Tumgik
#ix.     ヽ   ❪   𝐏𝐎𝐕   ❫  *
bolladonnas · 11 months
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𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧𝐠𝐞 (𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐢), 𝔭𝔬𝔳.
! the anger that goes to his head could be appeased with a hug. the pain that consumes her, with love.
trigger warning: o texto abaixo contém tortura.
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a liberdade era uma sensação vazia, superestimada; do ponto de vista em que se encontrava, havia ansiado por ela, mas agora não sabia o que fazer com isso. belladonna caminhava em direção a sala do espelho, sem conseguir apegar-se aos detalhes da casa que havia crescido; o portal para a terra do nunca fora acionado sem muito pensar, sem pensar nas consequências do que estava fazendo. estava envolta de uma incapacidade quase congelante, sabia que se pensasse por muito tempo, acabaria desistindo; sabia que se olhasse demais para cada cômodo daquela casa, se lembraria de uma tortura ou outra, porque a verdade lhe machucava, lhe cortava o coração e mais, a deixava ciente de que tinha sido forjada naquela dor, naquele caos mas que talvez, outros caminhos pudessem está dispostos a ela. a rainha má parecia concentrada demais em seu livro de magia, o espelho já havia denunciado sua presença no que refletia a imagem dela, mas a mãe mantivera-se atenta ao que fazia, como se a evitando de propósito. o âmago remexia-se, as mãos suavam e havia uma certa excitação a percorrendo, a voz que a preenchia estava esperando por aquele momento; a dera liberdade em troca de ajuda e agora precisava lidar com isso.
‘    vai ficar parada aí ou vai dizer o que quer?        a voz de regina quebrou o silêncio que se seguia, a trazendo ainda mais para a única certeza que detinha: a rainha má era incapaz de nutrir sentimentos bons por si.          ‘     quantas vezes me torturou quando criança?        devolveu a pergunta, os olhos fixos nas expressões da mãe, que seguia plena, apenas os olhos ergueram-se do livro e o corpo pareceu cansada enquanto ela respirava fundo. não queria admitir, mas havia um pouco de expectativa; tinha feito aquela cena algumas vezes em sua cabeça, pensando em cenários e em um deles, regina pedia desculpas e justificava-se.        ‘         não consigo me lembrar, foram muitas porque você sempre foi fraca, irritante; o maior erro da minha existência. é o bastante?        foi a resposta que teve. qual era a novidade? belladonna sempre soube disso, que não tinha sido desejada, que se tornava um estorvo para regina com o passar dos anos.       ‘          achei que pudesse me surpreender, mas há um fato sobre mim regina, que talvez desconheça.        avançou na direção de outrem, as mãos caídas ao lado do corpo mas tudo parecia queimar, a pele, o sangue borbulhava, o coração pulsava mais rápido, os olhos estavam vermelhos de ódio.          ‘       nunca fui fraca, você me moldou assim, uma força da natureza, da maldade, do caos. e aqui estou, fazendo valer a sua vontade.
abriu os braços teatralmente, os lábios sendo moldados em um sorriso irônico; a mente preenchia-se de momentos, de tortura e todas as vezes que a própria mãe havia a superestimado, a colocado num lugar em que não a pertencia. belladonna havia se tornado fria, mimada, incapaz de amar ou ser amada e a culpava, estava tudo ali diante dos seus olhos.      ‘         e você quer me convencer disso com palavras, criança? sou a rainha má, tenho reinos e pessoas em minhas mãos. você não me assusta.        uma gargalhada escapou por entre os lábios da mais nova, sentindo toda a escuridão que mantinha em seu interior lhe escapar, lhe escorrer e tornar-se algo latente.          ‘     vou te convencer do contrário.       a voz tornou-se grave, a persona que habitava em sua extensão tomando posse; os olhos tornaram-se brancos, os lábios tremiam e havia resquícios dos vasos sanguíneos no rosto, nas mãos e braços, sangue demais ocupando todo o corpo, a transformando quase em uma caveira. não mais era belladonna.
sem aviso prévio as mãos estenderam-se na direção da rainha má, da mão esquerda uma fumaça preta, da direita fumaça vermelha, da boca uma neblina verde avançava na direção alheia, venenos de formas e composições diferentes.
o ataque fora rápido, contínuo e seguiu-se por horas, ocupando mais do que o castelo em que a rainha má vivia; o veneno consumiu parte das vilas que estavam perto, derrubando tudo o que fosse vivo e estivesse no caminho. os moradores da terra do nunca jamais haviam presenciado algo assim, questionaram de onde estava vindo mas não tiveram respostas. belladonna grimhilde escapou antes que a rainha má recobrasse a consciência, mas o preço da vingança seria alto, ela sabia.
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bolladonnas · 1 year
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𝐬𝐮𝐟𝐟𝐞𝐫𝐢𝐧𝐠, 𝔭𝔬𝔳.
trigger warning: o texto abaixo contém menção a tentativa de homícidio, breve menção a suicídio, tortura e mau trato a crianças.
por auto preservação, esses momentos descritos abaixo, foram bloqueados da memória de belladonna. no entanto, as marcas que ficaram na alma, a acompanham até o presente momento.
