Tumgik
#acreditava
suhwife · 3 months
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vou contar uma coisa aqui e vocês podem até me achar estranha mas... desde criança, eu tenho por mim que Abraham Lincoln é minha alma gêmea (de forma platônica), sei que talvez não faça muito sentido só que eu acredito nisso mesmo, sem nem brincar🤰
meus pais sempre falaram q eu nunca fui mt normal pq eu falava q era a melhor amiga do Abraham Lincoln e a esposa do Michael Jackson... 😇
mas enfim o que eu queria mesmo era compartilhar um funfact sobre fato de que o Jaehyun do nct faz aniversário no mesmo dia que ele fazia 12 de fevereiro (meus homens sendo just like twins🤞
os famigerados velentine boys😍
com isso, deixo também uma foto do livro q eu comprei do Lili pra eu ler no intervalo do meu trabalho👇
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epifanias-criativas · 2 months
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Eu queria que o nosso amor fosse daqueles de cinema, mas acho que a nossa história é só um conto escrito por alguém que acreditava no amor, mas não sabia lidar com ele.
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mysteriouslybitch · 1 month
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right nest, wrong bird
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*tags*: ltops, hbottom, hetlarry, harry!woman, pwp, traição (não entre os larry), conteúdo adulto
–...E, com esse discurso feito, quero apresentar a vocês minha noiva!– disse Andrew Tomlinson, erguendo a taça servida de champanhe em uma mão e na outra contornava a cintura delgada da acompanhante –Saúde!
Todos os quinze convidados brindaram, cada um sua taça, em comemoração a notícia. Era realmente um ótimo acontecimento, Andrew era um homem muito querido e amado pelos mais próximos, adorado e admirado pelos demais; um homem louvável que fora muito devoto a mulher no primeiro casamento. Que respeitou a morte da esposa por pouco menos de vinte anos antes de decidir se casar novamente.
A noiva em questão, ostentava um sorriso lindo e carinhoso, comovida com o discurso e com tantas palavras lindas e robustas direcionada a sua pessoa. Mas não era apenas Andrew que compartilhava da opinião que ela era belíssima. Os parceiros de negócios presentes também apreciavam e comentavam —as vezes não tão discretamente quanto pensavam— sobre sua persona.
Harry Styles era uma mulher formidável e, naquela noite, estava especialmente mais bela. Usava um vestido vermelho vinho belíssimo, que ressaltava suas curvas; joias de ouro branco no pescoço, braços e tornozelo, e chegava a ser difícil dizer quem enfeitava o quê. No pé, um scarpan de salto fino, que a deixava mais alta e delgada do que já era.
Estar ali, segurando uma taça em comemoração ao noivado com um homem que a tratava melhor do que ela jamais pensou que seria tratada, parecia irreal. E foi ali, diante de tantos olhares irônicos e maldosos sobre ela, que jurou nunca mais voltar para a vida que tinha antes. Viver confortavelmente era a realização de um sonho e ela iria mantê-lo vivo, mesmo que significasse casar com um homem que não ama.
(...)
Assim que chegaram na casa de Andrew —que também seria de Harry muito em breve—, o homem circulou sua cintura por trás e já deixoi rastros de beijo por toda a nuca exposta e lateral do pescoço. Estava um pouco bêbado, mas muito consciente de sua parte de baixo incomodando-o dentro das calças.
–Calma, Andrew, vamos para o quarto– disse Harry, tentando-se manter tranquila e não jogar as mãos para fora de seu corpo.
Ela não odiava o toque do noivo, ele não era alguém asqueroso, pelo contrário, era um homem em ótima forma e aparência para alguém da sua idade que começou a trabalhar tão jovem. E também tinha sua personalidade adorável, ele era um amor e sempre compreendia quando ela não queria, nunca a forçou, apesar de sempre ter esse "poder" —era o que Harry achava, afinal ele pagava todas as suas contas. Ele realmente não era asqueroso, acontece que Harry simplesmente não sentia esse tipo de atração por ele.
Sexo para Harry sempre foi uma coisa que ela acho que tinha que ser com alguém especial. Não pela visão romantizada e distorcida que os livros tentam passar, e sim porque ela acreditava que seria mais gostoso olhar no fundo dos olhos daquele que você ama enquanto chega no clímax junto dela.
A atração não vinha com Andrew porque ela não o amava. Simples.
–Não precisamos ir para o quarto, a casa é grande e os empregados já estão dormindo– disse ele, as pressas, enquanto tirava os botões das casinhas da própria camisa social –E eu sempre quis transar naquele sofá...
Ele voltou a apalpar o corpo dela, guiando-a cegamente para para o local indicado. Harry deixou ele fazer o que queria; seria mais um daqueles momentos em que ela fingia não estar dentro do próprio corpo, apagando completamente para não prestar atenção ao que acontecia ao seu redor. Andrew nunca reclamou desse seu lado frigido, então ela deixava que ele tomasse o controle.
Harry sentiu o vestido ser puxado para baixo e logo seu seio foi tomado pela boca quente dele, sendo sugado com uma avidez estranha e desconfortável, mas que ela não ousou reclamar. E quando ele estava descendo a mão por debaixo do saiote, a luz da sala se acendeu, chamando a atenção dos dois em um supetão.
Ambos pularam para longe um do outro, como se estivessem sendo pegos no flagra como adolescentes. Olharam para a direção do interruptor e um jovem —muito bonito por sinal—, estava parado, com uma cara confusa.
Em um primeiro momento, Harry ficou encantada pela beleza do rapaz. Ele tinha uma altura mediana, mas um corpo bem trabalhado; quer dizer, não era musculoso, mas com certeza era o atleta de alguma universidade ao qual estudava. O rosto era uma mistura de másculo —com a barba por fazer e os traços rígidos, como os de quem passa muito tempo concentrado—, com alguém que acabou de passar pela puberdade —estranhamente pelos mesmos motivos. Os olhos azuis tão intensos quanto qualquer oceano, mas que não deixavam de carregar uma simpatia muito grande.
Após o choque inicial, a reação de Harry foi esconder o próprio corpo, ciente de que o busto estava desnudo, e corou por aquela ser a primeira vez que via alguém tão bonito em uma situação tão comprometedora.
–Que porra é essa?– perguntou o rapaz, a voz ligeiramente grossa e estridente.
–Olha a boca, rapaz!– repreendeu Andrew, em uma calma tão desconcertante que Harry desviou o olhar do garoto –Não queria que você a conhecesse assim, mas... Será que você pode virar de costas um instante?
Ele revirou os olhos e virou-se. Só então Harry pode perceber a mala de viagem ao seu lado. Esse devia ser o filho de Andrew, Louis.
O homem ajudou-a arrumar as vestes e deu a mão para ajudá-la a levantar. Apresentável dentro dos padrões nos quais foram encontrados, Andrew pigarreia e o garoto se vira novamente, encarando o casal.
–Harry, esse é Louis, meu filho, de quem eu tanto lhe falei, que estava terminando um curso de administração na França e, Louis,– o homem virou-se para o rapaz, com um sorriso orgulhoso estampando o rosto –Essa é Harry, minha futura esposa que lhe disse por telefone.
–Eu meio que tinha sacado quando vi aquela cena, mas porra!– xingou novamente, recebendo uma repreensão do pai pelo olhar –Caralho, você não disse que ela tinha a minha idade!
Harry corou. De novo esse assunto... Ele sempre vinha a tona quando Harry era apresentada como namorada e não filha.
–Ela tem vinte, dois anos a mais que você!– corrigiu Andrew, passando o braço pela cintura de Harry, fazendo a situação toda ficar ainda mais embaraçosa.
–Melhorou muito– disse Louis, sarcástico –Ela poderia ser a porra da minha irmã.
–Louis! Agora já chega, não vou tolerar que você fale dessa maneira na frente dela– esbravejou o pai, acariciando as costas de Harry como se pedisse desculpas pelas palavras do filho. Harry não se incomodava com isso, era bem verdade a notável diferença de idade, mas era um pouco humilhante ouvir isso de um garoto tão novo quanto ela –Vamos lá para cima conversar um pouco, tenha mais respeito pelos outros! Não foi assim que te criei.
–Desculpe, Harry, você deve entender que isso tudo é muito chocante para mim– Louis direcionou a palavra a ela, estendendo a mão para um cumprimento –Sou Louis, desculpe todo o palavreado e transtorno é só que...
–Eu entendo– ela disse, pela primeira vez, e Louis se surpreendeu com o tom de voz decidido e maduro partindo de uma garota tão jovem –Muitos tiveram a mesma reação, já estou acostumada.
Louis sentiu vergonha de a tratar tão grosseira e friamente como todos os colegas do pai —e ele tinha certeza que todos a trataram assim.
–Ainda assim, peço perdão– reforçou ele, recolhendo a mão após soltar o aperto –Pai, por favor, vamos ter a palavra.
Acentindo, Andrew beijou o topo da cabeça de Harry e sussurrou que mais tarde terminariam o que começaram e que era para ela lhe esperar sem roupa na cama, antes de partir escada a cima com o filho, que abandonou a mala para trás.
Harry soltou um ofego alto quando se viu sozinha. Ela não podia acreditar; sabia que Andrew tinha um filho, ele comentara inúmeras vezes, mas não sabia que era tão jovem. Sabia menos ainda que se encaixava perfeitamente em seus padrões.
(...)
Conviver na mesma casa que Louis era fácil. Ou, pelo menos, deveria ser.
O garoto voltara da França e se instalou na casa do pai, como era de se esperar do filho único, mas mal parava em casa. Vivia saindo com os amigos a noite —apenas para matar as saudades, dizia ele, já que ficara mais de meses sem ter quase nenhum contato— e durante o dia ficava trancafiado no quarto, estudando.
Era o que falava, ao menos, mas Harry não conseguia acreditar muito. Ela ficava sozinha em casa a maior parte do tempo, quando Andrew saia para trabalhar, e conseguia ouvir o som insuportavelmente alto do vídeo game. Nunca contou ao pai o que Louis realmente fazia, ela não era sua mãe ou madrasta, e o garoto também já era adulto o suficiente para saber o que estava fazendo. Não seria ela –tão garota quanto ele— que o daria um sermão.
As vezes, quando tentava ler um livro ou relaxar fazendo yoga na sala, tudo o que ela mais queria era subir e dar um belo puxão de orelha nele. "Como assim você não pensa no futuro? Acha que pode ser um moleque para sempre?", ela resmungaria, mas tinha medo que a resposta de Louis fosse pior: "Você tem uma vida fácil vivendo as custas do meu pai, por que eu não poderia ter o mesmo?".
Então deixava que o rapaz fizesse o que queria. Afinal, a casa ainda era mais dele do que dela —do que jamais seria dela, na verdade.
A maior parte de seu dia era bem entediante. Não tinha com quem conversar, o que fazer —já que todas as atividades domésticas eram responsabilidade dos empregados— e não podia sair, pois se mudara para um estado novo onde não conhecia nada e ninguém. Ela podia ligar para as antigas amigas, mas, sendo sincera, ela não queria. As amigas foram as primeiras a serem contra seu casamento e, quando Harry deu uma repaginada na aparência, sentiu um pouco de inveja se esvaindo delas.
Tudo o que lhe restava para fazer no dia era ler livros —e ela lia muito e com ardor—, praticar yoga, com a linda roupa de ginástica que Andrew comprou pra ela, e montar o cronograma alimentar da família. Quando Andrew chegava, sempre estava cansado demais e apenas a chamava para deitar, simplesmente porque adorava dormir de conchinha.
Mas um dia, as coisas mudaram.
Tudo amanheceu como de costume e, assim que Andrew saiu para o trabalho, Louis desceu as escadas com a louça suja que usara —o que, por si só, já era estranho, considerando que esse trabalho sempre ficava para uma empregada.
–Harry, eu...– começou Louis, sem saber exatamente o que dizer enquanto deixava a porcelana na pia. Ele devia o que? Avisá-la? Pedir permissão? Era uma situação tão estranha, por isso ele a evitava –Eu vou trazer uns amigos aqui para casa hoje. Vamos fazer um churrasco e usar a piscina, hum...
–Claro, Lou, sinta-se a vontade a casa é sua– respondeu ela, com toda a delicadeza e educação do mundo. Mas o que chamou a atenção foi o apelido que ela lhe dera; apenas os amigos o chamavam de Lou, entretanto, gostou da forma como saira daquela boca bonita –Ficarei no quarto, para não atrapalhar vocês.
–Na verdade,– disse ele, antes que ela pudesse sair cozinha. Se arrependeu quase que no mesmo momento em que viu aqueles olhos verdes pousarem sobre si com tanto interesse. Como se ele tivesse algo para lhe oferecer caso ela ainda não tivesse –Nada, esqueça. Só... Não precisa ficar trancada no quarto, você não é prisioneira aqui.
Suspirando, não sabendo se por decepção ou alívio, Harry concordou. Deu um sorriso gentil e respondeu:
–Eu sei, Lou, nunca me senti assim nessa casa. Mas também não quero atrapalhar vocês.
–Você não atrapalha– explicou Louis, rapidamente. Algo dentro dele aqueceu-se em saber que Harry lhe chamaria por aquele apelido agora –Não pense nisso nem mesmo por um segundo.
O sorriso aumentou, evidenciando os dentes salientes.
–Obrigada, Lou, isso foi muito gentil– foi o ela disse, por fim, virando-se de costas e indo para o quarto de casal que compartilhava.
A sacada do quarto dava para a área externa da casa; quem por ali via, tinha uma ampla visão da piscina e da quadra de tênis aos fundos. Era uma vista bonita, a casa era toda harmônica e bem planejada, cuidada desde o mais simples —como o quartinho de produtos de limpeza— até o mais glorioso: o belíssimo jardim que, de acordo com Andrew, foi investido muito dinheiro. As vezes, Harry se sentia em uma dinastia.
Mas a questão que se seguiu foi a seguinte, assim que entrou no quarto pode ouvir a risada dos amigos de Louis. O som a atraiu para fora e ela se permitiu sentar na espreguiçadeira para assistí-los. Não no sentido pervertido da coisa, afinal ela nunca se sentiu verdadeiramente interessada por garotos —apenas homens—, e sim porque a muito tempo ela não via um jovem. Ela havia se acostumado apenas com os empregados, os amigos do noivo e o próprio Andrew. Pessoas que nunca poderiam a oferecer o mesmo diálogo, energia e animação que alguém de sua idade.
Energia como aquela que ela assistia.
Louis e os amigos pulavam e empurravam-se na piscina como pessoas sem preocupação com a vida. Como se aquele momento fosse para sempre e nada da vida real —o dinheiro, o futuro, as responsabilidades— existisse. Harry sentia saudade de ser jovem como eles; ela não conseguia lembrar da última vez que desejou algo tão simples como ter amigos para compartilhar momentos bobos.
Se fosse honesta, ela não se lembra nem de já ter tido um momento bobo. Ela teve uma vida tão difícil, onde sempre foi sobre ter tudo ou nada. Se achava sortuda por nunca ter acabado como prostituta —destino de alguma de suas vizinhas.
Então, observar Louis e seus amigos poderia ser uma diversão; uma diversão que ela nunca se permitiu ter com as amigas. Por isso, quando o garoto voltou a trazer amigos para casa, Harry corria para o quarto ser uma espectadora e aprendiz; ouvindo e apreciando as músicas que eram tão diferentes daquelas que costumava ouvir com o noivo.
Aparentemente funk brasileiro e eletrônico poderiam animar qualquer festa.
Um dia, entretanto, uma batida soou em sua porta e Harry, estranhando, abriu-a com receio. Não era comum que os amigos de Louis entrassem na casa e, menos ainda, que subissem ao segundo andar, mas acreditou que poderia ser um bêbado perdido ao tentar achar o banheiro.
Só que não era.
–Louis?– ela disse, franzindo o cenho para o garoto mais novo, parado em sua porta, com uma cara tão confusa quanto a sua. Como se estar ali também fosse uma surpresa para ele.
–Sabe, você, hum...– começou ele, meio sem jeito coçando a parte de trás da cabeça. Harry percebeu que era uma mania dele quando estava nervoso e sorriu com isso –Bem, eu te trouxe esse prato de comida, porque... Bem, fizemos o churrasco cedo hoje e você não desceu para comer nada no almoço, fiquei preocupado que estivesse com fome, por isso eu...
Ele não concluiu a frase, apenas estendeu o prato de porcelana branco que tinha em mãos, entupido de comida até a borda. Tinha uma variedade muito grande de alimentos ali; coisas que Harry nem comia por causa de sua dieta de manter o corpo nos padrões de Andrew. Tentou não contorcer o rosto para o pedaço de carne rodeado de gordura que escorria óleo e abrir um sorriso gentil no lugar.
Ela aceitou o prato e trouxe para junto do corpo, olhando para Louis novamente.
–Obrigada, Lou, é muita generosidade sua– respondeu, ajeitando o cabelo para tirá-lo do rosto, sentindo-o um pouco quente e sabia que as bochechas estavam coradas –Espero não ter te atrapalhado.
–Já disse que não atrapalha, Hazz– retrucou Louis, sorrindo. Se ela tinha se dado o direito de lhe dar um apelido, ele também se atreveu a devolver. E ele amou como isso fez as bochechas ficarem ainda mais rosadas. Se perguntou se seu pai já a tinha feito corar assim antes –Minha preocupação é genuína. Eu odeio ter que te fazer se trancar no quarto e assistir nossa bagunça do lado de fora. Sei que deve incomodá-la.
Dessa vez Harry sentiu o rosto inteiro pegar fogo e podia jurar que até mesmo suas orelhas pegavam fogo agora. Louis sabia que ela os assistia.
–E-Eu... Perdoe se me pareceu e-estranho. E-Eu... Aí meu Deus, não sei nem o que dizer– reprimiu-se, fechando os olhos com força e com uma vontade terrível de bater a porta na cara de Louis –É-É só q-que vocês parecem se divertir tanto q-que é contagiante... Me desculpe, Louis.
Uma parte de Louis se decepcionou em não ouviu o apelido nessa frase. Ele não queria —definitivamente não— que Harry pensasse que isso era uma repreensão e que ele a estava intimidando. Seu objetivo era outra com aquela frase e era melhor ele se explicar logo antes que a garota voltasse com as formalidades de vez:
–Oh, que isso, não precisa se desculpar. Eu até queria perguntar se você não quer participar... Quer dizer, só há garotos, mas tenho certeza que eles serão gentis com você. Eles não costumam ser uns otários.
Harry sorriu novamente, aquele sorriso carinhoso que se espelhou em seu próprio rosto.
–Obrigada, Lou, mas acho que não. Adoraria conhecê-los e, se forem como você, tenho certeza que não são uns otários, mas não me sentiria confortável– ela disse, ternamente, segurando a maçaneta da porta –Obrigada pelo prato também, Lou, vou comer tudo. Ou tentar, tem muita coisa aqui.
Os dois riram.
–Certo, então...– iniciou Louis, o que pareceu uma despedida. Engraçado, ele não queria sair dali por nada. Amava seus amigos, mas deixaria eles sozinhos pelo resto do dia se isso significasse ver o sorriso de Harry e ouvir o som de sua voz –Eu vou deixar você sozinha. Tenha uma boa refeição, Hazz.
Com um último sorriso, ela fechou a porta e escorou a testa sobre ela.
Deus, aquela conversa tinha sido estranhamente desgastante para seu emocional. Seu coração parecia um tambor dentro do peito, de tão forte que batia.
Ela poderia tentar, mas nunca se acostumaria com Louis sendo gentil o tempo todo e, como se não bastasse, a chamando de Hazz. Hazz. O apelido soava bem em seus lábios.
Ela se pegou sorrindo novamente.
Talvez a felicidade pudesse existir dentro dela. Desde que ela pudesse ver e falar com Louis todos os dias, ela não se importaria de viver em um casamento infeliz.
(...)
Harry estava sentada na sala de estar luxuosa assistindo a lareira queimar enquanto desfrutava de um bom vinho tinto. Havia uma caixa de bombom em cima da mesa de centro, o qual já tinha comido metade. O tapete felpudo sobre seus joelhos amortecia-os do chão duro e frio daquela noite.
Ela suspirou; esgotada por, mais uma vez, esperar inutilmente Andrew chegar em casa. Ele ligou a uma hora, dizendo que não voltaria para casa tão cedo —pedindo as esfarrapadas e superficiais desculpas de sempre— dizendo que estava atolado de trabalho e que não esperasse por ele acordado. Não quer Harry sentisse sua falta, mas poxa... Ela era uma mulher em uma casa gigante; ela se sentia sozinha.
Chegou a se perguntar em como seria depois que se casasse, pois, se na fase lua de mel Andrew mal parava em casa, imagina mais para frente. Será que sua vida se tornaria isso? Fadada a gastar rios e rios de dinheiro, mas sem ter com quem compartilhar momentos ternos e —nem que seja— breves? Ela achava que não se importava, quando iniciou o namoro, mas agora, não poderia dizer o mesmo...
–Um dólar pelos seus pensamentos– falou uma voz, suave e calma. Harry olhou para cima e viu Louis sorrindo gentil.
Ela se forçou a sorrir também.
–Não valem tudo isso– respondeu, voltando sua atenção para a taça semi vazia a sua frente.
–Posso me sentar?– questionou o mais novo, indicando o lugar ao chão do lado dela.
Harry apenas deu de ombros e Louis tomou a liberdade. Sentou-se a um palmo de distância, encarando a lareira a frente deles como ela fazia antes. Não tinha nada para ser dito, então um silêncio se instalou.
Não era exatamente desconfortável estar na presença de Louis dessa forma, mas certamente era desconcertante. Ele é o tipo de homem —ou garoto— que sabia fazer uma mulher —ou garota— se sentir segura e confortável; não sabia dizer se era o clima leve que o rondava ou a forma juvenil com que levava os assuntos. Entretanto, estar em sua presença —bem ao seu lado— fazia com que uma parte dentro Harry borbulhasse em expectativa; algo em seu cérebro gritava: fale comigo, toque em mim, me beije... Me ame.
–Você já pensou em viver a vida de outra pessoa?– perguntou Harry, depois de um longo momento em silêncio. Era mais uma divagação sem fundamento, pois ela parecia muito concentrada no vinho parado –Digo, já sentiu que queria viver sob a pele de outra pessoa e ter a vida dela?
Louis não respondeu de imediato, pensando ternamente.
–Isso soa mais como inveja ou desejo?– questionou de volta, verdadeiramente curioso.
Harry deu de ombros. Talvez nem ela soubesse muito o que queria dizer.
–Bom... Eu nunca parei pra pensar nisso, acho, mas ultimamente eu tenho desejado ter a vida de outra pessoa– disse Louis, por fim, virando-se para olhar Harry de perfil –Talvez não a vida toda, apenas uma parte. Essa pessoa não parece valorizar essa parte de sua vida muito bem mesmo.
Harry não perguntou o que ele quis dizer com isso, apenas encarou-o com aqueles olhos brilhantes como se soubesse o que tentou dizer.
–E você?– Louis perguntou, tentando decifrar aquela expressão apática no rosto dela.
–Eu?– disse, arqueando as sobrancelhas, um tanto surpresa com a retórica –Eu já quis a vida de alguém sim... Mas não alguém em específico. Era uma vida imaginária, sabe? Daquelas que você sonha acordada a noite e durante o dia percebe que nunca vai acontecer com você.
–Como é essa vida que você sonha?
–Eu... hum... N-Não sei se-
–Prometo não contar ao meu pai se seu sonho não envolver ele– disse Louis, rapidamente trazendo risos a tona. Ele realmente sabia fazer um assunto pesado ser leve.
Harry viu, pelo canto do olho, Louis inclinar apoiar a cabeça na mão em cima da mesa de centro, esperando sua resposta.
–Bem, no meu sonho eu compartilho a cama toda noite com o mesmo homem. Digo, toda noite ele está lá; e ele me abraça e beija meu pescoço antes de me dizer boa noite– começou Harry, fechando os olhos para se lembrar de sua fantasia –Ele me coloca como prioridade e, mesmo depois de chegar cansado do trabalho em casa, ele sempre tem tempo para me ouvir e conversar comigo. Nós dois saímos para restaurantes o tempo todo e toda manhã ele me acorda com flores e beijos quentes e carinhosos. Nós saímos juntos e ele sempre me compra tudo o que eu peço e as vezes o que eu não peço, mas que ele me vê admirando das vitrines das lojas.
Harry para de falar e então Louis pensa que ela acabou, apesar de continuar olhando para ela. E, quando ele acha que ela não vai dizer mais nada, Harry abre os olhos e o encara profundamente antes de dizer:
–Mas, as vezes, também, eu só quero alguém presente. Alguém que não está todo dia, toda hora, fora. Que me faça companhia e não me deixe me sentir sozinha.
