#Voar Fora da Asa
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No início deste ano, passei pela melhor pior fase da minha vida. Isso mesmo. Ainda que seja paradoxal e até um tanto sarcástico, eu conheci a melhor forma de enfrentar o pior, através do enfrentamento de sofrimentos passados. Finalmente decidi abrir meu baú de tralhas, jogá-las fora e substituí-las por memórias.
Vivi muitos anos da minha vida com o pensamento equivocado de que colecionava memórias, quando na verdade estava acumulando lixo, e sabemos que tal hábito não é saudável – tanto material quanto emocional e psicologicamente. Aqui você pode começar a pensar que a leitura vai ser cansativa, pois todos enfrentam demônios e se machucam ao saltar do ninho durante a vida e isso não seria novidade.
Entretanto, gosto de pensar que se este fato fosse realmente fato, não existiriam tantos pássaros presos em gaiolas abertas – assim como eu estava. E que sensação estranha quando percebemos que a gaiola estava aberta o tempo todo e que simplesmente não enxergávamos a imensidão que havia além dali. E como, talvez, teria sido mais fácil se alguém pudesse ter mostrado isso de forma fatídica e direta – será que eu teria concordado ou mesmo prestado atenção? Não.
Essa coisa toda da libertação de uma gaiola aberta só acontece quando conseguimos enxergar, por nós mesmos, que nascemos pássaros, somos empurrados do ninho e, muitas vezes, a queda nos machuca – ou mata. Como estamos aqui, é certo que não morremos e aprendemos a voar, apesar dos ferimentos temporários da primeira queda. Contudo, a pressão externa que absorvemos de que existe um voo perfeito ou a crença adquirida – e completamente equivocada – de que não nascemos para voar, nos leva a gostar do conforto ilusório da gaiola aberta.
Existe uma falsa sensação de liberdade nessa metáfora, justamente porque na presença de um predador será impossível fugir: você será apanhado. E é justamente dessa maneira que os predadores esperam que você se comporte. E a partir do momento que entendemos tudo isso, precisamos decidir o que fazer com a informação e nem sempre vai ser um processo fácil – muito menos prazeroso.
Depois de aliviar o coração da dor de descobrir que estava sendo aprisionado por sua própria mente, o pássaro finalmente pode decidir vencer o medo de voar mundo afora e encontrar um equilíbrio real. Não existe oito ou oitenta. Não existe a regra de ocupar um extremo ou outro. Quem criou isso foi um ser humano desequilibrado que se recusava a fazer terapia por achar que era bem resolvido consigo mesmo.
O próprio Criador do universo instituiu equilíbrio na sua criação, em todos os ecossistemas, e não estaria tudo funcionando tão bem se isso fosse algo prejudicial – deixando de lado aqui a interferência destrutiva do ser humano na natureza. Sendo assim, a árvore foi criada para nos prover o oxigênio, frutificar, providenciar sombra e, pasme, abrigo aos pássaros. Sim, eu sei que é óbvio. Mas se nos lembrássemos disso com frequência não teríamos nos permitido estar em uma prisão sem cadeias.
Da próxima vez que um predador te disser como voar ou privar você disso, simplesmente deixe aquele local e voe para onde é o seu lugar: a copa mais alta que suas asas permitirem alcançar.
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Destino
Perder uma pessoa é complicado, perder mais do que isso é doloroso demais. Geralmente não somos acostumados com a perda, sentimos raiva do mundo, do destino e culpamos até quem não tem nada haver com a nossa perda. Não consigo entender isso hoje, mas amanhã ou lá na frente terei a resposta do porque ter dado tão errado. Era para ser nós, nosso amor, nossos sonhos e a nossa vida. Perdi muita coisa em um só pessoa, em você. Perdi um amigo e um companheiro de uma vez só, sem dó nem piedade, nossos planos não irão acontecer, nossas aventuras não iremos fazer e a nossa história não poderá ser contada e muito menos vivida. Hoje eu conto sobre a dor, falo de você nas entrelinhas, nas minhas linhas. Não tenho a minha pessoa para falarmos sobre nada, para cantar músicas erradas, para rirmos por coisa pequena e para discutir. São coisas pequenas que a gente perde que parece que amputou uma parte nossa, coração sente falta e o cérebro tenta se adaptar a nova rotina, rotina da solidão e do vazio imenso quando as pessoas saem das nossas vidas e você saiu da minha e fiquei exatamente assim, desolada. Qualquer coisa que tenho de você mesmo que seja de outra forma já é algo é alguma coisa para alimentar meu pobre coração. Nossa história poderia ser contada da forma mais triste e trágica para as pessoas, porque uma história que acontece sem a vontade do destino querer não fazer dar certo é um sofrimento em dobro é arrancar a casca da ferida todos os dias, porque tentamos fazer dar certo, por dias, semanas e meses, mas não deu, tivemos que pular do barco juntos. Você é a minha maior ferida e não é pequena como uma queda da bicicleta e ralar o joelho é algo muito maior e doloroso. Caímos tantas vezes para nos reerguermos juntos, tantas idas e vidas para no final nos tornamos o que ? Nada, pelo menos não somos dois estranhos e doí, uma dor que acaba com a gente de dentro para fora, mas tudo bem sempre damos um jeito de cuidar e amar de longe, não precisa ser falado ou demonstrado, podemos amar em segredo e no silêncio, mas como perder algo que nunca tivemos? Você nunca foi meu. Você nunca será meu, seu amor não será meu, seus sonhos ? será com outra pessoa, você será o destino de outro ser humano mais não será comigo. Não adianta fazermos birra, bater os pés no chão, chorar, gritar, bater, não importa nada disso, quando não é pra ser temos que engolir o choro e seguir enfrente mesmo com o arrombo que fica no peito, porque seu coração está com outra pessoa que está amando outra pessoa. Então, cabeça erguida, coragem, força e querer sobreviver a mais uma rasteira do destino, tenho que seguir esse mantra e o que posso fazer no momento é deixar você ir, deixar você voar. Então voe, meu amor. Voe, bata suas asas e não olhe para trás, siga seu caminho e vá para o lugar que sempre era pra ser seu, você não é feito para ficar preso, voe longe, voe rápido, conheça o mundo e voe para longe de mim, vou ficar bem, vamos ficar bem, sempre ficamos, te prometo e caso você queira voltar a gaiola fiará sempre aberta para o seu retorno e você não ficará preso, só em meus braços. Te espero em outra vida, mas te espero.
Elle Alber
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a distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está RYDEN VELMORAN, um cavaleiro de VINTE E SEIS ANOS, que atualmente cursa a QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. dizem que é RESILIENTE, mas também PESSIMISTA.
( +/- ) sarcástico, ansioso, pessimista, impulsivo ✸ wanted connections.
Dentre seus irmãos, Ryden era o mais frágil. Constantemente caía em doenças e seus músculos demoraram a se desenvolver; tratado como o menor filhote de uma ninhada que logo sucumbiria, Thalion acreditou que seu caçula não sobreviveria sequer ao parapeito, no primeiro desafio do Instituto Militar. Uma tremenda vergonha, perder um changeling antes mesmo que ele pudesse acessar ao sonhar. Não houve um pingo de apego parental dos pais, é claro, já que não tinham interesse em se apegar a uma criança que logo morreria. Pelo contrário: Ryden cresceu como um dispensável insumo familiar, servindo aos Velmoran em tarefas simples, como pôr a mesa e lavagem de roupas. Em caso de erros, uma mão calejada atingia sua bochecha sem dó algum.
