no seu ouvido. - aquela frase funcionou como um impulso para que Niall apertasse a cintura da moça e penetrasse-a devagar quando levantou uma das pernas ao pegar pela coxa e a prensou ainda mais contra a parede ao entrar nela.
S/N gemeu alto e agarrou as costas de Horan, trazendo-o mais para perto de si. As pernas delas eram seguradas por ele e então as estocadas começaram rápidas, ininterruptas, enquanto a água caia sobre ambos, deixando o ar ainda mais erótico.
As unhas grandes da mulher arranhavam as costas do marido a cada movimento e os gemidos em conjunto deixava aquele sexo bem mais interessante devido a acústica do banheiro.
- Mais forte. - S/N gemeu ao inclinar a cabeça para trás, com os olhos fechados e boca entreaberta.
- Pede mais uma vez. - o rapaz beijou o pescoço molhado dela, deixando um chupão e assim apertou a coxa direita.
A mulher, ao abrir os olhos, viu o esposo com o cabelo encharcado mas ajeitado para trás. O olhar penetrante e pecaminoso em sua direção e muito perto do rosto dela. A mordida no lábio dizia tudo e mais um pouco, porém S/N quis deixar àquilo mais interessante ao repetir a frase para então ser preenchida pelo orgasmo tanto dela quando o dele.
- E então, me perdoa? - Niall perguntou com a respiração descompassada e com um sorriso safado no rosto ao sair dela. S/N apenas riu e empurrou o marido devagar, que em um movimento rápido a puxou para abraçá-la pela cintura e enfim dar um selinho demorado iniciado por ela.
- Fica quietinho..
__________________________________________
xoxo
Ju
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Reaction - Ele cuidando do seu filho enquanto você viaja a trabalho.
JIN
“Como é que é, mesmo?” O Jin olhou para a pequena banheira que estava no chão do banheiro. “É o cotovelo, não é?” Ele disse para a filhinha dele,que estava brincando do seu lado, e que apenas resmungou em resposta. “É, deve ser.”
Ele colocou o cotovelo na água, que estava em uma temperatura boa o suficiente para colocar a bebê.
“Vem.” Ele disse, a pegando do chão. “Nossa, você está cada dia mais pesada. Por isso sua mãe está cheia de dor nas costas.”
Ele colocou a criança na água e esperou até que ela parasse de espernear para poder ir pegar o shampoo dela. Quando ele se virou para ela, já com a embalagem em mãos, viu a menina escorregando cada vez mais na banheira.
“Não, perai!” Ele se apressou em segurar ela pelos bracinhos. “Não escorrega não!” Ele a sentou direito de novo, e ela levantou o rosto rindo para ele. “É, é engraçado para você que não vai apanhar da sua mãe se alguma coisa acontecer.”
Ele molhou ela aos poucos com uma mão, enquanto a outra a mantinha firme no lugar. Depois, pegou um pouco do shampoo e colocou na cabecinha dela, começando a esfregar delicadamente.
“Fecha os olhinhos.” Ele disse para ela, que fez o exato oposto e levantou a cabeça para olhar para ele. “Não, fecha.” Ele falou, pensando por um segundo antes de começar a soprar o rosto dela, o que fez com que ela mexesse os braços brava, mas fechasse os olhos logo em seguida.
Depois que acabou com o cabelo, pegou a bucha que já tinha separado com o sabonete, e começou a esfregar o peito e a barriga dela, logo percebendo que teria que a levantar para esfregar o resto.
“Tá, vem cá.” Ele a levantou, a deixando deitada com a barriga na mão dele. “Fica assim que eu preciso lavar o seu bumbum.”
Assim que ele começou a esfregar as costas dela, a bebê começou a mexer as pernas. No começo eram movimentos lentos, então o Jin não deu muita importância, mas logo eles começaram a acelerar, e ela começou a espalhar água por todo o chão (e nele, também).
“Você está tentando nadar?” Ele perguntou rindo. “Aqui é muito raso para isso, princesa. Mas vou falar com a sua mãe para a gente desenvolver essas habilidades.” Ela começou a rir, ainda batendo as pernas. “Aí, pronto, te limpei, agora vamos parar com essas bagunça.”
Ele a colocou sentada de novo, e terminou de limpá-lá, pegando uma toalha e a enrolando. Depois ele tirou ela de lá, levou para o quarto, e a deixou em cima da cama, enquanto pegava o celular e o pequeno pijama que tinha separado.
“Dá um sorriso para a mamãe.” Ele falou com o celular apontado para ela, que arregalou os olhos assim que ouviu ele falar da mãe. “Nossa, você realmente tem um favorito, né?”
Ele te mandou a foto dela por mensagem, e logo colocou a roupa na pequena, que não demorou muito para começar a ficar com sono.
“Que bom que você não afogou ela.” Você o respondeu depois de alguns minutos.
YOONGI
Eram duas horas da manhã quando o Yoongi acordou com o barulho do seu filho chorando no quarto ao lado. Ele levantou o mais rápido que conseguiu, indo para o berço e pegando o pequeno no colo no mesmo instante.
“O que houve?” Ele sussurrou. “Por que está chorando? Está com fome? Precisa se trocar?”
Ele começou a andar para a casa, tentando tudo o que podia para acalmar o filho, mas nada funcionava. Foi até o banheiro para ver se ele precisava ser trocado, mas a fralda estava intacta. Depois ele foi até a cozinha e preparou uma mamadeira para ver se ele estava com fome, mas ele recusou na hora. Tentou até o distrair com brinquedos, mas nada o fazia parar de chorar.
Depois de quase uma hora tentando acalmar ele sem sucesso, ele decide te ligar, mesmo que estivesse evitando ao máximo fazer isso.
“Eu vou ligar para a sua mãe.” Ele disse se sentando na cama, e estranhou que o bebê cessou o choro no momento que ele disse a palavra mãe. “É isso? Você está com saudade da sua mãe?” Ele disse com um pequeno sorriso nos lábios, enquanto procurava o seu contato. “Eu te entendo completamente.”
“Alô?” Você disse após alguns toques. “Aconteceu alguma coisa, Yoongi?”
“Mais ou menos. Ele não consegue dormir, acho que está com saudades de você.”
“Saudades de mim?” Você pergunta rindo. “Tudo bem. Faz o seguinte, me coloca no viva voz.”
“Pronto.” Ele fez o que disse.
“Certo, agora deita na cama com ele.” Ele sorriu mais uma vez quando viu que o filho estava com os olhinhos arregalados por conta da sua voz, e logo o segurou e se ajeitou na cama com ele nos braços.
“Pronto de novo.” Ele disse. “Acho que já está dando certo.”
“Ele se acalmou?” Você perguntou.
“Sim. Acho que em alguns minutos ele já dorme.” Respondeu. “Você está no hotel?”
“Aham.” Suspirou. “Mas está tudo quieto demais sem vocês dois comigo.”
“Aqui não está nem um pouquinho quieto, mas mesmo assim queria que estivesse aqui.” Ele disse fazendo você rir. “Acho que ele dormiu, jagiya.”
“Que bom.” Você sorriu. “Eu já vou desligar, então. Você também precisa dormir.”
“Okay. Boa noite então.”
“Boa noite.” Você sorriu mais uma vez. “Eu amo muito vocês dois.”
“Nós também te amamos.” Dessa vez ele que sorriu, desligando o celular logo em seguida. “Então era isso.” Ele sussurrou para o filho, que estava dormindo encolhido em seus braços. “Você só queria ouvir sua mãe.” Deu um leve beijo na cabeça do pequeno. “Eu sei, também estou com saudades dela. Mas vamos ter que aguentar mais um tempinho juntos, okay?”
HOSEOK
“Certo, a de agora tem que ser salgada, né?” O Hobi disse para si mesmo, observando os potes de papinha no armário. “Que tal essa?” Ele mostrou a embalagem para a sua filha que estava sentada em sua cadeirinha. “Frango, brócolis e cenoura.” Pegou a pequena colher da mão da menina, logo abrindo a comida. “Pronto, agora é só comer.”
Ele levou uma colherada até perto da boca dela, que apenas virou a cara, sem nem mesmo abrir a boca.
“Você tem que comer, filha.” Ele disse para ela. “Olha o aviãozinho… Vruuum.” Ela olhou para ele por alguns segundos e abriu a boca, fascinada com o som que ele estava fazendo, mas assim que a colher chegou perto, ela fechou a boca de novo, fazendo o Hoseok soltar um suspiro e encostar nas costas da cadeira em que estava. “Isso vai ser mais difícil do que eu imaginei.”
Ele tentou de novo a distrair com o barulho de avião, mas ela acabou percebendo de novo o que era, e se recusou a abrir a boca. Depois de alguns minutos insistindo, ele percebeu que a menina havia começado a ficar brava, e estava fazendo cara feia para ele.
“Por que você está me olhando assim?” Ele disse para ela, que resmungou alguma coisa indecifrável para ele e bateu com a mãozinha na mesa. “Nossa, desculpa. Mas não precisa dessa agressividade toda, também.” Ela reclamou de novo. “Não sei por que está assim, eu só quero te dar comida.” Olhou para a embalagem. “Não pode ser tão ruim assim, certo?”
Ele decidiu então experimentar o alimento, mas se arrependeu no momento que colocou um pouco na boca, fazendo uma careta quase instantaneamente.
“Meu Deus, isso é horrível.” Ele disse, colocando a língua para fora, o que fez a pequena rir. “Agora eu estou entendendo porque você não gosta.” Olhou para ela. “Como que alguém faz um negócio assim para uma criança?”
Ele se levantou e pegou o celular para te mandar uma mensagem.
“A comida dela é muito ruim, vou pedir uma pizza.”
“Nem ouse.” Você respondeu segundos depois. “Você pegou a de frango, não é?”
“Sim.”
“Ela detesta essa, pega a de cenoura com batata.”
Ele fez o que ela disse, voltando para o armário e pegando o outro sabor. Assim que ele abriu a embalagem e pegou um pouco da papinha com a colher, viu sua filha abrir a boca, e ele não pensou duas vezes antes de dar a comida para ela.
“ELA COMEU” Ele te mandou uma última mensagem antes de se concentrar completamente na filha.
“Isso, come tudo.” Disse, levando mais uma colherada até a boca dela. “Tem que comer tudo para ficar forte.” Antes que ele percebesse, a embalagem já estava vazia. “Nossa você gosta mesmo desse sabor, hein?” Fez uma cara engraçada para ela, que soltou uma gargalhada. “Agora vem, vamos sair daqui que daqui a pouco vamos ter que ir no banheiro.” A tirou de onde estava. “Não é muito higiênico fazer as necessidades na cozinha.” Fez outra careta, e começou a rir ao ver a pequena gargalhar de novo.