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horas após o nascimento de belladonna.
o choro do bebê ecoava por todo o âmbito, talvez até além daquele reino; a criança começava a ficar roxa diante dos berros, os membros sacudindo-se enquanto parecia pedir ajuda aos céus.      ‘      por que ela não cala a boca, espelho!?        a voz da rainha má preencheu o ambiente, como um trovão cortando os céus em um dia de chuva. ela não compreendia como uma coisa tão pequena poderia fazer tanto barulho, tampouco, compreendia como havia deixado que aquilo acontecesse. uma criança!       ‘          humanos recém nascidos têm fome, minha senhora.         o espelho a respondeu, com uma calma que somente pertencia a ele. regina fitou o espelho, como se questionando o que ele queria dizer.         ‘          eu não pedi nada disso, inferno! mil maldições! como resolvo a necessidade dela?         voltou a perguntar, sem conseguir pensar em algo que pudesse ajuda-la, que a livrasse daquele problema. a cabeça da rainha doía, latejava e o âmago borbulhava em fúria, em ódio. queria matar, mas pela primeira vez em anos de existência, também pensava em morrer.          ‘         leite materno, minha senhora, deve resolver.         leite? a mente preencheu-se com possibilidades, chamando um dos lacaios para lhe ajudar na resolução daquela questão.          ‘      vá até a cidade, traga-me uma recém parida, diga a ela que darei o peso da criança em soros, apenas para que a alimente.          ordenou.
4 anos depois.
o barulho de vidro caindo ao chão era inconfundível, belladonna não percebia o que fazia ao mexer nos frascos dispostos em uma estante, todos rotulados com gravuras que não conseguia identificar. não saber ler ou escrever, a permitia aprofundar-se no perigo, sem pensar nas consequências dos seus atos.       ‘        belladonna!            a voz da rainha má assustou a criança, a fazendo correr e esconder-se atrás do caldeirão, apenas os dígitos expostos, indicando a presença dela. a rainha má chegou até a sala, percebendo parte dos seus preparos quebrados, misturando-se a outros e formando um cheiro assassino. mas assassino fora o instinto que tomou conta da mulher, o desejo de esganar aquela criança a percorrendo.        ‘        não entendo como fui capaz de deixar isso acontecer!           ela disse em raiva, buscando um dos frascos com pressa, aproximando-se um pouco mais da filha.        ‘       vem aqui, querida, tem algo que quero mostrar-lhe.            regina suavizou a voz, o interesse era ludibriar a pequena, envolve-la naquela artimanha. curiosa, belladonna saiu do seu esconderijo, os olhos temerosos pela reação da mais velha, mas disposta a entender o que ela queria.        ‘       olhe isto, bonito não?       a mãe indicava o frasco que segurava, o líquido verde brilhava em seu interior.          ‘       quer provar? é bem gostoso.          a criança assentiu, os braços sendo erguidos na direção dela, a pedindo colo.          ‘        beba criança, beba tudo.        o frasco aberto, a autorização, a pequena não hesitou em virar o liquido na boca, sem saber que era veneno; a intenção era acabar com aquele empecilho, mas naquele dia, a rainha má descobriu que sua filha era imune.
8 anos depois.
os olhos eram incapazes de reconhecer uma sombra que fosse na penumbra que recaía. a dor que espalhava-se pelo corpo parecia o suficiente para fazê-la desmaiar. belladonna remexeu-se no chão gelado, lágrimas lhe molhando a face enquanto tentava erguer-se. sentia fome, sede...havia perdido-se no tempo em que estava ocupando aquela masmorra, sem reconhecer direito os motivos que a levaram até ali.       ‘        mãe....por favor....          choramingou, decidida a pedir desculpas pelo seu erro, por ter saído sem autorização, por ter...pegado um livro mágico sem pedir. a consciência havia apagado o que acontecera depois, pois naquele dia, havia conhecido os métodos de tortura provindos da magia. havia sido revirada do avesso, angústia, dor, tudo a percorrendo de uma única vez; a rainha má gargalhava enquanto via a criança sofrendo, mas arrependeu-se na sequência, não pelos seus atos, mas por ter deixado que a criança chegasse tão longe.       ‘         sinto fome e dor.            balbuciou, mas sabia que ninguém a ouvia, estava sozinha, falando com as paredes e ficaria assim por muito mais tempo, até que alguém tivesse piedade de si.  
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bolladonnas · 1 year
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𝐝𝐢𝐬𝐭𝐮𝐫𝐛𝐚𝐧𝐜𝐞, 𝔭𝔬𝔳.
                              what doesn't kill, strengthens you?                                                 not always.                          sometimes it sickens you, poisons you                                    until you lose your sanity.
trigger warning: este texto contém menção a decapitação, alucinações, vômito. 