Ryden, surpreendentemente, estava vivo aos oito anos para escalar e atravessar o parapeito. Seu tamanho e peso pareciam perfeitos para enfeitar a costa da ilha, ele pensou. Vislumbrou as outras crianças percorrendo o caminho à sua frente, cerrando fortemente os olhos quando alguma delas caía. Ryden escalou a montanha lentamente, como se qualquer segundo fosse o último, e atravessou o parapeito por último. Talvez fosse pura descrença em sobreviver que o fez acalmar seu batimento cardíaco, finalizando o percurso quase ileso; apenas alguns arranhões e ferimentos pequenos.
Fazer parte do Instituto definitivamente não fazia parte dos seus planos. Tendo sobrevivido, Ryden conheceu um mundo um pouco mais confortável do que tinha em casa; apesar de ainda ser um ambiente rígido, o corpo da Instituição o tratava infinitamente com mais respeito do que em casa. Ryden, apesar de frágil, não era uma criança que chorava ou se incomodava com quaisquer ferimentos. Ao defender um semelhante de outro cadete, Ryden chamou a atenção de um tutor que o acolheu, ajudando-o a treinar e a se desenvolver.
Ryden soube da morte do irmão mais velho quando tinha somente 10 anos. Não obteve muitos detalhes além do fato de que morrera em batalha. Já o irmão do meio teve um fim ligeiramente mais sangrento, dois anos depois; outro cadete o assassinou durante treinamento de combate, com uma faca afiadíssima. Como único herdeiro de seu nome, o changeling questionou a si mesmo se sua família o considerava como morto, também.
Domar um dragão soava como voar sem asas; e, essencialmente, não deixava de ser. Ryden foi forçado a desenvolver uma confiaça durante sua adolescência devido as circunstâncias e, honestamente, um pouco de ego. Apesar de julgado como frágil desde que nasceu, ainda perseverava e manteve-se em boas condições: boas notas e boa performance. Quiçá fossem suas baixas expectativas que o faziam performar tão bem; independentemente, Ryden adentrou o sonhar com a tranquilidade de quem nem ao menos deveria estar ali.
A conexão com Korath foi como aprender a respirar novamente. A criatura, de escamas alaranjadas e olhos chamuscados, possuía uma notável energia dentro de si, que propagava para o changeling intensamente. Parecia sede de vingança. Fome de provar seu valor. Korath não tinha a menor pretensão de calmaria e tranquilidade, e viu em Ryden alguém que, assim como ela, foi vítima da crueldade de outrem. Enquanto o changeling fora destratado e indesejado pela sua própria família, Korath perdera um irmão ("acidentalmente"), assassinado por um montador e motivado por ciúmes de seu cavaleiro com sua esposa; Korath nasceu em brasas, furiosa por retaliação.
Vingança nunca havia passado em sua mente. Rancor, talvez. Alguns traumas foram adquiridos, certamente. Contudo, Ryden apenas cogitou a possibilidade de se virar contra o próprio pai quando a intenção de Korath percorreu seu sangue. Foi tentador, de certe forma, porém Ryden resiste ao desejo de Korath desde que foram conectados. Ela não aprecia a resistência, chegando a fazer birra contra Ryden frequentemente. Enquanto Ryden suprir suas necessidades de ter um exímio montador, entretanto, ela estará parcialmente satisfeita.
Físico: A herança élfica de Ryden se dá por suas orelhas pontudas e seus olhos cinzas, ligeiramente prateados.
Korath é fêmea, Flamion, de escamas alaranjadas e douradas. Altamente sensível e temperamental, ela é agitada e orgulhosa. Gosta quando é capaz de se destacar juntamente a Ryden, e o puxa constantemente para isso. O changeling tenta balancear os ímpetos de Korath para não se tornar tão mais impulsivo com sua influência, o que é, definitivamente, um desafio. Protetora e impaciente, ela não pensa duas vezes antes de agir.
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No dia em que fora requisitada ao subterrâneo de Hexwood, como quando jantava a sós com sua mãe, Arya não parecia preocupada — talvez ligeiramente desorientada, uma vez que não compreendia a razão da convocação de qualquer um em Hexwood, considerando que os problemas que traziam à luz haviam ocorrido em terras distantes —, e acomodou-se com uma serenidade ensaiada, ainda que cada fibra de seu ser estivesse, também, curiosa demais; sabia o que poderia ouvir dela, mas não das figuras desconhecidas.
O oficial que liderava a investigação voltou-se a ela com deferência e vaga perplexidade. Ele sabia que se dirigia a uma jovem de linhagem nobre, alheia às minúcias de um inquérito de tal porte, mas cuja presença ali parecia inevitável. Com um movimento calculado, ele desenrolou um pergaminho à frente dela e, sem rodeios, iniciou a bateria de perguntas, cada uma carregada de uma precisão desconcertante.
“Milady, onde estava no momento em que o incêndio começou?”
Ela cerrou as pálpebras com languidez, endireitando-se em um movimento contido, enquanto entrelaçava os dedos com delicadeza sobre o colo, como se buscasse reunir a concentração necessária para imergir nas profundezas de uma memória distante.
“Oh, bem... eu estava... na minha cama, dormindo, creio. Ou talvez ainda estivesse na janela contemplando as estrelas... estavam especialmente brilhantes naquela noite.” Parecia serena, mas tão logo transbordou uma perplexidade genuína ao pousar os grandes olhos nos investigadores. Após uma pausa, completou: "Embora, admito, intriga-me e entristece que ninguém tenha percebido algo antes do fogo se alastrar tanto." Decerto, não nutria pena, pois abominava quando dirigido a si mesma e duvidava que qualquer um deles pudesse desejar o mesmo. Contudo, não conseguia evitar ser tocada por vestígios de empatia.
O oficial lançou um olhar breve ao escriba, que rabiscava apressado suas notas, antes de prosseguir: “Entendo. Notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio?”
“Ah, sim!” Aishwarya inclinou-se para frente revelando, pela primeira vez, um lampejo de entusiasmo que, embora evidente, esforçava-se por ser domado à medida que as palavras escapavam de seus lábios. “Bem, havia um jardim de lavanda que parecia mais seco do que o normal. Achei um pouco preocupante, embora… bem, talvez não seja relevante para o senhor, agora que falo em voz alta.” Ela franziu o cenho de leve, como se questionasse a si mesma.
"Hm, bem... Tomaremos nota." Respondeu irresoluto perante o raciocínio que lhe fora apresentado, possivelmente questionando se ela tratava com a devida seriedade toda a circunstância. Arqueou suave uma sobrancelha, antes de dar continuidade. "E quanto aos dragões? Percebeu algo estranho no comportamento deles?"
Distraída, observou a mesa robusta que sustentava o peso de papéis detalhados, compenetrada nos pergaminhos amarrotados e tomos encorpados, enquanto lamparinas pendiam no ar e quase pareciam voar, se o observador tivesse imaginação o suficiente. "Dragões?" Arya inclinou a cabeça. "Ora, confesso que raramente estive próxima o suficiente de um para discernir o que seria um comportamento normal ou estranho. Seria mais adequado indagar isto a quem verdadeiramente entende."
“Estamos o fazendo, Milady. Mas e algum pressentimento ou sonho incomum antes de saber do incêndio?”
“Em fato, sim, pois sonho quase todas as noites, mas não imagino que correr atrás de uma borboleta com asas de cristal que, quando batia as asas, fazia sons de sinos, ou tentar ensinar um corvo a escrever poesia, seja de interesse ao assunto, então receio não poder ajudar muito.”
Um dos oficiais deixou escapar um riso abafado, enquanto aquele que se postava à sua frente esforçava-se por exibir uma compostura inabalável. Contudo, os olhos o traíam, revelando, reiteradamente, um lampejo de perplexidade sutil, como se ainda perscrutasse, em vão, algum fio lógico ou conexão oculta.