NAMJOON
“Você vai ficar linda igual a sua mãe quando crescer.” O Namjoon disse, observando a filha dormir no carrinho que colocou do seu lado no estúdio. “Eu vou colocar o fone agora, está bem?” Falou baixinho, passando uma mão no bracinho dela. “Mas eu estou aqui, não se preocupe.”
Ele colocou os fones e começou a trabalhar em algumas músicas que queria adiantar. Passou alguns minutos concentrado, antes de perceber que a filha estava se mexendo demais, por isso parou de fazer o que estava fazendo e foi ver o que estava acontecendo.
“O que houve, meu amor?” Ele disse, vendo que ela estava quase chorando no carrinho. “Vem cá.” A pegou, colocando sentada no seu colo. “Toma, brinca com isso.” Ele deu um dos brinquedos dela que estava por perto, e voltou a colocar os fones, mas deixou uma das suas orelhas de fora para poder ouvir se ela precisasse de mais alguma coisa.
De novo, ele conseguiu se concentrar por alguns minutos antes que ela começasse a ficar inquieta. Dessa vez, ela começou a reclamar enquanto mexia as mãos na mesa, tentando pegar alguma coisa.
“O que foi?” Ele perguntou para ela, que olhou para ele e tentou dizer alguma coisa. “Você quer ouvir a música que o papai está fazendo?” Ela disse alguma coisa de novo. “Então vamos ouvir.” Ele sorriu, desconectando o fone e colocando o que ele estava ouvindo.
Assim que a voz do pai começou a sair pelas caixas de som, a pequena pareceu ficar instantaneamente mais calma, parando de se mexer e erguendo os olhos para a tela do computador que estava brilhando.
“Gostou?” Perguntou.
Ele ficou observando ela, e percebeu quando os olhinhos dela começaram a se fechar aos poucos, não demorando muito para dormir com a cabeça apoiada no braço dele. Ele esticou o braço livre para pegar o celular.
“Ela aprovou a música.” Ele te mandou, junto com uma foto dela dormindo no seu braço.
“Já sabemos qual o seu próximo sucesso, então.” Você respondeu.
JIMIN
“Não, não morde isso não.” O Jimin disse, tirando o controle da mão do filho. “Está sujo.” O menino olhou bravo para ele, reclamando alguma coisa. “Não me olha assim não.” Ele reclamou de novo, fazendo o Jimin rir. “Toma, esse você pode morder.” Ele o entregou um de seus brinquedos.
Depois de um tempo brincando, seu marido começou a sentir um cheiro um pouco estranho, e logo percebeu que o filho estava prestes a começar a chorar, por isso o pegou no colo rapidamente, e o levou até o quarto, para poder trocar sua fralda.
“Não precisa chorar, já vou tirar de você, já.” Ele disse, arrumando a proteção no colchão e deitando o pequeno lá. “Pronto, pronto.” Disse, tirando a fralda dele, e jogando a cabeça para trás com um barulho dramático. “Nossa, que fedor!” Ouviu o filho rir, por isso continuou com a atuação, tampando o nariz com uma mão. “Você faz coisas potentes demais para o seu tamanho.” Ele disse com a voz anasalada, e levou a fralda suja até a pequena lixeira que tinha no quarto, específica para isso.
Na volta, ele pegou um pacote de lenços umedecidos para poder limpar o bebê, assim como uma fralda limpa. Quando terminou de limpar ele, percebeu que o filho estava com algumas leves assaduras, e, apesar de não serem nada muito grave, achou melhor já cuidar delas.
“Jesus.” Disse, quando abriu a gaveta de uma cômoda e viu quatro embalagens diferentes de pomada. “Qual delas que você usa?” Perguntou para o filho, que ficou apenas o olhando. “Não vai me responder, então tá bom.”
Ele decidiu te ligar, mesmo não sabendo direito o horário que era onde você estava
“Jimin?” Você atendeu com a voz um pouco sonolenta.
“Oi jagiya, desculpa te acordar.”
“Não tem problema.” Ele te ouviu bocejar do outro lado, e deu uma bronca em si mesmo mentalmente por não ter resolvido isso sozinho. “Aconteceu alguma coisa?”
“Na verdade sim. Eu fui trocar a fralda dele, e vi que está um pouquinho assado.”
“Ah, é só passar uma pomada.”
“Mas qual delas?” Ele perguntou.
“Qualquer uma, elas têm todas o mesmo efeito.” Ele ficou alguns segundos em silêncio antes de voltar a falar.
“Por que você comprou quatro pomadas então, se é tudo a mesma coisa?” Seu filho tentou dizer alguma coisa. “Viu, ele concorda comigo.” Você riu.
“Eu queria ver se alguma delas era mais forte, por isso comprei várias.” Disse. “Inclusive fui em uma farmácia aqui e comprei outra que parece ser muito boa.”
“Você realmente vai trazer outra pomada para casa?” Dessa vez ele que riu. “Acho melhor eu terminar de cuidar dele, a gente se fala depois jagiya.”
“Tudo bem.”
“Tchau, nós estamos com saudade de você.”
“Eu também estou com saudades de vocês.”
Vocês terminaram de se despedir, e ele voltou até a gaveta, pegando a maior embalagem que tinha.
“Vou usar a que parece ter sido mais cara.” Ele disse, se aproximando do filho. “Tá vendo, é assim que você descobre que alguém te ama de verdade.” Pegou um pouco da pomada com o dedo. “A pessoa não se importa em gastar dinheiro com pomadas praticamente iguais só para ver o que é melhor para você.”
TAEHYUNG
“Sua mãe disse que eu tenho que colocar em um programa para você.” O Taehyung disse, pegando o controle da TV e se sentando no sofá, com o filho no meio das pernas. “Eu realmente não sei o por quê disso, você nem sabe o que está assistindo.” Falou emburrado, colocando no canal que você tinha dito.
Ele ficou alguns minutos mexendo no celular, sem prestar muita atenção na TV, até que percebeu o quão concentrado o menino estava. “Você realmente está assistindo?” Ele olhou para a TV, encontrando um programa do qual nunca tinha ouvido falar, mas que tinha alguns animais, a maioria bem colorido, que parecia ser o que estava chamando a atenção do bebê. “Quem é esse?” Ele perguntou quando apareceu o que parecia ser um cachorro na tela. O menino resmungou alguma coisa em resposta, e o Tae concordou com a cabeça. “Entendi.” Disse. “E essa aí?” Apontou para uma borboleta, e recebeu outra resposta do filho. “Ah tá, entendi.”
Ele começou a prestar atenção no desenho junto com o pequeno, e quando o programa acabou, continuou no canal para assistir o próximo.
“Ah, esse é com fantoches.” Ele disse sorrindo para o filho, que sorriu de volta para ele. “É, seu sorriso é realmente igual ao meu.” Ele olhou bem para o menino. “Mas o seu narizinho é igual ao da sua mãe.” Prendeu o nariz dele por alguns poucos segundos, mas já foi o suficiente para deixar ele bravo. “Nossa, desculpa, não precisa me bater também.” O Tae disse quando ele começou a bater na mão do pai.
Eles voltaram a olhar para a TV, e ficaram assim por muito tempo. Apenas quando o Taehyung bocejou ele parou de se concentrar no programa, olhando para baixo e encontrando o seu filho dormindo com a cabeça no seu colo.
“Você já dormiu?” Ele virou o rosto para a janela, e se assustou quando viu que já era noite. “Quanto tempo a gente ficou aqui?” Ele pegou o celular checando as horas. “É, faz um tempo já.”
O celular começou a vibrar na mão dele, fazendo com que o filho acordasse.
“É a sua mãe.” Ele disse antes de atender. “Alô?”
“Oi, como vocês estão?”
“Bem, mas eu não sei se é uma boa ideia deixar ele assistir aquele programa.” Ele te falou.
“Por que não?” Perguntou confusa.
“Nós ficamos assistindo até agora, aquilo pode ser viciante.”
“Vocês dois estavam assistindo?” Ele conseguiu ouvir a ironia na sua voz.
“Tá, ele dormiu faz tempo.” Ele suspirou de uma forma dramática. “Mas isso é porque ele dorme fácil, daqui uns tempos ele vai querer virar a noite assistindo TV.”
“Que estranho, até parece o pai dele.” Você disse rindo. “Eu preciso ir agora, amor. Dá um beijo nele por mim.”
“Pode deixar, jagiya.” Ele desligou, se levantando com o filho no colo. “Sua mãe fica me atacando de graça.” Ele falou indo para o banheiro preparar um banho para o pequeno. “Sorte dela que eu amo muito ela.”
JUNGKOOK
“Jagiya, socorro.” Seu marido disse assim que você atendeu a chamada de vídeo. “Eu esqueci como que prepara a mamadeira.” Ele disse agitado.
“Mas você sempre prepara ela, Kookie.” Disse rindo um pouco.
“Eu sei.” Ele falou, olhando para o lado quando sua filha começou a chorar. “Não chora não, não chora.” Ele se aproximou dela, voltando a olhar para o celular logo em seguida. “Mas eu esqueci, me ajuda!”
“Tudo bem, se acalma.” Você falou, e viu que ele colocou o celular na mesa. “É só você esquentar a água e misturar com o leite em pó.”
“Por que é leite em pó?” Ele colocou a cabeça na câmera.
“Porque a médica mandou.” Você deu de ombros.
Ele sumiu por alguns minutos, e você só ouvia a sua filha chorando baixinho enquanto ele fazia o que você disse e tentava acalmar ela.
“Pronto.” Ele falou. “Agora é só colocar na mamadeira?” Apareceu na câmera de novo.
“Sim.” Respondeu. “E não esquece de ver se o leite está muito quente.”
“Tem que colocar no punho, né?” Ele perguntou e você concordou. “Okay. Acho que era só isso.” Ele pegou o celular com a mão de novo.
“Está bem, eu já preciso sair também.” Sorriu para ele. “Mas viu só, você sabia o que estava fazendo.”
“Eu sei acho que entrei em pânico.” A sua filha começou a chorar de novo. “Eu vou dar o leite para ela.” Ele te olhou. “Nós estamos com saudades.”
“Eu também estou.”
Vocês se despediram e ele colocou o celular no balcão, indo até onde a bebê estava logo e seguida.