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o suor que escorria molhava com facilidade todo o pijama que usava, enxarcava o cabelo fazendo com que os fios ficassem grudados no rosto, na nuca. belladonna ergue-se da cama com dificuldade, mancava, a perna mordida pelo basilisco incomodava, mas pior, parecia estar o estomago, que queimava. a sensação era de uma má digestão, mas não havia comido nada para aquele mal-estar.  caminhava em direção ao banheiro do quarto, mas no meio do caminho vozes no corredor a fizeram parar; altas demais, atiçando sua curiosidade. hesitou na frente do quarto de arius, pensando em questioná-lo sobre o que estava acontecendo, mas seguiu para fora do âmbito, constatando que não havia ninguém no corredor. a mão fechou-se em torno da maçaneta para fechar a porta, mas as vozes voltaram a ecoar no corredor, fazendo com que as buscasse, que mancasse em direção a elas.
não havia ninguém no corredor, nada que justificassem as vozes.       ‘           belladonna!            alguém chamou mais adiante fazendo com que ficasse confusa, os olhos semicerrados na tentativa de avaliar o que acontecia.         ‘        vem aqui, querida!         de repente a voz se tornou familiar, materna: regina, sua mãe. caminhou com dificuldade em direção a voz, mas cada vez que chegava mais perto, nada encontrava; escadas eram descidas com pressa, buscando pela fonte sem êxito.       ‘     por que não consegue me encontrar, querida?         a mãe falava mais próxima, a voz aveludada a envolvendo mas nada conseguia encontrar. estava cansada, mas sentia a necessidade de ir além, de buscar pela mãe. o que ela queria?         ‘       mãe, onde você está?            questionou saindo da torre dos pesadelos, os pés descalços sobre o chão gelado, a pele coberta de suor. a perna machucada doía e começava a minar um líquido que assemelhava-se a sangue mas tinha a cor preta.
nos jardins, começava a pensar em desistir daquela procura quando os olhos recaíram sobre a figura da rainha má segurando a cabeça de raven e calithea em mãos, sangue ainda escorrendo do pescoço dos amigos que haviam sido recém decapitados.       ‘           o que você fez?!       a voz de belladonna era horrorizada, perplexa com o que enxergava, sem compreender os motivos por detrás daquele ato da sua mãe.          ‘         eles a deixavam fraca, criança. você precisava reconhecer a si mesma longe deles.         regina a respondeu enquanto ria, jogando a cabeça dos amigos no chão. todo o corpo de belladonna tremia, as mãos gélidas, a cabeça doendo. vá em frente, fora incentivada; e por mais que lhe machucasse, por mais que fosse difícil prosseguir, não hesitou em cobrir o jardim com uma fumaça verde, veneno lhe escapando pelos poros, sendo direcionado a mãe. queria matá-la, fazer com que pagasse por aquela crueldade. contudo, antes que o veneno a alcançasse, a figura da rainha má desapareceu.
os olhos piscaram confusos, sem saber para onde ou como ela havia sumido. a dor do estomago voltou, a perna agora escorria o líquido preto, pegajoso, nojento. o suor em excesso provinha da febre, alta o bastante para fazê-la alucinar; estava sofrendo de intoxicação, o veneno do basilisco ainda correndo em sua corrente sanguínea. o mesmo líquido que escorria de sua perna, lhe escapou por entre os lábios, o vomitando na grama do jardim. sentia-se fraca, sonolenta e antes que pudesse reagir, desmaiou ao relento.
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bolladonnas · 1 year
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𝐛𝐮𝐫𝐧𝐢𝐧𝐠: 𝐚𝐩𝐡𝐫𝐨𝐝𝐢𝐭𝐞, 𝔭𝔬𝔳.
; as the goddess of love she presents herself. discovering himself in the midst of lust, becoming the center of the universe.
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a empolgação de outrora não mais existia, não quando estava ao lado da mãe; regina surpreendentemente, havia seguido o dress code, abrindo mão do usual preto para um azul marinho; ela também não parecia muito disposta, não enquanto falava mal de tudo e todos.       ‘         você precisa melhor suas amizades, belladonna! francamente, o filho da gothel é terrível, a menina da malévola é uma inútil!         ela dizia, contando nos dedos todos aqueles que possivelmente, tinham algum valor na academia. a rainha má sabia de tudo, conhecia a todos e possivelmente, passava tempo a observando de longe.         ‘         quando vai aprender algo comigo?! dervir de isca para o basilisco foi o fim! não ouse nunca mais, fazer algo parecido novamente.           belladonna apenas ouvia, a consciência distante, pensando em como livrar-se da mãe, de todas aquelas cobranças. de punho fechado, a unha grande marcava a pele com tanta força, que se continuasse, acabaria tirando sangue de si mesma.