“A senhorita acredita que o incêndio foi realmente um acidente, ou que foi provocado por alguém? Imaginaria alguém que se beneficiaria disso?”
“Oh, não seria exatamente essa a tarefa dos senhores: descobrir? Sinto que meus achismos ou suposições seriam de pouquíssimo auxílio, considerando que sequer estava lá.” Ela ergueu o olhar sutilmente, embora o cenho franzido exibisse uma veia desgostosa prestes a explodir; não se encontrava propriamente irritada, mas amuada, visto que não havia qualquer cenário em que se esperasse dela a acusação de alguém sem qualquer evidência concreta.
"Então, ao menos, na sua opinião, quem poderia ter maior interesse no desaparecimento do Cálice dos Sonhos?" O oficial real manteve-se firme, modulando a voz em uma combinação calculada de formalidade e aparente cortesia, reiterando provocações disfarçadas de acusações infundadas, às quais Arya, resoluta, ainda recusava-se a dar qualquer fôlego.
“Não sei dizê-lo, mas é quase como perguntar quem gostaria de ter o bolo mais delicioso da mesa — a resposta é: todos, embora poucos admitam. Então, poderia ter sido capturado por qualquer um que ousasse.” O oficial agradeceu com uma cordialidade artificiosa, à qual Aishwarya replicou com igual polidez, oferecendo um sorriso gentil, retirando-se.
Pesadelos deveriam exalar o ar opressivo de lugares como aquele, e ela nunca mais desejava vivê-los acordada.
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fechamento da fenda @silencehq. menção: @nemesiseyes.
Stevie sabia o que estava por vir. Todas as tentativas anteriores de fechar a grande fenda que partira o Acampamento Meio-Sangue em dois, na fatídica celebração secreta dos conselheiros, haviam terminado em falha e ataques de monstros. O resto dos campistas e os diretores também sabiam, pois novas armas foram colocadas nas mãos dos semideuses e a expectativa era de uma batalha certa. Também era, porém, da possível aparição do outro traidor e, quem sabe, da revelação de sua identidade.
Ao comando de Quíron e de seu líder de patrulha, ela se colocou a postos — com a mão direita agarrava o cabo de Invicta e, com o braço esquerdo, apoiava Contenda. O torso estava protegido pela armadura forjada em Waterland, recentemente modificada e agora com a propriedade especial de tornar-lhe resistente a ácido e venenos (e, deuses, como era longa a lista de monstros que soltavam um ou outro). Na cintura, Conquistadora e sua mais nova arma, o bumerangue que apelidara de Ventania encaixavam-se em um cinto de couro; e, finalmente, nos pés, usava as botas aladas que ganhara como recompensa após sua fracassada missão.
Ela jamais poderia prever que, em uma questão de minutos, estaria sendo — literalmente — arrastada para o inferno.
Não fosse pelos bons reflexos e pela velocidade sobre-humana concedidos à filha da deusa da vitória, Stevie certamente teria saído voando junto às árvores e aos brinquedos do parquinho. Mas, em um ato de raciocínio rápido, ela fincou a espada no chão e agarrou-se a ela enquanto as asas das botas batiam contra o puxão da fenda. Foi assim que salvou não só a si mesma como a outros semideuses pelo caminho, escalando o solo como se fosse a parede da sala de treinamento e levando os outros a locais que eram distantes o bastante da fenda para não serem engolidos por ela.
“Alguns de nós são mais honrados que outros, pelo visto.” Tadeu a dissera. “No seu caso, chega a ser doloroso o quanto você é obviamente uma heroína.”
Poucos meses atrás, ela concordaria. Modéstia nunca fora uma qualidade cultivada por Stevie Rowe, cujos olhos famintos olhavam para figuras como Percy Jackson, Annabeth Chase e Leo Valdez e cobiçavam o poder que eles possuíam sobre o Acampamento. Quando Percy e os amigos eram citados, os campistas estremeciam. Quando entravam em um cômodo, todas as cabeças viravam em sua direção. Era isso que ela desejava ser: uma heroína, do tipo que os nomes paravam em livros de História e as figuras eram transformadas em estátuas.
Naquele momento, porém, ela não se sentia uma heroína. Não era o típico sorriso convencido que adornava seu rosto enquanto ela voava de um lado para o outro, recolhendo colegas e lutando contra o campo de gravidade da enorme rachadura no solo — era uma expressão de terror. De medo de ser picada por Campe ou envenenada por uma das cabeças da hidra, mesmo que as vozes ao seu redor gritassem que os monstros não eram reais. Se tinha medo deles, eram reais o suficiente. E, mais que isso, o olhar em seus olhos era do choque de alguém que assistira não só Elói, mas outro de seus amigos, Héktor, ser dominado pela consciência de Hécate e cair no chão, desacordado, sem demonstrar sinal algum de que se ergueria de novo.
Nada do que sentia lhe parecia heroico. Voar na direção oposta dos monstros em vez de enfrentá-los com certeza não era heroico. E, ainda assim, ali estava ela.
Então, de repente, tudo cessou. Ela viu a grande explosão de magia, o vermelho e o dourado misturando-se na nuvem pesada de poeira. Viu os monstros serem sugados para dentro da fenda, seus olhos tremeluzentes, como se as criaturas se desligassem. E, quando a poeira se desfez no ar, viu a terra costurada novamente, sem abertura alguma para dividi-la ao meio. Por um segundo, o silêncio se instaurou no campo de batalha enquanto as cabeças dos semideuses se levantavam para admirar as luzes verdes a flutuarem sobre suas cabeças.
Gritos vitoriosos irromperam, os semideuses correndo para se abraçarem e acudirem seus feridos. Stevie libertou um suspiro aliviado e, finalmente, sorriu. Havia sobrevivido à tormenta. Se fosse continuar a se martirizar, poderia fazê-lo depois.
Mas uma comoção diferente se criou entre a multidão de campistas. Alguns começavam a se mover apressadamente entre o restante, nomes sendo berrados sem resposta. Ela os conhecia, mas um em específico fez seu sangue gelar.
Rapidamente, ela olhou para trás, de onde havia se separado de sua equipe de patrulha.
“Tadeu.” Sussurrou Stevie.
Logo ela mesma afastava os outros semideuses com pequenos pedidos de licença e desculpas, esbarrando em ombros, quase tropeçando em pedras e galhos. Quanto mais procurava, mais tinha certeza de que ele não estava ali.
Não.
“Não, não, não, não, não…”
Uma pisada em falso e ela caiu sobre os próprios joelhos, palmas da mão na terra. Stevie não falhou em perceber onde elas estavam apoiadas: no mesmo pedaço do acampamento que, há meros minutos, a fenda se abria e esticava. E, agora, o lugar no qual seis semideuses foram vistos pela última vez antes de serem puxados para o abismo.
#eu si divirto criando títulos pra essas besteiras#ignorando totalmente a dor e a discórdia 🤣#〈🌿〉 𝑰𝑽 ─── desenvolvimento.#〈🌿〉 𝑽 ─── pov.#plot drop: fechando a fenda.
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conto da menina borboleta
Existiu uma vez uma borboleta, chamada Eutália, que vivia em um casulo diferente dos outros. Desde o início, algo nele parecia estar errado, mas ninguém nunca deu atenção. O casulo era apertado, deformado, e ao invés de proteger, sufocava. Eutália, lá dentro, sentia-se espremida, sem espaço para crescer como as outras borboletas, mas ela ainda acreditava que, um dia, suas asas se abririam para a floresta.
Quando chegou o momento de sair do casulo, Eutália, com muito esforço, rompeu a prisão que a envolvia. Todos os animais da floresta pararam para assistir à sua transformação. E foi então que ela emergiu, e suas asas... ah, suas asas! Eram a visão mais bela que se poderia imaginar. Tons de azul e marrom brilhavam ao sol, como se cada batida delas fosse uma melodia visual, uma poesia de cores.