“Vem.” Ele disse, a pegando da cadeirinha que estava sentada, e se sentou em uma cadeira normal com ela no colo. “Eu acho que você já está ficando com sono não é?” Disse enquanto ela começava a beber da mamadeira. “Não consegue dormir sem leite. Eu te entendo.” Ele sorriu quando a pequena começou a fechar os olhinhos, mas sem parar de beber o que ele tinha preparado. “Ei, você tem que ficar acordada para isso.” Riu mexendo os braços de leve para fazer ela acordar. “Senão você vai engasgar.”
Ela terminou de beber depois de alguns minutos, e ele colocou a mamadeira na pia enquanto a equilibrava com um braço só.
“Nossa, você realmente está com sono, hein.” Sorriu mais uma vez vendo ela dormir em seus braços. “Eu já vou te colocar no berço, pequena, não se preocupe.”
Oooi! Como vocês estão?
Espero que gostem, e desculpem por qualquer erro!
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One Shot Niall Horan
Parte I | Parte II
(Parte III)
Essa parte do imagine tem um tema pesado e pode deixar algumas pessoas desconfortáveis com a violência. Peço que se não gosta de violência pule para os três X na vertical ou apenas não leia. Obrigada!
Com as batidas do coração ecoando em seus ouvidos (seu nome) colocou todas as forças que tinha para correr, abriu a porta e pisou no gramado, sua corrida não durou muito. Antes de chegar no portão algo se chocou contra ela esmagando-a contra a grama. Suas costelas queimaram e seu grito de dor rasgou a noite, a pessoa sobre ela não exitou em usar todo o peso para imobilizá-la.
— Nós adoramos caçar, cadela, você está tornando isso apenas mais divertido. — o homem sussurrou em seu ouvido e ela apenas gemeu quando ele apertou-a no chão de propósito enquanto levantava — Vamos acabar logo com isso! — o homem a puxou pelos braços e a arrastou para dentro de casa, os outros homens estavam espalhados por sua sala.
— Vem comigo, Rick! — o recém chegado do porão se virou novamente para o corredor voltando de onde saiu.
(Seu nome) foi levada até o porão e empurrada lá dentro sendo presa por todos os homens que estavam no caminho para a porta, ela olhou o quarto e não tinha como negar que um lobo esteve ali. A porta estava quebrada da última vez que Niall a derrubou, o chão e as paredes estavam com marcas de garras e a corrente arrebentada estava presa a parede.
— Tente mentir agora, diga que estamos drogados e arranco seus dentes.
— Saiam da minha casa! Me deixem em paz, por favor! — (seu nome) decidiu implorar talvez com a confirmação que não tem nada na casa os faça sair — Ele foi embora, eu não sei aonde ele foi ou como encontrá-lo.
— Como você conseguiu que um lobo ficasse na sua casa? — Norman perguntou — Não me diga que você gosta de foder com animais... Que nojo!
— Não seja estúpido! Eu o alimentei e ele ficou por um tempo, um dia sai e quando voltei ele não estava mais aqui. — ela apontou para as corrente quebradas e depois para a porta.
— Droga! — Rick praguejou olhando para o quarto — O que vamos fazer Bob? — ele olhou para o homem grisalho com a cicatriz no rosto.
— Vamos caçá-lo na floresta e ela vai conosco. Podemos usá-la como isca, talvez ele venha por causa do cheiro dela e sempre podemos fazer ela gritar. — Bob olhou para (seu nome) com um sorriso malicioso — Podemos fazê-la sangrar também, ele pode ser atraído pelo sangue.
— Por favor... — as lágrimas voltaram a cobrir o rosto de (seu nome), ouvir as palavras doente de Bob só fez seu desespero ir ao topo — Eu não chamarei a polícia, podem ir tranquilos. Nenhum de vocês serão presos, eu dou minha palavra.
— Cale a boca! — Norman gritou antes de andar até ela e a socar no rosto, o punho fechado do homem foi a última coisa que (seu nome) viu se aproximar rapidamente de seu rosto, depois disso, somente escuridão.
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(Seu nome) despertou assustada ao ouvir gargalhadas, seus olhos procuraram ao redor por algo conhecido e só encontrou sombras do que deveriam ser árvores, estava escuro para tentar reconhecer qualquer coisa. Talvez tudo não passou de um pesadelo, ela pensou otimista.
Sua boca está seca e o mínimo movimento no músculo de seu rosto faz todo o lado esquerdo queimar, isso é o suficiente para trazer à sua memória os últimos acontecimentos. Sem saber o que fazer (seu nome) se entrega ao choro, ela não pensou que passaria por algo assim um dia e muito menos que ao se despedir de Niall aquela seria a última vez que o veria.
Virando-se como pôde devido a restrições, ela percebe que está amarrada a uma árvore. Pelo canto do olho ela ver uma luz e é de lá que o som de risadas vem, os homens estão se divertindo ao redor de uma fogueira enquanto ela é tratada como um nada.
— Parece que a donzela acordou... — zombou a voz que ela reconheceu como a de Rick, soando junto ao som de passos esmagando galhos e folhas secas. Não demorou até que a silhueta dele estivesse à sua frente — Norman está louco por um pouco de diversão.
(Seu nome) apenas fechou os olhos e concentrou seus pensamentos em Niall para livrar sua mente de qualquer tortura imaginando o que estava para acontecer. Ela espera que Niall encontre uma pessoa que o ame tanto quanto ela ama e que ele não se prenda ao sofrimento caso o pior venha acontecer.
Mas passos pesados até que ela sentiu um impacto em seu rosto.
— Não dorme de novo, vadia! — Norman juntou um punhado de cabelo no aperto de sua mão e sacudiu sua cabeça — Está nos fazendo perder tempo. — sua mão acertou seu rosto uma e outra vez e em nenhuma delas ela gritou, manteve seus gemidos baixos.
— A vadia não está gritando, faça-a gritar, Norman! Temos que atrair o lobo, dane-se ela, você pode matá-la depois que tivermos o que queremos. — Rick vociferou.
— Escute aqui. — a mão grande e calejada de Norman agarrou seu pescoço — Seja uma boa garota e comece a gritar, porque se você não chamar a atenção desse lobo nós vamos te foder até te virar do avesso.
— SOCORRO! — a voz de (seu nome) saiu rouca e quebrada pelo tempo sem usá-la. Colocando toda sua força para fazer o que pediram, ela fecha os olhos e tenta novamente — SOCORRO! POR FAVOR!
Uma crise de choro faz seu corpo inteiro balançar, seus braços e pulsos doem pelo aperto da corda, seu rosto está quente como se estivesse exposto ao fogo e seu coração está aos pedaços sofrendo em antecipação pelo o que será de seus entes queridos quando seu corpo sem vida for encontrado nessa floresta.
Alguns minutos mais de tortura psicológica e um uivo alto de um lobo mostrou que não estavam sozinhos, os homens correram para pegar suas armas, o sorriso quase rasgando seus rostos em satisfação por terem conseguido o que tanto queriam enquanto (seu nome) choramingava de onde estava implorando para que Niall não seja morto ou ferido. Ao abrir os olhos ela se deparou com imensos olhos verdes brilhantes a encarando da escuridão em meio às árvores, esse definitivamente não era Niall.
Aconteceu muito rápido para que os olhos cansados de (seu nome) pudesse acompanhar até mesmo pelo lugar desfavorável de onde estava presa. Um vulto preto pulou de seu esconderijo se dirigindo em direção aos homens e de um a um ela pôde escutar o grito de puro desespero que não durou muito, alguns disparos foram feitos e por mais que tenha se contorcido para tentar salvar a si mesma, seus esforços foram completamente em vão.
Total silencio tomou conta da floresta confundindo (seu nome) se deveria sentir-se aliviada ou desesperada por não saber o que aconteceu e o que acontecerá com ela quando o lobo desconhecido voltar sua atenção para ela. Não demorou muito para que o lobo escuro como a noite se aproximasse dela, o cheiro de sangue era notável a medida em que se aproximava, ele parou em sua frente e baixou o focinho até que estivesse quase roçando a terra.
Sem mover um músculo sequer, tentando não chamar atenção enquanto respirava, (seu nome) apenas esperou seu próximo movimento com a atenção completamente focada no lobo que a salvou, mas que também pode despedaçá-la a qualquer momento.
— Harry? — a voz desesperada de uma mulher fez com que (seu nome) virasse a cabeça na direção do som, confusa. Uma mulher surgiu atrás do lobo olhando para ela espantada.
— Meu Deus! — sem perder tempo a mulher puxou uma faca presa em sua cintura e caminhou em sua direção fazendo-a se encolher — Não tenha medo. Eu não vo-
A mulher parou de falar para gritar quando um lobo branco pulou em sua direção pronto para mordê-la e ele iria, se o lobo preto não tivesse sido rápido e pulado à sua frente levando a mordida ele mesmo impedindo que a pequena mulher se machucasse. O susto a levou para o chão enquanto os dois lobos de frente um para o outro rosnavam andando em círculos em uma clara disputa por território.
— Niall? — (seu nome) reconhecia seu lobo sem precisar olhá-lo uma segunda vez, os olhos azuis cintilantes se voltaram a sua direção fazendo-a chorar aliviada.
— Eu vou apenas soltá-la… — a mulher se levantou buscando sua faca no chão que havia caído de sua mão e andou em passos lentos em direção a árvore a qual (seu nome) estava presa. Quando Niall deu um passo em direção às mulheres, o lobo preto rosnou ameaçando começar uma briga e Niall apenas parou.
Assim que (seu nome) se viu livre, ela tropeçou em direção ao namorado quase caindo no meio do caminho até que seus braços estavam em volta do pescoço peludo trazendo alívio para seu coração, mais uma vez uma crise de choro tomou conta dela enquanto se sentava no chão abraçada ao seu lobo que choramingava sentindo sua dor.
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Niall encostou a porta atrás de suas costas deixando (seu nome) dormindo no quarto de hóspedes de um casal que ele nem ao menos conhece. Seus ouvidos atentos a qualquer barulho que possa vir do cômodo para que ele esteja de volta em um piscar de olhos.
Caminhando até a sala que passou rapidamente mais cedo com (seu nome) em seu colo, ele viu o homem que antes era um lobo preto, a mulher loira da floresta e uma pequena garotinha com olhos curiosos. Estavam os três sentados no sofá próximo a lareira acesa e o homem estava na frente delas de forma protetora.
— Eu vim avisar que ela dormiu e agradecer pelo o que fizeram.
— Sinto muito não ter chegado mais cedo, antes de todo o mal ser feito a sua companheira. — Niall negou com a cabeça.
— Você foi até ela para ajudar, é o que importa e eu sou eternamente grato.
— Vá se deitar com sua companheira, ela está frágil e sentirá sua falta no ninho. — a mulher falou deixando Niall confuso com a última parte. Ninho? — Fiquem o tempo que precisarem, eu prepararei as refeições e entregarei no quarto para vocês todos os horários.