mas aí...algo mudou. foi como um piscar de olhos, um pouco mais demorado que isso. estavam próximas da confusão de úrsula e cruella, questionando-se como tudo aquilo havia começado.        ‘        regina, o quê está acontecendo?         questionou a mãe, mas ela estava ocupando-se em pegar toda a comida da festa, enfiando-a na boca, saliva misturando-se com resto de alimentos. desejou a questionar uma vez mais, mas o corpo tornou-se fluído, quase líquido. a grimhilde segurou-se na mesa, uma onda intensa de desejo a atingindo, a deixando tonta. uma porta que estava fechada no âmago abriu-se, as vozes misturando-se com a sua própria, com as pessoas que estavam em torno dela. siga em frente, recebeu a ordem e colocou-se em movimentação, cada parte do corpo queimando, quase como um vulcão em erupção. você precisa explodir criança, a voz indicou.
concentrou-se na energia, no interior algo movendo-se, um veneno novo. belladonna parou no meio do caminho, os olhos tornando-se quase vermelhos por baixo da lente que usava e foi como a explosão na floresta, no dia da corrida, mas o que exalava dela não era mortífero. a fumaça rosa que escapava do corpo era um reflexo do pecado que a percorria: luxúria. e quase institivamente, ela esperou...aguardou até que mãos começavam a tocá-la, bocas lhe chupando a pele, a dizendo juras de amor. havia atraído pessoas até ela, o veneno a colocando como centro do universo, os envolvendo. naquela altura, seguia derramando-se em sua intimidade, úmida, desejosa por mais, por mais toques. os pares de mãos e lábios brigavam por sua atenção, por um pedaço da sua carne e divertia-se com a perspectiva.
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bolladonnas · 10 months
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𝐫𝐞𝐯𝐞𝐧𝐠𝐞 (𝐩𝐚𝐫𝐭 𝐢𝐢), 𝔭𝔬𝔳.
! i don't wanna stay here ... like rain on a monday morning , like pain that just keeps on going on.
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semanas haviam se passado entre a descoberta em relação a mãe e finalmente, colocar seu plano de vingança em prática; mais algumas semanas depois disso, de muita calmaria em relação a sua existência. não que estivesse alheia ao caos que estava na academia, sobre os fantasmas e as reações depois da festa no jardim, mas havia muito mais ao que se apegar em seu próprio mundo: as relações abaladas, amizades que possivelmente, se perderiam naquele trajeto que estava percorrendo e por fim, o silêncio da rainha má após a tortura que sofreu. aquela tranquilidade, não poderia ser indicador de algo bom, a persona que agora habitava sua consciência com passe livre sabia disso, a dizia com voz baixa que algo de ruim estava para acontecer, ainda que rebatesse firmemente aquela possibilidade. e mesmo que algo acontecesse, estava em paz consigo mesma, de alguma forma, ciente que havia feito o que era correto: se vingar. estava caminhando em direção ao refeitório naquela manhã, quando a persona da fada azul apareceu em seu campo de visão; belladonna diria facilmente que como um passe de mágica, mas o âmago a dizia que ela estava ali por minutos, a esperando.       ‘      gothel, precisa que vá a sala dela.       outrem disse, um pouco mais séria e grossa do que lhe era de costume.    ‘       e por que ela não me chamou pelo autofalante?      rebateu, um pouco curiosa em como a fada se mostrava, ansiosa, nervosa.        ‘       para não fazer alardes. ande, belladonna, não a deixe esperando.      com um balançar de ombros, mudou a rota que estava fazendo; tinha suas próprias convicções a respeito de gothel, mas até então, sempre que precisava poderia recorrer a ela. portanto, não seria mesmo de bom tom a deixando esperando, afinal, queria saber o que era tão importante naquela manhã. contudo, amaldiçoou-se por sua pressa, pois quando a porta da direção foi aberta, era sua mãe, regina grimhilde sentada na cadeira da diretora.
a expressão tornou-se gélida, assim como todo o corpo, mas não demorou-se em colocar-se em guarda; o corpo girou com pressa pelos calcanhares, uma reação precipitada quando em perigo mas a porta atrás de si, já estava fechada.       ‘     achei que não fosse de fugir, belladonna.      a rainha má disse, sorrindo alegremente; a encarando, não havia indício algum das torturas, da reação da pele diante da exposição para com seu veneno.       ‘     achei que estava morta, uma pena.        respondeu a mais velha, fingindo que a sua aparição em nada a abalava; as mãos repousaram ao lado do corpo, abertas e em atenção, prontas para exalar veneno por toda sala, se isso fosse adiantar algo.          ‘      quase, mas você não é ainda forte o suficiente para me matar. mas fiquei preocupada preciso admitir, não imaginei que fosse capaz de algo como aquilo.      foi a vez de belladonna rir.        ‘        porém, não se anime. pensei muito sobre o que faria com você, afinal, não pode entrar na minha casa, me torturar daquela maneira e sair impune, não mesmo.     algo em seu âmago agitou-se, um alerta. se prepare, se prepare... a voz agitou-se também, igualmente preocupada.