Por um breve momento, Eutália acreditou que tudo valeria a pena. Ela seria livre, poderia voar como sempre sonhou. Mas ao tentar bater as asas pela primeira vez, percebeu o erro trágico que a acompanhava desde o casulo. As asas estavam amassadas, tortas, incapazes de sustentar o voo.
Ela tentou novamente, com toda a força, mas o peso da imperfeição as puxava para baixo. O céu, que tantas vezes imaginara tocar, agora parecia mais distante do que nunca. Cada movimento era um lembrete cruel de que, apesar de sua beleza deslumbrante, ela nunca poderia voar. Suas asas, que pareciam ter sido esculpidas pelos deuses, eram inúteis.
Eutália observava as outras borboletas dançando no vento, flutuando entre as flores. O contraste entre sua imobilidade e a leveza delas era uma dor silenciosa, quase insuportável. Ela se arrastava pelos galhos, vendo o mundo lá de baixo, desejando ser parte daquilo que nunca poderia alcançar.
A cada tentativa fracassada, sua esperança se desvanecia. O peso de ser bonita, mas limitada, a consumia. Havia tanta promessa em suas asas, mas tudo não passava de uma ilusão trágica. Eutália descobriu que seu casulo nunca fora feito para moldá-la à liberdade; ele a havia deformado, e esse fardo ela teria que carregar para sempre.
Os dias passaram, e Eutália percebeu que sua vida seria assim: bela aos olhos dos outros, mas vazia para si mesma. A menina-borboleta que nasceu para ser livre agora era prisioneira de um destino cruel. Ela se deitava sob a sombra de um salgueiro, vendo o céu ao longe, sabendo que, por mais que seus olhos brilhassem com o desejo de voar, suas asas nunca a levariam até lá.
E assim, Eutália viveu, com a beleza de quem foi destinada a grandes alturas, mas com o peso da realidade amassada, que a mantinha sempre no chão.
Seu destino e sua ruína foram destinados, ela então tomou uma decisão, Eutália será uma bela escultura, morta porém bela, sempre será vista pelos animais da floresta com amor e carinho, todos a amavam, porém a vida não lhe foi prometida.
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Elas existem fora de mim Todas essas histórias que adentraram meu ser E se apossaram de minhas ideias deturpadas sobre mim Como um grande caminho que não se deve seguir Me joguei sem a ideia de voltar
Mesmo sem saber o que me esperava, Já sabia o suficiente sobre tudo o que me esperou até ali Eu já não queria mais estar E minha alma, já tão desgastada, soltava seus resquícios a cada passo O pouco que me refiz, já tive de perder Para que pudesse, mais uma vez, me reinventar
Os espinhos que me perfuraram Se tornaram parte das asas que sempre me fizeram voar Livre como um pássaro em sua eterna prisão de ar Passando por lugares assombrosos e magníficos Tão leve quanto uma brisa passageira E talvez, mas só talvez, em toda essa confusão Eu só não soube estar sem me deixar E talvez ainda não saiba Mas o pouco que sei me faz entender que sou capaz de aprender A flutuar junto de minhas raízes
Minhas asas são minhas raízes Espalhadas por aí Assim como os pedaços de minha alma solitária Se refazendo em companhia e solidão
#diario#segredosdesaturno#saturno#netuno#escritor tumblr#texto autoral#poesia#literatura#escritores#textos#tumblr fyp#fyp#universo#birds
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𝐔𝐌 𝐑𝐎𝐔𝐁𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀: 𝔢𝔫𝔣𝔯𝔢𝔫𝔱𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔬𝔰 𝔪𝔢𝔡𝔬𝔰. — parte 2, final.
missão com: @apavorantes ; @zmarylou e @thxverenlim.
destino: caverna dos sussurros.
localização: parque nacional cotubanamá.
objetivo: roubar o grimório de hécate.
um novo medo tinha sido desbloqueado naquela missão: sereias. enfrentá-las foi difícil, um dos monstros mais medonhos que teve que lidar não só pela dificuldade mas também pelo perigo. mary poderia ter morrido, verena também. ao contrário dele e de bishop, as duas semideusas não tinham vantagem alguma que os ajudasse a escapar daqueles monstros. foi sorte que a filha de hefesto tinha reagido tão rápido e ajudado a filha de zeus.
sasha se esforçava para se levantar, sentindo a dor alucinante ecoar por todo o seu corpo. sua asa machucada latejava com intensidade, enviando ondas de agonia cada vez que tentava movê-la e nem era só isso, parecia estar quebrada. as penas fora do lugar, algumas descansavam no chão depois de terem saído. para completar, as costelas doíam a cada respiração, como se estivessem prestes a se partir a qualquer momento mesmo que pudesse sentir que não tivesse quebrado nada, ainda tinha caído com muita força no chão; os arranhões em seus braços ardiam e de tudo o que sentia, o pior não era a dor física, mas sim a falta de seu amuleto. a sereia arrancou com tudo e o quebrou, deixando-lhe vulnerável, exposto.
as cicatrizes em sua face, em seu braço, todo o lado direito de sasha era coberto por cicatrizes que o fogo tinha deixado para trás. a pele enrugada era escondida por magia, mas hoje, sem o amuleto, ele estava exposto. seu pior pesadelo. enquanto tentava se recuperar do embate com as sereias, uma sensação de impotência o envolvia. sasha se sentia fraco e vulnerável, incapaz de proteger a si mesmo, muito menos suas amigas. O conhecimento de que suas feridas o deixariam provavelmente incapaz de lutar contra qualquer outra nova ameaça só aumentava sua angústia silenciosa.
mary parecia emocionalmente destruída, a visão deveria ter afetado a semideusa de uma maneira muito pessoal. verena… pelos deuses, sua primeira missão. tão jovem no acampamento e já tendo que lidar com uma situação daquelas. o quão preparada psicologicamente ela estava para isso? sequer tinha pensado sobre esse ponto antes. sasha mantinha a vista baixa sem querer erguer o olhar para encarar as garotas, tinha vergonha das cicatrizes e das asas, então não queria ver como elas estavam lhe olhando. ligou novamente o aparelhos auditivo, sentindo uma dor aguda nas costas quando mexeu o braço.
os passos eram pesados, mancava, ficava perto das garotas mas tinha saído na frente para evitar o olhar delas. foi o primeiro a ouvir o barulho incomum. o rugido baixo que arrepiava os pelos de seus braços. imediatamente pegou a espada e a ergueu na postura defensiva. do escuro do caminho surgiram duas Leucrotas. o filho de hades sentiu um novo arrepio de medo percorrer sua espinha. ele sabia que não tinha como ajudar as garotas na batalha iminente. sua asa ferida o impedia de voar e sua força estava tão comprometida que mal conseguia se manter de pé. seu pânico pareceu servir para ativar a benção de nêmesis e uma aura preta começou a emanar de seu corpo, os monstros não se aproximavam de si mesmo que segurasse uma espada contra eles. espada essa que seria inútil contra as criaturas.