— Obrigada!
Niall deixou a família na sala com um aceno de cabeça e se virou caminhando de volta para o quarto e para sua companheira.
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Niall e (seu nome) passaram três dias na casa da família que eles nem sequer conheciam, mas se sentiam seguros ali e foi preciso até que tudo estivesse resolvido com os corpos mortos e suas famílias. As famílias dos homens receberam uma indenização do governo para se manterem depois que seus provedores foram mortos e o ataque foi dado como um animal selvagem, não teve investigação porque estavam uma reserva florestal e (seu nome) foi ocultada da história, para todos os efeitos todos os envolvidos estavam mortos.
Na manhã do terceiro dia, (seu nome) decidiu que já havia passado da hora de conhecer seus salvadores, seus hematomas estavam melhores e o trauma que passou ainda a fazia tremer, mas não o suficiente para prendê-la na cama por mais tempo. Niall continua a todo momento em seu encalço, não deixa que ela faça nada sozinha e faz questão de acompanhá-la até no banheiro, seu lobo está protetor e ela não o culpa nem por um segundo.
Arrastando os pés pelo carpete da pequena casa de madeira no meio da floresta, ela saiu do quarto e caminhou segurando o braço de Niall até a sala onde a mulher e a criança estavam sentadas no sofá e o homem alto ao lado do mesmo com uma postura rígida como se estivesse pronto para revidar qualquer ataque que possa sofrer.
— Eu fico feliz que se sinta melhor para deixar o quarto. — a mulher se levantou deixando a criança sobre o sofá — Eu me chamo Louise e é um prazer tê-la em nossa casa.
A mulher loira deu um leve aceno de cabeça sorrindo levemente, seus olhos azuis passaram por todo o corpo de (seu nome) buscando algum ferimento, havia cortes pelo rosto, mas seu olfato apurado detectou cheiro de sangue como tinha feito quando a conheceu.
— O prazer é todo meu em conhecer vocês… — (seu nome) disse em voz baixa, lágrimas brotando em seus olhos — Eu nunca poderei agradecer o suficiente e… — um soluço escapou quando não conseguiu segurar o choro.
— Não se prenda ao trauma, não pense no que aconteceu por mais que seja difícil. — Louise olhou para Niall antes de começar a caminhar vagarosamente até (seu nome) — Nós teríamos feito isso por qualquer pessoa e vocês teriam feito por nós também. — quando Niall deu um pequeno passo para o lado deixando (seu nome), Louise a abraçou apertado querendo passar algum conforto.
— Você não precisa temer, não será feito nenhum mal a ninguém, não por aqueles. — a voz grossa soou do outro lado da sala e Louise soltou o abraço.
— Esse é Harry, meu companheiro. O lobo daquela noite. — Louise foi até ele e a pequena menina pulou em seu colo — E essa pequena é minha pequena Summer.
— Oi… — a menina cumprimentou com um aceno.
— Eu não sei se sabem, mas me chamo (seu nome) e esse é Niall. — ela procurou novamente o braço de Niall e entrelaçou ao seu — Me desculpe por ele ter tentado te atacar���
— Ele só estava protegendo você da mesma forma que meu companheiro me protegeu do ataque. — Louise sorriu olhando seu companheiro, completamente apaixonada — Sentem-se, precisamos conversar.
Depois que estavam todos sentados no sofá da sala, Louise disse que Summer poderia ir brincar e foi até a cozinha buscar chá para que pudesse servi-los. Todos estavam com suas xícaras nas mãos quando Harry pigarreou limpando a garganta para iniciar a conversa.
— O alfa gostaria de saber se pretendem se unir a alcateia. — foi direto ao ponto — Não são aceitos humanos, mas sempre abrimos exceções para companheiros, principalmente aqueles que são atacados por se unir a um de nós.
— Não acreditamos que possam estar em perigo vivendo na sociedade humana, mas se juntar a alcateia dá à vocês, principalmente a Niall, uma condição de vida melhor. Daremos à vocês uma casa e emprego se assim preferirem, Niall poderá andar em sua forma de lobo sempre que quiser e faremos com que se sinta confortável mesmo sendo uma humana no meio de lobos. — Louise disse olhando para (seu nome) — A decisão é você que toma (seu nome), Niall está atado à você, irá onde você estiver.
— Por que diz isso? — (seu nome) estava confusa, mal conhece a mulher e ela diz uma coisa dessas.
— Estão acasalados. Estou certo de que tem uma mordida de Niall. — Harry explicou deixando-a mais confusa.
— Como sabem que a mordi? — Niall se colocou um pouco a frente da namorada.
— Sabemos que estava no acampamento quando (seu nome) precisava de você e mesmo assim soube onde encontrá-la sem nem mesmo receber um pedido de ajuda, não tem como ouvi-la mesmo com a audição de lobo de onde estava, portanto, quem o avisou foi a ligação de vocês. — Louise explicou — A partir do momento que um lobo morde a sua companheira eles se tornam ligados por alma, nenhum dos dois consegue ficar longe um do outro, o lobo se torna muito protetor com sua fêmea e sente quando precisa de ajuda. Praticamente se tornam um.
— Isso é confuso…
— Vocês irão aprender com o tempo tudo que precisam saber.
Com essa conversa (seu nome) aprendeu que há muitas coisas sobre lobos que ela e Niall não conhecem e que o melhor a se fazer é mantê-los seguros com a alcateia. Se não tivessem outros lobos dispostos a ajudá-los, talvez ela e até mesmo Niall poderiam acabar mortos depois de terem sido flagrados juntos quando estava em sua forma de lobo.
Viver com a alcateia não queria dizer que abandonaria a comunicação com humanos, mas que viveria segura e em paz com quem ama e por isso ela tomou a decisão.
— A partir de hoje viveremos com a alcateia.
♡
♡
♡
Espero que tenham gostado do imagine, eu amei escrevê-lo pelo tema diferente e eu descobri um amor muito grande por Shifters um tempo depois que tinha postado a primeira parte dessa história.
É isso por enquanto. Nos vemos por ai. ♡
- Tay
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- Obrigado pelo conselho sr Sérgio.
- Me desculpe.
- Tô de brinks migo, valeu por se preocupar comigo, adoro isso demais.
- Sei.
Izaías sai e as 3 que restam vão para a sala e ligam a tv, Sérgio vai para o quarto e se troca logo retornando.
- Posso fazer companhia para vocês?
- Lógico.
Izaías entra sem fazer barulho, deixa o calçado no tapete da sala seguindo para a cozinha, abre o refrigerador, pão, salame, alface, maionese, lanche da madruga ali, pega um copo de suco de uva que sobrara da janta, em pé ao balcão ele degusta aquilo quando a luz é acesa.
- Você?
- Olá Izaías.
- O que foi, perdeu o sono Sérgio?
- Acho que sim, não me convida?
- Claro, acho que não há problemas com isso. Risos.
Eles comem ali e Sérgio limpa a boca de Izaías com os dedos, este não se faz em tímido deixando um dedo adentrar sua boca.
- Você é infernal.
- Tal como diz. Izaías traz Sérgio mais para perto e ali o beijo marca, logo mãos roçam corpos, eles seguem para a sala e ali no tapete Sérgio avança em beijos e caricias, Izaías ali em silêncio recebe a tudo, roupas no chão e Sérgio recebe um boquete dos infernos de Izaías que engole, uma garganta profunda digna de filmes suecos, Sérgio quase grita ali, eles seguem para o quarto, ali na cama de Sérgio, Izaías sorve qualquer líquido de vestígio que ficara em qualquer parte do corpo do homem.
- Você me enlouquece, sabia?
Izaías cavalga o cara ali, tendo as mãos de Sérgio a percorrer as costas e peito do outro, mais línguas, beijos e sussurros profundos surge um quase " eu te amo", sendo abafado por mais doses de sexo.
Cristina sai de seu quarto e vai na cozinha, bebe água, quando vai para seu quarto vê uma peça de roupa jogada na sala, ela pega reconhece ser do sei irmão e vai até o quarto dele, se aproxima e ouve gemidos abafados, ela deixa a peça na maçaneta e segue de volta para seu quarto.
Amanhece, Sérgio acorda ainda de madruga e se veste para o trabalho, sai do quarto deixando Izaías ali nú de bruços em sua cama.
Na hora do café, a maioria dos hóspedes já tomaram e fora para seus respectivos empregos, Izaías ali a preparar o pão de Stéfany, Cristina olha para o irmão, terminado o desjejum ela o chama para uma conversa, os dois seguem para a varanda dos fundos.
- O que foi mana?
- Eu é que te pergunto, ficou louco, como sai com um cara que mora aqui?
- Ah sei, você nos viu, e ai estive bem na minha performance, acho que devo melhorar mais as mexidinhas aqui sabe.
- Pare Izaías, isso não é nenhuma das brincadeiras que esta acostumado, se a tia descobrir, pronto tudo acabado pra vocês, melhor para ele.
- Não por que, afinal somos adultos e donos de nosso narizes.
- Só que ele é hóspede da pensão, se esqueceu desse detalhe, a tia leva isso muito a sério, você sabe bem disso, se esqueceu do que houve no passado?
060221.....
2
Sérgio chega do trabalho, bebe água, entra no quarto, Lucimar estende roupas no quintal, Elisabeth ajuda ela, Stéfany faz a lição de casa na mesa da cozinha, Izaías chega e beija a menina no rosto lhe dando uma barra de chocolate, Stéfany o abraça, pega o caderno e estojo e corre para o quarto.
- Mãe, cheguei.
- Sei, o que fez para a Stéfany?
- Eu, nada.
- Sei, com certeza a mimou com algo.
- Credo mãe, eu, jamais. Risos.
O rapaz segue para o quarto e vê Sérgio ali na cama com um livro da saga Harry Porter.
- O que foi, vai para qual casa?
- Ainda não decidiram.
- Eu sou San Cirilo.
- Então eu vou para a..........
- Já te falaram que você é lindo assim?
- Como?
- De bermuda, sem camiseta, largadão ai, pronto pro abate.
- O quê, vai vir aqui e fazer esse sacrificio?
- Esta louco, o povo ai fora.
- Eu não ligo.
- Nem eu. Izaías parte para a cama de Sérgio, o beijo ali é quente, quando batem a porta.
- Tio, tio. Stéfany ali no corredor, Izaías se compõe e abre a porta, Sérgio já de camiseta.
- Olá meu anjo.
- Vamos jogar bola?
- Só se for agora. Izaías sai junto dela, Sérgio vai atrás, eles ficam quase duas horas brincando com a menina, Lucimar deixara Janete responsável pela janta e decidira por assistir a diversão dos três.