‘        mas mata-la não é uma opção, preciso de você. só que, ficarei muito feliz em saber que não será uma ameaça, não enquanto estiver sob o meu controle...        a rainha má estalou os dedos antes que pudesse agir, antes que pudesse avançar na direção dela. do chão, quatro sombras se ergueram, a agarrando, mantendo-a no lugar; os braços foram segurados, o rosto erguido e pressionado enquanto a blusa que vestia era rasgada pelas mãos gélidas, sem vida.       ‘     me soltem!       a consciência solicitava que fizesse algo, que produzisse veneno mas o medo a paralisava, logo veio a dor e com ela, a incapacidade. sentiu a pele sendo rasgada, no meio das costas algo se prendia por debaixo dos músculos; belladonna gritou de dor enquanto ondas elétricas eram conduzidas até seu cérebro, a deixando mole, inerte. ela reconhecia aquele dispositivo, um que sua mãe havia produzido e usado em tantas outras pessoas, um que a impediria de usar os poderes, que seguiria a machucando sempre que tentasse.
a mente tentava ao máximo bloquear a dor, expulsar a força o que parecia se acomodar não somente no cérebro, mas na sua fonte de poder; contudo, quanto mais tentava, mais dor sentia, mais sangue lhe era drenado.        ‘      isso é para que aprenda, belladonna! independente de qualquer coisa, você ainda é uma criança e pertence a mim. eu a fiz, a moldei e seguirei sendo seu carrasco até o fim dos tempos.
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bolladonnas · 1 year
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𝐫𝐞𝐜𝐨𝐯𝐞𝐫𝐲, 𝔭𝔬𝔳.
                          above the chaos rose, like the                              phoenix beyond the ashes.                             searching for power, he                                     clung to the pain.
trigger warning: o texto abaixo contém menção a auto mutilação e sangue.
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os riscos a muito haviam ficado para trás, os ignorou quando decidiu ser isca na caçada, quando permitiu que o veneno do basilisco entrasse na sua corrente sanguínea, crendo que conseguiria manipulá-lo. ignorou as consequências dos seus atos permitindo ser afetada pelo monstro, pelos dias que seguiam-se, tornando-se alucinada, uma persona doente. não que estivesse em plena forma do seu juízo, ainda existia uma maldição a percorrendo, mas constantemente, estava sendo lembrada de quem era e quem queria tornar-se: seguir perdendo o controle não estava em seus planos. na calada da noite, enquanto todos dormiam, direcionou-se a estufa; tinha uma pequena bolsa a tira colo, a perna ainda mostrava-se dificultosa no caminhar mas a consciência estava apegada ao que importava.
naquela noite, afastava-se das vozes que a percorriam, que a incentivavam a continuar doente; cansada daqueles sentimentos turbulentos esperava encontrar tranquilidade dentre suas ações. adentrou a estufa colocando a bolsa sobre a mesa disposta no lugar, sentando-se em um dos bancos disponíveis. frascos foram colocados sobre a mesa, dispostos em ordem de importância; antúrio, avelós, belladonna, azaleia: venenos que provinham de plantas. ao lado dos frascos colocou uma adaga prateada, a fitando com receio, parecia brilhar diante dos olhos como se lesse suas intenções. também da bolsa retirou uma cumbuca preta, a preenchendo com pequenas gotas dos venenos que tinha a disposição, mas também com outras ervas medicinais: ginseng, ashwagandha, abuta e pequenas gotas de óleo de tacaneto. o odor que a mistura inalava a deixou meramente tonta, mas concentrou-se em seguir tornando tudo homogêneo.
a bandagem que envolvia a perna direita foi desfeita revelando o ferimento que deveria estar cicatrizado, mas que ainda minava sangue e o veneno do basilisco; a carne podre ao redor da ferida indicava uma infecção, cujo odor era insuportável. preciso seguir em frente. a destra envolveu o cabo da adaga com força, os olhos fechados enquanto a lâmina rasgava a pele, abrindo ainda mais a ferida. belladonna mordeu a língua na tentativa de conter o grito de dor, o corpo tremia a implorando que parasse mas seguiu em frente, expondo ainda mais a carne. com a ferida aberta, concentrou-se no veneno que a percorria, o manipulando para que saísse; o sentiu passar pelo tórax, órgãos, recorrendo com força a corrente sanguínea até que saísse pela abertura da perna. sentia-se fraca na medida que era impossível expulsar o veneno sem que sangue lhe escapasse também, a consciência mandando os sinais do esgotamento mas dali em diante, a ação precisava ser rápida.
o veneno transformou-se em uma bola de cor preta a sua frente, pulsando enquanto o manipulava em direção a mistura que havia feito. não reconhecia os riscos, mas sentia-se pronta para ir além. ao contrário do que poderia ser imaginado, não queria se livrar do veneno, não, sentia que ele poderia deixa-la mais forte, mais competente; precisava apenas, amenizar os danos que ele a causava, como apodrecia o corpo. as ervas, os venenos juntamente com o que extraia do próprio corpo tinha cheiro de carnificina, de morte; e talvez pudesse acabar naquele estado se sua ideia não desse certo.
a perna doía, sangue lhe escorrendo, fazendo uma poça no chão; as mãos envolveram a cumbuca, ignorando a ânsia que a tomava quanto mais perto a mistura ficava das narinas. é necessário...pensou enquanto trazia o pote aos lábios, bebendo de uma única vez o preparo. o gosto era terrível, lhe amargou a boca, a deixou tonta; segurou-se na mesa a sua frente com força, esforçando para que não desmaiasse e foram longos minutos até que tudo passasse. as vozes calaram-se, a consciência parecia límpida, tranquila enquanto tinha a certeza de que havia obtido êxito.
não era o fim contudo...mostrava-se apenas o começo do poder provindo do caos.