Louis abriu a boca para dizer algo, mas não tinha nada a ser dito, então fechou-a. Olhar para aqueles olhos verdes tão esperançosos e bonitos falava muito mais do que qualquer coisa que podia sair de seus lábios: "eu sou, eu posso ser esse homem". Ele não tinha certeza dessas palavras, claro, mas ele tinha certeza que faria o possível e o impossível para que, um dia, elas pudessem se tornar verdade.
–O que você vê quando olha pra mim, Lou?– Harry inquiriu, em um sussurro que não saiu baixo; eles estavam próximos demais para isso.
Louis suspirou fundo, sentindo as mãos começarem a suar frio. Se ele dissesse o que realmente pensa...
–Quer que eu seja honesto?– perguntou, arqueando uma sobrancelha.
Harry fechou os olhos por um breve momento, apenas o suficiente para tomar coragem para o que estava por vir —ela estava pronta para ser esculachada pelo homem mais amável que já conheceu—, então abriu novamente e encarou os olhos azuis.
–Sempre.
–Te acho a garota mais linda em quem já coloquei os olhos– confessou, sem um pingo de medo ou vergonha. Naquele momento, entre honestidade e trocas de confidência, não existia seu pai ou um casamento –Te acho uma garota muito inteligente e perspicaz, que sabe exatamente o que quer. Corajosa e que já teve que aguentar muita coisa quieta, mas com um instinto de sobrevivência nato. Delicada, linda, gentil, meiga e com um ótimo gosto para moda. Elegante e sofisticada, mas...
Sempre haveria um "mas". Harry fechou os olhos para recebê-lo.
–Que não parece feliz. Que precisa viver de sonhos para se sentir completa. Que é tão sozinha que nem todo dinheiro dessa mansão a satisfaz. Que está tão dividida entre a paixão pela vivência e a paixão pela ganância que não sabe o que escolher.
Harry abriu os olhos, surpresa. Ela não esperava por isso; ela tinha se conformado, quando perguntou, que Louis a acharia uma interesseira insensível –assim como muitos outros já pensaram e ainda pensam dela. E mais uma vez, Louis se provou não ser como muitos outros.
Ela piscou algumas vezes, raciocinando e absorvendo cada palavra dita com carinho, mas que continha toda a verdade de seu coração.
–Percebeu isso tudo em apenas alguns minutos de conversa?– ela questionou, se permitindo relaxar mediante aqueles olhos azuis não julgadores.
–Não– respondeu, engolindo em seco –Percebi tudo isso te olhando todos esses dias. Não era só você que gostava de observar, Hazz.
Harry estremeceu novamente com o apelido.
–O que isso quer dizer?
–Quer dizer que estou interessado em você– Louis confessou, buscando o verde dos olhos alheios com tanta esperança que seu coração chegava a palpitar –Que quero beijar você e fazer você não se sentir sozinha.
Harry arfou, as bochechas queimando e ganhando cor. Só intensificou-se quando Louis chegou ainda mais perto, com os lábios a centímetros de distância dos seus.
–E você? O que vê quando olha para mim?– inquiriu, baixinho, com o hálito soprando no rosto delicado.
–E-Eu...– começou Harry, perdendo-se nas sensações que era ter o homem que admirara de longe tão perto agora –Eu vejo um garoto gentil, que é rodeado de amigos por causa da ótima personalidade e da maneira atenciosa com que trata as pessoas. Eu vejo um garoto confiante e que passa isso as pessoas e que... E que é tão lindo que me desestrutura sempre que chega muito perto.
Louis sorriu com isso, subindo a mão carinhosamente para a parte de trás da cabeça de Harry, enganchando os dedos suavemente nos cachos delicados.
–Está desestruturada agora?– questionou Louis, lambendo os lábios com a língua. Harry acompanhou o movimento e assentiu com a cabeça.
Essa sendo a única resposta que precisava, Louis avançou para a boca de Harry; beijando-a com delicadeza, mas também com a fome de semanas que não o pode fazer.
A mão de Harry correu para segurar os fios lisos de Louis, agarrando-o entre os dedos e desfrutando da maciez. Sim, era isso que ela precisava todos esses dias: Louis em seus braços assim como ela estava nos dele.
O mais novo puxou a cintura de Harry para mais perto, colando seus corpos, enfim, e apertando sua gordurinha localizada com vontade. A cacheada gemeu em sua boca e apertou os seios contra o peitoral do outro. Ela queria sentir seu corpo todo tocando-o, não queria que nenhuma parte estivesse sozinha.
As línguas trabalhavam juntas, movendo-se com rapidez mas sem agressividade, explorando as sensações. A boca de Harry tinha gosto de vinho e chocolate e Louis nunca achou que a combinação pudesse ser tão boa –ele geralmente não é fã de coisas doces.
–Eu quero você– sussurrou Louis, com os lábios colados aos dela –Eu quero muito você.
–Sim...– foi tudo o que conseguiu dizer, antes de ser engolida em outro beijo arrebatador.
Louis puxou-a para seu colo, arrastando as mãos para as coxas fartas e expostas. A pele macia sob seu toque o fazia enlouquecer; já tocara mulheres que tinham acesso a hidratantes caros iguais aos de Harry, mas nenhuma pele se compararia àquela. Ela era quente e suave abaixo de seu palmo.
Harry estava montada sob o membro de Louis, podia sentir o volume esfregando sua calcinha. Ela agradeceu aos céus por ter escolhido uma camisola; estar sentada sobre um homem desses seria uma tortura de calças.
A boca de Louis se moveu para o pescoço, roçando o nariz na área cheirosa e pousando leves e delicados beijos por toda a pele branca —ele não queria causar nenhuma marca visível, pelo menos não ainda. E as mãos inquietas não se contentaram em apenas um toque superficial, escorregando para debaixo da vestimenta e segurando uma nádega com um palmo todo. Apertou-a, sentindo o almofadado.
Mais um gemido.
–Se você continuar suspirando assim na minha boca, eu não vou querer apenas os seus beijos– confessou Louis, olhando para os lábios inchados e totalmente avermelhados de Harry.
Harry precisou de um minuto para se estabilizar, respirando ofegante, ainda ciente da mão sob ela. Fechou os olhos e, com o resto da coragem que juntou, pegou a mão que estava em sua nuca e levou-a para seu peito direito. Louis não demorou em cravar os dedos ao redor, dando um susto gostoso que fez Harry gemer.
–E-Eu também não quero apenas os seus b-beijos, Lou– respondeu, pousando um selinho delicado nos lábios finos –E-Eu gosto quando você me toca, eu q-quero que você toque mais...
Sorrindo cafajeste, Louis esmagou ainda mais o peitinho —assistindo a deliciosa cara sofrega de Harry— e perguntou sacana:
–É? E onde mais você quer que eu te toque?
Ele mergulhou a cabeça de volta no vão de seu pescoço, lambendo a região até o lóbulo da orelha, onde sussurrou:
–Eu tenho permissão para te tocar em todos os lugares?
Harry soltou um suspiro, jogando a cabeça para trás.
–Sim...
–Até com a minha boca?
Harry hesitou, fechando os olhos e engolindo em seco.
–Por favor, sim...
Então Louis se levantou com a garota no colo, que se assustou e prendeu as pernas ao redor do tronco do outro. Louis a colocou deitada sobre o sofá, admirando a forma destruída e bagunçada que ela estava: as pernas abertas para si, revelando a calcinha de seda rosa, com uma alça da camisola caída e, por pouco, não mostrando seu seio e os cabelos esparramados, com aquela cara de puta inocente que faria qualquer um perder as estribeiras. Harry Styles era a porra de uma perdição.
A mão de Louis não se demorou em abaixar o resto da alça, expondo um seio levemente farto, que já estava com o bico eriçado. Louis passou o dedo por cima, sorrindo como isso fez a garota estremecer.
–Sensível aqui, Hazz?– perguntou, deitando sobre o corpo dela, com o rosto próximo ao seu colo –Você não sabe a vontade que eu tenho de colocar minha boca aqui... Desde que eu vi eles pela primeira vez, quando nos conhecemos.
Reparem que Louis não disse "quando você estava com meu pai", pois isso era um assunto proibido entre eles. Pelo menos, e principalmente, naquele momento.
As bochechas de Harry coraram. Ela não estava acostumada com essa franqueza, ainda mais nesse sentido. A fazia sentir coisas estranhas nos lugares certos.
–V-Você pode, L-Lou... Pode por a b-bo– ela não finalizou a fala, corando ainda mais pelo embaraço.
Harry costumava ser uma espectadora nas noites de sexo com Andrew; ser a que participa, a que sente e a que quer estar ali era novidade para ela.
Louis, vendo seu constrangimento, não insistiu para que ela dissesse. Eles teriam tempo para aperfeiçoar os pedidos. Por isso, agora, ele tomaria todas as liberdades.
O garoto rodeu o mamilo com a língua, circulando-o e provocando-o antes de chupá-lo para dentro da boca, ocasionando em um barulho forte que fez Harry arquear as costas do estofado. As mãos delicadas dispararam para o cabelo inconscientemente, apertando as madeixas e puxando Louis para mais perto, querendo que ele a engolisse e sugasse com mais vontade.
E Louis deu isso a ela. A mão viajou para o outro seio, afastando o tecido da camisola, e buscando apalpar a carne com voracidade. Beliscou o mamilo e passou a unha em cima do biquinho, deleitando-se com cada gemido e contorcida que Harry dava.
–Hum... Lou– gemeu, erguendo o quadril em busca de qualquer coisa. Ela nem sabia que estava tão necessitada até estar.
Ele soltou o peitinho em um estalo, deixando um fio de saliva ligando-os.
–Sim, Hazz?– ele perguntou, olhando para ela com aqueles olhos atrevidos, que instigavam o seu pior.
–Por favor...– implorou, deslizando o pé despido por todo o comprimento da coxa do mais novo.
–Por favor o quê, princesa? Como vou saber o que você quer se não disser?– provocou, erguendo a camisola até que ela se encontrasse embolada em uma faixa no abdômen liso.
–Você sabe o que eu quero, por favor... Não seja mal...
Louis riu soprado, distribuindo beijos pela barriga macia até chegar ao cós da calcinha. Ele admirou o belo tecido, envolto por aquela pele branca como porcelana, pensando em como o contraste da renda parecia combinar com seu corpo delicado.
Ele lambeu uma longa faixa por cima da calcinha, sentindo ela suspirar pesado e erguer o quadril para frente. Harry estava certa, Louis sabia o que ela queria, e sabia que ela estava tímida o suficiente para não conseguir expor isso; mas ela demonstrava do jeito mais carente e nada sutil que estava esperando.
Sorrindo como um canalha, Louis mordeu a parte inferior da coxa, chupando o pedaço de pele para deixar marca. Lambeu outra longa faixa, observando o tecido ficar molhado.
–Eu quero tanto te provar, princesa– disse Louis e Harry estremeceu com o uso do apelido novamente –E eu vou te provar.
Sem dar tempo de mais nada ser dito, Louis afastou parte da calcinha para o lado, expondo aquela buceta molhada e completamente depilada. O pau deu uma fisgada dentro da calça e a boca salivou em resposta.
Ele mergulhou o rosto entre as pernas e chupou os pequenos lábios, fazendo as costas de Harry arquearem do sofá, soltando um grito tão agudo que até mesmo ela se surpreendeu.
Louis era um apreciador de bucetas; ele gostava de como elas eram, de sua textura, de seu gosto na língua, de suas formas variadas, do quão quente e molhada elas eram, do quão cheirosas e convidativas elas poderiam ser. Ele sempre dedicou um ótimo tempo em oral em todas as suas parceiras, porque ele gostava. Causava prazer sentí-las deslizando sobre sua boca e de como poderia fazer uma mulher enlouquecer apenas por dar essa atenção. Ele era experiente. Muito experiente.
A língua explorava toda a xotinha, descendo até o períneo e voltando todo seu caminho até a testinha, onde pousava um beijo delicado, repetindo o processo de forma lenta, como se tivesse tempo. Seu próximo alvo foi o clitóris, onde circulava e torturava com a ponta do músculo esponjoso, sendo agraciado —mais de uma vez— com os gemidos manhosos e desesperados de Harry.
Ela se contorcia e rebolava em seu rosto; ela não sabia pedir, mas sabia buscar o próprio prazer.
–Você é uma delícia, Hazz– confessou, sorrindo sob a bucetinha babada –Quero comer você até que você goze. Quero sentir seu sabor.
–E-Eu não sabia q-que você era tão d-depravado, Louis– disse ela, com o rosto corado e as pernas tremendo.
–Ah, princesa, você não sabe tantas coisas sobre mim– ele respondeu, deixando um beijo na xotinha –Mas você vai descobrir, vou garantir que sim.
Sem conseguir perguntar o que Louis queria dizer com isso, Harry gemeu ao sentir a língua esquadrinhando-a novamente.
Ele era muito bom no que fazia, Harry precisava admitir, mas ela queria que ele fosse mais rápido, mais fundo, mais forte. Ela sabia que ele a estava torturando, mas estava começando a ficar impaciente. Nem jogar o quadril pra cima e rebolar em seu nariz funcionava para lhe dar esse toque.
Louis sorriu em meio ao ato, sabendo exatamente o que a outra queria. Ele segurou as mãos dela e guiou-as para sei coro cabeludo, deixando que ela maltratasse suas madeixas e o pilotasse da forma que quisesse.
Harry apertou o rosto dele em sua buceta, afundando-o até que a barba da bochecha assasse sua virilha.
–Ah, sim... SIM!– ela gemeu, torturando os fios de Louis quando este penetrou a língua na cavidade molhada.
Louis a estava fodendo com a língua e Harry nunca pensou que uma coisa pudesse ser tão gostosa. Claro que aquele músculo não substituiria a profundidade de um pau, mas era igualmente prazeroso ter algo quente e molhado a invadindo e se mexendo dentro dela.
Ela caiu com as costas no estofado —sim, ainda estava com os quadris erguidos— e soltou o cabelo de Louis para agarrar-se as almofadas ao seu redor. Voltando para a dominância, Louis prendeu a cintura dela contra o sofá com um braço, apertando-a como uma boneca de pano. Harry ofegou.
Ele dedicou-se a chupar o grelinho agora, arrastando a língua com habilidade para cima e para baixo com uma rapidez não exagerada –na medida certa, para falar a verdade. Vendo Harry se contorcer dentre duas pernas, ele pôde ter certeza que fazia um trabalho admirável.
A mão livre escorreu para os lábios babados. Os dedos ajudaram a língua, massageando e rodando-os em círculo. Deixou-os bem molhados para, então, deslizá-los pelo períneo e encontrar o botãozinho fechadinho —que Louis julgou ser virgem apenas pelo modo como ele piscou surpreso ao toque de seis dígitos.
Ele não fez nada, apenas circulou a área, sentindo as pregas se contraírem esporadicamente.
–Um dia vou ter a honra de comer esse lugarzinho aqui?– perguntou Louis, com o maior dos sorrisos canalhas que Harry já vira. Ela estremeceu quando um dedo ameaçou forçar-se para dentro.
–E-Eu não... E-Eu nunca...– tentou dizer, vermelha e suada.
–Eu sei, princesa– depôs Louis, cuspindo em cima da bucetinha e vendo a saliva escorrer por toda a extensão e parar nos dois dedos que incitavam o cuzinho –Não estou falando nada sobre agora, só tenha em mente que eu quero você de todas as formas. Jeitos. Lugares...
Harry arfou, acenando positivamente com a cabeça. Ela não tinha ideia do que confirmava; se era porque havia entendido a fala de Louis, se concordava com ela ou se estava o dando liberdade para enfiar logo aqueles dois dedos e parasse de ser um maldito provocador.
Não foi preciso questionar, no entanto, Louis voltou a dar atenção a bucetinha, chupando-a em um ritmo ainda mais rápido que o anterior. Os dedos exploratórios deixaram de ser uma ameaça abstrata e passaram a ser concreta.
Primeiro foi um dedo, que forçou-se para dentro sem tanta dificuldade. Ele avançou até o final e Harry gemeu alto, arqueando os quadris novamente. A língua ainda trabalhava rápido quando o segundo dedo se juntou, agora com mais oposição.
Harry se sentia na beira, os olhos em um borrão preto de tanta informação acontecendo. Agora além de fodida por uma língua ela era fodida por dedos. E não no lugar que normalmente estava acostumada. Era apenas muito estímulo.
Louis permaneceu se dedicando em seu máximo, observando as reações e ouvindo os gemidos longos e intermináveis.
A respiração de Harry começou a se tornar pesada; o peito subia e descia em um ritmo que parecia lento —o peito inflava demais e murchava na mesma proporção. Ela sentiu um alvoroço no interior e o abdômen se contraiu; antes que percebesse ela estava tendo um orgasmo.
Harry não sabia exatamente qual era a diferença de gozar e ter um orgasmo. Antes. Agora ela tinha muita ciência.
O corpo inteiro dela tremia ao tempo que também relaxava devagar sob o sofá. O quadril, antes tenso, foi voltando a deitar.
Louis analisava ela, aos poucos recobrando a consciência, perdido naquela confusão de cachos e lábios mordidos. Ele não devia estar muito diferente; tinha certeza que seu cabelo não devia estar dos melhores depois dos puxões de Harry e, muito provavelmente, tinha saliva e fluídos por todo o maxilar.
Quando a respiração começou a voltar ao normal, Harry se sentou de uma única vez e puxou a gola de Louis até que ambos colidiram os lábios. Ele tinha um gosto salgado na boca, mas isso não importou nem um pouco; ela chupou a língua avidamente como se necessitasse de algo maior.
–Isso... Eu nunca tinha sentido isso antes– declarou, ofegante nos lábios alheios.
Louis abriu mais outro de seus sorriso canalhas.
–De nada, então– ele disse, roubando um selinho –Mas isso não é tudo o que eu vou fazer com você essa noite.
Ela também sorriu, roçando o nariz no dele carinhosamente.
–Eu não esperava que fosse.
Outro beijo. Dessa vez, selvagem, lascivo. Com uma necessidade infundada. Harry subiu em cima de Louis, montando nele como montaria em um cavalo, passando os braços envolta dele para puxá-lo para perto. Louis não foi menos esperto, agarrando a cintura esbelta com as mãos.
Harry rebolou sobre seu colo, arrastando a xotinha molhada, e com a calcinha afastada de lado, no membro completamente coberto do outro. Meu Deus, ela quase se esqueceu que Louis estava totalmente vestido ainda.
Descendo as mãos pelo corpo jovem, Harry encontrou o cós da calça de moletom e, sem hesitação, puxou para baixo junto da cueca. O pênis pesou para fora, batendo contra a barriga em um estalo oco.
A cacheada rompeu o beijo para olhar para baixo, para ver e admirar o que entraria nela. Louis era de um tamanho bom, talvez um pouco maior do que estava acostumada, mas indubitavelmente bom. A cabeça era gorda, vermelha e já estava babada, com pequenos fluídos saindo da ponta. O comprimento era generoso, grosso como nunca vira, e recheado de veias salientes. Ela nunca pensou que um pau a podia deixar com água na boca, mas esse deixou.
–Gosta do que vê, princesa?– provocou Louis, acariciando a pele nua de suas costas.
Harry corou, não olhando diretamente nos olhos azuis.
Curiosa, levou a mão até o membro e pode sentir a dureza em sua mão. A quanto tempo ele ficou duro? Por que não falou nada?
Foi um toque singelo, apenas segurando e sentindo seu peso e textura. Louis soltou um gemido fraco; estava se segurando a muito tempo, podia dizer que estava quase sensível.
Harry fechou a mão em seu torno, subindo e descendo lentamente, no mesmo ritmo torturante de quando Louis começou o oral nela. Exceto que não era uma vingança, ela somente não sabia o que fazer direito.
Notando sua relutância, Louis envolveu a mão dela com a sua e guiou-a do jeito que gostava. Do jeito que fazia quando estava sozinho.
–Assim, princesa– explicou, apertando a mão em volta do pau e fazendo-a subir até a ponta, subindo o prepúcio, escondendo a cabeça, para descer e mostrando a cabeça novamente –Agora cospe um pouco.
Harry, ainda sem olhá-lo nos olhos, inclinou a cabeça brevemente, mirou e cuspiu em cima da cabecinha. Louis foi rápido em fazê-la juntar aquela saliva e espalhar por todo o comprimento.
–Isso, agora continue fazendo– disse ele, soltando a mão dela e deixando que ela achasse sozinha o ritmo –Mas não precisa ser tão delicada, princesa, não vai me machucar.
Acenando positivamente, Harry apertou a base entre os dedos, arrancando um arfar delicioso dos lábios finos, e fez exatamente como Louis a havia mostrado. A mão subindo e descendo por todo o membro, sentindo-o fisgar em sua palma toda vez que chegava perto demais da cabecinha.
Louis olhava para aquele rosto concentrado, mas não era o suficiente. Ele queria sua atenção. Ergueu a mão para tocar a bochecha, vendo ela se inclinar para o toque, e levantou sua face, fazendo-a olhar em seus olhos.
Quando o verde encontrou o azul, tudo ficou ainda mais excitante. Louis pareceu ficar ainda mais sensível, chiando a cada nova investida da mão, enquanto olhava para ela de maneira jubilosa, desejando-a como nunca desejou outra mulher.
Ele reteve o punho de Harry, impedindo-a de continuar o que fazia.
–Preciso de outra coisa– ele informou, apertando a mão que continuava na cintura, tentando a alertar –Preciso entrar em você.
Ela concordou com a cabeça, atônita com a intensidade daqueles olhos sob ela.
–Agora seria melhor se você falasse, Hazz. Sei que é tímida, mas só mexer a cabeça não é o suficiente– pediu, afagando as costas de sua mão com o polegar.
–E-Eu também quero v-você dentro, Lou– ela disse, tendo conhecimento das bochechas ganhando cor –Quero você d-dentro de mim.
Harry se preparou pra sair de cima dele, pronta para assumir a posição submissa onde Louis vinha por cima e fazia do jeito que quisesse e preferisse.
–Onde vai, princesa?– questionou Louis, puxando-a bruscamente pela cintura, fazendo os corpos se colarem.
–D-Deitar, pra gente fazer sexo– explicou ela, franzindo o cenho em confusão.
–Nada disso, hoje você vai ficar por cima– ele aproximou o rosto do dela, sussurrando em seu ouvido –Onde vai cavalgar em buscar do seu próprio prazer.
Ele se afastou a tempo de ver aquelas bochechas ganhando cor. Louis começou a achá-la cada vez mais bonita nesse tom.
–E nós não estamos fazendo sexo, estamos fazendo amor.
Harry abriu a boca em surpresa, olhando para Louis com aqueles olhos verdes brilhantes e cheios de expectativa. Ela se ajeitou sobre o colo e levantou o corpo vagamente, apenas para encaixar o membro grosso em sua entrada molhada.
–Vai com calma, amor, no seu ritmo– incentivou Louis, transmitindo um carinho singelo com o polegar na curvatura da cintura.
Ela o deu ouvidos, sentando lentamente e sentindo cada centímetro entrar dentro dela. Era uma dor desconcertante, como nada que ela já tivesse sentido antes —Andrew tinha um comprimento generoso, mas não igual ao filho.
Não era incômodo, contudo.
Harry deixou o corpo afundar em Louis, sentindo-o invadir e possuir cada centímetro dentro dela, ganhando espaço. Ela suspirava em seu ouvido, movendo-se devagar até que estivesse completamente sentada sobre suas pernas.
Louis vagou as mãos para aquela bunda farta, apertando-a com a mesma vontade que ela se apertava em volta de seu pau. Era delicioso, sentir seu aperto quente e molhado —o aperto que ele desejou por semanas—, como um pedaço do céu na terra.
–E-Eu vou ficar a-assim um pouquinho, t-tá bom?– questionou ela, achando-se cheia. Ela podia sentí-lo até a borda, ocupando-a como se a desestabilizasse.
–Sim– ele sussurrou –No seu tempo, princesa.
Para distraí-la de todo o resto, Louis beijou sua bochecha e direcionou a atenção aos mamilos eriçados que estavam praticamente em sua cara. Harry estava tão empinada que era como se os oferecesse imediatamente.
Ele não se demorou em tomar um com a boca, succionando o biquinho e mamando com a mesma vontade de antes. Harry soltou um suspiro ainda mais alto, levando as mãos até o coro cabeludo e agarrando-se aos fios como se aquilo dependesse de seu equilíbrio.
Louis sentiu ela levantar o quadril e sentar novamente, iniciando as reboladas sutis e, ainda assim, precisas. Ela não era a mais experiente, Louis pode perceber, mas não era a mais frígida das mulheres, quando se sentisse mais confortável ela se soltaria e rebolaria como uma profissional.