- Meu Deus, eu mereço tanta felicidade?
- Merece e muito mais. Cristina chega por trás abraçando-a.
- Oh minha querida, já veio?
- Aulas vagas, resolvi vir direto.
- E o namorado?
- Acho que acabou.
- Como assim, vocês estão indo tão bem.
- Estávamos mãe, estávamos.
- Vamos, quer desabafar?
- Acho melhor não, uma outra hora, falar nisso vai me fazer sofrer de novo.
- Tudo bem, mais saiba que eu estou aqui sempre para te ouvir e se quiser dar uns pitacos também tá?
- Obrigado mãe.
- Você é um amor em tudo sabia?
- Te amo minha flor.
- Eu é que te amo minha mãe.
Sérgio se dispersa da brincadeira e fixa os olhos no momento mãe e filha ali, Lucimar sem perceber recebe uma bolada de Stéfany.
- Desculpa, sabe, o tio que mandou.
- Izaías, Izaías. Fala alto Lucimar ali para a alegria de Stéfany e risos gerais.
O jantar quase pronto, Lucimar leva a filha para o banho, Sérgio vai para o banheiro, Izaías adianta o passo, no quarto pega toalha e segue.
- Oi.
- Vamos tomar banho?
- Agora?
- Vai logo me mostre que é audacioso.
- Sério?
- Logo.
Izaías entra no banho com Sérgio, em beijos e mãos que passeiam pelos corpos, Izaías inicia a satisfação do homem lhe masturbando ali, Sérgio geme baixinho com a mão de Iza em seu menbro, logo ele estoura em prazer, depois de uma sessão de oral finalizada ao som e água do chuveiro.
Os dois saem limpos e entram no quarto, Iza se joga na cama do homem que tranca a porta.
- Safadinho, o que pretende?
- Te quero todo.
- Adoro, vem.
Beijos selvagens e arranhos nas costas, Iza que faz diversas versões de amor ali, terminando em jatos quentes que faz ambos suarem ali, outro banho e depois a janta, a cozinha já fora desligada, Iza esquenta a comida deles, Sérgio brinca com o cabelo do rapaz enquanto come a refeição, Lucimar sai de seu quarto e assiste ao afeto dos dois, bebe água e retorna ao seu aposento.
- Alguém nos viu.
- Só minha mãe, relaxa, de boas.
- Você é louco mesmo.
- Te amo.
- O quê?
Os meses passam, chega o aniversário de Elisabeth, agora com 20 anos, a moça vibra com aquilo, convidara algumas amigas das baladas para um jantar que Lucimar fizera, depois o corte do bolo e os presentes, Izaías lhe dera as botas que ela tanto queria, Sérgio lhe deu um par de ingressos para uma festa Rave onde só a nata estará.
- É louco Sérgio, deve ter custado o olho da cara.
- Sua irmãzinha merece.
- Obrigado viu, de coração, mais não faz mais isso tá bom, ela tem de se acostumar com o que tem, acredite, isso é viva demais, vai dar trabalho para quem se engraçar com ela. Risos.
A aniversariante pula de alegria ali, já inicia uma competição entre as amigas valendo o ingresso de companhia para a Rave, Cris lhe deu sapatos, Janete lhe dá roupas, Lucimar a presenteia com um lindo colar que Elisabeth amou a ponto de grita mais em alegria.
Cris vai até Lucimar.
- Deve ter custado caro, por que algo assim tão caro mãe?
- Nada, na verdade, era meu, eu ganhei do Celso quando ainda éramos namorados, só para ti, é falso, uma bijou bem feita, só isso.
- Mais é bem lindo, senão dissesse eu jamais acreditaria, para mim parece uma jóia.
A festa vai seguindo e os hóspedes aos poucos vão seguindo para seus quartos pois ainda tem muito trabalho pela semana, Elisabeth pega um pedaço do bolo e vai até Sérgio.
- Vai, abre a boca.
- O quê?
- Abre. ele abre e ela lhe dá o pedaço na boca, Izaías assiste aquilo ainda sem muito entender.
- O que é isso Elisabeth?
- O que foi gente?
Todos ali olham para ela.
- Não posso alimentar meu boy?
- Boy? Izaías questiona aquilo sem se importar com os restantes.
- Que brincadeira é essa Elisabeth, diga logo de uma vez?
- Não, eu não estou brincando, fale para eles Sérgio, diga que estamos saindo há um mês?
- Um mês?
Lucimar entra ali.
- Bem gente, a festa acabou como sempre sua irmã fez o que sempre o faz a gracinha da vez, vamos dormir e amanhã veremos melhor isso.
Cada um para seu quarto, luzes apagadas, agora no quarto Izaías de frente a Sérgio.
- O que foi aquilo, quando ia me dizer?
- Eu a vi na rua, só isso, tomamos sorvete, saimos a um parque, só isso, coisas de amigos, só amigos, acredite.
- Amigos, sei, acredito sabe quando, nunca, ela é minha irmã, se queria ela por que se aproximou de mim, decida de uma vez qual é a sua fruta colega, a pra mim chega, acabou-se por aqui.
- O quê?
- Basta, melhor assim, foi bom, mais agora somos estranhos, é isso, estranhos.
- Chega Izaías, eu também te quero porra, eu te amo.
- Eu menti.
- O quê?
- Quando eu disse que te amava, eu menti, era isso, pronto, sou um mentiroso compulsivo, eu não te amo.
- Iza.
- Eu vou sair, quero respirar, preciso respirar.
- Vou contigo, assim conversa melhor.
- Eu vou sozinho, tá, sozinho.
Ele sai do quarto, faz uma ligação logo na rua pára um carro e ele entra, Sérgio sai logo atrás mais não há tempo de para-lo, ele retorna para a casa.
090221.....
TEXTO INDICADO AO PÚBLICO DE 18 ANOS ACIMA
CONTATOS: paulo fogaçaz/ YOUTUBE.
Sérgio acorda, olha o relógio, duas horas da manhã, ele sai do quarto e vai a cozinha bebe água, ouve um som de fora.
Da janela ele vê Izaías aos amassos com um carinha, som baixo da SAVEIRO do boy.
- O que é isso?
Ele ensaia sair mais desiste, de volta ao quarto ele lembra dos momentos com Iza e lágrimas rolam, minutos depois ouve a porta abrir, Iza entra cantarolando baixinho um rock tipo "Guns", Sérgio vira para a parede.
- O que foi, esta acordado?
- Resolveu falar comigo?
- Não só falar. Iza deita na cama do homem, aos beijos ele se entrega a Sérgio, o rapaz tenta falar algo mais é vencido pelo desejo do sexo.
Chega a hora, Sérgio sai para o trabalho, Iza já esta na cama dele e dorme como um anjo, ele o cobre e o beija na nuca, assim que ele sai, Iza abre os olhos, sai da cama e vai até a sala, da janela vê Sérgio dobrar a esquina.
- Por que fui me apaixonar, logo por você, hein?
Sem resposta ele retorna ao quarto, Lucimar assiste aquilo pela fresta da porta de seu quarto.
Amanhece, Iza vai para a farmácia, Lucimar lhe fizera gemada, pedido dele.
- O que houve á noite?
- Foi boa demais mãe.
- Como assim?
- Namorei e dormi.
- Com quem?
- Segredo dona Lucimar, tchau.
- Eh menino. Diz Lucimar na saída de Iza.
Tempos depois, Lucimar coloca o pudim de leite no refrigerador já fizera bolos, pa~es, afinal, não é fácil alimentar todos hóspedes e família, tem sempre que inventar algo.
Elisabeth vem a cozinha abre o refrigerador e serve dois copos de refri, sendo um para Lucimar.
- Obrigado, que bom que estamos sós, quero muito falar com você.
- O que foi mãe?
- Que negócio é esse de boy love, namoro com Sérgio?
- Ah bem, é isso, eu e ele, a gente tá se conhecendo.
- Pare com isso Elisabeth, sabe que ele...........
- Ele o quê mãe, tem outra?
- Não sei, sei lá, vai saber.
- Calma mãe, eu já fiscalizei, passei meu radar ele tá solteiro.
- Radar bem vagabundo esse seu hein.
- O que mãe?
- Nada, só vou deixar bem claro, não quero confusão aqui, qualquer coisa eu peço o quarto para ele.
- Credo mãe.
- É isso e pronto.
Cris sai do trabalho segue para o ponto a espera do circular para a facul quando pára um carro.
- E ai gata?
- O que foi Rodolfo?
- Olha, a mina esta nervosinha.
- Vai, segue teu rumo, me deixe em paz.
- Tudo bem, não vou ser inconveniente.
- Então vai.
- E a gente?
- Não existe mais a gente.
- E a minha sogra?
- O que foi, gostou de fazer o anjo para ela, só eu sei do que é capaz.
- Se sabe então é melhor ficar bem caladinha.
- Não quero problemas, para mim você já não existe.
- Que bom, beijos gata.
- Adeus. O carro segue e ela se junta a outras pessoas ali no ponto.
Sérgio chega do trabalho, entra no quarto e logo vai para o banho, assim que sai Lucimar o chama.
- Preciso falar com você Sérgio.
- Sim dona Lucimar. O homem termina de secar os cabelos com a toalha e segue para a sala, ali Lucimar lhe oferece biscoitos e chá.
- Obrigado.
- Olha rapaz, serei direta, o que pensa fazendo flertes aos meus filhos?
- Como assim dona Lucimar?
- É o que ouviu, pode dizer, não vou te julgar, só quero entender o por que desse apego ao meu Izaías e agora esse enlaço com a Elisabeth?
- Dona Lucimar.
- Pode falar Sérgio, estou te ouvindo, manda.
- Eu já falei para a Iza, eu não tenho nada com a Beth, só amizade, acredite.
- E o Iza?
- Ele não acreditou, só queria que ele soubesse, eu jamais faria algo de ruim para ele ou qualquer um dessa casa.
- Mais e a Beth, já teve uma conversa franca com ela, aberta?
- Ainda não, eu não quero criar problemas, achei que seria melhor deixar como esta e assim, logo ela desencana.
- Você acha que desse jeito tudo será resolvido?
- Não sei, acho que sim.
- Você é ingênuo demais, filho.
- Como?
- Ela não vai te deixar seguir assim.
- Por que?
- Acha que ela já não sentiu o outro esquema que existe aqui, você e o Iza?
- O que esta dizendo dona Lucimar?
Sérgio fica desconsertado ali diante a pergunta de Lucimar, Janete chega com Stéfany.
- Mãe.