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bolladonnas · 1 year
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𝐫𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐢𝐧 𝐝𝐢𝐬𝐠𝐫𝐚𝐜𝐞, 𝔭𝔬𝔳.
letrinhas do rodapé: para melhor compreensão, o texto abaixo é um complemento dessa situação e dessa. momentos que definiram este ponto de partida na vida da não tão querida belladonna.
agradecimentos a hazal charming ( @charmcsinha ) !
trigger warning: tentativa de homicídio, auto flagelação, crise de ansiedade.
os olhos marejados dificultavam o caminhar fazendo com que tropeçasse nos próprios pés, que buscasse apoio nas paredes, que afastasse as pessoas com empurrões e muxoxos. incapaz de permitir que alguém a visse daquele estado, irrompeu a torre dos pesadelos como um furacão, sentindo que se demorasse muito para chegar em um lugar seguro, desabaria na frente de outras pessoas e não poderia permitir. o peito doía, sentia uma crise de ansiedade aproximando-se, tremores nas mãos, um frio que lhe beijava a coluna, as dores de cabeça; mas claramente, aqueles poderiam ser sintomas das habilidades de hazal charming, poderia sim! aquela infeliz havia ousado entrar em sua mente, fazê-la vivenciar aquelas memórias que estavam melhores guardadas. a ignorância havia sido como uma benção até aquele momento, gostaria muito que continuasse assim.
contudo, ela sabia que era necessário; havia crescido naquela bolha, mesmo sabendo que a rainha má não a desejava, mesmo sabendo que lhe era um peso, deixou-se iludir pelo poder. e mais, desejou ser uma boa filha para outrem, para que a desse algum tipo de orgulho, mas pra quê?! a porta do dormitório fora aberta aos chutes, as mãos apressadas a trancando no interior do próprio quarto. tempo o suficiente para que as lagrimas rompessem, para que pela primeira vez em anos chorasse; a dor era insuportável e belladonna viu-se urrando enquanto buscava algo para aliviar o que sentia. tentou quebrar frascos que estavam sobre a cômoda do quarto, jogou seus pertences no chão e os pisou, afundou todo o ar do cômodo em veneno contando com a possibilidade de se auto intoxicar mas de nada valeu; ousou até pegar um caco de vidro e lhe cortar o interior da coxa com força mas dor alguma parecia igualar-se ao que a percorria o âmago, ao que acumulava-se e transbordava em raiva. era inútil afastar as imagens, as inúmeras tentativas de homicídio que regina havia cometido contra a própria filha. própria filha!
após o que pareceram horas extravasando a raiva, sangue manchava o tapete do quarto, suor lhe escorria e misturava-se com as lágrimas; deitada no chão, belladonna tentava compreender o que tudo aquilo significava. de repente, um estalo; vozes preencheram sua consciência, as conchas da festa de úrsula haviam a dito: ‘sua vida será repleta de desgraça’ e agora estava claro, tudo parecia fazer sentido. seu nascimento tinha um único proposito, trazer não a desgraça para si mesma, mas para a rainha má; porém, para que conseguisse alcançar esse objetivo, seria necessário abrir mão de algumas coisas. por que dali em diante, regina se arrependeria de não ter conseguido acabar com a vida de belladonna, ela garantiria que a mãe pagaria.     ‘      permito que assuma o controle.       disse de olhos fechados, falando com a voz que ocupava a sua consciência.  finalmente, alguém a respondeu.
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bolladonnas · 1 year
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𝐚 𝐛𝐫𝐨𝐤𝐞𝐧 𝐡𝐞𝐚𝐫𝐭, 𝔭𝔬𝔳.
                   i didn't mean to end his life, i know it wasn't right...                                           and i took his heart...                               when i didn't mean to lay him down,                                  but it's too late to turn back now.
FLASHBACK, terra do nunca, doze anos atrás.
trigger warning: menção a assassinato.