Ele apertou as bandas em suas mãos, incentivando-a a continuar, não largando o peito por nada.
Harry estava na fase exploratória; conhecendo-se e tentando entender o que aquela situação existia dela. Ela sempre fora muito passiva nas suas vezes com Andrew, era como se ela não precisasse fazer nada realmente, e agora estar por cima parecia tão... Deliciosamente difícil.
E Harry continuou, até que as pernas doessem, os músculos das coxas ardessem e pequenas gotículas de suor estivessem formando na região da testa. Louis largou o bico em um estalo alto quando a garota conseguiu acelerar os movimentos. Ele abraçou sua cintura com força e fechou os olhos, inundado com tanto prazer.
–Isso...– gemeu, seu hálito quente soprando na região entre o meio dos seios dela –Você tá conseguindo... Tão gostoso. Você é tão gostosa.
Harry gemeu mais alto com as palavras. Motivada por elas, ela acelerou ainda mais, subindo e descendo, causando tremeliques nas pernas por tamanho esforço. Tá que ela fazia aulas de ioga, nada a prepararia para o que é sentar em um homem com vontade.
Louis percebeu seu cansaço. Aproveitou que segurava-a e rodou-os no sofá, deitando-a sob o estofado courino e ficando por cima dela. Nessa posição ela estava ainda mais linda; os cachos esparramados, o rosto de quem estava esgotada, mas ao mesmo tempo ansiosa por mais, os olhos verdes brilhantes e os lábios inchados e vermelhos. A atenção de Louis prendeu-se ali.
–Um dia eu vou por meu pau aqui– ele sussurrou, acariciando a boca com o polegar e afundando apenas a ponta para dentro, sentindo a língua rapidamente recebê-lo –E quero ver você engolir todinha a minha porra.
Frase terminada, ele penetrou-a de uma só vez, colocando-se até o talo e arrebatando o mais alto grito dela até então. Os estalos que se seguiram eram das estocadas que Louis iniciou; as peles se chocando como uma música construída em nome do mais puro amor carnal. O amor proibido que ambos os jovens estavam construindo sob aquele sofá.
E, se não havia amor, havia paixão. Louis a olhava com tanto desejo e carinho quanto um homem pode fazer por uma mulher. E Harry o olhava como se fosse o único homem na Terra –ou o único homem que a fazia perder a noção de realidade.
Atraídos um pelo outro, beijar-se foi inevitável. O corpo de Harry solavancava com cada nova estocada, mas ela esforçou-se para manter o ritmo da língua do garoto sobre a dela.
–Eu não consigo mais me segurar– confessou Louis, esbaforido, nos lábios dela –Eu preciso gozar.
–Não goza dentro– pediu Harry, levando a mão entre as pernas para tocar a própria intimidade.
Louis retirou-se de dentro e, assistindo-a se masturbar, ele a copiou. Desceu e subiu a mão pelo falo, acompanhando o movimento daquela mão delicada com os olhos —ele não podia negar que estava doido para chupá-la novamente, seja suja com a própria porra ou com seu líquido seminal.
O garoto apertou a mão envolta do pau, imitando o aperto inebriante que era aquela buceta molhada. Harry também urgiu o ritmo, sentindo-se tão mais perto do clímax quanto ele. Os peitinhos deleitosos entregavam o quão ofegante é instável ela estava.
De repente, com um gemido um pouco mais alto e gutural, Louis veio. Ele ainda estava acariciando-se quando os jatos de porra saíram pela fenda e espalharam-se no corpo de Harry, sujando não apenas sua pele maculada como a camisola embolada um pouco mais acima da cintura.
Harry sentiu as gotas quentes e pegajosas e abriu os olhos, vendo um Louis totalmente bagunçado, com a boca aberta em um gemido mudo, em cima de si, tendo o maior dos prazeres que um ser humano pode ter com outro.
Desesperada por seu próprio orgasmo também, ela assistia Louis se recuperar quando levou a outra mão para expremer o biquinho do seio enquanto a outra ainda continuava trabalhando lá em baixo. Ela sabia que estava perto; podia ser tímida mas não era santa —esse tipo de prazer ela já havia sentido sozinha antes.
Louis abaixou-se para ajudá-la, removendo a mão que estava no seio para chupar como chupava antes. A bucetinha se contorceu em volta de nada e, finalmente, Harry gozou.
O corpo convulsionou fracamente antes de desabar cansado no sofá, ofegante e trêmulo como nunca antes esteve. Ela sentia que havia sido levada ao limite, mas estava longe de estar saciada. Desejar Louis era algo que ela vinha reprimindo a muito tempo, não poderia simplesmente se sentir satisfeita agora.
Abriu os olhos com a visão um pouco turva e olhou para baixo, vendo o pau ainda flácido do mais novo. Ela riu, sentindo-se a pervertida que nunca fora.
Louis lhe roubou um selinho antes de beijar seu queixo e cair o corpo sobre o dela.
–O que é tão engraçado?– ele questionou, baixinho em seu ouvido.
–Que eu não posso acreditar que fizemos isso– confessou, abraçando o corpo de Louis com o amor que nunca abraçou o pai dele –E que eu quero mais.
Louis levantou-se o suficiente para olha-la nos olhos, surpreso e, um tanto, espantado. Ela riu ainda mais.
–Não agora, eu quis dizer...– explicou, quando se conteve em um sorriso genuíno –Eu quero você todos os dias, Lou. Não só para isso, quero sua companhia, sua conversa, seus lábios, sua ris-
Louis a cortou com um beijo, breve mas não tanto.
–Eu também quero– respondeu, olhando-a fundo nos olhos.
E então outro beijo. Eles não sabiam o que seria dessa relação de agora em diante, mas uma coisa era certa: eles não sentiam que o que faziam era errado, porque estarem juntos parecia certo.
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cartasparaviolet · 5 months
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Escrever é um ato de coragem. Exposição, definitivamente, não é para os fracos. Desnudar a alma é poético, podendo se apresentar patético aos olhos turvos e maléficos. Acreditava que todos tinham o dom da escrita, por isso não valorizava o poema que sou. Noto que todos têm a capacidade, nem todos a querem. Um brinde a quem eu sou.
@cartasparaviolet
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projetovelhopoema · 2 months
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Há dias em que costumo olhar para dentro de mim e me pego analisando quem eu sou, apesar dos anos... apesar dos danos. Percebo que mesmo envolto por toda a minha barreira de proteção e carregado com minha bagagem emocional, aquela pequena criança sonhadora ainda existe. A criança que era lembrada pelo sorriso bobo e o coração sereno, que acreditava que tudo ficaria bem, que as tempestades sempre passariam e que o sol voltaria a brilhar logo em seguida. Há uma força silenciosa que me cerca, uma chama de esperança que nunca se apaga. É ela que me faz levantar da cama todos os dias com a certeza de que o futuro trará coisas melhores. Embora a vida tenha me feito crescer, não apenas em estatura, me orgulho desse coração que insiste em ver beleza no que é real, simples e encantador. A minha força está em sempre acreditar no bem e isso é o que me impede de desanimar, porque mesmo nos dias mais sombrios, encontro luz nas pequenas coisas da vida. Assim, sigo em frente com o coração aberto para o novo, sem perder a essência da criança que ainda vive em mim.
— Carol e Diego em Encontro de poetas.
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idollete · 5 months
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– 𝐡𝐞𝐫𝐞, 𝐤𝐢𝐭𝐭𝐲 𝐤𝐢𝐭𝐭𝐲.   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ fran!fwb; college!au; menção honrosa ao esteban (e ele é canônico nessa história); do mesmo universo de ‘fran ♡ is typing…’ (não é uma continuação tho, eu só fiz uma rápida menção); pet play; palavras no diminutivo (tipo, muitas); uso de apelidinhos (‘gatinha’, ‘gordis’, ‘bebita’); penetração anal (gente sério tô muito fogosa); sexo desprotegido (PFVR NÃO FAÇAM EM NOME DA SANTINHA DAS FANFICAGENS); fingering; creampie; size kink (é bem implícito mas tá aí nas entrelinhas); rimming; muita saliva; oral (fem.); nipple play; uma lambidinha inocente no umbigo (hj eu tô freaky delulu insana me desculpem por isso); dirty talk; uma apalpada na bundinha do fran; uso de termos em espanhol (‘listo’ - pronto).
idollete’s typing… ୭ ˚. ᵎᵎ. oiiiiiii foi aqui que pediram smut do fran romero? dinner is served mwah vcs foram dar palco pra minha loucura e saiu isso. pfvr não levem muito a sério o fato de eu estar escrevendo isso aki do nada hahahaha eu sei que disse que só ia escrever com outras pessoas hahahahaha mas é que me deu tesão e eu não resisti im literally just a girl ☝🏻😣🎀🕊️ also eu tô morrendo de vergonha das coisas que escrevi aqui hahahahahahahahahahahaha [ meme do coringa enlouquecendo ]. mas boa leitura eu espero que vcs gostem dessa palhaçada ♡
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Nossa, ‘cê ainda tem isso aqui? Já saiu de moda séculos atrás…Fran já deveria ter repetido essa mesma frase mais de cinquenta vezes a essa altura do campeonato. Desde que ele decidiu fuxicar o pequeno guarda-roupa no dormitório que dividia com outras duas colegas, você havia perdido o resto que paz guardada para um final de semana entediante. 
Chamou o seu melhor amigo para ficar de bobeira contigo na esperança de tirar um término terrível da cabeça, um relacionamento de seis anos que acabou por uma baita injustiça do destino, seu namorado, agora ex, havia passado na prova do intercâmbio e você não. Você não tinha sorte mesmo. Sentia muita falta de Esteban, mas acreditava que uma tarde ao lado de Fran melhoraria o seu ânimo e repararia os danos ao seu coraçãozinho, o que se provou impossível, uma vez que tudo que ele havia feito até agora era criticar o seu armário e te colocar em uma deprê ainda mais. Quer dizer que agora você era uma sem-namorado e sem estilo também?!
– Mas é confortável! E custou dinheiro, Fran, ele não nasce do chão, sabia?! – Nervosa, você bufou, se jogando de qualquer jeito na cama, as esperanças de algo divertido acontecer naquela tarde minando a cada segundo que passava enfurnada no dormitório. – Será que dá ‘pra você parar de mexer…
– Dios mío! Qué es eso, gordis?! – Sua reclamação foi interrompida pela exclamação do argentino, a pergunta em um tom zombeteiro e surpreso. 
Você pensou em ignorar. Certamente ele só iria falar mal de algum vestido que você comprou e se arrependeu logo depois, mas a risada perversa que ecoou pelo quarto chamou a sua atenção. Colocando-se de bruços e apoiando o queixo nas mãos, você se virou a tempo de enxergar o garoto segurando dois objetos felpudos que te fizeram corar instantaneamente. 
– Francisco Romero! – Em segundos, você já estava voando em direção ao loiro, desesperada para esconder os seus adereços. – Me dá isso agora, nossa, me dá, cara. – Suas súplicas eram em vão, porque, se aproveitando da altura estatura e agindo feito um pirralho irritante, Fran ergueu os braços, fazendo com que os objetos pairassem no ar e muito longe das tuas mãos afoitas. 
Seu rosto queimava em vergonha, as bochechas ganhando um tom cada vez mais avermelhado enquanto encarava as palmas masculinas. Embora você e Fran fossem amigos de longa data e, vez ou outra, tivessem trocados uns beijinhos e outras coisinhas, sempre foi algo muito natural, até mesmo bobo, acontecia quando vocês estavam bêbados ou entediados demais, ao ponto de recorrerem um ao outro. Não era ruim, mas também não era sério o suficiente para que ele soubesse de todos os seus segredinhos sujos.
– Ay…Não acredito que você escondeu isso de mim o tempo inteiro. – O sorriso dele ia de orelha a orelha. – E que safada! Não sabia que você curtia esse tipo de coisa.
O Esteban gostava quando eu usava…Era mais fácil jogar a culpa em quem não estava presente para se defender, porque não era só o teu ex quem gostava da dinâmica. Você é quem a sugeriu, na verdade. Fran te conhecia muito bem, no entanto, mais do que você gostaria, porque ele não comprou o seu teatrinho, não se convenceu pelo jeito retraído, as palavras em um sussurro tímido. Não, ele sabia bem o tipo de garota que você era, mas não perdeu a oportunidade de alfinetar. Sempre soube que ele era um pervertido, aquela cara de nerd que tem medo de buceta nunca me enganou. 
Quando estava prestes a se deixar levar pelo comentário brincalhão, encontrando uma escapatória para mudar de assunto e tirar o foco de si, Francisco te surpreendeu ao ajeitar a tiara na sua cabeça, posicionando as orelhas felpudas e pontiagudas no meio dos seus fios. Ele te encarava de uma maneira difícil de descrever, era diferente, mais intensa. E você não podia negar que te intrigava, fazia com que você se sentisse desejada. Bonitinha. O elogio te amansou um pouco, o jeitinho que a voz dele se prolongava nas sílabas finais, cantarolando as palavras. 
– Gatinha, gatinha! – Provocativo, ele tentou te chamar, arrancar alguma reação de ti, mas você estava envergonhada e atônita demais para falar. – Não?! – Sonso, ele tombou a cabeça para o lado, rindo com uma falsa inocência. – Hmmm, já sei. – Fran parecia não dar a mínima para estar praticamente falando sozinho, se aproveitando do teu silêncio para enfeitar o seu pescoço com a gargantilha rosinha e delicada, um pingente de coração pendendo dela. – Listo. Agora sim, né? Gatinha, gatinha! – Ele realmente te tratava como se você fosse uma felina e aquilo poderia ser patético para qualquer pessoa que visse, mas fazia o pé da sua barriga revirar de uma forma preocupante. – No?! – Você sabia o que viria em seguida, parte de ti esperava por isso. – O que será que falta ‘pra você ser uma gatinha completa, hein? Acho que… – Observou pelo canto do olho quando ele levantou o plug delicadinho, a penugem branquinha com alguns detalhes rosados ficando entre os corpos. – Isso aqui, né?
– Fran… – Sua intenção era alertá-lo, pedir que parasse com a brincadeira sem graça, mas o apelido soou completamente carente dos seus lábios. – Para com isso…
– Não quer ficar de gatinha ‘pra mim? – O beiço formou um biquinho triste, a expressão caída, embora teatral. – Poxa, queria tanto ver…
O comportamento brincalhão contrastava com o olhar lascivo, incapaz de esconder a curiosidade em te montar e deixar bonitinha. Quando ele se aproximou mais de ti, você recuou. Assustada, a princípio, feito uma gatinha mesmo, mas relaxou com o toque familiar na sua cintura, te lembrando de que vocês já haviam feito isso outras vezes. Os lábios se encontraram em um selinho, suave no começo, carinhoso até, a destra te juntava ao corpo esguio, aprofundando o contato ao deslizar a língua para a sua boca.
Beijar Fran era sempre extasiante. Poderia facilmente ser o beijo mais gostoso que você já recebeu, era babadinho na medida certa, tinha o ritmo ideal e ele sabia muito bem o que fazer com a língua. O quarto era preenchido com o barulho estaladinho dos músculos se enroscando e pelos arfares que ambos soltavam. Sentiu quando o argentino soltou uma risadinha entre o ósculo, aumentando o aperto no seu corpinho, te guiando até a cama, fazendo seus joelhos cederem e te colocando deitada sobre o colchão macio. 
Suas pernas automaticamente se fecharam, expostas com aquela posição, a camisa larga revelando as coxas e a ausência de um short, vulnerável. Necessitada também. Era inegável o quanto a dinâmica mexia contigo, te obrigando se manter retesada, lutando contra o impulso de empurrar o quadril contra o nada só para encontrar um pouquinho de alívio, acalmar o pontinho que pulsava. Poderia culpar o término recente e a rotina corrida da faculdade, coisas que te colocavam em um celibato completamente involuntário…
Mas Fran tinha um papel nisso também, o jeito soturno que ele montou sobre ti, quase te encurralando, o toque delicado da pontinha dos dedos subindo pelas suas pernas, arrepiando ao sentir as unhas curtas arranhando a derme até alcançar a barra da camiseta, subindo o tecido, revelando a calcinha com uma estampa boba de corações, você sequer estava preparada para qualquer tipo de ação lá embaixo, não que ele se importasse com isso. Não se esconde de mim, não, ele pediu, pouco a pouco exibindo mais centímetros da sua pele, até te ter peladinha para ele, as roupas esquecidas em um canto qualquer do quarto pequeno.
A primeira coisa que Fran reparou foram os seus seios, os biquinhos duros chamavam a atenção do argentino e faziam a boca dele salivar, o olhar brilhar como quem acabou de ganhar um prêmio. As palmas grandes estavam te agarrando no segundo seguinte, ele brincava com os mamilos, beliscava de levinho, esfregava o polegar, espremia um peitinho no outro, tentava capturar um pouco dos dois de uma vez só, guloso. Sua pele queimava diante do toque masculino, ardiam quando os dentes eram pressionados na região sensível, se arrepiava por onde o rastro de saliva dele era deixado. 
Fran Romero era sujo e bagunceiro. Deixava o seu corpinho cheio de marcas, cheio de baba, brilhando de tesão para ele, fazia o seu melzinho escapar sem controle algum, melecando o cantinho das coxas. Fazia os estalos serem propositalmente mais altos que o normal, reverberando pelo cômodo e disputando com os seus chiados dengosos. Erguendo o tronco, você pode observar a cabeleira loura descendo pelo seu tronco, beijando, mordendo, lambendo, ia desde as costelas até o seu umbigo, onde enfiou a pontinha da língua, lambendo de um jeito completamente sugestivo, sorrindo cheio de malícia, arrancando de ti um gritinho esganiçado, indignada com o quão despudorado o seu amigo conseguia ser.
– Ay, perdón! É que você é tão gostosinha que eu quero te lamber em todo canto. – A justificativa não poderia ser pior e você, que estava pronta para xingá-lo, emudeceu ao sentir suas perninhas serem arreganhadas e um filete de saliva escorrer desde a buceta encharcada até a entradinha mais apertada, umedecendo o caminho. – Mas acho que aqui ‘cê gosta mais, né? Lembro até hoje de quando você sentou na minha cara pela primeira vez, ficou se esfregando em mim feito uma gatinha manhosa. – Os dedos em um ‘V’ abriram os seus lábios, deixando agora os seus dois buraquinhos expostos, os dois pulsando involuntariamente, sensíveis diante dos estímulos. – O cheirinho da sua bucetinha ficou no meu rosto pelo resto da noite, sabia? Docinha, docinha. 
Chegando bem pertinho de ti, o loiro inalou profundamente o seu aroma, fechando os olhos e soltando um arfar pesado, matando a saudade. O nome dele saiu dos seus lábios novamente, dessa vez com mais vontade, em um pedido para que ele acabasse com aquela tortura e te desse o que você tanto queria. Seu corpo inteiro estremeceu quando a língua ágil desceu desde o clitóris até o canalzinho estreito, fazendo com que você se agarrasse aos fios clarinhos quando Fran começou a - literalmente - te devorar com a boca. Sem pudor ou vergonha alguma, ele esfregava os lábios e toda a face contra o seu íntimo, não poupando na saliva e espalhando toda a lubrificação pela região. Os lábios finos envolviam o botãozinho sensível, mamando, sugando, usando os dentes para te provocar, às vezes descia, se afundava em ti, rodeava o interior com o músculo esponjoso. 
Da sua boca escapavam os murmúrios e frases mais desconexas, esquecendo-se da movimentação nos corredores do edifício universitário e da possibilidade de serem pegos no flagra a qualquer momento pela zeladora ou até mesmo pelas garotas que moravam contigo. Alucinadinha, você não conseguia pensar em mais nada enquanto Fran te comia com a língua, arrancando de ti um miado dengoso quando ele te tocou o cuzinho, babando o buraquinho para se enfiar ali também, te deixando preparadinha. 
Os olhos azulados só te deixavam quando eles eram fechados, quando o tesão tomava conta da cabeça do argentino e o fazia se deliciar no seu corpo, começando a esfregar o quadril contra o colchão, desesperado por um pouco de alívio também. Mas, no momento, Fran queria que fosse tudo sobre você, embora o pau estivesse pulsando freneticamente dentro da cueca. Por isso, te chupava com afinco, praticamente enfiando o rosto nas suas curvas, as mãos te mantinham parada, ou ao menos tentavam, apertando sua carne, espremendo os dígitos até eles deixarem marquinhas. 
Quando ele se afastou, a imagem não poderia ser mais indecente; os fios estavam desgrenhados, a pontinha do nariz brilhava, cheia do seu melzinho, assim como o queixo e os lábios, e um fio de saliva ainda o conectava ao seu corpo, te fazendo revirar os olhos em puro tesão. O indicador foi pressionado contra o seu rabinho, lentamente te alargando ali, enquanto os dedos da outra mão esfregavam o pontinho sensível, te fazendo derreter diante do toque, inquieta, rebolando em busca de mais.
– ‘Tá gostosinho assim, gatinha? – Fran questionou, apoiando o rosto na sua coxa, sem nem ligar para a meleira que ia toda para a bochecha dele. – ‘Tá sugando o meu dedo com esse rabinho guloso. Posso colocar outro, posso?
Sua resposta imediata o fez soltar uma risadinha soprada, empurrando mais um dígito para o seu interior, acumulando mais um pouquinho de saliva e cuspindo ali, facilitando a entrada deles. O punho se movia em uma lentidão torturante, o jeitinho que ele te olhava, meio carente também, fazia o seu corpo reagir com ainda mais intensidade, querendo sentir o toque dele em cada cantinho da sua pele. Você se tornava extremamente necessitada, lágrimas se acumulavam nos olhos, escorrendo pelo rostinho bonito, te fazendo fungar, carentinha, chega dava dó. 
Quando os dedos abandonaram o seu corpo, o seu olhar perdido automaticamente buscou pelo argentino, encontrando-o já de pé no meio do quarto e se livrando das roupas com pressa. Observou o físico magro, se demorando no caralho teso grossinho e rosinha claro na ponta, era médio, mas o suficiente para te fazer ver estrelas quando estava enfiado até o talo em ti. Abriu mais espaço para ele, controlando um sorrisinho sapeca ao admirar a mão envolvendo toda a extensão, bombeando rápido, apenas para se preparar. 
Com tanto tesão acumulado, você sabia que gozaria rápido. Por isso, estremeceu em antecipação no momento em que Fran usou mais saliva para espalhar na própria ereção, deixando babadinho para deslizar com facilidade em ti. Uma vez acomodado entre as suas pernas, ele te roubou um selinho demorado, rindo de modo descontraído, como em tudo que fazia, Fran parecia completamente à vontade e desinibido. Pincelando a cabecinha na sua entrada menor, um gemido arrastado escapou de ambos quando, de pouquinho em pouquinho, o pau começou a abrir caminho no seu interior. 
Sentia suas preguinhas alargarem ao redor do argentino, seus lábios entreabertos em um ‘O’, te dando uma expressão tolinha, como se todos os seus sentidos estivessem fora de ordem naquele momento. Com uma mão na sua cintura, Fran acariciou a derme, te distraindo da típica queimação, deixando vários beijinhos estalados pelo seu colo. Você fazia assim com o Esteban também? O questionamento infame fez um chorinho cheio da manha escapar de ti, a menção ao seu ex em um momento de intimidade com outra pessoa te deixando ainda mais sensível, fazia tudo parecer mais sujo.
– Ele não…Ele não botava a língua do jeitinho que ‘cê fez… – Você confessou, entorpecida pelo prazer, levando as próprias mãos aos peitinhos e brincando com os mamilos. 
– No lo puedo creer! – A exclamação veio cheia de surpresa, exagerada, mas a informação o fez aumentar a velocidade dos movimentos, socando com tudo no seu buraquinho apertado, te fazendo miar baixinho. – Que coisa mais feia, ele não mamava o seu cuzinho? – Quando você respondeu, toda carente, um ‘não’ choroso, o argentino juntou os lábios em um biquinho, sonso. – Aw, pobrecita…
Embora a expressão estivesse convertida em pena, o quadril de Fran não aparentava possuir nenhum pingo de dó do seu corpinho quando passou a meter em ti, a pontinha do pau alcançando o ponto que te fazia estremecer da cabeça aos pés, buscando desesperadamente pelos lábios do loiro novamente, em uma tentativa de abafar os seus gemidos que certamente já haviam denunciado para quem quisesse ouvir o que estava acontecendo dentro do dormitório. 
Frases incoerentes ecoavam de ambos, inebriados no prazer que davam um ao outro e envolvidos demais para se importarem com o barulho da cabeceira batendo contra a parede. Suas mãos percorriam as costas largas do argentino, deixando arranhões que marcariam toda a pele alva, indo desde a nuca até as nádegas, apertando a carne, empurrando ainda mais para perto de si, fazendo-o ir cada vez mais fundo e firme, certeiro nos movimentos. 