“são leucrotas! são imunes aos metais divinos, nossas armas são inúteis!” conseguiu alertar as garotas. “fogo! elas não vão sobreviver ao fogo!”
mas onde iriam arranjar fogo? a perna falhou e sasha caiu contra a parede, ficando tonto. estava fraco e sentia algo molhado viscoso em suas costas. sangue. a asa ferida fazia com que perdesse sangue e por isso estava tão fraco.
o plano mais fácil para escapar da situação veio na forma da aura quente de verena, sentia o ambiente esquentar mas eram as Leucrotas que não iriam resistir. um barulho ecoou no local e parecia que um raio tinha atingido algo, quando a vista focou de novo, percebeu que havia apenas uma criatura. o som ao seu redor se estabilizou e os gritos das semideusas entraram em seus ouvidos. a figura de mary caída no chão com tanto sangue a envolvendo… céus, a tontura voltava só de olhar o estrago.
bishop e verena lutavam contra o monstro restante mas a vista escurecendo dificultava que prestasse atenção. quando voltou a si, havia apenas o barulho das vozes das garotas perto de mary. em algum momento tinha sentado no chão, a aura seguia ativada então as amigas sequer conseguiam se aproximar. aos poucos, a aura foi se dissipando, os olhos voltando ao normal. as três tinham sido as responsáveis por acabar com os monstros, não sabia quem havia matado o que, mas via verena ajudando mary a levantar e ouvia a voz de Bishop ao longe… eles precisavam seguir em frente.
mais estável mas ainda tendo que se apoiar na parede para andar, sasha suspirou pesadamente em alívio quando chegaram em um imenso salão rochoso. no meio deste, um altar. o grimório finalmente avistado. observou com olhos arregalados enquanto bishop avançava cautelosamente em direção ao altar, onde o tão procurado grimório de Hécate repousava. uma sensação de alívio e antecipação o envolvia enquanto imaginava que finalmente poderiam ir embora. no entanto, seus pensamentos foram interrompidos abruptamente quando a caverna começou a tremer violentamente. o medo estava de volta ao perceber que algo estava terrivelmente errado. antes que pudesse reagir, sentiu algo úmido em seu pé, ao olhar para baixo, viu que era água.
“O LAGO!” gritou para as amigas. o pânico tomou conta de sasha quando começaram a voltar pelo lugar que vieram, a caverna tremia, rochas caíam do teto e das paredes e a água enchia tão rápido que não demorou nem tres minutos para alcançar seus joelhos. havia magia naquilo, era mais uma armadilha, talvez a última para impedir que o grimório saísse da caverna. seu coração batia descontroladamente em seu peito, se via lutando para respirar enquanto era arrastado pela correnteza crescente.a agonia de não conseguir nadar se misturava ao seu terror de ver a água engolindo o ambiente, envolvendo-o em um abraço gelado. na cachoeira do acampamento conseguia manter os pés no chão, ali, porém? não teria essa chance. mary estava machucada para piorar a situação deles, muito machucada, era ajudada pela filha de fobos e ele próprio ainda sentia a dor latejante de suas feridas se intensificando sob o impacto da água e o esforço para sobreviver.
por um momento aterrorizante, sasha sentiu como se estivesse sendo arrastado para as profundezas escuras e sufocantes, seu mundo reduzido a uma luta desesperada pela sobrevivência. duas mãos firmes o puxaram para cima, ajudando-o a energia e flutuar para encontrar sua respiração em meio ao caos. finalmente, a caverna os expeliu para fora, cuspindo-os na superfície com força suficiente para deixá-los ofegantes e tremendo de frio e do susto. sasha olhou ao redor, seu coração ainda batendo acelerado em seu peito enquanto tentava processar o que acabou de acontecer. lutava para controlar sua respiração enquanto tossia violentamente, expulsando a água que havia invadido seus pulmões durante o caos dentro da caverna. seu corpo estava tremendo de exaustão e choque, seus olhos procuravam freneticamente pelo ambiente ao seu redor, procurando sinais de perigo e em seguida procurando pelas amigas. com mary desmaiada e eles precisavam voltar ao acampamento meio-sangue o mais rápido possível e o táxi das irmãs cinzentas dessa vez teria que vir até eles no meio da floresta.
@silencehq
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Quero te esquecer, mas você invade até os meus sonhos.
Aparece sem convite, ativando gatilhos que corroem minha alma. Faço o possível para afastar você dos meus pensamentos, mas é como apagar uma chama que insiste em se alimentar do que resta de mim.
Você me prometeu mundos, jurou que seria a mãe dos nossos filhos. Mas, na primeira oportunidade, trocou o eterno pelo momentâneo, o verdadeiro pelo falso. Preferiu uma bijuteria barata para saciar um desejo vazio, enquanto eu oferecia todo o meu brilho, o meu transbordar por completo.
Entreguei o que tinha de mais puro, mas, em troca, só recebi motivos para erguer muros ao redor do meu coração. Você não apenas deixou uma cicatriz – você selou a porta, fechou-a com um cadeado.
Agora, luto para reaprender a amar, não os outros, mas a mim mesma. Tento me lembrar de que o meu valor nunca esteve nas promessas vazias de quem não soube ficar.
Isso não foi tratamento de silêncio.
Foi a forma que encontrei de lidar com meus pensamentos e emoções, mesmo que me custasse um desgaste imenso. Não tentei reaver o que foi perdido ou reativar meu coração para quem nunca soube como valorizá-lo.
Sim, eu acredito na mudança, mas não à força. Se um dia você voltar, que seja pela justiça de Deus, que Ele permita que você compreenda, na dor, o peso das feridas que causou. Talvez só assim você possa crescer e encontrar redenção.
Se eu cortasse suas asas, você jamais voltaria a voar. Mas não desejo isso. Não desejo aprisionar ninguém, nem mesmo você. O que eu quero é que você viva um encontro verdadeiro com Deus, para que sua transformação seja de dentro para fora, real e duradoura. Que a graça d'Ele seja capaz de te moldar, assim como eu tento permitir que me molde, mesmo diante das minhas cicatrizes.
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Gaiola aberta
Sem corvos por perto, hora de voar
Por ora, fora do ritmo de partida
Abre se as asas em trajetória retilínea
Cabeça erguida, confiança excessiva
As cantigas de hoje são sobre a vida.
Declaro enfim o fim dos funerais
Festejarei pelos amados ares
A requerência de se viver,
Vivenciarei o que me foi negado
E negarei quem me desviveu.
Explodirei de emoção,
Desta extensiva eclosão
De sabores, cores e sentidos
Os quais não tinha tido contato,
Constatei a eles a inexistência
Já desapareci no vazio
Porém hoje vagarei
Entre terras sem lei
Farei de lá minha casa
Minha morada, meu lar
Ninguém verá chegando
Mas o dia virá, verão
Então o meu voar
Livre da morte
Do meu eu.
#autoral#oujicrow#poema#poemas#poesia#poesia poema#coisas que escrevo#poema brasileiro#poema original#textos#pequenosautores#pequenasescritoras#pequenosescritores#pequenospoetas#autoresnacionais#autores brasileiros#autorais#escrituras#escritos#escrita#corvo rei
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Starter para @brynhcld
Corredor do aviário.
Havia um pássaro ferido, um que tinha conseguido escapar da sala em um descuido de Sigrid e cuja missão dela agora era recuperá-lo. Portanto ficou em silêncio por longos minutos, andando na ponta dos pés afim de recuperar a ave. Parecia uma tarefa muito simples e fácil, quase divertida se não estivesse tão preocupada com o pássaro que era incapaz de voar. Após longos segundos, apenas suspirou, pensando onde uma criatura tão pequena poderia se esconder... com o frio e neve em Hexwood não era adequado que ficasse fora de seu lugar por muito tempo e o aviário oferecia tudo para as pequenas criaturas impedidas de voar. No entanto, ao ouvir passos pesados pelo corredor, sem nenhum cuidado ao andar, ficou irritada. Alguém estava atrapalhando todo o seu cuidadoso trabalho! Ao direcionar os olhos furiosos na direção do invasor, encontrou uma changeling, o que fez com que o humor piorasse consideravelmente. "Será que poderia não andar como uma ogra?" Resmungou, sem muita disposição para grandes conflitos. Queria apenas encontrar o pássaro, devolvê-lo ao seu lugar e então descansar um pouco. "Estou procurando um animalzinho e você está atrapalhando!" Explicou, o tom baixo quase um sibilar. Olhou novamente ao redor, não encontrando nenhum indício do pombo. "Você por acaso viu uma ave branca? Está com a asa ferida, não está voando." Decidiu indagar, pensando que ela poderia ser de alguma ajuda, afinal.