- Oi filhas, trouxeram o que lhes pedi?
- Sim, tudo aqui.
- Bom, muito bom.
Lucimar olha sério para Sérgio que entende, por hora ele escapara do interrogatório, ele sai cumprimentando as meninas, Lucimar abre as sacolas e as garotas guardam as compras de legumes no gavetão do refrigerador.
- E o que vamos comer?
- Arroz, fiz empadão de frango e legumes.
- Oba, delicia. Lucimar ri da felicidade das duas ali, mais ainda tendo em mente tudo que esta acontecendo com o trio, ela sente que Sérgio ainda esconde alguns segredos.
- Mãe.
- Oi filhas, o que estavam dizendo?
As meninas vão contando as novidades a ela e ali Lucimar se distrai enquanto termina o preparo da refeição, logo Izaías chega.
- Olá garotas.
- Oi garotão. Risos.
Izaías brinca ali com elas e logo segue para o quarto, encontra Sérgio dormindo, sem fazer barulho ele pega toalha e segue para o banho, retornando não vê mais o colega de quarto ali, de bermuda e camiseta ele sai e vê Sérgio sentado na calçada frente a casa.
- E ai, pensando na morte da bezerra?
- Acho que vou me mudar.
- Por que, alguém te ofendeu, fez algo de ruim contra você, me diz que eu resolvo, eu juro que resolvo.
- Não, é que, sabe, minha cabeça, as coisas estão indo muito rápido desde que cheguei aqui.
- É pela gente, bobagem moço, vamos seguindo assim, se curte uns e eu outros e se der certo a gente se curte ás vezes e ai?
- Não é o que quero para mim e tenho comigo que nem você, sou claro e limpo aos meus sentimentos.
- Sei, e eu não sou?
- Você foge de seus sentimentos, você ainda brinca de esconde esconde consigo, sabe, eu sei e sinto, você gosta de mim, e eu, cara, eu estou ficando louco por ti.
- A loucura judia, ela ás vezes até cega, isso não é bom, o amor deve ser vivenciado, aprendido, ensinado.
- Quer que eu te ensine?
- Olha só, um mestre em amor aqui na minha frente, Brasil pasmei.
- Esta vendo, você se abala, fica nervoso e parte para a ofensa.
- Eu não te ofendi.
- Me ofende, quando me usa, joga seu corpo no meu, fazemos as loucuras mais gostosas e depois você foge.
- Eu não fujo.
- Quero que prove.
- O quê?
- Agora.
- Como?
- Me beije.
- Não.
- Pronto, ouvi o que eu queria.
Sérgio se levanta e segue para a casa, Izaías o alcança e ali o beija, Cris chega no momento e assiste, alguns hóspedes também, Lucimar sai para fora.
- Que lindo hein, os dois agora no meu quarto.
- Sim.
Ali frente a ela no quarto de Lucimar, Sérgio cabisbaixo enquanto Iza cantarola algo romântico tipo "Adelle".
- E então, vão ou não assumir esse namoro?
- Namoro?
- Seja o que for, é ou não é?
- Eu gosto do Sérgio.
- Eu amo o seu filho.
Dia de sábado, ali num quarto de hotel barato, Izaías faz sexo com um cara, Luciano, 23 anos, eletrecista.
- Nossa você sabe mesmo como gostar disso.
- Eu adoro.
- Tem namorado?
- Tenho você aqui comigo, os dois transando, esta bom pra você?
- Não, é sério a gente bem que pode ser assim........
- Não estrague o momento esta tão bom, não acha, você mesmo ja avaliou e bem, vamos ficar do jeito que esta.
- Quero mais de você.
- Teremos muito gato, só que desse jeito, eu na minha e você na sua vibe, a gente se encontra e rola, tá bom?
- Por que tem de ser desse jeito?
- Vai gatinho, me faz gritar de prazer, vai.
Terminado ali, após o banho, Izaías já vestido se despede de Luciano com um beijo.
Na frente do hotel, Izaías entra no táxi que o deixa em sua casa, ele entra e encontra Sérgio e Elisabeth assistindo filme.
- Oi.
- Veio cedo, o que foi?
- Não preciso da noite toda, para ser feliz, maninha.
- Sei, te conheço.
- O que foi Beth?
- Vá dormir, precisa manter a pele assim, aveludada.
- Vou mesmo ingrata.
Iza entra no quarto e tira a roupa, de bermuda cai em sua cama, chora, só de pensar que em duas semanas depois que teve com Sérgio, sua vida sofrera um giro e agora ele é oficialmente o namorado de sua irmã, ele aceitara por que pegou os dois aos beijos na cozinha, foi o corte final.
Agora ali na sua cama, lágrimas, ele olha para a cama do colega e ali vazia.
Sérgio aos beijos com Beth que o leva para fora da casa, ali nos fundos ela esfrega seu corpo no homem, aos beijos e caricias eles fazem amor na mesa, Beth sente o poder do homem ali fluir nela, lágrimas descem, finalmente ela tivera um homem de verdade que a fizera vibrar e querer muito mais dele, acabado eles seguem cada um para seu quarto, Sérgio entra e vê Iza ali dormindo se aproxima para cobri-lo, mais desiste do ato, tira sua calça e coloca um short e deita, Iza assiste aquilo sentindo um forte desejo de ir até o homem e te-lo para si.
De manhã, café, pães, frutas, Lucimar que reduzira suas palavras aos 3 ali, somente lhes serve e segue para os seus afazeres.
Iza já não suporta mais o gelo dela vai até a mãe.
- Até quando mãe vai ficar assim comigo?
- Acho que você não entendeu, filho que palhaçada é essa aqui dentro dessa casa?
- Mãe.
- Um troca troca, agora seu cacho esta com sua irmã, é isso mesmo, sabe, eu bem devia é colocar um fim nessa palhaçada, ele vai ter de sair.
- Por favor mãe.
- Filho, isso é vergonhoso, eu toco um comércio e não uma boate de sacanagem, nunca imaginaria que teria de passar por isso aqui dentro desta casa.
- Mãe, me perdoe eu sou o culpado, eles não tem culpa, por favor.
- Essa sem vergonhice tem de acabar, e vai acabar isso eu vou fazer.
- Mãe.
- Só vou dar mais uns dias e se isso não se ajeitar, eu o coloca para fora, afinal ele é um bom menino mais ja esta atrapalhando tudo aqui, tudo.
- Tá bom mãe, a senhora que sabe.
110221......
3
Duas semanas depois, Sérgio chega do trabalho num Tempra preto.
- Amor, quelindo, é seu?
- Nosso.
- Você comprou, sério amor?
- É, deu para juntar uma graninha e um amigo estava vendendo, não foi caro, comprei.
- Amei, me leva para um passeio?
- Agora.
Elisabeth entra no veiculo, Lucimar sai e vê aquilo.
- Oi dona Lucimar, a gente vai dar um passeio, tudo bom?
- Sei, por mim, façam o que quiserem.
Ele percebe que ela não gostou da atitude deles, Sérgio sai com Beth, Cris chega minutos depois.
- Filha.
- Oi mãe, o que houve, esta um tanto nervosa?
- Vem comigo.
- Tá.
As duas entram no quarto de Lucimar.
- Me ajude, mexa nas gavetas enquanto eu procuro nos outros lugares.
- O quê, mãe?
- Quero achar aquele papel que o Sérgio me deu aquela vez com o número da Begônia.
- Por que, esta desconfiando dele?
- Não sei não, filha, acho que ele vou ter grandes surpresas quando for ve-la, se é que ela esta viva.
- Mãe.
- Vai, me ajude filha. As duas iniciam ali um pente fino no quarto até encontrarem o número, Lucimar sai dali deixando Cris no comando, tendo em mãos o número ela vai até um orelhão em um bar e faz a ligação, do outro lado uma voz feminina não a convence ser a da velha Begônia.
- Com quem eu falo mesmo?
- Dirce, por que?
- Meu nome é Celina, sou amiga da Begônia, ela esta?
- Begônia, não querida, ela faleceu, ja faz um tempo.
- Meu Deus eu não sabia, quanto tempo faz mais ou menos?
- Olha, acho que ja tem uns 4 anos.
- Nossa, muito hein, meu Deus não acredito que fiquei sem ve-la por tanto.
- Como é mesmo seu nome senhora?
Lucimar desliga e vai para dentro do bar, bebe um refri e come uma coxinha de frango, sai dali pensativa e retorna para a pensão.
- Então mãe, ele mentiu?
- Sim, como eu imaginava, não diga nada, deixe-o do que jeito que esta.
- Mais é sério?
- Vou precisar de um outro favor minha filha.
- Sim mãe.
- Fique no comando por uns dias, vou ter de dar um passeio.
- Até sei onde vai.
- Não fale nada a ninguém, por favor filha, não quero que ele desconfie e assim saia.
- Tudo bem mãe.
Cris e Lucimar ali na cozinha preparam a janta, Iza chega cansado e se joga no sofá da sala junto de 3 senhores.
- E ai meus colegas?
Os homens o cumprimentam, ele conversa um pouco e logo segue para o quarto, Cris vai atrás.
- Mano.
- E ai Cris.
- Teu amigo comprou um carro, a mãe disse.
- Sério, bom para ele e para a outra.
- Você ficou sentido com tudo, não é irmão?
- Cris, ela é nossa irmã, tem todo direito de ser feliz, mais furar o olho do outro, isso é demais.
- Quer que eu fale com a mãe?
- Não, deixe para lá, ela que faça o que bem entender, além do mais não é a total culpada, ele também não vale nada, que sejam felizes a maneira deles.
- É isso mesmo irmão, logo tudo isso acabará, pode ter certeza.
- Por que Cris, sabe de alguma coisa que eu não sei?
- Não, eu não.
- Claro, me desculpe, sabe, ainda estou puto com eles e...........
- Sim eu te entendo, bem vou fazer algumas coisas.
- Sabe, eu estou morrendo de fome.
- Vem comigo, a mãe fez aquela lasanha de berinjela que você ama.
- Sério, enfim uma boa nova, adoro lasanha dela. Risos.
Sérgio chega do passeio com Beth, ela desfila pela sala com o boy e copos de sorvetes.
- Olha o que eu trouxe para vocês. Lucimar olha para ela e sai, Beth dá sorvete a todos quando chega em Iza ela deixa o copo cair no pé do rapaz.
- Desculpa maninho, foi mau, quer um pano para limpar?
- Serve a sua cara, sem graça.
Izaías gruda nos cabelos da irmã que grita ali, Cris e Janete vem a eles e tenta separa-los, aos gritos da caçula sendo puxada pelo irmão, Lucimar grita ali cessando tudo.