O seu orgasmo veio avassalador, arrancando da sua garganta um gritinho abafado por um beijo desengonçado e molhado, que cobriu também o gemido arrastado de Fran, levado ao seu limite ao sentir as suas paredes espremem o pau dele, com a boca grudada na tua, ele urrou quando a porra começou a vazar diretamente no seu rabinho apertado, te deixando molinha nos braços dele, a cabecinha vazia, tão desatenta que não se deu conta da movimentação alheia. Foi só quando sentiu o friozinho do metal te preenchendo que arregalou os olhos, desperta, dando de cara com um sorriso perverso estampado por toda a face delicada do loiro. 
‘Pra você guardar tudinho aqui, foi o que ele disse, enfiando o plug e descendo o olhar por todo o seu físico, brincando com a pontinha felpuda que agora te deixava uma gatinha por completo. Caindo ao teu lado, as palavras seguintes de Fran te fizeram soltar um grunhido irritadinho, embora todo o seu corpo tenha reagido positivamente. Quando você quiser brincar assim de novo é só me chamar, gatinha, eu te dou até leitinho quentinho, ó.
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saciada · 5 months
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você têm aqueles dias que não tem muito a dizer? que a sua cabeça tem tantos assuntos ao mesmo tempo que tudo que você consegue fazer é ficar calada, esperando tudo se organizar, pensando em mil e umas possibilidades das coisas acontecerem, duvidando de todas as coisas que você acreditava antes mas agora já não tem mais aquela certeza... enfim, hoje é um desses dias.
— saciada.
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mlths · 5 months
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The very first time I was touched by a man...
A primeira vez de Harry e Louis não poderia ter sido mais interrompida, até o dia em que decidiram ir para uma escapada de fim de semana na cabana dos pais de Styles para terem um tempo a sós. Só havia um problema...ambos garotos nunca tinham se relacionado com homens antes e Harry tinha um caso sério de manha, o que Louis descobriu ser a coisa mais excitante sobre ele em seus momentos íntimos.
[hbottom, ltops - tradicional!] primeira vez, sexo anal/oral, body worshipping, inexperiência, cum play, praise kink, descoberta sobre kinks, conversa sobre revezamento...
🍝
Harry e Louis eram apenas garotos com grandes sonhos quando se conheceram, olhar para o futuro em um distante horizonte era mais fácil do que olhar para o agora e lidar com todas as mudanças que a puberdade trouxe para ambos. Para Louis era um pouco mais fácil devido aos dois anos a mais de experiência do que o mais novo que estava lidando com a fase de ereções que vinham a cada observada de diferentes corpos, mas a mudança em comum veio quando em dia Tomlinson se pegou pensando em um par de olhos esmeraldas enquanto se masturbava no banheiro e Styles sentiu seu pau se endurecer com a doce voz do mais velho, que estava sem camisa, em um ensaio.
Não poderia ser mais confuso e complicado, seus primeiros beijos haviam sido garotas, o primeiro pornô, hétero, as primeiras punhetas e pensamentos, todos por garotas, Louis até mesmo havia tido sua primeira vez com uma e Harry acreditava que a sua também seria, até que os dois se aproximaram um pouco mais e tudo mudou muito rápido.
Após o orgasmo levado com a água e a ereção escondida por uma almofada, eles se estranharam, se ignoraram, se escreveram e cheios dos sonhos com os olhos opostos...eles se encontram, se admiraram e decidiram que era hora de lidar com o horizonte que está perto e é preciso olhar detalhadamente para observar, já que o do futuro está longe demais até mesmo para dois jovens que se sentem invencíveis.
"Harry..." Louis chamou batendo leve na porta do quarto do mais novo. "Posso entrar?" "Oi Lou...entra!"
Harry estava todo enrroladinho em seus cobertores e era possível ver um rubor em suas bochechas demonstrando a timidez por ter o mais velho tão perto de ti. "Quer me ajudar a fazer macacão?, a sua receita de molho branco é melhor que meus dotes culinários" "Tudo bem Lou, você quer fazer agora?" Acenando, os dois vão em direção a cozinha andando devagar, com os corações batendo rápido de nervosismo por estarem sozinhos.
O macarrão fica pronto em um silêncio ensurdecedor, a mesa é posta por Harry que se assusta com o barulho a garrafa de vinho sendo colocada na mesa por Louis, duas taças em sua mão direita. Harry ri baixinho com isso, o de olhos azuis sempre o tratava como igual, mas esperava que acabaria bebendo suco de uva no final da noite.
"Pode beber um pouco se não contar pra sua mãe"
Os dois comiam sem silêncio, o som da comida sendo mastigada e o vinho engolido eram os únicos sons ouvidos, eles queriam falar, perguntar se era do mesmo jeito, a confusão e a vontade, mas era tanta vergonha que até mesmo Louis se mantinha em silêncio.
"Lou...posso te perguntar uma coisa?" "Claro, Haz"
"Você já sentiu tesão por alguém que não deveria?" Louis engole seco pela pergunta inesperada e uma chama se acende em seu peito com o pensamento de que Harry não era tão inocente quanto ele pensava, o quanto ele gostaria...
"Como assim? Tipo uma mulher mais velha?" "Não...alguém mais velho, sim, mas não uma mulher..." Harry olhava para suas mãos que se ocupavam com a taça de vinho que já intoxicava seu organismo o suficiente para o dar coragem de fazer tal pergunta.
"É...não seria alguém que você não deveria sentir tesão, Haz. Não pense assim, tá tudo bem se sentir atraído por homens." " Eu sei disso Louis, tô perguntando se, você, já sentiu." " Já..." " E por quem foi? Você tomou alguma atitude?" " Por que essa curiosidade do nada, Harry? Por acaso você está ficando com alguém, hein?..."
Harry se sentiu mais envergonhado que possível, ele não sabia o que responder ao mais velho, como falar sem falar, sem deixar claro que era ele o seu sonho pecaminoso, sua violenta vontade.
" Não! Eu só estou curioso, você sabe...na minha idade provavelmente tinha ereções por qualquer garota que respirava, e eu também. Mas outro dia aconteceu por um garoto e eu só queria saber se eram só hormônios ou, não sei! outra coisa"
Louis também olhava para sua mão, não queria admitir, vai que deixava escapar que o mais novo o enchia de desejo, mas ele sabia que tinha que dizer algo, que deveria tranquilizar Harry de alguma forma, o deixar confortável e o fazer entender que poderia ser quem ele quisesse ser.
"Na sua idade não, pequeno, mas acho que a curiosidade acontece sabe, em qualquer idade e é normal. Não sei se foi atração ou algo assim, mas entendo o que você está falando, com certeza os hormônios ajudaram, mas acho que é outra coisa"
"Como eu faço para saber se é outra coisa, Lou, eu não quero ficar com estranho com ele..." "Que nem tava comigo? Foi por isso?" " Você também estava estranho comigo...foi isso?"
Seus olhos se encontraram após um longo tempo observando a mesa, eles sabiam a resposta, é claro que sabiam. Os dois se levantaram e Harry teve seu pescoço tomado pelas mãos de Louis que acariciavam sutilmente a pele cheirosa e macia daquela área, eles se olhavam intensamente, o medo presente no olhar, mas vontade falava mais alto, gritando para que juntasse seus lábios e vivessem o momento.
Foi o que eles fizeram, seus lábios se juntaram em um selinho tímido seguido de outros pequenos beijinhos que se tornaram um beijo vergonhoso sem língua, um jeitinho de tentar conhecer a boca um do outro, aprender o que faz ofegar, a língua de Louis foi que fez o primeiro suspiro sair dos lábios de Harry, quando a passou de leve por sua boca aberta sem saber o que fazer. Styles a deixou que entrasse, esperando para seguir o que mais velhos iria fazer, acompanhando os movimentos lentos enquanto sua mão caminhava por suas costas de forma carinhosa e Tomlinson puxava de leve seu cabelo, o fazendo delirar. Eles terminaram o beijo com mais seilinhos e sorrisos bobos.
🫦
O primeiro crush de Harry Styles foi Louis Tomlinson e eles conversaram, era mútuo.
Depois do primeiro beijo muitos outros foram trocados, as escondidas claro, até as coisas esquentarem pela primeira vez e a urgência de uma conversa surgir.
O namoro veio após a conversa, ainda escondido, nenhum deles estavam prontos para as outras conversa que surgiriam, seus amigos poderiam achar estranho e seus pais acharem que era melhor eles se afastarem um pouco ou então impor limites que eles não poderiam controlar, então eles esconderam e começaram a tentar vivenciar momentos íntimos juntos.
Harry era tímido e pidão, Louis era febril e incontrolável, juntos eles eram uma combinação e tanto, Tomlinson não vai a hora de tirar a inocência para fora do corpo do de olhos verdes, de o ver se perder no prazer e fazer tudo que ele pedia e Styles estava pronto para pedir e obedecer, para aprender a como tocar o outro, a como gozar e como sentiria seu pontinho que aprendeu que tinha na aula de biologia.
Só tinham um problema, a casa tinha outros moradores e seus pais os visitavam sempre, toda vez que tentavam fazer alguma coisa eram interrompidos, seja pela gritaria em uma partida de videogame, seus pais chamandos seus nomes, alguém querendo ir ao banheiro, os gemidinhos altinhos que eles deixavam escapar só por se tocarem.
Algo tinha que ser feito ou eles seriam as duas primeiras pessoas que morreriam de tesão. Até mesmo suas composições poderiam se comparar a livros eróticos, seus humores estavam péssimos e suas bolas pesadas.
Até que Harry teve uma ideia, ele pediria a cabana de seus pais emprestada para um fim de semana, mentiria dizendo que precisava de um tempo sozinho e Louis iria com ele, escondido, eles teriam 48 horas inteiras para aprenderem juntos como fazer o outro jorrar e tremer de prazer e então, talvez eles estariam prontos para as conversas que teriam que ter.
Eles chegaram na cabana no mesmo fim de semana em que Harry a pediu emprestada para seus pais, eles sabiam o quão cansativo era para seu garotinho conciliar o fim de seus estudos com o recém sucesso de sua banda, por isso o apoiaram quando o mesmo disse querer passar um tempo sozinho...com Louis, o que eles não sabiam, o que era melhor.
Os morenos estavam nervosos, não sabiam exatamente o que fazer, mas eles haviam feito pesquisas, Louis até mesmo tinha comprado camisinhas e lubrificantes diferentes, até pensou em comprar algum brinquedinho que ajudasse a preparar Harry, mas decidiu que por enquanto ele preferia seus dedos. A decisão do mais novo ser o passivo da vez veio em uma conversa da travesseiro depois de terem sido interrompidos, Styles era curioso e queria muito saber como era ter sua parte de trás tocada, já Tomlinson estava um pouco aflito com isso, pois já havia tentado brincar lá uma vez e não foi tão bom, então os dois concordaram que por enquanto Harry seria comido e se um dia Louis quisesse experimentar, eles poderiam tentar.
Uma vez dentro da cabana, eles arrumaram os pertences dos próximos dias em seus lugares e foram para o jardim no fundo casa, a vista era maravilhosa, com uma banheira de hidromassagem que ficava em frente ao quarto principal que tinha acesso a essa parte da casa também.
Perto do pôr do sol, eles decidiram trocar de roupa e ver a passagem do dia para noite na banheira, enquanto Harry se trocava, o mais velho arrumou umas frutas e vinho para eles comerem e abriu as portas do quarto para facilitar quando forem para lá. Logo entraram na hidromassagem e se deliciaram com as frutas.
O vinho começava a fazer efeito quando Harry sentiu seu estômago repuxar e seu cuzinho piscar querendo atenção, de forma manhosa ele se pôs ao lado de Louis e deixou beijinhos em sua nuca enquanto o abraçava com força. Tomlinson percebeu a nítida mudança no mais novo e logo tratou de retribuir apertando de leve seu quadril e acariciando seus cabelos enquanto se deliciava com os beijos dados no lugar certo.
Os beijinhos inocentes se transformaram em mordidinhas de amor que seguiram até a orelha do mais velho, o fazendo suspirar e subir suas carícias para a cintura do mais novo, depois passou de leve por seu peitoral magro e sutilmente brincou com seus mamilos que logo ficaram durinhos, tirando de Harry um gemido manhoso e necessitado por mais toques safadinhos. "Lou...por favor! Eu quero tanto você"
"Porra, Haz, você vai acabar comigo se continuar gemendo desse jeito! Me deixa saber o que você quer, amor, pede pro Lou vai, mas pede com jeitinho".
O jato da hidromassagem que passava no meio dos dois corpos acabou indo direto para o pau do de olhos verdes quando ele se aproximou de Louis, o arrancando um gemidinho sofrego de seus lábios vermelhinhos. Harry rebolou devagarinho ali, tentando esconder do mais velho que estava se dando prazer sozinho, mas Louis percebeu, é claro.
"Que coisinha mais safada que eu tenho aqui, quer que eu te deixe aqui sozinho gozando nessa banheira, Harry? Me pede o que você quer!" Ele diz imperativo, queria dominar o prazer de Harry, que ele dominasse o seu.
"Lou..." Logo Styles estava pressionado na borda da banheira, tendo seus peitinhos chupados bem gostosinho e o jato forte estimulando seu cuzinho, pelo tecido do short.
O prazer era demais para o corpo virgem de Harry, ele gozaria logo, mas queria mais que isso. Sua timidez não poderia o impedir de pedir para Louis o que queria, mesmo sem racionar direito o que estava acontecendo, ele puxou os cabelinhos da nuca do de olhos azuis e o forçou a olhar para ele.
Com os olhos piedões e cheio de lágrimas pelo tamanho prazer, a boca inchada e aquela aura sexual que o cercava, ele mordeu os lábios inferiores deixando a mostra os dentinhos de coelho, e lambeu a boca de Louis antes de pedir: "Lou, me leva pro quarto! Eu quero que você me deixe molhadinho e pronto pra você."
Aquele foi o fim, a simples menção insinuando o que estava para acontecer foi o suficiente para enlouquecer Tomlinson, que agarrou o menino pelas coxas gordinhas e o levou para o quarto iluminado apenas pela pouca luz da lua e um abajur de lâmpada amarela que deixava tudo mais sexy e aconchegante.
O mais novo foi colocado no centro da cama, logo sentindo o corpo quente em cima de si, causando uma vontade de o ter contra ele para sempre. O peso e a temperatura quente o deixavam estranhamento confortável, querendo ficar ali para sempre. A submissão natural do cacheado fazia Louis ficar louco, era fácil mudar o garoto de lugar e fazer dele o que bem entendesse.
Eles se beijavam com uma vontade ardente, o calor que emanava de seus corpos os deixavam cada vez mais ofegantes, o primeiro gemido de Harry veio com os beijos que foram deixados em seu pescoço que seguiram por sua clavícula, até voltar para sua mandíbula, em um pontinho no osso pontiagudo perto da orelha que fez o mais novo vazar.
"Lou...porra, faz mais", o mais novo estava sedento por mais, sedento por Louis, ardendo em fogo que queimava de dentro e o fazia arrepiar quando tinha a língua igualmente quente dançando por seu corpo, até chegar em seu mamilo. O mais velho contorno a auréola, soprou o lugar molhando e com lambidinhas de gatinho, foi preparando a carne para ser chupada com mais força.
O montinho de carne era chupado com força na boca de Louis, que se deleitava com o conforto de mamar nos peitos lindos de Styles. Logo o outro biquinho foi tomado com a mesma vontade. Harry gemia baixinho, ainda com vergonha, e puxava devagar e com carinho o cabelo do mais velho, mostrando o quanto estava gostando da nova sensação.
"Haz, meu bem. Eu quero tanto te ter pra mim, você quer também? Vai me deixar te ter, amor?" Louis ia descendo os beijos pelo tronco, até chegar perto do umbigo do mais novo e passar a língua ao redor, descendo mais até o cós da peça de banho, onde deixou mordidinhas enquanto abaixava o short pelas pernas bonitas.
"Louis! Eu quero tanto, me chupa por favor!" O prazer era tanto que Harry sentia que ia desmaiar, beijos molhados eram deixados pela parte interna de sua coxa, perto da suas bolas, onde Louis soprou devagar, depois beijou sua virilha e finalmente tocou em pau endurecido. "Ahhh, Lou, vai logo! Faz mais!"
Com lambidinhas de gatinha, Louis foi chupando devagar, passava a língua de leve na glande e se deliciava com o gosto do mais novo, algo como sal e vinagre. Depois chupou um escroto de cada vez e desceu para o períneo, " Lou, aí, faz no meu cuzinho." Obedecendo seu pedido, a próxima lambida foi no cuzinho vermelhinho e apertado de Harry, Tomlinson lambuzava aquela parte até que estivesse o suficien para impulsionar a língua para dentro.
"Haz, vou colocar um dedo, se for demais você me fala." Com carinho e cuidado, um dedo foi colocado aos poucos, Louis tratou de chupar só a cabecinha para aliviar o desconforto que logo passou, Harry tratou de rebolar devagarinho para adentrar mais o dedo dentro de si e seu pau na boca do de olhos azuis.
Logo outro dedo foi colocado, Louis fazia movimentos de tesoura e procurava pelo pontinho do mais novo enquanto focava só na cabecinha. " Lou, tá doendo um pouquinho, coloca mais lubrificante, por favor!". Tratou de colocar mais nos dedos e continuou com os movimentos.
Harry não aguentava mais todas as sensações novas que estava sentindo, sentia como se alguma coisa estava faltando e só queria sentir logo Louis dentro dele. Tomlinson também estava na beira para começar a roçar o pau no colchão embaixo dele. Desesperados para se sentirem mais intensamente.
"Tá pronto pra mim, amor?" Acenando rápido, Harry concordou ansioso já se ajeitando melhor. Louis pegou a camisinha que estava na cama e foi colando quando uma mão o parou. "Lou, não...quero sentir você de verdade." Era demais para o mais velho aguentar, mas ele sabia que seria mais fácil entrar em Harry com o preservativo e apesar de saber que estavam limpos, nenhum exame tinha sido feito.
Ele queria que seu Haz estivesse confortável, que o atrito que pele com pele faria ia ser mais doloroso. "Amor, assim vai ser melhor, vai doer menos e depois se você quiser, nas outras vezes pode ser sem." Harry apenas concordou baixinho e ergueu a cabeça em busca de beijinhos que foram dados de imediato. "Loulou, pode gozar nos meus peitos? Eu realmente preciso sentir você."
Com um gemido mais alto que esperava, Louis apenas disse vários "sim" e foi colocando devagar seu pau grande dentro de Harry. "Você é tão apertado, amor, tá me sentindo em todo lugar? Vai me deixar saber quando eu puder me mexer tá, me deixa saber se você está gostando. Tão bom pra mim."
Harry rebolava e se contorcia, era demais e ainda sim, ele queria mais. Louis dava tudo de si e ele queria recompensar, gemidos e barulho molhado, junto com os tapas secos que o contato da banda pequena e branquinha com as bolas cheias de porra faziam. "Louis! Me come devagar! Toca no meu pau, por favor, Loulou, eu sou tão seu. Quero ser seu bom garoto para sempre."
As estocadas diminuíram, mas logo ambos gozariam facinho. Masturbava de leve a glande babada do mais novo e espalhava moridas de amor pelos mamilos eriçados, Harry o abraçava apertado e mordia o pescoço com as presas pequenas, queria marcar Louis como seu também.
"Haz, vou gozar, amor." Avisou quando tirou seu pau devagar do cuzinho que piscou com a falta de algo. Tirou a camisinha e se masturbou rápido em cima do peito vermelho, Harry apertava suas bolas e inconscientemente colocava a língua para fora. Com um último gemido, porra branquinha foi deixada pelo tronco do cacheado.
Louis, ainda ofegante, masturbou Harry que de forma agonizante, esporrou em todo tronco, juntando suas porras ali. Deitados ofegantes e felizes, eles ficaram um tempo ali, curtindo o corpo quentinho um do outro e seus batimentos rápidos, o suor e o cheiro no ar.
Harry, depois de um tempo, pegou um pouco da porra nos dedos e levou a boca, provando seus sabores juntos, ele queria tanto provar Louis.
" Amor, você vai me matar assim. Gostou da gente juntinho?" "Sim, Lou, quero a gente assim pra sempre, eu te amo!"
"Também te amo, amor. A gente vai tá assim para sempre."
Louis o levou para banheira já preparada no banheiro, com os dois deitados na água quente, ele também pegou um pouco de seus gostos nos dedos e o levou na boca, depois brincou um pouco ali, desenhando um coração, antes de deixar a água lavar.
Depois de limpos eles deitaram na cama, abraçadinhos, Harry, a concha menor, empurrou a bunda para mais perto do pau murcho do outro, só para sentir assim pertinho. "Lou, da próxima vez, quero sentir você, seu gosto e seu cuzinho. Quero um monte de coisas também, sempre com você." O cacheado falava meio adormecido e o mais velho só ria com a boca raspando nas costas e nuca, sabendo que que em algum futuro próximo, ele estaria no lugar de Harry.
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hansolsticio · 6 months
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ᝰ.ᐟ song mingi — "ausência".
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— namorado ! mingi × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: sexo desprotegido (não pode, hein!), menção à somnophilia, creampie, linguagem imprópria. — word count: 1461. — nota da autora: é consenso que: "sexo com saudades é um acontecimento"?
O contato geladinho nas suas costas te fez despertar, a mente ainda estava aérea, nem se lembrava de quando havia caído no sono. Mesmo de bruços e com o quarto quase que completamente escuro, conseguiu assimilar que os selares na sua pele eram de Mingi. O sorriso veio de imediato, era tão bom finalmente tê-lo em casa. Não sabia ao certo que horas eram, mas, julgando pelo silêncio, acreditava que ainda não havia amanhecido.
Seu corpo estava meio dormente e sabia que seus músculos eventualmente reclamariam de todo o esforço feito desde o momento em que viu seu namorado atravessar a porta naquela manhã. Ficar mais de três meses sem sentir a presença do homem te fez entrar em um estado de "abstinência" — sim, com todo o drama do mundo, o amor de vocês era exagerado. Deixou Mingi te tomar de todos os jeitos e em todos os lugares existentes naquela casa, os corpos empenhados em tentar sanar uma saudade que vinha da alma. Nada parecia ser capaz de suprir a vontade, vocês dois compartilhavam da mesma fome.
O selares desciam vagarosamente, mas não demorou para que Mingi chegasse às suas coxas — uma das obsessões dele. Sentia os dentes puxando a pele com delicadeza, enquanto o homem apertava sua bunda com a mão cheia. Vocês sequer cogitaram se vestir antes de deitar, estavam exaustos e tinham consciência de que seria em vão.
"Gi?", sua voz finalmente rompeu o ambiente, ainda grogue de sono. Ouviu um 'hm?' inquisitivo, mas Mingi não cessou os carinhos. "O que foi?", perguntas retóricas...
"Eu quero mais.", ...exigem respostas previsíveis.
"Você precisa descansar, amor.", você deixou que o lado racional finalmente assumisse o controle. Ele não dormiu por mais de três horas seguidas desde o momento em que chegou, você não conseguia nem imaginar de onde que ele estava tirando toda essa energia.
"Não consigo. Fico sonhando com você. Só mais um pouquinho, por favor...", como que faz para negar qualquer coisa com ele pedindo tão bonitinho? Você não sabia — isso sem nem falar na voz grave, que ficava mais rouca ainda por conta do sono.
"Só um pouquinho e depois você vai dormir, tá bom?", não era sua primeira tentativa de colocar ele nas rédeas naquele dia (foco em "tentativa"). Ouviu ele murmurar em concordância, as mãos indo para o interior das suas pernas num carinho indecente. "Como você quer?", questionou já sentindo seu íntimo ficando molhado — era como se Mingi tivesse alguma espécie de controle maluco sobre o seu corpo.
"De ladinho. 'Cê fica tão apertadinha... gostosa 'pra caralho.", te beliscou de leve, como se isso fosse motivo para punição. Mal se virou e você já sentiu dois dedos te penetrando com carinho. Mingi distribuía beijos molhadinhos na sua nuca, começado a mover os dedos com cautela. Você já não sabia se estava mole pelo sono ou pelos estímulos. Ele alternava: ora te fodia com os dígitos, ora circulava o seu pontinho para te deixar mais molhada.
"Não precisa me preparar, Gi. Eu já tô pronta.", a ansiedade para tê-lo dentro de você parecia ser interminável, não importa quantas vezes a ação houvesse se repetido naquele mesmo dia. Sentiu um beijinho casto abaixo da sua orelha, seguido de uma vozinha rouca no seu ouvido:
"Eu sei que tá, princesa. Provavelmente ainda tem porra minha aqui dentro, não tem?", sentiu os dedos se ondulando junto com a pergunta. "Relaxa. Só tô brincando com essa buceta porque eu gosto."