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Acho que cometi um erro,
te vi só minha, inteira, intacta.
E você é minha, na verdade.
Nunca duvidei disso, acho que nunca vou duvidar.
Mas é que, pelo meio do caminho, me acostumei em ser a única na sua vida.
Engraçado, era eu quem insistia pra você sair.
"Ter amigos é bom, vai te fazer bem." era o que eu dizia insistentemente.
Você só balançava a cabeça de um lado pro outro, mudava de assunto.
Dizia que não era pra você.
Que não sabia ser assim.
Que eu era a única capaz de realmente gostar de você.
Que os outros nunca iam enxergar o que eu via.
Que só eu sentia o que tinha de bom em você.
Eu sempre soube que isso era mentira.
Por isso, quando as primeiras pessoas começaram a te conhecer, de verdade, eu me vi mais do que feliz.
Não sabe o quanto eu me orgulho de ter saído do seu casulo.
De ter se permitido, de ter se jogado.
Cada vez que te olho, te vejo crescer, e é lindo assistir suas asas baterem.
Mas acabou que eu não aprendi a voar por longas distancias.
Me preocupava tanto eu não te deixar sozinho que não notei a minha solidão virando um incômodo,
até não sobrar ninguém.
Até eu ficar sozinha,
sem você.
Sei que nunca vai me deixar, sei que está aqui pra sempre.
Que eu tô marcada em você, assim como você tá em mim.
Baby, não acredita por um momento que isso é uma carta de confissão, a prova de um crime, ou um pensamento de despedida.
Tô aqui pra ficar, te falei isso hoje, e não tem nada que vá mudar o que sinto.
Mas de vez em quando, à noite, escutando sua voz numa ligação que não é pra mim, não consigo evitar a dor no meu peito.
Talvez eu esteja sendo mesquinha, talvez seja só uma fase.
Talvez eu só não tenha me acostumado, e te ver conquistando corações por aí tenha me pego de surpresa, porque eu ainda te via como aquela garota de 16 anos que odiava gente.
Você tem 21, e jajá eu faço 22.
O tempo passou, sua mudança é a prova disso.
Então por que às vezes me sinto presa, à deriva?
Parece que a vida me passa, em vez de viver.
Talvez isso seja maior do que você fazer amizades com pessoas que te fazem bem.
Talvez eu apenas devesse conversar mais com os meus próprios amigos.
Ou talvez eu devesse mesmo admitir que tenho inveja de você.
Porque em alguns anos você conseguiu algo que até hoje eu nunca me senti capaz.
Porque o banal te alcançou, e você correu pro abraço.
Porque eu me sinto trocada quando não sou eu quem te faz rir numa tarde de sábado.
Enquanto isso, ainda me sinto aquela garota medrosa de 15 anos, cujos olhos brilhavam quando você parava pra me ouvir por horas e horas.
Devo ter cometido um erro
de pensar que você seria único,
que você era só minha, e de mais ninguém.
O egoísmo da filha única nunca fez tanto sentido.
Porque num domingo à noite, tudo o que eu queria era jogar conversa fora com você,
mas
tô na fila de espera
e a ligação encerrou.
Acho que não vou deixar recado.
#projetoalmaflorida#projetonaflordapele#projetosonhantes#projetoandares#projetoartelivre#projetocartel#projetonovosautores#projetoflorejo#projetoversografando#projetoreconhecidos#texto autoral#novos autores#escritos#solidão
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Aspiração
A Pereira da Silva
Eu quisera viver como os passarinhos: cantando à beira dos caminhos, cantando ao Sol, cantando aos luares, cantando de tristeza e de prazer, sem que ninguém ouvidos desse aos meus cantares.
Eu quisera viver em plenos ares, numa elevada trajetória, numa existência quase incorpórea. viver sem rumo, procurar guarida à noite para, em sono, o corpo descansar, viver em vôos, de corrida roçar apenas pela Vida!
Eu quisera viver sem leis e sem senhor, tão somente sujeita às leis da Natureza, tão somente sujeita aos caprichos do Amor… viver na selva acesa pelo fulgor solar, o convívio feliz das mais aves gozando, viver em bando, a voar... a voar...
Eu quisera viver cantando como as aves em vez de fazer versos, sem poderem assim os humanos perversos interpretar perfidamente meu cantar.
E eu cantaria, então, a liberdade do ar, e cantaria o som, a cor, o aroma, a luz que morre, a luz que assoma, cantaria, de maneira incompreendida, toda a beleza indefinida que a Natureza expõe e a gozar me convida.
E eu pudera expressar, em sons ledos ou graves, esses prazeres suaves do tato; e eu — então canora artista — expandiria as emoções da minha vista, e todo o gozo, lubrico e insensato, do odor, que embriaga o olfato; e eu poderia externar, em sons alegres ou doridos, todas as impressões dos meus ouvidos, toda a delícia do meu paladar.
Eu quisera viver dentro da Natureza, sufoca-me a estreiteza desta vida social a que me sinto presa. Diante de uma paisagem verdejante, diante do céu, diante do mar, esta minha tristeza por momentos se finda e desejo sofrer a vida ainda e fico a meditar: como os homens são maus e como a terra é linda!
Certo não fora assim tão triste a vida se, das aves seguindo o exemplo encantador, a humanidade livremente unida, gozasse a natureza, a liberdade e o amor.
Eu quisera viver sem a forma possuir de humano ser, viver como os passarinhos, uma existência toda de carinhos de delícias sem par… Morte, que és hoje todo meu prazer, foras então meu único pesar!
Eu quisera viver a voar, a voar até sentir as asas molentadas, voar ao cair do Sol e ao vir das Alvoradas, voar mais, ainda mais, pairar bem longe das criaturas nas sereníssimas alturas celestiais...
Voar mais, ainda mais (o vôo me seduz) voar até, finalmente, num dia muito azul e muito ardente, — alma — pairar do espaço à flux, — matéria — despenhar-me de repente, sobre a terra absorvente, morta, morta de luz!
Gilka Machado
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, 𝖔𝖘 𝖉𝖎𝖆́𝖗𝖎𝖔𝖘 𝖉𝖔 𝖘𝖊𝖒𝖎𝖉𝖊𝖚𝖘
Com um brilho animado nos olhos e um sorriso contagiante, James se ajeitou na cadeira com um entusiasmo visível. A energia positiva parecia quase palpável enquanto ele se preparava para a conversa, claramente animado com a oportunidade de compartilhar suas ideias e pensamentos. A postura relaxada e o olhar brilhante revelavam um genuíno interesse em participar, transformando o ambiente em algo leve e acolhedor. Com um leve pulo na cadeira e um aceno entusiasmado, ele sinalizou que estava mais do que pronto para começar.
𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏: 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋
Nome: James Peter Herrera
Idade: 25 anos (01 de março de 1999)
Gênero e pronome: masculino cis | ele/dele
Altura: 1,85 m
Parente divino e número do chalé: Filho de Dionísio | chalé 12
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟐: 𝐂𝐎𝐍𝐇𝐄𝐂𝐄𝐍𝐃𝐎 𝐒𝐄𝐌𝐈𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Idade que chegou ao Acampamento: 01 de fevereiro de 2014, eu tinha 15 anos.