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a dor emocional era algo que desconhecia; conhecia a dor física, a dor de cair e ralar os joelhos, de levar um beliscão da mãe por fazer algo errado. mas a dor emocional…a que partia o coração em mil pedaços, até aquele momento, belladonna não sabia o que era. estava apaixonada, sendo a primeira vez que assumia este sentimento; que se permitia encher-se de alegria ao ver hendrix. ela sorria na frente do espelho enquanto terminava de se arrumar, imaginando as reações que poderia deter do garoto ao contar-lhe que estava apaixonada, que eles poderiam tentar algo; todas eram positivas, era o que merecia, o que a esperava. as bochechas queimavam, o rubor a percorrendo e a fazendo conhecer partes do próprio corpo, que até aquele momento estava inexplorada. quando sentiu-se pronta, belíssima para sair de casa, tinha a certeza de que receberia um sim, que seria correspondida. 
o encontrou próximo a sua casa mas rodeado de outros garotos, todos envoltos de uma conversa aflorada. ela sentiu as pernas fraquejarem, as mãos suavam e pensou que em desistir, em seguir com aquele sentimento escondido; mas uma coragem repentina a tomou, a envolveu e a fez seguir em frente.       ‘    hendrix, podemos conversar?     questionou, o levando para mais afastado do grupo. belladonna não conseguia fitá-lo, não conseguiu nem mesmo cumprimentar vaelotar que estava junto aos demais.       ‘    há algo que preciso te contar, que eu sinto a um tempo mas não sabia como dizê-lo.      começou, as mãos entrelaçadas à frente do corpo. aquela seria a primeira vez que se abria a um garoto.       ‘    estou apaixonada por você.    ah, a inocência…como era bela, como era juvenil. um minuto inteiro seguiu-se de silêncio, até que o garoto começou a rir, gargalhar de forma a deixá-la confusa. hendrix se afastou ainda rindo, voltando ao grupo que o esperava.      ‘      vejam só, não, vejam só! belladonna acaba de me dizer que está apaixonada por mim. que idiota.      a voz dele ecoava por entre o vento, o tempo; parecia um murro na boca do estômago, a deixando enjoada, presa ao chão.        ‘     como alguém como eu, pode gostar de uma garota como ela?!      as risadas seguiam, vaelotar parecia ser o único que não ria, que agora estava mais perto, as mãos tocando-lhe o ombro. o coração estava apertado, parecia falhar nas batidas, respirar parecia difícil, lágrimas…lágrimas corriam pelo rosto. o que você fará com ele? houve estranheza, a consciência parecia ter voz própria, uma voz diferente da que conhecia.
uma, duas, três pontadas na lateral da cabeça, uma dor que corria até a nuca, se espalhava pelas costas e repousavam nas pontas dos dedos; a visão começou a ficar turva, escura. a sensação que detinha era a de desmaio, mas sem dar-se conta, estava caminhando na direção do grupo. mostre a ele quem é você, a voz soou na consciência, a incentivando. o semblante da grimhilde estava divergente, o canto dos lábios tremiam, olhos completamente vermelhos de raiva, parecia alucinada. ele não merece seu amor…mostre a ele do que você é capaz.       ‘    eu odeio você.       dissera a ele, tendo atenção do grupo para si. a respiração era ofegante, intensa; as narinas abriam-se para que o passasse mais rápido. alguém parecia protestar mais ao longe, a questionando sobre o que estava fazendo, mas não conseguia ouvir nada além da raiva, das vozes em sua cabeça. o mate! acabe com ele agora!          ‘    e você vai pagar por me fazer sofrer.      uma fumaça branca saía da palma da mão, fazendo com que os garotos corressem, mas hendrix estava mais próximo a ela, foi atingido primeiro; incapaz de correr, ele respirava o veneno. fora rápido, o garoto caído no chão, olhos sangrando, espuma saindo dentre a boca, belladonna gargalhando enquanto assistia-o morrer. ninguém nunca mais a fará sofrer. nós estaremos sempre com você, a protegendo, basta nos permitir sair mais vezes.
                                                                  horas depois. 
 ‘  mãe, preciso te contar algo.     regina tirou o olhar do jantar, encarando a filha; mas na visão da rainha má, nada parecia urgente ou diferente para que a garota a fizesse perder tempo.         ‘    matei alguém hoje, um garoto da minha idade. acho que eu não queria, mas...tive vontade, muita vontade.       havia um pouco de arrependimento a tomando, uma dor estranha, como se o mundo fosse acabar.          ‘    quem viu?      perguntou a rainha má.      ‘   uns garotos e vaelotar, ele estava na hora.    regina parecia ponderar sobre; donna esperava um sermão, uma briga, mas o que recebeu, lhe abraçou.       ‘      bom, tenho certeza de que ele mereceu.         ver a mãe sorrir, fez com que sorrisse também, sabendo que não havia feito nada de errado. viu, fizemos a coisa certa, a consciência falara.
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bolladonnas · 1 year
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                     madness can be fleeting, but it can be the beginning                             of everything: change, pain, disgrace.
trigger warning: o texto abaixo contém pensamentos homicidas.