"Mingi...", saiu mais como gemido que como chamado. Ouviu ele soltar um risinho.
"Que foi? Já quer meu pau?", sem hesitar, você respondeu um 'quero' super dengosinho. O sono sempre te deixava mole assim — um dos motivos pelos quais o homem adorava te foder na madrugada. "Vou te dar então", sentiu os dedos saindo. A sensação de vazio te fazendo soltar um murmúrio em tom de reclamação, completamente indecisa — Mingi achava uma graça.
A mesma mão abriu suas bandinhas com cuidado, você suspirou sentindo a glande roçar na sua entradinha. Os olhos já fechados se apertaram mais ainda assim que sentiu ele entrar devagarinho, só sossegando quando se enfiou inteiro dentro de você. Sentia ele espasmando e você o apertava em resposta. Mingi te puxou para um beijo desajeitado, a posição não favorecia, mas não deixava de ser gostoso.
"Tava com tanta saudade de você.", confessou pela milésima vez naquele dia, porém as palavras ainda faziam seu coração palpitar, mesmo que repetidas. "O que foi que 'cê fez comigo, hm? Não consigo parar de pensar em ti.", começou a se mover, entrava e saía bem lentinho, mas fazia questão de ir fundo. O braço que anteriormente estava embaixo do vão do seu pescoço — já que vocês dormiram de conchinha —, não demorou a contornar sua garganta. Mingi te segurava numa "chave de braço" carinhosa, pois era mais fácil controlar seu corpo desse jeito. Você arfava baixinho sentindo ele ir e voltar dentro da sua entradinha. A intensidade da experiência te deixava tonta, o sono e a saudade fazendo seu corpo ficar sensível demais.
"M-mais forte.", a vozinha grogue fazendo seu namorado pulsar. Aumentou a cadência das estocadas, vendo seu corpo balançar.
"Eu 'tava agindo igual a porra de um pervertido, amor. Só conseguia dormir depois de bater uma 'pra você.", confessou com uma sinceridade que só poderia ser manifestada se ele estivesse dentro de você, era quase um feitiço. Você o apertou com a revelação, saber que Mingi ficava tão mexido com a sua ausência fazia coisas com a sua cabeça. "Não parava de pensar nessa bucetinha, princesa. Em encher esse buraquinho com a minha porra até escorrer.", a posição não te permitia ver o rosto sofrido e vermelhinho do seu namorado. Se enfiava por completo e com brusquidão, os estalos molhadinhos enchendo o quarto. Folgou o braço que estava ao redor do seu pescoço, forçando dois dedinhos na sua boca sem pedir licença. Enfiou até onde conseguiu, a mente nublada de tesão só conseguia pensar no quão forte ele socaria o próprio pau na sua boca se você não estivesse tão cansada. Mingi não se sentia assim há muito tempo, ficar longe de você o deixava mais perto da insanidade.
Sua saliva escorria entre os dedos do homem. Você também já estava burrinha de tesão, involuntariamente rebolava contra o quadril do seu namorado, os olhos incapazes de se abrir. Mingi sabia que não iria durar muito, mas tinha que te trazer junto com ele. Adentrou a mão livre no vão entre as suas pernas, começando a desenhar círculos apertadinhos no seu clitóris. Sorriu quando você molhou ele ainda mais, metendo com mais necessidade. Seus gemidos saindo abafados contra os dedos dele, estava fazendo uma bagunça. O orgasmo começando a consumir seu corpo, você sentia Mingi em todos os lugares te dominando por completo. Ele retirou os dedos da sua boca, os gemidos dengosinhos ecoando pelas paredes do quarto enquanto você gozava sem controle.
"Cê aguenta só mais um pouquinho, não aguenta? Deixa eu usar sua bucetinha, amor?", você concordou sem nem conseguir pensar, completamente derretida contra o corpo forte. Sentiu o braço dele envolver seu pescoço novamente, te mantendo parada no lugar, te apertando contra o corpo atrás do seu. Estocava sem dó, entorpecido com a sensação.
"Mingi..."
"Eu sei, princesa, eu sei. Só mais um pouquinho. Deixa eu- Ah!", te sentir apertando não deixava o homem raciocinar direto. Grunhia no seu ouvido, os olhinhos começando a revirar pelo prazer. Mal conseguiu segurar quando esporrou dentro de você. A cinturinha se movia involuntariamente, fazendo o líquido vazar para fora. Levou um tempinho para que ele se acalmasse, finalmente parando de estocar. Você sentia sua entradinha pulsar depois de tanto estímulo, mas a dorzinha gostosa sempre valia à pena — valia se Mingi fosse a causa. O corpo fraquinho já voltava a cair no sono, quando você sentiu o homem começar a se retirar de dentro de você.
"Não.", resmungou meio atordoada, não queria se sentir vazia. Mingi deu uma risadinha soprada.
"Você precisa descansar, princesa.", usou as mesmas palavras que você havia oferecido à ele no começo. Tão confusa... você não conseguia identificar o tom de sarcasmo.
"Dorme dentro.", o máximo de vocabulário que sua mente foi capaz de processar.
"E se eu acordar duro, princesa? Desse jeito eu vou ter que te comer de novo.", a voz era mansinha. Mas você conhecia o homem, sabia que ele ia acabar fazendo isso de qualquer forma.
"Me come então, eu deixo.", bocejou as palavras. Mingi resolveu ignorar a pulsação que sentiu entre as pernas, te ouvir dizer que ele podia usar seu corpo quando quisesse quase deixando ele maluco. Aninhou seu corpo num abraço apertadinho. O "eu te amo" sussurrado contra o seu cabelo infelizmente não foi ouvido por você, a mente já inconsciente indo longe.
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hotmomrry · 1 year
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— Crosses and cells
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Viver na penitenciária de Halden carregando o peso de seus crimes nas costas, não era fácil. Louis não acreditava em salvação, muito menos em Deus, até que precisou pagar todos os seus pecados com Harry, a freira que visitava a penitenciária em busca de salvar almas pecadoras.
Essa one refere-se muito ao nome de Deus e Jesus em vão. Caso não se sinta confortável, não leia.
Contém: Somnofilia, leves CNC, inocência, perda de virgindade (e menção a sangue), hierofilia (fetiche em objetos ou figuras religiosas), manipulação e outras coisas.
Hpussy (Harry mulher)
Essa one não está revisada, então perdão por qualquer erro ou algum aviso esquecido. Ela também está disponível no Wattpad.
Palavras: 10k
Boa leitura!
📿
"A tragédia é uma representação não da maldade, mas do sofrimento que faz parte da condição humana." - Martha Nussbaum
Nos mitos, licantropia está associada a transformação de seres humanos em lobos. Tal como homem-lobo, ou lobisomem.
Derivado da história de Lycaon, na mitologia grega, não se passa de um conto, cujo alguns ainda acreditam.
Lycaon desafiou Zeus, alimentando-o com carne humana, apesar da idolatria que possuía pelo deus grego. Entretanto, pagou por sua insolência ao ser cruelmente transformado em um lobo. De rei da Arcádia à um predador que ocupa o topo da cadeia alimentar.
Lobos são caçadores ágeis e persistentes, dispostos a correr riscos para garantir sua subsistência.
Seres humanos são predadores traiçoeiros, predispostos a matar sua própria raça em busca de créditos inválidos. Aliás, a lenda do lobisomem pode ser constantemente contada, mas ainda ocultam o detalhe de que todos possuem um resquício de um lobo fementido dentro de si.
Talvez o sangue, os gritos de incentivo, o suor que molhava as roupas laranjas surradas, o calor que esquentava a pele branca a cada segundo e aquele incansável sorriso devasso, fossem o suficiente para explicar a traição de uma matilha.
Louis havia feito Charles pagar, e faria muito mais quando seu rosto fosse examinado e descobrissem que seu nariz estava quebrado.
Era o evento do ano. As sirenes estavam ligadas, as bandejas de plástico da última refeição colidiam com as mesas de ferro brilhantes, os guardas tentavam a todo custo tirar um homem de dois metros de cima do tão combalido Louis.
Não deveria ser tão difícil se contar com o fato de que Louis Tomlinson não havia mexido um dedo desde que fora jogado no chão. Apenas seus lábios, apenas seus olhos. Eles sorriam sadicamente, os dentes tão fodidamente aparentes que eram manchados pelas gotículas de sangue que desciam de seu rosto.
Os guardas retiraram-o do chão gélido, puxando-o por seu braço onde a manga do macacão estara rasgada, exibindo a tatuagem do cervo ao lado de uma cicatriz que corria por seu ombro até o final do desenho detalhado.
Seu último olhar para trás fora para garantir que Charles Davidson estava sendo levado para a maldita solitária, e que só sairia de lá quando sua pele em decomposição fosse comida pelos ratos e seus filhos estivessem beirando a morte por conta da velhice. Ele piscou para o homem, dando um xeque-mate final em toda aquela confusão.
— Detento, confirme seu nome completo e idade. — A segurança da enfermaria falou rigidamente, tirando o crachá da roupa de Louis para que pudesse validar.
— Ah, vamos lá, Rose. Você já está cansada de me ver por aqui e meu nariz está doendo. — O guarda atrás de seu corpo apertou seu pulso. Ninguém possuía muita paciência com ele. — Louis Sánchez Tomlinson, 30 anos.
A entrada foi liberada e Louis notou quando Rose deixou escapar o ar de seus pulmões. Na noite em que passou na enfermaria desfrutando de sua companhia, a ruiva deixou escapar que o sotaque mexicano na voz grossa a fazia enlouquecer. Por esse motivo, Louis não conteve suas palavras ao pé de seu ouvido enquanto calmamente ela gozava em seu pau e chorava conforme não conseguia impedir a porra branquinha de sair de dentro de si.
Seu pai costumava dizer que o encanto da família Tomlinson era ser um Sánchez.
Todavia, não era tanta sorte carregar esse sobrenome.
De geração para geração, os Sánchez comandavam o maior esquema de tráfico de drogas da América Latina. Apesar de serem procurados nós países a fora, eram uma lenda no México. Todos conheciam, todos sabiam, ninguém dedurava. Muito pelo contrário, o sonho de muitas mães era que seus filhos se casassem com última geração da família, composta por Louis, Charlotte e Angeline.
E, apesar de estar preso na Europa - mais especificamente, Noruega -, as cartas em sua correspondência eram incessantes. Após o primeiro julgamento por seus crimes, todos vinham atrás de um pedaço seu.
Um pedaço de seu coração ou, literalmente, o seu coração. Após o primeiro julgamento por seus crimes, todos vinham atrás de um pedaço seu.
Um pedaço de seu coração ou, literalmente, o seu coração.
Aquela noite foi um pouco diferente das demais. A visita de Rose fora somente para entregar sua comida enquanto ele se recuperava. Havia quebrado um nariz, e suas reclamações de forma perturbadora direcionadas às enfermeiras fizeram com que elas relatassem para a direção tudo o que era lhes contado.
Charles incentivou a briga. Charles começou. Charles o ameaçou enquanto socava seu nariz.
E a notícia mais feliz que recebeu veio pela manhã. A enfermeira que coletava seu sangue para os exames gerais fofocava sobre os acontecimentos da penitenciária. Pelo jeito, Charles havia sido transferido para o centro de imigração, e a essa altura não poderia nem mesmo participar do funeral de sua esposa.
📿
Havia um detalhe em Halden que muitos poderiam chamar de paraíso. Porque talvez realmente fosse o paraíso das prisões, mesmo que, vivendo nela, só houvesse as listas dos piores criminosos do mundo.
Todos estavam ali, fingindo viver uma vida normal, deitando em suas camas limpas, tomando seus chás da tarde, recebendo visitas de familiares nos chalés espalhados no campo da penitenciária, desfrutando até mesmo de estudos para saírem dali ligados ao mundo exterior. Todavia, não era como se diminuir 5 anos da pena de alguns fosse adiantar alguma coisa. 5 anos de 40 era muito, mas 5 anos de 5 perpétuas fazia Louis rir.
Prisões humanizadas serviam para mostrar que eles ainda valiam a pena, que ainda tinham a oportunidade de sair dali sendo alguém. Mas também serviam para os malditos ricos não se desacostumarem de uma vida fácil.
Por isso, Louis fazia o favor de não tornar a vida de ninguém fácil. Ele tinha a garantia de que ficaria ali para sempre, assim como tinha a garantia que, independente do que fizesse, não seria mandado para uma prisão onde os ratos são seus melhores amigos e os cobertores são jornais em decomposição de 2017.
Após o café, naquela manhã, tudo estava mais tranquilo.
Todos eram mandados para uma ducha, as roupas novas eram entregues e o kit de higiene era reposto. Alguns homens pareciam crianças animadas com suas bolsinhas transparentes e a toalha branca em seus ombros. Enquanto Louis apenas verificava se, no lugar de seu fio dental, haviam colocado as pílulas que estava contrabandeando.
— Prestem atenção. — A voz feminina vinha dos auto-falantes espalhados pela prisão. Olhando para cima, todos viam a diretora debruçada na mesa de comandos, a boca perto do microfone e um sorriso em seus lábios.
Desde que ganhou sua promoção, a mulher não parava de sorrir, muito menos de falar. Louis a odiava, principalmente por agir como um maldito anjo na frente de todos enquanto chupava o pau do patriarca da família Sánchez. Havia uma grande repulsa presa na garganta de Louis, enquanto ela tentava o comprar agindo como uma madrasta, mesmo sendo alguns anos mais nova.
— Hoje receberemos a visita de algumas freiras da Catedral de Santo Olavo. Elas vieram de Oslo para fazer uma boa ação. — Dizia animada. A única parte interessante da notícia era que, provavelmente, eles estariam livres de suas tarefas. — Sejam educados, comportem-se e aproveitem um dia muito abençoado!
De todas as ideias toscas que Marie tinha, essa foi, de longe, a pior. Ninguém estava interessado em ver velhas desfilando com seus terços e suas bíblias.
— Chefe, podemos participar? — Tristan era o mais novo, não estava ali há muito tempo. Os olhos azuis inocentes, a pele pálida e os pequenos cachos loiros em sua cabeça enganavam a quem olhasse.
Ele havia colocado fogo em sua casa apenas pela satisfação de ouvir seu pai e sua mãe clamando por socorro. Em boatos, diziam que suas preces ao lado de fora da casa foram direcionados a Deus, em busca de perdoar a alma dos que queimavam lentamente dentro de sua antiga residência.
— Vá. Estão todos liberados hoje, enquanto estas perras estão aqui. — Bufou irritado, esperando que todos saíssem da mesa onde estavam sentados.
A falação no refeitório estava tirando a paciência de Louis. Os homens pareciam animados, apesar de serem apenas animais enjaulados. Alguns já estavam com suas mãos juntas em orações, outros olhavam suas bíblias e agradeciam ao bom Deus pelo dia.
Todavia, como se Jesus tivesse passado na frente deles, todos ficaram calados. As freiras entravam pela grande porta entre a área de revista e o pátio principal - que chamavam de refeitório. Em seus hábitos, elas entravam enfileiradas, sorrisos em seus rostos, o terço no pescoço por fora da roupa, os cabelos bem cobertos pelo véu escuro e as sapatilhas pisando com calma no chão limpo.
Elas tinham disciplina, mas pareciam ter muita fé tamb��m.
Fé de evangelizar pessoas perdidas. Era uma graça ver nos rostos mais velhos e, até mesmo, nos mais novos, aquela esperança de que estavam mudando alguma coisa.
Ainda sentado na última mesa do refeitório, Louis apoiou seus pés por cima da mesma, cruzando os braços em seu peito apenas para ver aquela cena patética. O palito de dente dançava em sua boca, sendo mordiscado em troca da vontade de fumar, enquanto seus olhos percorriam cada movimento das mulheres.
Elas eram como presas indo direto aos seus predadores.
Mas, em meio a organização, havia uma garota desengonçada. Primeiro, havia sido esquecida para trás enquanto tentava arrumar o véu em sua cabeça. Depois, suas pernas longas corriam para a fila, e as mãos enluvadas com renda branca seguravam em seus seios para que eles não balançassem durante o percurso.
Ela era incrivelmente bonita.
As maçãs de seu rosto estavam avermelhadas, tão pigmentadas quanto os lábios gordinhos. O nariz que se mexia lentamente na pontinha a cada sorriso animado era harmônico com os olhos verdes rútilos, tão fofo como os dentes de coelho que chamavam a atenção.
Louis enrugou a sobrancelha ao ver que, ao sair da fila para ir até os detentos, o braço coberto fora segurado rudemente pela primeira mulher — e mais velha. Entre as sete meninas, ela parecia ser a líder, beirando seus 60 anos e óculos na ponta no nariz que faziam-a se tornar ainda mais assustadora.
De cabeça baixa, a freira voltou para o final da fila, respirando fundo algumas vezes enquanto seus dedos seguravam a cruz do terço em seu pescoço.
Seus olhos estavam tão focados nela, em suas respirações profundas, em seus dedos trêmulos. Tudo o que conseguia imaginar era a mulher se acalmando em seu corpo.
Louis não era religioso, mas mostraria à ela diversas formas de agradecer ao seu Deus.
Várias das freiras se espalhavam pelo lugar. Uma delas havia um carrinho com bíblias, distribuindo com um sorriso. Sua freira apenas andava hesitante pelo lugar, recebendo olhares feios da Madre. Ela se aproximou de Jensen, sentado ao seu lado e acariciando inocentemente suas costas.
Jensen fora um dos primeiros a chegar ali, e provavelmente seria um dos primeiros a morrer por conta de sua idade.
A diversão dele? Era envenenar homens e depois empalhar seus corpos. No "Museu de Corpos" em seu porão, foram encontrados mais de 20 homens empalhados, com idades entre 20 e 50 anos. Apesar de tudo, Louis o achava um senhor gentil, e ótimo no dominó.
Ele era tão gentil que escutava cada palavra da freira, mesmo sendo abertamente ateu. Havia um sorriso genuíno nos lábios nos dentinhos de coelho, falando com entusiasmo sobre a bíblia. Não estavam muito distantes de Louis, o que facilitava seu entendimento sobre o versículo que citava.
Aquilo durou mais tempo do que Sanchéz suportava. No entanto, ao final, Jensen ganhou um beijo em sua bochecha e um panfleto que a freira havia escrito à mão.
Louis não costumava se assustar, muito menos fugir de seus problemas. Ele só não conseguia suportar o caminhar feliz em sua direção, deixando claro que sentaria ao seu lado.
— Senhor Sanchez! — Ela falava contagiante, lendo no crachá pendurado no pescoço dele. — Muito prazer, eu me chamo Harry. Harry Styles. — Estendeu a mão. Louis não apertou, fazendo-a recuar aos poucos.
— Mirar, no me interesa la palabra de Dios, corazón. — Falou rápido, na intenção dela aceitar que eles não falavam a mesma língua.
— Oh! Podemos hablar tu idioma. — E não adiantou nenhum protesto. Lá estava Harry, sentada ao seu lado, exalando um perfume doce de maracujá. — Cómo estás? — Questionou animada.
— Porra, você é mesmo insistente, não é? — Sua voz não era irritada, apesar do descontentamento. Mas aquilo fez Harry se afastar um pouco, parecendo assustada.
— Desculpa... Me perdoa. — Engoliu a seco. Os olhos verdes pareciam brilhar, mas agora por suas lágrimas que os enchiam.
Louis não estava ligando para o seu choro. Não ligava para o seu sofrimento. Mas mulheres chorando eram dramáticas, escandalosas e desnecessárias. Massageando sua têmpora, aproximou a mão do joelho coberto da freira.
— Mirar, eu não deveria ter falado isso. — Limpou a garganta, ainda acariciando seu joelho. — Só não estou interessado em Deus. — Mas, talvez, estivesse interessado nela.
— Não. Está tudo bem. Eu só... — Olhou para a mão de Louis encostando em si. - Fico muito animada com essas visitas. A madre Carrie já disse que preciso melhorar isso. — Suspirou. — Você pode não me tocar assim, por favor?
Louis afastou sua mão no mesmo instante. Ela ajeitou o hábito em seu joelho, tirando de sua pequena bolsinha um panfleto com escritas à caneta. Era fofo, com muitos corações, muitas mensagens motivacionais e o seu número, caso alguém precisasse de uma visita. Fora gentil de sua parte, tão gentil quanto as covinhas em suas bochechas.
— Deus está com você, Sanchez. Mesmo que não acredite nele. — Louis riu, concordando.
— Me chame de Louis, okay? — Tirou o palito de seus lábios, lendo com calma o cartão.
— Tudo bem... — Ela voltou a se aproximar. — Veja, Louis. Se um dia você quiser mudar de opinião sobre a palavra Dele, você pode me ligar. Ou se não tiver visitas, estarei disposta a vir.
— Claro, por supuesto. — Molhou os lábios, vendo como Harry mordiscava o seu inferior nervosamente. — Aliás, preciso que o pecado saia de mim, não acha?
— Se estiver disposto a se limpar, eu irei engolir cada gota do seu pecado. Mamãe diz que eu sou como uma enviada de Deus. Eu posso curar qualquer um. — A forma inocente como dizia aquilo mostrava que realmente não havia maldade em sua cabeça.
Isso fodia complemente com Louis. Porque ela falava que iria sugar cada gota de seu pecado com um sorriso no rosto, enquanto seus dedos apertavam o crucifixo e as pernas comportadas se cruzavam por baixo da mesa. Sanchéz planeava em sua cabeça o que havia por baixo daquele hábito, se os peitinhos intocáveis o fariam se deprecar tanto quanto Harry clamava pelo seu Senhor.
— Claro, acredito nisso. Já me sinto até mais convencido de aprender sobre. — Mentiu, sorrindo. — Deseja conhecer nossa capela?
O brilho de Styles pareceu voltar. As mãos batendo palmas animadas fizeram um sorriso brotar nos lábios do homem. Ele não estava feliz por sua felicidade, muito menos animado para entrar dentro da capela da penitenciária pela primeira vez. Era só a pequena felicidade de vê-la levantar sem jeito e, inconsequente, rebolar a cada passo que dava.
Louis foi logo atrás, olhando para o lado que sentiu olhos queimando suas costas. Era Tristan. Olhava confuso, parecendo decepcionando quando, com seus dedos, o mais velho simulou uma vagina, passando a língua entre eles.
No mesmo momento Harry se virou sorridente, entrelaçando seu braço ao de Louis, como se não tivesse medo ou nojo de si. Ela nem mesmo se tocou da cena anterior, falando apenas que deveriam andar mais rápido.
Harry Styles era de outro mundo, um mundo onde Louis queria conhecer para ver se havia mais dela por lá.
— Me conte mais sobre você, Louis. — Sua falação começou. Já estavam do lado de fora, caminhando pela grama até a capela não muito distante.
— Não vejo nada de interessante para saber. Me conte sobre você. Resumidamente.
— Ah, claro! Eu tenho vinte anos, nasci na Inglaterra, meus pais participam ativamente da igreja, então meu sonho era virar freira. — Deu um pulinho, mas não desgrudava do braço do homem. — Já passei por muitos países, sabia? Estou aqui na Noruega já faz alguns meses... Mas acho que não quero ir embora. — Suspirou tristonha.
— Então não vá. É um ótimo lugar, morei aqui por dois anos, antes de ser preso. — Harry riu baixinho, fazendo Louis também rir.
— Qual sua idade? Você é de qual país? — Questionou.
— Tenho trinta e cinco, e sou do México. — Ela pareceu surpresa, parando os dois antes de entrar na capela.
— Eu sempre quis ir ao México! Mas a mamãe dizia que iriam me traficar, ou eu acabaria envolvida com drogas. Isso é horrível, acho que ela está errada! — Ao mesmo tempo que suas palavras eram para Louis, pareciam ser para si mesma. Uma conversa confusa. Harry era confusa.
Louis apenas afastou a porta da pequena capela, deixando Harry entrar antes. Seguiu o corpinho a sua frente, vendo o olhar admirado pelo bom cuidado do lugar.
Apesar dos passos curtos, Styles parou de forma estática no meio da capela, parecendo se concentrar em algo. O barulho aumentava gradativamente, deixando-os confusos, até que a visão de Brandon e Tyler saindo do quartinho de pertences surgiu.
Eles iam desajeitados por trás do púlpito sagrado, Brandon segurava o namorado em seus braços com força, não medindo esforços para entrar e sair de dentro. Era uma imagem insana, engraçada para alguns, excitante para outros. Já para Harry, parecia ser assustadora.
Os homens não notavam a presença dos dois, nem mesmo quando estavam se apoiando no púlpito para que falicitasse os movimentos, enquanto Tyler mordia o ombro do outro homem, contendo seus gemidos.