Quem te trouxe até aqui? Minha mãe sempre soube que eu era um semideus, e sabia do acampamento. Quando ficou impossível fugir dos monstros, ela me contou a verdade, fez um mapa e me levou até onde foi possível. Uma quimera nos seguiu e a matou, e eu percorri o restante do caminho com o Otto, meu gato.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Fiquei 1 ano no chalé de Hermes, até meu pai decidir me reclamar. Até hoje não sei o motivo para ele decidir fazer isso, nem o motivo para ter demorado tanto. Quando minha mãe me contou a verdade, disse que suspeitava que meu pai era Dionísio, mas só tive certeza quando ele me reclamou.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Voltei para passear com meu irmão Brooklyn, e com alguns amigos, mas nunca morei fora daqui depois que cheguei. Já passei uns dias fora, em viagens, mas nunca muito tempo e nunca de maneira fixa. E eu agia... normalmente. Quer dizer, quase isso. No início, eu ficava atento se visse algum monstro, mas depois aprendi a relaxar mais e curtir a vida lá fora.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? As asas de Ícaro, talvez? Se bem que teria que voar baixo para não repetir a história dele, então não sei se teria tanta graça. Já sei! O anel de Giges. Deve ser legal ficar invisível, descobrir umas coisas, pregar umas peças.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nenhuma me vem à mente agora.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟑: 𝐏𝐎𝐃𝐄𝐑𝐄𝐒 𝐄 𝐀𝐑𝐌𝐀𝐒
Fale um pouco sobre seus poderes: Meu poder é comunicação com felinos. Consigo entender e me comunicar com gatos, por exemplo. São os que mais falei na minha vida, aliás. Poderia me ajudar a obter informações úteis, mas nunca usei meu poder dessa forma. Uso mais para conversar, acalmar ou influenciar os gatinhos que encontramos perdidos pela praia aqui do acampamento. Já conversei com um leão num zoológico quando criança. Ah, já usei em uma missão para encontrar pistas. É uma conexão especial que eu tenho com esses animais.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia? Eu tenho duas habilidades principais: velocidade sobre-humana e um fator de cura acima do normal. A velocidade me ajuda a me mover rapidamente, é claro, o que é ótimo tanto para batalhas quanto para tarefas diárias que exigem agilidade. Já o fator de cura significa que eu me recupero de ferimentos e fadiga mais rápido do que a maioria das pessoas, o que é uma enorme vantagem, considerando que eu não tenho muita habilidade de luta ou horas de treino.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sim! Eu tinha oito anos e estava no zoológico com minha mãe, então ouvi uma voz grossa e imponente pedindo socorro. Olhei para os lados, ninguém pareceu ouvir. Achei que estivesse ficando louco, mas aí eu vi que a voz vinha... de um leão! Eu perguntei se ele estava pedindo socorro, ele se surpreendeu porque eu o entendia, e eu fiquei mais chocado ainda. Fiquei de olhos arregalados e queixo caído, escutando ele me contar como era mau tratado naquele zoológico e que queria fugir dali com sua família. Eu fiquei emocionado e... abri a jaula dele. Fiz o leão prometer que não machucaria ninguém, é claro, mas ele cumpriu. Só tentou ferir quem tentou machucá-lo primeiro. Foi uma confusão, e eu voltei para casa chorando quando vi que atiraram um dardo para adormecer o leão, e o prenderam novamente.
Qual a parte negativa de seu poder? A parte negativa da comunicação com felinos é que, às vezes, é difícil interpretar as intenções e sentimentos deles, que podem ser imprevisíveis e enigmáticos. Além disso, eu não consigo controlá-los para que façam o que eu queira, nem invocá-los para me ajudar numa briga. Basicamente eles são amigos com quem posso conversar. É legal, mas não é útil em batalhas.
E qual a parte positiva? A parte positiva é justamente essa conexão que tenho com eles. Ter mais amigos para conversar, ajudar os gatinhos que já encontrei e até proporcionar algum conforto quando eles precisam.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Seria a espada. Não é exatamente arma preferida, é a única que eu sei minimamente manusear.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Tenho a Shadowblade, uma espada feita com ferro estígio. Ela diminui para o formato de um pingente, que fica numa pulseira que ando quase sempre comigo. É só apertar no gatilho e a espada ganha o tamanho normal. Fica presa no meu pulso, como uma forma de não escapar da minha mão durante uma batalha. Meu pai quem me deu.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Várias? É sério, tem várias que eu não sei nem como segurar direito. Mas acho que arco e flecha? Minha mira é péssima.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟒: 𝐌𝐈𝐒𝐒𝐎̃𝐄𝐒
Qual foi a primeira que saiu? Fomos resgatar um colar de Dionísio que era capaz de se comunicar com felinos. Foi tranquila e quem estava com o colar era um mortal, então não foi exatamente um desafio.
Qual a missão mais difícil? Uma missão para resgatar um... sátiro. Geralmente, eles nos resgatam, mas estava causando um caos no mundo mortal depois de ter sido atacado por alguém com poderes de indução à loucura. Ele ficou pirado e começou a atacar mortais. Foi difícil contê-lo e levá-lo ao acampamento, mas depois que recobrou a consciência, ele não se lembrava de quem fez aquilo com ele. Até hoje não sabemos.
Qual a missão mais fácil? Quando resgatamos um pégaso mamãe e seu filhote que haviam sido roubados do acampamento. Fácil é uma palavra forte, mas foi tranquilo, comparado a outras situações que já ouvi meus amigos contarem.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Eu só fui em três missões, as que mencionei agora. A do sátiro foi bem difícil, mas não pareceu descontrolada em momento algum. Eu que sou muito medroso e em todas as vezes achei que não voltaria com vida.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Não, ainda bem.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟓: 𝐁𝐄𝐍𝐂̧𝐀̃𝐎 𝐎𝐔 𝐌𝐀𝐋𝐃𝐈𝐂̧𝐀̃𝐎
Não possuo.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟔: 𝐃𝐄𝐔𝐒𝐄𝐒
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Eu gosto muito do meu pai, é claro. Hermes também, fui muito bem recebido no chalé dele e gosto de suas histórias. Mas Afrodite... eu tenho uma admiração tão grande e meu sonho era conhecê-la. Uma chance com ela, já pensou? Desculpa aí, Hefesto.
Qual você desgosta mais? Não é desgosto, é... medo. Deimos e Fobos. Corro deles e de suas crias.
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Afrodite ou Hermes.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Só com meu pai, no acampamento. E, uma vez, Afrodite respondeu uma mensagem de Íris minha. Ela não disse nada, só deixou cheiro de flores no ar, mas foi lindo. E, se eu pudesse vê-la de novo, seria incrível. Também gostaria de conhecer Hermes ou Poseidon.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Regular e devotamente para Afrodite. Mas também para meu pai e, uma vez ao ano, para Hermes.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟕: 𝐌𝐎𝐍𝐒𝐓𝐑𝐎𝐒
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Todos? É sério, eu sou medroso, já disse isso? Fora a minha falta de habilidade com armas e... Tá bom, tá bom, tem que escolher só um? Quimera, então.
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? A Quimera que matou a minha mãe.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Todos seriam difíceis para mim, já disse. Mas acredito que a Quimera seria mais porque tenho trauma e talvez ficasse paralisado se visse uma novamente.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟖: 𝐄𝐒𝐂𝐎𝐋𝐇𝐀𝐒
Caçar monstros em trio ou Caçar monstros sozinho? Não tem a opção "não caçar monstros? Beleza, então em trio.
Capture a bandeira ou Corrida com Pégasos? Corrida com Pégasos. Adoro voar.
Ser respeitado pelos deuses ou viver em paz, mas no anonimato? Viver em paz, mas no anonimato, sem dúvida. Só quero casar, ter filhos e viver uma vida mais normal possível.