- Que merda é essa aqui, vamos parar com isso, eu tenho uma pensão não um manicônio.
Beth toda despenteada vai para os braços de Sérgio que fizera o tempo todo somente assistir ao ataque deles ali, Lucimar vai a eles.
- Sim dona Lucimar.
Sérgio sai com a garota que grita vingança contra Iza.
Iza termina o suco de abacaxi com Luciano, o rapaz lhe faz massagem nos ombros.
- O que eu faço com um gato além de tudo massagista, hein?
- Fica com ele pelo resto de sua vida, e aí?
- Adoro, mais o tempo que me resta pode ser muito mais do que o sentimento agora.
Luciano fica frente a ele e abre o roupão, Iza deixa o copo no criado e joga o rapaz contra a cama, logo caindo em cima deste, eles experimentam as delicias de um 69 bem feito, Luciano fica meio que em transe com a língua de Iza descobrindo e explorando a fenda do menbro genital do homem, o prazer é tão intenso e recíproco que gritos são liberados, Iza é penetrado com direito a gel relaxante, o beijo se inicia adocicado e logo esquenta com as pastilhas do desejo que Luciano comprara, Iza faz diversas posições, até as improváveis a muitos, o que faz Luciano gemer enlouquecidamente.
Após o sexo, ambos fumam cigarros aromáticos ao som de regaee e Iza dança para o cara, logo outra sessão de sexo.
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Meu amor,
sinceramente não sei por onde começar esse texto, porque queria dizer tantas coisas, mas a verdade é que sempre me perco nas palavras. Começo a escrever e vou me lembrando de tudo que vivemos até aqui e chego a me emocionar por muitas vezes. Me emociono por ter o privilégio de conhecer todos os dias um pouquinho mais dessa mulher incrível que você é. Sei que pode parecer clichê e até mesmo repetitivo, e peço desculpas por isso, mas as palavras ficam muito pequenas e quase que sem significado quando o assunto é você. Já são quase quatro meses desde que te reencontrei, se eu te disser que te conheci eu estaria mentindo. A sensação que eu tenho é que eu tenho é que você sempre esteve aqui, em algum lugar dentro de mim. Todos os dias, desde que nos conhecemos passo horas te ouvindo contar suas histórias, suas perspectivas de vida, seus sonhos, suas dores e sobre o que te faz sorrir e a unica coisa que posso querer e desejar é que eu seja mais um desses motivos que possa fazer brotar nesse seu rosto lindo muitos sorrisos. Quero que você consiga sentir tudo aquilo que eu sinto quando estou do seu lado. Quero ser boa pra você como você é pra mim, e não só pra mim. Quantas vezes você se dispôs a estender a mão para alguém que precisava? Inclusive muitas de suas amizades começaram assim. Quantas vezes você estendeu suas mãos até para aqueles que não conhecia? Ou que a sociedade abandonou? Sabe, nós falamos sempre e tanto de Jesus, mas acho que nunca te disse algo extremamente importante: eu vejo Jesus em você.
Hoje amor, não quero apenas te parabenizar pelo seu aniversário, quero te parabenizar pela mulher que você é, pela mulher que fez com que eu me sentisse completamente apaixonada, que derrubou muitos muros dentro de mim e fez nascer flores. Hoje eu te desejo o que desejaria a mim mesma, mas pra você eu desejo com ainda mais força. Te desejo vôos, vôos altos, e não me importa se em algum deles eu não consiga te enxergar, me fará feliz só de saber que está voando. Te desejo vida, vida em abundância, tanta vida que você se perca diante de todas as coisas lindas que você tem pra viver, e que logo após, se encontre. Te desejo infinitos dias em que você possa rir até suas barriga doer e não consiga mais parar. Te desejo dias de frio, enrolada nos seus cobertores tomando um chá ou um vinho e assistindo algo que você gosta. Te desejo viagens, Canadá, Chile, Índia, não importa, o mundo será pequeno pra você. Te desejo amigos com quem você possa contar, que te cubram de boas energias - que sorte eles terão por te conhecer. Te desejo amor, por onde você passar, até onde teu coração te levar, que nunca te falte. Te desejo fé, porque nem sempre a caminhada vai ser fácil, mas nunca se esqueça que Aquele que te protege não dorme. Te desejo dias de paz meu amor, bons livros, ótimos dias de trabalho, ótimos dias de silêncio ou de barulho. Te desejo a Helena, a Aline, ou qualquer outro ser que venha apenas para te fazer feliz. Se depender de mim, essa será a minha missão.
Pode ter certeza que não existe nesse mundo um lugar onde eu mais gostaria de estar do que ao seu lado, agora. Nunca esqueça, não existe ninguém que esteja mais perto do que aquele que está dentro, e você está dentro de mim.
Feliz aniversário meu amor. ❤️
@estigmatizadaa
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Baby, it's raining outside
Gênero: Smut
2153 palavras
Jung Hoseok
– Você não vai embora nessa chuva, né?
Okay. Eu não costumo visitar Hoseok em sua casa. Normalmente sempre marcamos para nos encontrar em algum lugar discreto e divertido. Mas como iriam entrar em turnê em breve, o manager não os deixou sair depois de um certo horário por conta da preparação e por isso ele me convidou para comermos uma pizza e conversarmos sobre a vida como costumávamos fazer em nossas saídas.
– Não, vou esperar a próxima. - respondi observando as grossas gotas de chuva se chocarem contra o vidro da janela da sala. – Você é tão engraçada, nossa... - Hoseok revirou os olhos - aprendeu com Jin Hyung? – Não querido, eu não sou discípula, sou a sensei.
Fazia pouco tempo que eu conhecia os meninos, porém Hoseok já era cartinha repetida do meu álbum. Estudamos juntos no ensino médio e mesmo depois de seu debut continuamos amigos. Claro como já se pode imaginar, nossos encontros ficaram cada vez menos frequente depois de sua fama, mas isso não fez com que nossa amizade diminuísse. Para falar a verdade acho que foi muito pelo contrário. Depois que conheci os outros meninos as coisas ficaram bem mais divertidas. Eles gostavam da minha companhia e, é lógico, eu também gostava da deles.
– Realmente sonhar é o melhor jeito de fugir da realidade... - ele respondeu antes que lhe desse um tapa no braço - Aish! – De qualquer jeito eu não posso ir a lugar nenhum. Está chovendo demais e todas as linhas de ônibus provavelmente já encerraram. – Você pode passar a noite aqui. – E-Eu não acho uma boa ideia. – Porquê? – Sou uma garota, não acha isso perigoso? - ajeitei meu cabelo por trás da orelha fingindo inocência. – Corta essa sua fingida. - ele bagunçou meu cabelo novamente - você já dormiu aqui mais de uma vez e foi por muito pouco! Nem estava caindo um universo lá fora, você simplesmente estava com preguiça de voltar! – Tá! Eu já entendi! - bufei - mesmo assim não sei... – Tem algo de errado?
Sim. Não vou dizer que nunca senti atração por Hoseok. Devo admitir que desde que nos conhecemos, ainda no colegial, eu sentia algo. Ele sempre fazia questão de me mostrar suas danças naquela época e ver seu corpo mexendo só fazia meus sentimentos ficarem mais fortes. Lógico que se fossem dias normais eu não exitaria em aceitar seu convite. Afinal, como ele mesmo fez questão de lembrar, já dormi em sua casa inúmeras vezes. Mas digamos que ultimamente eu tenho tido.... hm... como vou explicar? Sonhos eróticos? Não sei se posso dizer uma coisas dessas sem parecer uma garota pervertida. Porém eram exatamente isso.
Eu realmente não entendia por que estavam ocorrendo e por que eu não conseguia os controlar. E não importava quantos copos de leite, xícaras de chá, ou banhos frios eu tomasse antes de dormir, eles continuariam lá quando eu deitasse em minha cama. Meus sonhos aconteciam algumas vezes por semana. iam desde simples beijos até Hoseok, suado e uma perfeita bagunça, gemendo meu nome e indo com força para dentro de mim. Eu simplesmente não queria ter que me sujeitar a vergonha de acabar tendo um desses sonhos na casa do próprio protagonista de meus sonhos. Seria o fim da minha vida com certeza. Eu já poderia encomendar o caixão e escrever meu testamento, pois certamente morrer de vergonha seria uma verdade absoluta.
– N-Não. – Então pronto. Vou pegar mais um travesseiro para você. – Eu não vou dormir no quarto de hóspedes? - perguntei já sentindo o meu sangue gelar. – E quando você dormiu no quarto de hóspedes? - ele riu alto - você sempre me diz que tem medo de ficar sozinha. – Ah s-sim claro... – _______, você sempre dorme no meu quarto. - ele se aproximou de mim - tem certeza que está tudo bem? Tem algo de errado?
Balancei minha cabeça nervosa demais para responder um simples sim. Talvez, só talvez, se eu desejar bem fundo que não quero ter mais um sonho assim hoje, isso se realize, não é? Ah, quem eu quero enganar? Nada dá certo pra mim e não será dessa vez que vai dar. Não devo fingir que ao deitar minha cabeça no travesseiro dormi instantaneamente. Demorou uns bons 40 minutos até que algum vestígio de sono chegasse até mim. Hoseok preparou para si uma cama no chão ao lado da cama e por mais que isso fosse aliviador, ainda sim a dor no peito de talvez ser descoberta como a nova tarada da cidade fazia o pouco sono coletado até agora ir embora em um piscar de olhos.
Talvez se eu apenas não dormisse, os sonhos não viessem. Porém depois de um tempo já não conseguia mais distinguir o que era real ou fantasia. Todas as tentativas de evitar o sono foram em vão e por um breve fechar de olhos me vi em um sono profundo.
Como podia ser tão doces os lábios de Hoseok? Seus beijos me tiravam o ar sem esforço algum. Suas mãos que desciam pelo meu corpo despreocupadamente, o jeito como seus olhos me fitavam a cada vez que nos separávamos em buscar de ar. Seu corpo perfeitamente esculpido sobre o meu me davam arrepios constantes.
Hoseok...
Sua mão descia pelo meu corpo e senti meu corpo enrijecer quando tocou meu ventre. Antes que abaixasse completamente minha calcinha, me olhou mais uma vez, desafiador, tentador, totalmente...
- ______, - ouço um sussurro - você está me chamando?
Gemi inconscientemente seu nome mais uma vez. Sinto um braço envolvendo minha cintura e novamente o doce sussurro de Hobi.