— Harry, vamos embora. — Sussurrou, tentando privar sua voz do eco que fazia ali dentro.
A garota não se movia, não piscava, nem mesmo respirava.
Libertinagem aos olhos de Harry deveriam-a matar por dentro. A pequena conclusão dá-se ao fato de que, em alguns segundos, as orbes verdes estavam molhadas, deixando que lágrimas quentes, pesadas e dolorosas escapassem de seus olhos.
Enquanto, para Louis, o sexo era algo incrível, libertador, prazeroso, para Harry era, simplesmente, dilacerante pecar. Quando ela pôde de mexer, fora apenas para pegar o terço em seu pescoço, o enrolar em sua mão e amassar em seu peito, acima de seu coração.
Não restava opções a Sanchéz, a não ser cobrir os olhos úmidos e a puxar dali, correndo com seu corpo paralisado.
Ao lado de fora, Harry abraçou Louis.
O abraço pode ser a forma mais pura de confiança, mas também a chave mestra do medo. Desabar em um abraço é como ter a segurança de que não irá ser levado pela correnteza.
— Harry, o que aconteceu? — Era muito tarde para Louis se livrar.
— E-eu... — Respirou fundo, caindo novamente no choro. — eu não sei. Eu nunca tinha visto isso, Lou. — Louis enrugou o cenho ao ouvir o apelido. Ele odiava apelidos. — Eles estavam violando a casa do senhor! — Respondeu tão decepcionada e brava, afastando-se para olhar nos olhos azuis.
— Aqui não tem muitas opções de privacidade.
Harry pareceu não gostar daquilo, saindo de perto de seu corpo.
— Eles vão para o inferno, Louis. — Ao mesmo tempo em que parecia sentir pena, ela aparentava sentir raiva.
— Você não vai, certo? Então por que se preocupar com os outros? — Riu.
Louis não entraria naquela discussão sobre o inferno.
Aliás, se Deus é amor, por que ele defenderia a punição eterna? Por que, de alguma forma, o inferno seria um local de tortura após a morte quando, na terra, todos convivem com seus próprios demônios?
Afinal, o inferno, quem faz, são as pessoas que habitam a terra.
— Eu preciso me livrar disso! — Gritou, esperneando.
— Não há do que se livrar, Harry. — Tentou o acalmar.
— Eu estou doente, eu estou muito doente, Louis. — Dizia desesperada.
Quando, naquela tarde, Harry saiu correndo pelo jardim segurando gentilmente em sua intimidade, Louis percebeu que a doença era apenas excitação.
E então, mesmo inconsequentemente, nos próximos dias Louis se tocava no chuveiro pensando no quão molhada a freira havia ficado, se a calcinha com o cheiro doce teria ido para o lixo, se ela pensava no quão gostoso seria um pau a fodendo.
Mesmo não sendo convertido a Deus, Louis ansiava converter Harry ao pecado.
📿
O doce e o amargo. O frio e o quente. Extremos opostos que se completam.
Doce e quente pode ser descrito de forma confusa para alguns. Mas a doçura nos lábios, a doçura no olhar, a doçura no palato combinam com o conforto quente. Dias quentes, um café quente, cálido abaixo das cobertas. É um encaixe, um quebra-cabeça perfeito.
Louis não costumava conhecer a sensação do doce e quente. Era tudo tão morno ou frio. Pessoas mornas, climas mornos, comidas mornas, estratégias frias, lugares frios. Misturado com o amargo, a combinação era perfeita, mas imperfeita aos que vivenciavam.
A palavras doce lebrava-o de Harry. Seu perfume feminino, o toque feminino, o abraço quente e confortável. Ou aquele olhar, tão meloso, convincente e puro. Dava-lhe a vontade de segurar em suas mãos, deslizar sua língua, fazê-la ferver ainda mais em seus dedos.
Cerca de 1 mês havia se passado; as freiras ainda apareciam na penitenciária, as bíblias ainda eram lidas, orações ainda eram feitas e Harry ainda estava ali. A diferença era que, durante as três visitas durante o mês, Harry só falava com Louis para ler um versículo. Ela havia ficado fria, graus tão baixos quanto a temperatura ao lado de fora. Se esforçasse um pouco mais, Harry nevaria por seus ouvidos e narizes.
Na quarta visita, Harry não apareceu. Ela não estava desengonçada no final da fila, seus olhos inocentes e a risada tímida não estavam mais ali. Dessa vez, outra freira substituía seu lugar. Aparentava estar na mesma faixa de idade que Styles, mas certamente, mais extrovertida. E se Louis não estivesse enganado, ela olhava para os caras sentados no refeitório como um belo prato de comida.
Ele estara certo, na verdade. Em menos de dez minutos desde a chegada, a mulher se sentou ao seu lado. Ela acariciou sua perna, riu escandalosamente, leu um versículo devagar e perguntou, com os olhos pingando luxúria, se Louis estava disposto a foder sua garganta em algum canto escuro.
Com toda repulsão e enfurecimento, Sanchez a fez engasgar diversas vezes, até que estivesse pedindo para parar enquanto batia em suas coxas e chorava lágrimas salgadas. Aquela mulher era um erro, algo que não deveria estar ali. Ela era uma substituta barata, um demônio vestido de diabo, um pecado já cometido.
Louis não queria ser apenas um servo de tentações. Ele queria estar nos sonhos de Harry e ser chamado de Incubus, estar na frente de Harry e ser chamado de tentação em carne e osso, estar dentro do hábito de Harry e ser chamado seu.
Ele precisava daquela voz, daquele corpo, daquela alma, e daquela inocência derramando sangue em seu corpo e saliva em seus lábios. Necessitava da dança entre o pecado e a vontade de rezar ao final de um sexo quente. Ser devoto a Harry, ser devoto ao seu corpo.
Tirando o papel enfeitado do bolso de sua camisa, Louis comprou uma ficha para o telefone. Não sabe-se quantas vezes ele respirou fundo até que fosse corajoso o suficiente para discar o número nas teclas de metal e ouvisse tocando.
"Essa ligação está sendo feita diretamente da Penitenciária Halden, direcionada ao nome do registro como Harry Styles."
A voz da segurança falava. Eles estavam sempre ali redirecionando ligações e monitorando as conversas. Não demorou muito para que a linha da segurança ficasse quieta, sendo substituída por uma voz doce e calma, que parecia sorrir com seus lábios roseos.
— Louis? No que posso ajudar? — Para Louis, era como um sonho.
— Ey corazón... — Sussurrou, sentindo o peso sair de seu peito. — Cómo estás? No viniste hoy. — A voz era rouca e baixa. Sua testa estara encostada na parede, enquanto os olhos fechados focavam em cada palavrinha dita, e até mesmo em sua respiração.
— Eu estou ótima, Louis! — Por mais que o homem desejasse ouvir que ela estava mal, que estava com saudade, que fora obrigada a não estar ali hoje, não foi o que aconteceu.
— Pensei que a veria hoje. Aconteceu alguma coisa?
— Oh, claro que não! Mas o padre precisava de algumas de nós para acompanhá-lo até um hospital em Oslo. Passamos toda a manhã orando enfermos e comemorando a recuperação de um paciente. — Harry aparentava estar tão feliz com aquele feito. Aquela felicidade genuína o excitava.
— Estará aqui na semana que vem? — Houve um silêncio, junto a um pigarreio e um soar nervoso de seus lábios.
Alguma coisa estava acontecendo, mas Louis ainda não tinha entendido bem. Segundos se passaram, os olhos azuis encontraram os do segurança que ficara um pouco afastado dos telefones. Ele o olhava desconfiado, enquanto o detento apenas se concentrava em Harry.
— Sigues en la llamada? — Questionou se Harry permanecia ali, por conta do silêncio.
— Sim, estou aqui. — Respirou fundo. — A Madre me proibiu de voltar a fazer as visitas com elas. Disse que eu não agrego em nada.
— Ela está mentindo, corazón. — Falou um pouco alto e alterado. — Aconteceu mais alguma coisa?
— Não importa...
— Claro que importa, diga. — Ordenou. Harry parecia agitado.
— Eu confessei ao padre sobre o que vimos na igreja, ele me bateu algumas vezes para que o Senhor me perdoasse.
Louis estava irado. A ligação poderia estar em silêncio da parte de Harry, apesar de Sanchéz respirar fundo e resmungar alguns palavrões, mas não tão alto para que Harry não escutasse. Se encontrasse aquele homem, ele o faria engolir seu próprio pênis.
Quem, nesse mundo, se achava bom o suficiente para punir Harry? Aquela garota de alma tão limpa e pura sendo manchada por açoites de um pecador nato, que se esconde atrás de uma roupa enquanto tortura mulheres por seu próprio prazer. Era inadmissível.
— Veja, Harry. — Segurou o telefone firme em suas mãos. — Solicite uma visita íntima comigo. Eu estou disposto a aprender aquilo que Deus têm para nos ensinar.
A notícia veio como uma rajada de felicidade para Harry.
— Deus! Eu não consigo acreditar nisso. — Gritou animada. — Estarei fazendo a solicitação nesse instante, Louis. Será uma longa jornada.
Rindo, Sanchez apenas desligou o telefone, colocando-o no gancho. Harry estara vindo o ensinar, mas não tão bem quanto ele a ensinaria.
📿
A forma como o sol acordava na Noruega era, de certa forma, renovador. Acompanhado da melancolia do frio com pequenos raios quentes, os detentos estavam sempre em um ótimo humor para o banho de sol, agasalhados com toucas, casacos e suas meias grossas. Do pátio principal era possível acompanhar a neve deterretendo abaixo de seus pés, assim como pingando gotas geladas em suas cabeças ao que escorria das paredes.
Apesar de nascer sempre da mesma forma, o sol veio de uma forma diferente para Louis, naquele dia. Ele havia passado toda a manhã esperando em seu quarto, na esperança de que os guardas chamasse-o logo. Aliás, na noite passada, avisaram que Harry Styles estaria em Halden, apenas para uma visita íntima com ele.
Trajando o macacão rotineiro e um sorriso largo, os guardas levaram-o até o chalé depois da hora do almoço, com as alegações de que precisaram de um grande protocolo para tocar em Harry e fazer a revista em seu corpo.
Claro, Harry jamais deixaria com que alguém violasse seu corpinho.
Fora surpreendente para Louis entrar no chalé. Durante os anos de prisão, ele jamais havia tido uma visita íntima. Sua família, na maior parte das vezes, apenas o ligava ou mandava cartas. Era compressível, já que a maioria estava sendo caçado pela polícia.
Quando seus pés estavam dentro da pequena casinha, ele respirou aquele ar doméstico. Estavam longe da prisão, longe do cheiro de homens, longe do cheiro de aprisionamento, e perto do cheiro da liberdade. Outros chalés cercavam o local, mas a privacidade era incrível. O escolhido para os dois era composto por uma sala com sofá, poltrona, uma televisão, uma mesa para refeições e uma pequena cozinha, além do banheiro em uma porta visível.
A decoração era completo em cores chamativas, e a estrutura completamente de madeira. Era quentinho, confortável e aconchegante.
O guarda orientou tudo o que havia para orientar, colocando-o sentado em uma poltrona enquanto buscava por Harry.
Não demorou muito para que o cheiro doce adentrasse o local. Mesmo virado de costas para a porta, reconhecia aquele caminhar delicado. Os guardas trancaram a porta e logo estavam a sós.
Louis não se moveu, esperando até que Harry estivesse em sua frente. Trajando o mesmo hábito, um sorriso feliz e uma bíblia em sua mão, os olhos atentos encontraram as orbes azuis, esticando a mão para cumprimentá-lo.
— Louis, é ótimo vê-lo novamente. — A garota entusiasmada apertou sua mão com delicadeza, sentando-se nó sofá de frente para ele. As pernas comportadas estavam juntas, com a bíblia apoiada nelas por cima do pano preto.
— Digo o mesmo.
— Bom, nosso tempo aqui não é muito longo, então devemos começar. — Sugeriu.
— Claro. Pode começar. — De forma em que Harry encolheu seu corpo, Louis andava em sua direção, sentando-se ao seu lado no sofá de três lugares.
Harry demorou demasiados segundos até que estivesse abrindo a bíblia e encontrando um dos livros que leria. As unhas perfeitamente cortadas passavam pela folha, até que se concentrasse em boas palavras. Louis observava em silêncio, apenas aspirando seu cheiro gostoso.
— Ore comigo, Louis. — O corpo, antes virado para frente, se moveu um pouco para a direção do detento, trazendo a mão de Louis para que estivessem junto a sua.
O "Pai Nosso" deslizava por seus lábios. As pálpebras trêmulas estavam fechadas, os cílios escuros tocando as maçãs vermelhas de suas bochechas. Louis acompanhava a oração, arrastando as mãos até que sentisse a calidez da pele alheia.
— Amém. — Harry pronunciou, parecendo tão satisfeita a cara expressão que concedia ao outro.
— Amén. — Sussurrou Louis.
As mãos foram separadas, e a freira se afastou um pouco de seu corpo.
— Você gostaria de desabafar seus pecados para que possamos orar por eles?
— Eu mal saberia por onde começar... — O maior pecado dele, naquele instante, era desejar sua mão por baixo daquela roupa.
— Por que está aqui, Louis? Digo, na prisão.
Sanchez respirou fundo, levando a cabeça para o lado em uma encenação ao que fingia estar abalado com a pergunta. Styles tocou seu ombro, arrastando os dedos por cima do macacão laranja. Parecia tão triste com a pergunta que fizera.
— Eu passei tanto tempo da minha vida vendendo drogas, Harry... A minha família é dona do maior cartel de drogas da América Latina. — Fungou. — Eu não quero mais fazer isso.
— Você se arrepende, Louis? Olhe para mim. — Os olhos azuis lamentáveis olharam no rosto da freira, vendo a pena que continha ali.
— Eu me arrependo.
— Então Deus perdoará você, querido. — Sorriu, tocando o peito do homem, bem acima de seu coração. — Está disposto? — Louis assentiu, tocando a mão dela por cima de seu coração.
Com a voz tão firme, Harry começou a ler uma passagem bíblica.
"O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Foi o que Louis ouviu antes que as lágrimas saíssem de seus olhos. Eram rios, onde Harry passava a navegar com seus dedos trêmulos. Ela parecia tão nervosa, mas tão destemida.
— Está sentindo em seu coração, Louis? Você sente a presença do nosso senhor nessa sala? — Louis concordava tão rápido, respirando fundo quando a olhou nos olhos.
Um farsante nato trajando um sorriso grande.
— Eu não consigo me concentrar, Harry. — Uma lufada de ar deixou sua boca. — Preciso tocar em você para me concentrar.
— O que você está dizendo, Louis?
— Deixe-me tocar seu corpo para estar ainda mais perto do Senhor. — Harry parecia assustada.
— Toque minha mão, eu não posso negar seu pedido. — Dizia inocente, os olhos grandes esperançosos.
— Eu preciso tocar seu corpo por baixo da roupa. — O choro voltou. — Eu sou tolo, me perdoe...
Louis se afastou, levantando-se e se distanciando de uma Harry confusa. Seu rosto parecia se perguntar o que estara acontecendo. A bíblia foi deixada na mesa de centro e seu corpo também se levantou, mas permanecendo no mesmo lugar.
— É pecado, Lou. Você não pode tocar o meu corpo.
— Minha intenção era apenas aprender e ser perdoado, corazón. — O pulso se arrastou pelas bochechas, limpando as lágrimas que molhavam o rosto. — Minha professora me deixava chupar os peitos dela enquanto me ensinava.
Harry arfou surpresa, as bochechas coradas como tomates recém colhidos.
— Eu irei para o inferno, já aceitei o destino.
As palavras eram manipuladoras e sujas, Louis estava jogando sozinho, porque Harry não fazia ideia da potência daquele jogo de azar. Era uma garota perdida que desejava salvar aqueles que não podiam ser salvar. Ela respirava fundo enquanto olhava para Louis sem saber o que fazer.
— Você não irá para o inferno, Lou. Eu não permitirei isso. — A voz suave tentou acalma-lo.
Foi então, em apenas um piscar de olhos, que o olhar maldoso encontrou os dedos de Harry. Os dígitos desabotoavam os botões do hábito, deslizando o zíper logo em seguida. A pele esbranquiçada ja era visível conforme Styles tirava a roupa, deslizando-a pelos seus braços e dobrando-a no canto do sofá.
O véu preto ainda cobria seu cabelo, e Louis questionava qual seria a cor dos fios. Agora, os braços tímidos tentavam esconder seu lindo corpo, assim como o sutiã bege e a calcinha da mesma cor escondiam seus peitos e sua intimidade.
— Qué estás haciendo, corazón?
— Você pode tocar em mim, caso isso o faça se concentrar. — Sorriu tímida. — Podemos continuar?
Louis sorriu vitorioso, concordando. As pernas longas se sentaram novamente no sofá, enquanto o homem voltava para onde estava. Harry tinha a bíblia em suas mãos, enquanto Louis aproximava os lábios da pele macia, deixando beijos em sua clavícula. A alça deslizou pelo ombro largo, deixando exposto um de seus seios.
Ele era gostoso, grande e com o biquinho rosado. A pele estara arrepiada, automaticamente deixando o mamilo enrijecido. O polegar acariciou ao redor de sua aréola, fazendo com que Harry engolisse a seco.
— Você vai mamar? — A pergunta de Harry era inocente, com seus olhinhos focados nos movimentos e sua mão apertando a bíblia com força.
— Eu estou salivando por esse peitinho, corazón. — Louis sussurrou sorridente, segurando o biquinho entre seus lábios e começando a mamar com vontade.
Ele encarava Harry, que tomava coragem de continuar a ler os versículos separados na bíblia. A mão de Louis adentrou a outra parte do sutiã, amassando-o em seus dedos, esfregando a palma pelo biquinho e se tocando do exato momento em que Harry cruzou suas coxas, apertando-as uma contra a outra.
— “Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos... — Harry engasgou quando os dentes finos puxaram o mamilo, mordendo-os com tamanha força que fez o corpo da mulher se erguer. Talvez fosse o primeiro gemido de Harry, tão desconexo e alto, gritado e apreciado. — e a verdade não está em nós.” — O final da passagem bíblica saiu em gritos e prantos, Styles chorava, as gotas grossas pingando no rosto de Louis.
— Ele irá me perdoar, Harry? — Louis afastou seus lábios roseos, descendo a mão pelo corpo semi nu, segurando firme na cintura modelada. — O Senhor está vendo como eu estou me esforçando?
— E-ele... — A respiração ofegante, os peitos quase se esfregando no rosto barbado e seus dedos amassando as páginas que seguravam. — Deus está o perdoando, você consegue ouvir bem minhas preces?
Sanchez sorriu, piscando lentamente ao concordar.
Harry passou a rezar baixinho, Louis conseguia identificar como um "Ave Maria". Sua boca caminhava até o outro seio, marcando a pele e chupando com gosto. A sucção forte fazia com que gemidos surgissem em meio às preces, enquanto Louis era devoto aos peitos em sua boca.
— Deus, perdoe-o, ele está tentando buscar a paz, o perdão, a remissão de seus pecados. — Era excitante a forma que Harry tinha seus olhos fechados, sua cabeça tombada para trás no encosto do sofá e os lábios abertinhos fazendo suas orações.
— Por que está fechando suas pernas? — Perguntou, pressionando os dígitos em seu quadril e colocando ainda mais do peito em sua boca.
— Está doendo. Minha intimidade dói muito.
— Como no dia em que você viu a cena da igreja? — Harry abriu seus olhos assustada, assentindo envergonhada. — Não a chame de intimidade, corazón. É sua bucetinha, não soa melhor?
Louis afastou lentamente as coxas, ajoelhando entre suas pernas. A freira pressionava sua mão na própria barriga, tentando aliviar a vontade de tocar a buceta molhadinha. A lubrificação escorria na calcinha, deixando-a manchada.
Ele apareciou verdadeiramente, beijando as gordurinhas em sua barriga, mordendo a pele, beijando o pequeno caminho de pêlos até sua calcinha.
— Leia mais, eu vou resolver seu problema. Preciso me concentrar em suas palavras, elas já tocam meu coração. — Consentindo imediatamente, Harry abriu mais suas pernas.
Os dedos tatuados brincaram com o tecido grosso, tirando-o do corpo com facilidade, mesmo que o tecido agarrasse as coxas grossas. A visão da mulher bem aberta, usando apenas seu sutiã que estara solto em seu corpo e o véu que escondida seu cabelo, era fodidamente quente. Caso ela tivesse um cigarro entre seus lábios, Louis já teria chegado ao orgasmo.
Sua intimidade parecia intocada. Os lábios grossos, o contorno rosinha e com pêlos ralos, o melzinho escorria da entrada apertada e o clitóris aparentava estar vermelho de tesão. Louis deslizou apenas o polegar por toda a buceta, encharcado-a com a lubrificação. O corpo relaxado de Harry, ganhou tensão.
— Ainda dói... — Reclamou, gemendo quando a saliva cuspida de Louis atingiu seu pontinho. — Acho que não deveríamos mais fazer isso. — As pernas fecharam, expulsando Louis.
— Você é tão linda, Harry... A sua bucetinha é linda, as suas pernas são lindas. — Respirou fundo. — Mas claro, se você acha que não devemos, talvez não seja certo.
— Você me acham mesmo linda? — Sorriu envergonhada.
— Sim, claro. E tudo o que eu queria, era fazer você se sentir bem. — Molhou seus lábios com a ponta da língua. — Tudo bem, eu arranjarei outra freira para limpar meus pecados e receber alguns toques.
Encarando o rosto envergonhado, Sanchez notou quando os olhos encheram de lágrimas tristes. Se estivesse dentro da sua cabeça, talvez o sentimento principal a se sentiria seria confusão. Harry parecia tão confusa, tão em dúvida de seus próximos passos, mas tão excitada conforme esfregava suas coxas apressadamente.
— Arranjará outra para chamar de linda? — Ela soluçou, permitindo que as gotículas salgadas descessem por suas bochechas. Os lábios tremiam, parecendo tão abalada e desconecta daquele mundo.
— Talvez eu deva, não acha? — As pernas longas pareciam abrir inconscientemente, fazendo com que, novamente, o homem se encaixasse ali.
Dessa vez, ele subiu por seu corpo, deixando um beijinho abaixo de seu seio ainda úmido, e subindo selares até seu queixo.
— Não... Não faz isso, Louis. — O choro era desesperador. Com um sorriso cafajestes em seus lábios e a ponta de seu nariz acariciando o rosto alheio, o homem lambeu suas lágrimas, que atingiam seu palato com um gosto delicioso de excitação e sofrimento.
Estando por cima de seu corpo, Louis apoiava o joelho entre suas pernas, socando-o em movimentos brutos contra a intimidade molhada. Harry gritou, tremendo conforme, de forma rápida, o joelho coberto com a calça laranja era socado contra seu clitóris.
— Está doendo! — Ela gritou, agarrando nos abraços apoiados nas laterais de seu corpo, quase que penetrando seus dedos na pele tatuada. — M-mais, Lou. — Seus olhos bonitos foram rolados dentro de suas pálpebras, mal conseguindo encarar as orbes azuis.
— Corazón... — Sussurrou rindo. — Gusta que te maltraten? — Ele podia sentir o calor, gozo e a forma como ela se contraia em seu joelho, assemelhando-se a uma adolescente que acabou de descobrir os prazeres de se esfregar em uma superfície. — Vamos, vagabunda, comece a orar para mim.
Em um ato repentino, Harry estava se livrando do véu em sua cabeça, deixando com que cachos amassados caíssem sob seus ombros. Eram longos, castanhos e, ao suspirar fundo, Louis descobriu que cheiravam a baunilha.
— Senhor, ensinai-me a ser generosa. Ensinai-me a servir-Vos como Vós mereceis. — Ela rezava, assim como fora ensinado na igreja durante os últimos anos. A diferença é que, ao invés de estar cercada de pessoas, ela estava cercada de estímulos. — A ofertar sem calcular os custos; a lutar sem reparar nas feridas. — A respiração descontrola a fazia se perder, enquanto Louis era tão insistente em pressionar o joelho contra seu pontinho.
O pau de Louis pulsava com aquela imagem, marcando completamente sua roupa e a cabecinha vermelha apertada no elástico na calça. Ele abaixou a calça até que apenas a glande estivesse aparecendo. Harry que estara prestes a falar, foi calada quando a mão bruta agarrou seus fios e a fez brutalmente beijar a glande molhada.
— Quero que você prove do meu gosto. Eu serei sua óstia, Harry. — Falou convencido, sentindo a boquinha deixar beijinhos e lambidas. — E no dia em que eu gozar dentro de você, serei seu vinho.
Jogando-a novamente contra o sofá, ele abriu ainda mais as pernas esbranquiçadas em sua direção, curvando-se para chupar sua bucetinha.