Hidra ou Dracaenae? Nenhuma? Ah, você vai mesmo em fazer escolher? Eu não queria enfrentar nenhuma dela, mas... Ok, dracaenae, então.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟗: 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐍𝐂̧𝐀 𝐄 𝐒𝐀𝐂𝐑𝐈𝐅𝐈́𝐂𝐈𝐎𝐒
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Nunca! Morro de medo de morrer, não gosto nem de sair em missão. Admiro quem tem essa coragem, mas prefiro me esconder na minha covardia, mas continuar vivo.
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Eu sacrificaria uma lembrança, um objeto importante, até me manteria longe das pessoas que amo se isso fosse o melhor para todos. Só não quero morrer, me machucar nem ferir ou perder quem eu amo. Mas eu me arriscaria, sim, numa luta para salvar ou resgatar alguém.
Como gostaria de ser lembrado? Como uma pessoa leal e que dá o mundo para as pessoas que são importantes para mim.
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𝐂𝐀𝐌𝐀𝐃𝐀 𝟏𝟎: 𝐀𝐂𝐀𝐌𝐏𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎
Local favorito do acampamento: Anfiteatro, é claro. Mas também gosto do Coreto de Afrodite e da praia.
Local menos favorito: Arena de treinamento, parede de escalada e enfermaria.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Coreto de Afrodite é o clássico, mas os campos de morango e a Caverna dos Deuses tem seus charmes.
Atividade favorita para se fazer: Clube de teatro, no anfiteatro. Desculpa, eu sou clichê e repetitivo.
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@silencehq @hefestotv
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Meninas desejam voar
Cada linha firmada
expressa o grito
impregnado da vontade de
viver em liberdade.
Quantos significados posso enxergar nessa imagem?
Uma jovem moça firmou as dobraduras que deram vida a este pequeno pássaro. Ela abriu momento no tempo-espaço e o entregou em minhas mãos depois de tudo que ouvimos e construímos em uma roda que fez confluir no mesmo ambiente histórias nossas, tão semelhantes e dolorosas e aprendizados necessários e fundantes para seguir nos dias mais seguras pois quando tomamos consciência de nossos direitos, da luta de nossas mais velhas ao longo do tempo para nos encaminhar até este ponto na história, também nos tornamos agentes dessa revolução. Movimento ascendente que cresce de dentro pra fora.
Agora carrego comigo o símbolo de algo que a minha mestra me ensinou no início dessa jovem caminhada:
Toda vez que mulheres se encontram e se conectam, um fenômeno de cura começa a acontecer. Somos como árvores organizando a vida dentro de um ecossistema.
Ao mesmo tempo que grita em minha retina a certeza de outro ensinamento:
A luta pela liberdade é uma causa coletiva. Só seremos livres quando todas as gaiolas deixarem de existir, quando todas as asas se articularem para alçar voo.
Sigo fincando os passos no caminho e ouvindo o sussurro palpável dos ensinamentos da mais velha que me guia toda vez que me deparo com a verdade.
•
Revérbero de um momento importante para jovens mulheres e moças do território de Serra Grande. Uma formação para o Grupo das Meninas: Vivências Femininas, que reuniu jovens do território com o intuito de disseminar informações e gerar aprendizados sobre os direitos das mulheres e meninas na sociedade brasileira.
Ao longo de três encontros, aconteceram rodas com a presença de mulheres ativas na luta da causa das mulheres, e/ou no inicio de sua caminhada, para partilhar conhecimentos e aprofundar os temas escolhidos.
•
18.05.2024 no Barracão de Seu Lito Bairro Novo, rua Beira Rio Serra Grande, Uruçuca, Sul da Bahia
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madness can be fleeting, but it can be the beginning of everything: change, pain, disgrace.
trigger warning: o texto abaixo contém pensamentos homicidas.
quando a corrida começou tudo o que passava pela cabeça da grimhilde era o desejo de passar pela linha de chegada em primeiro lugar. conhecia estratégias, abordagens que poderiam ser trazidas para a corrida; e conhecia alguns dos seus adversários, alguns assim como ela, estariam dispostos a tudo. outros no entanto, poderiam ficar apavorados com sua postura e a do seu dragão; e usaria tudo o que estivesse a seu alcance.
as mãos bem firmes em torno das rédeas que a prendiam ao dragão, pouco eram utilizadas; cianeto sabia o que era necessário fazer, sabia como voar, como utilizar do peso do próprio corpo para bater nos demais dragões. belladonna estava no controle apenas se fosse necessário; mas a disputa era acirrada e quando finalmente alcançou a linha de frente, um calor estranho a percorreu a espinha. enquanto cianeto seguia brigando pelo primeiro lugar, ela permitiu-se olhar para trás e encontrou o inimaginável: o dragão da imbecil da corona estava descontrolado. ‘ mais rápido! pediu para seu dragão sem demonstrar nada além de força de vontade, ela só não imaginava que o descontrole do dragão alheio, fosse se tornar uma grande confusão. a fumaça que nublava os céus impedia a visão, fazendo com que se debruçasse mais sobre a cela, segurando-se firme para que não houvesse uma queda. cianeto parecia inquieto, as asas batiam com mais força, uma tentativa de limpar o ar, mas nada parecia funcionar.
quando as chamas se espalharam ela sentiu as peças de roupas esquentarem, quase machucando a própria pele e foi naquela fração de segundos, que belladonna deixou que o dragão tomasse a frente. cianeto mudou o caminho, avançou na direção de seasmoke, as garras dianteiras firmes sobre o outro dragão, empurrando-o para longe; a boca abria-se, fileiras de dentes firmes e pontiagudos prontos para arrancar um pedaço da carne. ‘ cianeto, pare! a tentativa de impedi-lo provinha muito mais do receio com a própria segurança, mas quando os olhos recaíram sobre beren, em como era tão inútil, desejou que não somente seu dragão fosse parado, mas que sua tutora também sofresse. acaba com ela! o pensamento surgiu, seguido de muitos outros: a derruba, esmaga ela, a imbecil acabou com sua corrida. e conforme a consciência lotava de desejos, cianeto parecia sentir também, cada vez mais insano na contenção do outro animal, dentes tentando alcançá-lo, deixando a grimhilde vulnerável.
foi só quando as chamas passaram bem próximas do rosto que ela percebeu o que estava fazendo; como seu veneno se misturava com a fumaça que ocupava os céus. as rédeas foram puxadas com força, o dragão dando uma ré malfeita, a deixando quase pendurada na cela. vai ser covarde? donna sentia o corpo todo tremendo, força sendo aplicada nas mãos, o sentimento de desejo em matar beren crescendo e se tornando quase insuportável. guiando o dragão, afastou-se da confusão, voando para mais distante da fumaça, do fogo. fumaça lhe escapava pelas narinas mas tinha a coloração verde, veneno lhe escapando. ‘ para longe, cianeto! exigiu, perdendo a força, o controle de si mesma. a mate, ela merece! volte lá e acabe com ela! queremos ela morta! ela estragou tudo hahaha, que vergonha! o que sua mãe vai achar? idiota, idiota! ‘ calem a boca! as vozes não paravam, não diminuíam. pelo calor que a percorria, tinha quase certeza que as roupas haviam derretido, mas não tinha tempo para pensar. Longe o bastante para explodir, belladonna pulou do dragão ainda no ar, a queda sendo reconfortada pela relva da floresta. ‘ se afaste, cianeto! voe pra longe!
fora como estourar uma bomba atômica, bum. veneno lhe escapava pela boca, pelo nariz, pelas mãos; a fumaça tóxica matando pequenos animais, derrubando árvores. raiva a percorria, imaginava sufocando beren e seu dragão idiota. quando não tinha mais nada a ser liberado, permitiu-se relaxar, respirando o ar tóxico. sem que percebesse, havia aberto a caixa de pandora que era sua mente.
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