- Você precisa da minha ajuda com alguma coisa? – Ho-Hoseok! - acordei em um pulo retomando a consciência - Você me assustou! – Desculpe, eu só... - ele soltaria um suspiro pesado - Não pude evitar. – O que? - perguntei enquanto ele colava cada vez mais nossos corpos. – Te tocar. O jeito como estava gemendo, deitada em minha cama... Só conseguia pensar em como seria bom te fazer gemer mais alto.
Seus lábios trilharam uma linha imaginária em meu pescoço fazendo-me soltar um suspiro pesado.
– eu já venho imaginado com seria isso a um tempo, ______. Você e eu nessa cama. Gemendo coisas desconexas, gritando o nome um do outro, você no meu colo enquanto eu assisto o show... Ah se eu já te queria descontroladamente antes, agora então...
Gemi seu nome quando sua mão invadiu minha blusa em busca de meus seios. O corpo quente de Hobi em cima do meu fazia arrepios me percorrerem. A vergonha que eu deveria estar sentindo por ser pega gemendo o nome de um dos meus amigos não estava tendo tempo para dar seu inapropriado sinal de vida, e por um lado, eu agradeci aos céus por isso não estar acontecendo. Devo ligar para a funerária cancelando o caixão agora ou deixo para mais tarde?
– Você já estar na minha cama me dá menos trabalho para te convencer a se deita nela. - ele riria tirando sua própria blusa - Ponto para mim, não é? – H-Hoseok eu... – Me deixe te ajudar ______, sei como é desagradável ter sonhos assim e não ter ninguém para te ajudar a liberar toda a tensão que continua dentro de vocês mesmo depois de acordar... - Hoseok agora voltara sua atenção ao meu pescoço, sugando minha pele, depositando beijos molhados por todo ele - Eu mesmo já tive vários com você e não te-la por perto para me ajudar a realiza-los era simplesmente horrível.
Fechei meus olhos por um instante para poder senti-lo. Aa respiração de Hoseok era tão pesada, tão quente... Os barulhos e suspiros que soltava rente a minha pele faziam com que suspiros fossem liberados de minha parte também. Minhas mãos foram inconscientemente para seus fios, segurando-os firmes enquanto ele ainda beijava minha pele.
– Hobi, a qu-quanto tempo...? - perguntei segurando seu braço que agora apertava minha cintura com força.
– Desde sempre ______, eu sempre estive interessado em você, - ele soltaria suas palavras junto com um soprar quente em meu pescoço fazendo-me arrepiar - mas o sentimento tem estado mais forte a alguns anos. Eu não consigo para de pensar em você, e quando estou em turnê imagino nós dois juntos, normalmente fazendo coisas que queria que fossem verdades e não apenas frutos da minha imaginação.
"E você?" ele sussurrou largando meu pescoço e selando nossos lábios por alguns instantes "Desde quando geme meu nome enquanto dorme?" . Ele riu mas senti minhas bochechas queimarem por alguns breves segundos. Por mais que o sentimento fosse reciproco, o modo como disse me fez perceber que não tinha como eu não parecer uma pervertida depois disso.
– Eu gosto de você desde que nos conhecemos, mas isso... bom, isso... - meu rosto ardeu mais uma vez - digamos que faz algum tempo e não consigo controlar. – Que bom que não consegue...
Voltando a me beijar, ele levantaria minha blusa e a tiraria com facilidade, suas mãos explorariam meu tronco e depois de apertar minha cintura com força, depositaria suas mãos em meus seios, os massageandos. Meu coração errou a batida quando em meio a um beijo senti as mãos de Hoseok deixarem meus seios para irem em direção as minhas costas, a procura do feixo de meu sutiã. Para a minha surpresa ele o abriria rapidamente e parando um pouco, ficaria parado em minha frente, retirando cuidadosamente as alças de meus braços e admirando com atenção meu busto.
– Eu quero ser carinhoso com você, - ele morderia os lábios - mas sinto que não vou conseguir me controlar... – Faça o que quiser comigo, Hobi... - respondi engatinhando lentamente até seu colo.
O jeito como trincou seu maxilar me fez perceber que minhas palavras tiveram efeito sobre ele. Suas mãos iriam para minha bunda e a apertariam com força, puxando-me melhor para cima de si fazendo com que eu sentisse seu membro ainda coberto pela calça de seu pijama. Gemi seu nome quando ele começou a chupar um de meus seios e pude ouvi-lo gemer quando comecei a rebolar em seu colo. Suas mãos exploravam cada parte de meu corpo, apertando-me, puxando-me contra ele cada vez mais, e sentir o corpo de Hoseok contra o meu, não vou negar, não era nada ruim. Muito pelo contrário, era uma sensação única e inexplicável. Seus músculos, suas coxas, sua voz rouca, seus gemidos, o jeito como ele se movimentava, os suspiros contidos e as mãos grandes... Cada coisa em Hoseok fazia daquele momento único e extraordinário. Hoseok movia seu corpo de encontro ao meu. A cada movimento eu posso senti-lo cada vez mais duro em baixo de mim. Desci minhas mãos até a barra de sua calça e a desci o suficiente para poder retirar seu membro de lá. A visão era perfeita e nenhum dos meus sonhos tinha me preparado para aquilo.
– Já somos bem grandinhos, - ele retiraria meu short e colocaria minha calcinhas de lado - vamos deixar as brincadeiras de lado e ir para o que realmente importa.
Suas mãos foram em minha cintura puxando-me para baixo, em sua direção. O pouco contato já era enlouquecedor, porém quando terminei de me sentar em seu colo eu podia jurar que não sabia meu nome. Meus olhos estavam fechados com tanta força que chegavam a doer e minha boca estava aberta, mas dela não saia nenhum som. Ouvi a risada nasalada de hobi e isso me fez voltar parcialmente à realidade. Minhas mão foram parar em seus ombros e o senti me apertar.
– Está bom para você, meu amor? - ele sussurraria com calma em meu ouvido.
Sem forças eu balançaria lentamente a cabeça, apenas ouvindo sua risada novamente e então sentindo suas mãos me puxando para se movimentar em cima dele. No começo ele me guiava lentamente, como se estivéssemos apenas tendo certeza que eu não iria desmaiar no meio do processo, mas logo o prazer tomaria conta de mim, me fazendo perceber que as mãos de Hoseok em minha cintura não passavam de nada além de um belíssimo ornamento. A cada vez que aumentávamos a velocidade eu podia apreciar o maravilhoso momento em que a cabeça de Hoseok era jogada para trás, seguido de um gemido alto e então, meu nome. Como era bom ouvi-lo dizer meu nome. Já era bom ouvi-lo dizer normalmente. Suado, em baixo de mim, com suas mãos apertando meu corpo e uma perfeita bagunça então... O jeito como Hoseok hora me apertava com suas mãos, hora se apoiava na cama de jeito a me apreciar pulando em seu colo era simplesmente enlouquecedor. Eu já tinha alcançado o ápice duas vezes quando ele finalmente veio dentro de mim. Com ele Ainda sentado na cama, me pus em frente ao seu membro para poder limpa-lo. O gosto dele era tão bom... E o jeito como me olhava era maravilhoso.
– Bom trabalho, baby. - ele acariciaria minha cabeça enquanto o chupava.
Limpei meus lábios e fui de encontro aos dele. Ficamos deitados nos beijando por alguns minutos até que ele me afastaria sorrindo perverso.
– Que tal você dormir aqui em casa amanhã de novo?
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Esse é meu retrato hoje dia 14/04/2020 às 06h07min.
Às 18h eu me deito e às 06h eu meu levanto, todo dia é assim há exatos 3 meses e 10 dias. Nesse período já passei por diversas fases, passei pelo baby blues, onde eu me sentia genuinamente deprimida, mas passou, eu passei por uma fase extremamente apaixonada pelo meu companheiro, sentia que devia tudo a ele, ele tem sido um ótimo pai e cuidado do nosso lar, mas passou também, eu passei por uma fase onde invejei outras mães porque o meu bebê só tira soneca no colo durante o dia, mas passou, eu tive ódio do meu bebê pelo choro irritante que ele emite, mas passou, eu achei que era culpa dele eu me sentir mal, parece que era pessoal sabe, mas não, pobre serzinho, só quer se comunicar, eu sei bem como é querer falar e não ter palavras, isso porque vou fazer 24 anos, imagine ele, com seus 3 meses de vida. Tudo passa na maternidade eu sei, mas mais devagar do que a gente gostaria, mas passa.
Essa noite não dormi bem, mas não posso culpar meu filho, não dessa vez, ele dormiu bem, depois do rodízio entre o balanço do pai e meu Tetê, ele dormiu, horas e horas, acordou e dormiu rapidamente de novo, mas eu não. Eu não dormi quando o pai dele começou a fazer carinhos em mim e em seguida caiu no sono, mas ai eu cochilei e acordei com uma claridade leve, não era dia, era o Danilo acordando, eu sem cafuné, ele sem companhia. Fiquei presa, na posição que me deito toda noite às 18h e prestando atenção nos barulhos da casa, tentando participar mesmo que na minha imaginação. Ele deve estar na cozinha limpando, agora o interfone tocou, o que será que é? Ele saiu, ele voltou, nossa queria uma pizza, nossa eu tenho 30 reais de desconto para comprar uma pizza, mas eu estou presa na posição de mãe, se eu me levantar meu filho acorda, eu tenho que ficar aqui, meu corpo não me pertence eu o doei, 24 horas por dia para o meu mini humano, eu não posso mais ser companheira, será que ele sente minha falta como eu sinto a dele? Quando um dorme o outro acorda, é injusto ele madrugar fazendo o que quer e eu presa aqui, mas fazer o que né? É o que me resta, é injusto ele dormir até tarde nos fins de semana porque ficou na madrugada jogando online, mas eu não faria o mesmo? Faria, provavelmente, se o patriarcado fosse um matriarcado e eu não me deitasse às 18h e obrigatoriamente me levantasse às 06h. Eu tenho medo, medo desse ser o meu fim, para sempre a mãezinha entregue, medo de não saber mais o que é ser profissional, companheira, medo de não mais me conhecer, será que um dia voltarei a me pertencer ? Como posso discursar contra o patriarcado e estar aqui, sucumbindo a ele, e se meu filho fosse filha? Eu daria esse exemplo de mulher a ela? Mas o que eu posso fazer além de chorar sozinha no escuro, admirar o meu bebê e sentir o cheiro da cabecinha dele? O que ? Aaaa eu posso escrever e é o que tenho feito, isso desde sempre, eu escrevia com 13, 15, 18, 20, cada fase um drama, mas Meu Deus, que fase difícil, difícil até de escrever, não da tempo, o bebê chama, e lá vou eu, já são quase 08h e como já disse, eu me levanto às 06h, hoje tive sorte.
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