A língua corria peloe grandes lábios e chupava os pequenos, mamando forte em seu clitóris e ouvindo os gritos escandalosos.
— Diga, Harry, a quem você irá idolatrar? — Sua mão firme a estapeou em sua xotinha, deixando-a ainda mais vermelha.
— A você! — E aquilo soou como um grito desesperador, vindo de um orgasmo logo em seguida. O melzinho escorria, lambuzava seu corpo e a boca de Louis.
A língua molinha lambia, enquanto tentava penetrar, mas sentia-se apertado. Quando. desistiu, por um resmungo de Harry, ele a deixou no sofá.
Harry estara completamente destabilizada, com suas pernas abertas, sua mão acariciando o biquinho de seu peito e os olhos fechados. A respiração ofegante afundava sua barriga, e o corpo ainda sofria alguns espasmos. Sua freira estara acabada, destruída e complemente gozada.
— O que eu fiz? — A pergunta saiu baixa, mas não desesperada. Ela parecida genuinamente curiosa.
— Você sentiu tanto prazer, gostou tanto de ser chupada que gozou. — Louis se aproximou novamente do corpo, sentando-se na ponta do sofá. Os dígitos deslizavam pela barriga ofegante.
— Isso foi muito bom, Lou.
— Mas você não pode contar para ninguém, okay? — Harry assentiu, deixando um risinho escapar. — É um segredo nosso, e se o padre souber, ele irá bater em você. E aí, eu serei obrigado a matá-lo. — Um beijinho foi deixado no rosto cansado.
Enquanto Harry parecia pegar no sono, Louis se levantou devagar, ajeitando a ereção em sua calça e arrumando a bíblia jogada no chão. Ele saiu em passos lentos, mas ao chegar na porta, ouviu um resmungo.
— Sanchez... — O chamou, fazendo com que ele virasse. — Você pode me tocar sempre que quiser orar. Não precisa pedir, Deus está permitindo.
Com aquilo, Louis apenas riu e saiu do chalé.
📿
Em uma liberação de hormônios, adrenalina e emoções, o medo é uma resposta do organismo a uma estimulação aversiva. Um pequeno susto no esconde-esconde pode levá-lo até mesmo a um ataque cardíaco, enquanto ameaças sérias podem apenas fazê-lo acelerar o coração.
Mas até onde o medo é real?
Até onde o medo não se passa apenas de um medo crônico ou um gatilho que se tornou maior do que realmente é?
Quando, na noite anterior da próxima visita de Harry, Louis o ligou e recebeu apenas um choro incessante com palavras desconexas, ele tentou explicar que o medo era superficial, uma invenção dos filmes de terror para que o público temesse espíritos e pessoas.
Louis não gritou, não alterou sua voz e não se irritou ao que Harry desligou em sua cara.
No próximo dia, Harry não apareceu.
E então, durante as próximas duas semanas, Harry também não apareceu. As ligações eram rejeitadas, as cartas voltavam para a penitenciária e as visitas das freiras eram sempre incompletas.
Ele já estava ficando cada vez mais impaciente, a cada toque rejeitado na ligação, Louis batia fortemente o seu punho contra o telefone, não suportando mais a espera daquele tratamento de silêncio.
Foi durante uma aposta no dominó com Jensen que Louis usou a ficha registrada no nome do senhor para ligar. Dessa vez, Harry não rejeitou.
— Jensen! Quanto tempo. — Sua voz era completamente entusiasmada, tão doce e alegre. Louis queria chorar de saudade.
— Harry, me escute. No cuelgues el teléfono, corazón. — Ele pediu baixo e calmo. A linha ficou em completo silêncio, nada além da respiração alterada da garota. — Quero que você esteja aqui amanhã. Em suas palavras, eu poderia tocar você sempre que quisesse orar.
Era sujo, ele sabia. Mas se fosse necessário matar um batalhão para ter Harry ali, ele faria.
— Você não vai decepcionar Deus, não é? — Ela continuava não respondendo. — Você é uma freira tão esforçada, vai mesmo me deixar na mão? Vai me deixar ir para o inferno por egoísmo?
— Não. — Foi um sussurro, tão calminho e quase um silêncio.
— Então marque a visita para amanhã de manhã, teremos muito o que fazer.
A garota fungava do outro lado, ele conseguia ouvir bem, e imaginava os olhinhos segurando suas lágrimas. Ela deveria estar linda, pronta para dormir e com o pequeno coração batendo fortemente.
Os dois desligaram, sem mais palavras.
Na manhã seguinte aconteceu exatamente o que Louis esperava. O sol ainda não havia nascido quando retiraram-o de sua cela e levaram-o até um chalé. Era diferente dessa vez. O guarda que o guiou parabenizou seu ótimo trabalho de algumas semanas atrás, dizendo que uma cama seria muito melhor para os dois.
Seu punho ganhou tensão, pensando se ele havia visto sua garota nua, todavia, desistiu de questionar assim que a porta fora aberta e a figura de Harry sentada na mesa de jantar apareceu em sua visão.
A cabeça baixa não permitia que Louis encontrasse seus olhos, mas os dedos emluvados com renda batendo incessantemente contra a mesa de madeira, deixavam claro seu nervosismo. Em nenhum momento ele desejou que Harry temesse sua presença, só que agora estava em uma situação controversa à sua vontade.
Não houve um abraço, um cumprimento, um sorriso. Era apenas um silêncio, como se o mundo a sua volta estivesse no mudo. Apesar de desejar a falta de audição, ele sabia que Harry apenas não estava falando, nem mesmo respirando perto dele.
— Eu quero me explicar, Harry. — Sentou-se ao seu lado na mesa. — Eu posso fazer isso?
— Explique-se para Deus, Louis.
O homem respirou fundo, olhando a sua volta. Era um lugar aconchegante, com uma cama de casal na extremidade oposta da mesa, uma televisão, a cozinha em frente a eles e sacolas de papel com o café da manhã dos dois.
— Mas eu quero que você ouça, que você me perdoe. — Tentou tocar sua mão, sendo rejeitado.
— Por que você me chama aqui se não está disposto a ser perdoado por Ele? — Louis não tinha palavras na ponta da língua, perdendo-se ainda mais quando os olhos opacos encontraram os seus.
— Eu estou.
— Então ore, Louis. Peça perdão. — A cadeira fora afastada, fazendo com que o homem se assustasse.
As mãos cobertas abriram a bolsa de crochê pendurada no escoto da cadeira, retirando uma pequena bíblia, um terço de madeira com uma e uma cruz média, normalmente utilizada para pendurar nas paredes.
— Reze o terço, Louis. Bolinha por bolinha. A bíblia é para você ler e a cruz para você pendurar em sua cela. — A voz não parecia tão abalada quanto na última ligação que tiveram. Harry parecia um pouco mais firme, talvez por Louis ir tanto contra sua fé.
— Certo. Eu farei isso. — Ele abriu a bíblia. — Você irá me perdoar?
— Se Deus o perdoar, quem sou eu para não fazer o mesmo? — Com um pequeno sorriso doce, Harry passou a desabotoar seu hábito, abrindo-o como da última vez. Os sapatos pretos também foram retirados, deixando apenas as meias brancas. O véu, assim como a roupa, saiu de sua cabeça, sendo dobrado na cadeira.
O corpo angelical fora livrado do sutiã e de sua calcinha. Louis estara perplexo, mas não tanto quando Harry se sentou na mesa, ao lado da bíblia e abriu suas pernas. Ela não estava molhada, muito menos parecia excitada. Era como um brinquedo para que o detento mantesse sua concentração.
Com seus dedos ágeis, Sanchez tocou as coxas leitosas, acariciando enquanto, com a outra mão, segurava o terço.
— Senhor, eu peço perdão por ter cometido diversos pecados. Eu peço perdão por não ter sido alguém bom.
— Diga em voz alta tudo aquilo que você fez.
— Eu peço perdão por matar, por perseguir e por alimentar meus lobos com a carne dos meus inimigos.
— Você se orgulha disso, Louis? — Ela perguntou, segurando o pulso de Louis e levando a mão até sua intimidade. — Se orgulha de mandar com que pessoas me persigam?
O terço era segurado fortemente em sua mão, enquanto seus olhos fechados faziam-o se controlar de seus sentimentos.
Afinal, quem realmente era Louis?
Para Harry, ele fora apenas mais um pecador que caiu por prazeres, pelas drogadas, pela necessidade.
Para o mundo, para a mídia e para os juízes de seus casos, Louis fora um psicopata, como gostavam de chamar.
Todas as suas obsessões durante a vida tornaram-o doente pelas pessoas pessoas que se apaixonava. Ele perseguia como se fosse uma atividade normal, afastava todos aqueles ao redor de seu alvo e, no final, se estivesse cansado o suficiente, apenas dava um fim na vida.
Era nítido em sua mente o momento em que foi acusado de ser um stalker, com sua psiquiatra o diagnosticando com o perseguição obsessiva. Dois anos depois, seu imóvel no interior da Noruega fora encontrado com seus três lobos de estimação se alimentando de carne humana.
A notícia durou alguns anos, até que a família Sanchez abafasse todo o caso.
Quando Harry conversou com ele noites atrás, ela dizia estar com medo após pesquisar seu nome na internet, e também encontrar um homem tirando fotos suas na igreja. Louis riu e explicou que o medo era superficial, que ele não era da forma que ela estava lendo.
Alguns dias depois, o padre que insistia em bater em Harry, apareceu morto e crucificado.
— Fala para o senhor, Louis. Fala que você se arrepende de ser insano! — Ela gritou, forçando os dedos dele em seu clitóris.
Lobos e seres humanos são traiçoeiros. Harry era apenas uma presa nas mãos de seu caçador.
— Do que você me chamou, Harry? — Ele perguntou calmo, apreciando a reação dolorosa que Harry teve ao que um dedo estava dentro dela.
— Você é insano, maluco, doido, Louis. — Dizia tentando expulsar o dedo de seu interior. Louis, com um sorriso brincando em seus lábios, segurou firme o terço, antes de o desferir no rosto de Harry.
— E você está ficando molhada com isso, corazón. Não está? — O peito da mulher subia e descia ofegante, seu rosto marcado estará virado, enquanto as pernas se apoiavam na mesa, deixando-a ainda mais aberta.
O terço de madeira atingiu novamente o rosto ferido, em uma sequência de gritos e que saiam dos lábios grossos e o barulho do objeto contra a pele. Mais um dedo a penetrou, forçando cada vez mais no buraquinho apertado.
— O meu corpo é um templo do Senhor, Louis! — Chorosa, suas palavras saíram gritadas. — Você não pode me machucar.
A gargalhada maldosa fora ouvida, enquanto o terço espancava seus peitos. Ela parecia bambear, com suas mãos cobertas escorregando na mesa de madeira e rosto sem direção para onde ir. Sempre que o virava, Louis batia ainda mais forte.
— Para de tentar expulsar meus dedos, vagabunda. — Ele forçou ainda mais, fazendo-a cair de costas na mesa. A bucetinha estara molhada, encharcando os dedos de Louis sempre que ele ia e vinha com mais força, fodendo-a de forma gostosa e apertada.
Mesmo gritando entre dor e prazer, ela tentou expulsar Louis mais uma vez, contraindo e forçando para que ele saísse de dentro dela. Quando Louis realmente retirou, o corpo relaxou e ela se livrou de suas luvas, tocando seu clitóris em uma massagem gostosa. Ele tinha consciência de que ela sentir falta de ser preenchida, ou não estaria se abrindo ainda mais e se contraindo no nada.
— Eu não posso tocar o templo de Deus, não é? — Riu, desferindo o terço com força no meio de suas pernas, fazendo-as tremer e Harry choramingar. — Mas ele pode. — Não foi uma pergunta, soou como uma afirmação completamente convicta. — Esse seu "Deus" pode comer sua buceta com a porra do pau imaginário dele, mas eu só posso gozar imaginando o seu gosto.
Harry sussurrava algo não entendível, com sua pele se arrepiando completamente quando Louis passou a acariciar. A diferença era que, ao invés dos dedos molhados, a madeira da cruz deslizava por sua pele, tocando seu pontinho e descendo por toda a intimidade, até estar penetrando-a. Seu quadril se ergueu e sua bucetinha se contraia em volta da madeira. A figura de Jesus crucificado em metal tocava seu clitóris, fazendo-a gemer ainda mais alto.
— O Senhor está comendo você, amor. Ele está comendo antes que eu encha você com o meu gozo. — Harry voltou a apoiar suas mãos na mesa e a erguer seu corpo, olhando para Louis. A expressão de prazer em seu rosto era insana, com os lábios abertinhos proferindo o quão gostoso aquilo era, enquanto sentia a buceta virgem sangrar na cruz, misturando-se com a lubrificação. — Eu não sou generoso? — Aproximou-se do rosto suado, capturando seus lábios para um beijo desajeitado.
— Mais forte, por favor. — Ela sussurrou, segurando firme no cabelo de Louis e rebolando na cruz ainda mais forte.
Ela era insana, a ponto dos peitos pularem com a força em que ela se arriscava em sentar na madeira.
— Eso, corazón, siéntate más fuerte — Os gemidos de Harry pareciam cortar sua garganta, e o aperto no cabelo de Louis demonstrava a vontade que ela estava de chegar em seu ápice.
Os dedos desengonçados brincavam com seu pontinho, beliscando-o para conseguir gozar. Quando Louis meteu uma última vez, Harry gozou na cruz.
Ela jogou no corpo do homem no mesmo instante em que ele retirou o objeto de dentro dela, abraçando seu pescoço e envolvendo as pernas em sua cintura, gemendo no pé de seu ouvido quando a ereção tocou a buceta dolorida.
Foi o tempo dela deitar na cama e ter seu corpo coberto para estar adormecendo.
Sanchez a deixou se recuperar, vendo a vista da janela enquanto tomava seu café da manhã que fora deixado ali. Vez ou outra Harry soltava um resmungo, mudando de posição na cama. Louis apenas olhava e sorria, enquanto o tempo passava.
Aproximava-se das onze da manhã quando Louis se deitou ao seu lado, puxando o corpinho para si. Os lábios desceram por sua pele, beijando seu maxilar, chupando sua clavícula e tirando o lençol de seus peitos para que pudesse chupar. Harry parecia atender aos toques, gemendo o nome de Louis.
Ele chupou seu seio, mamando até que sua mão que contornava a xotinha sentisse molhar. Louis acariciou devagar, sabendo que deveria estar sensível, e ao que o toque parou, ele conseguiu ouvir a voz mansinha.
— Continua... — Sussurrou, ainda apreciando seu sono.
Cansado de rejeitar suas ereções, Louis se livrou de sua roupa, punhetando seu pau com agilidade. Ele tocou a cabecinha inchada, molhando seus dedos e os levando até a os lábios entreabertos. Harry chupou devagar e ele forçou ainda mais, abrindo a boquinha alheia.
Ajoelhado na cama, guiou seu pau até a boca gostosa, adentrando-a aos poucos enquanto sentia a língua deslizar pelo comprimento. Forçou em sua garganta, estocando en movimentos lentos e prazerosos. O revirar de seus olhos fora inevitável depois de tantas noites imaginando como seria. Ela engolia cada centímetro, fechando seus lábios nas veias.
Quando Louis começou a forçar ainda mais em sua boca, os olhinhos verdes abriram, não tão confusos, mas com as pupilas dilatadas. Perdida no que fazer, Harry chupou a glande, mamando e passando sua língua pelo prepúcio.
— O que eu posso fazer pra você melhorar, Lou? — Louis acariciou seu rosto, puxando-a por seus cabelos até que ela estivesse com a cabeça tombada na ponta da cama. — Isso dói. — Reclamou manhosa pelo puxão.
— Fique quietinha que eu vou melhorar, okay? E a abre a boca. — Ela sorriu, deixando a boca aberta enquanto Louis estava em pé na sua frente, com o pau sujando seu queixo.
Ele meteu dentro da boquinha sem dó, sentindo as vibrações da garganta apertarem seu caralho. Fodendo a boca fortemente, podia ver a elevação na garganta alheia, apertando seus seios com excitação enquanto Harry apertava a elevação com seus dedos.
Se aquele era o inferno e aquela sua condenação, Louis desejava pecar ainda mais para pagar os pecados fodendo a boca gostosa de Harry. A saliva quente que envolvia seu pau também escorria por seu queixo e por suas bochechas, e os olhos marejados pareciam pedir para parar, apesar de Harry só engolir ainda mais.
A mão que antes estara em seu peito agarrou o nariz da garota, não permitindo que ela respirasse, e então os pés agoniados batessem na cama fortemente, até que Louis estivesse enchendo sua garganta com a porra quente.
— Engole tudo. — Ele mandou, saindo devagar e levantando Harry para que ela não ficasse tonta.
— Eu... não aguento mais, Lou. — Tossiu, engolindo a porra presa em sua garganta.
As bochechas coradas e o rosto suado faziam jus as suas palavras, mas era a vez de Louis se aliviar.
— Não seja egoísta, Harry. Deus não gosta de menininhas egoístas. — Acusou.
— Não estou sendo. — Fez um biquinho.
— Você deixou o Senhor aproveitar de você, e eu não posso?
— Eu não disse isso... Você pode! — Tentava contornar a situação, voltando a abrir suas pernas.
— Mas disse que estava muito cansada para me ter. — Voltou para a cama, deitando Harry e beijando seus lábios. — Eu sei que você é muito boa pra mim. — Ela assentiu, ficando tímida.
Louis encostou os peitos fartos em seu peitoral, passando a perna de Harry por cima da sua e encaixando a glande na entrada de sua bucetinha. Com um beijo em seus lábios, ele entrou de uma só vez nela, começando movimentos fortes.
— Dói muito... — Ela sussurrou contra os seus lábios. — Mas é tão, tão, tão gostoso. — Movimentou seu quadril contra o pau de Louis, com ele saindo e entrando de uma forma tão bruta, mas tão terna.
— Eu não quero que ninguém toque no que é meu, Harry. Está entendendo?
— Sim, senhor. — Sorriu, deslizando as unhas pelas costas alheias e segurando em seu braço tatuado.
Louis levantou a perna dela segurando em sua coxa, deixando-a ainda mais aberta pra ele foder seu buraquinho. Estocando, sentia as unhas afundarem em sua pele e ele se contrair. Os olhares se encontraram quando ela apreciava com admiração a cena explícita do pau sendo completamente engolido por sua xotinha, molhado com seu mel.
— É lindo, não é? — Louis questionou, rindo. Ela apenas se agarrou ao seu corpo, gozando fortemente em um squirt que, na tentativa de expulsar Louis de dentro dela, ele agarrou em sua bunda, amassando a carne forte enquanto mantinha-se fodendo a buceta até que estivesse gozando.
A dor misturada com prazer fora deixada em uma mordida forte de Harry em seu pescoço, com ele permanecendo agarrado a ela deixando beijos molhados em seu ombro.
Espero que tenham gostado, porque ela me agradou bastante! Não esqueçam de falar o que acharam e que as minha ask está sempre aberta para críticas, ideias, etc. Obrigada por lerem e até a próxima! 🩷🥹☝🏻
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quebraram · 1 year
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A gente sente quando as coisas estão se desfazendo e eu senti o seu amor se desfazer entre meus dedos igual a um punhado de areia. Provavelmente não era amor, mas eu acreditava que era porque era tudo que eu tinha.
— Quebraram.
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sunshyni · 24 days
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bala de infância
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resumo - namorar Jaehyun é como aquela balinha de iogurte com sabor de infância que te faz nostálgica.
avisos - primeiro de muitos textos que escrevi no ônibus (avisando de antemão que não se trata de uma escrita robusta exatamente por isso), provavelmente aborda algumas questões psicológicas que não avaliei a fundo, a protagonista perdeu um ente querido e acredito que seja isso!!
notinha da sun - não sei se é um texto triste ou feliz, mas eu gostei do resultado até, espero que vocês curtam!! Boa leitura, docinhos!! 🩰
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Você desceu as escadas da faculdade correndo, tropeçando em pelo menos três degraus. Pegar o elevador seria muito demorado, cercada por tantas pessoas que, como você, queriam sair dali o mais rápido possível. Você odiava toda a pressão acadêmica, todas as atividades, todas as provas idiotas nas quais você colocava tanta pressão sobre si mesma, como se um pequeno erro pudesse determinar toda a sua trajetória. Sua vida estava uma bagunça, mas você estava começando a pegar o jeito nos estudos novamente, finalmente organizando seu quarto – tudo isso porque Jaehyun estava com você. Ainda bem.
Você pediu licença a todos, mas na verdade estava empurrando todo mundo para chegar logo aos braços da pessoa mais importante para você, que transformava seus dias em dias floridos, com o gostinho de bala da infância. Esse era o efeito de Jaehyun. Você sorriu ao avistá-lo no meio do campus, vestindo roupas sociais marrons, todo arrumadinho. E você, com uma calça jeans wide leg e um moletom largo, que inclusive roubara dele na última noite que passaram juntos – não que vocês passassem muitas noites separados.
Você era extremamente exigente consigo mesma, estudava medicina veterinária em uma instituição prestigiada e, nas horas vagas, fazia balé. Você acreditava que, se desse errado em um dos dois, investiria no outro, por isso se dedicava ao máximo em ambos. O que te frustrava era não conseguir ser perfeita o tempo todo, especialmente quando as pessoas ao seu redor, aquelas que você amava e em quem confiava, te machucavam sem se importar com suas feridas.
Mas Jaehyun, Jaehyun estava ali. Ele fazia parte da escola de balé onde você estudava, era o professor das crianças. No início, vocês apenas trocavam olhares e cumprimentos gentis e educados, mas isso mudou quando você fez hora extra no estúdio, torceu o pé e chorou. Chorou não pela torção, mas pela perspectiva de que talvez nada desse certo na sua vida.
No entanto, Jaehyun te mostrou o contrário com sua presença. Ele disse que tudo daria certo de alguma forma, te abraçou e fez você ouvir o que muitos já haviam dito, mas que você nunca absorveu: “Para de ser tão dura consigo mesma.” E, para surpresa dele, você chorou, chorou muito, como se tivesse passado por um trauma na infância e as lágrimas só se revelassem agora. Pensando por um lado psicológico, talvez fosse isso mesmo.
Você abraçou Jaehyun com toda a força, e ele retribuiu, passando os braços ao seu redor e acariciando suas costas suavemente. Sentiu novamente a vontade iminente de chorar. Jaehyun era a única pessoa em quem você podia confiar e amar. E, mesmo sabendo que aquilo poderia se tornar uma dependência emocional, não podia evitar querer amá-lo com todo o seu ser, sem se importar em romantizar essa problemática.
Ele colocou as mãos cobertas por luvas – parte de couro, parte normal – nas suas bochechas, e você as envolveu com as suas mãos descobertas. Estava frio, muito frio para uma primavera típica, mas seu coração se aquecia tanto com a presença de Jaehyun que você nem sentia o ar gélido.
— E se a gente pular o balé hoje? — Ele sugeriu, mesmo sendo o professor da aula. Você estreitou os olhos, como se dissesse: “você é um preguiçoso mesmo,” mas, internamente, queria apenas ficar no sofá com ele, debaixo de uma mantinha quente. Ele selou seus lábios em um beijo gentil, amoroso, do jeitinho característico dele.
— E deixar as mães dos seus pequeninos revoltadas? Prefiro passar essa — Você respondeu, e ele sorriu com doçura.
— Esqueci disso. Mas você pode ficar em casa, né? Tá congelando, fica em casa até seu expediente começar — Ele pediu com preocupação. Fazia tempo que ninguém se preocupava tanto com você. Parecia até exagero, mas a última vez que você se sentiu tão amada foi quando sua mãe ainda estava no mundo, e isso já fazia algum tempo.
— E perder a chance de ver meu professor preferido? Jamais — Você sorriu e o beijou. Jaehyun permaneceu com o rosto próximo ao seu, os olhos fixos nos seus, enxergando você por inteiro, tanto que até os arregalou um pouco mais numa brincadeirinha. Você riu, e ele te abraçou. Ele te amava tanto que doía.
— Você é tão pequena que pode se passar por uma das minhas crianças — Você deu um tapinha nele, e ele riu — Te amo.
Seus olhos arderam um pouquinho. Como podia existir alguém no mundo que te amava com cada um dos seus defeitos, mesmo você odiando tanto a si mesma? Aquilo era um mistério que não precisava ser desvendado, porque já bastava o simples fato de Jaehyun confessar seu amor com tanto carinho.
— Eu também te amo, Jeong Yoonoh, demais.