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quando a corrida começou tudo o que passava pela cabeça da grimhilde era o desejo de passar pela linha de chegada em primeiro lugar. conhecia estratégias, abordagens que poderiam ser trazidas para a corrida; e conhecia alguns dos seus adversários, alguns assim como ela, estariam dispostos a tudo. outros no entanto, poderiam ficar apavorados com sua postura e a do seu dragão; e usaria tudo o que estivesse a seu alcance.
as mãos bem firmes em torno das rédeas que a prendiam ao dragão, pouco eram utilizadas; cianeto sabia o que era necessário fazer, sabia como voar, como utilizar do peso do próprio corpo para bater nos demais dragões. belladonna estava no controle apenas se fosse necessário; mas a disputa era acirrada e quando finalmente alcançou a linha de frente, um calor estranho a percorreu a espinha. enquanto cianeto seguia brigando pelo primeiro lugar, ela permitiu-se olhar para trás e encontrou o inimaginável: o dragão da imbecil da corona estava descontrolado.       ‘       mais rápido!         pediu para seu dragão sem demonstrar nada além de força de vontade, ela só não imaginava que o descontrole do dragão alheio, fosse se tornar uma grande confusão. a fumaça que nublava os céus impedia a visão, fazendo com que se debruçasse mais sobre a cela, segurando-se firme para que não houvesse uma queda. cianeto parecia inquieto, as asas batiam com mais força, uma tentativa de limpar o ar, mas nada parecia funcionar.
quando as chamas se espalharam ela sentiu as peças de roupas esquentarem, quase machucando a própria pele e foi naquela fração de segundos, que belladonna deixou que o dragão tomasse a frente. cianeto mudou o caminho, avançou na direção de seasmoke, as garras dianteiras firmes sobre o outro dragão, empurrando-o para longe; a boca abria-se, fileiras de dentes firmes e pontiagudos prontos para arrancar um pedaço da carne.     ‘     cianeto, pare!        a tentativa de impedi-lo provinha muito mais do receio com a própria segurança, mas quando os olhos recaíram sobre beren, em como era tão inútil, desejou que não somente seu dragão fosse parado, mas que sua tutora também sofresse. acaba com ela! o pensamento surgiu, seguido de muitos outros: a derruba, esmaga ela, a imbecil acabou com sua corrida. e conforme a consciência lotava de desejos, cianeto parecia sentir também, cada vez mais insano na contenção do outro animal, dentes tentando alcançá-lo, deixando a grimhilde vulnerável.
foi só quando as chamas passaram bem próximas do rosto que ela percebeu o que estava fazendo; como seu veneno se misturava com a fumaça que ocupava os céus. as rédeas foram puxadas com força, o dragão dando uma ré malfeita, a deixando quase pendurada na cela. vai ser covarde? donna sentia o corpo todo tremendo, força sendo aplicada nas mãos, o sentimento de desejo em matar beren crescendo e se tornando quase insuportável. guiando o dragão, afastou-se da confusão, voando para mais distante da fumaça, do fogo. fumaça lhe escapava pelas narinas mas tinha a coloração verde, veneno lhe escapando.   ‘         para longe, cianeto!            exigiu, perdendo a força, o controle de si mesma. a mate, ela merece! volte lá e acabe com ela! queremos ela morta! ela estragou tudo hahaha, que vergonha! o que sua mãe vai achar? idiota, idiota!    ‘    calem a boca!     as vozes não paravam, não diminuíam. pelo calor que a percorria, tinha quase certeza que as roupas haviam derretido, mas não tinha tempo para pensar. Longe o bastante para explodir, belladonna pulou do dragão ainda no ar, a queda sendo reconfortada pela relva da floresta.    ‘     se afaste, cianeto! voe pra longe! 
fora como estourar uma bomba atômica, bum. veneno lhe escapava pela boca, pelo nariz, pelas mãos; a fumaça tóxica matando pequenos animais, derrubando árvores. raiva a percorria, imaginava sufocando beren e seu dragão idiota. quando não tinha mais nada a ser liberado, permitiu-se relaxar, respirando o ar tóxico. sem que percebesse, havia aberto a caixa de pandora que era sua mente.
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bolladonnas · 1 year
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* tag drop.
i.          on the way meet the devil.   ヽ   ❪ 𝐓𝐇𝐑𝐄𝐀𝐃𝐒 ❫  *
ii.        between hell and darkness.    ヽ   ❪ 𝐈𝐒𝐌𝐒 ❫  *
iii.       kissed by evil embraced by chaos.   ヽ   ❪ 𝐕𝐈𝐒𝐀𝐆𝐄 ❫  *
iv.        armor like sleeping clothes. ヽ   ❪ 𝐀𝐄𝐒𝐓𝐇𝐄𝐓𝐈𝐂 ❫  *
v.        the evil is always painful.     ヽ   ❪ 𝐀𝐒𝐊 ❫  *
vi.        like the strongest poison.   ヽ   ❪ 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 ❫  *
vii.        rude words as incentives.     ヽ   ❪ 𝐐𝐔𝐎𝐓𝐄𝐒 ❫  *
viii.    ヽ   ❪   𝐓𝐀𝐒𝐊   ❫  *
ix.     ヽ   ❪   𝐏𝐎𝐕   ❫  *
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