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notinha da sun² - espero que vocês tenham alguém que os ame tanto a ponto de doer!! Em caso negativo, eu sempre vou ter muito amor pra dar!! 🥰
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cherryblogss · 25 days
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LOVERS ROCK
+18 avisinhos: matias!guitarrista, matias dj? no nosso grelo, consumo de bebida alcoólica, penetração vaginal, spit kink, dumbfication, sexo desprotegido (nao faça), oral(f), palavras repetidas pq sou meio burroca.
nota: matias recalt save me. SAVE ME. fiz escutando a musica lovers rock do tv girl🧚‍♀️ nao tava nos planos mas escrevi tudo isso de tarde quem amou? NAO EDITADO
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Matias realmente não acreditava na visão que o agraciou quando te avistou no meio da multidão, mesmo após todos esses anos ele te distinguiria entre milhões. Ele achou muito fofo quando te encontrou toda risonha e corada pelo álcool que corria livremente pelas suas veias. A sua voz alegre sendo um carinho nos ouvidos dele. A sensação nostálgica e quentinha que percorreu o corpo do argentino ao ter seus braços ao redor do pescoço dele junto com as suas palavras sinceras sobre como sentia saudades. Matías tinha milhares de fãs, mas nunca havia se sentido tão acolhido como te reencontrar.
A sua mente já estava nublada e relaxada com a ausência de pensamentos. Deitada na cama da casa de uma pessoa que você nem conhecia direito, só porque surgiu uma oportunidade de fugir da sua vida monótona e entediante por uma noite. Nem sabia como havia chegado a esse ponto, só recorda de ver um antigo amigo do tempo da escola, que agora era um guitarrista famoso de uma banda alternativa e depois de muita conversa te chamou para se divertirem de outras formas quando você desabafou sobre o tédio que anda sua rotina em menos de meia-hora de convesa. Vocês dois se distaciaram da festa barulhenta andando em direção as escadas, conversando sobre assuntos diversos acerca do que tem ocorrido na vida de ambos e sobre memórias do colégio. Matías fugia de quase todas as suas perguntas direcionando-as para você com outra pergunta. No seu estado semiembriago nem percebia e ele achava adorável como você se tornava uma tagarela quando estava alcoolizada com as suas palavras saindo meio enroladas e um tom mais agudo que a sua voz normal. Tudo isso o fazia pensar como poderia fingir ser comum, era capaz de disfarçar como todos esses anos de fama não o deixaram com um gosto agridoce de se sentir ao mesmo tempo invisível e totalmente em foco. Quem foi o último amigo que o fez rir honestamente? Nem conseguia pensar na última pessoa que o deixou confortável e paciente para escutar tudo o que dizia.
Agora, deitados de frente um para o outro, estavam rindo juntos lembrando de quando Matías foi obrigado a participar da aula de educação física e acabou errando tudo que era impossível de errar. A cada história, suas mãos e pés de vez em quando se tocavam em uma provocação silenciosa e demonstração de intimidade. Conforme as risadas diminuíam, Matías não pode evitar focar no seu rosto alegre, como o delineador ressaltava a beleza dos seus olhos, como seu sorriso era tão solto e como seus cabelos enrolados continuavam a ser a coisa mais bonita que ele já havia visto. Uma única vez vocês até chegaram a se beijar, mas decidiram continuar somente amigos para não criar um clima estranho na sala de aula, ainda mais que você namorava na época e ficou super arrependida por deixar o argentino roubar um beijo seu e se arrependeu ainda mais por ter gostado tanto.
"Você só ficou mais linda." Ele fala se ajustando para deitar mais perto de você até suas respirações se misturarem. Os olhos castanhos te miravam com algo indefinido que se assemelhava a um tipo de melancolia e admiração. Percebendo que sua expressão ficou mais séria, Matias tenta quebrar a tensão estabelecida. "Enquanto eu continuo com um corpo de grilo desde o ensino médio." Solta um risinho sem graça que você não retribui.
Uma mão sua se move para pentear a franjinha dos cabelos lisos para longe da testa dele. Podia conhecer mil homens, mas nunca tinha visto uma pessoa tão unicamente atraente e cativante como Matías. A junção charmosa da personalidade brincalhona com a aparência de garoto era extremamente carismática. Nunca falhava em te fazer ficar com borboletas no estômago. Por isso, não te surpreendia a fama que ele havia alcançado e a quantidade de mulheres que o venerava.
"Eu não acho isso. Você também ficou muito mais bonito desde a última vez que te vi." Sussurra sincera com o dedo indicador tracejando as feições atraentes cuidadosamente observando Matías corar com as suas palavras e respirar fundo piscando lentamente.
Ousado, ele coloca uma mão na sua cintura apertando levemente a parte desnuda pelo seu top, o polegar dele desenhava formas abstratas na sua barriga macia na medida que ambos se encurtavam a distância entre seus rostos. Matías é o primeiro a ceder, pousando os lábios sobre os seus em um beijo calmo e lento. Quando você retribui, ele penetra sua boca com a língua habilidosa massageando a sua com maestria, seguidamente, desce a mão que estava na sua cintura para segurar sua coxa farta e posicioná-la em cima dos quadris dele. Você geme no beijo com os estalos molhados e o nariz dele cutucando sua bochecha ao mesmo tempo que ele aperta a carne da sua coxa com vontade, mergulhando os dedos na sua pele. Com o aperto, Matías consegue te puxar para ele, se enfiando no meio das suas pernas e grudar o corpo no seu, aproveitando para esfregar a virilha na sua em busca de alívio. O que te faz despertar para a realidade, é o frio que sente na bunda quando ele levanta sua saia e acaricia uma das nádegas ao grunhir na sua boca.
Se afasta colocando uma mão no peitoral dele e a outra continuando a segurar os cabelos do argentino. Os seus lábios se separam com um fio de saliva ainda unindo-os, Matías passa a língua pelo lábio inferior com os olhos semicerrados alternando entre encarar o seu decote e sua boca inchada.
"Que foi?" Pergunta movendo a mão para tocar as postas enroladinhas do seu cabelo, brincando de puxar e assistir o cacho voltar para o lugar. Te conhecia o suficiente para saber que você estava desconfortável, mas sim parecia estar pensando demais.
"A gente não pode fazer isso." Responde incerta tentando organizar sua mente embaralhada com a rapidez que a noite se tornou algo inesperado por ti. Somente agora sua mente tentava raciocinar e processar o reencontro com Matías.
"Por que? Eu fiz algo que você não gostou?" Ele pergunta arqueando as sobrancelhas e firmando a mão nas suas costas para te puxar para mais perto ainda. "Não parecia errado quando você tava gemendo com a minha língua na sua boca."
"Para, Matí!" Ralha beliscando o braço pálido dele, se arrepiando quando ele ri e xinga um carajo bem humorado. "Eu sei que você tem namorada." Fala baixinho brincando com a pele avermelhada após o seu beliscão.
"Não tem problema, meu relacionamento é aberto." Matías responde rápido suspirando ao brincar com a alça da sua blusa.
Você revira os olhos e ri em escárnio com a afirmação dele. Sabia muito bem quem era a namorada mais velha e controladora dele, obviamente mantinha um relacionamento aberto para aproveitar tudo o que podia e deixar Matías preso a ela de alguma forma. Já tinha escutado boatos que ela havia dormido repetidas vezes com um amigo próximo do argentino e quando o mesmo descobriu fez um escândalo na frente de todos, mas saiu como o louco da situação por conta do "acordo" entre eles. Talvez seja por isso que apesar de jovem, o rosto dele se encontre tão abatido e ansioso por qualquer migalha de afeto. Podia não ver Matías há anos, porém, reconhecia um homem carente a anos-luz de distância. E absolutamente tudo entregava o que ele sentia, os olhos brilhantes admirando cada detalhezinho seu, os constantes toques na sua pele exposta, o jeito que ele ficava todo manhoso quando suas mãos penteavam os fios castanhos dele e mais que tudo a maneira como ele te impedia de tirar o foco dele. Parecia quase desesperado quando sua atenção era desviada por uma pequena fração de segundos.
"Vai, bebita." Ele choraminga pegando seu braço e passando pelo ombro dele para te aproximar de novo. "Deixa eu só te tocar um pouquinho..."
"Não sei, Matí." Fala manhosa voltando a acariciar os cabelos do argentino e arqueando suas costas para empurrar seus peitos contra o dele.
"Só por cima da roupa, gatinha, prometo que vou ir com calma e nem vou tirar sua calcinha." Ele diz com um sorriso perverso voltando a unir seus lábios em um beijo mais faminto agarrando cada parte sua que alcançava. Uma mão segurava sua bochecha enquanto a outra explorava seu corpo até levantar sua saia e expor a calcinha de renda transparente que você usava. Matias quebra o ósculo para arregalar os olhos, assobiando ao ver a peça de lingerie encharcada te fazendo corar envergonhada e cruzar as pernas tentando esconder a bagunça molhada no seu centro.
"Aposto que colocou essa calcinha de puta esperando me encontrar né, princesa?" Ele fala direciando os lábios para mordiscar e beijar seu pescoço, você suspira trêmula com a sensação arrepiante dos lábios rosados na área delicada.
A mão masculina desce para descansar sobre o calor que a sua buceta emitia, Matías geme aacariciando e beliscando a maciez do interior da sua coxa e intimidade. Depois disso, os dedos dele sobem e descem em um carinho suave por cima da sua calcinha na medida que os lábios maltratavam a pele do seu colo. Matías segura seu queixo com a mão livre, te forçando a manter o contato visual enquanto a mão direita apalpa sua intimidade em um toque provocante e erótico.
Sua respiração ficou mais ofegante quando com a ponta de um dos dedos ele desliza na fendinha e foca em massagear seu clitóris por cima do tecido causando uma fricção a mais, fazia pequenos círculos que aceleravam junto com aumento de volume dos seus gemidos. A estimulação era tanta que você esperneava com espasmos se contorcendo com o garoto te masturbando precisamente. Extasiada, agarra o pulso do garoto, fincando as unhas na pele branquinha deixando marcas em formato de meia lua a cada choque elétrico que percorria seu corpo.
"Já tá toda molhadinha e eu nem toquei a sua bucetinha ainda, princesa." Ele fala soprando um riso e se aproximando para roçar o nariz grande no seu, em seguida dando um selinho nos seus lábios entreabertos. "Tenho certeza que meu pau desliza direto nessa buceta gulosa."
Você emite um miado alto com as palavras dele. A voz zombeteira juntamente com a humilhação causando que ondas de prazer atinjam seu ventre em cheio, te deixando mais perto de gozar. Isso não passa despercebido por Matías que sorri malicioso apertando sua bochecha e depois dando um tapinha fraco.
"Você deve ser toda apertadinha, hm? Ninguém deve ter te comido direito esses anos todos pra ficar tão dengosinha só com meus dedos." Ele ri desacelerando os dedos e imitando seu cenho franzido ao choramingar sofrida com o orgasmo fugindo do seu alcance. "Aposto que eres una perrita tão desesperada que vai fazer tudo o que eu mando, hm?"
Você assente animada com a euforia voltando para o seu corpo com o ritmo do argentino acelerando mais uma vez.
"Eu vou te deixar gozar dessa vez, sí?" Você murmura um obrigada patético baixinho se permitindo rebolar seus quadris contra os movimentos do Matías. "Mas..." Ele fala prolongando a palavra devagarinho como se falasse com uma criatura que não entendia mais que o básico. "Só se você me obedecer, ok?" Você balança a cabeça junto com ele, aceitando tudo que ele te oferecia. Focando em te levar cada vez mais proximo do seu clímax, Matías alterna entre esfregar seu clitóris de cima para baixo ou em círculos, bulinando o pontinho de todas as formas.
"Vou gozar, Matías." Geme alto com as pernas trêmulas sentindo que a qualquer momento iria explodir.
"Abre a boquinha mais, perrita." Ele comando, rosnando entredentes e apertando seu rosto com mais força. Na hora que você obedece com um "ahzinho", Matías cospe na sua língua e em seguida volta a te beijar, compartilhando a própria saliva com a sua. Sua buceta se contrai e um grito abafado sai da sua garganta no momento que ele junta mais um aglomerado de saliva e empurra para sua boca em meio ao beijo.
Continuam a se beijar cada vez mais lento conforme a euforia do orgasmo abandona seu corpo. O meio das suas pernas se encontrava totalmente melecado após gozar, eram tantos líquidos que até por cima da calcinha era possível escutar um sonzinho molhado quando Matías deu uma última esfregada no seu grelhinho pulsante.
Matías se separa do seu rosto, agora descendo novamente os beijos pelo seu pescoço até chegar no volume exposto dos seus seios.
"Porra, gatinha, passei anos sonhando em provar seu corpo gostoso." Matías grunhe deixando uma chupão no seu decote. Um suspiro profundo escapa da sua boca com a visão dos cabelos longos e marrons espalhados no seu busto.
Matías afasta os lábios rapidamente da sua pele, as mãos ansiosas descendo as alças da sua blusa para expor os seus seios com os biquinhos arrepiados ao ar frio do ambiente. Com um grunhido arrastado, os lábios finos se fecham ao redor do lado esquerdo sugando e soltando com um estalinho o mamilo babado. Fecha seus olhos com o jeito gostoso que ele mamava seus peitos dando atenção a ambos, se lambuzando ao circular a língua ao redor dos biquinhos e depois engolir o máximo que conseguia da carne farta.
Os quadris dele começam a se esfregar nos seus em reflexo pela sensação deliciosa de ter seus peitos na boca dele e como seus sons prazerosos junto com a música abafada preenchiam o ambiente. Quando se dá por satisfeito com os seus peitos babadinhos, Matías desliza na cama até ficar de frente com a sua virilha. Ele passa o nariz no tecido da sua calcinha, inspirando o cheiro intoxicante da sua buceta e melzinho. Sedento, Matías afasta sua calcinha para o lado, lambendo toda a extensão da fendinha e recolhendo a lubrificação excessiva. Você estava tão meladinha que a língua dele deliza facilmente pela extensão das suas dobrinhas.
"Matías! Você disse que ia ser só por cima da roupa." Ralha sem moral nenhuma já que seus dedos agarram a cabeça dele para empurra-lo mais ainda na sua buceta.
"Ela tá aqui ainda, não tá?" Pergunta retoricamente segurando o elástico da roupa íntima e soltando causando um estalo na sua pele. "Cumpro com o que eu prometo, princesa, e agora eu vou te fazer gozar gostoso pra mim."
Nisso, Matías afunda o rosto contra a sua buceta, se lambuzando ao chupar os lábios pequenos e esfregar a ponta do nariz no seus clitóris. Ele inclinava e remexia a cabeça a cada lambida, dava cuspidas assistindo a saliva cair na sua buceta lentamente, depois alterna entre passar a língua molhinha no seu grelhinho e enfiar metade no seu buraquinho. Tudo te deixava alucinada e apertando a face dele com as suas coxas, mesmo com o rosto vermelho e a mandíbula ardendo pela intensidade que ele mamava seu clitóris e entradinha. Não demora muito para seu segundo orgasmo te atingir ainda mais forte que o primeiro. O ar escapando dos seus pulmões e a sua visão embaçando com o formigamento na sua intimidade.
Seu corpo ainda estava em chamas, insaciável por qualquer migalha do argentino, por isso, quando sua respiração se regulariza, puxa Matías para mais perto do seu rosto, beijando-o sem se importar com a boca dele encharcada com os seus líquidos, gemia ao sentir o gostinho singular na sua língua a cada selar de lábios.
Matías move uma mão para o próprio zíper, abaixando rapidamente, então descendo as calças até liberar o pau ereto e babado. Você quebra o beijo para olhar a ereção e sente uma certa apreensão após ver o tamanho avantajado. Quem diria que aquele magrelo guardaria algo tão comprido na cueca. Matías te encara todo arrogante e dando de ombros, logo em seguida, pegando sua mão para mover em direção ao membro dele. Te faz fechá-la ao redor da circunferência, movimentando a dele por cima da sua em uma punheta lenta e com o aperto certeiro.
"Tá vendo, princesa? Vou fazer caber tudinho dentro dessa sua bucetinha apertada." Fala com uma doçura exagerada e ri quando você olha para ele com uma expressão emburrada. "Depois do tanto de pica que eu vou te dar, nunca mais vai conseguir pensar em nehum homem além de mim." Ele sussurra antes de voltar a te beijar com selinhos curtos.
Por um instante, uma tristeza te atinge por pensar que era quase impossível vocês se encontrarem de novo, mas logo afasta esses pensamentos obscuros. Você já sabia disso quando o viu pessoalmente após anos, era uma algo momentâneo e um caso singular. Um chiado sai dos lábios de Matías quando você inicia um ritmo próprio de subir e descer torcendo o pulso para focar na glande vermelhinha. Ele só consegue ficar arfando contra seus lábios, o hálito com o cheiro de álcool e cigarros inundando seus sentidos.
Sem mais delongas, você abre mais as pernas e posiciona a cabeça do pau na sua entrada, antes de enfia-lá no see buraquinho, recolhe com os dígitos um pouco dos seus líquidos para então espalhar no comprimento do argentino. Quando ele fica bem molhadinho, finalmente começa a empurrar centímetros por centímetros na sua buceta estreita e pulsante.
Ambos choramingam e se agarram ao corpo um do outro, quase se fundindo, quando todo o pau entra no seu canalzinho. Você gemia com a forma de tirar o fôlego que ele te esticava e preenchia tudo, nunca tinha tido um pau tão gostoso e curvado na medida certa. Já Matías grunhia com o aperto e calor molhado da sua bucetinha que massageava o caralho dele deliciosamente. O mundo lá fora caindo ainda mais no esquecimento no momento que ele dá a primeira estocada, socando seu ponto g sem falta e ondulando os quadris quando enfia tudo para estimular seu clitóris com os pelinhos ralos da púbis. Matías assiste atentamente o jeito que cada parte do seu corpo se move com os impulsos do quadril dele, seus seios balançando, a gordurinha da sua cintura se sacudindo e a sua buceta arrombadinha engolindo a pica dele.
Freneticamente, Matías te fode com a cama do desconhecido batendo a cabeceira na parede e os corpos de vocês emitindo um estalo cada vez que se chocavam. Seus gritos ficavam altos com a voz dele te xingando de vários nomes e como ele também te elogiava falando como sua buceta era mais gostosa que ele já tinha provado, como você era uma putinha desesperada, como ele iria te encher de porra e mais um monte de coisas que sua mente nem sequer processava mais. Só tinha noção que essa seria uma noite inesquecível.
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projetovelhopoema · 3 months
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Eu me fiz acreditar que sua indiferença era sua forma de me proteger. Eu acreditava que era mais importante e que significava bem mais para você. Mas me enganei sobre isso, assim como sobre todo o resto. Você era indiferente porque já tinha seguido em frente, mas me fazia acreditar que não e me dizia o que eu queria ouvir porque era cômodo me ter ali. A sua indiferença não era um escudo, como eu pensava ser, mas sim um reflexo da ausência de sentimentos, que há temos não existiam e não eram os mesmo. A realidade foi difícil de aceitar, mas necessária para que eu pudesse me libertar das ilusões que criei. Sei que mereço mais do que palavras vazias, mereço honestidade. Mereço alguém que realmente se importe comigo, que não use máscaras para esconder a falta de amor e não me mantenha por perto só por vaidade.
— Lais em Relicário dos poetas.
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elliebass · 7 months
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I know places.
Ellie teve um retorno agitado para Los Angeles, o que foi bom e ruim. Ruim, porque mal teve tempo para conseguir processar tudo o que aconteceu em Lake Orion. Bom, porque teve distrações o suficiente para não surtar. Morria de saudades de Matías, não conseguia acreditar na forma que se despediu, na discussão, tudo. Como o esperado, passou os primeiros dias do ano trancada em um estúdio, mas não foi tão ruim quanto havia pensado. A gravadora estava mais mansa depois que Ellie apresentou algumas de suas novas melodias, algo nas letras trazia tanta sinceridade que nem mesmo eles podiam negar que poderia ser convertido em dinheiro. Trabalhava com seu produtor preferido e podia passar o dia longe dos olhos públicos, o que era ótimo, mas logo sua agente lhe avisou que não teria como escapar do Golden Globes. Era a oportunidade perfeita de reaparecer com Jason, sustentar a história que estavam tentando criar de que eles estavam bem, que os vídeos vazados eram antigos (mesmo que não fossem) e os prints eram falsos (não eram). Quase ninguém acreditava, mas ela cumpriria o papel. Ela o odiava, pra ser sincera. Jason. Não conseguia olhá-lo no olho depois de toda a exposição que fizera, mas só precisaram atravessar o tapete juntos e, mais tarde, chegariam �� after-party no mesmo carro. Ela desceu do veículo e ignorou o rapper para conversar com alguns fãs, sabendo que teria que ser jogo rápido, apenas algumas fotos e autógrafos. Ellie estava acelerada, como de costume nos últimos dias, sempre com medo de que alguém fizesse alguma pergunta que não poderia responder. Passou por algumas pessoas e Jason se aproximou dela para dizer que precisavam entrar. "Sorry, guys, I have to get in." Ela jogou alguns beijos no ar e, pouco antes de se virar, o viu. Pensou ser uma alucinação, à princípio. A imagem perfeita de Matías Riegler parado no meio da sua multidão de fãs e fotógrafos, parecendo perdido e deslocado.
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lacharapita · 3 months
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TÓPICO SENSÍVEL VI
PELA LUZ DOS OLHOS TEUS
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QUANDO A LUZ DOS OLHOS MEUS E A LUZ DOS OLHOS TEUS RESOLVEM SE ENCONTRAR
Essa eu escrevi pra nossa professora @lunitt | leiam ouvindo essa
Felipe Otaño x Pregnant!reader
— As íris azuis esverdeadas deixavam a pupila dilatada a mostra enquanto ele olhava para sua figura deitada sobre a canga colorida posta sobre a areia fina da praia. A revista aberta colocada sobre seu rosto enquanto o sol fazia um trabalho bronzeador em seu corpo, os pezinhos cobertos dos grãozinhos de areia, a respiração calma, as gotículas de suor que se movimentavam por sua pele, o cabelo bagunçado jogado pelo tecido. Tudo deixava os olhos de Felipe brilhantes. A vitória da seleção Argentina na copa do mundo vista pelos olhos dele não foram capazes de provocar o que você provocava, o aviso de que o papel que ele tanto quis em um filme era dele não causou nele o que você causava. Quando seu tronco se ergueu e a revista caiu de seu rosto, seu olhos se fecharam, os raios solares sendo muito fortes para a vista despreparada. Piscando os olhos algumas vezes finalmente pode abri-los e olhar para Otaño, sorrindo quando viu que as íris claras já estavam em você. — "Que foi?" — As bochechas dele - que já estavam avermelhadas - ficaram coradas. — "Você vai ser a mãe do meu filho." — O sorriso que estava em seu rosto cresceu ainda mais com as palavras tolas do argentino. — "Só de um?" — Você riu com o rosto dele, te olhando como quem não acreditava nas suas palavras. — "Por enquanto sim." — O grito surpreso seguido de um riso alto saiu de você, colocando a mão sobre o peito enquanto ria. — "Por enquanto?Então você quer mais?" — Ele acenou com a cabeça enquanto sentava o corpo úmido atrás de você, deixando as pernas ao seus lados para que seu corpo ficasse entre elas. As mãos dele correram para sua barriga, nesses últimos sete meses era onde elas mais ficavam, massageavam suavemente a pele dourada, carinhos suaves sobre o ventre redondo que guardava o que Felipe chamava de "Brotinho Otaño". — "Quando você sair daí, o paizão aqui já vai 'tá com a camisetinha do River te esperando." — Agora ele não falava com você, mas com o menininho que parecia entender cada palavra do pai já que deixava alguns chutes suaves. — "Oh, ele 'tá te falando que vai torcer pro flamengo, igual a mãe." — Você apontou para a barriga, olhando para o rosto de Felipe e rindo da carranca na cara dele.
Quando os raios de sol começaram a sumir, dando lugar a luz da lua que surgia lentamente no céu, Felipe já estava deitado ao seu lado, olhando para seu rosto enquanto você cantarolava baixo "Pela luz dos olhos teus.". — "Vamo? Queria um suco de acerola." — O beicinho em seus lábios derreteu Otaño, jamais negando um pedido de sua mulher e imediatamente se levantando e ajudando você. Segurou a canga debaixo do braço e, sobre a luz fraca do sol no fim da tarde, vocês caminharam, com as mãos dadas, até a pequena vendinha de sucos. O sorriso em seu rosto enquanto bebia o suco alaranjado deixava o argentino bobo, os olhinhos brilhando com a visão do seu rosto, e era assim que ele te olhava todos os dias, todos os momentos. Mesmo quando você acordava com os olhos inchados e os cabelos bagunçados, mesmo quando sujava o canto da boca com molho, mesmo quando te pegava falando sozinha, mesmo quando tudo. Tudo, era você para ele. Tudo.
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